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PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL

Relatório de Gestão do Exercício de 2017

Campinas, março de 2018

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MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES – MCTIC

CENTRO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO RENATO ARCHER - CTI

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL

Relatório de Gestão do Exercício de 2017

Relatório de Gestão do exercício de 2017 apresentado aos órgãos

de controle interno e externo e à sociedade como prestação de

contas anual a que esta Unidade Prestadora de Contas está

obrigada nos termos do parágrafo único do artigo 70 da

Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições

da Instrução Normativa TCU nº 63/2010 e nº 72/2013, da

Decisão Normativa TCU nº 161/2017 e da Portaria TCU nº

65/2018.

Campinas, março de 2018

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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

ABINEE Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

AEB Agência Espacial Brasileira

AMBIENTRONIC Produtos Eletroeletrônicos Ambientalmente Corretos

APF Administração Pública Federal

APL Arranjo Produtivo Local

ARTESP Agência Reguladora de Transporte Público de São Paulo

ASSESPRO Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia, Software e Internet

AvalRDA Desenvolvimento de Metodologia e Plataforma Computacional para Avaliar

Projetos Financiados com Recursos da Lei de Informática

CEITEC Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada

CEMADEN Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais

CERTICS Certificação de Tecnologia e Inovação no Brasil

CGAD Coordenação Geral de Administração

CGCI Coordenação Geral de Competências Institucionais

CGPS Coordenação Geral de Projetos e Serviços

GCRE Coordenação-Geral da Acreditação do INMETRO

CGU Controladoria Geral da União

CGUPAD Sistema de Gestão de Processos Disciplinares

CITAR Desenvolvimento de Circuitos Integrados Tolerantes à Radiação

CJU/SP Consultoria Jurídica da União no Estado de São Paulo

CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CNRTA Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva

COARE Coordenação de Atuação Regional

CODEL Instituto de Desenvolvimento de Londrina

COLAB Coordenação do Laboratório Aberto e Parque Tecnológico

COPMP Coordenação de Planejamento e Melhoria de Processos

COTICS Comitê de Tecnologia da Informação, Comunicações e Segurança

CPqD Centro de Pesquisa e Desenvolvimento

CTA Centro Tecnológico da Aeronáutica

CTE Complexo Tecnológico Educacional

CTI Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer

CTI-NE Núcleo Regional de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da

Informação no Nordeste

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CTI-Sul Núcleo Regional de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da

Informação no Sul

CTI-Tec Parque Tecnológico CTI-Tec

CTC Conselho Técnico-Científico

DBR Declaração de Bens e Rendas

DICAQ Divisão de Infraestrutura para Caracterização e Qualificação

DICSI Divisão de Infraestrutura Computacional e Sistemas de Informação

DIFIN Divisão de Finanças

DIGEP Divisão de Gestão de Pessoas

DIGPS Divisão de Gestão, Acompanhamento e Controle da Prestação de Serviços

DILAD Divisão de Logística e Apoio Administrativo

DIMEC Divisão de Infraestrutura para Sistemas Mecatrônicos e Eletrônicos

DIMES Divisão de Infraestrutura para Sistemas Mesoscópicos

DIMPA Divisão de Material e Patrimônio

DINAM Divisão de Infraestrutura para Nano e Microssistemas

DIPAD Divisão de Planejamento e Análise de Desempenho

DIPDI Divisão de Gestão, Acompanhamento e Controle de Contratos e Convênios de

P&D&I

DIPIN Divisão de Projetos de Infraestrutura

DIPMA Divisão de Infraestrutura Predial e Manutenção

DIPTD Divisão de Acompanhamento e Apoio a Políticas em Tecnologia Digital

DIPTS Divisão de Acompanhamento e Apoio a Políticas em Tecnologia Social

DIR Diretoria do CTI

DIRIN Divisão de Relações Institucionais

DISUP Divisão de Suprimentos

DITEC Divisão de Inovação Tecnológica

DOU Diário Oficial da União

DPO Diretoria de Gestão das Unidades de Pesquisa e Organizações Sociais

DTITA Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Tecnologia Assistiva

EMPAVAN Tecnologias Avançadas de Empacotamento para Apoio à Indústria

Eletroeletrônica

ENCTI Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

e-SIC Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão

ESR Escola Superior de Redes

FACTI Fundação de Apoio à Capacitação em Tecnologia da Informação

FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

FEBRACE Feira Brasileira de Ciências e Engenharia

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FINEP Financiadora de Estudos e Projetos

GESITI-Hospitalar Gestão em Sistemas e Tecnologias de Informação em Hospitais

FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz

HP Hewlett-Packard

ICT Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação

IFSP Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

IFUSP Instituto de Física da Universidade de São Paulo

INCT Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia

INPA Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

ISO International Organization for Standardization

ITA Instituto Tecnológico de Aeronáutica

ITIC Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação

LNA Laboratório Nacional de Astrofísica

LOA Lei Orçamentária Anual

MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

MCTIC Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

MD Ministério da Defesa

MP Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

NBC Normas Brasileiras de Contabilidade

NAPE Núcleo de Qualificação e Análise de Produtos Eletrônicos

NCSH Núcleo de Concepção de Sistemas de Hardware

NEE Núcleo de Empacotamento Eletrônico

NGE Núcleo de Gestão Empresarial

NIT Núcleo de Inovação Tecnológica

NMI Núcleo de Mostradores da Informação

NMPS Núcleo de Melhoria de Processos de Software

NMS Núcleo de Microssistemas

NQS Núcleo de Qualificação em Software

NRVC Núcleo de Robótica e Visão Computacional

NSI Núcleo de Sistemas de Informações

NSSD Núcleo de Software para Sistemas Distribuídos

NSQ Núcleo de Sistemas da Qualidade

NSSI Núcleo de Segurança de Sistemas de Informação

NT3D Núcleo de Tecnologias Tridimensionais

NTR Núcleo de Tecnologia de Redes

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OCI Órgão de Controle Interno

OFSS Orçamento Fiscal e da Seguridade Social

OGU Orçamento Geral da União

P&D Pesquisa e Desenvolvimento

PAD Processo Administrativo Disciplinar

PCI Programa de Capacitação Institucional

PO Plano Orçamentário

PPA Plano Plurianual

RDAs Relatórios Demonstrativos Anuais

RENASIC Rede Nacional de Segurança da Informação e Comunicação

RNP Rede Nacional de Ensino e Pesquisa

SA Solicitação de Auditoria

SANASA Sociedade de Abastecimento de Água e Esgoto

SBPC Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

SCDP Sistema de Concessão de Diárias e Passagens

SCUP Subsecretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa

SECIS Secretaria de Inclusão Social

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

SEPED Secretaria de Política e Programas de Pesquisa e Desenvolvimentos

SEPIN Secretaria de Política de Informática

SETEC Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico

SEXEC Secretaria Executiva

SIAFI Sistema de Administração Financeira

SIAPE Sistema de Administração de Pessoal

SIASG Sistema de Administração de Serviços Gerais

SIBRATEC Sistema Brasileiro de Tecnologia

SIC Serviço de Informação ao Cidadão

SICAF Sistema de Cadastramento de Fornecedores

SICONV Sistema de Convênios

SIGTEC Sistema de Informações Gerenciais e Tecnológicas

SLTI Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação - MPOG

SNCT&I Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

SPB Software Público Brasileiro

SPIUnet Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União

SPU Secretaria do Patrimônio da União

SUS Sistema Único de Saúde

TA Tecnologia Assistiva

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TDC Termo de Descentralização de Crédito

TCG Termo de Compromisso de Gestão

TCU Tribunal de Contas da União

TED Termo de Execução Descentralizada

TI Tecnologia da Informação

TI MAIOR Programa Estratégico de Software e Serviços de TI

TIC Tecnologia da Informação e Comunicação

TSE Tribunal Superior Eleitoral

UJ Unidade Jurisdicionada

UP Unidade de Pesquisa

UPC Unidade Prestadora de Contas

WASH Workshop para Aficionados em Software e Hardware

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LISTA DE QUADROS

Quadro 3.5 Macroprocessos finalísticos

Quadro 4.3.1.1 Ações relacionadas a programa temático do PPA de responsabilidade da UPC

– OFSS

Quadro 4.3.1.2 Ação/subtítulos – OFSS

Quadro 4.3.4 Restos a pagar de exercícios anteriores

Quadro 4.3.6.1 Despesas por modalidade de contratação

Quadro 4.3.6.2 Despesas por grupo e elemento de despesa

Quadro 4.4.1 Relação dos indicadores, memória de cálculo e demais informações associadas

TCG

Quadro 4.4.2 Valores pactuados e realizados TCG 2017

Quadro 4.4.3 Indicadores TCG 2017 - resultados atingidos e justificativa

Quadro 6.1.1.1 Força de trabalho lotada no CTI

Quadro 6.1.1.2 Distribuição da lotação efetiva

Quadro 6.1.1.3 Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da

instituição

Quadro 6.1.2 Despesas de pessoal em 2017

Quadro 6.1.4.1 Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da

unidade

Quadro 6.3.1 Treinamentos de servidores de TI em 2017

Quadro 9.3.1 Medidas adotadas para apuração e ressarcimento de danos ao Erário

Quadro 9.6.1 Despesas com publicidade

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LISTA DE TABELAS

Tabela 3.4.1 Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas

Tabela 4.1.1.1 Resultados científicos e tecnológicos obtidos em 2017

Tabela 4.1.1.2 Contribuições para inovações em processos, produtos, métodos e sistemas

Tabela 4.1.1.3 Projetos, atividades e ações em andamento no CTI

Tabela 4.3.2 Demonstração do resultado da aplicação dos recursos disponibilizados

Tabela 4.3.5.1 Termo de execução descentralizado – recursos descentralizados

Tabela 6.1.3.1 Previsão de aposentadorias por cargo até 2021

Tabela 6.1.3.2 Cargos vagos CTI

Tabela 6.1.4.1 Investimentos com o programa de estágios (2014 a 2017)

Tabela 6.2.1 Despesas de manutenção na gestão do patrimônio imobiliário

Tabela 6.2.1.1 Distribuição espacial dos bens imóveis de uso especial de propriedade da

União

Tabela 6.2.1.2 Imóveis sob a responsabilidade da UJ, exceto imóvel funcional

Tabela 6.2.1.3 Cessão de espaço físico em imóvel da União na responsabilidade da UJ

Tabela 6.3.1 Investimentos na área de TI

Tabela 6.3.1.1 Sistemas corporativos utilizados no CTI

Tabela 7.1 Redes Sociais do CTI

Tabela 7.1.1 Pedidos de informações em 2017 – Sistema e-SIC

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LISTA DE FIGURAS

Figura 3.3.1 Servidores X Tempo de Serviço Público na Unidade

Figura 3.4.1 Estrutura organizacional viabilizada pela Portaria MCTIC nº 5.146, de 15/11/16

Figura 6.1.3 Previsão de servidores ativos por carreira

Figura 6.1.4 Investimento com programa de estágios (2014 a 2017)

Figura 7.1.1 Página principal do sítio do CTI

Figura 7.1.2 Formulário Call Center a ser preenchido pelos cidadãos interessados nos

produtos, serviços e pesquisas desenvolvidas pelo CTI

Figura 7.1.3 Quantidade de visualizações do portal do CTI no ano de 2017

Figura 7.1.4 Status dos pedidos de informação via e-SIC, em 2017

Figura 7.1.5 Evolução dos pedidos de informação e-SIC CTI (2012 a 2017)

Figura 7.1.6 Distribuição dos pedidos de informação por Estados e Regiões em 2017

Figura 7.3.1 Resultado da pesquisa de satisfação dos clientes da NAPE durante 2017

Figura 7.3.2 Resultado da pesquisa de satisfação dos clientes do NEE durante 2017

Figura 7.3.3 Resultado da pesquisa de satisfação dos clientes do NT3D durante 2017

Figura 7.5.1 Fotografia de rampa de acesso ao palco do auditório

Figura 7.5.2 Fotografia de catraca de acesso a cadeirantes

Figura 7.5.3 Fotografia do elevador com inscrições em Braile

Figura 7.5.4 Fotografia de vagas de estacionamento para pessoas com deficiência

Figura 7.5.5 Fotografias de banheiros e refeitório acessíveis

ANEXOS E APÊNDICES

ANEXO Demonstrações contábeis

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SUMÁRIO

2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 14

3. VISÃO GERAL ......................................................................................................................... 16

3.1 Finalidades e competências .................................................................................................. 16

3.2 Normas e Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento da Unidade ..................... 20

3.3 Ambiente de atuação ............................................................................................................ 20

3.4 Organograma ........................................................................................................................ 22

3.5 Macroprocessos finalísticos ................................................................................................. 28

4. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS ................................................. 32

4.1 Planejamento organizacional ................................................................................................ 32

4.1.1 Descrição sintética dos objetivos do exercício .................................................................. 39

4.1.2 Estágio de implementação do planejamento estratégico ................................................... 45

4.1.3 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos .. 46

4.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução e dos resultados dos planos .......... 47

4.3 Desempenho Orçamentário .................................................................................................. 47

4.3.1 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da

unidade ...................................................................................................................................... 47

4.3.2 Fatores intervenientes no desempenho orçamentário ........................................................ 50

4.3.3 - Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento........................ 52

4.3.4 Restos a Pagar de Exercícios Anteriores ........................................................................... 53

4.3.5 - Execução descentralizada com transferência de recursos ............................................... 53

4.3.5.1 - Informações sobre a estrutura de pessoal para análise das prestações de contas ......... 53

4.3.6 - Informações sobre a execução das despesas ................................................................... 54

4.4 Apresentação e análise de indicadores de desempenho ........................................................ 57

5. GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ................................ 73

5.1 Descrição das estruturas de governança ............................................................................... 73

5.2 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos ............................................ 73

5.3 Gestão riscos e controles internos ........................................................................................ 74

6. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO ........................................................................................... 76

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6.1 Gestão de Pessoas ................................................................................................................. 76

6.1.1 Estrutura de pessoal da unidade ........................................................................................ 77

6.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal ......................................................................... 79

6.1.3 - Gestão de riscos relacionados ao pessoal ........................................................................ 81

6.1.4 Contratação de pessoal de apoio e estagiários ................................................................... 83

6.2 Gestão de patrimônio e infraestrutura .................................................................................. 87

6.2.1 Gestão do patrimônio imobiliário da União ...................................................................... 87

6.2.2 Informações sobre os imóveis locados de terceiros........................................................... 96

6.3 Gestão da tecnologia da informação ..................................................................................... 97

6.3.1 Principais sistemas de informações ................................................................................. 103

7. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ....................................................................... 105

7.1. Canais de acesso do cidadão.............................................................................................. 105

7.2. Carta de Serviços ao usuário ............................................................................................. 111

7.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários ...................................................... 111

7.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade ..... 115

7.5. Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações .................... 116

8. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ...................................... 119

8.1 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e

avaliação e mensuração de ativos e passivos .......................................................................... 119

8.2 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade .................................................. 119

8.3 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas ........................ 120

9. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE ........ 121

9.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU .................................................. 121

9.2 Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno ........................................... 121

9.3 Medidas Administrativas para a apuração de responsabilidade por dano ao Erário .......... 122

9.4 Demonstrações da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o

disposto no Art. 5º da Lei nº 8.666/1993 ................................................................................. 123

9.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela

desoneração da folha de pagamento ........................................................................................ 123

9.6 Informações sobre as ações de publicidade e propaganda ................................................. 123

10. ANEXOS E APÊNDICES ..................................................................................................... 124

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11. OUTROS ITENS DE INFORMAÇÃO .................................................................................. 124

11.1 Rol de Responsáveis ......................................................................................................... 124

11.2 Relatório de Instância ou Área de Correição .................................................................... 124

11.3 Declarações de Integridade............................................................................................... 124

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2. APRESENTAÇÃO

Este Relatório de Gestão está estruturado em consonância com as orientações definidas na

Instruções Normativas TCU nº 63/2010 e nº 72/2013, Decisão Normativa TCU nº 161/2017 e Portaria TCU

nº 65/2018. Apresenta e resume os principais fatos associados à gestão do Centro de Tecnologia da

Informação Renato Archer – CTI, no exercício de 2017.

A estrutura do presente Relatório contempla os conteúdos dispostos no Anexo Único da Portaria

TCU nº 65/2018, adaptada aos itens atribuídos a essa unidade prestadora de contas no Sistema e-Contas do

TCU.

A seção 3 é dedicada à visão geral da instituição e apresenta as finalidades, competências, normas,

histórico de funcionamento, ambiente de atuação, organograma e os macroprocessos finalísticos envolvidos

com o cumprimento da missão institucional do CTI.

As informações pertinentes à seção 4 estão dispostas em quatro grandes eixos temáticos:

− planejamento organizacional e resultados,

− instrumentos de monitoramento da execução e resultado dos planos,

− desempenho orçamentário, e

− análise de indicadores de desempenho.

Nessa seção são apresentadas as principais ações e projetos desenvolvidos em 2017, alinhados com

as diretrizes do Plano Plurianual (PPA) 2016-2019, e com a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação (ENCTI) 2016-2019, do MCTIC. O desempenho orçamentário da instituição é demonstrado por

meio dos quadros da execução física e financeira da Lei Orçamentária Anual (LOA), e análise dos fatores

que interferiram na relação entre o orçamento programado e o executado. O Termo de Compromisso de

Gestão (TCG), firmado anualmente com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações,

é o principal instrumento de monitoramento das metas pactuadas pelo CTI, para atingir os resultados

esperados. Ao término do capítulo, é apresentado um quadro com os indicadores de desempenho adotados

pela instituição, com a descrição dos tipos, nomenclaturas e conceitos.

Na seção 5 encontram-se descrita, de forma resumida, as estruturas de governança da instituição, a

execução das atividades de correição e providências adotadas pelo órgão, notadamente os registros no

Sistema de Gestão de Processos Disciplinares (CGUPAD). Nesse item também são abordadas as práticas

de controle interno envolvidas com a gestão de riscos que têm o potencial para comprometer os objetivos

do CTI.

A seção 6 é dedicada à apresentação de informações sobre a gestão de pessoal, envolvendo estrutura

de pessoal alocado na unidade, sua distribuição, qualificação, e custos, identificação dos riscos relacionados

à gestão da força de trabalho, contratação de mão de obra para a prestação de serviços de apoio

administrativo e gestão de estagiários. O item também aborda a gestão do patrimônio e infraestrutura, com

informações sobre os bens imóveis da União sob a responsabilidade do CTI; e ainda, a gestão da tecnologia

da informação, apresentando as políticas de TI adotadas para o cumprimento da missão institucional da

unidade.

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A seção 7 apresenta o resultado do relacionamento desta unidade de pesquisa com a Sociedade,

através dos Canais de Acesso do Cidadão (Programa Fale Conosco, Serviço de Informação ao Cidadão -

SIC), a aferição do grau de satisfação dos cidadãos, os mecanismos de transparência adotados pela unidade

e ainda, as medidas adotadas pelo CTI para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações da

instituição.

Na seção 8 são demonstrados dados sobre o desempenho financeiro e informações contábeis da

instituição, à luz da Lei nº 4.320/64, que rege as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor

Público. Conforme orientações contidas no tutorial para a apresentação do item, as demonstrações contábeis

extraídas do SIAFI foram inseridas como anexo ao relatório de gestão.

Por sua vez, a seção 9 é direcionada à conformidade da gestão do órgão, bem como ao tratamento

das determinações e recomendações dos órgãos de controle interno e externo, o cronograma de pagamentos

de obrigações contraídas com a aquisição de bens e contratação de serviços.

O anexo "Relatório de Instância ou Área de Correição" apresenta o relatório anual emitido pelo

Sistema de Gestão de Processos Disciplinares; e o anexo "Declarações de Integridade" apresenta um

conjunto de declarações exigidas de dirigentes de áreas específicas da gestão da UPC, validando a

conformidade dos registros em sistemas como o SIAFI, SIASG, SIOP, SICONV, entre outros.

O ano de 2017 foi um ano em que fatores econômicos e a diminuição do quadro de servidores da

entidade em razão de aposentadorias, sem reposição dos cargos vagos por concurso público, colocaram

muito em risco algumas metas planejadas para serem realizadas durante o exercício. O severo

contingenciamento orçamentário no exercício restringiu as atividades do CTI, o que acarretou medidas para

que a unidade conseguisse cumprir minimamente com suas obrigações. Ressalve-se que a liberação dos

recursos contingenciados apenas no último mês do exercício, colocou em risco o desempenho orçamentário

da Instituição, no período.

Grande esforço foi feito para que os recursos liberados fossem aplicados em áreas críticas e a tempo

de serem comprometidos, senão liquidados. Felizmente, o esforço foi recompensado com uma boa taxa

(99%) de execução orçamentária no período em questão, contemplando investimentos de alta qualidade e

relevância para a missão institucional. Como este tipo de situação tem sido recorrente nos últimos anos, a

instituição vem se acautelando para enfrentá-la através de um meticuloso planejamento orçamentário, que

busca levantar todas as necessidades da instituição já no começo do ano.

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3. VISÃO GERAL

3.1 Finalidades e competências

O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) é uma unidade de pesquisa do

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC cuja missão é gerar, aplicar e

disseminar conhecimentos em Tecnologia da Informação, em articulação com os agentes socioeconômicos,

promovendo inovações que atendam às necessidades da sociedade. Criado em 1982, em Campinas, contava,

em 31/12/2017, com 119 (cento e dezenove) servidores e aproximadamente 350 (trezentos e cinquenta)

colaboradores, incluindo estagiários, bolsistas e profissionais terceirizados.

Ao longo de sua história, o CTI vem compartilhando o espaço por ele utilizado com outras

instituições, sempre mediante ressarcimento à União. Este compartilhamento se dá através de convênios e

contratos específicos para cada caso. Com a consolidação desta convivência multi-institucional, ficou

evidente que uma nova rede se formou na cidade de Campinas. Na busca de consolidação desta rede, o CTI

propõe a introdução de um novo conceito de esforço conjunto: o Complexo Tecnológico Educacional –

CTE.

Portanto, o CTE, formalizado através de contratos e convênios, é a concretização de um conceito

de arranjo multi-institucional, que no caso de Campinas é composto pelo Centro de Tecnologia da

Informação Renato Archer - CTI, Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA),

Parque Tecnológico (CTI-Tec), Fundação de Apoio à Capacitação em TI (Facti), Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Campus Campinas (IFSP - Campinas) e outras instituições

de natureza científica, tecnológica, educacional, produtiva, ambiental, social ou cultural que ocupam ou

venham a ocupar o imóvel da União.

O conceito de CTE prevê a independência normativa e de missão de cada instituição participante,

sem prejuízo para os ganhos de sinergia de uma atuação complementar. Em muitos casos, as instituições

participantes cooperam em projetos específicos, compartilham infraestrutura e se complementam em

termos orçamentários, de acordo com a legislação vigente. O CTE não é uma instituição, mas a forma

conceitual com que instituições coordenam suas atividades em torno de uma temática comum, sempre com

uma complexidade crescente de trocas de informações.

A Facti é uma fundação de direito privado instituída em 1996 pela Associação Brasileira da

Indústria Elétrica e Eletrônica – ABINEE e Associação das Empresas Brasileiras de Software e Serviços

de Informática – ASSESPRO, registrada sob o CNPJ 02.939.127/0001-04. Tem como atividade principal

apoiar o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer – uma unidade de pesquisa do Ministério da

Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) – na promoção da inovação tecnológica no setor

de TI e na execução de políticas públicas diversas.

O CNRTA, instituído por meio da Portaria MCTI nº 139, de 23 de fevereiro de 2012, faz parte da

estrutura regimental do CTI. Seus objetivos estão pautados na formulação de políticas públicas relacionadas

à Tecnologia Assistiva, com prioridade na articulação de uma rede de pesquisa, desenvolvimento e

inovação nesta área, que por sua vez é composta por 90 núcleos vinculados a instituições acadêmicas

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espalhadas por todo o Brasil. A Tecnologia Assistiva engloba produtos, serviços e metodologias voltadas

para a retirada dos obstáculos dos espaços de convivência humana para pessoas com deficiência.

O IFSP é uma autarquia federal de ensino vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Fundado

em 1909, é reconhecido por sua excelência no ensino público gratuito de qualidade. Tem atuação prioritária

na oferta de Educação Tecnológica nos seus diversos níveis e na formação de professores, assim como no

desenvolvimento de pesquisa e programas de extensão. O Instituto atua no campus do CTI através de

Acordo de Cooperação Técnico-Educativo, oferecendo cursos de ensino médio integrado ao técnico, ensino

técnico profissionalizante, curso de nível superior e de pós-graduação. Em 2017, o CTI manifestou apoio

institucional à proposta de criação do “Programa de Mestrado Profissional Interinstitucional,

Interdisciplinar em Tecnologia e Inovação”, a ser ministrado no campus do IFSP nas dependências deste

Centro. Esta proposta conjunta possibilita a participação de pesquisadores/doutores do quadro do CTI como

professores e orientadores deste curso.

No que se refere ao acordo de cooperação técnico-educativo entre o CTI e IFSP, apresenta-se os

seguintes números de servidores e alunos do IFSP no campus do CTI:

− Servidores técnicos administrativos: 33 servidores + 3 servidores de outros órgãos

− Docentes: 62 servidores

− Ensino médio integrado ao técnico - diurno: 86 alunos

− Ensino técnico em eletroeletrônica - noturno: 87 alunos

− Ensino técnico em desenvolvimento de sistemas - vespertino: 36 alunos

− Ensino superior em Análise e Desenvolvimento de Sistemas - noturno: 357 alunos

− Ensino superior em Tecnologia em Eletrônica Industrial - vespertino: 44 alunos

− Pós-graduação - noturno: 91 alunos – às terças e quintas-feiras

− Cursos de extensão - curta duração: 387 alunos

A sólida parceria entre o IFSP e o CTI permite ações em diversas frentes, como, por exemplo, a

implementação do Projeto Alvorada. Esse projeto é uma ação conjunta entre o IFSP - Campus Campinas,

o CTI, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo – SAP (Convênio SAP – IF/SP 746/2015)

e o Departamento Penitenciário Nacional – DEPEN/MJC. Mediante ações realizadas nas áreas da educação,

trabalho e políticas penais, essas instituições integram esforços conjuntos para promover oportunidades

reais de inclusão social de pessoas egressas do sistema prisional, via acesso a itinerários formativos e

inserção profissional. Acredita-se que o ensino e o trabalho sejam fatores que resultam na redução de

vulnerabilidades sociais, proporcionando às pessoas egressas do sistema prisional novas possibilidades de

reconhecimento, socialização e autoconstrução, na medida em que viabiliza condições para que os sujeitos

sejam inseridos na estrutura produtiva.

Dessa forma, o Projeto Alvorada formará profissionais qualificados para executar e manter projetos

de redes elétricas prediais de baixa tensão. O instalador eletricista estará apto para atuar nos segmentos de

construção civil, instalações provisórias em canteiros de obras, palcos de shows e execução de novas

instalações elétricas atendendo às normas vigentes de qualidade e segurança. Além disso faz parte da

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capacitação a ação empreendedora e psicossocial que se dará concomitante ao desenvolvimento do

conteúdo técnico. Assim, sendo a formação de recursos humanos missão compartilhada pelo CTI e pelo

IFSP, foi o convênio entre as duas instituições que viabilizou a realização desta atividade, que para o CTI

significa a oportunidade de participar da formulação e aplicação piloto de uma nova política pública.

Os resultados obtidos no contexto do Projeto Alvorada são diretamente decorrentes da atuação do

CTI junto ao Grupo de Interdisciplinar de Apoio ao Sistema Prisional, coordenado pelo Ministério Público

Federal (GIA Prisional). Foram realizadas 9 reuniões do GIA Prisional nas dependências do CTI no ano de

2017, as quais foram presididas pelo MPF.

Ademais, em cumprimento à sua missão, o CTI atua na pesquisa e no desenvolvimento em

tecnologia da informação, nas áreas de componentes e software. A crescente integração com a academia e

o setor produtivo amplia a capacidade do CTI em atender demandas da indústria e da sociedade em geral,

estimulando um ciclo de P&D dinâmico, flexível e diversificado. O CTI atua como um escritório de

projetos, capaz de entregar resultados no tempo certo e no contexto de uma visão de longo prazo. A atuação

do CTI também se expressa no atendimento direto a políticas públicas do Governo Federal, em cooperação

com governos locais, como é o caso do Plano Nacional de Direitos da Pessoa com Deficiência (Viver Sem

Limite), Política de Alerta Antecipado de Catástrofes, Programa Brasil Maior, Política Nacional de

Resíduos Sólidos, Política Nacional de Semicondutores e a Estratégia Nacional de Defesa, entre outros.

Vale ressaltar que o CTI não dispõe de personalidade jurídica ou de autonomia orçamentária,

financeira e de recursos humanos, embora seja uma unidade gestora. Por outro lado, de acordo com a

Portaria MCTIC nº 409, de 2006, o MCTIC delega ao Diretor do CTI o poder de estabelecimento de

convênios com entidades públicas e/ou privadas.

A Portaria MCTIC nº 5.146, de 2016, em seu artigo 6º, destaca as competências gerais do CTI.

Da relação de 21 competências pode-se destacar que ao CTI compete, numa visão geral:

− Promover, executar projetos de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da informação

nas diversas áreas onde sua aplicação gere benefícios e bons resultados socioeconômicos no

contexto das políticas públicas associadas;

− Desenvolver competências nas suas áreas de atuação tecnológica e disponibilizar serviços

de apoio às empresas, ao governo e à sociedade em geral, sempre buscando envolver

inovação, atuar em área estratégica ou em setor com notória escassez de oferta;

− Desenvolver atividades e projetos inovadores que assegurem o acompanhamento e o

desenvolvimento de tecnologias de ponta, contribuindo para a emergência de novas

tecnologias, inclusive aquelas consideradas alternativas de baixo custo de produção;

− Atuar como articulador nacional de projetos na implementação das políticas de governo na

área de sua competência e junto a agentes econômicos, oferecendo para a sociedade brasileira

saberes, competências, capacitação, metodologias, serviços, produtos e soluções,

principalmente aquelas de caráter inovador, voltadas para a promoção do desenvolvimento

humano;

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19

− Contribuir, através de suas competências, para a formulação de políticas públicas, voltadas

para o desenvolvimento humano, visando o avanço social, cultural, econômico, político e

ambiental da sociedade;

− Gerir e desenvolver as atividades de apoio e promoção às empresas de base tecnológica, sua

incubação e sua inserção nos mercados nacional e internacional;

− Expandir regionalmente sua atuação no desenvolvimento da tecnologia da informação,

mediante estabelecimento de núcleos de pesquisa, escritórios ou campi avançados regionais;

− Fomentar a participação de representantes da comunidade científica, tecnológica,

empresarial ou local, na definição, gestão e execução das políticas públicas sob sua

responsabilidade;

− Gerar, aplicar e disseminar conhecimentos em tecnologia da informação e em áreas

correlatas, além de produzir e fornecer à sociedade componentes, equipamentos e sistemas,

software, métodos e protótipos, abrangendo também ações em qualificação de produtos

eletrônicos, em resíduos eletrônicos, em tecnologia assistiva, em fotônica, em células

solares, em sistemas eletrônicos para monitoramento ambiental e climático, incluindo alerta

antecipado de catástrofes, em manufatura avançada, Design House, em automação, em

robótica, em visão computacional, aprendizado de máquina, reconhecimento de padrões, em

redes, em engenharia de software, em qualidade de software, em qualidade de processos, em

mostradores de informação, em sistemas para a gestão de informação, em sistemas para a

gestão empresarial, em sistemas para avaliação e gestão de políticas públicas, em pesquisa

operacional, em simulações diversas, em segurança da informação e forense computacional,

em micro e nanoestruturas, em materiais, em processos físico-químicos, em microeletrônica,

em empacotamento eletrônico, em sistemas corporativos, em disseminação científica e

tecnológica, entre outros e

− Contribuir para a evolução das políticas públicas definidas pelo Governo Federal com forte

interação com os setores produtivo, educacional, cultural e acadêmico e realizar atividades

de produção e oferta de bens e serviços inovadores, nas suas áreas de conhecimento,

estrategicamente selecionados em prol do desenvolvimento do país.

As competências tecnológicas da Instituição estão estruturadas em duas grandes áreas de atuação:

− Componentes e Hardware: Esta área congrega as seguintes competências: tecnologias

tridimensionais; concepção de sistemas de hardware; microssistemas, empacotamento

eletrônico; qualificação e análise de produtos eletrônicos; e mostradores de informação;

− Software: Esta área reúne as seguintes competências: tecnologia para o desenvolvimento de

software; robótica e visão computacional; melhoria de processos e qualidade de software;

tecnologias de rede; e segurança de sistemas de informação.

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20

3.2 Normas e Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento da Unidade

O CTI foi criado através do Decreto nº 88.010, de 30/12/1982, no âmbito da Secretaria Especial de

Informática - SEI, no regime de autonomia limitada nos termos do Decreto nº 86.212, de 15/07/1981. Seu

regimento interno foi aprovado em 08/06/1983 e, em sua versão mais recente em 14/11/2016, tendo havido

outros regimentos no interregno.

O nome da Instituição e seu vínculo com o Governo Federal foram alterados desde sua criação. O

nome e o vínculo vigentes constam no Decreto nº 6.483, de 12 de junho de 2008.

O CTI é unidade de pesquisa integrante da estrutura do Ministério da Ciência, Tecnologia,

Inovações e Comunicações - MCTIC, na forma do disposto no Decreto nº 8.877, de 18 de outubro de 2016,

e seu funcionamento é disciplinado pela Portaria MCTIC nº 5.146, de 14 de novembro de 2016, que aprova

o regimento interno em vigor.

3.3 Ambiente de atuação

A atuação do CTI está centrada na pesquisa e desenvolvimento de soluções, apoiadas na tecnologia

da informação, destinadas a empresas, instituições de ensino e, principalmente, no atendimento de políticas

públicas estabelecidas pelo Governo Federal. Esta atuação pode ocorrer de uma das seguintes maneiras:

− Projetos de pesquisa: desenvolvimento e inovação estabelecidos com entidades públicas ou

privadas. Esses projetos são custeados com recursos oriundos do Orçamento Geral da União,

agências de fomento, CNPq, FAPESP, FINEP, BNDES, dentre outras fontes;

− Prestação de serviços tecnológicos: são as tecnologias desenvolvidas internamente sendo

disponibilizadas ao mercado, na forma de prestação de serviços, em atendimento a demanda

específica;

− Atuação em redes de cooperação: para apoiar o desenvolvimento tecnológico das empresas

e outras entidades, visando a melhoria da qualidade dos produtos e serviços;

− Estabelecimento de cooperações técnico-científicas nacionais e internacionais.

