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i-U J. COLORADO STA. CLARA Redação: Av. Sapopemba, 3889 8/3 Cep. 03374 Fonp 918-2220 SAPOPEMBA V. DIVA V. GUARANI SÃO PAULO 22/01 A 22/02 DE 1986 - 34 - ANO IV - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA CMTC assume linhas da Canaã ModasKaMeen a caçula dadna. lolanda idiMagaziu a neta da dona lolanda 36 Anos de dedicação e respeito pelos nossos clientes. Venha aproveitar nosso crediário rápido, seguro e próprio. Conheça nosso atendimento \Av. Sapopemba, 3712 - Fone: 216-8993 Av. Sapopemba, 3179 - Fone 271-0604y

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i-U

J. COLORADO • STA. CLARA

Redação: Av. Sapopemba, 3889 — 8/3 — Cep. 03374 — Fonp 918-2220

• SAPOPEMBA • V. DIVA • V. GUARANI

SÃO PAULO 22/01 A 22/02 DE 1986 - N° 34 - ANO IV - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

CMTC assume linhas da Canaã

ModasKaMeen a caçula dadna. lolanda

idiMagaziu a neta da dona lolanda

36 Anos de dedicação e respeito pelos nossos clientes. Venha aproveitar nosso crediário rápido, seguro e próprio. Conheça nosso atendimento

\Av. Sapopemba, 3712 - Fone: 216-8993 Av. Sapopemba, 3179 - Fone 271-0604y

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Jornal do Bairro 22/01 a 22/02 de 1986

Editorial Sai Canoa, entra CMTC

Após um ano e dois meses, a Viação Canaã deixa de circuiar em nossa região. Quando assumiu as iinhas da antiga Cia. Auxiiiar, a nova empresa prometeu trabalhar com carros novos e manter um contato constante com a popuiação. O que se viu, no entanto, foi

exatamente o contrário. Há muito que a popuiação reciama das más condições dos carros,

trazidos de outras cidades ou de outros bairros onde a empresa operava. De seu iado, a Canaã também há tempos reciamava da

baixa rentabiildade das linhas e, assim, esse desfecho Já era esperado. Segundo um dos diretores, os lucros de operação

dessas iinhas não permitiam, por exemplo, a aquisição de novos ônibus e a empresa decidiu encerrar suas atividades.

A partir do último dia 23, a CMTC passou a operar as linhas deixadas pela Canaã e os moradores agora reivindicam que essa seja uma decisão definitiva. Cansada de ser jogada das mãos de

um empresário a outro, a popuiação deseja que o órgão municipal assuma de vez o transporte da região.

Enquanto isso, a Secretaria de Transportes do Município afirma estar preparando uma nova legislação para fiscalizar as empresas concessionárias. Se por um lado esse é um dado positivo, de outro

demonstra que a Prefeitura pretende valer-se desse sistema durante mais algum tempo.

O Jornal do Bairro conta com maiores detalhes a história da saída da Canaã na reportagem da pág. 3 e apoia aa reivindicação dos moradores no sentido de que a CMTC se instale definitivamente

em nossa região e assuma cada vez mais o transporte da cidade. O transporte, assim como a educação e a saúde, deve ser encarado

como um direito do cidadão e não como uma simples fonte de lucros, muitas vezes, excessivos.

Nesta edição:

Boca Livre/Transporte Pág. 3 Entrevista com Hellen Badiada AR-MO Pág. 4 Mural Pág. 6 Entidades sociais e o atendimento para o menor Pág. 7 Mulher, seu papei, sua participação e a sociedade Pág. 8

ãSSIHE o mm DO BAIRRO \ Receba em casa ou local de trabalho durante 12 meses (12) edições. Preencha a\ \ ficha abaixo e anexe um cheque no valor de Cr$ 20.000 em nome de Oiálogol \ Editorial S/C Ltda. Remeta tudo num envelope para Av. Sapopemba, 3.883 — s/Sl

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Acontecendo Lazer Interbairros

Agora, com apenas uma passagem de 1.500 cuzeiros, você pode viajar e assim co- nhecer vários bairros da capital com o ôni- bus Circular lnterbairros-222, que pode ser chamado de "o lazer de pobre", pois essa linha percorre 95 quilômetros e trafega em 146 ruas e avenidas da cidade.

Sem ponto inicial e final, somente com paradas de controle semelhante às linhas "Avenidas" e "Estações", o ônibus Circular Interbairros passa pelos seguintes locais: Tatuapé, Vila Maria, Tucuruvi, Cachoeirinha, Itaberaba, Freguesia do Ó, Lapa, Ceasa, Jar- dim Bonfiglioli, Morumbi, Santo Amaro, Americanópolis, Jardim da Saúde, Ipiranga e Vila Prudente, Uma viagem completa no In- terbairros dura cerca de 6 horas e quarenta minutos e uma grande vantagem dessa linha é que ela funciona 24 horas por dia. Outras linhas recém-criadas com funcionamento permanente que cruzam a cidade são a Nor- te/Sul — Tremembé/Santo Amaro — e Les- te/Oeste —A.E.Carvalho/Lapa.

IPTU - com reajuste

mensal As prestações do Imposto Predial e Ter-

ritorial Urbano serão reajustadas mensal- mente de acordo com a variação das ORTN — Obrigações Reajustáveis do Tesouro Na- cional —, conforme o decreto assinado pelo prefeito da Capital. Segundo dados do de- creto, o índice fixado em 160% é inferior ao índice da inflação, o que vem exigindo uma nova forma de reajuste. O novo aumento deverá ser calculado sobre o valor do impos- to-base, descontada a atualização já incluída nos carnes entregues aos contribuintes.

Para elaboração destes cálculos, a rede bancária receberá da Secretaria das Finan- ças as instruções e tabelas necessárias.

CORREÇÃO

No cabeçalho do Jornal, a data corres- pondente ao período de circulação, por um erro técnico constou 1985, retificamos que o exemplar refere-se à janeiro de 1986.

Na seção Negócios e Oportunidades, na matéria do Bradesco-Vila Diva, publicamos incorretamente o nome do subgerente Elio Gavazzi.

Escola de Futebol e Voley no

Ceret

A partir do mês de fevereiro estarão abertas as inscrições de Futebol do CERET, destinado a garotos (atletas mirins) interes- sados em participar nas categorias dentinho, dente, dentão e juvenil. Para treinar na esco- la de futebol é necessário trazer chuteira, calção e meias. Os treinos serão todas as quartas e sextas-feiras nos períodos da ma- nhã e tarde com os professores especializa- dos na modalidade de futebol de campo.

Se você vibra com o "Jornadas das Es- trelas" do Bernard e os demais lances dos "cobras" do Volley, chegou a sua grande oportunidade de se inscrever na Escola de Volleyball do Ceret. O curso de Voley (mas- culino e feminino) oferece com muita dedi- cação todas as técnicas do esporte, orienta- do por profissionais que fornecerão um ex- celente preparo físico, um maior condiciona- mento de reflexos, equilíbrio mental e domí-

[ nio intelectual de quem pratica a modali- j dade.

i Maiores informações sobre o curso com os professores João, Carlos e Roberto, todas as terças e quintas-feiras das 13:30 às 15:30, à rua Canuto de Abreu, s/n" — fone 293-8788.

