CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA … · (Florence Nightingale) AGRADECIMENTOS...
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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA
SOUZA - ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
HIPERTENSÃO NA OBESIDADE
Andréia Correia de Mello
Tânia Priscila de Lima Correia
Valdir Aparecido Carrara Junior
PALMITAL
2012
ANDRÉIA CORREIA DE MELLO
TÂNIA PRISCILA DE LIMA CORREIA
VALDIR APARECIDO CARRARA JUNIOR
HIPERTENSÃO NA OBESIDADE
Pré-projeto apresentado ao Curso de enfermagem como requisito parcial ao desenvolvimento da Monografia. Orientador: Prof.ª Aline Graziele Godoy Duarte
PALMITAL
2012
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AVC – Acidente Vascular Cerebral.
AVE – Acidente Vascular Encefálico.
CDC - Código de Defesa Do Consumidor.
HAS – Hipertensão Arterial Sistêmica.
IMC – Índice de Massa Corpórea.
MS - Ministério da Saúde.
OMS – Organização Mundial da Saúde.
PNM – Politica Nacional de Medicamentos.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 9
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 9
2.1 Conceito de Hipertensão Arterial...................................................................
2.1.1 Sinais e Sintomas da hipertensão..............................................................
2.1.2 Diagnostico da hipertensão........................................................................
2.1.3 Tratamento da hipertensão.........................................................................
2.1.4 Prevenção da hipertensão..........................................................................
2.2 Conceito Obesidade......................................................................................
2.2.1 Sinais Sintomas e Diagnóstico da obesidade.............................................
2.2.2 Fatores de Risco da obesidade..................................................................
2.2.3 Tratamento da obesidade...........................................................................
2.2.4 Prevenção da obesidade............................................................................
2.3 Relação Obesidade e Hipertensão................................................................
2.4 Índice de Massa Corpórea (IMC)...................................................................
2.5 Historia da Hipertensão ...............................................................................
2.5.1 Estatística da Hipertensão..........................................................................
2.5.2 Legislação da Hipertensão.........................................................................
2.5.3 Atualidade da Hipertensão.........................................................................
2.6 Historia da Obesidade...................................................................................
2.6.1 Estatística da Obesidade............................................................................
2.6.2 Legislação da Obesidade...........................................................................
2.6.3 Atualidade da Obesidade...........................................................................
3. HIPOTESE.......................................................................................................
4. JUSTIFICATIVA..............................................................................................
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5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS........................................................
6. OBJETIVO(S)..................................................................................................
7. CRONOGRAMA..............................................................................................
8. PERSPECTIVA DE RESULTADOS................................................................
9. REFERENCIAIS..............................................................................................
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DEDICATÓRIA
O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas,
para conseguir um resultado diferente da maioria, você tem de ser especial. Se fizer
igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois,
infelizmente, ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta
especial, terá de estudar no horário em que os outros estão tomando chope com
batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da
televisão. Terá de trabalhar, enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A
realização de um sonho depende da dedicação.
EPIGRAFE
“A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão
exclusiva, um preparo tão rigoroso, como a obra de qualquer pintor ou escultor; pois
o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o
templo do espírito de Deus? É uma das artes, poder-se-ia dizer, a mais bela das
artes"...
(Florence Nightingale)
AGRADECIMENTOS
Primeiramente gostaríamos de agradecer a DEUS, que nos deu tudo, o Dom da
Vida!!
Aos nossos pais, por nos ensinarmos a retidão do caminho.
A professora Nivea e nossa orientadora Aline que com sua paciência, antes de nos
ensinarem, fizeram-nos aprender.
Aos colegas de classe, pelo convívio fraternal e familiar...
“Nosso muito obrigado“
RESUMO
O sobre peso e a obesidade formam um importante problema de saúde
pública na sociedade, decorrente de seu crescimento em todas as faixas etárias e por sua associação com várias doenças, principalmente a hipertensão arterial, o sobre peso e a obesidade, associados aos baixos índices de prática de atividades físicas e a falta de uma alimentação correta, compõem os fatores relacionados á hipertensão arteriais frequentemente encontrados nos estudos brasileiros, enquanto a hipertensão arterial é considerada uma das mais importantes causas de mortalidade, podendo ser fator de risco para várias doenças cardiovasculares, especialmente o acidente vascular encefálico (AVE), porem a associação entre obesidade e hipertensão já foi comprovada por vários estudos realizados em diferentes regiões, onde os indivíduos obesos se comparados com o não obesos, apresentam maior chance de desenvolver problemas de saúde, esses problemas vêm aumentando de forma significativa em crianças e adolescente, gerando uma preocupação a nível mundial, a prática de exercícios físicos e a reeducação alimentar, por sua vez, tem sido apontada como principais fatores de prevenção a obesidade e a hipertensão arterial. Palavras-chave: Obesidade; Hipertensão; Associação; Prevenção;
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1 INTRODUÇÃO (PROBLEMA)
As atuais condições de vida, trabalho, modificações econômicas, políticas e
também a expectativa de vida aumentada, tem gerado uma elevação significativas
das doenças crônicas degenerativas, dentre elas podemos citar a obesidade
mórbida e a hipertensão arterial.