Vale destacar que a Instituição é um importante agente promotor de inovação na sociedade

brasileira, atuando no desenvolvimento de projetos e ações de P&D com o uso de Tecnologias da

Informação e da Comunicação. As soluções tecnológicas resultantes desta atuação podem afetar tanto o

ciclo de vida de produtos quanto o de processos.

O CTI se propõe a atuar como um importante agente mobilizador e, também, executor, em sua área

de atuação, das ações voltadas ao atendimento das políticas públicas estabelecidas pelo Governo Federal e,

para tal, atua em estreita colaboração com as Secretarias do MCTIC.

Um fator de risco, que pode interferir no planejamento das ações futuras da Instituição, é a situação

socioeconômica do país, a qual pode atingir não somente a parte orçamentária e as condições de

infraestrutura, como também seu maior patrimônio, intangível, que é o grupo de servidores e colaboradores

que nela atuam. Uma das principais ameaças à capacidade do CTI de cumprir sua missão é o acelerado e

contínuo processo de pedidos de aposentadoria por parte de servidores. O histograma de tempo de serviço

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dos servidores do CTI mostra que boa parte do corpo da instituição encontra-se entre 31 e 35 anos de

serviço.

Na Figura 3.3.1 demonstra-se a relação entre o número de servidores e o tempo de serviço público.

Figura 3.3.1. Servidores X Tempo de Serviço Público na Unidade

Fonte: DIGEP

Em 2017, a atuação do CTI resultou no desenvolvimento de 40 processos, técnicas, modelos,

protótipos, entre outros, distribuídos em centenas de projetos e serviços. Considerando-se os cortes

orçamentários, a instituição atingiu seus objetivos extrapolando, em termos de proporcionalidade, os

recursos que lhe foram confiados pela sociedade.

Como parte das iniciativas de agregar valor ao CTI, através do conceito do Centro Tecnológico

Educacional, outras frentes importantes foram iniciadas em 2017, a saber:

− o CTI e a Escola Superior de Redes (ESR) da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)

assinaram carta de intenções com vistas a implantar uma unidade da ESR no CTE. Essa iniciativa permite

a implantação da primeira unidade da Escola no Estado de São Paulo, cujo objetivo é a oferta de

treinamentos a servidores públicos federais em Campinas/SP. Neste contexto, a missão das duas instituições

(CTI/RNP) se complementam.

Com essa parceria, além de colaborar com a capacitação de servidores num contexto regional, o

CTI pode, ele mesmo, fortalecer sua atuação por meio da capacitação constante de suas equipes internas

em áreas como redes, defesa e segurança cibernética. Também são temas dos cursos da ESR a

administração, projeto de redes, governança de TI e segurança de redes. Os cursos são ministrados em

37

11

21

31

9

32

0

5

10

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30

35

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< 5 6 a 10 11 a 15 16 a 20 21 a 25 26 a 30 31 a 35

Qu

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ad

e d

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erv

ido

res

Tempo de serviço público na unidade

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22

laboratórios conectados à rede de alta velocidade da RNP e privilegiam uma abordagem prática de ensino,

em prol da evolução e da permanente ampliação da rede de alta velocidade do país.

− no dia 17 de agosto de 2017, foi assinada pelo Exército Brasileiro e pelo CTI uma Carta de

Intenção de mútuo acordo, que formaliza o desejo de desenvolver ações conjuntas nas áreas de Segurança

e Defesa Cibernética, Computação de Alto Desempenho, Tecnologia da Informação e Comunicações e

Capacitação de Recursos Humanos.

− a Fundação de Apoio do CTI – Facti foi contratada para elaborar projeto de avaliação de

desenvolvimento de um supercomputador nas instalações da hidrelétrica de Itaipu. O CTI, juntamente com

o Laboratório Nacional de Computação Científica, foi convidado pelo MCTIC para participar deste projeto

na transferência de tecnologia e internalização do conhecimento dessa temática. Em parceria com o Centre

for Development of Advanced Computing (C-DAC), da Índia, o objetivo é a construção de um novo

supercomputador, bem como a oferta de oportunidades de pesquisa e desenvolvimento, e formação de

profissionais na área. Na Índia, o CDAC é o precursor da revolução das TIC. O Centro tem se tornado

referência em várias áreas, como computação de alto desempenho, computação multilíngue e patrimonial,

tecnologias de software, eletrônicos profissionais, segurança cibernética, cyber forense e informática em

saúde. Também se destaca em competências estratégicas em TIC, incluindo amplo domínio em temas como

Internet de Coisas, Big Data Analysis, Virtualização e Cloud Computing.

3.4 Organograma

Com o advento o Decreto nº 8.877, de 18 de outubro de 2016, que aprovou a estrutura regimental

e o quadro dos cargos em comissão e das funções de confiança do Ministério da Ciência Tecnologia,

Inovações e Comunicações (MCTIC), substituindo cargos em comissão do Grupo de Direção e

Assessoramento Superior – DAS por Funções Comissionadas do Poder Executivo Federal – FCPE, e

extinguindo funções comissionadas em decorrência da reforma administrativa do Governo Federal, foram

alterados também os regimentos internos das unidades centrais do Ministério e das unidades de pesquisa,

dentre as quais, o do CTI.

O CTI passou a ser regido pela Portaria MCTIC nº 5.146, de 14 de novembro de 2016, que

estabeleceu o seu novo regimento interno. A nova organização do CTI foi estabelecida com o cuidado de

manter todas as competências históricas existentes, mesmo tendo ocorrido uma redução no número de

cargos comissionados. O trabalho de revisão do regimento foi norteado pela necessidade de, mesmo com a

redução da estrutura, promover a aceleração dos processos internos, aumentando a eficiência institucional.

A Tabela 3.4.1 apresenta a estrutura organizacional atual com os detalhes complementares

solicitados nas orientações para elaboração do relatório de gestão.

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23

Tabela 3.4.1. Informações sobre Áreas ou Subunidades Estratégicas

Áreas/

Subunidades

Estratégicas

Competências TITULAR Cargo Período de

atuação

Diretor Diretor Victor Pellegrini Mammana DAS

101.5

01/01/2017 a

31/12/2017

CGCI Coordenador-Geral de Competências

Institucionais (CGCI)

VAGO DAS

101.4

01/01/2017 a

31/01/2017

Claudio Henrique José Ballande

Romanelli

DAS

101.4

01/02/2017 a

31/12/2017

CGPS Coordenador-Geral de Projetos e

Serviços (CGPS) Silvio Aparecido Spinella

DAS

101.4

01/01/2017 a

31/12/2017

CGAD Coordenador-Geral de Administração

(CGAD)

Marcio Tarozzo Biasoli DAS

101.4

01/01/2017 a

30/06/2017

VAGO DAS

101.4

01/07/2017 a

11/07/2017

Paula Germana Ropelo DAS

101.4

12/07/2017 a

31/12/2017

COPMP Coordenador de Planejamento e

Melhorias de Processos (COPMP) Pedro Lúcio Lyra

DAS

101.3

01/01/2017 a

31/12/2017

COARE Coordenador de Atuação Regional

(COARE) Aristides Pavani Filho

DAS

101.3

01/01/2017 a

31/12/2017

COLAB Coordenação do Laboratório Aberto e

Parque Tecnológico (COLAB) Thebano Emílio De Almeida Santos

DAS

101.3

01/01/2017 a

31/12/2017

DIPTD

Chefe da Divisão de Acompanhamento

e Apoio a Políticas em Tecnologia

Digital (DIPTD)

Angela Maria Alves DAS

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DIPIN Chefe da Divisão de Projetos de

Infraestrutura (DIPIN) Antônio Pestana Neto

FCPE

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DIMPA Chefe da Divisão de Material e

Patrimônio (DIMPA) Celso Pereira

FCPE

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DIGPS

Chefe da Divisão de Gestão,

Acompanhamento e Controle da

Prestação de Serviços (DIGPS)

Fábio Ferreira Santos FCPE

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DITEC Chefe da Divisão de Inovação

Tecnológica (DITEC)

Francisco Edeneziano Dantas

Pereira

FCPE

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DIPMA Chefe da Divisão de Infraestrutura

Predial e Manutenção (DIPMA) Joyce Cristina Rocha Diniz Moreno

FCPE

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

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24

DIPAD Chefe da Divisão de Planejamento e

Análise de Desempenho (DIPAD) Luiz Carlos Fabrini Filho

FCPE

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DIGEP Chefe da Divisão de Gestão de Pessoas

(DIGEP) Marcio Elias de Castro Sant’Ana

FCPE

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DINAM Chefe da Divisão de Infraestrutura para

Nano e Microssistemas (DINAM) Maria Das Graças de Almeida

DAS

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DISUP Chefe da Divisão de Suprimentos

(DISUP)

Márcio Adilson Cappa FCPE

101.2

01/01/2017 a

30/01/2017

VAGO FCPE

101.2

31/01/2017 a

13/03/2017

Melissa Ortega Mantovani FCPE

101.2

14/03/2017 a

31/12/2017

DIMES Chefe da Divisão para Sistemas

Mesoscópicos (DIMES) Oldemar Gonçalves dos Santos

FCPE

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DILAD Chefe da Divisão de Logística e Apoio

Administrativo (DILAD) Paulo Ricardo Nucci

FCPE

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DIPTS

Chefe da Divisão de Acompanhamento

e Apoio a Políticas em Tecnologia

Social (DIPTS)

Regina Maria Thienne Colombo DAS

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DIFIN Chefe da Divisão de Finanças (DIFIN) Ricardo Barbano Trindade FCPE

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DICSI

Chefe da Divisão de Infraestrutura

Computacional e Sistemas de

Informação (DICSI)

Rodrigo de Souza Ruiz FCPE

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DIMEC

Chefe da Divisão de Infraestrutura para

Sistemas Mecatrônicos e Eletrônicos

(DIMEC)

Sidney Pinto da Cunha FCPE

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DIPDI

Chefe da Divisão de Gestão,

Acompanhamento e Controle de

Contratos e Convênios de P&D&I

(DIPDI)

Vanessa Maria de Vargas Ferreira FCPE

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DICAQ Chefe da Divisão de Infraestrutura para

Caracterização e Qualificação (DICAQ) Vinicius do Lago Pimentel

DAS

101.2

01/01/2017 a

31/12/2017

DIRIN Chefe da Divisão de Relações

Institucionais (DIRIN)

VAGO DAS

101.2

01/01/2017 a

19/04/2017

Rogério Winter DAS

101.2

20/04/2017 a

31/12/2017

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25

Assessor

Técnico Assessor Técnico Audrey Albanês Appendino

DAS

102.3

01/01/2017 a

31/12/2017

Fonte: DIGEP

A Figura 3.4.1 apresenta o Regimento Interno, aprovado pela Portaria MCTIC nº 5.146, de 14 de

novembro de 2016, publicada no DOU de 16/11/2016.

Figura 3.4.1. Estrutura organizacional viabilizada pela Portaria MCTIC nº 5.146, de 15/11/2016

Fonte: DIRIN

A fim de garantir, na nova estrutura organizacional, que as 15 áreas de competência tecnológica da

instituição fossem mantidas, mesmo com a redução de cargos comissionados, foi implementado uma

política de núcleos tecnológicos coordenados pelas lideranças técnico-científicas históricas da instituição.

Os outros componentes que fazem parte da estrutura do CTI são:

a) Parque Tecnológico CTI - Tec, criado pela portaria MCT nº 877, de 20 de outubro de 2010;

b) Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva - CNRTA, instituído pela Portaria

MCT nº 139, de 23 de fevereiro de 2012;

c) Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT, disciplinado por Portaria do Diretor em

conformidade com a Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004;

d) Núcleo Regional de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação

no Nordeste, CTI-NE, com sede em Fortaleza/CE, consolidado a partir do Escritório de

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Cooperação e Promoção da Inovação no Estado do Ceará, autorizado pela Portaria nº 995,

de 29 de dezembro de 2006;

e) Núcleo Regional de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – P, D&I no Sul, CTI-Sul, a ser

sediado em Londrina/PR. O Escritório de Cooperação e Promoção da Inovação na Região

Sul foi autorizado pela Portaria MCTIC nº 4.322, de 2 de agosto de 2017.

Faz parte da Diretoria do CTI as seguintes Coordenações e unidade de Assessoria Técnica:

− Coordenação-Geral de Projetos e Serviços (CGPS)

A CGPS tem a missão de garantir a coordenação dos núcleos tecnológicos de forma a permitir a

execução de projetos e serviços, em articulação com entidades externas.

− Coordenação Geral de Competências Institucionais (CGCI)

A CGCI garante as infraestruturas necessárias à execução de projetos e parcerias, bem como

administra os laboratórios abertos. A CGCI abrange uma série de serviços técnicos oferecidos aos

pesquisadores do CTI, compreendendo a Divisão de Inovação Tecnológica, a Divisão de Infraestrutura

Computacional e de Sistemas de Informação, as Divisões de Infraestrutura Predial e Manutenção e a

Divisão de Projetos de Infraestrutura.

− Coordenação-Geral de Administração (CGAD)

A CGAD é responsável por atender às necessidades administrativas do CTI, tais como:

i. Gestão de compras;

ii. Gestão de contratos;

iii. Gestão do patrimônio e de suprimentos;

iv. Gestão de pessoas; e

v. Gestão financeira.

− Coordenação do Laboratório Aberto e Parque Tecnológico (COLAB)

A Coordenação do Laboratório Aberto e Parque Tecnológico (COLAB) implementa uma

infraestrutura de laboratório aberto e do tipo multiusuário para uso compartilhado, adequando-se ao que há

de mais moderno na gestão de equipamentos científicos com uso eficiente da estrutura, reduzindo a

ociosidade e facilitando projetos de colaboração com a identificação de novas oportunidades de pesquisa.

Toda a estrutura da COLAB destina-se a prover serviços de qualidade de infraestrutura laboratorial

prioritariamente para os pesquisadores do CTI, mas também para usuários externos que tenham projetos de

pesquisa aderentes à missão do CTI, em cooperação com os núcleos tecnológicos.

Em 2017, a COLAB iniciou os agendamentos para visitas e utilização da estrutura laboratorial

disponibilizada. Como parte do esforço para garantir eficiência, transparência, rastreabilidade e publicidade

à infraestrutura disponibilizada para a comunidade científica e produtiva nas áreas de excelência do CTI, a

instituição desenvolveu um software de agendamento para utilização destes equipamentos e serviços

técnicos. Todas as informações estão disponíveis no endereço eletrônico: https://www.cti.gov.br/pt-

br/colab.

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27

− Coordenação de Atuação Regional (COARE)

Responsável por disciplinar a atuação da instituição em projetos de pesquisa em curso em outras

regiões do País, sem que haja a necessidade de implantação de infraestruturas decentralizadas. A COARE

é uma forma de projetar a missão do CTI para todas as regiões do país sem que o CTI precise estabelecer

custosa infraestrutura. Os Núcleos, atualmente existentes, são o Núcleo Regional de Pesquisa,

Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação no Nordeste, CTI-NE, com sede em

Fortaleza/CE e o Núcleo Regional de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – P, D&I no Sul, CTI-Sul,

em fase de implantação em Londrina/PR. A infraestrutura básica destes núcleos é mantida pelo Governo

do Estado e Município, respectivamente. Há a possibilidade de estabelecimento de mais dois núcleos

regionais segundo o regimento interno.

No segundo semestre de 2017, o CTI iniciou as tratativas necessárias para a implementação do

escritório do CTI em Londrina, no Estado do Paraná. Através de acordo de cooperação, em fase de

implantação, entre o Instituto de Desenvolvimento de Londrina – CODEL e o CTI.

A atuação pioneira em Londrina estrutura-se em torno do projeto “P&D, Inovação e Formação em

Captura de Movimentos”, cujo objetivo é promover pesquisa, desenvolvimento e inovação em

metodologias de captura de movimentos voltadas à animação 3D em produção audiovisual e jogos

eletrônicos.

Complementarmente, o projeto busca promover capacitação e formação de recursos humanos nas

áreas de: a) captura de movimentos para animação 3D em cinema e jogos eletrônicos; b) computação gráfica

3D, em Blender; c) fundamentos técnicos para editar, inserir elementos gráficos animados, manipular canais

complementares de composição; d) tratamentos cromáticos em vídeos; e) divulgação de modernas técnicas

de pós-produção 3D; e f) desenvolvimento de estruturas computacionais de alto desempenho para

renderização.

Outro objetivo do escritório do CTI-Sul é estabelecer parcerias com o Arranjo Produtivo Local

(APL) de Londrina para, dentre outros assuntos, estabelecer uma rede de audiovisual.

− Coordenação de Planejamento e Melhoria de Processos (COPMP)

Responsável por auxiliar a Direção da unidade de pesquisa no planejamento da instituição, na

melhoria de processos internos de trabalho, nas funções de controle de atos administrativos e realizar as

funções de Ouvidoria do órgão. Responsável, também pelo estabelecimento de uma política institucional

de gestão de riscos e de controle interno. O estabelecimento desta coordenação no regimento interno foi

uma resposta à recomendação da CGU emitida através da Instrução Normativa Conjunta MP/CGU nº 01,

de 2016, que dispõe sobre controles internos, gestão de riscos e governança no âmbito do Poder Executivo

Federal.

− Assessoria Técnica (ATEC)

Responsável pelo apoio técnico à área administrativa e por estruturar e atualizar os procedimentos

internos de conformidade e integridade, no âmbito do CTI.

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A estrutura organizacional do CTI, no modelo atual, conta com vantagens, a saber:

− Flexibilização de criação e extinção de áreas, atendendo melhor a dinâmica da evolução

científica e tecnológica. Esta flexibilização é condicionada à aprovação da instância máxima

de governança da instituição: seu Conselho Técnico-Científico (CTC), o que impede que a

instituição entre em rotas erráticas de atuação, decorrentes de um nocivo exagero na

flexibilização (ciência e tecnologia exigem dinamismo com regularidade de atuação);

− Aumento da transparência e disponibilidade da infraestrutura institucional, por meio da

ampliação do acesso público aos equipamentos, infraestrutura e serviços do CTI, com regras

mais claras de agendamento, custos, entre outros;

− Os pesquisadores serão incentivados a buscar novas fontes de financiamento e parcerias

tecnológicas para o desenvolvimento de projetos conjuntos, estimulando os mecanismos de

incentivo à inovação existentes na legislação, em prol de uma verdadeira busca pela

meritocracia;

− Os Núcleos tecnológicos criados constituem estruturas não hierarquizadas e serão

coordenados por lideranças técnicas identificadas com o tema de pesquisa, respeitando a

história de cada área;

− A proposta de criação de um novo Núcleo poderá ser feita por qualquer pesquisador, mas

precisará ser avaliada pelo Conselho Técnico-Científico, estabelecendo um controle externo

para o processo de evolução institucional;

− Outras Instituições poderão utilizar as estruturas dos Laboratórios Abertos, promovendo a

eficiência no uso da infraestrutura e o desenvolvimento de projetos colaborativos de

desenvolvimento científico e tecnológico, mediante justo ressarcimento à União, quando

cabível;

− Melhoria do conhecimento dos custos do CTI através da promoção de meios mais efetivos

de contabilização de custos associados a serviços e projetos;

− Melhor registro da efetiva utilização da infraestrutura institucional, permitindo melhor

planejamento dos investimentos, maior embasamento nas decisões de desfazimento, entre

outras vantagens associadas a um maior controle na utilização de equipamentos;

− Maior controle da estrutura do CTI por parte da sociedade brasileira.

3.5 Macroprocessos finalísticos

A fim de cumprir a sua missão e os objetivos dos macroprocessos finalísticos, o CTI interage com

a área acadêmica, por meio de parcerias com Universidades e outros Centros de Pesquisa, com o setor

empresarial e com esferas do Governo Federal. Essa interação envolve projetos conveniados e contratados,

que permitem ao CTI desenvolver soluções em tecnologias tridimensionais (3D), segurança da informação,

componentes eletrônicos, microeletrônica, displays, sistemas, software e aplicações de TIC, abrangendo

robótica, redes e sistemas de suporte à decisão.

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Para cumprir os três macroprocessos finalísticos descritos na Quadro 3.5, os núcleos tecnológicos

do CTI desenvolvem projetos, atividades e ações de P&D, cujos resultados estão alinhados às Políticas

Públicas do Governo Federal e com as linhas de ação estabelecidas na Estratégia Nacional de Ciência,

Tecnologia e Inovação - 2016-2019 do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

(MCTIC).

Os macroprocessos finalísticos do CTI e informações associadas constam no Quadro 3.5, a seguir.

Quadro 3.5. Macroprocessos Finalísticos

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais

Clientes

Subunidades

Responsáveis

Ciência,

Tecnologia e

Inovação no CTI

Desenvolvimento de projetos de

pesquisa e desenvolvimento em

Tecnologia Assistiva e Tecnologia

da Informação em articulação com

os agentes socioeconômicos,

promovendo inovações que

atendam às necessidades da

sociedade e às políticas públicas do

Governo Federal. Os projetos

visam o desenvolvimento de

projetos inovadores em sistemas

das tecnologias da Informação que

incluem componentes para o

processamento e transmissão da

informação, interfaces homem-

sistema, circuitos e sistemas,

tecnologias de software e

aplicações.

Projeto desenvolvido

Meta: 46 projetos

Executado: 49

projetos

Descritos nos

Planos

Orçamentários

(PO) – vide abaixo

Coordenações

Gerais e os

Núcleos

Tecnológicos do

CTI

Pesquisa e

Desenvolvimento

no CTI

Desenvolvimento, prospecção e

adaptação de métodos, técnicas e

ferramentas para a produção,

avaliação e melhoria da qualidade

de produtos e processos em

tecnologia da informação e em

tecnologia assistiva, integrando

competências e soluções nestas

áreas.

Processos e técnicas

desenvolvidas

Meta: 45 processos e

técnicas

desenvolvidos

Executado: 40

processos e técnicas

desenvolvidos

Secretarias do

MCTIC (SETEC,

SEPIN, SEPED,

SEXEC),

Ministério da

Saúde, Tribunal

Superior Eleitoral,

Unidades de

Pesquisa do MCTI,

NAPE, NEE,

NCSH, NDP,

NRVC, NMS,

NMI, NSSD,

NSSI, NGE,

NTR, NSI,

NMPS, NQS,

NSC e CNRTA

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30

Universidades e

Instituições

Públicas e

Privadas.

Serviços de

Tecnologia de

Informação para a

Indústria

Prestação de serviços de alto

conteúdo tecnológico e apoio a

projetos em tecnologia da

informação e tecnologia assistiva.

Atendimento preferencial a micro,

pequenas e médias empresas.

Número de empresas

atendidas

Meta: 100 empresas

atendidas

Executado: 54

empresas atendidas

Vários setores de

atividades

industriais,

predominantemente

do setor

eletroeletrônico, do

setor de saúde

(hospitais e

clínicas), de

serviços, entre

outras instituições

públicas e privadas.

NAPE, NEE,

NCSH, NDP,

NRVC, NMS,

NMI, NSSD,

NSSI, NGE,

NTR, NSI,

NMPS, NQS e

CNRTA

Fonte: DIPAD

O CTI é responsável pela Ação Orçamentária código 20UL - Ciência, Tecnologia e Inovação no

Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer - CTI. Essa ação é composta por dois Planos

Orçamentários, mencionados no Quadro 3.5 dos macroprocessos finalísticos.

Plano Orçamentário 1 - Serviços de Tecnologia de Informação para a Indústria

Tem por objetivo o atendimento a micro, pequenas e médias empresas com serviços de tecnologias,

metodologias, protótipos, produtos e processos do ciclo de engenharia de produtos de tecnologia da

informação, documentados e disponibilizados. O indicador definido para a ação é “Empresa Atendida” e a

meta para 2017 foi fixada em 100 empresas atendidas. O CTI atendeu no exercício de 2017, 54 empresas

por meio de contratos de P&D e de prestação de serviços tecnológicos. A área de prestação de serviços

ainda se ressente da longa crise econômica que reduziu a demanda do setor produtivo por prestação de

serviços tecnológicos a partir de 2016. As empresas atendidas são dos setores de eletroeletrônicos, de

certificação de empresas de software, da área de saúde, entre outras.

Plano Orçamentário 2 - Pesquisa e Desenvolvimento no CTI

Tem por objetivo o desenvolvimento de projetos inovadores de P&D em tecnologia da informação

e assistiva, integrando competências e soluções nas áreas de componentes e softwares para o processamento

e transmissão da informação, a interface homem-sistema e as tecnologias de softwares e aplicações. O

indicador definido para a ação é “Processo Desenvolvido” e a meta para 2017 foi fixada em 45 processos

desenvolvidos. Foram desenvolvidos 40 processos e técnicas no referido ano. O valor executado ficou

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próximo da meta pactuada. Foram elaborados 12 processos, 8 protótipos, 8 descrições tecnológicas, 7

métodos, 2 sistemas, 2 modelos e 1 material desenvolvido.

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4. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS

4.1 Planejamento organizacional

O CTI pactua anualmente com o MCTIC o Termo de Compromisso de Gestão (TCG) com vistas a

estabelecer metas e indicadores de desempenho a serem alcançados, a fim de avaliar o seu desempenho.

O CTI, para atingir as metas pactuadas com o MCTIC, desenvolve projetos, atividades e ações de

P&D por meio dos Núcleos de Competência, alinhados às Políticas Públicas do Governo Federal e à

Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) 2016-2019. A seguir, os principais

projetos, atividades e ações desenvolvidas pelo CTI:

a) Concepção de Sistemas de Hardware: 1) Desenvolvimento de Circuitos Integrados Aplicados

a Etiquetas para Identificação por Rádio Frequência - Tags RFID; 2) Projeto SOC - Projeto para

desenvolvimento de um SoC (System-on-a-chip) para um Medidor Inteligente de Consumo de Eletricidade

Residencial; 3) Sistema integrado remoto antifurto de medição com acesso à internet; 4) Método de projeto

de um sensor fotônico inteligente; 5) Circuitos Integrados Analógicos, Mistos e Potência; 6) Hardware

Reconfigurável para Teste de Circuitos; 7) Sensores Integrados Inteligentes; 8) Suporte e Infraestrutura em

Tecnologia da Informação para Projetos de CI’s; 9) Projeto CITAR - Desenvolvimento de Circuitos

Integrados Tolerantes à Radiação; 10) Plataforma inovadora de expansão de capilaridade,

autoprovisionamento e autosserviço para acesso internet GPON+BPLC PEXAI-FO; 11) Desenvolvimento

de circuito integrado com a funcionalidade de triplexer, na tecnologia de fotônica em silício, para

transceptor no acesso em redes XGPON; 12) Projeto Multiusuário Brasileiro - PMUB-CEITEC; 13)

Integração Microeletrônica e Óptica com aplicação em Sistemas de Comunicações Ópticas; 14) Instituto

de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (BRAINN) - CEPID FAPESP;

b) Empacotamento Eletrônico: 1) Desenvolvimento de novas técnicas de Empacotamento

Eletrônico e Optoeletrônico; 2) Desenvolvimento de Filmes e Nanoestruturas para Dispositivos

Optoeletrônicos; 3) Desenvolvimento de Tecnologia MCM; 4) Desenvolvimento de técnicas de simulação

multifísica; 5) Implantação e manutenção do sistema de qualidade; 6) Desenvolvimento de novos materiais

para Empacotamento Eletrônico; 7) Desenvolvimento de Empacotamento 3D; 8) Desenvolvimento de

Filmes e Nanoestruturas; 9) Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Materiais e Dispositivos de

Eletrônica Orgânica; 10) Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Energias renováveis: fotovoltaicos;

11) Projeto Multiusuário Brasileiro - PMUB (CTI e CEITEC); 12) Laboratório de Imageamento para

Micro/Nanoeletrônica e Tecnologias 3D - LIMicro; 13) Projeto CITAR - Desenvolvimento de Circuitos

Integrados Tolerantes à Radiação; 14) Apoio ao trabalho científico da UNICAMP: “The effect of

temperature on the sensitivity of a Eight-Terminal Silicon Piezotransducer”; 15) Apoio ao trabalho

científico da UNICAMP: “Mechanical stress measurement using a single octagonal piezotransducer”; 16)

Apoio ao trabalho científico da UNICAMP: “BandGap Voltage Reference Generator with improved Power

supply rejection”; 17) Apoio ao trabalho científico da UNICAMP: “Four-point bending apparatus for

mechanical stress measurements in semiconductor wafers”; 18) Apoio ao trabalho científico da UNICAMP:

“A Compact Eight-terminal Piezotransducer for Stress Measurements in Silicon”; 19) Apoio ao trabalho

científico da UNICAMP: “The effect of temperature on the sensitivity of a Eight-Terminal Silicon

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Piezotransducer”; e 20) Apoio ao trabalho científico da UNICAMP: “A Compact Eight-terminal

Piezotransducer for Stress Measurements in Silicon”;

c) Políticas em Tecnologia Digital e Melhoria de Processo de Software: 1) Projeto de Pesquisa

em Melhoria de Processo de Software; 2) Projeto CERTICS para Certificação de Tecnologia Nacional em

Tecnologias da Informação e Comunicação, em parceria com a SEPIN/MCTIC, com recursos financeiros

da FINEP; 3) Projeto AvalRDA para avaliação de Relatórios Demonstrativos Anuais da Lei de Informática,

com recursos financeiros do MCTIC; 4) Projeto de Pesquisa em Políticas Públicas em TICs, com recursos

do CNPq; e 5) Projeto de Pesquisa em Metodologia para modelagem e avaliação do Sistema Prisional

Brasileiro, com recursos do CNPq;

d) Microssistemas: 1) Desenvolvimento de tecnologias de fabricação SAW; 2) Desenvolvimento

de tecnologias de microfabricação; 3) Desenvolvimento de técnicas litográficas; 4) Desenvolvimento de

litografia óptica para fabricação de máscaras; 5) Desenvolvimento de técnicas de nanolitografia; 6)

Desenvolvimento de sensores de umidade por SAW; 7) Projetos em MEMS - coluna capilar para sistema

de cromatografia integrada; 8) Projeto DTITA - Projeto de Desenvolvimento de Display Táctil por SAW;

9) Projeto Biocare - desenvolvimento de um biossensor para a Dengue; 10) Projeto Heartcom -

desenvolvimento de comunicação de dados médicos, clínicos e técnicos wireless entre VAD e terminais

remotos; 11) Projeto IRACEMA - barco robótico autônomo para monitoramento ambiental (em parceria

com a área de Robótica e Visão Computacional); 12) Dragão do Mar - desenvolvimento de robô aquático

grande, avançado, offshore, dedicado à operação, manutenção, auxílio e reparo; 13) Desenvolvimento de

nova geração de sensores de SAW baseados em películas nanoestruturada; e 14) Sensor industrial de

atividade de água baseado em ondas acústicas superficiais com elemento sensível feito com nanofilme de

óxido de grafeno reduzido;

e) Qualificação de produtos eletrônicos: 1) Projeto Rede PDE SIBRATEC - Rede de Serviços

Tecnológicos para Produtos e Dispositivos Eletrônicos; 2) Projeto SAC-PCM - Projeto Sistema Nacional

de Avaliação da Conformidade de Placas de Circuito Impresso Montadas; 3) Projeto SAC-CEII - Programa

Nacional de Avaliação da Conformidade de Componentes Eletrônicos; 4) Projeto PETI - Estruturação de

ensaios em Equipamentos Eletrodomésticos e de Tecnologia da Informação; 5) Projeto Rematronic -

Recuperação de Materiais de Placas Eletrônicas; 6) Projeto TSE - Análise de Hardware e Conservação de

Urnas Eletrônicas; 7) Projeto Serviços Tecnológicos - Avaliação da Qualidade de Produtos e Processos -

Serviços; 8) Projeto EH01CQ - Desenvolvimento de Metodologia e Realização de Ensaios de

Caracterização, Qualificação e Testes de Circuito Integrado com Tecnologia “Harvest Energy”; 9)

Programa Ambientronic - Produtos Eletroeletrônicos Ambientalmente Corretos; 10) Projeto Acreditação

INMETRO - Projeto de Manutenção e Extensão da Acreditação junto ao INMETRO (ISO 17025); 11)

Projeto Brasil-ID - Desenvolvimento de Suíte de Ensaios para Qualificação de Lacres Eletrônicos RFID;

12) Projeto Eldorado - IDTV01 - Desenvolvimento do IDTV01 - Um Chip para Recepção de TV Digital;

e 13) Programa SIBRATEC de Extensão Tecnológica;

f) Robótica e Visão Computacional: 1) VERO - Desenvolvimento de veículo robótico terrestre

para uso externo; 2) DRONI – Dirigível robótico de concepção inovadora; 3) VISIOTEC -

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Desenvolvimento de técnicas de visão robótica para estimação e controle; 4) ERoMm – Experimentos

robóticos multimodais; e 5) IHR – Interação Humano Robô;

g) Segurança de Sistemas de Informação: 1) Projeto Avaliação de conformidade de middleware

para TV Digital, como parte do SIBRATEC - RETIC - rede de serviços tecnológicos aplicáveis às novas

mídias (TV Digital, Comunicação sem fio e Internet) com recursos financeiros da FINEP; 2) Método para

classificação de malwares usando aprendizado de máquina baseado em deep-learning; 3) Metodologia para

Gestão de Riscos de Segurança da Informação e de Comunicações; 4) Pesquisa e desenvolvimento de

técnicas de Forense Computacional em mídias digitais; 5) Projeto RENASIC - Rede Nacional de Segurança

da Informação e Comunicações, em cooperação com o Ministério da Defesa; 6) Framework para geração

de conjunto; e 7) Método para análise automatizada de imagens;

h) Sistemas Corporativos: 1) Desenvolvimento do SIGTECWEB, compreendendo a manutenção

corretiva e evolutiva do sistema, implantação da versão Web, atendimento a usuários, manutenção e suporte

computacional à operação da versão Web nas Unidades de Pesquisa do MCTIC; e 2) Implantação do

Sistema de Informações Gerenciais e Tecnológicas (SIGTEC) nas Unidades de Pesquisa do MCTIC;

i) Software para Sistemas Distribuídos: 1) Pesquisa em Novas Tecnologias de Software para

