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'¦..,¦->'.,.-,¦-¦. SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO CINEMA ITALIANO Marino Girolani dirigiu o maior nú- mero de peliculas de 1957 na Itália e justamente: «Vivendo, cantando, che ma- le ti fo? "Buongiorno, primo amore', da canzone dei destino», <he romanzo di un giovane povero'. Renato CastellanU Vittorio de Sica. Lu ciano Emmer, Feaerico Fellinci, Carmi- ne Gallone, Alberto Lattuada, pelo con- trário não rodaram nenhuma película. Michelangelo Antonioni rodou uma •II grido»; Alessandro Blasetti iambém uma «Amore e chiacchiere». Giuseppe De Santis está rodando no exterior por conta de sua sociedade iugoslava < La es- trada nella valle»; Pietro Germi dirigiu Lnomo di paglia»; Carie Lizzani «II íiu- me fiallo» (na China); Mario Soldati Itlia piccola»; Luchino Visconti «Le not- u bianche». Luigi Zampa dirigiu duas íi- tas La ragazza dei Palio* e «Ladro lui, ladra lei». Dirigiu também duas fitas: Mauro Bolognini («Marisa. La civetta, e «Giovani mariti»). Cario Lodovino Bra- gaglia («Gerusalemar liberata» e «Izza- rella»). Mario Costa («Ragazzo nelle nu- vole» e «Addio per sempre»). Mario Mat- toli ("Chella'llá" e "I segreti delia not- te"), Camilo Mastrocinque ("Totó, Vitto- sio e Ia Dortoressa" e "E' arrivata Ia Pari- gina">, Dini Risi ("La monna Sabeella" e Belíe. ma povere»). Sempre em 1957, Giuseppe Bennati dirigiu «La mina»; Giorgio Bianchi, «Le conte Max»; Mario Camerini «Vacanze a Ischi»; Duilio Coletti, «Gli italiani sono matti»; «Luigi Comencini. «Apariti in città»; Eduardo De Fillippo, «Fortunel- Ia*; Aldo Fabrizi, «II maestro»; Piero Francisci, «Le fatiche d'Ercole>; Giaco- mo Gentilomo, «Sigfrido»; Enrico Gras e France Craveri, «Fiesta Grande»; Mario Monicelli, «II medico e lestregone»; Glaneo Pellegrini, «L'Italia é lunga as- sai»; Antônio Pietrangeli, «Nata in mar- zo»; Folco Quilici «Dagli Appennini alie Ande»; Seteno, «Sussanna tutta panna». Estão atualmente na fase de filmagem, 14 películas italianas ou de coprodução. Em Roma: em Cinecittà: «La legye è Ia legye de Christian Jaque (em prepa- ração: «Storia dii uma monaca» di Zin- neman e «Ben Hur» da M.G.M.). No centro «Incom» «Ladro lui, la- dra lei» de L. Zampa. Na «INCIR» «L'arrivata Ia Parigi- na» de Camillo Mastrocinque, «II roman- so di un giovane povero» de Marino Gi- rolami. Em exteriores na Itália: «LTtalia è lungía assai» de Glaneo Pellegrini; «I pischiatelli» de Antônio Attanasi; «Dagli Appennini alie Ande» de Folco Quilici; <-Il suo destino» de Giuseppe Vari. Doce triunfo em «VITORIA AMARGA» Apresentado no último Festival de Veneza, «Amère Victoire ¦ alcançou su- cesso entre o público presente à Mostra e recebeu da crítica os mais francos elo- gios. A história vai bem ao estilo de Ni- cholas Ray: Depois de um raid contra o Q.G, alemão de Benghazi, o comando do major Brand tenta reconquistar sua ba- se. Mas perseguido pelo inimigo, ãle se perde nas areias da Líbia, vítima da sede e do medo. Nessa caminhada alucinante, através do deserto, as paixões se afloram e o instinto de conservação conduz ao deli- rio. Num momento como aquele, é capaz de se trair por uma ração dágua, en- quanto a loucura, o ódio e a fraternidade se misturam num único gesto, lência dos seres cativos de suas angus- O filme de Ray traduz a eterna vio- tias, de suas paixões, de seu orgulho. Êle nos fala da tragédia dos homens na guerra, quando, abandonados à sua pró- pria sorte, livres de toda e qualquer dis- ciplina. com a morte a dois passos, eles se tornam feras, animais que se condu- zem pelo instinto de conservação. O elenco de «Amère Victoire» uma produção francesa de Paul Grats é internacional: Curd Jurgens (alemão). Richard Burton (inglês), Raymond Pel- Jegrin (francês) e Ruth Roman (norte- prnericana), mas a equipe técnica é in- teiramente francesa: fotografia (Michel Kelber); dócors (Jean d'Eaubonne); mú- sica (Maurice Le Boux), som (Joseph de Bretagne) assim como a montagem. No «GUIA DO COMPRADOR» sua publicidade significa VENDA IMEDIATA No exterior França «Non si parle di Dio» de Maurica Cloche; «Ta- bain» de Richard Pottier. Na Espanha «Fiesta grande» de Gras Craveri; «La violetera» de Louiz Caesar Anadori; «Gli Italiani sono mat- ti» de Duilio Coletti. Do Oriente Médio «II paradise di Eva» de Sérgio Barbonese. A FRANÇA EM CINEGRAMAS Jacqueline Joubert será a mãe de Mi- nou Drouet em Clara et les mechants» produção Suzy Prim e realização Raoul André. Jules Dassin filmará no ano corrente o último romance è sucesso Françoise Sagan «Dans un móis, dans un an». Pensa-se em levar à tela (com Pierre Fresnay) a discutida peça moderna de Jean Cocteau «La machine à ecrire». montada no ano passado pela Comedie Française. Dany Robin e Raymond Pellegrin, companheiros de filmagem e enamorados em «Mimi Pinson», não se falam fora do alcance das cameras. Quarenta milhões de francos para Ge- rard Philipe interpretar «O jogador» de Dostoiewsky. próxima co-produção franco- soviética. Antonina Groutchenko, estrela russa que realiza um tipo de pin-up, confessa sentir-se artisticamente muito próxima de Simone Signoret, admirando seu trabalho em cena «vigoroso e pura», seu físico in- solente e sua feminilidade saborosa. Pascale Audret enquanto trabalha em «L'eau vive», cuja filmagem acompanha os trabalhos de uma represa que durará cinco anos, o tempo dessa construção, recebe a consagração no teatro, interpretando «Le Journal d'Anna Frank \ onde. aliás, teve outra grande chance: despertou o interes se de Mareei Carne, que a contratou para seu próximo filme. VISITA Deu-nos o prazer de sua visita o sr. Miguel Ramos Arenas, Presidente do Sindicato dos Operadores Cinematográ- ficos de São Paulo. Leia Assine Divulgue «CINE - REPÓRTER» m\

