CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA...

39
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA GERENCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇAO GERAL E DE SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA (MÓDULO I) RELATÓRIO DO PROJETO INTEGRADOR SAÚDE E METEOROLOGIA ANGELA PAULA DE OLIVEIRA JAQUELINE TEREZINHA MARTINS KAMILLY DOS SANTOS RIBEIRO KARINA GRAZIELA JOCHEM VANESSA RIBAS CÚRCIO FLORIANÓPOLIS, SETEMBRO DE 2005.

Transcript of CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA...

Page 1: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA GERENCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇAO GERAL E DE SERVIÇOS

CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA (MÓDULO I)

RELATÓRIO DO PROJETO INTEGRADOR

SAÚDE E METEOROLOGIA

ANGELA PAULA DE OLIVEIRA

JAQUELINE TEREZINHA MARTINS

KAMILLY DOS SANTOS RIBEIRO

KARINA GRAZIELA JOCHEM

VANESSA RIBAS CÚRCIO

FLORIANÓPOLIS, SETEMBRO DE 2005.

Page 2: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

Dedicamos todo este trabalho a nós,

alunas, por todo esforço empenhado neste

projeto, afim da realização do mesmo.

Page 3: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

Agradecemos a todos que confiaram

em nós e depositaram sempre sua confiança

em nosso potencial.

10

Page 4: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

“A ciência poderá ter achado a cura para a maioria dos males, mas não achou

ainda o remédio para o pior de todos: a apatia dos seres humanos”.

Helen Keller

11

Page 5: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

RESUMO

A meteorologia esta inteiramente ligada a saúde humana, em especial a das

crianças. No decorrer das estações, o organismo humano nem sempre esta apto para

enfrentar a próxima estação. O objetivo principal desse estudo é mostrar as doenças

mais freqüentes de cada estação, através da confirmação de dados de doeis hospitais

de Florianópolis e compara-los com os dados do CIRAM.

12

Page 6: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

ABSTRACT

Meteorology is completely related to human health, especially to the children’s.

During the seasons of the year the human organism is not always ready to face the

changing conditions of the next season. The main objective of this study is to point the

season most frequent deseases analyzing data confrontation from two hospitals from

Florianópolis and a local meteorological information center CIRAM.

Key words: seasons, deseases, children.

13

Page 7: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

SUMÁRIO

Lista de Figuras.............................................................................................................viii

Introdução........................................................................................................................9

2.Saúde e Meteorologia .................................................................................................10

3.Patologias mais Frequentes em Crianças nas Diferentes Estações do Ano...............14

3.1.1. Efeitos da Primavera no Brasil.............................................................................14

3.1.2.Alergias...................................................................................................................14

3.1.2.1. Sintomas.............................................................................................................16

3.1.2.2.Tratamento..........................................................................................................19

3.2.Verão.........................................................................................................................21

3.2.1.

Micoses.................................................................................................................21

3.2.1.1. Sintomas............................................................................................................21

3.2.1.2.Tratamento..........................................................................................................22

3.2.2. Insolação...............................................................................................................22

3.2.2.1. Sintomas.............................................................................................................22

3.2.2.2.Tratamento..........................................................................................................22

3.2.3. Desidratação.........................................................................................................23

3.2.3.1. Sintomas............................................................................................................23

3.2.3.2. Tratamento.........................................................................................................23

3.2.4. Intoxicação Alimentar............................................................................................23

3.3. Outono......................................................................................................................25

3.3.1.Gripe.......................................................................................................................25

3.3.1.1.Sintomas............................................................................................................. 26

3.3.1.2.Tratamento..........................................................................................................26

3.3.2.Resfriado................................................................................................................27

3.3.2.1. Sintoma............................................................................................................. 27

3.3.2.2.Tratamento..........................................................................................................28

3.4.Inverno.......................................................................................................................28

3.4.1.Sinusite...................................................................................................................28

14

Page 8: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

3.4.1.1. Sintomas.............................................................................................................29

3.4.1.2. Tratamento.........................................................................................................29

3.4.2. Asma.....................................................................................................................30

3.4.2.1.Sintomas.............................................................................................................30

3.4.2.2. Tratamento.........................................................................................................30

3.4.3. Bronquite...............................................................................................................31

3.4.3.1. Sintomas............................................................................................................31

3.4.3.2. Tratamento.........................................................................................................31

3.4.4. Pneumonia............................................................................................................32

3.4.4.1. Sintomas............................................................................................................33

3.4.4.2. Tratamento.........................................................................................................33

4. Analise dos dados coletados nos Hospitais................................................................34

4.1. Doenças mais freqüentes na Primavera..................................................................34

4.2.Doenças mais freqüentes no Verão..........................................................................34

4.3. Doenças mais freqüentes no Outono.......................................................................35

4.4. Doenças mais freqüentes no Inverno.......................................................................36

Considerações Finais......................................................................................................37

Referências ....................................................................................................................38

15

Page 9: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - Do lado esquerdo a Terra está sendo iluminada pelo Sol em junho e por

isso que está no Trópico de Câncer. Do lado direito ela está sendo iluminada em

dezembro, portanto, o sol está no Trópico de Capricórnio .............................................11

FIGURA 2 – solstícios e equinócios, traçando as posições do sol em relação às

estações do ano .............................................................................................................11

FIGURA 3 - Tipos de alergias no organismo ................................................................18

FIGURA 4 - Alvéolos normais no primeiro caso, e Alvéolos com pneumonia no segundo

caso( parte mais avermelhada )......................................................................................32

GRAFICO 1- Percentual de casos de alergias ocorridos na primavera, no Hospital

Infantil Joana de Gusmão ...............................................................................................34

GRAFICO 2- Percentual de casos de desidratação , insolação e intoxicação alimentar

ocorridos no verão, no Hospital Infantil Joana de Gusmão ............................................35

GRAFICO 3- Percentual de casos de gripes e resfriados ocorridos no outono, no

Hospital Infantil Joana de Gusmão..................................................................................35

GRAFICO 4- Percentual de casos de rinites, sinusites, pneumonia e asma ocorridos no

inverno, no Hospital Infantil Joana de Gusmão ..............................................................36

GRAFICO 5- Percentual de casos de rinites, sinusites, pneumonia e asma ocorridos no

inverno,no Hospital Universitário.....................................................................................36

16

Page 10: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

INTRODUÇAO

A Meteorologia esta inteiramente ligada à saúde humana, especificamente a das

crianças de 0 a 16 anos, que será enfatizada neste projeto.

