Catecismo da Igreja Católica - Aula 07

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Deus criou os anjosDeus criou os anjos0707

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Quem são os Anjos?

325 a 354

As primeiras obras da criação divina são os anjos. Um anjo é um espírito, quer dizer, um ser com inteligência e vontade, mas sem corpo, sem dependência alguma da matéria. Santo Agostinho diz a respeito deles: “Anjo é nome de ofício, não de natureza. Desejas saber o nome da natureza? Espírito. Desejas saber o do ofício? Anjo. Pelo que é, é espírito: pelo que faz, é anjo (mensageiro)."

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Introdução

Na Sagrada Escritura encontram-se muitas passagens em que intervêm os anjos:

Fecham o paraíso terrestre.

Detêm a mão de Abraão.

Anunciam nascimentos e vocações.

O Anjo Gabriel anuncia o nascimento do Precursor e do próprio Jesus.

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Ideias principaisIdeias principais

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A existência de anjos e demônios é verdade de fé

A existência dos seres espirituais, não-corporais, a que a Sagrada Escritura habitualmente chama anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura é tão claro como a unanimidade da Tradição.

Cremos que existem anjos e demônios – tal como nós existimos – porque Deus no-lo revelou.

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Hostes Celestiais

ANJOS

SERAFINS

QUERUBINS

TRONOS

DOMINAÇÕES

VIRTUDES

POTESTADES

PRINCIPADOS

ARCANJOS

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Nome dos Anjos

Gabriel Gabriel Fortaleza de DeusFortaleza de Deus MiguelMiguel

Quem como DeusQuem como DeusRafaelRafael

Remédio de DeusRemédio de Deus

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Quando Deus criou os anjos, dotou cada um de uma vontade que o faz supremamente livre. Sabemos que para alcançar o céu é necessário amar a Deus. É pelos seus atos de amor a Deus que um espírito, seja anjo ou alma humana, fica habilitado a ir para o céu. E este amor tem que ser provado pelo único modo como o amor pode ser provado: pela livre e voluntária submissão da vontade criada por Deus, por aquilo que chamamos comumente um “ato de obediência” ou um “ato de lealdade”. Deus dotou os anjos de livre-arbítrio para que fossem capazes de fazer o seu ato de amor por Ele, de escolhê-lo. Só depois é que o veriam face a face; só então poderiam entrar nessa união eterna com Ele a que chamamos “céu”. Deus não nos deu a conhecer a espécie de prova a que submeteu os anjos.

A criação dos anjos

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A Escritura fala-nos de um pecado desses anjos. Esta “queda” consiste na opção livre desses espíritos criados, que rejeitaram radical e irrevogavelmente a Deus e seu Reino. E assim começou o inferno. Porque o inferno é, essencialmente, a rebelião de um espírito que se separa de Deus.

A queda

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Os demônios são espíritos que pecaram contra Deus

Deus criou bons por natureza todos os espíritos, e fê-los filhos seus pela graça.

Capitaneados por Lúcifer, muitos deles se rebelaram e disseram: "Não queremos servir a Deus".

Os anjos, com São Miguel à frente, foram fiéis a Deus, dizendo: "Queremos servir a Deus".

Os espíritos rebeldes ou demônios foram condenados eternamente ao inferno.

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Os demônios tentam o homem

Os demônios odeiam Deus e todos os que amam Deus. Por isso, desejam que os homens ofendam a Deus e sejam condenados ao inferno.

A forma habitual que têm de nos tentarem é incitando as nossas más inclinações ou aproveitando-se delas.

A tentação não é pecado; é pecado, se fazemos caso do que nos pede o demônio.

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A proteção dos Anjos da Guarda

Que os anjos nos ajudam é matéria de fé. Se não cremos nisso, também não cremos na Igreja e nas Sagradas Escrituras. Que cada um tem um anjo da guarda pessoal, não é matéria de fé, mas crença comumente aceita por todos os católicos. E assim como honramos a Deus com a nossa devoção aos seus amigos, os santos, cometeríamos um grande erro se não honrássemos e invocássemos as suas primeiras obras-primas, os anjos, que povoam o céu e protegem a terra.

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Propósitos de vida cristãPropósitos de vida cristã

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Um propósito para avançar

Aprender a Oração ao Anjo da Guarda e recitá-la pela manhã ao levantar-se.

“Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador. Se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine. Amém!”

Dar-se conta de que no Pai Nosso pedimos a Deus: "Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal". Lutar, pois, contra as tentações.

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