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Coordenação de Ensino Superior Diretoria de Educação Vice-Reitoria de Graduação e Desenvolvimento Institucional Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7570 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - BACHARELADO A ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1 Objetivo do Curso Formar profissionais empreendedores com capacidade de tomada de decisão, espírito crítico e inovador, para atuarem nas diferentes áreas da biologia, observando, questionando, investigando e analisando problemas biológicos e ambientais a fim de sinalizar possíveis soluções de forma ética e comprometida com o desenvolvimento socioambiental. 2 Perfil profissional do egresso O Bacharel em Ciências Biológicas formado na UNIVALI deverá ser um profissional empreendedor, com sólida formação técnico-científica, qualificado e consciente das complexas relações de interdependência entre os sistemas bióticos e destes com os abióticos, apto a desenvolver trabalhos de pesquisa, capaz de aplicar conhecimentos técnico-científicos no desenvolvimento de produtos e processos de origem biológica, bem como coordenar seu aproveitamento de modo ético e sustentável, inserido na realidade socioambiental em que se encontra. O Curso de Ciências Biológicas propicia aos acadêmicos, oportunidades de vivência de pesquisa, de ensino e de extensão, tendo em vista a formação das competências abaixo indicadas, com base no Parecer CNE/CES 1301/2001: a) Deter adequada fundamentação teórica, como base para uma ação competente, que inclua o conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos, bem como sua organização e funcionamento em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas respectivas distribuições e relações com o meio em que vivem; b) Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências Biológicas, comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas em veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento; c) Ter conhecimento e habilidades para desenvolver e implementar produtos e processos biotecnológicos; d) Ter conhecimento e habilidades para diagnosticar, planejar e gerenciar ações de qualidade e recuperação ambiental; e) Antecipar tendências e visualizar oportunidades empreendedoras e prospectivas; f) Aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e execução de processos e técnicas visando o desenvolvimento de projetos, perícias, consultorias, emissão de laudos, pareceres etc. em diferentes contextos; g) Utilizar os conhecimentos das ciências biológicas para compreender e transformar o contexto sociopolítico e as relações nas quais está inserida a prática profissional, conhecendo a legislação pertinente; h) Pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade;

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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - BACHARELADO

A – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1 Objetivo do Curso

Formar profissionais empreendedores com capacidade de tomada de decisão, espírito crítico e inovador, para atuarem nas diferentes áreas da biologia, observando, questionando, investigando e analisando problemas biológicos e ambientais a fim de sinalizar possíveis soluções de forma ética e comprometida com o desenvolvimento socioambiental.

2 Perfil profissional do egresso

O Bacharel em Ciências Biológicas formado na UNIVALI deverá ser um profissional empreendedor, com sólida formação técnico-científica, qualificado e consciente das complexas relações de interdependência entre os sistemas bióticos e destes com os abióticos, apto a desenvolver trabalhos de pesquisa, capaz de aplicar conhecimentos técnico-científicos no desenvolvimento de produtos e processos de origem biológica, bem como coordenar seu aproveitamento de modo ético e sustentável, inserido na realidade socioambiental em que se encontra.

O Curso de Ciências Biológicas propicia aos acadêmicos, oportunidades de vivência de pesquisa, de ensino e de extensão, tendo em vista a formação das competências abaixo indicadas, com base no Parecer CNE/CES 1301/2001:

a) Deter adequada fundamentação teórica, como base para uma ação competente, que inclua o conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos, bem como sua organização e funcionamento em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas respectivas distribuições e relações com o meio em que vivem;

b) Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências Biológicas, comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas em veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento;

c) Ter conhecimento e habilidades para desenvolver e implementar produtos e processos biotecnológicos;

d) Ter conhecimento e habilidades para diagnosticar, planejar e gerenciar ações de qualidade e recuperação ambiental;

e) Antecipar tendências e visualizar oportunidades empreendedoras e prospectivas;

f) Aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e execução de processos e técnicas visando o desenvolvimento de projetos, perícias, consultorias, emissão de laudos, pareceres etc. em diferentes contextos;

g) Utilizar os conhecimentos das ciências biológicas para compreender e transformar o contexto sociopolítico e as relações nas quais está inserida a prática profissional, conhecendo a legislação pertinente;

h) Pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade;

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i) Portar-se como educador, consciente de seu papel na formação de cidadãos, inclusive na perspectiva socioambiental;

j) Utilizar o conhecimento sobre organização, gestão e financiamento da pesquisa e sobre a legislação e políticas públicas referentes à área;

k) Entender o processo histórico de produção do conhecimento das ciências biológicas referente a conceitos/princípios/teorias;

l) Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade;

m) Reconhecer formas de discriminação racial, social, de gênero, etc. que se fundem inclusive em alegados pressupostos biológicos, posicionando-se diante delas de forma crítica, com respaldo em pressupostos epistemológicos coerentes e na bibliografia científica;

n) Orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos alinhados com a democracia, com o respeito à diversidade étnica e cultural, às culturas autóctones e à biodiversidade;

o) Atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes especialidades e diversos profissionais, de modo a estar preparado à contínua mudança do mundo produtivo;

p) Avaliar o impacto potencial ou real de novos conhecimentos, tecnologias, serviços e produtos resultantes da atividade profissional, considerando os aspectos éticos, sociais e epistemológicos;

q) Comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo postura de flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas, esclarecido quanto às opções sindicais e corporativas inerentes ao exercício profissional;

r) Desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as formas de atuação profissional, preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em contínua transformação.

3 Matriz curricular

A matriz curricular com as ementas das disciplinas encontra-se disponível no link https://www.univali.br/graduacao/ciencias-biologicas-itajai/disciplinas/Paginas/default.aspx

4 Flexibilização e internacionalização do currículo

O interesse por parte dos alunos é crescente, pois sua participação nessa importante experiência acadêmica possibilita o relacionamento intercultural, o aprendizado de uma segunda língua e a oportunidade de troca de conhecimentos no meio acadêmico. As exigências do programa de intercâmbio também fazem com que o aluno tenha interesse em iniciação científica desde os primeiros períodos, reforçando a importância da pesquisa na universidade.

O número de alunos em intercâmbio aumentou significativamente com o programa Ciência sem Fronteiras, mas, infelizmente este incentivo não se perpetuou.

A Universidade conta com o Programa de Intercâmbio de Alunos - PIA da UNIVALI, e Santander. Também, a IES oferta disciplinas em inglês e espanhol em áreas de

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conhecimento distintos para que o aluno possa se aproximar mais destes dois idiomas. Destaca-se ainda o inglês on-line gratuito para todos os acadêmicos.

Ressaltamos, também, a relevante participação de docentes do Curso em atividades no exterior que vem contribuindo para novos contatos com universidades e entidades, criando e articulando mecanismos para promover a internacionalização da Instituição e incentivando, também, alguns egressos a continuarem seus estudos no exterior.

5 Metodologia

No Curso de Ciências Biológicas são desenvolvidas várias ações facilitadoras do processo de aprendizagem. A primeira delas diz respeito à característica do curso na sua essência, traduzida pela sua matriz curricular. A carga horária prática do curso é de aproximadamente 50% do total, o que denota o caráter teórico-prático do curso. Foi idealizada para gerar o diferencial supracitado (o de desenvolver habilidades práticas como instrumento de consolidação técnico-científica). Oportuniza-se, assim, uma formação científica sólida, aliada ao “saber fazer” de forma consciente e crítica, características esperadas de um pesquisador. Certamente as saídas de campo se destacam como estratégia pedagógica, relacionada com a característica prática do curso, visando o desenvolvimento de habilidades.

Outra importante estratégia pedagógica implementada no curso, é o que chamamos de OPUS, pois tem como propósito a elaboração da primeira obra científica do aluno. Este programa consolida o conhecimento e o desenvolvimento de habilidades por meio de práticas extracurriculares, numa situação em que grupos de alunos precisam elaborar, executar e apresentar (em seminários, através de relatórios ou painéis de apresentação, semelhantes aos eventos científicos) mini-projetos de pesquisa desenvolvidos ao longo do semestre. O OPUS se restringe a apenas algumas disciplinas ao longo do curso.