A causa de todas as variações meteorológicas na Terra é devido à posição do

sol em relação ao nosso planeta, sendo que as estações do ano são causadas pelo

movimento orbital da Terra, trata-se do movimento de translação, e pelo fato da

inclinação do seu eixo. Com a chegada de uma nova estação o ser humano tende a se

adaptar com a transformação, porém nosso organismo nem sempre esta apto para

enfrentar tais mudanças climáticas.

O objetivo principal desse projeto é mostrar as doenças mais freqüentes de cada

estação (verão, outono, inverno e primavera),que influencia na saúde das crianças ,

tendo em vista como se origina, os sintomas e o tratamento para cada uma delas,

comparando essa freqüência de doenças utilizando dados hospitalares com dados

climatológicos (temperatura, pressão e umidade).

A metodologia adotada para realização dessa pesquisa foi a utilização de livros

de sites da Internet, complementando com dados coletados no Hospital Infantil Joana

de Gusmão no ano de 2004 e no Hospital Universitário no ano de 2003 e, por fim , os

dados climáticos que será cedido pelo CIRAM(Centro de Informação de Recursos

Ambientais e Hidrometeorológicos de Santa Catarina ).

Portanto é importante conhecer as variações climáticas existentes em nosso

planeta, pois como sabemos ele está em constante mudança. Por isso, é que saibamos

identificar e prevenir as doenças causadas pelas variações climáticas. Isso permitirá

uma melhor qualidade de vida, principalmente, para as crianças, que por serem mais

frágeis são as mais prejudicadas.

17

Page 11: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

SAUDE E METEOROLOGIA

A Terra possui vários movimentos, porém dentre todos, destacam-se os

movimentos de Rotação e o de Translação.

A posição mais próxima ao sol, o periélio, é atingido aproximadamente em 3 de

janeiro e o ponto mais distante, o afélio, em aproximadamente 4 de julho.

O movimento de Rotação é o que a Terra realiza em torno do seu eixo, tendo

sentido de rotação de oeste para leste, causando a sucessão dos dias e das noites.

Portanto, a Terra ao girar em torno do seu próprio eixo, apresenta constantemente um

hemisfério iluminado pelo Sol e o outro voltado para o lado oposto.

O movimento de translação é o que a Terra realiza em torno do Sol, num período

aproximado de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos. Deste movimento

resultam: desigual distribuição de luz e calor, desigual duração dos dias e das noites, as

estações do ano e as sucessões de solstícios e equinócios, tudo isso conforme a época

do ano e a posição do sol.

Os solstícios correspondem às épocas do ano em que os hemisférios norte e sul

são desigualmente iluminados e ocorrem nas seguintes datas:

21 de dezembro – solstício de verão no HS e coincide com a passagem do sol

pelo Trópico de Capricórnio, quando os raios solares ficam perpendiculares a esse

trópico, recebendo maior quantidade de luz e calor, dias mais longos e noites mais

curtas. E no HN é o início do inverno.

21 de junho – solstício de verão no HN e coincide com a passagem do sol pelo

Trópico de Câncer, quando os raios ficam perpendiculares a esse trópico, recebendo

maior quantidade de luz e calor, dias mais longos que as noites. E no HS é o início do

inverno.

Os equinócios correspondem às épocas do ano em que ambos os hemisférios

são igualmente iluminados, tendo os dias iguais as noites, coincidindo com a passagem

do sol pelo Equador. Ocorrem nas seguintes datas:

21 de março – início do outono no HS e da primavera no HN.

23 de setembro – início da primavera no HS e do outono no HN.

18

Page 12: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

Podemos ver estas descrições nas figuras abaixo (fig 1 e fig 2):

FIGURA 1 - Do lado esquerdo a Terra está sendo iluminada pelo Sol em junho e por

isso que está no Trópico de Câncer. Do lado direito ela está sendo iluminada em

dezembro, portanto, o sol está no Trópico de Capricórnio.

FIGURA 2 – solstícios e equinócios, traçando as posições do sol em relação às

estações do ano.

19

Page 13: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

A quantidade total de radiação solar recebida depende não apenas da duração

do dia como também da altura do Sol. Como a Terra é curva, a altura do Sol varia com

a latitude. A altura do Sol influencia a intensidade de radiação solar, ou irradiância, que

é a quantidade de energia que atinge uma área unitária por unidade de tempo (também

chamada densidade de fluxo), de duas maneiras:

a)Primeiro - quando os raios solares atingem a Terra verticalmente, eles são

mais concentrados. Quanto menor a altura solar, mais espalhada e menos intensa a

radiação;

b)Segundo - a altura do sol influencia a interação da radiação solar com

atmosfera. Se a altura do sol decresce, o percurso dos raios solares através da

atmosfera cresce e a radiação solar sofre maior absorção, reflexão ou espalhamento, o

que reduz sua intensidade na superfície.

A incidência de raios verticais do sol, portanto, ocorre entre 23°27’N e 23°27’S.

Todos os locais situados na mesma latitude têm idênticas alturas do Sol e duração do

dia. Se os movimentos relativos Terra-Sol fossem os únicos controladores da

temperatura, estes locais teriam temperaturas idênticas.

A existência das estações se deve à forma elíptica da órbita terrestre e a

inclinação do eixo da Terra com respeito ao plano da órbita terrestre. Porém, o fato de

que, além da excentricidade da órbita terrestre, ambos os planos, equador e elíptica,

estejam inclinados entre si, e também que, ao se deslocar a Terra em redor do Sol, o

eixo de rotação se mantenha paralelamente a si mesmo, implica que os raios solares

incidam mais ou menos obliquamente sobre cada região determinada, originando as

estações.

Entretanto, as principais causas das estações do ano são: o movimento de

translação e as mudanças decorrentes da inclinação de seu eixo, porém também há

outros fatores que as influenciam. Regiões mais sólidas da superfície terrestre se

aquecem e se resfriam mais rapidamente do que as águas dos oceanos e mares, ou

seja, a temperatura varia de acordo com a proximidade do local, além disso, a presença

de montanhas ou vales influencia muito a ocorrência de ventos e nebulosidade, o que

também provoca variações no clima.

20

Page 14: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

Contudo, apesar da altura do Sol ser o principal controlador da temperatura, não

é o único. Podemos citar, a radiação, a adveccão de massas de ar, o aquecimento

diferencial da Terra e da água, as correntes oceânicas, a altitude e a posição

geográfica.

