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CITRUS PULP PELLETS – DADOS TÉCNICOS 1. Introdução: 1.1. O Processo: A CitrOvita Agro Industrial Ltda., é uma empresa do grupo Votorantim - maior grupo privado do país - que entrou em operação no ano de 1991 e que, já em dezembro de 1994 obteve a certificação de seu Sistema de Qualidade perante as normas da Série ISO- 9000, sendo a primeira do setor citrícola certificada com a ISO-9001. Seu Sistema garante a Qualidade Total de todos os seus produtos, insumos, embalagens e fornecedores, sendo complementado, além da ISO-9001, por dois programas de Quality Assurance reconhecidos mundialmente: o GMP e o HACCP. Para o CPP, a Citrovita é certificada GMP+, em conformidade com o PDV, estando apta a exportar para Europa. O Sistema de Qualidade da Citrovita inicia-se no campo, onde o Departamento de Matéria-Prima possui um cadastro completo de todos os fornecedores, os quais são avaliados periodicamente e recebem “índices de qualificação”, deixando de ser fornecedor aquele cujo índice estiver abaixo da especificação. Além deste, existe um severo controle dos períodos de carência de aplicação de defensivos agrícolas, sendo que a colheita somente se processa após o vencimento deste tempo. Passando pelos controles acima, as frutas são colhidas e transportadas em seguida para a indústria, de forma que o tempo gasto entre a colheita e o processamento seja mínimo, evitando assim prejuízos à Qualidade das frutas por possíveis contaminações. Chegando à indústria, as frutas passam por um sistema de trashers, os quais têm a função de separar os refugos. Durante o descarregamento são coletadas automaticamente amostras aleatórias para análise prévia, que definem o local de armazenamento destas frutas. O tempo de armazenamento nos silos é mínimo, pelo mesmo motivo descrito anteriormente. Os silos são construídos de maneira a promover uma ventilação constante, mantendo as frutas sempre frescas. Destes silos, as frutas são conduzidas a grandes lavadoras que operam com um sistema de escovas e com água a uma pressão elevada, que além de limpar as frutas, retiram qualquer resíduo de produto químico que pudesse estar presente, representando uma segurança adicional à qualidade (ver fluxograma do processo). As frutas são então levadas às extratoras de suco do tipo FMC, onde são separados os primeiros componentes do Farelo de Polpa Cítrica - o qual doravante denominaremos apenas pelas iniciais CPP (Citrus Pulp Pellets). Todos os resíduos do processamento (cascas, sementes, bagaço, polpa e até frutas) são conduzidos diretamente à fábrica de pellets, não existindo na Citrovita, o sistema de armazenamento destes resíduos conhecido no meio como “Caixa de Bagaço”, o que garante a não fermentação e a não proliferação de fungos, eliminando o risco de aparecimento de micotoxinas. Página 1

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CITRUS PULP PELLETS – DADOS TÉCNICOS

1. Introdução:

1.1. O Processo:

A CitrOvita Agro Industrial Ltda., é uma empresa do grupo Votorantim - maior grupo privado do país - que entrou em operação no ano de 1991 e que, já em dezembro de 1994 obteve a certificação de seu Sistema de Qualidade perante as normas da Série ISO-9000, sendo a primeira do setor citrícola certificada com a ISO-9001. Seu Sistema garante a Qualidade Total de todos os seus produtos, insumos, embalagens e fornecedores, sendo complementado, além da ISO-9001, por dois programas de Quality Assurance reconhecidos mundialmente: o GMP e o HACCP. Para o CPP, a Citrovita é certificada GMP+, em conformidade com o PDV, estando apta a exportar para Europa.

O Sistema de Qualidade da Citrovita inicia-se no campo, onde o Departamento de Matéria-Prima possui um cadastro completo de todos os fornecedores, os quais são avaliados periodicamente e recebem “índices de qualificação”, deixando de ser fornecedor aquele cujo índice estiver abaixo da especificação. Além deste, existe um severo controle dos períodos de carência de aplicação de defensivos agrícolas, sendo que a colheita somente se processa após o vencimento deste tempo.

