Catálogo de Literatura, Arte e História - VOL.II

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1109 — BRANDÃO (Raul).- O AVEJÃO. Episódio Dramático. Edição da Seara Nova. Lisboa. 1929. In-8.º de 32 págs. B.«Raul Brandão», por João Pedro de Andrade: “Como «os náufragos e os moribundos (que) vêem no instante supremo desfilar toda a sua existência», assim o escritor, nesta pequena obra, talvez a derradeira que escreveu, condensou a sua visão amarga da existência, cortada de clarões e deslum-bramentos. Na agonia da Velha, frente ao «ser glabro e esguio, de pernas magras» (o avejão), personagem surrealista que vem colocar-se, de chofre, em pleno quadro realista, passa a sua indig-nação contra a vida reduzida a fórmulas, que exigem banalidade e secura, o seu sarcasmo perante a caridade organizada, caricatura do humanitarismo (...)”Primeira edição.Capa ilustrada a cores por Carlos Carneiro.

1110 — BRANDÃO (Raul).- A CONSPIRAÇÃO DE 1817. Quem matou Gomes Freire - Beresford, D. Miguel Forjaz, O Principal Souza - Mathilde de Faria e Mello - Cartas e Docu-mentos ineditos. Porto. 1914. In-8.º de VI-358 págs. B.Relato impressionante, de “grande rigor de documentação e o maximo escrupulo de verdade historica.” Primeira edição.

1111 — BRANDÃO (Raul).- EL-REI JUNOT. Livraria Brazileira. Lisboa. [Porto. 1912]. In-4.º de 344-II págs. E.Obra importante da bibliografia referente às invasões francesas em Portugal. Luxuosa edição impres-sa sobre papel couché, ornada de fotogravuras. Primeira edição, muito invulgar.Encadernação com a lombada de pele, com pequeno defeito. Capa da brochura da frente conservada.

1112 — BRANDÃO (Raul).- A FARÇA. Ferreira & Oliveira - Editores. Lisboa. S.d. In-8.º de 222-II págs. E.Exemplar da primeira edição, impressa em papel muito encorpado, de muito escasso aparecimento no mercado.Valorizado com dedicatória do autor destinada ao escritor Henrique de Vasconcelos. Capa da brochura ilustrada, ass. Julião. Só de leve aparado à cabeça e revestido de boa encadernação à amador, nova.

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1113 — BRANDÃO (Raul).- HISTORIA D’UM PALHAÇO. (A Vida e o Diario de K. Mauricio). Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira - Editor. 1896. In-8.º gr. de IV-171-V págs. E.Um dos primeiros e mais raros livros do autor.Boa encadernação com a lombada de pele, nova, tendo conservadas as capas da brochura.

1114 — BRANDÃO (Raul).- HUMUS. Edição da «Renascença Portuguesa». Porto. [1917]. In-8.º de 334-II págs. E.Primeira edição de um dos mais importantes livros do grande prosador que foi Raul Brandão.Encadernação editorial, tendo conservadas as capas da brochura. Leve assinatura-carimbo no frontispício e na primeira página do texto.

1115 — BRANDÃO (Raul).- AS ILHAS DESCONHECIDAS. Notas e païsagens. Livraria Aillaud e Bertrand. Lisboa. [S. d. - 1926?]. In-8.º de 278-II págs. E.Primeira edição. Segundo palavras de A. Machado Pires, prefaciador desta obra na edição das «Obras Completas de Raul Brandão», Editorial Comunicação, 1988, “As Ilhas Desconhecidas, produto das notas tiradas durante a viagem aos Açores e Madeira de 8 de Junho a 29 de Agosto de 1924, são, como Os Pescadores (1923), exemplo de impressionismo brandoniano, documento mesmo das melhores páginas do impressionismo literário em Portugal”.Capa de brochura ilustrada a cores. Boa encadernação à amador, em pele à cor natural.

1116 — BRANDÃO (Raul).- AS ILHAS DESCONHECIDAS. Notas e païsagens. Prefácio e notas de Pedro Silveira. p&r perspectivas & realidades. [Lisboa. S.d.]. In-4.º gr. de 132-II págs. E.Linhas finais do Prefácio de Pedro Silveira: “É já tempo de sobra para, a mais de sessenta anos, podermos relevar o bom e esquecer os pequenos senões, que, já se sabe, nenhuma bela deixa de ter. Pelo tocante a Brandão, por mim, creio que fica isto: As Ilhas Desconhecidas são o melhor livro que até agora um forasteiro escreveu sobre os Açores. Os outros terão olhos; este, tem olhos e alma.”Encadernação e sobrecapa dos editores.

1117 — BRANDÃO (Raul).- A MORTE DO PALHAÇO E O MISTÉRIO DA ÁRVORE. (Ilus-trações de Martinho da Fonseca). Edição da «Seara Nova». MCMXXVI. In-8.º de 287-III págs. E.Primeira edição de um dos melhores livros deste celebrado prosador do século XX. As ilustrações de Martinho da Fonseca encontram-se intercaladas no texto.Encadernação com a lombada de pele. Capa da brochura ilustrada a cores.

1118 — BRANDÃO (Raul).- OS OPERÁRIOS. Fixação do texto, introdução e notas por Túlio Ramires Ferro. Biblioteca Nacional. Lisboa. [1984]. In-8.º gr. de 368-IV págs. B.Primeira edição da obra, que, segundo Túlio Ferro, “constitui um impressionante e esclarecedor inquérito jornalístico sobre o mundo operário nos primeiros anos da década de 20, com reportagens como as que consagrou aos trapeiros de Lisboa e aos operários dos fornos da cal (...)”. Integrada na colecção «Autores dos Séculos XIX e XX».

1119 — BRANDÃO (Raul).- O PADRE. 1901. Livraria Central de Gomes de Carvalho - Editor. Lisboa. In-8.º de 29-III págs. B.Um dos primeiros trabalhos literários do autor.

1120 — BRANDÃO (Raul).- OS PESCADORES. Livraria Aillaud e Bertrand. Lisboa. 1923. In-8.º de 326 págs. B.Primeira edição de uma das mais importantes obras do autor e talvez um dos mais belos livros que sobre este tema possui a literatura portuguesa. Com referências às praias da Foz do Douro, Ria de Aveiro, Palheiros de Mira, Berlengas, Nazaré, Lisboa, Setúbal, Sesimbra, Costa da Caparica, Olhão, Tavira, Sagres e a muitas outras praias pesqueiras, tipos de pesca, etc.Capa da brochura da frente ilustrada a cores por Alberto Sousa. Exteriormente um pouco mal cuidado.

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1121 — BRANDÃO (Raul).- O POBRE DE PEDIR. Lisboa. 1931. [Seara Nova]. In-8.º de IV-193-VII págs. B.Um dos mais estimados livros de Raul Brandão, bastante apreciado nesta sua primeira edição, publi-cada já depois da morte do Autor. Com prefácio por Maria Angelina Brandão.Capa da brochura ilustrada por Fred Kradolfer.

1122 — BRANDÃO (Raul).- OS POBRES. Precedido de uma Carta-Prefacio de Guerra Jun-queiro. Lisboa. Empreza da Historia de Portugal. 1906. In-8.º gr. de XXIV-199-III págs. E.A carta de Junqueiro, extensa e de muito interesse, ocupa as páginas V a XXIV. Edição original de uma das mais celebradas obras de Raul Brandão.Com falta das capas da brochura. Excelente encadernação com cantos e lombada de pele, com dizeres e ferros dourados em casas fechadas. Com as margens intactas.

1123 — BRANDÃO (Raul).- TEATRO. O Gebo e a Sombra - O Rei Imaginário - O Doido e a Morte. Edição de A “Renascença Portuguesa”. Porto - 1923. In-8.º de 164-II págs. B.É, praticamente, toda a produção dramática do estimado escritor portuense. Primeira edição, invulgar.Capa da brochura ilustrada a cores por Carlos Carneiro.

1124 — BRANDÃO (Raul) & BRANDÃO ( Júlio).- A NOITE DE NATAL. Leitura, introdução e notas por José Carlos Seabra Pereira seguido de um estudo sobre Júlio Brandão. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1981]. In-4.º de 249-VII págs. B.“A obra não deixa de apresentar vários aspectos dignos de uma análise que contribui para o enten-dimento da situação e das tendências da literatura dramática e do teatro em Portugal na viragem para o século XX”. O estudo que acompanha a obra é inteiramente inédito. Volume integrado na «Biblioteca de Autores Portugueses».

1125 — BRANDÃO (Raul) & BRANDÃO (Maria Angelina).- PORTUGAL PEQUENINO. Lisboa. 1930. [Composto na Tipografia da «Seara Nova»]. In-8.º de 258-IV págs. B.Ilustrado nas páginas do texto por Carlos Carneiro e, reproduzidas em separado e a cores, duas pinturas de Alberto de Sousa representando as cidades do Porto e de Lisboa.Capa da brochura de Alberto Sousa.

1126 — BRANDÃO (Raul) & COLUMBANO.- ARTIGOS ESQUECIDOS DO ESCRITOR, REPRODUÇÕES DE TELAS DO MESTRE E CORRESPONDÊNCIA DE AMBOS, com uma breve Introdução por Manuel Mendes. Jornal do Foro. 1959. [Lisboa]. In-8.º de 62-II págs. B.Edição cuidada e em bom papel, limitada a 520 exemplares numerados.

1127 — BRANDÃO (Raul) & PASCOAES (Teixeira de).- JESUS CRISTO EM LISBOA. Tragicomédia em sete quadros. Livrarias Aillaud e Bertrand. Lisboa. S.d. In-8.º de 120 págs. E.Primeira edição, bastante invulgar.Assinado no frontispício e no anterrosto.

1128 — BRASIL. Por João de Barros, José Osório de Oliveira, Gastão de Bettencourt. Edições Europa. Lisboa. 1938. In-4.º gr. de 373-VI págs. E.Bela edição de luxo em papel couché, profusamente ilustrada com fotogravuras nas páginas de texto e reproduções de pinturas a cores em folhas à parte. Dividida em três partes: Traços Psicológicos do Brasil Contemporâneo, por João de Barros; Expressão Literária do Brasil, por José Osório de Oliveira e Visão Geral do Brasil, por Gastão de Bettencourt.Encadernação dos editores, com a lombada esfolada. Falta o anterrosto.

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1129 — BRASIL (Assis).- A POESIA MINEIRA NO SÉCULO XX. (Antologia). Imago. [Imago Editora. Rio de Janeiro. 1998]. In-8.º gr. de 310 págs. B.Organização, Introdução e Notas de Assis Brasil.

1130 — BRASIL (Jaime).- OS NOVOS ESCRITORES E O MOVIMENTO CHAMADO «NEO-REALISMO». 1945. [O Primeiro de Janeiro. Porto]. In-4.º de 15-I págs. B.Referências a Camilo, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, «Orpheu», «Presença», Ferreira de Castro, Afonso Ribeiro, Manuel da Fonseca, Fernando Namora, Carlos de Oliveira, Vergílio Ferreira, Loureiro Botas, etc.

1131 — BRASIL (Jaime).- OS PADRES E “A QUESTÃO SEXUAL”. Resposta a uma campanha do jornal católico “Novidades”. Casa Editora Nunes de Carvalho. Lisboa. S.d. In-8.º de 96-II págs. B.Um dos mais invulgares livros de Jaime Brasil.

1132 — BRASIL (Jaime).- VÁRIOS ESTUDOS SOBRE: FERREIRA DE CASTRO E A SUA OBRA. Com uma Biografia inédita por... Livraria Civilização. Porto. [S.d.]. In-8.º de 134-II págs. B.Além de Jaime Brasil colaboraram neste volume Nogueira de Brito, Mário Gonçalves Viana, Teresa Leitão de Barros, Joaquim Manso, Humberto de Campos, Joaquim Leitão, Guedes de Amorim, Aurora Jardim, Fidelino de Figueiredo, Augusto Navarro e outros, portugueses e estrangeiros.

1133 — BRASONÁRIO DA NOBREZA DE PORTUGAL. Manuscrito anónimo do séc. XVII. Lisboa. 1999. [Edições Moreira & Almeida, Lda /Antiquário do Chiado. Lisboa - Novembro 1999]. In-4.º gr. de XXVI-819-III págs. B.Primeira edição de um importante manuscrito heráldico inédito, com Introdução de José Teixeira da Mota e Leitura de D. Filipe Folque de Mendoça (Loulé). Edição total confinada a 700 exemplares, apresentando este o N.º 4.

1134 — BRAVO (João Maria).- A PROPÓSITO DE CAÇA. Lisboa. 1982. [Sociedade Astória, Lda]. In-4.º gr. de 752 págs. E.Uma das mais interessantes e importantes espécies da bibliografia cinegético-venatória portuguesa. Edição de luxo, em magnífico papel couché e com um muito rico documentário iconográfico a negro e a cores, nas páginas de texto e em folhas à parte, além de numerosos desenhos disseminados pelo texto da autoria de Manuel Lapa.Encadernação própria, gravada a ouro.

1135 — BRAZÃO (Eduardo).- O CASAMENTO DE D. JOÃO V. Lisboa. 1937. [Imprensa Baroeth]. In-4.º de 79-I págs. B.“Foi D. João V escolher para sua mulher uma princesa germânica. Representou esse acto a consequência duma série de alianças políticas que vínhamos mantendo com o bloco anglo-imperial que por sua vez tiveram como causa próxima o abandono a que foramos votados em 1659 pela França, a nossa primeira aliada depois da Restauração.“Assim, temos de remontar um pouco no tempo para compreender o motivo que levou o nosso Rei Magnânimo a casar com a filha do Imperador Leopoldo de Áustria.”Dedicatória autógrafa do autor.

1136 — BRAZÃO (Eduardo).- D. JOÃO V. Subsídios para a História do seu Reinado. Portuca-lense Editora, S.A.R.L. Pôrto. 1945. [Comp. Editora do Minho. Barcelos]. In-4.º de 193-I págs. B. Com a transcrição de numerosos documentos contemporâneos do monarca. Obra integrada na «Colecção Histórica» publicada sob a direcção de Damião Peres.

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1137 — [PESSOANA]. BRÉCHON (Robert).- ESTRANHO ENGENHEIRO. Uma biografia de Fernando Pessoa. Tradução de Maria Abreu e Pedro Tamen. Círculo de Leitores.[ Lisboa. 1997]. In-8.º gr. de 647-I págs. E.“Esta é a terceira biografia de Fernando Pessoa jamais publicada, fruto de aturada e profícua inves-tigação de Robert Bréchon, um dos mais conhecidos especialistas da obra do Poeta e um daqueles a quem a sua consagração mundial mais deve, depois de ter co-dirigido a publicação em França das Œuvres de Pessoa em nove volumes.”Encadernação dos editores.

1138 — BREIDENICH (Heike).- DOURO, A NOVA GERAÇÃO. Caixotim Edições. [Porto. 2005]. In-4.º gr. de 189-III págs. E.Com numerosas fotografias e ilustrações originais de João Miguel Carvalho e prefácio de Joel B. Payne. Texto em português, alemão e inglês. Edição de muito cuidada realização gráfica, em papel de excelente qualidade.Encadernação dos editores.

1139 — BREVE ANTOLOGIA DE POESIA MODERNA PORTUGUESA. [Tip. da Atlântida. Coimbra. S.d.]. In-8.º de 31-I págs. B.Campos de Figueiredo: “Esta pequena antologia, forçosamente incompleta, contém poesias de mo-dernistas ainda vivos, que passaram por Coimbra” e que são: Adolfo Casais Monteiro, Afonso Duarte, Alberto de Serpa, António Ramos de Almeida, António de Sousa, Branquinho da Fonseca, Edmundo de Bettencourt, Fausto José, Fernando Namora, João José Cochofel, José Régio, Miguel Torga, Políbio Gomes dos Santos, Saul Dias e Vitorino Nemésio. Rara. (ver gravura na pág. 5)

1140 — BREVE // RESUMEN // DE LA VIDA // DEL VENERABLE PADRE // ANTONIO // DE VIEYRA, // DE LA COMPAÑIA DE JESUS. // SACADA // DE LAS OBRAS, QUE SE // imprimieron en Barcelona // en el Año de 1734. // Pamplona: En la Imprenta de // ALFONSO BURGUETE; // Año 1735. In-8º de VI-153-IX págs. E.Com os dizeres do frontispício enquadrados por uma dupla moldura formada por pequenas vinhetas em madeira. Com um retrato do grande orador português aberto em chapa de cobre e estampado em separado. Curioso e raro livro setecentista espanhol sobre o Padre António Vieira.Encadernação em pergaminho, da época, com os dizeres recentemente pintados. (ver gravura na pág. 6)

1141 — BREYNER (Thomaz de Mello).- MEMORIAS DO PROFESSOR THOMAZ DE MELLO BREYNER, 4.º CONDE DE MAFRA. 1869-1880 (e 1880-1883). Parceria António Maria Pereira. Lisboa. 1930-1934. 2 vols. In-4.º gr. de XXIII-I-400 e VIII-190-II págs. E.No prefácio diz Manuel d’Oliveira Ramos que considera estas Memórias “como uma das obras mais variadas, mais sugestivas e mais complexas que conta a nossa literatura especialmente para todos aqueles que quizerem conhecer a época por ela abrangida...” Edição excelente, ilustrada com nume-rosas estampas impressas nas páginas do texto e em folhas à parte. Muito invulgar, mormente quando com os dois volumes reunidos.O primeiro volume apresenta a encadernação editorial em percalina (manchada) e o segundo encader-nação não editorial, conservando ambos as capas da brochura da frente.

1142 — O BRILHO DO NORTE. Escultura e Escultores do Norte da Europa em Portugal. Época Manuelina. Palácio Nacional da Ajuda / Galeria de Pintura do Rei D. Luís. Lisboa, Outubro de 1997. In-4.º gr. de 277-III págs. E.Luxuoso catálogo de uma importantíssima exposição levada a efeito sob os auspícios da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, com excelentes textos de Fernando Grilo, Francisco Ernesto de Oliveira Martins, Francisco Pinto de Macedo, Ignace Vandevivere, Lurdes Craveiro, Paulo Pereira, Pedro Dias e Rui Carita. Com centenas de magníficas fotografias a cores.Encadernação editorial ilustrada a cores.

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1143 — [BRINDE DE BOAS-FESTAS DA EDITORIAL «ESTÚDIOS COR»]. Estúdios Cor. [Lisboa. 1957-1973]. 17 vols. In-8.º B.Colecção cronologicamente seguida e talvez completa desta interessante colecção, cujos título e autor damos a seguir: «O Natal do Clandestino», por José Rodrigues Miguéis, desenhos de Bernardo Marques; «O Sortilégio do Natal», por Domingos Monteiro, desenhos de Manuel Lapa; «Noite Esquecida», por Alves Redol, desenhos de Luís Filipe de Abreu; «O Mundo Desabitado», por José Gomes Ferreira, desenhos de Júlio Pomar; «A Noite que fora de Natal», por Jorge de Sena, desenhos de Paulo-Guilherme; «O Viúvo», por David Mourão-Ferreira, desenhos de António Pimentel; «As Três Missas Rezadas», por Alphonse Daudet, desenhos de Manuel Lapa; «A Samarra», por Urbano Tavares Rodrigues, desenhos de Cipriano Dourado; «Os Três Reis do Oriente», por Sophia de Mello Breyner Andresen, desenhos de Manuel Lapa; «Já não há Salomão», por Isabel da Nóbrega, desenhos de Sá Nogueira; «Ao Menos um Hipopótamo», por Natália Nunes, desenhos de Lima de Freitas; «Ode (quase) Marítima», por Augusto Abelaira, desenhos de Maria Keil; «Tempo de Solidão», por Manuel da Fonseca, desenhos de Maria da Luz Lino; «História de Seu Tomé, meu Pai e minha Mãe Maria», por Odylo Costa, Filho, desenhos de Carlos Amado; «A Nostalgia do Senhor Lima», por Manuel Ferreira, desenhos de Cipriano Dourado; «Os Crânioclastas», por João Palma-Ferreira, desenhos de Catherine Labey: «O Embargo»por José Saramago. ilustrações de Fernando de Azevedo.

1144 — BRITO (Casimiro de).- ARTE DA RESPIRAÇÃO. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1988. In-8.º gr. de 191-I págs. B.Primeira e invulgar edição deste interessantíssimo livro em prosa poética.

1145 — BRITO (Casimiro de).- CONTOS DA MORTE EUFÓRICA. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1984. In-8.º gr. de 137-III págs. B.Primeira edição, integrada na colecção «Autores de Língua Portuguesa».

1146 — BRITO (Casimiro de).- JARDINS DE GUERRA. Poemas. Portugália Editora. Lisboa. [1966]. In-8.º de 94-X págs. B.Casimiro de Brito, poeta e ficcionista de larga e significativa bibliografia, foi director, com Ramos Rosa, dos «Cadernos do Meio-Dia» e coordenador ou colaborador de importantes publicações de poesia como a revista «Silex», «A Palavra» e os cadernos «Outubro», «Fevereiro» e «Novembro».

1147 — BRITO (Casimiro de).- LABYRINTUS. Polifonia dramática. Morais Editores. Lisboa. 1981. In-8.º gr. de 143-IX págs. B.«Labyrintus» foi distinguido com o Prémio de Originais de Poesia 1979, da Secretaria de Estado da Cultura com a colaboração da Associação Portuguesa de Escritores. Integrado na colecção «Círculo de Poesia». Tiragem limitada a 1000 exemplares.

1148 — BRITO (Casimiro de).- ODE & CEIA. Poesia 1955-1984. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1985. In-8.º gr. de 278-IV págs. B.Jacinto do Prado Coelho: “Raras vezes a poesia será tão radicalmente materialista no sentido de nos transferir, reduzir à obscuridade da matéria, do núclear, do larvar, do mineral, do plasma, do magma; e, se este mundo sublimar é em parte genesíaco, de força explosiva, e em parte de usura, decrepitude, entropia, cinza, bolor, podridão, a morte também está presente, antecipada, e o que vemos nesta poesia de escrita árida, rigorosa, são cadáveres adiados, destruição adiada.” Livro integrado na colecção «Autores de Língua Portuguesa».

1149 — BRITO (Casimiro de).- PÁTRIA SENSÍVEL ou Que Fazer do Corpo com seus rios, margens & afluentes. Romance. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1983. In-8.º gr. de 296-VIII págs. B.“Este romance, iniciado numa insónia do ano de 1961 de colonial memória, retomado no exílio

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europeu de 68/70, vivificado pelo novo ar de 74, foi terminado em praias colonizadas do ano de 82.”Primeira edição de um dos estimados livros de Casimiro de Brito, autor algarvio com vasta biblio-grafia publicada, vindo este integrado nas «Obras» do autor dadas a lume na Colecção «Autores de Língua Portuguesa».

1150 — BRITO (Casimiro de).- POEMAS DA SOLIDÃO IMPERFEITA. (1955-1957). Faro. 1958. In-8.º de 78-II págs. B.Raro livro de estreia de Casimiro de Brito, cujos “textos são depurados em busca de um sentido que faça coincidir a unidade na diversidade (...). Poeta da vida e da morte, C. B. interpreta o desejo de harmonia entre as proposições épica e órfica”, segundo palavras de Jorge Fernandes da Silveira.

1151 — BRITO (Casimiro de).- VAGABUNDAGEM NA POESIA DE ANTÓNIO RAMOS ROSA. Seguido de Uma Antologia. Edições quasi. [Vila Nova de Famalicão. 2001]. In-8.º gr. de 132-X págs. B.“Do grito claro aos declives do silêncio se traça uma das possíveis vias de visitação a esta poesia; via sinuosa, vagabundagem: do grito por vezes eufórico à cáustica depuração a palavra institui-se em refúgio de quem não pode refugiar-se em mais parte nenhuma. São as palavras porventura eficazes do não-poder, a única violência possível do ser sem perda, sinal e símbolo de um mundo disperso, are-noso. Escrever um poema -ou escrever sobre poesia- será então defender uma causa perdida? Perda repetida o fulgor da respiração? Mesmo a do sol?”

1152 — BRITO (J. J. Gomes de).- O IDIOTISMO “A OLHOS-VISTOS” JULGADO POR ANICETO DOS REIS GONÇALVES VIANA. Academia das Sciências de Lisboa. Lisboa. [1917]. In-4.º de 27-I págs. B.Interessante trabalho de filologia, publicado em separata do «Boletim da Segunda Classe» da Acade-mia das Ciências de Lisboa.

1153 — BRITO (José João de).- UMA CONVERSA NO OUTONO DE 1935. Com um texto de António Tabucchi. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1985]. In-4.º gr. de 48-VIII págs. B.Álbum com 29 reproduções policromadas de guaches, esculturas e colagens de inspiração pessoana, numa luxuosa edição executada em papel de superior qualidade, integrada na bela colecção «Mvsar-vm Officia». O texto de António Tabucchi, cujo original manuscrito vem reproduzido em fac-símile, ocupa, nesta versão, cinco páginas.

1154 — BRITO (Pedro de).— PATRICIADO URBANO QUINHENTISTA: AS FAMÍLIAS DOMINANTES DO PORTO (1500-1580). Arquivo Histórico. Câmara Municipal do Porto. 1997. In-4.º de 555-I págs. B.Dissertação de Mestrado em História Moderna, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, publicada na excelente colecção «Documentos e Memórias para a História do Porto». Tiragem limitada a 1000 exemplares.

1155 — BRITO (Raquel Soeiro de).- GOA E AS PRAÇAS DO NORTE REVISITADAS. Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Lisboa. 1998. ın-4.º gr. de 246-II págs. B.“Há muitos anos que a primeira parte deste estudo se encontrava esgotada e de várias origens me era sugerida uma segunda edição; opus-me sempre a essa ideia na esperança de um dia poder vir a actualizar as «imagens» de fundo e não reeditar apenas um estudo histórico da Geografia da ex-Índia Portuguesa. Essa oportunidade apareceu com o convite, por parte da Comissão Organizadora do VII Seminário Internacional de História Indo-Portuguesa, a realizar em Goa, em Janeiro de 1994, para nele participar. (...)”Trabalho fundamental da bibliografia goesa, ilustrado com dezenas de fotografias a cores estampadas em folhas à parte.

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1156 — BRITO (Raquel Soeiro de).- NO TRILHO DOS DESCOBRIMENTOS. Estudos Geo-gráficos. Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Lisboa. 1997. In-fólio de 359-I págs. E.Primeira edição colectiva de importantes trabalhos relacionados com a Geografia dos Territórios Portugueses dos descobrimento, em edição de muito luxuosa apresentação gráfica, com inúmeras e belas fotografias a cores e impressa em papel da melhor qualidade. Textos de abertura de António Manuel Hespanha, Vasco da Graça Moura e Jean Demangeot.Encadernação editorial.

1157 — BROCHADO (Alexandrino).- CAPELA DAS ALMAS. Uma jóia da Azulejaria Portu-guesa. [Litografia Nacional. Porto. 1985]. In-4.º de 63-I págs. B.Monografia de um dos mais emblemáticos monumentos azulejares portuenses, impresso em papel couché e profusamente ilustrada a azul, a cor da decoração cerâmica que o reveste. Edição confinada a 1000 exemplares numerados.

1158 — BROCHADO (Alexandrino).- O PORTO E A SUA ESTATUÁRIA. [Execução gráfica Rocha - Artes Gráficas, Lda. 1998]. In-4.º gr. de 77-III págs. B.Valioso, inédito e completo trabalho sobre a estatuária portuense que povoa os seus parques, jardins, praças e avenidas, numa cuidada edição ilustrada a cores e em tiragem circunscrita a 1000 exemplares.

1159 — BROCHADO (Alexandrino).- O PORTO E SUAS IGREJAS AZULEJADAS. 1990. [Litografia Nacional, S. A. Porto. 1989]. In-4.º gr. de 102-II págs. E.Achega importante para a história da azulejaria portuguesa em geral e portuense em particular, numa muito cuidada edição ilustrada com numerosas estampas a cores reproduzindo painéis de interiores e exteriores das igrejas portuenses notabilizadas por esta modalidade de arte cerâmica de tão grandes tradições entre nós.Encadernação editorial, com sobrecapa de protecção policromada.

1160 — BROCHADO (Jose da Cunha).- MEMORIAS DE JOSÉ DA CUNHA BROCHADO. Extrahidas das suas obras ineditas por Mendes dos Remedios. Coimbra. 1909. In-8.º de XLI-II-64 págs. E.Da apreciada colecção «Subsídios para o estudo da Historia da Litteratura Portuguesa».Com as capas da brochura preservadas e revestido de boa encadernação com cantos e lombada em pele.

1161 — BUCICH (António C.).- EÇA DE QUEIROZ VISTO POR UM ARGENTINO. Prefácio de Fidelino de Figueiredo. Livraria Figueirinhas. Porto. [1945]. In-4.º de 123-V págs. B.É extenso o prefácio de Fidelino de Figueiredo para este interessante volume. Primeira edição portu-guesa do livro «En pos de Eça de Queiroz», impresso em 1939. Capítulos: «Eça de Queiroz e Antero de Quental», «Boémia de Eça de Queiroz», «Sôbre Fradique Mendes», «No Realismo», «Tristeza queiroziana», «O céptico» e «Um vencido da vida».

1162 — BUESCU (Ana Isabel Carvalhão).- O MILAGRE DE OURIQUE E A HISTÓRIA DE PORTUGAL DE ALEXANDRE HERCULANO. Uma Polémica oitocentista. Instituto Nacional de Investigação Científica. 1987. [Lisboa]. In-4.º de 203-V págs. B.“A chamada questão do milagre de Ourique tem sido largamente invocada como uma das polémicas que, sob certa perspectiva, maior ressonância alcançaram no século XIX. Não obstante, esse debate que opôs Alexandre Herculano aos seus antagonistas manteve-se até hoje objecto de uma visão acen-tuadamente unilateral que inviabilizou uma leitura multímoda dos seus registos sociais”, visão que este excelente trabalho se propõe esclarecer.Tiragem limitada a 1000 exemplares.

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1163 — BUESCU (Helena Carvalhão).- DICIONÁRIO DO ROMANTISMO LITERÁRIO PORTUGUÊS. Coordenação de Helena Carvalhão Buescu. Caminho. [Editorial Caminho, S.A. Lisboa. 1997]. In-4.º de 634 págs. E.“O Dicionário do Romantismo Literário Português apresenta-se como uma obra de referência no domínio da literatura romântica em Portugal, permitindo acesso a um conjunto de dados relacionados com autores, obras, temas, processos, revistas e periódicos da época, bem como o eficaz manuseamento desses elementos. (...)” Com muitas e cuidadas ilustrações a cores.Encadernação editorial e sobrecapa ilustrada.

1164 — BUESCU (Maria Leonor Carvalhão).- BABEL OU A RUPTURA DO SIGNO. A Gra-mática e os gramáticos portugueses do século XVI. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1984]. In-4.º de 354-XIV págs. B.Este trabalho constituiu a tese de doutoramento da autora à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Trabalho valioso, integrado na colecção «Temas Portugueses», editado sob os auspícios do Comissariado para a XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura.

1165 — BUESCU (Maria Leonor Carvalhão).- MONSANTO, ETNOGRAFIA E LINGUA-GEM. Editorial Presença. [Lisboa. S.d. 1984?]. In-4.º de 326-II págs. B.Obra de evidente importância para o conhecimento do viver e falar daquela bela região beirã, sendo muito importante também para o conhecimento do seu cancioneiro. Ilustrada com várias fotogravuras em folhas à parte. Segunda edição.

1166 — BUGALHO (Francisco).- MARGENS. Poemas. (“Atlântida”. Coimbra. 1931). In-8.º quadrado de 78-II págs. B.Primeiro e mais raro livro do autor, publicado pelas apreciadas edições “Presença” em tiragem limitada a 380 exemplares numerados.Bonita capa de brochura ilustrada. (ver gravura na pág. 11)

1167 — BUISEL (Júlia).- MANOEL DE OLIVEIRA. Fotobiografia. Direcção gráfica de Armando Alves. Figueirinhas. [Livraria Figueirinhas. Porto. 2002]. In-fólio de CCXXXIV págs. inums. B.“A presenta obra é uma primeira fotobiografia de Manoel de Oliveira. Resulta de uma selecção de elementos que possuía e de outros que me foram proporcionados por amigos, conhecidos, desconhe-cidos, encontros e acasos, transformando-se num trabalho «colectivo» - que começou a ser ordenado e orientado quase que por vontade própria -, do qual fui como que uma fiel depositária. Tenho a cons-ciência de que este livro não termina aqui e a convicção da sua continuidade.“As imagens e os textos percorrem um itinerário que nos leva ao mundo oliveiriano e à sua obra com sete decénios. Evocam o jovem Manoel, a família, as tertúlias onde conviveu e, desde logo, a lonjura metafórica do seu cinema. São depoimentos e cartas de actores, de críticos, de amigos, de realiza-dores, homenagens à arte ímpar de um homem ímpar.“Finalmente, são momentos de uma vida depositados num olhar.”Além de inúmeras fotografias, o volume integra reproduções a cores de desenhos e pinturas de Arlin-do Vicente, José Régio, e Júlio e reproduções de manuscritos de André Bazin, José Régio, Luís de Pina, Maria João Pires, Agustina Bessa-Luís, etc.

1168 — BURLAMAQUI (Suraya).- CERÂMICA MURAL PORTUGUESA CONTEMPORÂ-NEA. Azulejos, Placas e Relevos. Quetzal Editores. Lisboa 1996. In-4.º gr. de 185-V págs. E.“O (...) livro Cerâmica Mural Portuguesa Contemporânea é um valioso e incontornável trabalho sobre o que no século XX se produziu em Portugal no domínio da azulejaria e da cerâmica, desde as obras de Almada Negreiros até às mais recentes realizações para as novas estações do Metropolitano de Lisboa.”Edição de luxuosa realização gráfica, com centenas de ilustrações a cores.Encadernação editorial em tela, som sobrecapa ilustrada a cores.

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1169 — BURMESTER (Rita), DANTAS (Pedro) & BARROS (Ricardo Tadeu).- PORTO A’BRIR. Edições Asa. [Porto. 2001]. In-4.º gr. quadrado de 149-VII págs. B.Bernardo Pinto de Almeida: “(...) Ver casas, as casas dosoutros, é de facto um ritual. Um modo que a humanidade tem, desde as cavernas, de verificar a semelhança. De se tranqulizar quanto ao facto de também os outros dormirem, comrem ou amarem, porque maior dúvida creio que não há do que aquela que nos leva a suspeitar das diferenças entre nós e os vizinhos. (...)” Livro de curiosíssima temática, mostrando, sobretudo, inesperados aspectos de interiores de casas portuenses. Livro integrado no grande acontecimento que foi o Porto 2001, Capital Europeia da Cultura.

1170 — CABEÇAS (Maria da Conceição) & ARA (Concha d’).- PORTO MONUMENTAL E ARTÍSTICO - Património da Humanidade. Porto Editora. [Execução gráfica de: Bloco Gráfico, Lda. Porto]. In-4.º gr. de 175-I págs. E.Miguel Veiga: “Este livro é um belo, expressivo e rigoroso retrato do Porto, que nos conduz, através da sustentada leveza de uma janela aberta, pelos caminhos da sua memorável história, dos feitos das suas gentes e das obras-primas do seu património, até à fisionomia do seu carácter viril e granítico.“É uma luminosa (foto)grafia dos sinais da sua contida, severa e orgulhosa alegria. Nas suas páginas reflectem-se a luz e o granito que no Porto são consanguíneos. Esta publicação é um porto de honra que honra esta cidade romanesca e prosaica, arcaica e cosmopolita, tradicional e revolucionária, liberal e burguesa e que honra o talento de bem fazer das suas admiráveis Autoras.”Edição executada com elevado apuro gráfico, em papel de escolhida qualidade e com um belo e vasto repositório iconográfico magnificamente reproduzido a cores.Encadernação dos editores almofadada e gravada a prata, com sobrecapa ilustrada.

1171 — CABRAL (A. Rego).- [OBRAS]. Sociedade de Expansão Cultural. Datas diversas. 4 obras ou vols. In-8.º B.“A. Rego Cabral, Escritor de estilo directo, alia às suas qualidades natas de contista, romancista, narrador e ensaísta o mérito de saber transmitir como poucos, em pinceladas rápidas, os meandros da vida.“Estas qualidades enriqueceram-se sobremaneira durante a sua longa actividade em África, especial-mente em Angola, que percorreu de lés a lés, vivendo e convivendo.”Com as seguintes obras: «O Gatilho», «Hora de Esperança», «Jamba. Uma semana de Outubro» e «A Vingança de Macário».

1172 — CABRAL (Afonso do Valle Coelho Pereira).- A REGIÃO VINHATEIRA DO ALTO DOURO desde Barca d’Alva até ao Cachão da Valleira. Imprensa Nacional. 1895. In-4.º gr. de 184-II págs. E.Importante e muito invulgar estudo sobre a mis antiga região demarcada do mundo, com capítulos referentes a Vila Nova de Fozcoa, Freixo de Espada à Cinta, Moncorvo, S. João da Pesqueira, etc.; arborização, caça e pesca, apicultura, tabaco, oliveiras, amendoeiras e cereais.Encadernação com a lombada em pele, da época. Dedicatória do autor.

1173 — CABRAL (Alexandre).- CAMILO CASTELO BRANCO. Roteiro dramático dum pro-fissional das Letras. [Terra Livre. Lisboa. 1980]. In-8.º gr. de 224-IV págs. B.Livro ilustrado, integrado na colecção «Portugal Ontem, Portugal Hoje».

1174 — CABRAL (Alexandre).- CARTAS DA ALDEIA. Com um prefacio de Antonio Cabral. Dezembro de 1910 a Janeiro de 1911. Coimbra Editora, Lda. Coimbra. 1923. In-8.º de 204 págs. B.“São trinta e sete [cartas], das quaes, vinte e seis foram publicadas desde 6 de dezembro de 1910 a 7 de janeiro de 1911, vespera do segundo assalto e total destruição de O Liberal. As onze restantes são inéditas”, sendo todas de apreciável interesse para a história daquele importante período da vida portuguesa e todas redigidas depois de 5 de Outubro de 1910, data da proclamação da República. Edição ilustrada com um retrato do autor.

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1175 — CABRAL (Alexandre).- CONTOS DA EUROPA E DA ÁFRICA. Edições Expansão. Lisboa. [1947]. In-8.º de 235-V págs. B.Um dos primeiros e mais raros livros do autor. Capa ilustrada por Manuel Correia.

1176 — CABRAL (Alexandre).- OS CRIMES DA MONARQUIA. (Julgamento realizado em 1891 no Supremo Tribunal da «Justiça». («Jornal Académico Republicano» de Lisboa). Recolha, introdução e notas de... Seara Nova. 1973. [Lisboa]. In-8.º de 150-II págs. B.Com depoimentos de Magalhães Lima, Latino Coelho, Junqueiro, Rodrigues de Freitas e capítulos sobre Manuel de Arriaga, Sampaio Bruno, Teófilo, Oliveira Martins, Tomás Ribeiro, José Luciano, etc.

1177 — CABRAL (Alexandre).- DICIONÁRIO DE CAMILO CASTELO BRANCO. Cami-nho. [Editorial Caminho, S. A. Printer Portuguesa. 1989. Lisboa]. In-4.º gr. de 673-I págs. E.Do Prefácio de Fernanda Damas Cabral: “(...) O Dicionário de Camilo Castelo Branco nomeia o su-jeito e o objecto do seu conteúdo. Delimita e circunscreve. Entrelaça a Vida e a Obra. Um dicionário biográfico? Sim. Se dermos ao vocábulo «biográfico» o sentido exacto que assume. ou seja, metoní-mico. Não é uma narrativa. É a recolha dos conhecimentos de uma vida. Alexandre Cabral levou a cabo uma rigorosa, abundante, diversificada, exaustiva recolha de dados sobre Camilo. A informação não se fica pela organização alfabética de nomes ligados à Vida e à Obra do escritor. Mas é uma informação que comporta um conhecimento histórico, amplo e múltiplo em diversos domínios: por isso um dicionário biográfico e de natureza enciclopédica. (...)”Edição cuidada, com centenas de retratos, facsímiles de portadas de livros e revistas, etc.Encadernação original, com sobrecapa a cores reproduzindo um retrato de Camilo saído da pena de Rafael Bordalo Pinheiro.

1178 — CABRAL (Alexandre).- AS DUAS FACES. Uma Conferência e quatro Quadros. Guilda Portuguesa do Livro, Distribuidores. [Lisboa. 1959]. In-8.º de 122-II págs. B.“Um conferencista ensina ao público a inferioridade da cidade sobre o campo, da civilização deca-dente e amoral em face da pureza primitiva da natureza. (...)” Capa da brochura e ilustração interior por Figueiredo Sobral.

1179 — CABRAL (Alexandre).- FERREIRA DE CASTRO - o seu drama e a sua obra. Portu-gália-Editora. Lisboa. [1940]. In-8.º de 136-II págs. B. Um dos estimados livros de Alexandre Cabral, este dedicado a Ferreira de Castro, incluindo a «Bi-bliografia completa de Ferreira de Castro» até então publicada.

1180 — CABRAL (Alexandre).- HISTÓRIAS DO ZAIRE. Contos. Orion, Editorial-Distribui-dora. Lisboa. [1956]. In-8.º de 190-II págs. B.Com uma ilustração de Rogério Ribeiro. Alexandre Cabral, de seu verdadeiro nome José dos Santos Cabral, foi um dos escritores ligados ao neo-realismo, autoridade incontestada em assuntos camilianos e autor de vasta produção literária em livros e em publicações periódicas.

1181 — CABRAL (Alexandre).- MALTA BRAVA. Centro Bibliográfico. Lisboa. [1955]. In-8.º de 197-I págs. B.Primeira edição, ilustrada com desenhos de Júlio Pomar. Livro integrado na colecção «Tempo Presente».

1182 — CABRAL (Alexandre).- A MARGEM NORTE. Romance. Lisboa- MCMLXI. [Ática, Limitada]. In-8.º gr. de 355-V págs. B.Primeira edição de um dos estimados livros de ficção do Autor.

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1183 — CABRAL (Alexandre).- O SOL NASCERÁ UM DIA. Contos. Lisboa. 1942. [Oficinas Gráficas «Minerva». V. N. de Famalicão]. In-8.º de 129-V págs. B.Um dos primeiros e mais invulgares livros de Alexandre Cabral, com um desenho de Manuel Ribeiro de Pavia na capa da brochura.

1184 — CABRAL (Alexandre).- SUBSÍDIO PARA UMA INTERPRETAÇÃO DA NOVE-LÍSTICA CAMILIANA. Prefácio - Fernanda Damas Cabral. Livros Horizonte. [Lisboa. 1985]. In-8.º gr. de 205-III págs. B.“Neste livro, qualquer tipo de leitor camiliano encontrará à sua disposição o material que lhe per-mitirá uma actualização rigorosa e fundamentada para o (re)encontro com o Escritor. Alexandre Cabral faz-nos um convite: penetrar no conhecimento de uma parte da produção camiliana. O ponto de referência é a Novelística”.

1185 — CABRAL (Alexandre).- TERRA QUENTE. 1953. [Tipografia Garcia & Carvalho, Lda. Lisboa]. In-8.º de 139-III págs. B.Um dos primeiros livros do autor. Com uma estampa a duas cores de Manuel Ribeiro de Pavia.

1186 — CABRAL (Alfredo do Valle).- LUIZ DE CAMÕES Homenagem da Gazeta de Noti-cias. 10 de Junho de 1880. Rio de Janeiro, Typographia da Gazeta de Noticias. 1880. In-8.º de 31-I págs. B.“Bibliographia Camoneana. Resenha chronologica das edições das obras de Luis de Camões e das suas traducções impressas, tanto umas como outras, em separado”.Falta a capa da brochura posterior.

1187 — CABRAL (António).- ALEXANDRE CABRAL. Memorias politicas. - Homens e factos do meu tempo. Lisboa. 1923. In-4.º peq. de 373-III págs. B.“Este livro não é só de saudades. É também de Memorias, que, a bem dizer, saudades são. Passam n’elle homens do meu tempo, factos de que fui testemunha. Refiro muito do que vi, com exactidão, com singeleza, procurando sempre ser imparcial e justo na apreciação e na critica dos aconteci-mentos em que andei envolvido. É um livro de Memorias politicas, entrelaçadas com a biographia d’um irmão bem amado, que foi, na sua epoca e no seu paiz, uma figura de realce. (...)” Com fotogravuras disseminadas nas páginas do texto.

1188 — CABRAL (António).- CAMILLO DE PERFIL. Traços e notas - Cartas e documentos inéditos. Livrarias Aillaud e Bertrand. Paris-Lisboa. 1914. [Typographia José Bastos. Lisboa]. In-8.º de VIII-303-II págs. E.É a primeira edição de um dos mais interessantes trabalhos sobre Camilo, numa boa edição ilustrada, impressa em bom papel e assinada pelo autor.Boa encadernação com a lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1189 — CABRAL (António).- CAMILLO DESCONHECIDO. Erros que se emendam e factos que se aclaram - Documentos inéditos. Lisboa. 1918. In-8.º de 444-II págs. E.“(...) Por mim, enquanto a estatua de Camillo se não esculpe, aqui lhe ergo mais um modesto padrão, que é também testemunho irrefragável da minha admiração sem limites pelo genio do mais insigne, do mais preclaro escriptor portuguez do meu tempo.” Muito estimado e valioso subsídio para a bio-grafia de Camilo. Ilustrado com retratos e gravuras impressos em separado.Revestido de boa encadernação com cantos e lombada em pele, só de leve aparado à cabeça e com a capa da brochura da frente conservada.

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1190 — CABRAL (António).- CAMILLO E EÇA DE QUEIROZ. Cartas inéditas de Camillo - Os plagios de Eça. “Coimbra Editora, Lda”. Coimbra, 1924. In-8.º de 314-II págs. E.Obra interessante de um dos mais devotados e brilhantes investigadores da vida e obra destes grandes vultos da literatura portuguesa. Em Appendice são transcritas cartas de A. A. Castelo-Branco, Teixeira de Queiroz, António Cândido, João Penha e Alberto Pimentel. Com retratos em separado.Bo encadernação com lombada e cantos em pele, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura conservadas. Vestígios de assinatura no frontispício.

1191 — CABRAL (António).- CARTAS D’EL-REI D. MANUEL II. O Homem, o Rei, o Portu-guez - Notícias e revelações - Memorias politicas Livraria Popular de Francisco Franco. Lisboa. 1933. In-8.º de 378-VIII págs. E“Cartas de um Rei, são sempre documentos de valor. São informações, noticias, elementos de altissima importancia, entregues á Historia, para que a Historia não seja perturbada na exactidão com que devem ser narrados os factos e no são criterio com que elles devem ser interpretados”. Transcreve, depois do amplo estudo de António Cabral, 167 cartas enviadas a José Luciano de Castro, José Maria Rodrigues, Marquês do Lavradio, Conde de Mafra, João de Azevedo Coutinho, Visconde do Torrão, Conde das Alcáçovas, Conde de Tarouca e Alexandre Cabral. Tem, em folhas à parte, dois retratos de D. Manuel II e um de António Cabral.Encadernação com lombada e cantos em imitção de pele, sem capas da brochura e com um corte no canto inferior da folha de Errata.

1192 — CABRAL (António).- OS CULPADOS DA QUEDA DA MONARQUIA. De João Franco a Teixeira de Sousa - Outros culpados - Cartas históricas e inéditas - Memórias políticas. Livraria Popular de Francisco Franco. Lisboa. 1946. In-8.º de 361-III págs. B.Capítulos consagrados a João Franco, José de Alpoim, João Arroyo, Ferreira do Amaral, Teixeira de Sousa, Emídio Navarro, Guerra Junqueiro, Carlos Lobo d’Ávila e Mariano de Carvalho.

1193 — CABRAL (António).- DOIS DIPLOMATAS ILUSTRES. (Um grande poeta e um notável orador). António de Castro Feijó. António da Cunha Sotto-Maior. Livraria Bertrand. Lisboa. [1940]. In-8.º de 247-III págs. B.“Nas páginas que vão seguir-se, o leitor encontrará, entre figuras de menor valia, um grande poeta e um orador notável. Ambos homens do passado, pouco menos que esquecidos, ou, com injustiça grave, sòmente mal lembrados, quero trazê-los para a luz, dar-lhes relêvo da verdade, esculpi-los com lineamentos que produzam a exactidão das suas imagens. (...) O rio Lima, que se espreguiça docemente na païsagem elísea do nosso Minho, nunca mais ouvirá versos cantantes, desferidos pela lira magnífica de António Feijó, e o Chiado elegante, perdido para sempre o seu perfume romântico, não tornará a ver passar, vestido com desusado esmero, o janota António da Cunha Sotto-Maior”.

1194 — CABRAL (António).- EÇA DE QUEIROZ. A sua vida e a sua obra. Cartas e documentos inéditos. Livrarias Aillaud e Bertrand. 1916. [Lisboa]. In-8º de 430-II págs. E.Primeira edição de um dos clássicos e estimados trabalhos da bibliografia passiva queirosiana.Encadernação simples, sem capas da brochura e com um carimbo no frontispício.

1195 — CABRAL (António).- GLÓRIA E SOMBRAS DE EÇA DE QUEIROZ. Livraria Popular de Francisco Franco. Lisboa. [1941]. In-8.º de 245-III págs. B.Importante recolha de cartas, documentos e informações inéditas, acrescida de comentários do infati-gável crítico literário António Cabral.

1196 — CABRAL (António).- HOMENS E EPISÓDIOS INOLVIDÁVEIS. Cartas Inéditas de Camilo. O Berço de Eça. Páginas de Memórias Políticas. Livraria Bertrand. Lisboa. [1947]. In-8.º de 218 págs. B.Do Índice: «Camilo e Eça de Queirós»; «Algumas páginas de memórias políticas»; «Cartas Régias»; «Páginas tristes»; «Páginas alegres»; «Quatro prefácios».

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1197 — CABRAL (António).- O MAR E AS ÁGUIAS. [Empresa Ind. Gráfica do Porto, Ltd. Porto. 1956]. In-4.º de 74-II págs. B.Livro de poesia, impresso em bom papel e dirigido graficamente por Cleto Sampaio.

1198 — CABRAL (António).- AS MINHAS MEMÓRIAS DE JORNALISTA. Casos da política - Lutas da imprensa - Cartas inéditas. Edições Gama. Lisboa. 1949. In-8.º de 195-I págs. B.“(...) prossiga eu, ou não, na minha labuta de escritor, aqui deixo aos que me têm acompanhado nessa lida em que tanto me tenho afanado, mais este livro de «Memórias», que, se pouco vale, pode, con-tudo, servir de lição e ensinamento aos que enveredaram pela carreira dura e áspera do jornalismo, com a irreflexão própria de quem julga ter diante de si estrada recta, plana e lisa, quando é certo que tem de precaver-se contra obstáculos, fossos e trincheiras, que não é fácil transpor”. Aportamento de apreciável importância para a história política da época.

1199 — CABRAL (António).- AS MINHAS MEMORIAS POLITICAS. Na linha de fogo. Revelações que se fazem.- Mysterios que se desvendam. 1930. Livraria Popular de Francisco Franco. Lisboa. In-8.º gr. de 311-IX págs. E.;

—— AS MINHAS MEMORIAS POLITICAS.. Em Plena Republica. A Catastrophe - Valeu a pena?... Lisboa. 1932. In-8.º gr. de 510 págs. E.“Este [primeiro] volume abrange um dos periodos mais agitados da minha carreira publica: aquelle em que os grandes partidos da Monarchia se dividiram e em que eu, na imprensa e no parlamento, fazendo rija e forte opposição ao governo regenerador, e depois como ministro da Corôa, não descansei na pugna pelos principios sustentados e defendidos pelo meu partido, mantendo-me constantemente Na linha de fogo (...)”.“Este livro [o segundo] é escripto por um monarchico impenitente. Filho de miguelista leal, que nunca transigiu com o liberalismo, sigo o nobre exemplo de meu Pae, não contemporizando com a republica, e mantendo-me fiel aos meus principios monarchicos e conservadores. (...)”Encadernações com cantos e lombada em pele, novas, tendo conservadas as capas da brochura.

1200 — CABRAL (António).- AS POLEMICAS DE CAMILLO. Conferencia proferida na Liga Naval, em 12 de Março de 1925. Portvgalia Editora. Lisboa. [1925]. In-8.º de 71-III págs. E.São invulgares os exemplares desta interessante conferência.Encadernação simples, com as capas da brochura preservadas.

1201 — CABRAL (António).- SONHO DESFEITO. Romance. Costumes provincianos, costu-mes lisboetas. Livraria Popular de Francisco Franco. Lisboa. [1937]. In-8.º de 362-VI págs. B.Livro invulgar, transcrevendo em página própria o poema «Castelo em Ruinas» de António Feijó. Capa ilustrada a cores por Alfredo Moraes.

1202 — CABRAL (António).- TERRAS LONGINQUAS. Impressões de viagem - Notas de Historia. Lvmen, Empreza Internacional Editora. Lisboa. 1921. In-8.º de 236-IV págs. B.Interessante livro de viagens onde o autor relata as suas impressões de Waterloo, Vesúvio, Roma, «Os campos de Batalha» da guerra franco-prussiana: Belfort, Strasburgo, Metz, etc., O Reno, «Festas na Suissa», Viena d’Austria, O Palácio de Schœnbrunn; Budapest, «A Floresta negra», A Espanha, etc.Com um retrato do autor e outras ilustrações.Capa da brochura ilustrada a cores, tendo um comboio como motivo principal.

1203 — CABRAL (António).- UM ALTO PRÍNCIPE DA IGREJA. Dom Manuel Gonçalves Cerejeira. Livraria Popular de Francisco Franco. Lisboa. [1941]. In-8.º de 220-IV págs. B.“Não se trata de uma biografia rígida, grave, solene, que vá, em linha recta, desde o nascimento até à ascenção ao mais alto grau da hierarquia eclesiástica em Portugal. É antes o espraiar-se da minha

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pena em narrativas de factos, que são exemplo a seguir e lição para aprender - tudo entremeado por episódios alegres e tristes, breves reflexões, considerações resumidas, que aligeiram a obra sem lhe prejudicar a seriedade”. Com referências a muitas outras altas personalidades da época. Capa ilustrada a cores com um retrato do Cardeal Cerejeira.

1204 — CABRAL (António).- UMA TRAGÉDIA NA CORTE. A Morte do Marquês de Loulé. Mistério que se esclarece - Documentos inéditos. 1936. Edição da Emprêsa Nacional de Publi-cidade. Lisboa. In-8.º gr. de 263-I págs. B.Com interesse para a história da época. Referências à Marquesa de Alorna, Pina Manique, touradas em 1824, caçadas, teatros, D. João VI, Carlota Joaquina, Infante D. Miguel, Abrilada, etc. Com os retratos do 1.º Marquês de Loulé e do autor.

1205 — CABRAL (Filomena).- AMATUS. Epístolas. Edições Afrontamento. [Porto. 1990]. In-4.º de 51-V págs. B.Edição de grande cuidado gráfico, com a capa da brochura ilustrada a cores.

1206 — CABRAL (Filomena).- OS ANJOS ANDAM NUS. [Ulmeiro. Lisboa. 1985] In-8.º gr. de 57-VII págs. B.Primeira edição, integrada na colecção «Imagem do Corpo». Bela capa da brochura ilustrada a cores por António Pimentel.

1207 — CABRAL (Filomena).- ELEGIA PARA UM CORPO ADORMECIDO. [Edições Afrontamento. Porto. 1987]. In-4.º de 54-II págs. B.«Roteiro imóvel» é o título dado por Mário Cláudio ao seu belo prefácio para este excelente livro de Filomena Cabral. Ilustrações em folhas à parte e capa de José Rodrigues.

1208 — CABRAL (Filomena).- OBSIDIANA. Publicações Europa-América. [Lisboa. 1990]. In-8.º gr. de 146-VI págs. B.Primeira edição de um dos estimados livros em prosa de Filomena Cabral.

1209 — CABRAL (Filomena).- UM HOMEM DE SONHO. Capa e ilustrações de Pedro Morais. Edições rolim. [Lisboa. 1986]. In-8.º gr. de 30-II págs. B.Livro integrado na colecção «A Hora do Lobo», de que se tiraram apenas 900 exemplares.

1210 — CABRAL (João de Pina).- FILHOS DE ADÃO, FILHAS DE EVA. A visão do mundo camponesa do Alto Minho. Tradução de Paulo Valverde revista pelo autor. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1989. In-4.º de 304-II págs. B.“O Minho manifesta, na sua globalidade, uma identidade cultural que o distingue claramente das outras províncias portuguesas. O objectivo principal do presente estudo é precisamente descre-ver e analisar os modos de pensamento e a percepção do mundo dos camponeses naquela região, inserindo-os no seu contexto histórico, sociológico e económico e procurando, ao mesmo tempo, descobrir os princípios subjacentes que unificam aquela visão do mundo, num sentido tanto diacrónico como sincrónico. (...)”Livro incluído na colecção «Portugal de Perto».

1211 — CABRAL (Maria Filomena).- STACCATO. [Porto. 1981]. In-4.º de 85-III págs. B.Livro ilustrado por Graça Martins, com tiragem confinada a 1000 exemplares.

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1212 — CABRAL (Maria Manuela).- PORTO DE GARRETT. Campo das Letras. [Porto. 2002]. In-8.º gr. de 238-II págs. B.Cuidada antologia de textos portuenses de Garrett, com muitas e interessantes ilustrações.

1213 — CABRAL [Abade de Jazente] (Paulino António).- POESIAS. Texto integral da 1ª Edição. Imprensa Nacional - Casa da Moeda. [Lisboa. 1985]. In-4.º de 561-III págs. B.Com um texto introdutório da Miguel Tamen. “Abade de Jazente é o nome da função que desempe-nhou durante a maior parte da sua vida (1719-1789) Paulino António Cabral, a quem um editor do Porto acrescentou em 1786 o apelido Vasconcelos. Acidentalmente foi um dos maiores poetas menores portugueses do século XVIII”. Edição cuidada, integrada na «Biblioteca de Autores Portugueses».

1214 — CABRERA (Ana) & NUNES (Marília).- OLHAR O CHÃO. Ein blick auf den boden portugiesische Steinpflaster. Regarder le sol. A glance art portuguese mosaic pavement. Indústrias Lever Portuguesa, Lda. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [1990]. In-4.º gr. de CXXIX-III págs. E.“(...) Olhámos o chão... descobrimos uma riqueza que se impôs de tal forma que se tornou irresistível. A partir daí, valorizar e promover a calçada-mosaico, como forma de apreço pela capacidade criativa específica da cultura portuguesa, seduziu-nos.“Tornou-se urgente divulgar este trabalho, apontando hipóteses para as suas origens, associando-as às actividades económicas, à existência de materiais, identificando os elementos decorativos e relacio-nando alguns motivos com o passado e com outras manifestações artísticas. (...)”O trabalho estuda os empedrados artísticos portugueses desde o período romano até à actualidade, ilustrando-o com magníficas fotografias a cores reproduzindo conjuntos de invulgar perfeição e beleza.Encadernação editorial em tela azul com gravados dourados.

1215 — CABRUJAS (José Ignacio).- GARDEL - EL DÍA QUE ME QUIERAS. [Edição & etc. Lisboa. 1984]. In-8.º quadrado de 79-I págs. B.Peça de teatro do venezuelano José Cabrujas, representada em Lisboa pela Companhia do Teatro 10cores por Benvinda. Tiragem limitada a 800 exemplares.

1216 — A CAÇA EM PORTUGAL. Lisboa. 1963. Editorial Estampa. 2 vols. In-4º de 865-XXIX-I págs. divididas pelos dois volumes. E.Os editores pretenderam “dar a este trabalho um carácter inédito, quer pelo aprofundamento de temas até agora só dispersivamente abordados, quer pelo aspecto prático dos ensinamentos e da exposição de toda a matéria, susceptível de imediata aplicação (...)”.A obra, abundantemente ilustrada com fotografias e desenhos, apresenta colaboração dos mais conhecidos especialistas portugueses, abrindo com um texto de Aquilino Ribeiro intitulado «A Arte da Caça».Exemplar com o disco de vinil que por vezes falta nos exemplares que aparecem à venda.Encadernações editoriais inteiras em pele, com dourados nas lombadas e nas pastas.(ver gravura na pág. 19)

1217 — CACHIM (Amadeu Eurípedes).- OS ÍLHAVOS, O MAR E A RIA. Livraria Estante Editora. [Grafestal - Gráfica de Estarreja. 1988]. In-8.º gr. de 143-I págs. B.O livro recolhe um interessante e extenso conjunto de documentos iconográficos antigos e modernos de Ílhavo, vila vizinha da cidade de Aveiro.

1218 — CADERNOS DE LITERATURA. Instituto Nacional de Investigação Científica. Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra. Coimbra. 1978-1986. 25 números In-4.º B.Colecção completa desta muito estimada revista de literatura contemporânea, dirigida por Andrée Crabbé Rocha e dirigida por esta e ainda por Carlos Reis, João Lopes e Clara Crabbé Rocha. Cola-boração assinada por Sophia de Mello Breyner, Miguel Torga, Eugénio de Andrade, Pedro Tamen,

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Andrée Rocha, Clara Crabbé Rocha, Fernão de Magalhães Gonçalves, Yvette Centeno, Rui de Brito, David Mourão-Ferreira, Joel Serrão, José Augusto Seabra, Fernando Guimarães, José Bento, Vasco Graça Moura, Eduardo Prado Coelho, João Gaspar Simões, Fernando Pessoa (inéditos), Vasco de Lima Couto, Alexandre O’Neill, António Osório, Jacinto do Prado Coelho, Maria da Glória Padrão, João de Oliveira Lopes, Agustina Bessa-Luís, Eduardo Lourenço, Arnaldo Saraiva, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Alegre, Albano Martins, Antonio Tabucchi, António Ramos Rosa, Fernando Namora, Matilde Rosa Araújo, Rudolf Georg Lind, Ana Hatherly, Jorge Listopad, E. M. de Melo e Castro, Casimiro de Brito, Guerra Da Cal, Maria Helena da Rocha Pereira, Almeida Faria, Eugénio Lisboa, Eça de Queirós (cartas inéditas), António Rebordão Navarro, Jorge Luís Borges, Leopold Senghor, Maria Alzira Seixo, António Simões, David Salles e muitos outros, portugueses e estrangeiros.Ensaios sobre Camões, Fernando Pessoa e seus heterónimos, Camilo, Gil Vicente, Cesário Verde, Carlos de Oliveira, Mário de Sá-Carneiro, José Régio, Augusto Abelaira, Mário de Andrade, Jorge de Sena, Ramos Rosa, Eça de Queirós, Agustina Bessa-Luís, etc. O nº 5 foi de Homenagem a Camões, o 21 a Fernando Pessoa e o 24 a Cesário Verde.

1219 — CADERNOS DE POESIA. Publicações Dom Quixote. [Lisboa. 1968-1984]. 28 vols. In-8.º B.Interessante e valiosa colecção de poesia, onde, entre outras, foram publicadas em primeira edição as seguintes obras que constam destes conjunto: «Micropaisagem», de Carlos de Oliveira; «De Ombro na Ombreira», de Alexandre O’Neil; «Sobre o Lado Esquerdo», por Carlos de Oliveira; «Lira de Bolso», por David Mourão-Ferreira; «Homem de Palavra(s)», por Ruy Belo; «O Fósforo na Palha», por Egito Gonçalves; «As Maçãs de Orestes», por Natália Correia; «Nos seus Olhos de Silêncio», por António Ramos Rosa; «Grades», por Sophia de Mello Breyner; «Minha Senhora de Mim», por Maria Teresa Horta; «Vocação Animal», por Herberto Helder; «Entre Duas Memórias», por Carlos de Oliveira; «A Noção de Poema», por Nuno Júdice; «Teoria da Fala», por Gastão Cruz; «Crítica Doméstica dos Paralelepípedos», por Nuno Júdice; «A Flor Evaporada», por Alexandre Pinheiro Torres; «Os Rostos Comunicantes», por Vasco Graça Moura.

1220 — CAEIRO (Baltazar Matos).- OS CONVENTOS DE LISBOA. Distri Editora. [Distri Editora, sociedade editora, lda. Sacavém. 1989]. In-4.º gr. de 184 págs. E.“Aplaudam-se sem reservas os seus esforços [de Baltazar Matos Caeiro] no sentido de chamar a nossa atenção para o valor religioso, nacional e social dos conventos de Lisboa, por onde passaram altas figuras da cultura e da arte, e que, ao mesmo tempo, foram escolas de artesanato, de iluminura, de pintura e escultura, de bordados e rendas e até de gastronomia, com receitas originais ainda hoje muito apreciadas», segundo palavras de Moreira das Neves retiradas do seu Prefácio.Monografia importante para a história olisiponense, impressa em papel couché e ilustrada com centenas de desenhos e fotogravuras a cores.Encadernação editorial em tela almofadada, com dizeres dourados na pasta da frente e sobrecapa policromada.

1221 — CAETANO (Marcello).- A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE LISBOA DURANTE A 1.ª DINASTIA. (1179-1383). Lisboa. 1951. In-4.º de 179-I págs. B.Estudo de grande importância para o conhecimento de vários aspectos da vida olisiponense, publicado em restrita separata da «Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa».Com assinaturas e carimbos no frontispício.

1222 — CAETANO (Marcello).- O CONSELHO ULTRAMARINO. Esboço da sua história. Agência Geral do Ultramar. Lisboa 1967. In-4.º de 176-II págs. B.Importante estudo dos 300 anos da evolução do Conselho Superior da Administração Colonial Portuguesa, acompanhado da transcrição de documentos e do fac-símile da folha avulsa publicada em 1644 com o Regimento do Conselho Ultramarino. Reedição onde “existem diferenças importantes no sistema e no texto entre esta publicação e a edição de 1943”.

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1223 — CAETANO (Marcello).- AS CORTES DE LEIRIA DE 1254. Memória comemorativa do VII Centenário. Lisboa. MCMLIV. In-4.º de 81-I págs. B.Valioso trabalho, publicado numa das boas edições da Academia Portuguesa da História.

1224 — CAETANO (Marcello).- DAS FUNDAÇÕES. Subsídios para a interpretação e reforma da Legislação Portuguesa. Edições Atica. [Lisboa. 1962]. In-4.º de VI-206-VI págs. B.Trabalho integrado na «Colecção Jurídica Portuguesa», da Editorial Àtica. Invulgar.

1225 — CAETANO (Marcello).- A DEPRECIAÇÃO DA MOEDA DEPOIS DA GUERRA. Coimbra Editora, Lda. Coimbra. 1931. In-8.º gr. de XII-375-I págs. B.Trabalho vasto e importante constitutivo da Dissertação de Doutoramento em Direito na Universida-de de Lisboa daquele que viria a ocupar lugar cimeiro na vida política portuguesa, Raro.Encadernação simples, em percalina. (ver gravura na pág. 22)

1226 — CAETANO (Marcelo).- DO PODER DISCIPLINAR NO DIREITO ADMINISTRA-TIVO PORTUGUÊS. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1932. In-4.º de VIII-230-II págs. B.Um dos mais invulgares livros do autor.Com a lombada restaurada. Assinado numa folha branca preliminar. (ver gravura na pág. 22)

1227 — CAETANO (Marcello).- MINHAS MEMÓRIAS DE SALAZAR. Editorial Verbo. [Lisboa. 1977]. In-4.º de VI-597-III págs. B.“Numa linguagem clara e de grande poder comunicativo, o Autor descreve nestas Memórias o ambiente nacional e internacional em que Salazar agiu, evoca as figuras dos seus principais colaboradores, documenta os grandes lances da política externa que salvaram Portugal da II Guerra Mundial. (...). As grandes correntes políticas que se digladiaram na época de Salazar são também aqui analisadas e as divergências e intrigas que se desenvolveram no seio do próprio regime.” Com numerosas foto-gravuras em folhas à parte.Desconjuntado.

1228 — CAETANO (Marcelo).- OS NATIVOS NA ECONOMIA AFRICANA. Coimbra Editora, Limitada. 1954. [Coimbra]. In-8.º de 144-II págs. B.Colectânea de cinco conferências realizadas no Palácio da Bolsa, no Porto. “Fixei-me (...) no estudo do papel dos nativos de Angola e Moçambique. O assunto pareceu-me além do mais de grande oportunidade numa altura em que a opinião metropolitana está a ser influenciada por um renovo das velhas doutrinas da assimilação integral das províncias ultramarinas ao regime europeu (...)” Com o seguintes capítulos: «Aspectos demográficos gerais — Migrações»; «O Nativo como consumidor»; «O Nativo como produtor»; «Comercialização da produção nativa»; «Os preços da produção nativa».

1229 — CAETANO (Marcello).- PÁGINAS INOPORTUNAS. Livraria Bertrand. Lisboa. [S.d]. In-8.º de XVI-345-I págs. B.Primeiro livro do autor, reunindo “textos dispersos, escritos no decurso de vinte e tal anos, sobre temas variados...” Com os seguintes capítulos: «Factos e Figuras»; «Ideias e Reflexões»; «Município e Universidade».

1230 — CAETANO (Marcelo).- PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO ADMINIS-TRATIVO. Forense. Rio de Janeiro. 1977. In-4.º de 583-I págs. E.Este “é um livro escrito no Brasil, em que o autor procurou condensar a teoria geral do ramo do Direito que durante mais de quarenta anos foi objecto do seu estudo e ensino, numa perspectiva pessoal apresentada em linguagem clara que torna a leitura fácil e atraente.”Encadernação dos editores.

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1231 — CAETANO (Marcello).- O SISTEMA CORPORATIVO. Lisboa. 1938. [Oficinas Grá-ficas de O Jornal do Comércio e das Colónias]. In-8.º gr. de 99-V págs. B.“Previno que o sistema aqui esboçado se inspira na experiência portuguesa, procura aproveitar a lição dos mais autorizados autores, mas reflecte muito a minha maneira de ver pessoal. Não pretende, pois, ser a definição dogmática do corporativismo, e nem tal definição é possível.”

1232 — CAETANO (Marcello).- TRADIÇÕES, PRINCÍPIOS E METÓDOS DA COLONI-ZAÇÃO PORTUGUESA. Agência Geral do Ultramar. 1951. [Lisboa]. In-8.º de 52-I págs. B.Edição executada sobre papel de boa qualidade, ilustrada com uma mapa desdobrável a cores e várias estampas em folhas à parte.

1233 — CAETANO (Paulo).- PORTUGAL AINDA. Texto... Fotografia Rui Vasco. Bizâncio. [2000. Lisboa]. In-fólio de244-IV págs. E.“(...) Ainda estamos em Portugal. Antigo, selvagem, surpreendente. As fotografias, que retratam pormenores únicos e eternizam temas que poderão desaparecer dentro de alguns anos, são a prova documental indispensável a esta viagem. Uma viagem que comemora a passagem do milénio num Portugal que ainda é português. Recôndito, natural e em extinção”As fotografias, a cores, são de grande qualidade técnica e artística.Encadernação dos editores e sobrecapa estampados a cores.

1234 — CAIADO (Carlos).- ANTOLOGIA DO FADO DE COIMBRA. Coimbra. 1986. [Grá-fica de Coimbra]. In-8.º de 214 págs. B.Música e poesias de numerosos fados de poetas e compositores consagrados. Com muitas fotogravuras relativas aos fados, assim como textos referentes às regiões de onde alguns deles são provenientes.Único volume publicado.

1235 — CAJÃO (Luís).- A ESTUFA. Romance. 1964. [Gráfica Santelmo, Lda. Lisboa]. In-8.º de 299-V págs. B.Manuel Pope: “Em 1964, publicou-se entre nós um romance sobre a realidade sãotomense, situado no Príncipe, que não agradou ao regime salazarista: A Estufa, de Luís Cajão. A obra esgotou-se rapida-mente, não dando, talvez, tempo à Censura para a apreender, mas o, à altura, governador de São Tomé ainda cuidou de a proibir nas ilhas. (...)É um belo romance, intenso, emocionante. Não se escreveram muitos assim entre nós. Merece — por razões várias: qualidade literária, riqueza poética e psicológica, testemunho histórico que constitui — a reedição, a releitura. Com urgência.” Primeira edição.Capa ilustrada cores por Neves e Sousa.

1236 — CAJÃO (Luís).- A MAGIA DO ROSACÓRDIO. Lisboa. Guimarães Editores, Lda. 1991. In-8.º gr. de197-III págs. B.“Romance em múltiplos aspectos estranho, surpreendente e arrojado, em que o sobrenatural não raro se confunde com as mais comuns realidades, justo se nos afigura recordar o que João Gaspar Simões - a quem o livro, de resto, é dedicado - deixou expresso (...) ser Luís Cajão autor de “algumas páginas de literatura de ficção muito dignas de figurar entre as melhores que se escreveram no nosso tempo”.

1237 — CAJÃO (Luís).- UM CASTELO NA ESCÓCIA. Sociedade de Expansão Cultural. 1971. [Lisboa]. In-8.º de 215-V págs. B.O presente livro “consagraria definitivamente um autor que não tivesse já, como Luís Cajão, a maior audiência entre nós e a projecção além-fronteiras que o levou a ser traduzido em vários idiomas, desde o espanhol ao búlgaro, ao alemão, ao francês e ao russo.”

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1238 — CAJÃO (Luís).- UM DIA FORA DO MUNDO. Romance. Editorial Minerva. Lisboa. [1956]. In-8.º de 245-III págs. B.Um dos primeiros e mais invulgares livros de Luís Cajão.

1239 — CALADO (Rafael Salinas) & ALMEIDA (Pedro Vieira de).- ASPECTOS AZULEJA-RES NA ARQUITECTURA FERROVIÁRIA PORTUGUESA. Caminhos de Ferro Portugueses, EP. [Tipografia Peres, SA. 2001]. In-fólio de 417-I págs. E.Muito importante e completo trabalho dedicado ao riquíssimo património azulejar das Estações Ferroviárias Portuguesas, em edição de primorosa e muito bela realização gráfica, com todas as foto-grafias reproduzidas nas suas cores próprias.Sólida encadernação editorial em tela, com sobrecapa de protecção ilustrada a cores.(ver gravura na pág. 25)

1240 — CALDAS (António Pinheiro).- POESIAS. Segunda edição correcta e augmentada. Porto. Typographia de Sebastião José Pereira. 1864. In-8.º gr. de 367-I págs. E.As págs. 323 a 332 contêm uma crítica literária de Camilo às poesias do poeta portuense Pinheiro Caldas, crítica que aparece nesta edição pela primeira vez. Livro impresso em bom papel e com um fino retrato do autor gravado em chapa de aço.Boa encadernação com a lombada em pele, nova, mas um pouco aparado à cabeça. Assinatura antiga no frontispício.

1241 — CALDAS (Eugénio de Castro).- TERRA DE VALDEVEZ E MONTARIA DO SOAJO. Memória monográfica do concelho de Arcos de Valdevez. Verbo. [Composição: Foto-compográfica. Impressão: Tilgráfica - Soc. Gráfica, Lda. 1994]. In-4.º de 385-III págs. B.Trabalho fundamental para a história deste concelho minhoto, ilustrado com fotogravuras policromadas, desenhos, gráficos, etc. Do «Índice dos temas principais»: Fauna, Paleolítico, Abrigos e cortelhos, Insculturas ou cavidades, Neolítico, Dólmens e mamoas, Gregos, Fenícios, Celtas, Civilização castreja, Romanos, Tesouros de moedas romanas, Vilas romanas, Agricultura romana, Torres, São Martinho de Dume, Vestígios visigóticos, São Frutuoso, Mouros, Normandos, Monges agrónomos na serra da Peneda, Monteiros do Soajo, Feiras, Privilégios do Soajo, Caminho de Compostela, Pontes, Forais do Soajo e de Valdevez, Pelourinhos, Brasões, Irmandades, Inquisição, Guerra da Restauração, Indústria do linho, Lendas, Igrejas e capelas, Invasões francesas, Miguelismo, Maria da Fonte, Exportação de bois barrosãos, etc.

1242 — [CALDAS (Joaquim J. da Costa)].- COUSAS CAMILLIANAS. Portvgalia Editora. Lisboa. S.d. 6 opúsculos In-8.º E. em 1 volume.Com os seguintes estudos, publicados com as iniciais do autor: I. «De S. Miguel de Seide á Povoa de Varzim»; II. «Necrophilo? Não!»; III. «Amelia ou Celestina»; IV. «Atravez d’um Livro»; V. «Maria do Adro»; VI. «Joaquim Pereira da França (Notas a uma monographia)». Colecção completa, muito invulgar.Encadernação inteira de pele, com as capas da brochura da frente conservadas e por aparar.

1243 — CALDAS (José).- BENIGNA VERBA. Coimbra. F. França Amado. Editor. 1907. In-8.º de XLII-99 págs. B.«Benigna Verba» é a resposta do autor a “...dois longos e cerrados artigos de crítica ao nosso livro «História de um Fogo-Morto».

1244 — CALDAS (José).- CARTAS DE UM VENCIDO. Lisboa. [S.d.] In-8.º de XIII-230-IV págs. B.Estas cartas já haviam sido publicadas na imprensa periódica e constituem material de interesse para a história política do seu tempo.

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1245 — CALDAS (José).- A CORJA NEGRA. (Tosquia de um Charlatão). Porto. Livraria Chardron. 1914. In-8.º de XXVII-411-I págs. E.Livro polémico, anti-jesuítico, a propósito da obra «Os Jesuítas e a Monita Secreta» do Padre Fran-cisco Rodrigues.Encadernação dos editores gravada a dourado e a frio.

1246 — CALDAS (José).- HISTÓRIA DE UM FOGO-MORTO. (Subsídios para uma História Nacional). 1258-1848. Viana do Castelo (Fastos Politicos e Sociais). Edição definitiva. Edição da “Renascença Portuguesa”. Porto. 1919. In-8.º de XIV-878-II págs. E.Obra interessantíssima e muito estimada, importante para a história de Viana do Castelo. Segunda edição, muito aumentada e mais valiosa que a anterior. Com ilustrações, entre as quais uma planta desdobrável de Viana.Exemplar revestido de uma muito bem executada encadernação à amador, nova, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura resguardadas. Assinado na folha de guarda. (ver gravura na pág. 27)

1247 — CALDAS (José).- OS HUMILDES. Porto. Livraria Chardron. 1900. In-8.º de XIV--200-II págs. E.Trata de alguns “humildes” naturais de Viana do Castelo ou a Viana por qualquer razão ligados, pois “chega a ser monstruoso, que, n’uma terra onde o estudo das linhagens obriga o curioso a inventa-riar verdadeiras dynastias de insignificantes, a campa do esquecimento cubra, com um silencio de ferro, a memoria de alguns humildes e ignorados, só porque estes, em flagrante contrapozição com os outros, não poderam dispor de seis ou sete appelidos, muitos dos quaes — como raro deixa de succeder —acordam a existencia de tractos condemnados, de votos violados e infringidos, de coitos deshonestos e incestuaes!”Encadernação dos editores.

1248 — CALDAS (Manuel de Castro).- A FIGURA E O CORPO. O regime da figura nos «monstros» de Picasso, 1925-1932. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1987]. In-4.º de 92-IV págs. B.Trabalho importante para a compreensão de um dos múltiplos aspectos da obra de Picasso, apresen-tando em separado reproduções de pinturas e desenhos de trabalhos do artista. Volume integrado na «Colecção Arte e Artistas». Edição limitada a 1000 exemplares, esgotada.

1249 — CALDEIRA (Fernando).- MOCIDADES. Lisboa. 1882. [Imprensa Nacional]. In-8.º de IV-211-I págs. E.Um dos mais interessantes livros de poesia do dramaturgo, poeta e pintor Fernando Caldeira, nascido em Águeda em 1841e autor de grande audiência no seu tempo. Fernando Caldeira exerceu o cargo de Governador Civil de Aveiro e deputado na Assembleia da República. Bela e muito cuidada edição, a primeira, impressa em excelente papel creme.Encadernação antiga com a lombada em pele. Ex-libris da Livraria Mazziotti Salema Garção.

