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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI VITOR COUTINHO DE CAMARGO COSTA PATOLOGIA EM EDIFICAÇÕES ÊNFASE EM ESTRUTURAS DE CONCRETO SÃO PAULO 2009

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

VITOR COUTINHO DE CAMARGO COSTA

PATOLOGIA EM EDIFICAÇÕES ÊNFASE EM ESTRUTURAS DE CONCRETO

SÃO PAULO 2009

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Orientador: Professor Dr. Antonio Rubens Portugal Mazzilli

VITOR COUTINHO DE CAMARGO COSTA

PATOLOGIA EM EDIFICAÇÕES ÊNFASE EM ESTRUTURAS DE CONCRETO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi

SÃO PAULO 2009

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VITOR COUTINHO DE CAMARGO COSTA

Trabalho apresentado em: 28 de novembro de 2009.

______________________________________________

Professor Dr. Antonio Rubens Portugal Mazzilli

______________________________________________

Professor Me. Fernando José Relvas

PATOLOGIA EM EDIFICAÇÕES ÊNFASE EM ESTRUTURAS DE CONCRETO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi

Comentários:_________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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Dedico este trabalho à minha família na qual me orgulho de ser integrante e em especial às

pessoas mais próximas que tenho certeza que sempre me apoiarão nas minhas decisões.

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AGRADECIMENTOS

Não posso deixar de agradecer aos professores com os quais aprendi não só as matérias

específicas, mas lições de vida, caráter e honestidade. Em especial um abraço aos

professores Antonio Mazzilli e Fernando Relvas, com os quais pude aplicar e entender

melhor os conhecimentos ensinados em sala de aula.

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RESUMO

O trabalho visa apontar as causas das principais patologias em estruturas de concreto

armado.

Entende-se patologia como o estudo da manifestação dos defeitos em peças,

equipamentos ou acabamentos constituintes do edifício, ou a ciência da engenharia que

estuda as causas, origens e natureza dos defeitos e falhas que surgem na edificação.

O objetivo deste trabalho além do exposto acima, aborda igualmente a demonstração

dessas falhas, assim como os conceitos referentes à conservação dos edifícios. Serve

igualmente de material de estudo para os profissionais envolvidos com a parte de

concreto armado no canteiro de obras.

O processo construtivo é falho se não for totalmente acompanhado de perto através de

um controle de qualidade rigoroso, com procedimentos, normas, fichas de verificação e

tabelas, visando à qualidade final do produto para que haja desempenho satisfatório, ou

seja, que venha a resistir às condições de exposição.

Para confeccionar este trabalho, buscamos as fontes na bibliografia especializada, fotos,

croquis e gráficos; bem como na verificação in loco, no próprio canteiro, ou no próprio

edifício já concluído.

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ABSTRACT This work aims to point out the causes of major pathology in reinforced concrete

structures. It is understood pathology as the study of the manifestation of defects in parts,

equipment or components of the finished building, or engineering science that studies the

causes, origins and nature of defects and failures that arise in the building.

The objective of this work beyond the above, also deals with modern concepts regarding

the prevention of these failures, as well as concepts relating to the conservation of

buildings. In addition, serves as study material for professionals involved with the piece of

concrete at the construction site.

The construction process is flawed if not completely followed closely by a strict quality

control, procedures, standards, checklists and tables always looking for the final quality

product in order to have satisfactory performance, or that it will resist conditions of

exposure.

In order to make this work, we seek the sources in the specialized bibliography, photos,

sketches and graphs, as well as spot check on the construction, either in the building

already completed.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 5.1: Fluxograma de diagnóstico...............................................................................14

Figura 5.2: Exemplo de trinca em massa única..................................................................21

Figura 5.3: Trabalho de recuperação de fachada...............................................................23

Figura 6.1: Fachada do Edifício ......................................................................................... 25 

Figura 6.2: Fachada do edifício apresentando ponto de ferrugem .................................... 27 

Figura 6.3: Armadura exposta na base do pilar. ................................................................ 28 

Figura 6.4: Armadura exposta na base do pilar. ................................................................ 29 

Figura 6.5: Armadura exposta no encontro de pilar e laje. ................................................ 29 

Figura 6.6: Armadura exposta na viga. .............................................................................. 30 

Figura 6.7: Laje apresentando manchas de de ferrugem. ................................................. 31 

Figura 6.8: Laje apresentando concreto altamente permeável e manchas de umidade. ... 32 

Figura 6.9: Encontro de pilar e laje apresentando infiltração de água o que provoca a

corrosão das armaduras . ........................................................................................... 33 

 

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 10

2. OBJETIVOS ......................................................................................................... 11

