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Matos, o Programa deverá alavancar a cacauicul-tura baiana, que há duas décadas sofre as conse-qüências da chegada da vassoura-de-bruxa (VB). Ele também, deverá agregar valor econômico e social as culturas, gerando novos postos de tra-balho. Estruturado na segunda quinzena de maio em Brasília durante reunião da diretoria com téc-nicos das Superintendências e Gerências da ins-tituição, o Programa abrange todas as regiões cacaueiras do país. Zózimo afirmou que o evento superou a expec-tativa da instituição em relação à participação do publico. Foram convidados para abertura da festa o ministro da Agricultura Wagner Rossi e o governador Jaques Wagner. As homenagens foram para os deputados da Bancada que subes-creveram emendas parlamentares individuais em favor da Ceplac: deputados baianos Geraldo Si-mões do (PT), Raymundo Veloso (PMDB), Daniel Almeida(PC do B) Lídice da Mata (PSB) e Márcio Marinho (PRB). Além do lançamento do Prodecau, e homena-gens a autoridades do setor, o evento contou também com assinaturas de convênios que bene-ficiam a cacauicultura nacional. Também foram premiados o Cacauicultor do Ano e o Destaque da Agricultura Familiar.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira

Publicação bimestral | Edição 05 | Ano II | Brasília, junho/julho 2010

Ceplac lança Programa para região cacaueira durante Festa Internacional do Cacau

Lançado durante as comemorações do Dia In-ternacional do Cacau na Bahia o Programa de Desenvolvimento das Regiões Produtoras de Cacau (Prodecau), que deverá implementar a cultura através de sistemas Agroflorestais (SAFs). O diretor da Ceplac Jay Wallace informou que o evento propiciou o alinhamento de políticas do setor cacaueiro como fonte de subsídios para o Programa de Aceleração da Cacauicultura (Pac Cacau). O evento que contou com mais de 500 pessoas, foi criado em 1958 em Turrialba/Costa Rica, por sugestão do Cientista americano Robert Fowler durante uma conferência interamericana do ca-cau, que reuniu especialistas de todo o mundo. Ele tem o objetivo de promover a cultura, atuali-zar conhecimentos, trocar experiências e estreitar o relacionamento entre as instituições. Jay Walla-ce destacou a importância do Prodecau por ele estabelecer diretrizes e metas com bases susten-táveis para expansão da cultura do cacau, dendê e borracha em âmbito nacional. Segundo o superintendente de Desenvolvimento da Região Cacaueira da Ceplac/BA, Zòzimo de

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Frutal Amazônia Flor do Pará 2010

II Congresso de Heveicultura

Agricultura Familiar

EM

DESTA

QU

E Sob o tema “Os Desafios para a Retomada da Produção de Cacau no Brasil e a Atualização das Políticas para o Setor” a Superintendência da Bahia sedia Festa

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Definidas as prioridades para o setor cacaueiro

Incentivar o cacauicultor a agre-gar valor ao produto e aumentar sua renda é uma das prioridades da Agenda de Planejamento Estratégi-co para cacauicultura definidas em (10/06), em reunião da Câmara Se-torial do Cacau (CSC), realizada no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). A agen-da é uma proposta de trabalho da Câmara que visa o fortalecimento do setor cacaueiro. “Essas priorida-des vão viabilizar a pratica de ações sugeridas pela Câmara para o setor buscando o soerguimento da ca-cauicultura nacional.” A afirmação foi feita pelo presidente da CSC Fausto Pinheiro, que convidado pelo ministro da Agricultura Wag-ner Rossi, se manterá a frente da Câmara até o encerramento desse exercício.

Para o diretor da Ceplac Jay Wallace a manutenção da atual presidência vai auxiliar na conclu-

são de algumas ações que estão em andamento. Ele ressaltou que as câmaras setoriais foram cria-das para transcender os governos, pois nelas ficam segmentadas as demandas do setor. Wallace reco-nheceu que o orçamento da Ceplac ainda é pequeno diante dos desa-fios, e principalmente, daqueles propostos pela Agenda Estratégica da Câmara.

