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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

CURSO:

TURMA: VISTO DO COORDENADOR PROVA TRAB. GRAU RUBRICA DO PROFESSOR

DISCIPLINA: Leitura e Produção de Textos AVALIAÇÃO REFERENTE: A1 A2 A3

PROFESSOR: Fábia Marucci MATRÍCULA: Nº NA ATA:

DATA: NOME DO ALUNO:

Leia os textos a seguir e responda às questões usando a língua padrão em seus comentários escritos. TEXTO I

Artigo: A polêmica do livro didático

Por Hélio Consolaro “O Ministério da Educação (MEC) distribuiu a 4.236 escolas brasileiras um livro didático da organização não governamental Ação Educativa que defende a escrita sem concordância de expressões orais populares, por exemplo ‘os livro’, apoiado nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que dizem que não há só uma forma correta de falar o português brasileiro.” Edição deste sábado, Folha de S. Paulo.

As polêmicas acadêmicas demoram décadas para chegar até a população, mesmo em época de mundo globalizado e mídias quase instantâneas. A questão de considerar o substrato linguístico do aluno na escola vem sendo tratado pela pedagogia nas escolas, não só pela linguística, desde a década de 90. Muitos livros didáticos já apresentaram isso a alunos, até apostilas de escolas particulares já abordam o assunto, mas só agora a Globo o descobriu.

Condena-se tanto o “bullying”, mas gozar um colega porque ele é pobre e fala errado também é “bullying”. A elite intelectual impõe o seu modo de usar a língua ao resto da sociedade. Como tem prestígio, são doutores, é seguida. A sociolinguística explica isso.

Quem sai perdendo ou ganhando com a polêmica foi a professora Heloísa Ramos e a Global Editora, de São Paulo. A mesma que publicou o novo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da ABL (Academia Brasileira de Letras), em 2009.

A ABL condena o livro, mas nunca se preocupou com eles, pois há muito tempo alguns livros didáticos mostram os usos da língua na sociedade, só agora, porque deu na Globo, se manifestou. E pede para não misturar linguística com gramática. Para muitos professores, uma posição conservadora. Doutora em Educação, Vera Masagão Ribeiro, da ONG Ação Educativa, responsável pela coleção “Por uma vida melhor” defendeu o livro, dizendo que ele se destina ao EJA - Educação de Jovens e Adultos, modalidade que, pela primeira vez neste ano, teve a oportunidade de receber livros do Programa Nacional do Livro Didático.

Ela disse que a ênfase do ensino é na norma culta, mas o livro não deixa de registrar outros usos da língua por classes sociais diferentes, afinal, são alunos que chegam à escola fora da faixa etária.

E concluiu a doutora: “... que o Modernismo brasileiro em 1922 incorporou a linguagem popular à literatura. Felizmente, desde então, o país mudou bastante. Muitas pessoas têm consciência de que não se deve discriminar ninguém pela forma como fala, ou pelo lugar de onde veio. Tais mudanças são possíveis, sem dúvida, porque cada vez mais brasileiros podem ir à escola tanto para aprender regras como parar desenvolver o senso crítico”.

Esta coluna considera ser necessário ter um uso da língua que seja referência, no caso é chamado de “norma culta”, para manter a unidade nacional, mas não precisa desprezar aquela pessoa que tem o jeito de falar de seu grupo por causa da baixa escolaridade.

Um profissional de nível universitário que não sabe usar a variável culta da língua deve ser repreendido, afinal, sua formação exige isso. Também é preciso dizer que não se fala “grã-fino” em qualquer lugar.

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O uso da língua é como o da roupa, há uma para cada situação. E a última recomendação aos universitários: falar ou escrever bem não é querer impressionar com palavrório, é se expressar de forma simples e clara, sem cometer erros grosseiros.

