CET166 Dinamica Dos Solidos Capitulo 5
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CENTRO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS - UFRB
Capitulo 5 : Cinemática deCorpos Rígidos
CET166 : DINÂMICA DOS SÓLIDOS
abdon tapia
10/01/2015
Relações de Deslocamento, Velocidade e Aceleração do Movimento de corpos rígidos.
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CET166 – Dinâmica dos Sólidos
Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB145
Capítulo 5: Cinemática de Corpos Rígidos
Relações que existem entre tempo, posição, velocidade e a aceleração dos
vários pontos que formam um corpo rígido.
Translação:
Todos os pontos do corpo deslocam-se segundo trajetórias
paralelas (retilínea, curvilínea).
Rotação em torno de um eixo fixo:
Os pontos do corpo rígido deslocam-se em planos paralelos ao
longo de circunferências, cujos centros estão ao longo de uma
mesma reta fixa (eixo de rotação).
Movimento plano Geral:
Os pontos do corpo rígido se deslocam em planos paralelos
(translação + rotação).
Movimento em torno de um ponto fixo:
Movimento tridimensional de um corpo rígido com um ponto
fixo (pião, etc.).
“Engrenagens, barras de conexão e articulações, movimento de placas, etc.”
Centro instantâneo de rotação.
Aceleração Coriolis.
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5.1. Translação
Sistema de referência fixo;
Vetor posição dos pontos A e B do corpo rígido; Vetor posição relativa do ponto B em relação à , do C.R.;
Velocidades dos pontos A e B do corpo rígido em relação ao .;
Aceleração dos pontos A e B do corpo rígido em relação ao .
Da figura temos: ;
Derivando a equação, temos:
()
;
Como:
; () ;
; ;
Derivando novamente temos: ;
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5.2. Rotação em Torno de um Eixo Fixo
Sistema de referência fixo;
Vetor posição do ponto do corpo rígido; Eixo de rotação ao longo do eixo ; Coordenada angular do corpo rígido;
Ângulo formado entre
e o eixo
.
Como:
; ; ;temos:
;
Fazendo:
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Como: Velocidade angular do corpo rígido .
Portanto:
;
Velocidade do ponto P do corpo rígido. | | || ; ;
Derivando a equação temos:
;
; Aceleração angular do corpo rígido em relação ao eixo ( ) ;
Componente tangencial da aceleração:
Componente normal da aceleração:
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5.3. Rotação no Plano (placa representativa)
Sistema de referência fixo;
Eixo de rotação do corpo rígido; Ponto do corpo rígido; Vetor posição do ponto P do corpo rígido; Velocidade do ponto P do corpo rígido em relação à ;
Velocidade angular de qualquer ponto P do corpo rígido.
.
Como: ;
Temos que: ; .
Como:
Da figura temos:
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⏟ ⏟ ;
;
;
;
5.4. Equações que Definem a Rotação de um Corpo Rígido em
Torno de um Eixo Fixo.
;Como: ;
.- Mov imen to de ro tação uni fo rme: ;
.- Mov imento d e rotação unif o rmemente acelerado :
;
;
;
5.5. Movimento plano geral
Translação + rotação
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5.6. Velocidades Absoluta e Relativa no Movimento Plano
Velocidades absolutas dos pontos B e A do corpo rígido em relação ao O xy; Vetor posição do ponto B em relação ao ponto A do corpo rígido;
Velocidade relativa do ponto B em relação ao ponto A do corpo rígido;
Velocidade angular do corpo rígido em relação ao O x’y’ .
Da definição de velocidade relativa, temos: ;
Da definição de velocidade angular, temos:
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;
;
Exemplo:
Dado :
Como: ;
Do triângulo de velocidades:
;
; ; ; .“A velocidade angular de um corpo rígido de movimento plano é
independente do ponto de referência.”
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“Os mecanismos que têm vários elementos em movimento e articulados,
cada um dos componentes pode ser estudado como um corpo rígido, sem
esquecer que os pontos de articulação deles devem ter a mesma velocidade
absoluta” (engrenagens, etc.)