Além de agregar valor à maté-ria prima através da implementa-ção de novas tecnologias ao pro-cessamento e industrialização do cacau, produzido pelos pequenos e médios produtores, foram defini-das como prioridades estratégicas pontos importantes para o setor. Entre eles, estão a implementação e sistematização de assistência téc-nica, capacitação, difusão e exten-são rural, através de um programa nacional que atenderá produtores de cacau de todo o país.

Faz parte desses pontos tam-bém, a defesa agrícola, incluindo o combate a doenças e pragas. Para a gestão da qualidade, a Agenda aponta a utilização de programas de incentivo do Mapa e Sebrae. “A Câmara, através de seus gru-pos temáticos, considerou todos os pontos fracos que cercam a cacaui-cultura nacional”, disse o diretor da Ceplac Jay Wallace.

Participação

Para colaborar com in-formações do mercado internacional do cacau, com o objetivo de enriquecer as pautas da Agenda Estratégica da Câmara Setorial do Cacau (CSC), esteve presente à essa seção Edu-ardo Athayde, diretor do Institu-to Wordwatch. Ele afirmou que o chocolate da Bahia, produzido no bioma Mata Atlântica e com sabor característico do local, é

negociado na California/Eua ao valor de S$ 20,62 a onça (34g).

Esses valores são extrema-mente positivos para o produtor brasileiro e existe no exterior um mercado em franco crescimento para o cacau fino e de origem. O Instituto Wordwatch trabalha com pesquisa independente so-bre Clima e Energia, Alimentação e Agricultura, e Economia Verde.

Dirigentes e convidados da CSC

Já está atualizado o zoneamento para o plantio de cacau na Bahia. As cultivares indicadas, o período de plantio e os municípios apropriados para o cultivo da cultura no Estado foram divulgados em correção do zoneamento agrícola publicado no Diário Oficial da União no mês de maio. A Portaria Nº 111 também indica os tipos de solo apropriados à espécie.

De acordo com o coordenador geral técni-co cientifico da Ceplac Manfred Müller o objetivo do zoneamento agrícola é minimizar os riscos de ocor-rência de adversidades climáticas coincidentes com as

fases mais sensíveis de cada cultura. Por análise de séries climáticas históricas, de mais de 20 anos, corre-lacionadas ao ciclo das cultivares e ao tipo de solo, as orientações identificam a melhor época de plantio e cultivo para cada município.

A cultura do cacau abrange 47 mil proprieda-des agrícolas, em seis estados brasileiros, sendo quase 30 mil no sul da Bahia. De acordo com o boletim tri-mestral de estatísticas de cacau da Organização Inter-nacional do Cacau (OIC), a safra brasileira 2008/2009 alcançou 180 mil toneladas em amêndoas.

Atualizado zoneamento agrícola para o plantio do cacau

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Plano Agrícola engloba amendoim, castanha, fumo & Cacau

Lançado na primeira quinzena de junho, pelo presidente Lula, o Plano Agrícola 2010/2011 englo-ba cacau, amendoim, castanha e fumo. “As medidas setoriais conti-das no Plano incentivam o aumen-to da produção brasileira de cacau, elevando a eficiência tecnológica da cacauicultura, por meio da agrega-ção de conhecimento científico e desenvolvimento de cacau resisten-te a vassoura-de-bruxa e a monilia, através da Ceplac, em parceria com diversos órgãos”, disse Jay Wallace. O Plano Agrícola disponibilizará aos produtores rurais de todo o país mais de R$ 100 bilhões em crédito para custeio e investimento. O volu-me de recursos destinado é recorde e somado aos valores para a agri-cultura familiar, totalizam R$ 116 bilhões. Na safra passada, o total foi de R$ 107,5 bilhões. Na ocasião, o presidente Lula ressaltou que o su-cesso internacional do agricultura se deve ao empenho do governo em defender os interesses do País no exterior. O Ministro da Agricultura também anunciou investimento de R$ 2 bilhões na agricultura de bai-

