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FROTA E TRÁFEGO • LIGEIROS E PESADOS UTILITÁRIOS 5 601073 001243 00090 N.º 90 ANO XIV • FEVEREIRO / MARÇO 2012 (BIMESTRAL) • PREÇO 2,00 C A R G A INTERMODAL FILHO DE PAI ALEMÃO E DE MÃE FRANCESA NASCEU O CITAN

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FROTA E TRÁFEGO • LIGEIROS E PESADOS UTILITÁRIOS

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Rápido de A para B. Lento de cheio para vazio.O novo Actros. A nova dimensão da rentabilidade.

Até menos 6 % de consumo de combustível com Euro V e até menos 3 % com Euro VI.Chegou o novo Actros e com ele as maiores inovações técnicas, que vão desde os sublimespormenores de conforto aos melhores níveis de segurança e desempenho. Agora com osistema FleetBoard instalado de série, que, gota a gota, permite reduzir os consumos até10 %, aumentando a rentabilidade do seu negócio. É assim que a Mercedes-Benz valorizao seu trabalho. Venha descobrir como a eficiência ganha outra dimensão num concessioná-rio Mercedes-Benz e em www.mercedes-benz.pt/onovoactros

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SUMÁRIO Nº 90 • Fevereiro/Março 2012

Pesados: Marcas & Produtos 6Actros é Camião do ano 2012 8O troféu mais desejadoMercedes-Benz na Índia 9BharatBenz TruckDepois de 15 dias no duro 10Iveco mais perto do céu / como se faz um camião de corridaDAF inova: Novo eixo tandem mais leve 12DAF premeia desenvolvimento / Michelin eleita fabricante do anoMichelin e Volvo 14Uso eficiente para ganhos / Financiamento da MAN consolida-seFilho de pai alemão e mãe francesa 15Nasceu o Mercedes-Benz CitanDHL e Mercedes-Benz unidas pelo líder 16Sprinter: Um veículo exclusivo / Nova gama de peso da GoodyearVolvo apresenta Dyna 18O segredo está na caixa / Volvo com uma visão do futuroNissan NV200 em força 19UTILITÁRIOSFuso Canter mais versátil 20Novos Partner e Express / Opel Combo na terceira geração

MAN Trucknology em teste 22Consistentemente aprovada / Ford tem novo comercial / Tourneo de competênciaFuturbrain aposta na qualidade 23Formação só para quem realmente forma Scania faz propostas “Chave na mão” 24O trabalho é a única preocupação / Combustíveis e lubrificantes

Scania R500 em teste 25Autocarro: Conforto MANReconhecimento da criatividade 26Renault reforça presença no Mundo / Mercedes-Benz recebe prémio verde

TRÂNSITOS E TRANSPORTESCARGA INTERMODALTR-Transporte Rodoviário IVOpinião: Para onde vamos amanhã? VAssessores e outros odoresMercedes-Benz Actros com TRW VIA não notícia. Exclusivo em Portugal / Apresentamos o novo Scania RInauguração de peso VIIGarland mais operacionalUE - Transporte e Ambiente VIIIEspaço ainda mais apertado para os camiões / Consultas aos utilizadores das vias / Nova AssociaçãoTransPascoal em Paris: Conhecer as potencialidades IXComissão europeia aperta tacógrafo / Controlo à distância pró GPS

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Director Redactorial: Luís Branco [email protected] • Subdirector: Carlos Miguel Fernandes [email protected] • Director Adjunto: ManuelAndrade • Redacção: Rui Pinto; João Dias press.camiao@gmai l . com • Maquetagem: António Sousa • Divisão de Testes: Eugénio de Sá;

Hélder Morais • Colaboradores: Alberto Veiga; David Bettemcourt; Domingos Oliveira; Fernando Paiva; Hélder Martins; Idalino Antunes; Joaquim Vilaça; Rui Leite •Fotografia: Estúdio Trans • Edição Electrónica: LMCMF - Rua Bernarda de Lacerda, n.º 1 - 3.º B - Arrentela - 2840-423 Seixal - Tel: 309 882 449 - Tlm.: 92 610 76 66 • Impressão e Acabamento: Papiro Relevo, Lda - Rua Bartolomeu Dias, 5 - R/c - 2855-416 Vale de Milhaços - Tel.: 309 920 577 - Fax: 309 920 576 • Distribuição:Editores Associados (Assinaturas e Promoções) [email protected] • Editor e Proprietário: M. J. S. B. - Rua 9 de Abril, 132 - 4200 Porto/R. Pascoal de Melo, 134 - c/v Dtª - 1000-237 Lisboa - Telem.: 91 668 68 66 • Departamento Comercial e Promoção: Euroedições, Lda. - Apartado 5094 - 4456-901 Perafi ta - Matosinhos - Telem.: 91 668 68 66

• Autorizada a reprodução total ou parcial de textos e fotos desde que mencionada a fonte • NOTA DO EDITOR: Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade do seu autor

Empresa Jornalística 212965 • Publicação Periódica • DGCS 123746 • Tiragem deste número: 8 000 exemplares

FICHA TÉCNICA

membro:

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REFLEXÕES

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EDITORIAL

Incompetente, ignorante ou esquema?Quais os objectivos de Lóios?

Ou na Europa se explica de uma vez por todas,

e quem decide interioriza, que no quadro actual

de mobilidade e operacionalidade de modos de

transporte a economia europeia depende quase

em exclusivo da rodovia ou estamos a secar o

tecido produtivo do velho continente e a escancarar

as portas às produções oriundas dos mercados

emergentes da Ásia e da América do Sul.

Quando o mercado começou a definhar a maior

associação do sector manteve a sua estrutura em

grande e não foi capaz de cortar nas regalias de

quem vivia à grande, pelo que nos últimos anos

tem sido tempo doloroso assistir ao remendar dos

rombos causados numa grande nau.

Para enfrentar as drásticas subidas dos custos

operacionais é chegada a hora de pensar que por

cada gota que se poupe no consumo, estaremos

seguramente a falar de milhões ao longo da

vida útil dos veículos. É preciso repensar o que

sabíamos ontem, que se não for reformatado

equivale a estarmos a criar um monstro despesista

dentro de portas.

Depois de muitas asneiras e outras tantas mentiras derramadas intencionalmente em artigos de opinião ficcionados e em notícias com tendência para o alarmismo,o governo do Partido Socialista de José Sócrates procedeu à introdução de portagens nas Estradas/Vias do Estado, que por marketing político foram apelidadasde Scut - Sem Custos para os Utilizadores, não sem antes colocar mais uma montanha de milhares de milhões de euros, com renegociações irresponsáveis dos contratos, nas contas do Estado dos próximos 30 anos.Depois de um cenário de doente silêncio e passividade fomentados pelas mensagens de uma crise ficcionada, eis que agora várias instâncias do poder decisório europeu colocam questões e logo aparecem os tretas do costume a dizer que foi isso mesmo que sempre disseram.Enquanto os palpiteiros de aviário e os opinadores de secretária arrotam ideias, deixando no ar um fedor a podre, irei manter-me no silêncio a que me remeti. Um dia contarei toda a verdade. O tempo é o melhor conselheiro.Não preciso que me batam palmas ou que reconheçam tardiamente que, desde o primeiro minuto, sou dos poucos que sei do que falo nesta matéria e que sempre denunciei as negociatas e os esquemas, em que um qualificado investimento em segurança rodoviária e acessibilidade virou uma das maiores fraudeslegalizadas desde o 25 de Abril.

44 Toneladas na EuropaSeguramente que já faltou mais tempo no calendário para os camiões que circulam no espaço europeu passarem a movimentar, sem constrangimentos, 44 toneladas em apenas cinco eixos.Com a próxima adesão da França às 44 toneladas, sem necessidade de recorrer a um sexto eixo, seguramente que a generalização a toda a União europeia não tardará. Em França é certo que a um de Janeiro de 2013 deixa de existir a autorização especial para que rolem com 44 toneladas os camiões com cargasprovenientes dos portos marítimos ou fluviais ou de determinados sectores industriais, agro-alimentares e agrícolas. Naquela data camião com cinco eixos rolarásem limitações com mais quatro toneladas.Sem qualquer necessidade de transformação estarão os veículos equipados com suspensão pneumática. As limitações em termos do tipo de suspensão serão abolidas para todos os veículos que venham a ser matriculados após Janeiro de 2014. Se é verdade que os camiões estão cada vez mais seguros, também é verdade que à necessidade crescente de mais camiões responde a legislação com menos liberdade de circulação e mais custos operacionais, parece-nos que a medida representa mais um remendo de uma Europa que tem medo de legislar paraque o modo rodoviário seja o pólo dinamizador da economia no espaço comum, e não tem coragem de enfrentar o fundamentalismo derrotista dos anti-camião. A economia europeia precisa e depende de mais liberdade para a circulação de camiões, mas apesar das revolucionárias regras ambientais que os camiões hoje oferecem, impera a regra do medo dos decisores políticos sobre o que os radicais ambientais podem fazer.Ou na Europa se explica de uma vez por todas, e quem decide interioriza, que no quadro actual de mobilidade e operacionalidade de modos de transporte a economia europeia depende quase em exclusivo da rodovia para agilizar a rotação das suas produções internas ou estamos a secar o tecido produtivo do velho continente e a escancarar as portas às produções oriundas dos mercados emergentes da Ásia e da América do Sul.É preciso ter noção de que quanto mais se apertar a circulação de camiões e o consequente abastecimento entre fábricas com produção capilar, mais se tornam inviáveis as indústrias europeias. Não se pede a balda para a circulação de camiões, mas é preciso perceber que ao fecho de cada unidade industrial na Europa se está a dar ainda mais trabalho aos camiões, dado que irão passar a ter solicitações acrescidas para rolar a partir dos portos de referência na operação das cargas geradas de navios que movimentam grande quantidade de contentores, que passarão a “vomitar” contentores a um ritmo que vai gerar cargas para todos os modos de transporte.

O papel das associaçõesNão tenho dúvida alguma em afirmar que o sector de transportes, especialmente o rodoviário de mercadorias, é aquilo que as associações forem capazes ou estejam interessadas que ele seja. Hoje o sector de transportes está muito melhor servido do que há anos em termos de vida associativa. O aparecimento de novasassociações (Antp e Attima) foi benéfico para o mercado e a Antram saiu da sua posição de conforto e procura de forma activa estar mais junto do mercado realHá mais de duas décadas a Antram quis e soube ser grande, logo tivemos um sector em grande com a associação representativa em sintonia com a realidadeemergente, que uma adesão à Comunidade ditava. Pena foi que com o passar do tempo e perante os bons resultados a Antram tenha adormecido à sombra dos louros e tenha transformado o sonho num pesadelo, apenas por que o protagonismo de alguns levou a que não acordasse para a realidade. Se o país tiver associações de transportes activas, informadas e capazes de inovar nas críticas, reivindicações e sugestões junto dos governos, seguramente que teremos melhor legislação e melhor mercado.Pode doer a muito boas e respeitáveis pessoas as minhas críticas, mas o dramático momento que estamos a viver em Portugal, no sector do transporte sobre rodas de borracha, tem tudo a ver com a incapacidade demonstrada pelas entidades representativas do sector para fazerem reverter o facilitismo e paraprepararem a mudança do rumo das coisas. Quando o mercado começou a definhar a maior associação do sector manteve a sua estrutura em grande e não foi capaz de cortar nas regalias de quem vivia à grande, pelo que nos últimos anos tem sido doloroso assistir ao remendar dos rombos causados numa grandenau. Os dirigentes que ousam tentar inverter uma tendência preocupante de quase não retorno, estão a finalizar uma cura de emagrecimento para optimizar a nova estrutura associativa, que cresceu de forma negligente ao som dos palpites e ideias mais ou menos luminosas de quem soube viver em época de vacas gordas e não foi capaz nem teve coragem de fazer dieta.

Melhores associaçõesA propósito de opiniões que se formularam sobre o que escrevi na edição anterior sobre as associações de transportes, gostaria de recordar factos que alguém esquece.Nunca esqueceremos nem omitiremos que há mais de 20 anos encontramos na Antram muita da sementeira onde alimentamos o nosso interesse pelo sector.Contudo ao mesmo tempo que descobrimos pessoas determinadas e sérias, que dedicavam muito do seu tempo à sua segunda casa, detectamos e denunciamosque, talvez por ingenuidade, permitiram o surgimento, com remunerações principescas, de um vasto conjunto de opinadores e outras figuras que vieram a representar muitos milhões esbanjados. A Antram negligenciou o saber e permitiu que às suas costas subissem muitas figuras pouco recomendáveis que passaram pelo sector.Nos dias de hoje a progressão da vida associativa ganhou imenso com o aparecimento da Antp – Associação Nacional dos Transportadores Portugueses e da Attima – Associação de Transportadores de Terras Inertes Madeiras e Afins, que levaram a Antram a uma postura mais próxima da realidade, quando anteriormente (por acção de pessoas não eleitas) confundiram os reais objectivos da instituição com intervenção em negócios de rendibilidade pouco consistentes. Sabemos que para um mercado forte as associações têm de respirar a verdade do mercado, isso tem acontecido desde que os actuais dirigentes da Antram deitaram mão aos excessos e pela irreverência das críticas da Antp e da Attima o governo deixou de dar uns trocos para usos de duvidosa fundamentação, que apenas serviam para esmorecer as reivindicações.Todas as associações são fundamentais desde que reivindiquem decisões legislativas fundamentadas na realidade e nos perigos crescentes do mercado.Da irreverência e quase estratégia da Antp à excelência das fundamentações da Attima, vai todo um caminho que ajudará a que tenhamos um mercado enraizado no saber. Quer se goste ou não em termos de fundamentação das críticas e sugestões, com que as associações contribuem para os quadros legislativos, a grande verdade é que em questões laborais a Attima é quem mais cartas tem dado nos últimos tempos, enquanto a Antp agarra muito bem as questões dos pequenos transportadores e a Antram se permite ir a jogo em todas as matérias e fazer a jogada final quando as negociações emperram.Desde sempre aprovamos e divulgamos a vida associativa que tem conteúdo, por isso ainda recentemente assumimos o envio de informação detalhada a imensos transportadores a informá-los sobre uma iniciativa da Antp.Na próxima edição estará em destaque um trabalho com Pedro Morais, presidente da Attima, a associação que se tem destacado pelo sucesso das oposições do seu departamento jurídico em representação dos seus associados nas barras dos tribunais. O excelente trabalho da Attima é o fruto de como um departamento,neste caso o jurídico, pode fazer crescer uma associação.

Reconhecimento da Revista CAMIÃODepois do enorme sucesso que a Revista CAMIÃO alcançou com os seus parceiros espanhóis na área da formação, acabamos de ver reconhecido o mérito do nosso trabalho por uma das maiores organizações de transportes e empregadoras da Alemanha. A excelência dos profissionais do volante portugueses leva a que várias empresas do espaço comunitário abram as portas aos candidatos lusitanos, o que num momento de enorme recessão pode ser uma saída para muitos dos que por cá engrossam as dolorosas fileiras dos desempregados.

E agora as Scut?

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REFLEXÕES

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FORD ESCOLHE A MAN - Para as operações logís-ticas diárias entre as diversas fábricas a missão deabastecimento e transporte de motores, caixas develocidades e componentes dentro do Reino Unido, aFord Motor Company colocou uma encomenda de370 unidades TGX aos alemães da MAN. Osprimeiros 185 veículos já estão na fase de rolar.

IVECO AMBIENTAL - Para responder às limitações am-bientais impostas em Londres, Inglaterra, a HendricksLovell reforçou a frota com quarto Iveco Stralis ActiveDay. A manobrabilidade, os baixos consumos e oacesso às zonas restritas com veículos de grandecapacidade, foram determinantes para a selecção.

SCANIA FORTE NA CHINA - Com uma encomenda de375 camiões destinados a operar como plataformasmóveis para bombas de betuminosos, a Scania consoli-dou a sua posição de grande fornecedor naquela áreade actividade no mercado chinês. A Zoomlion optou por unidades de quatro e cinco eixos, com motorizaçõesde seis cilindros e potências de 420 a 470 cavalos.

MAN LIDERA NO BRASIL - Os números de 2011 da MAN Latin America re-gistaram as matriculações de 50.829 camiões no mercado do Brasil. Pelonono ano consecutivo a marca consolidou a liderança com uma percentagemde 29,7 por cento do mercado. Comparativamente a 2010 a marca alemãcresceu 18 por cento. Em autocarros a marca vendeu 11.139 veículos, que

correspondem a 32,2 por cento do mercado.