Em relação à Educação das Relações Étnico-Raciais e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes - Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana -Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004), considera-se a importância da abordagem temática: Educação para as relações étnico-raciais, a partir de uma perspectiva interdisciplinar e/ou transversal, estando presentes, em atividades curriculares de diferentes disciplinas constitutivas da matriz curricular por meio de ligações de complementaridade, convergência e interconexões com o pensamento biológico evolutivo.

Tal inserção é ainda um desafio para o corpo docente identificar contribuições do ensino biológico para a reeducação das relações étnico-raciais na graduação, tendo em vista que o conceito biológico de “raças”, segundo as Ciências Naturais, não se aplica às populações humanas, sendo raça entendido como um conceito sociológico que envolve características físicas e culturais. As diferenças genéticas são materializadas em significantes corporais visíveis e reconhecíveis, como a cor da pele, cabelo, feições, tipo físico etc., são utilizadas para indicar pertencimento a grupos raciais construídos historicamente. Já na etnicidade, a diferença se funda sob características culturais e religiosas, que podem, inclusive, se contrapor ao conceito de raça. Nessa visão de etnicidade, o referente biológico está presente de forma indireta nos discursos. Dessa forma, identifica-se que a articulação da diferença com a natureza biológica e genética, está presente no discurso sobre a

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etnia, porém, deslocado pelo parentesco e casamento endógeno (GUIMARÃES, 2003).

Elencamos a seguir algumas ações e atividades vinculadas nesta linha temática (Biogeografia, Botânica, Ecologia, Educação Ambiental, Evolução, Genética de Populações), que nesta primeira etapa do processo terá uma abordagem mais abrangente, transversal e de uma discussão mais estruturada, considerando algumas disciplinas da Nova Matriz Curricular.

Por exemplo, nas disciplinas de Botânica e Ecologia, a história e cultura Afro-Brasileira e Indígena serão abordadas pela importância dos conhecimentos que as comunidades tradicionais têm sobre os alimentos, as plantas medicinais (nativas e exóticas), os pigmentos e os instrumentos musicais, riqueza bem conhecida por todos nós. Esta concepção nos aponta também os múltiplos usos da biodiversidade e sua utilização sustentável.

Na disciplina Evolução é analisado o papel das "teorias raciais comuns do século XVIII e XIX e o chamado "racismo científico" com destaque em George Cuvier. Em tais atividades serão realizadas discussões sobre as pesquisas, as teorias e os processos científicos que construíram o conceito biológico de raças humanas, que ainda influem fortemente no cotidiano e nas relações sociais. Na disciplina são feitas discussões e análises críticas com palestras e textos sobre a importância histórica de teorias da evolução darwinista e da hereditariedade. São analisados temas como a "mistura de sangue" e a formação de ideias sobre raças, status, gênero e sexo, e a influencia na criminalística. Também, é tratado o histórico e o papel dos movimentos científicos e da ideia de Eugenia, sua relação com as raças, a colonização, a miscigenação e a discriminação e a forte influência de algumas ideias criadas no início do século XX.

No tema sobre Evolução humana são desenvolvidas atividades que contribuem para que os estudantes analisem criticamente a história do conceito biológico da espécie humana e de raças humanas. É feita uma pesquisa sobre a origem e evolução da humanidade e sua distribuição no planeta pelos movimentos migratórios e colonização. Nesse caso, são usados também conceitos de genética básica (DNA mitocondrial, marcadores) e de genética de populações. Um dos tópicos é o estudo dos primeiros povoamentos na América do Sul (Indígenas) o como era o seu ambiente ancestral e a ação das mudanças climáticas, resgatando e valorizando aspectos da História e Cultura Indígena.

Neste sentido como complemento importante, também serão realizadas saídas de campo que contemplam visitas a Museus (Bombinhas, Mafra, Piçarras) e locais que apresentam inscrições rupestres (Urubici, Garopaba, Ingleses-Florianópolis), artes e artefatos indígenas, assim como em áreas de sambaquis e comunidades pesqueiras.

Na disciplina de Biogeografia, é analisada a distribuição atual e antiga da espécie humana, sua influência na extinção e no aumento de outras espécies associadas. Nesse caso, também são usados temas de Botânica, Ecologia e História. As distribuições das plantas e animais serão analisadas no contexto da sua importância cultural e destacando o conhecimento etnoecológico das comunidades tradicionais Afro-Brasileira e Indígena.

A disciplina de Genética de Populações tem como objetivo discutir a atuação dos processos evolutivos na determinação das frequências alélicas e genotípicas das populações e como os marcadores moleculares que evidenciam esta história, instrumentalizando os estudantes para perceberem a evolução como um fenômeno

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comum e atuante nas populações naturais, inclusive na espécie humana. A importância da recombinação na meiose, evidenciando que o grosso da diferença entre as pessoas está mais relacionada a combinação dos alelos que existem do que na criação de alelos novos; a colonização da América do Sul, sobre como a frequência alélica dos ameríndios difere de todas as outras populações (quase todos os índios tem tipo sanguíneo O).

No que concerne a Educação Ambiental (EA), o percurso formativo (Núcleo Generalista de formação profissional, as linhas temáticas e os TICTs) contribui para a formação de um sujeito enquanto agente transformador alinhado com as políticas de desenvolvimento sustentável que visam à melhoria da qualidade de vida na sociedade. Isto é contemplado em diferentes atividades curriculares (sala de aula, projetos de pesquisa e extensão e programas do curso, do Centro e da Univali, Semana da Biologia, eventos e atividades do CABio; Art.170; Artigo 171, ProBic, atividades de extensão) de diversas disciplinas. Busca-se atender o apregoado pela Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, regulamentada pelo Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, dispõe especificamente sobre a Educação Ambiental (EA) e institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), como componente essencial e permanente da educação do nacional. Tal articulação se dá de modo transversal contínuo e permanente.

Ou seja, há uma relação bem forte e singular entre esses temas e a questão socioambiental e conservacionista muito em função dos territórios indígenas e quilombolas – o que nos remete as áreas de conservação da Sociobiodiversidade. Temos programada saída de campo à Comunidade Quilombola do Morro do Boi (Balneário Camboriú), assim como em Garopaba. Também, na maioria dos semestres, dentro da disciplina Educação Ambiental, ocorre uma saída de Campo com visita a RPPN Volta Velha em Itapoa onde tem uma oca típica da tribo Wurua e, na oportunidade, ocorre uma palestra com o índio Yawritsawa sobre as culturas indígenas do Alto Xingu.

6 Estágio Curricular Supervisionado O Estágio Obrigatório tem como objetivos: confrontar e aplicar os conhecimentos teórico-práticos à realidade profissional; utilizar as habilidades desenvolvidas juntamente com a criatividade, a autonomia, o agir ético e solidário diante das situações vivenciadas. Para o acompanhamento das atividades previstas no Estágio Obrigatório, há um regulamento específico que prevê diversos atores: Coordenador de Curso; Professor Orientador; Supervisor de Campo; Acadêmicos. O Coordenador de Curso é o principal ator na administração do estágio, indicando e acompanhando as atividades dos professores orientadores. O orientador define cronograma e local de execução dos estágios, avalia os planos de trabalho elaborados pelos acadêmicos e recebe os formulários de avaliação. O Supervisor de Campo é designado pela empresa/instituição onde for realizado o estágio, devendo acompanhar as atividades do acadêmico in loco. O acompanhamento da frequência ao estágio é feito ou por ficha própria, ou por declaração de carga horária cumprida. Para aprovação nas disciplinas de Estágio Obrigatório, o acadêmico deverá obter frequência igual ou superior a 75%. A avaliação das atividades é feita por meio do Parecer de Avaliação do Desempenho, preenchido pelo Supervisor de Campo e entregue ao professor orientador ao fim do período. Para aprovação na disciplina, o acadêmico deverá obter média final igual ou superior a 7,0.

