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Março de 2009
Cidadania Europeia: a participação do cidadão
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Índice• Fundamentos da União Europeia
• Principais Etapas do processo de Integração Europeia
• Instituições Europeias - Triângulo InstitucionalParlamento Europeu
Conselho da União Europeia
Comissão Europeia
• O conceito de Cidadania
• A Cidadania Europeia
• A Carta dos Direitos Fundamentais da UE
• Direitos conferidos pela Cidadania EuropeiaA Livre Circulação de Pessoas e
a Convenção de SchengenEstudar noutro país da UE
Trabalhar noutro país da UEResidir noutro país da UE
A capacidade eleitoral Activa e Passiva Direito de Petição
Acesso ao Provedor de JustiçaProtecção Diplomática
Direito à TransparênciaProtecção de Dados
Protecção do Consumidor •Deveres no âmbito da Cidadania Europeia
• Contactos úteis
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Aprofundar a solidariedade entre os povos, respeitando a sua história, cultura e tradições.
Melhorar as condições de vida e de trabalho dos seus povos;
Consolidar a defesa da paz e da liberdade;
Estabelecer uma união cada vez mais estreita entre os povos europeus;
Fundamentos da União Europeia
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Tratado de Paris (CECA) 18 de Abril de 1951
Tratados de Roma (CEE e CEEA) 25 de Março de 1957
7 de Fevereiro de 1992Tratado de Maastricht (UE)
Tratado de Amesterdão 2 de Outubro de 1997
Tratado de Nice 26 de Fevereiro de 2001
Tratado de Lisboa 13 de Dezembro de 2007
Tratado Constitucional* 29 de Outubro de 2004* Não entrou em vigor
Acto Único Europeu 17 de Fevereiro 1986
Principais etapas do processode integração europeia
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Croácia
FYROM
Turquia
1986
1973
1951
1981
1995
2004
2007
1. Bélgica
2. Bulgária
3. República Checa
4. Dinamarca
5. Alemanha
6. Estónia
7. Irlanda
8. Grécia
9. Espanha
10. França
11. Itália
12. Chipre
13. Letónia
14. Lituânia
15. Luxemburgo
16. Hungria
17. Malta
18. Holanda
19. Áustria
20. Polónia
21. Portugal
22. Roménia
23. Eslovénia
24. Eslováquia
25. Finlândia
26. Suécia
27. Reino Unido
Os Alargamentos
Regiões Ultraperiféricas
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• Qual a Instituição que representa os cidadãos?
Parlamento Europeu
Conselho da União Europeia
Comissão Europeia
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Comissão Europeia
Conselhoda UE
ParlamentoEuropeu
Cidadão
Representatividade R
epresen
tatividade
Representatividade
Indirecta Indirecta
Directa
Instituições Europeias O Triângulo Institucional
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• Em que dia terá lugar as eleições para o Parlamento Europeu?
21 de Junho
5 de Julho
7 de Junho
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• Representa os cidadãos e os povos da União;
• Eleito de cinco em cinco anos. Desde 1979 por sufrágio universal directo;
• Composto, actualmente, por 785 deputados;
• Única Instituição europeia que reúne e delibera em público.
O que é ?
• Reúne em Plenário e em Comissões Parlamentares que cobrem as diferentes áreas.
Reuniões
Como funciona ?
Parlamento Europeu
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Estrasburgo: Sessões Plenárias Mensais
Luxemburgo: Sede do Secretariado Geral
Bruxelas: Comissões e Sessões Plenárias Adicionais
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Quais as competências ?
Política
Equivalentes às dos parlamentos nacionais.
Controlo político sobre o funcionamento das restantes Instituições.
Legislativa
Aprova a legislação comunitária em conjunto com o Conselho (co-decisão).
Orçamental
Aprova o orçamento.
