cinesio_unifac_2012
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Profa. Ms. Giovanna Castilho Davatz
O que cinesiologia? a cincia que se destina ao estudo e
anlise do movimento. Vem de Knesis (grego)= movimento Logos (grego)= conhecimento
O que Biomecnica? Mecnica dos organismos vivos...
Mecnica do Movimento Humano
Consideraes... Devem ser claramente compreendidas a estrutura
anatmica e as capacidades funcionais dos segmentos corporais e, principalmente seu potencial na execuo de movimentos complexos, assim como suas limitaes e suscetibilidade a leso.
Cinesiologia e Biomecnica... metodologiaCinesiologia Teras-feiras Conhecimentos
Biomecnica Quintas- Feiras Mecnica
do
anatomofuncionais dos segmentos corpreos e correlaes com movimentos e exerccios.
Influncias internos e indivduo.
movimento/ de fatores externos ao
Caractersticas anatmicas bsicas...Componentes esquelticos Articulaes que os unem Ligamentos Msculos Sistema Neural
Profa. Ms. Giovanna Castilho Davatz
Coluna Vertebral Constitui o eixo sseo do corpo e est constituda de
forma a oferecer resistncia de um pilar de sustentao mas tambm a flexibilidade necessria movimentao do tronco.
Coluna Vertebral Protege a medula espinhal Serve de piv para suporte e mobilidade da cabea Permite movimentos entre diversas partes do tronco D fixao a numerosos msculos Desequilbrios musculares nas diversas partes corpreas predispe
a leses.
Coluna Vertebral Suporta o peso da maior parte do corpo e transmite
atravs da articulao sacro-ilaca, para os ossos do quadril.
Curvaturas da Coluna Vertebral Antes do nascimento: curvatura acompanha a
parede da cavidade uterina CURVATURA PRIMRIA DA COLUNA VERTEBRAL
Curvaturas da coluna vertebral Criana extremidade superior desta curvatura
retifica-se quando a criana se torna capaz de erguer a cabea. Criana Pela manuteno ereta da cabea e
movimentao da musculatura do pescoo invertem a curvatura primria da regio cervical, cuja concavidade passa a ser posterior.
Curvaturas da coluna vertebral Criana Em adaptao as foras de carga e
locomoo, desde que a criana comea a levantarse e andar h inverso da curvatura primria da regio lombar, cuja convexidade passa a ser posterior.
Curvaturas da coluna vertebral Curvatura torcica e sacral mantm a curvatura
primria do feto, e so ditas curvaturas primrias da coluna vertebral, enquanto a cervical e lombar so ditas curvaturas secundrias.
Curvaturas da coluna vertebral As
curvaturas primrias so chamadas cifose. curvaturas secundrias so chamadas lordose. exagero das curvaturas so chamados hipercifose ou hiperlordose
As
O
Coluna vertebralComponentes esquelticos Articulaes que os unem Ligamentos Msculos Sistema Neural
Coluna Vertebral Componentes sseos 33 peas esquelticas Umas sobre as outras Sentido longitudinal
Coluna Vertebral e suas Junturas 7 Vrtebras cervicais 12 Vertebras torcicas 5 Vertebras lombares 5 Vertebras sacrais 4 Vertebras coccgeas.
Componentes esquelticos Ocasionalmente ocorrem variaes nas vertebras
geralmente congnitas. Variaes por nmeros, posio e formato...
Anatomia da Vrtebra
Anatomia da Vrtebra
Anatomia da Vrtebra
Coluna Vertebral Por suportar peso, a parte anterior das vertebras
(corpo vertebral) aumenta de volume da poro cervical lombar, uma vez que as vertebras inferiores tem sobrecarga de peso.
Coluna Vertebral Apresenta entre os corpos vertebrais um disco
intervertebral capaz de absorver os aumentos de presso numa sbita sobrecarga da coluna e conferir mobilidade entre vertebras adjacentes.
Coluna vertebralComponentes esquelticos Articulaes que os unem Ligamentos Msculos Sistema Neural
Articulaes Atlanto-occipital- entre a vrtebra atlas e o cndilo
occipital : Permite flexo, extenso e pequena inclinao lateral (10 graus de flexo e 25 de extenso).
