Catecismo da Igreja Católica - Aula 32

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A ConfissãoA Confissão3232

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Quais são os atos do penitente?

Os atos próprios do penitente são os seguintes: um diligente exame de consciência; a contrição (ou arrependimento), que é perfeita, quando é motivada pelo amor a Deus, e imperfeita, se fundada sobre outros motivos, e que inclui o propósito de não mais pecar; a confissão, que consiste na acusação dos pecados feita diante do sacerdote; a satisfação, ou seja, o cumprimento de certos atos de penitência, que o confessor impõe ao penitente para reparar o dano causado pelo pecado

1420 a 1498

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Introdução

Medo, vergonha, falta de sinceridade..., são perigos a evitar na confissão. Se estamos conscientes de que é o próprio Jesus Cristo quem perdoa os pecados por intermédio do sacerdote, superaremos melhor essas atitudes que retraem certos cristãos de se confessarem.

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Ideias principaisIdeias principais

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Acusação dos Pecados

A acusação espontânea feita ao sacerdote constitui uma parte essencial do sacramento da Penitência. Os penitentes devem, na confissão, enumerar todos os pecados mortais de que têm consciência, após se terem seriamente examinados.

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Em casos de grave necessidade, pode-se recorrer à celebração comunitária da reconciliação, com confissão geral e absolvição geral. Tal necessidade grave pode ocorrer quando há um perigo iminente de morte, sem que os sacerdotes tenham tempo suficiente para ouvir a confissão de cada penitente. A necessidade grave pode existir também quando, tendo em conta o número dos penitentes, não há confessores bastantes para ouvir devidamente as confissões individuais num tempo razoável, de modo que os penitentes, sem culpa sua, se vejam privados durante muito tempo da graça sacramental ou da Sagrada Comunhão. Neste caso, para a validade da absolvição, os fiéis devem ter o propósito de confessar individualmente os seus pecados em tempo oportuno. Pertence ao bispo diocesano julgar se as condições requeridas para a absolvição geral existem. Uma grande afluência de fiéis, por ocasião de grandes festas ou de peregrinações, não constitui um caso de grave necessidade.

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Quando alguém se esquece de mencionar na confissão um ou mais pecados mortais que tenha cometido, e depois se recorda desse pecado, deve mencioná-lo na próxima confissão, mas não é necessário que corra imediatamente ao confessor. Devido à contrição universal do penitente, o pecado por ele esquecido já foi indiretamente perdoado; fica apenas a obrigação de mencioná-lo, se o recorda, na confissão seguinte, para que seja diretamente perdoado.

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Uma só coisa pode viciar a nossa confissão e torná-la “má” ou sacrílega: omitir consciente e deliberadamente a manifestação de um pecado que temos a certeza de ser mortal e que deveríamos confessar. Proceder assim é não querer cumprir uma das condições que Deus nos pede para nos conceder o seu perdão. Se não nos “abrimos” a Deus, Deus não abrirá o seu tribunal ao perdão.

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Os pecados que dizemos em confissão estão cobertos pelo mais estrito vínculo de segredo que existe na terra. Este vínculo de segredo – o sigilo sacramental – proíbe o sacerdote de revelar por qualquer motivo, sem exceção alguma, o que lhe foi dito em confissão. O penitente é o único que pode dispensar o sacerdote desse sigilo. Nem mesmo ao próprio penitente pode o sacerdote mencionar fora da confissão as faltas de que tomou conhecimento, a não ser que o penitente assim o deseje e declare. Um sacerdote não pode revelar o que lhe disseram na confissão sacramental nem mesmo para salvar o mundo inteiro da destruição. Se porventura violasse o sigilo sacramental, seria condenado com o mais estrito tipo de excomunhão que a Igreja pode infligir.

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Para se poder receber o sacramento da Penitência, é necessário confessar algum pecado atual, porque este sacramento foi instituído para perdoar os pecados cometidos depois do batismo. A pessoa que não tivesse cometido absolutamente nenhum pecado não poderia receber o sacramento da Penitência, pois não haveria matéria sobre a qual o sacramento pudesse atuar.

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Se não temos pecados mortais a confessar, acusar-nos de um ou mais pecados veniais – de que estejamos verdadeiramente arrependidos – dar-nos-á condições para receber o sacramento da Penitência e as graças correspondentes. Se não pudermos recordar-nos sequer de um pecado venial cometido depois da última confissão, então podemos voltar a confessar algum pecado da nossa vida passada.

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Recomendações relativas à confissão

Ao enunciarmos os pecados, falar ao confessor clara e distintamente, mas em voz muito baixa. Pouco poderá ajudar-nos o sigilo da confissão se dissermos os nossos pecados com um vozeirão tal que os ouçam todos os que estão na Igreja. As pessoas que ouvem mal podem pedir para confessar-se na sacristia. As pessoas que tem um sério impedimento para falar, podem levar a sua confissão previamente escrita num papel e entregá-lo ao sacerdote, que o destruirá depois de o ter lido.

