PROIBIDOS VÁRIOS FILMES NACIONAIS E...

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i"-:¦!¦¦:>:¦ fflSBgggg* raraT êWWWwraral rarau^^uraur ' I raV SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO PROIBIDOS VÁRIOS FILMES NACIONAIS E ESTRANGEIROS HOMENAGEADO O SR. JOÃO CASTALDI por grande numero de amigos e correligionários, após seu regresso da Europa(Leia na Pág. s> ¦ U"*ural ura! rar^^í í í-"" £¦¦^Kb^ÉH rararararararaW """ iL^Í-aSBrav ¦'"¦ ^B tS^^^oraHraraft'' * ^u ura! Séz-SI ILL.^1urv I EM PREPARO uma Exposição do Cinema Brasileiro (Está sendo organizada, pelo Centro de Estudos Cinematográficos, a convite e em conjunto com o Museu de Arte Mo- derna, uma mostra de cinema brasileiro que reunirá filmes de curta e longa me- tragem, mudos e sonoros e documenta- rios.' I Falando à imprensa, deoois de es- clarecer que a censura foi feita em grau de recurso, tendo ficado a cargo de re- presentantes de diversos órgãos, o Sr. Fernando-Bastos Ribeiro declara que va- rios filmes, nacionais e estrangeiros, têm sido interditados por ele. nos seus quatro meses à frente daquele departamento. ²Por exemplo acrescenta a fita "Amanhã serás mulher", foi tuna pelicula que apareceu inteiramente sem nacionalidade: copia austríaca, com le- gendas francesas, e feita na Suiça. Esse filme, que está sendo exibido, atualmen- te no Rio, como "Maria Cristina", so- freu cortes profundos. O mesmo tem acontecido com outras- ²Dentre as películas nacionais continua o Sr. Bastos Ribeiro cito "Tabu" e "Volta à Natureza". Ambas imorais.. Por isso, proibimos sua exibi- cão. Apesar disso, uma casa exibidora (Continua na pag. 2) «JEUX INTERDICTS». FRANCÊS. GANHA O GRANDE PRÊMIO DO FESTIVAL DE VENEZA Flagrante colhido durante a homena- gem a João Castaldi, no restaurante Jacinto. O diretor de "Cine Repórter'* palestra com Edmundo Monteiro, direita), presidente do Sindicato das Empregas Proprietárias de Jornais e Re- vistas do Estado de São Paulo e diretor- presidente dos "Diários Associados", nesta metrópole. No l.o Festival International de Cine- ma de Veneza, o grande prêmio do festi- vai, que se constitui pela atribuição do "líeão de Sâo Marcos", foi concedido ao filme francês "Joux Interdicts", de René Oement. O Prêmio Especial coube a "Mandy", do Alexandre Mackenrick, da Grã-líreta- nha, pelas suas grandes qualidades peda- gogicas. Três filmes classificados com o mesmo numero de pontos, obtiveram os Prêmios Internacionais: "The ouiet man", de John Ford, dos Estados Unidos; "A vida de Ohara, mulher galante", d 3 Tan- jii Mizoguchi, do Japão, e "Europa 51", de Roberto Rosselini, Itália. 39 filmes ingleses para a T. V. Americana GRAÇAS A FAIRBANKS JR. Douglas Fairbanks Júnior, o grande amigo da Inglaterra (Sir honorário des- de 1949), acaba de contribuir para au- mentar as resçrvas dólares do Reino Unido: na qualidade de chefe da firma Douglas Faisbanks Júnior Ltd. assinou um contrato com a Rádio-Difusão Ame- ricana compreendendo a compra de 39 filmes britânicos, produzidos especial- mente para serem televisionados na America. Com esse negócio entrarão pa- ra o tesouro britânico 850.000 dólares. DOIS FILMES ARGENTINOS NA BIENAL DE VENEZA O BATISMO DE FOGO DA PRODUÇÃO PORTENHA A Argentina apresenta na Bienal de Veneza dois filmes considerados como as películas mais "ambiciosas" realiza- das até agora nos estúdios daquele país. São "Desonra", exibida em Buenos Aires, e "Las Águas Bajan Turbias", ba- seado em tema profundamente nacional. A apresentação dos dois filmes é importante; é o batismo de fogo da ei- nematografia argentina que, pela pri- meira vez, mostra no estrangeiro duas grandes produções. MAZZAROPI, o mais caro da Vera Cruz Abílio P. de Almeida está trabalhando na preparação de "Seu Candinho de voltar...", a próxima fita de Mazzaropi, agora o artista mais caro da Vera Cruz, com trinta mil cruzeiros mensais- Bateu o próprio Anselmo Duarte. msm m&SisM

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

PROIBIDOS VÁRIOS FILMES NACIONAIS E ESTRANGEIROS

HOMENAGEADO O SR. JOÃO CASTALDIpor grande numero de amigos e correligionários, após seu

regresso da Europa (Leia na Pág. s>

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EM PREPAROuma Exposição do CinemaBrasileiro

(Está sendo organizada, pelo Centrode Estudos Cinematográficos, a convitee em conjunto com o Museu de Arte Mo-derna, uma mostra de cinema brasileiroque reunirá filmes de curta e longa me-tragem, mudos e sonoros e documenta-rios. ' I

Falando à imprensa, deoois de es-clarecer que a censura foi feita em graude recurso, tendo ficado a cargo de re-presentantes de diversos órgãos, o Sr.Fernando-Bastos Ribeiro declara que va-rios filmes, nacionais e estrangeiros, têmsido interditados por ele. nos seus quatromeses à frente daquele departamento.