Internet; e 2) Descrição, prototipação e validação de modelo para representar intenções em sistemas WEB

colaborativos;

j) Tecnologias de Rede: 1) P, D&I em Tecnologia de Redes de Comunicação; 2) Desenvolvimento

de Leitor Digital Autônomo; 3) Sistema Automático de Monitoramento de deslocamentos do solo; 4)

Projeto Plataforma IoT - Plataforma Aberta de Tecnologias para Internet das Coisas e suas Aplicações; e

5) Avaliar o desempenho de cristais eletro-ópticos e de RIG (Rare Earth Iron Garnet) em termos de

sensibilidade aos campos elétricos e magnéticos;

k) Tecnologias de Superfícies de Interação e Displays: 1) Projeto Células Solares Não-

Convencionais de Filmes Finos; 2) Desenvolvimento de dispositivos coletores de energia; 3)

Desenvolvimento de materiais nanoestruturados para aplicação em células fotovoltaicas, sensores e

displays; 4) Animação de avatar 3D com dados de Captura de Movimento para desenvolvimento de

aplicativo tradutor de LIBRAS; 5) Ações para a implantação do Centro de Referência em Captura de

Movimentos no âmbito do projeto FINEP - Tecnologias Assistivas; 6) Ponteira com resposta motora para

lousa digital no âmbito do projeto FINEP - Tecnologias Assistivas; 7) Desenvolvimento de filmes finos

transparentes de óxido de grafeno para sensores, células fotovoltaicas e displays; 8) Pesquisa e

desenvolvimento em materiais e processos e prototipagem em displays de diodos orgânicos; 9)

Desenvolvimento de sistemas e dispositivos emissores de elétrons; 10) Desenvolvimento de biossensores;

11) Desenvolvimento de transistores de filmes finos de óxidos condutores mistos; 12) Desenvolvimento de

dispositivos eletrocrômicos; e 13) Desenvolvimento de tecnologias para identificação e combate ao

mosquito Aedes aegypti, 14) desenvolvimento de tecnologias para supressão de descargas no âmbito de

sistemas de potência (em cooperação com os núcleos de empacotamento e a divisão de Projetos de

infraestrutura);

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l) Tecnologias de Suporte à Decisão: 1) Desenvolvimento de mecanismos de baixo custo para

integração de conhecimento aos processos; 2) Projeto Capital Humano e Capacidade Inovativa de

Empresas; 3) Projeto Difusão de Conhecimento em Inovação para Sustentabilidade; 4) Projeto Empresa

Cooperativa; 5) Projeto GESITI Hospitalar; e 6) Projeto Gestão de Ecossistemas Organizacionais

Colaborativos;

m) Tecnologias Tridimensionais: 1) Programa de Tecnologias Tridimensionais na Medicina -

PROMED em parceria com o Ministério da Saúde, centenas de hospitais públicos e com pós-graduação de

universidades; 2) Programa de Tecnologias Tridimensionais na Indústria - PROIND; 3) Programa de

Tecnologias Tridimensionais para o apoio e agilização de experimentos científicos - PROEXP com apoio

a dezenas de trabalhos de pós-graduação; 4) Projeto com o Ministério da Saúde: aplicações de tecnologias

tridimensionais na redução de custos do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro (Fase IV); 5)

Disponibilização do software para tratamento de imagens médicas InVesalius no Portal do Software

Público Brasileiro - SPB - SLTI/MPOG, em uso em 147 países, 15 línguas e comunidade de mais de 28

mil usuários; 6) Tecnologias Tridimensionais para apoio a tecnologias assistivas (DTITTA-FINEP); 7)

INCT BIOFABRIS - Rede de cooperação em pesquisa na área de biofabricação e implantes de alto

desempenho, aprovado novo projeto porém sem recursos disponibilizados até o momento; 8) INCT

REGENERA - Rede nacional de competências acadêmicas e da indústria para o desenvolvimento de

estratégias terapêuticas em Medicina Regenerativa com foco na redução da morbidade e mortalidade em

diferentes doenças; 9) Projeto CEPID-BRAINN, com recursos da FAPESP - Rede de Cooperação em

pesquisa sobre o cérebro e seus mecanismos; 10) Projeto temático FAPESP para estudo, desenvolvimento

e aplicação de processo híbrido: Manufatura Aditiva (MA) + High Speed Machining/Grinding (HSM/G) -

MH2016, em cooperação com USP, UFSCar, IEAv-CTA e IPT; 11) Projeto em cooperação com o Instituto

Militar de Engenharia - IME: “Análise da superelasticidade em liga de NiTi produzida por processos de

metalurgia do pó em comparação com a fusão a arco elétrico com uso de pós de Ti HDH e Ni” (coorientação

de tese de doutorado); 12) Projeto em cooperação com a UNICAMP: “Biofabricação 3D de tecidos e

órgãos: produção de esferoides teciduais de células estromais mesenquimais visando à obtenção de

estruturas condrais” (coorientação de doutorado); 13) Projeto em cooperação com a Universidade Católica

de Leuven na Bélgica: “Desenvolvimento de materiais inteligentes para a biofabricação de estruturas

osteocondrais” (coorientação de doutorado); 14) Projeto em cooperação com a USP (chamada

CNPq/MCTIC de Tecnologia Assistiva): “Proposta de um modelo de referência para o desenvolvimento

de projeto em tecnologia assistiva por meio da aplicação de técnicas sistemáticas de metodologia de projeto

e do uso da manufatura aditiva; 15) Proposta conjunta com o Parque Tecnológico de São José dos Campos

de cooperação na proposição do projeto CMAIPS - Centro de Manufatura Aditiva para Produtos na

Indústria da Saúde (em negociação com o Ministério da Saúde); 16) cooperação e apoio ao projeto PIPE-

FAPESP "Desafio Sirius": utilização de peças metálicas impressas em 3D por SLM e EBM para aplicações

alto vácuo na nova linha do projeto SIRIUS; 17) Projeto de pesquisa em cooperação com o Instituto

Nacional do Câncer (INCA) e CDTN: “Fantoma de mama obtido por imagens de tomografia volumétrica

e impressão 3D”; 18) Apoio ao projeto de doutorado em cooperação com a Pontifícia Universidade Católica

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do Rio Grande do Sul (PUC-RS): “Desenvolvimento de protótipo em impressão 3D de fantoma cerebral

para simulação de lesões compatíveis com zona epleptogênica e imagens PETCT”; e 19) Apoio ao projeto

de doutorado em cooperação com a USP-ESALQ: “Aspersor com orifício ajustável utilizando mecanismo

do tipo íris”;

n) Centro Nacional de Tecnologia Assistiva (CNRTA): 1) Pesquisa e Desenvolvimento de

Modelo de Governança e de Cooperação da Rede Nacional de Núcleos de Pesquisa em Tecnologia

Assistiva (RNPDTA); 2) Cenário de Oportunidades de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia

Assistiva; 3) Plataforma de apoio aos Projetos da Rede do CNRTA para P,D&I em Tecnologia Assistiva;

4) Tecnologia Assistiva aplicada aos métodos e às técnicas de produção de material Braille; e 5) Aplicação

de Metodologia de Caracterização e Avaliação de P&D e Inovação em Tecnologia Assistiva e Tecnologias

da Informação e Comunicação; 6) Modelagem de processos para caracterização dos núcleos da rede

RNPDTA; 7) Roadmapping; 8) Apoio técnico às políticas públicas do setor. NOTA: Importante salientar

que a quantidade de resultados do CNRTA foi substancialmente prejudicada pela interrupção do programa

de bolsas do programa, que desmobilizou quase a integralidade da equipe do centro durante boa parte do

ano de 2017;

o) Convênio CTI e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo -

Campus Campinas: 1) Clorador solar móvel; 2) Medidor de salto vertical de baixo custo para teste de

impulsão destinado à disciplina de educação física escolar e outros usos na área esportiva; 3) Indicação e

monitoração de faixa acoplado a bicicleta, utilizando laser e sensor ultrassônico; 4) Monitor contínuo de

temperatura vestível de baixo custo; 5) Marmiteiro portátil, aquecedor e conservador de alimentos

utilizando célula de Peltier; 6) Implantação e monitoramento via SMS de volume em coletores de pilhas e

baterias de pequeno porte para otimização da logística reversa; 7) Kit educacional para experimentos de

lançamentos horizontais na física; e 8) Modelo 3D de química orgânica para montagem de moléculas -

acessível a todos e de baixo custo.

Vale ressaltar que o CTI é uma das instituições de P&D participantes do Sistema Brasileiro de

Tecnologia (SIBRATEC), que tem como objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico das empresas

brasileiras, principalmente de pequenas e médias empresas, portanto aderente a um dos macroprocessos

finalísticos desta unidade de pesquisa.

O CTI Renato Archer participa das seguintes Redes do SIBRATEC:

1. Rede de inovação tecnológica:

i. Microeletrônica (coordenação);

2. Redes de serviços tecnológicos:

i. Rede de Produtos e Dispositivos Eletrônicos (coordenação);

ii. RETIC - Rede de Tecnologia da Informação e Comunicação;

3. Redes de extensão tecnológica:

i. Rede Paulista de Extensão Tecnológica.

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Outra ação relevante é a participação no Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia,

cujo objetivo é a mobilização e agregação, de forma articulada, dos melhores grupos de pesquisa em áreas

de fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do país. O CTI participa

dos seguintes INCT’s:

a) INCT em Biofabricação (www.biofabris.com.br) – instituições participantes:

UNICAMP, CTI, UNIFESP, INT, IPEN, UFRGS, USP, IOT, USP-EESC e PUC-SP.

b) INCT para Convergência Digital (www.incod.ufsc.br) - instituições participantes:

UFSC, UNIFESP, UNIVALI, CTI, UFPR, USP, FIOCRUZ.

c) INCT em Sistemas Embarcados Críticos (www.inct-sec.icmc.usp.br/br) - instituições

participantes: USP, UFSCar, UFAM, UFG, UNESP, UEM, ITA, PUC-RS, EMBRAPA,

CTI, DCT-Exército, Polícia Federal, Polícia Militar Ambiental-SP.

d) INCT Regenera - Instituto Nacional de C&T em Medicina

Regenerativa (www.inctregenera.org.br) - instituições participantes: UFRGS, ULBRA,

HCPA, UFSC, PUC-PR, FIOCRUZ, USP, UNESP, UNIFESP, CTI, IEPAE, UFRJ,

UERJ, CBPF, INMETRO, INC, UFMG, UFTM, UFRN, UFPA.

Outras participações importantes e estratégicas para o CTI em redes e projetos de cooperações

nacionais e internacionais:

1. CITAR – rede para consolidar, no Brasil, a competência para a realização do ciclo completo de

desenvolvimento (especificação, projeto, simulação, layout, envio para fabricação,

encapsulamento, teste e qualificação) de Circuitos Integrados tolerantes a radiações, para

aplicações aeroespaciais e afins. As atividades serão focadas no desenvolvimento de CI´s

demandados pelo programa espacial brasileiro. Parceiros: INPE, IEAv, AEB e USP.

2. RETIC - rede de serviços tecnológicos aplicáveis às novas mídias, TV Digital, comunicação

sem fio, internet. Parceiros: FUCAPI, IPT, CIENTEC, FINATEL, UFSC, PUCRS, CPqD. Esta

rede visa implementar capacidade laboratorial para realização de calibração, ensaios de

desenvolvimento e avaliação de conformidade e normalização em produtos de TIC aplicáveis

às novas mídias.

3. RENASIC - Rede Nacional de Segurança da Informação e Comunicações - Ministério da

Defesa.

4. Rede Nacional de Núcleos de P&D&I em Tecnologia Assistiva, com a participação de 51

núcleos de pesquisa em TA, monitorados e apoiados pelo CNRTA.

5. RDMANTIQ - Rede Mantiqueira de Inovação, que inclui o Laboratório Nacional de Astrofísica

(LNA), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Associação Brasileira de Tecnologia

de Luz Sincrotron (ABTLuS), Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP) e Centro de

Pesquisas Avançadas Wernher von Braun, e visa tratar dos mecanismos de incentivo à inovação,

em conformidade com o disposto na Lei de Inovação (10.973/2004).

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38

6. Utilização do software InVesalius, desenvolvido no CTI, em pesquisa pioneira conduzida no

Laboratório de Genética do Câncer (Lageca) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) sobre a

reconstrução tridimensional do tumor de cabeça e pescoço, denominado carcinoma de células

escamosas de cavidade oral. Os pesquisadores utilizaram o InVesalius para reconstruir as

imagens do tumor em três dimensões. O InVesalius é um software de fácil aquisição via internet

compatível com qualquer sistema operacional de computador. Ele é utilizado para gerar

reconstruções virtuais tridimensionais de estruturas do corpo humano com base em imagens

adquiridas por tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

7. Projeto Ambientronic - publicação de norma ABNT para empresas recicladoras de resíduos

eletroeletrônicos; apoio à estruturação da infraestrutura de rede de laboratórios para ensaios

RoHS (SIBRATEC); e realização de serviços tecnológicos focados na estimativa de custos de

sistema de logística reversa de eletroeletrônicos para empresas do setor.

8. Projeto BraFin, de cooperação internacional com o Instituto VTT e a University of Joensu na

Finlândia, financiado pelo CNPq - processo 490426/2009-3.

9. CEPID/BRAINN - Rede de Cooperação em pesquisa sobre o cérebro e seus mecanismos,

coordenada pela UNICAMP com participação da UNIFESP, CTI, UFABC e outros.

10. Brasil ID - rede para desenvolver e implantar uma infraestrutura tecnológica de hardware e

software que garanta a identificação, rastreamento e autenticação de mercadorias produzidas e

em circulação pelo Brasil, com a utilização de chips RFID, visando padronizar, unificar,

interagir, integrar, simplificar, desburocratizar e acelerar o processo de produção, logística e de

fiscalização de mercadorias pelo País. Parceiros: Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von

Braun (coordenação) e MCTIC.

11. Participação do CTI-NE (CTI Nordeste), a convite da Secretaria da Ciência, Tecnologia e

Educação Superior do Estado do Ceará - SECITECE, no Evento Ciência na Praça, em

Fortaleza/CE, realizado em 10/03/2017.

12. Apresentação do primeiro Circuito Integrado de Aplicação Específica (ASIC) Brasileiro

SpaceWire (barramento de dados padrão da ESA para satélites), projetado e fabricado

pelo CTI e INPE, como resultado do projeto CITAR.

13. Projeto GESITI/Hospitalar foi escolhido pela Wealth & Finance International como "A Melhor

Iniciativa em P&D em Sistemas e Tecnologias da Informação em Gestão Hospitalar".

14. Rede SmartAgriAssistant - objetivos: a) investigar métodos para projetar assistentes cognitivos

que atuem de maneira colaborativa com agentes humanos em sistemas complexos e resolução

de problemas, tais como aqueles relacionados às cadeias de produção agrícola, caracterizada

como uma cadeia de produção complexa; e b) desenvolver assistentes cognitivos voltados para

as redes de produção agrícola visando auxiliar no desenvolvimento da bioeconomia sustentável.

15. Parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - estão sendo

oferecidos pelo IFSP, no campus do CTI, os seguintes cursos:

a) Graduação: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, e Eletrônica Industrial;

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39

b) Ensino Médio integrado ao Técnico: Eletrônica, Eletroeletrônica e Informática;

c) Ensino Técnico: Desenvolvimento de Sistemas, Eletroeletrônica e Informática;

d) Pós-graduação Lato Sensu: Educação para Inserção Social.

16. Comunidades do Software Público Brasileiro - SPB.

17. WASH – Workshop para Aficionados em Software e Hardware. É uma oficina de cultura digital

que acontece no CTI desde 2013. É oferecida para interessados em aprender programação de

computadores e informática de uma forma simples, rápida e lúdica. O WASH! destina-se às

crianças alfabetizadas, adolescentes e adultos de qualquer idade ou escolaridade, enfatiza a

programação Scratch, que é uma linguagem de computador voltada para iniciantes em

programação de jogos, histórias animadas e programas interativos. É uma oportunidade de

desenvolver habilidades relacionadas a conhecimentos em Ciência, Tecnologia, Cidadania,

Cultura, Software e Hardware Livres. Esta atividade é disponibilizada para as comunidades

internas e externas ao CTI, e têm parcerias na cidade de Guarulhos e Diadema. O WASH, em

termos institucionais, está em consonância com a missão do MCTIC no que diz respeito à

“popularização da ciência, tecnologia e inovação (C,T&I) e melhoria do ensino de ciências”.

Este programa também segue as diretrizes da Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia

ENCT/MCTIC, bem como, atende a várias políticas públicas. Em 2017, foram cadastrados 55

participantes da comunidade Vila Olímpia e mais 05 de outras regiões. Foram realizadas 40

oficinas, envolvendo diretamente centenas de crianças ao longo do ano. Ocorreram 36 reuniões

de preparação e avaliação das atividades com os multiplicadores e coordenação do programa,

16 reuniões entre a coordenação e comunidade da Vila Olímpia, 52 questionários das crianças

e jovens participantes foram respondidos, 05 participações em feiras, eventos, semana nacional

de ciência e tecnologia, mostra do Instituto 3M e, ainda, FEBRACE - Feira Brasileira de

Ciências e Engenharia e SBPC. Em Diadema, foram realizadas 07 oficinas: Lógica de

Programação; O que é lógica de programação – Como aprender a fazer uma animação;

Aprendendo de forma lúdica o labirinto; Jogo Space Invasion; e outras. Os participantes foram

crianças e adolescentes de 07 a 17 anos, envolvendo diretamente 75 pessoas e 03 bolsistas. O

programa WASH contou com 26 bolsistas e 26 projetos de iniciação científica em 2017.

4.1.1 Descrição sintética dos objetivos do exercício

As atividades de P&D desenvolvidas nos Núcleos de Competência técnico-científicas, por meio de

convênios, redes, contratos, acordos de cooperação e parcerias com instituições públicas e privadas,

nacionais e internacionais, geraram resultados que contribuíram para ações de inovação em processos e

produtos. Essas ações beneficiaram a sociedade.

Os principais resultados atingidos em 2017 são listados e quantificados na Tabela 4.1.1.1,

apresentada a seguir. A descrição qualitativa completa desta atuação está apresentada no Relatório Anual

do Termo de Compromisso de Gestão (TCG) de 2017.

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40

Tabela 4.1.1.1 Resultados Científicos e Tecnológicos Obtidos em 2017

Resultados Quantidade

Casos atendidos, de prototipagem rápida aplicada à medicina 312

Contribuições para inovações em processos, produtos, métodos e sistemas 40

Projetos em andamento associados à Políticas Públicas 49

Cooperações com instituições nacionais 87

Cooperações mantidas com instituições internacionais 9

Participação em INCT’s – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia 4

Empresas atendidas, entre públicas e privadas, na prestação de serviços tecnológicos 54

Eventos organizados no campus do CTI, entre cursos, palestras, workshops, fóruns e

seminários

47

Hospitais e centros médicos atendidos com tecnologia de prototipagem rápida 111

Instituições atendidas na forma de projetos contratados ou conveniados 46

Instituições de Ensino e/ou Pesquisa articuladas na Rede Nacional de Pesquisa e

Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva

52

Países utilizando o software para tratamento de imagens médicas InVesalius, “baixados” do

Portal do Software Público Brasileiro

147

Downloads do software para tratamento de imagens médicas InVesalius, “baixados” do Portal

do Software Público Brasileiro - SPB - SLTI/MPOG

28.188

Prestações de serviços tecnológicos para instituições públicas e privadas 198

Publicações de artigos em periódicos internacionais indexados 31

Relatórios de especificações técnicas, de pareceres e laudos, de instruções para execução de

procedimentos, de documentos internos do sistema da qualidade (visando a certificação e

acreditação de laboratórios)

322

Oficinas para alunos com bolsas de iniciação científica - WASH! - Workshop para Aficionados

em Software e Hardware

40

Público atendidos pelas oficinas do projeto WASH! 2.810

Participações da equipe do CNRTA, como palestrantes e/ou como organizadores de eventos 7

Avaliação do legado de Relatórios Demonstrativos Anuais (RDAs) - Pareceres 2.231

Número de alunos atendidos pelo IFSP a partir do convênio firmado com o CTI 1.088

Número de instalações abertas na agenda COLAB 41

Número de agendamentos realizados nas instalações COLAB 334

Total de usuários cadastrados no sistema de agendamento da COLAB 50

Número de bolsistas PCI 33

Número de funcionários da Facti 116

Fonte: DIPAD

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41

A Tabela 4.1.1.2 apresenta uma relação de processos e técnicas desenvolvidos e o tipo de resultado

gerado.

Tabela 4.1.1.2. Contribuições para inovações em processos, produtos, métodos e sistemas

Processos e técnicas desenvolvidos Tipo de resultado obtido

Estado da Arte da Melhoria de Processo de Software Descrições da Tecnologia

Método Técnico da CERTICS - Certificação de Tecnologia Nacional de

Software

Descrições da Tecnologia

Prospecção de tecnologias de rede e suas características técnicas e

funcionais (hardware e software)

Descrições da Tecnologia

Desenvolvimento de aplicativos para o sistema de interface Hapitic por

mapeamento indutivo tridimensional

Software e hardware com o objetivo

de inclusão digital

Linha do Tempo Tecnologia para Engenharia de Software CTI 1982-2016 Material desenvolvido

Desenvolvimento de um detergente multienzimático de alta performance

de uso restrito, usado em estabelecimentos de assistência à saúde

Material desenvolvido

Imobilização de enzimas em nanocompósitos de Óxido de Zinco - Grafeno

(ZnO-GO)

Material desenvolvido

GIA Prisional - metodologia e ferramentas Metodologia e ferramentas

desenvolvidas

Ferramentas computacionais para a conversão e a edição de partituras em

Braille

Metodologia e ferramentas

desenvolvidas

Centro de Recondicionamento e Reciclagem de Computadores (CR2C) Metodologia e ferramentas

desenvolvidas

Métodos e Tecnologias para o desenvolvimento Web avançado Metodologia e ferramentas

desenvolvidas

Modelo para Avaliação de um Método para Ensino de Melhoria de

Processo de Software

Modelagem de processos

Imobilização de enzimas em nanoestruturas e nanocompósitos para

diferentes aplicações

Novas tecnologias de processo

Desenvolvimento de Instrumentação para caracterização de materiais

pelas técnicas de emissão de campo e retardo de potencial

Novo método de caracterização

Evolução de um Método para Ensino de Melhoria de Processo de Software Novo método para melhoria de

processos

Model Theory of Software Process Improvement with Small and Agility Novo método para melhoria de

processos

Ontologia para modelagem de sistemas enactive Novo modelo comportamental

Seleção e/ou Desenvolvimento e/ou parametrizações dos elementos de

rede

Novo processo modular

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42

Integração com Gateway externo (Backbone) + Testes Funcionais da

Solução Completa

Novo processo modular

Definição e preparação dos dispositivos para PoC 1 Novo processo modular

Integração dos Dispositivos nas aplicações (saúde, mobilidade e

segurança)

Novo processo modular

Testes Unitários e de Integração Local (sensores e rede) Novo processo modular

Integração Sistêmica nas aplicações (saúde, mobilidade e segurança) Novo processo modular

Testes de Validações em Condições Laboratoriais Novo processo modular

Especificação dos Requisitos de Dispositivos e Sensores (cenário das

aplicações)

Novo processo modular

Processos, produção e teste de dispositivos acústicos integráveis Novo protótipo de componente

eletrônico

Protótipos para Dispositivos e Sensores em IoT Novo protótipo de componente

eletrônico

Desenvolver tecnologias para combate ao mosquito da dengue Novo protótipo de instrumentos

Desenvolvimento de biossensores para detecção de Zika vírus, dengue e

chikungunya

Novo protótipo de instrumentos

Desenvolvimento de tecnologias para Energy Harvesting e

Armazenamento de Energia

Novo protótipo de instrumentos

Dispositivos e sensores em IoT Novo protótipo de sistema

Software para gerenciamento e controle de ações Novo protótipo de software

Algoritmo de detecção de intenções Novo protótipo de software

P&D em Sistemas Embarcados Arduino Processo desenvolvido

Especificação e Definição da Arquitetura Sistêmica, para cada contexto de

uso

Projeto de arquitetura de sistema de

informação

Estudo de tendências tecnológicas para arquiteturas e subsistemas de redes

locais

Prospecção Tecnológica

Estudo do Estado da Arte para tratar/consolidar/formatar e ter histórico

rotativo de dados

Prospecção Tecnológica

Estudo e prospecção das tecnologias vestíveis (wearables) + BLE Prospecção Tecnológica

Estudos de tendências tecnológicas para dispositivos e sensores em IoT Prospecção Tecnológica

Tecnologias para Dispositivos e sensores em IoT Tecnologia desenvolvida

Fonte: DIPAD

A seguir, na Tabela 4.1.1.3, estão relacionados os principais projetos, atividades e ações em

execução pelas Áreas Tecnológicas do CTI:

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43

Tabela 4.1.1.3. Projetos, atividades e ações em andamento no CTI

Título Parcerias

Tecnologia em Qualificação de Produtos Eletrônicos MCTIC / SIBRATEC

Rede de Produtos e Dispositivos Eletrônicos FINEP / IPT / SETEC-MCTIC /

SIBRATEC

Implementação da CERTICS - Certificação de Tecnologia Nacional de

Software

FINEP / SEPIN-MCTIC / FACTI

Gestão de Qualificação de Software SECIS-MCTIC

Desenvolvimento de Circuito Integrado para Energy Harvesting:

Caracterização e Qualificação

FINEP / SIBRATEC / FACTI

Projetos de Integração em Microeletrônica e Óptica com aplicação em

Sistemas de Comunicações Ópticas

CPqD

Recuperação de materiais de placas eletrônicas - REMATRONIC Gerenciamento de Resíduos Industriais

Ltda. - GRI

Dragão do Mar - Desenvolvimento de Robô Aquático Grande,

Avançado, Offshore, dedicado à Operação, Manutenção, Auxílio e

Reparo

FINEP / ITIC / ARMTEC

HEARTCOM - Desenvolvimento de comunicação de dados médicos,

clínicos e técnicos wireless entre VAD e terminais remotos

ITIC / FINEP

Plataforma Tecnológica de biossensor para diagnóstico point-of-care da

dengue - BIOCARE

Greenbean

Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico em Melhoria de Processo e

Qualidade de Software

SEPIN-MCTIC / FINEP / FACTI

Capacitação em Desenvolvimento de Hardware FINEP / MCTIC / FACTI

Projeto DECOD - desenvolvimento de cabeça magnética de alta

performance que disponibiliza os dados criptografados

CIS ELETRÔNICA

Capacitação em Tecnologias 3D SUS-Ministério da Saúde / MCTIC /

CNPq / FAPESP / Hospitais

Contratação de serviços técnicos para auxílio no aprimoramento

tecnológico do sistema eletrônico de votação

TSE / FACTI

Pesquisa, desenvolvimento e inovação em displays, fatores humanos,

células solares e eletrônica orgânica.

SECIS-MCTIC / SEPIN-MCTIC

Imageamento Raman com cristais fotônicos e nanoestruturas

aperiódicas

VTT Technical Research Centre of

Finland, University Joensuu

EMU: Gerador de Padrões Ópticos para Máscaras Litográficas e Escrita

Direta

UFSCar / IFGW-UNICAMP

Desenvolvimento de competências em energia solar fotovoltaica

integrada às edificações e tecnologias fotovoltaicas orgânicas

FINEP / FACTI

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44

EMPAVAN - Desenvolvimento de Tecnologias para Empacotamento de

Sistemas Eletrônicos Avançados

FINEP / FACTI

Sistemas Fotônicos e Nanoestruturados SEPIN-MCTIC / FAPESP / CNPq

IRACEMA - Instrumentos Robóticos Autônomos para Coleta de dados

E Monitoramento Ambiental

INPA / FUNCEME / UFC / UFPA /

UNIFOR / ARMTEC

Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologias de

Empacotamento Eletrônico

SEPIN-MCTIC

Microssistemas - P,D&I em tecnologias de fabricação de microssistemas

e suas aplicações

SEPIN-MCTIC / FINEP

Tecnologias tridimensionais na redução de custos do Sistema Único de

Saúde (SUS) brasileiro – Aplicação e consolidação de metodologias e

protocolos desenvolvidos

Ministério da Saúde / SECIS-MCTIC

CITAR - Desenvolvimento de Circuitos Integrados Tolerantes à

Radiação

FINEP / INPE / IEAv / AEB / IFUSP /

FEI / IMT

Rede Sibratec de Serviços Tecnológicos de TIC’s aplicáveis às novas

mídias

FINEP / SIBRATEC / FACTI

Gerenciamento da Rede de Microeletrônica e Supervisão dos Projetos

de Dispositivos microeletrônicos.

SIBRATEC / FACTI

Centros de Inovação em eletrônica para produtos - Rede Sibratec - CI

EPP

CERTI / INATEL / SENAI / CIMATEC

/ INT-NE

CNRTA - Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva SECIS-MCTIC / FINEP

Laboratório de Imageamento para Micro/Nanoeletrônica e Tecnologias

3D - LIMicro

FINEP / FACTI

P&D em Robótica e Visão Computacional MCTIC / CNPq / FAPESP

Competitividade Organizacional e Tecnologias para Gestão

Colaborativa

CNPq / CAPES / FAPESP / FINEP /

BNDES

DRONI - Dirigível Robótico de Concepção Inovadora -

desenvolvimento de tecnologia e aplicações para dirigíveis robóticos

CNPq / MCTIC

Segurança de Sistemas de Informação Ministério do Planejamento / Ministério

da Defesa / SEPIN-MCTIC / FACTI /

FUNDEP / FUCAPI

Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias de Rede CEMADEN-MCTIC

DTITA - Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Tecnologia

Assistiva no Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer

FINEP / SECIS-MCTIC / FACTI

Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva SECIS-MCTIC / FINEP / ITS-Brasil

Plataforma inovadora de expansão de capilaridade, auto

provisionamento e autosserviço para acesso internet GPON+BPLC

PEXAI-FO

FINEP / MOB Telecom / FACTI

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45

Expansão e Aperfeiçoamento do Sistema de Informações Gerenciais e

Tecnológicas - SIGTEC, nas Unidades de Pesquisa do MCTIC

SCUP-MCTIC / Unidades de Pesquisa

do MCTIC

Arquiteturas e frameworks para desenvolvimento de software para a

Internet

EMBRAPA

DynaWeb: Evolução da Pragmática na Web Social UNICAMP

Avaliação do legado de Relatórios Demonstrativos Anuais (RDAs),

encaminhados à Secretária de Política de Informática - SEPIN/MCTIC

por empresas beneficiárias da Lei de Informática - Lei nº 8.248/91 (LI)

SEPIN-MCTIC / FACTI

Evolução tecnológica da ferramenta Colossus para apoio às atividades

de inteligência. Sistema de apoio às atividades de inteligência policial.

SESGE-Ministério da Justiça / FACTI

Desenvolvimento de metodologia e ferramenta de software público de

arquitetura aberta para gestão de riscos de segurança da informação na

Administração Pública Federal

SLTI-Ministério do Planejamento /

FACTI

Projeto Multi Usuário Brasileiro - PMUB CEITEC-MCTIC / Indústrias do setor

eletroeletrônico e Telecom

Serviços tecnológicos em Tecnologia da Informação Empresas diversas

WASH - Workshop de Aficionados em Software e Hardware, uma

oficina de iniciação à programação de computadores, com objetivo de

oferecer a oportunidade de desenvolver habilidades relacionadas a

conhecimentos em Ciências e Software Livre.

IFSP Campinas / Facti / MCTIC/ ESAP-

Escola Superior de Administração

Pública/Escola Livre para Formação

Integral Dona Lindu

Plataforma Aberta de Tecnologias para a Internet das Coisas –

Plataforma IOT. Introdução de novos benefícios sociais e econômicos

dos investimentos feitos pelo país nas infraestruturas de comunicações

móveis, inclusive para as indústrias atuantes no setor.

Facti, Fundação CPqD e Instituto

Atlântico

Fonte: DIPAD

4.1.2 Estágio de implementação do planejamento estratégico

O Planejamento Estratégico (“PE”) 2017-2020 do CTI teve início em dezembro de 2016, com o

estabelecimento de contatos com profissionais em empresas reconhecidas na área para a realização de

palestras de sensibilização da comunidade e com reuniões técnicas para discutir o formato e as premissas

do processo.

Nos dias 17, 21 e 24 de fevereiro foram realizadas as palestras de sensibilização, e nos meses de

março e abril de 2017 foram realizadas pesquisas de preços e condições para a contratação de facilitadores

para condução do processo de planejamento estratégico.

Em razão dos efeitos do contingenciamento orçamentário, que inviabilizou a aquisição de serviços

pela unidade, passou-se a estruturar as condições para que o processo de planejamento seja realizado sem

a contratação de facilitadores. Com este efeito, foi editada a Portaria nº 50/2017/SEI-CTI, determinando o

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46

levantamento de informações para subsidiar o Planejamento e criando o grupo de trabalho para elaborar

uma proposta de redação para a Missão, a Visão e os Valores do CTI. A compilação das informações

levantadas e a apresentação da proposta de redação pelo grupo de trabalho foram concluídas em outubro de

2017 (e será submetida para avaliação da comunidade nas próximas etapas do processo de planejamento

estratégico). A referida Portaria também criou um grupo de trabalho para supervisionar, coordenar e

controlar o processo de planejamento estratégico, definir a agenda de trabalho e estabelecer diretrizes gerais

para realização das reuniões presenciais de tomada de decisão, capacitação e consolidação dos trabalhos

resultantes do processo de PE, dentre outras funções. Entretanto, em razão do cronograma estabelecido para

a construção do Planejamento Estratégico do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e

Comunicações, que previu sua finalização para o mês de dezembro de 2017, a continuidade dos trabalhos

no CTI, com a participação dos servidores e lideranças, foi postergada para aguardar a publicação do

relatório final do Planejamento Estratégico do MCTIC, de modo que as metas e objetivos estratégicos

estabelecidos pelo Ministério possam ser incorporados ao Planejamento do CTI.

O CTI desenvolveu, como parte de suas atividades do PE, um levantamento completo de

competências nas suas 15 (quinze) áreas de atuação. Esse levantamento se deu de forma participativa, com

a mobilização das áreas e revisão da COLAB. Esse trabalho permitiu traçar uma matriz correlacionando as

competências e os projetos da Instituição e foi desenvolvido um software específico para gestão das

informações coletadas. Foram realizadas 7 reuniões, envolvendo aproximadamente 30 servidores para a

realização desta atividade.