1250 — CALE. Revista da Faculdade de Letras do Porto. Vol. I. Porto. 1966. [Empresa Indus-trial Gráfica do Porto, Lda.]. In-4.º peq. de 458-II págs. B.Importante colaboração de Luís de Pina, Hernâni Cidade, Sérgio da Silva Pinto, Flórido de Vascon-celos, Luís A. de Oliveira Ramos e outros. Com numerosas estampas em folhas à parte. Tanto quanto julgamos, este foi o único número publicado.

1251 — CALLIXTO (Carlos Pereira).- OS PRIMEIROS 230 ANOS DE HISTÓRIA DA FOR-TALEZA DE SÃO JOÃO DA FOZ DO DOURO. 1570-1800. [Edição de Hotel da Boa-Vista. Porto. 1991]. In-8.º gr. de 190-II págs. B.Monografia ilustrada da emblemática Fortaleza de S. João da Foz do Douro.

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1252 — CALLIXTO (Vasco).- AS TERRAS E OS HOMENS. Onde nasceram, viveram e mor-reram. Universitária Editora. 1999. [Lisboa]. In-8.º gr. de382-II págs. B.Livro ilustrado constituído por cerca de uma centena de artigos sobre «Portugueses em Portugal» e os «Portugueses além fronteiras».

1253 — CALLET (Augusto).- O INFERNO. Trasladado para Portuguez e precedido de uma advertencia por Camillo Castello Branco. Porto. Typographia da Livraria Nacional. 1871. In-8.º de XVI-233-I págs. E.Segundo se lê no «Dicionário de Camilo Castelo Branco», de Alexandre Cabral, Pierre Auguste Callet foi excomungado da Igreja por ter publicado, em 1861 a obra «L’ Enfer», nesta edição vertida para português por Camilo Castelo Branco. Ainda segundo Alexandre Cabal “a punição foi tão eficaz que o seu nome [A. Callet] foi riscado de todas as enciclopédias e manuais da literatura francesa que consultámos (e não foram poucos). Encontrámos registo de sua produção no Catalogue Générale des Libres Imprimés de la Bibliothèque Nationale, existente na nossa Biblioteca Nacional.”.De págs. V a XI decorre o também polémico prefácio de Camilo, intitulado «Advertencia do Traductor». Primeira edição.Boa encadernação com a lombada de pele, nova.

1254 — CAMACHO (Brito).- OS AMORES DE LATINO COELHO. 1923. Guimarães & Cª. Lisboa. In-8.º de 259-I págs. E.Achega importante e muito interessante para a biografia de Latino Coelho, com frequentes referências a importantes vultos do seu tempo. Com o facsímile de uma das suas cartas. Primeira edição.Boa encadernação com lombada e cantos em pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1255 — CAMACHO (Brito).- «D. CARLOS, INTIMO». 1912. Guimarães & Cª. Lisboa. In-8.º de 102-II págs. E.Acerca do livro «Carlos 1er, Intime», em francês, da autoria de Colleville. Primeira edição.Boa encadernação com lombada e cantos em pele, tendo resguardadas as capas da brochura.

1256 — CÂMARA (João de Brito).- ILHA. Poemas. Coimbra. 1950. In-8.º de 96-II págs. B.Cuidada e limitada edição numerada de uma das obras deste estimado poeta madeirense e colaborador da «Presença».

1257 — CÂMARA (João de Brito).- MANHÃ. Prefácio de João Cabral do Nascimento. Funchal. 1927. [Typographia Esperança]. In-8.º de IX-I-88-VI págs. B.Livro de estreia de João de Brito Câmara, de quem Cabral do Nascimento diz no seu prefácio: “Por certo que estamos em face duma creatura que pensa: aí labuta o germen de futuras especulações filo-sóficas, uma alma que interroga Deus sôfrega de conhecer o porquê das coisas e o mistério universal em que a humanidade se debate. Num rapaz de dezoito anos, idade em que os seus outros confrades fazem da poesia um divertido xadrez de palavras sonoras, esta preocupação mental dá-nos o direito de profetizar para João de Brito alguma coisa mais que um banal futuro de versejador esperto.”

1258 — CÂMARA (João de Brito).- POESIAS COMPLETAS. Atlântida Editora. Coimbra. 1967. In-8.º gr. de 287-III págs. B.O volume, além de inéditos, integra quatro livros de poemas anteriormente publicados, e um texto preliminar de Fernando Namora intitulado «Um Poeta da Ilha da Madeira». Caricatura do poeta e outras ilustrações de Arlindo Vicente.

1259 — CÂMARA (João de Brito).- RELANCE. Coimbra. 1942. [Oficinas da «Atlântida»]. In-8.º de 134-II págs. B.Segundo livro de poesia deste estimado poeta madeirense.

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1260 — CÂMARA (João de Sousa da).- FERNANDO PESSOA, «SUPRA-CAMÕES». Brasões e Gerações de Avós. Lisboa. 1983. [Oficinas Gráficas de Barbosa & Xavier, Lda. Braga]. In-4.º de CXII-IV págs. B.Capítulos constitutivos da obra: «Fernando Pessoa, «Supra-Camões». Brasões e Gerações de Avós»; «Da Poesia à Heráldica Literária. De Os Lusíadas à Mensagem»; «Sentença de Nobreza a favor de Roque Landeiro Pereira de Souza». Tem em separado o «Brasão, pintado por Pessoa, com as armas do seu trisavô, José António Pereira de Araújo e Sousa». Edição em papel muito encorpado, decerto reduzida.

1261 — CÂMARA (João de Sousa da).- RAÍZES DA INDEPENDÊNCIA. Braga. 1982. In-8.º gr. de 258-II págs. B.(...) ”Naturalmente, perscrutar as raízes da independência nacional à luz das diferentes ramificações duma família [Sousa da Câmara], é ficar ainda muito aquém dos deveres da hora actual, porque não bastam as tradições para vencer as dificuldades. É apenas uma nova forma de abordar a questão, posto que o estudo do passado, não sendo um sortilégio mágico, nem a inesperada garantia da resolução dos problemas, ajuda tão somente a pretender explicar o actual para ousar prever o futuro. Em todo o caso, será que, entre nós, a independência nacional, hoje profundamente posta em causa, é apenas uma aspiração efémera, sem futuro, para além do inegável interesse histórico, que desperta?” Com facsimiles de documentos em folhas à parte.

1262 — CÂMARA (Maria Alexandra Trindade Gago da).- “A ARTE DE BEM VIVER”. A Encenação do quotidiano na azulejaria portuguesa da segunda metade de setecentos. Fundação Calouste Gulbenkian. Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Ministério da Ciência e do Ensino Superior. [2005]. In-4.º de XXXII-523-III págs. B.Do Prefácio de Rafael Moreira: “(...) Não nos cabe a nós julgar os méritos de uma obra académica já aprovada com mérito, e que merece agora as honras do prelo pela atitude mecenática bem-informada da Fundação Gulbenkian.“Permitam-me apenas que chame a atenção do leitor estudioso que tem em suas mãos um trabalho sobre azulejaria portuguesa — numa região e cronologia restritas, é certo, mas que em boa hora deverá ser alargada ao conjunto do País — que parte no essencial de uma hipótese sociológica (que não é a da “História Social” à maneira de Hauser ou Antal) de interpretação do discurso do azulejo como suporte artístico de uma linguagem semanticamente codificada e socialmente contextualizada no corpo da sociedade, e que envolve no seu jogo de espelhos os ritmos, estéticas, curvas de gosto e riscos analíticos em que a própria sociedade se revê reflectida no suporte cerâmico. Diria, sem medo de errar, que se trata de uma obra metodologicamente inovadora no domínio da História da Arte (e da cultura) portuguesa.”Publicação de cuidada apresentação gráfica, largamente ilustrada com reproduções a cores e a negro de azulejos e gravuras não portuguesas, cujos temas se aproximam ou serviram de modelo aos azule-jos reproduzidos. Tiragem confinada a 500 exemplares.

1263 — CAMARA (Marta Mesquita da).- POEMAS. Editorial “O Primeiro de Janeiro”. Porto. [1952]. In-4.º de 100-II págs. B.Boa edição, bastante limitada, enriquecida com belas ilustrações de Júlio Resende estampadas em folhas à parte.“Desta edição, ilustrada por Júlio Resende, foram feitos 250 exemplares, numerados e rubricados pela autora”, sendo este o N.º 54

1264 — CÂMARA MUNICIPAL DE PENAFIEL. [Imprensa Moderna, Ltd. Porto. 1945]. In-4º de 354-II págs. B.Volume com interessantes estudos monográficos de todo o Concelho assinados por autores consa-grados, ilustrados nas páginas do texto com numerosas gravuras de Marques Abreu feitas a partir de clichés fotográficos de Alvão.Do Índice: «Guia de Turismo da Cidade e Concelho de Penafiel»; «As Festas de Deus e as Feiras de S. Martinho e S. Bartolomeu»; «Visita ao mosteiro de Bustêlo»; «Quinta da Aveleda»; «Alto

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de Perafita»; «Abragão»; «Boelhe»; «Rio de Moinhos»; «Cabeça Santa»; «Termas de Entre-os-Rios»; «Entre-os-Rios»; «Tôrre de Coreixas»; «Solar da Honra de Barbosa»; «Marmoiral»; «Paço de Sousa»; «Mesão-Frio»; «Cidade Morta»; «S. Pedro de Pegureiros»; «Canelas»; «Águas de S. Vicente»; «Gra-vuras Rupestres de Lomar»; «Penafiel Antiga»; «Relatório das Gerências (1936 a 1943)»; «Resumo das obras e melhoramentos realizados no concelho, pela Câmara Municipal, desde o ano de 1936».Boa encadernação à amador, nova, tendo conservadas as capas da brochura.

1265 — CÂMARA (Teresa Bettencourt da).- ÓBIDOS. Arquitectura e urbanismo. (Séculos XVI e XVII). Estudos Geais, Série Universitária. [Lisboa. 1990]. In-8.º gr. de 194-X págs. B.Com estampas em folhas à parte, algumas das quais a cores.

1266 — CAMILLIANA. N.º 1. Archivo de Materiaes para um Monumento litterario ao grande escriptor Camillo Castello Branco. Porto. 1916. In-4.º de 64 págs. E.Primeiro e único número publicado, colaborado por distintos escritores: Eduardo Sequeira, Pinheiro Chagas, Eduardo Leite, Henrique Marques, Jorge de Faria, etc. Reproduz vários escritos de Camilo.Boa encadernação com a lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1267 — CAMILIANA & VÁRIA. Revista-Boletim do Círculo Camiliano. Lisboa. 1951-1954. 7 números, sendo em volume duplo os dois últimos. In-4.º B.Com artigos de grande interesse biobibliográfico, literário, etc., subscritos por António Sérgio, Aquilino, Cardoso Martha, J. do Prado Coelho, L. de Oliveira Guimarães, Oldemiro César, Rocha Martins, Diogo de Macedo, Adelino Mendes, Allyrio de Mello, José de Campos e Sousa, Maria Archer, João de Araújo Correia, etc. Colecção completa.

1268 — CAMILO. 16 de Março 1825-1925. Livro comemorativo do centenário, editado pela Comissão. [Tip. da “Empresa Diário de Notícias”]. In-4.º de 164-II págs. B.Colaboração de Alberto Pimentel, Castelo Branco Chaves, Henrique Marques, Magalhães Lima, José Caldas, Ludovico de Menezes, Luís Xavier da Costa, Cláudio Basto e muitos outros. Ilustrado em folhas à parte.

1269 — CAMILO CASTELO BRANCO. Jornalismo e Literatura no Séc. XIX. Colóquio pro-movido pelo Centro de Estudos Camilianos em V. N. de Famalicão, de 13 a 15 de Outubro de 1988. Centro de Estudos Camilianos. 1993. In-4.º de 149-III págs. B.Colóquio participado por Manuel Simões, Manuela de Azevedo, João Bigotte Chorão, José Lechner, A. Artur Rodrigues da Costa, Fernando Sylvan, António Cabral, Jacinto Baptista, Artur Anselmo, Eugénio dos Santos, Vítor Vladimiro Ferreira, Luís Alberto Marques Alves, Agustina Bessa-Luís, Mário Cláudio e Moreira das Neves.

1270 — CAMILLO HOMENAGEADO. O Escriptor da Graça e da Belleza. 1920. Tipografia “Minerva” de Cruz, Sousa & Barbosa, Ldª. Famalicão. In-4.º de LXIII-I-398-II págs. E.Subsídio com interesse para o estudo das coisas de Camilo e da sua obra. Ilustrado com retratos e fac-símiles de autógrafos, tudo impresso em separado.Boa encadernação com cantos e lombada de pele, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura conservadas.

1271 — CAMINHA (Pedro de Andrade).- POEZIAS // DE // PEDRO DE ANDRADE // CA-MINHA, // MANDADAS PUBLICAR // PELA // ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS // DE LISBOA. // ... // LISBOA // NA OFFICINA DA MESMA ACADEMIA. // MDCCXCI. In-8.º de XI-III-427-V págs. E.

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É a primeira edição das poesias de Andrade Caminha, poeta contemporâneo de Camões nascido no primeiro quartel do século XVI. Impressão cuidada, assente sobre papel de linho. Muito invulgar.Autografado por Álvaro de Castelões no anterrosto e por Gonçalves Crespo no frontispício. Excelente encadernação inteira de pele, à antiga, decorada com nervuras e ferros a ouro na lombada.

1272 — CAMINHA (Pedro de Andrade).- POESIAS INÉDITAS DE P. DE ANDRADE CAMI-NHA, publicadas pelo DR. J. Priebesch. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [1989]. In-4.º de XLIII-III-562-VI págs. B.Muito cuidada edição fac-similar da rara edição de 1898.

1273 — CAMINHA (Pêro Vaz de).- CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA. Com um estudo de Jaime Cortesão. Edições Livros de Portugal Lda. Rio de Janeiro. [1943]. In-8.º gr. de II-V--I-351-III págs. E.A «Carta» aparece publicada em fac-símile e com a respectiva transcrição, além de vir também adap-tada à linguagem actual, valendo a edição, sobretudo, pela importantíssima e vasta participação de Jaime Cortesão. Integrada na «Colecção Clássicos e Contemporâneos». Capa da brochura ilustrada pela pintora Maria Helena Vieira da Silva. Com dedicatória autógrafa de Jaime Cortesão para João de Barros.Com uma mancha nas primeiras folhas. Encadernação em inteira imitação de pele.

1274 — CAMINHA (Pêro Vaz de).- A CARTA DE PÊRO VAZ DE CAMINHA. Lisboa. 1968. [Oficinas Gráficas Manuel A. Pacheco, Lda. Lisboa]. In-4.º gr. de 60-IV págs. B.A edição, muito cuidada, foi publicada pela Comissão Executiva das Comemorações do V Centenário do Nascimento de Pedro Álvares Cabral e integra a reprodução fac-similada do documento original e a respectiva transcrição tipográfica. Capa da brochura ilustrada a cores com um belíssimo mapa antigo do Brasil.

1275 — CAMINHO DO ORIENTE. Guia Histórico [e Guia do Património Industrial]. Cami-nho do Oriente / Livros Horizonte. [1999]. 3 vols. In-4.º gr. quadrado de 158-II, 159-I e 217-III págs. B.Os dois primeiros volumes são da autoria de José Sarmento de Matos e Jorge Ferreira Paulo e o ter-ceiro é de Deolinda Folgado e Jorge Custódio.Trabalho importante para a monografia da parte oriental da cidade de Lisboa, com vasta documentação iconográfica a cores e textos preliminares de Maria Calado, António Mega Ferreira.

1276 — OS CAMINHOS DO ORIENTE. Exposição integrada nas comemorações do 5.º Cen-tenário da Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia por Vasco da Gama. Porto 1988. In-fólio de 96-II págs. B.Catálogo de uma importante exposição levada a cabo pela Biblioteca Pública Municipal do Porto, coordenada pelo seu director de então Luís Cabral, com pesquisa, selecção e descrição das espécies por Jorge Costa e Maria Adelaide Meireles e fotografia de António Carvalho (Valente). Edição em magnífico papel, com muitas e cuidadas reproduções fotográficas a cores de algumas das mais notá-veis peças expostas, peças que envolvem os domínios da cartografia, livros impressos e documentos manuscritos.

1277 — CAMINHOS PORTUGUESES DE PEREGRINAÇÃO A SANTIAGO. Itinerários Portugueses. Xunta de Galicia - Centro de Artes Tradicionais. (Impressão Alva Gráfica, S.L. 1995]. In-4.º de 365-I págs. B.Valioso e volumoso trabalho sobre os Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela, com

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documentação e redacção, “História / História de Arte”, por Ana Cristina Sousa e João Paulo Machado e “Património Natural” por Rubim Almeida da Silva e Paulo Talhadas dos Santos; Fotografia de Luís Ferreira Alves; Cartografia de Orquídia Figueiredo; Estudos temáticos por Arlindo Ribeiro da Cunha, Carlos Alberto Ferreira de Almeida, José Maria Cabral Ferreira, José Marques, José Mattoso, Alberto Correia, António Lourenço Fontes, Domingos Tavares, Eduardo Pires de Oliveira, Fernanda Neves, Francisco Sampaio, Manuel Simões, Mário Carneiro e Pedro Mesquita. São estes os Caminhos estudados no volume: Porto-Barcelos-Valença, Porto-Braga-Ponte de Lima, Viseu-Chaves e Caminho Leonês.É valiosa e vasta a documentação iconográfica reunida, quase toda constituída por belas fotografias a cores.

1278 — CAMINIANA. Revista de cultura histórica, literária, artística, etnográfica e numis-mática. Caminha. 1979-1988. 16 números ou vols. In-4º B.Bela e muito estimada publicação regional, do maior interesse para o estudo das modalidades culturais expostas no frontispício e ainda para o conhecimento da genealogia e heráldica da região, de que foi director A. Guerreiro Cepa. Colaboração de nomes cimeiros nas especialidades referidas, de que destacamos os de Serra de Carvalho, Ruy Monte, José Rosa Araújo, João José Lourenço de Azevedo, Manuel Jorge de Avilez, Torcato Augusto Correia, Francisco Sampaio, Manuel Artur Norton, Francisco Cyrne de Castro, A. de Almeida Fernandes, Jacinto Magalhães, Guerreiro Cepa, L. Figuei-redo da Guerra e José Luís Pensado. Com muitas ilustrações a negro e a cores.

1279 — CAMÕES. Director: Óscar Lopes. Propriedade: Editorial Caminho, SARL. Lisboa. 1980. 3 números em 2. B.Do editorial. “Esta revista procura ser uma forma de homenagem, uma forma de encontro que permita a quem nele escreve e a quem a leia tornar mais efectivamente seu, nosso, esse património vivo da cultura portuguesa e universal que é a obra de Camões.”Colaboração de José Gomes Ferreira, Eugénio de Andrade, Óscar Lopes, Armindo Rodrigues, Alexandre Cabral, Paulo Varela Gomes, Dagoberto L. Markl, António Borges Coelho, Alberto Ferreira, Armando Castro, Vítor Serrão, Helder Macedo, Jacinto do Prado Coelho, Carlos Drummond de Andrade, E. M. de Melo e Castro. Luís Pignatelli, José Carlos Gonzalez, Baptista-Bastos, Teresa Amado e Elena M. Wolf. Ilustrações de Matilde Marçal, Isabel Sabino, Álvaro Perdigão, Casquilho, António Carmo, Júlio Pereira, Jorge Vieira, José António Flores, Rogério Ribeiro, Cipriano Dourado, José Rodrigues e Henrique Ruivo.Colecção completa, sendo duplo o nº 2/3.

1280 — CAMÕES (António José).- TESTAMENTO DE D. BURRO PAI DOS ASNOS. [Edição & etc produzida por Publicações Culturais Engrenagem. Lisboa. 1983]. In-8.º gr. de 38-II págs. B.Curioso e obsceno escrito de António José Camões, o Padre Camões, natural da Ilha do Corvo, “ao ano 1815 vigário na vila da Ponta Delgada da Ilha das Flores e autor confesso do Testamento de D. Burro (sátira que em verso heróico atinge, muito dura, o carácter, o modo e a simplicidade dos habitantes das Lajes”, segundo excerto da nota introdutória de Aníbal Fernandes. Um dos cadernos da curiosa colecção «Contramargem», de que se imprimiram 1000 exemplares.

1281 — CAMÕES E A IDENTIDADE NACIONAL. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1983]. In-4.º peq. de 140-XII págs. B.“Esta obra visa congregar num documento único as diferentes intervenções proferidas ao longo dos últimos anos aquando da realização do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, por figuras de relevo da Vida Nacional”.

1282 — CAMÕES (Luís de).- AGENDA CALENDÁRIO. Selecção de Isabel da Nobrega. Editorial Notícias. Empresa Nacional de Publicidade. S.d. In-8.º E.Curiosa edição tendo nas págs. da esquerda versos de Camões e na direita páginas pautadas para servirem de agenda (o que não aconteceu neste caso, porquanto estas páginas não foram aproveitadas

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para tal), tendo ainda, no início, um retrato de Camões. Lê-se na última página que “Os textos dos versos de Camões recolhidos neste volume, e nele apresentados mais como pensamentos que como versos, seguem as lições do Prof. Hernani Cidade.”Encadernação editorial, com dizeres na lombada e na pasta da frente.

1283 — CAMÕES (Luís de).- ALMA MINHA GENTIL. Lisboa. Typographia Elzeviriana. Anno CI I XXX. LXXXVI. In-4.º gr. de 49-III págs. E.Luxuosa edição para bibliófilos, impressa em magnífico papel e decorada com belas e largas vinhetas de composição de grande fantasia estampadas a duas cores. A tradução do belíssimo soneto de Camões é feita em diversas línguas e dialectos. Texto preliminar de Xavier da Cunha.Tiragem confinada a 200 exemplares numerados e assinados por Xavier da Cunha e Alfredo de Carvalho.Capa da brochura da frente conservada. Encadernação danificada.

1284 — CAMÕES (Luís de).- CAMÕES LÍRICO. Edição organizada e anotada por Agostinho de Campos. Livrarias Aillaud e Bertrand. Lisboa. 1923-[1935]. 5 vols. In-4.º B.Excelente edição das Redondilhas, Autos e Cartas, Sonetos escolhidos e Canções, proficientemente organizada e anotada por Agostinho de Campos, e há muitos anos esgotada no mercado.DA TIRAGEM ESPECIAL DE 500 EXEMPLARES EM PAPEL AVERGOADO, NUMERADOS E ASSINADOS POR AGOSTINHO DE CAMPOS.

1285 — CAMÕES (Luís de).- CONCEITOS E MAXIMAS DO POEMA DE LUIZ DE CAMÕES «OS LUSIADAS». Lisboa. Editor - Henrique Zeferino. 1888. In-8º de LXIV págs. inums. B.“Lembrança da Exposição Industrial - 1888”. Raro.

1286 — CAMÕES (Luís de).- DE PORTUGAL Á INDIA. A VIAGEM DE VASCO DA GAMA. Trechos que mais se prendem com o assumpto, tirados do poema de Luiz de Camões «OS LUSIA-DAS», acompanhados de versões em hespanhol, italiano, francez, allemão e inglez e colligidos por Ernesto Moreira de Sá. Lisboa. Typographia Castro Irmão. 1898. In-4.º de 493-I págs. E.Muito curiosa e invulgar espécie bibliográfica camoniana, ilustrada com boas estampas em folhas à parte com retratos de Camões e de Vasco da Gama, uma representação da Torre de Belém, seis alegorias à descoberta da Índia e ainda com um mapa colorido desdobrável. Excelente encadernação com cantos e larga lombada em pele com dizeres e ferros a ouro e também com as capas da brochura preservadas.

1287 — CAMÕES (Luís de).- EGLOGA DOS FAUNOS. Com Prefácio e Notas de Mendes dos Remédios. «Lvmen». Empresa Internacional Editora. 1923. [Coimbra]. In-8.º de 64-II págs. E.Volume integrado na colecção «Subsídios para o estudo da História da Literatura Portuguesa».Boa encadernação com cantos e lombada de pele, sem as capas da brochura.

1288 — CAMÕES (Luís de).- ENDECHAS DE CAMÕES A BARBARA ESCRAVA. Com a traducção na lingua grega por Pedro Augusto de Mello Carvalho Monteiro. Lisboa. Imprensa Nacional. 1894. In-4.º gr. de 11-VII págs. B.Primorosa edição executada a duas cores, em limitada tiragem de 200 exemplares, sendo este um dos 20 em papel Whatman, numerados de 21 a 40.

1289 — CAMÕES (Luís de).- EPISODIO DA ILHA DE VENUS extrahido dos Lusiadas de Camões, com a versão franceza de Cournand: e com um Preambulo do Professor Pereira Caldas... Braga. 1880. In-4.º gr. de 23-I págs. B.Artística edição impressa a duas cores e de reduzida tiragem.

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1290 — CAMÕES (Luís de).- EPISODIO DE D. IGNEZ DE CASTRO. Excerpto do Terceiro Canto dos Lusiadas de Luiz de Camões. 1572. Anno 363 do Nascimento de Luiz de Camões. Lisboa. [Trabalho typographico nas Officinas de Adolpho Modesto & Cª. Photo-lithographico na Imprensa Nacional por J. E. dos Santos]. In-8.º gr. de 8-X págs. B.Texto preliminar de Joaquim Eusébio dos Santos. Excelente edição fac-similada, impressa a duas cores, em bom papel e em tiragem limitada a 363 exemplares numerados.

1291 — CAMÕES (Luís de).- O EPISODIO DO ADAMASTOR NOS “LUSIADAS” DE LUIS DE CAMÕES. Livorno. Tipographia de Raffaello Giusti - 1897. In-4.º gr. de 46 págs. B.Esmerada edição do episódio do Adamastor, impressa em Itália, em papel de boa qualidade. O episódio, em português e italiano, vem antecedido de uma introdução de António de Portugal de Faria. Com um interessante trabalho bibliográfico sobre «As Traducções Italianas dos “Lusiadas”», da autoria de Joaquim de Araújo. Rara e valiosa edição, limitada a “Cento noventa e dois exemplares simbolicos do numero de versos do Episodio”.Capa da brochura mal cuidada.

1292 — CAMÕES (Luís de).- EPISODIOS DE IGNEZ DE CASTRO E ADAMASTOR. Extrahidos dos Cantos III e V dos Lusiadas. Com a traducção em versos francezes por J. A. d’Escondeca de Boisse. Lisboa. Imprensa Nacional. 1865. In-4.º de XXXVI págs. inums. E.Edição de grande cuidado gráfico, impressa em papel muito encorpado e ilustrada com um bom retrato de Camões cingindo uma coroa de louros.Desconjuntado e com manchas de acidez.

1293 — CAMÕES (Luís de).- ESTANCIAS E LIÇÕES DESPREZADAS E OMITTIDAS POR CAMÕES NA PRIMEIRA IMPRESSAO DO SEU POEMA, Extraídas da edição dos Lusiadas, publicada em 1800 por Joaquim Ignacio de Freitas, na Imprensa da Universidade. Coimbra. Casa Minerva. 1881. In-4.º de 51-III págs. B.“Esta edição consagrada a comemorar o 1.º anniversario do Tricentenario do immortal poeta Luiz de Camões, consta apenas de 30 exemplares, assignados e numerados”.

1294 — CAMÕES (Luís de).- O GIGANTE ADAMASTOR. Episodio d’Os Lusiadas de... Com a traducção em versos italianos de Prospero Peragallo e um prefacio de Xavier da Cunha. Lisboa. Typographia Castro Irmão. 1898. In-4.º gr. de XIX-I-19-III págs. B.Edição de muito cuidada execução tipográfica, adornada com belas vinhetas e letras capitais de fantasia. Edição total limitada a 200 exemplares.

1295 — CAMÕES (Luís de). - A ILHA DOS AMORES. Texto dos Lusíadas de... Com dese-nhos de Cícero Dias e um estudo de David Mourão-Ferreira. Edições Ática. [Oficinas Gráficas da Tipografia Macário, Ldª. 1980]. In-4.º gr. de LXIV págs. E.O texto de Camões é antecedido do estudo de David Mourão-Ferreira intitulado «A Ilha dos Amores e o Lirismo Erótico de Camões». Edição de cuidada apresentação gráfica, apresentando-se colorida a maio-ria das ilustrações de Cícero Dias, já antes aparecidas na edição de 1944, dada a lume pelos mesmos editores. Edição especial confinada a 520 exemplares em papel inglês Conqueror, numerada e assinada.Encadernação dos editores.

1296 — CAMÕES (Luís de).- IGNEZ DE CASTRO. Episodio extrahido do Canto Terceiro do Poema Epico OS LUSIADAS. Edição em quatorze linguas. Lisboa. Imprensa Nacional. 1873. In-fólio de XC págs. inums. E.Edição muito cuidada, impressa em quatorze linguas europeias. Com um belo retrato de Camões. Em 1880 foi publicada uma segunda edição já com uma nova versão. Tiragem de reduzido número de exemplares.Encadernação da época.

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1297 — CAMÕES (Luis de).- LÍRICA COMPLETA. Prefácio e notas de Maria de Lurdes Saraiva. Imprensa Nacional - Casa da Moeda. [1980-1981]. 3 vols. In-4.º peq. de 349-XV, X--451-XIX e 600-X págs. B.“Que foi o que, na realidade, Camões escreveu e o que corre ilegitimamente em seu nome? Que história pungente se sente pulsar sob seus versos, a que o tempo não roubou a vibração dramática? “A essas perguntas procura responder uma nova edição da Lírica, edição destinada a todos, e na qual todos os poemas alguma vez atribuídos a Camões são de novo postos ao alcance do leitor, acompanhados de paráfrases explicativas, propostas de interpretação, elementos de informação histórica indispen-sáveis a uma leitura completa. Um Camões que todos possam ainda hoje ler, cuja emoção possa ser comungada, cuja mensagem possa ser entendida.” Escrupulosa edição da «Lírica» de Camões, a primeira integrada na prestimosa «Biblioteca de Autores Portugueses».

1298 — CAMÕES (Luís de).- LÍRICA DE CAMÕES. Edição crítica pelo Dr. José Maria Rodrigues e Afonso Lopes Vieira. Imprensa da Universidade de Coimbra. 1932. In-4.º de XL-II--385-XLI a LXXIV págs. B.Muito cuidada e estimada edição, integrada na série C da «Biblioteca de escritores portugueses». O prefácio de José Maria Rodrigues e Afonso Lopes Vieira ocupa as págs. V a XL. Com um retrato de Camões reproduzido da “Iluminura de Goa”.EXEMPLAR DA EXCELENTE TIRAGEM ESPECIAL DE 100 EM PAPEL DE LINHO, NUME-RADOS E ASSINADOS POR JOAQUIM DE CARVALHO.

1299 — CAMÕES (Luís de).- LYRICAS DE LUIZ DE CAMÕES, com traducções francezas e castelhanas de José Benoliel... prefaciadas por Xavier da Cunha. Lisboa. Imprensa Nacional. 1898. In-4.º de 131-I págs. B.O prefácio de Xavier da Cunha ocupa as págs. 7 a 17. Publicação comemorativa do Quatro Centenário do Descobrimento da Índia.

1300 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS. Nova edição segundo a do Morgado Matteus. Com as notas e vida do autor pelo mesmo, corrigida segundo as edições de Hamburgo e de Lisboa, e enriquecida de novas notas e d’uma prefação, pelo Dr. Caetano Lopes de Moura. Pariz, na Officina Typographica de Firmin Didot. 1847. In-8.º de II-II-415-I págs. E.São muito invulgares os exemplares desta edição de Paris.Boa encadernação inteira de pele.

1301 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS. Poema epico de... Nova edição conforme á de 1817. In-4º de Dom José Maria de Souza Botelho, Morgado de Matteus. Correcta e dada a luz por Paulino de Souza. Paris. Em Casa de Vª J-P. Aillaud, Guillard E Cª. 1873. In-8.º de VIII-536 págs. E.Edição cuidada e estimada, ilustrada com dez pequenas gravuras no início de cada canto do Poema. Com um excelente retrato gravado do Poeta. Bonita encadernação editorial, com títulos dourados, um belo retrato de Camões gravado a ouro na pasta da frente e com o corte das folhas dourado a ouro fino.

1302 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS. Poema Epico em Dez Cantos. Acompanhado da versão franceza do mesmo poema por Fernando de Azevedo. Precedido de um Prologo por M. Pinheiro Chagas... Desenhos de Soares dos Reis - Gravuras de J. Pedroso. Lisboa. Imprensa Nacional. 1878. In-fólio de XXXVIII-337-I págs. E.Muito invulgar edição particularmente estimada pelos desenhos que ostenta do grande escultor Soa-res dos Reis, todos impressos em separado. A versão francesa, em prosa, vem nas páginas da direita e o texto original vem nas páginas da esquerda.Excelente encadernação com lombada e cantos em pele decorada a ouro e dourado à cabeça. Com man-chas de acidez. Ex-libris a óleo no anterrosto e ex-libris heráldico da Livraria Mazziotti Salema Garção.

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1303 — CAMÕES (Luis de).- OS LUSIADAS. Edição critica-commemorativa do Terceiro Centenário da Morte do Grande Poeta. Publicada no Porto por Emilio Biel. Typographia Giese-cke & Devrient, estabelecimento graphico. Leipzig, MDCCCLXXX. In-fólio de IV-LVI-375-XXXII-XCII págs. E.Edição verdadeiramente monumental, por muitos bibliófilos considerada como a mais bela de quantas até hoje se imprimiram do grande Poema Nacional. O volume, impresso em papel de superior qualidade, ostenta belíssimos retratos de Camões e do Imperador do Brasil D. Pedro II, primorosas estampas cromolitográficas, admiráveis gravuras de página inteira e ainda dez artísticas letras capitais gravadas com motivos alegóricos ao Canto que iniciam.Com a luxuosa encadernação editorial, decorada com um pórtico manuelino e figuras mitológicas a seco e a ouro na pasta da frente, decoração a ouro e a seco na lombada e o corte das folhas pintado. Com algumas manchas de acidez.

1304 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS. Poema epico de... Nova edição... Porto. Em Casa de A. R. da Cruz Coutinho, Editor. 1881. In-8.º peq. de CXI-I-480 págs. E.A edição, muito invulgar, além de «Os Lusíadas» contém: “Advertencia e Vida de Luiz de Camões, por A. R. da Cruz Coutinho; Elogio de Luiz de Camões, por F. Dias Gomes; Juizo ácerca dos Lusia-das, por Barreto Feio; Noticia da viagem de Vasco da Gama á India; Index explicativo de algumas palavras empregadas no poema; e um Diccionario dos nomes proprios que se contéem nos Lusiadas.”Com o corte das folhas dourado e revestido de bela encadernação inteira de pele, com dourados na lombada, pastas e seixas.

1305 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS. Lisboa. Imprensa Nacional. 1889. 2 vols. In-4.º de X-526-II e IV-453-III págs. E.“Edição crítica e annotada em todos os logares duvidosos, restituindo, quanto possivel, o texto primitivo pela correcção de erros que nunca se tinham expungido, por Francisco Gomes de Amorim”. A Introdução de Francisco Gomes de Amorim vai até págs. 178 do primeiro volume.Boas encadernações com as lombadas em pele, por aparar e com as capas da brochura conservadas.

1306 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS. Edição Commemorativa do IV Centenario do Descobrimento Maritimo da India. Anno CD do Descobrimento Maritimo da India por Vasco da Gama. Lisboa. [Impresso no anno de MDCCCXCVIII na Typographia do Commercio. Lisboa]. In-4.º de IV ff. inums e 186 nums. na frente. E.Magnífica edição feita segundo a do Visconde de Juromenha impressa em Leipzig. Tiragem total circunscrita a 300 exemplares todos numerados e assinados por Joaquim Eusébio dos Santos, sendo este um dos 270 em papel almaço.Dourado à cabeça e com as restantes margens intactas. Encadernação inteira de pele com dizeres dourados e ferros a frio na lombada e nas pastas.

1307 — CAMÕES (Luís de).- OS LVSIADAS de Luis de Camões. Impressos em Lisboa, com licença da sancta Inquisição, & do Ordinario: em casa de Antonio Gõçaluez Impressor. 1572. [aliás Lisboa. S.d. 1899?]. In-4.º de VIII págs. I-186 ff. E.Primorosa reprodução fac-similar da primeira edição da obra maior da Poesia Portuguesa, com um texto preliminar de Teófilo Braga, executada em em magnífico papel de linho, em tiragem limitada a 314 exemplares numerados e assinados.Bela encadernação â amador com os cantos e a lombada em chagrin e dourado à cabeça.

1308 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS. Grande Edição illustrada revista e prefa-ciada pelo Dr. Sousa Viterbo. Lisboa. Empreza da Historia de Portugal. MDCCCC. In-4º gr. de LXXX-II-558 págs. E.É muito estimada esta excelente edição feita sob os cuidados de Sousa Viterbo, que fez anteceder o

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Poema de uma sua Introducção que abrange cerca de 70 páginas. Enriquecida com numerosas estam-pas de página inteira assinadas por Manuel de Macedo e Roque Gameiro. O texto foi composto sobre o da excelente edição do Morgado de Mateus.EXEMPLAR DA MAIS LUXUOSA, VALIOSA E RARA DAS QUATRO TIRAGENS ESPECIAIS: NÚMERO 3 DA TIRAGEM DE “6 EM PAPEL DAS FABRICAS IMPERIAES DO JAPÃO”, NUMERADO E RUBRICADO PELOS EDITORES, APRESENTANDO AINDA, ALÉM DAS GRAVURAS NORMAIS, UMA SUITE EM PAPEL DE DIFERENTE QUALIDADE. Encadernação com a lombada em pele, da época.

1309 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS. Edição para as Escolas. Segunda edição. Coimbra. França Amado — Editor. 1903. In-8.º de XIV-II-340 págs. E.Edição revista, prefaciada e anotada por Mendes dos Remédios. Volume III das «Obras selectas de auctores portugueses».Boa encadernação com os cantos e a lombada em pele, sem as capas da brochura.

1310 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS. [Strasburgo. J. H. Ed. Heitz Heitz & Mündel. S.d. 1908?]. 4 vols. In-8.º peq. de 86, 76, 80 e 103-I págs. E. em 1.Edição esmerada impressa em Estrasburgo, antecedida de um estudo assinado por Carolina Michaëlis de Vasconcelos e integrada na «Biblioteca Romanica».Boa encadernação inteira de pele, com dizeres dourados na lombada e ferros também dourados na lombada e nas pastas.

1311 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS. Reimpressão «fac-similada» da verdadeira 1.ª edição dos Lusiadas, de 1572. Precedida duma introdução e seguida dum aparato crítico do Professor da Faculdade de Letras Dr. José Maria Rodrigues. Lisboa. Tip. da Biblioteca Nacio-nal. 1921. In-4.º de VI-XXXVI págs., II-186 ff. e 50 págs. finais. B.Excelente edição em papel de linho, publicada pela Biblioteca Nacional, inteiramente fac-similada da primeira, com um texto de apresentação de Jaime Cortesão e a importante colaboração de José Maria Rodrigues referida no frontispício acima transcrito.

1312 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS. Edição Nacional. Imprensa Nacional de Lisboa. [1931]. In-8.º peq. de XXXVIII-II-375-I-XLI a CCLXIV-II págs. B.Nova tiragem da edição feita por iniciativa de A. Lopes Vieira e prefaciada por Carolina Michaëlis de Vasconcellos. O texto reproduz o da edição princeps de 1572, com a ortografia e a pontu-ação reformadas e foi revisto pelo grande Camonianista o Dr. José Maria Rodrigues. De págs. LIII a CCXLI decorrem as «Notas Filológicas, Históricas, Geográficas, Mitológicas e Cosmológicas». Ilustrado com um retrato do autor e dois mapas a cores desdobráveis.Muito cuidada encadernação à amador, só de leve aparado à cabeça e com as capa da brochura conservadas.

1313 — CAMÕES (Luís de).- OS LVSIADAS. Impressos em Lisboa, com licença da Sancta Inquisição, & do Ordinario: em casa de Antonio Gõçaluez Impressor. 1572. [Aliás, Livraria Chardron. Porto. 1939]. In-8.º de IV-186 ff. nums. pela frente. B.Perfeita reprodução integralmente fac-similada da primeira edição, comemorativa dos 70 anos de existência da Livraria Chardron.Exemplar da edição N.º 2, fora do mercado, numerada e assinada pelo editor.

1314 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSÍADAS. Com prefácio e notas de Cláudio Basto. Repro-dução facsimilada da 1.ª edição de 1572. Ed. da Revista de Portugal. 1943. [Editorial Império Limitada]. In-8.º peq. de XIV-II-271-I págs. B.Com prefácio e longas notas de Cláudio Basto. Invulgar.

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1315 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSÍADAS. Livraria Tavares Martins. Porto. [1965]. In-8.º de XXXV-I-581-III págs. E.Cuidada edição ilustrada com belas estampas a cores de Guilherme Camarinha. Extenso prefácio de Gustavo Barroso intitulado «Significado integral de «Os Lusíadas».Encadernação original, com dourados na lombada e na pasta da frente.

1316 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS. Edição Nacional. Imprensa Nacional de Lisboa. [1971]. In-8.º de XXXVIII-375-I e XLI a CCLXIV-II págs. E.“Foi esta edição de Os Lusiadas feita por iniciativa de Afonso Lopes Vieira e por amor de Portugal e do Poema. O texto reproduz o da edição princeps de 1572, com a ortografia e a pontuação reformadas, e foi revisto pelo Mestre camonista Dr. José Maria Rodrigues. O Prefácio é transcrito com autorização da falecida e eminente Professora D. Carolina Michaëlis de Vasconcelos”. Com um retrato de Camões e dois mapas em separado.Encadernação editorial em inteira de percalina, gravada a ouro, tendo reproduzida na pasta, a portada da edição original do Poema.

1317 — CAMÕES (Luís de).- OS LVSIADAS. Lisboa. Imprensa Nacional. [1972]. In-4.º peq. de X-XIII-I-V-186-II págs. B.Edição comemorativa do 4.º centenário da publicação do Poema, com um prefácio de Hernani Cidade e a reprodução fac-similada da 1ª edição de 1572.

1318 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS, Poema Epico de Luis de Camões. Nova edição correcta, e dada á luz, Por Dom Ioze Maria de Souza-Botelho, Morgado de Matteus... Paris, Na Officina Typographica de Firmin Didot... MDCCCXVII. [Aliás, Edição da Livraria Sam Carlos, Lisboa, 1972]. In-fólio de VIII-CXXX-413-I págs. E. Esmeradíssima edição integralmente fac-similada da preciosa edição do Morgado de Mateus, uma das mais estimadas e importantes de quantas até hoje se publicaram do grande Poema Nacional. Também as belas gravuras da edição original nesta se encontram primorosamente reproduzidas. Edição total limitada a 1100 exemplares numerados e rubricados, logo esgotada.Encadernação editorial em imitação de pele.

1319 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS. [Edição bilingue Alemão-Português]. Tradução de J. J. C. Donner. Com uma Introdução de Otto von Leixner. Edições Delfos. [Lisboa. 1972]. In-4.º de 361-V págs. B.Edição composta e impressa a duas colunas, com a tradução alemã na da esquerda e o texto original português na da direita.

1320 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSÍADAS. [Artes Gráficas. Lello & Irmão. Porto. 1973] In-4.º gr. de XXVIII-430-II págs. E.Muito luxuosa edição comemorativa do IV Centenário da publicação de «Os Lusíadas», enriquecida com grande profusão de ilustrações, letras de fantasia e vinhetas, tudo a cores e metais, da autoria de Gouvêa Portuense, sendo o Prefácio e a revisão da responsabilidade de Manuel Lopes de Almeida. Direcção técnica de Armando Teixeira Alves.Rica encadernação dos editores, em fina pele, almofadada, com ferros originais a cores e ouro.

1321 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSÍADAS. Poema épico. Nova edição, contendo uma Introdução do Prof. Dr. Lopes de Almeida; notícia acerca de Vasco da Gama e da sua viagem à Índia; Índice de palavras alatinadas e antiquadas; e dicionário dos nomes próprios usados no poema. 1980. Lello & Irmão - Editores. Porto. In-8.º peq. de XII-536 págs. E.Edição cuidada, ilustrada com um retrato de Camões estampado em separado.Encadernação editorial em material aveludado e dizeres dourados.

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1322 — CAMÕES (Luís de).- OS LVSIADAS. Reprodução paralela das duas edições de 1572. Imprensa Nacional - Casa da Moeda. [1982]. In-4.º de 773-III págs. B.Boa edição com o texto fac-similado das duas edições com a mesma data de 1572, antecedida de uma “Nota Preambular” assinada pela Comissão da Academia das Ciências de Lisboa para a edição crítica d’«Os Lusíadas».

1323 — CAMÕES (Luís de),- OS LUSÍADAS. Edição organizada por António José Saraiva... Figueirinhas / Porto. [1982]. In-fólio [420x297 mm.] de 558-IV págs. E.Edição verdadeiramente monumental e provavelmente a mais bela de quantas se realizaram no século XX da obra mais representativa e universal da literatura portuguesa de todos os tempos. Com belas ilustrações em folhas à parte de José Rodrigues, direcção gráfica de Armando Alves e tiragem total limitada a 1250 exemplares.Encadernação editorial em inteira imitação de pele (Guaflex castanho), com ferros a ouro na lombada e dizeres na pasta também a ouro.

1324 — CAMÕES (Luís de).- LUSÍADAS. Instituto de Cultura Portuguesa. Ministério da Edu-cação. 1989. [Lisboa]. In-4.º de LIX-I-559-I págs. B.Leitura, prefácio e notas de Álvaro Júlio da Costa Pimpão e Apresentação de Aníbal Pinto de Castro.

1325 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSÍADAS. Iluminados por Julião Machado. Introdução e notas de Martim de Albuquerque. Edições Inapa. Sob o Patrocínio da Academia Portuguesa da História. Lisboa. 1990. In-fólio máx. de 215-VII págs. E.Bela edição fac-similar do original manuscrito iluminado a cores e ouro por Julião Machado, sobre quem Martim de Albuquerque se debruça pela primeira vez com base em todos os elementos recolhidos, artista que “constitui, como se poderá ver, um grande da Arte”, tendo, com esta edição, chegado “o momento da sua glória”. Julião Machado nasceu em Luanda em 1862 ou 1863 e morreu em Lisboa em 1930, tendo esta sua preciosa obra ficado inédita e inacabada, pelo que, “para integrar o texto com as estâncias que o Artista já não pôde traçar nem ilustrar, se reproduziram essas estâncias (...) em facsimile da edição de 1572”, a primeira. “Diga-se, ainda, que Os Lusíadas iluminados por Julião Machado contêm 76 fls. pergamináceas (e não em pergaminho como, por vezes, se lê), pintadas nos rostos, e que medem 470 mm X 388 mm.”Peça de colecção para bibliófilos e coleccionadores das edições de «Os Lusíadas», estampada sobre excelente papel couché, em tiragem limitada a 1000 exemplares.Vistosa encadernação editorial inteira imitação de pele, tendo na pasta da frente uma estampa colada que reproduz a portada original do manuscrito de Julião Machado estampada a cores e metais, protegida por um estojo em cartão. Esgotado.

1326 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSÍADAS. Comentários de José Hermano Saraiva. Ilustrações de Pedro Proença. [Jornal Expresso e Selecções do Reader’s Digest. Impressão e acabamentos Leo Paper- Hong Kong. 2007]. 2vols. In-4.º gr. quadrado de 501-I e 981-I págs. E.José Hermano Saraiva: “Pergunta óbvia: porque me atrevi a organizar mais uma edição de Os Lusíadas?Resposta simples: porque é uma edição diferente.“Muitos anos de investigações sobre a vida, as relações, os motivos, até os sentimentos do genial poeta tornam possível outras leituras, esclarecem sombras, põem em relevo valores ignorados, relações desconhecidas.“É, pois, um outro Camões o que aqui se revela. Não o herói de armas brilhantes, com a fronte coro-ada de louros, mas um homem em luta com o tempo hostil, o «bicho da terra vil e tão pequeno» que desafia a força dos deuses que habitam os céus serenos. Um Camões mais humanos. Como ele próprio comentaria: «Puras verdades, já por mim passadas.“Oxalá foram fábulas sonhadas!»”Edição monumental e verdadeiramente original, numerada, com muitas ilustrações a cores de Pedro Proença, notas marginais ao texto impressas a partir de um original manuscrito cremos que da pena de José Hermano Saraiva e impressa em papel da melhor qualidade.Encadernações ilustradas. próprias da edição

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1327 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSÍADAS ABREVIADOS. Sem perdas o texto poético nem cortes a história dos factos, por Hernâni Cidade. Lisboa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1972. In-4.º peq. de XIX-I-263-III págs. B.Com prefácio de Hernâni Cidade. Edição comemorativa do IV Centenário da publicação de «Os Lusíadas».

1328 — [CAMÕES (Luís de)].- OS LUSIADAS de Luiz de Camões. Canto Décimo Primeiro [frag-mento final] Inedito. Mil novecentos e trinta e sete. SPN. Lisboa. In-4.º de XX págs. inums. B.Texto pseudo-camoniano, anonimamente publicado, assim justificado na «Nota Explicativa»: “Este é o texto do manuscrito que em noite de temporal desfeito, dir-se-á para que os fados se cumprissem, as ondas arrojaram à praia de Portugal.“Tudo leva a supôr que pertença ao canto XI do poema «Os Lusíadas» de Luiz Vaz de Camões, cujas folhas o poeta não conseguiu salvar do naufragio na foz do rio Mecon”, onde o autor narra o “acha-mento, posse e desbravamento da terra do Brasil (...)” Curiosa e rara edição limitada a 500 exemplares numerados.

1329 — CAMÕES (Luís de).- OS LUSIADAS DE LUÍS DE CAMÕES, Traduzidos em Versos Latinos por Frei André Baião, Natural da Índia Portuguesa. Junta de Investigações do Ultramar. 1972. [Lisboa]. In-8.º gr. de XI-I-II-383-I págs. B.“Impressão fac-similada do exemplar único manuscrito existente na Biblioteca Nacional de Lisboa. Precedida duma nota explicativa pelo Doutor Justino Mendes de Almeida”. EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL LIMITADA A 200, NUMERADOS E IMPRESSOS EM PAPEL COUCHÉ.

1330 — CAMÕES (Luis de).- LES LUSIADES. Traduction en vers français par Hyacinthe Garin. Lisboa. Typographia da Companhia Nacional Editora. 1889. In-4.º de 338 págs. E.Tradução muito estimada, ilustrada com os retratos de Camões e Vasco da Gama gravados por J. P. de Sousa, impressos em folhas à parte. Encadernação dos editores, em percalina, com dizeres e ferros dourados.

1331 — CAMÕES (Luís de).- [OBRAS COMPLETAS]. Edição comemorativa do IV Centenário da Morte do Poeta. Editorial VERBO. Em Lisboa. Ano de 1980. 4 vols. In-fólio E.Muito bela edição das Obras Completas de Camões, executada sobre papel de excelente qualidade. Perfeitíssimas reproduções a negro e a cores, nas páginas de texto e em folhas à parte, de trabalhos de Columbano, Condeixa, Malhoa, Carlos Reis, João Vaz, Júlio Gil, Lima de Freitas e Paulo Ferreira. Capas e arranjo gráfico da abertura dos volumes de Sebastião Rodrigues.Encadernações dos editores decoradas a ouro e cor. Com falta da medalha de bronze feita para a edição, mas que geralmente a não acompanha.

1332 — CAMÕES (Luís de).- POESIAS LYRICAS SELECTAS DE LUIZ DE CAMÕES. Publicadas pelo V. de V. M. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1876. In-8º de II-XL-225-III págs. E.Edição invulgar publicada pelo Visconde de Villa-Maior.Encadernação com a lombada em pele, não contemporânea.

1333 — CAMÕES (Luis de).- RIMAS, AUTOS E CARTAS. Sob a direcção literária do Dr. Álvaro Júlio da Costa Pimpão. Edição Artística, constituindo, com a de “Os Lusíadas”, a publicação integral das obras do imortal Poeta. Obra ilustrada com iluminuras de Joaquim Lopes. Compa-nhia Editora do Minho. Barcelos. [1944]. In-fólio de XXIV-490-II págs. E.

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Edição luxuosa, impressa em bom papel e artisticamente ilustrada a várias cores com iluminuras, cabeções de enfeite e florões de remate, propositadamente executados por mestre Joaquim Lopes para esta edição.Excelente encadernação editorial, em pele à cor natural gravada a seco e a ouro.

1334 — CAMÕES (Luís de).- RIMAS VÁRIAS DE LVIS DE CAMÕES Comentadas por Manuel de Faria e Sousa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Lisboa. 1972. 2 vols. In-fólio de [21]-I-L págs. inums., 356 nums., II e VIII-IV-339-V págs. B. Esmerada e fiel reprodução fac-similar da célebre edição de 1689 comentada por Manuel de Faria e Sousa, com uma Nota Introdutória do Prof. F. Rebelo Gonçalves e um Prefácio do Prof. Jorge de Sena.Segundo o autor da Nota Introdutória, “O ficarem acessíveis aos estudiosos de Camões, juntamente com Os Lusíadas comentados por Faria e Sousa, as Rimas por este mesmo comentadas representa para eles um benefício inestimável. Basta dizer que a erudição assombrosa do extraordinário huma-nista se manifesta copiosamente e sob vários aspectos na exegese textual. Se é certo que muitas correcções e restrições importa fazer-lhe, reclamadas pela moderna ciência filológica, não é menos verdadeiro que jamais algum camonista a igualou na opulência e na variedade.”Esgotado.

1335 — CAMÕES (Luís de).- SONETOS DE LUÍS DE CAMÕES. Livraria Tavares Martins. Porto. [1959]. In-8.º de XIV-II-223-I págs. E.Excelente edição organizada, revista e prefaciada por A. de Magalhães Basto, com ilustrações a cores de José Luís. Primeira das pelo menos três edições dadas a lume pela Livraria Tavares Martins.Encadernação dos editores, com a capa da brochura conservada, capa que foi ilustrada a cores e estampada em relevo.

1336 — CAMÕES (Luís de).- SONETOS ESCOLHIDOS DE LUIZ DE CAMÕES, Traduzi-dos em Sonetos italianos com variantes por Prospero Peragallo. Lisboa. Empreza Editora de Francisco Arthur da Silva. MDCCCLXXXV. In-4.º de 80 págs. E.Edição luxuosa e muito cuidada, a duas cores, adornada de letras capitais, cabeções de enfeite e florões de remate de excelente execução. Com o texto original e a respectiva tradução colocados lado a lado. Tiragem confinada apenas a 170 exemplares numerados.Bonita encadernação com cantos e lombada em pele decorados com finos ferros a ouro, dourado à cabeça e com as capas da brochura conservadas.

1337 — CAMÕES (Luís de).- SUMÁRIO DOS LUZIADAS. [Macau. Imprensa Nacional. 1937]. In-4.º esguio B.Curiosa edição impressa em Macau, em papel chinês e cosido à maneira oriental, (como «O Culto do Chá» de Wenceslau de Morais) utilizando apenas uma das faces do papel. Antecede o texto chinês o «Sumário dos Luziadas», em prosa e em português, da autoria de António Maria da Silva. Primeira edição do Poema de Camões em chinês, certamente de muito limitada tiragem.

1338 — CAMÕES (Luís de).- TRDUCTION EN VERS DU CINQUIÈME CHAN DE LA LUSIADE par Léopold Pelzer. Namur. Imprimerie de Ad. Wesmael-Charlier, Éditeur. 1887. In-8.º gr. de 41-I págs. B.

1339 — CAMÕES (Luís de).- VERSOS E ALGUMA PROSA DE LUÍS DE CAMÕES. Antologia e prefácio de Eugénio de Andrade. Editorial Inova Limitada. [Porto. 1972]. In-8.º de 159-XXV págs. B.Bela edição antológica camoneana, em bom papel, com ilustrações em separado e direcção gráfica de Armando Alves. Obra integrada na «Colecção as Mãos e os Frutos».

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1340 — CAMÕES (Luís de) & outros - POESIAS DE LUIZ DE CAMÕES E OUTROS. Vertidas a italiano por Prospero Peragallo. Lisboa. Imprensa Nacional. 1890 [e 1892]. 2 vols. In-4.º gr. de 126-II e 144-IV págs. B. São de Camões a maioria das poesias contidas neste volume, impressas em português e italiano.A edição total desta luxuosa e esmerada edição impressa a duas cores constou de 150 exemplares numerados e em diferentes papéis, sendo este um dos 60 em papel de linho branco.

1341 — CAMPAGNE (E. M.).- DICCIONARIO UNIVERSAL DE EDUCAÇÃO E ENSI-NO... contendo o mais essencial da sabedoria humana e toda a sciencia quotidianamente appli-cavel em assumpto 1.º - De Educação; 2.º - De Instrucção Primaria; 3.º - Instrucção Secundaria; Segue Diccionario Etymologico de todas as palavras technicas provenientes das linguas Grega e Latina. Trasladado a Portuguez por Camillo Castello Branco e ampliado pelo traductor nos arti-gos deficientes em assumptos relativos a Portugal. Livraria Internacional de Ernesto Chardron... [1873]. 2 vols. In-4.º de X-806 e 798-II págs. E.Exemplar da primeira das duas edições publicadas. Especialmente estimado por ter sido traduzido por Camilo e por ele muito ampliado nos assuntos respeitantes a Portugal.Rica encadernação em inteira de pele, com dourados na lombada, pastas, seixas e brunido a ouro fino no corte superior. Ex-libris heráldico da Livraria de Mazziotti Salema Garção.

1342 — CAMPEÕES LUSITANOS. Memória histórica. 1966-2003. [Edições Inapa. Lisboa. 2005]. In-4.º gr. de 147-XXV págs. E.Pedro Ferraz da Costa: “O presente livro, cuja responsabilidade técnica é da Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro-Sangue Lusitano (APSL), tem como objectivo concentrar numa única publicação todos os resultados dos concursos de Modelo e Andamentos realizados desde 1966 até 2003, bem como os resultados obtidos em diversas competições realizadas de acordo com as regras da Federação Equestre Portuguesa nas modalidades de Ensino, Atrelagem e Obstáculos, e também nas Provas de Equitação à Portuguesa e nas Provas e Campeonatos Nacionais, Europeus e Mundiais de Equitação de Trabalho organizados pela APSL e pelas organizações de outros países onde a modalidade é praticada. (...)” Outros textos de João Costa-Ferreira, João Rolão Duarte, Arsénio Raposo Cordeiro, Bento Castelhano, Luís Cabral, Manuel Veiga, Michel Henriquet, Paulo Gavião Gonzaga e Sauveur Vaisse. Edição de luxuosa conceção gráfica, com muitas e boas fotografias a cores e a preto e branco.Encadernação inteira em tela, dos editores, com sobrecapa policromada.

1343 — CAMPOS (Agostinho de).- ESTUDOS SÔBRE O SONETO. Três conferências. Coimbra, 1936. In-4.º de 89-I págs. B.Separata de «Cursos e Conferências» da Biblioteca da Universidade de Coimbra.

1344 — CAMPOS (Ezequiel de).- A GREI. Subsídios para a Demografia Portuguesa. Edição da Renascença Portuguesa. Porto. [1915]. In-8.º de 273-VII págs. B.Livro constituído pelas lições efectuadas pelo Autor na Universidade Popular do Porto em Novembro de 1913. Com mapas e gráficos nas páginas do texto.Assinado na capa da brochura.

1345 — CAMPOS (Fernando).- O PESADELO DE DEUS. Difel, Difusão Editorial, Lda. Lis-boa. [1990]. In-4.º de 253-III págs. B. Romance estimado como todos os do celebrado autor de «A Casa do Pó». Primeira edição.

1346 — CAMPOS (Fernando).- A PONTE DOS SUSPIROS. Difel, Difusão Editorial, S. A. [Miraflores. 1999]. In-8.º gr. de 213-III págs. B.Interessante livro de ficção a juntar as colecções sobre o mito sebastianista.

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1347 — CAMPOS (Fernando).- A SALA DAS PERGUNTAS. Difel, Difusão Editorial, S. A. [1998]. in-4.º de 399-III págs. B.“Neste volume o leitor viaja com Damião de Góis pela Europa do segundo quartel do séc. XVI e conhece o Portugal contraditório da glória dos descobrimentos, dos primeiros sinais da decadência e dos come-ços da Inquisição. (...)“Acima de tudo isto, medite com os grandes pensadores da época nos essenciais problemas da fé e do destino do Homem... e, já que tem o privilégio de estar no final do séc. XX, faça o balanço e verifique se a humanidade tem, de então até hoje, feito progressos ou não...”Primeira edição de uma das muito estimadas obras do célebre autor de «A Casa do Pó», obra que lançou Fernando Campos na senda dos mais estimados autores da literatura de ficção do nosso tempo.

1348 — CAMPOS (Francisco António de Novaes).- PRÍNCIPE PERFEITO. Emblemas de D. João de Solórzano. Edição fac-similada do manuscrito da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro oferecido ao Príncipe D. João em 1790. Prefácio, introdução, comentário e índices por Maria Helena de Teves Costa Ureña Prieto. Instituto de Cultura e Língua Portuguesa. [Lisboa. 1985]. In-4.º de 179-I págs. a que se segue a reprodução do manuscrito. E.Excelente edição fac-similada do belo manuscrito a que acima se faz referência, manuscrito que apre-senta os «emblemas» policromados. Os textos preliminares tratam em pormenor do autor e da sua obra.Encadernação editorial em tecido vermelho gravado a seco e ouro.

1349 — CAMPOS (João).- IMPÉRIOS, PATRIMÓNIOS E IDENTIDADE, INTERVENÇÕES PIONEIRAS E NOVIDADES ADQUIRIDAS. Prefácio Rui Rasquilho. In-libris. [In-libris, Sociedade para a promoção do livro e da cultura, Ldª. Porto. 2007]. In-4.º quadrado de 142-II págs. B.“(...) O texto de João Campos mostra claramente que o mar oceano foi o nosso caminho para Safim e Mazagão, a rota decisiva para a Índia de Gama e Albuquerque, o caminho da Ilha de Moçambique no centro do vai e vem do início, Ormuz no controle do comércio no começo do século XVI. (...)”Obra profusamente ilustrada, sobretudo, com aspectos das construções portuguesas nos seus territórios ultramarinos. Edição em português, francês e inglês, em bom papel e realizada com grande cuidado gráfico e artístico.

1350 — CAMPOS (João).- MAR VIVO. Edições «Presença». [Imprensa Portuguesa. Pôrto. 1939]. In-4.º de 44-IV págs. B.Livro de poesia publicado pelas Edições «Presença», este com tiragem confinada apenas a 265 exemplares.Capa da brochura manchada.

1351 — CAMPOS (Joaquim Pinto de).- O SENHOR D. PEDRO II IMPERAOR DO BRASIL. Biographia por Monsenhor... e com uma advertencia por Camillo Castello Branco. Porto. Typo-graphia Pereira da Silva. 1871. In-8.º de VIII-96 págs. B.Com uma fotografia original de D. Pedro II. O texto de Camilo ocupa as páginas V a VIII. Invulgar.

1352 — CAMPOS (José Augusto Correia de).- JUSTIÇA AOS MORTOS. Foi na vigência de Sinel de Cordes que se alcançou o 1.º «superavit» da situação e se beneficiou o 1.º Orçamento de Salazar com cerca de 100 mil contos. Como sairmos do marasmo económico em que Portu-gal caiu pela errada política de se ter dado a primazia ao financeiro e não ao económico. Lisboa. 1971. In-4.º de 136-IV págs. B.Peça com interesse para a história financeira do governo de Salazar, da autoria de quem, “comple-tamente desiludido”, tomou a “firme e inabalável resolução de nunca, por nunca, ocupar cargos de natureza política e administrativa, com o que sossegarei os ambiciosos do Poder, dispensando-os de desperdiçarem o seu rico tempo com previdentes campanhas de descrédito...”

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1353 — CAMPOS (Maria Amélia).- SENHORA DA ROSA. Biografia Natália Correia, Poeta Portuguesa 1923-1993. Parceria A. M. Pereira. [Lisboa. 2006]. In-4.º de 222-II págs. B.“Este livro, um estudo pioneiro que descreve e aprofunda a vida de Natália Correia (do nascimento à morte), entrosando-a na sua própria obra, permite ao leitor ficar a conhecer, por inteiro, uma das figuras femininas mais marcantes e complexas do séc. XX português.”Edição cuidada, largamente ilustrada nas páginas do texto.

1354 — CAMPOS (Maria Emília) & CARVALHO (Duarte).- BISALHÃES. Anatomia de um Povo. Edição: Centro Cultural Regional de Vila Real. [1999]. In-4.º de 273-VII págs. B.O livro “pretende mostrar as várias facetas da vivência de um pequeno povoado transmontano, singu-lar centro oleiro aninhado entre a cidade e os contrafortes da serra do Marão. Para a realização deste trabalho, ouviram-se, fundamentalmente, as pessoas com ele mais directamente relacionadas: oleiros e seus familiares. (...)“Com “Bisalhães - Anatomia de um povo” pensamos ter contribuído para a divulgação, promoção e, se possível, defesa de uma arte secular da nossa região, quase em vias de extinção.” Trabalho ampla-mente ilustrado a cores e a preto e branco.

1355 — CAMPOS (Narino de).- A POESIA, O DRAMA E A GLÓRIA DE FLORBELA ESPANCA. Lisboa. 1955. In-4.º de 18-II págs. B.Conferência lida no Fundão. Edição do autor, de reduzido número de exemplares.

1356 — CAMPOS (Ramiro Guedes de).- DÍVIDA DE PORTUGAL A HENRIQUE MEDINA. Sólivros de Portugal. [Simão Guimarães, Filhos, Lda. / Porto; Companhia Editora do Minho / Barcelos. S.d.]. In-4.º gr. de 159-I págs. E.Além do texto de Ramiro Guedes de Campos o livro insere um outro, de Pedro Rocamora, intitulado «Medina e as Mãos na sua Arte». Bela e muito cuidada edição em encorpado papel couché, ilustrada com muitas reproduções de retratos de Henrique Medina, mestre reconhecido nesta especialidade da pintura portuguesa.EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 70, NUMERADOS E ASSINADOS PELO PINTOR.Encadernação editorial, com a sobrecapa estampada a cores e ouro.

1357 — CANAVEIRA (Rui).- HISTÓRIA DAS ARTES GRÁFICAS. Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas e Transformadoras do Papel. 1994-1996. 2 vols. In-4.º de XII-143-I e X-399-III págs. B.História de uma nobilíssima arte que, nos seus moldes tradicionais, está praticamente extinta. Obra profusamente ilustrada com documentação iconográfica que abarca todos os seus múltiplos aspectos. O segundo volume tem o seguinte subtítulo: «A Revolução Industrial e a Indústria Gráfica». Tiragem limitada a 1500 exemplares.

1358 — CÂNCIO (Francisco).- RIBATEJO HISTÓRICO E MONUMENTAL. Com o patrocí-nio da Junta de Província do Ribatejo. Ano de 1938 (e 1939. Imprensa Baroeth. Lisboa). 3 vols. In-4.º gr. de 397-III, 362-VI e 569-VII págs. E.A obra, com vastíssima documentação iconográfica antiga e moderna, reúne nas suas mais de 1300 páginas, notícias da mais variada temática para a história dos diversos aspectos da vida ribatejana, sendo, por isso, uma das suas fontes de mais segura consulta.Boas encadernações com lombadas e cantos em pele, com defeitos.

1359 — CANCIONEIRO. [Imprensa Libanio da Silva, Tr. do fala Só, 24. Lisboa. 1930]. In-fólio de 27-I págs. B.“É dedicado este CANCIONEIRO à memória dos precursores Cesário Verde, Camilo Pessanha, Angelo de Lima e Mário de Sá-Carneiro”. Insere poemas destes autores e ainda de Miguel Torga,

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Adolfo Casais Monteiro, Alfredo Guisado, Álvaro de Campos, Fernando Pessoa, António Ferro, António de Navarro, António Pedro, Augusto Ferreira Gomes, Augusto de Santa-Rita, Branquinho da Fonseca, Carlos Queiroz, Côrtes-Rodrigues, Edmundo de Bettencourt, Fernanda de Castro, Gil Vaz, Almada Negreiros, José Régio, Luís de Montalvor, Mário Saa, e Violante de Cysneiros, pseudónimo de Armando Côrtes-Rodrigues. Na capa da brochura, impressa em papel azul-cinza com impressão a azul e ouro, vêm os seguintes dizeres: CANCIONEIRO. LISBOA 1930. I SALÃO DOS INDEPEN-DENTES. Publicação modernista de limitadíssima tiragem.

1360 — CANCIONEIRO DA AJUDA. Edição de Carolina Michaëlis de Vasconcelos. Reim-pressão da edição de Halle (1904), acrescentada de um prefácio de Ivo de Castro e do glossário das cantigas (Revista Lusitana, XXIII). Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [1990]. 2 vols. In-4.º de XVI-924-XII-95-III e VIII-1001-VII págs. E.Cuidada edição fac-similada em papel bíblia, contendo o primeiro volume o Cancioneiro e o Glos-sário e o segundo as «Investigações Bibliographicas, Biographicas e Historico-Litterarias». Tiragem limitada a 2000 exemplares.Encadernações editoriais, em tecido vermelho, com ferros dourados e a seco.

1361 — CANCIONEIRO DA BIBLIOTECA NACIONAL. (Colocci-Brancuti). Cód. 10991. 1. Reprodução facsimilada. Lisboa. Biblioteca Nacional. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1982. In-fólio de XVI-759-I págs. B.Do texto prefacial de João Palma-Ferreira, ao tempo Director da Biblioteca Nacional: “(...) Múltiplos motivos de satisfação são os que, com júbilo, retiramos, portanto, da edição facsimilada do Cancio-neiro da Biblioteca Nacional, uma vez que, com esta iniciativa, rompemos um silêncio inexplicável sobre as medidas de preservação e divulgação patrimonial e oferecemos às gerações vindouros um verdadeiro tesouro cultural, um manancial de estudo e uma obra de excepcional qualidade.”Trata-se da primeira e integral edição fac-similada de um dos grandes monumentos da Cultura literá-ria portuguesa, há muitos anos prometida mas nunca concretizada e cuja falta já Carolina Michaelis de Vasconcelos, em 1921, fizera notar, mas que, “sabendo embora que para a perda de tantas jóias da cultura portuguesa contribuíram, de certo modo, alguns tristes sucessos da agitada história nacional, exprobava, no entanto, como piores inimigos da nossa proverbial decadência patrimonial, o desleixo, a falta de curiosidade, a avidez de novidades, o insuficiente conservantismo, o «laissez aller», o indiferentismo”, segundo refere por palavras suas João Palma-Ferreira e também pelas da grande investigadora que foi Carolina Michaelis de Vasconcelos.No texto de «Apresentação», assinado por Lindley Cintra, é feita a história desta edição e da entrada do códice manuscrito na Biblioteca Nacional, sendo nele prometido um segundo volume, que cremos não ter sido publicado, volume que integraria um estudo codicológico, por Anna Ferrari e Elsa Gon-çalves; um estudo linguístico, por Luís Lindley Cintra e um estudo histórico-literário, por Giuseppe Tavani. “Nesse mesmo volume se inserirão os índices considerados oportunos - entre eles o índice dos poetas do Cancioneiro, que facilitará a consulta da reprodução facsimilada, e uma tábua de cor-respondência com o Cancioneiro da Vaticana e com o Cancioneiro da Ajuda, nos casos em que os poemas nos foram transmitidos por dois ou três manuscritos -, assim, como as fichas relativas aos outros testemunhos da tradição manuscrita e a reprodução, para os fólios que hoje acusam ulterior deterioração, das fotografias feitas em 1924 e conservadas na «Biblioteca Nazionale Centrale Vittorio Emanuele» de Roma.” Único volume publicado.

1362 — CANCIONEIRO FERNANDES TOMÁS. Fac-símile do exemplar único. Edição do Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia com preâmbulo de D. Fernando de Almeida. Lisboa - 1971. In-4.º gr. de V-II-174-I ff. B.Carolina Michaëlis de Vasconcelos chamou a este “o melhor dos Cancioneiros, com numerosos e valiosos textos inéditos dos sécs. XVI e XVII (1550 a 1650)”, dizendo que nele se encontram 27 obras que com probabilidade podem ser atribuídas a Camões, das quais 20 ainda se conservavam inéditas em 1889.Muito bem executada encadernação à amador, tendo conservadas as capas da brochura com a sua lombada.

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1363 — CANCIONEIRO PORTUGUEZ DA VATICANA. Edição critica restituida sobre o texto diplomatico de Halle, acompanhada de um Glossario e de uma introducção sobre os Trova-dores e Cancioneiros Portuguezes por Theophilo Braga. Lisboa. Imprensa Nacional. MDCC--CLXXVIII. In-4.º de CXII-236 págs. E.Primeira edição do importantíssimo «Cancioneiro» conservado na Biblioteca do Vaticano, a mais estimada e rara.As páginas preliminares são ocupadas pelo Prefácio, pelo extenso estudo de Teófilo Braga intitulado «Trovadores e Cancioneiros Portuguezes» e ainda por um índice onomástico. No final o volume traz um «Glossário Archaico do Cancioneiro».Boa encadernação com cantos e lombada de pele, com capas da brochura resguardadas, só de leve aparado à cabeça e com as restantes margens intactas.

1364 — CÂNDIDO (A. Zeferino).- PORTUGAL. Rio de Janeiro. Typ. da Companhia de Loterias Nacionaes do Brazil, em Sapopemba. 1898. 3 vols. In-4.º gr. de XXIV-II-180-II, VI-212 e IV-203-III-I págs. E. em 1.A obra teve como principal motivo participar na celebração do Centenário da Índia, “na parte que n’elle tomassem os portuguezes no Brazil”. A primeira parte trata “da fundação da monarchia a Alju-barrota e Valverde, ao mestre de Aviz e Nuno Alvares Pereira”; a segunda “vai de Ceuta até a morte do principe Perfeito (1415 - 1495). É o periodo da elaboração e da fixação do ideal epico”; a terceira e última parte ocupa-se “da resolução definitiva e pratica, com Vasco da Gama que descobre, D. Francisco de Almeida que conquista, Duarte Pacheco que firma pela força e Affonso de Albuquerque, a synthese que estabelece a solução final e definitiva”.Encadernação com a lombada em pele e só de leve aparado à cabeça.

1365 — CÂNDIDO (António).- ECHOS D’UMA VOZ QUASI EXTINCTA. Edição posthuma, feita por alguns amigos do grande orador. Porto. Litografia Nacional. 1923. In-4.º de XVIII--210-X págs. E.Boa e muito esmerada edição, ilustrada com dois retratos do notável orador. Interessa às bibliografias de Camilo e Eça de Queirós.Entre outros insere os seguintes discursos: «Discurso proferido no grande banquete em homenagem a Raphael Bordallo Pinheiro, no theatro de D. Maria, em 6 de Junho de 1903»; «Discurso proferido na inauguração do monumento a Eça de Queiroz, realisada em Lisboa a 9 de novembro de 1903»; «Discurso proferido em Amarante no dia 4 de Julho de 1909, commemorando a heroica defeza da sua ponte, no Centenario da Guerra Peninsular».Encadernação da época com a lombada em pele e com as capas da brochura conservadas.

1366 — CÂNDIDO (António).- ORAÇÃO FUNEBRE QUE NAS EXEQUIAS DE ALEXAN-DRE HERCULANO mandadas celebrar pelo Corpo Commercial do Porto recitou na Egreja da Lapa da mesma Cidade no dia 13 de Novembro de 1877 Antonio Candido Ribeiro da Costa. Coimbra. 1877. In-4.º de 43-I págs. B.Alguns panegiristas e críticos dão ao autor, di-lo Henrique Perdigão, “as honras, não de príncipe da moderna oratória portuguesa, mas sim da moderna oratória peninsular.”Com manchas de acidez.

1367 — CÂNDIDO (António).- ORAÇÕES FUNEBRES. Porto. Livraria Universal. 1880. In-8.º de 172-VIII págs. E.Insere o «Discurso do Enterro recitado na Igreja dos Congregados da Cidade do Porto em 1874»; a «Oração recitada nas Exéquias do Duque de Loulé, mandadas recitar pelo Centro do Partido Progressista Historico de Coimbra, na Sé Catedral da mesma Cidade, em 1875»; a «Oração recitada nas Exéquias de Alexandre Herculano, mandadas celebrar pelo Corpo Comercial do Porto, na Igreja da Lapa da mesma Cidade, em 1877»; a «Oração recitada nas Exéquias de D. Maria da Conceição da Silva Forjaz e Menezes [Bertiandos], mandadas celebrar na Sé Catedral de Coimbra, em 1879».Encadernação da época, com a lombada em pele.

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1368 — CANO (José Luís).- GARCIA LORCA. Biografia ilustrada. Delfos. [Editora Gráfica Portuguesa, Lda. Lisboa. S.d.]. In-4.º de 172-IV págs. E.Edição muito cuidada, com estampas em folhas à parte e impressa em papel de escolhida qualidade.Encadernação editorial.

1369 — CANTI (Tilde).- O MÓVEL NO BRASIL. Origens, Evolução e Características. Rio de Janeiro. [Candido Guinli de Paula Machado. 1980.] In-4.º gr. de 340 págs. E.Diz João Hermes Pereira de Araújo no prefácio a esta obra que “O Móvel no Brasil - Origens, Evo-lução e Características, magnificamente ilustrado, apresenta a evolução de nosso mobiliário desde o séc. XVI até princípios do séc. XIX, ligando-a ao estágio por que passou o mobiliário em Portugal, assinalando as influências dos estilos, inclusive, de outros países que sobre ele se exerceram, as carac-terísticas distintivas de nossa trastaria segundo as diferentes regiões do país”; “(...) pode-se dizer que o ensaio de Tilde de Canti é o estudo mais completo que, sobre o assunto se escreveu no Brasil, mais completo e mais minucioso. Terá, assim, posição de relevo permanente na Bibliografia da história de nossas artes plásticas”.Trata-se de facto, de um trabalho verdadeiramente notável e exaustivo, importante também para o estudo do mobiliário português, aqui especialmente estudado nos capítulos I e V.Edição de invulgar qualidade gráfica, em papel couché, com mais de 300 fotogravuras a negro e a cores reproduzindo os mais notáveis exemplares estudados e ainda LXX “pranchas” com minuciosos desenhos de pormenores.Tiragem total limitada a 1250 exemplares numerados há muito esgotados e já bastante procurados.Encadernação editorial e capa de resguardo policromada.

1370 — CÂNTICO EM HONRA DE MIGUEL TORGA. Fora do Texto. Coimbra. [Fora do Texto, Cooperativa Editorial de Coimbra , CRL. 1996]. In-4.º peq. de 143-I págs. B.Coordenadores: António Arnaut e Rui Mendes. Colaboração em prosa e verso de A. M. Pires Cabral, Albano Martins, Alexandre Pinheiro Torres, Ana Hatherly, António Arnaut, António Augusto Menano, António Cabral, António Osório, António Ramos Rosa, António Rebordão Navarro, António Salva-do, Antunes da Silva, Arsénio Mota, Cândido da Velha, Casimiro de Brito, Dórdio Guimarães, Egito Gonçalves, Eugénio de Andrade, Fernando Grade, Fernando Guimarães, Fernando J. B. Martinho, Filomena Cabral, João Rui de Sousa, Joaquim Pessoa, José Carlos González, José Jorge Letria, Manuel Alegre, Olga Gonçalves, Orlando da Costa, Papiniano Carlos, Rui Namorado, Santos Viegas e Sophia de Mello Breyner Andresen entre muitos outros.

1371 — CANTIGAS D’ESCARNHO E DE MAL DIZER dos cancioneiros medievais galego-portugueses. Edição crítica e vocabulário Prof. M. Rodrigues Lapa. Edições João Sá da Costa. Lisboa. [1995]. In-fólio de II-395-I págs. E.Magnífica edição desta importantíssima obra dos primórdios da literatura galaico-portuguesa, com reproduções a cores de belas iluminuras da época e impressa sobre papel de primeira escolha.Boa encadernação editorial inteira de tela negra com dizeres gravados a frio e sobrecapa ilustrada a cores.

