Cirurgia Compartilhados...10 Em 2016, os resultados da especialidade de Cirurgia do Einstein...
Transcript of Cirurgia Compartilhados...10 Em 2016, os resultados da especialidade de Cirurgia do Einstein...
Relatório de RESULTADOS 2016
Cirurgia
32
04 MENSAGEM DO PRESIDENTE
06 APRESENTAÇÃO
08 VISÃO GERAL – HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
10 VISÃO GERAL – CIRURGIA EINSTEIN
12 PROGRAMA DE CIRURGIA
18 CORPO CLÍNICO
22 QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS
54 EXPERIÊNCIA DO PACIENTE
56 ENSINO E EVENTOS CIENTÍFICOS
60 PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA
64 RESPONSABILIDADE SOCIAL
66 DIVULGAÇÃO E GESTÃO DA MARCA
68 STAFF E CONTATOS
Sumário
4
Mensagem do Presidente
Uma das especialidades estratégicas do
Einstein, a Cirurgia segue uma trajetória
de crescimento saudável e sustentável,
o que significa muito mais do que exibir
números vistosos, como os mais de 50 mil
procedimentos cirúrgicos realizados em 2016.
A nossa Cirurgia cresce também naquelas
dimensões que constroem diferenciais e se
consolidam como atributos das instituições
de referência. Entre elas, estão a qualidade
da assistência, a segurança do paciente e a
abordagem humanizada. Igualmente relevantes
são as atividades de ensino, pesquisa e
responsabilidade social.
Neste relatório, trazemos as principais
realizações do ano e indicadores em todas
essas frentes. Na perspectiva interna do Einstein,
esses dados são essenciais para pautar um
gerenciamento eficaz e os processos de
melhoria. Mas consideramos que eles não são
importantes apenas para nós. São importantes
também para médicos e pacientes, ajudando-os
a fazer escolhas e a tomar decisões com base
em informações objetivas; para o público em
geral, que pode conhecer melhor o nosso
trabalho; e para os mais diversos players do
setor de saúde, que encontrarão aqui práticas
de excelência que merecem ser replicadas e
disseminadas. Por isso, fazemos questão de
compartilhar esses conteúdos de forma
ampla e transparente.
Um aspecto importante na assistência médica
– e ainda mais em cirurgia – é a segurança
do paciente. Nós a cultivamos com rigorosos
protocolos e mecanismos de prevenção
aplicados nas nossas unidades, além de levá-los
aos hospitais municipais que estão sob nossa
gestão, o M’Boi Mirim - Dr. Moysés Deutsch
e o Vila Santa Catarina - Dr. Gilson de Cássia
Marques de Carvalho. Aliás, em relação
a este último, merece destaque o aumento
do número de cirurgias realizadas, especialmente
as oncológicas.
No campo das novas tecnologias, a robótica
segue levando seus diferenciais a procedimentos
das mais diversas especialidades médicas. Em
2016, superamos a marca de 5 mil cirurgias
robóticas. Além dos dois sistemas robóticos
Da Vinci, nossa estrutura tecnológica inclui
vários outros avançados recursos, como o
Endobronchial Ultrasound (EBUS). Mas sozinhas
as tecnologias não fazem muito. A qualidade da
nossa assistência é construída, sobretudo, pela
qualidade dos recursos humanos: um Corpo
Clínico de alto nível e equipes multiprofissionais
bem-preparadas. Com seus conhecimentos e
competências, são essas pessoas que produzem
a melhor assistência, fazem o melhor uso das
tecnologias, humanizam o atendimento e dão
vida aos protocolos e procedimentos que
ajudam a tecer a excelência de nossa Instituição.
Outro aspecto importante são os procedimentos
gerenciados, que permitem uma gestão
inteligente da assistência, com qualidade e sem
desperdício de recursos, o que reduz custos.
Por fim, vale citar a dinâmica das atividades
de pesquisa. Em 2016, foram mais de 70
publicações na área de cirurgia,
50 em revistas com fator de
impacto superior a 1. Em ensino,
o destaque foi a formatura da
nossa primeira turma de residentes
de Cirurgia Geral.
Essas e outras informações
estão detalhadas neste relatório,
mostrando o abrangente sentido
do verbo crescer para
a Cirurgia do Einstein: um
crescer quantitativo e qualitativo,
alinhado aos inspiradores eixos
do Triple Aim, do Institute For
Healthcare Improvement: melhor
experiência no cuidado, menor
custo per capita, melhor gestão
da saúde populacional.
Sidney KlajnerPresidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein
No campo das novas tecnologias, a robótica segue levando seus diferenciais a procedimentos das mais diversas especialidades médicas. Em 2016, superamos o marco de 5 mil cirurgias robóticas.
5
6
Apresentação
Como fazemos anualmente, compartilhamos,
por meio deste relatório, informações sobre
o que foi o ano de 2016 para a especialidade
de Cirurgia. Os dados mostram que tivemos
progressos importantes em várias frentes.
E revelam também como asseguramos uma
trajetória de evolução contínua: permanecendo
fiéis ao propósito de buscar a excelência em tudo
o que fazemos.
Para isso, nos empenhamos em reger com
eficiência um amplo universo de elementos –
médicos e equipes multiprofissionais qualificados,
trabalhando como um time integrado e tendo o
paciente como foco central de suas atividades;
tecnologias avançadas e verdadeiramente
agregadoras de valor; processos, procedimentos
e protocolos estruturados para assegurar
patamares cada vez mais elevados de qualidade
da assistência e segurança do paciente.
Organizado de forma matricial, o Programa de
Cirurgia atua no gerenciamento das atividades
do Centro de Cirurgia da Obesidade, do Centro
Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica,
do Centro de Endoscopia Respiratória e das
especialidades de Gastrocirurgia, Cirurgia
Ginecológica e Urologia.
Por meio desse programa, monitoramos e
mensuramos de maneira rigorosa os nossos
resultados, comparamos nosso desempenho
com o de instituições de referência e seguimos,
ano após ano, um roteiro de avanços em nossas
práticas e iniciativas focadas na prestação
de serviços de qualidade, além de investir
continuamente nas atividades de ensino, pesquisa
e ações em benefício da saúde da comunidade.
Um pilar essencial do Programa de Cirurgia é a
segurança do paciente. E, nesse campo, nossos
indicadores se mantêm em níveis comparáveis aos
das instituições internacionais de primeira linha,
graças a protocolos como o de prevenção de
tromboembolismo venoso e o de cirurgia segura,
com um criterioso checklist cirúrgico que previne
falhas e minimiza eventos adversos.
Outras práticas que merecem destaque são os
acompanhamentos que fazemos dos pacientes
submetidos à prostatectomia robótica e à cirurgia
bariátrica ao longo de meses e até anos (no caso
da bariátrica) após o procedimento, monitorando
sua evolução. Vale citar, ainda, o protocolo de
trauma, que norteia o atendimento e a assistência
a pacientes graves e gravíssimos que entram
via nosso Pronto Atendimento, atendimento a
urgências e transferências de outros hospitais.
Nesta área, uma conquista importante de 2016
foi a criação do Núcleo de Advanced Trauma Life
Support (ATLS), um treinamento internacional de
suporte avançado a vítimas de traumas graves
que reforça a qualificação da nossa equipe
multidisciplinar, agregando pontos em favor da
qualidade do atendimento a esses pacientes.
Já o nosso Centro de Cirurgia Robótica deu passos
importantes rumo à sua certificação como centro
de excelência pela Surgical Review Corporation, o
que deverá ocorrer em breve.
Esses são alguns fatos relevantes de 2016. Mas, o caminho para conhecer melhor
nossas atividades e nossos indicadores é navegar pelas páginas deste relatório. O leitor
certamente identificará vários outros destaques, como as nossas atividades no Hospital
Municipal Vila Santa Catarina - Dr. Gilson de Cássia Marques de Carvalho, no Hospital
Municipal M’Boi Mirim - Dr. Moysés Deutsch, os procedimentos gerenciados, o trabalho
dos Grupos Médicos Assistenciais... Em qualquer conteúdo que se detenha, vai identificar
nosso compromisso com a melhoria contínua e a paixão com que vamos dando novos
passos em nossa jornada.
Boa leitura!
Dr. Paulo Marcelo ZimmerGerente Médico do Programa de Cirurgia
Gestão até março de 2016
Dr. Mario FerrettiGerente Médico do Programa de Cirurgia
Gestão a partir de abril de 2016
7
8
Visão Geral
O Hospital Israelita Albert Einstein é um hospital geral, sem fins lucrativos, com ênfase em alta complexidade e capaz de atender todas as dimensões da saúde – promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação.
