Catalogo de Rochas Ornamentais Tocantins Completo
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No Brasil, tem-se conhecimento do uso das rochas para fins ornamentais desde o
perodo imperial, quando se importavamos mrmores da Europa.
As rochas ornamentais e de revestimento, tambm designadas pedras naturais,
rochas lapdeas, rochas dimensionais e materiais de cantaria, abrangem os tipos
litolgicos que podem ser extrados em blocos ou placas, cortados em formas variadas
e beneficiados atravs de esquadrejamento, polimento, lustro etc. Seus principais
campos de aplicao incluem tanto peas isoladas, como esculturas, tampo e ps demesa, balces, lpides e arte funerria em geral, quanto edificaes, destacando-se,
nesse caso, os revestimentos internos e externos de paredes, pisos, pilares, colunas,
soleiras etc (CETEM/ABIROCHAS, 2001).
Estas rochas so basicamente divididas em duas grandes categorias comerciais,
quais sejam: os granitos, que comercialmente englobam rochas silicticas (gneas,
plutnicas ou vulcnicas, e metamrficas, incluindo charnockitos, gnaisses e
migmatitos); e os mrmores, que comercialmente compreendem qualquer rochacarbontica, tanto de origem sedimentar como metamrfica, passvel de polimento.
Tambm so consideradas rochas ornamentais e de revestimento os travertinos,
ardsias, quartzitos, arenitos e conglomerados.
A produo e o consumo das rochas ornamentais do Brasil apresentaram
crescimento notvel nas ltimas dcadas, sendo utilizadas amplamente para
revestimento externo de prdios, pisos, paredes, mesas, pias etc. O uso das rochas
ornamentais no Brasil expressivo, sobretudo das rochas altamente decorativas, decolorao vermelha, rosa, amarela, verde e azul, chamadas popularmente de rochas
coloridas. As nossas rochas ornamentais so abundantes tanto em quantidade quanto
em variedade.
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INTRODUO
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Segundo os dados do Anurio Mineral Brasileiro 2006, considerando as reservas
recuperveis (30% das reservas medidas), as estimativas apontam para um volume de 6
bilhes de metros cbicos de rochas ornamentais no Brasil.
A produo mundial de rochas para ornamentao e revestimento atingiu
naquele ano a marca de 92,7 milhes de toneladas. China, ndia, Itlia, Brasil, Ir, Turquia
e Espanha despontam respectivamente como os principais produtores e expressivos
exportadores mundiais. A China, que responde por quase 25% da produo mundial,
estimulada pelo vigoroso crescimento da construo de habitaes decorrentes do seuprocesso de urbanizao e da poltica agressiva de exportaes. Em 2006 foram
comercializadas no mundo cerca de 41,4 milhes de toneladas de rochas brutas e
beneficiadas (DNPM Sumrio Mineral 2006).
Devido informalidade (ainda estimada em torno de 60% do total da produo
de rochas no Brasil), os rgos oficiais (DNPM e SECEX) informam apenas os
quantitativos relativos exportao e importao. No entanto, algumas entidades do
setor, como a ABIROCHAS, estimam a produo nacional em 2006 na ordem de 7,5milhes de toneladas, o que colocaria o Brasil em 4 lugar no ranking mundial. Em
relao s exportaes, o Brasil posicionou-se em 5 lugar, com 2,52 milhes de
toneladas, frente da Espanha e atrs da China (10,25 milhes de toneladas), ndia (4,52
milhes de toneladas), Turquia (3,98 milhes de toneladas) e Itlia (3,07 milhes de
toneladas).
Considerados os dados (no oficiais) de produo da ABIROCHAS em 2007,
verifica-se uma variao positiva de 6,0% em relao a 2006, equivalente a 7,97 milhesde toneladas. O crescimento da produo seria sustentado pelo crescimento do setor da
construo civil, calculado em 10,2% em 2007.
A produo nacional (>90%) est representada em ordem decrescente pelos
estados ES, MG, BA, CE, PR, RJ, GO e PB. Os estados do Esprito Santo e Minas Gerais
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DESEMPENHO DO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS
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respondempor70%a75%dessaproduo.
De acordo com MDIC - SECEX, em 2007 as importaes totais de mrmores e
granitos aumentaram 1,8% em peso, atingindo 121.281 toneladas, contra 119.177
toneladas em 2006. Em valor, alcanaram US$ FOB 40,38 milhes (mais 40,3% em
relao a 2006). Em 2007, as rochas processadas representaram 48,7% do valor total
importado para atender o mercado imobilirio de alto padro. Os mrmores em bruto
assumiram um percentual pouco maior que 50% em valor e 70,2% em peso. Segundo a
SECEX, a Turquia respondeu por 39% do total, seguida da Itlia (33%), Espanha (27%) e
Grcia (8%). Os bens manufaturados foram importados principalmente da Espanha
(34%), Itlia (29%),Grcia (23%) e China (8%).
Segundo os dados do MDIC - SECEX, em 2007 as exportaes somaram 2,5 Mt,
correspondendo em valor a US$ FOB 1,096 bilho e a 0,7% das exportaes totais do
Brasil (um incremento de apenas US$ FOB 57,55 milhes e reduo de 62,48 mt em
relao a 2006; e crescimento de 5,5% em valor e decrscimo de 2,4% em peso). As
exportaes de granitos e mrmores brutos (Blocos) alcanaram US$ FOB 205 milhes
com 1,20 milho de toneladas, representando 18,7% em valor e 48,0% em peso do
total em 2007. Somente para os EUA foram exportados US$ FOB 636,1 milhes,correspondendo a 58,2% do total (a um preo mdio de US$ FOB 832,5/tonelada).