Parlamento Europeu
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Não-inscritosNI
Grupo Independência e DemocraciaIND/DEM
Grupo União para a Europa das NaçõesUEN
Grupo dos Verdes/Aliança Livre EuropeiaVerdes/ALE
Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde
GUE/NGL
Grupo da Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa
ALDE
Grupo Socialista no Parlamento EuropeuPSE
Grupo do Partido Popular Europeu (Democratas-Cristãos) e dos Democratas Europeus
PPE-DE
Parlamento EuropeuGrupos políticos
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201819Suécia
222224Hungria
222224R. Checa
222224Portugal
222224Bélgica
222224Grécia
262527Países Baixos
333335Roménia
515054Polónia
545054Espanha
727278Itália
747278França
727878Reino Unido
969999Alemanha
T.Lisboa*
A partir das eleições de
2009 (T.Nice)Situação actualEstado - Membro
750736785Total
655Malta
666Chipre
666Estónia
666Luxemburgo
877Eslovénia
989Letónia
121213Lituânia
121213Irlanda
131314Eslováquia
131314Finlândia
131314Dinamarca
181718Bulgária
191718Áustria
T.Lisboa*
A partir das eleições de 2009 (T.Nice)
SituaçãoactualEstado - Membro
Parlamento EuropeuDeputados
*O Tratado de Lisboa prevê o número máximo de 750 deputados no total - o mínimo de 6 e o máximo de 96 deputados por cada Estado-Membro. Assim coube ao PE a elaboração da proposta de distribuição de lugares.
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Ilda FIGUEIREDOGCEUE-ENV
Miguel PORTASGCEUE-ENV
João de Deus PINHEIROPPE-DE
Carlos COELHOPPE-DE
Duarte FREITASPPE-DE
Vasco GRAÇA MOURAPPE-DE
Sérgio MARQUESPPE-DE
José RIBEIRO E CASTROUEN
José Albino SILVA PENEDAPPE-DE
Jamila MADEIRAPSE
Manuel António dos SANTOSPSE
Sérgio SOUSA PINTOPSE
Ana Maria GOMESPSE
Elisa FERREIRAPSE
Emanuel Jardim FERNANDESPSE
Paulo CASACAPSE
Luís CAPOULAS SANTOSPSE
Francisco ASSISPSE
Mª da Assunção ESTEVESPPE-DE
Pedro GuerreiroGCEUE-ENV
Luís QUEIRÓUEN
Edite ESTRELAPSE
Armando FRANÇAPSE
Joel HASSE FERREIRAPSE
Parlamento EuropeuDeputados portugueses 2004 - 2009
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Os cidadãos podem contactar os deputados europeus:
• directamente enviando um email
http://www.parleurop.pt (seleccionar
deputados/escrever aos deputados)
• através do Gabinete em Portugal do PE
Largo Jean Monnet, 1 - 6°1269-070 LisboaTelefones:21 350 49 00Fax:21 354 00 04
Parlamento Europeu
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Parlamento EuropeuEleições Junho 2009
Porquê participar?
• Os deputados ao PE são a sua voz na Europa.
• Ao participar exerce um direito fundamental conferido pela Cidadania Europeia.
• A maior parte da legislação que nos afecta quotidianamente é decidida pelos deputados ao PE e pelos ministros ao nível da UE.
• O PE trabalha em prol do cidadão. ex.: ambiente mais limpo, substâncias químicas mais seguras, melhores serviços e empregos, direitos dos consumidores, igualdade de oportunidades, direitos humanos, etc.
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• Aprovação do relatório sobre o livro verde “Por uma Europa sem fumo”. O PE insta os Estados-Membros a introduzirem no prazo de 2 anos uma proibição total de fumar em todos os locais de trabalho fechados (24 de Outubro de 2007).
• Aprovação do regulamento que prevê a publicitação da Lista Negrade companhias aéreas pouco seguras (17 de Novembro de 2005).
• Aprovação de uma directiva que visa garantir que os sistemas de recolha de baterias e acumuladores portáteis usados sejam implementados em todos os Estados-Membros (17 de Junho 2006).
Exemplos de medidas
Parlamento EuropeuO que fez o Parlamento por si em 2004-2009
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• Elaboração de um relatório em que se apela ao combate da obesidade infantil com as seguintes recomendações: proibição de venda nas Escolas de alimentos e bebidas com elevado teor de gordura, sal ou açúcar, distribuição de fruta nas escolas promovida pela UE, IVA inferior a 5% para frutas e legumes, restrições à publicidade de alimentos não saudáveis, etc(25 de Setembro de 2008)
Exemplos de medidas
• Aprovação do regulamento que proíbe a utilização de certas substâncias químicas altamente tóxicas na produção de pesticidas (13 Janeiro 2009).
• Aprovação do pacote clima-energia - comércio de licenças de emissão, contribuição de cada Estado-Membro para a redução das emissões, captura e armazenagem de carbono e energia proveniente de fontes renováveis (17 de Dezembro de 2008).
Parlamento EuropeuO que fez o Parlamento por si em 2004-2009
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O Conselho é composto pelos ministros dos Estados-Membros, reunindo, consoante o assunto a debater, os ministros da respectiva pasta. Quantas configurações assume o Conselho?
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• É a instituição da União em que estão representados os governos dos Estados-Membros.