Passando pelos controles acima, as frutas são colhidas e transportadas em seguida para a indústria, de forma que o tempo gasto entre a colheita e o processamento seja mínimo, evitando assim prejuízos à Qualidade das frutas por possíveis contaminações. Chegando à indústria, as frutas passam por um sistema de trashers, os quais têm a função de separar os refugos. Durante o descarregamento são coletadas automaticamente amostras aleatórias para análise prévia, que definem o local de armazenamento destas frutas. O tempo de armazenamento nos silos é mínimo, pelo mesmo motivo descrito anteriormente.

Os silos são construídos de maneira a promover uma ventilação constante, mantendo as frutas sempre frescas. Destes silos, as frutas são conduzidas a grandes lavadoras que operam com um sistema de escovas e com água a uma pressão elevada, que além de limpar as frutas, retiram qualquer resíduo de produto químico que pudesse estar presente, representando uma segurança adicional à qualidade (ver fluxograma do processo).

As frutas são então levadas às extratoras de suco do tipo FMC, onde são separados os primeiros componentes do Farelo de Polpa Cítrica - o qual doravante denominaremos apenas pelas iniciais CPP (Citrus Pulp Pellets). Todos os resíduos do processamento (cascas, sementes, bagaço, polpa e até frutas) são conduzidos diretamente à fábrica de pellets, não existindo na Citrovita, o sistema de armazenamento destes resíduos conhecido no meio como “Caixa de Bagaço”, o que garante a não fermentação e a não proliferação de fungos, eliminando o risco de aparecimento de micotoxinas.

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A Citrovita possui um sistema de automação completo, que engloba desde a chegada das frutas até o recebimento dos produtos pelos clientes, o que proporciona um nível de segurança elevado e permite identificar, para qualquer produto mesmo já estando de posse do cliente, todas as informações do processo quando este foi fabricado, até a propriedade de onde as frutas usadas no processamento são originárias, este sistema é denominado de Rastreabilidade.

Uma vez na fábrica de pellets, os resíduos são triturados e em seguida recebem Óxido de Cálcio (cal), para correção do pH – o qual permanece na faixa de 6,40 a 6,80 – e para permitir a secagem destes resíduos. O processo de secagem é feito inicialmente por meio de prensas que separam a fase líquida (licor), que é concentrada e devolvida ao processo; e depois por secadores à chama direta que operam em temperaturas que variam de 800º à 100º C, desde a entrada até a saída dos resíduos. A correção do pH e o controle de umidade e da combustão nos secadores, são feitos on line e pertencem ao sistema de automação da fábrica de pellets. Isto permite um controle rigoroso do processo como um todo, e garante que o CPP tenha características sempre homogêneas e dentro das especificações e, também, que não ocorra incorporação de combustível ao produto, o que pode ser facilmente comprovado pela coloração do mesmo.

Devido ao baixo peso específico ao sair dos secadores - o que representa uma séria limitação econômica para o seu transporte e armazenamento - a polpa cítrica passa por máquinas “pelletizadoras” que dão a forma característica aos pellets e elevam em 4 a 5 vezes a sua densidade (ver figura 01). Saindo destas máquinas, o CPP é então resfriado e mantido em silos metálicos, totalmente vedados, permanecendo aí por, no máximo, um dia.

1.2. O Produto:

Compreendendo a importância que representa a economia de cereais para a alimentação humana e a utilização de terras cultiváveis para o plantio de alimentos, a possibilidade única de transformar alimentos não utilizáveis pelos seres humanos em alimentação animal apropriada de alto valor e de custo relativamente baixo (considerando-se o alto custo dos alimentos concentrados), apresentamos um produto que reúne todas estas características e um potencial de utilização enorme, pois países como Estados Unidos e vários integrantes da comunidade Européia já fazem uso deste desde a década de 30. O CPP, conforme já citado anteriormente, é um produto derivado da secagem dos resíduos da industrialização de suco de laranja, que constitui um alimento rico e de grande palatabilidade, cujas características principais estaremos descrevendo a seguir.

Neste contexto, este trabalho foi feito com base em vários estudos realizados no Brasil, Estados Unidos e Europa, por Cientistas e Entidades de renome internacional e de altíssima capacitação técnica, cuja bibliografia está descrita no final e por informações cedidas por produtores com grande experiência no uso do produto; indicando a possibilidade de uso do CPP na composição de rações para bovinos, eqüinos, ovinos, suínos, aves e peixes.

