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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS São João da Boa Vista - SP 2019

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

São João da Boa Vista - SP

2019

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Projeto Pedagógico elaborado

pelo Núcleo Docente Estruturante

do Curso de CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS do Centro

Universitário Fundação Octávio

Bastos - UNIFEOB, homologado

pelo Colegiado do Curso.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros

desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são

pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-

los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um

dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos

pássaros é o voo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O

que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos

pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não

podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O

voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

Rubem Alves

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

APRESENTAÇÃO

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS do

Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos – UNIFEOB - é um

documento orientador, que traduz as políticas acadêmicas institucionais,

fundamenta a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e articula as ações

a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais.

O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um

curso superior focado no estudante, entendido como um sujeito ativo, que deve

assumir o papel de protagonista do seu processo de aprendizagem, viabilizando o

desenvolvimento acadêmico, profissional e de seu projeto de vida. Neste

contexto, o professor assume o papel de mediador da aprendizagem, com uma

postura dinâmica que estimula o diálogo, a interação e a cooperação. Ao

professor é necessário ser capaz de adequar sua linguagem, suas estratégias e

recursos ao perfil dos estudantes, de forma a viabilizar uma comunicação

assertiva, tornando significativa a aprendizagem.

A preocupação que permeia todo o PPC é a formação de um

profissional com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos

para resolver problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade,

autonomia, determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade.

Cabe ao Núcleo Docente Estruturante (NDE), juntamente com o

Colegiado do Curso, zelar para que esse documento reflita o perfil do profissional,

com foco nas competências, e que seja objetivo de discussões constantes, de

revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de

culturas.

Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às novas práticas

e legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o

fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade. Por essas razões, o

PPC do Curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS é atualizado, sempre que necessário,

para fazer frente aos desafios.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

SUMÁRIO

1. A INSTITUIÇÃO ............................................................................................................................ 8

1.1. CONTEXTUALIÇÃO DA MANTIDA ........................................................................................... 9

1.2. INSERÇÃO REGIONAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA ................................... 17

2. Missão, VISÃO, VALORES, princípios e propósitos e políticas institucionais ........................... 20

2.1. MISSÃO, VISÃO E VALORES .................................................................................................. 20

2.2. propósito E FINALIDADEs da UNIFEOB ................................................................................. 21

2.3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS .................................................................................................. 22

2.3.1. POLÍTICAS DE ENSINO ...................................................................................................... 23

2.3.2. POLÍTICAS DE PESQUISA ................................................................................................... 24

2.3.3. POLÍTICAS DE EXTENSÃO .................................................................................................. 25

2.3.4. POLÍTICAS DE GESTÃO ACADÊMICA ................................................................................. 26

2.3.5. POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE ......................................................................................... 28

2.3.6. POLÍTICAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO ............................................................................ 32

2.3.7. POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL ...................................................................... 35

2.3.8. POLÍTICAS DE CULTURA E RELAÇÕES COMUNITÁRIAS .................................................... 36

2.3.9. POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .......................................................................... 39

2.4. PARCERIAS INSTITUCIONAIS ................................................................................................. 41

2.5. ARTICULAÇÃO ENTRE PPC, PPI E PDI .................................................................................... 55

3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ............................................................... 56

3.1. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA .................................................................................................. 57

3.1.1. FORMAÇÃO ACADÊMICA ................................................................................................. 61

3.1.1.1. Importância do Projeto Integrado ................................................................................ 62

3.1.2. FORMAÇÃO PROFISSIONAL: DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS ATITUDINAIS ..... 63

3.1.3. FORMAÇÃO PARA A VIDA ................................................................................................ 65

3.2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO.......................................................................................... 66

3.2.1. IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................................ 66

3.2.2. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO ................................................................................. 67

3.3. IDENTIFICAÇÃO LEGAL, HISTÓRICO, JUSTIFICATIVA, CONCEPÇÃO DO CURSO .................... 69

3.4. PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................................. 74

3.4.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS ATITUDINAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS ...................................................................................................................................... 75

3.4.2. COMPETÊNCIAS GERAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ....................................... 76

3.5. METODOLOGIA ..................................................................................................................... 77

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

3.6. ESTRUTURA CURRICULAR ..................................................................................................... 79

3.6.1. INTERDISCIPLINARIDADE .................................................................................................. 83

3.6.2. FLEXIBILIDADE CURRICULAR ............................................................................................ 84

3.6.3. UNIDADES DE ESTUDO PRESENCIAIS (ARTICULAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA) ...................... 86

3.6.4. UNIDADES DE ESTUDO ON LINE – EIXO DE FORMAÇÃO PARA A VIDA ............................ 87

3.7. CONTEÚDOS CURRICULARES................................................................................................ 88

3.7.1. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 91

3.8. Estágio Supervisionado em CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Obrigatório ........................................ 121

3.9. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .............................................................................. 126

3.10. ATIVIDADES ACADÊMICAS, CIENTÍFICAS E CULTURAIS .................................................. 128

3.11. AVALIAÇÃO ..................................................................................................................... 135

3.11.1. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................................... 135

3.11.2. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO ......................................................................................... 136

3.11.3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................................... 138

3.12. ATIVIDADES DE ATENDIMENTO E APOIO AOS ESTUDANTES ......................................... 140

3.12.1. AtIVIDADES DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO ............................................................ 141

3.12.2. NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO ESTUDANTE (NAP) .................................... 142

3.13. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TICs ............................................ 144

4. CORPO DOCENTE E TUTORIAL ................................................................................................ 146

4.1. COMPOSIÇÃO E ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ....................... 146

4.2. COORDENAÇÃO DE CURSO ................................................................................................ 148

4.2.1. COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE ............................................................ 149

4.2.2. ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO .................................................................... 149

4.3. COLEGIADO DO CURSO ...................................................................................................... 150

4.4. CORPO DOCENTE ATUAL .................................................................................................... 151

4.5. ATIVIDADES DE TUTORIA ................................................................................................... 151

5. INFRAESTRUTURA .................................................................................................................. 154

5.1. ESPAÇOS DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL ............................... 154

5.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS ACADÊMICOS

155

5.3. SALA DE PROFESSORES....................................................................................................... 156

5.4. SALAS DE AULA ................................................................................................................... 157

5.5. ACESSO DOS ESTUDANTES A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICa ..................................... 158

5.6. BIBLIOTECAS ....................................................................................................................... 159

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

5.6.1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA .................................................................................................... 161

5.6.2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR .................................................................................... 161

5.6.3. PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS ........................................................................ 162

5.7. Espaços de aprendizagem .................................................................................................. 162

5.7.1. aCESSIBILIDADE DOS LABORATÓRIOS ............................................................................ 164

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................... 165

7. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 166

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

1. A INSTITUIÇÃO

DENOMINAÇÃO E ENDEREÇO

UNIFEOB – Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos

Campus I – Centro

Rua General Osório, 433, Centro - São João da Boa Vista - SP - Brasil

(19) 3634-3300

Campus II Campus Mantiqueira

Avenida Dr. Octávio Bastos, 2439, Jardim Nova São João - São João da Boa

Vista - SP - Brasil

(19) 3634-3200

Fazenda Escola

Avenida Dr. Octávio da Silva Bastos (antiga estrada velha de Águas da Prata),

sem número. Jardim Nova São João – São João da Boa Vista – SP – Brasil

Clínica Escola

Rua Carolina Malheiros, 92, Vila Conrado – São João da Boa Vista – SP – Brasil

(19) 3631-3984

Endereço de página na WEB: unifeob.edu.br

ATOS LEGAIS

Credenciamento: em 25/08/1966, por meio do Decreto nº 59143, publicado em

30/08/1966.

Recredenciamento: em 23/12/2003, por meio da Portaria nº 4045, publicada em

24/12/2003.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Recredenciamento: em 12/06/2013, por meio da Portaria nº 525, publicada em

14/06/2013.

Qualificação como comunitária: em 22/12/2014, por meio da Portaria nº 786,

publicada em 19/12/2014.

Credenciamento em EAD: em 24/11/2015, por meio da Portaria nº 1088,

publicada em 24/11/2015.

1.1. CONTEXTUALIÇÃO DA MANTIDA

A Fundação de Ensino Octávio Bastos é uma entidade de direito privado, sem

fins lucrativos, mantenedora do Centro Universitário – UNIFEOB.

Localizada em São João da Boa Vista - SP, a Instituição foi fundada em 04 de

novembro de 1965, com o nome de Fundação Sanjoanense de Ensino, por um

grupo de cidadãos liderados por Octávio da Silva Bastos, à época prefeito da

cidade, conforme escritura lavrada no Livro de Notas n. 199, fls. 29/40, do 1º

Cartório de Notas e Anexos, devidamente protocolada sob n. 6.790, registrada

sob o n. 133, do Livro Sociedade Civil, em 23/08/1968. A primeira faculdade

implantada foi a de Direito, em 1967, reconhecida em 1972, cujo diretor foi o Dr.

Octávio da Silva Bastos. Em 1971, foi implantada a Faculdade de Filosofia,

Ciências e Letras, com os cursos de licenciatura em Pedagogia, Letras,

Matemática e Ciências Sociais, com reconhecimento em 1977. Desde aquela

época, já havia a preocupação dos dirigentes em atuar fortemente na formação

de professores e em 1973, entrou em funcionamento a Faculdade de Ciências

Contábeis e Administrativas, cujo reconhecimento ocorreu em 1977.

A Faculdade de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS iniciou suas atividades em 1987,

sendo reconhecida em 1992. Em outubro de 2001, foi autorizada, pela portaria nº

2201, a abertura do curso de bacharel em Ciências Biológicas, que entrou em

funcionamento em 2002.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

O curso de Fisioterapia foi autorizado pela portaria nº 950 de 27/03/2002, e

entrou em funcionamento em 2003, no Campus Mantiqueira. Obteve

reconhecimento em 2006, pela portaria MEC nº52 de 26/05/2006; e renovação de

reconhecimento em 2012 pela portaria MEC/SERES nº1, de 06/01/2012 (Diário

Oficial da União nº 6, de 09 de janeiro de 2012 - Seção 1 Págs. 19_43).

Também foram autorizados e iniciaram suas atividades em 2003 mais dois

cursos: pela portaria nº 2200, o curso de Bacharel em Enfermagem; e pela

portaria nº 837, o curso de Bacharel em Sistemas de Informação.

Ainda em 2002, com seu crescimento e a integração de seus cursos, houve

mudanças em seu estatuto e, juntos, os cursos de graduação e de pós-graduação

passaram a compor as FIFEOB – Faculdades Integradas da Fundação de Ensino

Octávio Bastos.

Em dezembro de 2003, depois de atender a todas as exigências do MEC,

as FIFEOB conquistaram o status de Centro Universitário. Assim, foi adotado o

nome Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos - UNIFEOB.

No dia 24 de abril de 2004, o UNIFEOB passou a integrar o seleto grupo

de instituições de ensino superior, reconhecido, por seu trabalho comunitário,

como uma das 45 entidades filiadas à Associação Brasileira das Universidades

Comunitárias - ABRUC, dentre mais de 1600 escolas de ensino superior do

Brasil.

Com a autonomia concedida pelo MEC, em 2005 foram oferecidos os cursos de

licenciatura em História, Geografia, Química, Física e Ciências Biológicas.

Em 2007, foram iniciados nove Cursos de Superiores de Tecnologia:

Comércio Exterior, Gestão Ambiental, Gestão da Qualidade, Gestão de Recursos

Humanos, Gestão Pública, Logística, Marketing, Processos Gerenciais e

Agronegócios.

Em 2013, após uma reestruturação financeira, foram abertos os cursos de

Bacharelado em Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e Arquitetura e

Urbanismo, além da reabertura dos cursos em licenciatura e em seu processo de

expansão, criou, em 2013, o Núcleo de Educação a Distância.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Para uso da comunidade e desenvolvimento de suas ações acadêmicas, a

Instituição abriga, atualmente, dois Campi onde estão as seguintes

infraestruturas: Campus I (Centro): Anfiteatros, CEJUSC, Acervo Morto da

Biblioteca, Fórum Escola, Escritório Modelo, Juizado de pequenas causas.

Campus II (Mantiqueira): Reitoria, Diretoria Acadêmica (Coordenações, Comissão

Própria de Avaliação - CPA, Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP, Núcleo de

Pesquisa e sala de professores), Central Administrativa, Central de

Relacionamento, Setor Conexão, Setor de Pós-graduação, HOVET (Ambulatório

de atendimento veterinário), Prédios A, B, C, D, E e F (salas de aula e

laboratórios), Quadra Poliesportiva, Biblioteca Central, Central Comercial

(Comercial, Marketing e Polo presencial EAD), Almoxarifado, Alamedas de

Alimentação, Núcleo de Prática Jurídica, Laboratórios de Informática,

Laboratórios Multiusuários e Específicos para os cursos de Exatas, Humanas e

Biológicas. Localizada a um quilômetro e meio do Campus II, localiza-se a

Fazenda Escola que apoia os cursos de Engenharia Agronômica, CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS, Ciências Biológicas e Engenharia Civil (Laboratório de Hidráulica).

Na Santa Casa de Misericórdia de São João da Boa Vista fica sediada a Clínica

de Fisioterapia. Nas cidades de Poços de Caldas/MG, Araras/SP e Mogi

Guaçu/SP estão sediados os polos de educação a distância. E a escola de bem-

estar com a utilização dos espaços e infraestrutura do Clube Palmeiras,

incorporado à estrutura da Fundação em 2018.

A qualidade do UNIFEOB é reconhecida pelos órgãos públicos

responsáveis pelas avaliações das Instituições de Ensino Superior (IES), por

exemplo, desde 2011, nossos cursos apresentam um expressivo crescimento em

seu desempenho no IGC – Índice Geral de Cursos, que o coloca em destaque

entre as instituições de ensino de todo o país. Em 2015, o Centro Universitário

entrou para o grupo de excelência com o conceito 4 no IGC MEC 2015, em uma

escala com nota máxima 5, sendo, na época, o 6º em classificação no Estado de

São Paulo, ficando ao lado de apenas 29 Centros Universitários do país com

conceito 4, inclusive entre as Instituições de Ensino Públicas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Com as divulgações dos resultados do IGC em 2017, A IES passou a ser o

4º Centro Universitário mais bem-conceituado no Estado de São Paulo. E, entre

os Centros Universitários de todo o país, saímos da 29ª posição para a 21ª,

sendo que nenhum Centro Universitário alcançou a nota 5 (conceito máximo).

Norteado por sua missão de “Educar gerações, atuar na comunidade

com responsabilidade social e influir no desenvolvimento nacional, valorizando a

ética, a cidadania, a liberdade e a participação”, o UNIFEOB tem claro que é a

educação o cerne de todas as suas ações.

Por isso, suas atuações se embasam nos valores de respeito à

dignidade do ser humano, no pluralismo democrático, na transparência de suas

ações internas e externas, na responsabilidade em suas relações institucionais e

comunitárias, no respeito à individualidade e diversidade de ideias, no espírito de

equipe e na criatividade, além do compromisso com o meio ambiente.

Dessa forma, a educação está presente nas atividades acadêmicas, nas

atividades junto à comunidade, nas atividades de pesquisa e extensão, nas

atividades internas, nas relações institucionais e no desenvolvimento sustentável

local e regional.

Assumindo esse princípio, os Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs),

em conformidade com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), são

fundamentados pelo conceito de Formação por Competências, que significa

promover a mobilização e organização de conhecimentos, habilidades e atitudes.

O ensino, a pesquisa e a extensão fomentam a contínua formação do

seu quadro docente e discente, colaborando para o desenvolvimento do perfil

profissional do egresso e também para a produção de conhecimento de qualidade

e de impacto para aplicação na sociedade. Acredita-se que as atividades de

pesquisa contribuem para o desenvolvimento social, ambiental e econômico e

aumentam o campo de reflexões acadêmicas.

Para além das atividades acadêmicas, a Instituição também desenvolve,

com participação dos docentes, discentes e colaboradores administrativos, vários

projetos de extensão e de ações sociais e culturais, que atendem a comunidade

extramuros da Instituição; o que lhe confere anualmente o selo de instituição

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

socialmente responsável, certificado pela Associação Brasileira das

Mantenedoras de Ensino Superior – ABMES. Dentre eles, podem-se destacar:

● O PROJETO LAURA, criado em 2002, tem por função promover a

integração social de pessoas com deficiência visual, por meio ações como

capacitação profissional, programas de divulgação, estágios, inclusão nas

empresas da região, workshops de sensibilização, entre outras. Para os

deficientes visuais e todos os interessados, o Projeto Laura oferece, desde

2009, o curso de Braille, que emite certificado como curso de extensão.

● O PROJETO EQUOTERAPIA, também iniciado em 2002, tem como sede

a Fazenda Escola do UNIFEOB. Envolve estudantes de Fisioterapia,

Medicina Veterinária e Pedagogia que, adquirem conhecimentos práticos e

aperfeiçoam habilidades imprescindíveis para o mercado de trabalho,

como trabalhar em equipe, comemorar avanços, ter tolerância, saber lidar

com frustrações, além de desenvolver a empatia. A Equoterapia é um

método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem

interdisciplinar, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas

que apresentam após lesões encefálicas ou medulares, doenças

congênitas, alterações comportamentais e transtornos do desenvolvimento.

● O PROGRAMA DE RELACIONAMENTO UNIFEOB tem por objetivo

contribuir, através de palestras, aplicação de testes de sondagem

vocacional, visitas aos campi etc., para a orientação profissional dos

estudantes do Ensino Médio. Destaca-se o “Universo UNIFEOB”, um

evento anual frequentado por estudantes de escolas públicas e particulares

de São João da Boa Vista e região, ocasião em que cada curso, por meio

de participação ativa de seus estudantes, apresenta temas de estudo e da

profissão, sendo este um dos momentos de valorização da prática

profissional, além de auxiliar e estimular os egressantes do Ensino Médio a

decidirem sobre o prosseguimento de seus estudos, como fator primordial

para o sucesso profissional.

● A UNIVERSIDADE DA TERCEIRA IDADE teve seu início no ano letivo de

1992, com a proposta de estimular e possibilitar a reinserção social da

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

pessoa idosa, permitindo-lhe acesso à educação continuada através da

participação em atividades educativas, socioculturais e de ação

comunitária. Sempre levando em conta o perfil dos participantes, a

Universidade da Terceira Idade, estruturada em encontros semanais,

palestras, oficinas etc., caracteriza-se como um espaço onde se discutem

temas da atualidade, trocam-se informações, atualizam-se conhecimentos,

organizam-se teatros, confraternizações, passeios etc., permitindo ao

estudante trabalhar a autoestima, integrar-se socialmente, além de

experienciar novos desafios.

● O PROJETO “UM OLHAR NO AMANHÔ, realizado em 2014, foi uma

proposta social de melhorar a qualidade de vida dos idosos moradores do

Lar Nossa Senhora de Lourdes, situado em Águas da Prata. Foi uma

atividade de extensão universitária, na qual foram realizadas intervenções

envolvendo vários cursos, com intuito de promover melhorias nas

instalações físicas, rotinas de cuidados específicos em saúde, manutenção

e melhor aproveitamento do meio ambiente. Esta proposta acadêmica

buscou contribuir para a capacitação dos estudantes, propondo soluções

para problemas em situações reais, ao mesmo tempo em que possibilita

aos envolvidos se desenvolverem como cidadãos atuantes, socialmente

comprometidos.

● PROJETO (EN)CANTANDO NA UNIVERSIDADE: tem como principal

objetivos: entender que as artes fazem parte de uma educação integral. Os

cursos de Pedagogia (modalidade presencial e EaD) do UNIFEOB, em

parceria com o Setor de Responsabilidade Social, mantem o Projeto (En)

Cantando na Universidade. O intuito do projeto, além da capacitação dos

nossos estudantes do curso de Pedagogia, é oferecer a oportunidade a

crianças da rede de ensino municipal de participarem das aulas de

musicalização. Desde 2016, são atendidas crianças de escolas da

prefeitura de São João da Boa Vista, em aulas para iniciação musical,

semanalmente. Também participam do projeto estudantes do curso de

Pedagogia que tem a oportunidade de capacitação na área. São feitas

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

apresentações no UNIFEOB, no dia dos professores, em escolas públicas

e a Cantata de Natal, nas escadarias do Clube Palmeiras, proporcionando

grande visibilidade ao projeto. Em 2016, foram 160 crianças atendidas

semanalmente; em 2017, foram atendidas 320 e, em 2018, 310 crianças.

Desde 2017, o projeto também abraçou um Coral para colaboradores e

comunidade, e semanalmente encanta seus participantes. O Coral tem

participado de semanas acadêmicas fazendo a abertura de eventos e

comemorações no campus.

● MEU – MOVIMENTO DE EMPODERAMENTO UNIVERSITÁRIO: É Um

Movimento com o objetivo de propor ações efetivas voltadas para os

Direitos das mulheres, minorias, eventos de equidade, etc. Os objetivos

deste projeto é tornar nossos estudantes atentos às mudanças do mundo

colocando a discussão dos Direitos Humanos como centro das ações,

possibilitando a organização, o envolvimento e a apropriação de seus

espaços pois, “Pessoas empoderadas empoderam outras pessoas” (frase

de uma colaboradora da IES). Em parceria com a Associação Americana

de Empoderamento Feminino, AAUW, iniciou as ações envolvendo

estudantes, professores e colaboradores para a discussão sobre equidade

entre homens e mulheres e respeito a diversidade! O projeto realiza ações

como palestras, mesas redondas, e intervenções no campus para

despertar o respeito e a valorização das ações afirmativas e o

empoderamento universitário.

● PROGRAMA MELHOR ESTUDANTE DA ESCOLA PÚBLICA: Em

parceria com a Diretoria de Ensino de São Joao da Boa Vista, de poços de

Caldas e Pirassununga, o UNIFEOB abraçou um Projeto do Rotary Club

que busca por meio da meritocracia beneficiar estudantes das escolas

públicas da nossa região. É realizada uma prova de conhecimentos gerais

e classificados por resultado meritocrático o melhor estudante de cada

escola de Ensino médio público de cada cidade. O melhor classificado

ganha do UNIFEOB uma bolsa integral para o curso superior à sua

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

escolha. Desde 2014 UNIFEOB é parceira desta ação e hoje são 12

cidades que participam do projeto.

● O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E

TECNOLÓGICA DO UNIFEOB é voltado para o exercício do pensamento

científico, tecnológico e inovativo nos estudantes de graduação do ensino

superior do CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO

OCTÁVIO BASTOS - UNIFEOB a partir da realização de projetos de

pesquisa científica e tecnológica. Objetiva-se desenvolver nos estudantes

de graduação a prática científica visando à inovação tecnológica e

consolidar o ensino por competências na instituição. O programa incentiva

a produção acadêmica e produtos oriundos das atividades inventivas dos

estudantes e dos docentes do UNIFEOB, criando condições para

desenvolver a autonomia intelectual, espírito crítico e investigativo do

estudante e do professor, que refletem a atuação profissional do egresso e

a qualificação do ensino no UNIFEOB.

Também há de se destacar as tecnologias de informação e

comunicação (TICs) que funcionam como ferramentas facilitadoras e integradoras

das estratégias metodológicas adotadas no processo de ensino-aprendizagem.

Entre as tecnologias destacam-se a utilização do AVA (Ambiente Virtual do

Estudante), uma evolução da plataforma Moodle, para a disponibilização de

materiais didáticos, exercícios e vídeo-aulas, o envio e o desenvolvimento de

atividades, além de oferecer uma sala de curso online, onde todos os manuais e

regulamentos ficam à disposição dos estudantes e da plataforma Google for

Education cuja interação instantânea entre docente e discente, bem como as

ferramentas para a aplicação, gerenciamento, organização e gestão das

avaliações constituem diferenciais no processo de ensino-aprendizagem.

Desde 2017, o UNIFEOB reposicionou-se para o Agronegócio e agrupou

seus cursos de graduação em Escolas para facilitar a organização didático-

pedagógica e acadêmica voltadas para as ciências agrárias. Em 2018, em

consonância com seu caráter comunitário e filantrópico, o UNIFEOB movido pelos

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

valores institucionais e por pessoas que visam sempre o melhor para a sociedade

de São João da Boa Vista e entorno, tomam por frente uma nova escola no

Centro Universitário, a Escola de Bem-Estar. A concepção da Escola de Bem-

Estar consolida-se com a abertura de novos cursos na área de saúde: Psicologia,

Nutrição, Educação Física e Biomedicina que juntamente com os cursos de

Enfermagem e Fisioterapia trazem uma nova visão de saúde preventiva para

nossos estudantes e para a população de São João da Boa Vista e região.

Porém, sem dúvida alguma, o grande diferencial acadêmico do

UNIFEOB situa-se no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), baseado na

formação por competências, descrito mais adiante.

Pela seriedade de suas propostas, pela qualidade de seus cursos e,

consequentemente, da formação de seus estudantes; pelo pioneirismo de suas

ações; por sua reverência à tradição, associada à busca contínua de inovação em

todos os seus processos, o UNIFEOB conquistou, nestes mais de 50 anos de

história, respeito e confiança, ocupando lugar de destaque dentre as mais

importantes instituições superiores da região.

1.2. INSERÇÃO REGIONAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO

DA BOA VISTA

A vocação regional do UNIFEOB abrange um conjunto de municípios

localizados no leste do Estado de São Paulo e sul do Estado de Minas Gerais,

tendo como extremos aproximados as cidades de Socorro, Itapira, Descalvado,

Porto Ferreira e Santa Rosa do Viterbo, no Estado de São Paulo; e Monte Santo

de Minas, Guaxupé, Alfenas, Varginha e Pouso Alegre, no Estado de Minas

Gerais. O eixo da região é composto pelas cidades de São João da Boa Vista,

Mogi Guaçu e Poços de Caldas. A extensão aproximada da área é de 33.000

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

km2, sendo que, em relação à cidade de São João da Boa Vista, a maior

distância é de 200 km.

O comprometimento do UNIFEOB com o desenvolvimento regional não

é propriamente uma novidade na história da Instituição, pois desde sua fundação,

há quase cinquenta anos, a Fundação de Ensino Octávio Bastos busca oferecer,

através de sua política de inserção, benefícios sócio-econômico-culturais para a

população residente na área regional de São João da Boa Vista .São João da

Boa Vista dista 229 km do município de São Paulo, 123 km do município de

Campinas, 224 km do município de Franca e 39 km do município de Poços de

Caldas.

Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística

(IBGE), São João da Boa Vista conta com 83.639 habitantes, de acordo com o

Censo, em 2010 (último publicado).

A economia regional é mista, possui municípios com polo tecnológicos

de referência terceira nos setores industrial, agrícola, de ensino e de saúde e

municípios de pequeno porte com características rurais. O município exerce um

papel de comando da economia da microrregião. A intensificação dessa

liderança, ocorre no sentido de promover a otimização das infraestruturas comuns

aos municípios da microrregião (saúde, gestão de resíduos, água, energia

alternativa, infraestrutura urbana, educação e saúde, entre outros).

A rede de ensino básica conta com 66 instituições entre escolas públicas e

privadas, além das escolas profissionalizantes e de qualificação profissional,

como: Instituto Federal (antigo Cefet), Senai e Senac. O Índice de alfabetização

do município ultrapassa 94% do total de habitantes e o IDH de São João da Boa

Vista colocam-no em 15ª posição entre os 645 municípios do Estado de São

Paulo e ocupa a 54ª melhor posição do IDH no Brasil. Desde a criação do curso

de Pedagogia (1971) pela então Fundação Sanjoanense de Ensino, o município

de João da Boa Vista vem oferecendo à região um grande número de

profissionais para educação básica. Nesse sentido, a manutenção das

licenciaturas vem dando continuidade à já um perfil regional, isto é, o de formar

professores para toda a região em torno do município.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Na área da saúde, o município é sede da Direção Regional do Sistema

Único de Saúde (Sus) e atende 20 municípios. Mantém um hospital Geral (Santa

Casa de Misericórdia), com 249 leitos operacionais sendo 144 deles conveniados

SUS, 88 de outros convênios e 10 de UTI; além de atendimentos especializados;

um Hospital Cooperado (Unimed Leste Paulista) com 54 leitos; 1 Centro de

Diagnóstico e Tratamento Oncológico; e Centros Diagnósticos privados com

recursos de Tomografia Computadorizada, Mamografia, Ressonância Magnética,

dentre outros.

O município possui, ainda, um Lar de Idosos, cinco centros de

convivência de idosos, vinte creches, dois Centros de convivência de

dependentes químicos, um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e um Centro

de Atenção Psicossocial para Dependentes Químicos (Capsad).

A Rede Básica de Saúde municipal possui treze Unidades Prestadoras

de Serviço, sendo seis UIS (Unidade Integrada de Saúde) no modelo

convencional e seis Unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) que

contam com agentes comunitários, odontologia preventiva, atendimento ao pré-

natal e puerpério, pacientes cardíacos e diabéticos. Tem cadastrado um Pronto

Socorro Municipal, e os Serviços de Radiologia Clínica, Serviço de Atendimento

Médico de Urgência (Samu), Imunização, Remoção de Pacientes e Vigilância

Sanitária e Epidemiológica.

Até o ano de 2010, só na cidade de São João da Boa Vista foram

aprovados vinte e seis loteamentos, (dos quais treze tem finalidade de uso

residencial) e à medida que esses loteamentos são criados, os elementos que

correspondem à infraestrutura da rede urbana (rede elétrica, água, esgoto e

saneamento, malha viária, etc.) são expandidos até essas novas áreas. Vale

ressaltar que várias dos quatorze municípios da microrregião de São João da Boa

Vista estão em reavaliação dos planos diretores municipais, o que gerará novos

centros de industrialização e habitação.

Na área de negócios, segundo a Associação Comercial e Empresarial e

o IBGE, o município conta com aproximadamente 400 indústrias em diversos

setores (metalurgia, química, álcool e açúcar, plástico, entre outros), 1.400

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

prestadores de serviços, 40 empresas ligadas ao agronegócio e 10 agências

bancárias, além de ter mais de 2.000 estabelecimentos comerciais, num total de

4127 empresas cadastradas.

São João da Boa Vista também se destaca em seu perfil agrícola, com

produção de milho, café, feijão e cana-de-açúcar. Contando com 13

agropecuárias, 20 empresas cerealistas e 07 empresas de diversos produtos

agrícolas (café, batata, milho entre outros). Na pecuária, o principal produto é

gado de corte, mas mantém também a produção de gado leiteiro.

Enfim, tais setores direcionam e mantém São João da Boa Vista como

um centro regional de desenvolvimento econômico, gerando emprego, renda e

uma constante melhora na qualidade de vida. Por meio de políticas de incentivo,

o município vem atraindo novos empresários e novos setores não só para cidade,

mas para toda a região.

O UNIFEOB é responsável pela formação de grande número de

profissionais da microrregião, além de atender também à demanda por educação

superior de muitas cidades do Sul de Minas Gerais. Sendo assim, assumiu como

sua responsabilidade também a formação de professores que contribuam para a

melhoria das condições de vida escolar e de uma sociedade mais justa e menos

polarizada.

2. MISSÃO, VISÃO, VALORES, PRINCÍPIOS E

PROPÓSITOS E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

2.1. MISSÃO, VISÃO E VALORES

MISSÃO

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

“Educar gerações, atuar na comunidade com responsabilidade social e influir

no desenvolvimento nacional, valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a

participação".

VISÃO

“Ser uma IES que atualiza constantemente o processo de ensino-

aprendizagem, baseado em projetos de formação por competência,

oferecendo-os para outras comunidades e regiões por meio da Educação a

distância”

VALORES

"A dignidade do ser humano, o pluralismo democrático, a transparência e

responsabilidade nas relações institucionais e comunitárias, o respeito à

individualidade e diversidade de ideias, o espírito de equipe e criatividade,

além do compromisso com o meio ambiente".

2.2. PROPÓSITO E FINALIDADES DA UNIFEOB

PROPÓSITO

O propósito institucional de: “Transformar vidas por meio da educação” e se

fundamentam nos princípios presentes nos artigos 205 e 206 da Constituição

Federal de 1988, para a promoção de educação de qualidade com preço justo;

visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho; na liberdade de aprender,

ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber e no pluralismo

de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições

públicas e privadas de ensino.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

FINALIDADES

As finalidades educacionais do UNIFEOB alinham-se aos princípios gerais da

educação, explicitados no art. 2º, LDB, quais sejam: “(...) princípios de

liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e

sua qualificação para o trabalho”.

Complementada pelas finalidades do art. 43 do mesma legislação:

I - promover a educação integral do ser humano pelo cultivo do saber nas

áreas de conhecimento dos cursos que ministra;

II - incrementar, preservar e desenvolver a cultura por meio da

indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa, notadamente como

iniciação científica, e de extensão;

III - formar e aperfeiçoar profissionais, com vistas à sua realização, valorização

e ao desenvolvimento econômico, sócio-político, cultural e espiritual do País;

IV - promover a pesquisa aplicada e iniciação científica;

V - promover a cultura, desenvolver a vida social dos estudantes e manter

vivos os ideais de brasilidade e solidariedade humana;

VI - contribuir para o desenvolvimento harmônico e integral da comunidade

local, regional e nacional;

VII - atuar no campo da extensão, como forma de levar à comunidade os

valores e bens morais, culturais, científicos e econômicos, inerentes à sua

atividade educacional;

VIII - respeitar os valores morais, cívicos e religiosos, com vista ao

aperfeiçoamento da sociedade e à promoção do bem-estar comum;

IX - atuar na comunidade, assumindo postura crítica, livre e ética; e

X - ser uma instituição democrática, comprometida com os princípios da

liberdade, responsabilidade, justiça e solidariedade humana”.

2.3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

2.3.1. POLÍTICAS DE ENSINO

O Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB norteia, por sua vez,

a elaboração dos projetos de seus cursos de graduação e de pós-graduação,

comprometendo-se com o desenvolvimento integral de seus estudantes na

perspectiva de Formação por Competências e de desenvolvimento humano. Tem

como premissas:

• Democracia e direitos humanos como exercício nos processos de

formação fundamentais da sociedade, a saber: direito à vida, à liberdade, ao

respeito, à solidariedade ética e à educação;

• Formação crítica como compreensão ampla sobre os

condicionantes intrínsecos às relações de poder e às contradições que as

permeiam.

• Formação integral de seus estudantes na perspectiva do

desenvolvimento de competências (técnicas, atitudinais e para a vida);

• Protagonismo dos estudantes e docente como mediador e facilitador

do processo de ensino-aprendizagem;

• Aprendizagem como foco na elaboração dos PPCs, cujas etapas

são: diagnóstico (análises dos perfis do ingressante), definição do perfil do

egresso, construção da estrutura, implantação, gestão, acompanhamento e

avaliação;

• Unidades de estudos multidisciplinares e transversais aos cursos de

graduação, de perfil humanístico, ético e de responsabilidade socioambiental.