2.1 Objetivo Geral.................................................................................................. 11

2.2 Objetivo Específico ......................................................................................... 11

3. MÉTODO DE TRABALHO ................................................................................... 12

4 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 13

5 PATOLOGIAS ...................................................................................................... 14

5.1 PRINCIPAIS CAUSAS ..................................................................................... 14

5.1.1 Anomalias Geradas na Fase de Concepção de Projeto ..................... 15

5.1.2 Anomalias Geradas na Fase de Construção ...................................... 16

5.1.3 Anomalias Geradas na Fase de Utilização ......................................... 17

5.2 PRINCIPAIS ANOMALIAS ............................................................................... 18

5.2.1 Trincas ................................................................................................ 18

5.2.1.1 Trincas em alvenaria .......................................................................... 18

5.2.1.2 Trincas causadas por deformações nas peças de concreto armado .. 19

5.2.1.3 Trincas causadas por retração de produtos à base de cimento ......... 20

5.2.2 Perda de aderência entre aço e concreto ........................................... 20

5.2.3 Movimentação de formas e escoramentos ......................................... 20

5.2.4 Corrosão de armaduras ...................................................................... 21

5.3 ANOMALIAS EM FACHADA ........................................................................... 22

6 ESTUDO DE CASO.................................................................................................. 25

7 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DO ESTUDO DE CASO ................................... 34

8 CONCLUSÕES ........................................................................................................ 36

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 37

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1. INTRODUÇÃO

Entende-se como patologia em edificações toda manifestação de defeitos em peças,

equipamentos ou acabamentos constituintes do edifício.

As origens de tais defeitos são diversas; variam de erros de cálculo das peças estruturais

até a má conservação de equipamentos da edificação, por parte dos proprietários.

Segundo Azeredo (1987), patologia é a parte da engenharia que estuda as causas,

origens e natureza dos defeitos e falhas que surgem num edifício. Após sua

manifestação, dependendo da gravidade do caso, a patologia pode migrar para a lesão,

que é a conseqüência final.

O homem sempre se preocupou com a habitação, mas o crescimento acelerado do setor

da construção civil provocou a necessidade de inovações que trouxeram consigo a

aceitação implícita de maiores riscos. Passada essa fase, desenvolveram-se

regulamentações e tecnologias para atender a essa nova demanda.

De grande ajuda foram as pesquisas baseadas em experiências passadas, resultando em

novas técnicas construtivas, novos tipos de materiais e ferramentas, encurtando o tempo

de execução dos serviços propostos para a realização de uma obra.

A exigência em relação ao cumprimento do cronograma somado à necessidade de se

utilizar materiais mais acessíveis, com matérias-primas de baixa qualidade acaba por

prejudicar o produto final quanto à qualidade.

Diversas são as causas que levam uma estrutura a apresentar patologias: mudanças na

especificação de materiais (fase executiva), acomodação da estrutura no terreno,

adensamento secundário, dilatações e retrações térmicas, falhas na concretagem, erros

nos cálculos estruturais e envelhecimento natural da estrutura.

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2. OBJETIVOS

O objetivo principal é apresentar uma visão global da patologia, ou seja, apresentar o

estudo das anomalias nas estruturas de concreto. Este trabalho abordará conceitos

modernos de prevenção de falhas, aplicáveis nas etapas do processo construtivo.

2.1 Objetivo Geral

Realizar uma abordagem geral sobre o comportamento das edificações e apontar as

principais patologias em edificações, bem como suas causas e formas de evitá-las. A partir dessa análise, é feito o reconhecimento da origem das patologias, assim como o

estudo dos meios de prevenção e reparos.

2.2 Objetivo Específico

Estudar a ocorrência de patologias em edifícios, bem como suas consequências e

frequência. Buscar entender as causas e mostrar soluções de casos onde ocorreram tais

problemas.

Revisar os conceitos sobre desempenho e durabilidade, enfatizando a abordagem nas

estruturas de concreto, bem como sua trabalhabilidade e movimentação ao longo do

tempo e de outros fatores interferentes nesta realidade.

Realizar pesquisas das principais incidências dos problemas patológicos, abordando as

recomendações para a manutenção das edificações, as quais devem ser feitas para a

conservação da estrutura de concreto.

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3. MÉTODO DE TRABALHO

O trabalho desenvolve -se baseado em informações obtidas em bibliografia especializada,

tais como fotos, croquis e gráficos, para conceituação do tema. Obras pesquisadas

relacionadas ao tema e exemplos de patologia em estruturas que foram fotografados e

analisados.

Abordando de forma sucinta os tipos de patologia e incidências, e dando ênfase às

formas de interpretação e metodologias para elaboração de diagnósticos de

manifestações patológicas, este trabalho discute as formas adequadas para a

manutenção das edificações e sua importância.

A revisão dá enfoque especial a patologias em estruturas de concreto, englobando

causas, formas de manifestação, prevenção e cuidados especiais, manutenção e

inspeção. Também aborda estudos de casos de patologia vinculados à estrutura de

concreto.