O consumo aparente estimado em 2007 no Brasil foi de 5,582 milhes de
toneladas, representando um acrscimo de 10,6% em relao ao ano anterior (5,046
milhes de toneladas), estimulado pelo expressivo crescimento do setor da construo
civil, pela reduo de taxas de juros e crescimento da oferta de crdito imobilirio.
Considerando que cada metro cbico de rocha gera 35 metros quadrados e que o
consumo equivalente para 2007 foi de 2,067 milhes de metros cbicos, estima-se o
consumo total de 72,36 milhes de metros quadrados. Desse quantitativo, 39% (28,22
milhes de metros quadrados) dos materiais foram granitos e conglomerados; 37,3%
de ardsias, quartzitos macios e folheados; 15% de mrmores e travertinos; e 2,1% de
importados. A regio Sudeste responde por cerca de 70% a 75% do consumo nacional
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de rochas ornamentais.
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Figura 01 Mapa de situao do Estado do Tocantins.
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O ESTADO DO TOCANTINS
O Estado do Tocantins encontra-se inserido numa posio privilegiada do
territrio nacional, estando localizado no centro geogrfico do pas fazendo divisa com
os seguintes estados: Par, Maranho, Piau, Bahia, Gois e Mato Grosso (Figura 01). O
Tocantins possui uma extenso territorial de 277.620,911 km2 e conta com uma
populao, estimada em 2007, de 1.243.627 habitantes.
As obras de infra-estrutura no estado vm recebendo nos ltimos anos
significativo aporte de recursos estaduais e federais distribudos em projetoscontemplando ampliao da malha rodoviria, construo da Ferrovia Norte-Sul e a
efetivao do processo da Hidrovia do Rio Tocantins. Esses trs modais de transporte,
complementados com projetos de portos, aeroportos e plataformas multimodais, vo
se constituir na principal matriz de transporte de produtos minerais no estado,
permitindo escoamento eficaz e reduo dos custos de produo.
A rodovia Belm-Braslia (BR-153) juntamente com a rodovia Braslia-Fortaleza
mais a leste, constituem importantes elos de ligao do estado com o restante do pas.O sistema virio estadual conta atualmente com mais de 5.000 quilmetros de rodovias
pavimentadas, interligando todas as regies do estado. Deve-se ressaltar que o relevo
plano a ondulado, predominante em amplas regies do estado, favorece sobremaneira
a implantao das obras de infra-estrutura.
Aspectos da Infra-estrutura
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A Ferrovia Norte-Sul se estender quase em paralelo Rodovia BR-153, que conecta
Belm a Braslia (2.141 km). Ter, tambm, uma forte sinergia com a Hidrovia do Rio
Tocantins. uma obra gigantesca, de extrema importncia para o desenvolvimentonacional, e que consolidar o Tocantins como eixo fundamental de transporte das regies
Norte e Nordeste ao Sul e Sudeste do Pas. A Ferrovia Norte-Sul contar com as seguintes
plataformas multimodais: Aguiarnpolis, Araguana, Colinas, Guara, Palmas/Porto
Nacional e Gurupi. As trs primeiras j esto construdas e a de Guara estar concluda em
dezembrode2008.AferroviachegaraPalmasem2009.
Quanto Hidrovia do Rio Tocantins, h que se registrar tanto o compromisso pblico
assumido pelo Governo do Estado com sua implantao, quanto as aes concretas jmaterializadas. Citam-se aqui: a viagem fluvial realizada pelo Governador no trecho
Lajeado-Estreito; o incio das obras da eclusa de Lajeado; os esforos em curso para a
incluso de eclusa na barragem do Estreito; os estudos especficos efetuado na rea de
Serra Quebrada, bem como aqueles voltados para a implantao, mesmo antes da
concretizao das eclusas rio acima, do chamado Porto do Tocantins no extremo norte
do Estado. Alm da significativa diminuio dos custos de transporte, esta Hidrovia
colocar os produtos tocantinenses, seja por Belm seja por So Luiz, cerca de 5.000 km
mais prximos da Amrica do Norte, da Europa e do Canal do Panam do que o Porto deVitria.
Fator essencial na induo do desenvolvimento, a energia eltrica requisito
industrial bsico abundante no Tocantins. O estado conta, atualmente, com 14 usinas
hidreltricas em pleno funcionamento, sendo as duas maiores as UHE de Lajeado com
902,5MW e UHE Peixe-Angical com 452 MW (Atlas Seplan, 2008).O Tocantins exporta para
o sistema nacional perto de 90% da energia eltrica que produz.
Por ser um dos estados da Regio Norte, pertencente Amaznia Legal, so
aplicveis ao Tocantins todos os benefcios fiscais e outros incentivos vlidos para a Regio
Amaznica, seja via SUDAM e Banco da Amaznia, seja por meio de outros programas e
agentes federais que oferecem linhas especiais para a Regio e para o setor industrial em
pauta.