NOVO DIRECTOR SCANIA IBÉRICA - Angel Vázquez foinomeado a um de Janeiro como Director de Serviços eQualidade da Scania Ibérica. Vázquez é Engenheiro TécnicoIndustrial pela Universidade Politécnica de Madrid, e começoua sua actividade na Scania Hispania no ano de 1989.

MAN ÍNDIA - A presença da MAN no mercado asiático tem na Índia o seugrande pilar. Desde a criação em 2006 a MAN Force Trucks regista númerossurpreendentes nas vendas no mercado interno, aos quais se juntam mais de12 mil unidades exportadas para mercados de proximidade e emergentes.

SCANIA EM CAMPANHA UM MILHÃO - A Scania tem a decorrer uma campa-nha de serviços pensada para oferecer uma solução específica para os veí-culos com um intervalo de quilometragem compreendido entre 800.000 Km e 1.500.000 Km. Optimizar a gestão do negócio de transporte implica con-trolar a equação existente entre tempo operativo e os custos fixos do veículo.Nesse sentido, a Scania oferece pacotes de reparações preventivas a preçofixo por um valor promocional para os componentes mais importantes doscamiões e autocarros entre 800.000 e 1.500.000 quilómetros. Esta campa-nha está disponível em todos os concessionários e oficinas da rede Scania até el 31 de Maio de 2012.

RENAULT KERAX 6X6 - A Dhennin Company, empresafrancesa voltada para a construção civil, recebeu oprimeiro Renault Kerax 6x6 com uma transmissão Allison.O modelo foi idealizado para ser usado na construção darede elétrica e na distribuição pública de iluminação.

150 ACTROS PARA A TURQUIA - Com uma frota de 240 unidades, os turcosda Cekok Gida receberam mais 150 Mercedes-Benz Actros destinados aaumentar a operacionalidade do transporte de frutas e vegetais, para diver-sos mercados da União Europeia.

CARLSBERG ROLA DE RENAULT - Com uma encomenda à Renault de 136 ca-miões, que foram entregues durante o ano de 2011, a apreciada loiraCarlsberg produzida em seis fábricas no Reino Unido, vai andar ainda me-lhor. Diríamos mesmo que a Carlsberg vai ter um novo andar. Desde o

Premium ao Midlum, commotores ecológicos Euro 5EEV e caixas de velocidadeOptidriver +, os camiões daRenault foram escolhidosdepois de mais de um anode testes comparativos. Agama Renault seleccionadaprovou ser a que menos bebe, a que regista maiores rentabilidades operacionais e mereceu o aplauso dos profissionais pela manobrabilidade.

PREMIUM À CENTENA- Os belgas do grupo Josttêm registado desde 2004uma presença crescenteda Renault Trucks na suafrota. Uma encomenda de100 Premium Longo Cursofoi a mais recente aqui-

sição, graças aos valores alcançados na relação de carga transportada e o consumo efectivo dos veículos.

RENAULT COM 5 ANOS - A Renault Trucks lançou uma campanha destinadaaos transportadores portugueses que possuem veículos da marca que jáentraram no quinto ano de vida. Um cheque que pode chegar ao valor de300 euros será atribuído a quem realizar operações de manutenção.

ESPANHA ARRANCA - As vendas de camiões em finais de 2011 em Espanhaatingiram as 17.018 unidades, das 10.189 foram camião/tractor, repre-sentando um crescimento 18,1 por cento sobre 2010, mas muito longe dosnúmeros dos anos loucos de 2007 e 2008.

VW APROXIMA SCANIA E MAN - A globalização no negócio de pesa-dos entre as marcas do grupoVolkswagen está a ser fortalecidacom uma produção complemen-tar de eixos, caixas de velocida-des e no desenvolvimento de com-ponentes para os motores híbri-dos de camiões e autocarros.

ECO-DITRIBUIÇÃO DA RENAULT- A Renault Trucks lançou duasséries limitadas Eco-Distribuição.Uma série limitada com excelentecarga útil, manobrabilidade e conforto a bordo do PremiumDistribuição e do Midlum estãodisponíveis a preços muito competitivos. Renault Midlum 180.08 e 220.10 Extra Light e Renault Midlum 220.12 Medium Light e RenaultPremium Distribuição 26t 6x2 nos seus motores de 340, 380 e 430 cv.

CONSTRUÇÃO COM RENAULT -Representou um verdadeiro sucessode adesão de profissionais do volantee em-presários, o desafio da RenaultTrucks “Dias da Construção”, quedesde 2010 proporcionou o contactocom um número alargado de clientes.

Só entre Maio e Outubro de 2011, mais de 1200 representantes de empre-sas participaram em desafios no terreno, para conhecer as potenciali-dades das gamas Midlum 4x4, Premium Lander e do Kerax.

VENDAS NA RÚSSIA - Com a venda de 29.410 camiões em 2011, o merca-do russo de veículos está a crescer para patamares muito atractivos para asmarcas. No segmento de pesados o crescimento foi de 26 por cento e entre

as seis e as 16 toneladas de 22%, com quase 10 mil unidades matriculadas.Em comerciais ligeiros as vendas alcançaram umas fantásticas 174.480 uni-dades, o que representa um crescimento de 28% sobre 2010.

VOLVO RECONHECE SEGURANÇA - A Volvo escolheu duas importantes fro-tas de camiões na América do Norte pelo valor que as mesmas deram àsegurança rodoviária. O troféu atribuído em conjunto com a Michelin, des-taca a importância na boa utilização das vias de comunicação e da imagemque dá para todo o sector de transportes.

MARCAS EUROPEIAS NA RÚSSIA - A Daimler fortaleceu as suas relaçõescom a Kamaz e a Renault vai no mesmo sentido com a Volga, numa clararesposta ao crescimento do mercado no último ano, o que poderá significarum ano de 2012 ainda melhor para as marcas europeias.

RESULTADOS VOLVO - A Volvo Trucks aguentou o impacto dos resultadosnegativos do último trimestre de 2011 na Europa, onde as encomendascaíram quase 24%, mas os feitos das marcas do grupo na América e em mer-cados emergentes como o Brasil permitiram que em 2011 as vendas globaisatingissem um volume de 115,3 mil unidades, o que representa um aumentode 53% sobre 2010.

CONCEITOS DE MOBILIDADE - Osprodutos amigos do ambiente daDaimler estiveram em destaque porocasião da atribuição dos prémiosÖkoGlobe. Os padrões da Merce-des-Benz aplicados no Atego BlueTecHybrid, mereceram o elogio do júripor assegurar o desenvolvimento de soluções sustentáveis e de trans-porte ambientalmente conscientes.

SCANIA NA ÍNDIA - A 40 km de Bangalore, no sul da Índia, a Scania está a desenvolver uma unidade industrial de ponta onde em 2013 empregarámais de 800 pessoas. Esta é a sétima fábrica regional da marca em mer-cados emergentes, que se junta às na Rússia, Dubai, África do sul, Malásia, Tailândia e Taiwan.

DAIMLER NA CHINA - A Beijing FotonDaimler Automotive está a assinalar o sucesso da parceria entre os alemães da Daimler e os chineses da Foton, dadoque as suas produções contribuíram paraque 40 por cento dos camiões vendidos no mundo tivessem por destino o merca-do chinês. h

PESADOS: MARCAS & COMPANHIAS

O director-geral comercial da Iveco Ibérica,Carmelo Impelluso falou com os jornalistassobre o mercado actual e mostrou a sua preo-cupação com a constante queda das tarifas dosfretes, ao mesmo tempo que os custos ope-racionais são agravados com o disparar dospreços dos combustíveis. Carmelo disse acre-ditar que já em 2013 os números das matri-culações chegarão a valores bem mais próximos das realidades do mercado.Para contrariar a queda do mercado, a Iveco está determinada em que a financeirado grupo Fiat venha a ter um papel determinante para o futuro nos negócios comuma melhor capacidade de análise de risco e potencialidades de cada cliente.Também o lançamento de novos produtos, como o Daily, ou a renovação dasgamas actuais, onde se destaca a aposta na baixa de consumo do Ecostralis,assumem papel vital na proposta da Iveco para ajudar o mercado a enfrentar a crise. h

Iveco Ibérica

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REFLEXÕES

Ajuntar à distinção para 2012 há toda uma carreira de sucesso que começou em 1997

com o primeiro Actros, que teve sucessores vitoriososna competição em 2004 e 2009.Perante a distinção dos jornalistas do sector pro-venientes de 24 países europeus, especializados emveículos comerciais, Hubertus Troska, ResponsávelMundial da Mercedes-Benz Trucks afirmou que oreconhecimento representa um desafio acrescidopara o desenvolvimento de um veículo que desde que nasceu é ganhador por excelência.Para os membros do júri o novo Actros é o resul-tado do desenvolvimento revolucionário que aMercedes-Benz introduziu nesta terceira série, supor-tado por padrões com elevados níveis de desenvol-vimento que visam a eficiência, segurança e confortoem veículos comerciais pesados.Segundo as regras do júri, o título foi atribuído aocamião que deu a maior contribuição para a inova-ção no transporte em estrada a nível de economia,emissões, segurança, dinâmica de condução e con-forto. Ao obter um total de 161 pontos, o Merce-des-Benz Actros ganhou o concurso, muito à frentedo segundo classificado que obteve 67 pontos, en-quanto o terceiro lugar foi alcançado com 50 pontos.

Através desta pontuação excepcionalmente elevada,os especialistas reconheceram a tecnologia pioneirapresente no Novo Actros.Hubertus Troska, responsável mundial da Mercedes--Benz Trucks, recebeu o prémio no Mercedes-BenzSymposium em Kortijk, Bélgica. E afirmou: “Estamosorgulhosos por o Júri do Truck of the Year ter reco-nhecido os nossos esforços com esta honrosa distin-ção. Porque foram 10 anos de esforço dedicado emuita paixão, coração e alma por parte de toda a equipa para desenvolver o Novo Actros, con-cebido para ser o nosso camião mais importantenos próximos anos e foi uma enorme motivaçãopara nós na Mercedes-Benz criar um marco nestesector”.Pontos fortes do Novo Actros: economia, dinâmicade condução e confortoO Novo Actros é economicamente eficiente, confor-tável, seguro e compatível ambientalmente. O seunovo design aumenta a atractividade deste novomodelo da Mercedes-Benz. Com mais de 700 milunidades vendidas desde o seu lançamento em1996, o Actros é o veículo pesado de mercadoriascom maior sucesso no mundo.O Novo Actros foi redesenhado desde a raiz. Istotornou possível melhorar ainda mais o já reconhe-cido sucesso do modelo Actros. Por um lado oveículo beneficia os transportadores num pontoessencial, ao reduzir o consumo de combustível e o esforço dos motoristas ao dar mais manobra-

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bilidade e conforto de condução; por outro ladocumpre já os rigorosos limites de emissões da normaEuro VI. Comparado com o Actros anterior, que já tinha dado provas nesta área, o novo modelo consome até 6 a 7% menos na sua versão Euro V eaté 3 a 4% menos na variante Euro VI.A cabina generosamente dimensionada do Mer-cedes-Benz Novo Actros estabelece padrões a nívelde espaço e ergonomia, qualidade dos materiais eequipamento. A cabina do motorista é o seu local de trabalho, zona de descanso, sala de estar e dedormir, tudo num só. O conceito SoloStar da zonade lazer, desenhado ergonomicamente, e o conceitototalmente novo das camas fascina os motoristas,

Ao alcançar o quarto troféu de ‘Camião do Ano’ para a gama Actros a Mercedes-Benz passou a ser a marca com maior número de prémios conquistados desde a criação da distinção. O júri internacional que atribuiu à marca alemã o título de ‘Camião do Ano 2012’ ficou rendido à excelência e características inovadoras do conceito e em 170 votos possíveis atribuí-lhe 161.

Actros Camião do Ano

O troféu mais desejado

Da esquerda para a direita:Georg Weiberg, Responsável de Engenharia de Produto deda Mercedes-Benz Trucks, e Gianenrico Griffini, Presidente

A resposta da Mercedes-Benz ao crescimento dos mercados emergentes é uma presença forte ao nível da produçãodirecta onde a globalização está a despontar e a economia dá sinais de grande vitalidade para o futuro.

De acordo com os responsáveis da Daimler háuma aposta clara no mercado indiano, pelo que

foram feitas apostas muitos focalizadas nas neces-sidades daquele mercado, tendo sido criada a marcaBharatBenz Trucks, que se baseia nos exigentespadrões alemães de qualidade, durabilidade e efi-ciência, segundo as regras e necessidades dos mer-cados locais.A par da aposta no incremento de uma posição nosnovos mercados, a Daimler com o BharatBenzinveste no desenvolvimento da Índia, o que se reflectecom um excelente produto.Já em Março o BharatBenz, construído com base na plataforma do Mercedes-Benz Axor, vai operarentre as seis e as 49 toneladas, enquanto a gamamédia terá alicerce no Fuso Canter. As novas uni-dades representam as exigências de emissão Euro III.

Com um investimento de cerca de 700 milhões de euros, a fábrica situada em Oragadam, no sul da Índia, ocupa 160 hectares e terá a capacidadeinicial de construção anual de 36 mil unidades, queserão alargadas para as 70 mil unidades e médio prazo, para o qual contribuirá a produção de mais de 450 empresas locais que fornecerão maisde 80% dos componentes dos veículos.Com uma rede de vendas e assistência de mais de 70 pontos em toda a Índia, a Daimler vai im-plantar localmente o Daimler f inancial Servi-ces, para apoiar os compradores e a rede local devendas.A imagem do novo BharatzBenz destaca-se pelostraços de identidade do Mercedes-Benz e pelarobustez exigida aos veículos que operam no mer-cado indiano. h

Mercedes-Benz na Índia

BharatBenz Trucks

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bem como o volume global da cabina, que foiaumentado ainda mais em comparação com osmodelos anteriores.O novo Actros é o resultado de mais de 22 milhõesde quilómetros de testes em estrada e de investi-mentos no desenvolvimento e tecnologia de produ-ção que atingiram mais de dois mil milhões de euros.

O lançamento de um produto desta magnitude acontece apenas uma vez em cada 15 anos no sectordos veículos comerciais.Com este resultado a Daimler cumpre o seu compro-misso de combinar, no Novo Actros, uma compa-tibilidade ambiental ainda mais melhorada e umacrescido desempenho económico. h

REFLEXÕES

Camiões, Hubertus Troska, Responsável Mundial do Júri do ‘Camião do Ano’

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REFLEXÕES

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uma espectacular vitória, que a outra equipa da marca, liderada pelo italiano Miki Biasion, fez valer pela sua pela sua experiência nestas com-petições.Para os responsáveis da marca italiana, nomeada-mente para Alfredo Altavilla (CEO) a equipa IvecoPteronas De Rooy, provou as excelentes prestaçõesdos motores desenvolvidos pela FPT em termos de eficiência e de elevada resistência. Depois de arrancar a um de Janeiro do Mar daPrata, durante 14 etapas rolou em mais de 8500 km,

atravessando a Argentina, Chile e Peru, os Ivecoforam os melhores. Uma dúvida ficou para quem segue estas compe-tições. Será que a incontestável vitória de Gerard de Rooy teria sido ao mesmo nível se em cima dahora a Kamaz não tivesse mudado os vitoriososChagin e Kabirov pelos inexperientes jovens turcosNikolayev e Mardeev. h

que deixou as marcasdo Leste europeu, quetradicionalmente sãolíderes da competição.Tendo por base umIveco que faz sucessono mercado australia-no, o PowerStar, que se destaca por umacabina recuada, cadavez mais em desuso na

generalidade dos mercados europeus, despertou oentusiasmo de muitos aficionados e deixou a concor-rência a questionar os quês e porquês de um camiãocom esta configuração ter condições para ganharvantagem significativa em cada etapa.O holandês De Rooy, filho do antigo piloto e proprietário de uma das maiores empresas de trans-porte de veículos Jan de Rooy, deu à Iveco

Gerard de Rooy desde o primeiro instantedeixou evidente que o Iveco Power Star

(Strator Torpedo) era o mais bem posicionado paraandar à frente dos demais concorrentes.Na 34ª edição do Rali-Raid as diferenças entre os concorrentes foram claramente marcadas pelasurpreendente prestação dos Iveco, fruto de uma verdadeira revolução face aos modelos anteriores,

Logo nos primeiros dias da edição 2012 do Rali Dakar ficou evidente que a competição mais dura do desporto automóvel,com a ligação Argentina – Chile – Peru, não ia ser pêra doce para a concorrência aos Iveco, que nas etapas iniciais já tinham três camiões entre os primeiros seis classificados.