Frequentemente o conjunto dessa patologia, resulta em graves complicações
para a saúde do portador da patologia, como por exemplo, a Insuficiência Cardíaca,
Acidente Vascular Cerebral (AVC) podendo evoluir para danos severos e até mesmo
a morte, causam também problemas sócias e econômicas, como elevadas custos
com internações de longa permanência, falta no trabalho, aposentados precoce por
invalidez entre outros.
O Ministro da Saúde aponta como principais fatores de risco o sedentarismo,
estresse, aumento do consumo de alimentos industrializados ricos em sódio,
gordura e também o fator genético. Desta forma é constante a relação de pessoas
obesas e hipertensas com um estilo de vida que contribui para seu desenvolvimento.
É também um grande desafio para a equipe de saúde propor um tratamento em
longo prazo. Já que requer a participação e colaboração do portador patológico que
geralmente tem grande dificuldade de mudar seu estilo de vida e adaptar-se a nova
realidade.
O estado emocional do paciente pode levar a um etilo de vida com qualidade
comprometida. O tratamento inclui, além das medicações para aliviar os sintomas,
uma modificações no estilo de vida, através de orientações, para que desta forma o
paciente possa encontrar outra maneira de viver com satisfação. Porém o processo
não é nada fácil e nem simples, pois requer força de vontade, motivação para mudar
e por ultimo a manutenção dessa mudança.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Conceito de Hipertensão Arterial
Pressão Arterial significa a força que o sangue exerce nas paredes das artérias.
Hipertensão arterial é o aumento da pressão exercida pelo sangue nas paredes
arteriais.
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A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma patologia de origem multifatorial, geralmente
assintomático, caracterizada pela elevação dos níveis da pressão arterial,
ocasionando o aumento de risco de doenças cardiovasculares.
2.1.1 Sinais e Sintomas da hipertensão arterial
A hipertensão arterial é conhecida como “assassino silencioso”, pois na maioria dos
casos não provoca sintomas. Existem relatos de pessoas que apresentam dor na
cabeça e nuca e até tontura, no entanto a classe médica não entende esses
sintomas como da hipertensão, pois é fato que a dor aumenta a pressão arterial,
sendo assim é difícil avaliar se a dor causou a hipertensão ou dor apareceu por
causa de pressão alta.
2.1.2 Diagnostico da hipertensão arterial
Todo individuo deve aferir a pressão arterial, pelo menos uma vez por ano, em caso
de histórico familiar a pressão arterial deve ser aferida com uma periodicidade maior,
cerca de duas vezes ao ano.
2.1.3 Tratamento da hipertensão arterial
A terapêutica anti-hipertensiva é realizada através de conjunto de mudança de estilo
de vida com o tratamento medicamentoso.
Tratamento não medicamentoso é realizado através da mudança de estilo de
vida, como o abandono do tabagismo, controle de peso através de uma alimentação
adequada, exercícios físicos regulares, diminuição do consumo de álcool.
Vários trabalhos têm demonstrado o benefício da perda de peso na redução
da pressão arterial. Os mecanismos mais importantes envolvidos nesse efeito
benéfico são: a redução da atividade adrenérgica, a redução do colesterol
plasmático e a melhora na sensibilidade periférica à ação da insulina.
2.1.4 Prevenção da pressão arterial
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• Modificações de estilo de vida são de fundamental importância na prevenção
da hipertensão.
• Alimentação adequada, sobre tudo quanto ao consumo de sal.
• Prática de exercícios físicos regulares e controle de peso;
• Evitar o tabagismo e o consumo exagerado de bebidas alcóolicas.
2.2 Conceito Obesidade
A obesidade é uma condição crônica que aumenta a morbidade de muitas
doenças, contribuindo assim de forma marcante as estatísticas de mortalidade da
população mundial.
É caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, e mais
especificamente a obesidade centrar (ou abdominal), que é o acúmulo excessivo de
tecido adiposo no abdome.
2.2.1 Sinais Sintomas e Diagnóstico da obesidade
Os Sinais da Obesidade são claros e visíveis, todas as pessoas sabem quando
engordaram, porém existe um calculo para estimar o Índice de Massa Corpórea
(IMC), através do qual obtemos a quantidade de tecido adiposo que foi acumulado.
Lembrando que tecido adiposo é um tecido ativo que produz as enzimas
responsáveis pela resistência ao funcionamento de insulina/ elevação da pressão
arterial, aumento da taxa de colesterol.
A obesidade central ou acúmulo de gordura abdominal representa maior risco de
doenças cardiovasculares e morte precoce, pois compromete principalmente os
órgãos internos.
Outros critérios que podem indicar a obesidade é o aparecimento em conjunto de 3
ou mais dos itens abaixo.
• Níveis de triglicerídeos sanguíneos maiores que 150mghl
• Circunferência abdominal maiores que 102 cm em homens, e 88 em
mulheres, que caracterizam o acúmulo de gordura estra ao redor da cintura.
• Níveis de glicose em jejum maiores que 100mghl
• Colesterol HDL menor que 40 mghl em homens e 50mghl em mulheres.
• Pressão arterial maior que 130x85 mmhg.
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Outros sinais que são clássicos é a balança mostrar do que você ganhou peso e as
roupas parecendo apertadas tendo a necessidade de usar números maiores.
2.2.2 Fatores de Risco da obesidade
O Ministro da Saúde aponta conjunto de fatores riscos, responsáveis pelo
desenvolvimento da obesidade, dentre ele podemos citar:
• Sedentarismo/ baixo índice de prática de atividades físicas.
• A vida corrida de hoje em dia em conjunto com o estresse e a ansiedade do
dia a dia, leva a pessoa á um estilo de vida com qualidade comprometida.
• O péssimo habita alimentar, caracterizado pelo aumento exagerado do
consumo de produtos industrializados ricos em sódio e gordura.
• E por ultimo um item que não pode ser desconsiderado que é o fator genético.
2.2.3 Tratamento da obesidade
O Tratamento da obesidade representa um desafio para equipe de saúde, já que
requer a participação e colaboração do portador dos que geralmente tem dificuldade
de mudar seu estilo de vida e adaptar-se a nova realidade.
É importante ressaltar que o tratamento tem por objetivo a melhora do bem estar
geral do individuo, um jeito através de uma dieta alimentar equilibrada, prática de
exercícios físicos regulares e o uso de medicações auxiliares muitas vezes são
recomendadas.
Em casos de obesidade mórbida pode se recomendar um tratamento cirúrgico, no
entanto é algo que deve ser avaliado com cautela, para que a relação risco/
benefício justifique o procedimento.
• Tipos de Tratamento:
• Balão Intragastrico, utiliza uma prótese de silicone em forma de balão.
O balão é colocado vazio no estômago, através de endoscopia, é insuflado com soro
fisiológico e corante. O tratamento é temporário e o balão deve ser retirado ou
trocado no prazo de 06 meses. O balão proporciona sensação de saciedade e com
isso a diminuição de ingestão de alimentos.
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• Banda Gástrica é um dispositivo de silicone colocado por cirurgia vídeo-
laparoscopia, na parte superior do estômago, com o objetivo de desacelerar a
digestão e estimular assim a saciedade precoce é um tratamento reversível.
• Cirurgia de By-pass Gástrica ou Fabi-Capella é a alteração do processo
digestivo, onde se cria uma pequena bolsa de estômago e faz um desvio em parte
do intestino delgado. No processo a bolsa estomacal é anexada a um segmento do
intestino delgado, onde as calorias e os nutrientes são absorvidos.
• Estômagos menores cria sensação de saciedade.
• Cirurgia Scopinaro, pode ser realizada por vídeo laparoscopia ou por via
convencional, na qual se realiza a retirada parcial do estômago ou grampeamento
com secção simples do estômago (gastrectomia), reduzindo sua capacidade em
cerca de 50%, em seguida o intestino delgado é seccionado a 2,5 metros de onde
ele termina no ílio e é feito um desvio.