xo carbono. Na safra 2010/2011 o Programa de Estímulo a Produção

Agropecuária Sustentável (Produsa) passa a incluir a cultura da palma (dendê) entre os itens financiáveis quando cultivado em áreas degra-dadas, com taxa de juros de 5,75% ao ano e prazo de financiamento de até 12 anos com carência de até seis anos. De acordo com o Plano Agrícola, por intermédio da Comissão Execu-tiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), o Ministério está desenvol-vendo ações que visam a aumen-tar a produção brasileira de cacau, borracha e palma de óleo (dendê) em bases sustentáveis. O objetivo é suprir a demanda interna, obter a autossuficiência e gerar exceden-tes para exportação. O aumento na produção de cacau traz o grande desafio que é a produção de choco-late, especialmente com a utilização de cacau fino e indicação geográfi-ca, como forma de agregar valor à produção brasileira.A busca pelo aumento da produção,

e produtividade, baseia-se na eleva-ção da eficiência tecnológica da ca-cauicultura, por meio da agregação de novos conhecimentos científicos, fomentando a competitividade com o desenvolvimento de plantas re-sistentes à vassoura-de-bruxa (Mo-niliophtora perniciosa) e à monília (Moniliophthora roreri), além de re-sistência múltipla às outras doenças de importância econômica para a cultura do cacau.No setor da agroenergia, ainda se-gundo dados contidos no Plano, a Ceplac trabalha para superar obstá-culos na utilização do óleo de palma como matéria-prima para a produ-ção de biodiesel, mudas e acidez do óleo. O banco de germoplasma da palma de óleo (dendê) localizado no sul da Bahia está sendo ampliado e outro encontra-se em fase de im-plantação no estado do Pará. Ainda na Bahia, foi concluído o ge-orrefenanciamento em 1.609 pro-priedades produtoras de palma e 234 unidades artesanais de extração de óleo, o que permitirá difundir as boas práticas de manejo da lavoura e de processamento da palma. Duas microusinas e dois conjuntos de equipamentos de extração de óleo, adquiridos por meio de um convê-nio com a Petrobras, se encontram em fase de instalação na região Bai-xo Sul da Bahia para utilização como unidades-piloto e no treinamento dos produtores, de acordo com o Plano.

Presidente Lula durante

Ministro Wagner Rossi em

Ceplac prioriza cursos para servidores da InstituiçãoPara engajar servidores da Ce-

plac nos cursos de educação con-tinuada considerando o volume de recursos disponíveis para esse ano, a Ceplac e a Secretaria Exe-cutiva do Mapa definiram aqueles mais adequados às necessidades

do seu quadro. Segundo a Direto-ria da Instituição foram escolhidos seis cursos. Dentre eles estão o de Compras, licitações e contratos e Termo de Referência, além do cur-so de Formação de Pregoeiros e o de Registro de Preços. O curso de

Tecnologia de Informação em Sis-temas SIGID, SIOR, SCDP, SIDOR, SICONV, SIASG E SIPLAN está sen-do bem cotado, mas tem também para os servidores da Ceplac, o de Tecnologia da Informação – 77º Curso SIAFI (Operacional).

lançamento do Plano

discurso de lançamento do Plano

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Realizada Conferência do Cacau das Nações Unidas 2010Para equilibrar o mercado e a

produção de cacau mundial um novo Acordo Internacional do Ca-cau (AIC), está sendo fechado na Conferência do Cacau das Nações Unidas 2010 realizada de 21 a 25 deste mês em Genebra-Suíça. A reunião havia sido marcada para abril, mas foi adiada devido ao fechamento do espaço aéreo in-ternacional provocado pelo então Vulcão Islândes em erupção.

