Centro Cirúrgico

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Trabalho do centro cirurgico

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    ENFERMAGEMEMCENTROCIRRGICOContedodestaApostila

    Utilizeoslinksemcadacontedoparatransitarmelhorpelaapostila!1.UNIDADEDOCENTROCIRRGICO2.TRATAMENTOCIRRGICO3.CENTRALDEMATERIAISEESTERILIZAODicasImportantes1.Organizeseusestudosportemas,vdosmaisfceisaosmaisdifceis.2.Procuresempreestudarnomesmohorrio,emlocalcalmoetranquilo.3.Crieroteirosdeestudo,dispondotpicosparacadadia. 4.Faaresumosdosassuntosestudadosecriefichassintticas. 5.Faaumquestionriosobrecadaassuntoestudado.6.Selecionedvidasnumblocodeanotaesparaapresentlasaoprofessor.7.Vocpodeusarumamsicarelaxanteeembaixovolumeduranteosestudos.8.Eviteousodelpis,procureusarcanetas.Emcasodeerros,risqueoassunto,semapaglo. 9.Dividaseutempodeformaaconcentrarseusestudosondevoctemmaisdificuldade.10.Criegruposdeestudosparatirardvidasetreinarosassuntosquevocdomina.11.Faaumaleituradoassuntoaservistoemsala,antesdaaula. 12.Utilizegravadorparaterumarquivodasaulasemsala. 13.Pesquiseemlivroserevistasosassuntosdoconcurso,noselimiteapostila.14.Estabeleametasdiriasparaoquevocprecisaestudar. 15.Colecartazesemseuquartosobreosassuntosmaisimportantes.BonsEstudos,EquipePassePorAqui.

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    1.UNIDADEDOCENTROCIRRGICO O Centrocirrgico (CC) pode ser considerado uma das unidades mais complexas do hospital devido sua especificidade, presena de agente estressores devido s possibilidades de risco sade a que os pacientes esto sujeitos ao serem submetidosintervenocirrgica.O CC constitudo de um conjunto de reas e instalaes que permite efetuar a cirurgia nas melhores condies de segurana para o paciente, e de conforto e seguranaparaasequipesqueoassiste.Sendo um setor de circulao restrita, destacamse, entre suas finalidades, a realizao de procedimentos cirrgicos devolvendo os pacientes s suas unidades de origem nas melhores condies possveis de integridade otimizao de campo de estgio para a formao, treinamento e desenvolvimento de recursos humanos e o desenvolvimento cientfico para o aprimoramento de novas tcnicas cirrgicas e afins.EstruturaFsicaO CC deve estar localizado em uma r ea do hospital que oferea a segurana necessria s tcnicas asspticas, portanto distante de locais de grande circulao de pessoas, de rudo e de poeira. Recomendase que seja prximo s unidades de

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    internao, prontosocorro e unidade de terapia intensiva, de modo a contribuir com aintervenoimediataemelhorfluxodospacientes.De acordo com a organizao hospitalar, podem fazer parte do bloco cirrgico a Recuperao PsAnestsica e a Central de Materiais e Esterilizao. As demais reassoassimcaracterizadas:Vestirios(masculinoefeminino): Localizados na entrada do CC, onde realizado o controle de entrada das pessoas autorizadas aps vestirem a roupa privativa da unidade. Deve possuir chuveiros, sanitriosearmriosparaguardaderoupaseobjetospessoais.readeconforto:rea destinada a lanches para que os mesmos no sejam realizados em locais inadequados.Devesedispornesselocalcadeiras,poltronasesofs.Saladoscirurgieseanestesiologistas: DestinadaaosrelatriosmdicosSaladeEnfermagem:ReservadaaocontroleadministrativodoCC.Deveestaremlocaldefcilacessoecomboavisodetodooconjuntodosetor.Saladerecepodospacientes:Espao para receber os pacientes. Aqui os pacientes so avaliados clinicamente antes da cirurgia ou receber medicao pranestsica. Este ambiente deve ser o maiscalmopossvelafimdediminuiroestressedoperodoproperatrio.Saladematerialdelimpeza:DestinadoguardadosmateriaisutilizadosnalimpezadoCentrocirrgico.

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    Salaparaguardadeequipamentos:rea para guarda e recebimento de equipamentos como: microscpios, bisturis, monitores cardacos, respiradores, entre outros. Em condies de uso e utilizao imediata. Salaparaarmazenamentodematerialesterilizado(arsenal):Destinadoaoarmazenamentoedistribuiodosartigosestreis,parausonassalasdecirurgia. Saladegasesmedicinais:Destinadaaoarmazenamentodetorpedosdegasesmedicinaiscomooxignio,arcomprimido,xidonitrosoeespecialmenteonitrognioparausoemaparelhosespecficosouemcasosdeemergncia. Expurgo:Local para o desprezo de secrees das salas de cirurgia. Deve estar provida de um vaso sanitrio apropriado com descarga e uma pia para lavagem dos artigos utilizadosnascirurgias.ApoiotcnicoeadministrativodoCentrocirrgico:O Centrocirrgico conta com o apoio imprescindvel de alguns setores ligados direta ou indiretamente a ele e que deve estar prontamente preparados para atendlo para seu funcionamento, tais como: banco de sangue, raiox, laboratrio e anatomia patolgica, servio de engenharia clnica e de manuteno, farmcia, seguranaesecretaria. SaladeOperao(SO):Segundo a legislao brasileira, a capacidade do CC estabelecida segundo a proporo de leitos cirrgicos e Salas de Operao. A Resoluo da Diretoria

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    Colegiada (RDC) n307/2002, da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA) do Ministrio da Sade, determina uma sala de operao para cada 50 leitosnoespecializadosou15leitoscirrgicos. Para um dimensionamento ideal, devese levar em considerao alguns aspectos como:HorriodefuncionamentodoCentrocirrgico Especialidades cirrgicas atendidas (cardiologia, neurocirurgia, ortopedia, oftalmologia,etc.)Duraomdiadascirurgias Nmerodecirurgiaspordia Nmerodeleitoscirrgicosdohospital HospitalescolaQuantidadedeartigosmdicoseinstrumentaiscirrgicodisponveis.Tamanhodasala:Depende dos equipamentos necessrios aos tipos de cirurgias a serem realizadas seu formato deve ser retangular ou oval. Segundo a RDC 307/2002, quanto ao tamanho, assalassoassimclassificadas: Sala pequena: 20m, com dimenso mnima de 3,45 metros, destinadas s especialidadesdeotorrinolaringologiaeoftalmologia.Salamdia:25m,comdimensomnimade4,65metros,destinadassespecialidadesgstricaegeral.Salagrande:36m,comdimensomnimade5,0metros,especficasparaascirurgiasneurolgicas,cardiovasculareseortopdicas. Portas:As portas das salas de cirurgia devem ser largas o bastante para facilitar a passagem de macas e equipamentos cirrgicos. Devem possuir metal na altura da maca para evitar seu estrago, ser de materiais lavveis e resistentes, de preferncia revestidasdefrmica. indicado o uso de portas do tipo vaiv m que impeam o uso das mos para

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    abrila. O ideal que se tenha uma outra porta de acesso sala apenas para membrosdasequipescomvisordeseparaodosdoisambientes.Piso:Deve ser de superfcie lisa, no porosa, resistentes a agentes qumicos comuns, sem fendas ou fissuras, ter aspecto esttico, realar a sujeira, no refletir a luz, impermevel, resistente ao choque, durvel, de fcil limpeza, pouco sonoro e principalmente bom condutor de eletricidade esttica para evitar fascas. Exemplo: granilite,vinlicosemrmore. Paredes: Devem ser revestidas de material liso, resistente, lavvel, antiacstico e no refletor de luz. Pintadas de cores que evitam a fadiga visual, as tintas no devem possuir cheiro. vedado o uso de cimento sem nenhum aditivo antiabsorvente para rejunte de peascermicasousimilarestantonasparedesquantonospisos. Devem ser utilizados cantos arredondados nas paredes, conforme o Manual de ControledeInfecoHospitalardaAgnciaNacionaldeVigilnciaSanitria.Teto:Deve ser de material resistente, lavvel, no deve conter ranhuras e no deve ser poroso,parafacilitaralimpezaeimpediraretenodemicroorganismos.Devesercontnuo, no sendo permitido a utilizao de forro falsoremovvel, a no ser nas demaisreas do centrocirrgico, onde necessrio este tipo de forro por razes ligadas manuteno desde que resistentes aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. recomendado um espao til de no mnimo 80 cm de altura livre entre a laje do forro e o piso do pavimento superior, possibilitando assim a instalao de novos equipamentoseaentradadopessoaldoserviodemanuteno. Devido ao grande risco de incndio, pelo elevado nmero de materiais de fcil combusto, a sala cirrgica, alm de contar com os equipamentos de combate a incndio do centrocirrgico (extintores e mangueiras) a sala de cirurgia deve

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    contar com um sistema de segurana que, atravs da elevao da temperatura, produz fortes borrifos de gua no ambiente (borrifador de teto tambm conhecidocomosplinkers). Janelas:Necessrias apenas para a entrada de iluminao natural, no permitindo a entrada de poeira e insetos. Devem ser dotadas de tela, no possuir parapeitos dentro ou foradasala,nodeveainda,possuircortinasoupersianas. Iluminao:A iluminao do ambiente hospitalar tratada legalmente pela NR17 da portaria n3214/78, e atravs da NBR 5413/92 da Associao Brasileira de Normas tcnicas (ABNT)recomendaosnveisideaisdeiluminaoparaoambientedetrabalho. Na sala de operao, o objetivo da iluminao minimizar a tarefa visual das equipes mdicas e enfermagem e oferecer condies para que a operao se processe com preciso, rapidez e segurana. Devese levar em considerao os seguintesaspectos:Eliminaodesombrasereflexos Eliminaodoexcessodecalornocampooperatrio Proteocontraocasionalinterrupodevidoafaltadeenergiaeltrica. Iluminaodeemergncia:Devem existir sistemas interligados e automticos, para acionarem geradores reserva de imediato na eventualidade de uma interrupo do fornecimento de fora paraoCentrocirrgico. Ventilao/ArcondicionadoDeveatingirasexignciasdaNBRn7256/82taiscomo: Prover o ambiente de aerao em c ondies adequadas de higiene e sade: 99,9% deeficincianaretenodepartculasdeat5micradedimetro. Remover partculas potencialmente contaminadas liberadas no interior das salas sem acarretar turbulncia area: recomendase de 20 a 25 renovaes completas do ar