Por exemplo — acrescenta — afita "Amanhã serás mulher", foi tunapelicula que apareceu inteiramente semnacionalidade: copia austríaca, com le-gendas francesas, e feita na Suiça. Essefilme, que está sendo exibido, atualmen-te no Rio, como "Maria Cristina", so-freu cortes profundos. O mesmo temacontecido com outras-

Dentre as películas nacionais —continua o Sr. Bastos Ribeiro — cito"Tabu" e "Volta à Natureza". Ambasimorais.. Por isso, proibimos sua exibi-cão. Apesar disso, uma casa exibidora

(Continua na pag. 2)

«JEUX INTERDICTS». FRANCÊS. GANHAO GRANDE PRÊMIO DO FESTIVAL DE VENEZA

Flagrante colhido durante a homena-gem a João Castaldi, no restauranteJacinto. O diretor de "Cine Repórter'*palestra com Edmundo Monteiro, (àdireita), presidente do Sindicato dasEmpregas Proprietárias de Jornais e Re-vistas do Estado de São Paulo e diretor-presidente dos "Diários Associados",

nesta metrópole.

No l.o Festival International de Cine-ma de Veneza, o grande prêmio do festi-vai, que se constitui pela atribuição do"líeão de Sâo Marcos", foi concedido aofilme francês "Joux Interdicts", de RenéOement.

O Prêmio Especial coube a "Mandy",do Alexandre Mackenrick, da Grã-líreta-nha, pelas suas grandes qualidades peda-gogicas. Três filmes classificados com omesmo numero de pontos, obtiveram osPrêmios Internacionais: "The ouiet man",de John Ford, dos Estados Unidos; "Avida de Ohara, mulher galante", d 3 Tan-jii Mizoguchi, do Japão, e "Europa 51",de Roberto Rosselini, Itália.

39 filmes ingleses para a T. V. AmericanaGRAÇAS A FAIRBANKS JR.

Douglas Fairbanks Júnior, o grandeamigo da Inglaterra (Sir honorário des-de 1949), acaba de contribuir para au-mentar as resçrvas dólares do ReinoUnido: na qualidade de chefe da firmaDouglas Faisbanks Júnior Ltd. assinou

um contrato com a Rádio-Difusão Ame-ricana compreendendo a compra de 39filmes britânicos, produzidos especial-mente para serem televisionados naAmerica. Com esse negócio entrarão pa-ra o tesouro britânico 850.000 dólares.

DOIS FILMES ARGENTINOSNA BIENAL DE VENEZA

O BATISMO DE FOGO DAPRODUÇÃO PORTENHA

A Argentina apresenta na Bienal deVeneza dois filmes considerados comoas películas mais "ambiciosas" realiza-das até agora nos estúdios daquele país.São "Desonra", já exibida em BuenosAires, e "Las Águas Bajan Turbias", ba-seado em tema profundamente nacional.

A apresentação dos dois filmes éimportante; é o batismo de fogo da ei-nematografia argentina que, pela pri-meira vez, mostra no estrangeiro duasgrandes produções.

MAZZAROPI,o mais caro da Vera Cruz

Abílio P. de Almeida está trabalhandona preparação de "Seu Candinho há devoltar...", a próxima fita de Mazzaropi,agora o artista mais caro da Vera Cruz,com trinta mil cruzeiros mensais- Bateuo próprio Anselmo Duarte.

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=*^-J>*iy BKDODTPDREPÓRTER:

SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

Direção e propriedadcdcANTENOR O IX EIK A

Gerente: Luiz R. 1'atrimaRedação e Secretaria

AVENIDA IPIRANGA, 107110.o andar - Salas 1010, 1011 e 1012

Telefone: 33-2070Caixa Postal n.o 1!)5«

ISAO PAULOOficina GRAFICA CINELANDIARua Vitória. 93 - Fone: 34-2604

Representante Comercial no RIO;POMO JfflSCHJíER

Rua Senador Dantas, 15 - 7.o andarFone: 52-0300

REPRESENTANTES

Porto Alegre: — J. S. RibeiroNO EXTERIOR

Nova York: Chás de CruzHollywood: Dulce D. Brito

"Sal, Riqueza do Brasil", novodocumentário brasileiro

• • ~: i j | | i .Foi apresentado, no Pathé, do Rio,

mais um documentário do. cinegrafistabrasileiro I. Rozemberg, intitulado —"Sal, riqueza do Brasil". Nesse curtonacional, o cameraman brasileiro mos-tra em seus menores detalhes todo otrabalho dessa industria em nosso paísdas que mais contribuem para a balançacomercial do Brasil. "Sal. riqueza doBrasil" foi apresentado como comple-mento do filme "Adultério", produçãoda Art Filmes com a grande artista LeaPadovani.