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Incentivos Fiscais
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A par disto, o Estado do Tocantins oferece linhas prprias de incentivos fiscais
comos programas Pr-Indstria e Prosperar.O Pr-Indstria tem por finalidade promover a interiorizao da atividade
industrial, a gerao de emprego e renda, o estmulo utilizao e transformao dematria-prima local, o uso sustentado dos recursos naturais e a gradativa desonerao
da produo. A concesso dos incentivos fiscais depende da aprovao de projeto
industrial de instalao ou expanso apresentado nos termos da Lei N 1.385 de 9 de
julho de 2003. Os benefcios fiscais e os incentivos do Pr-Indstria compreendem:
I)IsenodoICMS:- nas operaes internas, para a matria-prima e insumos destinados aos
estabelecimentos industriais beneficirios, mantido o crdito do ICMS para oremetente;- referente ao diferencial de alquota nas aquisies de bens destinados ao ativo
fixo;- nas operaes internas com veculos, mquinas e equipamentos destinados a
integrar o ativo fixo, mantido o crdito do ICMS para o remetente;- sobre energia eltrica;- nas vendas internas destinadas a rgo pblico;- nas importaes de mquinas e equipamentos destinados ao ativo fixo;- nas importaes de produtos utilizados nos processos de industrializao,
compreendendo: matrias-primas, insumos semi-elaborados ou acabados,
mercadorias destinadas embalagem, acondicionamento ou apresentao de
produto final.
II) Crdito presumido:- nas sadas internas e interestaduais de produtos industrializados pela prpria
empresa beneficiria, de forma que a carga tributria efetiva corresponda a
2%;- de 100% sobre o valor do ICMS nas prestaes de servios interestaduais com
produtos industrializados.
III) Inexigibilidade do ICMS:- na substituio tributria em operao que destine mercadoria a
estabelecimento para utilizao em processo de produo, industrializao
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ou manipulao.
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IV) Autorizao, durante a fasepr-operacional:- para remessa de matria-prima adquirida neste Estado ou importada do
exterior, destinada a outros estabelecimentos industriais do mesmo titular
ou de matriz ou filial de beneficirios do Programa, ainda que situados emoutra Unidade da Federao, sem a obrigatoriedade do retorno do produto
industrializado;- para usufruir do benefcio do Programa, em relao ao ICMS da operao
prpria de seus produtos, cujo empreendimento esteja em fase de
construo, limitando-se o benefcio a 50% do valor dos investimentos fixos.
O Prosperar tem a finalidade de promover a expanso e a diversificao do
setor empresarial do Estado, estimulando investimentos e competitividade. Os
benefcios fiscais e os incentivos do Prosperar compreendem:
I) Empresas que venhama implantar ou expandir suas atividades no Tocantins.
II) Diferimento do ICMS devido na importao de produtos utilizados no
processo de industrializao compreendendo: matria-prima, semi-
elaborados ou acabados, mercadorias destinadas embalagem,
acondicionamento ou apresentao do produto final.
III) Financiamento de 75% do valor do ICMS:- devido no perodo da concesso a projetos de implantao e revitalizao;- resultante do incremento econmico oriundo da execuo de projeto de
expanso.
IV) Critrios de financiamento:- o valor global corresponde soma das parcelas mensais desembolsadas
durante a vigncia do contrato;- sobre o valor do financiamento concedido no incide atualizao
monetria;- ocorrem juros simples de 0,2% ao ms sobre o saldo devedor cujo
pagamento efetua-se mensalmente;- incide comisso de administrao no importe de 0,5% sobre o valor de
cada parcela liberada;- as condies de pagamento das quantias financiadas so definidas em
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regulamento.
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ARCABOUO GEOLGICO
Figura 02 Mapa do arcabouo geolgico do Estado do Tocantins.
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O arcabouo geolgico do Tocantins formado por rochas Arqueanas e do
Fonte: Modificado da Seplan (2005).
Proterozico Inferior, incluindo seqncias de greenstone belts, Faixas de
Dobramentos do Proterozico Mdio e Superior, Bacias Sedimentares Paleozicas
e Mesozicas e Coberturas Sedimentares Cenozicas (Figura 02).
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Rochas Arqueanase do Proterozico Inferior
Greenstone Belts
Faixas de Dobramentos do Proterozico Mdio e Superior
Esse grande domnio geolgico inclui: granitos, gnaisses, migmatitos, granulitos,
anfibolitos, quartzitos e rochas calcossilicatadas (Complexo Goiano); gnaisses
trondhjemticos (Complexo Colmia); hornblenda piroxenitos, metahornblenda
gabronoritos, enderbitos, charnoenderbitos, charnokitos, gnaisses aluminosos,
kinzigitos e gonditos (Complexo Porto Nacional); biotita monzogranito, sienogranito,
biotita granito e monzogranito (Sute Ipueiras); e metarenitos feldspticos, metarcseos,
biotita e/ou anfiblio biotita gnaisse, granada biotita xisto, xisto ferromagnesferos,
xistos calcticos, xisto feldspticos, calco-clorita xisto, quartzitos, xistos aluminosos,
granulitos e quartzitos granadferos (Complexo Aruan-Pindorama).
