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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Reitor
Geraldo Di Biase Filho
Adjunto do Reitor Letícia Soares de Vasconcelos Sampaio Suñé
Pró-Reitora de Assuntos Acadêmicos
Elisa Ferreira Silva de Alcantara
Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Francisco José Barcellos Sampaio
Pró-Reitor Administrativo Osvaldir Geraldo Denadai
Diretor do Instituto de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias
Júlio Dias Sobral
Diretor do Instituto de Ciências Sociais e Humanas Welington Leôncio da Costa
Diretor do Instituto Superior de Educação
Conceição Aparecida F. Lima Panizzi
Diretor do Departamento de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão José Cláudio Lima Ferreira
Diretor de Registros Acadêmicos
Ubiratan Batista da Silva
Secretária Geral Aline Pereira de Oliveira
Comissão Organizadora Alexandre Batista da Silva
Elisa Ferreira Silva de Alcantara Elizabeth Nair Duarte Salgado Soares Luiza Angélica Paschoeto Guimarães
Suzana Nunes Vanessa Santos Gonçalves Maria
SIMPÓSIO DE PESQUISA E DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS DOCENTES DO UGB 1. Volta Redonda/RJ: UGB/FERP, 2013. Anais... Volta Redonda/RJ: UGB/FERP, 2013.
APRESENTAÇÃO
O I Simpósio de Pesquisa e de Práticas Pedagógicas dos docentes do Centro
Universitário Geraldo Di Biase foi realizado nos dias 29, 30 e 31 de janeiro de 2013
com a finalidade de divulgar as pesquisas e produções dos docentes do UGB,
proporcionando troca de informações e experiências em ambiente propício a esta
atividade. Os principais objetivos foram divulgar práticas pedagógicas de sucesso
realizadas pelos docentes do UGB e promover o intercâmbio de informações entre
docentes da Instituição.
Os resumos que compõem esta publicação são trabalhos de pesquisas
desenvolvidas pelos profissionais no âmbito de sua qualificação pessoal e relatos de
práticas pedagógicas realizadas com sucesso. Por esta razão, pode-se dizer que os
resumos aqui apresentados refletem boa parte das atividades de pesquisa realizadas ou
em desenvolvimento na instituição.
O I Simpósio de Pesquisa e de Práticas Pedagógicas dos docentes proporcionou
um importante momento de troca científica, uma vez que pesquisadores de diferentes áreas
puderam conhecer os trabalhos uns dos outros e contribuir com comentários e avaliações.
Buscou-se também incentivar e estimular o desenvolvimento da pesquisa científica
no UGB e estimular professores pesquisadores a aplicar em suas aulas novos métodos e
técnicas que poderão ser mais eficazes.
Agradecemos a todos aqueles que contribuíram para a realização deste I Simpósio
de Pesquisa e de Práticas Pedagógicas dos docentes do UGB.
Comissão Organizadora
Volta Redonda, janeiro de 2013.
SUMÁRIO
PARTE 1
1.1 PESQUISA DOCENTE
OS DISCURSOS DA ESCOLA E OS DISCURSOS NA ESCOLA ......................... 1
(Elisa Ferreira Silva de Alcantara - Mestre em História Social/USS)
AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM NA SALA DE AULA ENFOCANDO
SITUAÇÕES DE CONFLITO .................................................................................... 2
(Conceição AP. F. Lima Panizzi - Mestre em Ciências Pedagógicas /ISEP)
PEDAGOGIA HOSPITALAR .................................................................................... 3
(Adriana Ernesto – Especialista em Psicopedagogia)
RECONSTRUÇÃO DE FUNÇÕES CONSTANTES POR PARTE EM
ESCOAMENTO MULTIFÁSICO .............................................................................. 4
(Alberto Ramon Ferreira Teixeira – Mestre em Engenharia Nuclear)
UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DOS MUNICÍPIOS DE GESTÃO
LOCAL – ESTUDO DO MUNICÍPIO DE BARRA DO PIRAÍ ............................. 5
(Júlio César Sobral Pinto Dias – Mestre em Gestão e Estratégia de Negócios/ UFRRJ)
ADMINSTRAÇÃO E OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE: A
PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE ADMINSTRAÇÃO
QUANTO AO DESENVOLVIMENTO DE SUA EMPREGABILIDADE............. 6
(Aline Ferreira de Andrade – Bacharel em Administração/UGB; Edson Pinto Ferreira
Filho – Mestre em Ciência Sociais em desenvolvimento, agricultura e sociedade;
Luciano Querino de Souza - Bacharel em Administração/UGB)
A INFLUÊNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NOS PROCESSOS DE
INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE ORGANIZACIONAL............................ 7
(Douglas Albeirice - Bacharel em Administração/UGB; Edson Pinto Ferreira Filho –
Mestre em Ciência Sociais em desenvolvimento, agricultura e sociedade; Mauro Couto
de Paiva – Bacharel em Administração/UGB)
REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA DE MARKETING.............................. 8
(Eunice Nonato Ribeiro - Acadêmica do Curso de Administração; Patrícia de Oliveira
Gonçalves - Acadêmica do Curso de Administração; Fernanda Campos Junqueira -
Mestre em Ciências Sociais)
VISUALISYS – DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA
COMPUTACIONAL E FUNCIONAL PARA A VISUALIZAÇÃO GRÁFICA E
MODELAGEM DE SISTEMAS LINEARES BIDIMENSIONAIS E
TRIDIMENSIONAIS ................................................................................................... 9
(Bruno Nunes Myrrha Ribeiro - Especialista em Educação Matemática/FAA)
COMPUTADOR NA ESCOLA: A INFORMÁTICA COMO FERRAMENTA NA
EDUCAÇÃO .............................................................................................................. 10
(José Maurício dos Santos Pinheiro - Especialista em Projetos e Gestão de Redes de
Computadores)
APLICAÇÕES COMERCIAIS DA SPIRULINA PLATENSIS ........................... 11
(Cássia Maria Soares de Paulo Silva - Mestre em Química)
REVISÃO TAXONÔMICA DO COMPLEXO ENYALIUS CATENATUS (WIED-
NEUWIED, 1821) (SQUAMATA LEIOSAURIDAE) .............................................. 12
(Altagratia Chiesse - Doutora em Biologia Animal UFRJ/ MN)
NATAÇÃO PARA CRIANÇAS AUTISTAS ......................................................... 13
(Sandro Gonzaga Arêdes - Mestre em Educação Física/UCB)
ANÁLISE DAS SITUAÇÕES DE INTERRUPÇÃO E TEMPO DE INCIDÊNCIA
DAS FINALIZAÇÕES DO FUTSAL ........................................................................ 14
(Paulo Henrique Fernandes de Freitas - Mestre em Ciências do Movimento
Humano/UAA; Cláudio Luís Toledo Fonseca - Doutorado em Ciências do Movimento
Humano/UAA)
URBANISMO CONTEMPORÂNEO: CIÊNCIAS E TÉCNICA NA INTERAÇÃO
DO ESPAÇO URBANO ............................................................................................. 15
(Maria Ilma de Andrade Silva - Especialista em Gerente de Cidade)
OS 90 ANOS DA DIOCESE DE BARRA DO PIRAÍ – VOLTA REDONDA:
HISTÓRIAS E DESAFIOS ....................................................................................... 16
(Paulo Célio Soares - Mestre em História/USS)
A REFERÊNCIA À PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL ENTRE
INFORMANTES DE VOLTA REDONDA ............................................................. 17
(Juliana Segadas Vianna - Doutora em Letras Vernáculas/UFRJ; (Alexandre Batista -
Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ)
UM OLHAR SOCIOLINGUÍSTICO VOLTADO PARA VOLTA
REDONDA................................................................................................................... 18
(Juliana Segadas Vianna- Doutora em Letras Vernáculas/UFRJ; (Alexandre Batista -
Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ)
POLÍTICAS DE MEMÓRIA X POLÍTICAS DE ESQUECIMENTO NO
SERVIÇO SOCIAL – APONTAMENTOS NECESSÁRIOS NA CONSTRUÇÃO
DO CONHECIMENTO HISTÓRICO PROFISSIONAL ....................................... 19
(Jorge Antonio Dias - Mestre em Serviço Social/PUC/RJ e Mestre em História
Social/USS/RJ)
A SUPERVISÃO DE ESTÁGIO COMO LUGAR DE REFLEXÃO DA
FORMAÇÃO E DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE
SOCIAL......................................................................................................................... 20
(Marcio de Souza - Mestre em Serviço Social/PUC/RJ)
DESAFIOS À FORMAÇÃO E AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO
ASSISTENTE SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE ...................................... 21
(Mariana Figueiredo Castro Pereira - Mestre em Serviço Social)
SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA NO CONGRESSO NACIONAL BREVE
ANÁLISE DO DEBATE LEGISLATIVO NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO
DA LEI N°. 12.288/2010 (ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL) .................... 22
(Vanessa Santos do Canto - Mestre em Serviço Social, Questão Social, Direitos Sociais)
A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E IDEOLOGIA NA PERSPECTIVA DOS
GESTORES DE EMPRESA – UM ESTUDO SOCIOCULTURAL ...................... 23
(Rosa Lucia Rosa Gomes - Doutora em Linguística/UFRJ; Marcio de Souza - Mestre
em Serviço Social/PUC/RJ)
A INTERFACE DA MÍDIA E SOCIEDADE NO PROCESSO ELEITORAL DO
MUNICÍPIO DE VALENÇA/RJ .............................................................................. 24
(Elizabeth Machado do Nascimento – Mestre em Serviço Social/USS)
CAPTURANDO OS OLHARES SOBRE A COLA ................................................ 25
(Diana dos Santos Carmo da Silva - Mestre em Ciências Pedagógicas)
A EPSTEMOLOGIA HISTÓRICA DE GASTON BACHELARD ....................... 26
(Abigail Vital de Goes Monteiro - Especialista em Informática Aplicada à Educação)
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E A PRÁXIS EDUCACIONAL:
PERSPECTIVAS ATUAIS......................................................................................... 27
(Simone Alves de Medeiros - Mestre em Educação)
O FUNDEF E O FUNDEB NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS DE
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA .................................................... 28
(Luiza Angélica Paschoeto Guimarães - Mestre em Educação/UCP)
ENSAIOS – CRÍTICA CONTEMPORÂNEA ...................................................... 29
(Alan Flavio Viola - Doutor em Letras Neolatinas/UFRJ)
O ENSINO POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS: UMA ABORDAGEM
TEÓRICO-METOLÓGICA ACERCA DOS LIVROS DIDÁTICOS DE
PORTUGUÊS ............................................................................................................ 30
(Aline Amantes – Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ)
CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO EM NARRAÇÃO RADIOFÔNICA DE
FUTEBOL ................................................................................................................... 34
(Alexandre Batista da Silva - Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ)
MAPEAMENTO DE ESTRATÉGIAS COGNITIVAS DE ORIENTAÇÃO
ESPÁCIO-TEMPORAL EM PESSOAS PORTADORES DE SÍNDROME DE
DOWN DA APAE DE VOLTA REDONDA ........................................................... 36
(Alexandre Batista da Silva - Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ; Lívia Ferreira Vidal -
Mestre em Ensino em ciências da saúde e do Meio Ambiente)
ANALISANDO ATIVIDADES DE LEITURA EM LIVROS DIDÁTICOS DE
ESPANHOL I-LE PARA BRASILEIROS ............................................................... 37
(Diego da Silva Vargas - Mestre em Letras Vernáculas)
ESTUDO DO PROCESSO DE APOPTOSE INDUZIDO POR FLAVIVÍRUS... 38
(Daniel Sanches - Mestre em Ciências Biológicas)
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA-QUÍMICA DO SOLO DO ATERRO MINICIPAL
DE VOLTA REDONDA – RJ.................................................................................... 40
(Izabella Christynne Ribeiro Pinto Valadão - Engenharia Metalúrgica /UFF; Adriana de
Souza Forster Araújo – UFF; José Adilson de Castro – UFF)
A UTILIZAÇÃO DAS ESPÉCIES TERMINALIA CATAPPA E BAUHINIA SPP.
NA ARBORIZAÇÃO DO BAIRRO PAULO DE FRONTIN, VOLTA
REDONDA/RJ ............................................................................................................ 41
(Angela Alves Crispim - Mestre em Ciências Ambientais e Florestais/UFRRJ; Isabella
Fernandes Figueira Marques - Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas UGB;
Thais Brandão Mendes - Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas UGB)
PESQUISA DE PSEUDOMONAS AERUGINOSA NO INTERIOR DO “CORPO”
DAS TORNEIRAS DE UM HOSPITAL DE CAMPO GRANDE/RJ E A
CORRELAÇÃO ENTRE OS ISOLADOS DOS CLÍNICOS E AMBIENTAIS POR
GENOTIPAGEM......................................................................................................... 42
(Carlos Alberto Sanches Pereira - Doutor em Biotecnologia Industrial/EEL-USP)
POLÍTICA EDUCACIONAL NO BRASIL – DOS JESUÍTAS A FERNANDO
HENRIQUE CARDOSO ........................................................................................... 43
(Paloma de Lavor Lopes - Mestre em Ciências Econômicas/UERJ)
ENTRE O SILÊNCIO E O RECONHECIMENTO OFICIAL: O JONGO /
CAXAMBU EM BARRA DO PIRAÍ ........................................................................ 44
(Luana da Silva Oliveira - Mestre em História/UFF)
CINEMA E TOTALITARISMO: UMA DELICADA RELAÇÃO: UM ESTUDO
DE HISTÓRIA COMPARADA DAS OBRAS DE LENI RIEFINSTAHL E
SERGUEI EISENSTEIN ........................................................................................... 45
(Carlos Renato Dias do Lago - Mestre em História)
PERCEPÇÕES DAS FORÇAS ARMADAS NO BRASIL: ENTRE A
SUPRESSÃO DA LIBERDADE E A IDEIA DE SEGURANÇA PÚBLICA ...... 46
(Carlos Renato Dias do Lago - Mestre em História).
A ESCALADA DA DOR – O CICLO EVOLUTIVO DA VIOLÊNCIA
CONJUGAL E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DAS MULHERES ........ 47
(Cláudia Valéria Abdala Lamoglia - Doutora em Ciências/ FIOCRUZ; Rosa Lucia Rosa
Gomes - Doutora em Linguística/UFRJ)
A MEDIAÇÃO FAMILIAR “CONCILIANDO FAMÍLIAS E EXERCITANDO A
CIDANIA”, APLICADA NO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS DR.
AFFONSO JOSÉ SOARES DO CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI
BIASE ........................................................................................................................... 48
(Alex Martins Rodrigues - Mestre em Biodireto, Ética e cidadania/UNISAL)
A INFLUÊNCIA DO ENDOMARKETING E DA COMUNICAÇÃO INTERNA
NA CULTURA ORGANIZACIONAL .................................................................... 49
(Edson Pinto Ferreira Filho - Mestre em Ciência Sociais em Desenvolvimento,
Agricultura e Sociedade; Fernanda Abrantes Pereira – Graduanda UGB; Graciela dos
Santos Passos – Graduanda UGB)
BIOFERTILIZANTES NATURAIS EM PROPRIEDADES RURAIS:
RESULTADOS PRELIMINARES ........................................................................... 50
(Guilherme Castilho da Silva - Doutor em Biologia (Ecologia)/ INPA; Lucilene Pinto
de Paula - Graduanda do curso de licenciatura em Ciências Biológicas; Camila Ribeiro -
Bióloga bolsista DTI-C).
ESTRATIFICAÇÃO DE EPÍFITAS EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA
SECUNDÁRIA NA ILHA GRANDE, ANGRA DOS REIS – RJ ........................ 51
(Gilson Roberto de Souza - Mestre em Ciência Ambientais e Florestais/UFRRJ)
COMPARAÇÃO ENTRE DADOS DE ANÁLISES PARASITOLÓGICAS DE
DOIS LABORATÓRIOS EM BARRA DO PIRAÍ, RJ, COMO FERRAMENTA
PARA O DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS ......... 52
(João Luíz Leão de Oliveira - Especialista em formação de Docentes para o Ensino
Superior; Daniele Alves de Almeida Oliveira – Graduada em Ciências Biológicas/USS)
EDUCAÇÃO PERMANENTE, EDUCAÇÃO CONTINUADA E EDUCAÇÃO EM
SERVIÇO NA ATENÇÃO BÁSICA: UM NOVO OLHAR DE APRENDIZAGEM
NO TRABALHO NA ATENÇÃO BÁSICA ............................................................ 53
(Arielly Cristina De Azevedo Villarinho Vimar - Especialista em Promoção da saúde
(UFF), Especialista em Gerenciamento em atenção básica em saúde (UBM),
Especialista em Gestão em saúde (FIOCRUZ); Giuliane Ferreira Manzella - Enfermeira,
especialista em Enfermagem do Trabalho (UBM); e André Alves Catapreta - Biólogo,
Enfermeiro, Especialista).
2ª PARTE
2.1 RELATO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
DIVERSÃO E ARTES: ALTERNATIVAS DE INCLUSÃO PARA TERCEIRA
IDADE .......................................................................................................................... 54
(Flavine Mara Chaves - Especialista em Planejamento e Gestão Social)
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO NO EXERCÍCIO DE
ATIVIDADES EMPRESARIAIS .............................................................................. 62
(Welington Leoncio Costa - Mestre em Gestão e Estratégia em Negócios/UFRRJ)
O DIREITO PROMOVENDO A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL EM PARCERIA
COM A CADEIA PÚBLICA FRANZ DE CASTRO HOLZWARTH (CASA DE
CUSTÓDIA DE VOLTA REDONDA) – PROJETO CINEMA ............................ 65
(Lúcia Studart - Mestre em História)
OS ANOS DE CHUMBO TENDO A MÚSICA COMO INTÉRPRETE ............... 68
(Carlos Renato Dias do Lago - Mestre em História/USS
ATIVIDADE DE REFORÇO ATRAVÉS DAS AULAS DOS ALUNOS............. 71
(Carlos Renato Dias do Lago - Mestre em História/USS)
ANATOMIA EM PROTÓTIPOS ............................................................................. 74
(Natasha Logsdon - Mestre em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente)
RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS ACADÊMICOS DO 7° E 8°
PERÍODO DE ENFERMAGEM NA PRÁTICA DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO ................................................................................................. 79
(André Alves Catapreta - Especialista em Enfermagem em Clientes de Alta
Complexidade com Ênfase em CTI –UNIGRANRIO; Arielly Cristina Villarinho Vimar
- Especialista em Gestão em Saúde/UNIFOA; Giuliane Ferreira Manzella - Especialista
em Enfermagem do Trabalho)
EUTANÁSIA X DISTANÁSIA X CUIDADOS PALIATIVOS: DISCUSSÕES
ÉTICAS, RELIGIOSAS E JURÍDICAS SOBRE UM CASO HIPOTÉTICO DE
EUTANÁSIA ATIVA REALIZADA PELO ENFERMEIRO ............................... 88
(André Alves Catapreta - Especialista em Enfermagem em Clientes de Alta
Complexidade com Ênfase em CTI – UNIGRANRIO; Arielly Cristina Villarinho Vimar
- Especialista em Gestão em Saúde/UNIFOA; Giuliane Ferreira Manzella - Especialista
em Enfermagem do Trabalho)
APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO PARA AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
ADQUIRIDAS NA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA II ......................................... 93
(Daniel Pereira Reynaldo - Mestre em Química Biológica/UFRJ)
A FERRAMENTA EXCEL NO CURSO DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO............................................................................................................... 97
(Aldeci Conrado - Especialista em Informática; Flávio Pires - Especialista em
Engenharia de Produção/FGV; Marcelo Cosme - Mestre em Engenharia
Cartográfica/IME; Rodrigo Galves - Engenharia de Segurança do Trabalho/UFRJ)
BUSINESS GAME UGB ........................................................................................ 103
(Eduardo de Oliveira Ormond - Especialista em Gestão Empresarial; Flávio Pires -
Especialista em Gerencia Avançada de Projetos; Luís Cláudio Duarte - Especialista em
Estratégias de Gestão; Marcelo Cosme - Mestre em Engenharia Cartográfica/IME)
MOSTRA DE PONTES DE MACARRÃO ............................................................ 112
(Alexandre José Athayde Guimarães - Mestre em Engenharia Civil/UFF; Bruno Nunes
Myrrha Ribeiro - Especialista em Educação Matemática; Luciene de Fátima da Silva -
Especialista em Física)
AVALIAÇÃO ALÉM DA PROVA ....................................................................... 116
(Mary Lucia da Silva - Doutora em Ciências (Química Analítica); Sueli Giorgini
Amadeu - Mestre em Ensino em Biociências e Saúde/FIOCRUZ)
O LIXO NOSSO DE CADA DIA ............................................................................. 121
(Natasha Logsdon - Mestre em Ensino Ciências da Saúde e Meio Ambiente)
INTERAÇÃO E DEBATE A REFLEXÃO EM SALA DE AULA....................... 128
(Alan Flávio Viola - Doutor em Letras Neolatinas/UFRJ)
JURI SIMULADO EM HISTÓRIA ........................................................................ 134
(Paulo Célio Soares - Mestre em História/USS)
PARÓDIA E HISTÓRIA .......................................................................................... 137
(Paulo Célio Soares - Mestre em História/USS)
EXPOSIÇÃO BRASIL COLÔNIA ......................................................................... 139
(Paulo Célio Soares - Mestre em História/USS)
TREINAMENTO DE FORÇA PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ..... 141
(Sandro Gonzaga Arêdes - Mestre em Educação Física/UCB)
REVITALIZAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS: UMA PRÁTICA
REFLEXIVA ........................................................................................................... 147
(Andréa Auad Moreira – Mestre em Urbanismo/UFRJ)
1
OS DISCURSOS DA ESCOLA E OS DISCURSOS NA ESCOLA
Elisa Ferreira Silva de Alcantara
Mestre em História Social/USS
RESUMO
A escola é um dispositivo que opera através de sua discursividade e produz
subjetividades. São múltiplos os discursos em uma sociedade e podem ser entendidos
como variadas formas de ver, dizer, pensar e agir, ou seja, como práticas sociais
atravessadas por relações de poder. O campo discursivo exprime modos de enunciar a
realidade através de um regime que é constituído por processos dizíveis como as teorias
educacionais, as falas dos especialistas e por coisas visíveis como a escola com seus
programas. No universo escolar se desenrola uma variedade de processos complexos
que estão ligados à sua dinâmica: avaliação, construção de currículo, organização,
disciplina, entre outros. Todos eles se sustentam em discursos que os justificam e os
mantêm em funcionamento. Neste trabalho buscou-se analisar alguns discursos da
escola e os seus efeitos através da observação cotidiana.
Palavras-chave: Escola; Discurso; Subjetividade.
2
AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM NA SALA DE AULA: ENFOCANDO
SITUAÇÕES DE CONFLITO
Conceição AP. F. Lima Panizzi
Mestre em Ciências Pedagógicas /ISEP RESUMO
O presente texto refere-se ao relato de uma pesquisa realizada com professores e alunos
do segundo segmento do Ensino Fundamental, numa unidade de ensino da Rede Pública
do Estado do Rio de Janeiro, na cidade de Barra do Piraí, cujo objetivo foi analisar a
importância das dimensões cognitivas e afetivas na aprendizagem do sujeito, estudando
as relações que se estabelecem no dia a dia da sala de aula. Busca refletir sobre as
situações de conflito, as interações gestadas na relação eu outro, procurando percebê-las
em sua abrangência como possibilidade de indagações que permitam a construção de
uma relação pedagógica mais significativa. O desenvolvimento da pesquisa se deu
através de observações em classes de 6º, 7º e 8º anos, participação em Conselho de
Classe, entrevistas com professores e alunos e a realização de oficina com alunos do 6º
ano. As situações vivenciadas na pesquisa, quer seja através dos conflitos, das palavras
anunciadas, dos gestos articulados ou das interações vividas, apontaram para o
reconhecimento de que no processo de construção do conhecimento, de apropriação do
saber são essenciais as relações entre afetividade e cognição.
Palavras-chave: Afetividade; Aprendizagem; Relação eu outro.
3
PEDAGOGIA HOSPITALAR
Adriana Ernesto Especialista em Psicopedagogia
RESUMO
Este projeto foi idealizado pela professora Adriana Silva Arantes Ernesto e realizado
por alunos estagiários do Curso de Pedagogia do UGB. Teve como Objeto de estudo o
Hospital Vita, em Volta Redonda, na ala pediátrica, um projeto de Pedagogia Hospitalar
cujos os objetivos foram recuperar no discente internado sua sociabilidade; resgatar sua
autoestima; humanizar seu tratamento; tirar o foco da doença para que o paciente se
ajude emocionalmente e; na área sociopolítica, defender o direito da criança e
adolescente a terem oportunidades iguais de acesso à aprendizagem em qualquer
ambiente. Atendemos no leito dos infantis e infanto-juvenis em média de 4 a 12 alunos
por encontro, sendo estes, realizados em três encontros semanais: segundas, quartas e
sábados. Foram feitos no primeiro semestre de 2012, de fevereiro a julho,
aproximadamente 400 alunos e famílias. Os alunos do curso de Pedagogia se
organizaram em grupos de atendimento sendo por faixa etária do discente e em duplas
ou trios dos pedagogos para que, enquanto um ou dois trabalhavam a estimulação e
avaliação de habilidades da criança, o outro componente da dupla ou trio estivesse
dando suporte à família. O atendimento foi feito aos estudantes de 0 a 17 anos, no
período de 11 meses e 29 dias, consoante a Lei, internados ou no repouso do hospital. O
trabalho com a família tem o foco de envolvê-la no processo de restauração da saúde do
filho conscientizando-a da importância de se manter equilibrada para ser eficiente na
restauração de seu filho. Durante este ano fizemos 79 entrevistas com pacientes, família
e com seus respectivos médicos para avaliarmos a real contribuição da Pedagogia
Hospitalar no processo de cura dos pacientes. Obtivemos um resultado muito
satisfatório, pois acima de 70% nos apontou a eficácia do trabalho de estimulação de
habilidades e elevação de autoestima como produto deste efetivo trabalho.
Palavras-chave: Hospital; Humanização; Discente; Família; Pedagogia.
4
RECONSTRUÇÃO DE FUNÇÕES CONSTANTES POR PARTES EM
ESCOAMENTO MULTIFÁSICO
Alberto Ramon Ferreira Teixeira Mestre em Engenharia Nuclear
RESUMO
Este trabalho apresenta uma metodologia para reconstrução de funções constantes por
partes. O objetivo deste trabalho é aplicar esta metodologia para identificar as fases de
um escoamento multifásico estratificado (água-óleo-gás) no interior de um duto
utilizando o menor número de vistas (par fonte-detector) possível. O princípio físico
está baseado na atenuação dos raios X quando este atravessa o duto. A radiação interage
com os elementos que constituem o sistema, causando um declínio na intensidade dos
raios X. Cada elemento do composto tem um coeficiente de atenuação específico,
contribuindo com a queda na intensidade da radiação. Neste trabalho, foi feito uma
simulação para feixes paralelos e outra para feixes divergentes (cone beam) em duas e
três dimensões respectivamente. No primeiro caso, precisamos conhecer a posição da
fonte. No caso tridimensional, o problema de determinar as descontinuidades das
projeções é substituído pela determinação dos contornos das imagens projetadas. O
algoritmo foi desenvolvido no ambiente MatLab. Cada raio gera uma equação algébrica,
e este sistema pode ser resolvido pelo método dos mínimos quadrados ou por alguma
técnica de reconstrução algébrica tais como ART, MART ou q-ART. O experimento
mostra que com uma vista (um par fonte-detector), não reconstruímos o escoamento,
porém, conseguimos obter informações a respeito do escoamento no interior do duto
(atenuação do feixe de radiação). Neste caso, será possível a reconstrução, somente
quando um número grande de vistas for fornecido. Ao utilizar duas vistas (dois pares
fonte-detector), conseguimos informações suficientes para reconstruir o escoamento
com apenas duas vistas. Pelo fato do sistema ser mal posto, é necessário utilizar um
regularizador (razão sinal-ruído) para trazer a solução mais próxima daquela que
queremos. Os resultados apresentados mostram que esta técnica pode ser aplicada com
sucesso no processo de identificação do escoamento.
Palavras-chave: Escoamento multifásico; Problemas inversos; Tomografia
computadorizada.