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As atividades relacionadas à prática profissional (Estágio Obrigatório), na matriz curricular, são integralizadas em duas disciplinas (códigos 17763 e 17768), que somam 60h. Esta carga horária, somada às 360h previstas para o Trabalho de Iniciação Científica e Tecnológica (TICT), contemplam a carga horária de, 420 horas de estágio profissionalizante. A visão do curso é de que ambas as atividades são complementares, pois a grande maioria dos TICTs são atividades de campo e de laboratório que estão alinhadas com a prática da profissão do bacharel em Ciências Biologia. Além disso, o aluno poderá realizar carga horária maior de estágio, o quanto desejar, sendo que a carga horária acordada no programa de atividade de estágio terá que ser cumprida, sob pena de reprovação.

7 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Os trabalhos de conclusão do Curso de Ciências Biológicas são denominados “Trabalhos de Iniciação Científica e Tecnológica” (TICT), para evidenciar o viés experimental que os caracteriza, principalmente por meio do desenvolvimento de atividades de pesquisa. Os TICTs têm o seu funcionamento regido por regulamento próprio, aprovado em 2016, em conjunto com as atividades de estágio (Resolução n. 020/CONSUN-CaEn/2016). O curso conta com 360 horas de TICT, divididas em três disciplinas (30h no 7º período; 150h no 8º período e 180h no 9º período). Na matriz curricular 4, o acadêmico escolhe o orientador e elabora, em acordo com ele, o Projeto de TICT, na disciplina do 7º período. Este projeto será executado durante as disciplinas do 8º e 9º períodos. O projeto deverá estar enquadrado em pelo menos uma das competências e atribuições do profissional Biólogo previstas nas diretrizes curriculares para os cursos de Ciências Biológicas e definidas pelo Conselho Federal de Biologia. O professor da disciplina auxilia nos aspectos formais do projeto, enquanto que o professor orientador é responsável pelos aspectos conceituais. Ao fim da disciplina, os projetos elaborados são encaminhados para o Professor Responsável pelo TICT, que os avaliará quanto à viabilidade de sua execução e os submeterá a apreciação do Colegiado do Curso (para apreciação dos orientadores e revisores) e após será encaminhado aos revisores para que emitam parecer técnico. Havendo aprovação por parte destes, o projeto será executado pelo acadêmico nos semestres seguintes. O desenvolvimento do projeto é acompanhado por meio de relatórios bimestrais de frequência e avaliação, em que o acadêmico deve listar as atividades desenvolvidas semanalmente durante os seus encontros com o orientador, bem como as atividades exercidas individualmente. O orientador descreve brevemente se o acadêmico tem cumprido as atividades previstas e se tem comparecido às reuniões programadas. Por último, o orientador emite uma nota para o aluno, que será utilizada para compor as médias bimestrais das disciplinas. Ao término das disciplinas do 8º período, os acadêmicos encaminham um Relatório Final de atividades, sobre o qual serão arguidos pelo Professor Responsável pelo TICT. O regulamento prevê uma defesa pública, com uma banca composta pelo professor orientador e mais dois membros, que podem ser tanto do Curso de Ciências Biológicas como de outros cursos da UNIVALI. O aluno tem de 20 a 40 minutos para apresentar seu trabalho e posteriormente é arguído pelos membros da banca. Ao final deste processo, a banca avalia tanto a parte escrita como a defesa oral do trabalho. Na avaliação da apresentação escrita do TICT, são considerados os seguintes itens: qualidade do trabalho; organização; observância das normas técnicas de redação científica e referências bibliográficas; conhecimento do conteúdo e

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discussão dos resultados; coerência entre os objetivos, metodologia empregada e resultados obtidos; grau de aprofundamento no assunto e fundamentação teórica; aprendizado do aluno de forma geral, além do relativo ao tema do TICT. Na avaliação da apresentação oral do TICT são considerados os seguintes itens: capacidade de síntese na apresentação; organização na sequência de apresentação; desenvoltura; postura profissional; coerência e profundidade dos conhecimentos na área de concentração do TICT. A defesa dos TICTs ocorre durante as Semanas Acadêmicas do CTTMar, juntamente com as defesas dos Trabalhos de Conclusão de Curso dos outros cursos. Essa atividade tem permitido aos acadêmicos transitar entre as diferentes áreas do conhecimento, pois podem assistir às defesas de diferentes cursos.

8 Atividades Complementares

Na matriz curricular do Curso de Ciências Biológicas na modalidade Bacharelado, não é previsto Atividades Complementares, porém, independente da formalidade, o curso estimula a participação dos alunos em diversas atividades que complementem sua formação profissional. Uma forma importante de estimular o engajamento dos acadêmicos em atividades de ensino, pesquisa e extensão é a alocação de bolsas de estudo. Dentre estas atividades destacam-se as monitorias remuneradas, as bolsas de pesquisa e as bolsas de extensão, além de muitos alunos exercerem estas atividades sem remuneração.

O número de alunos do Curso de Ciências Biológicas contemplados com bolsas de pesquisa de Iniciação Científica em 2016/1 foram 19 projetos (8,48% dos alunos do curso possuíram bolsa de pesquisa); em 2016/2 foram 21 projetos aprovados (9,3% dos alunos do curso); em 2017/1 foram 25 bolsas (10,42 alunos do curso) e em 2017/2 foram 20 bolsas (8,51% dos alunos do curso).

Já os principais projetos de extensão com participação de alunos são: Educação para transformação; Unidades de conservação é preciso; Trilha da vida; Sala verde Itajaí – 2015; "Atividade/Terapia Assistida por Animais (A/TAA) como Alternativas de Humanização dos Cuidados em Saúde”. Contando com a participação de 17 alunos bolsistas em 2016 e 15 alunos em 2017. Portanto, o percentual de alunos do curso de Ciências Biológicas com bolsa de extensão nestes dois anos oscilou entre 6,4 e 7,6 %.

Quanto aos projetos de prestação de serviços dos professores do curso de Ciências Biológicas onde os alunos estão envolvidos são: Arranjo produtivo local do pescado - para a Secretaria Municipal de Pesca e Aquicultura do município de Itajaí; Programa de monitoramento das operações de dragagem no rio Itajaí e disposição na plataforma continental interna - para o Porto de Itajaí; Programa de Monitoramento de Praias (para a Petrobrás) entre outros, em um total de 6 alunos (2,7% dos alunos do curso).

Com relação as bolsas de monitoria, em 2016, um total de 25 alunos foram contemplados com bolsa de monitoria e em 2017 foram 23 alunos.

Observando-se os números de monitoria e estágio não obrigatório, nota-se, portanto, que uma parcela significativa dos alunos do curso já está envolvidos em atividades remuneradas vinculadas a grande abrangência da graduação, desde o período da sua formação.

Estas atividades são de extrema importância, tendo em vista a vivência e experiência de laboratório que agrega ao aluno, fundamental para as Ciências Biológicas. Além disso, promove uma autonomia maior, uma maior valorização das atividades profissionais e uma maior

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conscientização dos aspectos positivos da instituição. Normalmente são estes mesmos acadêmicos que estão envolvidos com a discussão do PP do curso, os mais conscientes e ativos em sala de aula, entre outras características positivas. Sendo estas atividades muito estimuladas pela coordenação e procuradas pelos acadêmicos, mesmo de forma não remunerada.

