Cintia Cristina de Borba OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO...
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Cintia Cristina de Borba
OS ANGLICISM OS HOJE: UM ESTUDO DECASO NA MiDIA IMPRESSA
Monografia apresentadaao curso de LetrasPortuguesllngles, da Faculdadede Ciencias Humanas, Letras eArtes da Universidade Tuiuti doParana.Orientadora: Cristina Fuchs.
CURITIBA2004
SUMARIO
1-INTRODUC;;AO 1
1.1- OBJETIVOS ... .................................. 3
2- FUNDAMENTAC;;AO TEORICA .4
3- PROCESSOS DE FORMAC;;AO DAS PALAVRAS 6
4- PALAVRA E MORFEMA 9
4.1- FORMAC;;AO DE PALAVRAS... . 14
5- CASOS ESPECIAIS DE FORMAC;;AO DE PALAVRAS 17
5.1- USC DOS EMPRESTIMOS.. . 20
6- OS EMPRESTIMOS LlNGuiSTICOS....................... . 26
6.1 OS EMPRESTIMOS AO LONGO DO TEMPO.. . 32
7- PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS..... .. 35
8- 0 COMPORTAMENTO DOS EMPRESTIMOS
LlNGuiSTIcos .
9· CONCLUSOES ..
REFERENCIAS ....
ANEXOS ..
.. 39
.. 47
.. .49
....................... 51
1-lntroduc;ao e Justificativa
E fato que todas as linguas vivas estao continuamente a renovar seu
acervo lexical, e as novas criaryoes da-se a nome de neologismos, palavras novas,
criadas dentro da propria lingua, para preencher sentidos necessarios de cunha
liter3rio au popular. Esses neologismos podem ser nacionais au de uma lingua
estrangeira.
Apresentarei neste projeto as neologismos que ocorrem par importa9ao de
elementos de outra lingua, a ingles, pais e dessa lingua que temos as maiores
contribui90es, principalmente no que se refere as comunica<;oes. Esses
emprestimos lingOisticos auto res como Sandmann (1996)e leda Maria Alves
(1996) classificam de estrangeirismos.
Em nosso vocabulario podemos verificar estrangeirismos ja aportuguesados
como bife que e proveniente do beef, do ingles, e fashion, que nao sofreu
adapta<;ao para 0 portugues, mas ambas ja estao incorporadas, encontrando-se
dicionarizadas.
o trabalho de coleta e analise sera realizado com 0 jornal Gazeta do Povo e
revista Isto e, pais a maneira mais facit de tamar conhecimento de uma inovaryao
lingOistica e atraves da imprensa, ela e via de acesso a divulgac;:ao da maiaria das
inovac;:oes, principalmente na imprensa escrita, isto porque a infarmac;:ao
jornalislica esta ligada a cultura de massa, de intenc;:ao comunitaria e
generalizante. Nela a linguagern rebuscada (oi substituida pela simplificac;:ao, a
serviyo de urna maior comunicabilidade. E enorme a contribuiy30 do jornal na
linguagem, por ser editado diariamente, de baixo custo, e usar mais palavras do
que imagens. Seu publico e tambem diversificado, atingindo larga faixa da
populayao.Afinal Ie jornal tanto 0 literato quanta 0 torcedor fanatica, a dona-de-
casa e 0 politico, 0 fa de cinema e 0 de noticias policiais. A linguagem de
imprensa, apesar de ser comum, e tratada de maneira funcional, extraindo-se 0
maximo de poder de penetrac;ao e novidade, e ai que entra 0 neologismo, urtla
maneira rapida e diferente de transmitir uma noHcia.
o estudo dos estrangeirismos ira trazer contribuic;oes para professores de
lingua Portuguesa e Inglesa. A atualiza<;ao dos dados ajudara tanto professores
quanto alunos a compreender como e em quais circunstancias ocorre esse tipo de
emprestimo lingOistico.
Problematica
A incorpora<;ao de palavras novas em nosso vocabulario traz a lona uma
discussao acerca do papel dessas palavras dentro do universo da lingua. Mas,
atlnal. qual a necessidade de utiliza<;ao dos emprestimos da lingua ingles<:i hOs
lextos de lingua portuguesa? Paralelamente serao investi~ados tambem Os
dlstintas cONtextos de usa.
1.1 Objetivos
Geral
Argumentar a respeito do dinamismo da lingua, fazer 0 levantamento do
usa de estrangeirismos, e verificar as areas tematicas dos estrangeirismos.
Especificos
1-Pesquisar no jornal Gazeta do Pavo e revista Islo e a emprego de
estrangeirismos, fazendo uma classifica~ao do seu aparecimento par areas
tematicas (economia, moda, eventos socia is , salide, politica ... ).
2-Verificar quais desses termos ja se encontram dicionarizados.
3-Postular uma justificativa para seu usa, que ocorre em detrimento do usa
do termo correspondente em portugues.
4-Analisar a estrutura dos estrangeirismos, se estao sendo usados em sua
forma adaptada a lingua portuguesa au nao.
2- Fundamentac;ao Te6rica
Neologismo
o termo Neologismo, segundo leda M. Alves (1990), significa nova palavra,
composto do hibrido do latim neo (novo) e do grego logos (palavra). Os pontos de
referencia serao sempre mudan<;a, evolu9ao, novidade, cria.yao, surgimento,
inova9fto.
AiE~mde testemunhar a criatividade de seus falantes, 05 neologismos tern
profunda liga~o com as modifica96es do mundo exterior e as mais diversas areas
de conhecimento.
A necessidade de nomear novas cria96es faz com que contribuam nao 56
para a linguagem tecnica ou cientifica, mas para a linguagem em geral, pois
ambas, ciencia e tecnica, participam do nosso cotidiano, transformando-o,
facHitando as tarefas, mudando 05 habitos, acelerando 0 ritmo, modificando
pad roes de comportamento. Mas nao somente a evoluy30 da tecnologia abre
novos caminhos para a linguagem. Tambem tendencias politicas e socia is se
modificam, se renovam e necessitam ser nomeadas, provocando novas entradas
no vocabulario e futuros verbetes para 0 dicionario. Surgem ainda palavras como
resultado de uma necessidade de expressao pessoal: sao os neologism os criados
par poetas, escritores, cronistas e compositores musicals. Expressam 0 modo de
ver e sentir original, diferente e por muitas vezes critico.
Criar uma palavra e impor urn conceito por intermedio de sua representac;:ao
falada au escrita, mais que urn ate linguistico, a cria9ao e, portanto, urn ato social.
A rnedida que a cultura se desenvolve, 0 vocabulario evolui e incorpora novos
termos. A evolugao da lingua, no entanto, apesar de constante passa
despercebida ao proprio falante. Mudam costumes, mud a 0 vocabulario, porque
justamente e 0 elemento da lingua que esta ligado diretamente ao universe em
constante mutagao.
3- Processos de formac;ao de palavras
Os neologismos podem ser formados par mecanismos oriundos da pr6pria
lingua, por processos de derivac,:ao ou composic,:ao, conforme Alves (1990) e
Sandmann (1996). Veremos a seguir alguns exemplos desses processos.
Derivac;ao
A farmayao de palavras par deriva9ao tern como ponto de partida urn unico
radical ou uma (mica palavra, a qual se acrescenta uma ideia acess6ria, sem que
se altere sua significa9ao fundamental.
Deriva9ao prefixal:
A derivac;ao prefixal e urn processo extrernamente produtivo na lingua
portuguesa; ao unir-se ao radical, 0 prefixo exerce a func;ao de acrescentar-Ihe
variados significados: 'grandeza, exagero, pequenez, repetic;ao, oposi9ao'.
Exemplo:
infeliz- in+feliz
Derivac;ao sufixal:
o sufixo atribui a palavra-base a que se associa uma ideia acess6ria e ,
com freqOencia, altera-Ihe a classe gramatical.
Exemph
felizmente-feliz+mente
Deriva~o parassintetica:
Forma~6es em que 0 prefixo e 0 sufixo juntam-se simultaneamente a uma
base nominal, formando uma nova palavra.
Exemplo:
anoitecer-a+noite+cer
Deriva~ao regressiva:
Ocorre quando se reduz a palavra derivante. E mais comum na cria~o de
substantivos formados de verbos. Esses substantivos derivados sao chamados
deverbais ou p6s verbais, e sao sempre abstratos.
Exemplo:
o debate deriva de debater
Deriva~ao impropria:
Consiste na mudan~a de classe gramatical da palavra sem que sua forma
seja alterada.
Exemplo:
Ele falou rapido. -rapido =adjetivo adverbializado
Composiyao
Composiyao e a processo pelo qual a formayBa de palavras se da pera
uniaa de dois au mais radicais.
Camposi~ao por justapasi~ao
Ocorre quando nao ha alterayao fonetica nos radicais.
Exemplo:
pontape-ponta+pe
Composiyao par aglutinayao
Ocorre quando ha alteragao fonetica nos radicais.
Exemplo:
planalto-plano+alto
Estrangeirismos
o lexico de urn idioma naD se amplia exclusivamente per meio de acervo ja.
existente: as cantatas entre as comunidades IingOisticas refietem-se lexicalmente
e constituem uma forma de desenvolvimento do conjunto lexical de uma lingua.
o elemento estrangeiro, empregado em Dutro sistema linguistico, e sentido
como externo ao vernaculo dessa lingua, e entaD denominado estrangeirismo, au
seja , 0 que naD faz parte do acervo lexical do idioma.
o estrangeirismo e facilmente encontrado em vocabularios tecnicos -
esportes, economia, informatica ...-como tambem em outros tipos de linguagens
especiais: publlcidade e colunas socia is.
Alguns exemplos de estrangeirismos:
leasing (sistema similar ao aluguel,s6 que 0 individuo ao final do contrato,
compra-Io), maketing (conjunto de atividades cujo objetivone a comercializayao de
produtos entre consumidores e produtores), know-how (conhecimento tecnico
especifico. Experiencia de cunho tecnico para reaHzar algo.),ranking
(classifica,ao), merchandising (a,ao promocional de certo produto) ..
4- Palavra e moriema
Segundo Valter Kehdi (1998), palavra e uma unidade lingiiistica de som e
significado que entra na composi9aO dos enunciados da lingua.
As palavras podem ser, na maioria das vezes decompostas em elementos
morficos menores, os morfemas.
Ex: falo, falaram, falasse. Nesse exemplo temos partes id€mticas comum as
tn§s palavras fal-, esse e 0 radical das palavras. A esses radicais acrescenta-se,
em cada caso, um morfema diferente, responsavel pel as diferen9as de
significa9ao entre as duas palavras.
Em outro exemplo temos as palavras desenrolar, desmontar, desfazer, e
atualmente, docemente,felizmente, nessas palavras temos os mesmos morfemas,
o prefixo des- e 0 sufixo -mente, foram acrescentados a radicais diferentes,
determinando, em cada caso, urn sentindo diferente para as palavras que sao
divisiveis em morfemas, sao unidades minimas de significac;ao lexical ou
gramatical.
Existem tambem palavras constituidas de um unico morfema. Essas
palavras nao podem ser divididas em elementos morficos menores, ex; feliz, mar,
que, palpei.
Morfema ( do gregG rnorphe, 'forma') e a menor unidade IingOistica que
possui significado proprio. Embora algumas palavras sejam indivisiveis ( giz, flor,
mel, em), outras podem ser analisadas em elementos menores, portadores de
sentido pr6prio (menin+o, menin+a+s) , essas unidades elementares de
significac;ao que entram na constitui«ao das palavras da lingua sao os morfemas,
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muitas palavras na lingua sao constituidas de mais de urn marfema (
des+esperad+a+mente).
Oiferentes tipos de morfemas
Ha diferentes tipos de morfemas, analisando 05 morfemas que constituem a
palavra feliz+e+s, a primeiro deles, a radical feliz, e considerado urna forma livre,
pais tambem pode ocerrer isoladamente, sem as demais morfemas. Esse radical
serve de base para a formac;ao de outras palavras como felic+idade, felic+ita+r,
feliz+mente.
Ja as demais elementos m6rficos, a vagal de ligac;ao [e] e 0 marfema de
plural [5], aparecem na constitui~ao de varias outras palavras da lingua (
audaz+e+s, capaz+e+s) e nunca ocorrem isoladamente, sao consideradas formas
presas.
Os morfemas, com relac;ao ao tipo de significa9ao que traduzem, sao
classificados em lexicais e gramaticais. Os morfemas lexica is tem uma
significat;:ao externa, porque possuem referentes extralingOisticos, isto e, fazem
referencia a entidades ou a conceitos da realidade objetiva ou subjetiva (Lucio,
dor.luz).
as morfemas gramaticais tern significat;:ao interna ao sistema lingOistico.
Dentre estes uUimos, incluem-se, por exemplo, os morfemas que marcam as
categorias gramaticais de genero [a] e de numero Is]' na lingua portuguesa, e
outros morfemas como os artigos, as preposi<;:oes, as conjun<;:oes e demais
elementos funcionais, marcadores de rela<;:oes espedficas que se estabelecem
entre os constituintes das ora90es.
11
Estrutura das palavras
Radical (marfema lexical). corresponde ao sentido basieD da palavra, e
cnde agregam-se as morfemas gramaticais, que podem ser uma desinemcia, urn
afixo ou uma vogal tematica.
Oesinencia
Segundo Celso Cunha (2001) "As desinemcias servem para indicar 0
genera e 0 numero dos substantivQs, dos adjetivos e de certos pronomes, e 0
numero e a pessoa de verbos~. Para Kehdi (1998), essas flex6es podem ser de
genera e de numero nos substantivQs, adjetivos e pronomes, indicadas pelas
desinencias nomina is, nas quais 0 singular caracteriza-se pela ausencia de
qualquer desinencia, pela desinemcia-zero, e de modo- tempo e numero-pessoa
nos verbos, indicadas pelas desinencias verbais.
De acordo com Celso Cunha nas palavras ermas e renovamos, existem as
seguintes desinencias: -a para caracterizar 0 feminino (ermas), -s para
caracterizar 0 plural (ermas), e na forma verbal renovamos, -mos para indicar a
1.a. pessoa do plural.
Desinencias nominais
Genero: masculino -o,feminino -a
Numero: plural -s, 0 singular caracteriza-se pela ausencia de qualquer
desinencia (desinencia-zero).
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verbal),saber (er- 2.a. conjuga9iio verbal), conseguir (ir-3.a. conjuga,ao verbal).
Ao radical acrescido de uma vogal tematica da-se 0 nome de lema.
Afixos
Sao morfemas que, quando acrescentado ao um radical, alteram sua
significaC;2o, e subdividem-se em sufixo e prefixD, segundo a posic;ao que ocupam
em relaC;2o ao radical da palavra.
-Prefixos
Sao morfemas que se acrescentam antes do radical, modificando 0 seu
sentido basico. Exemplo: impassive I, expor, semicirculo.
-Sufixos
Sao morfemas que se acrescentam de pais do radical, modificando seu
sentido basico, ou cia sse gramatical que pertence originalmente ao radical.
Mudanc;a de sentido basico:papel-papelada, rocha-rochedo.
Mudanya de classe gramatical: lembrar(verbo) lembranya(substantivo);
umido(adjetivo), umidade(substantivo).
14
4.1- A formacao das palavras
A Composig<3o
Segundo Celso Cunha (2001) composiyao e a processo de formayao de
palavras a partir da combinayao de dais au mais radicais, formam-se atraves de
palavras jil conhecidas na lingua e a palavra composta representa urn sentido
unico e aut6nomo. Pode ocorrer par justaposiry<3o ou par aglutinag2to dos radicais
envolvidos.
Composiyao par justaposiyao:
As palavras estao apenas justapostas, conservando cada qual sua
integridade:
Ex: segunda-feira; passatempo.
Composiyao par aglutinayc30
As palavras sofrem altera<;3o fonol6gica e perdem sua integridade silabica:
Ex: aguardente; pernalta.
A Oerivac;:ao
OeriV3y<30e a formayao das palavras a partir do acrescimo, a urn radical. de
sufixos au prefixos derivacionais. A derivayao pode ser prefixal, sufixal,
parassindetica, regressiva ou impr6pria.
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perda (perder). Produzindo dessa derivac;:ao as substantivos deverbais, que
substantivos derivados a partir de verbos.
Oerivayao impropria
Ocorre quando uma palavra muda de c1asse gramatical sem que sua forma
original seja modificada.
Ex; Nao admito urn nao vindo de voce! (adverbio-substantivo)
19
porque possivelmente naD S8 forma sse assim na lingua, nao fosse a imitat;:c1o do
emprestimo. E 0 casa de sleeper (dormente), com a acepvao de travessa (via de
acesso) usadas nas ferrovias, hot-dog (cachorro-quente), loud-speaker (auto-
falante), high technology ou high tech (alta tecnologia), supermarket
(supermercado), Credit card (catao de credito), convenience store (Ioja de
conveniencia), data processing (processamento de dados), sex symbol (simbolo
sexual), e muitos Qutros.
21
prec;:o de mercado para eliminar a concorrencia), lobby (pressao sobre autoridades
para uma decisao favorave[), staff (grupo qualificado de pessoas que assistem a
uma pessoa), background (conjunto de fatos, conhecimentos de determinadas
situayoes).