1372 — CANTIGAS DE ESCÁRNIO E MALDIZER DOS TROVADORES E JOGRAIS GALEGO-PORTUGUESES. Edição de Graça Videira Lopes. Editorial Estampa. [Lisboa. 2002]. In-4.º de 651-III págs. B.“Nascidas nos alvores das nacionalidades ibéricas peninsulares, e estendendo-se por um período que vai, genericamente, de 1200 a 1350, a poesia galego-portuguesa constitui, sem dúvida um dos fenó-menos culturais mais ricos da Idade Média peninsular. À notável arte lírica que constituem as canti-gas de amor e as cantigas de amigo, os trovadores e jograis ibéricos juntam uma não menos notável arte satírica, que se fixa nas chamadas cantigas de escárnio e maldizer, que constituem cerca de um quarto da produção poética que os Cancioneiros medievais fizeram chegar até nós. Ainda que, em geral, pessoalmente dirigidas, as cantigas de escárnio e maldizer são assim um conjunto de textos, a que poderemos chamar de intervenção, onde os trovadores e jograis riem, criticam, combatem pessoal e

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politicamente, dando largas a uma veia cómica e satírica que permanece uma herança maior da Idade Média peninsular.“São essas cantigas, devidamente enquadradas do ponto de vista linguístico e histórico que agora se apresentam em nova edição.”Edição executada com grande cuidado, integrada nas «Obras Clássicas da Literatura Portuguesa - Literatura Medieval».

1373 — CANTO (José do).- COLECÇÃO CAMONEANA. Lisboa. Imprensa Nacional. [1972]. In-4.º gr. de 9-I-II-357-III págs. B.Excelente edição fac-similada do catálogo da riquíssima camoneana reunida por José do Canto, catá-logo hoje considerado clássico na sua especialidade. Edição publicada por ocasião das comemorações do Quarto Centenário da publicação do primeira edição de «Os Lusíadas». A edição original deste catálogo foi publicada pela Imprensa Nacional de Lisboa em 1895.

1374 — CAPÃO (António Tavares Simões).- CARTA DE FORAL DA VILA DE FROSSOS. 1984. [Paisagem Editora, Lda. Aveiro]. In-4.º de 67-XXXVII págs. B.Com estudo do foral e a sua reprodução fac-similar e ainda com os retratos de António Gomes da Rocha Madahil e Marques Gomes.

1375 — CAPELA (José Viriato).- A REVOLUÇÃO DO MINHO DE 1846. Os difíceis anos de implantação do liberalismo. Governo Civil do Distrito de Braga. [Barbosa & Xavier, Lda. Braga. 1997]. In-4.º gr. de 407-I págs. B.Vasto e muito importante sobre o que foi a chamada Revolução da Maria da Fonte e as suas implicações políticas, numa muito cuidada edição amplamente ilustrada.

1376 — CARAMELO (Agostinho).- [OBRAS]. Moçambique. Datas diversas. 3 obras ou vols. In-4.º B.Com as seguintes obras de temática africana: «É», carta (de boa intenção) - indigesta para papoilas e passarinhos; «Fabricantes de Infernos», Romance-Documento; «Fogo», romance.Os dois últimos volumes estão autografados pelo autor.

1377 — CARDINI (Franco).- EUROPA 1492. Retrato de um Continente há Quinhentos Anos. Verbo. [Editorial Verbo, Lisboa. 1991. Impresso por Amilcare Pizzi, SpA. Milão]. In-fólio de 236-II págs. E.Obra de grande qualidade histórica e artística, porquanto reproduz, em belas fotografias a cores, centenas de documentos iconográficos da época, apoiando o magnífico texto de Franco Cardini. Edição de primorosa execução, impressa em papel de óptima qualidade.Boa encadernação editorial, com sobrecapa de protecção ilustrada a cores.

1378 — CARDOSO (Amadeu de Sousa).- XX DESSINS. Comissão Regional de Turismo da Serra do Marão. [1968?]. In-8.º peq. B.Edição miniatura comemorativa do cinquentenário da morte do pintor Amadeo de Sousa Cardoso, reproduzindo a edição original dos seus desenhos impressa em Paris em 1912.

1379 — CARDOSO (Amadeu de Sousa).- XX DESSINS. Segunda Edição. Lisboa, 20 de Julho de 1983. [Edição da Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna]. In-fólio de 1 folha de texto, XX estampas e 1 folha final com o registo tipográfico: Oficinas Gráficas Novotipo, Lisboa - Portugal - 1983.Rigorosa reprodução da raríssima edição original do álbum, com as mesmas dimensões e portfólio

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com atilho lateral e badanas. A folha inicial contém o prefácio de Jerôme Doucet em francês e portu-guês. Tiragem limitada a 1000 exemplares.Da edição faz parte uma brochura quase das mesmas dimensões, intitulada: «Alguns Escritos sobre Amadeo de Sousa Cardoso», com várias fotografias e textos em português e francês de Paolo Ferreira, Amadeo de Sousa Cardoso, Almada Negreiros, Maurice Raynal, Diogo de Macedo, Randal Lemoine, Jeanne Modigliani, René Lombard, Louis Vauxclles, Alfredo Pimenta, Vaz Passos, Jean Cassou e outros.

1380 — CARDOSO (Amadeo de Sousa).- 20 DESENHOS DE AMADEO DE SOUZA CAR-DOSO. Edição comemorativa do Centenário do Nascimento do Pintor. [Livraria Solivros de Portugal. Trofa. 1987]. In-4.º gr. de 67-I págs. E.Bela edição fac-similada da primeira, aparecida em Paris em 1912. Esta apresenta também os de-senhos antecedidos pelo Prefácio em francês de Jérôme Doucet, com tradução de Carlos Camposa, além do estudo feito para esta reedição denominado «Olhando estes Desenhos», pelo mesmo autor.A edição constou de 1100 exemplares, sendo este um dos da tiragem de 1000.EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 100, EM MUITO ENCORPADO PAPEL PHOENIX DE 250 GRAMAS, NUMERADOS E ASSINADOS PELO SOBRINHO-NETO DO PINTOR, Fran-cisco Sousa-Cardoso. Edição comemorativa do centenário do nascimento do pintor. Encadernação dos editores forrada a tecido acetinado, com sobrecapa ilustrada.

1381 — CARDOSO (António).- MARÂNUS. Antologia de textos sobre Amarante: a terra e as gentes. Organização e prefácio. Câmara Municipal de Amarante. 1979. [Rocha/artes gráficas. Vila Nova de Gaia]. In-4.º de 211-I págs. E.“O que fica nesta antologia são retalhos meus, fazem parte do meu todo afectivo e da Amarante que construí pedra a pedra, tal como a Tebas da velha Grécia.“Ela é, pois, o espelho dos tempos, num contexto amplo de cultura. Tentei torná-la acessível ao maior número de leitores, dividindo-a em ciclos temáticos (...).” Arqueologia, Arte, Etnografia, História, Literatura, Paisagem Física e Humana, S. Gonçalo de Amarante. Com numerosas ilustrações.Encadernação editorial.

1382 — CARDOSO (António Homem) & ALMEIDA (Lourenço de).- O CAMINHO PORTU-GUÊS DE SANTIAGO. Lucerna. [S. João do Estoril. 2005]. In-4.º gr. de 154-II págs. E.São do consagrado fotógrafo António Homem Cardoso as excelentes imagens fotográficas que ilustram o livro e de Lourenço de Almeida o texto que as acompanham.Encadernação editorial.

1383 — CARDOSO (Arnaldo Pinto).- PRESENÇA PORTUGUESA EM ROMA. Quetzal Editores. [Lisboa. 2001]. In-fólio de 295-I págs. E.“A Presença Portuguesa em Roma é uma impressionante e inédita recolha daquilo que são as marcas culturais e artísticas das relações diplomáticas dos Portugueses com a Santa Sé ao longo de séculos. Graças ao trabalho e investigação de Arnaldo Cardoso Pinto, os Portugueses podem agora conhecer a extensão - senão completa pelo menos mais completa que nunca - do património português na cidade eterna. Nesta obra de fôlego encontram resposta as interpelações de António Pinto da França: «Quantos locais não estão ali associados à memória de magníficos vultos portugueses, a acontecimentos prestigiosos que maravilharam os romanos, a fait-divers divertidos, quantos edifícios respeitáveis não foram ali pagos e construídos por nós, quantas figuras ilustres do nosso sangue, algumas até de nós esquecidas, não jazem em lugares de destaque nas mais prestigiosas basílicas e igrejas, (...) quantos detalhes decorativos, de esculturas ou talhas a pinturas ou frescos, não aludem a temas ligados a Portugal, quantos episódios dramáticos ou gloriosos, envolvendo-nos, ou em conexão com a nossa política externa, não ocorreram aqui e ali na grande urbe.»”Obra de luxuosa realização gráfica, com centenas de ilustrações em grande parte reproduzidas a cores e impressa em papel de grande qualidade.Encadernação editorial em tela e sobrecapa ilustrada.

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1384 — CARDOSO (Arnaldo Pinto).- O PRESÉPIO BARROCO PORTUGUÊS. Bertrand Editora. FMR. [Lisboa. 2003]. In-4.º gr. quadrado de 93-I págs. E.Muito belo álbum ilustrado com fotografias a cores de Massimo Listri e Design de Franco Maria Ricci. O autor centrou o seu trabalho nos Presépios da Basílica da Estrela, dos marqueses de Belas, da Sé de Lisboa, do Palácio das Necessidades, da Igreja de S. José, da Madre de Deus, do Patriarcado de Lisboa e do palácio de Queluz.Encadernação editorial com dizeres gravados a branco e sobrecapa policromada.

1385 — CARDOSO (Carlos Lopes).- DO USO DA ZORRA EM ANGOLA. Lisboa. 1971. [Junta de Investigações do Ultramar]. In-4.º de 41-V págs. B.Livro integrado na colecção «Estudos de Antropologia Cultural», com um mapa desdobrável e nume-rosas fotografias em folhas à parte.

1386 — CARDOSO (Joaquim).- FERREIRA DE CASTRO DESMASCARADO. Livraria Renascença. Lisboa. [1953]. In-8.º de 40 págs. B.Curiosa polémica acerca da génese do romance «Os Emigrantes» de Ferreira de Castro.

1387 — CARDOSO (Joaquim).- FERREIRA DE CASTRO «MORALISTA». Livraria Renas-cença. Lisboa. [S.d]. In-8.º de 15-I págs. B.Joaquim Cardoso reclamava como sua a obra «Os Emigrantes». De escasso aparecimento no mercado.

1388 — CARDOSO JUNIOR (F. J.).- EM PROL DA EDUCAÇÃO POPULAR. (Colectânea de doutrinas). Edições Marânus. 1960. [Porto]. In-8.º gr. de 172 págs. B.Volume prefaciado por António Sérgio.

1389 — CARDOSO (Maria Manuela Lopes).- ANTÓNIO VIEIRA, pioneiro e paradigma de Interculturalidade. Chaves Ferreira - Publicações , S.A. [Fotolito e montagem, Grafiseis, S.A. Impressão, GIR. Acabamento, Imprensa Portuguesa. 2001]. In-4.º de 127-I págs. E.Do Prefácio de Luís Archer, S.J.: “Estamos perante uma obra cheia de interesse e actualidade.“(...) A Autora, percorrendo pacientemente inúmeros textos de e sobre Vieira, teve o condão de des-cobrir na sua vida e obra o sinete da interculturalidade: a colaboração com o interlocutor; a escuta e aprendizagem da sua língua e cultura; o pôr-se no lugar do outro; o elogio do diferente; a valorização do inferior; a consciência do limitado; a tolerância, sem enfraquecimento de convicções; a unidade, sem prejuízo do pluralismo; a igualdade, sem oposição de uniformismo; a adaptação, sem necessida-de de capitulações; a defesa do direito de todos, sem provocação de conflitos com ninguém.“Neste magnífico livro, Maria Manuela Lopes Cardoso descobriu o Vieira intercultural e trouxe-o para junto de nós.“Confirma-se nesta obra, a visão vieiriana da história de Deus na terra dos homens. Para Vieira, evo-car o passado é prognosticar o futuro. O presente, como reactualização do que foi e profecia do que há-de vir, é futuro do passado e passado do futuro. (...)”Uma das magníficas edições (parecendo que todas são para bibliófilos) do editor Chaves Ferreira, de grande qualidade gráfica, em papel Fábria Avório, com todos os exemplares numerados e reves-tidos de luxuosa encadernação editorial em seda, gravados a ouro e com uma estampa a cores na pasta da frente.

1390 — CARDOSO (Nuno Catharino).- CAMILLO, FIALHO E EÇA. Portugalia Editora. Lisboa. [1923]. In-8.º de VIII-136 págs. E.“A vida, o Físico, o Moral, a Obra, O Estilo e a Linguagem, Vocabularios comprehendendo muitas Palavras não registadas nos Dicionarios da Lingua Portuguesa, Respectivas Bio-bibliografias”.Encadernação com cantos e lombada em pele, com as capas da brochura conservadas.

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1391 — CARDOSO (Nuno Catharino).- PENSAMENTOS DE CAMILLO. Lisboa. Portugal-Brasil. [1923]. In-8.º de XVI-63-I págs. E.Excerto do prefácio de Nuno Catarino Cardoso: “Embora a obra e a personalidade de Camillo tenham sido já analisadas por devotados admiradores, sob diversissimos aspectos, qual deles o mais interes-sante, como demonstrei na parte bibliografica do meu ultimo livro, Camillo — Fialho e Eça, ninguém, que eu saiba, se havia lembrado ainda de reunir em volume os pensamentos do Grande Romancista, falta que tambem se nota com relação a outros vultos eminentes das letras portuguesas.”Encadernação com cantos e lombada de pele, tendo resguardadas as capas da brochura.

1392 — CARDOSO (Nuno Catarino).- POETISAS PORTUGUESAS. Antologia contendo dados bibliograficos àcêrca de cento e seis poetisas. Lisboa. Edição e propriedade do auctor. 1917. In.8.º de XV-295-I págs. E.Interessante antologia, fundamental para o estudo da poesia feminina em Portugal. Com importantes referências camilianas na biografia de Ana Plácido.Boa encadernação com a lombada em pele, nova, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura conservadas.

1393 — CARDOSO (Paulo).- MAR PORTUGUEZ - A Mensagem Astrológica da Mensagem. [e MAR PORTUGUEZ e a simbólica da Torre de Belém]. Editorial Estampa. 1990-1991. 2 vols. In-4.º gr. de 101-III e 113-III págs. E.Conjunto de grande originalidade e beleza, constituído por dois volumes luxuosamente impressos em papel couché que integram poemas de Fernando Pessoa, textos de Paulo Cardoso, reproduções de originais manuscritos e dactiloscritos pelo Poeta, ilustrações a cores de Paulo Cardoso e ainda uma cassete-vídeo feita “a partir das palestras que o autor realizou no período em que o projecto MAR PORTUGUEZ esteve em exposição na Torre de Belém, de Novembro de 1990 a Abril de 1991.“Neste trabalho Paulo Cardoso apresenta algumas bases filosóficas da Astrologia e da Geometria Sagrada e desvenda a existência dos princípios essenciais destas linguagens na simbólica da arquitec-tura da Torre de Belém e ainda as implicações destas matérias na vida e na obra de Fernando Pessoa. Esta realização surge na sequência de uma investigação que o autor vem a efectuar desde 1982 no espólio do Poeta guardado na Biblioteca Nacional. Nele são mostrados grande número de fragmentos manuscritos do Poeta, nos quais se evidencia a importância destas áreas esotéricas, tanto no quotidiano de Fernando Pessoa, no seu processo de auto-análise, nas suas relações com os outros, na criação das suas obras, como na concepção do seu rigoroso projecto heteronímico. Faz-se ainda menção especial à importância destas matérias, utilizadas como oráculos por Fernando Pessoa, nomeadamente quanto às dúvidas acerca da sua própria morte”.Tem ainda, dentro de um estojo em acrílico, uma serigrafia numerada 162/200, assinada por Paulo Cardoso, o que certifica que esta edição especial constou apenas de 200 exemplares.Todo o conjunto está acondicionado num estojo forrado a tecido negro com dizeres dourados e, cola-da na pasta da frente, uma fotografia colorida da Torre de Belém.

1394 — CARDOSO (Priscila).- FILIGRANA PORTUGUESA. Lello Editores. [Porto. 1998]. In-fólio de 158-II págs. E.Trabalho essencial e praticamente único sobre este ramo da ourivesaria popular portuguesa de remotas origens, numa luxuosa e muito esmerada edição coordenada por Paulo Samuel. Impresso sobre papel de qualidade superior, o volume apresenta vasta documentação iconográfica constituída pela reprodução de belas peças filigranadas, ferramentas utilizadas no seu fabrico, fotografias de artífices executando o seu trabalho, etc. Terminando a Introdução ao volume a autora diz o seguinte: “O estudo que se segue, das filigranas portuguesas, sintetizada na epígrafe A Filigrana em Portugal, é uma das abordagens possíveis. É mesmo assim que deve ser entendido, pois em qualquer trabalho está implícita a marca de quem o executa. Neste, não existe uma interpretação definitiva, apenas um ponto de vista, que desejamos tenha duas virtudes: uma, a de suscitar novos e próximos estudos; a outra, pese a imodéstia, tentar esclarecer, pelo texto e pela imagem, o que é essa arte de exigência minimalista criadora da admirável filigrana”.Encadernação dos editores, em tela, com sobrecapa estampada a cores.

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1395 — CARGALEIRO (Manuel).- AZULEJOS. ACD Editores. [Impressão e Acabamento António Coelho Dias, S.A. 1999]. In-4.º gr. de 104-II págs. E,Do texto inicial de Eduardo Nascimento intitulado «Símbolos de afectos em pequenos espaços de matéria...»: “Quando abraça o azulejo em toques de criança, Cargaleiro brinca com os tons, origem de percurso, memória de mantas e colchas maternas, na parte mais simples de enaltecer o trabalho puro nos trapos coloridos e dos restos mágicos do tempo em painéis seculares, tesouros guardados para o olhar do futuro. (...)” Edição de luxo reproduzindo 159 belos azulejos policromados, em peças únicas produzidas na Fábrica Viúva Lamego, em confinada edição de 1000 exemplares.Encadernação editorial, com sobrecapa de protecção policromada.

1396 — CARGALEIRO (Manuel).- GOUACHES / ÓLEOS. Beecham Portuguesa. [[Edições Asa. Porto. 1989]. In-4.º gr. de CXXXVI págs. inums. E.Belo álbum a cores de mais de uma centena de pinturas a óleo e gouches de Cargaleiro, um dos mais originais artistas portugueses do século XX. Com o fac-símile de uma carta de Vieira da Silva e textos de muitos outros autores acompanhando as obras reproduzidas.Boa encadernação editorial em tela, com sobrecapa policromada.

1397 — CARGALEIRO (Manuel).- OBRA GRAVADA. 1957-1978. [Este livro foi realizado pela Galeria S. Mamede com a colaboração da Tipografia Manuel A. Pacheco, Lda. Lisboa. S.d.]. In-4.º gr. de 47-I págs. E.Magnífico álbum da produção gravada do notável e original artista Manuel Cargaleiro, com muitas reproduções a cores e a negro, acrescidamente valorizado pela excelente Introdução que para ele escreveu o grande prosador que foi Vergílio Ferreira.A edição total constou de 800 exemplares impressos em excelente papel Offset Printomat.Encadernação editorial, com sobrecapa ilustrada.

1398 — CARGALEIRO (Manuel).- TAPEÇARIAS. Beecham Portuguesa. [Edições Asa. Por-to. 1989]. In-4.º gr. de XLVIII págs. inums. E. E.Excelente álbum a cores reproduzindo belos exemplares de uma das muito representativas facetas artísticas do autor. Texto introdutório do poeta E. M. de Melo e Castro intitulado «A Tapeçaria con-temporânea e as suas raízes. A propósito das Tapeçarias de Manuel Cargaleiro».Encadernação editorial, protegida por sobrecapa estampada a cores.

1399 — CARITA (Hélder).- PALÁCIOS DE GOA. Modelos e Tipologias de Arquitectura Civil Indo-Portuguesa. Quetzal Editores. Lisboa 1995. [Lisboa]. In-4.º gr. de 223-I págs. E.“A arquitectura como toda a arte produzida nos territórios ocupados pelos portugueses, constitui-se como um fenómeno profundamente original e peculiar no conjunto das arquitecturas ditas coloniais.“Este facto surge pelo profundo intercâmbio que se estabeleceu entre a cultura indiana e portuguesa, claramente expresso na própria designação que adquiriu esta arte indo-portuguesa.“Quanto à arquitectura civil, ela evidencia-se, hoje, por um notável número de palácios e grandes quintas, concentrado numa pequena área, quando comparada com a vastidão do território da Repú-blica Indiana. (...)”Trabalho de grande alcance artístico e cultural, numa edição de grande qualidade gráfica, largamente ilustrada com desenhos e inúmeras fotografias a cores de Nicolas Sapihea.Encadernação dos editores.

1400 — CARITA (Helder) & CARDOSO (António Homem).- TRATADO DA GRANDEZA DOS JARDINS EM PORTUGAL, ou da originalidade e desaires desta arte. Círculo de Leitores [Composto em Gramond fino por Planitipo Artes Gráficas. Selecção de cores, Reproscan, Reprodução Gráfica. 1990]. In-fólio de 319-I págs. E.

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Álbum de luxuosa e esmerada realização gráfica, em papel de superior qualidade e ilustrado com centenas de belas fotografias a cores de António Homem Cardoso, constituindo, no seu conjunto, um trabalho fundamental para o estudo dos jardins em Portugal. Prefácio de Miguel Esteves Cardoso.DA TIRAGEM ESPECIAL DE 250 EXEMPLARES NUMERADOS, ASSINADOS E REVESTI-DOS DE EXCELENTE ENCADERNAÇÃO INTEIRA DE PELE.

1401 — CARITA (Hélder) & CARDOSO (Homem).- ORIENTE E OCIDENTE NOS INTE-RIORES EM PORTUGAL. Livraria Civilização Editora. [Companhia Editora do Minho. Barcelos. S.d.]. In-Fólio de 288 págs. E.Trabalho de muito luxuosa e cuidada execução gráfica, em papel de excelente qualidade, ilustrada com mais de duas centenas de admiráveis fotografias coloridas de Homem Cardoso representando aspectos de conjunto, painéis de azulejos, mobiliário e objectos de decoração de invulgar beleza, raridade e valor, recolhidos em muitos dos mais notáveis solares e palácios de Portugal. A orientação gráfica e os desenhos são da autoria do arquitecto João Paulo da Conceição, sendo a coordenação de todo o trabalho da responsabilidade do arquitecto A. Moura Bessa. Edição bilingue, publicada no âm-bito da XVII Exposição do Conselho da Europa. Primeira edição, numerada e assinada pelos autores.TIRAGEM ESPECIAL DE 150 EXEMPLARES, IMPRESSOS EM MUITO ENCORPADO PAPEL LIMOGES, NUMERADOS E ASSINADOS PELOS AUTORES, REVESTIDOS POR UMA ENCADERNAÇÃO EM CHAGRIN E CONSERVADOS EM ESTOJO PRÓPRIO FORRADO A TELA BRANCA, TENDO PRESERVADA A CAPA DE RESGUARDO.

1402 — CARLOS DE BRAGANÇA (D.).- CATALOGO ILLUSTRADO DAS AVES DE POR-TUGAL. (Sedentarias, de arribação e accidentaes). Lisboa. Imprensa Nacional. 1903-1907. [Aliás, Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1983-1985]. 3 vols. In-4.º gr. B.Obra belíssima e de incontestável interesse científico e artístico. Esta cuidada reedição fac-similada reproduz as 40 aguarelas de Casanova compreendidas na primeira edição e ainda um «Suplemento», inédito, integrando mais 53 estampas, também policromadas.Estojos do editor, em cartão, também litografados a cores.

1403 — CARLOS (Luís F. Adriano).- INVENÇÃO DO PROBLEMA. Moraes Editores. Lisboa. 1986. In-8.º gr. de 62-IV págs. B.Texto integrado na «Colecção de Poesia», nova série, da Moraes Editores, onde muitas e importantes vozes da poesia portuguesa contemporânea vieram a público.

1404 — CARLOS (Manoel).- FERNANDO PESSOA. Uma luz sobre vários poetas. Roteiro de Manoel Carlos Para quatro jograis no cinqüentenário da morte do poeta. [Editorial Nórdica Ltda. 1985]. In-8.º gr. de 78-II págs. B.“Com o presente trabalho pretende-se difundir, ainda mais,a poesia de Fernando Pessoa. Nas escolas. Entre os grupos amadores de teatro. E entre os profissionais também Temos certeza que vai encantar qualquer tipo de platéia.” Com vários retratos de Pessoa.

1405 — CARLOS (Papiniano).- CAMINHEMOS SERENOS. Poemas. Coimbra. MCMLVII. In-8.º de 86-I págs. B.Livro de escasso aparecimento no mercado, por ter sida proibida a sua circulação pelo regime do Estado Novo.Edição ilustrada com desenhos do Prof. Amândio Silva.

1406 — CARLOS (Papiniano).- ESBÔÇO. Poemas de... Julho de 1942. Pôrto. [Tipografia Artes & Letras]. In-4.º de XCVI págs. inums. B.Primeiro livro do poeta moçambicano Papiniano Carlos, autor de apreciável bibliografia e um dos cultores da corrente neo-realista.Capa de brochura ilustrada pelo poeta.

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1407 — CARLOS (Papiniano).- ESTRADA NOVA. Caderno de Poemas de... Edição do Autor. Depositária: Livraria Progredior, Editora. Porto. [1946]. In-4.º de 47-I págs. B.De uma crítica de «O Primeiro de Janeiro»: “É, porém, esta «Estrada Nova» que indica o verdadeiro caminho aliás já apontado por Antero de Quental, para a poesia moderna. ...Papiniano Carlos não é um poeta abstracto, complicado, esotérico, hermético. É uma voz que clama, talvez no deserto, mas que claramente se faz ouvir. (...)” Poesias de resistência à política então vigente. Muito invulgar.Capa ilustrada com um desenho de Júlio Pomar.

1408 — CARLOS (Papiniano).- MÃE TERRA. 1949. Livraria Portugália. Porto. In-4.º de 63-I págs. B.Apreciado e invulgar livro de poemas.Capa de brochura ilustrada por Altino Maia.

1409 — CARLOS (Papiniano).- A MENINA GOTINHA DE ÁGUA. Poema para as crianças. Portugália Editora. Lisboa. S.d. In-4.º de 37-III págs. B.Capa e ilustrações de João da Câmara Leme. Publicado na «Colecção Pequenos Pioneiros».

1410 — CARLOS (Papiniano).- A ROSA NOCTURNA. Crónicas. Sagitário. [Gráfica Boa Nova, Lda. Lisboa. S.d.]. In-8.º de 76-IV págs. B.Primeira edição em volume de crónicas publicadas pelo autor nas revistas «Vértice» e «Bandarra».

1411 — CARLOS (Papiniano).- TERRA COM SEDE. Contos. Porto. 1946. In-8.º de 264-II págs. B.Primeira edição de um dos mais estimados livros de Papiniano Carlos, autor nascido em Moçambique. Capa ilustrada por Júlio Pomar.

1412 — CARLSON (Kevin) & CARLSON (Christine).- À DESCOBERTA DAS AVES DE PORTUGAL. Lello & Irmão - Editores. [Porto. 1994]. In-4.º gr. de 174-X págs. E.Esta luxuosa publicação e de grande rigor científico, é “um verdadeiro acontecimento para a ornito-logia portuguesa. Nela se sintetiza enorme quantidade de notas recolhidas de há trinta anos até agora, em sucessivas Primaveras. Aqui se ilustram, com fotografias de grande qualidade técnica e beleza ímpar, a grande maioria das espécies ornitológicas que ocorrem entre nós. Rara proeza!”. Prefácio de João Filipe Flores Bugalho, de onde transcrevemos as palavras acima impressas.Encadernação dos editores, em tela, protegida por sobrecapa policromada.

1413 — CARMO (Fernando Infante do).- ARTE 98. [Coordenação Editorial Dr. Carlos Caseiro, Nelson Rodrigues. Execução Gráfica Écran Mágico. Impressão e Acabamento Tipografia Peres. 1998]. In-fólio de 707-V págs. E.Edição verdadeiramente modelar, com centenas de muito belas reproduções a cores de pinturas e esculturas de artistas talentosos de diversificados quadrantes da arte portuguesa, que, pelo seu elevado número e conhecimento nos abstemos de referir. Com um texto de Margarida Botelho intitu-lado «História do Realismo Ao Modernismo dos anos 50». Texto em português e inglês e impressão sobre excelente papel couché, com tiragem confinada apenas a 1000 exemplares.Encadernação editorial e sobrecapa ilustrada a cores.

1414 — CARMO (Fernando Infante do).- ASPECTOS DAS ARTES PLÁSTICAS EM POR-TUGAL. [Cabográfica, Lda, Execução gráfica e impressão. 1992]. In-fólio de 476-X págs. E.Palavras do autor retiradas do Prefácio. “Convicto que este meu projecto vem preencher uma lacuna nas Artes Plásticas Portuguesas, fica-me a satisfação de ter feito o melhor, dada a riqueza de infor-

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mação nele reunida. Exaustivamente tudo fiz para que a catalogação fosse ainda mais ampla, mas na impossibilidade de o fazer, neste primeiro volume, espero num futuro próximo dar continuidade a este projecto”; “Procurou-se nesta obra, sem elitismo nem modismos, mostrar que Portugal é um país rico na sua arte. Ao contrário de outras matérias, a esta parte, não perdemos a grandeza que outrora nos coroou.“Prova disto, o conteúdo deste livro, traduz a força que as artes plásticas possuem na alma de um povo. E penso que se conseguiu reunir pela primeira vez, num exaustivo mas não menos gratificante trabalho de pesquisa, 200 (duzentos) artistas, que por razões criteriosas e principalmente pela entrega absoluta ao seu trabalho, neste caso a pintura, a escultura, a tapeçaria e a cerâmica fazem jus a este estatuto.“Pode dizer-se que é a primeira grande catalogação deste tipo feita em Portugal.”Obra de alta qualidade gráfica, em bom papel, largamente ilustrada com reproduções a cores de obras de arte, acompanhadas das respectivas biografias e fotografia dos autores. Texto em português e inglês.Encadernação dos editores em material sintético gravado a branco e sobrecapa decorada a cores.

1415 — CARMO (Jose Palla e).- DO LIVRO À LEITURA. Ensaios de crítica literária. Publicções Europa-América. [Lisboa. 1971]. In-8.º de 288-XVI págs. B.Entre outros, o autor ocupa-se de Cardoso Pires, Fernanda Botelho, Ferbabdo Namora, Alves Redol, Ruben A., Luís de Sttau Monteiro, Urbano Tavares Rodrigues, Vergílio Ferreira, Maria da Graça Freire, Agustina Bessa-Luís, Maria Teresa Horta, David Mourão-Ferreira, Maria Judite de Carvalho, Artur Portela Filho, Graça Pina de Morais, Mário Braga, Sophia de Mello Breyner Andresen, e José Gomes Ferreira. “Um excelente roteiro literário pela mão de um guia lúcido e reflectido”.

1416 — CARNEIRO (Alexandre Lima).- A ÁGUA NA LENDA E NO FOLCLORE. Porto. S.d.. In-4.º gr. de 6-II págs. B.Reduzida separata do Boletim «Douto-Litoral».

1417 — CARNEIRO (António).- SOLILÓQUIOS. Sonetos póstumos. 1936. [Porto. Tipografia Costa Carregal]. In-4.º B.Com um prefácio de Júlio Brandão e um auto-retrato do pintor e poeta. Edição cuidada, a primeira, em tiragem total limitada a 320 exemplares numerados e rubricados pelos filhos do artista.Excelente encadernação à amador, nova, apresentando resguardadas as capas da brochura e só com ligeiro aparo à cabeça. Assinado na folha de anterrosto.

1418 — CARNEIRO (Edgar).- A FACA NO PÃO. [& etc. Lisboa. 1981]. In-8.º de 68-IV págs. B.Livrinho de poesia ilustrado com uma vinheta de Carlos Ferreiro. Edição confinada a 800 exemplares.

1419 — CARNEIRO (Edgar).- JOGOS DE AMAR. [& etc. Lisboa. 1983]. In-8.º esguio de 75-V págs. B.Livro de poesia em muito cuidada edição, cuja tiragem foi de 600 exemplares. Concepção gráfica de Vítor Silva Tavares.

1420 — CARNEIRO (Edgar).- TEMPO DE GUERRA. [& etc. Lisboa. 1980]. In-8.º de 56-IV págs. B.Terceiro livro de poesias do autor, em esmerada tiragem de 800 exemplares.

1421 — CARNEIRO (Eduardo Guerra).- DAMA DE COPAS. [& etc. Lisboa. 1981]. In-8.º quadrado de 33-III págs. B.Folheto integrado na colecção «& etc subterrâneo três», com um desenho de Carlos Ferreiro impresso em separado, em tiragem limitada a 600 exemplares.

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1422 — CARNEIRO (Gaudêncio).- OS BRILHANTES DO BRASILEIRO. Drama em 5 actos extrahido do romance com o mesmo título de Camillo Castello Branco. 1902. Imprensa Africana. Lisboa. In-4.º de 63-III págs. E.São invulgares os exemplares desta adaptação para teatro do romance de Camilo.Dedicatória autógrafa do autor. Boa encadernação com a lombada em pele, de recente execução.

1423 — CARNEIRO (José Augusto).- RESENHA HISTÓRICA E ARCHEOLOGICA DO MOSTEIRO DE LESSA DO BAILIO. (Com notas biographicas e Genealogicas). Editor e Pro-prietário José Lopes da Silva. 1899. In-8.º de 175-I págs. B.Interessante monografia do belo monumento multisecular existente nas cercanias do Porto.

1424 — CARNEIRO (Roberto) & MATOS (Artur Teodoro de).- MEMÓRIA DE PORTUGAL. O Milénio Português. Centro de Estudos e Culturas de Expressão Portuguesa da Universidade Católica Portuguesa. Sob a direcção de Roberto Carneiro, Coordenador Geral e Artur Teodoro de matos, Coordenador científico. Círculo de Leitores. [Lisboa.2001]. In-4.º gr. de XI-I-574 págs. E.“O Milénio Português adopta uma estrutura acessível e intuitiva: cada grande capítulo corresponde a uma centúria.“Por seu turno, cada século abre com um ensaio que, numa visão global, oferece uma interpretação do que ele terá representado para o conjunto do milénio e, especialmente, para o processo de con-solidação de Portugal. Ou seja, o século português é «lido» sincronicamente, no quadro da história universal, mas igualmente o é diacronicamente, tendo presente a sua inserção numa narrativa nacional que atravessa dez séculos. (...)“Só o facto extraordinário de reunir, numa mesma obra, personalidades tão consagradas e eminentes no campo da investigação e do ensino como aquelas que aceitaram colaborar na sua feitura, acabou por conferir a O Milénio Português um carácter verdadeiramente único no panorama editorial do país. (...)”Obra colaborada por 35 destacadas personalidades, entre as quais avultam os nomes de A. H. de Oliveira Marques, Ana Cristina Araújo, António Manuel Hespanha, Cláudio Torres, Fernando Rolo, José Mattoso, Luís A. de Oliveira Ramos, Luís Adão da Fonseca, Luís Krus, Luís Salgado de Matos, M. Fátima Bonifácio, Manuel Braga da Cruz, Manuel de Lucena e Nuno Severiano Teixeira. Com centenas de ilustrações, na sua maioria reproduzidas a cores.Encadernação dos editores.

1425 — CARPINTEIRO (Maria da Graça).- NOVELA POÉTICA DE MÁRIO DE SÁ-CAR-NEIRO. Lisboa. 1960. In-4.º de 103-III págs. B.Contribuição de assinalável importância para a bibliografia passiva de Mário de Sá-Carneiro, numa invulgar e cuidada edição do Centro de Estudos Filosóficos do Instituto de Alta Cultura.

1426 — CARQUEJA (Bento).- O COMMERCIO DO PORTO NO CENTENARIO DE CA-MILLO CASTELLO BRANCO. 1825-1925. Porto. Officinas de O Commercio do Porto. 1925. In-4.º gr. de 87-I págs. B.Com fac-símiles de cartas de Camilo e ilustrações de Roque Gameiro, Cândido da Cunha e João Augus-to Ribeiro. Interessante para a história das relações do romancista com este centenário jornal portuense.Dedicatória autógrafa do autor.

1427 — CARQUEJA (Bento).- O POVO PORTUGUEZ. Aspectos sociaes e economicos. Porto. 1916. Livraria Chardron, de Lello & Irmão, Editores. In-4.º de X-514-XXVIII págs. E.Temas tratados: «Aspecto geral da questão», «Conspecto historico», «Predicados da raça», «Estructura populacional», «Condições biologicas», «Condições sociaes individuaes», «A familia portugueza», «A vida», «A mentalidade portugueza, « A laboriosidade portugueza», «A funcção politica», «O vigor da raça», «A morte», «Urbanismo», «Migrações», «Biometria» e «O capital-homem».Encadernação dos editores.

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1428 — CARRASCO (Estêvão) & PERES (Alberto).- BARCOS DO TEJO. Edições Inapa. [Lisboa. 1997]. In-4.º gr. de 153-V págs. E.“Fizemos este livro porque entendemos ser necessário. Pretendemos, graficamente ressuscitar barcos originários do Tejo e outros que, não o tendo sido, o procuraram, nele se abrigaram e foram por ele perfilhados.“Esta obra não tem ambições de ser um estudo, é antes um documentário de imagens que não podem ser esquecidas e é o resultado de um compromisso que estabelecemos entre a fantasia e o rigor possí-vel. É, acima de tudo, o reconhecimento a quantos procuram salvar e recuperar o património cultural que o Tejo nos legou.“As embarcações descritas são algumas das que percorreram o Tejo e o mar adjacente à sua foz na primeira metade deste século e que, se para alguns são motivo de curiosidade, são, para outros, uma saudosa recordação.” Magnífico álbum recolhendo numerosas fotografias a cores e a preto e branco e minuciosos desenhos das inúmeras e belas embarcações que sulcaram o Tejo, numa das muito estimadas edições da Inapa.Encadernação editorial inteira de tela com dizeres gravados a branco e sobrecapa ilustrada a cores.

1429 — CARREGAL (J. da Costa).- NOTÍCIA PARA A BIBLIOGRAFIA ANTHERIANA. Grémio Nacional dos Industriais de Tipografia e Fotogravura. 1942. [Tipografia Costa Carregal. Porto]. In-8.º de 106-II págs. B.A propósito da contrafacção da edição de luxo dos «Sonetos Completos» de Antero, primeira prefa-ciada por Oliveira Martins. Com retratos e facsimiles. Edição limitada a 1000 exemplares.Da tiragem de 200 exemplares numerados e em papel superior, este com dedicatória para Júlio Brandão.

1430 — CARREIRA (Laureano).- O TEATRO E A CENSURA EM PORTUGAL NA SEGUN-DA METADE DO SÉCULO XVIII. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1988]. In-4.º de 493-XIX págs. B.A obra, muito aprofundada e de grande importância para a história de um dos aspectos menos conhe-cidos da história do Teatro em Portugal, constituiu a tese de doutoramento apresentada pelo autor à Universidade da Sorbonne e pela primeira vez publicado nesta colecção «Temas Portugueses». Com ilustrações em folhas à parte.

1431 — CARREIRO (José Bruno).- ANTERO DE QUENTAL. Notas sôbre a sua vida. Gráfica Regional - Editora. Ponta Delgada - Açôres. MCMXXXIV. In-4.º de 48-II págs. E.Rara publicação onde aparece o texto de uma conferência realizada no Liceu Central de Antero de Quental, em Ponta Delgada.Boa encadernação com a lombada de pele, nova, tendo conservadas as capas da brochura.

1432 — CARREIRO (José Bruno). - ANTERO DE QUENTAL. Subsídios para a sua biografia. Edição do Instituto Cultural de Ponta-Delgada. Lisboa. 1948. 2 vols. In-4.º de XXXVI-465-I e 434 págs. B.Importantíssimo repositório de notícias para o conhecimento da vida de Antero, sem dúvida o mais completo de quantos até hoje se publicaram em Portugal. A obra, ilustrada com grande número de estampas impressas em separado, tem assinalável interesse para a bibliografia camiliana.

1433 — CARREIRO (José Bruno).- VIDA DE TEÓFILO BRAGA. Resumo cronológico orga-nizado por... Coimbra. 1955. In-8.º de 97-I págs. B.Estudo biográfico publicado na «Colecção Arquipélago».

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1434 — CARTAS PARTICULARES A MARCELLO CAETANO. Prefácio e organização de José Freire Antunes. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1985. 2 vols. In-4.º de 416-II e 425-III págs. B.“Endereçadas ao então Presidente do Conselho por dezenas de personalidades dos vários sectores da vida política, militar, económica, cultural e religiosa nacional, [estas cartas] constituem, no seu conjunto, um contributo decisivo para um melhor conhecimento do período de cinco anos e meio (...) durante o qual Marcello Caetano foi uma figura axial da história portuguesa”.

1435 — CARTER (Janet E.).- CADÊNCIAS TRISTES. O universo humano na obra Poética de Cesário Verde. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1989]. In-4.º de 340-IV págs. B.“(...) A tese que de seguida se sustenta é que através da análise do universo humano da poesia e das atitudes sociais do «eu» se encontrarão os elementos necessários à interpretação da obra poética de Cesário Verde. (...) Obra integrante da colecção «Temas Portugueses».

1436 — CARTILHA EM TAMUL E PORTUGUÊS. Impressa em 1554 por ordem do Rei. Edição fac-simile do Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, com preâmbulo de D. Fernando de Almeida. Lisboa. 1970. In-8.º de 27-VII-XL-IV págs. B.Boa edição em fac-símile do único exemplar conhecido, impresso a duas cores, sendo a portada a mesma que serviu para a edição princeps de «Os Lusíadas», excepto as colunas que apresentam troféus, tendo ao centro o escudo de armas de Portugal.Extenso preâmbulo de D. Fernando de Almeida, indispensável para o conhecimento da importância e história deste belo documento.

1437 — CARVALHAL (Maria do).- PASCOAES. Editora Pax. Braga. [1977]. In-8.º de 183-I págs. B.Trabalho publicado por ocasião do centenário do nascimento do Poeta. Tiragem de 1500 exemplares, há muito tempo esgotada.

1438 — CARVALHO (A. Herculano de).- OIRO DE VÁRIO TEMPO E LUGAR. [De S. Fran-cisco de Assis a Louis Aragon]. O Oiro do dia. [Porto. 1983]. In-8.º gr. de 365-IX págs. B.“A presente colectânea de versões para português de poesias estrangeiras apresenta as características indicadas na primeira colectânea [«Musa de quatro idiomas»] por mim publicada.“A selecção das novas poesias, que agora se apresenta, continua a basear-se no gosto próprio do seleccionador, através de leituras ocasionais, por vezes muito espaçadas no tempo. (...)” Poesias de Rimbaud, Baudelaire, Edgar Poe, Leopardi, Goethe, Hölderlin, Keats, Novalis, Petrarca, Rilke, Shekespeare, Shelley, Mallarmé, Verlaine, Walt Whitman, William Blake e outros.Edição muito cuidada, como todas as que têm vindo a ser publicadas por José da Cruz Santos, ilustrada com retratos em folhas à parte e em bom papel.

1439 — CARVALHO (A. L. de).- O S. NICOLAU DOS ESTUDANTES — Tradições Escolás-ticas de Guimarães. 2ª edição. 1956. [Escolas Gráficas das “Oficinas de S. José”. Guimarães]. In-4.º de 196-VI págs. B.“(...) Para que se possa bem aquilatar o ambiente escolástico onde se desenrolavam as Nicolinas, ocuparei as primeiras páginas desta monografia em descrever quais foram, remotamente, os institutos da ensinança no meio vimaranense.“Por eles se podem colher impressões justificativas quanto à importância remota do meio escolástico, criador do ambiente propiciatória à função Nicolina. (...)”Trabalho muito interessante, ilustrado com citações de documentos, transcrições de vários autores, estampas no texto e em separado, etc. Camiliano.Capa da brochura ilustrada por “António-Lino”.

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1440 — CARVALHO (Afonso de).- COMO DISSE EÇA DE QUEIROZ... Dicionário de suas mais sugestivas ideias, imagens e descrições. Prefácio de Afrânio Peixoto. 1949. Lello & Irmão - Editores. Porto. In-8.º de XVIII-372 págs. B.É bastante extenso e interessante o prefácio do escritor brasileiro Afrânio Peixoto.Pequena assinatura no anterrosto.

1441 — CARVALHO (Ayres de).- D. JOÃO V E A ARTE DO SEU TEMPO. Edição do Autor. [Lisboa. Data do 2.º volume: 1962]. 2 vols. In-4.º de 326-IV e 454-II págs. E.Boa edição ilustrada com numerosas gravuras e retratos nas páginas do texto e, no fim dos volumes, dezenas de estampas em separado reproduzindo quadros a óleo, gravuras, desenhos, monumentos, esculturas, etc.I volume: «As Memórias d’El-Rei D. João V pelo naturalista Merveilleux»; II volume: «Arquitectos de El-Rei D. Pedro II e D. João V - Documentos inéditos; Igrejas e Palácios - Mafra e a Patriarcal; As encomendas reais para Mafra através da correspondência inédita de El-Rei D. João V».Obra distinguida em 1960 com o «Prémio Dr. José de Figueiredo» da Academia Nacional de Belas Artes. Tiragem confinada a 600 exemplares numerados e assinados.Encadernações originais com sobrecapas e estojo próprio.

1442 — CARVALHO (A. Ayres de).- A ESCULTURA EM MAFRA. [Documentário Artístico]. Edição do autor. Mafra - Ano de 1950. In-4.º quadrado de 44-IV págs. e 134 estampas. B.Edição em português, francês e inglês, ilustrada em encorpado papel com reproduções das preciosas esculturas conservadas no Mosteiro de Mafra.Edição limitada a 1500 exemplares numerados e rubricados pelo autor.

1443 — CARVALHO (Ayres de).- OS TRÊS ARQUITECTOS DA AJUDA. Do «Rocaille» ao Neoclássico. Manuel Caetano de Sousa (1742-1802). José da Costa e Silva (1747-1819). Fran-cisco Xavier Fabri (1761-1817). Lisboa. 1979. In-4.º gr. de 222-II págs. B.Monografia da mais alta importância para a história da arquitectura e da arte portuguesa do século XVIII e muito especialmente para a história do Palácio da Ajuda. Muito esmerada edição da Aca-demia Nacional de Belas-Artes, complementada com numerosas estampas impressas em separado e apresentando transcrita numerosa documentação da época. Tiragem limitada a 1000 exemplares.

1444 — CARVALHO (Alfredo de).- EÇA DE QUEIROZ. (Sua primeira fase literária). 1918. Monteiro & Cª - Livraria Brazileira. Lisboa. In-8º de 68-II págs. B.De escasso aparecimento no mercado como a maioria das publicações do autor.

1445 — CARVALHO (Amadeu Ferreira de Almeida).- DICIONÁRIO EXCÊNTRICO. (Anto-logia do espírito). 2.ª edição portuguesa muito aumentada. Portugália Editora. Lisboa. [1961]. In-8.º de349-III págs. B.“Esta pequena mas original enciclopédia do espírito universal através dos séculos recomenda-se espe-cialmente à inteligências de parlamentares, oradores, autores, poetas, e jornalistas, a todos enfim que apreciam o humor britânico, o espírito francês e a fina graça espanhola, italiana e portuguesa. (...)” 4374 citações, 1072 autores.

1446 — CARVALHO (Amorim de).- [OBRAS]. Editores e dtas diversas. 13 obras ou vols. In-8.º B.Lote constituído pelas seguintes obras: «Campos Pereira - Um Romancista Contemporâneo (Análise Crítica)»; «Destino (Inéditos e dispersos)»; «Deus e o Homem na Poesia e na Filosofia»; «A Erotíada. Poema», com dedicatória do autor; «O Fim Histórico de Portugal»; «Guerra Junqueiro a sua Obra Poética»; «O Juizo Final (Poema)», com dedicatória do autor; «Paz»; «O Positivismo Metafísico de Sampaio Bruno. As influências de Comte e Hartmann. Crítica e reflexões filosóficas»; «Il Poverello»; «A Primeira Mulher. Contos»; «A Teia de Aranha»; «Tratado de versificação portuguesa».

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1447 — CARVALHO (António Carlos).- PARA A HISTÓRIA DA MAÇONARIA EM POR-TUGAL. (1913-1935). Alguns subsídios recolhidos por... Editorial Vega. [Lisboa. 1976]. In-8.º gr. de 192-IV págs. B.“Borges Grainha concluiu a sua História da Franco-Maçonaria em 1912, ou seja, no apogeu (moderno) da Ordem entre nós. De 1913 a 1935, os maçons portugueses viveram alguns dos seus anos mais agitados, culminando no célebre decreto-lei nº 1901, que proibia as Sociedades Secretas em Portugal. Este livro que agora publicamos, escrito de propósito para a colecção «Janus», pretende contribuir para um melhor conhecimento desses 23 anos de glória e de repressão.” Com um retrato de Maga-lhães Lima e outras ilustrações.

1448 — CARVALHO (António Tavares de).- FACTOS E DOCUMENTOS REFERENTES AO CULTO CAMILIANO. 1925. Imprensa Lucas & C.ª. Lisboa. In-8.º gr. de 29-I págs. E.Publicado sob o pseudónimo CAFT.Boa encadernação à amador, tendo conservadas as capas da brochura.

1449 — [CARVALHO (António Tavares de)].- A MINHA CASA DE CAMILO. Comemoração do 99.º aniversário do nascimento do glorioso escritor. Lisboa. 1924. [Imprensa Libanio da Silva]. In-fólio de 19-I págs. B.O título dado a este trabalho, publicado sob o pseudónimo CAFT, refere-se ao compartimento que o autor, em sua casa, reserva aos “livros, bustos, quadros, fotografias, autografos, chapas graficas, gazetas e impressos de varia ordem” referentes a Camilo. Com um retrato do romancista em separado.

1450 — CARVALHO (Armando da Silva).- O COMÉRCIO DOS NERVOS. 1968. [Tipografia do Carvalhido. Porto. 1968]. In-8.º gr. de 94-VI págs. B.Livro de poesia integrado na colecção «Nova Realidade», em edição do autor e segundo da sua biblio-grafia iniciada com «Lírica Consumível».

1451 — CARVALHO (Armando Silva).- ALEXANDRE BISSEXTO. Editorial Presença. [Lisboa. 1983]. In-8.º de 146-II págs. B.Livro de poesia integrado na criteriosa e cuidada «Colecção Forma».

1452 — CARVALHO (Armando Silva).- O ALICATE. Textos fisiológicos. Editorial Presença. 1972. [Lisboa]. In-8.º de 126-II págs. B.Livro integrado na colecção «Presença/nova série».

1453 — CARVALHO (Armando Silva).- O HOMEM QUE SABIA A MAR. Romance. Publi-cações Dom Quixote. [Lisboa. 2001]. In-8.º gr. 238-II págs. B.Romance de Armando Silva Carvalho, autor especialmente estimado pelos seus livros de poesia. Primeira edição.

1454 — CARVALHO (Armando Silva).- SENTIMENTO DUM ACIDENTAL. Contexto. 1981. [Lisboa]. In-8.º de 78-II págs. B.Livro integrado na colecção «Contexto/de Poesia», de que declaradamente se imprimiram 1700 exemplares.

1455 — CARVALHO (Armando Silva).- O USO E O ABUSO. Fernando Ribeiro de Mello / edições afrodite. [Lisboa. 1976]. In-8.º de 147-V págs. B.“Encenou-se a escrita a pensar no que acontece, ainda hoje, com a revista à portuguesa. Nomes, estilhaços de falas e fifuras surgem e desaparecem com a finalidade, quase exclusiva, de se evitar a produção do chamado objecto intelectual, obrigado a clássico mote. (...)”

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1456 — CARVALHO (Artur Humberto da Silva).- CATALOGO DAS OBRAS DO XV SECULO pertencentes á Bibliotheca Publica Municipal do Porto. Coordenado segundo a ordem alphabe-tica e seguido d’algumas notas bibliographicas pelo amanuense... Porto. Livraria Civilisação. 1897. In-4.º de 92-II págs. E.O catálogo regista e descreve o magnífico acervo incunabular de Biblioteca Municipal do Porto, que ao tempo contava já 165 raríssimas espécies.Capa da brochura acidificada.

1457 — CARVALHO (Artur Marques de).- DO MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS DE BE-LÉM, TERMO DE LISBOA. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1990]. In-4.º gr. de 281-VII págs. B.“Este trabalho publica a síntese das conclusões a que o autor chegou sobre o Mosteiro dos Jerónimos e junta parte de uma recolha de fontes primárias, textuais e visuais, sobre o tema que constituirão, esperamos, uma achega para a continuação da investigação. Destacamos a publicação, quase integral, da crónica inédita de Baptista de Castro e o importante Parecer jurídico em que se baseou a nacionali-zação do Mosteiro, em Dezembro de 1833, que prenuncia o Decreto de extinção das ordens religiosas, de 28 de Maio seguinte, e que permite olhar para o acontecimento com novos olhos.“Concebida esta recolha para servir de base a um trabalho mais ambicioso, viu o autor, com desgosto, gorada a oportunidade de o desenvolver.”Edição cuidada e muito ilustrada, integrada na «Colecção Presenças da Imagem». Esgotado.

1458 — CARVALHO (Bernardo José de).- TRACTADO THEORICO E PRACTICO SOBRE OS TOMBOS, accomodado ao uso moderno do Foro; e modo de levantar as Plantas, ou Cartas Topograficas dos terrenos, sem maior apparato da Engenharia; com umas breves noções de Direito Emphyteutico. Coimbra, Na Real Imprensa da Universidade. 1827. In-8.º gr. de VIII-171-I págs. E.O autor, natural de Coimbra, foi vice-governador da respectiva Universidade e lente catedrático “com exercício na cadeira de Practica judicial”, foi Desembargador da Relação do Porto, além de ter exercido outros cargos. Inocêncio possuía apenas a primeira parte deste trabalho, que, tendo esgotado “e a obra continuasse a ser procurada”, foi reeditada em 1857.Encadernação com a lombada em pele, da época.

1459 — CARVALHO (Costa).- APRENDIZ DE SELVAGEM. O Brasil na Vida e na Obra de Francisco Gomes de Amorim. Campo das Letras. [Porto. 2000]. In-4.º de 749-I págs. E.“O rapazito Francisco Gomes de Amorim, que, aos dez anos de idade, partiu, em Agosto de 1837, da barra do Douro para o Pará, e ali foi vendido no mercado de escravos brancos, constitui um caso singular das literaturas de Portugal e do Brasil.“Aprendiz de Selvagem, para além das achegas biográficas e bibliográficas (muitos inéditos), pretende ser um olhar pelos variados olhares que o Amazonas imprimiu no poveiro çamçúpára caryba goa-taçara cuapará (querido branco português caminhante sabedor) como gostosamente lhe chamavam as tapuias. Imos e magoados olhares, esses. Anda nu e rasga o corpo nas profundezas inóspitas do Amazonas; golpeia seringueiras e larga a pele como os lagartos; luta com jacarés e fita a morte nos olhos de uma onça; deita discurso a jurunas e é aplaudido com murros e bofetadas; fala com Oiára e penetra nos templos dos pajés: faz a primeira poesia a um cão; é remador de ubás, caçador, carrega-dor, carpinteiro e carcereiro; naufraga vezes sem conto nas cachoeiras do Xingu e no mar do Pará; chora pelos olhos sem lágrimas das mães negras a quem arrancavam os filhos dos peitos; revolta-se contra os maus tratos que os brasileiros dão aos emigrantes portuguesas; declara guerra sem tréguas aos negreiros e comerciantes de carne branca. Vive enamorado do Brasil, sua segunda pátria — e o Brasil desperta no rapazinho analfabeto o poeta, o teatrólogo, o romancista, o contista, o etnógrafo, o sociólogo, o memorialista e o polemista; que tudo isso foi Francisco Gomes de Amorim.”Encadernação dos editores.

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1460 — CARVALHO (Francisco).- NORDESTE TRANSMONTANO. Paixão pelas Tradições. TER - Turismo em Espaço Rural. [2004]. In-4.º oblongo de 202 págs. B.“As páginas deste livro abrem para uma região, famosa pelas suas paisagens naturais em estado selva-gem, que se estende do Parque Natural de Montesinho, das Arribas e vinhedos do Douro Superior, até à manchas de olival da Terra Quente. Com um património edificado, essencialmente o religioso, de referência nacional. é digna de uma visita. (...)” Com muitas e boas fotografias a cores. Texto em português e inglês.

1461 — CARVALHO (Gabriela).- ITINERÁRIOS TEMÁTICOS DE LISBOA. Recantos e luga-res. Mediatexto. Lisboa. [2003]. In-4.º esguio de 191-I págs. B.Capítulos: «A Lisboa de Fernando Pessoa», «Sétima Colina», «Lisboa das Vilas Operárias», «Lisboa Romana», «A Rota das Sedas», «Arte Nova em Lisboa», «Rota das Índias», «Lisboa de Cesário Verde», «Lisboa Moura», «Lisboa Boémia». Livro profusamente ilustrado a cores e a preto e branco.

1462 — CARVALHO (J. Barradas de).- AS IDEIAS POLÍTICAS E SOCIAIS DE ALEXAN-DRE HERCULANO. Lisboa. 1949. [Tipografia Garcia & Carvalho, Lda]. In-8.º de 232-VIII págs. B.Achega com amplitude e importância para o conhecimento de uma das importantes facetas da perso-nalidade de Alexandre Herculano.

1463 — CARVALHO (J. M. Teixeira de).- ARTE E ARQUEOLOGIA. Prefaciado pelo Dr. Aarão de Lacerda. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1925. In-8.º de XV-327-I págs. E.Importantes estudos do mais variado interesse, dos quais destacámos: A Música em Santa Cruz de Coimbra; O Côro do mosteiro de Santa Cruz; Habitação portuguesa; O Buçaco; Lendas de Arte; Do carácter da obra de arte; Coimbra; Coimbra no século XVII; A decoração da Sé Velha; etc, etc.Do autor disse Manoel de Sousa Pinto no prefácio a um dos seus livros: “Impedido de ser lente, resol-veu, como protesto, adoptar, pela vida fora, a atitude livre e folgazã dos estudantes.“Costumou-se, assim, a ser um escolar da história e da lenda, um estudioso alegre das figuras e dos monumentos, da cerâmica, da caricatura, e, principalmente, das velharias coimbrãs.“Porque êsse homem risonho, que nunca deixou de hostilizá-la, teve, afinal, um grande amor no cora-ção; um dêsses amores infelizes, que, recalcados mas invencíveis, formam todo um doloroso e orientador sub-consciente: a Universidade”.Esmerada encadernação à amador, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura preser-vadas.

1464 — CARVALHO (J. M. Teixeira de).- BRIC-À-BRAC. Notas historicas e arqueológicas. Prefaciado por Matos Sequeira. Pôrto. Livraria Fernando Machado & Cª, Ldª. 1926. In-8.º de XI-479 págs. E.Matos Sequeira falando do livro e do seu autor: “Através de cada peça dêste Bric-à-Brac que é um museu de jóias raras e de mil objectos de pitoresco interêsse, sente-se a jovialidade infantil dêsse velho erudito que nem sequer, consigo mesmo, soube ser rabujento”; “A vida de Coimbra em tempos remotos surge-nos a cada passo; ¡a vida escolar, a vida religiosa, a vida popular! Êste livro (...) é uma larga e florida janela aberta sôbre o passado coimbrão”.Boa encadernação à amador, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura preservadas. Exemplar valorizado com dedicatória do autor para Júlio Brandão.

1465 — CARVALHO (J. M. Teixeira de).- “COMÉDIA EUFROSINA” DE JORGE FERREIRA DE VASCONCELOS. Notas á margem do recente estudo do sr. Aubrey F. G. Bell, sobre a edição de 1561. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1922. In-4.º de 41-I págs. B.Trabalho dado a lume em separata do «Boletim Bibliográfico da Biblioteca da Universidade» de Coimbra.

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1466 — CARVALHO (J. M. Teixeira de).- DOIS CAPÍTULOS SÔBRE CAMILO CASTELO BRANCO seguidos de 15 cartas inéditas. Com um prefácio de J. Freitas Gonçalves. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1922. In-8.º gr. de XI-115-I págs. E.Para além das cartas inéditas referidas no frontispício e que foram dirigidas na sua maior parte a Ade-lino das Neves e Melo, o volume conta ainda com um capítulo intitulado «Notas de Camilo Castelo Branco num livro que lhe pertenceu» e ainda «Camilo em Coimbra».Encadernação com a lombada em pele, tendo resguardadas as capas da brochura.

1467 — CARVALHO (J. M. Teixeira de).- HOMENS DE OUTROS TEMPOS. Prefaciado pelo Dr. Ricardo Jorge. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1924. In-4.º de XI-I-237-III págs. E.Neste interessantíssimo volume o autor trata de Garcia de Orta, Pedro Nunes, João de Ruão e Francisco Guerrero. Ricardo Jorge acentua no seu prefácio que “GARCIA D’ORTA e PEDRO NUNES têm a primazia do volume. Estudos simplesmente admiráveis, como investigação e apresentação, ocupam-se dos dois melhores scientistas do grande século - na sua passagem pela Coimbra universitária”. Docu-mentado com estampas impressas em separado.Excelente encadernação à amador, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura resguardadas.

1468 — CARVALHO (J. M. Teixeira de).- MOSTEIRO DE CELAS. Index da Fazenda. Manuscrito de Fr. Bernardo d’Assumpção, publicado pelo Dr... Imprensa da Universidade. Coimbra. 1921. In-4.º de VII-III-223-I págs. E.“Precioso repositório, da maior utilidade sob vários pontos de vista, e em especial para quem se con-sagre à história da arte portuguesa, na qual o Dr. Teixeira de Carvalho foi consumado mestre”. Volume integrado na prestimosa colecção «Subsídios para a História da Arte Portuguesa».Encadernação em inteira imitação de pele, com dizeres dourados na lombada e na pasta. Capa da brochura com manchas de acidez.

1469 — CARVALHO (J. M. Teixeira de).- NOTAS DE ARTE E CRÍTICA. Com prefácio do Dr. Joaquim Costa. Porto. 1926. [Coimbra. Imprensa da Universidade]. In-8.º gr. de XI-474 págs. E.Volume constituído por interessantes e variadíssimos assuntos que passamos a descrever: Bilhetes postais ilustrados; Columbano Bordalo Pinheiro; Pescadores de Portugal; Gil Vicente; Canções populares da Beira, etc.Encadernação simples, mas com as capas da brochura conservadas.

1470 — CARVALHO (J. M. Teixeira de).- NOTAS DE UM ESCRIVÃO DO POVO. Com um Prefácio de D. Carolina Michaëlis de Vasconcelos. Imprensa da Universidade. 1922. In-4.º de XIX-I-56-II págs. E.É interessantíssimo e extenso o prefácio de Carolina Michaelis de Vasconcelos a este trabalho de Teixeira de Carvalho, de apreciável importância para os coleccionadores das coisas conimbricenses.Excelente encadernação à amador e capas da brochura conservadas.

1471 — CARVALHO (J. M. Teixeira de).- TEATRO E ARTISTAS. Prefaciado por Braz Burity. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1925. In-8.º gr. de XXVIII-387-I págs. E.Crónicas de muito interesse para a história do nosso Teatro, escritas em leve e ameno estilo. É muito extenso e interessante o prefácio de Joaquim Madureira. Com vinte retratos em folhas à parte. Camiliano.Exemplar revestido de boa encadernação à amador e com as capas da brochura preservadas.

1472 — CARVALHO (J. M. Teixeira de).- TEMPO PERDIDO. (Contos e Baladas). Prefaciado pelo Dr. João de Barros. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1924. In-8.º gr. de XV-I-314 págs. B.Segundo palavras de João de Barros, “A prodigiosa juventude espiritual de Teixeira de Carvalho revive neste livro de fantasia e sonho, tão repassado de lirismo, tão ingénuo mesmo nas páginas mais voluptuosas.”EXEMPLAR NÃO NUMERADO DA TIRAGEM ESPECIAL DE 35 EM PAPEL DE LINHO.

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1473 — CARVALHO (J. M. Teixeira de).- UM LIVRO RARO. Imprensa da Universidade. Coimbra. 1915. In-4.º de II-46 págs. B.Estudo bibliográfico sobre o «Commento en Romance a manera de repeticion latina y scholastica de Iuristas (...)», de Azpilcueta Navarro, impresso em Coimbra em 1545. Com o fac-símile do frontispício da obra e dois retratos do seu autor.

1474 — CARVALHO (João Miguel).- NAS TRIPAS. Edições Afrontamento. [Porto. 2002]. In-4.º gr. quadrado de 133-III págs. E.Este álbum, di-lo Paulo Valada, “É uma ideia de João Miguel Carvalho.“É um Projecto que agrupa pinturas do autor, testemunhos de portuenses, fotografias de artistas convidados.“É uma Obra de estar e respirar a Cidade do Porto.“Em síntese, Nas Tripas, a concepção da Obra é extremamente original.“E aqui cabe a Expressão, tão nossa, «fazer das tripas coração». Juntando participações tão diversas de gente do Porto, consegue com engenho e arte dar harmonia ao conjunto - Simplicidade nos textos, clareza nos testemunhos, beleza nas imagens.“Nós, tripeiros, emocionamo-no com as imagens, reflectimos com os dizeres e ficamos mais confiantes no Porto da nossa gente.”Obra assim compartimentada com textos de diversos autores: «Dos Afectos deste Sítio», «Do Porto Português», «Entre Cafés», «A Alma do Burgo», «Da Força do Douro», «Do Apelo do Atlântico», «Do Fascínio do Regresso» e «Sobre a Pintura de João Miguel Carvalho». Além de nove pinturas reproduzidas a cores, o volume integra muitas e esmeradas fotografias de vários artistas convidados.Encadernação dos editores.

1475 — CARVALHO (Joaquim Barradas de).- AS FONTES DE DUARTE PACHECO PEREIRA NO “ESMERALDO DE SITU ORBIS”. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Lisboa. 1981. In-4.º de 201-VII págs. B.O autor, “Dedicado ao problema do «Esmeraldo de Situ Orbis», que se pode dizer ter analisado exausti-vamente, e interessado no tema do descobrimento do Brasil, não deixa de prestar atenção a outros aspectos da historiografia nacional, preocupando-se particularmente com o futuro de Portugal no mundo”.

1476 — CARVALHO (Joaquim de).- A CULTURA CASTREJA. Sua interpretação sociológica. Nova edição da revista Ocidente. 1956. [Lisboa]. In-4.º de 30-II págs. B.

1477 — CARVALHO (Joaquim de).- ESTUDOS SOBRE A CULTURA PORTUGUESA DO SÉCULO XIX. Volume I (Antheriana). Por Ordem da Universidade. 1955. [Coimbra]. In-4.º de IV-321-I págs. E.Colectânea de estudos Anterianos com o mérito reconhecido em todos os trabalhos do autor, dada a lume na prestigiosa colecção «Acta Universitatis Conimbrigensis». Único volume publicado.Encadernado à amador e com as capas da brochura conservadas.

1478 — CARVALHO (Joaquim de).- OBRA COMPLETA. Fundação Calouste Gulbenkian. [1972-1997]. 9 vols. In-4.º E“Estudioso do pensamento de Pedro Nunes, Francisco Sanches, Luís António Verney e Antero de Quental, estendeu a muitos outros autores a sua grandíssima curiosidade intelectual, tendo-nos deixado uma obra de profunda reflexão filosófica, de pesquisa histórica e de especulação crítica cuja importância lhe deu prestígio incomparável não apenas entre nós mas também nos países mais cultos da Europa e da América.Organização da obra: Filosofia e História da Filosofia [2 volumes]; História e Cultura [2 volumes]; História e Crítica Literárias. História da Ciência; [1 volume]; História das Instituições e Pensamento [1 volume]; Escritos sobre a Universidade de Coimbra [1 volume]; Ensaios e Fragmentos Filosóficos e Bibliográficos [1 volume]; Índices [1 volume].Encadernações dos editores.

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1479 — CARVALHO (Joaquim de).- OS SERMÕES DE GIL VICENTE E A ARTE DE PRE-GAR. Edição da Revista Ocidente. Lisboa. [1948]. In-4.º de 78-X págs. B.Trabalho publicado em separata da revista «Ocidente».

1480 — CARVALHO (José dos Santos).- ICONOGRAFIA E SIMBÓLICA DO POLÍPTICO DE SÃO VICENTE DE FORA. Lisboa. 1965. [Gráfica de Coimbra]. In-4.º de 374-II págs. B.Trabalho muito documentado com fotogravuras e desenhos, mais um a juntar à vasta bibliografia do apaixonante mistério que ainda paira sobre a paternidade dos célebres painéis.

1481 — CARVALHO (José Liberato Freire de).- MEMORIAS DA VIDA DE JOSÉ LIBERATO FREIRE DE CARVALHO. Assírio & Alvim. [Lisboa. 1982]. In-8.º gr. de XLI-I-255-VII págs. B.Memórias começadas a escrever no dia “22 de Junho de 1854, em que faço 80 annos, onze mezes e dois dias”; “Ainda que a minha situação na vida não fosse elevada nem brilhante, não foi obscura: servi o meu paiz com todo o cabedal da minha intelligencia; concorri muito para lhe dar liberdade; padeci por ella desterros, prisões, emigrações e trabalhos”. 2.ª edição, datando a primeira de 1855.

1482 — CARVALHO (Manuel Raimundo Serra de).- FORAIS DE CAMINHA. Reprodução anastática com leitura, introdução, estudo, transliteração e notas de... Caminha. 1984. [Oficinas Gráficas de Barbosa & Xavier, Limitada. Braga.] In-fólio de LII-179-I págs. E.«A outorga do foral ao concelho de Caminha por El-Rei D. Dinis pelas transformações económicas, sociais e políticas que tal documento veio permitir que se operassem na nossa comunidade local, deve ser considerado um dos momentos mais significativos da história da nossa vida colectiva.«Na passagem do VII centenário da outorga daquele documento, para assinalar tal efeméride e para que os Munícipes tenham a oportunidade de adquirir uma cópia daquele documento bem como do foral concedido posteriormente pelo Rei D. Manuel, traduzidos do português arcaico para a linguagem moderna, a Câmara Municipal decidiu editar esta publicação. (...)».Primeira e muito cuidada edição impressa destes importantes forais caminianos fac-similarmente reproduzidos e, como no frontsipício se lê, acompanhados da sua leitura moderna, com uma erudita introdução e estudo de Manuel Raimundo Serra de Carvalho. Edição limitada a 1200 exemplares.

1483 — CARVALHO (Maria Amália Vaz de).- AO CORRER DO TEMPO. 1906. Parceria Antonio Maria Pereira. Lisboa. In-8.º de 294 págs. E.Capítulos consagrados a Georges Sand, Condessa de Noailles, André Chenier, Pinheiro Chagas, Blasco Ibañez, Edmond Rostand, Sainte Beuve, Rafael Bordalo Pinheiro, Cervantes, Paço de Cintra, «Lisboa e os lisboetas», Gabriel d’Annunzio, Michelet, «Autobiographia de Camillo Castello Branco», etc. Primeira edição.Encadernação dos editores.

1484 — CARVALHO (Maria Amália Vaz de).- ARABESCOS. (Notas e perfis). David Corazzi - Editor. Empreza Horas Romanticas. 1880. [Lisboa]. In-8.º gr. de VIII-231-I págs. B.Um dos mais invulgares livros da vasta bibliografia da autora, constituído pelos seguintes capítulos: «Miguel Angelo e Victoria Colonna»; «Um episodio da vida de Goethe»; «O Riso»; «Renan e a Aca-demia franceza»; «D. Sebastião» e «Savonarola».

1485 — CARVALHO (Maria Amália Vaz de).- A ARTE DE VIVER EM SOCIEDADE. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira. 1895. In-8.º gr. de 225-III págs. E.Primeira e muito invulgar edição do que é, no seu género, o mais interessante livro publicado em Portugal e também um dos livros da autora que mais edições conheceu, sendo ainda de grande valia para ajudar a reconstituir a vida social em Portugal, passados que foram mais de um século. Com figuras nas páginas do texto.Encadernação editorial em percalina, com dizeres dourados e ferros prateados.

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1486 — CARVALHO (Maria Amália Vaz de).- CARTAS A LUIZA. (Moral, educação e costu-mes). Porto. Barros & Filha, Editores. 1886. In-8.º de 286-II págs. E.A autora, na dedicatória a Luiza de Almeida e Albuquerque, declara que estas cartas são de interesse exclusivamente feminino. Primeira edição. Encadernação com a lombada de pele, nova. Capa da brochura da frente manchada.

1487 — CARVALHO (Maria Amália Vaz de).- CHRONICAS DE VALENTINA. Com uma carta de Ramalho Ortigão. Lisboa. Editores: - Tavares Cardoso & Irmão. MDCCCXC. In-8.º gr. de XVIII-351-III págs. E.Livro constituído por capítulos de variado interesse, de que destacamos os seguintes: «Soror Marianna. A Freira portugueza. Por Luciano Cordeiro»; «O Conde Leão Tolstoi», «O Crime e o Castigo. Dostoiewsky», «A Vida e a Correspondencia de Darwin», «Pierre Loti», «Caro, Pranzini e Flaubert», «Alexandre Herculano», «O Hospital das creanças e as Irmãs de Caridade», «O Rêve de Zola». É muito extensa a bela carta de Ramalho que inicia o volume.Encadernação decorada com ferros dourados na lombada. Só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura conservadas.

1488 — CARVALHO (Maria Amália Vaz de).- EM PORTUGAL E NO ESTRANGEIRO. (Ensaios criticos). Lisboa. Parceria Antonio Maria Pereira. 1899. In-8.º gr. de IV-360 págs. E.Capítulos sobre João de Deus, Camilo, Sousa Martins, José de Sousa Monteiro e numerosas persona-lidades estrangeiras. Com um capítulo inteiramente consagrado a «Portugal visto pelos estrangeiros».Encadernação dos editores.

1489 — CARVALHO (Maria Amália Vaz de).- MULHERES E CREANÇAS. (Notas sobre educação). Porto. Editores - Joaquim Antunes Leitão & Irmão. 1880. In-8.º de 312 págs. E.Livro muito curioso, especialmente quando observado a mais de um século de distância. Primeira edição, invulgar.Encadernação com a lombada em pele, deteriorada. Com a capa da brochura da frente.

1490 — CARVALHO (Maria Amália Vaz de).- PELO MUNDO FÓRA. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira - Editor. 1896. In-8.º de IV-270-II págs. B.Edição de cuidado apuro gráfico. Livro de impressões de viagem na Europa, com referências a escri-tores, artistas, etc. Capa da brochura com manchas de acidez.

1491 — CARVALHO (Maria Amália Vaz de).- VOZES DO ERMO. Com uma carta-prologo do sr. Conselheiro Latino Coelho. Lisboa. Livraria Editora de Mattos Moreira & Cª. 1876. In-8.º de 152 págs. B.Primeira edição deste livro de poesia de Maria Amália Vaz de Carvalho, figura destacada da literatura portuguesa do seu tempo. Desconjuntado e com um rasgão na capa da brochura.

1492 — CARVALHO (Maria Judite de).- ALÉM DO QUADRO. O jornal. [Edições O Jornal. Lisboa. 1983]. In-8.º de 139-V págs. B.Livro de contos de Maria Judite de Carvalho, Tavares Rodrigues pelo seu casamento com o escritor Urbano Tavares Rodrigues, autora que mereceu uma dilatada rubrica do autor do «Dicionário Crono-lógico de Autores Portugueses».

1493 — CARVALHO (Maria Judite de).- OS ARMÁRIOS VAZIOS. Portugália Editora. [Lisboa. 1966]. In-8.º de 166-VI págs. B.Primeira edição de uma das obras principais da autora, “o primeiro livro em que Maria Judite de Carvalho se apresenta com uma única história (novela? romance?)”.

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1494 — CARVALHO (Maria Judite de).- DIÁRIOS DE EMÍLIA BRAVO. Organização de Ruth Navas. Caminho. [Lisboa. 2002]. In-8.º de 335-I págs. B.“Emília Bravo envolve-nos numa conversa e mostra-nos, de uma forma contundente, o quotidiano das mulheres portuguesas: donas de casa, das empregadas de escritório e das mulheres que ficaram irremediavelmente solteiras. São ecos do passado, mas que, ainda hoje, surpreendem e fazem pensar nos pequenos nadas da nossa vida diária.”

1495 — CARVALHO (Maria Judite de).- A FLOR QUE HAVIA NA ÁGUA PARADA. Poesia. Prefácio de Eugénio Lisboa. Publicações Europa-América. [Lisboa. 1998]. In-8.º de 46-II págs. B.Eugénio Lisboa: “O livro que agora se publica inclui o magro pecúlio de tentativas poéticas (de poesia, em sentido mais formal ou ortodoxo) de uma grande escritora que, ao longo de décadas, se afirmara sempre uma excepcional poetisa na prosa narrativa que nos legou. (...)”

1496 — CARVALHO (Maria Judite de).- O HOMEM NO ARAME. (Textos publicados no Diário de Lisboa entre 1970 e 1975). Livraria Bertrand. Amadora. [1979]. In-8.º gr. de 198-II págs. B.“A Lisboa do autocarro, do Metro, da bicha do supermercado, da «senhora», da gente que dia a dia se encontra e desencontra, chora e ri, ama e odeia, é o tema destas crónicas (...). O estilo duma grande escritora servido por um finíssimo dom de observação transformam subitamente uma cidade onde «nada acontece» num formigueiro de vida onde todos nos reconhecemos. Basta apenas saber, como ela, olhar. E contar.”

1497 — CARVALHO (Maria Judite de).- OS IDÓLATRAS. Contos. Prelo. Lisboa. 1969. In-8.º de 147-V págs. B.Escreveu Mário Dionísio que “Os contos de Maria Judite de Carvalho situam-se (...) entre as obras da nossa literatura mais próxima do clima literário europeu dos nossos dias.” Primeira edição.

1498 — CARVALHO (Maria Judite de).- PAISAGEM SEM BARCOS. Editora Arcádia Limitada. [Lisboa. S.d. - 1963]. In-8.º de 202-IV págs. E.Primeira edição de uma das mais antigas publicações da autora, “Caso à parte da novelística portu-guesa contemporânea, um pouco na linha de uma Irene Lisboa, revelou-se uma exemplar cronista da solidão numa obra onde a ficção mais definidamente feminina atinge um nível de expressividade excepcional”, segundo palavras de Fernanda Frazão e Maria Filomena Boavida.Encadernação dos editores.

1499 — CARVALHO (Maria Judite de).- AS PALAVRAS POUPADAS. [Editora Arcádia. Lisboa. 1961]. In-8.º de 168-IV págs. B.Primeira edição do segundo trabalho publicado pela autora, livro que foi distinguido com o Prémio Camilo Castelo Branco. Integrado na colecção «Autores Portugueses».Capa da brochura da autoria de Sebastião Rodrigues.

1500 — CARVALHO (Maria Judite de).- TEMPO DE MERCÊS. Seara Nova. [Lisboa. 1973]. In-8.º de 199-IX págs. B.Primeira edição de um dos apreciados livros de contos da autora.

1501 — CARVALHO (Mário de).- OS ALFERES. Caminho. [Editorial Caminho. Lisboa. 1989]. In-8.º gr. de 129-III págs. B.Primeira edição colectiva das três histórias que constituem o volume.

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1502 — CARVALHO (Mário de).- A PAIXÃO DO CONDE DE FRÓIS. Edições rolim. Lisboa. [1986]. In-8.º gr. de 184-IV págs. B.“(...) Agora, este «insólito e cativante contador de histórias» — como o classificaria Urbano Tavares Rodrigues — «que alia ao mais solto humor uma riquíssima mas policiada imaginação», este «contis-ta que bem poderia ter colaborado no Talmude, na Lenda Áurea ou nas Mil e Uma Noites» — segundo palavras de João Gaspar Simões - aparece-nos com um novo romance igualmente «insólito e cativante», onde nos é narrada «A Paixão do Conde de Fróis».

