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13 a 26 de julho de 2010 - nº 346

Jornal do Sindicato Unificado dos Químicos e Plásticos de São Paulo e RegiãoResponsável: Diretoria Colegiada - Secretaria de Tecnologia da Comunicação: Hélio Rodrigues de Andrade

O BRASIL QUE CRESCE

Governo Lula reduz mais de 60% da Mortalidade InfantilPágina 2

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Brasil, juntamente com a Índia e a China, serão responsáveis por 70% do crescimento mundial em 2010

EDITORIAL

Leia a última edição da

Revista do Brasil, agora

também nas bancas

Estão abertas as ins-crições para o 1º Concur-so de Poesia do Sindica-to dos Químicos. Envie sua poesia para o e-mailsec.cultura@quimicosp.org.br (Assunto: “Concurso de Poesia”) ou por carta para o endereço:

Sindicato dos Químicos – Secretaria Geral (Concur-so de Poesia)Rua Tamandaré, 348Liberdade – São Paulo – SPCEP 01525-000

As inscrições vão até o dia 30 de setembro. Todas as poesias recebidas irão passar

1º Concurso de Poesia do Sindicato dos Químicospor um júri, que selecionará as 5 melhores. A premiação será no dia 6 de novembro na Sede do Sindicato.

Importante: Só serão julgadas as poesias en-viadas junto com o nome completo do autor e tele-fone de contato.

Kazu é eleito coordenador geral da CNQ Chapa única: a eleição se deu por aclamação da plenária

Os dirigentes do Sindica-to dos Químicos de São Paulo participaram, do dia 28 de junho ao dia 2 de julho, do VI Congresso da CNQ-CUT (Confederação Nacional do Ramo Químico da CUT). A

atividade aconte-ceu em Recife-PE e elegeu a nova di-retoria da entida-de. O dirigente do Sindicato dos Quí-micos de São Pau-lo, Kazu (Antenor Eiji Nakamura),

foi eleito coordenador geral e terá um mandato de três anos (2010-2013).

Trabalhadores participam de assembleia na porta da Colauto

Denúncia dos companheiros

questiona o assédio moral praticado

pelo gerente da empresa

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CONFERÊNCIA AKZO NOBEL

Sindicato dos Químicos na HolandaDirigente participa de Encontro Internacional

O Sindicato e a cultura Hip-Hop

CULTURA

Dino Santos

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2 Sindiluta

e reuniu representantes de sete países. A principal reso-lução foi a criação da Rede Global dos Trabalhadores do Grupo Akzo Nobel para a tro-ca de informações via Inter-net com a realização de um encontro a cada dois anos. O Brasil era a única delegação que já apresentava experiên-cia na organização de rede.

Sindiluta Unificadoé uma Publicação do

Sindicato Unificado dos Químicos, Plásticos,

Farmacêuticos, Cosméticos e Similares de Caieiras, Embu,

Embu-Guaçu,Taboão da Serra

e São Paulo

Subsedes:Santo Amaro Rua Ada Negri, 127 Tel.: 5641.2228Lapa Rua Domingos Rodrigues, 420 Tel.: 3836.6228São Miguel Rua Arlindo Colaço, 32 Tel.: 2297.7374Taboão da SerraEstr. Kizaemon Takeuti, 1751 Tel.: 4137.9237Caieiras Rua São Benedito, 105 Tel.: 4605.4297

Diretoria Colegiada gestão 2009/2012

Adir Gomes Teixeira, Antenor Eiji Nakamura

(Kazu), Alessandra Cruz, Alex Ricardo Fonseca, Aparecida Silva (Cida), Benedito Souza (Benê),

Carlos Brito (Carioca), Carlos Gomes Batista (Carlinhos),

Célia Passos, Deusdete J. das Virgens (Dedé), Edielson Santos, Edilson de Paula Oliveira, Edson Passoni,

Edson Azevedo, Elaine Alves Blefari, Elizabete Maria da Silva (Bete), Erasmo Carlos

Isabel (Tucão), Francisco Chagas, Geralcino Teixeira, Geraldo Guimarães, Hélio

Rodrigues de Andrade, Hélvio Alaeste Benicio, Jaqueline

Souza da Silva, João Carlos de Rosis, José Alves Neto, José Francisco de Andrade

(Chiquinho), José Isaac Gomes, Leônidas Sampaio Ribeiro, Lourival Batista Pereira, Lucineide Dantas

Varjão (Lú), Luiz Carlos Gomes (Xiita), Luiz P. de Oliveira

(Luizão), Lutembergue Nunes Ferreguete, Martisalem Cóvas Pontes (Matú), Milton Pereira de Hungria, Nilson Mendes da Silva, Osvaldo da Silva Bezerra (Pipoka), Renato

Carvalho Zulato, Rítalo Alves Lins, Ronaldo Rodrigues de

Lima, Rosana Sousa de Deus, Rosemeire Gomes de Brito

(Rose), Sebastião Carlos P. dos Santos (Branco).

