Cirurgias Ortópedicas Drª Enfermeira Carla Gomes Aula 12.
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Cirurgias OrtópedicasCirurgias Ortópedicas
Drª Enfermeira Carla Gomes Aula 12
• Sustentação;
• Proteção de alguns órgãos vitais;
• Ponto de apoio para inserção de músculos;
• Participar da formação do sangue (hematopoiética).
Esqueleto humano: é formado por inúmeros ossos, tendo por função:
O osso é constituído:
externamente periósteo
internamente medúla óssea e vasos
• Coluna vertebral é formada por:• 33 vértebras superpostas, e entre cada uma
delas existe o disco intervertebral cartilaginoso.
• É na coluna vertebral que se aloja a medula espinhal, que saem e chegam os nervos sensitivos e motores.
Principais patologias:
• fraturas,
• hérnia de disco intervertebral,
• escoliose,
• osteomielite,
• osteoartrite,
• tumor,
• paralisia cerebral,
• sequela da poliomielite.
Fraturas
• É uma quebra anormal na continuidade de um osso, determinando lesão ou morte de algumas células ósseas, e, algumas vezes do periósteo e tecidos adjacentes.
• Podem ser causadas por golpe direto, força de esmagamento, rotação do músculo e contração exagerada do músculo.
• O osso é a parte mais diretamente afetada, mas outras estruturas também podem ser afetadas:
• edema de tecidos,
• hemorragia,
• luxação articular,
• ruptura de tendão,
• lesão de nervos e órgãos.
As fraturas podem ser classificadas de acordo com a:
• CAUSA:
• Fratura traumática: causada por acidentes de trânsito e quedas;
* Fratura patológica: causada por doenças que diminuem a resistência óssea, tais como: tumores, osteoporose e outras;
INTEGRIDADE DA PELE:
• Fratura fechada: as superfícies fraturadas não entram em contato com o meio ambiente, pois a pele permanece íntegra;
* Fratura exposta: ocorre comunicação do osso com o meio ambiente, a partir de uma solução de continuidade da pele.
A/B/C Fratura Completa
A/B Fratura Incompleta
Principais complicações na consolidação:
União retardada - persistência da linha radioluscente de fratura, pequena área de proliferação periostal, ausência de calo.
Não união - extremidades lisas, escleróticas arredondadas e sem evidência de união na linha de fratura.
Má união - calo ósseo e consolidação anormal
A/B Fratura quanto ao número de fragmentos: simples, dupla, múltipla e cominutiva.
Estrutura óssea
FRATURA DE FÊMUR
• Procedimento cirúrgico: redução anatômica e fixação estável.
• Terceiro quesito a ser alcançado é a mobilização precoce.
Fratura femural em idosos – fratura patológica
Os sinais e sintomas variam de acordo com o local da fratura, mas os mais freqüentes são: • Dor: espontânea ou provocada pela movimentação e
palpação;
• Edema: devido a agressão traumática e derrame do conteúdo da medula óssea;
• Deformidade: pode ocorrer uma posição anômala visível ou palpável;
• Impotência funcional: o local afetado torna-se incapaz (total ou parcialmente) de exercer suas funções;
• Crepitação óssea devido ao atrito entre as superfícies fraturadas;
• Hematoma por lesão dos vasos sanguíneos na área atingida.
Uma fratura pode se complicar, provocando:
Infecção da ferida;
Infecção óssea (osteomielite)
Lesões vasculares provocando isquemia da extremidade comprometida;
Retardo ou falta de consolidação do osso fraturado;
Choque hemorrágico;
Lesão nervosa (paraplegia ou tetraplegia) Indicam comprometimento motor e sensitivo dos MMII ou dos quatro membros.
•Um RX simples, e algumas vezes, a tomografia computadorizada fecham o diagnóstico de fratura.
Tratamentos:
• Redução incruenta (manipulação e tração manuais) em seguida colocação de aparelho gessado para manter imobilização e redução;
• Enfaixamento com ataduras;
• Aparelho gessado ou goteira gessada – mais utilizados pela praticidade e eficiência.
Assistência de Enfermagem:
Manter o paciente em alinhamento correto, nas posições prescritas;
Controlar gotejamento do soro e anotar líquido infundido e drenado;
Colocar materiais necessários ao autocuidado próximo ao paciente;
Lubrificar a pele;
Aquecer os membros expostos com pequenos cobertores ou algodão ortopédico;
Acamar o paciente em colchão firme e estrado duro:
Transportar paciente de fratura de ossos da bacia sempre em maca;
Observar, entender e apoiar emocionalmente o paciente com alteração de comportamento;
Proporcionar recreação (TV, revistas, jogos, etc), colocar o leito em tal posição que facilite a comunicação;
Orientar a família e pacientes sobre como participar e cooperar no tratamento;
Prestar os cuidados gerais de pré e pós-operatório.