Ciências experimentais no 1º ciclo 2012 2013

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIEIRA DE ARAÚJO ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO Experimento… logo aprendo! Professores responsáveis Maria José Ramalho Maria da Conceição Gomes Macedo Fernandes julho de 2012

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Este Projeto integra a fundamentação e todo o plano de atividades para o ano letivo, com apresentação das experiências e fichas de trabalho a realizar.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIEIRA DE ARAÚJO

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

Experimento… logo aprendo!

Professores responsáveis

Maria José Ramalho

Maria da Conceição Gomes Macedo Fernandes

julho de 2012

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

Experimento… logo aprendo!

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ÍNDICE

Introdução …………………………………………………………………………………. 3

Metas do projeto…………………………………………………………………………… 5

Objetivos do projeto ……………………………………………………………………… 6

Objetivos específicos …………………………………………………………….. 7

Atitudes científicas ………………………………………………………………………... 8

Descrição geral do projeto ……………………………………………………………… 10

Contextualização…………………………………………………………………… 11

Intervenientes ……………………………………………………………………… 11

Calendarização ……………………………………………………………………. 11

Recursos ………………………………………………………..…………………. 12

Avaliação…………………………………………………………………………………… 13

Normas de segurança ……………………………………………………………………. 14

Símbolos e rótulos de produtos ………………………………………………………….. 15

Planificação de atividades ………………………………………………………………. 16

Grelha de observação da experiência …………………………………………………… 28

Grelha de registo de atividades por estabelecimento de ensino……………….…… 29

Bibliografia ………………………………………………………………………………… 30

Anexos: Fichas com experiências ……………………………………………………….. 31

Guião para elaboração de um relatório científico ……………………………………… 59

SIGLAS

PFEEC – Programa de Formação em Ensino Experimental das Ciências

PE – Projeto Educativo

CEB – Ciclo do Ensino Básico

AEVA – Agrupamento de Escolas Vieira do Minho

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INTRODUÇÃO

O programa de Formação em Ensino Experimental das Ciências (PFEEC) para

professores do 1º Ciclo do Ensino Básico foi iniciado em 2006, pelo Ministério da

Educação, tendo sido desenvolvido entre 2006 e 2010 (Despacho n.º 2143/2007, de 9

de Fevereiro e Despacho n.º 701/2009, de 9 de Janeiro), com um plano de formação

contínua a nível nacional, com a produção de um basto conjunto de documentos

especificamente para esse efeito. Este programa preconizava o reconhecimento do

Ensino Experimental nos primeiros anos de escolaridade, fornecendo-lhes

competências essenciais para o exercício pleno de uma cidadania informada e

aumentar os níveis de literacia científica dos alunos. Simultaneamente promoveu um

aprofundamento de conceitos e conhecimentos científicos por todos os docentes que

estiveram envolvidos e tiveram a oportunidade de conhecer novas abordagens e

metodologias específicas do Ensino Experimental. Ao formar melhor os professores

pretendeu-se, em última instância, contribuir para a melhoria das aprendizagens dos

alunos.

Pessoalmente sentimos que ao frequentar esta formação ficamos com uma

maior capacidade de desenvolver as Ciências Experimentais no 1º ciclo, pois

apreendemos um basto conjunto de conhecimentos, enriquecidos pelo facto de ser

uma formação muito prática em contexto de sala de aula.

A palavra ciência vem da palavra latina scientia, que significa conhecimento. A

ciência é uma política porque, segundo o cientista Latour, é fonte de poder, ou seja, ela

tem a capacidade de convencer, interessar e mobilizar os seus intervenientes. Este

autor nas suas obras e nos seus artigos expande a ligação das ciências com o resto da

cultura e da sociedade.

Ao longo dos séculos, através da ciência e dos seus intervenientes, muitos dos

hábitos da Humanidade foram alterados e acontecimentos provocados, afetando

inevitavelmente a vida das pessoas. Já com Arquimedes, 287-212 a.C., as descobertas

científicas originavam momentos de euforia, dando origem, nesse caso específico à

famosíssima expressão “Eureka, Eureka” (descobri, descobri!), com a descoberta do

meio de determinar a massa volúmica dos corpos, tomando a água como termo de

comparação, inventou diversos instrumentos desde a roldana e a alavanca, dedicando-

se com especial fervor à mecânica.

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A invenção da impressa, de Gutenberg, no século XV, deu início ao longo

processo de comunicação e transmissão de conhecimentos e informação, que nos

permite estar presentemente a refletir sobre o papel da ciência na nossa vida.

Os mares e oceanos foram navegados e explorados devendo às imensas

invenções científicas muitas das descobertas alcançadas. As pesquisas sobre o

Universo iniciaram-se com as invenções de Galileu Galilei, no século XVI, fundador da

mecânica moderna e da física experimental, e depois com as investigações de Newton,

no século XVII, cujos esforços no campo quer da matemática, que nas ciências foram

sublimes. A invenção do telefone e posteriores meios de comunicação revolucionaram

a vida quotidiana do ser humano.

Serve esta introdução para aferir da importância da ciência, uma vez que é o

conhecimento, ou conjunto de conhecimentos, e não uma fonte de julgamentos de

valores subjetivos. A ciência é uma das maiores atividades humanas. É a

contemplação da natureza, ou seja de tudo que nos rodeia e da qual fazemos parte.

“O propósito da Educação em Ciência, enquanto componente da experiência educativa global de todos os jovens, é prepará-los para uma vida satisfatória e completa no mundo do século XXI. Mais especificamente, o currículo de Ciências deve:

Estimular o entusiasmo e interesse pela ciência de modo a que os jovens se sintam confiantes e competentes para se envolverem com matérias científicas e técnicas.

Ajudar os jovens a adquirir uma compreensão vasta e geral das ideias importantes e das bases explicativas das ciência e dos procedimentos do inquérito científico, que têm maior impacto no nosso ambiente e na nossa cultura em geral.

Possibilitar o aprofundamento de conhecimento quando é necessário, quer por interesse pessoal dos alunos, quer por motivação de percurso profissional.”

(in http://www.dgidc.min-edu.pt/outrosprojetos/index.php?s=directorio&pid=4 (28 de junho de 2012, 12:36)

Pretendemos então, dar um novo alento à promoção das Ciências Experimentais

no 1º ciclo, considerando que será uma área de grande motivação para os nossos

alunos. Por este motivo batizamos o nosso projeto com o subtítulo de “Experimento…

logo aprendo!”.

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METAS DO PROJETO

De acordo com as orientações emanadas pelo Ministério da Educação aquando

do início do PFEEC, e articulando-as com os problemas identificados no PE de

Agrupamento, pelo qual todos nos regemos, pretendemos com este trabalho contribuir

para a resolução das evidências destacadas.

Os problemas evidências destacados no PE do agrupamento são:

a) Deficiente nível de relações interpessoais, com demonstração de

indisciplina/atitudes incorretas, bem como pouca sensibilidade em relação às questões

de ordem cívica, humanística e ambiental;

b) Elevada taxa de insucesso aliado à falta de objetivos de vida escolar (“querer

ser” e “querer progredir”);

c) Baixo nível de expectativas dos alunos e dos pais em relação à Escola;

d) Falta de métodos de estudo e de trabalho, escassez de hábitos de leitura e

insuficiente domínio de formas de comunicação oral e escrita;

e) Falta de acompanhamento por parte dos Pais e Encarregados de Educação;

f) Carência de hábitos de higiene e de vida saudável;

g) Abandono escolar precoce.

Com este projeto pretende-se primordialmente criar novos hábitos de estudo e

motivação no conjunto dos alunos, nomeadamente através da:

- Criação de métodos de trabalho rigorosos e cooperativos;

- Explicação científica de fenómenos naturais (como dissolução, flutuação,

combustão e propriedades dos materiais, etc.);

- Recolha, organização e representação de dados das experiências realizadas;

- Recorrer à disciplina de Área de Projeto como forma de envolver todos os

alunos do pré-escolar e do 1º ciclo;

- Utilização dos recursos multimédia disponíveis nas escolas para desenvolver

maior investigação, nomeadamente os quadros interativos;

- Diversificação de atividades de acordo com os vários conteúdos programáticos.

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OBJETIVOS DO PROJETO

Segundo o Ministério da Educação a constituição do PFEEC teve como principais

objetivos:

1. Aprofundar a compreensão dos professores do 1º CEB sobre a relevância de uma

adequada Educação em Ciências para todos, de modo a mobilizá-los para uma

intervenção inovadora no ensino das Ciências nas suas escolas.

2. Promover a (re)construção de conhecimento didático de conteúdo, com ênfase no

ensino das Ciências de base experimental nos primeiros anos de escolaridade, tendo em

consideração a investigação em Didáticas das Ciências, bem como as atuais Orientações

Curriculares para o Ensino Básico das Ciências Físicas e Naturais.

3. Promover a exploração de situações didáticas para o ensino das Ciências de base

experimental no 1º CEB, através do aprofundamento e/ou reconstrução de conhecimento

científico e curricular.