• Flexibilização Curricular como diretriz para a organização de todo

planejamento pedagógico nas diferentes áreas do conhecimento;

• Autonomia intelectual que desafia o estudante a assumir a

corresponsabilidade por sua formação;

• Inovação Acadêmica como inserção de tecnologias de informação e

comunicação nos espaços sociais e nas relações pedagógicas, em especial o

modo como se aprende.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

2.3.2. POLÍTICAS DE PESQUISA

A Política de Pesquisa do UNIFEOB é regida pelos seguintes princípios:

• produção e socialização do conhecimento;

• interdisciplinaridade nas ações da pesquisa universitária;

• internacionalização da atividade;

• indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

• transparência e ética na condução das ações de pesquisa;

• universalidade no atendimento às demandas dos diferentes setores da

sociedade;

• sustentabilidade da pesquisa frente ao planejamento estratégico

institucional;

• envolvimento de novos docentes nos grupos de pesquisa;

• atividade de pesquisa como sendo o principal mecanismo do

desenvolvimento científico-tecnológico;

A Política de Pesquisa Institucional está alicerçada nos seguintes

segmentos de atuação:

• Desenvolvimento científico-acadêmico – como ferramenta de

aprendizagem e desenvolvimento de competências específicas (métodos

científicos) – promover a inserção da comunidade acadêmica na metodologia

científica e produção de conhecimento para áreas aplicadas; e, captação de

recursos em agências de fomento nacionais e internacionais; formação de

recursos humanos qualificados no nascente programa de pós-graduação e na

iniciação científica.

• Pesquisa aplicada – como ferramenta de transferência tecnológica –

implementação de técnicas e métodos que favoreçam o desenvolvimento de

produtos, serviços e técnicas inovadoras;

• Produção científica – como ferramenta de expressão e disseminação

científica – redação de material técnico/científico e participação em eventos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

A Comissão de Pesquisa do UNIFEOB, de atuação institucional, garante

que as Políticas de Pesquisa da instituição orientem as ações desenvolvidas

pelos docentes e discentes, alinhadas à missão da IES, e alicerçadas em

princípios e critérios de boas práticas em pesquisa e ao cumprimento da

legislação.

A produção do conhecimento científico e tecnológico desenvolvida no

UNIFEOB segue as normas de pesquisa em ética ambiental, seres humanos e

animais.

2.3.3. POLÍTICAS DE EXTENSÃO

A Política de Extensão do UNIFEOB consiste no processo de interação

entre a IES e a sociedade, visando o desenvolvimento sustentável - social,

econômico e ambiental -, por meio do intercâmbio científico, cultural e de

inovação tecnológica, com uma perspectiva crítica e transformadora,

institucionalizado nas áreas do conhecimento abrangidas por seus cursos de

graduação/pós-graduação e alinhado à missão, aos objetivos, às metas e aos

valores do Centro Universitário.

O princípio da política de extensão é a melhoria das condições sociais

da comunidade externa, com divulgações acadêmicas e promoção de práticas

inovadoras, baseada nas seguintes premissas:

Transversalidade das políticas institucionais

Indissociabilidade do ensino-pesquisa-extensão;

Desenvolvimento de competências da comunidade acadêmica;

Impacto, transformação e relevância sociais;

Desenvolvimento do ser humano na sua integralidade e

diversidade, respeitado o meio ambiente e a diversidade;

Gestão democrático-participativa;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Valoração dos direitos fundamentais e dos direitos humanos;

Produção e/ou socialização do conhecimento;

Ética e justiça na relação universidade-sociedade-ambiente

considerando os interesses de humanos e não-humanos;

O UNIFEOB, como Centro Universitário, tem o compromisso legal e

social de estender seus diálogos, reflexões e conhecimentos para além de suas

estruturas físicas. O reconhecimento da relevância das atividades de extensão

remonta a sua própria história e origem como instituição comunitária. Sua política

de extensão está baseada no conceito de extensão universitária definido pela

Política Nacional de Extensão, compreendido como “processo educativo, cultural

e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a

relação transformadora entre Universidade e Sociedade”.

O UNIFEOB reconhece a extensão universitária como o principal eixo

para articulação e transformação da sociedade e da educação brasileira e é

através dela que visamos contribuir significativamente no seu entorno, tanto na

construção como na socialização do conhecimento para intervenção na

sociedade. Este compromisso implica na adoção de procedimentos que visem à

participação direta ou indireta contribuindo na criação e inserção de políticas de

promoção e garantia de valores democráticos, não restritivamente como

detentora dos saberes e das técnicas, mas como difusora da reflexão/ação

objetivando o desenvolvimento social sustentável, interligando o ensino e a

pesquisa com as demandas da sociedade.

2.3.4. POLÍTICAS DE GESTÃO ACADÊMICA

Na perspectiva do Projeto Pedagógico Institucional de Formação por

Competências, destaca-se a importância da compilação, gerenciamento e análise

integrada dos dados institucionais relacionados às atividades docentes e

discentes, fornecendo ferramentas aos gestores para promover ações corretivas

e subsidiar decisões operacionais e administrativas, com base em dados

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

numéricos e integração de informações que consideram o perfil do estudante

UNIFEOB, o perfil do docente, as modalidades de avaliação, as nuances do

projeto pedagógico institucional de formação por competências, as avaliações

como o ENADE, o monitoramento dos índices de evasão e suas motivações, o

desempenho docente organizado por turma (unidade de estudo ou disciplina),

entre outros.

A prática foi implementada no início de 2014 e concebida pelo Pró-

Reitor Acadêmico, que ao analisar os parâmetros de gestão acadêmico-

pedagógico do UNIFEOB, identificou a necessidade e a possibilidade de integrar

as informações, dados e indicadores docentes e discentes por meio de uma

planilha Excel, que passou a ser alimentada com informações/dados dos

sistemas informatizados da Instituição. Historicamente, a iniciativa para

monitoramento do projeto pedagógico institucional de formação por competências

mostra-se eficaz, conforme será descrito a seguir.

Compilando os dados de frequência, desempenho em avaliações

internas e externas, organizados por turmas/módulos/unidade de

estudo/cursos/docentes construiu-se um painel de gestão acadêmico-pedagógico

do UNIFEOB, permitindo aos gestores monitorar e gerenciar, de forma dinâmica e

em tempo real, os desempenhos dos docentes, discentes e de cada um dos

cursos das graduações presenciais do UNIFEOB.

No painel de gestão acadêmica destacam-se os seguintes indicadores

e/ou análises comparativas:

“Desempenho ENADE Resultado”;

“Desempenho ENADE Geral”;

“Desempenho ENADE Específico”;

“Desempenho Avaliação de Conhecimento Gerais e Específicos

por Turma”;

“Desempenho Avaliação Colegiado”;

“Índice de Evasão”;

“Índice de aprovação e reprovação de disciplina por módulo”;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

“Índice de aprovação, reprovação e dependência (visão geral) ”;

“Desempenho das turmas no módulo (nível Estudante e

Professor) ”.

2.3.5. POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE

As diversas mudanças conceituais sobre a educação especial, nas

últimas décadas, estimulam as Instituições de Educação Superior a repensarem

suas ações, organizando uma proposta pedagógica de forma a assegurar e a

promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades

fundamentais para pessoas com deficiência, visando à sua inclusão social e

cidadania de acordo com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência,

de 2015.

Com esses princípios, a acessibilidade é efetivada por meio de ações

que envolvem o planejamento e a organização de recursos e serviços para a

promoção do acesso atitudinal, arquitetônico, metodológico, nas comunicações e

digital, permitindo a inclusão de todos os estudantes que almejam frequentar um

curso superior. De acordo com a legislação acima citada, considera-se pessoa

com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física,

mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras,

pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de

condições com as demais pessoas.

O UNIFEOB entende que acessibilidade pressupõe um atendimento

educacional especializado, que garante os recursos necessários à participação e

aprendizagem do estudante com deficiência, transtornos globais de

desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, além de orientar a

organização de redes de apoio, a formação continuada, a identificação de

recursos, serviços e o desenvolvimento de práticas colaborativas (apoio

pedagógico especializado, atendimento pedagógico domiciliar, classe hospitalar e

estimulação precoce) durante sua trajetória educacional.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

ACESSIBILIDADE DIGITAL: Visando atender a todos os nossos

estudantes o UNIFEOB tem instalado em todos os laboratórios de

informática bancadas e computadores devidamente identificados para

pessoas com deficiência visual e motora. No UNIFEOB, no ato da inscrição

no vestibular colhe-se a informação se o estudante é portador de

necessidades especiais e, também, a cada início de módulo, os

coordenadores de curso junto ao NAP, promovem ações para identificar

quais estudantes demandam ações inclusivas. As plataformas de

aprendizagem virtuais utilizadas pela comunidade acadêmica possuem

ferramentas de acessibilidade digital permitindo que os estudantes as

utilizem de forma autônoma ou assistida, a depender de cada necessidade.

A título exemplificativo, no Google Drive, na ferramenta Google Docs, os

estudantes podem realizar a digitação por voz ou ouvir o texto. Em relação

à estrutura digital para Libras, temos: Hand Talk, que foi eleito o melhor

app social do mundo pela ONU e disponível para dispositivos móveis com

Android, iOS e Windows Phone, o aplicativo traduz simultaneamente texto

e áudio para a linguagem de sinais. Ele permite implementar o tradutor ao

seu site, criando páginas web acessíveis. ProDeaf é um dos programas de

tradução entre português e libras mais conhecidos e utilizados. Ele possui

versão web e aplicativos para smartphones e tablets com Android e iOS,

realizando a tradução em tempo real. Ele funciona e é capaz de realizar as

traduções por meio de textos escritos e com o reconhecimento de voz. Há

também a opção ProDeaf WebLibras, que incorpora um tradutor

automático ao seu site. DOSVOX: Os computadores dos laboratórios de

informática estão adaptados com teclados em Braile, além de software e

fones de ouvido. O sistema permite a interação por meio da síntese de voz

em Português, entre a máquina (PC) e o portador de deficiência visual de

maneira simples e descomplicada, trazendo autonomia para o estudante. A

síntese dos textos pode ser traduzida para outros idiomas.

ACESSIBILIDADE BLACKBOARD®: Todas as unidades de

aprendizagem SAGAH são acessíveis para pessoas com deficiência. Para

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

os estudantes com deficiência auditiva, a SAGAH disponibiliza um plug-in

que traduz o conteúdo da unidade para Libras. Além disso, todos os vídeos

possuem possibilidade de legendas. Para atender estudantes com

deficiência visual, a SAGAH disponibiliza unidades de aprendizagem

adaptadas para leitura por meio de softwares. Todo o conteúdo é

organizado de acordo com a cartilha de acessibilidade na web - W3C

Brasil, para permitir a navegação através do teclado.

ACESSIBILIDADE NAS ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS: os prédios e

as salas de aulas, bem como todas outras dependências da Instituição

estão totalmente adequadas ao atendimento de portadores de deficiência.

Os acessos aos diversos prédios estão dotados de sinalização,

elevadores, rampas e corrimãos, têm vagas reservadas para veículos, os

sanitários são adaptados e toda esta preocupação visa a que os

portadores de deficiência possam deslocar-se e aproveitar de todas as

dependências da instituição sem constrangimentos. Estacionamento:

Existência de vagas de estacionamento reservadas para PNE em todos os

locais destinados a estacionamento de veículos. As barreiras

arquitetônicas urbanas foram eliminadas nos acessos aos prédios com uso

para salas de aulas, serviços acadêmicos e administrativos com fluxo de

estudantes e demais usuários. Existem rampas de acesso executadas

conforme especificação ABNT - NBR 9050 nos pavimentos inferior e

térreo. Sanitários adaptados para PNE em todos os pavimentos.

Laboratórios da Fazenda Escola: Todos os laboratórios da Fazenda Escola

possuem edificação em um pavimento nível térreo, sem barreiras

arquitetônicas para PNE. Todos possuem rampas de acesso e banheiros

adaptados. Biblioteca: Campus Mantiqueira - Edificação em um pavimento

nível térreo, sem barreiras arquitetônicas para PNE. Conforto - Iluminação,

Ventilação e Equipamentos - Laboratórios de Informática: Iluminação e

ventilação natural - segue especificação do Código Sanitário Estadual - SP

- Decreto nº 12.342; Iluminação artificial - Lâmpadas fluorescentes - 750

luxes, LED 6.500 K e a LED 3.000 K (ABNT - NBR 5413). Todos os

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

laboratórios de informática são equipados com ar condicionado com

capacidade de refrigeração conforme ABNT; Mobiliário - Específico para

laboratório - Bancadas em material impermeável sem condutibilidade

elétrica. Salas de Aulas: Acústica das Salas. As salas acima de 50

estudantes recebem equipamentos de áudio - Caixas de som e microfone.

Iluminação e ventilação natural - segue especificações do Código Sanitário

Estadual - SP - Decreto nº 12.342; Iluminação artificial - Lâmpadas

fluorescentes/LED 6.500 K e a LED 3.000 K (ABNT NBR 5413). Em

função de melhor conforto térmico, são instalados ventiladores de parede

com grades de proteção em todas as salas. As salas equipadas com ar

condicionado seguem as normas ABNT. Mobiliário - Carteiras e mesas

padrão universitário.

ACESSIBILIDADE PEDAGÓGICA: A IES mantém em seu quadro

docente, professores especializados em LIBRAS e em estratégias

didáticas para inclusão. Tais docentes, juntamente com o Núcleo de Apoio

Psicopedagógico, produz técnicas de estudo adaptadas e utiliza as

ferramentas digitais para um trabalho pedagógico direcionado às

deficiências. Importante ressaltar se, ao longo do semestre, forem

identificadas, tanto pelos docentes como pelo próprio discente, quaisquer

situações que dificultem o seu desenvolvimento e aprendizagem, e que

não possam ser solucionadas no ambiente da sala de aula, a Instituição

conta com o apoio de uma psicóloga e uma psicopedagoga que fazem

parte do Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Estudante (NAP). Além do

NAP, os docentes especializados também estão capacitados a promover o

treinamento de docentes e equipe administrativa que estejam em contato

com o estudante e organizar as devidas alterações curriculares para a

adequação necessária. Outras ações que visam o trabalho com

deficientes, são os projetos de extensão, entre os quais se destacam:

Projeto Laura - criado em 2002, com a função de promover a integração

social de pessoas com deficiência visual, por meio do método Braille, que

inclui leitura e escrita. Realiza ações de capacitação e inclusão, aulas de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Braille, programas de divulgação, estágios, inclusão nas empresas da

região, workshops de sensibilização, entre outras. Para os deficientes

visuais e todos os interessados, o Projeto Laura oferece, desde 2009, o

curso de Braille, que emite certificado como curso de extensão. Projeto

Equoterapia - iniciado em 2002, tem como sede a Fazenda Escola do

UNIFEOB. Envolve estudantes dos cursos de fisioterapia, medicina

veterinária e pedagogia que, além de receber uma bolsa-estágio, adquirem

conhecimentos práticos e aperfeiçoam habilidades imprescindíveis para o

mercado de trabalho, como trabalho em equipe, tolerância, saber lidar com

frustrações, além de desenvolver a empatia. A Equoterapia é um método

terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar,

buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas que apresentam

deficiências como lesões cerebrais e raquimedular, autismo, síndrome de

Down, síndrome de Rubenstein-Taybi, síndrome de Angelman, paralisia

cerebral, lesões provocadas em acidentes, terceira idade, transtorno

opositor e microcefalia. Os setores de Gente & Gestão e Conexão

(Responsabilidade Social) praticam uma política de capacitação do corpo

técnico-administrativo com o objetivo de garantir a inclusão social e o

acesso pleno de estudantes e colaboradores aos nossos serviços. O

UNIFEOB acredita que, por meio da educação, é possível inserir

integralmente a pessoa com deficiência na sociedade, para que ela acesse

todos os serviços de direito, como a saúde, a assistência social, a cultura e

o lazer.

2.3.6. POLÍTICAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO

Com um mundo cada vez mais globalizado e com a tecnologia cada

vez mais avançada, a Educação no Ensino Superior passa por desafios talvez

nunca pensados. A concorrência e as novas exigências do Mercado marcam um

momento em que todas as oportunidades devem ser abraçadas como diferenciais

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

que podem garantir a sobrevivência da Instituição e o auxílio na formação de

profissionais mais preparados paras as demandas deste novo mundo.

Para tanto é dever pensar no Ensino com todas as suas possibilidades

de conferir ao estudante uma formação completa que abrace o ensino, a pesquisa

e a extensão.

Dentro deste contexto, desenhar uma política de internacionalização

passa por uma estratégia de consolidação do tripé acadêmico e dá condições

para o cumprimento de mais esta possiblidade de melhoria do ensino do

UNIFEOB ampliando o diferencial Institucional. Desta forma, pensamos a

internacionalização como uma oportunidade de consolidação do intercambio de

pesquisas, da troca de culturas, do fortalecimento e do apoio entre as nações.

No Brasil ainda sofremos com uma política pouco clara para

desenvolvimento da internacionalização das IES e só em 2011 com o Ciências

sem fronteiras que o tema ganhou mais destaque, apesar de não ter tido critérios

para sua aplicação, as 100 mil bolsas garantiram a oportunidade de estudantes

de graduação, pós-graduação, mestrados e doutorados.

Em 2014, o Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024) passou a

contemplar três metas estratégicas relacionadas à internacionalização das IES

brasileiras.

consolidar e ampliar programas e ações de incentivo à

mobilidade estudantil e docente em cursos de graduação e pós-

graduação, em âmbito nacional e internacional, tendo em vista o

enriquecimento da formação de nível superior;

consolidar programas, projetos e ações que objetivem a

internacionalização da pesquisa e da pós-graduação brasileiras,

incentivando a atuação em rede e o fortalecimento de grupos de

pesquisa;

promover o intercâmbio científico e tecnológico, nacional e

internacional, entre as instituições de ensino, pesquisa e

extensão;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Observando as metas sugeridas pelo Plano Nacional precisamos

pensar que para alcançar tamanho desafio é necessário no UNIFEOB levar o

processo de internacionalização como uma política estratégica de

desenvolvimento e fortalecimento institucional.

A internacionalização é mais do que mobilidade de estudantes para

universidades estrangeiras e deve ser pensada de uma maneira mais complexa e

responsável. Na política de internacionalização deve ser levado em conta como

proporcionar oportunidades:

Institucionais, com uma política meritocrática onde a Instituição

cria a oportunidade dentro de um edital seja de pesquisa ou

extensão e financia a ida do estudante, num período de 6 meses

ou 1 ano;

Convênios, com uma política de parcerias e convênios com

universidades brasileiras e estrangeiras onde o estudante por

meio destes tem suas mensalidades suspensas e os demais

custos são arcados por ele;

Editais externos, onde o estudante com o auxílio do setor de

Internacionalização recebe uma bolsa em universidade distinta e

ainda recebe dinheiro para sua manutenção;

Órgãos de fomento, quando o estudante por meio de linha de

pesquisa institucional participa do seu desenvolvimento em

outra universidade. Assim seus custos são pagos pelo órgão de

fomento como por exemplo CNPQ;

Recursos próprios, quando o estudante busca o setor de

internacionalização apenas como intermediário e colaborador

para questões de comprovação e validação de créditos e

estudo. Neste caso todos os custos são arcados pelo estudante.

A participação institucional em eventos de promoção da

internacionalização como os oferecidos pela FAUBAI, Fórum dos Assessores das

Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais, NAFSA: Feira de

Internacionalização da Associação de Educadores Internacionais dos Estados

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Unidos, EAIE: Feira de Internacionalização e Conferência Anual da Associação

Europeia de Educação Internacional para o Ensino Superior, entre outras, são

trabalhadas como parte das funções do setor em busca de novas oportunidades.

O UNIFEOB, já tem parceiros nos Estados Unidos e em Portugal. No

ano de 2017 foi contemplado pelo parceiro Santander Universidades com uma

bolsa de estudos para Portugal e no ano de 2018 foi a parceira AAUW que

possibilitou o envio de uma aluna para uma convenção na universidade de

Maryland nos Estados Unidos. Para o ano de 2018/2019 já temos mais 3 bolsas

em parceria com o Santander Ibero Americano, onde os estudantes tem um

subsídio de 3 mil euros para sua manutenção em um semestre em universidade

parceira.

A sistematização do setor de internacionalização passa por algumas

etapas que precisam ser amadurecidas e encaminhadas nos próximos anos.

Para tal objetivo, vem sendo construídos planos de ação para o alcance de

nossas metas estabelecidas

2.3.7. POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

O UNIFEOB, sendo uma Instituição Comunitária, sem fins lucrativos,

tem em seu DNA um foco especial na Responsabilidade Social. Este DNA

expressa o compromisso social institucional por meio de ações que contribuem

para a construção de projetos com a participação da comunidade acadêmica, no

âmbito da inclusão social e efetivação dos direitos humanos.

As atividades, consideradas nos seus diversos enfoques, permitem

importante articulação da instituição com a sociedade, seja pela participação em

ações, programas e eventos, ou na produção de soluções dentro dos cursos que

são oferecidas a comunidade.

Desta forma, o UNIFEOB, vem cumprindo seu papel de contribuir para

o desenvolvimento econômico e social da região, desenvolvendo, com a

participação dos docentes, estudantes e colaboradores administrativos, vários

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

programas, ações sociais e culturais que atendem à comunidade interna e

externa.

Importante ressaltar que, na concepção de seu Projeto Pedagógico

Institucional e de seus Projetos Pedagógicos de Cursos, é priorizado o

protagonismo do estudante na construção de sua aprendizagem e das

competências que devem resultar em uma formação profissional e pessoal que o

diferencie em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Para isso, os

estudantes são motivados e incentivados a desenvolver, desde o início de todos

os cursos, projetos e atividades junto à comunidade, orientados e

supervisionados pelos professores e coordenadores, para que possam exercer

sua prática profissional, contextualizando, dessa forma, os conteúdos trabalhados

em todos os semestres letivos.

Além disso, o exercício dessas atividades em muito colabora para o

desenvolvimento do trabalho em equipe e de uma atitude cidadã, socialmente

responsável, traduzida pela Missão institucional que é a de “Educar gerações,

atuar na comunidade com responsabilidade social e influir no desenvolvimento

nacional, valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a participação".

O UNIFEOB é reconhecido regionalmente e até nacionalmente por

seus projetos de Responsabilidade Social. Desde 2012 recebemos o Selo de

Instituição de Ensino Superior Socialmente Responsável, selo este conferido pela

ABMES, Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior e por 3

anos também ganhamos o concurso Silvio Tendler por vídeos enviados

mostrando nossas ações.

Entre nossas ações temos aquelas que são institucionalizadas e

acontecem durante o ano todo e outras que são realizadas em datas específicas

beneficiando públicos específicos, cm participação acadêmica e discente

específica.

2.3.8. POLÍTICAS DE CULTURA E RELAÇÕES COMUNITÁRIAS

Com a Missão de “Educar gerações, atuar na comunidade com

responsabilidade social e influir no desenvolvimento nacional, valorizando a ética,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

a cidadania, a liberdade e a participação", o UNIFEOB entende que seu papel

institucional passa pela participação cultural também, proporcionando ao discente

contato com a diversidade de expressões e que estas possam formar uma

identidade social mais ampliada. Tomando como referência o PNC, Plano

Nacional da Cultura, os princípios que guiam uma Política de Cultura são:

Liberdade de expressão, criação e fruição;

Diversidade cultural;

Respeito aos direitos humanos;

Direito de todos à arte e à cultura;

Direito à informação, à comunicação e à crítica cultural;

Direito à memória e às tradições;

Responsabilidade socioambiental;

Valorização da cultura como instrumento do desenvolvimento

sustentável;

Democratização das instâncias de formulação das políticas

culturais;

Responsabilidade dos agentes públicos pela implementação das

políticas culturais;

Colaboração entre agentes públicos e privados para o

desenvolvimento da economia da cultura;

Participação e controle social na formulação e acompanhamento

das políticas culturais. (PNC, 2010, p. 2)

Respeitando os referenciais traçados pelo PNC, as instituições de

Ensino Superior devem criar estratégias para o envolvimento dos seus públicos

dentro do campus e fora dele quando pensamos em ações de intervenção em

pesquisas e extensão. Dentro desta lógica, o perfil institucional garante o

atendimento às diretrizes de forma mais coesa quando pensada junto de seus

cursos e na realidade regional. O projeto pedagógico do UNIFEOB coloca o

discente como foco do aprendizado e desta forma estimula seu protagonismo nas

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

atividades acadêmicas e de extensão, atingindo assim seu objetivo na formação

integral deste futuro profissional.

A organização das ações culturais alinhadas com outras políticas como

a de Responsabilidade Social, amplificam os resultados pois o envolvimento dos

discentes se torna maior. A diversidade social dentro do campus possibilita

proporcionar atividades que possam envolver a todos respeitando a liberdade de

expressão e a criação de espaços para que elas possam acontecer.

Ambientes e locais adequados para o desenvolvimento de ações

culturais fazem parte da estratégia institucional ao pensar um campus com

espaços para diferentes tipos de expressão, sejam eles ginásios, centros

culturais, bibliotecas, jardins, entre outros. Locais para que sejam possíveis uma

maior convivência social e coletiva.

O compromisso institucional com a estruturação e efetivação políticas

culturais das atividades de extensão cultural provoca um impacto das atividades

junto aos segmentos sociais que são alvos ou parceiros destas atividades. Por

isso é tão importante a articulação das ações com outras políticas que possam

convergir e sempre pensar na formação do cidadão integral e completo.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Gráfico 1 - Resultados por beneficiários (2017)

Dar oportunidade dentro do campus às atividades culturais, explorando

as todas as possibilidades de participação é uma preocupação constante.

Quando pensamos a cultura como inclusão, todos os movimentos são entendidos

como possibilidade de construção de conhecimento e desta forma devem focar no

direito à informação, à comunicação e à crítica cultural. E assim, possibilitando a

formação da própria identidade cultural da IES.

2.3.9. POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Com a implantação da Modalidade de Educação a Distância (EaD),

uma série de novas tecnologias foram implementadas pela instituição, como a

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

criação do Núcleo de Educação a Distância (Online), e que estão disponíveis

tanto para os cursos online como também para os cursos presenciais.

O Online é responsável por organizar, implantar e gerenciar as

atividades a distância nos cursos, inclusive orientando e supervisionando os

docentes envolvidos nessa modalidade de ensino, além de otimizar a utilização

da ferramenta Blackboard para o suporte adequado a todas as unidades de

estudo que utilizam essa modalidade na Instituição.

A plataforma Google for Education também é disponibilizada para

todos os estudantes das modalidades a distância e presencial.

Dentro da plataforma Google for Education, a ferramenta Classroom é

utilizada cotidianamente nos cursos presenciais. Além das plataformas virtuais de

aprendizagem, a IES conta com uma excelente infraestrutura tecnológica, uma

boa velocidade de internet e wi-fi em todos os Campi e polos. Laboratórios e

máquinas suficientes para o uso discente em momentos e espaços de

aprendizagens diferentes.

Outros avanços tecnológicos são constantemente incentivados, por

meio de uma política de atualização de instrumentos e ferramentas em todos os

laboratórios específicos e/ou multiusuários, com a aquisição de equipamentos

que propiciam ações didáticas inovadoras e significativas.

Desta forma, a política de educação a distância direciona o projeto

pedagógico institucional e, também, os projetos pedagógicos dos cursos,

ampliando a responsabilidade de responder ao nosso papel social e nossa

missão de educar gerações, atuar na comunidade com responsabilidade social e

influir no desenvolvimento nacional, valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e

a participação.

Em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional, o Núcleo de

Educação a Distância vem trabalhando, desde 2013, em parceria com os cursos

presenciais na construção de projetos que rompam as barreiras das modalidades.

Dentro dessas premissas, a educação a distância tem como política

institucional:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Proporcionar o acesso à educação superior de qualidade superando

os limites geográficos;

Disseminar a Educação a Distância na IES e na comunidade interna

e externa, com a incorporação de recursos tecnológicos;

Promover a articulação das diferentes dimensões de aprendizagem

para a promoção de cursos a distância;

Promover o desenvolvimento pelos docentes e discentes de

propostas inovadoras e sustentáveis para a EaD;

Implementar parcerias com instituições de educação superior

nacionais e internacionais para a cooperação na área de Educação

a Distância;

Contribuir para a garantia do acesso e permanência de jovens e

adultos à educação superior;

Implementar e acompanhar práticas avaliativas integradas aos

processos de avaliação institucional (interna e externa) de modo a

assegurar a qualidade e melhoria contínua da EaD;

Promover a formação pedagógica e tecnológica para qualificar o

processo de ensino e de aprendizagem;

Estimular o uso e o desenvolvimento de estratégias e de tecnologias

disruptivas para o processo de ensino-aprendizagem.

2.4. PARCERIAS INSTITUCIONAIS

CONEXÃO – ESTÁGIOS:

O UNIFEOB possui um setor denominado Conexão que reúne a

atividade de oferecimento de vagas de estágio extracurriculares e curriculares. A

divulgação de vagas para os estudantes ocorre no setor e na página do facebook

institucional do Núcleo de Desenvolvimento Institucional (NDI)

https://www.facebook.com/ndiunifeob/. O setor firmou aproximadamente 1000

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

(mil) parcerias com pessoas físicas e jurídicas que proporcionam estágio

curricular e extracurricular para os estudantes. A formalização dos estágios

ocorre no setor conexão através dos contratos e oferecimento vagas, parcerias e

convênios nas áreas de afinidade.

EMPRESAS PARCEIRAS – AGRÁRIAS UNIFEOB:

O reposicionamento Institucional direcionado para o setor de agrárias

impulsionou a parceria com diversas empresas interessadas em fomentar

pesquisas e desenvolvimento de inovação e tecnologia agropecuária. Atualmente

são parceiras 15 (quinze) empresas do ramo que atuam junto aos cursos de

Engenharia Agronômica, CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, Química e Medicina

Veterinária. Desde o início da criação do curso de Engenharia Agronômica em

2013 até o momento foram investidos R$ 318.634,91 nos programas e pesquisas,

incluindo bolsas e treinamento técnico para os estudantes. São empresas

parceiras do setor de agrárias: John Deere, Borregaard Linotech, Botupharma,

Syngenta, Valagro, Royal Canin, Ourofino, Fertipar, Produquímica, ICLfertil,

RealH- nutrição e saúde animal, ABVGS (implementando pesquisa de

R$6.000.000,00), UPL, Boviplan e Embrafós.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PARCERIA: GOOGLE FOR EDUCATION UNIFEOB

A Google e o UNIFEOB são parceiras por meio da plataforma Google

for Education desde 2017 para oferecer aos estudantes ferramentas que facilitem

o aprendizado tanto do ensino presencial quanto do ensino a distância. O Google

Cloud oferece um conjunto de ferramentas inteligentes que auxiliam o

departamento de TI, os pesquisadores, professores e estudantes. As ferramentas

da plataforma são disponibilizadas a todos os docentes, discentes e

administrativos para facilitar a comunicação, execução de trabalhos (at the same

time), disponibilidade de materiais, compartilhamento de informações, vídeos e

outros recursos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UNIVERSIDADE DE ÉVORA/COIMBRA/UAB - UNIFEOB

Para abrir as portas do mundo acadêmico, o UNIFEOB estabelece

parcerias internacionais em prol da educação e do conhecimento. Os estudantes

da instituição têm a oportunidade de ampliar suas fronteiras, participando de

disciplinas, cursos e estágios em universidades conveniadas, assim como são

recebidos estudantes e professores para troca de experiências. O Comitê de

Network do UNIFEOB iniciou o projeto em Portugal, nas Universidades de Évora

e Coimbra e com o Instituto Nacional de Bioenergia. Porém, na intenção de

expandir, estabelecemos canais de comunicação com instituições na Espanha,

Argentina, nos Estados Unidos e no Canadá, para programas futuros.

Por intermédio do Banco Santander, nossos estudantes também têm

acesso à bolsa de estudos em universidades estrangeiras, com início das aulas

no 1º semestre de 2018, mediante seleção. Todas as parcerias alcançadas têm o

objetivo de romper fronteiras pelo Brasil e pelo mundo, para que todos tenham

ensino superior de qualidade. O UNIFEOB, em parceria com a Universidade

Aberta de Portugal (UAB), oferece oportunidade de estudos internacionais para

seus estudantes, professores e colaboradores. O acordo de cooperação é uma

possibilidade de ensino a distância nas modalidades de graduação e pós-

graduação.

Para usufruir desse benefício, estudantes devem estar devidamente

matriculados; e professores e colaboradores devem ter vínculo com o Centro

Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos. A parceria faz parte do

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

programa de Internacionalização da instituição, que tem o intuito de ampliar a

visão de mundo, estabelecendo contato com outras culturas e conhecimentos

técnicos em universidades parceiras fora do Brasil. E o UNIFEOB também abre

suas portas para professores e estudantes de instituições estrangeiras. (Fonte:

https://unifeob.edu.br/institucional/conexao/intercambio/)

SANTANDER UNIVERSIDADES UNIFEOB:

Os estudantes do UNIFEOB podem concorrer

a bolsas de estudos nacionais e

internacionais pelos programas oferecidos

pelo Banco Santander. Este ano, serão

oferecidas oito bolsas de estudos, sendo

cinco nacionais e três internacionais, três a

mais que no último ano. Pela segunda vez consecutiva, o UNIFEOB é

contemplado pelos programas do Banco Santander. O Programa Santander

Graduação dará aos estudantes selecionados um auxílio mensal de R$300,

durante um ano. As vagas são direcionadas para estudantes com excelente

desempenho acadêmico e terá como objetivo apoiar no pagamento da

mensalidade e/ou custos relacionados.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

A novidade deste ano é o Programa Ibero-Americanas. Esta é a

primeira vez que o UNIFEOB foi selecionado para este projeto. O programa

contemplará três universitários com bolsas-auxílio no valor equivalente a 3 mil

euros, ou seja, quase R$12 mil para custear o intercâmbio. Os escolhidos

poderão ir para a Argentina, Colômbia, Chile, Espanha, Peru, Porto Rico,

Portugal, México ou Uruguai. (Fonte:

https://unifeob.edu.br/institucional/conexao/intercambio/santander/)

PARCERIA ROTARY UNIFEOB:

O Rotary Clube de São João da Boa Vista com o apoio e parceria do

UNIFEOB – Centro Universitário Octávio Bastos desde 2014 participa do Projeto

“O Melhor Aluno da Escola Pública”. O projeto tem o objetivo premiar o melhor

estudante entre os matriculados nas escolas públicas da cidade e das cidades da

região que estejam cursando o último ano do ensino fundamental e médio. O

UNIFEOB entre neste projeto oferecendo uma bolsa de estudos para o melhor

colocado entre os estudantes do ensino médio. Assim, a instituição procura

reconhecer e incentivar os talentos da escola pública. Esta parceria também foi

firmada com o Rotary de Poços de Caldas e pretende ser levada para outras

cidades da região. (Fonte: https://unifeob.edu.br/noticias/rotary-e-unifeob-bolsa-

de-estudos-para-melhor-aluno-da-escola-publica/)

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

O UNIFEOB – Centro Universitário Octávio Bastos comemora o

desempenho de seus estudantes no Desafio Universitário Empreendedor

desenvolvido pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas). Entre as mais de 800 instituições inscritas, o Centro Universitário

conquistou o 2ª lugar, no ranking do ciclo, no Estado de São Paulo, alcançando

215 pontos (um ponto abaixo da 1ª classificada). Em âmbito nacional o Centro

Universitário sanjoanense ficou classificado em 11º lugar, no ranking do Ciclo,

atingindo 254 pontos. E no ranking histórico ocupa a 5ª colocação com 224

pontos. Dos três estudantes que ocupam o pódio, dois são do UNIFEOB.