Articulaes Atlanto- axial- Articulao em piv: permite rotao
de at 45 graus (tambm permite 10 graus de flexo e 5 graus de hiperextenso)
Articulaes Cervicais: permitem flexo, extenso, hiperextenso
rotao flexo lateral
Articulaes Torcicas: rotao: 40 graus para cada lado
flexo lateral: limitada flexo e extenso: limitada
Articulaes Lombares: Pouco ou nenhum movimento de rotao
Faz flexo,extenso e hiperextenso Flexo lateral
Coluna vertebralComponentes esquelticos Articulaes que os unem Ligamentos Msculos Sistema Neural
LigamentosAumentam a estabilidade Limitam o movimento Protegem os discos
Ligamentos Contnuos Lig. Longitudinal anterior Lig. Longitudinal posterior Lig. Supra espinhal
Ligamentos descontnuos Lig. Inter espinhais Lig. Flavos Lig. Costo Transversrio Lig. Inter Transversrio Lig. Radiado
Coluna vertebralComponentes esquelticos Articulaes que os unem Ligamentos Msculos Sistema Neural
Msculos da coluna vertebral Funo principal: manter o alinhamento da coluna
vertebral e a postura
Msculo Eretor da Espinha Faz extenso e flexo lateral da coluna Mantm o dorso em alinhamento, mantm a postura
Problemas mais comuns gerados ao levantar peso sem
flexionar os joelhos e segurar um objeto muito distante do corpo
Msculos Semiespinais Extensores Movimentos de olhar para cima ou virar a cabea e
olhar para trs.
Problemas: Leses causadas pelo mecanismo de
chicote.
Msculos Multfidos Flexo, Extenso, Flexo Lateral e Rotao Estabiliza a coluna durante as aes de sentar, levantar
e demais movimentos.
Problemas mais comuns gerados ao levantar peso sem
flexionar os joelhos e segurar um objeto muito distante do corpo
Msculos Rotadores Rotao e extenso da coluna vertebral Estabiliza a coluna durante as aes de sentar,
levantar e demais movimentos.
Problemas mais comuns gerados ao levantar peso
sem flexionar os joelhos
Intercostais Internos e Externos Estabilizam a caixa torcica durante a respirao.
Quando encurtados causam hipercifose.
Oblquos Externo e Interno do Abdome Rotao e inclinao lateral do tronco. Estabiliza regio lombar
Problemas mais comuns quando enfraquecidos: Leses
na lombar
Transverso do Abdome Segura as vsceras e estabiliza a regio lombar.
Problemas mais comuns quando enfraquecidos:
Leses na lombar
Reto do Abdome Flexiona a parte lombar da coluna vertebral, abaixa
o trax, estabiliza a pelve durante a caminhada.
Problemas mais comuns quando enfraquecidos:
Leses na lombar
Quadrado do lombo Flexiona lateralmente a coluna vertebral.
Problemas quando esto enfraquecidos: Dor na
parte inferior da coluna.
Iliopsoas Flexo do quadril e do tronco
Quando enfraquecido causa dor na poro lombar
da coluna vertebral.
Trapzio
Quando h encurtamento: dor, rigidez no pescoo
Levantador da escpula
Quando encurtado: Dor, rigidez no pescoo
Peitoral maior
Quando encurtado: Hipercifose
Grande dorsal Relacionado ao movimento de levantar o corpo Traciona o tronco para cima
Traumatismos da coluna vertebral Pequenas quedas a grandes impactos Fraturas do cndilo occipital Fratura do occipital Fratura do atlas Luxao de atlas e axis Hiperextenso, distrao da coluna vertebral
Cinesiologia do Quadril - Aspectos RelevantesProfa. Ms. Giovanna Castilho Davatz E-mail: [email protected]
Funo da Articulao do Quadril Primordialmente - Sustentao do Peso ( em
posio esttica e dinmica) Transmisso de foras
Quadril - Componentes Componentesesquelticos + Articulaes que os unem + Ligamentos + Msculos
Componentes EsquelticosQuadril
Pelve (squio , lio, Pbis)
Osso Fmur
Articulao: Acetbulo + cabea do fmur
Estabilidade da Articulao...