Hospital Israelita Albert Einstein
2,7% Crescimento do
número de consultas ambulatoriais
realizadas
6,6% Crescimento do número total de
médicos cadastrados no Einstein
16,5% Crescimento do volume de
procedimentos cirúrgicos realizados
Hospital Israelita Albert Einstein
Medicina Diagnóstica
e Ambulatorial
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa
Instituto Israelita de
Responsabilidade Social
Instituto Israelita de Consultoria
e Gestão
Einstein em números 2015 2016 Variação %
Número de leitos operacionais 615 646 5,04%
Número de leitos de UTI (adulto) 44 40 -9,09%
Número de pacientes-dia 196.726 185.949 -5,48%
Média de permanência (em dias) 3,91 3,51 -10,23%
Taxa de ocupação 84,86% 82,57% -2,70%
Saídas hospitalares Total - Morumbi
- Vila Mariana- Perdizes-Higienópolis
53.25253.128
1195
52.97552.969
06
-0,52%-0,30%
-100,00%20,00%
Procedimentos cirúrgicos Total - Morumbi
- Perdizes-Higienópolis
43.77842.262
1.516
51.03148.520
2.511
16,57%14,81%
65,63%
Partos 4.669 4.295 -8,01%
Exames Total- Morumbi
- Alphaville- Jardins
- Ibirapuera- Perdizes-Higienópolis
- Cidade Jardim
7.711.1106.248.813443.283448.349570.665714.26734.387
7.060.1255.565.717
408.127450.746635.535674.643
37.651
-8,44%-10,93%-7,93%0,53%11,37%
-5,55%9,49%
Consultas (Ambulatório) Total- Morumbi
- Alphaville- Perdizes
304.517242.098
46.33216.087
313.001242.893
49.35220.756
2,79%0,33%6,52%
29,02%
Atendimentos Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
Total- Morumbi
- Centro Médico Ambulatorial (CMA)
- Oncologia- Alphaville- Ibirapuera
- Perdizes-Higienópolis
331.504130.977
1.582458
55.42282.35060.715
335.667131.135
1.092703
55.72786.251
60.759
1,26%0,12%
-30,97%53,49%
0,55%4,74%0,07%
Número de médicos cadastrados Funcionários (contratados)
7.73512.755
8.25212.929
6,68%1,36%
4.295 partos realizados
9
10
Em 2016, os resultados da especialidade de Cirurgia
do Einstein ultrapassaram, em números absolutos, os de 2015. Para nós, porém,
mais importante do que apresentar crescimento em
volumes e receitas, é crescer com qualidade e sem perder
o foco na segurança e no bem-estar dos pacientes.
1.177 cirurgias robóticas
53% dos médicos
cadastrados no Corpo Clínico
do Einstein são cirurgiões
51.031 procedimentos
cirúrgicos realizados em 2016
Visão GeralCirurgia Einstein
Cirurgia em números 2015 2016 Variação %
Procedimentos cirúrgicos
Total • Morumbi
• Perdizes-Higienópolis
43.77842.262
1.516
51.03148.520
2.511
16,57%14,81%
65,63%
Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica
Total• Urologia
• Gastrocirurgia• Cirurgia Ginecológica
• Cirurgia Torácica• Cirurgia Cardíaca
• Cirurgia de Cabeça e Pescoço
1.050542250233
1474
1.17753434925720170
12,10%-1,48%
39,60%10,30%42,86%
142,86%-100,00%
Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
Total• Consultas Endocrinologista
• Consultas Nutricionista • Consultas Psicologia
• Consultas Fisioterapia
1.084136672265
11
1.402 170912316
4
29,34% 4,29%35,71%19,25%
-63,64%
Centro de Endoscopia Respiratória
Total• Broncoscopia• Laringoscopia
• Sonoendoscopia• Endobronchial Ultrasound
(EBUS)
1.115 627464
915
1.196678484
1420
7,26% 8,13%4,31%
55,56%33,33%
11
12
Programa de CirurgiaA Cirurgia é uma das especialidades estratégicas do Hospital Israelita Albert Einstein. Suas atividades envolvem o Corpo Clínico, os Centros Cirúrgicos, as unidades que atendem os pacientes cirúrgicos e o Programa de Cirurgia.
PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PROGRAMA DE CIRURGIA
1| Estimular a interação com o Corpo Clínico;
2| Promover a integração entre as unidades de
atendimento ao paciente cirúrgico;
3| Elaborar e gerenciar protocolos e indicadores de
qualidade e segurança ao paciente;
4| Propor e implementar um plano estratégico
que leve a novos desafios, à melhoria contínua,
à incorporação de novas tecnologias e ao
desenvolvimento do ensino, pesquisa e
responsabilidade social nas especialidades
cirúrgicas.
13
14
ORGANOGRAMA – NOVA ESTRUTURA
O Programa de Cirurgia faz a gestão de três centros de excelência
– Centro de Excelência em Cirurgia Robótica, Centro de Cirurgia
da Obesidade Einstein e Centro de Endoscopia Respiratória
–, além de atuar nas especialidades de Cirurgia Ginecológica,
Gastrocirurgia e Urologia.
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
Miguel Cendoroglo Neto
PROGRAMAS ESTRATÉGICOS & DESENVOLVIMENTO DE SERVIÇOS
Marcia Makdisse
CENTRO DE CIRURGIA DA
OBESIDADE EINSTEIN
CENTRO EINSTEIN DE EXCELÊNCIA EM
CIRURGIA ROBÓTICA
CIRURGIAGINECOLÓGICA
UROLOGIA GASTROCIRURGIACENTRO DE
ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA
PROGRAMA DE CIRURGIA
Mario Ferretti Ana Vasconcelos
CENTRO CIRÚRGICOBLOCO D
Alessandra Bokor
CENTRO CIRÚRGICO A1
Débora Alonso
CENTRO CIRÚRGICO
OFTAMOLÓGICO Fluxo
Ambulatorial
Adriana Lario
MEDICINA DIAGNÓSTICA E AMBULATORIAL
Eliézer Silva
CENTRO CIRÚRGICO PERDIZES
Paulo ZimmerNadia Sueli de Medeiros
PACIENTES CIRÚRGICOS
Marina Hutter
15
16
Linha do Tempo
• Desenvolvimento
do Protocolo de
Cirurgia Segura,
com o lançamento
da campanha
Cirurgia Segura.
• Reestruturação do
Centro de Cirurgia
da Obesidade
Einstein (CCOE),
com a inclusão de
novos cirurgiões e
desenvolvimento do
Protocolo Gerenciado
de Cirurgia Bariátrica.
• Inauguração do Centro Einstein de Excelência em
Cirurgia Robótica.
• 2º ano da campanha Cirurgia Segura, com foco
na campanha das 100.000 Vidas do Institute for Healthcare Improvement (IHI).
• Marco da realização de 1.000 cirurgias robóticas,
colocando o Einstein como pioneiro na América
Latina na realização da técnica robô-assistida.
• Elaboração de novos procedimentos gerenciados
para cirurgia bariátrica e cirurgia robótica.
• Início do acompanhamento de desfecho clínico
de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica e
prostatectomia robótica.
• 3º ano da Campanha
Cirurgia Segura, com
foco na importância
da comunicação e do
trabalho em equipe.
• 4º ano da campanha Cirurgia Segura, com
foco no Cenário Mundial da Insegurança,
da campanha Cirurgia Segura Salva Vidas,
da Organização Mundial de Saúde (OMS).
• Marco da realização de 2.000 cirurgias
robóticas, reforçando o pioneirismo do
Einstein na técnica robô-assistida na
América Latina.
• Aquisição do segundo robô Da Vinci SI,
do simulador MIMIC e do Endobronchial Ultrasound (EBUS) e lançamento da sala de
cirurgia híbrida.
• Desenvolvimento de um produto comercial
para avaliação e tratamento de obesidade.
• 5º ano da campanha Cirurgia
Segura, com o tema “Todos
Somos Responsáveis pela
Segurança de Todos”.
• Marco da realização de 3.000
cirurgias robóticas, reforçando
a posição do Einstein como
pioneiro latino-americano na
técnica robô-assistida.
• Implantação do Protocolo
de Profilaxia para
Tromboembolismo Venoso
baseado nas novas diretrizes
internacionais e início do
gerenciamento dos casos.