Sabendo do processo de formação das estações do ano e as posições que o sol

ocupa em determinada estação, verificamos que a Terra está em constante mudança e

que a todo instante podemos nos ver diante de uma variação climática. Assim sendo,

devemos nos prevenir de toda e qualquer mudança meteorológica.

21

Page 15: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

PATOLOGIAS MAIS FREQUENTES EM CRIANÇAS NAS DIFERENTES ESTAÇÕES

DO ANO

3.1. Primavera

No ponto de vista geográfico a primavera é a estação do ano que se caracteriza

por temperaturas moderadas e pela renovação e floração das plantas. No hemisfério

norte se estende de março a junho e, no hemisfério sul, de setembro a dezembro.

3.1.1. Efeitos da Primavera no Brasil

A estação, que é um período de transição entre o inverno e o verão, caracteriza-

se pelo aumento da temperatura e variações bruscas nas condições climáticas em

grande parte do Brasil. A partir de setembro, as chuvas aumentam gradativamente nas

Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, principalmente pela maior freqüência de

sistemas frontais que passam pelos estados. A passagem desses sistemas no começo

da estação, podem provocar pequenas quedas nas temperaturas, mas as mesmas se

recuperam rapidamente em alguns dias. Além disto, a umidade trazida da Região

Amazônica, vinda pelos ventos, com o aumento das temperaturas começam a provocar

as chamadas "chuvas de verão". Na maior parte do Nordeste, predomina o sol e a

estação não é tão sentida quanto nos estados do Sul e Sudeste. Os ventos também

aumentam de intensidade a partir de outubro na Região Nordeste e normalmente chove

um pouco.

3.1.2. Alergias

É na primavera que as flores estão presentes em maior abundância, deixando os

ambientes mais lindos, recobertos com as mais diversas cores e perfumados com os

mais diferentes aromas. Porém, todo esse presente da natureza pode não ser tão

benéfico assim ao ser humano. As flores produzem o pólen, substância formada por

22

Page 16: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

grãos minúsculos, em geral amarelados, produzidos no aparelho reprodutor das flores

das plantas superiores. Seu transporte por ar ou pela água produz a fecundação das

plantas. Assim, é nessa época do ano, que é muito comum a alergia respiratória

(rinites) relacionada ao pólen, essa poeira fina que se desprende das flores. Costumam

surgir camufladas sob coriza e espirros, como se a criança estivesse resfriada. É alta,

também, a incidência de varicela (catapora), com aquelas pintinhas vermelhas

espalhadas pelo corpo. Resfriados e gripes, estas acompanhadas de febre alta, tosse,

mal estar e dores no corpo acontecem na primavera, como nas outras estações.

Quando determinados agentes entram em contato com o organismo, este põe

em funcionamento seu sistema imunológico, que atua como defesa, gerando os

chamados anticorpos, que são moléculas produzidas por determinado tipo de

componentes do sangue, os linfócitos. Os anticorpos interagem com os elementos

invasores, denominados antígenos, para ocasionar as reações antígeno-anticorpo. Em

alguns casos, essas reações são prejudiciais ao organismo e constituem o fundamento

da alergia. Em outras palavras, alergia é uma resposta exagerada do nosso organismo

quando este entra em contato com determinadas substâncias provenientes de fora,

podendo produzir lesões nos tecidos ou uma enfermidade.

Na alergia o antígeno se chama alérgeno e o anticorpo reagina. Mesmo em

quantidade mínima, os alérgenos podem originar uma reação alérgica, por ingestão ou

absorção, assim como por comunicação externa. O início do processo se dá em duas

fases: na primeira, o organismo recebe uma quantidade de antígeno gerador, que

corresponde à dose sensibilizante ou indutora e que não produz qualquer manifestação

sensível. Em seguida, uma segunda dose desencadeia a reação.

Os alérgenos podem ser classificados de acordo com a causa em:

Inalantes: poeira doméstica, fungos, ácaros, pêlos de animais, pólens;

Digestivos: alimentos (trigo, ovos, cítricos, chocolate, pescado, soja),

medicamentos (penicilina, aspirina);

Infectantes: parasitas, bactérias, vírus;

Injetáveis: medicamentos, venenos por picadas;

Através do contato: cimento, cromo, níquel, cosméticos, látex.

23

Page 17: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

3.1.2.1. Sintomas

Os sintomas que as crianças portadoras de alergias apresentam são obstrução

nasal (entupimento), coriza, espirros (algumas vezes o paciente espirra mais 20 vezes

seguidas) e coceira no nariz. Esta coceira pode ser na garganta ou nos olhos. Além

disto a rinite alérgica, pode causar outros problemas, como otites (inflamação dos

ouvidos), sinusites (inflamação de cavidades existentes na face) e roncos (pelo

entupimento do nariz) que faz com que a crianças acabe não durmindo bem a noite.

acriança só vai apresentar estes sintomas quando estiver em contato com as

substâncias aos quais é alérgico. Quanto maior o contato, mais intensos tendem a ser

os sintomas. Todos os doentes apresentam estes sintomas minutos após o contato com

o alérgeno, e cerca de metade deles terão novamente sintomas cerca de 4 a 6 horas

depois.

Muitas pessoas convivem normalmente quando estão em contato com os

alérgenos, porém muitas desencadeam diversas formas de reações alérgicas.

A distinção básica entre os vários tipos de reações alérgicas determina o

estabelecimento de dois grupos:

reações anafiláticas de hipersensibilidade imediata: se dão poucos instantes

após a introdução do alérgeno no organismo. Costumam afetar a musculatura lisa e os

vasos sangüíneos e provocam manifestações do tipo urticária. Seu efeito pode ser

24

Page 18: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

O fundamento da alergia cutânea é igual ao do choque anafilático. Induzida

através da pele ou por via alimentar, a alergia cutânea se caracteriza pela rápida

atenuação dos sintomas, que em geral se limitam ao eritema e à inflamação.

Outro tipo de alergia imediata é constituído pelas manifestações atópicas, que

são as corriqueiras rinites e alergias ao pólen. Neste caso, tanto a penetração como o

próprio antígeno são naturais, sem mediação de qualquer mecanismo fisiológico. O

desencadeador mais freqüente é o pólen de numerosas espécies de gramíneas, e é

nessa modalidade que se obtêm melhores resultados na dessensibilização por injeção

alergênica progressiva.

alergias infecciosas ou de hipersensibilidade retardada: a alergia retardada

pode demorar horas e até dias para manifestar-se depois da introdução do alérgeno. À

diferença da imediata, que afeta apenas a musculatura lisa e os vasos sangüíneos,

pode atingir qualquer tipo de tecido. Seu desenvolvimento não se combate mediante

dessensibilização.