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    dasala,noespaodeumahora. Impedir a entrada no Centrocirrgico de partculas potencialmente contaminantes, oriundas de reas adjacentes: a presso do ambiente da sala deve ser discretamente maiselevadaquenosdemaiscompartimentosdocentrocirrgico. Proporcionar umidade relativa adequada e temperatura ambiente de conforto e segurana para o paciente e para a equipe que o assiste: temperatura entre 22 e 23C. A umidade deve permanecer entre 55 a 60%. No entanto, no deve ultrapassar 70% para no se tornar ambiente propcio ao des envolvimento de microorganismos. Manter nvel sonoro mnimo de instalao e utilizao do s istema de ventilao: nodevemultrapassarosprevistospelanormabrasileiraNBRn6401/80. Sistema energtico alternativo para o sistema de ventilao na falta do sistema eltricoprincipal. Tomadas:Voltagem fornecida pela concessionria local e uma com voltagem diferenciada, ambascomdispositivodeaterramento.Devemserinstaladostambmpontosparanegatoscpio e aparelhos portteis de raios x. proibida a ligao simultnea de mais de um aparelho mesma tomada corrente, salvo s e a instalao for projetada para este fim. Devem ser inspecionadas periodicamente observando integridade do condutorterra,tensodecontatoeaseguranaglobal.Rededegases: Oxignio:O sistema de abastecimento pode ser descentralizado (utilizao de cilindros avulsos, transportados at o local de utilizao) ou centralizado (conduzido por tubulaocentralatospontosdeutilizao).Arcomprimido:Tambm pode advir de um sistema descentralizado (cilindros com presses entre 120 e 190 Kgf/cm, como o oxignio) ou centralizado (compressor com 100% de consumomximoprovvel,quefuncioneautomaticamenteoumanualmente).Vcuoclnico:Produzido por bombas, que devem ter capacidade de 100% do consumo mximo provvel, que funcione alternadamente ou em paralelo em caso de emergncia. importante manter outro tipo de sistema de suprimento autnomo de emergncia,

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    paramanutenodarededevcuooupanedadistribuioconvencional. xidonitroso: O sistema de abastecimento pode ser descentralizado (alto consumo conduzido por tubulao dos cilindros at os pontos de utiliza o) ou centralizado (utilizado em caso de baixo consumo utilizao de cilindros transportveis at os pontos de utilizao). Nitrognio: fornecido em cilindros com presso variando entre 120 e 190 Kgf/cm, e tambm em forma lquida. Quando misturado com oxignio medicinal, chamado de ar estril. De acordo com as normas nacionais e internacionais, os gases medicinais so distribudoscomasseguintescores,segundoaNBRn6493/94eNBRn12188:Verdeemblema:oxignio.Azulmarinho:xidonitroso.Amarelasegurana:arcomprimidomedicinal.Cinzaclaro:vcuomedicinal. Cuidados no manuseio, movimentao e armazenamento dos cilindros de gases medicinais:Usodeequipamentosespeciaisparaotransportedecilindros Manterocilindroacorrentadoduranteotransporte Evitarchoquesmecnicos,inclusivedeumcilindrocontraooutro Noarrastarocilindro Armazenadosemlocaissecos,limposebemventilados Asetiquetasnodevemserarrancadasouestragadas Oxignio e xido nitroso no devem ser armazenados no mesmo ambiente que outrosgasesinflamveisdevidomisturadestesserfacilmenteincendiada. Cilindros cheios devem estar separados dos cilindros vazios para evitar erros de procedimentoesemprecomocapaceterosqueado. Oscilindrosdevemsersemprelimposantesdeseremlevadosaocentrocirrgico.Cilindrossemidentificaooucomidentificaoduvidosadevemserdevolvidosaofabricanteoudistribuidor.

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    Lavabo:Constitudo de uma pia em ao inoxidvel provida de torneira de gua quente e fria, escovas e antispticos para a escovao cirrgica. previsto um lavabo para cada duassalasdeoperaoquedevepossuir: Duas torneiras de acionamento por p, joelho, brao, fotoeltrico ou qualquer outromeioquenoasmos Espao suficiente para duas pessoas lavaremse simultaneamente (1,10 m por torneira) Dispensadores de produtos antispticos (devem obedecer o mesmo princpio de dispensaoqueatorneira). Os antispticos devem estar regulamentados por rgo governamental e autorizados pela Comisso de Infeco do Hospital. Recomendase tambm a instalaodeumrelgioparaocontroledotempodeescovao. RecursosMateriaisClassificados em permanentes ou de consumo, o controle dos materiais utilizados nocentrocirrgicosodecompetnciadaequipedeEnfermagem.Os materiais permanentes podem ser fixos ou mveis. Os mveis so aqueles que podem ser deslocados ou acrescidos sala de operao de acordo com a necessidadenoatooperatrio,dentreosquaissedestacam:Aparelhodeanestesia Aspiradorporttilestril Bancogiratrio Baldeparalixo Balanaparapesarcompressas Bisturieletrnico Carrinhoabastecedor Carrinhodemedicamentos Coxins Escadacomdoisdegraus Estrados Focoauxiliar Mesa de operao com os respectivos acessrios: arco de narcose, ombreiras, suporteslaterais,perneiras,colchonetesemespuma

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    Mesaauxiliarparaacondicionarpacotesdeaventais MesadeMayo Mesaparainstrumentalcirrgico(simplesecomtravesousuportes) Suportedebrao Suportedehamper Suportedesoro Artroscpio BalointraarticoBombadecirculaoextracorpreaCardioversoroudesfibrilador Colchodeguaparahiperouhipotermia Criognico Mantatrmica Microscpioeletrnico Monitormultiparamtrico Equipamentosfixos:adaptadosestruturadasaladeoperaoqueso: Fococentral Negatoscpio TorreretrtiloupaineldegasesmedicinaisOs materiais de consumo (mdicohospitalares) por se tratar de grande diversidade erotatividadepodemserclassificadosemtrstipos:Classe A: So os itens de maior importncia e que merecem um tratamento

    preferencial, justificando procedimentos meticulosos e uma grande ateno por partedetodaaadministrao Classe C: So os itens de menor importncia e que justificam pouca ou nenhuma

    ateno.Osprocedimentossoosmaisrpidospossveis. ClasseB:SoositensemsituaointermediriaentreasclassesAeC. OsmateriaispertencentesclasseAsoosquerepresentammaiorcustoparaocentrocirrgico. No significa que sejam os de maior custo unitrio. Pode ser que o custo unitrio de certo material seja pequeno, por m, conforma a quantidade em queusado,poderepresentarumcustoelevado. RecursosHumanosOs profissionais que atuam no Centro Cirrgico so: as equipes mdicas (cirrgica e anestesiologia), de enfermagem, administrativa e de higiene, que tm como

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    objetivo assistir adequadamente s necessidades do paciente. de extrema importncia que seus componentes atuem de forma harmnica e integrada para a segurana do paciente e a eficincia do ato cirrgico. importante ainda que as boas relaes humanas e o profissionalismo sempre prevaleam sobre as tenses, inevitveisnessetipodetrabalho. Em uma equipe, todos os seus membros tm suas responsabilidades e funes definidas, assim como devem ser habilitados para as atividades que desempenham. As funes do enfermeiro coordenador, do enfermeiro assistencial, dos tcnicos de enfermagem, dos auxiliares de enfermagem e auxiliares e dos auxiliares administrativos,devemestardevidamentedescritas. Para o enfermeiro ter condies de prestar assistncia ao paciente na sala de cirurgia, como: monitorizao, aes de segurana para evitar queda, auxiliar o anestesiologista durante a induo anestsica, juntamente com a equipe cirrgica posicionlo na mesa de cirrgica colocando os coxins para conforto, e outras aes especficas, necessrio que haja pelo menos 1 enfermeiro assistencial para cada 4 salas de cirurgia, alm do enfermeiro gerente (coordenador) que responsvel pelas aesadministrativas. A assistncia de Enfermagem perioperatria, compreende as atividades desenvolvidasnosperodos: Properatrio imediato: da vspera da cirurgia at o momento em que o paciente recebidonocentrocirrgico Transoperatrio: do momento em que o paciente recebido no CC at o momento emqueencaminhadoparaasalapsanestsica Intraoperatrio:Doincioatofinaldaanestesia Recuperao psanestsica: do momento da alta do paciente da sala de operao atsuaaltadasaladerecuperaopsanestsica Psoperatrio imediato: da alta do paciente da sala de recuperao psanestsica atasprimeiras48horaspsoperatrias. Para cada uma hora de cirurgia, so necessrias 2,25 horas de assistncia de Enfermagem. No que se refere proporo do quadro de pessoal, 65% so Enfermeiros e 35% tcnicos com atribuies de circulao de sala instrumentao cirrgica. Rotinas e salas de operao Entendese por montagem da sala os procedimentos para prever e prover artigos e equipamentos necessrios e adequados que visam proporcionar o desenvolvimento do ato anestsico cirrgico em ambiente seguro, fsicoehumano,aqueopacientetemdireito. A fase de montagem da sala compreende desde o momento em que a circulante