“Se os elementos do mecanismo possuem um deslizamento relativo entre si,
deve-se levar em conta a velocidade relativa das partes em contato.”
5.7. Centro Instantâneo de Rotação no Movimento Plano
Para qualquer instante as velocidades dos pontos dos corpos rígidos, são
iguais aqueles que surgiriam com o corpo rígido girando em torno de um eixoperpendicular ao seu plano (eixo instantâneo de rotação; “C” centro instantâneo
de rotação).
Velocidade absoluta do ponto A do corpo rígido no instante t; Velocidade angular do C.R. em torno do ponto A, do C.R no instante t;
Centro instantâneo de rotação do corpo rígido no instante t; Distância entre C e o ponto A do corpo rígido.
Trabalha-se somente com velocidades absolutas.
O pode estra dentro ou fora do corpo rígido num movimento plano.
O
no instante “t ” tem velocidade nula. E o “C” é válido só para o instante
t .
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O no geral tem , portanto não pode-se calcular as acelerações dos
pontos do corpo rígido, como se estivesse girando em torno de Conforme o corpo rígido move-se, o move-se no espaço.
5.8. Aceleração Absoluta e Relativa no Movimento Plano
Aceleração dos pontos A e B do corpo rígido em relação ao sistema fixo O xy;
Aceleração relativa do B em relação ao ponto A do corpo rígido
considerando o sistema O (em ).
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Componentes tangencial e normal da aceleração relativa
em relação ao sistema ; Velocidade angular do corpo rígido;
Aceleração angular do corpo rígido.
Da definição de aceleração relativa, temos: ;
Como: | | ;
; ;
;
Do triângulo das acelerações, temos: ∑ ; ;
∑ ;
;
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Exemplo:
; ; ∑ ;
;
∑ ; ;
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“Um mecanismo composto por várias partes móveis ligados por pinos cada
componente pode ser analisada como corpo rígido. Mas a dos pontos de
interligação dos componentes ligados é a mesma.”
5.9. Análise do Movimento Plano em Função de um Parâmetro
Quando é possível exprimir as coordenadas x e y de todos os seus pontos
principais, através de relações analíticas simples contendo um único parâmetro.
;
;
; ;
; ;
.
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Problema 5.1: O peso B está ligado a uma poliadupla por um dos dois cabos inextensíveis mostradosna figura. O movimento da polia é controlado pelocabo C , que tem uma aceleração constante de 0,229m/s² e uma velocidade inicial de 0,305 m/s, ambaspara a direita. Determine (a) o número de revoluçõesexecutadas pela polia em 2s, (b) a velocidade e avariação da posição do peso B depois de 2s e (c) aaceleração do ponto
D na periferia da polia interna,
no instante inicial.
Dados
.- Polia dupla;
.- Cabos inextensíveis; Aceleração do cabo C: ;Velocidade inicial do cabo C:
; Determinar: para t=2s;
a.- Numero de evoluções: N = ?;
b.- Velocidade do peso B: ; Variação da posição do peso B: ;
c.- Aceleração do ponto D, no instante inicial:
.
Solução
a.- Numero de evoluções: N = ?; para:
Para um movimento acelerado temos:
; ;
; (1)
D e C a corda:
; ;Também: | |;
|| ; ;
Na aceleração: ;
como:
;
Sabe-se, que: ; ;
; ;
;
Para , substituindo na equação (1),
temos:
; ;
Sabemos que: ; ;
b.- Para: ;
E e B a corda ;
;
;
; ;
; ;
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Como: ; ;
;
c.- Para:
Como: ; ; ;
;
; ; ; ;
;
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Problema 5.2: No sistema motor esboçado nafigura, a manivela AB possui uma velocidade angularconstante de 2000 rpm no sentido horário. Determinarpara a posição da manivela indicada na figura: (a) avelocidade angular da biela BD ; (b) a velocidade dopistão P .