As manifestações mais freqüentes nesse grupo de reações são as de alergia

infecciosa, originada por antígenos de natureza microbiana ou parasitária.

Caracterizam-se pela liberação do chamado fator de inibição de migração de

monócitos, substância que impede a mobilidade de certas células sangüíneas, as quais,

ao serem detidas, provocam a alteração do tecido em que se encontram até produzir

sua necrose.

Outra modalidade relativamente comum é a dermatite de contato, processo

alérgico originado por certos cosméticos e detergentes. Nesse caso, os sintomas

25

Page 19: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

consistem na vermelhidão da zona afetada, inflamação e, em casos extremos, necrose

dos tecidos.

O fundamento da reação alérgica retardada, embora com algumas variações, é o

mesmo do processo de rejeição de enxertos, tão importante na evolução dos

transplantes de órgãos.

FIGURA 3 - Tipos de alergias no organismo.

Cabe mencionar, por fim, os processos de alergia medicamentosa, que podem

obedecer tanto a mecanismos imediatos quanto a retardados e que, às vezes, chegam

a desencadear choques anafiláticos. Dentro desse tipo de manifestação, um caso muito

freqüente é o da alergia à penicilina: este fármaco pode unir-se às proteínas do

paciente que o ingere, ocasionando uma reação antígeno-anticorpo que provoca a

liberação de antígenos alergênicos.

26

Page 20: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

3.1.2.2.Tratamento

Na medicina há um campo voltado para tratar de doenças relacionadas com as

alergias: a Alergologia e o especialista que é incubido de tratar de tais doenças é

conhecido como alergista.

O tratamento das crianças portadoras de alergias é composto por três pontos

fundamentais:

Higiene ambiental: A forma mais simples de tratar alergia é evitar o contato com

a substância que desencadeia os sintomas. Por exemplo, se o paciente apresenta

obstrução nasal, coriza e espirros quando ingere determinado alimento, o mais fácil a

fazer é simplesmente não comê-lo. Infelizmente, a principal causa de rinite alérgica é o

ácaro, e não é fácil evitar o contato com ele. Algumas medidas simples podem ser

adotadas, e irão diminuir a quantidade destes insetos. A casa e principalmente o quarto

onde o doente dorme devem ser limpos com bastante freqüência. Infelizmente a

vassoura e espanador de pó apenas espalham o pó pelo ambiente. Os aspiradores são

capazes de reter alguma sujeira, porém normalmente sue filtro não é desenvolvido para

limpar o ar por completo, e, portanto muitas vezes o que ele faz é uma pulverização de

poeira no ambiente. Aspiradores com filtros especiais e de alta eficiência existem,

porém tem um custo muito elevado. No caso de não existir carpete ou tapetes no chão,

o uso de pano úmido na limpeza é uma forma bastante eficaz para remover a poeira.

Um ponto importante a ser considerado, é a existência de uma boa ventilação na casa

e no quarto, e se possível ambientes ensolarados, para evitar o surgimento de bolor

(fungos). Além disto, o ideal é que não existam carpetes, tapetes, cortinas, bichos de

pelúcia ou outros móveis ou utensílios que possam acumular poeira. Ainda, deve-se

evitar o uso e contato com travesseiros e almofadas de penas ou outros materiais que

possam causar alergia. A utilização de capas protegendo os colchões e travesseiros,

assim como de substâncias para eliminar os ácaros do ambiente apresentam eficácia

quando aplicados corretamente.Estas medidas de higiene não acabam com os ácaros e

outros alérgenos, mas diminuem a sua quantidade. Além destas mediadas de higiene

ambiental, onde o objetivo é reduzir a quantidade de alérgenos, é muito importante que

os doentes fiquem afastados de outras substâncias capazes de irritar o nariz. Cheiros

27

Page 21: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

Tratamento medicamentoso: A critério médico, se estas medidas não forem

suficientes para controlar os sintomas do paciente, poderá ser receitado medicamentos.

Existem dois grandes grupos de drogas que podem ser usadas. Um tipo funciona

preventivamente e outro apenas alivia os sintomas. Do ponto de vista farmacológico,

dispomos de descongestionantes, anti-histamínicos, estabilizadores de membranas, e

corticosteróides. Cada uma destas drogas atua de forma diferente, e nenhuma é isenta

de efeitos colaterais que algumas vezes podem ser graves. Por isto, o ideal, é não

realizar auto medicação e, sim, procurar seu médico, evitando danos maiores do que os

existentes.

Vacinas antialérgicas: Quando o tratamento feito nestas condições (higiene

ambiental e medicamentos) falha, pode-se associar o uso de vacinas anti-alérgicas.

Este tratamento é longo, porém quando feito corretamente, diminuí a sensibilidade do

doente àquela substância ao qual ele era alérgico. Muitas vezes chegamos ao ponto

onde não há mais necessidade do uso de medicamentos.

É importante tomar alguns cuidados preventivos, mesmo dentro de sua casa, a

fim de evitar as reações alérgicas:

Mantenha os quartos sempre arejado e limpo, deixando o sol entrar para

eliminar os ácaros;

Limpe a casa com pano úmido. Não use espanador. Com ele, você só vai

mudar a poeira de lugar:

Evite limpar a casa com desinfetantes muito fortes;

Use sabão neutro, com pouco cheiro, para lavar roupas e lençóis;

Se puder, mantenha-se longe de animais com pêlos/penas (cães, gatos,

pássaros). Pêlos e fezes podem ser agentes de doenças, como a asma brônquica;

28

Page 22: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

Substitua tapetes e carpetes por tacos, tábuas corridas, revestimentos

plásticos.

3.2.Verão

O verão começa oficialmente dia 21 de dezembro, com a radiação direta (sem

inclinação) os raios solares atuam com maior intensidade sobre o hemisfério. Esse calor

contribui para existência de alguns tipos de fungos e bactérias, podendo ocasionar

algumas doenças na estação. Devido ao calor, a transpiração é maior, o que

proporciona uma grande perda de liquido, que muitas vezes por não ser reposto, pode

provocar uma desidratação, dando chances a outras infecto-doenças.

3.2.1. Micoses

As micoses são causadas por fungos na pele, esses fungos estão presentes no

meio ambiente nas pessoas e nos animais.Os fungos são microorganismos que

necessitam de umidade e calor, e se alimentam da queratina que se localiza na

superfície da pele. Com o fornecimento de calor eles se reproduzem originando a

MICOSE.