5
UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DOS MUNICÍPIOS PARA
GESTÃO LOCAL ESTUDO DO MUNICÍPIO DE BARRA DO PIRAÍ
Júlio César Sobral Pinto Dias Mestre em Gestão e Estratégia de Negócios/ UFRRJ
RESUMO
Este artigo tem como objetivo verificar como o município de Barra do Piraí pode
melhorar a gestão, utilizando o Índice de Qualidade dos Municípios – IQM – como
ferramenta de sinalização para atrair empresas. O tipo de pesquisa utilizada no presente
estudo, do ponto de vista de sua natureza, foi caracterizado como descritiva documental.
Os dados foram coletados através de fontes estatísticas e arquivos públicos. O principal
resultado encontrado foi demonstrar como identificar as principais ações a serem
implantadas pelo executivo municipal, para melhorar sua posição no ranking do IQM,
que serve como um importante indicador para atratividade de empresas, gerando
desenvolvimento econômico e social.
Palavras-chave: Gestão Municipal; Gestão Pública; Índice de Qualidade dos
Municípios; Planejamento Municipal.
6
A ADMINISTRAÇÃO E OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE:
A PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
QUANTO AO DESENVOLVIMENTO DE SUA EMPREGABILIDADE
Aline Ferreira de Andrade Bacharel em Administração/UGB
Edson Pinto Ferreira Filho Mestre em Ciência Sociais em desenvolvimento, agricultura e sociedade
Luciano Querino de Souza Bacharel em Administração/UGB
RESUMO
As constantes transformações mundiais têm tornado o mercado de trabalho cada vez
mais exigente e competitivo. Cabe ao profissional estar atento e perceber a necessidade
de estar em constante atualização, buscando competências para construir as bases para
desenvolver sua empregabilidade. Este artigo tem como objetivo geral analisar como os
acadêmicos do Curso de Administração do Centro Universitário Geraldo Di Biase
(UGB) se percebem preparados para uma inserção no mercado de trabalho. No que
tange à metodologia, o artigo inicia com a exposição de estudos bibliográficos referente
ao contexto teórico que o cerca e segue com análise quantitativa dos dados levantados
através de questionários. Os resultados do trabalho permitem afirmar que os discentes
estão desenvolvendo sua empregabilidade, mas com relação a pilares que sustentarão
sua carreira, deve-se buscar uma adequação a prática de reservas financeiras.
Palavras-chave: Mercado de trabalho; Profissional; Competências; Empregabilidade.
7
A INFLUÊNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NOS PROCESSOS DE
INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE ORGANIZACIONAL
Douglas Albeirice Bacharel em Administração/UGB
Edson Pinto Ferreira Filho Mestre em Ciência Sociais em desenvolvimento, agricultura e sociedade
Mauro Couto de Paiva
Bacharel em Administração/UGB
RESUMO
O padrão de concorrência e competitividade organizacional dos últimos anos têm se
mostrado altamente dinâmico e dependente, quase que absolutamente, dos processos de
inovação em produtos, processos ou serviços. Nesse sentido, buscando relacionar a
gestão de pessoas ao processo de inovação dentro das organizações, o presente estudo
visa identificar os motivos que tornam os recursos humanos importantes para geração
de vantagem competitiva. Através de entrevista um gestor de uma microempresa,
identificamos como o fator humano é visto atualmente pela empresa, quais as
dificuldades na retenção de talentos e consequentemente a perda de vantagens
competitivas frente a organizações de maior porte.
Palavras-chave: Gestão de pessoas; Inovação; Competitividade.
8
REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA DE MARKETING
Eunice Nonato Ribeiro Acadêmica do Curso de Administração
Patrícia de Oliveira Gonçalves Acadêmica do Curso de Administração
Fernanda Campos Junqueira Mestre em Ciências Sociais
RESUMO
Cada vez mais as redes sociais assumem diferentes funções e formas de divulgação de
empresas, marcas e produtos. Sendo assim, o presente artigo tem por objetivo analisar
os benefícios gerados pelas redes sociais nas organizações, bem como sua utilização
como ferramenta de marketing para divulgação de suas marcas e produtos, verificando
se as empresas observam algumas melhorias no que tange a sua visibilidade, ao
aumento das vendas e aproximação entre organização e o consumidor. Para isso, foi
desenvolvida uma pesquisa de orientação qualitativa junto a três empresas de diferentes
ramos. De acordo com as entrevistas, ficou claro que as empresas cada vez mais estão
utilizando as redes sociais como ferramenta de marketing a fim de divulgar sua marca,
produtos, serviços e como uma forma de ganhar maior visibilidade, obtendo assim
através delas, benefícios que agregam valor a sua organização.
Palavras-chave: Redes sociais; Empresas; Estratégia; Marketing.
9
VISUALSYS – DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA
COMPUTACIONAL EDUCACIONAL PARA A VISUALIZAÇÃO GRÁFICA E
MODELAGEM DE SISTEMAS LINEARES BIDIMENSIONAIS E
TRIDIMENSIONAIS
Bruno Nunes Myrrha Ribeiro Especialista em Educação Matemática/FAA
RESUMO
O trabalho apresenta o desenvolvimento do software educacional VISUALSYS –
Visualização Gráfica e Modelagem de Sistemas Lineares Bidimensionais e
Tridimensionais. Sua proposta refere-se à complementação no processo
ensino/aprendizagem da disciplina de Álgebra Linear, básica dos cursos de Engenharia.
Sua primeira versão aborda conceitos de sistemas algébricos lineares, de forma a
relacionar conceitos algébricos e geométricos, visualizando e modelando gráficos
bidimensionais e tridimensionais, no plano e no espaço respectivamente. Estas relações
são feitas a partir da inserção e alteração dos coeficientes das equações, permitindo a
verificação de condições relacionada às posições de retas e planos. Utiliza-se o sistema
Mathematica para desenvolver a ferramenta proposta, que permite sua funcionalidade
nas modalidades stndalone e online. O resultado culminou em uma ferramenta
computacional educacional específica que complementará o processo ensino-
aprendizagem através de tecnologia educacional, posteriormente sendo
avaliado/validado na disciplina de Álgebra Linear.
Palavras-chave: Sistemas Lineares; Álgebra Linear; Software Educacional.
10
COMPUTADOR NA ESCOLA: A INFORMÁTICA COMO FERRAMENTA NA
EDUCAÇÃO
José Maurício dos Santos Pinheiro Especialista em Projetos e Gestão de Redes de Computadores
RESUMO
A informática tem produzido transformações na organização humana como um todo. De
um lado, atingindo a sociedade e introduzindo mudanças relevantes no conhecimento,
na cultura e nas relações de poder; de outro, exigindo que as pessoas e instituições
busquem formas de inserção e participação na nova realidade. O artigo discute a
importância do uso dos computadores como ferramenta educacional na escola. Quanto
ao desenho metodológico, o trabalho utiliza o estudo bibliográfico sobre o conjunto das
experiências acerca do uso da informática nas escolas e programas de educação. Como
resultado, o artigo apresenta aspectos relevantes para a concretização do processo de
ensino/aprendizagem utilizando o computador como mediador das práticas educacionais
nos ambientes informatizados.
Palavras-chave: Tecnologia; Educação; Escola; Globalização.
11
APLICAÇÕES COMERCIAIS DA SPIRULINA PLATENSIS
Cássia Maria Soares de Paulo Silva Mestre em Química
RESUMO
A utilização de plantas naturais visando extrair produtos para a química fina mostrou o
interesse em cultivar em culturas aquáticas a microalga Spirulina platensis. Os métodos
utilizados para a extração de produtos como, betacaroteno, proteínas, corantes, ácidos
graxos, contendo alto poder alimentício, gerou um grande interesse científico e
comercial em relação à alga. A Spirulina é um substituto da proteína animal na
alimentação humana, principalmente no Brasil, um país com enorme população pobre.
A produção de Spirulina por baixo preço é um atrativo para esta pesquisa. A Spirulina é
utilizada como implemento proteico em rações para aves domésticas, gado, porcos,
agricultura. Algumas propriedades terapêuticas são: Preventivo anti-câncer de pele,
tratamento de feridas, hidrolisado enzimático no metabolismo de recuperação de pele,
baixa razão sódio-potássio (1:40), importante para indivíduos com alta pressão
sanguínea, regulação do colesterol, em processos inflamatórios, queimaduras,
cicatrizações, cremes, shampoos e bronzeadores, envenenamento e irradiação por
acidentes nucleares. Concluímos que a produtividade de Spirulina plantensis é viável
devido à grande importância em variedade de utilidades, além da possível economia no
custo de produção.
Palavras-chave: Spirulina platensis; Microalga; Cultivo; Proteína.
12
REVISÃO TAXONÔMICA DO COMPLEXO ENYALIUS CATENATUS
(WIED-NEUWIED, 1821) (SQUAMATA: LEIOSAURIDAE)
Altagratia Chiesse Doutora em Biologia Animal UFRJ/ MN
RESUMO
O complexo de Enyalius catenatus Wied (sensu Jackson, 1978) ocorre de Pernambuco a
Minas Gerais e atualmente compreende três subespécies: Enyalius catenatus catenatus,
E. catenatus pictus e E. catenatus bibroni. O gênero apresenta uma taxonomia
complexa, e como as subespécies do complexo Enyalius catenatus (sensu Jackson,
1978) ocorrem em simpatria e há ampla sobreposição em caracteres merísticos e
morfométricos entre os táxons considerados, alguns destes podem se revelar co-
específicos. Este trabalho objetiva revisar a taxonomia do complexo Enyalius catenatus
através de caracteres de morfologia externa e padrões de manchas, testar a validade dos
táxons atualmente reconhecidos e definir as distribuições dos táxons válidos. Foram
examinados 56 exemplares de três táxons nominais (Enyalius catenatus catenatus , E.
catenatus pictus e E. catenatus bibronii) provenientes da coleção herpetológica do
Museu Nacional do Rio de Janeiro (MNRJ). Foram empregadas análises estatísticas
multivariadas, e análise discriminante que foi efetuada para todas as subespécies E.
catenatus catenatus, E. catenatus pictus, E. catenatus bibronii conseguiu discriminar
todos os táxons através das duas primeiras funções discriminantes, que corresponderam
por cerca de 88% e 12% de toda a variação encontrada. As subespécies do complexo E.
catenatus (E. catenatus catenatus, E. catenatus pictus e E. catenatus bibronii) são
reconhecidas na categoria de espécies plenas e são diagnosticáveis tanto a partir de
caracteres quantitativos e qualitativos. O gênero Enyalius ocorre em áreas
remanescentes de Mata Atlântica dos Estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito
Santo e Rio de Janeiro. Apesar da distribuição simpátrida, todas as espécies apresentam
diversos caracteres exclusivos que aparentemente garantem o reconhecimento
específico para cada uma delas.
Palavras-chave: Enyalius; Taxonomia; Distribuição geográfica.
13
NATAÇÃO PARA CRIANÇAS AUTISTAS
Sandro Gonzaga Arêdes Mestre em Educação Física/UCB
RESUMO
Desenvolver atividades de natação para crianças com Transtorno do Espectro do
Autismo - TEA, que auxilie no desenvolvimento psicomotor do mesmo, tendo em vista
as limitações proporcionadas por este transtorno. São muitos os benefícios da natação
para autistas, a afinidade com a água, ideal para ajudar a suprir em parte a carência de
estímulos táteis, que produz sensação de bem estar e alívio. Utiliza-se o método global
(direcionado) para o aprendizado da natação. Participação de um familiar (importante),
para auxiliar durante a aula de natação. Este estudo se caracteriza por uma pesquisa com
abordagem transversal, sendo iniciada em março de 2012, com uma amostra de 11
crianças com diagnóstico fechado de TEA. Com a proposta de aumento de 30% a cada
12 meses. Aulas individuais e/ou em pequenos grupos, de acordo com o comportamento
da criança. São 4 etapas de aprendizagem (Adaptação ao Meio Líquido; Ajuste Postural;
Percepção Corporal; Consciência Corporal). Simultaneamente, é analisado o
comportamento da criança (Contato Visual; Comunicação Verbal; Atenção
Compartilhada; Flexibilidade).
Palavras-chaves: Natação; Crianças Autistas; Etapas de Aprendizagem.
14
ANÁLISE DAS SITUAÇÕES DE INTERRUPÇAO E TEMPO DE INCIDÊNCIA
DAS FINALIZAÇÕES E GOLS DO FUTSAL
Paulo Henrique Fernandes de Freitas Mestrado em Ciências do Movimento Humano (UAA)
Cláudio Luís Toledo Fonseca Doutorado em Ciências do Movimento Humano (UAA)
RESUMO
Este estudo analisou a duração e a distribuição de frequência dos tipos de situações de
interrupção, além do tempo de incidência das finalizações e gols dos Jogos Estudantis
de Futsal de Barra do Piraí, realizado no ano de 2011. Foi analisado um jogo de cada
categoria de idade (Sub 9, Sub 11 e Sub 13). Para a coleta dos dados foram utilizadas
gravações das imagens e as súmulas dos jogos, sendo os dados obtidos transcritos para
uma planilha específica. Foram empregadas técnicas da estatística descritiva. Os
resultados demonstraram que o lateral apresentou a maior ocorrência durante as
partidas (64,1% Sub 9; 57,5% Sub 11; e 53,9% Sub 13) e que a falta foi a situação de
interrupção com maior duração (16,4±10,0 seg. Sub 9; 23,2±5,2 seg. Sub 11; 16,6±7,4
seg. Sub 13). Verificou-se uma frequência mais elevada de finalizações no 2º tempo dos
jogos independente da categoria (58,8% Sub 9; 51,5% Sub 11; e 58,7% Sub 13).
Quanto à incidência de gols, foi observada uma alta ocorrência no último período do 2º
tempo de jogo nas categorias (Sub 11 e Sub 13), com exceção da sub 9. Estas
informações apontaram para uma tendência do comportamento na duração e
distribuição das situações de interrupção, e no tempo de incidência das finalizações e
gols do futsal masculino independente da faixa etária.
Palavras-chave: Futsal, Situações de Interrupção, Incidência; Finalização.
15
URBANISMO CONTEMPORÂNEO:
CIÊNCIA E TÉCNICA NA INTERVENÇÃO DO ESPAÇO URBANO
Maria Ilma de Andrade Silva Especialista em Gerente de Cidade
RESUMO
Este artigo pretende buscar uma reflexão do que é o urbanismo contemporâneo. Inicia
buscando os conceitos do objeto de estudo e analisa desde os primeiros tempos, quando
o urbanismo surgiu na Europa, no final do século XIX, pós-revolução industrial,
passando pelo período crítico do pós-guerra, onde foi seriamente criticado e
desacreditado. Destaca a forma como o espaço urbano se comporta hoje e as diversas
terminologias utilizadas no urbanismo contemporâneo. Procura também destacar a
trajetória dos urbanistas, correntes, formação, seus ideais e pensamentos e as
dificuldades e desafios de analisar e intervir no espaço urbano, hoje tão complexo e
dinâmico.
Palavras-chave: Cidade; Urbanismo; Espaço Urbano.
16
“OS 90 ANOS DA DIOCESE DE BARRA DO PIRAÍ-VOLTA REDONDA:
HISTÓRIAS E DESAFIOS”
Paulo Célio Soares Mestre em História/USS
RESUMO
A presente pesquisa discute a trajetória e a história da diocese de Barra do Piraí – Volta
Redonda, desde sua fundação em 1922 até os dias atuais (2012), destacando a
contribuição dessa Diocese para a nossa região Sul Fluminense e para o país e para a
Igreja brasileira, haja vista que a Diocese, ao longo de sua história, foi ator social,
destacado nesses espaços políticos e sociais. O produto dessa pesquisa será uma Revista
Comemorativa dos 90 anos da Diocese, a ser publicada em 2013.
Palavras-chave: Volta Redonda; Igreja Católica; Diocese de Barra do Piraí – Volta
Redonda.
17
A REFERÊNCIA À PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL ENTRE
INFORMANTES DE VOLTA REDONDA
Juliana Segadas Vianna Doutora em Letras Vernáculas/UFRJ
Alexandre Batista Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ
RESUMO
O processo de substituição de nós por a gente no português do Brasil (doravante PB)
tem sido constantemente estudado nos últimos vinte e cinco anos por diferentes grupos
de pesquisa, em diferentes regiões do país, sobretudo nas capitais. Com relação a esse
tema, a pesquisa científica nacional acumula considerável produção bibliográfica,
sobretudo de caráter variacionista (cf. VIANNA & LOPES, 2012). De maneira geral, os
resultados obtidos caracterizam o fenômeno variável como sendo um caso de mudança
em curso no PB. Em outras palavras, poder-se-ia dizer que gradativamente a forma
inovadora (a gente) tem se generalizado na variedade brasileira, sobretudo na língua
oral, substituindo a forma mais antiga (nós), em praticamente todos os contextos de uso.
Nesse sentido, estariam atuando de maneira fundamental a preferência pelo uso
inovador entre os jovens e o fato de não haver estigma associado ao uso da forma no
desempenho oral dos falantes. Ainda que tais resultados encontrem eco na produção
acadêmica de maneira geral, a maioria das descrições analisa exclusivamente o
comportamento linguístico das capitais, ignorando como se processa o fenômeno nos
demais municípios em cada estado. Como se sabe, as capitais, no Brasil como um todo,
apresentam comportamento linguístico mais homogêneo do que o verificado nas áreas
de entorno aos grandes centros. Assim sendo, urge a ampliação das pesquisas que
tenham por base comunidades linguísticas ainda não investigadas, como é o caso de
Volta Redonda. Adotando-se a perspectiva da Sociolinguística Variacionista
(Labov,1994), o presente trabalho pretende analisar o fenômeno variável entre
informantes de Volta Redonda, a fim de determinar os fatores linguísticos e sociais que
atuam sobre ele.
Palavras-chave: Sociolinguística; Português Brasileiro; Variação “Nós – a gente”.
18
UM OLHAR SOCIOLINGUÍSTICO VOLTADO PARA VOLTA REDONDA
Juliana Segadas Vianna Doutora em Letras Vernáculas/UFRJ
Alexandre Batista Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ
RESUMO
Desde os anos 70, a capital do Estado tem sido objeto de inúmeros estudos que levam
em conta a perspectiva teórico-metodológica da Sociolinguística laboviana. Tal fato se
deve, fundamentalmente, à existência de importantes bancos de dados que foram
produzidos com base na cidade do Rio de Janeiro. São eles: o banco de dados do Projeto
Norma Urbana Culta da cidade do Rio de Janeiro (NURC-RJ), o banco de dados do
Projeto Censo da Variação linguística no estado do Rio de Janeiro e Programa de
Estudos do Uso da Língua (CENSO-PEUL), e, mais recentemente, as amostras do
Projeto bilateral Estudo comparado dos padrões de concordância em variedades
africanas, brasileiras e europeias do português. Em relação às demais regiões do estado,
diferentemente do que se observa na capital, constata-se a grande carência de bancos de
dados organizados de acordo com a metodologia laboviana. Diante desse quadro,
adotando-se os pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista de
base laboviana, o projeto de pesquisa pretende efetuar a organização de amostras de
língua oral coletadas entre informantes nativos de Volta Redonda, a fim de possibilitar
pesquisas futuras no âmbito da Teoria da Variação e da Mudança, bem como o diálogo
com outros projetos estabelecidos no Estado.
Palavras-chave: Sociolinguística; Variação Linguística; Português europeu, brasileiro e
africano.
19
POLÍTICA DE MEMÓRIA VS POLÍTICA DE ESQUECIMENTO NO
SERVIÇO SOCIAL – APONTAMENTOS NECESSÁRIOS NA CONSTRUÇÃO
DO CONHECIMENTO HISTÓRICO PROFISSIONAL
Jorge Antonio Dias
Mestre em Serviço Social/PUC/RJ Mestre em História Social/USS/RJ
RESUMO
O presente artigo tem por finalidade propor um debate acerca do lugar de memória e da
História do Serviço Social no Projeto Ético-Político profissional. Partimos da premissa
que o lócus Universitário é o lugar privilegiado de memória e da História da profissão.
Contudo, o consenso criado em torno da dimensão da produção de conhecimentos no
interior do Serviço Social tem engendrado paralelamente uma política de esquecimento
da memória e história da profissão. Em resposta, propomos através do dissenso
(Ranciére: 1996), uma política de memória capaz de propiciar a compreensão,
fortalecimento e ampliação das bases do Projeto Ético-Político do Serviço Social.
Palavras-chaves: Memória e História; Políticas de Esquecimento; Políticas de
Memória; Dissenso.
20
A SUPERVISÃO DE ESTÁGIO COMO LUGAR DE REFLEXÃO DA
FORMAÇÃO E DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL
Marcio de Souza
Mestre em Serviço Social/PUC/RJ
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo conhecer como vem se realizando a supervisão de
campo na visão dos supervisores de campo. Para tal, procedeu-se a um estudo
quantitativo através de uma entrevista semi-estruturada com 08 supervisores de campo
do Rio de janeiro. As entrevistas foram gravadas com a permissão dos entrevistados,
transcritas e analisadas à luz das categorias centrais do estudo: formação profissional,
estágio e supervisão. Os achados apontam para a necessidade da preparação formativa
para o exercício da supervisão de estágio, visto que ainda hoje, são muitas as
inquietações e dificuldades que permeiam essa atividade, indicando assim, torná-la
prioridade na formação profissional do assistente social, a partir da interlocução entre
todos os sujeitos envolvidos nesse processo, bem como para a necessidade de maior
aproximação entre a unidade de ensino, as instituições campo de estágio e os
supervisores.
Palavras-chave: Formação profissional; Estágio; Supervisão; Assistente social.
21
DESAFIOS À FORMAÇÃO E AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO
ASSISTENTE SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE
Mariana Figueiredo Castro Pereira Mestre em Serviço Social
RESUMO
A Pesquisa de Iniciação Científica desenvolvida em 2012 teve como objetivos
principais investigar e problematizar questões contemporâneas da agenda do Serviço
Social; bem como, analisar e interpretar os principais dilemas sociopolíticos e
profissionais contemporâneos postos aos assistentes sociais atuantes na região sul
fluminense. Como objetivos específicos buscaram-se discutir acerca dos fundamentos
do trabalho do assistente social na cotidianidade; investigar sobre as atribuições dos
assistentes sociais. Desse modo, esperou-se contribuir para a qualidade e o adensamento
das pesquisas em Serviço Social na região supracitada. Tendo como norte a obra de
autores do Serviço Social, a pesquisa teve com primeiro momento um levantamento
bibliográfico, com leitura e debate sobre o tema: formação e o exercício profissional do
assistente social. O segundo momento consistiu numa pesquisa exploratória para o
levantamento do perfil do assistente social da região sul fluminense. Para tanto, foi
aplicado um questionário semi-estruturado, enviado através da Seccional de Volta
Redonda do Conselho Regional de Serviço Social, por correio eletrônico.
Concomitantemente, foi enviado o mesmo questionário aos assistentes sociais que
atuam como supervisores de campo dos alunos do curso de Serviço Social do Centro
Universitário Geraldo Di Biase - UGB. A questão do acesso e contato com os
assistentes sociais da região representou um limite imposto à execução da pesquisa
influenciando sobre os resultados, mas pôde traçar um perfil da categoria da região,
mostrando necessária a continuação da mesma no ano seguinte para aprofundamento da
temática e do debate.
Palavras-chave: Prática Profissional; Perfil do Assistente Social; Região Sul
Fluminense.
22
A SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA NO CONGRESSO NACIONAL:
BREVE ANÁLISE DO DEBATE LEGISLATIVO NO PROCESSO DE
ELABORAÇÃO DA LEI N°. 12.288/2010 (ESTATUTO DA IGUALDADE
RACIAL)
Vanessa Santos do Canto Mestre em Serviço Social, Questão Social, Direitos Sociais
RESUMO
Este artigo apresenta alguns aspectos da luta dos movimentos sociais negros,
especialmente do movimento de mulheres negras, por maior equidade no acesso aos
serviços de saúde e que foi introduzida na Política Nacional de Saúde Integral da
População Negra. Em seguida, são realizadas algumas considerações acerca do debate
legislativo que culminou no Estatuto da Igualdade Racial (Lei n°. 12.288/2010). O
objetivo consiste em analisar o papel do Poder Legislativo enquanto instância
legitimadora da atuação dos movimentos sociais. A metodologia consiste na revisão
bibliográfica sobre o tema e análise do conteúdo dos documentos elaborados no
decorrer dos debates realizados durante o processo legislativo que culminou na Lei
12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial). A análise verificou a dificuldade de
articulação entre os Poderes constituídos e de consolidação das conquistas realizadas
pelos movimentos sociais negros no âmbito do Poder Executivo.
Palavras-chave: Saúde da População Negra; Mulheres Negras; Poder Legislativo.
23
A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E IDEOLOGIA NA PERSPECTIVA DOS
GESTORES DE EMPRESA: UM ESTUDO SOCIOCULTURAL
Rosa Lucia Rosa Gomes Doutora em Linguística/UFRJ
Marcio de Souza Mestre em Serviço Social/PUC/RJ
RESUMO
Discute-se neste trabalho a formação da ideologia e identidade dos gestores de empresa
de Volta Redonda. Pode-se entender a ideologia como parte constitutiva da estrutura
social; uma expressão da consciência dos homens; logo, corresponde a um modo de
pensar que expressa a sociedade de um ponto de vista das classes fundamentais
existentes. Assim, a identidade é construída no espaço discursivo da relação entre os
indivíduos, ou seja, na interação do eu com o tu. (cf. BRANDÃO, 20010, p. 76). Para o
desenvolvimento do trabalho, realizamos entrevistas com gestores de empresa que
possibilitou a análise da construção ideológica e subjetiva da identidade dos gestores.
As noções de ideologia e identidade foram embasadas na Análise do Discurso.
Palavras-chave: Identidade; Ideologia; Análise do Discurso; Gestores de Empresa.
24
A INTERFACE DA MÍDIA E SOCIEDADE NO PROCESSO ELEITORAL DO
MUNICÍPIO DE VALENÇA/RJ
Elizabeth Machado do Nascimento Mestre em História Social/USS
RESUMO
O presente estudo versa sobre como na cidade de Valença/RJ foram utilizados
diferentes recursos durante o processo eleitoral de 2008 e seus desdobramentos na
sociedade local. Considera as expressões simbólicas utilizadas ora como instrumentos
de dominação e manipulação de massas, ora como fator conscientizador em grupos
sociais distintos; e a busca de grupos de interesses que almejavam o reconhecimento
social e sua validação através da mídia. Trata-se de um esforço reflexivo para
demonstrar a partir de um breve percurso historiográfico o modo pelo qual as
articulações político-eleitorais foram influenciadas ou ainda influenciam a mídia local.
Palavras-chave: Ideologia; Cultura; Mídia; Globalização.
25
CAPTURANDO OS OLHARES SOBRE A COLA
Diana dos Santos Carmo da Silva Mestre em Ciências Pedagógicas
RESUMO
O presente estudo discutiu a cola no processo avaliativo, buscando investigar as
implicações e as consequências da cola na formação dos alunos; analisar o significado
da cola para os discentes, docentes e pedagogos; investigar por que os alunos utilizam-
se da cola no momento da avaliação e pesquisar a relação entre o tipo de avaliação
empregada nas escolas e a prática da cola. Essas reflexões foram realizadas através de
uma pesquisa qualitativa, apresentando, como suporte metodológico, questionários
realizados com os alunos / professores. Ele discutiu a avaliação e a cola na instituição
superior. Finaliza, tecendo algumas reflexões sobre como eliminar a cola no processo
avaliativo. Concluiu, afirmando que o professor ao enxergar a cola sob uma nova óptica
interpretativa passará a se fixar na mudança de sua postura e no seu processo avaliativo
que terá intervenções apropriadas e a eliminação da mesma. Ele deverá mudar o papel
da cola, como instrumento de fraude para momento de aprendizagem, momento em que
o aluno sintetiza o conteúdo e avalia o que é importante do que é descartável.
Palavras-chave: Cola; Avaliação; Educação.
