Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO...

81
Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO DE CASO NA MiDIA IMPRESSA Monografia apresentada ao curso de Letras Portuguesllngles, da Faculdade de Ciencias Humanas, Letras e Artes da Universidade Tuiuti do Parana. Orientadora: Cristina Fuchs. CURITIBA 2004

Transcript of Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO...

Page 1: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

Cintia Cristina de Borba

OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO DECASO NA MiDIA IMPRESSA

Monografia apresentadaao curso de LetrasPortuguesllngles, da Faculdadede Ciencias Humanas, Letras eArtes da Universidade Tuiuti doParana.Orientadora: Cristina Fuchs.

CURITIBA2004

Page 2: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

SUMARIO

1-INTRODUC;;AO 1

1.1- OBJETIVOS ... .................................. 3

2- FUNDAMENTAC;;AO TEORICA .4

3- PROCESSOS DE FORMAC;;AO DAS PALAVRAS 6

4- PALAVRA E MORFEMA 9

4.1- FORMAC;;AO DE PALAVRAS... . 14

5- CASOS ESPECIAIS DE FORMAC;;AO DE PALAVRAS 17

5.1- USC DOS EMPRESTIMOS.. . 20

6- OS EMPRESTIMOS LlNGuiSTICOS....................... . 26

6.1 OS EMPRESTIMOS AO LONGO DO TEMPO.. . 32

7- PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS..... .. 35

8- 0 COMPORTAMENTO DOS EMPRESTIMOS

LlNGuiSTIcos .

9· CONCLUSOES ..

REFERENCIAS ....

ANEXOS ..

.. 39

.. 47

.. .49

....................... 51

Page 3: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

1-lntroduc;ao e Justificativa

E fato que todas as linguas vivas estao continuamente a renovar seu

acervo lexical, e as novas criaryoes da-se a nome de neologismos, palavras novas,

criadas dentro da propria lingua, para preencher sentidos necessarios de cunha

liter3rio au popular. Esses neologismos podem ser nacionais au de uma lingua

estrangeira.

Apresentarei neste projeto as neologismos que ocorrem par importa9ao de

elementos de outra lingua, a ingles, pais e dessa lingua que temos as maiores

contribui90es, principalmente no que se refere as comunica<;oes. Esses

emprestimos lingOisticos auto res como Sandmann (1996)e leda Maria Alves

(1996) classificam de estrangeirismos.

Em nosso vocabulario podemos verificar estrangeirismos ja aportuguesados

como bife que e proveniente do beef, do ingles, e fashion, que nao sofreu

adapta<;ao para 0 portugues, mas ambas ja estao incorporadas, encontrando-se

dicionarizadas.

o trabalho de coleta e analise sera realizado com 0 jornal Gazeta do Povo e

revista Isto e, pais a maneira mais facit de tamar conhecimento de uma inovaryao

lingOistica e atraves da imprensa, ela e via de acesso a divulgac;:ao da maiaria das

inovac;:oes, principalmente na imprensa escrita, isto porque a infarmac;:ao

jornalislica esta ligada a cultura de massa, de intenc;:ao comunitaria e

generalizante. Nela a linguagern rebuscada (oi substituida pela simplificac;:ao, a

serviyo de urna maior comunicabilidade. E enorme a contribuiy30 do jornal na

Page 4: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

linguagem, por ser editado diariamente, de baixo custo, e usar mais palavras do

que imagens. Seu publico e tambem diversificado, atingindo larga faixa da

populayao.Afinal Ie jornal tanto 0 literato quanta 0 torcedor fanatica, a dona-de-

casa e 0 politico, 0 fa de cinema e 0 de noticias policiais. A linguagem de

imprensa, apesar de ser comum, e tratada de maneira funcional, extraindo-se 0

maximo de poder de penetrac;ao e novidade, e ai que entra 0 neologismo, urtla

maneira rapida e diferente de transmitir uma noHcia.

o estudo dos estrangeirismos ira trazer contribuic;oes para professores de

lingua Portuguesa e Inglesa. A atualiza<;ao dos dados ajudara tanto professores

quanto alunos a compreender como e em quais circunstancias ocorre esse tipo de

emprestimo lingOistico.

Problematica

A incorpora<;ao de palavras novas em nosso vocabulario traz a lona uma

discussao acerca do papel dessas palavras dentro do universo da lingua. Mas,

atlnal. qual a necessidade de utiliza<;ao dos emprestimos da lingua ingles<:i hOs

lextos de lingua portuguesa? Paralelamente serao investi~ados tambem Os

dlstintas cONtextos de usa.

Page 5: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

1.1 Objetivos

Geral

Argumentar a respeito do dinamismo da lingua, fazer 0 levantamento do

usa de estrangeirismos, e verificar as areas tematicas dos estrangeirismos.

Especificos

1-Pesquisar no jornal Gazeta do Pavo e revista Islo e a emprego de

estrangeirismos, fazendo uma classifica~ao do seu aparecimento par areas

tematicas (economia, moda, eventos socia is , salide, politica ... ).

2-Verificar quais desses termos ja se encontram dicionarizados.

3-Postular uma justificativa para seu usa, que ocorre em detrimento do usa

do termo correspondente em portugues.

4-Analisar a estrutura dos estrangeirismos, se estao sendo usados em sua

forma adaptada a lingua portuguesa au nao.

Page 6: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

2- Fundamentac;ao Te6rica

Neologismo

o termo Neologismo, segundo leda M. Alves (1990), significa nova palavra,

composto do hibrido do latim neo (novo) e do grego logos (palavra). Os pontos de

referencia serao sempre mudan<;a, evolu9ao, novidade, cria.yao, surgimento,

inova9fto.

AiE~mde testemunhar a criatividade de seus falantes, 05 neologismos tern

profunda liga~o com as modifica96es do mundo exterior e as mais diversas areas

de conhecimento.

A necessidade de nomear novas cria96es faz com que contribuam nao 56

para a linguagem tecnica ou cientifica, mas para a linguagem em geral, pois

ambas, ciencia e tecnica, participam do nosso cotidiano, transformando-o,

facHitando as tarefas, mudando 05 habitos, acelerando 0 ritmo, modificando

pad roes de comportamento. Mas nao somente a evoluy30 da tecnologia abre

novos caminhos para a linguagem. Tambem tendencias politicas e socia is se

modificam, se renovam e necessitam ser nomeadas, provocando novas entradas

no vocabulario e futuros verbetes para 0 dicionario. Surgem ainda palavras como

resultado de uma necessidade de expressao pessoal: sao os neologism os criados

par poetas, escritores, cronistas e compositores musicals. Expressam 0 modo de

ver e sentir original, diferente e por muitas vezes critico.

Criar uma palavra e impor urn conceito por intermedio de sua representac;:ao

falada au escrita, mais que urn ate linguistico, a cria9ao e, portanto, urn ato social.

A rnedida que a cultura se desenvolve, 0 vocabulario evolui e incorpora novos

Page 7: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

termos. A evolugao da lingua, no entanto, apesar de constante passa

despercebida ao proprio falante. Mudam costumes, mud a 0 vocabulario, porque

justamente e 0 elemento da lingua que esta ligado diretamente ao universe em

constante mutagao.

Page 8: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

3- Processos de formac;ao de palavras

Os neologismos podem ser formados par mecanismos oriundos da pr6pria

lingua, por processos de derivac,:ao ou composic,:ao, conforme Alves (1990) e

Sandmann (1996). Veremos a seguir alguns exemplos desses processos.

Derivac;ao

A farmayao de palavras par deriva9ao tern como ponto de partida urn unico

radical ou uma (mica palavra, a qual se acrescenta uma ideia acess6ria, sem que

se altere sua significa9ao fundamental.

Deriva9ao prefixal:

A derivac;ao prefixal e urn processo extrernamente produtivo na lingua

portuguesa; ao unir-se ao radical, 0 prefixo exerce a func;ao de acrescentar-Ihe

variados significados: 'grandeza, exagero, pequenez, repetic;ao, oposi9ao'.

Exemplo:

infeliz- in+feliz

Derivac;ao sufixal:

o sufixo atribui a palavra-base a que se associa uma ideia acess6ria e ,

com freqOencia, altera-Ihe a classe gramatical.

Exemph

felizmente-feliz+mente

Page 9: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

Deriva~o parassintetica:

Forma~6es em que 0 prefixo e 0 sufixo juntam-se simultaneamente a uma

base nominal, formando uma nova palavra.

Exemplo:

anoitecer-a+noite+cer

Deriva~ao regressiva:

Ocorre quando se reduz a palavra derivante. E mais comum na cria~o de

substantivos formados de verbos. Esses substantivos derivados sao chamados

deverbais ou p6s verbais, e sao sempre abstratos.

Exemplo:

o debate deriva de debater

Deriva~ao impropria:

Consiste na mudan~a de classe gramatical da palavra sem que sua forma

seja alterada.

Exemplo:

Ele falou rapido. -rapido =adjetivo adverbializado

Composiyao

Composiyao e a processo pelo qual a formayBa de palavras se da pera

uniaa de dois au mais radicais.

Camposi~ao por justapasi~ao

Ocorre quando nao ha alterayao fonetica nos radicais.

Page 10: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

Exemplo:

pontape-ponta+pe

Composiyao par aglutinayao

Ocorre quando ha alteragao fonetica nos radicais.

Exemplo:

planalto-plano+alto

Estrangeirismos

o lexico de urn idioma naD se amplia exclusivamente per meio de acervo ja.

existente: as cantatas entre as comunidades IingOisticas refietem-se lexicalmente

e constituem uma forma de desenvolvimento do conjunto lexical de uma lingua.

o elemento estrangeiro, empregado em Dutro sistema linguistico, e sentido

como externo ao vernaculo dessa lingua, e entaD denominado estrangeirismo, au

seja , 0 que naD faz parte do acervo lexical do idioma.

o estrangeirismo e facilmente encontrado em vocabularios tecnicos -

esportes, economia, informatica ...-como tambem em outros tipos de linguagens

especiais: publlcidade e colunas socia is.

Alguns exemplos de estrangeirismos:

leasing (sistema similar ao aluguel,s6 que 0 individuo ao final do contrato,

compra-Io), maketing (conjunto de atividades cujo objetivone a comercializayao de

produtos entre consumidores e produtores), know-how (conhecimento tecnico

especifico. Experiencia de cunho tecnico para reaHzar algo.),ranking

(classifica,ao), merchandising (a,ao promocional de certo produto) ..

Page 11: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

4- Palavra e moriema

Segundo Valter Kehdi (1998), palavra e uma unidade lingiiistica de som e

significado que entra na composi9aO dos enunciados da lingua.

As palavras podem ser, na maioria das vezes decompostas em elementos

morficos menores, os morfemas.

Ex: falo, falaram, falasse. Nesse exemplo temos partes id€mticas comum as

tn§s palavras fal-, esse e 0 radical das palavras. A esses radicais acrescenta-se,

em cada caso, um morfema diferente, responsavel pel as diferen9as de

significa9ao entre as duas palavras.

Em outro exemplo temos as palavras desenrolar, desmontar, desfazer, e

atualmente, docemente,felizmente, nessas palavras temos os mesmos morfemas,

o prefixo des- e 0 sufixo -mente, foram acrescentados a radicais diferentes,

determinando, em cada caso, urn sentindo diferente para as palavras que sao

divisiveis em morfemas, sao unidades minimas de significac;ao lexical ou

gramatical.

Existem tambem palavras constituidas de um unico morfema. Essas

palavras nao podem ser divididas em elementos morficos menores, ex; feliz, mar,

que, palpei.

Morfema ( do gregG rnorphe, 'forma') e a menor unidade IingOistica que

possui significado proprio. Embora algumas palavras sejam indivisiveis ( giz, flor,

mel, em), outras podem ser analisadas em elementos menores, portadores de

sentido pr6prio (menin+o, menin+a+s) , essas unidades elementares de

significac;ao que entram na constitui«ao das palavras da lingua sao os morfemas,

Page 12: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

10

muitas palavras na lingua sao constituidas de mais de urn marfema (

des+esperad+a+mente).

Oiferentes tipos de morfemas

Ha diferentes tipos de morfemas, analisando 05 morfemas que constituem a

palavra feliz+e+s, a primeiro deles, a radical feliz, e considerado urna forma livre,

pais tambem pode ocerrer isoladamente, sem as demais morfemas. Esse radical

serve de base para a formac;ao de outras palavras como felic+idade, felic+ita+r,

feliz+mente.

Ja as demais elementos m6rficos, a vagal de ligac;ao [e] e 0 marfema de

plural [5], aparecem na constitui~ao de varias outras palavras da lingua (

audaz+e+s, capaz+e+s) e nunca ocorrem isoladamente, sao consideradas formas

presas.

Os morfemas, com relac;ao ao tipo de significa9ao que traduzem, sao

classificados em lexicais e gramaticais. Os morfemas lexica is tem uma

significat;:ao externa, porque possuem referentes extralingOisticos, isto e, fazem

referencia a entidades ou a conceitos da realidade objetiva ou subjetiva (Lucio,

dor.luz).

as morfemas gramaticais tern significat;:ao interna ao sistema lingOistico.

Dentre estes uUimos, incluem-se, por exemplo, os morfemas que marcam as

categorias gramaticais de genero [a] e de numero Is]' na lingua portuguesa, e

outros morfemas como os artigos, as preposi<;:oes, as conjun<;:oes e demais

elementos funcionais, marcadores de rela<;:oes espedficas que se estabelecem

entre os constituintes das ora90es.

Page 13: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

11

Estrutura das palavras

Radical (marfema lexical). corresponde ao sentido basieD da palavra, e

cnde agregam-se as morfemas gramaticais, que podem ser uma desinemcia, urn

afixo ou uma vogal tematica.

Oesinencia

Segundo Celso Cunha (2001) "As desinemcias servem para indicar 0

genera e 0 numero dos substantivQs, dos adjetivos e de certos pronomes, e 0

numero e a pessoa de verbos~. Para Kehdi (1998), essas flex6es podem ser de

genera e de numero nos substantivQs, adjetivos e pronomes, indicadas pelas

desinencias nomina is, nas quais 0 singular caracteriza-se pela ausencia de

qualquer desinencia, pela desinemcia-zero, e de modo- tempo e numero-pessoa

nos verbos, indicadas pelas desinencias verbais.

De acordo com Celso Cunha nas palavras ermas e renovamos, existem as

seguintes desinencias: -a para caracterizar 0 feminino (ermas), -s para

caracterizar 0 plural (ermas), e na forma verbal renovamos, -mos para indicar a

1.a. pessoa do plural.

Desinencias nominais

Genero: masculino -o,feminino -a

Numero: plural -s, 0 singular caracteriza-se pela ausencia de qualquer

desinencia (desinencia-zero).

Page 14: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

13

verbal),saber (er- 2.a. conjuga9iio verbal), conseguir (ir-3.a. conjuga,ao verbal).

Ao radical acrescido de uma vogal tematica da-se 0 nome de lema.

Afixos

Sao morfemas que, quando acrescentado ao um radical, alteram sua

significaC;2o, e subdividem-se em sufixo e prefixD, segundo a posic;ao que ocupam

em relaC;2o ao radical da palavra.

-Prefixos

Sao morfemas que se acrescentam antes do radical, modificando 0 seu

sentido basico. Exemplo: impassive I, expor, semicirculo.

-Sufixos

Sao morfemas que se acrescentam de pais do radical, modificando seu

sentido basico, ou cia sse gramatical que pertence originalmente ao radical.

Mudanc;a de sentido basico:papel-papelada, rocha-rochedo.

Mudanya de classe gramatical: lembrar(verbo) lembranya(substantivo);

umido(adjetivo), umidade(substantivo).

Page 15: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

14

4.1- A formacao das palavras

A Composig<3o

Segundo Celso Cunha (2001) composiyao e a processo de formayao de

palavras a partir da combinayao de dais au mais radicais, formam-se atraves de

palavras jil conhecidas na lingua e a palavra composta representa urn sentido

unico e aut6nomo. Pode ocorrer par justaposiry<3o ou par aglutinag2to dos radicais

envolvidos.

Composiyao par justaposiyao:

As palavras estao apenas justapostas, conservando cada qual sua

integridade:

Ex: segunda-feira; passatempo.

Composiyao par aglutinayc30

As palavras sofrem altera<;3o fonol6gica e perdem sua integridade silabica:

Ex: aguardente; pernalta.

A Oerivac;:ao

OeriV3y<30e a formayao das palavras a partir do acrescimo, a urn radical. de

sufixos au prefixos derivacionais. A derivayao pode ser prefixal, sufixal,

parassindetica, regressiva ou impr6pria.

Page 16: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

16

perda (perder). Produzindo dessa derivac;:ao as substantivos deverbais, que

substantivos derivados a partir de verbos.

Oerivayao impropria

Ocorre quando uma palavra muda de c1asse gramatical sem que sua forma

original seja modificada.

Ex; Nao admito urn nao vindo de voce! (adverbio-substantivo)

Page 17: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

19

porque possivelmente naD S8 forma sse assim na lingua, nao fosse a imitat;:c1o do

emprestimo. E 0 casa de sleeper (dormente), com a acepvao de travessa (via de

acesso) usadas nas ferrovias, hot-dog (cachorro-quente), loud-speaker (auto-

falante), high technology ou high tech (alta tecnologia), supermarket

(supermercado), Credit card (catao de credito), convenience store (Ioja de

conveniencia), data processing (processamento de dados), sex symbol (simbolo

sexual), e muitos Qutros.

Page 18: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

21

prec;:o de mercado para eliminar a concorrencia), lobby (pressao sobre autoridades

para uma decisao favorave[), staff (grupo qualificado de pessoas que assistem a

uma pessoa), background (conjunto de fatos, conhecimentos de determinadas

situayoes).

A maior parte dos emprestimos de lingua inglesa sao substantivos ou

verbos, pOfem os adjetivos estao cada vez mais sendo usados, como: diet, light e

sexy.

Apesar de que em praticamente lodos as segmentos lexica is existam

termos emprestados da lingua inglesa, a informatica, com seu surpreendente

desenvolvimento nos ultimos anos, caloeau no vQcabulario varios termos que sao

usados apenas nessa area.

Alguns termos mais comuns: backup (arquivo que contem copia de

seguranva de outro arquivo), bit (quantidade minima de informavao que pode ser

transmitida por um sistema), boot (operavao que inicializa 0 funcionamento),

browser (navegador, programa de busca na internet), byte (sequencia de 8 bits,

considerada unidade basica), bug (erra ou mau funcionamento de um programa).

chip ( placa de material de condu<;:ao eh~trica usada em circuitos integrados), drive

(unidade de disco), driver (pragrama que gerencia a entrada e/ou saida de dados),

e-mail (correia eletronico), game oogo eletronico), gate (Iugar de entrada de

dados). hacker (pessoa extremamente capacitada para lidar com computadores).

hard disk (disco rigido), hardware (componentes fisicos do computador),

homepage (espa<;:o reservado na inlernet), joystick (dispositivo manual para operar

jogos eletronicos). led (Iuz colorida no computador), line (Iinha), link (Iigavao com

outras homepages), modem ( dispositiv~ que converte dados eletronicos nos

Page 19: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

22

sentidos de ida e volta), mouse (dispositivo para executar diversas opera~5es com

o computador), no-break (dispositivo para manter a fluxo de eletricidade), on-line

(ligado 0 aparelho. estar na linha). off-line (desligado 0 aparelho. fora da internet).

output (produ9ao. saida de dados). path ( caminho usado no processamento de

dados), site (sitia, espa/yo reservado na internet). scanner (dispositivo para c6pia

de documentos). software (programa e dispositivos com as que operam 0

computador). web (rede. internet). attach (anexar documentos com dados). delete

(apagar, remover), download ( baixar material da internet), reset (reiniciar 0

computador).