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    recebe do enfermeiro o plano assistencial para o perodo transoperatrio at o incio doatoanestsicocirrgico. Os procedimentos dependem de informaes a respeito da equipe mdica, cirurgia, anestesia, mas, sobretudo, do paciente, e que podem ser obtidas atravs de aviso de cirurgia,fichaproperatriadeenfermagemefichadevisitaproperatria. Amontagemdasalaabrangeasseguintesetapas:Procedimentosbsicos Preparodasaladeoperao: colocaromobilirioemposiofuncional proceder limpeza da sala de operao quando for necessrio conforme a rotina estabelecida no CC. Na limpeza devese seguir um fluxo funcional, de modo a evitardesperdciodetempoeenergia.Mobilirio,aparelhos,focoemesacirrgica. prover equipamento para monitorao (cardaca, oximetria, presso noinvasiva

    etemperatura,capnografia). testar o funcionamento de aparelhos eltricos como monitores, focos,

    aspiradores,entreoutros. testar o funcionamento da rede de gases medicinais verificar os artigos do

    carinhodeanestesiabandejaparaintubao,esfigmomanmetro,estetoscpio,etc. verificar material e equipamento para procedimentos especiais como: bisturi

    eltrico,trpano,microscpio,etc. observar controle ambiente quanto temperatura recomendada da sala de

    operaoentre22a24C.observarcontroleteraputicodasalaquantoseguranaeltrica.realizardegermaodasmosProverocarinhocomosseguintesartigosmdicosesterilizadosdeacordocomarotinaestabelecidanoCC:luvasdetodosostamanhos(7,07,58,08,5e9,0).pacotesdecamposcirrgicos(LAP).pacotesdeaventais.pacotesdecompressasgrandesdepequenas.pacotesdegazes(10a20unidades). fiosdesuturacomunseespecficosparaoprocedimentocirrgico.impermeveisparamesadeinstrumental.artigosemaoinoxidvel(cubasrim,cpulas,bacias). caixadeinstrumentalcirrgico.seringasagulhasequiposeartigosparaanestesia.

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    sondasdrenosecateteres. coletores(diureses,sondanasogstrica,etc.). cabodebisturieltricoesistemadeaspiraodesecreomanoplas.artigosespecficosdeacordocomoprocedimentocirrgico(laparoscpios)checaravalidadedaesterilizaoeaintegridadedasembalagensdosartigos.Provercomartigosdiversos:talas.ataduras.acessriosparaoposicionamentodopacientenamesacirrgicasoluesantispticas(PVPItpicoedegermante,clorexidina). solues medicamentosas como Ringer simples e lactato, soro fisiolgico e glicosado,etc.medicamentosdeformageraleanestsicos.adesivos(micropore,esparadrapo).escovarparadegermaobasedePVPIouclorexidina. Dispor os pacotes nas respectivas mesas auxiliares de modo a facilitar a sincronia de movimentos para a abertura dos pacotes, preparo da paramentao, preparo do pacienteepreparodocarinhodeanestesia. Prover os impressos, tais como: registro de anestesia, dbito de sala, requisio de exames,descriodecirurgia,prescriomdica,requisiodehemoderivados,etc. Procedimentosemrelaoequipemdicaeinstrumentadoracirrgica:Ocirculantedesaladeve: controlar e orientar o uso correto do uniforme privativo, visando segurana do paciente. Auxiliaroselementosdaequipecirrgicaavestiremoaventaleasluvas. Iniciar a abertura dos pacotes em seqncia de uso e obedincia tcnica assptica. Auxiliar a montagem da mesa de instrumentao, apresentando os artigos mdicos necessriosaoprocedimentocirrgico. Procedimentosrelacionadosaopaciente:

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    Para o transporte do paciente da rea de recepo at a sala de operao, o enfermeiro deve considerar os problemas detectados no rec ebimento e prover sua segurana fsica e emocional. Para tal, a maca deve ter grades e travas e o funcionrio responsvel pelo transporte, estar orientado a transportar o paciente, posicionandose sempre cabeceira da maca, observando a expresso facial do doenteetomandooscuidadosnecessrioscominfusesedrenagens. Transfernciadopacienteparaamesadeoperao: Aps a apresentao do paciente equipe da sala de operao, ele deve ser passado para a mesa cirrgica, mantendo sua privacidade, segurana fsica e emocional e seu conforto. Alguns cuidados devem ser tomados para a transferncia do paciente, como: nivelamentodaalturadamesacirrgicacomamaca. posicionamento da maca contra as laterais da mesa cirrgica, evitando assim sua movimentaoquepodeocasionaraquedadopaciente. solicitaraopacienteparaquepasseparaamesacirrgica,sefisicamentecapaz.posicionarconfortavelmenteopacientenamesacirrgicaProporcionarapoioemocionalaopaciente: O sucesso de uma cirurgia depende da percia de toda a equipe cirrgica. Cada membro da equipe tem importante papel na manuteno do preparo psicossomtico dos pacientes. Interaes adequadas minimizam o medo e favorecem o alvio da dor emalestar,almdeajudaraenfrentarsituaesdesagradveisoudesconhecidas. Avaliar continuamente e comunicar sobre o estado emocional do paciente aos outrosmembrosdaequipedesade: O medo uma barreira de comunicao que reprime sentimentos e aumenta a insegurana. Cada pessoa apresenta uma reao difer ente diante de situaes idnticas, o que exige, da equipe de enfermagem, algum preparo para o bom interrelacionamentocomopaciente. Verificar e anotar os valores dos sinais vitais, observar e anotar os sinais de estresse: O enfermeiro do CC no deve fazer da montagem da sala de operao uma seqncia de tarefas, que obedeam a uma rotina prdeterminada, e sim uma funo especial, compromissada com o paciente, proporcionando condies para individualizaraassistnciarequerida. Constituem ainda, funes do circulante da sala responsabilidade pelo andamento

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    geral da sala de operao antes, durante e aps o procedimento cirrgico. Uma das responsabilidades mais importantes assegurar que a esterilidade seja mantida durantetodootempo. Ocirculantetemainda,asseguintesfunes:Puncionaraveiaouauxiliarnainstalaodossoros.Auxiliaroanestesiologistanainduoemanutenodaanestesia. Auxiliaraequipecirrgicanoposicionamentodopaciente. Realizarcateterismovesicaldopacientequandonecessrio.Auxiliarnaparamentaodaequipecirrgica.Auxiliarnaantisepsiadareaoperatria. Colocasaplacadispersivadogeradoreletrocirrgico(placadobisturi).Auxiliarnacolocaodoscamposcirrgicos. Prover as mesas do instrumentador e de cirurgio assistente com artigos e

    equipamentosnecessriosaoatooperatrio. Manteroambienteassptico. Acompanhar a cirurgia provendo ao instrumentador artigos necessrios ao ato operatrio.Manterboailuminaodareacirrgica.Manteroambientecalmo. Realizar controle de perda sangunea por meio da pesagem das compressas e gazes utilizadas. Preencher a ficha transoperatria, a fim de fornecer subsdios para a continuidade doscuidadosdeenfermagem. Nofinaldacirurgia,ocirculantedeve:Avisaropacientedotrminodoprocedimentocirrgico.Auxiliarocirurgionocurativocirrgico.Retirarequipamentos,campossujosemolhadosqueestosobreopaciente.Colocaropacienteemposiodorsal.Verificarpermeabilidade,fixaoedrenagemdesondas,drenosecateteres. Removeraplacadispersivadogeradoreletrocirrgico. Cobrir,aquecerepromoveroconfortodopacientenamesacirrgica.Ajudaroanestesiologistaamanterapermeabilidadedasviasareassuperiores. Controlarapermeabilidade,fixaoegotejamentodasinfuseseirrigaes. Fazeranotaesdeenfermagemeordemnopronturio.Completarafichadedbito. Avisar o enfermeiro da recuperao psanestsica (RPA) ou da unidade de

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    terapiaintensivadascondiesemqueopacienteseencontra. Transportar o paciente RPA ou sua unidade de origem de acordo com a rotina doCC.Fasededesmontagemdasala: Reunir todos os artigos no usados ( estreis) e colocar no carrinho para devoluo aocentrodematerialeesterilizaoefarmciaoucentraldesuprimentos.Calarluvasdeprocedimentos. Retirar da mesa de instrumentais artigos prfurocortantes descartando em local apropriadodesignadopelainstituio.Desprezarartigosdeusoniconocortantesemrecipientesdelixoapropriados. Encaminhas ampolas e frascos vazios de medicamentos controlados ao destino determinadopelainstituio.Reunircampodepanonoshamperes,revisandoos. Retirar instrumental das mesas e colocar em suas caixas apropriadas para devoluo no CME verificando integridade, nmero de peas e colocando os mais delicadossobrepostosaosmaispesados. Aspirar com o aspirador da sala todos os lquidos restantes em mesa cirrgica e encaminhloparalimpezaconformarotinadainstituio.Cnulasendotraqueaisdevemserdesprezadasapsouso. Conexes do aspirador de secrees devem ser retiradas, desprezadas ou levadas aoexpurgo. Frascos de aspirao devem ser descartados ou trocados e desinfetados antes do usodaprximacirurgia. Lminas de laringoscpios devem sobre processo de limpeza com gua e sabo com pH neutro, utilizandose uma escova para remoo da sujidade e desinfeco com lcool a 70%. Na presena de sangue, recomendase a desinfeco com glutaraldedo2%por30minutos. Recolhercubaseavulsoscolocandoosnocarrinhoabastecedordedevoluo.Retirarluvasdeprocedimentos.Lavarasmos.Encaminharocarroabastecedorconformedesignaodainstituio. A roupa e o lixo devem ser retirados da sala de operao em carros fechados, seguindoarotinadainstituio. Aps as etapas anteriores, realiz ar a limpeza da sala de operao conforme preconizado. Limpezadasaladeoperao:

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    o procedimento de remoo de sujeira, detritos indesejveis e microorganismos presentesnassuperfciesdosequipamentoseacessrios,mobilirios,pisos,paredesmedianteaaplicaodeenergiaqumica,mecnicaetrmica. A escolha do procedimento de limpeza deve estar c ondicionada ao potencial de contaminao das reas e artigos e dos riscos inerentes de infeces hospitalares. Os ambientespodemserassimclassificados: reascrticas:So aquelas que oferecem risco potencial de transmisso de infeco, seja por procedimentos invasivos realizados, pela presena de pacientes com seu sistema imunolgico deprimido ou por executar limpeza de artigos (hemodilise, central de materialeesterilizao,centrocirrgico,UTI,etc.).reassemicrticas:So todas as reas ocupadas por pacientes com doenas infecciosas de baixa transmissibilidade e doenas no infecciosas (unidades de internao, ambulatrios).reasnocrticas: reashospitalaresnoocupadasporpacientes(salasadministrativas,depsitos). SoconsideradasquatroetapasdalimpezaemCC: Limpeza preparatria: realizada antes do incio das cirurgias programadas do dia. Remover as partculas de poeira nas superfcies dos mobilirios, focos cirrgicos e equipamentos com soluo detergente ou desinfetante (lcool 70%) com um pano midoebrancososeusobjetivos Limpeza operatria: realiz ada durante o procedimento cirrgico consistindo apenas na remoo mecnica da sujidade (sangue e secrees) utilizando um pano comum embebido em agente qumico de amplo espectro para que no ocorra secagemdasuperfcieedisseminaocontaminandooar Limpeza concorrente: Executada no trmino de cada cirurgia. Envolve procedimentos de retirada dos artigos sujos da sala, limpeza das superfcies horizontaisdosmveiseequipamentos.