• Implantação do
Protocolo Gerenciado
de Atendimento a
Vítimas de Trauma
Grave e Gravíssimo,
juntamente com o
Código de Trauma.
• Marco da realização
de 4.000 cirurgias
robóticas.
• Início do Programa
Ambulatorial de
Tratamento de
Síndrome Metabólica,
Diabetes e Esteato-
Hepatite.
• Marco da realização
de 5.000 cirurgias
robóticas.
• Início do processo
de certificação
do Centro de
Excelência em
Cirurgia Robótica
pela Surgical Review Corporation (SRC).
• O Einstein recebeu
a autorização do
Comitê de Trauma
do American College of Surgeons (ACS) e
tornou-se um novo
núcleo do Advanced Trauma Life Support (ATLS) no Brasil.
2010 2011 2012 2013 20152014 2016
17
18
Corpo Clínico
O Corpo Clínico do Einstein é composto por8.282 médicos cadastrados. Destes, 4.385 são médicos cirurgiões, que representam 53% dototal do Corpo Clínico cadastrado na Instituição.
A tabela abaixo indica a distribuição dos médicos cirurgiões de acordo com suas especialidades cirúrgicas.
INDICADOR MÉDICO
O Hospital Israelita Albert Einstein disponibiliza o serviço Indicador
Médico, formado por um grupo de médicos, distribuídos de acordo
com as especialidades e áreas de interesse.
Os nomes e contatos dos médicos podem ser consultados pela internet
no endereço: www.einstein.br/atendimento/encontre-um-medico.
O Indicador Médico das especialidades de Gastrocirurgia (Cirurgia
Geral, Cirurgia do Aparelho Digestivo e Coloproctologia), Ginecologia e
Obstetrícia e Urologia está distribuído da seguinte forma:
Especialidades Total de médicos %
Ginecologia e Obstetrícia 1.196 14,44%
Ortopedia e Traumatologia 652 7,87%
Cirurgia plástica 429 5,18%
Otorrinolaringologia 324 3,91%
Urologia 295 3,56%
Cirurgia geral 274 3,31%
Oftalmologia 266 3,21%
Cirurgia do aparelho digestivo 206 2,49%
Cirurgia vascular 206 2,49%
Neurocirurgia 150 1,81%
Cirurgia pediátrica 87 1,05%
Cirurgia cardiovascular 82 0,99%
Cirurgia de cabeça e pescoço 76 0,92%
Cirurgia torácica 42 0,51%
Mastologia 42 0,51%
Cancerologia cirúrgica 33 0,40%
Coloproctologia 22 0,27%
Cirurgia craniomaxilofacial 2 0,02%
Cirurgia bucomaxilofacial 1 0,01%
Especialidade Volume
Cirurgia do Aparelho Digestivo 29
Cirurgia Geral 29
Ginecologia e Obstetrícia 50
Urologia 33
19
20
PROGRAMA DE RELACIONAMENTO COM O CORPO CLÍNICO
Foram realizados 198 encontros (cafés da manhã/brunchs)
com diversos grupos de cirurgiões para discutir os
seguintes assuntos:
• Procedimentos gerenciados;
• Cirurgia segura;
• Fluxo ambulatorial;
• Protocolo de profilaxia para tromboembolismo venoso;
• Ações comerciais especiais;
• Nível de serviço do Centro Cirúrgico.
PROGRAMA DE FEEDBACK
O Programa de Feedback tem como objetivo melhorar a previsibilidade,
a transparência e o envolvimento do Corpo Clínico no processo de
gerenciamento da qualidade da assistência, do desfecho clínico e dos
custos hospitalares.
No período de janeiro a dezembro de 2016, foram realizados 31
feedbacks nas especialidades de Ginecologia e Obstetrícia, Cirurgia
Geral, Cirurgia do Aparelho Digestivo e Coloproctologia, que
contribuíram de forma significativa para os processos de melhoria da
qualidade da assistência e maior controle dos custos hospitalares.
Especialidade Volume
Ginecologia e Obstetrícia 17
Cirurgia Geral 7
Cirurgia do Aparelho Digestivo 6
Coloproctologia 1
Total 31
21
22
Qualidade e desfechos clínicos
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 254 milhões de cirurgias são realizadas por ano no mundo – média de uma cirurgia para cada 25 pessoas.
O alto número de procedimentos cirúrgicos traz consigo um dado
preocupante: cerca de sete milhões de pessoas têm algum tipo de
complicação pós-cirúrgica e aproximadamente um milhão morrem durante
ou após a cirurgia.
A OMS afirma que pelo menos metade dessas complicações e mortes
poderia ser evitada se medidas básicas de segurança fossem seguidas.
Com o objetivo de propor soluções para o problema, a OMS criou, em
2004, a Aliança Mundial para Segurança do Paciente e, em 2007, lançou a
campanha Cirurgia Segura Salva Vidas, propondo a implantação da Lista de
Verificação de Segurança Cirúrgica, também conhecida como checklist, que
foi desenvolvida para ajudar as equipes cirúrgicas a reduzirem a ocorrência
de danos ao paciente. O instrumento tem por objetivo reforçar práticas de
segurança e promover uma melhor comunicação e o trabalho em equipe
entre todos os evolvidos na assistência cirúrgica.
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA
Seguindo o movimento mundial, o Einstein implantou o checklist
cirúrgico em 2007. Em 2010, a iniciativa recebeu ênfase na
Instituição com o lançamento da Campanha Cirurgia Segura na
Unidade Morumbi, posteriormente estendida à Unidade Perdizes-
Higienópolis, ao Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch – M’Boi
Mirim e ao Hospital Municipal Vila Santa Catarina – Dr. Gilson de
Cássia Marques de Carvalho. A campanha tem como principal
objetivo promover o engajamento do Corpo Clínico e da equipe
multiprofissional às boas práticas de segurança do paciente, além
de garantir a implantação do checklist cirúrgico.
Como forma de monitorar diretamente a adesão a essa prática,
foi adotado um sistema de auditorias diárias in loco, permitindo
a identificação de pontos frágeis e oportunidades de melhoria no
processo, assim como a verificação do nível de adesão das equipes
médicas e de enfermagem.
2014 2015 2016
76,0%80,9% 83,4%
100,0% 100,0% 100,0%
Adesão ao checklist – Time Out Perfeito
Time Out Perfeito
Realização do Time Out
Meta Time Out Perfeito 90%
23
24
2014 2015 2016
74,0% 77,0% 77,9%
100,0% 100,0% 100,0%
Adesão ao checklist – Time Out Perfeito Antes da indução anestésica
Time Out Perfeito
Realização do Time Out
Meta Time Out Perfeito 90%
2014 2015 2016
78,0%
84,7% 89,3%100,0% 100,0% 100,0%
Adesão ao checklist – Time Out Perfeito Antes da incisão cirúrgica
Time Out Perfeito
Realização do Time Out
Meta Time Out Perfeito 90%
MEDIDAS PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO
Além da realização do checklist cirúrgico, as ações da Campanha
Cirurgia Segura preveem medidas para a prevenção de infecção de
sítio cirúrgico (ISC), que pode ocorrer nas camadas superficiais ou
profundas da incisão, no órgão ou no espaço que foi manipulado ou
traumatizado. Utilizamos como benchmark o Programa Melhores Práticas,
da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp). Nos hospitais
afiliados, a taxa de infecção de sítio cirúrgico foi de 0,7. Ressaltamos que
grande parte dos hospitais afiliados à Anahp não realiza busca ativa dos
casos de infecção de sítio cirúrgico. Assim, a taxa citada refere-se apenas
aos casos reportados pelas instituições associadas.
Para assegurar baixos índices de infecção, medidas de prevenção e ações
contínuas são realizadas. Uma das práticas adotadas na Instituição é a
prescrição de antibiótico profilático em até 60 minutos antes da incisão
cirúrgica. O uso da profilaxia antimicrobiana administrada previamente
teve início com estudos experimentais realizados na década de 60 e
posteriormente confirmados por estudos clínicos comparando as diversas
ocorrências de eventos infecciosos no sítio cirúrgico de acordo com
diferentes momentos da administração da primeira dose do antibiótico.
Embora a profilaxia antimicrobiana seja importante, o desenvolvimento
da infecção de sítio cirúrgico está associado a diversos fatores. Sendo
assim, outras medidas preventivas são também fundamentais e
acompanhadas periodicamente para a prevenção dessas ocorrências.