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Figura 01 - Amostra de CPP

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2. Composição:

Vários estudos realizados demonstram que o CPP possui a seguinte composição média:

2.1. Propriedades Físicas:Densidade (kg/m3) 620 – 700

2.2. Análises Físico-Químicas:Matéria Seca (%) 88 - 90Umidade (%) 10 - 12Proteína Bruta (%) 6,0 - 7,5Extrato Etéreo (%) 2,0 - 5,0Extrativos não Nitrogenados (%) 60 - 70Fibra Bruta (%) 10 - 14NDT (%) 75 - 80Cinzas (%) 5,0 - 7,0Pectina (%) 10 - 12Amido (%) 0,10 - 0,14Xantofila (mg/kg) 25 – 28

2.3. Minerais:Cálcio (%) 1,00 - 2,00Magnésio (%) 0,10 - 0,20Fósforo (%) 0,10 - 0,20Potássio (%) 0,80 - 1,30Sódio (%) 0,02 - 0,15Manganês (mg/kg) 5 - 10Ferro (mg/kg) 100 - 200Cobre (mg/kg) 5 - 10Zinco (mg/kg) 5 - 10Cobalto (mg/kg) 3 - 5

Além destes dados históricos, a Citrovita, dentro do seu Sistema da Qualidade, efetua, pelo menos a cada oito horas, análises da densidade e temperatura do produto. Constantemente são enviadas amostras compostas de CPP para Laboratórios Externos reconhecidos e certificados, em atendimento as Instruções Normativas do Ministério da Agricultura, para análise de sua composição e comprovação da inexistência de toxinas e resíduos de defensivos agrícolas.

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3. Características:

O CPP é por definição um alimento concentrado, no entanto, os seus efeitos são considerados intermediários entre os de um alimento volumoso e os de um concentrado no que diz respeito ao fator fibra. Neste sentido, os subprodutos ditos “concentrados fibrosos” estão sendo estudados como substitutos de alimentos concentrados ou onde as forragens são escassas ou de baixa qualidade, sem incorrer em efeitos negativos, geralmente associados ao uso de concentrados baixos em fibra e altamente fermentáveis adicionados à dieta. Estudos demonstram que o CPP contém propriedades semelhantes a dos alimentos volumosos, promovendo concentrações relativamente altas de acetato no rúmen, assim como valores de pH mais elevados que aqueles observados quando se utilizam concentrados em geral.

Além de possuir um alto índice de NDT, o CPP possui também um alto coeficiente de digestibilidade, na ordem de 75 a 80%. O CPP possui ao redor de 85-90% do valor energético do milho, porém apesar de energeticamente semelhantes, o CPP apresenta algumas características distintas deste cereal, como: alto teor de carboidratos solúveis, quantidade muito menor de amido e teor de fibra maior.

O CPP, também possui como características desejáveis: alta degradação ruminal e alto teor de Pectina. A Pectina é um carboidrato estrutural de alta e rápida degradação ruminal (90 a 100%), atingindo 30 a 50% por hora. Durante a fermentação da Pectina, o ácido acético prevalece sobre os demais ácidos, cuja capacidade de reduzir o pH ruminal é baixa, comparada com os ácidos propiônico e láctico, resultantes da fermentação de fontes ricas em amido, tais como: milho, sorgo, mandioca etc. Desta forma, o CPP apresenta a vantagem de fornecer grandes quantidades de energia por unidade de tempo, sem o risco de acidose ruminal ou a necessidade de uso de tamponantes (Bicarbonato de Sódio), necessários quando se utilizam fontes ricas em amido.

Estudos demonstraram que, mesmo sendo alto e rapidamente fermentável, o CPP cria condições favoráveis para a degradação da celulose no rúmen traduzidas pela maior relação acetato/propionato, maior produção de ácidos graxos voláteis totais, maior fluxo de Nitrogênio na dieta e maior valor de pH, quando comparada com cereais. Assim, concluíram que o CPP cria condições favoráveis a celulólise ruminal e exerce efeito positivo no suprimento de Nitrogênio ao intestino (ver tabela 01).

Outro aspecto interessante no CPP, é a presença de Bioflavonóides naturais - representados principalmente pela Hesperidina (Grupo das Flavanonas), tido como o mais importante, devido as suas propriedades farmacêuticas, tais como: protetores de vasos sangüíneos, analgésico, antiinflamatório, anti-hipertensivo e diurético, entre outros - que reduzem comprovadamente o nível de mastite no animal.