Escreva ao Sindiluta.

Mande sugestões,críticas e denúncias:Rua Tamandaré, 348

LiberdadeCEP 01525-000

Telefone: 3209.3811. Digite o número para falar: Diretoria (1),

Jurídico (4), Colônia (3), Homologação (5),

Contrib./Associados (7), Imprensa (8),

Sec. Geral/Saúde (6), Adm./Tesouraria (9),

Fax: 3209.0662 www.quimicosp.org.br

diretoria@quimicosp.org.br

Jornalista-editor: Eudes Lima (MTb 33.268)

Jornalistas:José EduardoJuliana LeuenrothBárbara Barbosa

Diagramação: Paulo MonteiroImpressão: LWC GráficaTiragem: 50.000

ExpEDIENTE

Brasil, juntamente com a Índia e a China, serão responsáveis por 70% do crescimento mundial em 2010

EDITORIAL

O BRASIL QUE CRESCE

CONFERÊNCIA AKZO NOBEL

Sindicato dos Químicos na HolandaDirigente participa de Encontro Internacional

Brasil, Índia e China serão responsáveis por 70% do cres-cimento mundial em 2010. Parece ironia que a saída da crise em que se encontram as economias desenvolvidas esteja nas mãos dos países menos desenvolvidos que, de forma eficiente, souberam lidar com a crise financeira, incentivando o consumo e o crédito. Somente o Brasil espera crescer entre 7 e 7,5% em 2010, o melhor resultado desde o período do milagre brasileiro na década de 1970, quando a economia cresceu; entretanto, naquele período, a

renda continuou concentrada nas mãos de poucos. A reali-dade de hoje é completamen-te diferente, porque a econo-mia cresce ao mesmo tempo em que a renda e o emprego reduzem a pobreza e as desi-gualdades sociais.

Se num primeiro momen-to o consumo foi fundamental para estimular os bons resulta-dos, hoje crescemos de forma sustentável e duradoura, uma vez que os investimentos na compra de máquinas e equi-pamentos é o que impulsiona o crescimento. A ampliação da capacidade produtiva é

um indicador fundamental, porque indica segurança dos empresários sobre o futuro da economia e impulsiona uma onda de otimismo que se pro-paga para todos os segmentos da economia, desde a produ-ção de alimentos até a de au-tomóveis e a construção civil.

O setor químico vem se be-neficiando desses bons resulta-dos. Somente neste ano o setor de produtos químicos já cres-ceu 16%, o de embalagens de material plástico 17%, farma-cêutico 21% e tintas e vernizes 35%. Portanto, já retornamos aos níveis anteriores à crise.

Para que esse crescimen-to se transforme em uma política de desenvolvimento permanente, é fundamental gerar empregos de qualida-de e distribuir a renda. Os ganhos de produtividade da indústria devem ser distri-buídos entre os trabalhado-res, por meio de melhores salários, e entre os consumi-dores, por meio da redução dos preços das mercadorias e serviços, de forma que mais pessoas possam ter o direito de desfrutar das ri-quezas que estão sendo pro-duzidas em nosso país.

Segundo estudos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutri-cional do Ministério da Saúde, a taxa de desnutrição em crianças menores de 5 anos caiu cerca de 62% no período entre 2003 e 2008. Nesse ritmo, o país irá atingir a meta estabelecida pela ONU, no documento Objetivos de Desenvolvimento do Milê-nio (ODM), de 14,9 óbitos por mil crianças nascidas, até 2012. O prazo da ONU é 2015.

Os bons números são resul-tado de um investimento maci-ço na área social feita pelo Go-verno Lula, com os programas Fome Zero, Bolsa Família e Saúde da Família. Esses progra-mas têm o mérito de levar as-sistência médica de qualidade a lugares que não tinham acesso.

Desde 2003 foram criadas 29.896 equipes do programa Saúde da Família, que levam atendimento básico e preven-

tivo a comunidades carentes, especialmente nos Estados do Nordeste e Norte, locais que tinham maior índice de morta-lidade infantil. Assim, aumen-tou a quantidade e qualidade de atendimentos pré-natal e do acompanhamento das crianças de colo. Além disso, o Ministé-rio da Saúde disponibiliza pelo SUS suplementos alimentares, que podem ser retirados gratui-tamente.