Compostos eruditos

Consiste em associar dais termos de composiyao greco-latina, a primeiro

dos quais servira de determinante do segundo. Essas palavras tern como

principals radicais term as 9re905 e lalinos e sao geralmente usadas em

nomenclaturas cientificas, tecnicas e literarias.

Exemplos:

Radical latina: ambi>ambas-ambidestro, bis>duas vezes-bisav6,reti>reta-

retilinio, etc.

Radical grego: hemi>metade-hemisferio, casmo>mundo-

cosmologia,onomato>nome-onomatopeia, etc.

Page 20: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

23

Onomatopeias

Segundo Celse Cunha (2001) onomatopeias sao palavras que se

aproximam da reprodu<;ao de alguns sons ou ruidos, exemplos: zum-zum, tic-tac,

zas-tras, brumm.

E de acordo com Valter Kehdi (1992), de um modo geral , essas palavras

sao monossilabicas, reduplicadas, com au sem alternancia vocalica. Kehdi ainda

ressalta que de acordo com a regiao, a onomatopeia muda, como par exemplo 0

canto do galo no Brasil e cocorico, em ingles e cock-a-doodle-do e em alemao e

kikeriki. E das onomatopeias, segundo Kehdi, derivam vocabulos onomatopeicos,

cujo radical e uma onomatopeia seguida de morfemas nominais ou verba is,

exemplos: zumbido (zum-zum), tilintar (tlintim).

Abrevia9ao

Segundo Sandmann (1998), a abrevia,ao "( ... )e parte da vida moderna,

com sua complexidade burocf<::itica, administrativa, tecnica e economica,

colaborando para a brevidade e densidade da comunicayao lingOistica."

Sandmann subdivide a abreviayao em varios grupos:

1) Caracterizam abreviayoes de palavras complexas, mas nao levam em

conta a estrutura, como: Florianopolis- Floripa, cerveja-cerva, Gra-fino-

granfa. E nomes de pessoas que sao reduzidos a primeira silaba. Cris-

Cristina, "u- Lucian~.De aconjo com 0 .utpr, ~~Sq~(ormilcOe& f."em

parte da variante da lingua e conh~m carga emocional variada, podendo

ser depreciativas ou nao.

Page 21: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

24

2) Nas abrevia~5es a seguir, leva-se em conta a estrutura da palavra

complexa. alem de herdar a semantica do todo, essas palavras herdam

o tra90 gramatical do genero_ Exemplos: teipe, de video-tape, micro, de

microcomputador, p6s, de p6s-gradua.,ao, pre, de pre-escola.

3) Nesse tipo ocorre a reduyao de sintagmas, destacando 0 sentido

determinante, mantendo 0 elemento especificQ, considerando que 0

todo e recuperado pelo contexte, esse tipo de abreviayao tam bern e

chamada de elipse, exemplos; 0 (anuncio) camercia!, 0 (film e)

long a/curta (metragem).

4) Considera-se a estrutura silabica, ternandO-S8 as silabas em geral

iniciais dos elementos principais, exemplo: Grenal( Gremio e

Inlernacional), Alleliba (Allelico e Coriliba).

5) Essas abreviac;:5es ocorre com a solutrac;ao dos fonemas inieiais, essas

siglas sao usadas no plural tambem OTNs, TVs, LPs, DVDs, a palavra

ce-de-efe e grafada dessa maneira no dicionario Aurelio.

6) Algumas siglas permitem que sejam pronunciadas como palavras

normais e nao soletradas, como UPE (Uniao Paranaense dos

Esludantes), MEC. IAPAS.

7) Os tipos simultaneos apresenta dois ou mais tipos de abrevia~ao,

exemplo: CAL. CAARTE ( Cenlro Academico de Artes), e em CA que se

apresenta 0 tipo 6, depois e incorporado a palavra arte.

8) Tambem as siglas,ex .. ONU- Organiza~ao das Na~6es Unidas,

UNESCO-United Nations Educacional, Scientific and Cultural

Page 22: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

25

Organization, PT-Partido dos Trabalhadores, FIFA- Federation

Internationale de Football Association, TAM- Transportes Aereos Marilia.

Page 23: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

26

6- Os emprestimos IingUfsticos

Uma visaa atual dos estrangeirismos no Brasil: a obra Estrangeirismos:

A obra "Estrangeirismos", segundo Carlos Alberto Faraco (2001), foi

organizada a partir do Projeto de Lei 1676/99 (anexo 5, p.62), de autoria do

deputado federal Aldo Rebelo (PC do B - SP). De acordo com 0 organizador do

livra, esse Projeto de Lei (de agora em diante, PL) fol urn equivoco, pois propunha

"a promo9ao, proteyao, defesa e 0 usa da lingua portuguesa ", pautado em uma

inocua politica lingOistica que objetivava punir 0 usa de estrangeirismos no lexico

da lingua portuguesa em usa no Brasil.

Esse trabalho organizado pel a professor C. A. Faraco visa a observar que

as linguas mudam "nem para 0 bern, nem para 0 mal.", mas 8im para atender as

necessidades dos usuaries da lingua. Com 0 proposito de rebater as enganos

cometidos petc deputado na elabarac;ao do PL, em relac;:ao as quest6es

linguisticas, Faraco e seus calaboradores, au como ele denamina "0 grupo de

lingOistas que participam desse livro~ (2001:12), procuram demonstrar a quanta

esse PL se distancia dos limites da lingOistica e torna-se apenas urn discurso

falacioso e inacuo.

Como sugere a proprio organizadar deste livro, "e preciso deixar bem claro

para a pais e para a Congresso Nacional as graves equivocos contidos no projeto"

(ibidem). Segundo Faraco, a primeiro problema detectado no PL concerne ao

conceito de lingua apresentado por Rebelo. Para ele a lingua portuguesa em uso

no Brasil e um sistema homogeneo, passivel de ser compreendida por qualquer

cidadao em qualquer "rincao" do vasto territario brasileiro. Fato que e contestado

Page 24: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

27

par Jose Luiz Fiorin em seu artigo ~Consideray6es ern torna do projeto de Iein, no

qual ele afirma que a lingua naD e homogenea como prega 0 deputado Aida

Rebelo. Todas as linguas apresentam variac;:Oes. Nao hit linguas estaticas, na

ViSc30de J. L. Fiorin, au mesma imutaveis; se assim fosse ainda estariamos

falando latim. Acreditar que no Brasil todos falam e se compreendem mutuamente

em lodos as lugares do pais e no minima utopia, au ignorancia pura dos aspectos

lingOisticos das variac;6es regionais.

Neste mesma artigo, J. L. Fiorin faz uma analise do PL sob tres pontcs de

vista: pela politica lingGistica- e nesse ponto ele estabelece que uma politica

lingOistica comec;:a com a identifica9c3o de urn problema, ~que nao e natureza

lingi.Hstica, mas de ordem politica, economica e cultural". No caso do PL, 0

problema lingliistico e a dificuldade de comunicatyao que terao nossos homens

simples do campo "diante do usa excessive e desnecessario de express6es

estrangeiras; 0 segundo problema apresentado por J. L. Fiorin concerne a

dificuldade da comunicavao, pela invasao de palavras estrangeiras. e a

descaracterizac;ao do idioma em virtude desta influencia; 0 terceiro problema

refere-se a descaraterizav<3o do idioma.

Os dois primeiros problemas sao rapidamente aniquilados, pais ~qualquer

pessoa e capaz de aprender qualquer setor do vocabulario, se ele tiver algum

sentido para ela", ou seja, basta que a estrangeirismo fava (ou venha a fazer)

parte do universo de referencia do usuario da lingua. como por exemplo, os

termos de origem inglesa que comp6em um vocabulario do mundo do futebol

corner, penalti. off-side, etc .. Quanto ao terceiro problema, J. L. Fiorin afirma que

um idioma 5e caracteriza par uma grarnatica e por urn funda lexica comum. Se em

Page 25: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

28

nenhum dos dois cases 0 estrangeirismo afetar a base estrutural da lingua naa

haven;:' descaracterizayao do idioma. De acordo com Fiorin, em nenhurn dos dais

casas as estrangeirismos podem ameac;ar as elementos que caracterizam 0

idiom a portugues em usa no Brasil: porque e a gramatica que sistematiza as

pronuncias dos emprestimos estrangeiros, par meio de elementos fonol6gicos

usados em conformidade com a morfologia e a sintaxe da lingua portuguesa;

segundo porque 0 chamado fundo lexico comum, case da lingua portuguesa, e

farm ada por palavras herd adas do [atim: como por exemplo, as classes

gramaticais com exceyao dos substantivos que, por eles denominarem objetos

materiais, estao sempre renovando, por i550 estao mais vulneraveis a influencias

estrangeiras- nao ha possibilidades da descaracteriza9ao do idiama portugues.

Outre calaborador deste livre e Paulo Guedes. Para ele a ingles norte -

americana nao e a unico idiama a abusar do povo brasileire, como sugere 0 ilustre

deputado. Tambem, abusam e causam danos a nossa cultura 0 latim e 0 frances,

de acorda com a que sugere Guedes. Ele diz tambem, que a proprio portugues

causau danos irreversiveis a cultura brasileira, extinguindo, par exemplo, mais de

mil linguas indigenas que foram faladas no Brasil, por meio de uma lei- impasta

por Pombal.

Sobre isso, Marcos 6agno em seu texto ~Cassandra, Fenix e outro mitos"

afirma que a proibi9ao da lingua geral cortou os vinculas do pova brasileiro com

seus ancestrais indigenas, esmagando a semente do que talvez fosse a

constitui9ao de uma "identidade nacional verdadeira", assim naa seria necessaria

buscar uma identifica9aa com alga que esta fora de nos como em uma Europa

distante e estranha, em vez de procurar nossas raizes ern nosso proprio espayo

Page 26: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

29

fisico cultural. E essa imposiS;c30 conservadora que extingue linguas e elitiza uma

variaryao determinando como erradas e incultas as outras variac;oes do idioma, eo

conservadorismo no qual esta pautado a deputado Aida Rebelo, autor do referido

Pl.

No artigo "Estrangeirismos: desejos e ameac;as", de Pedro M. Garcez e Ana

Maria S. Zilles (1999), hi'! uma preocupac;ao inicial de conceituar 0 termo

estrangeirismo, bern como, relaciona-Io aDs conflitos dentro da comunidade que

faz 0 emprestimo, par ocorrerem cheques da associac;ao de estrangeirismos

versus valores cutturais. Mas, afirmam que as conflitos causados par quest6es

lingOisticas, envolvendo estrangeirismos, sao discursos superfrciais e equivocados

sabre a natureza da linguagem. Os estrangeirismos, na perspectiva dos autores

deste artigo, na maioria das vezes tern vida curta ou sao incorporados

naturalrnente a lingua que sera dificil dizer a origem do termo tornado per

emprestimo.

Gracez e Zilles, quando fazem referencia ao "esforr;o" do deputado Aldo

Rebelo para proteger a lingua portuguesa man tendo-a pura da influencias

externas, percebeu que este posicionamento remele para outro problema. Este

tipo de lei que ve no elemento estrangeiro uma ameas;a a identidade nacional, traz

subentendida a ideia de que se pretende defender, tambem, uma s6 lingua, a

lingua do poder, sob contra Ie da classe dominante. Neste sentido, supoe-se que

por ceerencia, queirarn mante-Ia pura tambem des ataques e influencias inlernas,

das variedades nao presligiesas da lingua, faladas peles que nao tern poder, que

nao escrevem e nae consomem. Como afirma Fiorin, ideologicamente, 0 deputado

A. Rebelo aproxima-se muito, em seu discurso, de setores de direita,

Page 27: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

30

conservadoristas, como e 0 casa do gramatico Napoleao Mendes Almeida, que

acreditava que aqui no Brasil se falava uma variante imprecisa e incorreta da

lingua portuguesa, acrescida de mesti<;agem de falares indigenas e african OS, que

corromperam a lingua vern:kula. Esses moldes ultra-conservadoristas

fundamentam 0 PL do deputado A. Rebelo. Segundo Sirio Possenti, 0 PL cria

possibilidades de preconceito lingOistico ao proibir 0 usa de termos estrangeiros

como as provocados por Gelulio Vargas sabre as comunidades imigrantes do Sui

do Brasil, durante a Grande Guerra de 1940.

Em seu artigo, Possenti (2001), reconhece que as linguas sao meios

dominac;ao, como destaca Rebelo na justificativa do PL, mas sugere tambem, em

tom ironica, que este PL inibe a entrada de produtos que trazem consigo seus

nomes e outros elementos lexicais, como, por exemplo, a informatica, que sao,

segundo Possenti, os elementos que mais colaboram para a adoc;:ao de

estrange iris mos. Depois retifica :

Nao digo que se deva inibir a entrada de produtos, mas imagin~ que, sem

isso, eles serao inevitavelmenle acompanhados de elementos da lingua

de origem dos pradulos sem que nada possa fazer para atuar

diretamente sobre 0 fen6meno (a nao ser coletar muJtas). (p.165)

Em todo 0 livre e demonstrado, atraves da historia, que sempre que uma

lingua influencia outra, os discursos nacionalistas surgem tentando prever uma

situac;:ao apocaliptica gerada por tais emprestimDs. Nestes discurSDS naD e

verificado que as linguas mudam. Oesta forma os estrangeirismos naD

representam 0 tim de uma lingua, tampouco a desnacionalizac;:ao ou 0

empobrecimento da lingua que recebe 0 emprestimo. 0 processo e justamente 0

Page 28: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

31

contra rio, tal invasa.o de estrangeirismos, no casa da lingua portuguesa, naD

empobrece, mas enriquece ao incorporar termos que naD sao previstos em seu

lexica. 0 lexica do portugues foi form ada de emprestimos do arabe, das Ifnguas

germanicas, do italiano, do espanhol, do frances. das linguas africanas, das lingua

indigenas, entre outras. Dos intercambios lingtiisticos, pode-se dizer que 0

portugues naD 56 recebeu influencia estrangeira, como tambem influenciou, como

afirma Fiorin (p.119).

Do ponto de vista do PL, Possenti afirma (p.171) :

o que conslitui uma lingua e sua gramatica, isla e, seus sons (sua

distribuicao), seU$ padroes silabicos. sua morfologia (seu flexianal, par

exemplo), sua sintaxe. Neste dominic, a portugues esla absolutamenle

intocado.

Marcos 8a9no (2000:74), da um exemplo de como 0 estrangeirismo nao

altera a estrutura da lingua: "0 office-boy flertava com a baby-sitter no hall do

shopping center", esta ora9ao obedece as regras de sintaxe e morfologia da lingua

portuguesa, segundo 8agno, e apesar dos term os serem em lingua estrangeira.

Fato que demonstra que mesmo diante de express6es estrangeira a compreenyao

da lingua esta intacta.

Page 29: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

32

6.1- Os emprestimos lingOisticos ao longo do tempo

Segundo Nelly Carvalho (1989) os emprestimos linguisticos sao tao antigos

quanta as proprias linguas e caracterizam as influencias que determinadas linguas

sofreram atraves dos tempos, pelos elementos linguisticos que adotou e a

representayao dos elementos culturais diversos que tambem importou. A lingua

portuguesa sofre os efeitos de outras linguas: inicialmente do frances, ja que a

corte portuguesa era de origem francesa. Ocorre tambem nessa epoca a

instalayao de varias ordens monasticas originarias da Franya. Nos textos usados

pelos monges para as aulas de gramatica, logica e teologia apareciam termos

emprestados do frances.

Como idioma moderno, no seculo XVI, 0 portugues vai sofrer influencias,

agora da lingua espanhola: primeiramente, por causa dos casamentos dos

soberanos portugueses com princesas espanholas, 0 que vai provocar uma

especie de castelhanizagao na corte; em segundo lugar, os sessenta anos de

domina~ao a que Portugal se ve submetido politicamente (1580-1640) VaG

acentuar 0 prestigio da lingua espanhola na vida portuguesa.

Conforme a autora, a bilingOismo perdurara dais seculos e meio em

Portugal, periodo em que a espanhol funcionou como uma segunda lingua de

cultura. Os escritores portugueses mais importantes dos seculos XV, XVI, VXII,

tais como Gil Vicente, Sa de Miranda, Luis de Camoes, Francisco Manuel de

Melo, escreveram em lingua espanhola.

A partir do seculo XVIII, a lingua espanhola deixa de exercer influencia, que

volta, entao, a ser exercida pelo frances, ja que enos livros franceses que os

portugueses vao buscar boa parte de sua cuUura.

Page 30: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

33

Com 0 dominic econ6mico e tecnol6gico da Inglaterra, as paises ibericos se

sujeitaram ao usa de termos da lingua in9le5a, ja que era esse 0 idioma usado

para intercambios econ6micos.

No Brasil, no seculo XIX, tam bern 0 frances, como a lingua de cultura,

passa a ter uma importancia muito grande, foi tao forte a sua influencia que nem

nalamos as palavras de origem francesa, que jil estao incorporadas, como por

exemplo:nouvelle-novela, equipe-equipe, garage-garagem,chic-chique, entre

outras. Nos as assimilamos como 5e fassem palavras correntes sem nos darmos

conla de que a origem e de Dutra lingua. E ainda no seculo XIX que a lingua

inglesa comec;a aos poucos introduzir-se. Sao inglesas as primeiras grandes

empresas que VaG instalar as servi~os publicos brasileiros, tais como transporte

urbano e comunica~6es.

E a partir da Segunda Guerra Mundial, no entanto, que a lingua inglesa vai

come~ar a influenciar diretamente 0 portugues. S6 que esta predominimcia, agora

, se da sob a hegemonia dos Estados Unidos pel a a~ao das multinacionais cuja

extensao tecnol6gica, econ6mica e lingOistica, se processa de modo acentuado. A

esse dado, some-se a circunstancia de a economia brasileira ser de base

essencialmente agricola, ja que a industrializa~ao no Brasil se deu somente apes

a ana de 1930.

Fica extremamente facil perceber as raz6es pelas quais, apes 1950, vai se

acentuar a preponderancia da lingua inglesa na vida brasileira. Nao s6 a

tecnologia que traz 0 avan~o de que 0 Brasil precisa, mas, sobretudo, uma

linguagem peculiar que acompanha um conhecimento te6rico ou pratico.