O Desafio consiste em uma plataforma online de atividades

educacionais de caráter empreendedor, que ao participar os estudantes e

professores são estimulados a desenvolverem atitudes empreendedoras, ficando

mais preparado para os desafios do mercado e comparando seus conhecimentos

com outros universitários de todo o país.

O aprendizado da postura empreendedora é muito valorizado pelo

UNIFEOB e a parceria com o Escritório Regional do Sebrae-SP em São João da

Boa Vista tem ampliado este tema na instituição. Os estudantes são incentivados

a participarem de diversos eventos e atividades. Além das premiações do Desafio

Universitário, o UNIFEOB irá premiar o melhor estudante e a melhor turma

participante do Desafio Universitário.

(Fonte: https://unifeob.edu.br/noticias/unifeob-e-2a-colocada-no-

desafio-sebrae/)

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GDG (GRUPO DE DESENVOLVEDORES GOOGLE)

UNIFEOB:

Em 2016, o 3º Grupo de

Desenvolvedores Google (GDG),

no Centro Cultural do UNIFEOB. O

GDG, de São João da Boa Vista,

visa agregar os usuários de

tecnologias Google de São João e

prover um ambiente colaborativo,

inovador e de compartilhamento de informações. Estiveram presentes e

apresentaram novidades sobre Startups em São João, além do futuro da

economia regional. Também foram apresentadas pelos organizadores, novidades

para o ano de 2016, como o Desafio de Impacto Social, que visa fomentar o uso

criativo da tecnologia para promover impacto social. No mesmo dia, teve o

lançamento do Women Techmakers, que é formado por pessoas – especialmente

mulheres – que se conectam para trocar experiências e aprender sobre

tecnologia. O GDG organiza encontros sociais, oficinas, reuniões on-line, eventos

e outras atividades, onde os profissionais reúnem-se para debater como os

produtos do Google e tecnologias web podem melhorar a produtividade.

(Fonte: https://unifeob.edu.br/noticias/apoio-desenvolvedores-google/)

STHEM BRASIL E UNIFEOB:

Nos três primeiros anos de programa, um grupo de mais de 40

Instituições de Ensino Superior, incluindo o UNIFEOB, entre universidades,

centros universitários e faculdades, de diferentes estados brasileiros, estão

implementando mudanças em seu ensino. Estas ações refletem um movimento

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

para que o ensino seja centrado no estudante, buscando uma formação de

profissionais mais qualificados e preparados para os desafios da sociedade atual.

O sucesso dos estudantes em educação superior nas áreas de

Ciência, Tecnologia, Humanidades, Engenharia e Matemática (STHEM, em

inglês: Science, Technology, Humanity, Engineering and Mathematics) é uma

preocupação quase universal. Desafios nessas áreas incluem nível de

preparação dos estudantes quando entram na universidade, retenção e

aprendizagem do estudante nas principais habilidades para a economia do

conhecimento.

No contexto brasileiro, o desafio fundamental é o papel da educação

superior e a importância da inovação em relação à qualidade da educação.

Instituições de Ensino Superior podem responder a esses desafios por meio da

melhoria do ensino e da qualidade de aprendizagem, assim como explorar

possíveis ligações com prós do Ensino Médio e Técnico / Profissional para melhor

preparar estudantes para a educação superior.

A Iniciativa para o Desenvolvimento da Inovação Acadêmica – IDIA

propõe trabalhar com universidades, instituições, organizações governamentais e

setor privado para a implementação da Iniciativa para avançado ensino e

aprendizagem em Ciência, Tecnologia, Humanidades, Engenharia e Matemática

para o Brasil. (Fonte: http://sthembrasil.com/o-que-e-sthem/)

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

REDE SEMESP PIONEIRA – UNIFEOB, USF (UNIVERSIDADE

SÃO FRANCISCO) E FHO (FUNDAÇÃO HERMÍNIO

ORMETTO)

Uma característica do século 21 é a construção de redes, unindo

pessoas e empresas em torno de um propósito em comum. Inspirado por este

movimento, o SEMESP criou as Redes Regionais de Cooperação SEMESP. Seu

principal objetivo é estimular alianças estratégicas entre instituições de Ensino

Superior Privadas no Brasil, além de promover o compartilhamento de ideias,

projetos e ações efetivas que permitam sinergias e economia, não só na área

acadêmica, mas também no setor administrativo das IES. O UNIFEOB participa

ativamente da primeira rede de cooperação SEMESP desde 2017. (Fonte:

http://www.semesp.org.br/redes/)

GRUPO A, EDUCA INSIGHTS, SAGAH, +CAMPUS (UNIFEOB

EAD)

O reposicionamento Institucional também voltado para a expansão do

EAD (UNIFEOB online) promoveu o Convênio entre UNIFEOB e Grupo A que

potencializa a prestação de serviços educacionais a distância e semipresencial

por meio de soluções integradas de conteúdo, tecnologia e apoio do Grupo A,

incluindo marketing digital, captação e suporte à retenção de estudantes, tele

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

atendimento, treinamento semipresencial do corpo acadêmico, quanto à utilização

de metodologias SAGAH e Blackboard, licenciamento de sistema acadêmico,

telemarketing, apoio administrativo e cobrança nos casos previstos deste

convênio para todos os cursos de graduação EAD ou semipresenciais da IES

(+Campus UNIFEOB online).

Para os cursos 100% EAD – Grupo A tem direito a 50% dos valores

brutos pagos para a IES pelos estudantes matriculados; para os cursos

semipresenciais – Grupo A direito a 40% dos valores brutos pagos ´para a IES

pelos estudantes matriculados. A vigência do contrato (convênio) – dez anos a

partir de 9 de maio de 2018.

O Grupo A – disponibiliza tecnologia necessária aos cursos

desenvolvidos respeitando a autonomia educacional da IES (corpo docente e

tutores), serviço de BackOffice, apoio a cursos integrantes do convênio com foco

na qualidade de ensino, publicidade do curso, atendimento não acadêmico aos

estudantes, gerenciamento administrativo e financeiro do convênio.

AAUW UNIFEOB:

No dia 31/10/2016, o UNIFEOB assinou o convênio internacional com a

AAUW, por intermédio da brasileira Gabriela David Hoover, diretora de relações

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

internacionais da ONG, que trará diversas oportunidades em treinamento e

capacitação paras as estudantes da instituição e para a comunidade regional. A

proposta da instituição de ensino é oferecer oportunidades em treinamento e

capacitação paras as estudantes da instituição e para a comunidade feminina

regional. E neste segmento a AAUW possui bastante experiência, pois a

organização atua desde 1881 pela garantia dos direitos das mulheres, pelo

acesso à educação, eliminação das diferenças salariais e oportunidades de

trabalho em virtude de gênero e tem participação fundamental em várias

conquistas femininas nos EUA, incluindo o direito ao voto.

A AAUW oferece programas de treinamento e capacitação que visam

empoderar as mulheres para que saibam lutar por seus direitos, se posicionar no

ambiente de trabalho e estimulam o envolvimento político feminino. E o intuito do

UNIFEOB, em parceria com a AAUW, é garantir e expandir o espaço feminino no

Brasil em todas as áreas da economia. https://unifeob.edu.br/noticias/unifeob-

firma-parceria-internacional-com-aauw-american-association-of-university/

O UNIFEOB E OS ÓRGÃOS DE FOMENTO PARCEIROS:

Por meio de projetos individuais de pesquisa e do Núcleo de Pesquisa

Institucional, nossos docentes têm outorgado importantes contratos como por

exemplo com a FEHIDRO (Fundo Estadual de Recursos Hídricos – Recurso

Nacional – Comitê de Bacias do rio Mogi-Guaçu para aplicação na bacia hídrica

da Fazenda Escola UNIFEOB 2017/2018 no valor de R$207.000,00; Projeto

Fapesp para extração de óleos essenciais Processo n. 17/03614-0 2017/2019 no

valor de R$200.000,00; Recebimento 2018.2 4 bolsas CNPq para Iniciação

Científica na Instituição.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PACTO UNIVERSITÁRIO UNIFEOB:

O UNIFEOB foi uma

das primeiras Instituições a

aderirem ao “Pacto Universitário

pela Promoção do Respeito à

Diversidade, da Cultura da Paz e

dos Direitos Humanos”. É uma iniciativa conjunta do Ministério da Educação e do

Ministério da Justiça e Cidadania para a promoção da educação em direitos

humanos no ensino superior. Atualmente existe 320 Instituições aderentes ao

pacto no universo de aproximadamente 5.000 Instituições de Ensino. Aberto à

adesão das Instituições de Educação Superior (IES) e de Entidades Apoiadoras

(EAs), o objetivo do Pacto é superar a violência, o preconceito e a discriminação,

e promover atividades educativas de promoção e defesa dos direitos humanos

nas IES. http://edh.mec.gov.br/pacto/

Frente aos desafios enfrentados pela educação, o comitê de

networking UNIFEOB tem como princípio básico, trabalhar a aproximação de

parceiros, tais como: pessoas ligadas às Empresas, Associações, Cooperativas,

Órgãos de classe, Instituições de Ensino, órgãos políticos e a mídia, com a

instituição para proporcionar o desenvolvimento dos processos pedagógicos de

maneira inovadora e aplicada. Alinhando a formação dos estudantes com as

necessidades do mercado de trabalho, criando parcerias a fim de melhorar a

empregabilidade, levantando recursos para o desenvolvimento de pesquisas,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

extensão, contribuindo assim para a evolução da infraestrutura e para a

formação, atração e retenção de talentos para a Fundação.

O setor Conexão UNIFEOB atua na ampliação dos convênios com

empresas, possibilitando estágios para os estudantes. Trabalha as diretrizes do

projeto pedagógico institucional salientado a prática como ferramenta para uma

formação mais consistente dos estudantes UNIFEOB.

O principal objetivo do Conexão é servir como um sistema integrador e

disponibilizar serviços gratuitos para orientação e acompanhamento dos

estudantes e egressos, bem como a integração entre eles e as empresas

parceiras.

Para contribuir com esse processo, diversos projetos são

desenvolvidos e implementados, fortalecendo este relacionamento com

aproximadamente 1.000 empresas cadastradas na região.

Curso N. de convênios

Administração 258

ADS 11

Arquitetura e Urbanismo 59

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 5

Ciências Contábeis 64

Direito 24

Enfermagem 7

Engenharia Agronômica 118

Engenharia Civil 106

Fisioterapia 18

Letras 2

Logística 3

Marketing 2

Medicina Veterinária 254

Pedagogia* 20

Química 44

Total Geral 995

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Obs: Os convênios com as secretarias e diretorias de ensino, são

contabilizadas como uma (01) parceria. Mas as mesmas mantem dezenas de

instituições de ensino.

No Conexão estão contemplados os projetos de Carreiras, Egressos,

Responsabilidade Social e Internacionalização.

2.5. ARTICULAÇÃO ENTRE PPC, PPI E PDI

O UNIFEOB tem clareza de que todas as variáveis inerentes ao

processo de ensino-aprendizagem no interior de uma instituição educativa

vinculada a um sistema educacional é parte integrante do sistema sócio-político-

cultural e econômico do país.

É com esse entendimento que se propõe uma política que corresponda

às mudanças exigidas das instituições de ensino superior dentro do cenário

mundial e do país e que demonstre uma nova postura que frente às expectativas

e demandas sociais. Por meio de um Projeto Pedagógico com currículos mais

atualizados, com ferramentas que coloquem em ação as diversas propostas para

a formação do profissional cidadão, busca-se qualidade como tema central da

proposta para o desenvolvimento competente dos futuros profissionais.

A partir desse entendimento, torna-se imprescindível a inter-relação

entre o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) e o Projeto Pedagógico Institucional

(PPI), articulados com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),

respeitando-se as peculiaridades próprias do curso.

Portanto, além de um acurado compromisso com a missão institucional,

o curso deve ter clareza a respeito de sua missão quanto ao perfil do profissional

a ser formado. Isso implica uma orientação que inclui o desenvolvimento da

capacidade de continuar a aprender e se adaptar a novos desafios, e não mais,

como no passado, a preparação para um emprego ou ocupação com um perfil

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

rígido e determinado. Assim, o curso deve proporcionar a formação de indivíduos

capazes de se ajustarem de forma flexível às mudanças do mundo e de

continuarem a se aperfeiçoar, desenvolvendo o espírito empreendedor e crítico.

Nesse sentido, a criação e manutenção do curso estão em consonância

com os objetivos estabelecidos pelo UNIFEOB em seu Projeto Pedagógico

Institucional (PPI), que valoriza o desenvolvimento do livre pensar e do

conhecimento como instrumentos de transformação da realidade social.

3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

Os Projetos Pedagógicos de Cursos do UNIFEOB são construídos tendo

como base seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), fundamentado na

Formação por Competências, em todas as suas dimensões. Respeitando as

particularidades de cada curso e a autonomia de seus coordenadores, essa

estratégia garante a manutenção, em todos os cursos, da organização sistêmica

da Instituição e do foco na formação integral de seus estudantes, de sua Missão e

de seus Valores, o que reforça sua tradição, inovação e excelência no

desenvolvimento de suas atividades.

O PPI procura refletir seu fundamento acadêmico, que vem sendo

implantado e desenvolvido em todos os seus cursos, o que significa que ele pode

ser visto como a tradução documental das ações efetivamente postas em prática,

tendo, como prioridade, a formação e o desenvolvimento de seus estudantes.

O UNIFEOB lançou-se, a partir de 2012, no desafio de construir um

novo projeto pedagógico que fosse condizente com a concepção de ensino

superior que mescla saber fazer (voltado para a profissionalização) com saber

pensar (que sustenta o aprendizado do ofício). Em outras palavras, um projeto

que não vê a educação superior unicamente como formação de especialistas,

mas como ferramenta para aprender; possibilitando ao sujeito desenvolver suas

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

potencialidades, conhecer melhor a si próprio e ao mundo, além de se preparar

de forma mais condizente com as exigências atuais do mercado de trabalho.

Para tanto, procurou, inicialmente, romper alguns obstáculos culturais,

de crenças e de valores, naturalmente arraigados em membros de sua

comunidade acadêmica, por meio de um processo de desconstrução gradual,

alicerçada em discussões sistemáticas com professores, coordenadores de

cursos e estudantes da Instituição. Esse processo foi essencial, uma vez que

mudanças geralmente implicam abrir mão da segurança do que se tem pronto e

superar a incerteza do como inovar e do como (re)construir.

A arquitetura do projeto foi planejada tendo, como concepção, a

Formação por Competências. Um dos princípios básicos da Instituição é acreditar

que, além da sólida formação acadêmica e profissional, formar para o

desenvolvimento de competências significa, também, educar para a autonomia,

capacidade de iniciativa e de auto avaliação, responsabilidade, ampliação da

capacidade de trabalho, de concepção e realização de trabalhos e projetos. Ou

seja, acreditar que, para desenvolver competências, é preciso promover a

mobilização e organização de conhecimentos, habilidades e atitudes.

Em suma, o Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB traduz o

desafio que a Instituição se impôs: partindo do perfil dos ingressantes que

procuram seus cursos, criar as condições mais favoráveis para que possam

construir sua própria formação e expandir sua vivência profissional, tornando-se

aptos a se ajustar mais facilmente à dinâmica da sociedade e às exigências de

um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Em outras palavras, colocar

a educação a serviço das reais necessidades dos estudantes, proporcionando as

melhores condições de preparação para o início do exercício profissional.

3.1. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

O papel da educação é inspirar, transformar, desenvolver

potencialidades no indivíduo para que ele construa, descontrua e reconstrua

saberes e se adapte a um contexto cada vez mais mutável.

Para cumprir esse papel é imprescindível que as instituições reflitam

sobre os seus propósitos e assumam uma identidade que se materialize em uma

proposta educativa, que parta de algumas premissas. Em geral, uma proposta

educativa parte de concepções filosóficas, sociológicas e psicológicas sobre

quem é, como é e como se desenvolve o ser humano, passa por concepções

epistemológicas sobre a construção de saberes e considera o contexto

socioeconômico, político e cultural de onde está inserida.

O UNIFEOB compreende que as propostas e estratégias educativas e

as formas de concretizá-las devam partir de premissas que desenvolvam todas as

ações acadêmicas de forma integral.

Nesse sentido, uma das premissas fundamentais é a compreensão do

ser humano em suas dimensões biopsicosocio-cultural (MORIN, 2000), isto é,

como um indivíduo mantém relações com o mundo, com os outros e,

principalmente, consigo mesmo. Inserido num espaço social e cultural

particulares, num processo histórico, deve estar sempre à procura do sentido e da

plenitude da própria existência.

O estudante, como um indivíduo, é entendido na instituição como um ser

único, com potencial para se desenvolver, em sua plenitude, a partir de sua

condição individual e de sua história de vida. É um elemento ativo no processo de

aprendizagem e deve ser responsável pelo seu desenvolvimento. Porém, precisa

ser constantemente desafiado a refletir sobre a sua significação como indivíduo e

cidadão, atuante na sociedade.

Por isso, o UNIFEOB acredita que deve ofertar ao estudante

oportunidades de pensar, de refletir, de criar e de resolver problemas para que ele

se assuma como protagonista do processo de aprendizagem, capaz de se

perceber como indivíduo (unidade complexa) e a partir daí, pensar em como

poderá contribuir para a melhoria e transformação do ambiente social, político e

cultural em que vive.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

O professor é o provocador desse processo de aprendizagem, que deve

instigar o estudante na construção de novos saberes. Como dizia Rubem Alves o

novo tipo de professor não ensina nada. Ele não é professor de matemática, de

história, de geografia. Ele é “um professor de espantos”. A missão do professor

não é dar respostas é provocar o pensamento e criar a curiosidade, pois as

informações já estão por todos os lugares.

A aprendizagem, dessa forma, é um processo contínuo e ininterrupto na

vida do indivíduo, que envolve elementos cognitivos, afetivos, lúdicos, históricos,

sociais, físicos e biológicos que se processa na articulação da construção da

subjetividade por meio da ressignificação de aspectos socioculturais

contextualizados.

Um espaço que se destina à aprendizagem deve exercitar a

comunicação, a circulação e intercomunicação de informações e pensamento, em

busca da construção de saberes. O UNIFEOB entende que o principal desafio de

uma instituição educacional, hoje, é a sua reconstrução, a fim de transcender os

espaços físicos. É buscar novos cenários de aprendizagem e metodologias e/ou

estratégias inovadoras para auxiliar o indivíduo, que está em desenvolvimento, a

encarar os desafios e ter um aprendizado significativo. Além disso, acredita que

uma instituição educacional deve apresentar o contexto do século XXI e orientar

seus educandos sobre a importância das atitudes autônomas e conscientes frente

às incertezas de uma era de mudanças rápidas e incertas.

A Educação é um processo dialético, de construção contínua e

contextualizada, em que o indivíduo é o centro de todo o processo de

reconhecimento de si mesmo e da diversidade sociocultural, inerente ao ser

humano. Seu caráter é histórico e cultural promove a disseminação e

reelaboração do saber conforme as necessidades que o tempo reclama à

sociedade. A educação, por meio da aprendizagem, deve ser integral e deve

olhar o ser humano em todas as suas dimensões para que consiga mediar o

desenvolvimento de seus educandos em sua plenitude, concretizando suas

relações com o mundo, com os outros e consigo mesmo, tornando-se assim

capaz de protagonizar um projeto de vida de qualidade. Afinal, conforme Rubem

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Alves, a gente precisa ter uma educação ligada com a vida, pois é para isso que a

gente aprende, para poder viver melhor.

Paulo Freire, em suas obras, busca a coerência entre a razão humana e

a consciência, pela qual o homem pode transformar-se e transformar o seu

contexto social. Segundo ele, o ato de educar conduz a liberdade, combatendo a

alienação dos homens por meio da compreensão do indivíduo de ser ele mesmo,

humanizando-se no exercício da responsabilidade que tem frente às mudanças

sociais. Segundo o autor, exercer a consciência é ter clareza sobre o aspecto

dialético da educação, onde

A conscientização implica, pois, que ultrapassemos a esfera espontânea de apreensão da realidade, para chegarmos a uma esfera crítica na qual a realidade se dá como objeto cognoscível e na qual o homem assume uma posição epistemológica.(2006, p. 30)

Assim, quanto mais o homem pensar e compreender sua realidade,

mais se sentirá pertencente dela e terá maiores condições de agir sobre ela. O

trabalho educativo só expressará consciência, quando a práxis orientar o diálogo

do homem e a realidade. A práxis entendida como reflexão e ação dos homens

sobre o mundo para transformá-lo, como apresenta Paulo Freire. (1997, p. 38

apud SCHRAM, S. C.e CARVALHO, M. A.B.)

Assumindo esses princípios, acredita-se que para desenvolver

competências, é preciso promover a mobilização e organização de

conhecimentos, habilidades e atitudes.

Reside aí a proposta curricular do UNIFEOB, cujo design sistêmico a

aproxima de uma configuração espiral de abordagem dos conhecimentos,

possibilitando a prática da inter e da transdisciplinaridade.

São três os pilares que sustentam o projeto pedagógico do UNIFEOB de

ensino-aprendizagem baseado em competências:

1º) SABER, que envolve busca de conhecimento, de compreensão da realidade;

2º) SABER-FAZER, que implica desenvolver diferentes competências que

habilitem o exercício de atividades;

3º) QUERER FAZER, que exige atitude para o pleno exercício de uma atividade.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Com base nesses preceitos e com foco na formação integral do

estudante, a estrutura curricular dos cursos foi organizada tendo como pilares os

seguintes eixos de formação:

● Formação acadêmica (técnica): ao contrário dos currículos tradicionais,

de visão meramente conteudista e de “transmissão de informações”, a

formação por competências privilegia a organização curricular modular,

flexível e contextualizada, sintonizada com o mundo do trabalho. As

metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização de

situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos

conhecimentos e o desenvolvimento de níveis de raciocínio mais

complexos. Como exemplos, podem ser adotados Estudo de Caso e

Problematização. Outro diferencial é a integração dos saberes

desenvolvidos nas Unidades de Estudos, por meio de Projetos Integrados -

PI (produto apresentado em cada módulo do curso), tornando a

interdisciplinaridade mais evidente;

● Formação profissional (atitudinal): centrada no desenvolvimento de

competências atitudinais sob a perspectiva do protagonismo do estudante,

afastando-se da educação unicamente conceitual e desprovida de

significado. Para essa formação foram eleitas nove competências

atitudinais, que são distribuídas nos módulos de todos os cursos ofertados

pelo UNIFEOB.

● Formação para a vida: visa desenvolver as competências humanísticas

essenciais para a vida e bom convívio com as adversidades que

acontecem no decorrer de sua formação, despertando no estudante a

consciência do mundo em que vivemos para que ele saiba como se

posicionar e como ter autonomia em sua vida, entendendo que a

autonomia advém do conhecimento.

3.1.1. FORMAÇÃO ACADÊMICA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Cada módulo do curso compreende um número de unidades de estudo

que objetivam o desenvolvimento do estudante de forma integral, ou seja, o

aperfeiçoamento do conhecimento específico, atitudes e habilidades que estão

relacionadas ao curso. Desta forma, ao trabalhar o conhecimento relacionado

com as habilidades e atitudes, ao final do curso o estudante terá mais autonomia

para gerir sua vida profissional. No decorrer do semestre letivo, os estudantes

desenvolvem o Projeto Integrado (PI), utilizando o conhecimento de todas as

unidades de estudo para sua construção com a orientação de um professor do

módulo, que conduz e organiza as atividades das unidades para o seu

desenvolvimento.

3.1.1.1. IMPORTÂNCIA DO PROJETO INTEGRADO

O Projeto Integrado é uma metodologia de ensino–aprendizagem cujo

objetivo é materializar a interdisciplinaridade entre os saberes abordados durante

o curso.

Os cursos da UNIFEOB são organizados em módulos temáticos, com

eixos condutores que integram as Unidades de Estudo de cada período de oferta.

Essas Unidades, articuladas, geram o Projeto Integrado (PI) que permite que o

estudante coloque em prática as competências que se pretende desenvolver em

cada módulo. Ou seja, o processo de realização do Projeto Integrado fornece

subsídios para que o estudante desenvolva as competências relacionadas ao

perfil profissional do curso, já que essas competências são exigidas nos diversos

contextos do mundo do trabalho.

Ao compreender os projetos integrados como metodologia de ensino-

aprendizagem, que envolve os estudantes no desenvolvimento de

conhecimentos, habilidades e atitudes, rompe-se com as fronteiras disciplinares,

favorecendo o estabelecimento de elos entre as diferentes áreas do

conhecimento numa situação contextualizada da aprendizagem.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

O Projeto Integrado deve ser desafiador, significativo e promover o

desenvolvimento efetivo de competências atitudinais e técnicas/específicas em

nossos estudantes. O planejamento, o gerenciamento e a execução do Projeto

Integrado, que contribui para o desenvolvimento da marca do Estudante

UNIFEOB (habilitado, comprometido e motivado), são regulamentos por diretrizes

próprias.

3.1.2. FORMAÇÃO PROFISSIONAL: DESENVOLVIMENTO DE

COMPETÊNCIAS ATITUDINAIS

O compromisso da Instituição em formar profissionais de excelência

alinha-se com os projetos pedagógicos construídos na formação por

competências, ou seja, em cada encontro de aprendizagem, além das

competências técnicas específicas do curso, são desenvolvidos e aprimorados

em seus estudantes as competências atitudinais necessárias ao profissional do

século XXI.

Competência, de acordo com Scott Parry, é “Um agrupamento de

conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionadas...” conhecidas como

“CHA”, que significa:

Inserido no conceito de competências, diferenciamos:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

● Competências Técnicas - que são os conhecimentos e ferramentas

necessárias para se fazer algo, bem como o saber colocá-los em prática.

São os saberes específicos para exercer uma profissão.

● Competências Atitudinais - que aborda as atitudes/ comportamentos

apresentados por um indivíduo, ou seja, a postura que ele toma quando se

torna necessária a execução de uma atividade.

Quando tratamos de desenvolvimento humano, para buscar uma

mudança efetiva, não basta trabalhar o comportamento, temos que trabalhar as

atitudes. Ou seja, trabalhar o que levou o indivíduo a apresentar determinado

comportamento.

Então, o comportamento é um “indicador” que deverá ser observado

para subsidiar o processo de desenvolvimento de uma atitude.

As metodologias aplicadas pelos docentes em sala de aula visam o

desenvolvimento das competências atitudinais, e permitem ao docente a

observação das evidências elencadas para cada competência.

As observações dos docentes, compiladas em colegiado, avaliam o

desempenho e evolução do estudante e permitem, por meio do feedback, reforçar

os pontos positivos e os que merecem um plano de desenvolvimento do

estudante.

Os feedbacks, aplicados pelos orientadores aos estudantes, sobre as

evidências observadas são essenciais no processo de desenvolvimento e

orientação e ocorre a cada bimestre. O professor orientador no momento do

feedback representa o colegiado do módulo e irá apresentar ao estudante as

observações relativas às evidências realizadas em colegiado, visando o

desenvolvimento do estudante.

As competências atitudinais elencadas para serem desenvolvidas nos

estudantes do UNIFEOB são: Flexibilidade, Comprometimento, Relacionamento

Interpessoal, Trabalho em equipe, Comunicação, Visão sistêmica, Liderança,

Tomada de decisão e Organização e Planejamento.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

3.1.3. FORMAÇÃO PARA A VIDA

O eixo de formação para a vida complementa a formação do indivíduo

enquanto profissional e ser humano, além de promover o senso crítico das

diversas faces do seu desenvolvimento essenciais para a vida e relações

interpessoais.

No contexto da consolidação do projeto institucional de formação por

competências, esse eixo é composto por 10 (dez) unidades de estudos

transversais ao curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, implementadas em todos os

cursos de graduação, organizadas em temas direcionados ao desenvolvimento do

estudante enquanto indivíduo, cidadão e profissional.

Alguns temas contribuem para o desenvolvimento de algumas

competências socioemocionais, como autoconhecimento, consciência social e

resolução de problemas, entre outras, essenciais para lidar com as próprias

emoções, se relacionar com os outros e gerenciar objetivos de vida e

relacionados à profissão.

Há também temas relacionados às questões ambientais, à diversidade

cultural, às relações étnico-raciais, cidadania e direitos humanos que, associados

aos projetos pedagógicos específicos de cada curso, atendem a algumas

legislações e auxiliam na reflexão e desenvolvimento de competências para

realizar escolhas éticas e se posicionar em situações sociais respeitando à

diversidade e os direitos de todos.

As Unidades ofertadas para esse eixo de formação são:

Desenvolvimento intelectual; Autoconhecimento; Diálogo com a academia;

Diversidade cultural; Arte e cultura; Percepção de mundo e sustentabilidade;

Carreiras; Empreendedorismo; Comunicação e negociação e Planejamento

estratégico.

Alinhado aos princípios constitucionais do ensino, em especial, à

concepção de educação promovida e incentivada com a colaboração da

sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

exercício da cidadania, educação ambiental, respeito aos direitos humanos e sua

qualificação para o trabalho e liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar

o pensamento, a arte e o saber; esse eixo de formação propiciará aos estudantes

a possibilidade de desenvolver competências, no âmbito de um projeto de vida

que viabilize um futuro promissor e contribua para a comunidade em que ele

estiver inserido.

3.2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

3.2.1. IDENTIFICAÇÃO

CURSO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

NÚMERO DE VAGAS: 60 TURNO: Noturno

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 3303,3 horas

MODALIDADE: Presencial

GRAU: Bacharelado

INTEGRALIZAÇÃO Tempo máximo: seis anos

Tempo mínimo: quatro anos

CAMPUS Campus Mantiqueira

ENDEREÇO Campus 2 - Avenida Dr. Octávio da Silva Bastos, 2439 Jardim Nova São João – São João da Boa Vista - SP - Brasil (19) 3634.3200

ANO DE

IMPLANTAÇÃO DO

CURSO 2002

ATOS LEGAIS

Autorização: Portaria nº 2.201, de 11/10/2001, publicada em 15/10/2001 Reconhecimento: Portaria nº 1.191, de 08/04/2005, publicada em 12/04/2005 Renovação de Reconhecimento: Portaria 309, de 02/08/2011,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

publicada em 04/08/2019 Renovação de Reconhecimento; Portaria 72 de 10/02/2017, publicada em 13/02/2017

CONCEITO

PRELIMINAR DE

CURSO (CPC)

Conceito 4

RESULTADO DO

ENADE Conceito 3

INDICADOR DE

DIFERENÇA ENTRE

OS DESEMPENHOS

OBSERVADO E

ESPERADO (IDD)

Conceito - 3

3.2.2. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO

O acesso ao curso, assim como aos demais cursos de graduação do

UNIFEOB, está aberto a estudantes que já concluíram o Ensino Médio e aqueles

que estejam cursando o último e conclusivo período do ensino médio ou

equivalente, e depende do limite de vagas oferecidas e autorizadas pelo

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.

As inscrições para o Processo Seletivo - Vestibular são abertas através

de Edital da Reitoria, publicado no Diário Oficial da União e fixado nos quadros de

avisos nas dependências das Unidades - Campi e no site

www.UNIFEOB.edu.br/vestibular, constando os cursos e habilitações oferecidas

com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida no ato

de inscrição no processo seletivo, a relação das provas, os critérios de

classificação e demais informações úteis.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

O UNIFEOB oferece cinco formas de ingresso aos seus cursos de

graduação:

1) Vestibular Tradicional:

a. Realizado em datas específicas determinadas em conjunto pelos

departamentos administrativos e acadêmicos da instituição e posteriormente

validadas pelo CONSEPE.

b. A avaliação é composta por questões dissertativas e redação.

c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho

estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.

2) Vestibular Agendado:

a. Permite aos candidatos mais flexibilidade no momento de realizar o processo

seletivo. São determinados períodos para que o candidato possa selecionar a

data e horário que melhor lhe convier.

b. A avaliação é composta por redação.

c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho

estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.

3) Ingresso via Enem:

a. Substitui os processos seletivos realizados pela instituição pelo desempenho

do candidato na avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),

realizada pelos órgãos Inep/Mec.

b. São aceitas as notas das edições do Enem do ano de 2010 em diante.

c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho

estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.

4) Portador de Diploma:

a. Voltado para candidatos que já tenham concluído com sucesso outro curso de

graduação, inclusive de outras instituições de ensino superior do país, desde

que observadas as regulamentações existentes.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

b. O processo de admissão depende da análise documental e curricular

realizada pelo setor Acadêmico da instituição.

c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho

estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.

5) Transferência Externa:

a. Voltado para candidatos que estejam cursando graduação em outra

instituição de ensino superior, desde que observadas as regulamentações

existentes.

b. O processo de admissão depende da análise documental e curricular

realizada pelo setor Acadêmico da instituição.

c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho

estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.

3.3. IDENTIFICAÇÃO LEGAL, HISTÓRICO, JUSTIFICATIVA,

CONCEPÇÃO DO CURSO

IDENTIFICAÇÃO LEGAL O presente projeto pedagógico foi elaborado em

consonância com Legislação Educacional em vigor, que orienta o processo de

formação do biólogo bacharel, a saber:

- Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

- Resoluções CNE/CES7, de 11 de março de 2002 (Diretrizes Curriculares para

os cursos de Ciências Biológicas),

- Resolução CNE/CES nº 4, de 06 de abril de 2009,

- Legislações específicas ao Biólogo Bacharel (Conselhos Federais e

Regionais de Biologia)

HISTÓRICO

O Curso de Ciências Biológicas Bacharelado foi autorizado em outubro 2001 pela

portaria nº 2201, o primeiro vestibular foi realizado em novembro do mesmo,

tendo suas atividades iniciadas em fevereiro de 2002. Inicialmente tratava-se de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

um curso integral diurno com 3 anos de duração e em 2006 foi finalizada a última

turma nesse modelo.