26
A EPISTEMOLOGIA HISTÓRICA DE GASTON BACHELARD
Abigail Vital de Goes Monteiro Especialista em Informática Aplicada à Educação
RESUMO
Este estudo apresenta as ideias que o filósofo Gaston Bachelard divulgou sobre o
conhecimento, a ciência e suas características. O objetivo desse recorte na
epistemologia histórica de Bachelard é não somente caracterizar a sua contribuição para
a história da Ciência, mas também ressaltar a importância de seu trabalho para o ensino
de Ciências na atualidade. Através da pesquisa bibliográfica caracterizou-se a
importância de alguns aspectos do trabalho de Bachelard que pudessem fornecer
elementos para uma reflexão crítica sobre o papel que atribuímos à ciência e ao seu
ensino na escola. A noção de recorrência histórica, a evidência da descontinuidade da
história da ciência, a relativização de erros e verdades científicas e o papel imobilizador
dos obstáculos pedagógicos são questões que merecem uma atenção especial por parte
dos professores da área de ciências por contribuírem de maneira efetiva para uma
aprendizagem que atenda às exigências vida contemporânea.
Palavras-chave: Epistemologia; História da Ciência; Ensino de Ciências.
27
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E A PRÁXIS EDUCACIONAL:
PERSPECTIVAS ATUAIS
Simone Alves de Medeiros Mestre em Educação
RESUMO
O presente estudo/pesquisa tem como objetivo contribuir para o entendimento da
importância e significado da elaboração e efetivação do Projeto Político Pedagógico na
construção de uma escola democrática e transformadora da realidade social. O objeto de
nossa pesquisa foram 24 escolas da Região Médio Paraíba (RJ), delimitando-se 8
municípios: Volta Redonda, Barra Mansa, Rio Claro, Porto Real, Quatis, Piraí, Barra do
Piraí e Pinheiral, tendo como sujeito de pesquisa a equipe diretiva/pedagógica, docentes
e funcionários. Aos estudos de Veiga (2003) recorremos ao que se refere às perspectivas
de análise dos PPPs quando a mesma destaca que este documento pode ser
compreendido como uma ação regulatória ou emancipatória. Como metodologia
realizamos uma pesquisa teórico-empírica com abordagem quali-quantitativa no
contexto da pesquisa-ação ao considerá-la a mais adequada por permitir ao pesquisador
a exploração, descoberta, flexibilidade e a transformação da realidade. Utilizamos
também o levantamento, pesquisa documental e como método de coleta de dados
questionários semi-estruturados aplicados a 77 pessoas e depoimentos de 4 diretores, 2
coordenadoras pedagógicas e 1 orientadora educacional. Conclui-se que o PPP
efetivado é o alicerce para uma escola emancipatória e autônoma de seu caminhar na
construção de cidadãos críticos e atuantes em nossa sociedade. Mesmo diante desta
importância, os resultados têm apresentado que muitas escolas ainda não possuem o
PPP como previsto na LDB 9394/96, e que na práxis, ainda há um longo processo de
discussão teórica, construção e implementação do mesmo, partindo, sobretudo, de sua
eficácia como instrumento de autonomia e democratização da gestão escolar.
Palavras-chave: Projeto Político Pedagógico; Práxis Educacional; Gestão Democrática;
Ação Regulatória; Ação Emancipatória.
28
O FUNDEF E O FUNDEB NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS DE
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Luiza Angélica Paschoeto Guimarães Mestre em Educação/UCP
RESUMO
Este estudo tem o propósito de analisar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), assim como o Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (FUNDEB), que integram as Políticas de Financiamento da
Educação Brasileira. Demonstra faz algumas comparações entre os dois Fundos, a partir
dos manuais de implantação elaborados pelo Governo Federal e das legislações que lhes
são referentes. Traz algumas considerações de intelectuais que discutiram o tema e
demonstra alguns valores relativos ao custo e distribuição dos referidos fundos.
Verificou-se que até o momento do estudo, poucos foram os benefícios alcançados
pelos FUNDEF/FUNDEB, tendo em vista que o ensino oferecido nas redes públicas do
país teve poucos avanços quanto à melhoria da aprendizagem dos estudantes
matriculados no ensino fundamental. Entretanto, no que se refere ao FUNDEB, algumas
inovações já puderam ser percebidas, o que pode favorecer o ensino oferecido pelo
Poder Público, nas instituições de educação básica.
Palavras-chaves: Políticas de Educação Básica. Financiamento da Educação. FUNDEF. FUNDEB.
29
ENSAIOS – CRÍTICA CONTEMPORÂNEA
Alan Flavio Viola Doutor em Letras Neolatinas/UFRJ
RESUMO
Esta pesquisa começou a ser realizada para o projeto de pós-graduação da UFRJ. O
projeto foi iniciado na pós-graduação da UFRJ e esteve vinculado ao grupo de estudos
de estéticas contemporâneas. Seu objetivo principal é analisar as diversas tendências
contemporâneas na produção literária e seu objetivo específico é refletir como a crítica
literária lê essas produções. O autor passou a pesquisar individualmente para elaborar
sua tese em ensaios contemporâneos. A tese, no entanto, sofreu alterações, mas o
projeto prosseguiu. A metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica e presença em
vários eventos relacionados aos estudos críticos. Centenas de ensaios da nossa crítica
literária foram lidos, através de leitura de livros publicados, sites especializados em
crítica literária, anais, revistas, publicações acadêmicas diversas, teses e dissertações. Os
resultados da pesquisa levaram o autor a criar um projeto de um livro e apresentá-lo a
alguns editores. O projeto foi aceito pela editora Civilização Brasileira ( Record ) e será
publicado em março/2013.
Palavras-chave: Ensaio; Crítica literária; Literatura.
30
O ENSINO POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS: UMA ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA ACERCA DOS LIVROS DIDÁTICOS DE
PORTUGUÊS
Aline Amantes Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ
Neste trabalho, analisamos alguns aspectos teórico-metodológicos que estão envolvidos
na elaboração de atividades escolares do livro didático (LD) Português: Linguagens,
Cereja e Magalhães (2012), referentes ao ensino dos gêneros textuais nas aulas de
Língua Portuguesa (LP), no Ensino Fundamental II, em escolas públicas da Prefeitura
da Cidade de Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro. Avaliamos desde a seleção dos
textos e do conteúdo a ser ministrado até a formulação das respectivas atividades, tendo
sempre em mente a formação do aluno. Para tanto, utilizamo-nos dos pressupostos
teóricos e dos conceitos que concernem aos estudos em gêneros textuais e ao ensino de
leitura e de produção textual em língua materna. Partimos, então, de Bakhtin (1992),
Miller (1994), Bronckart (1999) e Bazerman (2005), passando a ideias da Linguística
Textual acerca do ensino de língua com foco no texto e nos gêneros textuais, como, por
exemplo, em Marcuschi (1997). A partir dessa fundamentação teórica, pensamos na
abordagem dos gêneros textuais em relação às estratégias empregadas na construção das
atividades nos LD analisados. No que tange à abordagem metodológica para o ensino
dos gêneros textuais, recorremos a trabalhos que discutem propostas voltadas para o
ensino, entre os quais aqueles que se utilizam dos conceitos da metacognição e dos
processos metacognitivos, com ênfase nas estratégias utilizadas para a construção das
atividades escolares presentes nos LD avaliados. Um dos trabalhos importantes nas
formulações que baseiam esta pesquisas e encontra em Nelson e Narens (1990), os quais
desenvolveram uma estrutura descritiva dos processos metacognitivos que representa o
processamento do fluxo da informação em dois planos.Além desses autores, Schneider e
Lockl (2002) assumem que a metacognição diz respeito à autorregulação da própria
cognição que leva os processos cognitivos a um determinado objetivo, considerando seu
monitoramento e controle ativos. Entendemos que os LD devem conter informações
importantes ao ensino, de modo a conduzir ao aprimoramento do saber linguístico-
discursivo dos discentes. Além disso, em consonância com os princípios didáticos que
preveem o ensino de língua materna a partir da diversidade textual, esses materiais
31
também devem oferecer ao aluno uma rica variedade de gêneros, importante estratégia
para o ensino não somente dos gêneros textuais, mas também de leitura e de produção
de texto. Embora sigam as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN),
observamos que o LD analisado apresenta problemas teórico-metodológicos no que diz
respeito ao ensino dos gêneros e à elaboração dos exercícios. Em termos de leitura, um
problema identificado refere-se a aspectos formais que caracterizam o gênero dos
textos. As questões dos exercícios requerem respostas em que se deve descrever os
gêneros em termos meramente estruturais que caracterizam a macroestrutura desses
textos. Isto é, enfocam a “arquitetura” do texto, em que os aspectos estruturais são
observados na leitura e na organização do texto no suporte onde aparecem e são
operacionalizados na escrita. Atividades escolares que se restringem apenas a localizar e
caracterizar o formato do texto não fomentam uma leitura eficiente e,
consequentemente, a formação do aluno. Isso ocorre porque não se possibilitam as
intervenções dos próprios alunos nos textos. Textos esses que poderiam ser
ressemiotizados de diversas formas, caso o LD explorasse a leitura tendo em vista a
(re)construção e a negociação de significados a partir das próprias realizações dos
alunos. Isto é, exercícios de leitura como um processo interativo que possibilitassem a
aceitação, a contraposição e a complementação das informações do texto pelo leitor,
bem como a exposição e a reformulação de hipóteses (monitoramento), explorando-se,
para tanto, a postulação de objetivos de leitura (controle), a partir do uso de suas
experiências e de seu conhecimento prévio, por exemplo. Tendo essa problemática
metodológica em foco, notamos que o LD selecionado acaba por reduzir o ensino dos
gêneros textuais ao que denominamos descrição composicional. Isto é, o ensino-
aprendizado dos gêneros pauta-se na normatização descritiva, restringindo-se à
enumeração e à explicação das características estruturais e priorizando sempre o
significante (a forma). Nesse sentido, o LD analisado trata os gêneros como conteúdos
em si e não os ensinam no interior das práticas de leitura e escrita, provocando a
didatização dos gêneros, descrita em Marcuschi (2008), quando se transformam em
outro gênero ao serem trazidos para dentro de sala de aula: o gênero-conteúdo. Tendo
isso em vista, a utilização dos estudos em metacognição, atrelados à teoria dos gêneros,
possibilita-nos discutir a teoria e, sobretudo, aprimorar o ensino-aprendizado dos
gêneros, na medida em que poderemos observá-los em sua processualidade. Isto é, o
32
texto, ao ser conceptualizado como um processo, passar a ser objeto de ressemiotização
pelo aluno. Dessa forma, esses conceitos norteiam o desenvolvimento da agentividade
do aluno no decorrer da realização das atividades escolares, em que assume o controle
de seu próprio aprendizado, avaliando suas necessidades e dificuldades, criando e
lançando mão de estratégias para resolvê-las. Discutimos, a partir dos estudos em
metacognição, uma percepção de texto como processo e de aluno como sujeito agente,
um organismo que controla e monitora ativamente seus processoas cognitivos para
atingir determinados objetivos (Koriat, 2002). A qualidade das atividades do LD está
intrinsecamente relacionada ao fato de propiciarem, efetivamente, o agenciamento do
aluno sobre seu próprio saber, bem como sobre a construção de significados na
realização de atividades escolares como a leitura e a produção de textos. Diante dessa
constatação, hipotetizamos que um ensino de qualidade dos gêneros textuais em ILPT
deve ter por base uma metodologia que leve em consideração a perspectiva processual
do texto e do aluno como agente. Sendo assim, pressupomos a possibilidade de formular
materiais didáticos de melhor qualidade teórico-metodológica, em comparação aos que
se apresentam atualmente neste LD, na medida em que não se limitariam à descrição
composicional dos gêneros textuais. Pelo contrário, esses recursos didáticos articulariam
os estudos dos gêneros textuais aos conceitos da metacognição, de modo que se possam
elaborar atividades com base nas estratégias metacognitivas de monitoramento e
controle. Isto é, pressupomos que façam parte do ensino de gêneros textuais estratégias
que desenvolvam a capacidade metacognitiva dos alunos, ou seja, de monitorar e
controlar seu processamento cognitivo durante o ensino-aprendizado dos gêneros, a fim
de que os alunos possam:
(i) Postular hipóteses acerca das questões formais e semânticas do gênero
ensinado em sala de aula (monitoramento).
(ii) Lançar objetivos para a realização dos exercícios de leitura e de produção
textual, recrutando-se estratégias para tanto (controle).
Os procedimentos metodológicos para a realização da pesquisa proposta são os
seguintes:
(i) Prisma qualitativo: levantamento e análise dos LD selecionado,
especificamente as atividades relacionadas ao ensino de gêneros textuais.
33
(ii) Prisma experimental: elaboração e aplicação de materiais compostos de
atividades de leitura e produção textual com base nos pressupostos
conceituais dos estudos em metacognição, especificamente os que tratam das
estratégias de monitoramento e controle, atrelados à teoria dos gêneros.
Avaliação dessas atividades para fins de comprovação das pressuposições
oferecidas neste projeto. Pretendemos, com isso, propor um ensino de
qualidade dos gêneros textuais, que leve em consideração o desenvolvimento
da capacidade de o aluno administrar o processamento cognitivo da leitura e
da produção e, consequentemente, da construção de significados dos gêneros
que tem diante de si.
Palavras-chave: Metacognição, Livro Didático, Ensino de Língua Portuguesa.
34
CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADO EM NARRAÇÃO RADIOFÔNICA DE
FUTEBOL
Alexandre Batista da Silva
Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ
RESUMO
As questões que envolvem a construção de significados linguísticos sempre foram tema
de debate e investigação desde a Antiguidade. Contudo, nas últimas décadas do século
passado, a pesquisa nesse campo tomou corpo e a maior compreensão de como a mente
se desenvolve ampliou as possibilidades de compreensão da importante atividade
cognitiva de construir significados. Chegamos ao século 21 com algumas respostas,
mas ainda com importantes perguntas: como relacionar o significado referencial de uma
palavra ao seu uso em contextos reais de interação linguística? Ou ainda, como garantir
que os interlocutores estejam conceptualizado um mesmo referente a partir do uso de
uma palavra, expressão ou texto? Essas perguntas, entre outras possíveis, exemplificam
a necessidade de investimento em pesquisa que possam contribuir com a elucidação de
tais questões. Nossa proposta de pesquisa, filia-se a este campo de investigação. A
presente proposta de pesquisa tem como objeto de estudo o processo de construção de
significado em narrativa radiofônica de futebol - sem auxílio de imagens. A pesquisa se
baseará no constructo teórico da Linguística Cognitiva, O corpus será constituído de
narrações radiofônicas de futebol, gravadas em mídia e transcritas para posterior análise
de dados. Para a realização da pesquisa, usaremos o método da pesquisa experimental
verificar-se-á e manipular-se-á situações relativas à compreensão de narrativas
radiofônicas de futebol, utilizando grupo controle e grupo teste de informantes que se
declaram ouvintes e não ouvintes desse gênero textual oral. A partir da compreensão
dos processos cognitivos arrolados na construção de significado em narrativas
radiofônicas de futebol, pretendemos realizar duas discussões: uma mais propriamente
teórica (a) e a outra metodológica (b). a) Analisar e descrever a diferença, ou
semelhança ou igualdade de configuração linguístico-discursiva dos conceitos de Centro
35
Dêitico, Ponto de Vista e Foco; e b) Analisar e descrever compatibilização entre
Gênero Discursivo e recursos cognitivos.
Palavras-chave: Linguística Cognitiva; Narrativas Radiofônicas de Futebol; Centro
Dêitico; Ponto de Vista; Foco.
36
MAPEAMENTO DE ESTRATÉGIAS COGNITIVAS DE ORIENTAÇÃO
ESPÁCIO-TEMPORAL EM PESSOAS PORTADORES DA SÍNDROME DE
DOWN DA APAE DE VOLTA REDONDA
Alexandre Batista da Silva Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ
Lívia Ferreira Vidal Mestre em Ensino em ciências da saúde e do Meio Ambiente
RESUMO
Esta pesquisa tem como objeto de estudo o processo de construção de significado de
itens linguístico que codificam a noção de tempo e espaço em interações face a face de
portadores de Síndrome de Down - caracterizada, em sua etiologia, pela alteração na
divisão cromossônica do material genético referente ao cromossomo que acarreta
comprometimentos no desenvolvimento global da pessoa -, na APAE de Volta
Redonda. Para cumprir esse intento, a análise se baseará no constructo teórico da
Linguística Cognitiva e mais especificamente nos conceitos de Centro Dêitico e o de
Simulação Semântica. Este projeto visa a compreender como o portador de Síndrome de
Down processa a informação linguística, de modo geral, e mais especificamente, como
ele compreende as informações dêiticas de tempo e espaço nas interações face a face. O
interesse por esse tema se dá porque os processos cognitivos de construção de
significado linguístico do portador de Síndrome de Down são escassos no campo
investigativo da linguística e pela importância e atualidade da proposta em tela que
pretende analisar e descrever as habilidades metalinguísticas e de construção de
significado linguístico dos portadores dessa síndrome que ainda não foram
suficientemente elucidadas nem descritas pela ciência de modo geral nem pela
Linguística Cognitiva, à qual se filia a abordagem desta investigação. Para a realização
dessa pesquisa, será utilizado o método experimental com o desenvolvimento jogos de
computador em que tais noções serão necessárias para a resolução da situação problema
colocada.
Palavras-chave: Linguística Cognitiva; Síndrome de Down; Centro dêitico
37
ANALISANDO ATIVIDADES DE LEITURA EM LIVROS DIDÁTICOS DE
ESPANHO–LE PARA BRASILEIROS
Diego da Silva Vargas Mestre em Letras Vernáculas
RESUMO
Este trabalho visa a problematizar o ensino de leitura em Espanhol-LE realizado nas
escolas públicas e privadas brasileiras por meio dos livros didáticos (LD) que nelas são
utilizados. Partimos de um problema central já definido por estudos anteriores em
relação ao trabalho que se desenvolve por meio desses materiais no que se refere à
validação dos processos inferenciais desenvolvidos pelos estudantes ao longo de suas
leituras. Este trabalho parte, então, de uma visão cognitivista sobre a leitura e sobre seu
ensino em situação escolar, derivada das Ciências da Cognição (especificamente, a
Psicolinguística e a Linguística Cognitiva), para desenvolver uma sistematização das
questões de leitura apresentadas em livros didáticos de língua espanhola (LDLE),
utilizados em escolas brasileiras. Assim, acreditamos que seja possível desenvolver um
estudo inicial sobre a situação do ensino de leitura em Espanhol-LE (ELE) no Brasil,
para, a partir daí, podermos (re)pensar meios de contribuir para a alteração dessa
situação, junto a outros trabalhos que já caminham nessa direção.
Palavras-chave: Espanhol-LE; Cognição; Livros Didáticos.
38
ESTUDO DO PROCESSO DE APOPTOSE INDUZIDO POR FLAVIVÍRUS
Daniel Sanches Mestre em Ciências Biológicas
RESUMO
O vírus da febre amarela (YFV) é membro da família flaviviridae e possui relativa
importância em países da América do Sul e da África. A infecção por membros da
família flaviviridae induz apoptose in vivo e in vitro. A apoptose pode ser ativada por
três diferentes vias efetoras: a via de receptor de morte celular, a via mitocondrial e a
via de estresse de retículo endoplasmático (ERS). Durante a apoptose, alguns
mecanismos celulares ocorrem, como a exposição de fosfatidilserina (PS), fragmentação
de DNA e ativação de caspases. A via de ERS pode ser ativada pelo acúmulo de
proteínas mal enoveladas, que induzem a dissociação da proteína chaperona BiP de
ATF6, PERK e IRE1. Uma vez que esses fatores se dissociam de BiP, eles ficam ativos
e passam a mediar o ERS; ATF6 é translocado para o Golgi, onde sofre uma clivagem.
PERK fosforila e inativa eIF2a. IRE1 é uma RNAse que faz a edição alternativa do
RNAm de XPB1. A ativação dessas três vias leva à produção de fatores de resposta ao
ERS, principalmente aumento dos níveis de CHOP, que é capaz de regular a ativação da
via mitocondrial. Uma vez ativada a via mitocondrial, ocorre perda do potencial de
membrana mitocondrial e liberação de fatores pró-apoptóticos através do canal aniônico
dependente de voltagem (VDAC). Para investigar o processo de apoptose induzido pelo
YFV, nós infectamos células Vero com o YFV, utilizando uma MOI=1. Analisamos a
viabilidade celular a partir do ensaio de LDH e LIVE/DEAD. Observamos que 72 horas
após a infecção as células apresentam um processo de morte celular. A indução de ERS
pela infecção viral foi observada através da superexpressão de CHOP. Além disso,
notamos a presença de eIF2a fosforilado, ATF6 clivado, por técnicas de western-
blotting e RNAm de XBP1 editado pela eltroforese em agarose. Os níveis de expressão
de BiP não se alteraram. Analisamos também, através da técnica TUNEL, o processo
apoptótico induzido pela infecção viral 96 horas após a infecção. A ativação da via
mitocondrial foi confirmada pelos ensaios de potencial de membrana mitocondrial,
utilizando o marcador Dioc6, e pela inibição do translocador de nucleotídeo (ANT), que
impede a formação do VDAC. A ativação de caspases foi confirmada pelo ensaio com o
39
inibidor z-VAD-fmk. A apoptose foi observada 72 horas após a infecção, com
exposição de PS e fragmentação nuclear. A ativação do ERS foi observada após 24
horas de infecção com a fosforilação de eIF2α e diminuição da forma citosólica de Bip.
Após 48 horas de infecção, observamos a superexpressão de CHOP. Nós também
notamos, 72 horas após a infecção, perda do potencial de membrana mitocondrial, a
dependência do ANT e a dependência da ativação de caspases para indução de morte.
Esses resultados sugerem que o ERS pode estar ativando a via mitocondrial durante a
morte celular induzida pelo YFV.
Suporte: CNPq, CAPES, FAPERJ, INBEB, PRONEX
Palavras-chave: Febre-Amarela; Apoptose; Via de estresse de retículo endoplasmático;
Via mitocondrial.
40
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA - QUÍMICA DO SOLO DO ATERRO
MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA – RJ
Izabella Christynne Ribeiro Pinto Valadão Engenharia Metalúrgica /UFF
Adriana de Souza Forster Araújo UFF
José Adilson de Castro UFF
RESUMO
O presente trabalho apresenta resultados de ensaios para determinação de índices físicos
do solo e também o desenvolvimento de ensaios de sorção e difusão molecular para
determinação do gradiente de concentração que ocorre entre amostra de solo do aterro
Municipal de Volta Redonda e solução contaminante do mesmo local. O solo do aterro
Municipal de Volta Redonda e o lixiviado bruto, originado no próprio aterro, foram
utilizados nos ensaios de sorção e difusão molecular. Os procedimentos adotados foram:
Sorção através ensaios de equilíbrio em lote, difusão em célula de acrílico e lixiviação
das amostras para determinação da concentração dos íons. O ensaio de equilíbrio em
lote foi realizado numa razão Solo: Solução de 1:10, com a suspensão e agitação do solo
em soluções contaminantes com proporções variadas (100%, 75%, 50%, 35% e 15%),
até que o equilíbrio físico-químico fosse estabelecido. São apresentados os perfis de
difusão dos íons Cl- e Na+, onde observa-se uma relação com a concentração inicial do
íon no lixiviado do Aterro Municipal de Volta Redonda.
Palavras-chave: Aterro Sanitário; Sorção; Difusão Molecular; Perfil Difusivo; Íons
Inorgânicos.
41
A UTILIZAÇÃO DAS ESPÉCIES TERMINALIA CATAPPA E BAUHINIA SPP.
NA ARBORIZAÇÃO DO BAIRRO PAULO DE FRONTIN, VOLTA
REDONDA/RJ
Angela Alves Crispim
Mestre em Ciências Ambientais e Florestais/UFRRJ
Isabella Fernandes Figueira Marques Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas UGB
Thais Brandão Mendes Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas UGB
RESUMO
Levantamento da utilização das espécies Terminalia catappa e Bauhinia spp. na
arborização do bairro Paulo de Frontin, Volta Redonda/RJ. A pesquisa teve por objetivo
estabelecer a existência das espécies no bairro, comparar sua utilização com os
levantamentos de 2000 e 2003. Estabelecer suas condições gerais, classe de idade, altura
total, condições tronco, copa, de raízes, de podas, conflitos mais frequentes e presença
de cancro. Os dados foram obtidos através de levantamento das espécies, utilizando-se o
mapa das ruas e uma planilha onde foram anotadas as informações. Obteve-se como
resultados: que ocorreu uma diminuição da presença das duas espécies, diminuição da
condição geral boa e aumento da condição regular e da condição madura. Para a T.
catappa houve uma predominância de indivíduos com altura entre 12,50 a 15,00m, a
poda acima da fiação e raízes expostas, para a Bauhinia spp. a predominância foi para
as classes entre 5,00 a 7,50 e 7,5 a 10,00m, a poda lateral e raízes não expostas. Para as
duas espécies predominou o conflito com a fiação, condição da copa desbalanceada,
presença de cancro do grau 1 com muito baixa severidade.
Palavras-chave: Terminalia catappa; Bauhinia spp.; Levantamento; Arborização.
42
PESQUISA DE PSEUDOMONAS AERUGINOSA NO INTERIOR DO “CORPO”
DAS TORNEIRAS DE UM HOSPITAL DE VOLTA REDONDA/RJ E A
CORRELAÇÃO ENTRE OS ISOLADOS CLÍNICOS E AMBIENTAIS POR
GENOTIPAGEM
Carlos Alberto Sanches Pereira
Doutor em Biotecnologia Industrial/EEL-USP
RESUMO
A higienização hospitalar é um dos pontos mais importantes para redução de micro-
organismos causadores de infecções nosocomiais. Entretanto, uma atenção especial
deve ser dada à água e os seus condutores (torneiras) que não são levados em conta em
todas as unidades existentes em uma unidade hospitalar. Muitos micro-organismos
podem sobreviver em condições muito adversas sendo necessário apenas um local
úmido. Os Bacilos Gram Negativos Não Fermentadores (BGNNF), bem como a
Pseudomonasaeruginosa, têm grande afinidade com a água, por se tratar de um micro-
organismo oportunista presente em várias condições ambientais, não são considerados
patógenos. Quando encontrados em ambientes hospitalares podem ser considerados
patógenos em potencial, em função da sua capacidade em se multiplicar, da higiene
precária e condutas terapêuticas inadequadas como, por exemplo o uso indiscriminado
de antimicrobianos de amplo espectro, o que contribui para aumentar o estado de
morbidade dos pacientes imunodeprimidos colocando suas vidas em risco. Desta forma,
o presente trabalho tem como objetivo Identificar através de testes moleculares se os
micro-organismos encontrados nas amostras clínicas são os mesmos presentes no
interior dos corpos das torneiras.
Palavras-chave: Pseudomonas Aeruginosa; Corpo das torneiras; Infecção hospitalar;
BGNNF; Higienização.
43
POLÍTICA EDUCACIONAL NO BRASIL
DOS JESUÍTAS A FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Paloma de Lavor Lopes
Mestre em Ciências Econômicas/UERJ
RESUMO
A educação é um processo de transmissão de conhecimentos e, consequentemente,
compreender como se deu a Política Educacional em nosso país nos permite entender o
nosso processo de construção, ressaltando as divergências e convergências das políticas
ao longo dos anos. O objetivo geral desse trabalho é compreender como foi formulada a
política educacional desde o período Jesuítico até o governo Fernando Henrique
Cardoso. Para tanto, foi feita uma pesquisa bibliográfica e uma análise da trajetória da
taxa de analfabetismo no período. Como resultado percebe-se que há uma relação entre
a política educacional e o momento político vivido, o que nos levou a taxas oscilantes
de analfabetismo.
Palavras-chave: Política educacional; Lei de Diretrizes e Bases da Educação; Taxa de
analfabetismo.
44
ENTRE O SILÊNCIO E O RECONHECIMENTO OFICIAL:
O JONGO/CAXAMBU EM BARRA DO PIRAÍ
Luana da Silva Oliveira Mestre em História/UFF
RESUMO
Na pesquisa desenvolvida, abordamos a história do jongo em Barra do Piraí,
contextualizando seus espaços e interlocutores. O jongo/caxambu é uma manifestação
cultural popular, praticada por afrodescendentes na região Sudeste, que em 2005
recebeu o título de Patrimônio Cultural Brasileiro pelo IPHAN. A ideia que
sustentamos é de que há uma relação dialética de manutenção entre o patrimônio oficial
e o patrimônio familiar. Nessa perspectiva, buscamos demonstrar como a
institucionalização do patrimônio imaterial visa alcançar o diferencial da garantia de
direitos culturais e de memória através de políticas públicas. Porém, o patrimônio
cultural, os bens culturais patrimonializavéis em si, não dependem apenas do título para
se manterem vivos, mas também, e principalmente, da sabedoria transmitida e cultivada
nas bases familiares dos grupos e comunidades.