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    Ohamperdeveserfechadoelevadoaolocaldeacessolavanderia. O instrumental cirrgico dev e ser colocado aberto em caixas perfuradas (usando luvas) e encaminhado ao expur go da central de materiais e esterilizao (CME) o maiscedopossvelparaoreprocessamento. As conexes do aspirador de secrees devem ser retiradas, desprezadas ou levadasaoexpurgodaCME. Artigos em ao inoxidvel, de vidro, de borracha, utilizados na cirurgia recebem cuidados especiais. O contedo do frasco deve ser desprezado em local apropriado. Os frascos devem ser descartados ou trocados e desinfetados, antes do uso da prximacirurgia. Ascnulasendotraqueaisdevemserdesprezadasapsouso. As superfcies dos mobilirios e dos equipamentos existentes na SO devem ser limpascomsoluodesinfetante,geralmenteolcool70%. No usar hipoclorito de sdio em superfcies metlicas devido ao risco de corroso dosmetais. O cho deve ser limpo usando mquinas lavadoras e extratoras. Como isso nem sempre possvel, recomendase o uso da um pano de cho seco e limpo a cada sala de operao e para cada limpeza concorrente, e aps isso deve ser mandado lavanderiaparaserprocessado. As paredes devem ser limpas somente se houver contaminao direta com material orgnico(secreo,muco,sangue,etc.),assimcomoteto.ASOpodesermontadaparaoutracirurgia. Limpezaterminal:diriaeperidica.A limpez a diria realizada aps a ltima cirurgia programada do dia. Envolve todos os procedimentos da limpeza concorrente, acrescentados limpeza de todos osequipamentos,acessriosemobilirios,pisoseparedesdaSO.As portas devem ser limpas diariamente, especialmente o local prximo maaneta. O cho deve ser lavado com gua e sabo. As macas e os carros de transporte tambm devem ser limpos. Os lavabos devem ser limpos, trocar a soluo antisptica,assimcomoasescovasdedegermao.J a limpeza peridica envolve itens cuja freqncia de limpeza no necessita ser diria, por no se sujar com facilidade e ou por no estarem diretamente relacionados com a infeco direta do stio cirrgico. Dessa forma, rotinas de limpeza com periodicidades maiores podem ser estabelecidas. o caso das superfcies verticais, janelas, portas, teto, grades de entrada e sada do ar condicionado, armrios que permanecem fechados dentro e fora da sala de operao.

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    Aequipedelimpeza:AlimpezadoCCdivididaentreopessoaldalimpezaeocirculantedasala. O pessoal da limpeza deve ter noes de: microorganismos e sua transmisso o porqu da limpeza da sala de operao como realizar a limpeza em funo da tcnica(paredes e anexos de cima para baixo tetos no sentido unidirecional pisos: do fundo para a porta da sala piso e corredores, sagues: de dentro para fora e de trs parafrenteiniciar sempre da rea menos contaminada para a mais contaminada nunca realizar movimentosdevaivminiciaralimpezapelasparedeseporltimoopiso). Os procedimentos devem estar escritos, organizados num manual, de fcil acesso a qualquerpessoaquedesejaconsultlos,edevemsofrerrevisoperidica. Devese ter um programa contnuo de atualizao e desenvolvimento da equipe de CC,ressaltandoaimportnciadalimpezanoprocessodecontroledeinfeco.

    2.TRATAMENTOCIRRGICO um mtodo de tratamento de doenas, leses ou deformidades internas e externas executado atravs de tcnicas geralmente realizadas com o auxlio de instrumentos. A cirurgia abrange a abertura ou no do corpo com a finalidade diagnstica, teraputica ou esttica. partir deste conceito, podemos dizer que enfermagem cirrgica aquela que trata dos cuidados globais de enfermagem prestados aos pacientesnosperodosproperatrio,transoperatrioepsoperatrio.Esses cuidados objetivam minimizar os riscos cirrgicos, dar maior segurana ao paciente e reabilitlo para se reintegrar famlia e sociedade o mais rpido possvel.Histrico da cirurgia: escavaes demonstram instrumentais sugestivos de procedimentos cirrgicos pelos povos primitivos, com tcnicas que abrangiam

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    tratamentodeferidas,correodefraturas,trepanao,circunciso,etc. No sculo VI e V a.C. : Grcia com a Medicina dos Templos. Hipcrates deu o cunho cientfico medicina , onde desenvolveu tcnicas cirrgicas, vindo do grego: cirurgio(cheir=mo,ergon=trabalho). Histria da anestesia: nasce o grande fortalecedor da cirurgia, com os egpcios sendoosrepresentantesdemaiordestaque.Usoinicialpelaodontologia.ClassificaodasCirurgiasAscirurgiaspodemserclassificadasquantourgnciacirrgicaqueengloba:Cirurgiaeletiva: Tratamento cirrgico proposto, mas cuja realizao pode aguardar ocasio mais propcia,ouseja,podeserprogramado.Porexemplo:mamoplastia,gastrectomia. Cirurgiadeurgncia:Tratamento cirrgico que requer pronta ateno e deve ser realizado dentro de 24 a 48horas.Porexemplo:apendicectomia,bridaintestinal.Cirurgiadeemergncia: Tratamento cirrgico que requer ateno imediata por se tratar de uma situao crtica. Por exemplo: Ferimento por arma de fogo em regio prcordial, hematoma subdural. As cirurgias podem ser classificadas de acordo com a finalidade do tratamento cirrgico:CirurgiaCurativa:

    Tem por objetivo extirpar ou corrigir a causa da doena, devolvendo a sade ao paciente. Para essa finalidade necessrio as vezes a retirada parcial ou total de um rgo. Este tipo de cirurgia tem uma significao menos otimista quando se trata de cncer, neste caso, a operao curativa aquela que permite uma sobrevida de algunsanos.Ex.Apendicectomia.CirurgiaPaliativa: Tem a finalidade de atenuar ou buscar uma alternativa para aliviar o mal, mas no

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    curaadoena.Ex.Gastrostomia.CirurgiaDiagnstica: Realizada com o objetivo de ajudar no esclarecimento da doena. Ex. laparotomia

    exploradora.CirurgiaReparadora:Reconstitui artificialmente uma parte do corpo lesada por enfermidade ou

    traumatismo.Ex.enxertodepeleemqueimados. CirurgiaReconstrutora/cosmtica/plstica: Realizada com objetivos estticos ou reparadores, para fins de embelezamento.

    Ex.Rinoplastia,mamoplastia,etc.As cirurgias podem ainda ser classificadas quanto ao porte cirrgico ou risco cardiolgico (pequeno, mdio ou grande porte), ou seja, a probabilidade de perda de fluidosesanguedurantesuarealizao. Grande porte: Com grande probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo:cirurgiasdeemergncia,vascularesarteriais. Mdio Porte: Com mdia probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: cabea e pescoo resseco de carcinoma espinocelular, ortopediaprtese de quadril. Pequeno porte: Com pequena probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo:plsticamamoplastiaeendoscopia.Quantoaotempodeduraoascirurgiasaindapodemserclassificadasquantoa:PorteI:comtempodeduraodeat2horas.Porexemplo:rinoplastia. Porte II: cirurgias que duram de 2 a 4 horas. Por exemplo: colecistectomia, gastrectomia. PorteIII:de4a6horasdedurao.Porexemplo:Craniotomia.