Com a finalidade de fazer frente ao desafio de formar biólogos cidadãos,

competentes e profundamente imbuídos da responsabilidade social que permeia

a profissão, o UNIFEOB, em decorrência de suas diretrizes filosóficas, políticas e

pedagógicas, bem como por considerar que um projeto pedagógico é instrumento

norteador, porém dinâmico, em 2009 procedeu à primeira reestruturação no

currículo do Curso. Tal reestruturação se fez necessária uma vez que o curso

passou por modificações no seu caráter de oferecimento. Em 2012, diante de

novas demandas de formação dos futuros profissionais, o UNIFEOB reorganizou

seus currículos e implantou um Projeto Pedagógico Institucional baseado na

Formação por Competências. Como parte desse Projeto, o Curso de Ciências

Biológicas Bacharelado buscou a atualização por meio de reestruturação não

apenas de seu currículo, mas também de sua concepção de formação. Nesse

sentido, as alterações propostas visaram, ainda, tornar a estrutura curricular do

Curso de Ciências Biológicas mais eficiente e adequada às atuais e emergentes

necessidades regionais de formação profissional, considerando o estágio atual de

desenvolvimento científico da Biologia e as transformações sociais e culturais que

têm operado mudanças significativas no perfil dos ingressantes e no mercado de

trabalho para o profissional que deve atender as áreas em que o biólogo atua

como: a ambiental, as biotecnologias e a saúde, além de buscar atender às

necessidades da região na qual estão inseridos.

Com o foco na formação por competências, foi possível estruturar o curso em oito

semestres, otimizando o tempo de trabalho em sala de aula e valorizando a

relação teoria e prática.

JUSTIFICATIVA

O UNIFEOB insere-se dentro de uma sociedade complexa, que exige a

formação de um ser crítico e integrado, com habilidades individuais diversificadas

e com um profundo senso do coletivo.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Para formar um indivíduo com habilidades diferenciadas, é necessário observar

critérios de interdisciplinaridade. As atividades e ações, dentro das unidades de

estudo e seus conteúdos, ou dentro dos diversos programas institucionais, devem

ser vivenciadas de forma efetiva, através de ações que permitam aos professores

um trabalho mais cooperativo e participativo, dentro e fora de suas unidades.

O que se objetiva é proporcionar ao aluno um ambiente de aprendizado

devidamente contextualizado no seu cotidiano, em que possa ser sujeito no seu

processo de transformação da informação e da experiência em conhecimento.

Para tal, o professor deve ter uma visão crítica, com peso social, do seu trabalho,

deve ter um elevado nível de consciência ética e moral, equalizado com o estágio

de desenvolvimento da nossa sociedade e do mercado de trabalho, bem como

deve estar atualizado tanto em nível técnico quanto pedagógico.

O conhecimento em Biologia vem experimentando notável expansão,

impulsionado pelas exigências dos consumidores de serviços por profissionais

que sejam capazes de solucionar problemas, bem como pelo reconhecimento

social da Biologia.

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e, por

consequência, mais exigente por profissionais qualificados.

A partir dos anos 60 houve um salto de conhecimento vivido pela Biologia,

sendo cada vez mais evidentes as consequências para a sociedade como um

todo. Sem dúvida, a Biologia foi uma das áreas que experimentou alterações

quantitativas e qualitativas mais profundas no processo de produção do

conhecimento na segunda metade do século passado. O avanço do

conhecimento em algumas áreas da Biologia tais como a Biologia Ambiental e a

Biologia Molecular marcaram uma nova etapa na história dessa ciência. Aliada a

essas tendências os avanços nas áreas de Bio-informática e Modelagem

Matemática e a associação com as novas tecnologias que permitiram a

manipulação gênica definiram novas demandas em termos de formação básica

para o biólogo assim como abriram novas perspectivas em relação ao mundo do

trabalho para esses profissionais.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CONCEPÇÃO DO CURSO

O curso de Ciências Biológicas proposto tem como diretriz básica a

formação generalista do profissional com ênfase nas questões ambientais, de

vital importância social, destacando a preservação do meio ambiente, a educação

ambiental, a ecologia, a biotecnologia, a conservação e o manejo ambiental.

Tem como finalidade o desenvolvimento de temas fundamentais na

formação do biólogo que incluem a compreensão dos processos evolutivos, a

diferenciação dos seres vivos, as relações entre os organismos e o meio

ambiente e preservação ambiental, relacionando-os a aspectos econômicos,

políticos, culturais e sociais.

Levando-se em consideração o perfil do profissional que se pretende

formar, é fundamental que a estrutura curricular seja adequada à visão

generalista que o futuro Biólogo deve ter. Desta forma, o UNIFEOB propõe a

condensação de disciplinas que apresentam um conteúdo programático similar,

evitando que o aluno fique com uma visão compartimentalizada das unidades de

estudo apresentadas. No intuito de cimentar a visão global da Biologia para o

aluno, as disciplinas serão oferecidas de forma única, não dividindo os conteúdos

em unidades básicas, especiais, aplicadas ou por tópicos. O enfoque que se

pretende configurar a uma determinada disciplina, será informado aos alunos

durante todas as aulas, através de exemplos e trabalhos complementares.

Cabe ressaltar que a estrutura curricular proposta estará vinculada à

Avaliação do discente, uma vez que será imprescindível o trabalho extra-classe

como revisão de literatura, confecção e elaboração de projetos de pesquisa e

extensão para que o perfil do profissional a ser formado pelo curso possa ser

alcançado.

Todas as disciplinas propostas terão como linha diretriz a abordagem

generalista dos conceitos tratados de forma relacionada aos fenômenos

observados e vivenciados no cotidiano dos alunos, possibilitando a

multidisciplinaridade do conhecimento, sem que o mesmo seja trabalhado de

forma superficial, garantido uma sólida formação básica. Para tanto, os docentes

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

deverão fazer uso de atividades práticas desenvolvidas em campo (áreas verdes

dos campi da UNIFEOB, praças, jardins, bosques, fazendas, escolas e hospitais),

a partir das quais poderão ser levantados questionamentos que fundamentarão a

discussão dos conceitos pertinentes à disciplina. Desta forma, pretende-se

estimular o aluno ao estudo das diversas áreas da biologia, tornando possível o

intercâmbio de informações entre as diversas disciplinas do curso proposto. A

proposta pedagógica abre espaço para a realização de Debates, Seminários e

Projetos Temáticos, ao longo dos períodos letivos, sobre temas abrangentes e de

importância social, que possam ser úteis para reforçar o papel do biólogo, discutir

a importância dos assuntos tratados nas disciplinas para a formação do mesmo e

reafirmar a necessidade de uma visão global da biologia e da educação

ambiental.

O curso pretende estimular a vivência acadêmica do futuro profissional

através de atividades teórico práticas nas disciplinas, monitoria supervisionada,

apresentação de trabalhos em Congressos e Reuniões Científicas, além de inserir

o aluno de Ciências Biológicas em atividades de extensão em desenvolvimento

no Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos Centro de Ciência

Bioespaço.

O Curso de Ciências Biológicas proposto deverá promover situações de

interação entre docentes, discentes e a comunidade regional para o estudo da

biologia de uma forma plena e integrada, propiciando a vivência em campo e

laboratório dos assuntos pesquisados, buscando sempre que possível difundir os

conhecimentos pela sociedade de São João da Boa Vista e região.

A implantação do curso proposto pode ser justificada pela tendência atual

do mercado, em absorver profissionais da área de Ciências Biológicas e

Ambientais para atuação em Programas de Preservação Ambiental, Zoológicos e

Parques Ecológicos, Institutos de Pesquisa, Organizações não governamentais e

Empresas Multinacionais. Em função de inúmeros desastres ecológicos,

divulgados na mídia recentemente, envolvendo empresas nacionais, o papel do

biólogo no Brasil tem sido exaltado e o profissional muito mais valorizado pelas

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

funções atuantes em relação à preservação do meio ambiente, pesquisa da

biodiversidade e educação ambiental.

3.4. PERFIL DO EGRESSO

O profissional de Ciências Biológicas deve ser capaz de compreender

profundamente a diversidade dos seres vivos, bem como seus níveis de

organização e funcionalidade, suas relações evolutivas e filogenéticas,

entendendo a sua distribuição e interações com o meio em que vivem.

Através de fundamentação teórica, devem ter noções generalistas e

integradoras das diversas áreas de atuação do biólogo, desenvolvendo espírito

crítico, ético e solidário. O futuro profissional deve ter iniciativa de buscar

metodologias de trabalho e soluções para dificuldades deparadas durante as

atividades profissionais e seja hábil em estabelecer relações entre os problemas

sócio ambientais, a tecnologia, o desenvolvimento econômico e a biologia.

O futuro biólogo será estimulado a desenvolver o hábito da leitura crítica de

textos científicos e análise detalhada de assuntos divulgados na mídia escrita e

falada. Deverá se mostrar habilidoso com a manipulação de equipamentos de

precisão, técnicas de diagnóstico e manejo de pequenos animais. Deverá

apresentar atitudes profissionais respeitosas e éticas, ser consciente dos

problemas sociais, culturais, políticos e ambientais do país e do mundo e encarar

a profissão como um instrumento modificador da realidade, na busca por

alternativas para a melhoria da qualidade de vida dos organismos no meio

ambiente. Através do seu processo formativo, o Curso de Ciências Biológicas do

UNIFEOB leva os alunos a desenvolverem habilidades essenciais para sua

atuação como Biólogo, capacitando-os para:

- ser crítico, ético, e cidadão com espírito de solidariedade;

- ter consciência quanto à necessidade de atuar com qualidade e

responsabilidade em prol da conservação e manejo da biodiversidade, políticas

de saúde, meio ambiente, biotecnologia, bioprospecção, biossegurança, na

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

gestão ambiental, tanto nos aspectos técnicos/científicos, quanto na formulação

de políticas, e de se tornar agente transformador da realidade presente, na busca

de melhoria da qualidade de vida;

- ser comprometido com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta

profissional por critérios humanísticos, compromisso com a cidadania e rigor

científico, bem como por referenciais éticos legais;

- estar preparado para desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas,

capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação.

O egresso tem a possibilidade de atuar profissionalmente em uma

multiplicidade de áreas possibilitadas pela habilitação Bacharelado em Ciências

Biológicas, como mecanismo de auxiliar o futuro biólogo bacharel, na sua

inserção no mercado de trabalho o curso de ciências biológicas conta com o

apoio da Central de Apoio Profissional, que corresponde a um departamento do

UNIFEOB, que atua como canal facilitador de relacionamento entre empresas,

organizações e instituições, buscando informações a respeito de vagas e

possíveis colocações.

3.4.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS ATITUDINAIS DO

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

As competências e habilidades gerais definidas pela Instituição que devem

ser desenvolvidas no decorrer dos dez módulos do Curso de CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS são:

Trabalho em equipe

Comunicação

Comprometimento

Flexibilidade

Organização e planejamento

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Tomada de decisão

Liderança

Relacionamento interpessoal

Visão sistêmica

3.4.2. COMPETÊNCIAS GERAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS

O perfil estabelecido para o Bacharel em Biologia da UNIFEOB pretende

que este tenha uma atuação diversificada, crescente, em transformação contínua,

prevê qualificações de diferentes naturezas, como as competências de caráter

técnico e profissional, além das de caráter atitudinais e de valores.

As competências técnico/formativas, descritas abaixo estão baseadas nas

diretrizes curriculares:

- Pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e

ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação,

responsabilidade, diálogo e solidariedade;

- Reconhecer formas de discriminação racial, social, de gênero, etc. que se

fundem inclusive em alegados pressupostos biológicos, posicionando-se diante

delas de forma crítica, com respaldo em pressupostos epistemológicos coerentes

e na bibliografia e referência;

- Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências

Biológicas, comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas

em veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento;

- utilizar o conhecimento sobre organização, gestão e financiamento da

pesquisa e sobre a legislação e políticas públicas referentes à área;

- Entender o processo histórico de produção do conhecimento das ciências

biológicas referente a conceitos/princípios/teorias;

- Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

- Aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e

execução de processos e técnicas visando o desenvolvimento de projetos,

perícias, consultorias, emissão de laudos, pareceres etc. em diferentes contextos;

- Utilizar os conhecimentos das ciências biológicas para compreender e

transformar o contexto sócio político e as relações nas quais está inserida a

prática profissional, conhecendo a legislação pertinente;

- desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as

formas de atuação profissional, preparando - se para a inserção no mercado de

trabalho em contínua transformação;

- Orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos

alinhados com a democracia, com o respeito à diversidade étnica e cultural, às

culturas autóctones e à biodiversidade;

- atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes

especialidades e diversos profissionais, de modo a estar preparado a contínua

mudança do mundo produtivo;

- avaliar o impacto potencial ou real de novos

conhecimentos/tecnologias/serviços e produtos resultantes da atividade

profissional, considerando os aspectos éticos, sociais e epistemológicos;

comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo uma

postura de flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas, esclarecido

quanto às opções sindicais e corporativas inerentes ao exercício profissional.

3.5. METODOLOGIA

O foco principal de um projeto baseado no modelo de Formação por

Competências é o estudante e seu trabalho de desenvolvimento profissional,

assim um dos principais pontos do planejamento do curso de CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS e de suas Unidades de Estudo/Disciplinas é a escolha das

atividades e das metodologias que são empregadas.

Para garantir sua integração e a constante motivação do estudante,

busca-se a diversidade de situações e atividades de aprendizagem, sempre

articuladas com as competências em construção e desenvolvimento.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

No planejamento das Unidades de Estudo, o Colegiado partilha suas

intenções e experiências, e, com base nos conteúdos a serem desenvolvidos,

estabelecem juntos cronograma de ações escolha de estratégias a serem

utilizadas. Assim, as aulas contemplam discussões, debates, seminários, aulas

expositivas dialogadas, discussão sobre filmes, leituras direcionadas, construção

de projetos e produtos, resolução de problemas, entre outros.

As escolhas metodológicas devem se pautar pela identificação de ações

ou processos de trabalho do sujeito que aprende e devem incluir projetos,

provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem o estudante diante de

situações simuladas. Devem também permitir ações proativas por parte do

estudante, como as de pesquisa e estudo de conteúdos que podem estar

reunidos em unidades ou trabalhados em seminários, estudos de caso, atividades

experimentais, vivências em ambiente profissional utilizando ferramentas

pedagógicas como Fazenda Escola com aulas de campo para diversas unidades

e estudo.

As metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização de

situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos conhecimentos e o

desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos. Como exemplos,

podem ser adotados estudo de caso, contextualização e problematização.

Através das atividades complementares, estágios extracurriculares e

estágios curriculares obrigatórios, os estudantes têm a oportunidade de integrar

as diferentes áreas de aprendizado, visando o seu crescimento pessoal e eficácia

profissional; integrar e aplicar em prática os conhecimentos adquiridos nas

demais unidades de estudo do Curso, possibilitando o aprimoramento e a

complementação do ensino-aprendizagem. Atividades práticas são desenvolvidas

para aprimorar as habilidades manuais e adquirir os hábitos e atitudes da

profissão; desenvolver o senso analítico-crítico, baseado no exercício do

questionamento e da criatividade; buscar soluções para os problemas

vivenciados.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

A combinação entre um determinado tipo de atividade a ser executada

no desenvolvimento de um tema e a metodologia mais adequada para esse caso

é o ponto chave para o sucesso do trabalho docente.

A conquista desse desafio contribuirá para a formação de um

profissional competente e num cidadão ativo, capaz de resolver problemas em

diversos contextos em que estiver inserido.

Assim, na busca de um aprendizado significativo, os professores

utilizam diferentes recursos para apresentar e discutir os conteúdos teóricos e

práticos. Atividades online estão presentes no curso a fim de complementar a

intenção de formação de um profissional integrado à realidade de mundo, com

incentivo à flexibilidade e adaptabilidade, à autonomia para a busca pelo

conhecimento, à reflexão e argumentação sobre os assuntos propostos.

3.6. ESTRUTURA CURRICULAR

As Matrizes Curriculares dos cursos são organizadas em módulos

semestrais e, em cada um deles, tendo como base as competências esperadas

dos egressos, são delineados os eixos condutores de cada módulo. Essa

organização orienta o planejamento, as ações e a avaliação dos professores.

A partir daí, são definidas as Unidades de Estudo, com cargas horárias

pré-estabelecidas, o que não impede, no entanto, que os alunos sejam

continuamente estimulados a pensar além das Unidades, uma vez que os limites

entre elas devem ser, necessariamente, indefinidos. Para garantir aos alunos as

condições de aquisição das competências ao longo de seu processo formativo e

para facilitar o planejamento, o desenvolvimento de atividades interdisciplinares e

significativas, e o processo de avaliação, as Unidades de Estudo são organizadas

na forma de Temas, estes por sua vez, devem privilegiar as competências gerais

e específicas preestabelecidas, abranger os conteúdos a serem trabalhados e ser

interligados transversalmente.

Busca-se exercitar o currículo como algo dinâmico e abrangente,

envolvendo situações circunstanciais da vida acadêmica e social do aluno. Nessa

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

perspectiva, o Curso de Ciências Biológicas não pretende ter o sentido de

isolamento, vivendo apenas a relação com o aluno dentro da Universidade.

Pretende isto sim, pensar o currículo para uma prática educativa contextualizada

e coerente com o mundo globalizado em que atua sem perder de vista o regional.

Em concordância com a Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução

CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, serão trabalhadas nas unidades de

estudo de Organização da Educação Básica, Genética e Evolução, Sociedade e

Educação e Bioética e Biossegurança a temática História e Cultura Afro-Brasileira

e a Indígena.

O Currículo Pleno proposto contempla a carga horária do Curso de

Ciências Biológicas Bacharelado, em atendimento ao Parecer CNE/CES

213/2008 e CNE/CES nº 2/2009 que instituiu a carga horária mínima dos cursos

de graduação, na modalidade presencial em 3200 horas, sendo integralizado no

período mínimo de 8 semestres (4 anos) e duração máxima de 6 anos, as

atividades complementares e estágios curriculares não podem ultrapassar o limite

de 20% da carga horária total do curso.

A unidade de estudo Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) com

carga horária de 80 horas, contemplando o Decreto N° 5.626/2005de 22 de

dezembro de 2005, sendo oferecida de forma optativa.

ESTRUTURA CURRICULAR

UNIDADES DE ESTUDO CARGA HORÁRIA

1ºMÓDULO Teórica Prática

Anatomia e Histologia 0 60

Biologia Celular 40 20

Química Geral 40 20

Embriologia 40 20

Matemática 60 0

Unidade de Estudo Transversal I - Desenvolvimento

Intelectual (101603) 80

Projeto Integrado BIO I 16.7

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 1º MÓDULO 386,7

2º MÓDULO CARGA HORÁRIA

Anatomia Comparada 0 60

Bioquímica 40 20

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Física e Biofísica 50 10

Fisiologia 80 40

Unidade de Estudo Transversal II - Autoconhecimento

(102459) 80

Projeto Integrado BIO II 16.7

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 2º MÓDULO 386,7

3º MÓDULO CARGA HORÁRIA

Anatomia e Fisiologia Vegetal 60 60

Patologia 40 20

Estatística e Probabilidade 60 0

Zoologia de Invertebrados 30 30

Unidade de Estudo Transversal III - Diálogo com a

Academia (102461) 80

Projeto Integrado BIO III 16.7

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 3º MÓDULO 386,7

4º MÓDULO CARGA HORÁRIA

Genética 40 20

Evolução 40 20

Geologia e Paleontologia 50 10

Invertebrados Superiores 30 30

Microbiologia e Imunologia 30 30

Unidade de estudo Transversal IV - Diversidade Cultural

(102462) 80

Projeto Integrado BIO IV 16.7

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 4º MÓDULO 386,7

5º MÓDULO CARGA HORÁRIA

Zoologia Vertebrados 40 20

Educação Ambiental 40 20

Conservação e Manejo 40 20

Parasitologia 40 20

Morfologia Sistemática Vegetal 30 30

Estágio Supervisionado em BIO I 75

Unidade de Estudo Transversal V - Arte e Cultura

(102489) 80

Projeto Integrado BIO V 16.7

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 5º MÓDULO 386,7

6º MÓDULO CARGA HORÁRIA

Biologia Molecular Forense e Biotecnologia 30 30

Bioética e Biossegurança 50 10

Ecologia 80 40

Reprodução Assistida 30 30

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Estágio Supervisionado em BIO II 75

Unidade de Estudo Transversal VI - Percepção de Mundo

e Sustentabilidade ( 102490) 80

Projeto Integrado BIO VI 16.7

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 6º MÓDULO 386,7

7º MÓDULO CARGA HORÁRIA

Epidemiologia e Saúde Pública 40 20

Agroecologia 40 20

Patologia Clínica 60 60

Metodologia de Projetos 60 0

Estágio Supervisionado em BIO III 75

Unidade de Estudo Transversal VII - Comunicação e

Negociação (102498) 80

Projeto Integrado BIO VII 16.7

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 7º MÓDULO 386,7

8º MÓDULO CARGA HORÁRIA

Orientação de Prática Profissional 60 0

Biogeografia 50 10

Geoprocessamento 30 30

Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais 80 40

Estágio Supervisionado em BIO IV 75

Unidade de Estudo Transversal VIII - Empreendedorismo

(102023) 80

Projeto Integrado BIO VIII 16.7

Trabalho de Conclusão de Curso

Atividades Complementares

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 8º MÓDULO

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO (60')

Componentes da Estrutura Curricular Horas

Carga horária em EaD (Portaria nº 1.134/2016) 640.0

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 80.0

Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório 300.0

Atividades Complementares 150.0

Projeto Integrado 133.6

Carga horária téorica (60') 1.275

Carga horária prática (60') 725

Carga horária total do Curso (60') 3.303,6

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

3.6.1. INTERDISCIPLINARIDADE

A proposta de formação por competência parte do princípio da

interdisciplinaridade, pois ao reorganizar o currículo para que determinadas

competências sejam desenvolvidas, as ações devem ser interligadas. Os

objetivos de aprendizagem envolvem todas as unidades de estudo dos módulos

que compõem o curso.

Desta forma, como estratégia pedagógica, em todos os módulos,

docentes e discentes são direcionados para que desenvolvam uma articulação de

saberes e práticas gerando um projeto integrado, que tem por princípio,

sistematizar e gerar um produto que demonstre o aprendizado do módulo,

denominado Projeto Integrado.

O Projeto Integrado é um componente curricular multidisciplinar,

interdisciplinar e transdisciplinar de cunho teórico-prático que engloba temas

abordados por todas as unidades cursadas pelo estudante, alinhado ao eixo

temático de cada módulo.

Objetivos:

● Desenvolver nos estudantes a capacidade de aplicação de conceitos e

teorias, de forma integrada, proporcionando-lhes a oportunidade de

articular as unidades de estudos e os temas estudados com as práticas

profissionais, para consolidação de experiências e desempenho de

competências técnicas/específicas e atitudinais;

● Contribuir para o aperfeiçoamento dos estudantes na solução de situações

reais ou hipotéticas, levando em consideração as potencialidades de

aplicações práticas e de intervenção na sociedade;

● Capacitar o estudante para a elaboração e exposição de seus trabalhos

por meio de metodologias e estratégias adequadas que permitam a

socialização acadêmica: apresentação oral, construção de protótipos,

equipamentos/instrumentos; dramatização, publicações acadêmicas, entre

outros.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

● Despertar o interesse pela pesquisa como meio para a solução de

desafios;

● Propor projetos de empreendedorismo que permitam a solução de desafios

e promovam melhorias contribuam com o projeto de vida de cada

estudante.

● Estimular a construção do conhecimento coletivo, a multidisciplinaridade,

interdisciplinaridade e transdisciplinaridade e os processos de inovação.

Em cada um dos módulos do curso, a integração entre as unidades se

dá com base num planejamento prévio à cada módulo, no qual o colegiado de

curso constrói seus planos de ação pedagógica buscando um eixo central, de

forma que esse eixo permeie, na medida do possível, diversas unidades,

favorecendo a construção do PI do módulo.

1º Módulo/tema: Morfologia dos níveis de organização da vida:

microscópicos e macroscópicos

2º Módulo/tema: Fisiologia dos níveis de organização da vida:

microscópicos e macroscópicos

3º Módulo/tema: Determinação da diversidade dos seres vivos

4º Módulo/tema: Evolução das estruturas bióticas e abióticas

5º Módulo/tema: Meio ambiente e interações bióticas

6º Módulo/tema: Biotecnologia e vida

7º Módulo/ tema: Saúde e Qualidade de Vida

8º Módulo/tema: Meio Ambiente e Sustentabilidade

3.6.2. FLEXIBILIDADE CURRICULAR

A flexibilização curricular é uma das diretrizes que devem nortear a

organização do trabalho pedagógico nas diferentes áreas do conhecimento,

especialmente no ensino de graduação. Esta deve oferecer ao estudante a

possibilidade de construir seu processo formativo, criando espaços de interação

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

entre pares de áreas de conhecimento, bem como com outras áreas do saber. É,

portanto, um processo de constituição da autonomia intelectual, que desafia o

acadêmico a assumir a corresponsabilidade por sua formação.

Em termos de atividades em classe, os docentes são orientados e

estimulados, através do próprio projeto pedagógico institucional, a diversificar as

estratégias didáticas, assegurando a autonomia e o controle de seu próprio

processo de trabalho.

Além da utilização de recursos audiovisuais, a exemplo de

computadores em rede, Datashow e vídeos, procura-se privilegiar a interação e

participação dos graduandos em trabalhos em grupos e/ou equipes, dinâmicas de

grupos, apresentações, com vistas não apenas à busca pela transferência de

conhecimento, mas visando à problematização dos assuntos tratados.

O objetivo é possibilitar abordagens que privilegiem a dimensão crítica e

criativa e a valorização da dimensão humana do trabalho, criando condições para

o desenvolvimento das capacidades de abstração e reflexão sobre a atividade

realizada, ajudando os discentes a incrementar o próprio processo de aprender e

a ter controle sobre sua capacidade de processar informações.

Uma iniciativa muito importante nessa direção diz respeito à orientação

para que todas as Unidades incluam, dentre os seus instrumentos de avaliação,

atividades práticas, estudos de casos clínicos, apresentação de seminários e

elaboração de pequenos trabalhos de cunho científico, que envolvam um trabalho

de leitura e pesquisa em fontes variadas.

Neste sentido, os Projetos Integrados, que se estendem ao longo do

curso constituirão um avanço educacional importante para a formação do futuro

fisioterapeuta.

Para a flexibilização dos currículos é necessário também criar tempos e

espaços de formação, revendo a linearidade e a hierarquização das estruturas

curriculares. Neste sentido, o UNIFEOB, através de parceria com da Nuvem da

Google, que dispõe uma Plataforma Educacional, A Google For Education,

intermediada pela Nuvem Mestra, oferece aos docentes e estudantes ferramentas

e capacitação para o uso de tecnologia, destinadas ao aprimoramento de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

metodologias ativas, previstas no projeto pedagógico. Dentro da plataforma

Google for Education, a ferramenta Classroom é utilizada cotidianamente nos

cursos presenciais para desenvolvimento de atividades, fóruns de discussão,

repositório de materiais de apoio. Além disso, nesse espaço virtual são ofertadas

diversas unidades de estudo optativas para que o estudante se matricule ao longo

dos módulos.

O estudante poderá matricular-se nestas unidades de estudo, as quais

complementarão seu histórico, ampliando a carga horária final e promovendo uma

formação ainda mais personalizada e sistêmica.

Atualmente, estão sendo ofertadas as seguintes unidades de estudo:

● Libras

● Tecnologia da Informação

● Educação, ética e cidadania

● Educação, trabalho e formação profissional

● Gestão da qualidade de trabalho

● Educação ambiental

● Linguagem e comunicação: redação acadêmica

● Ética geral e profissional

● Práticas educativas em saúde

● Ética e Bioética

● Sustentabilidade e qualidade de vida

3.6.3. UNIDADES DE ESTUDO PRESENCIAIS (ARTICULAÇÃO

TEÓRICO-PRÁTICA)

Cada módulo do curso compreende um número de unidades de estudo

que objetivam o desenvolvimento do estudante de forma integral, ou seja, o

aperfeiçoamento do conhecimento específico, atitudes e habilidades que estão

relacionadas ao curso. As unidades estão organizadas buscando a integração

entre elas, o que torna o processo de aprendizagem mais significativo. Desta

forma, ao trabalhar o conhecimento (saber) relacionado com as habilidades

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(saber fazer) e atitudes, ao final do curso o estudante terá mais autonomia para

gerir sua vida profissional.

3.6.4. UNIDADES DE ESTUDO ON LINE – EIXO DE FORMAÇÃO PARA

A VIDA

O eixo de formação para a vida, organizado em temas, tem por objetivo o

desenvolvimento do estudante enquanto indivíduo, profissional e cidadão;

incentivando-o a colaborar com a sociedade, por meio da educação ambiental,

respeito aos direitos humanos e educação das relações étnico-raciais.

Espera-se desenvolver o pensamento reflexivo e crítico; as habilidades

socioemocionais como responsabilidade, autonomia, autoconhecimento, empatia,

criatividade; a formação humanística, provocando reflexões sobre o meio em que

se vive; o aprender continuamente na vida e na profissão; além de habilidades

empreendedoras e soluções inovadoras.

Segue a relação das Unidades que compõem esse eixo de formação:

EIXO DE FORMAÇÃO PARA A VIDA

Unidade de estudo on line Tema 1 Tema 2 Tema 3

DESENVOLVIMENTO

INTELECTUAL

Aprendendo a

aprender

Adaptando-se a

mudanças

Exercitando o

raciocínio lógico

AUTOCONHECIMENTO Gerenciando o

tempo

Gerenciando

finanças

Gerenciando a si

mesmo

DIÁLOGO COM A ACADEMIA Conhecendo o

mundo acadêmico

Compreendendo

a linguagem como

atividade humana

Elaborando

trabalhos

acadêmicos

DIVERSIDADE CULTURAL Exercendo a

cidadania

Convivendo com

a diversidade

Enfrentando

estereótipos

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PERCEPÇÃO DE MUNDO E

SUSTENTABILIDADE

Cuidando do meio

ambiente

Compreendendo

a sociedade de

consumo

Trabalhando de

forma sustentável

ARTE E CULTURA Quebrando

paradigmas

Sentindo a arte,

vivenciando a

cultura

Criando o novo

CARREIRAS Gerenciando sua

carreira

Liderando na

atualidade

Construindo sua

marca

EMPREENDEDORISMO

Exercitando o

empreendedorism

o

Criando parcerias Exercitando a

inovação

COMUNICAÇÃO E

NEGOCIAÇÃO

Aprendendo a

negociar

Gerenciando

conflitos

Comunicando de

forma eficaz

PLANEJAMENTO

ESTRATÉGICO

Gerenciando

projetos

Conquistando

produtividade

Pensando

estrategicamente

3.7. CONTEÚDOS CURRICULARES

1º Módulo/tema: Morfologia dos níveis de organização da vida:

microscópicos e macroscópicos

Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional.

Conhecer a morfologia dos níveis de organização dos seres vivos, atômicos e

moleculares, celulares, teciduais e sua formação embriológica até o nível

macroscópico dos organismos. Conhecer os métodos e técnicas de microscopia,

histologia para interpretação de tecidos/órgãos em situações normais de

funcionamento.

2ºMódulo/tema: Fisiologia dos níveis de organização da vida:

microscópicos e macroscópicos

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Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional.

Conhecer os aspectos físicos, biofísicos, bioquímicos e fisiológicos dos níveis de

organização dos seres vivos, atômicos e moleculares, celulares, teciduais até o

nível macroscópico dos organismos. Conhecer e interpretar as interferências das

radiações e ondas eletromagnéticas nos tecidos e órgãos, bem como sua

aplicação na área da saúde e meio ambiente.

3ºMódulo/tema: Determinação da diversidade dos seres vivos

Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional

Conhecer os diferentes tipos de celulares/organismos vegetais e animais.

Reconhecer os organismos patogênicos, envolvidos com integridade animal e

vegetal. Elaborar, executar e gerenciar projetos envolvendo os aspectos

patológicos nos animais e homem direcionado à saúde pública.

4ºMódulo/tema: Evolução das estruturas bióticas e abióticas

Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional.

Conhecer e interpretar as bases de funcionamento das estruturas genéticas,

como interferem nos processos contínuos de evolução dos seres vivos e sua

relação com o local onde vivem. Elaborar e executar projetos envolvendo

genética dos indivíduos na área de fármacos genéticos e aplicações. Elaborar e

executar projetos relacionados à genética de populações e fluxo gênico

envolvendo melhoramento de plantas, animais e microrganismo para as áreas da

saúde, ambiental e agrícola. Elaborar e executar projetos de banco de

germoplasma.

5ºMódulo/tema: Meio ambiente e interações bióticas

Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional.

Reconhecer animais e vegetais e sua interação com diferentes aspectos

ambientais quanto às intervenções antrópicas ambientais. Realizar levantamento

faunístico e florístico, instrumentalização destinada a projetos socioambientais e

participar das tomadas de decisão para ações de gestão ambiental. Inventariar a

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

biodiversidade, organizar coleções biológicas, manejar recursos naturais para

conservação e planejar e executar projetos de educação ambiental.

6ºMódulo/tema: Biotecnologia e vida

Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional.

Conhecer as ferramentas biotecnológicas e princípios de bioética e

biossegurança. Desenvolver, programar, orientar e aplicar as modernas técnicas

aplicadas em cultura de tecidos, clonagem animal e vegetal, análises de DNA

clínicas e forenses, transformação genética, melhoramento genético, produção de

fármacos e vacinas, fermentações industriais e controle biológico.

7ºMódulo/ tema: Saúde e Qualidade de Vida

Desenvolver postura equilibrada respeitando os princípios éticos inerentes ao

exercício profissional. Conhecer e Interpretar as análises laboratoriais clínicas em

hematologia, bioquímica, microbiologia, urinálise, fluídos corporais e parasitologia.

Aprimorar o raciocínio lógico de observação e de interpretação dos sinais clínicos

e achados laboratoriais para identificação das alterações morfofuncionais dos

sistemas orgânicos e executar a coleta de materiais biológicos exceto líquor.

Emitir laudos das análises clínicas acima referidas. Elaborar, planejar e executar

programas de saúde pública e epidemiológica. Conhecer métodos e técnicas de

investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos.

8ºMódulo/tema: Meio Ambiente e Sustentabilidade

Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional. Conhecer,

avaliar, planejar, executar projetos e programas de gestão ambiental. Realizar

estudo de impacto ambiental e emissão de relatórios de impactos ambientais,

utilizando a biogeografia como ferramenta de análise. Realizar perícias e emissão

de laudos destinados à auditoria ambiental. Conhecer planos de negócios e

bioprospecção das diversas atividades profissionais e educação empreendedora.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

O eixo de formação para a vida está alinhado aos princípios

constitucionais do ensino, em especial, à concepção de educação promovida e

incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento

da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania, educação ambiental,

respeito aos direitos humanos e sua qualificação para o trabalho e liberdade de

aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber (artigos

205 e 206 da Constituição Federal de 1988).