Palavras-chave: Memória; Patrimônio imaterial; jongo/caxambu.
45
CINEMA E TOTALITARISMO: UMA DELICADA RELAÇÃO. UM ESTUDO
DE HISTÓRIA COMPARADA DAS OBRAS DE LENI RIEFENSTAHL E
SERGUEI EISENSTEIN
Carlos Renato Dias do Lago Mestre em Historia
RESUMO
O presente Projeto tem como objeto inicial de discussão a relação entre o Cinema e o
Totalitarismo. As obras cinematográficas de Leni Riefenstahl (1902 – 2003) e Serguei
Eisenstein (1898 – 1948) são analisadas, a partir da perspectiva da História Comparada
considerando as conexões dessas produções com o nacional-socialismo alemão e o
stalinismo soviético.
Palavras-chave: Cinema; Totalitarismo; História Comparada.
46
PERCEPÇÕES DAS FORÇAS ARMADAS NO BRASIL: ENTRE A
SUPRESSÃO DA LIBERDADE E A IDEIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
Carlos Renato Dias do Lago Mestre em Historia
RESUMO
O presente Projeto tem como objeto inicial a análise do papel das Forças Armadas no
Brasil contemporâneo, através de pesquisa efetuada com segmentos da população, em
que se busca perceber as impressões desses grupos com a atividade dos militares em
intervenções recentes baseadas na segurança pública, comparativamente com o papel
exercido pelas forças armadas durante o período da ditadura militar no Brasil.
Palavras-chave: Forças Armadas; Segurança Pública; Ditadura Militar.
47
A ESCALADA DA DOR: O CICLO EVOLUTIVO DA VIOLÊNCIA
CONJUGAL E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DAS MULHERES
Cláudia Valéria Abdala Lamoglia Doutora em Ciências/ FIOCRUZ
Rosa Lucia Rosa Gomes Doutora em Linguística/UFRJ
RESUMO
O objetivo deste artigo é observar a polifonia e assujeitamento no discurso das mulheres
que sofreram violência doméstica. Analisaram-se também as marcas linguísticas que
apontam para uma nova formação discursiva, assim como as questões histórico-sociais
que corroboram para sua construção. Desse modo, os discursos são reflexos de
representações sociais e por isso os fatores externos, como as instituições são
fundamentais para a construção de uma nova identidade. A metodologia utilizada tem
um caráter qualitativo e por isso tomamos como base de análise algumas entrevistas que
se mostraram mais representativas para o objetivo do trabalho, aplicando-se as noções
de polifonia e assujeitamento à Análise do Discurso. Observou-se que há um
movimento em busca de ajuda para sair da situação em que se encontravam, contudo as
redes de apoio oficiais não dão o amparo legal e emocional esperado. A escalada da dor
pode ser verificada a partir do discurso dessas mulheres. O assujeitamento que fora
construído nesse contexto social opressor, observado ao longo das entrevistas, é o
reflexo de uma cultura machista.
Palavras-chave: Análise do Discurso; Violência conjugal; Ciclo evolutivo; Construção
de identidade.
48
A MEDIAÇÃO FAMILIAR “CONCILIANDO FAMÍLIAS E EXERCENDO A
CIDADANIA” APLICADA NO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS DR.
AFFONSO JOSÉ SOARES DO CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI
BIASE
Alex Martins Rodrigues
Mestre em Biodireto, Ética e cidadania/UNISAL
RESUMO
Este trabalho desenvolveu-se na análise dos conflitos familiares e seus inúmeros
aspectos que resultam no aumento de infelicidades no meio familiar. Utilizamos dos
métodos principiológicos e interpretativos, de maneira que pudéssemos observar os
aspectos comportamentais dos casais e dos filhos em detrimento da relação conjugal.
Com o objetivo de mostrar a oportunidade de restauração destes conflitos, utilizamos as
mediações como medida reparadora dessas causas envolvendo acadêmicos do Direito e
do Serviço Social do Centro Universitário Geraldo Di Biase..
Palavras-chave: Mediação; Conflitos Familiares; Cidadania.
49
A INFLUÊNCIA DO ENDOMARKETING E DA COMUNICAÇÃO INTERNA
NA CULTURA ORGANIZACIONAL
Edson Pinto Ferreira Filho Mestre em Ciência Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Fernanda Abrantes Pereira UGB
Graciela dos Santos Passos UGB
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo analisar a importância da relação complementar
entre o endomarketing (também chamado de marketing interno) e a comunicação
interna, observando de que maneira isso interfere na cultura organizacional.
Consideramos primeiramente, as definições, conceitos e a importância do tema
endomarketing. Em sequência, abordamos o tema da comunicação interna, abordando
principalmente sua associação com o marketing interno, seguida dos conceitos sobre
cultura organizacional e as influências consequentes do endomarketing. Para tanto, além
das informações provenientes da revisão bibliográfica, apresenta-se um estudo de caso
com a percepção de funcionários de uma instituição de serviços [bancária] sobre o
assunto. A análise das informações coletadas confirma a presença do endomarketing na
organização, sendo considerado como fator positivo dentro da cultura organizacional.
Palavras-chave: Endomarketing; Comunicação Interna; Cultura Organizacional.
50
BIOFERTILIZANTES NATURAIS EM PROPRIEDADES RURAIS:
RESULTADOS PRELIMINARES
Guilherme Castilho da Silva Doutor em Biologia (Ecologia)/ INPA
Lucilene Pinto de Paula Graduanda do curso de licenciatura em Ciências Biológicas
Camila Ribeiro Bióloga bolsista DTI-C
RESUMO
A intensificação da produção de bovinos de leite, o alto custo da adubação e fertilização
química e a necessidade de manejo de resíduos têm tornado cada vez mais comum o uso
da adubação orgânica nas culturas, pastagens e capineiras (culturas de forrageiras). O
total do rebanho de bovinos do município de Valença (RJ) é de 70.359 cabeças, sendo
21.749 cabeças de gado leiteiro. Em média, a excreção diária de uma vaca é de 20 kg,
logo o rebanho de gado leiteiro do município produz cerca de 430 toneladas de resíduos
na forma de esterco diariamente que são lançados diretamente no ambiente. O objetivo
do trabalho foi avaliar a presença de microrganismos (meio de cultura) e a composição
físico-química do biofertilizante em relação a elementos essenciais à vida das plantas,
tais como: nitrogênio (cromatografia), fósforo (espectrometria), potássio
(espectrometria), pH (medidor automático) e DQO (colorimetria). Os resultados
mostram que os valores dos nutrientes estão relacionados ao tipo de alimentação e
manejo dos animais e que as concentrações dos nutrientes encontrados tornam o
biofertilizante um insumo benéfico para a plantação e para o agricultor.
Palavras-chave: Biofertilizante; Efluente; Microrganismos; Nitrogênio; Fósforo;
Potássio.
51
ESTRATIFICAÇÃO DE EPÍFITAS EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA
SECUNDÁRIA NA ILHA GRANDE, ANGRA DOS REIS – RJ
Gilson Roberto de Souza Mestre em Ciência Ambientais e Florestais/UFRRJ
RESUMO
O epifitismo é responsável por parte significativa da diversidade de florestas tropicais e
geralmente as riquezas destas epífitas estão em altitudes médias das montanhas e
ambientes mésicos. Este trabalho avaliou a distribuição vertical das epífitas em um
fragmento de floresta secundária na Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Foram
registrados 129 indivíduos de epífitas em 94 forófitos. Pteridófitas, Araceae e
Bromeliaceae foram os grupos taxonômicos encontrados neste trabalho. O objeto de
pesquisa foram quatro zonas dos forófitos, a zona I inferior foi a que mais contribuiu
com número de indivíduos de epífitas e apresentou maior similaridade com a zona II por
apresentarem condições climáticas similares e onde houve maior estabelecimento de
espécies. A maior riqueza também apareceu nas zonas baixas I e II, distanciando das
zonas mais altas III e IV, sendo que o fator luminosidade interferiu na riqueza e
dinâmica das espécies, promovendo uma locomoção destas para as zonas mais sombrias
dos forófitos. Este fator corroborou o modelo de Johasson de que as espécies de epífitas
respondem aos fatores microclimáticos. Como a intensidade de luz nesta floresta
secundaria é maior entre as copas, estas espécies encontraram nas zonas inferiores
condições climáticas favoráveis para o seu estabelecimento.
Palavras-chave: Epífitas; Microclima; Diversidade.
52
COMPARAÇÃO ENTRE DADOS DE ANÁLISES PARASITOLÓGICAS DE
DOIS LABORATÓRIOS EM BARRA DO PIRAÍ/RJ COMO FERRAMENTA
PARA O DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS
João Luíz Leão de Oliveira Especialista em formação de Docentes para o Ensino Superior
Daniele Alves de Almeida Oliveira Professora em Ciências Biológicas/USS
RESUMO
Parasitoses intestinais são doenças que estão intimamente relacionadas às condições
sanitárias e representam um importante problema de saúde pública nos países
subdesenvolvidos. O presente estudo apresenta os dados fornecidos de dois laboratórios
sendo um de caráter público e outro particular, localizados no município de Barra do
Piraí, no estado do Rio de Janeiro, onde houve a coleta de dados parasitológicos entre os
meses de abril a junho de 2012, totalizando um número de 904 amostras parasitológicas
provenientes de indivíduos de ambos os sexos dos dois laboratórios. Foi realizado um
cruzamento de dados para fins comparativos entre os dois laboratórios alvos da
pesquisa, sendo observada maior prevalência de parasitoses em indivíduos que foram
atendidos no laboratório público, resultados esses que nos mostram um percentual de
39,05% de positividade entre protozoários e helmintos em laboratório público e de
32,06% de positividade entre os mesmos parasitas no laboratório particular. Foi
observada uma maior positividade com relação aos indivíduos do sexo feminino em
ambos os laboratórios pesquisados. O laboratório público apresentou um percentual de
7,38% e no laboratório particular um percentual de 5,80% de amostras positivas. Estes
dados podem sugerir que educação sanitária, medidas profiláticas de higiene e
conscientização da população aos riscos de contrair tais verminoses têm de ser
trabalhadas na população da região alvo de estudo.
Palavras-chave: Educação; Parasitoses intestinais; Avaliação epidemiológica
53
EDUCAÇÃO PERMANENTE, EDUCAÇÃO CONTINUADA E EDUCAÇÃO EM
SERVIÇO NA ATENÇÃO BÁSICA: UM NOVO OLHAR DE APRENDIZAGEM
NO TRABALHO NA ATENÇÃO BÁSICA
Arielly Cristina De Azevedo Villarinho Vimar
Especialista em Promoção da saúde (UFF);
Especialista em Gerenciamento em atenção básica em saúde (UBM);
Especialista em Gestão em saúde (FIOCRUZ).
Giuliane Ferreira Manzella
Enfermeira, especialista em Enfermagem do Trabalho (UBM)
André Alves Catapreta
Biólogo, Enfermeiro, Especialista
RESUMO
Este estudo tem como objetivo compreender e refletir sobre a nova política de educação,
que se mostra como um grande desafio, promotor da articulação entre a educação dos
trabalhadores de saúde e a capacidade resolutiva dos serviços de saúde. É um estudo
descritivo a partir da revisão bibliográfica, extraída de periódicos, sites do Ministério da
Saúde, livros; nos quais apresentam conceitos que serão contextualizados através de
nossas reflexões sobre a educação em saúde. A pesquisa demonstrou a diferenciação
entre educação permanente, educação continuada e educação dos serviços de saúde,
construindo a partir daí conceitos próprios, ficando claro que o processo educativo não
tem fim, e é capaz de organizar os serviços e as práticas de saúde.
Palavras-chave: Saúde; Educação; Atenção Básica.
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RELATO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
DIVERSÃO E ARTE: ALTERNATIVAS DE INCLUSÃO PARA 3ª IDADE
Flavine Mara Chaves
Especialista em Planejamento e Gestão Social
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Projeto de extensão realizado no ano de 2012 pelo Curso de Serviço Social do UGB –
Campus Barra do Piraí, tendo como público alvo Idosos residentes no bairro Cidade de
Deus em Valença-RJ.
Participantes: alunas do 4º Período do Curso de Serviço Social
- Ana Carolina da Silva carvalho
- Pérola Teixeira de Souza
- Sônia Maria Gouveia Reis
- Sônia Regina Rodrigues da Maia
OBJETIVOS DA AÇÃO
Promover a valorização da auto-estima do público alvo;
Incentivar o interesse cultural dos idosos cadastrados no Projeto;
Desenvolver atividades culturais que permitam a reflexão de cidadania;
Despertar a criatividade;
Oferecer através do projeto, atividades que possam orientar os idosos em relação às
suas necessidades;
Criar na comunidade a consciência da necessidade de participação na solução dos
problemas da população, desenvolvendo uma visão critica de seus deveres, direitos,
respeito e cidadania.
Traçar o perfil sócioeconômico dos idosos residentes na Cidade de Deus.
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Justificativa
Considerando que na última década do século passado, o envelhecimento da população
brasileira e a ampliação da longevidade entre a população idosa assumiram o caráter de
processos irreversíveis e duradouros, se faz necessárias reflexões sobre as modificações
na expectativa e qualidade de vida prevista para a população idosa.
As questões relacionadas à população idosa tornaram-se relevantes nas discussões em
âmbito mundial. A expectativa de vida do brasileiro, segundo índices do IBGE, é de
68,6 anos. Na última década, a esperança de vida ao nascer da população teve um ganho
de 2,6 anos, ao passar de 66 anos em 1991, para 68,6 anos em 2000.
A Tabela 1 demonstra a evolução da esperança de vida ao nascer no Brasil no período
de 1991-2000.
TABELA 1 – Esperança de vida ao nascer no Brasil no período de 1991-2000
Anos de Referência Ambos os sexos Homens Mulheres
1991 66,0 62,6 69,8
1998 68,1 64,4 72,0
1999 68,4 64,6 72,3
2000 68,6 64,8 72,6
Fonte: IBGE – Diretoria de Departamento de População e Indicadores Sociais
O desenvolvimento não tem acompanhado o ritmo do rápido envelhecimento da
população. Os dados demográficos do IBGE mostram que o segmento de pessoas com
60 anos ou mais tem crescido de forma extraordinária. Temos hoje 18 milhões de
pessoas, cerca de 7%, e acredita-se que em 2019 serão 14%, essa população vem
crescendo muito em função de uma melhor qualidade de vida. O país ocupará assim o
sexto lugar quanto ao contingente de idosos, alcançando, em 2025, cerca de 32 milhões
de pessoas com 60 anos ou mais de idade. Até os anos 60, todos os grupos etários
registravam um crescimento quase igual, a partir daí, o grupo de idosos passou a liderar
esse crescimento, o envelhecimento no Brasil é um fenômeno predominantemente
urbano, resultado, sobretudo do intenso processo migratório iniciado na década de 60,
motivado pela industrialização desencadeada pelas políticas desenvolvimentistas.
56
Em 2000 o Brasil possuía 20 idosos para cada 100 crianças (19,7%), representando uma
tendência de crescimento constante. As projeções da população brasileira para grupos
de idade até 2050 mostram que entre 2000 e 2050 a participação da população jovem
continuará diminuindo, passando de 28,6% para 17,2%, enquanto ocorrerá um modesto
declínio no peso da população adulta de 66,0% para 64,4%, e todo o aumento se
concentrará na população idosa que ampliará a sua importância relativa, intensificando
sobremaneira o envelhecimento demográfico.
Como pode ser observado em todo Estado brasileiro, assim é comum também no
município de Valença, a vulnerabilidade social de grande parcela de seus habitantes.
Vulnerabilidade social esta, que de geração a geração, vem se agravando devido à falta
de Políticas Públicas efetivas, que causam impactos e mudanças na comunidade.
Buscando amenizar esta realidade, procurou com este projeto uma proposta educativa
para os idosos da comunidade Cidade de Deus (Valença-RJ), um espaço arte-educação,
a arte sendo vista enquanto processo educativo, transformador e de conscientização de
direitos. Esta proposta tem fundamentalmente um caráter preventivo e não apenas
emergencial, o qual se deve entender como um processo educativo de acompanhamento
da vida cotidiana dos idosos envolvidos; buscando paralelamente trabalhar a autoestima,
limites, superação pessoal e situações de conflito no interior da família.
Considerando a existência de uma crescente situação de conflito familiar, associado a
falta de perspectiva de um futuro melhor , a tendência é o abandono social
principalmente entre a população idosa, aumentando a violência social, a taxa de
mortalidade e a demanda por serviços sociais em geral.
Em Valença, na comunidade Cidade de Deus, existe uma grande parcela de população
idosa em situação de vulnerabilidade, conseqüentemente excluída do meio social. Este
grupo de pessoas não tem acesso à cultura, ao lazer e a outras atividades que são
indispensáveis para a boa formação de uma pessoa.
Este projeto visa, através de diversas modalidades de atividades artísticas e reflexivas,
resgatar a autoestima, o equilíbrio, uma maior integração desta comunidade.
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CONTEÚDOS TRABALHADOS
O processo de envelhecimento da população brasileira tem sido tema de vários estudos,
sob diferentes enfoques, no campo das Ciências Sociais. Assim, foi tomado como
referência balizadora de nossa análise as Políticas Sociais Públicas, articulando ao
campo da democracia e da cidadania o processo de envelhecimento da população que é
compreendido por nós como um processo de heterogêneo, que produz as contradições
de nossas relações de produção e reprodução social capitalista. Entendemos este
processo como uma questão pública que não diz respeito apenas ao indivíduo que
envelhece e sua família, mas a sociedade como um todo.
A discussão sobre o envelhecimento ou a velhice necessariamente foi estar articulada à
dimensão das classes sociais na contemporaneidade e, em seu bojo, às questões
relativas, principalmente ao gênero e à geração, além de outras dimensões como a etnia.
Neste sentido, os enunciados da gerontologia vêm naturalizando as relações sociais, não
questionando as estruturas da sociedade, que promovem uma ruptura entre classe
trabalhadora, pobreza e velho trabalhador, ignorando as condições concretas em que
vive a maioria da população no Brasil, incluindo-se aí a maioria dos idosos, que são
incompatíveis com o ideal da “velhice bem sucedida” para todos. Desta forma, estes
enunciados impossibilitam a apreensão dessa nova expressão da questão social na
realidade brasileira numa perspectiva de totalidade.
Esta nova expressão da questão social vem exigindo a implementação efetiva de
Políticas Sociais para minorar os efeitos das deficiências acumuladas no decorrer do
curso da vida dos que já atingiram a velhice e para garantir que as demandas singulares
desse período da vida sejam adequadamente atendidas, bem como a formulação de
Políticas Públicas direcionadas para o aprofundamento da democracia e a ampliação da
cidadania de toda a população.
Uma intervenção que reoriente o processo de descentralização político-administrativa,
descolando do preceito neoliberal de diminuição da responsabilidade do Estado a nível
Federal e de transferência de responsabilidades para o âmbito local. Um processo de
descentralização que promova efetivamente a participação dos sujeitos coletivos na
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definição da agenda política, que constitua espaços democráticos e participativos de
exercício do controle social sobre as ações estatais. Um processo que defenda a
publicação do Estado e reafirme os direitos sociais como intrínsecos à cidadania,
recuperando a centralidade das Políticas Sociais, orientadas pelas exigências de justiça
social, equidade e universalidade.
O novo padrão de Seguridade Social preconizados pela Constituição Federal de 1988,
as primeiras leis de proteção ao idoso desvinculadas do sistema previdenciário, foram
sancionadas: a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (Lei n° 8.742, de 7 de
dezembro de 1993), a Política Nacional do Idoso – PNI (Lei n° 8.842, de 4 de janeiro de
1994) e a Política Nacional de Saúde do Idoso – PNSI (Portaria GM/MS n° 1.395, de 10
de dezembro de 1999).
Porém, esta nova dinâmica demográfica e este novo arcabouço legal se inscrevem num
contexto no qual o novo padrão de acumulação decorrente da reestruturação do
capitalismo mundial começou a se impor no âmbito nacional, precarizando ainda mais
as relações de trabalho, e com isso produzindo um rebaixamento nas condições de vida
e de trabalho de amplos setores da classe trabalhadora, não poupando a precarização
também da população idosa.
PROCEDIMENTOS
Inicialmente, o projeto foi divulgado no bairro Cidade de Deus, para tal, foram
utilizados folders e reunião no salão comunitário. Após, realizamos o cadastramento dos
idosos interessados. Este cadastro serviu como banco de dados para perceber as maiores
fragilidades e vulnerabilidades do público alvo.
O projeto funcionou de março a dezembro de 2012, uma vez na semana, no turno da
manhã. Foram realizados com os idosos grupos e palestras a fim de propiciar momentos
de reflexão, buscando a conscientização de direitos e deveres, utilizando momentos de
lazer e arte, onde a criatividade foi aliada a informação e comunicação.
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O acompanhamento dos idosos foi realizado através de visitas domiciliares feitas pela
equipe responsável (Professora e alunas), assim como relatórios e encaminhamentos
para a rede socioassistencial do município.
RESULTADOS
O resultado do projeto foi muito positivo, onde através da pesquisa pudemos observar a
vulnerabilidade social de grande parcela de idosos habitantes na comunidade cidade de
deus. vulnerabilidade social esta, que de geração a geração, vem se agravando devido à
falta de políticas públicas efetivas, que causam impactos e mudanças na comunidade.
Observa-se que o projeto foi de encontro com a realidade e anseio do público alvo, uma
vez que as reuniões que ocorriam semanalmente (Quinta-feira de 09:00 às 11:00 h)
estavam sempre com número considerável de participantes. Deve-se considerar que o
público de idosos têm demandas específicas e urgentes, como: marcação de consultas,
idas a fisioterapia e acompanhamento médico, receber pagamento de aposentadoria ou
pensão, entre outros.
E, por fim, foi traçado o perfil socioeconômico dos idosos residentes na Cidade de
Deus. Seguem alguns dados:
Masculino: 11
Feminino: 16
Sexo
Masculino:
Feminino:
60
De 40 a 50 anos: 1
De 50 a 60 anos: 4
De 60 a 70 anos: 7
De 70 a 80 anos: 13
De 80 a 90 anos: 9
Casados (as): 5
Viúvos (as): 9
Divorciados (as): 4
Solteiros (as): 9
IdadeDe 40 a 50 anos:
De 50 a 60 anos:
De 60 a 70 anos:
De 70 a 80 anos:
De 80 a 90 anos:
Estado conjugal
Casados (as):
Viúvos (as):
Divorsiados (as):
Solteiros (as):
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Sem escolaridade: 10
Primária ou até 4ª série: 13
Ginásio ou 1o grau incompleto: 4
BPC: 3
Aposentado/ pensionista: 18
Sem renda fixa: 6
EscolaridadeSem escolaridade:
Primária ou até 4asérie:
Ginásio ou 1o grauincompleto:
Remuneração
BPC:
Aposentado/pensionista:
Sem renda fixa:
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CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO NO EXERCÍCIO DE
ATIVIDADES EMPRESARIAIS
Welington Leoncio Costa Mestre em Gestão e Estratégia em Negócios/UFRRJ
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Prática pedagógica aplicada em uma turma do 7º período do Curso de Administração
com 50 alunos, na disciplina de Tópicos Especiais em Administração IV -
Empreendedorismo, em 2010, no Campus de Barra do Pirai.
OBJETIVOS
Objetivo geral
Contextualização dos conhecimentos apreendidos nas disciplinas desenvolvidas ao
longo do curso.
Objetivos específicos
- utilizar uma atividade prática teórica discutida ao longo das aulas;
- desenvolver a atividade de pesquisa dos tópicos das disciplinas relatadas; e
- demonstrar a análise crítica dos resultados.
CONTEÚDOS TRABALHADOS
Conteúdos programáticos pertinentes ás disciplinas de: Administração de Recursos
Humanos, Administração de Produção, Administração de Recursos Materiais e
Patrimoniais, Negociação, Administração Mercadológica, Administração Financeira e
Orçamentária, Organização Sistemas e Métodos e Contabilidade.
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PROCEDIMENTOS
Para o desenvolvimento do conhecimento aplicado nesta prática foram utilizados 08
(oito) horas aulas em dois dias da semana.
A atividade teve início quando os alunos do 7º período tomaram ciência do roteiro, nas
duas últimas aulas da semana anterior, através de formulário explicativo sobre o que iria
ocorrer nas aulas da próxima semana.
Neste formulário estava descrito a proposta de produção e venda dos produtos das
empresas A, B, e C e as informações seguintes: a formação dos grupos e seus
respectivos papéis, sendo 03 três empresas de produção de caixas e objetos artesanais,
com 06 funcionários cada uma delas, estes funcionários deveriam ser alocados na
estrutura organizacional, da forma seguinte: 01 Diretor Geral, 01 Gerente de
Administrativo/Financeiro, 01 Gerente de Produção e Marketing e 03 colaboradores. O
total de alunos selecionados para trabalhar nas três empresas, totalizava 18
colaboradores.
A seguir, foi informado e selecionado o grupo de três fornecedores de matéria prima:
papel cartão (em diferentes cores), tesoura e cola. Foi informado também que seria
escolhido pela turma 01 aluno responsável pelo “Banco”, ou seja, para empréstimos e
investimentos. O capital de Giro das empresas foi de R$ 500,00 para cada uma delas.
Ao Banco, foi entregue R$2.000,00, aos fornecedores, R$ 100,00 para cada um deles.
Aos demais alunos foi informado que a sua atuação seria como clientes no processo,
que totalizavam aproximadamente 20 alunos (considerando que faltaram 08 alunos no
dia), foi entregue a cada um deles, R$50,00 para compra de produtos e ou aplicação no
Banco, a 2% ao dia (válido somente para os dois dias da implantação da prática).
As notas de dinheiro (falsas, fora de padrão), distribuídas aos alunos, foram adquiridas
em loja de R$1,00. Foi informado ainda que toda a transação devesse ser contabilizada e
que no final da transação econômica, a empresa vencedora, ou seja, a que apresentasse
maior lucro, receberia um prêmio de 5,0 pontos para cada aluno, somativos á avaliação
bimestral e as demais empresas e alunos participantes, 3,0 pontos, também somativos à
avaliação.
64
Observo que no processo produtivo e vendas das empresas, meu papel como professor
foi o de consultor. Nas 04 aulas da semana seguinte, foi colocado em ação, esta prática
pedagógica, a qual proporcionou para os alunos do 7º período o exercício da práxis, em
que o laboratório foi á própria sala de aula e as carteiras, os móveis da empresa, cujo
layout foi organizado pelos alunos.
Os produtos foram produzidos e vendidos com sucesso (caixas de diferentes tamanhos,
porta-retratos, etc.) utilizando as técnicas de administração apreendidas no curso. A
avaliação do bimestre foi feita através de “Prova Relatório”, valendo o restante dos
pontos para totalizar 10,0 pontos, cujos alunos descreveram em síntese, o que
representou esta prática pedagógica para o seu desenvolvimento profissional,
demonstrando uma consciência crítica da prática dinamizada dentro da realidade sócio-
histórica atual.
RESULTADOS
Os resultados obtidos foram; integração, responsabilidade, dedicação, empenho
eficiência e eficácia das equipes no desenvolvimento das atividades empresariais
propostas.
Foi observada a falta de maturidade de alguns alunos no processo de negociação de
compra e venda. Para contornar o problema, foi implementado ações de consultoria
mostrando as alternativas de aplicabilidade dos métodos de negociação.
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O DIREITO PROMOVENDO A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL EM PARCERIA
COM A CADEIA PÚBLICA FRANZ DE CASTRO HOLZWARTH (CASA DE
CUSTÓDIA DE VOLTA REDONDA) – PROJETO CINEMA
Lúcia Studart Mestre em História
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Toda instituição dedicada à produção de pensamento como é o caso do Centro
Universitário, não pode permanecer estática e fechada, sem preocupar-se com o
dinâmico processo de transformação social que se opera fora de seus limites físicos. Em
realidade, deve estar sempre na vanguarda do saber e, para isso deve se adaptar a cada
momento, gerando novos conhecimentos, expandindo-os e colocando-os à disposição da
comunidade onde se insere.
