Respondendo como um Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho

Províncias de Manica, Sofala, Tete e Zambézia.

O ciclone Idai atingiu o centro de Moçambique a 15 de Março de 2019, causando estragos na Beira e nas áreas circundantes, resultando em danos e destruição significativos nas habitações e assentamentos, instalações sanitárias, de água e saneamento, bem como grandes extensões de culturas, afectando mais de 1,5 milhão de pessoas. A 25 de abril, um segundo ciclone atingiu o norte de Moçambique, afectando mais 170 mil pessoas numa área que enfrenta violência armada.

Mesmo antes destes desastres, a Cruz Vermelha de Moçambique estava lá, providenciando alertas de forma atempada e acções antecipadas para preparar as comunidades em áreas de alto risco e preparar itens de ajuda. Voluntários rapidamente entraram em acção, voltando a ligar entes queridos perdidos, apoiando os esforços de resgate e entregando ajuda de emergência.

A Cruz Vermelha está a apoiar os mais vulneráveis, fornecendo abrigo; saúde; promoção de água, saneamento e higiene; restabelecendo laços familiares; dando apoio psicossocial; meios de subsistência; e gestão digna dos mortos. A Cruz Vermelha até agora já alcançou mais de 164 mil dos mais vulneráveis com ajuda de emergência.

Províncias de Cabo Delgado e Nampula

164,000 pessoas receberam ajuda de emergência através da

Cruz Vermelha

1 milhão de pessoas impactadas por

nossas actividades relacionados à saúde e cuidados

57,000+ pessoas têm melhor

acesso a água, higiene e saneamento

170,000 pessoas afectadas

Ciclone Kenneth

1.5 milhões de pessoas afectadas

Ciclone Idai

Nosso impacto nos números

Julho 2019

Ciclone Idai e Kenneth

25 de Abril

15 de Março

112,000+ pessoas receberam

assistência alimentar de emergência

A Cruz Vermelha Internacional e o Crescente Vermelho têm Sociedades Nacionais ao redor do mundo, prontas para responder a emergências. Desde 1981, a Cruz Vermelha de Moçambique tem prestado apoio crítico e dinâmico às comunidades antes, durante e após os desastres com mais de 7.100 voluntários locais em todo o país.

Três Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha parceiras estão presentes no país, fornecendo apoio a longo prazo à Cruz Vermelha de Moçambique: Cruz Vermelha Flandres Belga, Cruz Vermelha Alemã e Cruz Vermelha Espanhola.

Uma resposta global da Cruz VermelhaO Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) tem trabalhado nas províncias de Manica, Sofala, Tete e Cabo Delgado, prestando assistência humanitária às pessoas afectadas pela violência armada desde 2017.

A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) restabeleceu um escritório nacional para a resposta ao Ciclone Idai e para fortalecer a capacidade a longo prazo da Cruz Vermelha de Moçambique.

Trabalhando como um colectivo humanitário

8 unidades de resposta de emergência implantadas incluindo um hospital de campo; água, saneamento e higiene; alívio; campo de base; tecnologia da informação, bem como logística.

36 Sociedades Nacionais de todo o mundo forneceram apoio (financeiro e outros recursos), incluindo:ArgentinaAustráliaÁustriaBélgicaBulgáriaBrasilBurundiCanadáCabo VerdeCroácia DinamarcaFrança

FinlândiaAlemanhaChinaCosta do Marfim IslândiaItáliaJapãnQuêniaCoreiaKuwaitLíbanoLuxemburgo

Holanda Noruega Paraguai Portugal Seychelles Singapura Espanha Suécia Suíça Turquia Reino Unido EUA

Juntos na vanguarda A Cruz Vermelha tem trabalhado em coordenação com o Governo de Moçambique (INGC) e com o sistema de grupo das Nações Unidas (ONU). A Cruz Vermelha serviu de guia para alguns desses grupos. A IFRC também implantou sua primeira "célula de avaliação", efectivada por avião, barco e a pé em coordenação com o Governo de Moçambique, Operação e Coordenação de Assuntos Humanitários e Mapas4Action, Airbus, ACAPS, Reach, MSF, Save the Children da ONU, entre outros. Isso ajudou a comunidade humanitária para de forma colectiva a entender como responder melhor às comunidades afectadas pelo ciclone Idai. Equipas da Cruz Vermelha avaliaram uma vasta área - três vezes o tamanho do Serengeti.

Entrega de ajuda de emergência para as comunidades isoladas do apoio

Grávida de seu segundo filho, Gina Tomas, 32, disse que a noite do Cyclone Idai "foi um pesadelo". A 22 de abril, Gina recebeu suprimentos da Cruz Vermelha para ajudar a recuperá-la, incluindo ferramentas, suprimentos de higiene, uma cozinha completa e lona para substituir seu telhado.

“Não há maneira fácil de começar a reconstrução. Uma casa sem telhado não é uma casa. Agora posso cobrir minha casa para me viver com minha família."

fornecidas para ajudar as comunidades a reconstruir e reparar suas casas, danificadas pelo Ciclone Idai e Kenneth.