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A inclusão do CPP nas rações, principalmente em substituição ao milho, proporciona comprovadamente tanto vantagens econômicas quanto nutricionais. Como previamente mencionado, as vantagens nutricionais se dão pela rápida fermentabilidade do CPP no rúmen, o que gera condições favoráveis ao aproveitamento do Nitrogênio não protéico. Isto possibilita o uso da uréia nas formulações de rações em quantidades de 2-3% da Matéria Seca, sem risco de intoxicação.

Estudos demonstraram que o aumento no uso do CPP em dietas, geraram uma diminuição proporcional da concentração da amônia, indicando diminuição do excesso desta no rúmen. Mesmo altos valores de amônia no fluido ruminal não apresentaram sinais de toxidade. A concentração no sangue de Nitrogênio na forma de uréia é um indicativo da existência de amônia não aproveitável no rúmen (muito comum quando se utiliza cama de frango ou uréia), que é eliminada como uréia pela urina. Nestes estudos, as dietas com alto teor de CPP tiveram valores de uréia sangüínea significativamente menores que as dietas com milho. Considerando-se que os teores de amônia no rúmen eram iguais, concluiu-se que houve maior retenção e, consequentemente, utilização mais eficiente da proteína pelos animais que receberam CPP.

Seguindo-se a mesma linha de raciocínio, podemos concluir que a utilização da cama de frango nas dietas que contém CPP, provoca uma melhora sensível no aproveitamento da amônia, que é um desdobramento natural da proteína presente neste alimento, proporcionando um aumento de eficiência considerável. A utilização de cama de frango em rações para engorda, representa uma das matérias primas com melhor custo x benefício; porém o consumo fica limitado em função de aspectos legais e da quantidade de amônia não aproveitável presente no rúmen, o que provoca distúrbios digestivos e até intoxicação. Assim, com o uso do CPP, podemos melhorar o nível de aproveitamento da cama de frango e desta forma reduzir o custo da ração.

Consideramos assim, como principais vantagens no uso do CPP:• redução significativa de custos – vantagens econômicas• características nutricionais• propriedades farmacológicas

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4. Formas de Utilização do CPP:

Relatamos a seguir, as melhores maneiras de administração do CPP para diversas espécies de animais, a partir de estudos publicados por vários autores em revistas especializadas, artigos, livros etc. Ressaltamos porém, que não há uma recomendação geral, cada propriedade apresenta uma condição particular que lhe é característica, tornando-se assim, de fundamental importância o envolvimento de profissionais da área de nutrição ou veterinária (ou afins), que reunam condições de balancear adequadamente a dieta e estabelecer um plano rigoroso de adaptação, aumentando progressiva e lentamente a quantidade de CPP na dieta, possibilitando desta maneira, maximizar a produtividade e reduzir custos pela introdução do CPP.

O CPP é carregado a granel, não necessitando de processamento na fazenda, sendo ideal fornecê-lo na forma de ração completa, junto com outros ingredientes. Porém, caso isto não seja possível, pode-se colocá-lo no misturador de ração, onde o CPP será desfeito sem alterações da sua qualidade como alimento. Dentro do Sistema de Qualidade da Citrovita, todo veículo usado no transporte do CPP é inspecionado antes do carregamento e se for constatada qualquer situação que coloque em risco a qualidade do produto, como por exemplo: presença de resíduos de produtos químicos, água, sujeira etc., o produto não será carregado até que o veículo seja limpo ou a situação de risco seja eliminada.

No cliente, o CPP deve ser armazenado com toda a segurança, para evitar a combustão espontânea e o desenvolvimento de fungos. Os cuidados no armazenamento incluem: evitar proximidade com produtos químicos, o local deve ser limpo antes da colocação do produto, deve ser removida qualquer umidade ou possibilidade de contato do produto com água e outras situações que exponham o produto a riscos de contaminação ou comprometam sua qualidade devem ser eliminadas.