Os preços das trimestralidades do Ceret são os seguintes:

Sindicalizados — 18.000 (contribuinte) 35.000 (não-contribuinte)

Não-sindlcalizados e particulares — 50.000

Comércio Proibido

na E.M.

O secretário Municipal de Educação im- plantou várias medidas nas escolas munici-

pais como: proibição de qualquer comércio

e a fixação de cartazes de cunho comercial

ou ideológico naquelas entidades. A portaria determina apuração de responsabilidade funcional, caso haja descumprimento das determinações do secretário.

Opinião do Leitor Prezada Editora :

Venho, diligentemente, a V. Sa. para lhe convidar a fazer uma re- portagem na rua Pinto da Luz, entre a ruas Lessing>e a rua Aldeia dos índios em Vila Ema que se transfor- mou num quartel de suspeitos de- socupados que à guiza de bate-bola e soltar papagagaios (pipas), ficam a espiar as moradias vizinhas para numa oportunidade favorável, prati-

carem seus hábitos dando vexames às vítimas.

Não se pode esquecer ferra- mentas ou qualquer objeto no quin- tal que desaparecem, nem tampou- co ter roupas a enxugar, pois os amigos do alheio tomam conta. A lei penal tem dispositivos legais a todas espécies de contravenções, mas onde estão os mantenedores da ordem? Cordialmente,

D. Moreira - da Vila Ema

Expediente: Diretora Responsável: Laura Kioko Kamisakl - MTb. 14.291 Redatores: Laura K. Kamisakl e Luiz Lopes Fotografia: Elza T.Kamisaki Colaboradores: Irede Cardoso, Merda Lopes e Rogério ItoKazu Jornal do Bairro: Fotolito de Página Livre Editorial Publicação: Diálogo Editorial Ltda. Endereço: Av. Sapopemba, 3889 - s/3 • Vila Diva - Cep. 03374 Fone: 918-2220 Composição: OESP Gráfica S.A. Impressão: Empresa Folha da Manhã S/A

| Circulação: Jardim Colorado, Santa Clara, Sapopemba, Vila Diva, [Vila Guarani, Vila Invernada e Água Rasa. Tiragem: 20 mil exemplares

O jornal não se responsabiliza pelas matérias assinadas.

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22/01 a 22/02 de 1986 Jornal do Bairro

Boca Livre Praças

do Jd. Colorado

Nos bairros da periferia, os habitantes sem opções de lazer buscam nas praças um pouco de tranqüilidade e momentos de pro- sa. Entretanto, esses locais de tantas histó- rias acabam sendo abandonadas pelas pés- simas condições de conservação, além do surgimento de maus elementos que disper- sam a freqüência de adultos e crianças.

O Jornal do Bairro, que está presente com a população na luta por condições dig- nas do cidadão, realizou no princípio de fe- vereiro o levantamento de áreas verdes e praças do Jardim Colorado que necessitam de medidas urgentes de conservação e lim- pesa. Solicitamos a AR-VP providências para as seguintes áreas: x

A praça José Dias, coração do Jardim Colorado, encontra-se com os passeios in- ternos da praça e calçadas semidestruidas, além do mato que cresce encobrindo a bele- za do local. Sugerimos que seja estudada a instalação de um playground, para as cente- nas de crianças existentes no bairro e que a praça seja cercada com grades de proteção

Duas áreas verdes localizadas ao longo da rua Pedro Vitorato necessitam de aparo da grama; a primeira entre a rua Luiz Barrer- ra e outra na rua José Martins.

A Praça João Barbosa da Silva também precisa de limpeza, corte das árvores e aparo da grama.

Esperamos providências da AR-VP que façam valer as promessas do Prefeito de conservar.as áreas públicas, como também a contribuição dos municipes que pagarão mais caro o imposto territorial.

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CANAÂ DEIXA A KEGIãO, CMTC COMEÇA A OPERAR

Laura Ramisaki

"Está chegando a hora, o dia já vem raiando...", um cumprimento irônico, mas realista do motorista da Canaã para outro companheiro que sobe no ônibus. O aceno de adeus, oficializado pelos aviso prévios assinados no dia 24 de janeiro passado, dei- xa um saldo de 400 funcionários desempre- gados e mais um final triste na história do transporte coletivo da região. A Canaã en- cerrou suas atividades no último dia 22, as- sumindo a CMTC as nove linhas da empresa.

Conheça um pouco dessa história que o Jornal do Bairro vem registrando desde ja- neiro de 84, narrando os traumas e dramas da população nos últimos anos.

Janeiro de 84, acidente grave na aduto- ra do Rio Claro causa 50 feridos, dos 90 passageiros que estavam no ônibus da Cia. Auxiliar de Transportes.

Setembro de 84, o clima era de tensão, a greve foi inevitável na garagem da Cia. Auxi- liar de Transportes, à rua Solldônio Leite, 2.694. Os funcionários cobram da diretoria da empresa as Irregularidades trabalhistas e os salários atrasados. Seiscentos funcioná- rios, uma frota de 75 carros com futuro in- certo.

15 de outubro de 84, o impasse termi- nou, a Auxiliar chega ao seu final, com um saldo desastroso, centenas de desemprega- dos e a população não foi atendida na antiga reivmdicação que a CMTC fosse responsável pelas linhas. Inicia uma nova história, com uma nova concessionária, a Viação Canaã Ltda. Vinda da zona sul da cidade. Instala-se nas dependências da Auxiliar acolhendo 450 funcionários e uma frota de 90 carros, fir- mando contrato com a Secretaria Municipal de Transportes até fevereiro de 86. As feridas ainda continuam abertas, nova empresa, no- vas cores que não são capazes de encobrir o drama do transporte na área e o desconten- tamento dos usuários frente ao serviço pre- cário e desorganizado.

Fevereiro de 86, o portão azul e creme da Solidonio Leite cerrou-se definitivamente, termina a última etapa da Canaã. À zero hora do dia 23, cumpriu a última jornada de traba- lho na região.

"Sair para não quebrar" O impasse acabou, o contrato venceu

em fevereiro e segundo o Diretor Operacio- nal da Canaã, Tarcísio Constantino, o encer- ramento da empresa já era previsto no ano passado, tendo como causa principal o qua- dro deficitário apresentado nos últimos me- ses de operação. "Sair para não quebrar", afirmou Tarcísio, para que não acontecesse como a Auxiliar e Carrão que foram à falên- cia. Ressaltou que a política tarifária está em desajuste com a política de custos e nessa situação a manutenção da garagem tornou- se inviável, deixando de oferecer transporte adequado aos usuários.

As razões vão além dos problemas de déficit apontados pela Canaã. Em 85, a CMTC registrou número elevado de reclama- ções, a insuficiência de carros e horários não obedecidos. Decorrido um ano e quatro meses, o quadro era comprometedor, em parte remanescente da atuação da Auxiliar e acentuada pela Canaã.