A Unidade de Estudo “DIVERSIDADE CULTURAL” é o eixo condutor da

reflexão sobre as Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e

temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes e indígenas. ´

A Educação em Direitos Humanos tem como objetivo central a formação

para a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de

vida e de organização social, política, econômica e cultural nos níveis regionais,

nacionais e planetário, assim como a educação ambiental.

3.7.1. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

MÓDULO 1

Disciplina: Anatomia e Histologia C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Demonstrar de forma interdisciplinar a relação entre o estudo anatômico macroscópico com as definições das estruturas celulares e características teciduais.

Bibliografia Básica

DÂNGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed.São Paulo: Atheneu. 2006. 763p.

JUNQUEIRA L. C., CARNEIRO J. Histologia Básica: texto e atlas. 13ª Ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2018. TORTORA G. J., Nielsen M.T., Princípios de anatomia humana. 12ª Ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2017.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Complementar ABRAHAMSOHN P. Histologia. – 1ª. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016. GARTNER, L.P. & HIATT, J.L. Tratado de Histologia em Cores. Rio de Janeiro: Guanabara koogan. 2007. 426p. LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas .1ª. Ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. MARTINI F. H., TIMMONS M. J., TALLITSCH Robert B. Anatomia Humana; 6ª Ed. Porto Alegre, Artmed, 2009. VAN DE GRAAFF K. M.; Anatomia Humana, 6ª Ed. São Paulo, Manole, 2003

Disciplina: Biologia Celular C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Conhecimento da evolução celular, da morfologia, funcionamento, química, metabolismo celular e sinalização celular.

Bibliografia Básica JUNQUEIRA, L.C. & CARBEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2005. 299p. De ROBERTIS, E. M.; HIB, J.De Robertis Biologia Celular e Molecular, 16ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.2014 ALBERTS, B; JOHSON, A ; LEWIS, J; ROBERTS, K; Biologia Molecular da Célula, 5ª edição Porto Alegre, Artmed, 2010.

Bibliografia Complementar

GARTNER, L.P. & HIATT, J.L. Tratado de Histologia em Cores. Rio de Janeiro: Guanabara koogan. 2007. 426 LODISH H., BERK A., KAISER A.C., KRIEGER M., BRETSCHER A., PLOEGH H., Amon A.,SCOTTP M P. Biologia Celular e Molecular, 7ª Edição, Porto Alegre, Artmed 2014. ALBERTS, B; JOHSON, A ; LEWIS, J; ROBERTS, K; Fundamentos da Biologia Celular, 4ª edição Porto Alegre, Artmed, 2017. REZEK, AJ. Biologia Celular e Molecular, 9ª edição. Guanabara Koogan, 2012. PIRES, CEM; ALMEIDA, L. Biologia Celular - Estrutura e Organização Molecular, 2014. http://www.scielo.br/ http://www.cbra.org.br/portal/

Disciplina: Química Geral C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Introdução aos Princípios fundamentais da Química e suas aplicações na biologia e no cotidiano, comparação envolvendo compostos inorgânicos e orgânicos. Observação e experimentação dos fenômenos químicos através da realização de experimentos representativos, discussão dos aspectos conceitual à vida cotidiana.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Básica ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre:Bookman, 2001. LENZI, Ervim; FAVERO, Luzia Otilia Bortotti; TANAKA, Aloísio Sueo. Química Geral e Experimental. 2º Edição. Editora Freitas Bastos, São Paulo, 2012. KOTZ, John C. (Treichel, Paul M.) (Weaver, Gabriela C.). Química Geral e Reações Químicas v.1. 6 ed. São Paulo: Cengage, 2014. 611 p. ISBN 978-85-221-0691-2.

Bibliografia Complementar

BROWN, T. L. et al. Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo:Pearson Prentice Hall, 2005. ROZENBERG, I. M. Química Geral. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. MAIA, Daltamir Justino, & BIANCHI, j. c de a, Fundamentos da Química Geral, Ed. Pearson, São Paulo, 2009. ROZENBERG, J. L.; EPSTEIN, L. M. Teoria e problemas de química geral. 8. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2003. (Coleção Schaum). CHANG,R. Química geral. 4ª Ed. Porto Alegre : AMGH, 2010.

Disciplina: Embriologia C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Estuda as diferentes fases do desenvolvimento embrionário humano. Sistema reprodutor masculino e feminino.. Gametogênese. Fertilização. Implantação. Placentação. Desenvolvimento embrionário e fetal. Anexos embrionários. Malformações congênitas e fatores teratogênicos. Métodos de contracepção. Doenças sexualmente transmissíveis.

Bibliografia Básica MAIA, George Doyle. Embriologia humana. São Paulo, SP: Atheneu, 2002. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. Elsevier, 2008. SADLER, T. W. Langman: Embriologia médica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2013.

Bibliografia Complementar

BARINI, Ricardo (orgs.). Medicina fetal: da embriologia ao cuidado neonatal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. DUMM. Embriologia humana: atlas e texto. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006. Embriologia. Porto Alegre: Artmed, 2012. FERNANDEZ, Casimiro Garcia; GARCIA, Sônia Maria Laner de. (orgs.) Embriologia. Porto Alegre: Artmed, 2012. ROMERO, Maria Elena Castillo; SALCEDO, Pablo G. Embriologia: biologia do desenvolvimento. São Paulo: Látria, 2005.

Disciplina: Matemática C/H: 60 horas /50 horas aula

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Ementa: Introdução à Razão e Proporção, Porcentagem e Regra de Três, Potenciação, Notação Científica, Logaritmo, Radiciação, Estudos algébricos e gráficos (função do 1º Grau), Estudos algébricos e gráficos (função do 2º Grau)

Bibliografia Básica HUGHES-HALLETT D, GLEASON, A. Cálculo e Aplicações. São Paulo: Blucher, 1999. BLAIR, R. C. Bioestatística para ciências da saúde. São Paulo. Pearson Education do Brasil, 2013. (Biblioteca Virtual) COSTA NETO, P. L. de O. Estatística. 3 ed. São Paulo: Blucher, 2014.

Bibliografia Complementar

ÁVILA, G. Calculo I funções de uma variável. 6.ed. Rio de Janeiro. LTC, 1994.

COSTA NETO, P. L. de O. Probabilidades resumos teóricos – exercícios resolvidos – exercícios propostos. São Paulo. Edgard Blucher, 1974. DEMANA, F.; WAITS, B. K.; FOLEY, G. D.; KENNEDY, D. Pré-Cálculo. 2.ed. São Paulo. Pearson, 2013. ROSS, S. Probabilidade [recurso eletrônico]: um curso moderno com aplicações. 8 ed. Porto Alegre. Bookman, 2010. SARTORIS, Al. Estatística e introdução à econometria. 2.ed. – São Paulo. Saraiva, 2013. (Minha Biblioteca).

Disciplina: Desenvolvimento Intelectual C/H: 80 horas

Ementa: O conceito de aprender e os diferentes tipos de inteligência. Identificação de elementos que potencializam a aprendizagem. A descoberta e a construção de novas formas de aprender. O pensamento crítico e a construção do conhecimento. Os jogos de raciocínio no aprimoramento de habilidades cognitivas, no desenvolvimento da criatividade e na criação da consciência no processo de pensamento. O conceito de transcendência e a potencialidade da contextualização para a pluralidade cultural no mundo. Prática de jogos de raciocínio.

Bibliografia Básica AGUIAR, J. S. de. Educação inclusiva: Jogos para o ensino de conceitos. 2.ed. Campinas: Papirus, 2004. DELVAL, J. Aprender a aprender. Campinas: Papirus, 1997. GOLEMAN, D. Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que e ser inteligente. RJ: Objetiva, 2001.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Complementar

ANTUNES, C. Novas Maneiras de Ensinar, Novas Formas de Aprender. ArtMed, 04/2011. [Minha Biblioteca]. BENZECRY, V. J., RANGEL, K. A. Como Desenvolver o Raciocínio Lógico: Soluções Criativas na Teoria dos Conjuntos, 3ª edição. LTC, 02/2008. IZQUIERDO, I. Memória, 2 ª edição. ArtMed, 04/2011. NICOLETTI, M. C. A Cartilha da Lógica, 3ª edição. LTC, 01/2017. VERAS, M. (Org.). Inovação e métodos de ensino para nativos digitais. Atlas, 06/2011.

MÓDULO 2

Disciplina: Anatomia Comparada C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Propiciar o conhecimento da estrutura macroscópica dos órgãos, sistemas e aparelhos fazendo com que o aluno adquira habilidades para a interpretação de imagens, dissecação de animais e identificação de estruturas anatômicas sempre focando forma e função. Verificar a importância de cada grupo de vertebrados no contexto sistemático, evolutivo e ecológico. Além do conhecimento “per si” da estrutura corporal dos diferentes animais estudados é fundamental a partir disso, tentar compreender o seu modo de vida.

Bibliografia Básica DYCE, K.M., SACK, W.O.; WENSING, C.J.G. Tratado de Anatomia Veterinária. 2 a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1997. 663p. HILDEBRAND, M. Análise da estrutura dos vertebrados. 3ª ed. São Paulo, Atheneu, 1988, 700p. KÖNIG, Horst, LIEBICH, Hans-Georg. Anatomia dos Animais Domésticos: Texto e Atlas Colorido, 6th edição. ArtMed, 01/01/2016. VitalSource Bookshelf Online. Disponível em Minha Biblioteca Unifeob.

Bibliografia Complementar

GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 a ed. Vol 1 e 2. Rio de Janeiro: Interamericana. 1981. 2000p. MIZERES, N.; GARDNER, E. Métodos de dissecação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1988. 96p. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. Manole, v. 1-3, 1985. ROMER, A.S.; PARSON, T.S. Anatomia comparada. 5 ed. México: Nueva Editorial Interamericana. 1981. 428p. ORR, R. T. Biologia dos Vertebrados. São Paulo: Ed Roca, 1986, 508p.

Disciplina: Física e Biofísica C/H: 60 horas /50 horas aula

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Ementa: Esta disciplina visa à caracterização, a importância da Física e Biofísica e Campos de interesse: Biomembranas, Bioeletricidade e Biomecânica. Biofísica: BIOMEMBRANAS e BIOELETRICIDADE: Membrana Celular; Leis e Aplicações Biológicas; Osmolaridade de Solução Iônica. Difusão de Íons e Formação do Potencial de Repouso da Membrana Celular; Potencial de Ação do Axônio e Potencial de Ação do Coração. BIOMECÂNICA: Biofísica da Contração Muscular, Biofísica da Visão.

Bibliografia Básica ABRAMOV, D. M., MOURÃO JÚNIOR, C. A. Biofísica Essencial. Editora: Guanabara Koogan. Edição: 1. 2012. 212p. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica - 12ª Ed. Elsevier / Medicina Nacionais, Editora: Guanabara Koogan. 2011. 1014 pp. NARDY, M. B. C.; SANCHES, J. A. G.; STELLA, M. B. Bases Da Bioquímica E Tópicos De Biofísica Um Marco Inicial. Editora: Guanabara Koogan. Edição: 1. 2012. 316p.

Bibliografia Complementar HEWITT, P. G. Física Conceitual, Ed. Bookman, Porto Alegra, 2002. BURGGREN, W.; FRENCH, K.; RANDALL, D. Eckert - Fisiologia Animal Mecanismos e Adaptações. 4º ed. Editora. Guanabara Koogan. 2011. 729 pp. GARCIA, E. A. C. Biofísica. S.Paulo, Sarvier Editora de Livros Médicos Ltda, 1998, 387p. ABRAMOV, D. M., MOURÃO JUNIOR, C. A.. Curso de Biofísica. Editora: Guanabara Koogan. Edição: 1. 2009. 260p. HENEINE, I. F. Biofísica Básica. 1º ed. 2002, Atheneu, 400p. COMPRI-NARDY M. B.; STELLA M. B.; OLIVEIRA C.; Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica – Uma Visão Integrada. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2009.

Disciplina: Bioquímica C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Na bioquímica, abordar os grupos moleculares (DNA, proteínas, carboidratos e lipídeos) de forma interligada norteando o metabolismo celular e tecidual, permitindo a observação da bioquímica como base de todas as atividades celulares.

Bibliografia Básica MARZZOCO, A., BAYARDO, B. T. Bioquímica básica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. NELSON, D. L., COX, M.M. - Lehninger - Princípios de Bioquímica. 5 ed. São Paulo: Editora Sarvier, 2011. BERG E M., TYMOCZKO J. L..; STRYER L.; GATTO G. J.; Bioquímica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. MARIA, C. A. B. de. Bioquímica Básica: Introdução a Química dos Hormônios, Sangue, Sistema Urinário, Processos Digestivos e Absorptivo e Micronutrientes. 2 ed./2014. Rio de Janeiro: Interciência, 2014

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Complementar

PRATT C. W; CORNELY K., Bioquímica Essencial. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2006. SANCHES, J. A. G.; NARDY, M. B. C.; STELLA, M. B. Bases da Bioquímica e Tópicos da biofísica. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 2012. RODWELL, Victor W.; Bioquímica Ilustrada de Harper. 30ª ed. Porto Alegre, Artmed, 2017. VOET D.; VOET J. G.; Bioquímica. 4ª ed. Porto Alegre, Artmed, 2013. COMPRI-NARDY M. B.; STELLA M. B.; OLIVEIRA C.; Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica – Uma Visão Integrada. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2009.

Disciplina: Fisiologia C/H: 120 horas /100 horas aula

Ementa: A disciplina deve enfocar a função dos tecidos, órgãos e sistemas orgânicos

nos animais vertebrados, comparativamente. Caracterizar os mecanismos

envolvidos com as funções coordenadas à curto prazo pelo sistema nervoso,

constituído pela divisão sensorial (órgãos dos sentidos), o componente central

e a divisão motora (somático e autonômico); o sistema de controle à longo

prazo constituído pelo sistema endócrino. Aborda os sistemas vegetativos e

seus mecanismos de controle.

Bibliografia Básica DOUGLAS, C.R. Tratado de Fisiologia Aplicada à Ciência e Saúde, 4ª ed. Robe Editorial 2006. GUYTON, A C. Tratado de Fisiologia Médica, 12º ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2011. AIRES, M. M; Fisiologia, 4ª edição, Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2012.

Bibliografia Complementar

RANDALl D, BURGGREN W, FRENCH K, Fisiologia animal mecanismos e adaptações, 4ª Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. SCHMIDT-NIELSEN, K; Fisiologia Animal - Adaptação e Meio Ambiente, 5ª edição, São Paulo, Livraria Santos Editora, 2002. SWENSON, M. J., Dukes Fisiologia dos animais domésticos,12ª Edição, Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2006. HILL R.W., WYSE G.A., ANDERSON M., Fisiologia Animal, 2ª Edição, Porto Alegre, Ed. Artmed, 2012. MOYSES C. D., SCHULTE P. M., Princípios de Fisiologia Animal, 2ª Edição, Porto Alegre, Ed. Artmed, 2012. https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0074-0276&nrm=iso&rep=&lng=pt

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Disciplina: Autoconhecimento C/H: 80 horas

Ementa: Introdução ao conceito de gestão do tempo. Reflexão sobre valor do tempo e de como utilizar o tempo de forma eficaz e eficiente. Estabelecimento de relações entre planejamento, organização e prioridades. Conhecendo a si mesmo e seus limites e potencialidades por meio da janela de Johari. Autoconhecimento para a tomada de consciência para planejamento de metas e objetivos. Introdução aos conceitos econômico e financeiro básicos. Breve orientação sobre aplicações práticas de matemática financeira.

Bibliografia Básica CORTELLA, M. S.; RIOS, Terezinha Azeredo. Vivemos mais! Vivemos bem? Campinas: Papiros. 2013. GRUN, A. Atitudes que transformam: como vivemos: como poderíamos viver. RJ: Vozes, 2017. SMOLE, K. S., DINIZ, M. I. Ler, escrever e resolver problemas: Habilidades básicas para aprender matemática. ArtMed, 04/2011.

Bibliografia Complementar

BOFF, L. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana. RJ: Vozes,

2014.

BRUNER, R. F. Estudos de casos em finanças. 5. ed. Porto Alegre : AMGH, 2010. GUEVARA, A. J. H. Da sociedade do conhecimento à sociedade da consciência - 1ª edição. Saraiva, 05/2007. PAIM, R., CARDOSO, V., CAULLIRAUX, H., CLEMENTE, R.. Gestão de Processos: Pensar, Agir e Aprender. Bookman, 04/2011. PAPALIA, D. E., FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano, 12th edição. ArtMed, 03/2013.

MÓDULO 3

Disciplina: Anatomia e Fisiologia Vegetal C/H: 120 horas /100 horas aula

Ementa: Enfoca a diversidade dos organismos vegetais, abordando citologia, anatomia,

fisiologia, , relações evolutivas, com a saúde e o meio ambiente e as

importância econômica. As atividades teórico-práticas são baseadas em

estudos de espécies vegetais e na observação e execução de algumas

técnicas utilizadas em anatomia vegetal e fisiologia, como microscopia óptica,

desenho científico e experimentos em laboratório. É necessário que o aluno

desenvolva o hábito da leitura de textos técnico-científicos, participe de

trabalhos laboratoriais e de discussões em grupo.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Básica KERBAUY, G. B., Fisiologia vegetal. 2ªEd. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008. JOLY, A .B. Botânica (Introdução à Taxonomia Vegetal). Companhia editora nacional. EDUSP, São Paulo, .2002 161 p RAVEN, P. H., EVERT, R.F. e EICHHORN, S.E.. Biologia vegetal. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 2007, 728p.

Bibliografia Complementar

APEPEZZATO DA GLÓRIA, B. C. 2012. Anatomia vegetal, UFV, 3ª edição, Viçosa, 404p. DAMIÃO FILHO, C.F. 2005. Morfologia vegetal. Funep, Unesp, 2ª edição, Jaboticabal, 243 pp. EVERT, R.F. 2013. Anatomia das Plantas de Esau. Editora Blücher Ltda., tradução da 3ª edição americana, São Paulo, 728 pp. SOUZA, V. C.; FLORES, T. B. e LORENZI, H. Introdução à Botânica – Morfologia, Instituto Plantarum, Nova Odessa – SP, 2013, 224 p. TAIZ, L. e ZEIGER, E.; Fisiologia Vegetal, 5ª edição, editora Artmed, 2013 (disponível em “Minha biblioteca” (virtual) no site da Unifeob). http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=01023306&nrm=iso&rep=&lng=pt http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-8404&nrm=iso&rep=&lng=pt

Disciplina: Estatística e Probabilidade C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Estatística e método científico; População e amostra; Séries estatísticas; Distribuição de frequência; Medidas de Posição e Dispersão; Teoria elementar de probabilidade; Distribuição normal de probabilidade; Testes de hipóteses; Análise de variância; Noções de regressão linear simples e correlação linear; Curva de Coletor e teste “a b c semelhança”.

Bibliografia Básica HUGHES-HALLETT, D. GLEASON, A. Cálculo e Aplicações. São Paulo: Blucher, 1999. BLAIR, R. C. Bioestatística para ciências da saúde. São Paulo. Pearson Education do Brasil, 2013. (Biblioteca Virtual) COSTA NETO, P. L.de O. Estatística. 3 ed. São Paulo: Blucher, 2014.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Complementar

ÁVILA, G. Calculo I funções de uma variável. 6.ed. Rio de Janeiro. LTC, 1994. COSTA NETO, P. L. de O. Probabilidades resumos teóricos – exercícios resolvidos – exercícios propostos. São Paulo. Edgard Blucher, 1974. DEMANA, F.; WAITS, B. K.; FOLEY, G. D.; KENNEDY, D. Pré-Cálculo. 2.ed. São Paulo. Pearson, 2013. ROSS, S. Probabilidade [recurso eletrônico]: um curso moderno com aplicações. 8 ed. Porto Alegre. Bookman, 2010. SARTORIS, A. Estatística e introdução à econometria. 2.ed. – São Paulo. Saraiva, 2013. (Minha Biblioteca).

Disciplina: Patologia C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Caracterização dos métodos de estudo, finalidade, conceito de doença, etiologia, patogenia. Aborda as alterações metabólicas e processos degenerativo, alterações circulatória, inflamações agudas e crônicas, cicatrização, alterações de crescimento celular e neoplasias.

Bibliografia Básica BOGLIOLO, L..; BRASILEIRO FILHO, G. Patologia geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 1328p. (Minha Biblioteca – virtual) CAMARGO, J. L. V.; DEILSON, E. O. Patologia geral: abordagem multidisciplinar. 1. ed.Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, RJ, 2006. PORTH, C. M.; MATFIN G.; Fisiopatologia, 8ª Edição Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2010. (Minha Biblioteca – virtual)

Bibliografia Complementar

ANTCZAK, S. E. et al. Fisiopatologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 340p. HANSEL D. E.; DINTZIS R. Z. Fundamentos de Patologia, Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2007. PLAYFAIR, J. H. L.; CHAIN, B. M. Imunologia básica. 9 ed. São Paulo: Manole, 2013 FERNANDES, C. E.; POMPEI, L. M. Endocrinologia feminina. 1 ed. São Paulo: Manole, 2016. GUYTON, A C. Tratado de Fisiologia Médica, 12º ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2011.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Disciplina: Zoologia de Invertebrados C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Aborda a diversidade de protozoários e metazoários (acelomados, pseudocelomados e celomados: moluscos, lofoforados) sob o aspecto filogenético, enfocando sua organização filética e suprafilética e apresentando a terminologia atualizada. Enfatiza às relações entre origem embrionária, forma (morfologia interna e externa), função e diversidade de estruturas e modo de vida bem como suas relações de homologia e analogia nos diferentes grupos.

Bibliografia Básica HICKMAN, C. P., ROBERTS, L. S. E LARSON, A. Princípios integrados de zoologia Guanabara & Koogan, 2013. RUPPERT, E,E; BARNES, D,B. Zoologia dos Invertebrados. Ed Roca. São Paulo, 1996. AMORIM, D. de S.. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Holos Editora e Sociedade Brasileira de Entomologia, São Paulo, 2002.

Bibliografia Complementar

HÖFLING, E., OLIVEIRA, A. M. S., RODRIGUES, M. T., TRAJANO, E. & ROCHA, P. L. B..TAUNAY, A. E. & MATOS, O. N.. Zoologia Fantástica do Brasil (séculos XVI e XVII). EDUSP, São Paulo 1995. SCHMIDT-NIELSEN, Knut. Fisiologia Animal - Adaptação e Meio Ambiente, 5ª edição. Rio de Janeiro: Grupo Gen, 2002. TRACY I. STORER. Et. Al.. Zoologia geral. 6. ed. São Paulo: McGraw-Hill Book Company, 2000.

Disciplina: Diálogo com a Academia C/H: 80 horas

Ementa: O ambiente acadêmico e a educação superior. O processo de construção do conhecimento científico. O pensamento como aliado para uma comunicação eficaz. A relação da linguagem com o ambiente. As diferentes formas de linguagem. A importância da pesquisa na construção de conhecimento. Estrutura básica de um projeto de pesquisa. Fichamento e resenha como instrumento de estudo. Os diferentes tipos de artigos. O “dialeto” da academia. As diferentes formas de apresentar resultados de pesquisa: pôster, relatório, TCC, apresentação oral.

Bibliografia Básica ANDRADE, M. M. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 9. ed. SP: Atlas, 2010. JUNG, M. Comunicar para liderar. SP: Contexto, 2015. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia científica. 7. ed.. SP: Atlas, 2017.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Complementar

ANTUNES, C. Novas Maneiras de Ensinar, Novas Formas de Aprender. ArtMed, 04/2011. AZEVEDO, C. A. Metodologia Científica ao alcance de todos. 2 ed. São Paulo: Manole, 2009. JUBRAN, C. S. (org). A construção do texto falado. SP: Contexto, 2015. MATTAR, J. Metodologia científica na era digital. 4 ed. SP: Saraiva, 2017. PERINI, M. A. Sofrendo a gramática: ensaios sobre a linguagem. SP: Ática: 2009.

MÓDULO 4

Disciplina: Genética C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Aborda os conceitos básicos da genética, enfocando os aspectos bioquímicos e funcionais dos ácidos nucléicos como duplicação do DNA, transcrição e tradução de proteínas, explicitando a importância do processo para a vida. Desenvolve o estudo das bases da hereditariedade e mutações. Aborda as noções de citogenética, divisão celular e de genética quantitativa. Avalia as relações do genótipo e do fenótipo através das modificações ambientais.

Bibliografia Básica GRIFFTHS, A.J.G, MILLER, J.H., SUZUKI, D.T., LEWONTIN, R.C., GELBART, W.M. Introdução à genética 8ª Ed.Editora, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2006. FUTUYMA, D.J. Biologia Evolutiva. 3ª edição, Editora Funpec. 2009. OTTO, P. A.; MINGRONI-NETTO, R. C.; OTTO, P. G. Genética Médica. Rio de Janeiro: Roca, 2013.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008.

Bibliografia Complementar SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de Genética. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. DAWKINS, R. O relojoeiro cego: Da evolução contra o desígnio divino. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. KLUG, William S. ; CUMMINGS, Michael R. ; SPENCER, Charlotte A. ; PALLADINO, Michel A. Conceitos de Genética, 9ª edição, Porto Alegre: Grupo A, 2010. DAWKINS, R. O gene egoísta. Itatiaia: Belo Horizonte. 2001 PIMENTEL, M., SANTOS-REBOUÇAS, C., GALLO, C. Genética Essencial. 1ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013 Santos, Fabrício R. and Tyler-Smith, Chris Reading the human Y chromosome: the emerging DNA markers and human genetic history. Braz. J. Genet., 1996, vol.19, no.4, p.665-670. ISSN 0100-8455 Beiguelman, Bernardo. Genetic disease and the development of Human Genetics. Braz. J. Genet., Dec 1997, vol.20, no.4. ISSN 0100-8455.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Disciplina: Evolução C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Enfoca o processo evolutivo e os mecanismos de evolução, envolvendo a diversidade gênica e a formação da reserva gênica. Permite noções da genética de populações. Aborda a seleção natural e artificial, mecanismos de isolamento, modos de reprodução, filogenia e evolução em plantas, animais e humanos. Serão trabalhados como tema transversal História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

Bibliografia Básica GRIFFTHS, A.J.G, MILLER, J.H., SUZUKI, D.T., LEWONTIN, R.C., GELBART, W.M. Introdução à genética 8ª Ed.Editora, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2006. FUTUYMA, D.J. Biologia Evolutiva. 3ª edição, Editora Funpec. 2009.. OTTO, P. A.; MINGRONI-NETTO, R. C.; OTTO, P. G. Genética Médica. Rio de Janeiro: Roca, 2013.

Bibliografia Complementar SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de Genética. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. DAWKINS, R. O relojoeiro cego: Da evolução contra o desígnio divino. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. KLUG, William S. ; CUMMINGS, Michael R. ; SPENCER, Charlotte A. ; PALLADINO, Michel A. Conceitos de Genética, 9ª edição, Porto Alegre: Grupo A, 2010. DAWKINS, R. O gene egoísta. Itatiaia: Belo Horizonte. 2001 PIMENTEL, M., SANTOS-REBOUÇAS, C., GALLO, C. Genética Essencial. 1ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013 Santos, Fabrício R. and Tyler-Smith, Chris Reading the human Y chromosome: the emerging DNA markers and human genetic history. Braz. J. Genet., 1996, vol.19, no.4, p.665-670. ISSN 0100-8455 Beiguelman, Bernardo. Genetic disease and the development of Human Genetics. Braz. J. Genet., Dec 1997, vol.20, no.4. ISSN 0100-8455

Disciplina: Geologia e Paleontologia C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Compreender as noções básicas de geologia, assim como a formação da Terra, suas Eras Geológicas e a distribuição dos recursos naturais. Entender a influência dos fatores geológicos na transformação da superfície terrestre e na organização do espaço, assim como os métodos de datação de fósseis. Perceber a importância histórica e geográfica na manutenção dessas questões.

Bibliografia Básica MENDONÇA, F.Geografia e o Meio Ambiente 9 ed. São Paulo: Contexto, 2012. POPP, Jose Henrique. Geologia Geral. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013 TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R. & TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Ed. Oficina de Textos, 2000.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Complementar CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2 ed. São Paulo: Editora Blucher, 2007. GROTZINGER, J.; JORDAN, T. Para Entender a Terra. 6 ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. GUERRA, T.G. (org). Geografia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1959. GUERRA, A.T. & GUERRA, A.J.T. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico. 7 Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. VENTURI, L. A. B. (Org.). Praticando a Geografia: técnicas de campo e laboratório de geografia e análise ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. LEINZ, Viktor. Geologia Geral. 4ª ed – São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1998.

Disciplina: Microbiologia e Imunologia C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Esta disciplina estuda a morfologia, a fisiologia do crescimento, a

reprodução e a taxonomia de fungos, bactérias e vírus, bem como sua

importância nas relações com a saúde e o meio ambiente e também a

econômica e industrial. Abrange o uso de antibióticos e a análise e o cultivo

desses microrganismos em laboratório. Aborda assuntos relacionados à

epidemiologia de doenças infecto-contagiosas em geral, estuda a imunidade

passiva e ativa, as barreiras corpóreas, a regulação da resposta imune e a

evolução do sistema imune. Enfoca também o sistema ABO-Rh, o mecanismo

de ação de vacinas e soros em relação ao sistema imunológico e as diferentes

reações encontradas nas hipersensibilidades tipos I, II, III e IV.

Bibliografia Básica BLACK, J.G.Microbiologia-fundamentos e perspectivas. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 4ª edição. 2002 MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M. ; DUNPLAP, P.V. ; CLARK, D. P.. Microbiologia de Brock, Editora Artmed, Porto Alegre, 14ª edição. 2014 PELCZAR, M.J., CHAN,E.C.S. e KEIG, N. R.. Microbiologia – conceitos e aplicações. Editora McGraw Hill, São Paulo. 2008

Bibliografia Complementar COICO, R.; SUNSHINE,G.Imunologia. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 6ª edição. 2010 -LEVINSON, W. Microbiologia Médica e Imunologia, Editora Artmed, , Porto Alegre, 10ª edição. 2010. -TORTORA, G. J. ;FUNKE, B. R. ; CASE, C. L.Microbiologia, Editora Artmed, Porto Alegre, 8ª edição. 2012 -ROIT, I.M. Imunologia. Editora Atheneu, 5ª edição. Este livro consta do acervo da Unifeob, biblioteca física e dentro da Biblioteca Virtual e da Minha Biblioteca. 2003. -TRABULSI, L.R. ALTERTHUM, F. GOMPERTZ, O .F. e CANDEIAS, J.A .N, Microbiologia. Ed. Atheneu, São Paulo, 5ª edição 2008.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Disciplina: Invertebrados Superiores C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Aborda a diversidade de invertebrados protostômicos (Anellida e

táxons relacionados. Ecdysozoa (filos Kynorhyncha, Nematoda,

Nematomorpha, Priapulida, Arthropoda, Tardigrada, Onychophora, Loricifera)

sob o aspecto filogenético, enfocando sua organização filética e suprafilética e

apresentando a terminologia atualizada. Enfatiza às relações entre origem

embrionária, forma (morfologia interna e externa), função e diversidade de

estruturas e modo de vida bem como suas relações de homologia e analogia

nos diferentes grupos.

Bibliografia Básica HICKMAN, C. P., ROBERTS, L. S. E LARSON, A. Princípios integrados de zoologia Guanabara & Koogan, 2013. RUPPERT, E,E; BARNES, D,B. Zoologia dos Invertebrados. Ed Roca. São Paulo, 1996. AMORIM, D. de S.. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Holos Editora e Sociedade Brasileira de Entomologia, São Paulo, 2002.

Bibliografia Complementar HÖFLING, E., OLIVEIRA, A. M. S., RODRIGUES, M. T., TRAJANO, E. & ROCHA, P. L. B..TAUNAY, A. E. & MATOS, O. N. 1999. Zoologia Fantástica do Brasil (séculos XVI e XVII). EDUSP, São Paulo 1995. SCHMIDT-NIELSEN, Knut. Fisiologia Animal - Adaptação e Meio Ambiente, 5ª edição. Rio de Janeiro: Grupo Gen, 2002. TRACY I. STORER. Et. Al.. Zoologia geral. 6. ed. São Paulo: McGraw-Hill Book Company, 2000.

Disciplina: Diversidade Cultural C/H: 80 horas

Ementa: Reflexão sobre os conceitos de cidadania, cultura e diversidade cultural. Explicações sobre a origem das diferenças culturais. O preconceito como negação dos direitos humanos. A implantação de políticas afirmativas relacionadas às relações étnico-raciais: Desenvolvendo as relações entre Cidadania e Direitos Humanos frente à diversidade cultural. A formação de estereótipos e os impactos na sociedade.

Bibliografia Básica DIAS, R. Sociologia. SP: Pearson Education do Brasil, 2012. MICHALISZYN, M. S. Relações étnico-raciais para o ensino da identidade e da diversidade cultural brasileira. Curitiba: InterSaberes, 2014. MONDAINI, M. Direitos humanos no Brasil. SP: Contexto, 2009.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Complementar

FELIZARDO, A. R. (Org.) Ética e direitos humanos: uma perspectiva profissional. Curitiba: Intersaberes, 2012. FURLANI, J. Educação sexual na sala de aula: Relações de gênero, orientação sexual e igualdade étnico-racial numa proposta de respeito às diferenças. SP: Grupo Autêntica, 2011. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. 1.ed. RJ: LTC, 2013. GOMES, M. P. Antropologia. Ciência do homem. Filosofia da cultura. SP: Contexto, 2008. TERRA, M. L. E. Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania. SP: Pearson Education do Brasil, 2014.

MÓDULO 5

Disciplina: Zoologia de Vertebrados C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Aborda os cordados, conhecer os subfilos dos urocordados,

cefalocordados e vertebrados (peixes agnatos, peixes cartilaginosos e peixes

ósseos, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). Enfatiza às relações entre origem

embrionária, forma (morfologia interna e externa), função e diversidade de

estruturas e modo de vida bem como suas relações de homologia e analogia

nos diferentes grupos.

Bibliografia Básica HICKMAN, C. P., ROBERTS, L. S. E LARSON, A. Princípios integrados de zoologia Guanabara & Koogan, 2013. RUPPERT, E,E; BARNES, D,B. Zoologia dos Invertebrados. Ed Roca. São Paulo, 1996. AMORIM, D. de S.. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Holos Editora e Sociedade Brasileira de Entomologia, São Paulo, 2002.

Bibliografia Complementar HÖFLING, E., OLIVEIRA, A. M. S., RODRIGUES, M. T., TRAJANO, E. & ROCHA, P. L. B..TAUNAY, A. E. & MATOS, O. N. 1999. Zoologia Fantástica do Brasil (séculos XVI e XVII). EDUSP, São Paulo 1995. SCHMIDT-NIELSEN, Knut. Fisiologia Animal - Adaptação e Meio Ambiente, 5ª edição. Rio de Janeiro: Grupo Gen, 2002. TRACY I. STORER. Et. Al.. Zoologia geral. 6. ed. São Paulo: McGraw-Hill Book Company, 2000.