Peso- Postura ereta Acetbulo Ligamentos Msculos Presso Atmosfrica
Fmur + Acetbulo + Peso = Estabilidade
Presso na articulao menor do que a presso atmosfrica = aumenta a estabilidade entre acetbulo e cabea do fmur
Posio de fechamento da articulao Posio de maior estabilidade articular
Ligamento Iliofemoral
Ligamento Pubofemural
Ligamento squiofemural
Ligamento da cabea do fmur
Complexo do Quadril Articulao sinovial do tipo esferide 3 graus de liberdadePlano Sagital (eixo ltero-lateral) Extenso/Flexo Plano Coronal (eixo ntero-posterior) - Aduo/Abduo Plano Transverso (eixo longitudinal)- Rotao Medial/Lateral Circunduo...
CONTROLE MUSCULAR movimentos e reduo do estresse e sobrecarga impostos articulao e ao fmur
Flexo do Quadril 90 graus com pernas estendidas 120 graus com pernas flexionadas
Flexores do quadril Principal : Reto femoral Secundrios: Sartrio, tensor da fscia lata e
pectneo
(Chris
Extenso Quadril Ativa- 20 graus pernas estendidas 10 graus pernas flexionadas Passiva 30 graus
Extensores do quadril Principais : Glteo Mximo, Bceps femoral Secundrios: semimembranceo, semitendneo
(Chris
Aduo Quadril
Adutores Principais :Adutor Longo, Adutor Magno Secundrios: Adutor Curto, Grcil e Pectneo
(Chris
Abduo Quadril
Abdutores Principais :Tensor da fscia lata, glteo mdio,
glteo mnimo, Secundrios:piriforme
(Chris Jarmey,2008)
Movimentos de Rotao
Movimentos de Rotao
Rotadores Mediais:glteo mdio,glteo mnimo, semitendneo
(joelho flexionado), semimembranceo (joelho flexionado).
(Chris Jarmey,2008)
Rotadores Laterais Laterais:glteo mdio, piriforme, gmeo superior,
gmeo inferior, obturador interno, obturador externo e quadrado femoral
(Chris Jarmey,2008)
Salto triplo Peso do atleta + Velocidade = Sobrecarga na articulao do quadril =
15
X peso do corpo
Importante o fortalecimento de estruturas
Marcha Humana Fase de apoio= Foras + 3 vezes peso do corpo Fase area= Foras + 13 % peso do corpo.
Cinesiologia do Joelho - Aspectos RelevantesProfa. Ms. Giovanna Castilho Davatz E-mail: [email protected]
Joelho- Componentes Componentesesquelticos + Articulaes que os unem + Ligamentos + Msculos
Ossos Fmur Tbia Fbula
Complexo do joelho Composto por 2 articulaes
distintas envoltas por uma nica cpsula articular: Articulao Tibiofemural Articulao Patelofemular
Estabilidade: ao dos msculos, ligamentos, cpsulas, meniscos e peso corporal
Ligamentos RESPONSVEL PELA ESTABILIDADE ARTICULAR. Eles resistem ou controlam: Excessiva extenso do joelho Deslocamento anterior ou posterior da tbia Rotao medial ou lateral da tbia
Ligamentos colaterais Ligamento colateral medial
Ligamento colateral lateral
Meniscos- Funes Diminuir o stress
compressivo na articulao tbio-femoral. Estabiliza a articulao durante o movimento, diminuindo a frico Diminui a presso na cartilagem Suporta cerca de 50% da carga total imposta ao joelho.
Superfcie Articular Femoral
Articulao tibio-femoral Fmur Distal + Tbia Proximal
2 graus de movimento de liberdade.
1) Flexo e Extenso 2) Rotaes medial e lateral (joelho deve estar parcialmente flexionado)
Mecanismo de travamento A tibia faz rotao lateral sobre o fmur fixo nos
ltimos 30 graus de extenso, para destravar a tbia faz rotao medial. Para iniciar a flexo, o joelho deve ser destravado.