Page 31: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

7- Procedimentos metodologicos

Para pesquisar a incidemcia de estrangeirismos na midia impressa, utilizarei

35

os seguintes recursos: Jornais, revistas, de tematicas diferentes para comparar os

estrangeirismos utilizados. Serao organizados por meio de tabelas, on de exporei 0

portuguesa.

significado, 0 numero de ocorrencias e a palavra equivalente na lingua

A partir desta primeira analise, serao feitas correla¢es para caracterizac;ao

dos contextos de usa dos emprestimos IingOisticos.

Exemplos:

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Periodo: 04 de maio a 18 de junho (edi90es alternadas)

Sec;6es pesquisadas: Caderno G (cultura e lazer), caderno de esporte, coluna

social, caderno economico, variedades, noticias nacionais.

Todas as palavras analisadas sao de origem inglesa.

Estrangeiris- Dicionariza- significado significado grafia n.o. de

mo do original no contexto ocorrencia

Staff sim grupo equipe de normal

qualificado trabalho

cantores de cantores de normal

Pocket show nao

de pessoas

- show-- de" show de norn1al -~ --

curta curta

duraC;ao durac;ao

soul singer nao

Page 32: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

38

carro carro

staff sim 1 grupo grupo normal

qualificado qualificado

de pessoas de pessoas

strip-tease sim 2 ato de tirara ato de tirar a normal

roupa em roupa em

publico publico

online nae 1 conectado a conectado a normal

internet internet

net nilo 1 rede abreviayao normal

de internet

insiders naD 1 nao consta pessoas de normal com

em atitudes o significado

dicionario modernas entre

parenteses

sexy party nao 1 festa de normal normal com

contexto o significado

erotizado entre

parenteses

e-mail sim 3 correia normal normal

elelronico

flyer-e-mail nao 1 publicidade publicidade

via e-maif via e-mail

Page 33: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

39

8- 0 comportamento dos emprestimos lingUisticos na lingua

portuguesa

Segundo leda Maria Alves (1990) 0 recebimento de emprestimos e

comum a todas as lfnguas e vern ocorrendo ao longo da hist6ria da civilizayao. 0

emprestimo, geralmente vocabular, tern a funC;ao de preencher a lacuna de urn

significante quando a comunidade lingOistica recebe urn novo significado. As

Ifnguas de paises cultural e cientificamente mais desenvolvidos contribuem para

maior numero de emprestimos as demais linguas do mundo, porque tais

emprestimos acompanham as novos avanyos atingidos nesses paises e

exportados para 0 resto do mundo.

A partir da decada de quarenta, intensificaram-se as conquistas da ciemcia

e da tecnologia, particularmente nos Estados Unidos, e, portanto, 0 ingles

america no vem sendo a lingua que mais contribui com emprestimos as outras

linguas, na divulgayao de suas realizayoes e na exportay3o de seus produtos.

A area que recentemente mais introduziu emprestimos foi a das

comunicayoes, destacando-se nestas a ciencia da computa<;ao, e nessa area as

contribuiyoes foram aceitas com naturalidade peJos usuarios de computadores,

mas um contingente maior passou a interessar-se pel a informatica e, na sua maior

parte tem pouca ou nenhuma familiaridade com 0 ingles.

Logo apareceram tradu<;6es, porem par nao haver palavras na lingua que

traduzissem corretamente a significado do novo item lexical, a lexica do portugues

se viu permeado de em presti mas estranhos a sua natureza. A adapta<;ao desses

emprestimos a nova lingua nao se vem dando de forma homogenea nem

Page 34: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

40

completa. Ficam a meio caminho entre a forma original e a que seria equivalente

na lingua portuguesa.

Alguns, mesma com sua gratia intocada, ja estao adaptadas e

dicionarizadas, que nos levam a conclusao de que esses emprestimos ja fazem

parte da nossa lingua.

o portugues do Brasil tem-se mostrado muito receptiv~ aDs em presti mas,

ocasionando 0 aparecimento de muitos hibridismos foneticos, e acabam par

adaptar-se ao lexico como: lanche (lunch), treiler (trailer), time (team)

(Sandmann, 199B). Qutros ainda mantem-se com a gratia original, mas seu

significado esta incorporado na lingua portuguesa, muitos desses emprestimos

esUio dicionarizados como: staff (grupo qualificado de pessoas), marketing

(publicidade), laptop (computador portatil), showroom (espayo preparado para

exposiyao de produtos), week (semana) (Aurelio, 2001), fimnando a indusao

dessas palavras no portugues de hoje.

Mas alguns desses emprestimos causam algumas confus6es semanticas e

gramaticais, entre elas estao a pronuncia da sigla CD-ROM (Compact Disk-Read

Only Memory) como (sede'rumJ, pela confusao da sigla ROM com 0 substantivos

ingles room (sala, quarto, espac;:o). Da mesma forma acontece com a morfologia e

com 0 comportamento gramatical do emprestimo na lingua de origem, assim

palavras como software e hardware, que nao possuem plural em ingles, adotam 0

plural utilizando 0 morfema -s do plural do portugues: softwares e hardwares

Como a palavra insiders (Isla 13,2004), que nao aparece em nenhurn dicionario

pesquisado, levando a conclusao de que foi adotado 0 plural, como no caso

anterior,

Page 35: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

41

Alga parecido ocorre com verbes, 0 infinitivo dos verbos ingleses

caracteriza-se pela anteposic;;ao do morfema to (to delete. to reset), mas no

portugues ess€s verbos evoluem para deletar e resetar, pero modela do

portugues. Com 0 genitivo sax6nico do ingles, representado com 0 morfema -s:

Bob's, Fred's, mas ele e geralmente confundido com 0 plural. principal mente

quando se trata de siglas: CD's, DVD's, HD's.

Influencia da fonetica inglesa no portugues

o vocabulario do portugues vern sendo enriquecido com a contribuic;:ao do

ingles, vimos tambem que varia a mane ira como estes emprestimos se comportam

no portugues do Brasil: alguns acomodam-se as normas morfol6gicas e

fonol6gicas da lingua receptora, a qual Ihes da urn tratamento fonetico mais

aproximado da lingua de origem; outros permanecem com a grafia original,

obrigando os falantes a tentativa de pronuncia correta, 0 que nao e muito filcH, jil

que muitos fonemas, em ambas as linguas, nao correspondem.

E 0 caso de algumas palavras como site, light. game, que sao aceitos e

adaptados e dicionarizados, sao ditongos grafados sem semivogal, 0 que pode

levar a alguma confusao em relaC;ao a pronuncia. Ja os decalques, que sao

lraduc;6es dos estrangeirismos, vem-se tornando cada vez mais escassos, ja que

na maioria das palavras pesquisadas, os termos sao usados tais e quais a sua

grafia inglesa, mas se algumas palavras mudarem sua grafia , correm 0 risco de

nao serem reconhecidas. Colocam-se entre parentesis as provaveis adaptac;6es:

fashion (f<;chion), kit (quiti) soul (sou) marketing (marquetim).

Page 36: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

42

Ainda em relayao a gratia observa-se que a grande malaria das palavras

naD sao acompanhadas de aspas au diferenciadas com 0 ittllico, mas sim escrita

de maneira comum em relayao as outras palavras do texto.

Alguns fatas curiosos em relac;.ao a gratia: alguns termos, mesma

dicionarizados, como web art, foi escrito em italieo, sem necessidade, ja que pede-

se para diferenciar palavras que sao estranhas ao lexico. Mas se esta

dicionarizado, web art, naD e lao estranha assim.

Algumas palavras sao caracteristicas de certos tipos textuais, exemplos: na

cotuna social temes fashion, people, staff, teen,pub,looks; cadernos de economia:

marketing, experts, ,merchandising; em informatica: e-Iearning, site, e-mail, web

art, entre Qutros.

Nota-se que nas primeiras paginas das fontes pesquisadas (Isto e, Gazeta

do Povo), ha menos estrangeirismos (politica, noticias nacionais). Nas ultimas

paginas, vai-se adensando 0 uso de estrangeirismos, com as noticias

internacionais, informatica, critica musical e cinematografica.

Durante a coleta para 0 corpus da pesquisa no jornal "Gazeta do Povo" e

revista "Isto eM (tabelas em anexo 1 e 3, p. 52 e 57 ), observaram-se as

ocorrencias de palavras de origem inglesa, cujas palavras foram analisadas dentro

de seu contexto de uso e seu significado original. Foram usados os seguintes

dicionarios para a estudo dos significados: Dicionario Novo Aurelio sec. XXI,

Michaelis: Dicionario Pratico de Ingh~s/Portugues, Oxford, Advanced Learner's

Dictionary .

Nas colunas socia is e cadernos/sec;oes de economia, as palavras que

aparecem nos dais veiculos, sao equivalentes, os termos coincidem. Verificou-se

Page 37: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

43

que citar e falar palavras estrangeiras passou a ser sin6nimo de born tom, de

condic;ao social diferenciada, por exemplo: "...Cecilia do Val Kfouri, do staff da Le

lis Blanc." (trecho retirado da cotuna social do jornal Gazeta do Pav~), daria

tranqUilamente para substituir por funcionarios, mas trata-se de uma maneira

diferenciada, caracteristica de colunas sociais. Ja nas seyoes de economia, as

palavras denotavam sentido tecnico, como U •• cederam ao lobby da industria

alimenticia.", para as quais naD ha exata correspondencia em portugues.

Os significados das palavras 1 freqOentemente, se mantE~m nos uscs do

portugU€S, com algumas excec;oes, par exemplo: site, que ah§m do significado de

pagina da internet, consta tambem como significado original terreno, sitio, lugar; a

palavra flashes, tern urn significado aproximado, nao muito distinto e nem muito

distante, no contexto, significa 0 usa de maquina fotografica, ja 0 significado

original, indica clarao rapido, 0 mesmo caso acontece com a palavra staff, que

originalmente significa grupo qualificado de pessoas, e no contexto significa

equipe de trabalho; boom, que significa explosao, no contexto esta como rapida

expansao de atividade; up to date que significa atualizar, no contexto significa na

moda; isto e, apesar de nao terem 0 significado literal, essas palavras estao muito

pr6ximas semanticamente.

Ha tam bern a ocorrencia de termos criados especial mente para 0 contexto,

como sexy party, que nao e urn termo comum, mas no texto foi usado para

qualificar um certo tipo de festa que esta na moda, "...05 mais moderninhos

aderiram a ideia da sexy party ..." ( Isto e, 2004); america way of life, tambem

segue 0 mesmo modelo de usc, "...nao tern a minima vontade de um dia ver 0

americam way of life de perto."(Gazeta do Pave, 2004); ja a terme insiders, que

Page 38: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

44

significa pessoas de atitudes modernas, nao consta em nenhum dos dicionarios

consultados (portugues, portugues/ingles, ingles/ingles), mas seu significado esta

entre parenteses, ~...E as mais moderninhos ( ou insiders, termo que eles usam

para se diferenciar dos demais mortais)."( Isto e, 2004), indicando que esse termo

fai inventado a partir de inside, que significa "dentro"; flyer-e-mail tambem e urn

termo que nao consta nos dicionarios, mas desmembrando a palavra encontramos

o seu significado: flyer: publicidade entregue em maos (panfieto), e-mail: correia

eletronico, portanto significa publicidade via correia eletronico, u •••Para divulgar a

festa, as promoters possuem uma [ista com as e-mails da turminha deles- as

insiders-, que inclui 0 povo da moda, jornalistas e artistas plasticos. 'Tudo bem

sexy', diz 0 f1yer-e-mail" (Isto e, 2004); smash, significa esmagar, e no contexte

refere-se a fala do ex- presidente norte-america no Winston Churchill, " ... Resposta

rapida, bem 'smash', do Churchill" (Gazeta do Povo, 2004), que nos faz chegar a

conclusao que 0 referido falava de uma maneira direta.

Entre todas as palavras estrangeiras pesquisadas, que sao usadas na

imprensa, nos anuncios publicitarios, nas noticias jornallsticas e, mesmo na fala

comum, verificamos que existe um continuo em relac;ao ao seu uso e

conhecimento do seu significado pelos falantes nativDs do portugues, leitores

dessas midias pesquisadas. Ha termos que sao de conhecimento geral e hit

aqueles que, devido a sua introduC;ao recente nos textos da midia, sao pouco

conhecidos.

Page 39: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

45

Mediante constata~o efetuada em entrevista 1, com uma informante para a

identificac;:;ao do significado de estrangeirismos presentes nas midias pesquisadas,

realizada no dia 24/11/2004, relacionada a tematica, temos 0 seguinte: das 78

palavras colocadas em questao (tabelas em anexo, 1 e 3, p .52 e 57) apenas 27

palavras tiveram seus significados reconhecidos: flashbacks, drive-in, strip-tease,

online, e-mail, marketing, design, cockpit, merchandising, reality show, air bags

rap, rappers, gameboy, videogame, light, sites, ranking, teen, dj, experts, hall,

marketing, ranking, showroom. As demais, que naD tiveram 0 seu significado

reconhecido fcram as seguintes: boxes, staff, net. insiders, sexy party, f1yer-e-mail,

promoter, lobby, chips, american way of life, air bags, easy listening, jazzman,

spams, jet set, flashes, pocket show, soul singer, hole in one, web art, stand by,

performer, people, up to date, fashion, business school,just intime, pub, looks, slef,

holdings, bullet proof, smash, royally free, laplop, week, player, videomaker, e-

learning, road movie, happenings, mix, boom.

Da analise extraida do resultado, algumas palavras que mais facilmente

reconhecidas foram as mais usuais, as outras nao reconhecidas sao as que foram

mais recentemente introduzidas no lexico, palavras essas que respondem a

necessidade que a nossa sistema linguistico nao tern condic;:6es de preencher.

A partir dos dados coletados do jamal, p6de-se observar que, quanta a

gratia dos estrangeirismos ( graficos em anexo, p.55 e 56), predomina a escrita

sem aspas au italico (23 ocorrencias) em compara<;:ao com a uso de aspas au

italico (11 ocorrencias), as estrangeirismos diconarizados (13) sao minoria em

I •Rosa Emilia Coelho. 47 anos, dona de casa, moradora do bairro Hauer, Curiliba, Pr

Page 40: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

46

rela~o as palavras que naD constam em dicioniuios (22), quanta a traduyao dos

termos entre parenteses, apenas 1 ocorrencia se efetivou _

Na coleta na revista Islo e, 0 observado em relayao a grafia dos termos

estrangeiros (gro3ficos em anexo, p.61) foi a predominancia total de termos

escritos sem aspas eu itillico (40 ocoITEmcias) e as termos dicionarizados sao a

maio ria (24 dicionarizadas e 19 naD dicionarizadas). Quante a tradw;:ao dos

termos entre parenteses, 2 ocam§ncias se efetivaram.

Page 41: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

47

9- Conclusoes

A exposic;:ao feita ate aqui procura tra9ar, em linhas muito amplas, uma

reflexao sabre a fen6meno lingGistico que envolve 0 usa de palavras estrangeiras,

as quais atualmente, circulam em sua forma original nos meies de comunicayao,

como jornais e revistas (jornal Gazeta do Pova, revista Isto e), influenciando a vida

cotidiana.

Na maiaria das palavras pesquisadas foi observado que elas mantE~m 0

mesma significado, ern relac;:clo ao significado original, e que a maiaria tambem

sao grafadas sem diferenciac;ao (aspas ou italico).

Para a pesquisa desse fenomeno, levamos em conta que a lingua e urn

produto social, ela sera sempre uma forma de expressao dos uscs e costumes da

sociedade que a utiliza. Lembrando que a lingua se constrai nurn processo de

tracas, influenciando e deixando-se influenciar, confundinda lingOisticarnente

aquila que e seu com a que naa e. Tambem fai levado em considerayaa ,que tada

lingua, apresenta variayoes.

A luta contra a incorpora<;:ao excess iva de palavras estrangeiras,

basicamente referindo-se ao idioma ingles, tomau praparyao nacional, viranda

Projeto de Lei, de auto ria do deputado Atdo Rebelo (anexo 5 , p. 62). Se e que se

pode exercer algum contrale sobre a lingua, essa circunstancia se restringe, a sua

forma ortografica, ja que isso implica 0 recanhecimento de uma norma esc rita em

rela<;:c3oa qual se julga a adequac:;:ao das formas que realizam os individuos que

escrevem uma lingua.

Page 42: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

48

A lingua e um produto social, se ela e uma forma de expressao da

sociedade que a usa, se ela se constr6i num processo de traca, se apresenta

varia~6es lingOisticas e se submete as proprias leis, esse fen6meno deve ser

encarado de uma forma natural. A lingua escolhera 0 seu pr6prio caminho.

Julgamos que trabalhos nessa linha possam contribuir para posturas menos

apaixonadas, mais racionais e produtivas, sobretudo nestes tempos de

globaliza\Oiio.

Page 43: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

49

Refer€mcias BibliogrMicas

ALVES, leda Maria. Neologismo, cria9ao lexical. Sao Paulo: Atica, 1990.

ALVES, Fernando. Dicionario de estrangeirismos correntes na lingua

portuguesa. Sao Paulo: Atlas, 1998.

BRASIL. Projeto de Lei n.o. 1676/99, 1999. Disp6e sabre a promo,ao,

prote,ao, a delesa e a usa da lingua portuguesa .Aldo Rebelo, 1999.

CARVALHO, Nelly. 0 que to neologismo? Sao Paulo: Editora Brasiliense,

1987.

CARONE, Flavia de Barros. Morfossintaxe. Sao Paulo: Atica, 1998.

CUNHA, Celso & Cintra, Luis F. Lindley. Nova Gramatica do Portugues

Contemporaneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

DICIONARIO , Aurelio sec. XXI, dicionario da lingua portuguesa. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

DICIONARIO, Aurelio Eletr6nico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.

DICIONARIO, Brasileiro Globo Multimidia. Rio de Janeiro: Globo, 1997.

DICIONARIO. Michaelis: dicionario pratico de Ingles/portugues. Sao Paulo:

Melhoramentos, 1987.

DICTIONARY OXFORD, Advanced Learner's. United Kingdon: Oxford

University Press, 2000,

FARACO, Carlos Alberto Ierg]. Estrangeirismos, guerras em {orno da ligua.

Sao Paulo: Parabola Editorial, 2002.

KEHDI. Va Iter. Morfemas do Portugues. Sao Paulo: Atica,1999.

SANDMANN, Antonio Jose Formac;::aodas palavras no portugues brasileiro

contemporilneo. Curitiba: Editora da UFPR, 1996.

Page 44: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

SANDMANN, Anlonio Jose. Morfologia lexical. Sao Paulo:Conlexto,1992.

REVISTA "ISTO 10". Sao Paulo: Edilora TrEls, 2004.

JORNAL "GAZETA DO POVO". Curitiba, 2004.