Andar em "carros de boi" ou espremi- dos como "sardinha em lata", são expres- sões familiares aos usuários, que diariamen- te enfrentam os carros antigos, avariações no meio do caminho e nos horários de pico passam por uma verdadeira provação, ocor- rendo inclusive a queda de pessoas pendu- radas nas portas.

A precariedade dos coletivos, cada vez mais acentuada, motivou a fomação de co- missões e movimentos de transportes em diversos bairros. No ano pasado em reuniões promovidas pelo CET e da Secretaria Muni- cipal de Transportes, tentou-se definir uma política mais adequada e a discussão das reivindicações sobre o sistema da região.

Entretanto pouco se avançou para a formu- lação de propostas objetivas.

No dia 23, com 176 carros novos, a CMTC concretizou uma antiga reivindicação da maioria dos usuários, responsabillzando- se pela linhas. Ainda que não esteja determi- nado se a companhia atuará definitivamente nas linhas entregues pela Canaã e, segundo Odilon C.Braz, assessor de imprensa da CMTC, provavelmente isso acontecerá.

Um caminho para acertar

A entrada da CMTC nas nove linhas é um indício de normalização do transporte. A po- pulação que pagou caro pelos abusos come- tidos pelas empresas concessionárias deve ser respeitada e consultada, caso haja altera- ções. A CMTC talvez não cicatrize as feridas passadas, mas será o começo de uma etapa menos sofrida.

Estuda-se atualmente a formulação dos novos contratos a serem firmados qom as 34 concessionárias da Capital, onde deverá constar normas rígidas praa que não ocorra a degradação do serviço, tornando o trans- porte perverso à população que tanto neces- sita.

Relação das nove linhas que a CMTC

assumiu, originárias da Canãa

372-R • Pq. S. Rafael - Metrô Belém 3119 - Jd. S.Eduardo - Pça do Correio 3757 - Lar Nacional - Metrô Belém 3123 - Cj. Masc. de Moraes -Pça. do Correio 319-C. - Jd. Grlmaidi - Pça.Princesa Isabel 372-Y - Jd. Nova York - Metrô Belém 314-0 • Vila Júlio - Pça Almeida Júnior 314-A - CJ. Hab. Teotônio Vilela - Pça. Almeida Júnior 3753 ■ Cj. Mascarenhas de Moraes - Metrô Belém Funcionários |

400 funcionários deixam a empresaj cumprindo aviso prévio desde 24 de janei- ro. Muitos receberam cartas de referências e empregos em outras empresas.

300 funcionários serão remanejadosl para Canaã I e Mar Paulista. Todos empre- gados foram convidados para trabalhar nas outras empresas do grupo.

Frotas ' i

'; Nas linhas da Canaã 116 ônibus ser- viam a região.

CMTC — A companhia abrangerá as 91 [linhas, com 176 carros.

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Jornal do Bairro 22/01 a 22/02 do 1986

Regional da Mooca quer contato com a população

direto

Hellen Badia, 54 anos, enge- nheiro civil e industrial formado pelo Mackenzie, é o novo adminis- trador dá Regional da Mooca. Apo- sentado, trabalhou na CESP e le- cionou as disciplinas de Adminis- tração de Materiais e Organização e Métodos.

Em entrevista ao Jornal do Bairro, Hellen falou-nos de seus planos e com muita vontade de trabalhar pretende atualizar e agi- lizar a sua administração.

A região por onde circula o Jornal do Bairro, ó dividida por duas regionais, V. Prudente e Moo- ca e ainda carece de muitos me- lhoramentos, mas Infelizmente as administrações não se mostraram eficientes nos últimos anos, assim aguardamos que os novos repre-, sentantes de Jânio possam sanar os inúmeros problemas de sanea- mento, de conservação pública e sugerimos uma interação de ativi- dades para que a região separada não tenha mais um mesmo córre- go, limpo de um lado e imundo de outro, ou que áreas verdes sejam conservadas simultaneamente.

JB — De quem partiu sua Indicação para a Administração Regional Mooca? Hellen Badia — Partiu de lideranças políticas do bairro, mas talvez o prefeito tenha dado sua anuência por já me conhecer anterior- mente, assim como alguns de seus secretá- rios. JB — O senhor é filiado a algum partido? Hellen — No cargo que ocupo, eu tenho que ser apolfttco e atender igualmente qualquer partido. Não posso definir uma tendência política no lugar onde estou sentado. JB — Como o senhor encontrou a Adminis- tração Regional da Mooca? Hellen — Dentro do meu estilo de trabalho, está deixando muito a desejar. Precisamos melhorar alguns métodos, ter maior rapidez no atendimento e um ritmo de trabalho mais intenso do que encontrei. JB — Qual a sua proposta de trabalho para a ARMO? Hellen — A proposta principal é o trabalho. Precisamos verificar o problema das en- chentes, do entupimento de bueiros, temos de podar árvores, capinar terrenos, recolher cHixo com maior freaüência. desratizar etc. JB-Quais serão as suas prioridades para esse primeiro ano na administração? Hellen — A principal meta é o problema das enchentes. Temos que fazer o desassorea- mento de córregos; construir galerias e ou- tras obras para eliminar a maior parte dos pontos críticos. Esse é um problema de solu- ção a curto e longo prazo, completado por obras de infra-estrutura. Outra preocupação será a pavimentação e urbanização, inclusi- ve, com um plano para devolver à cidade um pouco de verde, e torná-la mais humana. JB — O que será feito em relação ao córre- go do Taboão? Hellen — Ele está inserido num programa geral de ataque às principais bacias hidro- gráficas que atuam no município. Esse pro- grama está sendo executado pela Secretaria das Administrações Regionais.

JB — Qual o grau de autonomia das ARs na nova administração?

Hellen — A tendência é haver uma crescen- te ampliação dessa autonomia. Dentro des- sa nova visão de administração, o secretá- rio das Administrações Regionais, Welson Barbosa, pretende delegar mais poderes e aumentar a autoridade dos regionais, dei- xando a eles a tarefa de definir seus atos e soluções. Isso, é claro, dentro de um piano global.

JB •»*■ Como pretende enfrentar o problema da corrupção dos fiscais?

Hellen — Exercendo uma outra fiscalização sobre os fiscais. É evidente que até se provar que alguém está agindo mal, deve-se confiar nessa pessoa. Mas nós não somos ingênuos a ponto de esperar que isso aconteça para depois tomar providências.

A população pode ajudar denunciando alguma venalidade ou problema que ocorrer. Qualquer funcionário da Regional estará su- jeito a um inquérito administrativo, caso seja provada sua culpa.

JB — A antiga administração afirmava ad- ministrar com a comunidade. O senhor manterá esse compromisso?

Hellen — Eu não vejo por que eu não mante- ria esse compromisso. Eu é que pediria que a comunidade não me deixasse, já que é ela que me indica quais os problemas e as prio- ridades, enfim, a essência da nossa função. Eu só posso administrar com a comunidade.

JB — O senhor tem alguma proposta para eliminar a burocracia na ARMO?