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4 JUSTIFICATIVA

A engenharia civil sempre se preocupou com o projeto e execução, desenvolvimento de

novas tecnologias, redução de custos; nem tanto, porém com a manutenção das

edificações.

Inicialmente, a preocupação na construção civil era voltada para estruturas de concreto e

mais recentemente para a pesquisa de materiais, acessórios e de acabamento. De

grande importância, portanto, são tais estudos, uma vez que, em média, 5% do custo total

de uma obra são destinados a manutenção pós-obra, de acordo com informações

pesquisadas em três grandes construtoras. Tal quantia poderia ser revertida na melhoria

de obras ou até em maiores lucros, se o conhecimento acerca da patologia fosse

difundido e bem utilizado.

Outro fator que deve ser apontado é a segurança, uma vez que patologias mal tratadas

ou mesmo ignoradas podem levar à ruína da estrutura, colocando em risco vidas

humanas.

Atualmente, apesar da crescente consciência no que tange o assunto, ainda não existem

critérios normativos suficientemente elaborados e difundidos. Com isso, conforme Souza,

Ripper (1998), os conceitos de qualidade da construção e de garantia dessa qualidade

são questões sérias a carecer de análises mais atualizadas, e em especial a segurança

estrutural - essa, por estar diretamente relacionada com o tema.

Por esses motivos entende-se a necessidade de se desenvolver estudos e

recomendações mais aprofundados ligados à patologia em edifícios.

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5 PATOLOGIA

Patologia é a ciência da Engenharia que estuda sintomas, mecanismos, causas e origens

dos chamados defeitos das construções civis; ou seja, é estudo das partes que compõem

o diagnóstico do problema, conforme figura 5.1.

Figura 5.1: Fluxograma de diagnóstico.

Fonte: Material de apresentação para pós-graduação da FAAP.

5.1 PRINCIPAIS CAUSAS

Das estruturas em geral, em particular das de concreto, espera-se uma completa

adequação às finalidades a que se destinam, sempre levando em conta o binômio

segurança – economia, salvo os casos correspondentes à ocorrência de catástrofes

naturais, em que a violência das solicitações, aliada a seu caráter completamente

imprevisível, será o fator preponderante.

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Os problemas patológicos têm origem em falhas que ocorrem na realização de duas ou

mais atividades inerentes ao processo genérico, que se denomina Construção Civil,

processo esse dividido em três etapas: concepção, construção e utilização.

Para a etapa de concepção será de vital importância um projeto bem dimensionado que

garanta o cumprimento dos prazos e custos orçados para a obra. Para a etapa de

execução, será de garantia o fiel atendimento ao projeto. Para a etapa de utilização, é

necessário conferir a garantia de satisfação do usuário com a possibilidade de extensão

da vida útil da obra, e de saber manter e obedecer recomendação e algo mais.

5.1.1 Anomalias Geradas na Fase de Concepção de Projeto

A deficiência no projeto pode dar-se de diversas formas; dentre elas, dimensionamento

estrutural inadequado, má avaliação de cargas, detalhamento errado ou insuficiente,

inadequação do ambiente, incorreção na interação solo-estrutura, erros na consideração

de juntas de dilatação. Sua origem está no estudo preliminar, na execução do anteprojeto

ou na elaboração do projeto de execução. Normalmente, as dificuldades técnicas e o

custo para solucionar um problema patológico, oriundo de uma falha de projeto, estão

relacionadas à agilidade com que essa falha é detectada. Uma falha no estudo preliminar,

gera um problema cuja solução é muito mais complexa do que uma que venha a ocorrer

na fase do anteprojeto.

Por outro lado, constata-se que falhas originadas em estudos preliminares deficientes, ou

de anteprojetos equivocados, são as principais responsáveis pelo encarecimento do

processo de construção, ou por transtornos relacionados à utilização da obra, enquanto

as falhas geradas durante a realização do projeto final normalmente são responsáveis por

problemas patológicos sérios. Esses problemas podem ser muito diversos; dentre eles

podem-se citar:

- Elementos de projeto inadequados, como a definição errônea dos esforços

atuantes, ou sua possível combinação desfavorável, equívoco no cálculo estrutural,

ou até mesmo na avaliação da resistência do solo;

- Relação água/cimento com especificações inadequadas;

- Detalhamento equivocado ou insuficiente;

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5.1.2 Anomalias Geradas na Fase de Construção

Após a concepção do projeto, normalmente inicia-se a etapa de construção, cuja primeira

fase é o planejamento da edificação, em que devem ser tomados todos os cuidados

necessários para o bom andamento da obra, tais como: programação de atividades,

alocação de mão-de-obra, correta definição da distribuição do canteiro e boa previsão de

compras.