A maior parte dos emprestimos de lingua inglesa sao substantivos ou
verbos, pOfem os adjetivos estao cada vez mais sendo usados, como: diet, light e
sexy.
Apesar de que em praticamente lodos as segmentos lexica is existam
termos emprestados da lingua inglesa, a informatica, com seu surpreendente
desenvolvimento nos ultimos anos, caloeau no vQcabulario varios termos que sao
usados apenas nessa area.
Alguns termos mais comuns: backup (arquivo que contem copia de
seguranva de outro arquivo), bit (quantidade minima de informavao que pode ser
transmitida por um sistema), boot (operavao que inicializa 0 funcionamento),
browser (navegador, programa de busca na internet), byte (sequencia de 8 bits,
considerada unidade basica), bug (erra ou mau funcionamento de um programa).
chip ( placa de material de condu<;:ao eh~trica usada em circuitos integrados), drive
(unidade de disco), driver (pragrama que gerencia a entrada e/ou saida de dados),
e-mail (correia eletronico), game oogo eletronico), gate (Iugar de entrada de
dados). hacker (pessoa extremamente capacitada para lidar com computadores).
hard disk (disco rigido), hardware (componentes fisicos do computador),
homepage (espa<;:o reservado na inlernet), joystick (dispositivo manual para operar
jogos eletronicos). led (Iuz colorida no computador), line (Iinha), link (Iigavao com
outras homepages), modem ( dispositiv~ que converte dados eletronicos nos
22
sentidos de ida e volta), mouse (dispositivo para executar diversas opera~5es com
o computador), no-break (dispositivo para manter a fluxo de eletricidade), on-line
(ligado 0 aparelho. estar na linha). off-line (desligado 0 aparelho. fora da internet).
output (produ9ao. saida de dados). path ( caminho usado no processamento de
dados), site (sitia, espa/yo reservado na internet). scanner (dispositivo para c6pia
de documentos). software (programa e dispositivos com as que operam 0
computador). web (rede. internet). attach (anexar documentos com dados). delete
(apagar, remover), download ( baixar material da internet), reset (reiniciar 0
computador).
Compostos eruditos
Consiste em associar dais termos de composiyao greco-latina, a primeiro
dos quais servira de determinante do segundo. Essas palavras tern como
principals radicais term as 9re905 e lalinos e sao geralmente usadas em
nomenclaturas cientificas, tecnicas e literarias.
Exemplos:
Radical latina: ambi>ambas-ambidestro, bis>duas vezes-bisav6,reti>reta-
retilinio, etc.
Radical grego: hemi>metade-hemisferio, casmo>mundo-
cosmologia,onomato>nome-onomatopeia, etc.
23
Onomatopeias
Segundo Celse Cunha (2001) onomatopeias sao palavras que se
aproximam da reprodu<;ao de alguns sons ou ruidos, exemplos: zum-zum, tic-tac,
zas-tras, brumm.
E de acordo com Valter Kehdi (1992), de um modo geral , essas palavras
sao monossilabicas, reduplicadas, com au sem alternancia vocalica. Kehdi ainda
ressalta que de acordo com a regiao, a onomatopeia muda, como par exemplo 0
canto do galo no Brasil e cocorico, em ingles e cock-a-doodle-do e em alemao e
kikeriki. E das onomatopeias, segundo Kehdi, derivam vocabulos onomatopeicos,
cujo radical e uma onomatopeia seguida de morfemas nominais ou verba is,
exemplos: zumbido (zum-zum), tilintar (tlintim).
Abrevia9ao
Segundo Sandmann (1998), a abrevia,ao "( ... )e parte da vida moderna,
com sua complexidade burocf<::itica, administrativa, tecnica e economica,
colaborando para a brevidade e densidade da comunicayao lingOistica."
Sandmann subdivide a abreviayao em varios grupos:
1) Caracterizam abreviayoes de palavras complexas, mas nao levam em
conta a estrutura, como: Florianopolis- Floripa, cerveja-cerva, Gra-fino-
granfa. E nomes de pessoas que sao reduzidos a primeira silaba. Cris-
Cristina, "u- Lucian~.De aconjo com 0 .utpr, ~~Sq~(ormilcOe& f."em
parte da variante da lingua e conh~m carga emocional variada, podendo
ser depreciativas ou nao.
24
2) Nas abrevia~5es a seguir, leva-se em conta a estrutura da palavra
complexa. alem de herdar a semantica do todo, essas palavras herdam
o tra90 gramatical do genero_ Exemplos: teipe, de video-tape, micro, de
microcomputador, p6s, de p6s-gradua.,ao, pre, de pre-escola.
3) Nesse tipo ocorre a reduyao de sintagmas, destacando 0 sentido
determinante, mantendo 0 elemento especificQ, considerando que 0
todo e recuperado pelo contexte, esse tipo de abreviayao tam bern e
chamada de elipse, exemplos; 0 (anuncio) camercia!, 0 (film e)
long a/curta (metragem).
4) Considera-se a estrutura silabica, ternandO-S8 as silabas em geral
iniciais dos elementos principais, exemplo: Grenal( Gremio e
Inlernacional), Alleliba (Allelico e Coriliba).
5) Essas abreviac;:5es ocorre com a solutrac;ao dos fonemas inieiais, essas
siglas sao usadas no plural tambem OTNs, TVs, LPs, DVDs, a palavra
ce-de-efe e grafada dessa maneira no dicionario Aurelio.
6) Algumas siglas permitem que sejam pronunciadas como palavras
normais e nao soletradas, como UPE (Uniao Paranaense dos
Esludantes), MEC. IAPAS.
7) Os tipos simultaneos apresenta dois ou mais tipos de abrevia~ao,
exemplo: CAL. CAARTE ( Cenlro Academico de Artes), e em CA que se
apresenta 0 tipo 6, depois e incorporado a palavra arte.
8) Tambem as siglas,ex .. ONU- Organiza~ao das Na~6es Unidas,
UNESCO-United Nations Educacional, Scientific and Cultural
25
Organization, PT-Partido dos Trabalhadores, FIFA- Federation
Internationale de Football Association, TAM- Transportes Aereos Marilia.
26
6- Os emprestimos IingUfsticos
Uma visaa atual dos estrangeirismos no Brasil: a obra Estrangeirismos:
A obra "Estrangeirismos", segundo Carlos Alberto Faraco (2001), foi
organizada a partir do Projeto de Lei 1676/99 (anexo 5, p.62), de autoria do
deputado federal Aldo Rebelo (PC do B - SP). De acordo com 0 organizador do
livra, esse Projeto de Lei (de agora em diante, PL) fol urn equivoco, pois propunha
"a promo9ao, proteyao, defesa e 0 usa da lingua portuguesa ", pautado em uma
inocua politica lingOistica que objetivava punir 0 usa de estrangeirismos no lexico
da lingua portuguesa em usa no Brasil.
Esse trabalho organizado pel a professor C. A. Faraco visa a observar que
as linguas mudam "nem para 0 bern, nem para 0 mal.", mas 8im para atender as
necessidades dos usuaries da lingua. Com 0 proposito de rebater as enganos
cometidos petc deputado na elabarac;ao do PL, em relac;:ao as quest6es
linguisticas, Faraco e seus calaboradores, au como ele denamina "0 grupo de
lingOistas que participam desse livro~ (2001:12), procuram demonstrar a quanta
esse PL se distancia dos limites da lingOistica e torna-se apenas urn discurso
falacioso e inacuo.
Como sugere a proprio organizadar deste livro, "e preciso deixar bem claro
para a pais e para a Congresso Nacional as graves equivocos contidos no projeto"
(ibidem). Segundo Faraco, a primeiro problema detectado no PL concerne ao
conceito de lingua apresentado por Rebelo. Para ele a lingua portuguesa em uso
no Brasil e um sistema homogeneo, passivel de ser compreendida por qualquer
cidadao em qualquer "rincao" do vasto territario brasileiro. Fato que e contestado
27
par Jose Luiz Fiorin em seu artigo ~Consideray6es ern torna do projeto de Iein, no
qual ele afirma que a lingua naD e homogenea como prega 0 deputado Aida
Rebelo. Todas as linguas apresentam variac;:Oes. Nao hit linguas estaticas, na
ViSc30de J. L. Fiorin, au mesma imutaveis; se assim fosse ainda estariamos
falando latim. Acreditar que no Brasil todos falam e se compreendem mutuamente
em lodos as lugares do pais e no minima utopia, au ignorancia pura dos aspectos
lingOisticos das variac;6es regionais.
Neste mesma artigo, J. L. Fiorin faz uma analise do PL sob tres pontcs de
vista: pela politica lingGistica- e nesse ponto ele estabelece que uma politica
lingOistica comec;:a com a identifica9c3o de urn problema, ~que nao e natureza
lingi.Hstica, mas de ordem politica, economica e cultural". No caso do PL, 0
problema lingliistico e a dificuldade de comunicatyao que terao nossos homens
simples do campo "diante do usa excessive e desnecessario de express6es
estrangeiras; 0 segundo problema apresentado por J. L. Fiorin concerne a
dificuldade da comunicavao, pela invasao de palavras estrangeiras. e a
descaracterizac;ao do idioma em virtude desta influencia; 0 terceiro problema
refere-se a descaraterizav<3o do idioma.
Os dois primeiros problemas sao rapidamente aniquilados, pais ~qualquer
pessoa e capaz de aprender qualquer setor do vocabulario, se ele tiver algum
sentido para ela", ou seja, basta que a estrangeirismo fava (ou venha a fazer)
parte do universo de referencia do usuario da lingua. como por exemplo, os
termos de origem inglesa que comp6em um vocabulario do mundo do futebol
corner, penalti. off-side, etc .. Quanto ao terceiro problema, J. L. Fiorin afirma que
um idioma 5e caracteriza par uma grarnatica e por urn funda lexica comum. Se em
28
nenhum dos dois cases 0 estrangeirismo afetar a base estrutural da lingua naa
haven;:' descaracterizayao do idioma. De acordo com Fiorin, em nenhurn dos dais
casas as estrangeirismos podem ameac;ar as elementos que caracterizam 0
idiom a portugues em usa no Brasil: porque e a gramatica que sistematiza as
pronuncias dos emprestimos estrangeiros, par meio de elementos fonol6gicos
usados em conformidade com a morfologia e a sintaxe da lingua portuguesa;
segundo porque 0 chamado fundo lexico comum, case da lingua portuguesa, e
farm ada por palavras herd adas do [atim: como por exemplo, as classes
gramaticais com exceyao dos substantivos que, por eles denominarem objetos
materiais, estao sempre renovando, por i550 estao mais vulneraveis a influencias
estrangeiras- nao ha possibilidades da descaracteriza9ao do idiama portugues.
Outre calaborador deste livre e Paulo Guedes. Para ele a ingles norte -
americana nao e a unico idiama a abusar do povo brasileire, como sugere 0 ilustre
deputado. Tambem, abusam e causam danos a nossa cultura 0 latim e 0 frances,
de acorda com a que sugere Guedes. Ele diz tambem, que a proprio portugues
causau danos irreversiveis a cultura brasileira, extinguindo, par exemplo, mais de
mil linguas indigenas que foram faladas no Brasil, por meio de uma lei- impasta
por Pombal.
Sobre isso, Marcos 6agno em seu texto ~Cassandra, Fenix e outro mitos"
afirma que a proibi9ao da lingua geral cortou os vinculas do pova brasileiro com
seus ancestrais indigenas, esmagando a semente do que talvez fosse a
constitui9ao de uma "identidade nacional verdadeira", assim naa seria necessaria
buscar uma identifica9aa com alga que esta fora de nos como em uma Europa
distante e estranha, em vez de procurar nossas raizes ern nosso proprio espayo
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fisico cultural. E essa imposiS;c30 conservadora que extingue linguas e elitiza uma
variaryao determinando como erradas e incultas as outras variac;oes do idioma, eo
conservadorismo no qual esta pautado a deputado Aida Rebelo, autor do referido
Pl.
No artigo "Estrangeirismos: desejos e ameac;as", de Pedro M. Garcez e Ana
Maria S. Zilles (1999), hi'! uma preocupac;ao inicial de conceituar 0 termo
estrangeirismo, bern como, relaciona-Io aDs conflitos dentro da comunidade que
faz 0 emprestimo, par ocorrerem cheques da associac;ao de estrangeirismos
versus valores cutturais. Mas, afirmam que as conflitos causados par quest6es
lingOisticas, envolvendo estrangeirismos, sao discursos superfrciais e equivocados
sabre a natureza da linguagem. Os estrangeirismos, na perspectiva dos autores
deste artigo, na maioria das vezes tern vida curta ou sao incorporados
naturalrnente a lingua que sera dificil dizer a origem do termo tornado per
emprestimo.
Gracez e Zilles, quando fazem referencia ao "esforr;o" do deputado Aldo
Rebelo para proteger a lingua portuguesa man tendo-a pura da influencias
externas, percebeu que este posicionamento remele para outro problema. Este
tipo de lei que ve no elemento estrangeiro uma ameas;a a identidade nacional, traz
subentendida a ideia de que se pretende defender, tambem, uma s6 lingua, a
lingua do poder, sob contra Ie da classe dominante. Neste sentido, supoe-se que
por ceerencia, queirarn mante-Ia pura tambem des ataques e influencias inlernas,
das variedades nao presligiesas da lingua, faladas peles que nao tern poder, que
nao escrevem e nae consomem. Como afirma Fiorin, ideologicamente, 0 deputado
A. Rebelo aproxima-se muito, em seu discurso, de setores de direita,
30
conservadoristas, como e 0 casa do gramatico Napoleao Mendes Almeida, que
acreditava que aqui no Brasil se falava uma variante imprecisa e incorreta da
lingua portuguesa, acrescida de mesti<;agem de falares indigenas e african OS, que
corromperam a lingua vern:kula. Esses moldes ultra-conservadoristas
fundamentam 0 PL do deputado A. Rebelo. Segundo Sirio Possenti, 0 PL cria
possibilidades de preconceito lingOistico ao proibir 0 usa de termos estrangeiros
como as provocados por Gelulio Vargas sabre as comunidades imigrantes do Sui
do Brasil, durante a Grande Guerra de 1940.
Em seu artigo, Possenti (2001), reconhece que as linguas sao meios
dominac;ao, como destaca Rebelo na justificativa do PL, mas sugere tambem, em
tom ironica, que este PL inibe a entrada de produtos que trazem consigo seus
nomes e outros elementos lexicais, como, por exemplo, a informatica, que sao,
segundo Possenti, os elementos que mais colaboram para a adoc;:ao de
estrange iris mos. Depois retifica :
Nao digo que se deva inibir a entrada de produtos, mas imagin~ que, sem
isso, eles serao inevitavelmenle acompanhados de elementos da lingua
de origem dos pradulos sem que nada possa fazer para atuar
diretamente sobre 0 fen6meno (a nao ser coletar muJtas). (p.165)
Em todo 0 livre e demonstrado, atraves da historia, que sempre que uma
lingua influencia outra, os discursos nacionalistas surgem tentando prever uma
situac;:ao apocaliptica gerada por tais emprestimDs. Nestes discurSDS naD e
verificado que as linguas mudam. Oesta forma os estrangeirismos naD
representam 0 tim de uma lingua, tampouco a desnacionalizac;:ao ou 0
empobrecimento da lingua que recebe 0 emprestimo. 0 processo e justamente 0
31
contra rio, tal invasa.o de estrangeirismos, no casa da lingua portuguesa, naD
empobrece, mas enriquece ao incorporar termos que naD sao previstos em seu
lexica. 0 lexica do portugues foi form ada de emprestimos do arabe, das Ifnguas
germanicas, do italiano, do espanhol, do frances. das linguas africanas, das lingua
indigenas, entre outras. Dos intercambios lingtiisticos, pode-se dizer que 0
portugues naD 56 recebeu influencia estrangeira, como tambem influenciou, como
afirma Fiorin (p.119).
Do ponto de vista do PL, Possenti afirma (p.171) :
o que conslitui uma lingua e sua gramatica, isla e, seus sons (sua
distribuicao), seU$ padroes silabicos. sua morfologia (seu flexianal, par
exemplo), sua sintaxe. Neste dominic, a portugues esla absolutamenle
intocado.
Marcos 8a9no (2000:74), da um exemplo de como 0 estrangeirismo nao
altera a estrutura da lingua: "0 office-boy flertava com a baby-sitter no hall do
shopping center", esta ora9ao obedece as regras de sintaxe e morfologia da lingua
portuguesa, segundo 8agno, e apesar dos term os serem em lingua estrangeira.
Fato que demonstra que mesmo diante de express6es estrangeira a compreenyao
da lingua esta intacta.
32
6.1- Os emprestimos lingOisticos ao longo do tempo
Segundo Nelly Carvalho (1989) os emprestimos linguisticos sao tao antigos
quanta as proprias linguas e caracterizam as influencias que determinadas linguas
sofreram atraves dos tempos, pelos elementos linguisticos que adotou e a
representayao dos elementos culturais diversos que tambem importou. A lingua
portuguesa sofre os efeitos de outras linguas: inicialmente do frances, ja que a
corte portuguesa era de origem francesa. Ocorre tambem nessa epoca a
instalayao de varias ordens monasticas originarias da Franya. Nos textos usados
pelos monges para as aulas de gramatica, logica e teologia apareciam termos
emprestados do frances.