4.1. Bovinos:

Na espécie bovina, a alimentação de vacas leiteiras apresenta características bem diferenciadas da alimentação de bovinos de corte. Nestes, os nutrientes a serem fornecidos podem evoluir desde a cobertura das necessidades de manutenção, quando não se deseja ganho de peso, até um ganho de peso previamente definido ou, então, um ganho de peso máximo para a raça considerada; atendimentos nutricionais estes que estão relacionados apenas com um fator: o mercado. Assim, em bovinos de corte pode-se determinar previamente os nutrientes a serem fornecidos; já com o gado leiteiro ocorre o inverso: é a produção que determina a quantidade de nutrientes que o animal deve receber. Vacas leiteiras, ou seja, as raças definidamente selecionadas e orientadas geneticamente para a produção de leite, têm a produção deste como uma das finalidades maiores de seu metabolismo.

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Uma vaca leiteira, não recebendo os nutrientes necessários para atender à sua capacidade de produção, irá mobilizar os nutrientes, orientando-os para sua função genética principal, mesmo à custa de prejuízos para sua higidez. Daí a razão pela qual a produção deve orientar a alimentação.

Nutrientes necessários ao [ Nutrientes necessários para atender à manutençãogado de corte [ mais uma produção predeterminada

Nutrientes necessários à [ Nutrientes necessários para a manutenção mais avaca leiteira [ cobertura obrigatória do desgaste de produção

O gado de corte armazena energia; a vaca leiteira, por outro lado, mobiliza constantemente os nutrientes em seu organismo.

No Brasil, já foram realizados alguns experimentos de alimentação animal, com a inclusão do CPP – como a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP -, os trabalhos conduzidos visaram a substituição parcial e/ou total do milho pelo CPP e os resultados permitiram as seguintes conclusões:

Gado de Corte:Para bois engordados em confinamento, as rações poderão conter até 30% de CPP,

com excelentes resultados. Há produtores que usam até 40% (ver tabela 02).

Gado Leiteiro:Para vacas em lactação mantidas em pastagens e suplementadas no cocho, no ato da

ordenha as rações poderão conter até 67% de CPP, substituindo totalmente as espigas de milho na mistura de concentrados, sem alterar a produção de leite ou seu teor de gordura, porém recomendamos fornecer 15 a 25% da MS (ver tabela 03).

Recomendam-se alguns cuidados na administração e no manejo, em especial com gado leiteiro, para minimizar-se riscos de problemas:

Evitar fracionamento excessivo da fibra da silagem. O processamento no vagão misturador não deve ser superior a 5 minutos (em especial o tipo de vagão com sistema de mistura com facas).

Se possível, incorporar fibra longa de alta qualidade, como feno ou silagem pré-secada, na quantia de 1 a 2 kg de MS/animal/dia. Em dietas à base de CPP para animais de alta produção, pode ser interessante entrar com fibra longa (capim verde picado também pode ser usado).

Trabalhar com o mínimo de sobras, visando um mínimo de consumo seletivo. Cuidar para que não falte, em hipótese alguma, nenhum componente da dieta, em especial o

suplemento com o tamponante ruminal (bicarbonato de sódio). A falta de um ingrediente pode desbalancear a dieta.

Manter as camas com a quantidade adequada de areia, visando melhorar o conforto dos animais, o que leva à maior ruminação e, conseqüentemente, maior produção de saliva, que conterá bicarbonato de sódio.

No caso de temperaturas elevadas, considerar o uso de ventiladores e aspersores. Para isso, avaliar o comportamento, o consumo de MS, a produção de leite, a freqüência respiratória e a temperatura retal das vacas (em especial as de produção mais elevada). Com o calor, as vacas tendem a selecionar mais os ingredientes, deixando de lado a fibra e consumindo proporcionalmente mais grãos. Animais mais exigentes por unidade de peso (ex: animais menores, com alta produção e crescimento = novilhas de primeira cria) tendem a sofrer mais.

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Dentro das recomendações do nutricionista, pode ser interessante adaptar os animais à polpa cítrica, se possível já no pré-parto, com inclusão de 0,5 a 0,7 kg/animal/dia.

4.2. Suínos:

Os mesmos estudos realizados pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, indicam que, para suínos em crescimento e engorda, até 15% da ração poderão ser compostos com CPP, com excelentes resultados quanto ao ganho em peso, conversão alimentar e qualidade de carcaça. Há produtores que usam até 20% (ver tabelas 04 e 05).