O que é ?
• Quando se reúnem os Chefes de Estado e de Governo dos Estados-- Membros, toma a designação de Conselho Europeu (Cimeira).
Como funciona ?
• Quando é constituído por um Ministro de cada Estado-Membro, de acordo com o assunto a debater (ex. ministros da agricultura, ambiente, etc.), toma a designação de Conselho de Ministros.
• Reúne em Bruxelas, excepto em Abril, Junho e Outubro (nestes meses as sessões realizam-se no Luxemburgo).
• É presidido pelo Estado-Membro que assegura a presidência da União.
Conselho
http://www.consilium.europa.eu
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Quais as competências ?
Política
Principal órgão de decisão da UE.
Coordena as políticas económicas.
Celebra acordos internacionais.
Legislativa
Principal Órgão Legislativo da União, sendo grande parte da legislação comunitária adoptada em co-decisão com o Parlamento Europeu.
Orçamental
Aprova, em conjunto com o PE, o Orçamento Anual da União.
Conselho
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http://www.eurocid.pthttp://www.aprendereuropa.ptExº. Refere apenas casamento.
Como decide ?
• Por Unanimidade, em domínios considerados mais sensíveis (PESC, Fiscalidade, etc.);
• Por Maioria Qualificada, que passou a ser a regra na tomada de decisões;
• Por Maioria Simples, no caso de decisões processuais.
Conselho
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A Comissão Europeia:
representa os governos dos Estados-Membros
Representa e defende os interesses da União Europeia no seu todo
representa e defende os interesses da sociedade civil, autoridades locais e regionais
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• Representa o interesse comum da União;
• Actualmente é composta por 27 Comissários (um por cada Estado-Membro) com um mandato de 5 anos;
O que é ?
• O Colégio dos 27 Comissários é presidido por José Manuel Durão Barroso;
• Existe um Comissário responsável por cada pelouro;
• Tem sede em Bruxelas.
Como funciona?
• Responde politicamente perante o PE;
• Decide colegialmente.
Como decide?
Comissão Europeia
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Quais as competências ?
Direito de Iniciativa
Propõe as leis.
Representante da UE a nível internacional
Negoceia os acordos internacionais.
Guardiã dos Tratados
Zela pelo cumprimento do direito comunitário.
Poder Executivo
Assegura a aplicação das políticas;
Executa o orçamento;
Gere os programas comunitários.
Comissão Europeia
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• Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias
Garante que as leis europeias são respeitadas. Tem sede no Luxemburgo.
http://curia.europa.eu
• Tribunal de Contas Europeu
Fiscaliza as contas da União Europeia. Tem sede no Luxemburgo.
http:// www.eca.eu• Provedor de Justiça Europeu
Protege os cidadãos e as empresas da UE contra a máadministração.
http:// www.ombudsman.europa.eu
Banco Central Europeu
Gere o Euro e a política monetária da UE. Tem sede em Frankfurt (Alemanha).
http:// www.ecb.int
Outras Instituições
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O que entende por Cidadania?
Um conceito abstracto
Um conjunto de deveres que o Estado tem para com o Cidadão
Um vínculo entre o Estado e o Cidadão, traduzido num conjunto de direitos e deveres
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• A cidadania corresponde a um vínculo jurídico entre o indivíduo e o respectivo Estado e traduz-se num conjunto de direitos e deveres.
• Este conceito expressa uma condição ideal baseada na percepção, quer do indivíduo, quer do colectivo, quanto aos seus direitos e obrigações.
O Conceito de Cidadania
O Conceito de cidadania foi evoluindo ao longo dos tempos, acompanhando em cada momento as diferentes concepções de Estado e as diferentes formas de participação do indivíduo na vida social e política.
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Cidadão
Cidadania não é um conceito abstracto.O relacionamento entre o Cidadão e o Estado tem múltiplas vertentes
•participar democraticamente na vida colectiva•pagamento de impostos e da Segurança Social •utilização dos serviços públicos, tendo em consideração que se trata de um bem de todos•respeito pela autoridade
Estado
•disponibilização / existência de serviços públicos de qualidade•promover a execução de políticas de emprego;•promover a educação, a formação cultural e técnica e a valorização profissional dos trabalhadores;•Assegurar a segurança dos Cidadãos;•Actuar com transparência
O Conceito de Cidadania
Ambos•preservação do meio ambiente•respeito pelas regras de tolerância e cortesia
Exemplos:
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- liberdade de circulação e de permanência em todo o território da União;
- direito de eleger e de ser eleito nas eleições municipais e do Parlamento Europeu no país de residência;
- protecção diplomática e consular das autoridades de todos os Estados-Membros num país terceiro, no caso de o país de que o cidadão é nacional não estar representado nesse país;
- direito de petição ao Parlamento Europeu e de recurso ao Provedor de Justiça Europeu.
