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SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
CICLO DE CURSOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL GESTÃO AMBIENTAL NO ESTADO DE SÃO PAULO:
POLÍTICAS, PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
MÓDULO 3 - GESTÃO AMBIENTAL DO AR
PARTE 2 - GESTÃO DA QUALIDADE DO AR:
Panorama Geral da Qualidade do Ar
19/04/2005
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O AR QUE RESPIRAMOS
AR - Um Recurso Natural
Homem Resiste:5 semanas sem alimentos5 dias sem água5 minutos sem ar
Necessita 8 litros de ar por minuto.Trocas gasosas no pulmão em 70 m2
de tecido alveolar.
Composição do ar seco:78% nitrogênio21% oxigênio
0,03% gás carbônico (CO2)0,0036% outros gases
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Considera-se poluente do ar,
qualquer substância presente no ar e
que por sua concentração possa
tornar esse ar nocivo à saúde,
inconveniente ao bem estar público,
danoso aos materiais, à flora e à
fauna, ou prejudicial às atividades
normais da comunidade.
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POLUENTE CARACTERÍSTICAS EFEITOS NA SAÚDE
MONÓXIDO DECARBONO
(CO)
Gás incolor e inodoro, resultante da queima incompleta de combustíveis, principalmente dos veículos motorizados.
Substitui o oxigênio na hemoblobina,dificultando seu
transporte. Desconforto, náuseas, dor de cabeça, tontura, alterações nas funções motoras e problemas
cardiovasculares.
MATERIALPARTI-
CULADO (MP)
Todo material sólido ou líquido que se mantém suspenso na atmosfera pelo seu pequeno tamanho. Origem -veículos, das chaminés industriais, queimadas, da poeira das ruas.
Irritação nos olhos e garganta, doenças respiratórias crônicas, reduz a resistência às infecções.
DIÓXIDO DE ENXOFRE
(SO2)
Queima de combustíveis que contêm enxofre, (óleo diesel, óleos combustíveis industriais, carvão). Principal formador da chuva ácida como ácido sulfúrico.
Irritação dos olhos, nariz e do sistema respiratório superior. Provoca rinite, laringite e faringite. Altas concentrações podem produzir edema pulmonar.
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COMPOSTOS ORGÂNICOS
VOLÁTEIS (COV)
Emissão - evaporação de solvente, combustíveis ou como combustível não queimado. Na presença da luz solar e óxidos de nitrogênio formação oxidantes fotoquímicos ( principal O3)
Irritação nos olhos, na pele, no nariz e no aparelho respiratório.
OZÔNIO(O3)
Conhecido como o mau ozônio, formado na atmosfera pelo NOx, HC e luz solar..
Congestão nasal, irritação da garganta e olhos, tosse, produção de secreção, Alteração da função pulmonar principalmente nas crianças.
POLUENTE CARACTERÍSTICAS EFEITOS NA SAÚDE
ÓXIDOS DE
NITROGÊNIO(NOX)
Compõem a chuva ácida como ácido nítrico. Formados nos processos de combustão. Formação do smog fotoquímico junto com o Hc
Problemas respiratórios principalmente em asmáticos,
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A SOLUÇÃO O PROBLEMA
CONTROLE LEGAL FONTES
METEOROLOGIAE TOPOGRAFIA
QUALIDADE DOAR EXISTENTE
EFEITOSQUALIDADE DOAR DESEJADA
TÉCNICAS DE CONTROLE
CONSIDERAÇÕESECONÔMICO-SOCIAIS
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0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 0 1 2 3 4 5
n° d
e ve
ícul
os
Gasolina Álcool Motos Multi-Combustíveis Diesel Total
Evolução da Frota de Veículos Automotores leves na RMSP (1000 veículos)
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Emissões relativas de poluentes por fontes
0
20
40
60
80
100
CO HC NOx SOx MP10
Porc
enta
gem
Veíc. Leves Veíc. Pesados Proc. IndustrialRessuspensão Aerossol Sec.
