SEMANA DAS LÍNGUAS - estavira.com · sua leitura; disseram, ... turma C2 do 10º ano também...

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SEMANA DAS LÍNGUAS ESCOLA SECUNDÁRIA 3EB Dr. Jorge Correia - TA VIR A Número 14, Maio de 2010 BIBLIOTECA Semana das Línguas Área de Projecto Filosofia CNO Eco dos Espaços História Escrita criativa Línguas Reportagem Visita de Estudo Nesta edição: O,50€ (Continua na pág. 2 ) N a semana de 26 a 30 de Abril, decorreu, na nossa escola, a Semana das Línguas. A organização deste evento foi da res- ponsabilidade dos grupos de Alemão, Espanhol, Inglês e Português, e contou também com a colaboração da nossa Biblioteca (BE). Cada um desses grupos disciplinares desenvolveu, ao longo dos dias da semana, diversas actividades, não só de carácter lúdico, mas igual- mente de aquisição de conhecimentos através do visionamento de filmes e de exposição de trabalhos elaborados pelos alunos, nomeadamente sobre acontecimentos marcantes ocorridos durante as décadas de 1960 a 1990 (Inglês), sobre a cultura espanhola, o regime nazi, o muro de Berlim e ain- da a apresentação de personalidades famosas nascidas na Alemanha. Foram igualmente realizados alguns jogos, tais como el Juego de la Oca (Espanhol), Quiz sobre Língua e Cultura Inglesa e pequenos jogos e outras actividades em Alemão. O karaoke marcou presença em sessões Alemão Henrique Teixeira e Francisco Sousa Alexandre Pires, Alexandre Matias Cor- reia e o nosso director, José Baía 11ºC — Alemão Patrícia Matias e Afonso Freire Tatiana Gonçalves e Júlia Azevedo

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SEMANA DAS LÍNGUAS

ESCOLA SECUNDÁRIA 3E

B

Dr. Jorge Correi

a - TAVIRA

Número 14, Maio de 2010

BIBLIOTECA

Semana das Línguas

Área de Projecto

Filosofia

CNO

Eco dos Espaços

História

Escrita criativa

Línguas

Reportagem

Visita de Estudo

Nesta edição:

O,50€

(Continua na pág. 2 )

N a semana de 26 a 30 de Abril, decorreu, na nossa escola, a Semana das Línguas. A organização deste evento foi da res-

ponsabilidade dos grupos de Alemão, Espanhol, Inglês e Português, e contou também com a colaboração da nossa Biblioteca (BE). Cada um desses grupos disciplinares desenvolveu, ao longo dos dias da semana, diversas actividades, não só de carácter lúdico, mas igual-mente de aquisição de conhecimentos através do visionamento de filmes e de exposição de trabalhos elaborados pelos alunos, nomeadamente sobre acontecimentos marcantes ocorridos durante as décadas de 1960 a 1990 (Inglês), sobre a cultura espanhola, o regime nazi, o muro de Berlim e ain-da a apresentação de personalidades famosas nascidas na Alemanha.

Foram igualmente realizados alguns jogos, tais como el Juego de la Oca (Espanhol), Quiz sobre Língua e Cultura Inglesa e pequenos jogos e outras actividades em Alemão. O karaoke marcou presença em sessões

Alemão

Henrique Teixeira e Francisco Sousa Alexandre Pires, Alexandre Matias Cor-

reia e o nosso director, José Baía

11ºC — Alemão

Patrícia Matias e Afonso Freire

Tatiana Gonçalves e Júlia Azevedo

SEMANA DAS LÍNGUAS

O s alunos de Inglês das turmas 10º A4 e

10º C2 trabalharam em grupos sobre as décadas 60, 70, 80 e 90, de forma a consciencializarem-se acerca dos factos marcantes de cada década e como a cultura, sociedade e mentalidades cruzam influências, propiciando mudança. Como dizia Bob Dylan:

Os resultados foram reunidos numa expo-sição exibida na sala de convívio durante a Sema-na das Línguas.

A professora: Paula Barata

em que corajosos cantaram em Inglês e Espanhol. Também a gastronomia dos países envolvidos este-ve representada na ementa da cantina, nomeada-mente com a paella, as salsichas ou o rosbife. No último dia da Semana das Línguas, foram entregues, pelo director da escola, professor José Baía, prémios às três equipas mais bem classifica-das no jogo que testava conhecimentos relaciona-dos com língua e cultura de países de expressão inglesa: em primeiro lugar, a equipa constituída pelos alunos Alexandre Pires e Alexandre Matias Correia, do 11ºA1, e em segundo lugar, ex-aequo, as equipas constituídas pelos alunos Afonso Freire e Patrícia Matias, e Júlia Azevedo e Tatiana Gonçal-ves, todos do 10º C1. Foi ainda entregue um prémio aos alunos cuja equipa ficara em primeiro lugar no ano lectivo transacto: Francisco Sousa e Henrique Teixeira, então no 10º A1. Ainda no último dia da semana, foi realizada a final do Bibliopaper. Para terminar, queremos salientar a prestimosa ajuda do professor José Couto em todas as activida-des que implicaram a passagem de filmes no auditó-rio e da Associação de Estudantes nas actividades realizadas na sala de convívio, nomeadamente karaoke, passagem de pequenos filmes, documentá-rios e entrega de prémios.

A professora: Maria Margarida Lopes

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(Continuação da pág. 1 )

Telma Romeira e os professores de espanhol: Carmen Pedroso,Vera Santos e Bruno Horta

SEMANA DAS LÍNGUAS

Este foi o sexto ano em que se realizou o “Bibliopaper” das Letras. Criado para assinalar os Dias Mundiais da Língua Materna, da Poesia e do Livro, teve a participação de alunas do 10º, 11º e 12º anos que se submeteram a uma prova elimi-natória, em que tiveram de revelar conhecimentos de língua e de literatura e ser criativas no domínio da escrita. Ficaram apurados para a final os sete melhores desempenhos, mas duas das concor-rentes finalistas não compareceram. Assim, no dia 30 de Abril, perante um público atento e um júri exigente, a Rita Simão (10ºA2), a Rita Silva (10ºA4, a Joana Venâncio (11ºC), a Liliana Fernandes e a Maria Couto (12º A1) provaram que usam com cari-nho e criatividade a língua materna, que são leitoras críticas e que amam a poe-sia. Em 5 minutos criaram um texto a partir das palavras caleidoscópio, cadeiras, átomo, assaltante, governo,

VI “BIBLIO VI “BIBLIO VI “BIBLIO VI “BIBLIO APER” DASAPER” DASAPER” DASAPER” DAS

colmeias, ostras , escolhidas pelo público (ver texto vencedor, abaixo); com 5 minutos como tem-po máximo, apresentaram um livro e tentaram argumentar de modo a cativar o público para a sua leitura; disseram, depois, expressivamente, um poema que haviam escolhido previamente. O júri, constituído pelas professoras Ana Cristina Matias e Manuela Beato, e pelo aluno João Cor-reia, avaliou e pontuou cada uma das prestações, baseando-se em critérios rigorosos, de que resul-tou a seguinte classificação: 1º lugar: Maria Cou-to; 2º lugar: Liliana Fernandes; 3º lugar: Rita Silva. As cinco finalistas receberam um certificado e as premiadas receberam livros, uma oferta conjunta da Editora Asa e da Escola.

A professora: Maria Antonieta Couto

Participantes, júri e organizadora

Texto da autoria de Maria Couto (12ºA1)

O meu é coração um caleidoscópio de vida, de luz, de cores, de mudanças. Retorço-me, rodopio sobre mim, altero-me,

danço sob a luz do Sol, e transcendo-me, voo completamente.

Empoleirada sobre cadeiras de palpitações, ponho o peso do corpo em bicos dos pés e alcanço o Universo, o longínquo,

o mais profundo e pequeno ser, o átomo da minha inquietação, electromagnético, mas de sensações únicas e positivas. Sou

o pó das estrelas, vagueio como abelhas que, com esforço, giram sobre flores e levam o fruto do seu trabalho - o mel - para as

colmeias.

No meio deste sonho, o meu coração fecha-se como ostras enclausuradas nas suas carapaças bivalves, e nem o mais

brilhante assaltante me alcança. Faço o meu destino com o meu deambular e assim sou feliz e sinto-me viva, tomando o

governo de mim própria.