50

Page 45: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

51

Anexos

Page 46: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

Anexo 1- Tabelas Jornal Gazeta do Povo

Fonte: Jornal Gazeta do PovoPeriodo: 04 de maio a 18 de junho (edi~6es alternadas)Sec;oes pesquisadas: Caderno G (cultura e lazer), caderno de esporte, col unasocial, caderno economico, variedades, noticias nacionais.Todas as palavras analisadas sao de origem inglesa.

Estrangelris- Dicionariza- significado significado grafia n.O. demo do original no contexto ocorrenciastaff sim grupo equipe de normal 1

qualificado trabalhode pessoas

pocket show nao show de show de normal 2curta curtaduracao dura<;ao

soul singer nao cantores de cantores de normal 2ritmo usour ritmo usoul"

hole in one nao pontuar com pontuarcom italico 1apenas uma apenas umatacada no tacada nogolfe Jlolfe -~ n~ adoJescente adoslecente normal 2

web art slm conjunto de arte na italico 1recursos internetdisponiveis

~ndbYna internet !em espera -j italic~ -

_ nao lem espera 1dj (disk I nao II operador de I operador de I normal 1

~Jockey)

Imesa de Imesa de I

~ormer[som Isom

ISim Iaquele que I artista ronnal . 1 Idesempenha i Ideterminado I

f---Inao

Ipapel I Iexperts iespecialistas especialis---n'Ormal --,-

las -...jpeople

Inao(pessoas,ho

. -itahco

-[ pessoas 1

mens, importantes

Imulheres I

uplo date inao - I ~~~a~IZ:~=tna modaI!italico __ 1 -

fashIon _ lnao mod~ moderno _ ilalico 1 JbUSiness InaoI escola de escolas de jnormal 1school n~~ j ~9.9CIOS -hall I sim vestibula saleta de normal 1

i

52

Page 47: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

53

ust in time nao na hera certa em tempo normal 1marketinq sim mercado ublicidade normal 4pub sim hospedaria, bar normal 1

estabelici-mento

looks nao expressao, aspecto normal 1aspecto,pare-cer,olhar

self naD eu, interesse par conta ilalico 1roprio pr6pria

holdings sim empresa empresa do normal 1cujo capital e ramo deconstituido a.yoesde ac6es

bullet-proof nao a prova de a prova de ilalico 1balas balas

smash nao esmagar refere-se ao entre 1estilo direto aspasde falar deWinstonChurchill

royalty free naD de usa livre de usa livre italico, 1com 0

significadoentreparente-

laptop sim-- --.~ compulad'Or

s~ _ r,- --sabre 0 colo normal

'---;----- _ _.________ L.e9.rtatil _ _ __

~=Iwe~ . ~ __ ~m~ ---l-sernana _ normalplayer Inao Iaparelho I aparelho _de 1 normal

f-c:;-:-.- . __ _I __ __)~~~:~~~9ao _l--

~:':'::"i:~:.Fklng Inao

Iroad movieI1 happenings

bx-, nao

--i-sim~nao

J ~:~:~~or ~ !e:~:~~or de ~mal

I

aprend~zado .~prendizadO I normal

fn~:~~:;Ode ;n~:~:~a d~

grall,posta, pasf<;:aoem I normalordem I tornelo

1 _ _ I esportivofilme feito film€feito -_. ilalicQ

j em vi.£.~ns I em viage~! j _I ac.ontecimen le\. eventos ! ilalicQ 1

_,t~ _I - - !- -_ j mlslura~ rnistura _ _ nonnal __---1..1

!1

Page 48: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

S4

showroom sim ambiente ambiente normal 1preparado preparadopara paraexposi((ao de exposic;aorodutos de pradutos

boom sim explosao rapida normal 1expansaode atividade

Page 49: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

Anexa 2- Grafico Jarnal Gazeta da Pava.

Ispas au italicaiem aspas au italica;ignificada entre par~nteses

1123

Gratia das estrangeirismas no jornal"Gazeta do Pavo"

o SeqOencia1

Daspas au sem aspas significadoitalico ou italica entre

parenteses

55

Page 50: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

dicionarizadasn:to dicionarizadas

\

\

\

\

\

1322

Palavras dicionarizadas jornal "Gazetado Povo"

11IT+~'-r"l- .O~,"'"'"5j -----01-- --- --

dicionarizadas nao dicionarizadas

------------

56

Page 51: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

Anexo 3- Tabelas revista Islo e.

Fonte: Revista ~Isto eftPeriodo: 14 de janeiro a 28 de maio (ediy6es altemadas )Segaes pesquisadas: cultura, arte, esporte, lazer, economia e variedades.Todas as palavras selecionadas para a pesquisa sao de origem inglesa.

Estrangeiris dicionariza- n.o. de significado significado grafiamo do ocorn!~ncias original no contextoflashbacks sim 1 lembran98s lembran98s normalboxes 1 caixas localonde normal

carmsestacionamnos drive-ins

drive in sim 2 lanchonete lanchonete normalondeo onde 0

Iatendimento atendimentoe feito no e feito nocarro carro

staff sim 11 grupo grupo normal

!qualificado qualificado Ide pessoas de pessoas I ----

strip-tease sun '2 Iato de lirar a ato de tirar a \ normal! roupa em Iroupa em

---- I ! publico Ipublico -online nao 1 ---~ conectado a i coneclado a ;nornlalinet

___ JI nao

II insiders [nao

! ,

Isexy party~+nao 1

!

I internetrede

,Hlternet-abrevja~ao' "[lonnalde Internetpessoas deatitudes

-naoconsla normal como significadoentrei parentesesnonnal como Significado

I ern, dicionano rnodernas

contextoeroltzado

e"mall sun correlo correia

1eletronlco eletronlcc

i flyer-e-mail nao pub!lc!dade publlcldadevia e-mad via e-mail

promoter sim pes sao que promotor deofgalliza ou even!Osprovem

L l.~~elro

entrep~m§nlesesnormal

normal

normal

57

Page 52: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

58

!para

II atividadesartisticas ouesportivas

marketing sim 2 conjunto de conjunto de normalestrategias estrategiase ayoes que e a¢es queprove 0 prove 0desenvol- desenvol-vimento, vimento,lan9'lmento lanc;amentode urn deumproduto no produto nomercado mercadoconsumidor consumidor

lobby sim 1 ativldade atividade normalproftssional profissionalde deinfluenciar infiuenciardecis6es de decis6es depoder poderpublico I publico

design nao 1 desenho, desenho, normalplano, plano,

1I formate tonnatostress sim 1 estresse estresse Inormal

b, sim I: componente com~o~ente \ normalI eletr6nico eletronrcQ

i cockpil ISim I espa<;o espa<;o normalIi Io~de fica 0 an de fica 0

t merchandi-Sing

51111

I plloto I p,loto: (aviao, I (aviaocarras de carras de :corridas) ~~~ ~_~Ip~opaganda ip~opaganda nonnalIlao j naoI d~clarada 11 declaradc!fella atraves ferta atrav€si da men<;8o Ida men<;ao! au aparic;:ao ou apari<;.30I d8~Pi9duto jdo pr~d_~estllo l8stllo .normalamericana !americana. de vida !de vidaprogramas I programas normalque __ ~ue

amencanway of life

nao

reality SllOW nao

Page 53: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

59

mostram mostramsitua"oes situa~6esreais reais

air bags sim 1 bolsas de ar bolsas de ar normalque inflam que inflamem case de em casa deacidentes acidentesautomotivos automotivDS

rap sim 1 estilo estilo normalmusical musicalnorte- nrorte-americana america node batidas de batidasfortes fortes

rappers nao 2 cantores de cantores de normalrap rap

playboy sim 3 homem rico homem rico nonnale ocioso e ocioso

videogame sim 2 programa programa normalinterativQ de interativQ de

IIfinalidade finalidade

[ganiebOYrecreat,va recreativa

Inao 1 jogos jogo normal, eletronicos eletr6nicos Ieasy nao\sterungJazzmen nao 1

Itght Slm j2

slte~ sun 3

spams nao 2

ranking SUT) ;

Jet 5O, Sim

Iportatels _ portatelsI de facil mLlsica de normaliaudiyao fae11audi~ _Imusico que musico qUe normal

___ toea jazz toea lazz

Iprodutos produtos normalalimenticios alirnenticlos

'I com baixo com baixo; lear de tear de:gordura au gardura au, 8yUCar ac;ucarterrena. paglnas na normalsitio.lugar I Internet

i paginas naii~,mensa gens mensagens normalIndesejadas indeseJadasvia correia via corre!o: eletronlcO ; eletronico, grau, posta. ,grau, posto~' normalposu;ao i posic;ao: grupo de -~ grupo de normal

Page 54: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

60

pessoas pessoasricas, que ricas;colunavia'am muite veis

flashes sim 1 darao indicative de normalrapido usodeintenso;apre maquinasentayao fotograficasucinta deumainforma<;aoimportante

lounge nao 1 sala de salao normalespera em diferenciadoaeroportos em bares eau hoteis; clubesbares maisconfortaveis

fast food sim 1 \ipo de tipode normallalimento alimento I

preparado preparado,I

~Sim

Ide modo de modo I

-- ~---t. - padronizado ~nizado'swap j1 Ipermuta, operayao 'normal

I I j operayao financeira! I financeira-~ 1- -- -~-VIP pessoas I pessoas normal

muito Imuitoimport antes ! importantes: (very :important !

jp-~~j ----Icrame de 351 crama de 35 normalmm mmemoldurado I emoldurado

_'---I. . _! slide Isim, 11

; adaptadoleomoI eslaide

matcllpOlnl I nao

paraProJ89<30

-ponto daviloria nolenlS

estilo de

I para! proJec;ao. ponto daviloria notenis

-estilo de

normal

techno nao nom1alrnusica rnusicaelelronica i elelronica

Page 55: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

Anexo 4- Grafico Revista Isto €.

61

diciona!1Zddas 24nao dicionarizadas 19

aspas ou italicosem aspas ou italicosignificado entre parenteses

1

- ----~--

Grafia dos estrangeirismos na revista"Isto e"

I 5~I 4

~

Palavras dicionarizadas revista "Ista e"

30 ~~~~~~~~-----,252015105

dicionarizadas nao dicionarizadas

402

D DSequenCla1

aspas Oll sem aspas significadoitalico au italico entre

parenteses

Page 56: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

62

AnexQ 5- Projeto de lei -Aida Rebelo.

PROJETO DE LEI N", 1676 DE 1999

(Do Sr. ALDO REBELO)

Disp6e sabre a promocao, a protecao, a defesa e 0 usa da lingua portuguesae da outras providencias.

) Congresso Nacional decreta:

,r!. )0. Nos lennos do caput do Art. 13, e com base no capul, I, § 10 e § 40 do An. 216 da:onstituic;ao Federal, a lingua portuguesa:

- e 0 idioma oficial da Republica Federativa do Brasil;

( - e fanna de cxpressao oral e escrita do povo brasileiro, tanto no padrao culto como nosloldes populares;

1I - constilui bem de natureza imatcrial integrantc do patrimonio cultural brasileiro.

'aragrafo unico. Considcrando 0 disposto no caput, i, 11e III dcstc artigo, a lingua pOitugucsaum dos elementos da intcgra~ao nacional brasileira, concolTcndo, juntamcntc com Qutrosnarcs, para a dclini<;ao da soberania do Brasil como Na<;ao,

rt. 2° /\0 Poder Publico, com a colabora~'ao da cO!llullidack, no intuito de promoH'L'ot~g~r e defcll(kr ;) lingua portugues:J, incumbe:

,melhorar as concli~o\,'s de ensino c de aprcndizagclll d~1!ingu;t p\)rlugUC':-:;~l elll ttldos os grau:-.,

veis l' Illodalid"lclcs cia educa<;ao nacional;

- illccnti\'ar 0 c:"tudo (' ~l pcsquisa sobre os modus nonmlti\'os <:: popuiarc" de c:\prcssikl or~ll~scril3 do povo hf~bikiro:

1- r~:di/;lr 1..,.lJllp:lllha" 1..'('l'rI:H1h.':-. eduGni\Il" ~~)btl..' n U"-{l d:t lillgu:! r','rllJ'::Ul''':l. lkslin::lj{h,

Ud:lllh.''', prdt'c:-."ufl''''''' •..'id~lJJ()~ l'lll gl'r:d:

Page 57: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

63

II - atualizar, com base em parecer da Academia Brasileira de Letras, as normas do·onnulario OrtogrMico, com vistas ao aportuguesamento e a inclusao de vocabulos de origem:strangeira no Vocabulano Ortogcifico da Lingua Portuguesa

flO. Os meios de comunicayao de massa e as instituiyoes de ensino deverao, na forma destaei, participar ativamente da realizayao pnitica dos objetivos listados nos incisos anteriores.

, 2° . A Academia Brasileira de Lctras incumbe, por tradiyao, 0 papel de guardia doslementos constitutivos da lingua portuguesa usada no Brasil.

.rt. 3° . E obrigatorio 0 usc da lingua portuguesa por brasileiros natos e naturalizados, e pel os5trangeiros residentes no Pais hi mais de I (urn) ano, nos seguintes dominios socioculturais:

- no ensino e na aprendizagern;

[ - no trabalho;

[I - nas relayoes juridicas;

v - na expressao oral, escrita, audiovisual e eletr6nica oficial;

- na expressao oral, escrita, audiovisual e eletr6nica em evcnlOS publicos nacionais;

1 - nos meios de comunicayao de massa;

II - na produ~ao c no consumo de bens. produtos e servit;o:3:

((I - na publicidade de bens. produtos e serviyos.

1°. A disposiC;an do caput. J- VII! desle anigo nan se aplica:

- a SilU3yOCSqlH..' dccorram da livre manifcsta<:;:cl0 do pen:;:3!l)C!ltO (' da livre l'xpn:ssao daiivicktdc inlelecllwl. anistica. cicnlitica e de cOJ11unica.;£io. nos terTllO) dos incisos IV e IX do~I.:')o da COllSliluiy?io J:ederal

v -:1 IllI..'Johrns das COllltillid:l\.k·~ indit!-en<ls l1acioJ);lis

,/1 - ~l p~d:lvr;ls (' c;.;prcssi)l..'~ elll lingll~1eSlrangl~in l:'lil~~I~r:\(.Lls :1<.·1~\llSO. registLJU:!S no~'I'l'-·i.d ..•~d,!ri" (k''':.''·,i!'CIl '.1:! I \!!~\\;l P/lr!~\~i_\(":(:

Page 58: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

64

VII - a palavras e express6es em lingua estrangeira que decorram de razao social, marca aupatente legal mente constituida.

~ 2° . A regulamentayao desla lei cuidara das situ3c;oes que possam demandar:

1- traduyao, simultiinea ou nao, para a lingua portugucsa;

1 - usa concorrcnte, em igualdade de condi~6cs. da lingua portuguesa com a lingua all Iinguas:Strangeiras.

\rt. 4° . Todo e qualquer usa de palavra au expressao em lingua estrangeira, ressalvados asasos excepcionados nesta lei e na sua regulamentayao, sera considerado lesi vo ao patrimoniouItural brasileiro, punivel na fonna da lei.

)aragrafo unico. Para cfcito do que disp6e 0 caput deste artigo, considerar-se-a:

- pratica abusiva, se a palavra ou exprcssao em lingua estrangeira tiver equivalente em lingua)ortuguesa;

11- pratica enganasa, se a palavra au cxpressaa em lingua estrangeira puder induzir qualquerpcssoa, fisica au juridica, a CITaall ilusao de quaJquer especie;

III - pratica danasa ao patrirn6nio cultural, se a palavra au expressao ern lingua eSlrangeirapuder, de algurn modo. dcscaraclcrizar qualqucr elemento da cultura brasilcira,

~r(. 5° . Toda c qualqucr palavra ou exprcssao em lingua estrangcira posta em usa no territoriolacional Oll em rcp~H1i~ao brasilcira no eXlcri1..)r a partir da di.H~1 da rublicn~ao dcsu lei,'essalvados os c.1!'>os cxcqxionados IlcSla lei C IlJ sua regu!<llllL'tlliH.:ao. tcrj que S~r substilUid::)or palavra Oll cxpressao equivaicnie em lingua pOl1uguesa n0 prazo de 90 (novcllIa) dias 3:Ol1tarda data de rcgistro da ocorrencia.

)~lr:'tgrafo tlllico. P~lra eleilO do qUi.?dispoe 0 capul c..k'qC £Inigo, na incxistcncia de pala\T~! Uti·xprcss3o equiv;lIclllL' elll lingua porttiguCS<.l. adrnilir-sc-<i 0 :lportligucsamclllo da p[lJavr~l 11\1

·xprcss:!o ('Ill lin)!u:l L'slr:mg.l"ira ou 0 Ill..'ologisllW pn\pri\) quc..' \ ••.•llh~l a SI..'I"criaoo.

\.rf. 6° () dCSI...·U1l1prtm •...'!lto tic qU:1Iqut'r di:--[l\l..,i~';!n ,k'sl:! I...:i suj...:ita 0 ill(rator ~l S:!lII;:!'ldlllilli'lr:l1iv;!. n:l l(lJ"IJl:I d;\ rL"g\Jl;lJll~~llW~~;ln.~~'rll f'1<".illl/() d~l:-::-::!t1(;i\•...'s <.I•...' n:llut"•...·/a (i\ il j1•...'II"1

: d~l:-;ul...·linid:ls •...'111 I1n!"ln:!s ",,'sp;"·l..."ifil..."as,COrll mulL) no \;li,lr (k·

• I ,(H) (Illil •..., !! •...'/t'I1t:!~);1 ..Lill)O (qu~ltro Ill!!) I IIR:--. ~•....f>t'!'>:-;o:! jj:-;ica:

Page 59: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

65

PROJETO DE LEI N" 1616 DE 1999 e Justffica~o - Em defesa da Ungua Portuguesa

t\rt. 7° •A regularnenta~ao desta lei tratara das sanye;cs premiais a serem aplicadas aqueJe,pessoa fisica au juridica, publica au privada, que se dispuser, espontanearnente, a alterar 0 usaiii estabelecido de palavra ou expressao ern lingua estrange ira por paJavra au expressao!quivalente em lingua portuguesa.

A.rt. 8° . A Academia Brasileira de Letras, com a colaborayao dos Poderes Legislativo,Executivo e Judici3.rio, de 6rgaos que cumprem funyacs essenciais a jUStiy3 e de instituic;oes demsino, pesquisa e extcnsao universitaria, incumbe realizar estudos que visem a subsidiar a·egulamentayao desta lei.

'rt. 9°. 0 Pader Executivo regulamentara esta lei no prazo maximo de I (urn) ano a contar dalata de sua publicac;ao.

\.rt. 10. ESla lei enlra em vigor na data de sua pub1icayao.

Page 60: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

"""A lingua c a mais viva exprcssao da nacionalidade. Como havemos de quercrque respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a dcscuidardaquilo que a exprimc c reprcscnta 0 idioma patrio?"

Napoleao Mendes de Almeida, lingiiista.