2014 2015 2016
0,13
0,11
0,08
Índice de infecção de sítio cirúrgico
em cirurgias limpas
25
26
PROTOCOLO DE PROFILAXIA PARA TROMBOEMBOLISMO VENOSO
O tromboembolismo venoso (TEV) é a associação da trombose venosa
profunda e da embolia de pulmão, sendo considerado a principal causa
de morte evitável em pacientes internados em todo o mundo. Em média,
50% dos pacientes internados nos hospitais no Brasil e no mundo estão em
risco de desenvolver TEV, e o melhor método para evitar essa ocorrência é
a deambulação (andar ou caminhar). No entanto, nem sempre um paciente
internado consegue se movimentar adequadamente.
A profilaxia farmacológica é eficaz, reduzindo o risco de trombose em cerca
de 60%. Nos casos de contraindicação, devem ser utilizadas as profilaxias
não farmacológicas. Contudo, apesar desses conhecimentos, apenas 50% dos
pacientes em risco de TEV recebem essas profilaxias no Brasil e no mundo.
O Protocolo de Profilaxia para TEV do Einstein é dividido em quatro
categorias: clínicos, cirúrgicos, cirúrgico-ortopédicos e maternidade. Cada
um deles possui um impresso próprio de avaliação de risco.
Realizamos o acompanhamento da adesão à profilaxia de TEV por meio do
gerenciamento dos pacientes internados e de auditorias periódicas. Nossos
resultados estão acima da média nacional.
Após a implantação do Protocolo de Tromboembolismo Venoso, foi
iniciado o gerenciamento de todos os casos de TEV da Instituição. Como
forma de monitorar sua incidência, foi criado um sistema de notificação
interno, possibilitando o acompanhamento sistemático desses casos.
Pacientes Clínicos
81%
Pacientes Cirúrgicos
78%
Pacientes Cirúrgicos
Ortopédicos
89%
Pacientes Maternidade (gestantes e puérperas)
94%
Adesão correta ao
Protocolo de TEV
82%
Taxa de adesão correta à Profilaxia de TEV
Meta 80%
TVP
24 25
TEP
22
30
TVP + TEP
93
Total
5558
Eventos de TEV
2015
2016
27
28
PROTOCOLO GERENCIADO DE TRAUMA
De acordo com a OMS e o Centers for Disease Control and Prevention
(CDC), mais de nove pessoas morrem por minuto em decorrência de
eventos traumáticos, intencionais ou não, o que corresponde a 5,8
milhões de pessoas de todas as idades e grupos econômicos. Estima-se
que o número de mortes relacionadas ao trauma irá se elevar de forma
significativa por volta de 2020, com projeção de aumento de 80% nas
mortes devido a colisões automobilísticas nos países com renda baixa ou
média. Estima-se que, nesse mesmo período, mais do que uma em cada
grupo de 10 pessoas morram por trauma.
O tratamento de uma vítima de trauma grave requer avaliação rápida das
lesões e aplicação de medidas terapêuticas de suporte à vida, uma vez
que o tempo é essencial. Assim, é importante contar com uma abordagem
sistematizada que possa ser facilmente aplicada. É fato reconhecido que essa
abordagem tem impacto para a evolução clínica favorável dos pacientes,
diminuindo mortalidade, tempo de internação e complicações tardias.
A garantia de uma boa assistência às vítimas de trauma transcende a
disponibilidade de recursos tecnológicos oferecidos pelos hospitais, exigindo
uma equipe multidisciplinar capacitada e o preparo organizacional adequado.
Empenhado em melhorar cada vez mais a assistência prestada aos pacientes,
o Einstein implantou um protocolo gerenciado para atendimento das vítimas
de trauma grave e gravíssimo que chegam às suas Unidades de Pronto
Atendimento (UPAs) ou são transferidas de outros serviços.
Os pacientes são reconhecidos tendo por base quatro principais critérios
(fisiológicos, mecanismo de trauma, critérios anatômicos, critérios
especiais 1 e 2), que auxiliam na decisão e determinam o grau de
gravidade dos pacientes.
Os critérios de gravidade são divididos em três categorias: trauma duvidoso,
trauma grave e trauma gravíssimo. Cada um deles irá deflagrar uma série de
ações para priorização do atendimento e suporte adequado aos pacientes.
Em 2016, mais de 200 pacientes foram internados na Instituição com
diagnóstico de trauma e foram acompanhados de forma sistemática.
Am
bulânci
a
exte
rna
17
Bombei
ro
1
Consultó
rio
4
Outr
o ser
viço
27
Resid
ênci
a
136
Rua
28
Sem in
form
ação
21
Unidad
e M
óvel
Einst
ein
3
Viatu
ra d
e
polícia
1
Resgat
e
7
Procedência dos pacientes
Critérios de extratificação de trauma - 2016
Trauma duvidoso (score 0-6 pontos)
Trauma grave (score 7 - 14 pontos)
Trauma gravíssimo (score ≥ 15 pontos)
177
46
22
29
30
PROTOCOLO GERENCIADO DE PROSTATECTOMIA ROBÓTICA
% de margem de comprometimento tumoral - prostatectomia convencional
(aberta e laparoscópica)
% de margem de comprometimento tumoral -
prostatectomia robótica
30%
14%
Margem de comprometimento tumoral
O câncer de próstata é atualmente o mais incidente
entre homens em todas as regiões do Brasil:
Centro-Oeste (48/100.000), Sul (69/100.000),
Sudeste (62/100.000), Nordeste (44/100.000)
e Norte (24/100.000). No mundo, o número de
casos novos diagnosticados de câncer de próstata
é de aproximadamente 543 mil por ano, o que
representa 15,3% de todas as incidências de câncer
em países desenvolvidos e 4,3% em países em
desenvolvimento. Desse modo, em função de suas
altas taxas de incidência e mortalidade, o câncer
de próstata representa hoje um sério problema de
saúde pública no Brasil e no mundo. Atualmente,
com a recente difusão do rastreamento para câncer
da próstata, a doença passou a ser diagnosticada
mais frequentemente num estágio “órgão-
confinado” e em homens mais jovens e saudáveis.
São pacientes que almejam uma terapia definitiva
para doença e, ao mesmo tempo, com preservação
da qualidade de vida e retorno rápido às suas
atividades diárias.
Devido à recente introdução de plataformas
robóticas ao campo da urologia, como o Da
Vinci Surgical System (Intuitive Surgical, Inc.,
Sunnyvale, CA), novas possibilidades terapêuticas
foram adicionadas ao tratamento do câncer de
próstata. A prostatectomia radical robô-assistida
oferece vantagens inerentes, como visão
binocular, tridimensional e magnificada, filtragem
do tremor dos movimentos, melhor ergonomia
cirúrgica, além de instrumentos miniaturizados
e articulados com sete graus de liberdade de
movimentos.
Em função da relevância do assunto e do
aumento dos casos de câncer de próstata, o
Einstein desenvolveu um protocolo gerenciado
para acompanhamento dos pacientes com esse
tipo de tumor submetidos à prostatectomia
radical robótica. Eles são acompanhados por
até 18 meses após a cirurgia, a fim de controlar
importantes desfechos clínicos pós-operatórios.
Em 2016, foram inseridos nesse protocolo mais
de 250 pacientes. Desde o seu início, são mais
de 800 pacientes submetidos à prostatectomia
radical robótica em acompanhamento.
PERCENTUAL DE POSITIVIDADE TUMORAL
O indicador demonstra a presença de margem de comprometimento tumoral,
ou seja, a distância entre o tumor e a borda do tecido sadio na prostatectomia
radical robótica e na convencional (técnica aberta ou laparoscópica).
A ressecção total do câncer de próstata é o objetivo principal da prostatectomia
radical. Mas nem sempre isso é possível devido à anatomia, ao estágio da doença
e à agressividade do câncer.
POTÊNCIA SEXUAL
Um dos benefícios da cirurgia
robótica é a preservação dos
nervos responsáveis pela função
erétil. Eles são pequenos, frágeis
e ligados à próstata, o que torna
difícil protegê-los durante a cirurgia
convencional. Devido à precisão da
cirurgia robótica, essa preservação
torna-se possível, permitindo a
recuperação da função sexual de
forma mais precoce.
80% dos nossos pacientes recuperam a função sexual após 18 meses
da realização da prostatectomia robótica. Esses resultados estão
relacionados a diversos fatores.
Vale ressaltar que nossos resultados não
correspondem a todos os pacientes operados. Referem-se apenas aos casos reportados.