3.2.1.1. Sintomas

As manchas em forma de circulo na pele, bolinhas cheias de água, ou com

descamamento na borda, são as primeiras características das micoses, porem nos pés

pode ocorrer descamação entre os dedos e bolinhas na sola. Em muitos casos, homens

apresentam avermelhamento na parte da verilha seguido de coceira e descamação, já

nas crianças ao atingir o couro cabeludo pode causar a queda de cabelo.

29

Page 23: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

3.2.1.2.Tratamento

Após a descoberta da micose, deve-se procurar um dermatologista e iniciar o

tratamento, que geralmente é feito com remédios ou cremes, dependendo do local e da

extensão atingida.

Para evitar do aparecimento dessas micoses nas crianças, deve-se tomar

alguns cuidado tais como; andar descalço em vestiários e piscinas, tocar em animais

desconhecidos (principalmente se seus pelos estiverem caindo), usar calçados de

outras pessoas. Alem disso deixar o ambiente arejado em casa e utilizar sandálias

abertas e roupas confortáveis, previnem o aparecimento desse fungo.

3.2.2. Insolação

A insolação é uma perturbação decorrente da exposição direta e prolongada do

organismo ao raios solares.

3.2.2.1. Sintomas

A insolação começa pela intensa falta de ar e dor de cabeça , em seguida vem

as náuseas e a tontura ; a temperatura do corpo se eleva, a pele tende a ficar mais

quente, avermelhada e seca, as extremidades podem ficar arroxeadas, e a pessoa

pode ficar inconsciente.

3.2.2.2.Tratamento

A pessoa deve ser encaminhada imediatamente para um hospital , caso isso não

ocorra recomenda-se que remova a pessoa para um lugar fresco arejado, afrouxe as

vestes deixando-o em repouso e que aplique compressa geladas ou que de um banho

frio se possível e em seguida deite com a cabeça elevada.

30

Page 24: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

3.2.3. Desidratação

A desidratação é a perda de líquidos e sais minerais do corpo. Normalmente,

perdemos em média 2,5 litros de água por dia, seja pela urina, fezes, suor ou até

mesmo pela respiração. Essa perda pode ser aumentada por vários fatores no verão. O

aumento da transpiração, ou ainda alterações provocadas pela ingestão de alimentos

contaminados ou mal conservados como vômitos e diarréias são mais freqüentes neste

período

3.2.3.1. Sintomas

Quando uma crianças está desidratada, ela apresenta sede, fica muito tempo

sem urinar, com a boca e mucosas secas, olhos ressecados e fundos e mais irritada. A

desidratação pode ser grave e por isso, deve ser evitada. Algumas dicas importantes

para prevenir a desidratação são: prefira local arejado e com sombra, use roupas leves,

e ingira constantemente líquidos, deve-se estar atento também aos alimentos

consumidos.

3.2.3.2. Tratamento

O soro caseiro pode ser utilizado sempre que se suspeitar de uma desidratação.

Ele deve ser feito misturando uma colher de chá de açúcar e uma colher de café de sal

em um litro de água. Deve-se oferecer à criança desidratada à vontade a cada 20

minutos e após cada evacuação no caso de diarréia. Há casos em que a desidratação

se torna mais grave sendo necessário o atendimento hospitalar.

3.2.4. Intoxicação Alimentar

A intoxicação é causada pela ingestão de alimentos contaminados por bactérias,

toxinas, ou mesmo venenos ou produtos químicos que podem ter contaminado ou sido

colocados no alimento. Geralmente a intoxicação pelas bactérias ou toxinas ocorrem

31

Page 25: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

naqueles produtos preparados sem higiene ou mal conservados, principalmente nos

dias mais quentes e nos alimentos preparados na véspera.Em geral a intoxicação

alimentar é causada por três tipos de bactérias: Salmonela, clostrídios e estafilococos.

Salmonela: contaminam tipos de carnes, leite, ovos, vegetais crus e a te a

água.Os animais como ratos, cachorros, vacas e cavalos, são reservatórios de germes

e as moscas são as transmissoras dessa bactéria. Os principais sintomas dessa

doença são geralmente a febre, diarréia, vomito, náuseas e cólicas. É necessário que

se faça um exame de fezes para que a doença seja diagnosticada ou através de um

exame de sangue. Para evitar a salmonela é necessário que os alimentos sejam bem

conservados e que a higiene do local seja periódica.

Clostrídios: essas bactérias estão presentes no ar, na poeira e no chão,

disseminados pelas moscas, são indestrutíveis e sobrevivem as fervuras durante horas.

Os principais sintomas surgem entre 12 a 24 horas após a ingestão do alimento

contaminado.Fortes dores abdominais seguidas de diarréia, a temperatura do corpo

permanece normal mais à criança fica indisposta.É necessário que se realize exames

de fezes e sangue para o diagnostico, deve-se também ingerir bastante água e

permanecer em repouso.

Estafilococos: são microorganismos que geralmente está na superfície

da pele, em torno do nariz, e também em certas infecções cutâneas(camada acima da

pele), tais como cortes sépticos, espinhas e furúnculos. Um corte infeccionado na mão

pode contaminar os alimentos se eles não forem cozidos a uma temperatura de 60ºC

por 1/2hora. Os alimentos comumente relacionados a esse tipo de intoxicação são:

presuntos, língua , sorvetes, confeitos e doces industrializados (os conservantes não

eliminam essa bactéria). Os sintomas surgem de 1 a 4 horas após a ingestão do

alimento contaminado e costumam ser bastante acentuados: vômitos abundantes que

durem entre 4 a 6 horas, porem a maioria dos pacientes paciente se recuperam em

24horas, mais as crianças costumam demorar mais. O tratamento deve ser

acompanhado por um médio e a criança deve permanecer em repouso e ingerir muito

liquido.

32

Page 26: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

3.3. Outono

Sendo uma estação de transição entre o verão e inverno, verificam-se

características de ambas, ou seja, mudanças rápidas nas condições de tempo, maior

freqüência de nevoeiros e registros de geadas em locais serranos. Os dias voltam a ser

mais curtos e frescos, o vento começa a soprar e as pessoas voltam a agasalhar-se.

O outono é a temporada da gripe: Tosse, espirros, corisa, dores no corpo e uma

carinha abatida.Nessa época, o ar esta mais seco, a temperatura, mais baixa, e as

crianças passam mais tempo em ambientes fechados, resultando em gripes e

resfriados que nessa época aumenta em 40% e costumam ter de 5 a 8 infecções virais

por ano(na maioria das vezes é resfriado, que pode ser causado por 200 vírus

diferentes).

