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SACRAMENTO DA EUCARISTIAI- FUNDAMENTAO TEOLGICA 1. A Eucaristia um dos sacramentos deixados por Jesus sua Igreja. um dos sinais da graa e da presena de Cristo, hoje, no meio de ns. Jesus quis que a comunidade dos seus discpulos nascesse de novo pelo batismo, fosse marcada pelo selo do Esprito Santo na confirmao, recebesse o alimento e a vida pela Eucaristia. Portanto, a Eucaristia Deus alimentando seu povo que caminha para a ressurreio final. 2. Nota-se que "A Igreja constantemente recriada pela Eucaristia. Nela faz memorial da morte e ressurreio de Cristo, o sacrifcio da nova Aliana, no po partido e repartido entre a comunidade, no vinho vertido no clice. Aqui o Esprito que transforma a matria; comprometida com ele, a Igreja leva cada um a partilhar o que tem, dando um novo sentido sacralizado ao universo material e aos acontecimentos de nossa vida" (Documento 43 da CNBB: Animao da vida litrgica no Brasil, n 87). A Eucaristia um sacramento com muitos nomes 3. Dentre estes nomes temos: a) Eucaristia: palavra que significa "graas". ao de graas a Deus (Lc 22,19). Essa ao de graas faz lembrar as bnos judaicas que proclamam as obras de Deus: a criao, a redeno e a santificao (CIC 1328). b) Ceia do Senhor: "pois se trata-se da ceia que o Senhor fez com os seus discpulos na vspera de sua paixo, e da antecipao da ceia das bodas do Cordeiro na Jerusalm celeste" (CIC 1329). c) Frao do Po: esta expresso de origem hebraica. Evoca o gesto feito durante uma refeio. Nas refeies religiosas havia a frao do po, o partir o po. Bem cedo a Eucaristia tambm foi designada como frao do po. A Eucaristia sinal de partilha, de dom. d) Comunho: "porque por este sacramento que nos unimos a Cristo, que nos torna participantes do seu Corpo e do seu Sangue para formarmos um s corpo" (CIC 1331; 1 Cor 10,16-17). e)Santa Missa: "porque a liturgia na qual se realizou o mistrio da salvao termina com o envio dos fiis (missio) para que cumpram a vontade de Deus na sua vida cotidiana" (CIC 1332). A Eucaristia Ao de Graa 4. A Eucaristia ao de graas, tem o mesmo sentido de louvor, agradecimento e tambm de bno. uma expresso da f. Ela resposta cultual, alegre, litrgica e comunitria proclamao das maravilhas de Deus, de modo especial da Aliana. Na celebrao eucarstica, ns renovamos e tornamos presente esta Aliana. Eucaristia Memria 5. "A Eucaristia o memorial da pscoa de Cristo, a atualizao e a oferta sacramental do seu nico sacrifcio na liturgia da Igreja, que o corpo dele. Em todas as oraes eucarsticas encontramos, depois das palavras da instituio, uma orao chamada memorial" (CIC 1362).

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6. "Quando a Igreja celebra a Eucaristia, faz memria da pscoa de Cristo, e esta se torna presente: o sacrifcio que Cristo ofereceu uma vez por todas na cruz torna-se sempre atual (Hb 7,25-27). "Todas as vezes que se celebra no altar o sacrifcio da cruz, pelo qual Cristo nossa pscoa foi imolado, opera-se a obra da nossa redeno" (CIC 1364). 7. "A Eucaristia tambm o sacrifcio da Igreja. A Igreja, que o corpo de Cristo, participa da oferta de sua Cabea. Com Cristo, ela mesma oferecida inteira. Ela se une sua intercesso junto ao Pai por todos os homens. Na Eucaristia, o sacrifcio de Cristo se torna tambm o sacrifcio dos membros de seu Corpo. A vida dos fiis, seu louvor, seu sofrimento, sua orao, seu trabalho, so unidos aos de Cristo e sua oferenda tota,l e adquirem assim um valor novo. O sacrifcio de Cristo, presente no altar d a todas as geraes de cristos a possibilidade de estarem unidos sua oferta" (CIC 1368). A Eucaristia Presena Real 8. "Cristo Jesus, aquele que morreu, ou melhor, que ressuscitou, aquele que est direita de Deus e que intercede por ns (Rm 8,34), est presente de mltiplas maneiras na sua Igreja: na sua Palavra, na orao de sua Igreja, l onde dois ou trs esto reunidos em meu nome (Mt 18,20), nos pobres, nos doentes, nos presos (Mt 25, 31-46),nos seus sacramentos dos quais ele o autor, no sacrifcio da missa e na pessoa do ministro. Mas sobretudo est presente sob as espcies eucarsticas" (SC 7; CIC 1373). 9. "No santssimo sacramento da Eucaristia esto contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo" (CIC 1374). Cristo no disse: "Isto o smbolo do meu corpo, isto o smbolo do meu sangue", mas disse que o po e o vinho so transformados no seu Corpo e no seu Sangue. "Isto o meu Corpo, isto o meu Sangue" (Mc 14,22-24). 10. "A presena eucarstica de Cristo comea no momento da consagrao e dura tambm enquanto subsistirem as espcies eucarsticas. Cristo est presente inteiro em cada uma das espcies e inteiro em cada uma das partes delas, de maneira que a frao do po no divide o Cristo" (CIC 1377). A Eucaristia sacramento da Comunho 11. "Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue, permanece em mim e eu nele (Jo 6,56). A vida em Cristo tem seu fundamento no banquete eucarstico: Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, tambm aquele que de mim se alimenta viver por mim" (Jo 6,57); (CIC 1391). A comunho recebida na Eucaristia aumenta a nossa unio ntima com Cristo Jesus. 12. "O que o alimento material produz em nossa vida corporal, a comunho o realiza de maneira admirvel em nossa vida espiritual. A comunho da Carne de Cristo ressuscitado conserva, aumenta e renova a vida da graa recebida no Batismo" (CIC 1392). 13. "Os que recebem a Eucaristia esto unidos mais intimamente a Cristo. Por isso mesmo, Cristo os une a todos os fiis em um s corpo, a Igreja. A comunho renova,fortalece, aprofunda esta incorporao Igreja, realizada j pelo batismo. No batismo, fomos chamados a constituir um s corpo" (1 Cor 12,13; 1 Cor 10,I6-17;CIC 1396).