1503 — CARVALHO [Tinop] (Joaquim Pinto de).- HISTÓRIA DO FADO. Publicações D. Quixote. Lisboa. 1982. In-4.º de 292-IV págs. B.Edição de uma muito estimada e clássica obra da bibliografia da especialidade, “livro que nos acerca de uma sociedade em dado momento da sua história e através do qual quase podemos ver os homens e as coisas que nela há e ouvir a multiplicidade dos seus dons. E quase adivinhar os seus cheiros”, para repetir as palavras de Joaquim Pais de Brito no seu extenso e erudito prefácio a esta segunda edição. Volume ilustrado, inaugural da colecção «Portugal de Perto».

1504 — CARVALHO (Raul de).- A CASA ABANDONADA. Lisboa. [Tipografia Ideal. 1977]. In-8.º gr. de45-VII págs. B.Poeta alentejano nascido no Alvito, Raul de Carvalho estreou-se em volume autónomo com «As Sombras e as Vozes», a que se seguiu longa e significativa bibliografia. Edição do autor, muito cuidada e de provável reduzida tiragem.Capa ilustrada com uma xilogravura de André Derain.

1505 — CARVALHO (Raul de).- DE NOME INOMINADO. [Tipografia Ideal. Lisboa. 1974]. In-4.º de 106-IV págs. B.Primeira edição de um dos livros de poesia de Raul de Carvalho, poeta dos mais importantes do nosso tempo, assim apreciado por Jorge de Sena: “Como uma dramática encruzilhada de cinismo e de sentimentalismo, de amoralismo e de delicado pudor, na qual perpassa um desespero anárquico constantemente dividido entre um terno sentimento e uma solidão angustiosa.” Tiragem limitada a 500 exemplares.

1506 — CARVALHO (Raul de).- ELSINORE. Brasília Editora. Porto. 1980]. In-8.º de 65-VII págs. B.Livro de poesias de reduzida tiragem, apresentando a capa ilustrada por Mário Botas.Com uma curiosa e extensa dedicatória do poeta.

1507 — CARVALHO (Raul de).- MÁGICO NOVEMBRO. [Ulmeiro. Lisboa. 1982]. In-8.º gr. de 46-II págs. B.Primeira edição de um dos bons livros de poesia do autor, integrado na colecção «Imagem do Corpo», em tiragem limitada a 1250 exemplares.

1508 — CARVALHO (Raul de).- POEMAS INACTUAIS. Portugália Editora. Lisboa. [1971]. In-8.º gr. de 113-III págs. B.Primeira edição, integrada na vasta e importante colecção «Poetas de Hoje».

1509 — CARVALHO (Raul de).- POESIA. Portugália Editora. Lisboa. [S.d.]. In-8.º gr. de 259-V págs. B.Primeira edição do segundo livro do autor, uma das mais notadas e apreciadas vozes da poesia portuguesa contemporânea.

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1510 — CARVALHO (Raul de).- POESIA 1949 1958. [Editora Ulisseia limitada. Lisboa. 1965]. In-8.º de 177-III págs. B.Volume integrado na prestigiosa «Colecção Poesia e Ensaio» da Ulisseia, com as suas características capas em papel de embalagem, escuras, impressas a preto e branco.

1511 — CARVALHO (Raul de).- QUADRANGULAR. Lisboa. 1976. [Livraria Quadrante]. In-8.º de 67-V págs. B.Com um desenho de Cruzeiro Seixas. Livro de reduzida tiragem, dado a lume na «Colecção Poesia».

1512 — CARVALHO (Raul de).- REALIDADE BRANCA. O dia difícil, 1955. Religião do Mar, 1955. Realidade branca. 1968. [Tipografia Ideal. Lisboa. 1968]. In-8.º de 82-VI págs. B.Edição do Autor, limitada a 513 exemplares.

1513 — CARVALHO (Raul de).- TALVEZ INFÂNCIA. [Editora Ulisseia limitada. Lisboa. 1968]. In-8.º de 58-IV págs. B.Invulgar livro de Raul de Carvalho, figura relevante da poesia portuguesa contemporânea. Integrado na «Colecção Poesia e Ensaio», de original realização gráfica.

1514 — CARVALHO (Raul de).- TAMPO VAZIO. Moraes Editores. Lisboa. 1975. In-8.º gr. de 69-III págs. B.Autor revelado em 1949 com o livro «As Sombras e as Vozes», Raul de Carvalho afirmou-se como uma das mais ouvidas e apreciadas expressões da poesia portuguesa. Primeira edição, limitada a 600 exemplares, integrada na notável colecção «Círculo de Poesia».

1515 — CARVALHO (Raul de).- TUDO E VISÃO. [Tipografia Ideal. Lisboa. 1970]. In-8.º gr. de 58-VI págs. B.Livro de poesia em tiragem particular limitada a 300 exemplares.

1516 — CARVALHO (Raul de).- UMA ESTÉTICA DA BANALIDADE. Lisboa. 1972. In-8.º gr. esguio de 56-IV págs. B.Pequenos textos em prosa, publicados e reduzida edição do autor.

1517 — CARVALHO (Rómulo de).- HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DO COLÉGIO REAL DOS NOBRES DE LISBOA. Coimbra. M.CM.LIX. In-4.º gr. de 202-II págs. B.É o trabalho mais importante que acêrca daquele notável estabelecimento de ensino existe em Portugal, elaborado por Rómulo de Carvalho, autor que na sua obra poética usou o pseudónimo António Gedeão. Com estampas impressas em folhas à parte.

1518 — CARVALHO (Rómulo de).- HISTÓRIA DO ENSINO EM PORTUGAL, desde a Fundação da Nacionalidade até o fim do Regime de Salazar-Caetano. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. [1986]. In-4.º de 962-VI págs. B.“(...) Aqui fica, pois, delineado o caminho da actividade pedagógica portuguesa no decurso dos séculos, nas suas coordenadas mais representativas. Resta-nos desejar que outros estudiosos, com mais preparação, mais destreza e maior proveito, se sintam estimulados a percorrê-lo de novo.”

1519 — CARVALHO (Rómulo de).- MEMÓRIA DE LISBOA. [Relógio d’Água. Lisboa. 2000]. In-fólio de 347-IX págs. E.“Rómulo de Carvalho deixou alguns trabalhos inéditos. Entre eles esta «Memória de Lisboa» uma original composição de fotografias e textos arrumados em seis dossiers. Neles ficaram registados,

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numa caligrafia desenhada em cartolinas de diferentes cores, apontamentos sobre zonas, bairros e monumentos de Lisboa — Terreiro do Paço, Baixa Pombalina, Rossio, Largo do Chafariz de Dentro, Alfama, da Madalena ao Castelo de S. Jorge passando pela Sé, Largo Dr. António de Sousa de Macedo, Torre de Belém, Amoreiras e Aqueduto das Águas Livres.“São fragmentos onde uma cultura elaborada se confunde com a recordação de vivências, uma refe-rência erudita se junta a uma memória de infância, um dado objectivo se prolonga em subtil ironia. “O conjunto, que ficou inacabado, é a recordação que Rómulo de Carvalho nos legou de uma cidade percorrida e fotografada nos anos 70 e 80, onde cada edifício surge impregnado de história. Uma Lisboa entretanto modificada surge assim como uma urbe ameaçada mas capaz de enfrentar o futuro, frágil e dura como essa pedra lioz de que muitos dos seus monumentos são feitos.“E se acabarmos de ler a última página deste álbum, a cidade parece-nos estranhamente próxima, ao mesmo tempo que percebemos também um pouco melhor Rómulo de Carvalho/Gedeão que foi um dos seus habitantes mais atentos e lúcidos.”Edição de notável qualidade gráfica, com inúmeras e belas fotografias e impressa sobre excelente papel mate.Encadernação editorial inteira em tela azul, com sobrecapa ilustrada.

1520 — CARVALHO (Rómulo de).- AS ORIGENS DE PORTUGAL. História contada a uma criança. [Edição da Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1998]. In-Fólio de CCVIII págs. inums. E.Do Prefácio de Francisco Gama Carvalho: “Em «As origens de Portugal - história contada a uma criança» tem o leitor na mão um trabalho que o autor e a génese tornam excepcional. Escrito e ilustrado por um jovem professor liceal, no Portugal da década de 40, em pleno crepitar da segunda guerra mundial, quando a bandeira oficial da Alemanha ostentava a cruz suástica e, em Lisboa, se ensaiava sem convicção a defesa contra ataques aéreos com tiras largas de papel de embrulho coladas na vidraça das janelas para prevenir o estilhaçar dos vidros.“O jovem professor de física e química, com interesses intelectuais muito mais vastos, era pai de uma criança de sete anos acabada de entrar na escola primária. Foi esse filho o destinatário e de algum modo terá sido também pretexto amável para um trabalho que exprime com enternecedora simplici-dade uma visão da vida e do mundo e reflecte, no conteúdo e na forma, as preocupações didácticas do educador que haveria de deixar em várias gerações de alunos a marca profunda que determinou mais de um destino profissional. (...) Na expressão e no movimento do relato, alegre, às vezes jocoso, mas também sério e profundo quando apropriado, adivinha-se o mestre e o aluno de mãos dadas, palmi-lhando a história, respeitosa e comovidamente (...)”Fac-simile do original dactilografado pelo autor, entremeado de interessantes ilustrações a cores também de Rómulo de Carvalho, o notável poeta que, como tal, assinava os seus livros com o pseu-dónimo António GedeãoPrimeira edição, de grande qualidade gráfica, executada sobre papel de primeira qualidade.Encadernação editorial inteira de tela vermelha , com dizeres estampados a branco e sobrecapa ilustrada.

1521 — CARVALHO (Ruy Galvão de).- ANTERO DE QUENTAL E A MULHER. Ensaio breve de interpretação psicológico-literária. Edição de Álvaro Pinto (Ocidente). Lisboa. [1949]. In-4.º de 55-V págs. B.“As páginas que adiante se vão ler são constituídas pela nossa dissertação de formatura em Ciências Filosóficas, agora parcialmente refundidas, e por artigos que publicámos depois sobre o mesmo assunto. Todos, porém, obedecendo ao mesmo objectivo: erguer o mais veemente protesto contra os que vêem em Antero de Quental um inimigo da Mulher, atribuindo-lhe, injustamente, abomináveis vícios, acaso filhos de acumuladas taras hereditárias”. Como muitas das edições do autor, também esta é bastante invulgar.

1522 — CARVALHO (Ruy Galvão de).- COLECTÂNEA DE ESTUDOS ANTERIANOS. (Tip. Angrense - Angra do Heroísmo. 1980]. In-4.º de 202-II págs. B.“Como nos demais volumes sobre Antero de Quental, uns já publicados, outros jazendo nos limbos, esta “Colectânea de Estudos anterianos” é também um conjunto de trabalhos nossos, na sua maioria

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já publicados, ou lidos em sessões culturais, ou extraídos da nossa dissertação de Licenciatura em Ciências Filosóficas, intitulada Antero de Quental e a Mulher.Edição de muito limitada tiragem de 500 exemplares.Com dedicatória manuscrita pelo autor.

1523 — CARVALHO (Ruy Galvão de).- TRÊS ENSAIOS SÔBRE ANTERO DE QUENTAL. Com uma carta-prefácio do Dr. Jaime de Magalhães Lima. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1933. In-8.º gr. de 170-II págs. B.Interessante contributo para a vasta bibliografia passiva de Antero, em edição aparecida em separata de «O Instituto».

1524 — CASA LITERÁRIA DO ARCO DO CEGO. (1799-1801). Bicentenário. “Sem livros não há instrução”. Biblioteca Nacional. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1999]. In-4.º gr. de 283-I págs. E.O livro, luxuosamente apresentado, impresso em bom papel e largamente ilustrado a negro e a cores, comemora “a passagem de duzentos anos sobre o início da breve existência (de 1799 a 1801) dessa que foi, apesar da notada fugacidade, uma empresa relevante para a cultura portuguesa, na passagem do século XVIII para o século XIX, empresa porventura hoje mal conhecida e, por isso, insuficientemente valorizada. O facto, porém, é que a Casa Literária do Arco do Cego registou, no curto lapso temporal em que durou, uma abundante e fecunda produção bibliográfica, directamente orientada para o Brasil e para o leitor dessa que era então uma colónia, a viver já as primícias de uma independência que estava para chegar. (...)”. Acrescente-se que o fundador e a alma da Casa Literária do Arco do Cego foi frei José Mariano da Conceição Veloso, nascido na então colónia portuguesa do Brasil, e que a esta sua casa deixou importantes testemunhos para a história cultural e científica da época, traduzidos em numerosos e alguns muito belos títulos publicados, ilustrados quase sempre e alguns manualmente coloridos.Catálogo exaustivo, com as reproduções dos frontispícios das obras inventariadas e reproduções a cores e a negro das estampas que as acompanhavam, complementadas com indispensáveis informações bibliográficas, catálogo devido, principalmente, a Margarida Cunha e Margarida Ortigão Ramos Paes Leme. Estudos de Diogo Ramada Curto, Maria de Fátima Nunes e João Carlos Brigola, Margarida Ortigão Ramos Paes Leme, Manuela D. Domingos, Miguel F. Faria e Ana Paula Tudela.Encadernação editorial em tela, com dizeres na lombada e na pasta, tendo esta, rebaixada, a reprodução de uma das belas ilustrações a cores produzidas naquela notabilíssima casa editora.

1525 — CASTANHOSO (Miguel de).- HISTÓRIA DAS COUSAS QUE O MUI ESFORÇADO CAPITÃO DOM CRISTÓVÃO DA GAMA FÊZ NOS REINOS DO PRESTE JOÃO COM QUATROCENTOS PORTUGUESES QUE CONSIGO LEVOU. 1936. Livraria Simões Lopes. Pôrto. In-8.º gr. de 117-III págs. E.Depois de várias considerações, diz-se no prefácio que “Fica bem justificada a urgência de colocar nas mãos de tôda a gente um trabalho que revela o esfôrço dos portugueses na Etiópia sob o ponto de vista religioso e político, a energia indomável e a tática dos nossos antepassados”.Encadernação com a lombada em pele, tendo preservadas as capas da brochura.

1526 — CASTELO BRANCO (Antónia Margrida de).- AUTOBIOGRAFIA. 1652-1717. Prefácio e transcrição de João Palma-Ferreira. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1984]. In-4.º de 529-VII págs. B.O importante texto de Palma-Ferreira ocupa mais de 50 das primeiras páginas. Edição publicada sob os auspícios do Comissariado para a XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura e dada a lume na «Biblioteca de Autores Portugueses».

1527 — CASTELLO BRANCO (António de Azevedo).- LYRA MERIDIONAL. Porto. Livraria Central. Campos & Godinho - Editores. MDCCCLXXXVI. In-8.º de 343-I págs. B.É a primeira edição deste estimado livro de poesia, com dedicatória impressa a Camilo Castelo Branco, tio do autor. Edição cuidada e em bom papel.Assinado no frontispício.

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1528 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ABENÇOADAS LAGRIMAS! Drama em tres actos por... Representado no theatro de D. Maria II. Segunda edição. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira. 1866. In-8.º de 56 págs. E.São invulgares os exemplares desta segunda edição, como a primeira, também publicada sem anterrosto.Encadernação simples, em percalina, com um carimbo no anterrosto.

1529 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AGOSTINHO DE CEUTA // DRAMA EM 4 PAR-TES // POR // CAMILLO CASTELLO BRANCO. // TYPOGRAFIA DE BRAGANÇA. 1847. In-4.º de 80 págs. E.Alexandre Cabral: “É a primeira tentativa dramática de C. C. B. Escrita em Vila Real, provavelmente sob a influencia dos amores que encetara com Patrícia Emília de Barros, representada em 1846 num barracão, improvisado em teatro, que era propriedade do então amante da tia Rita, João Pinto da Cunha, a quem é dedicada a edição do drama, impresso em Bragança no ano de 1847”.A impressão foi executada sobre encorpado papel de linho e Manuel dos Santos, na sua monumental «Revista Bibliografica Camiliana, já em 1917, a considerava como “muitissimo rara”.Assinatura antiga no frontispício. Encadernação moderna, com a lombada em pele. Aparado.(ver gravura na pág. 73)

1530 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AGOSTINHO DE CEUTA. Drama em 4 actos. 3.ª edição, emendada. Porto. Livraria = Cruz Coutinho = Editora. 1887. In-8.º gr. de 84 págs. E.Boa encadernação com a lombada de pele, à antiga.

1531 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AGULHA EM PALHEIRO. Segunda edição, revista pelo author. Porto. Em casa de Viúva Moré - Editora. 1865. [Typ. de Sebastião José Pereira]. In-8.º de 262 págs. E.Primeira edição publicada em Portugal, preferível à original, dada a lume no Brasil. Acerca da edição, publicada no Rio de Janeiro em 1863, diz o autor: “A primeira edição deste romance saiu duma tipografia do Rio de Janeiro. Parece que houve propósito em desdourar os prelos brasileiros! Poderá parecer também que se intentou desdourar o autor; mas semelhante suspeita não vingaria, tendendo a que não é coisa verosímil alguém escrever assim.”Com as capas da brochura resguardadas e só de leve aparado à cabeça. Encadernação com cantos e lombada em pele, não contemporânea.

1532 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AMOR DE PERDIÇÃO. // (MEMORIAS D’UMA FAMILIA). // ROMANCE // POR // CAMILLO CASTELLO BRANCO. // PORTO // EM CASA DE N. MORÉ - EDITOR, // PRAÇA DE D. PEDRO. // (...) // 1862. [Typ. de Sebastião José Pereira]. In-8.º gr. de XI-I-249-I págs. E.É a raríssima primeira edição do «Amor de Perdição», no dizer de Unamuno, “A novela de paixão amorosa mais intensa e profunda que se tenha escrito na Península”.Exemplar revestido de uma bem executada encadernação inteira em pele à cor natural, com dourados na lombada e seixas e ainda dourado à cabeça.Assinatura antiga no frontispício e restauros marginais na folha de dedicatória e nas três finais.(ver gravura na pág. 74)

1533 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AMOR DE PERDIÇÃO. (Memorias d’uma Familia) Segunda edição melhorada, e revista pelo author. Porto. Em Casa da Viuva Moré - Editora. 1864. In-8.º de XVII-I-267-I págs. E.Edição estimada e muito cuidada, com um prefácio de Camilo que não vem na primeira. É opinião de Manuel dos Santos que os exemplares desta segunda edição são quase tão raros como os da primeira, asseverando José dos Santos que são “talvez ainda mais raros que os da edição primitiva”.Encadernação da época, com a lombada em pele.

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1534 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AMOR DE PERDIÇÃO. (Memorias d’uma Familia). Edição Monumental, enriquecida com estudos especiaes de Manuel Pinheiro Chagas, Ramalho Ortigão e Theophilo Braga e illustrada com seis desenhos de pagina expressamente executados por J. J. de Souza Pinto, Caetano Moreira da Costa Lima e José d’Almeida e Silva, reproduzidos em phototypia pela Casa de L. Rouillé, de Paris. Porto. Casa Editora Alcino Aranha & Cª. [S.d. - 1889?]. In-fólio de LXXXIV-199-III págs. E.É, ainda hoje, a mais luxuosa edição da mais célebre obra de Camilo. Impressa em bom papel e com as estampas reproduzidas em folhas à parte.Rica e bela encadernação dos editores, decorada a negro e ouro na lombada e pastas, tendo na da frente um magnífico retrato de Camilo, a ouro, dentro de um oval. Com pequenos defeitos na lombada.

1535 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AMOR DE PERDIÇÃO. Edição ilustrada. Porto Editora. [Porto. 1978]. In4.º gr. de 176 págs. E.Cuidada “edição ilustrada com fotografias extraídas do filme realizado por Manuel de Oliveira”.Encadernação dos editores.

1536 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AMOR DE PERDIÇÃO. (Memórias duma Família). Reprodução fac-similada do manuscrito, em confronto com a edição crítica, segundo plano organizado e executado sob a direcção de Maximiano de Carvalho e Silva... Estudo prévio histórico-literário de Aníbal Pinto de Castro. 1983. Real Gabinete Português de Leitura - Rio de Janeiro. Lello & Irmão, Editores - Porto. [Oficinas Gráficas de Lello & Irmão-Editores. Porto]. In-fólio de LXXII-III-645-I págs. E.Edição de características únicas entre as muitas que da obra já foram publicadas, porquanto pela primeira vez se dá a conhecer o fac-símile do original manuscrito do punho do autor, original que se conserva no valioso acervo do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro. O manuscrito vem reproduzido em confronto com o texto da edição crítica, a quinta, datada de 1879, ainda prefa-ciada e revista pelo romancista. De salientar, como elemento valorizador desta edição, a inclusão do importante «Estudo Histórico-Literário» do Professor Aníbal Pinto de Castro, trabalho que ocupa as páginas XXXVII a LXXVII.EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 70, NUMERADOS E RUBRICADOS PELOS EDI-TORES. Encadernação editorial almofadada, em inteira imitação de pele, decorada a ouro e fios vermelhos na lombada e na pasta da frente.

1537 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AMOR DE PERDIÇÃO. (Memórias duma Família) Edição monumental enriquecida com estudos especiais de Manuel Pinheiro Chagas, Ramalho Ortigão e Teófilo Braga e ilustrada com seis desenhos de página expressamente executados por J. J. de Sousa Pinto, Caetano Moreira da Costa Lima e José de Almeida e Silva. Lello & Irmão - Editores. Porto. [1983]. In-fólio de LVII-I-175-III págs. E.Perfeita reprodução da mais bela e luxuosa edição do mais popular romance de Camilo. Com um retrato de Camilo por Sousa Pinto e todas as outras ilustrações que registam os momentos culminantes do romance estampados em folhas à parte, tendo sido todo o volume estampado em papel encorpado e de excelente qualidade. Também a encadernação reproduz com perfeição a da edição primitiva, apresentando na pasta frontal o nome do autor e o título gravados a cores e ouro, avultando no ângulo superior esquerdo um medalhão com um retrato de Camilo gravado a ouro, e o restante espaço deco-rado com bela decoração floral.

1538 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AMOR DE PERDICIÓN. (Memorias de una Familia). Espasa-Calpe, [S.d. Impreso en Argentina. 1946]. In-8.º de 214-VIII págs. B.Com textos preliminares datados de “Madrid, Febrero, 1945”, assinados P. B. S.: «La novela», «El drama», «La ópera» e «La película cinematográfica». “Primera edición popular para la Colección Austral”.

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1539 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AMOR DE SALVAÇÃO. Porto. Em Casa da Viuva Moré - Editora. 1864. In-8.º de 252 págs. E.Edição primitiva, a mais estimada e valiosa.Boa encadernação com lombada e cantos em pele, moderna. Com falta do anterrosto e com o fron-tispício defeituoso..

1540 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AMOR DE SALVAÇÃO. 2ª edição. Porto. Livraria Moré. 1874. In-8.º de 252 págs. B.Segunda edição, bastante invulgar.Assinado na capa da brochura.

1541 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AMORES DO DIABO. Romance por J. Cazotte, precedido de sua vida, processo, prophecias e revelações por Gérard de Nerval. Vertido em linguagem por Camillo Castello Branco. Livraria Internacional de Ernesto Chardron. Porto. [1872]. In-8.º de 182 págs. E.Muito cuidada versão portuguesa de Camilo do célebre romance de Cazotte. Edição original, bastante invulgar.Cuidada encadernação com a lombada e os cantos em percalina, com as capas da brochura conservadas, sendo a da frente curiosamente ilustrada.

1542 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ANATHEMA. Romance original. 2.ª edição emendada. Porto: Em Casa de Cruz Coutinho - Editor. 1858. In-8.º gr. de 336 págs. E.É o primeiro romance escrito por Camilo, anteriormente publicado no semanário literário «A Semana», com um «Prefácio da Segunda Edição» e uma «Introducção», textos que não constam da edição original. Edição invulgar, muito cuidada.Encadernação não contemporânea, com a lombada em pele.

1543 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ANATHEMA. Romance Original. Terceira edição. Porto. Em Casa de A. R. da Cruz Coutinho, Editor, 1875. In-8.º gr. de 276 págs. E.Edição invulgar.Com encadernação editorial em percalina da Livraria Chardron, com a imagem de Camilo de casaca e chapéu alto gravada a negro.

1544 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ANNOS DE PROSA. Romance por... A GRATI-DÃO. Romance. O ARREPENDIMENTO. Romance. Porto: Editor - Antonio José da Silva Teixeira. 1863. In-8.º gr. de 284 págs. E.Primeira edição do romance, bastante alterado em relação ao texto começado a publicar no «Mundo Elegante» sob a denominação de «A Mulher que Salva».Encadernação com a lombada e os cantos de pele, não contemporânea. Exemplar por aparar.

1545 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ANNOS DE PROSA. Romance por... A GRATI-DÃO. Romance. O ARREPENDIMENTO. Romance. Porto: Editor - Antonio José da Silva Teixeira. 1863. In-8.º gr. de 284 págs. E.Outro exemplar da mesma obra e edição, mais completo por apresentar, para além do frontispício que acima descrevemos, a folha intitulada «ALMANACH POSTAL» que a maior parte das vezes falta nos exemplares e o raríssimo frontispício original datado de 1862, que foi substituído para que na edição fossem incluidos os romances «A Gratidão» e «O Arrependimento».Muito raro, especialmente quando com os dois frontispícios reunidos, embora se encontre o nosso exemplar com o frontispício original colado no verso da capa da brochura, como reforço da mesma. Encadernação à amador, nova, com as margens intactas e com as capas da brochura preservadas, embora apresentando alguns defeitos.

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1546 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ANNOS DE PROSA. Lisboa. Livraria de Campos Júnior - Editor. [S.d. - 1863]. In-8.º de 284 págs. E.É a primeira edição da obra mas com o 3.º dos frontispícios que em pouco tempo conheceu, fron-tispício feito para o resto da edição adquirida por Campos Júnior e cujos exemplares poucas vezes aparecem no mercado.Ex-libris a óleo da Casa Palmela no frontispício. Encadernação bichada.

1547 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ANOTAÇÕES DE CAMILO À «HISTÓRIA DE PORTUGAL NOS SÉCULOS XVII E XVIII» DE REBELO DA SILVA. Recolha e publicação de Raul Rêgo. Lisboa. 1959. In-4.º de 47-I págs. B.Com um retrato de Camilo em folha à parte. Tiragem limitada a 500 exemplares numerados.

1548 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AO ANOITECER DA VIDA. (Ultimos versos). Lisboa. 1874. [Porto. Imprensa Litterario-Commercial]. In-8.º de XXIII-143-III págs. B.Alexandre Cabral: sobre o demorado aparecimento do livro “(...) É que Ao Anoitecer da Vida demons-trava aos mais incrédulos que o adultério se consumara antes de Janeiro de 1859, E receou novo escândalo. Com efeito, as 50 poesias que constituíam o corpus primitivo, revelam sem ambiguidades o itinerário dos amores de Camilo/Ana Plácido, (...) O autor teve a (pueril) precaução de eliminar a data da composição de algumas das poesias, naturalmente daquelas em que mais se evidenciava o fogo da paixão. Manteve, porém, o criptónimo que atribuiu a Ana Plácido — «Raquel», com que intitulou vários poemas. (...)”.Primeira edição.Excelente encadernação à amador em chagrin, resguardando as capas da brochura. Com manchas de acidez.

1549 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O ASSASSINO DE MACARIO. Comedia em trez actos. Versão livre por Camillo Castello Branco. Expressamente coordenada para a festa artís-tica do Actor Dias. Editores - N. & D. Deposito Geral - Livraria Lello. Porto. 1886. In-8.º de 160 págs. E.«Dicionário de Camilo Castelo Branco», de Alexandre Cabral: “Aquando da apresentação da peça em Coimbra, C.C.B. escreveu a Trindade Coelho (carta de 11-5-1886), a minimizar a ovação que a assistência tributara ao seu nome: «A generosa Academia fingiu-se enganada, quando vitoriava a comédia que em francês se chama Le Meutre ou [Le Meurtner] de Théodore. Ali, meu não havia se-não uns nomes de gente, de coisas e de ruas portuenses. Nada mais (...). Tenho inveja aos 3 franceses que engendraram a tal comédia.” Primeira edição da tradução de Camilo da comédia dos autores franceses Clairville, Alphonse Brot e Victor Bernard, cujo cenário se situa na cidade do Porto.Edição ilustrada com um retrato do Actor Dias.Encadernação não contemporânea, com a lombada em pele.

1550 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AVENTURAS DE BAZILIO FERNANDES EN-XERTADO. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira. 1863. [Imprensa de J. G. de Sousa Neves]. In-8.º de 235-I págs. E.«Dicionário de Camilo Castelo Branco», de Alexandre Cabral: «Romance histórico e moralizante, Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado (...) descreve o itinerário das conquistas galantes do filho de um merceeiro abastado, José Fernandes, de alcunha «o Enxertado», que se apaixona pela filha de um despachante da Alfândega. (...) A intriga, porém, transcende largamente a estrita esfera de senti-mentalismo lorpa e canhestro de um dos pretendentes: Basílio Fernandes Enxertado. Pelo contrário, é a crónica social, em estilo mordente, da burguesia portuense de meados do século XIX: os seus hábitos, ambições e comportamentos, na base de extravagantes códigos de honra. (...)”Primeira edição, estimada e bastante rara.Encadernação inteira em pele, da época.

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1551 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AVENTURAS DE BAZILIO FERNANDES EN-XERTADO. Romance. Segunda edição. Livraria de António Maria Pereira - Editor. 1872. In-8.º de 235-I págs. E.É muito invulgar esta primeira reimpressão do romance a que Alexandre Cabral chama de ”humo-rístico e moralizante” e “que descreve o itinerário das conquistas galantes do filho de um merceeiro abastado, José Fernandes, de alcunha «o Enxertado», que se apaixona pela filha de um despachante da Alfândega. (...)”Boa encadernação à amador, de recente execução, tendo preservadas as capas da brochura.

1552 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A BENEFICENCIA. Poesia do Sr. Camillo Castello Branco recitada Na noite do Beneficio dos Orphãos, victimas da febre amarella, do Asylo da Freguezia de Santa Catharina, pela primeira actriz portugueza a Sr.ª Emilia das Neves e Souza na noite de 2 de Maio de 1859. Typ. Franco-Portugueza. Folha com 325 x 215 cm.A respeito desta raríssima poesia, diz Manuel dos Santos na pág. 11 do 1.º volume da sua «Re-vista Bibliografica Camiliana»: “Esta poesia, impressa em uma folha solta (...) constitue uma espécie bibliografica de inestimavel valor, pois não consta da existencia de mais de dois exemplares: o que serviu para a nossa reproducção e que pertence ao ilustre Camilianista José Lagrange e outro, aliás bastante aparado, na posse do meu amigo José Victorino Ribeiro. Não é facil fixar o seu valor (...) atendendo á sua raridade, pois que até agora ninguem deu noticia de qualquer outro.” Exemplar autêntico, bem conservado, numa pasta inteira de pele, com dizeres dourados na pasta e badanas interiores.

1553 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O BICO DE GAZ. Reprodução comemorativa do leilão da livraria do Ex.mo Sr. Carlos de Macedo Branco, em que se vendeu um exemplar da raríssima espécie camiliana. Lisboa. Livraria Moraes. 1927. In-4.º de 7-I págs. B.Muito invulgar edição fac-similada em formato reduzido deste raríssimo folheto camiliano.

1554 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O BICO DE GAZ. Maio. 1854. Nº 1, Semanario. Folha avulsa. Redactor em Chefe, O antigo Juiz das Almas de Campanhã. Collaboradores, varios espiritos eminentes, que honram o seculo XIX. In-fólio de 8 págs. B.Perfeita e muito invulgar reprodução fotozincográfica executada por Marques de Abreu. Tem uma capa de brochura que não existe na edição primitiva, com o título impresso em diagonal.TIRAGEM ESPECIAL IMPRESSA EM PAPEL DE LINHO, NÃO JUSTIFICADA, MAS POR NÓS CONFIRMADA POR COMPARAÇÃO COM UM EXEMPLAR DA TIRAGEM VULGAR.

1555 — CASTELO BRANCO (Camilo).- BOHEMIA DO ESPIRITO. Porto. Livraria Civilisação. 1886. [Typ. de Arthur José de Sousa & Irmão]. In-4.º de 454-II págs. E.Primeira edição em volume de uma interessante colectânea de escritos, anteriormente vindos a lume em diversas publicações periódicas. Esta colectânea abrange muitos dos géneros literários cultivados por Camilo: jornalismo, história, dramaturgia, polémica, alguns prefácios e poesia.Com um retrato de Camilo impresso em separado.Boa encadernação com cantos e lombada de pele, de recente execução.

1556 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A BRAZILEIRA DE PRAZINS. Scenas do Minho. Porto. Ernesto Chardron - Editor. 1882. In-8.º de 392 págs. E.Primeira edição em livro deste estimado romance. Execução tipográfica muito cuidada, assente sobre bom papel e decorada com belas letras iniciais.Boa encadernação com lombada e cantos em chagrin, não contemporânea.

1557 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A BRAZILEIRA DE PRAZINS. Scenas do Minho. 2ª edição, conforme a 1ª revista pelo Auctor. Porto. Livraria Chardron. 1898. In-8º de 264 págs. E.Ex-libris de Solidónio Leite. Encadernação com lombada de chagrin.

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1558 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A BRAZILEIRA DE PRAZINS. (Cenas do Minho). Pre^mbulo de Benjamim Salgado. Ilustrações de Rui Palma Carlos. 1975. Lello & Irmão - Editores. In-4.º de 234-IV págs. E.É mais cuidada e luxuosa edição de um dos grandes romances de Camilo, ilustrada a cores e a negro e impressa em bom e encorpado papel. DA TIRAGEM ESPECIAL DE 200 EXEMPLARES EM PAPEL PRINTOMAT, NUMERADOS.Luxuosa encadernação inteira de pele, com dizeres e dourados em casas fechadas e cercaduras nas pastas

1559 — CASTELO BRANCO (Camilo).- OS BRILHANTES DO BRASILEIRO. Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. [Imprensa de J. G. de Sousa Neves. S.d. 1869]. In-8.º gr. de 256-II págs. E.Exemplar da primeira e mais valiosa edição deste apreciado romance de Camilo.Encadernação com a lombada em pele, não contemporânea.

1560 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A BRUXA DE MONTE-CORDOVA. Romance. Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. [S.d. Typographia de Sousa Neves]. In-8.º de 233-III págs. E.Embora publicado sem data, sabe-se que este romance, que se desenrola entre 1828 e 1867 e tem como cenário as campanhas liberais no norte de Portugal, foi escrito e publicado em 1867. Edição original, estimada e bastante invulgar.Com as capas da brochura preservadas e só com ligeiro aparo à cabeça. Encadernação com a lombada em pele, não contemporânea.

1561 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O CALECHE // (...) // FOLHETIM // Escripto pelo snr. Camillo Castello Branco, publicado // no NACIONAL de 19 de Dezembro. [No fim: PORTO - TYP. DE J. LOURENÇO DE SOUZA // Rua do Bonjardim n.º 649. S.d. 1849]. In-8.º gr. de 15-I págs. E.Os dizeres transcritos mais os que a seguir se reproduzem vêm na primeira página, visto que o folheto não tem frontispício propriamente dito. Depois do título, O CALECHE, lê-se o seguinte: “Ou o requerimento que o jornal a NAÇÃO, publicou / pedindo a S. M. a senhora D. Maria II. demita dos / seus conselhos, e de ministro do reino, ao conde de / Thomar, por crime de peita: ou de dar uma com- / menda por um caleche no anno de 1849, seguido do / FOLHETIM / Escripto pelo snr. Camillo Castello Branco, publicado / no NACIONAL de 19 de Dezembro”.É a primeira e raríssima edição destes dois curiosos escritos de Camilo, o primeiro dos quais ante-riormente publicado no jornal lisbonense «A Nação» e o segundo no diário portuense «Nacional».Ver Nº 176 da «Revista Bibliographica Camiliana» de Manuel dos Santos que reproduz integralmente esta valiosíssima espécie bibliográfica camiliana.Encadernação inteira em pele, com título e ferros a ouro na pasta. Um tanto aparado.(ver gravura na pág. 80)

1562 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O CALECHE. Folhetim Escripto pelo snr. Camillo Castello Branco, publicado no NACIONAL de 19 de Dezembro. [No fim: Porto - Typ. de J. Lourenço de Souza. Rua do Bonjardim nº 649. S.d. 1849]. In-8º gr. de 15-I págs. E.«Revista Bibliográfica Camiliana» de Manuel dos Santos, 2.º vol. pág. 247,,: “Esta edição (5.ª por ordem cronológica) é, na composição tipográfica, o mais semelhante possível á 1.ª edição. (...) mas impressa em papel de algodão, quando a primeira é em papel de linho. Saiu dos prelos de uma tipo-grafia de Coimbra, por encomenda de Candido Augusto Nazareth, em Novembro de 1922”, sendo a tiragem de apenas 50 exemplares.Boa encadernação à amador, de recente feitura.

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1563 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O CALECHE. Fragmento d’um drama inedito inti-tulado o Valido e a Rainha. [Brinde da Casa Moreira da Costa (Filha).] Pôrto. S.d. In-8.º peq. de IV págs. E.TIRAGEM ESPECIAL LIMITADA A 100 EXEMPLARES IMPRESSOS EM PAPEL COUCHÉ, NUMERADOS E ASSINADOS.Boa encadernação com cantos e lombada de pele, apresentando as respectivas capas da brochura.

1564 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CANCIONEIRO ALEGRE DE POETAS PORTU-GUEZES E BRAZILEIROS. Commentado por... Livraria Internacional de Ernesto Chardron - Editor. 1879. [Porto: 1879. Typ. de A. J. da Silva Teixeira]. In-8.º de XIX-I-550 págs. E.Primeira e rara edição deste célebre e interessantíssimo livro de Camilo, numa muito esmerada edição executada sobre excelente papel. Nesta colectânea foram coligidos e comentados os seguintes poetas: Guerra Junqueiro, Fernando Caldeira, João de Deus, Diogo de Macedo, Gil Vicente, Tomás Ribeiro, Xavier da Cunha, Brás Luís de Abreu, Caetano Filgueiras, anónimo [o próprio Camilo, segundo informação recolhida no «Dicionário de Camilo Castelo Branco» de Alexandre Cabral], Luís Fer-reira Girão, Gonçalves Crespo, Álvares de Azevedo, Francisco de Sá, Tomás Pinto Brandão, Jorge de Aguiar, J. de Sousa Andrade, Guilherme de Azevedo, Cláudio José Nunes, Teodoro de Sá Coutinho, Paulino Cabral, Eduardo Vidal, Macedo Papança, Nunes da Ponte, Camões, Correia de Almeida, António de Cabedo, Gonçalves Dias, Sousa Viterbo, Garrett, Azevedo Castelo Branco, Barão de Roussado, M. Duarte de Almeida, Simões Dias, Menezes Paredes, Donnas Boto (Luís Maria de Carvalho Saavedra), Bocage, Correia Garção, conde de Azevedo, Alexandre da Conceição, Alfredo de Carvalhais, Joaquim da Costa Cascais, Castilho, João Penha, F. Moniz Barreto, Guilherme Braga, Antero, Casimiro de Abreu, Pedro Dinis, Francisco Palha, visconde da Pedra Branca (Domingos Borges de Barros), Bulhão Pato, Augusto Soromenho, Palmeirim, Gomes de Amorim, Fagundes Varela, Gomes Leal, Faustino Xavier de Novais e Camilo Castelo Branco.Boa encadernação à amador, recentemente executada.

1565 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CANCIONEIRO ALEGRE DE POETAS POR-TUGUEZES E BRAZILEIROS. Comentado. Segunda edição, seguida dos CRITICOS DO CANCIONEIRO. Porto. Livraria Internacional de Ernesto Chardron... 1887. 2 vols. In-8.º gr. de XVI--320 e 328 págs. E.Edição de muito apurada execução gráfica, preferível à primeira. Nela vêm incorporados os «Críticos do Cancioneiro», constituídos pelas interessantes críticas ao «Cancioneiro Alegre», da autoria dos mais notáveis escritores contemporâneos.Encadernações com as lombadas de pele. Assinados no rosto e anterrosto.

1566 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CARLOTA ANGELA. Romance original por... Vianna, Typographia da Aurora do Lima. 1858. In-8.º de 260 págs. E.Alexandre Cabral, «Dicionário de Camilo Castelo Branco»: “O segmento passional de Carlota Ângela (1858) desenrola-se em torno dos amores contrariados da heroína, que dá o nome ao romance, e Francisco Salter de Mendonça, tenente da Marinha, em serviço no Porto. A acção romanesca alastra do Porto a Lisboa e chega ao Brasil, para onde acabará por ser «deportado», a coberto de uma hipoté-tica honraria, o amante de Carlota Ângela, e abarca aproximadamente uma década (de 1806 a 1816), entrosando, e nele se reflectindo, os episódios das invasões francesas: comandada por Junot, em 1807, e a de Soult, em 1809. (...) Carlota Ângela é uma das mais belas figuras femininas criadas pelo génio de Camilo: é uma heroína de corpo inteiro, que a adversidade por fim esmagará (...)”.O romance foi primitivamente publicado no jornal vianense «Aurora do Lima», sendo esta a sua primeira e muito rara edição em livro.Bonita encadernação com a lombada em pele, não contemporânea, com as suas raríssimas capa da brochura, dourado à cabeça e com as restantes margens intocadas. (ver gravura na pág. 82)

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1567 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CARLOTA ANGELA. Romance original. Segunda edição. Porto: Em Casa de Cruz Coutinho - Editor. 1860. [Typographia de Antonio José da Silva Teixeira]. In-8.º de 191-I págs. E.Romance primitivamente publicado no jornal vianense «Aurora do Lima». Edição estimada, já bas-tante invulgar.Boa encadernação à amador, com ferros a ouro em casas fechadas.

1568 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CARLOTA ANGELA. Romance original por... Ter-ceira edição. Porto. Em Casa de A. R. da Cruz Coutinho - Editor. 1874. In-8.º de 164 págs. E.Este romance decorre entre 1806 e 1816, reflectindo a época das invasões francesas comandadas por Junot e Soult.Encadernação moderna, com a lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1569 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O CARRASCO DE VICTOR HUGO JOSÉ ALVES. Livraria Internacional de Ernesto Chardron. Porto. 1872. [Imprensa da Livraria Franceza e Nacional]. In-8.º de 252-IV págs. E.Primeira edição, que é, no essencial, o que Camilo havia escrito no inacabado livro «A Infanta Capelista».Bonita encadernação com a lombada de pele decorada de dizeres e finos ferros a ouro.

1570 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O CARRASCO DE VICTOR HUGO JOSÉ ALVES. Porto. Livraria Chardron. 1902. [Imprensa Moderna]. In-8.º de 238-II págs. B.Segunda edição da obra, que é, no essencial, o que Camilo havia escrito no inacabado livro «A Infanta Capelista».

1571 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CARTAS DE CAMILLO. Porto. Imprensa Portugue-za. 1917. In-8.º de 95-I págs. E.Edição promovida pelo Conde de Paçô-Vieira, que no prólogo informa que “As cartas que vão lêr-se foram escriptas por Camillo a diversas pessoas e são, com excepção da decima, todas ellas ineditas”, sendo 29 na totalidade, a que se seguem, de págs. 37 em diante, extensas notas.Encadernação com lombada e cantos de pele, mantendo conservadas as capas da brochura. Carimbo na folha de anterrosto. Com o ex-libris da Livraria Mazziotti Salema Garção.

1572 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CARTAS DE CAMILO A EDUARDO DA COSTA SANTOS. Com um prólogo de Júlio Brandão. Editores: Fernando Machado & Cª, Ldª. Porto. [1923]. In-8.º de XXIII-I-165-I págs. B.É muito interessante o prólogo de Júlio Brandão, onde se diz que “além de vária documentação pre-ciosa, um outro valor as torna vivas, sangrentas, singularmente doloridas. É o drama dos últimos anos da vida de Camilo - em que a Dor parece espiar, trágicamente, a figura esquelética e desventurada do grande homem de letras”.EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 250, NUMERADOS E IMPRESSOS EM PAPEL DE LINHO. Ainda por abrir.

1573 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CARTAS DE CAMILO A TRINDADE COELHO. Depositária: Livraria de Manuel dos Santos. Lisboa. 1915. In-8º de 32 págs. B.São 22 as cartas aqui publicadas, em grande parte inéditas. Com um retrato de Camilo, “que o editor supõe inédito, reprodução de uma fotografia que se encontra no álbum de Custódio José Vieira, o grande amigo de Camilo”. Muito invulgar.

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1574 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CARTAS DE CAMILO A VIEIRA DE CASTRO. (Anteriores às publicadas na “Correspondencia Epistolar”). Prefácio e notas de Júlio Dias da Costa. Lisboa. 1931. In-4.º de 56 págs. B.Colectânea de 55 cartas dirigidas ao seu amigo José Cardoso Vieira de Castro, muitas das quais de grande interesse para a biografia do autor.

1575 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CARTAS DE CAMILO AO EDITOR MATOS MOREIRA. Com uma notícia por Júlio Dias da Costa. Lisboa. Tip. da Emprêsa Nacional de Publicidade. 1928. In-8.º gr. de 66 págs. E.Edição executada sobre papel acetinado, naturalmente muito reduzida.Encadernação com a lombada em pele, nova, com as capas da brochura preservadas.

1576 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CARTAS DE CAMILO AOS EDITORES ANTÓ-NIO MARIA PEREIRA. Prefácio e comentário de Alexandre Cabral. 1973. Parceria A. M. Pereira, Lda. In-8.º gr. de 326-II págs. B.Ao valioso trabalho preliminar de Alexandre Cabral sobre a importante e vasta epistolografia de Camilo publicada e inédita, segue-se a reprodução fac-similar e transcrita das numerosas cartas de Camilo para os editores António Maria Pereira.

1577 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CARTAS DE CAMILLO CASTELLO BRANCO. Com um prefacio e notas de Silva Pinto. Lisboa. Livraria Editora de Tavares Cardoso & Irmão. 1895. In-8.º de XX-162 págs. E.Primeira edição desta excelente colectânea de cartas, algumas das quais do maior interesse. Edição cuidadosamente executada e ornada de vinhetas, letras capitais, etc. Boa encadernação com cantos e lombada em pele, tendo preservadas as capas da brochura.

1578 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CARTAS DE CAMILLO CASTELLO BRANCO. Com uma introducção e noticia bibliographica por Albino Forjaz de Sampaio. Publicads em fac-simile por Manoel dos Santos. Lisboa. Livraria de Manoel dos Santos. 1916. In-fólio de XXX págs. inums. B.São sete as cartas reunidas, algumas das quais muito interessantes. Tem ainda um «Sumário para o livro sobre o Camillo», subscrito por Fialho d’Almeida. Muito raramente aparece à venda qualquer exemplar deste muito esmerada publicação, porquanto a sua edição constou apenas de 40 exemplares numerados.

1579 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CARTAS DE CAMILO CASTELO BRANCO. Colecção, prefácio e notas de M. Cardoso Martha. H. Antunes, Editor. Rio de Janeiro - Lisboa. MDCCCCXVIII-MDCCCCXXIII. [Centro Typ. Colonial. Lisboa e Typ. Henrique Torres]. 2 vols. In-8º de XVIII-170-II e 206-II págs. E.Das mais interessantes e notáveis colectâneas de cartas do romancista insigne que foi Camillo Castello-Branco. Segundo palavras de João de Meira in «A Revista”, «A correspondencia de Camillo Castello Branco constitue, a julgar pelo que d’ella tem sido dado a lume, um brilhante commentario da sua obra e da sua personalidade.”Com o primeiro volume desconjuntado.

1580 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CARTAS DE CAMILO CASTELLO BRANCO A THO-MAZ RIBEIRO. Com um prefacio de Branca Gonta Colaço. Lisboa. 1922. In-8º gr. de 129-III págs. E.Substancial colectânea de 120 cartas de Camilo, algumas das quais de grande importância para a sua biografia.

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Segundo Alexandre Cabral no importante «Dicionário de Camilo Castelo Branco», “Tomás Ribeiro era o esteio firme em que o romancista confiava plenamente, de que é testemunho — entre muitos outros — a carta que o romancista lhe escreve a 16-12-1873 a solicitar a sua influência na obtenção do viscondado: «Queres tu dar aos meus filhos a porvindoura consolação de poderem dizer que seu pai quinhoou das mercês que se liberalizaram aos bacalhoeiros ricos?».

1581 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CARTAS INEDITAS DE CAMILLO CASTELLO BRANCO AO 1.º CONDE DE AZEVÊDO. Coordenadas, annotadas e seguidas de traços bio-graphicos d’este titular pelo 2º Conde de Azevêdo. Com um Prefacio do Dr. Augusto de Castro. Coimbra Editora, Lim.dª. Coimbra - 1926. In-4.º de XIX-410-II págs. B.Importante colectânea de correspondência do grande romancista, ilustrada com fac-símiles de algu-mas das suas cartas, retratos e estampas diversas, tudo impresso em separado. Com um retrato de Camilo em folha à parte. Edição limitada a 500 exemplares.

1582 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CATALOGO DA PRECIOSA LIVRARIA DO EMI-NENTE ESCRIPTOR CAMILLO CASTELLO BRANCO, contendo Grande numero de livros raros, em diversas linguas, e muitos manuscriptos importantes, a qual será vendida em leilão, em Lisboa... sob a direcção da casa editora de Mattos Moreira & Cardosos. Lisboa. Typographia de Mattos Moreira & Cardosos. 1883. In-8.º gr. de IV-80 págs. B.Todo o catálogo foi redigido pelo punho de Camilo. Pouco comum.

1583 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CAVAR EM RUINAS. Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. [Imprensa de J. G. de Sousa Neves. S.d. - 1867?]. In-8.º de 252-II págs. E.Interessante miscelânea de narrativas e notícias históricas, bastante rara nesta sua edição original.Constam do livro os seguintes escritos: «As Moscas», «Frades», «Ursos e um Duque de Bragança», «O Primeiro Inquisidor Portuguez», «Uma Epistola de Garrett e o Porto», «O Mosteiro de Lessa», «Frei João Lopes», «A Vida Picaresca», «O Bispo e a Misericordia do Porto», «O Habito de Frei Diogo», «Os Sinceiraes de Coimbra», «O Forra-gaitas», «Versos a Joanninha e á Lua», «Aviso aos Adulteros», «Outro Aviso», «Um Sermão de Santa Maria Magdalena», «O que são os Ventos?», «Mephisopheles e Maria Antonia», «O Meu Condiscipulo».Encadernação com a lombada em pele, da época.

1584 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CAVAR EM RUINAS. 2.ª edição. Lisboa. Livrarias de Campos Junior - Editor. [Imprensa de J. G. de Sousa Neves. S.d. - 1867]. In-8.º de 252-IV págs. E.É opinião de Manuel dos Santos e Henrique Marques de que se trata da 1.ª edição, com as primeiras e as últimas 16 páginas reimpressas, o que, em confronto com um exemplar da primeira edição, pudemos constatar. Boa encadernação com lombada e cantos em pele, nova, tendo conservadas as capas da brochura.

1585 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A CAVEIRA DA MARTYR. Romance histórico, em seguimento da Filha do Regicida. Lisboa. Livraria Editora de Mattos Moreira & Compª. 1875-1876. 3 Vols. In-8.º gr. de 224, 206 e 158 págs. E.Muito apreciado e estimado romance histórico, considerado como uma das melhores obras do autor.Primeira e rara edição, “que seria vulgar, se escrúpulos religiosos do editor o não retirassem há oito anos do comércio”, como informa Camilo no prefácio de «Os Ratos da Inquisição» de António Serrão de Castro.Boas encadernações novas, com a lombada em pele. Com as capas da brochura dos vols. 2.º e 3.º e apenas com ligeiro aparo à cabeça.

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1586 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A CAVEIRA DA MARTYR. Romance historico por Camillo Castello Branco. 1884. S.l. de impressão. 3 vols. In-8.º gr. de IV-255-I, IV-240 e 176 págs. E. em 1.Muito rara contrafacção brasileira, impressa no Rio de Janeiro nove anos depois da saída da primeira edição e 18 anos depois da segunda.Boa encadernação à amador, de recente execução.

1587 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CEM CARTAS DE CAMILO. Coordenadas e anota-das por L. Xavier da Costa. Lisboa. Portugal - Brasil Limitada. [S.d. - 1919]. In-4.º de XVI-160 págs. E.De páginas VII a XV decorre um interessante «Proemio» de Xavier Barbosa. Conjunto de cartas de ele-vado interesse para a biografia do grande prosador. Com numerosas estampas impressas em separado.Encadernação com cantos e lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1588 — CASTELO BRANCO (Camilo).- SCENAS CONTEMPORANEAS por Camillo Cas-tello-Branco. I. A FILHA DO ARCEDIAGO. Editor A. J. da S. Teixeira. Porto: Typographia de faria Guimarães. 1854. In-8.º gr. de IV-251-I págs. E. no mesmo volume:

—— SCENAS CONTEMPORANEAS. II. Editor A. J. da S. Teixeira. Porto: Typographia de faria Guimarães. 1854. In-8.º gr. de 320-II págs.;

—— SCENAS CONTEMPORANEAS. III. A NETA DO ARCEDIAGO. Propriedade da Empeza da - Concordia. Porto: Typographia de A. J. da Silva Teixeira. 1856. In-8.º gr. de 229-III págs.É a colecção completa e muito rara na sua edição inicial das obras publicadas sob o título genérico de «Scenas Contemporâneas», colecção que integra os romances «A Filha do Arcediago» e «A Neta do Arcediago», compondo o segundo volume os seguintes escritos: «Morrer por Capricho», «Uma Paixão bem Empregada», «D’Abysmo em Abysmo», «Aventuras d’um Boticario d’Aldêa», «Pathologia do Casamento», «Cousas que só eu sei», «Poesia ou Dinheiro?», «Dinheiro! Dinheiro!», «A Caveira» e «Uma Praga Rogada nas Escadas da Forca».Encadernação com a lombada em pele, da época. Com ex-libris da camiliana de Aulo-Gélio da Silva Godinho. Assinatura-carimbo de A. A. d’Andrade em algumas páginas. (ver gravuras na pág. 87)

1589 — CASTELO BRANCO (Camilo).- SCENAS DA HORA FINAL. Traduzidas do inglez e prefaciadas por Camillo Castello Branco. Porto. Livraria Portuense. 1878. [Typ. Occidental]. In-8.º de 103-I págs. E.Exemplar da edição original, só reeditada em 1965 pela Editorial Domingos Barreira.Encadernação inteira em pele, tendo resguardadas as capas da brochura e inteiramente por aparar.

1590 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CENAS DA HORA FINAL, traduzidas do inglês, prefaciadas por... 2ª edição. Editorial Domingos Barreira. Porto. [1965]. In-4.º de XVII-I-91-III págs. B.Prefácio de Fernando de Castro Pires de Lima, que afirma que este livro “bem pode enfileirar entre as melhores páginas do grande trágico, que aqui se nos mostra em toda a sua humanidade, humildade, de coração nas mãos”.Capa da brochura ilustrada por Fernanda Bento.

1591 — CASTELO BRANCO (Camilo).- SCENAS INNOCENTES DA COMEDIA HUMA-NA. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira. 1863. In-8.º de 241-III págs. E.Colectânea de vários escritos dados a lume em diversas publicações periódicas e nesta edição pela primeira vez reunidos. Rara.Encadernação com lombada em pele, da época. Exemplar aparado.

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1592 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O CLERO E O SR. ALEXANDRE HERCULANO. Lisboa. Imprensa de Francisco Xavier de Souza. 1850. In-8.º de 19-I págs. E.Opúsculo pertencente à célebre polémica «Eu e o Clero», publicado anónimo e bastante invulgar nesta sua edição inicial.Boa encadernação com cantos e lombada de pele.

1593 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O CLERO E O SR. ALEXANDRE HERCULANO. Lisboa. Imprensa de Francisco Xavier de Souza. 1850. [Aliás, Casa Ventura Abrantes. Lisboa. S.d.]. In-4.º de 14 págs. B.Embora sem o nome do autor, é a resposta de Camilo à polémica questão de «Eu e o Clero» de Alexandre Herculano.Primeira reimpressão isoladamente publicada, em tiragem confinada a 150 exemplares manualmente numerados, já bastante invulgares. Capa da brochura manchada.

1594 — CASTELO BRANCO (Camilo).- COISAS ESPANTOSAS. Romance. Lisboa. Livra-ria de Antonio Maria Pereira. 1862. [Typographia Universal]. In-8.º de 224 págs. E.«Dicionário de Camilo Castelo Branco», de Alexandre Cabral: “(...) Com efeito, Augusto Botelho é uma transfiguração romanesca do autor nos períodos da juventude e adolescência: é como que uma autobiografia de Camilo Castelo Branco (efabulada, naturalmente) (...)”Trata-se da primeira edição deste apreciado romance, muito rara e estimada dos bibliófilos.Encadernação antiga com a lombada em pele, tendo as pastas com novo papel de forro. Ligeiramente aparado.

1595 — CASTELO BRANCO (Camilo).- COISAS ESPANTOSAS. Romance. Segunda Edição. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira. 1864. [Imprensa de J. G. de Sousa Neves]. In-8.º de 254 págs. E.Edição cuidada, estimada e muito pouco frequente.Encadernação com bonita lombada em pele, com as capas da brochura conservadas e só de leve aparado à cabeça.

1596 — CASTELO BRANCO (Camilo).- COMO DEUS CASTIGA E ESPARSOS. 1918. Casa Ventura Abrantes. Lisboa. In-4.º de 110 págs. E.O último escrito - «Palavras aos desgraçados» - tem no fim a seguinte nota: “Communicação recebida pelo medium Fernando de Lacerda, em 20 de abril de 1913. (O Suicidio suas causas e seus effeitos”, por F. Chaves).Encadernação simples, sem capas da brochura.

1597 — CASTELO BRANCO (Camilo).- COMO OS ANJOS SE VINGÃO. Drama em um acto. Rio de Janeiro. Na livraria de Cruz Coutinho - editor. 1871. In-8.º de 48 págs. E.Muito rara contrafacção brasileira, N.º 1 do «Theatro Moderno Luso-Brasileiro», como se lê na folha de anterrosto. Com as raríssimas capas da brochura impressas em papel de cor. Encadernação nova, com a lombada em pele.

1598 — CASTELO BRANCO (Camilo).- COMO OS ANJOS SE VINGAM. Drama em um acto. J. E. da Cruz Coutinho - Editor. Porto. 1882. In-8.º de LXXIV págs. inums. E.Separata da obra de Camilo «O Condemnado», a que Cruz Coutinho juntou um rosto, anterrosto e capa de brochura de sua factura. São invulgares os exemplares desta variante. Modestamente encadernado.

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1599 — CASTELO BRANCO (Camilo).- COMPENDIO DA VIDA E FEITOS DE JOSÉ BALSAMO, chamado O Conde de Cagliostro ou o Judeo Errante, tirado do processo formado contra elle em Roma no anno de 1790 e que póde servir de regra para conhecer a indole da seita dos franc-maçons. Traduzido do italiano. Livraria Internacional de Ernesto Chardron. Porto. 1874. In-8.º de XVIII-162-II-10 págs. E.Alexandre Cabral diz que a tradução é devida a A. Sanchez. No «Prefacio do Edictor» vem reprodu-zido o artigo «José Balsamo em Lisboa», que Camilo havia primitivamente publicado num periódico portuense. Primeira edição, muito pouco vulgar.Encadernação nova, com cantos e lombada de pele. Só de leve aparado à cabeça. Pequeno defeito na margem inferior do anterrosto e manchas de acidez.

1600 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O CONDEMNADO. Drama em tres actos e quatro quadros, seguido do drama em um acto COMO OS ANJOS SE VINGAM. Porto. Viuva Moré - Editora. 1870. In-8.º de 281-IIIpágs. E.O livro foi dedicado a José Cardoso Vieira de Castro e, pelas palavras de Henrique Marques na sua «Bibliographia Camilliana», foi escripto sob a impressão da dolorosissima tragédia que atirou com este eloquentissimo parlamentar e escriptor elegante como degredado para uma das nossas possessões africanas, onde terminou seus dias”. Primeira edição.Com as capas da brochura conservadas, só de leve aparado à cabeça e com encadernação com a lombada em pele, de recente factura.

1601 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CORAÇÃO, CABEÇA E ESTOMAGO. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira. 1862. In-8.º de IV-226 págs. E.Alexandre Cabral, «Dicionário de Camilo Castelo Branco»: “Para desagravo da «Amante querida» (Ana Plácido) o editor da obra põe o (tolo) Silvestre a escrever coisas (pertinentes) como estas: «Cansei-me de ouvir dizer que a segunda cidade de Portugal é um enxame de moedeiros falsos, de contrabandistas, de mercadores de negros, de exportadores, e de magistrados de alquilaria (...)”Um dos poucos romances de Camilo que não foi originalmente publicado nos jornais da época. Exemplar da primeira e mais invulgar edição.Encadernação com a lombada em pele, da época.

1602 — CASTELO BRANCO (Camilo).- CORAÇÃO, CABEÇA E ESTOMAGO. Romance. Segunda edição melhorada. (Precedida de uma critica do sr. A. A. Teixeira de Vasconcellos). Lisboa. Livraria de A. M. Pereira. 1864. In-8.º de XXII-226 págs. E.Edição aumentada com uma espécie de prefácio «Da Segunda Edição», do editor, e com uma extensa apreciação crítica de Teixeira de Vasconcelos. Invulgar.Encadernação da época. Um pouco aparado.

1603 — CASTELO BRANCO (Camilo).- COUSAS LEVES E PESADAS. Porto. Em Casa de Luiz José d’Oliveira - Editor. 1867. [Typographia de A. J. da Silva Teixeira]. In-8.º gr. de 235-I págs. E.Primeira edição colectiva dos escritos reunidos no volume, anteriormente saídos em várias publica-ções e agora coligidos em edição da «Biblioteca do Carroção». Além do prefácio do autor esta interessante miscelânea reúne os seguintes textos: «Dous corações guisados», «Estudantes portuguezes em Salamanca (1640)», «O primeiro baile de máscaras em Portugal», «Portugal há quatrocentos annos», «Saudade», «Folhetim científico», «Hidroterapia», «O académico ambicioso», «Uma glória nacional», «Almeida Garrett», «Um parente de cincoenta e três monarcas», «Goethe aos escritores», «Hospitais do Porto», «José Droz» e «Dezassete anos depois».Publicação bastante rara.Encadernação com a lombada em pele, da época. Ex-libris de Oldemiro César.

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1604 — CASTELO BRANCO (Camilo).- OS CRITICOS DO CANCIONEIRO ALEGRE. Li-vraria Internacional de Ernesto Chardron, Editor. Porto e Braga. MDCCCLXXIX. [Porto. 1879. Typ. de A. J. da Silva ]. In-8.º de IX-I-51-I-17-I págs. B.Alaxandre Cabral: “A edição do Cancioneiro Alegre de Poetas Portugueses e Brasileiros, deu origem a uma polémica de múltiplas ramificações, que Camilo coligiu em opúsculo, nesse mesmo ano, com o título Os Críticos do Cancioneiro Alegre. Para justificar a aspereza das suas réplicas, escreve na «Advertência» do folheto: «Da contextura da resposta depreende-se a índole do ataque. (...)” As 17 págs. finais trazem «A Critica benevola». É a primeira edição deste curioso e violento opúsculo.

1605 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A CRUZ DO CORCOVADO. [Elvas. Tipografia Progresso, Lda. 1925]. In-8.º de 14-II págs. E.Tiragem limitada a 300 exemplares, em edição do “Grupo dos Amigos do Museu e Bibliotheca Mu-nicipal de Elvas”. Exemplar inumerado. Excelente encadernação com a lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1606 — CASTELO BRANCO (Camilo).- D. ANTONIO ALVES MARTINS, Bispo de Vizeu. Esboço biographico. Porto. Viuva Moré. 1870. In-4.º peq. de 31-I págs. E.Muito estimado estudo biográfico, numa cuidada edição, a primeira e a mais prezada dos bibliófilos.Boa encadernação com cantos e lombada em pele, não contemporânea, tendo conservadas as capas da brochura.

1607 — CASTELO BRANCO (Camilo).- D. LUIZ DE PORTUGAL, neto do Prior do Crato. (Quadro historico). 1601-1660. Porto. Livraria Civilisação de Eduardo da Costa Santos - Editor. 1883. In-8.º de 192 págs. E.Alexandre Cabral: “(...) Conforme o autor reconhece na «Advertência»: «Pertence este quadro à galeria histórica do Prior do Crato. É bastante provável que eu, por muito avançado em anos gravados pela enfermidade, não possa concluir a tarefa planejada e estudada desde muito.» Supõe-se que desde 1875, quando residia em Coimbra, Camilo recolhia elementos para traçar a vera biografia do Prior do Crato, que pensou intitulá-la também de D. António, sendo certo que há bastante tempo que o escritor se interessava pelo período histórico da Restauração. (Sobre essa época escreveu vários romances, como se sabe).” É a primeira edição deste apreciado escrito histórico.O volume reveste-se de recente e bem executada encadernação com a lombada de pele, nova. Tem as capas da brochura conservadas, tendo uma assinatura antiga na da frente

1608 — CASTELO BRANCO (Camilo).- DE COMO ME CASEI.- Le Mariage de Sylvestre - Versão francesa de Olivier du Chastel. Prefacio e comentos de Ricardo Jorge. Emprêsa Literária Fluminense, Ldª. Lisboa. [1925]. In-4.º de XV-67-V págs. B.Edição ilustrada com um retrato de Camilo impresso em separado.

1609 — CASTELO BRANCO (Camilo).- DELICTOS DA MOCIDADE. Primeiros attentados litterarios de... Porto. Livraria Civilização. MDCCCLXXXIX. [Typographia Elzeviriana]. In-8.º gr. de XII-IV-269-I págs. E.Trata-se da primeira edição deste interessante livro que inclui os primeiros escritos de Camilo: «Os Pundonores desagravados», «Communicado», «Principios para uma consequencia», «Algumas flores para um triumpho», etc. Prefácio de Freitas Fortuna. Edição cuidada, impressa em excelente papel.Encadernação com a lombada em pele, não contemporânea. Com as capas da brochura preservadas.

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1610 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O DEMONIO DO OURO. Romance original. Lisboa. Livraria Editora de Matos Moreira & Compª. 1873-1874. 2 vols. In-8.º gr. de 211-I e 221-III págs. E.Primeira edição deste interessantíssimo romance, adornado de quatro gravuras assinadas por Rafael Bordalo Pinheiro e abertas em madeira por Severini.Camilo: «As cenas deste primeiro livro são bastantemente ricas da onda do ouro que cai estrondeando desgraças na sua corrente; virá depois o outro livro, onde o ouro sacratíssimo do trabalho, empolgado pelos grifos do demónio, e sacudindo às rebatinhas, alastrará de sangue o chão onde caír, como a chuva de betume candente, sobre as cidades malditas.”Boas encadernações inteiras de pele, da época.

1611 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A DIFFAMAÇAO DOS LIVREIROS SUCCES-SORES DE ERNESTO CHARDRON. Porto. Livraria Civilisação. 1886. In-4.º de 32 págs. B.

—— LUGAN & GENELIOUX.- A DEFESA DOS LIVREIROS SUCCESSORES DE ER-NESTO CHARDRON. Resposta á «Diffamação» do Snr. Visconde de Correia Botelho. Porto. Livraria Internacional de Ernesto Chardron. 1886. In-4.º de 74-II págs.Opúsculos polémicos muito curiosos e estimados, suscitados pelo aparecimento do livro «A Proprie-dade Litteraria», dado a lume por Lugan & Genelioux. Invulgares.

1612 — CASTELO BRANCO (Camilo).- DISPERSOS DE CAMILO. Compilação e Notas de Julio Dias da Costa. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1924-1929. 5 vols. In-4º B.Importante e utilíssima colectânea dos escritos dispersos de Camilo, ilustrada com numerosos retratos impressos em folhas à parte. As «Crónicas» vêm nos volumes 1.º, 2.º e 3..º, os «Artigos» aparecem no 4º e os «Romances» no 5.º. Muitas das obras aqui reunidas são raríssimas nas suas edições indepen-dentes ou nas publicações periódicas onde pela primeira vez foram publicadasDA TIRAGEM ESPECIAL DE 250 EXEMPLARES EM PAPEL DE LINHO, ESTANDO ESTE POR NUMERAR. Capa da brochura do último volume com pequenos defeitos.

1613 — CASTELO BRANCO (Camilo).- DIVINDADE DE JESUS E TRADIÇAO APOSTO-LICA. Com uma carta dirigida ao auctor pelo sr. Visconde d’Azevedo. Porto: Em casa de Viuva Moré - Editora. 1865. [Typ. de Francisco Gomes da Fonseca]. In-8.º gr. de XXXVII-I-190-II págs. E.Os escritos aqui reunidos e neste volume pela primeira vez publicados , já haviam sido dados a lume nos semanários católicos «A Cruz» e «O Christianismo».Para além da carta do Visconde d’Azevedo dirigida a Camilo, datada de 3 de Fevereiro de 1865 e anunciada no frontispício, esta edição conta ainda com a transcrição de uma outra carta, assinada por Camilo Castello Branco, dirigida ao Visconde de Azevedo e datada de 1 de Janeiro do mesmo ano.Edição executada com apreciável cuidado gráfico e impressa sobre papel muito alvo.Encadernação simples, antiga. Pequeno carimbo no frontispício

1614 — CASTELO BRANCO (Camilo).- DIVINDADE DE JESUS E TRADIÇÃO APOSTO-LICA. Com uma carta dirigida ao auctor pelo Snr. Visconde d’Azevedo. 2.ª edição. João E. da Cruz Coutinho - Editor. Porto. 1883. In-8.º de XXXVI-171-I págs. B.A carta do Visconde de Azevedo ocupa as págs. VII a XXXVI, seguindo-se-lhe uma também extensa carta de resposta assinada por Camilo.Com manchas de acidez.

1615 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A DOIDA DO CANDAL. Romance. Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. S.d. [Imprensa de J. G. de Sousa Neves. 1867]. In-8.º de 226-II págs. E.Alexandre Cabral, «Dicionário de Camilo Castelo Branco»: “Editado por Campos Júnior em finais de 1867, o romance (...) não se circunscreve apenas ao relato do trágico enredo amoroso entre Marcos

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Pamplona (fidalgo) e Maria de Nazaré («filha de mercadores abastados»). É, para além disso, uma crítica virulenta à prática dos duelos, em voga no tempo como desagravo em pontos de honra. Assim se justifica que o romance tenha sido dedicado à «honrada memória» de José Júlio de Oliveira Pinto, morto em duelo por Miguel de Sá Nogueira (...)”Primeira e bastante rara edição de um dos mais estimados romances de Camilo.Encadernação não contemporânea, tendo a lombada com nervuras e belos ferros a ouro.

1616 — CASTELO BRANCO (Camilo).- D. ANTONIO ALVES MARTINS. Bispo de Vizeu. Esboço biographico. Porto. Viuva Moré. 1870. In-8.º gr. de 31-I págs. E.Muito estimado estudo biográfico, numa cuidada edição, a primeira e a mais prezada dos bibliófilos.Encadernação com a lombada em pele, nova, tendo preservadas as capas da brochura.

1617 — CASTELLO-BRANCO (Camilo).- D. LUIZ DE PORTUGAL. Neto do Prior do Crato (Quadro Historico) 1601-1660. Segunda edição. Porto. Livraria Chardron. 1896. In-8º de 154 págs. B.Edição cuidada, pouco frequente.

1618 — CASTELO BRANCO (Camilo).- DOZE CARTAS INÉDITAS DE CAMILO CAS-TELO BRANCO. Portugália Editora. Lisboa. [1964]. In-8.º de 61-XXXVI págs. B.As cartas, também publicadas em fac-símile das originais manuscritas e aparecem antecedidas de um texto de Luís Norton, promotor da edição, estampada sobre bom papel.Dedicatória autógrafa de Luís Norton.

1619 — CASTELO BRANCO (Camilo).- DOZE CASAMENTOS FELIZES. Romances origi-nais de... Porto, na Typographia da Revista. 1861. In-8.º gr. de 255-I págs. E.Desta obra disse Camilo: “Do livro publicado com o título Doze Casamentos Felizes escrevi seis ou sete na cadeia. Senti prazer naquelas ficções, e orgulhei-me de ter nelas imaginado a vida como ela podia ser, sem desbarato do divino engenho que bafejou o lodo dos corações.” Muito rara primeira edição colectiva de «Doze Casamentos Felizes», alguns dos quais já anteriormente publicados na «Revista Contemporanea de Portugal e Brazil» e na «Revolução de Setembro».Encadernação com lombada em pele, antiga e só de leve aparado à cabeça.

1620 — CASTELO BRANCO (Camilo).- DUAS CARTAS DE CAMILLO CASTELLO BRANCO AO DR. JOÃO ANTONIO SANTOS E SILVA. Com um prefácio do Engenheiro Raul César Ferreira. Lisboa. 1929. [Tipografia de Fernandes & Cª, Lda]. In-4.º de 15-I págs. E.Além das duas mencionadas cartas, o opúsculo transcreve ainda, de «Noites de Insomnia», um elogio a Santos e Silva.Edição limitada a 100 exemplares, numerados e assinados pelo editor.Boa encadernação com cantos e lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1621 — CASTELO BRANCO (Camilo).- DUAS EPOCHAS NA VIDA. Porto. Typographia de A. da S. Santos. 1854. In-8.º gr. de 243-I págs. E.Primeira edição colectiva das poesias de Camilo, muitas das quais anteriormente publicadas em vários periódicos, tendo o autor introduzido quase sempre alterações não só nos títulos, datas ou epígrafes, mas também na disposição das estrofes.Encadernação nova, com a lombada em pele decorada com nervos, título e ferros decorativos a ouro. Só com ligeiro aparo à cabeça e com a capa da brochura da frente preservadas, embora com restauros.

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1622 — CASTELO BRANCO (Camilo).- DUAS ÉPOCAS DA VIDA. Segunda edição me-lhorada Incluindo o Folheto intitulado HOSSANA. Tomo I - Preceitos do Coração. [Tomo II - Preceitos da Consciencia]. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira. 1865. 2 vols. In-8.º de 142-II e 148-II págs. E. em 1.As págs. 3 e 4 do 1.º tomo comportam um «Prefacio da Segunda Edição». Traz a mais do que a edição original a poesia intitulada «A Beneficencia», além do folheto «Hossana», anunciado no próprio rosto da obra acima transcrito. Muito invulgar.Conserva a capa de brochura, feita para abranger os dois volumes. Encadernação antiga, com a lombada em pele.

1623 — CASTELO BRANCO (Camilo).- DUAS HORAS DE LEITURA. Editor, Antonio Moutinho de Souza. Porto: Na Typographia de J. A. de Freitas Junior. 1857. In-8.º gr. de 159-I págs. E.Esta primeira e muito rara edição compreende os escritos «Dous Santos não Beatificados em Roma» e «Do Porto a Braga», dois dos quatro que vêm nas edições subsequentes.Com as capas da brochura preservadas.

1624 — CASTELO BRANCO (Camilo).- DUAS HORAS DE LEITURA. 2.ª edição aug-mentada. Porto, Em Casa de Cruz Coutinho - Editor. 1858. In-8.º gr. de 174 págs. E.Esta segunda edição, bastante rara, compreende os quatro seguintes escritos: «Dous Sanctos não beatificados em Roma»; «Impressão indelevel»; «Sete de Junho de 1849» e «Do Porto a Braga». A primeira edição trazia apenas o primeiro e o quarto escritos.Revestido de boa encadernação com a lombada em pele, nova, só com leve aparo à cabeça.

1625 — CASTELO BRANCO (Camilo).- DUAS HORAS DE LEITURA. Terceira edição. Porto, Em Casa de Cruz Coutinho - Editor. 1868. In-8.º gr. de 132 págs. E.Edição ainda publicada sob as vistas do autor. Invulgar.Com as capas da brochura conservadas. Encadernação imperfeita.

1626 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ECHOS HUMORISTICOS DO MINHO. Carta ao “Cruzeiro”. Publicação quinzenal. Nº 1 [a 4]. Livraria Internacional de Ernesto Chardron. Por-to. 1880. 4 opúsculos In-8.º B.Textos originalmente publicados em forma de cartas no jornal brasileiro «O Cruzeiro». Colecção completa, bastante invulgar.

1627 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A ENGEITADA. Romance. Porto. Typographia do Commercio. 1866. In-8.º de 291-I págs. E.Alexandre Cabral: o livro “É dedicado ao Juiz da Relação do Porto, Manuel de Freitas Costa, que lhe contou a história (insólita em vários sentidos) de certos amores. O autor confessa na dedicatória que, obrigado pelas exigências do ofício, lhe introduziu notáveis alterações. A acção decorre no período conturbadíssimo da 2.ª invasão dos franceses e desenvolve-se em tempos distintos, até chegar à contem-poraneidade.” Romance estimado, bastante invulgar nesta sua edição original.Encadernação nova, com a lombada decorada de finos ferros a ouro.

1628 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A ENGEITADA. Lisboa. Livraria de Campos Junior. 1878. In-8.º de II-230 págs. E.Segunda edição, muito invulgar.Encadernação com a lombada em pele, da época.

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1629 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ESBÔÇO DE CRITICA. OTHELO O MOURO DE VENEZA DE WILLIAM SHAKESPEARE. Tragedia em cinco actos, tradusida para portuguez por D. Luiz de Bragança. Porto. Livraria Civilização. 1886. In-8.º gr. de 80 págs. B.Alexandre Cabral: “Para corresponder à graça realenga do título de visconde (1885), Camilo decide-se a escrever uma apreciação amável à tradução portuguesa da tragédia de Shakespeare (...) feita por D. Luís de Bragança. (...)” Exemplar da edição original.Exemplar por abrir.

1630 — CASTELLO-BRANCO (Camilo).- ESBOÇO DE CRITICA - OTHELLO O MOURO DE VENEZA, de William Shakespeare. Tragedia em cinco actos, traduzida para portuguez por D. Luiz de Bragança. 2ª edição. Porto. Livraria Chardron. 1906. In-8.º de 104 págs. B.Reimpressão cuidada, impressa em bom papel. Com um retrato de Camilo.

1631 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ESBOÇOS DE APRECIAÇÕES LITTERARIAS. Porto: Em Casa da Viuva Moré - Editora. 1865. In-8.º de 292-II págs. E.Primeira edição colectiva de interessantes escritos críticos reunidos em volume, consagrados a D. João d’Azevedo, J. Barbosa e Silva, Morais Sarmento, Ramos Coelho, J. Pinto Ribeiro Júnior, Coelho Lousada e Soares de Passos, Xavier de Novais, Marquesa de Alorna, Joaquim Pinto Ribeiro, J. César Machado, Ernesto Biester, Manuel Roussado, Bulhão Pato, J. Gomes Monteiro, Rebelo da Silva, Teófilo Braga, J. Gregório Lopes da Câmara Sinval e Pizarro de Morais Sarmento. Muito estimado e invulgar.Com a capa da brochura da frente conservada, por aparar e revestido de encadernação com a lombada em pele, não contemporânea.

1632 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ESBOÇOS DE APRECIAÇÕES LITERARIAS. (Primeira serie). Segunda edição. Lisboa. 1902. In-8º de 245-I págs. E.Primeira série e única publicada. Esta edição oferece a particularidade de estar ilustrada com 14 retratos dos autores das obras apreciadas. Pouco vulgar.Encadernação editorial ilustrada com desenhos arte nova.

1633 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ESCRITOS DE CAMILO. I - Cartas. II - Notas em livros. Notícia por Júlio Dias da Costa. Portugália Editora. Lisboa. 1922. In-8.º de 288 págs. E.Colectânea de 67 cartas de Camilo e numerosas notas recolhidas em livros da sua biblioteca, porquanto, “Entre os escritos de Camilo são sem dúvida dos mais interessantes as cartas e as notas à margem dos livros da sua livraria. (...)”Modestamente encadernado e assinado no frontispício.