Rita Silva Liliana Fernandes

Maria Couto

Página 3

reportagem

N o dia 14 de Abril, no âmbito da Semana da Juventude, tivemos connosco alguns membros

da Universidade do Algarve a fim de nos darem informa-ções sobre quais os cursos que iriam abrir na mesma no ano lectivo de 2010/2011. Em parceria, foi-nos passado um vídeo, feito por alunos da UALG, onde nos mostravam os diferentes campus e onde nos transmitiram informação variada em relação às Faculdades e às Escolas Superio-res. Após toda esta informação, abriu-se então um peque-no debate para que os alunos presentes colocassem as suas dúvidas. A sessão foi muito esclarecedora quanto às vias de prosseguimento de estudos que se abrem para quem quer frequentar a UALG. Cátia Martins, 12ºA2

UALG — SESSÃO DE INFORMAÇÃO

N o dia 22 de Março, pelas 18 horas, realizou-se, no auditório e na sala de alunos da Escola Secundária 3EB Dr.

Jorge Correia, uma “festa” Multicultural no âmbito do Projecto Comenius, que visa o Desenvolvimen-to de Competências Interculturais Através dos Currículos Escolares. Este evento contou com a presença de professores, pais de alunos imigran-tes e os próprios alunos, e ainda com alunos que estão a trabalhar este tema em Área de Projecto. Esta actividade começou com uma pequena introdução feita pela professora Fátima Pires, sen-do de destacar os países envolvidos no projecto, que são a Roménia, a Bulgária, a Turquia, a Itália, a Polónia, a Grécia e Portugal. Seguiu-se uma apresentação dos países cor-respondentes às nacionalidades existentes na escola, pelo professor José Couto. Os alunos da turma C2 do 10º ano também apresentaram um trabalho no qual abordaram conceitos como a cul-tura, a socialização, a diversidade cultural, a dinâ-mica cultural, o etnocentrismo, o relativismo cultu-ral e o racismo onde falaram de dois grandes acti-vistas anti-racistas da História, Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela. Depois, os alunos Adelina Patraus, Clayton Soares e Fábio Vitória da turma C1 do 12º ano, apresentaram e discutiram com o

público os resultados dos inquéritos por questio-nário realizados no âmbito da Área de Projecto, aplicados a imigrantes e também a portugueses. Esta palestra terminou com uma conversa com os pais de alunos imigrantes, em que falaram principalmente das dificuldades na integração, e no que gostam e não gostam do nosso país. Des-ta conversa pude concluir que a língua e a escrita são as principais dificuldades de integração que os imigrantes enfrentam, contudo não se sentem discriminados e afirmam que a escola foi funda-mental na integração de seus filhos e que os mes-mos gostam da nossa escola. A comida, o clima, a segurança, as pessoas, a liberdade e a música são alguns exemplos do que os imigrantes mais apreciam no nosso país, mas queixam-se da má organização em termos de saúde e da burocracia. A “festa” Multicultural terminou com um pequeno lanche, com doces de vários países, na sala de alunos.

Fábio Vitó-ria, 12º C1

FESTA MULTICULTURAL

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Área de projecto

N o passado

dia 27, o grupo de Ciências Forenses e Criminais, com a cola-boração do Portal Mágico, passou um filme, Sherlock Holmes, no auditório. Esta acti-vidade surgiu no âmbi-to de uma pergunta que o grupo colocou no seu blog, em que deram a conhecer seis filmes para votação, relacionados com o nosso projecto. Os filmes em votação eram From Hell, Sem Pro-vas, Poirot: Crime on Orient Express, Taking Lives, Zodiac e, por fim, Sherlock Holmes, o esco-lhido pelos nossos seguidores.

A Marina Amorim iniciou a sessão às 14:30, tendo explicado a relação entre o filme e o projec-to que o grupo tem estado a desenvolver. Realçou que o filme Sherlock Holmes demonstra as Ciên-cias Forenses e Criminais no século XIX, com métodos muito rudimentares em comparação com os de hoje em dia, sendo tudo muito à base de dedução. Referiu ainda que ao longo do filme iriam surgir algumas áreas que fazem parte desta grande Ciência.

A passagem do filme correu bastante bem, o comportamento dos alunos foi exemplar, manten-do-se em silêncio durante todo o tempo. O único senão foi o de a duração do filme ser muito exten-sa, aproximadamente duas horas, acabando assim, por saírem muitos antes de o filme termi-nar.

No final, a Verónica Rodrigues e o Edgar Costa terminaram a sessão. Houve um pequeno debate entre os membros do grupo e o público. Voltou a referir-se que era um filme que mostrava as Ciências Forenses e Criminais no passado. Desmistificaram-se as áreas que se encontravam neste, a Serologia Forense, a Química Forense, a Balística, a Física, a Entomologia e, em parte, a Medicina. Explicou-se ainda, muito resumidamen-te, o que se faz em cada uma em comparação com o que se encontrava no filme.

Grupo «Ciências Forenses», 12º A2 Página 5

CIÊNCIAS FORENSES E CRIMINAIS

N

o passado dia 24 de Março o gru-po de astronomia de Área de Pro-jecto do 12ºA2 (5 planetas) trouxe à Escola Secundária de Tavira o Planetário Móvel do CCVALG

(Centro de Ciência Viva do Algarve). Esta actividade foi dinamizada e organizada

pelo grupo para incentivar os alunos para o gosto e curiosidade pela astronomia e os seus fenóme-nos mais próximos de nós, por não ser um assun-to muito abordado na comunidade escolar, apesar da sua importância e interesse.

Assim, o grupo convidou quatro turmas, duas do 12ºano (12ºA1 e 12ªA2) e duas do 9ºano (9ºB e 9ªE) de escolaridade, da Escola D. Manuel I, para assistirem a sessões de cerca de 45 minu-tos, no interior do Planetário Móvel. Nestas foram abordadas as constelações mais próximas de nós e respectiva localização, a localização da estrela polar, entre outros, atra-vés de pro-jecções de imagens no tecto esférico do Planetá-rio, o que proporcionou uma expe-riência de simulação do universo estelar à noite.

Apesar de a organização ter sido a cargo do grupo, a concretização da actividade só foi possí-vel graças ao apoio da Câmara Municipal de Tavi-ra, que se mostrou muito prestável e satisfeita com a iniciativa, financiando a vinda do Planetário, que tinha encargos que não podiam ser suporta-dos pelo grupo nem pela escola. E ainda graças ao apoio da professora Anabela Silva e à cedên-cia da sala de convívio, por parte da escola, para que o Planetário se pudesse fixar e montar para as sessões.

No final, o balanço do grupo foi bastante posi-tivo, pois os principais objectivos foram cumpridos ao motivar os alunos para este tema, dando-lhes a conhecer uma visão e abordagem mais próxima, dinâmica e interessante do universo.

Grupo «Astronomia», 12º A2

PLANETÁRIO do Centro de Ciência Viva do Algarve na ESCOLA

área de projecto

o grupo, “Doar é Segurar Vidas”, esco-

lheu esta área como tema de trabalho por, de alguma forma, desejarmos desempenhar um papel activo na tentativa de alteração do panora-ma actual de doações benévolas de sangue na região do Algarve.

Desta forma, no dia 17 de Março, colaborá-mos com a Associação de Dadores de Sangue do Barlavento Algarvio, numa colheita de sangue rea-lizada na Escola Dom Paio Peres Correia. A acção correu melhor do que o esperado, uma vez que compareceram cerca de sessenta pessoa, vinte das quais angariadas pelo nosso grupo.

Este foi um objectivo conseguido pelo nosso grupo, que se empenhou de forma eficaz na reali-zação desta causa. Ficámos com a certeza de que se o projecto se estendesse por mais anos, muitas mais campanhas de sensibilização faría-mos e, assim, talvez conseguíssemos contribuir para um acréscimo das doações de sangue.

Uma última iniciativa nossa, este ano, para esta causa será ainda levada a cabo no dia 21 de Maio na Biblioteca Álvaro de Campos, pelas 17:30. Aí estarão presentes Mário Freitas, da Associação de Dadores de Sangue do Barlavento Algarvio, a Prof. Carla Quintão, especializada em física médica, da UALG, um membro do Instituto Português do Sangue e outras entidades relevan-tes do nosso concelho.