Dados
Manivela AB:
= cte. Determine:
a – Para a posição mostrada a velocidadeangular da biela BD. ;
b - A velocidade do pistão P. .
Solução
Diagrama:
Manivela AB:
;
como: ;
.
Da figura:
Do triângulo ABD temos da lei dos senos:
;
;
;
;
Decompondo o movimento de BD em uma
translação e em uma rotação em torno de B:
A relação entre as velocidades: ;
Desenhamos o triângulo de velocidades:
Da figura, temos:
; ;
Da lei dos senos no triangulo de velocidades:
;
;
⁄ ;
⁄ ;
como: ; .
Temos que: ;
; .
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Problema 5.3: Determinar a velocidade angular daplaca circular no instante amostrado na figura,sabendo-se que a manivela AB de comprimento iguala 4 cm tem nesse instante uma velocidade angular de3 rad/seg em sentido anti-horário. (a barra BD gira emtorno do ponto C , no momento amostrado no pontomeio da barra BD ).
Dados
Manivela :ω AB =3 rad/s
= 4 cm
Barra BD:Gira em torno de C (ponto meio) Determine:.- Velocidade angular da placa circular:
ω PC =?
Solução
- Manivela :
Como: B = AB x AB
AB = 3 ⁄
AB = 4 AB : cm sendo: AB AB
;
- Barra :
Do diagrama temos:C = B + (1)
= BC x BC
como:
BC
BC ;
= ω BC |
BC |
substituindo os valores:
| BC | = 4 cm; e BC = - BC
temos: = - 4 ω BC ; = - 4 ω BC Cos 60° - 4 ω BC Sen 60° ; A velocidade de B é: B = - 12 Cos 60° + 12 Sem 60° ; A velocidade de C é:
C = -C Cos 30° + C Sen 30° ;Substituindo em (1) temos:
- Em x:
-C Cos 30°= - 12 Cos 60° - 4 ω BC Cos 60°;
√ C = -12 Cos 60° + 4 ω BC (2)
Em y:
.Sen 30° = 12 Sen 60° - 4 ω BC Sen 60°;
√ √ (3)
Resolvendo as equações (2) e (3):
ω BC = 1,5rad/s; C = 1,61 cm/s
Do diagrama da barra BD temos: D = B + D/B (4)
D/B = BD x BD
Também:
BD BD = ω BD | BD|
Substituindo os valores:
| BD| = 8 cm e ω BD = 1,5 rad/s;
D/B = 1,5 x 8 = 12 cm/s; = -12 Cos 60° – 12 Sem 60° ;.
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Da figura: = - Cos( θ ) + Sen( θ ) ;
Substituindo na equação (4) temos:
Em x:
- D Cos θ = -12 Cos(60) – 12 Cos(60);
Dx = D Cos θ = -12 cm/s;
Em y: D Sen θ = 12 Sen(60) – 12 Sen(60);
Dy = D Sen θ = 0 cm/s
Portanto: = -12 cm/s
Da placa circular:
Como: Dy = ω PC . ;
Temos:
= 4 cm;
Dy = 0;
0 = ω PC .4;
ωC = 0 rad/s.
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Problema 5.4: O solido rígido ABC tem avelocidade e aceleração angular ⁄ e ⁄ , respectivamente; ambas em sentidohorário. Determine a aceleração dos pontos C e B quando AB está sobre uma linha horizontal.
Dados
.- Corpo rígido ABC:Velocidade angular: √ ⁄ Velocidade angular:
⁄
Determinar: Aceleração dos pontos C e B: Solução
.- Diagrama do C.R. ABC:
Aceleração do ponto A é igual a: ;
√
;
A aceleração do ponto B e igual a: ; √ ;
Como: ⁄ ;
⁄ ⁄ ⁄
⁄ ⁄ ; sendo:
⁄ ; ⁄ ;
⁄ ⁄ ;
⁄ ;
⁄ ;
⁄ Substituindo em (1) temos: √
√ Considerando as componentes, temos:
Em ·:
√ Em
√ Resolvendo o sistema de equações (2) com (3)
acima temos: ⁄ ;
⁄;
Agora e substituir os valores achados de
nas equações (*) e (**), temos:
√ ;
√ ;
Do diagrama temos: ⁄
⁄ ⁄ ⁄ ;
como: ⁄ ;
sendo: ;
⁄ ; ⁄ ;
⁄ ;
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Substituindo: ⁄ ;
⁄ ;Substituindo na equação (4):
;
;
;
⁄ .