Depois de 15 dias no duro

Iveco mais perto do céu

O excelente saldo da Iveco no Dakar da América do sul 2012, tem no modelo Trakker 4x4 o pai do camião vencedor na exigente prova. Apesar do camião vencedor ter a configuração comercializada na Austrália (cabina recuada), tudo andou à volta da versão europeia da marca italiana.

Com um chassis super-resistente e um motor cursor 13, oTrakker de competição foi concebido com mais 50 cen-

tímetros de altura do que o de série, a suspensão é de molasparabólicas, mas só com duas lâminas para ficar macio, eestá equipado com dois amortecedores especiais em cadaroda (para evitar o efeito saltitão na entrada e saída dosobstáculos).Nas modificações ao nível do motor o Trakker de competiçãochegou aos 900 cavalos, contra os 500 cv de série, O torquealcança os 4000 Nm (o dobro do camião de série) entre as1200 e 2800 rpm. O selector de velocidades é de apenasoito contra as 16 da caixa de origem.Para o sucesso do Trakker, o eixo dianteiro aplicado é de umveículo militar equipado com controle de pressão dos pneus(para que a baixa pressão não deixe atolar o camião). A tracção pode ser repartida e doseada (60% - 40%), pararesponder às exigências do terreno e às características do piloto.Os Iveco Power Star/Trakker que venceram o Dakar 2012são verdadeiros laboratórios dos camiões que amanhãestarão no mercado. h

Como se faz um camião de corrida

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Com o novo eixo tandem SR1360T, 375 quilos mais leve que o actual eixotandem de redução aos cubos para aplicações fora de estrada, permite

poupar mais de 5,0% no consumo de combustível. O novo eixo tandem faz partedos objectivos do Programa DAF ATe (Advanced Transport Efficiency), que visareduzir ainda mais o consumo de combustível e níveis de emissões, ao mesmotempo que procura aumentar a eficiência dos veículos.O eixo tandem SR1360T com suspensão pneumática está disponível para todosmodelos 6x4 e 8x4 dos DAF CF85 e XF105, em duas variantes, com capacidadetécnica de carga de 21 ou 26 toneladas, para Pesos Brutos de conjunto até 70 toneladas. Para aplicações especiais, é possível fornecer versões para PBCmais elevados, até 120 toneladas. Além da redução no consumo de combustível e do menor peso, o novo eixo tandem terá também custos de manutenção mais baixos, já que apenas necessita de mudança de óleo a intervalos de 3 anosou 450.000 km. O eixo tandem SR1360T será especialmente útil para aplicações de transportepesado, que requeiram capacidade de tracção adicional devido a valores ele-vados do Peso Bruto de Conjunto. Este eixo é particularmente adequado paraaplicações de Transportes Especiais a longa distância, para veículos de suportede equipamentos especiais complexos e pesados, e para veículos destinados à tracção de conjuntos tipo ECO-combi, que necessitam de capacidade detracção adicional adequada ao Peso Bruto de Conjunto de 60 toneladas.O lançamento do novo eixo tandem eixo para veículos 6x4 e 8x4 totalmentecoerente com os objectivos do Programa DAF ATe, que aglutina um conjuntomuito completo de soluções para reduzir ainda mais o consumo de combustível e as emissões e melhorar a eficiência dos veículos. h

A preocupação com a optimização dos consumos e a eficiência e operacionalidade dos veículos, que ocasionalmente realizem percursos em terrenos difíceis, levou a DAF a lançar um novo eixotandem de redução simples com suspensão pneumática, especialmente desenvolvido para aplicações de serviço pesado que requeiram capacidade de tracção adicional para utilização fora de estrada.

Um júri de 21 conceituados especialistas internacionais no sector de pneumáticos elegeu a Michelin Fabricante de Pneus do Ano atribuindo-lhe o Tire TechnologyInternational Awards for Innovation and Excellence2012. O prémio foi entregue por ocasião do TireTechnology Expo de Colónia, que decorreu na Alemanha em meados de Fevereiro.

no dia-a-dia.Nas suas instalações da América do Norte, o Grupo investiu200 milhões de dólares na fábrica de Lexington, na Carolinado Sul, para aumentar a capacidade de produção de pneus,e outros 50 milhões dedicaram-se a actualizar o equipamen-to e aumentar a capacidade produtiva da fábrica de pneusda BFGoodrich em Fort Wayne, Woodburn, Indiana. Alémdisso, a Michelin também começou a colaborar com doisnovos parceiros em 2011. Em primeiro lugar, a FederaçãoInternacional de Automobilismo (FIA) escolheu o Grupo paradesenvolver novas acções que promovam uma mobilidademais segura e sustentável graças às tecnologias utilizadaspara os desportos do motor. O segundo acordo, estabelecidocom a Amyris, Inc., companhia líder de produtos químicos e combustíveis renováveis, consiste numa parceria paradesenvolver e comercializar isopreno renovável. h

Depois do prémio já alcançado em 2010, esta é a segundavez que a Michelin consegue este reconhecimento.

Os juízes, para conceder este prémio, avaliaram algumas das metas atingidas pela Michelin nos seus produtos e analisouo facto de os últimos doze meses estarem repletos de acon-tecimentos no grupo, que visavam desenvolvimentos em I+D, a par de diversos investimentos nos padrões produtivos que visavam ganhos ambientais desde a produção ao uso

Michelin eleita fabricante do Ano 2012

DAF inova

Novo eixo tandem mais leve Paccar DAF no Delhi AutoExpoPor ocasião do salão indiano Delhi AutoExpo, a Paccar apresentou as suas potencialidades para um dos mercados que mais crescimentotem registado nos últimos anos no mundo.

Segundo Dan Sobic, vice-presidente executivo da PACCAR, “A Índia é já um dosmaiores mercados de camiões, e um dos que mais rapidamente cresce em todo o

mundo. O evento AutoExpo proporciona-nos uma excelente oportunidade para exibiros nossos produtos DAF de alto nível aos clientes indianos de veículos comerciais”.Em destaque no espaço de exposição esteva o DAF CF equipado com um motor PACCAR PX-6 de 180hp, e uma caixa basculante da AMW (Asia MotorWorks). O versátil CF foi concebido para operar em configurações de tractor e rígido paraserviços pesados. Os camiões DAF são comercializados e assistidos através de umarede global com mais de 1000 concessionários. “O sucesso dos veículos DAF deve-seà sua excelente fiabilidade, eficiência e elevado nível de conforto para o condutor,”comentou Don Schulte, director-geral da PACCAR na Índia. h

DAF premeia desenvolvimento

Na busca de conceitos que permitam o desenvolvimento constante dos seuscamiões e a operacionalidade dos mesmos através dos serviços pós-venda,

a DAF criou o EuropeanTechnician of the Year, quena edição de 2012 foiatribuído a Rinze Louwsmade Cosmo Bolsward, naHolanda.Rinze foi escolhido como omelhor Técnico do Ano em2012 despois de concluircom êxito as 10 provas emconcurso. O vencedor des-tacou-se nos resultados apre-sentados nas quatro provas teóricas e nos seis casos práticos, que garantem ser um profundo conhecedor sobre como assegurar a eficiência, maior operacionalidadee prontidão dos veículos a par de satisfação dos clientes. h

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dades de aquisição ou renovação de veículos. Com uma presença no mercado europeu há mais de 20 anos, o negócio de financiamento da MAN tem-seassumido como um parceiro que muda mentalidades ea forma como os operadores de transportes vêem umveículo. Desde a apresentação na Europa do Financial

Services que a MAN mudou e formatou a anterioropinião de muitos transportadores. Perante as garan-tias de constante operacionalidade dos veículos aMAN desafia os transportadores para parcerias.

Quem transporta apenas tem que se preocupar com ofulcro do seu negócio, enquanto a MAN assume aresponsabilidade de total disponibilidade das frotas. h

Financiamento daMAN consolida-se

Andreassen, gerente de negócios de pós-venda da Volvo Trucks para a área de pneus e ali-nhamento de rodas. A pesquisa realizada na Suécia teve duração deduas semanas e testou camiões em mil quilómetrosde utilização com diferentes combinações depneus, pressão aplicada aos pneus e alinhamentodas rodas, que foram comparados com um veículocom diferentes rodas e alinhamento. Os veículosem teste foram equipados com medidores de combustível e instrumentos especiais que moni-torizavam a velocidade exacta, o desgaste dospneus, pressão dos pneus e resistência ao rola-mento.A análise dos resultados revela que além da dife-rença de até 15% no consumo do combustíveldependendo de como as rodas estão alinhadas eequipadas, a escolha do pneu adequado paracada aquele tipo de veículo pode reduzir em até11% o consumo, a pressão correcta dos pneusproporciona uma redução de 1,0% e o alinha-

mento da roda adequada pode trazer economiade 2,5%. E ainda há quem penseJacques de Giancomoni, gerente técnico daMichelin, explica que um terço do consumo decombustível resulta da resistência dos pneusenquanto está em curso a sua utilização. "Ter ospneus certos é de primordial importância, mas a verificação da pressão dos pneus - que tambémtem um efeito significativo no consumo de combus-tível - também é importante.h

As conclusões do estudo revelam que utilizaro tipo de pneu correcto para cada modelo

de camião, bem como as manutenções regularescom o calibrar os pneus na pressão certa e alinharas rodas pode resultar na redução do consumo decombustível, e portanto, de emissões, em até 15%.Em termos financeiros, isso representaria umaeconomia de € 8 mil por veículo e por ano.Números que se não surpreendem, no mínimodeveriam preocupar os investidores por incutirem

mudança de comportamentosentre os seus profissionais.“Sabemos que o alinhamento dasrodas, tipo de pneu e pressão dos pneus têm um grande im-pacto no consumo de combus-tível, no entanto, há uma falta de consciência nosector dos transportes sobre a importância de verificar pneus e alinhamento de rodas tanto docamião quanto do reboque”, ressalta Arne-Helge

A Volvo e a Michelin estiveram a estudar os impactos da má escolha e do deficiente uso dos pneumáticos nos consumos e na segurança

dos veículos. O trabalho conjunto mostrou que medidas rápidas e simplespodem ter um impacto significativo nas reduções das emissões, dispensando

qualquer investimento suplementar ou alterações à actividade diária dos veículos. A mudança passa por perceber que no detalhe podem estar

muitos milhares de euros, que anualmente saem do bolso de quem possui um camião ou uma imensa frota.

Ao completar cinco anos de presença no mercadoportuguês, a MAN Financial Services regista um

balanço muito positivo nos negócios. Com cerca de650 operações, que envolveram mais de 50 milhões deeuros, a área de financiamento da marca contribuiupara ajudar muitos clientes a ultrapassarem as dificul-

Michelin e Volvo

Uso eficiente gera ganhos

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REFLEXÕES

Quando visto pela traseira o enquadramento dasportas ajuda a puxar logo para o irmão Sprinter.Tal como o irmão francês o Citan também vai

chegar ao mercado nas versões furgão de merca-dorias, com paredes laterais em chapa, furgão de passageiros de cinco lugares e furgão misto,também de cinco lugares. Nas versões de passa-geiros a unidade só de passageiros e a versão mistade seis lugares. h

Depois do namoro desmentido ao namoro assu-mido, rapidamente a relação entre a Merce-

des-Benz e a Renault começou a dar frutos. Paraalém do Citan que deriva do Kangoo, irmão da parte de mãe, já é certo que o casal mais mediáticodo momento, vai trabalhar em conjunto para colocarna sala de partos as próximas gerações do Smart e do Twingo (que terão a mesma plataforma). Depoisse verá se há determinação para acasalarem o sabere a capacidade produtiva e investirem na produçãode produtos mais substanciais.

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Depois de darmos uma olhadela pelo no Citanficamos com a ideia de que o miúdo vai fazer muitagente perder a cabeça e decidir-se por ele na horade investir. Tem muito bom aspecto e um especialtraço condutor nas linhas que conciliam o arre-dondado com o ousado. E como se falarmos em energia e Renault a coisa dáfaísca, nada melhor do que um Citan de carregarpela boca à porta de casa. O que poderá ser um irmão do Kangoo Z.E., promete conquistar osamigos do ambiente para os pequenos veículos e muito especialmente quem já faz dos produtos da Mercedes-Benz amigos do ambiente um parceiroe uma identidade.Se em os produtos nascem irmãos em termos deidentidade exterior não há confusões possíveis.Quem olhar para o Citan não terá dúvida que temdebaixo de olho um Mercedes-Benz. O “sorriso” dagrelha frontal é da família alemã, tal como os gru-pos ópticos o pára-choques e a curvatura do capôt.

altura total de 2,35 metros com a cabina baixa.Quando os aviões que estão a ser operados são daclasse do A380 as características do Econic permitem a abordagem à fuselagem do avião.O Econic tem toda uma série de outros benefícios paraoferecer. Estes incluem, nomeadamente, o veículo apresenta motores ecologicamente amigos do am-biente, movidos a gasóleo (respeitando as certificaçõesEEV) e a gás natural.h

Aempresa que investe no conceito Econic é a LSGSky Chefs, com sede em Neu-Isenburg, próximo

ao Aeroporto de Frankfurt, detida pela companhia de aviação Lufthansa. LSG foi criada em 1966, e em1993 adquiriu uma participação de 25 por cento naSky Chefs, os restauradores a American Airlines esta-belecido em 1942. Em 1995, a subsidiária Lufthansaadquiriu as acções restantes da empresa.Como é o caso de entregas de cargas aéreas, o sectorde catering aéreo também faz uso de veículos espe-ciais equipados com plataformas elevatórias de tesou-ra permitindo alcançar uma altura de 5,70 metros,ideal para o carregamento directo aos compartimentosdas aeronaves.Com o carroçamento especial qualquer tipo de aero-nave é abastecida em tempo e sem constrangimentos.Desde operações com alimentos ou produtos desti-

nados a vendas a bordo, o Econic retirado chão e coloca onde é preciso no míni-mo de tempo possível. Todas as operaçõesem espaço aeroportuário são realizadasem verdadeiro contra-relógio, pelo que oEconic não só assegura rapidez como com as suas características permite a des-carga directa pela frente com controlo àvista pelo condutor, sem necessidade de recorrer a qualquer equipamento suplementar. A excelente panorâmica envolvente proporcionadapelas amplas superfícies vidradas e a facilidade deentrada e saída pela frente e pelos dois laterais, permi-tem ao condutor levar o Econic até onde nenhum outrochega e iniciar operações.O Econic Mercedes-Benz é produzido em série na cate-goria de peso das 18 a 26 toneladas, assegurando uma

Filho de pai alemão e mãe francesa

Nasceu o Mercedes-Benz Citan

Econic ideal para abastecer aviõesAs características únicas do Econic da Mercedes-Benz têm vindo a ganharadeptos para a sua utilização nos serviços aeroportuários. Depois da logística de abastecimento de combustíveis a procura por empresas de catering é crescente. No aeroporto de Arlanda, na Suécia, já por lá brilham 10 estrelas e mais 39 se vão juntar à frota da Gate Gourmet Catering.

Lá por altura do salão IAA, que em Setembroabrirá as portas em Hanôver (Alemanha),

a Mercedes-Benz vai realizar o primeiro evento público – depois do lançamento

para a imprensa especializada – com o Citan, o membro mais novo da família de pequenos com-

erciais da marca alemã, que se perfila para serdistinguido com o troféu de melhor do ano. Fruto

da relação entre a Mercedes e a Renault vai fazer companhia aos irmãos

Sprinter, Vito e Vario, que desde o seu aparecimento deixam meio mundo apaixonado

pelas suas linhas, prestações e músculo.