CONTEÚDOS TRABALHADOS
O curso de Direito do UGB tem nos seus pressupostos o resgate do processo do ensino
jurídico, tendo por finalidade redimensioná-lo e dotá-lo de uma concepção que envolva
a abordagem crítica e questionadora dos institutos jurídicos, abordagem esta voltada
para a realidade brasileira. Disciplinas como Direitos Humanos, Sociologia e Filosofia,
têm o objetivo precípuo de capacitar o aluno não somente à tarefa de "saber" o Direito,
mas principalmente de refletir tal ciência, em condições de fazer valer e projetar no
ordenamento jurídico, os valores fundamentais de uma ética de convivência social.
O projeto em parceria com a Cadeia Pública Franz de Castro Holzwarth (Casa de
Custódia de Volta Redonda) tem como suporte o Cinema, que tem como objetivo a
reeducação e a readaptação social através de uma ação educativa, ou seja, com base nos
filmes, fomentar discussões da vida cotidiana proporcionando uma reflexão crítica dos
detentos. Levar o aluno a conhecer a realidade da penitenciária brasileira como forma
de mostrar o caráter humanístico e social do curso de direito do UGB.
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Estratégia
Após a fundamentação teórica-metodológica, os alunos farão as visitas a Cadeia
Pública, acompanhada pela professora.
Sensibilização através de filmes, textos, palestras, dinâmica de grupo e debates.
OBJETIVOS
Levar o aluno a conhecer a realidade da penitenciária brasileira como forma de
mostrar o caráter humanístico e social do curso de direito do UGB.
Ampliar a visão jurídica dos alunos possibilitando uma experiência extra muro.
Despertar nos alunos, ao longo do projeto, a visão do verdadeiro caráter social
do profissional do Direito.
Proporcionar aos alunos o desenvolvimento de um trabalho humanitário com os
internos da Cadeia Pública Franz de Castro Holzwarth (Casa de Custódia de
Volta Redonda).
Mostrar que os internos não são somente delinquentes, mas, antes de tudo,
pessoas que trazem consigo uma história de vida em que nem sempre os seus
primordiais direitos foram respeitados.
Destacar a importância da ressocialização do interno visando à reinserção do
mesmo na sociedade após o cumprimento da pena.
PÚBLICO-ALVO
Alunos do Curso de Direito
Detentos da Casa de Custódia de Volta Redonda
PROCEDIMENTOS
1. Encontros semanais no UGB para organização das atividades a serem realizadas
na visita subsequente.
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2. Visita semanal para a efetivação das atividades com os internos do presídio.
3. Análise e registro mensais dos trabalhos realizados no presídio.
4. Publicação de um artigo científico.
CRONOGRAMA
Ano letivo de 2012
Inicio: março
RESULTADOS
Dos acadêmicos
Participação ativa nas etapas do projeto: organização das atividades;
desenvolvimento das mesmas na cadeia e registro com o grupo sobre os
resultados obtidos nos encontros.
Elaboração de um artigo.
Das atividades
Coleta, análise e registro dos resultados obtidos com o trabalho realizado com os
detentos.
Recursos necessários:
Professora e alunos do UGB.
População carcerária da Cadeia Pública Franz de Castro Holzwarth (Casa de
Custódia de Volta Redonda)
Recursos didáticos (TV, DVD, textos, livros, pastas e caixas de arquivo, blocos,
canetas).
Planilha de Custo
4 horas-aula semanal da professora responsável
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"OS ANOS DE CHUMBO TENDO A MÚSICA COMO INTÉRPRETE"
Carlos Renato Dias do Lago Mestre em História/USS
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Disciplina: Militarismo e Política no Brasil Contemporâneo
Série: Pós Graduação em História do Brasil
OBJETIVOS DA AÇÃO
Proporcionar ao aluno a percepção do período da ditadura militar a partir das
músicas da época.
Contextualizar os períodos específicos da ditadura militar.
Analisar as relações da sociedade com o poder político.
Possibilitar aos alunos visão diferenciada de um tema específico.
CONTEÚDOS TRABALHADOS
Os conteúdos trabalhados com os alunos foram os relacionados ao período da ditadura
militar, bem como seus antecedentes e o período relacionado à abertura política.
O trabalho, ao ser dividido em quatro fases distintas e interligadas, propiciou a análise
dos conteúdos a partir dos elementos que antecederam ao golpe militar de 1964. Foram
trabalhados os governos de Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart, em
seguida o golpe militar e suas consequências para a sociedade brasileira.
Ganha destaque também a fase de repressão, com os Atos Institucionais, as
perseguições políticas, as torturas e os exílios. Por fim, foi trabalhado o período da
abertura política e da anistia, assim como a Constituição de 1988 como elemento
representativo do fim do período da ditadura militar.
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PROCEDIMENTOS
Inicialmente os conteúdos foram trabalhados com a turma através de discussão de textos
selecionados, apresentação de documentários e debate inicial para contextualização do
período.
Após essa fase necessária para que os alunos se situassem no tema a ser desenvolvido, a
turma foi dividida em quatro grupos de quatro alunos que seriam responsáveis pela
apresentação do seu período vinculando músicas que refletissem o momento vivenciado
pela sociedade da época.
Cada grupo deveria também ao falar das músicas, dos autores e intérpretes, discutir as
questões relacionadas às reivindicações, censuras ou transgressões, naturais em períodos
de governos autoritários.
Os períodos analisados foram:
De 1955 a 1964 - em que deveriam ser analisados os antecedentes do golpe
militar;
De 1964 a 1971 - em que deveriam ser analisados o golpe militar e suas
consequências;
De 1971 a 1979 - em que deveria ser analisada a transição do período de
perseguições políticas até a fase de abertura;
De 1979 a 1988 - em que deveriam ser analisadas a fase de abertura e a
Constituição de 1988.
RESULTADOS
O envolvimento dos alunos foi extremamente proveitoso, tanto na apresentação de cada
grupo como nas discussões e questionamentos dos alunos dos outros grupos.
O interesse pelo tema e por sua abordagem materializaram-se em trabalhos bem
elaborados pelos grupos, que buscaram a todo o momento demonstrar a relação entre as
músicas de cada fase dos trabalhos como o período de cada sociedade a qual estava
vinculada.
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O primeiro grupo (1955-1964) apresentou músicas que situavam o papel da mulher, os
avanços da sociedade de consumo, e a aproximação cultural com os Estados Unidos,
mostrando intérpretes como Dolores Duran, a Bossa Nova e o Rock and Roll.
O segundo grupo (1964-1971) apresentou sua temática a partir da análise da obra
musical de três autores, Geraldo Vandré, Chico Buarque e Caetano Veloso, mostrando a
repressão que suas músicas tiveram e de que forma esses autores buscaram contestar o
autoritarismo vigente.
O terceiro grupo (1971-1979) focalizou a questão do exílio de alguns autores,
destacando Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jorge Mautner, apresentando ainda além das
músicas, um documentário que mostrou a tristeza desses autores ao se verem privados
do convívio de seus amigos e familiares.
O quarto grupo (1979-1988) destacou o momento de abertura política apresentando
músicas de autores como Ivan Lins que apresentavam a esperança dos "novos tempos",
bem como de compositores e grupos Blitz, Cazuza e Ultraje a Rigor, que passavam a
desfrutar de maior liberdade, reflexo da Constituição de 1988.
Os quatro grupos demonstraram que o processo ensino/aprendizagem foi plenamente
contemplado, e embora a temática dos "anos de chumbo" seja repleta de lembranças
amargas, a abordagem lúdica ligada às músicas dos períodos deu um interesse
diferenciado para os alunos, além de servir como fontes primárias dos períodos
trabalhados.
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"ATIVIDADE DE REFORÇO ATRAVÉS DE AULAS DOS ALUNOS"
Carlos Renato Dias do Lago Mestre em História/USS
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Disciplina: História do Brasil Colônia II
1ª Série - 2º Período - Curso de História
OJETIVOS DA AÇÃO
Contextualizar temáticas específicas do período colonial brasileiro.
Proporcionar aos alunos aulas de revisão de conteúdos trabalhados em sala de
aula.
Estimular a participação ativa dos alunos em sala de aula.
Propiciar a criatividade dos alunos para novas abordagens sobre os temas
trabalhados.
CONTEÚDOS TRABALHADOS
Os conteúdos trabalhados com os alunos foram:
Invasões Francesas e Invasões Holandesas
Reformas Pombalinas
Revoltas anti-fiscais no período colonial
Vinda da Família Real Portuguesa
Antecedentes da Independência do Brasil.
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PROCEDIMENTOS
Inicialmente os conteúdos foram trabalhados com a turma através de discussão de textos
selecionados, aulas expositivas e debate inicial para contextualização do período
colonial brasileiro.
Após essa fase necessária para que os alunos se situassem no tema a ser desenvolvido, a
turma foi dividida em cinco grupos de quatro a seis alunos que seriam responsáveis pela
apresentação dos temas propostos à turma, como forma de revisão da matéria.
Foi estimulada pelo professor a ideia de que os alunos deveriam se comportar como
professores convidados a apresentar aulas para os alunos, em que seriam trabalhados os
temas específicos, mas os alunos teriam liberdade para usar as abordagens que
preferissem em suas aulas.
Foi disponibilizado data-show para as apresentações, e foi determinado ainda que cada
grupo teria até 30 minutos para suas aulas.
RESULTADOS
O envolvimento dos alunos foi extremamente proveitoso, e realmente incorporaram a
ideia de apresentar os trabalhos como uma aula de revisão de matéria para a turma.
As abordagens foram diversas, e como não havia necessidade de entrega de material
para o professor, os alunos buscaram concentrar sua atenção na transmissão dos
conteúdos trabalhados para a turma.
O grupo que trabalhou as Invasões Francesas e Holandesas optou pela aula ser
apresentada por apenas dois alunos, usando uma apresentação de data show como
suporte.
O grupo que apresentou as Reformas Pombalinas contou com a participação dos cinco
alunos do grupo, e fez sua apresentação também a partir do data show.
O grupo que apresentou as Revoltas anti-fiscais no período colonial, fez sua
apresentação com a filmagem de todos os alunos do grupo, em que cada uma narrava
parte da temática. O grupo fez ainda duas entrevistas com dois professores que falaram
sobre o tema.
73
O grupo que apresentou o tema relacionado à vinda da Família Real Portuguesa usou o
data show como suporte, usando imagens para reforçar as melhorias dessa chegada,
contando com a participação de todos do grupo.
O último grupo, que apresentou o tema dos antecedentes da Independência, optou por
usar três elementos do grupo e usaram a abordagem da aula expositiva.
Destaque também para a participação e o interesse dos alunos que assistiam às aulas de
seus colegas, e ao final foi promovido debate entre o professor e os alunos, que
afirmaram ter sido extremamente proveitosa as apresentações como elemento de revisão
da matéria, visto as pesquisas e a preocupação na formulação das aulas.
74
ANATOMIA EM PROTÓTIPOS
Natasha Logsdon Mestre em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
O trabalho “Anatomia em Protótipos” trata-se da representação de algumas articulações
sinoviais do corpo humano através de maquetes desenvolvidas pelos alunos dos 2º
períodos de educação física do UGB 2012/1 e 2012/2. Os trabalhos foram
desenvolvidos a partir de diversos materiais como madeira, pano, EVA, gesso e outros,
onde os alunos puderam traduzir as fotografias e desenhos vistos nos livros para um
material em três dimensões, tornando a visualização e a compreensão do assunto mais
facilitado.
As articulações sinoviais são aquelas que permitem movimentos amplos como, por
exemplo, o ombro, o cotovelo, as mãos e o joelho, e também possuem estruturas
específicas como discos, meniscos e certos tipos de ligamentos.
Através dos protótipos criados pelos próprios estudantes, com supervisão docente,
torna-se possível entender a existência e o posicionamento de algumas estruturas do
corpo humano que são de difícil visualização no cadáver.
OBJETIVOS DA AÇÃO
Objetivo geral
Criar protótipos sintéticos que representem as articulações sinoviais do corpo humano.
Objetivos específicos
- Possibilitar aos alunos um melhor entendimento sobre as articulações sinoviais a partir
da criação e visualização de peças em três dimensões.
- Atrair a atenção dos alunos para o tema em forma de expressão artística dos
conhecimentos adquiridos.
- Permitir o estudo prático de articulações indisponíveis no anatômico do UGB.
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- Despertar o interesse do aluno pelos detalhes articulares através do convite para
analisar os protótipos desenvolvidos pelos colegas de classe.
- Trazer o aluno para o estudo e a pesquisa, uma vez que os protótipos são
desenvolvidos a partir das figuras encontradas nos livros.
CONTEÚDOS TRABALHADOS
Articulação
É um meio de união entre duas ou mais superfícies, independente de produzir
movimento. As nomenclaturas anatômicas das estruturas articulares se relacionam
diretamente com a produção de movimento que elas são capazes de realizar. Sendo
assim, as articulações podem ser de 3 tipos quando relacionadas ao movimento:
- Sinartrose (sem movimento)
- Anfiartrose (movimento limitado)
- Diartrose (movimento amplo)
O foco deste trabalho trata-se das articulações que produzem movimentos amplos, ou
seja, as diartroses. Quanto à estrutura, essas articulações são chamadas de sinoviais.
Articulação Sinovial ou móvel
São articulações livremente móveis, onde os movimentos são limitados por ligamentos,
músculos, tendões ou ossos adjacentes. As articulações sinoviais têm algumas
características próprias: uma cartilagem articular, uma cápsula articular, uma mebrana
sinovial e o líquido sinovial. Também podem apresentar discos, meniscos, cartilagem
marginal, bursa e ligamentos.
As articulações sinoviais simples são aquelas compostas de duas superfícies articulares,
e as articulações sinoviais compostas são aquelas que apresentam mais de duas
superfícies articulares envolvidas.
As articulações sinoviais são classificadas de acordo com os movimentos que elas
permitem, sendo-as:
76
- Uniaxiais: se movimentam em um único plano, ex. cotovelo.
- Biaxiais: se movimentam em dois planos, ex. tibiotársica.
- Triaxiais: se movimentam em três planos, ex. coxofemural
- Não-axiais: pequenos movimentos sem planos definidos, ex. intercárpica
As articulações podem ser de carga ou potência, quanto mais espessa a cartilagem
articular significa que maior é a sobrecarga imposta a esta articulação. As articulações
de carga são: intervertebrais, coxo-femural, fêmuro-tibial e tibiotársica, as demais
articulações são consideradas de potência.
PROCEDIMENTOS
A matéria foi dada em sala de aula, através do recurso visual data show, onde as figuras
articulares encontradas nos livros foram mostradas aos alunos juntamente com as
respectivas estruturas que as compõem.
Os alunos foram divididos em grupos de 03 integrantes e puderam escolher livremente a
articulação de maior interesse do grupo.
Cada grupo foi orientado individualmente sobre as estruturas contidas nas articulações
escolhidas e receberam indicações das melhores bibliografias para desenvolvimento dos
seus estudos.
A escolha do material para a confecção dos protótipos deu-se de forma livre, cada grupo
foi responsável pela escolha da sua matéria-prima, recebendo apenas indicações de
materiais que se assemelhassem com cada estrutura. Por exemplo, elásticos se
assemelham aos ligamentos, esponja se assemelha aos meniscos etc.
Na data marcada para entrega, cada grupo expôs seu protótipo para o restante da turma,
indicando as estruturas envolvidas.
Na Semana Acadêmica da Educação Física foi feita uma exposição com os melhores
protótipos desenvolvidos, levando em consideração a originalidade, a articulação
escolhida, o material utilizado e o correto posicionamento das estruturas articulares.
77
RESULTADOS
Os estudantes expressaram suas ideias e a compreensão do conteúdo através de suas
artes, gerando materiais extremamente interessantes que podem auxiliar as aulas
práticas e substituir peças indisponíveis no anatômico.
Os alunos demonstraram grande envolvimento com a tarefa de desenvolver os
protótipos, resultando não somente em excelentes peças criadas, mas também num bom
desempenho nas questões de prova relacionadas com a temática, o que indica que o
conteúdo foi assimilado pela maioria.
A seguir, duas fotos que representam o resultado do trabalho. Vale ressaltar que o
trabalho gerou uma exposição composta por dezesseis peças.
Figura 1. Articulação do joelho. Ossos representados por pano, costurados com esmero
nos detalhes, tendo os meniscos representados por EVA e ligamentos de elástico.
78
Figura 2. Articulação do joelho. Ossos representados por madeira, ligamentos
representados por elásticos presos através de grampos. Meniscos desenhados com
canetinha hidrocor.
79
RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS ACADÊMICOS DO 7º E 8º
PERÍODO DE ENFERMAGEM NA PRÁTICA DO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
André Alves Catapreta Especialista em Enfermagem em Clientes de Alta Complexidade com Ênfase em CTI –
UNIGRANRIO
Arielly Cristina Villarinho Vimar Especialista em Gestão em Saúde/UNIFOA
Giuliane Ferreira Manzella Especialista em Enfermagem do Trabalho
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Curso de Graduação em Enfermagem
Disciplina: Estágio supervisionado I e II.
4ª. Série - 7º e 8º período – 2012 - turma: Noite - 16 Acadêmicos do 7º período e 22
Acadêmicos 8º período
Professora: Giuliane Ferreira Manzella
OBJETIVOS DA AÇÃO
Geral
Relacionar a teoria apresentada do primeiro ao sexto período de enfermagem com a
prática realizada no campo de estágio no sétimo e oitavo período.
Específicos
Resgatar algumas lacunas teóricas do aluno no campo de estágio;
Confrontar os conteúdos teóricos com a prática.
CONTEÚDOS TRABALHADOS
80
7º Período – Estágio supervisionado I:
- Saúde da mulher
Coletas de preventivos;
Realização do pré-natal e planejamento familiar.
- Saúde da criança
Realização da consulta de puericultura;
Vacinação;
Verificação do cartão de vacina;
Teste do pezinho;
Educação em saúde nas escolas.
- Saúde do idoso
Tratamento de todos os pacientes com doenças crônicas como, hipertensão e
diabetes;
Consultas de enfermagem ao idoso.
- Administração em saúde coletiva
Verificação da rotina administrativa de uma Unidade de Saúde da Família;
Fechamento do SIAB ( SSA2 e PMA2);
Coordenação do serviço da Unidade de Saúde;
Realização Curativo domiciliar;
Visita domiciliar;
Preenchimento da ficha de visita.
- Saúde mental
81
CAPS II
Atividades esportivas (juntamente com a professora de Educação Física);
Participação nos Grupos terapêuticos (Oficina de Cidadania, Higiene e Saúde,
Acolhimento, Oficinas de Artesanato, dentre outros);
Visitas domiciliares (Busca ativa de faltosos e aplicação de medicamentos
injetáveis);
Controle de diabéticos e hipertensos através do teste de glicemia capilar e
aferição da tensão arterial;
Oferta da dose supervisionada aos usuários intensivos e semi intensivos;
Aplicação de medicamentos injetáveis;
Evolução no prontuário;
Coleta de dados em prontuário para estudo de caso;
Entrevista com usuário para complementação ao estudo de caso;
Apresentação de estudo de caso;
Acompanhamento de intercorrências, acompanhamento à equipe nas atividades
extramuros (atendimento em distritos).
Enfermaria Psiquiátrica em Hospital Geral
Atividades inerentes a qualquer leito hospitalar (Ex.: venóclise, sinais vitais);
Atividades específicas à psiquiatria (contenção medicamentosa, contenção
mecânica);
Evolução de enfermagem;
Admissão;
Orientações a familiares no horário de visita.
8º Período – Estágio supervisionado II
- Clinica médica e cirúrgica
82
Apresentação da planta física de cada setor, com escala de toda equipe de
enfermagem;
Funções do Enfermeiro Coordenador e Enfermeiro Supervisor;
Vias de administração de medicamentos: oral, sublingual, ocular, nasal,
auricular, tópica, uretral, vaginal e retal;
Tipos de Punções: ID, SC, IM, IV;
Preparo e administração de medicamentos nas diversas vias, Aprazamento de
medicações;
Sondagem Nasogástrica (Gavagem e Sinfonagem), Nasoenteral, Vesical (de
alívio ou de demora);
Prevenção de Úlcera de Pressão (mudança de decúbito);
Curativos: Aberto, Fechado ou Oclusivo e Compressivo; Curativos sem pinças,
com 2 pinças e com 4 pinças;
Banho de Aspersão ou Banho de Leito e Higiene Intima;
Preparo de Unidade: Desinfecções Concorrentes e Terminais;
Tipos de Lençóis, impermeável ou oleado, cobertores e colchas, e suas
respectivas ordens no leito;
Tipos de Leitos: Aberto, Fechado e de Operado;
Apresentação do Carrinho de Curativo, Almotolias com as respectivas soluções;
Termos técnicos (dentro dos assuntos ministrados);
Preparo do corpo após a morte;
Simulações práticas de tomada de decisão;
Situações administrativas hipotéticas: Demissão, Admissão;
Orientações sobre Liderança, Prescrição de enfermagem, SAE, aprazamento;
Exame físico e evolução.
83
- Pronto Socorro e CTI
Apresentação do setor, com relatório e diagnóstico de ambiência, analisando
criticamente os pontos positivos e negativos do setor;
Apresentação da sala de emergência: material e medicamento;
Análise de prontuário;
Interpretação de exames laboratoriais;
Verificação dos equipamentos como: bomba infusora, monitor cardíaco,
ventilador mecânico e carrinho de parada;
Realização de Glicemia Capilar (HGT); Balanço Hídrico;
Anamnese, exame físico (Céfalo/Podálico), evolução e prescrição de
enfermagem;
Coleta de sangue para exames (gasometria, hemograma etc.);
Eletrocardiograma (ECG);
Oxigenoterapia: Central de O2, Manômetro, Canalizações, Painel de O2 e Ar
comprimido, Fluxometro;
Aspiração de Vias Aéreas Superiores (VAS);
Sondagem Retal (lavagem intestinal);
Imobilizações.
- Pediatria e maternidade:
Apresentação do setor, com relatório e diagnóstico de ambiência;
Funções do Enfermeiro Coordenador e Enfermeiro Supervisor;
Sistematização da assistência de enfermagem;
Cuidados com a puérpera, recém-nascido e gestante;
Prestar os cuidados de enfermagem na sala de parto;
Preparo e administração de medicamentos nas diversas vias;
84
Aprazamento de medicações;
- Centro Cirúrgico:
Apresentação do setor, com relatório e diagnóstico de ambiência;
Participar da assistência pré, trans e Pós-operatória imediata;
Circular a sala cirúrgica e Instrumentar as cirúrgicas;
Verificar os materiais já esterilizados e colocar os materiais usados nas cirurgias
para a esterilização.
PROCEDIMENTOS
1. Os alunos executaram todas as atividades práticas de enfermagem sob a
supervisão direta do professor/preceptor;
2. Os setores disponíveis para estágio: Estratégias saúde da família de CAPS e a
Saúde da Mulher dos municípios de Valença e Barra do Piraí. Já para os campos
hospitalares: Maternidade, Pediatria e UTI neonatal do Hospital Flávio Leal
situado em Piraí, Santa Casa de Misericórdia e o Hospital da Cruz Vermelha,
ambos situados em Barra do Piraí;
3. As atividades, ao final de cada dia, foram discutidas com os discentes, que
realizaram estudos de casos sobre os pacientes e suas patologias encontrados no
campo de estágio.
4. Os alunos descreveram todas as atividades através do portfólio, onde os
discentes buscaram nos livros e outras fontes, as técnicas realizadas nos campos
de estágio. Este portfólio foi produzido durante o período e entregue ao final do
mesmo;
5. Os alunos, ao final de cada campo, realizaram uma avaliação teórico-prática
programa pelo supervisor de estágio. Para os alunos que não tiveram um bom
aproveitamento nesta avaliação, os professores agendaram novas datas para a
aplicação de uma nova avaliação. Neste meio tempo, os alunos buscaram sanar
85
suas dúvidas com os professores e literatura necessária, já ministrada durante a
graduação;
6. Ao término do campo de estágio, os alunos elaboram um relatório, no qual
descreverão todas as atividades desempenhadas durante o estágio e quais as
experiências positivas poderão levar para sua prática profissional enquanto
futuros enfermeiros.
RESULTADOS
No relatório de campo os discentes descreveram no que aquele determinado setor foi
importante para a vida profissional do mesmo. Nele pode-se citar:
Do estágio no 7º Período os alunos estiveram nos campos de saúde coletiva
2011/2 –“As atividades realizadas foram importantes, pois pude colocar em prática a
teoria aprendida, observar pessoalmente o funcionamento de uma ESF, ter o primeiro
contato com os clientes, além de, poder observar na prática a saúde pública.”
2012/1 “O estágio supervisionado foi de grande valia, pois me permitiu vivenciar o que
antes só tinha conhecimento na teoria, agora pude ver na prática e assim me fazer sentir
mais segura e preparada para enfrentar o mercado de trabalho.”
2002/1- “Todas as atividades desenvolvidas são de suma importância para a prática
profissional, pois neste momento aprimoramos e desenvolvemos habilidades que não
são possíveis de serem assimiladas em sala de aula. A oportunidade de realizar na
prática as técnicas aprendidas em sala de aula sob a supervisão direta de um enfermeiro
professor nos proporciona segurança para realizar os procedimentos que serão rotina
futuramente na nossa prática profissional.”
2012/2 – “As atividades foram de grande importância, acrescentando e enriquecendo os
meus conhecimentos teórico/prático na enfermagem.”
2012/2 – “A prática está sendo excelente experiência para minha vida profissional e
pessoal. Aprendemos a sermos profissionais e, ao mesmo tempo, respeitar a
individualidade de cada cliente, trocando experiências e vivendo a sua realidade. A
86
equipe da unidade também nos ajuda bastante, com seus anos de prática e experiência,
sendo sempre solícitos a nossa necessidade.”
2012/2 – “Estagio na saúde mental. Durante este período aprendi diversas coisas, desde
como é um paciente com transtorno mental leve até os mais graves. Aprendi a prática de
administração de medicamentos, banho no leito e, o mais importante, treinei minha
paciência, criei um carinho e um respeito por esses pacientes. Essa experiência foi de
grande valia para minha formação como enfermeira.”
2012/1 – “O estágio supervisionado foi de grande valia, pois me permitiu vivenciar o
que antes só tinha conhecimento na teoria, agora pude ver na prática e assim me fazer
sentir mais segura e preparada para enfrentar o mercado de trabalho.”
No estágio no 8º Período os alunos estiveram nos campos hospitalares
2011/2 – “No C.C. Aprendi a importância de fazer assepsia e como realizar um curativo
e retirar o dreno de cirurgias. (Centro Cirúrgico).”
2011/2 – “Aprendi a importância do trabalho em equipe justamente para atingir o
resultado almejado com eficácia e eficiência. Fundamental saber as normas e rotinas de
uma UTI. Também aprendi a administrar medicamentos e suas vias, lembrando de
sempre checá-las ao realizar o procedimento. Observar os prontuários e analisar todos
os procedimentos realizados desde a sua chegada e a evolução dos dias internados.
Aprendi a manusear os equipamentos utilizados em uma UTI.” (UTI - Adulto)
2012/1 – “O estágio em maternidade e pediatria proporcionou a vivência na área
hospitalar, bem como o primeiro contato com pacientes por ser o primeiro campo de
estágio. Podendo assim aumentar meus conhecimentos sobre a maternidade e pediatria.”
(Pediatria e maternidade)
2012/1 – “Pôde-se melhorar a compreensão sobre a importância do trabalho em equipe,
do planejamento das assistências, e colocarmos em contato com determinadas situações
em que enfrentaremos em nossa vida profissional, ajudando assim no desempenho e na
qualificação profissional de cada um.” (Cruz Vermelha)
87
2012/2 – “Foi muito importante, porque posso colocar em prática todas as técnicas e
procedimentos passados em sala de aula e me aperfeiçoar cada vez mais.” (Pronto
Socorro)
2012/2 – “O estágio foi parte fundamental para minha formação como futura
enfermeira, devido a uma série de fatores, entre eles o mais importante que foi o contato
com a prática profissional, aspecto teórico com aspecto prático. Com isso me fez
perceber a importância da teoria na prática.” (Clinica médica e Cirúrgica)
88
EUTANÁSIA X DISTANÁSIA X CUIDADOS PALIATIVOS:
DISCUSSÕES ÉTICAS, RELIGIOSAS E JURÍDICAS SOBRE UM CASO
HIPOTÉTICO DE EUTANÁSIA ATIVA REALIZADA PELO ENFERMEIRO
André Alves Catapreta Especialista em Enfermagem em Clientes de Alta Complexidade com Ênfase em CTI –
UNIGRANRIO
Arielly Cristina Villarinho Vimar Especialista em Gestão em Saúde/UNIFOA
Giuliane Ferreira Manzella Especialista em Enfermagem do Trabalho
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Curso de Graduação em Enfermagem
Disciplina: Enfermagem em Trauma e Emergência.