Hellen — Para atender certas reclamações ou solicitações, temos uma central de aten- dimento ao público por telefone. Qualquer pessoa pode ligar diretamente para os nú- meros 264-2694 ou 292-8641, sem precisar de abaixo-assinados ou requerimentos. Isso diminuiu muito a tramitação burocrática.

JB — Então, as reivindicações devem ser feitas diretamente em seu gabinete? Hellen — É evidente que podem ser feitas por escrito, mas as feitas pessoalmente têm a vantagem de ser interpretadas imediata- mente. O papel, muitas vezes, é um meio frio. Conversando e indo pessoalmente ao local da reivindicação, eu posso verificar a neces- sidade de uma ação mais rápida ou mesmo explicar por que uma tal obra não é possível. Eu atendo qualquer pessoa e, Inclusive, re- servo um dia inteiro para ficar na Regional atendendo associações e entidades em geral.

GdRREfiOS Canalização dos Córregos

Relação dai Galerias prioritária* à «eram executadas na ARVP: 1) Galeria da Rua Henrique Suso — Trecho Rua Henrique Suso X Rua Jo«é de Azevedo Marque* — Bairro Vila Ema — Extensio 170,0fn. 2) Afluente do carrego do Jardim Rodolfo Pirani até Parque São Rafael. Trecho: Av. Salvador Jor- ge Velho X Rua Quareama Delgado — Bairro Pq. São Rafael — Extensão 200,00m. 3) Galaria à ser construída na Av. Sapopemba — Trecho Vlela "7" x Córrego Caaguaçu (Jd.Santo André) Bairro: Jd.Hodollo Pirani — Extensio 755,00m. 4) Galeria à ser construída n* Av. Pre*. Wilson - Trecho: Rua Dom Marco* Teixeira x Rio Taman- duatei. Bairro Vila indspendéncia • Extensio: 300,00m. 5) Fundo do Vale Paralelo i Rua Tenente Lauro Sodré — Trecho: Rua Joio Baruel x Rua Gabriel Soara* — Bairro Jardim Walqulria - Extensio: 3S0,00m. ' 6) Afluente do Córrego Morro Grande - Trecho: Rua Tatuapará x Av. Frederico Martin* da Costa

•Carvalho - Bairro Jardim Planalto - Extensio - |600,00m. i7) Vala ao lado do Lar Escola Emmanuei (e*c. d* ^Educação Infantil) Trecho: Rua Marcai de Lemos 'x Av. Roberto Pire* Maciel - Bairro Jd. Vera Cruz - JExtensio 270.00m. 8) Córrego llndelro a Rua Antônio Rodrigues do* Duros — Trecho: Av. do Oratório x Av. prof. Uiis Ignáclo Anhaia Maiio— Bairro Pq. São Lucas- Extensão: 450,00m. 9) Galeria no Ponto baixo da rua Gaspar doe Santos — Trecho: Gaspar dos Santoa x Rua Er- nesto Fogo - bairro Jardim Colorado — Exteneio: 130,00m. 10) Galeria complementar no Con). Re*. Mascare- «hás de Morais — Trecho: Finai da Rua Sargento Hermfnio Aurélio Sampaio X Córrego no finai da Rua Soldado Antenor da Cosia—Bairro Mascare* nhas de Moraes — Extensão: 300,0Cm. 11) Fundo de Vale entre as Ruas Reverendo Sí- mio Salem, Glovanni, Sofia Castelane, Custódio Cardpao, inocèncio de Góes — Bairro: Vila Cardo- so Franco — Extensão: 320,00m. Trecho: Rua Re- ferendo Símio Salem x Galeria Existente. 12) Galeria na Vlela 2S-A e Rua Sebastião Mari- nho. Trecho: Rua Bento Amaral da Silva x Rua Teodóela da Rocha. Bairro: parque Sio Rafael. Extenaio: 250.00m 13) Córrego ao lado do Conj. Residencial Casa Orando (att. do n* S.500 da Av. de Oratório) — Trecho; Av. do Oratório x Rua Caetano Fioreee. Bairro: Vila industriai — Extensio: 470,00m 14) Córrego eoe fundos da Rua IMHrama — Tre- cho: praça padre Oamiio x Rua Ituverava — Bair- ro Vila Prudente — Extensão: 200,00ra.

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22/01 a 22/02 de 1986 Jornal do Bairro

Aprovado o Projeto do Minianel

Viário O projeto de construção do

Anel Viário que ligará as avenidas Salim Farah Maluf e Luiz Inácio Anhaia Mello foi aprovado mas sem previsão para o início de obras. A prefeitura está com processo de protocolo para os proprietários dos imóveis que serão desapropriados para dar lugar à avenida de 42 me- tros de largura e 780 metros de ex- tensão.

O secretário de Vias Públicas Reynaldo de Barros afirmou que o projeto custará 32 bilhões para de- sapropriação e 30 bilhões em obras.

O ponto inicial do Minianel sai- rá a partir de um trevo na Anhaia Mello e a seguir a construção de uma ponte do Orfanato, Já que am- bos não dependem da desapropria- ção de imóveis.

Informações Ufeis CHEQUES

O cheque é uma ordem de pagamento à vista. Serve para realizar qualquer tipo de pagamento. Mas não há lei que obrigue os estabelecimentos comerciais a aceitarem cheques. Portanto, antes de comprar, per- gunte se o cheque será aceito.

Se um cheque, ou talão de cheques seu for roubado, avise imediatamente o banco e a polícia. Na agência bancária, solicite uma contra-ordem de pagamento dos cheques em questão. Na delegacia, registre o fato e peça cópia do boletim (ou declaração) de ocorrência. Alguns bancos pedem cópia desse boletim como condição para sustar os cheques.

SEGUROS

As companhias de seguro terão até 30 dias para efetuarem o pagamento das inde- nizações,- a partir da data da entrega de toda a documentação solicitada.

Se a companhia de seguro não cumprir o contrato, reclame na SUSEP - Superinten- dência de Seguros Privados, Praça Dom Jo- sé Gaspar, n0 30, 13° andar. Telefone: 231- 3271 ou 231-3208.

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Constituinte

Se você fosse Constituinte, o que faria? O Jornal do Bairro está abrindo uma

coluna para aqueles que estiverem interes- sados em participar e colaborar enviando de maneira resumida idéias, sugestões e opi-

niões sobre a Constituinte 87. Por exemplo — o assunto que você gostaria que fosse abordado na Constituinte seria sobre educa- ção, creches, saúde, reforma agária e etc.

Pelo Brasil afora, multiplicam-se iniciati- vas de conscientização popular para os te- mas fundamentais que envolverão debates e decisões por parte dos deputados consti- tuintes as serem eleitos em novembro de 1986 e que, em nome do povo brasileiro, escreverão a nova Carta Magna da Nação.

Um exemplo para ilustrar como se pode- rá realizar essa conscientização do povo: a Secretaria de Descentralização e Participa- ção está promovendo cursos de Monitores Constituintes que tem como objetivo a cria-

ção de núcleos ou comissões de estudos sobre a Constituinte e a Constituição em vários setores da sociedade.