4.3. Aves:

As informações abaixo, têm a mesma origem das anteriores, ou seja, os trabalhos realizados pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP.

Frangas:Para frangas de reposição de plantel, o CPP poderá compor até 10% da ração em

parcial substituição ao fubá de milho, sem apresentar diferença significativa quanto ao crescimento das aves, a idade da maturidade sexual, ao peso do primeiro ovo e ao peso médio dos ovos produzidos até as frangas atingirem 50% de postura (ver tabela 06).

Galinhas:Para galinhas em postura ou para frangos após 21 dias de idade, o CPP poderá

compor até 5% das rações, em parcial substituição ao fubá de milho, sem qualquer prejuízo quanto à postura ou ao crescimento dos frangos.

4.4. Eqüinos e Ovinos:

Os relatos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP não indicam quantidades ideais de uso, porém em estudos foram administradas as quantidades descritas abaixo:

Eqüinos:Foram feitos ensaios de digestibilidade, com o CPP participando nas dietas com

níveis crescentes de zero a 30% e os resultados foram bastante satisfatórios (ver tabela 07).

Ovinos:A avaliação da digestibilidade do CPP foi objeto de estudo com ovinos, com rações

contendo níveis crescentes de zero, 20, 40 e 60%. Vários experimentos foram realizados no Brasil e no exterior, com o CPP substituindo parcialmente o milho, com níveis de até 40% (ver tabela 08).

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5. Certificados:

Os principais certificados que a Citrovita possui são: ISO-9001, GMP+(PDV), Empresa Amiga da Criança ABRINQ/UNICEF, Orgânico, VCS/SGF, Kosher, Non-GMO, Health Certificate, dentre outros.

6. Referências Bibliográficas:

ANDRIGUETTO, José Milton, et alii. Nutrição Animal. São Paulo: Nobel, 1983.

SILVA, Luís Felipe Prada; MACHADO, Paulo Fernando. O uso da Polpa Cítrica Peletizada na Alimentação de Ruminantes. Piracicaba: USP, 1998.

VELLOSO, Lício. Uso da Polpa Cítrica na Alimentação Animal. São Paulo: USP, 1985.

ROCHA FILHO, Rubem Ramos. Efeitos da Polpa de Citrus e do Milho sobre Parâmetros Ruminais. Piracicaba: USP, 1998.

GALATI, E.M. Biological effects of Hesperidin, a Citrus Flavonoid .3. Antihypertensive and Diuretic-Activity in Rat. FARMACO, 1996.

BUDAVARI, Susan, et alii. The Merck Index. Rahway/NJ-USA: Merck Co., Inc., 1989.

Engº José Orlando FerreiraGerente de Controle da Qualidade & JAS

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7. Anexos:

Apresentamos os principais resultados, na forma de tabelas, obtidos nos trabalhos, cujas referências bibliográficas descrevemos no próximo capítulo.

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Tabela 01: Efeito das dietas no padrão de fermentação ruminal

Variáveis A B C D EConteúdoSilagem de milho 6,00 8,50 10,00 6,00 6,00Conc. Vialac 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00CPP 5,00 2,50 0,00 2,50 0,00Milho 0,00 0,00 0,00 2,50 5,00Uréia 0,21 0,20 0,15 0,18 0,13Sal mineral 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15MS (%) 53,46 48,51 43,72 55,24 50,34PB (%) 16,20 15,57 15,63 16,59 16,25PB Bypass (%) 32,90 32,60 32,30 34,10 36,00PB solúvel (%) 33,80 34,10 32,30 30,70 28,20FB (%) 12,36 14,12 14,78 12,29 11,77FDN (%) 28,35 30,22 33,81 30,55 30,54FDA (%) 19,06 20,81 19,63 17,55 15,62EE (%) 2,24 2,57 3,07 2,84 2,91MM (%) 7,58 7,04 7,28 7,15 6,09ELL (Mcal/kg) 1,67 1,62 1,60 1,66 1,72ResultadosÁcido Acético (mM/dl) 5,434 5,211 5,067 5,260 4,767Ácido Acético (%) 64,92 66,83 66,33 63,17 64,17Ácido Propiônico (mM/dl) 1,807 1,695 1,635 2,001 1,961Ácido Propiônico (%) 21,67 21,67 21,42 23,88 25,75Ácido Butírico (mM/dl) 1,152 0,900 0,943 1,077 0,740Ácido Butírico (%) 13,37 11,62 12,17 12,96 9,96Ácidos Graxos Vol. (mM/dl) 8,391 7,805 7,643 8,338 7,467Rel. Acetato/Propionato 3,040 3,247 3,158 2,767 2,590pH Ruminal 6,24 6,55 6,50 6,20 6,31Amônia Ruminal 10,68 11,16 12,44 13,59 11,20Níveis de Uréia Sangüínea 15,071 15,058 16,788 15,120 16,490Fonte: ROCHA FILHO, 1998, p. 19-57