Como idioma moderno, no seculo XVI, 0 portugues vai sofrer influencias,
agora da lingua espanhola: primeiramente, por causa dos casamentos dos
soberanos portugueses com princesas espanholas, 0 que vai provocar uma
especie de castelhanizagao na corte; em segundo lugar, os sessenta anos de
domina~ao a que Portugal se ve submetido politicamente (1580-1640) VaG
acentuar 0 prestigio da lingua espanhola na vida portuguesa.
Conforme a autora, a bilingOismo perdurara dais seculos e meio em
Portugal, periodo em que a espanhol funcionou como uma segunda lingua de
cultura. Os escritores portugueses mais importantes dos seculos XV, XVI, VXII,
tais como Gil Vicente, Sa de Miranda, Luis de Camoes, Francisco Manuel de
Melo, escreveram em lingua espanhola.
A partir do seculo XVIII, a lingua espanhola deixa de exercer influencia, que
volta, entao, a ser exercida pelo frances, ja que enos livros franceses que os
portugueses vao buscar boa parte de sua cuUura.
33
Com 0 dominic econ6mico e tecnol6gico da Inglaterra, as paises ibericos se
sujeitaram ao usa de termos da lingua in9le5a, ja que era esse 0 idioma usado
para intercambios econ6micos.
No Brasil, no seculo XIX, tam bern 0 frances, como a lingua de cultura,
passa a ter uma importancia muito grande, foi tao forte a sua influencia que nem
nalamos as palavras de origem francesa, que jil estao incorporadas, como por
exemplo:nouvelle-novela, equipe-equipe, garage-garagem,chic-chique, entre
outras. Nos as assimilamos como 5e fassem palavras correntes sem nos darmos
conla de que a origem e de Dutra lingua. E ainda no seculo XIX que a lingua
inglesa comec;a aos poucos introduzir-se. Sao inglesas as primeiras grandes
empresas que VaG instalar as servi~os publicos brasileiros, tais como transporte
urbano e comunica~6es.
E a partir da Segunda Guerra Mundial, no entanto, que a lingua inglesa vai
come~ar a influenciar diretamente 0 portugues. S6 que esta predominimcia, agora
, se da sob a hegemonia dos Estados Unidos pel a a~ao das multinacionais cuja
extensao tecnol6gica, econ6mica e lingOistica, se processa de modo acentuado. A
esse dado, some-se a circunstancia de a economia brasileira ser de base
essencialmente agricola, ja que a industrializa~ao no Brasil se deu somente apes
a ana de 1930.
Fica extremamente facil perceber as raz6es pelas quais, apes 1950, vai se
acentuar a preponderancia da lingua inglesa na vida brasileira. Nao s6 a
tecnologia que traz 0 avan~o de que 0 Brasil precisa, mas, sobretudo, uma
linguagem peculiar que acompanha um conhecimento te6rico ou pratico.
7- Procedimentos metodologicos
Para pesquisar a incidemcia de estrangeirismos na midia impressa, utilizarei
35
os seguintes recursos: Jornais, revistas, de tematicas diferentes para comparar os
estrangeirismos utilizados. Serao organizados por meio de tabelas, on de exporei 0
portuguesa.
significado, 0 numero de ocorrencias e a palavra equivalente na lingua
A partir desta primeira analise, serao feitas correla¢es para caracterizac;ao
dos contextos de usa dos emprestimos IingOisticos.
Exemplos:
Fonte: Jornal Gazeta do Povo
Periodo: 04 de maio a 18 de junho (edi90es alternadas)
Sec;6es pesquisadas: Caderno G (cultura e lazer), caderno de esporte, coluna
social, caderno economico, variedades, noticias nacionais.
Todas as palavras analisadas sao de origem inglesa.
Estrangeiris- Dicionariza- significado significado grafia n.o. de
mo do original no contexto ocorrencia
Staff sim grupo equipe de normal
qualificado trabalho
cantores de cantores de normal
Pocket show nao
de pessoas
- show-- de" show de norn1al -~ --
curta curta
duraC;ao durac;ao
soul singer nao
38
carro carro
staff sim 1 grupo grupo normal
qualificado qualificado
de pessoas de pessoas
strip-tease sim 2 ato de tirara ato de tirar a normal
roupa em roupa em
publico publico
online nae 1 conectado a conectado a normal
internet internet
net nilo 1 rede abreviayao normal
de internet
insiders naD 1 nao consta pessoas de normal com
em atitudes o significado
dicionario modernas entre
parenteses
sexy party nao 1 festa de normal normal com
contexto o significado
erotizado entre
parenteses
e-mail sim 3 correia normal normal
elelronico
flyer-e-mail nao 1 publicidade publicidade
via e-maif via e-mail
39
8- 0 comportamento dos emprestimos lingUisticos na lingua
portuguesa
Segundo leda Maria Alves (1990) 0 recebimento de emprestimos e
comum a todas as lfnguas e vern ocorrendo ao longo da hist6ria da civilizayao. 0
emprestimo, geralmente vocabular, tern a funC;ao de preencher a lacuna de urn
significante quando a comunidade lingOistica recebe urn novo significado. As
Ifnguas de paises cultural e cientificamente mais desenvolvidos contribuem para
maior numero de emprestimos as demais linguas do mundo, porque tais
emprestimos acompanham as novos avanyos atingidos nesses paises e
exportados para 0 resto do mundo.
A partir da decada de quarenta, intensificaram-se as conquistas da ciemcia
e da tecnologia, particularmente nos Estados Unidos, e, portanto, 0 ingles
america no vem sendo a lingua que mais contribui com emprestimos as outras
linguas, na divulgayao de suas realizayoes e na exportay3o de seus produtos.
A area que recentemente mais introduziu emprestimos foi a das
comunicayoes, destacando-se nestas a ciencia da computa<;ao, e nessa area as
contribuiyoes foram aceitas com naturalidade peJos usuarios de computadores,
mas um contingente maior passou a interessar-se pel a informatica e, na sua maior
parte tem pouca ou nenhuma familiaridade com 0 ingles.
Logo apareceram tradu<;6es, porem par nao haver palavras na lingua que
traduzissem corretamente a significado do novo item lexical, a lexica do portugues
se viu permeado de em presti mas estranhos a sua natureza. A adapta<;ao desses
emprestimos a nova lingua nao se vem dando de forma homogenea nem
40
completa. Ficam a meio caminho entre a forma original e a que seria equivalente
na lingua portuguesa.
Alguns, mesma com sua gratia intocada, ja estao adaptadas e
dicionarizadas, que nos levam a conclusao de que esses emprestimos ja fazem
parte da nossa lingua.
o portugues do Brasil tem-se mostrado muito receptiv~ aDs em presti mas,
ocasionando 0 aparecimento de muitos hibridismos foneticos, e acabam par
adaptar-se ao lexico como: lanche (lunch), treiler (trailer), time (team)
(Sandmann, 199B). Qutros ainda mantem-se com a gratia original, mas seu
significado esta incorporado na lingua portuguesa, muitos desses emprestimos
esUio dicionarizados como: staff (grupo qualificado de pessoas), marketing
(publicidade), laptop (computador portatil), showroom (espayo preparado para
exposiyao de produtos), week (semana) (Aurelio, 2001), fimnando a indusao
dessas palavras no portugues de hoje.
Mas alguns desses emprestimos causam algumas confus6es semanticas e
gramaticais, entre elas estao a pronuncia da sigla CD-ROM (Compact Disk-Read
Only Memory) como (sede'rumJ, pela confusao da sigla ROM com 0 substantivos
ingles room (sala, quarto, espac;:o). Da mesma forma acontece com a morfologia e
com 0 comportamento gramatical do emprestimo na lingua de origem, assim
palavras como software e hardware, que nao possuem plural em ingles, adotam 0
plural utilizando 0 morfema -s do plural do portugues: softwares e hardwares
Como a palavra insiders (Isla 13,2004), que nao aparece em nenhurn dicionario
pesquisado, levando a conclusao de que foi adotado 0 plural, como no caso
anterior,
41
Alga parecido ocorre com verbes, 0 infinitivo dos verbos ingleses
caracteriza-se pela anteposic;;ao do morfema to (to delete. to reset), mas no
portugues ess€s verbos evoluem para deletar e resetar, pero modela do
portugues. Com 0 genitivo sax6nico do ingles, representado com 0 morfema -s:
Bob's, Fred's, mas ele e geralmente confundido com 0 plural. principal mente
quando se trata de siglas: CD's, DVD's, HD's.
Influencia da fonetica inglesa no portugues
o vocabulario do portugues vern sendo enriquecido com a contribuic;:ao do
ingles, vimos tambem que varia a mane ira como estes emprestimos se comportam
no portugues do Brasil: alguns acomodam-se as normas morfol6gicas e
fonol6gicas da lingua receptora, a qual Ihes da urn tratamento fonetico mais
aproximado da lingua de origem; outros permanecem com a grafia original,
obrigando os falantes a tentativa de pronuncia correta, 0 que nao e muito filcH, jil
que muitos fonemas, em ambas as linguas, nao correspondem.
E 0 caso de algumas palavras como site, light. game, que sao aceitos e
adaptados e dicionarizados, sao ditongos grafados sem semivogal, 0 que pode
levar a alguma confusao em relaC;ao a pronuncia. Ja os decalques, que sao
lraduc;6es dos estrangeirismos, vem-se tornando cada vez mais escassos, ja que
na maioria das palavras pesquisadas, os termos sao usados tais e quais a sua
grafia inglesa, mas se algumas palavras mudarem sua grafia , correm 0 risco de
nao serem reconhecidas. Colocam-se entre parentesis as provaveis adaptac;6es:
fashion (f<;chion), kit (quiti) soul (sou) marketing (marquetim).
42
Ainda em relayao a gratia observa-se que a grande malaria das palavras
naD sao acompanhadas de aspas au diferenciadas com 0 ittllico, mas sim escrita
de maneira comum em relayao as outras palavras do texto.
Alguns fatas curiosos em relac;.ao a gratia: alguns termos, mesma
dicionarizados, como web art, foi escrito em italieo, sem necessidade, ja que pede-
se para diferenciar palavras que sao estranhas ao lexico. Mas se esta
dicionarizado, web art, naD e lao estranha assim.
Algumas palavras sao caracteristicas de certos tipos textuais, exemplos: na
cotuna social temes fashion, people, staff, teen,pub,looks; cadernos de economia:
marketing, experts, ,merchandising; em informatica: e-Iearning, site, e-mail, web
art, entre Qutros.
Nota-se que nas primeiras paginas das fontes pesquisadas (Isto e, Gazeta
do Povo), ha menos estrangeirismos (politica, noticias nacionais). Nas ultimas
paginas, vai-se adensando 0 uso de estrangeirismos, com as noticias
internacionais, informatica, critica musical e cinematografica.
Durante a coleta para 0 corpus da pesquisa no jornal "Gazeta do Povo" e
revista "Isto eM (tabelas em anexo 1 e 3, p. 52 e 57 ), observaram-se as
ocorrencias de palavras de origem inglesa, cujas palavras foram analisadas dentro
de seu contexto de uso e seu significado original. Foram usados os seguintes
dicionarios para a estudo dos significados: Dicionario Novo Aurelio sec. XXI,
Michaelis: Dicionario Pratico de Ingh~s/Portugues, Oxford, Advanced Learner's
Dictionary .
Nas colunas socia is e cadernos/sec;oes de economia, as palavras que
aparecem nos dais veiculos, sao equivalentes, os termos coincidem. Verificou-se
43
que citar e falar palavras estrangeiras passou a ser sin6nimo de born tom, de
condic;ao social diferenciada, por exemplo: "...Cecilia do Val Kfouri, do staff da Le
lis Blanc." (trecho retirado da cotuna social do jornal Gazeta do Pav~), daria
tranqUilamente para substituir por funcionarios, mas trata-se de uma maneira
diferenciada, caracteristica de colunas sociais. Ja nas seyoes de economia, as
palavras denotavam sentido tecnico, como U •• cederam ao lobby da industria
alimenticia.", para as quais naD ha exata correspondencia em portugues.
Os significados das palavras 1 freqOentemente, se mantE~m nos uscs do
portugU€S, com algumas excec;oes, par exemplo: site, que ah§m do significado de
pagina da internet, consta tambem como significado original terreno, sitio, lugar; a
palavra flashes, tern urn significado aproximado, nao muito distinto e nem muito
distante, no contexto, significa 0 usa de maquina fotografica, ja 0 significado
original, indica clarao rapido, 0 mesmo caso acontece com a palavra staff, que
originalmente significa grupo qualificado de pessoas, e no contexto significa
equipe de trabalho; boom, que significa explosao, no contexto esta como rapida
expansao de atividade; up to date que significa atualizar, no contexto significa na
moda; isto e, apesar de nao terem 0 significado literal, essas palavras estao muito
pr6ximas semanticamente.
Ha tam bern a ocorrencia de termos criados especial mente para 0 contexto,
como sexy party, que nao e urn termo comum, mas no texto foi usado para
qualificar um certo tipo de festa que esta na moda, "...05 mais moderninhos
aderiram a ideia da sexy party ..." ( Isto e, 2004); america way of life, tambem
segue 0 mesmo modelo de usc, "...nao tern a minima vontade de um dia ver 0
americam way of life de perto."(Gazeta do Pave, 2004); ja a terme insiders, que
44
significa pessoas de atitudes modernas, nao consta em nenhum dos dicionarios
consultados (portugues, portugues/ingles, ingles/ingles), mas seu significado esta
entre parenteses, ~...E as mais moderninhos ( ou insiders, termo que eles usam
para se diferenciar dos demais mortais)."( Isto e, 2004), indicando que esse termo
fai inventado a partir de inside, que significa "dentro"; flyer-e-mail tambem e urn
termo que nao consta nos dicionarios, mas desmembrando a palavra encontramos
o seu significado: flyer: publicidade entregue em maos (panfieto), e-mail: correia
eletronico, portanto significa publicidade via correia eletronico, u •••Para divulgar a
festa, as promoters possuem uma [ista com as e-mails da turminha deles- as
insiders-, que inclui 0 povo da moda, jornalistas e artistas plasticos. 'Tudo bem
sexy', diz 0 f1yer-e-mail" (Isto e, 2004); smash, significa esmagar, e no contexte
refere-se a fala do ex- presidente norte-america no Winston Churchill, " ... Resposta
rapida, bem 'smash', do Churchill" (Gazeta do Povo, 2004), que nos faz chegar a
conclusao que 0 referido falava de uma maneira direta.
Entre todas as palavras estrangeiras pesquisadas, que sao usadas na
imprensa, nos anuncios publicitarios, nas noticias jornallsticas e, mesmo na fala
comum, verificamos que existe um continuo em relac;ao ao seu uso e
conhecimento do seu significado pelos falantes nativDs do portugues, leitores
dessas midias pesquisadas. Ha termos que sao de conhecimento geral e hit
aqueles que, devido a sua introduC;ao recente nos textos da midia, sao pouco
conhecidos.
45
Mediante constata~o efetuada em entrevista 1, com uma informante para a
identificac;:;ao do significado de estrangeirismos presentes nas midias pesquisadas,
realizada no dia 24/11/2004, relacionada a tematica, temos 0 seguinte: das 78
palavras colocadas em questao (tabelas em anexo, 1 e 3, p .52 e 57) apenas 27
palavras tiveram seus significados reconhecidos: flashbacks, drive-in, strip-tease,
online, e-mail, marketing, design, cockpit, merchandising, reality show, air bags
rap, rappers, gameboy, videogame, light, sites, ranking, teen, dj, experts, hall,
marketing, ranking, showroom. As demais, que naD tiveram 0 seu significado
reconhecido fcram as seguintes: boxes, staff, net. insiders, sexy party, f1yer-e-mail,
promoter, lobby, chips, american way of life, air bags, easy listening, jazzman,
spams, jet set, flashes, pocket show, soul singer, hole in one, web art, stand by,
performer, people, up to date, fashion, business school,just intime, pub, looks, slef,
holdings, bullet proof, smash, royally free, laplop, week, player, videomaker, e-
learning, road movie, happenings, mix, boom.
Da analise extraida do resultado, algumas palavras que mais facilmente
reconhecidas foram as mais usuais, as outras nao reconhecidas sao as que foram
mais recentemente introduzidas no lexico, palavras essas que respondem a
necessidade que a nossa sistema linguistico nao tern condic;:6es de preencher.
A partir dos dados coletados do jamal, p6de-se observar que, quanta a
gratia dos estrangeirismos ( graficos em anexo, p.55 e 56), predomina a escrita
sem aspas au italico (23 ocorrencias) em compara<;:ao com a uso de aspas au
italico (11 ocorrencias), as estrangeirismos diconarizados (13) sao minoria em
I •Rosa Emilia Coelho. 47 anos, dona de casa, moradora do bairro Hauer, Curiliba, Pr
46
rela~o as palavras que naD constam em dicioniuios (22), quanta a traduyao dos
termos entre parenteses, apenas 1 ocorrencia se efetivou _
Na coleta na revista Islo e, 0 observado em relayao a grafia dos termos
estrangeiros (gro3ficos em anexo, p.61) foi a predominancia total de termos
escritos sem aspas eu itillico (40 ocoITEmcias) e as termos dicionarizados sao a
maio ria (24 dicionarizadas e 19 naD dicionarizadas). Quante a tradw;:ao dos
termos entre parenteses, 2 ocam§ncias se efetivaram.