A meta das discussões de um núcleo ou comissão é a captação de idéias e sugestões que sirvam de subsídios adicionais para a Assembléia Nacional Constituinte. A Secre- taria de Descentralização e Participação pre- tende colher sugestões das bases e encami- nhar propostas oriundas dessas discussões aos meios de comunicação, ao Governo Fe- deral eà futura Assembléia Constituinte. Pa- ra adquirir maiores informações sobre o cur- so da Constituinte da Secretaria e material específico devem-se dirigir à Rua Libero Ba- daró, 119, Centro - Fone: 239-3211.

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COMEÇA EM ITAPEVA A CONSTRUÇÃO DE POSTOS DE SAÚDE RURAIS

A região de Itapeva ganhará 45 postos de saúde, que vão atender principalmente as populações de bai- xa renda que moram em bairros ru- rais e distritos. A área foi escolhida para a implantação desses primeiros postos de saúde rurais porque apre- senta um dos maiores índices de mortalidade infantil do Estado. Na etapa seguinte, postos semelhantes serão construídos em outras regiões do Estado.

Os convênios para a construção dessas unidades de saúde foram assi- nados pelo governador Franco Mon- toro na terça-feira, dia 18, durante visita aos municípios de Itapeva, Ita- berá e Capão Bonito. "Montoro está fazendo história como governador de São Paulo, com uma atuação marcada por realizações importan- tes", disse o prefeito de Itapeva, An- tônio Guilherme Brugnaro, referin- do-se aos convênios e também ao programa "Caminhos da Produ- ção", que o governador acabara de anunciar.

Postos rurais Os postos de saúde serão construí-

dos nos municípios de Apiaí (2 uni- dades), Buri (3), Capão Bonito (5), Guapiara (3), Iporanga (4), Itaberá (5), Itararé (5), Ribeira (5), Ribeirão Branco (4) e Riversul (3). Cada uni- dade terá 45 metros quadrados de

área construída e está orçada em cer- ca de 43 milhões de cruzeiros, in- cluindo equipamentos, mas excluído o valor do terreno e da mão-de-obra, de responsabilidade das prefeituras.

Além dos altos índices de mortali- dade infantil, há dois outros motivos que levaram o Governo do Estado a selecionar a região de Itapeva para esse programa pioneiro: são precá- rias as condições de saúde da popula- ção; ela é predominantemente rural e reside em municípios de grande ex- tensão territorial e baixa densidade demográfica. A instalação desses postos é considerada o primeiro pas- so para melhorar as condições de saúde da região.

"Caminhos da Produção" Ainda em Itapeva, Montoro lan-

çou o programa "Caminhos da Pro- dução", que, num prazo de seis me- ses, perenizará 220 quilômetros de estradas municipais da região, a um custo equivalente a apenas 12% do preço da pavimentação convencio- nal. O "Caminhos da Produção" complementa o programa de estra- das vicinais.

Prevê-se que, até o final do Gover- no Montoro, serão perenizados entre 8 mil e 9 mil quilômetros dessas es- tradas municipais, por onde circula grande parte da produção agrícola. Por ficarem interrompidas na época

das chuvas, essas estradas provocam uma perda estimada em até 30% das safras.

O "Caminhos da Produção" ca- racteriza-se pelo uso de tecnologia intermediária, com o emprego de mão-de-obra, materiais e equipa- mentos locais. A comunidade é ouvi- da sobre as estradas a serem pereni- zadas. Levam-se em conta fatores como o volume do escoamento da produção, ligação à malha pavimen- tada ou não que apresenta tráfego perene, extensão, número de pro- priedades servidas, principais produ- tos, existência de linhas de ônibus (escolares ou comuns), existência de escola ou posto de saúde.

A viabilidade do programa já foi testada na prática. Em meados do ano passado, foram selecionadas as regiões de Jales, Ribeirão Preto e Cruzeiro, onde foram trabalhados doze municípios, nos quais foram perenizados 260 quilômetros de es- tradas. O Governo aplicou 10 bi- lhões de cruzeiros e chegou ao custo de 80 milhões de cruzeiros por quilô- metro perenizado (ou 12% do custo da pavimentação). Foram ocupados, em cada região, 110 homens por um período de quatro meses e criados empregos permanentes para enge- nheiros e chefes de obra, pois a pere- nização exige trabalho de manuten- ção preventiva constante.

Coordenação: Assessoria de Imprensa - Caixa Postal 66271 - São Paulo 58-A/86|

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Jornal do Bajffo 22/01 a 22/02 de 1988

MURALMURALMURALMURALMURALMURALMURALMURALMURALMUR cinema - música - literatura - televisão - teatro

A cultura em segundo plano

O Jornal do Bairro decidiu há aproxima- damente oito meses que os aspectos cultu- rais e artísticos da cidade e da região teriam um destaque especial. A cada edição, desti-

namos uma página inteira para demonstrar a quantas anda a produção cultural da popula- ção e a política cultural do Estado e do Município.

Um veículo de comunicação que se preocupa com as formas de expressão da sociedade não pode ficar omisso quando verifica o grau de desinteresse com que a administração Jânio Quadros vem tratando a questão cultural, assim como a Secretaria Municipal de Cultura.

Não bastasse a no.memação de um ho- mem afastado dos meios artísticos como se- cretário da Cultura, parece ainda que o se- nhor Hélio Dejtiar não apreciou muito sua nova função. Já que, no momento em que este artigo estava sendo escrito, circulava a notícia de que estaria demissionário.

Em três oportunidades, nossa reporta- gem tentou uma conversa com o secretário. Numa delas, após marcar dia e hora para a entrevista, o secretário simplesmente não apareceu. Após isso, magoado com as críti-

cas que sofreu numa reportagem da Folha de São Paulo, Oejtíar não apenas deixou de. receber a imprensa, como também seus as- sessores e funcionários passaram a negar informações, alegando seguir instruções do prefeito.

No que interessa diretamente aos movi- mentos e grupos culturais, a situação não é melhor. O Projeto Cultura na Cidade, encar- regado de apoiar e fornecer infra-estrutura, para a realização de eventos continua para- do. A última informação que tivemos é de que o empecilho maior para seu funciona- mento era a falta de um coordenador. Assim, enquanto espera uma nomeação via Diário Oficial, a população Interessada não sabe como obter equipamentos e palcos, por exemplo,, para a realização de festas e shows.

Alguns grupos culturais, diante dessa indefinição, procuraram o secretário esta- dual da Cultura, Jorge Cunha Lima, para

Luiz Lobes

pedir que a Secretaria, forneça aos grupos equipamentos. O secretário afirmou não po- der arcar com essa responsabilidade, já que o governo está em seu último ano e sua verba quase toda comprometida. A Secreta- ria Estadual prometeu apenas o apoio a al- guns projetos e a realização de um II Encon- tro de Movimentos Populares de Cultura da cidade. Mesmo assim, não ficou bem clara a forma como esse apoio será dado.