4.1.3 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos

O planejamento das atividades e das ações tecnológicas previstas para o ano de 2017 estão

aderentes à missão da Instituição e sua área de atuação. As atividades de P&D do CTI também estão em

conformidade com os Programas do PPA 2016-2019, com as Políticas Públicas do Governo Federal e com

a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) 2016-2019.

As informações da produção técnico-científica detalhadas em outros capítulos deste relatório estão

em conformidade com as competências descritas no artigo 6º do Regimento Interno do CTI (Portaria nº

5.146, publicada no DOU em 16 de novembro de 2016), devidamente detalhadas no item 3.1 Finalidades e

competências.

Ademais, a demonstração do vínculo do plano estratégico com as competências institucionais pode

ser comprovada com os dados apresentados nos itens anteriores, como por exemplo:

Descrição inicial contida no Item 4.1.2 - Planejamento Estratégico;

Descrição contida no item 4.1.1 - Descrição sintética dos objetivos do exercício;

Tabela 4.1.1.1 – Demonstração dos resultados científicos e técnicos obtidos durante o ano de 2017;

Tabela 4.1.1.2 – Contribuições para inovações em processos, produtos, métodos e sistemas;

Tabela 4.1.1.3 – Projetos, atividades e ações em andamento no CTI em 2017.

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47

4.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução e dos resultados dos planos

O Sistema de Informações Gerenciais e Tecnológicas – SIGTEC, desenvolvido no CTI, é o

principal instrumento de monitoramento da execução e de acompanhamento dos resultados da gestão para

realização das metas estabelecidas no planejamento institucional.

Esse sistema confere segurança, transparência e coerência aos processos institucionais, abrangendo

planejamento, execução, acompanhamento e controle de atividades administrativas, científicas e

tecnológicas. Adicionalmente, permite registrar os processos de geração de conhecimento, acessar e

atualizar as informações, o que agiliza as práticas institucionais.

Os dados para determinação dos indicadores de desempenho apresentados nos Relatórios Anuais

do Termo de Compromisso de Gestão da Instituição e nos Relatórios de Gestão são oriundos do SIGTEC.

Isto garante elevado grau de rastreabilidade e de credibilidade às informações contidas nestes relatórios.

Além dos dados para compor os indicadores de desempenho, o SIGTEC disponibiliza informações

relacionadas aos projetos tecnológicos em desenvolvimento na instituição, aos documentos gerados e todas

as informações administrativas necessárias para facilitar a prestação de contas.

Como banco de dados, o SIGTEC é um verdadeiro arquivo histórico vivo da Instituição.

Vale ressaltar que este Sistema de Gestão está presente em outras 11 Unidades de Pesquisa do

MCTIC e precisa ser mantido e aperfeiçoado.

Um esforço grande tem sido empenhado junto ao Ministério para que sejam garantidos recursos

para o aperfeiçoamento da ferramenta e o suporte técnico às unidades de pesquisa que dela se utilizam. Há,

também, novos interessados que poderão se beneficiar de sua aplicação caso haja recursos suficientes para

instalação de novas unidades desta importante ferramenta de gestão.

O CTI atuou fortemente para produzir a evolução do SIGTEC, com mudanças de plataforma

tecnológica e interfaces, resultando numa ferramenta muito mais amigável e completa. No entanto, a falta

de recursos impediu a finalização do sistema, que se encontra em fase de desenvolvimento (status: 50%

projetado). Pleitos têm sido feitos junto ao MCTIC para garantir a finalização do sistema.

4.3 Desempenho Orçamentário

4.3.1 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da

unidade

A ação 20UL responde pelos recursos disponíveis para o desempenho de atividades ligadas às

atividades-fim do instituto. Neste ano de referência, pode-se constatar pelo quadro abaixo, que do ponto de

vista orçamentário, praticamente a totalidade dos recursos recebidos foram regularmente empenhados. Isso

demonstra que o CTI possui uma elevada capacidade de execução. Na verdade, pode-se constatar que a

chamada área-meio contribui de forma relevante com a operacionalização das demandas das áreas-fins,

processando tais demandas de forma eficiente em meio às regras e normas da burocracia pública, mesmo

com a severa perda de pessoal em decorrência das aposentadorias.

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Mesmo frente às dificuldades, devido ao contingenciamento orçamentário, a compreensivelmente

extemporânea liberação de recurso no último mês do exercício, e a falta de pessoal, é notório que o CTI

demonstrou capacidade de execução a fim de obter resultados satisfatórios no que tange ao dispêndio do

orçamento de 2017.

Quanto à questão do desempenho financeiro, houve uma execução significativa dos recursos, sendo

que mais de 90% (noventa por cento) foram empenhados e pagos dentro do exercício de 2017.

Os sucessivos contingenciamentos e cortes nos recursos disponibilizados, também utilizados para

investimento e manutenção das unidades, impactam diretamente nas estruturas que viabilizam a prospecção

de pesquisa e serviços à sociedade.

O quadro 4.3.1.1 demonstra a execução orçamentária e financeira de 2017.

Quadro 4.3.1.1. Ações relacionadas ao Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS

IDENTIFICAÇÃO DA AÇÃO

Código 19 572 2021 20UL 0001 Tipo: Atividade

Responsabilidade da UPC na execução da ação

(x) Integral ( ) Parcial

Título Pesquisa e Desenvolvimento no Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer – CTI

Objetivo Realizar pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico nas unidades de pesquisa do MCTIC e expandir e modernizar a infraestrutura científica, tecnológica e de inovação nas instituições científicas e tecnológicas, promovendo o compartilhamento do seu uso. Código: 20UL

Programa Ciência, Tecnologia e Inovação Código: 2021 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária

24101 – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

3.426.481 2.179.559 2.106.324 1.842.253 1.842.253 264.070

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro

Valor Liquidado Valor Cancelado

Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

870.285 843.776 16.493

Fonte: SIAFI e Tesouro Gerencial/2017

No que se refere à ação 2000, pode-se dizer que ocorreu exatamente o mesmo que ocorreu com a

ação 20UL, na qual uma gestão eficiente dos recursos públicos permitiu que os objetivos da entidade fossem

atingidos e os benefícios para a sociedade fossem produzidos, apesar das dificuldades orçamentárias

enfrentadas no exercício.

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Também, o contingenciamento feito pelo MCTIC e a posterior liberação dos recursos

contingenciados em dezembro deste mesmo ano, atrapalhou sobremaneira a dinâmica de execução

orçamentária no exercício.

Pode-se constatar que a partir do montante de empenhos inscritos em restos a pagar, o

contingenciamento orçamentário impactou sobremaneira a execução financeira do orçamento de 2017. Os

dados mostram que mais de 15% do valor empenhado teve que ser inscrito em restos a pagar.

O quadro 4.3.1.2 apresenta informações da execução orçamentária/financeira para as atividades de

custeio.

Quadro 4.3.1.2. Ação/Subtítulos – OFSS

IDENTIFICAÇÃO DA AÇÃO

Código 19 122 2106 2000 0001 Tipo: Atividade

Responsabilidade

da UPC na

execução da ação

(x) Integral ( ) Parcial

Descrição Administração da Unidade

Objetivo Com a finalidade de constituir um centro de custos administrativos das unidades

orçamentárias constantes dos orçamentos da União, agregando as despesas que não são

passíveis de apropriação em ações finalísticas, a ação compreende: serviços administrativos

ou de apoio; manutenção e uso de frota veicular; manutenção e conservação de bens imóveis

próprios da União, cedidos ou alugados; despesas com tecnologia de informação e

comunicações, sob a ótica "meio", que incluem o desenvolvimento de sistemas de

informações, aquisição de equipamentos e contratação de serviços técnicos e administrativos

de apoio, desde que voltados à administração geral de cada Órgão; capacitação de servidores

em temas e ferramentas de uso geral; despesas com viagens e locomoção, incluindo aquisição

de passagens, pagamento de diárias e afins; realização de estudos que têm por objetivo

elaborar, aprimorar ou dar subsídios à formulação de políticas públicas; promoção de eventos

para discussão, formulação e divulgação de políticas, etc; produção e edição de publicações

para divulgação e disseminação de informações sobre políticas públicas; demais atividades-

meio necessárias à gestão e à administração da unidade.

Código: 2000

Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Código: 2106 Tipo: Atividade

Unidade

Orçamentária

24101 – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

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Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

7.244.805 5.358.635 5.200.318 4.416.173 4.416.173 - 784.144

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º

janeiro

Valor Liquidado Valor

Cancelado

Descrição da

Meta

Unidade de

medida

Realizada

591.367 554.583 39.049

Fonte: SIAFI e Tesouro Gerencial/2017

4.3.2 Fatores intervenientes no desempenho orçamentário

A Portaria nº 28, de 16 de fevereiro de 2017, revogada tacitamente pelo Decreto nº 9.046, de 5 de

maio de 2017, e substituída pela Portaria nº 234, de 19 de julho de 2017, definiu os limites orçamentários

a serem empenhados com a contratação de bens e serviços, bem como com a concessão de diárias e

passagens.

O CTI realizou revisões contratuais e supressões de contratos vigentes para adequar suas limitações

orçamentárias à manutenção básica da instituição, sem comprometer a essência de sua missão.

O MCTIC ampliou o limite de empenho do CTI e provisionou cerca de R$ 1,4 milhão no último

trimestre de 2017, o que possibilitou o reforço de empenho aos contratos continuados, evitando novas

revisões contratuais que implicariam em mais cortes de postos de serviços de mão de obra exclusiva de

terceiros.

A seguir, os principais itens adquiridos em 2017 para melhoria da infraestrutura do CTI e para

apoio à pesquisa e desenvolvimento deste Centro:

1. Instalação de equipamento - serviços de substituição do transformador e de dois disjuntores.

Justificativa: substituição do equipamento atual resulta em benefícios de redução de custo de

manutenção, aumento de segurança, confiabilidade e sustentabilidade.

Resultado: Tomada de Preço executada. Empresa contratada. Serviço executado.

2. Aquisição de disjuntores de média tensão.

Justificativa: a energia elétrica fornecida em média tensão pela concessionária de energia elétrica

é alimentada na Cabine Primária, que é controlada pelos disjuntores existentes de média tensão de pequeno

volume de óleo, de idade avançada, desgastados pelo uso e de tecnologia já ultrapassada.

Resultado: Pregão executado. Equipamento comprado. Entrega realizada.

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51

3. Elaboração de projeto executivo da rampa acessível.

Justificativa: projeto contratado para a licitação da construção da rampa, que trará benefícios

diretos de acessibilidade à crescente população de pessoas com dificuldade de locomoção e pessoas com

deficiência, dando acesso ao complexo de prédios do CTI.

Resultado: contratação por Dispensa executada. Serviço empenhado. Entrega prevista para abril

de 2018.

4. Baterias para o Nobreak.

Justificativa: substituição de baterias do Nobreak instalados no CTI.

Resultado: Pregão executado. Baterias compradas e entregues.

5. Instalação e remoção de divisórias e acessórios para o LIMicro.

Justificativa: adequação de salas para implantação do Laboratório de Imageamento para

Micro/Nanoeletrônica e Tecnologias 3D (LImicro).

Resultado: Pregão executado. Entrega prevista para 2018.

6. Manutenção corretiva dos espectrômetros PerkinElmer.

Justificativa: serviço de manutenção corretiva incluindo troca de componentes nos Espectrômetros

de marca PerkinElmer.

Resultado: Inexigibilidade. Previsão de execução do serviço previsto para 2018.

7. Serviços de calibração de equipamentos de alta complexidade.

Justificativa: calibração de equipamentos dos laboratórios de pesquisa, desenvolvimento, inovação

e prestação de serviços tecnológicos especializados, do Núcleo de Qualificação e Análise de Produtos

Eletrônicos (NAPE), Núcleo de Empacotamento Eletrônico (NEE) e Núcleo de Tecnologia

Tridimensionais (NT3D) que integram a estrutura deste Centro.

Resultado: Pregão executado. Serviço realizado em 2018.

8. Aquisição de um conjunto de materiais para laboratórios, almoxarifado e manutenção de bens

imóveis.

Justificativa: aquisição de materiais perecíveis e não perecíveis para manutenção de bens imóveis,

para almoxarifado e produtos de laboratórios.

Resultado: Aquisição realizada pelo Sistema de Registro de Preço.

Cabe ressaltar o esforço das equipes da área de gestão para viabilizar as metas propostas. Apesar

das dificuldades de planejamento e de execução, devido ao contingenciamento orçamentário e às

aposentadorias de servidores alocados na Administração do CTI, as metas foram cumpridas. As atividades

realizadas pela equipe de gestão foram:

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− elaboração dos projetos conceituais e executivos;

− elaboração de projetos básicos, dos termos de referência e de todas as demais peças para

instrução dos processos administrativos a serem submetidos à análise da CJU/SP;

− apoio e suporte aos processos de compra;

− execução dos processos licitatórios nas diferentes modalidades (Tomada de Preço, Pregão

Eletrônico, Dispensa) a fim de possibilitar a boa aplicação dos recursos públicos;

− empenho dos recursos após a efetiva conclusão e homologação dos processos

administrativos;

− execução financeira final para liquidação da despesa.

A Compra Direta de passagens aéreas pelo Sistema de Concessão de Diárias e Passagem (SCDP)

permitiu uma maior agilidade nesta operação.

Análise Crítica

O contingenciamento e o atraso nas provisões de crédito orçamentário dificultaram um melhor

planejamento da execução orçamentária.

A opção pelo Sistema de Registro de Preços nos pregões possibilitou a alocação de materiais na

medida da necessidade da Instituição. Essa opção trouxe mais racionalidade e economicidade aos processos

de armazenamento dos itens adquiridos no Almoxarifado e à sua utilização nos laboratórios.

Os resultados obtidos em 2017 foram bastante satisfatórios, principalmente quanto ao índice de

execução orçamentária. Foram empenhados 99% da provisão recebida, sendo que 89% já liquidados e

pagos, como demonstrado na Tabela 4.3.2.

Tabela 4.3.2. Demonstração do resultado da aplicação dos recursos disponibilizados

Custeio (ODC) Capital (ODK)

TOTAL

(ODC+ODK)

R$ % R$ % R$ %

Provisão 13.717.612

332.950

14.050.562

Empenhado 13.554.733 99 297.783 89 13.852.516 99

Liquidado 12.441.126 91 129.529 39 12.570.655 89

Fonte: SIGTEC, SIAFI e Tesouro Gerencial

4.3.3 - Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento

No exercício de 2017 não houve obrigações assumidas sem o respectivo crédito autorizado no

orçamento.

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4.3.4 Restos a Pagar de Exercícios Anteriores

A dinâmica de execução de restos a pagar não apresenta especificidades. Grande parte do montante

de recursos inscritos são liquidados e pagos já nos primeiros meses do exercício subsequente ao da

inscrição. Isso ocorre devido à extrema rigidez orçamentária à qual a unidade está submetida. A maior parte

dos recursos inscritos em restos a pagar referem-se às despesas dos contratos de custeio cuja competência

é o mês de dezembro do exercício anterior.

Quadro 4.3.4. Restos a Pagar de Exercícios Anteriores

RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS

Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos

Acumulados

Pagamentos

Acumulados

Saldo a pagar em

31/12/2017

2016 3.499.410 110.928 3.378.465 10.015

2015 2.266 2.266

Restos a Pagar Processados

Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos

Acumulados

Pagamentos

Acumulados

Saldo a pagar em

31/12/2017

2016

2015

Fonte: SIAFI e Tesouro Gerencial/2017

4.3.5 - Execução descentralizada com transferência de recursos

Embora neste ano de 2017 não tenha sido firmado qualquer tipo de termo de execução

descentralizada por parte do CTI com outros órgãos ou entidades públicas ou privadas, com transferência

de recursos, houve a descentralização de recursos para a Coordenação Geral de Gestão de Pessoas – CGGP

do MCTIC, a fim de efetivar o pagamento de estagiários, no valor anual de R$ 51.612,34, Ação 2000.

A diminuição da descentralização de recursos é um indicativo da redução do investimento em C&T

por parte das demais áreas da Administração Federal.

4.3.5.1 - Informações sobre a estrutura de pessoal para análise das prestações de contas

O CTI utiliza, desde 2001, como ferramenta de gestão, um sistema de informações gerenciais e

tecnológicas (SIGTEC), desenvolvido na instituição, cuja finalidade é organizar, estruturar, armazenar e

disponibilizar as informações sobre os projetos de P&D e de Gestão.

No Sigtec é possível registrar os projetos de P&D, elaborar o planejamento dos itens de despesas,

alocar recursos e equipes, gerar requisições diversas, entre outros. Essa ferramenta é de extrema

importância para o funcionamento da instituição, uma vez que muitos dos controles internos atendem a

legislação vigente.

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54

Outra característica do Sigtec é a padronização ditada pelo sistema, tanto na ontologia utilizada,

como nos dados registrados e relatórios extraídos. Isto é fundamental para a integração, organização e

geração de dados estruturados para a prestação de contas, especialmente dos recursos descentralizados e

dos resultados provenientes da utilização destes recursos.

O CTI tem-se valido do Sigtec para fundamentar e subsidiar as informações necessárias às

prestações de contas dos recursos descentralizados, por meio dos Termos de Execução Descentralizada,

conferindo rastreabilidade e confiança destas informações prestadas.

Em 2017, foram descentralizados R$ 6.563.000,00 para o CTI, referente a dois Termos de

Execução Descentralizados (TED’s), ambos de unidades do MCTIC, conforme tabela 4.3.5.1. Os recursos

provisionados de TED são executados de acordo com o plano de trabalho estabelecido neste Termo. Cada

plano de trabalho é registrado e acompanhado por um gestor designado. Ao final do prazo para

cumprimento do objeto do TED, a prestação de contas é realizada.

Tabela 4.3.5.1. Termo de Execução Descentralizado – Recursos descentralizados

TED – Termo de Execução Descentralizado Unidade

repassadora R$

Avaliação de 1.900 Relatórios Demonstrativos Anuais

(RDAs) da Lei de Informática

SEXEC/MCTIC 6.293.000,00

Apoio às atividades de projetos de P,D&I desenvolvidos

nos Laboratórios Abertos/Multiusuários e ao Projeto

PROMED

DPO/MCTIC 270.000,00

TOTAL 6.563.000,00

Fonte: DIPAD

4.3.6 - Informações sobre a execução das despesas

Quadro 4.3.6.1. Despesas por modalidade de contratação (VALORES EM R$ 1,00)

Unidade orçamentária: Código UO: UGO:240129

Modalidade de Contratação Despesa executada Despesa paga

2016 2017 2016 2017

1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 6.743.729 6.019.586 5.332.547 4.887.786

a) Convite

b) Tomada de Preços 318.982 35.790 6.640 35.790

c) Concorrência

d) Pregão 6.424.746 5.983.796 5.325.907 4.851.996

e) Concurso

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55

f) Consulta

g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas

2. Contratações Diretas (h+i) 9.404.300 7.276.496

h) Dispensa 9.105.485 7.575.523 7.190.052 7.506.694

i) Inexigibilidade 298.815 246.286 126.092 145.524

3. Regime de Execução Especial

j) Suprimento de Fundos

4. Pagamento de Pessoal (k+l) 33.696 33.696

k) Pagamento em Folha

l) Diárias 33.696 24.798 33.696 24.798

5. Outros 11.463 11.463

6. Total (1+2+3+4+5)

Fonte: SIAFI/TESOURO GERENCIAL 2017

Dentro de um contexto mais geral de economia de gastos, a tabela acima também nos mostra que

houve uma diminuição no montante de recursos gastos com o pagamento de diárias, compra de

equipamentos, obras, serviços de terceiros e contratação de mão de obra terceirizada, o que reflete em

números o esforço da unidade para se adequar a um contexto de restrição orçamentária e financeira.

Quadro 4.3.6.2. Despesas por grupo e elemento de despesa (VALORES EM R$ 1,00)

Unidade Orçamentária: Ministério da Ciência, Tecnologia e

Inovação – MCTI

Código UO: 240101 UGO:240129

DESPESAS CORRENTES

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos

1. Despesas de

Pessoal 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017

Nome do elemento

de despesa

...

...

Demais elementos

do grupo

2. Juros e Encargos

da Dívida

Nome do elemento

de despesa

...

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56

...

Demais elementos

do grupo

3. Outras Despesas

Correntes

39 - Outros

serviços de

terceiros PJ

9.651.249 8.986.874 7.595.266 8.699.417 2.055.953 287.457 7.595.266 8.699.417

37 - Locação de

mão de obra

4.850.217 3.923.331 4.455.884 3.579.564 394.333 343.766 4.455.884 3.579.564

30 - Material de

Consumo

381.830 572.486 151.454 88.557 230.376 483.928 151.454 88.570

Demais elementos

do grupo

DESPESAS DE CAPITAL

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos

4. Investimentos 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017

52 – Equipamentos

e material

permanente

811.973 192.596 370.394 84.802 441.578 107.794 370.394 84.802

51 – Obras 237.982 40.790 6.640 35.790 231.341 5.000 6.640 35.790

39 – Outros

serviços de

terceiros PJ

171.954 64.396 34.736 8.937 137.217 55.459 34.736 8.937

93 - Indenizações e

restituições

Demais elementos

do grupo

5. Inversões

Financeiras

Nome do elemento

de despesa

...

...

Demais elementos

do grupo

6. Amortização da

Dívida

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57

Nome do elemento

de despesa

...

...

Demais elementos

do grupo

Fonte: SIAFI/TESOURO GERENCIAL/2017

A tabela acima demonstra que no ano de 2017 foram executados por dispensa de licitação o

montante de aproximadamente R$ 7.457.000,00. Este valor é composto, prioritariamente, pelo Contrato nº

228/2014, firmado entre o CTI e a Fundação de Apoio a Capacitação em TI – Facti. Esse Contrato foi

custeado por um Termo de Execução Descentralizada, realizado entre a Secretaria Executiva/Secretaria de

Política de Informática do MCTIC e o CTI. O contrato teve como escopo o desenvolvimento de

metodologia de análise, e análise de relatórios da Lei de Informática - 8.248/91. A dispensa de licitação, no

valor total para o ano de 2017 de R$ 6.293.000,00, foi realizada com amparo legal no artigo 24, inciso XIII

da Lei nº 8666/93.

Ademais, no montante acima apresentado, inclui, também, as seguintes dispensas de licitação.

Contrato Valor (R$)

Publicidade Oficial - Imprensa Nacional R$ 36.944

Ações de Capacitação diversas R$ 32.000

Envio de Correspondências – Correios R$ 17.000

Fornecimento de energia elétrica - CPFL R$ 1.077.356

TOTAL R$ 1.163.300

Fonte: DIFIN

4.4 Apresentação e análise de indicadores de desempenho

O CTI possui indicadores de desempenho pactuados com o MCTIC, por meio de Termo de

Compromisso de Gestão (TCG), que é celebrado anualmente entre a Unidade de Pesquisa e o MCTIC.

Também possui metas físicas e financeiras associadas aos programas e ações do PPA. Os indicadores de

desempenho são agrupados em:

- Indicadores Físicos e Operacionais

- Indicadores Administrativos e Financeiros

- Indicadores de Recursos Humanos

- Indicadores de Inclusão Social

Os dados para a composição desses indicadores encontram-se registrados no Sistema de

Informações Gerenciais e Tecnológicas - SIGTEC e listados no Relatório Anual do TCG.

O conjunto de indicadores e seus conceitos, as metas pactuadas, bem como os resultados obtidos

pela instituição, estão descritos no Quadro 4.4.1.

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Quadro 4.4.1. Relação dos Indicadores, Memória de Cálculo e Demais Informações Associadas ao TCG Tipo de

Indicador Indicador Memória de Cálculo Unidade Indicadores das parcelas Observação

Fís

ico

e O

per

acio

nai

s

IPUB - Índice de Publicações

IPUB = NPSCI / TNSE

Nº de publicações por técnico de nível,

superior

NPSCI = Nº de publicações em periódicos, com ISSN, indexados no SCI (Science Citation Index), no ano.

TNSE = ∑ dos Técnicos de Nível Superior vinculados diretamente à pesquisa (pesquisadores, tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na Unidade de Pesquisa completados ou a completar na vigência do TCG.

São considerados os artigos efetivamente publicados nos periódicos indexados no SCI no período.

IGPUB - Índice Geral de

Publicações

IGPUB = NGPB / TNSE

Nº de publicações por

técnico

NGPB = (Nº de artigos publicados em periódico com ISSN indexado no SCI ou em outro banco de dados) + (Nº de artigos publicados em revista de divulgação científica nacional ou internacional) + (Nº de artigos completos publicados em congresso nacional ou internacional) + (Nº de capítulo de livros), no ano.

TNSE = ∑ dos Técnicos de Nível Superior vinculados diretamente à pesquisa (pesquisadores, tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na Unidade de Pesquisa completados ou a completar na vigência do TCG.

São considerados artigos, trabalhos completos e textos efetivamente publicados em periódicos, em anais de congressos no período. Resumos expandidos não são incluídos.

PPACI - Programas,

Projetos e Ações de Cooperação Internacional

PPACI = NPPACI

Nº de cooperações

NPPACI = Nº de Programas, Projetos e Ações desenvolvidos em parceria formal com instituições estrangeiras no ano.

São considerados os Programas, Projetos e Ações desenvolvidos em parceria formal com instituições estrangeiras, ou seja, que estejam em desenvolvimento efetivo. Como documento institucional/formal entende-se, também, cartas, memorandos e similares assinados/acolhidos pelos dirigentes da instituição nacional e sua respectiva contraparte estrangeira.

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59

Fís

ico

e O

per

acio

nai

s

PPACN - Programas,

Projetos e Ações de Cooperação

Nacional

PPACN = NPPACN

Nº de cooperações

NPPACN = Nº de Programas, Projetos e Ações desenvolvidos em parceria formal com instituições nacionais, no ano.

São considerados os Programas, Projetos e Ações desenvolvidos em parceria formal com instituições nacionais, ou seja, que estejam em desenvolvimento efetivo. Como documento institucional/formal entende-se, cartas, memorandos e similares assinados/acolhidos pelos dirigentes da instituição nacional.

PcTD - Índice de Processos e Técnicas

Desenvolvidas

PcTD = NPTD / TNSE

Nº de processos e técnicas por

técnico

NPTD = Nº total de processos, protótipos, softwares e técnicas desenvolvidos no ano, medidos pelo nº de relatórios finais produzidos.

TNSE = ∑ dos Técnicos de Nível Superior vinculados diretamente à pesquisa (pesquisadores, tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na Unidade de Pesquisa completados ou a completar na vigência do TCG.

ICACT - Índice de Contribuição para o Acervo

Científico e Tecnológico

ICACT = NDACT / TNSE

Nº de documentos

NDACT = (Nº de especificações de produtos) + (Nº de descrições de processos, técnicas, métodos e normas) + (Nº de relatórios técnicos ou monografias) + (Nº de anais) + (Nº de apostilas) + (Nº de manuais).

TNSE = ∑ dos Técnicos de nível superior vinculados diretamente à pesquisa (pesquisadores, tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na Unidade de Pesquisa completados ou a completar na vigência do TCG.

ICPC = Índice de Cumprimento de

Prazos e Contratos.

ICPC = CAP / NTC * 100

%

CAP = Nº de contratos atendidos no prazo no ano, menos os contratos não atendidos em razão de falha do cliente do setor produtivo.

NTC = Nº total de contratos assinados no ano, menos o nº de contratos não atendidos em razão de falha do cliente do setor produtivo.

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60

Fís

ico

e O

per

acio

nai

s

IFATT - Índice Financeiro de Atendimento e

Transferência de Tecnologia.

IFATT = Valor / TNSE

R$ por técnico

Valor = (∑ dos valores dos contratos de licenciamento para exploração de patentes - se houver) + (contratos de fornecimento de tecnologias industriais) + (contratos de prestação de serviços de assistência técnica e científica) + (contratos de P&D firmados com o setor produtivo, considerados pelo valor do efetivo ingresso financeiro - regime de caixa - no ano, através da UP, suas respectivas fundações e similares).

TNSE = ∑ dos Técnicos de nível superior vinculados diretamente à pesquisa (pesquisadores, tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na Unidade de Pesquisa completados ou a completar na vigência do TCG.

APME - Apoio à Micro, Pequena

e Média Empresa

APME = (NAPME / NAET) * 100

%

NAPME = Número de micro, pequenas e médias empresas, conforme definição do BNDES, que foram atendidas em contratos de pesquisa e desenvolvimento, contratos de prestação de serviços de assistência técnica e científica, consultorias, fornecimento de tecnologias industriais, entre outros, no ano

NAET = Número total de empresas (micro, pequenas, médias e grandes) que foram atendidas em contratos de pesquisa e desenvolvimento, contratos de prestação de serviços de assistência técnica e científica, consultorias, fornecimento de tecnologias industriais, entre outros, no ano.

IPIn - Índice de Propriedade Intelectual

IPIn = NP / TNSE

Nº de depósitos de PI

NP = (Nº de pedidos de privilégio de patente, protótipos, softwares, modelos de utilidade e direitos autorais, protocolados no país e no exterior) + (Nº de patentes concedidas no país e no exterior), no ano.

TNSE = ∑ dos Técnicos de Nível Superior vinculados diretamente à pesquisa (pesquisadores, tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na Unidade de Pesquisa completados ou a completar na vigência do TCG.

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61

IPD - Índice de Pós-Doutorado

IPD = (NPD / NPE)*100

% NPD = Nº de Pós- Doutorandos, no ano

NPE = Nº de tecnologistas e pesquisadores em efetivo exercício em P&D, na Unidade de Pesquisa.

Adm

inis

trat

ivos

-Fin

ance

iros

APD - Aplicação em Pesquisa e

Desenvolvimento

APD = (P&D / OCC) * 100

%

P&D = somatório das despesas efetivamente empenhadas e liquidadas com pesquisa e desenvolvimento, incluindo diárias e passagens da área técnica e 82% do gasto total com energia elétrica, no ano.

OCC = A soma das dotações de Custeio e Capital, inclusive as das fontes 100 / 150.

IEO - Índice de Execução

Orçamentária

IEO = VEO / OCCe * 100

% VEO = ∑ dos valores de custeio e capital efetivamente empenhados.

OCCe = Limite de Empenho Autorizado.

RRP - Relação entre Receita

Própria e OCC

RRP = RPT / OCC * 100

%

RPT = Receita Própria Total incluindo a Receita própria ingressada via Unidade de Pesquisa, as extras orçamentárias e as que ingressam via fundações, em cada ano (inclusive Convênios e Fundos Setoriais e de Apoio à Pesquisa).

OCC = A soma das dotações de Custeio e Capital, inclusive as das fontes 150 / 250.

Na receita própria total (RPT) são incluídos os recursos diretamente arrecadados (fonte 150), convênios, recursos extra orçamentários oriundos de fundações, fundos e agências, excluídos os auxílios individuais concedidos diretamente aos pesquisadores pelo CNPq.

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62

RDC - Relação entre

Descentralização de Crédito e OCC (QDD)

RDC = TDC / OCC (QDD) * 100

%

TDC = Soma das provisões recebidas por meio de Termos de Descentralização de Créditos (Secretarias do MCTI) e de Destaques Orçamentários e Temos de Cooperação (outros Ministérios).

OCC = A soma das dotações de Custeio e Capital, recebidas pela UP, conforme o QDD - Quadro de Detalhamento da Despesa.

Rec

urs

os H

um

anos

ICT - Índice de Investimento em Capacitação e Treinamento

ICT = ACT / OCC * 100

% ACT = Recursos financeiros Aplicados em Capacitação e Treinamento no ano.

OCC = A soma das dotações de Custeio e Capital, inclusive as das fontes 100 / 150.

São incluídas despesas com passagens e diárias em viagens cujo objetivo seja participar de cursos, congressos, simpósios e workshops, além de taxas de inscrição e despesas com instrutores (desde que pagos para ministrarem cursos e treinamento para servidores da UP), excluídos, evidentemente, dispêndios com cursos de pós-graduação oferecidos pela entidade.

PRB - Participação Relativa de Bolsistas

PRB = (NTB / NTS) * 100

% NTB = ∑ dos bolsistas (PCI, RD, etc.) de nível superior, no ano.

NTS = Nº total de servidores em todas as carreiras, no ano.

PRPT - Participação Relativa de

Pessoal Terceirizado

PRPT = (NPT / NTS) * 100

% NPT = ∑ do pessoal terceirizado, no ano.

NTS = Nº total de servidores em todas as carreiras, no ano.

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Incl

usã

o S

ocia

l PIS - Projetos desenvolvidos na área de inclusão

social

PIS = NPIS Nº de projetos

NPIS = Nº de Projetos e Programas desenvolvidos na área de Inclusão Social.

Fonte: DIPAD

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64

O CTI alcançou a meta pactuada com o MCTIC em 15 indicadores, de um total de 19. O valor

atingido é considerado muito bom, com conceito “B” e nota final de 9,1.

Os fatores positivos que permitiram este resultado foram:

− alinhamento do CTI às políticas públicas do Governo Federal;

− participação em redes, tais como SIBRATEC, RENASIC, INCT’s, CEPID/BRAINN, entre

outras;

− parcerias com instituições públicas e privadas;

− parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e apoio do MCTIC, no

desenvolvimento do Projeto de Circuitos Integrados Tolerantes à Radiação - CITAR;

− apoio da Diretoria de Gestão das Unidades de Pesquisa e Organizações Sociais

(DPO/MCTIC) ao programa de bolsas PCI;

− parceria com o Departamento de Políticas e Programas para a Inclusão Social na

consolidação do Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA);

− prorrogação da vigência do projeto DTITA, financiado pela FINEP;

− apoio do BNDES ao projeto REMATRONIC.

Os fatores negativos que dificultaram que o CTI alcançasse algumas metas e consequentemente,

apresentasse melhores resultados, foram:

− a grave e longa crise econômica do país que restringiu a demanda de setores produtivos por

serviços tecnológicos e por desenvolvimento tecnológico;

− o número de servidores públicos que se aposentaram, reduzindo a força de trabalho do CTI

em áreas estratégicas de gestão e de P&D;

− o contingenciamento orçamentário, comprometendo o planejamento dos gastos da

instituição.

As informações contidas neste relatório foram extraídas do Sistema de Informações Gerenciais e

Tecnológicas (SIGTEC) e dos sistemas do Governo Federal, conferindo credibilidade e rastreabilidade às

informações.