Os greenstone belts so representados por anfibolitos e tremolita-xistos,
metandesitos, formaes ferrferas, itabiritos dolomticos, itabiritos, metavulcnicas
cidas e intermedirias, metassiltitos, quartzitos, metarenitos conglomerticos e
metaconglomerados polimticos, talco xistos e serpentinitos (Faixa Almas-Dianpolis),
mica xistos pelticos, xistos grafiosos, granada quartzitos e xistos mficos (Greenstone
Belt Natividade), e anfibolitos, gnaisses, quartzitos, granada-muscovita-biotita xisto,
talco xisto, mica xisto, anfiblio-xisto feldsptico, rochas calcissilicatadas e meta-cherts
(Seqncia Meta-Vulcano-Sedimentar de Palmeirpolis).
Essa unidade consiste em: xistos com granada, quartzitos, xistos grafitosos e
mrmores (Grupo Serra da Mesa); quartzitos elicos, conglomerado, brechas, quartzitos
aluviais e fluviais, derrames de lavas bsicas e cidas, quartzitos, metassiltitos calcferos,vulcanitos basalto-andesticos, andesitos, diques intrusivos, riodacitos, metarenitos e
filitos (Grupo Ara); quartzitos, metassiltitos, filitos e metaconglomerado (Grupo
Natividade); nefelina sienitos, sienitos, quartzo sienitos e granitos (Complexo Alcalino de
Peixe); ortognaisses tonalticos, rochas anfibolticas e granulticas, biotita
metamonzogranitos, metagranodioritos, metasienogranitos e diques metadiorticos
(Granitos Intrusivos); conglomerados, quartzitos, siltitos e argilitos (Grupo Parano);
calcrios, dolomitos e siltitos calcferos (Grupo Bambu); gnaisse, quartzitos, mica-xistos,
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grafita xistos, anfibolitos, metarenitos, metarcseos, muscovita-biotita-quartzo xistos
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feldspticos, mrmores, metaconglomerados polimticos, clorita-quartzo xistos e
clor ita x istos (Grupo Estrondo); f i li tos, metassi l ti tos, metargi l itos,
metaconglomerado polimtico, metarcseos e corpos gabricos (Grupo Tocantins); earenitos, conglomerados polimticos, argilitos e siltitos avermelhados (Formao Rio
das Barreiras).
O arcabouo estratigrfico da Bacia do Parnaba inclui cinco seqncias
deposicionais, sendo trs Paleozicas e duas Mesozicas (Ges & Feij, 1994).
A seqncia Siluriana representada pela Formao Serra Grande, que
constitui a seo basal da bacia e composta por litotipos de natureza psamo-
rudtica, granodecrescentes ascendentes, constituda da base para o topo por: nveis
de paraconglomerados oligomticos grossos, texturalmente imaturos, caticos ou
organizados, camadas de arenitos conglomerticos, grossos, camadas de arenitos
finos e mdios, bem selecionados, nveis de arenitos arcosianos locais e clsticos finos
com siltitos e argilitos (Frasc & Arajo, 2001). Esta seqncia representa a primeira
incurso marinha na bacia.
A seqncia Devoniana ou Grupo Canind apresenta arenitos, siltitos e
folhelhos pretos com carbono orgnico (Formao Pimenteiras); arenitos finos,
marinho rasos, com diamictitos associados (Formao Cabeas); arenitos fluviais e
folhelhos (Formao Long); e uma sucesso heteroltica de arenitos finos e folhelhos
de idade carbonfera, conhecida como Formao Poti (Milani, Santos & Castro, 2003).
Esta seqncia corresponde segunda incurso marinha na bacia.
O Grupo Balsas, ou seqncia Carbonfera-Trissica, consiste numa sucesso
clstico-evaportica, constituda de arenitos, pelitos e folhelhos com intercalaes de
calcrio (Formao Piau); ritmitos com carbonatos oolticos, anidrita, silexitos, restos
de madeira petrificada e arenitos amarelos (Formao Pedra de Fogo); folhelhos
avermelhados, siltitos marrom e arenitos de granulometria mdia, localmente com
leitos de anidrita (Formao Motuca); e arenitos elicos (Formao Sambaba)
Bacias Sedimentares Paleozicas e Mesozicas
Bacia do Parnaba
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(Milani, Santos & Castro, 2003). Este conjunto reflete deposio em mares com
circulao restrita.
As seqncias Jurssica e Cretcea apresentam sedimentao continental
concomitante a pulsos de magmatismo fissural atribudos respectivamente Formao
Mosquito (basaltos e arenitos) e Formao Sardinha (basaltos e diabsios), e associados
abertura do Oceano Atlntico Sul. O primeiro pulso magmtico ocorreu no Trissico-
Jurssico, interdigitando os basaltos da Formao Mosquito e o segundo, j no
Eocretceo, intrudiu os diques de diabsio da Formao Sardinha (Milani, Santos &
Castro, 2003).
Entre os dois pulsos gneos, uma etapa de sedimentao continental, acomodou a
seqncia Jurssica ou Grupo Mearim. Este pacote, de restrita ocorrncia, inclui arenitos
e siltitos (Formao Corda), depositados em ambiente desrtico, predominantemente
flvio-lacustre, com retrabalhamento elico.
A seqncia Cretcica da bacia inclui as formaes Cod (arenitos, siltitos e
folhelhos betuminosos) e Itapecuru (arenitos cremes-avermelhados e finos, siltitos e
argilitos), ambas depositadas em ambiente epicontinental com eventuais incurses
marinhas restritas base da seqncia e que se relacionam ao desenvolvimento do
Atlntico equatorial (Milani, Santos & Castro, 2003).