O novo acordo vem sen-do negociado entre os países pro-dutores e consumidores desde 2009 para harmonizar o mercado cacaueiro através da cooperação técnica desenvolvendo as áreas de pesquisa, geração e transferência de tecnologia visando à sustenta-bilidade sob o critério economico. Com isso, disse o Diretor da Ceplac Jay Wallace, espera-se minimizar as

oscilações ou depressões de preços para que os produtos não sofram prejuízos intensos.

Em nota técnica a Diretoria da Ceplac confirma que os resultados das reuniões preliminares do grupo de negociação do novo AIC foram positivos, acatando as posições de-fendidas pelo Brasil. Entre elas, a principal é que a participação do setor privado nas reuniões da Or-ganização Internacional do Cacau sejam somente em caráter consulti-vo. A sustentabilidade econômica e social do produtor e de sua família, assim como a que defende o cui-dado com os fatores de produção para que a biodiversidade seja pre-servada também foram acatadas.

Wallace ressaltou que o Brasil sugere ainda possíveis certificações bem como a rastreabilidade, ou seja, que a identificação de origem

do cacau continuem sendo atri-butos, mas não exigência. O novo acordo na versão provisória discuti-da até janeiro de 2010, possuia 66 artigos, dos quais 12 ainda per-maneciam em discussão, por não terem alcançado ainda um consen-so.

Jay Wallace informou ainda que, a Ceplac vem participando ati-vamente de todas as reuniões reali-zadas pela Organização. Na última reunião do Grupo de negociação, realizada em março em Yaoundé-República dos Camarões consumi-dores apresentaram proposta com diversos itens. Entre eles estão: cooperação técnica, informação e transparência no mercado, admis-são de pesquisadores em órgãos não governamentais, e a criação de um comitê econômico para orien-tar a sustentabilidade cacaueira.

Ceplac se destaca na Frutal Amazônia Flor do Pará 2010

Com a instalação de um parque tecnológico de-monstrativo, a Ceplac par-ticipa da Feira de Fruticultu-ra Frutal Amazônia/ Flor do Pará 2010, apresentando inovações na área. A Feira, realizada na segunda quin-zena de junho em Belém/PA, gera boas perspectivas para o setor.

O Parque tecnológico montado em uma área de 100 m2, expõe inclusive, equipamentos para o pro-cessamento do cacau de excelência, produto com o qual o Estado se destacou nos últimos anos. As infor-mações são do superinten-dente de Desenvolvimento da Região Cacaueria (Ce-plac/PA) Raymundo Mello.

No evento, que contou com a presença de mais de trinta mil pes-soas, a Ceplac se destacou tam-bém, com a oficina para cacaui-cultores, que foram capacitados para o melhor aproveitamento dos subprodutos do cacau. Mello disse que a participação e o sucesso da Ceplac, principalmente com o Par-que Tecnológico, foi possível devi-do à parceria da instituição com o Governo do Estado.

“O recurso da ordem de R$ 100 mil gastos para desenvolver o Parque é proveniente do Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura Paraense (Funcacau). Esse fundo é constituído pela taxa de moderni-zação da cacauicultura paraense, que é recolhida pelo governo e re-passada para a Ceplac”. Concluiu o superintendente.

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Plano de Carreira da Ceplac vai para o Congresso Nacional

Deverá ser encaminhado ao Congresso Nacional até o dia 3 de julho o Plano de Carreira que po-derá ser adotado pela Ceplac. “ Es-tamos otimistas. Depois de longas negociações entre os Ministérios da Agricultura Pecuária e Abaste-cimento (Mapa), e do Planejamen-to Orçamento e Gestão (MPOG), o plano que mais se adéqua ao perfil da instituição foi apresentado e tam-bém, bem aceito pelos servidores da Ceplac. A apresentação foi na Supe-rintendência na Bahia no início deste

mês”. Disse o diretor da instituição, Jay Wallace.