Tratamentos (kg de MS)

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Tabela 02: CPP para Bovinos em confinamento

Variáveis A (zero) B (15%) C (30%)ConteúdoFeno de capim gordura 45 45 45Milho desintegrado (grãos, palhas, sabugos) 30 15 -CPP - 15 30Farelo de algodão 25 25 25Proteína Bruta (%) 11,9 11,8 11,7Nutrientes Digestíveis Totais (%) 65,0 65,0 65,0ResultadosGanhos em peso médios em 140 dias (kg) 110 135 138Fonte: VELLOSO, 1985, p. 166 e 177

Rações (% de CPP)

Tabela 03: CPP para Vacas em lactação

Variáveis A B CConteúdoMilho desintegrado 67,0 33,5 -CPP - 33,5 67,0Farelo torta de algodão 23,0 23,0 23,0Farelinho de trigo 10,0 10,0 10,0Proteína Bruta (%) 12,15 12,19 12,21Nutrientes Digestíveis Totais (%) 72,57 74,18 75,79ResultadosLeite/vaca/dia (kg) 12,8 12,9 13,0Leite 4% de gordura/vaca/dia (kg) 12,6 13,2 13,2Fonte: VELLOSO, 1985, p. 167 e 178

Rações (% de CPP)

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Tabela 04: CPP para Suínos

Variáveis A B A BConteúdoMilho (fubá) 60,8 48,8 65,8 53,8CPP (moída) - 15,0 - 15,0Farelo de trigo 12,0 6,0 13,0 7,0Farelo de soja 16,0 19,0 10,0 13,0Farinha de carne 4,0 4,0 4,0 4,0Feno de alfafa 4,0 2,0 4,0 2,0Gordura suína 2,0 4,0 2,0 4,0Sal iodado 0,5 0,5 0,5 0,5Farinha de ossos 0,5 0,5 0,5 0,5Premix 0,2 0,2 0,2 0,2

ResultadosGanho de peso (kg/anim/dia)ConversãoComprimento carcaças (cm)Comprimento pernas (cm)Área olho do lombo (cm2)Espessura do toicinho (cm)Rendimento carcaça (%)Rendimento cortes cárneos (%)Fonte: VELLOSO, 1985, p. 170

Tabela 05: CPP para Suínos em fase de engorda

Variáveis A (zero) B (10%) C (20%) D (40%)ConteúdoMilho (espigas sem palha) 82,8 71,0 56,6 27,8Farelo de soja 13,2 13,9 15,1 17,3Farinha de peixe 2,0 2,0 2,0 2,0CPP - 10,0 20,0 40,0Gordura bovina 0,1 1,8 4,9 11,3Fosfato bi-cálcico 0,5 0,6 0,5 0,1Calcáreo 0,9 0,2 - -Sal + minerais 0,5 0,5 0,5 0,5Premix Vitam. 0,3 0,3 0,3 0,3Fosfato mono-sódico - - 0,3 0,8Proteína Bruta 15,0 15,0 15,0 15,0Fibra Bruta 2,2 3,4 4,5 6,8Relação Ca:P 1,28 1,23 1,37 1,97ResultadosPeso médio inicial (kg) 15,1 15,1 15,1 15,1Peso médio final (kg) 94,3 93,9 95,1 93,7Ganho de peso (kg/dia) 0,80 0,74 0,72 0,63Conversão (kg ração/kg ganho) 3,24 3,10 3,06 3,13Valor relativo ao milho 100,0 97,4 95,5 82,2Rendimento carcaça (%) 73,7 73,2 71,1 70,4Área olho do lombo (cm2) 28,2 30,5 28,7 27,6Espessura do toicinho (cm) 3,6 3,4 3,5 3,4Marmorização do lombo 4,8 4,3 4,1 3,1Fonte: VELLOSO, 1985, p. 172