9 Apoio ao discente A UNIVALI adota uma política de atendimento ao discente que se baseia na comunicação sistemática e contínua com a comunidade acadêmica. Tanto os docentes ingressantes quanto os acadêmicos em início de curso são recebidos na UNIVALI com programas de acolhimento. Para os acadêmicos, incluem-se: recepção aos calouros, encontro com o Reitor, os Vice-Reitores, o Diretor de Centro e os coordenadores de curso; visita guiada às dependências institucionais, com destaque para o Sistema de Bibliotecas, onde é possível agendar sessão de orientação sobre como consultar os bancos de dados e o acervo para se obter deles o melhor aproveitamento. Ao longo de toda a formação, o coordenador de curso e os apoiadores pedagógicos dos centros acham-se disponíveis diariamente para aconselhamento e orientação individualizada – inclusive quanto à composição da programação acadêmica necessária à organização do percurso estudantil. Ciente da relevância de canais eficientes de comunicação, a UNIVALI oferece, ao estudante, informação impressa, na internet e na intranet. No Portal do Aluno, na intranet, o acadêmico acessa informações acadêmicas, financeiras e serviços da Biblioteca, faz solicitações e processos como a matrícula on-line, tem endereço de correio eletrônico individual e o programa Software Legal, que viabiliza a obtenção gratuita de licenças de softwares. Aplicativos criados pela Instituição permitem ao aluno acesso a notas, ao sistema financeiro, à programação das aulas e a um guia acadêmico. As áreas dos campi são servidas por rede de internet sem fio. A documentação discente, arquivada em pastas individuais, fica sob responsabilidade das Secretarias Acadêmicas. Em termos de acessibilidade, a UNIVALI disponibiliza serviços de atenção ao discente desde os anos 1990, inicialmente por meio da implantação do Setor de Orientação e Assistência ao Educando (SOAE). Nos anos 2000, fez avançar essa política com a implantação do Programa de Atenção a Discentes, Egressos e Funcionários – PADEF para acolhimento em forma de apoio psicopedagógico às áreas auditiva e visual. Em 2014, considerando-se a constante atualização da legislação e os processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior, o PADEF foi substituído pelo Núcleo de Acessibilidade da UNIVALI – NAU, cujo objetivo é assistir os acadêmicos em sua trajetória de aprendizagem. Essa assistência tem origem na coordenação de curso, que acompanha de perto os estudantes e observa o desempenho das turmas para, se necessário, providenciar o encaminhamento ao NAU. O NAU, vinculado à Coordenação de Ensino Superior, da Diretoria de Educação da Vice-Reitoria de Graduação e Desenvolvimento Institucional, está organizado nas áreas: de Atendimento e Apoio à Acessibilidade; Sensorial e, Intelectual; empenha-se em reduzir e, com o tempo, eliminar barreiras pedagógicas,

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arquitetônicas, comunicacionais e atitudinais, e disseminar políticas de inclusão que promovam a igualdade de condições para todos dentro da Universidade.

10 Avaliação Institucional

O Programa de Avaliação Institucional da UNIVALI encontra-se consolidado e prevê a realização sistemática do processo de avaliação interna, em todos os semestres letivos. Esse processo de Avaliação Institucional – AI ocorre de forma independente da autoavaliação, prevista pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Os resultados desse processo auxiliam e orientam as ações e análises realizadas pela Comissão Própria de Avaliação – CPA. As estratégias decorrentes desse processo têm abrangência institucional, mas resultam em ações específicas para o curso. Em face dos resultados da avaliação foram implementadas, entre outras benfeitorias: climatização dos ambientes de estudo, como salas de aula, laboratórios e bibliotecas; manutenção e atualização dos equipamentos e laboratórios de informática; formação continuada de docentes e atualização de acervo bibliográfico. Sempre em sinergia com o ambiente institucional como um todo.

11 Tecnologia de informação e comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem

O histórico das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de ensino-aprendizagem na UNIVALI teve início em 2001 com a adoção do ambiente virtual Teleduc como apoio a disciplinas presenciais dos cursos de graduação. Atualmente o ambiente virtual da Universidade é o Sophia, oferece fórum de discussão, chat, ferramenta para envio de atividades com controle de prazos, ferramenta Questionários, que permite ao professor fazer avaliações on-line com correção automatizada, ferramentas de relatório de acessos e disponibilização de materiais e ferramentas específicas, tais como: caixa de mensagens - um e-mail interno ao ambiente; portfólio – um repositório de trabalhos dos alunos que permite compartilhamento entre aluno-professor e entre colegas, com a opção de professor e acadêmicos fazerem comentários nos portfólios da turma.

O ambiente Sophia está integrado a todos os serviços da UNIVALI, desta forma o aluno possui um único login e senha para toda a universidade e efetua o acesso ao ambiente por uma interface chamada de Portal do Aluno. Neste mesmo local, o acadêmico visualiza notas, programação acadêmica, questões financeiras e de biblioteca. Disponível para todos os professores, muitos deles utilizam-no como forma de sugerir materiais, organizar a disciplina, interagir com o grupo em fóruns de discussão e comunicar-se pelo correio eletrônico.

Em paralelo ao uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem, há o repositório Material Didático para o corpo docente disponibilizar vídeos aos alunos, textos e outros recursos, além do uso de redes sociais como o Twitter e o Facebook para compartilhamento de informações e comunicações mais dinâmicas, bem como recursos como o Slideshare para busca de conteúdos.

A Universidade mantém uma rede wireless de qualidade, acessível a todos os alunos da Instituição, laboratórios de informática com máquinas atualizadas e salas de videoconferência em todos os campi.

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12 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem A avaliação do desempenho acadêmico na UNIVALI assume a cultura da avaliação formativa, que busca auxiliar o ensino e orientar a aprendizagem, conforme procedimentos estabelecidos no Regimento Geral da Universidade. A avaliação, neste paradigma, é concebida como um processo mediador na construção do currículo, intimamente ligada à gestão da aprendizagem, e tem como objetivos: esclarecer acadêmicos e professores sobre o processo de aprendizagem em ação; privilegiar a autorregulação do processo ensino/aprendizagem; diversificar a prática pedagógica; explicitar o que se espera construir e desenvolver por meio do ensino; tornar os dispositivos e critérios de avaliação transparentes; ampliar o campo de observação dos avanços e progressos do educando pelo uso de variados instrumentos, procedimentos e critérios de avaliação. Estes objetivos se viabilizam nas normas regimentais vigentes e por meio da transparência dos instrumentos e critérios de avaliação divulgados no plano de ensino, da publicação periódica das médias parciais, da diversificação dos instrumentos e da devolução, discussão e análise dos resultados com os acadêmicos. Ao assumir a concepção da avaliação formativa a instituição busca qualidade de ensino por meio da interação ensino/aprendizagem/avaliação. O atual sistema de avaliação resulta do compromisso da Universidade e de seus professores em promover uma avaliação capaz de possibilitar aos alunos a construção de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades e atitudes para a sua formação estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso. O ensino deve possibilitar situações de aprendizagem que conduzam o acadêmico a interagir criticamente com o conhecimento avaliado, relacionar novos conhecimentos a outros anteriormente adquiridos, estabelecer e utilizar princípios integradores de diferentes ideias e estabelecer conclusões com base em fatos analisados. A avaliação compreende a frequência e o aproveitamento nos estudos, este último expresso em notas, os quais deverão ser atingidos conjuntamente. Será considerado reprovado o acadêmico que não obtiver frequência de, no mínimo, 75% da carga horária prevista para a disciplina, e não alcançar média final igual ou superior a 6,0. A média final, obtida da média aritmética simples das três médias parciais, não pode ser fracionada aquém ou além de zero vírgula cinco. As frações intermediárias da média final são arredondadas, conforme estabelecido no Regimento Geral da UNIVALI. Para as atividades de conclusão de curso, poder-se-á exigir frequência superior a 75% e média acima de 6,0, desde que previsto em regulamento próprio aprovado por CONSUN-CaEn. O registro das notas e frequência é efetuado no diário on-line que, ao fim do semestre, é impresso, assinado e entregue à coordenação de curso, a quem cabe encaminhá-lo para arquivamento na Secretaria Acadêmica Discente. Os instrumentos de avaliação, seus respectivos critérios e pesos são definidos previamente no plano de ensino e/ou redefinidos no decorrer do semestre com

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ciência dos acadêmicos, devendo resultar em três médias parciais: M1, M2, M3. O número de avaliações em cada média pode variar para cada disciplina. A divulgação das médias parciais ao longo do semestre permite aos professores se autorregular em relação aos processos de ensino, e aos acadêmicos autorregular-se frente aos processos de aprendizagem, uma das ideias centrais da avaliação formativa. Os resultados das avaliações são discutidos e analisados de acordo com as normas em vigor. É facultado ao acadêmico requerer revisão da avaliação à coordenação de curso, observando-se as normas específicas aprovadas pelo CONSUN-CaEn. Balizado pela concepção de avaliação formativa, o Curso de XXXXX busca aperfeiçoar a metodologia de ensino num esforço conjunto de adoção de estratégias de ensino e instrumentos de avaliação coerentes com as competências profissionais esperadas. Para tanto, entende-se que o acadêmico necessita de momentos individuais de aprendizagem e de momentos de socialização de seus conhecimentos e habilidades. No curso de Ciências Biológicas, as avaliações em cada semestre, em média, são assim constituídas: 33% prova escrita; 21% relatório; 14% atividade curricular; 7% prova prática; 5,4% seminário; 2% projeto; 1% trabalho de campo; 1% resenha; 1,2% estudo de caso; 1,0% resumo; 1% mapa conceitual; 1% artigo científico; 0,6% prova oral e 11% outros instrumentos. Estes procedimentos de avaliação atendem à concepção do curso definida em seu Projeto Pedagógico.