A favor da administração Jânio Quadros, apenas pode ser invocado o curto tempo que teve para trabalhar, muito embora em outros setores esse tempo tenha sido mais do que suficiente para colocar a máquina burocráti- ca em funcionamento. A verdade é que tais dificuldades em estabelecer diretrizes na Se- cretaria Municipal de Cultura parecem muito mais um sintoma de, descaso para com a questão cultural, provocado pela colocação em cargos executivos de pessoas Indiferen- tes à produção e divulgação de atividades culturais junto à população.

BRIGADEIRAO Ingredientes: 2 latas de leite condensado 3 ovos ou seis gemas 4 colheres de sopa de manteiga 4 colheres de sopa de chocolate em pó Modo de fazer: Bater os ingredientes no liqüidificador e as- sar em banho-maria duas horas. Desenfor- mar frio e cobrir com chocolate granulado.

RISOLIS Ingredientes: 1 ovo 1 copo de leite 1 copo de farinha de trigo 1 colher de manteiga sal a gosto 300 g de carne moída 2 tomates e temperos usuais Modo de fazer: Junte todos os ingredientes e leve ao fogo mexendo sempre até engrossar. Quando es- tiver despregando da panela retire e deixe esfriar. Retire da panela e abra a massa com um rolo, deixando a mesma um pouco mais grossa que os pastéis comuns. Passe os pas- téis em ovo batido e farinha de rosca para fritar. Recheio: Pode-se usar carne moída ref coa- da, palmito ou camarão. Neyde C.Amato

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Vamos congelar Os alimentos fresco» ou preparado» pa-

ra congelar duram mais tempo no congela- dor sem perder qualidade • proteínas, sendo diferente uns d» outros, consequentemente requerem tratamentos diferentes na hora do preparo: uns vão direto ao trsezen outros precisam ser escaldados ou pré-cozidos.

Legumes e frutas sáo congelados no seu ponto ideal da amadurecimento. Os le- gumes e as verduras precium ser escalda- dos numa panela com água fervente. Para escaldá-lo» faça o seguinte:

Coloque em uma panela água para fer- ver, num cesto de arame ponha 350 grs. d» legumes já limpos e mergulhe-os totalmente na água: comece a contar o tempo após o início da fervura; retire-os e esfrie-os deste jeito: Numa bacia coloque água com cubos de gelo; mergulhe a rede com os vegetais nela, escorra-os e seque-os com um pano ou papel absorvente, empacote-os e leva ao freezer.

A seguit, a tabela de tempos para escal- dar os alimentos: Abobrlnha - 4 minutos aipo - 4 minutos almeirào • 2 minutos aspargos - 2 minutos abóbora em pedaços - 3 minutos beterraba - 2,5 minutos brocolis - 4 minutos couve 1,5 minuto cenouras 5 minutos cenouras (fatias) 3 minutos couve-vtor (pedaços) 3 minutos espigas de milho 2 minutos espinagre 2 minutos nabo cortado 2 minutos

palmito 3 minutos vagens 3 minutos chuchu 3 minutos alcachofra . S minutos cogumelos 4 minutos ervilhas 2 minutos milho em grão 3 minutos mostarda 2 minutos pimentão 2 minutos quiabos 2 minutos repolho " minutos

Antes de congelar o brocolis ponha em água e sal durante meia hora.

Colaboração: D. Celeste

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CARTA ABERTA AS MULHERES DE MEU PAÍS

Falarei no plural porque além de mim sei que existem outros homens que pensam e agem do mesmo modo que eu em relação às mulheres. E Isto já é algo bastante significa- tivo para quem vê a mulher com elevado sentimento de gratidão e ternura.

Poderíamos iniciar esta carta tratando- as por companheiras. Sim, companheiras! E por que não? Companheiras no mais eleva- do sentido da palavra. Não dessa palavra rançosa e desgastada pelo abuso da dema- gogia política. Dizemos companheira com o significado de estar próximo e sentir, de sor- rir junto, de sofrer junto, de ser solidária por amor, por respeito, por abnegação e às ve- zes por compreensão e também por destino. E quando falamos em companheira não nos referimos apenas àquela mulher que nos faz ocasional companhia durante uma viagem ou àquela que ocupa temporariamente um lugar ao nosso lado nas incontáveis reuniões da vida. Referlmo-nos, isto sim, à compa- nheira esposa, à mãe, à irmã, às mulheres de todas as profissões e credos que exigem alta dose de abnegação e renúncia. Referimo- nos, enfim, a essas extraordinárias heroínas do cotidiano de nossas vidas que a maioria dos homens, por ignorância ou por conve- niência, não lhe dá o devido valor e respeito. É particularmente para estas companheiras que dirigimos a mensagem desta carta: men- sagem de pai, de esposo, irmão e amigo: mensagem de poeta, mensagem de amor.

É com justificada alegria que confessa- mos publicamente não ser preciso esforço algum de nossa parte para declarar que a mulher é uma bênção e que nós não a quere- mos aos nossos pés, mas do nosso lado, como Deus a criou, livre com asúa inteligên- cia e seu caráter próprio, desfrutando conos- co, palmo a palmo, o mesmo chão, em busca

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dos mesmos ideais, participando de todos os eventos que nos digam respeito e vice-versa.

E bem verdade, companheira, que não trouxemos do berço esta disposição de espí- rito em relação a vocês. Foram necessárias muitas reflexões, muitos diálogos com o Cristo e uma tomada de consciência para perdermos a carapaça de machão patriarcal que trouxemos do passado e que nos impos- sibilitava vê-las como hoje as vemos e desco- brir o mundo de belezas que é o seu interior e a sua inteligência criadora e brilhante.

Esta constatação e esta certeza de sua capacidade fundamentam as razões que le- vam a maioria de nossos irmãos a mantê-las submissas e dependentes. O orgulho de "macho" não admite o direito das mulheres serem livres e isto denuncia apenas um for- midável medo de superação. No entanto, es- tamos conscientes da capacidade de nossas mulheres porque no fundo de nossa razão jamais acreditamos no velho e falso conceito do "sexo frágil" ou do "sexo forte". A mu- lher tem demonstrado através da história que é tão forte quanto o homem que, respei- tadas as diferenças de anatomia genética, ela pode fazer tudo quanto ele faz.

Mas a causa de nossa admiração por vocês não reside apenas neste particular. Acha-se na enorme capacidade de amar da qual está cheio o coração, tantas vezes de- monstrada nos incontáveis gestos de renún- cia que vocês vêm fazendo pela vida afora em favor de filhos, maridos e daqueles a quem decidem entregar o coração.

Poderá esta carta*não operar o milagr e de mudar instantaneamente a mentalidade de alguns homens em relação a vocês, des- pertando-lhesa consciência como seria ideal, mas fica lançada a semente. E quem sabe se num futuro bem próximo não estare- mos rindo deste passado?

Finalizando, pediremos a Deus que abençoe as nossas mulheres e nos inspire a amá-las cada dia com mais ternura e maior compreensão.