A VIDA DE MASCAGNIEM FILME

No teatro Verdi, de Pisa. foi iniciadaa filmagem de um celulóide sobre a vidado compositor Pietro Mascagni, cujo ti-tulo provisório é "O apaixonado da melo-dia'".

PROIBIDOS...(Conclusão da l.a página)

de Copacabana — o Alvorada — insistiuem exibir a primeira delas. Impedimosque isso fosse levado a efeito e aindamultamos o cinema.

O diretor do Serviço de Censuraacrescenta que tem aprovado vários fil-mes nacionais, como "Areião", "Apassio-nata", "Carne" e "Era uma vez um va-gabundo". "Sem ser obras primas —declara — constituem fitas perfeitamen-te apresentaveis e merecedoras de seremvistas""DESMORALIZAM O CINEMA

NACIONAL'.'O Sr. Fernando Bastos Ribeiro revela

que acaba de ser dirigido ao ministro daJustiça um abaixo assinado dos exibido-res gaúchos, cariocas e paulistas.

— Os exibidores mostram-se preo-cupados com a classificação "Boa Qua-lidade" concedida a mais de dez películas brasileiras, que, em sua opinião,ao invés de contribuir para a nossa in-dústria cinematográfica, servem apenaspara desmoralizar o cinema.

Entre tais películas, estão as seguin-tes- "Anjo do Lodo", "Fosco na Canjica","Beleza do Diabo", "Conflito" e "A Vidaé uma Gargalhada".

Com relação ao departamento quedirige, o Sr. Fernando Bastos Ribeiroesclarece ainda, que o mesmo, a partirde 1 ° de outubro, passará a exigir, igual-mente, a observação da lei de proteçãoao cinema nacional aos cinemas que exi-bem películas de 16 milimetros- Acres-centa que existem, no Rio, mais de 20daqueles cinemas, e, em São Paulo, maisde 50.

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e ainda as grandes produções do cinema brasileiro daCinéDlA S.AmiLTOn RODRIGUESClfl€ PRODÜÇOèS f eneLon

exibirogramando os filmes nacionais da cinedistri, o amigoibiaor se certificará de ter feito boa escolha.

~. 2 — CINE-REPORTER

EM FOCOCARACTERES DE PRODUÇÃO

Toda vez que se espera a exibição deum filme nacional, acontece este fatocurioso: parece que nunca vimos algo denossa produção. Dir-se-ia que as pelf-cuias anteriores foram simples tentativase desesperados "tests", bem longe daqui-Io que todos desejariam ver: uma extraor-dinária produção.

Assim vem acontecendo, em todas asapresentações. Há, no entanto, uma ra-zão para a espectativa: nossos produtorese diretores não encontraram, até o pre-sente, o fio mágico desse labirinto de in-certezas no qual se debatem o interessedas platéias e a necessidade de não fra.cassar nas bilheterias. Em última instan-cia, vence o realismo econômico, impon-do sua tirania "especifica" no seio dasorganizações assustadas com a responsa-bilidade. Assim, o sentido exagerada epretensamente prático aproveitando osmesmos elencos para histórias diversas etipos diferentes de personagens, deprime,fatalmente, a seqüência normal e vitorio-sa da continuidade produtiva. Outro fa-tor igualmente esquecido é o tempo, poisque, as grandes produções chegam a con-sumir até cinco anos, antes de projetadasao grande público. Não seguindo certalinha de especialização, temas e inter-pretes penetram na nebulosa dos experi-mentalismos fragmentários, onde os ge>nios da indecisão pontificam como astrosde primeira grandeza-

Estamos que as empresas deviam, des-de logo, preferir certos temas, exploran-do-lhes as nuances mais sugestivas, do*sando-os de algum senso de realismo na-cional, sem receio de substituir o revol-ver do "gangster" pela "peixeira" do nor-destino. Nossa gente, das matas ao asfal-to, sabe vibrar como o peninsular, apai-xonar-se, sutil e tragicamente, como ofrancês e vender, para o ianque, lá noAmazonas, o mesmo cachimbo que lhecustou um dólar, todo recamado de cuma-tê (tinta regional), de volta ao espertovendedor, como se fosse uma relíquia tiopagé de uma tribo extinta. . .

E cies engolem tudo, como costumamosproceder com suas mostarda*, «icecreams" e "pizzas". Não sabemos, afinal,porque essa jequice de supor um "goodbye", "au revoir" ou "arrivederci", dan-do mais idéia de despedida que o nosso"até logo"...

Comecemos, portanto, a usar e abusardos caracteres positivos de todas as nos-sas produções.

M.A.C.

FAÇA DE SEU AMIGO MAISUM ASSINANTE DE

CINE-REPORTER20 de Setembro de 1952

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ÔRLASbú VILARcontratado pela Metro

Noticias dos Estados Unidos dizem queOrlando Vilar, ora nas telas dos nossoscinemas em «Areião", foi contratado pelaMetro Cíoldwyn Mayer. Nos filmes queprocedentes de Hollywood, feitos nacasa de Carmen Miranda, aparece o Or-lando Vilar, em técnicolor, nadando nnmabelíssima piscina, todo sorridente e feliz,ao lado de outros brasileiros "fila-b/iias"<le Carmen.