2.2.4 Prevenção da obesidade
A obesidade velha conhecida da humanidade, outros consideram como sinônimo de
abundância, riqueza e saúde, hoje é considerado patologia pela organização
mundial da saúde (OMS).
Para evitar a obesidade a OMS recomenda mudanças no estilo de vida da
população mundial, ainda na infância para que tenhamos adultos saudáveis, onde a
redução alimentar e a prática de exercícios físicos regulares são o alicerce para a
prevenção da obesidade.
2.3 Relação Obesidade e Hipertensão
As atuais Condições de vidas, trabalho, modificações econômicas e politicas
e também a expectativa de vida aumentada, tem gerado uma elevação significativas
das doenças crônicas, degenerativas, dentre elas podemos citar a obesidade
mórbida e a hipertensão arterial.
Frequentemente o conjunto dessas patologias, resulta em graves
complicações para a saúde do portador da patologia como, por exemplo, a
insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC), podendo evoluir para danos
severos e ate mesmo a morte, causam também problemas sociais e econômicos
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como elevados custos com internações de longa permanência, falta no trabalho,
aposentadoria precoce por invalidez entre outros.
O ministério da saúde aponta como principais fatores de risco o sedentarismo,
estresse, aumento do consumo de alimentos industrializados ricos em sódio e
gordura e também o fator genético. Desta forma é constante a relação de pessoas
obesas e hipertensões com um estilo de vida que contribui para o seu
desenvolvimento. É também um grau de desafio para a equipe de saúde propor um
tratamento em longo prazo, já que requer a participação e colaboração do portador,
que geralmente tem grau de dificuldade de mudar seu estilo de vida e adaptar-se a
nova realidade.
O estado emocional do paciente pode levar a um estilo de vida com qualidade
comprometida. O tratamento inclui, além das modificações para aliviar os sintomas,
uma modificação no estilo de vida, através de orientações, para que desta forma o
paciente possa encontrar outra maneira de viver com satisfação. Porem o processo
não é nada fácil e nem simples, pois requer força de vontade, motivação para mudar
e por ultimo a manutenção dessa mudança.
É importante ressaltar que o tratamento da obesidade tem por objetivo a
melhora do bem estar geral do individuo, a perda de peso pode significar diminuição
dos riscos aparecimento de outras doenças e da mortalidade precoce. Uma perda
de 5 a 10% do peso pode melhorar a pressão arterial.
Na hora de escolher um tratamento medicamentoso adequado para
hipertensão associada à obesidade é necessário que os profissionais da saúde
considerem os efeitos metabólicos, além disso, em alguns casos o tratamento
cirúrgico é indicado no combate à obesidade, no entanto é algo que deve ser
avaliado com cautela para que a relação risco/ beneficio justifique os procedimentos.
2.4 Índice de Massa Corpórea (IMC)
A verificação do índice de massa corpórea (IMC) é recomendada como
primeira abordagem da gordura corporal dos pacientes. As limitações deste índice
são a superestimação e a subestimação da gordura corporal em indivíduos com
excesso ou perda de massa muscular respectivamente. Circunferência abdominal,
relação cintura/quadril e medida da espessura da prega cutânea são medidas
adicionais na estimativa da gordura corporal. No entanto, o IMC ainda é o índice
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mais utilizado na prática clínica e na classificação do grau de obesidade, da seguinte
forma:
IMC (kg/m2):
• < 18,5–peso subnormal
• 18,5–24,9 – Normal
• 25,0–29,9 – Sobrepeso
• 30,0–34,9 – Obesidade grau I
• 35,0–39,9 – Obesidade grau II
• > 40,0 – Obesidade grau III
2.5 Historia da hipertensão
A primeira medida experimental da pressão arterial foi feita em 1711, por
Stephen Haller, na Inglaterra, foi medida a pressão arterial de um cavalo; Haller
colocou uma cânula na artéria do musculo crural do animal, conectado a um tubo de
vidro de três metros de altura. A coluna de sangue se elevou a dois metros e meio
de altura acima do animal, tento sido o primeiro registro de pressão arterial.
A hipertensão arterial foi clinicamente valorizada com o aparecimento dos
primeiros aparelhos de medida, inventado pelo italiano Riva-Rocci em 1896, em
Turim. Os aparelhos que vieram para o Brasil eram da França. Em 1905 o russo
Koral Koff desenvolveu a ausculta de medica indireta da pressão arterial, por meio
do esfigmomanômetro.
Antes de 1950 não existia tratamento medico efetivo para hipertensão arterial.
