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Como é vivida a doença no Antigo Testamento?

No Antigo Testamento, o homem doente experimenta os seus limites e ao mesmo tempo percebe que a doença está ligada misteriosamente ao pecado. Os profetas intuíram que a doença podia ter também um valor redentor em relação aos próprios pecados e aos dos outros. Assim, a doença era vivida perante Deus, da qual o homem implorava a cura.

1499 a 1532

Introdução

Nos seus esforços misericordiosos por levar-nos para o céu e unir-nos a Ele, Deus chega até os últimos limites. Jesus deu-nos o sacramento do Batismo, com o qual nos limpa do pecado original e de todos os pecados cometidos antes do Batismo. Conhecendo a nossa fraqueza, deu-nos também o sacramento da Penitência, pelo qual se perdoam os pecados cometidos depois do Batismo. Como se o impacientasse ver uma alma demorar-se um só instante a entrar no céu, Jesus deu à sua Igreja o poder de remir a pena temporal devida pelo pecado, mediante a concessão de indulgências. Finalmente, como que para ter toda a certeza de que ninguém perderá o céu ou sofrerá no purgatório, a não ser por culpa própria, Jesus instituiu o sacramento da Extrema Unção ou Unção dos Enfermos. Podemos definí-lo como um sacramento instituído para alívio espiritual e mesmo temporal dos fiéis que correm o risco de morte por doença ou velhice.

Ideias principaisIdeias principais

O cristão perante a enfermidade e a morte

Para enfrentar com dignidade e proveito esse momento da vida, Deus socorre o cristão com a Unção dos Enfermos, remédio e ajuda poderosa para suportar com Cristo a enfermidade e sair ao encontro da morte fortalecidos com a graça especial do sacramento.

A prudência cristã sugere que devemos estimar e desejar este sacramento como uma oferta da misericórdia de Deus. Não estaria mal pedir todos os dias o favor de receber devidamente o sacramento da Unção dos Enfermos.

O que é a Unção dos enfermos?

Nos últimos momentos da existência o demônio monta a grande batalha: a alma necessita então de auxílios especiais. Estes auxílios foram vinculados por Jesus Cristo à Unção dos Enfermos, sacramento instituído para alívio espiritual e também corporal do cristão gravemente enfermo.

Por este sacramento o cristão une-se a Jesus Cristo para ter os mesmos sentimentos que Ele teve perante a dor e a morte.

Jesus Cristo instituiu este sacramento

O sacramento da Unção dos Enfermos foi instituído por Cristo, embora o promulgasse o apóstolo S.Tiago, que mostra a tradição da Igreja quando diz: “Está entre vós algum enfermo? Chame os presbíteros da Igreja, e estes façam orações sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor: a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o aliviará; se estiver com pecados, ser-lhe-ão perdoados" (S.Tiago 5,14-15).

Efeitos deste sacramento

A união do enfermo à Paixão de Cristo.

O consolo, a paz e o ânimo para suportar cristãmente os sofrimentos.

O perdão dos pecados, se não pode confessar-se e contando que se arrepende das suas culpas.

O restabelecimento da saúde corporal, se convém à saúde espiritual.

Por isso, não é preciso esperar para lhe administrar o sacramento, que o enfermo esteja já em agonia; o lógico é que esteja plenamente lúcido. Contudo, se já perdeu o conhecimento, tem direito a que se lhe administre o sacramento, ainda que sob condição, na dúvida de que ainda vive.

Preparação para a passagem para a vida eterna.

Modo de administrar este sacramento

O essencial da celebração - igual à dos outros sacramentos - é a aplicação da matéria (Santos Óleos) e forma (palavras que pronuncia o ministro, enquanto unge o enfermo).

O sacerdote unge com óleo bento (azeite de oliva consagrado pelo bispo na Quinta-feira Santa, daí o nome de "Santos Óleos"), a fronte e as mãos do enfermo, enquanto diz: "Por esta santa Unção e pela sua misericórdia infinita, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo". Resposta: "Amém". E acrescenta: "Para que liberto dos teus pecados, Ele te salve, e na sua bondade, alivie os teus sofrimentos". Resposta: "Amém".

É preciso preparar-se para o momento da morte

Ter estudado este sacramento deve-nos fazer pensar na realidade da morte, que recorda a necessidade de viver sempre na graça de Deus, crescer na vida cristã, aceitar os sofrimentos que tenhamos nesta vida e receber com alegria a morte, sabendo que é o passo necessário para nos encontrarmos definitivamente com Deus no céu.

Propósitos de vida cristãPropósitos de vida cristã

Um propósito para avançar

Oferecer com alegria as dores da vida, especialmente a enfermidade, sem ter medo da morte.

Agradecer e estimar o sacramento da Unção dos Enfermos, procurando avisar o sacerdote quando algum familiar ou amigo estiver gravemente doente.

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