12 meses n=94 18 meses n=65
76% 80%85%
96%
Recuperação da função sexual
Einstein
Benchmark Internacional
31
32
CONTINÊNCIA URINÁRIA
A incontinência urinária após cirurgia da próstata é uma preocupação
de muitos pacientes. É também um dos desafios mais difíceis para o
cirurgião durante o procedimento. Nossa experiência com recuperação
da continência tem sido positiva, com melhoria contínua dos resultados.
GERENCIAMENTO DE VIGILÂNCIA DE RISCO
12 meses n=21 18 meses n=04
83%95%95% 98%
Recuperação da continência urinária
Einstein
Benchmark Internacional
95% dos nossos pacientes
recuperam a continência urinária após 18
meses da realização prostatectomia robótica. Esses resultados estão relacionados a diversos
fatores.
Vale ressaltar que nossos resultados
não correspondem a todos os pacientes operados. Referem-se
apenas aos casos reportados.
O Sistema de Gerenciamento e
Vigilância de Risco é utilizado
para identificar, investigar, analisar
e corrigir não conformidades,
a fim de minimizar ou eliminar
riscos aos pacientes, familiares,
acompanhantes, colaboradores,
terceiros, ambiente e sociedade.
Os principais objetivos do
gerenciamento e vigilância do risco
são garantir a segurança dos processos,
minimizar ou eliminar os riscos,
melhorar o desempenho em saúde
e segurança, bem como proteger
o meio ambiente. As premissas
básicas para um sistema eficiente
de notificação de eventos são: a
notificação anônima, o fácil acesso,
a preservação da identidade do
paciente e do colaborador, a taxonomia
estabelecida, a definição clara e objetiva
do que notificar, a existência de uma
equipe gerenciadora dos eventos, a
definição de um fluxo do gerenciamento
dos riscos e do gerenciamento do
sistema de notificação, e a utilização
das informações para melhoria dos
processos monitorados. Em 2016,
ocorreram 18 eventos adversos no
bloco cirúrgico, 157% a mais quando
comparado ao ano de 2015. Esse
aumento comprova que há um
fortalecimento da cultura de segurança
dos colaboradores no que diz respeito
às notificações. Todos esses eventos
foram analisados pelas equipes
do Centro Cirúrgico, do Programa
de Cirurgia e Gerenciamento e da
Vigilância do Risco visando promover
ações de melhoria.
Os eventos adversos foram distribuídos
conforme gráfico abaixo:
Catastrófico
3
5
Grave
2
12
Moderado
10
Leve
1 1
Volume de eventos adversos
2015
2016
33
34
TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS GERENCIADOS
Procedimento gerenciado (PG) é um conjunto de ações assistenciais e
administrativas necessárias e suficientes para a realização integral de procedimentos
cirúrgicos, contemplando recursos humanos, instalações físicas, equipamentos,
instrumentos e materiais inerentes ao processo assistencial. Essa definição permite
a gestão da assistência, estimulando a previsibilidade de custos, a racionalização
de recursos e a segurança assistencial do paciente. Trabalhamos atualmente com
mais de 80 protocolos gerenciados nas especialidades de Cirurgia Cardiovascular,
Gastrocirurgia, Cirurgia Plástica, Cirurgia Ginecológica, Mastologia, Ortopedia,
Otorrinolaringologia e Urologia. Esses procedimentos representaram, em média, 37%
do total do volume cirúrgico de 2016.
EXEMPLO DE ACOMPANHAMENTO DO TMP EM PGS
Um dos elementos importantes para reduzir o tempo médio de permanência (TMP)
é iniciar, já no momento da admissão, o processo educativo do paciente para a
alta hospitalar. Igualmente fundamental é a participação da equipe assistencial no
processo de gerenciamento do tempo médio de permanência, com a garantia de
segurança do paciente.
O Programa de Cirurgia acompanha o tempo de permanência dos pacientes
submetidos a protocolos gerenciados desde 2014. Em 2016, mais de 9.800
pacientes foram acompanhados.
Além da interface diária com as unidades de internação, são realizadas reuniões
semanais entre as diversas áreas envolvidas para alinhamento da elegibilidade de
cada protocolo gerenciado e possíveis ações de melhoria.
Representatividade dos procedimentos
gerenciados x cirurgias - 2016
Volume de internações acompanhadas - 2016
Jan
37%
Jan
740
Jul
41%
Jul
1.088
Fev
37%
Fev
767
Ago
39%
Ago
862
Mar
38%
Mar
818
Set
38%
Set
850
Abr
35%
Abr
783
Out
39%
Out
894
Mai
37%
Mai
765
Nov
37%
Nov
764
Jun
36%
Jun
828
Dez
35%
Dez
662
2014 2015 2016
28h59 27h50 26h49
Procedimento Normatizado de Colecistectomia Videolaparoscópica
Tempo Médio de Internação
35
36
CENTRO EINSTEIN DE EXCELÊNCIA EM CIRURGIA ROBÓTICA
O Einstein é pioneiro em cirurgia robótica na América Latina e já realizou mais de 5 mil cirurgias
robô-assistidas.
Graças ao seu protagonismo e excelência no atendimento a seus pacientes, recebeu, em 2016,
a visita da Surgical Review Corporation (SRC), organização norte-americana que desenvolve e
administra os melhores programas de acreditação para cirurgiões e hospitais em todo o mundo,
com foco na melhoria da segurança, qualidade dos cuidados prestados e redução dos custos
globais associados ao sucesso do tratamento cirúrgico.
O objetivo da visita foi avaliar o Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica, como parte
do processo para a obtenção de um selo de excelência nessa área.
Com essa certificação, que deverá ser concedida em 2017, o Einstein passará a ser o primeiro
centro de excelência da América Latina em Cirurgia Robótica.2014 2015 2016
860
Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Cirurgia Cardíaca
Cirurgia Torácica
Cirurgia Ginecológica
Gastrocirurgia Urologia
27 55 67
1.1651.353
2.654
1.0501.177
Volume de cirurgias robóticas
Volume de cirurgias robóticas por especialidade
Marco de 3.000 procedimentos -
Nov/14
Marco de 4.000 procedimentos -
Nov/15
Marco de 5.000 procedimentos -
Set/16
* Dados até 31.12.16
37
38
HABILITAÇÃO EM CIRURGIA ROBÓTICA
Para o processo de habilitação em cirurgia
robótica, o Centro Einstein de Excelência
em Cirurgia Robótica adotou critérios para
a realização dos procedimentos robô-
assistidos como forma de assegurar a
qualidade e a segurança dos pacientes. Foi
estabelecida uma política de qualificação
médica para a realização do procedimento,
que contempla os seguintes critérios:
• Certificado de treinamento em console,
que consiste na aplicação de estações
práticas e teóricas sobre a utilização
do Da Vinci Surgical System e autoriza
o cirurgião a realizar procedimentos
assistidos por robô na Instituição,
necessariamente acompanhado por
um proctor;
• Estabelecimento de um número mínimo
de procedimentos com acompanhamento
do proctor;
• Processo de habilitação de novos
médicos para a cirurgia robótica realizado
numa parceria entre o Programa de
Cirurgia e o proctor;
• Revisão sistemática das habilitações
baseada nos resultados obtidos e no bom
relacionamento do médico com a equipe
assistencial e institucional.
Cirurgia Cardiovascular
Cirurgia Torácica
Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Gastrocirurgia Cirurgia Ginecológica
Urologia
1 4
3
6
10
18
8
21
44
16
Cirurgiões certificados em cirurgia robótica
Habilitados
Em treinamento
0 0
ATUAÇÃO DO PROCTOR NA CIRURGIA ROBÓTICA
Cabe ao proctor, profissional
de denotada proficiência,
assegurar o bom andamento
da cirurgia robô-assistida,
orientando o cirurgião
principal com relação a
todo equipamento robótico,
bem como o auxílio
intraoperatório nas etapas
do procedimento sempre
que necessário.
Especialidade Volume
Cirurgia de Cabeça e Pescoço 2
Gastrocirurgia 2
Urologia 2
Cirurgia Cardíaca 1
Cirurgia Ginecológica 3
Cirurgia Torácica 1
Total 11
39
40
CENTRO DE CIRURGIA DA OBESIDADE EINSTEIN
O Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein (CCOE) mantém protocolos e indicadores de produtividade,
qualidade e desfechos, pois acompanhar os resultados e as tendências de mercado é essencial à prática médica.
O CCOE foi inaugurado em 2008, com foco no tratamento do paciente com excesso de peso. Atualmente,
está localizado no 1º andar do Bloco A1, com quatro consultórios para atendimentos realizados por uma equipe
multiprofissional composta por endocrinologista, enfermeiro, nutricionista, psicólogo e fisioterapeuta.