Segundo Pereira (1948), mais da metade dos hipertensos graves morria de
insuficiência cardíaca congestiva, 15% de cardiopatia, 15% de insuficiência renal e
15% de hemorragia cerebral, em 1949 Genival Londres, proferido celebre
conferencia da Academia Nacional de Medicina no Rio de Janeiro, afirmava
textualmente “Não há tratamento para a hipertensão arterial”.
Em 1950, o que os clínicos receitavam para combater a hipertensão eram
medicamentos inócuos, à base de papaverina, sedativo (fenobarbital ou teobromina)
e aminofilina.
Ainda em 1950, o único tratamento eficaz, a dieta de Kempner, era a
receitada pelos melhores clínicos, consistia de 400g diárias de arroz, acompanhada
de frutas e açucarados.
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Em 1954 apareceu a clorotiazida, que revolucionava o tratamento da
hipertensão arterial e que permanece até hoje.
Mais adiante a ciência brasileira, por meio de Mauricio Rocha e Silva e sua
equipe, em São Paulo descobriram a bradicinina. Mais tarde verifica-se que era um
poderoso vasodilatador.
Em 1977 Crushman e colaboradores, chegaram ao captopril, dando inicio a
um importante novo grupo terapêutico para o tratamento da hipertensão arterial.
Em 1983, o Ministério da Saúde publicou pela primeira vez, um guia para
controle da hipertensão arterial, iniciativa do cardiologista Aloyzio Achutti.
Em 1988, iniciou-se a publicação do boletim do departamento de hipertensão
arterial que em 1994 se transformou na revista brasileira da hipertensão.
Recentes estudos tem demostrado que a hipertensão arterial tornou-se um
problema de saúde publica de dimensões incalculáveis.
2.5.1 Estatística da hipertensão
A hipertensão é uma doença que mata 7,6 milhões de pessoas em todo
mundo anualmente devido ao AVC e do Infarto.
As declarações da OMS de maio de 2012 estimam que a hipertensão atinja agora 1
em cada 3 pessoas no mundo, mais de 2 bilhões de pessoas.
No Brasil, ela é responsável por 300.000 mortes ao ano. Cerca de 30 milhões
de brasileiros são hipertensos e há outros 12 milhões que ainda não sabem que
possuem a doença.
Em muitos países africanos, mais de 40% dos adultos sofrem de hipertensão,
uma doença que é quase responsável pela metade das mortes por derrame cerebral
e doenças cardíacas. Já no caso da China 200 milhões de pessoas sofrem de
hipertensão.
Através de uma pesquisa divulgada recentemente pelo Ministério da Saúde
apontou que a os brasileiros são diagnosticados com pressão alta que cresceu de
21,5% em 2006 para 24,4% em 2009, o Brasil em 2025 pode ter 80% a mais de
hipertensos segundo estudo conjunto da Escola de Economia de Londres, hoje
existe atualmente no Brasil 1,7 milhões de hipertensos, lembra o cardiologista Hélio
Castello, chefe do serviço de hemodinâmica do Hospital Bandeirantes, de São
Paulo. Ele cita números do Ministério da Saúde Autoridades públicas e toda a
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sociedade devem se conscientizar e iniciar a prevenção e o tratamento para evitar a
pressão alta.
2.5.2 Legislação da hipertensão
Nos últimos anos, o Ministério da Saúde (MS), vem implementando
importantes politicas de combate e prevenção da hipertensão arterial, a primeira
iniciativa no país foi o lançamento do Plano de Reorganização da atenção à
hipertensão arterial. Em 2001 iniciou-se uma campanha nacional para a detecção e
cadastramento dos portadores de HAS.
Através da portaria n° 371/GM, foi instituído em 2002 o Programa Nacional de
Assistência Farmacêutica para a hipertensão arterial, que tem como objetivo
oferecer de maneira continua e gratuita para a rede básica de saúde, aos
medicamentos para a hipertensão como, por exemplo, hidroclorotiazida 25 mg,
propranolol 40 mg e captopril 25 mg, com o cadastro dos portadores de hipertensão
arterial.
O plano fortalece a ideia de que a identificação precoce dos casos e o
estabelecimento de um vinculam entre os portadores e as unidades de estratégia da
saúde da família são elementos indispensáveis para o sucesso do controle da
hipertensão arterial.
A Politica Nacional de Medicamentos (PNM) foi institucionalizada através da
Portaria 3916, garante a segurança, eficiência e qualidade dos medicamentos.