47
9- Conclusoes
A exposic;:ao feita ate aqui procura tra9ar, em linhas muito amplas, uma
reflexao sabre a fen6meno lingGistico que envolve 0 usa de palavras estrangeiras,
as quais atualmente, circulam em sua forma original nos meies de comunicayao,
como jornais e revistas (jornal Gazeta do Pova, revista Isto e), influenciando a vida
cotidiana.
Na maiaria das palavras pesquisadas foi observado que elas mantE~m 0
mesma significado, ern relac;:clo ao significado original, e que a maiaria tambem
sao grafadas sem diferenciac;ao (aspas ou italico).
Para a pesquisa desse fenomeno, levamos em conta que a lingua e urn
produto social, ela sera sempre uma forma de expressao dos uscs e costumes da
sociedade que a utiliza. Lembrando que a lingua se constrai nurn processo de
tracas, influenciando e deixando-se influenciar, confundinda lingOisticarnente
aquila que e seu com a que naa e. Tambem fai levado em considerayaa ,que tada
lingua, apresenta variayoes.
A luta contra a incorpora<;:ao excess iva de palavras estrangeiras,
basicamente referindo-se ao idioma ingles, tomau praparyao nacional, viranda
Projeto de Lei, de auto ria do deputado Atdo Rebelo (anexo 5 , p. 62). Se e que se
pode exercer algum contrale sobre a lingua, essa circunstancia se restringe, a sua
forma ortografica, ja que isso implica 0 recanhecimento de uma norma esc rita em
rela<;:c3oa qual se julga a adequac:;:ao das formas que realizam os individuos que
escrevem uma lingua.
48
A lingua e um produto social, se ela e uma forma de expressao da
sociedade que a usa, se ela se constr6i num processo de traca, se apresenta
varia~6es lingOisticas e se submete as proprias leis, esse fen6meno deve ser
encarado de uma forma natural. A lingua escolhera 0 seu pr6prio caminho.
Julgamos que trabalhos nessa linha possam contribuir para posturas menos
apaixonadas, mais racionais e produtivas, sobretudo nestes tempos de
globaliza\Oiio.
49
Refer€mcias BibliogrMicas
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REVISTA "ISTO 10". Sao Paulo: Edilora TrEls, 2004.
JORNAL "GAZETA DO POVO". Curitiba, 2004.
50
51
Anexos
Anexo 1- Tabelas Jornal Gazeta do Povo
Fonte: Jornal Gazeta do PovoPeriodo: 04 de maio a 18 de junho (edi~6es alternadas)Sec;oes pesquisadas: Caderno G (cultura e lazer), caderno de esporte, col unasocial, caderno economico, variedades, noticias nacionais.Todas as palavras analisadas sao de origem inglesa.
Estrangelris- Dicionariza- significado significado grafia n.O. demo do original no contexto ocorrenciastaff sim grupo equipe de normal 1
qualificado trabalhode pessoas
pocket show nao show de show de normal 2curta curtaduracao dura<;ao
soul singer nao cantores de cantores de normal 2ritmo usour ritmo usoul"
hole in one nao pontuar com pontuarcom italico 1apenas uma apenas umatacada no tacada nogolfe Jlolfe -~ n~ adoJescente adoslecente normal 2
web art slm conjunto de arte na italico 1recursos internetdisponiveis
~ndbYna internet !em espera -j italic~ -
_ nao lem espera 1dj (disk I nao II operador de I operador de I normal 1
~Jockey)
Imesa de Imesa de I
~ormer[som Isom
ISim Iaquele que I artista ronnal . 1 Idesempenha i Ideterminado I
f---Inao
Ipapel I Iexperts iespecialistas especialis---n'Ormal --,-
las -...jpeople
Inao(pessoas,ho
. -itahco
-[ pessoas 1
mens, importantes
Imulheres I
uplo date inao - I ~~~a~IZ:~=tna modaI!italico __ 1 -
fashIon _ lnao mod~ moderno _ ilalico 1 JbUSiness InaoI escola de escolas de jnormal 1school n~~ j ~9.9CIOS -hall I sim vestibula saleta de normal 1
i
52
53
ust in time nao na hera certa em tempo normal 1marketinq sim mercado ublicidade normal 4pub sim hospedaria, bar normal 1
estabelici-mento
looks nao expressao, aspecto normal 1aspecto,pare-cer,olhar
self naD eu, interesse par conta ilalico 1roprio pr6pria
holdings sim empresa empresa do normal 1cujo capital e ramo deconstituido a.yoesde ac6es
bullet-proof nao a prova de a prova de ilalico 1balas balas
smash nao esmagar refere-se ao entre 1estilo direto aspasde falar deWinstonChurchill
royalty free naD de usa livre de usa livre italico, 1com 0
significadoentreparente-
laptop sim-- --.~ compulad'Or
s~ _ r,- --sabre 0 colo normal
'---;----- _ _.________ L.e9.rtatil _ _ __
~=Iwe~ . ~ __ ~m~ ---l-sernana _ normalplayer Inao Iaparelho I aparelho _de 1 normal
f-c:;-:-.- . __ _I __ __)~~~:~~~9ao _l--
~:':'::"i:~:.Fklng Inao
Iroad movieI1 happenings
bx-, nao
--i-sim~nao
J ~:~:~~or ~ !e:~:~~or de ~mal
I
aprend~zado .~prendizadO I normal
fn~:~~:;Ode ;n~:~:~a d~
grall,posta, pasf<;:aoem I normalordem I tornelo
1 _ _ I esportivofilme feito film€feito -_. ilalicQ
j em vi.£.~ns I em viage~! j _I ac.ontecimen le\. eventos ! ilalicQ 1
_,t~ _I - - !- -_ j mlslura~ rnistura _ _ nonnal __---1..1
!1
S4
showroom sim ambiente ambiente normal 1preparado preparadopara paraexposi((ao de exposic;aorodutos de pradutos
boom sim explosao rapida normal 1expansaode atividade
Anexa 2- Grafico Jarnal Gazeta da Pava.
Ispas au italicaiem aspas au italica;ignificada entre par~nteses
1123
Gratia das estrangeirismas no jornal"Gazeta do Pavo"
o SeqOencia1
Daspas au sem aspas significadoitalico ou italica entre
parenteses
55
dicionarizadasn:to dicionarizadas
\
\
\
\
\
1322
Palavras dicionarizadas jornal "Gazetado Povo"
11IT+~'-r"l- .O~,"'"'"5j -----01-- --- --
dicionarizadas nao dicionarizadas
------------
56
Anexo 3- Tabelas revista Islo e.
Fonte: Revista ~Isto eftPeriodo: 14 de janeiro a 28 de maio (ediy6es altemadas )Segaes pesquisadas: cultura, arte, esporte, lazer, economia e variedades.Todas as palavras selecionadas para a pesquisa sao de origem inglesa.
Estrangeiris dicionariza- n.o. de significado significado grafiamo do ocorn!~ncias original no contextoflashbacks sim 1 lembran98s lembran98s normalboxes 1 caixas localonde normal
carmsestacionamnos drive-ins
drive in sim 2 lanchonete lanchonete normalondeo onde 0
Iatendimento atendimentoe feito no e feito nocarro carro
staff sim 11 grupo grupo normal
!qualificado qualificado Ide pessoas de pessoas I ----
strip-tease sun '2 Iato de lirar a ato de tirar a \ normal! roupa em Iroupa em
---- I ! publico Ipublico -online nao 1 ---~ conectado a i coneclado a ;nornlalinet
___ JI nao
II insiders [nao
! ,
Isexy party~+nao 1
!
I internetrede
,Hlternet-abrevja~ao' "[lonnalde Internetpessoas deatitudes
-naoconsla normal como significadoentrei parentesesnonnal como Significado
I ern, dicionano rnodernas
contextoeroltzado
e"mall sun correlo correia
1eletronlco eletronlcc
i flyer-e-mail nao pub!lc!dade publlcldadevia e-mad via e-mail
promoter sim pes sao que promotor deofgalliza ou even!Osprovem
L l.~~elro
entrep~m§nlesesnormal
normal
normal
57
58
!para
II atividadesartisticas ouesportivas
marketing sim 2 conjunto de conjunto de normalestrategias estrategiase ayoes que e a¢es queprove 0 prove 0desenvol- desenvol-vimento, vimento,lan9'lmento lanc;amentode urn deumproduto no produto nomercado mercadoconsumidor consumidor
lobby sim 1 ativldade atividade normalproftssional profissionalde deinfluenciar infiuenciardecis6es de decis6es depoder poderpublico I publico
design nao 1 desenho, desenho, normalplano, plano,
1I formate tonnatostress sim 1 estresse estresse Inormal
b, sim I: componente com~o~ente \ normalI eletr6nico eletronrcQ
i cockpil ISim I espa<;o espa<;o normalIi Io~de fica 0 an de fica 0
t merchandi-Sing
51111
I plloto I p,loto: (aviao, I (aviaocarras de carras de :corridas) ~~~ ~_~Ip~opaganda ip~opaganda nonnalIlao j naoI d~clarada 11 declaradc!fella atraves ferta atrav€si da men<;8o Ida men<;ao! au aparic;:ao ou apari<;.30I d8~Pi9duto jdo pr~d_~estllo l8stllo .normalamericana !americana. de vida !de vidaprogramas I programas normalque __ ~ue
amencanway of life
nao
reality SllOW nao
59
mostram mostramsitua"oes situa~6esreais reais
air bags sim 1 bolsas de ar bolsas de ar normalque inflam que inflamem case de em casa deacidentes acidentesautomotivos automotivDS
rap sim 1 estilo estilo normalmusical musicalnorte- nrorte-americana america node batidas de batidasfortes fortes
rappers nao 2 cantores de cantores de normalrap rap
playboy sim 3 homem rico homem rico nonnale ocioso e ocioso
videogame sim 2 programa programa normalinterativQ de interativQ de
IIfinalidade finalidade
[ganiebOYrecreat,va recreativa
Inao 1 jogos jogo normal, eletronicos eletr6nicos Ieasy nao\sterungJazzmen nao 1
Itght Slm j2
slte~ sun 3
spams nao 2
ranking SUT) ;
Jet 5O, Sim
Iportatels _ portatelsI de facil mLlsica de normaliaudiyao fae11audi~ _Imusico que musico qUe normal
___ toea jazz toea lazz
Iprodutos produtos normalalimenticios alirnenticlos
'I com baixo com baixo; lear de tear de:gordura au gardura au, 8yUCar ac;ucarterrena. paglnas na normalsitio.lugar I Internet
i paginas naii~,mensa gens mensagens normalIndesejadas indeseJadasvia correia via corre!o: eletronlcO ; eletronico, grau, posta. ,grau, posto~' normalposu;ao i posic;ao: grupo de -~ grupo de normal
60
pessoas pessoasricas, que ricas;colunavia'am muite veis
flashes sim 1 darao indicative de normalrapido usodeintenso;apre maquinasentayao fotograficasucinta deumainforma<;aoimportante
lounge nao 1 sala de salao normalespera em diferenciadoaeroportos em bares eau hoteis; clubesbares maisconfortaveis
fast food sim 1 \ipo de tipode normallalimento alimento I
preparado preparado,I
~Sim
Ide modo de modo I
-- ~---t. - padronizado ~nizado'swap j1 Ipermuta, operayao 'normal
I I j operayao financeira! I financeira-~ 1- -- -~-VIP pessoas I pessoas normal
muito Imuitoimport antes ! importantes: (very :important !
jp-~~j ----Icrame de 351 crama de 35 normalmm mmemoldurado I emoldurado
_'---I. . _! slide Isim, 11
; adaptadoleomoI eslaide
matcllpOlnl I nao
paraProJ89<30
-ponto daviloria nolenlS
estilo de
I para! proJec;ao. ponto daviloria notenis
-estilo de
normal
techno nao nom1alrnusica rnusicaelelronica i elelronica
Anexo 4- Grafico Revista Isto €.
61
diciona!1Zddas 24nao dicionarizadas 19
aspas ou italicosem aspas ou italicosignificado entre parenteses
1
- ----~--
Grafia dos estrangeirismos na revista"Isto e"
I 5~I 4
~
Palavras dicionarizadas revista "Ista e"
30 ~~~~~~~~-----,252015105
dicionarizadas nao dicionarizadas
402
D DSequenCla1
aspas Oll sem aspas significadoitalico au italico entre
parenteses
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AnexQ 5- Projeto de lei -Aida Rebelo.
PROJETO DE LEI N", 1676 DE 1999
(Do Sr. ALDO REBELO)
Disp6e sabre a promocao, a protecao, a defesa e 0 usa da lingua portuguesae da outras providencias.
) Congresso Nacional decreta:
,r!. )0. Nos lennos do caput do Art. 13, e com base no capul, I, § 10 e § 40 do An. 216 da:onstituic;ao Federal, a lingua portuguesa:
- e 0 idioma oficial da Republica Federativa do Brasil;
( - e fanna de cxpressao oral e escrita do povo brasileiro, tanto no padrao culto como nosloldes populares;
1I - constilui bem de natureza imatcrial integrantc do patrimonio cultural brasileiro.
'aragrafo unico. Considcrando 0 disposto no caput, i, 11e III dcstc artigo, a lingua pOitugucsaum dos elementos da intcgra~ao nacional brasileira, concolTcndo, juntamcntc com Qutrosnarcs, para a dclini<;ao da soberania do Brasil como Na<;ao,
rt. 2° /\0 Poder Publico, com a colabora~'ao da cO!llullidack, no intuito de promoH'L'ot~g~r e defcll(kr ;) lingua portugues:J, incumbe:
,melhorar as concli~o\,'s de ensino c de aprcndizagclll d~1!ingu;t p\)rlugUC':-:;~l elll ttldos os grau:-.,
veis l' Illodalid"lclcs cia educa<;ao nacional;
- illccnti\'ar 0 c:"tudo (' ~l pcsquisa sobre os modus nonmlti\'os <:: popuiarc" de c:\prcssikl or~ll~scril3 do povo hf~bikiro:
1- r~:di/;lr 1..,.lJllp:lllha" 1..'('l'rI:H1h.':-. eduGni\Il" ~~)btl..' n U"-{l d:t lillgu:! r','rllJ'::Ul''':l. lkslin::lj{h,
Ud:lllh.''', prdt'c:-."ufl''''''' •..'id~lJJ()~ l'lll gl'r:d:
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II - atualizar, com base em parecer da Academia Brasileira de Letras, as normas do·onnulario OrtogrMico, com vistas ao aportuguesamento e a inclusao de vocabulos de origem:strangeira no Vocabulano Ortogcifico da Lingua Portuguesa
flO. Os meios de comunicayao de massa e as instituiyoes de ensino deverao, na forma destaei, participar ativamente da realizayao pnitica dos objetivos listados nos incisos anteriores.
, 2° . A Academia Brasileira de Lctras incumbe, por tradiyao, 0 papel de guardia doslementos constitutivos da lingua portuguesa usada no Brasil.
.rt. 3° . E obrigatorio 0 usc da lingua portuguesa por brasileiros natos e naturalizados, e pel os5trangeiros residentes no Pais hi mais de I (urn) ano, nos seguintes dominios socioculturais:
- no ensino e na aprendizagern;
[ - no trabalho;
[I - nas relayoes juridicas;
v - na expressao oral, escrita, audiovisual e eletr6nica oficial;
- na expressao oral, escrita, audiovisual e eletr6nica em evcnlOS publicos nacionais;
1 - nos meios de comunicayao de massa;
II - na produ~ao c no consumo de bens. produtos e servit;o:3:
((I - na publicidade de bens. produtos e serviyos.
1°. A disposiC;an do caput. J- VII! desle anigo nan se aplica:
- a SilU3yOCSqlH..' dccorram da livre manifcsta<:;:cl0 do pen:;:3!l)C!ltO (' da livre l'xpn:ssao daiivicktdc inlelecllwl. anistica. cicnlitica e de cOJ11unica.;£io. nos terTllO) dos incisos IV e IX do~I.:')o da COllSliluiy?io J:ederal
v -:1 IllI..'Johrns das COllltillid:l\.k·~ indit!-en<ls l1acioJ);lis
,/1 - ~l p~d:lvr;ls (' c;.;prcssi)l..'~ elll lingll~1eSlrangl~in l:'lil~~I~r:\(.Lls :1<.·1~\llSO. registLJU:!S no~'I'l'-·i.d ..•~d,!ri" (k''':.''·,i!'CIl '.1:! I \!!~\\;l P/lr!~\~i_\(":(:
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VII - a palavras e express6es em lingua estrangeira que decorram de razao social, marca aupatente legal mente constituida.
~ 2° . A regulamentayao desla lei cuidara das situ3c;oes que possam demandar:
1- traduyao, simultiinea ou nao, para a lingua portugucsa;
1 - usa concorrcnte, em igualdade de condi~6cs. da lingua portuguesa com a lingua all Iinguas:Strangeiras.