PROJETO DE LEI N°, 1676 DE 1999

(Do Sr. ALDO REBELO)

Dispoe sobre a promocao. a protecao, a defesa e 0 usa da lingua portuguesae da outras providencias.

o Congresso Nacional decreta:

Art. ]0. Nos lennos do capul do Art. 13, e com base no caput, I, § 10 e § 40 do Art. 216 daConstituic;ao Federal, a lingua portuguesa:

] - co idioma oficiaI da Republica Federativa do Brasil;

II - e fonna de exprcssao oral e csctita do povo brasileiro, tanto no padrao cullO como nosmol des populares;

III - conslilUi bem de natureza imaterial illtcgrante do patrimonio cultural brasileiro.

Paragrafo .jnico. Considerando 0 disposto no caput, I. II c III dcstc artigo, a lingua portuguesaC um dos c\clllelllOS cia illtegra<y3o nacional brasi!cira. concorrendo .. iunlamcnte com OlmosCalores. para a dcfini<y3.ocia sobcrania do Brasil como Na<;ao.

Art. 2° Ao Poeler Publico. com a colabora<;ao d~1 cotnunicbde. ;1<) intuito de pr01l1(1\..:'r.pru!~ger e dd"cnder a lingua portugucsa, incumbe:

I - mdhor3!, ,IS (,:olldi\,.ocs de cnsino e de aprcndizagelll d:l 1111~L1;1pnrtuglk'sa 1:111todos os ~ra\l:-.

niv('is e llloclalidades cia cduca<;J.o nacional;

II - ill"-'I.:'Il!i\'ar 0 l'stlldo (' :.1pcsquisa sobre os llwdo' Iltwm;l:i\ th e !1t,pu!:;rc:"\ de t.':\prl':"\S:II) l)r"c c~nii;l do pn\o br:lsilcirn:

III - r,,-';111;;.;\rGl!llpanhas e c('n~11l1eS educ;llivt)s S~)brl' () 11"1,1 ~1,! liil:;ll;; :·".nu~u"-'~;l.'l"-'''IIIl:iI ...hl:-

('slud::nll's. prot"c~'(ln.'s I.:' cicbd:los elll geral;

Page 61: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

67

VI - atualizar, com base em parecer da Academia Brasileira de Letras, as nonnas doFonnulfuio Ortognifico, com vistas ao aportuguesamento e a inclusao de vocabulos de origemestrange ira no Vocabullirio Ortografico da Lingua Portuguesa

§ 10 • as meios de comunicac;:ao de massa e as instituic;:oes de ensino deverao, na fanna destalei, participar ativamente da realiza9iio pratica dos objetivos listados nos incisos anteriores.

§ 2° . A Academia Brasileira de Letras incumbe, por tradiyao, 0 papel de guardia doselementos constitutivos da lingua portuguesa usada no Brasil.

Art. 3° . E obrigat6rio 0 usc da lingua portuguesa por brasileiros natos e naturalizados, e pel os I

estrangeiros residentes no Pais ha mais de 1 (urn) ana, nos seguintes domini os socioculturais:

I - no ensino e na aprendizagem;

II - no trabalho;

III - nas relayoes juridicas;

IV - na expressao oral, escrita, audiovisual e eletronica oficial;

v - na ex pres sao oral, escrit3, audiovisual e eletronica em eventos publicos nacionais;

VI - nos meios de comunicac;ao de massa;

Vf! - n3 proclu<;ao c no consuillo de bens. rrodutos e s1trvi~os:

VIII - na publicidade de bens, produtos e serviyos.

§ 1°. A disposi\~ao do caput, 1- \fIll dl...'SlCarligo nao SI...'aplica:

I - a silUa~ocs que decorram cia livre Illanifesta~a() do pensalllemo c d:1 livre cxprcssao daatividadc inll...'lcclua1. arlistic:l. cicmijjc;,! C de cOllllJllil"l~"fio.nos t('rlnos d0S inl·jsos IV e IX doart.)0 cia Constilui~ao Federal:

1I - a situ<l<;oes que dccorram ell' t"on.;a legal ou de intl...'resse nacioJ1al:

III - i.l cOll1unicl<':()cS C inrnJ"Ill<H;i'le;-. desl in~l(hts ~! I..'SlUll!~L·jrns. no 13r~hi I I)L! nn I..'\tl"ri(lr:

tV - a Illl...'mbros das cOlllunidades indigcrlilS n,!Cionais:

Page 62: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

6'

:OJETO DE LEI N° 1676 DE 1999 e Justffica~o - Em defesa da Ungua Portuguesa

II - a palavras e expressoes em lingua estrangeira que decorram de razao social, marca oultente legalmente constituida.

2° . A regulamenta,ao desta lei cuidani das situa,oes que possam demandar:

. tradu,ao, simultiinea ou nao, para a lingua portuguesa;

- uso concorrente, em igualdade de condi,oes, da lingua portuguesa com a lingua ou linguas.trangeiras.

rt. 4° . Todo e quaJquer usa de palavra au expressao em lingua estrangeira, ressalvados asLSOSexcepcionados nesta lei e na sua regulamentay8.o, sera considerado lesivo ao patrimonio

lltural brasileiro, punivel na forma da lei.

anigrafo "nieo. Para cfeito do que dispoe 0 caput destc artigo, considerar-se-a:

- pratica abusiva, se a palavra au expressao em lingua eS1T3Ilgeira tiver equivalente em lingua)rfuguesa;

- pr::liica cnganosa, se a palavra OU exprcssao em lingua cstrangeir('l puder induzir qualquer~ssoa. fisica QU juridica, a CITO ou ilusao de qualqucr especic;

'[ - pratica danosa ao palrimonio cultural, se a palavra ou expressao ern lingua eSlrangeiraudcL de algum modo. dcscaracteri7---<'1rquaJquer clemento da cultura brasiJeinl.

rt. 5° . Toda e qualquer pa!avra OLl expressao em lingua estrangeira posta elll usa no territorio

acional ou em repaniyao brasi!cira no exterior a partir da data cb rublica~:ao clcsla lei,:ssalvados 0:-; casos exccpcionados nesta lei C na sua rcgulaIllCJllJ<;:"30. tcr;] que ser substilUid::1or palavra ()u expressao equivaicnlc cm lingua P0rlugucsa no prazo de 90 (Il()Vcnta) elias a

::mlar cia data de registro da ocorrencia.

3d.grafo unico. Para efeito Jo quc dispoc 0 caput deste anigo. na in('xislcncia de paJavra ou.xpress3o equivaicillc em lingua porlUgu~sa, admitir-se-a 0 aportugucsalllcnto da palavra ou

\pressao e!ll lingLl~\ cstrangcira ou u ncologismo pJ"(")prio que \'Cllh~1a :-;ercriado.

r1. 6° () dcscumpriJl1cnh1 de qualqucr disposi<;ao (lesla !ei sujeiw () inrraLOr a s<ln<;aodminislrativa. na l"orm<J eLl reguJ~Hllt:nt~HJlO, Selll prcjuizo d(!s ~~.lJl~:{ksd,,-' n~lturL~Z;1 civil. pcn~ll(bs d('linidas em llonn:1S ~specilicIS. com !l1U!La no valor de:

Page 63: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

69

PROJETO DE LEI N"1676 DE 1999 e Justffica~o -Em defesa da Lingua Portuguesa

Art. 7° . A regulamentayao desta lei tratani das sany6es premia is a serem aplicadas aquele,pessoa fisica au juridica, publica au privada., que se dispuser, espontaneamente, a alterar 0 usaja estabelecido de palavra ou expressilo em lingua estrangeira por palavra ou expressaoequivalente em lingua portuguesa.

Art. 8° . A Academia Brasileira de Letras, com a colaborayiio dos Poderes Legislativo, I

Executivo e Judiciario, de argaos que cumprem funyoes essenciais a justi9a e de instituic;;oes deensino, pesquisa e extensao universitaria, incumbe realizar estudos que visem a subsidiar aregulamentayao desta lei.

Art. 9°. 0 Poder Executivo regulamentaci esta lei no prazo maximo de I (urn) ana a contar dadata de sua pUblicayao.

Art. 10. Esta lei entra em vigor na data de sua publicayao.

Page 64: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

JUSTIFICA<;AO

70

A Hist6ria nos ensina que uma das farmas dedominayao de urn pavo sabre outro se da pelaimposiyao da lingua. Par que? Porque e 0modo mais eficiente, apesar de geralmentelento. para impor toda uma cultura - seusvalores, tradiyOes, costumes, inclusive 0modelo socioecon6mico e a regime politico.

Fai assim no antigo oriente, no mundo greco-romano e na epoca dos grandesdescobrimentos. E hoje, com a marchaacelerada da globalizar;;:ao, a fen6meno parecese repetir, claro que de modo naQ violente; aocontrario, da-se de maneira insinuante, masque nao deixa de ser impertinente e insidiosa. 0

que 0 toma preocupante, sobretudo quando semannesta de forma abusiva, murtas vezesenganosa, e ate mesma lesiva a lingua comopatrim6nio cultural.

De fato, estamos a assistir a uma verdadeiradescaracterizayao da lingua portuguesa, tal ainvasao indiscriminada e desnecessaria deestrangeirismos - como "holding", "recall","franchise", "coffee~break", "self~service" - ede aportuguesamentos de gosto duvidoso, emgeral despropositados - como "startar","printar", "bidar", "atachar", "database" E issovern ocorrendo com voracidade e rapidez taoespantosas que nao e exagero supor queest amos na iminencia de compromeler, quemsabe ate truncar, a comunjca~ao oral e escrita(:om 0 nosso Ilomem simples do campo, naoafeito as palavras e expressoes importadas, emgeral do Ingles norte-americana, que daminama nosso cotidiano, sobretudo a produ~ao. 0consumo e a publicidade de bens, produtos eservic,:os, para nao falar das palavras eexpress6es estrangeiras que nos chegam pelaInformatica. pelos meios de comunicayao demassa e pelos modismos em geral

Ora, um dos elementos mais marcantes danossa identidade nacional reside justamente nofata de ter mas urn irnenso territ6rio com urna s6lingua, esta plenarnente eompreensivel par~odos os brasileiros de QualQuer rincaoIndependentemente do nivel de instru~ao e daspecullaridades regionais de fala e eserita. Esse- urn au!enlicc mi!agre brasi!ei~'o - esta hoje<:eri::Hllente Rmeacado

Que obrigayao tern urn cidadao brasileiro deentender, por exemplo, que uma mercadoria"on sale" significa que esteja em liqOidac;ao ?Ou que "50% off' quer dizer 50% a menos nopr€9l? Isse nao e apenas abusivo; tende a serenganoso. E a medida que tais praticas seavolumam (atualmente de uso corrente nocomercio das grandes cidades), tornam-setambem danosas aa patrim6nio cultura'lrepresentado pela lingua.

o absurdo da tendencia que esta sendoexemplmcada penneia ate mesmo acomunicayao oral e escrita oficial. E raro 0

documento que sai impressa, par via eletr6nica,com todos os sinais graficos da nossa lingua;ate mesmo numa cedula de identidade au numtala.o de cheques estamos nos habituando comurn "Jose" - sem acentuayao! E 0 que falar doservi90 de "clipping" da Secretaria deComunicayao Social da Camara dosDeputados, ou da "newsletter" da Secreta ria deEstado do Desenvalvimento Urbano daPresidencia da Republica, au, ainda, dasmilhares de maquinas de "personal banking" doBanco do Brasil - Banco DO BRASIL -espalhadas por todo 0 Pais?

o mais grave e que contamos com palavras eexpress6es na lingua portuguesa perfeitamenteutilizaveis no luga! daquelas (na sua quasetotalidade) que nos chegam importadas. e saoincorporadas a lingua falada e eserita semnenhum criterio lingDistieo, au, pelo menos.sem 0 menor espirito de critica e de valorestetico.

o nosso idioma aflcial (Constituiyao Federalart. 13, caput) passa. portanlo. par umatransformac;aa sell' preeedentes hist6ricos, paisque esta !laO se ajus\a aos processosuniversalmente aceltos. e ate desejaveis. deevolu9ao das linguas. de que e bom exemploum lermo que aeaba de us::!r - capu1. deorigem latina, consagrado pelo usa desde 0

Direito Romano

Como explic<'l! esse fenomeno IndeseF:'!velameayador de urn dos E;!ementos mais vita is do~~cssc patri:n6n:c c:.:it,:ral - a !ir-:g~!2 :'natern2

oue VCr'l (',· •..••·.;.·'r:!r ·n!0',c::is~·f~.

Page 65: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

71

cre:::;Geme au rango oas ullImos Iv a LV GlIIOSr

Page 66: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

PROJETO DE LEI N° 1676 DE 1999 e Justinca~o - Em defesa da Ungua PortuguesaComo explica-Io senaa pela ignorancia, pela Quer-me parecer que 0 PL proposto tratafalta de sensa critico e estetica, e ate mesmo com generosidade as exce90es, e ainda abre apela Faltade auta-estima? regutamentayao a possibllidade de novas

situay6es excepcionais. Par outro Jado, introduzas importantes noy6es de pratica abusiva,pratica enganosa e pratica danosa, no tocantea lingua, que poderao representar eficientesinstrumentos na promoyao, na protevao e nadefesa do idioma patrio.

Parece-me que e chegado a momenta deromper com tamanha complacencia cultural, e,assim, conscientizar a Na~e de que e precise

agir em prot da lingua patria, mas semxenofobismo au intolerancia de nenhumaespecie. ~ preciso agir com espirito de aberturae criatividade, para enfrentar - comconhecimento, sensibilidade e altivez - ainevitavel, e claro que desejavet,interpenetrayao cultural que marca a nossotempo globallzante. Esse e 0 unico modo departicipar de valores culturals globais semcomprometer as locais.

A prop6sito, MACHADO DE ASSIS, nossoescritor maior, deixou-nos, ja em 1873, aseguinte liyao: "Nao ha duvida que as linguasse aumentam e alteram com 0 tempo e asnecessidades dos usos e costumes. Querer quea nossa pare no seculo de quinhentos, e urnerro igual ao de afinnar que a suatransplantat;:<1opara a America nao the inseriuriquezas novas. A este respeito a influencia dopovo e decisiva. Ha, portanto, certos modos dedizer, locuyoes novas, que de forya entram nodominio do estilo e ganham direito decidade."(IN: CELSO CUNHA, LinguaPortuguesa e Reahdade Brasileira, Rio deJaneiro, Edi<;:6esTempo Brasileiro Ltda., 1981p. 25 - na ortografia original de 1968)

Os camintlos para a ayao. desde que comequilibrio machadlano. sao mui1os. e estaoabertos. como apontado por EDIRUALD DEMELLO, no seu ar1igo 0 portugues falado noBrasil problemas e possivels soluyoes.publicado ern CAOERNOS ASLEGIS, n° 41998

o Projelo de Lei que ora subrnel0 a apreciay<Jodos meus nobres colegas n3 C~jrnara dosDeputados represf;ill3 um desses carninllos

Trala-se de propoSlyaOcom carater geral, a serreoularnenlada flO pormenor que vier a serconSldel<3rio CO:110 necessarroPIur IIUVt:I. pi Oit:Qel e de1"endel d

Por1uguesa. I)elll como definl[ 0 sell usa ern

72

A proposta em apreyo tern clausula de sanyaoadministrativa, em caso de descumpnmento dequalquer uma de suas provisoes, sem prejuizo j

de outras penalidades cabiveis; e ainda prev€ aadoyao de san~s premia is, como incentivo areversao espontanea para 0 portugues depalavras e expressoes estrangeirascorrentemente em uso.

Nos termos do projeto de lei ora apresentado, aAcademia Brasileira de Letras continuaracabendo 0 seu tradicional papel de centro maiorde cultivo da lingua portuguesa do Brasil.

o momenta hist6rico do Pais parece-me muitooportuno para a atividade legislativa par mimencetada, e que agora passa a depender darecept;:<1ocompreensiva e do apoio decisive daparte dos meus ilustres pares nesta Casa.

A afinnayao que acabo de fazer deve serjustificada Primeiramente, curnpre destacarque a sociedade brasileira ja da sinais c1arosdedescontentamento com a descaracterizayao aque esta sendo subrnetida a lingua portuguesafrente a invasao silenciosa dos estrangeirisrnosexcessivos e desnecessarios, como ilustrampronunciamentos de lingOistas escritoresjornalistas e politicos, e Que foram captadoscom humor na materia Quero a minha lingua devoltal, de auto ria do jornalista e poeta JOSEENRIQUE BARREIRO. publicada tla POllCOtempo no JORNAL 00 BRASIL.

Em segundo lugar, ha que ser lembrada 2

reay30 positiva dos meios de comunic3y30 denrassa diante da sitU3y30 que aqui esta sendodiscutida. De fato, nunca se VIU tantas colunase al1igos em jornais e revistas, como tarnbemprogramas de radio e televisao. sobre a linguapor1uguesCl especlalmente sobre 0 seu usa nop8df~0 cUli0, r"H?SS8Serliido, ltir"r"luel"f1e dig'·lo denota que os manuais de redacao e O;:J redayao

Page 67: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

certos dominios socioculturais, a exemplo doque tao bem fez a Franc;:acom a Lei n° 75-1349, de 1975, substituida pela Lei n" 94-%5,de 1994, aprimorada e mais abrangente.

dos principais jomais do Pais se sucedam eminumeras edi96es, ao lado de grande variedadede livros sobre 0 assunto, particularmente arespeito de como evitar erros e duvidas noportugues contemporimeo.

Page 68: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

74

PROJETO DE LEI N- 1676 DE 1999 e Justifica~o - Em defesa da lIr.gua Portuguesa

Em, terceira lugar, cabe lembrar queatualmente 0 jovem brasileiro esta marSinteressado em se expressar corretamente emportugues, tanto escrita como oralmente, comobern demonstra amateria de capa - A ciemcia de escrever bem- da revista EPOCA de 14/6/99.

Por fim, mas nao porque menos importante, ascomemora¢es dos 500 anos doOescobrimento

do Brasil se oferecem como oportunidade imparpara que discutamos nao apenas 0 periodocolonial, a fonna~o da nacionalidade, 0patrim6nio historica, artistico e cultural dasociedade brasileira, mas tambem, e muitoespecialmente, a lingua portuguesa como fatarde integrayao nadonal, como fruto - tal qual afalamos - da nossa diversidade etnica e donossa pluralisma racial, como forte expressaoda inteligencia criativa e da fecundidadeintelectual do nosso povo.

Posta isso, posso afirmar que a PL orasubmetido a Camara dos Deputados pretende,com os seus objetivos, tao-somente

conscientizar a sociedade brasileira sabre urndos valores mais altos da nossa cultura - alingua portuguesa. Afinal, como tao bernexprimiu um dos nassos maiares iingOistas, !

NAPOLEilO MENDES DE ALMEIDA, noPrefacio de sua Gramatica Met6dica da LinguaPortuguesa (28' 00., Sao Paulo, Edic;aoSaraiva, 1979), "conhecer a linguaportuguesa nao e privilegio de gramaticos,senao dever do brasileiro que preza suanacionalidade. ... A lingua e a mais vivaexpressao da nacionalidade. Como havemosde querer que respeitem a nossanacionalidade se somas os primeiros adescuidar daquilo que a ex prime erepresenta, 0 idioma patrio?".

