Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia · 1 estrela 8 planetas ... Resposta DM = 10cm 1km...

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3v Colégio Militar de Brasília - CMB Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia Curso preparatório para EsPCEx Julho de 2016 Professor Vinícius Vanir Venturini [email protected]

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3v

Colégio Militar de Brasília - CMB

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Geografia

Curso preparatório para EsPCEx

Julho de 2016

Professor Vinícius Vanir Venturini

[email protected]

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A hipótese moderna para a origem do sistema solar é

baseada na hipótese nebular, sugerida em 1755 pelo filósofo

alemão Immanuel Kant (1724-1804), e desenvolvida em 1796

pelo matemático francês Pierre-Simon de Laplace (1749-

1827), em seu livro Exposition du Systéme du Monde.

Laplace, que desenvolveu a teoria das probabilidades,

calculou que como todos os planetas estão no mesmo

plano, giram em torno do Sol na mesma direção, e também

giram em torno de si mesmo na mesma direção (com

excessão de Vênus), só poderiam ter se formado de uma

mesma grande nuvem discoidal de partículas em rotação, a

nebulosa solar.

Sistema Solar

1 estrela

8 planetas

3 planetas anões

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Evolução das teorias do Sistema Solar

Hipparcos, astrônomo grego que compilou o

primeiro catálogo de estrelas conhecido e

também elaborou o primeiro mapa dos céus.

Hipparcos também inventou o sistema de

epiciclos, um sistema centrado na Terra em que

todos os objetos celestes se moviam em círculos

perfeitos em torno do nosso planeta. .

Ptolomeu, astrônomo, matemático e geógrafo de

Alexandria (Grécia) que reuniu as idéias e

observações que haviam sido realizadas a vários

séculos e mecanizou geometricamente o

universo de Aristóteles. Seu principal trabalho

foi o Almagesto, assim chamado pelos árabes e

que significa "O Grande Sistema". Ptolomeu

baseou sua Astronomia na crença de que todos

os corpos celestes tem movimento de translação

em torno da Terra. Ptolomeu ampliou o sistema

de epiciclos e círculos ecentricos para Sol, Lua e

mais cinco planetas.

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Evolução das teorias do Sistema Solar

Copérnico, astrônomo amador polonês que levou

adiante a teoria heliocêntrica, um novo modêlo do

Sistema Solar segundo o qual a Terra e todos os

outros planetas realizam um movimento de

revolução em torno do Sol. O trabalho seminal de

Copérnico foi "De Revolutionibus Orbium

Coelestium" ("Sobre as Revoluções da Esfera

Celeste"), publicado em 1543. Aristarcus de Samos

foi primeiro a propor no século III antes de Cristo,

um fato conhecido por Copérnico mas por muito

tempo ignorado.

Kepler, astrônomo e matemático alemão que pode

ser considerado como o fundador da Astronomia

moderna. Usando dados de posição

cuidadosamente reunidos por Tycho Brahe, Kepler

formulou 3 leis sobre o movimento planetário que

hoje são conhecidas como as três leis de Kepler.

Estas leis incluem uma formulação quantitativa da teoria de

Copérnico de que os planetas giravam em torno do Sol.

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Sistema Solar

Motivos do rebaixamento:

Órbita exótica (atravessa a órbita de Netuno)

Inclinação da órbita (exótica)

Área (tamanho)

Obs.: ex-asteróides Ceres e Eire/Xena foram elevados

a planetas Anões.

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Tadinho... Snif, snif.

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Movimento de Translação

1° Lei forma do movimento 2° Lei velocidade do movimento

3° Lei “áreas iguais em tempos iguais”.

Elipse

+ perto

+ rápido

+ longe

+ lento

04/0702/01

Obs: o Sol NÃO está no centro do Sistema Solar

3vObliqüidade, inclinação do eixo da Terra em relação

ao Sol

Mais inclinado = mais frio

Menos inclinado = mais quente

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Movimento de Translação

Inverno Verão

Outono

Outono

Verão Inverno

Primavera

Primavera

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Movimento de Translação da Terra

Equador

maior noite

para o HS

maior dia

para o HS

dia = noite

Obs: os dias aumentam no inverno e na primavera.