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16 UTILITÁRIOS

primeiro trimestre des-te ano, possuem comoprincipais funcionalida-des: antepara (porta in-terior) que permite umrápido acesso do moto-rista à carga/envios;prateleiras dobráveispara maior flexibilidadena recolha e entrega de envios de maiores dimen-sões; conexão Bluetooth para comunicação mãoslivres; prateleira com superfície deslizante para umcarregamento mais rápido e directo para o “sort” davolta; câmara traseira para melhor visão aquandoda inversão de marcha, entre outras vantagens.Américo Fernandes, Director-Geral da DHL ExpressPortugal (o dirigente da companhia mundial decarga e correio expresso, que há mais tempo ocupaa liderança de um mercado) considera que “a reno-vação da frota vem contribuir activamente para a melhoria da operacionalidade nas missões de

Aaposta na frota automóvel para o mercadointerno vem no seguimento da política de in-

vestimento do Grupo Deutsche Post DHL paraPortugal e tem como objectivo primordial aumentara operacionalidade da actividade, ao mesmo tempoque reforça a qualidade do serviço e garante umaredução da pegada ambiental. As viaturas, Mercedes-Benz Sprinter Furgão, res-pondem também às exigências da actividade daDHL Express, pois além de todo o equipamento desérie, estão apetrechadas de soluções que aumen-tam a produtividade, facilitam o trabalho e ga-rantem maior conforto aos Membros que as utilizamdiariamente. A funcionalidade das viaturas garanteem simultâneo uma maior versatilidade de ope-rações possíveis de realizar, podendo a mesmaviatura estar integrada numa rota que contemplediferentes tipologias de transporte, recolha e entre-ga de encomendas e documentos porta a porta. As novas aquisições da DHL Express, que estarãototalmente integradas na frota até ao final do

recolha/entrega no mercado interno, além de res-ponder de forma mais adequada às exigências únicas no negócio e permitir responder a solu-ções ocasionais ou exclusivas solicitadas pelosclientes. A entrega oficial das viaturas aconteceu no iní-cio de Janeiro, na presença do Presidente daMercedes-Benz Portugal, Carsten Oder, do Di-rector-Geral de Veículos Comerciais da Merce-des-Benz Portugal, António C. Martins, e doDirector-geral da DHL Express Portugal, AméricoFernandes. h

O reconhecimento das potencialidades e elevadas prestações do líder do mercado dos comerciais ligeiros, o Sprinter da Mercedes-Benz, que diariamente marcam a sua presença nas estradas da Europa, fica assinalado na entrada de 2012 com o investimento da DHL ExpressPortugal em 84 unidades, que reforçam uma frota onde a marca já tem presença firmada.

Nova gama de pesoGoodyearCom a introdução das regras ambientais Euro VI, em 2013, os camiões vão necessitar de mais capacidade de carga para o eixo frontal. Para a Goodyear o problema está sanado com a introdução de novos pneus direccionais para índices de cargas elevadas, capazes de suportar até 10 toneladas por eixo.

DHL e Mercedes-Benz juntas pelo Líder

Sprinter: Um veículo exclusivo

AGoodyear desenvolveu pneus de direcção paraCargas Elevadas no sentido de compensar este

aumento de peso no eixo dianteiro. Tal como os novospneus de direcção, a gama de Carga Elevada inclui umpneu para reboque que pode aumentar a capacidade de um eixo até 1000 kgs, suportando pesos no eixo de 10 toneladas. Estas novas características proporcionam

aos pneus uma capacidade extra e incluem uma ino-vação da Goodyear chamada Interlaced Strip Technology e uma nova forma dos sulcos da banda de rodagem.Dez pneus constituem a nova gama de Carga Elevada que inclui quatro pneus de direcção Goodyear Ma-

rathon LHS II + para longas distâncias, bem como cincopneus de direcção Goodyear Regional RHS II e um pneude atrelado Goodyear Regional RHT II para o transporteregional.O protótipo do pneu Regional RHT II 385/65R22.5, comelevado índice de carga, foi apresentado no IAACommercial Vehicle Show 2010, em Hanover. Este pneusuporta pesos de 10 toneladas no eixo e oferece grandesbenefícios aos operadores graças ao novo conceito de poupança de peso. Os novos pneus permitem 20 toneladas por cada conjunto de bogies, em compa-ração às 24 toneladas de um bogie de eixo triplo con-vencional, já que têm um índice de carga de 164 = 5toneladas em vez do normal de 160 = 4,5 toneladas.Um semi-reboque, em conjunto com tração 4x2, pode dar um peso total máximo de 38 toneladas em com-paração com o peso total de 40 toneladas de um semi-reboque de três eixos e a mesma tração 4x2. Comoum bogie em conjunto pode ser aproximadamente 1 tonelada mais leve que um bogie de eixo triplo. Poroutro lado, os custos operativos destes reboques leves emconjunto podem ser significativamente mais baixos que os de muitos reboques convencionais de três eixos. h

Carsten Oder, Américo Fernandes, António Cabrita Martins

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REFLEXÕES

às condições de estrada verificadas.- A possibilidade efectuar uma mudança de velocidades ma-nual e de bloqueio da mudança engrenada aumentam a fle-xibilidade de condução, ajudando a ajustar o que o motoristavê com a “inteligência” electrónica do camião.No modo Automático, o motorista pode escolher entre os programas “Economia” e “Performance”. A mudança de pro-gramas de condução é efectuada por meio de um botão naconsola de comando. Esta função oferece diferentes estratégiasde mudança de velocidades consoante as condições da estra-da. O modo de Economia permite uma boa economia de com-bustível. O modo de “Performance” proporciona uma mudançade velocidades mais agressiva e é utilizado quando énecessária uma maior potência do motor.A juntar a todos os atributos o I-Shift dá uma preciosa ajudapara que a cada instante, sempre que a condução o justifique,o camião não gaste gasóleo desnecessariamente. Quando

Como dizia um amigo, oconceito de apoio à gestão

e ao combate aos desperdíciosDynafleet é um instrumento quepode contribuir para uma mu-dança comportamental na ope-ração dos camiões e tem atribu-tos que permitem ganhar muitosmilhares de euros por ano e porveículo. Mas o selector de veloci-dades é que dá pica. Até agorasó a Mercedes-Benz apresentavaum selector com tamanha revo-lução no conceito.De uma vezada a Volvo apre-senta dois poderosos instrumen-tos no apoio à gestão. Quem procura os prazeres instantâ-neos agarra-se de pés e mãos à caixa e não mais a larga. Jáquem sabe que a gestão não tem soluções instantâneas, masque cada vez mais se faz da poupança do cêntimo aqui e da gota acolá vai encontrar na proposta Dynafleet uma dá-diva para a eficiência dos veículos e uma preciosa ferramentapara cortar nos custos operacionais.

A diferença está na caixaQuem usa o I-Shift 12 velocidades + 4 M.A. nunca mais queroutro selector. Ao I-Shift só lhe falta falar.As características que mais destacamos no I-Shift, que per-mitem ganhos na gestão da actividade diária do camião, são:- O sistema de mudança de velocidades totalmente automáticoproporciona uma condução muito cómoda e económica.- O pack de software adapta a mudança de velocidades

o veículo circula com velocidade estabilizada e sem pressãosobre o acelerador ou travão, a engrenagem de velocidade é libertada e o camião rola com o consumo limitado aoimprescindível.

A Dyna dorme com o patrão e acorda com o motoristaNum momento de profunda crise em que ninguém acreditaem milagres, se de repente alguém entrar pela porta de umaempresa e anunciar que tem uma ferramenta que permiteganhos na gestão da actividade diária da empresa e doscamiões, o mínimo que receberá de resposta será “vá venderbanha da cobra ao carago!”. Mas acredite que uma simplesantena instalada num camião é capaz de acabar com vícios,

erros de condução, camiões fora de rota quando a carga deretorno está a centenas de quilómetros e camiões esquecidos e motorista perdidos a milhares de quilómetros pelas coorde-nadas telefónicas orais, quando as coordenadas GPS o colo-cam num sítio bem diverso. O que de melhor há no mercado como precioso auxiliar nagestão, a Volvo tem e dá pelo nome de Dynafleet. Desde queo sistema é instalado o veículo passa a estar constantementeligado aos departamentos da empresa (gestão, tráfego, frota,etc.) e até num qualquer computador ou telemóvel com acessoà internet é possível obter ou enviar informações sobre aactividade nas questões de combustível e ambiente, localiza-ção, tempos de condução, mensagens e gestão de revisões doveículo ou do tacógrafo, por exemplo. Permite também a descarga à distância, para efeito de arquivos, das infor-mações retidas no tacógrafo digital.Combustível e Ambiente - A ferramenta perfeita para a buscade um menor consumo de combustível e impacto ambientalreduzido. O sistema oferece relatórios detalhados que faci-litam a traçar potenciais melhorias e acompanhar os resulta-dos. Muitos clientes usam o Dynafleet como uma ferramentapara análise em combinação com formação de motoristas em eficiência de combustível e técnicas de eco-condução.Localização - O serviço Localização facilita o facilita o pla-neamento tarefas de transporte e executá-las da maneira maiseficiente possível. Mapas detalhados dão-lhe controlo total emqualquer situação.Tempos de Condução - Com o serviço Tempos de Condução,irá ganhar uma visão geral de como os motoristas passam o

18 UTILITÁRIOS

Volvo uma visão do futuroE que tal uma olhadela pelo futuro. A Volvo desvendou a imagem do que poderá em 2020 (já faltam menos de oito anitos) ser o camião que rolará nas nossasestradas. Vision 2020, ou como antecipar o futuro.

Longe vão os tempos em que as marcas guardavam a setechaves os bonecos dos camiões que tinham saído do papel,

passado para um esboço mais limpo, formulado numa miniatura à escala e construído o respectivo protótipo. Depoiscom um bocadinho de sorte, quando o camião fizesse os testes no exterior, poderia acontecer que aparecesse uma foto espia para aguçar os apetites e por meio mundo a falar da novidade. Tal como se viu com o Novo Actros da Mercedes-Benz, hoje já não há secretismos e é a própria marca que vai fazendo da divulgação uma campanha verdadeiramente organizada ao detalhe.Com a previsão da Volvo para 2020, percebe-se que a marca não quer segredos, pois sabe que ao não alimentarespeculações está a antecipar o conhecimento do produto e a desafiar os clientes, profissionais do volante e demaisactores do negócio do frete a pronunciarem-se sobre o que é que é preciso mudar para um veículo ser eficiente na indústria do transporte por estrada.Do volvo que vai liderar a terceira década do século XXI, para já o que se sabe é que a juntar às linhas elegantes e vanguardistas, haverá toda uma imagem que aposta num conceito de funcionalidade. h

A Volvo juntou os jornalistas numa interessantíssima jornada de trabalho na Base Aérea de Maceda, Ovar, para lhes falar das enormíssimas potencialidades de uma ferramenta

de trabalho que os portugueses teimam em não reconhecer como uma preciosa ajuda na gestão, mas o jornalista da CAMIÃO acabou rendido à espectacularidade do selector

de velocidades. Um pouco como nos tempos das festinhas da adolescência, a Volvo apresentou-nos a Dyna, Dynafleet, mas nós enamoramo-nos

pela loura, macia e atrevida caixa de velocidades.

Volvo apresenta a Dyna

O segredo está na caixa

Armando Ribeiro na apresentação do Dynafleet

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REFLEXÕES

espaço limitado e o estacionamento nas grandescidades, fazendo com que a sua capacidade decarga útil máxima de 680 kg lhe dê um atributo deveículo de primeira intervenção, na cadeia com-plementar da logística, transporte e distribuição.O modelo foi desenvolvido para ser prático para acarga e descarga. A parte lateral tem duplas portasdeslizantes. Na parte traseira, a abertura das portas é dupla. O cockpit, centrado no condutor, inclui tantoconforto quanto características funcionais. O assentodo motorista é de seis modos de ajuste lombar (ma-nual) e com apoio de braço. O NV200 oferece também "Mobile Office", com um console central com laptop, armazenamento para pasta de arquivo,porta caneta, porta CD, e porta copos.

Nissan NV200 em forçaPor ocasião do Salão de Chicago, os japoneses da Nissan fizeram a estreia do furgão NV200 Compact, que já está em comercialização,com enorme sucesso em quase 30 mercados.

O NV200 assegura mais eficiência na unidade decarga e uma poupança significativa no consumo decombustível face às congéneres que estão em comer-cialização.Com dimensões muito reduzidas para o segmento,com 1,86 m de comprimento total, o modelo daNissan facilita manobras no trânsito e em vias com

O Nissan NV200 vem com motor 2.0 16 válvulasDOHC de 4 cilindros. O propulsor é combinado com um selector CVT Xtronic. h

seu dia de trabalho, facilitando o planeamento de transportese administração.Mensagens - O serviço Mensagens funciona de modo seme-lhante ao e-mail e possibilita o envio de mensagens entre oescritório e os camiões. É simples, rápido e económico.Para além dos atributos de excelência, há “coisas” que oDynafleet garante que está muito para além do que é escrito.O Dynafleet é um verdadeiro polícia omnipresente, assegu-rando a redução da evaporação do gasóleo do depósito ao estritamente causado pela temperatura ou gases. Com oDynafleet os micro furos dos depósitos são selados por umacola especial e as perdas acidentais passam a ter data e hora, tal como identificação objectiva da coordenada dolocal em que o nível do precioso líquido baixou.Se a preocupação é cortar custos já por si muito rentes, nadamelhor do que começar a fazer contas e perceber que com o

Dynafleet se ganhar 10 litros por dia, se os multiplicar pordias de trabalho e número de veículos, concluirá que fica a ganhar uma fortuna. Mas se com o sistema de gestão da Volvo alcançar poupanças de cinco li tros a cada 100 quilómetros e fizer as multiplicações devidas, terá deadmitir que lhe entrou pela porta dentro o Euromilhões.Pelo que vimos e testamos a opção pelo Dynafleet como fer-ramenta de trabalho proporcionará uma nova visão do negócio, mas quem conseguir conciliar o serviço com um Volvo equipado com a nova geração do selector I-Shift,seguramente que fará uma revolução dentro da empresa.Agora os empresários mais noctívagos já poderão dizer que chegaram tarde a casa porque estiveram com a Dyna, Dynafleet. E com jeitinho até a esposa vai querer conhecer a amiga do marido que o ajuda a ser mais pou-pado. h

my WebEye Iberia Lda. Sede: Freeport Leisure (Portugal) S. A. tlm.: +351 91 0512788 tel.: +351 21 2342382 fax: +351 21 2342265 e-mail: [email protected] facebook: webeyeiberia

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REFLEXÕES

quando a meteorolo-gia provoca ruptura nosabastecimentos (água ouluz) e os terrenos ficamintransitáveis. Para daruma ajuda, a tracção àsquatro rodas pode serengatada e desengatadaem movimento, o queassegura uma eficiênciano consumo de combus-tível e evita desgastesdesnecessários.Algumas característicasdo novo CanterO bloqueio do diferen-cial do eixo traseiro é desérie. A transmissão é

manual de cinco velocidades e a relação do eixo traseiro é 1:5.285. As propostas da cabina vai dos três aos sete lugares. As distâncias entre eixos variamentre 3415 milímetros e 3.865 mm. A capacidade de carga do chassis situa-se entre os 3500 kg a 3735 kg. Graças à geometria do sistema de tracção, o ângulo de ataque é de 35 graus, (em oposição a 18 graus para o 4x2 Canter), enquanto o ângulo de partida é de 24 graus em oposição a 11 graus.Altura livre do solo é aumentada de 219 mm para 320 mm. h

Onovo Fuso Canter 4x4 promete fazer furor aonível dos anteriores modelos e gamas que

levaram esta gama Canter da Mitsubishi à liderançado mercado europeu. Destacando-se pela versatilidadeconcilia o conforto com a destreza dos 175 cavalos,que lhe permitem aceder aos lugares mais inóspitospara intervenções profissionais especializadas, emsocorro ou emergência.Pelas características do novo Canter, ele assume-secomo uma excelente ferramenta de trabalho para sectores de actividade que são chamados a intervir

20 UTILITÁRIOS

Opel Combo na terceira geraçãoO novo Combo da Opel é cada vez mais um veículoque se destaca no segmento como uma referência,o que lhe garante uma posição de liderança entre os comerciais do segmento B.

Este novo veículo multiusos, disponível em diversas variantesde carroçaria, baseia-se no Fiat Doblò (“Comercial Inter-nacional do Ano 2011”), modelo do parceiro de cooperaçãoda Opel. O objectivo da aliança estratégica no domínio dos pequenos veículos comerciais é promover o crescimentoda Opel neste segmento. A par dos seus congéneres demaiores dimensões, Vívaro (segmento D/até 2,9 t) e Movano(segmento E/até 4,5 t), o novo Combo constitui a base deuma oferta altamente competitiva que integra actualmente três gamas de modelos. Este trio forma a frente da oferta decomerciais Opel e torna-a num dos pilares da marca.As previsões de crescimento de comerciais do segmento B naEuropa apontam para um milhão de unidades até 2015. AOpel prevê que 62 por cento das vendas do Combo sejam da

variante Van e 38 por cento da variante de passageiros Tour.A Opel comercializa modelos Combo desde 1985. A geraçãoque agora está preste a ser substituída já existe desde 2001.O conceito versátil de um veículo diferente, que pode servirpara o lazer, para a família ou para a atividade profissional,tem-se revelado muito popular. São vendidos anualmente naEuropa 72.000 veículos deste género. Mesmo na fase final dociclo de vida, o Combo lançado em 2001 encontrava-seainda entre os três primeiros do seu segmento em muitos mercados europeus. h

Novos Partner e ExpertPara 2012 a Peugeotvai introduzir inovaçõesna suas gamas Expert ePartner, que irão rece-ber uma nova imagemassociada aos padrõesde estilo da marca.O Partner vai ser equi-

pado com os motores Euro V, que asseguram menor consumoe padrões de emissões CO2 amigos do ambiente, com o sistema de ignição Stop&Start da nova geração.