Apresentado pela diretora do Departamento de Relações do Tra-balho do MPOG Marcela Tapajós, o plano de carreira escolhido se en-caixa ao perfil de força de trabalho da Ceplac. Disse ela esclarecendo que a Ceplac possui um quadro com diversas carreiras e diferentes remu-nerações sendo que as atividades são similares. “Para uniformizá-las e efetivar a equiparação salarial, o Mi-nistério do Planejamento está traba-lhando em uma linha com carreiras chamadas.“Transversais” e já exis-tentes no Governo. Assim o perfil de força de trabalho, nesse caso espe-cífico, é equivalente ao da Ceplac. Dessa forma cargo, atribuição car-reira e remuneração se correspon-dem”, explicou. “Para isso, usamos como referência o Plano de Carreira adotado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. A opção foi por ter sido detectado naquele plano, o mesmo

perfil de trabalho da Ceplac”, disse Marcela Tapajós.

“Só não podem migrar para esse Plano de Cargos indicado para a Ceplac aqueles que já estejam numa carreira estruturada como as de fiscais, técnicos de planejamento e agentes de atividades agropecuá-rias”. Continuou Marcela. “A ade-quação da remuneração poderá ser feita de diversas maneiras. Entre elas, em forma de gratificação específica ou ainda outras alterações que estão sendo estudadas. ”, disse a diretora.

Direto

ra de trab

alho

Marcela Tap

ajós

Ceplac oferece curso de capacitação em Sistemas Agroflorestais

Como parte das ações programadas para es-timular a retomada do cultivo do cacaueiro, a Ceplac realizou no final de maio curso de capacitação para técnicos do setor no Estado do Mato Grosso. O objetivo é atingir a meta de implantação de

21 mil hectares da cultura na região nos próximos dez anos. Com o foco em sistemas agroflorestais, ele foi realizado através da Gerencia de Desenvol-vimento da Região Cacaueira do Mato Grosso (Ge-rem).

De acordo com Fernando César, gerente da uni-dade no estado, o curso de Tecnologia de Cultivo do Cacaueiro em Sistemas Agroflorestais foi destinado a Agrônomos e Técnicos Agrícolas da região norte do estado. O evento teve a participação de nove técnicos dos municípios: Terra Nova do Norte Car-linda, Guarantã do Norte, Brasnorte e Alta Floresta.

Ele informou ainda que, todos os participantes são ligados às secretarias de agricultura dos municí-pios e empresa estadual de assistência técnica (Em-

paer). O conteúdo foi constituído de parte teórica mi-nistrada no auditório da Gerência Regional no centro de Alta Floresta e prática na Unidade de pesquisa da Instituição, na Estação Experimental Ariosto da Riva-Esari, distante 30 km de Alta Floresta.

Diretor da Ceplac Jay Wallace

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Ceplac realiza II Congresso Brasileiro de Heveicultura

Expo Brasil será realizada em julho

A Ceplac participará da primeira edição da Expo Brasil, que será realizada de 22 a 25 de julho, em São Paulo e tem o objetivo de apresentar novas técnicas para difundir a produção de cacau e definir um pa-

drão de qualidade para o chocolate nacional. O Concurso do Melhor Cacau, que visa difundir

o cacau fino no Brasil, é a atividade de destaque do evento e contará com a supervisão da Ceplac, infor-mou a chefe de pesquisa da Ceplac Stela Dalva. A ins-tituição apresentará o cacau fino e aromático, além de organizar as amostras e realizar a análise microbioló-gica e sensorial.

O evento contará com a participação de repre-sentantes nacionais e internacionais da cadeia produ-tiva do cacau como: produtores, indústriais e choco-lateiros. A Associação Brasileira de Alta Gastronomia, Belgalux, Câmara Ipalcam, Câmara Internacional do Comércio, Fine Cocoa Association (FCA) são parceiras na realização do evento.