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    PorteIV:comtempodeduraoacimad6horas.Porexemplo:transplantedefgado. Quantoaopotencialdecontaminaodacirurgia:Cirurgialimpa: Eletiva,primariamentefechada,semapresenadedreno,notraumtica.Realizadas em tecidos estreis ou passveis de descontaminao, na ausncia de processo infeccioso e inflamatrio local. Cirurgias em que no ocorreram penetraesnostratosdigestivo,respiratrioouurinrio.Porexemplo:mamoplastia. Cirurgiapotencialmentecontaminada: Realizada em tecidos colonizados por microbiota pouco numerosa ou em tecido de difcil descontaminao, na ausncia de processo infeccioso e inflamatrio, e com falhas tcnicas discretas no transoperatrio. Cirurgias com drenagem aberta enquadramse nesta categoria. Ocorre penetrao nos tratos digestivo, respiratrio ouurinrio sem contaminao significativa. Por exemplo: colecistectomia com colangiografia. Cirurgiacontaminada:Cirurgia realizada em tecidos abertos e recentemente traumatizados, colonizados por microbiota bacteriana abundante, de descontaminao difcil ou impossvel, bem como todas aquelas em que tenha ocorrido falha tcnica grosseira, na ausncia de supurao local presena de inflamao aguda na inciso e cicatrizao de segundaintenoougrandecontaminaoapartirdotubodigestivo.Obstruo biliar ou urinria tambm se inclui nesta categoria. Por exemplo: hemicolectomia. Cirurgiainfectada:So todas as intervenes cirrgicas realizadas em qualquer tecido ou rgo em presena de processo infeccioso (supurao local), tecido necrtico, corpos

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    estranhos e feridas de origem suja. Por exemplo: cirurgias de reto e nus com secreopurulenta.Temse ainda a classificao de cirurgias conforma a tabela utilizada pelo sistema de cobrana dos hospitais segundo a Associao Mdica Brasileira (AMB) que caracteriza de ac ordo com o procedimento anestsico. Varia do porte 0 a 8, sendo o porte zero, um procedimento com anestesia local e por ordem crescente, cresce a complexidadeanestsicaeconsequentementeacirrgica. AscirurgiastambmpodemserclassificadasdeacordocomaAssociaoMdicaBrasileira(AMB),quediz:Para a AMB as cirurgias so classificadas de porte 0 a 8, sendo o porte zero um procedimento com anestesia local e medida que se utiliza a classificao em ordem crescente, existe tambm crescimento da complexidade cirrgica. Portanto, tratase de uma classificao com finalidade de cobrana do convnio e Servio nico de Sade (SUS), principalmente dos honorrios mdicos (anestesista e cirurgio),dainstrumentaocirrgicaedasaladeoperao.TemposCirrgicosDe modo geral, as intervenes cirrgicas so realizadas em quatro fases ou tempos bsicosefundamentais:direse,hemostasia,exreseesntese. Direse: o rompimento da continuidade dos tecidos, ou planos anatmicos, para atingir umaregioourgo.Podeserclassificadaemmecnicaoufsica. Adiresemecnicapossuialgunstipos,dentreeles: Puno: realizada atravs da introduo de uma agulha ou trocarte nos tecidos, sem, contudo, seccionlos, com vrias finalidades como drenagem de coleo lquida das cavidades ou do interior dos rgos, colheita de fragmentos de tecidos e delquidosparaexamediagnstico,injeodecontrasteemedicamentos. Seco: consiste na segmentao dos tecidos com o uso de material cortante, como tesouras,serras,lminasoubisturieltrico. Divulso: realizada atravs do afastamento dos tecidos nos planos anatmicos com tesourasdebordasrombas,tentacnulasouafastadores.

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    Curetagem:consistenaraspagemdesuperfciedeumrgocomauxliodecureta. Dilatao:realizadacomafinalidadedeaumentaraluzdeumrgotubular. Jadiresefsicapodeserclassificadaem: Trmica: realizada com o uso de calor, cuja fonte a energia eltrica, por intermdiodobisturieltrico. Crioterapia: consiste no resfriamento intenso e repentino da rea em que vai ser realizada a interveno cirrgica. Normalmente utilizado o nitrognio liquefeito porserumasubstnciacriognicapotente. Raio laser: o aparelho de raio laser consiste em um bisturi que emprega um feixe de radiao infravermelha de alta intensidade. Os sistemas laser podem ser obtidos com materiais em estado slido, lquido e gasoso. Existem vrios sistemas laser, masomaisutilizadonacirurgiaolaserdedixidodecarbono(CO2). Hemostasia: o processo que consiste em impedir, deter ou prevenir o sangramento, pode ser feito simultneo ou individualmente por meio de pinamento e ligadura de vasos, eletrocoagulao ou compresso. Na realidade a hemostasia comea antes da cirurgia, quando se realizam, no properatrio imediato, os exames de tempo de coagulaoedosagemdeprtrombina.Podeserclassificadaem: Preventiva: hemostasia que pode ser medicamentosa e cirrgic a. A hemostasia medicamentosa baseada nos exames laboratoriais properatrios, enquanto a cirrgica realizada com a finalidade de interromper a circulao durante o ato operatrio,temporriaoudefinitiva. Urgncia: hemostasia realizada quase sempre em condies no favorveis e com material muitas vezes improvisado, como, por exemplo, compresso digital, garrotesetorniquetes. Curativa: consiste na hemostasia realizada durante a interveno cirrgica e pode ser medicamentosa (drogas que diminuem o sangramento por vasoconstrio), mecnica (compresso e esponjas sintticas), fsica (bisturi) ou biolgica (absorventes). Exrese:Tambm denominada cirurgia propriamente dita. Possui carter curativo,

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    paliativo,esttico/corretivo,diagnstico.Sntese: a unio de tecidos, que ser mais perfeita quanto mais anatmica for a separao, para facilitar o processo de cicatrizao e restabelecer a continuidade tecidual por primeirainteno.Podeserrealizadadaseguinteforma: Cruenta: a unio de tecidos realizada por meio de instrumentos apropriados com agulhasdesuturaefioscirrgicospermanentesouremovveis. Incruenta: consiste na aproximao dos tecidos com auxlio de gesso, adesivos (esparadrapos)ouataduras. Completa: a unio ou aproximao dos tecidos, realizada em toda a extenso da incisocirrgica. Incompleta: consiste na aproximao incompleta em toda a extenso da ferida em conseqnciadacolocaodedrenoemdeterminadolocaldaincisocirrgica. Imediata:ocorreimediatamenteapsasegmentaodelesportraumatismos. Mediata: Consiste na unio dos tecidos aps algum tempo depois do rompimento dacontinuidadeoucontigidadedeles. Instrumentais,AgulhasefiosOsvriostiposdeinstrumentospodemseragrupadosdaseguintemaneira: Instrumentaldedirese:Constitudo pelos bisturis e tesouras, serras, agulhas, trpano, ruginas e outros, utilizadosnascirurgiasgerais,assimcomonasespeciais. O bisturi o melhor instrumento para a seco dos tecidos, sendo um instrumental de corte por excelncia. Grande parte dos bisturis so cabos com uma extremidade destinada fixao de lminas descartveis. Os cabos de bisturis so designados por nmeros, por exemplo: cabo n3 ou n4. Quanto menor o nmero, menor a lmina, destinado a atos cirrgicos delicados. Os cabos de bisturis com nmeros maiores apresentam encaixe maior para lminas tambm maiores, destinados a procedimentoscirrgicosgerais. Instrumentalparahemostasia:Esse grupo constitudo por todos aqueles destinados ao pinamento de vasos

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    sangrantes. Representados por pinas nas formas retas e curvas, por exemplo, as pinas Kelly, Halstead, Rochester, preferidas pelo cirurgio devido a proporcionaremum manuseio mais fcil. As pinas hemostticas so usadas em situaes que exigem instrumentos mais longos. As pinas atraumticas so usadas para hemostasiatemporria. Instrumentalparapreenso: o destinado a segurar e suspender as vsceras e rgos, como as pinas elsticas e pinascomanisecremalheira. Instrumentalparaseparao:Formado por afastadores destinado exposio, permitindo a melhor visualizao da cavidade operatria. Os afastadores so divididos em dois grupos: autoestticos edinmicos. Os autoestticos so usados para a abertura da cavidade abdominal. Os mais utilizados so: Gosset, Balfour, e para a cirurgia torcica, o Finochietto. Os afastadoresWeitlaner,Gelpi,Almsousadosemoperaesmaissuperficiais. Os afastadores dinmicos so usados para a separao e abertura do campo operatrio em diversas reas do corpo. Nas operaes do abdmen os mais usados so Valvas de Doyen e suprapbicas. Nas cirurgias torcicas so usados os afastadores Harrington, Deaver, Allison, Coryllos e Davidson. Nas operaes mais superficiais ou na apresentao de rgos especficos, podem ser utilizados os afastadoresplanos,comoFarabeuf,Langenbeck. Outros afastadores com usos diversos, em formas laminares, rgidos ou maleveis, soasesptulasdeReverdin,utilizadosgeralmentenacavidadeabdominal. Instrumentalematerialparaasntese: representado basicamente pelas agulhas de sutura, portaagulhas e principalmente pelosfioscirrgicos,gramposefitasadesivasdepele. Fioscirrgicos:Algumascaractersticasdevemserconsideradasparaaescolhadofiocirrgico: Manter a fora de tenso por tempo suficiente at que a cicatriz adquira sua prpriaresistnciafrenteaosestmulosmecnicoshabituais.

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    Portarsecomomaterialinerte,provocandoomnimodereaotecidual. Tipodetecidoasersuturado. Caractersticasfsicasdemanuseioereaotecidualdosfioscirrgicos: Configuraofsica: Referese composio dos fios quanto aos seus filamentos. O fio pode ser monofilmentar, quando constitudo de um nico filamento, ou multifilamentar que contmvriasfibrastranadasouintercaladascompondoumnicofio. Capilaridade: referese capacidade de captar e absorver lquidos ao longo do fio cirrgico. Os fios multifilamentares possuem maior superfcie e maior capilaridade, portanto podem apresentar maior aderncia microbiana em relao aos monofilamentares. Dimetro:determinadoemmilmetroseexpressoemtamanhoscomzeros.Quanto menor o dimetro, maior o nmero de zeros. A numerao varia de sete (maisgrossos com dimetros mnimo de 0,90 mm e mximo de 0,999 mm) at dez zeros (maisfinocomdimetromnimode0,020emximode0,029mm). Fora de tenso: a quantidade de peso necessria para a ruptura do fio cirrgico. A fora de tenso varia de acordo com o tipo de material de constituio do fio cirrgico. Fora do n: a fora necessria para fazer com que um certo tipo de n desliza parcial ou completamente. Os fios multifilamentares apresentam coeficiente de atrito mais elevado do que os fios monofilamentares, permitindo assim uma fixao mais segura do n, enquanto os fios monofilamentares possuem um bom deslize do n, mas a fixao menos segura, necessitando reforar o n simples com ns duplos. Elasticidade: a capacidade inerente do fio cirrgico de recuperar a forma e o comprimento originais depois de um estiramento. A elasticidade contribui para diminuir a possibilidade de romper as bordas as inciso cirrgica ou favorecer uma estenoseemsuturavascular. Memria: a capacidade de um fio cirrgico de retornar sua forma original aps ser deformado, geralmente aps um n. Quando um fio apresenta alta memria, consequentementeoferecemenorseguranadon. Manuseio: relacionado com a rigidez, ou seja, quo facilmente ele pode ser dobrado quanto com o coeficiente de frico, ou seja, quo facilmente o fio cirrgico se desliza atravs do tecido e d o n. Um fio cirrgico com alto coeficiente de frico tende a deslizar com dificuldade atravs do tecido. Ele mais difcildedarnporqueestenosemantm.Certosfiossorevestidosparareduzirocoeficientedefrico,