3ª. Série - 6º período – 2012 - turma: Noite - Sala: 204 – 18 Acadêmicos participaram
do trabalho
OBJETIVOS DA AÇÃO
Realizar uma discussão e reflexão sobre temas tão relevantes, porém pouco
discutidos no meio acadêmico: Eutanásia, Cuidados Paliativos e Distanásia;
Estimular a pesquisa e leitura de artigos científicos pelos acadêmicos de
Enfermagem.
CONTEÚDOS TRABALHADOS
Apresentação Oral sobre Eutanásia, com enfoque em Eutanásia Ativa, Distanásia e
Cuidados Paliativos, e posteriormente, discussão dos temas.
Para um melhor entendimento, faz-se necessário conceituar os temas abordados no
trabalho. Eutanásia significa “o emprego ou abstenção de procedimentos que permitem
89
apressar ou provocar o óbito de um doente incurável, a fim de livrá-lo dos extremos
sofrimentos que o assaltam.” Sendo, a eutanásia ativa, que foi abordada no estudo de
caso deste trabalho, um “ato deliberado de provocar a morte sem sofrimento do
paciente, por fins humanitários (por exemplo, utilizando uma injeção letal).” Distanásia
é a “morte lenta, com muito sofrimento. O prolongamento do processo de morte.”
Cuidados Paliativos
São cuidados direcionados aos pacientes onde não mais existe a finalidade de curar,
uma vez que a doença já se encontra em um estágio progressivo, irreversível e não
responsivo ao tratamento curativo, sendo o objetivo desses cuidados propiciar qualidade
de vida nos momentos finais.
PROCEDIMENTOS
Foi elaborado um texto (Anexo 01), pelo professor André, com um estudo de caso sobre
Eutanásia, onde um enfermeiro praticava eutanásia ativa em um paciente com câncer
em fase terminal. A partir daí, os 18 alunos foram divididos em três grupos: Grupo A –
Eutanásia, Grupo B – Distanásia e Grupo C – Cuidados Paliativos. Houve uma
proposta aos alunos que, mesmo possuindo preconceitos, despissem-se de suas opiniões
e defendessem o grupo pelo qual foram divididos, aleatoriamente, independente de
afinidade ou não com os temas propostos. Montou-se um pequeno cenário de
julgamento, deixando bem claro que não haveria vencedores, pois todos ganharíamos
com o grande contingente de informações novas que iríamos conquistar. Convidou-se,
então, a turma do 4º período do Curso de Graduação em Enfermagem, para que
simulasse um júri, avaliando as defesas de cada tema. Para realizar a apresentação oral,
os acadêmicos tiveram que pesquisar artigos científicos, Constituição Federal Brasileira
de 1988, Código Penal de 1940, Novo Código de Ética Médica de 2009, Código de
Ética de Enfermagem e documentos da Igreja Católica. A Igreja Católica foi escolhida,
por representar a religião mais presente na cultura Brasileira.
90
RESULTADOS
A apresentação aconteceu de forma magistral. Todas as informações levantadas pelos
alunos foram relevantes e coerentes a proposta do trabalho. Houve grande troca de
informações e os alunos participaram ativamente na construção de um novo
conhecimento para eles, enriquecendo ainda mais o conhecimento do professor. Foi
realizado pelo professor, ao término das discussões, uma enquete sobre a temática: Qual
seria a melhor opção para o paciente do estudo de caso?
Cuidados Paliativos: 14 votos (78%), Eutanásia: 04 votos (22%) e Distanásia: 0 voto.
Os cuidados paliativos ainda são vistos como a melhor opção para o paciente sem
possibilidades terapêuticas. Alguns acadêmicos optaram pela eutanásia, acreditando ser
a única forma de acabar com o sofrimento do paciente terminal. Todos concordam que
a distanásia somente prolonga o processo de morte do paciente, trazendo-lhe mais dor e
sofrimento. Com isso, os alunos perceberam que participar da construção do
conhecimento através da pesquisa, pode ser melhor do que ficar apenas sentado ouvindo
e assistindo passivamente ao professor ministrar suas aulas.
ANEXO 1 - Estudo de caso sobre eutanásia ativa
Certo dia, ao passar pelo setor de Isolamento, o Enfermeiro Pedro Etrom Muller,
avistou um paciente idoso com uma aparência muito debilitada, e sofrida. Foi até o seu
prontuário e interou-se sobre seu caso:
O senhor Samuel E.A., é um idoso de 87 anos, tabagista há 45, caquético, apresenta CA,
em fase terminal, de Pulmão, com metástase e Tuberculose Pulmonar, internado há 95
dias. Manifesta intoleráveis dores constantes, amenizadas apenas com morfina de
4/4horas. Mesmo sendo portador de CA em fase terminal, o mesmo foi reanimado após
uma PCR (Parada Cardiorrespiratória) há 30 dias. Apesar do quadro apresentado o
cliente ainda mantém períodos de lucidez e orientação, verbalizando com dificuldade.
Pedro aproximou-se do leito do paciente e se apresentou:
- Boa noite! Meu nome é Pedro, sou o enfermeiro que cuidará do senhor esta noite.
- Samuel balançou a cabeça retribuindo o cumprimento.
- O senhor está ciente do seu quadro?
91
- O cliente assentiu com a cabeça.
- O senhor pode ficar tranquilo que faremos o possível para ajudá-lo.
- Se precisar de alguma coisa é só me chamar.
Antes que Pedro pudesse sair da beira do leito, o senhor Samuel segurou-o pelo braço e
disse com muita dificuldade:
- Por favor, se tiver piedade de mim, mate-me de uma vez. Não suporto mais isso...
Não aguento mais... Faça com que esta dor pare de uma vez por todas.
Pedro arregalou os olhos, tamanha a surpresa. Nunca havia ouvido um paciente pedir
para ser morto.
Em sua cabeça os conceitos sobre eutanásia e obstinação ainda não estavam muito bem
definidos.
Na verdade não sabia se era a favor ou contra qualquer um dos dois. Entretanto o
sofrimento do paciente o corroia por dentro.
Tentou desviar o foco:
- Que isso Sr. Samuel, não fique assim! Quando precisar, iremos medicá-lo e não
sentirá mais dor, eu prometo.
Mas o cliente balançou a cabeça em sinal de reprovação e conseguiu dizer apenas:
- Por favor, deixe-me morrer em paz.
Pedro deu mais um sorriso, “sem graça” e foi para o posto de enfermagem.
O final do plantão foi mais uma tortura para o Sr. Samuel. Dores e mais dores. Mal
acabara de ser medicado com morfina e sua dor já estava de volta.
Pedro assistia a tudo agoniado. Não conseguiu cumprir a promessa que havia feito ao
cliente sobre acabar com sua dor.
Por mais dois plantões, Pedro assistiu aquela sessão de tortura. Até que no meio do
segundo plantão, tomou uma decisão drástica e polêmica, pegou duas ampolas de
Cloreto de Potássio e administrou no paciente após a administração de morfina. O
eletrocardiograma do paciente apresentou uma arritmia cardíaca, taquicardia ventricular
seguida de assistolia. Neste momento Pedro estava sozinho no setor. Esperou por 20
92
minutos até chamar algum médico. Desta vez não foram realizadas manobras de RCP
(Reanimação Cardiopulmonar). O óbito foi constatado às 03h de Sexta-feira, dia 13 de
agosto de 2012.
Ninguém viu, mas ele sabe o quanto foi difícil tomar esta decisão.
Agora Pedro precisa saber: AGIU CERTO OU ERRADO?
Ajudem-no a decidir.
Qual é o certo, agir com a Emoção ou com a Razão?
Até aonde vai o nosso amor ao próximo?
Bioética: Direciona ou Engessa o Enfermeiro?
Tomada de decisão: Caridade ou Assassinato?
O que o enfermeiro deve fazer?
O que os artigos científicos (Eutanásia – Cuidados Paliativos – Distanásia), a
Constituição Federal Brasileira de 1988, o Código de Ética ou Bioética, a Religião e o
grupo de acadêmicos do 6º período dizem a respeito?
Grupo – A Eutanásia – 6 alunos
Grupo – B Distanásia – 6 alunos
Grupo – C Cuidados Paliativos – 6 alunos
20 minutos de apresentação oral para cada grupo. A apresentação será num formato de
Tribunal, onde cada grupo defenderá seu tema.
93
APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO PARA AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
ADQUIRIDAS NA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA II
Daniel Pereira Reynaldo Mestre em Química Biológica/UFRJ
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Curso - Biomedicina
Disciplina – Fisiologia II
Turma – 4º Período
OBJETIVOS DA AÇÃO
Avaliar a aquisição das competências e habilidades previstas na disciplina.
CONTEÚDOS TRABALHADOS
Fisiologia do sistema renal
Fisiologia do sistema digestório
Fisiologia do sistema endócrino
PROCEDIMENTOS
A metodologia empregada consiste na aplicação de um questionário no primeiro dia de
aula com perguntas sobre os assuntos que serão abordados durante o semestre. Esse
mesmo questionário com as mesmas perguntas é retomado no último dia de aula para
avaliar se o conteúdo, bem como as competências e habilidades previstas no plano de
ensino foram assimiladas pelos estudantes. O universo de alunos considerado foi de 20
alunos.
94
O questionário consiste em 5 (cinco) perguntas sobre os sistemas fisiológicos que serão
apresentados durante o semestre. Todas as questões são discursivas e são aplicadas sem
consulta, tanto na primeira vez quanto na segunda vez que o questionário é aplicado.
RESULTADOS
Na figura 1 observamos o número de total de acertos obtidos no início do semestre
(identificado como antes) e no fim do semestre (identificado como depois). Na figura 2
observamos o índice de acerto por questão. No anexo 1 é observado o questionário que
foi aplicado.
Figura 1 – Total de acertos no início do semestre (antes) e no fim do semestre (depois).
O universo de alunos considerado foi 20, cada um respondendo 5 questões, num total de
100 questões.
95
Figura 2 – Total de acertos por questão. O universo de alunos considerado foi 20, cada
um respondendo 5 questões, num total de 100 questões.
Anexo I
Questionário: Conhecendo a Fisiologia
Prezado discente, a ideia desse questionário é avaliar o seu conhecimento prévio de
conceitos de fisiologia, bem como compreender quais são as suas expectativas em
relação a disciplina. Essa tarefa não é avaliativa nem será dado uma pontuação a
mesma, não compondo parte de sua nota na disciplina, porém consiste em uma
interessante ferramenta para o desenvolvimento do curso.
Solicito que realize essa atividade sem consulta para que seja analisado seu
“background”.
Não tenha vergonha em responder não sei.
Divirtam-se!!!
Curso: Turno: Campus:
Disciplina: Fisiologia II
Professor: Daniel Reynaldo
Aluno:
96
01- Você acha que a sua digestão pode ser influenciada pela composição química do
alimento que você ingere? Você sabe que alimentos podem ser digeridos pelo
organismo?
02- O que você acha que faz com que seu batimento cardíaco aumente quando você leva
um susto? E o que faz você suar e sua saliva ficar mais viscosa pelo simples fato de
falar em público?
03- No jogo de vídeo-game “Mortal Kombat”, um personagem denominado “Kano”
realiza a retirada do coração do corpo do seu adversário, no entanto, o coração continua
batendo mesmo fora do corpo. Você acha que isso é possível? Por quê?
04- Você sabe o que é diabetes? Quais os hormônios envolvidos nessa patologia?
05- Uma pessoa pode ser hipertensa por disfunção renal? Por quê?
Obrigado por preencher esse questionário!
97
A FERRAMENTA EXCEL NO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Aldeci Conrado
Especialista em Informática
Flávio Pires Especialista em Engenharia de Produção/FGV
Marcelo Cosme
Mestre em Engenharia Cartográfica/IME
Rodrigo Galves Engenharia de Segurança do Trabalho/UFRJ
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
De uma forma geral, os alunos que ingressam no curso tem o conhecimento básico da
ferramenta Excel e não conhecem suas aplicações práticas, porém dentre as atividades
exercidas pelo Engenheiro de Produção a ferramenta Excel destaca-se pela sua ampla
aplicação em planejamentos, cronogramas, controles, simulações, análises, consolidação
de dados etc.
Com o mapeamento de disciplinas afins e a observação do rendimento dos discentes ao
longo de dois semestres (2010-2 e 2011-1). Os docentes das disciplinas de Pesquisa
Operacional e Planejamento, Programação e Controle da Produção sugeriram a
intensificação da aplicação da ferramenta ao longo do curso.
A partir dessa demanda, foi desenvolvido um trabalho de aplicação do Excel em
diversas disciplinas do curso para que o aluno de engenharia esteja realmente preparado
para utilizar a ferramenta na vida profissional.
OBJETIVOS DA AÇÃO
Preparar melhor os alunos de Engenharia de Produção para o mercado de trabalho,
fazendo com que eles sejam estejam familiarizados com uma ferramenta de ampla
aplicação profissional.
CONTEÚDOS DOS TRABALHOS
98
Desde o segundo semestre do ano de 2011, incluímos gradativamente o uso de
ferramenta Excel nas disciplinas Informática I, Informática II, Pesquisa Operacional I,
Pesquisa Operacional II e Planejamento, Programação e Controle da Produção.
Estas disciplinas tiveram suas ementas modificadas para o atendimento dos requisitos
das disciplinas do ciclo profissional e específico que utilizam a ferramenta em seus
aprendizados.
Criamos os Cursos de Extensão focados na aplicação do Excel para Engenheiros (nível
básico e avançado) visando o aprimoramento na formação e alinhamento com o
mercado de trabalho.
Os sub-itens abaixo contextualizam e exemplificam essas aplicações.
Aplicação do Excel nas Informáticas I e II
Através da introdução do Excel nas disciplinas de Informática I e Informática II,
possibilitou os alunos trabalharem com algumas funções como: funções financeiras,
múltiplas planilhas, macros, tabelas e gráficos dinâmicos etc. Essas ferramentas foram
adaptadas para a resolução de exercícios.
Dessa forma os alunos se familiarizam com os comandos, telas e interfaces da
ferramenta, desde o início da sua graduação.
Fig. 1 – Exemplo de exercício de aplicação de tabela dinâmica para controle de vendas
99
Fig. 2 – Resumo dos dados de aplicação de tabela dinâmica para controle de vendas
Aplicação do Excel no Planejamento, Programação e Controle da Produção
O Engenheiro de Produção que atuar no PCP, utilizará muito provavelmente o Excel nas
seguintes situações:
Cálculo de capacidade de produção
Simulação de demandas
Simulações de impactos do fluxo de produção
Definição de gargalos
Decomposição de produtos
etc
-
1.500
3.000
4.500
6.000
7.500
9.000
10.500
12.000
13.500
15.000
1º b
im 1
1
2º b
im 1
1
3º b
im 1
1
4º b
im 1
1
5º b
im 1
1
6º b
im 1
1
1º b
im 1
2
2º b
im 1
2
3º b
im 1
2
4º b
im 1
2
5º b
im 1
2
6º b
im 1
2
1º b
im 1
3
2º b
im 1
3
3º b
im 1
3
Dem
anda
(und
/bim
)
SOBRECAPACIDADE
Demanda 15% Demanda 10% Demanda 5% Demanda Capacidade
Fig. 1 – Exemplo de gráfico de capacidade de posto de trabalho x demanda
100
Aplicação do Excel na Pesquisa Operacional (I e II)
Na Pesquisa Operacional aplica-se na resolução de problemas, como por exemplo:
Mix de produção
Capacidade de produção
Definição da rota mais otimizada
Maximização de lucros
Minimização de custos
etc
Por este motivo a base de Excel é muito importante para aplicação da ferramenta Solver.
Fig. 2 – Exemplo de aplicação de Solver num problema de minimização de custos
Curso de Extensão – Excel Básico para Engenheiros
O curso de extensão Excel Básico para Engenheiros foi criado com o intuito de aplicar
comandos básicos da ferramenta na resolução de problemas do cotidiano do
Engenheiro. Este curso foi aplicado em setembro numa turma com 13 alunos.
101
1º Dia (15/09) 2º Dia (22/09)Início Fim Prof.: Flávio Pires Prof.: Rodrigo Galves08:00 08:50 Funcionamento Excel Vínculos08:50 09:40 Formatação Básica Hiperlink09:40 10:30 Comandos Básicos Gráficos10:30 10:45 Intervalo Intervalo10:45 11:35 Funções Básicas Gráficos11:35 12:25 Funções Básicas Gráficos12:25 13:25 Almoço Almoço13:25 14:15 Auditoria de Fórmulas Formatação Condicional14:15 15:05 Classificar / Filtro Funções15:05 15:20 Intervalo Intervalo15:20 16:10 Validação Funções
4. Avaliação
A Avaliação dar-se-á durante o curso na resolução dos exercícios.
HORÁRIO
Curso de extensão: Excel BÁSICO para Engenheiros
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASEInstituto de Ciências Exatas, da Terra e EngenhariasCAMPUS NOVA IGUAÇU - Engenharia de produção
1. Objetivo do curso
O objetivo deste curso é reforçar, de uma forma prática, a formação profissional dos alunos de engenharia, e em consequência melhor prepará-los para o mercado de trabalho.
2. Conteúdo programático e horário
3. Metodoloia de EnsinoAulas práticas no laboratório de informática, aplicando as ferramentas e comandos do Excel na resolução de problemas comuns da área de atuação dos engenheiros.
Fig. 3 – Síntese da ementa do curso de Excel básico para engenheiros
PROCEDIMENTOS
Cada professor foi incentivado a utilizar o Excel na resolução de exercícios práticos nos
laboratórios de informática. Os exercícios são adaptados as ementas das disciplinas.
RESULTADOS
Essas ações já começaram a dar os primeiros frutos observados pela facilidade da
aplicação de ferramenta em exercícios de média e alta complexidade, principalmente
nas disciplinas Pesquisa Operacional II e Planejamento, Programação e Controle da
102
Produção. Temos relatos de alunos que obtiveram sucesso em processos seletivos para
empregos e estágios, devido ao bom desempenho em testes de Excel.
103
BUSINESS GAME UGB
Eduardo de Oliveira Ormond
Especialista em Gestão Empresarial
Flávio Pires Especialista em Gerencia Avançada de Projetos
Luís Cláudio Duarte Especialista em Estratégias de Gestão
Marcelo Cosme Mestre em Engenharia Cartográfica/IME
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO O Business Game do Centro Universitário Geraldo Di Biase (BG_UGB) é um jogo
virtual que simula o dia-a-dia de uma empresa. Durante quatro semanas os discentes de
todos os períodos do Curso de Engenharia de Produção, foram organizados em equipes,
e testaram a sua capacidade de administrar um negócio, tomar decisões e trabalhar em
equipe.
O Business Game UGB (BG_UGB) é uma simulação de uma empresa operando em
ambiente competitivo, contemplando inúmeras situações, que desafiaram, ensinaram e
estimularam o discente a tomar decisões estratégicas e operacionais para garantir a
viabilidade do negócio em seu mercado.
O BG_UGB 2012 foi idealizado para o aluno tenha uma visão integrada da gestão de
um negócio podendo observar, sem riscos e de forma eficaz, a interdependência entre as
disciplinas:
Planejamento, programação e controle da produção;
Gestão de sistemas de produção e operações;
Engenharia da sustentabilidade;
Engenharia econômica e financeira (I e II);
Economia / Administração;
104
Engenharia do produto;
Gestão da tecnologia;
Gestão Estratégica e Organizacional;
Empreendedorismo;
Logística;
Gestão da cadeia de suprimentos;
Gestão de pessoas;
Informática (I e II);
Probabilidade e Estatística.
OBJETIVOS DA AÇÃO O BG_UGB tem por objetivo fazer com que o discente tenha uma visão integrada da
gestão de um negócio podendo praticar, tomar decisões e observar, sem riscos, a
interdependência entre áreas, tais como: financeira, produção, marketing, vendas,
logística, empreendedorismo, gestão de pessoas e meio ambiente.
CONTEÚDOS DOS TRABALHOS Dentro das disciplinas destacamos os conteúdos desenvolvidos no contexto das rodadas
de negociação.
Planejamento, Programação e Controle da Produção / Gestão de Sistemas de Produção e Operações
Inicialmente, as equipes fizeram o planejamento e o controle da produção dos produtos
com a expectativa da percepção da relação de causa e efeito, atendendo os passos de um
processo produtivo. Exemplos:
105
QUESTÕES CAUSA EFEITO IMPACTO
O que produzir Carro por modelo Adequação da capacidade produtiva por modelo Part. de mercado
Onde produzir Local de produção Custo de frete, armazenagem e estoque
Preço final do produto no mercado consumidor
Como produzir MO com treinamento e invest. Tecnologia Produção mais eficiente Custo menor e margem maior
Quando produzir Carros por trimestre Part. de mercado Aproveitamento da sazonalidade
Com o que produzir Negociação com fornecedor
Matéria prima no tempo adequado Produção na qtde planejada
Com quem produzir Negociação parcerias Conhecimento mercado local e custos Part. de mercado local
Fig. 1 – Questões de causa e efeito ligados ao planejamento, programação e o controle
da produção e a gestão de sistemas de produção e operações
Engenharia da Sustentabilidade
Também foram abordados os aspectos do planejamento e monitoramento ambiental, e
as estratégias de gestão de resíduos e monitoramento da imagem corporativa.
QUESTÕES CAUSA EFEITO IMPACTO
Política ambiental Definir as diretrizes ambientais do negócio
Promover a consciência sustentável na empresa
Crescer de forma sustentável e com segurança ambiental
Monitoramento ambiental Monitorar os impactos ambientais do negócio
Garantir operação do negócio livre de ocorrências
ambientais
Percepção dos Stakeholdersdo papel ambientalmente
correto da empresa
Gestão de resíduos Como transformar o resíduo em negócio
Contribuir para maior rentabilidade dos ativos e menor impacto ambiental
Empresa mais lucrativa e ecologicamente correta
Imagem corporativa Monitorar a imagem corporativa
Garantir a boa imagem da organização
Percepção dos clientes como uma empresa sustentável
Fig. 2 – Relações de causa e efeito ligados a engenharia da sustentabilidade
Engenharia Econômica e Financeira (I e II)
Em relação ao planejamento financeiro, decisões de investimentos e financiamento
foram tomadas com o objetivo de maximizar a riqueza dos sócios / acionistas.
106
QUESTÕES CAUSA EFEITO IMPACTO
Planejamento financeiroAvaliação da necessidade de aumento ou redução da capacidade produtiva
Aumento de capacidade de forma viável e estruturada
Possibilidade de aumento da participação de mercado
Tomar decisões de investimentos
Fixar e tentar manter níveis ótimos para cada tipo de ativo circulante
Melhor gestão do capital de giro
Manutenção da liquidez para garantir o crescimento do
negócio
Tomar decisões de financiamento
Utilizar indicadores para avaliar melhor decisão
Escolha do investimento com melhor taxa de retorno
Aumento da rentabilidade dos negócios
Fig. 3 – Relações de causa e efeito ligados a engenharia econômica e financeira
Administração/Engenharia do Produto/Gestão da Tecnologia
Os aspectos práticos relacionados às disciplinas Administração, Engenharia do Produto
e Gestão da Tecnologia, ou seja, as decisões relacionadas a marketing, Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D) e inovação tecnológica, tiveram o destaque através do
planejamento de investimento nos canais de comunicação, no desenvolvimento e
lançamento de novos produtos:
Fig. 4 – Relações de causa e efeito ligados a administração, engenharia do produto e
gestão da tecnologia
107
Gestão Estratégica e Organizacional/Empreendedorismo
As equipes empreenderam uma estratégia comercial, para definir parcerias estratégicas
e reforçar os canais de relacionamento com o objetivo de facilitar o processo de
informação e vendas:
QUESTÕES CAUSA EFEITO IMPACTO
Comercial Definir as ações comerciais e margem
Controlar o volume de vendas
Crescer com margem de retorno
Estratégia comercial Definir a estratégia comercial adequada
Execução e verificação do planejamento comercial
Atingimento da meta comercial
Parcerias estratégicas Estabelecer as parcerias estratégicas prioritárias
Facilitar o processo de vendas e compras nos
mercados específicos/nicho
Crescimento sustentado em todas as regiões
Canais de relacionamentoEstabelecer a
distribuição dos canais de relacionamento
Facilitar o processo de informação e vendas
Aumento da percepção de qualidade pelos clientes
Fig. 5 – Relações de causa e efeito ligados a gestão estratégica e organizacional e
empreendedorismo
Logística / Gestão da Cadeia de Suprimentos
As equipes planejaram a cadeia de suprimentos, desde a aquisição de matéria-prima,
passando pela gestão do estoque e de todo o processo logístico:
QUESTÕES CAUSA EFEITO IMPACTO
Negociação de comprasRealizar negociação com fornecedor para compra
de matéria-prima
Garantir a MP dentro dos padrões de preço, qualidade
e prontidão
Oferecer a MP dentro das quantidades adequadas à
demanda do mercado
Gestão do estoque Realizar a adequado nível de estoque
Possuir a quantidade demandada de acordo com a
previsão de mercado
Conquistar mercado, com o menor custo imobilizado
possível
Gestão logísticaGarantir a entrega e a disponibilidade com o menos custo possível
Oferecer como diferencial competitivo o custo logístico
Tornar a logística valor percebido para o cliente
Fig. 6 – Relações de causa e efeito ligados a logística e gestão da cadeia de suprimentos
108
Gestão de Pessoas
Enfim, a gestão de pessoas com o objetivo de tornar um parceiro estratégico do negócio
e contribuir para a conquista e superação de objetivos, através da atração, retenção e
motivação de talentos.
QUESTÕES CAUSA EFEITO IMPACTO
Atração de talentos
Garantir a atração de talentos através de política alinhada à cultura da empresa
Garantir o crescimento e desenvolvimento
sustentável do negócio
Sustentar o crescimento da organização no mercado
Retenção de talentos
Oferecer oportunidades efetivas de
desenvolvimento, crescimento e
reconhecimento
Equipe qualificada para produtos diferenciados
Produtos com alto valor agregado e maior percepção
de qualidade pelo cliente
Motivação de talentos
Liderança capacitada para inspirar,
desenvolver, desafiar e reconhecer
Promoção de ambiente organizacional propício a
superar desafios
Aumento de participação de mercado com gente motivada
pelo desafio
Fig. 7 – Relações de causa e efeito ligados a gestão de pessoas
PROCEDIMENTOS A Coordenação do jogo foi realizada pelos professores-orientadores definidos pela
Coordenação do Curso.
Inicialmente as equipes teriam de 6 a 8 integrantes, sendo no mínimo 2 e no máximo 4
alunos do último ano e 4 alunos dos períodos anteriores (um aluno do 1º, 2º, 3º e 4º
ano), mas na prática participaram 3 equipes:
Muller Motors
Rubro S/A
Amazon Car Montadora
Cada equipe vai definir sua estratégia de diferenciação e tomar as decisões sobre
investimentos, capacidade de produção etc a cada uma das 4 rodadas. Foi criada
também a figura do Importador, administradas pelos coordenadores do jogo, que
absorvia a fatia de mercado na explorada pelos grupos.
109
BG_UGB
4 jogadas
Resultado
Equipe 1
Equipe 2
Equipe 3
Equipe 4
Equipe 5
Equipe 6
Importador
Fig. 8 – Croqui de funcionamento do BG_UGB
As figuras 9 e 10 ilustram um exemplo de resultados da rodada e a planilha com o
resultado final.