CORINNE CALVETperdeu para Zsa Zsa Grabor

Quando Rita Haywort abandonouHollywood a jovem Corinne Calvet foieleita pelos estúdios como a única ca-paz de substituir a grande estrela, pelomenos por causa do fisico. Mas apesarde toda a publicidade, Corinne não con-seguiu destronar Rita e teve que conten-tar-se a interpretar filmes sem importancia.

Agora em Hollywood, Corinne temoutra grande concorrente alem da pro-pria Rita: Zsa Zsa Gabor que escreveuuma carta aos jornais acusantdo Corinnede nem francesa ser, pois nasceu emLondres. A razão de tudo isto é queambas lutavam pelo papel do filme queJohn Huston dirigiria em Paris, baseadona vida de Toulouse-Lantrec.

Zsa Zsa ganhou a partida e já se en-contra em Paris.

«JULES CÉSAR», novo filme de Orson Welles* %

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Cinemas do Brasil

Aspecto da fachada do "Cine São Bene-dito", em Taquaritinga, inaugurado nodia 17 de Julho deste ano. Este cinema,de propriedade da Empresa Irmãos Ab-bud, entre outras modalidades de seuconforto, está equipado com aparelha-mentos Byington e dispõe de 900 poltro-

nas, incluindo-se platéia e balcão.

RECONHECEU A FILHA DESAPARECIDAENTRE AS EXTRAS DE UM FILME

"ESSA E' ELiA! — exclamou a senho-ra, em meio de uma sessão de cinema.Todos os espectadores olharam assusta-dos para a mulher, que exultava de con-tentamento. Explicou, então, a sra. Fi-rolano Biffignandi, que sua filha Marisase achava desaparecida havia mais detrês anos. Ao assistir o filme "Tão joveme tão má" ("So Young so Bad") reconhe-ceu a filha, num grupo de extras. A po-licia de Roma já se comunicou com as au-toridades de Los Angeles e com os dire-tores de Hollywood, pedindo-lhes infor-mações a respeito da moça.

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TRUQUE DE UM DIRETORPara a filmagem de uma determina-

da cena de "Na Voragem do Vicio", pas-sada num elegante bar de Nova York, odiretor George Stevens necessitava nãosó que os dois principais intérpretes,Joan Fontaine e Ray Milland. comotambém vinte "extras" se mantivessemcalados, numa atitude de melancolia etristeza.

Verificando ser dificil o que deseja-va, Stevens usou de um truque.

— Atenção. Esta é a ultima cenaa ser filmada- Aproveito a oportunida-de para agradecer aos "extras" a coope-ração que me prestaram.

Julgando que iam ficar desemprega-dos, os "extras" ficaram tristes e melan-eólicos de verdade, tal como o diretordesejava...

Orson Welles começará dentro empouco o seu novo filme: "Jules César",de Shakespeare. Varias circunstanciasfavoráveis precipitaram o projeto hálongo tempo sonhado por Orson Welles,pois vem do tempo em que apresentou noteatro da Broadway a peça em cincoatos que lhe trouxe um dos maioressucessos da sua carreira de ator.

O ambiente deste "Jules césar" ser-virá para estabelecer um confronto como "Jules César" em técnicolor que Hol-lywood anuncia numa próxima realiza-cão dirigida por Mankiewicz.

O filme de Orson Welles deverá serfilmado em 30 dias de trabalho. Tre-vor Howard interpretará Cassius, OrsonWelles, Marco Antônio e está ainda àprocura do artista que fará o papel deBrutus. Por ultimo o papel curto, masde grande relevo do poeta Cinna seráinterpretado por um dos maiores atoresfranceses. Se Alida Valli conseguir es-tar livre no momento, também terá umimportante papel. Dessa, maneira o triode "O Terceiro Homem" voltará nova-mente à tela.

Estes são os primeiros estudos aonovo filme de Orson Welles — agora es-pecialista em Shakespeare.

Após 7 meses de esperaJoan Fontaine obteveo divórcio

Joan Fcntaine obteve a sentença de di-vorcio, esperada por sete meses tendodesmentido a noticia de um novo casa-mento e afirmando categoricamente:

«Estou livre e quero ficar assim! Nãome casarei outra vez, nem mesmo como maior homem do mundo. O dia emque se falar de um meu terceiro casa-mento, ^significará que Joan Fontainedeixou de ser artista».

Segundo Joan, cinema e matrimônionão combinam. Os seus dois ex-maridosforam o artista Brian Aherne e o produ-tor Biil Dozier.

FILME ITALIANOproibido nos EE. UU.

A "Legião de Decência', organizaçãonorte-americana de caráter católico, quejulga os filmes em três categorias ("apro-vados", "aprovados com restrições" e'•"condenados") pôs no index, incluindo-aentre os filmes condenados, a fita Itália-na "Cersiane chiuse" (Venezianas fecha-das), dirigida por Luigi Comencini.