Quadro 4.4.2. Valores Pactuados e Realizados TCG 2017

Físicos e Operacionais Unidade Pactuado Realizado Percentual de

atingimento

1. IPUB – Índice de Publicações Pub/téc 0,12 0,22 183%

2. IGPUB - Índice Geral de Publicações Pub/téc 1,00 1,72 172%

3. PPACI - Programas, Projetos e Ações de

Cooperação Internacional

Nº 10 9 90%

4. PPACN - Programas, Projetos e Ações de

Cooperação Nacional

Nº 85 87 102%

5. PcTD – Índice de Processos e Técnicas Nº/téc 0,45 0,49 109%

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65

Desenvolvidas

6. ICACT – Índice de Contribuição p/ o Acervo

Científico e Tecnológico

Pub/Téc 3,00 3,98 133%

7. IPIn – Índice de Propriedade Intelectual Nº Ped/téc 0,03 0,01 33%

8. ICPC - Índice de Cumprimento de Prazos de

Contrato

% 100 100 100%

9. IFATT - Índice Financeiro de Atendimento e

Transferência de Tecnologia

R$/téc 13.000 19.976 154%

10. APME - Apoio à Micro, Pequena e Média

Empresas

% 75 74 99%

11. IPD – Índice de Pós-Doutorado % 28,0 25,5 91%

Administrativos Financeiros

12. APD – Aplicação em Pesquisa e Desenvolvimento % 20 52 260%

13. RRP – Relação entre Receita Própria e OCC % 50 28 56%

14. IEO – Índice de Execução Orçamentária % 100 99 99%

15. RDC - Relação entre Descentralização de Créditos

e OCC (QDD)

Nº 50 88 176%

Recursos Humanos

16. ICT – Índice de Investimento em Capacitação e

Treinamento**

% 0,70 0,65 93%

17. PRB – Participação Relativa de Bolsistas % 60 43 72%

18. PRPT – Participação Relativa de Pessoal

Terceirizado

% 100 97 97%

Inclusão Social

19. 19. IIS – Índice de Inclusão Social Nº 10 10 100%

Fonte: DIPAD

Abaixo estão descritas as informações referentes ao atingimento ou não da meta de cada indicador.

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66

Quadro 4.4.3. Indicadores TCG 2017 – Resultados e Justificativas Tipo de

Indicador Indicador Memória

de Cálculo Unidade Indicadores das parcelas Resultado Previsto /

Resultado Executado Justificativa/Observação

Fís

ico

e O

per

acio

nai

s

IPUB - Índice de Publicações

IPUB = NPSCI / TNSE

Número de publicações por técnico, com duas

casas

NPSCI = 18 publicações TNSE = 81 técnicos

Previsto: 0,12 publicações / técnico

Foram publicados 18 artigos em revistas indexadas no SCI (Science Citation Index).

Executado: 0,22 publicações / técnico

IGPUB - Índice Geral de

Publicações

IGPUB = NGPB / TNSE

Número de publicações por técnico, com duas

casas decimais

NGPB = 139 publicações TNSE = 81 técnicos

Previsto: 1,00 publicações / técnico

O valor executado ficou acima da meta pactuada. Apesar das restrições orçamentárias, principalmente os limites impostos para pagamento de diárias e passagens, prejudicando a participação em congressos, a equipe técnica do CTI conseguiu superar a meta pactuada. Foram publicados 31 artigos em revistas internacionais indexadas, 7 artigos em revistas nacionais indexadas, 16 capítulos de livros, 3 organizações de anais de congressos, 7 artigos em revistas de divulgação, 17 trabalhos publicados em anais de congressos internacionais e 58 trabalhos publicados em anais de congressos nacionais. A lista completa com as publicações da equipe do CTI está disponível no site do CTI: https://www.cti.gov.br/pt-br/publicacoes-cti.

Executado: 1,72 publicações / técnico

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67

Fís

ico

e O

per

acio

nai

s

PPACI - Programas,

Projetos e Ações de Cooperação

Internacional

PPACI = NPPACI

Número de projetos, pesquisas e ações de

cooperação internacional, sem casa decimal.

PPACI = 10 cooperações internacionais

Previsto: 10 cooperações internacionais O número de cooperações internacionais

ficou próximo da meta pactuada. O CTI tem mantido cooperações internacionais com países da Europa, da América Latina e com a China. Executado: 9 cooperações

internacionais

PPACN - Programas,

Projetos e Ações de Cooperação

Nacional

PPACN = NPPACN

Número de projetos, pesquisas e ações de

cooperação internacional, sem casa decimal.

NPPACN = 87 cooperações nacionais

Previsto: 85 cooperações nacionais

O número de cooperações nacionais ficou acima da meta pactuada com o MCTIC. O CTI realiza ações, parcerias e cooperações com Universidades e Centros de pesquisa em várias regiões do país. Executado: 87 cooperações

nacionais

PcTD - Índice de Processos e Técnicas

Desenvolvidas

PcTD = NPTD / TNSE

Número de processos e técnicas por técnico, com

duas casas decimais.

NPTD = 40 processos e técnicas TNSE = 81 técnicos

Previsto: 0,45 processos e técnicas / técnico

O valor executado ficou acima da meta pactuada com o MCTIC. Foram elaborados: 12 processos, 8 protótipos, 8 descrições tecnológicas, 7 métodos, 2 sistemas, 2 modelos e 1 material desenvolvido. Executado: 0,49 processos e

técnicas / técnico

ICACT - Índice de Contribuição para o Acervo Científico

e Tecnológico

ICACT = NDACT /

TNSE

Número de contribuições por técnico, com duas

casas decimais

NDACT = 322 contribuições para o acervo científico e tecnológico TNSE = 81 técnicos

Previsto: 3,00 contribuições / técnico

O resultado ultrapassou a meta pactuada com o MCTIC. Estão sendo considerados, na composição deste indicador, a produção de: relatórios técnicos (186), pareceres e laudos (65), descrições de processos e métodos (14), notas técnicas (14), textos didáticos e manuais (14), relatórios de atividades de eventos técnico-científicos (9), teses defendidas (2), documentos de software (5), entre outros.

Executado: 3,98 contribuições / técnico

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Fís

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s

IPIn - Índice de Propriedade Intelectual

IPIn = NP / TNSE

Número de pedidos de patente por técnico, com

duas casas decimais

NP = 1 pedido de registro de propriedade intelectual TNSE = 81 técnicos

Previsto: 0,03 pedidos / técnico

Esta meta não foi alcançada. Foi depositado 1 pedido de patente. O CTI tem mantido as manutenções anuais dos depósitos de patentes existentes, entretanto a constante redução orçamentária coloca em risco a manutenção desses depósitos.

Executado: 0,01 pedidos / técnico

ICPC = Índice de Cumprimento de

Prazos e Contratos

ICPC = CAP /

NTC * 100 %, sem casa decimal

CAP = 198 contratos NTC = 198 contratos

Previsto: 100%

Os contratos firmados estão sendo cumpridos rigorosamente. Os serviços contratados foram nas seguintes áreas de prestação de serviços tecnológicos: prototipagem rápida; análise de conformidade e ensaios de confiabilidade; produção de máscaras litográficas, segurança de sistemas de informação, serviços de fotônicas e sistemas nanoestruturados, tecnologias de rede e mostradores da informação.

Executado: 100%

IFATT - Índice Financeiro de Atendimento e

Transferência de Tecnologia

IFATT = Valor / TNSE

R$ / número de técnicos, com duas casas decimais

Valor = R$ 1.618.021,56 TNSE = 81

Previsto: R$ 13.000,00 / técnico

A meta pactuada com o MCTIC foi alcançada. A área de prestação de serviços ainda ressente da longa crise econômica que reduziu a demanda do setor produtivo por prestação de serviços tecnológicos. As empresas atendidas são dos setores de eletroeletrônicos, de certificação de empresas de software (CERTICs) do Programa TI Maior, da área de saúde, entre outras.

Executado: R$ 19.975,57 / técnico

APME - Apoio à Micro, Pequena e Média Empresa

APME = (NAPME / NAET) *

100

%, sem casa decimal

NAPME = 40 micros, pequenas e médias empresas atendidas NAET = 54 empresas atendidas

Previsto: 75%

O valor executado ficou próximo da meta pactuada com o MCTIC. A lista das empresas atendidas está no anexo deste relatório. Foram atendidos 40 micros, pequenas e médias empresas e 14 grandes empresas de vários setores de atividades econômicas. A justificativa descrita para o indicador IFATT também repercutiu negativamente neste indicador, reduzindo o número de empresas atendidas em comparação com resultados de anos anteriores.

Executado: 74%

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69

IPD - Índice de Pós-Doutorado

IPD = (NPD /

NPE)*100 %, com uma casa decimal

NPD = 12 pós-doutorados NPE = 47 pesquisadores e tecnologistas

Previsto: 28,0%

O percentual de pesquisadores realizando pós-doc no CTI ficou próximo da meta pactuada. Houve redução na oferta de bolsas, impactando negativamente esse indicador. Estão realizando pós-doutorado no CTI: 1) Aline Macedo Faria (Núcleo de Mostradores de Informação); 2) André Capaldo Amaral (Núcleo de Tecnologias Tridimensionais); 3) Andreia de Morais (Núcleo de Mostradores de Informação); 4) Angélica Denardi de Barros (Coordenação do Laboratório Aberto e Parque Tecnológico); 5) Cátia Regina Muniz (Divisão de Acompanhamento e Apoio a Políticas em Tecnologia Digital); 6) Claudio Luiz Miotto (Núcleo de Gestão Empresarial); 7) Gilliard Nardel Malheiros Silveira (Núcleo de Tecnologia de Redes); 8) Janaína de Andréa Dernowsek (Núcleo de Tecnologias Tridimensionais); 9) Melissa Medeiros Vidal (Núcleo de Empacotamento Eletrônico); 10) Renata Cristiano Nome (Núcleo de Empacotamento Eletrônico); 11) Rodrigo Alvarenga Rezende (Núcleo de Tecnologias Tridimensionais); 12) Stefan Tenenbaum (Núcleo de Concepção de Sistemas de Hardware).

Executado:25,5%

APD - Aplicação em Pesquisa e

Desenvolvimento

APD = (P&D / OCC) *

100

%, sem casa decimal

APD – Aplicação em Pesquisa e Desenvolvimento Memória de Cálculo P&D = R$ 7.306.190,99 OCC = R$ 14.050.563,79

Previsto: 20%

O percentual executado ficou acima da meta pactuada. Os valores de TED’s, descentralizados para o CTI, foram destinados exclusivamente aos projetos de P&D, impactando positivamente o resultado desta meta. Os recursos exclusivos das ações do PPA para o CTI são insuficientes para atender a área técnica, necessitando de complementação por meio de TED’s.

Executado: 52%

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Adm

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trat

ivos

Fin

ance

iros

RRP - Relação entre Receita

Própria e OCC

RRP = RPT /

OCC * 100 %, sem casa decimal

RPT = R$ 3.964.921,64 OCC = R$ 14.050.563,79

Previsto: 50% O valor executado ficou abaixo da meta pactuada. Ressalta-se aspectos que dificultaram uma melhor performance desta meta, como o atraso no repasse de recursos de projetos aprovados, principalmente pela FINEP.

Executado: 28%

IEO - Índice de Execução

Orçamentária

IEO = VEO /

OCCe * 100

%, sem casa decimal VEO = R$ 13.852.517,43 OCCe = R$ 14.050.563,79

Previsto: 100% O resultado ficou muito próximo da meta pactuada com o MCTIC. Apesar de parte dos créditos orçamentários terem sidos provisionados no final de outubro e novembro, o CTI conseguiu empenhar 99% do total recebido.

Executado: 99%

RDC - Relação entre

Descentralização de Crédito e OCC

(QDD)

RDC = TDC / OCC

(QDD) * 100

%, sem casa decimal TDC = 6.563.981,11 OCC (QDD) = 7.486.582,68

Previsto: 50%

O valor executado ultrapassou a meta proposta para o ano. Projetos apoiados por meio de Termos de Descentralização de Créditos (TED): 1) Apoio às atividades de projetos de P,D&I desenvolvidos nos Laboratórios Abertos/Multiusuários e ao projeto PROMED - descentralizados R$ 270 mil pela Diretoria de Gestão das Unidades de Pesquisa e Organizações Sociais - DPO/MCTIC; 2) Programa de Bolsas de Fomento Tecnológico e Extensão Inovadora para apoiar as atividades do Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA) - descentralizados R$ 585 mil ao CNPq, pela Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento - SEPED/MCTIC; 3) Avaliação de 1900 Relatórios Demonstrativos Anuais (RDA) da Lei de Informática - descentralizados R$ 6,293 milhões pela Secretaria Executiva - SEXEC/MCTIC; 4) Apoio à 14º Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - tema: “A Matemática está em tudo” - descentralizados R$ 60 mil pela Diretoria de Gestão das Unidades de Pesquisa e Organizações Sociais - DPO/MCTIC.

Executado: 88%

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ICT - Índice de Investimento em

Capacitação e Treinamento

ICT = ACT /

OCC * 100

%, com duas casas decimais

ACT = R$ 48.746,02 OCC* = R$ 7.486.582,68 *(no índice OCC foram considerados os valores das ações previstas no Quadro de Detalhamento de Despesa (QDD) para o CTI. Portanto, não foram contabilizados os recursos descentralizados para o CTI na forma de Termos de Descentralização de Créditos (TDC).

Previsto: 0,70% O valor executado ficou abaixo da meta pactuada com o MCTIC. O contingenciamento orçamentário de ações de capacitação, de diárias e de passagens prejudicou uma melhor execução deste índice.

Executado: 0,65%

Rec

urs

os H

um

anos

PRB - Participação Relativa de Bolsistas

PRB = (NTB /

NTS) * 100 % sem casa decimal

NTB = 51 bolsistas NTS = 119 servidores em todas as carreiras

Previsto: 60% O valor executado ficou abaixo da meta pactuada com o MCTIC. Houve uma redução no número de bolsas, principalmente as destinadas ao CNRTA. As bolsas são provenientes do CNPq/PCI (38), CNPq (11), FINEP (1) e FAPESP (1).

Executado: 43%

PRPT - Participação

Relativa de Pessoal Terceirizado

PRPT = (NPT /

NTS) * 100

% sem casa decimal

NPT = 116 pessoas terceirizadas NTS = 119 servidores em todas as carreiras

Previsto: 100%

Do total de 116 pessoas terceirizadas, 74 pessoas estão alocadas na área de gestão (manutenção, limpeza, apoio administrativo, suporte computacional, vigilância, etc.) e 42 nos projetos de P&D e na área de prestação de serviços tecnológicos, ou seja, 64% do pessoal terceirizado atua em gestão e 36% em P&D.

Executado: 97%

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Fonte: DIPAD

Incl

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o Soc

ial

PIS - Projetos desenvolvidos na área de inclusão

social

PIS = NPIS

Nº de projetos

PIS = NPIS NPIS = 10 Unidade: número de projetos e programas desenvolvidos pela Instituição na área de inclusão social.

Previsto: 10 projetos

A meta acordada com o MCTIC foi atingida. Os projetos em desenvolvimento no CTI na área de inclusão social são: 1) Projeto PROMED - prototipagem rápida aplicada à medicina; 2) Animação de avatar 3D com dados de Captura de Movimento para desenvolvimento de aplicativo tradutor de LIBRAS; 3) WASH! - Workshop para Aficionados em Software e Hardware; 4) Desenvolvimento de Leitor Digital Autônomo (DTITTA-FINEP); 5) Desenvolvimento de Display Táctil baseado na tecnologia SAW (DTITTA-FINEP); 6) Desenvolvimento de Lousa Digital com Resposta Motora (DTITTA-FINEP); 7) Expansão da Acessibilidade (em parceria com o IFSP - campus Campinas); 8) Tecnologia Assistiva aplicada aos métodos e às técnicas de produção de material Braille; 9) Tecnologias Tridimensionais para apoio a tecnologias assistivas (DTITTA-FINEP); 10) Projeto de Pesquisa em Metodologia para modelagem e avaliação do Sistema Prisional Brasileiro, com recursos do CNPq.

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5. GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

5.1 Descrição das estruturas de governança

O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer é uma Unidade de Pesquisa do MCTIC que

é gerida por um Diretor escolhido para um mandato de quatro anos, com possibilidade de uma recondução,

por Comitê de Busca criado pelo Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações,

em conformidade com os artigos 9º e 10 do Regimento Interno do CTI.

Para assessoramento e orientação do Diretor do CTI no planejamento das atividades científicas e

tecnológicas, o CTI tem como órgão colegiado vinculado o Conselho Técnico e Científico – CTC. O CTC

contém 11 membros, de acordo com o artigo 41 do Regimento Interno. Além do Diretor do CTI, do

Coordenador-Geral de Projetos e Serviços e do Coordenador-Geral de Competências Institucionais,

compõem o CTC um membro do quadro permanente das carreiras de pesquisa em ciência e tecnologia e de

desenvolvimento tecnológico, um membro escolhido entre agentes públicos que exerçam suas atividades

no CTI, três membros escolhidos entre especialistas de outras Unidades de Pesquisa do MCTIC ou de outros

órgãos da Administração Pública atuantes em áreas afins às do CTI e três membros representantes da

comunidade científica, tecnológica ou empresarial também atuantes em áreas afins às do CTI.

Ao CTC compete apreciar e supervisionar a implementação da política científica e tecnológica,

pronunciar-se sobre o relatório anual de atividades, acompanhar a avaliação de desempenho dos servidores

do quadro de pesquisadores e tecnologistas, acompanhar a aplicação dos critérios de avaliação de

desempenho institucional, dentre outras funções de assessoramento previstas no artigo 42 do Regimento

Interno.

Anualmente, o CTI celebra com a Diretoria de Gestão das Unidades de Pesquisa e Organizações

Sociais um Termo de Compromisso de Gestão, no qual são estabelecidos os compromissos da equipe de

gestão do CTI e da DPO para assegurar a excelência científica da entidade, nos termos do artigo 47 do

Regimento Interno.

O CTI dispõe também de uma Comissão de Ética, constituída pela Portaria nº 75/2017/SEI-CTI,

de 10 de outubro de 2017, que zela pela aplicação do Código de Ética do Servidor Público Federal, Decreto

nº 1.171/1994, no âmbito da Unidade de Pesquisa.

Outras instâncias de governança que devem ser mencionadas são o Comitê de Tecnologia da

Informação, Comunicação e Segurança, a Comissão Permanente de Formação de Recursos Humanos,

Comissão Permanente de Licitação e a Subcomissão Permanente de Acompanhamento da Avaliação de

Desempenho – SubCAD da Gratificação de Desempenho de Atividade de C&T - GDACT.

5.2 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos

O CTI não dispõe de Unidade de Correição na sua estrutura, portanto as Comissões de Sindicância

e de Processo Administrativo Disciplinar são instaladas à medida que surge a necessidade de uma nova

apuração disciplinar, por Portaria do Diretor do CTI, a quem a Portaria MCT nº 407/2006 delegou a

atribuição de determinar a apuração de irregularidades administrativas, instaurando os processos

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disciplinares cabíveis. O mesmo se aplica às investigações preliminares instauradas em conformidade com

a Portaria CGU nº 335/2006, cuja instrução é atribuída a determinados servidores no momento da

instauração.

Em 2017, o CTI instaurou um Processo Administrativo Disciplinar, o Processo nº

01241.000201/2017-93, para apurar os fatos analisados na Sindicância Investigativa nº

01241.000137/2016-60, relativos ao descumprimento da Portaria CTI nº 27, de 22 de fevereiro de 2016,

que criava grupo de trabalho para viabilizar a execução de projeto decorrente de descentralização

orçamentária do Ministério da Saúde. A instrução do referido processo não foi concluída até 31/12/2017,

motivo pelo qual as informações a este respeito deverão ser incluídas no Relatório de Gestão relativo ao

exercício de 2018.

Foram instauradas, ainda, duas investigações preliminares em 2017. A investigação referente ao

Processo nº 01241.000206/2017-16 tratava do extravio de documentação recebida por via postal. Esta

investigação foi concluída e seu relatório final enviado para decisão da autoridade. A investigação referente

ao Processo nº 01241.000302/2017-64 foi determinada para coletar elementos a fim de verificar a

possibilidade de emissão de certificado de pós-doutorado pelo CTI, tendo em vista a regulamentação do

assunto na unidade de pesquisa e no CNPq, sendo que os trabalhos foram concluídos, a autoridade

instauradora acolheu o relatório do servidor designado para realizar a investigação e determinou a emissão

de Declaração de Realização de Pós-doutorado para o interessado.

Em 2017, a unidade enfrentou algumas dificuldades para registro dos processos e atualização de

seu andamento no sistema CGUPAD, tendo em vista que apenas um servidor tem o perfil para cadastro de

processos. As tentativas de autorizar um outro servidor para realizar o cadastro dos processos restaram

infrutíferas, mas o CTI está diligenciando uma solução junto à administração do sistema na CGU.

5.3 Gestão de riscos e controles internos

O CTI utiliza o SIGTEC para gestão de projetos e recursos alocados. Este sistema permite o

controle de todos os projetos de pesquisa da instituição, incluindo os vinculados ao seu funcionamento

cotidiano, registrando toda a documentação dos projetos, os processos de compras, pagamento de diárias e

passagens, relatórios de atividades, dentre outros documentos relevantes.

Vários processos internos têm sua gestão de riscos documentada de forma a buscar as melhores

práticas nesta área. Neste sentido, destaca-se o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e os processos

com certificação ISO administrados pelos Núcleos para desenvolvimento das competências tecnológicas

do CTI (NAPE, NEE e NT3D), os quais precisam ser constantemente auditados pelas certificadoras de

qualidade, com o acompanhamento da direção.

Ressalte-se, ainda, que em decorrência das melhorias nos processos licitatórios decorrentes da

entrada em vigor da Instrução Normativa nº 5/2017, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e

Gestão, o gerenciamento de riscos passou a ser incluído como uma das etapas do processo de planejamento

da contratação.

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75

No tocante à estrutura interna de controle, após as alterações decorrentes do novo Regimento

Interno do CTI, aprovado pela Portaria MCTIC nº 5.146/2016, a Coordenação de Planejamento e Melhoria

de Processos é o setor responsável por promover o desenvolvimento dos processos de qualidade,

planejamento, controle e integridade na entidade, existindo também uma assessoria da Direção do CTI

responsável por estruturar e atualizar os procedimentos internos de conformidade e integridade, observando

as normas aplicáveis.

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76

6. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

6.1 Gestão de Pessoas

A Divisão de Gestão de Pessoas - DIGEP do CTI orienta e apoia os servidores públicos federais

alocados neste Centro, de forma a assegurar o cumprimento da legislação de pessoal vigente. A Divisão

zela pelas ações institucionais de caráter estratégico e apresenta propostas de ações de desenvolvimento

profissional dos servidores, através das competências:

I. Participar da definição de políticas, diretrizes e metas relacionadas à gestão de pessoas;

II. Propor a adequação da força de trabalho, por meio do estabelecimento de perfis de competência

profissional utilizados no provimento de vagas por Concurso Público quando consultada;

III. Propor a política de incentivo e estímulo ao desenvolvimento profissional de servidores;

IV. Promover levantamento das necessidades de capacitação institucional;

V. Elaborar e consolidar o Plano Anual de Capacitação com respectivo Relatório de Execução;

VI. Orientar, receber, analisar e instruir processos diversos que envolvam todas as temáticas da

legislação de pessoal;

VII. Cumprir e fazer cumprir a legislação em geral, as determinações do Ministério do Planejamento,

Desenvolvimento e Gestão, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e

dos órgãos de controle;

VIII. Estruturar sistema de avaliação de desempenho dos servidores, de forma a garantir a efetividade e

eficácia do modelo adotado, utilizando seus resultados na tomada de decisão relativa à progressão

funcional e promoção de servidores;

IX. Operacionalizar, implantar e manter atualizados cálculos e valores de crédito e débito das rubricas

que compõem a estrutura da folha de pagamento mensal no âmbito do SIAPE, para os servidores

ativos, aposentados, pensionistas, cargos comissionados e estagiários;

X. Processar em folha de pagamento a concessão de benefícios assistenciais relativos a auxilio creche,

vale transporte, auxilio alimentação, e assistência médica, na forma da legislação e procedimentos

em vigor;

XI. Efetuar o registro, controle, atualização e acompanhamento dos sistemas de frequência, férias,

licenças, concessões e afastamentos em geral, bem como manter atualizados os dados cadastrais de

servidores ativos, cargos comissionados, aposentados, pensionistas e estagiários do CTI;

XII. Acompanhar a evolução dos cargos de confiança e funções de confiança, no que tange à admissão,

ao pagamento, acumulação e exoneração;

XIII. Providenciar a expedição de identidade funcional, crachás de identificação, certidões de tempo de

contribuição e declarações à vista dos assentamentos funcionais;

XIV. Elaborar e expedir o Boletim de Pessoal, contendo todos os atos e publicações pertinentes à área

de pessoal, bem como os demais atos do CTI;

XV. Administrar o programa de estágio, no âmbito do Convênio MCTI/CIEE, de acordo com o

orçamento e quantidade de vagas disponibilizadas para o CTI;

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77

XVI. Agregar e organizar informações, consolidando-as em relatórios e outros documentos similares;

XVII. Acompanhar, promover e/ou realizar recadastramento de aposentados e pensionistas;

XVIII. Exercer outras competências que lhe forem demandadas no que tange ao seu campo de atuação.

Em 31 de dezembro de 2017, o CTI contava com: 114 servidores ativos, 1 servidor em exercício

descentralizado, 2 servidores requisitados, 2 cargos comissionados sem vínculo com a Administração

Pública, 139 aposentados, 13 pensionistas, e 5 estagiários.

6.1.1 Estrutura de pessoal da unidade

O quadro 6.1.1.1 apresenta o quadro de servidores lotados na Instituição ao final do ano de 2017.

Quadro 6.1.1.1. Força de Trabalho lotada no CTI

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos no

Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 191 118 2 21

1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0 0 0

1.2. Servidores de Carreira

(1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4)

191 118 2 21

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao

órgão

187 114 1 21

1.2.2. Servidores de carreira em exercício

descentralizado

1 1 0 0

1.2.3. Servidores de carreira em exercício

provisório

1 1 0 0

1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos

e esferas

2 2 1 0

2. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 0

3. Servidores sem Vínculo com a

Administração Pública

2 2 1 0

4. Total de Servidores (1+2+3) 193 120 3 21

Fonte: DIGEP

O quadro 6.1.1.2 evidencia a distribuição da força de trabalho entre área meio e área fim dos

servidores de carreira, em contratos temporários e sem vínculo com a administração.

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78

Quadro 6.1.1.2. Distribuição da Lotação Efetiva

Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva

Área Meio Área Fim

1. Servidores de Carreira (1.1) 39 79

1.1. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 39 79

1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 36 78

1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 1 0

1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório 0 1

1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 2 0

2. Servidores com Contratos Temporários 0 0

3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 2 0

4. Total de Servidores (1+2+3) 41 79

Fonte: DIGEP

O quadro 6.1.1.3 identifica a estrutura de cargos em comissão e de funções gratificadas alocadas

na Instituição.

Quadro 6.1.1.3. Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da Instituição

Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas

Lotação Ingressos

no

Exercício

Egressos

no

Exercício

Autorizada Efetiva

1. Cargos em Comissão 27 27 4 2

1.1. Cargos Natureza Especial 0 0 0 0

1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 0 0 0 0

1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 22 22 1 2

1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 1 1 0 0

1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas 2 2 2 0

1.2.4. Sem Vínculo 2 2 1 0

1.2.5. Aposentados 0 0 0 0

2. Funções Gratificadas 31 26 19 21

2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 31 26 19 21

2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 0 0 0 0

2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas 0 0 0 0

3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 58 53 23 23

Fonte: DIGEP

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79

6.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal

O quadro 6.1.2 apresenta as despesas de pessoal, realizadas no exercício de 2017 em comparação

às do exercício de 2016.

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Quadro 6.1.2. Despesas de pessoal em 2017

Tipologias/

Exercícios

Vencimentos

e Vantagens

Fixas

Despesas Variáveis Despesas

de

Exercícios

Anteriores

Decisões

Judiciais Total

Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações

Benefícios

Assistenciais e

Previdenciários

Demais

Despesas

Variáveis

Membros de poder e agentes políticos

Exercícios 2017

2016

Servidores de carreira vinculados ao órgão da unidade

Exercícios 2017 10.138.706 676.221 2.333.585 9.185.508 716.157 1.297.763 0 13.120 0 24.361.060

2016 10.493.592 833.347 2.482.330 9.111.584 701.498 1.296.495 0 95.593 237 25.014.676

Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade

Exercícios 2017 0 119.097 15.795 5.488 3.210 0 0 0 0 143.590

2016 0 7.723 1.796 598 0 0 0 0 0 10.117

Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários)

Exercícios 2017 0 167.102 18.953 7.704 8.689 5.334 0 0 0 207.782

2016 0 0 9.025 3.008 5.496 5.322 0 0 0 22.851

Servidores cedidos com ônus

Exercícios 2017 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2016 1.789 0 1.938 0 442 270 0 0 0 4.439

Servidores com contrato temporário

Exercícios 2017

2016

Fonte: DIGEP

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6.1.3 - Gestão de riscos relacionados ao pessoal

Em atenção às solicitações periódicas emitidas pelo MCTIC, a necessidade de recursos humanos é

quantificada através de estudos realizados pelo CTI e enviada ao Ministério, para compor o Quadro de

Necessidades.

A reposição de pessoal é pleiteada junto ao MCTIC visando a realização de Concurso Público, que

no momento está sem previsão para acontecer, de acordo com o Ofício-Circular nº 27/2017/SEI-MCTIC,

emitido em 20/01/2017, pelo Coordenador-Geral da Secretaria Executiva do MCTIC. Contudo, a

quantidade de vagas demandadas pelo CTI junto ao MCTIC para reposição do quadro de pessoal não foi

plenamente contemplada nos últimos certames realizados, colocando em risco a segurança de operação da

instituição.

Outro fator impactante é que a seleção de pessoal para carreira de Gestão, Planejamento e

Infraestrutura, por razões orçamentárias, tem sido feita de modo centralizado no MCTIC, porém o modelo

de seleção adotado generaliza o perfil de vagas disponibilizadas em concursos, o que inviabiliza a

especificação de certos perfis necessários à Unidade.

Deve-se atentar ainda ao fato das atratividades das carreiras de C&T possuírem hoje excessivo foco

nos títulos (mestrado e doutorado), por meio da gratificação Retribuição de Titulação (RT) para analistas,

tecnologistas e pesquisadores. Esta focalização em títulos acaba criando disparidades salariais entre

profissionais, as quais nada têm a ver com a contribuição de cada um para o serviço público. Esta situação

é particularmente séria para as atividades meio, dado que o estímulo à realização de pós-graduação afasta

o profissional daquelas habilidades que realmente são necessárias para as atividades da administração, uma

vez que a obtenção de um título acadêmico não, necessariamente, resulta em melhora da capacitação para

a realização das atividades administrativas. O CTI vem defendendo a implantação do sistema de Saberes e

Competências, presente nos Institutos Federais, para estimular o foco da atuação dos servidores em temas

realmente pertinentes à instituição, principalmente nas áreas meio.

Exposta esta visão das deficiências estruturais da carreira de C&T, cabe enfatizar que, no curto

prazo, o cenário da força de trabalho do CTI não é promissor, tendo em vista que 20 servidores se

aposentaram em 2017 e que há ainda um expressivo número de aposentadorias que podem vir a ocorrer no

período de 2018 a 2021. Com a efetivação dessas previsões de aposentadoria, haverá uma perda de quase

50% da força de trabalho vigente no início de 2017 e mais de 60% em relação ao número total de cargos

do CTI.

A tabela 6.1.3.1, a seguir, apresenta a previsão de aposentadorias até 2021. A coluna Imediata

retrata o quantitativo de servidores que já possuem os requisitos para solicitar aposentadoria. Em 31 de

dezembro de 2017, o CTI contava com 114 servidores ativos, com a aposentadoria imediata dos servidores

que possuem direito para tal, restariam apenas 85 servidores ativos no quadro. Até 2021, esse número

poderá decair para apenas 72 servidores ativos.

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Tabela 6.1.3.1. Previsão de Aposentadorias por Cargo até 2021 (Posição: 31/12/2017)

Carreira Cargos Imediata 2018 2019 2020 2021 TOTAL

Pesquisa Pesquisador 2 0 1 0 0 3

Desenvolvimento

Tecnológico

Tecnologistas 17 3 0 2 2 24

Técnico 5 1 0 0 0 6

Auxiliar Técnico 0 0 0 0 0 0

Gestão

Analista em C&T 1 0 0 0 0 1

Assistente em C&T 5 3 0 0 0 8

Auxiliar em C&T 0 0 0 0 0 0

TOTAL de Aposentadorias 30 7 1 2 2 42

Fonte: DIGEP

O cenário de aposentadorias do CTI aponta para a perda de capacidade de gestão, de suporte de

infraestrutura e de algumas atividades-fim. Preocupa a perda de capacidade nas áreas de infraestrutura e

gestão, principalmente em Gestão de Pessoas, Logística, Financeiro, Patrimônio e Suprimentos, levando a

operação do CTI aos limites do risco aceitável para a execução de suas atividades.

A Figura 6.1.3 abaixo apresenta a previsão de servidores ativos por carreira em função da previsão

de aposentadorias.

Figura 6.1.3. Previsão de servidores ativos por carreira

Fonte: DIGEP

6

55

25

7

21

4

38

20

6

16

3

30

19

6

13

P E S Q U I S A D O R T E C N O L O G I S T A T É C N I C O A N A L I S T A E M C & T A S S I S T E N T E E M C & T

PREVISÃO DE ATIVOS POR CARREIRA

Atual Após aposentadoria Imediata Previsão 2021

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De forma a demonstrar ainda o grande déficit de servidores deste órgão, a tabela 6.1.3.2 demonstra

a quantidade de vagas não ocupadas, o que evidencia que possuímos mais de 70 vagas que podem receber

servidores.

Tabela 6.1.3.2. Cargos vagos CTI

Carreiras Cargos Vagas da

Unidade

Cargos

ocupados

Cargos

vagos

Pesquisa Pesquisador 9 6 3

Desenvolvimento

Tecnológico

Tecnologista 83 55 28

Técnico 39 25 14

Auxiliar Técnico 0 0 0

Gestão

Analista em C&T 14 7 7

Assistente em C&T 42 21 21

Auxiliar em C&T 0 0 0

TOTAL 187 114 73

Fonte: DIGEP e SIAPE

Assim, as condições registradas anteriormente, em especial o grande número de aposentadorias

iminentes, retratam os desafios vividos na área de Gestão de Pessoas, principalmente quanto às limitações

que comprometem a gestão e divisão das atividades.