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Problema 5.5: No instante mostrado os trilhos A eB têm velocidade e acelerações que são indicadas nafigura. Determinar a velocidade a aceleração docentro O da roda e do ponto F situado a 4 cm docentro O e sobre um diâmetro horizontal. O raio daroda é de 7 cm.
Dados
.- Corredeira A:
⁄
⁄ .- Corredeira B: ⁄ ⁄ .- Roda dentada:
Centro: “O”;
Raio = 7 cm;
Ponto F: (sobre o diâmetro);
.- Determinar:
Velocidade do centro “O”: ;Velocidade do ponto “F”: ;
Aceleração do centro “O”: ;
Aceleração do ponto “F”:
Solução
.- Diagrama da roda dentada:
D ponto de contato com a corredeira A:
E
ponto de contato com a corredeira B:
Como “O” não é o centro de rotação
da roda.
Sendo o ponto “C” o centro instantáneo de
rotação temos:
;
;
;
; ;
;
;
; ;
Como:
; ⁄ ;
⁄ ;Como: ; ;
; ;
; ⁄ ;
Também:
;
;
; ;
Substituindo, temos:
⁄ ;
√ ⁄
As acelerações tangencias dos pontos D e E da
roda dentada são as acelerações das corredeiras:
⁄
⁄
Como: ; ; ; ; ;
;
;
⁄;
;
⁄ ;
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Como: ⁄ ; ⁄ ⁄ ⁄ ;
⁄ ; ; ;
⁄ ; ⁄
;
⁄ ;
⁄
Substituindo temos:
;
Em : ;
⁄ ;
Como: ⁄ ⁄ ⁄ ⁄ ;
⁄ , ;
⁄
⁄ ; ⁄ ;
Substituindo na equação (1), temos: ;
;
⁄ ;
Como:
⁄ ⁄ ⁄ ⁄ ⁄ ; ;
⁄ ;
⁄ ;
⁄
;
⁄ ;Substituindo na equação (2), temos:
;
;
⁄ ;
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5.10. Derivada Temporal de um Vetor em Relação a umSistema em Rotação.
Sistema de Referência fixo; Sistema de Referência em rotação em torno do eixo fixo OA;
Velocidade angular do sistema ;
Função vetorial ;
A derivada de depende do sistema que for tomado como referência.
Derivada de
em relação ao sistema
;
Derivada de em relação ao sistema ;
no sistema :
Derivando
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no sistema :
Derivada de em relação ao sistema fixo
Se estivesse fixo relativamente ao sistema :
⇨
velocidade de um ponto material localizado na extremidade de e
ao corpo rígido unido ao sistema
.
;
Substituindo os valores temos:
;
Devido à rotação do sistema Determinação da derivada do vetor em relação ao sistema de referência
fixo , quando o vetor é definido por suas componentes segundo os eixos
do sistema móvel, sem precisar do cálculo das e
.
5.11. Movimento Plano de um Ponto Material em Relação a um
Sistema em Rotação
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Sistema de referência fixo.
Sistema de referência móvel em rotação. Velocidade absoluta do ponto material P (sistema O xy )
Pode-se escrever:
; Vetor posição do ponto P no sistema O xy.
Vetor posição do ponto P no sistema Ouv.
Velocidade angular do sistema Ouv em relação ao sistema O xy no
instante considerado.
Mas:
Velocidade do ponto em relação ao sistema Ouv.