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

CINEMA ITALIANOMarino Girolani dirigiu o maior nú-

mero de peliculas de 1957 na Itália ejustamente: «Vivendo, cantando, che ma-le ti fo? — "Buongiorno, primo amore',da canzone dei destino», <he romanzodi un giovane povero'.

Renato CastellanU Vittorio de Sica. Luciano Emmer, Feaerico Fellinci, Carmi-ne Gallone, Alberto Lattuada, pelo con-trário não rodaram nenhuma película.Michelangelo Antonioni rodou uma só•II grido»; Alessandro Blasetti iambémuma só «Amore e chiacchiere». GiuseppeDe Santis está rodando no exterior porconta de sua sociedade iugoslava < La es-trada nella valle»; Pietro Germi dirigiu

Lnomo di paglia»; Carie Lizzani «II íiu-me fiallo» (na China); Mario Soldati

Itlia piccola»; Luchino Visconti «Le not-u bianche». Luigi Zampa dirigiu duas íi-tas La ragazza dei Palio* e «Ladro lui,ladra lei». Dirigiu também duas fitas:Mauro Bolognini («Marisa. La civetta, e«Giovani mariti»). Cario Lodovino Bra-gaglia («Gerusalemar liberata» e «Izza-rella»). Mario Costa («Ragazzo nelle nu-vole» e «Addio per sempre»). Mario Mat-toli ("Chella'llá" e "I segreti delia not-te"), Camilo Mastrocinque ("Totó, Vitto-sio e Ia Dortoressa" e "E' arrivata Ia Pari-gina">, Dini Risi ("La monna Sabeella" e

Belíe. ma povere»).Sempre em 1957, Giuseppe Bennati

dirigiu «La mina»; Giorgio Bianchi, «Leconte Max»; Mario Camerini «Vacanze aIschi»; Duilio Coletti, «Gli italiani sonomatti»; «Luigi Comencini. «Apariti incittà»; Eduardo De Fillippo, «Fortunel-Ia*; Aldo Fabrizi, «II maestro»; PieroFrancisci, «Le fatiche d'Ercole>; Giaco-mo Gentilomo, «Sigfrido»; Enrico Gras eFrance Craveri, «Fiesta Grande»; MarioMonicelli, «II medico e lestregone»;Glaneo Pellegrini, «L'Italia é lunga as-

sai»; Antônio Pietrangeli, «Nata in mar-zo»; Folco Quilici «Dagli Appennini alieAnde»; Seteno, «Sussanna tutta panna».

Estão atualmente na fase de filmagem,14 películas italianas ou de coprodução.Em Roma: em Cinecittà: «La legye èIa legye de Christian Jaque (em prepa-ração: «Storia dii uma monaca» di Zin-neman e «Ben Hur» da M.G.M.).

No centro «Incom» — «Ladro lui, la-dra lei» de L. Zampa.

Na «INCIR» — «L'arrivata Ia Parigi-na» de Camillo Mastrocinque, «II roman-so di un giovane povero» de Marino Gi-rolami.

Em exteriores na Itália: — «LTtaliaè lungía assai» de Glaneo Pellegrini; «Ipischiatelli» de Antônio Attanasi; «DagliAppennini alie Ande» de Folco Quilici;<-Il suo destino» de Giuseppe Vari.

Doce triunfo em«VITORIA AMARGA»

Apresentado no último Festival deVeneza, «Amère Victoire ¦ alcançou su-cesso entre o público presente à Mostrae recebeu da crítica os mais francos elo-gios.

A história vai bem ao estilo de Ni-cholas Ray: Depois de um raid contra oQ.G, alemão de Benghazi, o comando domajor Brand tenta reconquistar sua ba-se. Mas perseguido pelo inimigo, ãle seperde nas areias da Líbia, vítima da sedee do medo.