6.1.4 Contratação de pessoal de apoio e estagiários

O quadro 6.1.4.1, a seguir, apresenta informações sobre a terceirização regular de mão de obra

contratada para realizar trabalhos das atividades-meio da instituição, tais como prestação de serviços de

limpeza, conservação, manutenção, suporte de TI, recepção, vigilância, secretárias e outros.

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Quadro 6.1.4.1. Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da unidade

Unidade Contratante

Nome: Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer - CTI

Informações sobre os Contratos

Ano do

Contrato Objeto

Empresa Contratada

(CNPJ)

Período Contratual de Execução

das Atividades Contratadas

Nível de escolaridade mínimo

exigido dos trabalhadores

contratados

Sit.

Início Término

2011 Prestação de serviços de manutenção

preventiva e corretiva (contrato nº 168)

01.011.976/0001-22 01/02/2011 31/01/2017 Fundamental Encerrado

2011 Prestação de serviços técnicos continuados de

Tecnologia da Informação (contrato nº 172)

07.986.975/0001-80 01/03/2011 28/02/2017 Médio Encerrado

2014 Prestação de serviço continuado de assistente

de fiscalização (contrato nº 232)

05.058.935/0001-42 21/10/2014 20/10/2018 Superior Ativo

Prorrogado

2014 Prestação de serviço continuado de secretárias

(contrato nº 233)

03.360.551/0001-54 04/11/2014 03/11/2018 Médio Ativo

Prorrogado

2015 Prestação de serviço continuado de secretárias

(contrato nº 266)

03.360.551/0001-54 09/10/2015 12/07/2017 Superior Ativo

Prorrogado

2016 Prestação de serviço de limpeza (contrato n.º

272)

08.504.550/0001-50 01/02/2016 31/10/2017 Médio Ativo

Prorrogado

2016 Prestação de serviço de jardinagem (contrato

n.º 273)

08.504.550/0001-50 01/02/2016 05/07/2017 Médio Ativo

Prorrogado

2016 Prestação de serviço continuado Vigilância

armada e Segurança Patrimonial (contrato n.º

277)

05.345.091/0001-10 01/07/2016 30/06/2018 Médio Ativo

Prorrogado

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85

2016 Prestação de serviço continuado de porteiros

(contrato n.º 278)

04.335.887/0001-20 01/07/2016 30/06/2018 Médio Ativo

Prorrogado

2017 Prestação de serviço continuado Vigilância

armada motorizado (contrato n.º 283)

05.345.091/0001-10 01/01/2017 31/12/2018 Médio Ativo

Prorrogado

2017 Prestação de serviços de manutenção

preventiva e corretiva (contrato n.º 289)

04.743.858/0001-05 01/02/2017 31/01/2019 Fundamental Ativo

Prorrogado

2017 Serviços continuados de suporte técnico em

Tecnologia da Informação e Comunicação

(Contrato 294)

32.185.480/0001-07 02/03/2017 01/03/2018 Superior/ Técnico Ativo

2017 Prestação de serviço continuado de porteiros

(contrato n.º 297)

04.335.887/0001-20 21/06/2017 20/06/2018 Médio Ativo

2017 Prestação de serviço continuado de limpeza e

conservação (contrato n.º 301)

07.836.985/0001-39 01/11/2017 31/10/2018 Fundamental Ativo

2017 Prestação de serviço continuado de

jardinagem (contrato n.º 302)

00.482.840/0001-38 01/12/2017 30/11/2018 Fundamental Ativo

Fonte: DILAD

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A contratação de estagiários no âmbito do CTI ocorre em conformidade com as determinações da

Lei nº 11.788/2008; da Orientação Normativa nº 02/2016, da Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações

do Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, bem como do

Contrato de Prestação de Serviços nº 02.0009.00/2015, celebrado entre o Ministério da Ciência, Tecnologia,

Inovações e Comunicações e o Centro de Integração Empresa Escola – CIEE.

As vagas de estágio, devidamente autorizadas pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento

e Gestão e pelo MCTIC, são preenchidas de acordo com a demanda interna do CTI. O processo de seleção

se dá com a efetiva participação do CIEE, que promove a divulgação das vagas junto às instituições de

ensino locais, faz a captação e triagem dos candidatos e envia os currículos ao CTI.

A Divisão de Gestão de Pessoas – DIGEP promove o processo de seleção e contratação dos

estagiários, operacionaliza o pagamento das bolsas e auxílio-transporte (via sistema SIAPE), elabora a

documentação necessária e atualiza os registros pertinentes ao programa de estágios.

O ano de 2017 teve início com 5 (cinco) estagiários, sendo 4 (quatro) de nível superior e 1 (um) de

ensino médio e terminou com um quadro de 8 (oito) estagiários, sendo 7 (sete) de nível superior e 1 (um)

de nível médio – todos lotados na área meio.

Em relação ao custo com os estagiários, o quadro comparativo dos últimos quatro anos, abaixo,

evidencia um decréscimo expressivo nos investimentos desprendidos com o programa de estágio, gerando

uma redução de mais de 60% entre 2014 e 2017.

Tabela 6.1.4.1. Investimentos com o Programa de Estágios (2014 a 2017)

Ano Valores Totais

2014 R$ 127.036,00

2015 R$ 75.115,32

2016 R$ 61.076,64

2017 R$ 51.612,34

Fonte: DIGEP

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Figura 6.1.4 – Investimento com o Programa de Estágios (2014 a 2017)

Fonte: DIGEP/CTI/SIAPE

A queda nos investimentos, primeiramente, é reflexo dos cortes e limitações orçamentárias

crescentes no âmbito do MCTIC. Contudo deve-se destacar ainda a significativa rotatividade dos

estagiários, motivada, preponderantemente, pelos baixos valores das bolsas de estágio (R$ 520,00 e R$

290,00 para nível superior e médio, respectivamente), e pela ausência de concessão de benefícios sociais

oferecidos pelo MCTIC/CTI.

Também interfere nesse quadro as características regionais. Campinas abriga diversas empresas

nacionais e multinacionais que frequentemente oferecem vagas de estágio nas mais diversas áreas, com

remuneração elevada, concessão de benefícios e possibilidade efetiva de contratação.

Assim, sem a implementação de novas políticas e/ou benefícios sociais, o programa de estágio do

CTI pode caminhar para a extinção de suas ações.

6.2 Gestão de patrimônio e infraestrutura

6.2.1 Gestão do patrimônio imobiliário da União

A Tabela 6.2.1 apresenta as despesas de manutenção registradas na gestão do patrimônio

imobiliário do órgão.

É importante registrar uma medida adotada pelo CTI e IFSP para reduzir os gastos com energia

elétrica no campus e ao mesmo tempo ampliar a área de incidência da luz. Foram instalados postes de

energia fotovoltaica como iluminação da área externa.

R$0,00

R$20.000,00

R$40.000,00

R$60.000,00

R$80.000,00

R$100.000,00

R$120.000,00

R$140.000,00

2014 2015 2016 2017

Investimentos - Programa de Estágio 2014-2018

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Essa iluminação está distribuída ao longo das edificações, das vias e ao redor dos bolsões de

estacionamento do campus. Os postes de energia fotovoltaica possibilitam maior visibilidade nos espaços

externos, consequentemente oferecem uma melhor segurança perimetral.

Os postes solares instalados, em relação ao sistema de iluminação tradicional, apresentam as

seguintes vantagens:

− Eficiência energética;

− Economia na operação, uma vez que a força motriz para a iluminação é a luz solar

− Economia na instalação por não haver necessidade de ligação à rede elétrica;

− Baixo custo de manutenção pelo fato das lâmpadas LED e os painéis possuírem vida útil de

50.000 horas e 25 anos, respectivamente. Uma limpeza periódica dos painéis e da luminária é praticamente

a única ação necessária;

− As baterias utilizadas são de grande durabilidade.

A implantação dos equipamentos autônomos de iluminação além de acarretar melhora na eficiência

energética, atende, também, às exigências contidas no Decreto n° 4.131, de 14 de fevereiro de 2002.

Estima-se a economia de aproximadamente 7.446kWh de energia elétrica no período de um ano.

Por utilizar energia renovável, a instalação dos postes de energia fotovoltaicos proporcionou a

utilização de sistema de alta confiabilidade, o baixo impacto ecológico, a manutenção reduzida e a

economia de energia elétrica nas dependências do CTI.

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Tabela 6.2.1. Despesas de Manutenção na Gestão do Patrimônio Imobiliário

Nº Contrato Empresa CNPJ Objeto Vigência Total em 2017

(R$) Início Término

168.00 Orion Telecomunicações Engenharia Ltda.

01.011.976/0001-22 Prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva.

01/02/2011 31/01/2017 R$ 115.859,96

272/2016 Natureza Viva Paisagismo e Serviços Ltda.

08.504.550/0001-50 Prestação de serviço de limpeza e conservação.

01/02/2016 31/10/2017 R$ 509.558,68

273/2016 Natureza Viva Paisagismo e Serviços Ltda.

08.504.550/0001-50 Prestação de serviço de jardinagem. 01/02/2016 05/07/2017 R$ 163.312,08

277/2017 Strategic Proteção Patrimonial Ltda.

05.345.091/0001-10 Prestação de serviço continuado Vigilância armada e Segurança Patrimonial

01/07/2016 30/06/2018 R$ 257.353,24

278/2017 Strategic Security Consultoria e Serviços Ltda.

04.335.887/0001-20 Prestação de serviço continuado de porteiros

01/07/2016 30/06/2018 R$ 80.971,92

282/2016 Travelers Seguros Brasil S/A

09.064.453/0001-56 Seguro patrimonial. 08/10/2016 07/10/2018 R$ 15.099,00

283/2017 Strategic Proteção Patrimonial Ltda.

05.345.091/0001-10 Prestação de serviço continuado Vigilância armada motorizado

01/01/2017 31/12/2018 R$ 167.156,64

289/2017 MPE Engenharia e Serviços S/A

04.743.858/0001-05 Prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva

01/02/2017 31/01/2019 R$ 1.104.278,26

297/2017 Strategic Security Consultoria e Serviços Ltda.

04.335.887/0001-20 Prestação de serviço continuado de porteiros

21/06/2017 20/06/2018 R$ 140.308,23

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301/2017 Liga Serviços Gerais Eireli 07.836.985/0001-39 Prestação de serviço de limpeza e conservação.

01/11/2017 31/10/2018 R$ 118.000,00

302/2017 Liderança Limpeza e Conservação Ltda.

00.482.840/0001-38 Prestação de serviço de jardinagem. 01/12/2017 30/11/2018 R$ 5.090,02

Fonte: DILAD

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Em razão dos contingenciamentos orçamentários de 2017, o CTI adotou medidas de contenção com

a preocupação de manter, minimamente, a gestão da manutenção patrimonial da instituição. Nesse sentido,

foram implementadas as seguintes medidas, em caráter emergencial, que precisarão ser revistas, na medida

do possível, em 2018, de modo a garantir as condições de funcionamento da instituição:

a) Supressão de todos os postos do contrato de jardinagem durante um trimestre e licitação de um

serviço com número de postos reduzido ao mínimo viável - o CTI está localizado em área semi-rural e o

quantitativo reduzido de profissionais de jardinagem pode comprometer a conservação adequada da área

externa do campus, em razão dos riscos de incêndio, proliferação de insetos, acidentes com animais

peçonhentos e invasão do terreno;

b) Supressão dos Postos de serviços de vigilantes armados – a supressão de oito postos de vigilantes

armados por um vigilante motorizado fragiliza a segurança necessária à manutenção da integridade do

patrimônio físico e das pessoas presentes no campus, preocupação que em 2017 se concretizou, dado que

o CTI registrou diversas ocorrências de roubo de alambrado;

c) Supressão de Postos de serviço de suporte de TI – essa supressão afeta negativamente a

disponibilidade do parque computacional, uma vez que diminui a capacidade da sua necessária manutenção,

sendo que a situação atual coloca em risco a manutenção e atualização do Sistema de Informações

Gerenciais e Tecnológicas – SIGTEC, utilizado por diversas Unidades de Pesquisa do MCTIC;

d) Desligamento da energia elétrica em feriados prolongados, o que compromete as instalações

laboratoriais em funcionamento no CTI;

e) Criação de grupo de trabalho para estudar o esvaziamento e fechamento de um dos prédios do

CTI, como forma de economizar com despesas de custeio e manutenção, motivo que também levou à

criação de outro grupo de trabalho para analisar a implementação de teletrabalho para algumas áreas da

Unidade de Pesquisa, promovendo economia de recursos.

Ademais, faz-se necessário investimentos para atender normas de segurança do trabalho e das

instalações do CTI, cuja realização não foi possível em 2017 em razão da significativa redução do

orçamento destinado para esta finalidade, tais como: construção de rampa de acessibilidade para

cadeirantes; manutenção do sistema de climatização de ambientes, em conformidade com a Lei nº

13.589/2018; implementação da linha de vida (pontos de ancoragem para trabalho em altura), de acordo

com as determinações da Norma Regulamentadora nº 35; projeto e implementação do PPCI - Plano de

Prevenção e Combate a Incêndio, que envolve também a manutenção dos hidrantes do CTI;

complementação de recursos para pagamento de energia elétrica; aquisição de câmeras para incrementar o

sistema de segurança do CTI; adequação da infraestrutura do Parque Tecnológico – CTI Tec, a fim de

atender a instalação de entidades e do Núcleo de Inovação Tecnológica do Arranjo NIT Mantiqueira.

Existem, também, ações em curso no CTI que aguardam liberação de recursos para implementação

e execução. São elas: aquisição de insumos do sistema de água deionizada (Água DI) que abastecem os

equipamentos específicos da COLAB; e, serviços de registro e acompanhamento de ações relativas à

propriedade intelectual (patentes, softwares, marcas e registro de direito autoral).

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É importante lembrar que, atualmente, o CTI divide suas despesas com o Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP, campus Campinas, localizado nas dependências deste

Centro. Não fosse esta parceria, a situação operacional do CTI seria pior.

Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial

A sede do CTI localiza-se em um terreno doado pela União. Em fevereiro de 2011, a

Superintendência do Patrimônio da União no Estado de São Paulo e o CTI celebraram Termo de Entrega

Provisória das duas porções remanescentes da matrícula de nº 109.636, folha 01, do Segundo Serviço de

Registro de Imóveis de Campinas/SP, de áreas 225.135,23m² (Cláusula Segunda - item I) e 42.316,81m²

(Cláusula Segunda - item II), para que fossem preservadas de invasões e depredações, dentre outras

providências.

A construção de um conjunto de prédios, totalizando aproximadamente 14.000 m², foi iniciada na

década de 1970, no terreno citado na Cláusula Segunda - item I. A partir de 1983, o CTI instalou-se nesses

prédios.

Após a formalização do Termo de Entrega, o CTI iniciou tratativas de regularização formal junto

aos órgãos competentes: Prefeitura Municipal de Campinas, Sociedade de Abastecimento de Água e

Saneamento S/A - SANASA, Departamento de Água e Esgoto - DAE e Corpo de Bombeiros. Essas

regularizações são necessárias para a efetivação de projetos que visam à segurança e ao correto

funcionamento das instalações.

Ainda no que tange à formalização da cessão de uso, em 22 de dezembro de 2015, foi publicado no

diário Oficial da União:

a) Devolução para a União, de área contígua ao CTI, com aproximadamente 15.340 m² que era utilizada

pela SANASA, há mais de cinquenta anos, para operação da depuradora de esgoto do exército (1º

BCCL – 1º Batalhão de Carros de Combate Leves). A SANASA passou a utilizar a mencionada área

em razão de uma autorização do representante do Ministério da Guerra, Tenente Coronel Eulídio Reis

Sant’Ana, por meio do Ofício 138/FC/65, de 19/05/1965;

b) Autorização para permissão de uso, de parte do imóvel da União utilizado pelo CTI, objeto da matrícula

de nº 19.636 do 2º Serviço de Registro de imóveis de Campinas, de titularidade da União, para

passagem dos emissários: bairros Bonfim (trecho 2 - já existente com área de 2.244,55 m²) e Boa Vista

(trecho 1 – com área de 269,46m² e trecho 3 – com área de 331,07 m²), que irá interligar o sistema de

esgotamento sanitário a ETE Boa Vista – CIATEC, obra a ser financiada pelo Governo Federal, pelo

PAC II.

A infraestrutura demanda melhorias em razão da deterioração das instalações prediais, elétricas e

hidráulicas, e também da sua adequação às normas de segurança e acessibilidade vigentes.

No ano de 2017 foi executada a reforma da copa e a construção de área de convivência de 79,7m2,

a fim de viabilizar um local adequado para as refeições da comunidade interna, bem como possibilitar o

atendimento do público participante quando da realização de eventos.

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A segurança patrimonial vem sendo minimamente mantida através da contratação de serviços

terceirizados de vigilância e portaria, de modo a assegurar a integridade dos bens da União. Da mesma

forma, contrata-se manutenção predial, que mantém as instalações em funcionamento e em condições de

uso. A estrutura predial é robusta e segura, porém, carece de recuperações e adaptações, principalmente

quanto ao aspecto de segurança das instalações físicas.

É importante esclarecer que os severos contingenciamentos orçamentários impactam diretamente

na manutenção da Unidade, uma vez que a falta de recursos faz com que os contratos de serviços

continuados de mão de obra terceirizada sejam reduzidos ou substituídos.

A regularização cartorial de terrenos cedidos e a ceder para empreendimentos de melhorias das vias

de tráfego local está sendo tratada junto à Prefeitura Municipal de Campinas e a Concessionária Rota das

Bandeiras. Em 2013, contratou-se o serviço de recuperação do alambrado perimetral do terreno, a despeito

das discussões referentes às fronteiras do terreno do CTI, que constam no Termo de Entrega Provisória.

Em 2014, um serviço de um avaliador profissional foi contratado, com vistas a subsidiar o processo

de permuta junto à Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São

Paulo - ARTESP e à Concessionária Rota das Bandeiras para estimar o valor de mercado do trecho do

terreno requisitado pela concessionária de forma a viabilizar a instalação de uma via marginal à Rodovia

D. Pedro I, uma via para tráfego local e construção de um novo trevo de acesso à Av. Comendador Aladino

Selmi. Esse serviço foi contratado conforme previsto na legislação. A área requisitada totaliza 46.407m² e

seu valor de mercado foi avaliado em R$ 21.225.889,71, conforme Laudo de Avaliação Mercadológica

emitido em 25/07/2014.

Foi autuado o PA 01241.000061/2014-19, relativo à cessão de uso do terreno da União de posse do

CTI, que foi encaminhado para análise jurídica da Consultoria Jurídica da União – CJU/SP, que concluiu,

através do Parecer nº 00431/2015 CJUSP / AGU / AGU, de 30/04/2015, pela priorização do processo de

cessão onerosa de uso do terreno ao Estado de São Paulo, devido às características de exploração lucrativa

que a operação da estrada terá.

A rigor, no presente momento, as obras da concessionária Rota das Bandeiras estão paradas nos

vários trechos da Rodovia D. Pedro I próximos à localização do CTI. O Ministério Público Federal, ao

analisar a matéria, emitiu a Recomendação nº 32/2015/MPF, com cópia para todos os interessados, dando

conta de que a obra não poderá prosseguir em terreno da União, caso não haja o devido ressarcimento

previsto no já mencionado Parecer nº 00431/2015 CJU/SP/AGU/AGU, de 30/04/2015.

Frente à recomendação nº 32/2015/MPF, assumiu o Diretor do CTI, em 16/12/2015, o

compromisso de não autorizar o início das obras sem que ocorra o ressarcimento e respectiva autorização

da SPU.

Em 22/09/2017, o CTI recebeu a visita de dois servidores da SPU, que estavam realizando a

avaliação do imóvel para alienação onerosa pela União, bem como colhendo informações sobre o

andamento da questão. O CTI forneceu as informações complementares solicitadas pela SPU por meio do

Ofício nº 196/2017/SEI-CTI, de 31/10/2017.

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No interesse da instrução do Inquérito Civil Público nº 54/2016 – Autos nº1.34.004.001334/2015-

11, referente à impossibilidade de doação gratuita de terreno pertencente à União, a Procuradoria da

República no Município de Campinas realizou audiência pública em 13/11/2017 com representantes da

comunidade local, do CTI, da SPU, da ARTESP, do DER e da Rota das Bandeiras. Nessa audiência, a Rota

das Bandeiras verbalizou seu entendimento de que a cessão do terreno da União deveria ser objeto de

permuta entre os entes federados, e que haveria inclusive a possibilidade dessa permuta envolver terreno

utilizado pela União para ampliação do aeroporto de Viracopos. A SPU, por outro lado, esclareceu que a

utilização do terreno ocupado pelo aeroporto não estava em questão e que deveria ser realizada a aquisição

onerosa de parcela do imóvel sob gestão do CTI para ampliação da rodovia administrada pela Rota das

Bandeiras, sendo que órgão estaria realizando a avaliação do terreno para esta finalidade. Os representantes

da comunidade se manifestaram no sentido de que gostariam que os valores obtidos com o ressarcimento

da União fossem direcionados para implementação de melhorias para a comunidade local, dentre elas,

investimentos para ampliação dos serviços disponibilizados pelo CTI e pelo IFSP.

A Rota das Bandeiras informou também que ingressou com uma ação na Subseção Judiciária de

Campinas da Justiça Federal para obter autorização para uso do imóvel da União para ampliação da Rodovia

nos termos pretendidos pela concessionária. O Processo nº 5005182-79.2017.4.03.6105 está tramitando na

6ª Vara Federal de Campinas e está em fase de citação da União, após emenda da inicial pela Rota das

Bandeiras para retificar o valor da causa e adequá-lo ao indicado no parecer nº 00431/2015/CJU-

SP/CGU/AGU, de R$ 21.000.000,00 (vinte e um milhões), relativos ao valor do patrimônio que a autora

pretende que a União doe ao DER.

Tabela 6.2.1.1. Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial de Propriedade da União

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA QUANTIDADE DE IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA

UNIÃO DE RESPONSABILIDADE DA UJ

EXERCÍCIO 2016 EXERCÍCIO 2017

BRASIL UF - São Paulo

Município - Campinas 1 1

Subtotal Brasil 1 1

EXTERIOR PAÍS

Subtotal Exterior

Total (Brasil + Exterior) 1 1 Fonte: Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Imobiliário de uso especial da União - SPIUnet.

Tabela 6.2.1.2. Imóveis sob a Responsabilidade da UJ, Exceto Imóvel funcional

Valor do Imóvel Despesa no Exercício

UG RIP Regime Estado de

Conservação

Valor

Histórico

Data da

Avaliação

Valor

reavaliado

Com

Reformas

Com

Manutenção

240129 6291

00075.500-0

11 4 02/07/2011 41.731.195,00 340.213,47 1.220.138,22

Total 340.213,47 1.220.138,22

Fonte: SPIUnet e SIAFI

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Tabela 6.2.1.3. Cessão de Espaço Físico em Imóvel da União na Responsabilidade da UJ

Caracterização do imóvel

Objeto de Cessão

RIP 6291 0075.500-0

Endereço Rodovia D. Pedro I (SP 65), Km

143,6 - Campinas

Identificação do Cessionário

CNPJ 00.160.313/0001-07

Nome ou Razão social

RESTAURANTE E

LANCHONETE

TROPICALIENTE EIRELI –

ME

Atividade ou Ramo de Atuação

Fornecimento de alimentos

preparados preponderantemente

para empresas

Caracterização da Cessão

Forma de Seleção do

Cessionário

Processo licitatório modalidade

concorrência

Finalidade do Uso do Espaço

Cedido

Cessão administrativa de uso de

instalação integrante da sede do

CTI, para exploração da

prestação de serviços de

fornecimento de refeições.

Prazo da Cessão 12 meses

Caracterização do espaço cedido

O espaço cedido possui uma área

total de 13,42m² constituído de

uma lanchonete

Valores e Benefícios recebidos

pela UJ Cedente Aluguel no valor de R$ 630,43

Tratamento Contábil dos

Valores ou Benefícios -

Forma de utilização dos

Recursos Recebidos -

Forma de Rateio dos Gastos

Relacionados ao Imóvel

Água e esgoto: o cessionário

paga 1% do valor total da fatura.

Energia elétrica: o cessionário

possui medidor próprio da

energia consumida.

Fonte: DILAD

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Análise Crítica

No Termo de Entrega Provisória, firmado entre a SPU e o MCTIC, restou claro que o imóvel não

poderá ser cedido para fim diverso do que justificou a entrega, qual seja o desempenho da missão

institucional do CTI.

O artigo 12 do Decreto nº 3.725/2001 diz que não será considerada a utilização em fim diferente

do previsto no Termo de Entrega a cessão, gratuita ou onerosa, para o exercício de atividades de apoio

necessárias ao desempenho da atividade pública.

No ano de 2015, o CTI completou a construção de um novo prédio (José Bonifácio de Andrade e

Silva) para operação de um projeto para constituição de um Parque Tecnológico, o CTI-Tec. Trata-se de

uma iniciativa para permitir a incubação de empresas nascentes ou mesmo de laboratórios de P&D de

empresas já existentes e com área de atuação compatível à do CTI. A área construída é de 1.056 m2.

No ano de 2016 foi realizado o processo da primeira chamada pública para ocupação do Parque

Tecnológico, com a classificação de uma empresa habilitada, que desistiu da assinatura do convênio. Em

razão da publicação da Lei nº 13.243, de 2016, a Administração elaborou a revisão do 1º edital e a proposta

foi publicar um novo certame, no início do exercício de 2017. A principal alteração resultante da aplicação

da Lei é a desoneração do valor do aluguel. Com isso, a Administração entendeu que haveria um maior

interesse das empresas submeterem seus projetos de pesquisa e desenvolvimento, o que resulta numa

ocupação plena do parque tecnológico, atendendo à expectativa de promoção da sinergia entre empresas,

instituições científicas e tecnológicas e organizações de direito privado sem fins lucrativos que atuem em

setores tecnológicos de interesse do País, por meio do compartilhamento de infraestrutura, conhecimentos,

tecnologias e serviços tecnológicos na área de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Alguns módulos do prédio José Bonifácio de Andrade e Silva já foram ocupados com a instalação

de uma Biblioteca Central que atende à previsão do Projeto de Implantação do Parque Tecnológico CTI-

Tec (segundo Anexo à Portaria nº 877, de 20/10/2010, publicada no DOU de 22/10/2010), propiciando para

todo o Complexo Tecnológico e Educacional (CTE) este importante serviço. A administração da biblioteca

está a cargo do IFSP, uma vez que possui em sua carreira bibliotecários de formação.

Outra funcionalidade existente no prédio foi a cessão onerosa de uso de uma área para exploração

dos serviços de lanchonete, que vem atendendo satisfatoriamente a toda a comunidade do CTE.

No exercício de 2017, o CTI publicou em 28 de agosto a segunda chamada da concorrência pública

(nº 01/2017), fixando a data de abertura em 17/10/2017. A chamada contou com ampla divulgação por meio

de jornais de grande circulação, diário oficial da união, sites, panfletos. Mesmo assim, não se obteve

resultado positivo e a abertura da concorrência foi deserta.

Numa nova tentativa de buscar interessados no compartilhamento do espaço no CTI-Tec, o CTI

publicou a chamada pública pela terceira vez (Concorrência nº 101/2017), para abertura em 20 de fevereiro

de 2018.

6.2.2 Informações sobre os imóveis locados de terceiros

O CTI não conta com imóveis locados de terceiros.

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6.3 Gestão da Tecnologia da Informação

− Descrição sucinta do Plano Diretor de TI (PDTI) do CTI

O PDTI contempla a sede do CTI, localizada em Campinas/SP, e seu escritório regional, instalado

em Fortaleza/CE, e as plataformas computacionais que suportam iniciativas sob sua responsabilidade, tais

como o Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva – CNRTA. Além disso, esse Plano

considera as parcerias e os respectivos impactos causados nos recursos de TIC do CTI, bem como a

demanda oriunda do Governo Federal para suportar a execução de políticas públicas e a gestão das

Unidades de Pesquisa do MCTI. Cabe ao PDTI, também, estimular o uso de ferramentas livres, em

detrimento das ditas “proprietárias”, com vistas a reduzir custos e melhorar o domínio do Governo Federal

sobre os seus instrumentos de TI.

Esse Plano tem como objetivos: a) suprir a necessidade de constante atualização dos processos de

planejamento e gestão de TIC da instituição; b) a criação de mecanismos para o aprimoramento e a

ampliação dos recursos humanos e orçamentários do CTI (incluindo a autossustentabilidade); c) o

estabelecimento de mecanismos para a execução eficiente e eficaz das ações e metas estratégicas de TIC

propostas; e d) o atendimento às demandas da sociedade e dos programas do Governo.

O PPA (Plano Plurianual), a EGTI (Estratégia Geral de TI), o PEI (Planejamento Estratégico de

Informática) e a LOA constituem a base desse plano e as estratégias de TIC da instituição definem sua

direção. Essas estratégias incluem: busca pelo reconhecimento e excelência na execução de suas atividades;

melhoria constante da infraestrutura de TIC; ampliação do comprometimento de grupos de interesse;

disseminação e institucionalização de ferramentas computacionais.

Dentre os objetivos contidos na EGTI 2013-2015, destacam-se:

− Aprimoramento da gestão de pessoas;

− Aperfeiçoamento da governança e da gestão orçamentária de TI;

− Fomento na adoção de padrões tecnológicos e soluções livres;

− Garantia da segurança da informação e comunicações;

− Fortalecimento da integração e comunicação institucionais;

− Promoção da gestão de conhecimento;

− Melhoria contínua na prestação de serviços e transparência de informação à sociedade.

− Descrição das atividades do Comitê de Tecnologia da Informação, Comunicações e Segurança

(COTICS) do CTI

O COTICS foi constituído pela Portaria nº 70/2017/SEI/CTI, de 28 de setembro de 2017.

A fim de estabelecer a Política de Governança de Tecnologia de Informação e Comunicações,

visando o atendimento das práticas dispostas e exigidas na Portaria CTIC/MP nº 19, de 29 de maio de 2017,

e na Portaria nº 69/2017/SEI-CTI, de 28 de setembro de 2017, o COTICS do CTI possui as seguintes

atribuições de caráter deliberativo e de apoio à direção:

i. Acompanhar as ações relacionadas ao Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação

– PDTIC, para que as políticas e diretrizes ali estabelecidas sejam adequadamente tratadas pelas

unidades internas do CTI, por suas respectivas competências regimentais;

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ii. Identificar e propor ações que visem ao ajuste e à adequação continuada e sistemática do PDTIC

às modernas práticas de governança em TIC, representadas por normas e regulamentos, técnicos

ou administrativos;

iii. Assessorar o Diretor na definição de medidas que visem à obtenção de software, hardware e

serviços de TIC;

iv. Opinar sobre temas acerca de TIC que lhe sejam cometidas pelo Diretor;

v. Opinar sobre o orçamento anual a ser direcionado às aquisições e contratações de bens e serviços

de TIC, à luz do PDTIC e dos recursos existentes;

vi. Analisar e propor priorizações de investimentos que visem à melhoria da infraestrutura de TIC;

vii. Analisar o impacto de especificidades de recursos de TIC em Projetos de Pesquisa e

Desenvolvimento;

viii. Contribuir para a melhoria contínua dos métodos, técnicas e procedimentos de administração de

sistemas, segurança de informação, gestão de riscos, tratamento de incidentes, confiabilidade e

capacidade das redes de informação e comunicação do CTI;

ix. Propor programas de conscientização e capacitação de usuários de modo a ampliar as condições

de confidencialidade, integridade e disponibilidade de informações produzidas e armazenadas no

ambiente de TIC do CTI;

x. Disponibilizar acesso às atas de suas reuniões e demais documentos produzidos;

xi. Apoiar o Diretor nas ações de migração para software livre;

xii. Assessorar na implementação das Ações de Segurança da Informação e Comunicações;

xiii. Constituir grupos de trabalho para tratar de temas e propor soluções específicas sobre Segurança

da Informação e Comunicações;

xiv. Propor normas relativas à Segurança da Informação e Comunicações;

xv. Exercer outros atos de assessoramento e de proposição afetos à matéria de segurança da

informação e comunicação;

xvi. Revisar periodicamente as políticas, diretrizes, critérios e procedimentos relativos à segurança de

sistemas de informação e governança, propondo as modificações e correções necessárias;

xvii. Auditar as áreas finalísticas, administrativas e operacionais, incluindo a área de prestação dos

serviços de TIC e os funcionários das empresas prestadoras de serviço, observando as boas

práticas e a legislação vigente, relacionada à Governança de TIC;

xviii. Promover mecanismos de proteção às instalações físicas e áreas de processamento de informações

críticas ou sensíveis contra acesso indevido, danos e interferências, em resposta aos riscos

identificados.

− Descrição do plano de capacitação do pessoal de TI, especificando os treinamentos efetivamente

realizados no período.

As ações de capacitação de servidores que atuam na Divisão de Infraestrutura Computacional e

Sistemas de Informação (DICSI), responsável pelo funcionamento e manutenção da plataforma

computacional do CTI, constam no quadro abaixo.

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99

Quadro 6.3.1. Treinamentos de Servidores de TI em 2017

Treinamento Nº de servidores

Gestão de Segurança da Informação - NBR 27001 e NBR 27002 1 Fonte: DICSI

− Descrição de quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI

A Divisão de Infraestrutura Computacional e Sistemas de Informação (DICSI) contava com um

contingente de 13 profissionais em 2017, sendo 3 servidores, 1 bolsista e 9 colaboradores (contratados por

empresa terceirizada).

− Descrição dos processos de gerenciamento de serviços de TI

Os processos de gerenciamento de serviço de TI no CTI são executados segundo as seguintes

normas e procedimentos:

− Portaria nº 4.711, de 18 de agosto de 2017 - Política de Segurança da Informação e

Comunicações do MCTIC;

− Política de Governança de Tecnologia de Informação e Comunicações;

− Catálogo de Serviços de TI;

− Processos aderentes às orientações governamentais implantadas por meio das

funcionalidades do SIGTEC;

− Iniciativas de mapeamento e adequação dos processos da área de TI;

− Softwares e aplicações específicas para gestão técnica da infraestrutura de TI;

− Utilização de software para gestão de TI aderente às bibliotecas do ITIL (Information

Technology Infrastructure Library).