• Dá o grande salto com a instituição da cidadania da União. Para além de conferir a todo o cidadão da União um direito fundamental de circulação e de residência sem fazer referência a uma actividade económica, consagrou novos direitos.
Reforço do sentimento da existência de uma cidadania comum
O Tratado da União Europeia (1992)
Cidadania Europeia
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Carta Social Europeia - Conselho da Europa
Convenção Europeia dos Direitos do Homem Conselho da Europa
Declaração Universal dos Direitos do Homem Nações Unidas
Carta Comunitária dos direitos sociais fundamentais dos Trabalhadores - ComunidadesEuropeias
Carta dos Direitos Fundamentais da UE2000
Todos os direitos que se encontravam dispersos por diversos instrumentos legislativos, como legislação nacional, tratados europeus, jurisprudência UE e convenções internacionaisforam reunidos num único documento.
A Carta dos Direitos Fundamentais da UE
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Porque era necessário reunir num texto único o conjunto de direitos dos Cidadãos europeus!
Porque era necessário assegurar que as Instituições da UE (e os Estados-Membros) sempre que aplicam a legislação da União respeitam os Direitos consagrados na Carta, e que reforçam a protecção dos cidadãos.
Assegurar a liberdade de
estabelecimento
Colocar o Ser Humano no cerne
da acção da União EuropeiaPreservar e desenvolver os
valores comuns
Respeitar a diversidade das
diferentes culturas e tradições Respeitar a identidade nacional
dos Estados-MembrosPromover um desenvolvimento
equilibrado e duradouro
Assegurar a livre circulação (pessoas,
bens, serviços, capitais)
Quais os objectivos?
Carta dos Direitos Fundamentais da UE Porquê?
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Acrescenta direitos relacionados com
Bioética
Protecção de dadospessoais
Adopta uma linguagem mais contemporânea, neutral: ex: refere apenas casamento
Exº. Refere apenas casamento.
Meio ambiente
Protecção do consumidor
TransparênciaCidadania
Carta dos Direitos Fundamentais da UE Áreas abrangidas
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• Universais | Categorias particulares | Neutralidade de género
• Cidadãos da UE| Residentes na UE
• estabelece novas competências para a UE
• obriga os Estados-Membros a modificar as constituições
( direitos e liberdades partilhados com a CEDH têm o mesmo significado)
Direitos de quem?
A carta não...
• rivaliza com Tribunal Europeu dos Direitos do Homem
• Instituições, órgãos e agências da UE
• Estados-Membros quando aplicam o direito da UE
Destinatários
Carta dos Direitos Fundamentais da UE Breve síntese
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Quais os Direitos conferidos pela Cidadania Europeia?
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Estudar noutro país da UE
Residir noutro
país da UE
Viajar para outropaís da UE
Protecção diplomática em países terceiros
Fazer uma Petição ao
Parlamento Europeu
Recorrer ao Provedor de Justiça
Europeu
Protecção da Saúde e Segurança enquanto consumidor
Garantir que os meus dados pessoais têm o tratamento correcto
Votar e Eleger nas eleições europeias e autárquicas
Direito àinformação
Enquanto cidadão europeu tenho o direito de…
Trabalhar noutro
país da UE
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Liberdade de Circulação na União Europeia e a Convenção de Schengen
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A Livre Circulação de Pessoas e a Convenção de Schengen
OBJECTIVO:
Eliminar progressivamente os controlos das fronteiras internas e estabelecer um regime de Livre Circulação para todas as pessoas que sejam nacionais dos Estados signatários, de outros Estados da União ou de Países Terceiros.
1985 – Assinatura do Acordo de Schengen*
1990 – Assinatura da Convenção de Aplicação do Acordo de Schengen
*O nome Schengen tem origem no nome da cidade luxemburguesa onde os primeiros acordos foram assinados
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Estados Signatários
França*, Alemanha*, Bélgica*, Holanda*, Luxemburgo*, Itália, Portugal, Espanha, Grécia, Dinamarca, Áustria, Finlândia, Suécia, Republica Checa, Estónia, Hungria, Lituânia, Letónia, Malta, Polónia, Eslováquia e Eslovénia.