Desse total, pelo menos um é gripe desencadeado pelo vírus influenza, com

muitos subtipos.Por isso a mesma criança pode pegar varias vezes, com o tempo, a

memória imunológica da criança vai se fortalecendo.

3.3.1. Gripe

É uma infecção viral das vias respiratórias, geralmente as crianças podem sofrer

três ou quatro destas infecções por ano, e é raro o adulto que escapa.

As gotas eliminadas pelas pessoas contaminadas ao tossir ou espirar são as

principais responsáveis pela transmissão do vírus da gripe.O vírus se multiplica nas vias

respiratórias alcançando sua concentração máxima nas secreções aos 2 ou 3 dias da

infecção.Deixa de ser detectável depois de aproximadamente Sete dias, embora as

crianças infectadas pela primeira vez passam levar duas semanas para elimina-lo. Nos

climas temperados, a gripe é uma doença dos meses frios que tende a se apresentar

de forma epidêmica.

33

Page 27: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

3.3.1.1. Sintomas

A doença tende a começar bruscamente, com faringe , dores de cabeça ,

calafrios, tosse seca , febre alta( que tende a ser mais alta pela fragilidade das

crianças), dores musculares, mal-estar geral e falta de apetite.

As vezes , observa-se obstrução nasal, eliminação de secreção aquosa pelo

nariz, espiros incômodos oculares.A freqüência de complicações gastrintestinais, como

vômitos e dor abdominal, é relativamente elevada. Entre as diferentes manifestações

podem ocorrer aumento do ritmo respiratório e cardíaco e diminuição da pressão

arterial.

Uma das complicações mais grave é a síndrome de REYE, que ocorre em

crianças e adolescentes, causando uma mortalidade elevada. É caracterizada por

alterações ao nível do sistema nervoso central e do fígado.Parece existir uma

correlação com o consumo de medicamentos tipo aspirina, motivo pelo qual seu uso

não é recomendado em crianças com infecção respiratória.

3.3.1.2. Tratamento

A amantadina pode ser utilizada para a prevenção e o tratamento especifico das

infecções produzidas pelo vírus da gripe. Estima-se que o efeito protetor pode alcançar

aproximadamente 75% dos usuários deste medicamento.

Atualmente a vacinação é a medida preventiva mais eficaz, embora sua eficácia

seja relativa, pois evita a doença somente em 60-80% dos vacinados.a vacina é

administrada em dose única, mais é recomendável a revacinação a cada outono, antes

da epidemia.Nos jovens a vacina tende a ser mais eficaz do que nos idosos, no sentido

de que evita melhor as complicações e a má evolução clinica.

34

Page 28: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

3.3.2. Resfriado

É a infecção mais comum em qualquer idade, com uma predominância maior em

crianças do que em adultos. Ocorre durante todo ano, mais, nos climas temperados,

tende a predominar no outono. Sua causa é predominalmente viral, principalmente

pelos rinovírus, dos quais mais de 100 subtipos diferentes já foram descritos. A infecção

por um tipo de vírus não protege contra infecção por outros subtipos, o que explica a

incidência desta doença.

Seu aparecimento esta relacionado quase sempre associado a fatores

inespecíficos, como a exposição ao frio, umidade, respiração bucal, entre outros, que

atuam facilitando a penetração do vírus;este se transmite a partir das secreções

respiratórias(em pequenas partículas eliminadas ao falar, tossir e espirrar) e pode

sobreviver horas na superfície dos objetos e nas mãos as pessoas infectadas.

3.3.2.1. Sintomas

O período de incubação é curto, variando de 1 a 3 dias; a doença começa com a

eliminação de uma secreção pelo nariz (rinorréia), aquosa no principio, que vai se

tornando mais grossa com o decorrer da doença. Há espirros, acompanhados de

obstrução nasale, freqüentemente, dor de garganta, a febre ocorre raramente, e o mal-

estar a dor de cabeça não tendem a ser demasiado intensos.Também é muito comuns

a rejeição de alimentos, e conseqüentemente a fraqueza, a febre e o sono agitado

predominam durante a permanência do vírus.Depois aparece espiros, respiração

ruidosa e a rinorréia; a febre tende a ser mais alta no inicio. Em crianças maiores o

quadro tende a ser mais leve, com menos febre e mal estar geral.

Deve-se lembrar que algumas doenças infecciosas, como o sarampo e a

poliomielite, podem começar como um catarro nas vias respiratórias e simular um

resfriado comum.

35

Page 29: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

3.3.2.2. Tratamento

O tratamento do resfriado é dirigido ao alivio dos sintomas. Nenhuns

medicamentos especificam tem efeito curativo sobre o resfriado por rinovírus. O uso

moderado de medicaments para baixar a febre(antipiréticos), como a aspirina, o

paracetamol, o ibuprofeno entro outros; e a manutenção de um ambiente adequado

quando à temperatura e umidade, uma alimentação que assegure um bom

fornecimento de líquidos e repouso relativo permitem que a recuperação da criança

seja mais rápida.

3.4. Inverno

Com o frio as crianças tendem a ficar em locais fechados, sem muita ventilação,

se aglomeram mais e gastam mais energia para manter a temperatura do corpo,

ficando mais expostas à umidade.Junto com essas mudanças de hábitos típicos dos

meses frio, muitas crianças começam a apresentar quadros de dificuldades

respiratórias ou de agravamento de doenças já existentes, como a sinusite, a asma, o

bronquite e muitas vezes desenvolvem a pneumonia.

3.4.1. Sinusite

Sinusite é uma inflamação dos seios paranasais, geralmente associada a um

processo infeccioso.

Os seios paranasais são formados por um grupo de cavidades aeradas que se

abrem dentro do nariz e se d o desenvolvimento da doença depende da resistência da

pessoa, da virulência do agente infeccioso e o número de germes a que o hospedeiro

foi exposto. esenvolvem nos ossos da face. A sinusite acomete todas as faixas etárias,

inclusive crianças, principalmente aquelas que convivem em grupos (como creches),

onde entram em contato com várias pessoas.

Há uma classificação para se diferenciar os tipos de sinusite para melhor

tratamento. A sinusite é classificada como aguda quando apresenta em média menos

36

Page 30: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

de 3 semanas de evolução, subaguda quando o tempo é entre 3 semanas e 3 meses e

crônica quando o período é maior que 3 meses.