Outra medida bem-sucedi-da foi a criação da PNAN (Po-lítica Nacional de Alimentação e Nutrição), que faz o monito-ramento nutricional de crianças até 10 anos. Atualmente, 4,5 milhões são acompanhadas por profissionais do SUS. Todas as medidas tomadas pelo Gover-no Federal vão ao encontro das resoluções do ODM e poderão superar a meta estabelecida pela ONU.

Governo Lula reduz mais de 60% da Mortalidade Infantil

Aconteceu entre os dias 31 de maio e 1º de junho em Ams-terdã, Holanda, a Con-ferência Mundial de Trabalhadores da Akzo Nobel. O Sindicato dos Químicos de São Pau-lo, representado pelo dirigente Ronaldo Ro-drigues de Lima, par-ticipou da delegação brasileira, junto com Sérgio Carasso, dirigente do Sindicato dos Químicos do ABC, e Joelma de Paula, cipeira e trabalhadora da empresa. A atividade foi pro-movida pela Central Sindical FNV e pela ICEM (Federação Internacional dos Sindicatos da Química, Energia, Mine-ração e Indústrias Diversas)

3Sindiluta

CONSENSUAL

Os dirigentes do Sindica-to dos Químicos de São Pau-lo participaram, do dia 28 de junho ao dia 2 de julho, do VI Congresso da CNQ-CUT (Confederação Nacional do Ramo Químico da CUT). A atividade, que aconteceu em Recife-PE, elegeu a nova diretoria da entidade. O diri-gente do Sindicato dos Quí-micos de São Paulo, Kazu (Antenor Eiji Nakamura), foi eleito coordenador geral e terá um mandato de três anos (2010-2013).

A eleição ocorreu por aclamação, já que havia apenas uma chapa inscrita. Para o coordenador da Se-cretaria de Imprensa do Sin-dicato dos Químicos, Hélio Rodrigues de Andrade: “O Congresso conseguiu for-talecer todas as forças polí-ticas e, por isso, aconteceu a inscrição de apenas uma chapa. Ficamos felizes pela coordenação geral ficar sob

a responsabilidade do com-panheiro Kazu”.

A CNQ-CUT foi fundada em 1992 e é composta por sin-dicatos e federações sindicais, formando a estrutura verticali-zada do movimento sindical. O objetivo da entidade é orga-nizar o ramo químico, unificar as datas-base e as campanhas salariais. Desde 1995 parti-cipam da CNQ os setores de petróleo, vidro e papel.

O novo coordenador da CNQ, Kazu, destacou a par-ticipação do VI Congresso. “Foi o nosso maior congres-so em número de participan-tes e ocorreu num momento importante da conjuntura política brasileira. A CNQ reafirma a posição de uni-dade interna. Vivemos um momento histórico da enti-dade”, explica Kazu.

Kazu também lembrou: “A entidade completa em 2010 sua maioridade. São 18 anos de luta e organiza-

ção. Eu gostaria de agrade-cer o trabalho de todos os companheiros que ajudaram na construção e no fortaleci-mento da CNQ. Meu dever é dar sequência no que já foi feito e ampliar a força políti-ca da CNQ e dos trabalhado-res do Ramo Químico”.

Em ano de eleição presi-dencial, as discussões sobre o futuro do Brasil geraram uma moção: “Houve aprovação de um documento de apoio ao projeto político de desenvol-vimento com inclusão social, que o atual governo implan-tou, para que se garanta a sua continuidade e ampliação. O ramo químico terá uma im-portância ainda maior no de-senvolvimento social do país no próximo período, por isso precisamos influenciar ainda mais as decisões do gover-no”, disse Kazu.

Estrutura – Uma preocupação do novo coordenador geral é com a estrutura da CNQ. Kazu pretende ampliar as negociações nacionais nos vários setores e, para isso, “é preciso fortalecer as asses-sorias que são prestadas aos filiados com as informações mais seguras para alcançar-mos os melhores resultados em todas as negociações”.

Quem é o novo coordenador ge-ral – Antenor Eiji Nakamura, Kazu, começou a participa-ção política na Pastoral da Juventude na Zona Leste de São Paulo. Participou do mo-vimento estudantil, quando estudava Filosofia na PUC, no período de reconstrução da UNE. Naquela época, ele já trabalhava na indús-tria química e apoiou a cha-pa de oposição da CUT que conquistou o Sindicato dos

Químicos de São Paulo. Em 1988, ele ingressou na dire-ção do Sindicato, depois na CNQ, onde já comandou a Secretaria de Formação e de Relações Internacionais.