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    entretanto o coeficiente no deve ser muito baixo, pois ao contrrio, os ns podem sedesfazerfacilmente. Reao tecidual: como se trata de substncias estranhas, todos os fios cirrgicos causam certa reao tecidual. A reao comea quando o fio agride o tecido durante a introduo e pode persistir de acordo com a composio dele. A reao tecidual teminciocomainfiltraodeleuccitosnareadeagresso.Posteriormente, aparecem os macrfagos e os fibroblastos e finalmente por volta do stimo dia encontrase presente um tecido fibroso com inflamao crnica. A reao persiste at que o fio cirrgico seja encapsulado, e isso ocorre quando ele constitudodematerialnoabsorvvel,ouseja,absorvidopelocorpo.ClassificaodosfioscirrgicosFioscirrgicosabsorvveis: So fagocitados, hidrolisados, degradados e assimilados pelo tecido em que so implantados. Os de origem animal so fagocitados por meio de atividade enzimtica durante o processo de cicatrizao. Os de origem sinttica so hidrolisados da reao com as molculas de gua dos lquidos corporais, que se degradam e so assimiladas pelos tecidos em cicatrizao. Eles so divididos em dois grupos: sintticosebiolgicos. Fioscirrgicosabsorvveisbiolgicos: So conhecidos como categute (nome de origem inglesa devido obteno do intestino do gato) atualmente obtido da submucosa do intestino delgado de ovinos ou serosa de bovinos. Conforme o tempo de absor o, os categutes podem ser simples ou cromados. Os simples apresentam absoro mais rpida, em torno de 8 dias, e os cromados absoro mais lenta, em torno de 20 dias, sendo tratados com bricomato de potssio. O categute cromado indicado para tecidos com cicatrizao maisdemorada,comoemestruturasdoaparelhogastrointestinalounotero. O categute simples e o cromado precisam ser mantidos em solu o alcolica para que sejam preservadas suas propriedades de m anuseio, alm de protegidos da luz e das grandes variaes de temperatura, por isso so embalados em envelope primrio aluminizado. Quando removido de sua embalagem e no usado imediatamente, o lcool evapora e o fio perde sua flexibilidade. Para reestruturla, podese mergulhar o fio em gua estril ou soro fisiolgico, entretanto o umedecim ento excessivopodereduziraforadetenso.

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    Fioscirrgicosabsorvveissintticos:cido poligliclico fio multifilamentar com excelente maleabilidade e tem sido empregado em larga escala como substituto dos fios de absoro lenta e dos nabsorvveis. O cido poligliclico um material sinttico obtido por meio de polimerizao do cido gliclico, de fcil manuseio, forte, flexvel e de boa tolerncia. So utilizados em anastomoses gastrointestinais, cirurgias ginecolgicas, cirurgiageraleoperaesurolgicas. Polmerossintticosmonofilamentaresmaisrecentes:Fios compostos por polmeros como poliglecaprone e polidioxanona. So monofilamentares, maleveis e mantm a resistncia de tenso por um perodo mais prolongado que os sintticos multifilamentares. Indicados quando se deseja um apoioprolongado para a ferida, como no fechamento de tecido facial ou para pacientes idososouoncolgicos. Os fios absorvveis sintticos tambm so embalados em envelope primrio aluminizado, porm, seco, para a sua proteo contra a umidade, a luz e as variaesdetemperatura. Fioscirrgicosnoabsorvveis:So resistentes digesto enzimtica em tecido animal vivo. So de dois tipos: biolgicosesintticos. Fioscirrgicosnoabsorvveisbiolgicos: O algodo derivado da celulose, de baixo custo, de fcil esterilizao e de pouca reao tecidual. Fio torcido de calibre variado, encontrado no comrcio embalado em envelopes e j prcortado, geralmente com 15 a 45 cm de comprimento. Indicado para tecidos de rpida cicatrizao e contraindicado para suturas cutneas devidosuareatividadetissular. Ofiodeseda,deorigemanimal,obtidodediversasespciesdebichodaseda.Suas fibras so retorcidas ou transadas e podem passar por processo de enceramento para diminuir sua capilaridade. Apresenta facilidade de manuseio, resistncia traoesegurananafixaodon. Fioscirrgicosnoabsorvveissintticos:

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    Subdivididosemquatrogrupos: Poliamida: caracterizase pela elasticidade e resistncia gua. Pode ser mono ou multifilamentar. Fio de pouca reao, mas de difcil manipulao, duro e corredio epoucaseguranademanutenodon. Polister:apresentasesobaformasimples,revestidodeteflonousiliconizado.Fio de difcil manejo por ser tambm corredio para que isso no ocorra, normalmente se adiciona teflon e silicone, mas estes materiais podem se dissociar e provocar reao tecidual. Utilizados em estruturas que requerem grande resistncia trao. Polipropileno: fio derivado das poliefinas, nobiodegradvel, e tem sido recomendado o tipo monofilamentado, para a sntese de feridas contaminadas, devido reao tecidual mnima. um dos fios mais inertes, com baixa capilaridade, com mnima reao tissular e com alta resistncia trao. Indicado nascirurgiascardiovasculares. Metlico: constitudo de ao inoxidvel e tntalo. Muito utilizado em tenorrafia eventualmente em neurorrafias e fechamento de parede abdominal. O tntalo menosresistente do que o ao inoxidvel. So de fcil esterilizao, bem tolerados, de espessuravarivel,monoemultifilamentar. AgulhascirrgicasA agulha no tem papel no processo de cicatrizao. Deve ser suficientemente larga, penetrante para ultrapassar a resistncia tecidual, resistente para no dobrar, mas ao mesmo tempo flexvel, para dobrar antes de quebrar, resistente a corroso de tamanho,forma,ecalibreapropriadosaplicaoaquesedestina. So utilizadas na reconstruo, com a finalidade de transfixar os tecidos, servindo de guia aos fios de s utura. Quanto ao corpo, as agulhas so retas, curvas (crculos de 3/8, , e 5/8) e semicurvas especficas para cirurgia laparoscpica, quanto ponta so cilndricas (no cortantes), espatuladas, rombas ou triangulares, e quanto aofundopodemsertraumticasouatraumticas. As agulhas retas geralmente so cilndricas ou triangulares, utilizadas na reconstruo de vsceras ocas, tendes, nervos e suturas intradrmicas. Freqentementesousadascomasmos,emaisraramentecomportaagulhas. As agulhas curvas podem ser cilndricas ou triangulares. Seu raio de curvatura varivel, adaptandose a cada tipo de sntese, em tamanho adequado, sempre utilizadas com portaagulhas. As cortantes so usadas para sutura de pele e

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    peristeo.Ascilndricassuturamestruturasergosmaisprofundos. As agulhas atraumticas, isto , aquelas que j trazem o fio montado, asseguram fcil penetrao nos tecidos, sem deixar laceraes, sendo o tipo universalmente mais usado. Nas traumticas os fios so montados no momento de uso e elas provocamdilaceraesnostecidos. As agulhas espatuladas so achatadas com bordas laterais cortantes. So utilizadas

    principalmenteemcirurgiasoftalmolgicas. GramposdepeleMtodo freqentemente usado para fechamento da pele. Quando usados corretamente, oferecem excelentes resultados estticos. Alm de diminuir o tempo de cirurgia, eles permitem a distoro decorrente do estresse exercido individualmentepelaspontasdesutura. FitasadesivasdepeleAs feridas sujeitas tenso esttica e dinmica mnimas podem ser aproximadas por uma fita adesiva de pele. A escolha da fita para fechamento da pele se baseia na capacidade adesiva e fora tensiva para manterem as bordas da ferida intimamente aderidas e especialmente a sua porosidade para facilitar a transmisso de umidade, evitandoassimoacmulodefludosdebaixodaferida. Instrumentoespecial Indicado para determinado tipo de cirurgia a ser realizada, por exemplo, a pina de Abadie empregada na cirurgia gastrointestinal especialmente para anastomose gastroentrica o descolador de amdalas, na amidalectomia a pina Satinsky, na cirurgiavascular,pinasDuvaleAllisnahisterectomia.Instrumentaldecampo constitudo por pinas que se destinam fixao dos campos estreis para delimitaodocampooperatrio.O instrumental cirrgico se apresenta em tamanhos variados e muito deles tomam as formas retas ou curva. Essa grande variedade de tamanhos e formas visa proporcionaraocirurgioumainfinidadederecursosparaasmaisvariadassituaescirrgicas.