2.5.3 Atualidade da hipertensão
As atuais Condições de vidas, trabalho, modificações econômicas e politicas
e também a expectativa de vida aumentada, tem gerado uma elevação significativas
das doenças crônicas, degenerativas, dentre elas podemos citar a obesidade
mórbida e a hipertensão arterial.
Frequentemente o conjunto dessas patologias, resulta em graves
complicações para a saúde do portador da patologia como, por exemplo, a
insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC), podendo evoluir para danos
severos e até mesmo a morte, causam também problemas sociais e econômicos
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como elevados custos com internações de longa permanência, falta no trabalho,
aposentadoria precoce por invalidez entre outros.
O ministério da saúde aponta como principais fatores de risco o sedentarismo,
estresse, aumento do consumo de alimentos industrializados ricos em sódio e
gordura e também o fator genético. Desta forma é constante a relação de obesidade
e hipertensão com um estilo de vida que contribui para o seu desenvolvimento.
É também um grau de desafio para a equipe de saúde propor um tratamento
em longo prazo, já que requer a participação e colaboração do portador, que
geralmente tem grau de dificuldade de mudar seu estilo de vida e adaptar-se a nova
realidade.
O estado emocional do paciente pode levar a um estilo de vida com qualidade
comprometida. O tratamento inclui, além das modificações para aliviar os sintomas,
uma modificação no estilo de vida, através de orientações, para que desta forma o
paciente possa encontrar outra maneira de viver com satisfação. Porem o processo
não é nada fácil e nem simples, pois requer força de vontade, motivação para mudar
e por ultimo a manutenção dessa mudança.
É importante ressaltar que o tratamento da obesidade tem por objetivo a
melhora do bem estar geral do individuo, a perda de peso pode significar diminuição
dos riscos aparecimento de outras doenças e da mortalidade precoce. Uma perda
de 5 a 10% do peso pode melhorar a pressão arterial.
Na hora de escolher um tratamento medicamentoso adequado para hipertensão
associada à obesidade é necessário que os profissionais da saúde considerem os
efeitos metabólicos, além disso, em alguns casos o tratamento cirúrgico é indicado
no combate à obesidade, no entanto é algo que deve ser avaliado com cautela para
que a relação risco/ beneficio justifique os procedimentos.
2.6 História da obesidade
Ao longo da história da humanidade, ganho de peso e depósitos exagerados
de gordura foram vistos como sinais de saúde e prosperidade. Em tempos de muito
trabalho e frequente falta de alimentos, assegurar uma ingesta energética adequada
para manter as necessidades mínimas de sobrevivência foi indispensável para a
evolução da espécie humana, durante séculos e séculos de privações e carências
calórico-proteicas, onde era se necessário muito trabalho, principalmente físico, para
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a obtenção e preparo dos alimentos. Hoje, no entanto, como existe facilidade para
se obter alimentos, e o padrão de vida está cada vez mais sedentário, as pessoas
comem cada vez mais e se movimentam cada vez menos, levando a um superávit
calórico e favorecendo a obesidade nas pessoas predispostas geneticamente,
tornando-se então numa ameaça que cresce como uma gigantesca onda, que
ameaça a saúde dos habitantes da maioria das nações, principalmente as do mundo
ocidental.
Cada vez mais a obesidade vem chamando a atenção da comunidade
científica, por se mostrar uma doença grave, multifacetada e de genética complexa,
que, associada às suas co-morbidades, se acompanha de elevada
morbimortalidade, principalmente por doença cardiovascular, além de inúmeras
outras complicações.
2.6.1 Estatístico da obesidade
Alexandre Padilha do Ministério da Saúde, divulgou em uma pesquisa de
Estudo de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por
Inquérito Telefônico (Vigitel), mostrando como esta a saúde dos brasileiros, de
acordo com a pesquisa, indica que o excesso de peso e a obesidade aumentaram
no país no período de 2006 a 2011, nesse período a proporção de pessoas acima
do peso passou de 42,7% em 2006 para 48,5% em 2011.
A obesidade atinge tanto a população masculina quanto a feminina, em 2006
47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estava acima do peso, enquanto em 2011
as proporções passaram para 52,6% e 44,7%, respectivamente. Dados do ministério
indicam que o excesso de peso na população brasileira está ligado a fatores como
idade, envelhecimento. Estudos mostram que entre homens de 18 e 24 anos atinge
29,4%. E entre 25 a 34 anos, o índice quase dobra chegando a 55%, e dos 35 aos
45 anos, o percentual é 63%. Já nos casos das mulheres atinge 25,4% entre 18 e
24 anos. A proporção aumenta para 39,9% entre 25 a 34 anos e chega a 55,9% dos
45 aos 54 anos.