Movido por esse espirito, peyo toda a atenryao dos meus nobres colegas de parlamenta no sentidode apoiar a rapida tramitayao e aprova~o do projeto de lei que tenho a honra de submeter aapreciac;ao desta Casa legislativa

Sal a das Scssocs. em 15 d~ s('tcmbro de 1999.

\

\

\

\

Oeputado ALDO REBELOProfissao: Jornalist<lI'Cdoll- sAo PAULO

Corr •.:itll.'ie\J"(:)nico: 'd('p.:.lld(lrd)I..'lo((T(,~111l~H;I..::'-n\ .biPagill;, d~ Apr<..':-;(,lll~h,:~l():111'11: \v\\" .(~ll11;!r:'.g()\·.br •.dl~i'~·,·:""\.:I\)

C~!ll1;!I":ldo~ !)-,:pUl:ldn:-; - Hr'l:-.ili;lC;lhillt'll' <Jl-l -- Anno (\ -Tekront.': (61) -' 1X-;;1)2~ -- F;l \: ,"\1S-llJl-1

Page 69: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

Anexo 6-Recortes Gazeta do Povo.

COMO a Europa neste 2004 e desd~ <ate~am:u.ca'Pradaenb'an~~nd.3.. Eo'cha.

~E.~n.~treite~.~uma~.SO:brre.'t:a::d~uTpdla_as~esesc~,bahe'urc-FhilI~e;:~;,~~*,=~e~;:#~1d..::. telas ~m ~~.DoitVciie vagu~' que cOm~u na

De Gaulle, diga-se que: se det~vam, =::!.~di:~~=:!>:~~.'supOrtando porem com a digD,ida:de"qu~ , IiasdaniarQeaStaner,s.io.lindas.aUS$80,saltodelhesera.pr6pria, uin~outfo, +-~:." Af.emcsmoobatDmretorua,aquclerernieIho

I _. ~-'. ' so' Gruau, e! Churcllillsevestiabem aque1a bllsinha clU.i ·pra fre~~, com aqueJcs' niada de minoudim:n6senonnesnasgravalas-' .·jdem. leiia de palha.borboleta.. seLlS casacos tranida. marca Pau-Iqueeramdocstiloeduar. Ie Ka. 0 pm;o e urn,diano, alongados. Urndi.!l. esc.indalo: USS 300!entre pausa do eM onde A Agua de Colonia:discutiam estrat6gia COli' RLISSa. ja anda scndo.tra os alemaes, DeGaulle. chcirada nos pesco:;os.que viveu sob press.'io (e wais de vanguarda,

~uase rai\'a) eutre osingle- em franca concorrim·ses.olhouChurchilledisse.euidando bern do sell ingiCsmeioca6tico:"lstoeoC1f-naval de Londres?" Res·Il(l':,ta rapidJ.. bom "smas!(doCliurcliiH:'Ne~-

JUulldopodc~\"I,:stirco:noo So!dado DesconhocKlo-Es1riouger~L

OutrasEr.-ORME t !indo 0

ullimo Role>: l;m~ado 110Hlundodosncos.]x)isSCllPl~O CtlOUS~ 5 mil, tollloddo Turn 0 Graph. lUna !lm'a ·'cl"S.iO do famoso

Oys<er. dUJ.;!U que fCIIO.1. mao. :molc!ll. de repen:c. AS!Io1ALASTUMI 1'>'10ho:r oultra em llJ.lIcrn tlCluxo, fel'as com;,. Id •..-Iubtica-. bulle; nf<J{~r do5 .1l1lcnc<l.lnr.;

'mb'lltrlJ.sp;'la:lqud'-'$w.lkr.,.'I:>;Ul!:\lT.;:,~ioidi:nti

,,~ j" d()~ cl;lstico oa

a,,\<::iatlemwemi«' D.'Elrud.~I!I,J!a~.Jg()l;l.t;Xis

em dadfo<; \ 1'·:lOllicl1.>d,. 'In,';]:.i.~ 1:"'1. "b:-l'uJcm:"(;:

)c,did1.:-eac]iJ.(llS.1lr.i.-..:Soc S:":,I:lJ \..:.jK."Cial em 2~

101':3:-. r: 0 p1~•.od.: lH:llml~1d,: hi!;,. <I",mi'\) Tllmi, 0"".<)';1,/:,.\'.'.":1',·. ,·d., r~~2 I;·; '..' 1.••·1:~

COMECE!,1;, Ill.if JS maL..~ COlli ;,qll>·l.1smi~~~ qllB

OeSti

pro.'

colL'donadores.

FES'IA DAS AVOS ;,qlli IUOS:!O:IIlI{;o ine:-i,'c]: 25",dtlasseCOlllnnic.1n&> com II fl!:l!ilia .•w.e[]:;,i!s.5~.

Il<;.1l1dolUtltelular!lol.)!!,odJ.q:le:~\"eslidO':'queTF..',~

;;Olo..lkl(', 01.:;l;(~lU'"' :.:::'" ,~.. :::",. .' _. :~:..:. ;:lc,:r ..o.:i")lqnedetr«.:!~tJ;O":·c::;::I;"'r., ::",:eX::';:.,.C;:S,:l;'o:r.,

iic.1!ll lllnp..t::.. cii\:w,,,-" ,; ("":;:;'~:It;: ~:'-':~ de ,\{"',,

100'-jIIO 10m \'~'lIl.b C:·.~

75

Page 70: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

76

NOS emco .A..~OSDE OPE- 0 supennercado.uma area de entregt-las.na linha de produ¢o.RA<,;AO,;.. A FABRICA da seqiicnciamento de ~.pa.ra Em2003,quandoosist.emafoi

,~~~~.~;~:; '::~~=~r~~':.. m~po~. de C~· cooi): planta- diminuiu dc"·1.590 para; segw.u. red.u.zi!.7~~~.vezes ~;, 528 e 0 estoque de'~ ca.iu, custos loglsticos' de produ¢o. A -: pela. metade, 0 que cootribuiul::~~==. ..~_~~.,.:~'.l :)~~~~~~ioa:..~,;~~ ir~~:~m~~~i~cai gcre"rite "e£eeutivo (le'LOg{stica. . <IiVolkswagcn-Audi, ~ ~l Jose Ricardo .Chianill6~em1999, .';,.Cow. 0 setor' de TecnqIl?gia ..QC

!~O!~:~:!:Pe~': ':'=~=.~~~~~':de~mileuros(R$15.2mil).Hoje,·:.:.paracada quro e o"acompanha uniallnicatcL;info~sobrc

l~.~~~u~~ :i~~~~!~{!~l~~:~~!jam~!!:r~~~~:::em=p:k~n~~~~~~preeodetransportc. d~mbara~ vazio aq annazlim, para reinfcio do a: tomada" de decisOe~dmedi-alfanqegano, adtRinistrayao de .. do abastecimcnto. Com isso, a atas para solu~ de fomecimcn-matcriais, -armazenagem, custo area ficou mais livre para locO- to de~. .

i" de fretes aeI'COSe emcrgeociais.·· mot;iio, com lrienos caixas de Segundo exptica Chiarello,

~ 17~o~=~~·~~~~h: '--.' _'. =~~~~~~=area da Libris::a/[Que entreE:ariJ. . A montadora tern para saber, por exemplo, quando~como~:.Para.(;hoquese 17fornecedores alguma,pe~ ina cbegar ate a

::a~e ~tod~:~~c:"::OC: insta[{/d~~ji~._. ~b~~:;:.,:!?~::r;:

fornecedores tem'uma doca com area da jabrica' du~o do forneccdor etc. 0 sis·acesso exdusivo para entregar as ~_ tema levou dois anos para ser~ na linba de produ¢o, 0 que descllvolvido C hoje couta comagili7.a 0 proccsso e evita a for- ~- ao iongo da !iUM..· uma equipc exdusiva respons.ivcllUa~o de filaseiOdocascoIIUUls~, 0 sistema de ccstas jA e uti· pcla ap!ica¢o de mclhorias con·conta a supcrvisora de Planeja- lizado l]a Illontagclll da unidade tinuas do programa.mento iogistico, Selma Maia. motriz, portas e interior da carro- Todas cssas a~6es lcvaram a

Em 1999. ano cia ina\lgura~o ceria. ~Ainda cstc ano passaremos loglstica da fahrica do Paraua ada f.1hrica, somcnte dois fomecc- a lItilizar 0 sistema L1mbcm em sc tomar benchmarking mundialdorcs estavarn instalados no par· outrasduas ctnpas da mOl1lagclll cntrc as p~o 0 grupoque iuciusln,ll. Os dcmais compo- dos mode\os de Fox para cXJlO[' Volkswagen. ~Elim orglllho nosuClllcs Cr<lm importados da la(f.1o. como 1.1Iltcmas. rc\'cs!i· lornarmo$ mO<lelo mundial emAlcmanh.1. ~!'os.<;o objctivo prinei mentos intcrnos e I'l1bu!J.~Oes(:Ill ]ol:,,,stica pam 0 grupo Vol\;':;·pal cr.1 CnCOll!rar fonn;!s de gcra!".contaasupcrvisor:L wagclI". conta Jose RicanillabastccimCllto para as 6.680 0 "milk run" e 0 mais rccel11c Chiarcllo. Scb"'lmdo dc. Juntc JuslJe,as quc c;,da carro l)(;ccssita sistc~tica aplicado lIiI Ic.'Ti1ucicsresultados alcall(fados (,pois 0 pr&iio da lllont.1gclll tinli,1 ullidadc. Illspir,lJo []O;lIltigo sis cficicllCi.l Jo sistema de iOj:istic':!cspa(fo para ape]]a::. 3.5()O". con· ,cma de cUlrega de kite (l\l,uldo criado na f,ihrica de Sao Jose d05ta Chi;m;lIo. A pimit d3.l. ,! 0 caminhilo do !eiteiro pass,wa Pinhais, as unidadcs da Volks·implama(fiio do just in lImc {' por Oi\'CI"S<ISc;(sa:; par:! forncccr wagen oa Alc/!],luha e da Chin.1diw;r.;.l$ 0l1traMhclhol12s <10:' {) produtll -. 1lI1lcallunh,io da c:;I.10 negoei,l11do a COHlpra destl.'processos !ogiSlicus rCSU!1..JI"m I,-juriea passa pO: Ji\'c]'SOS fome prOl,'l<1ma.em cC0nomia pilla a llllid",d, ceJ()]c~ pdre! n"co!hcr pc(,:as c

POUCAS IGC.:'.RIAS i\O :,lIi!,-

~?cr~'t~·~~j~;~;::tJ:;:~]!)~;l!;~. "r:;,:'sollaJ~{'lI! .~l:·"" <L lli:cl!,'dcnt,11. OC2.j· ,·ll(:.ml!fll! ;1, ~'l:ropClIs;:dllli:Ju"/Cscri):;:.cidade flallct:~;, ue Mal:.,;'

~l~~;~~:~(~::,i,I?(;~;~,~:.:pr, ,," "

f) curj\':_')I'.~: ,:.11' 1.tIllC.i

Page 71: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

..Naguerra do cigarro,

;,~~~~;S~~~:Ap~~defumireni'ltiiaresp6blicOs,-emespecialemseustra·~=ooefoi~o::nnqwnagran.de.,idfu para atrair turistas nao.

. ftuniurt.es.'MasproprietArks.de~·pubsdecidini.ni-1iberaro·cigahu,voltaridoat:ras,noClltatrto,diante

·.,daspcsadasmultase~de.C<i.SSa¢odosalvarasdcfuuciona.~.~.Mas.por24borns.aomc-·~'couscguimosterde'\.vltaaat.mOsfem que haviamos Perdido",

- comemoroll urn dos propriet:.irios

cinemateca, 130 mil fotos e novemil objctos. Entre cssas p.e~,reliquias para cinema ucnhumcoJocar defeito, como 0 chapeu eo cachecol do mcstre FedericoFellini. 0 bczclTo de auro de asDez MOlldamclltos C 0 trajc completa cllvergado por Peter O'Tooleno d<issiw wWTcncc daArabia. deDavid Lean. No hall principal dainstitui~ao, m~s impOItantcs da hist6ria do {:in(':ma ::;..]()cxi-bidos em l!llla tela~uanto 0 p{lblicofortavclmenle~ronas·divas. cqllipadils com JIlilliilto-falanles

·.l!.IIA2JORNAUSTA. Lills Nachbin:naestrada

.>.-",-. :'-.;:.);'!':: " .'.-.~

, . -,Rio de Janeiro (AgCncia 0 Glo~)_-;_ReMr1,ercoll?:~~o-~a,ven~e~o·--PclooriCrltf·~:l1iSN.~etiIprecndeuno-ano~o,-~ uma vtagem, por sua

.' - .," Unidos

bro

;dO~,~,~~~U~~de

~;~~~strl==.d~result:adoeum~Sobrcaguerraaoterror.-,·';', .., """70quevoce~bri~naviage~? .

_ Paraminliasurp1l.'S'l, rucsmo no mtenordo pais: gra~ .it internet, os amerieano~estio bcm-informados a esse respeito. Collnmuitos depoimenl.oscontra a tradicionaJ polltiea intervcncionista-americana e contra a

77

Joinville, Clc1a.de.que.deveria scrane~ii:aa{P.3.r~i&r_~ito)fazia~:no;mesmo Fantastico quehoj"e- abriga-'~ ,Walladadas ~50Leis dOAl;notuill quadro que dei-.xav~.m.~_~ente ~m cara d:

rece~~ _ E~:;~p,[azi<:perfonnances,' mimicas, ~e.0 di.abci: 0 resultado era tiopoetico quanta hennetico, muitasvezes. Mas, como Mquem vivervcra". hoje aque\c quadro e umadasmelhorcs lembran~ tantoda carreira d~Juarez, quanto doFantiistico,qui¢ da TV brasileirao nao-entCndimellto alheio uaoimpediu que 0 melh,or vencesse.

o mesmo se t:iigk do TV Fira-ta, que saiu do arparque deix.avaos patrocinadores.possessos COllitalita goz..a¢o. Eo Programa I-'!.gal. qne esvaziava tod.as as clas-ses de noturno do pais cllquantodarou. Ah! Um lcmbretc. 0 que cborn, mtlft£bom, na tclillha, duramu cstald~-Tem aver COIll van~u;_rda - surge do Hada, faz ill

Page 72: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

paraafinaliza~.:

vi.ajar 0 quanta quiser com a mes-illa -padrao de trabaJho. E cadalugarecada trabalhoc difercll1e do~Utro,0 ideal para nao cnjCk"U·-,diz.

Para nao preciMI ragar direi·tos autorais, Doug usa silas pr6·pria.s folos!las abcrturas e ll1usi·cas rOl/Olty free (de !ISO livre), oupede a alll!gos nu'isicos (que fa?pelo call1inho) que cOlllponhamuma p~ para 0 video. Mas como\·ender os videos ondc a tcclloiogia ainda nao dell passos tao Jargos (luan\() de? -I~lima surpn':.""1atras da olltra ... No t\cp;IL ]lorexemplo, cncomramos aparclhosde DVD ... c sO lima q!lcstiio detempo. E];t c de f.ieil eOllt;lgio".comcnta.

Para a cineasta curitibanoFernando Severo, a ])lincipaJ f.lcililaejao trazida pcJa cdi\."io dil.,';tillC a p{):->:libilidadc de CNjKrilllciitntcom faeilidadc divcr~-,", alt\'I1Jati

imagens.¥o analisadas com 0auXilio de software. Ele compieta:~lllsubstituivcl mesmo sao boasidcias. Nao tern equipamento quesalve a falta de imagina\-<'io.~

Para Combs, {) maior aVi\D~O

da tccnolol,>ia e que a que custavaUSS 50 mil ha del aliOS custa hojeUSS 5 mil- e a telldcllcia e bam·lear mais, a. medida Que surgcm110VOSava11l;os.

~QUa.lltO mais 0 acesso aos<..'quipamentos se populariz." de\~·do ao mCllor ClIsto e a. facilidadede acC$So. mai~pcssoas talcntos.:1~ lem iI Ol)()rtunitiade de enalohm:,; audiovisuais de oua!idade.(b Iilmcs que lIsalll 0 ~11p<me digital pari! ca]ltaejii.o de imagel11 jiicst..'io selldo feitoscom tulia cstrutura mais C0111IJ<lclaC eficiente ,.conta Severo. Alem dis.o.;o,os program'.l!; (ahcm hojc mlI!lI,lpl3£,-c voce pode levar 11m estuolo naIllilla para onde quiser.

78

Fel')omeno teen;,.... \~. ---. NCiBarcelona,KlkoPerronetem

a companl1iado irmao ~Iipe, aponta-do como uma das maiores revela<;l)esdo pais no p610 aquAtico. Eletinhaapenas15 anos quando loi com'ova-dopela.primeiravezparaase\e~obrasi1eira,ondepcrmaneceatehoje.

MO levei para 0 Mundia\ de Fu-kuokano Japao em2002e eleloimuito·bem.logoaprcceu oconvitepara jogar na EspanhaM

, conta 0 ten-cicobrasileiroCarfosCarvalhO. ·Eleeurn lenomeno. Todos os tccnico 0elogiam,at~ pelo'lato de nao terselormadonaEuropa".acrescenta.

Juntos no ctube, rivais entresel~. 0 ultimo encontrodos irmaocomooponentesloinaMduasse-manaspela Uga Mundial,na:Espanhao ffiaisvelho IevoU a melitOrnavit6riapor 9 a 2 dos espanh6is. (AlM)

Mesatenistasfazem finalem Curitiba

A seg:u!ld~ do eir·cUllO B~asilciro de:Ilesa termin;; hoje em Curitib<!. 0 C\"C!l1.u. disput"do n"l'ra<;a PUnio TOllrinho. ~eii.neall!maeoutros,,-tleta.s. a <'quil)Cbrasi!eiraquerel?:-esc:Ji..1r.lo pais llosJogC's P.:'~:io;::J:picosde ,\,en;:.-,",. ~m se:e!;;b~O_ 0

cio!:I.In·i:<:.~ t· (0 ;JJ.l.:lllC-t:'~t· Lui·'Al!:.1Cl ::~e e 0 ur,,<.,i:,,::v!!leJhol (oIO(.1dn em :-,ua «.tego

Page 73: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

Gassiana BoeSe! Chfist6flS.. (~'eSIi,).Goolia Uo Val, Kfun (idir,), dQJ;!a[,'dda LeUs BlanC em,.CUriiiIra. no

~\a~nlC!~·n~.~le-

\·,~o'tJal'T'l3Jt;afem1nll\a.~'. Quarta·fe.~ra.no Hotel

, !iJriique;em'SaoP.aulo.O~tunb!ni~

por tarot a sempre elegar1teJ,!fi~tosta:I\2aPasco.lato.

t- objetivo era suspender;~ cfcitos da~_decisaD da ministra Eliana ~on,: do STj, numa ayao que trata .<L:disputa entre .0 cstado e a Dornmo, HoldinQ,. na administrac;ao da

1SaI;~~ •.0ministmsalvia deFigueiredo 1Cixeira afinn~~ q~e .0

pcdido de suspcnsao d~:!iminarproposto peto govcmo paranaensc. nao era cabivel ncste caso.