O grupo “Doar é Segurar Vidas” 12º A2 12º A2

c om o

intuito de pro-mover uma atitude activa e saudável, o grupo “Vida Saudável”, composto por alunos do 12ºA1, organizou uma actividade radical e divertida: uma parede de escalada em conjunto com uma plataforma de sli-de que divertiu professores e alunos. Logo de início, foi difícil convencer a comu-nidade escolar a aceder à actividade, até porque esta realizou-se no final do período de férias e no primeiro dia de aulas, ou seja, entre 9 e 12 de Abril. Mas os primeiros corajosos surgiram. Os primeiros a sentir a adrenalina, o bater forte do coração perante aquela imponente parede, a coragem e o espírito de desafio contra uns escas-sos segundos que parecem uma eternidade enquanto se sobe. A verdade é que nunca falta-ram voluntários e houve até quem ousasse repetir a experiência. Muitos mostraram excelentes capa-cidades físicas, subindo e descendo rapidamente, outros por praticarem uma vida pouco activa, ou por não conseguirem superar o medo das alturas,

levavam mais tempo. Esta é ape-nas uma das acti-vidades que este grupo promoveu ao longo do ano, tudo para tornar a nossa comunida-de escolar mais saudável ou, pelo menos, criar hábi-tos de vida mais saudáveis.

Para ficar a saber mais sobre o grupo e sobre os temas que tratámos ao longo do ano, visita o blog: www.arpvidasaudavel.blogspot.com

Ana Rita, Maria Joana, Pedro Domingos e Rúben Teixeira, 12ºA1

DOAR É SEGURAR VIDAS

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VIDA SAUDÁVEL

Um dos corajosos que enfrentou as alturas.

Prof. Rui Carmo, na subida.

Ana Claro, Cátia Martins, Joana Pereira e Gonçalo Wolf.

área de projecto

PALESTRA COM ABÍLIO LOPES E GONÇALO AMARAL

N o dia 14 de Abril, os grupos de Ciências Forenses e Criminais do 12º A1 e A2, efectuaram uma palestra com a presença

de dois membros importantes da PJ nacional. A palestra iniciou-se com a apresen-

tação dos membros do painel, pelos alunos Edgar Costa (12ºA2) e pela Helena Carmo (12ºA1).

O painel era constituído pela profes-sora Ana Cristina Matias, professora bibliote-cária da Escola Secundária de Tavira, pelo Dr. Gonçalo Amaral, o mediático ex-coordenador de investigação criminal da PJ e pelo ex-inspector chefe da PJ, Dr. Abílio Lopes.

Após a breve apresentação da professora, Abílio Lopes iniciou a sua explicação sobre o que é a PJ, a sua estrutura, como funciona e o que é preciso para entrar.

Abílio Lopes considera que a PJ é o órgão mais importante da polícia em Portugal, pois tem a seu cargo os crimes mais violentos e organizados.

A parte forense é a mais difícil, pois as entradas são muito pontuais (uma ou duas por ano). Nesta área não inte-ressa tanto estar apto fisicamente, mas interessa o seu conhecimento.

Gonçalo Amaral salienta a autonomia no trabalho como uma parte essencial nesta área.

Estas ciências subsistem devido a existir determina-das metodologias para o objecto e para o estudo do local do crime.

Gonçalo Amaral salientou que “O criminoso leva e deixa sempre algo no local do crime.”. Quanto mais isolado estiver o local do crime, melhor este se torna para a análise.

Outro ponto focado, pelo ex coordenador do caso mediático da menina inglesa, foi o da utilização das armas de fogo. Estas são o tipo de objecto mais utilizado nos homicí-dios, uma vez que é algo de, cada vez mais, fácil acesso e é

praticamente impossível saber através destas quem é o homicida.

Estas armas podem ser reconhecidas através do seu projéctil ou cápsula. Para Gonçalo Amaral, a arma deve-ria ter uma espécie de BI onde se encontrasse toda a infor-mação acerca desta, mas surge o problema que apenas esta prática fosse possível para armas legais.

A base de dados ainda não funciona bem em Portu-gal. Nesta poderão ser identificadas apenas as pessoas con-denadas, através de ADN (esperma, impressão digital), pois já possuem cadastro. Em Portugal, ainda não se realizam identificações por fotografia, método muito utilizado na fic-ção.

Amaral revelou a possibilidade de vir a existir uma máquina que tivesse um faro tão apurado como um de um cão ou que preservasse os odores na cena do crime.

No final, algumas perguntas foram feitas pelo públi-co e respondidas pelos nossos convidados.

O encerramento foi feito pelos alunos Marina Amo-rim (12ºA2) e Sílvia Fernandes (12ºA1), que agradeceram a vinda dos convidados, assim como a atenção do público que se mostrou bastante interessado.

Rafael dos Santos, 12º A2

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Marina Amorim e Sílvia Fernandes

FILOSOFIA

"Hops! Tom & Rico"

N uma chuvosa manhã de quarta-feira,

uma exposição, chamada Hops! Tom & Rico, jun-tou grandes “companheiros” dos anos 30, desta-cando-se três deles, cujos nomes são Tom, Tweety e Super-Homem. Estes três “amigos” começaram a dialogar surgindo assim uma conversa sobre Rico Sequei-ra “o grande coleccionador”.

Tom iniciou a conversa: Tom: Meus amigos, agora que observo esta gran-de exposição consigo perceber que, por volta dos anos 50, o nosso auge começou a decrescer. Tweety: Nunca pensei em concordar com um gato, mas a essa tua observação acrescento ain-da a minha, os desenhadores e criadores tinham de ir para a rua vender as suas obras, não se importando tanto com a qualidade do seu traba-lho. Super-Homem: Concordo plenamente convosco caros “amigos”. Sabem ainda que a questão de um fundo educacional na banda desenhada dei-xou de ser tão importante? Pois, é verdade. Tweety: Que escândalo! Muitos desenhos sobre a

minha história foram corrigidos e retocados de modo a me tornarem perfeito. Tom: Como é que faziam isso? Super-Homem: É simples ,Tom, faziam um dese-nho novo, numa folha à parte, daquilo que estava com falhas e depois colocavam esse desenho por cima da parte que queriam corrigir. Tom: Que máximo! Mas isso não parece nada simples. Tweety: Mudando de assunto. Têm conhecimento de que a obra deste artista plástico, Rico Sequei-ra, é influenciada pela banda desenhada? Super-Homem: Esse artista não é o tal que vive entre Lisboa e Luxemburgo? Tweety: Esse mesmo… e tem já 54 anos. Tom: Eh! Tão velho… só nós é que não envelhe-cemos! Super-Homem: Rico Sequeira apesar de ter 54 anos continua activo, fazendo também desenhos e colagens. Tom: E eu ouvi dizer que as põe em molduras… Super-Homem: Tom… lamento mas isso não é muito relevante. Tom: Oh! Tweety: Este artista faz também esculturas em cerâmica e colecciona banda desenhada em três línguas, espanhol, inglês e português… preferindo as originais. Tom: É extraordinário! Super-Homem: E sabem como é feita a escultura em cerâmica? Rico Sequeira tentou fazê-la em gesso mas não conseguiu, e devido a isso come-çou a fazer moldes em tecido, cobrindo-os com gesso, em seguida encheu os moldes de gesso com cerâmica, originando estas belas esculturas que estamos a observar.

Tweety: Rico Sequeira é mesmo um artista fantástico. Tom: Neste caso sou eu que nunca pen-sei em concordar com um pássaro, mas tens toda a razão. Super-Homem: Caros amigos, temos de agradecer ao Rico Sequeira por nos ter reunido nesta bela exposição. Tweety: Foi muito bom encontrar-vos aqui… Tom: Sim, concordo, mas agora tenho de ir caçar o Jerry! Adeus, meus amigos.

(Visita ao Palácio da Galeria, em 10 de Fevereiro, no âmbito da disciplina de Filosofia)

Inês Fonseca e Luana Castilho, 11ºA2 Página 8

FILOSOFIA

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M uitos jovens e idosos respondem afir-

mativamente a esta pergunta talvez por não sabe-rem a história do ballet.

No início, apenas os homens faziam ballet, representando papéis femininos e masculinos, não havendo necessidade de mulheres. Apenas em 1832, na peça “La Sylphide”, uma rapariga representou uma personagem, tornando a dança mais romântica. Este preconceito vem de há muito tempo e existe em todos os países como podemos com-provar no filme “Billy Eliot”, onde um rapaz troca as luvas de boxe por umas sapatilhas de ballet. O seu pai e irmão não o apoiam e Billy terá de per-correr um árduo caminho, apenas com o apoio da professora e da avó senil. Isto ainda acontece hoje em dia, ser-se gozado em casa pelos pais, por ter escolhido a vertente do ballet. Mas, não é só em casa que isto acontece. Também na escola, onde podem perder

SERÃO OS BAILARINOS GAYS ?

o estatuto de rapaz rebel-de ou algo do género. Existem gays nou-tras profissões para além da dança, muitas vezes empresários, economistas e advogados que, com vergonha de se assumi-rem, se casam com mulheres e têm filhos. E porque fazem isto? É simples, a socie-dade inferioriza-os e repele-os, como se fos-sem contagiosos. Mas, com um pouco menos de ignorância, saberiam que a homossexualidade não

é contagiosa, nem é nenhuma doença, pois não se escolhe. Não é por dançar, se interessar por arte ou por moda, que têm de ser obrigatoriamen-te gays. Este é um preconceito, é horrível e impede muitos rapazes de seguirem o sonho de serem bailarinos, com o medo de serem gozados e pos-tos de parte na escola. E, por vezes, até gozados em casa.