1634 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A ESPADA DE ALEXANDRE - Corte profundo na Questão do Homem-Mulher e Mulher-Homem por Um socio prendado de varias Philarmonicas. Attribuido a C. C. Branco. Rio de Janeiro. Typographia Franco-Americana. 1872. In-8.º de 70-II págs. E.Contrafacção brasileira dada a público no mesmo ano em que apareceu a primeira edição portuguesa, sendo esta, brasileira, bastante mais rara que a portuguesa.Com as capas da brochura conservadas e revestido de boa encadernação nova, com a lombada em pele.

1635 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ESPINHOS E FLORES. Drama original. Editor - A. Moutinho de Souza. Porto: Na Typ. de J. A. de Freitas Junior. 1857. In-8.º gr. de 65-III págs. E.Primeira edição desta raríssima e estimada produção dramática de Camilo que subiu pela primeira vez à cena em 1859 no Teatro de S. João, no Porto.Com uma litografia representando um retrato e a assinatura de Camilo, litografia que quase sempre falta nos poucos exemplares que aparecem à venda. Encadernação com a lombada de pele, não con-temporânea. Grosseiro restauro nas folhas correspondentes às páginas 11 a 14

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.1636 — CASTELLO-BRANCO (Camilo).- ESPINHOS E FLORES. Drama original. Terceira edição. Porto. Em Casa de Cruz Coutinho - Editor. 1864. In-8.º gr. de 61 págs. B.Edição pouco frequente.

1637 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O ESQUELETO. Romance. Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. 1865. [Imprensa de J. G. de Sousa Neves]. In-8.º de 301-III págs. E.Primeira e rara edição em livro deste muito estimado romance, publicado originalmente no «Jornal do Commercio» em 1864.Segundo Alexandre Cabral no seu importante «Dicionário de Camilo Castelo Branco» trata-se de mais “um exemplo de romance passional, em que Camilo foi mestre.”Encadernação inteira em pele, da época; vestígios de assinatura antiga no frontispício.

1638 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ESTRELLAS FUNESTAS. Romance. Porto. Em Casa da Viuva Moré - Editora. 1862. [Typographia de Antonio José da Silva Teixeira]. In-8.º de 274 págs. E.Primeira e rara edição em livro deste romance, originalmente publicado em folhetins do «Commercio do Porto», impresso em papel muito alvo.Encadernação com a lombada em pele, nova. Um pouco aparado.

1639 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ESTRELLAS PROPICIAS. Porto. Em Casa de Viuva Moré - Editora. 1863. In-8.º de 219-I págs. E.Primeira edição em volume, bastante rara. Este romance já havia sido publicado em folhetins no «Commercio do Porto». Existe uma variante desta edição com a chancela da Livraria de Campos Junior, sem data.Encadernação com a lombada em pele, recente. Carimbo no rosto e no anterrosto.

1640 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ESTRELLAS PROPICIAS. Romance. Lisboa. Livraria de Campos Junior. S. d. [1863]. In-8.º de 219-I págs. E.Exemplar da edição original, com novo frontispício e anterrosto feitos por Campos Junior. Variante muito invulgar.Sem anterrosto e pequenos restauros de traça marginais de algumas folhas. Encadernação com a lombada em pele, não contemporânea.

1641 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ESTUDOS DO CORAÇÃO E DO FIGADO. Typos Nacionaes d’Aveiro por D. Rosaria dos Cogumellos. Excerptos do Jornal Porto e Carta. J. Bernardo, Editor. [S.l.n.d. - Lisboa. 1910?]. In-8.º de 22 págs. E.A capa de brochura apresenta os seguintes dizeres: «D. Rosaria dos Cogumellos. José Luciano de Castro. Do jornal «Porto e Carta» de 1855 de que foi redactor Camillo Castello Branco». Edição única isoladamente publicada deste muito curioso escrito de Camilo, assinado sob pseudónimo.Encadernação nova, à amador, tendo conservadas as capas da brochura.

1642 — CASTELO BRANCO (Camilo).- EUSÉBIO MACÁRIO. (História natural e social de uma Família no tempo dos Cabrais). A CORJA. (Continuação de EUSÉBIO MACÁRIO). Preâmbulo de Benjamim Pereira. Ilustrações de Rui Palma Carlos. 1975. Lello & Irmão - Edito-res. In-4º de 292-II págs. E.Muito cuidada e luxuosa edição de dois dos mais estimados romances de Camilo, em bom papel e com excelentes ilustrações a cores e a negro de Rui Palma Carlos, em folhas à parte e nas páginas do texto.DA TIRAGEM ESPECIAL DE 200 EXEMPLARES NUMERADOS E IMPRESSOS EM PAPEL PRINTOMAT.Encadernação dos editores, azul e almofadada, com dizeres e decoração dourada.

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1643 — CASTELO BRANCO (Camilo).- FANNY. Estudo por Ernesto Feydeau. Romance trasladado para portuguez, da decima oitava edição. Porto. Em casa de F. G. da Fonseca. - Editor. 1861. In-8.º de IV-IV-140 págs. E.Muito estimada versão de Camilo, rara nesta sua primeira edição, no estado em que originalmente foi publicada.Encadernação da época, com a lombada de pele. Com um carimbo no pé do frontispício.

1644 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AS FAVAS NEGRAS. Editor, Alberto Salgueiro. 1924 - Tipografia Popular. Figueira da Foz. In-8.º gr. esguio de 8 págs. B.José dos Santos: “É a edição única deste curioso escrito de Camilo, em que o eminente romancista encorporou a notável carta que êle, 25 anos antes (...) dirigira ao então Presidente do Instituto de Coimbra, e na qual - como diz o sr. Alberto Salgueiro - justificava a «rejeição que fizera, do diploma de sócio honorário daquêle grémio universitário, pelo facto de terem aparecido cinco favas pretas na votação da respectiva proposta.” Raro.

1645 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A FILHA DO ARCEDIAGO. Segunda edição emen-dada. Porto, Em Casa de Cruz Coutinho - Editor. 1858. In-8.º de 263-I págs. E.São muito invulgares os exemplares desta primeira reimpressão do romance.Encadernação nova com lombada em pele, com as capas da brochura conservadas e apenas e só de leve aparado à cabeça.

1646 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A FILHA DO DOUTOR NEGRO. Romance original. Porto: Typographia do Commercio. 1864. In-8.º de IV-XIV-304 págs. E.“(...) Como romance de actualidade põe a nu a corrupção da sociedade portuguesa oitocentista, originada pela ambição desaforada dos bens materiais, em que prepondera a figura sinistra de Caetano Alves de Carvalho (acolitado por um falsário galego), que consegue lograr cavilosamente a boa-fé de João Crisóstomo, envolvendo-o num das suas numerosas patifarias: falsificação de uma escritura para se apossar de bens avultados que lhe não pertenciam. (...)”Primeira edição em livro, bastante rara. O romance já havia sido publicado em folhetins no «Commercio do Porto».Encadernação da época, com a lombada em pele.

1647 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A FILHA DO REGICIDA. Romance historico. Lisboa. Livraria Editora de Mattos Moreira & Cª. 1875. [Typographia Editora]. In-8.º gr. de 248 págs. B.Edição original, a mais estimada e valiosa, de esmerada execução gráfica. O romance, terceiro volume da colecção «Romances Nacionaes», foi escrito em continuação do «Regicida», tendo sido concluída a trilogia com «A Caveira da Martyr», publicada em 1875.Alexandre Cabral, «Dicionário de Camilo Castelo Branco»: “(...) O suporte dos sucessivos enredos amorosos, infaustos todos, são eventos da sociedade portuguesa dos reinados de D. João IV e D. João V, da dinastia dos Braganças: as grandezas e as misérias de poderosas famílias; as ambições sem escrúpulos de nobres e plebeus, e, infiltrando e envenenando a privacidade dos cidadãos, a presença constante e odiosa dos familiares do Santo Ofício, que a título de salvar as almas dos penitentes lhes transformavam os corpos em archotes nos espectáculos festivos dosa autos-de-fé. (...)”Com as capas da brochura conservadas, assinatura antiga no frontispício e ligeiramente aparado. Encadernação com a lombada em pele, anão contemporânea

1648 — CASTELO BRANCO (Camilo).- FOLHAS CAHIDAS, APANHADAS NA LAMA, por um Antigo Juiz das Almas de Campanhan, e socio actual da Assemblea Portuense com exercicio no Palheiro. Obra de quatro vintens, e de muita instrucção. Porto: Typographia de F. G. da Fonseca. 1854. In-8.º de 61-III págs. E.

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Curioso e muito invulgar escrito de Camilo publicado sob anonimato, mais tarde involuntariamente revelado por Camilo no «Cancioneiro Alegre». Henrique Marques, no «Livro Memorial, A Figueira da Foz e Camillo Castello Branco no seu Centenário», além desta e de outras informações, diz que estas poesias tinham por objectivo ridicularizar o meio burguês a que pertencia Manuel Pinheiro Alves, primeiro marido de Ana Plácido.Encadernação antiga, com cantos e lombada em pele. (ver gravura na pág. 97)

1649 — CASTELO BRANCO (Camilo).- FOLHETINS DE CAMILLO CASTELLO BRAN-CO PUBLICADOS N’AURORA DO LIMA. 1856 a 1859. Typ. Commercial. Vianna do Castello. 1911. 2 opúsculos In-8.º gr. de II-68 e 64 págs. E. em 1.Primeira e única edição, póstuma, de interessantes escritos em prosa e verso publicados por Camilo naquele jornal vianense. Invulgar, especialmente quando com os dois opúsculos reunidos.Encadernação à amador, nova, tendo conservas as capas da brochura.

1650 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A FREIRA NO SUBTERRANEO. Romance histo-rico traduzido por Camillo Castello Branco. Porto. Typographia - Pereira da Silva. 1872. In-8.º de 259-I págs. E.Tradução de «Mémoires d’une femme de chambre. Les Amoureuses Cloitees», de autor anónimo, esti-mada e bastante rara nesta sua primeira edição, prefaciada por Camilo. «Dicionário de Camilo Castelo Branco», de Alexandre Cabral: “Este «romance histórico» trata do sinistro emparedamento da religiosa Bárbara Ubryk num convento de Cracóvia, caso falado não só na imprensa francesa, como também na portuguesa. (...); escreveu Camilo no prefácio que “O livro é lido com espanto e talvez com lágrimas: ao passo que o autor, que tão cuidadosamente se ocultou, deve ter tido misteriosas e fortíssimas razões para esquivar-se à glória de haver escrito um livro tão precioso na forma quanto virtualmente útil.”Encadernação com a lombada de pele, não contemporânea. Capa da brochura da frente preservada e só de leve aparado à cabeça.

1651 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O GENERAL CARLOS RIBEIRO. (Recordações da Mocidade). Porto. Livraria Civilisação de Eduardo da Costa Santos - Editor. MDCCCLXXXIV [Typographia Elzeviriana]. In-8.º gr. de 71-I págs. B.Primeira edição, de muito apurada execução gráfica. O opúsculo trata de Carlos Ribeiro, “o geologo portuguez, que tão brilhantemente fez as honras da casa lusitana aos congressistas estrangeiros que estiveram aqui a discutir assumptos de anthropologia e archeologia prehistorica.”

1652 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O GENERAL CARLOS RIBEIRO. (Recordações da Mocidade). Segunda edição. Porto. Livraria Chardron. 1906. In-8.º de 79 págs. B.Cuidada edição, de apurada execução gráfica. O opúsculo trata de Carlos Ribeiro, “o geologo portuguez, que tão brilhantemente fez as honras da casa lusitana aos congressistas estrangeiros que estiveram aqui a discutir assumptos de anthropologia e archeologia prehistorica.”

1653 — CASTELO BRANCO (Camilo).- HERCULANO. Notas inéditas de... Lisboa. Typo-graphia Medeiros. 1909. In-4.º de 12-IV págs. B.Notas de Camilo num exemplar do primeiro volume dos «Opúsculos» de Alexandre Herculano. Edição confinada a 40 exemplares numerados e assinados pelo editor.Dedicatória do editor destinada a Martinho Augusto da Fonseca.

1654 — CASTELO BRANCO (Camilo).- HISTORIA E SENTIMENTALISMO. I. Poetas e Raças Finas. II. Eusebio Macario. Continuação. II. Livraria Internacional de Ernesto Chardron - Editor. Porto e Braga. 1880. [Typ. de A. J. da Silva Teixeira]. In-8.º de XI-I-320 págs. E.É a invulgar primeira edição do romance realista de Camilo «A Corja», romance que se inicia apenas a partir da página 135. Edição de apurado cuidado gráfico.

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1655 - ver pág. 101

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Um dos raríssimos exemplares referidos por Henrique Marques na sua «Bibliographia Camilliana», págs. 85: “Pormenor digno de nota: Camillo mandára para a typographia um certo original para o livro, sendo este composto; mas, impressa a folha 3, achou o auctor que lhe devia fazer umas alterações e reimprimiu-se, não vindo para o mercado senão a folha reimpressa, está claro, e inutilisando-se a primitiva; d’essa primitiva, porém, consegui eu obter um pedaço, justamente aquelle em que havia as taes alterações ou modificações, que são no final da pág. 25.” O nosso exemplar tem repetidas integramente as páginas 25 (com o verso em branco) e 31-32.Encadernação em percalina

RARÍSSIMA ESPÉCIE BIBLIOGRÁFICA CAMILIANA

1655 — CASTELO BRANCO (Camilo).- HORAS DE LUCTA // — // «... nem esperará do mundo, senão o que // «elle tem, que é pagar com cansado trabalho // «obras dignas de des-cansado galardão». // (HEYTOR PINTO, Imagem da Vida Christãa) // [vinheta]. // EDITOR // JOÃO ANTONIO DE FREITAS FORTUNA // 1889. [Porto. Typographia de Manoel Luiz de Sousa Ferreira]. In-4.º de 131-I págs. E.Das mais raras, cobiçadas e valiosas espécies de toda a bibliografia camiliana, livro precioso que só raríssimos coleccionadores têm o grato prazer de possuir.Belíssimo livro organizado e editado pelo extremoso amigo de Camilo, Freitas Fortuna, cujo conteúdo nos escusámos de descrever, porquanto é exaustiva, minuciosa e impecável a descrição que dele faz José dos Santos na sua «Descrição Bibliográfica» e Alexandre Cabral no seu «Dicionário de Camilo Castelo Branco»; diremos apenas que a edição, verdadeiramente primorosa, se apresenta im-pressa sobre excelente papel velino, tendo o frontispício impresso a cores e ouro. “Todos os 32 únicos exemplares de que constou a tiragem foram destinados a brindar vultos de destaque...”, tendo este pertencido, Pedro Augusto Dias, dedicatória que é assinada assinada por Freitas Fortuna.Rica encadernação inteira de pele, com ferros a ouro na lombada, pastas e seixas e também com o corte superior das folhas dourado. Com as capas da brochura conservadas, embora com algumas imperfeições. (ver gravura na pág. 100)

1656 — CASTELO BRANCO (Camilo).- HORAS DE PAZ. Escriptos religiosos por... Porto: Livraria e Typographia de F. G. da Fonseca, Editor. 1865. In-8.º de 333-I págs. E.Os escritos aqui reunidos já haviam sido publicados nos jornais portuenses «O Christianismo» e «A Cruz».Primeira edição colectiva, estimada e bastante rara. Realização gráfica de apreciável cuidado gráfico, nitidamente executada sobre papel muito branco e de boa qualidade.Com falta do anterrosto e da folha de índice e com um carimbo no frontispício. Encadernação antiga, com a lombada de pele.

1657 — CASTELO BRANCO (Camilo).- HOSSANA! Porto. Typographia de F. P. d’Azevedo... 1852. (Aliás, Parceria António Maria Pereira, 1916). In-8.º peq. de 47-I págs. B.Quase rigorosa reprodução fotozincográfica da primeira edição, em papel de inferior qualidade mas em tiragem de apenas 60 exemplares, hoje muito raros. Na edição primitiva, na dedicatória que apare-ce na pág. três, vem o nome do “P. Balthazar Velloso de Sequeira”, (dedicatória que nesta reprodução vem na pág. 23), trazendo na pág. 23 o nome de “Francisco Candido de Mendonça e Mello” que aqui aparece na pág. 3.

1658 — [CASTELO BRANCO (Camilo)].- A IMMORTALIDADE. A Morte e a Vida. Estudo acrca do destino do Homem por Beguenault de Puchesse. Traduzido e precedido de um prefacio por Camillo Castello-Branco. Porto. Em Casa de F. Gomes da Fonseca = Editor. 1865. In-8.º gr. de XVI-377-VII págs. B.Primeira das várias edições vindas a público, sendo esta a mais estimada e invulgar.Encadernação da época, com os dizeres da lombada bastante gastos.

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1659 — CASTELO BRANCO (Camilo).- LA INCLUSERA. Traducción de Enrique Amado. Renacimiento. Madrid. 1916. In-8.º gr. de 286-II págs. E.Primeira e rara tradução castelhana do romance «A Engeitada».Boa encadernação com a lombada em pele, por aparar e com as capas da brochura conservadas.

1660 — CASTELO BRANCO (Camilo).- INEDITOS DE CAMILLO. Porto. Imprensa Portu-gueza. 1915. In-8.º de 31-I págs. B.Inéditos constituídos por uma quadra, duas cartas de Camilo e uma outra de Alfredo Vieira, tudo ante-cedido de um texto justificativo da publicação assinado pelo Conde de Paçô-Vieira. Edição restrita.

1661 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A INFANTA CAPELLISTA. Romance por Camillo Castello Branco. Porto. Typographia de Antonio José da Silva Teixeira. 1872. [Aliás executada no Porto, s. ind. tip. 1952]. In-8º gr. de IV-128 págs. B.Trata-se de um dos 50 exemplares mandados reproduzir em 1952, no Porto, pela Livraria Moreira da Costa, Filha. Edição fac-similada de esmeradíssima execução, impressa em bom e muito encorpado papel, com tiragem limitada apenas a 50 exemplares numerados e assinados, que só muito raramente aparecem à venda. Conforme informa Miguel de Carvalho — Livreiro Antiquário Coimbrão — na sua «Descrição Bibliográfica Camiliana», “Apesar de fac-similada, o frontispício desta edição apre-senta a vinheta tipográfica diferente do da edição princeps.”Em brochura mas conservado numa pasta-encadernação inteira de pele, com dizeres na pasta e lombada. Vestígios de cantoneiras de fotografia no verso do anterrosto.

1662 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A INFANTA CAPELLISTA. Romance por Camillo Castello Branco. Porto. Typographia de Antonio José da Silva Teixeira. 1872. [Aliás, Tipografia Edanee S. A. São Paulo. S.d.]. In-8º gr. de IV-128-II págs. E.Perfeitíssima reprodução fotozincográfica da famosa e extremamente rara edição primitiva, em tiragem para bibliófilos que não excedeu os 350 exemplares, numerados e impressos em bom papel de linho.Inteiramente por aparar, com as capas de brochura conservadas, capas que apresentam pequenos restauros. Sóbria encadernação com a lombada em pele.

1663 — CASTELO BRANCO (Camilo).- INFERNO E PARAIZO. Resposta ao sr. Camillo Castello Branco, traductor e prefaciador do INFERNO DE CALLET. Auctor Um regresso da ordem de S. Bento. Livraria Internacional de Ernesto Chardron... Porto. 1874. In-8.º de VI-243--III págs. B.Primeira edição deste raro e curioso livro, atribuído ao próprio Camilo.Exemplar em brochura e por abrir.

1664 — CASTELO BRANCO (Camilo).- INSPIRACOENS // POR // Camillo Castello Branco. [No verso do frontispício, que apresenta apenas os dizeres acima transcritos: Porto. Typographia de José Joaquim Gonçalves Basto. Largo do Corpo da Guarda n.º 106. 1851]. In-8.º gr. de 132-IV págs. E.As composições poéticas que este interessante volume reúne já haviam sido publicadas, maiorita-riamente, no «Christianismo», em «A Cruz» e na «Semana». Das mais raras espécies bibliográficas camilianas.Por aparar e com encadernação inteira em pele, nova, com dizeres e ferros dourados na lombada e ferros também a ouro em ambas as pastas. Carimbo nas págs. 31 e 61.

1665 — CASTELO BRANCO (Camilo).- JOANA D’ARC E IGNEZ SOREL. Uma carta de Camilo. (Como está no original e como a publicou Silva Pinto). Est. Graph. “Arte Luxo”. Rio de Janeiro. 1923. In-4.º de II-8 págs. B.Dos dois escritos de Camilo, «Album» e «Uma carta de Camilo», o primeiro vem ilustrado com os retratos de Joana d’Arc e Inês Sorel.Pela dedicatória autógrafa de Pinheiro Domingues que o exemplar apresenta, fica a saber-se que se trata de “uma edição limitada de 200 exemplares e como fui o revisor, consegui 5 exemplares”.

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1666 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O JUDEU. Romance historico. Porto. Em casa de Viuva Moré - Editora. 1886. [Porto. Typographia de Antonio José da Silva Teixeira]. 2 vols. In-8.º de 262 e 278 págs. E.Alexandre Cabral: “(...) O enredo, repartido em 2 volumes, constitui 2 quadros distintos da realidade social da época em que a acção se desenrola (séculos XVII e XVIII), não só nacional — entenda-se —, mas universal, na medida em que as vicissitudes das personagens ocorrem em Portugal, Holanda, Itália, Brasil e Inglaterra, onde quer que os desgraçados «judeus» buscavam refúgio da sanha perse-cutória do Santo Ofício. (...)” Primeira edição, muito esmerada e nitidamente impressa. Romance dos mais interessantes de Camilo, muito justamente estimado e apreciado, dedicado “À Memória de António José da Silva escritor português assassinado nas fogueiras da Inquisição do Santo Ofício, em Lisboa, aos 19 de Outubro de 1739.” Raro.Bonitas encadernações novas, à amador, mas um pouco aparados.

1667 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O JUIZO FINAL; // E // O SONHO DO INFERNO.// POEMA EM 3 CANTOS. // POR // C. F. B. C. Branco. // (vinheta) // PORTO: // TYPOGRA-PHIA DA REVISTA, // Rua dos Ferradores n.º 31. // 1845. In-8º de 60 págs. E. vindo, de págs. 51 até final, com frontispício próprio: OS // PUNDONORES DESAGRAVADOS. // POEMETO // EM DUAS PARTES, // OFFERECIDO AOS ACADEMICOS PORTUENSES. // (vinheta) // PORTO: TYPOGRAPHIA DA REVISTA, // Rua dos Ferradores n.º 31 // 1845.Edição primeira e raríssima deste curioso opúsculo de Camilo, constituindo mesmo uma das mais difíceis de obter de toda a sua longa bibliografia.Encadernação com cantos e lombada de pele, de recente factura. (ver gravura na pág. 103)

1668 — CASTELO BRANCO (Camilo).- JUSTIÇA, drama em 2 actos. por... 2.ª edição. Porto: Em Casa de F. Gomes da Fonseca - Editor. 1859. In-8.º gr. de 45-I págs. E.Edição muito invulgar.Modesta encadernação antiga.

1669 — CASTELO BRANCO (Camilo).- LAGRIMAS ABENÇOADAS. Romance por... publicado por Antonio José da Silva Teixeira. Porto: Na Typographia de Antonio José da Silva Teixeira. 1857. In-8.º gr. de II-V-I-190 págs. E.Primeira edição, muito rara. O romance já tinha sido publicado sob o título «Temor de Deus» nos periódicos «O Christianismo» e «A Cruz». Publicado sem anterrosto.Com as folhas prels. reaproveitadas de outro exemplar, tendo remarginadas a sua margem inferior e só de leve aparado à cabeça. Boa encadernação com cantos e lombada de pele, não contemporânea.

1670 — CASTELO BRANCO (Camilo).- LAGRIMAS ABENÇOADAS. Romance. Terceira edição. Porto. Em casa de A. R. da Cruz Coutinho, Editor. 1878. In-8.º gr. de 162-VI págs. B.Edição cuidada, pouco comum.

1671 — CASTELO BRANCO (Camilo).- LIVRO DE CONSOLAÇÃO. Romance. Porto. Viuva Moré - Editora. 1872. In-8.º de 290 págs. E.Alexandre Cabral: “O romance (...) descreve uma sucessão de amores infelizes e funestos, ocorridos no decurso do conturbado período das invasões francesas em Portugal. Apesar do enquadramento histórico, trata-se de um romance profundamente passional.” Romance publicado originalmente e só em parte no «Primeiro de Janeiro» sob o título «Espelho de Desgraçados». Primeira edição, bastante invulgar.Encadernação com a lombada de pele. Com dois carimbos no anterrosto.

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1672 — CASTELO BRANCO (Camilo).- LIVRO DE CONSOLAÇÃO. Romance por... Vende-se na Livraria de João E. da Cruz Coutinho - Editor. Porto. 1883. In-8.º de 290 págs. E.Variante da primeira edição, com novo frontispício feito pelo livreiro portuense Cruz Coutinho. Muito invulgar.Modestamente encadernado e com um carimbo no frontispício.

1673 — CASTELO BRANCO (Camilo).- LIVRO DE CONSOLAÇÃO. Romance. Porto. Livraria Chardron de Lello & Irmão. 1900. In-8.º de 272 págs. B.Trata-se da 2.ª e não da “3.ª edição revista” conforme se lê na capa da brochura.

1674 — CASTELO BRANCO (Camilo).- LIVRO NEGRO DE PADRE DINIZ. Continuação dos Mysterios de Lisboa. Porto: Em Casa de F. G. da Fonseca - Editor. 1855. [Typografia de F. G. da Fonseca]. In-8º de 402-II págs. E.Alexandre Cabral no seu «Dicionário de Camilo Castelo Branco: “(...) o Livro Negro do Padre Dinis é, no entanto, um romance autónomo, distinto o seu antecessor. Situa-se no período da Revolução Fran-cesa, mas está longe de poder ser considerado um «romance histórico», como o seu autor«cismou» em dado momento apresentá-lo ao leitor. (...)”Primeira e bastante rara edição deste apreciado romance de Camilo.Encadernação de recente feitura, com a lombada em pele recamada de ferros a ouro.(ver gravura na pág. 105)

1675 — CASTELO BRANCO (Camilo).- LIVRO NEGRO DE PADRE DINIZ. Romance em continuação aos Mysterios de Lisboa. Segunda edição. Porto. Em Casa de F. G. da Fonseca - Editor. 1863. In-8.º de 299-I págs. E.Edição invulgar e muito cuidada, impressa em papel muito alvo.Encadernação com a lombada em pele, não contemporânea.

1676 — CASTELO BRANCO (Camilo).- LA LOCA DE CANDAL (Novela). Versión castellana por T. de V. Barcelona. Casa Editorial Viuda de Luis Tasso. S.d. In-8.º de 270-II págs. E.Rara primeira edição castelhana deste muito estimado romance de Camilo.Capa da brochura sugestivmente ilustrada a cores. Boa encadernação com cantos e lombada de pele.

1677 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O LUBIS-HOMEM. Comedia Original, e inedita, em 3 actos. (1850). Com um prefácio por Alberto Pimentel. 1900. Livraria Editora Guimarães, Libanio & Ciª. Lisboa. In-8.º de X-XXIV-II-91-I págs. E.O Lubis-Homem, escreveu A. Pimentel, «é nada mais e nada menos que a história provavelmente do seu galanteio e casamento com Joaquina Pereira», a primeira esposa de Camilo». O extenso prefácio de Alberto Pimentel vem publicado de págs. I a XXIV. Edição original.Encadernação com bonita lombada decorada com finos ferros dourados. Com as capas da brochura conservadas.

1678 — CASTELO BRANCO (Camilo).- LUIZ DE CAMÕES. Notas Biographicas. Prefácio da Setima edição do CAMÕES de Garrett. Livraria Internacional de Ernesto Chardron - Editor. 1880. In-8.º de 78 págs. E.Primeira edição isoladamente publicada, numa muito cuidada execução tipográfica, nitidamente impressa sobre papel de boa qualidade. Bonita encadernação à amador, nova, aparado apenas à cabeça e com as capas da brochura conservadas.

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1679 — CASTELO BRANCO (Camilo).- LUCTA DE GIGANTES. (Narrativa Historica). Porto. Typographia do Commercio. 1865. In-8.º de XXXX-240 págs. E.Dos personagens consta o nome de Brás Garcia de Mascarenhas, futuro autor de «Viriato Trágico»; escreve Alexandre Cabral que “O conhecimento miúdo que Camilo possuía da época, expresso nesta e em outras obras, forneceu-lhe metralha avonde para manter, chegada a ocasião, a sua guerrilha contra a Casa de Bragança».Foi primitivamente publicado no «Commercio do Porto». Edição inicial, muito rara, especialmente quando os exemplares, como no caso presente, mantêm o frontispício primitivo, mais tarde substituído por Campos Júnior. Encadernação moderna, com a lombada em pele.

1680 — CASTELO BRANCO (Camilo).- MAD. DE PAIVA. 1924. Casa Ventura Abrantes, Livraria Editora. Lisboa. In-4.º de 14 págs. E.Primeira edição independente de um texto em prosa pela primeira vez publicado no jornal «Estudantina», cuja tiragem foi muito reduzida; uma poesia, «A Clara Bello» e dois sonetos: «A um Desgraçado» e «Se me Lembro!...».Edição limitada a 100 exemplares numerados. Raro.Boa encadernação com cantos e lombada em pele, com as capas da brochura preservadas.

1681 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A MAIOR DOR HUMANA. Tradução italiana de Diego Garoglio. [Genova. Tip. Sordo-muti. 1897]. In-8.º de IV págs. E.Nota de Joaquim de Araújo: “Em homenagem ao dr. Theophilo Braga, se imprime esta magnifica versão do bello soneto de Camillo Castello Branco”, Muito raro.Dedicatória de Joaquim de Araújo com o nome do dedicando apagado. Encadernação com a lombada em pele, nova. Com as capas da brochura conservadas.

1682 — CASTELO BRANCO (Camilo).- MARIA DA FONTE. A proposito dos Apontamentos para a Historia da Revolução do Minho em 1846, publicados recentemente pelo Reverendo Padre Casimiro, celebrado chefe da insurreição popular. Porto. Livraria Civilisação de Eduardo da Costa Santos - Editor. 1885. In-8.º de 425-VII págs. E.Segundo Alexandre Cabral, este livro “era um antigo projecto de Camilo Castelo Branco tardiamente concretizado. Sabe-se que desde 1877 recolhia elementos sobre a insurreição de 1846 junto de perso-nalidades que tinham tido participação directa nos acontecimentos. (...)” Primeira edição, invulgar, de muito cuidada execução gráfica e impressa sobre papel de boa qualidade.Com o belo ex-libris heráldico de Ayres d’Ornellas e a sua assinatura no frontispício. Encadernação inteira em pele, da época. Encadernação inteira de pele, da época.

1683 — CASTELO BRANCO (Camilo).- MARÍA MOISÉS (Novela del Miño). Traducción del portugués por P. B. S. Barcelona. Antonio López, Librería Española. S.d. [1906?]. In-8.º de VIII-183-I págs. E.Livrinho muito raro, integrado na «Coleccion Diamante».Com a capa da brochura da frente, ilustrada a cores. Encadernação com a lombada em pele.

1684 — [CASTELO BRANCO (Camilo)].- MARIA! NÃO ME MATES, QUE SOU TUA MÃI! // MEDITAÇÃO SOBRE O ESPANTOSO CRIME // ACONTECIDO EM LISBOA; // UMA FILHA // QUE // MATA E DESPEDAÇA SUA MÃI // Mandada imprimir por um mendigo, que foi // lançado fora do seu convento, e anda // pedindo esmolas pelas portas. // OFFERECIDA // Aos paes de familias, e áquelles que acreditam // em Deus // PORTO.: // Typ. do ECCO, rua do Bomjardim n.º 649. // 1848. In-8.º gr. de 14 págs. E.«Descrição Bibliográfica da mais importante e valiosa Camiliana...» de José dos Santos: “É a edição

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PRINCEPS, muito rara, dêste curioso e popularissimo opúsculo, que - como nos diz Tomás Ribeiro - seu auctor idealisou e escreveu em uma só noite, para vêr se com a publicação do mesmo melhorava a precária situação que as lutas políticas dêsse tempo lhe haviam creado. Conseguiu êle com muito êxito o seu desideratum, pois que foi tal o sucesso obtido com o opúsculo, não obstante ter sido publi-cado anónimo, que as edições se sucederam umas após outras”; Também Manuel dos Santos na sua «Revista Bibliográfica Camiliana» se lhe refere muito circunstanciadamente.Raríssima e valiosa espécie bibliográfica camiliana.Remarginada a margem lateral do frontispício. Encadernação com a lombada em pele, de recente factura.

1685 — CASTELO BRANCO (Camilo).- MARIA! NAO ME MATES, QUE SOU TUA MÃE! Porto. Typ. do Ecco... 1848. [Aliás, Casa Ventura Abrantes. Lisboa s.d. 1924]. In-4º de 13-I págs. E.Exacta reprodução do texto da edição primitiva, em tiragem limitada a 150 exemplares numerados.Boa encadernação com a lombada em pele, nova, tendo conservadas as capas da brochura.

1686 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O MARQUEZ // DE // TORRES-NOVAS.// DRA-MA // EM CINCO ACTOS E UM EPILOGO // POR // Camillo Castello-Branco. // [vinheta] // PORTO // TYPOGRAPHIA DO NACIONAL // Rua da Fabrica do tabaco N.º 41. // 1849. In-8.º gr. de 173-I págs. E.Primeira e raríssima edição desta segunda tentativa dramática de Camilo, representada duas vezes, pelo menos, no Teatro Camões, em 1855. Diz Jorge de Faria «que esta peça sobreleva em muito a primeira, não só pelo seu carácter histórico e pelo recorte mais exacto das personagens. (...) como ainda pelo equilíbrio dramático, pela composição mais cuidada das cenas, pela tessitura do diálogo e pela reconstituição mais aproximada do meio, se bem que por vezes nas falas haja uma tal ou qual prolixidade e exuberância ultra-romântica».Excelente encadernação inteira de pele, recente, com belos ferros dourados em casas fechadas e file-tes também dourados nas pastas, tendo as margens intactas.Ex-libris heráldico de Alexandre de Vasconcellos. (ver gravura na pág. 108)

1687 — CASTELO BRANCO (Camilo).- MEMORIAS DE GUILHERME DO AMARAL. Obra posthuma editada por Camillo Castello-Branco. Lisboa. Livraria de Manoel Antonio de Campos Junior. 1863. In-8.º de 216 págs. E.Alexandre Cabral: “3.º e último volume do «Ciclo da Felicidade» como apelidámos a série de três romances que têm por tema central o(s) amor(es) de Guilherme do Amaral: Onde Está a Felicidade, Um Homem de Brios e este Memórias de Guilherme do Amaral. (...)Já o dissemos: Guilherme do Amaral era o alter ego do autor, que se desdobrava numa outra figura romanesca: a do jornalista e poeta, que nunca recebeu nome,”Exemplar da edição original, bastante rara e estimada. As páginas finais integram um catálogo das obras publicadas pela Livraria de Campos Junior.Encadernação da época, com a lombada de pele.

1688 — CASTELO BRANCO (Camilo).- MEMORIAS DO CARCERE. Em Casa de Viuva Moré - Editora. 1862. [Typ. de Sebastião José Pereira]. 2 vols. In-8º de L-II-213-I e 197-I págs. E. em 1.Muito rara edição original desta muito estimada obra de Camilo, escrita “sob a impressão dolorosa que no espírito de Camilo causara a sua prisão nas cadeias da Relação do Porto (...)”.Exemplar extremamente valorizado por ostentar dedicatória de Camilo para António Feliciano de Castilho.Rica encadernação inteira de pele, com largas bordaduras a ouro em ambas as pastas, com dourados nas seixas e ainda dourado à cabeça. Com pouco significativas manchas de água, antigas.

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1689 — CASTELO BRANCO (Camilo).- MEMORIAS DO CARCERE. Segunda edição re-vista pelo author. Porto. Em casa da Viuva Moré - Editora. 1864. 2 vols. In-8º de LV-I-182 e 224 págs. E. Com um prefácio de Camilo feito especialmente para esta segunda edição, vinda a lume dois anos depois da primeira. Um dos mais estimados livros do grande romancista.Encadernações da época com as lombadas de pele.

1690 — CASTELO BRANCO (Camilo).- [MISCELÂNEA]. Editores e datas diversas. 5 opús-culos In-8.º em 1 vol. E.Com os seguintes opúsculos: «Scenas da Hora Final», 1878; «Vida de José do Telhado», S.d.; «O Pa-rente de Cincoenta e Tres Monarcas», 1924; «D. Fr. Bartholomeu dos Martyres e a Usurpação dos Filippes», 1895; «Folhetins de Camillo Castelo Branco Publicados n’A Aurora do Lima. (2.ª série). 1911.Boa encadernação com cantos e lombada em pele. Com as capas da brochura conservadas.

1691 — CASTELO BRANCO (Camilo).- MYSTERIOS DE FAFE. Romance social. Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. [Imprensa de Sousa Neves. S.d. - 1868]. In-8.º de 250-VI págs. E.«Dicionário de Camilo Castelo Branco», de Alexandre Cabral: “(...) O autor, liminarmente, divide a sociedade em dois grupos: os devassos impenitentes, composto por fidalgos ou afidalgados (os podero-sos, em suma), que verbera rispidamente (...) e o dos bons (gente de trabalho, de estrato popular) (...)”.“Esta novella contem adulterios, homicidios, missionarios e outros scirros sociaes”, segundo palavras do autor no «Aviso ás pessoas incautas». Este interessante romance foi primitivamente publicado no periódico lisbonense «Jornal do Commercio», sendo esta a sua primeira edição em livro, a mais estimada e rara.Encadernação da época, com a lombada em pele.

1692 — CASTELO BRANCO (Camilo).- MYSTERIOS DE LISBOA. Porto: Typographia de J. J. G. Basto. 1854. 3 vols. In-8.º de 285-I, 298-II e 355-I págs. E.Alexandre Cabral no seu Dicionário de Camilo Castelo Branco diz que Portugal, França, Bélgica, Inglaterra, Japão e Brasil “ é o cenário onde se desenrolam os conflitos ficcionais, marcados por vectores que perdurarão na novelística camiliana: a vingança, o anátema, o amor de mãe, a passiona-lidade, que se confunde com a ganância, a perversidade e a santidade. De permeio indícios vários de reminiscências biográficas do autor. (...)“Produto de uma imaginação truculenta e incontrolada, os Mistérios de Lisboa são, no entanto, como que a génesis da formação do universo novelístico camiliano: do caos à perfeição e, depois, à derrocada. (...)”Uma das mais estimadas obras de Camilo, raríssima nesta sua edição original.Encadernações da época com lombadas e minúsculos cantos em pele. (ver gravura na pag. 110)

1693 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A MORGADINHA DE VAL D’AMORES. Comedia em 3 actos. Vende-se na Livraria de J. E. da Cruz Coutinho - Editor. 1882. In-8.º de 139-I págs. E.Separata com novos rosto e anterrosto da edição original do «Theatro Comico» aparecido em 1871 e que incluía, além desta comédia, a peça intitulada «Entre a Flauta e a Viola». Variante muito invul-gar, destinada a figurar na «Bibliotheca de João E. da Cruz Coutinho».Encadernação inteira em pele azul, nova, com dizeres e ferros dourados em casas fechadas e frisos também dourados nas pastas

1694 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O MORGADO DE FAFE AMOROSO. Comedia em 3 actos por... representada no Theatro de D. Maria II. Lisboa. Livraria de A. M. Pereira. 1865. In-8.º gr. de 68 págs. B.Apreciada produção dramática representada pela primeira vez no Teatro Nacional D. Maria II em 1863. Invulgar nesta sua edição original. Alexandre Cabral recomenda que “Para a análise desta

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popular comédia de Camilo leia-se a excelente «Nota Preliminar» de Luis Francisco Rebello, que acompanha a edição de 1971 da Parceria”.Com as capas da brochura resguardadas e só com ligeiro aparo à cabeça. Encadernação com a lom-bada de pele, de recente factura.

1695 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O MORGADO DE FAFE AMOROSO. Comédia em 3 actos. [Edição do Círculo de Cultura Teatral. 1958. Porto]. In-4.º de 87-I págs. B.Muito apurada edição, antecedida de um prefácio de Andrée Crabbé Rocha, um posfácio de António Pedro e um desenho de Augusto Gomes.DA TIRAGEM ESPECIAL NUMERADA, LIMITADA A 200 EXEMPLARES.

1696 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O MORGADO DE FAFE EM LISBOA. Comedia em dois actos por... representada no Theatro de D. Maria II. Segunda edição. Lisboa. Livraria de A. M. Pereira. 1865. In-8.º de 48 págs. E.Primeira reedição, de cuidada execução gráfica. Invulgar.Encadernação recente, com bonita lombada de pele. Com a capa da brochura da frente conservada. Com uma assinatura datada de 1869 no frontispício.

1697 — CASTELO BRANCO (Camilo).- MOSAICO E SYLVA DE CURIOSIDADES HIS-TORICAS, LITTERARIAS E BIOGRAPHICAS. Porto. Anselmo de Moraes - Editor. 1868. In-8.º de VI-205-I págs. E.Este interessante volume insere quase todos os escritos que Camilo havia publicado na «Gazeta Litteraria do Porto». Primeira edição, bastante invulgar.Encadernação moderna, com a lombada de pele.

1698 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A MULHER FATAL. Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. [Imprensa de J. G. de Sousa Neves. S.d. - 1870]. In-8.º de 228-IV págs. E.«Dicionário de Camilo Castelo Branco», por Alexandre Cabral: “A Mulher Fatal é simultaneamente um romance passional e um romance de costumes. De facto, a narrativa das sucessivas experiências amorosas do protagonista, Carlos Pereira (brasileiro de origem), serve para descrever a cadeia de aventuras sentimentais do herói e, ao mesmo tempo, os hábitos, usos, costumes e comportamentos codificados pela sociedade em várias regiões do País”. Um dos mais estimados romances de Camilo, baseado, segundo Henrique Marques, em factos autênticos, como autêntica era a sua principal pro-tagonista.Primeira e muito rara edição, com o raríssimo retrato fotográfico de Camilo, ass. “Phot. F. A. Gomes”.Encadernação nova, com a lombada em pele. Um pouco aparado. Assinatura-carimbo antiga no frontispício.

1699 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A MULHER FATAL. Segunda edição. Revista e aumentada pelo auctor. Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. [Imprensa de J. G. de Sousa Neves. S.d. - 1870]. In-8.º de 265-III págs. E.São muito raros os exemplares desta segunda edição, revista e aumentada pelo autor e acompanhada por um breve prefácio para ela especialmente escrito.Anterrosto, verso do anterrosto e frontispício impressos a verde e vermelho.Segundo informa Manuel dos Santos na «Revista Bibliografica Camiliana», “Esta edição parece ser tambem de 1870, segundo uma nota manuscrita que o nosso exemplar tem (...). Devia ter esta tambem o retrato do autor, segundo o que vem annunciado no ante-rosto: «Mulher (A) fatal, 2ª edição, com o retrato do author 600».”Exemplar com falta do anterrosto e anotações marginais. Boa encadernação com cantos e lombada de pele, não contemporânea.

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1700 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A MURRAÇA. Poema epico em 3 Cantos (imputado ao glorioso escriptor portuguez) Camillo Castello Branco. Lisboa: Livraria Academica. 1920. In-8.º gr. de 15-I págs. B.Edição imitativa da primeira. Tiragem bastante reduzida e invulgar.

1701 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A MURRAÇA. Poema epico em 3 Cantos. Porto: Typ. do Ecco Popular. 1848. [Aliás, sem l. n. data autênticos). In-4.º gr. de 15-I págs. E.Edição fac-similada, sem indicação do verdadeiro impressor nem data, decerto bastante diminuta.Excelente encadernação à amador, de recente execução.

1702 — CASTELO BRANCO (Camilo).- NARCOTICOS. I - Traços de D. João 3º (Historia). O Snr Ministro (Romance); [II - Notas Bibliographicas, Historicas, Criticas e Humoristicas]. Porto. Livraria de Clavel & Cª - Editores. MDCCCLXXXII. [Imprensa Internacional]. 2 vols. In-8.º de 299-V e IV-335-III-32 págs. E.É a edição primitiva desta muito interessante obra, cujos escritos já haviam sido publicados na «Bibliographia Portugueza e Estrangeira» e em «Ribaltas e Gambiarras». Alexandre Cabral refere todos os títulos contidos na obra. De muito apurada execução gráfica. Bastante invulgar.Encadernações com as lombadas de pele, de recente execução, tendo conservadas as capas da brochura.

1703 — CASTELO BRANCO (Camilo).- NARCÓTICOS. 3.ª Edição. Edição revista e pre-faciada por Fernando de Castro Pires de Lima. Livraria Simões Lopes de Manuel Barreira - Editor. Porto. [1958]. In-4.º de 422-II págs. B.Capa da brochura alegoricamente ilustrada.

1704 — CASTELO BRANCO (Camilo).- NAS TREVAS. Sonetos sentimentaes e humoristi-cos. Lisboa. Livraria Editora, Tavares Cardoso & Irmão. 1890. [Typ. Christovão]. In-8.º de 87-III págs. E.Esta foi a última obra publicada em vida de Camilo. Edição de cuidado apuro gráfico e em bom papel.Boa encadernação à amador, apresentando conservadas as capas da brochura e estando aparado só à cabeça.

1705 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A NETA DO ARCEDIAGO. Segunda edição. Porto. Em Casa de Cruz Coutinho — Editor. 1860. In-8.º gr. de 188-II págs. E.Segunda e muito invulgar edição de um dos mais estimados romances de Camilo.Encadernação nova com a lombada em pele e só de leve aparado à cabeça. Capas da brochura conservadas mas com restauros.

1706 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A NETA DO ARCEDIAGO. Terceira edição. Porto. Em casa de A. R. da Cruz Coutinho - Editor. 1874. In-8.º gr. de 178-IIpágs. E.Encadernação editorial da Livraria Chardron, em percalina vermelha, tendo representada a figura de Camilo de casaca e chapéu alto gravada a negro.

1707 — CASTELO BRANCO (Camilo).- NO BOM JESUS DO MONTE. Porto. Em Casa de Viuva Moré - Editora. 1864. [Typographia de Sebastião José]. In-8.º de XXII-221-I págs. E.«Dicionário de Camilo Castelo Branco» de Alexandre Cabral: “Não sendo um livro autobiográfico, no estrito sentido do termo, baseia-se todo ele, no entanto, em vivências e reminiscências do autor.” As págs. V a XXI constam de uma interessantíssima carta de Camilo a Francisco Martins Sarmento.

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Primeira edição, de muito cuidada execução gráfica e impressa sobre papel muito branco. Bastante invulgar e estimada.Bonita encadernação com a lombada em pele, à antiga. Capas da brochura conservadas mas interior-mente reforçadas com folhas de antiga publicação francesa. Com a assinatura de João de Vasconcelos C. de Menezes no frontispício.

1708 — CASTELO BRANCO (Camilo).- NOITES DE INSOMNIA offerecidas a quem não pode dormir. Publicação mensal. Livraria Internacional de Ernesto Chardron. 1874. 12 opúsculos. In-8.º peq. em 3 vols. E.Muito estimada publicação em doze pequenos volumes compostos de interessantíssimos escritos versando variados temas.Exemplar da primeira edição, a mais prezada e valiosa.Encadernações com as lombadas em pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1709 — CASTELO BRANCO (Camilo).- NOITES DE INSÓMNIA - Annotações do auctor. Editores, J. Rodrigues & Cª. Lisboa. [S.d.] In-8.º de 11-I págs. B.Numa pequena introdução de Bettencourt Raposo, dá-se conta de que as anotações aqui publicadas foram transcritas de um exemplar que terá pertencido a Camilo. Invulgar.

1710 — CASTELO BRANCO (Camilo).- NOITES DE LAMEGO. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira. 1863. [Imprensa de J. G. de Sousa Neves]. In-8.º de 251-I págs. E.Edição original colectiva dos escritos reunidos no volume, já anteriormente dados a lume em várias publicações, que, di-lo Camilo, “deve ser, numas compleições, leitura de engalhar o sono rebelde; noutras, distractivo expediente para aligeirar as horas”. Estimada e bastante rara.Encadernação da época, com a lombada em pele.

1711 — CASTELO BRANCO (Camilo).- NOSTALGIAS. (Ultima prosa rimada). Porto. Typo-graphia de Manoel Luiz de Souza Ferreira. 1888. In-4.º de 54-II págs. E.Escreveu Camilo que “Estas quadras rimadas, a que não chamarei “poesias”, para não desflorar as virginais transcendências da Grande Arte, foram pensadas em uma das quatro tormentosas noites que pernoitei em casa do amigo a quem as dedico”, João António de Freitas Fortuna.Primeira e única edição publicada, de cuidada execução gráfica.Bonita encadernação com a lombada em pele, nova, tendo conservadas as capas da brochura.

1712 — CASTELO BRANCO (Camilo).- NOTAS À MARGEM EM VARIOS LIVROS DA SUA BIBLIOTECA, recolhidas por Alvaro Néves. 1916. Parceria Antonio Maria Pereira. Lisboa. In-8.º de 161-III págs. B.Transcreve cerca de 230 notas marginais, mais ou menos extensas e algumas de muito interesse.Boa encadernação com cantos e lombada em pele, apenas e de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura resguardadas.

1713 — CASTELO BRANCO (Camilo).- NOVELLAS DO MINHO. Publicação mensal. Lisboa. Livraria Editora de Mattos Moreira & Cª. 1875-1877. [Typ. Editora]. 12 opúsculos In-8.º em 2 vols. E.«Dicionário de Camilo Castelo Branco», de Alexandre Cabral: “O universo das Novelas do Minho é delimitado pelas fronteiras da província. O epicentro desse mundo é Famalicão, para não dizermos, com mais rigor, a habitação do romancista em São Miguel de Ceide.” Esta interessantíssima colecção é constituída pelas seguintes novelas: I - «Gracejos que Matam»; II - «O Commendador»; III - «O Cego

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de Landim»; IV - «A Morgada de Romariz»; V e VI - «O Filho Natural»; VII e VIII - «Maria Moysés»; IX - «O Degredado»; X a XII - «A Viuva do Enforcado».Primeira edição, a mais estimada e valiosa.Excelentes encadernações à amador, modernas, com ferros a ouro e embutidos de pele de diferente cor nas lombadas. Só de leve aparados à cabeça, mas com defeitos em algumas capas da brochura e algumas delas de posterior factura com um retrato de Camilo.

1714 — CASTELO BRANCO (Camilo).- NOVELAS DO MINHO. Edição crítica organizada, com base nos manuscritos e na primeira edição, por Maria Helena Mira Mateus. Centro de Estudos Filológicos. Lisboa. 1961. In-4.º de XXXVII-I-564-VI págs. E.“As «Novelas do Minho» marcam na obra de Camilo o momento importante em que o autor abraça definitivamente os temas e processos literários naturalistas”. Muito estimada edição crítica, valoriza-da com um amplo estudo introdutório, edição que inaugurou a «Biblioteca de Clássicos Portugueses».Boa encadernação com a lombada em pele e com a capa da brochura anterior conservada.

1715 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O QUE FAZEM MULHERES. Romance philoso-phico. Porto, Em Casa de Cruz Coutinho - Editor. 1858. [Typographia de Antonio José da Silva Teixeira]. In-8.º gr. de 238-II págs. E.Edição primitiva e bastante rara deste estimado romance de Camilo. Diz Alexandre Cabral que “Alguns estudiosos imputam a feitura deste romance pura e simplesmente a necessidades económicas. Não é verdade. As conotações com certa passagem biográfica do autor são notórias. Basta recordar que o livro foi escrito em 1858, data em que Ana Plácido esperava o nascimento do seu primeiro filho (filho de Camilo, mas que à face da lei era filho de Manuel Pinheiro Alves).”Discreta assinatura antiga ao alto do frontispício. Bem executada encadernação inteira em pele azul, com dizeres e ferros a ouro em casas fechadas e frisos também dourados nas pastas. Um pouco aparado por todo.

1716 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O QUE FAZEM MULHERES. Romance philosophico. Segunda edição. Porto. Em Casa de Cruz Coutinho - Editor. 1863. In-8.º gr. de 209-I págs. E.Primeira reimpressão, já muito pouco vulgar.Rica encadernação nas seixas e também dourado à cabeça, com dizeres e ferros dourados na lombada, em ambas as pastas

1717 — CASTELO BRANCO (Camilo).- [OBRAS DE CAMILO CASTELO BRANCO]. Parceria A. M. Pereira, Lda. Lisboa. Datas diversas.14 obras ou vols. In-8.º E.Volumes com boas encadernações inteiras de pele, com motivos também em pele de cor diferente embutidos nas lombadas. «A Bruxa de Monte Córdova» (com picos de traça); «Cavar em Ruínas»; «Cenas Contemporâneas»; «Cenas da Foz»; «Coisas Espantosas»; «A Doida do Candal»; «Doze Casamentos Felizes»; «O Esqueleto»; «A Filha do Arcediago»; «A Filha do Doutor Negro»; «Luta de Gigantes»; «Onde Está a Felicidade?»; «O Santo da Montanha»; «As Três Irmãs».

1718 — CASTELO BRANCO (Camilo).- OBRAS COMPLETAS. Publicadas sob a direc-ção de Justino Mendes de Almeida. Estudos biobliográficos, fixação do texto e anotações. 1982-1994. Lello & Irmão - Editores. Porto. 17 vols. In-8.º gr. E.Excelente edição em papel bíblia das Obras Completas do grande romancista, incluindo, além dos romances, o seu teatro, poesias, narrativas, crónicas, biografias, miscelânea, história e crítica, polémica e correspondência.Com falta do XVIII e último volume.Encadernações editoriais em inteira imitação de pele, com exuberantes dourados nas lombadas e pastas.

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1719 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O OLHO DE VIDRO. Romance historico. Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. [S.d. 1866]. In-8.º de 196-IV págs. E.É principal protagonista deste romance o célebre judeu português Brás Luís de Abreu, autor do «Portugal Médico». Primeira e bastante rara edição.Com as capas da brochura resguardadas e ligeiro aparo à cabeça. Encadernação com a lombada em pele não contemporânea.

1720 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ONDE ESTÁ A FELICIDADE? Romance. Porto, Em Casa de Cruz Coutinho - Editor. 1856. In-8.º gr. de 389-I págs. E.Este romance, que tem a sua continuação em «Um Homem de Brios» e «Memorias de Guilherme do Amaral», levou Herculano, di-lo Henrique Marques, a propor Camilo para sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa. Edição primitiva, bastante rara.Encadernação com lombada em pele, com ferros a ouro em casas fechadas.

1721 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ONDE ESTÁ A FELICIDADE? Romance. Segunda edição. Porto. em Casa de Cruz Coutinho - Editor. 1860. In-8.º gr. de 294 págs. E.É bastante invulgar esta primeira reedição de um dos mais estimados romances de Camilo.Encadernação da época, em pele, com alguns defeitos de conservação.

1722 — CASTELO BRANCO (Camilo).- [O PARENTE DE CINCOENTA E TRES MONAR-CAS]. Lisboa. Typographia Universal de Thomaz Quintino Antunes. 1867. In-8.º de VI-206-II págs. E.Este escrito de Camilo vem incluído no «Brinde aos Senhores Assignantes do Diario de Noticias em 1867», em que também colaboraram Júlio César Machado, Eduardo Augusto Vidal, Ernesto Marecos, Bulhão Pato e Eduardo Coelho.Boa encadernação com a lombada e os cantos de pele, não contemporânea; com as capas da brochura conservadas e apenas de leve aparado à cabeça. Com um corte na margem inferior do frontispício.

1723 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O PARENTE DE CINCOENTA E TRES MONAR-CHAS. Separata do Diario de Noticias de 30-IV e 1-V-1924. Com uma Nota Bibliografica por Antonio da Costa Leão. Tipografia da Emprêsa Diario de Noticias. Lisboa. 1924. In-8.º de 18 págs. B.Tiragem limitada a 280 exemplares, hoje muito invulgares.

1724 — [BRANCO (Camilo Castelo)].- O PAROCHO. Romance religioso. (Primeira parte do «Livro das Communas») por Roselly de Lorgues. Traduzido para vernaculo por F. A. Fernandes e precedido de uma introducção por Camillo Castello Branco. Porto. Á venda na Livraria e Typ. de F. G. da Fonseca, Editor. 1865. In-8.º gr. de 162-II págs. B.Primeira edição, bastante rara. Com um retrato do autor em gravura impressa em separado. O texto de Camilo vem estampado de páginas 7 a 15.

1725 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O PATRIOTISMO DE FR. BARTOLOMEU DOS MARTYRES. Cartas notaveis de... Apreciações de José Carlos d’Araujo Motta Junior. Porto. Livraria Universal de Magalhães & Moniz - Editores. [S.d]. In-8.º de 75 págs. E.A capa de brochura tem título diferente: “Cartas Notaveis de Camillo Castello Branco. O Patriotismo de Fr. Bartolomeu dos Martyres. O Castello de Lanhoso. O Mosteiro de Tibães”.Boa encadernação com cantos e lombada de pele, preservando as capas da brochura.

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1726 — CASTELO BRANCO (Camilo).- PERFIL DO MARQUEZ DE POMBAL. Editores - Proprietarios, Clavel & Cª. Porto. MDCCCLXXXII. In-8.º de XVI-316-IV págs. E.Edição inicial deste apreciado livro biográfico, ilustrado com três estampas em separado, duas das quais desdobráveis: a 1.ª representa a Marquesa de Távora, a 2.ª o Palácio dos Condes de Aveiro e a 3.ª e última a queima dos corpos dos incriminados na tentativa de regicídio contra D. José. Camilo, logo no início do livro, como lembra Alexandre Cabral, diz: «O meu ódio, grande, entranhado e único na minha vida, ao marquês de Pombal, não procede de afecto ao padre nem do desagravo da religião: é por amor ao homem.»Boa encadernação com cantos e lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1727 — CASTELO BRANCO (Camilo).- PERFIL DO MARQUÊS DE POMBAL. 2.ª edição. Editores-Proprietarios Lopes & Cª. Porto. 1900. In-8.º de XVI-316-II págs. B.Com reproduções de gravuras que representam o retrato da Marquesa de Távora, o Palácio do Conde de Aveiro em Lisboa e uma cena da execução dos implicados no atentado contra D. José, esta última desdobrável.Alguns dos capítulos deste célebre livro sobre Pombal: «Oraculos do Marquez de Pombal», «O Mar-quez de Pombal e o terramoto», «O Marquez de Pombal e o vinho», «Pombal e Garção», Pombal e os garfos» , «O Marquez de Pombal e a Inquisição», O Marquez de Pombal ridiculo», «O Marquez de Pombal réo confesso».Capa da brochura manchada e pequena assinatura no frontispício.

1728 — CASTELO BRANCO (Camilo).- PERFIL DO MARQUÊS DE POMBAL. 1982. Lello & Irmão - Editores. Porto. In-8.º gr. de VIII-323-I págs. B.“Edição comemorativa do 2.º centenário da morte do marquês de Pombal, preparada com base na 1.ª edição, única feita em vida do autor, e conforme as alterações introduzidas no exemplar de Camilo, emendado pelo seu punho.” Edição cuidada, com estampas em folhas à parte.

1729 — CASTELO BRANCO (Camilo).- POESIAS DISPERSAS. Porto. Typ. Particular de A. D. e Souza Reys. 1913. In-8.º de IV-247-I págs. B.Colectânea de muito interesse e apreço, recolhida em “jornaes e publicações varias, hoje raras (...) na sua quasi totalidade desconhecidas da geração actual”. Edição cuidada, executada sobre papel de linho, em tiragem de apenas 48 exemplares numerados.

1730 — CASTELO BRANCO (Camilo).- POLÊMICAS EM PORTUGAL E NO BRASIL. Seleção e Prefácio de Costa Rêgo. Dois Mundos - Editora Lda. Rio de Janeiro. [1944]. In-4.º de 304-II págs. E.Trabalho publicado na «Coleção Clássicos e Contemporâneos» dirigida por Jaime Cortesão. Retrato de Camilo por António Carneiro.Encadernação com cantos e lombada de pele, resguardando as capas da brochura.

1731 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A PRAGA ROGADA NAS ESCADAS DA FORCA. Romance. Seguido dos interessantes escriptos: - O Rei das Tormentas - Á memoria da Rainha D. Maria II (A Boa Mãe) - Ó Deus! Dai ao Rei a Luz da vossa justiça - O Funeral e a pomba - Canto da Pastora - O Pobre - O Bom Pastor - O Trabalho - Epitaphios Celebres - Respostas Engraçadas - Hymno Portuense - A cautella da loteria - A oração dos meninos ao cruseiro do deserto e os salteadores da floresta. Colligidos por Bento Serrano. Porto. Livraria Portugueza - Editora de Joaquim Maria da Costa. 1883. [Typ. de Arthur José de Souza & Irmão)] In-8.º de 96 págs. E.Edição primitiva e muito rara das peças literárias complementares aqui reunidas e publicadas sem o nome do autor.Encadernação com a lombada em pele, nova, tendo conservadas as capas da brochura.

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1732 — CASTELO BRANCO (Camilo).- PRATICAS MORAIS. 1.ª e 2.ª Reflexões para a virtude. Original inédito do grande escritor. (Com o fac-simile da primeira pagina do original). Lisboa. Livraria de Manoel dos Santos. 1920. In-8.º de 24-II págs. B.Limitada edição de 53 exemplares numerados e assinados por Manuel dos Santos.

1733 — CASTELO BRANCO (Camilo).- PRECEITOS DA CONSCIENCIA. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira. 1865. In-8.º de 148-II págs. E.Separata da segunda edição de «Duas Epocas da Vida», com novo frontispício.Com as capas da brochura conservadas e revestido de boa encadernação com a lombada de pele, nova.

1734 — CASTELO BRANCO (Camilo).- PRECEITOS DO CORAÇÃO. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira. 1865. In-8.º de 142-II págs. E.Separata da segunda edição de «Duas Épocas da Vida», com frontispício e capas de brochura próprias.Boa encadernação com a lombada de pele, nova. Capas da brochura preservadas e por aparar.

1735 — CASTELO BRANCO (Camilo).- PRINCÍPIOS PARA UMA CONSEQÜÊNCIA. Com breves traços biográficos por Ludovico de Meneses. Lisboa. 1945. [Tipografia Ideal]. In-4.º de 29-III págs. B.Inédito de Camilo, constituído por um violento libelo contra a Inglaterra.Tiragem limitada a 300 exemplares numerados.

1736 — CASTELO BRANCO (Camilo).- OS PUNDONORES DESAGRAVADOS, poemeto em duas partes oferecido aos Academicos Portunses [sic]. Porto: Typographia da Revista. 1845. [Aliás, no fim: Typographia Henrique Pereira & Ct.ª. 1916]. In-8.º de 18-II págs. B.Raríssima edição de 10 exemplares, todos numerados, sendo este o n.º 7 dos 7 impressos em papel Nacional. Com um retrato de Camilo em folha separada.

1737 — CASTELO BRANCO (Camilo).- PURGATORIO E PARAIZO. Drama em tres actos. Porto. Em Casa de Cruz Coutinho - Editor. 1857. [Typographia de Sebastião José Pereira]. In-8.º gr. de 75-I págs. E.Alexandre Cabral: “Ainda que as cenas se passem em Lisboa e Benfica (1846-1847) o tema fulcral da peça são os longínquos amores de Amália de Sá e Bernardo de Tovar, em Évora, no ano de 1828, que tem desenvolvimentos vários até ao epílogo.”São bastante raros os exemplares desta primeira edição, de execução gráfica muito cuidada.Encadernação simples, da época, com a lombada em pele.

1738 — CASTELO BRANCO (Camilo).- QUATRO HORAS INNOCENTES. Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. 1872. In-8.º de 236-II págs. E.Do Prefácio do romancista: “(...) Se por enquanto, a meu pesar, a falta de censura previa dos livros inquieta os escrupulos de quem os compra, obrigo-me a tranquilisar a consciencia do meu presado editor e amigo, e a do leitor principalmente, asseverando-lhes a innocencia do livro logo no fron-tespício. Ainda assim não inculco que esta obra possa medir-se quanto a espiritualidade e prestimo com a «Vida, milagres e visões da madre Leocadia da Conceição» mimo reimpresso modernamente, o qual, se me não engana a piedade, é destinado a espancar algum demonio recalcitrante aos exorcis-mos. (...)” Trata-se da primeira e rara edição colectiva dos escritos, em prosa e verso, na sua maioria já anteriormente publicados em vários periódicos. Com as capas da brochura preservadas, e só aparado à cabeça. Encadernação antiga, com a lombada de pele.

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1739 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A QUEDA D’UM ANJO. Romance. Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. 1866. In-8.º de 268-IV págs. E.«Dicionário de Camilo Castelo Branco», de Alexandre Cabral: “Trata-se da aliciante biografia jocosa de um cidadão ilustre, ainda que sertanejo, chamado Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, morgado de Agra de Freimas, dos fojos transmontanos, que veio a Lisboa desempenhar a honrosa função de deputado (...).”Originalmente publicado em folhetins no «Jornal do Comércio», «A Queda de um Anjo», um dos mais populares romances de Camilo, foi pela primeira vez publicado em livro no ano de 1866. Edição original, rara e estimada.Encadernação com a lombada em pele, da época.

1740 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A QUEDA D’UM ANJO. Romance. 2ª edição revista e correcta pelo auctor. Lisboa. Typographia Lisbonense. S.d. [1873?]. In-8.º de 306-IV págs. E.Com uma «Advertencia da segunda edição» da autoria de Camilo e quatro estampas litográficas. Muito invulgar.Encadernação à amador. Exemplar com as capas da brochura espelhadas e aparado.

1741 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A QUEDA D’UM ANJO. Edição definitiva revista e corrigida pelo auctor. Illustrações de Condeixa, Heitor & Lallemant. Campos & C.ª - Editores. 1887. [Typographia Luso-Brazileira]. In-8.º gr. de 288 págs. E.Terceira edição portuguesa, estimada, muito esmerada e nitidamente impressa. As duas estampas que ilustram a obra são impressas em cor sépia.Encadernação simples, moderna.

1742 — CASTELO BRANCO (Camilo).- REFLEXÕES PARA A VIRTUDE. Edição feita pelo original, conservando a orthographia. (Com o fac-simile da 1ª pagina do manuscrito). Editores J. Leite & Cia. Rio de Janeiro. 1925. In-8.º de 24 págs. E.Esta edição das «Praticas Morais» reproduz fielmente a grafia original de Camilo, sendo por isso pre-ferível à primeira. Edição executada no Brasil, em reduzida tiragem de 200 exemplares numerados.Tem as capas da brochura resguardadas. Encadernação com a lombada em pele.

1743 — CASTELO BRANCO (Camilo). - O REGICIDA. Romance Historico. Lisboa. Livraria Editora de Mattos Moreira & Compª. 1874. In-8.º gr. de 232 págs. B.Alexandre Cabral: “O Regicida é o primeiro de uma série de três romances que versam acontecimentos ocorridos em Portugal nos séculos XVII e XVIII, tendo como eixo a figura do fundador da dinastia dos Braganças (D. João IV).”É a muito estimada primeira edição deste romance, 2.º volume da colecção publicada sob a rubrica «Romances Nacionaes».Encadernação com a lombada de pele, da época. Assinatura de João Arzilla, antiga, no frontispício.

1744 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O RETRATO DE RICARDINA. Romance. Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. [Imprensa de J. G. de Sousa Neves. S.d.]. In-8.º de 239-I págs. E.Escreveu Alexandre Cabral que “Em O Retrato de Ricardina, como em outros romances de Camilo, existe no enredo duas vertentes: a passional (os amores De Bernardo Moniz/Ricardina Pimentel) e a histórica (o assassínio dos lentes de Coimbra que em 1828 se preparavam para ir a Lisboa saudar D. Miguel), que no entanto se entrelaçam de maneira admirável.”Primeira edição em volume, publicada sem data, mas, crê-se, impressa em 1868. Saíu pela primeira vez em folhetins no «Jornal do Commercio». Muito estimada e procurada.Encadernação da época, com a lombada em pele e um pouco aparado, como era uso dos encaderna-dores da época.

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1746 - ver pág. 121

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1745 — [CASTELO BRANCO (Camilo)].- REVELAÇÕES. [No fim: Porto. Typographia de J. J. Gonçalves Basto, Largo do Corpo da Guarda n.º 106. 1852]. In-8.º de 64 págs. E.São raríssimos os exemplares desta curiosa produção de Camilo, dada a lume sem o seu nome. Apenas com o título ao centro da página que serve de frontispício.Diz José dos Santos que “As Revelações, que haviam sido primitivamente publicadas no Nacional e no Ecco Popular, antigos jornais portuenses, referem-se a umas tão faladas quanto deploráveis e litigiosas questões familiares entre o então barão de Bolhão e sua esposa; questões essas que condu-ziram os dois consortes a uma quebra violenta dos encargos conjugais. Saíram sem o nome do autor, vindo apenas assinadas. no fim (pág. 42), com o pseudónimo (...) Voz da Verdade. Opúsculo curioso, muito raro e apreciado, ainda em edição única.Em brochura, sem as capas da brochura que nunca foram impressas, conservado, solto, em pasta inteira de pele azul, com dizeres e fino filete circundante gravados a ouro.

1746 — CASTELO BRANCO (Camilo).- RIQUEZAS DO POBRE E MISERIAS DO RICO. Seguidas do Livro de Consolação. Traducção do francez por ***. Porto. Typographia de J. J. Gonçalves Basto. 1858. In-8.º de II-164 págs. E.Variante da primeira edição com novo frontispício, destas duas apreciadas obras, das quais só a primeira foi traduzida por Camilo.Encadernação com a lombada em pele, da época. (ver gravura na pág. 120)

1747 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ROMANCE D’UM HOMEM RICO. Porto, Na Typo-graphia da Revista. 1861. In-8.º gr. de 263-I págs. B.Segundo romance escrito por Camilo na Cadeia da Relação do Porto e aquele que o romancista mais estimava. O livro foi dedicado por Camilo a José Júlio de Oliveira Pinto, deputado que se distinguiu pelos seus dons oratórios mas também pela truculência da sua linguagem, que um dia o levou a dirigir palavras ofensivas a Manuel de Sá Nogueira, irmão do Marquês de Sá da Bandeira; acabando morto em duelo por um sobrinho do ofendido. Muito apreciada e procura primeira edição, bastante rara.Pequeno restauro no ângulo superior direito do anterrosto

1748 — CASTELO BRANCO (Camilo).- ROMANCE D’UM HOMEM RICO. 2.ª edição correcta e revista pelo auctor. Vende-se na Livraria de João E. da Cruz Coutinho - Editor. 1883. In-8.º de 263-I págs. E.Variante da segunda edição, com novos rosto e anterrosto e também com nova capa de brochura, tendo ao alto a indicação seguinte: «Bibliotheca de João E. da Cruz Coutinho. N.º 39». Segundo José dos Santos, “Os exemplares desta variante já hoje raramente se encontram no mercado.”Capa da brochura posterior restaurada. Inteiramente por aparar. Bem encadernado.

1749 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O ROMANCE DE UM HOMEM RICO. Terceira edição com um prologo de Thomaz Ribeiro. Porto. Livraria Elysio de Joaquim Elysio Gonçalves - Editor. 1890. In-8.º de 308 págs. E.O prólogo de Tomás Ribeiro aparece pela primeira vez nesta edição, que também apresenta o «Pre-facio da Segunda Edição», de Camilo, onde este começa por afirmar: “Este foi o mais querido dos meus romances”.Encadernação com cantos e lombada de pele um tanto gasta. Com um texto manuscrito no anterrosto.

1750 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O ROMANCE DE UM RAPAZ POBRE. Traducção de Camillo Castello Branco. Lisboa. Livraria Universal de Silva Junior & Cª. 1865. In-8.º de 238 págs. E.É a primeira e bastante rara edição desta muito estimada tradução de Camilo do célebre romance de Octavio Feuillet.Boa encadernação com a lombada de pele, nova. Com as capas da brochura conservadas. Assinatura antiga na capa e no frontispício.

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1751 — CASTELO BRANCO (Camilo).- SALVE, REI! Poesia de Camillo Castello Branco. Lisboa. Typographia A. J. Ferros & Ferros Fºs. MCMXV. In-4.º de VIII págs. inums. B.Desta célebre poesia de Camilo dedicada a D. Miguel por ocasião do seu casamento, foram tirados nesta cuidada edição apenas 50 exemplares numerados. 1752 — CASTELO BRANCO (Camilo).- SALVE, REI! Seguida de outras curiosidades biblio-graphicas camillianas. Casa Ventura Abrantes. Lisboa. S.d. [1924?]. In-4.º de 15-I págs. B.Com uma curiosa «Annotação bibliographica» assinada por Henrique Marques.Edição limitada a 100 exemplares numerados.

1753 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O SANGUE. Romance. Livraria de Campos Junior - Editor. S.d. [1868]. In-8.º de 255-I págs. E.Diz Alexandre Cabral, o grande estudioso da Obra de Camilo, que “O Sangue é a crónica de uma família judaica oriunda de Castela e estabelecida em Portugal desde o século XVI. (...)” A pesar de ter sido publicada sem data, sabe-se que a obra foi impressa em 1868. Primeira edição, a mais estimada e valiosa.Encadernação com a lombada em pele, da época.

1754 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O SANTO DA MONTANHA. Romance. Porto. Typographia do Commercio. 1866. In-8.º de 310 págs. E.Diz Alexandre Cabral que o romance “decorre no período de transição do século XVII para o XVIII (...) localizando-se o enredo na zona nortenha do País, com ramificações a Lisboa, Funchal e Argélia.”É a primeira edição do romance no seu estado primitivo, isto é, com o seu autêntico frontispício. Originalmente não foi publicado o anterrosto.Belo exemplar pelas capas da brochura que ostenta e pelas grandes e desiguais margens laterais e infe-rior que preserva, estando a margem superior minimamente aparada. Encadernação com a lombada de pele, antiga.

1755 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O SANTO DA MONTANHA. Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. S.d. In-8.º de II-310 págs. E.Com excepção do rosto e do anterrosto, tudo o mais é da primeira edição, impressa na Tipografia do Comércio em 1866. Variante muito invulgar.Bonita encadernação inteira de pele, com dizeres dourados na lombada e muitos ferros a frio nas pastas e também na lombada.

1756 — CASTELO BRANCO (Camilo).- SEGREDOS D’ALMA... Fac-simile d’um autogra-pho do Mestre. Lisboa. 1914. [Typographia Liberty, de Lamas & Franklin. Lisboa]. In-4.º de VIII págs. inums. E.O autógrafo reproduzido consiste numa poesia datada e subscrita: “Porto 8 de Janeiro de 1855” e vem antecedida de uma introdução não assinada mas que se sabe ser da autoria de Joaquim Madureira. A edição foi confinada apenas a 110 exemplares impressos em papel Wathman. Com um retrato de Camilo.Modestamente encadernado.

1757 — CASTELO BRANCO (Camilo).- “SEIDE”. Reprodução do autografo original d’uma poesia de Camillo Castello Branco. Lisboa. Emprêsa Nacional de Publicidade. 1932. In-4.º de XVI págs. inums. B.Reprodução fac-similada de uma poesia de Camilo, cuja venda reverteu a favor de D. Raquel Castelo Branco, em restrita edição de 100 exemplares numerados e assinados.Dedicatória autógrafa do editor para o camilianista Henrique Marques.

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1758 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O SENHOR DO PAÇO DE NINÃES. Lisboa. Livra-ria de Campos Junior - Editor. [S. d. - 1867]. In-8.º de IV-261-I págs. E.Exceptuando a capa da brochura, o rosto e o anterrosto, tudo o mais é da primeira edição, publicada no Porto, na «Typ. do Commercio». Variante muito invulgar.Inteiramente por aparar e revestido de encadernação com a lombada de pele, nov.

1759 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A SENHORA RATTAZZI. Livraria Internacional. Porto e Braga. 1880. In-8.º gr. de 30-II págs. E.Primeira edição deste interessante escrito de Camilo suscitado pelo livro «Portugal à vol d’oiseau», da Princesa Rattazzi.Boa encadernação com a lombada em pele, nova, tendo conservada a capa da brochura da frente. Dedicatória alheia ao autor no anterrosto.

1760 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A SENHORA RATTAZZI. Nova edição mais incor-recta e augmentada. Livraria Internacional de Ernesto Chardron, Editor. Porto e Braga. 1880. In-8.º gr. de X-38 págs. B.Com um «Preambulo á Nova Edição» da autoria de Camilo. Edição muito cuidada.

1761 — CASTELO BRANCO (Camilo).- SENTENÇA DE MORTE CONTRA A RÉ Maria José, Confirmada na Relação de Lisboa em 11 de Janeiro de’ 1849. Typ. C. Rua do Correio nº 19. Porto: 1849. Na loja de Livros de Fonseca aos caldeireiros. In-fólio oblongo impresso numa só face. E.Reprodução fotozincográfica desta raríssima espécie bibliográfica, minuciosamente descrita sob o n.º 516 da «Descrição Bibliográfica da mais importante e valiosa Camiliana...» de José dos Santos.Ao alto da folha e a toda a sua largura vem uma curiosa e ingénua gravura representando a condução da condenada para o local da execução, onde se vê, já levantada, a forca onde seria justiçada.Encadernação com a lombada em pele, nova.

1762 — CASTELO BRANCO (Camilo).- SENTIMENTALISMO E HISTORIA. I. Livraria Internacional de Ernesto Chardron. Porto. 1879. In-8.º de 302-II págs. E

–––– HISTORIA E SENTIMENTALISMO. I. Poetas e Raças Finas. II. Eusebio Macario. Con-tinuação. II. Livraria Internacional de Ernesto Chardron. Porto. 1880. In-8.º de XI-I-320 págs. E.Primeira edição dos dois romances realistas de Camilo «Eusebio Macario» e «A Corja», especialmente rara quando com os dois volumes reunidos.Encadernações com as lombadas em pele, não contemporâneas.

1763 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A SEREIA. Romance. Porto. Em Casa de Viuva Moré - Editora. 1865. In-8.º de 269-I págs. E.Alexandre Cabral no seu «Dicionário de Camilo Castelo Branco» dedica uma exaustiva rubrica a este livro e diz que “A Sereia é um romance profunda e tragicamente passional, cujo enredo decorre no século XVIII, entre 1762 e 1768”. Primeira edição, muito invulgar.Modestamente encadernado, tendo conservada a capa da brochura da frente.

1764 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A SEREIA. Romance. 2ª edição. Porto. Em Casa de Manoel Teixeira Maciel - Editor. 1887. [Typographia dos Dois Irmãos Unidos]. In-8º de 269-I págs. E.Exemplar da segunda edição, invulgar no seu estado primitivo que mais tarde foi alterado.Encadernação simples, da época.

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1765 — CASTELO BRANCO (Camilo).- A SEREIA. Lisboa. Empreza da Historia de Portu-gal. 1900. In-4.º de VI-327-I págs. E.Edição de luxo, nitidamente impressa sobre bom papel e adornada com 40 ilustrações de Manuel de Macedo e Roque Gameiro. Terceira edição. II volume da série «Romances de Bons Auctores Portuguezes». Encadernação com cantos e lombada de pele, conservando a capa da brochura anterior ilustrada a cores, ouro e prata.

1766 — CASTELO BRANCO (Camilo).- SEROENS DE S. MIGUEL DE SEIDE. Chronica Mensal de Litteratura Amena. Novellas, Polemica mansa, critica suave dos máos livros e dos máos costumes. Porto. Livraria Civilisação de Eduardo da Costa Santos - Editor. 1885. 6 tomos. In-8.º peq. E.É a primeira edição desta interessante obra do grande romancista, publicada em seis pequenos tomos. Colecção completa.Com todas as capas da brochura preservadas, só de leve aparado à cabeça e revestido de boa encader-nação com lombada e cantos em pele.