Disciplina: Educação Ambiental C/H: 60 horas /50 horas aula

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Ementa: Introdução dos conceitos básicos da educação ambiental e os

principais conteúdos pertinentes à sua prática: desenvolvimento histórico,

princípios e objetivos. Discussão dos problemas socioambientais, as

consequências dos impactos causados pelo ser humano e o uso dos recursos

naturais renováveis e não renováveis. Reconhecimento da importância da

conservação da biodiversidade, dos recursos hídricos e dos biomas brasileiros.

Reflexão sobre as causas e impactos das mudanças climáticas.

Reconhecimento do papel da Educação Ambiental em relação aos problemas

ambientais gerados pelos resíduos sólidos. Compreensão do papel do

consumidor consciente na construção de sociedades sustentáveis.

Apresentação da Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9795/99).

Desenvolvimento e aplicação de práticas e estratégias pedagógicas que

abordem o tema meio ambiente, orientadas para o ensino formal e não formal,

utilizando as ferramentas de mídia e a tecnologia. Desenvolvimento de projetos

de intervenção em Educação Ambiental para parques, áreas verdes e unidades

de conservação

Bibliografia Básica CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico/ 3ª ed. - São Paulo: Cortez, 2008 CASCINO, F. - Educação Ambiental: princípios, história, formação de professores – 4ª ed. – São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007. DIAS, G. F. – Educação Ambiental: princípios e práticas – 9ª ed. São Paulo: Gaia, 2009

Bibliografia Complementar DIAS, G. F. Pegada ecológica e sustentabilidade humana. São Paulo : Gaia, 2002 GUIMARÃES, M. Educação Ambiental: No consenso um debate? Campinas: Papirus, 2007. PHILLIPI Jr. A.; PELICIONI, M. C. F. – Educação Ambiental e Sustentabilidade. 2 ed. Rev. e atual. Barueri, SP: Manole, 2014, (Coleção Ambiental, v.14) REIGOTA, M. O Que é Educação Ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2001. SATO M.; CARVALHO I.; Educação Ambiental: Pesquisa e Desafios, Porto Alegre,Editora Artmed, 2008.

Disciplina: Parasitologia C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Esta disciplina aborda as bases da parasitologia geral, envolvendo a

evolução e a especificidade das associações entre os grupos de parasitos e

seus hospedeiros (homem/animal). Enfoca a biologia e a epidemiologia das

principais helmintoses, ectoparasitoses e doenças provocadas por

protozoários, de importância na área de ciências biológicas. Abrange também

os principais métodos empregados para a detecção de helmintos (sanguíneos,

intestinais e teciduais) e artrópodes através da coleta, fixação preservação e

identificação.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Básica MORAES, R. G.; LEITE, I. C.; GOULART, E. G.; BRASIL, R.Parasitologia e Micologia Humana, 5ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008. NEVES, D.P.; MELO, A.L.; GENARO, O.;LINARD, P.M. Parasitologia humana. 11 ed. São Paulo: Atheneu, 2011. REY, L. Parasitologia. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

Bibliografia Complementar CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. São Paulo: Atheneu, 2001 FERREIRA, M. U.; Parasitologia Contemporânea, Rio de Janeiro Editora Guanabara Koogan, 2012 REY, L. Parasitologia – Parasitos e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

Disciplina: Morfologia e Sistemática Vegetal C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Esta unidade enfoca a diversidade morfológica de angiospermas e

sua identificação sistemática. Aborda toda a morfologia externa desse grupo,

os sistemas de classificação, cladogramas e características das principais

famílias botânicas. Relaciona esse conteúdo com a identificação de plantas

através de chaves dicotômicas e a genômica, com o melhoramento de plantas,

com a botânica econômica e o levantamento de flora para manejo,

conservação e recuperação de áreas vegetais.

Bibliografia Básica EVERT, R.F. E EICHBORN, S.E. 2014. Raven - Biologia vegetal. Editora Guanabara Koogan, 8ª edição, Rio de Janeiro. SOUZA, V. C.; FLORES, T. B. e LORENZI, H. 2013. Introdução à Botânica – Morfologia, Instituto Plantarum, Nova Odessa – SP, 224 p. SOUZA, V.C. e LORENZI, H.. 2014. Chave de identificação: para as principais familias de angiospermas e gimnospermas nativas e cultivadas do Brasil. Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.- SP 32 p.

Bibliografia Complementar DAMIÃO FILHO, C.F. 2005. Morfologia vegetal. Funep, Unesp, 2ª edição, Jaboticabal, 243 pp. EVERT, R.F. 2013. Anatomia das Plantas de Esau. Editora Blücher Ltda., tradução da 3ª edição americana, São Paulo, 728 pp. JOLY, A .B. Botânica (Introdução à Taxonomia Vegetal). Companhia editora nacional. EDUSP, São Paulo, 2002 161 p LORENZI, H. e SOUZA, V.C. 2005. Botânica sistemática. Instituto Plantarum Estudos da Flora Ldta, 3ª edição, 640 pp. OLIVEIRA, F. e SAITO, M.L. 2016. Práticas de morfologia vegetal. Editora Atheneu, 2ª edição (biblioteca virtual no site da Unifeob)

Disciplina: Conservação e Manejo C/H: 60 horas /50 horas aula

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Ementa: Conhecer os fundamentos da Biologia da Conservação,

compreendendo os fatores que interferem no equilíbrio ecológico e ameaçam a

biodiversidade. Identificar algumas técnicas para realização de levantamentos

de dados primários e secundários sobre a biodiversidade. Compreender o

sistema nacional de unidades de conservação e a função do plano de manejo,

com especial atenção às espécies vulneráveis e ameaçadas de extinção.

Capacitar para análise global dos problemas ambientais, incluindo sua

dimensão social e política.

Bibliografia Básica PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Gráfica e Editora Midiograf. Londrina. 327 pp. RICKLEFS, R.E. A Economia da Natureza. 5ª ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003. TOMASULO, P.L.B. Gestão da Biodiversidade: uma análise com foco na preservação ambiental. Curitiba: Intersaberes, 2015. 195p.

Bibliografia Complementar BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPER, J.L. Ecologia: De indivíduos a Ecossistemas. 4ª ed. ArtMed, 01/2007. VitalSource Bookshelf Online. CAIN, M.L.; BOWMAN, W.D.; HACKER, S.D. Ecologia. ArtMed, 01/01/2011. [Minha Biblioteca]. LEWINSOHN, T.M.; PRADO, P.I. Biodiversidade brasileira: síntese do atual estado de conhecimento. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 2014. RICKLEFS, R.; RELYEA, R. A Economia da Natureza. 7ª edição. Guanabara Koogan, 07/2016. [Minha Biblioteca]. SILVA, C. Gestão da biodiversidade: os desafios para o século XXI. Curitiba: Intersaberes, 2014. VitalSource Bookshelf Online.

Disciplina: Percepção de Mundo e Sustentabilidade C/H: 80 horas

Ementa: Conceituação de Desenvolvimento Sustentável e de Sustentabilidade. Características, funções e objetivos da Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável. A relação entre sociedade de consumo e meio ambiente. Estímulo à cultura e valores ambientais. Apresentação do cenário e das principais ações de políticas públicas ambientais no Brasil e no Mundo.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Básica KOHN, Ricardo. Ambiente e sustentabilidade: metodologias para gestão. 1. ed. RJ: LTC, 2018. PHILIPPI JR., A.; PELICIONI, M. C. F. Educação Ambiental e Sustentabilidade. 2ª Ed. SP: Manole, 2013 (Col. Ambiental). ROSA, André Henrique. FRACETO, Leonardo Fernandes. MOSCHINI-CARLOS, Viviane. (Orgs.) Meio Ambiente e Sustentabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2012.

Bibliografia Complementar ALMEIDA, M. I. Manual de planejamento estratégico: desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização de planilhas Excel. 3ª edição. Atlas, 03/2010. AMORIM, J. A. A. A ONU e o Meio Ambiente: Direitos Humanos, Mudanças Climáticas e Segurança Internacional e o Século XXI. Atlas, 03/2015. LESSA, A. C. Política Internacional Contemporânea: Mundo em Transformação, 1ª edição. Saraiva, 09/2003. MANSOLDO, A. Educação ambiental na perspectiva da ecologia integral: Como educar neste mundo em desequilíbrio? SP: Autêntica Editora, 2012.

MÓDULO 6

Disciplina: Biologia Molecular Forense e Biotecnologia C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Compreensão e manipulação do Dogma Central da Biologia:

compreender a estrutura do DNA e RNA; replicação, transcrição e tradução;

regulação da expressão gênica; princípios básicos de Engenharia Genética;

Tecnologia do DNA Recombinante; Uso da Biotecnologia na transformação

genética de plantas, animais e na área ambiental; Biorremediação;

Biotecnologia industrial e na biotecnologia forense.

Bibliografia Básica KREUZER, H. ; MASSEY, A. Engenharia genética e biotecnologia, 2ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2002. ALBERTIS, B. et al. Biologia Molecular da Célula 3.ed. Artes Médicas, Porto Alegre. 2011. COX, M. M., DOUDNA, J. A., O'DONNELL M.; Biologia Molecular: Princípios e Técnicas, Editora Artmed, 2012.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Complementar BROWN, Terence A. Genética um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Grupo Gen, 1999. De ROBERTIS, Edward M.; HIB, José. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Grupo Gen, 2014. OCTAVIANI, A.; Recursos genéticos e desenvolvimento, 1ª edição, São Paulo, Editora Saraiva, 2013. SANDERS, M.F; BOWMAN, J.L. Analise Genética uma Abordagem Integrada, 1° edição, Pearson Education, 2015 ZAHA,A. Biologia Molecular Básica. 2° Edição.Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996

Disciplina: Bioética e Biossegurança C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Conceito de Ética e Bioética. Aspectos históricos relevantes,

fundamentos e princípios. Discussão e reflexão sobre temas como

desenvolvimento das biotecnologias, códigos nacionais e internacionais de

ética científica, questões éticas em biotecnologia, ética e propriedade

intelectual, plágio e fraude. Abordagem quanto aos conceitos Biossegurança,

potencial de riscos biológicos, a lei de biossegurança, o gerenciamento de

riscos e resíduos, primeiros-socorros e as legislações, regulamentações e

normas em Biossegurança.

Bibliografia Básica MASTROENI, M. B. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde. Ed. Atheneu. São Paulo. 2006. PESSINI, L., BARCHIFONTAINE, C. P. Problemas atuais de Bioética. Ed. Centro Universitário São Camilo. 8 ed. 2007. VEATCH, R. M. Bioética. Ed. Pearson Education do Brasil. 3 ed. 2014 (biblioteca virtual).

Bibliografia Complementar BRAUNER, M. C. C., DURANTE, V. Ética Ambiental e Bioética. Ed. Educs. 2012. CARDOSO, T. A. O. Biossegurança - estratégias de gestão de riscos, doenças emergentes e reemergentes: impactos na saúde pública. Ed. Santos. 2012. HINRICHSEN, S. L. Biossegurança e Controle de Infecções. Ed. Guanabara Koogan. 2 ed. 2013. Revista Bioética. http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica Revista Ciência & Saúde Coletiva. http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/ Revista Brasileira de Saúde Ocupacional http://www.fundacentro.gov.br/rbso/inicio

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Disciplina: Reprodução Assistida C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Rever os conceitos gerais em fisiologia e embriologia, envolvidos no

aprendizado e aplicação da reprodução assistida humana, relacionando com

infertilidade. Apresentar a profissão do embriologista assim como a legislação e

ética relacionadas. Apresentar os conceitos gerais e metodologias aplicadas à

inseminação artificial, transferência de embriões, fertilização in vitro,

criopreservação de gametas e embriões nas espécies animais e no homem.

Proporcionar a oportunidade da vivência prática no trabalho em laboratório com

técnicas envolvidas no processo de inseminação e diagnóstico pré-

implantacional. Mostrar a relevância da utilização de marcadores moleculares,

diagnóstico pré-implantacional, métodos de sexagem de gametas e teste de

paternidade.

Bibliografia Básica MASTROENI, M. B. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde. Ed. Atheneu. São Paulo. 2006. PESSINI, L., BARCHIFONTAINE, C. P. Problemas atuais de Bioética. Ed. Centro Universitário São Camilo. 8 ed. 2007. VEATCH, R. M. Bioética. Ed. Pearson Education do Brasil. 3 ed. 2014 (biblioteca virtual).

Bibliografia Complementar BRAUNER, M. C. C., DURANTE, V. Ética Ambiental e Bioética. Ed. Educs. 2012. CARDOSO, T. A. O. Biossegurança - estratégias de gestão de riscos, doenças emergentes e reemergentes: impactos na saúde pública. Ed. Santos. 2012. HINRICHSEN, S. L. Biossegurança e Controle de Infecções. Ed. Guanabara Koogan. 2 ed. 2013. Revista Bioética. http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica Revista Ciência & Saúde Coletiva. http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/ Revista Brasileira de Saúde Ocupacional http://www.fundacentro.gov.br/rbso/inicio

Disciplina: Ecologia C/H: 120 horas /100 horas aula

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Ementa: Trata da evolução histórica da Ecologia e da importância em

compreender as relações dos seres vivos entre si e com o meio, como forma

de garantir a conservação da natureza para as futuras gerações. Aborda a

distribuição dos seres vivos no planeta e os sistemas ecológicos através do

enfoque multiescalar, de populações a ecossistemas. Fornece informações

sobre a transferência de matéria e energia na natureza, o funcionamento de

ciclos biogeoquímicos e das teias alimentares. No estudo de Ecologia de

Populações, trata dos processos evolutivos em populações animais e vegetais

abordando a dinâmica populacional. Trata dos conceitos e técnicas de

diversidade através da Ecologia de Comunidades, incluindo processos

evolutivos populacionais e simbioses (predação, herbivoria, mutualismo e

parasitismo). Aborda de forma introdutória a ecologia comportamental e os

processos evolutivos que a regem bem como as vantagens e desvantagens

das diferentes estratégias de vida apresentadas. Sucessão ecológica e os

biomas brasileiros: evolução, componentes e situação atual. A importância da

conservação do meio ambiente é tratada de forma transversal ao longo do

curso.

Bibliografia Básica ODUM, E.P., BARRET, G.W. Fundamentos de Ecologia. Editora CENAGE Learning. 5ª edição, 2015. GOTELLI, N.J. Ecologia. Editora Planta. 4ª edição, 2007. BEGON, M., TOWNSEND, C.R., HARPER, J.L. Ecologia: De indivíduos a Ecossistemas. Editora ArtMed. 4ª edição, 2007.

Bibliografia Complementar COUTINHO, L.M. Biomas Brasileiros. Editora Oficina dos Textos. 1ª edição, 2017. GOTELLI, N.J., ELLISON, A.M. Princípios de Estatística em Ecologia. Editora ArtMed. 1ª edição, 2010. BAIRD, C., CANN, M. Química Ambiental. Editora Bookman. 4ª edição, 2011. GULLAN, P.J., CRANSTON, P.S. Insetos - Fundamentos da Entomologia. Editora Guanabara Koogan. 5ª edição, 2017

Disciplina: Arte e Cultura C/H: 80 horas

Ementa: Reflexão sobre os conceitos de Arte e Cultura. Discussão sobre o popular e o erudito: quebrando paradigmas. Análise do discurso artístico e suas múltiplas linguagens. A relação entre a arte, comunicação e sociedade. Discussão sobre a arte e sua função humanizadora. Quebrar paradigmas e pré-conceitos.

Bibliografia Básica METCALF, P. Cultura e Sociedade. Saraiva, 06/2014. NEVES, T. F. (Coord.). Direito & justiça social: por uma sociedade mais justa, livre e solidária: estudos em homenagem ao Professor Sylvio Capanema de Souza. Atlas, 05/2013. SANT ANA, C. Arte e cultura. 1. ed. SP: Érica, 2014.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Complementar EDGAR-HUNT, R., MARLAND, J., RAWLE, S. A Linguagem do Cinema: Coleção Fundamentos de Cinema. Bookman, 03/2013. GUEVARA, A. J. H. Da sociedade do conhecimento à sociedade da consciência. 1ª edição. Saraiva, 05/2007. MARTINS, E. C. R. Cultura e poder. 2ª edição. Saraiva, 02/2003. REALE, M. Paradigmas da Cultura Contemporânea, 2ª edição. Saraiva, 06/2005. RIO, DEL, V., SIEMBIEDA, W. J. Desenho Urbano Contemporâneo no Brasil. LTC, 08/2013

MÓDULO 7

Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Esta unidade estuda a história da epidemiologia e da saúde pública;

os conceitos de saúde e de doença; as bases e os tipos de estudos e os

principais indicadores desses processos em epidemiologia, a evolução da

doença e os mecanismos de prevenção da mesma e a promoção da saúde.

Analisa também a criação do SUS e os programas de saúde pública do Brasil,

a vigilância sanitária e outras políticas de saúde no Brasil e no mundo.

Bibliografia Básica ALMEIDA FILHO, N. E ROUQUAYROL, M. Z. 2006. Introdução à Epidemiologia, Editora Guanabara Koogan, 4ª edição, 282 p. ALMEIDA FILHO, N. E BARRETO, M.L. 2012. Epidemiologia e Saúde – Fundamentos, Métodos e Aplicações. Editora Guanabara Koogan. LESER, W., BARBOSA, V., BARUZZI, R. G., RIBEIRO, M. B. D. E FRANCO, L. J. 2000. Elementos de Epidemiologia Geral, Editora Atheneu

Bibliografia Complementar BAYMA, F. E KASZNAR, I. (org.), 2003. Saúde e Previdência Social (Desafios para o terceiro milênio), Editora Pearson-Prentice Hall, Fundação Getúlio Vargas (Biblioteca virtual). FRANCO, L. J. E PASSOS, A. D. C. (org.), 2011. Fundamentos de Epidemiologia, Editora Manole, 2ª edição (Biblioteca virtual). DA SILVA, M. G. C. 1997. Saúde Pública – Auto-avaliação e Revisão, Editora Atheneu, 297 p. RIBEIRO, Elaine Rossi; COSTA, Elisiê Ribeiro. 2017 Serviços de assistência à saúde. InterSaberes, 216p. BUSATO, Ivana Maria Saes. 2016. Epidemiologia E Processo Saúde Doença. InterSaberes. 246p.

Disciplina: Patologia Clínica C/H: 120 horas /100 horas aula

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Ementa: Capacitar os alunos para a rotina laboratorial, com ênfase ao auxilio

diagnóstico. Nessa unidade os alunos se tornarão aptos ao entendimento dos

processos patológicos gerais, a fim de lhe proporcionar uma base segura para

a rotina laboratorial.

Bibliografia Básica BOGLIOLO, Luigi.; BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Patologia geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 1328p. CAMARGO, J. L. V.; DEILSON, E. O. Patologia geral: abordagem multidisciplinar. 1. ed.Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, RJ, 2006 PORTH, C. M.; MATFIN G.; Fisiopatologia, 8ª Edição Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2010

Bibliografia Complementar ANTCZAK, Susan E. et al. Fisiopatologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 340p HANSEL D. E.; DINTZIS R. Z. Fundamentos de Patologia, Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2007 PLAYFAIR, J. H. L.; CHAIN, B. M. Imunologia básica. 9 ed. São Paulo: Manole, 2013 FERNANDES, C. E.; Pompei, L. M. Endocrinologia feminina. 1 ed. São Paulo: Manole, 2016 GUYTON, A C. Tratado de Fisiologia Médica, 12º ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2011

Disciplina: Agroecologia C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Capacitar os discentes acerca da evolução dos sistemas agrícolas e

da utilização dos recursos naturais. Apresentar uma dimensão so o manejo

ecológico dos solos, manejo de plantas espontâneas, manejo de pragas e

doenças e manejo ecológico de culturas agrícolas, gestão e planejamento de

estabelecimentos agrícolas familiares. Legislação para produção e

comercialização de produtos orgânicos.

Bibliografia Básica FÁVERO, C.; FERRARI, E. A. Agroecologia Princípios e Reflexões Conceituais. 2013. Brasília: Embrapa, 2013. 245 p MACHADO, A. T.; DAYRELL, C. Manejo Sustentável da Agrobiodiversidade Nos Biomas Cerrado e Caatinga Com Ênfase Em Comunidades Rurais. 2011. Brasília: Embrapa, 2011. 376 p PRIMACK, Richard B. Biologia da conservação. Londrina: Editora Planta, 2001. 328 p

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Complementar LEITE, L.S.C; MACIEL, G.A.; ARAUJO, ASF. Agricultura conservacionista no Brasil. EMBRAPA, 2014. 598p. PRIMAVESI, A. O manejo ecológico do solo: agricultura em regiões tropicais. São Paulo, Nobel, 2002. 541p. ROMEIRO, R.S. Controle biológico de doenças de plantas: fundamentos. Viçosa: E. UFV, 2007. 269p. ZAMBOLIM, L.; PICANÇO, M.C. Controle biológico: pragas e doenças: exemplos práticos. Viçosa, 2009. 310p.

Disciplina: Metodologia de Projetos C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Revisão das normas da ABNT e normas de eventos científicos;

Elaboração de redação técnica cientifica (linguagem correta e precisa;

coerência na argumentação; clareza na exposição de ideias; objetividade;

concisão e fidelidade às fontes citadas); Aplicação de exercícios de seleção,

avaliação e qualificação de artigos científicos; Demonstração de ferramentas

de criatividade e de seleção de ideias; Detalhamento de ideias e metodologia

de produção de trabalho técnico-científico; Produção de trabalho técnico-

científico.

Bibliografia Básica DE SORDI, J. O.; Elaboração de pesquisa científica, 1ª edição, Editora Saraiva, 2013. LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 3ª ed., São Paulo: Atlas, 2013. MATIAS-PEREIRA J; Manual de metodologia da pesquisa científica, 3ª edição, editora Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar VASCONCELLOS M.J., Pensamento sistêmico: O novo paradigma da ciência, Campinas, SP: Papiros, 2005. GEWANDSZNAJDER, F. O Método nas Ciências Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 2004. FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2003. AZEVEDO, C. B.; Metodologia Científica ao alcance de todos, 2ªEdição, Editora Manole, 2009. BARROS, A.J.S; LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de metodologia científica. 3.ed, Editora Pearson Prentice Hall, 2008

Disciplina: CARREIRAS C/H: 80 horas

Ementa: Estudo das questões que envolvem a inserção do sujeito no mundo do trabalho. Noções das questões que envolvem o planejamento e o gerenciamento da carreira. Discussão das etapas envolvidas no planejamento de uma carreira. Reflexão sobre os conceitos de liderança na atualidade. Análise das competências do profissional do século XXI. Desenvolvimento de sua marca: você como protagonista.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Básica CHIAVENATO, I. Carreira e Competência: Como Planejar e Conduzir Seu Futuro Profissional. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2013. CIAMPA, A. L. C. [et al.]. Marketing pessoal e empregabilidade: do planejamento de carreira ao networking. 1. ed. SP: Érica, 2014. DUTRA, J. S. Gestão de Carreiras. A Pessoa, a Organização e as Oportunidades. 2ª edição. SP: Atlas, 2017.

Bibliografia Complementar COSTA, I. S. A. da; BALASSIANO, Moisés. Gestão de carreiras: dilemas e perspectivas. 1. ed. – 2. reimpr. SP: Atlas, 2010. DUTRA, J. S., VELOSO, Elza F. (Orgs.). Desafios da gestão de carreira. SP: Atlas, 2013. DUTRA, J. (Org.). Gestão de carreiras na empresa contemporânea. Atlas, 2009. MARINHO, R. M.;OLIVEIRA, Jayr F. de. Liderança: uma questão de competência. SP: Saraiva, 2006. VERAS, M. H. D. Gestão de Carreiras e Competências Empresariais: 100 Dicas Práticas. SP: Atlas, 2014.

MÓDULO 8

Disciplina: Orientação de Prática Profissional C/H: 60 horas /50 horas aula

Ementa: Fornecer arcabouço teórico sobre a atuação profissional e

empreendedorismo. Orienta e habilitam os alunos a construção e defesa dos

trabalhos de conclusão de curso.

Bibliografia Básica HISRICH, R. D., PETERS, M. P. e SHEPHERD, D. A.. Empreendedorismo. 9 ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda., 2014. 456 p. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo Corporativo: Como Ser Empreendedor, Inovar e Se Diferenciar na Sua Empresa. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 166 p. DOLABELA, F. O segredo de Luisa. São Paulo: Cultura editores associados,1999.

Bibliografia Complementar MAXIMILIANO, A. C. A. Administração para empreendedores. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011, 240 p. CHER, R. Empreendedorismo na veia: Um aprendizado constante. Rio de Janeiro: Elsevier - SEBRAE, 2008. HASHIMOTO, M.; BORGES, C. Empreendedorismo: Plano de Negócio em 40 Lições. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 257 p. DEGEN, R. J. O Empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo: Pearson Hall, 2009

Disciplina: Biogeografia C/H: 60 horas /50 horas aula

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Ementa: Estudo da Biogeografia através da relação com outras áreas das

ciências. Aspectos históricos da Biogeografia, filosofia e princípios

biogeográficos. Biogeografia contemporânea e estado atual. Estudo dos

padrões de distribuição de espécies, processos de especiação e extinção.

Caracterização da biogeografia de ilhas e endemismos. Identificação e

caracterização dos principais domínios morfoclimáticos brasileiro: Amazônia,

Cerrado, Caatinga, Mares de Morros e Araucária. Discussão sobre os

principais biomas do mundo: tundra; florestas de coníferas, decíduas e

tropicais; savanas, campos, estepes e pradarias; desertos e semidesertos;

restingas e manguezais. Reflexão sobre as ações antrópicas e suas

consequências para a conservação dos biomas.

Bibliografia Básica

BROWN, J. H.; LOMOLINO, M. V. Biogeografia. 2º ed. Ribeirão Preto, SP. FUNPEC, 2006.

TROPPMAIR, H. Biogeografia e o Meio Ambiente 9º ed. Rio de Janeiro: Technical Books Editora, 2012.

TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R. & TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Ed. Oficina de Textos, 2000.

Bibliografia Complementar CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2º ed. São Paulo: Editora Blucher, 2007. ESTÊVEZ, L.F. Biogeografia, Climatologia e Hidrogeografia: fundamentos teóricos-conceituais e aplicados. Curitiba: Editora Intersaberes, 2016. MARTINS, C. Biogeografia e Ecologia. São Paulo: Nobel, 1973. VENTURI, L. A. B. (ORG.). Praticando a Geografia: técnicas de campo e laboratório de geografia e análise ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.

Disciplina: Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais

C/H: 120 horas /100 horas aula

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Ementa: Auditoria ambiental. Avaliação de desempenho ambiental. Valoração

de ativo e passivo ambiental nos estudos de alternativas e viabilidades.

Explicitação dos princípios do Direito ambiental. Princípios da Legislação

ambiental. Recursos ambientais. Política Nacional do Meio Ambiente. Código

Florestal. Quadro legal e institucional do meio ambiente. Estudo prévio do

impacto ambiental. Licenciamento de atividades. Poluição. Crimes ambientais.

Discussão de Metodologias e instrumentos relacionados à Avaliação de

Impactos Ambientais, seja para empreendimentos (minerações, rodovias,

loteamentos, entre outros) como para áreas geograficamente delimitadas

(bacias hidrográficas, áreas metropolitanas, etc). Enfoca a confecção de

elaboração de relatórios e projetos ambientais (EIA/Rima, RAP, RCA, PCA,

PRAD, RADA), e detalha como esses documentos devem considerar os

impactos ambientais. Caracterização de procedimentos para realização de

diagnóstico licenciamento e perícia ambiental.

Bibliografia Básica PHILIPI JR, A.; ROMERO, M. A. ; BRUNA, G. C. Curso de Gestão Ambiental. 2. ed. Barueri, SP: Editora Manole Ltda., 2014. v. 01. 1245p. LEHFELD, L. S.; BRANCO, N. C. ; BALBIM, L. I. N. . Código Florestal Comentado e Anotado - Artigo por Artigo. 3. ed. São Paulo: Método, 2015. v. 1. 397p. SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental: Conceitos e Métodos. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2013. v. 1. 583p.

Bibliografia Complementar SABBAGH, R. B. Gestão ambiental. Cadernos de Educação Ambiental, 16. São Paulo: SMA, 2011. 176p. MANSOR, M. T. C.; CAMARÃO, T. C. R. C.; CAPELINI, M.; KOVACS, A.; FILET, M.; SANTOS, G. A.; SILVA, A. B. Resíduos Sólidos. Cadernos de Educação Ambiental, 6. São Paulo: SMA, 2010. 76 p. ROCHA, G. A.; ASSIS, N. M. M. V.; MANCINI, R. M. O. M.; MELO, T.S.; BUCHIANERI, V.; BARBOSA, W. E. S. Recursos hídricos. Cadernos de Educação Ambiental, 14. São Paulo: SMA, 2011. 104p. OLIVEIRA, R. F.; ALVES, J. W. S. Mudanças climáticas globais no Estado de São Paulo. Cadernos de Educação Ambiental, 15. São Paulo: SMA, 2011. 88p. MARTINS, S.V. Restauração Ecológica de Ecossistemas Degradados. 2. ed. Viçosa, MG: Editora UFV, 2015. v. 1. 376p.

Disciplina: Geoprocessamento C/H: 120 horas /100 horas aula

Ementa: Introdução aos conceitos de geoprocessamento: tipos de dados e

estrutura de armazenamento. Modelagem de dados ambientais para o uso em

geoprocessamento. Utilização de dados geográficos para a produção de

análises ambientais. Conceitos básicos de fotogrametria e sensoriamento

remoto. Posicionamento por satélite (GPS). Introdução às tecnologias

aplicadas ao geoprocessamento.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bibliografia Básica FITZ, P.R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. FITZ, P.R. Cartografia básica. 9ª ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. NOGUEIRA, R.E. Cartografia: Representação, comunicação e visualização de dados espaciais. 2.ed. rev. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008.

Bibliografia Complementar CÂMARA G. Geoprocessamento para projeto ambiental. 2 ed. São José dos Campos (SP): INPE, 1998. GARCIA, M. C.P. A aplicação do sistema de informações geográficas em estudos ambientais. Curitiba: Intersaberes, 2014. IBRAHIN, F.D. Introdução ao Geoprocessamento Ambiental. Érica, 06/2014. [Minha Biblioteca]. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536521602/pageid/1 MOURA, A.C.M. Geoprocessamento na gestão e planejamento urbano. 3ª ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. 312p. SEBEM, E. Curso de Cartografia básica, GPS e ArcGis. Santa Maria, RS: Colégio Politécnico da UFSM, 2010. 228p.

Disciplina: Empreendedorismo C/H: 80 horas

Ementa: Conceitos de Empreendedorismo, intraempreendedorismo e trabalhabilidade. Mudanças nas relações de trabalho e emprego. O Empreendedor e suas características. Gerenciamento e gestão da inovação pessoal e profissional. Características da cultura empreendedora e da inovação. Análise e estudos de viabilidades econômico e financeira. Elaboração de modelos de negócios.

Bibliografia Básica BEZERRA, Charles. A máquina da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2011. CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito Empreendedor. São Paulo: Manole, 2012. PATRÍCIO, Patrícia, CANDIDO, Claudio (orgs.). Empreendedorismo. Uma Perspectiva Multidisciplinar. LTC, 2016.

Bibliografia Complementar BARBIERI, José Carlos et al. Gestão de ideias para inovação contínua. Porto Alegre: Bookman, 2009. HALICKI, Z.; ARANTES, E C.; STADLER, A. Empreendedorismo e Responsabilidade Social. Curitiba: InterSaberes, 2014. LENZI, Fernando César, KIESEL, Marcio (Org.). O Empreendedor de visão. Atlas, 2009. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Empreendedorismo. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. NAKAGAWA, Marcelo. Plano de negócio: teoria geral. Barueri, SP: Manole, 2011.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

3.8. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

OBRIGATÓRIO

O Estágio do Curso de Ciências Biológicas Bacharelado do Centro Universitário

da Fundação de Ensino Octávio Bastos é caracterizado como um conjunto de

atividades de aprendizado profissional e cultural, desenvolvido em vivência

prática, tendo por objetivo a complementação da formação acadêmica e o

aprimoramento de competências e habilidades desenvolvidas ao longo do Curso.

O estágio curricular caracteriza-se pelo envolvimento do acadêmico em atividades

que o levem ao aprofundamento teórico/prático/metodológico exigido para a

formação de um profissional qualificado. Constitui uma fase de aproximação e de

aperfeiçoamento em um determinado campo profissional, bem como no

desenvolvimento de competências e habilidades específicas. Deve ser ainda um

momento de investigação dos diferentes aspectos que envolvem a atividade

profissional e as instituições.

O estágio corresponde a uma fase de aprendizagem do exercício profissional,

que proporciona ao estagiário a construção do seu próprio conhecimento numa

determinada área profissional ou ciência aplicada.

Outro elemento presente, nesta concepção, considera que o estagiário deve

apresentar, como futuro profissional, determinadas qualidades, ou demonstrar

formação suficiente para ingressar na profissão pretendida. Desta forma, o

estágio apresenta-se como período de formação do curso, onde certas

competências e habilidades mínimas devem estar presentes, sem as quais não é

possível o acesso a etapas superiores de construção de sua formação.

A Biologia é a ciência que estuda os seres vivos, as relações entre eles e o meio,

bem como os processos e mecanismos que regulam a vida. Portanto, os

profissionais formados nesta área do conhecimento têm papel preponderante nas

questões que envolvem o conhecimento da natureza.

Diante da necessidade de atuação teórico/prática/metodológica da atividade

profissional do Biólogo, durante a formação acadêmica, o curso de Ciências

Biológicas Do UNIFEOB propõe a realização de um estágio que possibilitará ao

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

acadêmico a aplicação dos conhecimentos adquiridos no transcorrer de sua

formação, bem como a prática do exercício profissional com ética e compromisso

social.

O presente documento apresenta as linhas que norteiam o trabalho empreendido

para a formação do Biólogo, cujo perfil almejado é a formação de profissionais

críticos perante o contexto social em que estão inseridos, com uma postura

profissional de respeito à vida, em todas as suas formas e manifestações.

OBJETIVOS DO ESTÁGIO

O estágio supervisionado é uma atividade curricular obrigatória visando promover

treinamento e aprimoramento técnico-científico. O estágio tem as seguintes

finalidades:

a) articulação da formação acadêmica com a prática profissional.

b) desenvolvimento da interdisciplinaridade.

c) aproximação da Universidade com a comunidade.

d) compreensão das relações no trabalho.

e) aperfeiçoamento e aquisição de técnicas de trabalho.

f) período de permanência orientada no exercício profissional

LOCAIS DE REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO E ÁREAS DE ATUAÇÃO

Os estágios curriculares dos alunos do Curso de Ciências Biológicas Bacharelado

poderão ser realizados na própria Instituição, em Universidades, Empresas,

Fundações Públicas ou Privadas, Institutos de Pesquisa e outros locais

conveniados com a UNIFEOB, desde que sejam correlatos com os campos de

atuação do biólogo bacharel.