Algo comum e de grande seriedade, que ocorre na construção, é a adaptação e/ou

modificação do projeto que pode ser feita sem consultar os profissionais responsáveis

pela sua elaboração. Isso geralmente ocorre sob a justificativa de serem necessárias

certas simplificações construtivas, ou mesmo por economia.

Uma observação interessante com relação ao processo industrial denominado

Construção Civil é que, diferente de uma atividade industrial tradicional, onde os

componentes passam pela linha de montagem e saem como produto final, na Construção

Civil os componentes são preparados e empregados no próprio local, de onde não mais

sairão, com exceção feita às estruturas pré-moldadas.

Assim, uma vez iniciado o processo de construção, as falhas podem ocorrer de modos

mais diversos, tais como: falta de condições adequadas de trabalho, incapacidade

profissional de mão-de-obra, inexistência de controle de qualidade, má qualidade de

materiais, irresponsabilidade técnica e sabotagem, entre outros

É muito importante ressaltar que, na fase de concretagem, a relação entre água e cimento

é de vital importância, devendo ser fiscalizada com rigor

Segundo Souza e Ripper (1998), quando se trata de obras de edificação habitacional,

alguns erros são grosseiros e saltam à vista. Dentre eles podemos citar: falta de prumo,

de esquadro e de alinhamento de partes estruturais e alvenarias, desnivelamento de

pisos, falta de caimento correto em pisos com uso freqüente de água, assentamento

excessivamente espesso de revestimentos cerâmicos e flechas excessivas em lajes.

Fatores importantes podem ser apontados como a fiscalização deficiente e o fraco

comando de equipes, geralmente aliados a uma baixa capacitação profissional do

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engenheiro e do mestre de obras. Tais fatores podem levar facilmente a erros graves em

determinadas atividades, como nos seguintes itens da obra: implantação, escoramento,

formas, posicionamento e quantidade de armaduras e qualidade do concreto.

A ocorrência de problemas patológicos originados na fase de execução é devida

basicamente ao processo de produção, que reflete os problemas socioeconômicos; estes,

por sua vez, provocam baixa qualidade técnica dos trabalhadores menos qualificados, e

até mesmo da equipe que possui certa qualificação profissional.

Sabe-se que, quanto maior a motivação dos trabalhadores de uma obra, maior será sua

absorção de conhecimento; conseqüentemente, maior será a chance de resultar em um

produto de boa qualidade.

5.1.3 Anomalias Geradas na Fase de Utilização

Terminadas as fases de concepção e projeto, mesmo que estas tenham recebido todo o

cuidado, uma estrutura ainda não está livre de apresentar problemas. Nada adianta se

nessas fases tomaram-se os cuidados necessários, mas na utilização do edifício houve

negligência com relação à manutenção periódica.

“De maneira paradoxal, o usuário, maior interessado em que a estrutura tenha um bom

desempenho, poderá vir a ser, por ignorância ou por desleixo, o agente gerador de

deterioração estrutural” (RIPPER E SOUZA, 1998).

Uma estrutura, analogamente a um equipamento eletrônico, deve receber cuidados de

manutenção periódica, principalmente nas partes onde é mais utilizada ou suscetível de

desgaste.

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5.2 PRINCIPAIS ANOMALIAS

No universo de patologias que se manifestam durante e após a construção de um edifício,

as principais manifestações, são:

5.2.1 Trincas

As trincas com valores acima dos limites preconizados são a conseqüência de algum

problema que se desenvolveu na edificação. Essas podem se manifestar em diversos

materiais e apresentar características particulares. A seguir, veremos sua manifestação e

causa nos principais materiais constituintes de uma edificação.

Segundo Ripper e Souza (1998), em termos de durabilidade esse tipo de trinca é dos

mais nocivos, pois facilita o acesso direto de agentes agressores às barras, propiciando a

corrosão

5.2.1.1 Trincas em alvenaria A alvenaria apresenta bom comportamento quanto à compressão. Entretanto, quando

solicitada por tração e cisalhamento, não apresenta o mesmo desempenho, e as trincas

podem aparecer. Isso pode ser resultado da movimentação da estrutura afetada pelos

esforços externos existentes, como a ação do vento e/ou acomodação da edificação.

Outro fator importante a ser considerado é o fato de uma parede de alvenaria ser

composta por conjugação, como blocos e argamassa de assentamento.

Há outros fatores relevantes que também devem ser mencionados. São eles:

- Geometria, rugosidade e porosidade da alvenaria.

- Índice de retração, poder de aderência e retenção de líquidos.

- Amarrações, cintamentos dos vãos de portas e janelas.