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Meio-dia 13h 15h14h

Sol da Meia-Noite

16h 17h 19h18h

20h 21h 23h22h

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Meia-Noite 1h 3h2h

4h 5h 7h6h

8h 9h 11h10h

Sol da Meia-Noite

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Orientação, a partir do Sol

(movimento aparente)

Obs1.: sombra projetada até o meio dia: de Leste

para Oeste;

Obs2.: área de “penumbra” no hemisfério Sul,

posições voltadas para Sul, na região extra-

tropical;

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Orientação, a partir do Sol

(movimento aparente)

Obs.: comparando as duas cidades, em latitudes

distintas, observamos que Porto Alegre sempre

apresentará sombra ao longo do ano;

Porto Alegre Macapá

inverno inverno

verão verão

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Cálculo da esfericidade da Terra

(conjunção da observação da Translação da Terra com

movimento aparente do Sol)

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5 conseqüências:

1° Variação dos Dias e das Noites;

2°Forma da Terra = Geóide;

Obs1.: Diâmetro

Equatorial

maior que o

diâmetro

Polar;

Obs2.: Equador é

o círculo máximo;

Movimento de Rotação da Terra

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3° Fusos Horários;

4° Efeito de Coriólis, massas de ar

e correntes marinhas tendem para

Oeste;

HN = direita

sentido horário

HS = esquerda

sentido anti-horário

5° Desnível dos oceanos, litoral

Leste mais elevado que o litoral

Oeste;

Movimento de Rotação da Terra

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Movimento de Rotação da Terra

Pólo Sul

Rotação horária

Pólo Norte

Rotação anti-horária

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Movimento de Rotação da Terra

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A Lua é o único satélite natural da Terra. É 49 vezes

menor nosso planeta e apresenta 3 principais

movimentos:

Rotação em torno de eixo, com duração de 27 dias,

7 horas e 43min;

Revolução ao redor da Terra, com duração de 27

dias, 7 horas e 43min;

Translação ao redor do Sol, juntamente com a

Terra, com duração aproximada de 365 dias;

Obs2.: da Terra não se vê a

“bundinha” da Lua;

Movimentos da Lua

Obs1.: da Terra não se vê a face oculta da Lua;

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Nova

Novilúnio

Conjunção

Quatro fases da Lua

Cheia

Plenilúnio

Oposição

Crescente “C”

Minguante

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Eclipses da Lua

Lua Nova

(eclipse do Sol)

Lua Cheia

(eclipse da Lua)

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Obs1.: eclipse aparente;

*

Eclipses da Lua

Lua Nova

(eclipse do Sol)

Lua Cheia

(eclipse da Lua)

Obs2.: eclipse da Lua uma

das provas da “redondeza”

da Terra.

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Maré Cheia, Sizígia, águas vivas

Alinhamento

Maré cheia

Obs.: paises que exploram a energia maremotriz França

(Monte Saint-Michel), Japão, Inglaterra e Portugal

(Aguçadoura);

Nova

Novilúnio

Conjunção

Cheia

Plenilúnio

Oposição

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Maré baixa

Maré Baixa, Quadratura, águas mortas

Crescente “C”

Minguante

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Boreal

Setentrional

Austral

Meridional

Ocidental

Poente

Oriental

Nascente

NE

SE

NW

SW

4319 km

Orientação, Rosa dos Ventos

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Linhas de referência

Obs1.: círculo máximo do Equador;

Obs2.: semi-círculo ou meio círculo de Greenwich;

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Paralelos, latitudes

Meridianos, longitudes

Paralelos, latitudes

Meridianos, longitudes

23°27’N

23°27’S

66°33’N

66°33’N

90S°

90N°

Temperada

Temperada

Tropical

Polar

Polar

180°

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Exemplo de arco de paralelo = longitude e

arco de meridiano = latitude

Obs1.: Latitudes varia de 0° (Equador paralelo

inicial), a 90° N/S;

Obs2.: Longitudes variam de 0° (podendo-se tomar

qualquer meridiano como referência inicial), a 180°

W/E;

3vA latitude (a linha horizontal

que passa pelo ponto A) é

20º Norte .

Vejamos o exemplo: o ponto A tem

como coordenada geográfica 20°N

e 30°W, logo sua antípoda será

20°S e 150°E.

Como: o ponto A 20°N para 20°S e

180° - 30°W = 150°E; ou seja a

antípoda é 20°S e 150°E.

A longitude (a linha vertical

que passa pelo ponto A) é

30º Oeste; logo sua

Coordenada Geográfica é:

20ºN e 30ºW.

Coordenadas Geográficas

Ponto Antípoda

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Cálculo com fusos horários

Conseqüência do Movimento de Rotação

Sol

W E

N

Horas adiantas para Leste... onde o Sol nasceu “primeiro”.