Amplitude de movimento Flexo- 130 140 graus Extenso- 5-10 graus
Flexores joelho Principais : Bceps femoral, semimembranceo,
semitendneo Secundrios:Grcil
(Chris Jarmey,2008)
Extensores do Joelho Principal : Quadriceps Secundrio: Sartrio
(Chris
Jarmey,2008)
Superfcie intercondilar Se articula com a superfcie
posterior da patela, formando a articulao patelo-femoral.
Estabilidade Quadrceps Superfcie articular Fibras do retinculo
Aumento das foras de compresso Aumento da flexo leva ao aumento das foras
compressivas Aumento da demanda de fora do msculo quadrceps. Pode atingir : 3,3 X Peso do Corpo (subir escada) 7,8 X Peso do Corpo (agachamento)
3,3 X Peso do Corpo (subir escada)
7,8 X Peso do Corpo (agachamento)
Agachamento
Diminuio do ngulo entre foras aumenta a magnitude do vetor resultante direcionado entre a patela e o fmur.
Articulao Patelo-Femural Cada estrutura sozinha recebe a funo de puxar a
patela medial ou lateralmente. Essas foras se equilibram para a patela deslizar com o mnimo de stress sobre a articulao. Se no houver equilbrio entre as foras a patela pode se deslocar.
Articulao Patelo-Femural Aumento do stress pelo funcionamento anormal da
articulao pode levar a: Artrite, Condromalcea, Luxao Patelar.
Desvios do alinhamento Genu valgum- ngulo medial menor que 170 graus. Aumenta fora compressiva sobre o cndilo lateral. Aumenta o stress de estiramento sobre as estruturas
mediais
Desvios do alinhamento Genu varo- ngulo lateral acima de 180 graus
(aumenta a compresso sobre o menisco medial em 5 %).
Cinesiologia do Tornozelo - Aspectos RelevantesProfa. Ms. Giovanna Castilho Davatz E-mail: [email protected]
Tornozelo- P / Funes Suporte de peso Controle e estabilizao dos MMII Ajuste superfcie de contato Propulso Locomoo Amortecimento de choques
Tornozelo- Componentes Componentesesquelticos + Articulaes que os unem + Ligamentos + Msculos
Tbia, Fbula, Tlus
Ligamento colateral lateral
Ligamento colateral medial (deltideo)
-Plano sagital eixo latero-lateral Dorsiflexo- 15 a 30 graus Flexo plantar- 30 a 45 graus
Msculos na Dorsiflexo principais: Tibial anterior Secundrios: extensor longo dos dedos, extensor
longo do hlux
Msculos na Flexo Plantar principais:Sleo e Gastrocnmio, Secundrios: Tibial Posterior, Fibulares longo e
curto,
Msculos na Inverso Principais: Tibial Posterior e Tibial anterior Secundrios:Flexor longo dos dedos, flexor longo do
halux
Msculos na Everso Principais: Fibular longo e curto Secundrios: Extensor longo dos dedos
Cinesiologia do Ombro - Aspectos RelevantesProfa. Ms. Giovanna Castilho Davatz E-mail: [email protected]
Transmisso de foras do membro superior para o corpo...
Ombro- Componentes Componentesesquelticos + Articulaes que os unem + Ligamentos + Msculos
Ossos Escpula mero Costelas
Articulaes 1- Articulao
Glenoumeral 2- Articulao
Escapulotorcica
Estabilizao- Ligamentos- Manguito Rotador
Funes dos ligamentos Suportam peso das extremidades superiores. Limitam os movimentos articulares Previnem luxao da articulao
Manguito Rotador Definio: Conjunto de msculos que estabilizam o
ombro mantendo a cabea do mero contra a glenide.
Msculos do Manguito Rotador Msculo subescapular: (vista anterior)
Msculos do Manguito Rotador Msculo Infraespinhal Msculo Redondo Menor
Msculos do Manguito Rotador Msculo supraespinhal
Leses do Manguito Rotador O lanamento de objetos est associado a
problemas do manguito rotador. Levantamento de peso, natao...
Podem causar microtraumatismo do manguito resultando em inflamao que leva a edema, maior impacto e outro microtraumatismo...