− Descrição dos projetos de TI desenvolvidos no período

− Virtualização: A DICSI, por meio da utilização de plataformas OpenSource ampliou a

capacidade da Nuvem Privada CTI. Atualmente, conta-se com 7 servidores físicos de alta

capacidade operando em regime de cluster, conectados à um sistema de armazenamento de

dados (storage) com capacidade de 45 TB. Operam neste ambiente 62 servidores

virtualizados.

− Otimização do Datacenter + Eficiência Energética: Em 2017, para ajustar às restrições

orçamentárias, a DICSI reestruturou o datacenter do CTI e as 5 salas de distribuição de

dados. O objetivo principal destas ações era a redução do consumo de energia elétrica, que

após sua conclusão, resultou no desligamento de 3 sistemas de ar condicionado, além do

desligamento e remoção de 4 servidores antigos (legados).

− Escola Superior de Redes: Em 2017, após a celebração de uma carta de intenções com a

RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, o CTI passou a hospedar e fornecer suporte

nos cursos e treinamentos nas áreas de tecnologia da Informação oferecidos pela RNP. Por

meio desta parceria, a região municipal de Campinas ganhou mais um centro de

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100

capacitação de excelência em tecnologia da Informação, os servidores do CTI ganharam

mais uma oportunidade profissional e o CTI ganhou mais vagas para capacitar seu pessoal.

− Termo de Referência de Serviço Continuado de TIC: Visando atender às novas

necessidades pelos serviços de TIC da instituição, um novo contrato de prestação de

serviços foi iniciado. Em relação aos contratos anteriores, este novo termo de referência

trouxe mais flexibilidade, maior alinhamento com os negócios do CTI além de ser

projetado para ser otimizado no futuro.

− Termo de Referência de Serviço de Impressão: Com a adesão do SEI pelo MCTIC, a

utilização de serviços de impressão diminuiu. Desta forma, foi necessário readequar os

serviços de impressão ao contexto atual do CTI. Por isso, no ano de 2017 um novo serviço

foi desenhado, respeitando as restrições orçamentárias e requisitos específicos do CTI. Em

relação ao contrato anterior, quanto ao parque de equipamentos, 4 impressoras foram

cortadas do contrato.

− Rede CAFe: A adesão à Rede CAFe (Comunidade Acadêmica Federada) pelo CTI em

2017, propiciou aos usuários de TI o acesso a serviços de TI de outras instituições de

pesquisa que participam da federação, mediante login. Essa autenticação elimina a

necessidade de múltiplas senhas de acesso e processos de cadastramento, gerando uma

relação de confiança. Serviços de ensino à distância, acesso a publicações científicas

(Periódicos do CAPES) e atividades de colaboração estão entre os maiores benefícios desta

ação.

− Conversão total da rede de Telefonia para o padrão digital IP.

− Novo Sistema de Diretórios: A atualização do sistema de diretórios do CTI (SAMBA4),

por meio da utilização de tecnologias OpenSource, teve foco em segurança da informação,

otimização de processos de gestão de usuários, automação e ampliação dos recursos de

permissão em diretórios compartilhados. Adicionalmente, a estrutura de diretórios utilizada

é aderente à Portaria nº 5.146, de 2016.

− Acessibilidade no Portal CTI: Em 2017, a DICSI reformulou o Portal do CTI, os pilares

deste projeto foram a acessibilidade e o desenho de um processo de moderação de conteúdo

seguro e dinâmico. Por meio destas ações, a DICSI consolidou seu conhecimento nas áreas

de tecnologia assistiva em relação ao desenvolvimento e acessibilidade web.

− Implantação de Política de Segurança da Informação: Após a publicação da Portaria nº

4.711, de 2017, que aprova a Política de Segurança da Informação e Comunicações do

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (Posic/MCTIC), o CTI

iniciou ações de readequação de suas normas internas buscando maior aderência com a

POSIC do MCTIC.

− Atendimento às áreas do CTI: A DICSI, no ano de 2017, realizou um total de 7737

atendimentos aos usuários das áreas administrativas e de pesquisa do CTI.

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− Em 2017 a DICSI reformulou e otimizou sua forma de trabalho e atendimento,

conseguindo, assim, aumentar a qualidade dos serviços prestados mesmo com uma equipe

menor.

− Em 2017 a DICSI colaborou com 11 artigos publicados em revistas e jornais

internacionais.

− A DICSI colaborou ativamente para a implantação do SEI/MCTIC no CTI, de modo que

os processos administrativos da Unidade de Pesquisa passaram a ser eletrônicos, atendendo

ao determinado no Decreto nº 8.539, de 08 de outubro de 2015, e propiciando maior

eficiência, disponibilidade e transparência nos processos administrativos da entidade,

colaborando também para a gestão do conhecimento da entidade.

− Medidas tomadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas terceirizadas que

prestam serviços de TI para a unidade

− Instituição de revisão por pares nas atividades críticas;

− Capacitação dos servidores;

− Elaboração de Instruções de Trabalho.

Análise de riscos

Os riscos inerentes à não contratação de um link de backup para a internet do CTI são

potencialmente graves, visto que o histórico recente da instituição apresentou diversas interrupções no

serviço prestado. Serviços essenciais são providos pela DICSI e os mesmos dependem de conexão

ininterrupta com a internet. O próprio site do CTI, os serviços de e-mail e o SEI podem ser usados como

exemplo: uma interrupção prolongada desses serviços pode impedir a comunicação do CTI com o MCTI,

acesso dos servidores os seus e-mails e o trâmite dos processos administrativos, mesmo que consiga acesso

à internet em outro local.

Neste momento, torna-se impossibilitada a contratação do link de backup para a internet (sistema

de redundância) do CTI, tendo em vista a falta de recursos originada pelas restrições orçamentárias recentes.

Além disso, com a redução sistemática do quadro de servidores, a instituição torna-se cada vez

mais dependente de empresa terceirizada para a prestação de serviços continuados de TI, aumentando a

vulnerabilidade da instituição para interrupções no serviço de suporte.

No ano de 2017, a área de TIC recebeu um total de R$ 1.110.464,20 em investimentos, a saber:

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102

Tabela 6.3.1. Investimentos na área de TI

Projeto Resultados esperados

Alinhamento

ao

PETI/PDTI

Prazo de

conclusão

Valor

orçado

no

projeto

(R$)

Valores

desembolsados

em 2017 (R$)

PRJ06.55 - Aquisição

de cabos, conectores

e insumos de

informática variados

Operação da

infraestrutura de TIC

Alinhamento

PDTI - 88.471,76

PRJ06.55 -

SimuleRH

Automação da análise de

processos de

aposentadoria DIGEP

Alinhamento

PDTI 12/2017 14.000,00

PRJ06.57 -

Renovação de

Licenças de

Hardware e Software

Fortianalyzer

Garantia da segurança da

informação e

comunicações

Alinhamento

PDTI 07/2018 94.500,00

PRJ06.57

Renovação de licença

de uso do Sistema

Gerenciador

Eletrônico de

Documentos

Promoção da gestão de

conhecimento

Alinhamento

PDTI 09/2018 4.755,73

PRJ06.57 - Contrato

nº 294/2017 - Suporte

TI

Manutenção e suporte

técnico para os usuários

e parque tecnológico de

TIC

Alinhamento

PDTI 02/2018

428.516,00

PRJ06.57 Contrato nº

172.00 - Serviços

técnicos de suporte

Manutenção e suporte

técnico para os usuários

e parque tecnológico de

TIC

Alinhamento

PDTI 02/2017 54.500,00

PRJ06.57

Manutenção Plotter

HP T1100

Manutenção pontual de

equipamento

Alinhamento

PDTI - 835,00

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103

Fonte: DICSI/Sigtec

6.3.1 Principais sistemas de informações

− Descrição dos principais sistemas de informação do CTI

O SIGTEC – Sistema de Informações Gerenciais e Tecnológicas é o principal sistema de

informação do CTI. Esse sistema confere segurança, transparência e coerência aos processos institucionais,

abrangendo planejamento, execução, acompanhamento e controle de atividades administrativas, científicas

e tecnológicas. Adicionalmente, permite registrar os processos de geração de conhecimento, acessar e

atualizar as informações, o que agiliza as práticas institucionais.

Dentre as informações disponibilizadas por esse sistema constam resultados dos projetos,

informações administrativas, acervo de documentos e o levantamento de informações a respeito dos

diversos indicadores que compõem o Termo de Compromisso de Gestão da instituição.

O SIGTEC necessita ser modernizado e evoluir para atender às mudanças tecnológicas, às

sucessivas alterações nas normas e diretrizes aplicadas à Administração Pública e aos novos requisitos dos

usuários. Essa modernização fazia parte da ação do PPA 2012-2015 (Apoio à Implantação do SIGTEC em

Unidades de Pesquisa do MCTI) e vinha sendo executada por uma equipe formada por servidores do CTI

e pessoal terceirizado. Adicionalmente, essa equipe promovia cursos de capacitação referente à utilização

do SIGTEC e, também atendimento remoto aos usuários, de mais 11 Unidades de Pesquisa do MCTI que

utilizam o SIGTEC.

O SIGTEC também requer atualização em função da obsolescência de algumas das tecnologias

empregadas, tendo em vista que o software entrou em operação no início da década passada.

A referida modernização foi afetada negativamente devido à redução orçamentária e a

aposentadoria de servidores, causando a desmobilização da equipe supracitada, o que poderá comprometer

a execução do projeto.

Além do SIGTEC, os seguintes sistemas corporativos são usados no CTI:

PRJ06.57 Aquisição

de Câmeras IP’s

Garantia da segurança da

informação e

comunicações

Alinhamento

PDTI 12/2018 7.697,20

PRJ06.57 Cartucho

de tinta para plotter

HP designjet 72

(PRETO)

Aquisição de Insumos Alinhamento

PDTI - 465,00

PRJ06.57 Aquisição

de fita LTO 5

Aquisição de Insumos

para backup

Alinhamento

PDTI - 7.980,00

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Tabela 6.3.1.1. Sistemas Corporativos utilizados no CTI

Sistema Corporativo Descrição

OTRS Open Ticket Request

System

Sistema utilizado para registrar, gerenciar e acompanhar

requisições de suporte técnico de TIC e de infraestrutura.

Zabbix Enterprise-class

Monitoring Solution

Sistema para monitoramento de diversos parâmetros de uma rede

como a integridade e desempenho dos servidores.

Open Audit Auditoria de S.O Software utilizado para auditar e inventariar sistemas Linux e

Windows conectados na rede local.

Subversion Controle de Versão Software utilizado para auditar e inventariar sistemas Linux e

Windows conectados na rede local.

Samba

Standard Windows

interoperability suite of

programs for Linux

Samba é um programa de computador, utilizado em sistemas

operacionais do tipo Unix, que simula um servidor Windows,

permitindo que seja feito gerenciamento e compartilhamento de

arquivos em uma rede Microsoft.

KVM Kernel-based Virtual

Machine Infraestrutura de virtualização, integrada ao Linux.

OpenVZ Container-based

virtualization for Linux Sistema de virtualização baseada em recipiente para Linux.

Zimbra E-mail Solution Software de servidor e cliente para troca de mensagens e

colaboração.

Asterisk Plataforma de telefonia Software que implementa em software os recursos encontrados

em um PABX convencional, utilizando tecnologia de VoIP.

Bind Berkeley Internet Name

Domain

Servidor para o protocolo DNS, utilizado na Internet,

especialmente em sistemas Unix.

Ovirt Open Virtualization Plataforma de gerenciamento virtualizada. Utilizada para

gerenciar múltiplos hosts.

Bacula Backup Solução de backup e restauração de arquivos corporativos.

Fortigate/

Fortianalyzer Sistema de proteção Firewall de proteção contra ameaças de segurança da informação.

SEI Sistema Eletrônico de

Informações

Utilizado pelo MCTIC e Unidades de Pesquisa para gestão de

processos e documentos eletrônicos.

Suricato Gerenciamento de acessos Responsável pelo controle de acesso dos colaboradores e

visitantes às dependências do CTI.

Drupal Sistema de gestão de conteúdo que suporta o Portal CTI.

MailScanner Sistema de segurança para o gateway de e-mail.

SIMULE RH

Software para apuração do Tempo de Serviço, Tempo de

Contribuição, Cálculos dos Proventos para Concessão de

Aposentadoria.

Fonte: DICSI

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7. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

7.1. Canais de acesso do cidadão

Relaciona-se, a seguir, os canais de acesso à sociedade brasileira, disponibilizadas pelo CTI.

− Portal Institucional do CTI

O CTI possui o sítio www.cti.gov.br (Figura 7.1.1) no qual são divulgadas as informações dos

diversos programas de pesquisas, projetos e eventos realizados com entes públicos e privados. Para tanto,

a divulgação institucional do CTI segue as diretrizes definidas na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de

2011 (Lei de Acesso a Informação – LAI), aos padrões de acessibilidade do World Wide Web Consortium

(W3C) e do e-MAG - Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico Brasileiro. O portal do CTI

atualmente é gerenciado pela Divisão de Relações Institucional (DIRIN).

Figura 7.1.1. Página principal do Sítio do CTI

Fonte: DIRIN

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− Formulário de Call Center

O CTI possui um canal direto com o cidadão através do link “Fale com o CTI”, no sítio da

instituição (Figura 7.1.2). Nesse canal, o cidadão pode realizar solicitações, reclamações, denúncias e

sugestões. Após a submissão da mensagem, a mesma é enviada para a Divisão de Relações Institucionais

(DIRIN) e para o Diretor. A DIRIN é a responsável por direcionar as demandas internamente e por

respondê-las ao cidadão. No ano de 2017, aproximadamente 7300 pessoas acessaram o site do CTI (Figura

7.1.2), sendo que 304 realizaram algum tipo de solicitação. Após uma avaliação geral, os assuntos com

maior relevância são: dúvidas sobre o programa Invesalius, informações de como trabalhar no CTI,

solicitações de visitas guiadas, informações sobre as áreas tecnológicas e contato de imprensa.

Figura 7.1.2. Formulário Call Center a ser preenchido pelos cidadãos interessados nos produtos, serviços e

pesquisas desenvolvidas pelo CTI (https://www.cti.gov.br/pt-br/contato)

Fonte: DIRIN

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Figura 7.1.3. Quantidade de visualizações do portal do CTI no ano de 2017

Fonte: DIRIN

− Visitas guiadas

Como forma de divulgação das atividades do CTI, o Centro possibilita à sociedade a realização de

visita guiada nas dependências da entidade. Durante essa visita, o cidadão tem a oportunidade de conhecer

a história do CTI, os projetos, bem como acessar as áreas tecnológicas. Mediante prévio agendamento, a

visita é aberta a qualquer cidadão ou instituição.

No ano de 2017, o CTI realizou 40 visitas guiadas sendo que 25 delas para comitivas de escolas de

ensino médio e superior, de diversos municípios, e, 15 visitas para variados segmentos da sociedade.

Em 2017, o CTI duplicou a quantidade de visitas em comparação ao ano de 2016. O limite de

visitantes por dia pode chegar a 80 pessoas.

Algumas Instituições que visitaram o CTI durante o ano de 2017 foram: Exército Brasileiro,

Instituto Militar de Engenharia, SENAI, Parque Tecnológico de São José dos Campos, Pontifícia

Universidade Católica do Paraná, Foxconn, Subsecretaria de Empreendedorismo e da Micro e Pequena

Empresa do Estado de São Paulo, Empresa Sercomtel, Secretaria de Educação do Município de Paulínia,

Parque Tecnológico do Itaipu, C-DAC Índia, Centro Tecnológico do Exército, Comando de Defesa

Cibernética do Exército, Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, Polícia Federal, Instituto

Federal, Universidade de Campinas e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

(MCTIC).

− Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2017

Anualmente o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC),

juntamente com centenas de parceiros, promove a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em

todo o território nacional. A SNCT foi instituída por Decreto Presidencial, em 09 de junho de 2004 e desde

então vem alcançando grandes resultados dentro da Política Nacional de Popularização e Divulgação da

Ciência.

O CTI promove a SNCT desde o seu lançamento, em 2004, conjuntamente com instituições

governamentais e empresas da região de Campinas/SP. Em 2017, a SNCT ocorreu entre os dias 23 a 29 de

outubro.

A 14ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do CTI (SNCT–CTI) foi organizada com uma

programação científico-cultural, que enfatizou atividades que remetem aos princípios da matemática e a

sua abrangência na sociedade brasileira. A SNCT–CTI buscou, de forma sinérgica, a integração do público

participante nas atividades constantes na programação.

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O público alvo da SNCT – CTI foi a comunidade de Campinas e Região, a saber: alunos da

educação básica e fundamental, do ensino profissionalizante, técnico e escolas pertencentes à rede

particular de ensino. A programação da SNCT–CTI permitiu a participação de empresários e pesquisadores

nas atividades. Durante a SNCT-CTI, compareceram em torno de 1000 pessoas, na sua maioria alunos das

escolas públicas dos municípios de Campinas e Valinhos.

− Lista de e-mail do CTI

O CTI possui uma lista de 40.000 e-mails catalogados e válidos. Utilizada com frequência semanal,

esta lista possibillita a divulgação das atividades relevantes do CTI, que afetam diretamente o cidadão

brasileiro. Este canal também é utilizado para a divulgação de alterações dos procedimentos do CTI, editais

públicos e outras informações julgadas relevantes à sociedade.

− Redes sociais

Com a finalidade de realizar a divulgação institucional, o CTI possui perfis nas redes sociais

constantes na Tabela 7.1. As notícias divulgadas no portal do CTI são repassadas de forma semiautomática

para as respectivas mídias. Ressalte-se, a título de exemplo que apenas um dos vídeos produzidos para

divulgar a tecnologia de captura de movimentos teve, no ano de 2017, 4.300 acessos no Canal YouTube

Tabela 7.1. Redes sociais do CTI

Mídia Qdd. de Seguidores

Facebook1 2.489

Canal YouTube2 145

Twitter3 325

Linkedin4 2.352

Researchgate5 140

Rede GESITI e GESITI Inova 2.000 Fonte: DIRIN. Data de referência: 19/01/2018. 1 https://pt-br.facebook.com/pg/CTIRenatoArcher/ 2 https://www.youtube.com/user/canalcti 3 https://twitter.com/CTIRenatoArcher 4 https://br.linkedin.com/company/centro-de-tecnologia-da-informacao-renato-archer---cti 5 https://www.researchgate.net/institution/Centro_de_Tecnologia_da_Informacao_Renato_Archer

− Serviço de Informação ao Cidadão – e-SIC

O Serviço de Informação ao Cidadão – SIC foi instituído como canal de operacionalização da Lei

de Acesso à Informação – LAI (Lei nº 12.527/2011) no âmbito do Poder Executivo Federal, e é monitorado

pela Controladoria-Geral da União (CGU). Internamente, o CTI possui dois entes responsáveis: o

respondente e autoridade de monitoramento, a qual administra as consultas registradas no Sistema

Eletrônico do Serviço de informações ao Cidadão (e-SIC).

As funcionalidades do Sistema são continuamente incrementadas e o CTI se encontra em processo

de atualização de sua página, para anteder às seguintes orientações do Guia para Publicação Proativa de

Informações nos Sítios Eletrônicos dos Órgãos e Entidades do Poder Executivo Federal:

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− Disponibilização do Menu “Acesso à Informação” na página principal, contendo os itens

com página própria: Institucional, Ações e Programas, Participação Social, Auditorias,

Convênios e Transferências, Receitas e Despesas, Licitações e Contratos, Servidores,

Informações Classificadas, Serviço de Informação ao Cidadão – SIC, e Dados Abertos.

− A disponibilização de link próprio do sistema e-SIC para solicitação de informações e

divulgação do e-mail [email protected].

A informação publicada de que o CTI não possui documento classificado como reservado, secreto

ou ultrassecreto (de acordo com o Art. 45 do Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012) continua vigente

em 2017. Em contrapartida o CTI possui com restrição de acesso decorrentes de sigilo previsto em

legislações especiais, tais como a Lei de Propriedade Industrial ou os processos disciplinares previstos no

Estatuto do Servidor Público Federal, por exemplo.

No tocante aos pedidos de informação para o CTI em 2017, a Tabela 7.1.1 consolida um inventário

dos pedidos recebidos através do Sistema e-SIC. Na tabela em tela cabem as seguintes ressalvas: houve

dois recursos de primeira instância deferidos, não foram registradas reclamações e 4 (quatro) pedidos de

informação foram reencaminhados a Órgãos da Administração Pública Federal para darem andamento as

respostas. Em complemento a essa tabela, o CTI também recebeu 07 (sete) pedidos de informação por

intermédio do e-mail: [email protected].

Tabela 7.1.1. Pedidos de informação em 2017 - Sistema e-SIC

Pedido de Informação Quantidade

Quantidade de solicitações recebidas pelo e-SIC CTI 19

Média de pedidos recebidos por mês 1,58

Recursos 1ª. instância 2

Recursos 2ª. instância 0

Reclamações 0

Prazo médio de resposta no CTI 12,8 dias

Pedido de prorrogação de prazo 1

Número médio de perguntas por pedido 3,78

Fonte: http://www.acessoainformacao.gov.br/

Os atendimentos prestados, em 2017, podem ser classificados conforme distribuição apresentada nos

gráficos ilustrados nas figuras 7.1.4 e 7.1.5.

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110

Figura 7.1.4. Status dos pedidos de informação via e-SIC, em 2017

Fonte: http://www.acessoainformacao.gov.br/

Figura 7.1.5. Evolução dos Pedidos de Informação e-SIC CTI 2012 a 2017.

Fonte: http://www.acessoainformacao.gov.br/

Na figura 7.1.6 é apresentado um demonstrativo dos Pedidos de Informação por Estados e Regiões

do País.

18

38

22

13 13

19

2,253,17

1,83 1,08 1,08 1,58

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2012 (a partirde maio)

2013 2014 2015 2016 2017

Nº perguntas/ano Média perguntas/mês

11

1

1

1

3

1Acesso concedido

Acesso parcialmenteconcedido

Acesso negado

Informação inexistente

Órgão não tem competênciapara responder

Não se trata de pedido deinformação

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111

Figura 7.1.6. Distribuição dos Pedidos de Informação por Estados e Regiões em 2017

Fonte: http://www.acessoainformacao.gov.br/

7.2. Carta de Serviços ao usuário

O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer disponibilizou sua Carta de Serviços ao

Cidadão ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações para que este dê publicidade no

sítio desse Ministério, juntamente com as demais Unidades de Pesquisa.

A Carta de Serviços do CTI foi elaborada de acordo com as orientações do MCTIC constantes no

processo 01250.062198/2017-92, e, está disponibilizada também no endereço eletrônico

https://www.cti.gov.br/sites/default/files//images/pdf/carta_de_servicos_cti_renato_archer.pdf

7.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários

O CTI não dispõe de uma sistemática específica para avaliação da satisfação de seus clientes em

todas as suas áreas de atuação.

Existem três áreas em que o procedimento de Avaliação da Satisfação do cliente está implantado e

em operação com base nos seus respectivos sistemas de gestão da qualidade:

a) O Núcleo de Qualificação e Análise de Produtos Eletrônicos- NAPE – Acreditado pela Coordenação

Geral da Acreditação (CGCRE-Inmetro), sob o número da acreditação CRL 0490, desde 10 de maio de

2011.

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112

Periodicidade da pesquisa de indicador de satisfação do cliente

Trimestral

Objetivo da pesquisa

O NAPE tem por política atuar sempre junto ao seu cliente, buscando suprir, com qualidade, suas necessidades, além de procurar antecipar-se às suas futuras demandas e, também, a busca contínua pela superação das expectativas dos seus clientes, agregando valor aos seus produtos, com eficácia, eficiência e sempre pautados em princípios éticos. Nesse sentido os Recursos Humanos alocados no NAPE entendem que a atenção dedicada ao cliente é um importante aspecto da qualidade e um fator fundamental da excelência nos relacionamentos. O objetivo desse indicador é a interação constante com os clientes, através de canais de comunicação apropriados e compatíveis com os níveis de confidencialidade exigidos em cada situação.

Universo pesquisado Clientes atendidos no período de 2017 Resultado da pesquisa A figura 7.3.1 apresenta o resultado do NAPE no período de

2017, contabilizado no registro RQ 023 (Registro das Avaliações dos Clientes). A meta estabelecida pelo NAPE para este indicador é que 20% dos serviços avaliados superem as expectativas dos clientes.

Figura 7.3.1: Resultado da pesquisa de satisfação dos clientes do NAPE durante 2017

Resultados 2017: 1º Trimestre 40%, 2º Trimestre 41%, 3º Trimestre 32% e 4º Trimestre 50%, portanto o indicador

atendeu a meta estabelecida pelo NAPE (Fonte: RQ23/NAPE).

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113

b) Núcleo de Empacotamento Eletrônico – Certificado pela norma ISO 9001:2008 para a prestação de

serviços tecnológicos de empacotamento eletrônico – reparo de telas de LCD – Certificado nº BR022567.

Periodicidade da

pesquisa de indicador de

satisfação do cliente

Semestral

Objetivo da pesquisa

O NEE busca sempre atender às necessidades do cliente com

qualidade e a pesquisa de satisfação é uma ferramenta

imprescindível para que este objetivo possa ser alcançado. A

equipe busca a melhoria contínua dos serviços prestados e o

cliente pode manifestar-se sempre que julgar necessário sobre

algum item que possa ser melhorado.

Universo pesquisado Cliente Procomp

Resultado da pesquisa Os dados são compilados e apresentados através do registro RQ

812B – Pesquisa de Satisfação do Cliente. Os indicadores

consolidados são apresentados através de um gráfico em Excel,

e são monitorados pela tendência apresentada na figura 7.3.2, a

seguir.

Figura 7.3.2. Resultado da pesquisa de satisfação dos clientes do NEE durante 2017

Fonte: NEE

c) Núcleo de Tecnologias Tridimensionais-NT3D - Acreditado pela Norma ABNT ISO:9001 - 2008.

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114

Periodicidade da

pesquisa de indicador de

satisfação do cliente

Anual

Objetivo da pesquisa

O NT3D está interessado em melhorar, cada vez mais, o

atendimento prestado aos seus parceiros. Portanto, acredita ser

fundamental conhecer a opinião dos seus clientes sobre os

serviços prestados. Somente assim, é possível detectar as falhas

e corrigi-las, proporcionando maior efetividade.

Universo pesquisado Clientes atendidos no período

Resultado da pesquisa Os dados são compilados e apresentados através do registro RQ-

810_09 apresentados na figura 7.3.3.

Figura 7.3.3. Resultado da pesquisa de satisfação dos clientes do NT3D durante 2017

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115

Fonte: NT3D

Diversas áreas do CTI impactam positivamente na sociedade através de seus projetos, produtos e

serviços. Alguns exemplos podem ser destacados, como os projetos REMATRONIC, AVALRDA,

CEMADEN, CNRTA e CERTICS.

7.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade

No sítio do CTI, encontram-se informações sobre suas áreas de atuação, bem como sobre as

Políticas Públicas às quais estas estão vinculadas. Mantém-se também atualizada a publicação dos relatórios

de gestão anuais.

As notícias referentes às pesquisas desenvolvidas no CTI, os eventos promovidos, editais e

concursos são publicadas no site do CTI. Tais notícias estão disponíveis nos seguintes endereços:

http://www.cti.gov.br/ultimas-noticias

https://www.cti.gov.br/pt-br/editais-e-concursos

https://www.cti.gov.br/pt-br/cti-tec-editais

http://noticias.cti.gov.br

http://www.cti.gov.br/sobre-o-cti

http://www.cti.gov.br/projetos

https://www.cti.gov.br/pt-br/publicacoes-cti

A fim de assegurar a transparência de sua gestão, o CTI publica e disponibiliza anualmente os

seguintes documentos: o Relatório de Gestão referente ao processo de prestação de contas anual ao TCU,

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116

o Relatório de Auditoria Anual de Contas emitido pela CGU e o Termo de Compromisso e Gestão – TCG.

Esses documentos estão disponíveis no endereço: http://www.cti.gov.br/relatorios-de-gestao.

Ressalta-se que no Menu “Acesso à Informação” são publicadas informações relevantes no âmbito

da Lei de Acesso a Informação (LAI), com inclusão de link para o Portal da Transparência do Governo

Federal. O CTI atende a LAI disponibilizando os documentos citados no parágrafo anterior.

Além disso, a página do CTI disponibiliza links para o Portal Brasil, o Portal de Serviços do

Governo Federal e o Portal da Legislação do Governo Federal.

7.5. Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações

Em 2017, com o objetivo de alcançar um maior número de cidadãos brasileiros, a DICSI

reestruturou o site do CTI, a fim de atender aos normativos em vigor. Atualmente, todas as publicações no

portal são avaliadas quanto à conveniência, oportunidade e acessibilidade. Após criteriosa análise, e

compliance, as informações são publicadas. No último trimestre de 2017, o portal recebeu nota máxima

quanto à acessibilidade.

É importante enfatizar que o CTI mantém atualizado com as diretrizes de Governo, bem como com

as tendências discutidas nos fóruns do W3C e E-Mag, a fim de oferecer acesso à informação para todos os

cidadãos brasileiros, inclusive no que se refere às impressões em Braile.

O CTI conta, em sua estrutura, com recursos de acessibilidade física/arquitetônica, visando prover

autonomia a pessoas com deficiência. As fotografias apresentadas nas figuras 7.5.1 a 7.5.5, destacam: o

piso tátil, a rampa de acesso ao palco do auditório, a catraca de acesso a cadeirantes, elevador com inscrições

em Braile, vagas de estacionamento para pessoas com deficiência, banheiro e refeitório acessíveis.

Figura 7.5.1. Rampa de acesso ao palco do auditório

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117

Figura 7.5.2. Piso tátil e catraca de acesso a cadeirantes

Figura 7.5.3. Elevador com inscrições em Braile

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118

Figura 7.5.4. Vagas de estacionamento para pessoas com deficiência

Figuras 7.5.5. Banheiro e refeitório acessíveis.

Fonte: DIRIN

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119

8. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

8.1 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e

avaliação e mensuração de ativos e passivos

A Divisão de Material e Patrimônio desta unidade administrativa utiliza para o tratamento contábil

da depreciação, amortização, avaliação e mensuração de ativos os dispositivos contidos nas Normas

Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - NBCT 16.9, NBCT 16.10 e Macrofunção 020330

do Manual do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI.

A estimativa de vida útil e econômica dos ativos é orientada pela "Tabela de vida útil e valor

residual para cada conta contábil" constante no item 6.3 da Macrofunção 020330 do Manual SIAFI.

O cálculo da depreciação e amortização é realizado pelo sistema de controle patrimonial através do

SIGTEC, utilizando o método de cotas constantes, ou seja, consiste em dividir o valor de aquisição do bem

a ser depreciado pelo tempo de vida útil.

As taxas utilizadas pelo sistema de controle patrimonial são as indicadas na tabela constante no

item 6.3 da Macrofunção 020330 do Manual SIAFI e a mensuração do ativo imobilizado é feita com base

no valor de aquisição.

A metodologia adotada para realizar a mensuração dos estoques é a do custo médio ponderado,

constante no item 16 da NBC T 16.10.

O ativo imobilizado obtido através de doações é mensurado com base em avaliação e

procedimentos técnicos, considerando o valor de aquisição, tempo de uso e vida útil do bem a ser recebido.

A utilização dos critérios estabelecidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10 gerou uma redução no

valor patrimonial de R$ 1.599.944,29 referente à depreciação e a amortização acumuladas no exercício. Já

a utilização do custo médio ponderado apurou uma redução no estoque proveniente de consumo de material

no valor de R$ 48.386,08.

Os Relatórios de Movimentação de Bens – RMB, bem como os Relatórios Mensais de

Almoxarifado - RMA, ambos emitidos mensalmente pelo Sigtec, são conferidos e escriturados

mensalmente pela Divisão de Finanças no SIAFI.

8.2 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade

Em relação à apuração de custos no âmbito desta unidade, as informações foram prestadas pela

Unidade Prestadora de Contas da Secretaria Executiva do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e

Comunicações, posto que a unidade responsável pelo gerenciamento de custos (setorial de custos no âmbito

de órgão superior) é a Coordenação de Contabilidade, da Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças, da

Diretoria de Administração, da Secretaria Executiva do MCTIC, conforme Portaria nº 5.184, de 14 de

novembro de 2016. Em consonância com o informado pela Coordenação de Contabilidade do MCTIC, até

que o Ministério defina as necessidades, as Unidades de Pesquisa ainda não adotaram o Sistema de Custos

do Governo Federal no exercício em referência.

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120

8.3 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas

O balanço patrimonial e demais demonstrações contábeis exigidas pela Lei nº 4.320/64 foram

extraídos do SIAFI, e se encontram na seção de Anexos e Apêndices do Relatório de Prestação Anual de

Contas do exercício.

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121

9. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE

Visando cumprir as normas e procedimentos estabelecidos pelos órgãos de controle, o CTI presta

as informações solicitadas durante auditorias presenciais ou remotas, bem como por intermédio de

relatórios. Essas práticas de prestações de informações proporcionam a transparência exigida pelos

referidos órgãos.

9.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU

Houve apenas uma recomendação do TCU para o CTI no exercício de 2017, no âmbito de

representação de participante de processo licitatório conduzido pelo órgão, mas que foi inteiramente

cumprida no exercício.

Tratou-se de Representação formulada pela empresa TMA Engenharia e Comércio Ltda. contra o

Pregão 20/2016, realizado para contratação de serviços continuados para a realização de atividades voltadas

ao planejamento, manutenção preventiva e corretiva, conservação e manutenção de sistemas,

remanejamento de instalações e atendimentos emergenciais da infraestrutura predial e laboratorial do CTI,

em razão da inabilitação da referida participante. As supostas irregularidades alegadas pela empresa seriam

a obrigação de comprovar a aptidão para a prestação de serviços com características, quantidades e prazos

compatíveis com o objeto da licitação por período não inferior a três anos e a inexistência de ressalva legal

no edital quanto à possibilidade de participação no certame de empresas sancionadas, caso o ente aplicador

da sanção seja de outra esfera federativa.