Sinusite aguda: Na sinusite aguda os sintomas mais freqüentes são a dor

localizada na fronte, nos olhos ou na face, com acentuação da intensidade ao abaixar a

cabeça, secreção nasal purulenta, congestão nasal, com ou sem febre, dores no corpo,

falta de apetite, mal-estar, tosse seca, às vezes com secreção, sensação de secreção

descendo do nariz em direção à garganta e irritação desta. Nas crianças, os sintomas

podem se confundir com um resfriado mais prolongado, febre baixa, irritabilidade,

secreção nasal, tosse diária com piora à noite, sensação de pressão na cabeça ou na

face.

Sinusite crônica:O quadro clínico é geralmente pobre e pode se

confundir com outras doenças nasais, mas os sintomas mais freqüentes são a secreção

nasal purulenta, sensação de secreção descendo do nariz para a garganta, dor de

garganta, tosse crônica com ou sem rouquidão, congestão nasal, mau hálito e

dificuldade para sentir odores.

3.4.1.1. Sintomas

Os sintomas principais da sinusite são: dor de cabeça (mais freqüente em

adultos), obstrução nasal persistente, secreção catarral do nariz, febre ou mal estar. No

entanto, em alguns casos pode se manifestar apenas como uma tosse persistente com

piora noturna, principalmente nas crianças.

3.4.1.2. Tratamento

O tratamento é feito com antibióticos, anti-inflamatórios, descongestionantes em

alguns casos e medidas gerais importantes como a hidratação oral abundante, a

vaporização e a limpeza nasal.

A sinusite tratada corretamente evolui para a cura na maioria dos casos, porém

existem casos de complicação e cronificação, necessitando de um acompanhamento

médico rigoroso e às vezes com uma intervenção cirúrgica.

37

Page 31: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

Somente o médico poderá esclarecer se os sintomas do paciente correspondem

ou não a um quadro de sinusite, sugerindo o melhor tratamento para cada caso.

3.4.2. Asma

A asma é uma doença alérgica das vias aéreas, mais precisamente dos

brônquios, que são os tubos que levam o ar da boca até os alvéolos, estruturas

pulmonares onde será feita a oxigenação do sangue. É uma doença crônica,

caracterizada pela inflamação contínua da parede dos brônquios e uma tendência ao

fechamento temporário dos mesmos, ocasionando a crise de asma.

3.4.2.1. Sintomas

A asma se manifesta em crises que podem ser desencadeadas pelos fatores

acima citados.

A pessoa geralmente apresenta falta de ar, chiado no peito, tosse e sensação de

opressão, semelhante a um aperto no peito. O diagnóstico da doença é geralmente

feito pela história clínica. Algumas vezes, especialmente nas crises

3.4.2.2. Tratamento

O tratamento consiste basicamente de duas coisas: medicamentos e higiene

ambiental, que é o afastamento da pessoa de fatores que provocam a crise de asma,

citados acima.

As medicações para o tratamento da asma são, sempre que possível, utilizadas

por via inalatória, como as bombinhas, nebulização ou aparelhinhos para a inalação de

pó seco. Há uma medicação preventiva, de uso diário, e outra para uso na hora da

crise. Em crises graves, é necessário o uso de medicação antinflamatória na forma de

comprimido, e eventualmente, tratamento a nível hospitalar.

38

Page 32: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

3.4.3. Bronquite

É uma inflamação nos brônquios que provoca maior secreção do muco. Há dois

tipos de bronquite: aguda e crônica. No primeiro caso, geralmente é benigna e não

apresenta maiores complicações, tendo várias causas possíveis, desde vírus, como o

do resfriado, até por inalação de gases irritantes, como sulfetos e dióxido de nitrogênio.

Na bronquite crônica ( e asmática), são mais comuns as infecções bacterianas,

instalando-se em processos brônquicos já estabelecidos ou iniciados por vírus, em

organismos debilitados. As bronquites crônicas representam perigo, pois vêm

acompanhadas de alterações respiratórias que podem comprometer a recuperação do

doente.

A incidência da bronquite predomina no inverno em más condições higiênicas;

também as aglomerações facilitam a afecção.

3.4.3.1. Sintomas

A bronquite caracteriza-se por tosse, expectoração e dor no meio do peito e

garganta; isto pelo comprometimento da traquéia e laringe. Aparecem, também,

quadros infecciosos: mal-estar, febre, falta de apetite, dores de cabeça. Em muitos

casos, a tosse vem acompanhada de respiração ruidosa. Os sintomas duram

geralmente alguns dias e, nos casos simples, a doença evolui progressivamente para a

cura total.

Em certos casos, poderão ocorrer complicações, como a extensão da afecção

aos bronquíolos, pneumunia e colapso pulmonar (obstrução dos brônquios).

3.4.3.2. Tratamento

O tratamento consiste em alimentação rica, repouso, umidificação do ar, uso de

analgésicos, antitérmicos, sedativos da tosse e expectorantes, antiinflamatórios e, em

alguns casos, antibióticos. A bronquite, em geral não é fatal; mesmo em casos

acompanhados de complicações, elas podem ser superadas, desde que o paciente

39

Page 33: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

apresente boas condições de resistência orgânica. A principal forma de prevenção é

manter as boas condições de resistência orgânica.

3.4.4. Pneumonia

A pneumonia é uma doença infecciosa, causada por grande variedade de

bactérias, principalmente pelo Streptococcus pneumoniae ou Diplococcus pneumoniae.

Nas pessoas com resistência orgânica debilitada por uma doença como a AIDS, em sua

fase mais grave, uma bactéria oportunista chamada Pneumocystis carinii também

causa a pneumonia, que contribuiu para o agravamento do quadro geral do paciente

com AIDS.

Nos casos comuns de pneumonia, ocorre, além da contaminação, o

enfraquecimento das defesas naturais do organismo. Esta baixa de resistência decorre

principalmente da exposição à umidade, variações bruscas de temperatura, da

debilidade conseqüente de outras doenças, sobretudo do alcoolismo, ocorrendo, em

conseqüência, a pneumonia. O contágio pode acontecer pela proximidade com

portadores da doença, através de gotículas de saliva. A maior incidência de pneumonia

é durante o inverno e nos homens.

Figura 4 - Alvéolos normais no primeiro caso, e Alvéolos com pneumonia no segundo

caso( parte mais avermelhada ).

40

Page 34: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

3.4.4.1. Sintomas

A instalação da pneumonia é repentina, com febre elevada, calafrios e delírio.