Articulao Glenoumeral Formada pela unio da cabea esfrica do mero
com a cavidade glenide da escpula.
Articulao Glenoumeral Diartrose- Sinovial Tipo Esferide Triaxial- 3 graus de
liberdade
Movimentos Flexo (180 graus)
Extenso/Hiperextenso (40 a
60 graus)
Flexores do ombroPeitoral Maior, Deltide Anterior, Bceps braquial
Extensores do ombroTrapzio, Triceps e Grande dorsal
Movimentos Abduo (180 graus) Plano frontal Eixo horizontal
Aduo (75 graus) Limitada pelo contato com o corpo
Abdutores do ombroDeltide medial e supra espinhal
Adutores do ombroPeitoral maior, Grande dorsal e redondo maior
Movimentos Rotao externa- 90 graus rotao externa
Rotao interna - 90 graus rotao
Rotadores do ombroRotao Lateral: Infraespinhal, redondo menor e deltide Rotao Medial: Redondo maior e subescapular
Flexo Horizontal (135
Movimentos
graus) Extenso Horizontal (45
graus)
Flexo HorizontalPeitoral Maior, Deltide Anterior, Bceps braquial
Extenso HorizontalTrapzio, deltide posterior
Extenso HorizontalTrapzio, deltide posterior
Movimentos Circundao
Articulao Escapulotorcica Funes:Orientar otimamente a fossa glenide para
melhorar contato com o mero e aumentar a amplitude de elevao do membro superior.
Articulao Escapulotorcica Estabilidade: Presso atmosfrica + Msculos
serrtil anterior e subescapular.
Msculos serrtil anterior e subescapular.
Movimentos da escpula
Elevao da EscpulaTrapzio, elevador da escpula e rombides
Depresso da EscpulaSerrtil anterior
Movimentos da escpula
Abduo da EscpulaPeitoral Menor
Aduo da EscpulaTrapzio e romboides
Cinesiologia do Cotovelo - Aspectos RelevantesProfa. Ms. Giovanna Castilho Davatz E-mail: [email protected]
uma articulao estruturalmente estvel que contm trs articulaes dentro de uma nica cpsula articular.
Cotovelo- Componentes Componentesesquelticos + Articulaes que os unem + Ligamentos + Msculos
Ossos mero Rdio Ulna
Articulaes Articulao mero-radial e mero-ulnar (do cotovelo,
propriamente dita) Articulao Rdio-ulnar proximal Articulao Rdio-ulnar distal
Ligamentos
Sindesmose impede luxao do Membrana inter-sseardioquando em extenso do cotovelo. Membrana tensa quando em supino e em prono e diminuio da tenso em intermediria mas maior congruncia articular.
Sindesmose
Complexo Articular do Cotovelo Plano sagital: Flexo - Biceps Extenso - Triceps Plano transverso: Pronao - Pronador Redondo e Quadrado Supinao - Supinador
Graus de Liberdade para movimentos do Dia a dia 100 Flexo e Extenso 50o Pronao 55o Supinao
Leses do cotovelo Dificilmente sofre entorse Arquitetura de articulao
estvel As leses relacionam-se
magnitude das foras impostas esta articulao. Leses em decorrncia de
tenses submximas repetidas
Cotovelo de Tenista Tenistas que procuram ter um saque muito violento Aperto excessivo da raquete na mo Uso excessivo/ reparo inadequado da origem do
msculo extensor radial curto do carpo Sndrome de desgaste que envolvem msculos relacionados flexo ulnar e radial.
Cotovelo de Golfista Traumatismo no epicndilo medial. Envolve msculo flexor ulnar do carpo. Ruptura muscular, entorse e ruptura de ligamentos,
espores de trao ulnar com ou sem envolvimento do nervo ulnar.
Cinesiologia do Punho - Aspectos RelevantesProfa. Ms. Giovanna Castilho Davatz E-mail: [email protected]
Membro superior OMBRO- BASE DINMICA DE SUPORTE
COTOVELO- PERMITE MO APROXIMAR-SE
OU AFASTAR-SE DO CORPO. ANTEBRAO- AJUSTA A APROXIMAO DA MO A UM OBJETO CARPO- POSICIONA A MO NO ESPAO PERMITE OS MOVIMENTOS FINOS DA MO.
