Cérebro

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O CÉREBRO ANTES DE MIM

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O CÉREBROANTES DE MIM

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• É no cérebro que vemos, ouvimos, sentimos e cheiramos; é também no cérebro que o sono e os sonhos habitam.

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• É no cérebro que a fome, a sede, a temperatura são controladas.

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• o cérebro contribui de forma decisiva para o comportamento humano.

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SISTEMA NERVOSO CENTRAL

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• O sistema nervoso central desempenha essencialmente as tarefas associadas ao processamento e coordenação das informações. É formado pelo cérebro e pela espinal medula, órgãos que superintendem no que o ser humano pensa, diz e faz, de modo a sobreviver e dar continuidade à espécie.

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• A Espinal-medula é um centro coordenador das atividades reflexas e, assim, um mecanismo de defesa contra agressões do meio porque as suas respostas são rápidas e ocorrem antes de qualquer decisão cerebral, e um centro condutor porque conduz os impulsos provenientes do cérebro, e que para ela são dirigidos, que transmitem uma ordem como “andar”.

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• O cérebro é o coordenador da atividade voluntária, isto é, dos atos conscientes, intencionais e que exigem planificação e deliberação.

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NEURÓNIOS

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• Os elementos básicos constituintes do sistema nervoso são os neurónios, células especiais que têm a capacidade de comunicar umas com as outras, transmitindo informações.

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• O sistema de informação veiculado pelos neurónios forma um circuito eléctrico designado por influxo nervoso.

• A passagem do influxo de um para outro neurónio processa-se não porque exista entre eles continuidade física, mas porque se estabelece uma relação funcional chamada sinapse.

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• O influxo transita porque a fenda sináptica é preenchida por neurotransmissores, substâncias químicas segregadas pelas vesículas sinápticas.

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HEMISFÉRIO

S CEREBRAIS

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• O hemisfério esquerdo comanda a sensibilidade e os movimentos do lado direito e o hemisfério direito superintende no controlo da sensibilidade e dos movimentos do lado esquerdo. Nas pessoas esquerdinas predomina o comando do lado direito.

• O Hemisfério esquerdo é especializado em simbologia e lógica e ocupa-se do pensamento mais analítico (separa as ideias), linear (um passo a seguir ao outro) e verbal (escrito e falado). Constrói frases e resolve equações. Faculta ao homem a ciência e a tecnologia.

• Acidentes, tromboses e tumores no hemisfério esquerdo, provocam distúrbios na leitura, na escrita, na fala, no raciocínio aritmético e, em geral, na capacidade de compreender.

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• O Hemisfério direito é responsável pela organização das percepções espaciais e encarrega-se do pensamento mais sintético (associa as ideias), holístico (encontra as relações num só passo, intuitivamente) e imagístico (rege-se por imagens). Ouve música e apercebe-se da tridimensionalidade dos objetos. É o responsável pela arte e pela imaginação.

• De uma maneira geral, as lesões no hemisfério direito não têm efeitos tão dramáticos como as ocorridas no hemisfério esquerdo. Daí que, até cerca de 1960, o hemisfério esquerdo fosse considerado como “dominante” e o direito como “menor”.

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• Os estudos revelam que os hemisférios direito e esquerdo trabalham coordenadamente, desempenhando papéis complementares.

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LOBOS CEREBRAIS

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• O córtex que cobre cada hemisfério apresenta quatro regiões ou lobos cerebrais, separados por fendas:

• O lobo occipital, responsável pela visão.

• O lobo temporal, responsável pela audição.

• O lobo parietal, responsável pelas sensações do corpo.

• O lobo frontal responsável pelos movimentos.

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ÁREA DE WERNICKE E DE BROCA

• A área de Broca é a área motora da linguagem. Produz a linguagem falada. Permite que formemos palavras de forma correta.

• A área de Wernicke atribui significado ao discurso oral, permitindo a compreeensão da linguagem falada.

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• Em cada um dos Lobos existem áreas primárias e áreas secundárias.

• Áreas primárias – Também chamadas áreas de projecção, funcionam como estações receptoras de informação sensorial ou como centros de transmissão de ordens motoras.

• Áreas secundárias - Também chamadas áreas de associação, coordenam, interpretam e integram a informação recebida nas áreas primárias.