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CRITICA IMPARCIAL E INDE PENDENTE

O MILAGRE DO QUADRO("THE LIGHT TUOCH")

Produção: MetroProdutor: Pandro S. BermanEstréia: 3 de julhoCines: Metro, Goiás e RioPreço: CrS 10,00Assunto: Drama românticoDuração: 107 minutos

Intérpretes: Stewart Granger (SamGeorge Sanders (Felix Guignol) KurtKasznar (Marques de Aramescu) e,em outros papéis, Joseph Calleia, Lar-ry Keating, Rhys Williams, NormanLloyd e Mike Mazurki.

Realização e entrecho de RichardBrooks — Baseado no original deJed Harris e Tom Reed (De de-zembro, 1951).

ARGUMENTO: Numa pequena cidadesiciliana chamada Tacromina, o aven-tureiro Sam Con ride (Stewart Granger)resolve, em companhia de seu amigoFelix Guignol (George Sanders), furtarda igreja local um quadro famoso, cujovalor é extraordinário. Depois dò rouboambos fogem para Tunis, na África, eno meio do caminho o aventureiro Sammente ao seu amigo Felix, dizendo queo quadro se havia queimado quando seincendiou a lancha em que fugia. NaÁfrica ele tenta, agora, vender a obraprima e trava relações com a jovemAn na Vassari (Pier Angele), estudantede pintura, por quem se apaixona.

CRITICA: Situado em uma série delugares, salientando-se cenas na Itália eem Tunis. o entrecho que este filme a-presenta logra mais ou menos a agradaro público que não deixa de ir ao cinema,haja o que houver. As personagens cen-trais são vividas pelos artistas StewartGranger, George Sanders e Pier Angeli,que se perdem em cenas inexpressivas einaceitáveis para o público exigente. Oresto do elenco, dentro das exigências deseus papéis, presta colaboração aprecia-vel. Mas, como "O milagre do quadro"permaneceu duas semanas no cartaz doprimeiro cinema lançador, não pomosdúvida em classificá-lo em bom progra-ma para qualquer público.

ESPADA E SANGUEVIL TROVATORE")

Produção: (Italiana)Distribuição: Continental FilmesEstréia: 31 da marçoCines: ópera e Braz PoliteamaPreço: CrS 10,00Assunto: ópera

Intérpretes: Gianna Pederzini, EnzoMascherini. Gino Sinimberghi e outros.

Realização de Carmine Gallone.

DON J U A N("DON JUAN")

Produção: Chapalo Films (Espa-nhola)

Distribuição: CinedistriEftréia: 11 de junhoCines: Ipiranga, Rosário e outrosPreço: Cr$ 10,00Afsunto: ComédiaCens.: Proibido até 10 anos

Intérpretes: Antônio Vilar (Don JuanTenorio», Annabela (Lady Ontiveiros),Maria Rosa Salgado (Inês de Ulloa),Henrique Guitart (Don Luiz Mejia), Ra-mon Giner (Ciutti, o criado de DonJuan), Santiago Rivera (Don Gonzalode Ulloa), Nicolas Perchicot (frei Car-benio), Manolo Moran (Arturo), MaryLamar (Condessa Guadix), Carlos Agos-ti (O cigano do Cravo) e Juan Vasques(Butarelli) .

Realização de José Luís Saenz de He-redia — Entrecho de José Luís Saenz deHeredia e Carlos Blanco — Fotografiade Alfredo Fraile — Fundo musical deManuel Parada.

ANJOS E PIRATAS("ANGELS IN THE OUTFIELD")

PACTO SINISTRO("STRANGERS ON A TRAIN")

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Produção: MetroProdutor: Clarence BrownEstréia: 26 de junhoCines: Metro, Rio e GoiásPreço: Cr$ 10,00Assunto: Comedi?, com fundo de"baseball"Duração: 102 minutos

Intérvjetes: Paul Douglas (Guffy Mc-Govern), Janet Leigh (Jennifer Paige),Keenan Wynn (Fred Bayles), DonnaCorcoran (Bridget White) e, em outrospapéis, Lewis Stone, Spring Byington eBruce Bennett.

Realização de Clarence Brown —Entrecho de Dorothy Kingsley eGeorge Wells — Baseado no origi-nal de Richard Conlin — Fundomusical de Danielle Amphiteatrof(De setembro, 1951).

PAUTA: Tendo como motivo as compe-tições do jogo de "base-ball\ o entrechoque este filme desenrola se resume maisou menos no caso de um jogador de "ba-se", a quem um anjo resolve servir deprotetor, anjo muito esportivo, aliás, poiscomunica mesmo ao herói que há no céupartidas de "base-ball". Isso arma umasérie de coisas interessantes e divertidasque provocam boas gargalhadas. Assim,posto que o filme seja tipicamente ame-ricano, não deixa de agradar o nossopúblico. Ao lado de Paul Douglas, quevive a figura do protagonista, todos osartistas realizam bom trabalho. No seu'gênero, "Anjos e Piratas" realiza bomprograma para qualquer público.

CINE-REPORTER

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Produção: Warner BrosProdutor: Alfred HitchcockEstréia: 25 de junho.Cines: Ipiranga, Esmeralda e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: PolicialDuração: 101 minutosCens-: Proibido até 18 anos

Intérpretes: Farley Granger (GuyHaines), Ruth Roman (Anne Morton),Robert Walker (Bruno Anthony), lauraElliott (Lauraj e, em outros papéis, LeoG. Carrol, Patricia Hitchcock, MarrionLorne, Jonathan Hale, Howard St. John,John Brown, Norma Varden, Robert Giste John Doucette.