Atividades que deverão ser desenvolvidas no evento: degustação, apresentação técnica, exposição, Workchoc’s, galeria do cacau, praça do chocolate, apresentação de marcas e ateliê gourmet. O evento também conta com o espaço chocolito, destinado às crianças

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), através da Ceplac, realizará, en-tre os dias 10 e 13 de agosto em Ilhéus/BA, o II Congresso Brasileiro de Heveicultura (cultivo da serin-gueira). O objetivo é realizar inter-cambio cientifico,tecnológico e de mercado entre os segmentos da cadeia produtiva da borracha na-tural. Na ocasião será debatido o desenvolvimento sustentável com ênfase na inclusão social. As infor-mações foram dadas por Adonias de Castro, chefe do Centro de Pes-quisa da Ceplac/BA (Cepec) e um dos organizadores do evento.

Segundo Adonias, durante o Congresso serão divulgados os últi-mos avanços tecnológicos e científi-cos ligados a heveicultura. Também serão discutidas as perspectivas do mercado internacional da borracha natural e estratégias para melhoria da competitividade econômica do

setor. Na oportunida-de serão divulgadas as novas políticas publicas sobre a cultura.

O evento conta com a parceria da Câ-mara Setorial da borra-cha (CSB), Universida-de Estadual de Santa Cruz (UESC), empresa Michelin e Empresa Baiana de Desenvolvi-mento Agrícola (EBDA) e aguarda a participa-ção de 600 pessoas. Entre os convidados es-tão produtores rurais, organizações de pro-dutores, professores, estudantes, pesquisa-dores, extensionistas, agroindustriais, empre-sários rurais e agentes ligados aos segmentos da borracha natural no Brasil.

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Ceplac disponibilizatecnologia para cacauicultores

O sucesso da cacauicultura regional passa pela intensifica-ção da aplicação de tecnologias geradas pela Ceplac para a cul-tura. Essa foi uma das principais conclusões do 1º Seminário Re-gional Sobre o Cultivo do Ca-caueiro realizado em meados de maio em Santo Antônio de Jesus, na Bahia.

A Ceplac disponibiliza aos cacauicultores as tecnologias ne-cessárias para isso, e a cultura do cacau está passando por um pro-cesso de renovação, informou o técnico da Ceplac e um dos pa-lestrantes no evento, Raimundo Bonadie. Ele disse que está sen-do feita a substituição de plantas suscetíveis a doenças e pragas por clones resistentes à vassou-ra-de-bruxa via enxertia, e é uma boa tecnologia para recuperar as plantações”.

Mapa e Ceplac trabalham para manter a monília longe dos cacauais brasileiros

O Brasil, através do trabalho desenvolvido pelo Mapa e Ceplac, está preparado para manter a mo-nília longe dos cacauais brasileiros. Disse o diretor de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento (Mapa) André Peralta em entrevista ao Ceplac em Destaque. Ele confirmou que nos próximos dias será divulgado para as associações de produtores de ca-cau o Plano de Contingência para essa praga.

Entre os objetivos do Plano está a fiscalização das fronteiras com os países do Norte, onde já existem focos da doença. Também é objeti-vo disponibilizar educação sanitária para os cacauicultores e difundir ações emergenciais caso haja sus-peita ou confirmação da doença em áreas brasileiras.

André também ressaltou o Pro-cesso de Análise de Risco (ARP) para a importação de cacau. Atualmen-te são cinco processos de ARP para importação de amêndoas de cacau, três deles (importações da Costa do Marfim, Gana e Indonésia) encon-tram-se em revisão, porém as im-portações estão autorizadas. Duas novas origens estão sendo incluídas (Togo e Camarões). Participam da análise pesquisadores da Ceplac e de universidades federais brasilei-ras. Os processos encontram-se nas fases I e II da ARP.

Análise de Risco – É o levanta-

mento das pragas que ocorrem nas origens e não ocorrem no Brasil, definição do potencial quarente-nário delas e sua associação com o produto importado.