Para o Expert está reservada a inovação com um motor 2.0 HDi de 163 cavalos com selector de seis velocidades.A comercialização no espaço europeu arranca já na pri-mavera. h

Da fábrica da Daimler/Mitsubishi no Tramagal, já estão a sair de Portugal para a Europa os novos Fuso Canter, que apresentamcomo grande novidade uma versão 6C18 de tracção integral com peso bruto de até 6,5 toneladas.

Fuso Canter mais versáteis

UTILITÁRIOS

Da Guerrapara o lazerO Renault Sherpa, quea marca francesa colo-ca nos palcos de guerraem condições de igual-dade do americano Hummer, vão ao longo de 2012 chegar aomercado com uma versão civil. A opulência do veículo ganhasrequintes de bom gosto na versão do dia-a-dia, que por certo vai conquistar muitos adeptos.O veículo será oferecido em três versões: o Scout, com todos osrecursos off road imagináveis, voltado para uso em condiçõesextremas, o Carrier, vendido como chassi com ou sem cabine,para receber carroçarias feitas por terceiros com característicasvariadas (caixa aberta, furgão, unidade especial) e StationWagon, totalmente blindado, para transporte de passageiros.O Renault Sherpa utiliza um motor diesel Dxi 5 com quatro cilin-dros e 4,76 litros, com 215 cv e torque de 800 Nm. A trans-missão é automática, da Allison, com seis marchas. O nomeSherpa refere-se a um grupo de habitantes do Nepal, inter-nacionalmente conhecido pela participação como auxiliares e guias em escaladas no Himalaia. h

UNIMOG COMBINA COM NEVE - Sempreque chega o Inverno as aptidões do Unimogda Mercedes-Benz fazem dele um intérpreteimprescindível para os mais diversos locais,onde é preciso manter os níveis de operacio-nalidade das vias. Para manter os espaços de circulação livresde neve, Berlim e o Estado de Brandemburgo,foram reforçados com cinco equipamentosque asseguram o espalhamento de sal e outros produtos que impedem a acumulaçãode neve e permitem o acesso de pessoas e veículos a instalações e serviços determinantes para a actividade económica e social de uma região que os rigores invernais afectam.

VOLKSWAGEN CRESCE - As diversas gamas de veículos comerciaisligeiros da Volkswagen foram responsáveis pelo crescimento de 21,4por cento de vendas no mercado mundial. Com 528 mil unidades vendidas, registou negócios nos principais modelos com 160.600 uni-dades Caddy, 155.800 da gama T5 (Transporter), 39.600 Crafter eno Amarok 66.500 veículos, para além de outras gamas.

PEUGEOT PERTO DO RECORDE - Mercê da ofensiva de produtos,imagem e serviço, a Peugeot conseguiu, em 2011, um resultado anual de vendas mundiais perto do seu recorde histórico obtido em2010, por sinal, o ano do seu 200º aniversário. A Peugeot realizou2.114.000 vendas de veículos particulares e comerciais.

FIAT NO MÉXICO - A cidade de Saltilho, no México, de tão mámemória futebolística para os portugueses, foi escolhida pelaFiat/Chrysler para instalar a fábrica onde vão ser produzidos osDoblò destinados aos mercados americanos.

NISSAN NA CHINA - Perante o enorme sucesso no segmento deveículos ligeiros de turismo e comerciais, a parceria com os chinesesda Dongfeng vai permitir à Nissan produzir camiões ligeiros e demédia tonelagem, destinados aos mercados asiáticos.

BRASIL MAIS VERDE - O governo brasileiro anunciou que vai apoiar a utilização de veículos amigos do ambiente em espaços urbanos. Umvasto programa de investimento em carros movidos a energia eléctricaou híbridos vão proporcionar vantagens para quem os utilizar.

EUROPA CRESCE - Com um crescimento das vendas de camiões noespaço europeu em 20,5%, segundo dados da Associação Automóvelda Europa (ACEA), foram dados sinais de dinamismo em diversosmercados. Na Alemanha a subida nas matriculações foi de 16,3%, naGrã-Bretanha cresceu 13,4% e a França 2,5%, o que ajuda a perce-ber que há mercados em mutação ou em velocidade cruzeiro.

FORD NA TURQUIA - A Ford anunciou planos de abrir uma terceirafábrica em Kocaeli, a leste de Istambul, na Turquia, para a produçãode novos modelos da marca, muito vocacionados para o segmento de comerciais ligeiros, que estão a registar significativo crescimentopara a marca. h

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REFLEXÕES

22 UTILITÁRIOS

Os clientes, provenientes da Alemanha e dediversos países europeus, compareceram em re-presentação das mais diversas áreas, mercados e sectores de actividade. Um programa à altura dos grandes eventos pro-porcionava a participação em debates técnicoscom peritos da MAN relativamente aos produtos eserviços MAN TopUsed, MAN ProfiDrive®, MANTeleMatics e MAN Rental, assim como o clube do con-dutor MAN Trucker’s World ou os MAN FinancialServices MFI para o financiamento estiveram tanto nocentro das atenções do MAN Forum como o contactocom os representantes de várias empresas de carro-

Abusca do veículo ideal para cada função, maisde dois mil visitantes aproveitaram o convite

para no sítio certo se informarem e contactarem com assoluções de transporte de longo curso e de distribuição,tal como os que são vocacionados para os transportesdo sub segmento da construção e dos transportes espe-ciais. Foi ainda possível operar com um vastíssimo con-junto de equipamentos especiais que proporcionavamà MAN oferecer uma proposta adequada para cadaárea de negócio no transporte de mercadorias. Desdeos serviços de higiene e limpeza, ambientais, assis-tência e socorro, plataformas elevatórias ou unidadesde bombeiros, havia de tudo como na farmácia.

Muito para além das suas vocações para o traba-lho, as versões do Tourneo de carga e combina-das não deixaram ninguém indiferente.A nova proposta da Ford entra no segmento dosveículos de trabalho com imagem de requinte, queajudará o líder do mercado a penetrar junto declientes que privilegiam um produto em que o requinte e até o luxo (dependendo do carro-

çamento) fazem a diferença.Com o conceito Tourneo Custom, a Ford assumena gama de veículos comerciais linhas futuristase tecnologia avançada.As propostas das motorizações estão equipa-das com o propulsor 2.2 Duratorq TDCi a diesel,mas com três níveis de potência diferentes: 100 cv,125 cv e 155 cv, com um selector manual de seisvelocidades. h

Ford tem um novo comercial

Tourneo de competênciasA Ford deu a conhecer mais um membro para a família de comerciais. A juntar a êxitos como o Transit (nas diversas versões), a marcavai colocar no mercado uma interessantíssimapeça em que o bom gosto despertará os apetites de quem quer um veículo de trabalho mais vistoso e menos paredes de chapa sobre quatro rodas.

O segmento de comerciais onde a Ford é líder naEuropa e controla os principais mercados mundiais,terá a muito breve prazo o Tourneo Custom como um verdadeiro aliciante para quem procura conciliaro trabalho com o período de tempo em que uma pas-seata ou um momento de diversão são a prioridade.

MAN Trucknology em teste

Consistentemente aprovada

çarias, equipamento e acessórios. No percurso de teste e no exterior, os visitantes apro-veitaram a oportunidade de conduzir muitos veículosna companhia dos formadores do MAN ProfiDrive®.Houve uma grande procura dos conjuntos tractor/se-mi-reboque MAN TGX com 680 CV, que fizeram o percurso de teste com um peso bruto de até 100 toneladas. Muitos visitantes ficaram também en-tusiasmados com a manobrabilidade do "camião

comprido" (Mega camião) de 25,25 metros, que tive-ram a oportunidade de conduzir e assim retirar dúvi-das ou confirmar a manobrabilidade. O conforto decondução MAN em terreno difícil ou a excelentepropulsão do MAN HydroDrive® convenceram mesmoos condutores mais exigentes no percurso em terrenode elevado graus de dificuldade. h

A MAN Truck & Bus desafiou milhares de clientes para participarem na final do grande evento Trucknology RoadShow em Munique. Para utilização nas condições reais e experimentação nas condições mais adversas estiveram disponíveis 140 veículos divididos pelo Truck Forum e no percurso de testes, podendo os convidados fazer uso ou simplesmente para concretizar uma observação ou para tirar uma dúvida sobre este ou aquele detalhe.

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23UTILITÁRIOS

Com sede em Vila do Conde e filiais em Ermesinde,Ovar e Viseu, alargou com sucesso a actividade aos

Açores e à Madeira. O empenho na realização de acçõesde formação com padrões de qualidade, que romperamcom o que o que era tradicional e corriqueiro, proporcio-nou a uma equipa dinâmica o reconhecimento de quem usaos seus serviços e de diversos organismos que certificaram asua actividade. A título de exemplo, é importante referir queos conteúdos pedagógicos e os seus resultados práticosvaleram o reconhecimento pelo governo da região dosAçores como um parceiro de excelência na formação. Para Miguel Silva o excesso de oferta de formação para osector de transportes, nomeadamente nas propostas paramotoristas, só é um problema por ser permitido que concor-ram de forma desigual projectos credíveis com outros queprimam pela falta de qualidade, mas que se mantêm activosporque beneficiam do facto do IMTT – Instituto da Mobilida-de e dos Transportes Terrestres não acompanhar no terreno(como a legislação prevê) as acções práticas. A crítica doobreiro do projecto Futurbrain vai especialmente para asescolas de condução que transpuseram para a formaçãodos motoristas de pesados CAM - Certificado de Aptidão deMotorista, as mesmas práticas que aplicam no ensino decondução, o que não dá qualquer mais-valia em termospedagógicos aos formandos. Perante este cenário de quan-tidade e de não qualidade, Miguel Silva é peremptório adefender que se das cinco dezenas de empresas acredita-das retirarem as escolas de condução, a formação ficaria aganhar, tanto mais que as empresas que fazem o ensino dacondução têm o seu espaço e objectivos bem definidos e osclientes continuam a depender das escolas para fazer a suaaprendizagem, mas na questão de formar perdem por faltade qualidade dos conteúdos que ministram.Por outro lado Miguel Silva saúda o facto de a Dgert -Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho estara impor novos requisitos para as empresas de formação, pas-sando a exigir padrões mais apertados para a sua certifica-ção, abandonando o critério actual de simples acreditação,mas critica a condescendência com as escolas de conduçãopor estas ficarem isentas dos novos critérios, o que em suaopinião agravará ainda mais o fosso na qualidade dos con-teúdos da formação. Para que não restem dúvidas, deixa evi-dente que vê toda a concorrência, que se realiza em con-dições de igualdade, como saudável e até como um estímuloe constante desafio para a competência de quem quer serreconhecido pela qualidade, mas critica o facto de existiremdois tipos de deveres e obrigações para um mesmo fim.As críticas ganham objectividade quando se refere ao CAM - Certificado de Aptidão de Motorista. No caso dasacções de 35 horas, em que matérias tão díspares comoprimeiros socorros, higiene e segurança, que nas empresasde formação são ministrados por formadores especializados(enfermeiros ou até médicos), nas escolas de condução ape-nas um mesmo instrutor dá todas as matérias. Convenhamosque por muitas competências que um profissional tenha nãoconsegue abarcar todas essas temáticas. Desenrasca-se!Miguel Silva defende que um dos critérios de avaliação deveria passar pelo acompanhamento constante e pelo controlo da formação na prática, o que permitiria separar o trigo do joio.

Mas será que a formação hoje não é muita teoria e pouca oumesmo nenhuma prática? Para o mentor da Futurbrain, a for-mação prática tem todo o cabimento, mas defende que nomomento actual isso poderá ser complicado para as empresase para os formandos dado que virá a agravar os custos. Semqualquer dúvida apoia a necessidade de formação prática,como forma dos condutores saberem enfrentar a conduçãonos mais variados tipos de piso e condições climatéricas, masalerta para a necessidade de qualquer medida não ser severae asfixiante para as já debilitadas finanças de um sector queestá a viver momentos de grande aperto financeiro.Sobre o facto de em Vila do Conde existir uma pista noCentro de Formação de Guilhabreu PRM, de António Patrício,mostra-se favorável à utilização daquele espaço de excelênciapara muitas temáticas, deixando no ar a ideia de que embreve poderão arrancar naquele local acções específicas comoutros parceiros.E quanto à suspeita de formação no formato “faz de conta”, o nosso entrevistado puxa de argumentos de peso e afirmaque a Futurbrain apresentou uma denúncia factual de seteentidades formadoras, ponderando o pedido de intervenção,para além das entidades reguladoras na área da formação,da Autoridade da Concorrência e do Ministério Público, comoforma de combater as empresas que estão a dinamitar o mer-cado. Miguel Silva afirma que não está em causa os preçosridiculamente baixos que alguns praticam, visto que essesestarão condenados a desaparecer, mas sim o crime de quemtroca por euros (a preços para todos os gostos) diplomas defictícias acções de formação, quando na realidade os forman-dos nunca estiveram presentes numa qualquer iniciativa. Paraalém de querer uma resposta às denúncias exige que sejaimplementada mais fiscalização das acções de formação. Para dar consistência às suas denúncias, Miguel Silva afirmaque há cursos que são comunicados que nunca existiram integralmente. E fundamenta com exemplos práticos que facil-mente podem ser detectados pelas entidades fiscalizadoras.Nos cursos de 140 horas, como é muito difícil juntar gruposde 12 pessoas, há empresas onde os cursos arrancam e só posteriormente são comunicados ao IMTT quando estãoperto do fim ou quando já têm nomes de candidatos nonúmero exigível de formandos, só que parte destes não par-ticiparam em grande parte da formação. O resultado é umregisto muito bonito com nomes e horas que nada tem a vercom a realidade.Fruto da sua competência pedagógica, a Futurbrain que járealizou mais de 100 acções de formação na área dos trans-portes a nível nacional, quer de formação contínua quer de formação inicial, em que estiveram envolvidos mais de1500 profissionais do volante, faz votos para que a fiscali-zação desça ao terreno dado que é crescente o número deempresas de transportes que perguntam quanto custa a compra do certificado e que deixam evidente aos comerciasda empresa que “se não fazem há quem faça”.Mas o cenário actual no essencial não é de ilegalidade. Bempelo contrário. Pelo conhecimento prático Miguel Silva afirmaque é crescente o número de empresas com consciência deque uma formação efectiva e consistente é um investimento,que a curto prazo leva ganhos significativos para dentro dasempresas. Por isso são cada vez mais as empresas de trans-portes que seleccionam duas a três empresas de formação

credíveis para avançar para negociações e só decidemdepois de avaliar os conteúdos e os resultados alcançadospor cada um dos candidatos junto de outros transporta-dores. Quanto ao futuro para formação, Miguel Silva não temdúvidas que só haverá espaço para quem tiver boas práticasno presente e consciência de que todos têm de respondercom inovação constante e credível.Perante a certeza de que a médio prazo teremos cada vezmenos cursos co-financiados por instituições comunitárias enacionais, defende que as empresas de formação terão decriar cursos complementares que privilegiem a competência,versatilidade e qualidade dos profissionais e menos limi-tada e fechada nas teorias que presidiram às primeirasacções de formação.E porque parar é morrer, atenta ao facto de a legislaçãoprever ciclos de actualização e reciclagem dos conhecimen-tos dos profissionais do volante no âmbito do CAM de 35 horas, a breve prazo a Futurbrain vai colocar no merca-do propostas para a segunda fase da certificação, commatérias substancialmente diversas das que hoje são minis-tradas. A equipa de Miguel Silva já está a trabalhar numquadro de formação que passa pela complementaridadeentre teoria e a prática, com a composição de cargashorárias com novas matérias complementadas com vertentespráticas.Da conversa com Miguel Silva conclui-se que a formação sótem futuro para quem está de forma séria no negócio e sepreocupa em inovar nos conteúdos e nas práticas. Tal comonas empresas de transportes, também na área da formaçãodepois do aparecimento de entidades certificadas no forma-to de sementeira de infestante, o presente já se está a encar-regar de seleccionar quem tem capacidade para resistir aospesticidas da crise e consegue dar frutos reprodutores dosaber. h

Quando em 2000 um grupo de jovens licenciados viu na criação de uma empresa vocacionada para a formação profissional uma saída para o seu futuro, estariam longe de pensar que 12 anos volvidos estivessem entre as melhores e mais reputadas organizações no sector em Portugal. O grupo liderado por Miguel Silva criou a Futurbrain com uma aposta em formação baseada no rigor e na qualidade, o que lhe tem permitido registar enorme sucesso nos diversos patamares da formação e muito especialmente nas vertentes dos transportes.