360° forma da Terra

(considerando uma esfera)

24h do dia

(dia civil)

15° = 1 hora

1 fuso

2 hemisfério 180°W e 180 °E

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Fusos horário inicial

180°W 180°E

15°

7,5°W

7° 30’W

7,5°E

7° 30’E

7,5° + 7,5°

=

15°

15°W 15°E22,5°W 22,5°E

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Fusos horários

180° W 180° E

+ horas(-) horas

3vFusos horários

Obs.: o horário local (solar) corresponde a Arábia Saudita

(questão religiosa Islamismo, Meca e Medina);

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Confusos horários do Brasil

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Fusos horários do Brasil

Quatro fusos: 30°W, 45°W, 60°W e 75ºW:

Todos atrasados em relação a GMT (a Oeste de

Greenwich).

30°W destaque para Fernando de Noronha (Vila dos

Remédios, arquipélago pertencente a Pernambuco).

45°W segundo fuso brasileiro a partir de GMT,

determina a hora oficial, legal do Brasil, e da maioria

do território nacional; engloba a totalidade das

Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, o Estado do Pará,

Tocantins e o Amapá na Região Norte.

60°W Região Centro-Oeste (menos o Estado de Goiás),

e os Estados do Amazonas, Rondônia, e Roraima.

75ºW Porção extremo Ocidental do Amazonas e todo

Estado do Acre;

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Fusos horários do Brasil

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Diferença horária, de Brasília para...

Japão + 12 h

China + 11 h

África do Sul + 5 h

Alemanha + 4 h

Inglaterra (UK) + 3 h

Haiti – 2h

Nova York (EUA) – 2h

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Fusos horários do Brasil

A totalidade da

Região Sul, Região

Sudeste e o Estados

de Goiás somado o

Distrito Federal

assumem o horário

do Fuso de 30°W (-2h

GMT)

Os Estados do Mato

Grosso e Mato

Grosso do Sul

assumem o horário

do Fuso de 45°W (-3h

GMT)

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12h

em

Brasília

11h 36min

em Porto Alegre

Meio dia Solar

em Porto Alegre

12h 24min

Horário Solar, caso de Porto Alegre

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Linha Internacional da Data, LID

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(-) um dia

(+) um dia

Linha Internacional da Data, LID

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Escala Numérica

1 : 1

numerador

(fixo, constante)

denominador

divisão

Escala Realidade

Qual das Escalas abaixo é maior:

a) 1 : 100 1/100 = 0,01

b) 1 : 10 1/10 = 0,1 mais próxima da realidade

c) 1 :1000 1/1000 = 0,001

Obs.: quanto maior o denominador menor será a

escala, escala é inversamente proporcional ao

denominador;

“Quanto maior o número (denominador), menor a

escala”.

Qual das Escalas abaixo é maior:

a) 1 : 100 1/100 = 0,01

b) 1 : 10 1/10 = 0,1 mais próxima da realidade

c) 1 :1000 1/1000 = 0,001

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Escala Grande

Quanto menor for o denominador

maior será a escala; menor será a área

abrangida (sendo a maior escala a 1:1)

logo terá mais detalhes.

1 : 100 ou 1

100

Escala Pequena

Quanto maior for o

denominador menor será a escala;

maior será a área abrangida e

menos detalhes apresentará.

1 : 1.000.000 ou 1

1.000.000

Escala Numérica

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Uso da escala Numérica

Categoria EscalaFinalidade do

Mapa

Grande

1 : 50 a

1 : 100

Arq./Eng.

1 : 500 a

1 : 5.000

Plantas

cadastrais

(IPTU)

Turismo

Média1 : 25.000 a

1 : 250.000

Mapas

topográficos

Pequena acima de

1 : 250.000

Mapas e atlas

(planisfério),

mapas temáticos

+ detalhes

+ áreas

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Cálculo com escala numérica

DR = DM . EDistância Real

(constante)

Distância no Mapa

(geralmente em cm)

Escala

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Sendo à distância de Sombrio a Tubarão de

aproximadamente 100 km (DR); pede-se a

distância respectiva dessas cidades num mapa de

escala 1 : 1.000.000 (E).

DR = DM . E

100km = DM . 1.000.000

DM = 100km trocar-se a unidade de km para cm,

1.000.000

DM = 10.000.000cm

1.000.000

Resposta DM = 10cm

1km vale 1000m ou 100.000 cm, e 1m vale 100cm.