(In http://www.dgidc.min-edu.pt/outrosprojetos/index.php?s=directorio&pid=93, 02-07-2012)

Com a implementação do projeto pretende-se contribuir para a prossecução dos

seguintes objetivos gerais do PE do Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo (AEVA):

- Desenvolver uma cultura de escola e de cidadania;

- Desenvolver no aluno o gosto pelo trabalho individual e coletivo, de forma a

promover o sucesso escolar e prevenir o abandono escolar;

- Incentivar a utilização de práticas educativas inovadoras;

- Incentivar o alargamento de horizontes, nomeadamente no que respeita ao

conhecimento das realidades não apenas local, como nacional e internacional;

- Promover o desenvolvimento das capacidades relacionadas com a inteligência

divergente, como a imaginação e a criatividade;

- Apetrechar a escola com meios adequados, otimizando espaços adequados às

necessidades dos alunos;

- Motivar os professores, pessoal não docente, pais e encarregados de

educação, promovendo o seu empenho;

- Reforçar os laços de solidariedade entre toda a comunidade educativa, através

de atividades que mobilizem os saberes de uns, reforçando os saberes dos outros,

unidos num projeto comum em que a grande referência seja a Escola como um todo.

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Objetivos específicos

Estabelecemos igualmente alguns objetivos específicos do projeto, que são os

seguintes:

- Adquirir e aprofundar conhecimentos sobre a temática das ciências, articulando

com os conteúdos programáticos do currículo do 1º ciclo;

- Fomentar o gosto pelas ciências nos alunos em geral;

- Diversificar estratégias de atuação em contexto de sala de aula, como forma de

motivação geral dos alunos;

- Impulsionar a experimentação e observação de fenómenos do quotidiano,

facilmente explicáveis com termos científicos;

- Desenvolver o trabalho colaborativo;

- Desenvolver a compreensão de conceitos;

- Promover o uso de vocabulário de forma natural e quotidiana pelos alunos, de

acordo com as experiências realizadas;

- Desenvolver o pensamento crítico, dedutivo e criativo dos alunos;

- Sistematizar o método experimental/metodologia científica no 1º ciclo;

- Fomentar a observação e descrição;

- Desenvolver o espírito científico dos alunos e o gosto pela investigação;

- Contribuir para que o ensino experimental se incorpore na rotina quotidiana;

- Contribuir para que os alunos cresçam como cidadãos participativos na

sociedade atual.

Antes de qualquer objetivo pessoal e específico este documento deverá servir

para melhorar e diversificar o trabalho junto dos alunos, sempre considerando a

envolvência do professor e a sua capacidade de os mobilizar para a temática das

Ciências.

A implementação deste programa pretende valorizar uma articulação pedagógica

curricular entre ciclos de ensino, no seguimento das recomendações evidenciadas nas

orientações curriculares e pedagógicas do Ministério da Educação e dos diversos

documentos oficiais, sendo igualmente uma das prioridades educativas deste

Agrupamento de Escolas (AEVA).

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ATITUDES CIENTÍFICAS

Simultaneamente deverão ser desenvolvidas várias atitudes científicas, que são

transversais a outras áreas do saber, contribuindo no seu todo para o desenvolvimento

emocional dos discentes. Estas atitudes facilitam a aquisição de hábitos de estudo,

promovendo a autonomia e o sentido de responsabilidade.

Através das atividades de ciências poderão ser promovidas oportunidades para

desenvolver atitudes e qualidades pessoais dos alunos, essenciais enquanto cidadãos.

- Curiosidade, através das experiências a generalidade das crianças

desenvolve o espírito de curiosidade, pois vai seguir todo um conjunto de etapas

necessárias para concretização da desejada experiência. É importante aproveitar esta

curiosidade pelo desconhecido para a aprendizagem. Neste sentido, o docente tem a

tarefa de estimular os alunos para alimentar essa curiosidade, quando colocam as suas

questões que deverão ser consideradas, e após as experiências validadas. Nas

atividades de ciências é de extrema relevância o questionamento, sendo uma das mais

importantes atitudes científicas que deve estar presente na aprendizagem da ciência.

- Respeito pela evidência, que se verifica pela capacidade que as crianças

revelam na identificação das evidências em consonâncias com as suas próprias ideias.

Para fomentar esta atitude é essencial que sejam capazes de descrever e explicar o

que observam, para que compreendam que as suas ideias só poderão ser validadas

através da existência de evidências consistentes.

- Espírito de abertura, é de extrema importância que os alunos aceitem novas

ideias, sendo uma das condições basilares para a evolução do conhecimento científico,

pois essa abertura permite que novas explicações científicas reformulem outras.

- Reflexão crítica, sendo necessário ouvir as ideias e opiniões dos outros,

valorizando o que os outros sugerem, pois devem perceber que ideias diferentes das

suas poderão ser úteis e muito importantes. Outro aspeto a realçar é a necessidade de

os alunos entenderem a possibilidade de mudar de ideias e opiniões quando surgirem

outras que melhor se ajustam às evidências verificadas entretanto.

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- Perseverança, sendo indispensável uma motivação sistemática dos alunos,

levando-os a perceber que a capacidade de persistir é essencial para alcançar os

objetivos determinados e verificar se as hipóteses estavam corretas. Neste sentido, é

função primordial incentivar os alunos em todas as etapas e tarefas, evidenciando os

aspetos positivos e reforçando os elogios nos esforços efetuados.

- Espírito de cooperação, nas atividades de experimentação é primordial a

existência de um espírito de partilha, ajuda e colaboração, dinamizando-se atividades

que promovam o diálogo e a troca de ideias e opiniões.

Para desenvolver estas atitudes é primordial ter consciência do modo como se

organiza a turma para ensinar ciência, devendo as atividades serem organizadas pelo

professor, considerando a intervenção dos alunos como fundamental no ensino e

aprendizagem da ciência.

As atividades propostas devem ir ao encontro dos interesses dos alunos e

situações ou problemas que apresentam, devendo o professor ter como ponto de

partida essas ideias, interrogações e dúvidas para partir, posteriormente, para a

experimentação. Desta forma tenderá a aumentar a motivação e curiosidade dos

alunos.

As atividades deverão ser, geralmente, realizadas em grupo, favorecendo a

partilha e colaboração entre pares. Não existe um número previamente determinado

para as atividades, dependendo das idades das crianças e da experiência que cada

grupo já possui neste tipo de metodologia de trabalho.

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DESCRIÇÃO GERAL DO PROJETO

O projeto que nos propomos implementar contém duas vertentes, uma científica,

partindo sempre de uma situação problemática, uma questão geradora, sobre a qual se

desenvolverá todo o processo de experimentação, por outro lado, existe uma vertente

pedagógica que pretende fazer a transversalidade com os conteúdos desenvolvidos em

contexto de sala de aula, permitindo a sua verificação experimental.

Procedimentos gerais:

Existe um conjunto de processos científicos a seguir no processo experimental:

a) Observar, que implica a utilização de vários sentidos. Neste processo o

professor deverá ajudar os alunos a focalizar nos detalhes e no todo; os alunos

identificam pormenores, semelhanças e diferenças.

b) Classificar, depois de analisar os vários materiais deverão agrupá-los

segundo o que lhes parece mais lógico.

c) Seriar, as crianças devem ser estimuladas a determinar critérios de seriação.

d) Inferir, dando significado às observações efetuadas, explicando o que vê.

e) Elaborar hipóteses, produzindo explicações genéricas na tentativa de

identificar um padrão geral a partir das observações.

f) Prever, é no fundo tentar explicar o que se espera que aconteça com base

nas inferências realizadas em outros contextos.

g) Experimentar, verificar se as previsões se concretizam, sugerindo possíveis

contrariedades ao longo da experimentação.

h) Organizar dados, fazer os registos de cada etapa da experiência através de

preenchimento de tabelas/grelhas ou realização de desenhos.

i) Interpretar dados, fazendo a comparação entre as hipóteses previamente

estabelecidas e as conclusões da experiência.

Os alunos terão de identificar o problema, dependendo da faixa etária, serão

auxiliados nessa tarefa. Deverão questionar o que pretendem mudar e registar os

dados através de tabelas, quadros, gráficos e outros modelos de registo. Nesses

registos formularão as hipóteses (o que pensam que vai acontecer e porquê), depois

de realizar a experiência deverão descrever o que aconteceu e verificar se as hipóteses

se confirmaram ou não.

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Contextualização

O AEVA, foi criado de acordo com a organização específica do concelho de

Vieira do Minho, enquadrando-se na denominação de Agrupamento Vertical, uma vez

que integra escolas dos seguintes níveis de ensino: Educação Pré-escolar, Ensino

Básico e Ensino Secundário.

O contexto em que se enquadra é rural, onde se multiplicam situações de

emigração dos habitantes das várias aldeias, principalmente para países europeus.

O projeto é específico para o 1º ciclo, todavia, sempre que possível deverá ser

reforçada a articulação entre ciclos, com a participação dos alunos do Pré-escolar,

principalmente os grupos de 5 anos de idade.

Intervenientes

- Alunos do ensino pré-escolar (sempre que possível e com grupo dos 5 anos);

- Alunos do 1º ciclo do ensino básico;

- Professora coordenadora do projeto e outros elementos da equipa;

- Todos os docentes titulares de turma;

- Professores de outros ciclos, que poderão colaborar em determinadas

atividades/experiências.

