2012

Todas as estampas são desenhadas pelo artista Bruno Moncada, onde as cria com um processo tanto mais organico, desenhando a mão, utilizando lápis, canetas, canetões, tintas e pincéis, quanto da forma digital. A criação do conceito se deu por ele e por sua esposa-sócia, Mayah Cruz, por quem as peças são concebidas. Nesta primeira coleção o que reinou foi a escolha de poucas cores em cada estampa e muito uso de retícula, para trazer a simplicidade que queriam.

Com uma ideia que acompanha o conceito da marca, de sermos, mais vivos, mais libertos, mais humanos. Suas estampas estão distribuidas em camisetas, blusas e moletons e seguem uma evolução de ideias, possibilidades e necessidade que a humanidade tem para si e a evolução do ser. A estampa #0 é

um desenho detalhado de zumbi, o não humano. Feito a mão com diversos detalhes, simulando uma capa de história em quadrinhos. A #01 é um luchador de luta libre, o que chama de humano medíocre, com uma cabeça pequena que se veste com uma máscara e entra num ringue com outros 6 homens para baterem uns nos outros. A estampa #2 é a pré-consciencia. Um homem sentado, desenvolvendo o pensar, a consciencia completa. A próxima, estampa #3, é a mais abstrata de todas e representa a consciencia em si. O universo, formas geométricas e retículas acompanham esta camiseta. Seguindo uma linha lógica, depois de termos uma consciencia, buscamos a revolução. De si mesmo, do mundo, de tudo. A mudança que tanto clamamos é representada pela estampa #4,revolução, inspirada na história em quadrinhos e filme

“V de vingança”, onde uma criança, segurando um ursinho de pelúcia, picha em um muro o famoso V. Depois da revolução temos a estampa #5, a paixão. Fotos analógicas do Pinhachella, festival de música independente em Pinhal, compõe uma das grandes paixões da Pulselibre: a música. Com a tipografia escrita a mão com as palavras keep rocking, retrata a nossa vontade de continuar movimentando a cena cultural e independente. A estampa #6, o unicórnio no céu, mais feminina, representa a fantasia, a importancia de manter a mente criativa e a imaginação constantes e presentes na vida de todos. A #7 é a hay amor suficiente, uma tipografia também escrita a mão, que retrata o amor. A última estampa, a #8, é caveira que retrata o final do ciclo, a morte como mudança.

Processo