A Cruz Vermelha de Moçambique, juntamente com o ICRC, forneceu sementes e ferramentas agrícolas para 66.500 pessoas para melhorar a sua segurança alimentar e ajudar a reconstruir os meios de subsistência, e 112.320 pessoas adicionais também receberam assistência alimentar de emergência.

Depois dos dois ciclones devastadores em Moçambique, começam a surgir sinais de recuperação. Muitas pessoas voltaram para casa e os surtos mortais de cólera e malária diminuíram bastante. No entanto, a resposta está longe de terminar. Com as colheitas destruídas, a insegurança alimentar agora se aproxima. Centenas de milhares de pessoas ainda precisam de apoio sustentado, especialmente até a próxima safra, caso a recuperação se concretize.

A Cruz Vermelha acessou muitas áreas cortadas por enchentes e estradas precárias, tendo distribuído itens de socorro, como kits de ferramentas de abrigo, utensílios domésticos essenciais e alimentos. Voluntários têm chegado às comunidades de barco, helicóptero, a pé e por estrada para apoiar os mais vulneráveis.

Esses itens de alívio ajudarão as famílias a se recuperarem, fornecendo itens para cozinhar, permanecer abrigados, permanecer saudáveis e começar a agricultura novamente. Ferramentas de construção também são

Quais itens estão sendo distribuídos?

lonas mosquiteiros baldes kits de dignidade cobertores esteiras para dormir

ferramentas de construção capulanas jogos de cozinha sabão purificadores de água alimento

Mais de 400 famílias voltaram a ser ligadas com seus entes queridos, separados pelo Cyclones Idai e Kenneth, inclu-indo 1.162 telefonemas que ajudaram a restaurar e manter contacto com amigos e familiares.

O ICRC também ajudou a promover a padronização da colecta de dados sobre desaparecidos e mortos para fins estatísticos, ajudando as comunidades urbanas e rurais a apoiar enterros dignos de entes queridos perdidos nos desastres.

Voltando a ligar entes queridos desaparecidos

Combater os surtos de saúde, incluindo cólera e malária

9,800+ pessoas receberam

cuidados de saúde do hospital de campo em

Nhamatanda

10,000+people received support

from community mobilization health points

Surtos de cólera e malária aumentaram após o ciclone Idai. Muitas fontes de água foram danificadas, destruídas e contaminadas, o que coloca as comunidades afectadas em grande risco de que os surtos continuem a se espalhar. A Cruz Vermelha previu o risco de doenças transmitidas pela água após o ciclone.

PrevençãoA Cruz Vermelha de Moçambique, com o apoio das unidades de resposta de emergência da Cruz Vermelha britânica, espanhola e sueca, tem priorizado a necessidade crítica de prevenir a ocorrencia de doenças garantindo que as comunidades tenham acesso a água potável, saneamento e higiene. A Cruz Vermelha não está apenas a fornecer água limpa portátil, mas também a tratar fontes de água, reparar bombas manuais existentes, construir latrinas e a garantir que voluntários nas áreas de alto risco estejam a promover uma boa higiene.

TratamentoUm hospital de campo implantado para fornecer serviços de saúde vitais, liderados pela Cruz Vermelha canadense e finlandesa, onde grande parte da infraestrutura de saúde havia sido danificada ou completamente destruída. No início do surto de cólera, uma unidade de tratamento de cólera de 36 camas foi criada para tratar os casos mais graves. Os médicos e enfermeiros da Cruz Vermelha têm trabalhado com provedores de saúde locais para melhorar a capacidade do hospital distrital, fornecendo água potável e geradores, apoiando na sala de emergência, trazendo equipamentos para reabilitar a

sala de cirurgia e enfermarias maternas e neonatais, bem como auxiliando em cirurgias, incluindo cesarianas. Este hospital foi agora entregue ao Ministério da Saúde para apoiar futuras respostas de emergência. Por meio de itens médicos e cirúrgicos da ICRC doados a outros hospitais e clínicas do país, mais de um milhão de pessoas se beneficiaram da melhoria dos serviços de saúde. Além disso, uma clínica do campo através da Cruz Vermelha Portuguesa apoia o Hospital do Macurungo na Beira.

Após a declaração de um surto de cólera, a Cruz Vermelha de Moçambique criou “pontos de saúde de mobilização comunitária” em torno da cidade da Beira com voluntários a realizar sessões de informação sobre saúde, monitorando casos comunitários e fornecendo sais para reidratação de doentes e encaminhando casos mais graves para uma clínica. ou hospital.

Voluntários da Cruz Vermelha também foram treinados para fornecer apoio psicossocial nos acampamentos em toda a área afectada e organizar actividades tais como teatro, música e outras actividades para aliviar o estresse das famílias afectadas. Cerca de 11.000 pessoas foram alcançadas com actividades de apoio psicossocial até o momento.

27,000 pessoas foram alcançadas

com abastecimento de água através da reparação de

bombas manuais

2.6 milhões de litros de água limpa foram fornecidos às comunidades

afectadas