No Estado do Tocantins esta bacia representada pela Formao Urucuia,
constituda por arenitos laterizados, arenitos caulinticos e arenitos finos.
Esta unidade constituda por uma mescla de materiais areno-argilosos,
ocasionalmente cascalhos, imersos em matriz argilo-arenosa, ndulos e concrees
ferruginosas (Cobertura Detrito-Latertica), pacotes areno-argilosos, arenitos e argilitos
(Formao Bananal) e siltitos, argilas, areias e cascalhos distribudos ao longo das
drenagens (CoberturasAluvionares).
Bacia do So Francisco
Coberturas Sedimentares Cenozicas
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A qualificao de rochas ornamentais e de revestimento abrange a
caracterizao tecnolgica, envolvendo petrografia, ndices fsicos, desgaste Amsler,
coeficiente de dilatao trmica linear, resistncia ao impacto de corpo duro,
resistncia compresso uniaxial (natural e aps congelamento/degelo), mdulo de
deformabilidade esttico, resistncia flexo e alterabilidade, com o objetivo de se
obter parmetros fsicos, mecnicos e petrogrficos que sirvam de orientao para a
escolha e o uso desses materiais.
A caracterizao petrogrfica das amostras foi realizada pelo Laboratrio de
Caracterizao Tecnolgica (CPMT/IGC) da Universidade Federal de Minas Gerais. Os
demais ensaios foram realizados pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (CEPED)
daUniversidadedoEstadodaBahia.
Em seguida, so apresentados os principais ensaios tecnolgicos utilizados
para caracterizao fsica e mecnica das rochas ornamentais e de revestimentos.
A anlise petrogrfica fornece um conjunto de informaes muito importante
para caracterizao da rocha ornamental. Primordialmente, apresenta identificao,
natureza ou tipo de rocha e, consequentemente, sua gnese. Em seguida, esta anlise
permite identificar a presena de minerais alterados ou mais alterveis, minerais mais
moles ou friveis ou com outras caractersticas que podero comprometer o
polimento, a esttica e a durabilidade da rocha (Queiroz et all, 1993).
O exame dos ndices fsicos (massa especfica aparente, porosidade aparente e
absoro d'gua) de uma rocha gera subsdios de suma importncia para sua
utilizao.
Petrografia
ndices Fsicos
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CARACTERIZAO TECNOLGICA
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Desgaste Amsler
Coeficiente de Dilatao Trmica Linear
Resistncia ao Impacto de Corpo Duro
Resistncia Compresso Uniaxial
Mdulo de deformabilidade esttico
Resistncia Flexo
A medida do desgaste Amsler estabelece informaes que nos permite simularem laboratrio a abraso, devido ao trfego de pessoas ou veculos, sendo muito
importante para materiais que se destinam a revestimento de pisos (Queiroz et all,
1993).
Este ensaio fornece subsidio para verificao de quanto uma rocha se dilata
devido a variao de temperatura (Queiroz et all, 1993).
A resistncia ao impacto de corpo duro verifica o quanto a rocha resiste a
coliso com outros objetos.
Este ensaio determina qual a tenso (MPa) necessria para provocar a ruptura
da rocha quando submetida a esforos compressivos (Queiroz et all, 1993).
Este ensaio visa determinar a deformabilidade da rocha quando submetida a
esforos compressivos uniaxiais (Queiroz et all, 1993).
A resistncia flexo visa verificar qual a tenso necessria para provocar a
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ruptura da rocha quando submetida a esforos fletores (Queiroz et all, 1993).
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GRANITO BRANCO MINERATINS
Localizao Geogrfica: Ja do Tocantins - TO / UTM: 765056/8548984
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de paredes e fachadas.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3Dilatao trmica (mm/mC) x10
BiotitaGranito-Gnaisse
Fotomicrografia destacandocristais de microclina commaclado tpico, estruturamirmequtica e palheta debiotita. Presena de plagioclsiona poro superior direita daseo analisada.
Microclina,Plagioclsio,Quartzo eBiotita.
0,6 2635 0,871
0,331 79,33 45,10
7,80 n.a. 0,089
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GRANITO VERMELHO TIGRO
Localizao Geogrfica: Porto Nacional - TO / UTM: 767504/8818180
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de pisos, paredes, fachadas e tampos.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3Dilatao trmica (mm/mC) x10
BiotitaGranito-Gnaisse
Fotomicrografia com destaquede cristal porfirtico demicroclina em meio a umaporo da rocha comgranulao mais fina econstituda por cristais dequartzo e palhetas de biotita.
Microclina,Plagioclsio,Quartzo e Biotita.
0,6 2677 0,605
0,226 95,43 59,03
11,40 N.a. 0,199
21
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GRANITO CORAL
Localizao Geogrfica: Porto Nacional - TO / UTM: 758095/8822380
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de paredes e fachadas.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3
Dilatao trmica (mm/mC) x10
BiotitaGranito-Gnaisse
Fotomicrografia com destaquepara cristal porfirtico defeldspato potssico pertticoenvolto por foliao definidapela orientao das palhetasde micas.
Microclina,Plagioclsio,Quartzo,Biotita e Titanita.