1767 — CASTELO BRANCO (Camilo).- SOLEMNIA VERBA. Ultima Palavra da Sciencia. O X de todos os Problemas do Coração. Obra importantissima para todos os sexos, masculino, feminino e neutro, e especialmente para as cozinheiras. Em doze volumes. Sendo o Primeiro: SCENAS DA FOZ. Por João Junior. Socio da Philarmonica, e Irmão da Ordem Terceira de S. Francisco. Ultima Edição. Editor Camillo Castello Branco. Vianna. Typographia da Aurora do Lima. 1857. In-8.º de 297-III págs. E.Alexandre Cabral: “Proclamadas como «romance de costumes», as Cenas da Foz são no entanto constituídas por duas noveletas: I — A Sorte em Preto e II — Dinheiro, com intrigas diferentes que se desenrolam no mesmo cenário — São João da Foz, mas em épocas distintas. (...)“Anos volvidos, quando os jovens escritores criticaram o Primeiro Romancista da Península pela sua atrevida e frustrada — diziam eles — abordagem do romance realista, Camilo defendeu-se nestes termos: «Eu, há vinte e quatro anos, remedava essa novidade nos romances de Voltaire. Escrevia a Filha do Arcediago e as Cenas da Foz. Onde isto vai! Como as novidades agora são antigas!»”Livro muito estimado, raríssimo nesta sua edição original impressa em Viana do Castelo.Encadernação da época, com a lombada em pele.

1768 — CASTELO BRANCO (Camilo).- SOLEMNIA VERBA. Ultima Palavra da Sciencia. O X de todos os Problemas do Coração. Obra importantissima para todos os sexos, masculino, feminino e neutro, e especialmente para as cozinheiras. SCENAS DA FOZ. 2.ª edição. Porto: Em casa de Cruz Coutinho - Editor. 1860. In-8º de 222 págs. E.Exemplar da segunda edição, muito invulgar.Encadernação com a lombada em pele, da época. Assinatura antiga no anterrosto.

1769 — CASTELO BRANCO (Camilo).- SUICIDA. Livraria Internacional de Ernesto Char-dron, Editor. 1880. In-8.º de 31-I págs. B.Cuidada edição deste interessante conto de Camilo, já anteriormente publicado nas «Noites de Lamego» sob o título «A Formosa das Violetas» e neste opúsculo pela primeira vez editado isoladamente.

1770 — CASTELO BRANCO (Camilo).- THEATRO COMICO DE CAMILLO CASTELLO BRANCO - A Morgadinha de Val d’Amores - Entre a Flauta e a Viola. Porto. Viuva Moré - Editora. 1871. [Imprensa Portugueza]. In-8º de 190-II págs. E.Primeira edição destas estimadas peças teatrais de Camilo, bastante rara nesta sua forma primitiva, ou seja, sem a substituição do frontispício feita mais tarde pelo editor Cruz Coutinho.Encadernação com a lombada em pele, tendo preservada a capa da brochura anterior.

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1771 — CASTELO BRANCO (Camilo).- TEATRO DE CAMILLO. I. DUAS SENHORAS BRIOSAS. Comedia n’um acto. [II. VINGANÇA. Drama em 1 prólogo e 4 actos; III. A PENI-TENCIA. Drama em 1prólogo e 5 actos extraído do romance «Mysterios de Lisboa»]. 1932--1933. Tip. da Emprêsa Nacional de Publicidade. 3 vols. In-8.º gr. E.Colecção completa, bastante invulgar.Encadernações com a lombada em pele, novas. Com as capas da brochura conservadas.

1772 — CASTELO BRANCO (Camilo).- TRÊS CARTAS DE CAMILO. Viana-do-Castelo. Edição da «Lusa». 1917. In-4º de 13-III págs. E.Depois da Introdução de Cláudio Basto vem a publicação fac-similada e transcrita de três interes-santes cartas de Camilo, aqui publicadas pela primeira vez em reduzida tiragem de 100 exemplares numerados e assinados.Boa encadernação com lombada e cantos em pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1773 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AS TRES IRMANS. Romance. Porto. Em Casa da Viuva Moré - Editora. 1862. [Porto: Typographia de Antonio José da Silva Teixeira]. In-8.º de 324 págs. E.Alexandre Cabral, que ao livro dedica uma dilatada notícia: “Trata-se de um livro de marcada religio-sidade, apologético do trabalho e da pobreza, geradores de virtudes nobres e dignificantes.” Edição primitiva deste muito estimado romance, anteriormente publicado em folhetins no «Commercio do Porto».Encadernação da época, com a lombada em pele. Um pouco aparado.

1774 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O ULTIMO ACTO. Drama em 1 acto. Representado no Theatro de D. Maria II. Lisboa. Livraria de A. M. Pereira. In-8.º de 24 págs. E.Alexandre Cabral: “Ao contrário do que possa imaginar o leitor moderno, desconhecedor dos impulsos que levaram o autor a escrever a peça, a verdade é que O Último Acto é a transfiguração do drama passional Ana/Camilo, a aproximar-se de desfecho imprevisível.” Primeira edição independente desta muito estimada produção dramática de Camilo, pela primeira vez publicada no periódico «O Mundo Elegante». Muito rara.Boa encadernação com cantos e lombada em pele, não contemporânea. Com um carimbo no frontispício.

1775 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O ULTIMO ACTO. Drama em 1 acto por... Repre-sentado no Theatro de D. Maria II. 2ª edição. Lisboa. Livraria de A. M. Pereira. 1884. In-8.º gr. de 24 págs. B.Sem capas de brochura, que não sabemos se foram impressas, dado que ainda não vimos qualquer exemplar que as tivesse.

1776 — CASTELO BRANCO (Camilo).- UM ANIMAL DE QUATRO CARTAS. 4 Gravuras de Alberto Péssimo. Prefácio de Vasco da Graça Moura. Direcção gráfica de Armando Alves. Edições Asa. [Asa Editores II, S.A. Porto. 2000]. In-fólio de 9-XXIII págs. E.Esmeradíssima edição de quatro curiosíssimas cartas de Camilo, acompanhadas de quatro gravuras de plena página, de Alberto Péssimo, representando quatro versões de um mesmo burro, a última das quais mostrando Camilo montando o animal, e de um belo prefácio de Vasco da Graça Moura: “(...) Essas cartas respeitam a um burro que o romancista pretendia adquirir por intermédio do seu correspondente e a algumas peripécias relacionadas com o ruço animal. Se bem que eu tenha sido forçado a encher algumas laudas, ao longo da minha vida literária, a falar de burros e a invectivar alguns parceiros e afins deles cujas vozes semelhantemente não chegam ao céu, não vislumbro muito bem como desincumbir-me desta matéria de coturno, mas acho que, nestas coisas, como em tudo, o grande problema é o de começar. (...)”Primeira edição, em tiragem de 1350 exemplares impressos em papel Creator Ivory de 200 gramas, encadernados em Cialux e com sobrecapa em papel couché de 250 gramas plasticizada a mate.

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1777 — CASTELO BRANCO (Camilo).- UM HOMEM DE BRIOS. (Romance). Editor Rodrigo José d’Oliveira Guimarães. Porto - 1856. In-8.º de 303-I págs. E.Edição primitiva deste muito estimado romance de Camilo. Muito rara, especialmente quando acom-panhada do retrato do romancista aos 30 anos de idade, retrato litografado, com o fac-símile da sua assinatura autógrafa. Encadernação antiga, com a lombada de pele. Exemplar aparado. (ver gravura na pág. 126)

1778 — CASTELO BRANCO (Camilo).- UM HOMEM DE BRIOS. Segunda edição. Porto, Em casa de Cruz Coutinho - Editor. 1862. [Typographia de Sebastião José Pereira]. In-8.º de 278 págs. E.Primeira reimpressão, bastante rara, de cuidada execução gráfica. Encadernação da época, imperfeita.

1779 — CASTELO BRANCO (Camilo).- UM LIVRO. (vinheta decorativa). Porto. 1854. Typographia de J. A. de Freitas Junior, Rua das Flores n.os 250 a 253. In-8.º de 204 págs. E.Edição primitiva deste interessante e valioso livro de versos. Alexandre Cabra diz no seu «Dicionário de Camilo Castelo Branco» que “Um Livro representa o encerramento da ambição camiliana de se projectar como um grande poeta (continuando todavia a poesia). Camilo depositava grandes esperanças no êxito desta obra, constituída em grande percentagem por poemetos, tendo acoplado no final o ro-mancinho Agonia de Vinte Dias, estampado em 1853 no Portuense com o título Agonia de Vinte Dias”Encadernação antiga com a lombada em pele.

1780 — CASTELO BRANCO (Camilo).- UMA CARTA DE CAMILO. Lisboa. 1915. [Tipo-grafia «A Editora Lda»]. In-8.º de 8 págs. E.A carta, inédita, foi dirigida a Tomás de Carvalho, reproduzindo-se no opúsculo a carta deste, à qual Camilo responde. Exemplar n.º 27 da tiragem única de 100.Boa encadernação com cantos e lombada de pele, tendo resguardadas as capas da brochura.

1781 — CASTELO BRANCO (Camilo).- UMA CARTA DE CAMILO AO VISCONDE DE MOREIRA DE REI. Com uma Nota de Júlio Dias da Costa. Lisboa. 1923. In-4.º de 7-I págs. E.Separata de 100 exemplares numerados e assinados do livro «Escritos de Camilo».Boa encadernação com a lombada em pele, não aparado e com as capas da brochura preservadas.

1782 — CASTELO BRANCO (Camilo).- VAIDADES IRRITADAS E IRRITANTES. Opúsculo ácerca d’uns que se dizem offendidos em sua liberdade de consciência litteraria). Porto - Em Casa de Viuva Moré. [Porto. Typographia Lusitana. 1866]. In-8º de 47-I págs. E.Primeira edição deste interessante opúsculo, suscitado pela ruidosa questão literária “Bom senso e bom gosto”.Bo encadernação com a lombada em pele, recente, tendo conservadas as capas da brochura.

1783 — CASTELO BRANCO (Camilo).- VIDA D’EL-REI D. AFFONSO VI, escripta no anno de 1684. Com um prefacio por... Livraria Internacional de Ernesto Chardron. Porto. [1873]. In-8.º de XII-138-VIII págs. E.O prefácio de Camilo ocupa as páginas V a XII. Pouco frequente.Encadernação com os cantos e a lombada de pele. Capas da brochura com pequenos restauros.

1784 — CASTELO BRANCO (Camilo).- VIDA DE JOSÉ DO TELHADO, extrahida das «Memorias do Carcere». Vende-se na livraria de João E. da Cruz Coutinho, editor... Porto. [S.d. - 1874?]. In-8.º de 20 págs. E.Interessante opúsculo biográfico, ilustrado com uma curiosa caricatura de José do Telhado impressa no frontispício.

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Segundo informação retirada do «Dicionário de Camilo Castelo Branco» de Alexandre Cabral, “Diz-se que em data incerta (1883?-1887?) foi editado por João Evangelista da Cruz Coutinho um folheto de cordel, de 20 pp.(...)“Trata-se, nem mais nem menos, da reimpressão integral do capítulo XXVI das Memórias do Cárcere (...)“Quanto à data autêntica do folheto, julgamos que ela é de 1874, se não de antes (...)”Encadernação inteira em pele.

1785 — CASTELO BRANCO (Camilo).- VINGANÇA. Romance original. Porto, Em Casa de Cruz Coutinho - Editor. 1858. In-8.º gr. de VI-266 págs. E.Alexandre Cabral: “(...) os episódios que se encadeiam na obra reflectem as vivências do próprio autor (transfiguradas naturalmente), que se faz representar no enredo novelístico pela personagem Roberto Soares «escritor portuense», cujos lances biográficos reproduzem passagens da vida do romancista (...)”. Edição original, muito estimada e rara.Encadernação nova, com a lombada em pele.

1786 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O VINHO DO PORTO. Processo de uma bestia-lidade ingleza. Exposição a Thomaz Ribeiro por... Porto - Livraria Civilização de Eduardo da Costa Santos - Editor. 1884. In-8.º gr. de 87-I págs. E.Livro dedicado pelo autor a Tomás Ribeiro: “Como sei que o teu amor às pérfidas tretas e manhas de Inglaterra não é dos mais acrisolados, venho oferecer ao teu sorriso um SPECIMEN de bestialidade inglesa.” Alexandre Cabral: “A edição de O Vinho do Porto provocou uma querela entre Abel Botelho, assinava-se então Abel Acácio, e Fialho de Almeida, com o pseudónimo «Valentim Demónio»”.Primeira edição, de muito apurada execução gráfica.Com as capas da brochura conservadas. Encadernação não contemporânea, com cantos e lombada de pele.

1787 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O VINHO DO PORTO. Processo d’uma bestialidade Ingleza. Exposição a Thomaz Ribeiro. 2ª Edição. Porto. Livraria Chardron. 1903. In-8.º de 99-I págs. B.

1788 — CASTELO BRANCO (Camilo).- VINTE CARTAS DE CAMILO CASTELO BRANCO. 1876-1885. Companhia Portugueza Editora, Lda. [Porto. S.d]. In-8.º de 146-II págs. E.Cartas dirigidas a José Caldas. Com um retrato de Camilo e o fac-símile de muitas das cartas.Encadernação com lombada e cantos em pele, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura preservadas.

1789 — CASTELO BRANCO (Camilo).- VINTE HORAS DE LITEIRA. Romance original. Porto. Typographia do Commercio. 1864. In-8.º de II-VI-281-I págs. E.Alexandre Cabral: “Não se trata verdadeiramente de um romance mas de uma sucessão de histórias ou narrativas que o amigo do autor, António Joaquim, lhe conta no decurso de uma viagem empreen-dida em liteira de Vila Real ao Porto.” Obra primitivamente publicada em folhetins do «Commercio do Porto», sendo esta a sua primeira edição em volume. Muito rara.Encadernação com lombada e cantos em pele, não contemporânea.

1790 — CASTELO BRANCO (Camilo).- AS VIRTUDES ANTIGAS OU A FREIRA QUE FAZIA CHAGAS, E O FRADE QUE FAZIA REIS. –– UM POETA PORTUGUEZ... RICO! Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. S.d. [1868]. In-8.º de 223-I págs. E.Edição primitiva e rara deste interessante e estimado livro de Camilo. Alexandre Cabral dedica uma extensa rubrica a este livro que engloba vários escritos de Camilo.Encadernação simples. Assinatura antiga no frontispício (ver gravura na pág. 128)

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1791 — CASTELO BRANCO (Camilo).- O VISCONDE DE OUGUELLA. Perfil Biographico. Porto. Typ. Pereira da Silva. 1873. In-8.º gr. de 107-III págs. E.Biografia de Carlos Ramiro Coutinho, amigo de infância e colaborador de Camilo, publicada como “mensagem de apoio público e de solidariedade fraternal que o romancista manifestou, quando o biografado se encontrava preso por conspiração contra o regime, no Limoeiro”.Primeira edição, esmerada e muito nítida, com todas as páginas circundadas por um filete de compo-sição tipográfica. Com a rara fotografia original representando o biografado.Dedicatória do Visconde de Ouguella. Bonita encadernação à amador, recentemente executada e só de leve aparado à cabeça.

1792 — CASTELO BRANCO (Camilo).- LA VIUDA DEL AHORCADO. (Novela completa). Revista literaria NOVELAS Y CUENTOS. [1931. Madrid]. In-4.º gr. de 29-III págs. E.Muito rara espécie bibliográfica camiliana, publicada na revista madrilena acima referida.Encadernação em percalina vermelha com dizeres dourados.

1793 — CASTELO BRANCO (Camilo).- VOLCOENS DE LAMA. (Romance). Porto. Livraria Civilisação de Eduardo da Costa Santos - Editor. 1886. [Typographia Occidental]. In-8.º gr. de 272 págs. E.Diz Alexandre Cabral que “a intriga dos Vulcões de Lama fora-lhe relatada miudamente por Pinho Leal (talvez em 1877), que ouvira o enredo quando era «agente do ministério público no julgado de Fermedo»”.Edição inicial, de muito cuidada execução gráfica, nitidamente impressa sobre papel de excelente qua-lidade e com os dizeres do frontispício impressos a preto e vermelho. Bastante invulgar e estimada.Encadernação não contemporânea, com a lombada e os cantos em pele.

1794 — CASTELO BRANCO (Camilo) & CARLI (Jacopo).- RARIDADE CAMILLIANA. A BELA PORTUENSE. Nova Cracoviana por Jacopo Carli (Com uma quadra de Camillo Castello Branco). Reimpressão fac-simile da edição original. Lisboa. Tipografia “A Editora, Ldª”. 1916. In-4.º de XVI págs. inums. B.O original reproduzido consiste em uma valsa - A Bella Portuense - alusiva a D. Ana Plácido, de quem aparece um retrato litográfico na primeira página da peça musical. Edição de luxuosa apresentação gráfica, sendo todas as páginas artisticamente circundadas de belas vinhetas decorativas impressas em cor castanha.Edição total limitada a 100 exemplares numerados e assinados.

1795 — CASTELO BRANCO (Camilo) & CASTRO (José Cardoso Vieira de).- CORRES-PONDENCIA EPISTOLAR ENTRE JOSÉ CARDOSO VIEIRA DE CASTRO E CAMILLO CASTELLO BRANCO, escripta durante os dous ultimos annos da vida do illustre orador. Editora Livraria Portugueza e Estrangeira. Porto. 1874. 2 vols. In-8.º de 304 e 304 págs. E.Diz Alexandre Cabral que a publicação desta correspondência “é a última tentativa de Camilo em reabilitar e consagrar a memória do seu desafortunado amigo José Cardoso Vieira de Castro, falecido em 1872 no degredo (Angola)” Primeira edição, ilustrada com excelentes retratos de Vieira de Castro e Camilo Castelo Branco, autores, respectivamente, da correspondência publicada nos primeiro e segundo volumes. Invulgar.Encadernações antigas, com as lombadas em pele.

1796 — CASTELO BRANCO (Camilo) & FERREIRA (José Maria de Andrade).- CURSO DE LITTERATURA PORTUGUEZA. Lisboa. Livraria Editora de Mattos Moreira & Compª. 1875--1876. 2 vols. In-8.º de IV-380 e 354-XII págs. E.O primeiro volume foi da exclusiva responsabilidade de Andrade Ferreira e o segundo, por morte deste, foi redigido por Camilo Castelo Branco. Primeira e única edição publicada.Belas encadernações com cantos e lombadas de chagrin decoradas com dizeres e finos ferros a ouro em casas fechadas. Capas da brochura conservadas, mas da variante de posterior impressão dos «Editores - Santos & Vieira».

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1797 — CASTELO BRANCO (Camilo) & PLÁCIDO (Ana).- CARTAS INÉDITAS DE CAMILO E DE D. ANA PLÁCIDO. 2.º Milhar. Livraria Popular de Francisco Franco. Lisboa. In-8.º de 157-VII págs. B.Volume organizado pelo Visconde do Marco, onde foram publicadas pela primeira vez 70 cartas de Camilo para diversos destinatários, 24 de Ana Plácido, 1 de Manuel Pinheiro Alves, primeiro marido de Ana Plácido e ainda uma carta de Alexandre Herculano. No final do volume, em «Apêndice», foram publicadas algumas cartas dirigidas a Camilo Castelo Branco. Ilustrado com uma fotografia de Camilo pelo fotógrafo portuense Horacio Aranha.

1798 — CASTELO BRANCO (Camilo) & PLÁCIDO (Ana Augusta).- DOIS ANOS DE AGO-NIA. Cartas de Camilo e de Ana Plácido a Freitas Fortuna. Prefácio e notas de Júlio Dias da Costa. Livraria Editora Guimarães & Cª. Lisboa. [1930]. In-4.º de 186-II págs. B.Colectânea de 165 importantes cartas íntimas de Camilo e de Ana Plácido ao seu grande amigo Freitas Fortuna, na sua grande maioria do punho da última. O prefácio de Júlio Dias da Costa ocupa sete das primeiras páginas do volume.

1799 — CASTELO BRANCO (Camilo) & SARMENTO (Francisco Martins).- OBOLO ÁS CREANÇAS. Collaborado por Joaquim Ferreira Moutinho. [Porto. Tipografias diversas. 1887]. In-4.º de XX-LXXXV-IV-174-IV págs. B.Edição luxuosa e nítida, com algumas páginas decoradas com tarjas impressas a cores. O volume foi composto e impresso por algumas das melhores casas tipográficas do Porto. Ostenta, impressos em separado, os retratos de Camilo e de Martins Sarmento.

1800 — CASTELO BRANCO (José Barbosa Canaes de Figueiredo).- COSTADOS DAS FAMILIAS ILUSTRES DE PORTUGAL, ALGARVES, ILHAS E INDIAS. Obra que a El-Rei Fidelissimo, o muito alto e poderoso senhor D. Miguel I oferece o seu autor... Lisboa. Na Impressão Regia. Anno 1829. [Aliás, Barbosa & Xavier, Lda. Braga. 1990]. 2 vols. In-4.º de XII-95-VII e VII-242-IX-VII págs. B.Nas capas da brochura vêm os seguintes dizeres: «Árvores de Costados de Famílias Ilustres de Por-tugal». Muito cuidada e reduzida edição fac-similada da de 1839, comemorativa dos 350 anos da Restauração da Independência de Portugal.

1801 — CASTELO BRANCO (Nuno).- PROTESTO CONTRA A SUPPOSTA FILHA DE CAMILLO CASTELLO BRANCO. Porto. Typographia Elzeviriana. 1890. In-4.º de 86-II págs. E.Com um óptimo retrato fotográfico do autor impresso em cartolina. Complementando a documen-tação dada pelo autor o volume conta ainda com várias cartas, entre as quais algumas de Alberto Pimentel. Muito invulgar.Boa encadernação com lombada e cantos em pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1802 — CASTELO BRANCO (Raquel).- TRINTA ANOS EM SEIDE. Pela neta de Camilo... Lisboa. Sociedade Editora ABC Ldª. 1925. In-8.º de 182 págs. E.Transcreve diversas cartas de Camilo e de Ana Plácido.Boa encadernação com a lombada em pele, tendo conservada a capa da brochura da frente.

1803 — CASTELÕES (Visconde de).- DICIONÁRIO DE RIMAS. Editorial Domingos Barreira. Porto [1951]. In-8.º gr. de VIII-715-I págs. E.Segundo Francisco Torrinha, neste dicionário é “abundantíssimo e muito variado o repositório de vocábulos, tanto populares como eruditos.”Encadernação dos editores.

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1804 — CASTILHO (António Feliciano de).- AMOR E MELANCOLIA, ou A Novissima Heloisa. Coimbra: Na Imprensa de Trovão & Companhia. 1828. In-8.º de 238 págs. E.Com uma gravura em folha à parte, que poucos exemplares conservam. Primeira edição, bastante rara. Inocêncio, ao falar da reimpressão feita no Rio de Janeiro em 184., disse que “Esta reimpressão, e outras que parece se fizeram no Brasil, não obstam a que a obra seja hoje rara em Lisboa; e algum exemplar que por acaso apparece á venda é quasi sempre reputado em 1:200 até 1:400 réis”. O mesmo bibliógrafo refere 238 págs., omitindo as de Índice e as do “Catalogo dos Senhores Subscriptores”, que este exemplar não apresenta.Boa encadernação à amador, de recente feitura. Com o ex-libris heráldico da Livraria Maziotti Salema Garção, cujo catálogo e leilão organizamos,

1805 — CASTILHO (António Feliciano de).- CAMÕES. Estudo historico-poetico: Liberrima-mente fundado sobre um drama francez dos senhores Victor Perrot, e Armand du Mesnil, por... Ponta Delgada. 1849. In-8.º gr. de 300 págs. E.Primeira e rara edição impressa em Ponta Delgada, ilustrada com um retrato de Camões em gravura talhada em madeira.Boa encadernação com a lombada em pele, não contemporânea.

1806 — CASTILHO (António Feliciano de).- CARTA DE HELOIZA A ABEILLARD; Tradu-zida do francez de Mr. Mercier. Lisboa: Na Typografia Lacerdina. 1820. In-8.º de 23-I págs. B.Primeira e muito invulgar edição desta tradução de Castilho.

1807 — CASTILHO (António Feliciano de).- OS CIUMES DO BARDO. Poema por... Rio de Janeiro. Á venda na livraria de A. T. de Castro Dias. 1874. In-8.º de 16 págs. B.Rara edição brasileira.Com a capa da brochura posterior defeituosa. (ver gravura na pág. 132)

1808 — [CASTILHO (António Feliciano de)].- CHRONICA CERTA E MUITO VERDADEIRA DE MARIA DA FONTE, escrevida por mim que sou seo tio, o Mestre Manoel da Fonte, sapa-teiro no Peso da Regoa, dada á luz por um cidadão demittido, que tem tempo para tudo. Lisboa. Typographia Lusitana. 1846. In-8.º gr. de 57-III págs. B.Inocêncio: “Sahiu, como se vê, sem o nome do auctor. A edição está exhausta, e é difficil de achar á venda algum exemplar”.

1809 — CASTILHO (António Feliciano de).- EPISTOLA AO POVO NAS ELEIÇÕES DE 1834. [Lisboa: 1834. Na Imprensa da Rua dos Fanqueiros]. In-4.º de 11-I págs. B.Epístola em verso, cujo título vem ao alto da primeira página do texto. Rara. (ver gravura na pág. 134)

1810 — CASTILHO (António Feliciano de).- FELICIDADE PELA INSTRUCÇÃO. Lisboa. Typographia da Academia R. das Sciencias. 1854. In-8.º gr. de VIII-117-III págs. B.Trabalho escrito em forma epistolar, vindo no fim uma «Carta ao Marechal Duque de Saldanha, sobre o projecto de um — monumento — a S. M. F. A Senhora D. Maria II.» (ver gravura na pág. 134)

1811 — CASTILHO (António Feliciano de).- METODO PORTUGUEZ CASTILHO PARA O ENSINO DO LER E ESCREVER. Obra acomodada tanto ao uso das escolas, como das familias. 3.ª edição. Lisboa. Imprensa de Lucas Evangelista. MDCCCLIII. In-8.º de XXIII-I-112 págs. B.Com dois mapas desdobráveis de grandes dimensões mostrando letras em grandes caracteres e muitas outras gravuras em madeira nas páginas do texto. Muito curioso e inovador Método, sendo bastante raros os exemplares de qualquer das suas edições.Sem as capas da brochura.

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1812 — CASTILHO (António Feliciano de).- MIL E UM MYSTERIOS. Romance dos ro-mances. Lisboa. Typographia Lusitana. 1845. In-8º gr. de 285-III págs. B.Primeira edição, invulgar. Estava prometido um segundo volume que não viria a ser publicado.

1813 — CASTILHO (António Feliciano de).- A NOITE DO CASTELLO e OS CIUMES DO BARDO. Poemas seguidos da Confissão de Amelia, traduzida de M.elle Delfine Gay. Lisboa. 1836. Na Typ. Lisbonense A. C. Dias. In-8.º de XXII-200-VI págs. E.Primeira e bastante rara edição. De págs. 117 a 121 decorre a balada «Affonso e Isolina», traduzida do inglês por Alexandre Herculano.Encadernação com a lombada em pele, da época.Com manchas de acidez.

1814 — CASTILHO (António Feliciano de).- A NOITE DO CASTELO. OS CIUMES DO BARDO. Poemas seguidos da Confissão de Amelia, traduzida de M.elle Delphine Gay, por... Lisboa. Typ. da Sociedade Typographica Franco-Portugueza. 1864. In-8º de VIII-225-I págs. E.Reedição pouco frequente. Encadernação da época.

1815 — CASTILHO (António Feliciano de).- ODES INEDITAS. Lisboa. Editor - R. V. 1900. In-8.º de XI-I-15-V págs. B.Textos preliminares de Rodrigo Veloso e António Francisco Barata. Integrado na «Bibliotheca da Aurora do Cavado». Edição de 150 exemplares numerados.

1816 — CASTILHO (António Feliciano de).- OU EU, OU ELLES. S. Miguel. Typ. de Castilho. 1848. In-8.º de 25-I págs. B.“Da existencia d’este opusculo, completamente inutil para o publico, não tenho eu culpa: villões me forçaram a escrevel-o.“Vim para S, Miguel inerme, e innoffensivo: eis ahi para corsarios, que precisavam de tripulação a bordo, todo o meu crime. Procuraram reduzir-me pela fome de mulher e filhos a vender-me: quando reconheceram que se haviam enganado comigo, declararam-me a guerra. (...)” Raro opúsculo polémico publicado em S. Miguel. (ver gravura na pág. 136)

1817 — CASTILHO (António Feliciano de).- O OUTONO. Collecção de poesias de Antonio Feliciano de Castilho. Lisboa. Imprensa Nacional. 1863. In-8.º gr. de XXXV-I-274 págs. B.Primeira e muito cuidada edição de uma das mais estimadas obras de Castilho.Capa da brochura com pequenas imperfeições.

1818 — CASTILHO (António Feliciano de).- A PRIMAVERA. Collecção de poemetos. Lisboa. Na Typografia de M. P. de Lacerda. 1822. In-8.º de 181-I págs. E.Primeira edição, bastante rara.Bonita encadernação inteira em pele, da época, com dourados na lombada e nas pastas. Com uma dedicatória no frontispício, contemporânea mas não do autor.

1819 — CASTILHO (Guilherme de).- ANTÓNIO NOBRE. Livraria Bertrand. Lisboa. 1950. In-4º de 330 págs. B.Estudo valioso, dos mais notáveis de quantos foram consagrados a António Nobre. Com retratos, facsímiles, etc. Primeira edição, a mais estimada, ilustrada com um retrato do Poeta.TIRAGEM ESPECIAL DE 50 EXEMPLARES NUMERADOS, IMPRESSOS EM PAPEL AVERGOADO.

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1816 - ver pág. 135

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1820 — CASTILHO (Guilherme de).- ANTÓNIO NOBRE. Portugália Editora. Lisboa. [1968]. In-4.º de 380-VI págs. E.É, sem dúvida, o mais significativo trabalho até hoje suscitado por uma das mais altas figuras da poesia portuguesa e cuja leitura da respectiva obra há mais de um século mais emocionadamente toca a sensibilidade dos seus leitores. Disse António Quadros que “Guilherme de Castilho escreveu uma obra a muitos títulos notável, apoiada numa documentação abundante, acompanhada duma meditação que já vem de longe. Mais do que uma obra literária, uma obra de amor. (...) trabalho digno de admiração e excelentemente delineado e conduzido, além de escrito com a limpidez de um prosador. Como contributo para o conhecimento de António Nobre, torna-se, desde já, indispen-sável fonte de consulta.”Edição cuidada, ilustrada com várias estampas em folhas à parte.Encadernação dos editores.

1821 — CASTILHO (Guilherme de).- VIDA E OBRA DE RAUL BRANDÃO. Livraria Bertrand. Amadora. [1979]. In-4.º de 534-II págs. B.“O volume que [Guilherme de Castilho] agora publica é uma leitura pessoal da obra de Raul Brandão, alicerçada num longo trabalho de reflexão e de pesquisa. Pela primeira vez, neste livro, o autor do Húmus é estudado, na totalidade da sua obra, com tanto pormenor e extensão.” Primeira edição.

1822 — CASTILHO (José Feliciano de).- ESTUDO SOBRE O MISSAL DE ESTEVAM GONÇALVES. Rio de Janeiro. Typ. - Americana. 1874. In-4.º de 41-I págs. E.Estudo justificado pelo aparecimento “da reproducção chromo-lithographica do verdadeiro monu-mento da illuminura e miniatura, até hontem só conhecido dos raros que o haviam admirado na Academia Real das Sciencias de Lisboa (...)”. Edição rara, impressa no Brasil.Modestamente encadernado mas com as capas da brochura conservadas.

1823 — CASTILHO (Júlio de).- AMORES DE VIEIRA LUSITANO. Apontamentos biogra-phicos. Lisboa. Parceria Antonio Maria Pereira. 1901. In-8.º gr. de 301-III págs. B.Exemplar da primeira edição da obra, emendado à margem pelo punho do autor e com numerosos aditamentos manuscritos em pequenos e diferentes fragmentos de papel onde também se encontram desenhos e cópias de inscrições epigráficas e ainda um “Indice Alfabetico” numa das faces de 15 folhas de papel azul, declaradamente destinado pelo autor a uma segunda edição: “Pelas emendas que tenho feito neste exemplar, é elle o destinado a servir para uma 2ª edição”.Exemplar em folhas, conservado dentro de um estojo com a lombada em pele imitando encadernação. Ex-libris de Victor d’Ávila Perez.

1824 — CASTILHO (Júlio de).- MANUELINAS. Cancioneiro de... Lisboa: Na Imprensa Nacional. M. DCCC. LXXXIX. In-8.º gr. de 266-II págs. E.Primorosa composição e impressão em papel de linho, cujo trabalho vem registado no fim como tendo sido executado por Venâncio Deslandes.Com dedicatória autógrafa de Castilho para João Burnay. Encadernação com a lombada e os cantos em pele, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura resguardadas.

1825 — CASTILHO (Júlio de).- MEMORIAS DE CASTILHO. Lisboa. Typographia da Aca-demia Real das Sciencias. 1881. 2 vols. In-8.º de XVI-309-III e VIII-348-II págs. B.Primeira edição, de que apenas foram publicados dois volumes. Disse Urbano Tavares Rodrigues que estas Memórias são “uma sucessão de testemunhos e quadros de grande interesse para a reconstitui-ção da vida político-social e literária do século XIX”. Com várias gravuras em folhas à parte.Com as capas da brochura danificadas.

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1826 — CASTILHO (Júlio de).- A RIBEIRA DE LISBOA. Descripção historica da margem do Tejo desde a Madre-de-Deus até Santos-o-Velho. Lisboa. Imprensa Nacional. 1893. In-4.º de XXII-750 págs. E.Obra clássica da bibliografia olisiponense, estimada e invulgar nesta sua edição original. Monografia valiosa, ilustrada com estampas em folhas desdobráveis.Bem encadernado, só aparado à cabeça e com capas da brochura. Assinado no anterrosto.

1827 — CASTILHO (Paulo).- FORA DE HORAS. Contexto. 1989. [Lisboa]. In-8.º gr. de 270-II págs. B.Livro galardoado com o Prémio da Sociedade Portuguesa de Escritores, correspondente ao ano de 1989. Primeira edição, imediatamente esgotada.

1828 — CASTRO (Alberto Osório de).- A CINZA DOS MYRTOS. Poemas. Nova Goa - India Portuguesa. Imprensa Nacional. 1906. In-8.º de VIII-212 págs. E.Segundo e porventura o mais raro livro do autor, raridade a que não deve ser alheio o facto de ter sido impresso em Goa.Na última página: “Acabou de imprimir-se este volume em Nova Goa, na India Portuguesa, aos XXIV de outubro de MCMVI, nas officinas da Imprensa Nacional, sendo typographo Sebastião Sequeira, gravador o sr. Xanum Naranã Xette Monercar, e transcriptores das musicas os srs. advogado Antonio França Moniz Junior, de Damão, e alferes Zacarias do Rosario, de Nova Goa.”Dedicatória do autor para o Dr. Silva Telles. Encadernação inteira de pele, com ferros a ouro na lom-bada, pastas e seixas e com as margens intactas. Capas da brochura restauradas.

1829 — CASTRO (Alberto Osório de). - EXILADAS. Livro de versos. Coimbra. Francisco França Amado - Editor. 1895. In-8.º gr. de 120-II págs. E.Primeiro livro do autor, estimado poeta, com “Alberto de Oliveira, António Nobre, Eugénio de Castro, D. João de Castro e Júlio Brandão um dos arautos do movimento renovador da Poesia Portuguesa, que pelos fins do século passado se operou no país”. Raro.Boa encadernação à amador, nova. Capas da brochura com pequenos defeitos.

1830 — CASTRO (Alberto Osório de).- O SINAL DA SOMBRA. Lisboa. Livraria Clássica Editora. 1923. In-8.º de VIII-341-I págs. B.Livro de versos, um dos quatro trabalhos capitais na obra do autor.Capa da brochura artisticamente decorada a cores com motivos Arte Nova. Dedicatória do punho do autor para Cláudio Basto.

1831 — CASTRO (António Manuel Lopes Vieira de).- JOSÉ CARDOSO VIEIRA DE CAS-TRO ANTES E DEPOIS DO SEU JULGAMENTO, por seu irmão... Porto. Typographia Lusitana. 1871. In-4.º peq. de 102-II págs. E.Peça importante para a história de um apaixonado processo judicial em que Vieira de Castro, grande amigo de Camilo, foi condenado a degredo para África pela morte de sua mulher, por ele surpreendida em acto que pressupunha adultério. Camilo é referido de págs. 21 a 23.Encadernação simples.

1832 — CASTRO (António Manuel Lopes Vieira de).- MEMORIA HISTORICA DO CONSE-LHEIRO A. M. L. VIEIRA DE CASTRO. Lisboa, Na Typographia de José Baptista Morando. 1843. In-8.º de 34-II págs. B.Com um retrato litográfico de Vieira de Castro.

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1833 — CASTRO (António Osório de).- OS PAINÉIS DO MUSEU DE LISBOA E D. CAR-LOS DA CATALUNHA. Livraria Civilização Editora. [Companhia Editora do Minho, S.A. Barcelos. 1988]. In-fólio de 298-II págs. E.O Autor “iniciou em 1982, ano em que se completava um século sobre a descoberta das Tábuas quatrocentistas na Patriarcal de São Vicente de Fora, um trabalho rigoroso sobre os famosos Painéis (...).“Sem qualquer preconceito ideológico sobre o polémico tema da História da Arte Portuguesa, achou que após tanto tempo de pesquisas que não conduziram a conclusões convincentes, se impunha a aplicação de nova metodologia.“Visitando regiões onde poderia ser possível localizar vestígios artísticos capazes de serem utilizados no cotejo iconográfico, o autor reuniu abundantes retratos da autoria de famosos mestres da segunda metade do século XV (...).“Apresenta, assim, um aliciante sistema de hipóteses e de conjecturas que podem contrariar as teses utilizadas até à data, propondo a alteração completa das coordenadas da questão. Os retratos utiliza-dos para confronto fisionómico com as efígies dos Painéis conduzirão à identificação das principais figuras ajoelhadas em redor do Santo duplamente representado. A decifração dessa figura simbólica e do papel que ele desempenha é, segundo António Osório de Castro, indispensável para o entendimento global do conjunto, organizado agora em duplo tríptico e não em forma de políptico (...).“Veremos, após a leitura atenta do livro (...) se será, finalmente, possível lançar alguma luz sobre as numerosas questões que envolvem os célebres Painéis do Museu de Lisboa.”Uma das muito luxuosas e prestigiadas edições da Livraria Civilização, esta enriquecida com um precioso conjunto de mais de 270 ilustrações a cores e a negro, em folhas à parte e nas páginas do texto. Esgotada.EXEMPLAR DA MAGNÍFICA TIRAGEM ESPECIAL DE 150 EM PAPEL DE SUPERIOR QUALIDADE E COM ENCADERNAÇÃO EDITORIAL EM INTEIRA DE PELE, COM SOBRE-CAPA IMPRESSA A CORES E ESTOJO FORRADO A TELA.

1834 — CASTRO (António Osório de) & RIBEIRO (Gustavo de Almeida).- LISBOA E A EXALTAÇÃO DO FERRO. Edições Inapa. [Lisboa. 1999]. In-4.º gr. de 135-I págs. E.Belíssimo e original estudo sobre o uso do ferro na cidade de Lisboa desde séculos distantes, numa magnífica edição ilustrada com numerosas e algumas surpreendentes fotografias a cores obtidas pela câmara e sensibilidade de Gustavo de Almeida Ribeiro servindo admiravelmente o estudo de António Osório de Castro. Edição de grande qualidade gráfica e artística, como o são todas as que a Inapa impôs a sua chancela.Encadernação editorial em tela, com sobrecapa ilustrada a cores.

1835 — CASTRO (António Paes de Sande e).- A GRANJA DE TODOS OS TEMPOS. Desde a Granja dos Frades de Grijó e da Granja dos Ayres, até à Praia da Granja dos nossos dias. Introdução, Notas e Legendas de Alfredo Ayres de Gouvêa Allen. Gaia. C. M. G. 1973. [Simão Guimarães & Filhos, Lda. Porto]. In-4º de 662-II págs. E.Monografia profundamente desenvolvida e documentada, numa luxuosa edição em papel couché ilustrada com centenas de reproduções fotográficas dos mais variados motivos, gravuras antigas, retratos, documentos manuscritos, desenhos, etc.Encadernação editorial com sobrecapa policromada.

1836 — CASTRO (António Pimenta de).- OS JUDEUS NA OBRA DE TRINDADE COE-LHO. Mogadouro 1998. [Tipalto Palaçoulo]. In-8.º gr. de 79-I págs. B.Estudo interessante, em tiragem de 1000 exemplares impressos em encorpado papel couché.

1837 — CASTRO (António Serrão de).- OS RATOS DA INQUISIÇÃO. Poema inedito do judeu portuguez... Prefaciado por Camillo Castello Branco. Porto. Ernesto Chardron. 1883. In-8.º de 207-I págs. E.“Os «Serroens» vieram de Espanha, onde se chamavam Serranos, em 1492, no reinado de D. João II.

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Com elles expatriaram-se notabilissimos mestres thalmudicos e rabbinicos. Desde aquelle anno até 1497 convergiram a Portugal os mais doutos professores de Castella, e, com elles, todos os códigos impressos e manuscriptos da synagoga.”Muito extenso e importante «Prefacio Biographico» de Camilo.Primeira edição.Valiosa dedicatória de Camilo endereçada a António Maria Fontes Pereira de Melo. Com a capa da brochura da frente preservada e manchas de acidez, que aparecem em quase todos os exemplares que temos visto.

1838 — CASTRO (António Serrão de).- OS RATOS DA INQUISIÇÃO do judeu português... prefaciado por Camilo Castelo Branco. Actualização ortográfica e notas de Manuel João Gomes. Contexto. 1981. [Contexto Editora, Lda. Lisboa]. In-8.º gr. de 155-V págs. B.Edição da iniciativa editorial de Luiz Pacheco.Capa da brochura com alguma sujidade.

1839 — CASTRO (Armando). - ENSAIOS SOBRE CULTURA E HISTÓRIA. Editorial Inova. Porto [1969]. In-8.º de 241-XI págs. B.“(...) Eis um livro para todos: para os que tenham já uma formação cultural, e para os que desejem adquiri-la. Eis um livro que nos ajuda a compreender como portuguesas e como homens, dando-nos (juntamente com a alegria intelectual, tão íntima, de saber enfim formular certas questões decisivas) um motivo de efectiva dinamização patriótica. (...)”Integrado na colecção «Civilização Portuguesa».

1840 — CASTRO (Armando).- PORTUGAL NA EUROPA DO SEU TEMPO. História socio-económica medieval comparada. Seara Nova. 1970. [Lisboa]. In-8.º de 413-III págs. B. “O trabalho incide sobre a Idade Média, a Baixa Idade Média, em cujo vórtice plurissecular se gera-ram naturalmente linhas de desenvolvimento que penetraram muito fundo, estendendo-se em diversos aspectos pela época posterior e sobrevivendo algumas delas indiscutivelmente até tempos bem próximos”. Primeira edição.

1841 — CASTRO (Augusto de).- CINCO FIGURAS. Retratos por Abel Manta e Benito Prieto. Empresa Nacional de Publicidade. [Lisboa. S.d.]. In-4.º de 119-III págs. B.Edição cuidada, ilustrada com os retratos das personalidades referentes aos capítulos a seguir indi-cados: «Garrett e o teatro português», «Glória e destino de José Estevão», «O romance camiliano da Casa de Camilo», «Guerra Junqueiro» e «Gregório Marañon, o homem e o escritor». Os referidos retratos, excelentes e inéditos, foram impressos em folhas à parte.Exemplar com dedicatória autógrafa do autor.

1842 — CASTRO (Augusto de).- RELIGIÃO DO SOL. (Prosas rusticas). Coimbra. F. França Amado - Editor. MDCCCC. In-4.º de VI-108-VI págs. B.Livro de estreia de Augusto de Castro, muito invulgar.

1843 — CASTRO (Augusto de) & LÚCIO (João).- ATÉ QUE EMFIM!... Coimbra. Typogra-phia França Amado. Abril de 1902. In-8.º gr. de 198-VI págs. E.“Peça em 1 prologo e 8 quadros, escripta expressamente para ser representada na recita de despedida do Curso do 5º anno theologico-juridico de 1901-1902”. À época os autores, Augusto de Castro e João Lúcio, haviam publicado apenas e respectivamente «Religião do Sol» e «Descendo».Boa encadernação com a lombada em pele, nova, com as margens e as capas da brochura intocadas.

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1844 — CASTRO (Augusto Dias de Figueiredo Guedes de).- MODESTA HOMENAGEM A CAMILO CASTELO BRANCO, Visconde de Correia Botelho, Primacial Romancista Português. Na comemoração do seu primeiro centenário. XVI-III-MCMXXV. [Tipografia “Mi-nerva”, em Famalicão]. In-4.º de 29-I págs. E.Livro de versos publicado em muito cuidada edição impressa a vermelho e negro, decerto muito reduzida.Boa encadernação com cantos e lombada em pele, tendo resguardadas as capas da brochura.

1845 — CASTRO (D. João de).- DISCVRSO DA VIDA DO REY D. SEBASTIAM. Reprodução fac-similada da edição de Paris (1603). Introdução de Aníbal Pinto de castro. Edições Inapa. Lisboa. 1994. In-4.º de IV-IV-23-III págs., 135 ff. e V págs. B.“(...) Ao dar à estampa, em fac-símile, mais este documento da cultura política portuguesa, não estamos apenas a ressuscitar uma preciosidade bibliográfica para prazer espiritual dos amadores de livros raros e belos. Estamos também a pôr ao alcance dos investigadores um texto de indiscutível e profundo significado para a definição do espírito de toda uma época e para o melhor conhecimento dos valores morais que, ao longo dos séculos, às vezes por caminhos bem singulares de ideal, de imaginação e até de superstição, foram moldando a alma portuguesa na sua tenaz vontade de manter os traços que, no concerto das nações modernas, lhe marcaram, quase sempre com sulcos profundos de sofrimento, uma posição e uma personalidade colectiva. (...)”Bela edição facsimilar da primeira e única edição da obra, de que se tiraram apenas 750 exemplares.

1846 — CASTRO (E. M. de Melo e).- ÁLEA E VAZIO. Moraes Editores. Lisboa. 1971. In-8.º gr. de 130-VI págs. B.Primeira edição de um dos livros de Melo e Castro, poeta de rara linguagem entre os do nosso tempo. Dado a público na colecção «Círculo de Poesia».

1847 — CASTRO (E. M. de Melo e).- AUTOLOGIA. Poemas escolhidos. 1951 - 1982. Prefá-cio de Fernando Segolin. Moraes Editores. Lisboa. 1983. In-8.º gr. de 236-XIV págs. B.O excelente Prefácio é de Fernando Segolin, escritor brasileiro e Professor da Faculdade de Comuni-cações e Filosofia da Universidade de São Paulo. Livro integrado na colecção «Círculo de Poesia». Tiragem limitada a 1000 exemplares.

1848 — CASTRO (E. M. de Melo e).- CARA LH AMAS. Poemas eróticos e sarcásticos. 1964/1975. fernando ribeiro de mello / edições afrodite. [Lisboa. 1975]. In-8.º de 73-VII págs. E.“(...) estes poemas são um apelo à coragem, uma concepção revolucionária do corpo, uma reivindicação de vida, contra o obscurantismo que nunca tolerou a liberdade dos corpos que se celebram, nem mesmo quando se reveste de paternalismo cultural”.Com uma curiosa dedicatória do autor. Capas da brochura conservadas. Encadernação inteira de pele, com dizeres dourados na pasta da frente.

1849 — CASTRO (E. M. de Melo e).- CÍRCULOS AFINS. (1963-1975). Assírio e Alvim. [Lisboa. 1977]. In-8.º de 213-III págs. B.Com um texto preliminar de Ana Hatherly intitulado «Melo e Castro: a experiência crítica da poesia». Livro integrado na colecção «Cadernos peninsulares».

1850 — CASTRO (E. M. de Melo e).- CORPOS RADIANTES. [Edição & etc. Lisboa. 1982]. In-8.º quadrado de 114-II págs. B.Edição limitada a 800 exemplares, com capa de Carlos Ferreiro e extratexto de Júlio Pereira.

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1858 - ver pág. 143

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1851 — CASTRO (E. M. de Melo e).- ESSA CRÍTICA LOUCA. (1955/1979). Moraes editores. [Lisboa. 1981]. In-4.º de 170-VI págs. B.Colectânea de textos de crítica do autor, nas suas versões originais, questionando-se Melo e Castro na 7.ª e última das «Tentativas de Prefácio»: “Mas o que fica de tudo isto? talvez nada, ou talvez isso (...): sinais reunidos para o processo aberto da crítica, da minha crítica, e também dessa crítica louca, ilegível, inútil, de que se faz a cultura de todos nós. Os padrões que não existem...” Publicado na colecção «Margens do texto».

1852 — CASTRO (E. M. de Melo e).- IGNORÂNCIA DA ALMA. 1951 - 1956. [Tipografia Ideal. Lisboa. 1956]. In-8.º de 95-III págs. B.Primeira edição de um dos primeiros livros de Melo e Castro, um dos introdutores em Portugal da poesia experimental. Tiragem limitada apenas a 300 exemplares.

1853 — CASTRO (E. M. de Melo e).- MUDO MUDANDO. [Tip. Casa do Povo Portuense. Porto. 1962]. In-8.º gr. oblongo de XX págs. inums. B.Poemas seleccionadas por «Notícias do Bloqueio». Edição do autor, ilustrada com uma fotografia de João Bentes Pereira e com arranjo gráfico de Álvaro Portugal. Edição provavelmente muito restrita.

1854 — CASTRO (E. M. de Melo e).- AS PALAVRAS SÓ-LIDAS. Livros Horizonte. [Lisboa. 1979]. In-8.º gr. de 71-I págs. B.Maria Alzira Seixo: «As Palavras Só-lidas assume-se como um livro de natureza revolucionária em que os processos de escrita já suficientemente ensaiados pelo autor se homologam com uma intenção nitidamente política, no sentido em que este termo cobre toda uma realidade multímoda aferida por uma mesma dinâmica que a explica. (...)” Primeira edição decerto reduzida, dada a lume na «Colecção Horizonte de Poesia».

1855 — CASTRO (E. M. de Melo e).- PROJECTO: POESIA. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Gráfica Maiadouro, Vila da Maia. 1984]. In-4.º de 262-XIV págs. B.“(...) o livro que se vai ler é substancialmente diferente e novo, em relação ao que foi editado pelas Edições Quíron (S. Paulo) em 1973, não constituindo de forma alguma uma sua segunda edição, mas sim um renovado tempo da já aludida insistência.” Volume integrante da colecção «Temas Portugueses».

1856 — CASTRO (E. M. de Melo e).- PROPOSIÇÃO 2.01. Poesia experimental. Textos de E. M. de Melo e Castro seguidos de uma compilação breve de poemas experimentais e de bibliografias para informação do leitor. [Editora Ulisseia. Lisboa. 1965]. In-8.º de 110-LIII-III págs. B.Segundo volume da «Colecção Poesia e Ensaio» da Editorial Ulisseia, com original apresentação gráfica de Espiga Pinto.

1857 — CASTRO (E. M. de Melo e).- RE-CAMÕES. Limiar. [Porto. 1980]. In-8.º de 45-V págs. B.Do autor: “A escrita deste livro é um exercício de re-presentação. Sobre uma imagem (conceptual? emocional?) de Camões a recuperação em síntese de fragmentos da minha própria experiência do texto poema”. Integrado na colecção «Os Olhos e a Memória».

1858 — CASTRO (E. M. de Melo e).- RESISTÊNCIA DAS PALAVRAS. [Plátano Editora SARL. Lisboa. 1975]. In-8.º gr. oblongo de 81-V págs. B.“Este título deseja o Autor estendê-lo a todo o ciclo criativo que iniciado em 1963 com «POLIGONIA DO SONETO», se desenvolveu com «VERSUS-IN-VERSUS» em 1968 e com «ÁLEA E VAZIO» em 1971, ciclo esse que provavelmente o presente livro fechará já que contém poemas escritos até ao começo de 1974. (...)” Um dos mais invulgares livros do autor. (ver gravura na pág. 142)

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1859 — CASTRO (E. M. de Melo e).- TRANS(A)PARÊNCIAS. Poesia-I. 1950/1990. Tertúlia. [Lisboa. 1990]. In-4.º de 512-II págs. B.Com uma excelente caricatura do poeta assinada pelo consagrado artista Vasco. Capa da brochura de Melo e Castro com arranjo gráfico de Leonor Tomé.

1860 — CASTRO (E. M. de Melo e).- VERSUS-IN-VERSUS. 1968. Livros de Portugal. Rio de Janeiro. In-8.º de 81-III págs. B.Invulgar livro de Melo Castro, autor de vasta e significativa bibliografia. Integrado na colecção brasileira «Poesia Sempre».

1861 — CASTRO (Eugénio de).- ANTOLOGIA. Introdução, selecção e bibliografia de Albano Martins. Desenhos de Júlio Resende. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1987]. In-4.º de 287-IX págs. B.Da Introdução do poeta Albano Martins: “Recuperar a obra de Eugénio de Castro, no que nela se reconhece de mais vivo e duradouro, eis o que, agora e aqui, singelamente se pretende. E se, com-preensivelmente, a sua poesia não suscita hoje a adesão e o entusiasmo com que por alguns dos seus contemporâneos foi recebida e aceite, não deixará, em todo o caso, de oferecer ao leitor moderno, a par de alguns motivos de ponderação e estudo, um inegável comprazimento estético. Poesia onde «a carne valia mais do que o espírito, os sentidos eram mais impressionantes do que a alma», no dizer de João Gaspar Simões, não pode isso servir de pretexto para a ignorância ou depreciação duma obra a que, como lembra Carlos Queirós, «ficou a dever uma parte dos seus caracteres definidores isso que hoje se entende por poesia modernista portuguesa»”. Capa e dois desenhos em separado assinados por Júlio Resende.

1862 — CASTRO (Eugénio de).- BELKISS, Rainha de Sabá, d’Axum e do Hymiar. Coimbra. Francisco França Amado, Editor. Anno de MDCCCXCIV. In-8.º de VI-204-II págs. B.Primeira edição de uma das obras que iniciaram a evolução de Eugénio de Castro no sentido da “depuração e regresso do neoclassicismo”, como disse Urbano Tavares Rodrigues. Bela e primorosa edição, em excelente papel de linho, impressa a duas cores. De muito restrita tiragem.Capa da brochura pouco limpa.

1863 — CASTRO (Eugénio de).- BELKISS. REINA DE SABA DE AXUM Y DE HYMIAR. Madrid. 1919. In-8.º de 214-X págs. E.Tradução castelhana de Luis Berisso, precedida de uma notícia crítica pelo mesmo e de um discurso de Leopoldo Lugones. Livro integrante da «Biblioteca de Autores Célebres».Encadernação com a lombada em pele, danificada, mas com as capas da brochura preservadas e as margens intactas.

1864 — CASTRO (Eugénio de).- A CAIXINHA DAS CEM CONCHAS. “Lvmen”. Empresa Internacional Editora. 1923. [Coimbra]. In-8.º de 36-II págs. B.Primeira edição deste interessante livrinho de cem quadras de Eugénio de Castro.Exemplar por abrir.

1865 — CASTRO (Eugénio de).- CANÇÕES D’ABRIL. (Primeiros versos). Coimbra. Imprensa Independencia. 1884. In-8.º de 111-I págs. E.Raríssimo livrinho de Eugénio de Castro, com prefácio firmado por João de Deus.Com dedicatória do poeta para Trindade Coelho. Boa encadernação à amador, de recente execução.

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1866 — CASTRO (Eugénio de).- AS CAPELAS SEPULCRAIS DA IGREJA DO CARMO, DE COIMBRA. Coimbra Editora, Lim. Coimbra. 1931. In-4.º de 62 págs. B.Interessante monografia das capelas sepulcrais instituídas por D. Frei Amador Arrais, Mateus Pereira de Sá, D. Juliana de Faria, D. Joana de Sá, Cónego Francisco Lopes Pacheco e Cónego Manuel Rodrigues de Abreu. Com estampas heráldicas e outras impressas em folhas à parte. Separata da revista «Biblos».

1867 — CASTRO (Eugénio de).- CARTAS DE TORNA-VIAGEM. «Lvmen». Empresa Inter-nacional Editora. 1925-1927. [Coimbra]. 2 vols. In-8.º de 308-II e 187-III págs. B.“As cartas que constituem êste volume foram escritas em português para um dos maiores periódi-cos do globo, La Nacion, de Buenos Aires, e aí publicados em espanhol”. Com interessantes artigos de memórias dedicados a Elvas, Penela, Pombal, Aveiro, Convento de Cristo em Tomar, Vila do Conde, Braga, Bussaco, Castelo de Leiria e ainda, Guerra Junqueiro, Conde de Sabugosa, Teófilo Braga, Cesário Verde, Júlio Diniz, João de Deus, António Carneiro, Teixeira Lopes, aos livros póstumos de Eça de Queiroz, à Rainha Santa na Arte Portuguesa, a Mestre Gonçalves, à Fábrica da Vista Alegre, etc.Capa da brochura do primeiro volume manchada lateralmente.

1868 — [INESIANA]. CASTRO (Eugénio de).- CONSTANÇA. Poema. Coimbra. Na Livraria França Amado. MDCCCC. In-8.º de X-80-II págs. B.Elegante e esmerada edição em papel de linho, a primeira, de que se tiraram poucos exemplares.

1869 — CASTRO (Eugénio de).- CONSTANZA. Poema compuesto por... Prólogo de Miguel de Unamuno. Versión castellana de F. Maldonado. Madrid. Tipografía de la «Revista de Archi-vos». 1913. In-8.º de 106-II págs. E.O Prefácio de Unamuno vai de págs. 7 a 15. Tradução bastante rara.Modestamente encadernado e com as capas da brochura conservadas.

1870 — CASTRO (Eugénio de).- CRYSTALISAÇÕES DA MORTE. Editor José Luiz da Costa. Coimbra. Casa Minerva. 1884. In-8.º de 19-I págs. B.Primeira produção do autor, estimada e valiosa. (ver gravura na pág. 145)

1871 — CASTRO (Eugénio de).- DA VERDADE. Traducção Portugueza por... Livraria Fran-cisco Alves. Rio de Janeiro... [Typ. Aillaud, Alves & Cia.]. In-8.º esguio de 96 págs. B.Muito invulgar tradução de Eugénio de Castro de um original de Émile Faguet, integrado na série «Os Dez Mandamentos».

1872 — CASTRO (Eugénio de).- DEPOIS DA CEIFA. Folhas Soltas - Figurinhas de Tanagra - Odes de Horacio. Lisboa. Parceria Antonio Maria Pereira. 1901. In-4.º de 111-I págs. B.É a edição original deste apreciado livro de versos de um dos mais lidos poetas portugueses do seu tempo e dos que mais justificadamente perduram na literatura portuguesa.

1873 — CASTRO (Eugénio de).- DONA BRIOLANJA and other poems from the Portuguese of ... by Leonard S. Downes. Lisbon. 1944. In-4.º de 51-III págs. B.Pequena antologia de poemas de Eugénio de Castro, traduzidos para a língua inglesa, entre os quais destacamos: «Oarystos»; «From Toledo to the Sea»; «To the Silver Mondego» e «The Song of the Port Wine».

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1874 — CASTRO (Eugénio de).- EUGENIO DE CASTRO. Editorial Cervantes. Barcelona. [S.d.] In-8.º peq. de 86-X págs. B.Antologia de poesias de Eugénio de Castro, integrada na colecção «Las Mejores Poesías (Líricas) de los Mejores Poetas».Capa da brochura artisticamente ilustrada.

1875 — CASTRO (Eugénio de).- O FILHO PRÓDIGO. Poema biblico. Porto. Magalhães & Moniz, Ldª - Editores. 1910. In-8.º de 37-I págs. B.Deve ter sido reduzida a tiragem deste interessante livro de Eugénio de Castro.

1876 — CASTRO (Eugénio de).- A FONTE DO SATYRO E OUTROS POEMAS. Coimbra. F. França Amado, Editor. 1908. In-8.º de 110-II págs. E.Edição original, executada em papel de linho e de grande apuro gráfico.Encadernação simples, com a lombada de pele.

1877 — CASTRO (Eugénio de).- DIE FORELLE. Übertragung von Margarete Kuhne. Coimbra. 1935. In-4.º. de 15-I págs. B.Excelente edição bilingue (português e alemão) do Poema “A Truta”, dada a lume pelo Instituto Alemão da Universidade de Coimbra.

1878 — CASTRO (Eugénio de).- GUIA DE COIMBRA. Coimbra. F. França Amado - Editor. [S.d]. In-8.º de 103 págs. B.Edição ilustrada em folhas à parte e ainda com uma planta desdobrável de Coimbra.

1879 — CASTRO (Eugénio de).- HORAS. Coimbra. Livraria Portugueza e Estrangeira. 1891. In-4.º de VI-49-III págs. B.Foi com «Oaristos» e «Horas» que Eugénio de Castro introduziu o simbolismo em Portugal, obras que “provocaram escândalo literário” e cuja “discussão contribuiu para a difusão da nova estética”, segundo palavras de Urbano Tavares Rodrigues.Exemplar da edição original, que constou de 307 numerados, impressos em papel de excelente qua-lidade. Valioso e muito estimado.Dedicatória do autor ao ‘Illustre Poeta e seu amigo Luiz de Magalhães”.

1880 — CASTRO (Eugénio de).- INTERLVNIO, Poesias de Evgenio de Castro, pvblicadas pelo Editor França Amado. Coimbra. Anno de M DCCC XCIV. In-8.º gr. de 72-VIII págs. E.Primeira edição de um dos primeiros e mais raros livros de Eugénio de Castro, de muito apurada execução gráfica.Boa encadernação com lombada e cantos de pele.

1881 — CASTRO (Eugénio de).- INTERLUNIO. Segunda edição. Coimbra. F. França Amado, editor. 1911. In-8.º de 83-II págs. E.Livro de versos “escriptos n’uma passageira mas violenta phase de exaltação moral”, em esmerada edição em papel de linho.Boa encadernação com cantos e lombada em pele, so com ligeiro aparo à cabeça e as capas da brochura conservadas.

1882 — CASTRO (Eugénio de).- JESUS DE NAZARETH. Poemeto. Coimbra. Imprensa Académica. MDCCCLXXXV. In-8.º gr. de XXXII págs. E.Uma das primeiras obras de Eugénio de Castro e uma das mais difíceis de encontrar pela sua limita-díssima tiragem.Boa encadernação à amador, de recente execução. Valorizado com dedicatória do poeta para José Coelho.

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1883 — CASTRO (Eugénio de).- KONSTANZE. Übertragung von Margarete Kuhne. Coimbra. 1935. In-4.º de 42 págs. B.Edição publicada pelo Instituto Alemão da Universidade de Coimbra.EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL IMPRESSA EM MELHOR PAPEL, NÃO JUSTIFI-CADA, MAS CONFIRMADA.

1884 — CASTRO (Eugénio de).- O MELHOR RETRATO DE JOÃO DE DEUS. 1906. Edição da Associação das Escolas Moveis. Lisboa. In-8.º gr. de 14 págs. E.Tem, em separado, um retrato de João de Deus acompanhado dos seus filhos. Com excelente encadernação com cantos e lombada de pele.

1885 — CASTRO (Eugénio de).- OS MEUS VASCONCELOS. Coimbra Editora, Ldª. 1933. In-8.º gr. de 186 págs. B.Muito estimado trabalho de investigação genealógica, ilustrado com numerosos retratos e outras gravuras impressas em folhas destacadas do texto.Restrita edição, feita em separata da revista «Biblos».DA MUITO RARA TIRAGEM ESPECIAL DE 20 EXEMPLARES EM PAPEL DE LINHO, NUME-RADA E ASSINADA PELO POETA.

1886 — CASTRO (Eugénio de).- A NEREIDE DE HARLEM. Desenhos de L. Battistini. Coimbra. Typ. Auxiliar d’Escriptorio. 1896. In-fólio de 18-II págs. B.Poesia apresentada em elegante e luxuosa edição, executada sobre excelente papel de linho e enrique-cida com belas sanguíneas de Battistini.Dedicatória autógrafa de Eugénio de Castro para o também poeta Luís de Magalhães.

1887 — CASTRO (Eugénio de).- OARISTOS. Coimbra. Livraria Portugueza e Estrangeira. 1890. In-4.º de VIII-51-I págs. B.Diz J. do Prado Coelho: “(...) em 1890, Eugénio de Castro arvorava-se em corifeu do Simbolismo português: não só dava a lume a primeira colectânea de poemas ostensivamente simbolistas, Oaristos, mas ainda a fazia preceder dum prefácio que é o único texto programático do nosso Simbolismo, e como tal de reconhecida importância histórico-literária”.É a primeira edição deste importante livro, exaustivamente estudado por Hernani Cidade em “Tendências do Lirismo Contemporâneo. Do Oaristos às Encruzilhadas de Deus”. Tiragem total limitada a 300 exemplares numerados. Dedicatória do autor a Luiz de Magalhães.

1888 — CASTRO (Eugénio de).- OARISTOS. 2ª edição. Coimbra. F. França Amado - Editor. 1900. In-8.º de 75-III págs. E.Com os prefácios das 1.ª e 2.ª edições e ainda com as opiniões “Sobre a Primeira edição”, assinadas por Ramalho, João de Deus, Fialho, Simões Dias, Abel Botelho, etc.Lombada em pele. Capas de brochura conservadas.

1889 — CASTRO (Eugénio de).- OARISTYS - CONSTANCE - EGLOGUES. Traduction française par Raymon Bernard, précédée d’une Étude Biographique et Critique. Editions Coueslant. Cahors - 1934. In-4.º de 207-1 págs. B.Excelente tradução francesa de três das mais representativas obras de Eugénio de Castro. Com um retrato do poeta.

1890 — CASTRO (Eugénio de).- O Pe. FRANCISCO SUAREZ EM COIMBRA. Notas sobre alguns dos seus contemporâneos e amigos.. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1917. In-4.º de 49-I págs. B.Excelente trabalho sobre o grande teólogo granadino, que durante vinte anos ocupou com o maior bri-lho e prestígio o primeiro lugar da faculdade de Teologia da Universidade de Coimbra. Com estampas em folhas à parte. Restrita separata da «Revista da Universidade de Coimbra».

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1891 — CASTRO (Eugénio de).- PER UMBRAM... Lisboa. Imprensa Nacional. 1887. In-Fólio de XVI págs. inums. E..“Em commemoração do setimo anniversario do tricentenario de Luiz de Camões em 10 de Junho de 1887 se publicam estes quatro sonetos camonianos”. Uma das mais raras e valiosas obra de Eugénio de Castro.Exemplar revestido de boa encadernação inteira de pele, tendo conervadas as capas da brochura.(ver gravura na pág. 149)

1892 — CASTRO (Eugénio de).- POESIAS DE GOETHE. Traduzidas do Allemão por... Lisboa. Antiga Casa Bertrand. 1909. In-4.º de 102-II págs. B.Apreciada tradução, com o texto original na página da esquerda e a tradução portuguesa na página da direita. De provável muito reduzida tiragem.

1893 — CASTRO (Eugénio de).- POESIAS ESCOLHIDAS. (1889-1900). Paris. Livraria Aillaud & Ciª. Paris - Lisboa. 1902. In-8.º de XXX-231 págs. E.Nas páginas preliminares vem um prefácio assinado por Manuel da Silva Gaio. Edição muito estimada, impressa sobre papel couché e ilustrada com um retrato do autor.Encadernação simples. Assinado no rosto e no anterrosto.

1894 — CASTRO (Eugénio de).- PROLOGUE DE SAGRAMOR. Poême portugais par... publié par Leopold Battistini, auteur du tableau Sagramor envoyé à l’Exposition Internationale de Venise. Coimbra. F. França Amado - Editor. 1897. In-8.º gr. esguio de 22-II págs. B.Texto em português e traduções italiana por Ugo Leone e francesa por Robert Durand. Invulgar.Capa da brochura com pequenas imperfeições.

1895 — CASTRO (Eugénio de).- IL RE GALAOR. Poema dramatico di... Traduzione dal por-toghese di Antonio Padula pereceduta da un esame critico. Acireale, Tipografie dell’Etna. 1900. In-4.º de 24-II págs. B.Rara separata das «Atti e Rendicoonti dell’Academia Dafnica de Acireale».Capa da brochura defeituosa.

1896 — [CASTRO (Eugénio de)].- O REI DOS ALAMOS. [de Goethe]. 1832-1932. Versão portuguesa por Eugénio de Castro. Coimbra. 1932. [Coimbra Editora, Limitada]. In-4.º de 15-I págs. B.Texto alemão a par da tradução de Eugénio de Castro. Com um retrato de Goethe em folha separada.TIRAGEM ESPECIAL EM PAPEL DE LINHO, NÃO DECLARADA MAS POR NÓS CON-FIRMADA.

1897 — CASTRO (Eugénio de).- SAGRAMOR. Poema. Coimbra. F. França Amado - Editor. 1895. In-4.º de 126-II págs. B.Primeira edição de um dos mais antigos livros do consagrado poeta simbolista. Tiragem restrita.Capa da brochura com imperfeições.

1898 — CASTRO (Eugénio de).- SALOME. Übertragung von Margarete Kühne. Coimbra. 1934. In-4.º de 29-III págs. B.Edição bilingue em português e alemão. Com duas estampas em folhas à parte. Publicação do Insti-tuto Alemão da Universidade de Coimbra.TIRAGEM RESTRITA EM PAPEL ESPECIAL, NÃO DECLARADA.

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1899 — CASTRO (Eugénio de).- SALOMÉ E OUTROS POEMAS. Coimbra. Liv. Moderna de Augusto d’Oliveira - Editor. 1896. In-8.º gr. de VIII-88-II págs. B.Primeira edição, artística e esmeradamente impressa a duas cores sobre papel de linho. Rara.Com uma assinatura antiga no anterrosto.

1900 — CASTRO (Eugénio de).- SALOMÉ E OUTROS POEMAS. Segunda edição. Coimbra. F. França Amado, Editor. 1911. In-8.º de 126-VI págs. E.Cuidada edição em papel de linho, com a capa da brochura impressa a duas cores.Bonita encadernação com cantos e lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1901 — CASTRO (Eugénio de).- SAUDADES DO CÉO. Poema. Coimbra. F. França Amado - Editor. 1899. In-8.º de 58-II págs. E.Edição original, de presumível reduzida tiragem.Com boa encadernação com cantos e lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1902 — CASTRO (Eugénio de).- SYLVA. Lisboa. M. Gomes, Editor. 1894. In-4.º de VIII-120-II págs. B.Feliciano Ramos: “(...) Desde os Oaristos, pelas Horas e agora nesta colectânea que se intitula Silva, define-se, num progressivo enriquecimento, a índole simbolista da poesia de Eugénio de Castro, e os elementos da imaginação que a individualizam, alteiam-se e afirmam-se, com harmonia e estrépito verbal, e dentro duma sensibilidade que coa o seu fervente idealismo através das vastas refulgências do mundo exterior. (...)” Edição original de um dos primeiros e muito importantes livros de Eugénio de Castro, muito cuidada edição ilustrada com um retrato do poeta.Modestamente encadernado, com as capas da brochura conservadas, tendo a da frente e a folha de guarda um pequeno restauro no ângulo superior direito

1903 — CASTRO (Eugénio de).- SILVA. Segunda edição. Porto. Magalhães & Moniz, L.da - Editores. 1911. In-4.º de 114-II págs. E.Encadernação com a lombada e os cantos de pele, com as capas da brochura preservadas. Ex-libris da Livraria Mazziotti Salema Garção.

1904 — CASTRO (Eugénio de).- A SOMBRA DO QUADRANTE. Coimbra. F. França Amado, Editor. 1906. In-8.º de 88-II págs. E.Primeira edição, de bela e cuidada execução sobre papel de linho.Modestamente encadernado.

1905 — CASTRO (Eugénio de).- SONETOS ESCOLHIDOS. Livraria Classica Editora. Lisboa. [1946]. In-8.º de 142-I págs. B.Edição ilustrada com um retrato do autor por Columbano.

1906 — CASTRO (Eugénio de).- LES SONNETS DE CAMOËNS. Conférence faite à la Sorbonne le 16 Juin 1924. Coimbra. Librairie “Lvmen”. 1925. In-8.º de 40 págs. B.

1907 — CASTRO (Eugénio de).- TESTAMENTO DE SIMÃO VAZ DE CAMÕES, ALMO-TACÉ DE COIMBRA. Descoberto e publicado pelo Dr. Eugénio de Castro. Coimbra Editora. 1932. In-4.º de 15 págs. B.O «Testamento» publicado é antecedido de um texto assinado por Eugénio de Castro. Separata da revista «Biblos».

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1908 — CASTRO (Eugénio de).- TIRESIAS. (Ecloga). Coimbra. Livraria de F. França Amado. 1895. In-8.º gr. de 14-II págs. B.Uma das primeiras, mais valiosas e mais raras obras do autor.

1909 — CASTRO (Eugénio de).- ÚLTIMOS VERSOS. 1938. Livraria Bertrand. Lisboa. In-8.º de 102 págs. B.Livro dedicado à memória da filha e da neta do poeta, “versos, que escrevi regando-os com as mais amargas lágrimas da minha vida”.TIRAGEM ESPECIAL DE 50 EXEMPLARES IMPRESSOS EM PAPEL FESTHEREIGHT, NUMERADOS E ASSINADOS PELO POETA.

1910 — CASTRO (Eugénio de).- VERSOS DE EUGENIO DE CASTRO - HORAS TRISTES. (Camoniana). Lisboa. Typ. do Commercio de Portugal. 1888. In-4.º de 12 págs. inums. E.DA TIRAGEM ESPECIAL PAPEL RENASCENÇA, TENDO SIDO A TIRAGEM CONFINADA A 50 EXEMPLARES. Boa encadernação inteira de pele, de recente factura, tendo resguardadas as capas da brochura.

1911 — CASTRO (Eugénio de).- VIAGEM A SALAMANCA. 1969. Parceria A. M. Pereira, Lda. Lisboa. In-8.º de 27-I págs. B.Apontamento de viagem inédito até à data desta publicação.

1912 — CASTRO (Fernanda de).- ÁFRICA RAIZ. Poema. Lisboa. MCMLXVI. [Tipografia A. Cândido Guerreiro. Setúbal]. In-8.º de 59-III págs. B.Com três ilustrações de Eleutério Sanches executadas sobre fundo negro.

1913 — CASTRO (Fernanda de).- CIDADE EM FLOR. 1924. [Imprensa Lucas & Cª. Lisboa]. In-8.º de 99-III págs. B.Poeta, romancista, dramaturga e autora de livros infantis, Fernanda de castro era casada com António Ferro. Foi referida por Gaspar Simões como votada”francamente à influência de Cesário Verde” e a “visões naturalistas da paisagem lisboeta”, enquanto “a alegria de viver dá aos seus versos mais alacridade do que alma”. Em 1969, perfazendo 50 anos sobre a publicação do seu primeiro livro de poesia, foi-lhe atribuído o Prémio Nacional de Poesia. Livro de poesia com uma bela capa de brochu-ra ilustrada por Bernardo Marques.

1914 — CASTRO (Fernanda de).- DANÇAS DE RODA. 1921. Tip. Lusitania. Lisboa. In-8.º de 62 págs. B.Capa de brochura modernista, ilustrada a cores. Segundo e muito invulgar livro de Fernanda de Castro, poeta, romancista, jornalista e autora de livros infantis, de seu nome completo Maria Fernanda Teles de Castro e Quadros.

1915 — CASTRO (Fernanda de).- EXÍLIO. Poemas. Livraria Bertrand. Lisboa. 1952. In-8.º de 178-II págs. E.Primeira edição de um dos estimados livros de Fernanda de Castro.Encadernação inteira de pele, com as capas da brochura conservadas.

1916 — CASTRO (Fernanda de).- FIM DE SEMANA NA GORONGOSA. (Romance de Aventura). Lisboa. 1969. In-8.º gr. de 178-VI págs. B.Capa e ilustrações de Inês Guerreiro.

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1917 — CASTRO (Fernanda de).- A ILHA DA GRANDE SOLIDÃO. Poema. Portugália Editora. Lisboa. (1962). In-8,º gr. de 69-III págs. B.Um dos últimos livros de Maria Fernanda Teles de Castro e Quadros Ferro, poetisa, escritora e con-ferencista, que foi casada com António Ferro. Exemplar por abrir.

1918 — CASTRO (Fernanda de).- MARIAZINHA EM ÁFRICA. Romance infantil. Edições Ática. 1947. [Lisboa]. In-4.º de 186-VI págs. E.Boa edição ilustrada com desenhos de Ofélia Marques. Invulgar.Encadernação com a lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1919 — CASTRO (Fernanda de).- POESIA Lisboa. 1969. [Tipografia A. Cândido Guerreiro, Herd. Lda. Setúbal]. 2 vols. In-8.º gr. de 197-XI e 244-VIII págs. B.Os volumes integram as Poesias de Fernanda de Castro publicadas entre 1919 e 1969.

1920 — CASTRO (Fernanda de).- 70 ANOS DE POESIA. 1919-1989. Fundação Eng. António de Almeida. [Gráfica Maiadouro. 1989]. In-8º gr. de 333-IX págs. B.Com um retrato da poetisa e comentários à sua obra extraídos de críticas de António Patrício, António Botto, António Corrêa de Oliveira, Gabriela Mistral, Mário Beirão, Aquilino, Pascoaes, Ferreira de Castro, Alfredo Guisado, David Mourão-Ferreira, Natércia Freire e Conde de Sabugosa.Capa da brochura ilustrada a cores com a reprodução de uma pintura de Vieira da Silva.

1921 — CASTRO (Fernanda de).- TRINTA E NOVE POEMAS. Editorial Império, Lda. Lis-boa. [1941]. In-8.º de 206-II págs. E.Do editor: “Estando esgotados todos os livros de versos de Fernanda de Castro e não desejando esta reeditar nenhum, resolvemos reünir neste volume, em grande parte destinada ao Brasil, alguns poemas dos seus três últimos livros, alguns inéditos e ainda várias poesias publicadas em jornais e revistas.”Encadernação com cantos e lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1922 — CASTRO (Fernanda de).- URGENTE. 1989. Guimarães Editores. [Lisboa]. In-4.º de 75-V págs. B.Livro integrante da excelente «Colecção Poesia e Verdade».

1923 — CASTRO (Ferreira de).- AUSWANDERER. Roman. Im Verlag Ullstein. [Wien. 1953]. In-8.º gr. de 313-III págs. E.Rara tradução alemã do romance «Emigrantes».Encadernação editorial e sobrecapa ilustrada a cores.

1924 — CASTRO (Ferreira de).- CARTA DE REABILITAÇÃO. Novela. [Porto. S.d.] In-8.º de 29-III págs. B.Um dos trabalhos de Ferreira de Castro pertencentes à primeira fase literária da sua obra, não reeditado.Capa da brochura ilustrada por Roberto Nobre.

1925 — CASTRO (Ferreira de).- A CASA DOS MÓVEIS DOURADOS. Novelas. Edições Spartacus. Lisboa - 1927. In-8.º de 196-II págs. E.Primeira e única edição de um dos mais primeiros trabalhos literários de Ferreira de Castro, não incluído nas suas «Obra Completas».Autografado por Ferreira de Castro. Encadernação com lombada e cantos em pele. Com falta da capa da brochura.

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1932 - ver pág. 155

1933 - ver pág. 155

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1926 — CASTRO (Ferreira de).- A CURVA DA ESTRADA. Romance. Livraria Editora Guimarães & Cª. Lisboa [1950]. In-8.º de 320 págs. B.Exemplar da primeira edição corrente.