Nota da Redação: Thalma Tavares pseudônimo de Vicente Liles de A. Pereira morador de Vila Diva, poeta e cronista que acaba de publicar um excelente livro de poe- mas; "FOGO SAGRADO" que será lançado oficialmente no próximo dia 22 de março, em São Paulo, na Sede da União Brasileira de Escritores (UBE). _^

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22/01 a 22/02 de 1986 Jornal do Bairro

Orações Oração a Nossa Senhora Aparecida

Aqui estão devotos cheios de fé incendida de conforto e esperança, ó senhora Aparecida Virgem Santa Bela Mãe amável, mãe querida, amparai-nos, socorra-nos, ó senhora Aparecida.

Viva a mãe de Deus e nossa sem pecado conce- bido, a senhora Aparecida! Nossos rogos, escutai, nossa voz seja atendida no fundo d'alma, pedimos por Deus, fostes escolhida pa- droeira do Brasil, o senho- ra Aparecida. Protejei a Santa Igreja, ó mãe terna, protejei a nossa Pátria, ve- lai por nossos lares, pela infância desvalida, pelo povo brasileiro, velai ma- ternalmente virgem mãe Aparecida.LR

Oração do Divino Espírito Santo. Espírito Santo, vo- cê que me esclarece tudo, que iluma todo os cami- nhos p/que eu atinja o meu ideal. V. que me dá o dom divino de perdoar e esque- cer o mal que fazem a que todos os instantes de mi- nha vida está comigo que- ro, neste curto diálogo, agradecer-lhe por tudo e confirmar, mais uma vez, que nunca quero separar- me de você e por maior que seja a ilusão material não será o mínimo de von- tade que sinto de um dia estar consigo e todos os meus irmãos na glória per- pétua. Obrigado mais uma vez (a pessoa deverá fazer esta oração três dias.se- guidos e fazer o pedido. Dentro de três dias, será alcançada a Graça por mais difícil! que seja). Pu- blicar assim que receber a Graça. A.M.D.

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Louvável e respeitável o esforço da OSEM — Orientação Sócio Educativa do Me- nor no sentido de proporcionar a satisfação básica de nutrição, higiene, saúde, socializa- ção e lazer a menores na faixa de 7 a 14 anos, porque essas medidas preenchem es- paços vitais para a formação da criança. Apesar disso, a ÒSEM não pode dar à criança o afeto, o amor e a dedicação que ela teria de receber de seus pais. Maté- ria-prima insubstituível o afeto à criança é alimento espiritual que nutre tanto quanto o alimento que ela ingere. Lares destruídos pela miséria e pela quebra dá afetividade são responsáveis em grande parte pelo elevado número de crianças portadoras de conduta anti-social.

As carências materiais nem sempre con- duzem as crianças à vida marginal. Nesse aspecto, pode-sé dizer que há um equívoco mais ou menos generalizado. Destruída pela falta de afeto, a criança se perde no universo de suas fraquezas. Sendo testemunha de cenas violentas vividas dentro de sua casa, não se deve estranhar que a criança repro- duza numa escala proporcional ao que assis- tiu. Geralmente, os pais de crianças tidas como "crianças-problemas" também vieram de um meio onde a efetividade permanece em estado latente. Na verdade a sociedade exige muito das pessoas, especialmente das crianças e oferece muito pouco como com- pensação. De qualquer forma a OSEM repre- senta uma referência estlmulatlva porque re- vela à criança que nem tudo está perdido. Porque a pior tragédia para uma criança é a perda de confiança no adulto, de quem ela espera um mínimo de exemplos edificantes.

FUNÇÕES DA OSEM A OSEM destina-se a proporcionar a

complementação das necessidades básicas de alimentação, higiene, saúde, lazer, socia- lização, e contribui para o processo de esco- larização do menor através de reforço esco- lar e subsídios materiais e pedagógicos. A OSEM do Jardim Grimaldi e do Parque São

Lucas são mantidas pelo Centro Social Nos- sa Senhora do Bom Parto e mantém convê- nios com a Prefeitura de São Paulo. Outros recursos são levantados por casais que fre- qüentam as paróquias através dos conheci- dos "Encontros de Casais". Até 1984 a extin- ta FABES atendia um total de 17.559 meno- res em 198 núcleos. A alimentação fornecida pela OSEM obedece a critérios seletivos no sentido de proporcionar proteínas, calorias, carboldratos e outras exigências para uma alimentação equilibrada. E o maior atrativo, sem dúvida, é a hora de comer.

Outra atividade compensadora para as crianças que freqüentam a OSEM do Jd. Grimaldi e OSEM São Lucas é o trabalho com artesanato em madeira, gesso e pintura em tecido. Para o grupo Santo Antônio, do Jd. Grimaldi, a comercialização não é a meta principal, mas sim a integração e interação das crianças produzindo trabalhos manuais. No final do ano de 85, as crianças confecci- naram os seus próprios brinquedos em ma- deira ou papelão.

O trabalho de artesanato do grupo São Lucas procura sensibilizar a comunidade no sentido de divulgação e exposição dos tra- balhos em gesso e madeira. Através da ven- da dos trabalhos, as crianças compram o material necessário. Com o restante da arre- cadação elas ajudam no orçamento da famí- lia e sua manutenção. O núcleo São Lucas tem um grande projeto em estudo que é - montar uma oficina de costura para benefi- ciar as mães que trabalharão 6 horas e ga- nharão o equivalente a 8 horas para ter mais tempo disponível para cuidar dos filhos.

Negócios & Oportunidades

... No próximo dia 9 de março, a Fórmula Ford para 1986 terá sua prova de abertura no Autódromo de Interlagos, dentro do Calen- dário já aprovado pela Confederação Brasi- leira de Automobilismo que define as seguin- tes datas para esse ano: 6/04 em Brasília, 4/05 em Goiânia, 6/07 em Tarumã, 6/8 em Guaporé, 7/09 no Rio de Janeiro, 5/10 em Interlagos (SP), 23/11 em Guaporé e 30/11 em Tarumã. ... As organizações Bradesco foram homena- geadas com uma reportagem na revista ADM por sua política de recursos humanos de maior empregador do país. O lema da em- presa é que negócios e assuntos pessoais misturam-se perfeitamente para que se al- cancem os objetivos da organização. A agência Bradesco - Vila Diva, no dia 4 de março completará um ano de atividades na região e para breve estará em suas instala- ções provisórias, até a construção de seu prédio próprio, à Avenida Sapopemba, 3.426. ... Os pneus Goodyear venceram 377 corri- das profissionais em 85, das 423 corridas do total. Os pneus Eagle foram especificados pela direção das corridas para serem usados em todos os carros. ... Xavantes Imóveis, com mais de dez anos no ramo imobiliário, incorporou a Record Imóveis de Vila Diva, desde novembro do ano passado. Agilizando sua carteira imobi- liária e proporcionando um melhor atendi- mento aos seus clientes.

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Mércia Lopes

Interna0]

A batalha pela emancipação da mulher nasceu com o mundo, mas tem momentos cruciais. Um deles bem recente ocorreu no dia 8 de março de 1908. Foi assim: as operárias da fábrica têxtil "Colton" de New York, nos Estados Unidos entraram em greve. Elas protesta- vam contra as péssimas condições de trabalho, a fornada de 14 a 16 horas e o salário de fome.