Consideramos primordial incluir os alunos do Ensino Pré-escolar pois o

Ministério também já estabeleceu metas de aprendizagem para esse nível de ensino,

considerando-a como a primeira etapa de todo o processo educativo. Essas metas

serão consideradas na organização e planificação do projeto.

Calendarização

No que se refere à calendarização e recursos utilizados estes obedecem a uma

planificação temática por faixas etárias e de acordo com os conteúdos programáticos.

As atividades experimentais deverão ser realizadas no tempo letivo destinado à

Área de Projeto, numa sala destinada para a Ciência, na escola dos alunos, de forma

que nunca tenham de se deslocar da sua própria escola.

Os planos apresentados são uma orientação de trabalho, não impedindo que

cada professor reforce o trabalho experimental com outras experiências e com uma

sequência diferente da apresentada, atendendo as particularidades de cada grupo de

alunos.

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Recursos

- Equipamento informático disponível nas escolas;

- Quadros interativos

- Formulários das atividades experimentais

- Formulários dos relatórios das atividades experimentais

- Cópias e material de desgaste

- Variado material reaproveitado, de acordo com cada atividade experimental

- Dossiê com todos os registos das atividades experimentais realizadas por cada

escola, nomeadamente grelhas de observação e de realização de todas as

experiências

Todas as experiências apresentadas podem ser sujeitas a alterações, não sendo

imperativo seguir a ordem sugerida, podendo cada docente realizar outras, que

considere relevantes para complementar conteúdos.

Foi considerado de extrema relevância a utilização dos manuais e livros de

experiências dos alunos, tentando-se minimizar o gasto de material de desgaste,

usando os materiais existentes e recorrendo o mínimo às fotocópias de fichas.

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AVALIAÇÃO

O projeto será desenvolvido em todas as escolas e avaliado através da

elaboração de um registo após cada experiência, descrevendo a forma como decorreu

e detetando possíveis falhas, para posterior retificação.

A equipa sugere uma transversalidade dos temas das atividades experimentais a

todas as áreas, ficando ao critério de cada docente a sua aplicabilidade.

As experiências terão uma grelha de observação, que o professor

acompanhante deverá preencher, identificando possíveis lacunas, imprevistos,

problemas durante a atividades experimental, assim como registará o nível de

interesse, participação e motivação do grupo de alunos e cumprimento de objetivos.

Todas as atividades serão avaliadas e a equipa do projeto elaborará

trimestralmente um relatório sobre a evolução do mesmo, com base nas grelhas de

observação e nas fichas de registo realizadas pelos alunos aquando da realização das

experiências.

Ao longo do ano letivo poderão ser feitas ajustes pontuais ao projeto, ajustando

às características das turmas/escolas.

Pretende-se igualmente criar um blogue destinado à divulgação das atividades

do projeto, para que toda a comunidade educativa tenha conhecimento das atividades

desenvolvidas.

No final do ano será elaborado uma reflexão crítica e factual do desenvolvimento

projeto, apontando os pontos fortes e estratégias de melhoria.

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NORMAS DE SEGURANÇA

Ao realizar qualquer uma das experiências propostas deverão seguir sempre um

conjunto de normas de segurança.

1- Nunca realizar as experiências sem a presença de adultos.

2- Não comer, beber na zona onde se realizam as experiências.

3- Realizar as experiências respeitando as regras estipuladas pelo professor

orientador das mesmas.

4- Não mexer em materiais ou substâncias desconhecidas.

5- Ouvir com atenção as instruções e expor as dúvidas antes de iniciar as

experiências.

6- Evitar o contacto com produtos químicos com a boca e os olhos.

7- Nas experiências mais perigosas devem usar luvas de látex.

8- Lavar sempre as mãos depois do trabalho experimental.

9- Os materiais usados nas experiências devem ser sempre guardados e mantidos

longe do alcance das crianças.

10-O local de realização das experiências deve ser iluminado e ventilado, possuindo

também uma torneira com água.

11-Lavar e arrumar todos os materiais usados durante as atividades experimentais.

12-Todos os alunos participantes nas experiências devem seguir as etapas de acordo

com o plano da experiência.

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SÍMBOLOS E RÓTULOS DE PRODUTOS

tóxico- Evitar o contacto com o corpo humano, através da inalação (cheiro),

ingestão ou absorção pela pele.

inflamável - Manter os produtos afastados das chamas ou fonte de calor.

radioativo - Evitar o contacto com o corpo humano, através da inalação

(cheiro), ingestão ou absorção pela pele.

corrosivo – Evitar o contacto com a pele, olhos e vestuário.

explosivo – Evitar o choque, a fricção e a exposição a temperaturas

elevadas.

nocivo ou irritante – Evitar o contacto direto com o corpo humano.

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Ensino Pré-escolar e 1º ano de escolaridade

1º Período

Meta de aprendizagem

Pré-escolar

Formação Pessoal e Social: participar num grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos. Conhecimento do Mundo: esta área abarca o início das aprendizagens nas várias ciências naturais e humanas, tem continuidade no Estudo do Meio no 1º ciclo e inclui, tal como este, de forma integrada, o contributo de diferentes áreas científicas (Ciências Naturais, Geografia e História). Expressão e Comunicação: nesta área surgem separadamente os seus diferentes domínios. No domínio das Expressões são diferenciadas as suas diferentes vertentes: Motora, Plástica, Musical, Dramática, neste caso designada por Expressão Dramática/Teatro, tendo-se acrescentado a Dança que tem relações próximas com a Expressão Motora e Musical.

BLOCO DO PROGRAMA

1º Ano

- À descoberta de si mesmo

- À descoberta dos materiais e

objetos

Conteúdos programáticos de Estudo do Meio

a) Os seus gostos e preferências

b) O seu corpo

c) A saúde do seu corpo

d) Manusear objetos em situações concretas

Experiências

Experiência 1: “Ver, cheirar, tocar com as mãos e provar”.

Experiência 2: “O inventor das cores”

Experiência 3: “Quente ou frio?”

Experiência 4: “A maçã doente”

Experiência 5: “Consegues ver com os olhos fechados?”

Conceitos/termos

Órgãos dos sentidos; saudável,

doença, micróbios, contagioso,

higiene pessoal calor, frio,

quente, temperatura, absorver,

macio, áspero, grosso, grande

pequeno, liso, comprido,

pequeno, curto, rugoso, tato.

Transversalidade

TIC – Uso do quadro interativo

Língua Portuguesa – Elaborar registos de informação; ampliar

vocabulário; ler e conhecer textos/histórias alusivas ao tema.

Expressões – Ilustrações das experiências antes e depois de

concluídas; canções alusivas aos temas;

Matemática – figuras geométricas; as cores; as quantidades;

contagens; classificar e ordenar; situar-se no espaço em relação aos

objetos; preencher tabelas.

Formação Cívica – regras de trabalho em grupo; respeito pelas

ideias e opiniões dos outros.

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Ensino Pré-escolar e 1º ano de escolaridade

2º Período

Meta de aprendizagem

Pré-escolar

Formação Pessoal e Social: participar num grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos. Conhecimento do Mundo: esta área abarca o início das aprendizagens nas várias ciências naturais e humanas, tem continuidade no Estudo do Meio no 1º ciclo e inclui, tal como este, de forma integrada, o contributo de diferentes áreas científicas (Ciências Naturais, Geografia e História). Expressão e Comunicação: nesta área surgem separadamente os seus diferentes domínios. No domínio das Expressões são diferenciadas as suas diferentes vertentes: Motora, Plástica, Musical, Dramática, neste caso designada por Expressão Dramática/Teatro, tendo-se acrescentado a Dança que tem relações próximas com a Expressão Motora e Musical.

BLOCO DO PROGRAMA

1º Ano

- À descoberta das inter-

relações entre espaços

Conteúdos programáticos de Estudo do Meio

a) Localizar espaços em relação a um ponto de referência

Experiências

Experiência 6: “Criar um relógio de sol”

Experiência 7: “Quanto choveu?”

Conceitos/termos

Motricidade, orientação

espacial, grande, pequeno,

forma, calor, temperatura,

tempo

Transversalidade

TIC – Uso do quadro interativo

Língua Portuguesa – Elaborar registos de informação; ampliar

vocabulário; ler e conhecer textos/histórias alusivas ao tema.

Expressões – Ilustrações das experiências antes e depois de

concluídas; canções alusivas aos temas;

Matemática – figuras geométricas; as quantidades; contagens;

classificar e ordenar; situar-se no espaço em relação aos objetos;

preencher tabelas; medidas de tempo; figuras e formas.

Formação Cívica – regras de trabalho em grupo; respeito pelas

ideias e opiniões dos outros.

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Ensino Pré-escolar e 1º ano de escolaridade

3º Período

Meta de aprendizagem

Pré-escolar

Formação Pessoal e Social: participar num grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos. Conhecimento do Mundo: esta área abarca o início das aprendizagens nas várias ciências naturais e humanas, tem continuidade no Estudo do Meio no 1º ciclo e inclui, tal como este, de forma integrada, o contributo de diferentes áreas científicas (Ciências Naturais, Geografia e História). Expressão e Comunicação: nesta área surgem separadamente os seus diferentes domínios. No domínio das Expressões são diferenciadas as suas diferentes vertentes: Motora, Plástica, Musical, Dramática, neste caso designada por Expressão Dramática/Teatro, tendo-se acrescentado a Dança que tem relações próximas com a Expressão Motora e Musical.