Nessa caminhada alucinante, atravésdo deserto, as paixões se afloram e oinstinto de conservação conduz ao deli-rio. Num momento como aquele, é capazde se trair por uma ração dágua, en-quanto a loucura, o ódio e a fraternidadese misturam num único gesto,lência dos seres cativos de suas angus-

O filme de Ray traduz a eterna vio-tias, de suas paixões, de seu orgulho.Êle nos fala da tragédia dos homens naguerra, quando, abandonados à sua pró-pria sorte, livres de toda e qualquer dis-ciplina. com a morte a dois passos, elesse tornam feras, animais que se condu-zem pelo instinto de conservação.

O elenco de «Amère Victoire» —uma produção francesa de Paul Grats —é internacional: Curd Jurgens (alemão).Richard Burton (inglês), Raymond Pel-Jegrin (francês) e Ruth Roman (norte-prnericana), mas a equipe técnica é in-teiramente francesa: fotografia (MichelKelber); dócors (Jean d'Eaubonne); mú-sica (Maurice Le Boux), som (Joseph deBretagne) assim como a montagem.

No

«GUIA DO COMPRADOR»

sua publicidadesignifica

VENDA IMEDIATA

No exterior — França — «Non siparle di Dio» de Maurica Cloche; «Ta-bain» de Richard Pottier.

Na Espanha — «Fiesta grande» deGras Craveri; «La violetera» de LouizCaesar Anadori; «Gli Italiani sono mat-ti» de Duilio Coletti.

Do Oriente Médio — «II paradise diEva» de Sérgio Barbonese.

A FRANÇA EMCINEGRAMASJacqueline Joubert será a mãe de Mi-

nou Drouet em Clara et les mechants» —produção Suzy Prim e realização RaoulAndré.

Jules Dassin filmará no ano correnteo último romance è sucesso dç FrançoiseSagan «Dans un móis, dans un an».

Pensa-se em levar à tela (com PierreFresnay) a discutida peça moderna de JeanCocteau «La machine à ecrire». montadano ano passado pela Comedie Française.

Dany Robin e Raymond Pellegrin,companheiros de filmagem e enamoradosem «Mimi Pinson», não se falam fora doalcance das cameras.

Quarenta milhões de francos para Ge-rard Philipe interpretar «O jogador» deDostoiewsky. próxima co-produção franco-soviética.

Antonina Groutchenko, estrela russaque realiza um tipo de pin-up, confessasentir-se artisticamente muito próxima deSimone Signoret, admirando seu trabalhoem cena «vigoroso e pura», seu físico in-solente e sua feminilidade saborosa.

Pascale Audret enquanto trabalha em«L'eau vive», cuja filmagem acompanha ostrabalhos de uma represa que durará cincoanos, o tempo dessa construção, recebe aconsagração no teatro, interpretando «LeJournal d'Anna Frank \ onde. aliás, teveoutra grande chance: despertou o interesse de Mareei Carne, que a contratou paraseu próximo filme.

VISITA

Deu-nos o prazer de sua visita o sr.Miguel Ramos Arenas, Presidente doSindicato dos Operadores Cinematográ-ficos de São Paulo.

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E5T1EIA5CRITICA IMPARCIAL I N ? E P E N D ENTE

SIMÃO E LAURA

("Simon and Laura")

3Produção: Teddy Baird — (Inglesa)

— Em VistaVisionDistribuição: Organização RankEstréia: 30 de janeiroCine: NormandiePreço: CrS 2500Assunto: Comédia, em tecnicolorDuração: 91 minutosCens.: Livre

Intérpretes ; Peter Finch (Simon),Kay Kendall (Laura> e. em outros pa-péis. Muriel Pawlow. Ian Carmichael.Maurice Denham. Hubert Gregg. ThoraHird. Clive" Parrit. Alan Wheatley. Te-rence Longden. Bcbery Brooks, PhilipGilbert e outros.

Realização de Muriel Box — En-trecho de Peter Blackmore (De julho.1956).

ARGUMENTO : Um casal de atores— Simon (Peter Finch) e Laura (KayKendall > — que vive sempre brincando.é contratado para tomar parte numprograma de televisão intitulado "OCasal Ideal". A despeito disso, suasbrigas intimas agravam-se ainda maispor motivos de ciúmes. Afinal se har-monisam assim como o casal de jovensque nrovocara seus ciúmes.

CRÍTICA : Situações já bastantesurradas em comédias sobre desavençasconjugais são empregadas neste "Simãoe Laura". Isso. entretanto, se apresen-

SOCIAISANIVERSÁRIOS

HOJE — EDMUNDO CESARINI, ge-rente da São Miguel Filmes, em SãoPaulo.

AMANHA — ENZO SANARELLI. em-presário em São Caetano do Sul, e WAL-DOMIRO FERREIRA DA SILVA, empre-sário do Cine Paratodos, de Cambuí, Mi-nas Gerais.

DIA 10 — DOMINGOS ALTERIO. pro-prietário e empresário do Cine Roma,desta Capital.

DIA 11 — JOSÉ' NUNES, empresáriodo Cine Itapema, em Itapema, litoralpaulista.

DIA 12 — EDISON MENEZES, empre-sário do Cine Real, de Engenho Novo,D. F.

DIA 13 — IVO SCHMIDT, grande exi-bidor em Porto Alegre, Rio Grande doSul. e, Dr. FRANCISCO JOSÉ' LUCAS,Diretor da Emprêsa de Cinemas Eldora-do Ltda., grande circuito exibidor na Ca-pitai Paulista.