Graus de Liberdade Plano Sagital: Flexo= 85 graus Extenso= 70 a 80 graus Plano coronal: Desvio radial ou abduo- 20 a 25 graus Desvio ulnar ou aduo- 30 a 35 graus
Cotovelo- Componentes Componentesesquelticos + Articulaes que os unem + Ligamentos + Msculos
Profa. Ms. Giovanna Castilho Davatz
O que ? o estudo da mecnica dos organismos vivos. parte da biofsica.
BiomecnicaExterna Foras fsicas que agem
Interna Mecnica e aspectos fsicos
sobre os corpos
das articulaes, dos ossos e dos tecidos biolgicos.
BASES MECNICASA biomecnica envolve o uso de ferramentas da mecnica (ramo da fsica que envolve a anlise das aes das foras) no estudo de aspectos anatmicos a funcionais dos organismos vivos. Hall, 1993
ferramentas da mecnica para o estudo da estrutura e funo dos organismos vivos
Mtodos de Medio Cinemetria:Posio e orientao dos segmentos
corporais Dinamometria:Foras e distribuio de presso Antropometria:Parmetros para modelos corporais Eletromiografia: Atividade muscular
CINEMETRIA
Do grego: knema - movimento mtron - medio, medidaLiteralmente: medio do movimento
DINAMOMETRIA
Do grego: dina - fora mtron - medio, medidaLiteralmente: medio da fora
ANTROPOMETRIA
Do grego: antropos - homem mtron - medio, medidaLiteralmente: medida do homem
ELETROMIOGRAFIA
Do grego: elktron - eletricidade mios - msculo graphon - grafia, escritaLiteralmente: grafia da eletricidade dos msculos
Conceitos bsicos
Posio anatmica Planos, eixos e nomenclatura de movimento Massa Peso Inrcia Fora Torque: efeito de uma fora aplicada em um corpo (rotao) Alavancas ... ...
ALAVANCAS
Quando os msculos desenvolvem tenso, tracionando os ossos para sustentar ou mover resistncias, estes funcionam mecanicamente como alavancas. Alavancas so hastes rgidas que podem girar em torno de um eixo sob a ao de foras. No corpo humano os ossos so as hastes rgidas, as articules so os eixos e os msculos e cargas resistentes aplicam foras.
Alavancas
Um pequeno encurtamento do msculo possibilita uma grande amplitude de movimento na extremidade do segmento. Da mesma forma, uma velocidade de encurtamento do msculo relativamente baixa acarreta uma velocidade muito maior na extremidade do segmento.
Profa. Ms. Giovanna Castilho Davatz
Mtodos de Medio Cinemetria:Posio e orientao dos segmentos
corporais Dinamometria:Foras e distribuio de presso Antropometria:Parmetros para modelos corporais Eletromiografia: Atividade muscular
CINEMETRIA
Do grego: knema - movimento mtron - medio, medidaLiteralmente: medio do movimento
CINEMETRIA
Conjunto de mtodos para medir os parmetros cinemticos do movimento. A partir da aquisio de imagens durante a execuo de um movimento, realiza-se o clculo das variveis dependentes dos dados observados nas imagens, como posio, orientao, velocidade e acelerao do corpo ou de seus segmentos.
CLASSIFICAO
Quanto ao tipo de registro de imagens:- processos fotoqumicos - fotogrametria e cinematografia - processos fotoeltricos - videografia
VIDEOGRAFIA
Na atualidade o mtodo mais usual de aquisio de imagens a videografia. Com os avanos da eletrnica a videografia expandiu-se rapidamente, com a vantagem de os resultados da gravao estarem imediatamente disponveis, sem necessidade de demoradas e onerosas revelaes. Utiliza cargas eltricas e campos magnticos para captar, transferir e armazenar imagens.
Cmeras de vdeo
Videografia bidimensional
Pode ser usada quando o movimento de interesse ocorre fundamentalmente em um nico plano ou quando interessa apenas analisar o que ocorre em um determinado plano. Exige apenas uma cmera. Exige uma escala de calibrao.