- Enfraquecimento provocado por embutimento

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5.2.1.2 Trincas causadas por deformações nas peças de concreto armado

Com a evolução da tecnologia do concreto armado dada pela fabricação de aços com

grande limite de resistência, cimentos de melhor qualidade e desenvolvimento de

métodos refinados de cálculo, resultou-se em uma maior flexibilidade das estruturas de

concreto e, conseqüentemente, maiores níveis de deformações.

Tais evoluções foram de grande importância para a construção, entretanto, resultaram em

outros problemas, como o limite estipulado para o valor das flechas. Isso culminou em

compressão de caixilhos, empoçamento de água em lajes, destacamento de revestimento

e trincas em paredes de alvenaria.

Peças estruturais deformam-se com cargas permanentes e acidentais, também pelo

tempo em função da deformação do concreto; porém, se as flechas estiverem dentro do

limite da norma, tais cargas tendem a não ser repassadas à alvenaria.

Várias características podem contribuir com a formação de trincas, a partir das flechas. O

principal responsável é o material constituinte das juntas entre alvenaria e a peça

estrutural de concreto, conhecido como encunhamento, pois este, se não possuir certa

elasticidade, vai se comportar como corpo rígido, transferindo a tensão da viga para a

parede de alvenaria, resultando em trincas nas alvenarias de vedação.

O grande inimigo, no caso das flechas, é o fato de ser quase impossível calculá-las com

precisão. Colaboram para isso, a dificuldade em localizar com exatidão a linha neutra e o

cálculo de deformação do concreto. Outro complicador é a diferença entre as flechas

instantâneas e as causadas pela deformação lenta do concreto.

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5.2.1.3 Trincas causadas por retração de produtos à base de cimento

A hidratação do cimento consiste na transformação de compostos anidros mais solúveis

em compostos hidratados menos solúveis, resultando na hidratação e conseqüentemente

a formação de gel ao redor dos grãos dos compostos anidros. Quando as argamassas

são preparadas com água em excesso, acentuando a retração de secagem, podem surgir

trincas.

Inúmeros fatos intervêm na retração de um produto à base de cimento; dentre eles: tipo e

composição química do cimento, natureza e granulometria dos agregados e condições de

secagem.

5.2.2 Perda de aderência entre aço e concreto

Ocorre quando a movimentação natural da massa na concretagem é impedida pelas

barras da armadura da peça, formando vazios na forma. Segundo Souza e Ripper (1998),

esse efeito é conhecido como ‘efeito de parede’. Nesse caso, se o espaçamento entre as

barras não possibilitar a formação de uma massa homogênea da peça, os vazios poderão

interagir, resultando na perda total de aderência.

5.2.3 Movimentação de formas e escoramentos

Essa movimentação pode resultar em deformações inadequadas da peça, ocasionando

alteração de sua geometria e conseqüente deficiência da capacidade de resistência.

Tais deformações ocorrem por mau posicionamento de formas, fixação inadequada do

escoramento e juntas ou fendas mal vedadas.

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5.2.4 Corrosão de armaduras

A corrosão na armadura do concreto ocorre quando a película passivante existente ao

redor da superfície exterior das barras de aço é deteriorada. Tal película é resultado do

impedimento da oxidação do ferro, pela elevada alcalinidade da água existente no

concreto.

Segundo Ripper e Souza (1998), o fenômeno resulta do excesso da água de

amassamento do concreto, que não é absorvida pelo agregado e normalmente vai

preencher os veios capilares do concreto.

O meio aquoso pode ser ácido, neutro ou alcalino, dependendo do Ph. Uma vez que haja

perda de alcalinidade, haverá a despassivação da armadura, ou seja, perderá a

alcalinidade, e a película passivadora protetora do aço desaparecerá.

O processo de corrosão do aço é eletroquímico, na presença um eletrólito; no caso, a

solução aquosa presente no concreto, e uma diferença de potencial. Dessa forma, cria-se

o efeito pilha, com corrente elétrica formada pelo cátodo (pólo positivo) e o ânodo (pólo

negativo). O ânodo doa átomos de ferro que “abandonam” a barra, forma-se assim a

ferrugem e conseqüente perda de seção (Ripper e Souza 1998).

Esse processo degrada a estrutura da seguinte maneira:

- Perda de aderência entre concreto e aço, comprometendo o desempenho da

estrutura, quando solicitada;

- Desagregação da camada de concreto envolvente da armadura. Ao oxidar, o ferro

exerce grande pressão, bastante para fraturar o concreto. O ferro pode, neste processo

assumir, um volume até dez vezes maior que o original;

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5.3 ANOMALIAS EM FACHADA

Muitos fatores são preponderantes para a ocorrência de problemas na fachada, sejam

eles oriundos de projeto, problemas de fabricação, de aplicação, de estrutura e seus

elementos. É de consenso que a maior parte das causas seja ocasionada por um pouco

de cada fato, o que gera dificuldades no momento de localizar o problema e apontar um

responsável.