Mónica Martins, 10ºC2

CENTRO NOVAS OPORTUNIDES

C hamo-me Lau-ra, sou casa-da, tenho cin-quenta e três anos, sou natural do Concelho de

Óbidos e residente em Tavira desde 1976,após ter regressa-do de Moçambique, onde vivi desde os oito anos, estudei trabalhei e casei. Após alguns anos, decidimos, eu e o meu marido, abrir um minimercado, que foi a nossa fonte de rendimentos, até Janeiro de 2010, data em que resolvemos encerrá-lo, em virtude dos fracos rendimentos, causados pela abertura das grandes superfícies. Entretanto, em 1992 tínhamos também decidido abrir um Snack-bar, que é hoje a nossa ocupação actual. Ao longo da minha vida, fiz um pouco de tudo: em Moçambique, trabalhei como dactilógrafa numa companhia de Seguros. Depois, já em Tavira, de início dediquei-me à costura, devido à falta de empregos. Mais tarde, tive a opor-tunidade de trabalhar em hotelaria, nas limpezas e, por fim, abrimos então o minimercado e mais tarde o Snack-bar. Enquanto criança e adolescente, em Moçambique, estudei até ao nono ano. Não prossegui os estudos por falta de professores (entretanto deu-se o 25 de Abril, e com ele a debandada dos Portugueses) motivo pelo qual deixei de estudar e arranjei de imediato emprego. Depois, já em Tavira, sempre tive vontade de reiniciar os estudos, mas foi difícil, por motivos familiares, profissionais e falta de tempo livre. Mais tarde, depois de os meus filhos terminarem os estudos, e já empregados, o bichinho foi renascendo, o que me levou a investigar, as possibilidades de adquirir o 12.ºano. Tomei então conhecimento das Novas Oportuni-dades, e depois de consultar os meus filhos e marido, que me deram todo o apoio, pensei em avançar. Mas, por casualidade, um dia, tomei conhecimento da realização de formações de informática, a nível de Word, Excel e Internet. Como também era um sonho antigo, em

virtude de ter tido contacto com computado-res, quando os meus filhos estavam em

casa e ainda estudavam, decidi adiar o 12.º ano e frequentar e adquirir as tais Formações. No final do ano de 2009, fui indagada pelo meu mari-do se já tinha desistido do 12.ºano, mas fiquei sem saber o que fazer, pois já com 52 anos, achava que de nada me serviria, e poderia enfrentar algumas dificuldades. Aconse-lhei-me com os meus filhos, e o apoio foi total. Não tive outra opção, senão inscrever-me e enfrentar o que quer que fosse necessário, pois não é meu hábito desistir à primeira dificuldade. Confesso que foi com algum receio que comecei a frequentar de início as entrevistas. Depois de me elucidarem sobre o processo RCVV, fiquei um pouco confusa, com tan-tas iniciais, que de início me fizeram alguma confusão. Mas lá fui avançando, e depois de escrever a minha História de Vida, conforme me foi pedido, fui entrando no esquema de aprendizagem. Foi com muito espanto e admiração que fui conse-guindo fazer os trabalhos que me foram sugerindo ao longo de três meses. Não posso deixar de salientar o apoio, o à-vontade, a simpatia e amizade que sempre senti ao contac-tar com os Profissionais e Formadores que me acompanha-ram no meu processo formativo. Foi de tal modo que me senti sempre apoiada e desejada: foi uma agradável surpre-sa, que nunca me tinha passado pela cabeça, que pudesse acontecer. De início tinha a ideia, que demoraria pelo menos um ano escolar a terminar o processo, o que não aconteceu: foi tão rápido, que nem dei pelo tempo passar, e hoje já sinto saudades, dos trabalhos que tinha de efectuar e de todos com quem convivi, pois, apesar de ter sido pouco tempo, formou-se uma amizade. Hoje, continuo a fazer o mesmo trabalho que fazia antes. Se me perguntarem se não poderia passar sem efec-tuar o 12.º ano, eu acho que sim, mas não era a mesma pessoa que sou hoje: posso não fazer uso dos conhecimen-tos que adquiri, mas certamente estou mais rica em conheci-mentos, tanto a nível pessoal como escolar.

Estou encantada e quero continuar! Página 10

TESTEMUNHO

Na sequência de sessões de júri de certificação, realizou-se, a 29 de Abril, uma sessão pública, em que foram entregues os Diplomas

e Certificados aos adultos que concluíram o seu processo de RVCC, de nível básico e secundário. A cerimónia contou com a presença de um

representante da DREALG, Drª. Cecília Teresa, e do Major Belchior em representação do RI1, Unidade com a qual o Centro tem um protocolo

de cooperação para certificação dos seus colaboradores. Estiveram também presentes familiares e amigos dos adultos certificados.

CERIMÓNIA de ENTREGA PÚBLICA de DIPLOMAS

CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES

TESTEMUNHO

Nunca é tarde para realizar um sonho.

O meu nome é Maria de Fátima Silva Salvé – Rainha do Livramento, 52 anos. Estou aqui para dizer que me sinto orgulho-sa por ter tido a oportunidade de concluir o 12º ano, através do RVCC. Foi muito gratifi-cante a nível pessoal agarrar este projecto e ver reconhecidas as minhas competências. Todo o percurso foi uma aprendiza-gem contínua, uma camaradagem e um culminar de experiên-cias novas e a relembrança de outras, umas boas e outras menos boas, mas nem por isso menos importantes. Apesar de, a nível profissional, já não ter muito tempo para desfrutar deste grau de escolaridade, sinto-me mais confiante, mais culta, enfim realizada.

Como o saber não ocupa lugar e saber compensa. Vou ser compensada com um estágio na área da edu-cação, como auxiliar de educação, num infantário. Faz parte de um sonho de menina, trabalhar com crianças. Se não fosse esta oportunidade, não seria possível, por isso já compensou.

Para terminar o meu testemunho, quero elogiar e agra-decer a toda a equipa que, de algum modo, contribuiu para a realização do meu sonho. No entanto, não posso deixar de manifestar o meu pesar, por os nossos governantes demora-rem tanto a pensar nas pessoas que como eu não tiveram oportunidade de mostrar as suas capacidades, na altura certa.

Mais uma vez obrigada, parabéns e continuem.

Maria de Fátima Livramento Página 11

TESTEMUNHO

O meu nome é Carlos Manuel Silva de Mendonça Vargues, morador em Moncarapacho. É através deste depoimento na qualidade de formando que

venho agradecer e expor o que me vai na alma e na mente sobre os profissionais, formadores e a toda a restante equipa de colaboradores que deram o seu contributo, proporcionando todo um vasto conjunto de requisitos, necessários para que todo o meu trabalho e experiência de vida, retratados no meu percurso no processo RVCC, frequentado no Centro Novas Oportunidades da Escola 3 EB Dr. Jorge Correia, Tavira, fos-se reconhecido. Desde a primeira audiência com os formadores, no Centro, mantive sempre um excelente relacionamento. Estes sempre estiveram ao meu lado nos momentos em que me encontrava mais desmotivado. Para quem trabalha muitas horas por dia é necessário ter vontade e fazer um esforço para concretizar um sonho aos 50 anos. Todas as palavras que possa dizer não conseguem transmitir a minha satisfação. Atendendo a que este processo de reconhecimento requer um grande investimento da nossa parte, embora acom-panhada por profissionais sempre que necessário, vi nos mes-mos uma disponibilidade permanente, ajudando-me em todas as minhas solicitações. Juntos encontrámos sempre alternati-vas para ultrapassar os momentos mais complexos do proces-so. As sessões eram marcadas de forma negociada, propor-cionando, uma grande flexibilidade, privacidade, qualidade, frontalidade. Por isso, o resultado final é muito mais positivo do que esperava. Não posso deixar de salientar, para além do profissio-nalismo, a relação que se cria entre o formando e os formado-res, que marca uma vez mais, esta passagem da minha vida. No que diz respeito ao espaço, é bom mas poderia ser melhor. Falando em materiais, como ferramentas de trabalho, sempre trabalhei com as minhas ferramentas, mas também me foram disponibilizadas, no caso de querer trabalhar no Centro. Quanto ao modo como finalizei o RVCC, gostava de acrescentar o seguinte: Em primeiro lugar, talvez fosse bom cada formando ter um debate esclarecedor um pouco mais profundo com o júri, em relação a um ou dois trabalhos, podendo transmitir frontal-mente algo que viveu, não deixando de falar um pouco de todos os trabalhos. Devo também dizer que, embora saiba que o tempo voa e não dá para tudo, se o júri fosse de duas pessoas de cada vez, talvez os formandos transmitissem um pouco mais os seus conhecimentos e as suas experiências.