Nunca mencionaremos os pecados dos outros.

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A não ser que seja necessário para reparar uma confissão mal feita, não queiramos fazer uma confissão geral (que abranja toda ou a maior parte de nossa vida) sem consultar previamente o confessor. Uma confissão geral rara vez é aconselhável, exceto talvez em ocasiões decisivas da vida, tais como o casamento, a ordenação ou a profissão religiosa.

Escutemos atentamente o sacerdote quando nos impõe a penitência, bem como os conselhos que nos possa dar. Se não o ouvimos bem, devemos dizê-lo. Se ficamos com alguma dúvida ou temos um conselho a pedir, não hesitemos em dizê-lo.

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Continuemos a escutar atentamente o sacerdote enquanto pronuncia as palavras da absolvição. Já nos doemos dos nossos pecados e essa dor permanece na alma. Não é correto recitar verbalmente um ato de contrição enquanto o sacerdote pronuncia as palavras de absolvição.

Finalmente, devemos permanecer alguns minutos na Igreja depois de nos termos confessado, para agradecer a Deus as graças que acaba de conceder-nos e cumprir também a penitência que o confessor nos impôs, se esta consiste em algumas orações.

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Pecado e castigo

O pecado mortal provoca duas espécies de castigo. Em primeiro lugar, o castigo eterno, a perda de Deus para sempre, que é a sua sequela inevitável. Perdoada a culpa do pecado, seja pelo batismo, seja no sacramento da Penitência, fica perdoado esse castigo eterno.

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Além do castigo eterno, há também um castigo temporal (quer dizer, por um certo período de tempo), que podemos dever a Deus mesmo depois de o pecado mortal ter sido perdoado, e que o pecado venial também merece. Este castigo temporal é a reparação que devemos oferecer a Deus (pelos méritos de Cristo) por termos violado a sua justiça, mesmo depois de perdoado o pecado; é a satisfação que oferecemos a Deus pelas nossas insuficiências na intensidade da dor pelos nossos pecados. Pagamos este débito com os sofrimentos do purgatório, a não ser que o cancelemos nesta vida mediante adequadas obras de penitência.

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A penitência que o confessor impõe deve ter em conta a situação pessoal do penitente e procurar o seu bem espiritual. Deve corresponder, quanto possível, à gravidade e natureza dos pecados cometidos. Pode consistir na oração, num donativo, nas obras de misericórdia, no serviço do próximo, em privações voluntárias, sacrifícios e, sobretudo, na aceitação paciente da cruz que temos de levar. Tais penitências ajudam-nos a configurar-nos com Cristo que, sozinho, expiou os nossos pecados uma vez por todas. Tais penitências fazem que nos tornemos co-herdeiros de Cristo Ressuscitado, uma vez que também sofremos com Ele.

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A penitência interior do cristão pode ter expressões muito variadas. A Sagrada Escritura e os Santos Padres insistem sobretudo em três formas: o jejum, a oração e a esmola, que exprimem a conversão, em relação a si mesmo, a Deus e aos outros. A par da purificação radical operada pelo Batismo ou pelo martírio, citam-se como meios de obter o perdão dos pecados os esforços realizados para se reconciliar com o próximo, as lágrimas de penitência.

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As indulgências

As indulgências proporcionam-nos um modo acessível e proveitoso de podermos satisfazer pelo castigo temporal que ficamos devendo depois de os nossos pecados terem sido perdoados. Podemos ganhar indulgências todos os dias, e sempre será bom ter presente que abreviam o nosso purgatório. O Catecismo da Igreja Católica define-as assim: “Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados cuja culpa já foi perdoada, remissão que o fiel bem disposto obtém em certas e determinadas condições pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos.” (CIC 1471)

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No plano salvífico de Deus, nem uma só oração, nem uma lágrima de arrependimento, nem uma picada de dor se perdem: até o menor mérito satisfatório que uma pessoa possa ganhar e de que não precise para os seus próprios pecados, junta-se ao tesouro de méritos de que a Igreja pode dispor para atender às necessidades espirituais dos seus filhos, intimamente unidos uns aos outros pelo vínculo da Comunhão dos Santos. Este grande depósito de satisfação acumulada está a nossa disposição para pagarmos as penas temporais devidas pelos nossos pecados. É o chamado tesouro espiritual da Igreja, que a Igreja conserva e distribui.