13 Cumprimento dos requisitos legais

- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei N° 9.394/96, com a redação dada pelas Leis N° 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP N° 3/2004.

Com a finalidade de “promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil”, conforme preconiza a legislação vigente (BRASIL, 2004), as matrizes curriculares em vigor na Univali determinam a inclusão de conteúdos relativos à diversidade étnica brasileira, os quais podem ser trabalhados de duas maneiras: especificamente, com ementas especialmente formuladas para esse fim, em disciplinas optativas; ou de modo transversal, com temas correlatos perpassando o conteúdo de diversas disciplinas no decorrer de toda a formação. Esta segunda modalidade mostra-se bastante eficaz, fazendo com que a temática deixe de se constituir em um momento da trajetória acadêmica, para se constituir como parte inerente a ela e capaz de enriquecê-la sobremaneira.

Seja qual for o modelo, o objetivo é comum: contribuir para que o público acadêmico construa conhecimentos e desenvolva valores e atitudes de valorização e respeito à diversidade. E mais: reelabore a própria identidade, percebendo-se como resultado da miscigenação que forjou a Nação Brasileira, de modo a interagir com o que é considerado diferente – mas não desigual.

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Importa garantir “o respeito aos direitos legais[...], na busca da consolidação da democracia brasileira” (idem, ibidem), destacar as contribuições das várias etnias à formação sociocultural do país e reforçar o sentido de pertencimento à grande comunidade formada por um povo que compartilha o mesmo território, a mesma língua, o mesmo cadinho de culturas originado da mescla de povos indígenas, africanos, europeus, asiáticos – cada qual com sua contribuição de valor inestimável à formação do Brasil.

- Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 é um marco nas políticas de convivência em sociedade. Base para as legislações posteriores – e para um sem número de códigos de ética e conduta – o documento é inspirador e perpassa outros definidores importantes, como a Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011). Junto com os demais balizadores, como a Carta Magna de 1988, o conjunto ajuda a definir a postura da Univali em relação ao tema.

Direitos Humanos são contemplados nos PPs dos cursos como reflexo do que se registra no PDI e no PPI de uma Instituição cujo surgimento remete à luta por acesso ao Ensino Superior. Em 1964, a entidade que daria origem à Univali surgiu em Itajaí como fruto do movimento de estudantes secundaristas e de trabalhadores portuários. Ávidos por conquistarem mais qualidade de vida a partir da qualificação profissional, esses grupos mobilizaram-se em torno da criação de faculdades fora da capital do estado.

O DNA da Instituição é, portanto, determinante de sua missão, visão, valores, os quais perfilam a Univali entre as entidades comunitárias de ensino superior, gestão colegiada e caráter filantrópico. Ou seja: voltada à ampliação e à guarda dos direitos essenciais à qualidade de vida. Tanto que a IES congrega uma série de cursos cujas atividades se estendem à prestação gratuita de serviços à comunidade. As iniciativas de natureza filantrópica desenvolvidas pela Univali ao longo de toda a sua trajetória confirmam a vocação institucional para assumir a defesa da dignidade humana; lutar pela igualdade de direitos; fomentar o reconhecimento e a valorização das diferenças; defender uma educação democrática, pautada em transversalidade, vivência, globalidade e sustentabilidade socioambiental.

- Políticas de educação ambiental, conforme disposto na Lei N° 9.795/1999, no Decreto N° 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP N° 2/2012.

Considerando a Resolução CNE/CP N° 2/2012, que “Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental”, e demais normativas da área, a Univali incorpora a seus princípios e valores educativos a dimensão ambiental, entendendo-a como substrato sobre o qual o conhecimento emerge em suas múltiplas faces. A Política Nacional de Educação Ambiental perpassa todos os níveis e modalidades do processo de ensino-aprendizagem e articula-se à consolidação dos direitos e deveres inerentes à cidadania, porquanto o cuidado com o meio ambiente está diretamente relacionado ao respeito pelo outro e por si

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mesmo. Pois, em última análise, danos ambientais estendem seus efeitos a todo o conjunto dos seres vivos no planeta.

Desenvolver esse entendimento é uma das responsabilidades do sistema de ensino, notadamente da Educação Superior. A Univali adota posturas firmes e amplas de adesão a esta causa, congrega número significativo de professores pesquisadores em campo, partícipes de programas e projetos (governamentais e da iniciativa privada) voltados à conservação e ao aproveitamento sustentável dos recursos naturais da região e do país. A efervescência desse trabalho contagia o ambiente institucional, contribuindo para estimular e aperfeiçoar a inserção de conteúdos de Educação Ambiental nos demais centros e cursos.

A Educação Ambiental está, portanto, incorporada ao PPC de todas as graduações na Univali não somente por se tratar de condição essencial ao cumprimento da legislação, mas principalmente porque o ambiente da IES favorece e dissemina a importância desse tipo de conhecimento – reconhecido como fundamental. No âmbito das matrizes curriculares, efetiva-se de duas maneiras: pela inserção de disciplinas específicas; ou como tema transversal, integrante das demais disciplinas da matriz curricular, conforme o curso.

Indo além das matrizes curriculares, a Univali fomenta ações e estrutura espaços pedagógicos no sentido de permitir “aos sujeitos a compreensão crítica da dimensão ética e política das questões socioambientais, situadas tanto na esfera individual, como na esfera pública. ” (BRASIL, 2012).

Projetos e atividades de Educação Ambiental, inclusive artísticas e lúdicas são frequentes no ambiente acadêmico da Univali. Por meio deles, busca-se valorizar “o sentido de pertencimento dos seres humanos à natureza, a diversidade dos seres vivos, as diferentes culturas locais, a tradição oral, entre outras, inclusive em espaços nos quais os estudantes se identifiquem como integrantes da natureza, estimulando a percepção do meio ambiente como fundamental para o exercício da cidadania” (Idem, ibidem).

Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012.

A existência do Núcleo de Acessibilidade da Univali – Nau garante espaço e atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista. Trata-se de segmento incluído entre aqueles cujos direitos estão resguardados pela política adotada nessa área. Uma política que se efetiva de uma série de formas:

- com equipe especializada de que fazem parte pedagogos, técnicos de Educação, profissionais de apoio pedagógico, psicólogos;

- mediante a formação continuada do corpo docente (palestras e oficinas no Programa de Formação Continuada) e do corpo técnico-administrativo visando à eliminação de barreiras atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas mediante uso de recursos adaptados e tecnologias assistivas;

- com assistência personalizada ao acadêmico e aos professores que com ele convivem, a fim de reduzir os obstáculos ao relacionamento social característicos do transtorno do espectro autista;

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- pelo estabelecimento de uma aproximação com os familiares dos atendidos, de modo a que os profissionais da Instituição entendam o contexto de onde eles se originam e como vêm sendo tratados clinicamente fora da Instituição.

Todas as medidas adotadas visam ao estabelecimento de condições propícias ao bem estar do estudante autista, ajudando-o a adaptar-se e evitando sua evasão.

- Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003.

A Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, publicada em 2008, considera que o acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis pressupõe a adoção de medidas de apoio específicas para garantir as condições de acessibilidade, necessárias à plena participação e autonomia dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, em ambientes que maximizem seu desenvolvimento acadêmico e social (BRASIL, 2008).

Em atenção aos requisitos legais de acessibilidade e à Política de Educação Inclusiva, em 2014, a Univali implantou o Núcleo de Acessibilidade - NAU, o qual responde pela organização de ações institucionais que garantam a inclusão desse público alvo à vida acadêmica, por meio da redução ou eliminação de barreiras pedagógicas, arquitetônicas e da comunicação e informação.