Bem aja a todos. Obrigado. Carlos Vargues RVCC – Secundário, Certificado em 9 de Fev. de 2010

eco dos espaços

O trimestre que decorreu desde a anterior edição deste jornal continuou a dar evidências de que a Escola se afirma como um espaço de eventos

culturais que complementam a aprendizagem activa realiza-da em sala de aula. Fruto da cooperação entre professores e alunos, bem como de parceiros na acção educativa, nomea-damente a Câmara Municipal de Tavira e a UALG, houve lugar a diferentes actividades, umas já noticiadas no BIBILO-BLOGUE e no BIBLIONEWS (Boletim ESJAC), outras objec-to de artigo mais extenso nesta edição e, ainda, outras cuja relatório de realização ainda não foi objecto de divulgação impressa. Aproveitamos, então, para dar destaques a algumas delas:

SEGURANET, organizadas pelas Coordenação PTE nos dias 8 e 9 de Fev.

Na sequência da presença na palestra “Segurança na Internet”, proferida pelo Dr. Nicolae Santos, coordenador regional Programa Seguranet, um dos nossos alunos redigiu um artigo com sugestões de precauções a tomar, do qual transcrevemos o seguinte excerto:

No âmbito das comemorações do Dia de S. Valentim, os alu-nos de Inglês das turmas 10º A4 e 10º C2 realizaram uma pesquisa sobre casais famo-sos das diversas áreas, como, por exemplo, música, cinema, política, ciência e literatura, tendo sido elaborado cartazes que foram expostos na BE.

Dr. José Bastos, UALG, a esclarecer uma dúvida de um aluna, após a Palestra “ Segurança em redes de computa-dores”.

MENDEL, pai da genética A professora Aurora Carmo orientou e os alunos de Biologia, 12º ano, turmas A1 e A3, realizaram pesqui-sas e conceberam os cartazes para melhor divulgar a obra e a importân-cia de Mendel. A exposição decorreu durante o mês de Fevereiro.

DIA DA MULHER - algarvias famosas A professora Margari-da Lopes orientou e os alunos inscritos a Inglês, 10º ano, turmas TCOM e TGPSI1, reali-zaram pesquisas na Biblioteca, traduziram para Inglês e expuse-ram, em Março, o seu trabalho.

Perante grande parte da comunidade escolar, vários aspectos da privacidade e segurança on-line foram visados, focando os riscos mais comuns a que o público-alvo está sujeito. No seguimento da mesma temática, resumirei e acrescentarei informações que poderão salvaguardar-vos de quem utiliza a Internet para práticas menos legítimas.

Em primeiro lugar, é importante frisar que pratica-mente todos os problemas de insegurança nos computado-res são causados por quem está entre o teclado e a cadei-ra. Seja por falta de conhecimento, astúcia de quem nos quer prejudicar, ou falhas estruturais no sistema operativo, há sempre como evitar ataques de terceiros à nossa priva-cidade.

O melhor conselho que vos posso dar é desconfiarem sempre de tudo o que seja

dúbio. Ninguém vos enviará e-mails com fotos do Verão, nem vos escreverão mensagens em inglês pelos Instant Messengers com links de que nunca ouviram falar. Isto são exemplos de ataques de bots, que tentam fazer-vos des-carregar programas auto-executáveis (os famosos .exe) para estes descarregarem todo o tipo de vírus, que rouba-rão dados pessoais, como passwords para vários sites, dados de cartões de crédito e em casos raros, fotos, logs de conversas, etc.

Nunca corram programas .exe sem se assegura-rem que são de confiança. É fácil reconhecer um .exe mali-cioso. Pelo tamanho, pois normalmente nunca tem mais que 1 ou 2 MB, pelo ícone, uma vez que na generalidade são janelas em branco e em último lugar pelo nome, que facilmente se encontra no google. Programas cujo nome seja desconhecido, são "homemade", e possivelmente maliciosos. Em suma, nunca executem nenhum programa de origem desconhecida ou de conteúdo duvidoso.

Jorge Guerreiro, 10º C2

PALESTRAS

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EXPOSIÇÕES NA BE

eco dos espaços

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PR0JECTO COMENIUS: Competências Interculturais As professoras Andreia Mar-ques e Maria João Gouveia supervisionaram e os alunos de Artes, turma 12ºE, deram largas à sua criatividade e compuseram cartazes e pai-néis a propósitos dos sete países envolvidos que só nos orgulham. Acompanhe este p r o j e c t o c onsu l t an do : www.circum.pbworks.com

SEMANA da LEITURA A BE lançou o desafio de produção escrita criativa de um acróstico com a palavra «leitura», os professores de Por-tuguês fizeram a motivação e os alunos compuseram os textos, expostos na nos-sa BE, na BM e depois objecto de nova selecção para compilação num eBook acessível no Biblioblogue. A actividade “Apanhados a ler” mere-ceu igual adesão de que resultou um filme também acessível no referido blog.

POR DENTRO DA EXPOSIÇÃO de RICO SEQUEIRA

A professora de Filosofia, Maria Alberta Fitas, planeou, motivou e orientou e as turmas 11º A1, A2 e A3 corresponde-ram muito favoravelmente produzindo relatórios críticos e criativos sobre a visita à exposição de Rico Sequeira, «Hops! Tom & Rico», que esteve patente no Palácio da Galeria em Tavira. A BE acolheu esta iniciativa e aproveitou para divulgar as obras de Banda Desenhada que temos ao dispor dos nossos leitores.

DO CORPO HUMANO A Delegada de Biologia, professora Aurora Carmo, tomou a iniciativa e a BE colaborou na montagem da exposição que foi enriqueci-da com peças representati-vas do corpo humano, nor-malmente só acessíveis no laboratório de Biologia. Aproveitámos também para expor algumas das obras que temos sobre este assunto.

NO LIMITE

PROMOÇÃO da LEITURA, da ESCRITA e da CIDADANIA

POESIA e CIDADANIA

Na continuidade de um projecto da DREALG, «A poesia está na escola… e em toda a parte», este ano na vertente temática Poesia e Cidadania, por se comemorar os 100 anos da Repúbli-ca Portuguesa, tivemos connosco Afonso Dias. Este actor e músico animou duas sessões de poesia no dia 11 de Março, uma pelas 10:05 e outra pelas 11:45, que foram seguidas pelos alunos com muito interesse, dada a selecção sugestiva de poe-mas e o dizer de Afonso Dias sempre com grande propriedade.

LEITURAS FORA DE HORAS No dia 10 de Março, a pro-fessora bibliote-cária, Ana Cris-tina Matias, animou uma sessão de pro-moção das leitura bem participada pelos alunos do CNO.

CONCURSO «GENTES E PAISAGENS DO ALGARVE» No dia 24 de Maio decorre, pelas 21:00, uma noite cultural na Biblioteca Álvaro de Campos com a participação de Miguel Pires (10º A2) e Mariana Morais (12º C). A Inês Guilherme, 10º A1, e a Bárbara Ferreira, 12º C, recebem os prémios relativos à fase concelhia do concurso em epígrafe.

Mantenha-se a par dos eventos escolares: http://www.estbiblioblogue.blogspot.com/

PORTUGUÊS

CONCURSO DE LEITURA EXPRESSIVA

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N o mês de Março, durante a aula

de Português, os alunos das turmas 10º A4 e 10º C1 participaram num concurso de leitura expressi-va no âmbito do estudo dos poetas de língua por-tuguesa do séc. XX. Foram lidos textos poéticos de autores consagrados, escolhidos pelos pró-prios alunos, construindo-se, desta forma, um momento bastante rico e produtivo. Os aplausos e a atenção das turmas vincaram bem a expressivi-dade das leituras. Os alunos mostraram-se, assim, à altura do desafio que lhes foi colocado, assumindo uma postura de elevada concentração,

motivação e empenho durante a realização das provas. Para que fossem encontrados os vencedo-res, alunos e professora procederam a uma ava-liação cuidada das apresentações, regulada por critérios bem definidos. Desta forma, as justas vencedoras foram as alunas Rita Silva (10º A4) e Joana Silva (10º C1), que receberam como pré-mio o livro Citações e Pensamentos de Fernando Pessoa, uma compilação dos melhores textos do poeta.