BLOCO DO PROGRAMA

1º Ano

- À descoberta do ambiente

natural

Conteúdos programáticos de Estudo do Meio

a) Os seres vivos do seu ambiente

Experiências

Experiência 8: “germinação do feijão” (página 76 do manual)

Experiência 9: “A forma e o volume da água” (página 84)

Experiência 10: “O cheiro e o sabor da água” (página 84)

Experiência 11: “Objetos que flutuam ou não” (página 85)

Experiência 12: “A ação da água sobre os materiais” (página 86)

Experiência 13: “Dissolve-se ou não” (página 86)

Conceitos/termos

Volume, forma, quantidade,

cheiro, sabor, destilada,

mineral, incolor, insípida,

inodora, flutuação, moldável,

dissolução

Transversalidade

TIC – Uso do quadro interativo

Língua Portuguesa – Elaborar registos de informação; ampliar

vocabulário; ler e conhecer textos/histórias alusivas ao tema.

Expressões – Ilustrações das experiências antes e depois de

concluídas; canções alusivas aos temas;

Matemática – propriedades dos objetos (a forma); as cores; as

quantidades; contagens; classificar e ordenar; situar-se no espaço

em relação aos objetos; preencher tabelas; medidas de volumes;

medidas de tempo;

Formação Cívica – regras de trabalho em grupo; respeito pelas

ideias e opiniões dos outros.

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2º Ano de escolaridade

1º Período

BLOCO DO PROGRAMA

- À descoberta de si mesmo

Conteúdos programáticos do Estudo do meio

a) O seu corpo

b) A saúde do seu corpo

Experiências

Experiência 1: “Ver, tocar e saborear” (página 2 do livro de

experiências)

Experiência 2: “Qual será o sabor?” (página 33 do manual)

Experiência 3: “A água que bebemos” (página 3 do livro de

experiências)

Experiência 4: “Dissolve ou não dissolve?” (página 4 do livro de

experiências)

Experiência 5: “Será que todos os materiais são flexíveis?” (página 58 do

manual)

Experiência 6: “Será que os materiais têm propriedades diferentes?”

(página 59 do manual)

Conceitos/termos

Solúvel, duro, resistente,

transparente, combustível, flexível,

dissolução, doce, amargo, salgado,

ácido, forma, textura, órgãos dos

sentidos.

Transversalidade

TIC – Uso do quadro interativo e computador

Língua Portuguesa – Elaborar registos de informação; ampliar

vocabulário; ler e conhecer textos/histórias alusivas ao tema.

Expressões – Ilustrações das experiências antes e depois de

concluídas; canções alusivas aos temas;

Matemática – propriedades dos materiais (formas); as quantidades;

contagens; classificar e ordenar materiais; situar-se no espaço em

relação aos objetos; preencher tabelas; interpretar dados;

regularidades.

Formação Cívica – regras de trabalho em grupo; respeito pelas

ideias e opiniões dos outros.

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

Experimento… logo aprendo!

Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 20

Planificação de atividades: Experimento… logo aprendo!

2º Ano de escolaridade

2º Período

BLOCO DO PROGRAMA

- À descoberta do Ambiente

natural

- À Descoberta dos materiais

e objetos

Conteúdos programáticos do Estudo do meio

a) Os aspetos físicos do meu local

b) Realizar experiência com o ar

Experiências

Experiência 7: “Vai chover?” (página 14 do livro de experiências)

“Experiência 8: “Será que o ar existe?” (página 91 do manual)

Experiência 9: “Será que o ar tem “peso”?” (página 92 do manual)

Experiência 10: “O ar quente é mais leve que o ar frio? (página 93 do manual)

Conceitos/termos

Massa, volume, espaço, movimento,

energia, calor, frio.

Transversalidade

TIC – Uso do quadro interativo e computador

Língua Portuguesa – Elaborar registos de informação; ampliar

vocabulário; ler e conhecer textos/histórias alusivas ao tema.

Expressões – Ilustrações das experiências antes e depois de

concluídas; canções alusivas aos temas;

Matemática – formas dos materiais; as quantidades; contagens;

classificar e ordenar materiais; situar-se no espaço em relação aos

objetos; preencher tabelas; interpretar dados; regularidades;

medidas de tempo; medidas de massa.

Formação Cívica – regras de trabalho em grupo; respeito pelas

ideias e opiniões dos outros.

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

Experimento… logo aprendo!

Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 21

Planificação de atividades: Experimento… logo aprendo!

2º Ano de escolaridade

3º Período

BLOCO DO PROGRAMA

- À descoberta do Ambiente

natural

- À Descoberta dos materiais

e objetos

- À descoberta dos materiais e

objetos

Conteúdos programáticos do Estudo do meio

a) Os seres vivos do seu ambiente

a) Materiais de uso corrente

Experiências

Experiência 11 “O que acontece às plantas se não receberem luz solar?” (página 103 do manual)

“Experiência 12: “O comportamento das sementes em água”

Experiência 13: “Uma semente…uma planta” (página 8 e 9 do livro de

experiências)

Experiência 14: “O que é uma reação química?” (página 10 do livro de fichas)

Conceitos/termos

Massa, volume, espaço, movimento,

energia, calor, frio.

Transversalidade

TIC – Uso do quadro interativo e computador

Língua Portuguesa – Elaborar registos de informação; ampliar

vocabulário; ler e conhecer textos/histórias alusivas ao tema.

Expressões – Ilustrações das experiências antes e depois de

concluídas; canções alusivas aos temas;

Matemática – formas geométricas; as quantidades; contagens;

classificar e ordenar materiais; situar-se no espaço em relação aos

objetos; preencher tabelas; interpretar dados; regularidades.

Formação Cívica – regras de trabalho em grupo; respeito pelas ideias e opiniões dos outros.

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

Experimento… logo aprendo!

Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 22

Planificação de atividades: Experimento… logo aprendo!

3º Ano de escolaridade

1º Período

BLOCO DO PROGRAMA

- À descoberta dos materiais e

objetos

Conteúdos programáticos do Estudo do meio

a) Realizar experiência de mecânica simples (rodas dentadas,

molas e elásticos; alavancas, balanças, baloiços e mobiles)

Experiências

Experiência 1: “Como funcionam as rodas dentadas?” (página 40 do manual)

Experiência 2: “Como funcionam as molas?” (página 41 do manual)

Experiência 3: “As alavancas” (página 49 do manual)

Experiência 4: “Para que servem as alavancas?”

Experiência 5: “Como fazer um baloiço?” (página 50 do manual)

Experiência 6: “Como conseguir o equilíbrio de uma balança?”

Conceitos/termos

Forças, equilíbrio, elasticidade,

transmissão de movimentos, massa

Transversalidade

TIC – Uso do quadro interativo e computador

Língua Portuguesa – Elaborar registos de informação; ampliar

vocabulário; ler e conhecer textos/histórias alusivas ao tema.

Expressões – Ilustrações das experiências antes e depois de

concluídas.

Matemática – resolução de problemas classificar e ordenar

materiais; situar-se no espaço em relação aos objetos; preencher

tabelas; interpretar dados; fazer estimativas; comparar massas de

objetos.

Formação Cívica – regras de trabalho em grupo; respeito pelas

ideias e opiniões dos outros.

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

Experimento… logo aprendo!

Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 23

Planificação de atividades: Experimento… logo aprendo!

3º Ano de escolaridade

2º Período

BLOCO DO PROGRAMA

- À descoberta do ambiente

natural

Conteúdos programáticos do Estudo do meio

a) Os seres vivos do ambiente próximo

Experiências

Experiência 7: “Será que as plantas conseguem desenvolver-se sem água” (página 93 do manual)

Experiência 8:”O que faz mal às plantas?”

Experiência 9:”O que acontece à planta numa estufa?”

Conceitos/termos

vida, crescimento, temperatura,

saúde, quente, frio, água, humidade,

luz, substâncias nocivas

Transversalidade

TIC – Uso do quadro interativo e computador

Língua Portuguesa – Elaborar registos de informação; ampliar

vocabulário; ler e conhecer textos/histórias alusivas ao tema.

Expressões – Ilustrações das experiências antes e depois de

concluídas.

Matemática – resolução de problemas classificar e ordenar

materiais; situar-se no espaço em relação aos objetos; preencher

tabelas; interpretar dados; fazer estimativas; comparar massas de

objetos.

Formação Cívica – regras de trabalho em grupo; respeito pelas

ideias e opiniões dos outros.

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

Experimento… logo aprendo!

Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 24

Planificação de atividades: Experimento… logo aprendo!