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14. A Eucaristia nos compromete com as pessoas, de modo especial com as mais pobres (Mt 25,34-46) e com a comunidade (At 2,42-47). A comunho com Cristo nos leva a viver a comunho fraterna com os irmos e as irms em comunidade. II- ORIENTAES PASTORAIS Preparao 15. A preparao iniciar a criana na vida da comunidade antes de ela receber o Sacramento da Eucaristia e dever ser articulada de tal modo que se torne uma verdadeira Iniciao Vida Crist.16.O objetivo especifico desta preparao de inici-la na comunho eclesial, no s preparando-a

para a Primeira Eucaristia, mas possibilitando efetivamente o confronto F e Vida, a comunho com Deus, com os outros e com a igreja, assim como levando-a a um compromisso com a construo do mundo segundo o plano de Deus.17.A Catequese de Iniciao Crist para crianas e adolescentes est estruturada em 5 anos, com

inicio sempre no perodo da quaresma, logo aps a abertura da Campanha da Fraternidade. Nos trs primeiros anos, o catequizando far a preparao para o Sacramento da Eucaristia. 18. O ingresso na Catequese de Iniciao Crist ocorra no ano em que o catequizando completar 9 anos de idade. 19. Para as crianas que ainda no receberam o Batismo, sigam-se as orientaes do Ritual de Iniciao de Adultos (RICA).20.Que a preparao seja um Itinerrio com aes que ajudem a formao de uma f consciente,

pronta para assumir e desde j experimentar a riqueza e o valor da vida crist. Na preparao sejam utilizados os manuais indicados pela diocese, segundo as etapas previstas para a preparao do catequizando. 21. Os pais da criana, em todo perodo de formao permanente, sero motivados, acolhidos e preparados pela comunidade paroquial especialmente atravs de visitas, reunies, formao especifica, para juntos assumirem o dever fundamental de transmitir a f, vivenciando-a na participao efetiva na comunidade. 22. Dentro do processo de formao permanente de catequese, para que a criana receba pela primeira vez o sacramento da eucaristia, o catequista considerara o conhecimento pessoal que ele tem do seu catequizando, levando em conta: maturidade, participao, vivencia, presena assdua e ainda a participao efetiva dos pais. 23. A iniciao no se verifica pelo grau de conhecimento doutrinrio que o catequizando possui, mas sim, pela capacidade que ele demonstra em participar e assumir atividades comunitrias. 24. A admisso a primeira Eucaristia seja uma deciso comunitria e fraterna com a participao ampla de todos (Catequizandos, Catequistas, Proco, Pais, Comunidade). 25. importantes esclarecer aos familiares dos catequizandos j no inicio da catequese de que indispensvel a participao do catequizando nos encontros de catequese, bem como nos demais eventos da comunidade: Missa, Culto dominical, Celebraes, Retiros, Viglias...DIOCESE DE SO JOS DOS PINHAIS PREPARAO - II ASSEMBLEIA DIOCESANA 21 DE NOVEMBRO DE 2009 DIRETRIOS DOS SACRAMENTOS - MATERIAL PARA ESTUDO E CONTRIBUIES

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26. As vrias etapas da iniciao vida de f sejam marcadas por oportunas celebraes de inspirao catecumenal, segundo as indicaes do RICA, tais como: inscrio do nome; renovao das promessas do batismo, entrega do Smbolo, etc. 27. "Os adultos que ainda no fizeram a Primeira Comunho oferecem especial ocasio comunidade para inici-los de modo mais consciente. No se tenha pressa em admitir comunho, mas se cuide com muito carinho de sua insero e comprometimento comunitrio" (CNBB, Pastoral dos Sacramentos da Iniciao Crist, n 2a, p. 105). Celebrao da Primeira Eucaristia 28. As crianas desde o incio da catequese sejam motivadas para participarem das celebraes litrgicas dominicais na comunidade, juntamente com seus pais. 29. A celebrao da primeira eucaristia seja um compromisso de toda comunidade, celebrada num esprito de simplicidade e alegria evanglicas. Seja um ato eclesial e no promoo social. Evite-se qualquer aspecto de luxo e pompa puramente exteriores. 30. Sendo uma festa religiosa da comunidade. importante que: a) seja celebrada na prpria comunidade com intenso trabalho de conscientizao dos pais e da comunidade; b) seja celebrada com simplicidade, alegria e esprito de confraternizao, procurando inserir a celebrao nos acontecimentos da vida e da comunidade. c) as crianas e adolescentes vistam-se de maneira adequada, evitando-se luxo e pompa que possam ser expresso de discriminao social (Cf. CNBB, Pastoral dos Sacramentos da Iniciao Crist, iguais para todos, 2a, p. 106). 31. Antes da celebrao da Primeira Eucaristia, os que iro comungar sejam ouvidos em confisso individual, estendendo-se o convite a seus pais e familiares. 32. Os pais, juntamente com os catequistas, decidiro sobre o traje a ser usado pelas crianas no dia da celebrao da Primeira Eucaristia. Prevaleam sempre a simplicidade, o sentido comunitrio e dignidade. 33. No basta participar apenas pela primeira vez da eucaristia. preciso que haja a perseverana das crianas nesse processo de formao permanente j iniciado. Nisto caber as famlias das crianas e a comunidade paroquial um papel fundamental e insubstituvel. 34. A continuidade da vida eucarstica dependera da insero da criana na comunidade. No existiu catequese se o catequizando no foi conduzido a comunidade.

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SACRAMENTO DA CONFIRMAOI- FUNDAMENTAO TEOLGICA35.Nos primeiros sculos do cristianismo (Batismo, Confirmao e Eucaristia), constituam na

igreja uma profunda unidade e eram celebrados num nico momento. So os chamados SACRAMENTOS DE INICIAO, pelos quais o novo cristo se integra na comunidade dos seguidores de cristo. Hoje por motivos histricos e pastorais (Batismo, Confirmao e Eucaristia) so celebrados normalmente em momentos diferentes na vida do cristo.36.A separao entre Batismo e Confirmao na Igreja Latina foi introduzida por razoes praticas e

acentuou-se com a generalizao do Batismo de crianas. E por esta razo os Sacramentos de Iniciao: Batismo, Confirmao e Eucaristia, so geralmente recebidos na seguinte ordem: Batismo, Eucaristia e Confirmao.37.H uma unidade entre Batismo e Confirmao, no se pode compreender o segundo

independente do primeiro. O batismo pede a Confirmao, a Confirmao exige como prrequisito o Batismo. Ambos levam a participao do Ministrio Pascal de Cristo. 38. "Juntamente com Batismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmao constitui o conjunto dos sacramentos da iniciao crist, cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, preciso explicar aos fiis que a recepo deste Sacramento necessria consumao da graa batismal. Com efeito, pelo sacramento da Confirmao os fiis so vinculados mais perfeitamente Igreja, enriquecidos de fora especial do Esprito Santo, e assim mais estritamente obrigados f que, como verdadeiras testemunhas de Cristo, devem difundir e defender tanto por palavras como por obras" (CIC 1285).39.Alem da santificao pessoal o Sacramento da Confirmao da ao Cristo a misso e a

capacidade de proclamar a sua f, bem como de atuar em sua comunidade eclesial de acordo com as exigncias histricas da mesma e com a diversidade de ministrio e carismas.40.O sacramento da Confirmao acentua o envio, a misso. Nele o cristo fortalecido pelo