PARABÉNS para as vencedoras e para todos os concorrentes .

A professora: Ana Lúcia Magalhães

HISTÓRIA

AS CRUZADAS

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P ara percebermos as

cruzadas, temos que compreen-der o papel da cidade por detrás destas investidas militares oci-dentais contra o Oriente. Jerusa-lém é uma cidade importantíssi-ma para as três maiores religiões do mundo. Cristianismo, Islamis-mo e Judaísmo. Caindo nas mãos dos muçulmanos em 638, os cristãos puderam continuar a fazer as suas peregrinações e viver nela livremente. No fim do séc. XI, os então governantes, os Fatimidas do Egipto, expulsaram os cristãos e o Papa Urbano II pediu aos cavaleiros europeus para pegarem na cruz e partirem para a Terra Santa, com o propósi-to de a conquistarem aos muçulmanos.

Tal feito foi conseguido em 1099, quando Godofredo de Bulhão, o comandante das Cruza-dos, conquistou a cidade, matando grande parte dos seus habitantes (40 mil). Este massacre pro-vocou a ira do Islão e uma Jihad (a homóloga islâ-mica das cruzadas) foi chamada para expulsar os invasores cristãos de Jerusalém.

Em 1187, as tropas muçulmanas, sob o comando de Saladino, conseguiram finalmente reconquistar a cidade, o que desencadeou a Ter-ceira Cruzada. Os três maiores monarcas da Europa partiram para a Palestina: Frederico "Barba-Roxa" do Santo Império Romano-Germano, Ricardo, Rei de Inglaterra e Filipe II de França.

O maior dos exércitos, liderado por Frederi-co, dispersou-se após a morte do Imperador, mas os outros dois reis continuaram em direcção à Terra Santa. Nos anos seguintes, recuperaram várias cidades a Saladino, como Acre (onde Ricar-do executou 3 mil prisioneiros), Caesaria, Tripoli e Jafa.

Quando em 1192 Ricardo, apelidado de "Coração de Leão" pelos seus feitos em Acre, decidiu investir contra Jerusalém, algo o demoveu, quando já via as suas muralhas. Decidiu voltar para as terras ocupadas pelos cristãos, o que des-moralizou o seu já cansado exército. Outra tenta-

tiva foi feita seis meses depois, mas novamente, Ricardo não conseguiu avançar com o ataque.

Especula-se muito sobre o que fez Ricardo hesitar. Teria sido por cobardia? Hoje em dia, quando ponderados os factos, percebemos que a carnificina que teria provocado o ataque seria em vão, pois não havia condições para aguentar Jerusalém durante muito tempo. Ricardo decidiu como comandante, como rei, e não como soldado ou cristão. Mesmo que conseguisse conquistar a cidade, não seria possível mantê-la por muito tempo, pois grande parte do exército cruzado vol-taria para a Europa.

No mesmo ano, Ricardo assegurou um ces-sar-fogo com Saladino, em que os cristãos pode-riam entrar na cidade e continuar nas terras con-quistadas na faixa costeira da Palestina e não haveria mais guerra entre ambas as religiões por três anos. Pouco depois, Ricardo regressou a Inglaterra. Saladino morreu nos meses seguintes.

Ainda hoje, as duas religiões falam com pesar nas barbaridades e no sangue derramado. No final, acabou por ser Ricardo "Coração de Leão" e Saladino, os mais famosos protagonistas da “Guerra Santa”, quem promoveu a paz entre religiões e a coexistência pacífica. A História mos-tra que, apesar das barbaridades, o entendimen-to é possível, quando os protagonistas assim o querem.

Jorge Guerreiro, 10º C2

LÍNGUAS

Quando optámos por Alemão nem sabíamos o que nos esperava. Apren-dizagem, cultura, a descoberta de um novo mundo. Onde a língua é um novo elo de ligação para a amizade que nos une. Uma marca. Trabalho, não só com a recompensa de uma nota, mas um novo modo de encarar as coisas, as pessoas, a história, a vida. Um trunfo que já ninguém nos tira ! Rita Rosário 11º C

Lernen und Geniessen sind das Geheimnis eines erfüllten Lebens. Lernen ohne Geniessen verhärmt, Geniessen ohne Lernen verblödet.. Richard David Precht

Weil es keine Garantie gibt, dass dieses Leben einfach ist ! Willkommen in Deutschland – dem Land neuer Trends.

Khrystyna

Du bist mein Schutzenengel

Wenn ich an DICH denke, Klopft mein Herz schneller, Wenn du bei mir nicht bist Bin ich verloren und hilflos, DU bist mein Beschützer, Mein Sonnenschein,

Deutschland - Land der Ideen . Deutschland ist ein schönes und wichtiges Land . Deutschland ist meine Leidenschaft !

Ana Romeira Einstein, Kant, Rammstein, Goethe , Walter Gropius, Tokio Hotel, Claudia Schiffer, Schumacher, Beckenbauer , …! Das ist Deutschland. Ein grösses Land !

Ãngelo Leal, 11º C

Deutsch hat Stil

Deutsch hat Schall

Deutsch hat Rhytmus

Deutsch hat Klasse

Deutsch ist cool !

Ariana Cruz, 11º C

DU bist das Licht, dass mein Leben beleuchtet DU bist mein Schutzenengel. Mit DIR bin ich glücklicher, Ohne DICH könnte ich nicht mehr leben ! Joana Venâncio, 11º C

Water conservationWater conservation

Water is one of the most precious things we have and it is important to save it.

In order to make the world a better place, there is one thing we all can do in our daily lives:

Reduce water consumption.Reduce water consumption.

We can save the water around the house:

In the kitchen;

In the bathroom;

In the garden

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Joana Venâncio, 11º C ( Excerto adaptado de um panfleto elaborado pela aluna)

ESCRITA CRIATIVA

POESIA

Amor para mim é...

Uma obsessão não obsessiva!

É um sentimento que tanto nos pode elevar a alma como

[rodear-nos de escuridão.

É inferno deleitoso que nos faz questionar tudo e todos.

É uma emoção gananciosa que consome a nossa alma sã.

É algo que nos dá um objectivo pelo qual lutar!

É o curto espaço de um beijo apaixonado

[em que subimos ao paraíso.

Amor é mau, é bom, mas no fundo é tudo para nós.

J. J.

E, mais uma vez, não estiveste lá.

Corri pela chuva: não estavas lá. Senti o medo de entrar: não estavas lá. Sonhei que o meu mundo acabava: não estavas lá. A chuva ouviu; A Lua viu; O mundo sentiu Mas tu não estavas lá. Tudo mudou, fugiu e evaporou. Senti tudo o que tinha para sentir. Vi tudo o que não queria ver. Sonhei com tudo o que não queria sonhar. E, mais uma vez, não estavas lá. Sofri em silêncio. Esgotei as forças. Acabei com a dose de lágrimas. Arranquei-me de mim mesma. E sabes que mais? Não estavas lá. Ouvi todas as palavras, Mas faltavam as que queria ouvir: as tuas. Vi todas as pessoas, Mas faltava quem queria ver: tu. Senti todas as mãos, Mas não a que queria sentir: a tua. Chorei. Senti. Vi. Chamei. E nada aconteceu. Tu nunca estiveste lá. Nunca ouviste, Nunca viste, Nunca pressentiste, Tu nunca estavas lá. Mostra-me o que vales. Mostra-me que estiveste lá. Mostra-me que me entendes. Mostra-me que sentes. Mostra-me que sempre te importaste. Tu nunca vais poder mostrar-me nada: Porque nunca estiveste lá: E não sentiste o que eu senti; Não viste o que eu vi; Não ouviste o que eu ouvi E não correste o que eu corri. Tu não estavas lá. Nem tu nem ninguém. Soraia Lázaro, 11º C

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Ter um amigo é bom,

Ser amigo ainda é melhor.

É como acordar

E sentir o respirar.

Mas um amigo é muito mais que isso,

É alguém que te contradiz

Quando não estás certo.