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    InstrumentallaparoscpioIrrigador/aspirador Utilizado para a irrigao e aspir ao de fluidos orgnicos ou no. Importante para aaspiraodesangueeparaalavagemdacavidadecomsorofisiolgico.Pinas,tesouras,ganchos,afastadoresInstrumentos de 5 e de 10 mm de dimetro que no introduzidos na cavidade abdominal ou torcica atravs dos trocantes para realizao dos procedimentos cirrgicos.TrocartesCompostos de cnulas de 5, 10, 12, 23 e de 33 mm no interior das quais um mandril (tipo de lana pontiaguda) introduzido. O conjunto perfura a parede abdominal ou torcica. Uma vez no interior da cavidade, o mandril retirado e a cnulaficapostadapara a introduo dos instrumentos. Normalmente nos trocantes maiores se utiliza umredutor de dimetro permitindo a introduo de instrumental de menor dimetro semaperdadeCO2.Terminologias Entendese por nomenclatura cirrgica o conjunto de termos de uma arte ou de uma cincia: terminologia. Assim sendo, a nomenclatura cirrgica o conjunto de termosutilizados para indicar o procedimento cirrgico a ser realizado. Os termos, do pontodevistaetimolgico,socompostosde:Raiz:apartebsicadaestruturadotermo Afixos: constitudos de prefixos e sufixos, partes que podem ser acrescidas antes eapsaraiz.Nanomenclaturacirrgica,ento,araizsignificaosegmentoanatmicoeosafixosaintervenocirrgicaaserrealizada.Osprincipaisobjetivosdanomenclaturacirrgicaso: Fornecer sob forma verbal ou escrita uma definio do procedimento cirrgico realizado. Prepararoinstrumentalcirrgico,artigos,equipamentoseacessriosapropriadosparacadatipodecirurgia.

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    TerminologiasquenoseguemasregrascitadasAnestesiologiaA anestesia caracterizada pela perda da sensibilidade dolorosa, com perda de conscincia e certo grau de amnsia, ao passo que a analgesia a perda da sensibilidade dolorosa com preservao do estado de conscincia. Pode ser causada por: estados patolgicos diversos ou provocada artificialmente, por agentes anestsicos. ConceitosbsicosemAnestesiologia Anestesia: Tem origem nas palavras gregas an = privao + asthesis = sensao + ia, que literalmente quer dizer perda total ou parcial da sensibilidade, especialmentedattil.O termo foi sugerido pelo mdico e poeta norteamericano Oliver Wendel Holmes, entretanto, j existia na lngua grega, e foi empregado no sentido de insensibilidade dolorosa, pela primeira vez por Dioscrides, no sculo I d.C. O termo anestesia se emprega, contudo, para a perda de qualquer tipo de sensibilidade. causada por estados patolgicos diversos ou provocada artificialmente, por agentes ditos anestsicos. Analgesia: Tambm tem origem na palavra grega an = privao + algesa = sensao dor + ia, que significa perda da sensibilidade dor com conservao das demaissensaes.Supressotemporriadadorsemperdadaconscincia. Anestesia local: Tambm chamada de analgesia, implica na perda da sensao dolorosa em uma rea limitada do corpo. O agente anestsico atua temporariamente sobre fibras e terminaes nervosas, insensibilizando o lugar onde elas esto localizadas. Anestesia regional: Perda da sensibilidade em uma rea maior do corpo, porm dentro de um certo limite. Essa rea o que chamamos de territrio. O agente anestsico capaz de bloquear localmente a conduo dos impulsos nervosos provenientesdeumadeterminadareacorporal. Anestesia geral: Um estado reversvel de depresso do SNC. Ocorre inconscincia,com perda de sensao de dor em todo o corpo. Hipntico: Estado semelhante ao sono profundo normal (sono fisiolgico) que causa depresso moderada do SNC. O indivduodorme,maspodeserdespertadoporestmulossensitivos.

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    Narcose: O que se conhece por sono artificial. Provoca perda de conscincia e insensibilidade. O indivduo no consegue ser despertado por estmulos sensitivos. estadoquesedesejaobterduranteoprocessodeanestesiacirrgica. Anestesia basal: Nvel de anestesia mais superficial conseguido, em geral, pela administrao de medicao pranestsica. O paciente fica inconsciente, mas no suficientementedeprimidoparaquesepossarealizarumprocedimentocirrgico. Sedao: Estado em que o paciente se encontra acordado, apresentando um grau moderadodedepressodoSNC,calmoesemnervosismo. Notria: Estado de torpor ou estupor, sendo o termo utilizado para definir inatividade mental e motora do sistema nervoso. O tipo de anestesia em que h bloqueio sensitivo, motor, dos reflexos e do estado mental ou viglia denominado anestesiaequilibradaounotria.Osobjetivosdoatoanestsicoso: Suprir a sensibilidade dolorosa durante a cirurgia com manuteno ou no da conscincia RelaxamentomuscularProporcionarcondiesideaisparaaaodaequipecirrgica.Para escolha do tipo de anestesia levamse em considerao alguns fatores como:CondiesfisiolgicasdopacientesPresenadeseveridadededoenascoexistentesRecuperaopsoperatriadevriostiposdeanestesiaOpesdemanuseiodadornopsoperatrioTipoeduraodoprocedimentocirrgicoPosiodopacienteduranteacirurgiaExignciasparticularesdocirurgio.Durante a anestesia devem ser continuamente avaliadas as condies de oxigenao, ventilao, circulao e temperatura do paciente. Esta monitorizao depende das condies fisiolgicas e estabilidade do paciente do procedimento cirrgico da extenso de perda sangnea e das necessidades de monitorao previstadiantedousodeanestesiageraloulocal.

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    FatoresfsicosefisiolgicosdosanestsicosOs anestsicos gerais produzem anestesia porque eles passam para o crebro por uma alta presso parcial. Quantidades relativamente grandes de anestsico devem ser administradas durante a induo e nas fases iniciais de manuteno, pois o anestsicorecirculaedepositadonostecidoscorporais. medida que estes tecidos se tornam saturados, pequenas quantidades de anestsico so necessrias para manter a anestesia devido ao equilbrio, ou quase equilbrio,quefoialcanadoentreocrebro,osangueeosdemaistecidos.Qualquerfatorquediminuaofluxosanguneoperifrico,talcomoavasoconstrioouochoque,podefazerrequererapenaspequenasquantidadesdeanestsico.Inversamente, quando o fluxo sanguneo perifrico est extraordinariamente alto, como em um paciente com os msculos ativos ou em paciente apreensivo, a induo lenta e grandes quantidades de anestsico so exigidas uma vez que o crebrorecebeumamenorquantidadedeanestsico. ProfundidadedaanestesiaA profundidade da anestesia determinada por sinais fsicos. Sua classificao dividida em quatro estgios, cada um dos quais apresenta um grupo definido de sinaisesintomas:Estgio I: estgio inicial da anestesia at a perda da conscincia. O pulso e a respiraosoirregulares. Estgio II: Da perda da conscincia at o incio de um padro regular de respirao eodesaparecimentodoreflexopalpebral.Tambmdenominadoestgiodedelrio.Caracterizado por excitao e muitas reaes indesejveis, tais como: vmitos, laringoespasmoemesmoparadacardacapodemocorrerduranteesseperodo.Respirao e pulso so irregulares e rpidos. As pupilas esto dilatadas, porm, contraemsequandoexpostasluz.Estgio III: Tambm chamado de anestesia cirrgica. A respirao irregular e o pulso tem ritmo quase normal com bom volume, a pele est rosada ou levemente enrubescida. Com a administrao adequada do anestsico, esse estgio pode ser mantidoporvriashoras.Amaiorpartedascirurgiasexecutadanesteestgio.

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    Estgio IV: Dura desde o momento da cessao da respirao at a insuficincia do istema circulatrio. O pulso filiforme e fraco. Desenvolvese cianose gradualmente.Quando se chega a este estgio, suspendese o anestsico imediatamente, fazse respirao artificial. Os estimulantes, ainda que raramente utilizados, podem ser administradoscirculao,sehouverdosagemexcessivadeanestsicos.Durante a administrao dos anestsicos no h, naturalmente, diviso definida entre os vrios estgios. O paciente passa gradualmente de um estgio ao outro e somente pela observao cuidadosa dos sinais evidentes (condies das pupilas, presso sangnea, batimento cardaco e ritmo respiratrio) o anestesiologista pode terocontroledasituao. Praticamente a anestesia iniciase com o pranestsico. Essas aes devem influir globalmentenaqualidadedaanestesia,afimdecontribuirparaaseguranaesucessodoatoanestsico.Medicaopranestsica Consiste na administrao de uma ou mais diferentes drogas antes do ato anestsico com o objetivo de produzir amnsia e sedao, diminuir a dor, potencializar os agentes anestsicos, diminuir secrees de vias areas e o metabolismo, reduzir volume do contedo gstrico e aumentar o seu pH, reduzindo as necessidades de anestsicos. Reduz a ansiedade, pois o estresse properatrio pode provocar inquietao, insnia,arritmias, hipertenso arterial e crise de angina. Portanto, a medicao pranestsica deve proporcionar a reduo da ansiedade, de modo que a induo e manuteno da anestesia sejam mais fceis, pois o estresse properatrio pode provocar inquietao, insnia, arritmias, hipertenso arterial e crise de angina. A medicao deve ser prescrita de acordo com as necessidades individuais do paciente,asquaispodemserdistribudasemtrsgrupos:1. Anticolinrgicos: diminuem a secreo salivar e os reflexos vagais sobre o corao. A atropina exerce sua ao por antagonismo competitivo com a acetilcolina. Ela tem como efeito colateral taquicardia devido ao bloqueio vagal, agitao psicomotora, hipertermia, sialosquiese, aumento da presso intraocular em doentes glaucomatosos, midrase, no aparelho renal relaxa a bexiga e contrai os esfncteres. A escopolamina provoca agitao e delrio por atravessar a barreira hematoenceflica. O glicopirrolato mais potente que a atropina mais potente que