Ataca também a pleura, membrana que envolve os pulmões e que é altamente

sensível. A inflamação da pleura e seu conseqüente espessamento provocam dor em

toda a região torácica, dor que aumenta com os movimentos respiratórios. A secreção

defensiva dos alvéolos, bronquíolos e brônquios constitui o catarro expelido pela tosse.

Em geral, o catarro é da cor de tijolo, às vezes com estrias de sangue. As vias

respiratórias, bloqueadas pelo catarro, tornam a respiração difícil e arfante, constituindo

o período de enfartamento. Estas manifestações desaparecem em poucos dias,

persistindo a sede e falta de apetite até os últimos dias de tratamento.

Durante qualquer fase da doença, o repouso é necessário. Os líquidos em geral

contribuem para abaixar a febre e desprender o catarro.

3.4.4.2. Tratamento

O tratamento consiste em repouso, alimentação livre e uso de antibióticos para

bloquear o avanço da doença. A recaída é extremamente perigosa. A principal maneira

de se prevenir contra a pneumonia é evitar a queda de resistência natural do

organismo, através da boa alimentação, agasalho, higiene e, às vezes, administração

de glicosídios cardioativos.

41

Page 35: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

ANALISE DOS DADOS COLETADOS NOS HOSPITAIS

4.1.Doenças mais freqüentes na Primavera

Analisado os dados coletados através do Hospital Infantil, foi possível observar,

que é muito comum a alergia respiratória relacionada ao pólen, que se espalham

rapidamente no ar na primavera. Alem da alergia respiratória existem ainda outras

causadas por diversos fatores, porem muitos deles ocorrem somente neste período de

mudança de estação.

Dados do Hospital Infantil Joana de Gusmão

57%

43%Alergias

Outras doenças

GRAFICO 1- Percentual de casos de alergias ocorridos na primavera, no Hospital

Infantil Joana de Gusmão.

4.2 Doenças mais freqüentes no Verão

Através da comparação dos dados obtidos, é possível confirmar que as doenças

ligadas a exposição excessiva ao sol e a perda de líquidos são classificadas como as

mais comuns, isso ocorre pelo simples fatos de ser a época mais quente do ano, e as

crianças passarem mais tempo nas praias e nas ruas.

42

Page 36: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

Dados do Hospital Infantil Joana de Gusmão

91%

5% 4% Desidratação eInsolação

Intoxicação

Outras doenças

GRAFICO 2- Percentual de casos de desidratação, insolação e intoxicação alimentar

ocorridos no verão, no Hospital Infantil Joana de Gusmão.

4.3. Doenças mais freqüentes no Outono

Observando os altos índices de gripes e resfriados durante o outono , é possível

dizer que por ser uma época de transição entre o verão e o inverno , é nesta época que

as temperaturas estão em transformação o que acaba provocando mudanças no

organismo das crianças , que são mais vulneráveis .

Dados do Hospital Infantil Joana de Gusmão

67%

33% SindromeInfecciosas(febres,gripes e resfriados)

Outras doenças

GRAFICO 3- Percentual de casos de gripes e resfriados ocorridos no outono, no

Hospital Infantil Joana de Gusmão.

43

Page 37: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

4.4. Doenças mais freqüentes no Inverno

Os dados comprovam que é no inverno que as crianças ficam mais doentes, isso

ocorre pelo fato do inverno ter as temperaturas mais baixas do ano, e as crianças

permanecerem um lugares fechados durante muito tempo , que haja uma boa

circulação do ar .

Dados do Hospital Infantil Joana de Gusmão

33%

23%

32%

12%Rinite e Sinusite

Pneumonia

Asma

Outras doenças

GRAFICO 4- Percentual de casos de rinites, sinusites, pneumonia e asma ocorridos no

inverno, no Hospital Infantil Joana de Gusmão.

Dados do Hospital Universitário

16%

22%60%

1%

1%

Asma

Bronquite

Pneumonia

Sinusite

Outras doenças

GRAFICO 5- Percentual de casos de rinites, sinusites, pneumonia e asma ocorridos no

inverno, no Hospital Universitário.

44

Page 38: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Presenciando as variações climáticas, constatamos nesta pesquisa que a

meteorologia influencia na saúde do ser humano, principalmente a das crianças, as

quais demos enfaze neste projeto.

O objetivo principal da pesquisa não foi devidamente concretizado, em função de

alguns problemas no fornecimento de dados climáticos, que seriam obtidos através do

CIRAM,com esses dados e juntamente com os dados hospitalares que conseguimos

seria realizado uma comparação , mostrando que as mudanças no tempo influenciam

na saúde . Porem conseguimos fazer uma comparação das doenças mais freqüentes

em crianças, nas diferentes estações do ano com o auxilio dos dados hospitalares

cedidos pelo hospital infantil Joana de Gusmão e pelo hospital Universitário.

Através dessa comparação observamos que com a mudança de uma estação

para outra , certas doenças se manifestem com maior freqüência.

Sugerimos a todos que optarem realizar este projeto novamente, coletar dados

com antecedência, para que possa fazer uma análise mais rigorosa e precisa,

mostrando assim um resultado melhor.

45

Page 39: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA …meteorologia.florianopolis.ifsc.edu.br/.../20051E.pdfcentro federal de educaÇÃo tecnolÓgica de santa catarina . gerencia educacional

46

REFERÊNCIAS

Revista Crescer. Disponível em

www.revistacrescer.globo.com/Editoraglobo/componentes/articecle/edg_artice_print

Acesso em 28 de maio de 2005.

Goldencross. Disponível em

www.goldencross.com.br/internet/htm/vidasaud/respirar Acesso em 28 de maio

de2005.

Guizzetti. Franco. Disponível em

www.1.folha.uol.com.br Acesso em 28 de maio de 2005.

Disponível em: glocites.yahoo.com.Br/saladefisica3/laboratório/inclinação. Acesso em

13 de agosto de 2005.

Disponível em: www.crie.com.br/html/investnews/vernoticia_dgafbg.html Acesso em 10

de agosto de 2005.

Disponível em: http://www.feranet21.com.br/dicas/geografia/solsticio_equinocio.htm

Acesso em 7 de julho de 2005.

Coelho, Marcos de Amorim; Nakata, Hirome.Geografia Geral.São Paulo: Moderna ltda

do Brasil, 1988.

Andrade, Manoel C.; Sette, Hilton. Geografia Geral. São Paulo: Editora do Brasil, 1978.