É alguém que te levanta

Quando pensas que estás no deserto,

É alguém que te dá um sorriso,

É alguém que te estende a mão

E te consola o coração.

Rúben, 10º TSALV

Ai o amor, O amor, o amor, Porque tem de se chamar amor, o amor? Porque não flor? Ai o amor, o amor…

Porque tem cor? Ou será dor? Ai o amor, o amor… Luís Vargues,10º TSALV

Amor...

ESCRITA CRIATIVA

O

homem entrou no bar e olhou em seu redor, mas nada chamava a

atenção do seu entristecido olhar. Os seus lábios contraídos seguravam um cigarro cuidadosamen-te enrolado, vomitando fumo à frente da sua tez, gasta pelos anos e pela má vida que não se con-seguiam esconder por baixo das roupas caras. Devíamos dar um nome a este personagem. Será o Homem Cinzento.

O Homem Cinzento procurou uma mesa, longe das luzes e das pessoas que chateavam com as suas conversas banais. O bar tinha um certo estilo boémio, com paredes de madeira rús-tica e uma prateleira cheia de whiskys bêbados de costas para um espelho gigante que ampliava a sala. Miles Davis ouvia-se de fundo, mas era o cheiro a verniz que dominava o botequim. Tirou o chapéu, que ao longe parecia de veludo, e fixou a sua mirada no balcão, embora não houvesse nada interessante para ver. Um homem embriagado atirava-se indiscretamente a uma mulher loira, implantada à pressão num vesti-do curto e vermelho que ressaltava todos os seus dotes físicos. Do outro lado, um camionista gordo, com um boné que dizia “Força Portugal!”, bebia sozinho a sua quarta “última” cerveja e olhava sem esperança através da pequena janela que revelava, talvez, um entediado futuro. O Homem Cinzento sentiu pena pelo camionista mas deixou de pensar nele quando olhou para a mesa do lado. Quatro jovens, dois rapazes e duas rapari-gas, discutiam o determinismo e o livre arbítrio. O Homem reparou que um dos rapazes não partici-pava na conversa. Estava imóvel a olhar para o decote de uma das colegas. Se tivesse livre arbí-trio já teria posto lá a mão. Disso o Homem Cin-zento tinha a certeza. De repente, um senhor de bigode apareceu e perguntou à nossa personagem se queria algu-

ma coisa para beber, este respondeu: “Um mos-catel e uma Água das Pedras”. Oh meu Deus! A voz do Homem Cinzento estava rouca! Gasta e desagradável, parecia o motor de um carro velho. O senhor do bigode assentiu com a cabeça e vol-tou ao balcão para servir as bebidas, enquanto o Homem aspirava pela última vez o fumo do seu cigarro pensativo que, lentamente, endurecia os seus velhos pulmões. Por outro lado, Miles Davis tinha voltado ao caixão. Quem se ouvia agora por baixo das con-versas do bar, relativamente concorrido, era Ella Fitzgerald, mas ninguém se calou para a ouvir e, aos poucos, ficou perdida no barulho da multidão. Na outra ponta do bar,estava um homem com aparência esquizofrénica a ler “Pulp” de Bukowski. Parecia solitário. O Homem gostou dele, teriam sido amigos noutras vidas ou noutras ocasiões. As bebidas chegaram e o Homem Cinzento deci-diu enrolar mais um cigarro. Estava com tosse, porra! Que chatice! Havia anos que não estava bem de saúde, nem física nem mentalmente e a sua vida solitária não melhorava a situação. Aos poucos, o bar foi ficando vazio e, quase sem reparar, a música tinha sido desligada. Ape-nas estavam o senhor de bigode, o camionista e o Homem Cinzento ao fundo. Eram quase as 3 da manhã. O homem de bigode esfregava com um pano velho as mesas de madeira, enquanto olha-va para o relógio à espera do tempo que não che-gava. Os segundos tinham-se tornado infinitos. O Homem Cinzento bebeu a água com gás e levantou-se da mesa. Todos os seus movimen-tos eram lentos e a sua aparência acusava fadiga. Saiu do bar e olhou para o céu. Estava estrelado mas o frio abusava das sensações do seu velho corpo. F******! Pensou, tinha deixado gorjeta mas esquecido de pagar. Pôs o chapéu de veludo e continuou a andar até desaparecer das ruas desertas da cidade.

Mariano Ribeiro, 11º C

Conto: O HOMEM CINZENTO

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VISITA DE ESTUDO

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VISITA a VILA NOVA DE MIL FONTES

N o dia 24 de Fevereiro a turma

TSALV e alguns alunos das turmas 11ºA3 e 11ºA4 da Escola Secundária de Tavira realizaram uma Visita de Estudo a Vila Nova de Milfontes, acom-panhados pelos professores Marta Nugas, Helena Lopes e Paulo Girão. Permaneceram lá três dias e praticaram diversas actividades, nomeadamente surf, canoagem, caminhadas… Correu tudo como previsto. Adorámos e queremos repetir!

Rúben Santos - 10ºTSALV

N o dia 5 de Março, à tarde, a turma de Técnico de

Gestão de Empresas do Curso Profissional do 11º Ano realizou uma visita de estudo, no âmbito da disciplina de Economia, com a Professora Carmen Castro, ao Centro Europe Direct do Algarve em Faro, “ um serviço que tem como principal missão difundir e disponibilizar uma informação de base sobre a União Europeia, as suas políticas e os seus programas, aos cidadãos, institui-ções, comunidade escolar, entre outros.” A responsável pelo Departamento da União Europeia mos-trou-nos as instalações do Centro, que achámos muito bonitas, e em seguida realizou uma palestra sobre o tema, em geral, “A União Europeia”. Para além da palestra e debate, a responsável entregou a cada aluno e professora diferentes brochuras e uma agenda da União Europeia, para podermos aprofundar os nossos conheci-mentos sobre a temática Europeia.

No geral, todos os alunos acharam a visita de estudo interessante, pois foi muito simples mas bas-tante esclarecedora. Recomendamos esta visi-ta.

Ana Cristina e Bruna Santos, 11ºTGES

VISITA ao CENTRO EUROPEU DIRECT do ALGARVE

VISITA DE ESTUDO

N o dia 20 de Abril, as turmas C1 e C2 do 10º ano,

de Línguas e Humanidades, acompanhadas pelas professoras Fátima Pires, Maria de Jesus Horta e Lina Correia, realizaram uma visita de estudo a Lagos e a Sagres, no âmbito das discipli-nas de História e Geografia. Nesta visita, tivemos como principais objectivos adquirir novos conhecimentos relativamente à época dos Descobrimen-tos, matéria estudada nas aulas de História, e ao nível do estu-do das características da linha da costa.

Na parte da manhã, visi-támos, na cidade de Lagos, a Caravela da Boa Esperança onde recebemos uma visita guiada. Esta caravela é relativa-mente nova (com 20 anos) e foi construída com o propósito de mostrar às pessoas no que con-

sistia uma caravela na época dos Descobrimentos. Durante a visita adquirimos novas informações sobre a construção das caravelas e a sua utilidade. Subimos ao convés onde observá-mos, de outra perspectiva, a cidade e, de seguida, descemos em pequenos grupos ao porão. Depois desta visita, juntámo-nos em pequenos grupos e, durante meia hora, caminhámos pelo centro de Lagos. De seguida, dirigimo-nos até ao McDonald’s onde pudemos almo-çar. Uma hora mais tarde, ,seguimos para Sagres. Foi nesta cidade que visitámos a Fortaleza. Dividimo-nos em dois grupos e cada um deles teve direito a uma guia que nos levou pela Fortaleza, contando-nos a sua história e informando-nos acerca da sua utilidade ao longo da época dos Descobrimentos. Para além disto, também tivemos a oportunidade de observar as características da linha de costa – a costa da arriba e a costa da praia. No final da visita, vimos um vídeo acerca da Fortaleza de Sagres. Esta visita de estudo permitiu-nos adquirir novos conhe-cimentos não apenas ao nível da História, mas também ao nível da Geografia, o que é uma mais valia, pois é sempre diferente aprender podendo observar com os nossos olhos e não apenas lendo nos livros ou ouvindo as explicações dos professores.