Se a placa rígida ligada ao , é a velocidade de P ao longo da
trajetória descrita sobre a placa.
Velocidade do ponto P' da placa (sistema em rotação) que
coincide com P no instante t.
; <> ;
A aceleração absoluta do ponto em relação ao :
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( );
Como: ( ) ; ;
; ⇨ ;⇨ ( ) ;
⇨ ( ) ;
Onde:
( ) Aceleração do ponto P' do sistema rotativo que
coincide com o ponto P no instante t. Aceleração Absoluta do ponto material P.
Aceleração de P em relação ao sist. em movimento .
Aceleração complementar ou de Coriolis .
Portanto:
;
;
;
Como:
⇨ ;
A aceleração de Coriolis será nula, quando:
.
5.12. Movimento em Torno de um Ponto Fixo.
O movimento mais geral de um corpo rígido que tem um ponto Fixo “O” é,
equivalente a uma rotação do corpo rígido em torno de um eixo que passa por
“O”.
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Conclui-se que o movimento de um corpo rígido com um ponto Fixo “O”,
durante um intervalo de tempo Δt , pode ser considerado como uma rotação de
Δ em torno de um certo eixo.
A velocidade de qualquer ponto P do corpo rígido pode ser definida: ;
Onde:
Vetor posição do ponto material P do corpo rígido. Velocidade angular do corpo rígido em torno de “O”.
Aceleração angular do corpo rígido em torno de “O”.
A aceleração absoluta do ponto P será:
; ;
No caso do movimento de um corpo rígido que tem um ponto fixo, o muda
em direção e módulo de instante para instante (juntamente com o eixo
instantâneo de rotação).
O vetor é tangente à curva descrita no espaço pela extremidade do vetor .
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;
5.13. Movimento Geral
Pontos do corpo rígido; Sistema de referência fixo;
Sistema de referência móvel.
A velocidade do ponto
em relação ao sistema
é:
; Velocidade absoluta do ponto A do corpo rígido; Velocidade de B em relação ao sistema A x'y'z' .
;
Vetor posição de B em A x'y'z' ;
Velocidade angular do corpo rígido no instante considerado.
A aceleração de em relação ao sistema é: ;
Aceleração absoluta do ponto A do corpo rígido em O xyz; Aceleração relativa de B em A x'y'z'
( );
Aceleração angular do corpo rígido no instante considerado.
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“O movimento mais geral de um corpo rígido é equivalente com um dado
instante à soma de uma translação e de um movimento em que o ponto
material é suposto fixo e corpo gira em torno dele”
“A velocidade angular e a aceleração angular de um C.R. num dado instante
são independente do ponto de referência escolhido.” “No geral e não são colineares.”
5.14. Movimento Tridimensional de um Ponto Material em
Relação a um Sistema em Rotação.
Função vetorial; Sistema de referência fixo;
Sistema de referência em rotação em torno do eixo fixo OA; Eixo instantâneo de rotação do sistema ;
Velocidade angular no instante t; Ponto material do corpo rígido em movimento tridimensional; Vetor posição do ponto P no instante t em relação a O xyz;
Velocidade absoluta do ponto P em relação a O xyz;
; <> ;
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Velocidade do ponto P' (do sistema em movimento ) que coincide com o
ponto P; Velocidade do ponto P em relação ao sistema .
A aceleração Absoluta do ponto P é:
( ) ;
;
Onde: Aceleração do ponto P' (do sistema em movimento ) que coincide com
P;
Aceleração de P com relação ao sistema
; Aceleração complementar ou de Coriolis.
.
; se ; ou ; ou .
“Uma escolha adequada dos sistemas rotativos conduzirá muitas vezes, a
análise mais simples do movimento de um corpo rígido do que seria possívelcom eixos de orientações fixas.”
5.15. Sistema de Referência no Movimento Geral
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Sistema de referência fixo.
Sistema de referência com movimento em relação ao O xyz; Ponto material que se move no espaço;
Vetor posição de P no sistema O xyz;
Vetor posição de P no sistema A x'y'z' ; Vetor posição de A no sistema O xyz.