O grande vilão por trás de tudo isso é a redução de custos. Há enorme pressão das

construtoras e incorporadoras para que cada fase da obra termine o mais rápido possível

e com conseqüente redução de custos. Com isso, ocorrem erros na mistura e falhas na

aplicação, erros estes só percebidos tempos depois, quando surgem as patologias.

Figura 5.2: Exemplo de trinca em massa única

Fonte: Condomínio Project Home – Vila Mariana)

Não há justificativa, uma vez que o custo médio estimado na fachada de um

empreendimento é em torno de 3%; portanto, para que haja razão em tal item, a

economia tem que ser muito grande, o que aumenta potencialmente o risco de patologia

pós obra que traria custos extras. Essa relação acaba não sendo válida, pois há muito

empenho e muito risco envolvidos.

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As anomalias em fachada também apresentam problemas conceituais. Atualmente, as

peças que compões uma estrutura são muito mais delgadas e com quantidade reduzida,

ocasionando o aumento nas deformações. Entretanto, construtores permanecem

utilizando argamassa com traços similares aos de anos atrás. "Como nem todos têm visão

clara das conseqüências desse comportamento, usa-se o revestimento de sempre, da

época em que as estruturas eram mais rígidas" (Téchne, julho 1993).

Outro fator que ocasiona problemas futuros é o encunhamento. Após elevar-se a

alvenaria, após alguns dias, fecha-se o encontro da parede com a estrutura, ou seja, faz-

se o encunhamento. Este pode ser realizado com diversos materiais principalmente em

massa. O problema é que o fechamento é executado pelo lado interno e geralmente ficam

espaços na parte externa. Quando o revestimento da fachada é aplicado, há uma região

de vazios, mais frágil e sujeita a trincas. Muito importante também é a aplicação de telas

nos encontros de materiais diferentes.

A temperatura e as condições climáticas podem trazer prejuízos, pois a aplicação do

material de revestimento ou assentamento, em dias muito quentes ou secos pode

ocasionar a precoce desidratação da argamassa, com eventuais. Para que não aconteça,

recomenda-se umedecer a área da base, que receberá o revestimento. A cura do

revestimento também pode ser uma solução interessante.

A preparação do substrato, bem como sua limpeza, sempre traz resultados positivos.

Uma base porosa propicia melhor aderência da argamassa.

As peças estruturais possuem um agravante: a presença do desmoldante, pode vir a

repelir a argamassa.

Entretanto, pouco adianta seguir procedimentos corretos de projeto e execução, se as

argamassas industrializadas teoricamente venham dosadas da fábrica. As construtoras

alegam que falta uniformidade nos produtos do mesmo fabricante. Em decorrência,

muitas empresas estão optando por argamassas dosadas na própria obra.

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É necessário atender às falhas executivas, tais como assentamento sobre base suja ou

ressecada, onde a água da argamassa é consumida para hidratar a base. Camadas

grossas de assentamento podem se tornar muito pesadas e provocar força gravitacional

maior que a de aderência à base.

Um aliado ao combate de tais problemas é o dimensionamento do projeto, ainda pouco

difundido, mas que aos poucos ganha espaço. Além do pequeno volume, os projetos de

revestimentos servem como guia para os profissionais da obra, que, por falta de

conhecimento, tomam decisões equivocadas, baseando-se na opinião de profissionais

pouco qualificados ligados a fornecedores.

Na tentativa de elevar o nível de serviços e de conhecimento sobre o assunto,

construtoras e fabricantes ligados à área têm formado grupos de estudo e análise sobre

revestimento. Juntos, têm buscado mostrar um retrato do cenário atual. Concluíram que

os profissionais envolvidos detêm pouco conhecimento e informações desencontradas.

Figura 5.3: Trabalho de recuperação de fachada

Fonte: Condomínio Project Home – Vila Mariana

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6 ESTUDO DE CASO

Figura 6.1: Fachada do Edifício

Fonte: Condomínio Le Locle Jardins, 2008

As anomalias em uma estrutura apresenta manifestações externas, que podem ser

diagnosticados visualmente ou através de testes. Manifestam - se após o início da

execução propriamente dita, a última etapa da fase de produção. Em relação à

recuperação dos problemas patológicos, Helene (1992) afirma que "as correções serão

tanto mais duráveis, mais efetivas, mais fáceis de executar e muito mais baratas, quanto

mais cedo forem executadas".

Este capítulo propõe relatar um caso de patologia na estrutura de concreto armado, o qual

teve como origem a deficiência no processo de execução.

O edifício localiza-se na Al. Campinas, nº 1446, Jardim Paulista, São Paulo – SP. Trata-se

de um condomínio residencial construído pela Company S.A. A edificação apresentou

diversas patologias, dentre as quais: trincas em alvenaria, trincas em fachadas,

infiltrações ocasionadas por falhas de impermeabilização e defeitos elétricos e hidráulicos.