Os locais do estágio serão definidos conjuntamente pela coordenação de

Ciências Biológicas e o aluno, dentre aqueles previamente conveniados e/ou

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

aqueles realizados na própria UNIFEOB. O estágio fora da UNIFEOB, deverá ser

regido por termo de compromisso e as Instituições concedentes de estágio,

deverão dispor de orientador com curso superior, com titulação compatível com a

área de oferta dos estágios, para acompanhamento e orientação do estagiário.

O campo de atuação profissional é diversificado, amplo, emergente, crescente e

em transformação contínua. É inegável a importância do conhecimento da área

biológica nos dias de hoje e o biólogo tem uma vasta área de atuação, tais como:

a) Botânica: Anatomia e morfologia Vegetal, Biologia da Reprodução de Plantas,

Bioquímica dos Vegetais, Botânica Aplicada à Farmacologia, Botânica

Ornamental, Dinâmica de Populações Vegetais, Dendrologia. Estudos e Análises

de Sementes, Farmacognosia, Farmacobotânica, Fisiologia, Fitogeografia,

Fitopatologia, Fitossanidade, Jardinagem, Levantamento e Prospecção de

Recursos Vegetais, Palinologia, Reflorestamento, Sistemática e Taxonomia de

Vegetais.

b) Zoologia: Anatomia Animal, Carcinologia, Dinâmica de Populações Animais,

Entomologia, Fisiologia Animal, Herpetologia, Ictiologia, Malacologia, Manejo de

Populações Animais Silvestres, Mastozoologia, Ornitologia, Parasitologia Animal,

Protozoologia, Taxidermia, Zoogeografia, Zoologia Econômica.

c) Genética: Aconselhamento Genético, Citogenética, Conservação em

Laboratórios de Recursos Genéticos, Genética de Populações, Engenharia

Genética, Evolução, Genética do Desenvolvimento, Genética Geral, Genética

Humana, Genética Molecular, Genética de Microorganismos, Radiogenética.

d) Ciências Morfológicas: Anatomia Animal, Anatomia Comparativa, Anatomia

Humana, Anatomia Vegetal, Biologia Celular, Citopatologia, Embriologia

Molecular, Embriologia Experimental, Biologia do Desenvolvimento, Histologia,

Histopatologia, Histofisiologia, Histoquímica.

e) Ecologia: Análise de Ecossistemas Naturais e Artificiais, Avaliação de Impacto

Ambiental, Banco de Amostras Ambientais, Biolixiviação, Biologia Sanitária e

Ambiental, Compostagem e Vermicompostagem, Controle Biológico, Químico e

Integrado de Pragas urbanas e de cultivos, Controle de Pestes e ervas daninhas,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Controle de Poluição, Controle e Monitoramento Ambiental, Ecologia Animal,

Ecologia Aplicada, Ecologia Costeira, Ecologia de Comunidades, Ecologia de

Ecossistemas, Ecologia de Estuários, Ecologia de Microorganismos, Ecologia de

Populações, Ecologia dos Solos, Ecologia Energética, Ecologia Humana,

Ecologia Marinha, Limnologia, Manejo de Recursos Naturais Renováveis,

Monitoramento Biológico, Paleoecologia, Planejamento Ambiental, Preservação e

Conservação de Recursos Naturais, Reciclagem dos Resíduos Orgânicos,

Recuperação de Ecossistemas, Tecnologia Ambiental, Toxicologia dos

Pesticidas.

f) Microbiologia: Bacteriologia, Biologia de Fermentação, Biologia Parasitária,

Bioquímica de Microorganismos, Enziminologia, Gestão Aeróbica e Anaeróbica,

Imunologia, Micologia, Micologia Aplicada, Microbiologia Ambiental, Microbiologia

de Alimentos, Preservação dos Alimentos, Virologia. g) Biologia Econômica:

Apicultura, Aqüicultura, Biologia de Pesca, Botânica Econômica, Carcinicultura,

Helicicultura, Milicultura, Levantamento e Prospecção de Recursos Biológicos,

Manejo de Espécies Vegetais Silvestres, Manejo de Animais Silvestres,

Paisagismo, Psicultura, Ranicultura, Sericultura, Vermicultura, Zoologia

Econômica.

h) Administração: Administração de Biotérios, Administração de Exposições

Biológicas, Administração de Herbários, Administração de Jardins Botânicos,

Administração de Jardins Zoológicos, Administração de Museus de História

Natural, Administração de Recursos Aquáticos, Administração de Unidades de

Conservação, Administração em Órgãos Públicos e Privados de Áreas Afins.

i) Outras Áreas: Aerofotogrametria, Análises Clínicas, Avaliação de Impacto

Ambiental, Auditoria (Auditagem) Ambiental, Avaliação do Patrimônio Cultural,

Bioclimatologia, Bioestatística, Biofísica, Biologia Aero-Espacial, Biologia

Evolutiva, Biologia dos Solos, Biologia Marinha, Biologia Quantitativa,

Biogeografia, Bioquímica, Biotecnologia, Biotério, Biossegurança, Criobiologia,

Cultura de Tecidos, Deontologia e Bioética, Ecotecnologia, Ecotoxicologia,

Ecoturismo, Educação Ambiental, Ensaios Radionizantes, Fisiologia Geral,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Fisiologia Humana, Fisiopatologia Animal e Vegetal, Fotointerpretação,

Hidroponia, Informática Aplicada à Biologia, Inventário e Bioespeleologia,

Matemática Aplicada à Biologia, Oceanografia Biológica, Oceanologia Biológica

Paleobiografia, Paleontologia, Parasitologia Humana, Radiobiologia,

Radioimunoensaios, Sensoriamento Remoto Aplicado, Sociobiologia, Técnicas de

Coletas e Preparações Biológicas, Tecnologia Binuclear.

REGULAMENTAÇÃO E COMPROVAÇÃO

O acompanhamento do estágio deve ser feito por um docente da Instituição o

qual será o seu orientador do estágio pela UNIFEOB e um supervisor com

titulação adequada responsável pelo estágio no local escolhido.

A carga horária de estágio corresponde a 300 h e é comprovado mediante a ficha

de acompanhamento semanal das atividades realizadas e as mesmas devem ser

assinadas pelo supervisor de estágio. Será solicitado ao aluno relatórios que

caracterizam e comprovam a suas atividades.

Há a possibilidade do estudante cumprir 40 horas de estágio curricular obrigatório

em período de férias, cujas aulas presenciais encontram se suspensas.

O estagiário deve formalizar o mesmo através de solicitação junto ao setor de

estágio da Instituição, o CONEXÃO, que firmará convênios e estabelecerá o

vínculo com o local de estágio escolhido.

Estágio Extracurricular não Obrigatório

Poderá ser realizado por estudantes regularmente matriculados no Curso

de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS em períodos de recesso escolar e/ou horários

compatíveis com as responsabilidades e atribuições acadêmicas, respeitando a

legislação vigente, quando os estudantes acompanharem atividades

complementares pedagógicas nas dependências da Instituição de Ensino no qual

ele é matriculado, não se configurará estágio e sim atividades complementares

acadêmicas conforme normas estabelecidas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

3.9. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

No Curso de Ciências Biológicas da UNIFEOB, o Trabalho de Conclusão de

Curso consiste na realização, pelo aluno, de uma pesquisa bibliográfica,

documental ou estudo de caso, com objetivo de produzir um trabalho acadêmico

na área de seu interesse, dentre os vários assuntos veiculados pelas unidades de

estudo ministradas. O Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatório a todos os

alunos matriculados no Curso, é estimulado a ser desenvolvido à partir do quinto

e sexto módulos.

O objetivo da elaboração deste trabalho final é proporcionar ao aluno a

oportunidade de:

- organizar os conhecimentos que adquiriu sobre um determinado assunto

dentro da área das ciências biológicas ao longo do curso;

- aplicação de procedimentos de análise, interpretação de texto e aplicação

metodológica para a pesquisa;

- iniciar-se na pesquisa acadêmica e científica para sua formação

continuada em cursos de pós-graduação que exijam a capacidade de elaboração

de projetos, monografias e teses.

Para o colegiado de curso, o TCC deve ser considerado como um processo de

amadurecimento do aluno que se dá ao longo de seu curso, seja no que diz

respeito à sua formação profissional. Além dos objetivos formalmente

estabelecidos e já citados, considera-se, ainda, que o TCC vem complementar a

formação do aluno no sentido de integrar os conhecimentos, tanto no que se

refere à parte teórica como à prática vivenciada durante sua participação nos

estágios supervisionados e projetos desenvolvidos durante o curso, além de

iniciá-lo em relação à produção e transmissão de conhecimento científico na área

educacional.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Realizar um trabalho, ou tecer considerações sobre algo que se elaborou tem

representações simbólicas e estas podem ser consideradas de forma muito

positivas para a vida do futuro profissional. Apresentar uma nova ideia, expor-se,

mostrar as próprias ações, pensamentos e estilo próprio contribuem também para

a autoestima do aluno e para os docentes do curso pelos resultados que se

apresentam.

Os Mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento do trabalho de

conclusão de curso são:

– Formalizar um convite de orientação Relatório Científico ao orientador de sua

escolha através da entrega de carta de aceite assinada pelo orientador

convidado.

– Foi escolhido o artigo científico como formato de TCC, o qual deve ser

elaborado mediante a um projeto desenvolvido durante o estágio supervisionado

obrigatório ou outro tema correlato as unidades de estudo cursadas.

Os alunos deverão desenvolver pré-projeto e projeto, relativos ao trabalho de

pesquisa e condução deste deve ser acompanhado pelo orientador.

Após a conclusão do trabalho o aluno deverá apresentá-lo por meio de pôster a

um docente escolhido, denominado de docente relator, ou ainda poderá ser

submetido a uma banca examinadora, a qual deverá avaliar o Trabalho de

Conclusão de Curso de acordo com os critérios abaixo:

a.) a atualidade e originalidade do tema escolhido;

b.) o processo de investigação utilizado;

c.) o material bibliográfico utilizado;

d.) a correta utilização das normas para realização de trabalhos acadêmicos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

3.10. ATIVIDADES ACADÊMICAS, CIENTÍFICAS E

CULTURAIS

O curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS oferece aos estudantes de graduação

atividades essenciais na formação do biólogo bacharel, denominadas

institucionalmente como atividades complementares. Se tratando do curso

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, tais atividades são obrigatórias e devem ser cumpridas

até o final do curso por todos os estudantes regularmente matriculados, podendo

ser desenvolvidas em: atividades acadêmicas e culturais e atividades científicas.

Essas atividades complementares visam incentivar o hábito do futuro biólogo de

responsabilizar-se por sua constante atualização e aperfeiçoamento profissional

em interação com a sociedade e abrange diversas modalidades de trabalho

acadêmico. As ações se originam do desenvolvimento de habilidades e valores

derivados das problematizações e questionamentos levantados através das

atividades de ensino, fazendo com que o estudante estenda seus limites desde as

instituições/empresas até à sociedade. As atividades complementares

acadêmicas e culturais são aquelas que complementam e enriquecem as

atividades de ensino do futuro biólogo. Muitas delas são oferecidas pela própria

UNIFEOB e são válidas também aquelas desenvolvidas em outras instituições

e/ou espaços educativos e culturais, como escolas, museus, centros culturais etc.

São consideradas como atividades acadêmicas e culturais:

Monitoria Acadêmica: refere-se à atividade de monitoria pedagógica desenvolvida

pelo estudante da UNIFEOB por indicação do professor, tendo em vista o seu

bom desempenho acadêmico nas Unidades de Estudo de módulos já concluídos.

Estágio extracurricular: atividades pedagógicas de iniciação à docência,

relacionadas à sua formação acadêmica. Este tipo de estágio não é o mesmo dos

estágios curriculares supervisionados obrigatórios do curso, cujas atividades não

serão caracterizadas como AC - trata-se, portanto, de horas adicionais em

relação ao pedido no estágio obrigatório.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Participação em cursos de extensão: participação com frequência e

aproveitamento em cursos de extensão, atualização, aperfeiçoamento e/ou

especialização oferecidos pelo UNIFEOB, e/ou por outras instituições de ensino

superior reconhecidas.

Visitas técnicas: indicadas e/ou supervisionadas por professor do curso de

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS da UNIFEOB, que complementem e enriqueçam os

conteúdos de ensino. São exemplos de locais de visitas técnicas, lembrando da

necessidade de comprovação da visita com bilhetes de ingresso, folders,

propagandas etc., juntamente com relatório descritivo sobre a observação e

análise feita: exposições permanentes e/ou temporárias em museus, centros

culturais, brinquedotecas, apresentações teatrais e/ou filmes (com conteúdo

educativo/pedagógico); feiras culturais, de livros, etc., de caráter pedagógico

relacionadas à formação profissional; estudos do meio: tour e/ou viagens

culturais, acompanhados de relatórios de observação.

Participação em eventos acadêmicos: organizados pela UNIFEOB e/ou por

outras instituições de ensino reconhecidas. São exemplos: palestras;

conferências; mesas-redondas; semanas de curso etc.

Apresentação trabalhos acadêmicos: decorrente de pesquisa teórica e prática

e/ou em outra instituição de ensino reconhecida.

Apresentações de Pesquisas científicas: apresentação de resultados parciais de

pesquisas, projeto de intervenção pedagógica, e/ou desenvolvimento de produto

educativo (materiais pedagógicos, jogos, brincadeiras etc.) relacionados ao

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

As Atividades científicas são aquelas que se referem à produção ou divulgação

de conhecimentos resultantes de pesquisas acadêmicas. São exemplos desse

tipo de atividade:

Participação em Congressos: com inscrição comprovada, em congressos,

encontros, seminários nacionais e internacionais de destacada relevância na área

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

da Educação. Em geral, são promovidos por Universidades, Sindicatos e/ou

Associações de Pesquisadores da área.

Apresentação de Trabalho: em Congressos Seminários, Encontros, sob a forma

de comunicação e/ou apresentação de pôsteres, minicursos ou oficinas,

resultante de produção acadêmica desenvolvida durante o processo de formação

do estudante.

Publicações: como autor ou coautor de trabalhos acadêmicos (resultantes de

pesquisa científica, relatos de experiência) em canais de divulgação da própria

UNIFEOB e/ou de outras instituições de ensino, ou em periódicos (revistas,

boletins técnicos etc.), acompanhado por cópia da publicação.

Além disso, o UNIFEOB estimula a participação dos cursos em projetos de

extensão que possibilitem a integração dos estudantes com outros cursos da

Instituição e com a sociedade. Nesse sentido, para efetivar ainda mais as

relações entre as atividades acadêmicas, culturais e científicas, o curso de

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS incentiva, especialmente, algumas ações, dentre as

quais: a promoção de palestras proferidas por docentes de cursos de graduação

e pós-graduação e profissionais experientes em áreas afetas à formação do

estudante; a realização de atividades que incentivem o estudante a refletir sobre

sua área de formação e seu campo de atuação profissional, por meio de práticas

como a participação e posterior relato e análise em palestras, seminários,

oficinas, e outros eventos; a disponibilização regular, pelos docentes, de

contribuições advindas de pesquisas e de eventos científicos e culturais; e a

geração de pesquisas e de atividades de extensão a partir de situações-problema

detectadas nas análises educacionais. Várias atividades promovidas pelo

UNIFEOB são oferecidas para estudantes de ambas modalidades, isto é,

participam dos eventos tanto estudantes da modalidade presencial, quanto da

modalidade à distância.

As atividades acadêmico-científico-culturais são regulamentadas pelo aluno do

curso de Bacharelado em Ciências Biológicas em atividades de ensino, de

pesquisa, extensão e de caráter social e têm o propósito de enriquecer o

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

conteúdo curricular proposto pelo curso, podendo ser adquiridas inclusive, fora do

ambiente acadêmico.

São consideradas atividades complementares, dentre outras:

As Disciplinas extracurriculares ministradas nos Cursos de Ciências Biológicas

ou em outros Cursos do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio

Bastos ou, ainda, aquelas ministradas fora da Instituição, na qual será

caracterizada como 10 horas por disciplina cursada.

Disciplinas integrantes dos demais cursos de graduação do Unifeob - podem

ser aproveitadas como Atividades Complementares, observados os critérios

de afinidade definidos pela Coordenação do curso frequentado pelo aluno. Até

80 horas por atividade realizada.

Atividades de monitoria - essas atividades devem estar vinculadas a um

projeto acadêmico de um professor do curso, validado pela Coordenação

frequentado pelo aluno, sendo a carga horária constante na certidão/

declaração. Até 80 horas por atividade realizada.

Atividades extracurriculares - vinculadas às disciplinas curriculares ministradas

nos Cursos do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos,

realizadas fora do horário normal de aulas, correspondentes a 10 horas por

atividade cursada.

a) Visitas a Feiras Científicas e Culturais;

b) Visitas a Empresas e Instituições que tenham relação direta ou indireta

com as diversas áreas de biologia;

c) Aula de campo através de atividades práticas de observação do meio;

Atividades complementares de pesquisa, dentre outras: participação do aluno

em projetos e programas de pesquisa voluntária, remunerada ou não,

orientada pelo coordenador e docentes. Estas atividades serão examinadas

pela Coordenação do Curso, para sua validação, mediante apresentação de

documentação correspondente.

Elaboração e editoração de publicações, cuja carga horária será a seguinte:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

a) publicação de resumos em horas (h):

Evento Local: 15 h

Evento Regional: 15 h por resumo apresentado

Evento Estadual: 20 h por resumo apresentado

Evento Nacional: 25 h por resumo apresentado

Evento Internacional: 30 h por resumo apresentado

b) publicação de trabalhos completos em:

Evento Local: 20 h por resumo apresentado

Evento Regional: 20 h por resumo apresentado

Evento Estadual: 25 h por resumo apresentado

Evento Nacional: 30 h por resumo apresentado

Evento Internacional: 35 h por resumo apresentado

c) publicação de artigos em revistas e periódicos:

Local: 25 h por resumo apresentado

Regional: 25 h por resumo apresentado

Estadual: 25 h por resumo apresentado

Nacional: 50 h por resumo apresentado

Internacional: 50 h por resumo apresentado

São consideradas atividades complementares de extensão, dentre outras:

Projetos e programas de extensão - coordenados pelo Centro Universitário

da Fundação de Ensino Octávio Bastos ou por quaisquer de seus Cursos;

Eventos diversos na área de Ciências Biológicas - como seminários,

jornadas, simpósios, palestras, congressos, conferências, cursos,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

minicursos e outros, validados pela Coordenação do Curso, cuja carga

horária deve ser a constante nos documentos de convalidação.

Estágios extracurriculares - cuja carga horária corresponde a constante no

certificado, desde que não ultrapasse o limite de 40% (quarenta por cento)

da carga horária total prevista para as "Atividades Complementares".

São consideradas atividades complementares de cunho social, dentre outras:

A representação estudantil em órgãos discentes – com comprovação

mediante cópia autenticada da ata de posse ou eleição, dar-se-á da

seguinte forma:

a) representação oficial de turma: 10 h por ano;

b) representação no Diretório Central Estudantil: 10 h por ano;

c) representação em órgão regional: 20 h por ano;

d) representação em órgão nacional (UNE): 30 h por ano de atividade;

PESQUISA E EXTENSÃO

O corpo docente do curso de Ciências Biológicas acredita ser fundamental

a criação de espaços alternativos que proporcionem a ampliação do horizonte

cultural e do desenvolvimento da autonomia dos nossos egressos. Nesse sentido,

pretende-se criar grupos de pesquisa que promovam iniciação científica na área

de Biologia, realizando pesquisas, participando de congressos, seminários e

outros eventos técnico-científicos.

É de grande relevância a existência de espaços nos quais professores e alunos

compartilhem reflexões sobre o cotidiano da vida escolar, buscando diagnosticar

problemas e apontar soluções através das práticas que aperfeiçoam e refazem as

teorias. Para isso, buscaremos realizar, ao longo dos semestres letivos, oficinas,

palestras e laboratórios temáticos para que seja possível criar espaços para a

formação dos alunos e, ao mesmo tempo, promover a integração com a

comunidade.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Todas essas ações visam à constituição de uma nova cultura institucional,

consoante com as atuais orientações para a formação de Biólogos nas capaz de

atuar em diversas áreas e subáreas, que possibilita as suas competências e

habilidades, atuando como agentes modificadores da sua realidade, com

responsabilidade social.

Os projetos de pesquisa poderão ser elaborados em todas as áreas da Biologia, e

ficará a critério do professor o número de alunos sob sua responsabilidade. Os

professores serão estimulados a encaminhar os projetos de pesquisa para órgãos

de fomento à pesquisa como a FAPESP e o CNPq, além de Fundações

Filantrópicas de Apoio à Pesquisa, para angariarem fundos para o

desenvolvimento das atividades.

No que tange a pesquisa extensão o curso de Ciências Biológicas está

reativando Projeto Centro Bioespaço, sua criação foi pensando nas atividades de

extensão, onde os docentes do curso de Ciências Biológicas e alunos da

Instituição pudessem contribuir com a comunidade regional através do

desenvolvimento de atividades dinâmicas e inovadoras relacionadas aos temas

das ciências da vida. O BIOESPAÇO pretende contribuir com a qualidade do

ensino de ciências, principalmente nas escolas públicas da região e difundir a

popularização da ciência, através de ações inclusivas da comunidade em geral.

O Centro de Ciências BIOESPAÇO utiliza as instalações e área verde do Campus

Mantiqueira da Unifeob e laboratórios de Ecologia, Microbiologia, Zoologia,

Botânica e Biologia Aquática cujo espaço e disponibilização de equipamentos

(ópticos e áudio-visuais).

O Centro de Ciências BIOESPAÇO foi criado em 2002, realizando

atividades de ciências dinâmicas, mediante agendamento prévio, com alunos do

ensino fundamental e médio da região de São João da Boa Vista. Estas

atividades são propostas em conjunto com os professores responsáveis e alunos

do curso e planejadas de maneira a atender da melhor forma possível os

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

interesses docentes e discentes convidados. Todas as atividades estão baseadas

na experimentação e discussão dos resultados obtidos pelos alunos.

Realizado uma vez por ano, uma feira com o objetivo de divulgação científica

intitulada BIOESPAÇO para Todos, aberta a toda a população da região de São

João da Boa Vista, no intuito de divulgar as atividades realizadas no Projeto

BIOESPAÇO. A feira BIOESPAÇO PARA TODOS é realizada desde 2002 e tem

recebido mais de 2000 visitantes, inclusive população de baixa renda, uma vez

que a Instituição proponente disponibiliza transporte gratuito para o evento. À

partir 2012 todos os cursos da UNIFEOB passaram a participam desse espaço

importante expondo seus saberes e suas experiências profissionais na divulgação

das atividades acadêmicas, devido a essa ampliação de atividades atualmente e

feira é conhecida como UNIVERSO UNIFEOB.

3.11. AVALIAÇÃO

3.11.1. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

De acordo com as crenças institucionais e, atendendo aos procedimentos

do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES/INEP), o curso

é submetido aos processos de avaliação interna da instituição, de sistematização

e de coleta de informações, conduzidos por sua Comissão Própria de Avaliação

(CPA). Essa avaliação é composta por uma série de processos autoavaliativos

que permitem o levantamento e a análise das necessidades da Instituição, do

curso, dos docentes e estudantes.

Entre os instrumentos e procedimentos efetivados pela CPA encontram-

se o perfil dos ingressantes e a pesquisa com estudantes cursando o último

semestre letivo. Os resultados obtidos são importantes para orientar a

organização curricular dos cursos, o planejamento das unidades de estudo com

seus conteúdos e atividades, as competências que deverão ser adquiridas,

visando contemplar a formação integral de seus egressos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Os resultados da autoavaliação são discutidos entre os envolvidos, para

que sejam adotadas soluções no sentido de vencer as dificuldades e atender às

necessidades apontadas. Eles devem servir como subsídios para o planejamento

de novas ações voltadas ao desenvolvimento institucional e à revisão dos

procedimentos acadêmicos e administrativos que, eventualmente, forem

identificados como deficitários.

3.11.2. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO

A construção de um Projeto Pedagógico para um curso não se esgota na

sua formalização escrita. Considerando o fato de que o projeto somente ganha

sentido quando em sintonia permanente com a realidade cotidiana, vivenciada

pelos sujeitos sociais que fazem parte da instituição, e ainda considerando que tal

realidade se constitui de um dinamismo que a torna imprevisível, inacabada e

mutável. O Projeto Pedagógico não pode ser visto como inerte, pronto e acabado.

Ao contrário, igualmente a esta realidade que objetiva configurar, também deve

estar revestido de uma dinamicidade e mutabilidade real, sem as quais o mesmo

não se sustentará.

O Projeto Pedagógico proposto para o Curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

demanda constante acompanhamento a fim de assegurar a coerência necessária

entre os seus princípios e suas realizações cotidianas. Nesse sentido, é

imprescindível que se realize avaliação permanente.

Na gestão do Projeto Pedagógico, o Núcleo Docente Estruturante e o

Colegiado do Curso possuem importante papel atuando em diferentes aspectos e

estimulando o debate em torno de seus eixos centrais, promovendo, dessa forma,

um processo permanente de construção, execução e avaliação do curso.

O componente fundamental do processo de avaliação é o

acompanhamento contínuo do desenvolvimento do curso, para garantir sua

identidade e seu alinhamento aos princípios do Projeto Pedagógico Institucional.

Essa avaliação é sustentada pela análise dos resultados dos

instrumentos aplicados aos estudantes, pela avaliação institucional em conjunto

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

com a CPA (Comissão Própria de Avaliação) e pelos coordenadores de curso,

membros dos corpos docente e discente. Com esta dinâmica, atualizações e

eventuais correções de rumo nas propostas curriculares podem ser efetivadas, de

forma a não comprometer a qualidade do desenvolvimento do curso e da

formação dos estudantes.

Para tanto, as atividades do curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, descritas

e previstas no Projeto Político Pedagógico são avaliadas constantemente, através

de reuniões periódicas do colegiado do curso e do Núcleo Docente Estruturante

(NDE) que, discute e avalia as alterações pertinentes ao bom desenvolvimento

das atividades educativas do curso.

O curso é submetido aos processos de avaliação interna da instituição,

composta por uma série de processos auto avaliativos que permitem o

levantamento e a análise das necessidades da Instituição, do curso, dos docentes

e estudantes.

Estes dados, associados à análise dos resultados das avaliações

intermediárias dos estudantes por disciplinas e as informações e observações do

cotidiano, oferecem subsídios para a atuação do NDE e do Colegiado, que

discute os resultados com a finalidade de promover os ajustes necessários, sua

contextualização e aperfeiçoamento.

Os resultados são discutidos entre todos os membros da comunidade

acadêmica da Instituição, incluindo o corpo discente, para que sejam adotadas

soluções no sentido de vencer as dificuldades e atender às necessidades

apontadas.

Os resultados obtidos são importantes para orientar a organização

curricular dos cursos, o planejamento dos módulos e suas Unidades de Estudos,

com seus conteúdos e atividades, visando às competências necessárias para a

formação integral de seus egressos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

3.11.3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Como princípio do Projeto Pedagógico Institucional de Formação por

Competências, a avaliação do estudante não tem caráter punitivo, mas sim, o de

aferir, não somente os conhecimentos adquiridos, como também habilidades e as

atitudes que se desenvolvem ao longo do curso. As práticas avaliativas são vistas

como um processo contínuo tendo, como prioridade, proporcionar feedback ao

estudante para que ele tenha o domínio dos passos a serem seguidos, dentro de

uma sequência de conteúdos integrados que lhe permite desenvolver, priorizando

os aspectos qualitativos relacionados ao processo de aprendizagem e ao

desenvolvimento do estudante. O processo de avaliação também assegura

condições para que o estudante supere eventuais dificuldades de aprendizagem

diagnosticadas durante o desenvolvimento de cada módulo do curso.

Os estudantes participam ativamente do processo, inclusive com formas

de auto avaliação, para que possam acompanhar a evolução de sua

aprendizagem e a aquisição de competências, bem como identificar pontos a

serem aprimorados, prática considerada imprescindível à aprendizagem com

autonomia. Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas

tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdo. Ao contrário, os

instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo, de

forma integrada, e consta de provas práticas e teóricas, pesquisas, relatórios de

atividades e visitas técnicas, estudo de casos, diagnóstico ou prognóstico sobre

situações de trabalho e, ainda, os produtos gerados pelos projetos desenvolvidos.

Além da avaliação realizada pelo corpo docente, existe uma preocupação

institucional com o desenvolvimento completo do futuro egresso. Tais avaliações

têm como objetivo principal desenvolver nos estudantes competências

necessárias para importante posicionamento diante dos acontecimentos gerais,

questões sociais, políticas, econômicas e ambientais além de debates sempre

atualizados sobre a produção de conhecimento específico debatido em cada

módulo.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Ao término de cada módulo, o estudante deverá obter média igual ou

superior a 7.0 (sete) e 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, para

obtenção da aprovação em cada unidade de estudo, respeitada as Resoluções do

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).

A Portaria n.º05, de 17 de dezembro de 2012, emitida pelo Pró Reitoria

Acadêmica estabelece os critérios de avaliação e dispõe que para a

integralização do curso que o estudante deverá estar aprovado em todos os

módulos cursados, além de cumprir com todas as obrigações e componentes

curriculares estabelecidos na matriz curricular e de acordo com as normas

Estatutárias e Regimentais.

Nesse sentido, as avaliações são processuais e contínuas de forma que o

docente busque adequar seu planejamento e estratégias de acordo com o

desenvolvimento dos estudantes, além de constituir-se em momento de

aprendizado, não ficando restritas a “tarefas” burocráticas para classificar os

estudantes, mas, ao contrário, caracteriza-se como uma forma de aprendizado

relacionado aos objetivos de cada unidade de estudo buscando desenvolver nos

estudantes as competências gerais e específicas que se objetiva despertar nos

egressos deste curso.

Resumidamente, o sistema de avaliação é composto por três frentes,

sendo:

1ª FRENTE – corresponde a 70% da nota. Envolve avaliação de competências e

habilidades específicas da unidade de estudo. Sua sistemática e regras são

firmadas entre docentes e discentes, caracterizando-se um Contrato didático. O

contrato pode conter vários indicadores: presença, pontualidade; participação,

comprometimento; provas práticas e teóricas; pesquisas; relatórios;

autoavaliação, entre outros.

2ª FRENTE – corresponde a 15% da nota. Envolve avaliação de competências

atitudinais específicas para cada módulo. Estas competências, num total de 9

estabelecidas institucionalmente, são discutidas e, uma é selecionada para cada

módulo, pelo Colegiado de Curso, de acordo com o perfil de cada turma e

Unidades de Estudo do módulo e o módulo propriamente dito. Ao longo do

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

semestre, e mediante a utilização de estratégias que possibilitam o

desenvolvimento das competências atitudinais selecionadas, os estudantes são

observados pelos docentes que atribuem, individualmente, nota para cada

estudante. Em dois momentos (meio e final de semestre) o Colegiado do Curso

se reúne para discussão e definição mediante consenso, do desempenho de cada

estudante com relação às competências atitudinais observadas.

3ª FRENTE- corresponde a 15% da nota. Diz respeito a uma avaliação externa

que é aplicada para verificação do desenvolvimento do curso e das competências

definidas para o módulo.

Nesse sentido, as avaliações são processuais e contínuas de forma que o

docente busque adequar seu planejamento e estratégias de acordo com o

desenvolvimento dos estudantes, além de constituir-se em momento de

aprendizado, não ficando restritas a “tarefas” burocráticas para classificar os

estudantes, mas, ao contrário, caracteriza-se como uma forma de aprendizado

relacionado aos objetivos de cada disciplina buscando desenvolver nos

estudantes as competências gerais e específicas que se objetiva despertar nos

egressos deste curso.

3.12. ATIVIDADES DE ATENDIMENTO E APOIO AOS

ESTUDANTES

O acompanhamento do discente é desenvolvido regularmente pela

coordenação do curso que está disponível para orientação/acompanhamento

pedagógico das turmas e estudantes, prestando atendimento aos pais ou

responsáveis; conduzindo o processo de escolha dos representantes de turma;

divulgando as informações de interesse dos estudantes.

A Instituição apoia a participação dos discentes no Diretório Central

Estudantil, que deve ser regido por estatutos próprios, elaborados e aprovados

nos termos da legislação vigente.

Há, ainda, o setor Conexão, que atua como canal facilitador de

relacionamento entre as empresas e organizações, alunos e ex-alunos da

instituição, tendo como objetivo facilitar e contribuir para inserção de alunos e ex-

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

alunos no mercado de trabalho, buscando vagas para estágios, como também

para o exercício efetivo da carreira profissional depois de formados.

Os discentes contam, além da atenção dos professores, em sala de aula,

com mecanismos de nivelamento e o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP),

descritos a seguir.

3.12.1. ATIVIDADES DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO

O Projeto Institucional de Nivelamento, chamado de Programa de

Desenvolvimento do Aluno (PDA), destina-se, primeiramente, aos estudantes

matriculados no primeiro módulo do curso, visando possibilitar ao acadêmico

recém-chegado à Instituição um contato com novas estratégias de atendimento e

formato das atividades pedagógicas desenvolvidas para a superação de

dificuldades de aprendizagem.

Acontecem também ações específicas do curso como monitorias ou

mesmo resgates de conteúdos pelos docentes, que ocorrem diante de

necessidades pontuais apresentadas no desempenho de aprendizagem do

estudante.

Tais ações institucionais de nivelamento priorizam os estudantes

matriculados nos módulos iniciais, visando:

● Possibilitar ao estudante a revisão dos conteúdos básicos das disciplinas de

Matemática e Língua Portuguesa, enfatizando os seus fundamentos por meio

de estratégias de atendimento e do formato das atividades pedagógicas a

serem desenvolvidas para superação de dificuldades de aprendizagem;

● Reduzir problemas como a evasão ou reprovação do estudante já nos

primeiros módulos do curso, ensejando, primeiramente, a adoção de métodos

pedagógicos que permitam a reorientação do processo ensino-aprendizagem

e o resgate dos conteúdos não assimilados ou bem sedimentados pelo

estudante no Ensino Médio, essenciais ao aprendizado universitário.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

As atividades dos projetos de nivelamento serão organizadas e ofertadas

de forma paralela às atividades letivas dos cursos de graduação, proporcionando

ao estudante a oportunidade de superar as dificuldades à medida que se constate

a insuficiência do aproveitamento.

Tal programa de nivelamento está organizado em 06 módulos, com

carga horaria total de 40 horas, a saber:

I - Módulos I, II e III – Língua Portuguesa;

II - Módulos I, II e III – Matemática

3.12.2. NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO

ESTUDANTE (NAP)

O “Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Estudante UNIFEOB” (NAP)

constitui um serviço de prevenção e intervenção oferecido ao estudante para

melhorar sua qualidade de vida acadêmica e seu processo de aprendizagem

durante o curso, assim como contribuir para sua formação como pessoa e

profissional.