O tratamento do excesso
de peso deve começar pela
abordagem clínica, que visa
alcançar o estado nutricional
adequado, prevenindo e/ou
controlando comorbidades
associadas ao quadro
clínico de cada paciente. No
insucesso do tratamento
clínico, a gastroplastia tem
sido apontada como a melhor
alternativa em pacientes
com Índice de Massa
Corporal (IMC) > 40 Kg/m2 e
pacientes com IMC > 35 Kg/
m2 que apresentem doenças
associadas.
O CCOE possui os melhores métodos para avaliação global do paciente com
excesso de peso. Para um plano de atendimento nutricional individualizado, oferece
exames de bioimpedância que avaliam detalhadamente a composição corporal,
permitindo quantificar o tecido muscular, água e gordura corporal, proporcionando
informações mais precisas sobre o estado nutricional.
2014 2015 2016
241254
309
Volume de pacientes novos atendidos no CCOE
2014 2015 2016
297
371
582
Volume de exames de bioimpedância realizados no CCOE
2014 2015 2016
1.053 1.084
1.402
Volume de consultas realizadas no CCOE
Tipo de Tratamento
2008-2016
Exames
Cirúrgico
Clínico
71%
16%
13%
41
42
PERFIL DOS PACIENTES
Ao avaliar o perfil epidemiológico dos nossos pacientes, constata-se que a porcentagem de mulheres (53%)
que buscam tratamento é superior à de homens.
No que diz respeito à idade, a média é de 42 anos, com um desvio padrão de ±12 anos.
PRESENÇA DE COMORBIDADES
No que diz respeito às comorbidades, observa-se que a presença da obesidade é um
agravante para o desenvolvimento de diversas outras doenças.
GRAU DE EXCESSO DE PESO
Gênero Faixa etária
Masculino
Feminino
<= 19 anos
20 a 29
30 a 39
40 a 49
50 a 59
60 a 69
53% 1%
13%
31%
47%
30%
18%
7%
Média Desvio Padrão
Índice de Massa Corporal (IMC) 39 kg/m2 ±5
Excesso de peso 49 kg ±18
Presença de Comorbidades
Press
ão
Alta
53%
Apnei
a do S
ono
35%
Colest
erol A
lto
52%
Hipotir
eoid
ism
o
34%
Estea
tose
Hep
átic
a
(gord
ura n
o fígad
o)
44%
Dia
betes
29%
Dor A
rtic
ular
40%
Dep
ress
ão
22%
Ansi
edad
e
38%
Cardía
co
13%
Gas
trite
36%
43
44
Técnica cirúrgica
Gastrectomia Vertical
Bypass em Y de Roux
Gastrectomia Vertical com Bipartição Intestinal Parcial
Duodenal Switch
Outras
1%
13%
31%
30%18%
2014 2015 2016
4%
7%
3%
Complicações intra-hospitalares
Complicação
Meta < 10%
2014 2015 2016
3,0
2,82,7
Tempo médio de internação (em dias)
Tempo de Internação
Meta < 3 dias
TRATAMENTO CIRÚRGICO
2014 2015 2016
102
119
136
Volume de pacientes do CCOE que realizaram gastroplastia
45
46
PROTOCOLO GERENCIADO DE CIRURGIA BARIÁTRICA
O Protocolo Gerenciado de Cirurgia Bariátrica avalia os desfechos clínicos a médio e longo prazo de
todos os pacientes submetidos à gastroplastia na Instituição. O acompanhamento é realizado por meio
da aplicação de um questionário durante a internação, em que são coletadas informações sobre estado
de saúde do paciente e de qualidade de vida. Após a alta hospitalar, o mesmo questionário é enviado ao
paciente de forma periódica, permitindo o acompanhamento dos resultados da cirurgia.
PERDA DE EXCESSO DE PESO
Após a cirurgia bariátrica, é esperado que, nos primeiros dois anos, o paciente perca
entre 60% e 80% do excesso de peso.
MELHORA DAS COMORBIDADES
Com a diminuição do excesso de peso e mudança dos hábitos após a cirurgia, é esperado
que o paciente apresente melhora das comorbidades.
PACIENTES EM ACOMPANHAMENTO
Até o momento, mais de 1.000 pacientes
foram inseridos no protocolo e acompanhados
sistematicamente pelo Programa de Cirurgia,
em parceria com a Célula de Desfechos.
Pacienteselegíveis
Pacientes que responderam
% respostas recebidas
30 dias 995 798 80,20%
60 dias 966 781 80,85%
90 dias 943 757 80,28%
6 meses 863 629 72,89%
1 ano 705 516 73,19%
2 anos 464 318 68,53%
3 anos 288 184 63,89%
4 anos 113 55 48,67%
6 meses 1 ano 3 anos 4 anos2 anos
61%
pré
85%
71%
6 meses
28%
68%
3 anos
13%
63%
4 anos
1%
70%
1 ano
22%
2 anos
13%
Porcentagem de perda de excesso de peso pós-gastroplastia
Pacientes com pelo menos uma comorbidade
Perda de Excesso de Peso
Meta > 60%
47
48
Cardíaco
68%
Pressão Alta
73%
Depressão
76%
Ansiedade Hipotireoidismo
84%
62%
Diabetes
91%
Gastrite
89%
% Pacientes com melhora nas comorbidades
6 meses após a cirurgia
QUALIDADE DE VIDA
Além dos problemas de saúde associados à obesidade, observa-se também prejuízo nos aspectos
psicológicos, emocionais ou sociais, que se refletem no déficit da qualidade de vida. Para avaliar a qualidade
de vida e a percepção sobre o estado de saúde dos pacientes submetidos à gastroplastia, usamos duas
escalas: a EuroQol e o BAROS.
O índice de qualidade de vida EuroQol é um instrumento multidimensional, que considera critérios de
mobilidade, autocuidado, atividade habitual, dor/desconforto e ansiedade/depressão. Cada item prevê uma
graduação de 1, 2 e 3 (sem problemas, algum problema e problema grave, respectivamente) e inclui uma
escala analógica visual em que o paciente gradua seu estado geral de saúde de 0 (pior imaginável) a 100
(melhor imaginável). Após a aplicação do instrumento, é feito o cálculo dos índices, que variam de 0,000 a
1,000 (considerado como saúde perfeita).
CENTRO DE ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA
O Einstein possui um serviço estruturado de Endoscopia Respiratória com uma equipe
altamente qualificada, equipamentos de última geração para realização de diagnóstico e
tratamento de doenças das vias aéreas superiores e inferiores e dos pulmões.
ORGANOGRAMA
A área de Endoscopia Respiratória é composta por uma equipe de cinco médicos
broncoscopistas:
DESTAQUES DO PORTFÓLIO DE EXAMES
• Desobstrução brônquica, ecobroncoscopia (para diagnóstico de doenças
mediastinais), biópsias brônquicas para diagnóstico de diferentes doenças, incluindo a
coleta de materiais para diagnóstico da discinesia ciliar;
• Broncoscopia terapêutica para retirada de corpo estranho em laringe, traqueia e brônquios,
desobstrução de tumores endobrônquicos, retirada de rolhas e coágulos, controle de
hemoptises, dilatações de estenoses traqueais e brônquicas, colocação de válvulas para
tratamento de enfisema pulmonar e para tratamento de fístulas broncopleurais;
• Exames de laringoscopia com e sem biópsia, com e sem sedação, que fazem parte da
rotina diagnóstica nas áreas de otorrinolaringoscopia e cirurgia de cabeça e pescoço;
• Broncoscopia em pacientes com via aérea difícil, broncoscopia diagnóstica com coleta
de lavado broncoalveolar, escovados brônquicos, punções aspirativas transbrônquicas,
biópsias endobrônquicas e transbrônquicas, com fluoroscopia durante o exame para
direcionar o local da biópsia.pré
0,74
6 meses
0,93
3 anos
0,89
4 anos
0,91
1 ano
0,94
2 anos
0,94
Índice de Qualidade de Vida - EQ-5D
MARCIA JACOMELLICoordenadora
ADDY LIDVINA MEJIA PALOMINO
ALTAIR DA SILVA COSTA JUNIOR
IUNIS SUZUKIPAULO ROGERIO SCORDAMAGLIO
49
50
ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA
LARINGOSCOPIA ADULTO E PEDIÁTRICO
NASOVIDEO COM E SEM BIÓPSIA
CD4/CD8 EM LBA
SIMPLES COM E SEM COLETA
LARINGOSCOPIA COM E SEM BIÓPSIA
URGÊNCIAS / IOT
SONOENDOSCOPIA UTI
EBUS SETORIAL
EBUS RADIAL
TERAPÊUTICA
PROCEDIMENTOSINTEGRADOS
DOENÇA PULMONARAVANÇADA
INTERVENÇÃO
PROCEDIMENTOS AVANÇADOS
BIÓPSIA NASAL PARA DISCINESIA CILIAR
BRONCOSCOPIA ADULTOE PEDIÁTRICO
Desde a inauguração do Centro de Endoscopia Respiratória, foram realizados mais
de 2.300 exames de broncoscopia e 1.700 de laringoscopia. No último ano, o Centro
passou a oferecer o exame de sonoendoscopia ou nasolaringoscopia, que tem como
objetivo principal a avaliação dinâmica da faringe e laringe durante o sono induzido
farmacologicamente. Durante o exame, é possível observar as áreas de colapso da via
área superior e, associando os achados à avaliação clínica, indicar a melhor forma de
tratamento para pacientes com apneia obstrutiva do sono.