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CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICASRMSP
VERÃO:- Chuvoso- Atuação de brisas marítimas- Boa Ventilação
INVERNO:- Inversões térmicas de baixa altitude- Muitas horas de calmaria- Pouca ventilação
TEMPERATURAS MÉDIAS:- Mínimas: 11°C (julho)- Máximas: 28°C (fevereiro)
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Acima: situação da “pluma” numa “instabilidade”;
Abaixo: a mesma pluma quando existe a “tampa” (camada de inversão de temperatura)
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0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
ppm
Médias 1,8 1,9 2,1 2,2 2,5 3,3 3,1 2,7 2 2 1,6 1,6
J F M A M J J A S O N D
CO - Concentrações médias mensais (2001-2005) -RMSP (médias de 8 horas)
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0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
N/D/J D/J/F J/F/M F/M/A M/A/M A/M/J M/J/J J/J/A J/A/S A/S/O S/O/N O/N/D
Pq D Pedro Moóca Ibirap S C SulDiadema Santo Amaro Nossa Sra Ó S A - CapuavaSão Miguel Mauá Cubatão Centro PinheirosPaulínia Sorocaba São J Campos LIMITE
O3 - Concentrações acima de 78,4 µg/m³ (AOT 40) acumuladas por trimestre nas estações que ultrapassaram o Valor de Referência para
Proteção da Produtividade (VRPP) -nov/2004 a dez/2005
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Padrões Nacionais de qualidade do ar - Res. CONAMA n° 03 de 28/06/90POLUENTE TEMPO DE PADRÃO PADRÃO ATENÇÃO ALERTA EMERGÊNCIA
AMOSTRAGEM PRIMÁRIO SECUNDÁRIO
µg/m³ µg/m³ µg/m³ µg/m³ µg/m³
partículas totais 24 horas1 240 150 375 625 875
em suspensão MGA2 80 60
partículas inaláveis 24 horas1 150 150 250 420 500
MAA3 50 50
fumaça 24 horas1 150 100 250 420 500
MAA3 60 40
dióxido de enxofre 24 horas1 365 100 800 1.600 2.100
MAA3 80 40
dióxido de nitrogênio 1 hora1 320 190 1.130 2.260 3.000
MAA3 100 100
monóxido de carbono 1 hora1 40.000 40.000
35ppm 35ppm
8 horas1 10.000 10.000 15 30 40
9ppm 9ppm
ozônio 1 hora1 160 160 400 800 1.000
200*
(1) Não deve ser excedido mais que uma vez ao ano.
(2) Média geométrica anual.
(3) Média aritmética anual.
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OBJETIVOS DE UMA REDE DE AVALIAÇÃO DA
QUALIDADE DO ARMonitorar os poluentes:
•em locais típicos de altas exposições a emissão industrial
•em locais típicos de altas exposições a emissão veicular
•a montante, que chegam na área metropolitana
•no em torno de uma fonte industrial específica
•em locais típicos de exposição da população em geral
•devido à formação de poluentes secundários (ex: O3)
Medir os parâmetros meteorológicos em várias estações para caracterizar a complexidade dos ventos e padrões de dispersão em regiões montanhosas ou costeiras.
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REDES DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR
Rede de Amostradores Estáticos
objetivo levantamentos iniciais de dados (mapeamento de uma área)
acompanhamento de tendência a longo prazo
vantagens baixo custo de investimento na aquisição
permite medições onde não há energia elétrica
baixíssimo custo de operação
desvantagens necessidade de manter os amostradores por várias horas/dias seguidos
dificuldades na substituição dos mesmos para curto espaço de tempo
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SO2 AMOSTRADOR PASSIVO
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REDES DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR
Rede de Amostradores Manuais (não automáticos)
objetivo avaliar a concentração de poluentes em períodos de 24 horas
vantagens custo relativamente baixo de investimento
custo baixo de operação (atividade em campo)
fácil de operar, pouca eletrônica incorporada
desvantagens obtenção dos resultados após análise em laboratório
introduz o erro humano
necessidade de maior locomoção em campo
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AMOSTRADORES DA REDE MANUAL
Estação Pinheiros
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REDES DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ARRede de Amostradores Automáticosobjetivo monitoramento da qualidade do ar em tempo real
vantagens dados em tempo real
facilidade de transmissão dos dados em tempo real
processamento automático dos dados
divulgação horária dos dados na rede internet
auxilia na administração de episódios de poluição do ar
desvantagens envolve muita parte eletrônica específica
necessita de técnicos altamente especializados na manutenção
alto investimento