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    a atropina. Aumenta a freqncia cardaca, atravessa a barreira hematoenceflica, PodeelevaropHgstricomaisqueaatropina.2. Tranqilizantes: possuem efeitos ansiolticos, amnstico, sedativo, anticonvulsivante e relaxante muscular. Podem ser administrados por via intramuscular ou oral, com melhor absoro pela mucosa gstrica. O diazepan, lorazepan, flunitrazepan, midazolan so as drogas mais utilizadas, cujo efeito colateral mais significativo est relacionado com a depresso respiratria discreta, sendo mais perigosa em idosos a sonolncia pode se prolongar no perodo psanestsico, prejudicando a alta da sala de recuperao e a alta do doente de ambulatrio. A principal alterao cardiovascular decorre da discreta reduo da pressosanguneaarterialmdiapordiminuiodaresistnciavascularsistmica.O midazolan tem a vantagem de provocar amnsia antergrada, potencializa o efeitodosanestsicosgeraisepodeprovocardepressorespiratria. 3. Hipnoanalgsicos: diminuem a ansiedade dolorosa com sedao. As drogas morfina, meperidina, dolantina, fentanil, alfentanil produzem analgesia em pacientes com dores properatrias. Entretanto, em doses analgsicas podem deprimir a respirao e aumentar o risco de acidose respiratria e pneumonite aspirativa. Grandes doses podem causar hipotenso, nuseas, vmito, constipao e distenso abdominal. A ocorrncia de urticria e broncoespasmo indica hipersensibilidade. A morfina produz hipnose e analgesia. As principais complicaes so: euforia, confuso mental, nuseas e vmitos, bradicardia, hipotenso arterial, hipoventilao pulmonar, espirro, em doses altas pode provocar rigidez e convulses miose, hiperglicemia, efeito constipante, aumento da presso liqurica e das vias biliares, pr urido, reteno urinria. A meperidina produz analgesiaqueseiniciadezminutosapsadministraointramuscular.Como complicaes mais comuns pr ovoca nuseas e vmitos, depresso respiratria, hipotenso postural, aumento da presso intracraniana e disforia. O fentanil um analgsico narctico. Possui ao rpida, curta durao e elevada potncia (100 vezes maior do que a da morfina). Pode causar: depresso respiratria, espasmo da musculatura bronquiolar, aumento do tnus da musculatura esqueltica, bradicardia, hipotenso arterial, nuseas e vmitos, sudorese, toxicomania. O incio da ao do alfentanil rpido. Pode causar depresso respiratria, embora de curta durao, raramente sendo necessrio o emprego dos antagonistasdoshipnoanalgsicosaotrminodacirurgia. A visita do anestesiologista e de um enfermeiro de centro cirrgico antes da cirurgia, mais calmante para o paciente que os medicamentos utilizados no pranestsico. As medicaes pranestsicas devem ser administradas 45 a 75

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    minutos antes de comear a anestesia, para que tenham ao antes do incio da anestesia com a finalidade de produzir sedao, amnsia, analgesia, diminuio do metabolismobasalebloqueiovagal.TiposdeanestesiaOs diferentes tipos de anestesias se dividem em dois grandes grupos: a anestesia de conscincia (geral) e as de partes do corpo (sendo as loco regional: local, tissular, plexular, troncular, epidural e raquianestsica). Uma classificao freqentemente usadaparaaassistnciaanestsicaaseguinte:Anestesiageral A anestesia geral pode ser entendida como um estado reversvel de ausncia de percepo dolorosa, relaxamento muscular, depresso neurovegetativa e inconscincia,resultantedaaodeumaoumaisdrogasnosistemanervoso. So administrados por vias endovenosas e inalatria preferencialmente devida a relao efeitodoze e o tempo de curso de efeito so mais previsveis. Outras vias podemserusadas,comoaanestesiageralretal. Anestesiageralporinalao Os anestsicos lquidos podem ser administrados pela mistura de vapores com oxignio ou xido nitrosooxignio e, ento, fazer o paciente inalar a mistura. O vaporadministradoaopacientepormeiodeumtubooumscara.A tcnica endotraqueal para administrao de anestsico consiste na introduo de um tubo endotraqueal ou da mscara larngea de borracha macia ou plstico, dentro da traquia (tubo) ou laringe (mscara larngea), com a ajuda de um endoscpio ptico de fibra flexvel, ou tambm pela exposio da laringe com um laringoscpio ou pela introduo do tubo cegamente. O tubo pode ser inserido tanto pelo nariz quanto pela boca (a ML somente pela boca). Quanto o tubo encontrase no local, o mesmo isola os pulmes do esfago de forma que, se o paciente vomita, nenhum contedodoestmagoentranospulmes. So exemplos de anestsicos lquidos volteis o alotano, tricloetileno, metoxiflurano, enflurano e cevoflurano) e gases (xido nitroso e ciclopropano combinado com oxignio). O que determina a profundidade da anestesia a concentraodoanestsiconocrebro.

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    AnestesiageralendovenosaPode ser produzida pela injeo intravenosa de vrias drogas. Tem a vantagem de no ser explosiva, agradvel para o paciente, ao rpida, fcil de dosar, no requer aparelhagem e muito fcil de administrar, porm, no h meio de removla organismo (tiopental sdico, etomidato, acetamina, diazepnicos, propofol e methoexitalsdico).AnestesialocalCaracterizasepelaadministraodeanestsicolocalnasimediaesdosaxnios.Sua ao de estabilizar a membrana do axnio impedindo a despolarizao e conseqente propagao do impulso eltrico. Pode ser classificada em: local propriamente dita regional e espinhal. Anestesia local pode ser tpica (mucosa do nariz, boca, rvore traqueobrnquica, esfago e trato geniturinrio) ou por infiltrao(injeodeanestsiconostecidosnosquaisdevepassarainciso). AnestesiaregionalO agente anestsico injetado nos nervos ou ao redor deles, de modo a anestesiar a rea por eles inervada. As reas mais comumente utilizadas so: bloqueio do plexo (plexo branquial) anestesia paravertebral (parede abdominal e vsceras) bloqueio transacral(perneoebaixoabdmen) AnestesiaespinhalEpidural ou peridural injeo de anestsico no canal medular no espao ao redor daduramter. Raquianestesia obtida pela puno lombar e, no mesmo ato, injetase a soluo deanestsiconolquidocefalorraquidiano,noespaosubaracnideo. Outras medicaes so utilizadas como coadjuvantes no ato anestsico. o caso do miorrelaxantes utilizados para facilitar a intubao e oferecer condies cirrgicas ideais em planos menos profundos que a anestesia geral. Dividemse em trs grupos:relaxantes musculares despolarizantes (succinilcolina), relaxantes musculares no despolarizantes (antagonistas da acetilcolina) que podem ser divididos enquanto durao de ao em intermedirios (atracurium) e de longa durao (pancurnio).

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    So utilizadas tambm antagonistas dos hipinoanalgsicos como a nalorfina e eurolpticoscomoaclorpromazina. A regresso do ato anestsico se inicia na sala de operao paralela eliminao ou biotransformao dos agentes anestsicos tratandose assim do processo de recuperao as conscincia. Esta se processa em trs fases e quatro estgios clnicos. Fases: Imediata (minutos): o paciente apresenta volta conscincia, existe presena de reflexodasviasareassuperioresemovimentaoIntermedirias(minutos/horas) Tardia (normalidade motora e sensorial): devese julgar o desempenho do paciente entre 24 e 48 horas aps a anestesia porque alguns efeitos indesejveis podem persistirporesteperodo. Estgiosclnicos: 1estgio:opacienterespondeaestmulodoloroso 2estgio:ocorreaberturadosolhosaocomandoverbal3estgio:opacienterespondeaperguntasimples4estgio:apresentaboaorientaonotempoenoespaoOutra classificao quanto as condies fsicas, desenvolvida pela ASA American Society of Anesthesiologists para avaliao da gravidade das disfunes fisiolgicas eanormalidadesanatmicasdadapor: ASA1:pacientesadio ASA2:pacientecomdoenasistmicaleveASA3:pacientecomdoenasistmicaseveraASA4:pacientecomdoenasistmicaseveraqueumconstanteriscoparaavida ASA5:moribundoquenoseesperasobreviversemacirurgia ASA 6: paciente com morte cerebral declarada cujos rgos esto sendo removidos paradoao.CUIDADOSPERIOPERATRIOSO termo perioperatrio empregado para descrever todo o perodo da cirurgia,

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    incluindo antes e aps a cirurgia em si. As trs fases dos cuidados perioperatrios so:Properatrio,TransoperatrioePsoperatrio.PROPERATRIO: esse perodo tem incio desde o momento em que o paciente recebe a indicao da operao e se estende at a sua entrada no centro cirrgico. Esse perodo se divide em duas fases: properatrio mediato e properatrio imediato.Properatrio Mediato: comea no momento da indicao da operao e termina 24 horas antes do seu incio. Geralmente, nesse perodo o paciente ainda no se encontrainternado.Neste perodo mediato, sempre que possvel, o cirurgio faz uma avaliao do estado geral do paciente atravs de exame clnico detalhado e dos resultados de exames de sangue, urina, raios X, eletrocardiograma, entre outros. Essa avaliao tem o objetivo de identificar e corrigir distrbios que possam aumentar o risco cirrgico.Tratandose de cirurgias eletiv as, onde h previso de transfuso sangnea, muitas vezes solicitado ao paciente para providenciar doadores saudveis e compatveis com seu tipo sangneo. Com essa medida pretendese melhorar a qualidade do sangue disponvel e aumentar a quantidade de estoque existente nos hemocentros, evitandosuacomercializao.Os cuidados de enfermagem aqui neste perodo compreendem os preparos psicoespiritualeopreparofsico.Consentimento cirrgico: Antes da cirurgia, o paciente deve assinar um formulrio de consentimento cirrgico ou permisso para realizao da cirurgia. Quando assinado, esse formulrio indica que o paciente permite a realizao do procedimento e compreende seus riscos e benefcios, explicados pelo cirurgio. Se o paciente no compreender as explicaes, o enfermeiro notifica ao cirurgio antes que o paciente assine o formulrio de consentimento. Os pacientes devem assinar um formulrio de consentimento para qualquer procedimento invasivo que exija anestesiaecomporteriscodecomplicaes.Quando um paciente adulto est confuso, inconsciente ou no mentalmente competente, um familiar ou um tutor deve assinar o formulrio de consentimento. Quando o paciente tem menos de 18 anos de idade, um dos pais ou um tutor legal deve assinar o formulrio. Pessoas com menos de 18 anos de idade, que vivem longe de casa e sustentamse por conta prpria, so considerados menores emancipados e assinam o formulrio de consentimento. Numa emergncia, o