Aos aniversariantes, congratulações«te CINE-REPORTER.

ta superado pelo brilho do diálogo e su-tiliza nas caracterisações. Não obstanteissto. o diálogo perde de momento amomento o seu interesse e as atuaçõesde Peter Finche Kay Kendal, o casalbriguento, se limitam a uma correçãosuperficial. Apenas Ian Carmichael em-presta à sua personagem alguns toquesque lhe dão certo relevo humorístico.Muriel Pavlow se apresenta apenas co-mo figura decorativa. Com o atrativodo ambiente de televisão e a bôa tec-nica de produção, o desenrolar da açãoé animado. Assim, em grande parte, ofilme é assistido com interesse. Esse in-terêsse. entretanto se afrouxa quandosurge a repetição de situações. Den-tro de suas modestas pretensões, "Simãoe Laura" realiza bom programa paraqualquer público.

LÁBIOS DE FOGO("Fire Dotou Beloto")

« mlcujProdução: Warwick Productions —

Em CinemaScopeProdutores: Irving Allen e Albert R.

BrocoliDistribuição: ColúmbiaEstréia: 3 de fevereiroCines: Art Palácio e CircuitoPreço: CrS 25,00Assunto: Drama, em tecnicolorDuração: 116 minutosCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes : Rita Hayworth drena).Robert Mitchum (FelixY Jack Lem-man (Tony) e, em outros papéis, Her-bert Lom. Bonar Colleano. Bernard Lee,Edric Conner. Peter Uling, Joan Miller,Anthony Newley. Eric Pohlmann. LionelMurton. Vivian Matalon, Gordon Tan-ner, Maurice Kaufmann. Murray Kash,Maya Koumani, Philip Baird e KeithBanks.

Realização de Robert Parrish — En-trecho de Irwin Shaw. — Baseado nooriginal de Max Catto (De julho, 1957).

ARGUMENTO : Uma mulher sem pas-saporte é levada clandestinamente parao Caribe a bordo de uma embarcaçãode dois amigos. O mais jovem se apai-xona por ela que. por sua vez, se senteatraida pelo outro, que o trai. Para issoemprega um truque e força seu jovemcompanheiro a fugir da polícia. Afinalcompreende que a mulher não o quer ese afasta.

CRÍTICA : Trata-se de um. melodra-ma esquemático que, para atingir aofrancamente falso, supera os limites deconvencional. Tanto é assina que domeio para o fim abandona o problemado triângulo amoroso para se dedicar aosalvamento de um homem que se achapreso dentro de um barco na iminênciade se afundar. Assim, durante todo es-se tempo a conhecida artista Rita Hay-worth se acha ausente da tela para rea-parecer nos últimos minutos finais to-mando parte de uma forma passiva no

desfecho de tudo. Incontestavelmente ointeligente diretor Robert Parrish dedi-cou-se mais em explorar o perigo demorte do homem preso no barco por queo julgou de maior interesse que a pró-pria história. O suspenso que obtevecom isso. entretanto, foi muito relativo,porquanto o espectador pouco se inte-ressou com a sorte da personagem emperigo de vida. Fisicamente sem brilho.Rita Hayworth pouco oferece de suaatuação, acontecendo o mesmo com Ro-bert Mitchum e Jack Lemmon. Cumprenotar, todavia, que os seus papéis poucasoportunidades ofereciam para melhoresinterpretações. Visualmente o filme ébeneficiado com os exteriores de Caribe,onde foi rodado, além de um coloridobaile carnavalesco e um curioso nume-ro musical. A reaparição de Rita Hay-worth. ao lado de Robert Mitchum eJack Lemmon, em CinemaScope e emTecnicolor. além do título do filme quepromete sex-appeal, justificam o valorcommercial de 'Lábios de fogo".

Programe já suapublicidade para o

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•^p=fé$lM>REPÓRTER;

SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICODireção e Propriedade:

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AGUINALDO AZEVEDO MARQUESPublicidade:

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Redação e Administração:Av. Ipiranga. 1071 - 10.» • ConJ- ÍOIO

Tel. 85-2070 — Caixa Postal, 105OSAO PAUIiO

Impresso: R. Vitória. 98 - Tel- 84-2604

REPRESENTANTESPorto Alegre: Josué Fã varo

NO EXTERIORBuenos Aires: Chás de Crus

Nova York: M. Glrão Jr.Hollywood: Dulce D. Brito

PREÇOSAssinatura AnualNúmero avulso ..

CrS 300,00Cr$ 7,00

— 2 — C I NE-REPÓRTER 8 de Fevereiro de 1958

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«UM CERTO SORRISO»

JEAN NEGULESCO, diretor de «A Fonte dos Desejos»o «A Ixmda da Estátua Nua», está agora preparando «UMCERTO SORRISO» para a 20th Century Fox, romance «escri-Io i>ela jovem francesa de 18 anos de idade FRANÇOISE SA-GAN. Será produzido por Henry Ephoron em adaptação ei-nematográfica de Francês Goodrick e Albert Hackett, ven-redores do prêmio «PULITZER». Será filmado em locais au-têntkos. PARIS e VILLE DE YONE na RIVERA FRAN-CÊSA. A história trata sensivelmente, do primeiro amor deuma jo\em vulnerável por um homem mais velho... casado.Uni tipo mundano e por isso mesmo um tristonho.