Esprito Santo, para ser membro ativo da igreja e por-se a servio do Reino, (torna-se soldado de Cristo), capacitando para a profisso de f publica e para o testemunho. O cristo chamado a atuar na sua comunidade e testemunhar Cristo no mundo.41.Pela Confirmao o cristo ungido no UNGIDO, como pelo Batismo somos feitos filhos no

FILHO. Na Confirmao o Esprito santo Dom conferido ao cristo, capacitando-o, dandolhe a misso: a) Anunciar Jesus Cristo e sua mensagem; b) Promover a unidade, a fraternidade e a participao; c) Testemunhar a f atravs de uma vida crist e da defesa da justia em favor dos enfraquecidos e pobres; d) Celebrar o Mistrio de Cristo na vida da comunidade, (Sacramentos, Festas Litrgicas, expresses de piedade popular...); e)Levar pela Confirmao o adolescente, o jovem e adulto a serem evangelizadores de outros adolescentes, jovens e adultos.

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42. Verifica-se que "O sacramento da confirmao como o "Pentecostes" do cristo batizado que o consagra permanentemente para a misso no seio do Povo de Deus (...) Para um laicato consciente de capital importncia a convico de ter sido marcado, com um carter indelvel, pelo selo do Esprito, enviado por Cristo de junto do Pai, e derramado sobre a sua Igreja, para permanecer com ela at os fins dos sculos" (Documento 62 da CNBB; Misso e ministrios dos cristos leigos e leigas, n 157). Sinal de participao na uno de Cristo 43.O Sacramento da Confirmao marca o cristo, fazendo-o participante da uno de Cristo, o nico ungido pelo Esprito, que est nele (Lc 4,18). Ser cristo significa ser ungido em Cristo.Cristo nos deu o dom de seu Esprito, que viria ensinar tudo (Jo 14, 26; 16, 13) e reuniria o corpo da Igreja (I Cor 12,13).44.O Esprito Santo dado para confirmar o batizado na mesma misso de Cristo: profeta, sacerdote

e rei (pastor). O dom do Esprito Santo para o servio da Igreja, para a misso e para o testemunho: "O Esprito Santo descer sobre vocs e dele recebero fora para serem as minhas testemunhas... at os extremos da terra" (At 1,8). O crismado recebe a marca, o selo do Esprito Santo para ser forte na f e fiel testemunha de Jesus Cristo (2 Cor 1,21-22).45.Com a Confirmao ns nos comprometemos com Deus e sua Palavra, com a comunidade, com

as pessoas, com a sociedade. Os sinais da Confirmao 46.Imposio das mos. Depois da profisso de f, o Bispo faz a imposio das mos sobre os crismandos. A imposio das mos um gesto bblico de bno, de consagrao e comunicao de fora divina. Significa ainda que a pessoa recebe o poder de Deus, do seu Esprito, em vista de uma misso na comunidade. Significa tambm a comunicao dos dons do Esprito Santo.47.Uno do crisma (leo). Depois da orao de invocao do Esprito Santo, o Bispo unge a

fronte do crismando com o leo, traando o sinal da cruz. Na Bblia, o leo sinal de abundncia e de alegria. sinal de beleza, sade e fora. O leo cura, amacia, revigora, d sabor alimentao. sinal da graa que o Esprito Santo imprime em cada pessoa. Somos ungidos com leo santo, que nos dar mais vida, mais firmeza, fora e coragem na luta de cada dia. Ao fazer o sinal da cruz, o Bispo diz as palavras que explicam o significado do gesto: "(Nome)... recebe por este sinal o Esprito Santo, o Dom de Deus". Os efeitos da Confirmao 48. O Sacramento da Crisma, de modo especial, nos d a plenitude do Esprito Santo (At 8,14-17; 19,5-6). 49. "Por isso, a confirmao produz crescimento e aprofundamento da graa batismal: a) enraza-nos mais profundamente na filiao divina, que nos faz dizer Abba, Pai (Rm 8,15); b) une-nos mais solidamente a Cristo; c) aumenta em ns os dons do Esprito Santo; d) torna mais perfeita nossa vinculao com a Igreja; e) d-nos uma fora especial do Esprito Santo para difundir e defender a f pela palavra e pela ao, como verdadeiras testemunhas de Cristo, para confessar com valentia o nome de Cristo e para nunca sentir vergonha em relao cruz" CIC 1303).

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50."Como o Batismo, do qual consumao, a Confirmao dada uma s vez, pois imprime na

alma uma marca espiritual indelvel, o "carter", que o sinal de que Jesus Cristo assinalou um cristo com o selo de seu Esprito, revestindo-o da fora do alto para ser sua testemunha" (CIC 1304).No dia da Confirmao acontece o nosso Pentecostes (At 1,1-11). Quem pode receber o sacramento da Confirmao? 51."Todo batizado ainda no confirmado pode e deve receber o sacramento da Confirmao. Pelo fato de o Batismo, a Confirmao e a Eucaristia formarem uma unidade, segue-se que os fiis tm a obrigao de receber tempestivamente esse Sacramento, pois sem a Confirmao e a Eucaristia, o sacramento do Batismo sem dvida vlido e eficaz, mas a iniciao crist permanece inacabada" (CIC 1306). O Ministro da Confirmao 52.O ministro ordinrio para a Confirmao vlida o Bispo. Nisto, aparece a relao com a primeira efuso do Esprito Santo em Pentecostes. O Bispo o sucessor dos Apstolos, e o fato de o(a) crismando(a) receber o Esprito Santo pelo ministrio episcopal, manifesta o forte vnculo que une o (a) crismado(a) Igreja, e explicita o mandato de ser testemunha de Cristo. O Ministro com poder derivado o presbtero, que goza desta faculdade pelo prprio direito ou por concesso da autoridade competente.53.Os procos esto autorizados a crismar os noivos que ainda no receberam o sacramento da

confirmao, antes do matrimnio, aps a necessria preparao. Da mesma forma, todos os presbteros diocesanos ou religiosos com uso de ordem na Diocese esto autorizados a administrar o Sacramento da Confirmao aos doentes e idosos acamados. Em caso de batismo de adultos, o presbtero realize os trs sacramentos de iniciao crist (Batismo, Confirmao e Eucaristia) cn 883. 54. "Se um cristo estiver em perigo de morte, todo presbtero pode dar-lhe a Confirmao. (CIC 1314). II- ORIENTAES PASTORAIS A preparao 55.A Catequese de Iniciao Crist para crianas e adolescentes est estruturada em 5 anos, com inicio sempre no perodo da quaresma, logo aps a abertura da Campanha da Fraternidade. Nos trs primeiros anos, o catequizando far a preparao para o Sacramento da Eucaristia. No quarto ano inicia um processo de preparao para o Sacramento da Confirmao e partir do quinto ano recebe o Sacramento da Confirmao.56.Em todo o processo de preparao os crismandos devem ser estimulados, a assumirem

compromissos na comunidade: participao na liturgia, catequese, grupo de jovens; gestos concretos de partilha e solidariedade. Para esta finalidade sugere-se que partir do quarto ano do processo de Iniciao Crist que alm dos encontros catequticos sejam desenvolvidas atividades prticas de envolvimento na comunidade, englobando assim as duas dimenses: mensagem crist e prtica pastoral.57.Que a preparao seja um Itinerrio com aes que ajudem a formao de uma f consciente,

pronta para assumir e desde j experimentar a riqueza e o valor da vida crist. Neste Itinerrio alguns elementos so importantes:

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a) Apresentao dos candidatos a comunidade, (na celebrao de uma missa e no inicio do

processo preparatrio);b) Celebrao da renovao das promessas batismais com a presena do proco, pais,

padrinhos, e membros da comunidade;c) Celebrao da vida da comunidade em que se apresenta o perfil da comunidade: seus projetos,

equipe de lideranas, as pastorais onde se fale sobre a diocese, misso do bispo, dos leigos, dos presbteros, dos (as) religiosos (as); d) Celebrao da Reconciliao (Confisso); e)Dia de retiro; f) Celebrao de entrega dos smbolos da f (Crucifixo, Pai Nosso, Creio, Bblia, Vela); g) Novena ou trduo em preparao com toda a comunidade, abordando os principais aspectos da Confirmao; h) Confraternizao numa das oportunidades; i) Viglia anterior ao dia da Confirmao. 58. No ato da inscrio, deve-se verificar se o(a) crismando(a) foi batizado(a) e/ou fez a Primeira Comunho. Verifique-se desde a inscrio que o padrinho escolhido tenha os requisitos necessrios para assumir essa tarefa. 59. A Catequese de Iniciao Crist de adultos ser realizada com estilo catecumenal e com durao mnima de um ano, com inicio no perodo quaresmal e a recepo dos sacramentos no Tempo Pascal. A celebrao 60.O crismando deve se preparar para receber a Confirmao mediante a celebrao individual do sacramento da Reconciliao ou Penitncia (CIC 1310), exceto no caso de simultnea administrao do batismo e da Confirmao. Aconselha-se tambm que os pais e padrinhos se aproximem do Sacramento da Confisso, a fim de vivenciarem mais plenamente os frutos deste Sacramento.61.A santa missa, memorial do Senhor Jesus, celebrado no primeiro dia da semana (Domingo) pela

igreja, em obedincia ao mandato do Mestre: Fazei isto em memria de mim, consta de 2 momentos celebrativos: a celebrao da palavra, pelo rito litrgico da palavra e a celebrao eucarstica, pelo rito litrgico eucarstico. constitutivo do rito da palavra: as oraes prprias, a proclamao das 3 leituras, o canto do salmo Responsorial respectivo, a homilia e, se conclui com a orao dos fieis. justamente durante o rito da palavra, aps a homilia e antes da orao do fieis que se confere o sacramento da confirmao. O rito eucarstico, tambm tem suas oraes prprias: a orao sobre os Dons, a Orao Eucarstica, o Pai Nosso, a orao da paz, e a orao de pos comunho, que conclui o rito eucarstico. 62. O prprio do tempo esta assim estruturado: Advento, Natal, Quaresma, Semana Santa, Trduo Pascal, Tempo Pascal, Tempo Comum, Solenidades do Senhor durante o tempo.63.Se o sacramento da Confirmao for celebrado no domingo do tempo comum, pode ser usada a

Missa Ritual da Confirmao: Celebra-se a Missa Ritual prpria da Confirmao, com paramentos vermelhos ou brancos. permitida todos os dias, exceto nos domingos do advento, da quaresma e da Pscoa, nas Solenidades, na quarta-feira de Cinzas e nos dias de semana da Semana Santa. Recordamos que, de acordo com a disciplina litrgica a cor branca ou dourada substituem todas as cores, e a cor litrgica para o Prprio do Tempo e no para a celebrao dos sacramentos.DIOCESE DE SO JOS DOS PINHAIS PREPARAO - II ASSEMBLEIA DIOCESANA 21 DE NOVEMBRO DE 2009 DIRETRIOS DOS SACRAMENTOS - MATERIAL PARA ESTUDO E CONTRIBUIES

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64.A ENTRADA DOS CRISMANDO: onde h costume da entrada de todos os confirmandos com

seus padrinhos, que esta seja feita antes do inicio da celebrao, com ordem e respeito. Que o horrio marcado para o inicio da celebrao seja respeitado. Portanto, que os crismandos e padrinhos estejam devidamente colocados em seus lugares na igreja antes do inicio da celebrao para que no haja atraso. 65. APRESENTAO DOS CONFIRMANDOS: o proco convidara os confirmandos a permanecer em p e os apresentara coletivamente ao bispo, podendo acrescentar quantos so e por quanto tempo se preparam, assegurando ao bispo sua convico de que todos receberam uma instruo conveniente. Aps esta apresentao, a comunidade poder acolher os confirmandos com palmas. A seguir, a bispo far a homilia. Em seguida, inicia-se o Rito da Confirmao.66.RENOVAO DAS PROMESSAS BATISMAIS: Determina-se com antecedncia a formula a

ser usada (se aconselha o uso da 3. formula: Para viver na liberdade dos filhos). Que os confirmandos em unssono respondam as proposies do bispo sempre no singular CREIO, RENUNCIO. Se neste momento os confirmandos estiverem com velas acesas (opcional), que se providencie antes a maneira mais pratica de acender as velas, sem distrair ou prolongar muito este momento.67.IMPOSIO DAS MOS E A ORAO: aps os confirmandos terem apagado as velas, o

bispo faz a monio convidando a comunidade reunida a colocar-se em orao. Segue-se um momento de silncio (que este silncio seja observado. Que no haja nenhum canto ou som de instrumento). O bispo (e os presbteros concelebrantes) impe as mos sobre todos os confirmandos. A seguir, s o bispo faz a orao prpria.68.UNO COM O LEO DO CRISMA: os confirmandos se aproximam do bispo para receberem