Tatiana Machado, 10º C1

N o dia 10 de Março, numa 4ª feira, fomos fazer

uma visita de estudo ao Hipermercado Continente, mas, como a nossa turma é muito grande, a professora, Carmen Castro, teve que a dividir em dois turnos, o primeiro ia das 15h30 às 16h30, e os restantes alunos das 16h30 às 17h30. Antes de entrarmos no Hipermercado, fomos apresen-tados a duas chefes, uma que era responsável pela seguran-ça alimentar e outra pelos produtos frios e congelados. Foram elas que nos acompanharam ao longo da visita e o director também. Lá, o director e a chefe de segurança ali-mentar explicaram-nos a função que cada um desempenha-va dentro do Hipermercado, e para que serviam os armazéns e os stocks. O director não pôde continuar connosco, com certeza tinha trabalho para fazer, e foram as chefes que nos acompanharam ao longo da visita. Elas foram extremamente simpáticas, expressivas e muito explícitas nas informações que nos transmitiam. Percebi que, de todo aquele processo de distribuição des-de o produtor até ao consumidor, não é tudo tão simples como parece. Tudo necessita de muita responsabilidade e de técnicas, até para realizar as coisas mais simples. Na reposi-ção, os produtos têm que estar organizados por cores e con-forme a sua saída, por exemplo, os produtos que se vendem mais têm que ficar bem à vista dos consumidores. De seguida, vimos um pouco do Continente, os seus pro-dutos e toda a sua organização, até chegarmos ao sítio pre-tendido, que era onde estavam todos os produtos que tinham que se manter frios e congelados. Como é claro, as chefes explicaram-nos a função daquela secção e que havia uma pessoa responsável por cada arca frigorífica, que tinha como função analisar a temperatura dos produtos, ver a sua quali-dade e manter o espaço sempre limpo. No corredor, havia também um painel onde estavam des-critos todos os sítios daquela secção, cumprimentos de higie-ne e muitas mais coisas importantes, para manter aquela secção sempre perfeita para que não ocorra algo que possa prejudicar os produtos lá guardados. Gostei da visita mas achei que podíamos ter visto mais. Ainda assim, foi interessante, muito proveitosa e uma mais-valia para o nosso curso.

Ana Catarina Almas, 10º TCOM

VISITA AO HIPERMERCADO VISITA A LAGOS E A SAGRES

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Plaza de Tavira

VISITA DE ESTUDO

A turma do curso profissional de

Comércio, no âmbito das disciplinas de Comercia-lizar e Vender e Organizar e Gerir a Empresa, rea-lizou uma visita de estudo ao quartel militar de

Tavira no dia 16 de Março de 2010, à tarde. Quando lá chegá-mos, estivemos a falar com o senhor Tenente Almeida e outro militar que nos levaram à sala de

honra. Nesta sala, estavam em cima de uma mesa vários álbuns de fotografias que foram tira-das no quartel e nas guerras, as bandeiras que foram usadas nas guerras, todas as fotografias dos comandantes que já passaram por aquele quartel, dois exemplos de militares de antigamen-te e um livro de honra que tinha as assinaturas dos reis portugueses e de pessoas importantes que visitaram o quartel. Quando saímos da Sala de honra, fomos ao bar para comer qualquer coisa. De seguida, o senhor militar Pedro Rafael levou-nos a ver um PowerPoint e vídeos sobre a história do quartel. Na sua explicação também disse as saídas profis-sionais que a tropa tem. Depois fomos ver as casernas femininas, e o

ginásio onde os militares treinam. Quando acabou a explicação do senhor mili-tar Pedro Rafael, fomos ver a evolução da bandei-ra Portuguesa que o tenente Almeida e outros militares nos explicaram. Página 21

VISITA AO QUARTEL MILITAR DE TAVIRA

Seguidamen-te, fomos ver as armas que estavam guardadas numa sala. O senhor mili-tar sublinhou que quando as armas são arrumadas, são todas desarmadas para haver 100% de segurança. Mos-trou-nos um tipo de cada arma e disse

onde eram fabrica-das. Depois de a tur-ma ter visto as armas, fomos ver um exemplo de um militar actual quan-do vai para a guer-ra. Esse mesmo militar mostrou o material que tinha vestido e desmon-

tou e montou uma arma para nós ver-mos.

No fim da visita, o quartel ofere-ceu-nos um lanche.

Na minha opinião, gostei muito da visita, os militares foram muito simpáticos e explícitos com as suas explicações. Miguel Mariano, 10º T.COM

VISITA DE ESTUDO

Visita de Estudo a Lisboa e a Sintra (11 e 12 de Março de 2010)

Partida, largada, fugida. 8 Horas. Boa hora para começar a viagem

até Lisboa, pela fresca, e com muito entusiasmo.

Depois de uma fugida ao hotel, a professora Antonieta reser-

vou-nos uma tarde de Maias. Um passeio pelos espaços percorridos

por Carlos da Maia, iniciado no hotel Central.

À noite fomos

ao Teatro da

Trindade, mas

não vimos o

Eusebiozinho.

Esta noite nem

dormi!

Cá estamos nós, depois de um almoço piquenique no CCB. A Guia,

ao longo do Museu Berardo, foi-nos explicando as exposições de Robert

Longo e de Joana Vasconcelos.

Ana, tirei uma foto ao professor Reinal-do e uma ao Tritão.

11º E e

11º TTUR

… o outro edifício foi o Palácio da Regaleira com a sua Quinta

com árvores exóticas e o Poço Iniciático.

No dia seguinte fomos a Sintra e tal como Carlos da Maia não

encontrámos Maria Eduarda. Mas vimos uma rica vastidão de arvo-

redo frondoso e monumentos de nos encantarem o olhar. O Palá-

cio da Pena foi um deles…

Uma subida

daquelas, só

a

Muralha da

China!

Aqui vamos nós

morrer e voltar a

nascer, menos peca-

dores, claro, por isso

fizemos a viagem

iniciática. Depois as

queijadas até vão

saber melhor!

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VISITA DE ESTUDO

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Visita de Estudo a Lisboa, Alcobaça e Batalha – 10º E

Tarefas de Desenho, em frente ao Mosteiro de Alcobaça Na entrada do Museu Colecção Berardo (CCB), em Lisboa

Piquenique no Parque, em Lisboa Na entrada do Museu Nacional de Arte Antiga

Tarefas de Desenho, no claustro do Mosteiro de Alcobaça Pedi-Paper no Mosteiro da Batalha

Houve trabalho e… boa disposição!

Ficha Técnica

Coordenação e edição: Prof.ª Ana Cristina Matias

Redacção: Alunos e Professores da EST Revisão: Prof.ª. Maria Manuela Beato

Reprografia: Luís Canau, César Romeira e Josélia Almeida

ESCOLA SECUNDÁRIA 3EB

DR. JORGE CORREIA - TAVIRA

BIBLIOTECA

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CAUSA ANIMAL

N o âmbito do Plano de Acção para 2009/2010, deslocou-se, sexta-feira,

dia 23 de Abril, à Escola Básica de Santa Luzia, um núcleo do Grupo de Teatro da Escola Secun-dária/3 Dr. Jorge Correia, tendo em vista a realiza-ção, junto das crianças do 1º Ciclo, de uma Acção de Sensibilização sobre a problemática do abandono de animais de estimação, infelizmente um flagelo da sociedade actual. Participaram, na dramatização, as alunas Isabel Costa, Jessica Agostinho, Liliana Fernan-des e ainda o Professor Colaço, Coordenador do Grupo de Teatro. Fomos recebidos pela Professora Aida e pelo Professor Carlos, a quem agradecemos a pronta disponibilidade e colaboração. As crianças são de uma generosidade imen-sa, pela forma como aderem a este tipo de iniciati-vas e delas guardam memória. A aposta na abordagem de crianças do pri-meiro ciclo subscreve o primado da articulação de diferentes níveis de ensino no tratamento de questões de interesse transversal. Esta é uma questão de Cidadania, a não desprezar... ,pois «o grau de civilidade de um país mede-se, nomeada-mente, pela forma como trata os seus animais» A professora: Teresa Afonso

OLIMPÍADAS DA QUÍMICA

A pós terem ven-cido a prova das Olimpía-das de Quími-

ca ( 10º e 11º anos) reali-zada a nível da nossa Escola, o David Amaro, a Mª Margarida Silva e o Pedro Charlito, do 10º A1, deslocaram-se, no dia 13 de Março, ao Instituto Superior Técnico em Lisboa, para disputarem a segunda fase destas Olimpíadas. A Câmara Municipal de Tavira facultou o trans-

porte, a professora Rosa Pal-ma disponibilizou-se para acompanhar os alunos, e estes, na Torre de Química do IST, esforçaram-se por ficar entre os três primeiros classificados. Embora não tenham logrado alcançar a classificação necessária para prosseguir em prova, os alu-

nos afirmam ter gostado da experiência que esperam vir a repetir. A professora: Rosa Palma