O MAIS BRILHANTE PRODUTOR INDE-PENDENTE, F1XMA ATUALMENTE NOS

ESTÚDIOS DA 20TH CENTURY FOX

O Famoso criador de «REBECCA», «DUELO AO SOL»e «E O VENTO LEVOU», DAVID O. SELZNICK, filma atual-mente para a 20th CENTURY FOX o seu primeiro trabalhopara - esta empresa, «ADEUS AS ARMAS», de Ernest Hemin-

gway. Filmada nos Alpes, com um magnífico elenco encabe-çado por astros premiados, como ROCK HUDSON — JE-NIFER JONES e VITORIO DE SICA. Um espetáculo fanlastico entre um cenário natural jamais filmado.

ELIA KAZAN

Lembram-se dos filmes da 20th Century Fox, «O JUSTI-<i:iRO»,*«A LUZ JÊ PARA TODOS» e «O QUE A CARNEHERDA?» O realizador destas obras primas volta a traba-

iliar nos estúdios da Fox. Seu nome? ELIA KAZAN, que estárealizando um filme baseado num livro chamado «LAMANAS ESTRELAS». A história de um povo que vivia no co-ração da América, numa época critica da história americana.Unia situação dessas em que ambas as facções têm razão.Trata também de amor, é claro... o amor de um homempela pátria e sua mulher. ..

O amor de um homem por seus ideais.

AS 3 MASCARAS DE EVA

3 personalidades diferentes ocupam um só corpo de mu-lher... esta mulher é casada. Esta é a história verídica domais claro caso de personalidades múltiplas, nos anais mé-fiicos. A história é baseada na narrativa do livro «THE 3FACES OF EVE» Direção de NUNNALY JOHNSON, omesmo realisador de «A RAPOSA DO DESERTO» — «COMOAGARRAR UM MILIONÁRIO» e «O HOMEM DE TERNOCINZENTO».

JOANNE WOODWARD é a nova estrela da 20th CEN-TURY FOX, vinda de Geórgia, para estrelar este filme, quepode ser apontado antecipadamente como uni dos mais fortesconcorrentes aos mais ambicionados prêmios da ACADEMIADE HOLLYWOOD.

«E AGORA BRILHA O SOL»

FUmada em PARIS — MÉXICO e ESPANHA a grandenovela de Ernest Hemingway. «E agora brilha o sol» — «Thesim also rises». Tyrone Power faz o papel de Jacke Bar-nes, AVA GADNER é Brett Ashley, ERROL FLYNN, —Míke Campbell e Edde Albert faz o papel de Bil Gorton.

O filme foi dirigido por HENRY KING de um escrito de PE-TER VIERTEL. HENRY KING dirigiu «BERNADETTE» —«ALMAS EM CHAMAS», «DAVID E BATSABA» e «SU-

PLICIO DE UMA SAUDADE».

HEMINGWAY escreveu esta novela 81 anos atrás. Foipublicada em 36 idiomas, às veses com o titulo de «FTESTA*e pelo menos 10 novas edições têm sido publicadas anualmen-te desde 1926. DARRYL F. ZANUCK orgulha-se de levar àtela pela primeira vez, e orgulha-se ainda mais de estar associado a «este grande elenco.

CÁRCERE SEM GRADES

FRED ZINNEMAM, diretor de «A Um Passo da Eterni-dade» e «Oklaoma», acaba de terminar para a 20th CenturyFox o grande filme «CÁRCERE SEM GRADES». «A HAT-FUL OF RAIN», escrita por Michael Gazzo, um dramaturgode grande talento, foi a peça de maior sucesso na Broadwayo ano passado. Neste filme veremos interpretações magistraisde EVA MARIE SAINT, DON MURRAY, ANTHONY FRAN-CIOSA e LLOYD NOLAN.

«BEIJE-AS POR MIM»

STANLEY DONEN, diretor de «Cinderela de Paris», dirigeatualmente na 20th CENTURY FOX, «BEIJE-AS POR MIM»,com JAYNE MANSFIELD e DAN DAILEY. Naturalmentecom tal elenco, sabemos que vai ser uma deliciosa comédia-

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8 de Fevereiro de 1958 CINE-REPORTER 3 —

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PIADINHAIronias do cinema: em • (íigi \ aluai-

monto sendo filmado na Metro, LeslieCaron não dança. No outro dia, o diretorVincente Minelli estava dirigindo umacena entre a bailarina francesa o a atrizHermione Gingold: Leslie entrava nasala o sentava desajeitada numa cadei-ra. ao quo Hermione jogava a sua linha<hx diálogo:

«Com «*ssns pernas quo você tom 6uma pena quo nunca tenha aprendido adançar. . .*

A FRANÇAtambém produz fil-mes policiais

Na França continua o sucesso dosfilmes policiais. O maior expoente dogênero ó. sem dúvida. Georges Clouzot.quo depois úo clássico «As "Diabólicas