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A base desse tesouro espiritual da Igreja encontra-se nos méritos infinitamente satisfatórios do próprio Cristo. Sendo Deus, tudo o que Ele fez e sofreu tinha um valor infinito. Com a sua vida e morte, Jesus constituiu um depósito inesgotável de méritos, suficiente para atender às necessidades de toda a humanidade até o fim dos tempos. A esse tesouro somam-se os méritos de Maria, nossa Santíssima Mãe (que não necessitou desses méritos para si), os dos santos que fizeram boas obras muito além das suas necessidades, e as satisfações excedentes de todos os membros do Corpo Místico de Cristo.

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Qualquer oração ou boa obra a que foram concedidas indulgências é como um cheque que a Igreja nos põe nas mãos. Podemos descontá-lo da conta do banco espiritual das superabundantes satisfações de Cristo e dos santos, e assim pagar a nossa própria dívida para com Deus. Esta dívida é paga em maior ou menor grau – no caso das indulgências parciais – segundo o amor com que fizermos a obra enriquecida com indulgências.

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Às vezes, no entanto, a Igreja dá-nos, por assim dizer, um cheque em branco contra o seu tesouro espiritual: é o que chamamos indulgência plenária. Neste caso, é como se a Igreja nos dissesse: “Cumpra estas condições que estabeleci – com todas as disposições devidas – e eu, sua Mãe, a Igreja, tirarei do meu tesouro espiritual toda a satisfação que for necessária para apagar inteiramente as suas dívidas de pena temporal.” Se ganhássemos uma indulgência plenária e morrêssemos logo após, reunir-nos-íamos a Deus no céu imediatamente, sem ter que satisfazer pelos nossos pecados no purgatório.

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Na prática, é muito difícil ter a certeza de se ter ganho uma indulgência plenária. Para consegui-la, é necessário estar absolutamente desprendido de todo o pecado deliberado, o que exige uma dor sincera de todos os pecados, tanto veniais como mortais, e o propósito de evitar daí por diante até o menor pecado. Nem sempre podemos ter a certeza de que a nossa renúncia ao pecado é tão total como se exige. A Igreja, no entanto, ao conceder uma indulgência plenária, concede-se com a ideia de que, se não estamos devidamente preparados para lucrá-la, ao menos ganhemos a indulgência parcialmente, segundo a maior ou menor perfeição das nossas disposições.

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Para ganhar cada uma das indulgências plenárias, além da condição mencionada, são requeridas outras três: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Sumo Pontífice. As três condições podem ser preenchidas em dias diversos, antes ou após a realização da obra prescrita; mas convém que a comunhão e a oração pelas intenções do Soberano Pontífice se façam no mesmo dia em que se pratica a obra.

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Uma pessoa pode começar a ganhar uma indulgência mesmo com um pecado mortal na alma, mas deve estar em estado de graça ao terminar a obra a que se concederam indulgências. Por exemplo, se se podem ganhar indulgências visitando um santuário, desde que também nos confessemos e comunguemos, podemos estar em pecado mortal no momento em que realizamos a visita, e ainda ganhar a indulgência se recebermos dignamente os sacramentos da Penitência e da Eucaristia e rezarmos pelas intenções do Santo Padre. Para este último ponto, é suficiente rezar um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.

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Além disso, é necessário ter ao menos a intenção geral de lucrar a indulgência visto que a Igreja não nos força a aceitá-la. Para isto, basta a intenção geral. Assim, se cada domingo formulo esta intenção: “Deus misericordioso, quero ganhar todas as indulgências que puder nesta semana e sempre”, então ganharei quaisquer indulgências que tenham sido concedidas às orações e boas obras que diga ou faça durante essa semana, mesmo que não me lembre disso no momento de realizá-las, e mesmo que ignore se tal ação ou oração goza de indulgências concedidas pela Igreja. Melhor ainda que expressar essa intenção uma vez por semana, é a prática de fazê-lo cada dia, como parte das nossas orações da manhã.

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As indulgências plenárias são tão numerosas e as obras prescritas para lucrá-las tão fáceis, que só a mais irresponsável das preguiças espirituais nos pode levar a descurá-las ou ignorá-las. A indulgência plenária só pode ser lucrada uma vez por dia. Excetua-se apenas a indulgência plenária que a Igreja concede em perigo de morte, que pode ser ganha mesmo que, nesse dia, o moribundo já tenha lucrado outra indulgência plenária. Nisto difere as plenárias das parciais, que podem ser ganhas tantas vezes quantas se realizem as obras prescritas. Assim, quando rezo com devoção a Salve-Rainha, ganho uma indulgência parcial, e, se a disser cem vezes nesse dia, ganharei cem vezes essa indulgência.

Indulgências plenárias

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As indulgências plenárias que ganhamos não podem ser aplicadas a outras pessoas vivas. Nesta matéria, cada qual tem que enfrentar o seu próprio débito. Mas podemos aplicar todas as indulgências – plenárias ou parciais – às almas do purgatório.