1,1 2619 0,677
0,259 84,50 70,76
8,10 0,43 0,128
22
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GRANITO VERDE NAZAR
Localizao Geogrfica: Brejinho de Nazar - TO / UTM: 755733/8785714
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de paredes e fachadas.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3
Dilatao trmica (mm/mC) x10
CharnockitoGnaisse(Granito Verde)
Fotomicrografia com destaquepara cristais de quartzo(poro inferior esquerda) e
de feldspatos(poro superior direita).Presena de foliao definidapela orientao de minerais
mficos, com alongamentode cristais de quartzo.
Ortoclsio,Quartzo,Plagioclsio,Diopsdeo eHornblenda.
1,6 2699 0,842
0,312 95,93 73,33
9,20 0,38 0,106
23
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GRANITO AMNDOA JA
Localizao Geogrfica: Brejinho de Nazar - TO / UTM: 772549/8757646
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de pisos, paredes, fachadas e tampos.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3Dilatao trmica (mm/mC) x10
Ortoclsio,Quartzo,Plagioclsio,Diopsdeo eHornblenda.
HornblendaGranito
Fotomicrografia com cristaisde feldspato potssico, umcristal de plagioclsio macladosegundo a Lei da Albita eagregado de minerais mficos(poro inferior direita).
1,2 2643 0,694
0,263 101,63 55,23
16,80 N.a 0,193
24
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GRANITO AZUL IPUEIRAS
Localizao Geogrfica: Ipueiras - TO / UTM: 778531/8757074
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de paredes e fachadas.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3Dilatao trmica (mm/mC) x10
Quartzo Sienito Fotomicrografia com destaquepara o feldspato potssicoe o quartzo com extinoondulante. Presena de cristalde plagioclsio na porocentral da amostra e deminerais mficos (biotitae hornblenda), direita.
Microclina,Plagioclsio,Quartzo eHornblenda.
0,6 2682 1,290
0,481 92,46 68,86
11,90 N.a. 0,247
25
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GRANITO ESTRELA
Localizao Geogrfica: Silvanpolis - TO / UTM: 796237/8776626
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de pisos, paredes, fachadas e tampos.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3
Dilatao trmica (mm/mC) x10
Gabro
Fotomicrografia apresentandoarranjo de cristais ripiformesde plagioclsio(cor cinza esbranquiada),associados a cristais depiroxnio,ambos mostrandoalterao pronunciada.
Plagioclsio,Piroxnio eQuartzo.
0,2 2916 0,401
0,138 112,20 95,70
27,30 0,38 0,100
26
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GRANITO SALMO PARASO
Localizao Geogrfica: Paraso do Tocantins - TO / UTM: 727617/8853756
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de paredes, fachadas e tampos.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3Dilatao trmica (mm/mC) x10
HornblendaMicroclinaGranito
Fotomicrografia com cristaisde microclina maclados edistribudos de formahomognea na rocha, compalhetas de biotita, cristaisde titanita e de quartzoocupando a metade superior
da seo fotografada.
Microclina,Plagioclsio,Quartzo,Hornblenda,Biotita e Titanita.
0,8 2611 0,946
0,362 106,23 72,20
9,70 0,48 0,139
27
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GRANITO PALILA
Localizao Geogrfica: Monte do Carmo - TO / UTM: 805936/8834052
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de paredes, fachadas e tampos.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3Dilatao trmica (mm/mC) x10
GranadaSillimanitaBiotita Gnaisse
Fotomicrografia mostrandofoliao definida por palhetasde biotita, que em parteenvolve cristais de granada(pores superior central eesquerda da seo delgadaou lmina). Na poro inferior
presena de cristais deplagioclsio e de quartzo.
Quartzo,Plagioclsio,Biotita,Sillimanita eGranada.
1,1 2886 0,555
0,192 92,16 50,60
16,60 N.a. 0,096
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GRANITO PRATA LAJEADO
Localizao Geogrfica: Lajeado - TO / UTM: 793431/8903816
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de paredes e fachadas.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3
Dilatao trmica (mm/mC) x10
MicroclinaGranito
Fotomicrografia mostrandocristal de plagioclsio zonado ecom alterao na parte centraldo gro. Ao redor ocorremcristais de feldspato potssico,quartzo e palhetas de biotitacom alterao para clorita
(cores marrom e verde/esquerda na poro central).
Microclina,Plagioclsio,Quartzo e Biotita.
0,9 2600 0,937
0,360 117,26 35,36
8,70 0,48 0,148
29
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GRANITO LAJEADO
Localizao Geogrfica: Lajeado - TO / UTM: 793927/8909012
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de paredes, fachadas e tampos.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa)
-3
Dilatao trmica (mm/mC) x10
HornblendaGranito
Fotomicrografia destacandograndes cristais de feldspatopotssico esquerda e cristaisde plagioclsio de granulaomais fina e maclados, direita.Alterao de minerais mficos(biotita e clorita) na poro
inferior da seo
Microclina,Plagioclsio,Quartzo,Hornblenda eBiotita.
1,7 2618 0,707
0,271 98,30 54,60
20,40 N.a. 0,183
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GRANITO SO JOO
Localizao Geogrfica: Palmas - TO / UTM: 797010/8849860
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de paredes, fachadas e tampos.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3
Dilatao trmica (mm/mC) x10
HornblendaMicroclinaGranito
Fotomicrografia mostrandomegacristais de feldspatopotssico pertticos, comcristais de quartzoapresentando extinoondulante na porocentral da seo, direita.
Microclina,Plagioclsio,Quartzo,Hornblenda eBiotita.