a sagrada uno como o leo do crisma na fronte. A uno acompanhada pelas palavras rituais: Bispo Recebe, por este sinal, o Esprito Santo, o dom de Deus (o bispo pronuncia o nome, por isto se faz necessrio que o confirmando porte consigo um crach com seu nome legvel). Crismando Amem (aqui se faz absolutamente necessrio que o confirmando em voz alta e firme, aceite este dom do Esprito Santo). A seguir, o bispo sada o confirmando com as palavras: a paz esteja contigo. (o confirmando responde esta saudao com as palavras): e contigo tambm. 69. Durante a uno, pode-se entoar cnticos num tom harmonioso, ou mesmo haver um fundo musical, criando um ambiente agradvel. sempre aconselhvel que a assemblia participe, o mximo possvel, deste rito, ou pela orao silenciosa, ou pelo silencio sagrado. Procure-se evitar conversas neste momento sagrado. Terminada a uno, providencie-se o necessrio para o bispo lavar as mos. Pais e padrinhos 70. Os pais sejam conscientizados sobre sua misso e responsabilidade, no sentido de serem as primeiras testemunhas da f e da participao na vida comunitria e do processo de formao de seus prprios filhos. 71. Escolham-se padrinhos que, pela vivncia, testemunhem sua f; participem da vida litrgica e comunitria; tenham pelo menos dezesseis anos de idade e recebido os sacramentos da iniciao crist; e, se forem casados, tenham recebido o sacramento do Matrimnio (Cn. 893 e 874).DIOCESE DE SO JOS DOS PINHAIS PREPARAO - II ASSEMBLEIA DIOCESANA 21 DE NOVEMBRO DE 2009 DIRETRIOS DOS SACRAMENTOS - MATERIAL PARA ESTUDO E CONTRIBUIES

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72. No podem ser padrinhos: pessoas de outras religies, assim como amasiados, casados ou recasados somente no civil, pais e esposos; namorado (a) e noivo (a). No caso de casais que no podem casar-se na igreja, proceda-se com prudente discernimento.73.Admita-se apenas um s padrinho ou uma s madrinha (Cn. 892), de preferncia, o mesmo do

Batismo (Cn. 893,2). 74. Aconselha-se que seja pessoa da prpria comunidade, para que tenha condies de assumir direta e ativamente sua misso junto aos afilhados ou afilhadas.75.Sejam orientados para serem dizimistas, como sinal concreto de compromisso com a

comunidade. Traje 76. Os confirmandos e padrinhos, na celebrao do sacramento da confirmao, se apresentam com vestes simples, dignas e decentes, respeitando a dignidade do sacramento. Penitencia (confisso) 77.O confirmando deve confessar-se antes de receber o sacramento da confirmao. Aconselha-se aos pais e padrinhos a participao igualmente do sacramento da penitencia para que possam vivenciar plenamente os frutos deste sacramento. Fotgrafos e Filmadores 78. Sejam anteriormente orientados para que as fotos e filmagem no distraiam a assemblia durante a celebrao do ministrio da f. 79. Momentos em que no se deve tirar fotos ou filmar: durante as leituras, homilia e durante a orao eucarstica. Tudo se faca em boa ordem e caridade sem necessidade de ser grosseiro ou agressivo. A melhor soluo sempre a boa organizao. Lembranas 80.A entrega das lembranas da confirmao faca-se aps o termino da celebrao, em boa ordem para que no haja tumulto. Entrada dos Crismandos 81.Onde h o costume da entrada de todos os confirmandos com os padrinhos, que esta seja feita antes do inicio da celebrao, com ordem respeito. Que o horrio marcado para o inicio da celebrao seja respeitado. Portanto, que os crismandos e padrinhos estejam devidamente colocados em seus lugares na igreja antes do inicio da celebrao, para que no haja atraso. Cor litrgica 82.Se o sacramento da confirmao for celebrado no domingo do tempo comum, pode ser usada a missa ritual da confirmao: Celebra-se a missa ritual prpria da confirmao, com parmetros vermelhos ou brancos. permitida todos os dias, exceto nos domingos do advento, da quaresma e da pscoa, nas solenidades, na quarta-feira de cinzas e nos dias de semana da Semana Santa. Registro 83.No livro da Crisma, a ser conservado no arquivo diocesano, registrem-se os nomes dos crismados, do ministro, dos pais, dos padrinhos, do lugar e o dia da Confirmao (Cn. 895).DIOCESE DE SO JOS DOS PINHAIS PREPARAO - II ASSEMBLEIA DIOCESANA 21 DE NOVEMBRO DE 2009 DIRETRIOS DOS SACRAMENTOS - MATERIAL PARA ESTUDO E CONTRIBUIES

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SACRAMENTO DA UNO DOS ENFERMOSI- FUNDAMENTAO TEOLGICA84. Algum dentre vs est doente? Mande chamar os presbteros da Igreja para que orem sobre

ele, ungindo-o com o leo em nome do Senhor. A orao da f salvar o doente e o Senhor o por de p; se tiver cometido pecados, estes lhe sero perdoados (Tg 5,14-15). 85. O sacramento da uno dos enfermos tem por finalidade conferir uma graa especial ao cristo que est passando pelas dificuldades inerentes ao estado de enfermidade grave ou de velhice (cf. C IC1527). 86. Pela sagrada uno dos enfermos e pela orao dos presbteros, a Igreja toda entrega os doentes aos cuidados do Senhor sofredor e glorificado, para que os alivie e salve (cf. Tg 5,1416). Exorta os mesmos a que livremente se associem paixo e morte de Cristo (cf. Rm 8,17; Cl 1,24; 2Tm 2,11-12; 1Pd 4,13) e contribuam para o bem do povo de Deus (LG 11b). 87. Este sacramento: a) Traz salvao e alvio na fraqueza fsica e espiritual; b) Une o doente paixo de Cristo, para seu bem e de toda a Igreja; c) Confere o perdo dos pecados, se o doente no puder confessar. 88. Os fiis devem pedir para si e para seus familiares, sem medo nem constrangimento, o conforto do sacramento da uno dos enfermos. Cuidem os pastores e os parentes dos enfermos para que estes sejam confortados em tempo oportuno com este sacramento, para que possam participar conscientemente da sua celebrao, evitando quanto possvel chamar o padre quando o doente j entrou em coma. II- ORIENTAES PASTORAIS Quem pode receber a uno dos enfermos 89. A uno dos enfermos pode ser administrada a todo batizado que tenha atingido o uso da razo e esteja em perigo de vida ou por motivo de doena grave e velhice (cf. cn. 1004). 90. Crianas gravemente doentes podem receb-la, desde que tenham atingido o uso da razo e possam encontrar conforto neste sacramento.91.As pessoas de idade pode ser conferida, quando suas foras se encontram sensivelmente

debilitadas, mesmo que no se trate de enfermidade grave.92.Os doentes privados dos sentidos ou do uso da razo pode ser ministrada, quando se pode supor

que a pediriam se estivessem em pleno gozo de suas faculdades, sendo reconhecida a suficincia de uma expresso interpretativa da inteno de receber este sacramento por um fiel que levou uma vida crist exemplar. 93. Na dvida, se o doente est em uso da razo, se existe perigo de morte ou se j est morto, deve ser administrado o sacramento (cf. cn. 1005).DIOCESE DE SO JOS DOS PINHAIS PREPARAO - II ASSEMBLEIA DIOCESANA 21 DE NOVEMBRO DE 2009 DIRETRIOS DOS SACRAMENTOS - MATERIAL PARA ESTUDO E CONTRIBUIES

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94. No se administra a uno dos enfermos quando h certeza da morte: o presbtero encomenda a Deus o falecido, mas no administra o sacramento, que uno de doentes.95.No se pode repetir a administrao deste sacramento por devoo ou porque se apresenta a

ocasio, como, por exemplo, cada semana, cada ms. O sacramento da uno dos enfermos pode ser repetido em trs circunstncias somente:a)Quando aquele que o recebeu recuperou a sade e tornou a adoecer com risco de morte; b) Durante a mesma doena, se houver um agravamento (cf. cn. 1004, 2); c)Em caso de doentes crnicos e idosos, permitido repetir a uno, com freqncia no inferior a seis meses.