A proporção de pessoas acima do peso no Brasil passou de 42,7% em 2006
para 48,5% em 2011, enquanto o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%
no mesmo período. Essa pesquisa foi realizada entre janeiro e dezembro de 2011,
foram entrevistados 54 mil adultos em todas as capitais do país e no Distrito Federal.
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2.6.2 Legislação da obesidade
A obesidade é conhecida pela humanidade desde muito tempo atrás,
considerada como sinônimo de abundancia, riqueza e saúde. Estudos realizados em
todo mundo já classificavam a obesidade como patologia.
No entanto só recentemente foi reconhecida e aceita como uma das
patologias que mais atinge a sociedade moderna. A organização mundial da saúde
(OMS), o inclui na classificação estatística internacional de doenças e problemas
relacionados à saúde da humanidade.
Apesar de a OMS reconhecer a obesidade como patologia, as pessoas
obesas ainda enfrentam grandes obstáculos, estes impostos principalmente pelas
operadoras de lucro, que pregam uma visão ainda preconceituosa, negando
autorizações para o tratamento, alegando que este visa apenas resultados estéticos
e que desta forma os planos de saúde não cobrem os custos.
Esta visão vem chocar-se com a opinião da comunidade cientifica de todo o
mundo. As técnicas de tratamento foram aperfeiçoadas, porem ainda estão fora do
alcance da maioria da população, o que muitas vezes obriga o usuário de planos de
saúde a entrar na justiça, para garantir seu direito ao tratamento.
Para resolver o problema e resguardar o direito de ambas as partes com
justiça, a tutela de urgência encontrada no código de defesa do consumidor (CDC),
foi considerada a mais adequada para garantir o direito do usuário portador de
patologias graves como obesidade mórbida.
A lei 9.656/98, legislação especifica do código de defesa do consumidor e da
constituição federal, não deixam nada para negociar a questão ficam as operadoras
dos planos de saúde obrigados a autorizarem os tratamentos de seus clientes de
acordo com os critérios médicos estabelecidos, garantindo assim uma melhor
qualidade de vida.
2.6.3 Atualidade da obesidade
A obesidade já tomou proporção de epidemia no mundo atual, encarada como
a maior desordem nutricional nos países ocidentais, segundo a OMS é um grande
problema de saúde pública não reconhecida que a sociedade atual enfrenta.
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Porém, ainda é visto por várias pessoas como um problema estético, o que já
se mostrou ser um grande engano, pois quanto maior, o grau de sobrepeso, mais
grave e maior o risco de morte.
3 HIPÓTESE
O ganho de peso pode estar aumentando a pressão arterial das pessoas
antes normotenso. Podemos identificar níveis pressóricos aumentados em todas as
faixas etárias.
4 JUSTIFICATIVA
A obesidade tem contribuído de forma marcante, para o aumento do índice de
mortalidade da população em geral. Estudos mostram uma relação marcante entre
obesidade e hipertensão arterial e que vem aumentando a cada ano os índices de
massa corpórea; Sendo que a elevação desses índices podem alterar os níveis
pressóricos mesmo em pacientes normotensos.
5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Trata-se de um estudo de pesquisa bibliográfica, que é definida como um
levantamento de todas as bibliografias já publicadas, em forma de livros, revistas,
publicações avulsas, internet e imprensa escrita, do assunto a ser estudado. Sua
finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo que foi escrito
sobre determinado assunto.
Neste estudo, as fontes consultadas são de natureza secundária, o que o
caracteriza como uma pesquisa bibliográfica. Foram realizadas identificação on-line
de artigos de periódicos nacionais, sendo excluídos livros e teses, sem delimitação
de tempo e no idioma português. As bases de dados utilizadas foram: scielo, bireme.
22
Para a busca dos artigos utilizou-se como descritoras obesidade e
hipertensão. Selecionamos 18 artigos, pois alguns eram teses e outros não traziam
a temática estudada. Dessa maneira, selecionamos um total de 11 publicações.
A análise dos dados foi realizada mediante discussões do grupo sobre hipertensão,
obesidade, e a relação entre as patologias ligadas a elas, contextualizando com a
visão dos autores dos estudos selecionados.