Ceplac fomenta Agricultura Familiar na Bahia

Verticalizar o cacau produzi-do pela agricultura familiar no Sul da Bahia é o objetivo do termo de cooperação técnica firmado pela Ceplac com a Associação dos Pro-dutores e Agricultores União e Tra-balho (Apaut) e Cooperativa de Produtores da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Coofaps). Técnicos da Ceplac capacitarão agricultores com orientação sobre produção, pós - colheita e benefi-ciamento do fruto na agroindústria da instituição, na Bahia. As infor-mações são do coordenador geral de Gestão Estratégica da Ceplac Elieser Correa.

Segundo ele, esse termo de cooperação faz parte do pacote de ações divulgado pelo setor ca-caueiro durante as comemorações

do Dia da Agricultura Familiar na última quinzena de maio em Ilhéus/BA. Na ocasião os produtores tam-bém receberam orientação sobre o Programa Nacional de Financia-mento da Agricultura Familiar (Pro-naf), no qual a Ceplac atua como elaboradora dos projetos técnicos e assistenciais para produtores.

“Todas as ações da Ceplac voltadas para a agricultura fami-liar visam à compatibilização das demandas nas áreas de pesquisa, assistência técnica e extensão rural para esse setor. Também tem como finalidade a integração dos diversos parceiros que atuam nos territórios rurais onde existe representação da instituição, o que potencializará a produção”. Concluiu o coordena-dor.

Coordenador geral de Gestão Estratégica

Elieser Correa

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Informativo Eleições 2010

Com publicação bimestral, a edição de nº 05 do “Ceplac em Destaque” que circularia em agosto foi antecipada para junho. Atendendo a determinação do Tribunal Eleitoral as publicações institucionais jor-nalísticas poderão voltar a ser veiculadas após as elei-ções governamentais em outubro de 2010. Sendo as-sim, o periódico volta a sua publicação normal na data determinada.

Expediente

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac)Rua G, Setor Sudoeste, Campus do Inmet, Cruzeiro CEP: 70.600-400 / Brasília - DF

Diretor: Jay Wallace da Silva e Mota Coordenador geral de Orçamento e Finanças: Edmir FerrazCoordenador geral Técnico Científico: Manfred MullerCoordenador geral de Gestão Estratégica: Elieser CorreiaAssessora de imprensa, edição, redação e reportagem: Zenilda Araújo (Reg. Prof. DRT4501)Projeto gráfico, diagramação e reportagem: Adriana SousaRevisão de texto: Hilda Guimarães e William FerreiraColaboradores: Camilla Pacheco e Sueba/ Suepa/ Suero/ Geram/ Gerem/ GeresTiragem: 5.000 exemplaresDistribuição gratuita

Saiba maisQual o diferencial do cacau fino?

As peculiaridades da produção do cacau fino co-meçam no campo. Os frutos são colhidos no mesmo estado de maturação do cacau tradicional e devem estar isentos de qualquer tipo de perfuração ou doen-ça, para não iniciar a fermentação precoce das amên-doas. O processo como um todo, é orgânico e mais lento, com a finalidade de apurar características bio-químicas das amêndoas.

De acordo com o coordenador técnico da Ceplac Manfred Müller, o importante da colheita é que ela tenha uma freqüência inferior a 21 dias, para maior aproveitamento dos frutos. Ele disse que pro-dutores da Bahia já exportam amêndoas para Bélgica e Suíça. No mercado nacional tem compradores em Santa Catarina, Rio de janeiro e já se preparam para outras grandes parcerias.

Algumas tecnologias são desenvolvidas nas próprias fazendas para o melhoramento das amêndo-as, como os cochos cilíndricos que auxiliam na distri-buição da temperatura. A dinâmica dos cochos são baseadas em troca térmica, como não tem os cantos, a temperatura é homogênea em toda a massa do ca-cau, o que permite um maior percentual de amêndo-

as fermentadas. Os produtores utilizam também, de um pro-

cesso cuidadoso de secagem em barcaças para não quebrar as amêndoas, que são divididas em lotes in-dividualizados para garantir a rentabilidade do bene-ficiamento. É necessário destacar que a produção de cacau fino é mais cara que a produção tradicional. Uma arroba vale normalmente o dobro do cacau co-mum.