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A PRIMEIRA MARAVILHA DO UNIVERSO

CORTEX PRÉ-FRONTAL

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• Responsável pela integração e coordenação de muitas estruturas corticais e subcorticais (tálamo, Hipotálamo, p. ex.), dos comportamentos emocionais e intelectuais, o córtex pré-frontal é, o núcleo da nossa personalidade.

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• A ele devemos capacidades como o pensamento abstracto, a imaginação criativa, a reflexão, a resolução de problemas, planear e modificar o curso de uma ação, prever e antecipar os seus resultados ou consequências.

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• Sem ele não teríamos doutrinas científicas, morais, religiosas, jurídicas, nem inventos tecnológicos, nem produções artísticas e literárias. Ele é também os nossos centros emocionais, o cento das decisões sem as quais a vida seria um impasse.

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• António e Hanna Damásio são dois notáveis neurologistas e pesquisadores da Universidade de Iowa que investigaram na última década as bases neurológicas da psicopatologia.

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• Os Damásio concluíram em 1990, por exemplo, que indivíduos que se tinham submetido a lesões no córtex frontal (e que tinham personalidades normais antes da lesão) desenvolveram comportamentos sociais anormais, levando a consequências pessoais negativas. Entre outras coisas, estes indivíduos apresentavam as tomadas de decisões inadequadas e inabilidades de planeamento com as quais são conhecidas por serem processadas pelo lobo frontal do cérebro.

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• Os Damásio também reconstituíram neurologicamente o primeiro caso conhecido da alteração de personalidade devido a uma lesão frontal no cérebro, observado no século XIX – o caso de Phineas Gage

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• Phineas Gage era um supervisor de obras ferroviárias que perdeu parte de seu cérebro devido a uma barra de ferro que atravessou o seu crânio quando uma carga explosiva rebentou acidentalmente.

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• Ele sobreviveu por muitos anos ao extenso trauma, mas tornou-se uma pessoa inteiramente nova. Tornou-se extravagante e antissocial, praguejador e mentiroso, com péssimas maneiras, e já não conseguia manter-se num trabalho por muito tempo ou planear o futuro. "Gage já não era Gage", disseram seus amigos.

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ESPECIALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO SISTÉMCA

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• O cérebro funciona como um todo, apesar de existirem áreas especializadas, pois estas não comprometem o funcionamento integral do cérebro e as suas conexões com outras estruturas.

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FUNÇÃO VICARIANTE

• Função do cérebro que permite que uma tarefa perdida seja recuperada por uma área vizinha da zona lesionada. É graças a esta função que as pessoas que perdem a fala devido a um acidente cerebral acabam por recuperar a capacidade perdida.

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AUTO-ORGANIZAÇÃO PERMANENTE

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• Apesar de ter todas as áreas corticais formadas, não quer dizer que o desenvolvimento do cérebro do recém-nascido esteja concluído. Nos primeiros seis meses de vida produzem-se mais modificações na estrutura do córtex do que em qualquer outro período do desenvolvimento.

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• As capacidades humanas dependem da seleção de boas conexões, que por sua vez dependem das condições do meio.

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• Os estímulos assimilados conduzem a processos de adaptação que se refletem na formação do cérebro. O efeito dos genes e dos estímulos do meio atuam no desenvolvimento do cérebro (processo auto-organizado).

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LENTIFICAÇÃO E PLASTICIDADE

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• O processo de desenvolvimento cerebral no Homem é muito mais lento que o desenvolvimento do sistema nervoso central de outros mamíferos.

• Este carácter embrionário do cérebro torna-se uma vantagem, possibilitando a influência do meio e uma maior capacidade de aprendizagem.

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• Inicialmente a organização cerebral e o funcionamento do sistema nervoso eram considerados definidos geneticamente, isto é, o homem teria um programa predeterminado que definia a sua estrutura e as funções das várias áreas.

• Com o avanço da ciência demonstrou-se que o cérebro é um órgão maleável, modificando-se com as experiências, percepções, ações e comportamentos do Homem.

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• A plasticidade cerebral é a capacidade do cérebro se remodelar em função das experiências do sujeito, permitindo assim uma aprendizagem ao longo da vida.

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• Para comprovar a plasticidade do cérebro foram realizadas investigações com cegos adultos, as experiências feitas com cegos adultos que começaram a aprender Braille vieram provar a neuroadaptabilidade do cérebro, ou seja, as informações provenientes do dedo que lê Braille ativavam também as partes dos córtex visual.