Mais dirigentes do Sindicato dos Químicos de São Paulo que es-tão na CNQ – Lucineide Dantas Varjão, Aparecida Pedro, José Isaac Gomes, Alex Ricardo Fonseca, Rosemeire Gomes de Brito, Hélvio Alaeste Benicio.

Kazu é eleito coordenador geral da CNQ Chapa única: a eleição se deu por aclamação da plenária

O Sindicato dos Químicos promoveu uma assembleia com a presença de mais de 150 trabalhadores na portaria da Colauto, na manhã do dia 22 de junho. A principal re-clamação dos companheiros é a prática do novo gerente de produção, que é filho do dono da empresa, de cometer assédio moral e insistir em ameaçar os funcionários com demissão. Além do assédio moral, questões salariais, de insalubridade e de retirada de direitos de trabalho, foram dis-cutidas.

Recentemente a empresa tentou impedir que alguns tra-balhadores se candidatassem à eleição da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Aci-

dentes). Essa medida piorou a relação entre trabalhadores e em-presa. O Sindicato pre-cisou interferir e pro-tocolou denúncia na Justiça, garantindo a participação de todos. No entanto, hoje há perseguição de companheiros eleitos.

Na porta da fábrica, os trabalhadores aplaudiram o dirigente do Sindicato, Car-los Gomes (Carlinhos), que é também funcionário da Colauto. Carlinhos afirmou: “O Sindicato não vai permitir que a empresa tente retirar di-reitos dos trabalhadores”.

Com relação aos salários, a principal irregularidade é que a

empresa tem registrado em car-teira os operadores de máquinas como ajudantes gerais, ou seja, paga salário menor do que pa-garia se registrasse a função que o trabalhador desempenha.

De acordo com os dirigen-tes, essa foi a primeira de muitas ações que o Sindicato pretende realizar na portaria da fábrica, caso a empresa não mude sua conduta com os trabalhadores e não aceite negociar.

Trabalhadores participam de assembleia na porta da ColautoDenúncia dos companheiros questiona o assédio moral praticado pelo gerente da empresa

Eduardo Oliveira

Dino Santos

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4 Sindiluta

Nos dias 6 e 7 de julho, o Sindicato promoveu um curso de CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) para os traba-lhadores representantes do SUR da empresa Altaplast.

Para os participantes do cur-so, ele foi de grande importân-cia, pois os ajudou a saber como agir em certas situações dentro

Cerca de 60 pessoas partici-param do Seminário promovi-do pela Secretaria de Saúde do Sindicato no dia 23 de junho. Na ocasião, o médico do traba-lho Jefferson B. P. de Freitas, que faz atendimento no Sindi-cato, deu uma palestra sobre as doenças ocupacionais.

Logo após ouvir so-bre assuntos como LER/

Dort, perda de movimentos e até amputação de membros, problemas que ocorrem den-tro da fábrica, os participan-tes acompa-nharam uma exposição so-bre o Fator Previdenciário.

Secretaria de Saúde discute doenças ocupacionais e Fator Previdenciário

da fábrica. Uma trabalhadora acredita que os cursos a ajuda-ram a conhecer os seus direitos e saber como reivindicá-los.

Sindicato promove curso de prevenção de acidentes

As empresas do setor quí-mico acumulam ao longo do tempo grandes contamina-ções por todo o país. Só na re-gião de Jurubatuba, Zona Sul de São Paulo, mais de 10 em-presas do ramo são respon-sáveis pela contaminação de solo e de águas subterrâneas. Novartis, Nuclemon, Bayer, Proquímico, Solventex e Akzo Nobel são algumas das fábricas que estão envolvidas em casos de contaminação nessa região.

Em todos os casos envol-vendo essas empresas, a Ce-tesb já tomou providências: nesses locais foi proibido o uso de água do poço e o processo

de descontaminação já teve seu início. O Sindicato traba-lha na investigação dos casos para que as empresas poluido-ras sejam punidas e os direitos dos trabalhadores defendidos.

O dirigente Lourival Ba-tista Pereira, coordenador da Secretaria de Saúde do Sindi-cato, se diz preocupado: “há casos onde crianças começa-ram a nascer com o mesmo problema de saúde; depois de muita investigação desco-briu-se que o motivo dessas doenças foi a contaminação que alguma fábrica produziu, no solo ou na água da região”.