A reclamação foi arquivada pelo TCU após o indeferimento da cautela, mas o Tribunal recomendou

ao CTI que considerasse ajustar nos próximos editais licitatórios a previsão de inabilitação do participante

diante da constatação de sanção anteriormente aplicada, ressaltando-se que a inabilitação poderia ocorrer

após a devida análise pelo pregoeiro ou presidente da comissão de licitação quanto ao alcance e vigência

da sanção aplicada.

A recomendação do órgão de controle foi inteiramente acatada pelo CTI no exercício de 2017, não

restando pendências de cumprimento a relatar.

As recomendações de órgãos de controle são tratadas no âmbito da Coordenação de Planejamento

e Melhoria de Processos, em conformidade com o artigo 14, inciso II, do Regimento Interno, assim como

recebem a atenção da Diretoria do CTI, que conta com uma assessoria para procedimentos internos de

conformidade e integridade, e das demais áreas da Unidade de Pesquisa diretamente afetadas pelas

determinações exaradas, especialmente a Coordenação Geral de Administração.

9.2 Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno

O tratamento das questões relativas à integridade e controle no âmbito do CTI é atribuição da

Coordenação de Planejamento e Melhoria de Processos, conforme o previsto no artigo 14, inciso II, do

Regimento Interno do CTI. A Direção da Unidade de Pesquisa também exerce uma supervisão ativa no

atendimento a estas demandas, com o auxílio de uma Assessoria Técnica, responsável por estruturar e

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122

atualizar os procedimentos internos de conformidade e integridade, no âmbito do CTI, conforme previsão

do artigo 9º do Regimento Interno.

No tocante ao tratamento das recomendações do órgão de controle interno, ressalte-se que no

período sob análise apenas uma recomendação de órgãos de controle interno ainda vigente foi tratada:

Recomendação da Nota Técnica nº 2015.049.30 da Controladoria-Geral da União

Objeto: Necessidade de gestão junto à SEPIN, para que esta, como Secretaria de Política de

Informática, proceda à realização de verificação que permita identificar dispêndios inexistentes cujos

valores e descrições mostram-se respectivamente adequados e pertinentes a um projeto e também

dispêndios inadequados, ou estabeleça nova sistemática para o Projeto AvalRDA que inclua como

atribuição, a realização dessa verificação pelo CTI.

Providências adotadas: Em atendimento à recomendação da CGU, o CTI apresentou o Ofício nº

101152 /2017-GAB/CGU-Regional/SP/CGU, de 01/03/2017, e o Oficio n° 6/2017/SEI-CTI, de

04/07/2017, que esmiúçam os resultados obtidos pelo CTI.

Situação atual da Recomendação: Em 04/07/2017 foi assinado o Termo de Execução

Descentralizada nº 2/2017 entre a Secretaria Executiva do MCTIC e o CTI, para conclusão do Projeto

AvalRDA, seguido do Terceiro Aditivo nº 03 ao Contrato nº 228/2014, entre o CTI e a Facti, para execução

do projeto, com previsão de término em 11/01/2018.

9.3 Medidas Administrativas para a apuração de responsabilidade por dano ao Erário

Quadro 9.3.1. Medidas adotadas para apuração e ressarcimento de danos ao Erário

Casos de

dano

objeto de

medidas

administra

tivas

internas

Tomadas de Contas Especiais

Não instauradas Instauradas

Dispensadas Não remetidas ao TCU

Débito

<

R$ 75.0

00

Prazo

> 10

anos

Outros

Casos*

Arquivamento Não

enviadas >

180 dias do

exercício

instauração*

Reme

tidas

ao

TCU

Recebime

nto Débito

Não

Comprovação

Débito <

R$ 75.000

0 0 0 0 0 0 0 0 0 * Especificar razões Fonte: COPMP

O CTI dispõe de Comissão de Ética, designada pela Portaria nº 75/2017/SEI-CTI, com o objetivo

de apurar faltas éticas de seus servidores, em conformidade com o Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994

(Código de Ética do Servidor Público Federal).

Na esfera disciplinar, a Portaria MCT nº 407, de 29 de junho de 2006, atribui ao Diretor do CTI as

competências de determinar a imediata apuração de irregularidades administrativas, de instaurar os

processos disciplinares necessários para tal, de nomear os membros das comissões disciplinares e de julgar

estes processos, aplicando as penas de advertência e suspensão por até trinta dias. Integra também a

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estrutura do órgão, nos termos do artigo 9º seu Regimento Interno (Portaria MCTIC nº 5.146, de 14 de

novembro de 2016), uma Assessoria Técnica, responsável por estruturar e atualizar os procedimentos

internos de conformidade e integridade, observando as normas aplicáveis.

No exercício de 2017, não foi instaurada nenhuma medida administrativa para apuração de eventual

dano ao erário, tendo em vista que não foi identificada nenhuma circunstância que justificasse a necessidade

de tais medidas.

9.4 Demonstrações da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no

Art. 5º da Lei nº 8.666/1993

O CTI observa as disposições do art. 5º da Lei nº 8.666/93 quanto ao cronograma de pagamento

das obrigações contraídas em decorrência da contratação de bens, locações, realização de obras e prestação

de serviços. Em 2017 todos os pagamentos foram executados respeitando os prazos contratuais.

9.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela

desoneração da folha de pagamento

Em 2017 não foi identificada a existência de novas empresas sujeitas à desoneração da folha de

pagamento, conforme comprova o resultado do levantamento da Classificação Nacional de Atividades

Econômicas – CNAE.

Concomitantemente, foram efetivadas as renovações contratuais por meio de Termo Aditivo, com

as devidas alterações nas planilhas de custos, no caso dos contratos com mão de obra exclusiva, em

consequência à retirada do benefício da desoneração. Os valores dos contratos vigentes foram atualizados

por meio de repactuações, considerando as convenções coletivas das contratadas.

9.6 Informações sobre as ações de publicidade e propaganda

No exercício de 2017, o CTI utilizou exclusivamente dos meios oficiais para efetivar a publicidade

de seus atos. Dessa forma, os valores constantes no Quadro 9.6.1 referem-se unicamente aos contratos com

a Imprensa Nacional e Empresa Brasileira de Comunicação.

Quadro 9.6.1. Despesas com publicidade

Publicidade Programa/Ação orçamentária Valores

empenhados R$

Valores pagos R$

Institucional Legal 2000 46.946 40.539

Mercadológica Utilidade pública

Fonte: SIAFI 2017

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TITULO

SUBTITULO

ORGAO SUPERIOR

BALANÇO FINANCEIRO - TODOS OS ORÇAMENTOS

240129 - CENTRO DE TECN. DA INF. RENATO ARCHER - CTI

24000 - MINIST.DA CIENCIA,TECNOL.,INOV.E COMUNICACOES

EXERCICIO2017

EMISSAO31/01/2018

PERIODOAnual

PAGINA1

VALORES EM UNIDADES DE REAL

MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

INGRESSOS

ESPECIFICAÇÃO 2017 2016

DISPÊNDIOS

ESPECIFICAÇÃO 2017 2016

Receitas Orçamentárias - - Despesas Orçamentárias 13.869.642,08 16.259.502,66

Ordinárias - - Ordinárias 8.591.316,83 16.059.998,23

Vinculadas - - Vinculadas 5.278.325,25 199.504,43

(-) Deduções da Receita Orçamentária - - Operação de Crédito 5.171.553,13

Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 106.772,12 199.504,43

Transferências Financeiras Recebidas 13.306.436,59 20.243.214,15 Transferências Financeiras Concedidas 770.562,44 141.143,69

Resultantes da Execução Orçamentária 12.997.666,69 16.289.976,98 Resultantes da Execução Orçamentária 433.074,70 15.655,00

Repasse Recebido 300.000,00 Sub-repasse Concedido 4.368,00

Sub-repasse Recebido 12.997.666,69 15.989.976,98 Sub-repasse Devolvido 433.074,70 11.287,00

Independentes da Execução Orçamentária 308.769,90 3.953.237,17 Independentes da Execução Orçamentária 337.487,74 125.488,69

Transferências Recebidas para Pagamento de RP 308.769,90 3.941.927,22 Transferências Concedidas para Pagamento de RP 327.539,80 123.548,30

Movimentação de Saldos Patrimoniais 11.309,95 Movimento de Saldos Patrimoniais 9.947,94 1.940,39

Aporte ao RPPS - - Aporte ao RPPS - -

Aporte ao RGPS - - Aporte ao RGPS - -

Recebimentos Extraorçamentários 3.675.825,59 5.741.064,48 Despesas Extraorçamentárias 5.535.592,20 6.810.490,55

Inscrição dos Restos a Pagar Processados - - Pagamento dos Restos a Pagar Processados - -

Inscrição dos Restos a Pagar Não Processados 1.301.392,11 3.499.410,39 Pagamento dos Restos a Pagar Não Processados 3.378.465,97 4.634.474,04

Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 2.157.126,23 2.176.016,51 Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 2.157.126,23 2.176.016,51

Outros Recebimentos Extraorçamentários 217.307,25 65.637,58 Outros Pagamentos Extraorçamentários - -

Arrecadação de Outra Unidade 217.307,25 65.637,58

Saldo do Exercício Anterior 4.278.720,93 1.505.579,20 Saldo para o Exercício Seguinte 1.085.186,39 4.278.720,93

Caixa e Equivalentes de Caixa 4.278.720,93 1.505.579,20 Caixa e Equivalentes de Caixa 1.085.186,39 4.278.720,93

TOTAL 21.260.983,11 27.489.857,83 TOTAL 21.260.983,11 27.489.857,83

Balanço Financeiro (2621110) SEI 01250.005417/2018-17 / pg. 1

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TITULO

SUBTITULO

ORGAO SUPERIOR

BALANÇO PATRIMONIAL - TODOS OS ORÇAMENTOS

240129 - CENTRO DE TECN. DA INF. RENATO ARCHER - CTI

24000 - MINIST.DA CIENCIA,TECNOL.,INOV.E COMUNICACOES

EXERCICIO2017

EMISSAO01/02/2018

PERIODOAnual

PAGINA1

VALORES EM UNIDADES DE REAL

MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

ATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO 2017 2016 ESPECIFICAÇÃO 2017 2016

ATIVO CIRCULANTE 2.376.944,32 5.618.864,94 PASSIVO CIRCULANTE - -

Caixa e Equivalentes de Caixa 1.085.186,39 4.278.720,93 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pagar a Curto Prazo - -

Créditos a Curto Prazo - - Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo - -

Demais Créditos e Valores a Curto Prazo - - Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo - -

Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo - - Obrigações Fiscais a Curto Prazo - -

Estoques 1.291.757,93 1.340.144,01 Obrigações de Repartição a Outros Entes - -

VPDs Pagas Antecipadamente - - Provisões a Curto Prazo - -

Ativos Não Financeiros Mantidos para Venda - - Demais Obrigações a Curto Prazo - -

ATIVO NÃO CIRCULANTE 16.928.877,73 17.648.685,42 PASSIVO NÃO CIRCULANTE - -

Ativo Realizável a Longo Prazo 12.550,87 12.550,87 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pag. de Longo Prazo - -

Demais Créditos e Valores a Longo Prazo 12.550,87 12.550,87 Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo - -

Estoques - Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo - -

Investimentos - - Obrigações Fiscais a Longo Prazo - -

Participações Permanentes - - Provisões a Longo Prazo - -

Propriedades para Investimento - - Demais Obrigações a Longo Prazo - -

Propriedades para Investimento - - Resultado Diferido - -

(-) Depreciação Acumulada de Propriedades p/ Investimentos - - TOTAL DO PASSIVO EXIGÍVEL - -

-

ESPECIFICAÇÃO 2017 2016

(-) Redução ao Valor Rec. de Propriedades para Investimentos - -

Patrimônio Social e Capital Social - -

Investimentos do RPSS de Longo Prazo - -

Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC) - -

Investimentos do RPSS de Longo Prazo - -

Reservas de Capital - -

(-) Redução ao Valor Recuperável de Investimentos do RPPS - -

Ajustes de Avaliação Patrimonial - -

Demais Investimentos Permanentes - -

Reservas de Lucros - -

Demais Investimentos Permanentes - -

Demais Reservas - -

(-) Redução ao Valor Recuperável de Demais Invest. Perm. - -

Resultados Acumulados 19.305.822,05 23.267.550,36

Imobilizado 14.083.088,43 14.816.438,03

Resultado do Exercício -3.961.728,31 2.304.744,57

Bens Móveis 8.986.474,04 10.060.037,11

Resultados de Exercícios Anteriores 23.267.550,36 20.051.265,79

Bens Móveis 19.019.279,26 18.492.898,04

(-) Depreciação/Amortização/Exaustão Acum. de Bens Móveis -10.032.805,22 -8.432.860,93

(-) Ações / Cotas em Tesouraria - - (-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis - -

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 19.305.822,05 23.267.550,36 Bens Imóveis 5.096.614,39 4.756.400,92

Bens Imóveis 5.096.614,39 4.756.400,92

(-) Depr./Amortização/Exaustão Acum. de Bens Imóveis - -

(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Imóveis - -

Intangível 2.833.238,43 2.819.696,52

Softwares 2.370.843,87 2.370.843,87

Softwares 2.376.287,95 2.376.287,95

(-) Amortização Acumulada de Softwares -5.444,08 -5.444,08

(-) Redução ao Valor Recuperável de Softwares - -

Marcas, Direitos e Patentes Industriais 462.394,56 448.852,65

Marcas, Direitos e Patentes Industriais 462.394,56 448.852,65

Balanço Patrimonial (2621876) SEI 01250.005417/2018-17 / pg. 2

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TITULO

SUBTITULO

ORGAO SUPERIOR

BALANÇO PATRIMONIAL - TODOS OS ORÇAMENTOS

240129 - CENTRO DE TECN. DA INF. RENATO ARCHER - CTI

24000 - MINIST.DA CIENCIA,TECNOL.,INOV.E COMUNICACOES

EXERCICIO2017

EMISSAO01/02/2018

PERIODOAnual

PAGINA2

VALORES EM UNIDADES DE REAL

MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

ATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO 2017 2016-

ESPECIFICAÇÃO 2017 2016

(-) Amortização Acumulada de Marcas, Direitos e Patentes Ind - -

(-) Redução ao Valor Recuperável de Marcas, Direitos e Pat. - -

Direitos de Uso de Imóveis - -

Direitos de Uso de Imóveis - -

(-) Amortização Acumulada de Direito de Uso de Imóveis - -

(-) Redução ao Valor Recuperável Direito de Uso de Imóveis - -

Diferido - -

TOTAL DO ATIVO 19.305.822,05 23.267.550,36 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 19.305.822,05 23.267.550,36

ATIVO

ESPECIFICAÇÃO 2017 2016

PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO 2017 2016

ATIVO FINANCEIRO 1.085.186,39 4.278.720,93 PASSIVO FINANCEIRO 1.311.407,81 3.501.676,52

ATIVO PERMANENTE 18.220.635,66 18.988.829,43 PASSIVO PERMANENTE - -

SALDO PATRIMONIAL 17.994.414,24 19.765.873,84

Quadro de Compensações

ATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO

ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Ativos2017 2016

ESPECIFICAÇÃO

ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Passivos2017 2016

SALDO DOS ATOS POTENCIAIS ATIVOS 2.198.054,28 9.329.035,39 SALDO DOS ATOS POTENCIAIS PASSIVOS 5.722.297,84 8.248.828,34

Execução dos Atos Potenciais Ativos 2.198.054,28 9.329.035,39 Execução dos Atos Potenciais Passivos 5.722.297,84 8.248.828,34

Garantias e Contragarantias Recebidas a Executar - - Garantias e Contragarantias Concedidas a Execut - -

Direitos Conveniados e Outros Instrumentos Cong 2.179.054,28 9.310.035,39 Obrigações Conveniadas e Outros Instrum Congên 532.923,34 532.923,34

Direitos Contratuais a Executar 19.000,00 19.000,00 Obrigações Contratuais a Executar 5.189.374,50 7.715.905,00

Outros Atos Potenciais Ativos a Executar - - Outros Atos Potenciais Passivos a Executar - -

TOTAL 2.198.054,28 9.329.035,39 TOTAL 5.722.297,84 8.248.828,34

DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO APURADO NO BALANÇO PATRIMONIAL

DESTINAÇÃO DE RECURSOS SUPERAVIT/DEFICT FINANCEIRO

Recursos Ordinários 114.879,47

Recursos Vinculados -341.100,89

Operação de Crédito -494.399,16

Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 153.298,27

TOTAL -226.221,42

Balanço Patrimonial (2621876) SEI 01250.005417/2018-17 / pg. 3

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TITULO

SUBTITULO

ORGAO SUPERIOR

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - TODOS OS ORÇAMENTOS

240129 - CENTRO DE TECN. DA INF. RENATO ARCHER - CTI

24000 - MINIST.DA CIENCIA,TECNOL.,INOV.E COMUNICACOES

EXERCICIO2017

EMISSAO01/02/2018

PERIODOAnual

PAGINA1

VALORES EM UNIDADES DE REAL

MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

RECEITA

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDO

RECEITAS CORRENTES - - - -

Receitas Tributárias - - - -

Impostos - - - -

Taxas - - - -

Contribuições de Melhoria - - - -

Receitas de Contribuições - - - -

Contribuições Sociais - - - -

Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - - - -

Cont. Entidades Privadas de Serviço Social Formação Profis. - - - -

Receita Patrimonial - - - -

Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado - - - -

Valores Mobiliários - - - -

Delegação de Serviços Públicos - - - -

Exploração de Recursos Naturais - - - -

Exploração do Patrimônio Intangível - - - -

Cessão de Direitos - - - -

Demais Receitas Patrimoniais - - - -

Receita Agropecuária - - - -

Receita Industrial - - - -

Receitas de Serviços - - - -

Serviços Administrativos e Comerciais Gerais - - - -

Serviços e Atividades Referentes à Navegação e ao Transporte - - - -

Serviços e Atividades Referentes à Saúde - - - -

Serviços e Atividades Financeiras - - - -

Outros Serviços - - - -

Transferências Correntes - - - -

Outras Receitas Correntes - - - -

Multas Administrativas, Contratuais e Judiciais - - - -

Indenizações, Restituições e Ressarcimentos - - - -

Bens, Direitos e Valores Incorporados ao Patrimônio Público - - - -

Demais Receitas Correntes - - - -

RECEITAS DE CAPITAL - - - -

Operações de Crédito - - - -

Operações de Crédito - Mercado Interno - - - -

Operações de Crédito - Mercado Externo - - - -

Alienação de Bens - - - -

Alienação de Bens Móveis - - - -

Alienação de Bens Imóveis - - - -

Alienação de Bens Intangíveis - - - -

Amortização de Empréstimos - - - -

Transferências de Capital - - - -

Outras Receitas de Capital - - - -

Balanço Orçamentário (2621885) SEI 01250.005417/2018-17 / pg. 4

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TITULO

SUBTITULO

ORGAO SUPERIOR

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - TODOS OS ORÇAMENTOS

240129 - CENTRO DE TECN. DA INF. RENATO ARCHER - CTI

24000 - MINIST.DA CIENCIA,TECNOL.,INOV.E COMUNICACOES

EXERCICIO2017

EMISSAO01/02/2018

PERIODOAnual

PAGINA2

VALORES EM UNIDADES DE REAL

MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

RECEITA

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDO

Integralização do Capital Social - - - -

Resultado do Banco Central do Brasil - - - -

Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional - - - -

Resgate de Títulos do Tesouro Nacional - - - -

Demais Receitas de Capital - - - -

RECURSOS ARRECADADOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES - - - -

SUBTOTAL DE RECEITAS - - - -

REFINANCIAMENTO - - - -

Operações de Crédito - Mercado Interno - - - -

Mobiliária - - - -

Contratual - - - -

Operações de Crédito - Mercado Externo - - - -

Mobiliária - - - -

Contratual - - - -

SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO - - - -

DEFICIT 13.869.642,08 13.869.642,08

TOTAL - - 13.869.642,08 13.869.642,08

DETALHAMENTO DOS AJUSTES NA PREVISÃO ATUALIZADA - - - -

Créditos Adicionais Abertos com Superávit Financeiro - - - -

Créditos Adicionais Abertos com Excesso de Arrecadação - - - -

Créditos Cancelados Líquidos - - - -

Créditos Adicionais Reabertos - - - -

DESPESA

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS SALDO DA DOTAÇÃO

DESPESAS CORRENTES - - 13.571.858,33 12.438.720,44 12.438.720,44 -13.571.858,33

Pessoal e Encargos Sociais - - - - - -

Juros e Encargos da Dívida - - - - - -

Outras Despesas Correntes - - 13.571.858,33 12.438.720,44 12.438.720,44 -13.571.858,33

DESPESAS DE CAPITAL - - 297.783,75 129.529,53 129.529,53 -297.783,75

Investimentos - - 297.783,75 129.529,53 129.529,53 -297.783,75

Inversões Financeiras - - - - - -

Amortização da Dívida - - - - - -

RESERVA DE CONTINGÊNCIA - - - - - -

RESERVA DO RPPS - - - - - -

SUBTOTAL DAS DESPESAS - - 13.869.642,08 12.568.249,97 12.568.249,97 -13.869.642,08

AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA / REFINANCIAMENTO - - - - - -

Amortização da Dívida Interna - - - - - -

Dívida Mobiliária - - - - - -

Outras Dívidas - - - - - -

Amortização da Dívida Externa - - - - - -

Dívida Mobiliária - - - - - -

Balanço Orçamentário (2621885) SEI 01250.005417/2018-17 / pg. 5

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TITULO

SUBTITULO

ORGAO SUPERIOR

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - TODOS OS ORÇAMENTOS

240129 - CENTRO DE TECN. DA INF. RENATO ARCHER - CTI

24000 - MINIST.DA CIENCIA,TECNOL.,INOV.E COMUNICACOES

EXERCICIO2017

EMISSAO01/02/2018

PERIODOAnual

PAGINA3

VALORES EM UNIDADES DE REAL

MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

DESPESA

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS SALDO DA DOTAÇÃO

Outras Dívidas - - - - - -

SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO - - 13.869.642,08 12.568.249,97 12.568.249,97 -13.869.642,08

TOTAL - - 13.869.642,08 12.568.249,97 12.568.249,97 -13.869.642,08

ANEXO 1 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS

DESPESAS ORÇAMENTÁRIASINSCRITOS EM EXERCÍCIOS

ANTERIORESINSCRITOS EM 31 DE

DEZEMBRO DO EXERCÍCIOANTERIOR

LIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO

DESPESAS CORRENTES 2.266,13 2.689.272,15 2.627.858,90 2.627.858,90 61.581,88 2.097,50

Pessoal e Encargos Sociais - - - - - -

Juros e Encargos da Dívida - - - - - -

Outras Despesas Correntes 2.266,13 2.689.272,15 2.627.858,90 2.627.858,90 61.581,88 2.097,50

DESPESAS DE CAPITAL - 810.138,24 750.607,07 750.607,07 51.612,97 7.918,20

Investimentos - 810.138,24 750.607,07 750.607,07 51.612,97 7.918,20

Inversões Financeiras - - - - - -

Amortização da Dívida - - - - - -

TOTAL 2.266,13 3.499.410,39 3.378.465,97 3.378.465,97 113.194,85 10.015,70

ANEXO 2 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NAO PROCESSADOS LIQUIDADOS

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS INSCRITOS EM EXERCÍCIOSANTERIORES

INSCRITOS EM 31 DE DEZEMBRO DOEXERCÍCIO ANTERIOR

PAGOS CANCELADOS SALDO

DESPESAS CORRENTES - - - - -

Pessoal e Encargos Sociais - - - - -

Juros e Encargos da Dívida - - - - -

Outras Despesas Correntes - - - - -

DESPESAS DE CAPITAL - - - - -

Investimentos - - - - -

Inversões Financeiras - - - - -

Amortização da Dívida - - - - -

TOTAL - - - - -

Balanço Orçamentário (2621885) SEI 01250.005417/2018-17 / pg. 6

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TITULO

SUBTITULO

ORGAO SUPERIOR

DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - TODOS OS ORÇAMENTOS

240129 - CENTRO DE TECN. DA INF. RENATO ARCHER - CTI

24000 - MINIST.DA CIENCIA,TECNOL.,INOV.E COMUNICACOES

EXERCICIO2017

EMISSAO01/02/2018

PERIODOAnual

PAGINA1

VALORES EM UNIDADES DE REAL

MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS

2017 2016

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 13.523.743,84 20.703.797,18

Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria - -

Impostos - -

Taxas - -

Contribuições de Melhoria - -

Contribuições - -

Contribuições Sociais - -

Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - -

Contribuição de Iluminação Pública - -

Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais - -

Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos 214.761,03 65.527,19

Venda de Mercadorias - -

Vendas de Produtos - -

Exploração de Bens, Direitos e Prestação de Serviços 214.761,03 65.527,19

Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras - -

Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos - -

Juros e Encargos de Mora - -

Variações Monetárias e Cambiais - -

Descontos Financeiros Obtidos - -

Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras - -

Aportes do Banco Central - -

Outras Variações Patr. Aumentativas Financeiras - -

Transferências e Delegações Recebidas 13.306.436,59 20.252.364,15

Transferências Intragovernamentais 13.306.436,59 20.243.214,15

Transferências Intergovernamentais - -

Transferências das Instituições Privadas - -

Transferências das Instituições Multigovernamentais - -

Transferências de Consórcios Públicos - -

Transferências do Exterior - -

Execução Orçamentária Delegada de Entes - -

Transferências de Pessoas Físicas - -

Outras Transferências e Delegações Recebidas - 9.150,00

Valorização e Ganhos c/ Ativos e Desincorporação de Passivos - 385.795,45

Reavaliação de Ativos - -

Ganhos com Alienação - -

Ganhos com Incorporação de Ativos - 13.026,45

Ganhos com Desincorporação de Passivos - 372.769,00

Reversão de Redução ao Valor Recuperável - -

Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 2.546,22 110,39

Variação Patrimonial Aumentativa a Classificar - -

Resultado Positivo de Participações - -

Operações da Autoridade Monetária - -

Demonstração da Variação Patrimonial (2621894) SEI 01250.005417/2018-17 / pg. 7

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TITULO

SUBTITULO

ORGAO SUPERIOR

DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - TODOS OS ORÇAMENTOS

240129 - CENTRO DE TECN. DA INF. RENATO ARCHER - CTI

24000 - MINIST.DA CIENCIA,TECNOL.,INOV.E COMUNICACOES

EXERCICIO2017

EMISSAO01/02/2018

PERIODOAnual

PAGINA2

VALORES EM UNIDADES DE REAL

MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS

2017 2016

Reversão de Provisões e Ajustes para Perdas - -

Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas 2.546,22 110,39

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 17.485.472,15 18.399.052,61

Pessoal e Encargos - -

Remuneração a Pessoal - -

Encargos Patronais - -

Benefícios a Pessoal - -

Outras Var. Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos - -

Benefícios Previdenciários e Assistenciais - 11.463,98

Aposentadorias e Reformas - -

Pensões - -

Benefícios de Prestação Continuada - -

Benefícios Eventuais - -

Políticas Públicas de Transferência de Renda - -

Outros Benefícios Previdenciários e Assistenciais - 11.463,98

Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 16.711.701,81 18.146.943,80

Uso de Material de Consumo 360.876,34 229.800,24

Serviços 14.750.881,18 16.190.682,73

Depreciação, Amortização e Exaustão 1.599.944,29 1.726.460,83

Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras - -

Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Obtidos - -

Juros e Encargos de Mora - -

Variações Monetárias e Cambiais - -

Descontos Financeiros Concedidos - -

Aportes ao Banco Central - -

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras - -

Transferências e Delegações Concedidas 770.562,44 141.143,69

Transferências Intragovernamentais 770.562,44 141.143,69

Transferências Intergovernamentais - -

Transferências a Instituições Privadas - -

Transferências a Instituições Multigovernamentais - -

Transferências a Consórcios Públicos - -

Transferências ao Exterior - -

Execução Orçamentária Delegada a Entes - -

Outras Transferências e Delegações Concedidas - -

Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos - 42.877,78

Reavaliação, Redução a Valor Recuperável e Ajustes p/ Perdas - -

Perdas com Alienação - -

Perdas Involuntárias - 31.590,78

Incorporação de Passivos - 11.287,00

Desincorporação de Ativos - -

Demonstração da Variação Patrimonial (2621894) SEI 01250.005417/2018-17 / pg. 8

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TITULO

SUBTITULO

ORGAO SUPERIOR

DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - TODOS OS ORÇAMENTOS

240129 - CENTRO DE TECN. DA INF. RENATO ARCHER - CTI

24000 - MINIST.DA CIENCIA,TECNOL.,INOV.E COMUNICACOES

EXERCICIO2017

EMISSAO01/02/2018

PERIODOAnual

PAGINA3

VALORES EM UNIDADES DE REAL

MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS

2017 2016

Tributárias 135,65 52,90

Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria - -

Contribuições 135,65 52,90

Custo - Mercadorias, Produtos Vend. e dos Serviços Prestados - -

Custo das Mercadorias Vendidas - -

Custos dos Produtos Vendidos - -

Custo dos Serviços Prestados - -

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 3.072,25 56.570,46

Premiações - -

Resultado Negativo de Participações - -

Operações da Autoridade Monetária - -

Incentivos - -

Subvenções Econômicas - -

Participações e Contribuições - -

Constituição de Provisões - -

Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 3.072,25 56.570,46

RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO -3.961.728,31 2.304.744,57

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUALITATIVAS

2017 2016

Demonstração da Variação Patrimonial (2621894) SEI 01250.005417/2018-17 / pg. 9

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TITULO

SUBTITULO

ORGAO SUPERIOR

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - TODOS OS ORÇAMENTOS

240129 - CENTRO DE TECN. DA INF. RENATO ARCHER - CTI

24000 - MINIST.DA CIENCIA,TECNOL.,INOV.E COMUNICACOES

EXERCICIO2017

EMISSAO01/02/2018

PERIODOAnual

PAGINA1

VALORES EM UNIDADES DE REAL

MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

2017 2016

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES -2.313.397,94 3.733.389,39

INGRESSOS 15.680.870,07 22.484.868,24

Receitas Derivadas e Originárias - -

Receita Tributária - -

Receita de Contribuições - -

Receita Agropecuária - -

Receita Industrial - -

Receita de Serviços - -

Remuneração das Disponibilidades - -

Outras Receitas Derivadas e Originárias - -

Transferências Correntes Recebidas - -

Intergovernamentais - -

Dos Estados e/ou Distrito Federal - -

Dos Municípios - -

Intragovernamentais - -

Outras Transferências Correntes Recebidas - -

Outros Ingressos das Operações 15.680.870,07 22.484.868,24

Ingressos Extraorçamentários 2.157.126,23 2.176.016,51

Transferências Financeiras Recebidas 13.306.436,59 20.243.214,15

Arrecadação de Outra Unidade 217.307,25 65.637,58

DESEMBOLSOS -17.994.268,01 -18.751.478,85

Pessoal e Demais Despesas -15.011.903,58 -16.400.830,32

Legislativo - -

Judiciário - -

Essencial à Justiça - -

Administração -4.445.596,05 -500.092,00

Defesa Nacional - -

Segurança Pública - -

Relações Exteriores - -

Assistência Social - -

Previdência Social - -

Saúde - -

Trabalho - -

Educação - -

Cultura - -

Direitos da Cidadania - -

Urbanismo - -

Habitação - -

Saneamento - -

Gestão Ambiental - -

Ciência e Tecnologia -10.566.307,53 -15.900.738,32

Agricultura - -

Organização Agrária - -

Indústria - -

Demonstração dos Fluxos de Caixa (2621915) SEI 01250.005417/2018-17 / pg. 10

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TITULO

SUBTITULO

ORGAO SUPERIOR

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - TODOS OS ORÇAMENTOS

240129 - CENTRO DE TECN. DA INF. RENATO ARCHER - CTI

24000 - MINIST.DA CIENCIA,TECNOL.,INOV.E COMUNICACOES

EXERCICIO2017

EMISSAO01/02/2018

PERIODOAnual

PAGINA2

VALORES EM UNIDADES DE REAL

MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

2017 2016

Comércio e Serviços - -

Comunicações - -

Energia - -

Transporte - -

Desporto e Lazer - -

Encargos Especiais - -

(+/-) Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento - -

Juros e Encargos da Dívida - -

Juros e Correção Monetária da Dívida Interna - -

Juros e Correção Monetária da Dívida Externa - -

Outros Encargos da Dívida - -

Transferências Concedidas -54.675,76 -33.488,33

Intergovernamentais - -

A Estados e/ou Distrito Federal - -

A Municípios - -

Intragovernamentais -54.675,76 -33.488,33

Outras Transferências Concedidas - -

Outros Desembolsos das Operações -2.927.688,67 -2.317.160,20

Dispêndios Extraorçamentários -2.157.126,23 -2.176.016,51

Transferências Financeiras Concedidas -770.562,44 -141.143,69

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO -880.136,60 -960.247,66

INGRESSOS - -

Alienação de Bens - -

Amortização de Empréstimos e Financiamentos Concedidos - -

Outros Ingressos de Investimentos - -

DESEMBOLSOS -880.136,60 -960.247,66

Aquisição de Ativo Não Circulante -793.512,89 -891.524,14

Concessão de Empréstimos e Financiamentos - -

Outros Desembolsos de Investimentos -86.623,71 -68.723,52

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO - -

INGRESSOS - -

Operações de Crédito - -

Integralização do Capital Social de Empresas Estatais - -

Transferências de Capital Recebidas - -

Intergovernamentais - -

Dos Estados e/ou Distrito Federal - -

Dos Municípios - -

Intragovernamentais - -

Outras Transferências de Capital Recebidas - -

Outros Ingressos de Financiamento - -

DESEMBOLSOS - -

Amortização / Refinanciamento da Dívida - -

Outros Desembolsos de Financiamento - -

GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA -3.193.534,54 2.773.141,73

Demonstração dos Fluxos de Caixa (2621915) SEI 01250.005417/2018-17 / pg. 11

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TITULO

SUBTITULO

ORGAO SUPERIOR

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - TODOS OS ORÇAMENTOS

240129 - CENTRO DE TECN. DA INF. RENATO ARCHER - CTI

24000 - MINIST.DA CIENCIA,TECNOL.,INOV.E COMUNICACOES

EXERCICIO2017

EMISSAO01/02/2018

PERIODOAnual

PAGINA3

VALORES EM UNIDADES DE REAL

MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

2017 2016

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA INICIAL 4.278.720,93 1.505.579,20

CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL 1.085.186,39 4.278.720,93

Demonstração dos Fluxos de Caixa (2621915) SEI 01250.005417/2018-17 / pg. 12