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Parte foi originada na fase de execução, parte na interpretação e compatibilização dos

projetos. As patologias na estrutura de concreto do edifício foram causadas por falhas de

execução e no processo de produção das peças de concreto armado.

Foi realizado um registro fotográfico de vistoria técnica por uma consultoria e assessoria

de gestão e manutenção predial, que forneceu tanto o material de estudo, quanto

subsídios para a localização atual dos problemas.

Detectadas pela própria administração do condomínio, as patologias foram

diagnosticadas pela equipe de manutenção da construtora, tais como: infiltrações,

corrosão das armaduras, trincas em geral e desagregações são os casos mais

freqüentes, antes mesmo de aparecerem, a estrutura já sofria outros processos de

deterioração, tais como lixiviação e carbonatação.

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6.1 Interferência da estrutura de concreto na fachada

Aspectos Gerais Manchas superficiais de cor marrom-avermelhadas.

Causas Prováveis Exposição da armadura na fachada;

Falta de cuidado na limpeza da estrutura na execução da massa da fachada.

Figura 6.2: Fachada do edifício apresentando ponto de corrosão.

Fonte: Condomínio LeLocle Jardins

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6.2 Corrosão de armaduras nas extremidades de pilares

Aspectos Gerais Manchas superficiais de cor marrom-avermelhadas;

Trincas paralelas à armadura;

Redução da seção da armadura;

Descolamento do concreto.

Causas Prováveis Alta densidade de armaduras, devido à presença de ancoragem, não permitindo o

cobrimento mínimo exigido;

Cobrimento em desacordo com o projeto;

Falta de homogeneidade do concreto;

Perda de nata de cimento pela junta das formas;

Alta permeabilidade do concreto;

Insuficiência de argamassa para o envolvimento total dos agregados.

Figura 6.3: Armadura exposta na base do pilar.

Fonte: Condomínio LeLocle Jardins

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Figura 6.4: Armadura exposta na base do pilar.

Fonte: Condomínio LeLocle Jardins

Figura 6.5: Armadura exposta no encontro de pilar e laje.

Fonte: Condomínio LeLocle Jardins

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6.3 Corrosão de armaduras em vigas

Aspectos Gerais Manchas superficiais de cor marrom-avermelhadas;

Trincas paralelas à armadura;

Redução da seção da armadura;

Descolamento do concreto;

Saturação da parte inferior da viga.

Causas Prováveis

Falha na impermeabilização;

Alta densidade de armaduras, não permitindo o cobrimento mínimo exigido;

Cobrimento em desacordo com o projeto;

Figura 6.6: Armadura exposta na viga.

Fonte: Condomínio LeLocle Jardins

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6.4 Corrosão de armaduras em lajes

Aspectos Gerais Manchas superficiais de cor marrom-avermelhadas;

Corrosão das barras da armadura;

Redução da seção da armadura;

Descolamento do concreto.

Causas Prováveis Falha na impermeabilização;

Figura 6.7: Laje apresentando manchas de de ferrugem.

Fonte: Condomínio LeLocle Jardins

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6.5 Corrosão de armaduras devido à presença de umidade

Aspectos Gerais Manchas superficiais na superfície do concreto;

Corrosão nas armaduras próximas às tubulações que apresentam infiltrações;

Umidade e infiltrações;

Percolação de água.

Causas Prováveis Falha na impermeabilização;

Trincas na superfície do concreto, favorecendo a entrada de água.

Figura 6.8: Laje apresentando concreto altamente permeável e manchas de umidade.

Fonte: Condomínio LeLocle Jardins

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Figura 6.9: Encontro de pilar e laje apresentando infiltração de água o que provoca a corrosão das

armaduras . Fonte: Condomínio LeLocle Jardins

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7 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DO ESTUDO DE CASO

Temos capacidade técnica de prevenir doenças nas estruturas, mantendo sempre a

qualidade dos materiais utilizados no processo de concretagem e respeitando os

procedimentos e seqüência dos serviços. Esses fatores, tendo em mãos projetos bem

definidos, acarretarão em processos de prevenção da deterioração das estruturas de

concreto armado em curto prazo.

Pelos capítulos abordados, fica claro que devemos tomar medidas preventivas referentes

às manifestações patológicas, seguindo cada fase da construção de um edifício.

O processo construtivo é falho se não for acompanhado de perto, através de um rigoroso

controle de qualidade, com procedimentos, normas, fichas de verificação e tabelas,

visando à qualidade final do produto - ou seja, que venha a resistir às condições de

exposição.

O meio técnico, que é responsável pelo controle em geral, deixa-se levar pela

"acomodação", ou mesmo não tem capacidade de tomar decisões claras e corretas, o que

prejudica o processo executivo.