1,0 2682 0,677
0,253 96,83 66,00
15,90 N.a. 0,56
31
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7/24/2019 Catalogo de Rochas Ornamentais Tocantins Completo
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GRANITO PRATA ANHANGUERA
Localizao Geogrfica: Palmas - TO / UTM: 796299/8849510
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimentos de paredes, pisos, fachadas e tampos.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3
Dilatao trmica (mm/mC) x10
MicroclinaBiotita Gnaisse
Fotomicrografia mostrandocristal porfirtico e ripiformede plagioclsio envolto pelafoliao definida pelaspalhetas de micas.
Microclina,Plagioclsio,Quartzo eBiotita.
0,4 2632 0,870
0,331 105,50 77,93
19,90 N.a. 0,191
32
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7/24/2019 Catalogo de Rochas Ornamentais Tocantins Completo
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GRANITO AMNDOA RUGE
Localizao Geogrfica: Palmas - TO / UTM: 802439/8851652
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de pisos, fachadas, paredes e tampos.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3Dilatao trmica (mm/mC) x10
HornblendaGranito
Fotomicrografia mostrando cristalde feldspato potssico no cantoinferior esquerdo da seo e o deplagioclsio no superior direito.O quartzo e minerais mficosaparecem no canto superior
Microclina,
esquerdo.
Plagioclsio,Quartzo eHornblenda.
0,6 2665 0,588
0,221 118,13 69,10
11,20 0,43 0,165
33
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7/24/2019 Catalogo de Rochas Ornamentais Tocantins Completo
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GRANITO FLORAL
Localizao Geogrfica: Palmas - TO / UTM: 810020/8868476
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de paredes, fachadas e tampos.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3
Dilatao trmica (mm/mC) x10
HornblendaGranito
Fotomicrografia mostrandocristal porfirtico de microclinacom maclado tpico, direita. esquerda ocorre cristal deplagioclsio, enquanto a biotitae o quartzo aparecem no centroda seo.
Microclina,Plagioclsio,Quartzo,Hornblenda e Biotita.
2,1 2672 0,691
0,259 99,50 52,33
20,70 0,65 0,187
34
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7/24/2019 Catalogo de Rochas Ornamentais Tocantins Completo
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GRANITO CINZA METROPOLITANO
Localizao Geogrfica: Palmas - TO / UTM: 807979/8866988
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de fachadas e tampos..
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3
Dilatao trmica (mm/mC) x10
HornblendaPlagioclsioBiotita Gnaisse
Fotomicrografia mostrandomegacristais de plagioclsiocom deformao das lamelasde geminao. Foliao definidapelas palhetas de biotita.
Plagioclsio,Quartzo,Hornblenda e Biotita.
1,9 2738 0,355
0,130 41,70 22,70
8,30 N.a. 0,124
35
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7/24/2019 Catalogo de Rochas Ornamentais Tocantins Completo
35/45
GRANITO ARAGUAN
Localizao Geogrfica: Araguan - TO / UTM: 764002/9262762
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento paredes, fachadas e tampos.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3Dilatao trmica (mm/mC) x10
PlagioclsioEpidoto BiotitaGnaisse
Fotomicrografia mostrandocristais de feldspatosconstituindo bandas decolorao clara (flsica),alternadas por bandasconstitudas por palhetasorientadas de micas.
Plagioclsio,Quartzo,
Biotita e Epidoto.
2,2 2768 0,714
0,258 49,56 35,70
7,60 N.a. 0,131
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7/24/2019 Catalogo de Rochas Ornamentais Tocantins Completo
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GRANITO XAMBIO
Localizao Geogrfica: Xambio - TO / UTM: 766753/9278728
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de pisos, paredes e tampo.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3
Dilatao trmica (mm/mC) x10
Clorita BiotitaCarbonatoQuartzo-Xisto
Fotomicrografia mostrando nvelrico em cristais de carbonato(poro superior esquerda daseo), nvel rico em palhetasde micas (biotita) e nvel ricoem palhetas de clorita e quartzo(poro inferior da seo).
Quartzo,Biotita,Carbonato,Clorita e Rutilo.
1,0 2744 0,693
0,252 48,63 35,36
5,60 N.a. 0,199
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GRANITO BRANCO POLAR
Localizao Geogrfica: Ja do Tocantins - TO / 765625/8561114
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de paredes, fachadas e tampos.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa)
-3
Dilatao trmica (mm/mC) x10
Granada BiotitaMuscovita Granito
Fotomicrografia destacandomega cristal de feldspato(poo superior da seo).Abaixo esto presentes cristaisde quartzo de granulaomenor e palhetas de micas.
Microclina,Quartzo,Plagioclsio,Biotita, Muscovitae Granada.
2,2 2578 1,695
0,658 92,60 52,80
8,30 N.a. 0,231
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GRANITO MARISMA
Localizao Geogrfica: So Salvador do Tocantins - TO / UTM: 776255/8589515
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de paredes, fachadas e tampos.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3
Dilatao trmica (mm/mC) x10
Epidoto Mrmore Fotomicrografia mostrandoconcentrao de cristais deepidoto (poro superioresquerda) e de cristais decarbonato, com alguns cristaisde quartzo (poro inferiorda seo).
Carbonato,Epidoto, Piroxnio,Quartzo, Microclina,Biotita e Anfiblio.