1927 — CASTRO (Ferreira de).- O DRAMA DA SOMBRA. Novela. Edição da Emprêsa do Diário de Noticias. Lisboa. [1936]. In-8.º de 91-III págs. E.Uma das primeiras produções literárias de Ferreira de Castro, não incluída nas suas «Obras Completas».Boa encadernação à amador, tendo conservadas as capas da brochura. Autografado pelo autor.

1928 — CASTRO (Ferreira de).- EMIGRANTES. Romance. Livraria Renascença. Lisboa. [1928]. In-8.º de 335-I págs. B.Primeira edição de uma das obras marcantes da bibliografia de Ferreira de Castro. Invulgar.Dedicatória autógrafa do autor para Nogueira de Brito. Capa da brochura alegórica ilustrada a cores por Stvart Carvalhaes.

1929 — CASTRO (Ferreira de).- EMIGRANTES. Romance. Ilustrações de Júlio Pomar. Com um Pos-fácio do Autor escrito especialmente para esta edição. Portugália. [Lisboa. 1966]. In-4.º gr. de 300-IV págs. B.Bela e artística edição de luxo comemorativa do cinquentenário da vida literária de Ferreira de Castro, numa feliz realização gráfica de Câmara Leme. A impressão foi executada sobre papel especialmente fabricado para esta edição, que se apresenta enriquecida com magníficas ilustrações coloridas repro-duzidas de trabalhos de Júlio Pomar especialmente feitos para esta edição.Autografado por Ferreira de Castro.

1930 — CASTRO (Ferreira de).- EMIGRANTS, a novel by... translated from the Portuguese by Dorothy Ball. The Macmillan Company. New York... London. [1962]. In-8.º gr. de IV-284 págs. E.Invulgar tradução inglesa e cuidada edição de um dos mais importantes romances de Ferreira de Castro.Encadernação dos editores.

1931 — CASTRO (Ferreira de).- ETERNIDADE. Romance. Livraria Editora Guimarães & Cª. Lisboa. [1933]. In-8.º de 332-II págs. E.Exemplar da edição original de um dos melhores livros de Ferreira de Castro.Capa da brochura ilustrada a cores por Bernardo Marques. Desconjuntado.

1932 — CASTRO (Ferreira de).- O EXITO FACIL. [Imprensa Libanio da Silva. Lisboa. 1923]. In-8.º de 24 págs. E.Dos mais antigos escritos do autor, não incluídos nas «Obras Completas». Publicado na colecção «Novela Sucesso».Exemplar revestido de boa encadernação à amador, tendo conservadas as capas da brochura.(ver gravura na pág. 154)

1933 — CASTRO (Ferreira de).- EL EXITO FACIL. Traducción de José Andrés Vázquez. Oficinas y Talleres: Casa Velázquez - Sección de Ediciones. Velázquez 6, Sevilla. In-8.º peq. de 26-VI págs. E.Raríssima tradução castelhana de um dos mais antigos escritos de Ferreira de Castro, integrada na colecção «La Novela del Dia».Valorizado com dedicatória autógrafa do autor. Encadernação à amador, de recente execução, man-tendo conservadas as capas da brochura. (ver gravura na pág. 154)

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1938 - ver pág. 157

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1934 — CASTRO (Ferreira de).- O ÊXITO FACIL e outras Novelas. 2ª edição. Guimarães & Cª. Lisboa. 1932. In-8.º de 252-II págs. B.Novelas não incluídas nas «Obras Completas».Capa de brochura ilustrada por Roberto Nobre.

1935 — CASTRO (Ferreira de).- OS FRAGMENTOS. (Um romance e algumas evocações). Guimarães & Cª Editores. Lisboa. [S.d.]. In-8.º gr. de 330-VI págs. E. Primeira edição corrente.Excelentemente encadernado à amador.

1936 — CASTRO (Ferreira de).- A LÃ E A NEVE. Romance. Livraria Editora Guimarães & Cª. [1947]. In-8.º de 372-II págs. B.Um dos mais estimados romances de Ferreira de Castro, muito invulgar nesta sua primeira edição.Capa da brochura ilustrada a cores por Jorge Barradas.

1937 — CASTRO (Ferreira de).- AS MARAVILHAS ARTÍSTICAS DO MUNDO, ou a prodi-giosa aventura do Homem através da Arte. Empresa Nacional de Publicidade. Lisboa. [1958--1963]. 2 vols. In-4º gr. E.Edição de muito luxuosa apresentação gráfica, a primeira, impressa sobre papel de excelente quali-dade e ilustrada com centenas de estampas a negro e a cores, nas páginas do texto e em separado, reproduzindo, segundo o critério do autor, as mais belas obras de arte de todas as épocas e povos.Ricas encadernações próprias da edição, em pele, gravadas a seco e a ouro. Dedicatória autógrafa de Ferreira de Castro “Ao seu presado e velho amigo Galino Marques, distinto escritor”.

1938 — CASTRO (Ferreira de).- MAS... Typ. Boente & Silva. Lisboa. 1921. In-8.º de 100 págs. E.Livrinho de grande raridade, especialmente por manter conservadas as duas últimas folhas picotadas a que abaixo se faz referência. Não foi reeditado, sendo ainda o primeiro que Ferreira de Castro publicou em Portugal. Entre os vários e interessantes capítulos, referimos: «Junqueiro hoje é o cadaver vivo do seu Genio morto»; «Julio Dantas»; «A anarquia é a fronteira da sociologia contemporanea»; «Raul Brandão»; «Teatro, autores, actores», etc.Do autor, a págs. 98: “As ultimas paginas deste livro alcançam a primitividade:- na sua violencia de verdadeiro. Às pessoas de pudor elas serão contundentes. Para que as expatriem da obra as mandei perfurar. Quanto a mim... O pudor é a tunica da Verdade:- Eu já rasguei ha muito essa tunica.”O exemplar está intacto, mantendo, portanto, as duas últimas folhas picotadas, onde Ferreira de Cas-tro descreve, explicitamente, uma cena sexual entre dois nativos. Capa de brochura ilustrada a cores e revestido de encadernação com cantos e lombada de pele.(ver gravura na pág. 156)

1939 — CASTRO (Ferreira de).- A MISSÃO. Três novelas. Edição corrente. Livraria Editora Guimarães & Cª. Lisboa. [1954]. In-8.º de 342-II págs. B.Primeira edição corrente deste livro de Ferreira de Castro, constituído pelas novelas «A Missão», «A Experiência» e «O Senhor dos Navegantes». Capa de brochura ilustrada por Bernardo Marques.

1940 — CASTRO (Ferreira de).- A MORTE REDIMIDA. Novela. 1925. Livraria e Imprensa Civilização-Editora. Porto. In-8.º de 75-V págs. E.Primeira e única edição publicada isoladamente e não integrada nas «Obras Completas».Boa encadernação à amador e capas da brochura conservadas.Com uma assinatura do autor no anterrosto.

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1941 — CASTRO (Ferreira de).- [OBRAS]. 11 obras em 14 vols.Guimarães & C.ª. Datas diversas. In-8.º E.Com as seguintes obras, todas em edições tardias: «A Curva da Estrada», «Emigrantes», «Eternidade», «O Instinto Supremo», «A Lã e a Neve», «A Missão», «Pequenos Mundos e Velhas Civilizações», 2 vols., «A Selva», «A Tempestade», «Terra Fria», «A Volta ao Mundo», 3 vols.Bem executadas encadernações à amador, com dizeres e ferros dourados em casas fechadas.

1942 — CASTRO (Ferreira de).- OBRAS COMPLETAS. Guimarães & Cª - Editores. Lisboa. 1949-1974. 18 vols. In-8º. B.Bela edição especial das Obras Completas de Ferreira de Castro, impressa sobre papel “vergé”, aparecendo todos os volumes enriquecidos com ilustrações de Lino António, Sarah Affonso, Molina Sanchez, Carlos Botelho, Jorge Barradas, Roberto Nobre, Bernardo Marques, Júlio Pomar, Roberto Araújo, Varela Aldemira, Júlio Amorim, Maria Keil, Machado da Luz, Estrela Faria, Manuel Ribeiro de Pavia, Artur Bual e João Abel Manta. Nesta colecção foram publicadas as primeiras edições de «Missão», «Curva da Estrada», «Instinto Supremo» e «Fragmentos».

1943 — CASTRO (Ferreira de).- A PEREGRINA DO MUNDO NOVO. Novela. Edição do “A B C”. Lisboa. 1926. In-8.º de 148-IV págs. E.Primeira e única edição publicada, não incluída nas «Obras Completas» do autor.Só aparado à cabeça e encadernado à amador. Capa ilustrada com um desenho assinado por Jorge Barradas. Autografado por Ferreira de Castro.

1944 — CASTRO (Ferreira de).- SANGUE NEGRO. Biblioteca «A Hora». Lisboa. [1923]. In-8.º de 61-I págs. B.Uma das obras da primeira fase literária de Ferreira de Castro, não incluída nas suas «Obras Completas». Rara.Valorizado com dedicatória do autor. Capa ilustrada a cores por Martins Barata.

1945 — CASTRO (Ferreira de).- A SELVA. Romance. Livraria Civilização. Porto. [1930]. In-8.º de 333-III págs. E.Primeira edição do mais emblemático e lido romance de Ferreira de Castro, romance que ocupa lugar de indiscutível relevo no panorama da literatura portuguesa de ficção do século XX.Modestamente encadernado mas com as capa da brochura conservadas.

1946 — CASTRO (Ferreira de).- SELVA. In den Urwäldern Amazoniens. Aus dem Portugie-sischen übertragen von R. Caltofen. Scientia - Verlag Zütich. [1946?]. In-8.º gr. de 288 págs. E.Invulgar tradução alemã do mais emblemático romance de Ferreira de Castro.Encadernação dos editores. Frontispício assinado pelo autor.

1947 — CASTRO (Ferreira de).- A SELVA. Romance. Ilustrações de Portinari. Vinhetas de Nobre. Guimarães Editores. Lisboa. 1955. In-4º de 322-II págs. B.É uma das mais notáveis e lidas obras de Ferreira de Castro, inspirada na selva brasileira e ilustrada por Cândido Portinari, um dos mais famosos pintores do Brasil e do seu tempo. Edição comemorativa dos 25 anos do aparecimento da primeira. As 12 ilustrações de Portinari, impressas a cores, foram estampadas em folhas à parte. Edição bastante valiosa e muito estimada, a mais bela de quantas se tem feito desta magnífica obra.Com a assinatura do romancista e o ex-libris heráldico de D. António da Gama Pereira Coutinho (Soydos). Excelente encadernação à amador e capas da brochura conservadas.

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1948 — CASTRO (Ferreira de).- A SELVA. Ilustrações de Poty. Civilização Brasileira. [Rio de Janeiro. 1967]. In-4.º de XII-237-I págs. B.Com muitas ilustrações do notável artista brasileiro Poty, ilustrações que aparecem estampadas em página inteira. Esta edição é pouco vulgar em Portugal, porquanto os seus editores se comprometeram a não a vender no nosso país.

1949 — CASTRO (Ferreira de).- A SELVA. Romance. Ilustrações de Júlio Pomar. Empresa Nacional de Publicidade. [Lisboa. 1974]. In-4.º gr. de 318-II págs. B.Uma das mais belas e luxuosas edições da mais popular e traduzida obra de Ferreira de Castro, em bom papel, impressa a duas cores e com reproduções a cores de vários trabalhos expressamente executados por Júlio Pomar para esta edição, comemorativa do 75.º aniversário do romancista. Tem ainda, no fim, algumas fotografias da casa e lugar onde nasceu Ferreira de Castro.

1950 — CASTRO (Ferreira de).- A SELVA. Romance. Ilustrações de Portinari. Vinhetas de Elena Muriel. Guimarães & Cª Editores. [Lisboa. 1982]. In-4.º de 318-II págs. E.Excelente edição ilustrada pelo grande pintor brasileiro Cândido Portinari, comemorativa do lança-mento da primeira edição, em bom papel e com as mesmas ilustrações a cores, cujos exemplares são todos numerados.Encadernação dos editores, em tela, com dizeres impressos a branco e uma estampa de Portinari colada na pasta da frente.

1951 — CASTRO (Ferreira de).- SENDAS DE LIRISMO E DE AMOR. Novelas. (1º milhar). Edições Spartacus. Lisboa. 1925. In-8.º de 166-II págs. B.Dos primeiros livros do autor, não incluído nas suas «Obras Completas». Capa com uma bela ilustração de Roberto Nobre.

1952 — CASTRO (Ferreira de).- A TEMPESTADE. Romance. Livraria Editora Guimarães & Cª. Lisboa. [1940]. In-8.º de 325-I págs. E.Primeira edição de um dos mais estimados romances de Ferreira de Castro, figura estelar da literatura portuguesa do século passado.Boa encadernação à amador. Capa da brochura ilustrada por Jorge Barradas. Autografado por Ferreira de Castro e com vestígios de assinatura no frontispício.

1953 — CASTRO (Ferreira de).- TERRA FRIA. Romance. Editorial «Seculo». Lisboa. 1934. In-8.º de 351-III págs. E.Primeira e muito invulgar edição de um dos primeiros e mais emblemáticos romances do autor, cuja acção decorre em terras de Barroso, no extremo norte de Portugal.Encadernado à amador e só minimamente aparado à cabeça. Capa da brochura ilustrada a cores. Autografado pelo romancista.

1954 — CASTRO (Ferreira de).- TERRA FRIA. Romance. Com um Posfácio especial para esta edição. Ilustrações de Bernardo Marques. Vinhetas de Infante do Carmo. Guimarães Editores. [Lisboa. 1966]. In-4.º de 258-IV págs. B.Edição de luxuosa apresentação gráfica, comemorativa dos 50 anos de vida literária de Ferreira de Castro. Impressa em papel de excelente qualidade e ilustrada em folhas à parte com reproduções de trabalhos de Bernardo Marques e, nas páginas do texto a duas cores, vinhetas de Infante do Carmo.Assinado por Ferreira de Castro

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1955 — CASTRO (Ferreira de).- A VOLTA AO MUNDO. Emprêsa Nacional de Publicidade. [Lisboa. 1940-1944]. In-fólio de 678-II págs. E.Edição de grande luxo, primorosamente impressa sobre papel couché e ilustrada com centenas de estampas a negro e a cores, nas páginas do texto e em separado, e ainda inúmeras vinhetas, letras capitais e motivos ornamentais impressos a prata e ouro. Esta obra e «Pequenos Mundos e Velhas Civilizações» constituíram verdadeira novidade tipográfica em Portugal.Encadernação editorial em pele, artisticamente decorada com ferros a seco e a ouro.

1956 — CASTRO (Ferreira de).- VÔO NAS TREVAS. (Novelas). 1927. Livraria e Imprensa Civilização. Porto. In-8.º de 347-II págs. B.Primeira e única edição, não integrada nas «Obras Completas».Capa ilustrada por Bernardo Marques.

1957 — CASTRO (Ferreira de) & FRIAS (Eduardo).- A BOCA DA ESFINGE. Novela. Lisboa. Livraria Aillaud e Bertrand. 1924. In-8º de 173-III págs. E.Um dos primeiros trabalhos de Ferreira de Castro, este de parceria com Eduardo Frias.Capa ilustrada a cores por Bernardo Marques.

1958 — CASTRO (Ferreira de) & NOBRE (Roberto).- CORRESPONDÊNCIA. (1922-1969). Editorial Notícias - Câmara Municipal de Sintra. [Lisboa. 1994]. In-8.º gr. de 247-I págs. B.Introdução, Leitura e Notas de Ricardo António Alves.

1959 — CASTRO (Ivo), DUARTE (Inês) & LEIRIA (Isabel).- A DEMANDA DA ORTOGRA-FIA PORTUGUESA. Comentário do Acordo Ortográfico de 1986 e subsídios para a compreen-são da Questão que se lhe seguiu. Volume organizado por... publicado por Edições João Sá da Costa. Lisboa 1987. In-4.º de XIX-I-281-III págs. B.Interessante para a história da demorada e controversa questão da actualização da Ortografia Portuguesa.

1960 — CASTRO (D. João de).- ALVORADAS D’ABRIL. (Primeiros versos). Com cartas de Thomaz Ribeiro e Camillo C. Branco. Porto. Typ. da Empreza Litteraria e Typographica. 1889. In-8.º de 116-II-II págs. E.Livro de estreia de D. João de Castro, muito raro, enriquecido com as cartas de Camilo e Tomás Ribeiro. D. João de Castro, poeta vilacondense natural de Azurara, nasceu em 1871 e publicou este seu livro contando apenas 17 anos.Encadernação dos editores, ilustrada.

1961 — CASTRO, 2º (D. João de).- O MORGADINHO. Porto. S. A. Ribeiro Amoêdo - Editor. MDCCCXCII. [Typ. Occidental]. In-4.º de 63-I págs. B.Um dos primeiros livros do autor, integrado no movimento simbolista português e também um dos mais raros da sua bibliografia. Cuidada edição estampada sobre bom papel. O autor, consagrado poeta e prosador, nasceu em Azurara, Vila do Conde.DA LIMITADÍSSIMA TIRAGEM DE 3 EXEMPLARES, EM BONITO E ENCORPADO PAPEL INGRES, NUMERADOS E ASSINADOS PELOS AUTOR E EDITORES.

1962 — CASTRO (D. João de).- REDEMPÇÃO. Lisboa. Empreza da Historia de Portugal. MCMIV. In-8.º de 494-II págs. B.Invulgar romance de D. João de Castro, poeta e prosador natural de Azurara, Vila do Conde que se estreou com o livro «Alvoradas de Abril», prefaciado por Camilo e Tomás Ribeiro. Com Alberto de Oliveira, Alberto Osório de Castro, Eugénio de Castro e Júlio Brandão esteve com o movimento renovador de Poesia portuguesa.

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1963 — CASTRO, 1.º (D. João de).- ROTEIRO DO MAR ROXO DE DOM JOÃO DE CAS-TRO. Ms. Cott. Tib. Dix da British Library. Introdução de Luís de Albuquerque. Edições Inapa. Lisboa. 1991. In-fólio de IV-91-XLI págs. E.Primorosa edição fac-similar policromada de um grande documento da cartografia das navegações portuguesas do século XVI, acompanhado de um erudito e extremamente minucioso trabalho preli-minar de Martim de Albuquerque. A edição, muito bela e irrepreensível como todas aquelas com que a Inapa tem vindo a enriquecer o património cultural e artístico português, assenta sobre excelente e muito encorpado papel couché de 175 gramas.Encadernação em tela com dizeres dourados e aplicação de uma estampa policromada pertencentes ao manuscrito reproduzido e estojo em cartolina também com dizeres e a mesma estampa.

1964 — CASTRO, 1.º (D. João de).- TRATADO DA SPHÆRA. Da Geografia. Notação Famo-sa. Informação sobre Maluco, de D. João de Castro. (Inéditos). Prefácio e notas por A. Fontoura da Costa. Agência Geral das Colónias. 1940. [Lisboa]. In-8.º gr. de XIV-128-IVpágs. B.Importante obra até então inédita, prefaciada, anotada e dada a lume nas excelentes edições da Agencia Geral das Colónias.Encadernação com a lombada em pele, com pequenos defeitos; com as capas da brochura conservadas.

1965 — CASTRO (Joao Osorio de).- O BAILE DOS MERCADORES. Ilustrações de Luís Osório. Música original de Luís Sande Freire. Edições Cosmos. [Lisboa. S.d.]. In-4.º oblongo de X-165-XIX págs. B.Curiosa peça de teatro, com as excelentes ilustrações estampadas em folhas à parte, tal como as músicas colocadas no fim do volume.

1966 — CASTRO (João Osório de).- JOSÉ FRANCO. A Razão de um Sonho. [ELO - Publici-dade, Artes Gráficas, Lda. 2000]. In-4.º de 117-III págs. B.Trabalho dedicado ao original artista popular da Ericeira, com reproduções de muitos dos seus trabalhos em barro e outras fotografias.

1967 — CASTRO (José Augusto de).- IMPRESSIONISTAS. Lisboa. Typographia e Stereo-typia da casa editora Antonio Maria Pereira. 1896. In-8.º de VI-150 págs. B.Invulgar livro em prosa do autor, natural da Guarda, poeta e escritor que, tendo embarcado para o Brasil ali fez a sua estreia literária com dois opúsculos de apologia à abolição da escravatura.

1968 — CASTRO (José Augusto de).- TERRA SAGRADA - GUARDA. 1932. Lisboa. In-4.º de 166 págs. B.Livro de versos, ilustrado com retratos e outras estampas impressas em separado.Assinado no frontispício.

1969 — CASTRO (José Cardoso Vieira de).- CAMILLO CASTELLO BRANCO. (Noticia da sua vida e obras). Porto: Editor - A. J. da Silva Teixeira. [1861]. In-4.º de VI-209-I págs. E.Primeira edição, rara. Com uma fotografia original de Camilo ass. “Phot. Horacio Aranha. Porto - Bomjardim 123”. No fim vem o fac-símile de uma bela carta de Camilo.Cuidada encadernação à amador, com as capas da brochura conservadas.

1970 — CASTRO (José Cardoso Vieira de).- CAMILLO CASTELLO BRANCO. (Noticia da sua vida e obras). Porto: Typ. de Antonio José da Silva Teixeira. 1862. In-8.º gr. de 286-II págs. E.Obra das mais estimadas da bibliografia consagrada ao grande romancista, invulgar nesta “2ª edição correcta e augmentada, precedida das melhores criticas publicadas ácerca d’esta obra”. Trabalho dedicado a Ana Plácido, “encarcerada nas cadêas do Porto”, acompanhado da transcrição de uma carta de Camilo ao autor, datada da “Cadêa da Relação do Porto 10 d’agosto de 1861.”Encadernação com a lombada de pele, antiga.

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1971 — CASTRO (José Cardoso Vieira de).- COLONIAS, pelo antigo deputado... Editor Camillo Castello Branco. Porto: Typographia Artistica. 1871. In-8.º de 38 págs. E.Trabalho antecedido de um extenso prefácio de Camilo onde se alude à pena sofrida pelo seu amigo Vieira de Castro e às suas capacidades intelectuais. Invulgar.Com pequeno texto manuscrito ao alto da primeira página da «Duas Palavras do Editor». Encadernação com a lombada de pele.

1972 — CASTRO (José de).- O PRIOR DO CRATO. Tip. União Gráfica. Lisboa. 1942. In-8.º de 415-I págs. E.Trabalho aprofundado sobre uma das mais importantes figuras históricas do seu tempo, o Prior do Crato, “que acompanhou o povo na gloriosa embora infeliz emprêsa da independência do país. O Prior do Crato foi o porta-estandarte da liberdade da pátria. Daqui o seu prestígio. Daqui a dedicação do seu tempo e a simpatia das gerações futuras”. Com fac-símiles de documentos antigos.Boa encadernação com cantos e lombada em pele, resguardando as capas da brochura.

1973 — CASTRO (José de).- A SANTA E REAL CASA DA MISERICÓRDIA DE BRA-GANÇA. Tip. da «União Gráfica». Lisboa. 1948. In-8.º gr. de 375-I págs. B.Obra de significativo valor para a história de Bragança, acompanhada de retratos e outras ilustrações em folhas à parte. Com um extenso prefácio onde a figura do Abade de Baçal é justamente lembrada e enaltecida.

1974 — CASTRO (José Manuel de).- ZÉ DO TELHADO. [Vida e Aventura - A Realidade - A Tradição Popular]. [Tipografia Guerra. Viseu. 1980]. In-8.º gr. de 174-X págs. B.Aprofundado trabalho biográfico acerca de uma controversa figura nortenha do século XIX.

1975 — CASTRO (Júlio de Melo de).- HISTORIA // PANEGYRICA // DA VIDA DE // DI-NIS DE MELLO // DE CASTRO, // PRIMEYRO CONDE DAS GALVEAS // Do Conselho de Estado, & Guerra dos Serenissimos Reys Dom Pedro // II. & Dom Joaõ V. // ESCRITA POR // JULIO DE MELLO // DE CASTRO, // Seu sobrinho. // OFFERECIDA A ELREY NOSSO SENHOR // DOM JOAM V. // LISBOA OCCIDENTAL, // Na Officina de JOSE-PH MANESCAL, // Impressor da Serenissima Casa de Bragança. // M.DCCXXI. In-4º gr. de XLIV-498 págs. E.Frontispício impresso em linhas alternadas a negro e vermelho; letras capitulares de fantasia, ca-beções de enfeite e florões de remate em artísticas gravuras esculpidas em madeira; apresenta, gravado a buril em chapa de metal, um retrato de D. Dinis de Melo de Castro encimando o seu brasão d’armas.Trata-se da primeira edição desta apreciada obra de Júlio de Melo de Castro, nascido em Goa, “auctor de elocuencia purissima, um dos que podem servir de mestre da lingua portugueza”, na opinião de D. Tomás Cateano de Bem. Obra com apreciável importância na bibliografia portuguesa da Restauração de 1640, para cuja história é valioso elemento. Rara.Encadernação inteira de pele, da época. Com uma mancha de água, seca, na margem interior das primeiras folhas.

1976 — CASTRO (Laura).- ANTÓNIO CARNEIRO - O Universo no Olhar. Edições Afronta-mento/Câmara Municipal de Matosinhos. [1996]. In-4.º de 79-I págs. de texto e 22 estampas. E.Valioso contributo para a bibliografia e conhecimento da obra de um dos grandes pintores portugueses do nosso tempo, numa exigente edição executada sobre bom papel e ilustrada com 22 estampas a cores que reproduzem outros tantos trabalhos do Mestre. Obra integrada na colecção «Matosinhos - O lugar e a Imagem». Encadernação original, em tela azul, com sobrecapa estampada a cores.

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1977 — CASTRO (Laura).- ANTÓNIO CARNEIRO. Círculo de Leitores. [Lisboa. 1997]. In-4.º gr. de 171-III págs. E.Trabalho fundamental para o conhecimento da Obra de um dos grandes pintores portugueses, trabalho que abre com um Fotobiografia do pintor e poeta e que continua com a primorosa reprodução a cores de 82 das suas magníficas pinturas.Encadernação editorial, com sobrecapa estampada a cores.

1978 — CASTRO (Luís M. Pires de) & PEREIRA (Manuel Castro).- PORTO - O TEMPO, O DOURO E O MAR. Livraria Leitura / Brasília Editora. [Porto. 1998]. In-4.º gr. oblongo de 157-III págs. E.Muito interessante livro dedicado a uma viagem pela marginal do Porto, “um espaço com paisagem de privilégio”, com textos de numerosos autores que ao longo do tempo lhe dedicaram muito dos seus escritos, e vasta documentação iconográfica antiga e moderna. Esmerada edição em papel cou-ché, comemorativa da fundação da Livraria Leitura pelo editor José Carvalho Branco e pelo livreiro Fernando Fernandes.Encadernação editorial em tela azul com dizeres gravados a prata e sobrecapa ilustrada.

1979 — CASTRO (Luís Vieira de).- D. CARLOS I. Editorial Império. 1936. [Lisboa]. In-8.º de 304-IV págs. B.Primeira das várias edições publicadas. Importante para a história do reinado de D. Carlos e da História Diplomática da época.

1980 — [CASTRO (Dr. Manuel de)].- OS AZEITEIROS DE CAMILO, vistos e anotados por Um Camilianista Obscuro. [S.l.n.d - 1925]. In-8.º de 70 págs. E.Opúsculo publicado anónimo, de rara violência, escrito com a única intenção “de porradear os explo-radores do Mestre”.Tiragem limitada a 100 únicos exemplares numerados, hoje bastante raros nesta sua edição original.Capa da brochura com uma curiosa ilustração. Encadernação com a lombada de pele, nova.

1981 — CASTRO (Nuno de).- A CERÂMICA E A PORCELANA CHINESAS do Neolítico à dinastia Yuan 1368 [e Dinastia Ming 1368-1644]. Civilização editora. Porto. 1992. 2 vols. In-4.º gr. de CCXII e CLXXX págs. inums. E.Obra sobre a milenar arte da cerâmica e porcelana chinesas, numa luxuosa e requintada edição ilustrada com centenas de excelentes estampas policromadas e impressa sobra papel de excelente qualidade.Excelentes encadernações inteiras de tela azul gravadas a ouro e a frio, com sobrecapas estampadas a cores.

1982 — CASTRO (Nuno de).- A PORCELANA CHINESA E OS BRASÕES DO IMPÉRIO. Livraria Editora Civilização. [Companhia Editora do Minho, S. A. Barcelos. 1987]. In-4.º gr. de XXXII-266-II págs. E.Trabalho de grande rigor documental e invulgar beleza gráfica, impresso sobre papel de excelente qualidade e ilustrado com vasta representação iconográfica constituída por centenas de fotografias policromadas reproduzindo raros e valiosos exemplares de porcelana chinesa armoriada produzida entre os séculos XVI e XIX. Colaboração em genealogia dos especialistas José Benard Guedes e Francisco Simas Alves de Azevedo.TIRAGEM ESPECIAL DE 120 EXEMPLARES NUMERADOS, IMPRESSOS SOBRE PAPEL DE ELEVADA QUALIDADE, ENCADERNADOS EM CARNEIRA E RESGUARDADOS COM SOBRECAPA POLICROMADA.

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1983 — CASTRO (Nuno de) & PAES (Simão Ferreira).- DE BARTOLOMEU DIAS A VASCO DA GAMA · AS FAMOSAS ARMADAS DA INDIA. Civilização editora. [Porto. 1997]. In-4.º de 429-III págs. B.O texto sobre as Armadas da Índia de Simão Ferreira Paes é fac-similado do original manuscrito de 1650. Com numerosas ilustrações e mapas a cores.

1984 — CASTRO (Sérgio de).- CAMILLO CASTELLO BRANCO. Typos e episodios da sua galeria. 1914. Parceria Antonio Maria Pereira. Lisboa. 3 vols. In-8.º gr. E.Abundante repositório de notícias de alargado interesse para o conhecimento da Obra e da persona-lidade de Camilo, figura das mais rutilantes de quantas avultam no panorama literário português de todas as épocas.Boas encadernações com lombada e cantos em pele.

1985 — CASTRO (Sérgio de).- HOMENS DE LETRAS E FLORES. 1926. Parceria Antonio Maria Pereira. Lisboa. In-8.º de 236-IV págs. B.Capítulos consagrados a João Pedro Ribeiro, Garrett, Visconde de Castilho, Tomás Ribeiro, João de Deus, João Penha, António Ennes, Camões, Júlio de Vilhena, José Gomes Monteiro, Rebelo da Silva, Camilo, Afonso Lopes Vieira, Fernandes Costa, Isidoro Barreira, Emídio Navarro, Barbosa Collen, Bocage, Marquesa de Alorna, Manuel de Arriaga, Teixeira de Queirós, Gomes de Amorim, etc.Capa da brochura imperfeita.

1986 — CASTRO (Sérgio de).- A JAZIDA DE CAMILO. 1925. Emprêsa Portuguesa de Livros, Lda. (Alfarrabista). Lisboa. In-4.º de 31-I págs. E.Com uma carta de Camilo dirigida a Freitas Fortuna reiterando a sua vontade de que o seu cadáver fosse sepultado no seu jazigo: “Desejo ser ali sepultado, e que nenhuma força ou consideração o demova de me conservar as cinzas perpetuamente na sua capella. É natural que ninguém lhe dispute essas cinzas; receio porém que seja ainda uma fatalidade posthuma que se compraza em impor a violencia ali aos meus restos”.

1987 — CASTRO (Sílvio).- HISTÓRIA DA LITERATURA BRASILEIRA. Publicações Alfa. [Lisboa. 1999-2000]. 3 vols. In-4.º de 410-II, 456 e 517-VII págs. B.“(...) A presente História e, antes de tudo, a análise da cultura literária brasileira; assim, não é uma história dos maiores autores - ainda que tome muitos deles como matéria do próprio sistema a analí-tico - mas, uma interpretação do processo poético típico do universo brasileiro.” É, sem dúvida, a mais moderna, completa e importante obra de quantas se tem publicado sobre a História da Literatura Brasileira, colaborada pelos mais importantes autores brasileiros.

1988 — CASTRO (Urbano de).- A PRINCEZA NA BERLINDA. Rattazzi a vol d’oiseau. Com a biographia de Sua Alteza. Lisboa. Typographia Portugueza. Lisboa. Typographia Portugueza. 1880. In-8.º gr. de 31-I págs. B.Primeira edição de uma das peças da polémica nascida com o livro de Rattazzi «Portugal a vol d’Oiseau», polémica de que Camilo foi interveniente central.

1989 — CASTRO (Zélia Osório de) & ESTEVES (João).- DICIONÁRIO NO FEMININO. (Séculos XIX-XX). Livros Horizonte. [Lisboa. 2005]. In-4.º de 904 págs. B.“Projecto colectivo de mais de seis dezenas de estudiosos (...) o Dicionário no Feminino tem como finalidade dar a conhecer mulheres de diferentes gerações e meios que lutaram para alterar a sua condição legal, social, política, cultural, religiosa e familiar na sociedade portuguesa. Composto por cerca de três mil entradas, procurou abarcar a imprensa feminina do século XIX e primeiras décadas

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do século XX, congregações religiosas, associações, instituições, organizações de mulheres e nomes com sensibilidades e protagonismos antagónicos, de forma a fazer sobressair o maior número de aspectos da intervenção pública feminina, muita dela ignorada ou silenciada, como se as mulheres não tivessem passado, não fossem portadoras de memória e não lhes coubesse o seu quinhão no devir histórico. (...)” Obra dirigida por Zélia Osório de Castro e João Esteves e coordenada por António Ferreira de Sousa, Ilda Soares de Abreu e Maria Emília Stone.

1990 — CATÁLOGO DA IMPORTANTE LIVRARIA QUE PERTENCEU AOS FALLECI-DOS JORNALISTA JOAQUIM MARTINS DE CARVALHO E GENERAL FRANCISCO AUGUSTO MARTINS DE CARVALHO. Com um prefácio de Henrique de Campos Ferreira Lima. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1923. In-4.º de VII-I-314-II págs. B.Catálogo de uma grande biblioteca, salientando-se no frontispício os “livros raros e preciosos sô-bre Literatura, Historia, Jurisprudência, Medicina, Viagens, Belas-Artes, Poesia, Militarismo, etc. Clássicos nacionaes e estrangeiros, obras de luxo ilustradas. Explêndidas colecções: Camoniana, Camiliana, Garretiana, Guerra Peninsular, Lutas Civis”, manuscritos, etc.

1991 — CATALOGO DA LIVRARIA DUARTE DE SOUSA. Séculos XV a XVIII [e XIX e XX]. Secretaria de Estado da Informação e Turismo. Lisboa. 1972-1974. 2 vols. In-4.º gr. de IX-I-267-V e XI-I-325-III págs. B.Catálogo da preciosa e volumosa biblioteca reunida por Duarte de Sousa, particularmente rica em espécies bibliográficas de autores estrangeiros sobre Portugal, indispensável a bibliófilos e livreiros. Com numerosas reproduções de frontispícios, portadas, estampas e retratos.

1992 — CATÁLOGO DA MAGNÍFICA LIVRARIA QUE PERTENCEU AO FALECIDO BI-BLIÓFILO JOAQUIM GOMES MACEDO. Livraria Fernando Machado. Porto. 1933. In-4.º de VI-468-II-43-VIII págs. E.O último grupo de páginas corresponde ao Suplemento á mesma Livraria.O catálogo desta magnífica biblioteca compreende “uma preciosa colecção de interessantes e raros livros antigos e modernos de autores estrangeiros relativos a Portugal, às suas descobertas e à sua história geral e local.”EXEMPLAR NUMERADO, DA TIRAGEM ESPECIAL DE 30 EM PAPEL ESPECIAL. Com os preços obtidos em leilão anotados à margem. Encadernação da época com a lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1993 — CATALOGO DA RICA E PRECIOSA LIVRARIA Que faz parte do espolio da falle-cida Ex.ma. Sr.ª Condessa de Azambuja E que será vendida em leilão no começo do proximo anno de 1910... 1909. Imprensa Libanio da Silva. Lisboa. In-8.º gr. de IV-353-I págs. B.“Livros raros e preciosos sobre litteratura, historia, viagens, Bellas Artes, etc. Preciosa collecção de manuscriptos”. Raro. Desconjuntado.

1994 — CATÁLOGO DAS JÓIAS E PRATAS DA COROA. [Palácio Nacional da Ajuda]. 1954. [Litografia Nacional. Porto]. In-4.º de 38 págs. de texto e 100 estampas. B.Catálogo magnífico, reproduzindo 100 das valiosas jóias da Corôa, três das quais aparecem repro-duzidas a cores e de cujo conjunto fazem parte preciosas pratas douradas dos séculos XV a XVII. Prefácio de Reynaldo dos Santos e Introdução de José Rosas Júnior.

1995 — CATALOGO DE ALGUNS LIVROS RAROS E CURIOSOS DOS SECULOS XVI E XVII [e XVI, XVII e XVII]. Obras portuguesaa e espanholas originais e traduções. 1931 [e 1935]. Livraria Coelho. Lisboa. 2 vols. In-8.º gr. de 165-I e 184 págs. B.Catálogos de excelente qualidade não só pela raridade das peças descritas, como também pela compe-tência de quem os elaborou. Com muitas reproduções de frontispícios e portadas.

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1996 — CATALOGO DO MUSEU CAMILIANO DE SAN-MIGUEL-DE-SEIDE. Famalicão. Tipografia «Minerva». 1924. In-8.º gr. de 16 págs. B.Invulgar catálogo dos objectos conservados na reconstruída casa de Camilo, que um incêndio havia devorado em 17 de Maio de 1915.Dedicatória da direcção do Museu destinada ao camilianista Júlio Dias da Costa.Excelente encadernação com cantos e lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.

1997 — CATALOGO DOS MANUSCRIPTOS DA ANTIGA LIVRARIA DOS MARQUEZES DE ALEGRETE, DOS CONDES DE TAROUCA E DOS MARQUEZES DE PENALVA E per-tencente à sua actual representante a Condessa de Tarouca. Lisboa. Imprensa de João Romano Torres. 1898. In-8.º gr. de XVI-93-III págs. B.Raro catálogo de uma preciosa colecção de manuscritos, antecedido de um longo e erudito prefácio de José de Arriaga.

1998 — CATALOGO DOS PRECIOSOS MANUSCRIPTOS DA BIBLIOTHECA DA CASA DOS MARQUEZES DE CASTELLO MELHOR. Documentos officiaes, grande numero de autographos, obras originaes e ineditas. Lisboa. Typographia Universal. 1878. In-8.º gr. de V-I-60 págs. E.Catálogo de uma verdadeiramente preciosa colecção de manuscritos, catálogo que abre com Crónicas de Duarte Galvão, Rui de Pina, Fernão Lopes e Zurara em originais ou cópias antigas manuscritas. “A venda judicial em hasta publica d’esta importante collecção, será feita no principio do proximo anno de 1879 (...)”. Raro.Com os preços de venda anotados à margem.Encadernação inteira imitação de pele, com dizeres dourados na pasta.

1999 — CATÁLOGO HENRIQUINO DO REAL GABINETE PORTUGUÊS DE LEITURA DO RIO DE JANEIRO. Lisboa. 1960. In-4.º gr. de 60-II págs. E.Trata-se do Catálogo das espécies Henriquinas existentes no Real Gabinete de Leitura do Rio de Janeiro, em papel de superior qualidade e publicado sob os auspícios da «Comissão Exe-cutiva do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique».Encadernação com lombada e cantos em pele, decorada com ferros dourados e rótulo vermelho com dizeres. Conserva as capas da brochura.

2000 — CATALOGO ILLUSTRADO DA EXPOSIÇÃO RETROSPECTIVA DE ARTE ORNAMENTAL PORTUGUEZA E HESPANHOLA, celebrada em Lisboa em 1882 sob a pro-tecção de Sua Magestade El-Rei O Senhor D. Luiz I e a Presidencia de Sua Magestade El-Rei O Senhor D. Fernando II. Lisboa. Imprensa Nacional. 1882. 2 vols. In-8.º gr. de XVI-350 págs. de texto e VIII-220-VI de estampas. E. Catálogo de uma das mais importantes exposições de arte até hoje realizadas em Portugal.O volume de estampas reproduz os desenhos de muitas das mais notáveis obras expostas e que cons-tavam de raríssimas peças de ourivesaria, escultura, paramentaria, mobiliário, cerâmica, etc.Encadernações da época, com as lombadas em pele.

2001 — CATTON (Albano Pereira).- EÇA DE QUEIROZ. Dicionario biográfico dos seus per-sonagens. Editor Dorsoi. [Brasil. S.l.n.d.]. In-8.º gr. de 488 págs. B.Segundo Gondin da Fonseca, autor do texto de abertura a este livro, intitulado Peço a Palavra, “Êste livro de Albano Catton abre perspectivas imensas, horizontes quase infinitos para um futuro biógrafo de Eça de Queiroz - porque êle dá a ficha exacta de cada personagem do romancista e o romancista é todos os seus personagens. O trabalho de Catton mal pode avaliar-se”. Primeira edição.

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2002 — CATZ (Rebecca).- CARTAS DE FERNÃO MENDES PINTO E OUTROS DOCU-MENTOS. Com a colaboração de Francis M. Rogers. Editorial Presença / Biblioteca Nacional. Lisboa. 1983. In-4.º de 173-III págs. B.“Associando-se às celebrações que comemoram o 4º centenário da morte de Fernão Mendes Pinto, ocorrida em 8 de Julho de 1583, a Editorial Presença, em colaboração com a Biblioteca Nacional, pu-blica nesta edição um importante espólio deste que foi um dos grandes autores da literatura portuguesa.“Composta por cartas e documentos, esta obra introduz, pela primeira vez em Portugal, duas cartas inéditas, uma do padre dominicano Ignatio Danti, e outra de Fernão Mendes Pinto dirigidas a Bernardo Neri, membro de uma embaixada enviada a Lisboa entre 1569 e 1571 pelo Grão-Duque Cosomo de Medici, cujo conteúdo explora dois dos temas presentes em Peregrinação: a morte de São Francisco e a viagem missionária ao Japão (1554-1556) inspirada por Fernão Mendes Pinto.“Apresentadas cronologicamente estes documentos, acompanhados por um breve comentário da organizadora, são, juntamente com as cartas, um valioso contributo para o estudo da biografia de Fernão Mendes Pinto, sobretudo no que diz respeito à segunda metade da sua vida.A organizadora desta obra é Rebecca Catz, professora e investigadora da Universidade da Cali-fórnia, de há longa data estudiosa de Fernão Mendes Pinto e autora de A Sátira Social de Fernão Mendes Pinto”.

2003 — CAVAFY (Constantino).- 90 E MAIS QUATRO POEMAS. Tradução, prefácio, comentários e notas de Jorge de Sena. Editorial Inova Limitada. [Porto. S.d.]. In-8.º gr. de 252--VIII págs. B.Edição de grande apuro gráfico, integrada na prestigiada colecção «As Mãos e os Frutos». Segundo Jorge de Sena, Cavafy é um dos grandes poetas ocidentais da primeira metade deste século. “Poucos, se é que algum, poetas ou escritores modernos foram tão longe como Cavafy na franqueza de consi-derar o prazer físico como um valor em si e por si.”

2004 — CAVALCANTI (Carlos).- COMO ENTENDER A PINTURA MODERNA. 2.ª edição. Civilização brasileira. [Rio de Janeiro. 1966]. In-4.º de 205-I págs. B.“(...) Êste livro de Carlos Cavalcanti, professor de estética, didata da exposição clara e sistemática da arte moderna, é como que um grande painel sinótico das artes plásticas em sua evolução ao longo dos séculos, das cavernas de Lascaux e Altamira às experiências do tachismo. Um livro que se recomenda a todos os tipos de leitores: aos que não gostam e pensam que entendem; aos que entendem e gostam. Em linguagem acessível, ricamente ilustrado, é um trabalho oportuno, pertinente, útil, que abre novos caminhos para apreciação das artes em geral.”

2005 — CAVALCANTI (Paulo).- EÇA DE QUEIROZ, AGITADOR NO BRASIL. Edição revista e aumentada. Edição «Livros do Brasil». Lisboa. [S.d]. In-8.º gr. de 363-V págs. B.Livro clássico da vasta bibliografia suscitada pela obra do grande romancista português, este de um autor brasileiro. Com ilustrações.

2006 — CAVALHEIRO (Eugénio).- OS FRESCOS DA S.ra DA TEIXEIRA. João Azevedo Editor. Mirandela, 2000. In-4.º de 81-III págs. B.Monografia de arte dedicada ao estudo dos frescos da Capela de Nossa Senhora da Teixeira, situada na freguesia de Açoreira em Moncorvo. Em papel couché e com muitas dezenas de ilustrações, quase todas a cores.

2007 — CAVALHEIRO (Eugénio) & REBANDA (Nelson).- A IGREJA MATRIZ DE TORRE DE MONCORVO. João Azevedo, Editor. Terra Transmontana. 1998. In-4.º de 126 págs. B.Monografia muito ilustrada com fotografias a cores e desenhos em folhas à parte.

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2008 — O CAVALO DE TODAS AS CORES. Revista trimestral dirigida por Alberto de Serpa e João Cabral de Melo Neto. [Barcelona. S.d. 1950]. In-8.º gr. de XL págs. B.Primeiro e único número publicado desta bela revista impressa em Barcelona pelo grande poeta brasileiro João Cabral de Melo Neto, de primorosa execução gráfica, colaborada por José Régio, Pedro Homem de Mello, Vinicius de Moraes, Santos Torroella e E. Tormo com um estudo sobre a “Xilografia popular en Cataluña”.Tiragem rigorosamente confinada a 200 exemplares distribuídos por Portugal, Espanha e Brasil. Capa da brochura ilustrada a negro com um cavalo alado.

2009 — CECHIN (Lúcia).- A IMAGEM POÉTICA EM VITORINO NEMÉSIO. Antília. Angra do Heroísmo. [1983]. In-8.º gr. de 297-V págs. B.Um dos importantes trabalhos que a Obra de Vitorino Nemésio tem vindo a suscitar.

2010 — CÉLTICA. Caderno de estudos Galaico-Portugueses. Organização de Oliveira Guerra. [Porto. S.d.]. 4 fascículos [não numerados, mas com paginação sequencial]. In-4.º de 336 págs. B.É a colecção completa desta importante publicação, colaborada por Carré Alvarellos, M. Victoria Armesto, J. Luiz Castroverde, Abuin de Tembra, Maximino Castinheiras Garcia, Pura Vásquez, João Apolinário, M. J. Teixeira de Vasconcelos, Fernando Echevarria, Alice de Azevedo, Oliveira Guerra, Costa Barreto, Serafim Ferreira, António Norton, Anrique Massó, Barata Feyo, Rebelo Bonito, Hugo Rocha, Bertino Daciano, Mário Dias Ramos, Leonor de Almeida, A. Pinheiro Guimarães, Manuel Boaventura, Jorge Dias entre outros, portugueses e espanhóis. Ilustrada nas páginas do texto.

2011 — 100 ANOS DE ANARQUISMO EM PORTUGAL. 1887-1987. Catálogo da Exposição Bibliográfica, Iconográfica. Biblioteca Nacional. Lisboa - 1987. In-4.º de 216-II págs. B.O catálogo, ilustrado, regista mais de meio milhar de livros e revistas ligados ao movimento Anarquista em Portugal. Textos preliminares de Maria Filomena Mónica e J. Freire.

2012 — 100 CARTAS A FERREIRA DE CASTRO. Selecção, leitura, apresentação e notas de Ricardo António Alves. Câmara Municipal de Sintra - Gabinete de Estudos Históricos e Docu-mentais - Museu Ferreira de Castro. 1992. In-8.º gr. de 194 págs. E.“A correspondência passiva também pode dar a medida de um homem. Ao seleccionarmos estas 100 Cartas a Ferreira de Castro, abrangendo um período de cinquenta anos, procurámos dar a conhecer, pela pena de amigos e confrades, vários momentos da vida literária e cívica do autor de A Selva”. Cartas de Raul Brandão, Roberto Nobre, Reinaldo Ferreira, Fidelino de Figueiredo, Lúcio de Aze-vedo, Júlio Dantas, Fidelino de Figueiredo, Aquilino, Carlos Queirós, Armando Cortesão, Teixeira Gomes, Alberto de Serpa, Nemésio, António Botto, Eugénio de Andrade, João de Barros, Bento de Jesus Caraça, Mário Dionísio, Assis Esperança, Rodrigues Lapa, Maria Lamas, Vergílio Ferreira, Jorge Amado, Reinaldo dos Santos, Amândio César, Manuel Ferreira, Portinari, Mário Sacramento, Óscar Lopes, Sarmento Pimentel, Sidónio Muralha, etc. Fotografias e retratos de Ferreira de Castro por Roberto Nobre, Stuart e Júlio Pomar.Encadernação dos editores.

2013 — 100 OBRAS DE ENGENHARIA CIVIL NO SÉCULO XX: PORTUGAL. [Ordem dos Engenheiros]. Lisboa. 2000. In-4.º gr. oblongo de 286-II págs. E.“«100 Obras de Engenharia Civil no Século XXX, tem como grande objectivo apresentar à sociedade, um conjunto significativo de obras (100) em 12 temas de actividade, que tenham contribuído de alguma forma para o desenvolvimento de Portugal e para reforçar o papel da Engenharia Portuguesa no mundo. (...)”Edição de grande qualidade gráfica, em excelente papel e com numerosas fotografias a cores e a preto e branco.Sólida encadernação editorial.

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2014 — CENDRARS (Blaise).- O EUBAGE (nos antípodas da unidade). [Produção & etc - Publicações Culturais Engrenagem, Lda. Lisboa. 1982]. In-8.º gr. de 35-I págs. B.Texto traduzido por Aníbal Fernandes, dado a lume na série K. da colecção & etc. Capa da brochura ilustrada por Carlos Ferreiro. Tiragem de 1000 exemplares.

2015 — CENSUAL DO CABIDO DA SÉ DO PORTO. Códice membranáceo existente na Biblio-teca do Porto. Porto. Imprensa Portuguesa. 1924. In-fólio de XXIV-679-I págs. B.É a primeira edição do valiosíssimo códice gótico coligido por João da Guarda, considerado como um dos quatro cartulários mais importantes do país, de notável importância para a nossa história civil e eclesiástica. A publicação do Censual é antecedida de longa introdução de João Grave, ao tempo Bibliotecário-mór da Biblioteca Pública Municipal do Porto.

2016 — CENTAURO. Edição facsimilada. Contexto Editora. Lisboa. [1982]. In-4.º de XVI-IV-88--IV págs. B.Rigora reprodução fac-similar de uma das mais representativas revistas do modernismo literário português, publicada em 1916. Segundo palavras de Nuno Júdice em «Da Afirmação Simbolista à Decadência», texto introdutório a esta edição facsimilada, o seu aparecimento constituiu “um momento (...) que de forma alguma, é secundário, no processo de definição da Modernidade em todas as suas componentes. Bastaria a inclusão de um significativo conjunto de poemas de Camilo Pessanha - precedendo de alguns anos a publicação em livro da «Clepsidra» (1920) - para tornar este número um acontecimento literário”. Primeiro e único número publicado. Colaboração lite-rária de Fernando Pessoa, Luís de Montalvor, Camilo Pessanha, Alberto Osório de Castro, Raul Leal, Júlio de Vilhena e Silva Tavares. “Hors-texte” especial de Christiano Cruz representando o mitológico Centauro.Esgotado.

2017 — CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE AMADEO DE SOUZA CARDOSO. [1887-1987]. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 20 de Julho de 1987. [Agapê - Estúdio Gráfico, Lda]. In-4.º gr. de 634-II págs. B.Luxuoso e completíssimo catálogo e inventário da obra do grande pintor português, resultante da monumental exposição levada a efeito pela Fundação Calouste Gulbenkian. Edição de grande qualidade gráfica, em bom papel e com um vasto documentário fotobiográfico relativo ao pin-tor, além de apresentar centenas de estampas de pinturas e desenhos, a cores e a negro. Textos assinados por José Sommer Ribeiro, Paulo Ferreira, Fernando de Azevedo, António Cardoso e António Rodrigues.

2018 — CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO / CENTENAI-RE DE LA NAISSANCE DE MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO. 1890-1916. Missão Permanente de Portugal junto da Unesco. Palácio da Unesco. Paris, 5-9 Nov. 1990. Edição Fundação Eng. António de Almeida. Porto. In-4º de 74-II págs. B.Textos de José Augusto Seabra, François Castex, Maria Aliete Galhoz e Marina Tavares Dias; com fac-símiles de originais autógrafos e de poemas de Sá-Carneiro retirados das páginas impressas do N.º 3 de «Orpheu», traduções francesas de poemas, etc. Edição cuidada, graficamente dirigida por Armando Alves.

2019 — CENTENO (Y. K.).- O BARCO NA CIDADE. Guimarães Editores. [Lisboa. 1965]. In-8.º gr. de 70-II págs. B.Segundo e bastante invulgar livro de poesia de Yvete Centeno, incluído na «Colecção Poesia e Verdade». (ver gravura na pág. 169)

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2020 — CENTENO (Y. K.).- 5 APROXIMAÇÕES. Peter Weiss - A. Ramos Rosa - Alquimia e Misticismo - Fernando Pessoa - Hermann Hesse. Editorial Ática. Lisboa. [1976]. In-8.º de 131-VII págs. B.Com os seguintes capítulos: «Revolução e Revolução em Mart-Sade», de Peter Weiss; «António Ramos Rosa: A maturação do centro»; «Alquimia e Misticismo: Uma aproximação; «Fragmentação e Totalidade em «Chuva Oblíqua»», de Fernando Pessoa; «Notas sobre a Viagem ao Oriente», de Hermann Hesse.

2021 — CENTENO (Y. K.).- FERNANDO PESSOA E A FILOSOFIA HERMÉTICA. Frag-mentos do Espólio. Editorial Presença. [Lisboa. 1985]. In-8.º gr. de 82-IV págs. B.“Com este volume de inéditos do espólio referentes exclusivamente à filosofia hermética, pretendo ampliar a informação que tenho vindo a fornecer, nestes últimos anos, acerca de uma das facetas mais importantes do pensamento de Fernando Pessoa”.

2022 — CENTENO (Y. K.).- FERNANDO PESSOA: MAGIA E FANTASIA. Edições ASA. [Porto. 2003]. In-8.º gr. de 217-V págs. B.“(...) O que penso, quando penso em Pessoa? O que leio quando volto a ler a sua prosa ou os seus versos?Para além da inovação da linguagem e da experimentação dos ritmos e modelos modernistas, com o espaço que abre à “associação livre”, às sensações e percepções “quebradas”, penso no Puer Eternus, a Criança Eterna, variante mítica de um Hermes tão antigo quanto a própria Humanidade.“Através de Pessos fala uma voz que resistiu aos séculos, que se moldou no mistério do sonho, e na esperança (adiada?) da descoberta da eterna Pedra do Templo. (...)”

2023 — CENTENO (Y. K.).- FERNANDO PESSOA: O AMOR, A MORTE, A INICIAÇÃO. A Regra do Jogo. [Lisboa. 1985]. In-8.º de 131-I págs. B.“A minha intenção, ao publicar em conjunto estes artigos que revi, corrigindo-os e ampliando-os na medida do possível, é fornecer aos estudiosos de Fernando Pessoa certos dados que só um conhecedor do seu espólio lhes pode fornecer”.

2024 — CENTENO (Y. K.).- FERNANDO PESSOA: OS TREZENTOS E OUTROS ENSAIOS. Editorial Presença. [Lisboa. 1988]. In-8.º gr. de 143-V págs. B.“Os estudos (...), sobre Álvaro de Campos, sobre o Bilinguismo e a Criatividade, e sobre a Filosofia Hermética, são agora [neste livro] pela primeira vez divulgados em Portugal.“A matéria referente à Ordem do Templo (...) é agora acrescentada de um conjunto de inéditos que eu já tinha prometido publicar: «Os Trezentos»”. Volume integrado na colecção «Temas e Documentos».

2025 — CENTENO (Y. K.).- NÃO SÓ QUEM NOS ODEIA. Romance. Portugália Editora. Lisboa. [1966]. In-8.º de 102-VI págs. B.Primeira edição de um dos estimados livros de Y. Centeno, ilustrado com um seu retrato desenhado por Tóssan. Integrado na colecção «Novos Romancistas».

2026 — CENTENO (Y. K.).- PEÇAS BEM COMPORTADAS. [Edição & etc. produzida por Publicações Culturais Engrenagem, Lda. Lisboa. 1982]. In-8.º quadrado de 62-II págs. B.“As peças que apresento datam de 1963, 1967 e 1978-79. O princípio a que obedecem é o mesmo já enunciado no meu Teatro Aberto: os textos são pretextos, abrem-se ao exercício da imaginação mais delirante. E quanto mais delirante, melhor”.Capa a cores de Diniz Neto Jorge Gomes e retrato de Tóssan sobre colagem de Yvette Centeno. Textos dados a lume pela editora “& etc”, em tiragem de 800 exemplares, reduzida como todas as que tem publicado.

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2027 — CENTENO (Y. K.).- O PENSAMENTO ESOTÉRICO DE FERNANDO PESSOA. [Edição & etc produzida por Publicações Culturais Engrenagem, Lda. Lisboa. 1990]. In-8.º de 75-V págs. B.Capa ilustrada a cores por Carlos Ferreiro. Edição confinada apenas a 500 exemplares.

2028 — CENTENO (Y. K.).- POEMAS FRACTURADOS. Guimarães Editores. [Lisboa. 1967]. In-8.º gr. de 54-II págs. B.Um dos primeiros livros de poesia de Yvete Centeno, figura destacada das letras portuguesas das últimas décadas, tendo este seu livro sob a égide da «Colecção Poesia e Verdade».

2029 — CENTENO (Y. K.).- QUEM, SE EU GRITAR. Edições Ática. Lisboa. [1962]. In-8.º de 83-I págs. B.Um dos primeiros e mais invulgares trabalhos literários da autora. (ver gravura na pág. 172)

2030 — CENTENO (Yvette Kace) & FREITAS (Lima de).- A SIMBÓLICA DO ESPAÇO - Cidades, Ilhas, Jardins. Editorial Estampa. Coordenação de Yvette Kace Centeno e Lima de Freitas. Editorial Estampa. [Lisboa. 1991]. In-4º gr. de 265-I págs. B.O presente livro resultou de um Colóquio subordinado ao tema A Simbólica do Espaço — Cidades, Ilhas, Jardins, realizado no Funchal, recolhendo-se nele as comunicações apresentadas pelos seguintes autores: Maria Helena da Rocha Pereira, Peter Dronke, Rita Costa Gomes, Marie-Fran-çoise Notz, Maria Clara de Almeida Lucas, William Alexander McClung, Francisco Bettencourt, Stephen Reckert, Maria Leonor Buescu, Manuel Filipe Cruz de Morais Canaveira, Yvette K. Centeno, vindo no fim, de Lima de Freitas, «Orientações: Notas para uma Hermenêutica das Direcções do Espaço». Kacem Basfao, Joaquim Sala-Sanabuja e Eduardo Prado Coelho. Com ilustrações a cores e a negro.

2031 — CEPA (A. Guerreiro).- ANAIS DOS BOMBEIROS DE CAMINHA. [Edição: António José Guerreiro Cepa, Herdeiros. [Centro Gráfico de Vila Praia de Âncora. 1995]. In-4.º gr. de 107-I págs. B.Eduarda Gomes: “(...) Convêm realçar o empenho e a dedicação com que o autor (...) procedeu à recolha de fontes para a elaboração do seu trabalho. Quantas horas escrupulosamente dedicadas à consulta, selecção, organização e análise de documentos de vária ordem e proveniência diversa. Difícil, como já referimos, por isso mesmo mais louvável e dignificante, até pela perícia e gama de conhecimento que uma recolha deste género implica. Um impulso o norteou: mais uma vez a pre-servação do Património Cultural de que testemunho eloquente nos dá, igualmente na prolífera obra legada à bela região «(...) sempre agimos orientados pela ética e pelo reconhecimento, e porque nos anima a intenção de servir o Alto Minho (...)». Obra importante não só para a história dos Bombeiros de Caminha como para a da própria cidade e região que eles devotadamente servem. Edição executada com todo o cuidado gráfico e acompanhada de vasta iconografia, de que sobressaem numerosos retratos. Tiragem limitada a 1000 exemplares.

2032 — CERCO DO PORTO. Exposição Comemorativa do 150º Aniversário. Arquivo Histórico / Biblioteca Pública / Serviço de Museus. Casa do Infante 1982. In-4.º peq. de 156-II págs. B.Muito esmerado catálogo de uma grande exposição bibliográfica e iconográfica, descrevendo 688 peças e reproduzindo parte da iconografia então exposta.

2033 — CERDEIRA (Eleutério).- DUAS GRANDES FRAUDES CAMONIANAS. Documen-tadas com ilustrações. 1946. Companhia Editora do Minho. Barcelos. In-4.º de 111-I págs. B.Valioso estudo para a bibliografia camoniana, documentado com estampas reproduzindo portadas e gravuras de várias edições quinhentistas. Edição limitada a 1572 simbólicos exemplares numerados.

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2034 — CEREJEIRA (Gonçalves).- CINZAS. Versos da mocidade. Coimbra. 1896. [Typogra-phia Minerva. Vila Nova de Famalicão]. In-8.º de 200-VIII págs. E.Livro muito invulgar, com um retrato fotográfico do autor impresso em separado.Tem as capas da brochura conservadas, está por aparar e foi revestido de excelente encadernação à amador, de recente execução. Com uma grande mancha de água nas últimas folhas.

2035 — CEREJEIRA (D. Manuel Gonçalves).- CARTAS AOS NOVOS. Coimbra. [Tipografia da Gráfica de Coimbra]. 1933. In-8.º de VII-I-134-II págs. B.Estas cartas “veem dar à mocidade um sentido novo — tão diferente daquele que lhe teem dado. Veem dizer-lhe que ela é alguma coisa de sagrado, feita para o heroismo e não para que «la jeunesse se passe»”. Primeira edição, muito invulgar, publicada em separata da revista «Estudos».

2036 — CEREJEIRA (Manuel Gonçalves).- O RENASCIMENTO EM PORTUGAL. Clenardo. (Com a tradução das suas principais cartas). Imprensa da Universidade. Coimbra. 1917-1918. 2 vols. In-4.º de XI-III-183 e VIII-191-I-(156)-II págs. B.Primeira e muito rara edição de uma obra fundamental para o estudo do Renascimento em Portugal, obra que constituiu a Dissertação de Doutoramento do futuro Cardeal na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Muito esmerada edição em papel de linho, numerada e assinada pelo autor.

2037 — CERIMÓNIAS (António José).- AZULEJOS DA EGREJA DA MISERICORDIA DE CHAVES. (Sua tradução e explicação). [Dresden. 1927?]. In-8.º oblongo de 39-I págs. B.Pequena monografia ilustrada, com um prefácio assinado por Manuel d’Aguiar Barreiros. Com a reprodução fotográfica da fachada da Igreja e do Hospital da Misericórdia de Chaves colada na capa da brochura.

2038 — CERQUEIRA (Cruz).- PÔRTO. Monografia Emotiva. Desenhos de Manuela. SNI. 1945. [Oficinas Gráficas Casa Portuguesa. Lisboa]. In-8.º de 157-V págs. B.Monografia ilustrada, dividida em sete capítulos: «Panorama», «Geografia», «Os arruamentos da cidade», «História (Síntese e invocação)», «Arte», «A Gente» e «O Vinho do Pôrto».

2039 — CÉRTIMA (António de).- NOTÍCIAS DE ANTO E DE PURINHA. António Nobre ou a poesia sob o signo da morte e do amor. Lisboa. MCMLV. In-4.º de 190-II págs. B.Esmerada edição impressa a duas cores e ilustrada com um retrato do autor, outro de Purinha por Henrique Medina, o fac-símile de uma carta de Nobre à mãe de Purinha e outra à própria Purinha anunciando-lhe o fim das suas relações. Edição limitada a 1050 exemplares, já muito invulgar.

2040 — CERVANTES SAAVEDRA (Miguel de).- DOM QUIXOTE DE LA MANCHA. Tra-dução e notas Miguel Serras Pereira. Textos introdutórios Maria Fernanda de Abreu, Sílvia Iriso e Gonzalo Pontón, Sylvia Roubaud. Ilustrações Salvador Dalí. Dom Quixote. [Publica-ções Dom Quixote. Lisboa. 2005]. In-4.º gr. de LXIV-625-I págs. E.Primorosa e muito bela edição de uma das mais importantes obras da Literatura Universal, comemo-rativa da publicação dos seus 400 anos, com muitas e admiráveis ilustrações a cores e desenhos de Salvador Dalí, também nome fulgurante da arte universal do século XX. Encadernação editorial, com dizeres e uma das ilustrações de Dalí e estojo em cartão.

2041 — CERVANTES SAAVEDRA (D. Miguel de).- O ENGENHOSO FIDALGO DOM QUICHOTE DE LA MANCHA. Traductores Viscondes de Castilho e de Azevedo. Com os desenhos de Gustavo Doré gravados por H. Pisan. Porto. Imprensa da Companhia Litteraria. MDCCCLXXVI. 2 vols. In-fólio máx. de XXXIV-II-415-I e IV-502-II págs. E.Edição verdadeiramente monumental e primeira portuguesa com as admiráveis ilustrações do genial

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artista que foi Gustavo Doré, ilustrações que se apresentam estampadas à parte em muito branco e encor-pado papel, apresentando ainda muitas outras gravuras e vinhetas do mesmo artista disseminadas pelas páginas do texto. Frontispícios estampados a negro e vermelho. Prefácio de Manuel Pinheiro Chagas.Sólidas encadernações com cantos e lombadas em pele, tendo o corte das folhas brunido a ouro fino. Com algumas manchas de acidez.

2042 — CERVANTES SAAVEDRA (D. Miguel de).- O ENGENHOSO FIDALGO D. QUI-CHOTE DE LA MANCHA. Traductores Viscondes de Castilho e de Azevedo. Com desenhos de Gustavo Doré gravados por H. Pisan. Porto. Livraria Chardron de Lello & Irmão, Lda. 1929. 2 vols. In-fólio de 326 e 363 págs. E.Uma das mais luxuosas e belas edições da obra publicadas em Portugal, com as célebres e admiráveis ilustrações de Gustavo Doré impressas nas páginas do texto e em folhas à parte.Encadernações editoriais, gravadas a seco e a ouro.

2043 — CERVANTES SAAVEDRA (D. Miguel de).- O ENGENHOSO FIDALGO D. QVI-XOTE DE LA MANCHA. Traduzido por Aqvilino Ribeiro e ilustrado por Lima de Freitas. Publicado em Lisboa pela Fólio em 1954. 2 vols. In-4.º gr. de LXXIX-292-II e 333-III págs. E.É a mais estimada tradução portuguesa de uma das mais importantes obras da literatura universal, em tradução condigna de um dos mais altos nomes da literatura portuguesa, em edição luxuosa e de invulgar apuro gráfico, impressa a duas cores e ilustrada com numerosos e belos trabalhos de Lima de Freitas para ela especialmente criados.Ricas encadernações inteiras de pele à cor natural, com ferros nas lombadas e pastas.

2044 — CERVANTES SAAVEDRA (Miguel de).- O ENGENHOSO FIDALGO D. QUIXOTE DE LA MANCHA. [Edita SAPE. Madrid. 2002. Edição exclusiva para EDICLUBE, Alfra-gide]. 2 vols. In-4.º gr. de 605-I e 779-XIII págs. E.Boa edição ilustrada com as 117 grandes gravuras de Gustavo Doré estampadas em plena página.Exuberantes encadernações em material sintético gravadas a cor e dourado ao gosto clássico.

2045 — CERVANTES SAAVEDRA (D. Miguel de).- EL INGENIOSO DON QUIJOTE DE LA MANCHA. Edición IV Centenario. Editorial Alfredo Ortells. Valencia. [1980]. In-4.º peq. de CXI-V-1986 págs. E.Edição “adornada con 356 grabados de Gustavo Doré, enteramente comentada por Clemencín y precedida de un estudio crítico de Luis Astrana Marín, más un índice resumen de los ilustradores y comentadores del QUIJOTE por Justo García Morales”.Bela edição em finíssimo papel bíblia e com as ilustrações de Gustavo Doré em folhas à parte e integradas no texto.Edição editorial inteira imitação de pele com títulos e gravuras a negro na lombada e na pasta frontal.

2046 — CERVANTES SAAVEDRA (D. Miguel de).- EL INGENIOSO HIDALGO DON QUI-JOTE DE LA MANCHA. [Dalmau Socias Editor S.A. Barcelona. 1981]. 2 vols. In-4.º gr. de VIII-XXIV-312-XV e XVI-280-XI págs. E.Bela edição fac-similar da primeira edição da Obra maior da Literatura Espanhola, numerada e im-pressa “sobre papel especial “offset pergamino” de Torras Hostench”. Com um belo texto de abertura de José Maria Valverde intitulado «El Milagro de un libro».Encadernações editoriais com dizeres e ferros dourados nas lombadas e nas pastas,

2047 — CERVANTES SAAVEDRA (D. Miguel de).- EL INGENIOSO HIDALGO DON QUI-JOTE DE LA MANCHA. Prologo de Luis de Castresana. Dibujos de Aurelio Teno y Gustavo Doré.- Ediciones Nos. La Coruña [Aliás, Gráficas Ellacuria. Bilbao. Editorial La Gran Enciclo-pedia Vasca. 1982]. 4 vols. In-4.º gr. E.

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Primorosa e muito bela “Edición facsímil de la publicada en Barcelona (1976) por la Imprenta y Librería Religiosa y Científica del Heredero de don Pablo Riera, que realiza ahora, tras enriquecerla con dibujos del célebre escultor hispano-universal Aurelio Teno”. Com as belas ilustrações de Gus-tavo Doré estampadas em plena página. “Edición especial numerada” composta de 500 exemplares, em papel de excelente qualidade.Encadernações editoriais, com ferros e dizeres dourados.

2048 — CERVANTES SAAVEDRA (Miguel de).- NOVELAS EXEMPLARES. Tradvzidas por Aqvilino Ribeiro. Publicado em Lisboa pela Fólio em 1958. In-4.º gr. de XVI-504-IV págs. E.É a mais bem cuidada e bela edição portuguesa da obra, valorizada pela notável tradução de Aqui-lino Ribeiro. A edição, limitada a 1650 exemplares numerados, foi executada sobre excelente papel, apresenta magníficas ilustrações em separado de Bernardo Marques, João Abel Manta, Jorge Barradas e Júlio Pomar. Fazem parte ainda dos extratextos um retrato de Cervantes reproduzido de uma gravura antiga, o fac-símile da portada da edição primitiva e outro da página de “Aprouacion”.“O PRESENTE EXEMPLAR É O NÚMERO XLIX, DOS OITENTA E CINCO QUE CONSTI-TUEM A TIRAGEM ESPECIAL DESTA EDIÇÃO [em papel de qualidade superior]. Leva, como os restantes, a assinatura do tradutor.(...)”. Bela encadernação editorial inteira em pele, com ferros dourados e a frio estando só de leve aparado à cabeça.

2049 — CÉSAR (Amândio).- BATUQUE DE GUERRA. Poemas de... Poesia Nova. Lisboa. 1945. In-8.º de 100 págs. B.João Bigotte Chorão: “Depois de José Osório de Oliveira, foi decerto Amândio César um dos que mais se empenhou na divulgação, entre nós, da literatura brasileira e da literatura africana de expres-são portuguesa.” O presente livro, decerto de muito reduzida tiragem, é o seu segundo livro de poesia, distinguido com o prémio «Antero de Quental».

2050 — CÉSAR (Amândio).- A CASA ASSOMBRADA DE S. MIGUEL DE SEIDE. Edição da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão. 1964. In-8.º gr. de 102-II págs. B.Com reproduções de retratos, autógrafos e aspectos da casa de Camilo. Capa ilustrada a cores por José Amaro.

2051 — CÉSAR (Amândio).- CONTOS PORTUGUESES DO ULTRAMAR. Antologia. Portu-calense Editora. [Porto.1969]. 2 vols. In-8.º gr. de 810-II págs. divididas pelos dois volumes. E.Contos de Cabo Verde, Guiné, S. Tomé e Príncipe e Angola.Encadernações à amador.

2052 — CÉSAR (Amândio).- CORAÇÃO SEM EXPEDIENTES. Editorial Verbo. [Lisboa. 1964]. In-4.º peq. de 260-IV págs. E.Com um Prefácio de Plínio Salgado onde é estudada a poesia de Amândio César, que no Posfácio, diz: “Num plano confessional sou obrigado a declarar que estão aqui os primeiros poemas que senti e escrevi. Encontra-se publicada aqui a minha primeira poesia. Vejo — neste momento — que sempre a poesia me surgiu em estado de choque e quase sempre sem reacção ao tempo em que eu vivia e vivo. Desta maneira, a poesia não está na minha obra de escritor como as serenas águas de um rio que intèrminamente percorrem o mesmo curso, estabelecido entre duas margens. Não! O seu carácter, a sua posição de revolta social, a sua maneira directa de expressão surgiram assim no acto criador.“Não rebusquei nada. Nunca rebusquei nada, nem me lancei em locubrações mais ou menos duvidosas. Daí que dar à estampa uma segunda edição das minhas primeiras poesias eu lhes determinasse como santo-e-senha, no título, que marca uma posição, esta proposição válida para mim que soi o seu autor — Coração sem Expedientes (...)”. O volume reedita os livros «Vaga Alta», «Poemas Intervalares» e «Batuque de Guerra». Com um retrato do autor desenhado por Fernando Lanhas.Dedicatória do autor para o poeta Alberto de Serpa. Encadernação dos editores, com sobrecapa.

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2053 — CÉSAR (Amândio).- NOVOS PARÁGRAFOS DE LITERATURA ULTRAMARINA. Sociedade de Expansão Cultural. 1971. [Lisboa]. In-4.º de 529-XV págs. B.Palavras de Marcello Caetano: “Constitui uma primeira aproximação da panorâmica da Literatura Ultramarina em Portugal, mas de uma panorâmica perspectivada, a base de um capítulo futuro da História da Literatura Portuguesa. Esforço magnífico que tem, além do mérito do recenseamento e do juízo, esse outro de constituir incentivo e alento de tantos principiantes ou escritores desconhecidos num meio tão avaro de estímulos.” Capítulos sobre Costa Alegre, Neves e Sousa, Mário António, António Ferro, António Cértima, Rui Knopfli, Pedro Grabato Dias, José Bação Leal, António de Navarro, Vimala Devi, Alberto Osório de Castro, Camilo Pessanha, Ruy Cinatti, Julião Quintinha, Manuel Ferreira, Fernanda de Castro, Alexandre Barbosa, Álvaro Guerra, Manuel Belchior, Zurara, Luís Cajão, Fernando Reis, Hipólito Raposo, Artur Maciel, Sidónio Muralha, Óscar Ribas, Ferreira da Costa, Garibaldino de Andrade, Reis Ventura, Maria da Graça Freire, Meyrelles do Souto, Eduardo Teófilo, Afonso Ribeiro, Hugo Rocha, Francisco Luís Gomes, Paiva Couceiro, Wenceslau de Morais, Agostinho de Campos, Óscar Lopes, António Carreira, António de Almada Negreiros, José Redi-nha e Gastão de Almeida de Eça, entre muitos outros.

2054 — CÉSAR (Amândio).- PAÍS EM FUGA. Poemas de um tempo foi. [Oficinas Gráficas da Tipave - “Aveiro, aos 15 dias do mês de Julho, do III Ano da Era dos Metekos]. In-8º gr. de 176-IV págs. B.Livro integrado na «Coleção Camœns», com um retrato do autor desenhado por Neves e Sousa e um texto introdutório de Rodrigo Emílio intitulado «Amândio César ou um Poeta Português que corre o risco de o ser».

2055 — CÉSAR (Amândio).- PARÁGRAFOS DE LITERATURA BRASILEIRA. Edições Panorama. [Lisboa. 1960]. In-8.º de 116-VI págs. B.Capítulos sobre José Lins do Rego, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Ribeiro Couto, Herberto Salles, Frederico Schmidt, Gilberto Freyre, etc.

2056 — CÉSAR (Amândio).- O PAU-DE-SEBO. Contos. Edições Panorama. [Lisboa. 1966]. In-8.º de 185-VII págs. B.Primeira edição de um dos livros de contos de Amândio César, Livro que está acreditado como um dos seus melhores trabalhos.Dedicatória do autor.

2057 — CÉSAR (Amândio).- ROXO-REI! Lisboa. 1963. [Empresa Tipográfica Casa Portu-guesa]. In-8.º de 44-IV págs. B.“«Roxo-Rei - uma novela camiliana, de um escritor de hoje, Amândio César; o telurismo de um Torga e de um Aquilino, numa novela forte, temperamental, intensamente dramática, de sugestões camilianas. (...)” Primeira edição, integrada na colecção «Best Sellers».

2058 — CÉSAR (Amândio).- ROXO-REI e outras estórias. Sociedade de Expansão Cultural. 1973. [Lisboa]. In-8.º de 196-IV págs. B.“«Roxo-Rei - uma novela camiliana, de um escritor de hoje, Amândio César; o humanismo telúrico em estórias e fortes temperamentais, intensamente dramáticas, de sugestões camilianas”. Capa da brochura ilustrada por Tomás d’Eça Leal.

2059 — CÉSAR (Amândio).- SAUDADE DE PEDRA. Líricas de... Atlântida. 1949. [Coimbra]. In-8.º de 64-II págs. B.Livro de poesia publicado em tiragem única de 400 exemplares.Dedicatória do autor.

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2060 — CÉSAR (Amândio).- A TERRA ONDE UM HOMEM VIVE. Contos. (primeira série). [Edição da Livraria Cruz. Braga. 1954]. In-8.º de 229-V págs. B.O autor, “Neste livro de contos, A terra onde um homem vive, dá-nos a sua experiência duriense, intensa, rude e patética a um tempo, e retratos a guache de tipos eternos da sua região sentimental. (...)“Mais conhecido como poeta (prémio Antero de Quental 1945), revela na prosa uma faceta diversa do seu espírito. A linguagem dos seus contos é rica, embora acessível, pois é bebida no falar do povo, o «grande clássico», recolhendo inúmeras formas que o preconceito ainda chama provincianismos.» Livro integrado na «Colecção 4 Ventos». Capa de Fernando Lanhas e desenhos a cores de Alberto Luís. Muito invulgar.

2061 — CESAR (Amândio).- TERRA TRISTE E NOBRE. Editora Pax. Braga. 1968. In-8.º gr. de 105-VII págs. B.Invulgar livro de poesia integrante da «Colecção Metrópole e Ultramar».

2062 — CÉSAR (Amândio) & ANTÓNIO (Mário).- ELEMENTOS PARA UMA BIBLIOGRAFIA DA LITERATURA E CULTURA PORTUGUESA ULTRAMARINA CONTEMPORÂNEA Poesia - Ficção - Memorialismo - Ensaio. Agência-Geral do Ultramar. Lisboa. MCMLXVIII. In-8.º gr. de 177-III págs. B.Achega de apreciável importância para o estudo da bibliografia colonial portuguesa.

2063 — CÉSAR (Ângelo).- EVA E MADALENA. Teatro do Tempo inacabado. Peça em 2 quadros e 3 actos. Porto. 1962. Livraria Tavares Martins. In-8.º de 158-VI págs. B.A peça “Decorre em três momentos e não em três episódios: o da saída do Paraíso; o das lamenta-ções de Caím; e o da jornada de Jesus Cristo”; “Liberdade, remorso e morte da Morte... Problemas humaníssimos, encadeados na evidente unidade do Teatro da vida, durante a caminhada que teve início à porta do Paraíso, continuou e prossegue, pela estrada real que é o Tempo inacabado”. Foi representada por artistas notáveis como Lourdes Norberto, João Perry, Varela Silva, Curado Ribeiro, Erico Braga, Canto e Castro, Raul de Carvalho, Jacinto Ramos, etc.

2064 — CÉSAR (Ângelo).- SONETOS E OUTRAS POESIAS. Pôrto. 1936. [Tipografia Pôrto Médico, Lda]. In-8.º gr. de 100-II págs. B.Edição cuidada e restrita.Dedicatória do autor destinada a Matias Lima.