altos custos de mão-de-obra
excesso de dados
necessidade de programas para processamento dos dados
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ESTAÇÃO AUTOMÁTICA
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Localização das Estações da Rede AutomáticaN
ESTADO DE SÃO PAULORIBEIRÃO PRETO
JAÚ
SOROCABA
CAMPINASPAULÍNIA
SÃO JOSÉDOS CAMPOS
SÃO PAULO
CUBATÃO
GUARULHOS
OSASCO
TABOÃO DA SERRA
SÃO BERNARDO DO CAMPO
MAUÁ
STO. ANDRÉ
DIADEMA
RIBEIRÃO PRETO50
JAÚ49
PAULÍNIA44
CAMPINAS-CENTRO42 CAMPINAS-CENTRO42
SOROCABA51
S. J. DOS CAMPOS55
OSASCO17
LAPA09
TABOÃO DA SERRA20
PINHEIROS27
CERQUEIRA CÉSAR10
SANTO AMARO16
N.SRA. DO Ó06
CENTRO12SANTANA02 PQ. D. PEDRO II01
MOÓCA03
S. C. DO SUL07
GUARULHOS13
S. M. PAULISTA21
STO. ANDRÉ-CAPUAVA18
MAUÁ22
STO. ANDRÉ-CENTRO14
S. B. DO CAMPO19
CUBATÃO-V. PARISI25
CUBATÃO-CENTRO24
IBIRAPUERA05
CAMBUCI04
CONGONHAS08
DIADEMA15
HORTO FLORESTAL47
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Fatores de emissão de CO para veículos leves
Veículos Motos <=150cc
1980 33,00 --
1999 0,74 12,00
2003 0,40 6,25
2004 0,35 5,90
2005 0,34 3,13
Emissão (g/CO/km)Ano de fabricação
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0123456789
10
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
P. D. Pedro II Ibirapuera São Caetano do Sul CongonhasLapa Cerqueira César Centro Santo André-CentroSanto Amaro Osasco Pinheiros Campinas-CentroPaulínia
CO - Evolução das concentrações médias das máximas -RMSP e interior(média de 8 horas)
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CO - Nº de ultrapassagens do padrão e nível de atenção por ano - RMSP
0
10
20
30
40
50
60
70
Padrão 65 36 18 12 13 16 22 5 1Atenção 7 0 0 0 0 0 0 0 0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
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0
5
10
15
20
25
30
35
40
jan/96 jan/97 jan/98 jan/99 jan/00 ago/01 ago/02 ago/03 dez/04 dez/05
Índice de desconformidade da frota circulante - veículos diesel
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Fumaça - Evolução das concentraçõesna RMSP
0
20
40
60
80
100
120
140
78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05
µg/m
³
RMSP PQAR anual
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MP10 - Evolução das Concentrações Médias Anuais - RMSP e Cubatão
0
25
50
75
100
125
97 98 99 00 01 02 03 04 05
RMSP Cubatão-Centro Cubatão - V.Parisi PQAR
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MP10 - nº de ultrapassagens do padrão por ano - RMSP
0
30
60
90
120
150
180
n° d
e ul
trapa
ssag
ens
Padrão 162 26 61 38 42 23 28 7 1Atenção 1 0 1 0 0 0 0 0 0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
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05
101520253035
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Cerqueira César São Caetano do Sul
MP2,5 - Evolução das concentrações médias anuais na RMSP
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OZÔNIO TROPOSFÉRICO
•Agressivo: à saúde - irritação nas mucosas, pulmões (crianças, idosos - asma e bronquite, reduz resistência a infecções)
à vegetação - perda de biomassa (ecológica e econômica)aos materiais - acelera oxidação
•Não é emitido diretamente por fontes, forma-se pela reação de COVs e NOx presença de luz ( fotoquímicos), presença notada na RMSP - entre as 13 h e 16 h. Dificilmente em dias frios.
•COVs- carbono orgânico volátil - combustíveis evaporados, mal queimados, solventes.
NOx - óxidos de nitrogênio, formados em qualquer processo de queima.
COVs e NOx - também chamados de precursores.
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020406080
100120140160180200
nº d
e ul
trap
assa
gens
Padrão 154 184 190 151 117 89Atenção 48 67 81 45 32 25
2000 2001 2002 2003 2004 2005
O3 - Número de ultrapassagens do padrão e nível de atenção - RMSP
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O3 - Número de Ultrapassagens do padrão -Cubatão e Interior - 2005
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
Ribeirão Preto
Sorocaba
Jaú - Cartódromo
Cubatão - Vila Parisi
Cubatão -Centro
São José dos Campos
Paulínia
Atenção Padrão
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0
10
20
30
40
nº d
ias
de u
ltrap
assa
gem
do
padr
ão
2000 6 9 02001 13 15 02002 6 14 142003 10 37 8 12004 9 30 7 7 62005 1 19 5 1 1
Sorocaba Paulínia S.J. Campos Rib.Preto Jaú-Fatec Jaú-
Cartódromo
O3 - Número de Ultrapassagens do padrão de 1 hora em municípios no interior do Estado
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