3º Ano de escolaridade

3º Período

BLOCO DO PROGRAMA

- À descoberta do ambiente

natural

Conteúdos programáticos do Estudo do meio

a) Aspetos físicos do meio local

Experiências

Experiência 10: “Misturas com água” (livro de experiências do 2º ano, página 5)

Experiência 11:”Todos os materiais deixam passar a luz?” (página 119 do manual)

Experiência 12:”Refração: Como se forma um arco-íris?” (manual página 121)

Experiência 13:”O magnetismo dos ímanes: o íman atrai todos os objetos da mesma forma?” (manual página 125)

Conceitos/termos

vida, crescimento, temperatura,

saúde, quente, frio, água, humidade,

luz, substâncias nocivas

Transversalidade

TIC – Uso do quadro interativo e computador

Língua Portuguesa – Elaborar registos de informação; ampliar

vocabulário; ler e conhecer textos/histórias alusivas ao tema.

Expressões – Ilustrações das experiências antes e depois de

concluídas.

Matemática – resolução de problemas classificar e ordenar

materiais; situar-se no espaço em relação aos objetos; preencher

tabelas; interpretar dados; fazer estimativas; comparar massas de

objetos.

Formação Cívica – regras de trabalho em grupo; respeito pelas

ideias e opiniões dos outros.

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

Experimento… logo aprendo!

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Planificação de atividades: Experimento… logo aprendo!

4º Ano de escolaridade

1º Período

BLOCO DO PROGRAMA

- À descoberta de si mesmo

Conteúdos programáticos do Estudo do meio

a) O seu corpo (os ossos)

b) A segurança do seu corpo (prevenção de incêndios)

Experiências

Experiência 1: Por que os ossos são duros e resistentes?

Experiência 2: “Extintor caseiro”

Experiência 3: “Um tornado”

Conceitos/termos

Combustão, prevenção, compostos, reação, dureza, resistência, estados da água

Transversalidade

TIC – Uso do quadro interativo e computador

Língua Portuguesa – Elaborar registos de informação; ampliar

vocabulário; ler e conhecer textos/histórias alusivas ao tema.

Expressões – Ilustrações das experiências antes e depois de

concluídas; canções alusivas aos temas;

Matemática – formas geométricas; as quantidades; contagens;

classificar e ordenar materiais; situar-se no espaço em relação aos

objetos; preencher tabelas; interpretar dados; medidas de

capacidade; medidas de tempo.

Formação Cívica – regras de trabalho em grupo; respeito pelas

ideias e opiniões dos outros.

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

Experimento… logo aprendo!

Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 26

Planificação de atividades: Experimento… logo aprendo!

4º Ano de escolaridade

2º Período

BLOCO DO PROGRAMA

- À Descoberta do ambiente

natural

Conteúdos programáticos do Estudo do meio

a) Aspetos físicos do meio

Experiências

Experiência 4: “A condensação” (página 66 do manual)

Experiência 5: “A solidificação” (página 67 do manual)

Experiência 6: “A evaporação” (página 68 do manual)

Experiência 7: “Fazer nuvens”

Conceitos/termos

Estados da água, solidificação, vapor, gelo,

condensação, gases, temperatura

Transversalidade

TIC – Uso do quadro interativo e computador

Língua Portuguesa – Elaborar registos de informação; ampliar

vocabulário; ler e conhecer textos/histórias alusivas ao tema.

Expressões – Ilustrações das experiências antes e depois de

concluídas; canções alusivas aos temas;

Matemática – medidas de capacidade; as quantidades; contagens;

classificar e ordenar materiais; as formas; situar-se no espaço em

relação aos objetos; preencher tabelas; interpretar dados; unidades

de tempo.

Formação Cívica – regras de trabalho em grupo; respeito pelas

ideias e opiniões dos outros.

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

Experimento… logo aprendo!

Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 27

Planificação de atividades: Experimento… logo aprendo!

4º Ano de escolaridade

3º Período

BLOCO DO PROGRAMA

- À Descoberta dos materiais

e objetos

Conteúdos programáticos do Estudo do meio

a) Realizar experiências com água

b) Realizar experiências com a eletricidade

c) Realizar experiências com o som

Experiências

Experiência 8: “O repuxo” (página 124 do manual)

Experiência 9: “A flutuação” (página 125 do manual)

Experiência 10: “A dissolução” (página 126 do manual)

Experiência 11: “A força da água” (página 127 do manual)

Experiência 12: “Materiais condutores e não condutores” (página 128 do manual)

Experiência 13: “O som na água” (página 125 do manual)

Conceitos/termos

Solúvel, água, solvente, solução, soluto, dissolução,

flutuação, densidade, substâncias, cor, força

Transversalidade

TIC – Uso do quadro interativo e computador

Língua Portuguesa – Elaborar registos de informação; ampliar

vocabulário; ler e conhecer textos/histórias alusivas ao tema.

Expressões – Ilustrações das experiências antes e depois de

concluídas; canções alusivas aos temas;

Matemática – medidas de capacidade; as quantidades; contagens;

classificar e ordenar materiais; situar-se no espaço em relação aos

objetos; preencher tabelas; interpretar dados; medidas de

comprimento; formas.

Formação Cívica – regras de trabalho em grupo; respeito pelas ideias e opiniões dos outros.

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

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Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 28

GRELHA DE OBSERVAÇÃO DA EXPERIÊNCIA

Ano de escolaridade: ______ Turma: _______ Escola: _______________________

Nº de experiência: _______ Tema: ___________________________________

Título da experiência: __________________________________________________________

Itens a observar Totalmente Parcialmente Incompleto

Cumprimento de objetivos

Tempo de realização ajustada

Muito Razoável Pouco

Interesse revelado pelos alunos

Utilização/assimilação de conceitos/termos

Muitos Poucos Nenhuns

Incidentes verificados

Lacunas surgidas

Observações feitas pelos alunos

Observações: ____________________________________________________________

________________________________________________________________________

Professor Data

_______________ ____/_____/______

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Grelha de registo de atividades por estabelecimento de ensino

Data Ano Turma Atividade/experiência (Designação) Docente

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

Experimento… logo aprendo!

Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 30

BIBLIOGRAFIA

Departamento da Educação Básica (DEB) (2004). Organização Curricular e

Programas: Ensino Básico – 1º Ciclo (4ª edição revista). Lisboa: Editorial do ME.

Fialho, Isabel (2009). Ensino Experimental. Lisboa: Areal Editores

Manning, Mick & Granstrom, Brita (2008). O meu primeiro livro Ciências; Rio de Mouro:

Everest Editora.

Martins, Isabel; Veiga, Mª Luísa; Teixeira, Filomena; Vieira, Celina; Vieira; Rui

Marques; Rodrigues, Ana & Couceiro, Fernanda (2007) - Coleção Explorando Materiais

do Ministério da Educação, através da Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento

Curricular.

Ministério da Educação – Departamento de Educação Básica (2001), Currículo

Nacional do Ensino Básico. Lisboa: Editorial do Me.

Rodrigues, Cátia (2009). Experiências com a Natureza; Sintra: K Editora.

Sá, Joaquim (2002). Renovar as práticas no 1º ciclo pela via das ciências da natureza,

Porto: Porto Editora, Coleção Mundo de Saberes.

1- Flutuação em líquidos, guião didático para professores

2- Dissolução em líquidos, guião didático para professores

3- Sementes, germinação e crescimento, guião didático para professores

Outros documentos

Letra, Carlos & Afreixo, Ana M. (2012). Cadernos de Atividades Experimentais, para o

3º ano de escolaridade. Gaialivro

SITES CONSULTADOS

http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rle/n6/n6a13.pdf (28 de junho de 2012; 10:05)

http://ymy.blogs.sapo.pt/315900.html (28 de junho de 2012, 10:12)

http://www.dgidc.min-edu.pt/outrosprojetos/index.php?s=directorio&pid=4 (28 de junho de 2012,

12:36)

http://www.eb1-feira-n3.rcts.pt/experie.htm

http://cienciaemcasa.cienciaviva.pt/materia.html

http://www.cienciadivertida.pt/

http://www.dgidc.min-edu.pt/outrosprojetos/index.php?s=directorio&pid=93

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

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Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 31

ANEXOS

Fichas com as experiências (no caso de não estarem disponíveis nos materiais dos

alunos)

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Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 32

ENSINO PRÉ-ESCOLAR E 1º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 1: “Ver, cheirar, tocar com as mãos e provar”

Questão: Todos os alimentos têm o mesmo sabor? Materiais: - sal, açúcar, 1 laranja, 1 limão, chocolate amargo, 1 maçã Conteúdo programático: À descoberta de si mesmo: os seus gostos e preferências

Objetivos:

- Identificar alimentos;

- Distinguir diferentes sabores;

- Identificar formas e cores.

Procedimentos:

1- Alunos fazem grupos de acordo com o nº total da turma.

2- Cada faz grupo as previsões sobre o sabor de cada alimento.

PREVISÕES: Alunos fazem as suas previsões, colocando uma X (sem provar).

Doce Amargo Salgado Ácido

sal

açúcar

chocolate

limão

laranja

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

Experimento… logo aprendo!

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VAMOS EXPERIMENTAR!

1- Provar os alimentos.

2- Assinalar com X o principal sabor de cada um.

Doce Amargo Salgado Ácido

sal

açúcar

chocolate

limão

laranja

CONCLUSÃO: (as próprias crianças podem opinar sobre as descobertas efetuadas,

devendo conseguir reconhecer a existência de sabores, cores e formas diferentes)

______________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

Experimento… logo aprendo!

Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 34

ENSINO PRÉ-ESCOLAR E 1º ANO DE ESCOLARIDADE

A maçã é…

1- Cada grupo deve desenhar uma maçã em papel branco A4.

2- Os vários desenhos são apresentados e comparados.

3- Usar os sentidos para descrever a maçã da figura.

4- Cada grupo apresenta o seu trabalho e explica que órgão é

necessário para identificar cada uma das propriedades.

Rodeia as opções corretas.

CONCLUSÃO: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________ Grupo: __________________________________ Data: _____________________

Doce Salgada

Ácida

Verde Vermelha

Amarela

Arredondada Quadrada

Sem forma

Sem cheiro Perfumada

Cheiro desagradável

Lisa Áspera Rugosa

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

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Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 35

ENSINO PRÉ-ESCOLAR E 1º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 2: “O inventor de cores”

Problema: Cada grupo tem de construir uma árvore com tronco, ramos e folhas. Mas

não têm as cores necessárias.

Como podem conseguir plasticina de novas cores?

Materiais: vários pedaços de plasticina azul, amarelo e vermelho, (podendo substituir plasticina por tintas, de acordo com o material disponível) Conteúdo programático: À descoberta dos materiais e objetos (propriedades dos

materiais)

Objetivos:

- Identificar cores.

- Inventar novas cores.

- Compreender que algumas cores resultam de misturas de cores.

Procedimentos:

1- A cada grupo é dada plasticina/tinta das três cores.

PREVISÕES: Alunos fazem as suas previsões e o docente escreve.

Como conseguir novas cores?

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4

2- Pintar os resultados que achas que vais obter com cada uma das seguintes

misturas.

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

Experimento… logo aprendo!

Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 36

Vamos Experimentar!

3- Preparar 3 pedaços de plasticina/tinta de cada uma das cores.

4- Misturar cores diferentes de acordo com a tabela seguinte.

5- Pintar os resultados obtidos.

6- Os resultados obtidos foram aqueles que esperavam? Assinala com X.

Acertamos em todas as cores.

Acertamos em algumas cores.

Não acertamos nas cores.

CONCLUSÕES:

Se misturar vermelho e azul obtemos.

Se misturar vermelho e amarelo obtemos.

Se misturar amarelo e azul obtemos.

Se misturar as três cores obtemos.

ENSINO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO 1º CICLO

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Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 37

ENSINO PRÉ-ESCOLAR E 1º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 3: “Quente ou frio?” Problema: Porque usamos roupas claras quando o tempo está quente e roupas escuras quando está frio? Materiais: 4 cubos de gelo do mesmo tamanho; 4 quadrados de cartolina, 2 escuros e 2 claros; folhas de jornal. Conteúdo programático: À descoberta de si mesmo (A saúde do seu corpo)

Objetivos:

- Compreender que as cores escuras absorvem a luz, podendo levar ao aquecimento,

enquanto as cores claras, por refletirem a luz, não contribuem para o aquecimento.

- Relacionar as cores do vestuário com as estações do ano e os estados do tempo.

Procedimentos:

1- Abrir o jornal sobre uma mesa, perto de uma janela para receber luz solar

2- Colocar sobre as folhas do jornal os 4 quadrados de cartolina.

3- Sobre cada quadrado de cartolina colocar um cubo de gelo.

Previsões:

O cubo de gelo derrete primeiro nas cartolinas escuras.

O cubo de gelo derrete primeiro nas cartolinas claras.

O cubo de gelo derrete ao mesmo tempo em ambas as cartolinas.

CONCLUSÕES:

1- Os resultados obtidos foram aqueles que esperavam? Assinala com X.

Acertamos nas previsões. O gelo derreteu primeiro nas cartolinas escuras.

Não acertamos nas previsões. O gelo derreteu primeiro nas cartolinas claras.

Data: __________________ Grupo: _________________________

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Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Página 38

ENSINO PRÉ-ESCOLAR E 1º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 4: “A maçã doente” Problema: Como é que uma maçã saudável pode ficar “doente”? Materiais: 2 maçãs ou peras saudáveis; 1 maçã ou pera podre (doente); palitos; caixa de plástico; faca de plástico; lupa; caneta de acetato. Conteúdo programático: À descoberta de si mesmo (A saúde do seu corpo, regras de

higiene do corpo)

Objetivos:

- Conhecer formas de transmissão de doenças.

- Conhecer regras de higiene na prevenção de doenças

- Fazer previsões.

- Comparar os resultados com as previsões.

Procedimentos:

1- Identificar as 3 maçãs através de letras (A, B, C), sendo a maçã A, a doente, e

as outras saudáveis.

2- Espetar um palito na parte podre da maçã A.

3- Retirar o palito da maçã A (doente) e espetá-lo na maçã B.

4- Colocar as 3 maçãs na caixa, afastadas entre si.

PREVISÕES: Desenhar o que julgam que irá acontecer às 3

maçãs.

CONCLUSÕES:

1- Os resultados obtidos foram aqueles que esperavam? Assinala com X.

Acertamos nas previsões. Todas as maçãs ficaram iguais.

Não acertamos nas previsões. A maçã B ficou “doente”.

A maçã C ficou “doente”. Todas as maçãs ficaram “doentes”.

Concluímos que _____________________________________________________

Data: __________________ Grupo: _________________________

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ENSINO PRÉ-ESCOLAR E 1º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 5: “Consegues ver com olhos fechados” Problema: Consegues ver com os olhos fechados? Materiais: 1 caixa de cartão com tampa (por grupo); diversos materiais da sala de aula; tesoura. Conteúdo programático: À descoberta dos materiais e objetos (propriedades dos

materiais)

Objetivos:

- Reconhecer formas e texturas;

- Identificar objetos pela forma e textura;

- Explicar a utilização de diferentes objetos;

- Agrupar materiais segundo as suas propriedades.

Procedimentos:

1- Com a tesoura abrir um buraco na tampa da caixa, de forma a caber a mão;

2- Escolher objetos e colocá-los dentro da caixa, fechando-a para que não se veja

o seu conteúdo;

3- Trocar as caixas entre grupos;

4- Uma criança de cada vez, coloca a mão dentro da caixa e agarra um objeto.

5- Comunicar aos colegas e forma e a textura do objeto (sem o tirar da caixa);

6- Se conseguir identificar o objeto, deve dizer o seu nome e retirá-lo da caixa.

7- Repete a atividade outra criança.

CONCLUSÃO: Podemos identificar diferentes objetos através de:

Acertamos em todos os objetos.

Não acertamos em todos os objetos.

Data: __________________ Grupo: _________________________

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ENSINO PRÉ-ESCOLAR E 1º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 6: “Criar um relógio de Sol” Problema: Conseguimos marcar o tempo? Materiais: 1 prato de plástico, 1 lápis e 1 régua, 1 palhinha, 1 cartolina e 1 tesoura e canetas de feltro. Conteúdo programático:

- O seu passado próximo

- Localizar espaços em relação a um ponto de referência.

Objetivos:

- Reconhecer a unidade de tempo o dia

- Reconhecer a sucessão de atos praticados ao longo do dia

- Registar na linha do tempo acontecimentos

- Desenvolver a expressão criativa

- Reconhecer a semana como unidade de tempo

Previsões:

Não conseguimos marcar o tempo. Conseguimos marcar o tempo.

Procedimentos:

1- Desenha um círculo numa cartolina, seguindo o contorno do prato

2- Pede ajuda a um adulto para recortar o círculo e fazer um buraco ao centro

3- Depois faz 2 cortes com 2 cm de comprimento numa das pontas da palhinha e

insere-a no buraco do prato

4- Cola uma fita adesiva as duas metades da palhinha na parte inferior do prato.

5- Alguns minutos do meio-dia, com ajuda de um adulto, coloca o círculo virado

para cima, num lugar onde dê o sol.

6- Quando for meio-dia, desenha com a régua um pequeno risco na borda do prato

no sítio onde se projeta a sombra o sol. Nesse risco vamos escrever 12h.

7- Decorar o relógio.

CONCLUSÃO:

Conseguimos marcar o tempo através de um relógio de sol.

Não conseguimos marcar o tempo através de um relógio de sol.

Data: __________________ Grupo: _________________________

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ENSINO PRÉ-ESCOLAR E 1º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 7: “Quanto choveu?”

Problema: Poderemos saber em que dia choveu mais e em que dia choveu menos? Materiais: garrafões de 5 litros de plástico transparente; corantes 1 lápis e 1 régua, 1 palhinha, 1 cartolina e 1 tesoura e canetas de feltro. Conteúdo programático:

- As suas perspetivas para o futuro próximo

Objetivos:

- Reconhecer a unidade de tempo o dia

- Identificar a noção de antes/depois e anterior e posterior

- Fazer o registo de dados através de gráfico de barras

- Identificar diferentes estados de tempo

- Comparar ações praticadas ontem, hoje e amanhã

Previsão:

- Conseguimos descobrir em que dia chove mais ou menos.

Procedimentos:

1- Num dia de chuva põe várias vasilhas a apanhar chuva. Tem o cuidado de não pores

nenhuma debaixo de uma árvore.

2- Escolher garrafões do mesmo tamanho.