Ministro da uno dos enfermos 96. S os bispos e sacerdotes podem conferir a uno dos enfermos (Tg 5,14-15). O dicono no pode administrar este sacramento (cf. cn. 1003) e tanto menos um leigo poder ungir um doente. 97. Em perigo de morte e outra grave necessidade urgente, os presbteros catlicos administram licitamente o sacramento da uno dos enfermos a cristos que no tenham plena comunho com a Igreja Catlica, quando no puderem procurar um ministro de sua confisso para pedilo espontaneamente, manifestem f catlica a respeito deste sacramento e estejam devidamente dispostos (cf. cn. 844, 3). A celebrao do sacramento 98. Normalmente, a uno precedida por uma breve celebrao da palavra. O ncleo do rito sacramental a uno na fronte e nas mos do doente, acompanhada da orao: Por esta santa uno e pela sua infinita misericrdia, o Senhor venha em teu auxilio com a graa do Esprito Santo, para que, liberto dos teus pecados, Ele te salve e, na sua bondade, alivie os teus sofrimentos. 99. O leo usado deve ser bento pelo bispo: a) Em caso de necessidade, o presbtero que administra o sacramento pode benzer o leo, mas isto s no ato da celebrao do sacramento (cf. cn. 999); b) O leo bento deve ser usado exclusivamente na celebrao do sacramento da uno dos doentes; c) Ningum deve ungir doentes por mera devoo. 100. A uno dos enfermos pode ser celebrada dentro da missa, com a permisso do bispo local, e dentro ou fora da missa em grande concentrao de fiis, como acontece em celebraes para enfermos ou em lugares de peregrinao. 101. Para a administrao comunitria do sacramento (cn. 1002) a um grande nmero de enfermos, em peregrinaes, reunio de fiis enfermos em hospitais ou asilos, parquias ou associaes de enfermos, haja uma adequada preparao e reta disposio dos enfermos que no esto necessariamente acamados. Pastoral da Sade 102. Para cumprir diligentemente seu oficio de pastor, o proco se esforce para conhecer os fiis entregues aos seus cuidados. Ajude com exuberante caridade os pobres, os doentes, sobretudo os moribundos, confortando-os solicitamente com os sacramentos e recomendando suas almas a Deus (cf. cn. 529, 1).

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103. Procurem os procos organizar a pastoral da sade para um zeloso atendimento aos doentes e idosos por meio de agentes idneos, que possam assumir um trabalho pastoral sistemtico e contnuo dos enfermos, nas casas, asilos e hospitais. 104. Os fiis comuniquem ao proco a existncia de doentes e de pessoas idosas (parentes, amigos ou vizinhos), nos hospitais e nas casas, para que sejam assistidos econfortados religiosamente.105. A pastoral da sade chamada a atuar em trs dimenses:

a) Dimenso solidria, na linha sacramental, pela qual os agentes se preocupam com as visitas domiciliares e hospitalares, acompanhando os doentes para que recebam os sacramentos da confisso, comunho e uno dos enfermos. b) Dimenso comunitria, na linha da preveno de doenas e da promoo humana. c) Dimenso poltico-institucional, na linha das pastorais sociais, pela qual os agentes so convocados a atuar nos conselhos gestores da sade. 106. A pastoral da sade esteja atenta s atividades propostas pela CNBB: a) Dia Mundial dos Enfermos (11 de fevereiro) b) Dia Mundial da Sade (7 de abril) c) Dia Nacional da Sade (5 de agosto) d) Outras datas e comemoraes ligadas aos agentes de sade.

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SACRAMENTO DA PENITNCIAI- FUNDAMENTAO TEOLGICA 107. O sacramento da penitncia ou reconciliao essencial para a vida da Igreja. A santidade da Igreja, componente de sua sacramentalidade, depende, em grande parte, da prtica adequada deste sacramento. A penitncia restitui ao batizado a condio de nova criatura, perdida pelo pecado original. Seria ilusrio querer alcanar a santidade, segundo a vocao que cada um recebeu de Deus, sem se aproximar com freqncia e fervor deste sacramento da converso e da santificao (Joo Paulo II). 108. O ministrio do perdo, que Cristo exerceu como sacerdote, por sua encarnao (S. Toms de Aquino), e quis que fosse continuado pela Igreja. Ele instituiu pessoalmente este sacramento quando, na tarde do domingo da ressurreio, disse: Recebei o Esprito Santo; os pecados daqueles que perdoardes sero perdoados. Os pecados daqueles que no perdoardes no sero perdoados (Jo 20,22-23). 109. Este sacramento no s concede a remisso dos pecados, como tambm leva a uma verdadeira ressurreio espiritual. Quem se confessa com o desejo de progredir no recebe apenas o perdo de Deus e a graa do Esprito Santo, mas tambm uma luz preciosa para o caminho de perfeio. 110. As diferentes denominaes deste sacramento nos ajudam a entender seus sentidos diversos, mas complementares: a) Sacramento da converso: um convite de Jesus converso e volta ao Pai. b) Sacramento da penitncia: traz a exigncia de um esforo pessoal e eclesial de converso e de arrependimento. c) Sacramento da confisso: a acusao dos pecados ou a confisso das faltas ao sacerdote parte essencial deste sacramento. d) Sacramento do perdo: pela absolvio sacramental, Deus concede o perdo e a paz. e) Sacramento da reconciliao: este sacramento confere ao pecador o amor de Deus que reconcilia: Reconciliai-vos com Deus (2Cor 5,20). 111. Para o bom proveito do sacramento da reconciliao, importante fazer uma preparao pessoal ou comunitria, que inclua o exame de conscincia. A confisso individual e ntegra e a absolvio constituem o nico modo ordinrio, pelo qual o fiel, consciente de pecado grave, se reconcilia com Deus e com a Igreja (cn. 960). 112. Elementos necessrios para a confisso sacramental: a) Arrependimento ou contrio: chamado perfeito quando nasce do amor para com Deus. Se estiver fundado em outros motivos, ser um arrependimento imperfeito. b) Confisso dos pecados: para obter a reconciliao, preciso declarar ao sacerdote todos os pecados graves no confessados. A Igreja recomenda, embora no seja essencial ao sacramento da penitncia, a confisso das faltas veniais. c) Absolvio dada pelo confessor: aps o aconselhamento e a penitncia. d) Satisfao ou penitncia: o cumprimento de certos atos reparadores do prejuzo causado pelo pecado e para restabelecer os hbitos prprios ao discpulo de Cristo. 113. O sacramento da penitncia supe um processo contnuo de converso, de retorno comunho com Deus e com os irmos. Por isso, tambm o sacramento da alegria pascal, de louvor e de ao de graas.DIOCESE DE SO JOS DOS PINHAIS PREPARAO - II ASSEMBLEIA DIOCESANA 21 DE NOVEMBRO DE 2009 DIRETRIOS DOS SACRAMENTOS - MATERIAL PARA ESTUDO E CONTRIBUIES