Realização de Alfred Hitchcock —Entrecho de Raymond Chandler eCzenzi Ormond — Baseado no ori-ginal de Patricia Highsmith —Fotografia de Robert Burks —Fundo musical de Dimitri Tiomkin(De junho, 1951).

PAUTA: Em ritmo seguro e pontuadode "suspense", este filme narra um in-teressante entrecho, cuja trama gira emtorno de uma estranha e fortuita ami-zade que nasce entre dois jovens em via-gem no mesmo trem, durante a traves-sia de Nova York a Washington. Umdeles, com sinistros propósitos, tem umplano diabólico ao qual o segundo nãodá importância. Entretanto, certo deter firmado um pacto para assassinarduas pessoas, uma das partes executa oplano, enquanto que a outra deixa decumprir o tresloucado compromisso. Sur-gem disso tudo uma série de notas dra-máticas que o público acompanha comvivo interesse. Vivendo as duas princi-pais personagens, Farley Granger e Ro-bert Walker realizam -excelente traba-lho. Quanto ao resto do elenco prestaótima colaboração. O maior valor do fil-me repousa, sem duvida, no nome deAlfred Hitchcock, conhecido como mes-tre do "suspense", que, como produtor erealizador, nos oferece este admiráveltrabalho cinematográfico, ótimo progra-ma para qualquer público.

LANCEIROS DA MORTE« ("CAVALGATA D'EROI")

Produção: Vulcania (Italiana)Distribuição: Star Filme(Estréia: 10 de junho-.--Cine: Cairo . ..*,. .-t,Preço: Cr$ 10,00 ^4-:

-..- Assunto: Drama• L # Dens.: Proibido até 14 anosInérpretes: Carla dei Poggio, Cesare

Danova, A. Varrilli, P. Borboni -e ou-

' 20 de Setembro de T952

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TÔimíRA DA CARNE("UEDERA")

DUBáiProdução: Cines (Italiana)Produtor: Cario CivaleroDistribuição: Art FilmesEstréia: 24 de junhoCine: CairoPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaCens.: Proibido até 18 anos

intérpretes: Columba Dominguez, Rol-dano Lupi, Franca Marzi, Juan I>e Landa, Gualtiero Tumiati e outros. *

Realização de Augusto Genina — En-trecho de Augusto Genina, Cario Mussoe Vitaliano Brancati — Baseado no ori-ginal de Grazia Deledda — Fotografiade Mario Scarpelli — Fundo musical deAntônio Veretti (De 1950) .

ARGUMENTO: Num povoado da Sar-denha vive a família nobre dos Decher-chi, cuja velha mansão, de extraordiná-ria beleza, está prestes a ser entregueaos credores, pois são muitas as dividase péssima a situação financeira dos pro-prietários. Somente o velho tio Zua, ri-co e avarento, poderá salvá-los, mas nãoquer. Paulo, seu sobrinho, instado porAnnesa, uma jovem empregada da fa-mília, procura dinheiro para salvar amansão. Há um romance de amor en-tre ambos, apesar das condições sociaisque os separam. A jovem, para não per-der seu amado, e para salvar a proprie-dade, onde ela se criara, mata o velhotio Zua.

CRÍTICA: Em ritmo irregular e atra-vés de uma fotografia bem cuidada, oentrecho que este filme apresenta lograo agrado do público. O desenrolar daação se situa numa Sardenha oitocen-tista Todos os artistas, notadamenteColumba Dominguez, artista mexicana,realizam bom trabalho. Programa reco-mendavel para qualquer público.

TRÊS ESPELHOS

mmmProdução: Lisboa Filme (Portu-

guêsa)Distribuição: Luso FilmeEstréia: 23 de junhoCines: Paratodos e Braz PoliteamaPreço: Cr$ 10,00Assunto: PolicialCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: João Villaret, Virgilio Tei-xeira, Madalena Sotto, Carmen Dolores,Paola Barbara, Rafael Duran, RicardoRibeirinho, Antônio Silva e Maria

Realização de Ladislau Vajda — Dia-logos de Armando Vieira Pinto — Ba-seado no original de Natividade Zaro —Fotografia de Henrique Guerner —Fundo musical de Jaime Mendes e JesusLeoz. x *PAUTA: Estudando a figura um tantoesquisita de um capitalista a quem sejulga ter sido assassinado, este filmeportuguês apresenta um entrecho poli-ciai de fundo psicológico, cujo desenro-lar é honesto e interessante. O fnmemerece atenção não só pelo desempenhode João Villaret, que vive o principal pa-

20 de Setembro de 1952

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HERÓIS DA RETAGUARDA("UP FRONT")

Produção: UniversalEstréia: 20 de abrilCines: Ritz (São João)), Tropical e

outrosPreço: Cr$ 10,00Duração: 92 minutos

Intérpretes: David Wayne (Joe), TomEwell (Willie), Marina Berti (Emi),Jeffrey Lynn (Cap. Ralph Johnson),Richard Egan (Capa), Maurice Cavell(Vuaglio), Vaughn Taylor (Major Les-ter) e, em outros papéis, Silvio Minciot-ti, Paul Harvey, Roger De Koven, Gra-zia Narciso, Tito Vuolo e Mickey Knox.