Estados Associados
Islândia, Noruega, Liechtenstein e Suíça
• O Reino Unido e a Irlanda beneficiam de uma cláusula deOpting Out, o que lhes permite aplicar extractos seleccionados do acervo de Schengen. Participam por ex. no SIS (Sistema de Informação Schengen).
• Chipre, Roménia e Bulgária terão que comprovar que as medidas para a abolição das fronteiras estão a ser correctamente implementadas.
Países da UE que não fazem parte da área Schengen
* Signatários IniciaisNota: Andorra e a ilha de Heligoland (Alemanha) não pertencem à área Schengen.
A Livre Circulação de Pessoas e a Convenção de Schengen
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Exemplos de Medidas Adoptadas pelos Estados que pertencem ao Espaço Schengen:
- Abolição dos controlos nas fronteiras comuns e reforço dos controlos nas fronteiras externas;
- Separação nos aeroportos e nos portos entre os viajantes oriundos do espaço Schengen e os restantes;
- Política comum de vistos (vistos Schengen - visto uniforme válido para o território de todos os países signatários do Acordo de Schengen);
- Definição das regras relativas à responsabilidade dos pedidos de asilo;
- Cooperação das forças policiais na detecção e prevenção do crime – direito a perseguir criminosos em fuga e traficantes de droga no território de um país vizinho signatário do Acordo;
- Introdução de uma medida compensatória – o Sistema de Informação Schengen (SIS).
A Livre Circulação de Pessoas e a Convenção de Schengen
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Estudar noutro país da União Europeia
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Dimensão Participativa
Associativa - Através da actuação de organizações não governamentais e instituições da sociedade civil e do exercício da actividade partidária em regime democrático.
• Estudar e de seguir uma formação em qualquer outro país da UE;
• Concretizar projectos de intercâmbio, iniciativas de jovens, voluntariado, participação em estágios de formação, seminários, etc;
• Fazer investigação em qualquer parte do território da UE quer se desloque a outro Estado-Membro especificamente com esse objectivo quer resida já noutro Estado-Membro;
• Participar em acções de formação e estágios noutros Estados-Membros ou no Estado-Membro em que reside (desempregados).
(...) promover o desenvolvimento do mais elevado nível possível de conhecimentos dos seus povos, através de um amplo acesso à educação, e da contínua actualização desses conhecimentos.
[in Preâmbulo ao Tratado da UE]
Todos os cidadãos nacionais de Estados-Membros da UE têm o direito de:
Estudar noutro País da UE
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Como escolher o país, a universidade e o curso?
• O Centro Nacional de Recursos para a Orientação (CENOR)Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC)Divisão Orientação e Apoios Educativos (DOAE)Av. 24 de Julho, 140, 3º 1399-025 Lisboa T: +351 21 393 45 36F: +351 21 393 46 83http://www.dgidc.min-edu.pt
Consultando:
• O Ploteus - o portal sobre oportunidades de aprendizagem no espaço europeu. Dispõe de informação relevante sobre:- Oportunidades de aprendizagem e possibilidades de emprego- Sistemas educativos e formativos- Programas de intercâmbio e bolsas- Informação necessária a quem viaja para um país europeu
Estudar noutro País da UE
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“A livre circulação de trabalhadores implica a abolição de toda e qualquer discriminação em razão da nacionalidade, entre os
trabalhadores dos Estados-Membros, no que diz respeito ao emprego, à remuneração e demais condições de trabalho.”
A Livre Circulação de trabalhadores implica o direito de:
a) Procurar emprego noutro Estado-Membro da UE;
b) Trabalhar noutro Estado-Membro;
c) Residir durante o período de emprego;
d) Ser acompanhado pela sua família;
e) Permanecer no Estado-Membro onde trabalhou;
f) Receber tratamento igual ao concedido aos nacionais do Estado--Membro de acolhimento em termos de acesso ao emprego, condições laborais e todas as outras regalias susceptíveis de facilitar a sua integração.
Art.º 39 Tratado CE
Trabalhar noutro País da UE
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A livre circulação de trabalhadores de e para os novos Estados-Membros
Foram estabelecidas medidas transitórias para aplicação da liberdade de circulação no Tratado da Adesão dos novos Estados-Membros:
- República Checa, Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia, Eslovénia e Eslováquia (data de adesão: Maio de 2004) , Bulgária e Roménia (data de adesão: Janeiro de 2007) – até 7 anos (esquema 2+3+2) após a adesão – Em Maio de 2009 os Estados-Membros* que ainda mantêm restrições terão que se manifestar;
- Chipre – o tratado não inclui qualquer tipo de restrição à liberdade de circulação de trabalhadores;
- Malta – foi incluída no Tratado uma cláusula de salvaguarda que permite a este país impor restrições se o seu mercado de trabalho estiver a sofrer graves problemas ou haja perigo disso acontecer.