As principais indicações médicas para a realização dos procedimentos de broncoscopia
e laringoscopia foram: infecções respiratórias, doença do refluxo gastroesofágico,
suspeita de neoplasia, quadros inflamatórios dos pulmões e das vias respiratórias
superiores e inferiores, rouquidão, tosse, diagnósticos de doenças pulmonares em
paciente em pós-operatório de transplante e terapêutica na hemoptise.
2014
570507
0
2015
627
464
9
2016
678
484
14
Volume de exames
Broncoscopia
Laringoscopia
Sonoendoscopia
Indicação
Infe
cção
25%
Troca
de
Cânula
/
Traq
ueost
omia
6%
Neo
plasia
10%
Toss
e
5%
Doen
ça d
o Refl
uxo
Gas
troes
ofágic
o
9%
Inflam
ação
5%
Controle
pós-tran
spla
nte
7%
Intu
bação
5%
Ronquidão
/
Disfo
nia
6%
Hemoptis
e /
Sangra
men
to
5%
Obst
ruçã
o /
Corpo e
stra
nho
6%
51
52
2014
2014
2015
2015
2016
2016
31
7
2152
41
93
27
5
245
3
41
95
27
9
42
91
244
3
UTI/Semi
Externo
Leito
Centro Cirúrgico
UPA
Externo
Internado
EBUS SETORIAL
O Linear Endobronchial Ultrasound (EBUS) é uma tecnologia que permite a realização
de ecografia endobrônquica com um equipamento de ultrassom (permite utilização de
frequências de 6 a 12 Mhz) acoplado à extremidade de um broncoscópio flexível. Ele
possibilita a análise de diferentes estruturas peritraqueais ou peribrônquicas (massas ou
linfonodos), com a possibilidade de puncioná-las em tempo real (com uma agulha fina e
delicada), com bastante segurança e acurácia.
Esse procedimento tem indicação formal no diagnóstico de algumas patologias, em
especial no estadiamento do câncer de pulmão ou de outros sítios.
EBUS RADIAL
Esse equipamento permite ao médico broncoscopista acessar lesões pulmonares
periféricas para obter amostras de tecido e fornece feedback em tempo real para guiar
biópsias de lesões periféricas. A principal utilidade dessa tecnologia está relacionada ao
diagnóstico de nódulos pulmonares de difícil acesso para a radiologia intervencionista e
que estejam no trajeto do brônquio correspondente.
A Endoscopia Respiratória tem participado ativamente das reuniões dos Grupos
Médicos Assistenciais (GMA) de Doenças de Tórax, de Onco-Pneumologia e do
Sono. No GMA de Tórax, está sendo desenvolvido um projeto de doença pulmonar
avançada (tratamento endoscópico do enfisema pulmonar) junto com o grupo de
pneumologistas e cirurgiões de tórax do Corpo Clínico. No GMA do Sono, estão sendo
delineados os métodos diagnósticos em sono. No GMA de Onco-Pneumologia, a equipe
da Broncoscopia Respiratória atua no grupo de captação de pacientes.
LARINGOSCOPIA – PROCEDÊNCIA DO PACIENTE
BRONCOSCOPIA – PROCEDÊNCIA DO PACIENTE
2014 2015 2016
23
15
20
Volume de EBUS
53
54
Experiência do Paciente
Saber ouvir e sempre buscar mais excelência no atendimento é a proposta do Hospital Israelita Albert Einstein. Para tanto, é realizada uma pesquisa anual de satisfação do paciente por grupo de indicadores e por tipo de procedimento.
PESQUISA DE SATISFAÇÃO
A pesquisa de satisfação é realizada anualmente, por meio do envio de uma carta ao
cliente convidando-o a responder um questionário online. Em 2016, foram enviadas
15.415 cartas-convite (3.256 pacientes cirúrgicos) e obtida uma taxa de resposta de 9%,
ou seja, 1.356 (292 pacientes cirúrgicos). A margem de erro é de +/- 2,1%.
PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE DAS ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS
A pesquisa demonstrou que 83% dos respondentes recomendam as especialidades
cirúrgicas do Einstein, com nota superior a 9.
PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE SUBMETIDO À CIRURGIA BARIÁTRICA
Os pacientes que realizam gastroplastia recebem um questionário após 6 meses da
cirurgia, por meio do qual são convidados a indicar seu grau de satisfação com o
tratamento cirúrgico, com base em uma escala analógica de 0-10, sendo 0 insatisfeito
e 10 muito satisfeito.
835Cirurgia
Valores em % NPS
NPS = % de promotores - % de detratores
Variação
12 78 2
Detrator
0 - 6
Promotor
9 - 10
Passivo
7 - 8
Promotores = notas de recomendação iguais ou superiores a 9 (em % de respondentes)
Passivos = notas de recomendação iguais a 7 ou 8 (em % de respondentes)
Detratores = notas de recomendação iguais ou inferiores a 6 (em % de respondentes)
2014 2015 2016
9,4 9,7 9,7
Grau de Satisfação com Gastroplastia
(6 meses após a cirurgia)
55
56
Ensino e Eventos Científicos
Para colocar a difusão do conhecimento a serviço da sociedade, o Einstein realizou em 2016 inúmeros treinamentos para o Corpo Clínico e equipe de enfermagem, além de promover e apresentar trabalhos em diversos eventos médicos – simpósios, conferências e congressos.
TREINAMENTO INSTITUCIONAL
• Treinamentos institucionais referentes ao Protocolo de
Gastroplastia (maio 2016);
• Visita Advisory Board nos Programas de Cirurgia e Ortopedia
(abril 2016);
• Participação no Simulado de Catástrofe do Einstein (maio 2016);
• Participação na estruturação e andamento de dois cursos de
ATLS (Advanced Trauma Life Support) e dois cursos de ATCN
(Advanced Trauma Care for Nurses) para capacitação de
médicos e enfermeiros das Unidades de Pronto Atendimento
quanto ao atendimento do politraumatizado.
CENTRO DE CIRURGIA DA OBESIDADE EINSTEIN
• Mesa de discussão de caso de cirurgia bariátrica no curso de
extensão “Aspectos nutricionais nas patologias psicológicas”
do Einstein (novembro 2016);
• Fórum da Saúde sobre Obesidade e Obesidade Mórbida –
Unidade de Ensino do Einstein do Rio de Janeiro (junho 2016);
• Aula no curso de graduação de Enfermagem da Faculdade
de Ciências da Saúde do Einstein. Tema: Cirurgias Bariátricas
(março 2016).