Cálculo com escala numérica

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Tabela métrica

(medidas de comprimento)

Km hm dam m dm cm mm

Transformando 125 km em cm

Unidade 5 km

Dezena 2

Centena 1

12 5 0 0 0 0 0

“+ 5 zeros”

1km vale 1000m ou 100.000 cm, e 1m vale 100cm.

= 12.500.000 cm

x 10 x 10 x 10 x 10 x 10

÷ 10÷ 10÷ 10÷ 10÷ 10÷ 10

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100km

|____|____|____|____|

-1cm-

---------------4cm--------------

Escala gráfica 100% das vezes se apresenta

“centimetreda” (divida por centímetros) sendo

então lógico o raciocínio que se 4cm vale 100km;

dividindo 100km por 4; temos que 1cm vale

25km.

4cm - 100km

1cm - 25km

1cm - 2 500 000cm ou 1 : 2.500.000

Escala Gráfica

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Escala Gráfica

Vantagens da escala gráfica:

●apresenta unidade métrica (km, hec ... mm);

●possibilita a realização de cálculos diretamente

sobre o mapa;

●sendo também uma figura, acompanha a

deformação (ampliação, redução da planta, carta

ou mapa);

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1000 km

1000 km1000 km

Escala Gráfica

Original Ampliação

Redução

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Formas de representação cartográfica

(hachuras)

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Azul claro

Azul

Azul

Corresponde a região próxima

ao nível do mar (zero metros),

e identifica as águas

superficiais, assim como, as

águas subterrâneas e

oceânicas; a variação de azul

claro para azul escuro

representa aumento da

profundidade (geralmente).

Branca (mais alto)

Marrom

Laranja

Amarelo

Verde (mais baixo)

Azul (zero metros)

A variação de cores também

indica o aumento da altitude,

dentro do mapa, sendo esta

a seqüência convencionada;

onde o verde indica altitudes

relativamente baixas (de

zero a 100m) e a cor branca

altitudes altas (mais de

3000m, cumes nevados,

como exemplo).

Formas de representação cartográfica

(Tabela de cores - hipsométrica)

Altitude

Profundidade

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Tabela de cores - hipsométrica

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Eqüidistância: 100m

Curvas de nível ou isoípsas

Depressão

“Os valores

diminuem

para dentro”

Elevação

“os valores

aumentam

Para dentro”.

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maior declividade

curvas de nível

mais próximas

(mais abrupto)*.

Eqüidistância: 50m

Curvas de nível ou isoípsas

*área de risco

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Projeções cartográficas

CônicaCilíndrica Azimutal / Polar

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Projeções de Mercator

Nota: não projeta os pólos;

● mantém a forma (projeção cilíndrica conforme);

● variação latitudinal (N/S);

● paralelos e meridianos formam ângulo retos;

● preferida por navegadores e aviadores;

Eurocentrismo

(visão geopolítica discriminatória)

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Projeções de Peter’s

Nota: não projeta os pólos;

● paralelos e meridianos formam ângulo retos;

● reais proporções de áreas continentais

(projeção cilíndrica equivalente);

● despreza a forma;

● todos os continentes aparecem deformados pois

“alongam-se” a partir do Equador;

● Utilizada pela UNICEF;

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Projeções Cônica

Nota: apenas um hemisfério;

● não projeta os pólos;

● regiões de alta e baixa latitude apresentam as

maiores deformações;

● latitudes formam meios círculos centrípetos;

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Projeções Azimutal/Polar

Nota: ideal para pequenas regiões:

● projeta os pólos;

● a ONU utiliza como símbolo a projeção Azimutal

do Pólo Norte (idéia de imparcialidade);

● deformações aumentam à medida que nos

afastamos do centro da projeção;

● latitudes formam círculos centrífugos;

3v

Projeções Azimutal/Polar

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Projeções Mollweide

Nota: mais didática

●a “curvatura” dos meridianos dá idéia de

esfericidade da Terra, não prima por nenhuma

correção cartográfica, sendo afilática;

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Projeções de Goode

Nota: relativista

●representa equivalência (área) das áreas

continentais, e as massas oceânicas;

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Projeções Anamorfose

Nota: quantitativa

●as relações de quantidade aparecem relativizadas

através de áreas geométricas;

Países mais populosos

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Nota: quantitativa

●as relações de quantidade aparecem relativizadas

através de áreas geométricas;

Projeções Anamorfose

Produto Interno Bruto