*Países que já não aplicam restrições: Finlândia, Grécia, Irlanda, Itália, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido
Trabalhar noutro País da UE
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Como encontrar um emprego na UE?
• Utilizando a rede EURES - rede europeia de serviços de emprego que visa facilitar a mobilidade dos trabalhadores a nível transnacional e transfronteiriço, no âmbito do Espaço Económico Europeu (e Suíça);
• Em Portugal, a Rede EURES está integrada no Instituto do Emprego e Formação Profissional, com uma rede de 18 Conselheiros EURES, presentes nas várias regiões do país.
Consulte o Portal Europeu da Mobilidade Profissional http://ec.europa.eu/eures
•A rede EURES oferece serviços de informação, aconselhamento e apoio à colocação / recrutamento, promovendo o contacto entre candidatos a emprego e empregadores interessados em recrutar fora do país.
Trabalhar noutro País da UE
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Residir noutro país da União Europeia
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A família (cônjuge/parceiros*, filhos menores de 21 anos ou a seu cargo e ascendentes a seu cargo) de um nacional de um Estado-Membro também beneficia do mesmo direito de residência, independentemente
da nacionalidade dos membros que a compõem.
Enquanto nacional de um dos Estados-Membros da União poderá residir em qualquer ponto do seu território, independentemente da sua situação profissional, social e económica nos seguintes casos:
� Passar férias;� Ser destacado pela empresa onde trabalha, para exercer funções permanentes ou de forma ocasional, noutro Estado-Membro;
� Ser estudante, reformado ou inactivo (sem actividade profissional), desde que reúna recursos financeiros suficientes* e um seguro de doença (para que não constitua um encargo para a segurança social do país de acolhimento.
Residir noutro País da UE
* Esta situação não se aplica se se tiver reformado no país em questão
* De acordo com a Directiva 2004/38/CE se a legislação do Estado-Membro de acolhimento considerar as parcerias registadas como equiparadas ao casamento e nas condições estabelecidas na legislação aplicável do Estado-Membro de acolhimento.
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•Se o período de permanência for no máximo de 3 meses, não énecessário um visto nem autorização de residência (ex.. frequentar um curso, fazer um tratamento, etc) . Basta o bilhete de identidade ou um passaporte válidos.
•Se o período for superior a 3 meses, o Estado-Membro de acolhimento pode exigir que os cidadãos da União se registem junto das autoridades competentes – Certificado de Registo.
O Certificado de Registo veio substituir a Autorização de Residência
Directiva 2004/38/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Abril de 2004 relativa ao direito de livre circulação e residência dos cidadãos da União e dos membros das suas famílias no território dos Estados-Membros.
Residir noutro País da UE
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A Capacidade Eleitoral Activa e Passiva
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Direito de voto e de elegibilidade
Eleições Autárquicas
Eleições Europeias
A Capacidade EleitoralActiva e Passiva
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Direito de Petição
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Como apresentar uma petição ao Parlamento Europeu?
- Alemão (DE)- Búlgaro (BG)- Dinamarquês (DA)- Espanhol (ES)- Finlandês (FI)- Francês (FR)- Grego (EL)- Inglês (EN)- Irlandês (IR)- Italiano (IT)- Neerlandês (NL)- Português (PT)- Sueco (SV)
- Checo (CS)- Eslovaco (SK)- Esloveno (SL)- Estónio (ET)- Húngaro (HU)- Letão (LV)- Lituano (LT)- Maltês (MT)- Polaco (PL)- Romeno (RO)
http://www.secure.europarl.europa.eu/parliament/public/petition/secured/submit.do?language=PT
O Direito de Petição
Numa das 23 línguas oficiais da UENome(s)
Nacionalidade
Domicílio
Profissão
Redigida de forma clara
Assinar
Identificada
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Que assuntos podem ser objecto de petições?
� Livre circulação de pessoas, mercadorias, serviços e capitais;
� Não discriminação em razão da nacionalidade;
� Igualdade de tratamento entre homens e mulheres;
� Harmonização fiscal;
� Direito à educação, àformação e à saúde;
� Protecção do ambiente.
Quem pode apresentar petições ao Parlamento Europeu?
• Qualquer cidadão da UE, qualquer pessoa residente na UE, a título pessoal ou em associação com outros cidadãos;
• Sociedades, organizações ou associações.