\esta preparando < Os Espiões , assunto,na opinião «Io diretor, «muito mais ra-eionalmente atros o implacável*, quo. omtorno do mundo da espionagem atômicainternacional, cria ao máximo, com umelenco realmente notável: Curd Jurgens.Peter Ustinov, Carpentier, Sacha Pitoeff,Sam Jaffé (intérprete do famoso filmo<n John Huston. «Roubo das Jóias) oVera Clouzot. Simultaneamente com asatividades «Io Clouzot. o diretor GillesGrangier está dirigindo Joan Gabin nofilme policial Lo Rouge ost mis\ argu-monto extraído do romance óo AugustoLo Breton, (o mesmo autor do «Rififi»),com Paid Frankeur o Lino Ventura, nosprincipais papéis. Henri Docoin. por seulado. está nas últimas tomadas da % Lefou aux poudres», com Raymond Pclle-gi in o Peter Van Eyick. Os eenarizado-res do «As Diabólicas . <Boileau o Nar-cejac. entregaram ao diretor Louis Sas-lavsky um argumento que Clouzot nãopodo realizar. vLc louvres . história doum ex-detido quo. com a cumplicidade daamante, assumo a identidade do um com-panheiro assassinado o propara-se parajuntar-se á rica esposa do aludido desa-parecido, casamento esse realizado pormeio do correspondência. Atores: Miehe-lino Proslo. Madoloine Robinson, Fran-çois Péirer. O diretor Joan Droville re-construiu inteiramente o comissariado depolicial de Neuilly, pai-a a filme policial• Quand lo soleil montera . no qual ai-guns terroristas conseguem reptar uminspetor do policia, salvo depois de inú-moras peripécias.

Aqui está IsraelJ. K. Raymond Millet acaba de produ-

7ir um filme em cores: Voici les Pays«'Israel . realizado por M. Jean Leheris-sey. com colaboração de François Seguil-lon :omo operador.

Os textos de apresentação, tirados daBiblia. do Novo Testamento, de obrasde Chateaubriaríd. Lamartine. Napoleão,Pierre Loti e escritores modernos, sãointerpretados por Joan Desailçav e Ju-lien Bertheau. secretário da ComédieFrançaise.

A música, original de Yves Baudrier.é completada pelos coros gravados num

<. kibboutz ..É o primeiro ensaio de colaboração

t^franeo-israelense no plano einematográ-fico.

EM DIALISCOPEAntigo aluno do I. D. A. E. C. (Ins-

tituto de Altos Estudos Cinematográfi-cos), Edouard Legereau destacou-se, oano passado, com um filme que alcan-çou sucesso em Veneza: 'La Franco Ro-mane», rodado em toda a França deacordo com obras originais.

Preocupado com os problemas de es-tética pura. êle tenta, com «Suite Fran-çaise \ om colorido Dialiscope, a uniãototal entro uma suite sinfônica moderna,por grande orquestra, composta especial-monto por André Jolivet, o a suite deimagens que lhe inspirou a música.

Com «Pastorale d'Autonme>, em cô-res Dialiscope o a propósito de grandestransumancias remoção om massa docarneiros consegue também o equilí-brio entro a imagem, os sons. ruidos emúsica, quo lhe permitem criar encanta-monto poético.

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NOVOS ELEMENTOSBetta St. John e David Knight, norte-

americanos, contratados pela OrganizaçãoRank; o canadense Alexander Knox; ofrancês Gerard Oury e o belga EugeneDeckei-s, constituem uma impressionantelista, a que todos os dias se .juntam maisnomes. Astros o estrelas de todos os lu-gares do mundo, por mar e por terra, seencaminham à Capital inglesa. Não hádúvidas. As rotas da Sétima Arte tambémlevam a Pinewood.

Da Austrália seguiu também, Ursu-Ia Finlay, jovem atriz de Sidney, que de-sempenha importante papel em «TerrasBravias» (Robbery Under Arms).

A Alemanha também foi represen-tada. Hardy Kruger, ator que em seu paísjá havia integrado o elenco de mais devinte filmes, chegou à Inglaterra paradesempenhar o papel de Franz von Werra,em «Águia Fugitiva» (The One GotAway), a dramática história de um pilotoda «Luftwaffe:» que pôde levar a cabouma extraordinária façanha: — foi o úni-co prisioneiro de guerra alemão que logrouescapar aos aliados e rgressar ao seu país,cruzando o Canal da Mancha. Simpático eencantador, Hardy, que fala corretamenteo inglês, conquistou numerosos amigos em

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DOS ESTUDOSAOS ESTÚDIOS

Jacqueline Sassard, a jovem prota-gonista de «Grendalina», não mais volta-rá às suas atividades estudantis, poisacaba de ser contratada pelo diretor ita-Pano Leopoldo Trieste para protagonizaruma segunda película. <.L'Assegno» (OCheque), a ser rodada na Itália. Ainda«lesta vez Jacqueline viverá a figura deuma adolescente ingênua e irriquieta, nu-ma trama bastante complexa e drama-tica. O filme pretende afrontar proble-mas escaldantes, entre os quais o da ma-ternidade fora do matrimônio e o do ca-samento por conveniência. O argumentogno é o segundo filme que dirige. Oé do próprio Trieste. que com <<L'Asse-primeiro foi «Città di Notte».

É disto que elas gostam!Eis o que Terry Moore acha de cor-

tos heróis cinematográficos:John Wayne: é a personificação da

masculinidade heróica! Van Johnson:tem as qjualidades dum «little boy». Des-porta o instinto materno. Gary Cooper:tem as qualidades de modéstia e silên-cio que nós adoramos num homem. Mar-lon Brando: tem as qualidades brutais(h> homem da caverna, que possuía Hum-phrey Bogart o tom Richard Widmar.As mulheres adoram isto! MontgomeryClift: tem a atração intelectual que pos-sida Leslie Howard. Mitchum o Sinatra:possuem a atitude do que nada os per-turba. Isto faz com que as mulheres ospersigan. Pat Boono: é um estudanteatraente e sadio. El vis Presley: é o fru-to proibido. Tem a atração do vaqueiroque poderá encontrar em suas férias pe-lo Texas, forte e bruto, o com quem afamília nos proíbe de falar porque nãoé do mesmo nível social.