Realização de Alexander Hall (Deabril, 1951).

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A SEREIA E O SABIDO("TEXAS CARNIVAL")

Produção: MetroProdutor: Jack CummingsEstréia: 17 de abrilCines: Metro, Roxy e RioPreço: Cr$ 10,00Assunto: Comédia musicalDuração: 77 minutosCens.: Livre

intérpretes: Esther Williams (DebbieTelford). Red Skelton (Cornie Quinell),Howard Keel (Slim Shelby), Ann Miller(Sunshine Jackson) e, em outros papéis,Paula Raymond, Keenan Wynn, TomTully, Glen Strange, Dick Wessel, Do-nald MacBride, Marjorie Wood, HansConried, Thurston Hall, Duka Johnson,Wilson Wood, Foy Willing e orquestra eoutros.

Realização de Charles Walters (De ou-tubro, 1951,

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Mais Cinco Cinemas Com Equipamentos

A preferencia demonstrada pelos in-teligentes proprietários de cinema, adqui-rindo os famosos equipamentos SIMPLEX,constitui a mais valiosa contribuição parao conforto e a perfeição dos espetáculosda Sétima Arte.

Damos, abaixo, a relação de maiscinco cinemas, em localidades diversas,que estão, atualmente, instalando emsuas cabines o aparelhamento SIMPLEX,cujas características de som e projeçãodesafiam todas as exigências, desper-

tando novas - emoções na sensibilidadedas platéias.

Na Capital, o CINE NITERÓI de pro-priedade do sr. Yoshikaza Tanaka; em S.Miguel Paulista, o CINE LAPENNA, de

propriedade do sr. José Lapenna; emJundiaí, o CINE IPIRANGA, de proprie-dade do sr. Giacomo Venchiarutti e só-cios; em Ponta Grossa, o CINE IMPÉRIO,de propriedade da Viuva Pierri, está sen-do reequipado em S. Salvador, o CINEJUNCAL, de Juncal & Domingos.

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uA Respeitosa", de Sartre,no cinema francês

SOCIAISFoi finalmente apresentado em Paris o

filme baseado na peça de Sartre «A Res-peitosa..." Dirigido pelo italiano Mar-cello Pagliero, que foi um dos persona-gens de "Roma Cidade Aberta", apresen-tu uma nova estrela: Barbara Loage.

Ainda que bastante, comentado, o filmenão teve muito sucesso.

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20 de Setembro de 1952

AniversáriosHoie — NOEL COSTA, contador da

Emp. Taddeo de Cinemas Ltda., nestaCapital. — JOSÉ' MARIA GUERRA, cai-xa da filial da Universal, de S. Paulo.— Dr. ROMEU RIBEIRO, vresidenis daEmp. Cinematográfica Aztena S/A, doR*o. — PEDRO LIMA, jornalista e criticocinematográfico de "O Cruzeiro".

Dia 21 — PAULO B. PORTFLLA,chefe de vendas -da Cadef. de ¦PortoAlegre. — SILVIO GUIMARÃES, geren-te-geral de Cinemas Cupello S'A.. no Rio.

Dia 23 — A data assinala o naialzciodo sr. SAMUEL PIERPONT. diretor daParamount, para o Brasil, Uruguai. Ar-aentina, Paraguai e Chile, com sede noRio de Janeiro. Personalidade de relevonàs meios cinematográficos das Améri-cas, o aniversariante, que conta comlargo circulo de relações sociais, deveráreceber, por parte de amigos e admira-dores, inúmeras demonstrações de avre-ço e simpatia, às quais CINE REPÓRTERse inclue vaticinando novos sucessos nabrilhante carreira de Samuel Pierpont,um dos sustentaculos da poderosa em-presa de cinema, na America Latina.

Festeja seu aniversário de nasci-mento. nesse dia, o sr. FRANCISCOCUPELLO. diretor da Emvresa de Cine-mas Cupello S. A., com sede no Rio. Fi-gura largamente relacionada em todosos setores da cinematografia e cava-lheiro. sumamente benquisto. por suasaltas virtudes pessoais, o aniversarianteverá decorrer a grata efeméride cercadodo carinho dos seus e da satisfação de

CINE-REPORTER

seus amigos e admiradores. CINE RE-PORTER, registrando o grato evento,saúda o ilustre nataliciante, augurando-lhe farta viesse de prosperidade pes-soai.

JOÃO CALVO, proprietário do CineAvenida, em Cosmópolis.

JOSÉ' MAE ST RE, decorador de ei-nemas, faz anos nessa data. Espirito

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batalhador e sempre disposto a circun-dar o trabalho de forte soma de abne-gação — qualidade básica de suas con-quistas entre a maioria de exibidores, oaniversariante tem em CINE REPOR-TER um reduto de amigos, que se sentesatisfeito em registrar, nestas linhas, osignificado sincero de uma saudação aoeficiente colaborador da industria cine-matográfica.