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114. A frmula da absolvio em uso na Igreja latina exprime os elementos essenciais do

sacramento: Deus, Pai de misericrdia, que, pela morte e ressurreio de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Esprito Santo para remisso dos pecados, te conceda, pelo ministrio da Igreja, o perdo e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai e do Filho e do Esprito Santo. (Ritual Romano, Rito da Penitncia, formula da absolvio). II- ORIENTAES PASTORAIS O ministrio da confisso 115. Que nas parquias e comunidades haja sempre a possibilidade regular de confisso. Que os ministros do sacramento da reconciliao exeram com bondade, sabedoria e coragem este ministrio (Joo Paulo II). Obrigao da confisso 116. Os pastores lembrem aos fiis a obrigao da confisso sacramental, pelo menos uma vez por ano.117. Antes da primeira eucaristia e da confirmao, faa-se a confisso sacramental individual.

Para o sacramento do matrimnio, os procos motivem os noivos a aproximarem-se do sacramento da reconciliao. Local da confisso 118. O lugar prprio, sem ser exclusivo, para ouvir confisses a igreja ou oratrio. Mas nada impede que este sacramento seja celebrado em outros lugares, quando h uma causa razovel (cf. cn. 964,1). 119. Haja um espao apropriado, preparado para essa finalidade e de fcil acesso (salas ou capelas), de modo que os fiis se sintam convidados prtica do sacramento da reconciliao, num clima de abertura e dilogo. 120. O lugar onde se celebra este sacramento, dentro da igreja, deve ser visvel. Existe obrigatoriedade do confessionrio tradicional com grade para uso dos confessores que o desejarem e do fiel que deseje se confessar sem revelar sua identidade. um direito que deve ser respeitado. 121. Compete Igreja oferecer aos fiis a devida formao e as condies necessrias, para que possam celebrar este sacramento. 122. Na medida do possvel, a confisso individual seja precedida de uma preparao comunitria.123. Os pastores aproveitem os tempos fortes, como a Quaresma, a Pscoa, o Advento e o Natal,

para uma adequada catequese e preparao deste sacramento, servindo-se, para isso, do Rito da Penitncia. 124. Nas parquias e comunidades, louvvel que se organizem celebraes penitenciais com o objetivo de refletir sobre o compromisso batismal luz da Palavra de Deus e conscientizar os fiis sobre a relevncia do sacramento da reconciliao. Confisso individual dos pecados 125. A confisso deve ser individual e ntegra, isto , manifestar o nmero e as espcies de pecados e tambm suas circunstncias, pois, embora o pecado tenha conseqncias comunitrias e sociais, ele sempre pessoal e individual (cf. cn. 960).

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a) A confisso sacramental o meio ordinrio para a absolvio dos pecados graves cometidos aps o batismo, mas tambm aconselhvel a confisso dos pecados veniais. b) Apesar de no ser estritamente necessria, a confisso das faltas cotidianas (pecados veniais) vivamente recomendada pela Igreja. Com efeito, a confisso regular dos nossos pecados nos ajuda a formar a conscincia, a lutar contra nossas ms tendncias, a ver-nos curados por Cristo, a progredir na vida do esprito. Recebendo mais freqentemente, atravs deste sacramento, o dom da misericrdia do Pai, somos levados a ser misericordiosos como ele (CIC,1458). Atendimento aos fiis 126. Sejam estabelecidos horrios adequados aos fiis: a) nas igrejas, deve ser sempre afixado o horrio para atendimento das confisses, o qual deve estar de acordo com as condies e o tempo disponvel dos penitentes; b) haja ampla divulgao dos horrios para atender aqueles que desejam confessar-se durante a semana ou antes das celebraes, sobretudo no domingo. 127. Que seja possibilitada aos fiis a confisso de seus pecados antes da celebrao da Eucaristia e, se necessrio, at mesmo durante a celebrao. 128. Nos tempos fortes do ano litrgico, louvvel que os procos, vigrios paroquiais e outros sacerdotes se organizem em mutires, para atenderem as confisses nas comunidades. Absolvio simultnea de vrios fiis 129. A absolvio simultnea de vrios fiis s permitida em carter excepcional, em caso de iminente perigo de morte, sem tempo para que um ou mais sacerdotes ouam as confisses de cada penitente (cf. cn. 961, 1,1o). 130. No caso de absolvio simultnea, a absolvio apenas antecipada, e a confisso adiada para um momento possvel. 131. Cabe ao bispo, em cada diocese, e no ao confessor, determinar os casos de necessidade grave e julgar sobre a existncia das condies requeridas para a absolvio simultnea (cf. cn. 961, 2). Absolvio dos excomungados 132. Quanto absolvio do aborto, note-se que existe a excomunho latae sententiae (cf. cn. 1398), que, na legislao atual, reservada ao ordinrio do lugar, que determinar as modalidades em sua diocese. 133. Quanto absolvio de um catlico que passou para uma Igreja separada da comunho plena, note-se a excomunho, conforme os cnones 1364 e 751, por ser heresia: a) Caso tenha havido ato formal, isto , uma adeso oficial quela comunidade, esta excomunho tambm reservada ao ordinrio do lugar. b) Se este catlico vier a confessar-se, poder ser absolvido graas faculdade outorgada aos confessores. c) Para estes dois casos, os cnones 1348 e 1358, 2 pedem que sejam impostas as devidas penitncias pela gravidade do ato. 134. No podem ser absolvidos os amasiados e os divorciados casados em segundas npcias, quando o primeiro casamento foi celebrado na Igreja sem ser declarado nulo. Estes tambmDIOCESE DE SO JOS DOS PINHAIS PREPARAO - II ASSEMBLEIA DIOCESANA 21 DE NOVEMBRO DE 2009 DIRETRIOS DOS SACRAMENTOS - MATERIAL PARA ESTUDO E CONTRIBUIES

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no podem receber a eucaristia (cf. Familiaris Consortio, n. 84; Reconciliatio et Paenitentia, n. 34; Catecismo da Igreja Catlica, 1650).