TRIO PARADA DURA

:10je :~lll1c~Cle~{~~;~~.omosVane~sa (lcksoll e DavidF'aUlazzilli. as 17 buras, naLinarias Curitib.:l do ShuppmgEfitilCilO. As 10 cia noite. 01riorcpct"e il dose uo palco doOriginal C,1fe. A1Il<lnh:1. lambelli as 17 hora~. des sc apn"-SCUl.:llll na filial {l;! linaria lUIParkShoppil1?, 13arig:\ii

NUMERO DA SORTEo academico de IlwdicinJ.Rodrigo MacC'rlo ten.: <Ill\! PO! ;,mao no uolso_ Elc Jcz .0 hoI,' inullC Ilum;! pani~!a(om ~IDum; :'l:l1l;lJl;l~.;lccr1,lfllju f\

bUf'aco J 3 do campo doGr;l(ius;1 [olll!lryCluh PurCOIil;j di:-'S'I.lt:l.! :,t':l11(,m"i!l~

cril0 11:1g;dl'rld d(O~);(lltl~1<i:'bons de I,ko J,) (Illbe. L, dam,COIIIO l!1J.!~U;\ ;\ ; !.,dir,j'I, I,',',

que !Ja!w:ir;t k:-.I:t a h,J'I~ L;llt

c:.\a\';!1l1 COlli ..:k 110!1Jome!llodi.! (dean!!, . ~\li;;~"C"ilH'1110!;ltiil

79

MicRele Alves, uma das maisfamosas mode/os, brilhou no sao~ Fashion Week, no '4~file do t!;Stilista Lino VillalJe!lturo',·qu,e W!1lS umo vez ~ol1leu:a equifJe Vimax para produzir seus

-~. Na foto. a modelo com Viktor I e Ricardo Moretti.

Station Chevrolet 1950A station 'wagon Chevrolet 1950, do colecionadorPaulo R. Eraz, do Museu do Autom6vel de Curitiba, foium dos tres autom6veis -premiados no enCOlltro deAr~a. (MG), oconido no mes passado e cOllsiderado 0

mars illlportante do pais.

AdupJa bra.-;ileira Ricardo eEllanuclgarantiuontcm vaga1l.asemifinal da elapa de Sta·\'"nger (Su;~a) no CircuilOMUlldiai de volei de praia aovellcer a dupJ;l local Heye!' eEg~cr por 2 ~ '" 0 t21~16 e21/18] Udcres do raukmr, (::a\,ontos em Alena~. os bT,,~i·

1cITt'lSlcr.,amU. .•n'o.trUlll;'lU'l,

di<;1i.o:n.1S1Iltimascillcoc:di.(Qe,daetl\J.<sulo;.aduCirclll1u.

brasi1ciras (oram

~:\,!2 ~a 1. hles!:\o ~~;S\l\~,

"i\::,.,l:ld;! ;'<:111chanc.:: ae~!I!cnnloU;;:lu, l-';]ra I~~u,teriwd,

,('lwric:!IIOsHo\\Clr"

~t' 1,:01.(

~ j~itiHti<) \: Emalllwi

1lanl istanosCill CuriliiJa

Du:;.s di\S mai5 mteress..l!lt.::sb;CIJ:,S ria now1.gerao;,lO GOrock1:l(lt'lot::]{I'·Hl~)lJllk<;1.1TlO.\.a~

" J.l~do\·ic, aesembJ:cam hoj':!l2.

~~~;~~~~:~~~!l~~l~~:~~'J~~,~~~;i~~~.~l'<Jnllr:! 1iC<1 por CI)l1\;l dil~nll-jt'

~"':i.l.~OAhOZ e C()~I.":>d Flon:s Dol<,o<:::::;;:\i<:r10n:·,<l1i((>:I0\-.\-""·

;:;::\11\:1 "'~ \l,,:;t::-., (),. ~h.:,',\"

,_ :->:::; '~,(l

Page 74: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

>,T1' N' A'"C", HA'." V' .S\',:~;N'-' '. _",. '-" ",.. _ ' ,s.

'0 'barat6'di:PLiJndre~.~ ..:__. .~:,~~~'\~:'~{t~~,vI.~.~.~~>~/.~,\:>_": LOh'DRESest! na mira de quem querencontrnr artecoutempariue.le·vera

moda que vohou a SCi bem-fcita c de vanguarda, coino nos vellios anos 70.O.t:rMcgo de ittfonn.a¢cs mclborou. Mas hajadinbciro. IIoje.-aocontranodopassado;e a cidade maiscara aa Europa:lnclusivC'JX!rquej)ga ~ naCOIlOOrrCoci.l7,nio csti n.a zona do cum. O'que{i.nna pcna. porque eSU pie-nadc~.c de gcnte nas mas. A naralgar 5q\1are e 0 maior ba.rat9. pOD-cipalmente a noitc. Antcs,'Londres nio tinha muitas ofl9X:s para os noti'va-

.~~=~/fcrecc·d;~Udoum"~Ii.CO~~OS~,~,~.~quem

Aspessoas,asvcz.es,pc!lSaJ!lqucagcrrtesabetudosobrecstaonaque-lacida.de.Maseviajandoquescaprendc.Epara.aprender,lIlJI~ape-nas"nio basta. 0 turista pode passar urn"dia inteiro sO na Oxford StrccLQuem ,q~r}'er artc de primcira, ou<;a urn bom conselhq: va a Saat~hiGallery,'no C6untry Hall. destina.da aos YBA- YOUDgBritish Artists}. Eaprodu¢o malorda atualidade. Sea visiLuite naopri;statalcn~o, trollC~em mcndigocru esca1a natural, SClltado, !eito de resina Coioodisse urn ami·go - ~mais vcrdadciro que ao natural" Estao ali as rows de 'fiaecy Emin,challladasde sex!J Qrlre~ E tCllH(! a chance de cncoutrar, visitandoa mostra,ollugoGran~o?

Um CLUB em fonnato de disco \"oador, s.;tia5 tapetadasde coum brallCOtrJ.nl?do. Lcmbra CoU!~cs, com·i5 coqucteis mt c.uta, rnuita gcntejovcUl,tun c.oquctcl.Jcitq de pepillo /cocomber). Olltrode maracuj.i com conhaquc.Milito lega.l-e caro;The Kingly Club fica no Soho.ll rua da rnoda, mas nlOdamcsUlO, a dais passosdo Soho, ficallum bainu cll.""UTladoW'l;!U Dials. hojc 0espac;o rnms/ashion deLond~ Voce CJ100ntraosartistas ill"O\'allUO ro1ll)J.SEstioa!i~~I'inlagcs(d(r;:l!IOSP.1SSJ.uos).Vaaoll)ft,naMolllm)UthStreet. E Olllie ElIon]ohn COlllpr.1.0; \'cndedon::; Ulos!.raJn~uma uu!:;., el1lfor-ma de pato. Gt-llial Bracher EllIu~11.no ';6.lmtiqucda'MadorUla. 1\,1IeM(}S;.Alcx:l.lIdcrf,\iic(tuC'Cu.l\)rali . .?pes50as.1ilont.1scms.1bcroql1clcvar Ousaidcoolso\'J.2.io.le\·:l!lli')r>elolllenosqu.1tflli~

P.-irac.osmctJro;;. IlJdhnrc irdllCl0 110Sp,1CC NK 307. da KID!:,':>Road. F.allloc.ldosJlrodU1OSeJl1;lJ'c..1S.Jl\es!Hf)osdaAllstrJJi..:J.qucho}~tbllbrande prcstigio (Becca and Jurliqucl I; ma~ca mr.1es.1 REN SOC \'ciHlida .1JiEufim. lun ll.15Sei() J)(IIIud" C.qu(, (. l1Y eill III:JlcriJ de beJc~.1 Su~his. qtlPIllgasla. e noJ-liar (1026 Ai\.J.:nn;,;),· s; \1,'1. (ellt!u. EoOG[qltar'lcl·gener.11Jdcj;em.cJU\·elll.lanIOr1c.1COmO

:~I~~J~JJ~:~:'~~~I;~:~~~:l~~~::~a~~.~J~I;";1l,1gn:japolI~.\'alc'1IoJ!Jol

·1~10"caru.J"'!<;U{'!J1T.1t{).<'!:iLj)Jl{!Il::-11jJ)SC

~~~\~I~~~t;;;~!~~:~~.~:IS,~;)::;,!,4~(~11:~.I'~,~I~" mil (;lln~. ) (Zn.:"liJiO. (hi. :l: oJ~li~.,·:,·'\lU'""Ix.::·";: to,entrel"1 ScJfridges"u':li.~d"I' .I.ti<.;.l ::I,,:UL"

~

d,-,di\·er.;.lSC(l/.illh:I~,jO IIIl1lHh Til,;·' Ii.! t~"l",-,d"! s.,'lf J~,ga-scnocai.':.:.~,.J:.,~u P,!:J."-"Ih .•.•,~

.: ~:~11~~~i~;I:;J~;~~~~:~'r~I;~;;!1:,!;:!~::~r:::,J~~, d:ipin e ·;aliarl0. c. p,>:1',{;"~d'~I!..,i~.il~'l.,em!

Enll<.ld:l pela 9 (ullaml SU<:ct :':,j:. ;1(:W. Th.cSketch

E!lr:lIl..'~!}flI' •.HiL<::.,:i! i~ \~alllt; d," ]',,:l..n.,ri,· i

Jeansc"nQr! iii

dL: ;-..,':

so

CONSTRUBUSINESS

Ensino pela:,,7;~

Descnvolvido no Par~, 0 pri.meiro projcto brasileiro de cduca·yio a dist.iliciapcla internet quevaioferecerCursos~cnteformatados para a qualifica¢o depcssoal dOs dNersos segmentos domercado constnrt.or deve beueflCiarcmpresas da cadeiaprodutiv'a daconstru~ civil em todo 0 pais.

AanaliseedosresponSAvcispe-10 projcto. recem<riado em pan:c.ria do PrograUla CoustrubusinessParana. e da~, estruturaque a A:lIltifieia Uruversidade Cat6-lica do P.uan.i (PUC-PRJ dedica aochamadoe-learning com a garan·ria de certificados de conclusao reoconllecidos. Para elcs, 0 alc.a.nee na·eional 6 cons.cqii~ncia direta da so-ul.:ltOriadasncccssidrulesdefonll.:l·~o do sctor e das faeilidadcs de collIunica~oque a internet oferece.

"Os cursos rapidos e as cspccia·ti7.alj)cs gcradas pc\o vrojeto pode·rao ser repctidos em todo 0 Br<u;il,.10 mcsmo tempo. ou com .-, livreescolli:l de dat.1.'>Chocirios. b.:i..<;1.a.tldo 0 llsod.c Illll C(lllllmtaoorcollecladoa imcmet". n!$S.1lta 0 coord.:!rwdo: do (onsnuiJusiues.,>. Uiel[/J~ Fo.::lTciraJimior EJ,;·pTCsi(kll',c do SlllduscOll·PR de di7.~lUe ill~Iruton.:~ t prnfPSSOn~ lerao 11l,~i~\Jj)OI1U1litbc("5dclrah.11ho

Cov:t't';iad,1r tic Tccnologia:-.F.dll(".~cioIl;!lS da I'UCweh c do:'Edu('1C.;(l ~, j))sIAucia (L! PUC f'!<

~:;Ircu ,,;;;UI;)\) ElcIlICrioe •..•l:1. lUIl)indo c~dl1~j1("Cuicos ~'nbr('II j~)t"rl

Page 75: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

MARKETING

t~presasinvestem noatendimentodiferenciado

COlli 0 "boom - dos coudomf·nios horimi'nals em Curitiba,

. Uluitas cillpresas do setor ciaconstru~aoci\'il cst.1oinovanriopara atra.ira confianr;a de futu·nJsclicllIcs.Oobjctivoceslrci.t;:.r 0 rcJaciOll,llllCnlo com po\c>1ciaiscoJ1lpradon;s

.II coustrmora lA.Baggio,!lurexcll1plo. espera aumentartl!l 30'1(.suas \'cndas dc\'ido aurn PI"OJCIO Uledito de calH'H;.'il)d"c1ic!11c.!>: o·P.1SSeUlDa tardecomaJA ilaggio·

Funcionamento

() proccsso d~! constr1H;;;:O <1.~:::Iil:I(,\d. ~'Ti ele urn" cas:J;'.: Hill ~'~labclccinl\':l1o comer_"i.dc.(it OH'lltr;;ioalc.::de

(,,:-;1(;1() -::::o.t"moSCOlllCTIlOr;,[JCo :?",,11(r C;lCtlllSHm:o;-;,CO:1I

, ~(- ji:' IJ< ': n· . (on:" :rla .::gcrcllh' C<J1n~'rcial d.l J.kHaggio.r ;:1\;1 BO:lb;Ji~:

·'·I(:'::l1ci;l.lc\\iiu.JlCaigllmas

;;:J~:~:,~I\;:,!~~,:j,~;;:I::" '::~:i~ffit,~~',.:,"! ,ill "~{Jhr,' ;:~ !lossl:'lli<i:jr.,.', (:,. ,b~ l:rit-iu :lJ obr.1 !lI.1i:;

ENTRE OS MAlS DE 180 AU-TOMOVEIS que participaram do3,° Encontro de VefculosAntigose Especiais de Anton.ina, rcaliza-do no fun da semaua passada, 0

Cadillac conversivel. 1950, docolecionador Marcus Conte, deCuritiba, foi deito 0 ~

Show, Com motorV8de 165 lIP,~ foi restaurado emrnn anae meiQ e faz parte dc 11m dosmals belos acervos particularesde Cadillacs do pais,

Ncm desse cOllvcrsfvci, aindafOfilm premiados pcla COI1lil:;saojulgadora 0 Ford HOil(\stcr, j 929,de Mauri Demari (Club do Fordiuho): PI~11101l1h.1916, de Afonso Victor FOllSCCil (Anl(lnina):Jccpslcr, 1951. d~ Waller Janr.-.chd; (dmsul cia Austria): Picklip !\u!>tim lI.10, 1950, dc JO~(l

Prcmiim tcuriliba.}; Ford GT Torino. 1968, de Fcmando Felix daSlh'a (Curitihaj; Ford Coreel LI1xo. 1969, de FrallCise(l Vitali

Tr;:w.liu\Hlo (,Il! C<lHjUlll0 co!!ra irall:imissilO3UlOl1lfitiCiJ dcsctcvcl()ci(bdc:-;. este !\lotur lo~o taz \IcSJloJ~,i':o alingir os 230 Km!llPar;: (kdrnlar outras Jlr,1I.er('~

,~oJ!\~l1()~ trocar ;j~

\'\J!antt> do esporli~'~, ,;;:,\":-r<;(:(1L'::.BCllZ

"o JORNALISTA CARIOCA AL-BERTO DINES,e.conhecld.o pelotom critiC(l com que ii6eara 0 pro-prio 1rabalho. Com a experiCncia dequem dwante as d6cadasfoi demi-tide ~ principais' rOOa¢Cs dopais, 0 jomalista 'e escDtor lotou 0

=~=n~:::~:da com jomalistasi-estudautes ecuriosos'Prcsen~, Hoje, ele atuacomo pcsqtiisad(ifda.u~camp ecoordena 0 projeto observirt:6rio daImprensa. que pela t~levisao e in-ternetage como'urn graride'ombus-

~~~~~~aponta para 0 teto ao recebcr aa1cunha de Msenhor" nas pergun.!as. MO Mess;!as nao'c~egouparamim", diz, bcm·humorado, referin·do-sc as suas origcns judaicas

Rela~aoUlna dc suas c1ientcs, AJair

Caldeira, relata que j.1 utilizoumuito 0 sistema. -J.1 acabei mcentusiasmalldo e ievalldo umsusto no mes scguinte·, lClllbra,Ela diz que a cOllfiant;a, deposita·da 110 cOlllprador e um pontoe}.1.rcmamclltc positivo para aloja. -0 clicllIc sc sente reeo·nhecido ])cia hOllestidilde.~

ESle. illitis, c lim (jus pontoscemr.lis defendidos pelo professo!' dc \jarkctil1~ de servi«os d.l~::~j£:~~:II~~:!~I~~'~l~lt'~~i~,() informal !>en'c como HIll eli:

'th' 13":culr;!da de i1O\'(~ COlilidorcs. CI iil1!do 11111\'!nculoor entre chemc c loja. -Como

o cOl1lprador, 0

.joJlol'"noPl"'..-'![!

! I ill-Hop(:'Jilo(;TJili"(:

Page 76: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

S2

Page 77: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

83

Anexo 7- Recortes Revista Islo e.

:~ , nia (Nicole Kidman), urnnfaxincira con5tantementccspancada pelo ex-maridoLester (Ed Harris). Aospoueos, 0 publico vai to-mando conhecimento dopassado de Coleman e dopeso que ja carregava nosombros. Mesmo com talenredo e clcnco nas maos,o dirctor Robert Benton,de Kramer vs. Kramer, ,I

~~~~~;:~~ac~ea~:~h~:~~~ I Roth, esvai-se nas ~::&:odas parccias. Mas Nice- :Assim, toda a angustia do vindas do roteiro. Caso Ii· lIe Kidman csta saberha. ,romance A marco huma- pico em que 0 total se (L.c.) 1

no, do consagrado Philip mastra inferior a soma vA SE riVER TEMPO :

(=-nacional

nn sexta-fcira30) - Sob a

: de racisma,I Coleman (Anthony Hop-I kins) perde 0 cargo deI rcitor numa universida-de C 0 escandalo acabaprovocando a morte dasua mulher. Desespera-do, cle procura 0 apoiodo escrilOr em crise Na-than (Gary Sinise) e sc

I perde nos bra~os de Fau-

"Quando a festa co-meca a fen'er, a cama desce", contaMiranda. OUlro pontO alto da noilesao as cenas protagonizadas pelosmais afoitos que mcrgulham na pis-nna. Mil~ 0 pre~o da di\"Cr~ii.o C sill-g:Jdo: RS 35 convidado. scm in-cilllr os d(l 0.1 e 0 staff d:tf..:,ta bcbid:I.'.