Até 55 kg peso vivo Até 95 kg peso vivo

A B

0,9003,16 : 1

77,357,0

0,8603,09 : 1

78,858,1

Rações (% de CPP)

23,33,6977,147,1

24,73,9378,544,7

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Tabela 06: CPP para Frangas de reposição

VariáveisConteúdoMilho (fubá)CPP (moída)Farelo de sojaFarelinho de trigoFarinha de carneFarinha de peixeFeno de alfafaGordura suína (com BHT)Farinha de ossosSal iodadoPremixProteína Bruta (%)Fibra Bruta (%)Energia Metabolizável (kcal/kg)Ca (%)P (%)ResultadosGanho peso (65º ao 119º dia idade)Idade à maturidade sexual (dias)Peso do 1º ovo (g)Nº de ovos até 175 dias de idadePeso médio ovos até 175 dias (g)Fonte: VELLOSO, 1985, p. 174-175

Tabela 07: CPP para Eqüinos

Variáveis A (zero) B (15%) C (30%)ConteúdoCPP (seca) 0,0 15,0 30,0Feno "Coastal-Bermuda" 30,0 30,0 30,0Milho (fubá) 25,0 25,0 25,0Grãos de aveia (moído) 38,0 23,5 8,5Farelo de soja 5,0 5,0 5,0Calcáreo (moído) 0,5 0,5 0,5Fosfato bi-cálcico 0,5 0,5 0,5Premix mineral + sal 1,0 1,0 1,0Matéria Seca (%) 91,6 92,2 93,8Proteína Bruta (%) 11,7 11,8 11,1Fibra em Detergente Ácido (%) 21,9 21,9 23,4Extrato Etéreo (%) 3,6 4,1 4,3Extrativos não Nitrogenados (%) 54,5 54,3 55,1Matéria Mineral (%) 8,4 7,8 6,2Energia Bruta (kcal/g) 4,3 4,3 4,4Coeficientes de DigestibilidadeMatéria Orgânica (%) 67,6 69,9 70,9Proteína Bruta (%) 68,9 67,7 59,5Fibra em Detergente Ácido (%) 47,1 53,0 55,8Extrato Etéreo (%) 68,4 65,6 70,1Extrativos não Nitrogenados (%) 75,6 77,7 79,4Energia Bruta (%) 65,7 67,4 67,3Fonte: VELLOSO, 1985, p. 175-176

Rações (% de CPP)

11,7 12,145,7 ± 0,75 46,0 ± 0,75

156,5 ± 1,27 155,4 ± 1,2741,6 ± 1,72 42,1 ± 1,72

0,8 0,8

0,458 ± 0,12 0,467 ± 0,12

2 920 2 8900,8 1,0

16,0 16,04,6 5,4

0,2 0,20,2 0,2

1,0 2,00,5 0,5

2,0 2,04,0 4,0

17,0 14,04,0 5,0

- 10,07,0 8,0

Rações (% de CPP)A B

64,0 54,0

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Tabela 08: CPP para Ovinos - Digestibilidade

Variáveis A (zero) B (20%) C (40%) D (60%)ConteúdoMilho (fubá) 60 40 20 0CPP (seca) 0 20 40 60Farelo de trigo 15 15 15 15Farelo de soja 10 10 10 10Feno de alfafa 10 10 10 10Melaço 3 3 3 3Farinha de ossos 1 1 1 1Sal + minerais 1 1 1 1Proteína Bruta (%) 16,1 15,4 15,3 14,4Fibra Bruta (%) 7,8 10,5 12,4 15,7Energia Bruta (kcal/g) 4,6 4,7 4,4 4,5Coeficiente de DigestibilidadeMatéria Seca 81,3 79,6 79,2 75,3Proteína Bruta 77,3 75,8 76,8 68,0Fibra Bruta 52,1 60,5 64,2 68,6Extrato Etéreo 47,3 46,8 77,9 68,8Extrativos não Nitrogenados 88,0 86,4 85,2 81,9Energia 81,3 79,9 78,1 74,3Fonte: VELLOSO, 1985, p. 168-169

Rações (% de CPP)