REPORTAGEM/ENTREVISTAFuturbrain aposta na qualidade

Formação só para quem realmente forma

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REFLEXÕES

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de veículos comple-tos apresentada pelaScania Ibér ica. Osveículos desta novagama estão integra-dos no s is tema de especificação, enco-

menda e entrega da Scania, mantendo o nívelde flexibilidade que o sistema modular daScania oferece e simplificando o processo decompra e serviço.Num sector tão exigente como o da distri-buição, onde o tempo é um factor primordial,

Scania faz propostas Chave na Mão

os veículos completos da gama Complet byScania estão preparados para cumprir umaampla variedade de requisitos. Para além dacomodidade e flexibilidade, todos os veículoscompletos serão entregues carroçados, total-mente equipados e preparados para o serviçodesde o primeiro dia.O conceito Complet by Scania reflecte a preocupação da Scania pelas necessida-des reais dos operadores, e dentro desta lógica a Scania Ibérica actuará como únicofornecedor, concentrando o serviço de todos os equipamentos e eliminando o contacto com múltiplos fornecedores, tanto na fase de aquisição inicial como posteriormen-te na manutenção do chassis e da carroça-ria.Com esta solução única o cliente também desfrutará dos benefícios de uma garantia

O trabalho é a única preeocupação

VALES POR DOIS - A Galp Energia e a Optimus lan-çaram uma promoção que possibilita aos clientes dasduas empresas usufruir de descontos nos seus produtose serviços. Assim, os clientes da Galp Energia que rea-lizem abastecimentos de valor igual ou superior a €25,recebem um vale de desconto de €6 em compras deprodutos e equipamentos na Optimus. Inversamente, osclientes Optimus, recebem um vale de desconto de 6 cêntimos por litro em combustíveis Galp, por qualquercompra efectuada até 25€ ou dois vales quando igua-larem ou ultrapassarem este valor.Os vales da promoção podem ser obtidos em mais de 200 postos de abastecimento Galp aderentes e em107 lojas Optimus, até 31 de Março de 2012. Os valesGalp podem ser utilizados em cerca de 700 postosGalp.

COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES

GALP ENERGIA ENCOLHEU NO LUCRO - Os números daGalp energia em 2011 registaram um resultado líquidode 251 milhões de euros em 2011, menos 18% que em2010. A produção working interest de crude e de gásnatural em 2011 foi de 20,8 mboepd, dos quais 19% no

Brasil. A margem de refinação da Galp Energia foi deUsd 0,6/bbl em 2011 face a Usd 2,6/bbl no períodohomólogo de 2010. O negócio de distribuição de pro-dutos petrolíferos foi afectado negativamente pelo con-texto económico adverso na Península Ibérica, com osvolumes vendidos a clientes directos a diminuírem 5% para 10,5 milhões de toneladas. Em 2011 o volumevendido de gás natural aumentou 9% face a 2010, para5.365 milhões de metros cúbicos, para o que contri-buíram as vendas da Madrileña Gas, em Espanha, e asvendas do segmento de trading. O resultado ope-racional a custo de substituição (RCA) em 2011 foi de€394 milhões, menos 13% que em 2010. Em 2011,aproximadamente 45% do investimento total de €1.000milhões foi canalizado para o projecto de conversãodas refinarias. h

Com o lançamento do veículo frigorífico, oprimeiro desta nova gama, que no futuro

será continuamente ampliada, a Scania ofe-rece mais opções, mais flexibilidade e como-didade aos clientes de distribuição que pro-curam soluções completas e à medida do seu negócio.

O desenvolvimento deste projecto foi reali-zado dentro da empresa, combinando umestudo exaustivo sobre as necessidades con-cretas dos clientes do segmento de distribuiçãoda península ibérica, com um design exclu-sivamente concebido para esta nova gama

A ideia não é nova mas a Scania dá-lhe um novo folgo com o “Complet by Scania”, um novo conceito de veículos

completos lançado pela Scania Ibérica. Para os clientes do segmento de distribuição regional e nacional, os imprevistos

tal como a concepção e construção do veículo ideal para a função, passam a ter a marca como interlocutor privilegiado.

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totalmente compatível com a rede de serviço da Scania emtoda a península ibérica.Com esta exclusiva gama de veí-culos, que oferecem a qualidadecaracter ís t ica da Scania, os operadores poderão beneficiar do máximo tempo útil e dos mí-nimos custos operativos possí-veis. Graças ao compromisso de actuar comofornecedor único, a Scania oferece veículosexclusivos, com prazos de entrega mais cur-tos. A longo prazo, os clientes desfrutarão devalores residuais superiores dado que osveículos Scania demonstram sempre ser umexcelente investimento em termos de cus-to/benefício. A Scania conta ainda com uma vasta gama de robustos chassis prepa-rados para cobrir as mais exigentes ne-

CONFORTO COM MAN - A equipa alemã de hóquei nogelo do EHC München foi distinguida como parceira daMAN, com um novo autocarro da marca do leão. Logona viagem inaugural ficou evidente que o conforto é aomais elevado nível e que a configuração é a ideal paramanter toda uma equipa em convívio e nas condiçõesfísicas óptimas para encarar os grandes desafios.

do segmento de distribuição. Definitivamente,uma solução integrada que engloba a pos-sibilidade de contratar uma renda única queinclui financiamento, contrato de manuten-ção integral do veículo, motor de frio, pla-taforma e o 2º ano de garantia da cadeia cinemática.Configurações e equipamento disponíveis:Chassis Encontra-se disponível toda a gamaScania de cabinas, motores, chassis e equi-pamento, de modo a adequar o veículo àsnecessidades particulares de cada cliente.Caixa Frigorífica Dimensões: Qualquer me-dida, desde que cumpra com os requisitoslegais no que se refere a dimensões, pesos e certificação ATP. Equipamento: Totalmenteadaptável, seja para transporte de carros,paletes, peixe, carne pendurada, flores, ca-tering, produtos farmacêuticos, etc. Motor de frio: Qualquer modelo das gamas deCarrier ou ThermoKing Plataforma eleva-dora: Qualquer modelo das gamas de Zeproou Dhollandia

cessidades do negócio de distribuição, e que o cliente poderá especificar tendo á disposição uma ampla gama de cabinas, motores e outros elementos da cadeia cine-mática.O veículo rígido da Scania para o transportea temperatura controlada é a primeira soluçãocompleta de uma nova gama de veículos, que se seguirá desenvolvendo para oferecersoluções adaptadas a outros sectores chave

O trabalho é a única preocupação

AUTOCARRO

GERIR A FROTA NO APPLE - O programa Daimler Fleet-Board é líder a nível mundial, proporcionando soluçõesde telemática para gerir uma frota à distância, preci-sando apenas de consultar um equipamento AppleiPhone ou iPad. Com o Daimler FleetBoard o gestor tem condições paramonitorar como seus veículos que estão em utilização ede todos ao factores relacionados com a sua actividade.Desde saber quem é o motorista que conduz determina-do autocarro e o seu estilo de condução, até ao estilo de condução e consumos, o sistema permite saber tudo.À distância até é possível saber se as portas foram aber-tas e fechadas no tempo certo.

SUCESSO EM ESPANHA - A EvoBus Ibérica, criada em1998, é a filial espanhola da EvoBus GmbH, que fazparte do Grupo Daimler, tem uma das fábricas mais

modernas e uma equipa de 262 funcionários. Em 2003,a fábrica em Sámano (Cantábria), que se especializouna produção de chassis para autocarros urbanos eautocarros de turismoé um dos mais avançados centrosde competência na produção de chassis Mercedes-Benzna Europa.Para comemorar 12 anos de sucesso foi simbolicamenteentregue ao operador Sanfiz SL um chassis que irá ope-rar na região de Madrid. h

se façam dentro das subidas.Diz a Scania que é possível poupar até 3,0% no con-sumo de combustível com o novo Cruise Control, masnós fomos mais longe e na próxima edição vamoscontar tudo.

Scania R 500 em testeA Scania trouxe a Portugal um fantástico R 500LA4x2MNA, para os jornalistas realizarem um testede estrada em con-dições reais de um camião equi-pado com o novíssimo e exclusivo Scania CruiseControl, que funciona por conexões GPS, como sefosse os olhos do condutor, por antecipação na detec-ção de inclinações das vias.Andamos com o motor de 16 litros de 500 cavalos,com a cabina Higline de tecto alto, e percebemos queactualmente não há nada mais avançado para evitar o agravamento dos custos com o combustível ecom o desgaste dos materiais, assegurando que asmudanças de velocidades são trocadas no momentocerto e de forma rigorosa, impedindo que as reduções

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REFLEXÕES

26

Ao colocar o Atego Hybrid em produção em série a Mercedes-Benz assume-se como o grande fornecedor e líder do mercado europeude camiões amigos do ambiente, movidos a energias limpas, que ultrapassam todas as limitações à circulação em zonas reservadas.

Para colocar mais uma remessa de veículos verdes no mercado, a escolha da Mercedes recaiu sobre a DP Fleet

(subsidiária da DHL), a quem foram entregues 10 unidadesAtego BlueTec Hybrid. Dentro da DHL a utilização do conceitohíbrido da Mercedes-Benz tem proporcionado ligar a imagemdo maior operador mundial de carga e correio expresso a mensagens e alertas sobre os perigos para a qualidade de vida das populações dos contaminantes derivados dos combustíveis fósseis.Com as novas unidades a DHL vai operar com os Atego Hybridem Wustermark e Hamburgo, aos quais se juntarão as cidadesde Hennigsdorf, Dortmund, Colónia-Gremberghoven,Gersthofen e Kolbermoor.Depois da vitória com o prestigiado troféu de Camião do ano em 2011, o Atego não mais parou e foi gradualmente

Ooperador logístico ésignatário da carta

da Ademe (Agência para oMeio Ambiente e Energia),na qual garante um compro-misso a favor do desenvol-vimento, pelo que o RenaultPremium Distribuição HybrysTech 6x2 310 cv de 26 toneladas possui grandes atributos para a consolidação da imagem ambiental em que a empresa se revê.Pelos padrões de desenvolvimento alcançados, a tecnologia híbrida é a indicada para as operações de distribuição em espaço urbano, ondeo segmento alimentar é o mais exigente. Com baixas de consumo superiores a 20% com o uso da alimentaçãoeléctrica, a proposta híbrida distingue-se pelo baixo ruído. Até os cui-dados com o equipamento de frio permitiram a escolha de um Frappaque é comparável ao de duas pessoas a falar em voz baixa. h

chegando ao mercado dado que a adaptação de com-ponentes híbridos despertaram a atenção de muitos trans-portadores europeus, que se renderam à efectiva redução no consumo de combustível e nas emissões de CO2, entre 10 e 15 por cento -, uma poupança a que ninguém ousa ficar indiferente.Para além de uma redução acentuada de até 15 por centoem consumo de combustível e nas emissões de escape, e das baixas emissões de ruído, o Atego da Mercedes-Benz tem na função start/stop automático outra vantagem na redução do consumo de combustível, e nas emissões gasosas e sonoras reduzidas a zero quando o veículo pára num semáforo ou espaço urbano para realizar uma operação de transporte ou serviço da manutenção am-biental. h

Na Europa os mercados alemão, polaco, checo, russo, es-panhol e italiano viram ampliar a oferta. Em África a

Argélia e Angola foram as escolhidas para esta fase de desen-volvimento, que também foi alargada ao Perú na América Latina.O mercado alemão recebeu quatro novos pontos de referênciadistribuídos pelo território, enquanto na Polónia durante 2011foram inauguradas seis novas instalações com a identidade damarca francesa.Na República Checa e na Rússia a expansão não pára, nãosendo alheio ao facto a excepcional procura pela gama Kerax,que é reconhecida pelas excelentes prestações e adaptabilidadeaos rigores climáticos e adversidades dos terrenos das regiõesem que opera. Síbéria e S. Petersburgo foram os destinos esco-lhidos para o reforço da Renault naquele mercado emergente.À já forte presença da Renault Trucks em Espanha juntaram-seainda mais pontos de assistência e vendas. Da Andaluzia àCatalunha, passando por León e pela Galiza, quase uma dezenade estruturas abriram as portas com a identidade do losango. Em Itália a marca ataca forte e de uma assentada inauguroupontos em Milão, Sicília, Turim e três em Roma, que estão a con-tribuir para uma presença mais ousada naquele mercado.Em África, um mercado de excelência para o fabricante francês,a Renault está muito atenta ao Magrebe. A Argélia já foraminaugurados dois pontos e outros estarão para breve prazo. Também na linha orientadora para novos investimentos estáAngola, onde Viana é o ponto mais recente de uma política deinvestimento que já está a dar os frutos nas vendas e nosserviços. Dado que Angola tem vindo a registar um crescimentomuito significativo de veículos importados usados, nomeada-mente por empresas que já anteriormente operavam com osmesmos na Europa, a área de assistência ganha particularimportância para quem pretende fazer o melhor uso da segun-da vida de um veículo.No Médio Oriente, Iraque (região de Bagdad) e o Líbano

foram distinguidos como estratégicos para o futuro, no planode expansão da presença da marca.Por ocasião do Rali Dakar a Renault Trucks assinalou a com-petição com a abertura da primeira sucursal no Perú, queestá localizada na principal estrada Panamericana. A Renault com os investimentos postos em marcha é cada vezmenos uma marca de referência no espaço europeu e cadavez mais uma marca que se afirma no mercado global. h

tonio no projecto que estedesenvolveu de um camiãotodo-o-terreno destinado a transportar hidrogé-nio para zonas recôndi-tas do globo e povoaçõesonde não há água po-tável. Ao ver reconhecida maisuma vês a excelência dosprofissionais do seu de-partamento de criativida-

de, a Renault Trucks assegura que terá nos seus quadrosprestigiados profissionais. h

é que é uma dasmarcas mais dis-tinguidas no Mun-do em matéria de design e con-cepção dos pro-dutos ideais para a indústria de transportes.A uns meses de se jubilar, Dominique apoiou An-

Adedicação de Dominique à Renault Trucks já haviasido reconhecida aos 25 anos quando entrou ao

serviço da marca, a segunda foi agora com 60 anos. Em comum as duas distinções têm o facto de ser o reco-nhecimento do seu trabalho na área do desenho e de-senvolvimento da imagem final dos veículos.Com a distinção entregue ao jovem criativo Antonio Ré, repartida com Dominique, a Renault prova porque

Duas gerações de trabalhadores da Renault Trucks foram distinguidas com o título de ‘Melhor Trabalhador de França’. Dominique Pasinetti que estava a trabalhar na marca de Lion desde os anos 70 e o jovem Antonio Lo Ré, recentemente chegado, foram distinguidos pelo seu saber na área dos estudos e projectos.

Mercedes-Benz recebe Prémio Verde

Atego é o 1º camião híbrido de série

Um Renault Premium híbrido foi recentemente entregue à ID Logistics para operar nas cidades francesas de Nice e Marselha, onde vão emitir menos 20% nos contaminantese uma baixa muito significativa nos consumos realizadospor um veículo tradicional.

Renault mais ambiente

As orientações estratégicas da Renault Truckspara se consolidar como uma marca de referência no mercado global, tiveram nosúltimos meses mais uns passos com a aberturade mais de 20 pontos de venda e serviço na Europa, África e América Latina.