6 OBJETIVO (S)
• Demostrar a importância da prevenção da obesidade, para evitar a
hipertensão arterial.
• Relatar a importância da assistência de enfermagem na prevenção.
• Identificar o aumento da pressão arterial em consequência da
obesidade.
• Alertar a população quanto aos agravos à saúde causada pela
obesidade e a hipertensão arterial.
• Demostrar a importância da prevenção da obesidade em todas as
idades.
7 CRONOGRAMA
Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Elaboração
do projeto 14/2012 06/2012
Entrega do
projeto 13/2012
Pesquisa
bibliográfica 05/2012 25/2012
Coleta de
Dados 24/2012 15/2012
Apresentação
e discussão
dos dados
29/30/2012
23
Conclusão 26/2012
Entrega do
TCC 29/2012
Feira de TCC 29/30/2012
8 PERSPECTIVA DE RESULTADOS
Concluímos que a hipertensão arterial está intimamente ligada a obesidade e
ao estilo de vida inadequado que o mundo atribulado de hoje nos proporciona.
Dentro deste estilo de vida, podemos destacar os maus hábitos alimentares, falta de
exercícios físicos e ao sedentarismo.
Para que possamos reverter essa situação é necessário um esforço muito
grande que envolve toda a equipe de saúde publica, os meios de comunicação e a
conscientização para a mudança de hábitos alimentares. Sabendo que a
reeducação alimentar é demasiadamente dolorosa para o individuo acostumado com
as delicias oferecidas no mercado. Sendo assim é fundamental que a educação
alimentar seja iniciada ainda na infância para termos adultos saudáveis. São vários
fatores que podem nos proporcionar uma saúde saudável, livre de hipertensão e
obesidade.
Inúmeras são as evidências do papel do sal (NaCl) na fisiopatologia da
hipertensão arterial, tanto em animais, quanto no ser humano. Estudos clínicos
evidenciaram, através da medida da excreção urinária de sódio nas 24 horas, que
indivíduos com pressão arterial elevada ingeriam mais sal do que os indivíduos
normotensos.
Nossa orientação prática para pacientes hipertensos ambulatoriais é de que
se evitem os alimentos enlatados (ervilha, massa de tomate, etc.), embutidos
(salame, salsicha, etc.), envidrados (palmito, azeitona e molhos, em geral), queijos e
pães. Solicitamos que utilizem sal somente no preparo dos alimentos, com
moderação, e não à mesa (saleiro).
Vários trabalhos têm demonstrado o benefício da perda de peso na redução
da pressão arterial.
O exercício físico regular é recomendado, atualmente, na prevenção. Melhor
forma física, em normotensos, associou-se com menor risco de mortalidade geral,
em amplo estudo epidemiológico. O exercício físico recomendado, atualmente, na
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prevenção e na terapêutica da hipertensão arterial é o do tipo aeróbio (dinâmico) ou
seja: andar acelerado, correr, nadar ou pedalar. A intensidade preconizada é a leve
ou moderada, A frequência de exercício preconizada é de 3 a 5 sessões por
semana, cada uma com duração de 15 a 60 minutos. A atividade física isométrica,
do tipo anaeróbio, realizado com cargas elevadas, não tem sido recomendada por
promover excessivo aumento das pressões arterial sistólica e diastólica, durante a
sessão de exercício.
O estresse acarreta um maior estímulo simpático, que, por sua vez, pode
induzir a modificações, nos níveis de pressão arterial, diante disso, apesar de pouco
embasamento, recomenda-se que os pacientes hipertensos que necessitarem,
utilize-se de todas as técnicas disponíveis para diminuírem o estresse.
O álcool, quando ingerido em baixa quantidade, tem um efeito hipotensor,
também, demonstraram efeito benéfico do álcool em baixa quantidade sobre o risco
cardiovascular. Por outro lado, demonstrou que o uso excessivo de álcool é
responsável por cerca de 5 a 10% dos casos de hipertensão arterial. Uma
quantidade superior a duas doses de bebidas contendo etanol foi considerada
excessiva.
Uma dieta bem seguida, junto com exercícios físicos, acarreta numa vida
saudável, com menores riscos a saúde.
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REFERÊNCIAS
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Galvão R; Kohlmann O. Hipertensão arterial no paciente obeso. Rev Bras Hipertens 9. 25/09/2002.
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VILAS-BÔAS A L P. A tutela da urgência nos casos de obesidade mórbida. 09/2005
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Portaria nº 371/GM Em 04 de março de 2002.