S..: (I !l:1" ball~a " mOil';' ,

nl'g()CI{) I: pr.'curar 11111 Oll\e-in. I: ,~H'l\l~;'l0 lamb~'m \ ,I!.: p:lr;, ,I~ b:tbd.l~o Super ])n\l'-Ill. 110 \>;11111' 0:1 Ibr:~

FUnda, tambem anda servindo de ce-naric para festas, As mais recentes fo-ram as dos 17 anos da revista Trip e aorganizada pelos cstudantes da Faeul-dade de Arquiletura c Urbanismo daUSP (FAU). "0 pessoal monta a pistano meio do drive-in e os boxes emque os clientes passam 0 pemoih:: vi-r~m lounge. bar c lanchonc!c" comaWagncr Gary Escahmlc. proprie1<iriocio IUi.!.ar 0 :thH!.uel ci(lmil c~nvidados ~ ~ai pur\ ;l!lla.ioso {. qUl' l'~'~" l'\CIl{(" ,'. \il;!ll-

73;";1111 0 (if'\e-in. 'Ielll qil•.•..,

r:Jl;l;,'; le,,;., ... ,' {kp,'I' ;,l'al",(lc'g.II~·~·~7-';1I1;1 !·'l',l1.mlc'

de ,bn(:1 " ,:'.1;\, \\ i11:',".'

1ll;1, !·~I,', "1,, ,d!:llll' d."

~l'n I~,h ,.;.::,',1<1."- 11'" "':,: ';' •.•"I1:l:,';lI11hi,')):'" d" ;T,lrl~\n: ..•:::"

\a~(l~;! () m:!i\ 1l!\lI(1~" .hl j!;,I:L'l

!111l1.iro:co:hcT ;Itc" ~O(\ 1"""',\, c'n: ;"'1_1<', ""P<"·I,li ••.\1.1' n;\,' ...,' ,. :,;1"':,

1:\., \I,';~"!:....,::., c' Ill' ;'.llc'~,:,'

10:,1'" c' in;",'rl:ll;i)," .I" ,','.';"

Page 78: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

Na mostra 0 prefoda sedufao - do

espartilho ao silicone,em Sao Paulo, variossegmentos das artese da midia retratama transforma~ao do

ideal de beleza feminino

Ern rnuilos paises, no cntanlO, lInpc-r.l a crcn~a ilurninista. lsso pode seT per-ccbido no ranking mundial da fdicida-de fcilO em 2002 pela rcvista trimestral

\'I~'klll0~c

:ll1lhKin:-.ns. a majori;1 Cnlrl" IS l" ~3 alln~. c~~l'~j(\VCn~ "bCJ1l-n:lsC"ld\'~' ill\\."n'::!"llll.1 cadciade podet" cio u;ific(l c. ,lkm de I'blKI:lr ..:nm..:." no a:;f:llio ..l1U3111C0l110 :Jlac;ldl~I:J~ d.1 drn:!:1 ~int':li(a \.'CSI:lSV c cC'rnro-

:;:1,1:. ::::Cl~:~;~\~·:~\~I~\:111~:1;,;1111~:.rr.'~C';I,~;~:;;1 \J::::;.~lu~';1 Ro..-I n11:1.

Nossa ger.:I(;£io~il quclia SI! din:!1irc damlir COlli hdasmulhcl\.·~," () jet sel nU/lca1113is~\.·'·;"lllllll·"mo~t:1llJpl,L!l!llhl (;ulTlk II'

:-<;\;I<t-kir.,l 5. livrc do, lb~ik'~,,.,;!l'HCr..I1.Jl'l;!lhou;!0[ll'I;\":'"

84

Page 79: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

On BroadwayGeorge Benson confirmasua verve comercial

D epois de gravar e panicipar dequ~s~ 150 discos c reccbcr oilopremlos Grammy, 0 guitanista

americana George Benson ainda ternfOlcgo para continuar sendo 0 rei dojazz casy·lislcning e latar teatros e es-tadios. Suas armas sao a voz privilegia-da, a guitarra scmi-acustica que dedi.Iha com urna intimidadc hcndrixiana co channc retrO. A comC{ar pelo bigo-dinha que aprcndcu a cuhivar nos 1>.1-res de Pill~burgh, Pcnsilviinia. ande na~.cell ha 60 anos. Benson ofcrccc cstckit completo pc1as dez f.,ixas de Irre-placeable (Universal Music), no qualse aprcscnta cercada apcnas de urn corofeminino, baixo.batcria e prccio-50S tcclados vin-

pIHf1urill;t -] BENSON:

qll;('~-

d" LIIl~"lIl Hr..-111 " p!lme'I!,

i!hu!li no <]11,\:,

coro femininoe prcciosostcd<ldos vintage

~·1l1'\'. " :.!IIII.I":'L' "'.~ "'I"·.,k::;,~,,il~'](k'I1'" ,111,';" ,k \\,.,11Il! :,!l·lli., d" 11"1'_lte' Ilh',Ill" ," 1:).0' !'tllb1.I' [,!,nn.'

,'h;,I"'u 1';11.1 \1' H,'II,,'jl

,k '1),1 :.."·1;1" ..•• dl1<'II l' ,:1','." 1,:1'

,k(l<'111 ~,'d,." "1:1<:,'

"I Jill.

Entre des, est5.o POSI:lS de pcixcall'am.biat3, linguado ao vapor, :lssadode p<1tinho de came de bufalo. haddokalia zaffer.lno, miSl0 de legumes comshoyu e caju, salada de baby-Iulas comlomates marinados, mousse de candacom figos assados, frango com limao e10l11ilhoe file corn amCLxas, 0 ultimoClpitulo e um guia de nutri~ao que aju-da a entendcr como deve R'r a alill1en-1:lc30 equilibrolda c quais os seus bcne-ficlos para 0 organismo. Os chefs ccde-ram seus direitos autorais iI Fund.u;:aoZerbini, da qual ° InCor faz p:lne

Trocas - 0 momento mais dclicado doenconlro entre chefs, cardiologis!as C nu-lrieionislas foi justamente :l :ldapl:W5.odas reccilas para controbr a qU:llllidadede gordura e calorias. "Alguns chefs lro-camm ilen~ subslituindo a rnanteiga pora7.eite extra virgelll ou margarina. Masoutros prcf~riram redu7.ir a quantidadc",diz Mitsuc Isosaki. dirclorol lecnic:! doScrvi<;o de NUlri<;ilo do Inslitlllo do Co-ra<;ilo, HoUl'c cones no sal. cames m:lisgordas deralll iugar a OUIT:I<:' rnais ma-gras c a~nas :I I\:rs.:io li!!l\! Jo cremcde leite ]l:!s~ou pdo cril'o-d;'J'" Ilutricio·nistas, Fixou-~c lambe-Ill Ulll limil~' ma-ximo d~' ~OO caiorias por rCkl(3o. "I:s-IUdos m,)~Ir.:lrll quo.:\ il!.: 11l;'Ji~yU~'lJl POll-

p:! n ol.",alli'll1~~ d,~c'\Cl''''0 de c':!illrias

Celular censuradoA"'I"·I.I,!"u,bll1.IIlt,'.I' c"II:.l1ll;I,'

~·'t;·H'IXi1:1brilll'.\,kiLI. I :'11":;11.(1]1\Jill r,'di~" ,k ,."ndw.! _IU" lillI"': ~\"l:'I\''<'' ,k-ar,"", ,I '111,')1)n:I<' c,'lllj'k;.,.1 1\ ,111('"1',ILI .tpr,',ur il1l,l:-:,'I:',k'1L!1 "111.Ii:.' (iL ,,~, ,; I i, J' (L I

Vaca lightA riu;.'lO I'H)llarad:1 elll latxlf';otor,o " [1,,,1;, de """. ""hsl;",eia(If'Cselitc no oleo de soja 0(><:"0" ,"1\ w:rd.10eu'o m;lagrc, Fe;

;os Vac.1SIlrOdUlirem leitc cOIn III;I;S [lrote",". IIlcnosj.;orduo;, e prol)ncd.l0c'o contra °C.1tlC(", A <'''tK:ricnc,,, c ,1<,cient;"I<I'" da Escola Sup.cr;or de AgllCultlJr<l l,,;l. oc Quciroz

(E~lq) e d<l U"','er'[.id,,,1e ,te Cornett. d", Nov<I Yo,-k.

Page 80: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

"05 ESlado:- UTwlosaclmm que podem fa7.er ~ aconte~cr SC~lque ningucTlI rcaja. Por ISSO.apolo 0 11:ehamenlo. Elcs !laO fazem ISSO con.I.<Igenic laT, rcage, indign3~0,.0 se,eUTI.la-rio paulislano Ednaldo O.hvclra ICrClr.l,32 allOS. Scm ncnhllm vIOclIl0 com or-ganiz, ..u;:oes dc csquerda ou :orrcJ1tesideol6gicas eontr:irias a do.utrma ame-ricana, de garanle quc eVil? ~rodutOS

~~~~edi~1~~~i~ :!~~c:l~~~~~l:~:~o~flifc de reno

II Os chips sc espalhariam

por lod05 os cantos, c~ particular pcloscarros, Ollde eontrolan;ml quaSI! tudo,do sistcma dc frelw.gern ale os air-bags.Os Audi }\4, ,\6 c A8 ja Ir.I7.cm algu-mas dCSS:1Snovi(bdcs. A mais banal de-las c a cobenura do vidro nos can"Osconversiveis, que impedc 0 rellexo dosrnios sobres no cockpit. Ao reglll:lr ;1.luminosid;1.de itJIcrna, a pelicul., uhrafi-na rcduz ;1.temperatura do carr?. 0 quediminui (I COllsumo de ar condtcmnadoe de cornbusli\'c1. I\s possibilidades siiomuit:1S para n in(\llslria aUlO!1l(lhili~Ilc~

:,,;:::~~:~~::~~:';~:,i,~~~~,::'::~;',~~~:::,':::~:;!,",' lk ;!1T,\lllu·"·" n;! p\1llur.! <.: 'l!k 11111-

,i:triam ,L h"':IIH.LI,k d;:p<..mkn,i,' d., !H!-m"I,\"I11·,I"n,;I:,

III

trW<fjlilWlIffiiqDose dupla

ce;; e vai pam a ma. "Sc 0 !me.ss bale,vou d3m;:ar. Tenho algumas ChClllCS C

cobro RS I por Imisica", orgulha-se.At;tudes como a de Lucio garantem

a continuidadc da imagem do Orasilcomo uma terra de pessoas akgres efestivas, apcs.'1r lias advcrsidadcs.

Para Jose Bonifacio dc Oliveira,o BOlllnho, ou Big God, como 0 di-fetor do program<l l: chamado nosbaslidores, 0 pacto fcminino csta da~ro dcsde 0 inicio. "Oesla VC7", as IllU-Iheres cstao mais bern posicionadas."E 0 Jlublico esta goslando do cmba-Ie. 0 BBB4 lem garantido um:1 au-dicncia lIledia de 46 pontos, contra43 da primcira cdi~iio, 33 cia scgU1\-da c 41 da tcrccirn, de acordo com amcdi~iio do rbope. A alr:l~ao tam-bem e recordi;;ta de mcrchandising.No lotal, sao 20 cmpresns anu1\cia!l-do indirelarnente. Para acolllp,Hlhara onda. a Snlll Livre, " gravadora docOlllp1cxo Globo, lan,;:oll lUll CD com

as !I11\sicas da C;lsa. AI<; UIlledredoll {"(Jill a marC:l Hi!!,

hl"()fhel igual a()~ q,i~,Rog':rio (' Sol ll~alll P:lT;l"~conde! ° Ch,'lllCgu Ja\'i~la :llllcl:t ,..~l;·1

\~'IHlid'l n:1 illl~'nll'l"lIThl \ 1,II,,~~'I:I'·1nll'll

,,111 re,'l'nklllCllk ,I<I

11l"~c.>I~J\. ,., 'Ill""ru,"). " 1..,1'1,'11.\"1 ;",')

," lll.mi:Il'''''' 1"'1 \1,1--":~::;;;;",~.I~~~ ~~I;::.'·~:'I~·I:I':l'I:;.'}IlH!J\,I.IL;.'In<:H:,I,j" (,'Ill 11111I"

~)~~:::~~I.''11~1;11.::I;;::i:T,",1:::' ~I~:III:.:;:'I:' \);'I~~:;"~::I';:·I:tI~I~·:.- k"1".111.1'Id.h 1'.11.1111.,,11.11;IIW'll" .. dll,·lc1lI,· ... k \ loki;! " !,,'I

",'''' I" ,,!,"III.,.,I.'I'I,.,:I:' ,,1' 1;,101-

\ " k.'I,I., ,.":1 '·,111,.1" 'I 1\1111'I"k-.i..Id.' .1." .. 1'1....,,·~..,!,l,,"·" " 11.1,1.,111,'11."'I"~' I ( d~ ,!,' 1I1~'II" '11.'

'"

Passa 0 pcrio-do de recupcral;iiona mansao dcla. Equando cle c a macda namorada cnga-tam urn romance en-tre farpas de dialo-gos bem-hull1ora-dos, a cxemplo da-que!c no qual San-born argumenta querap e poesia c Ericapergunta quantas pa~lavras rimam COllipiranha, expressiiocara aos rappers.

C3rnaval ele·t:riiak;o de Da-niela Men:ury

(UMG) - Comosc diz Till exprcssao popu-lar, os folif>es j:i cntcfT"dramos ossos. Mas csta trilhasonora para as festa;; dcMOllIo promclc conlinllurdc pC 0 ano Inleim. Acom-panhada de alguns dos mc-litOTes OJs do !'ais.;1 can-tora baian<l seguc <:0111~ua:mslura de rilmo:o. bT~I;;i\cirosc 1ll11S1C3cktrtJniea, re-ceila que n50 engulI;Ou cmcinco anos de succsso doscu TrJO Tcdmu II,) Cllelll-10 cam:tva1csco de SalvadOir.

A:;:,:' 'I';,,':1'1 , ,:~. I.hi., 1.11 \<.r,;,

j"',.k·I,".' ., ."L, ,\'".ll:k,.,,:, ',III.! ~ I ,':,'1"1',' ; h,,'Il , II" 11I-',' .i "1' \'I.~,(]III

I l , I' I'.~ . •"

Page 81: Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO ...tcconline.utp.br/media/tcc/2015/08/OS-ANGLICISMOS-HOJE-UM-ESTUDO... · E fato que todas as linguas vivas estao continuamente

Para criar sell 110\'0 sile feminino -Dclas -, que cnlra J10 af J1(1 di<1 S, ()provcdor lG .lcvall1ou 0 perfil d<1s in-tcmautas fCnllllinas, que pcrfazcm 45%

dos 20 milhoes dc usu:irios no I3ra-sil. Responderam il pesquisa online3.500 lIlulhcrcs de 17 a 55 anos deoi1(l capitais. Apurou-se que as pri-meiras areas de inlercssc fcmininonas consultas feilas na Net sao lra-balho, filhos e bc1c7..3. lnfonnac6esprofissionais, sobre carrcir.l c di-Ilhciro aparcccm em 25% dos aces-sos; cduca(,":ilo dos filhos c cstbicacmpalam, com 18%. Assuntosmistieos aparcccnl em 7% daseonsultas e relacionamcnto amo-roso, em 6%. "Dcscobrimos umamulher muhipla, pro-ativa, quenao espcra alguclIl par.! faze-Iafeliz, se programa para fC<llizar

AO.final de dois I11C~CS e um~' au~cllcneia recordc, as sobrevlvcn\es do Big brolher Brasil 4 chc-

garam ao numero dc scis, ~os. 14inicials, earrcgando uma cun~slda-dc em rela(,":ao as edi~iics antenorcs.Tados os fanOes. donos de corposcsculpidos iI bas!.' de muita museu-la(ao c de [rases que mal sc conec-lam. foram e1imillado~. C0111 0 cha-mado aco1\leeido na len;a-fcira 0 r~'\ebdo 111al-1w-

\tl~ dln:1 'Ill':11111;\!l~·,:Uc·l1;! Ic'dil".'I, ,1.,,., 1I1!\'~ l·1ll P1\~·I1.'. 1l·,~'''111.' '1'1< ;,,~,,' II1,I;:l1ii"lc·;II1-

1<,;. Ltl 1-1 i"~·l~l ;i" T1'.1II. ,·1111:. ,I" i"" ,·111\)

Show de bolaOs em·TO" hihridos. C<luipaJ,,~ 1:011) \lm motor cklric() C ou.

\1('.(1c cOll,lbu~l;lo a ),!;JsoJil1:t. /()I;Ulllllll:t da~ :l!ra(oe~ do s:ll:i.,do ,lUltllllOVd dr.: Ik11l111. nos 1,Ui\. ,\ !IIoda COlllilgiou 11l011-

l:u!oras COllI? J .Iolld.:!. J_<':)iU~, Mt::l"ecJe~-lkllz c TOyot;l, ;1 pio-Ill'lra d{)~ hll.lr1do~, l' dOIl;1 do /'fiu~. {Jue w:ndcu 100 milurlld:ld<.:~. 0 1ll;li~ 1\1\11,>.", d,,~ lIl"dd,,~ ,:,0 ?\lit~ubis!ti COil(<,:pl-I~ V(~I()). Alllo<l !Jill /lI"OII'IIPO, de oc:.liga v mowr a"

~:~~::II::~.~~~Jc~~'a;~~ ~~'~'~,~:~~~~:;,~~(:~i~I;~i~~'~;l:~:~~ lem 6

E os mais modeminhos (au "insi-dcrs", ienno que eJes usam para sedifcrenciar dos demais mona is) aderi-mm a ideia da sexy party (festa sexy).o bar Executivo, conhecido por reali-zar shows de strip·.ease no centro deSao Paulo, e urn dos locais que abri-gam a balada mensal de musica ele-tronica Horny Bunny (coelho com te-sao, em tradus;ao livre), Da cabine doDJ 0 som e 0 electro, daqueJe bernparecido com 0 panca9ao carioca, Osfrequentadores da noite seguem a ri-gor 0 traje proposto pelos organizado-res da festa. 0 visual mistura refen!n-cias dos anos 70 e 80, cheias de bri-lllo, cabc!os escovados estilo As pan-

, teras e maquiagem forte. Nao faltam

I meias-arrasmo, scarpins coloridos outcnis de cano allo. A empolgaciio coma balada e tama que alguns desfilampe!o Executivo com as palavras hornybunny pintadas com canetinhas hidro-gr<ificas no corpo. Para divulgar a fes-ta, os promoters possucm uma li5ta com05 e-mails da nmninha dcles - os insi-ders -, que inclui 0 povo da moda, jor-nali~tas e anistas plasticos. "Tudo bemsexy". oiz 0 Oyer-c-mai!. •

L~~('m,)\iIIlCrll,l ("<)111r;u·\<'I:l cIa ~'~-

No .:"('lllC",' dc .1;1(1<.'11\'. "I"I)..!~·I

"()\!S cnu..:;11\dd \:;n:I~

lubJ,· till d,h P,'1\h'- .1,\,';.,,:,'1\;," ~·I.I

d l?ll": (,111'hlc'h1U LlII.1 ,\.: ,·',1.1',' ''..1 t~'~-

~:';;::I~~::1it~~:~~"l':i'::,~:~.::~~~.:.,.1,;'',1)::::1)1~~:~I;~d;!,k. (')11iti.,,;,' '111,' ,.,·ur,,· '·'f"·'·.1h,u ..

:lld,',

J.kk \-kinl! .•..' ;1 \ j\1.... \

,1l!!Onl) ...It.. \1111 !"1.1\"hl\

87