Da figura temos: ;
A velocidade Absoluta do ponto P é:
;
;
Como: Velocidade de P no sistema A x'y'z' ;
Mas:
;
onde:
Velocidade angular do sistema Auvw no instante t.
A aceleração Absoluta do ponto P é:
;
Aceleração Absoluta da origem "A" no sistema O xyz;
Aceleração de P em relação ao sistema O x'y'z' .Como:
( ) ;
portanto:
( )
(
);
“Estas equações possibilitam a determinação da velocidade e da aceleração
de um dado ponto material em relação a um sistema de referência fixo quando
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se conhece o movimento do ponto material em relação a um sistema em
movimento.”
Como:
;
;
Velocidade do ponto P' do sistema em movimento que coincide com o
ponto P no instante t.
Também:
(
)
; ;
Aceleração do ponto P' do sistema em movimento que coincide com o
ponto P no instante t.
Aceleração de P em relação ao sistema (A x'y'z' );
Aceleração de Coriolis.
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⁄
Como:
⁄ Também: || ;
|| ;
Da figura:
⁄ ;
⁄ ⁄
Para aceleração no ponto P: ;
Considerando o disco D ( , a
aceleração absoluta do ponto P é:
( );
Como: ;
( );
; ⁄ ;
Aceleração do ponto P´ coincidente com P:
( );
;
; ;
; ⁄
Aceleração relativa:
Aceleração de Coriolis:
⁄;
⁄
;
Como: ⁄ ⁄ ⁄ ;
Na direção tangente (perpendicular à fenda),
temos:
⁄ ;
Substituindo os valores, temos:
⁄;
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Problema 5.7: O guindaste mostrado na figura giracom uma velocidade angular constante de 30rad/s. Ao mesmo tempo, sua lança é levantada comvelocidade angular constante de 0,50 rad/s emrelação à cabina. Sabendo-se que o comprimento dalança OP é l = 12m, determinar (a) a velocidadeangular ω da lança, (b) a aceleração angular a dalança, (c) a velocidade da extremidade da lança e
(d) a aceleração a da extremidade da lança.
Dados:
Guindaste:Cabine:
-Velocidade angular: ⁄ Lança:
-Velocidade angular em relação à cabine:
⁄ -Comprimento da lança:
Determinar:a.- Velocidade angular da lança: b.- Aceleração angular da lança c.- Velocidade da extremidade da lança: d.- Aceleração da extremidade da lança:
Solução
Diagrama:
; ⁄ ;
⁄ ;
a) Velocidade angular da lança,
b) Aceleração angular da lança,
;
como: ; ;
Como, é relativo à cabine, segue que:
;
como: , em relação à cabine:
;
;
⁄ ;c) Velocidade da extremidade da lança, Como:
; ;
;
⁄ ;
d) Aceleração da extremidade da lança : ; ;
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; ⁄ ;
;
⁄
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Problema 5.8: O braço telescópico AB é usadopara elevar um trabalhador até uma rede elétrica outelefônica. Sabendo-se que o comprimento AB aumenta à razão constante ⁄ ⁄ e que obraço gira à razão constante ⁄ emtorno de um eixo vertical, mantendo sua inclinação θ constante, determine a aceleração do ponto B para
Dados:
.- Braço telescópico AB: ⁄
Velocidade angular do braço AB: ⁄ Inclinação constante:
Determinar:
- Aceleração do ponto B: , para L = 6 m.
Solução
Diagrama:
sistema de referência fixo.
sistema de referência .móvel fixo no braço
telescópico.