Se, ao longo do semestre, forem identificadas, tanto pelos docentes como

pelo próprio discente, quaisquer situações que dificultem o seu desenvolvimento e

aprendizagem, e que não possam ser solucionadas no ambiente da sala de aula,

a Instituição conta com o apoio dos profissionais internos que fazem parte do

NAP – uma psicóloga e uma psicopedagoga. Dificuldades de aprendizagem, de

integração e relacionamento interpessoal e profissional no ambiente acadêmico, e

problemas comportamentais estão entre os assuntos que competem ao Núcleo.

Estudantes com deficiências são atendidos pelo NAP para garantir acessibilidade

a esses estudantes com limitações para que possam participar das variadas

situações e oportunidades de aprendizagem e formação pessoal/profissional

oferecidas pela Instituição. Dá acolhimento e apoio individual e encaminhamento,

se necessário, a estudantes em situação de crise e doença. Em consonância com

a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do

Espectro Autista, oferece ao estudante com esse distúrbio atendimento que vise

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

facilitar sua integração social e aprendizagem, bem como orientação a

professores e pais sobre como promover a inserção social e a aprendizagem de

pessoas autistas.

O NAP presta ainda auxílio ao estudante quanto ao desenvolvimento de

competências do Projeto de Formação por Competências, operacionalizando as

competências e oferecendo sugestões de como treinar as competências

enfatizadas em cada Módulo do curso e acompanhando o discente nesse

processo de aprimoramento.

Oferece apoio individual e encaminhamento, se necessário, a estudantes

em situação de crise e doença.

Também realiza atendimentos a professores quando os mesmos

encontram dificuldades em lidar com estudantes e buscam diálogo com outros

profissionais para melhor resolver conflitos em sala de aula. O contato com os

docentes também é importante quando se trata de oferecer a eles orientações

sobre como ajudar, em sala de aula, estudantes nos quais os profissionais do

NAP constataram dificuldades específicas exigindo atenção especial.

Os atendimentos podem ser individuais, por busca espontânea do próprio

discente, ou por encaminhamento (por professores, coordenadores etc.), e

coletivos (promovendo palestras, dinâmicas, seminários, encontros com

pequenos grupos), por solicitação de professores, coordenação ou dos próprios

discentes.

As intervenções do NAP poderão abranger orientações:

• ao estudante e à família quanto a encaminhamento a profissionais

externos para avaliação e tratamento,

• aos estudantes com dificuldades pedagógicas, pessoais, sociais,

• aos colegas quanto à melhor maneira de lidar e conviver com dificuldades

de um colega,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

• aos docentes sobre como proceder em sala de aula com os estudantes

que apresentam dificuldades específicas (deficiência auditiva, visual, transtorno

do espectro autista, TDAH, dislexia, estudantes em tratamento psiquiátrico ou

psicológico etc.)

• sobre medidas pedagógicas que possam facilitar a aprendizagem e

formação do estudante e que estiverem dentro das possibilidades da Instituição.

Os procedimentos realizados pelo NAP constituem-se em importante

ferramenta para o acolhimento e atendimento ao estudante e identificação

precoce de quaisquer dificuldades. Dessa forma, podem ser tomadas

providências para tentar reverter as dificuldades do estudante e evitar prejuízos

que possam comprometer o seu desenvolvimento pleno.

3.13. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TICS

As tecnologias de informação e comunicação implementadas no processo

de ensino-aprendizagem mostram-se como ferramentas potencializadoras,

facilitadoras e integradoras das estratégicas metodológicas implementadas em

sala que visam o desenvolvimento de competências técnicas e atitudinais. Sob a

perspectiva de um ensino híbrido, mesclando as atividades presenciais com as

dinâmicas em ambiente virtual, promove-se a articulação dos saberes e o

desenvolvimento de competências formativas e atitudinais nos discentes a partir

de diversas fontes e formas, reforçando o desenvolvimento de estudantes

gestores do conhecimento e motivando-os no desempenho das atividades

acadêmicas.

Inseridos na sociedade do conhecimento e da informação, os docentes e

discentes através das TICs podem manter contato direto e instantâneo, formando

uma rede colaborativa de atividades em equipes, independentemente de onde os

estudantes e os professores estejam, tornando a aprendizagem mais significativa,

flexível, perene e sistêmica.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Entre as tecnologias o AVA (Ambiente Virtual do Aprendizagem) do

UNIFEOB, é utilização para a disponibilização de materiais didáticos, exercícios e

vídeo-aulas, o envio e o desenvolvimento de atividades, além de oferecer uma

sala de curso online. A plataforma Google for Education possibilita interação

instantânea entre docente e discente, bem como as ferramentas para a aplicação,

gerenciamento, organização e gestão das avaliações constituem diferenciais no

processo de ensino-aprendizagem.

É importante ressaltar que todas as unidades têm uma sala de aula virtual

para que seja possível o desenvolvimento de metodologias ativas como sala de

aula invertida, atividades dirigidas, fóruns, chats e espaço para atividades virtuais.

O acesso remoto aos sistemas do UNIFEOB também contempla as consultas aos

acervos físicos das bibliotecas, às obras das bibliotecas virtuais, Minha biblioteca

e Biblioteca Virtual, além da consulta de obras físicas pelo Pergamum,

ferramentas essenciais para a realização de pesquisas essenciais ao curso.

A comunicação instantânea com os discentes, além das plataformas

institucionais, contemplam a utilização da rede social Facebook como ambiente

colaborativo e participativo para as comunicações e as discussões dos temas

abordados em sala de aula, a postagem de materiais e a realização de fóruns de

discussões, indicações de vídeos disponíveis no YouTube, englobando, assim, os

conhecimentos acadêmicos à interação social que os discentes desenvolvem

junto às redes sociais, em sintonia com a moderna tendência do ensino

direcionado a identificar e suprir as necessidades formativas de cada estudante.

As TICs alinham-se às estratégias ativas de ensino-aprendizagem e ao

desenvolvimento de competências técnicas/específicas e atitudinais

(conhecimento, habilidade e atitude), as quais a partir de práticas educacionais

inovadoras e dos recursos audiovisuais permitem ao docente acompanhar o

desenvolvimento cognitivo dos discentes e direcionar o desenvolvimento dos

conteúdos formativos e das competências atitudinais transcendendo o ambiente

da sala de aula.

A aplicação e o gerenciamento satisfatórios das TICs são aptos a

capacitar o corpo acadêmico a partir da teorização do conteúdo e a

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

implementação prática por meio de atividades no ambiente virtual, bem como

desenvolver o protagonismo do discente e sua autonomia intelectual em coalisão

com o coletivo, capacitando-o para gerar e implementar propostas inovadoras,

viáveis e adequadas para as situações-problemas apresentadas, perceber as

mudanças necessárias e adquirir a capacidade de incorporá-las, adaptando-se às

novas realidades da sociedade do conhecimento e da informação.

Como ferramenta de gerenciamento monitoramento de todo o processo, o

docente utiliza-se do sistema Lyceum NG. Nele é possível inserir, visualizar e

principalmente relacionar todas as informações dos discentes de formas variadas

e eficientes, desde informações básicas quanto relações complexas que

permitem entender o desenvolvimento desses discentes, das turmas e dos

módulos em tempo real. Assim, posicionamentos e ajustes podem ser entendidos

e ações direcionadas podem ser planejadas. Além do espaço online do

estudante, que pode verificar suas faltas, conceitos, aproveitamento e mensagens

do corpo docente, coordenação e equipe administrativa da IES.

4. CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1. COMPOSIÇÃO E ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE

ESTRUTURANTE (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo Coordenador do Curso,

que o preside, até cinco representantes do corpo docente do curso (indicados

pelo Colegiado e nomeados pelo Reitor. As decisões e sugestões do Núcleo

Docente Estruturante antes da efetiva implantação são aprovadas pelo colegiado

e na observância hierárquica pelo coordenador do curso e pró-reitor.

O trabalho do Núcleo Docente Estruturante é desenvolvido no início de

cada módulo por meio de reuniões presenciais ou virtuais em número suficiente

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

para conclusão dos trabalhos.

Compete ao Núcleo Docente Estruturante (NDE) implementar e

acompanhar o desenvolvimento do projeto pedagógico envolvendo principalmente

a matriz curricular e sua aplicabilidade prática na atividade profissional;

acompanhar as reuniões de planejamento no início do semestre.

São atribuições do NDE, de acordo com a Resolução nº 01, de 17 de

junho de 2010.

I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes

atividades de ensino constantes no currículo;

III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e

extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de

trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do

curso;

IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os

Cursos de Graduação

Cabe ao coordenador do curso gerenciar as atividades do Núcleo,

articulando-as no que for necessário, convocar e presidir reuniões.

O NDE do curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS é composto pelos seguintes

membros:

Nome Titulação Data de Ingresso no NDE

1 Cintia de Lima Rossi Mestre 08/2010

2 Eliana Pereira Chagas Doutora 12/2016

3 Glaucia Maria Mendes Liberali Especialista 02/2014

4 Rogério Arcuri Conceição Doutor 12/2016

5 Tiago Cavalheiro Barbosa Doutor 12/2016

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

4.2. COORDENAÇÃO DE CURSO

Para que a proposta pedagógica se concretize com níveis de excelência e

a formação de seus estudantes ocorra, de fato, dentro dos princípios da

Formação por Competências, a coordenação dos cursos deve ser exercida por

profissionais com formação acadêmica consolidada e reconhecida experiência em

suas respectivas áreas de atuação.

A coordenação acadêmica do Curso é de responsabilidade de seu

Coordenador, designado por Ato Executivo da Reitoria para mandato de 02 (dois)

anos, podendo ser reconduzido.

A Coordenação de Curso tem papel central no desenvolvimento das

atividades ligadas ao Curso de Graduação. Entre as atribuições da Coordenação

estão as atividades administrativo-pedagógicas que oferecem suporte ao Curso,

mas também compete à Coordenação de Curso acompanhar todos os processos

que envolvem o Curso de Graduação, sendo de fundamental importância a sua

participação na elaboração e acompanhamento do desenvolvimento das

atividades relacionadas ao mesmo e descritas em seu Projeto Pedagógico, bem

como a integração entre professores, estudantes, funcionários e coordenação.

A responsável pelo curso de Bacharelado em CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,

atualmente é Professora Cintia de Lima Rossi, Mestre em Fisiologia, na área de

Biologia Funcional, título obtido pela Universidade Estadual de Campinas

(UNICAMP). Docente da instituição há 16 anos e atua na docência no curso

superior desde 1997.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

4.2.1. COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE

Norteados pelos princípios do Projeto Pedagógico Institucional, os

Coordenadores de Curso do UNIFEOB devem desempenhar um papel

estratégico e ter, como responsabilidades, o planejamento, a organização, o

acompanhamento e a avaliação de todos os processos do curso sob sua gestão.

Com a orientação e o suporte da equipe acadêmica e, juntamente com o corpo

docente e tutores, devem, ainda, propor e desenvolver conteúdos inovadores,

novas tecnologias educacionais, estratégias, atividades práticas de trabalho,

utilizando as metodologias mais adequadas e coerentes com a realidade, para

que se consiga alcançar, e mesmo superar, as expectativas dos estudantes. Para

isso, deverá ter um perfil diferenciado. Ser líder e que contemple, além de

competências acadêmico-pedagógicas, indicadores de satisfação do corpo

discente, docente, e demais integrantes da equipe acadêmica.

Reuniões periódicas com o corpo docente devem provocar a reflexão

sobre as práticas pedagógicas adotadas, motivar a troca de experiências e

acompanhar o desenvolvimento do curso e o desempenho dos estudantes.

4.2.2. ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO

Em um projeto pedagógico baseado na Formação por Competências, um

dos pontos fundamentais para garantir o pleno desenvolvimento do curso é a sua

gestão. Em outras palavras, é o acompanhamento contínuo e a avaliação

reflexiva de todas as ações que acontecem no dia a dia, desempenhadas por

professores e estudantes, a fim de estimular e capitalizar seus interesses.

Por meio de relatórios e acompanhamento sistemático da execução dos

planejamentos, desenvolvimento dos projetos integrados e dos processos

avaliativos é possível acompanhar o processo de aprendizagem dos estudantes.

Por meio de feedbacks individuais e coletivos todo o processo tem a participação

e ciência tanto dos docentes, como dos discentes.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

A partir de um painel de gestão é possível gerenciar frequência,

conceitos, planos de aprendizagem, evasão, número de estudantes por turma

além de enviar e receber comunicados institucionais ou do curso.

4.3. COLEGIADO DO CURSO

O Colegiado do curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS é composto por todos

os professores do curso e também é representado por um membro do corpo

discente.

Para que a proposta pedagógica se concretize com níveis de excelência e

a formação de seus estudantes ocorra, de fato, dentro dos princípios da formação

por competências, a coordenação do curso, em conjunto com o colegiado, deve

desempenhar um papel estratégico e ter, como responsabilidades, o

planejamento, a organização, o acompanhamento e a avaliação de todos os

processos do curso sob sua gestão. Com a orientação e o suporte da equipe

acadêmica e, juntamente com o corpo docente, deve, ainda, propor e desenvolver

conteúdos inovadores, novas tecnologias educacionais, estratégias, atividades,

práticas de trabalho, utilizando as metodologias mais adequadas e coerentes com

a realidade, para que se consiga alcançar e mesmo superar as expectativas dos

estudantes.

Cabe ao Colegiado de Curso:

a. Fixar normas gerais para o desenvolvimento dos planos de ação pedagógica

das unidades de estudo, observando o perfil do profissional a ser formado e as

diretrizes fixadas pelo projeto do curso;

b. Aprovar os planos de ensino elaborados pelos docentes;

c. Manifestar-se sobre as propostas de aproveitamento de estudo e adaptação de

disciplinas;

d. Aprovar os horários de aula do curso;

e. Manifestar-se sobre programas e atividades complementares de ensino,

pesquisa e extensão, no âmbito do curso;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

f. Manifestar-se sobre o planejamento anual das atividades do curso.

4.4. CORPO DOCENTE ATUAL

Docente Maior Titulação

Amilton Cesar dos Santos Doutor

Cintia de Lima Rossi Mestre

Eliana Pereira Chagas Doutora

Glaucia Maria mendes Liberali Especialista

Gustavo Kinkle Neto Mestre

Odair José dos Santos Especialista

Rogério Arcuri Conceição Doutor

Tiago Cavalheiro Barbosa Doutor

4.5. ATIVIDADES DE TUTORIA

O tutor atua como mediador entre currículo, interesses, capacidades dos

estudantes e processos de aprendizagem. O atendimento no ambiente virtual de

aprendizagem é realizado pelo tutor que possibilita a interação com os estudantes

por meio de fóruns, desafios, respostas a dúvidas, além de realização de

feedback das atividades desenvolvidas. O tutor é responsável, nas dinâmicas de

integração, pela organização, mediação e orientação dos estudantes na produção

de textos coletivos e de projetos integradores, complementares às disciplinas em

desenvolvimento.

O acompanhamento e orientação do tutor é essencial no decorrer do

desenvolvimento das atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem que são

compostas por atividades de desempenho (questões objetivas) e dinâmicas de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Integração (fórum avaliativo). As atividades de desempenho são compostas por

questões objetivas com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento da

leitura, interpretação e/ou análise de seus elementos. As dinâmicas de integração

são compostas por fóruns avaliativos com temas para debate de conteúdos em

estudo. A atividade tem como intuito observar e registrar os seguintes aspectos: a

produção escrita do estudante, seu método de estudo, sua participação nos

fóruns e seu desenvolvimento integral em relação aos conteúdos em estudo.

O objetivo das atividades do fórum avaliativo é identificar se o estudante

está acompanhando e compreendendo o conteúdo que compõe a unidade de

estudo, se é capaz de se posicionar de maneira crítica e reflexiva frente aos

temas trabalhados, além de observar o seu desempenho nas atividades práticas

e na realização de estudos de caso e de pesquisas, entre outros.

No desenvolvimento do fórum avaliativo o tutor faz a mediação dos

elementos que compõem as atividades, a fim de que o estudante possa:

- Explicar e solucionar problemas apresentados;

- Aplicar o que aprendeu em situações novas;

- Fazer comparações ou classificações de dados e informações;

- Estabelecer relações entre fatos e princípios (causa e efeito);

- Analisar a propriedade das afirmações;

- Assumir posição favorável ou contrária a alguma conduta e sua devida

argumentação;

- Demonstrar capacidade de síntese;

- Formular conclusões a partir de elementos fornecidos;

- Demonstrar capacidade de organizar, por escrito, as ideias trabalhadas de modo

coerente e lógico;

- Compreender e construir aprendizagens de maneira significativa;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

- Incorporar os novos conhecimentos de forma ampla, compreensiva e

construtiva;

- Receber o feedback do professor/tutor.

Cabe ao tutor observar o atendimento dos seguintes requisitos nos enunciados

das atividades do fórum avaliativo:

- Ser escrito em linguagem simples, clara e sem ambiguidade;

- Evitar o uso de palavras, expressões, textos, fórmulas, figuras e tabelas que não

tenham função;

- Definir claramente a(s) tarefa(s) a realizar, indicando a abrangência da resposta

e os aspectos a serem abordados;

- Conter todas as informações necessárias para a resolução do item, fornecendo

elementos como textos, informações técnicas específicas, tabelas, figuras e

fórmulas que sejam necessários apenas à sua resolução e não apenas como

elementos ilustrativos.

Na avaliação das dinâmicas de integração, o tutor considera instrumentos

avaliativos os seguintes quesitos mínimos previstos no Projeto Pedagógico

Institucional da IES:

a) o genuíno envolvimento dos autores (estudantes) no desenvolvimento do

trabalho, sua capacidade argumentativa e a demonstração de domínio teórico-

metodológico apresentado tanto no texto escrito como a capacidade de síntese

dos elementos centrais do trabalho e de seus resultados apresentados no vídeo;

b) a estrutura escrita do trabalho; a coerência argumentativa do texto; coesão,

clareza, precisão e concisão e respeito às regras gramaticais da língua

portuguesa;

c) respeito às normas de apresentação escrita do trabalho que devem seguir os

padrões de apresentação de trabalhos acadêmico definidos pela Associação

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e pelas regras estipuladas pela Instituição

e disponibilizadas no AVA.

Outro aspecto fundamental em atividades online é o feedback realizado

pelo tutor, pois constitui um recurso importante para a garantia da qualidade do

ensino a distância e estabelece um ato de comunicação motivador e norteador de

aprendizagem, define e aponta características com a finalidade de resultar em

uma prática pedagógica que conduza e auxilie o estudante na construção de seu

conhecimento de maneira constante e significativa e revele a aquisição de novos

conhecimentos de forma colaborativa e possibilitando avanços na aprendizagem.

5. INFRAESTRUTURA

5.1. ESPAÇOS DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM

TEMPO INTEGRAL

Os espaços de trabalho na para os docentes em tempo integral buscam

atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de

informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação,

acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

Os docentes que apresentam carga horária integral podem contar com

diversos ambientes destinados ao desenvolvimento de seu trabalho acadêmico e

atendimento aos discentes. Há, no Campus Mantiqueira um ambiente

denominado Central Acadêmica. Esta Central Acadêmica está localizada em

posição centralizada e estratégica no Campus, com fácil acesso a partir de

praticamente todos os prédios e instalações.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Nesta central acadêmica, os docentes contam com uma estrutura

totalmente voltada para eles: há uma recepção com espera e secretária para

apoio; há uma sala de professores bastante ampla e agradável que conta com

equipamentos de informática, acesso à internet, impressoras, etc.; para

atendimento a discentes, os docentes contam com salas de atendimento

individual que, com mesas de reuniões permitem ao docente atender e orientar

até três discentes; para atendimento a grupos maiores há uma sala que atende

até oito pessoas e outra que atende até 18 pessoas, esta conta inclusive com

projetor e lousa digital; e como áreas de apoio há uma copa com área de

descompressão e banheiros.

Toda esta estrutura funciona em conjunto com a sala de coordenação e

diretoria acadêmica, facilitando desta forma a comunicação e desenvolvimento

das atividades dos docentes.

Nesses ambientes são disponibilizados equipamentos de informática para

os professores em regime de tempo integral, sendo ainda disponibilizada rede wifi

para aqueles que trazem seus computadores.

5.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO

CURSO E PARA SERVIÇOS ACADÊMICOS

O espaço destinado ao coordenador do curso conta com uma ampla

estrutura de trabalho localizada na central acadêmica: há uma sala organizada

com estações de trabalho para cada coordenador de curso anexa à diretoria

acadêmica.

Como apoio, este ambiente conta com salas de reuniões, salas de

atendimento a discentes, secretaria, espera, banheiros e copa.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Ainda neste setor, está a sala destinada ao Núcleo Docente Estruturante

– NDE e a sala do Núcleo de atendimento Psicopedagógico – NAP.

Esta estrutura oferece ao coordenador do curso condições de

atendimento aos discentes que contam, além desta área de atendimento com a

Central de Atendimento, localizada no prédio C. Nesta central o discente tem

acesso a todos os serviços de apoio necessários como por exemplo o

departamento de Registro Acadêmico, departamento Financeiro, Tesouraria, etc.

5.3. SALA DE PROFESSORES

A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano

dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se

busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e

aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de

experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-

aprendizagem.

Neste processo, o que se pretende com a Sala de Professores é resgatar

e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos e cooperativos, para que

surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos

diversos cursos.

No Campus Mantiqueira há, uma sala de professores próxima à Central

Acadêmica. Esta sala de professores conta com secretaria, equipamentos de

informática e impressora. Como este ambiente está ligado à Central Acadêmica,

quando necessário o docente pode utilizar da estrutura do local como por

exemplo as salas de atendimento aos discentes, salas de reuniões, etc.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

5.4. SALAS DE AULA

As salas de aula do curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS estão localizadas

no Prédio C e F do Campus Mantiqueira

As salas de aula denominadas convencionais, são todas salas que

acomodam mais de sessenta carteiras – todas elas desenhadas para se unirem e

permitirem trabalhos em equipe – e contam com equipamento de projeção e

sonorização ambiente, o que permite tanto o professor utilizar microfone ou

mesmo apresentar filmes com excelente qualidade de imagem e som, dinâmica

bastante utilizada no curso.

De forma geral, o investimento em infraestrutura de seus órgãos de apoio

e suplementares é preocupação constante do UNIFEOB, a fim de dar condições

para que seus docentes e funcionários técnico-administrativos realizem um

trabalho de excelência. Da mesma forma, possibilita, aos discentes, condições de

desenvolverem com sucesso a sua preparação/capacitação para o exercício

profissional.

A expansão física para atender à crescente demanda por ambientes bem

dimensionados, iluminados e ventilados, tem sido feita continuamente, com a

aprovação de projetos perante os órgãos competentes, proporcionando melhorias

ao atendimento do corpo docente e discente. A utilização, a manutenção e a

conservação da infraestrutura física, instalações e obras são administradas pelo

Setor de Patrimônio e Manutenção. Assim, O espaço físico do UNIFEOB em seu

atendimento geral oferece:

- Segurança, adaptações de infraestrutura física de área externa e interna para

pessoas com necessidades especiais. Prédios são equipados para combate a

incêndio.

- Salas de aula e áreas de circulação com iluminação de emergência com

autonomia de duas horas. Iluminação - Iluminação natural e artificial. Ventilação -

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Ventilação Natural - acima de 1/5 da área de piso (Código Sanitário Estadual);

Acústica das Salas de aula.

- Em função de melhor conforto térmico são instalados ventiladores de parede

com proteção em todas as salas.

- Todos os prédios são devidamente equipados para combate a incêndio, como

hidrantes, extintores e alarmes em acordo com as normas do Corpo de

Bombeiros.

- Todas as salas e áreas de circulação e atendimento possuem iluminação de

emergência com autonomia de duas horas

- Brigada de incêndios treinada e habilitada a executar os primeiros socorros.

Todos os prédios são equipados com alarmes monitorados por uma

central. Uma equipe terceirizada faz a vigilância e segurança dos Campi durante

24 horas, munidos de rádios de comunicação e veículos – carros e motos - para

ronda, circulando regularmente durante os períodos matutino, vespertino e

noturno.

5.5. ACESSO DOS ESTUDANTES A EQUIPAMENTOS DE

INFORMÁTICA

Atualmente o Campus Mantiqueira possui laboratórios de informática para

utilização dos estudantes, equipados com computadores e equipamentos de alto

desempenho e de última geração distribuídos em um total de 180 computadores

em 06 laboratórios. A utilização dos laboratórios de informática funciona através

de agendamento com o monitor para os laboratórios 01, 02, 03, 04 e 06 e o

laboratório 05 fica aberto em todo o período para uso comum dos discentes, com

acesso reservado a login e senha. Os equipamentos dos laboratórios 4 e 5 são

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

equipamentos diferenciados pois neles estão instalados os softwares de

específicos do curso de Arquitetura como por exemplo AutoCad, Revit, entre

outros.

Além dos computadores destinados à utilização por estudantes e

professores, nos prédios da biblioteca e cantina está disponibilizada rede wifi para

uso comum dos discentes. As atualizações dos equipamentos são periódicas.

Todo ano os equipamentos de, ao menos um laboratório de informática, são

substituídos. O critério de atualização é definido pelo tempo de uso e estado de

conservação dos equipamentos, ou seja, de acordo com a demanda. O UNIFEOB

possui um convênio com o Dream Spark, um programa da Microsoft que dá

suporte a educação técnica fornecendo acesso a software da Microsoft para fins

de aprendizado, ensino e pesquisa.

5.6. BIBLIOTECAS

A Biblioteca tem como objetivo proporcionar o aprimoramento intelectual

de seus usuários, graduandos, pós-graduandos, colaboradores, professores e

bem como auxiliar a sociedade na busca por novos conhecimentos. Para tanto, a

Biblioteca dispõe de acervo informatizado e tombado junto ao patrimônio da

instituição. Com esse objetivo visa apoiar as atividades de ensino, pesquisa e

extensão por meio de seu acervo e dos seus serviços.

Na função educativa busca orientar seus usuários na utilização da

informação e enfatizar o acesso ao conhecimento disponível para o

desenvolvimento de competências informacionais e de pesquisa que são

importantes para a formação profissional. Neste foco, as atividades realizadas

pela biblioteca estão divididas na aquisição, processos técnicos, orientação em

pesquisa e atendimento ao usuário.

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As requisições para aquisição de livros, cds, Dvds e vídeos, assim como

assinatura de periódicos são de fluxo contínuo, podem ser solicitadas a todo

tempo.

A Biblioteca possui uma área construída de 680 m². Neste espaço está o

material bibliográfico disposto em estantes de aço, com áreas de estudo e leitura,

salas de trabalho em grupos e rede de computadores para pesquisa.

A ordem de classificação é CDU – Classificação Decimal Universal,

sendo assim estão em ordem numérica crescente. As estantes sempre estão

identificadas em suas laterais, bem como na parte frontal das prateleiras com a

sequência numérica correspondente, para facilitar a orientação aos usuários.

O acesso é livre em todas as áreas, os estudantes podem circular por

todo o acervo e nas salas de estudos ou nas cabines individuais.

A Biblioteca mantém mais de 80% do acervo geral disponibilizado para

consulta informatizada, sendo que o "software" utilizado para consultas foi

desenvolvido por equipe de programadores da própria instituição, desenhado e

construído observando-se a necessidade e perfil do corpo docente e discente.

O estudante pode, através de sistema online, fazer consultas no acervo

bibliográfico, bem como fazer reservas, cadastro, consultas de liberação e

devolução de livros, além de poder reservar livros e periódicos pela rede Internet.

Todos os serviços que a Biblioteca UNIFEOB oferece estão disponíveis

aos estudantes e professores de forma virtual. A consulta do acervo físico está

disponível no portal institucional.

Na expansão dos serviços oferecidos os usuários contam, ainda, com

duas Bibliotecas Virtuais que integram uma grande variedade de livros digitais

nas diferentes áreas de conhecimento: a Biblioteca Virtual Pearson e a plataforma

digital Minha Biblioteca. No total, são disponibilizados mais de 9.000 títulos

virtuais que podem ser acessados 24 horas por dia pelos graduandos, pós-

graduandos, professores e funcionários.

Pensando no pleno desenvolvimento acadêmico dos estudantes,

incorporou-se ao acervo virtual links de periódicos online, que vem agregar

conhecimento e proporcionar maior conforto e facilidade de acesso à comunidade

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acadêmica. Essas ferramentas integram as opções de serviços oferecidos, que

facilitam o acesso da comunidade acadêmica ao conhecimento intelectual.

O acervo é formado por cerca de 31.800, entre livros, obras de referência,

dicionários, enciclopédias, atlas, compêndios, periódicos nacionais e

internacionais, monografias, teses, multimídia, mapas geográficos e históricos.

Com o objetivo de facilitar a inclusão social de pessoas com deficiência

visual, funciona, junto à Biblioteca, a Biblioteca Braille, cujo espaço é adaptado ao

bem-estar das pessoas com deficiência visual e outros tipos de deficiência. Com

apoio da Fundação Dorina Nowill e do Projeto Laura, o acervo da biblioteca conta

com obras impressas em Braille e em formato digital.

5.6.1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

A bibliografia básica do curso foi estruturada a partir dos conhecimentos,

habilidades e competências desenvolvidas por cada unidade de estudo. O

catálogo abrange desde livros básicos e fundamentais da CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS até livros técnicos e específicos da profissão. O acervo da

bibliografia básica conta com ao menos três livros por unidade de estudo e está

disponível na proporção de um exemplar para 10 vagas anuais. Todos os livros

são catalogados e tombados junto ao patrimônio da instituição.

5.6.2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

A bibliografia complementar do curso foi estruturada a partir dos

conhecimentos, habilidades e competências desenvolvidas por cada unidade de

estudo. O catálogo abrange livros que complementam o conteúdo da bibliografia

básica. O acervo da bibliografia complementar conta com ao menos cinco livros

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por unidade de estudo, com pelo menos dois exemplares de cada título ou com

acesso virtual.

5.6.3. PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS

Os estudantes do curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS têm acesso virtual a

periódicos on line, de acesso livre, cujo uso é constantemente estimulado pelos

docentes do curso. A lista com a indicação e orientações para acesso aos

principais periódicos da área, de modo geral, é disponibilizada para os estudantes

no espaço virtual “sala da coordenação”, acessível aos estudantes no ambiente

virtual de aprendizagem (AVA).

5.7. ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM

No Campus Mantiqueira existem 06 (seis) laboratórios de informática para

utilização dos estudantes, equipados com o total de 180 (cento e oitenta)

computadores de alto desempenho e de última geração. A utilização dos

laboratórios de informática funciona através de agendamento com o monitor para

os laboratórios, com exceção do laboratório 04 que fica aberto em todo o período

para uso comum dos discentes.

O UNIFEOB conta, além dos 180 (cento e oitenta) computadores

acessíveis nos laboratórios, com mais 240 (duzentos e quarenta) chromebooks

disponíveis para uso dos docentes e discentes, sendo sua utilização, realizada

através de agendamento.

Além dos computadores e chromebooks destinados à utilização por

estudantes e professores, em todos os Campi, inclusive nos polos em Poços de

Caldas e Araras, é disponibilizada rede wifi com sinal de ótima qualidade. As

atualizações dos equipamentos são periódicas, todo ano os equipamentos de, ao

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

menos um laboratório de informática, são substituídos. O critério de atualização é

definido pelo tempo de uso e estado de conservação dos equipamentos, ou seja,

de acordo com a demanda. O UNIFEOB possui um convênio com o Dream Spark,

um programa da Microsoft que dá suporte à educação técnica fornecendo acesso

a software da Microsoft para fins de aprendizado, ensino e pesquisa.

A Fazenda Escola está a cerca de 1km do Campus II, com área de 121 ha

aproximadamente. A Fazenda Escola é mais um apoio para a formação prática do

estudante de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. Nela são desenvolvidas atividades de

equoterapia, e diversas atividades de campo, pesquisas e projetos integrados,

como trilhas interpretativas, aulas práticas de manejo e conservação, ecologia,

gestão, avaliação e impactos ambientais, botânica, geologia e zoologia que

oportunizam ações complementares aos saberes teóricos ministrados em sala de

aula convencional.

A proposta curricular do curso conta uma diversidade de atividades práticas que

devem ser realizadas em ambientes adequados como laboratórios didáticos

equipados e com as especificações necessárias para atendimento a tais

atividades. Abaixo segue a relação de laboratórios didáticos utilizados:

- Laboratórios de Anatomia Humana e Animal, com peças anatômicas adequadas

ao estudo morfológico macroscópico, permitindo uma visão comparada dos

animais e do homem.

- Laboratório de Microscopia que atende as necessidades das unidades de ensino

de morfologia microscópica animal e vegetal, disciplinas de microbiologia,

imunologia e parasitologia.

- Laboratório de Química e Bioquímica, com infraestrutura adequada a aquisição

dos conhecimentos destas áreas.

- Laboratório de Fisiologia e Biofísica, atendendo de forma satisfatória as aulas

práticas destinadas ao conhecimento do funcionamento dos seres.

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- Laboratório de Biologia Aquática e Zoologia e laboratório de Botânica que

atendem as necessidades das aulas e possibilita a realização de diversas

atividades de pesquisa.

- Laboratório de Patologia Clínica que atende as necessidades das aulas de

Patologia e Análises Clínicas.

5.7.1. ACESSIBILIDADE DOS LABORATÓRIOS

Por se tratar de laboratórios de uso específico, o acesso dos estudantes

aos laboratórios se dá mediante a presença de professores, quando em aulas

práticas; mediante a presença de monitores, quando em atividades de estudo

dirigido, e em situações especiais, sem nenhuma supervisão, neste caso, o

estudante deverá assinar termo de responsabilidade pelo uso do laboratório.

Para facilitar o acesso e a mobilidade nos laboratórios, há faixa

demarcada no piso com largura suficiente para o trânsito seguro de estudantes

com deficiência visual.

Os Laboratórios são acessíveis com corredores de largura suficiente e

devidamente sinalizados.

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este documento resulta de um trabalho consciente, coletivo e participativo

de todos os envolvidos no processo educacional: professores, coordenação, Pró-

Reitoria acadêmica e estudantes. Para sua elaboração foram utilizados, como

referência fundamental, os seguintes documentos: Coletânea de Ordenamentos

Legais Internos do Centro Universitário - UNIFEOB, Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, de

20/12/1996 e as propostas de reformulação para a educação superior em nível

mundial anunciadas pela UNESCO através do documento “Tendências da

Educação Superior para o Século XXI”.

Além desses referenciais, o nosso Projeto Pedagógico congrega as

diversas contribuições recebidas da comunidade acadêmica interna e externa.

Dessa forma, todos os envolvidos com a educação no UNIFEOB contribuem para

o sucesso do processo ensino-aprendizagem ofertado pelo Curso.

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7. REFERÊNCIAS

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