A Instituição tem organizadas algumas ações de garantia de acessibilidade. Entre elas citam-se:

- Adequação arquitetônica ou estrutural do espaço físico.

- Adequação de sanitários, alargamento de portas e vias de acesso, construção de rampas, instalação de corrimão e colocação de sinalização tátil e visual.

- Aquisição de mobiliário acessível, cadeira de rodas e demais recursos de tecnologia assistiva.

- Formação Continuada do corpo docente e do corpo técnico-administrativo visando à eliminação de barreiras atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas com uso dos recursos adaptados e tecnologias assistivas, assim como da Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros códigos e linguagens.

Em síntese, a administração superior da Univali e seu grupo gestor vêm investindo em planejamento e implementação das metas de acessibilidade preconizadas pela legislação em vigor, bem como no monitoramento das matrículas dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, para provimento das condições de pleno acesso, permanência e participação de todos na vida acadêmica.

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B - CORPO DOCENTE

1- Quadro docente: informações estão disponíveis no site do curso

https://www.univali.br/graduacao/ciencias-biologicas-itajai/docentes/Paginas/default.aspx

2- Atuação do Núcleo Docente Estruturante

Disposto pela Resolução nº 01/CONAES/2010, constituído na Universidade pela Resolução nº 123/CONSUN-CaEn/2009, o NDE foi alterado pela Resolução nº 028/ CONSUN-CaEn/2010 e pela Resolução nº 023/CONSUN-CaEn/2012, de 31 de maio de 2012. É de competência do NDE: formular, implementar e desenvolver o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), definindo sua concepção, fundamentos e estratégias de execução, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso; participar na atualização periódica do PPC; participar nos trabalhos de reestruturação curricular para aprovação nos órgãos competentes, zelando pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais; auxiliar na supervisão dos processos de avaliação do curso e na análise dos seus resultados; contribuir para a promoção da integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos/núcleos estabelecidos pelo PPC; participar na organização de estratégias de interação com estudantes, egressos e entidades de classe, na busca de subsídios à avaliação permanente do curso; contribuir para a articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso; desenvolver atividades de pesquisa e/ou extensão, por meio de projetos de âmbito interno e externo; contribuir para a produção científica do curso e representá-lo em organizações e/ou conselhos profissionais. Informações estão disponíveis no site do curso. https://www.univali.br/graduacao/ciencias-biologicas-itajai/docentes/Paginas/default.aspx

3- Funcionamento do colegiado do curso ou equivalente

De acordo com o Regimento Geral da UNIVALI, o Colegiado do Curso é órgão consultivo em matéria de ensino, pesquisa, extensão e cultura, sendo composto pelo coordenador do curso, quatro docentes escolhidos por seus pares, e dois acadêmicos também escolhidos por seus pares.

O Colegiado funciona como núcleo complementar de tomada das decisões peculiares ao curso, procurando estabelecer as metas e as estratégias condizentes com a realidade circundante. Sendo assim, conforme o Regimento Geral da UNIVALI, compete ao Colegiado entre outras ações: participar ativamente da administração acadêmica do curso; auxiliar no planejamento, acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico do Curso; zelar pelo fiel cumprimento dos dispositivos estatutários, regimentais e demais regulamentos e normas da UNIVALI; e, acompanhar, avaliar e deliberar sobre alterações curriculares. Informações estão disponíveis no site do curso. https://www.univali.br/graduacao/ciencias-biologicas-itajai/docentes/Paginas/default.aspx

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4 Doutores e mestres: : O corpo docente do Curso de Ciências Biológicas sofre pequenas alterações no seu corpo docente, de um demestre para outro, em função dos professores orientadores dos alunos nos TICT (Trabalho de Iniciação Científica e Tecnológia) que compõe um trabalho de conclusão de curso. Em 2018/1 o corpo docente é composto de 40 docentes. Destes, 21 com título de doutor (52,5%), 15 mestres (37,5% mestres), 4 especialistas (10%). Esta elevada titulação tem reflexo na atividade extraclasse, principalmente focada em pesquisa científica, extensão, prestação de serviços e participação em órgãos/conselhos governamentais, de cunho municipal, estadual e federal. Desta forma o corpo docente tem se mantido inserido nas áreas de atuação profissional do biólogo.

5 Experiência profissional do corpo docente

Grande parte dos docentes atuou prioritariamente na academia, focando sua carreira desde o início para o ensino e a pesquisa e/ou extensão. Este perfil é esperado na área biológica, tendo em vista o tempo de formação necessário para o profissional atingir um nível mais autônomo e com mais competitividade, o doutoramento. Também, alguns docentes fazem prestação de serviços e ainda alguns possuem experiência em Laboratórios ou Empresas importantes localmente e regionalmente. Salientamos que alguns profissionais atuam ainda em Sociedades, Fundações e empresas científicas de renome local e nacional, o que permite desenvolvimento de estágios, parcerias, empregos e pesquisas para os alunos do curso.

C - INFRAESTRUTURA

1-Espaço de trabalho docente, coordenação do curso e serviços acadêmicos

A sala de coordenação do Curso de Ciências Biológicas está localizada no Setor D8, 2. O espaço é amplo e dispõe de mesa, 3 cadeiras, 2 armários, um arquivo de ferro e um computador de uso exclusivo do coordenador. A coordenação conta ainda com uma sala de impressão situada no mesmo prédio. O espaço de trabalho destinado aos serviços acadêmicos distribui-se entre: secretaria do centro, secretaria do curso, coordenação do curso e apoio pedagógico. A maioria dos professores do Curso de Ciências Biológicas é pesquisador e possui espaços de trabalho junto aos respectivos laboratórios de pesquisa. Estes espaços variam muito, alguns têm mesa e armário, enquanto outros dispõem de uma pequena sala com material de escritório e atendimento aos alunos. Todos esses espaços são climatizados. A limpeza é feita regularmente nos intervalos das atividades.

2- Sala de Professores A sala dos professores está disponível no Setor D8, das 8h às 22h30 min. É ampla, dispõe de computadores, acesso à internet, climatização, escaninhos, quadro branco, sofás, água e café. A limpeza é feita diariamente. Contudo, como a maioria dos professores do Curso de Ciências Biológicas são pesquisadores, estes possuem espaços de trabalho junto ao laboratório de pesquisa.

3- Sala de aula

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O curso é atendido por salas de aula nos setores C4, D2, D4, D5, D6, D7. Estas contam com equipamentos comuns como: projetores multimídia, telas de projeção, quadro de giz, quadro branco, além de ar condicionado. Outros equipamentos de apoio poderão ser disponibilizados como sistema de vídeo e som. O tamanho das salas permite a acomodação com conforto de aproximadamente 60 alunos, utilizadas para as turmas dos primeiros períodos. Outras salas menores são utilizadas para as turmas dos períodos finais do curso; permitindo a acomodação de 30 a 40 alunos. A limpeza das salas é diária. Para acesso ao segundo pavimento existe rampa e escada. Na presença de aluno ou docente com problema de deslocamento, as aulas são transferidas para o piso térreo.

4 - Acesso dos alunos a equipamentos de informática

os laboratórios de informática da UNIVALI são equipados com computadores modernos e mobiliário confortável, necessário para que os alunos pesquisem e elaborem trabalhos. Nas bibliotecas, há espaços com internet disponíveis aos usuários. A universidade disponibiliza esses equipamentos de informática tanto para os alunos de graduação e pós-graduação, quanto para a comunidade externa que frequenta os espaços das bibliotecas comunitárias nos campi. A UNIVALI dispõe de sistema wireless em todas as áreas, proporcionando acesso fácil à rede para alunos, professores e funcionários.

5- Bibliografia básica e complementar

As bibliografias estão registradas nos planos de ensino. Semestralmente, os planos de ensino on-line são elaborados pelos docentes, validados pelo coordenador e revisados pelo professor responsável pelo apoio pedagógico. Os planos são disponibilizados na intranet durante todo o semestre letivo.