As grevistas exigiam 10 horas de trabalho diário. Em represália o patrão chamou a polícia é mandou atear togo na fábrica. As 129 mu- lheres morreram queimadas. De- pois, em 1910 realizou-se em Co- penhague, Dinamarca, o 1" Con- gresso Internacional de Mulheres em homenagem às 129 operárias norte-americanas assassinadas. E assim o dia 8 de março foi Instituí- do como dia Internacional da Mu- lher e passou a ser comemorado no mundo Inteiro.

Até que ponto a mulher brasileira tem consciência de sua realidade e de seu poten- cial enquanto força política? Qual a posição da mulher na sua profissão e dentro de ca- sa? E como anda a discriminação da mulher atualmente? Essas perguntas foram feitas pela reportagem a três mulheres do bairro de várias categorias e padrões. As entrevistas, seguem abaixo:

Antonieta Garcia, casada, 41 anos, dez filhos, dona-de-casa e líder de movimentos siociais em São Mateus. "A mulher na políti- ca tem que ter a consciência de seu valor. E continuar lutando para conquistar seu espa- ço amplo e geral. O casamento ainda é con- trolado pela religião e a mulher é impedida de crescer, porque existe um machismo mui- to forte. Só há liberdade para as atividades

descanso, e, portanto, não lhe sobra tempo para refletir sobre sua condição e seu direito.

Hoje se crítica muito a jovem, principal- mente por pessoas que ditam regras pelo seu modo de agir. A sociedade cria conven- ções que impedem o crescimento da mulher. No trabalho a mulher ainda é muito explora- da, nas fábricas elas exercem funções Iguais aos homens e recebem salários menores. A mulher tem que mostrar sua força para po- der comandar e criar um espaço na partici- pação sindical e nas comissões de fábricas.

Na família, a mulher é constantemente cobrada por parte dos filhos e do marido, porque não ocorre a valorização como ser participativo e humano. Todos devem cami- nhar em comum acordo, homens e mu- lheres".

ções e tempo para conversar, brincara agra- dar o tempo todo, porque as professoras e pajens têm obrigações com outras crianças."

Marineusa de Carvalho Patote, casada, 29 anos, três filhos, secretária e dona-de- casa, mora no Colorado. "A mulher está crescendo muito em determinadas áreas e sendo destacada. Mas há mulher também que é preguiçosa, e prefere ser dependente do salário do homem. Na empresa onde eu trabalhava tinha mulheres em cargos de co- mando, portanto, a mulher está tomando consciência do seu ootencial.

Na conciliação-trabalho/lar, o marido não era o maior problema, mas as crianças, que passam à requisitar muito maise, quan- do estava cansada, chega a ficar irritada. Foi muito difícil dividir a atenção das crianças e, ao mesmo tempo, fazer o serviço doméstico. Eu simplesmente não sabia o que fazia. E a solução para conciliar as duas coisas seria ter uma pessoa de extrema confiança para cuidar das crianças, porque se a mãe não tiver uma assistência quase perfeita no pe- ríodo que estiver fora de casa, os filhos po- dem sentir-se rejeitados e criar problemas sérios. A extensão da mãe normalmente são as avós, mas nem sempre é possível requisi- tar estes cuidados.

Em relação às creches e escolinhas, eu particularmente não acredito na possibilida- de delas atenderem todas as crianças, o má- ximo qye poderão fazer é alimentar e cuidar dos problemas mais urgentes. E quem vai suprir a falta da mãe? Eles não têm condi-

Neusa Murakami, casada, 36 anos, do- na-de-casa, dois filhos, mora em Vila Diva. "A sociedade está estruturada de forma ma- chista e o homem não está disposto a dividir. Trabalhar o dia inteiro e à noite chegar ern casa e ajudar a mulher nos serviços domésti- cos. Se a própria mulher que foi educada para isso reclama, imagine o homem. Se a mulher tem uma pessoa que tome conta das crianças, então ela vai à luta, mas se ela precisa deixar creches, ela pensa duas ve- zes. As creches são em número reduzido atualmente. As públicas são bem precárias e as particulares cobram bem alto. O que a mulher ganha acaba sendo gasto só pars pagar os cuidados com os filhos. Se eu tives- se que sair para trabalhar ia enfrentar ume barra pesada, porque a sociedade não tem estrutura para garantir".

A luta da emancipação tia mulher é polí- tica. Como por exemplo, se a Constituição brasileira obrigasse a cada empresa que em- prega mulheres ter uma creche, esse proble- ma de cuidar dos filhos estaria solucionado. Mas qual a empresa que ira cumprir isso, se não é uma lei institucional? Veja bem, existe uma campanha contínua de amamentação, mas dá para contar as empresas que respei- tam a lei que permite o direito das mães saírem do trabalho para amamentar seu filho.

O casamento tem o podet oe viaa e morte da mulher. Ainda na época de hoje o marido mata a esposa e, muitas vezes nem vai preso. Ainda há casos em que a mulher precisa pedir permissão para o marido ao sair de casa. Na maioria dos lares o homem fica o dia inteiro no trabalho e a mulher em casa, onde até assume algumas responsabi- lidades de organizar a casa nos serviços gerais, mas a palavra final é do homem. Para reeducar o homem, era preciso uma lei. Só com uma lei conseguiremos que o homem e a mulher fiquem em harmonia. Infelizmente só se educa através da lei".

Como vimos no decorrer das entrevis- tas, podemos concluir quê com o desenvol- vimento da sociedade surgiu a divisão do trabalho em si e entre os sexos, e a mulher foi relegada para a esfera doméstica de cui-

dar do lar e da família. Mas o trabalho do- méstico não produz diretamente nenhum produto ou mercadoria, então algumas mu lheres perceberam que o seu trabalho estava à margem das trocas de produtos. E mais, a mulher em casa não é dona de sua força de trabalho, mas sim o seu marido e os filhos

A mulher que trabalha dentro de casa não vende a sua mão-de-obra e nem os seus produtos, simplesmente porque existe um contrato matrimonial — o casamento — que apreende a sua força de trabalho invisível, e determina como sua obrigação cuidar dá família, fazer compras de alimentos, orientar e servir em troca de sua manutenção e da aquisição de um status social determinado pela posição do marido.

Quando a mulher passa a trabalhar fora de casa, ela assume duas jornadas de traba- lho: uma com um salário determinado e ou- tra no lar, não assalariada e desqualificada. Então lhe sai da cabeça qualquer ilusão em relação a igualdade com o homem e sua emancipação social. E quanto maior o nú- mero de filhos, mais aumenta a sua jornada de trabalho e no lar.

A mulher para se emancipar enquanto força política precisa adquirir direitos de tra- balho digno e com salários razoáveis para manter os custos dos serviços de lavanderia, refeições e creches para seus filhos. E o homem deveria promover socialmente o tra- balho da mulher e ao mesmo tempo colabo rar na divisão da segunda jornada.

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