Videografia tridimensional
Deve ser usada quando o movimento de interesse ocorre em mais de um plano e o interesse da anlise no se resume a um nico plano. Exige no mnimo duas cmeras. Exige a filmagem de uma estrutura de calibrao. *
Videografia tridimensional
Exemplos
pontos anatmicos de referncia
Exemplos
salto em distncia
Exemplos
handebol - arremesso em suspenso
Exemplos
Flexo do joelho
DINAMOMETRIA
Do grego: dina - fora mtron - medio, medidaLiteralmente: medio da fora
DINAMOMETRIAA dinamometria pode ser conceituada como um conjunto de mtodos para a medio de foras que atuam no corpo e da distribuio de presso onde existe contato do corpo com alguma superfcie.
DINAMOMETRIAAplicaes em biomecnica
Identificao de padres de aplicao de fora e de distribuio de presso. Avaliao de movimentos pr, durante e ps intervenes. Avaliao do equilbrio.
Plataforma de fora
Instrumento utilizado para medir a fora de reao do solo (FRS)
DINAMOMETRIA
sensores de presso - distribuio de presso
Plataforma de fora - movimento
Distncia entre as plataformas de fora Qual movimento???
Outras possibilidades para a medio de fora
dinammetro manualfora de preenso
Outras possibilidades para a medio de fora
dinammetro manualfora de preenso
Outras possibilidades para a medio de fora
tecla instrumentada
Outras possibilidades para a medio de fora
clulas de carga - jumpfit
Outras possibilidades para a medio de fora
plataforma de fora sub-aqutica
Outras possibilidades para a medio de fora
plataforma de fora sub-aqutica
Outras possibilidades para a medio de fora
pedal instrumentado - ciclismo
Outras possibilidades para a medio de fora
nado atado - tethered swimming
Presso
sistema F-Scan
Presso
sistema F-Scan
ANTROPOMETRIA
Do grego: antropos - homem mtron - medio, medidaLiteralmente: medida do homem
ANTROPOMETRIA
Trs parmetros segmentares principais:peso relativo posio do CG momentos de inrcia
pesos relativos (%)Brane e Fischer cabea tronco brao antebrao mo antebrao + mo coxa perna 7,1 46,6 3,3 2,1 0,8 2,9 10,7 4,8 Dempster 8,1 49,7 2,8 1,6 0,6 2,2 10,0 4,6 Clauser et al. 7,3 50,7 2,6 1,6 0,7 2,3 10,3 4,3
pperna + p
1,76,5
1,56,1
1,55,8
CENTRO DE GRAVIDADE
Anlises quantitativas detalhadas do movimento humano requerem um conhecimento da localizao do centro de gravidade do corpo. Por este motivo, diversos mtodos foram desenvolvidos para determinar a localizao deste ponto.
CENTRO DE GRAVIDADE
abordagem direta - o corpo em estudo considerado como um todo.abordagem indireta - as vrias partes ou
segmentos do corpo so considerados separadamente e os resultados usados para computar valores para o corpo inteiro.
Mtodo de Borelli sc. XVII
plano transversal que contm o CG
Prancha de dois apoios
Xcg = (R2 R1) . d / Ps
Xcg = altura do CG R2 = leitura na balana com o sujeito na prancha R1 = leitura na balana sem o sujeito d = distncia entre os apoios Ps = peso do sujeito
Prancha de trs apoios
ELETROMIOGRAFIA
Do grego: elktron - eletricidade mios - msculo graphon - grafia, escritaLiteralmente: grafia da eletricidade dos msculos
ELETROMIOGRAFIA
Conjunto de mtodos para o registro da atividade eltrica associada contrao muscular.
ELETROMIOGRAFIA
Eletromiografia de profundidade - permite captar sinais de
msculos profundos, mas invasiva - problemas Eletromiografia de superfcie no invasiva, mais fcil de usar, mas no serve para msculos profundos
Eletrodos
eletrodos de profundidade
Eletrodos
eletrodos de superfcie
Sinal eletromiogrfico
sinal no domnio do tempo
Sinal eletromiogrfico
sinal no domnio do tempo