O profissional deve estar presente antes, durante e após o período de execução, a fim de

eliminar pequenos problemas, como por exemplo, a falta de examinar e detectar

elementos prejudiciais na base dos pilares; não havendo limpeza, eles irão colaborar para

o início precoce do mecanismo da corrosão. Sabendo que elas são o caminho mais fácil

dos agentes agressores, temos que tomar cuidado em toda a fase de projeto e na

execução das estruturas de concreto armado.

Tendo em vista trincas, carbonatação e corrosão das armaduras, - fatores estes que

influenciam diretamente na durabilidade das estruturas - não há dúvida de que, se não

nos conscientizarmos em relação à questão do fator água/cimento, descrito no item 5.1.1

e 5.1.2, cura do concreto e espessura e correto cobrimento da armadura, a vida útil da

estrutura estará comprometida, caso não conte com a manutenção preventiva e periódica

da edificação.

De acordo com Silva (2001), os termos ‘‘vida útil’’ e ‘‘durabilidade’’ estão tão próximos,

que são utilizados de maneira equivocada. A durabilidade é uma qualidade da estrutura, e

a vida útil é a quantificação dessa qualidade.

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A qualidade de uma obra recém - concluída, ou mesmo ao longo de sua vida útil, está

diretamente ligada à qualidade do projeto. A falta de compatibilidade entre os projetos

pode levar à redução de vida útil de uma estrutura.

De acordo com o relatório fotográfico apresentado no item 6, diversas falhas do processo

de construção do edifício surgiram com a sua ocupação. Entretanto, havendo agilidade na

detecção e rápida solução dos problemas, os danos não serão irreparáveis.

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8 CONCLUSÕES

No intuito de analisar a problemática das patologias construtivas e estruturais na

construção civil, atentando para a importância existente com relação à manutenção

preventiva das edificações, conclui-se que, para podermos garantir que qualquer projeto

executável seja concretizado com êxito, precisaremos de profissionais capacitados, bem

instruídos ágeis na solução dos problemas que surgirem no decorrer da obra.

A vida útil de uma estrutura está diretamente relacionada com o método executivo

estabelecido e com a equipe técnica, que deve interferir diretamente no decorrer da sua

construção.

Todos os problemas apresentados neste trabalho visam esclarecer dúvidas e

conscientizar os profissionais do ramo da construção civil, de que a execução dos

serviços deve ser seguida com rigor, visando à qualidade e controlando cada etapa.

O estudo apresentado aponta as falhas no processo construtivo, servindo de guia para

que os profissionais envolvidos com as questões de concreto, no canteiro de obras, não

incorram nos mesmos erros.

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REFERÊNCIAS

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São Paulo:Pini. 1997.

AZEVEDO, H. O edifício até sua cobertura. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1997

BERNARDES, C; ARKIO, A; FALCÃO, C; KNUDSEN, F; VANOSSI, G; BERNARDES, M;

YAOKITI, T. Qualidade e o custo das não-conformidades em obras de construção civil.

São Paulo: Pini, 1998.

CASCADO, O controle da corrosão das armaduras de concreto. São Paulo: Pini, 1997.

CUNHA, Joaquim Pimenta da; LIMA, Nelson Araujo; SOUZA, Vicente Custódio Moreira.

Acidentes estruturais na construção civil. V1 São Paulo: Pini. 1996

HELENE, P. Manual para reparo, reforço e proteção de estrutura de concreto. 2ª ed. São

Paulo: Pini, 2000.

LEAL, Ubiratan. Quando as trincas nas paredes preocupam. Revista Téchne, São Paulo,

SP, n.70, p 38 – 40, jan.2003.

METHA, P; MONTEIRO, P. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo:

Pini, 1994

RIPPER, E. Como evitar erros na construção. 3ª ed. São Paulo: Pini, 1998.

RIPPER, T; SOUZA, V . Patologia, Recuperação e reforço de estruturas de concreto. São

Paulo: Pini, 1998

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Téchne, revista mensal do ramo da construção civil. A prova d água. São Paulo: São

Paulo, n 51, p 20-23, março/abril 2001

Téchne, revista mensal do ramo da construção civil. O que define a escolha da manta

asfáltica? São Paulo, n 72, p 54-56, Março 2003.

Téchne, revista mensal do ramo da construção civil. Fachadas e paredes estão doentes.

São Paulo, n 76, p 48-52, julho 2003.

THOMAZ, Ercio. Prevenção e recuperação de trincas em alvenaria parte 1. Revista

Téchne, São Paulo, n.36, p.44-49, Set/Out 1998

Téchne, Revista. Prevenção e recuperação de trincas em alvenaria parte 2, n.37, p.48-52,

nov/dez 1998.