2,5 2802 0,614
0,219 78,63 36,83
9,50 0,33 0,108
39
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7/24/2019 Catalogo de Rochas Ornamentais Tocantins Completo
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GRANITO CINZA ARDSIA
Localizao Geogrfica: Paran - TO / UTM: 811637/8561781
Desgaste Amsler (mm): Massa Especfica Aparente(kg/m):
Porosidade Aparente (%):
Absoro dgua Aparente(%):
Compresso Uniaxial (Mpa):
Flexo (Mpa): Impacto (m):
Utilizao Recomendada: Revestimento de paredes, fachadas e tampos.
ClassificaoPetrogrfica
Fotomicrografia Descrio ComposioMineralgica
Compresso uniaxial apscongelamento/degelo (MPa):
-3Dilatao trmica (mm/mC) x10
CarbonatoClorita MuscovitaQuartzo-Xisto
Fotomicrografia destacando apresena de nveis ricos em quartzo e carbonato na poosuperior da seo e nveis ricosem finas palhetas de mica,clorita e cristais de quartzo,na poro inferior.
Quartzo,Muscovita,Carbonato,Clorita e Rutilo.
2,6 2739 0,917
0,335 58,80 42,00
11,50 N.a. 0,108
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A constituio geolgica do territrio tocantinense oferece uma gama de tipos
de rochas com variada diversidade de padres estticos, no somente plenamente
passveis de serem usadas como rocha ornamental, mas igualmente capazes de
despertar grande interesse do mercado.
So muito boas as perspectivas para o desenvolvimento do setor de rochas
ornamentais no Tocantins, no apenas para a produo de blocos, mas,
principalmente, para a instalao de empreendimentos industriais verticalizados de
serragem e polimento no Estado.
Apesar de preliminar, o diagnstico mostrado neste catlogo evidencia uma
potencialidade que suporta e requer a implementao de um programa de plo
produtivo de rochas ornamentais no Estado.
Algumas recomendaes para o desenvolvimento de um tal plo de rochas
ornamentais no Estado do Tocantins incluem:
- o requisito primordial de que as atividades extrativas estejam legalizadas;
- a necessidade de eficincia na obteno das licenas ambientais, a fim de
assegurar a legalidade e o pleno exerccio da atividade;
- a efetiva participao e integrao do Poder Pblico, tanto no seu prprio
mbito, envolvendo parcerias entre as esferas federal, estadual e municipais,
quanto com a iniciativa privada, atravs das entidades empresariaisrepresentativas dos produtores, com o intuito de fomentar o setor de rochas
ornamentais no Tocantins, incluindoa realizao de eventos promocionais;
- a criao de cooperativas ou organizaes comunitrias similares, para a
produo de artefatos de granito, a exemplo do que j vem ocorrendo em
outros estados, incluindo o uso de aparas (rejeitos) e blocos inservveis para a
produo artesanal de paraleleppedos e meio fio, o que mitigaria o impacto
ambiental da atividade industrial e acarretaria ampliao da renda dapopulao local.
Catlogo de Rochas Ornamentais do Estado do Tocantins
CONCLUSES E RECOMENDAES
41
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7/24/2019 Catalogo de Rochas Ornamentais Tocantins Completo
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AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS . Standard specification for
granitedimension stone. 1992.
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS . Materiais inorgnicos.
Determinao do desgaste por abraso. 3p. 1992.
. . Rochas para revestimento:anlise petrogrfica. 2p. 1992.
. . Rochas para revestimento Determinao da resistncia flexo. 3p. 1992.
. . Rochas para revestimento Determinao da resistncia ao impacto de
corpoduro.2p.1992.
. . Rochas para revestimento Determinao do coeficiente de dilatao
trmicalinear. 3p. 1992.
. . Rochas para revestimento Determinao da massa especfica ap ar en te ,
porosidade aparente e absoro d'gua aparente.2p. 1992.
. . Rochas para revestimento Determinao da resistncia compresso
uniaxial. 2p.1992.. . Rochas para revestimento Ensaio de congelamento e degelo conjugado
verificao da resistncia compresso. 2p. 1992.
AZEVEDO, H. C. A. de & COSTA, P. H. de O.
Catalog of dimension stones of Bahia-Brazil. Salvador: Superintendncia de Geologia e
Recursos Minerais,148p. 1994.
BARREIRA, C. F. & DARDENNE, M. A. . I Simp.
Geol. do Centro-Oeste/SBG, 241-264.1981.
BRASIL Ministrio de Minas e Energia, Secretaria Geral: : Folha S C . 2 2 ,
Tocantins: Geologia, Geomorfologia, Pedologia, Vegetao e Uso potencial da terra. Rio de
Janeiro RJ, 524p.,ilust. 6 mapas, Levantamentode Recursos Naturais n. 22.1981.
CARRISSO, R. C. C.; VIDAL, F. W. H. & CARVALHO, M. R. S.
. Rio de Janeiro,
10p.2006.
CARUSO, L. G. , 122p. 1990.
ASTM. (C 615)
ABNT. (NBR 12042)
(NBR 12768)
(NBR 12763)
(NBR 12764)
(NBR 12765)
(NBR 12766)
(NBR 12767)
(NBR 12769)
Catlogo das rochas ornamentais de Bahia-Brazil:
A Seqncia Vulcano-Sedimentar de Rio do Coco
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