\rt. 4° . Todo e qualquer usa de palavra au expressao em lingua estrangeira, ressalvados asasos excepcionados nesta lei e na sua regulamentayao, sera considerado lesi vo ao patrimoniouItural brasileiro, punivel na fonna da lei.
)aragrafo unico. Para cfcito do que disp6e 0 caput deste artigo, considerar-se-a:
- pratica abusiva, se a palavra ou exprcssao em lingua estrangeira tiver equivalente em lingua)ortuguesa;
11- pratica enganasa, se a palavra au cxpressaa em lingua estrangeira puder induzir qualquerpcssoa, fisica au juridica, a CITaall ilusao de quaJquer especie;
III - pratica danasa ao patrirn6nio cultural, se a palavra au expressao ern lingua eSlrangeirapuder, de algurn modo. dcscaraclcrizar qualqucr elemento da cultura brasilcira,
~r(. 5° . Toda c qualqucr palavra ou exprcssao em lingua estrangcira posta em usa no territoriolacional Oll em rcp~H1i~ao brasilcira no eXlcri1..)r a partir da di.H~1 da rublicn~ao dcsu lei,'essalvados os c.1!'>os cxcqxionados IlcSla lei C IlJ sua regu!<llllL'tlliH.:ao. tcrj que S~r substilUid::)or palavra Oll cxpressao equivaicnie em lingua pOl1uguesa n0 prazo de 90 (novcllIa) dias 3:Ol1tarda data de rcgistro da ocorrencia.
)~lr:'tgrafo tlllico. P~lra eleilO do qUi.?dispoe 0 capul c..k'qC £Inigo, na incxistcncia de pala\T~! Uti·xprcss3o equiv;lIclllL' elll lingua porttiguCS<.l. adrnilir-sc-<i 0 :lportligucsamclllo da p[lJavr~l 11\1
·xprcss:!o ('Ill lin)!u:l L'slr:mg.l"ira ou 0 Ill..'ologisllW pn\pri\) quc..' \ ••.•llh~l a SI..'I"criaoo.
\.rf. 6° () dCSI...·U1l1prtm •...'!lto tic qU:1Iqut'r di:--[l\l..,i~';!n ,k'sl:! I...:i suj...:ita 0 ill(rator ~l S:!lII;:!'ldlllilli'lr:l1iv;!. n:l l(lJ"IJl:I d;\ rL"g\Jl;lJll~~llW~~;ln.~~'rll f'1<".illl/() d~l:-::-::!t1(;i\•...'s <.I•...' n:llut"•...·/a (i\ il j1•...'II"1
: d~l:-;ul...·linid:ls •...'111 I1n!"ln:!s ",,'sp;"·l..."ifil..."as,COrll mulL) no \;li,lr (k·
• I ,(H) (Illil •..., !! •...'/t'I1t:!~);1 ..Lill)O (qu~ltro Ill!!) I IIR:--. ~•....f>t'!'>:-;o:! jj:-;ica:
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PROJETO DE LEI N" 1616 DE 1999 e Justffica~o - Em defesa da Ungua Portuguesa
t\rt. 7° •A regularnenta~ao desta lei tratara das sanye;cs premiais a serem aplicadas aqueJe,pessoa fisica au juridica, publica au privada, que se dispuser, espontanearnente, a alterar 0 usaiii estabelecido de palavra ou expressao ern lingua estrange ira por paJavra au expressao!quivalente em lingua portuguesa.
A.rt. 8° . A Academia Brasileira de Letras, com a colaborayao dos Poderes Legislativo,Executivo e Judici3.rio, de 6rgaos que cumprem funyacs essenciais a jUStiy3 e de instituic;oes demsino, pesquisa e extcnsao universitaria, incumbe realizar estudos que visem a subsidiar a·egulamentayao desta lei.
'rt. 9°. 0 Pader Executivo regulamentara esta lei no prazo maximo de I (urn) ano a contar dalata de sua publicac;ao.
\.rt. 10. ESla lei enlra em vigor na data de sua pub1icayao.
"""A lingua c a mais viva exprcssao da nacionalidade. Como havemos de quercrque respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a dcscuidardaquilo que a exprimc c reprcscnta 0 idioma patrio?"
Napoleao Mendes de Almeida, lingiiista.
PROJETO DE LEI N°, 1676 DE 1999
(Do Sr. ALDO REBELO)
Dispoe sobre a promocao. a protecao, a defesa e 0 usa da lingua portuguesae da outras providencias.
o Congresso Nacional decreta:
Art. ]0. Nos lennos do capul do Art. 13, e com base no caput, I, § 10 e § 40 do Art. 216 daConstituic;ao Federal, a lingua portuguesa:
] - co idioma oficiaI da Republica Federativa do Brasil;
II - e fonna de exprcssao oral e csctita do povo brasileiro, tanto no padrao cullO como nosmol des populares;
III - conslilUi bem de natureza imaterial illtcgrante do patrimonio cultural brasileiro.
Paragrafo .jnico. Considerando 0 disposto no caput, I. II c III dcstc artigo, a lingua portuguesaC um dos c\clllelllOS cia illtegra<y3o nacional brasi!cira. concorrendo .. iunlamcnte com OlmosCalores. para a dcfini<y3.ocia sobcrania do Brasil como Na<;ao.
Art. 2° Ao Poeler Publico. com a colabora<;ao d~1 cotnunicbde. ;1<) intuito de pr01l1(1\..:'r.pru!~ger e dd"cnder a lingua portugucsa, incumbe:
I - mdhor3!, ,IS (,:olldi\,.ocs de cnsino e de aprcndizagelll d:l 1111~L1;1pnrtuglk'sa 1:111todos os ~ra\l:-.
niv('is e llloclalidades cia cduca<;J.o nacional;
II - ill"-'I.:'Il!i\'ar 0 l'stlldo (' :.1pcsquisa sobre os llwdo' Iltwm;l:i\ th e !1t,pu!:;rc:"\ de t.':\prl':"\S:II) l)r"c c~nii;l do pn\o br:lsilcirn:
III - r,,-';111;;.;\rGl!llpanhas e c('n~11l1eS educ;llivt)s S~)brl' () 11"1,1 ~1,! liil:;ll;; :·".nu~u"-'~;l.'l"-'''IIIl:iI ...hl:-
('slud::nll's. prot"c~'(ln.'s I.:' cicbd:los elll geral;
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VI - atualizar, com base em parecer da Academia Brasileira de Letras, as nonnas doFonnulfuio Ortognifico, com vistas ao aportuguesamento e a inclusao de vocabulos de origemestrange ira no Vocabullirio Ortografico da Lingua Portuguesa
§ 10 • as meios de comunicac;:ao de massa e as instituic;:oes de ensino deverao, na fanna destalei, participar ativamente da realiza9iio pratica dos objetivos listados nos incisos anteriores.
§ 2° . A Academia Brasileira de Letras incumbe, por tradiyao, 0 papel de guardia doselementos constitutivos da lingua portuguesa usada no Brasil.
Art. 3° . E obrigat6rio 0 usc da lingua portuguesa por brasileiros natos e naturalizados, e pel os I
estrangeiros residentes no Pais ha mais de 1 (urn) ana, nos seguintes domini os socioculturais:
I - no ensino e na aprendizagem;
II - no trabalho;
III - nas relayoes juridicas;
IV - na expressao oral, escrita, audiovisual e eletronica oficial;
v - na ex pres sao oral, escrit3, audiovisual e eletronica em eventos publicos nacionais;
VI - nos meios de comunicac;ao de massa;
Vf! - n3 proclu<;ao c no consuillo de bens. rrodutos e s1trvi~os:
VIII - na publicidade de bens, produtos e serviyos.
§ 1°. A disposi\~ao do caput, 1- \fIll dl...'SlCarligo nao SI...'aplica:
I - a silUa~ocs que decorram cia livre Illanifesta~a() do pensalllemo c d:1 livre cxprcssao daatividadc inll...'lcclua1. arlistic:l. cicmijjc;,! C de cOllllJllil"l~"fio.nos t('rlnos d0S inl·jsos IV e IX doart.)0 cia Constilui~ao Federal:
1I - a situ<l<;oes que dccorram ell' t"on.;a legal ou de intl...'resse nacioJ1al:
III - i.l cOll1unicl<':()cS C inrnJ"Ill<H;i'le;-. desl in~l(hts ~! I..'SlUll!~L·jrns. no 13r~hi I I)L! nn I..'\tl"ri(lr:
tV - a Illl...'mbros das cOlllunidades indigcrlilS n,!Cionais:
6'
:OJETO DE LEI N° 1676 DE 1999 e Justffica~o - Em defesa da Ungua Portuguesa
II - a palavras e expressoes em lingua estrangeira que decorram de razao social, marca oultente legalmente constituida.
2° . A regulamenta,ao desta lei cuidani das situa,oes que possam demandar:
. tradu,ao, simultiinea ou nao, para a lingua portuguesa;
- uso concorrente, em igualdade de condi,oes, da lingua portuguesa com a lingua ou linguas.trangeiras.
rt. 4° . Todo e quaJquer usa de palavra au expressao em lingua estrangeira, ressalvados asLSOSexcepcionados nesta lei e na sua regulamentay8.o, sera considerado lesivo ao patrimonio
lltural brasileiro, punivel na forma da lei.
anigrafo "nieo. Para cfeito do que dispoe 0 caput destc artigo, considerar-se-a:
- pratica abusiva, se a palavra au expressao em lingua eS1T3Ilgeira tiver equivalente em lingua)rfuguesa;
- pr::liica cnganosa, se a palavra OU exprcssao em lingua cstrangeir('l puder induzir qualquer~ssoa. fisica QU juridica, a CITO ou ilusao de qualqucr especic;
'[ - pratica danosa ao palrimonio cultural, se a palavra ou expressao ern lingua eSlrangeiraudcL de algum modo. dcscaracteri7---<'1rquaJquer clemento da cultura brasiJeinl.
rt. 5° . Toda e qualquer pa!avra OLl expressao em lingua estrangeira posta elll usa no territorio
acional ou em repaniyao brasi!cira no exterior a partir da data cb rublica~:ao clcsla lei,:ssalvados 0:-; casos exccpcionados nesta lei C na sua rcgulaIllCJllJ<;:"30. tcr;] que ser substilUid::1or palavra ()u expressao equivaicnlc cm lingua P0rlugucsa no prazo de 90 (Il()Vcnta) elias a
::mlar cia data de registro da ocorrencia.
3d.grafo unico. Para efeito Jo quc dispoc 0 caput deste anigo. na in('xislcncia de paJavra ou.xpress3o equivaicillc em lingua porlUgu~sa, admitir-se-a 0 aportugucsalllcnto da palavra ou
\pressao e!ll lingLl~\ cstrangcira ou u ncologismo pJ"(")prio que \'Cllh~1a :-;ercriado.
r1. 6° () dcscumpriJl1cnh1 de qualqucr disposi<;ao (lesla !ei sujeiw () inrraLOr a s<ln<;aodminislrativa. na l"orm<J eLl reguJ~Hllt:nt~HJlO, Selll prcjuizo d(!s ~~.lJl~:{ksd,,-' n~lturL~Z;1 civil. pcn~ll(bs d('linidas em llonn:1S ~specilicIS. com !l1U!La no valor de:
69
PROJETO DE LEI N"1676 DE 1999 e Justffica~o -Em defesa da Lingua Portuguesa
Art. 7° . A regulamentayao desta lei tratani das sany6es premia is a serem aplicadas aquele,pessoa fisica au juridica, publica au privada., que se dispuser, espontaneamente, a alterar 0 usaja estabelecido de palavra ou expressilo em lingua estrangeira por palavra ou expressaoequivalente em lingua portuguesa.
Art. 8° . A Academia Brasileira de Letras, com a colaborayiio dos Poderes Legislativo, I
Executivo e Judiciario, de argaos que cumprem funyoes essenciais a justi9a e de instituic;;oes deensino, pesquisa e extensao universitaria, incumbe realizar estudos que visem a subsidiar aregulamentayao desta lei.
Art. 9°. 0 Poder Executivo regulamentaci esta lei no prazo maximo de I (urn) ana a contar dadata de sua pUblicayao.
Art. 10. Esta lei entra em vigor na data de sua publicayao.
JUSTIFICA<;AO
70
A Hist6ria nos ensina que uma das farmas dedominayao de urn pavo sabre outro se da pelaimposiyao da lingua. Par que? Porque e 0modo mais eficiente, apesar de geralmentelento. para impor toda uma cultura - seusvalores, tradiyOes, costumes, inclusive 0modelo socioecon6mico e a regime politico.
Fai assim no antigo oriente, no mundo greco-romano e na epoca dos grandesdescobrimentos. E hoje, com a marchaacelerada da globalizar;;:ao, a fen6meno parecese repetir, claro que de modo naQ violente; aocontrario, da-se de maneira insinuante, masque nao deixa de ser impertinente e insidiosa. 0
que 0 toma preocupante, sobretudo quando semannesta de forma abusiva, murtas vezesenganosa, e ate mesma lesiva a lingua comopatrim6nio cultural.
De fato, estamos a assistir a uma verdadeiradescaracterizayao da lingua portuguesa, tal ainvasao indiscriminada e desnecessaria deestrangeirismos - como "holding", "recall","franchise", "coffee~break", "self~service" - ede aportuguesamentos de gosto duvidoso, emgeral despropositados - como "startar","printar", "bidar", "atachar", "database" E issovern ocorrendo com voracidade e rapidez taoespantosas que nao e exagero supor queest amos na iminencia de compromeler, quemsabe ate truncar, a comunjca~ao oral e escrita(:om 0 nosso Ilomem simples do campo, naoafeito as palavras e expressoes importadas, emgeral do Ingles norte-americana, que daminama nosso cotidiano, sobretudo a produ~ao. 0consumo e a publicidade de bens, produtos eservic,:os, para nao falar das palavras eexpress6es estrangeiras que nos chegam pelaInformatica. pelos meios de comunicayao demassa e pelos modismos em geral
Ora, um dos elementos mais marcantes danossa identidade nacional reside justamente nofata de ter mas urn irnenso territ6rio com urna s6lingua, esta plenarnente eompreensivel par~odos os brasileiros de QualQuer rincaoIndependentemente do nivel de instru~ao e daspecullaridades regionais de fala e eserita. Esse- urn au!enlicc mi!agre brasi!ei~'o - esta hoje<:eri::Hllente Rmeacado
Que obrigayao tern urn cidadao brasileiro deentender, por exemplo, que uma mercadoria"on sale" significa que esteja em liqOidac;ao ?Ou que "50% off' quer dizer 50% a menos nopr€9l? Isse nao e apenas abusivo; tende a serenganoso. E a medida que tais praticas seavolumam (atualmente de uso corrente nocomercio das grandes cidades), tornam-setambem danosas aa patrim6nio cultura'lrepresentado pela lingua.
o absurdo da tendencia que esta sendoexemplmcada penneia ate mesmo acomunicayao oral e escrita oficial. E raro 0
documento que sai impressa, par via eletr6nica,com todos os sinais graficos da nossa lingua;ate mesmo numa cedula de identidade au numtala.o de cheques estamos nos habituando comurn "Jose" - sem acentuayao! E 0 que falar doservi90 de "clipping" da Secretaria deComunicayao Social da Camara dosDeputados, ou da "newsletter" da Secreta ria deEstado do Desenvalvimento Urbano daPresidencia da Republica, au, ainda, dasmilhares de maquinas de "personal banking" doBanco do Brasil - Banco DO BRASIL -espalhadas por todo 0 Pais?
o mais grave e que contamos com palavras eexpress6es na lingua portuguesa perfeitamenteutilizaveis no luga! daquelas (na sua quasetotalidade) que nos chegam importadas. e saoincorporadas a lingua falada e eserita semnenhum criterio lingDistieo, au, pelo menos.sem 0 menor espirito de critica e de valorestetico.
o nosso idioma aflcial (Constituiyao Federalart. 13, caput) passa. portanlo. par umatransformac;aa sell' preeedentes hist6ricos, paisque esta !laO se ajus\a aos processosuniversalmente aceltos. e ate desejaveis. deevolu9ao das linguas. de que e bom exemploum lermo que aeaba de us::!r - capu1. deorigem latina, consagrado pelo usa desde 0
Direito Romano
Como explic<'l! esse fenomeno IndeseF:'!velameayador de urn dos E;!ementos mais vita is do~~cssc patri:n6n:c c:.:it,:ral - a !ir-:g~!2 :'natern2
oue VCr'l (',· •..••·.;.·'r:!r ·n!0',c::is~·f~.
71
cre:::;Geme au rango oas ullImos Iv a LV GlIIOSr
PROJETO DE LEI N° 1676 DE 1999 e Justinca~o - Em defesa da Ungua PortuguesaComo explica-Io senaa pela ignorancia, pela Quer-me parecer que 0 PL proposto tratafalta de sensa critico e estetica, e ate mesmo com generosidade as exce90es, e ainda abre apela Faltade auta-estima? regutamentayao a possibllidade de novas
situay6es excepcionais. Par outro Jado, introduzas importantes noy6es de pratica abusiva,pratica enganosa e pratica danosa, no tocantea lingua, que poderao representar eficientesinstrumentos na promoyao, na protevao e nadefesa do idioma patrio.