SACRAMENTO DA ORDEMI- FUNDAMENTAO TEOLGICA 135. So Paulo diz a seu discpulo Timteo: Eu te exorto a reavivar o dom de Deus que h em ti pela imposio das minhas mos (2Tm 1,6), e se algum aspira ao episcopado, boa obra deseja (1Tm 3,1). A Tito diz ele: Eu te deixei em Creta para cuidares da organizao e ao mesmo tempo para que constituas presbteros em cada cidade, cada qual devendo ser como te prescrevi (Tt 1,5). 136. O sacerdcio ministerial difere essencialmente do sacerdcio comum dos fiis porque confere um poder sagrado para o servio junto ao povo de Deus, atravs do ensinamento (munus docendi), do culto divino (munus liturgicum) e do governo pastoral (mnus regendi). (cf. Catecismo da Igreja Catlica, n. 1592). 137. Desde as origens, o ministrio ordenado foi conferido e exercido em trs graus: o do bispo, o dos presbteros e o dos diconos. Os ministrios conferidos pela ordenao so insubstituveis na estrutura orgnica da Igreja. 138. Sem o bispo, os presbteros e os diconos, no se pode falar de Igreja (Catecismo da Igreja Catlica, n. 1593). II- ORIENTAES PASTORAIS Vocaes 139. Em todas as parquias deve existir uma equipe vocacional para a promoo de vocaes, algumas atividades desta equipe sero: a) Rezar pelas vocaes; divulgar e apoiar mais amplamente novas vocaes. b) Proporcionar condies aos jovens pobres que querem ser padres. c) Incentivar as comunidades e famlias, como lugares especficos para o despertar das vocaes. d) Criar, em cada parquia ou comunidade, grupos vocacionais. e)Apoiar o seminrio diocesano, com oraes e recursos financeiros. Provises 140. O presbtero religioso, para exercer qualquer ministrio na diocese, dever ser indicado pelo superior provincial ou seu delegado e provisionado pelo bispo (cf. cn. 523). 141. O presbtero religioso, antes de tomar posse, deve apresentar-se pessoalmente ao bispo local. 142. Os presbteros diocesanos e religiosos tomaro posse na cerimnia presidida pelo bispo. Este pode delegar um presbtero para lhe dar posse (cf. cn. 527, 2). 143. Todo presbtero, com proviso ou uso de ordens na diocese, deve seguir as normas pastorais da Igreja Local.

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Residncia do proco 144. O proco tem obrigao de residir na casa paroquial junto da igreja (cf. cn. 533, 1). O bispo, por justas causas, pode permitir que resida fora da parquia. Ausncia da parquia 145. O proco, a ttulo de frias, pode ausentar-se da parquia, no mximo por um ms contnuo ou intermitente. Aquele que se ausentar da parquia por mais de sete dias deve avisar ao seu bispo, indicar o substituto e o lugar onde poder ser encontrado (cf. cn. 533, 2). Presbtero substituto 146. Na ausncia de um proco ou vigrio paroquial, se for presbtero diocesano, caber ao bispo indicar o substituto; se for religioso, ao superior provincial. Dia de descanso e frias 147. Todo presbtero tem direito a um dia de descanso semanal e trinta dias de frias por ano, no contando o tempo de retiro (cf. cn. 533,2). Presbtero pregador de retiro, de cursos, encontros etc. 148. O nome de presbteros, religiosos/as ou leigos de outras dioceses, convidados para pregar retiros, dar cursos, promover encontros, dever ser aprovado pelo bispo, antes do convite. Neo-sacerdotes 149. Todo neo-sacerdote diocesano passe um ano ou algum tempo, a juzo do bispo, com outro presbtero para adquirir uma experincia de convivncia espiritual, ajuda pastoral e administrativa, num relacionamento fraterno. Presbtero com at cinco anos de vida ministerial 150. Para maior integrao e vivncia espiritual dos sacerdotes recm-ordenados e dos que esto nos primeiros anos de vida ministerial, sero promovidos encontros deles com o bispo. Documento de identificao do presbtero 151. Todos os presbteros que exercem seu ministrio na diocese tenham seu documento de identificao presbiteral. Quando um presbtero vem de fora, para participar de uma celebrao eucarstica ou administrar um sacramento, apresente esse documento. Mestrado e doutorado 152. O presbtero diocesano, segundo sua aptido, poder apresentar ao bispo o desejo de fazer mestrado ou doutorado, cabendo ao bispo, ouvido o conselho presbiteral, discernir sobre as reais necessidades do momento e qual ser a especializao. Ao retornar, coloque-se o presbtero disposio da diocese, na rea de sua especializao. Dia da instituio do sacerdcio 153. Todo presbtero na diocese deve participar da missa do santo crisma, para manifestar a comunho do presbitrio. No caso de ausncia, dever justific-la por escrito ao bispo (Diretrio para o ministrio e a vida do presbtero, 1994, n. 39).

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Incardinao 154. Para um presbtero de outra diocese ou congregao religiosa se incardinar na diocese (cf. cn. 267-269), dever ter experincia por um tempo razovel, a critrio do bispo diocesano e ouvido o conselho de presbteros, sendo diocesano; e de trs anos, sendo religioso, obedecendo s seguintes etapas: a) autorizao do ordinrio (bispo ou superior religioso) a quo; b) carta do presbtero ao bispo, manifestando o desejo de trabalhar na diocese e de seguir as diretrizes pastorais e normas diocesanas; c) carta confidencial do bispo ao ordinrio a que, pedindo informaes; d) acordo assinado entre o bispo e o ordinrio a quo de que o sacerdote se comprometer a observar as normas diocesanas e a regressar sua diocese ou congregao, se no for aceito.155. Passado o perodo, de acordo com o n. 154, a incardinao no acontecer ipso facto. Para a

a)b)

incardinao, o presbtero dever fazer seu pedido por escrito ao ordinrio a quo e ao bispo, obedecendo s seguintes etapas: aprovao do bispo com uma entrevista pessoal; aprovao do Conselho Presbiteral.

156. Sendo aprovado e tendo recebido a excardinao ou Rescrito da Congregao para os Religiosos, seja concedida a incardinao. Retiro anual dos presbteros diocesanos 157. Todo presbtero diocesano dever participar do retiro anual do clero, que obrigatrio. Em caso excepcional, justifique por escrito seu propsito de fazer o retiro em outro lugar, indicando as razes, o tempo de durao e o pregador. O presbtero deve participar integralmente do retiro. 158. Todo presbtero provisionado ou com uso de ordens na diocese est subordinado ao plano de pastoral e s normas de administrao da Igreja Local.

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