Modelo Estoque Vendas Custo preço Lucro total Estratégia Pontuação Modelo % Estratégia Pontuação Investimento R$ Modelo Investimento Estratégia Pontuação101 4.256 95.745 22,05R$ 29,77R$ 738.867,71R$ 101 42,4% AMPLIAÇÃO DE CAPACIDADE -R$ TREIN/DESENVOLVIMENTO 100.000,00R$ RODADA ANTERIOR 4.854.229,25R$
201 0 5.839 33,00R$ 44,55R$ 67.440,45R$ 201 7,5% TEC. PROC. NOVO PRODUTO -R$ SUSTENTABILIDADE 75.000,00R$ CUSTOS 4.772.709,05R$
301 0 0 0,00R$ -R$ -R$ 301 0,0% PESQ. E DESENVOLVIMENTO 300.000,00R$ REDE VAREJISTA 500.000,00R$ RECEITA 3.110.182,54R$
401 0 0 0,00R$ -R$ -R$ 401 0,0% PROPAGANGA/MARKETING 500.000,00R$ ASSISTÊNCIA TÉCNICA 900.000,00R$ SALDO 3.191.702,75R$
TOTAL 4.256 101.584 806.308,16R$ MÉDIA 12,5% TOTAL 800.000,00R$ TOTAL 1.575.000,00R$
Modelo Estoque Vendas Custo preço Lucro total Estratégia Pontuação Modelo % Estratégia Pontuação Investimento R$ Modelo Investimento Estratégia Pontuação101 0 80.000 22,40R$ 30,24R$ 627.200,00R$ 101 35,4% AMPLIAÇÃO DE CAPACIDADE 1.200.000,00R$ TREIN/DESENVOLVIMENTO 100.000,00R$ RODADA ANTERIOR 8.562.608,75R$
201 0 32.000 33,00R$ 44,88R$ 380.160,00R$ 201 41,1% TEC. PROC. NOVO PRODUTO -R$ SUSTENTABILIDADE 75.000,00R$ CUSTOS 8.030.500,00R$
301 1.240 15.828 49,50R$ 67,82R$ 289.898,81R$ 301 46,2% PESQ. E DESENVOLVIMENTO 300.000,00R$ REDE VAREJISTA 1.000.000,00R$ RECEITA 4.992.669,10R$
401 0 600 75,00R$ 106,50R$ 18.900,00R$ 401 5,7% PROPAGANGA/MARKETING 1.000.000,00R$ ASSISTÊNCIA TÉCNICA 720.000,00R$ SALDO 5.524.777,84R$
TOTAL 1.240 128.428 1.316.158,81R$ MÉDIA 32,1% TOTAL 2.500.000,00R$ TOTAL 1.895.000,00R$
Modelo Estoque Vendas Custo preço Lucro total Estratégia Pontuação Modelo % Estratégia Pontuação Investimento R$ Modelo Investimento Estratégia Pontuação101 0 50.001 22,40R$ 31,36R$ 448.008,96R$ 101 22,1% AMPLIAÇÃO DE CAPACIDADE 1.200.000,00R$ TREIN/DESENVOLVIMENTO 200.000,00R$ RODADA ANTERIOR 10.239.810,00R$
201 0 40.000 33,00R$ 46,20R$ 528.000,00R$ 201 51,4% TEC. PROC. NOVO PRODUTO 150.000,00R$ SUSTENTABILIDADE 75.000,00R$ CUSTOS 10.180.071,00R$
301 31.571 18.430 48,60R$ 68,04R$ 358.278,91R$ 301 53,8% PESQ. E DESENVOLVIMENTO 700.000,00R$ REDE VAREJISTA 625.000,00R$ RECEITA 5.720.007,56R$
401 0 10.000 75,00R$ 105,00R$ 300.000,00R$ 401 94,3% PROPAGANGA/MARKETING 800.000,00R$ ASSISTÊNCIA TÉCNICA 810.000,00R$ SALDO 5.779.746,56R$
TOTAL 31.571 118.431 1.634.287,87R$ MÉDIA 55,4% TOTAL 2.850.000,00R$ TOTAL 1.710.000,00R$
51,7 50% 17 78,1
Rubro S/A 30% 10,5
Müller Motors
22% 9,6 28%
RELATÓRIO DOS RESULTADOS DA RODADA 2PARTICIPAÇÃO NO MERCADO
20% 8,3
GESTÃO
Amazon Car Montadora
35% 7,5 32,2
SALDODESEMPENHO FINANCEIRO
40% 12 54,1
PONTUAÇÃO
45% 16
30% 32,1
Fig. 9 – Exemplo de relatório de resultados de uma rodada do Jogo de Negócios.
Pontuação Pontuação Pontuação Pontuação
426,0
181,7
PONTUAÇÃO FINAL
175,0
5,0
RESULTADO
0,0 80,0
142,4
33,5
RODADA 3
0,0
30,5
Rubro S/A
Müller Motors
Amazon Car
Montadora
47,8
RODADA 4
89,0
RODADA 1 RODADA 2
32,2
RESUMO RESUMO
54,1
78,1
RESUMORESUMO
Fig. 10 – Planilha de resultado final do Business game
110
Cenário do Jogo
O cenário do jogo foi iniciado no final do ano X6, em iguais condições de marketing
share1 para a disputa do mercado de veículos no Brasil no ano X7, com o fornecimento
do histórico de vendas dos últimos cinco anos (informações reais do mercado
automobilístico):
.
Fig. 11 – Histórico de informações do mercado automobilístico nos últimos 6 anos
RESULTADOS
Os alunos tiveram a oportunidade de simular a gestão de uma empresa, tomando
decisões sobre os mais variados aspectos do cotidiano das organizações. Este tipo de
dinâmica permitiu ao aluno vivenciar o ambiente profissional e trocar experiências em
equipe e com os coordenadores, de forma a entender as relações entre as decisões,
investimentos, estratégias, resultados financeiros e de participação no mercado.
Dentre os resultados desse processo ensino aprendizagem destacaram-se:
Importância da diferenciação de uma empresa no mercado
A necessidade dos investimentos em P&D
Adequação da capacidade de produção dimensionada a demanda do mercado
Os custos dos estoques
Retorno de investimentos em marketing e propaganda
Custo benefício da rede varejista
1 Marketing share é, de forma simplificada, a participação no mercado de cada empresa.
ANO ANO (BG_UGB) VOLUME (UNIDADES) VAR. % ANO ANTERIOR
2005 X1 1.620.657 9,59%
2006 X2 1.832.529 13,07%
2007 X3 2.342.059 27,80%
2008 X4 2.671.338 14,06%
2009 X5 3.009.201 12,65%
2010 X6 3.329.170 10,63%
111
A melhoria da imagem da empresa com a assistência técnica
Estratégia de definição de preços
A responsabilidade ambiental e o impacto na imagem da empresa (marca,
produto etc)
Feedback de um Aluno
A equipe de coordenação recebeu um e-mail de reconhecimento pelo trabalho
apresentado:
“Infelizmente terminou, esse que foi, em minha opinião, um dos maiores
aprendizados que tive no Centro Universitário. O jogo de negócios (Business Games)
ministrado pelos professores Flávio Pires, Luís Cláudio Duarte e Eduardo Ormond,
conseguiu com que aprendêssemos não só as estratégias de investimento de uma
empresa, mas elevou para um patamar diferente a ideia de empresa que até então só
tínhamos como funcionários e não como administradores. Vimos que gerenciar uma
empresa não é somente dizer aos funcionários o que fazer, mas sim entender como o
mercado trabalha, tomar decisões, e avaliando o impacto delas no empreendimento,
vimos como nos portar para que nosso investimento não quebre, e o mais importante, a
união de nossa equipe, não desistindo, e mostrando que uma empresa depende
realmente de empreendedores bem formados.
Eu, Marcio Cunha, agradeço, em nome de todos os componentes da equipe
Muller Motors do Brasil Ltda., a oportunidade de estarmos neste Business Games, e
espero que esta instituição dê o crédito que este trabalho merece, para que tenhamos
mais trabalhos de qualidade como esse desenvolvido neste Centro Universitário.
Um abraço, e obrigado.”
Marcio da Silva Cunha – 6º período - 26/11/2012
112
MOSTRA DE PONTES DE MACARRÃO
Alexandre José Athayde Guimarães Mestre em Engenharia Civil/UFF
Bruno Nunes Myrrha Ribeiro Especialista em Educação Matemática
Luciene de Fátima da Silva Especialista em Física
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Um jogo didático interdisciplinar denominado Mostra de Pontes de Macarrão, realizada
pelos cursos de Engenharia Civil, Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica,
pertencentes ao ICETE - Instituto de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias, do UGB -
Centro Universitário Geraldo Di Biase, Campus Barra do Piraí. O jogo foi vinculado no
evento “III SEENG – III Semana Acadêmica Integrada dos Cursos de Engenharia Civil,
de Produção e Mecânica do UGB”. Em sua idealização e organização participaram os
professores: Alexandre José Athayde Guimarães, Bruno Nunes Myrrha Ribeiro Luciene
de Fátima da Silva.
Uma equipe avaliadora foi composta pelos professores: Alexandre José Athayde
Guimarães, Bruno Nunes Myrrha Ribeiro, Carlos Vitor de Alencar Carvalho, Cláudio
Corrêa, Renato Yochio Betsuyaku e Luciene de Fátima da Silva.
A Mostra de Pontes de Macarrão foi baseada nos jogos Bridge Design e Concurso de
Construção, realizados pelo Departamento da Escola de Engenharia da UFRGS –
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, cuja citação formal refere-se ao artigo
“Didactic Games in Engineering Teaching – Case: Spaghetti Bridges Design and
Building Contest” publicado no 18th International Congress of Mechanical Engineering
- COBEM 2005.
OBJETIVOS DA AÇÃO
Objetivo principal
113
Projetar e construir um modelo de ponte de até 1 metro e 650 gramas, usando
espaguetes e colas, desenvolvendo todas as etapas de um projeto de estrutura.
Objetivos secundários
a) Proporcionar uma visão ao aluno que as disciplinas não são isoladas, fazem parte
de um conjunto. Com isso, é possível dar uma visão global ao aluno;
b) Aplicação prática dos conteúdos lecionados em sala de aula;
c) Integração entre os alunos das engenharias;
d) Respeito às normas pré-estabelecidas;
e) Motivar os estudantes;
f) Mostrar e aplicar a relação entre Matemática e Física;
g) Teste de ruptura da ponte;
CONTEÚDOS TRABALHADOS
Trata-se de uma atividade interdisciplinar abrangendo aplicações básicas nas áreas de
Matemática e Física, observando os seguintes conteúdos:
a) Física: diferença entre massa e peso, dilatação linear etc;
b) Álgebra Linear: montagem de uma matriz para determinação dos esforços nas
barras;
c) Mecânica Geral: tipo de carregamento, identificação dos elementos de uma
treliça, verificação do carregamento nas barras etc;
d) Expressão Gráfica: desenho computacional das treliças;
PROCEDIMENTOS
Indicam-se abaixo os procedimentos preliminares e básicos desta prática:
I) Procedimentos preliminares:
a) Reunião entre os professores para estabelecimento de metas a serem
alcançadas;
b) Divulgação do trabalho aos alunos, explicando a importância da participação
deles;
114
c) Estabelecimento das normas a serem seguidas e prazo para entrega dos
trabalhos;
d) Orientação aos alunos na montagem das pontes;
II) Procedimentos básicos:
a) Verificação se a ponte desenvolvida atende as regras;
b) Os estudantes apresentam a ponte desenvolvida;
c) Os estudantes optam pelo teste de ruptura;
d) Apuração do peso suportado pelas pontes desenvolvidas;
A equipe, composta por até 5 integrantes, apresenta a ponte desenvolvida que deve
respeitar as diversas restrições estabelecidas quanto às normas para construção e
materiais usados.
I) Normas para a construção:
a) As pontes devem ser indivisíveis;
b) Peso máximo de 650 gramas;
c) Comprimento máximo de 1 metro;
d) Altura máxima de 50 centímetros;
e) Largura máxima de 15 centímetros;
II) Materiais:
a) Espaguete: marca Barilla, tipo Spaghettoni ou similares, número 7;
b) Cola: tipo massa Durepoxi, Polyepox, Poxibonder e tipo resina Araldite,
Poxipol, Colamix;
Após um parecer dos avaliadores, a equipe expõe o material, podendo inserir-lo no teste
de ruptura para verificar o peso suportado. O teste é realizado com a utilização de
anilhas de 2, 5 e 10 quilogramas, fixadas na base da ponte por uma corrente.
RESULTADOS
Realizada no Auditório do Campus Barra do Piraí, a proposta dessa prática foi uma
experiência grandiosa para os estudantes de engenharia dos cursos iniciais, tornando-os
mais motivados e interessados nas atividades dos cursos de Engenharia, com parte
115
motivacional relacionada a conteúdos básicos de Matemática e Física com a Engenharia
Aplicada.
Resultado 1) Integração entre os alunos e professores dos cursos de Engenharia Civil,
de Produção e Mecânica, no auditório do Campus Barra do Piraí.
Resultado 2) Mostra de pontes de macarrão com 20 equipes inscritas.
Resultado 3) Teste de ruptura com 55kg de carga máxima suportada.
116
AVALIAÇÃO ALÉM DA PROVA
Mary Lucia da Silva Doutora em Ciências (Química Analítica)
Sueli Giorgini Amadeu Mestre em Ensino em Biociências e Saúde/FIOCRUZ
OBJETIVOS DA AÇÃO
Avaliar, os alunos continuamente, de maneira que a construção dos conhecimentos a
partir dos conteúdos apresentados possa ser observada e verificada, de forma articulada
no processo ensino aprendizagem.
CONTEÚDOS TRABALHADOS
UNIDADE 1 - As Ciências Ambientais: Conceitos Fundamentais; Os componentes do
ambiente; A Biosfera.
UNIDADE 2 - Desenvolvimento sustentável: O problema ambiental; Tomada de
consciência dos problemas ambientais; A Conferência das Nações Unidas no Rio de
Janeiro (1992)/ Rio + 20 (2012); O desenvolvimento sustentável e a empresa;
Sustentabilidade social, econômica e ambiental.
UNIDADE 3 - Sistema de Gestão Ambiental: Elementos de um sistema de gestão
ambiental; Planejamento estratégico para implantação de um Sistema de Gestão
Ambiental – SGA; Certificação do sistema de gestão ambiental.
UNIDADE 4 - Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA): Aspectos
legais e institucionais; Impacto ambiental / - Licenciamento ambiental; EIA / RIMA;
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
UNIDADE 5 - Tecnologias de Tratamento de Resíduos Sólidos: Definição;
Classificação; Destino do Lixo: poluição gerada, aterros sanitários, incineração e
compostagem; Importância da reciclagem.
117
PROCEDIMENTOS
Todo docente deve ter como foco que a prática pedagógica é uma prática social
orientada por objetivos, finalidades e conhecimentos, e inserida no contexto da prática
social. A prática pedagógica é uma dimensão da prática social (Veiga, 1992). Partindo
desta premissa é impossível deixar de avaliar a prática na sala de aula ao se deparar com
o alunado e mantê-la sem deixar de observar que o estudante de hoje é produto de uma
sociedade em mudança constante, não linear e que a maneira de realizar o feed back
também precisa sofrer atualizações, sem prejuízo do currículo. É importante salientar
que a instituição de ensino tem a tarefa de formar pessoas para devolvê-las à sociedade,
transformadas.
Para Mercer (1997), o processo de compartilhar conhecimento e desenvolver a
compreensão parece ir por mau caminho, pois professores e alunos mal se interpretam
mutuamente. Isso nos faz pensar que existe um nó na linguagem que circula neste
ambiente onde se pretende que ocorra a aprendizagem. Há que se tratar a linguagem
como o meio pelo qual se constrói a compreensão. E esta compreensão pode e deve ser
compartilhada. Pensando neste problema, a metodologia adotada para o ensino precisa
ser remodelada com vistas a reverter o quadro vigente. E isto passa, obrigatoriamente,
por aprendermos a utilizar e a proporcionar da melhor maneira os usos da linguagem.
A disciplina GESTÃO AMBIENTAL tem como objetivo geral proporcionar
conhecimentos relativos ao meio ambiente e à gestão ambiental, assim como,
possibilitar a análise dos impactos ambientais causados pelas atividades humanas e,
através de programas específicos e legais, mitigar esses impactos. E, como todo
componente curricular, contribuir para a formação do futuro engenheiro de Produção,
especialmente, no exercício dos processos interdisciplinares. Este fato acentua a
necessidade de se oferecer no decurso das aulas o desenvolvimento dos alunos em
diversos aspectos, como: falar em público, expor com objetividade e domínio de
conteúdo, trabalhar em equipe, ter um comportamento ético, apresentar determinação,
reconhecer os limites de sua ação e respeitar o próximo. Para auxiliar no
desenvolvimento destes fatores são oferecidos ao aluno texto e vídeos, com vistas a
propiciar o debate/discussão, o compartilhamento de idéias, a negociação de saberes.
Além disso, é solicitado ao aluno ou grupo que registrem os destaques e os relatem em
uma discussão circular após as conclusões. Em outro momento, se há conceito a ser
118
construído com a leitura de texto, é solicitado aos alunos/grupo um fichamento de
esboço para que possam relatar em aula os aspectos relevantes do conteúdo a ser
abordado, fato que propicia além do conhecimento prévio de assunto em si, apropriação
de novo vocabulário e ampla inserção na categoria.
Para Mercer (1997), a essência da compreensão e do conhecimento humanos é que eles
se compartilham. Compartilhar conhecimentos e reconstruí-los na escola implica
obrigatoriamente que seus atores vivam a conversação. Professores e alunos, na
cotidiana atividade de aula, se reúnem em conversação para desenvolverem o
conhecimento e a compreensão. Estas idéias encontram-se na essência do que foi
chamado de enfoque sócio-cultural, com base em uma teoria que busca explicar o
desenvolvimento do pensamento e da compreensão. E falar de sócio-culturalismo ou
sócio-interacionismo é nos reportarmos a seu principal teórico: Vygotsky.
Começando por ser uma teoria que valoriza os aspectos culturais, centrada na interação,
no trabalho desse teórico, o outro passa a ter papel relevante. O aluno é um sujeito
interativo e seu contexto histórico-social precisa ser considerado para que se possa
compreendê-lo como um todo. O contexto histórico-cultural passa a ter dimensionado
sua importância na formação dos processos mentais do sujeito, cujas experiências
culturais irão determinar seu desenvolvimento cognitivo. Neste sentido, a teoria de
Vygotsky contribui para o resgate do papel do professor, valorizando o ato de ensinar e
direcionando o olhar pedagógico para o como se aprende.
Para ele,
o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer (Vygotsky 2003b, p.118).
Uma prática pedagógica que se organiza à luz dessa teoria, proporciona aos alunos
momentos ricos de inserção nos conteúdos de forma compartilhada e plural, o que vem
apenas contribuir para sua plena formação.
119
RESULTADOS
Para se observar as atitudes mencionadas, tarefa pouco fácil, é importante que as
atividades em aula ofereçam oportunidade de ampla discussão e compartilhamento de
ideias. Quando se aplica um texto/vídeo e se propõe um seminário sobre
Desenvolvimento Sustentável, por exemplo, o que se espera é que ao final da unidade o
aluno seja capaz de discutir sobre desenvolvimento sustentável, seus conceitos e
legislação. O que se realiza em sala é programado para que o objetivo seja alcançado e
isso se torna mais evidente quando a Avaliação ocorre concomitante. À medida que as
colocações vão ocorrendo, é possível verificar se houve aprendizagem. Interessante é
que até os mais tímidos se sentem mais à vontade para participarem dos debates.
Obviamente que há limitações, pois nem todos os alunos das turmas, desde as primeiras
observações, foram alcançados. Este fato é o limite para esse tipo de Avaliação, posto
que alguns expõem determinado conteúdo mais por obrigação do que por
espontaneidade, pois temem o grau a ser obtido. Ressalte-se que este número é
inexpressivo em uma turma. Outro fato, que foi observado por alguns alunos e
informado através de depoimento oral, que é necessário “cortar a palavra dos alunos
mais influentes para que os demais possam expressar suas ideias”. Outros
mencionaram que algumas aulas, por apresentarem textos expressivos, se tornam
cansativas, fato esperado, pois a geração atual está habituada a ler pouco. Porém, no
primeiro dia de aula nas considerações iniciais, eles são avisados dos textos e da
importância da leitura, independente da disciplina GESTÃO AMBIENTAL, uma vez
que a educação superior, também, tem por finalidade estimular o desenvolvimento do
pensamento reflexivo (LDB 9394/96). Cabe ressaltar que se enfrentam adversidades na
proposta, uma vez que a maioria dos alunos prefere perguntar o significado dos termos
que desconhecem a pesquisar num dicionário ou mesmo na internet, num site
acadêmico confiável, no momento da leitura.
As aulas ocorrem de maneira expositiva, num primeiro momento, quando se apresenta o
motivo pelo qual eles se apropriarão daquele conhecimento e organiza-se a turma em
forma circular e depois se abre o debate. Na apresentação de vídeos é possível
argumentação durante a exibição, porém, as interrupções (ocorre com muita raridade)
não podem se delongar pra não haver quebra de sequência/pensamento. Alguns vídeos
foram exibidos na Videoteca. Neste caso, foi solicitado um pequeno REGISTRO sobre
120
o que foi considerado importante e o que poderia ser retirado do vídeo, e a discussão
circular para compartilhamento e consolidação do conhecimento.
Uma observação que se faz necessária é a de que o número de alunos em sala, quando
excessivo, é um fator desfavorável à dinâmica aqui proposta.
Concluindo, à medida que o semestre vai avançando, percebe-se também, que a turma
vai apresentando a mudança no seu comportamento e, isso se verifica, através do clima
dentro da sala de aula, no qual o ambiente se torna um espaço agradável, acolhedor e,
onde os discursos de todos os que ali se encontram, tenham igual importância,
favorecendo o desenvolvimento de cada um.
121
O LIXO NOSSO DE CADA DIA
Natasha Logsdon Mestre em Ensino Ciências da Saúde e Meio Ambiente
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
O Projeto O LIXO NOSSO DE CADA DIA apresenta proposta de ação educativa em
saúde e meio ambiente, envolvendo a comunidade da Escola Estadual Municipalizada
Jeohvah Santos, na cidade de Barra do Piraí – RJ, em parceria com o UGB. O projeto
foi criado a partir da disciplina “Projeto de Extensão à Comunidade – PEC” e se
justifica pela tentativa da melhoria da qualidade de vida dos moradores desta
comunidade através das estratégias de ação traçadas pela equipe do 8º período de
biomedicina do UGB juntamente com a professora responsável, envolvendo os
estudantes da referida escola. A relevância do projeto se estabelece principalmente na
intervenção lúdica, instrutiva e atrativa para as crianças da escola, que receberão
informações sobre o tema “LIXO” e todas as vertentes que envolvem este tema:
descarte, coleta, reciclagem, reutilização, lixo eletrônico, lixo pérfuro-cortante e
doenças associadas ao lixo. Acredita-se que as crianças são as maiores disseminadoras
de informação, por esse motivo a abordagem é direcionada para o público infantil,
apesar do projeto também oferecer informações e iniciativas que englobam os pais e
familiares.
OBJETIVOS DA AÇÃO
Objetivo Geral
O projeto O LIXO NOSSO DE CADA DIA tem como objetivo geral proporcionar uma
melhoria na qualidade de vida da população-alvo através da educação em saúde e meio
ambiente.
Objetivos Específicos
- Levar conhecimentos sobre saúde e meio ambiente através de palestras ministradas
pelos alunos da biomedicina;
122
- Instruir sobre o que fazer com o lixo – coleta seletiva, reciclagem, reaproveitamento e
descarte apropriado de cada tipo de lixo;
- Oferecer oficina de transformar o lixo orgânico em adubo;
- Promover o plantio de mini-hortas em garrafas pet e adubo orgânico;
- Apoiar uma gincana para coleta de recicláveis para doar para oficinas e moradores do
bairro que têm seu sustento através desta prática.
CONTEÚDOS TRABALHADOS
Educação em Saúde
Trata-se de um processo de trocas de saberes e experiências entre a universidade e a
população como um todo, incluindo indivíduos, profissionais e estudantes da área da
saúde. Cada pessoa é valorizada como dono de um saber, um aprendiz e um educador.
Esta prática visa a prevenção de doenças, a promoção da saúde e promove a autonomia
dos sujeitos envolvidos, tornando-os sujeitos ativos e transformadores de sua própria
vida ou até mesmo da sua sociedade.
Este processo procura capacitar os indivíduos a agir conscientemente diante da
realidade cotidiana, com aproveitamento de experiências anteriores formais e informais,
tendo sempre em vista a integração, continuidade, democratização do conhecimento e o
progresso no plano social. É um campo multifatorial, para o qual convergem diversas
concepções, tanto das áreas da educação, quanto da saúde, as quais espelham diferentes
compreensões do mundo.
Coleta, seleção de lixo, lixo eletrônico, lixo perfuro-cortante, reciclagem
Um dos grandes problemas relacionados ao meio ambiente existentes na sociedade é a
falta de conhecimento sobre os problemas causados pela eliminação inadequada do
nosso lixo. Este desconhecimento, que muita vezes é causado pela falta de orientação na
infância, acaba formando um adulto omisso às questões ambientais. Todo mau hábito da
população, que em geral não se sente responsável, composta por pessoas que não foram
educadas quanto às questões ambientais, evidencia a grande importância de mobilizar
123
uma população preocupada em conservar um ambiente saudável no presente e para o
futuro. Desta forma pretende-se formar agentes transformadores para resolver os
problemas causados pelo lixo e suas futuras consequências, tais como: a contaminação
do solo, da água, do ar, enfim, do meio ambiente. A escola, reconhecida como uma
importante fonte de disseminação e multiplicação de conhecimento, foi o ambiente
escolhido para implantação de atividades relacionadas com o cuidado com o lixo, como
palestra educativa, oficina e exposição de materiais reciclados. Ao fim do projeto pode-
se perceber alunos bastante interessados com o destino dos seus lixos e dispostos a
disseminarem o conhecimento adquirido, além de perceberem que também podem ser
beneficiados economicamente com a prática dos 4 Rs (Reutilizar, Reduzir, Reciclar e
Repensar).
Doenças associadas ao lixo
Muitas doenças podem estar associadas à forma como o lixo está depositado no
ambiente, pois ele é o alimento, fonte de água e abrigo para
roedores, insetos, aranhas, escorpiões, entre outros animais, que em consequência geram
várias doenças aos humanos. Além disso, o lixo acumulado abriga uma infinidade de
micro-organismos nocivos à saúde humana. As principais doenças associadas ao lixo
são:
- FEBRE TIFÓIDE: doença infecciosa provocada por bactérias que se multiplicam no
intestino.
- CÓLERA: doença infecciosa aguda provocada por bactéria, geralmente epidêmica,
caracterizada por vômitos e diarreia.
- PESTE BUBÔNICA: doença infecciosa e contagiosa provocada por uma bactéria que
é transmitida ao homem pela pulga do rato.
- TRIQUINOSE: infecção parasitária do homem transmitida pela carne do porco,
quando o animal é alimentado com insumos impróprios para alimentação encontrados
no lixo..
- DESENTERIA: infeccões intestinais provocadas por diferentes tipos de micro-
organismos.
124
- DENGUE: doenças infecciosa causada pela picada do mosquito Aedes aegypti, que
utiliza o lixo como fonte de água parada para depositar seus ovos.
- LEPTOSPIROSE: É uma doença infecciosa febril, aguda, potencialmente grave,
causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans, transmitida pela urina do rato.
PROCEDIMENTOS
O 8º período de biomedicina foi divido em 3 grupos e cada grupo recebeu tarefas que
foram divididas em 4 etapas:
1) Palestra
2) Culminância do projeto
3) Visita ao lixão de Barra do Piraí
4) Apresentação dos resultados
GRUPO1: Este grupo é composto pelos alunos da biomedicina que não têm
disponibilidade para trabalhos em campo. Trata-se da retaguarda do projeto. Tarefa1:
Elaborar duas palestras sobre o tema “LIXO”, sendo uma direcionada para o público
infantil da escola e a outra direcionada para o público jovem da escola. Elaboração da
parte escrita e confecção dos slides.
GRUPO2: Este grupo é composto pelos alunos da biomedicina que têm disponibilidade
para trabalhos em campo na parte da tarde. Trata-se da vanguarda 1 do projeto. Tarefa1:
Visitar a escola em data pré-agendada durante o período da tarde e apresentar a palestra
elaborada pelo grupo 1 para o público jovem. Após a palestra a equipe fica disponível
para debate e tirar dúvida dos ouvintes.
GRUPO3: Este grupo é composto pelos alunos da biomedicina que têm disponibilidade
para trabalhos em campo na parte da manhã. Trata-se da vanguarda 2 do projeto.
Tarefa1: Visitar a escola em data pré-agendada durante o período da manhã e apresentar
a palestra elaborada pelo grupo 1 para o público infantil. Após a palestra a equipe fica
disponível para debate e tirar dúvida dos ouvintes.