Renault reforça presença

Reconhecimento da criatividade

Renault com trabalhador de França

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COM DE ROOYIVECO DÁ O SALTO

IN TERM ODAL

• CARGA AÉREA • ÁFRICA • NAVEGAÇÃO E PORTOS • LOGÍSTICA

C A R G A

VITÓRIA

ABSOLUTA

VOLVO EM TESTE

A DYNA E A CAIXA

A NÃO NOTÍCIA

O NOVO SCANIA

GARLAND

NOVO TERMINAL

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Um click muda a sua vida. Use o cinto

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IV

RECORDE DE CONSUMO - NaMagalhães & Bruno tem rolado umIveco EcoStralis 500 cv que está afazer furor junto da marca e daempresa de transportes, dado queos consumos registados são aonível de um verdadeiro recordista.A operar diariamente no tráfegonacional o EcoStralis tem surpre-endido tudo e todos ao registar

médias de consumo de 26 litros aos 100 km percorridos.Sendo uma empresa com grandes ligações à Iveco, aTransportes Magalhães & Bruno é hoje uma bandeira que seergue na credibilização das novas séries de motores de umamarca que no passado teve no consumo o seu calcanhar.

TORRESTIR CRESCE COMCONTENTORRES - O grupoTorrestir deu mais um passona sua estratégia de diversifi-cação da oferta de serviço nacadeia de transportes. Para a

importante área dos contentores, de onde provem uma partesignificativa de negócios de fretes na área frutícola e nostráfegos da actividade transitária, nasceu a ContenTorres.

WTRANSNET SOLIDÁRIA - Para assegurar o transporte demercadorias para os diferentes bancos de alimentos emEspanha, a Fundação Wtransnet e o Banco de Alimentos

colocaram em marcha uma Bolsa deCargas Solidária.Face às dificuldades de abaste-cimento para a instituição de solida-riedade, a Wtransnet está a fazeruma intervenção junto dos transpor-tadores, apelando à sua colabora-ção solidária. Os transportadores

que queiram colaborar apenas têm de seleccionar as cargasque aparecem em nome da Fesbal (identificadas pelologótipo).AWtransnet compromete-se a divulgar em permanência umacampanha junto de mais de nove mil clientes (que repre-sentam mais de 75 mil veículos), sendo atribuído a cadaveículo aderente um dístico “Camião solidário”.

PATINTER RECEBE IVECO - Dois Iveco EuroCargo 80E22 sãoas aquisições mais recentes da Patinter para operar nos tráfe-gos especializados da indústria automóvel. Equipadas commotores Tector Euro VI, com 217 cv, estão homologados para7,5 toneladas.

Concebido para trá-fegos complementarese intermédios, os Euro-Cargo oferecem exce-lentes condições paraos profissionais do vo-lante e permitem ele-vada operacionalidade das frotas onde se inserem. Depois demais de uma década afastada da marca, a Patinter volta aabrir as suas portas ao fabricante italiano que lhe forneceveículos que garantem as mais baixas emissões poluentes,sonoras e gasosas.

COMUNICAÇÃO GARMIN - Para os profissionais do volantede veículos pesados de mercadorias, a Garmin disponibiliza

um equipamento delocalização GPS, quepermite evitar surpre-sas com ruas sem lar-gura ou “viadutos quese baixam” quando oscamiões se aproximam.

Com o novo Garmin os imprevistos e os atrasos deixam detravar o ritmo de uma jornada de trabalho.

BANCO ROTO DE CAMIÃODÁ MULTA - Em finais deJaneiro o Jornal de Notíciascontava a história de umacoima emitida a uma empre-sa de transportes rodoviáriosde mercadorias, quando umcamião circulava na A4 deValongo para Erme-sinde,por o mesmo apresentar obanco do condutor com rup-tura no estofo.A coima está prevista na legislação, mas é questionável se nãoé aqui que entra a pedagogia que os profissionais das forçasde segurança devem ter sobre quem é detectado com este tipode infracção.Mas se a originalidade da coima de 7,48 nos faz franzir a so-brancelha, então quando soubemos que na mesma ocasiãoexiste um outro auto emitido pelo facto de a cor amarela damatrí-cula, que identifica a data do primeiro registo do veículo,por estar esbatida, foi também sancionada, perguntamos ondeé a ilha.

SCANIA NA EGEO - Quem compra repete foi a máxima aque a EGEO deu corpo. Depois de em 2011 receber umadúzia de viaturas Scania série P, acaba de engrossar a frota

para os serviços de recolha deresíduos sólidos, confirmando aspotencialidades das unidades quejá se encontravam ao serviço eque mereceram nota máxima emtermos de robustez e fiabilidade,factores determinantes em veículos operam em meio urbano.

LUÍS SIMÕES COM DELONGHI- Os pequenos e populareselectrodoméstico da Delongivão chegar ao mercado daPenínsula Ibérica a partir doCentro de Operações Logísti-cas de Alovera, em Espanha, a bordo dos camiões da LuísSimões.O acordo representa para a Luís Simões uma importantequota de mercado e reforça o crescimento da empresa nosector logístico português e espanhol. A Delonghi, fabricanteda Kenwood, Ariete e da própria linha Delonghi, conta comum catálogo com mais de 1.300 produtos, um volume de37.000 notas de encomenda e mais de um milhão e meio de unidades vendidas de diferentes marcas por ano.Para Vítor Enes, diretor geral de logística ibérica da LuisSimões este serviço “vai contribuir para projectar o crescimen-to da actividade logística nos dois países”, enquadrando-sena estratégia de expansão de negócio da Luís Simões no mercado ibérico.

GASÓLEO BARATO? -Quando o gasóleo está a rebentar com tudo oque eram as contas dasempresas de transportes,assistimos a uma crescen-te procura por parte dospequenos transportadoresdas gasolineiras de baixocusto e pela concretização de abastecimentos nos dias em que são realizadas promoções.Na próxima edição da CAMIÃO vamos contar o fenómenodo concelho de Valongo (distrito do Porto) que, pela agressi-vidade da concorrência entre operadores tradicionais e aconcentração de grandes superfícies comerciais, se transfor-mou no ponto geográfico onde é mais fácil e barato encontraro precioso líquido. Depois de descontos e todas as continhas e comparações em quase uma dezena de pontos de venda,ao contrário do que se possa pensar as marcas brancas per-dem para uma marca de prestígio como a BP, quanto aovalor final em bomba. h

José Costa Faria, até agora Business Development,Strategic Account and Transport Director na DHL Supply

Chain Portugal foi nomeado para novo cargo, tendo assu-mido no início deste novo ano de 2012 as novas funções de Vice President Sales Leader DHL Supply Chain SouthernEurope, sendo responsável por Portugal-Espanha-Itália.

TR: TRANSPORTE RODOVIÁRIO

Nas suas novas funções José Costa Faria é agora res-ponsável pela coordenação e liderança de toda a equipade vendas nestes três países, tendo como objectivo aumentar a qualidade, a eficácia e a fiabilidade das pro-postas comerciais. Ao assumir estas novas responsabi-lidades José Costa Faria tem ainda por missão desen-volver estratégias de crescimento através de abordagensinovadoras ao mercado e aos clientes, além de construirpropostas de valor que agreguem todas as valências doGrupo DP DHL.Com 51 anos, José Costa Faria conta já 31 anos deexperiência profissional no sector dos transportes e dalogística. No seu percurso profissional este gestor foiDirector Corporativo de Desenvolvimento Comercial noGrupo Luis Simões (1996/2005), Business DevelopemntDirector na Exel Portugal (2005), Business Develop-ment Director na DHL Exel Iberia (2006-2009) e VP Strategy and Innovation DHL Supply Chain Iberia(2009-2010). h

Desde os primeiros dias do ano, mais um portuguêsascendeu no universo das grandes companhias de transportes mundiais a cargos de liderança. José Costa Faria, que na década de 1990 dava nas vistas com ideias bem alinhadas e excelentesintervenções em congressos e seminários sobre as temáticas dos transportes e da logística, é o novo vice-presidente de vendas da DHL Supply Chain para o Sul da Europa.

Costa Faria ascende na DHL

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REFLEXÕES

V

dos com o governo – quando não tinha represen-tatividade nem mandato para o fazer. Não nos esque-çamos que em duas ocasiões foram simuladas para-lisações de camiões e marchas lentas que nunca existiram.As recentes intervenções da Fenadismer, especial-mente do seu presidente Juan António Jaldon, em ini-ciativas públicas de diversos movimentos portugueses,deixam transparecer que para além do fumo da men-tira há uma outra verdade em que os espanhóis po-deriam ter participado em 2010.Só quem for muito ingénuo ou intencionalmente cegoé que não verá que a introdução de portagens nasScut, vingou mais pela força dos argumentos não revelados das negociatas do que de facto se passounas negociações.

Os imparáveis preços do gasóleoAté onde vão os preços do petróleo e até onde aguen-ta a grande maioria das empresas de transportes,face ao explosivo preço do gasóleo, é a grande ques-tão. Estamos a viver um período de estranho silêncioem que ninguém parece querer ouvir falar de soluçõesnem de reuniões, pois desconfia dos interlocutores ede quais as suas reais intenções. Mas se não queremfazer parte de um qualquer protesto (o que aplau-dimos), no mínimo as pessoas deveriam reformular oseu saber e repensar a forma de uso de cada veículo.É hora das empresas despertarem para as novas rea-lidades em termos de consumo.Para enfrentar as drásticas subidas dos custos ope-racionais é necessário pensar que por cada gota quese poupe no consumo, estaremos seguramente a falarde milhões ao longo da vida útil dos veículos.

Proibido ultrapassar na SuíçaMais um aperto para os camiões. A Suíça volta aajustar a circulação dos camiões à vontade popu-lar, pelo que o conselho Federal decidiu que nas auto-estradas daquele país os camiões ficam impos-sibilitados de ultrapassar. Numa primeira fase as limi-tações são totais em algumas vias e parciais, pelo tipode veículo e pela hora do dia, na grande maioria dasinfra-estruturas.

MAN vende FerrostaalOs exemplos ficam com quem os pratica. A MAN de-pois dos colossais problemas causados com os ne-gócios da Ferrostaal a vender submarinos a di-versos países anunciou agora a conclusão da venda,iniciada em Novembro de 2011, a um grupo do Abu Dhabi.

Luís Abrunhosa Branco

Ese de repente o cérbero minimalista de um faze-dor de opinião de um decisor político parasse,

será que nós éramos mais felizes e não vivíamos commais horizontes? Seguramente que sim.Em Portugal ganham diariamente espaço na comuni-cação social as notícias fabricadas em gabinetes deassessoria, que chegam a ser publicadas como ver-dades absolutas com o intuito de fragilizar argumen-tos credíveis e reivindicações sensatas. Por outro ladochega-se a ter nas notícias dos assessores a saídapara a incompetência negocial de associações e ou-tros parceiros sociais, que perante a certeza de queesta ou aquela reivindicação vai ser comprada ou tro-cada por um esquema logo começam a prepararcaminho.Como se vai percebendo do que escrevo não gosto de escritos no formato “chá de malvas” e que gostoverdadeiramente de “pimenta no rabo dos outros érefresco”. Nos últimos tempos meteram-me especialnojo os ataques ao ministro Álvaro e as falsidades emtorno das prestações do porto de Leixões. São apenasdois exemplos de como, tal como acontece em muitasmatérias, com a mentira e com verdades prostituídasse tenta minar os caminhos e desacreditar quem estáa realizar um trabalho que merece aplauso.Se da parte de Álvaro Santos Pereira ele está mesmoa jeito de ser o pai de todas as culpas, pelo que deapetecível representa o seu ministério e pela ousa-dia (que alguns não perdoam) do primeiro-MinistroPassos Coelho escolher um independente para umapasta com tamanha relevância política, já na questãodo porto de Leixões não há dúvidas que o facto de aempresa pública ter o estatuto A, a nomeação para oslugares de administração são muto apetecíveis.Ninguém tem dúvidas que o ministério que tutela ostransportes está a ser esvaziado, o que quanto a nósse justifica objectivamente, mas isso não legaliza acobarde postura de quem não tem ideias mas excessode retórica formatada para tentar denegrir e esti-lhaçar a estrutura.A questão do porto de Leixões é actualmente a melhorforma de perceber o risco que corremos se não for-mos capazes de separar o trigo do joio, sobre qual o papel dos assessores e dos opinadores, que, pre-ocupados em fazer um bom serviço com a muniçãode informações fracturantes aos gabinetes, mais não

fazem do que humilhar quem lhes paga, visto que aoratória que produzem em forma de reivindicações eargumentos é facilmente desmentida com a verdadedos factos. Leixões que desde há muito é um dos raros lugarestenente para quem sonha com a possibilidade dechegar a uma administração a Norte, é sempre umproblema para as escolhas dentro dos partidos do“arco do poder”. Só que, se anteriormente as escolhaspara a administração de Leixões eram complicadaspelo excesso de candidatos e porque o trabalho inci-piente de quem estava em fim de mandato não geravaresistências ou dúvidas, depois do excelente trabalhode Ricardo Fonseca os ministros da tutela ficaram como problema de que não podem nomear qualquer um para a empresa.A coincidência da entrada em actividade dos terminaisconcessionados e de extraordinários resultados opera-cionais, a par de uma paz laboral única (como aindarecentemente se viu ao ficar de fora da greve marca-da para todos os portos nacionais) fazem com queLeixões não possa ter à sua frente um qualquer des-tacado militante partidário em fim de carreira, queseja nomeado para coçar a micose. Leixões exige anomeação de quem saiba fazer e de quem tenha ahumildade para ouvir o que a cada momento tem paradizer e sugerir quem está no terreno.

As Scut, a Antp e a FenadismerA propósito da questão das Scut – Estradas SemCustos para os Utilizadores, muita tinta correu e muitaoutra será vertida para notícias e prosa de opinião,mas há uma coisa que quem conhece bem o dossiêsabe, é que a Revista CAMIÃO fala verdade e fun-damenta o que diz.Quando em 2010 denunciamos a súbita mudança deopinião da Antp, de uma total rejeição à não introdu-ção de portagens nas Estradas/Vias do Estado para(através de argumentos pouco credíveis) uma posturade consentimento total, enquadramos e lamentamos apostura de António Lóios e de Silvino Lopes. Aquando do período que antecedeu o cozinhar dadecisão final da introdução de portagens, em forma depapão, falou-se muito de acções conjuntas da asso-ciação de transportes portuguesa com a Fenadismer(federação espanhola de transportadores), o que desdelogo nos mereceu comentários que apontavam para ofacto de estarmos perante um inadmissível bluff. Comoagora se percebeu, com a postura da Fenadismer derecusa da introdução de portagens nas vias nacionaisportuguesas (especialmente no perímetro de pro-ximidade às fronteiras técnicas), em 2010 alguémmentiu de forma intencional e alguém se permitiu falarem nome dos transportadores – e até a assinar acor-

Para onde vamos amanhã?

Assessores e outros odores

OPINIÃO

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VI

ção, há 15 anos atrás. O fabricante do veículo anun-ciou recentemente que serão produzidas em Bruxelas, em 2013/14, sete versões com diferentes chassis. Estas versões do chassis irão substituir a produção dos actuais modelos do Actros e Axor, fabricados naAlemanha. h

Os fabricantes de veículos comerciais pesados esfor-çam-se por melhorar continuamente a dinâmica de condução dos seus camiões, com o objectivo de se apro-ximarem cada vez mais da "sensação" de condução de um automóvel de passageiros. Com uma patente de 20 anos abrangendo a mais recente e inovadora tecno-logia de direcção e suspensão, a tecnologia X-cap estárapidamente a tornar-se a peça preferida dos veículospesados do futuro. A TRW Proequip oferece agora 390 peças, no total, paraa Mercedes: 51 terminais de direcção; 161 conjuntos dabarra de direcção; 15 barras estabilizadoras; 73 barrasoscilantes; 60 peças dabarra de direcção e 29kits de reparação.O Actros é o modelo decamião mais popular daMercedes, com mais de700 000 unidade vendi-das no mercado global,desde o início da produ-

A TRW reforçou ao longo de 2011 o seupapel de líder mundial na concepção e desenvolvimento dos componentes de direcção e suspensão mais seguros e inovadores, produzidos com a qualidade do Equipamento Original e segundo as exigentes regras das marcas de veículos pesados.

Amarca para veículos comerciais pesados da TRWAutomotive Aftermarket - TRW Proequip registou um

aumento da penetração no mercado de pós-venda e noabastecimento aos fabricantes dos veículos, o que lhe permitiu atingir um crescimento notável de 40 por cento,relativamente ao ano anterior.A fazer furor entre as referências está o X-cap, com umatecnologia virada para o futuro a TRW reflecte no mer-cado de pós-venda com e nos negócios directos com osfabricantes de veículos (que se esforçam para melhorarconstantemente o conforto do condutor e a segurança)esta peça está a provar ser uma mais-valia para os sistemas de direcção de todos os construtores.O terminal de direcção com um design inovador, lan-çado em 2010, abriu a porta a muitos contratos de Equipamento Original (OE) como, por exemplo, o doMercedes Actros. Desenvolvido na unidade de design da TRW em Dusseldorf, Alemanha, o XCAP é maispequeno, mais forte e mais duradouro do que o seu an-tecessor e oferece um maior conforto na direcção devidoao binário reduzido.

