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CATARINA ALMEIDA

A mulher que mudou o mundo

Projecto de Investigação 1. Tema geral:

2. Tema específico: Vida de Hypatia 3. Título do trabalho: A mulher que mudou o mundo

4. Pergunta a que o trabalho responde: Quem foi Hypatia de Alexandria? 5. Programa: Investigar sobre a sua biografia.

Catarina Machado Almeida 12.3 nº.4 Escola Secundária de São João do Estoril ÁREA DE PROJECTO Estoril, 3 de Janeiro 2010

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INTRODUÇÃO

Este trabalho foi proposto pelo professor de Área de projecto e visa aumentar a

nossa cultura geral.

QUEM FOI?

Hypatia de Alexandria, durante toda a visda, manisfestou uma grande paixão

pelo conhecimento. Foi matemática, filósofa, inventora do astrolábio e

defensora do pensamente livre. Lutou contra a decadência do pensamento

racional, da autonomia do Homem; contra o triunfo da crença cega e contra

a queda da Humanidade nas trevas da ignorância. (Wikipedia, s.d.; Anónimo 2,

2009)

DATA DE NASCIMENTO

É debatida actualmente pelos historiadores. Alguns acreditam que nasceu no

ano 370. Outros afirmam que nasceu em 355. (Anónimo 1, s.d.)

EDUCAÇÃO

Privilegiada e rigorosa. Durante a sua infância, o seu pai, Theon (professor de

Matemática e, considerado por muitos, o homem mais culto de Alexandria)

ensinou-lhe como influenciar as pessoas com o poder das palavras;

compartilhou a sua paixão na busca de respostas sobre o desconhecido e

instruiu-a em diferentes religiões do mundo.

Desenvolveu um grande entusiasmo para a matemática, astronomia e

astrologia. Desenvolveu também uma rotina física para assegurar um corpo

saudável para uma mente altamente funcional. A maioria dos hitoriadores

acreditam que Hypatia superou o conhecimento do seu pai ainda nova.

(Wikipedia, s.d.; Anónimo 1, s.d.; Anónimo 3, s.d.)

MAIS TARDE

Viajou para Atenas, para completar a educação na Academia Neoplatônica,

onde não demorou a destacar-se pelos esforços para unificar a matemática

de Diofanto com o neoplatonismo de Amónio e Plotino.

Ao retornar a Alexandria, tornou-se professora na Academia, ocupando a

cadeira que fora de Plotino.

Hypatia transformou-se numa oradora eficaz devido à educação que recebeu.

Diversas pessoas vieram estudar e aprender com ela. (Wikipedia, s.d.; Anónimo

1, s.d.)

MORTE

Hypatia era neoplatônica e defensora intransigente da liberdade de

pensamento, o que a tornava má vista por aqueles que pretendiam

encarcerar o pensamento nas celas da ortodoxia religiosa.

Hypatia viveu em Alexandria quando o cristianismo começou a dominar as

outras religiões. Nessa época vivia Cyril, um líder entre os cristãos, e seu rival

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Orestes, um regulador civil amigo de Hypatia. Acredita-se que Cyril espalhou

boatos horríveis sobre ela para atingir o seu rival.

Quando regressava do Museu, Hypatia foi atacada, apedrejada, golpeada,

desnudada e torturada até à morte, no ano 415 d.C., dentro de uma Igreja, por

uma multidão de cristãos injectados com o ódio ao destaque das mulheres, à

filosofia e à inteligência. O seu corpo foi arrastado pelas ruas da cidade e

lançado a uma fogueira.

O prefeito Orestes denunciou o crime a Roma e pediu uma investigação, que

jamais progrediu por "falta de testemunhas".

No século VII, o bispo João, de Nikiu, nos escritos, justificou o assassinato de

Hypatia, alegando tratar-se de medidas necessárias para a sobrevivência e o

fortalecimento da Igreja.

A morte trágica de Hipátia foi determinante para o fim da fase da matemática

alexandrina, de toda matemática grega e da matemática na Europa

Ocidental. Após o seu desaparecimento, nada mais seria produzido por um

período mil anos e, por cerca de doze séculos, nenhum nome de mulher

matemática foi registado. (Wikipedia, s.d.; Anónimo 1, s.d.)

DESCOBERTAS E INVENÇÕES

Hypatia ficou mais conhecida pelo trabalho que fez na matemática do que na

astronomia. Editou um trabalho no Conics de Apollonius , que dividiu cones nas

peças diferentes por um plano. Este conceito desenvolveu as ideias das

hipérboles, das parábolas, e das elipses. O trabalho de Hypatia neste livro fez os

conceitos ficarem mais fáceis de se compreender. Hypatia foi a primeira

mulher a ter um impacto tão profundo na sobrevivência do pensamento

adiantado na matemática.

A maioria das obras não chegou até nós, tendo sido destruídas junto com a

Biblioteca. O que sobrou provém, principalmente, de correspondências que

ela trocava com outros professores e com os alunos. Um desses alunos foi o

filósofo Synesius, que lhe escrevia frequentemente e lhe credita a invenção do

astrolábio, o planisfério e um hidrômetro (instrumentos usados na Física e na

Astronomia). Entretanto, outras fontes datam o astrolábio ao menos um século

mais cedo.

Ficou famosa por ser uma grande solucionadora de problemas. Matemáticos

confusos, com um problema, escreviam-lhe pedindo uma solução. E ela

raramente os desapontava. Obcecada pelo processo de demonstração

lógica, quando lhe perguntavam porque jamais se casara, respondia que já

era casada com a verdade.

A vida de Hypatia terminou tragicamente, porém o seu trabalho de vida

remanesceu. Mais tarde, Descartes, Newton, e Leibniz expandiram o seu

trabalho. Hypatia fez realizações extraordinárias para uma mulher em seu

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tempo. Os filósofos consideraram-na uma mulher de grande conhecimento e

uma excelente professora. (Wikipedia, s.d.; Anónimo 1, s.d.)

CONCLUSÃO Posso concluir que Hypatia foi bastante importante, não só nas áreas em que estudou, mas também na influência da actividade feminista.

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BIBLIOGRAFIA

Wikipedia (s.d.) Hipátia. Online in http://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%A1tia

consultado em 25.12.09

Anónimo 1 (s.d.) Hypatia. Online in

http://calculu.sites.uol.com.br/Historia/hypatia.htm consultado em 25.12.09

Anónimo 2 (2009) Hypatia de Alexandria, a última grande filósofa da era

helenística. Online in http://edicoespqp.blogs.sapo.pt/236149.html consultado

em 25.11.09

Anónimo 3 (s.d.) Matemática no Feminino. Online in http://www.eb23-sta-

marta-penaguiao.rcts.pt/matematica/index_ficheiros/Page4203.htm

consultado em 25.11.09