A Instituição mantém o Sistema Integrado de Bibliotecas da UNIVALI – SIBIUN. Trata-se de um modelo composto por várias bibliotecas. Em Itajaí, estão localizadas a Central Comunitária e duas setoriais: Setorial do Centro de Ciências da Saúde e Setorial de Odontologia. Além dessas três, há uma em cada campus da Instituição: Balneário Piçarras, Balneário Camboriú, Tijucas, Jardim Carandaí Biguaçu, Centro Biguaçu, Sertão do Maruim - São José, Kobrasol - São José e Florianópolis.

O SIBIUN tem a preocupação de proporcionar maior cooperação entre as suas bibliotecas via Serviço de Empréstimos Inter-Bibliotecas – SEIB, unindo competências e recursos a fim de prestar serviços de qualidade com apoio a ensino, pesquisa e extensão e facilitando a busca e a recuperação da informação.

Dentre as possibilidades de consulta on-line disponibilizadas pelas bibliotecas, destaca-se o Sistema Pergamum, que permite acesso imediato às informações desejadas, no qual está armazenado o vasto acervo de livros, periódicos, multimeios, literatura cinzenta; incluindo a indexação de artigos das principais revistas adquiridas pelas bibliotecas da UNIVALI nas diversas áreas do conhecimento.É possível promover a circulação de materiais e o acesso ao acervo digital de cada obra na íntegra, caso esteja em formato eletrônico. A consulta, a reserva e a renovação de obras podem ser feitas nas próprias bibliotecas ou pela internet e a devolução, em qualquer biblioteca da UNIVALI. Somada a essa variedade de informação, o SIBIUN possui uma biblioteca virtual com diversos links para outras fontes e bases de dados disponíveis na internet, com acesso livre ou restrito. São elas: Wilson, Micromedex, Springer-Medicine, Business Source Premier, Hospitality & Tourism.

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Além de todas as possibilidades, há o acesso ao acervo de outras bibliotecas por meio de sistemas de intercâmbio bibliográfico, que permitem ao usuário dispor de publicações não constantes do acervo da UNIVALI, via convênios com: Câmara Setorial de Bibliotecas da Acafe, Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde – BIREME, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT/COMUT, Rede Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia ReBAP, Rede de Apoio à Educação Médica – RAEM, Rede Pergamum, Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia – REBAE, Rede de Informação em Comunicação dos Países de Língua Portuguesa – PORTCOM, Rede Virtual de Bibliotecas – Senado Nacional – RVBI.

6- Periódicos especializados

O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBIUN) adota uma Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções cujos subsídios orientam a tomada de decisão quanto à seleção, aquisição e avaliação do acervo em seus diversos suportes, espaço físico, áreas de interesse, categorização da clientela e manutenção preventiva da coleção adquirida.

A Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções é analisada anualmente para possíveis atualizações. O resultado da análise orienta o SIBIUN no desenvolvimento de seu acervo, para que este seja compatível com as necessidades informacionais dos usuários e com a utilização racional da coleção, tendo como objetivos: apresentar prioridades para aquisição; estabelecer critérios de seleção, critérios para evitar a duplicação de títulos de periódicos e critérios de recebimento de doações; proporcionar o crescimento racional do acervo; identificar os materiais e suportes de informação adequados à formação do acervo; definir diretrizes para avaliação da coleção; determinar princípios de descarte de material; assegurar a manutenção de medidas preventivas de conservação. Atualmente, há mais de cem títulos de periódicos com assinaturas ativas com mais de total de 1.500 exemplares.

A UNIVALI é uma das integrantes da rede da Comunidade Acadêmica Federada (CAFe), na qual a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) disponibiliza acesso remoto ao portal de periódicos para professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação, graduação e funcionários da Instituição. Internamente, nos campi da UNIVALI, o acesso ao Portal da CAPES é realizado por faixa de IP. A UNIVALI também assina bases de dados da EBSCO em que se encontram artigos indexados para as áreas de Administração, Turismo e Hotelaria, como também a base Wilson, com áreas multidisciplinares.

As bibliotecas da UNIVALI realizam a indexação de artigos de periódicos científicos. Atualmente são mais de quarenta mil artigos indexados no banco de dados do Sistema Pergamum.

7- Laboratórios didáticos especializados: quantidade, qualidade e serviços Os laboratórios especializados utilizados pelo Curso de Ciências Biológicas para as aulas práticas estão listados a seguir: Laboratório de Anatomia; Laboratório de Botânica; Laboratório de Ciências Ambientais I; Laboratório de Ciências Ambientais II; Laboratório de Ecologia de Comunidades; Laboratório de Farmacologia; Laboratório de Física I; Laboratório de Física II; Laboratório de Física III; Laboratório de Fisiologia; Laboratório de Geologia e Sedimentologia; Laboratório de

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Imunopatologia I; Laboratórios de Informática; Laboratório de Microscopia I a IV); Laboratório de Parasitologia I; Laboratório de Química I; Laboratório de Química II; Laboratório de Química III; Laboratório de Química IV; Laboratório de Reprodução Assistida. Os laboratórios especializados utilizados para o desenvolvimento dos Trabalhos de Iniciação Científica e Tecnológica e/ou Extensão/Prestação de serviço, com envolvimento de alunos do Curso de Ciências Biológicas, estão listados a seguir: Laboratório de Planejamento e Manejo de Unidades de Conservação; Laboratório de Recuperação de Aves Marinhas; Laboratório de Remediação Ambiental; Laboratório de Microbiologia Aplicada; Laboratório de Oceanografia Química e Poluição Marinha; Laboratório de Parasitologia II; Laboratório de Oceanografia Biológica; Laboratório de Biotecnologia da Reprodução; Laboratório de Tecnologia e Extensão Pesqueira; Laboratório de Zoologia; Laboratório de Estudos de Saúde Ambiental; Laboratório de Cultivo Celular Vegetal; Laboratório de Bioquímica e Bromatologia; Laboratório de Ecotoxicologia Marinha; Laboratório de Educação Ambiental; Laboratório de Estudo do Impacto Ambiental; Laboratório de Ficologia; Laboratório de Informática da Biodiversidade e Geomática; Laboratório de Maricultura; Laboratório de Mergulho Submarino; Biotério; Herbário; Museu de Anatomia e viveiro de produção de espécies nativas da mata atlântica. A estrutura laboratorial utilizada pelo Curso de Ciências Biológicas é compartilhada com outros cursos do CTTMar e do CCS, um compartilhamento analisado positivamente, considerando o envolvimento dos técnicos, professores e alunos monitores para atender à diversidade de experimentos e ensaios realizados. Vale destacar que a elaboração dos horários das aulas práticas considera e respeita este compartilhamento. Estes espaços possuem normas gerais de funcionamento e de segurança com pequenas alterações no sentido de atender alguma característica específica do laboratório. Dentro das normas gerais, para ingressar nos laboratórios se deve utilizar guarda-pó de algodão, calça comprida e sapato fechado. As instruções internas, dos laboratórios, estão descritas abaixo: - O laboratorista deve manter o laboratório organizado, limpo e em perfeita condição de uso; comunicar ao responsável, a ocorrência de atos que venham a causar danos ao laboratório ou prejudicar o andamento das atividades desenvolvidas no mesmo; estarem obrigatoriamente presentes no laboratório auxiliando os professores e acadêmicos durante a sua jornada de trabalho, como também durante as aulas práticas e atividades de pesquisa no que tange aos procedimentos das aulas, disciplina e organização do laboratório; disponibilizar todo o material necessário para a prática, devendo estes estar em perfeitas condições de uso e com produtos necessários de acordo com a necessidade, conforme norma de segurança, podendo utilizar o auxilio dos monitores; os laboratoristas deverão guardar todos os reagentes utilizados que foram utilizados na prática; O laboratorista deve zelar pelos equipamentos dos laboratórios, solicitando a manutenção no caso de estarem danificados, através do sistema de internet; fazer o controle no caso de empréstimo de equipamento, vidrarias e reagentes; controlar o descarte de material químico/biológico atendendo o cronograma estabelecido pelo setor responsável; encaminhar planilha de produtos controlados até o dia 30 de cada mês ao setor de produtos químicos controlados ([email protected]); fazer limpeza periódica nos equipamentos do laboratório; junto com o professor responsável pela disciplina, fazer listagem de compra de acordo com o cronograma; preparar, testar e acompanhar as aulas práticas; auxiliar os alunos no uso de equipamentos, vidrarias e reagentes; auxiliar a Coordenação quando da realização de eventos, visitas técnicas e palestras e outros que lhe forem delegados;