57
58
PROGRAMA DE CIRURGIA
• AORN Surgical Conference 2016 – Anaheim (abril 2016);
• VIII SIEN - Simpósio Internacional de Enfermagem 2016: Enfermagem como
elemento-chave para o enfrentamento dos desafios globais na saúde (setembro
2016);
• Palestra no II Simpósio Internacional de Enfermagem em Centro Cirúrgico,
Recuperação Anestésica e Centro de Material de Esterilização (novembro 2016);
• Networking sobre Tromboprofilaxia - Apresentação do Protocolo de Profilaxia
de Tromboembolismo Venoso do Einstein para a Clínica Colsanitas, da Colômbia
(fevereiro 2016);
• Apresentação do Protocolo de Profilaxia de Tromboembolismo Venoso do
Einstein para o Hospital Sírio-Libanês (maio 2016);
• Apresentação do Protocolo de Profilaxia de Tromboembolismo Venoso do
Einstein para o Hospital Divina Providência, de Porto Alegre (maio 2016);
• Apresentação do novo Protocolo de Profilaxia de Tromboembolismo Venoso
Obstétrico para o Corpo Clínico (Ginecologia e Obstetrícia) (junho 2016);
• Palestra na 3M sobre “A importância dos protocolos assistenciais e indicadores no
Centro Cirúrgico” (março 2016);
• Aula sobre Positive Deviance - Engajamento da equipe para melhorar a adesão
ao checklist cirúrgico Time Out – VII Simpósio de Segurança de Paciente – Grupo
Paranaense de Enfermeiras de Centro Cirúrgico e Central de Material – Curitiba
(maio 2016);
• Visita do Hospital Clínica Alemana, do Chile, para benchmark do protocolo de TEV
e Cirurgia Segura (agosto 2016);
• Participação na validação dos padrões de cirurgia segura do Consórcio Brasileiro
de Acreditação – CBA (agosto 2016);
• Aula na pós-graduação em Enfermagem de Cardiologia e Hemodinâmica sobre
Tromboembolismo Venoso (dezembro 2016).
CENTRO DE ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA
• Speaker do Congresso Mundial de Broncologia e Pneumologia
Intervencionista – Itália. Tema: Flexible bronchoscopy in the intensive
care unit: a growing and significant role (maio 2016);
• Speaker do XVIII Curso Internacional de Atualização em Terapia Intensiva
– SOPATI – São Paulo. Tema: O papel da broncoscopia na intubação de
urgência (setembro 2016);
• Speaker do XXIII Simpósio Internacional de Ventilação Mecânica do
Einstein: Utilizando a broncoscopia na prática da UTI para auxílio durante
intubação orotraqueal (dezembro 2016).
59
60
Pesquisa e Produção Científica
Publicações em periódicos da área de cirurgia, apresentações de trabalhos em congressos e projetos submetidos ou em andamento: as iniciativas de pesquisa e produção científica avançam continuamente na especialidade de Cirurgia do Einstein.
PRODUÇÃO CIENTÍFICA
Em 2016, foram realizadas mais de 70 publicações na área de cirurgia, sobre os mais
diversos assuntos, confirmando o protagonismo do Einstein na atividade de pesquisa.
RESIDÊNCIA MÉDICA
O Programa de Residência em Cirurgia Geral do Einstein teve início em março de 2015,
com aprovação do Ministério da Educação (MEC). São disponibilizadas três vagas para
cada um dos três anos regulamentares do programa (R1 e R2).
O desenvolvimento das atividades práticas é baseado em três pilares: atendimento de
urgências e emergências, atividades ambulatoriais e participação em centro cirúrgico.
Considerando todas as categorias (cirurgião principal, auxiliar, instrumentador e observador),
os residentes de Cirurgia Geral acompanham, em média, mais de 1.500 cirurgias.
Além de todo conteúdo assistencial envolvido no processo de formação do médico
residente, os residentes de Cirurgia Geral foram responsáveis por mais de 20 produções
científicas na área de atuação.
No final de 2016, formamos a primeira turma de residentes de Cirurgia Geral da Instituição.
>5 >1 e <5 Revista einstein
Sem FI<1
2
48
7
15
7
Produção científica 2016/Fator de Impacto
61
62
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS EM CONGRESSOS
Programa de Cirurgia
• AORN Surgical Conference 2016 – Anaheim
• Positive Deviance methodology applied to the surgical checklist – Pôster;
• Restructuring of a Protocol of Prophylaxis for Venous Thromboembolism – Pôster;
• Management of the process of surgical checklist: Security of the patient in the surgical procedure – Pôster;
• XVIII Exposição da Qualidade – Einstein;
• Ciclo do Cuidado: Fluxo de Alerta realizado pela Célula de Desfechos – Planetree.
Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
• Simpósio de Nutrição do Einstein – Análise da composição corporal de pacientes submetidos à cirurgia
bariátrica e metabólica, do pré ao sexto mês de pós-operatório – Pôster;
• XVIII Exposição da Qualidade – Einstein;
• Abordagem da enfermagem durante a internação aos pacientes submetidos à astroplastia para
acompanhamento após a alta hospitalar – PDCA.
Centro de Endoscopia Respiratória
• Congresso GAP 2016 - São Paulo –The role of Endobronchial Ultrasound combined with Transbronchial
Needle Aspiration (EBUS-TBNA) in the diagnosis of mediastinal lesions – Pôster.
PROJETOS CIENTÍFICOS SUBMETIDOS OU EM ANDAMENTO
Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
• Protocolo Gerenciado de Gastroplastia.
Centro de Endoscopia Respiratória
• Análise descritiva das broncoscopias realizadas na Endoscopia
Respiratória do Hospital Israelita Albert Einstein.
Programa de Cirurgia
• Protocolo Gerenciado de Prostatectomia Robótica;
• Protocolo Gerenciado de Prevenção de Tromboembolismo Venoso.
63
64
Responsabilidade SocialComo forma de promover um serviço de melhor qualidade,
proporcionando mais segurança na assistência prestada, foram
implantados no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch – M’Boi
Mirim e no Hospital Municipal Vila Santa Catarina – Dr. Gilson de
Cássia Marques de Carvalho os Protocolos de Cirurgia Segura e
de Profilaxia para Tromboembolismo Venoso.
• Treinamento do Protocolo de Profilaxia de Tromboembolismo
Venoso e Cirurgia Segura – Hospital Municipal Vila Santa
Catarina (junho 2016);
• Treinamento do Protocolo de Profilaxia de Tromboembolismo
Venoso e Cirurgia Segura – Hospital Municipal do M’Boi Mirim
(julho 2016).
Ambas as práticas foram estruturadas seguindo os princípios
e padrões do Einstein e a adesão a elas é acompanhada de
forma sistemática.
65
66
Divulgação e Gestão da Marca
Do site que traz conteúdos detalhados sobre as atividades da especialidade às matérias divulgadas em televisão, jornais e outros veículos, a Cirurgia do Einstein cultiva diferentes canais para se comunicar com o público, levando informações, esclarecimentos e novidades da área.
SITE INSTITUCIONAL
Em 2016, houve o lançamento do novo site institucional. Isso ocasionou queda
esperada de visitas, em função de três motivos principais:
• Conteúdos antigos com mais de dois anos sem atualização não foram migrados
para a nova versão;
• Separação do site de Ensino do portal principal;
• Queda natural de visitas por conta da inclusão das novas páginas no Google.
O novo site diminuiu o número de etapas para chegar no conteúdo das
especialidades, o que tornou a informação mais acessível para o público. Como
resultado, o número de visualizações no site da Cirurgia cresceu mais de 40% em
relação ao ano anterior, mesmo tendo queda no número de visitas.
PARTICIPAÇÃO NA MÍDIA
Ano a ano, a Cirurgia do Einstein tem ampliado sua presença nas mídias impressas e
eletrônicas. É uma mostra do crescente interesse sobre temas da especialidade.
2014 2015 2016
70
97
133
Presença na Mídia
Número de visitas
54.995
95.575
47.408
Nº visualizações páginas
101.219
145.874
206.469Site institucional
2014
2015
2016
67
68
Staff e ContatosMario Ferretti
Gerente Médico
Programa de Cirurgia
+55 (11) 2151-9384
Ana Luiz Vasconcelos
Coordenadora
Programa de Cirurgia
+55 (11) 2151-2525
Christiane Karam
Psicóloga Sênior
Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
+55 (11) 2151-5203
Fernanda Ap. Paula Russo Stapf
Analista de Práticas Assistenciais Pleno
Programa de Cirurgia
+55 (11) 2151-2522
Gabriela Tavares Braga
Nutricionista Pleno
Centro de Cirurgia da Obesidade
Einstein [email protected]
+55 (11) 2151-3563
Marcia Jacomelli
Coordenadora
Centro de Endoscopia Respiratória
+55 (11) 2151-9247
Paulo Rosenbaum
Coordenador
Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
+55 (11) 2151-3073
Priscila Matheus
Analista de Práticas Assistenciais Sênior
Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
e Programa de Cirurgia
+55 (11) 2151-9247
Thatiana de Medeiros Vale da Silva
Analista de Práticas Assistenciais Junior
Programa de Cirurgia
+55 (11) 2151-2525
69
Acompanhe o Einstein no site www.einstein.br e nas redes sociais:
/hospitalalberteinstein
/hosp_einstein
/+hospitalalberteinstein
/hospitaleinstein
/hosp_einstein