O Direito de Petição constitui um elo de ligação entre os representantes eleitos ao Parlamento Europeu e os cidadãos de cada Estado-Membro.
O Direito de Petição
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Acesso ao Provedor de Justiça
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O Acesso ao Provedor de Justiça
Quem pode recorrer ao Provedor de Justiça Europeu?
� Qualquer cidadão de um Estado--Membro da União ou residente num Estado-Membro;
�As empresas, associações ou outros organismos que tenham sede estatutária na União.
Administração insuficiente ou deficiente:
•Injustiça •Irregularidades Administrativas•Discriminação •Abuso de poder •Ausência ou recusa de informação •Atrasos indevidos
O Provedor de Justiça investiga as queixas relativas a casos de má administração a nível da acção das instituições ou dos organismos comunitários.
Nikiforos DIAMANDOUROS
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•Por correioProvedor de Justiça Europeu1 Avenue du Président Robert SchumanCS 30403FR-67001 Strasbourg CedexFrance
•Por telefone+33 (0) 3 88 17 23 13
•Por fax+33 (0) 3 88 17 90 62
•Por Internethttp://www.ombudsman.europa.eu
Como contactar o Provedor de Justiça Europeu?
O Acesso ao Provedor de Justiça
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Protecção Diplomática
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Protecção Diplomática
Qualquer cidadão da União beneficia no território de países terceiros em que o Estado-Membro de que énacional não se encontre representado, de protecção por parte das autoridades diplomáticas e consularesde qualquer Estado-Membro, nas mesmas condições que os nacionais desse Estado...
Artigo 20º Tratado CE
Nota: Existem apenas três países no Mundo (China, Rússia e Estados Unidos) que dispõem de representação diplomática e consular de cada um dos Estados-Membros da UE;Em 107 países encontram-se representados, no máximo, 10 Estados-Membros.
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• Assistência em caso de morte, doença ou acidente grave;
• Assistência em caso de prisão ou detenção;
• Assistência às vítimas de actos de violência;
• Se necessário, ajuda e repatriamento de cidadãos da União.
Condiçõespara beneficiar da protecção diplomática
Tipo de assistência que podeser obtido
Directiva 95/553/CE
Protecção Diplomática
• Ser nacional de um Estado-Membro da União Europeia;
• Encontrar-se numa situação de dificuldade (num país terceiro) e necessitar de protecção consular;
• Não existir uma embaixada ou um consulado do seu país acessível.
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Direito à Transparência
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Todos os cidadãos da União e todas as pessoas singulares ou colectivas que residam ou tenham a sua sede social num Estado-Membro têm direito de acesso aos documentos oriundos do Parlamento Europeu, do Conselho e da Comissão.
Art. 255º do Tratado CE – direito introduzido pelo Tratado de Amesterdão.Excepções:
As instituições poderão recusar o acesso aos documentos cuja divulgação possa prejudicar a protecção:
1.Do interesse público (segurança pública, defesa e questões militares, relações internacionais, política financeira, monetária ou económica da comunidade ou de um Estado-Membro)
2.Da vida privada e da integridade do indivíduo (protecção de dados pessoais);
3.Interesses comerciais das pessoas singulares ou colectivas (incluindo a propriedade intelectual);
4.Processos judiciais e consultas jurídicas
5.Objectivos de actividades de inspecção, inquérito e auditoria.
O Direito à Transparência
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Protecção de Dados
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• Ser informado, no momento em que os seus dados são recolhidos;
• Exigir que os seus dados sejam recolhidos de forma lícita
Identificando a finalidade do tratamento; a identidade do responsável pelo tratamento; o(s) destinatário(s); o carácter obrigatório ou facultativo do fornecimento; a existência das condições do direito de acesso e rectificação.
• Exigir que os dados sejam exactos e actuais, podendo solicitar a sua correcção;
• Exigir que o seu nome e endereço sejam eliminados dos ficheiros de endereços utilizados pelo marketing/mailing directo;
• Impedir que os dados pessoais sejam utilizados para finalidade incompatível com aquela que determinou o seu fornecimento;
• Ser informado sobre a existência de tratamento de dados a seu respeito, bem como sobre a identidade e endereço do responsável;
• Ter conhecimento e acesso às informações sobre si registadas.
Protecção de Dados
O Cidadão tem direito a :
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Protecção do Consumidor
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Direito à protecção da saúde e da segurança
• Quando utilizados em condições normais, os bens e serviços não deverão ser perigosos;
• Em caso de perigo, deverão ser retirados do mercado mediante processos rápidos e simples*;
• O consumidor deverá estar protegido face a danos causados por produtos e/ou serviços defeituosos.