Muitos desses casos não vão ao conhecimento de gran-

Contaminação de solo e água preocupa dirigentes dos Químicos de São PauloEmpresas do ramo são algumas das responsáveis pelo crime ambiental

de parte da população, mas muitas dessas empresas são conhecidas e às vezes ficam bem próximas a sua casa. Por isso, se perceber que alguma fábrica próxima a você, que está ou já esteve em algum tipo de caso de contaminação, está usando água do poço, de-nuncie ao Sindicato.

Não tenha medo de de-nunciar! Muitas empresas mudam de endereço e deixam o antigo espaço todo conta-minado, colocando em risco a qualidade de vida da popula-ção do bairro. Além de garan-tir a segurança da sua família, você protege também o meio ambiente. Denuncie!

Participantes assistem à palestra do Dr. Jefferson Freitas

Eduardo Oliveira Eduardo Oliveira

No primeiro semestre de 2010, além dos cursos do Formaquim realizados todos os anos, o Sindicato promo-veu também um curso de OLT (Organização no Local de Trabalho) direcionado aos trabalhadores de base.

O curso foi dividido em 3 módulos, um para cada final de semana. Nas aulas, os 30 participantes expuseram os problemas das fábricas onde trabalham e propuseram so-luções. A variedade de tra-balhadores de diferentes em-

Trabalhadores da categoria participam de curso de OLT

presas enriqueceu os debates e as atividades.

O dirigente Deusdete José das Virgens, coordena-dor da Secretaria de Forma-ção do Sindicato, acredita na relevância de um tema como esse. “A Organização no Local de Trabalho é de ex-trema importância para que os trabalhadores consigam avançar em suas conquistas e também lutar ao lado do Sin-dicato para progredir a cada dia em sua condição de tra-balho”, ressalta.

3ª COPA SINDIQUIM DEFUTEBOL SOCIETY

FASE FINAL

DIA 25/07 – DOMINGO – QUADRA G 14 – FINAL HORÁRIO JOGO CONFRONTO9h00 43 PERD. DO JOGO 41 X PERD. DO JOGO 429h50 44 VENC. DO JOGO 41 X VENC. DO JOGO 42

Dia 25 de julho acontecerá a final e a disputa pelo 3º lugar da 3ª Copa Sindiquim de Futebol Society.

Venha torcer pelo seu time!

Confira os horários e locais dos jogos da segunda fase:

Os jogos serão realizados nas quadras da Playball Pompeia – Rua Nicholas Boer, 66 (no final do Viaduto Pompeia, esquina com a Avenida Marquês de São Vicente).

Rádio Brasil Atual tem nova frequência

98,9 FM

Do Jardim Capela, extre-mo sul da Capital, surge o grupo de Hip-Hop Alcateia, com os MCs Cleiton Revolu-ção e Rafael e o DJ Rick. Em breve o grupo lança primeiro CD, cujo título é “Os verda-deiros não caem”.

Cleiton trabalhou numa indústria farmacêutica, foi sindicalizado e hoje traba-lha à noite lavando ônibus na Zona Sul. Rick é garçom numa churrascaria também na Zona Sul. Os dois estiveram no estúdio do Sindicato para um bate-papo especial para o programa os Alquimistas.

O primeiro CD do Alca-teia expressa a vida da juven-tude na periferia, que enfrenta transporte coletivo e escolas

de péssima qualidade. “O jo-vem da periferia carrega uma avalanche de preconceitos. É muito difícil fazer faculdade. Todos os dias enfrenta ônibus lotado; nas escolas, já na por-ta encontra maus exemplos, as drogas e a violência. Não é fácil viver na periferia”, des-taca Cleiton.

Hip-Hop é ainda uma cul-tura marginalizada. Na mídia são poucos os que têm espa-ço, a maioria enfrenta opo-sição até mesmo da família. O grupo Alcateia aos poucos está conquistando apoio da família e dos amigos. “De-pois que minha mãe assis-tiu a um show, passou a me apoiar”, conta Rick.

O Sindicato, através

do Coletivo da Juventude, mais uma vez sai na frente e traz para dentro do mo-vimento sindical a cultura Hip-Hop. Membros do Co-letivo participaram de um encontro nacional de Hip--Hop e agora, na categoria, buscam jovens que fazem parte dessa cultura.

Para Cleiton, é funda-mental que os trabalhado-res se associem à sua en-tidade de classe, pois “no Sindicato todos lutam pe-los trabalhadores e os diri-gentes não medem esforços para defender o trabalhador na fábrica; por isso, chamo atenção da galera para que fiquem sócios do Sindica-to”, conclui Cleiton.

O Sindicato e a cultura Hip-HopCULTURA