ESSE INQUIETO EINFELIZ MOLIÈRE

Jean Anouilh voltará às atividadescinematográficas, dirigindo seu quartofilme. E como declarou à imprensa, éum filme quo lhe fala ao coração. Comoprofundo estudioso de Molière, realizará* Mademoisolle Moliè», película na qual.como o próprio autor declarou, «não pre-tende apresentar um documentário histó-rico. mas o homem Moliêre na sua vidade todos os dias e, particularmente, noseu drama familiar». Os elementos gro-tescos e patéticos da vida de Molière sãonumerosos: filho de um tapeceiro do reida França, abandonou sua casa para tor-nar-se ator trágico, numa companhia demambembes. Casualmente descobriu, po-rém. seu talento para a comédia, espe-cialmente como autor. Na sua impiedosasátira à sociedade. Molière não se des-cuidou do velho tema da infidelidade con-jugal, mas aos quarenta anos cometeuo erro de casar-se com uma jovem de19. caprichossa e inquieta. Armanda Bé-jard, que, com bastante motivo, tornou-oeiumentíssimo e infeliz. Molière desafo-gou suas mágoas em «Escola de Mulhe-res». Em 1673, aos cinqüenta e um anosde idade, vítima de mal súbito, em pie-na cena, foi atingido pela morte. Repre-sentava, na ocasião, a sátira dos medi-cos e dos doentes. «O Doente Imagina-rio>s. Molière, no filme, será vivido porFrançois Périer e o papel da jovem Ar-manda será encarnado por CatherineAnouilh, filha de Jean.

— 4 — C I NE - R E P O R T E,R 8 de Fevereiro de 1958

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Um filme de tempera-mentos em liberdade

Esta é a última obra do mestre Du-vivier. .Pot-Brouille \ como o clássicoGervaise\ foi inspirado em Zola, mas emvez de Duvivier traduzir para a tela, namesma linguagem cinematográfica deOément, o romance do naturalista fran-cês. êle fêz uma caricatura fidèle et res-semblante do escritor.

Eis como a define o critico FrançoisTruffaut: «Poe-Bouillt» é uma paródia in-voluntrária de Gervaise». Êle nos fala dobrilho das interpretações: Gérard Phili-pe, Danielle Darrieux, Henri Vilbert,Jeanne Marken. Dany Carrel. entre ou-tros. «Pot-Bouille->. conclui o mesmo cri-tico, é um filme honroso, porque é umfilme de temperamentos em liberdade...

CINEMA INGLÊSEstá em produção <rNor The Moon By

Night», uma história que se passa no Valedas Mil Montanhas, África do Sul, para on-de se deslocaram os artistas, técnicos e de-mais membros da equipe.

Esse filme, ainda sem titulo emportuguês, apresentará Belinda Lee,Michael Craig, Patrick McGooham e AnnaGaylor, nos principais papéis.

Entrou em filmagem nos Estúdios dePimrvvood, «The Wind Cannot Read». DirkBogarde interpreta o papel de uni oficialbritânico, em serviço na índia, que se ena-mora de uma japonesa.

Kenncth More e Dirk Bogarde encabe-çam a lista dos artistas mais populares daInglaterra em 19Õ7, segundo inquérito rea-li/.ado pela revista sKinematograph Wee-kly.

DOM CAMILO ETOTÓ FAZEM RIR

Fernandel é reconhecidamente omaior cômico francês. E Totó. o maioritaliano. Ambos - enfants viu Midi- I umde Marselha, outro de Nápoles), contamcinquena anos passados e mais de vintee cinco dedicados a divertir o público,com a força do seu talento, de suas ca-rotas e de suas mímicas, que extasiamo público de todas as partes, de um aoutro lado dos Alpes. Ambos possuemgestos expressivos, riso contagioso, olhosmaliciosos e um ar de bons meninos.Fernandel e Totó não se conheciam se-não através da tela. pois jamais tiveramoportunidade de se encontrar.

Christian Jaeque. famoso diretor docinema francês, esposo de Martine Ca-rol. que se encontra em Roma para ro-dar um filme com os dois cômicos, teveoportunidade de apresentar um ao outro,no hotel em que se encontra hospedado,na capital italiana. O filme intitula-se «ALei é a Lei».

Suportaram-se durante21 anos

Após 21 anos de casado, o ator-can-tor Allan Jones está se divorciando! Suaesposa, a ex-atriz Irene Hervey, deu en-trada ao processo no tribunal, alegandocompleta incompatibilidade de gênios!Não acham que ela descobriu um poucotarde o conflito de temperamento?... Apropósito: Jack Jones. de 19 anos, filhode Allan e Irene, assinou contrato coma Capitol Records para uma série de gra-vações. Dizem que o rapaz tem uma belavoz.

0 que noticiamosem 9 de Fevereiro de 1935

...que o Cine-Teatro Repiíblica, deCuiabá, propriedade do sr. Ernesto Bo-jiamico, fora vendido ao sr. GaribaldiPecora.

. . que durante a semana foram len-çados 8 filmes, a saber: "O meu coraçãote chama", da Cine AHanz; "A prince-sa dos milhões", da Ufa: "A hiena dnquinta avenida", da Paramount; "Con-selhos de amor", da 20th Century Fox;"A dama misteriosa" da Ufa; "Sevilhade ?neus amores", da Metro; "O Demo-nio louro", da Paramount; "Ao abrir dapori-a", da Paramount.