Considerando o sistema móvel fixo no braço AB,temos:
Aceleração no ponto B:
⁄ ( ) ;
Como:
; ;
;
Da figura: ;
Substituindo: ;
( );
; ..(1);.- ⁄
⁄ ⁄ ; ⁄ .- ⁄ ;
⁄ ;
⁄ ⁄ ;
⁄ ;
;
; (2)
Substituindo:
Para L= 6 m, temos: ;
⁄
⁄ ;
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Problema 5.9: A excêntrica mostrada na figura, de , gira ao redor do ponto O situado no seuborde. A variação do ângulo θ é igual a Aesfera B desliza-se sobre a excêntrica com uma leihorária igual a , estando S emcentímetros e t em segundos. No instante odiâmetro OA é perpendicular ao eixo OX , pede-sedeterminar: A velocidade e aceleração da esfera B
para o instante .
Dados:
.- Excêntrica Raio: R = 10 cm Deslocamento angular:
- Esfera B Deslocamento relativo: (cm) Para t=0:
AO é perpendicular a ; Determinar: Para t = 2 s
Velocidade da esfera B: Aceleração da esfera B:
Solução
Diagrama do sistema:
Sistema de referencia fixo.
Sistema de referência móvel preso na
excêntrica.
Para , temos:
; ;
Da figura temos:
;
;
Da definição de velocidade, temos que: ⁄ ; (1)
Como:
; ;
⁄ ; ; ;
;
;
;
;
Substituindo: ; ⁄
.- ⁄ ;
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;
Para: ; ⁄ ;
⁄ ;
⁄ ;
⁄
Substituindo em (1), tem-se: ; ;
⁄ ;
Também:
⁄ ; (2)
;
Como: ;
;Como: ;
;
Substituindo: ;.-
:
⁄ ⁄ ; (3)
⁄ ;
⁄ ⁄ ;
⁄ ;
⁄ ;
⁄ ;
⁄ ; ;
⁄ ⁄ ;
⁄ ;
⁄ ; ⁄ ;
Substituindo em (3):
;.- :
;
; ;Substituindo em (2):
; ;
⁄ .
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Problema 5.10: A barra AB desliza pela guia quegira em torno de O , e no extremo de B da barra temuma velocidade constante para cima de ⁄ naranhura fixa. Para o instante em que ⁄ ,determine: (a) A velocidade e aceleração angular dabarra AB ; (b) A velocidade e aceleração do ponto C ,que pertence à barra AB e cuja posição coincide como ponto O .
Dados:
.- Barra AB:Gira em torno de "O".Velocidade no extremo B: ⁄
.- Ranhura fixa; Determinar: Para,
⁄;
a) A velocidade, aceleração angular e vel.angular da barra AB; b) A velocidade e aceleração do ponto “C” da
barra AB que coincide com o ponto “O”. ; ;
Solução
Diagrama do sistema:
Sistema de referencia fixo;
Sistema de referência móvel fixo na guia;
como: ⁄
⁄ ; ;
a)
Para o sistema, temos que: ⁄ .(1)
No instante mostrado “C” é 0,o que resulta em: ;
; ;
⁄ ; (2)
Como:
⁄ ⁄ ⁄ ;
- Considerando a barra , temos: ⁄ ;
; ⁄ ;
; ; ;
; (3)
De (2) e (3), temos:
⁄ ⁄ ; ( * )
⁄ ⁄ ; ( ** )
- Fazendo, ( ** ) ( * ):
;
; ⁄
Substituindo temos que:
⁄ ⁄ ;
⁄ ⁄ ;
⁄ ;
⁄ ;
b)
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Para o diagrama: ⁄ (4)
Como: ;
;
⁄ ; .(4)
Temos: ⁄ ⁄ ⁄ ;
⁄ ⁄ ⁄ ;
⁄ ;
( ) ;
Substituindo em (4):
⁄ ⁄ ; (5)
Analisando a barra , temos: ⁄ ;
como:
;
;
⁄ ; (6)
Temos: ⁄ ;
;
;
;
;
; ;
Substituindo na equação (6), temos: ;
(7)
⁄ ; (8)
Em : ⁄ ; (9)
das equações (8) e (9), temos:
⁄ ; ⁄ ⁄ ;
Substituindo em (5):
;
Em módulo:
⁄;