Parece-me que e chegado a momenta deromper com tamanha complacencia cultural, e,assim, conscientizar a Na~e de que e precise
agir em prot da lingua patria, mas semxenofobismo au intolerancia de nenhumaespecie. ~ preciso agir com espirito de aberturae criatividade, para enfrentar - comconhecimento, sensibilidade e altivez - ainevitavel, e claro que desejavet,interpenetrayao cultural que marca a nossotempo globallzante. Esse e 0 unico modo departicipar de valores culturals globais semcomprometer as locais.
A prop6sito, MACHADO DE ASSIS, nossoescritor maior, deixou-nos, ja em 1873, aseguinte liyao: "Nao ha duvida que as linguasse aumentam e alteram com 0 tempo e asnecessidades dos usos e costumes. Querer quea nossa pare no seculo de quinhentos, e urnerro igual ao de afinnar que a suatransplantat;:<1opara a America nao the inseriuriquezas novas. A este respeito a influencia dopovo e decisiva. Ha, portanto, certos modos dedizer, locuyoes novas, que de forya entram nodominio do estilo e ganham direito decidade."(IN: CELSO CUNHA, LinguaPortuguesa e Reahdade Brasileira, Rio deJaneiro, Edi<;:6esTempo Brasileiro Ltda., 1981p. 25 - na ortografia original de 1968)
Os camintlos para a ayao. desde que comequilibrio machadlano. sao mui1os. e estaoabertos. como apontado por EDIRUALD DEMELLO, no seu ar1igo 0 portugues falado noBrasil problemas e possivels soluyoes.publicado ern CAOERNOS ASLEGIS, n° 41998
o Projelo de Lei que ora subrnel0 a apreciay<Jodos meus nobres colegas n3 C~jrnara dosDeputados represf;ill3 um desses carninllos
Trala-se de propoSlyaOcom carater geral, a serreoularnenlada flO pormenor que vier a serconSldel<3rio CO:110 necessarroPIur IIUVt:I. pi Oit:Qel e de1"endel d
Por1uguesa. I)elll como definl[ 0 sell usa ern
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A proposta em apreyo tern clausula de sanyaoadministrativa, em caso de descumpnmento dequalquer uma de suas provisoes, sem prejuizo j
de outras penalidades cabiveis; e ainda prev€ aadoyao de san~s premia is, como incentivo areversao espontanea para 0 portugues depalavras e expressoes estrangeirascorrentemente em uso.
Nos termos do projeto de lei ora apresentado, aAcademia Brasileira de Letras continuaracabendo 0 seu tradicional papel de centro maiorde cultivo da lingua portuguesa do Brasil.
o momenta hist6rico do Pais parece-me muitooportuno para a atividade legislativa par mimencetada, e que agora passa a depender darecept;:<1ocompreensiva e do apoio decisive daparte dos meus ilustres pares nesta Casa.
A afinnayao que acabo de fazer deve serjustificada Primeiramente, curnpre destacarque a sociedade brasileira ja da sinais c1arosdedescontentamento com a descaracterizayao aque esta sendo subrnetida a lingua portuguesafrente a invasao silenciosa dos estrangeirisrnosexcessivos e desnecessarios, como ilustrampronunciamentos de lingOistas escritoresjornalistas e politicos, e Que foram captadoscom humor na materia Quero a minha lingua devoltal, de auto ria do jornalista e poeta JOSEENRIQUE BARREIRO. publicada tla POllCOtempo no JORNAL 00 BRASIL.
Em segundo lugar, ha que ser lembrada 2
reay30 positiva dos meios de comunic3y30 denrassa diante da sitU3y30 que aqui esta sendodiscutida. De fato, nunca se VIU tantas colunase al1igos em jornais e revistas, como tarnbemprogramas de radio e televisao. sobre a linguapor1uguesCl especlalmente sobre 0 seu usa nop8df~0 cUli0, r"H?SS8Serliido, ltir"r"luel"f1e dig'·lo denota que os manuais de redacao e O;:J redayao
certos dominios socioculturais, a exemplo doque tao bem fez a Franc;:acom a Lei n° 75-1349, de 1975, substituida pela Lei n" 94-%5,de 1994, aprimorada e mais abrangente.
dos principais jomais do Pais se sucedam eminumeras edi96es, ao lado de grande variedadede livros sobre 0 assunto, particularmente arespeito de como evitar erros e duvidas noportugues contemporimeo.
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PROJETO DE LEI N- 1676 DE 1999 e Justifica~o - Em defesa da lIr.gua Portuguesa
Em, terceira lugar, cabe lembrar queatualmente 0 jovem brasileiro esta marSinteressado em se expressar corretamente emportugues, tanto escrita como oralmente, comobern demonstra amateria de capa - A ciemcia de escrever bem- da revista EPOCA de 14/6/99.
Por fim, mas nao porque menos importante, ascomemora¢es dos 500 anos doOescobrimento
do Brasil se oferecem como oportunidade imparpara que discutamos nao apenas 0 periodocolonial, a fonna~o da nacionalidade, 0patrim6nio historica, artistico e cultural dasociedade brasileira, mas tambem, e muitoespecialmente, a lingua portuguesa como fatarde integrayao nadonal, como fruto - tal qual afalamos - da nossa diversidade etnica e donossa pluralisma racial, como forte expressaoda inteligencia criativa e da fecundidadeintelectual do nosso povo.
Posta isso, posso afirmar que a PL orasubmetido a Camara dos Deputados pretende,com os seus objetivos, tao-somente
conscientizar a sociedade brasileira sabre urndos valores mais altos da nossa cultura - alingua portuguesa. Afinal, como tao bernexprimiu um dos nassos maiares iingOistas, !
NAPOLEilO MENDES DE ALMEIDA, noPrefacio de sua Gramatica Met6dica da LinguaPortuguesa (28' 00., Sao Paulo, Edic;aoSaraiva, 1979), "conhecer a linguaportuguesa nao e privilegio de gramaticos,senao dever do brasileiro que preza suanacionalidade. ... A lingua e a mais vivaexpressao da nacionalidade. Como havemosde querer que respeitem a nossanacionalidade se somas os primeiros adescuidar daquilo que a ex prime erepresenta, 0 idioma patrio?".
Movido por esse espirito, peyo toda a atenryao dos meus nobres colegas de parlamenta no sentidode apoiar a rapida tramitayao e aprova~o do projeto de lei que tenho a honra de submeter aapreciac;ao desta Casa legislativa
Sal a das Scssocs. em 15 d~ s('tcmbro de 1999.
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Oeputado ALDO REBELOProfissao: Jornalist<lI'Cdoll- sAo PAULO
Corr •.:itll.'ie\J"(:)nico: 'd('p.:.lld(lrd)I..'lo((T(,~111l~H;I..::'-n\ .biPagill;, d~ Apr<..':-;(,lll~h,:~l():111'11: \v\\" .(~ll11;!r:'.g()\·.br •.dl~i'~·,·:""\.:I\)
C~!ll1;!I":ldo~ !)-,:pUl:ldn:-; - Hr'l:-.ili;lC;lhillt'll' <Jl-l -- Anno (\ -Tekront.': (61) -' 1X-;;1)2~ -- F;l \: ,"\1S-llJl-1
Anexo 6-Recortes Gazeta do Povo.
COMO a Europa neste 2004 e desd~ <ate~am:u.ca'Pradaenb'an~~nd.3.. Eo'cha.
~E.~n.~treite~.~uma~.SO:brre.'t:a::d~uTpdla_as~esesc~,bahe'urc-FhilI~e;:~;,~~*,=~e~;:#~1d..::. telas ~m ~~.DoitVciie vagu~' que cOm~u na
De Gaulle, diga-se que: se det~vam, =::!.~di:~~=:!>:~~.'supOrtando porem com a digD,ida:de"qu~ , IiasdaniarQeaStaner,s.io.lindas.aUS$80,saltodelhesera.pr6pria, uin~outfo, +-~:." Af.emcsmoobatDmretorua,aquclerernieIho
I _. ~-'. ' so' Gruau, e! Churcllillsevestiabem aque1a bllsinha clU.i ·pra fre~~, com aqueJcs' niada de minoudim:n6senonnesnasgravalas-' .·jdem. leiia de palha.borboleta.. seLlS casacos tranida. marca Pau-Iqueeramdocstiloeduar. Ie Ka. 0 pm;o e urn,diano, alongados. Urndi.!l. esc.indalo: USS 300!entre pausa do eM onde A Agua de Colonia:discutiam estrat6gia COli' RLISSa. ja anda scndo.tra os alemaes, DeGaulle. chcirada nos pesco:;os.que viveu sob press.'io (e wais de vanguarda,
~uase rai\'a) eutre osingle- em franca concorrim·ses.olhouChurchilledisse.euidando bern do sell ingiCsmeioca6tico:"lstoeoC1f-naval de Londres?" Res·Il(l':,ta rapidJ.. bom "smas!(doCliurcliiH:'Ne~-
JUulldopodc~\"I,:stirco:noo So!dado DesconhocKlo-Es1riouger~L
OutrasEr.-ORME t !indo 0
ullimo Role>: l;m~ado 110Hlundodosncos.]x)isSCllPl~O CtlOUS~ 5 mil, tollloddo Turn 0 Graph. lUna !lm'a ·'cl"S.iO do famoso
Oys<er. dUJ.;!U que fCIIO.1. mao. :molc!ll. de repen:c. AS!Io1ALASTUMI 1'>'10ho:r oultra em llJ.lIcrn tlCluxo, fel'as com;,. Id •..-Iubtica-. bulle; nf<J{~r do5 .1l1lcnc<l.lnr.;
'mb'lltrlJ.sp;'la:lqud'-'$w.lkr.,.'I:>;Ul!:\lT.;:,~ioidi:nti
,,~ j" d()~ cl;lstico oa
a,,\<::iatlemwemi«' D.'Elrud.~I!I,J!a~.Jg()l;l.t;Xis
em dadfo<; \ 1'·:lOllicl1.>d,. 'In,';]:.i.~ 1:"'1. "b:-l'uJcm:"(;:
)c,did1.:-eac]iJ.(llS.1lr.i.-..:Soc S:":,I:lJ \..:.jK."Cial em 2~
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COMECE!,1;, Ill.if JS maL..~ COlli ;,qll>·l.1smi~~~ qllB
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colL'donadores.
FES'IA DAS AVOS ;,qlli IUOS:!O:IIlI{;o ine:-i,'c]: 25",dtlasseCOlllnnic.1n&> com II fl!:l!ilia .•w.e[]:;,i!s.5~.
Il<;.1l1dolUtltelular!lol.)!!,odJ.q:le:~\"eslidO':'queTF..',~
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100'-jIIO 10m \'~'lIl.b C:·.~
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76
NOS emco .A..~OSDE OPE- 0 supennercado.uma area de entregt-las.na linha de produ¢o.RA<,;AO,;.. A FABRICA da seqiicnciamento de ~.pa.ra Em2003,quandoosist.emafoi
,~~~~.~;~:; '::~~=~r~~':.. m~po~. de C~· cooi): planta- diminuiu dc"·1.590 para; segw.u. red.u.zi!.7~~~.vezes ~;, 528 e 0 estoque de'~ ca.iu, custos loglsticos' de produ¢o. A -: pela. metade, 0 que cootribuiul::~~==. ..~_~~.,.:~'.l :)~~~~~~ioa:..~,;~~ ir~~:~m~~~i~cai gcre"rite "e£eeutivo (le'LOg{stica. . <IiVolkswagcn-Audi, ~ ~l Jose Ricardo .Chianill6~em1999, .';,.Cow. 0 setor' de TecnqIl?gia ..QC
!~O!~:~:!:Pe~': ':'=~=.~~~~~':de~mileuros(R$15.2mil).Hoje,·:.:.paracada quro e o"acompanha uniallnicatcL;info~sobrc
l~.~~~u~~ :i~~~~!~{!~l~~:~~!jam~!!:r~~~~:::em=p:k~n~~~~~~preeodetransportc. d~mbara~ vazio aq annazlim, para reinfcio do a: tomada" de decisOe~dmedi-alfanqegano, adtRinistrayao de .. do abastecimcnto. Com isso, a atas para solu~ de fomecimcn-matcriais, -armazenagem, custo area ficou mais livre para locO- to de~. .
i" de fretes aeI'COSe emcrgeociais.·· mot;iio, com lrienos caixas de Segundo exptica Chiarello,
~ 17~o~=~~·~~~~h: '--.' _'. =~~~~~~=area da Libris::a/[Que entreE:ariJ. . A montadora tern para saber, por exemplo, quando~como~:.Para.(;hoquese 17fornecedores alguma,pe~ ina cbegar ate a
::a~e ~tod~:~~c:"::OC: insta[{/d~~ji~._. ~b~~:;:.,:!?~::r;:
fornecedores tem'uma doca com area da jabrica' du~o do forneccdor etc. 0 sis·acesso exdusivo para entregar as ~_ tema levou dois anos para ser~ na linba de produ¢o, 0 que descllvolvido C hoje couta comagili7.a 0 proccsso e evita a for- ~- ao iongo da !iUM..· uma equipc exdusiva respons.ivcllUa~o de filaseiOdocascoIIUUls~, 0 sistema de ccstas jA e uti· pcla ap!ica¢o de mclhorias con·conta a supcrvisora de Planeja- lizado l]a Illontagclll da unidade tinuas do programa.mento iogistico, Selma Maia. motriz, portas e interior da carro- Todas cssas a~6es lcvaram a
Em 1999. ano cia ina\lgura~o ceria. ~Ainda cstc ano passaremos loglstica da fahrica do Paraua ada f.1hrica, somcnte dois fomecc- a lItilizar 0 sistema L1mbcm em sc tomar benchmarking mundialdorcs estavarn instalados no par· outrasduas ctnpas da mOl1lagclll cntrc as p~o 0 grupoque iuciusln,ll. Os dcmais compo- dos mode\os de Fox para cXJlO[' Volkswagen. ~Elim orglllho nosuClllcs Cr<lm importados da la(f.1o. como 1.1Iltcmas. rc\'cs!i· lornarmo$ mO<lelo mundial emAlcmanh.1. ~!'os.<;o objctivo prinei mentos intcrnos e I'l1bu!J.~Oes(:Ill ]ol:,,,stica pam 0 grupo Vol\;':;·pal cr.1 CnCOll!rar fonn;!s de gcra!".contaasupcrvisor:L wagclI". conta Jose RicanillabastccimCllto para as 6.680 0 "milk run" e 0 mais rccel11c Chiarcllo. Scb"'lmdo dc. Juntc JuslJe,as quc c;,da carro l)(;ccssita sistc~tica aplicado lIiI Ic.'Ti1ucicsresultados alcall(fados (,pois 0 pr&iio da lllont.1gclll tinli,1 ullidadc. Illspir,lJo []O;lIltigo sis cficicllCi.l Jo sistema de iOj:istic':!cspa(fo para ape]]a::. 3.5()O". con· ,cma de cUlrega de kite (l\l,uldo criado na f,ihrica de Sao Jose d05ta Chi;m;lIo. A pimit d3.l. ,! 0 caminhilo do !eiteiro pass,wa Pinhais, as unidadcs da Volks·implama(fiio do just in lImc {' por Oi\'CI"S<ISc;(sa:; par:! forncccr wagen oa Alc/!],luha e da Chin.1diw;r.;.l$ 0l1traMhclhol12s <10:' {) produtll -. 1lI1lcallunh,io da c:;I.10 negoei,l11do a COHlpra destl.'processos !ogiSlicus rCSU!1..JI"m I,-juriea passa pO: Ji\'c]'SOS fome prOl,'l<1ma.em cC0nomia pilla a llllid",d, ceJ()]c~ pdre! n"co!hcr pc(,:as c
POUCAS IGC.:'.RIAS i\O :,lIi!,-
~?cr~'t~·~~j~;~;::tJ:;:~]!)~;l!;~. "r:;,:'sollaJ~{'lI! .~l:·"" <L lli:cl!,'dcnt,11. OC2.j· ,·ll(:.ml!fll! ;1, ~'l:ropClIs;:dllli:Ju"/Cscri):;:.cidade flallct:~;, ue Mal:.,;'
~l~~;~~:~(~::,i,I?(;~;~,~:.:pr, ,," "
f) curj\':_')I'.~: ,:.11' 1.tIllC.i
..Naguerra do cigarro,
;,~~~~;S~~~:Ap~~defumireni'ltiiaresp6blicOs,-emespecialemseustra·~=ooefoi~o::nnqwnagran.de.,idfu para atrair turistas nao.