Direito à representação• Os consumidores devem ser associados ao processo de tomada de decisões, em particular, através das suas associações.
Protecção do Consumidor
A promoção dos direitos, da prosperidade e do bem estar dos consumidores é um dos valores fundamentais da UE.
* RAPEX – Sistema de alerta rápido para produtos perigososhttp://ec.europa.eu/consumers/dyna/rapex/rapex_archives_en.cfm)
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Direito à reparação de danos
Direito à informação e à educação
• Os consumidores devem ser capazes de efectuar escolhas adequadas e conscientes, pelo que têm direito à informação relevante
Protecção do Consumidor
• Os compradores de bens ou serviços devem estar protegidos contra os abusos de poder do vendedor;
• O consumidor deve poder beneficiar, em relação aos bens de consumo duradouros, de um serviço pós-venda de qualidade;
• A gama de mercadorias colocadas à disposição dos consumidores deve possibilitar uma escolha razoável.
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As crianças e os jovens são um grupo
prioritário para a UEnesta área
10 princípios básicos na defesa do consumidor1:
1. Compre o que quiser onde quiser;
2. Se não funciona, devolva;
3. Elevadas normas de segurança para bens alimentares e outros bens de consumo;
4. Saiba o que come;
5. Os contratos devem ser justos para os consumidores;
6. O consumidor pode mudar de ideias;
7. A comparação dos preços deve ser facilitada;
8. Os consumidores não devem ser induzidos em erro;
9. Protecção durante as férias;
10. Vias de reparação eficazes em caso de litígios transfronteiriços.
Agenda Europa 2
Protecção do Consumidor
1 Consultar publicação2 http://www.generation-europe.org/page.asp?lgid=10&menuID=59
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Que deveres estão previstos no âmbito da Cidadania Europeia?
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Deveres
Os cidadãos da União gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres previstos no presente Tratado.
Art.º17º nº 2 TCE
A Lei salvaguarda essencialmente os Direitos.
Explicação Histórica: Em permanente processo evolutivo, os Direitos pretendiam regular as relações sociais, opondo-se ao arbítrio.
Situação Actual: Hoje, na União Europeia, após um longo período de paz e de bem-estar, a grande maioria dos cidadãos habituou-se a exigir sempre mais do Estado esquecendo-se, por vezes, dos seus deveres para com a colectividade.
A União Europeia através dos Tratados consagra direitos e deixa implícitos os deveres do cidadão europeu.
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Uma vez que os Tratados europeus não consagram explicitamente deveres para o cidadão, perante os direitos apresentadosque deveres considera que o cidadão deverá interiorizar?
Considera que se fossem consagrados nos tratados alguns deveres a cidadania europeia tornar-se-ia mais apelativa e mais valiosa para os cidadãos?
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Como exercer os nossos Direitos?Contactos úteis
Largo Jean Monnet, n.° 1-10.°1269-068 LISBOA Tel.: 21 350 98 00 / 99 - Fax: 21 350 98 01 / 02
http://europa.eu.int/portugal
Largo Jean Monnet, n.° 1-6.° - 1269-070 LISBOA
Tel.: 21 350 49 00 - Fax: 21 354 00 04
http:// www.parleurop.pt
Comissão Europeia Representação em Portugal
Parlamento Europeu Gabinete em Portugal
Ministério dos Negócios Estrangeiros - Direcção - Geral dos Assuntos Europeus - Serviço do Mercado Interno - Rua Cova da Moura, 1
1350-115 Lisboa - Tel.: 21 393 57 53 /50http://ec.europa.eu/solvit - [email protected]
Rede SOLVIT
Serviço de Orientação do Cidadão http://ec.europa.eu/citizensrights/front_end/index_pt.htm
Número Verde único: 00 800 6 7 8 9 10 11
Acessível a partir de qualquer Estado-Membrohttp://europa.eu.int/europedirect
Europe Direct
Centro Europeu do Consumidor
Praça Duque de Saldanha, 31 - 1º - 1069 - 013 Lisboa
Tel.:21 356 47 50 Fax: 21 356 47 [email protected] - http://cec.consumidor.pt
EurojusAconselhamento jurídico sobre a legislação da União Europeia e a
sua aplicação
Maria Helena Simões, AdvogadaRepresentação da Comissão Europeia em Portugal
Tel.: 217 521 260 (atendimento por marcação prévia)e-mail: [email protected]