. . que o sr. Al Szecler, diretor-geralda Universal, estiver a em nossa Capital;que o sr. Artur Roeder, distribuidor dosFilmes Alianz, depois de alguns dias emSão Paulo, regressara ao Rio; que o sr.A- Pinto de Paiva, gerente-geral da Dis-tribuidora de Filmes Brasileiros, estive-ra em nossa Capital, fazendo a trans-ferencia da Agência da D. F. B. po.ra aIni-zrnacional Filmes S/A.

. . .que o sr. Demetrio MalheíroDias deixara a gerencia do Cine Rosa-rio, vigressando na firma Byington &Cia., como Chefe do Departamento Co-mercial da Sono Filme e Fonocinex-

PARA VENDER:CINE-REPORTER

...que a RKO-Rádio. em dois ariosde atividades, demonstrara grande pro-gresso não só na produção como r:a qua-lidade de seus filmes- Ilustrando a no-ticia publicávamos as fotografias dossrs. Ned E. Depinet. Presidente: PhilReisman, Vice-Presidente: R. K. Hawkin-son. Encarregado da Divisão Latino-Americana; Roberto Trillo. Gerente daSucursal na Espanha: Generoso PonceFilho, Presidente da Empresa IrmãosPonce. distribuidores no Brasil: JacobGlucks7na7i. da Radiolux S A., distribui-dores na Argentina. Uruguai. Paraguaie Chile: Fred Gulbran.sen. Gerení-2 daSucursal na America Central: e MichaelHoffay, Diretor de Publicidade Estraii-geira.

Uma produçãoItalo-Espanhola

O teatrólogo e diretor italiano GianPaolo Callegari escreve atualmente ocenário de um filme de co-produção ita-lo-espanhola que será rodado parcial-mente na Espanha. A personagem cen-trai do enredo do filme é um imperadorromano especialmente apreciado pelosespanhóis. Trajano. que nasceu no Suldá Espanha e foi o único natural da Es-panha que alcançou em Roma antiga, ocargo de César, isto é. Imperador. O fil-me deverá ilustrar, através das vicissi-tudfes de uma guarnição romana sediadaao longo das margens do Eufrates. umdos momentos culminantes da Histór*>.romana: o scáximo do poderio e da ?x-nansão territorial de Roma no ano 116,D. C.

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Presença do Brasil naTchecoslovaquia

Falando à imprensa sobre as rela-ções diplomáticas, comerciais, políticas eculturais entre o Brasil e a Tchecoslová-quia, o sr. Hans Karol, secretário da Le-Ração da Tchecoslovaquia rio Rio. decla-rou que elas têm melhorado considera-velmente nos últimos dois anos, para oque muito contribuiu a visita de uma de-legação de parlamentares brasileiros.

Disse ainda o diplomata tcheco quea melhor prova do estreitamento dos la-ços que unem os dois países é a insti-tuição da semana de filmes brasileirosque, apresentando películas como «OCangaceiro» e «Sinhá Moça \ levou aosauditórios de Praga nada menos de 325mil pessoas.

MAURICE CHEYALIEREm Hollywood, de novo.

Estando de regresso aos EE.UU.para mais um filme (o último?) MauriceChevalier merece que lhe relembremosa carreira e outras coisas:

Nasceu em Menilmontant (Paris), a12 de agosto de 1888. Tem olhos azuis,cabelos encanecidos, mede 1 metro e 78centímetros de altura e pesa 82 quilos.Divorciado de Yvonne Valée. Estreou nocinema em curtas metragens, nas come-dias: «Ura marido que se faz esperar \«Um marido recalcitrante», «Por hábito \em 1911. Depois disso apareceu em gran-de número de películas, dentre as quaisse destacam: «Le relle», «Jim Bougne,Boxeur», com Florelle, «LAffaire de IaRue e Lourcines», com Florelle, «Inocen-tes de Paris», com Sylvia Beecher. «Pa-rade d'Amour», com Jeanette MacDonald,«Paramount en Para de-\ com ClaudetteColbert, cLe Petit Café-, com YvonneVallée. «Le Lieutenant Souriant», comMirian Hopkins, «Heure avec foi», comJeanette MacDonald, <Amimez-moi cesoir \ com Jeanette MacDonald, «Mon-sieur Bébé. com Helen Twelvetrees. <L'A-mour Guide:\ com Jacqueline Francell.e «The Way to Love». versão americanado mesmo filme, com Ann Dvorak. «AViúva Alegro, com Jeanette MacDonald.«Folies-Bei"gère>\ versão francesa comNatalie Pale}'. versão americana comMerle Oberon, «O Vagabundo bem ama-rio \ com Betty Stockfield, «O Homem doDia:>. com Josette Day, >-Pièges», comMarie Déa. «Le Silence ést d'Or», comMarcelle Derien. «Le Roi». Sophie Des-marets, «Ma Pomme>\ com Sophie Des-marets, < Cento Anni d'Amore\ com Al-ba Arnova. Seus últimos foram: <J*AvaisseDt filies \ com Delia Scala. «Loe in theAfternoon», com Audrey Hepburn e < Gi-gi>\ com Leslie Caron, do famoso roman-ce de Colette, rodado o ano passado.

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