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- O professor deverá entregar com antecedência mínima de uma semana os cronogramas das respectivas aulas práticas,para que o laboratorista possa realizar a devida programação, e se tiver alteração no decorrer do semestre avisar respeitando o mesmo prazo; deverá comunicar por escrito à Coordenação do Curso, qualquer fato que venha prejudicar as atividades normais de trabalho dentro do laboratório; ficam responsáveis em informar e exigir de seus alunos quando necessários à utilização dos EPIs, como também a forma de acondicionamento dos resíduos químicos, da utilização de reagentes e equipamentos de forma adequada e os possíveis riscos ao manusear tais materiais. - Aos acadêmicos é obrigatório durante as aulas práticas o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), sendo vedada a participação de qualquer acadêmico que não utilize EPIs, uma vez que o acadêmico no ato da matricula fica ciente dos materiais necessários; esta excluída qualquer possibilidade de empréstimo ou cessão de material, reagente ou equipamento, com exceção da liberação autorizada pelo professor responsável pelo laboratório ou disciplina. A posse de materiais fora do laboratório sem autorização será passível de punição administrativa e penal. Uma vez autorizado o empréstimo este deverá ser registrado constando data de devolução; está expressamente proibida à permanência de qualquer pessoa em laboratório que não esteja envolvida nas atividades acadêmicas; em laboratórios que possuem espaço para guardar bolsas e mochilas não deve ser permitido que o acadêmico permaneça com esta material sobre as bancadas; durante as atividades de aula, onde se utilizarão produtos controlados, estes deverão permanecer sob vigilância do professor e laboratorista, e guardando imediatamente após o uso. Os laboratórios utilizados pelo Curso de Ciências Biológicas têm atendimento prioritário para as atividades de ensino. Entretanto, alguns podem desenvolver atividades específicas de pesquisa, extensão e prestação de serviços. Estes serviços incluem desde análises laboratoriais como coleta de amostras em campo e posterior análise de fauna e flora, integrados com demandas socioambientais, tais como: caracterização da vegetação para licenciamentos e conservação, bioensaios ecotoxicológicos, identificação molecular de organismos, implantação de Unidades de Conservação e Monitoramento Costeiro.

8 Biotérios O Biotério Central da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI segue as normas preconizadas pelo National Institute of Health (NIH), conforme os padrões estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório (SBCAL) e respeitando as Diretrizes Brasileiras para o Cuidado e Utilização de Animais para Fins Científicos e Didáticos (DBCA), segundo a Portaria nº 465 e Lei nº 11.794/ 2008 (Lei Arouca). Localizado no Campus Itajaí, Setor F6, sala 401 e 402, possui uma área total de 538 m2, com capacidade de produção de 5 mil animais/mês, salas de criação com sistema de ar-condicionado e exaustão com filtros de ar absolutos, havendo 15-20 trocas de ar por hora. Conta com monitoração computadorizada da temperatura e umidade de cada sala. O ciclo de luz é controlado também por sala (12 horas claro – 12 horas escuro). Todos os ambientes são monitorados 24 horas através de um sistema de vídeo com 16 câmeras espalhadas por todas as salas do biotério. O sistema diferencial de pressão promove a passagem de ar do corredor limpo para dentro das salas e destas para o corredor sujo.

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Entre os equipamentos, registram-se: 01 balança de precisão, 05 racks, 02 autoclaves, 02 carros (hamper) fechados, 01 pulverizador, 34 estantes, 01 compressor de ar, 01 balcão inox, 01 carro plataforma, 03 tanques inox grandes, 01 tanque inox pequeno, 02 respiradores com filtros, 02 monta cargas, 01 bebedouro Europa, 04 mesas cirúrgicas inox, 06 cadeiras estofadas, 04 mesas para computador, 03 monitores, 01 circuito de TV, vídeo com 16 câmeras, 01 armário com 02 portas, 01 arquivo de aço, 01 impressora jato de tinta, 01 arquivo de madeira, 03 CPUs. O Biotério apresenta barreiras sanitárias combinando aspectos construtivos, equipamentos e métodos operacionais que buscam estabilizar as condições ambientais das áreas restritas, minimizando a probabilidade de patógenos ou outros organismos indesejáveis entrarem em contato com a população animal de áreas limpas. Padrão Sanitário: SPF (livre de patógenos específicos). Todo material em contato com os animais (caixas, maravalha, comida e água) é autoclavado por meio de duas autoclaves de barreira. Os funcionários se banham e se paramentam com calça, camisa, avental e pro-pé, previamente autoclavados, além de touca, máscara e luvas, antes de entrar em contato com os animais.

9 Comitê de ética em pesquisa O Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP-UNIVALI) está subordinado ao Conselho Nacional de Saúde (CNS), vinculado à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP/CNS/MS, e, portanto, respeita as características de um órgão colegiado interdisciplinar e independente, de relevância pública, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criado para defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa de acordo com padrões éticos. A apreciação dos protocolos de pesquisa segue as prerrogativas éticas previstas na Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012 (CNS/CONEP/MS). O CEP/UNIVALI foi instituído em 16 de abril de 1997 a fim de atender a necessidades de pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí e também a demandas externas, por solicitação da CONEP/CNS/MS. Teve seu registro renovado junto à CONEP/CNS/MS, documentado por meio da Carta Circular nº 228/2016 CONEP/CNS/MS de 28 de setembro de 2016. Na composição do CEP/UNIVALI, contam-se 48 membros, entre titulares e suplentes. Reuniões são realizadas mensalmente, sendo o calendário divulgado por e-mail, além de permanecer disponível na página da instituição www.univali.br/etica. Desde a sua criação, o CEP/UNIVALI dispõe de regulamento interno próprio. Atualmente, a tramitação ocorre por meio do sistema Plataforma Brasil, criado em 2012, o qual consiste em um portal para inserção das pesquisas envolvendo seres humanos realizadas em todas as instituições que atuam nessa área em território nacional. Pela Plataforma, o CEP recebe o protocolo da pesquisa e o pesquisador responsável pode acompanhar todas as etapas da análise através de seu login.

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O CEP/UNIVALI tem exercido também seu papel educativo no âmbito dos cursos. O programa “CEP/UNIVALI vai aos Cursos” leva representantes do Comitê a participar das disciplinas de metodologia da pesquisa ou de bioética, discutindo com os acadêmicos aspectos relacionados ao respeito aos seres humanos envolvidos em pesquisas. Ressalta-se que a coordenação do CEP disponibiliza agenda para os pesquisadores que necessitam de orientação pessoal, no sentido de acolher suas demandas e acompanhar a submissão dos projetos.

10 Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA)

A Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/UNIVALI) é um colegiado interdisciplinar e independente, criado para zelar pelo bem-estar de animais utilizados em pesquisa e/ou em aulas práticas, vinculado ao CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), cujas atribuições foram instituídas pela Resolução Normativa nº 01/2010, com base na Lei nº 11.794/2008. A comissão também se encontra credenciada junto ao Cadastro das Instituições de Uso Científico de Animais (Ciuca) que objetiva contribuir ao desenvolvimento de pesquisa científica de acordo com normativas estabelecidas pela SBCAL (Sociedade Brasileira da Ciência de Animais de Laboratório).

A CEUA/UNIVALI foi instalada pela Portaria nº067/2010 e regulamentada por Regimento Geral (Resolução nº. 034/CONSUN-CaPPEC/2010). As reuniões de análise de projetos envolvendo animais de laboratório se realizam mensalmente. Os projetos são protocolados on-line ou no setor próprio da CEUA. Os membros apreciam e relatam os projetos, procedendo à votação quanto ao parecer final. Além de suas atribuições regimentais, a CEUA capacita os usuários de animais de laboratório, oferecendo cursos semestrais.