. ftuniurt.es.'MasproprietArks.de~·pubsdecidini.ni-1iberaro·cigahu,voltaridoat:ras,noClltatrto,diante
·.,daspcsadasmultase~de.C<i.SSa¢odosalvarasdcfuuciona.~.~.Mas.por24borns.aomc-·~'couscguimosterde'\.vltaaat.mOsfem que haviamos Perdido",
- comemoroll urn dos propriet:.irios
cinemateca, 130 mil fotos e novemil objctos. Entre cssas p.e~,reliquias para cinema ucnhumcoJocar defeito, como 0 chapeu eo cachecol do mcstre FedericoFellini. 0 bczclTo de auro de asDez MOlldamclltos C 0 trajc completa cllvergado por Peter O'Tooleno d<issiw wWTcncc daArabia. deDavid Lean. No hall principal dainstitui~ao, m~s impOItantcs da hist6ria do {:in(':ma ::;..]()cxi-bidos em l!llla tela~uanto 0 p{lblicofortavclmenle~ronas·divas. cqllipadils com JIlilliilto-falanles
·.l!.IIA2JORNAUSTA. Lills Nachbin:naestrada
.>.-",-. :'-.;:.);'!':: " .'.-.~
, . -,Rio de Janeiro (AgCncia 0 Glo~)_-;_ReMr1,ercoll?:~~o-~a,ven~e~o·--PclooriCrltf·~:l1iSN.~etiIprecndeuno-ano~o,-~ uma vtagem, por sua
.' - .," Unidos
bro
;dO~,~,~~~U~~de
~;~~~strl==.d~result:adoeum~Sobrcaguerraaoterror.-,·';', .., """70quevoce~bri~naviage~? .
_ Paraminliasurp1l.'S'l, rucsmo no mtenordo pais: gra~ .it internet, os amerieano~estio bcm-informados a esse respeito. Collnmuitos depoimenl.oscontra a tradicionaJ polltiea intervcncionista-americana e contra a
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Joinville, Clc1a.de.que.deveria scrane~ii:aa{P.3.r~i&r_~ito)fazia~:no;mesmo Fantastico quehoj"e- abriga-'~ ,Walladadas ~50Leis dOAl;notuill quadro que dei-.xav~.m.~_~ente ~m cara d:
rece~~ _ E~:;~p,[azi<:perfonnances,' mimicas, ~e.0 di.abci: 0 resultado era tiopoetico quanta hennetico, muitasvezes. Mas, como Mquem vivervcra". hoje aque\c quadro e umadasmelhorcs lembran~ tantoda carreira d~Juarez, quanto doFantiistico,qui¢ da TV brasileirao nao-entCndimellto alheio uaoimpediu que 0 melh,or vencesse.
o mesmo se t:iigk do TV Fira-ta, que saiu do arparque deix.avaos patrocinadores.possessos COllitalita goz..a¢o. Eo Programa I-'!.gal. qne esvaziava tod.as as clas-ses de noturno do pais cllquantodarou. Ah! Um lcmbretc. 0 que cborn, mtlft£bom, na tclillha, duramu cstald~-Tem aver COIll van~u;_rda - surge do Hada, faz ill
paraafinaliza~.:
vi.ajar 0 quanta quiser com a mes-illa -padrao de trabaJho. E cadalugarecada trabalhoc difercll1e do~Utro,0 ideal para nao cnjCk"U·-,diz.
Para nao preciMI ragar direi·tos autorais, Doug usa silas pr6·pria.s folos!las abcrturas e ll1usi·cas rOl/Olty free (de !ISO livre), oupede a alll!gos nu'isicos (que fa?pelo call1inho) que cOlllponhamuma p~ para 0 video. Mas como\·ender os videos ondc a tcclloiogia ainda nao dell passos tao Jargos (luan\() de? -I~lima surpn':.""1atras da olltra ... No t\cp;IL ]lorexemplo, cncomramos aparclhosde DVD ... c sO lima q!lcstiio detempo. E];t c de f.ieil eOllt;lgio".comcnta.
Para a cineasta curitibanoFernando Severo, a ])lincipaJ f.lcililaejao trazida pcJa cdi\."io dil.,';tillC a p{):->:libilidadc de CNjKrilllciitntcom faeilidadc divcr~-,", alt\'I1Jati
imagens.¥o analisadas com 0auXilio de software. Ele compieta:~lllsubstituivcl mesmo sao boasidcias. Nao tern equipamento quesalve a falta de imagina\-<'io.~
Para Combs, {) maior aVi\D~O
da tccnolol,>ia e que a que custavaUSS 50 mil ha del aliOS custa hojeUSS 5 mil- e a telldcllcia e bam·lear mais, a. medida Que surgcm110VOSava11l;os.
~QUa.lltO mais 0 acesso aos<..'quipamentos se populariz." de\~·do ao mCllor ClIsto e a. facilidadede acC$So. mai~pcssoas talcntos.:1~ lem iI Ol)()rtunitiade de enalohm:,; audiovisuais de oua!idade.(b Iilmcs que lIsalll 0 ~11p<me digital pari! ca]ltaejii.o de imagel11 jiicst..'io selldo feitoscom tulia cstrutura mais C0111IJ<lclaC eficiente ,.conta Severo. Alem dis.o.;o,os program'.l!; (ahcm hojc mlI!lI,lpl3£,-c voce pode levar 11m estuolo naIllilla para onde quiser.
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Fel')omeno teen;,.... \~. ---. NCiBarcelona,KlkoPerronetem
a companl1iado irmao ~Iipe, aponta-do como uma das maiores revela<;l)esdo pais no p610 aquAtico. Eletinhaapenas15 anos quando loi com'ova-dopela.primeiravezparaase\e~obrasi1eira,ondepcrmaneceatehoje.
MO levei para 0 Mundia\ de Fu-kuokano Japao em2002e eleloimuito·bem.logoaprcceu oconvitepara jogar na EspanhaM
, conta 0 ten-cicobrasileiroCarfosCarvalhO. ·Eleeurn lenomeno. Todos os tccnico 0elogiam,at~ pelo'lato de nao terselormadonaEuropa".acrescenta.
Juntos no ctube, rivais entresel~. 0 ultimo encontrodos irmaocomooponentesloinaMduasse-manaspela Uga Mundial,na:Espanhao ffiaisvelho IevoU a melitOrnavit6riapor 9 a 2 dos espanh6is. (AlM)
Mesatenistasfazem finalem Curitiba
A seg:u!ld~ do eir·cUllO B~asilciro de:Ilesa termin;; hoje em Curitib<!. 0 C\"C!l1.u. disput"do n"l'ra<;a PUnio TOllrinho. ~eii.neall!maeoutros,,-tleta.s. a <'quil)Cbrasi!eiraquerel?:-esc:Ji..1r.lo pais llosJogC's P.:'~:io;::J:picosde ,\,en;:.-,",. ~m se:e!;;b~O_ 0
cio!:I.In·i:<:.~ t· (0 ;JJ.l.:lllC-t:'~t· Lui·'Al!:.1Cl ::~e e 0 ur,,<.,i:,,::v!!leJhol (oIO(.1dn em :-,ua «.tego
Gassiana BoeSe! Chfist6flS.. (~'eSIi,).Goolia Uo Val, Kfun (idir,), dQJ;!a[,'dda LeUs BlanC em,.CUriiiIra. no
~\a~nlC!~·n~.~le-
\·,~o'tJal'T'l3Jt;afem1nll\a.~'. Quarta·fe.~ra.no Hotel
, !iJriique;em'SaoP.aulo.O~tunb!ni~
por tarot a sempre elegar1teJ,!fi~tosta:I\2aPasco.lato.
t- objetivo era suspender;~ cfcitos da~_decisaD da ministra Eliana ~on,: do STj, numa ayao que trata .<L:disputa entre .0 cstado e a Dornmo, HoldinQ,. na administrac;ao da
1SaI;~~ •.0ministmsalvia deFigueiredo 1Cixeira afinn~~ q~e .0
pcdido de suspcnsao d~:!iminarproposto peto govcmo paranaensc. nao era cabivel ncste caso.
TRIO PARADA DURA
:10je :~lll1c~Cle~{~~;~~.omosVane~sa (lcksoll e DavidF'aUlazzilli. as 17 buras, naLinarias Curitib.:l do ShuppmgEfitilCilO. As 10 cia noite. 01riorcpct"e il dose uo palco doOriginal C,1fe. A1Il<lnh:1. lambelli as 17 hora~. des sc apn"-SCUl.:llll na filial {l;! linaria lUIParkShoppil1?, 13arig:\ii
NUMERO DA SORTEo academico de IlwdicinJ.Rodrigo MacC'rlo ten.: <Ill\! PO! ;,mao no uolso_ Elc Jcz .0 hoI,' inullC Ilum;! pani~!a(om ~IDum; :'l:l1l;lJl;l~.;lccr1,lfllju f\
bUf'aco J 3 do campo doGr;l(ius;1 [olll!lryCluh PurCOIil;j di:-'S'I.lt:l.! :,t':l11(,m"i!l~
cril0 11:1g;dl'rld d(O~);(lltl~1<i:'bons de I,ko J,) (Illbe. L, dam,COIIIO l!1J.!~U;\ ;\ ; !.,dir,j'I, I,',',
que !Ja!w:ir;t k:-.I:t a h,J'I~ L;llt
c:.\a\';!1l1 COlli ..:k 110!1Jome!llodi.! (dean!!, . ~\li;;~"C"ilH'1110!;ltiil
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MicRele Alves, uma das maisfamosas mode/os, brilhou no sao~ Fashion Week, no '4~file do t!;Stilista Lino VillalJe!lturo',·qu,e W!1lS umo vez ~ol1leu:a equifJe Vimax para produzir seus
-~. Na foto. a modelo com Viktor I e Ricardo Moretti.
Station Chevrolet 1950A station 'wagon Chevrolet 1950, do colecionadorPaulo R. Eraz, do Museu do Autom6vel de Curitiba, foium dos tres autom6veis -premiados no enCOlltro deAr~a. (MG), oconido no mes passado e cOllsiderado 0
mars illlportante do pais.
AdupJa bra.-;ileira Ricardo eEllanuclgarantiuontcm vaga1l.asemifinal da elapa de Sta·\'"nger (Su;~a) no CircuilOMUlldiai de volei de praia aovellcer a dupJ;l local Heye!' eEg~cr por 2 ~ '" 0 t21~16 e21/18] Udcres do raukmr, (::a\,ontos em Alena~. os bT,,~i·
1cITt'lSlcr.,amU. .•n'o.trUlll;'lU'l,
di<;1i.o:n.1S1Iltimascillcoc:di.(Qe,daetl\J.<sulo;.aduCirclll1u.
brasi1ciras (oram
~:\,!2 ~a 1. hles!:\o ~~;S\l\~,
"i\::,.,l:ld;! ;'<:111chanc.:: ae~!I!cnnloU;;:lu, l-';]ra I~~u,teriwd,
,('lwric:!IIOsHo\\Clr"
~t' 1,:01.(
~ j~itiHti<) \: Emalllwi
1lanl istanosCill CuriliiJa
Du:;.s di\S mai5 mteress..l!lt.::sb;CIJ:,S ria now1.gerao;,lO GOrock1:l(lt'lot::]{I'·Hl~)lJllk<;1.1TlO.\.a~
" J.l~do\·ic, aesembJ:cam hoj':!l2.
~~~;~~~~:~~~!l~~l~~:~~'J~~,~~~;i~~~.~l'<Jnllr:! 1iC<1 por CI)l1\;l dil~nll-jt'
~"':i.l.~OAhOZ e C()~I.":>d Flon:s Dol<,o<:::::;;:\i<:r10n:·,<l1i((>:I0\-.\-""·
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'0 'barat6'di:PLiJndre~.~ ..:__. .~:,~~~'\~:'~{t~~,vI.~.~.~~>~/.~,\:>_": LOh'DRESest! na mira de quem querencontrnr artecoutempariue.le·vera
moda que vohou a SCi bem-fcita c de vanguarda, coino nos vellios anos 70.O.t:rMcgo de ittfonn.a¢cs mclborou. Mas hajadinbciro. IIoje.-aocontranodopassado;e a cidade maiscara aa Europa:lnclusivC'JX!rquej)ga ~ naCOIlOOrrCoci.l7,nio csti n.a zona do cum. O'que{i.nna pcna. porque eSU pie-nadc~.c de gcnte nas mas. A naralgar 5q\1are e 0 maior ba.rat9. pOD-cipalmente a noitc. Antcs,'Londres nio tinha muitas ofl9X:s para os noti'va-
.~~=~/fcrecc·d;~Udoum"~Ii.CO~~OS~,~,~.~quem
Aspessoas,asvcz.es,pc!lSaJ!lqucagcrrtesabetudosobrecstaonaque-lacida.de.Maseviajandoquescaprendc.Epara.aprender,lIlJI~ape-nas"nio basta. 0 turista pode passar urn"dia inteiro sO na Oxford StrccLQuem ,q~r}'er artc de primcira, ou<;a urn bom conselhq: va a Saat~hiGallery,'no C6untry Hall. destina.da aos YBA- YOUDgBritish Artists}. Eaprodu¢o malorda atualidade. Sea visiLuite naopri;statalcn~o, trollC~em mcndigocru esca1a natural, SClltado, !eito de resina Coioodisse urn ami·go - ~mais vcrdadciro que ao natural" Estao ali as rows de 'fiaecy Emin,challladasde sex!J Qrlre~ E tCllH(! a chance de cncoutrar, visitandoa mostra,ollugoGran~o?
Um CLUB em fonnato de disco \"oador, s.;tia5 tapetadasde coum brallCOtrJ.nl?do. Lcmbra CoU!~cs, com·i5 coqucteis mt c.uta, rnuita gcntejovcUl,tun c.oquctcl.Jcitq de pepillo /cocomber). Olltrode maracuj.i com conhaquc.Milito lega.l-e caro;The Kingly Club fica no Soho.ll rua da rnoda, mas nlOdamcsUlO, a dais passosdo Soho, ficallum bainu cll.""UTladoW'l;!U Dials. hojc 0espac;o rnms/ashion deLond~ Voce CJ100ntraosartistas ill"O\'allUO ro1ll)J.SEstioa!i~~I'inlagcs(d(r;:l!IOSP.1SSJ.uos).Vaaoll)ft,naMolllm)UthStreet. E Olllie ElIon]ohn COlllpr.1.0; \'cndedon::; Ulos!.raJn~uma uu!:;., el1lfor-ma de pato. Gt-llial Bracher EllIu~11.no ';6.lmtiqucda'MadorUla. 1\,1IeM(}S;.Alcx:l.lIdcrf,\iic(tuC'Cu.l\)rali . .?pes50as.1ilont.1scms.1bcroql1clcvar Ousaidcoolso\'J.2.io.le\·:l!lli')r>elolllenosqu.1tflli~
P.-irac.osmctJro;;. IlJdhnrc irdllCl0 110Sp,1CC NK 307. da KID!:,':>Road. F.allloc.ldosJlrodU1OSeJl1;lJ'c..1S.Jl\es!Hf)osdaAllstrJJi..:J.qucho}~tbllbrande prcstigio (Becca and Jurliqucl I; ma~ca mr.1es.1 REN SOC \'ciHlida .1JiEufim. lun ll.15Sei() J)(IIIud" C.qu(, (. l1Y eill III:JlcriJ de beJc~.1 Su~his. qtlPIllgasla. e noJ-liar (1026 Ai\.J.:nn;,;),· s; \1,'1. (ellt!u. EoOG[qltar'lcl·gener.11Jdcj;em.cJU\·elll.lanIOr1c.1COmO
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·'·I(:'::l1ci;l.lc\\iiu.JlCaigllmas
;;:J~:~:,~I\;:,!~~,:j,~;;:I::" '::~:i~ffit,~~',.:,"! ,ill "~{Jhr,' ;:~ !lossl:'lli<i:jr.,.', (:,. ,b~ l:rit-iu :lJ obr.1 !lI.1i:;
ENTRE OS MAlS DE 180 AU-TOMOVEIS que participaram do3,° Encontro de VefculosAntigose Especiais de Anton.ina, rcaliza-do no fun da semaua passada, 0
Cadillac conversivel. 1950, docolecionador Marcus Conte, deCuritiba, foi deito 0 ~
Show, Com motorV8de 165 lIP,~ foi restaurado emrnn anae meiQ e faz parte dc 11m dosmals belos acervos particularesde Cadillacs do pais,
Ncm desse cOllvcrsfvci, aindafOfilm premiados pcla COI1lil:;saojulgadora 0 Ford HOil(\stcr, j 929,de Mauri Demari (Club do Fordiuho): PI~11101l1h.1916, de Afonso Victor FOllSCCil (Anl(lnina):Jccpslcr, 1951. d~ Waller Janr.-.chd; (dmsul cia Austria): Picklip !\u!>tim lI.10, 1950, dc JO~(l
Prcmiim tcuriliba.}; Ford GT Torino. 1968, de Fcmando Felix daSlh'a (Curitihaj; Ford Coreel LI1xo. 1969, de FrallCise(l Vitali
Tr;:w.liu\Hlo (,Il! C<lHjUlll0 co!!ra irall:imissilO3UlOl1lfitiCiJ dcsctcvcl()ci(bdc:-;. este !\lotur lo~o taz \IcSJloJ~,i':o alingir os 230 Km!llPar;: (kdrnlar outras Jlr,1I.er('~
,~oJ!\~l1()~ trocar ;j~
\'\J!antt> do esporli~'~, ,;;:,\":-r<;(:(1L'::.BCllZ
"o JORNALISTA CARIOCA AL-BERTO DINES,e.conhecld.o pelotom critiC(l com que ii6eara 0 pro-prio 1rabalho. Com a experiCncia dequem dwante as d6cadasfoi demi-tide ~ principais' rOOa¢Cs dopais, 0 jomalista 'e escDtor lotou 0
=~=n~:::~:da com jomalistasi-estudautes ecuriosos'Prcsen~, Hoje, ele atuacomo pcsqtiisad(ifda.u~camp ecoordena 0 projeto observirt:6rio daImprensa. que pela t~levisao e in-ternetage como'urn graride'ombus-
~~~~~~aponta para 0 teto ao recebcr aa1cunha de Msenhor" nas pergun.!as. MO Mess;!as nao'c~egouparamim", diz, bcm·humorado, referin·do-sc as suas origcns judaicas
Rela~aoUlna dc suas c1ientcs, AJair
Caldeira, relata que j.1 utilizoumuito 0 sistema. -J.1 acabei mcentusiasmalldo e ievalldo umsusto no mes scguinte·, lClllbra,Ela diz que a cOllfiant;a, deposita·da 110 cOlllprador e um pontoe}.1.rcmamclltc positivo para aloja. -0 clicllIc sc sente reeo·nhecido ])cia hOllestidilde.~
ESle. illitis, c lim (jus pontoscemr.lis defendidos pelo professo!' dc \jarkctil1~ de servi«os d.l~::~j£:~~:II~~:!~I~~'~l~lt'~~i~,() informal !>en'c como HIll eli:
'th' 13":culr;!da de i1O\'(~ COlilidorcs. CI iil1!do 11111\'!nculoor entre chemc c loja. -Como
o cOl1lprador, 0
.joJlol'"noPl"'..-'![!