3- Colocar um garrafão em cada dia da semana, devidamente identificado com corantes

de diferentes cores. No fim de cada dia retirar o respetivo garrafão.

4- No final da semana comparar as quantidades de água de cada garrafão.

5- Elaborar gráfico de barras, utilizando as cores de cada garrafão.

CONCLUSÃO:

Conseguimos saber em que dia da semana choveu mais ou menos.

Não conseguimos saber em que dia da semana choveu mais ou menos.

Data: __________________ Grupo: _________________________

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2 º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 12 (3º período): Contato das sementes com água

Problema: Como se comportam as diferentes sementes quando colocadas em água? Materiais: sementes variadas, recipientes e água. Conteúdo programático:

- Os seres vivos e o seu ambiente

Objetivos:

- Identificar diferentes tipos de sementes/plantas

- Agrupar sementes segundo diferentes propriedades

- Descrever diferentes comportamentos das sementes

Previsão O que achas que vai acontecer às várias sementes?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Procedimentos:

1- Escolher 3 tipos de sementes

2- Colocar uma semente num recipiente com água e outra semente num recipiente sem

água (sementes iguais).

3- Repetir a tarefa para as 3 sementes.

4- Verificar o comportamento de cada semente ao fim de 3 horas e no dia seguinte.

5- Verificar e comparar os diferentes comportamentos, registando-os.

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Conclusões

COMPORTAMENTO DE SEMENTES

Tipos de sementes Recipiente A (sem

água)

Recipiente B (com água)

Após 3 horas Após 24 horas

Feijão vermelho

Grão de bico

Milho amarelo

Verificamos

que...

Data: __________________ Grupo: _________________________

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3º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 4: “Para que servem as alavancas?” Problema: “Para que servem as alavancas?” Materiais: livros, 2 lápis Conteúdo programático: À descoberta de materiais e objetos

Objetivos:

- Conhecer formas de diminuir esforços para deslocar materiais.

- Conhecer diferentes estratégias de deslocar objetos e materiais.

- Fazer previsões.

- Comparar os resultados com as previsões.

Observem os exemplos de alavancas:

PREVISÕES: Para que acham que servem as alavancas?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

VAMOS EXPERIMENTAR

Procedimentos:

1- Tenta levantar uma pilha de livros com o dedo mindinho.

O que acham que vai acontecer? E porquê?

______________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

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2- Substituam o dedo mindinho por um lápis.

Coloquem o dedo mindinho por baixo do lápis e levanta a pilha de livros.

O que aconteceu? _____________________________________________________

____________________________________________________________________

3- Por baixo do lápis coloca um outro lápis (ver gravura).

Como o dedo mindinho empurra para baixo a extremidade do 1º lápis. O que

aconteceu? ___________________________________________________________

________________________________________________________

4- Afasta o lápis que está por baixo e aproxima-o da extremidade do 1º lápis. Repete o

que fizeste no ponto 3.

O que aconteceu? ____________________________________

____________________________________________________

CONCLUSÕES:

Em qual das situações vos pareceu menor o esforço necessário para levantar os

livros?

2 3 4

Podemos concluir que as alavancas…

dão a força necessária para levantar um objeto.

não dão a força necessária para levantar um objeto.

são úteis para levantar objetos com maiores massas.

Data: __________________ Grupo: _________________________

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3º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 6: “Como conseguir o equilíbrio de uma balança?” Problema: Como conseguir o equilíbrio de uma balança? Materiais: prisma triangular, moedas e outros objetos, uma régua Conteúdo programático: À descoberta de materiais e objetos

Objetivos:

- Conhecer distintas formas de promover o equilíbrio de materiais

- Compreender a noção de força e de equilíbrio

- Fazer previsões e comparar os resultados com as previsões.

PREVISÕES:

Para que acham que servem as balanças?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Observem as duas gravuras, A e B. Onde acham que há equilíbrio? _______________

_____________________________________________________________________

VAMOS EXPERIMENTAR

Procedimentos:

1- Colocar o prisma sob a régua, no meio desta, para obteres uma balança.

A balança está equilibrada? _______________________

O que acham que devem fazer para haver equilíbrio?

______________________________________________

______________________________________________

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Expliquem e desenhem o que fizeram para equilibrar a vossa balança.

CONCLUSÕES: assinalem as respostas corretas de acordo com a experiência

realizada.

Há equilíbrio quando os objetos exercem a mesma força.

Há equilíbrio quando os objetos não exercem a mesma força.

Para haver equilíbrio os objetos/materiais usados têm a mesma massa.

Para haver equilíbrio os objetos/materiais usados não têm a mesma massa.

Data: __________________ Grupo: _________________________

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3º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 8:”O que faz mal às plantas?” Problema: Como poderemos descobrir se uma substância estraga as plantas? Materiais: 4 vasos iguais, água, vinagre, sal, detergente Conteúdo programático: Os seres vivos do ambiente próximo

Objetivos:

- Conhecer diferentes plantas

- Identificar o comportamento das plantas perante diferentes agentes

- Fazer previsões e comparar os resultados com as previsões.

PREVISÕES:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

VAMOS EXPERIMENTAR

Procedimentos:

1- Durante uma semana rega o primeiro vaso com água, o segundo com água com

vinagre (uma colher de sopa de vinagre para um copo de água), o terceiro com água

com sal (uma colher de sopa de sal para um copo de água) e o quarto com água com

detergente (uma colher de detergente para um copo de água).

2- Preenche ao longo da semana a tabela com as observações que verificas nas

plantas.

Estragado ou não?

Dia primeiro segundo terceiro quarto quinto

Água

Água + vinagre

Água + sal

Água + detergente

3- No quinto dia compara as plantas.

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CONCLUSÃO

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Data: __________________ Grupo: _________________________

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3º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 9:” O que acontece à planta numa estufa?”

Problema: O que acontece à planta numa estufa? Materiais: vasos, frascos, água e plantas Conteúdo programático: Os seres vivos do ambiente próximo

Objetivos:

- Conhecer distintas formas de crescimento das plantas

- Descrever formas de sobrevivência das plantas

- Identificar fatores essenciais para a sobrevivência das plantas

- Fazer previsões e comparar os resultados com as previsões.

PREVISÕES:

O que acham que vai acontecer às várias plantas?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

VAMOS EXPERIMENTAR

Procedimentos:

1- Num vaso retangular coloca várias plantas, cobre algumas delas com um frasco de

vidro.

2- Coloca o vaso ao sol e rega-o sempre que necessário.

3- Compara as plantas que estão dentro do frasco com as que estão fora.

4- Regista os resultados ao longo de 2 semanas (ou mais).

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1ª Semana 2ª Semana

Plantas fora do frasco

Plantas dentro do frasco

CONCLUSÃO

Quais cresceram mais depressa? ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Data: __________________ Grupo: _________________________

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4º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 1: “Por que os ossos são duros e resistentes?” Problema: Conseguimos partir facilmente um osso? Materiais: 2 ossos crus de coxa ou de asa de galinha, 1 copo, vinagre, fogão ou fogareiro. Conteúdo programático: À descoberta de si mesmo (os ossos)

Objetivos:

- Perceber que a rigidez de um osso está associada à presença de cálcio.

- Conhecer e identificar diferentes ossos do corpo humano

- Comparar ossos de animais

- Fazer previsões e comparar os resultados com as previsões.

PREVISÕES: Acham que é fácil ou difícil partir um osso de galinha usando as mãos?

______________________________________________________________________

Justifiquem a vossa resposta: _____________________________________________

__________________________________________________

VAMOS EXPERIMENTAR: experiência A

O professor pega no osso com uma pinça ou tesoura e coloca sobre a

chama do fogão ou fogareiro durante alguns minutos.

Previsão: O que acham que vai acontecer ao osso?

______________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Depois de retirar o osso do fogo e deixar arrefecer um aluno tenta dobrar o osso.

O que aconteceu?

______________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

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Experiência B

Procedimentos: FASE 1

1-Observem com atenção os ossos de galinha.

2- Tentem dobrar os ossos.

O que aconteceu? _______________________________________________

3- Coloquem um dos ossos num copo com vinagre e deixem estar de molho durante

sete dias.

Previsão: o que acham que vai acontecer ao osso?

___________________________________________________________________

__________________________________________________________________

Procedimentos: FASE 2

1- Passados 7 dias peguem no osso e tentem dobrá-lo. O que aconteceu?

___________________________________________________________________

CONCLUSÕES: Podemos ou não tornar os ossos menos resistentes?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Assinalem as respostas corretas de acordo com a experiência realizada.

Na experiência B, o vinagre retirou do osso os minerais da sua composição.

Os ossos têm cálcio, que são responsáveis pela regidez dos ossos.

Os ossos sem cálcio seriam menos duros e resistentes e teríamos mais acidentes.

O cálcio não é importante para a resistência dos ossos.

O calor torna os ossos menos resistentes.

Data: ____________ grupo: ___________________________

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4º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 2: “Extintor caseiro” Problema: Como produzir um extintor? Materiais: 1 jarra grande e transparente, 1 jarra pequena e transparente, duas velas de tamanhos diferentes, copo de vidro, vinagre e bicarbonato de sódio (compostos). Conteúdo programático: À descoberta de si mesmo (a segurança do seu corpo)

Objetivos:

- Explicar a função de um extintor

- Perceber como funciona a combustão

- Identificar regras de prevenção de incêndios

- Fazer previsões e comparar os resultados com as previsões.