(http://lerparacrescer.folhadaregiao.com.br /acessado em 31/05/2011)Questão 1: Delimite, a partir do texto acima:

a) O tema (0,5): _______________________________________________________________________________

b) O assunto (0,5): _____________________________________________________________________________

c) O ponto de vista defendido (1,0) (sem fazer cópia):_________________________________________________

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Questão 2: Na frase “Ela disse que a ênfase do ensino é na norma culta, mas o livro não deixa de registrar outros usos da língua por classes sociais diferentes, afinal, são alunos que chegam à escola fora da faixa etária.”, os termos em destaque referem-se a : (1,0)

a. ( ) Heloísa Ramos e classes sociais;b. ( ) coleção e usos;c. ( ) doutora e pessoas;d. ( ) Vera Masagão e alunos.

Questão 3: Em momentos de sua argumentação, o autor emprega a técnica da citação direta. Identifique onde esse recurso foi empregado no texto. (0,5)

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Questão 4: “Condena-se tanto o bullying, mas gozar um colega porque ele é pobre e fala errado também é bullying.” No período, há três elementos de coesão em negrito. Qual das alternativas apresenta os sentidos que expressam, respectivamente, no contexto?(0,5)

a. ( )concessão, conclusão e alternância;b. ( ) adição, proporção e consequência;c. ( ) comparação, causa e acréscimo;d. ( ) adversidade, explicação e adição.

Questão 5: Faça a correspondência adequadamente.(1.0)

(1) Interrogação (2) Frase nominal (3) Definição (4) Declaração inicial (5) Alusão histórica

( ) Educar é fornecer ferramentas adequadas para que os alunos, futuros profissionais tenham seu lugar garantido no mercado de trabalho. Sem educação não há desenvolvimento.( ) Educar para quê? Muitos professores se perguntam sobre a função da educação no mundo moderno, influenciado pelo consumismo, pelo culto o corpo e pelo suprimento de necessidades imediatas. ( ) O país é a sétima economia do mundo. As estatísticas informam, somente não crescemos mais porque faltam investimentos na educação.( ) O ano de 1947 marca o primeiro programa de alfabetização de adultos ocorrido no Brasil, segundo o qual, já se sonhava com a “erradicação do analfabetismo”. Hoje, ainda amargando 12% de analfabetos, permanecemos na esperança de que algum dia todos tenham acesso à leitura no país.

TEXTO II

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Questão 6 (1,0): Acima, apresentamos um tema inserido no texto II. Desenvolva um parágrafo de introdução de um texto dissertativo-argumentativo. Utilize uma das técnicas aprendidas em classe.

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Questão 7 (2,0): Abaixo, apresentamos um tema e uma introdução. Desenvolva dois parágrafos dissertativos- argumentativos sobre o tema.

A educação no Brasil

Em nosso país, a educação apresenta duas realidades bem distintas. Uma corresponde ao ensino privado e outra ao ensino público.

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Faça todas as respostas com atenção. Atente para a pontuação e para o uso de língua padrão ao redigir os comentários.

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GABARITO1. A.Tema: Educação no Brasil

B. Assunto: Livro didático adotado pelo MEC.

C. É preciso o uso de uma língua modelar, dentro da norma gramatical, principalmente nos meios profissionais e acadêmicos, mas não se deve desprezar quem não a utilize.

2. Opção d.3. Parágrafos um e sete.4. Opção d.

5. (3)(1)(4)(5)

6. O Brasil tem uma das piores educações do mundo. Infelizmente. Dadas tais condições,e também pela desilusão do povo com os “políticos de carteirinha”, acabamos apostando em governantes e parlamentares de pouco estudo. Se os doutores não melhoram a educação, quem sabe os operários e palhaços o farão? (Uma possibilidade, dentre outras formas de explorar o inteligente tema da charge)

7. O ensino privado atende a quem dispõe de recursos e pode pagar para ter uma educação minimamente de qualidade, com professores para todas as disciplinas e sem correr risco de greves ao longo do ano letivo.

Por outro lado, o ensino público, que assiste quem não pode arcar com uma mensalidade a mais no orçamento, é precário. As instalações nem sempre estão em dia, faltam professores, principalmente de Matemática e Física e já são tradicionais as paralisações e greves ao longo do ano. (Uma possibilidade, dentre outras formas de explorar o inteligente tema. Repare que os dois parágrafos abordaram o que foi antecipado na introdução, já pronta na questão.)