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Como a Igreja tem autoridade direta sobre os seus membros vivos, podemos ter a certeza dos efeitos das indulgências que ganhamos para nós, sempre que cumpramos as condições necessárias. Mas a Igreja não tem autoridade direta sobre as almas do purgatório. As indulgências que oferecemos por elas são a título de sufrágio, isto é, tem o valor de petição a Deus, para que as aplique à pessoa por quem se oferece. Se essa indulgência é realmente aplicada ou não, depende da misericórdia de Deus. Devemos confiar em que essa alma receberá a indulgência que ganhamos para ela; mas, como não há maneira de sabê-lo com certeza, a Igreja permite que ofereçamos mais de uma indulgência plenária pela alma do mesmo defunto.

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As indulgências outorgadas à recitação do terço são tão numerosas como seria de esperar de uma devoção cujo centro é Aquela que é o “refúgio dos pecadores”. Ao recitarmos as cinco dezenas do terço, a Igreja concede uma indulgência parcial, mesmo que as contas do terço não estejam bentas. Se essa recitação for feita em família ou numa Igreja, pode-se ganhar indulgência plenária, desde que se rezem cinco dezenas sem interrupção, em voz alta e meditando cada mistério. Também foi concedida indulgência parcial ao uso devoto de um terço devidamente bento.

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A Via-Sacra é outro fácil atalho para o céu. Todas as vezes que a fazemos diante de estações legitimamente eregidas, ganhamos indulgência plenária. A Igreja concede também indulgência plenária aos que – estando impedidos de ir a uma igreja ou capela para fazer a Via-Sacra – dedicam pelo menos meia hora à leitura e meditação da paixão e morte de Cristo.

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Para ganhar a indulgência da Via-Sacra, o que se requer é que vamos de estação em estação – costumam ser cruzes, quadros ou relevos – meditando nos sofrimentos de Cristo. Isto quer dizer que devemos considerar o significado do que Jesus quis sofrer por nós e tirar disso alguma conclusão prática. Por exemplo, se meditarmos que Jesus foi despojado da última coisa que lhe restava – as suas vestes –, sentir-nos-emos envergonhados das nossas ânsias de possuir sempre mais e da nossa cegueira em relação às necessidades do próximo.

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Podemos fazer a Via-Sacra em poucos minutos ou numa hora. Desde que percorramos as estações meditando sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, ganharemos a indulgência. Quando a Via-Sacra é feita publicamente por um grupo (como na paróquia, durante a Quaresma), basta que um dos presentes vá de estação em estação, mas todos têm que fazer a sua meditação pessoal.

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O Enchiridion Indulgentiarum contém uma longa relação de indulgências, que são manifestação da solicitude maternal da Igreja para com seus filhos. Todas elas constituem, além disso, um incentivo para vivermos uma vida cristã mais intensa e para santificarmos os deveres cotidianos. Assim, por exemplo, estão enriquecidas com indulgência parcial as seguintes práticas piedosas: fazer o sinal da Cruz, dizendo “Em nome do Pai ...”, a visita ao Santíssimo Sacramento para adorá-lo (se se prolonga por meia hora, a indulgência é plenária); dizer uma comunhão espiritual; fazer oração mental; visitar um cemitério e lá rezar, pelo menos mentalmente, pelos defuntos (esta indulgência aplica-se às almas do Purgatório, e é plenária se a visita se faz entre o dia 1º e 8 de novembro); ler a Bíblia (a indulgência é plenária se a leitura se faz durante meia hora); ensinar ou aprender a doutrina cristã; participar de um recolhimento mensal, etc.

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E, ao lado dessas práticas espirituais, há três concessões gerais de indulgências, com as quais a Igreja quer ajudar os fiéis a impregnar de espírito cristão a vida diária.

Concede-se indulgência parcial ao fiel cristão que, ao cumprir os seus deveres e aceitar os sacrifícios da vida, levanta o coração a Deus com confiança humilde, acrescentando – mesmo que seja só mentalmente – uma jaculatória.

Também se concede indulgência parcial ao fiel cristão que, com fé e espírito de caridade, se dedica – mediante um esforço pessoal ou com os seus bens materiais a servir os irmãos que padecem necessidade.

Por último, concede-se indulgência parcial àqueles que, com espírito de penitência, se abstém espontaneamente de alguma coisa lícita que lhes seja agradável.

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Propósitos de vida cristãPropósitos de vida cristã

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Um propósito para avançar

Aprender a confessar-se bem, conforme as indicações que se dão no tema ou perguntando ao sacerdote, pais, professor ou catequista, as dúvidas que se tenham.

Preparar uma boa confissão e fazê-la quanto antes.

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