A culminância do projeto aconteceu sediada na própria comunidade. Os alunos da
Escola Jeohvah Santos participaram de gincana, oficinas e palestras. Os alunos da
125
Biomedicina do UGB estiveram presentes para fins de orientações e informações sobre
o tema, bem como participação na organização do evento: julgamento da gincana,
plantio de hortas orgânicas, distribuição de brindes UGB, distribuição de panfletos
educativos e oferecimento de pipoca para as crianças.
Para completar o trabalho, um representante de cada grupo acompanhou as crianças da
escola Jeohvah Santos numa visita ao lixão da cidade, no bairro Cantão, prestando
orientações sobre higiene e saúde, meio ambiente, soluções inteligentes para o descarte
do lixo e efeito estufa.
RESULTADOS
O trabalho desenvolvido resultou em 4 eventos, sendo-os:
EVENTO 1
Ação informativa e educativa na Escola Municipalizada Jeohvah Santos através de 3
palestras direcionadas para o público infantil do turno manhã, e infanto-juvenil dos
turnos manhã e tarde. A palestra abordou o tema “Lixo” e suas vertentes: descarte,
coleta, coleta seletiva, reciclagem, reutilização, doenças associadas e meio ambiente. A
partir dessas palestras e de reuniões entre a professora Natasha (representando o UGB) e
a diretora Sandra Regina (Representando a Escola Jeohvah Santos) ficou acordada a
união entre as instituições para dar continuidade ao Projeto “O Lixo Nosso de Cada
Dia”. Concomitantemente a essas atividades os alunos do UGB elaboraram panfletos
informativos sobre o tema, cultivaram hortas orgânicas e produziram adubo orgânico
para serem distribuídos no evento 2.
EVENTO 2
A segunda etapa do projeto se deu com a culminância do evento, no turno da manhã.
Todos os alunos do 8º período de biomedicina do UGB estiveram presentes e se
dividiram em grupos contribuindo para o sucesso do evento. Um grupo ficou
responsável pela distribuição de pipoca e refrigerante, outro grupo cuidou da parte
comercial distribuindo panfletos, bexigas e canetas para mídia UGB, outro grupo ficou
responsável por julgar as tarefas da gincana pedagógica, enquanto outro grupo ficou
126
responsável pela foto/filmagem do evento. A participação do UGB neste evento foi de
grande valia para todas as partes:
Os alunos do UGB aprenderam educação em saúde e meio ambiente;
A Instituição pôde levar seu nome à comunidade através do compromisso e
responsabilidade social;
A Escola Jeohvah Santos recebeu apoio para o evento;
A comunidade se viu prestigiada e pôde aprender lições para melhoria da
qualidade de vida de cada família.
EVENTO 3
A terceira e última etapa do projeto foi uma visita ao lixão de Barra do Piraí, onde
contamos com a presença dos alunos Jeohvah Santos e dos alunos UGB, sendo
mostrado o impacto do lixo no meio ambiente, bem como lições de higiene, saúde e
reciclagem.
EVENTO 4
Reunião dos alunos do UGB para discussão dos eventos e elaboração da pasta de
resultados. Na discussão dos resultados os alunos demonstraram satisfação pela
realização do projeto e interesse pelo tema abordado. Os próprios alunos quiseram
deixar seus depoimentos a respeito do projeto.
A seguir, alguns depoimentos coletados:
"Achei super importante a iniciativa do projeto, pois crianças conscientes de como
descartar o lixo fazem com que as famílias mudem o seu modo de pensar. E ver a
felicidade das crianças com a nossa presença nesse projeto foi muito gratificante."
(Poliana Souza - Aluna UGB)
"Esse projeto foi muito importante para conscientizar os alunos sobre o tema.
Esperamos que essa atitude de cuidar do lixo não se resuma somente aos dias do projeto
e que eles possam levá-la por toda a vida."
127
(Paloma Melo - Aluna UGB)
“O evento do projeto “Lixo nosso de cada dia” da parceria entre UGB e Colégio Jeová
Santos foi de grande importância, por ser um meio de conscientização sobre lixo,
reciclagem e os danos ao meio ambiente. Ressaltando a importância de reduzir a
quantidade de lixo produzido através da reutilização de materiais descartáveis. Além de
conscientizar, o evento proporcionou diversão para os alunos”.
(Aline Yamashita - Aluna UGB)
“Levar os alunos no lixão foi importante para eles se conscientizarem o quanto o lixo
urbano tem se tornado um grande problema e ver a quantidade de lixo que nós mesmos
produzimos causando sérios impactos ambientais. Se esses resíduos fossem tratados de
forma integrada, reduziríamos a ocorrência de doenças e os níveis de poluição”.
(Andreia Rocha - Aluna UGB)
“O PEC foi muito importante, pois me ajudou a, de alguma forma, entender melhor meu
papel na sociedade. Todos nós temos o dever e a obrigação de ajudar, ensinar o
próximo.”
(Gustavo Oliveira - Aluno UGB)
128
INTERAÇÃO E DEBATE: A REFLEXÃO EM SALA DE AULA
Alan Flávio Viola Doutor em Letras Neolatinas/UFRJ
Alumnus não significa o sem luz da raiz latina “lumen – luminis ( luz ), mais o prefixo
de negação a, que significa sem, ausência ou carência. Mas de onde é derivado o
substantivo alumno? Vem de “alére” que significa alimentar (entre outras coisas,
significa: alimentar, nutrir, cultivar, educar). Assim, portanto, nos espaços educativos,
este alimentar se refere ao alimento intelectual que se obtém, que se busca, que se
compartilha e se constrói. ( Traduzi do artigo de ADRIAN FILIBERTO
CONTRERAS, ALUMNO = ¿SIN LUZ? UN EQUÍVOCO publicado no site
http://docyalum.fullblog.com.ar/alumno-sin-luz-un-equivoco.html em 28 de maio de
2010
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Curso de Direito UGB, Campus de Volta Redonda.
Aulas de linguagem jurídica, primeiro período.
OBJETIVOS DA AÇÃO
O objetivo da ação metodológica foi criar, inicialmente, um ambiente seguro
(psicologicamente favorável para recebê-los”) para o discente desenvolver reflexões.
Iniciar todo um processo de leitura que possibilitasse a esse leitor iniciante perceber a
importância da argumentação de um texto.
Busquei aplicar as teorias de Carl Roger e John Lembo em práticas pedagógicas.
No ensaio do professor Dr. Gilberto Teixeira - FEA/USP -, O ensino universitário
numa ótica rogeriana, há claramente questões relacionadas ao ensino-aprendizagem,
professor-aluno, as quais adoto há muito tempo, desde os cursos de pós-graduação lato
sensu em outras faculdades.
129
Cito: “Há, ainda um outro fator importante a ser pesado no relacionamento com alunos:
o momento histórico vivido e do qual o estudante é parte ativa e passiva. O estudante
traz para a sala de aula todas as ansiedades e experiências. Esses valores devem ser
considerados em todos os momentos da vida do estudante. O desejo de entender o
mundo que o cerca e a cultura de que faz parte é elemento propulsor para o aprendizado.
Sua forma de expressar a realidade e criar soluções para os problemas inseridos em seu
meio são formas de ampliar seus conhecimentos e atingir seus objetivos de maturidade.
Sua forma de expressão não deve ser limitada por princípios e regras castradoras. Essas
normas inibem a criatividade e o crescimento individual.”
O que faz com que eu atue em certa zona de risco, antes que a metodologia se instaure -
diante de uma expectativa tradicional do aluno egresso do ensino médio que seria
habitualmente esperar um repasse de informações para ser cobrado em uma avaliação.
Essa ação de “não utilizar normas que inibem a criatividade” traz outros resultados
interessantes no desenvolvimento de aprendizagem (principalmente a valorização do
indivíduo e seu potencial) e a convicção de que é possível, mesmo com turmas
numerosas, elaborar, também, um trabalho individualizado.
E é esse desafio que me encanta na profissão: olhar o aluno como um cidadão crítico em
formação – e com potencial para crescer intelectualmente no curso superior
Buscar um caminho onde o conteúdo não seja meramente um repasse de informações,
mas seja, principalmente, um elo entre o interesse do estudante em aprender e o
estímulo para que ele pense. Desfeito esse papel “agente-paciente”, busco trazer à turma
inquietações com vários posicionamentos em confronto, dentro, é claro, do nível de
entendimento desse aluno iniciante.
CONTEÚDOS TRABALHADOS
Iniciei com um pedido de redação: Por que essa escolha do curso de Direito? Esse texto
mapeou o nível da turma para o meu planejamento. Essa pequena redação revelou-me o
grau de domínio da Norma Culta (ortografia, sintaxe, semântica), entendimento inicial
do que seria um curso de Direito, opiniões sobre o curso superior, como também
motivações e expectativas do aluno.
130
Prossegui com os estudos sobre o que é um leitor, alertando ao discente que um texto
está sempre vinculado a uma corrente de pensamento, ou seja, está agregado a um
posicionamento ou a uma visão do mundo trazida pelo autor.
Trabalhei o reconhecimento de tópico frasal (Othon. M. Garcia), as idéias centrais dos
parágrafos em vários artigos contemporâneos, pesquisados por mim, cujo tema era o
Direito, cito alguns: Justiça, como entendê-la?, da articulista Rosana Madjarof e o
artigo Sociedade: Sinônimo de Proteção? da Profª. Dra. Léa Elisa Silingowschi Calil,
doutora em Filosofia do Direito.
Relíamos os artigos, identificando as partes de um texto e tipologia textual. Por fim, o
debate sobre o entendimento geral dos textos, as idéias principais e a comparação com
outros textos, de posicionamento contrário.
Essa ação promovia um despertar no discente – um texto, mesmo bem escrito, não é,
necessariamente, a leitura definitiva de um tema. Esse exercício preparava a turma para
a segunda parte do curso.
Seguindo a metodologia de participação integral da turma, na segunda parte do curso
elaborei um seminário geral com o tema A morosidade da Justiça, dividindo a turma em
dois grandes grupos. Um assumia a defesa de que a morosidade da Justiça é um fato,
outro refutava essa tese. Foi um exercício preparatório para o passo seguinte, com a
criação de um seminário diferente.
Escolhi quatro temas polêmicos, designando por sorteio oito grupos, um para defender o
tema e outro para refutá-lo – com dois outros grupos para fazer um questionamento para
o grupo escolhido. O restante da turma julgava, por nota, as apresentações. Nesse
esquema:
Grupos – houve o cuidado para que não se confrontassem os grupos, isto é, quem foi
questionado por um grupo perguntaria a outro em outra sessão.
Isso para evidenciar não o confronto, mas o debate honesto e a pesquisa.
A organização do plano: do grupo 1 ao grupo 8
1 (exposição oral)----3 (questão formulada)
2 (exposição oral)----4 (questão formulada)
131
3 (exposição oral)----2 (questão formulada)
4 (exposição oral)----1 (questão formulada)
Grupos 5,6,7,8 (observações e julgamento)
Seguindo a metodologia:
5 (exposição oral)----7 (questão formulada)
6 (exposição oral)---- 8 (questão formulada)
7 (exposição oral)----6 (questão formulada)
8 (exposição oral)---- 5 (questão formulada)
Grupos 1,2,3,4 (observações e julgamento )
Todos da turma deveriam ler os artigos (agora escolhidos por eles) para apresentar,
perguntar e julgar.
PROCEDIMENTOS
A resenha de Thelmelisa Lencione Quevedo do livro Liberdade para aprender de Carl
Ransom Rogers (Belo Horizonte: Interlivros,1973.) representa em grande parte os
passos da ação que articulei nessa disciplina de Linguagem Jurídica, no curso de Direito
da UGB .
Merece destaque, pois, a citação:
Rogers parte de questionamentos acerca do objetivo da aprendizagem, e do papel da
escola frente às questões sociais. Para ele, o propósito da aprendizagem no mundo
moderno deveria ser o de libertar a curiosidade, permitir que as pessoas assumam o
encargo de seguir novas direções ditadas por seus próprios interesses, desencadear o
senso de pesquisa e abrir tudo à indagação e à análise.
“O autor expõe duas espécies de aprendizagem: a “espécie de tarefa”: imposta, sem
significação pessoal, lida apenas com o cérebro, não tem relevância para a pessoa
como um todo. E a “aprendizagem experiencial”, auto-iniciada, tem influência
significativa sobre o comportamento, dá origem a aprendizes autoconfiantes e
criativos.
132
Rogers valoriza a aprendizagem experiencial, e acredita que os seres humanos têm
natural potencialidade para aprender, são curiosos a respeito do mundo em que vivem.
Sua premissa é a de que a aprendizagem é favorecida ao máximo quando o aluno
escolhe livremente sua orientação. Neste sentido, a aprendizagem é eficaz quando
auto-iniciada e articulada a interesses pessoais - é colocando o estudante em confronto
direto com problemas práticos, reais para si, que ele se motiva para a construção do
conhecimento. Quando se permite aos alunos idearem a sua maneira de atingir novos
conhecimentos, os conceitos que adquirem por esse processo têm maior profundidade e
compreensão.”
Acredito nesse processo, e só foi possível realizá-lo pelo equilíbrio e confiança
demonstrados pelo coordenador do curso, professor Alex Martins, que me deixou à
vontade para aplicar tal metodologia.
As ações, então, foram, num crescendo, convidando o discente a interagir, a se integrar
no processo de discussão que o curso lhe possibilitava. Desde a redação do primeiro dia
de aula ao seminário-debate finalizando o curso (passando pelas provas dissertativas), o
discente foi convidado a se posicionar, direcionado então para a pesquisa pessoal e pela
total abertura de debater comigo e com o restante da turma.
Tornamo-nos, assim, um só grupo, com o interesse em comum: a busca contínua pelo
crescimento intelectual.
RESULTADOS
Essa metodologia fez com que a turma se integrasse de forma atuante ao estudo e
assumisse a responsabilidade na criação de um saber (uma reflexão, a argumentação, a
apresentação da idéia pelo texto escrito e oral).
Os temas (Eutanásia, Aborto, Descriminalização das drogas e Redução da Maioridade
Penal), todos polêmicos, e que suscitam reflexões para se elaborar um argumento,
produziram excelentes debates, pois os alunos utilizaram a técnica de leitura da idéia
principal de um texto tendo, com isso, um maior poder de síntese para fortalecer ou
refutar um argumento.
133
O resultado foi muito positivo, pois criou-se um ambiente de pesquisa e debate, com a
maioria interagindo, muitos alunos que poderiam passar todo o curso calados entraram
no processo de participação, pois sentiram-se seguros no ambiente.
A turma amadureceu e se desinibiu, já no primeiro período, passando a pensar o Direito
como uma ciência que dialoga com vários saberes na criação do seu discurso.
134
JURI SIMULADO EM HISTÓRIA
Paulo Célio Soares Mestre em História/USS
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Curso: História - Brasil Colônia e História Moderna: Julgamento dos Jesuítas- 4º
período 2010
Curso: História - Brasil República: Julgamento de Vargas-6º período 2010
Curso Pedagogia - Filosofia e História da Educação: 1º período 2011
Todos no Campus Volta Redonda
OBJETIVOS DA AÇÃO
1. Contextualizar e problematizar o conhecimento histórico, adequando a
linguagens afins e desenvolvendo novas abordagens em sala
2. Estimular a pesquisa e autonomia dos acadêmicos
3. Tornar a aula mais dinâmica e criativa
CONTEÚDOS TRABALHADOS
Essa dinâmica se adéqua perfeitamente a qualquer conteúdo, período ou curso, desde
que seja bem preparada, respeitando as características e particularidades de cada caso.
PROCEDIMENTOS
A apresentação do “Júri Simulado” consta das seguintes etapas
1ª PARTE: Apresentação geral
Leitura da queixa-crime: auxiliar do júri – 2 min
Apresentação do juiz, jurados e advogados: auxiliar do júri – 2 min
135
2ª PARTE: Apresentação das teses
Advogados de acusação: 4 min
Advogados de defesa: 4 min
ATENÇÃO: Não serão permitidos apartes e interrupções
3ª PARTE: Confrontação das teses
Advogados de defesa questionam advogados de acusação
1min para pergunta e 2 min para resposta
Direito de réplica p/ defesa: 1 min
Advogados de acusação questionam advogados de defesa
1min para pergunta e 2 min para resposta
Direito de réplica p/ defesa: 1 min
ATENÇÃO: Apartes, com tempo de 1 min, de acordo com avaliação do Juiz
4ª PARTE: apresentação das testemunhas
Testemunhas de acusação: 4 min
Testemunhas de defesa: 4 min
5ª PARTE: confrontação das testemunhas
Advogado de defesa questiona testemunha da acusação
1min para pergunta e 2 min para resposta
Advogado de acusação questiona testemunha da defesa
1min para pergunta e 2 min para resposta
ATENÇÃO: Apartes, com tempo de 1 min, de acordo com avaliação do Juiz
136
6ª PARTE: Confrontação final
Advogados de defesa: 3 min
Advogados de acusação: 3 min
ATENÇÃO: sem direito de aparte
7ª PARTE: Julgamento
Jurados se retiram e votam sentença
Leitura da sentença- auxiliar do júri – 2 mim
Observações e Sugestões
É muito importante que se escolha bem os responsáveis por cada papel (juiz,
advogados, testemunhas etc). Escolher alunos que assumam o personagem,
criando assim um espetáculo.
Esclarecer para os alunos que não se trata de uma competição, apenas de uma
dinâmica em sala, um ‘teatro’, onde cada um desempenha um papel específico,
sem animosidades
Sugestão: os personagens podem-devem (de acordo com a turma), se apresentar
caracterizados.
RESULTADOS
Os resultados são extremamente satisfatórios, pois os alunos se envolvem com essa
dinâmica, pesquisam, se preparam e produzem uma aula criativa, dinâmica, tornando-a
um espaço múltiplo de saberes e possibilidades.
137
PARÓDIA E HISTÓRIA
Paulo Célio Soares
Mestre em História/USS
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Curso: História- História Contemporânea II- 6º período 2010 e 2011
Campus Volta Redonda
OBJETIVOS DA AÇÃO
1. Contextualizar e problematizar o conhecimento histórico, adequando a
linguagens afins e desenvolvendo novas abordagens em sala
2. Estimular a pesquisa e autonomia dos acadêmicos
3. Tornar a aula mais dinâmica e criativa
CONTEÚDOS TRABALHADOS
Essa dinâmica se adequa perfeitamente a qualquer conteúdo, período ou curso, desde
que seja bem preparada, respeitando as características e particularidades de cada caso.
PROCEDIMENTOS
1ª PARTE:
Divisão da turma em grupos, cerca de 5-6 pessoas.
2ª PARTE:
Apresentação da proposta aos alunos. Cada grupo deve produzir uma paródia
relacionada a um tema trabalhado no semestre
3ª PARTE:
Apresentação das paródias para a turma.
138
Observações e Sugestões
A apresentação, para evitar incômodos de som alto, pode ser realizada no
Auditório.
Os alunos devem preparar data-show com letras das paródias e-ou distribuir
cópias das letras
Os alunos podem trazer instrumentos musicais e preparar uma coreografia
para apresentação
Essa dinâmica pode ser realizada no final do período letivo, servindo como
um momento de descontração e confraternização. Pode se aproveitar também
para nessa apresentação, os alunos preparem um mesa de ‘coffee’ ou
‘salgados’. A Festa assim fica completa!
RESULTADOS
Os resultados são extremamente satisfatórios, pois os alunos se envolvem com essa
dinâmica, pesquisam, se preparam e produzem uma aula criativa, dinâmica, lúdica
tornando-a um espaço múltiplo de saberes e possibilidades, além de momento de
confraternização.
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EXPOSIÇÃO BRASIL COLÔNIA
Paulo Célio Soares Mestre em História/USS
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Curso: Serviço Social - História do Brasil 1º período 2010
Campus Barra do Piraí
OBJETIVOS DA AÇÃO
1. Contextualizar e problematizar o conhecimento histórico, adequando a
linguagens afins e desenvolvendo novas abordagens em sala
2. Estimular a pesquisa e autonomia dos acadêmicos
3. Tornar a aula mais dinâmica e criativa
CONTEÚDOS TRABALHADOS
Essa dinâmica se adéqua perfeitamente a qualquer conteúdo, período dos cursos de
História, Geografia, Letras, Serviço Social, Pedagogia etc., desde que seja bem
preparada, respeitando as características e particularidades de cada caso.
PROCEDIMENTOS
1ª PARTE:
Divisão da turma em grupos, cerca de 5-6 pessoas.
2ª PARTE:
Apresentação da proposta aos alunos. A turma deverá montar uma exposição
que inclua utensílios, objetos, produtos, móveis, culinária e outras
possibilidades (documentos, receitas, músicas etc) relacionadas ao Brasil
Colônia.
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Observações e Sugestões
Cada grupo fica encarregado de uma tarefa específica. Combinar as ações
com todos os grupos juntos, para que a sala fique com uma identidade
própria e homogênea
É interessante que cada grupo tenha um coordenador, e também um
coordenador geral, que façam reuniões periódicas para planejamento das
ações
Apresentação da exposição, preferencialmente num local de destaque. Nessa
apresentação, alguns alunos podem vir caracterizados como personagens da
época
A preparação de quitutes, produtos, bebidas etc do período, tornam a
exposição muito atraente.
RESULTADOS
Os resultados são extremamente satisfatórios, pois os alunos se envolvem com essa
dinâmica, pesquisam, se preparam e produzem uma exposição criativa, dinâmica, lúdica
tornando-a um espaço múltiplo de saberes e possibilidades, além de momento de
confraternização.
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TREINAMENTO DE FORÇA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Sandro Gonzaga Arêdes Mestre em Educação Física/UCB
JUSTIFICATIVA
• “O ato de incluir pessoas portadoras de necessidades especiais na plena
participação de todo o processo educacional, laboral, de lazer etc..., bem como
em atividades comunitárias e domésticas.” (dicionário Aurélio)
• O projeto visa melhorar o condicionamento físico, através do treinamento de
força, dando suporte aos atletas especiais.
OBJETIVOS
Geral
Dinamizar a pratica do treinamento de força (musculação) para pessoas portadoras de
necessidades especiais.
Específicos
• Promover a integração
• Desenvolver as qualidades físicas (força, resistência, equilíbrio e flexibilidade)
• Detectar problemas de ordem corporal em diferentes contextos
• Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza, estética corporal
• Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma.
Documentação
Laudo Médico
Autorização dos Responsáveis
Ficha de Inscrição
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CRITÉRIOS
Apto a participar
Estudante
Aprovado na avaliação dos profissionais da saúde
Indicação Escolar
Participar das aulas de EF
Não apto a participar
• Não Estudar
• Reprovado na avaliação dos profissionais da saúde
• Sem Indicação Escolar
• Isento das aulas de EF
BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO
Fisiológicas
Capacidade Funcional
% de Gordura
Ricos de Doenças Cardiovasculares
Ricos de Diabete
Lesões causadas por quedas
Reservas de glicogênio e ATP-CP
Atividade de enzimas glicólicas nos músculos
Qualidades Físicas
Força Muscular
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Agilidade
Flexibilidade
Equilíbrio
Resistência
Treinabilidade
Biomecânicas
Melhora a Capacidade de Proteção nas Articulações
Melhora a Coordenação Motora
Melhoria da Postura Geral
Psicológicas
Melhoria da Motivação e Autoestima
Melhoria da Autonomia
Precauções
• Técnica Precária de Execução
• Escolha Errada dos Exercícios
• Falta de Orientação e Acompanhamento
• Equipamento Errado
• Cuidado com a ColunaVertebral
METODOLOGIA
• 1º estágio:Avaliação Funcionalpara verificação dopeso corporal, estatura, % de
gordura e medidas antropométricasacada três meses.
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• 2º estágio:Avaliação Neuro – muscularpara verificação dacoordenação geral,
força (MS e MI)
• 3º estágio:Planejamento, Periodização e Controle do Treinamento.
Avaliação Funcional
• Peso Corporal
• Estatura
• % Gordura
• Medidas Antropométricas
Avaliação Neuro – Muscular
• Coordenação Geral - Teste de BURPEE
• Teste de Força Explosiva de Membros Superiores (arremesso do medicineball)
• Teste de Força Explosiva de Membros Inferiores (salto horizontal)
PLANEJAMENTO
• Estabelecer Prioridades
• Tomada de Decisões
• Elaborar o Programa
Fatores que influenciam a magnitude da adaptação ao treinamento
• Duração do programa
• Nível de Aptidão Física do Aluno
• Frequência e Volume de Treinamento
• Intensidade do Treinamento
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• Tempo de Recuperação entre as Sessões
• Tipo de Periodização
Periodização
É a forma de ESTRUTURAR o treinamento em um tempo determinado através de
PERÍODOS LÓGICOS
• MACROCICLO: duração TOTAL o programa
ex: 1 programa de 08 semanas ao todo
• MESOCICLO: duração por PERÍODOS IGUAIS
ex: 2 mesociclo de 4 semanas
• MICROCICLO: duração SEMANAL
ex: 8 microciclos de 1 semana
SESSÃO DE TREINAMENTO: Exercícios Durante o Treino
PROGRAMA BÁSICO
• Aquecimento
• ± 40`de Exercício
• 3 x Semana
• 10 a 15 Repetições
• 1 a 3 Séries
• Alongamento (Relaxamento)
• Método Alternado por Segmento
• Iniciar com os Grandes Músculos
• Respiração Ativa (ênfase na expiração)
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• Execução Moderada
• Correção Postural
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REVITALIZAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS: UMA PRÁTICA
REFLEXIVA
Andréa Auad Moreira Mestre em Urbanismo/UFRJ
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Projeto e Revitalização do espaço Arquitetônico e Urbano – PREAU
4ª Série | 8º Período do Curso de Arquitetura e Urbanismo
OBJETIVOS DA AÇÃO
Possibilitar a aproximação dos alunos com a área central das cidades do Médio Vale do
Paraíba, no sentido de aplicar os novos conceitos de trabalhos de revitalização e
requalificação de áreas centrais, que pressupõe a organização de projetos que renovem
preservando os espaços arquitetônicos e Urbanos.
Ao longo dos últimos 05 anos, a disciplina desenvolveu trabalhos de caracterização,
diagnose e proposição para as cidades de Volta Redonda, Barra Mansa, Barra do Piraí e
Resende e pretende se estender, nos próximos anos para todas as demais cidades da
Região.
CONTEÚDOS TRABALHADOS
A disciplina articula conteúdos teóricos e práticos sobre os trabalhos recentes de
revitalização de áreas urbanas centrais. A partir dos estudos teóricos do conceito
contemporâneo de patrimônio histórico, arquitetônico e simbólico agrupado na
conceituação de Patrimônio Cultural, os alunos são levados a uma visita de prospecção
à cidade selecionada a cada semestre em que ocorre a disciplina e, a partir dela, iniciam
a realização de uma imersão ao conhecimento dos aspectos, materiais, históricos e
simbólicos do seu centro urbano principal, identificando as suas potencialidades e
demandas que subsidiam o exercício de projeto posterior.
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PROCEDIMENTOS
1. Aulas teóricas e seminários de discussão sobre o tema
2. Divisão dos alunos em grupos de trabalho
3. Pesquisas específicas sobre os temas e a cidade
4. Visita de prospecção à cidade selecionada
5. Encontro com técnicos municipais
6. Orientação dos grupos (individual e coletiva)
7. Seminário de Prospecção em que os grupos apresentam a sua parte que
compõe a integralidade do trabalho de caracterização e diagnose
8. Divisão dos setores de projeto
9. Orientação dos Grupos (individual e coletiva)
10. Seminário de Projeto em que os grupos apresentam a sua parte que compõe a
integralidade do trabalho de Projeto de Revitalização
11. Avaliação Final dos trabalhos
RESULTADOS
Os trabalhos realizados são organizados em álbuns (portfólios) sobre as cidades e seus
centros urbanos principais, seus valores patrimoniais e suas perspectivas de
revitalização, que constituem de acervo do próprio curso de Arquitetura e Urbanismo.
Além disso, o contato efetivo com a cidade, através das visitas de prospecção e dos
técnicos municipais, aproxima o UGB (seus alunos e corpo docente) da realidade
técnica e administrativa dos municípios de nossa região. PREAU influencia também na
concepção dos trabalhos de Curso, tendo em vista que desenvolve nos alunos a noção de
respeito e atenção às estruturas existentes, mesmo quando o assunto é propor estruturas
arquitetônicas e urbanísticas absolutamente novas.