Será que os estudos desenvolvidos pela LT com base no Scania R, vão ganhar a luz dodia. Para já é um projecto que aponta para motorizações de 800 a 1000 cavalos. Esta

é uma notícia não confirmada pela marca. Se o projecto virar realidade a nossa notíciadirá que, em primeiríssima mão apresentamos as imagens do Scania R que será dado aconhecer ao mercado até final de 2012. Segundo nos dizem fontenários bem informados,em meados do ano será realizado o lançamento mundial, a tempo de se apresentar comocandidato ao troféu de CAMIÃO do Ano 2013, que será anunciado por ocasião do salãode Hanôver.Na próxima edição vamos desenvolver a apresentação do produto mais ousado de sempre da Scania, que mantém na beleza exterior a assinatura sueca e no interior ospadrões de requinte que a distinguem. h

Na concepção dos novos lubrificantes a TRW teveem conta as exigências dos sistemas inovadores,

criados para aumentar a segurança dos veículos, quenos últimos meses têm sido disponibilizados pelasdiversas marcas de construtores. Com o novo óleo de travões a TRW responde às maisrigorosas exigências dos Programas Electrónicos deEstabilidade (ESP), assegurando com o DOT5.1 ESPque excede todas as especificações internacionais que até hoje estavam no mercado. Com esta fórmulade sucesso todos os sistemas tipo DOT são potenciaisutilizadores do exclusivo mundial da TRW.As novas embalagens apresentam-se em duas coresdistintas: garrafas pretas para os óleos de travões DOTconvencionais e garrafas prateadas para os óleosespeciais, tais como: DOT4 ESP; DOT5.1 ESP; óleo sintético para sistemas de direcção (SSF); o novo óleo hidráulico central (CHF), “Grand Prix600” e o óleo mineral para sistemas hidráulicos (LHM Plus). Esta novidade surge no momento em que a TRW, o fornecedor líder do “Corner Module” (tra-vagem, direcção e suspensão), faz os acertos finais na sua campanha europeia de comu-nicação dedicada aos sistemas de travões de tambor e componentes hidráulicos. A campanha,que decorrerá durante todo o ano, vai concentrar-se na importância desta gama para distribuidores, instaladores e condutores. A grave situação económica a par das cada vez maisexigentes metas europeias para as emissões, deu origem ao ressurgimento de veículos maispequenos que utilizam travões de tambor. Por outro lado, os componentes hidráulicos também têm um impacto significativo no desempenho da travagem. Sendo peças do sistema de travagem críticas em termos de segurança, mas ‘invisíveis’, os componentes hidráulicospodem ser negligenciados em termos de reparação e manutenção.Os sistemas ESP combinam travões anti bloqueio (ABS) e controlo de tracção com uma funçãode controlo da estabilidade lateral e são especificamente concebidos para ajudar a controlar e manter a estabilidade lateral do veículo. Se for detectada uma potencial perda de controlodo veículo, o ESP aplica automaticamente pressão de travagem à(s) roda(s) adequada(s) e, senecessário, corta o acelerador do motor para voltar a colocar o veículo em linha com a tra-jectória pretendida pelo condutor. Para a TRW o óleo de travões é o ‘sangue’ do sistema hidráulico, fundamental para a segu-rança do veículo, pelo que os condutores devem ter consciência da importância de utilizar óleode travões de elevada qualidade no sistema do seu veículo e de procederem à sua verificaçãocom regularidade. O óleo de travões tem influência não só no tempo de vida útil dos com-ponentes do sistema e no desgaste dos vedantes, mas também o comportamento e efeitosquando se pressiona o pedal. h

Notícia de Ficção: Exclusivo em Portugal

Apresentamos o novo SCANIA 2013?

TRW oferece o melhor para os travões

Mercedes-Benz Actros com TRW

A TRW Automotive Aftermarket acaba de colocar no mercado duas novas gamas de óleos, sendo uma delas uma novidade a nível do mercado mundial. Um óleo hidráulico central para utilização em sistemas de direcção, suspensão e outros sistemas hidráulicos, bem como um novo óleo de travões “universal”, o DOT 5.1 ESP, enriquecem o vasto catálogo da marca.

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REFLEXÕES

em termos de operações logísticas. Consciente das características únicas do novo espaço,Bruce Dawson salientou que ele permite a muitas empre-sas de média dimensão o recurso outsourcing logísticoque é cada vez mais uma opção, pelas vantagenseconómicas e competitivas que representa, nomeada-mente a substituição de custos fixos por custos variáveis eaumentar a sua eficiência e capacidade de resposta comum serviço padronizado na mais elevada qualidade.A localização do novo Centro, na zona de envolvênciado Aeroporto Sá Carneiro e do Porto de Leixões per-

Na cerimónia inaugural que contou com a presença doPresidente da República Cavaco Silva, o Secretário de

Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa,Paulo Simões Júlio, e o Presidente da Câmara Municipal daMaia, BragançaFernandes, o presidente do conselho de administração dogrupo Garland, Bruce Dawson referiu que este novo centrofica suprida a lacuna de infra-estruturas com esta dimensãono norte do País e dá resposta às crescentes necessidades

mite uma optimização, a nível económico e no tempo de res-posta, dos transportes que são necessários realizar para ace-der aos terminais de carga aérea e portuária, onde são recebidas e expedidas as cargas dos agentes económicos que operam no norte do País.A actividade logística da Garland Logística representa cercade 50% do volume global de negócios do Grupo Garland e tem uma forte implantação no norte do País. A Empresa,líder no mercado nacional da logística têxtil e de distribuiçãode moda, integra a maior rede de distribuição de moda daEuropa, a Faxion Network, e é o Operador Logístico da áreatêxtil de um dos maiores retalhistas nacionais, prevendo mo-vimentar mais de oito milhões de peças nacionais.Numa breve alusão à importância deste tipo de investimentoem período de crise, o Presidente da República Aníbal CavacoSilva, saudou a determinação do grupo Garland que está bemà imagem do que ao longo de 235 anos levou o grupo a ali-cerçar raízes em Portugal, ligando o nosso mercado aomundo pelos mais variados modos de transporte.A terminar a cerimónia inaugural, o Presidente da Repúblicaparticipou num acto simbólico em que os mais jovens do clãGarland guardaram dentro de um tubo as suas formas de vero evento e o País, tendo Cavaco Silva colocado no tubo do tempo os jornais diários do dia da inauguração. h

Inauguração de Peso

Garland ainda mais operacionalCom pompa e circunstância a Garland inaugurou na Maia o Pólo centralizador da actividade logística do grupo para a Região Norte.Depois de um investimento de oito milhões de euros, um terreno com 25 mil m2,contíguo às actuais instalações da Garland na Zona Industrial da Maia, foi transformado num imóvel que assegura uma área bruta de armazenagemde 12 mil m2, com uma altura de 12,5 metros e 23 cais de carga e descarga.

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0REFLEXÕES

VIII

Nova associaçãoCom o objectivo de promover a formação e os conhe-

cimentos teóricos e práticos em segurança dos profissio-nais do volante, da área dos transportes de mercadorias,está em fase de constituição a ADMPM – Associação para a Defesa dos Motoristas Profissionais de Mercadorias.Na opinião do Paulo Jorge Alves, presidente da nova asso-

ciação, que tem a sua sede nacional em Ponte de Lima, há uma significativa falta de informação e de formação destinada aos profissionais do volante que operam no negócio do frete. A Admpm é uma associação de âmbito nacional, que pode ser contactada através do e-mail [email protected] ou por SMS para o telemóvel 911 542 617.A Revista CAMIÃO saúda o aparecimento desta organização, para a qual fazemos votos de que venha a representar um im-portantíssimo passo na criação de uma estrutura específica para falar dos problemas com que os profissionais do volante seconfrontam na sua actividade diária.Distante dos objectivos de estruturas sindicais ou empresariais e mesmo de núcleos de motoristas (criados para os convívios e falar de segurança rodoviária), a Admpm quer proporcionar aos profissionais do volante informações que potenciem conhe-cimentos, para que circulem em segurança e sem se exporem a coimas e outras penalidades, por desconhecimento objectivo das diversas legislações que abarcam a actividade.A CAMIÃO acredita que a Admpm representa uma nova forma de encarar a realidade e a vivência dos profissionais do volante. A coragem e os argumentos dos mentores da novel associação merecem um futuro de sucesso. h

Segundo disse à CAMIÃO o Comissário Europeu dosTransportes, Siim Kallas, o executivo comunitário tem

um marcha um programa de ajudas para promover umsistema integrado que tenha em conta as necessidades de mobilidade da Rede Trans Europeia de Transportes(RTE-T) e o respeito pelas mais severas regras ambientais.Na opinião do comissário Kallas, o ano de 2014 assume--se como preponderante, pelo que há a preocupação decolocar em marcha uma rede de complementaridadesque facilite a operacionalidade e interligação dos modosterrestre, aéreo e marítimo no Espaço Comum Europeu. Para que se opere transformações na utilização dosmodos de transporte, a Comissão Europeia abriu à discus-

são pública a apresentação de sugestões. As propostas têmde ter em conta a criação de novas vias (CGV, mar, por-tos…) e linhas ou perspectivar formas de acelerar os pro-jectos em curso na União Europeia, que visem a reduçõesdas emissões de CO2, desde a ferrovia, rodovia, portos evias navegáveis.

Para Siim Kallas a RTE-T tem cada vez mais de respeitar omeio ambiente, pelo que deve focalizar as suas orientaçõespara projectos de investigação e energias renováveis.Um total de 200 milhões de euros está à disposição, até 13 de Abril, de organizações que tenham sede social noespaço europeu. h

Relativamente a sugestões para Portugal, os con-dutores profissionais tiveram a oportunidade de

dar a sua opinião, tendo em conta os exemplos queconhecem das estradas europeias por onde circulam eque em muitos casos as variáveis, para o caso na-cional, são bastante diversas.A iniciativa ocorreu em simultâneo noutros países da

União Europeia, visavaharmonizar a sinalizaçãoinformativa nas estradasda Europa, com base naidentificação de elementosinformativos e estruturas de mensagens comuns, in-dependentes das línguas nacionais.Sob o mote “Colabore connosco, não deixe que outrosdecidam por si!”, o InIR convidou os condutores por-

tugueses a pronunciarem-se acerca de um conjunto--piloto de mensagens e sinais informativos, que se pretendem totalmente independentes das línguasnacionais. O crescimento da rede rodoviária europeia e o desen-volvimento tecnológico conduziram à utilização gene-ralizada de equipamentos electrónicos de mensagensvariáveis nas estradas dos países da Europa. Comotal, é objectivo premente estabelecer um padrão, nor-malizado ao nível internacional, de modo a evitar queum condutor europeu possa não compreender as infor-mações relativas à sua segurança, mudança de itine-rário ou potenciais melhorias na sua viagem, pormotivos linguísticos ou de desconhecimento das ima-gens exibidas nos painéis de mensagem variável nopaís em que está a viajar. Os resultados do inquérito, realizado ao nível euro-peu, vão contribuir para harmonizar a sinalizaçãoinformativa na rede transeuropeia e assim reforçar asegurança, a eficiência rodoviária, em particular paraos transportes de longa distância, e a qualidade deserviço nas viagens, promovendo uma mobilidademais sustentável. Adicionalmente, poderão ainda seradoptados para a sinalização de cada país, incluindoPortugal, novas mensagens e sinais informativos. h

UE: Transporte e Ambiente

Espaço (ainda) mais limitado para os camiões

Com as preocupações das mudanças climáticasem pano de fundo, a Comissão Europeia deu

a conhecer orientações que visam potenciar a circulação de veículos de mercadorias

que respeitem as regras ambientais e causemmenores efeitos nocivos, privilegiando

a integração do transporte com o meio ambiente.

O Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias (InIR) realizou um inquérito junto dos utilizadores das vias rodoviárias, com o objectivo dos mesmos

poderem intervir na validação das mensagens e sinais informativos que são colocados nas redes de estradas Transeuropeia. O objectivo

é harmonizar a informação exibida nos painéis de mensagem variável das estradas da Europa para uma maior segurança e qualidade nas viagens.

Consulta aos utilizadores das vias

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IX

Com o objectivo de dar a conhecer ao mercado, emuito especialmente a quem diariamente contrata

os seus serviços, a TransPascoal promoveu uma viagemde trabalho à sua base operacional para o mercadofrancês. Para além de proporcionar o contacto entre osinterlocutores que negoceiam transportes, a TransPascoal(que anualmente já realiza uma prova de karting paraaproximar os clientes dos profissionais da empresa) juntou quase quatro dezenas de profissionais e deu-lhes a conhecer os padrões de serviço da base operacional deParis, onde diariamente o mais variado tipo de veículosrealiza operações com cargas que têm origem ou destinoem Portugal.Para quem esteve em Paris, ficou evidente que à eficiên-cia logística do novo terminal da Transpascoal junta-se a competência dos seus profissionais, que conciliampadrões de serviço de qualidade com modernos equipa-mentos, o que lhes permite disporem a cada instante da melhor informação sobre cada envio, que os clientespodem também conhecer com rigor quando procuramsaber mais sobre este ou aquele detalhe.Para Nuno Pascoal a plataforma de Paris insere-se numplano de expansão para os principais mercados onde a empresa tem registado uma intervenção acrescida,

para os quais há necessi-dade de se manterem ospadrões de qualidade e efi-ciência dos serviços comidentidade TransPascoal.Defende como razões do

investimento o facto de ser desejável o controlo directo no mercado, para que a empresa não seja penalizadaquando esses serviços são realizados por empresas externas aos conceitos da empresa.Perante as adversidades actuais do mercado europeu de

transportes colocamos a Nuno Pascoal a ques-tão sobre os fundamentos deste investimento,sendo peremptório a afirmar que a expansão a outros mercados faz parte de um projecto quevisa possuir estruturas próprias nos principaispólos europeus, o que constitui uma mais-valiapara servir os novos conceitos do negócio eatender às crescentes necessidades dos clientes,que assim podem retirar dividendos de um parceiro com dinâmica vincada nos mercados

em que opera e no tipo de serviços que presta.A iniciativa contou com a colaboração de vários forne-cedores da TransPascoal, que se assumiram comopatrocinadores desta viagem de trabalho à base ope-racional de Paris. h

AUnião Europeia de Transportadores por Estrada(UETR), já anunciou a sua total oposição à pos-

sibilidade dos tacógrafos digitais poderem ser ins-peccionados à distância e as coimas emitidas semnecessidade do veículo ser imobilizado pelas forças defiscalização. Em representação de mais de 230 mil empresas de

transportes do espaço europeu, a Uetr já fez chegar a suaposição oficial à Comissão.Para que um dispositivo GPS faça a gestão à distância dotacógrafo, a União europeia terá de alterar os Regula-mentos 3821/85 e 561/06, o que proporcionará que osdados e registos dos utilizadores e todas as incidênciasoperadas com o equipamento sejam controladas viasatélite.Na oposição enviada pela UETR, a organização deixa

claro que com a introdução do novo dispositivo só aconfusão e desorganização dentro das empresas ficama ganhar. Na crítica dirigida ao executivo comunitário é dito que a existência de veículos equipados comtacógrafos analógicos e digitais, mais as novas unida-des com sistema GPS, apenas vai servir os interessesde quem quer comercializar equipamentos e paraagravar a já débil situação financeira das empresas de transportes rodoviários. h

Segundo se vai sabendo nos corredores em Bruxelas a Comissão Europeia pretende que se opere uma profunda alteração na legislação sobre o uso do tacógrafo instalado nos veículos de transporte, passando os mesmos a ter conexão obrigatóriapor sistema de comunicação GPS.

Mais fiscalização: Controlo à distância por GPS

Comissão Europeia aperta Tacógrafo Digital

REPORTAGEM

TransPascoal em Paris

Conhecer as potencialidadesA imagem da Transportes Pascoal junto do mercado é a de uma empresa líder em diversos segmentos, o que tem sido possível alcançar por força dos elevados padrões de operacionalidade e consequente rentabilidade em tráfegos especializados. A crescente presença no mercado francês permitiu a consolidação de um vasto conjunto de serviços, que levaram a empresa a realizar um investimento muito significativo em instalações em Paris.