Dia 24 — DORACY AZEVEDO NU-NES, gerente da filial da U. A. of Brazil,em Porto Alegre.

Dia 25 — CID HOMERO AGUIARNETO produtor de complementos, noRio ANTÔNIO CAMINHOTO, empre-sário em Londrina.

— CINE REPÓRTER felicita os ani-versariantes.

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por grande numero de amigos e correligionários, após seu regresso da Europa

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^Lspecíos do aZraoço oferecido ao sr. João Castaldi, no restaurante Jacinto, vendo-se, à esquerda, o Capitão Hélio Lima de

Oliveira, assiste?ite militar do Secretario de Justiça do Estado, quando agradecia o brinde de honra levantado pelo diretor deCINE REPÓRTER, ao prof. Loureiro Júnior; ao centro, o sr. João Castaldi. ao pronunciar o seu discurso e, à direita, o sr.

Antenor Teixeira, quando saudava o homenageado.Em fins de Agosto p. findo, regressou da

Europa, o sr. João Castaldi, Secretário Ge-ral do Sindicato das Empresas Proprietá-rias de Jornais e Revistas do Estado deSão Paulo .diretor do período «A Capital»o alto funcionário da Delegacia Fiscal doTesouro Nacional, em São Paulo. A per-manencia do ilustre funcionário federal ejornalista no Velho Mundo revestiu-se decaráter oficial, pois ali se deteve algunsmezes, afim de tratar de assuntos de ordemeconômica, por designação do Presidenteda República.

Colaborador decidido e espirito empreen-dedor, desempenhando, a um só tempo, di-versas funções que lhe evidenciam o vigorde uma alta capacidade, João Castaldi nãopodia escapar às consagrações que o temporeserva aos sinceros batalhadores da causapublica, à qual se devotaram. E assim acon-teceu, poucos dias após o seu retorno daEuropa, quando grande número de amigose correligionários decidiu homenagea-locom um almoço oferecido no restauranteJacinto, à rua Cons. Crispiniano (edifícioMarrocos), no dia 6 de Setembro corrente.

Num ambiente festivo, onde a coi-diali-dade e simpatia cruzaram-se num mesmoritmo de satisfação, decorreu a magníficareunião, que contou com a presença de ai-tas personalidades dos nossos meios sociais,politicos, jornalísticos e sociais.

Coube ao sr. Antenor Teixeira, diretorde CINE REPÓRTER, falando em seu no-me e de todos os presentes, saudar o home-nageado, oferecendo-lhe aquela demonstra-ção de solidariedade e apreço da parte da-

quele grupo selecionado de amigos e, a se-guir, traçando um breve retrospecto da car-reira funcional e social de João Castaldi,ressaltou as virtudes pessoais e de carátei-,que sempre animaram as iniciativas e em-preendimentos do homenageado. Vivosaplausos fizeram-se ouvir, ao término des-sa oração, em feliz improviso.

Falaram, a seguir, os srs. Pedro Caropreso,diretor da «Imprensa Oficial», comendadorNorberto Jorge, do «Diário Popular», Co-mendador Francisco Petinatti, diretor daAgencia de Publicidade Petinatti e o pro-fessor Hermantino Coelho. Usando, ainda,da palavra, falou o sr. Antenor Teixeira,levantando o brinde de honra ao professordi*. Loureiro Júnior ,ilustre Secretario deJustiça do Estado, ali representado pelo sr.Cap. Hélio Lima de Oliveira, que, em se-gxiida, fez uso da palavra para agradecer,ao diretor de CINE REPÓRTER, o brinde

que acabava de levantar em homenagem aoprovecto homem público a quem tinha ahonra de representar naquela reunião.

Finalmente, com a palavra, o sr. JoãoCastaldi, referiu-se, em linhas gerais, aoobjetivo de sua viajem à Europa, em mis-são especial do Governo Federal, abordan-do parcelas da realidade do. Velho Conti-nente, que lhe causaram magnífica impres-são. ' \-

Encerrando seu discurso, disse da sur-presa e emoção que lhe causava o gesto dosamigos presentes, promovendo a homena-gem de que estava sendo alvo, recebendo-acomo o mais valioso dos estímulos paracontinuar sua linha da ação, em todos osinstantes que a vida lhe proporcionasse oensejo de trabalhar pelo bem coletivo e so-ciai, sempre compensado por demonstra-ções como a que se realizava naquele mo-monto.

Em benefício do Congresso do Cinema BrasileiroFOI EXIBIDO O FILME "VENTO NORTE"

O filme gaúcho «Ventc Norte», foi apre-senado em pré-estreia carioca pela Co-missão Organizadora do I Congresso Na-cional do Cinema Brasileiro no CinemaPresidente ã rua Pedro I. O documentário«Sêea>\ de I. Rezemberg, foi com pie-mento. A renda da sessão reverteu em be-

nefício do Congresso. Os principais artis-tas de «Vento Norte», que foi cedido porseu produtor e diretor, Salomão Scliar,são Roberto Batalin, Patricia Diniz e Ber-ta Scliar. Por sua vez, o Cinema Presi-dente também foi cedido por seus proprie-tários.

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