! I ill-Hop(:'Jilo(;TJili"(:
S2
83
Anexo 7- Recortes Revista Islo e.
:~ , nia (Nicole Kidman), urnnfaxincira con5tantementccspancada pelo ex-maridoLester (Ed Harris). Aospoueos, 0 publico vai to-mando conhecimento dopassado de Coleman e dopeso que ja carregava nosombros. Mesmo com talenredo e clcnco nas maos,o dirctor Robert Benton,de Kramer vs. Kramer, ,I
~~~~~;:~~ac~ea~:~h~:~~~ I Roth, esvai-se nas ~::&:odas parccias. Mas Nice- :Assim, toda a angustia do vindas do roteiro. Caso Ii· lIe Kidman csta saberha. ,romance A marco huma- pico em que 0 total se (L.c.) 1
no, do consagrado Philip mastra inferior a soma vA SE riVER TEMPO :
(=-nacional
nn sexta-fcira30) - Sob a
: de racisma,I Coleman (Anthony Hop-I kins) perde 0 cargo deI rcitor numa universida-de C 0 escandalo acabaprovocando a morte dasua mulher. Desespera-do, cle procura 0 apoiodo escrilOr em crise Na-than (Gary Sinise) e sc
I perde nos bra~os de Fau-
"Quando a festa co-meca a fen'er, a cama desce", contaMiranda. OUlro pontO alto da noilesao as cenas protagonizadas pelosmais afoitos que mcrgulham na pis-nna. Mil~ 0 pre~o da di\"Cr~ii.o C sill-g:Jdo: RS 35 convidado. scm in-cilllr os d(l 0.1 e 0 staff d:tf..:,ta bcbid:I.'.
S..: (I !l:1" ball~a " mOil';' ,
nl'g()CI{) I: pr.'curar 11111 Oll\e-in. I: ,~H'l\l~;'l0 lamb~'m \ ,I!.: p:lr;, ,I~ b:tbd.l~o Super ])n\l'-Ill. 110 \>;11111' 0:1 Ibr:~
FUnda, tambem anda servindo de ce-naric para festas, As mais recentes fo-ram as dos 17 anos da revista Trip e aorganizada pelos cstudantes da Faeul-dade de Arquiletura c Urbanismo daUSP (FAU). "0 pessoal monta a pistano meio do drive-in e os boxes emque os clientes passam 0 pemoih:: vi-r~m lounge. bar c lanchonc!c" comaWagncr Gary Escahmlc. proprie1<iriocio IUi.!.ar 0 :thH!.uel ci(lmil c~nvidados ~ ~ai pur\ ;l!lla.ioso {. qUl' l'~'~" l'\CIl{(" ,'. \il;!ll-
73;";1111 0 (if'\e-in. 'Ielll qil•.•..,
r:Jl;l;,'; le,,;., ... ,' {kp,'I' ;,l'al",(lc'g.II~·~·~7-';1I1;1 !·'l',l1.mlc'
de ,bn(:1 " ,:'.1;\, \\ i11:',".'
1ll;1, !·~I,', "1,, ,d!:llll' d."
~l'n I~,h ,.;.::,',1<1."- 11'" "':,: ';' •.•"I1:l:,';lI11hi,')):'" d" ;T,lrl~\n: ..•:::"
\a~(l~;! () m:!i\ 1l!\lI(1~" .hl j!;,I:L'l
!111l1.iro:co:hcT ;Itc" ~O(\ 1"""',\, c'n: ;"'1_1<', ""P<"·I,li ••.\1.1' n;\,' ...,' ,. :,;1"':,
1:\., \I,';~"!:....,::., c' Ill' ;'.llc'~,:,'
10:,1'" c' in;",'rl:ll;i)," .I" ,','.';"
Na mostra 0 prefoda sedufao - do
espartilho ao silicone,em Sao Paulo, variossegmentos das artese da midia retratama transforma~ao do
ideal de beleza feminino
Ern rnuilos paises, no cntanlO, lInpc-r.l a crcn~a ilurninista. lsso pode seT per-ccbido no ranking mundial da fdicida-de fcilO em 2002 pela rcvista trimestral
\'I~'klll0~c
:ll1lhKin:-.ns. a majori;1 Cnlrl" IS l" ~3 alln~. c~~l'~j(\VCn~ "bCJ1l-n:lsC"ld\'~' ill\\."n'::!"llll.1 cadciade podet" cio u;ific(l c. ,lkm de I'blKI:lr ..:nm..:." no a:;f:llio ..l1U3111C0l110 :Jlac;ldl~I:J~ d.1 drn:!:1 ~int':li(a \.'CSI:lSV c cC'rnro-
:;:1,1:. ::::Cl~:~;~\~·:~\~I~\:111~:1;,;1111~:.rr.'~C';I,~;~:;;1 \J::::;.~lu~';1 Ro..-I n11:1.
Nossa ger.:I(;£io~il quclia SI! din:!1irc damlir COlli hdasmulhcl\.·~," () jet sel nU/lca1113is~\.·'·;"lllllll·"mo~t:1llJpl,L!l!llhl (;ulTlk II'
:-<;\;I<t-kir.,l 5. livrc do, lb~ik'~,,.,;!l'HCr..I1.Jl'l;!lhou;!0[ll'I;\":'"
84
On BroadwayGeorge Benson confirmasua verve comercial
D epois de gravar e panicipar dequ~s~ 150 discos c reccbcr oilopremlos Grammy, 0 guitanista
americana George Benson ainda ternfOlcgo para continuar sendo 0 rei dojazz casy·lislcning e latar teatros e es-tadios. Suas armas sao a voz privilegia-da, a guitarra scmi-acustica que dedi.Iha com urna intimidadc hcndrixiana co channc retrO. A comC{ar pelo bigo-dinha que aprcndcu a cuhivar nos 1>.1-res de Pill~burgh, Pcnsilviinia. ande na~.cell ha 60 anos. Benson ofcrccc cstckit completo pc1as dez f.,ixas de Irre-placeable (Universal Music), no qualse aprcscnta cercada apcnas de urn corofeminino, baixo.batcria e prccio-50S tcclados vin-
pIHf1urill;t -] BENSON:
qll;('~-
d" LIIl~"lIl Hr..-111 " p!lme'I!,
i!hu!li no <]11,\:,
coro femininoe prcciosostcd<ldos vintage
~·1l1'\'. " :.!IIII.I":'L' "'.~ "'I"·.,k::;,~,,il~'](k'I1'" ,111,';" ,k \\,.,11Il! :,!l·lli., d" 11"1'_lte' Ilh',Ill" ," 1:).0' !'tllb1.I' [,!,nn.'
,'h;,I"'u 1';11.1 \1' H,'II,,'jl
,k '1),1 :.."·1;1" ..•• dl1<'II l' ,:1','." 1,:1'
,k(l<'111 ~,'d,." "1:1<:,'
"I Jill.
Entre des, est5.o POSI:lS de pcixcall'am.biat3, linguado ao vapor, :lssadode p<1tinho de came de bufalo. haddokalia zaffer.lno, miSl0 de legumes comshoyu e caju, salada de baby-Iulas comlomates marinados, mousse de candacom figos assados, frango com limao e10l11ilhoe file corn amCLxas, 0 ultimoClpitulo e um guia de nutri~ao que aju-da a entendcr como deve R'r a alill1en-1:lc30 equilibrolda c quais os seus bcne-ficlos para 0 organismo. Os chefs ccde-ram seus direitos autorais iI Fund.u;:aoZerbini, da qual ° InCor faz p:lne
Trocas - 0 momento mais dclicado doenconlro entre chefs, cardiologis!as C nu-lrieionislas foi justamente :l :ldapl:W5.odas reccilas para controbr a qU:llllidadede gordura e calorias. "Alguns chefs lro-camm ilen~ subslituindo a rnanteiga pora7.eite extra virgelll ou margarina. Masoutros prcf~riram redu7.ir a quantidadc",diz Mitsuc Isosaki. dirclorol lecnic:! doScrvi<;o de NUlri<;ilo do Inslitlllo do Co-ra<;ilo, HoUl'c cones no sal. cames m:lisgordas deralll iugar a OUIT:I<:' rnais ma-gras c a~nas :I I\:rs.:io li!!l\! Jo cremcde leite ]l:!s~ou pdo cril'o-d;'J'" Ilutricio·nistas, Fixou-~c lambe-Ill Ulll limil~' ma-ximo d~' ~OO caiorias por rCkl(3o. "I:s-IUdos m,)~Ir.:lrll quo.:\ il!.: 11l;'Ji~yU~'lJl POll-
p:! n ol.",alli'll1~~ d,~c'\Cl''''0 de c':!illrias
Celular censuradoA"'I"·I.I,!"u,bll1.IIlt,'.I' c"II:.l1ll;I,'
~·'t;·H'IXi1:1brilll'.\,kiLI. I :'11":;11.(1]1\Jill r,'di~" ,k ,."ndw.! _IU" lillI"': ~\"l:'I\''<'' ,k-ar,"", ,I '111,')1)n:I<' c,'lllj'k;.,.1 1\ ,111('"1',ILI .tpr,',ur il1l,l:-:,'I:',k'1L!1 "111.Ii:.' (iL ,,~, ,; I i, J' (L I
Vaca lightA riu;.'lO I'H)llarad:1 elll latxlf';otor,o " [1,,,1;, de """. ""hsl;",eia(If'Cselitc no oleo de soja 0(><:"0" ,"1\ w:rd.10eu'o m;lagrc, Fe;
;os Vac.1SIlrOdUlirem leitc cOIn III;I;S [lrote",". IIlcnosj.;orduo;, e prol)ncd.l0c'o contra °C.1tlC(", A <'''tK:ricnc,,, c ,1<,cient;"I<I'" da Escola Sup.cr;or de AgllCultlJr<l l,,;l. oc Quciroz
(E~lq) e d<l U"','er'[.id,,,1e ,te Cornett. d", Nov<I Yo,-k.
"05 ESlado:- UTwlosaclmm que podem fa7.er ~ aconte~cr SC~lque ningucTlI rcaja. Por ISSO.apolo 0 11:ehamenlo. Elcs !laO fazem ISSO con.I.<Igenic laT, rcage, indign3~0,.0 se,eUTI.la-rio paulislano Ednaldo O.hvclra ICrClr.l,32 allOS. Scm ncnhllm vIOclIl0 com or-ganiz, ..u;:oes dc csquerda ou :orrcJ1tesideol6gicas eontr:irias a do.utrma ame-ricana, de garanle quc eVil? ~rodutOS
~~~~edi~1~~~i~ :!~~c:l~~~~~l:~:~o~flifc de reno
II Os chips sc espalhariam
por lod05 os cantos, c~ particular pcloscarros, Ollde eontrolan;ml quaSI! tudo,do sistcma dc frelw.gern ale os air-bags.Os Audi }\4, ,\6 c A8 ja Ir.I7.cm algu-mas dCSS:1Snovi(bdcs. A mais banal de-las c a cobenura do vidro nos can"Osconversiveis, que impedc 0 rellexo dosrnios sobres no cockpit. Ao reglll:lr ;1.luminosid;1.de itJIcrna, a pelicul., uhrafi-na rcduz ;1.temperatura do carr?. 0 quediminui (I COllsumo de ar condtcmnadoe de cornbusli\'c1. I\s possibilidades siiomuit:1S para n in(\llslria aUlO!1l(lhili~Ilc~
:,,;:::~~:~~::~~:';~:,i,~~~~,::'::~;',~~~:::,':::~:;!,",' lk ;!1T,\lllu·"·" n;! p\1llur.! <.: 'l!k 11111-
,i:triam ,L h"':IIH.LI,k d;:p<..mkn,i,' d., !H!-m"I,\"I11·,I"n,;I:,
III
trW<fjlilWlIffiiqDose dupla
ce;; e vai pam a ma. "Sc 0 !me.ss bale,vou d3m;:ar. Tenho algumas ChClllCS C
cobro RS I por Imisica", orgulha-se.At;tudes como a de Lucio garantem
a continuidadc da imagem do Orasilcomo uma terra de pessoas akgres efestivas, apcs.'1r lias advcrsidadcs.
Para Jose Bonifacio dc Oliveira,o BOlllnho, ou Big God, como 0 di-fetor do program<l l: chamado nosbaslidores, 0 pacto fcminino csta da~ro dcsde 0 inicio. "Oesla VC7", as IllU-Iheres cstao mais bern posicionadas."E 0 Jlublico esta goslando do cmba-Ie. 0 BBB4 lem garantido um:1 au-dicncia lIledia de 46 pontos, contra43 da primcira cdi~iio, 33 cia scgU1\-da c 41 da tcrccirn, de acordo com amcdi~iio do rbope. A alr:l~ao tam-bem e recordi;;ta de mcrchandising.No lotal, sao 20 cmpresns anu1\cia!l-do indirelarnente. Para acolllp,Hlhara onda. a Snlll Livre, " gravadora docOlllp1cxo Globo, lan,;:oll lUll CD com
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hl"()fhel igual a()~ q,i~,Rog':rio (' Sol ll~alll P:lT;l"~conde! ° Ch,'lllCgu Ja\'i~la :llllcl:t ,..~l;·1
\~'IHlid'l n:1 illl~'nll'l"lIThl \ 1,II,,~~'I:I'·1nll'll
,,111 re,'l'nklllCllk ,I<I
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Passa 0 pcrio-do de recupcral;iiona mansao dcla. Equando cle c a macda namorada cnga-tam urn romance en-tre farpas de dialo-gos bem-hull1ora-dos, a cxemplo da-que!c no qual San-born argumenta querap e poesia c Ericapergunta quantas pa~lavras rimam COllipiranha, expressiiocara aos rappers.
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C3rnaval ele·t:riiak;o de Da-niela Men:ury
(UMG) - Comosc diz Till exprcssao popu-lar, os folif>es j:i cntcfT"dramos ossos. Mas csta trilhasonora para as festa;; dcMOllIo promclc conlinllurdc pC 0 ano Inleim. Acom-panhada de alguns dos mc-litOTes OJs do !'ais.;1 can-tora baian<l seguc <:0111~ua:mslura de rilmo:o. bT~I;;i\cirosc 1ll11S1C3cktrtJniea, re-ceila que n50 engulI;Ou cmcinco anos de succsso doscu TrJO Tcdmu II,) Cllelll-10 cam:tva1csco de SalvadOir.
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E os mais modeminhos (au "insi-dcrs", ienno que eJes usam para sedifcrenciar dos demais mona is) aderi-mm a ideia da sexy party (festa sexy).o bar Executivo, conhecido por reali-zar shows de strip·.ease no centro deSao Paulo, e urn dos locais que abri-gam a balada mensal de musica ele-tronica Horny Bunny (coelho com te-sao, em tradus;ao livre), Da cabine doDJ 0 som e 0 electro, daqueJe bernparecido com 0 panca9ao carioca, Osfrequentadores da noite seguem a ri-gor 0 traje proposto pelos organizado-res da festa. 0 visual mistura refen!n-cias dos anos 70 e 80, cheias de bri-lllo, cabc!os escovados estilo As pan-
, teras e maquiagem forte. Nao faltam
I meias-arrasmo, scarpins coloridos outcnis de cano allo. A empolgaciio coma balada e tama que alguns desfilampe!o Executivo com as palavras hornybunny pintadas com canetinhas hidro-gr<ificas no corpo. Para divulgar a fes-ta, os promoters possucm uma li5ta com05 e-mails da nmninha dcles - os insi-ders -, que inclui 0 povo da moda, jor-nali~tas e anistas plasticos. "Tudo bemsexy". oiz 0 Oyer-c-mai!. •
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