PREVISÕES: Imagina que estavam na sala de aula e se iniciava um pequeno incêndio.

O que deveriam fazer? __________________________________________________

_____________________________________________________________________

Se não houver por perto um extintor podemos fazer um.

VAMOS EXPERIMENTAR

Procedimentos:

1- Colocar as duas velas na jarra menor. A jarra pode ser substituída por um prato

de sobremesa.

2- Deitar meio copo de bicarbonato de sódio na jarra mais pequena.

3- Colocar a jarra mais pequena dentro da jarra maior (até pode ser uma bacia,

desde que mais alta que as velas).

4- Juntar um copo de vinagre ao bicarbonato de sódio.

O que observam? ________________________________

_______________________________________________

Qual foi a vela que se apagou primeiro? ____________________

_____________________________________________________________________

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CONCLUSÕES: Podemos fabricar um extintor caseiro?

A combustão é resultado da união do oxigénio com outras substâncias.

O que retirou o extintor para que as velas se apagassem? _______________________

Fazer o desenho do resultado da experiência.

Data: ___________ Grupo: ________________

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4º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 3: “Um tornado” Problema: Como produzir um tornado? Materiais: 2 garrafas, água e fita-cola. Conteúdo programático: À descoberta de si mesmo (a segurança do seu corpo)

Objetivos:

- Pesquisar sobre as zonas de tornados

- Perceber o que provoca um tornado

- Identificar regras de prevenção em caso de sismos, tornados, tempestades

- Fazer previsões e comparar os resultados com as previsões.

Um tornado é uma coluna de ar giratória, que se desloca a uma velocidade de 30km/h a 60km/h em volta de um centro de baixa tensão. Apesar de pequeno, é um violento redemoinho de vento que acontece quando uma nuvem em movimento alcança a terra.

PREVISÕES:

Imagina que estavam na sala de aula e se iniciava um pequeno tornado.

O que deveriam fazer? __________________________________________________

_____________________________________________________________________

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VAMOS EXPERIMENTAR

Procedimentos:

1. Encher uma das garrafas com água.

2. Colocar a segunda garrafa em posição invertida e junta com fita-cola as duas

garrafas. Vedar muito bem para não sair água.

3. Agora, invertem a posição das garrafas.

O que acham que vai acontecer?

______________________________________________________________________

4. Agitem bem as garrafas e observem.

O que observam?

_____________________________________________________________________

CONCLUSÃO: Foi a simulação de um tornado.

Quando agitas a garrafa crias um vórtice e devido ao gradiente de velocidade de

escoamento da água há a formação de um cone invertido de água. Isto acontece

porque a água que está mais próxima do orifício da garrafa tem velocidade superior.

No caso dos tornados verdadeiros, estes formam-se devido ao encontro de correntes

de ar frio com ar quente húmido.

Data: __________________ Grupo: _________________________

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4º ANO DE ESCOLARIDADE

Experiência 7: “Fazer nuvens”

Problema: Como surge uma nuvem? Materiais: Lata ou frasco grande, lata ou frasco pequeno, sal, gelo Conteúdo programático: À descoberta do ambiente natural: aspetos físicos do meio

Objetivos:

- Identificar diferentes estados da água

- Compreender processos de mudança de estado

- Relacionar a água com diferentes estados da matéria

- Fazer previsões e comparar os resultados com as previsões.

VAMOS EXPERIMENTAR

Procedimentos

1- Coloca gelo picado na lata/frasco grande com um terço de sal.

2- Mete a lata/frasco mais pequena na mistura de gelo e sal sem tocares no gelo

com os dedos.

Previsão: Ao soprar para a lata/frasco pequeno o que irá acontecer?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

3- Sopra para dentro da lata/frasco pequena. O que aconteceu?

CONCLUSÃO:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIEIRA DE ARAÚJO

GUIÃO PARA A ELABORAÇ ÃO DE UM RELATÓRIO CIENTÍFICO TODOS OS C ICLOS DE ENSINO

Existem normas universais para a elaboração de um Relatório Científico. Essas normas não são rígidas, isto é, são adaptáveis de uma forma útil às características próprias de cada trabalho.

De uma maneira geral, as partes constituintes de um Relatório Científico são as seguintes:

CAPA

(pode incluir

imagem)

Escreve-se no topo o nome da instituição seguido, por baixo, do nome da disciplina e o ano letivo a que diz respeito.

Título O título deve ser curto e preciso e destacar-se dos restantes elementos. Por vezes, pode apresentar-

se sob a forma de pergunta.

Nome do(s)

Autor(es) Por baixo do título, escreve-se o(s) nome(s) do(s) autor(es), o ano, o n.º e a turma a que pertence(m).

ÍNDICE O Índice faz-se automaticamente: selecionando, no Word, título 1, 2, 3… e, posteriormente clicar em referências, selecionar índice e introduzi-lo na página a seguir à capa.

1. INTRODUÇÃO Relata o contexto e os objetivos do estudo, bem como a justificação ou razão do mesmo.

2. MATERIAL E

PROCEDIMENTOS

2.1. Material

Descrição do material/equipamentos usados e respectivas especificações se forem relevantes (capacidade, erros, marca, etc.), reagentes e respetivos cuidados de segurança e riscos de utilização.

2.2. Procedimentos

Descrição dos procedimentos efectuados na experiência que podem ser ilustrados com esquemas e montagens efectuadas.

3. RESULTADOS Apresentados, de preferência, sob a forma de tabelas, gráficos, microfotografias, macrofotografias, esquemas, etc. Deve incluir-se o tratamento necessário, cálculos, etc. Não se faz aqui qualquer comentário à validade dos resultados obtidos.

4. INTERPRETAÇÃO E

DISCUSSÃO DOS

RESULTADOS

Efetuadas tendo em vista o objetivo do trabalho. Podem-se comparar com resultados de outras investigações ou tabelados (apresentados na introdução). Pode refletir a opinião do autor(es), sobre, por exemplo, quais os factores que influenciaram os resultados.

5. CONCLUSÃO Reflete uma apreciação global do assunto tratado. Deve referir se o objetivo foi ou não concretizado e porquê.

EB/S Vieira de Araújo

Biologia e Geologia

2011/2012

A Reciclagem

António Rosas, Nº 3, 10ºA.

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

A bibliografia é uma lista que contém os elementos descritivos dos documentos consultados de modo a permitir a sua identificação

e posterior consulta. São, portanto, os livros, revistas, enciclopédias, coletâneas e páginas web utilizados.

Em anexo, encontras um documento ”ORIENTAÇÕES PARA CITAÇÕES E REFERÊNCIAS ”.

ANEXOS Contêm informações complementares ao trabalho realizado, devem ser referidos no trabalho, numerados (Anexo I, …), ter um título e ser incluídos no Índice.

OUTROS ASPETOS…

Não se deve descurar a redação do Relatório. Deve-se ter em conta os seguintes aspetos para a construção de um texto:

Clareza Escrito para ser compreendido pelos outros.

Concisão Dizer o máximo de informação, mas da forma objetiva.

Correção Escrito corretamente conforme as regras de concordância previstas.

Encadeamento As frases, os parágrafos, os capítulos devem ser sequenciadas de forma lógica e harmoniosa.

Originalidade Originalidade e apresentação de ideias próprias. (Atenção ao plágio – ver ”ORIENTAÇÕES PARA CITAÇÕES E REFERÊNCIAS”)

Fidelidade Respeitar o objeto de estudo, as fontes bibliográficas empregadas e o leitor.

Consistência Redigido na terceira pessoa do singular ou do plural do pretérito perfeito (ex. fez-se ou fizeram-se; teve-se ou tiveram-se).

Criatividade Criatividade não significa apenas fazer algo inovador, mas sobretudo apropriado ao contexto em que foi realizado o trabalho.

Estética Sóbrio e sem rasuras.

O relatório é impresso em papel A4, sendo o texto escrito em letra tipo Arial, tamanho 11 pt, a espaço 1,15. Os títulos e os subtítulos devem ser numerados, escritos em bold/negrito e com tamanho 12 e 11 pt, respetivamente.

As margens superior e inferior são de 2,5 cm. A margem interior é de 2,5 cm e a exterior de 2 cm.

As páginas são numeradas no rodapé. A paginação deve contemplar a contagem de todas as páginas do relatório, embora os números só devam aparecer a partir da folha do índice inclusive.

As tabelas devem ser numeradas (Tabela I, II...), legendadas (citando a fonte), no topo. Devem estar incluídas no local adequado, e serem referidas ao longo do texto.

As figuras (gráficos, esquemas, fotografias, etc.) devem ser numeradas (Figuras 1, 2,..), legendadas (citando a fonte), abaixo da figura. Devem estar incluídas no local adequado, e serem referidas ao longo do texto.

O relatório deve ser impresso frente e verso.

Importante: Qualquer que seja o tipo e extensão do relatório, ele deve ser terminado com a identificação do local, data e assinatura do(s) autor(es).

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