2065 — CÉSAR (Oldemiro).- ARTISTAS PORTUGUESES. Raúl Xavier - Escultor. Lisboa. 1943. In-4.º de 51-V págs. B.Depois do estudo de Oldemiro César, que integra o capítulo «Camilo e os escultores», aparece um am-plo conjunto de estampas em papel couché reproduzindo trabalhos escultóricos de Raul Xavier, entre os quais dois de Camilo, um de Wenceslau de Moraes, outro de António Sardinha e ainda de Fidelino de Figueiredo, João de Deus, Leite de Vasconcelos, Barros Lobo (Beldemónio), etc.

2066 — CÉSAR (Oldemiro).- CAMILO. Para a história do seu monumento. Parceria A. M. Pereira. Lisboa. [1942]. In-8.º de 68-IV págs. E.Além de «Para a História do monumento a Camilo» o volume integra ainda o seguinte escrito: «Camilo e a loucura de seu filho Jorge». Com estampas em folhas à parte.Revestido de boa encadernação com cantos e lombada de pele, conservando as capas da brochura.

2067 — CÉSAR (Oldemiro).- CAMILO - A CASA TRISTE DE SEIDE. Lisboa. 1943. [Grandes Oficinas Gráficas «Minerva», Vila Nova de Famalicão]. In-4.º de17-III págs. B.Edição confinada a 50 únicos exemplares numerados e assinados pelo autor.

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2068 — CÉSAR (Oldemiro).- CAMILO CASTELO BRANCO. Sua vida e sua obra. Confe-rência realizada na Imprensa Nacional de Lisboa, em 26 de Abril de 1914, com o concurso dos actores do Teatro da República, Ferreira da Silva e Leonor Faria. Lisboa. Imprensa Nacional. 1914. In-4.º de 52-VI págs. E.Edição ilustrada com numerosos retratos de Camilo.Boa encadernação com a lombada em pele, mantendo conservadas as capas da brochura.

2069 — CÉSAR (Oldemiro).- CAMILO E O AMOR DE PERDIÇÃO. Editorial Domingos Barreira. Porto. [1947]. In-8.º de 218-VI págs. B.Com estampas em folhas à parte.

2070 — CÉSAR (Oldemiro) & MAGALHÃES (Cruz).- EM TERRA DE INGRATOS. Cam-panhas Camilianas. Com cinco caricaturas inéditas de Rafael Bordalo Pinheiro. MCMXVII. Livraria Ferin. Lisboa. In-8.º de 288-VI págs. E.Livro constituído por textos já publicados em diversos jornais. As caricaturas de Bordalo Pinheiro foram impressas em folhas à parte. Com um texto de abertura por Fialho de Almeida. Tiragem total limitada a 510 exemplares numerados.Encadernação com cantos e lombada em pele, só com ligeiro aparo à cabeça e com as capas da brochura resguardadas.

2071 — CESÁRIO VERDE. 1855 - 1886. Catálogo da exposição comemorativa do primeiro centenário da sua morte. Biblioteca Nacional. Lisboa. 1986. In-4.º de 145-III págs. B.Bibliografia exaustiva de e sobre Cesário Verde, com organização e coordenação de Pedro da Silveira e levantamento da bibliografia e catalogação de Liba Mucznic, Julieta Assunção e Manuela Rego. Tiragem de 1500 exemplares.

2072 — CHAGAS (João).- BOM-HUMOR. Lisboa. Ferreira & Oliveira, Ldª. 1905. In-8.º de VI-312 págs. B.Com interessantíssimos capítulos especialmente dirigidos à história social e política da época. A obra foi dedicada pelo autor a Rafael Bordalo Pinheiro.Capas da brochura manchadas e rabiscos a lápis na folha de guarda.

2073 — CHAGAS (João).- CARTAS POLITICAS. Lisboa. MCMVIII-MCMX. 5 séries ou volumes. In-8.º gr. de 320, 319-I, 320, 320 e 240 págs. B.Colecção das 95 cartas publicadas, cartas datadas entre 1 de Dezembro de 1908 e 20 de Junho de 1910, fundamentais, portanto, para os tempos que antecederam de pouco tempo a Implantação da República.Capas da brochura de tardia impressão feitas pela Parceria António Maria Pereira.

2074 — CHAGAS (João).- DIÁRIO DE JOÃO CHAGAS. 1914-1921. Parceria Antonio Maria Pereira. Lisboa. 1929-1932. 4 vols. In-8.º E.Obra de capital interesse para a história dos acontecimentos políticos da época.Encadernações inteiras de pele à cor natural, com dizeres dourados nas lombadas e a frio nas lomba-das e pastas, tendo conservadas as capas da brochura.

2075 — CHAGAS (João).- HOMENS E FACTOS. [Na capa da brochura: 1902-1904]. Coimbra. França Amado - Editor. 1905. In-8.º de 363-III págs. E.Interessante volume para a história de diversos aspectos da vida portuguesa da época, com capítulos dedicados a Eça de Queirós, «Emilio Zola e a questão Dreyfus», «Blanqui e os Revolucionarios», Columbano, Pinheiro Chagas, Silva Pinto, Eduardo Garrido, Mousinho, Basílio Teles, além de refe-rências a Camilo, Junqueiro e a muitas outras personalidades literárias, políticas, etc.Encadernação com lombada em pele, da época. Assinado no frontispício.

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2076 — CHAGAS (João).- JOÃO FRANCO. 1906-1907. Proprietario-editor: J. Chagas. Com-posto e impresso na Typographia do Annuario. 1907. In-8.º de 249-V págs. E.“O livro que vae ler-se é composto de uma serie de cartas dirigidas a personagens, ora reaes, ora imaginarias, no decurso do primeiro anno de governo de (...) João Franco, e desde o seu esperançoso advento até ao assignalado mallogro da sua personalidade e do seu programma.”Encadernação com a lombada em pele, da época.

2077 — CHAGAS (João).- 1908. Subsidios criticos para a historia da dictadura. Lisboa. 1908. In-8.º de 431-II págs. B.“A história julga. Eu apenas deponho. Este livro é o meu depoimento. Como, porém, não deponho apenas com razões, mas com factos, porque nélles me encontrei envolvido, vou, n’este prefacio, fazer um depoimento mais largo.”Um dos mais invulgares livros de João Chagas, este com interesse para a história do regicídio.Capa da brochura com manchas de acidez.

2078 — CHAGAS (João).- AS MINHAS RAZÕES. Lisboa. Livraria Central de Gomes de Carvalho, editor. MCMVI. In-8º de 462 págs. E.Colectânea de crónicas publicadas n’«O Primeiro de Janeiro», onde aparecem citados importantes nomes da época. Camiliano.Bonita encadernação inteira imitação de pele, com dizeres e ferros dourados na lombada e na pasta.

2079 — CHAGAS (João).- NA BRECHA. (Pamphletos). 1893-1894. Lisboa. Agencia Universal de Publicações - Editora. 1898. In-8.º gr. de XIV-282-IV págs. E.Estes panfletos “Datam do fim do anno de 1893 e occupam os primeiros mezes de 1894, isto é, tiveram a sua origem na obra da dictadura regeneradora, em que toda a gente, incluindo eu, quiz ver a tyrannia, n’algumas das suas fórmas mais classicas, e no fim de contas liquidou, como tudo em Portugal, n’uma decepção.“Com o insuccesso das tentativas reaccionarias do governo de então, coincidiu naturalmente o insuc-cesso da obra que eu lançára contra elle, convencido a serio de que elle a merecia. (...)” Um dos mais raros livros do autor, acompanhado de um seu ratrato.Encadernação em percalina, da época, com dizeres dourados na pasta. Carimbo no rosto e anterrosto.

2080 — CHAGAS (João).- POSTA-RESTANTE. (Cartas a toda a gente). Lisboa. Livraria editora - Viuva Tavares Cardoso. MCMVI. In-8.º de 275-I págs. E.Livro muito invulgar, de cujos índice constam, entre outros, os seguintes assuntos tratados em forma epstolar: Psychologia de um preguiçoso; Psychologia do mau-humor; Carta a um revolucionario de Caneças, que pergunta se houve uma revolução na Noruega; Carta a um confrade, sobre as estreitas relações da felicidade com a hygiene; Bilhete postal sobre os inglezes; Jogar; Carta ao sr. Conselheiro Beirão, sobre os inconvenientes da impopularidade; Objecções a um chefe politico, ou as razões de uma queda; Informações a S. A. o Principe Real, sobre o habito de fumar; Polemica com uma colla-boradora do Seculo, sobre a necessidade de se organisar uma associação de mulheres; As senhoras ministras; Abertura de S. Carlos (Carta a um dilettanti).”Encadernação com a lombada em pele, da época. Ex-libris de Américo Moreira da Silva.

2081 — CHAGAS (João).- SYLVA DE CONCEITOS. 1937. Parceria A. M. Pereira. Lisboa. 1937. In-8.º de 66-IV págs. B.Voluminho de conceitos ou máximas assim distribuídas: I - «O que se não deve fazer»; II - «Tríptico de Verdades (Psicológicas, Sociais, Religiosas)»; III - «Máximas e Pensamentos (Femininos, Diversos)».Ex-libris heráldico de Aurora Jardim Aranha.

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2082 — CHAGAS (João).- TRABALHOS FORÇADOS. Lisboa. Administração da Folha do Povo.1900. 2 vols. In-8.º de 288 e 322 págs. E.Documento valioso para a história política da época e do exílio político a que o autor esteve sujeito.Primeira edição. Muito invulgar.Encadernações com as lombadas dem pele, da época, tendo conservadas as capas da brochura.(ver gravura na pág. 181)

2083 — CHAGAS (João).- VIDA LITTERARIA. (Ideas e sensações). Coimbra. França Amado - Editor. 1906. In-8.º de 344 págs. B.Interessantes capítulos sobre Eça, Ramalho, «Os ultimos dias de Raphael Bordallo Pinheiro», «Arte social», «Portugal e Hespanha», «Oratoria e Oradores», «O Theatro e o Publico», «Automobilismo e amor-proprio», «Georg Sand e as suas cartas de amor», «A mulher emancipada», «A despopulação de Portugal», «O Porto de hontem e de hoje», Cascais, etc.

2084 — CHAGAS (João) & COELHO (Ex-Tenente).- HISTORIA DA REVOLTA DO PORTO DE 31 DE JANEIRO DE 1891. (Depoimento de dois cumplices). 1901. Empreza Democratica de Portugal. Lisboa. In-4.º de IV-IV-II-470 págs. E.Notável contributo para a história dos importantes acontecimentos de que se ocupa, abundante em documentação iconográfica constituída por retratos, fotografias dos acontecimentos verificados no Porto, facsímiles de documentos e jornais, etc. Na “Introducção” transcrevem-se diversas passagens do romance «Os Maias» de Eça de Queiroz. Primeira edição.Encadernação inteira de percalina, com títulos dourados na lombada e na pasta da frente.

2085 — CHAGAS (Joao) & COELHO (Ex-Tenente).- HISTÓRIA DA REVOLTA DO PORTO. Depoimento de dois «cúmplices». Introdução de António Carlos Carvalho, João Carlos Alvim. Assírio & Alvim. [Lisboa. 1978]. In-4.º de LXIV-VIII-IV-IV-470 págs. E.Cuidada edição fac-similar da importante «História da Revolta do Porto de 31 de Janeiro de 1891», com as mesmas numerosas ilustrações e, nesta reedição, valorizada com o texto inicial dos autores acima referidos. EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 420, NUMERADOS E RUBRICADOS. Encadernação dos editores.

2086 — CHAGAS (Manuel Pinheiro).- A CONSPIRAÇÃO DE PERNAMBUCO. Lisboa. Editores - Afra & Comp.ª. 1870. In-8.º gr. de 238-II págs. E.Romance inspirado numa importante página da História do Brasil e um dos mais invulgares livros de Pinheiro Chagas, o 2.º das «Chronicas Brazileiras».Muito boa encadernação à amador nova, em pele à cor natural, com ferros a ouro em casas fechadas. Só com ligeiro aparo à cabeça e com as capas da brochura resguardadas. (ver gravura na pág. 182)

2087 — CHAGAS (Manuel Pinheiro).- A DESCOBERTA DA INDIA. (Contada por um Mari-nheiro). Lisboa. 1891. In-8.º de IV-144-IV págs. E.Primeira edição, invulgar. Ilustrada em folhas à parte.Encadernação do editor, gravada a ouro, manchada; assinatura antiga e carimbo de posse no frontispício.

2088 — CHAGAS (Manuel Pinheiro).- OS DESCOBRIMENTOS PORTUGUEZES E OS DE COLOMBO. Tentativa de coordenação historica por... Lisboa. Typographia da Academia Real das Sciencias. 1892. In-8.º gr. de 244 págs. B.Com os seguintes capítulos: «Os problemas geographicos do seculo XV»; «Causas de erro para a historia da solução dos problemas»; «A zona torrida perante as sciencias da antiguidade e da edade média»; «A religião e a lenda»; «O infante D. Henrique e o povo portuguez»; «Queda das barreiras da zona torrida e primeira exploração do Atlantico»; «Preludios açorianos e madeirenses do desco-brimento da America»; «Christovam Colombo e D. João II»; «O tratado de Tordesilhas e a viagem de Pedro Alvares Cabral»; «Os Côrte-Reaes — Américo Vespucio — Fernão de Magalhães».

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2089 — CHAGAS (Manuel Pinheiro).- ELOGIO HISTORICO DO SOCIO DE MERITO ALEXANDRE HERCULANO DE CARVALHO E ARAUJO, lido na Sessão Publica da Aca-demia Real das Sciencias de Lisboa Em 15 de junho de 1890 pelo socio effectivo... Lisboa. Typographia da Academia. 1890. In-4.º gr. de 22-II págs. E.São muito invulgares os exemplares deste Elogio de Alexandre Herculano escrito e pronunciado por Manuel Pinheiro Chagas.Encadernação com a lombada de pele, com as capas da brochura preservadas.

2090 — CHAGAS (Manuel Pinheiro).- ENSAIOS CRITICOS. Porto. Livraria Elysio de Joaquim Elysio Gonçalves - Editor. 1890. In-8.º de 360-II págs. E.Ensaios sobre Camilo Castelo Branco, Arnaldo Gama, Teófilo Braga, Júlio César Machado, A. F. de Castilho, Gonçalves Dias, etc. Primeira edição.Encadernação da época, com a lombada em pele.

2091 — CHAGAS (Manuel Pinheiro).- A JOIA DO VICE-REI. Romance historico. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira. S.d. In-8.º de 171-I págs. E.“Nada inventamos, apenas procuramos dar côr e animação ao desenho que nos deixou o velho narrador [Gaspar Correia]. Vamos traçar assim a dramatica historia do primeiro governo da India portuguesa.” Romance integrado na «Colecção Antonio Maria Pereira». Primeira edição.Encadernação editorial, gravada a negro e a ouro.

2092 — CHAGAS (Manuel Pinheiro).- MINISTROS, PADRES E REIS. Editores C. S. Afra & Compª. Lisboa. S.d. In-8º de 220-II págs. E.Diz o autor que, com este livro, foi seu intento “passar uma revista chronologica, ora séria, ora humoristica, a todas as grandes questões d’um dos periodos da historia contemporanea mais cheios de extraordinarios successos”. Com um extenso capítulo sobre «O Bispo de Vizeu», de grande inci-dência camiliana. Primeira edição.Com as capas da brochura conservadas mas modestamente encadernado.

2093 — CHAGAS (Manuel Pinheiro).- POEMA DA MOCIDADE seguido do ANJO DO LAR. Lisboa. Livraria de A. M. Pereira. 1865. In-8.º de 243-I págs. B.Tem no fim a muito extensa e célebre carta de António Feliciano de Castilho enviada ao editor, bem como, a abrir o volume, a carta de Pinheiro Chagas a Castilho. Ficou na História da Literatura Portuguesa este livro por ter dado origem à famosíssima polémica que ficou conhecida por «Bom Senso e Bom Gosto». Primeira edição, bastante rara. Com uma fotografia original do autor ass. A. G. Oliveira, raríssima.Encadernação com a lombada em pele, da época.

2094 — CHAGAS (Manuel Pinheiro).- A PROPRIEDADE LITTERARIA. Carta a Sua Magestade o Imperador do Brazil. Livraria Internacional de Ernesto Chardron, Editor. 1879. In-8.º gr. de 70-I págs. E.Neste trabalho o autor “defende energicamente a causa sagrada da propriedade litteraria. (...) No opusculo combatem-se, com o maximo respeito mas com a maxima independencia, alguns paradoxos que escaparam um dia da penna fecunda do brilhante escriptor o Snr. Alexandre Herculano”. Encadernação da época.

2095 — CHAGAS (Manuel Pinheiro).- O TERREMOTO DE LISBOA. Romance original por... Lisboa. Livraria Editora de Mattos Moreira & Cª. 1874. In-8.º de 222-II págs. E.Exemplar da primeira edição, bastante invulgar.Encadernação com a lombada em pele, antiga.

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2096 — CHAGAS (Manuel Pinheiro).- TRISTEZAS Á BEIRA-MAR. Romance. Porto. Typo-graphia do Commercio. 1866. In-8.º gr. de 252 págs. E.Primeira e rara edição de um dos mais estimados romances do autor.Encadernação antiga, em pele, com a capa da frente conservada e só de leve aparado à cabeça.

2097 — CHAGAS (Manuel Pinheiro).- A VIRGEM GUARACIABA. Lisboa. Editores - Afra & Compª. 1866. In-8º de 267-III págs. E.Romance histórico cuja cena se passa alguns decénios depois do descobrimento do Brasil, e primeiro da colecção «Chronicas Brazileiras». Um dos mais invulgares livros do autor.Encadernação em pele, da época.

2098 — CHALENDAR (Pierrette) & CHALENDAR (Gérard).- TEMAS E ESTRUTURAS NA OBRA DE FERNANDO NAMORA. Moraes editores. [Lisboa. 1979]. In-4.º de 231-V págs. B.Obra importante na bibliografia passiva de Fernando Namora, integrada na colecção «Margens do Texto».

2099 — CHATEAUBRIAND.- ATALA. Desenhos de Gustavo Doré. Traducção de Guilherme Braga. Segunda edição de luxo. MDCCCLXXXIV. Empreza Editora de Obras Classicas e Illus-tradas. Pôrto. In-fólio de IV-II-XVI-XII-73 págs. E.Edição verdadeiramente monumental, com um excelente trabalho introdutório de Pedro de Lima sobre Guilherme Braga, poeta e tradutor da obra. Especialmente estimada pelas XXX gravuras impressas em folhas à parte da autoria de Gustavo Doré, autor também das numerosas gravuras disseminadas no texto. Com os retratos de Chateaubriand, Gustavo Doré e Guilherme Braga impressos em página inteira.Encadernação editorial, gravada a ouro e a negro, mas um pouco cansada. Com algumas manchas de acidez.

2100 — CHATEAUBRIAND. - O GÉNIO DO CHRISTIANISMO. Traducção de Camillo Castello Branco, revista por Augusto Soromenho, ornada de dez gravuras em aço. Porto, Em Casa de Cruz Coutinho - Editor. 1860. 2 vols. In-4.º de XI-I-418 e IV-424 págs. E.Primeira edição, muito cuidada e invulgar, com as primorosas gravuras impressas em separado em papel mais encorpado.Encadernações inteiras de pele, da época. Exemplar coma lgumas imperfeições.

2101 — CHATEAUBRIAND.- O GENIO DO CHRISTIANISMO. Traducção de Camillo Castello Branco, revista por Augusto Soromenho. Quarta edição correcta, com 10 gravuras e os retratos do auctor e do traductor. Porto. Livraria Cruz Coutinho Editora. 1888. 2 vols. In-8.º gr. de XI-I-373-16 e 373-XVI págs. B.Com todas as ilustrações impressas em folhas à parte. Assinados no anterrosto.

2102 — CHATEAUBRIAND.- OS MARTYRES, ou Triumpho da Religião Christã; Poema de F. A. de Chateaubriand, traduzido em versos portuguezes por Francisco Manuel e por este dedicado ao Ill.mo e Ex.mo Senhor Antonio de Araujo de Azevedo, Conde da Barca, etc. Paris, Vende-se em Casa de Rey e Gravier, Mercadores de Livros, quai des Augustins, nº 55. Anno 1816. 2 vols. In-8.º gr. de xxxij-II-392 e IV-479-III págs. E.Primeira edição da estimada e muito invulgar tradução de Francisco Manuel do Nascimento, acom-panhada de um seu excelente retrato gravado em chapa de metal.Bonitas encadernações em pele, da época, com ferros a ouro nas lombadas, mas com defeitos.

2103 — CHATEAUBRIAND.- OS MARTYRES. Traducção de Camillo Castello Branco. Lisboa. Em Casa de Antonio Maria Pereira. 1865. 2 vols. In-8.º de XXVII-I-333-V e 368 págs. E.Primeira edição da estimada tradução de Camilo. Muito invulgar.Encadernações com as lombadas e os cantos em pele. Capas da brochura com pequenos restauros.

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2104 — CHAVES (Castelo Branco).- EÇA DE QUEIROZ VISTO POR QUEM O CONHE-CEU. Prefácio e Coordenação de... Emprêsa Contemporânea de Edições, Lda. Lisboa. [1944]. In-8.º de 64 págs. B.Eça de Queirós visto por Jaime Batalha Reis, Ramalho, Oliveira Martins, Antero, Teófilo Braga, Fialho, Conde de Sabugosa, Alberto de Oliveira, Nobre, etc.

2105 — CHAVES (Castelo Branco).- ESTUDOS CRÍTICOS. Coimbra. Imprensa da Universi-dade. 1932. In-8.º gr. de XIV-161-III págs. B.“Consta o volume de duas séries de estudos críticos... uma sôbre José Agostinho de Macedo, outra sôbre Eça de Queirós, às quais juntei um estudo sôbre António Nobre e outro sôbre Wenceslau de Morais”.

2106 — CHAVES (Castelo Branco).- EXTRACTOS DE UM DIÁRIO. Portugália Editora. Lisboa. [1965]. In-8.º de 109-III págs. B.“As anotações que constituem este livro foram há muitos anos abandonadas naquele estado a que Valéry chamou o intervalo indeterminado entre o embrião e a entidade.“Não formam, portanto, um ideário, mas apenas uma colectânea de pensamentos imprecisos, incoe-rentemente publicados por um homem que ama as ideias precisas.“Bem considerado, porém, o livrinho poderá ser tomado como um divertimento sem diversão, e digo sem diversão, porque o autor não se desviou do roteiro da sua vida intelectual e moral.”Referências a Oliveira Martins, Bordalo, Camilo, Gavarni, Daumier, Proust, Teixeira-Gomes, etc. Edição de invulgar bom gosto e simplicidade, em bom papel e com vinhetas a dividir os pequenos textos que formam o volume.

2107 — CHAVES (Castelo Branco).- FIALHO DE ALMEIDA. Notas sôbre a sua individua-lidade literária. “Lvmen”. Empresa Internacional Editora. 1923. [Coimbra]. In-8.º de XLIII--III-71-V págs. B.As págs. VI a XLIII encerram um importante prefácio de António Sardinha, que assim o inicia: “O «caso» de Fialho de Almeida fica d’ora-avante esclarecido em face do estudo que se vai ler. Pertence o moço crítico que tão nobremente se estreia à linhagem daqueles que Henri Massis compreendeu na sua definição de «ascetismo intelectual», ao caracterizar o traço dominante da inteligência e do pensamento nas novas gerações».

2108 — CHAVES (Castelo Branco).- A IDÉA DE NOBREZA EM CAMILO. [Tip. Beleza. Lisboa. S.d.]. In-4.º gr. de 20 págs. E.Edição confinada a 50 exemplares numerados e assinados, em separata da revista «Nação Portuguesa».Encadernação com cantos e lombada de pele, tendo protegidas as capas da brochura.

2109 — CHAVES (Castelo Branco).- PORTUGAL DE D. JOÃO V VISTO POR TRÊS FORASTEIROS. Tradução, prefácio e notas de... Biblioteca Nacional. Lisboa. 1983. In-4.º de 281-XV págs. B.“A presente colectânea, quanto a mim e (...) dentro dos limites do meu conhecimento, compreende as obras mais representativas que forasteiros em Portugal na década de 1720 a 1730 escreveram sobre o nosso país”, obras que têm os seguintes títulos: «Description de la Ville de Lisbonne où l’on traite de la Cour, de Portugal, de la Langue Portugaise, & des Mœurs des Habitans»; «Mémoires Instructifs pour un voyageur dans les diverses États de l’Europe»; «Voyage de Mons.r César de Saussure en Portugal - Lettres de Lisbonne». Volume integrado na «Série Portugal e os Estrangeiros».

2110 — CHAVES (Joaquim Matos).- IRENE VILAR. Medalhas e bronzes. Apresentação crítica de... Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1986]. In-4.º de 99-I págs. B.Com um apreciável número de reproduções de trabalhos desta notável artista contemporânea. Livro integrado na «Colecção Arte e Artistas».

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2111 — CHAVES (Luís).- DO BARRO SE FAZ A LOUÇA NA LOUÇA SE COME O TRIGO... Edição da Federação Nacional dos Produtores de Trigo. Lisboa. 1953. In-8.º de 87-V págs. B.“Na frescura destas páginas surgem a poesia e o espírito ingénuo e afloram tradições populares, numa lição confortante do mais puro portuguesismo (...)”. Edição limitada apenas a 1500 exemplares.Encadernação com a lombada em pele. Com as capas da brochura preservadas.

2112 — CHAVES (Luís).- E DEPOIS, O MENINO NASCEU! E NASCEU ASSIM! (Auto de Natal). Edições Gama. Lisboa. 1947. In-8.º gr. de 82-II págs. B.

2113 — CHAVES (Luís).- ESTUDOS DE POESIA POPULAR. Portucalense Editora, S.A.R.L.. Pôrto. 1942. In-4.º de 139-I págs. B.Interessante trabalho distribuído pelos seguintes capítulos: «A Rosa na Lírica Popular», «O Romance de Santa Iria», «As Décimas do Padrão Ameixial» e «Origem Peninsular de um Romance Português da Época do Descobrimento e das Grandes Navegações». Invulgar. (ver gravura na pág. 187)

2114 — CHAVES (Luís).- AS FILIGRANAS. Desenhos de Guida Ottolini. Edições SPN. Lisboa. [S.d.] In-4.º peq. de 62-II págs. B.Trabalho sobre um dos mais originais aspectos da ourivesaria portuguesa, numa bonita edição impressa a duas cores, com os desenhos de Guida Ottolini intercalados nas páginas do texto. «O ouro no folclore antigo e moderno», «Trajectória da joalharia», «Na Hispânia: terras de Espanha, campos de Portugal», «Filigranas, granulados e esmaltes» e «Filigranas e filigraneiros populares de Portugal».

2115 — CHAVES (Luís).- FOLCLORE RELIGIOSO. Portucalense Editora, S.A.R.L. Pôrto. 1944. In-4.º de 189-I págs. B.Importante trabalho sobre um dos menos estudados aspectos da etnografia portuguesa.Índice: Apologética popular: o Credo; O «ciclo dos doze dias»; O Natal no folclore e na arte popular; Nossa Senhora na alma, no coração e na bôca do povo; A festa do Espírito Santo; Os Santos Populares; Danças Religiosas; Em redor da Cruz.

2116 — CHAVES (Luís).- NOTAS DE TOPONÍMIA PORTUGUESA. A «Toponímia da Cor». Guimarães. 1960. In-4.º de 37-III págs. B.Estudo de muito curioso assunto, publicado em rara separata da «Revista de Guimarães».Dedicatória do autor para D. Sebastião Pessanha.

2117 — CHAVES (Luís).- A ORAÇÃO DE VALVERDE. Auto em 1 Prólogo e 4 Quadros. 1 - Desenfado matinal de pionagem; 2 - O enviado dos Senhores de Castela; 3 - O arraial de Valverde; 4 - A oração no combate. Edição da Miscelânia. Oeiras - 1931. In-4.º de 61-I págs. B.Auto inspirado na Batalha de Aljubarrota, em edição de reduzido número de exemplares.

2118 — CHAVES (Luís).- PÁGINAS FOLCLÓRICAS. A canção do trabalho - A Sinfonia das côres - Pantomimas canções & bailados populares - Folclore dos Monumentos Pré-históricos. Portucalense Editora, S.A.R.L. Pôrto. 1941. In-4.º de 199-I págs. B.Muito apreciados estudos etnográficos, integrados na «Biblioteca Histórica e Etnográfica Portuguesa». Tiragem limitada a 490 exemplares numerados.

2119 — CHAVES (Luís).- OS PELOURINHOS. Elementos para o seu catálogo geral. Edições José Fernandes Júnior. Lisboa. 1938. In-4.º de LXXIII-109-I págs. E.Inventário bem desenvolvido e ilustrado com fotografias e desenhos, antecedido de um amplo estudo do notável investigador Luís Chaves. Invulgar.Excelentemente encadernado à amador e com as capas da brochura preservadas.

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2120 — CHAVES (Luís).- PORTUGAL ALÉM. Notas Etnográficas. Edições Pátria. Gaia. 1932. In-4.º de 168-VIII págs. E.Interessante estudo etnográfico organizado em redor das Estações do Ano: Natal, Reis-Magos, Entrudo, Quaresma, Semana-Santa, Pascoa, Maias, Papagaios e Estrelas, S. João, Touradas, Rainha Santa, Romarias, Santos populares do Minho, Círios da Senhora-da-Nazaré, Culto dos Mortos, painéis das «Alminhas», culto da Virgem, etc. Ilustrado. Primeiro e único volume publicado.Encadernação com a lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura.

2121 — CHAVES (Luís).- O SEBASTIANISMO. Mística da Restauração. Coimbra Editora, Limitada. [S.d]. In-4.º de IV-41-I págs. B.Trabalho ilustrado, publicado em separata de «O Instituto».

2122 — CHAVES (Luís).- SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DA GRAVURA EM PORTUGAL. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1927. In-4.º de VI-197-III págs. B.Documento de fundamental interesse para o estudo da gravura em Portugal e dos artistas portugueses e estrangeiros que aqui trabalharam do século XVI ao século XIX.Edição ilustrada em folhas à parte, integrada na importante e vasta colecção «Subsídios para a História da Arte Portuguesa». EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 100, EM PAPEL DE LINHO, NUMERADA E ASSINADA. (ver gravura na pág. 189)

2123 — CHAVES (Luís).- AS TRADIÇÕES E LENDAS PORTUGUESAS DE S. FRANCISCO XAVIER. Institutum Historicum S. I. Roma. [1953]. In-4.º de XVI págs. B.Trabalho publicado em separata do «Archivum Historicum Iesu». Com duas estampas em separado.

2124 — CHAVES (Luís) & MARTA (Cardoso).- CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO DE ARTE POPULAR PORTUGUESA. 1936. Secretariado da Propaganda Nacional. [Of. Gráficas, Lda. Lisboa]. In-4.º de 70-VI págs. B.Com estampas impressas em folhas à parte. Barcos, carros, jugos e jaezes, cestaria, vime, palha, palma e esparto, construções, escultura, iluminação, instrumentos musicais, olaria, filigranas, religião e superstição, rendas e bordados, tecidos e tapeçarias, trajo.

2125 — CHAVES (Pedro).- RIFONEIRO PORTUGUÊS. Imprensa Moderna, Lda. Porto. 1928. In-8.º de IV-282-II págs. B.É a primeira e bastante invulgar edição deste estimado rifoneiro, um dos mais completos de quantos em Portugal se têm publicado.

2126 — CHAVES (Pedro).- RIFONEIRO PORTUGUÊS. (2ª edição). Porto. [S.d.] In-8.º de 452 págs. B.Um dos mais estimados e vastos rifoneiros portugueses, organizado por ordem temática.

2127 — CHIADO (Antonio Ribeiro).- OBRAS DO POETA CHIADO. Coligidas, anotadas e prefaciadas por Alberto Pimentel. Officina Typographica da Empreza Litteraria de Lisboa. S.d. In-8.º de LXXIII-I-248 págs. B.Henrique Marques: “As pags. V a VII são preenchidas por uma carta ao Ill.mo e Ex.mo Sr. João Eduardo Gomes de Barros, que foi a pessoa, por conta de quem correram as despesas da publicação do livro. As pags. seguintes até ao fim da numeração romana consagradas ao estudo sobre o poeta Chiado.- Todo o resto do livro é constituido pela reproducção das obras conhecidas até essa data do poeta quinhentista, e respectivas annotações.”Desconjuntado.

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2128 — CHICÓ (Mário Tavares) & NOVAIS (Mário).- A ARQUITECTURA GÓTICA EM PORTUGAL. Editorial Sul Limitada. Lisboa. [1954]. In-fólio de 222-II págs. E.Estudo com destacado lugar na bibliografia artística portuguesa, documentado com 180 fotografias de Mário Novais, representando o que há de mais belo na arquitectura religiosa, civil, militar e na escultura decorativa de todo o gótico português. Além das fotografias impressas à parte sobre papel couché, tem ainda numerosos desenhos intercalados no texto.Boa encadernação inteira de pele, com ferros a ouro na lombada e nas pastas.

2129 — CHICÓ (Mário Tavares) & REIS (Humberto).- A ARQUITECTURA RELIGIOSA DO ALTO ALENTEJO NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVI E NOS SÉCULOS XVII E XVIII. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Gráfica Maiadouro. Maia. 1982]. In-4.º B.Inventário de grande importância, constituído por centenas de fotografias e plantas dos edifícios religiosos de que trata. Integrado na excelente «Colecção Presenças» e publicado sob os auspícios da XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura.

2130 — CHICÓ (Sílvia).- JOÃO CUTILEIRO. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. (Lisboa. 1982). In-4.º de 47-V págs. B.Valiosa monografia sobre um dos maiores e originais vultos da escultura portuguesa contemporânea, num volume muito ilustrado a negro e a cores, publicado na «Colecção Arte e Artistas».

2131 — CHIOTE (Eduarda).- ALTAS VOAM POMBAS. [& etc. Lisboa. 1983]. In-8.º quadrado de 21-III págs. B.Livrinho de poesia ilustrado com um desenho em separado de Armando Alves e tiragem limitada a 600 exemplares. Pertence à colecção «& etc subterrâneo três» (ver gravura na pág. 191)

2132 — CHIOTE (Eduarda).- A DÉCIMA TERCEIRA ILHA. Edições Afrontamento. [Porto. 1983]. In-8.º gr. de 103-IX págs. B.Armando Silva Carvalho: “(...) Porque Eduarda, ave agudíssima de sons visuais e perversos, nos coloca em pleno labirinto, ao fim da sua velocidade lírica, no preciso começo onde a narrativa explode e deixa sob os nossos olhos uma ténue rede de sangue que a gente nem sabe se se transformou em gota ácida de mercúrio ou em simples e desamparada pluma, palavra de ave que, fulminantemente e fulminada, atra-vessou (atravessa ainda) a mão que se fecha a um qualquer destino. À falta de melhor, palavra minha.”

2133 — CHIOTE (Eduarda).- ESQUEMAS. Limiar. [Porto. 1974]. In-4.º de 165-III págs. B.Livro de estreia da poetisa Eduarda Chiote, transmontana de Mogadouro. “Revelada tardiamente, a sua escrita de pendor estetizante e formalista, estetizada em signos preciosistas, a roçar o kitsch, indica algu-ma violência verbal. Ana Hatherly falou de «texto violento», porque nele «a vida pouco colhe do sonho. A sua violência encontra-se na subjacente aspiração ao real verdadeiro». Poemas seus encontram-se dispersos por jornais, revistas e publicações colectivas”, segundo se lê no «Dicionário Cronológico de Autores Portugueses». Edição cuidada, limitada a 300 exemplares numerados, assinados pela autora.

2134 — CHORÃO (João Bigotte).- O ESCRITOR NA CIDADE. Editorial Verbo. [Lisboa. 1986]. In-8.º gr. de 301-III págs. B.Reunião de escritos dispersos e de índole diversa, publicada na colecção «Presenças». Capítulos referentes a Camões, Bulhão Pato, Trindade Coelho, Camilo, João de Araújo Correia, etc.

2135 — CHOUZAL (Bernardo).- REGICÍDIO E REGNICÍDIO. O crime do Terreiro do Paço. Um anno depois. Com um prefácio de Fialho d’Almeida. Lisboa. Livraria Ferreira, Editora. 1909. In-4.º de XCIV-34 págs. B.A carta de Fialho ocupa 86 páginas, sendo muito mais extensa do que o Discurso de Bernardo Chouzal. Com um retrato do autor.

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2136 — CICLO DE CINEMA DE FICÇÃO CIENTÍFICA. 1984. “O Futuro é já Hoje?” Apre-sentado por Cinemateca Portuguesa e Fundação Calouste Gulbenkin. Lisboa, Novembro de 1984 a Fevereiro de 1985. In-4.º gr. de 511-V págs. E.Volume profusamente ilustrado, com textos de John Baxter, João Manuel Barreiros, João Bénard da Costa, Olivier Assayas, Trindade Santos e Alberto Vaz da Silva.Encadernação dos editores, com sobrecapa estampada a cores.

2137 — CID (Maria da Graça Varella).- PERFEITO DO INDICATIVO. [Edição & etc produzi-da por Publicações Culturais Engrenagem, Lda. 1982. Lisboa]. In-8.º quadrado de 79-I págs. B.Livro de poesia publicado nas originalíssimas edições “& etc”, com uma ilustração em separado de Arpad Szenes e tiragem confinada a 800 exemplares.

2138 — A CIDADE DA BEIRA NA 1.ª EXPOSIÇÃO COLONIAL DO PÔRTO, Apresentada pela Comissão de Administração Urbana. 1934. S.l. In-4.º g. de 95-I págs. E.Monografia profusamente ilustrada, impressa em papel couché, com os seguintes capítulos: I. «O Ter-ritório de Manica e Sofala. Esbôço de História»; II. «A Companhia de Moçambique»; III. A Cidade da Beira. O passado e o presente»; IV. O Põrto»; V. «Caminhos de Ferro»; VI «Estradas»; VII. «Desporto».Cuidada encadernação com cantos e lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.

2139 — A CIDADE DO PORTO NA OBRA DO FOTÓGRAFO ALVÃO. 1872:1946. Edição da Fotografia Alvão. Porto, 1984. In-fólio oblongo de XII págs. e 156 estampas. E.Com um texto preliminar de Fernando Távora intitulado «O Porto de Alvão», e outro, «Alvão, fotógrafo urbano», de Joaquim Vieira. Álbum de excelente qualidade gráfica, reproduzindo 156 magní-ficas fotografias, quase todas do grande fotógrafo portuense, mostrando aspectos já desaparecidos da cidade invicta. No fim vem um mapa do centro da cidade, em folha dupla, assinalando os locais de tomada de vista das fotografias, identificadas pelo número de página.Edição numerada e autenticada pela Fotografia Alvão. Encadernação editorial ilustrada com uma vista geral da cidade.

2140 — CIDADE (Hernâni).- EUGENIO DE CASTRO E O DIAMANTE NEGRO. [Oficinas da Coimbra Editora, Limitada. Coimbra. S.d.]. In-4.º peq. de 27-I págs. B.Trabalho publicado em restrita separata da revista «O Instituto».

2141 — CIDADE (Hernâni).- OS GRANDES PORTUGUESES. Obra monumental, planeada e dirigida por... Editora Arcádia. Lisboa. [Editorial Minerva. S.d]. 2 vols. In-fólio de 409-IX e 501-VII págs. E.Obra verdadeiramente indispensável para o estudo da História Portuguesa, de muito esmerada execução gráfica e ilustrada com numerosas estampas impressas em folhas à parte, a negro e a cores. Dos seus numerosos e prestigiados colaboradores salientámos os nomes de Jaime Cortesão, Vieira d’Almeida, A. Cortez Pinto, Augusto Casimiro, António José Saraiva, Reynaldo dos Santos, Fidelino de Figueiredo, Luís Reis Santos, Óscar Lopes, Fernando de Pamplona e João Gaspar Simões.Encadernações editoriais em material sintético, com ferros dourados nas lombadas e nas pastas.

2142 — CIDADE (Hernâni).- LIÇÕES DE CULTURA LUSO-BRASILEIRA. Épocas e Estilos na Literatura e nas Artes Plásticas. Livros de Portugal. Rio de Janeiro. 1960. [Tipografia Nunes. Porto]. In-4.º de XV-I-349-I págs. B.Um dos mais importantes trabalhos de Hernâni Cidade, figura de grande relevância na cultura portuguesa do século XX. Neste trabalho foram traçados os seguintes capítulos: «A Idade Média»; «Crepúsculo da Idade Média e Alvores do Renascimento»; «A Cultura no Século XVI»; «A Cultura

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Seiscentista em Portugal e na Europa»; «O «Século das Luzes» na Europa e em Portugal»; «O Ro-mantismo»; «O Romantismo em Portugal: Segunda Fase»; «O Realismo e o Naturalismo»; «A Cultura e a Literatura na Actualidade»; «Modernidade e Modernismo». Com numerosas estampas em folhas à parte e nas páginas do texto.

2143 — CIDADE (Hernâni).- LISBOA E OS LUSÍADAS NA FORMAÇÃO DA PÁTRIA. MCMXXXIV. [S.l.]. In-4.º de 23-I págs. B.“Conferência do Prof. Dr. Hernani Cidade na abertura da Exposição Camoneana da Câmara Muni-cipal de Lisboa com que foram inauguradas as Grandes Festas da Cidade em 9 de Junho de 1934”.

2144 — CIDADE (Hernâni).- A NOBREZA DE CAMÕES. A hierárquica e a moral. S.l.n.d. In-4.º de VIII págs. B.Reduzida separata da revista «Ocidente».

2145 — CIDADE (Hernani).- PADRE ANTONIO VIEIRA. Estudo Biográfico e Crítico. Separata. Agência Geral das Colónias. 1940. In-4.º de XII-181-V págs. B.Dedicatória autógrafa de Hernâni Cidade.

2146 — CIDADE (Hernâni) & SELVAGEM (Carlos).- CULTURA PORTUGUESA. Empresa Nacional de Publicidade. [1967-1977]. 18 vols. In-8.º B.“A história de Portugal, da sua arte, da sua literatura, da sua ciência, do seu pensamento, através de magníficas evocações dos reis e cavaleiros, dos heróis e dos santos, dos homens do mar e dos desbra-vadores dos sertões, dos poetas e artistas, dos sábios e dos pioneiros do ar, de quantos firmaram e engrandeceram a nacionalidade”. Os 11 primeiros volumes são de Hernâni Cidade e Carlos Selva-gem; o 12.º aparece só com o nome de Hernâni Cidade; os 12.º a 14.º são de Hernâni Cidade e Ruy de Abreu Torres e os restantes vêm apenas em nome do último.

2147 — CIDADES E VILAS DE PORTUGAL. Editorial Presença. [Lisboa. 1988-1998]. 23 vols. In-4.º B.Interessantíssima colecção de monografias ilustradas a cores e a preto e branco, numeradas de 1 a 23 e assim intituladas: «Cascais», por Raquel Henriques da Silva; «Óbidos», por José Fernandes Pereira; «Portalegre», por Jorge Rodrigues e Paulo Pereira; «Leiria», por Lucília Verdelho da Costa; «Angra do Heroísmo», por José Manuel Fernandes; «Sintra», por Vítor Serrão; «Viseu», por Alberto Correia; «Setúbal», por José Custódio Vieira da Silva; «Barcelos», por Carlos Alberto Ferreira de Almeida; «Viana do Castelo», por João Vieira Caldas e Paulo Varela Gomes; «Santarém», por Vítor Serrão; «Figueira da Foz», por José Pedro de Aboim Borges; «Castelo Branco», por Ana Cristina Leite; «Azeitão», por Margarida Calado; «Portimão», por Maria da Graça Mateus Ventura e Maria da Graça Maia Marques; «Évora», por Túlio Espanca; «Penafiel», por Teresa Soeiro; «Tomar», por José-Au-gusto França; «Guarda», por José Fernandes Pereira; «Elvas», por Jorge Rodrigues e Mário Pereira; «Arganil», por Regina Anacleto; «Bragança», por João Jacob; «Vila do Conde», por Marta Miranda.

2148 — CINATTI (Ruy).- ANOITECENDO, A VIDA RECOMEÇA. Cadernos de Poesia. [Lisboa. 1942]. In-8.º de 89-I págs. B.Figura singular da poesia portuguesa contemporânea, Ruy Cinatti deixou publicados vários livros, sendo este o segundo da sua bibliografia.

2149 — CINATTI (Ruy).- ARCHEOLOGIA AD USUM ANIMAE. Com Posfácio de Jorge Fazenda Lourenço. Editorial Presença. [Lisboa. 2000]. In-8.º gr. esguio de 173-III págs. B.Primeira edição de um dos bons livro de poesia de Ruy Cinatti, “o último dos livros inéditos (...) organizados pelo poeta no final dos anos 60”, livro integrante da cuidada e criteriosa «Colecção forma».

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2150 — CINATTI (Ruy).- CONVERSA DE ROTINA. Sociedade de Expansão Cultural. Lisboa. 1973. In-8.º gr. de 95-IX págs. B.Primeira edição deste estimado livro de poesia de Ruy Cinatti, figura de destaque na Literatura Portuguesa contemporânea. Integrado na colecção «Convergência»·

2151 — CINATTI (Ruy).- MANHÃ IMENSA. Assírio e Alvim. [Lisboa. 1984]. In-8.º gr. de 56-VIII págs. B.Primeira edição de um dos livros de Ruy Cinatti, figura presente na Literatura Portuguesa contemporânea, integrado na colecção «Cadernos peninsulares / literatura». Tiragem limitada a 1400 exemplares.

2152 — CINATTI (Ruy).- MEMÓRIA DESCRITIVA. Portugália Editora. Lisboa. [1971]. In-4.º de 130-X págs. B.Primeira edição, muito invulgar, integrada na «Colecção Poetas de Hoje».

2153 — CINATTI (Ruy).- OBRA POÉTICA. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1992]. In-4.º de 709-III págs. B.Cuidada edição dada a lume na «Biblioteca de Autores Portugueses», em tiragem confinada a 1000 exemplares.

2154 — CINATTI (Ruy).- POEMAS ESCOLHIDOS. Selecão e Prefácio de Alberto de Lacerda. Cadernos de Poesia. Lisboa. 1951. In-8.º gr. de 133-III págs. B.Alberto de Lacerda: “Nesta antologia que eu organizei para Ruy Cinatty, reuni alguns dos poemas que me pareceram mais equilibrados e significativos na sua obra. Se a escolha foi justa, terei ajudado a vincar os traços essenciais do retrato do Poeta: imagem misteriosa de Beleza, itinerário de Aventura que ensina a não trair a Vida.” Edição cuidada, em papel muito encorpado e em provável reduzida tiragem.

2155 — CINATTI (Ruy).- SETE SEPTETOS. Seguidos de um comentário disponível. Guimarães Editores. [1967]. In-8.º gr. de 93-I págs. B.Primeira edição de um dos menos vulgares livros deste destacado poeta contemporâneo, livro que foi publicado na «Colecção Poesia e Verdade», alfobre de muitos e grandes poetas portugueses.

2156 — CINATTI (Ruy).- O TÉDIO RECOMPENSADO. Guimarães Editores. [1068]. In-4.º de 94-II págs. B.Primeira edição, aparecida na estimada «Colecção Poesia e Verdade».

2157 — CINATTI (Ruy) & PORTUGAL (José Blanc de).- BORDA D’ALMA Narrando alusivamente os verídicos & notáveis Acontecimentos ocorridos em Têmporas de Eleições nacionais com variadas Modalidades a-propósito — Pessoas, Coisas & Animais — & outras considerações oportunas & proféticas, Tudo corrigido em Estilo poético pelo dito Ruy Cinatti, Cidadão eleitor desta Cidade, com Firma na Ilha de Timor. Precedidos de OS MELHORES ANOS DA NOSSA VIDA, Poema grande ocorrido anteriormente ao mesmo Crónista. Tudo seguido por DIVERTIMENTO CONTRAPONTÍSTICO de José Blanc de Portugal, Trata-dista de muitos Engenhos & Doenças, que interpolou nalguns dos Poemas acima Versos de Sua Autoria. Em Lisboa, 1973 Na Oficina dos antigos «cadernos de Poesia». [Acabou de se imprimir em Setembro de 1973, nas oficinas Gráficas da Livraria Editora Pax, Lda. Braga]. In-4.º de 32 págs. B.No verso dos dizeres acima transcritos: «Edição d’Autor — Fora do mercado — (A 1.ª edição desta obra data de 1970 e foi ciclostiada)” Folheto de curiosa e popular apresentação gráfica, muito raro.

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2158 — CINQUENTENÁRIO DA MORTE DE RAUL BRANDÃO. 1930-1980. Exposição Biblio-Iconográfica. Biblioteca Nacional. Lisboa. 1980. In-4.º de 144-II págs. B.Excelente catálogo da iconografia e bibliografia activa e passiva do grande prosador de «Os Pescadores», organizado e colaborado por Guilherme de Castilho e Mário Cesariny, com os seguintes e respectivos textos: “Três facetas da personalidade literária de Raul Brandão” e “Raul Brandão e a pintura”.

2159 — CINTRA (Luís F. Lindley).- A LINGUAGEM DOS FOROS DE CASTELO RODRIGO. Seu confronto com a dos foros de Alfaiates, Castelo Bom, Castelo Melhor, Coria, Cáceres e Usagre. Contribuição para o estudo do Leonês e do Galego-Português do Séc. XIII. [Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Lisboa. 1984]. In-4.º de CXIX-III-595-III págs. B.Segundo citação no volume, “El valor de los fueros medievales es tanto más grande cuanto que ofre-cen un contenido muy variado. Toda la vida medieval se refleja en los párrafos de los viejos fueros, y no hay otra literatura que desde este punto de vista pueda rivalizar con los más extensos cuerpos legales de la Edad Media”. Cuidada edição fac-similada da primeira, ilustrada com reproduções de manuscritos primitivos, dada a lume na colecção «Temas Portugueses».

2160 — CINTRA (Manuel).- (DITO EM VOZ BAIXA DENTRO DE UM ENVELOPE). [& etc. Lisboa. 1982]. In-8.º quadrado de 22-II págs. B.Com um desenho de Carlos Ferreiro impresso em separado. Folheto integrado na colecção «& etc subterrâneo três», cuja tiragem foi de 600 exemplares.

2161 — CINTRA (Manuel).- EMPARE(DAR). [& etc. Lisboa. 1984]. In-8.º quadrado de 23-V págs. B.Texto em prosa ilustrado com um “hors-texte” de Mário Botas, integrado na colecção «& etc subter-râneo três» e com tiragem confinada a 600 exemplares. (ver gravura na pág. 196)

2162 — CIRENE (Sinésio de).- ELOGIO DA CALVÍCIE. [Edição & etc produzida por Publi-cações Culturais Engrenagem, Lda. Lisboa. 1982]. In-8.º gr. de 27-I págs. B.Texto traduzido do latim por Manuel João Gomes e publicado na colecção «Contramargem», de que se tiraram apenas 1000 exemplares.

2163 — CIRICI (Alexandre).- MIRÓ MIRALL. Ediciones Polígrafa, S. A. [Barcelona. 1977]. In-4.º gr. quadrado de 245-III págs. E.“La idea de escribir un libro sobre Miró como espejo de su tiempo forma parte de una concepción general del papel del arte que niega el derecho a la torre de marfil y que nos permite advertir tanto la falsedad en la que cae la obra de aquellos artistas que se consideran geniales y aspiran a aislarse como se recibieran la inspiración de algún tubo secreto que los pusiera en comunicación con un mundo superior, fuera de este mundo, como el gran interés que tiene toda obra arraigada en una realidad que, hermosa o no, es la realidad existente. (...)”Importante estudo sobre a obra de Miró, com 260 estampas em grande parte reproduzidas a cores.Encadernação dos editores.

2164 — CIRURGIÃO (António).- FERNÃO ÁLVARES DO ORIENTE. O Homem e a Obra. Fundação Calouste Gulbenkian. Centro Cultural Português. Paris. 1976. In-4.º de XXII-443-I págs. E.Segundo Pina Martins o trabalho apresentado será, “a partir de hoje, a obra mais importante publicada sobre um autor português menor, da transição do século XVI para o século XVII” e felicita o autor “por nos ter dado um estudo tão amplo e sério”. Dado a lume na excelente colecção «Cultura Medieval e Moderna».Encadernação editorial.

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2165 — CIRURGIÃO (António).- O «OLHAR ESFÍNGICO» DA MENSAGEM DE PESSOA. Instituto de Cultura e Língua Portuguesa. Ministério da Educação. 1990. [Lisboa]. In-4.º de 387-I págs. B.Fernando J. B. Martinho: “(...) Não faltam a António Cirurgião para a análise de uma obra tão com-plexa como a Mensagem as qualidades que, de acordo com o próprio Pessoa, se exigem do «intérprete» dos «símbolos». Sobretudo lhe não faltou de um modo geral, na realização do seu estudo, para o qual soube mobilizar harmoniosamente os mais variados saberes, o necessário equilíbrio entre a cautela e a ousadia interpretativas. Como também nunca lhe faltaram a clareza expositiva, a limpidez da escrita na apresentação dos resultados do close reading que efectuou — sempre nor-teado por grandes preocupações de rigor — de um poema obscuro, «esfíngico», de problemática desvelação como é a Mensagem”.

2166 — CISTER NO VALE DO DOURO. Grupo de Estudos de História da Viticultura Duriense e do Vinho do Porto. Edições Afrontamento. [1999]. In-4.º peq. de 276 págs. E.Com muitas e cuidadas fotografias a cores, mapas e outras figuras nas páginas do texto. Autoria con-junta de Amândio Morais Barros, Ana Maria Sampaio, Geraldo Coelho Dias, José Ignacio de la Torre Rodríguex, Luís Sebastian Miguel Rodrigues, Ricardo Abrantes Teixeira e Vítor Gomes Teixeira.

2167 — CIVITAS. Revista trimestral, órgão Oficial da Câmara Municipal do Pôrto. Edição da C.M.P. Porto. 1945-1952. 27 números In-4.º gr. em 8 vols. E.Publicação de elevado interesse para o conhecimento da vida citadina portuense nos anos a que se refere e em todos os seus aspectos. Repleta de mapas estatísticos, plantas da cidade antigas e modernas, fotogravuras, relatórios, estudos, etc., sendo as estampas em boa parte reproduzidas em separado e em folhas desdobráveis. Com valiosos artigos de interesse artístico e arqueológico.Encadernações inteiras de percalina, com dizeres e ferros dourados.

2168 — CLARA (Lina Gorjão) & CLARA (João Gorjão).- O TRAJE PORTUGUÊS DE EQUI-TAÇÃO. Fotografias exclusivas de Carlos Cunha. Museu Nacional do Traje. [Lisboa. 1995]. In-fólio de 259-V págs. E.Madalena Braz Teixeira: “É-me muito grato cumprimentar os autores desta publicação, pois se trata do primeiro estudo sobre o traje da equitação usado no nosso país.“Este estudo é constituído pela descrição exaustiva, não só do modo de vestir, como das diferentes peças que compõem a indumentária feminina e masculina, usada em Portugal, desde 1880 até aos nossos dias. (...)”Trabalho exaustivamente minucioso e edição de apurada realização gráfica, com centenas de ilustrações quase integralmente reproduzidas a cores.Encadernação dos editores ilustrada a cores.

2169 — CLARKE (Oz).- ATLAS DO VINHO. Vinhos e Regiões Vinícolas do Mundo. Mapas pa-norâmicos pintados por Keith e Sue Gage. Editorial Verbo. [Lisboa. 1998]. In-fólio de 319-I págs. E.“O Atlas do Vinho de Oz Clarke representa uma abordagem única à temática do mundo do vinho, conseguindo captar e transmitir ao leitor a beleza das principais regiões vinícolas do Mundo em mais de 70 deslumbrantes mapas panorâmicos pintados à mão.“Nesta obra consegue-se, como em nenhuma outra até hoje, ter uma clara percepção da localização geográfica das diferentes regiões tratadas, dado essencial para melhor apreender a verdadeira essência do vinho. (...) Graças à sua inigualável cartografia, e à jovial prosa de Oz Clarke, este Atlas absoluta-mente inovador ilustra e explica essa crucial ligação entre a terra, o viticultor e o seu vinho, permitin-do ao leitor aperceber-se de como as condições naturais, aliadas à capacidade do produtor, concorrem para a ampla gama de sabores e fragrâncias exibidos pelos diferentes vinhos. (...)”Obra executada com invulgar qualidade gráfica, ilustrada com inúmeros mapas e fotografias a cores.Encadernação editorial com o título dourado e sobrecapa ilustrada a cores.

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2170 — CLARO (Nunes).- ORAÇÃO DA FOME. (A Guerra Junqueiro). Lisboa. Livraria Central de Gomes de Carvalho, editor. 1902. In-4.º de 15-I págs. B.Versos suscitados pela «Oração ao Pão» de Guerra Junqueiro.

2171 — [CLÁSSICOS SÁ DA COSTA - Nova série]- Livraria Sá da Costa Editora. Lisboa. Datas diversas. 11 obras em 18 vols. In-8.º gr. B.Com as seguintes obras: Antero de Quental: «Prosas da Época de Coimbra»; António Sérgio: «Antologia Sociológica. Pátio das Comédias. Das palestras e das Prègações», «Breve Interpretação da História de Portugal», «Democracia. Diálogos de Doutrinação Democrática. Alocução aos Socialistas, Cartas do Terceiro Homem»; «Introdução Geográfico-Sociológica à História de Portu-gal», «Ensaios», 8 vols.; Descartes: «Discurso do Método. As Paixões da Alma»; Diogo do Couto: «O Soldado Prático»; Francisco de Sá de Miranda: «Obras Completas», volume I; Homero: «Odis-seia»; Sófocles: «Tragédias do Ciclo Troiano».

2172 — CLÁUDIO (Mário).- AMADEO. Imprensa Nacional - Casa da Moeda. [1984]. In-8.º gr. de 115-XIII págs. B.Trabalho inspirado na figura impar da pintura portuguesa moderna que foi Amadeo de Sousa-Cardoso e que valeu ao seu autor o prémio da Associação Portuguesa de Escritores.Edição ilustrada a cores com alguns dos trabalhos de Amadeo, fotografias a negro de retratos e docu-mentos do autor. Primeira edição, logo esgotada.Sobrecapa policromada com a reprodução de uma pintura de Amadeo.

2173 — CLÁUDIO (Mário).- O ANEL DE BASALTO e outras narrativas. Publicações Dom Quixote. [Lisboa. 2002]. In-8.º gr. de 191-V págs. B.“As três narrativas que se recolhem, neste volume, traçam três momentos distintos da errância física e cultural do Autor. Em O Anel de Basalto, liquidam-se variados sinais da pacotilha New Age, que avassalou o supermercado das décadas de oitenta e noventa. Com A Fuga para o Egipto, é o imaginário judaico-cristão que, mediante uma certa e divertida sinceridade, se procura retratar. Em O Último Faroleiro de Muckle Flugga empreende-se a captação de um longínquo Norte mítico, fingidamente sentido. Em suma trata-se de um volume em que Mário Cláudio, recusando tomar-se definitivamente a sério, reinventa o equilíbrio possível da maturidade que acedeu.” Primeira edição. Capa da brochura ilustrada a cores.

2174 — CLÁUDIO (Mário).- ANTÓNIO NOBRE. 1867-1900. Fotobiografia. Publicações Dom Quixote. [Lisboa. 2001]. In-4.º gr. de 181-V-XI-I págs. E.Do texto preliminar de Fernando Rocha, Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara de Matosinhos: “Poeta ultra-romântico, António Nobre soube, através da sua produção literária, reflectir como poucos o ambiente, as vivências, o bulício, as permanências e as transformações urbanas e sociais, latentes e evidentes, que caracterizaram Matosinhos no final do século XIX.“Figura controversa, este visitante assíduo de Leça da Palmeira, onde residiu por largos períodos, dedicou a esta povoação e às envolventes algumas das suas mais significativas páginas. Aqui encon-trou, igualmente, o espaço privilegiado para construir os seus castelos de fantasia que, se por vezes foram de lápis lazulli e coral, na maioria dos casos se traduziram, contudo, na produção de uma das mais emblemáticas obras poéticas portuguesas dos finais de Oitocentos. Mesmo tendo morrido tão novo...“No centenário da sua morte a Câmara Municipal de Matosinhos não poderia deixar de assinalar a efeméride e a figura deste seu poeta. Fizemo-lo através de várias iniciativas que culminam no envol-vimento com as Publicações Dom Quixote na edição desta «Fotobiografia», obra que consideramos incontornável para o conhecimento de António Nobre e da sua obra.”Obra de grande riqueza gráfica e conteúdo do maior apreço, impressa em papel de superior qualidade e densamente ilustrada com retratos do poeta, seus familiares e contemporâneos ilustres, caricaturas, desenhos, esculturas, facsímiles de originais manuscritos, de capas dos seus livros e de revistas onde colaborou, provas tipográficas, objectos pessoais, reproduções de postais, fotografias de lugares, etc.Encadernação editorial em tela negra com dizeres a branco e sobrecapa ilustrada com um retrato do Poeta.

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2175 — CLÁUDIO (Mário).- AS BATALHAS DO CAIA. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1995. In-8.º gr. de 207-I págs. B.“Portugal, declínio e queda. Não é o título, mas é o tema do mais recente livro de Mário Cláudio, As Batalhas do Caia. Num ambiente fim de século concentram-se as frustrações nacionais, agora com motivo à vista: a ocupação por uma potência estrangeira, a mesma , adivinha-se, que José Maria Eça de Queirós aponta no conto “A Catástrofe””.Primeira edição, ilustrada com um retrato do autor por Emerenciano.

2176 — CLÁUDIO (Mário).- BOA NOITE, SENHOR SOARES. Romance. Dom Quixote. [Lisboa. 2008]. In-4.º de 93-III págs. B.Romance de inpiração pessoana. Primeira edição.

2177 — CLÁUDIO (Mário).- CASA, QUINTA E MAIS VIRTUDES. Texto de Mário Cláudio. Colecção Moinho de Vento Dirigida por José da Cruz Santos. [Serigrafias e textos serigrafados nas Oficinas da «Árvore», sob a direcção do pintor Henrique Silva. S.d.]. In-fólio de IV-16 págs., 10 serigrafias e VIII págs. B.Álbum de irrepreensível pureza gráfica, em papel de magnífica qualidade, em folhas soltas, integrando dez belas serigrafias a cores de Armanda Passos, Carlos Carreiro, Henrique Silva, Isabel e Rodrigo Cabral, Jorge Pinheiro, José Emídio, José Rodrigues, Júlio Resende, Manuela Bacelar e Mário Américo.Tiragem total limitada a 214 exemplares, sendo este um dos 160 em papel Velin Arches, numerados e assinados pelo autor e artistas (ver gravura na pág. 200)

2178 — CLÁUDIO (Mário).- A CIDADE NO BOLSO. Fotografias de Rui Luís Romão. Campo das Letras. [Porto. 2000]. In-8.º gr. de 288-IV págs. B.“(...) Descobrir o Porto nos meandros, encantos, sortilégios e segredos vividos no quotidiano ou guardados no tempo, revisitar lugares e encontrar cidadãos, instituições e agires que marcaram épocas e afumaram o espírito sods lugares, é amar a cidade nos aspectos mais profundos e essenciais de uma relação estruturada no saber e no tenstimento. Duas boas razões para compreender o Porto, o seu território, cultura e identidade.” Livro ilustrado, integrado na colecção «Descobrir o Porto».

2179 — CLÁUDIO (Mário).- DAS TORRES DO MAR. [Editorial O Oiro do Dia. Porto. 1983]. In-8.º gr. de 12-VIII págs. B.Fernando Assis Pacheco: “Raros autores sabem, como Mário Cláudio, contar o espanto da vida, o incêndio do amor, o «espírito dos lugares»”. Edição cuidada, com um retrato do autor por José Rodrigues.

2180 — CLÁUDIO (Mário).- DOIS EQUINÓCIOS. Ilustrações de Américo Moura. Campo das Letras. [Porto. 1996.]. In-8.º gr. de 112-IV págs. B.Com poemas inéditos e outros anteriormente publicados em diferentes lugares. Edição muito cuidada, dada a lume na colecção «Campo da Poesia»

2181 — CLÁUDIO (Mário).- ESTÂNCIAS. Brasília Editora. Porto. [1980]. In-8.º de 54-X págs. B.Capa da brochura ilustrada com um desenho de José Rodrigues. Livro integrado na colecção «Poesia de Autores Portugueses».

2182 — CLÁUDIO (Mário).- A FUGA PARA O EGIPTO. Quetzal Editores. Lisboa / 1987. In-8.º esguio de 72-VIII págs. B.Primeira edição de um dos originais livros em prosa de Mário Cláudio, relevante figura da literatura portuguesa contemporânea, livro constituído pelos seguintes capítulos; Monólogo de José, Monólogo do Arcanjo Negro, Monólogo do Burro, Monólogo do Pintor, Monólogo de Maria, Monólogo do Arcanjo Branco e Monólogo do Menino.Capa da brochura ilustrada a cores reproduzindo a pintura de Tiepolo «A Fuga para o Egipto».

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2183 — CLÁUDIO (Mário).- GÉMEOS. Romance. Dom Quixote. [Lisboa. 2004]. In-8.º gr. de 134-II págs. B.“Um velho pintor contempla Gémeos, a última das constelações de sete estrelas. No amor tene-broso, vivido com a adolescente que o atrai e o exaspera, descobrirá talvez o sentido do exílio. Mas acompanham-no a amante, o jardineiro, o médico, o cão e o narrador destas histórias, a cada um deles cabendo a revelação do grande segredo que nos propusemos decifrar.” Livro classificado por António Lobo Antunes como “Um romance perfeito”.Último volume da trilogia iniciada com Ursamaior e Oríon. Primeira edição.

2184 — CLÁUDIO (Mário).- GUILHERMINA. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1986]. In-4.º de 117-VII págs. B.Primeira edição de um interessantíssimo livro dedicado ao estudo da vida de Guilhermina Suggia, grande violoncelista portuguesa de craveira mundial, colocada no plano dos maiores executantes de todos os tempos. Com numerosas reproduções de fotografias. Obra publicada na «Biblioteca de Autores Portugueses».Capa da brochura ilustrada a cores com a reprodução de um belo retrato de Guilhermina Suggia re-produzida de uma pintura a óleo de Augustus John.

2185 — CLÁUDIO (Mário).- HENRIQUETA EMÍLIA DA CONCEIÇÃO. Melodrama em Três Actos. Sociedade Portuguesa de Autores / Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1997. In-8.º gr. de 70-II págs. B.“Gostaria que fosse visto este espectáculo, se nenhuma outra e redentora leitura se escolher, com o divertimento que, nos bem humorados, sempre origina a distanciada análise de uma paisagem humana, ou com o respeito que, nos hipocondríacos, jamais deixa de suscitar o longínquo passado das emoções comuns.”

2186 — CLÁUDIO (Mário).- IMPROVISO PARA DUAS ESTRELAS DE PAPEL. Edições Afrontamento. [Porto. 1983]. In-8.º gr. de 67-V págs. B.“Os sete textos reunidos em Improviso para Duas Estrelas de Papel relatam um percurso que, não apenas na cronologia mas na paisagem de suas estações, se quis respeitar. Dos seres que marcaram o tempo, ou do tempo que nos seres se imprimiu, vem o livro acusar um rasto de festins e desastres, neles desvendando o olhar que os fitou. Possa a trombeta do jovem guerreiro de Piero della Francesca anunciar-lhes, se não a vitória definitiva, o exacto momento de entrar em combate.”

2187 — CLÁUDIO (Mário).- AS MÁSCARAS DE SÁBADO. Assírio & Alvim. [Lisboa. 1976]. In-8.º de 105-VII págs. B.Primeira edição de um dos primeiros livros de Mário Cláudio, um dos mais firmados nomes da Lite-ratura Portuguesa dos nossos dias.

2188 — CLÁUDIO (Mário).- MEDEIA. Monólogo em nove quadros com prólogo e epílogo. Teatro. Dom Quixote. [Lisboa. 2008]. In-8.º gr. de51-I págs. B.“Uma célebre actriz de um país pequeno, vivendo o seu fim de carreira através de algumas dificul-dades de memorização, contempla o fracasso do seu projecto de produzir Medeia, de Eurípedes, que desde sempre a acompanhou. Também ela por isso, descomandada pela paixão, e à semelhança da heroína clássica, acabará por assassinar os próprios filhos.” Primeira edição.

2189 — CLÁUDIO (Mário).- MEU PORTO. Publicações dom quixote. [Lisboa. 2001]. In-4.º gr. de 111-VII págs. E.Belíssimo texto de Mário Cláudio dedicado à cidade do Porto, numa muito esmerada edição com escolhida iconografia a cores e estampada sobre papel de grande qualidade.Encadernação editorial em tela, tendo incrustada na pasta uma estampa a cores.

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2190 — CLÁUDIO (Mário).- NOITES DE ANTO. Alegoria em Sete Quadros. Rolim. [Edições rolim. Lisboa. 1988]. In-8.º gr. de 92-IV págs. B.Escrito teatral, integrado na colecção «Palco».

2191 — CLÁUDIO (Mário).- ORÍON. Romance. Dom Quixote. [Lisboa. 2003]. In-8.º gr. de 193-VII págs. B.“Através do mágico destino de sete crianças judias, deportadas pelo rei D. João II de Portugal para o arquipélago de São Tomé e Príncipe, é a aventura do homem diante da Criação que se narra aqui. Abel, contador destas histórias, regista além das suas seis crónicas de maravilha, a de Raquel, a realizadora de feitiços, a de Débora, a dona de bordel, a de Caim, o senhor da traição, a de Benja-mim, o menino deus, a de Séfora, a proprietária de engenho, a de Jairo, o traficante de escravos. E em todos estes reparos se pressente o sobressalto do diálogo com o poder, igual em vários lugares e em vários tempos, a manha e a coragem de que se tece, a agrura e a exaltação que dele resultam.” Um dos volumes da trilogia que se inicia com «Ursamaior» e encerra com «Gémeos». Primeira edição. Capa ilustrada a cores do Atelier Henrique Cayatte.

2192 — CLAUDIO (Mario).- O OUTRO GÉNESIS. Crónicas de Mário Cláudio. Organização e Prefácio de Paula Morão. Fotos de José Pastor. Rolim. [Edições Rolim. Lisboa. 1988]. In-4.º de 248-VIII págs. B.Paula Morão: “Mário Cláudio tem marginado a escrita dos seus livros com a de crónicas em que, na forma curta, dispersa e de aparência pouco durável de um jornal ou publicação periódica, vai carre-ando dados para este edifício, explorando-lhe as zonas laterais: o quotidiano, as viagens, um quadro visto, uma música escutada, a particular luz de um dia num lugar mais caro que se revisita. Em tudo isso o que se traça é o outro génesis da sua escrita e de quem nela diz, sob nomes diversos, «eu»”. Primeira edição, com fotografias de José Pastor impressa em página inteira.

2193 — CLÁUDIO (Mário).- PEREGRINAÇÃO DE BARNABÉ DAS ÍNDIAS. Romance. Publicações Dom Quixote. [Lisboa. 1997]. In-8.º gr. de 282-II págs. B.“Aqui se contém a oculta viagem de Vasco da Gama, relatada aos que possuírem ouvidos para ouvir.“Na escumalha da tripulação da armada que ruma às Índias segue Barnabé, jovem grumete, natural das cercanias de Lamego, sujeito ao mais bruto serviço, portador de um segredo que a noite não vencerá. Com ele atravessa o mar e os seus mostrengos, as tempestades de fora e de dentro, a euforia de se de-finir homem, e fragilíssimo como tal. Quem terá porém descoberto o caminho, e regressado a Lisboa?”

2194 — CLÁUDIO (Mário).- O PÓRTICO DA GLÓRIA. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1997. In-8.º gr. de 216 págs. B.“Com O Pórtico da Glória encerra-se um percurso de crónica e de fábula, que elegeu a maravilha e a desolação do sangue da tribo, como seu motivo de privilégio. Não é, porém, de uma pura gesta familiar que se trata, neste romance, mas da dinâmica do reconhecimento e da dispersão de um punhado de seres, marcados pela singularidade, em busca da chama da peregrinação redentora. Na biografia de um certo cavalheiro da indústria, castelhano de origem, e emigrado para Portugal, fica centrada uma acção inteiramente autónoma, se bem que encontrando, em dois livros anteriores do autor, A Quinta das Virtudes e Tocata para dois clarins, os painéis laterais de um tríptico desdobrado.” Primeira edição, ilustrada com um retrato do autor por Fernando Lanhas.

2195 — CLÁUDIO (Mário).- A QUINTA DAS VIRTUDES. Quetzal Edtores. Lisboa / 1990. In-8.º gr. de 376-II págs. B.“’A Quinta das Virtudes’ é um romance centrado na crónica de uma casa do Porto, retratando a vida portuguesa e portuense, entre 1757, data da fundação da Casa, e 1853, data da morte da rainha D, Maria II. Corresponde este período, surpreendido no espírito das épocas e dos lugares,

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a uma das fases mais interessantes da evolução do País, ilustrada por episódios históricos e fenóme-nos colectivos, como as invasões francesas, as lutas liberais, o comércio do vinho do Porto, a ascensão do capitalismo, a revolta da Maria da Fonte e os primeiros passos da industrialização.“Baseado em dados documentais e em tradições familiares, faz Mário Cláudio rever uma plêiade de personagens reais, coloridas pela imaginação, movendo-se no palco dos seus amores e dos seus negócios, das suas vitórias e das suas frustrações. É de uma visita ao passado que se trata, surpreendido aqui numa sucessão de atmosferas, marcadas por olhares e por amores, pela pequena eternidade e pela fugacidade da vida.” Primeira edição.

2196 — CLÁUDIO (Mário).- ROSA. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. (Lisboa. 1988). In-8º gr. de 120-II págs. B.Belo trabalho baseado na vida e obra da ceramista popular Rosa Ramalho, trabalho saído da pena exemplar de Mário Cláudio. Com numerosas estampas fotográficas a negro e reproduções a cores de alguns perturbantes trabalhos da popular artista nortenha.

2197 — CLÁUDIO (Mário).- TERRA SIGILLATA. [Edições & etc produzida por Publicações Culturais Engrenagem, Lda. Lisboa. 1982]. In-8.º quadrado de 41-III págs. B.Com alguns textos inéditos, mas todos pela primeira vez reunidos em volume. Capa a cores e “hors-texte” de Carlos Ferreiro. Uma das inovadoras edições “& etc”, neste caso com tiragem limitada a 1100 exemplares.

2198 — CLÁUDIO (Mário).- TOCATA PARA DOIS CLARINS. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1992. In-8.º gr. de 199-I págs. B.Romance ilustrado com um retrato de Mário Cláudio desenhado por Júlio Resende.

2199 — CLÁUDIO (Mário).- TRIUNFO DO AMOR PORTUGUÊS. Ilustrações de Rogério Ribeiro. Prefácio de Agustina Bessa-Luís. Dom Quixote. [Publicações Dom Quixote. 2004]. In-4.º gr. de 254 págs. E.Excertos do Prefácio de Agustina Bessa-Luís: “O Triunfo do Amor Português, descreve o homem fáustico, cupidíssimo, mas que pode sobrepor ao mundo que ele assume com todos os seus sentidos uma soma de energias adormecidas no mais profundo das suas tendências. As variadas histórias de amor que são objecto de lenda popular ou motivo de actividade poética põem uma questão fundamen-tal: o que é, afinal, a sublimação? É o que produz o espírito, ou apenas o que procura a sua energia? Tanto no caso de Inês de Castro e o príncipe D. Pedro como em tantos outros abordados por Mário Cláudio, é notório que há uma necessidade de ampliar o meio conforme a ideia que fazemos do infinito. (...) O Triunfo do Amor Português, recolhendo lendas, inventando situações e personagens, pertence ao campo semântico da palavra cuja origem é a do encantamento. É uma conversa mágica, sendo que falar, conversar, vem do latim fabulare. Tudo nos leva à ideia do homem condicionado à sua debilidade e que a dramaturgia grega com tanta expressão celebrou. (...) “Nesta reflexão sobre o Triunfo do Amor Português, de Mário Cláudio, tenho que sublinhar a atenção que o escritor dedica às mulheres, seja no Mundo da Arte, seja no Mundo dos sentimentos. Em ambos os tempos eu me incluo e por isso o que aqui deixo escrito é uma forma de agradecimento e retribuição de afecto, assinados para sempre.”Deste magnífico livro em prosa de Mário Cláudio fazem parte os seguintes capítulos: A Bela Menina; Dom Pedro I e Inês de Castro; Leonor Teles e João Fernandes Andeiro; Roberto Machim e Ana de Arfet; Luís de Camões e a Infanta D. Maria; Mariana Alcoforado e o Conde de Chamilly; Dom João V e Madre Paula; Tomás António de Gonzaga e Marília de Dirceu; A Severa e o Conde de Marialva; Camilo Castelo Branco e Ana Plácido; Dom Pedro V e Dona Estefânia; António Nobre e Alberto de Oliveira.Edição de perfeitíssima qualidade gráfica e assinalável bom gosto, com capa e desenhos de Rogério Ribeiro a cores e na margem do texto.Encadernação editorial inteira de tela, tendo ao centro um dos desenhos de Rogério Ribeiro

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2200 — CLÁUDIO (Mário).- UM VERÃO ASSIM. Com um estudo de Arnaldo Saraiva. Livraria Paisagem [TIPAVE -Tipografia de Aveiro, Lda. 1974]. In-8.º gr. de 48-IV págs. B.Primeira edição de um dos mais importantes livros de Mário Cláudio, acerca da qual escreveu Jorge de Sena: “Há uma contida violência nesta obra, que nada tem de invisível, e que transparece no fluir das linhas dela, como um impulso constante, no próprio jogo de uma serenidade ambígua: Creio que Baudelaire, se fosse vivo, e não apenas o glorioso clássico deste linhagem gostaria muito de a ler.”

2201 — CLÁUDIO (Mário).- UMA COROA DE NAVIOS Textos de Mário Cláudio com desenho da sobrecapa e retrato do autor por Júlio Resende nas Publicações Dom Quixote. Colecção O Aprendiz de Feiticeiro dirigida por José da Cruz Santos. [1991]. In-8.º gr. de 79-V págs. B.“Os textos aqui reunidos, em ordem cronologicamente indiferente à de sua feitura e publicação, e que vieram à luz entre Maio de 1985 e Fevereiro de 1992, correspondem a fases muito diversas, no percurso da escrita de seu autor. Entende este que, se para nada mais servirem eles, poderão significar alguma coisa, pelo que respeita à efemeridade de todas as certezas e à eternidade de todas as dúvidas.” Edição de muito delicada concepção gráfica, em bom papel e com o retrato de Mário Cláudio por Júlio Resende estampado em separado.

2202 — CLÁUDIO (Mário).- URSAMAIOR. Romance. Publicações Dom Quixote. [Lisboa. 2000]. In-8º gr. de 180-IV págs. B.“Numa manhã de sol, Henrique abate a tiro a ex-namorada, na faculdade que ambos frequentam. Que estranho motivo o terá obrigado a matar? E que justificação encontram, nesse homicídio, para o próprio comportamento, os seus camaradas de cadeia, Gerardo, o jogador, Sérgio, o violador, Rogério, o burlão, Cristina, o transformista, Albino, o traficante de antiguidades, Jorge, o cumpridor de um destino inconfessável? É o universo apaixonante da delinquência e das prisões deste início de século que se nos desvenda, nas páginas de Mário Cláudio, com a crueza e a valentia de uma testemunha que não mente.” Primeiro volume da trilogia que se completa com «Gémeios» e «Oríon». Primeira edição.

2203 — CLÁUDIO (Mário) & FONSECA (Mário).- CIDADE DO LEVANTE. Lello & Irmão - Editores / Banco Comercial de Macau. [1994]. In-4.º quadrado de 100-IV págs. E.Com numerosas e muito belas fotografias a cores tomadas na cidade de Macau por Mário Fonseca e um não menos belo texto firmado por Mário Cláudio.Encadernação editorial e sobrecapa estampada a cores.