CLASS 2016 - Palestra Major Luciano de Oliveira

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COMANDO DE DEFESA CIBERNÉTICA UFMG

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COMANDO DE DEFESA CIBERNÉTICA

UFMG

COMANDO DE DEFESA CIBERNÉTICA

COMANDO DE DEFESA CIBERNÉTICA

1. INTRODUÇÃO

2. LEGISLAÇÃO DO SETOR CIBERNÉTICO

3. COMANDO DE DEFESA CIBERNÉTICA

4. PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS BRASILEIRAS NO SETOR CIBERNÉTICO

5. CONCLUSÃO

TÓPICOS

ESPAÇO CIBERNÉTICO NA ERA DA INFORMAÇÃO

Não possui limite físico

Incerteza da segurança

Bits não vestem uniformes

Facilidade de acesso

CENÁRIO CIBERNÉTICO

CRIME

TERRORISMO

ESPIONAGEM

HACKERS

FORÇAS ARMADAS 5ª DIMENSÃO DO CAMPO DE BATALHA

Arte de assegurar a existência e a continuidade da sociedade da informação de uma nação, garantindo e protegendo, no Espaço Cibernético, seus ativos de informação e suas infraestruturas críticas.

SEGURANÇA CIBERNÉTICA

Conjunto de ações defensivas, exploratórias e ofensivas, realizadas no espaço cibernético, no contexto de um planejamento nacional de nível estratégico, coordenado e integrado pelo MD, com a finalidade de:

Proteger os sistemas de informação de interesse da Defesa Nacional.

Obter dados para a produção de conhecimento de Inteligência.

Comprometer os sistemas de informação do oponente.

DEFESA CIBERNÉTICA

Corresponde ao uso ofensivo e defensivo de

informação e sistemas de informação para negar,

explorar, corromper, degradar ou destruir

capacidades de comando e controle do

oponente, no contexto de um planejamento

militar de nível operacional ou tático ou de uma

operação militar.

GUERRA CIBERNÉTICA

18 de dezembro de 2008 – o Decreto nº 6.703 aprova a Estratégia Nacional de Defesa (END), que estabelece prioridade em três setores estratégicos para a Defesa Nacional: Nuclear, Cibernético e Espacial.

29 de junho de 2009 – o Cmt Ex, por meio da Portaria Nr 03-Res, institui o Setor Cibernético no âmbito do Exército Brasileiro (EB), determinando que o mesmo fosse implantado por meio de um projeto, tendo o Estado-Maior do Exército (EME) como órgão de coordenação e o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) como elaborador da proposta relativa ao Setor.

9 de novembro de 2009 – a Diretriz Ministerial nº 0014 de 2009, do Ministério da Defesa (MD), define providências para o cumprimento da END nos setores estratégicos da defesa, estabelecendo as responsabilidades para cada Força Armada. Ao Exército, coube a responsabilidade pela coordenação e pela integração do Setor Cibernético.

SETOR CIBERNÉTICO BRASILEIRO LINHA DO TEMPO

22 de junho de 2010 – o Cmt Ex, por meio da Portaria Nr 04-Res, aprova a Diretriz de Implantação do Setor Cibernético no Exército Brasileiro, onde constam os 8 (oito) projetos relativos ao Setor, a saber:

estrutura de capacitação e de preparo e emprego operacional;

estrutura de apoio tecnológico e desenvolvimento de sistemas;

planejamento e execução da segurança cibernética;

estrutura de pesquisa científica na área cibernética;

gestão de pessoal;

arcabouço documental;

estrutura para produção do conhecimento oriundo da fonte cibernética; e

Centro de Defesa Cibernética (CDCiber).

SETOR CIBERNÉTICO BRASILEIRO LINHA DO TEMPO

4 de agosto de 2010 – o Cmt Ex, por meio da Portaria nº 666, cria o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber) e, pela Portaria nº 667, ativa, a contar de 2 de agosto de 2010, o Núcleo do Centro de Defesa Cibernética (Nu CDCiber), subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), responsável pela implantação do CDCiber.

20 de setembro de 2012 – o Decreto Presidencial nº 7.809, entre outras medidas, inclui, na Estrutura Regimental do Comando do Exército, o Centro de Defesa Cibernética.

21 de dezembro de 2012 – o MD, por intermédio da Portaria nº 3.405, atribui ao CDCiber a responsabilidade pela coordenação e pela integração das atividades de Defesa Cibernética, no âmbito do Ministério da Defesa.

SETOR CIBERNÉTICO BRASILEIRO LINHA DO TEMPO

21 de dezembro de 2012 – a Portaria Normativa nº 3.389, do MD, aprova a Política Cibernética de Defesa.

12 de setembro de 2013 – o Decreto Legislativo nº 373 atualiza a Estratégia Nacional de Defesa e aprova o Livro Branco de Defesa Nacional.

27 de outubro de 2014 – a Portaria Normativa nº 2.777, do MD, define responsabilidades sobre a implantação das medidas que visam a potencialização da defesa cibernética nacional, dentre as quais:

a criação do Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber); e

a criação da Escola Nacional de Defesa Cibernética (ENaDCiber).

SETOR CIBERNÉTICO BRASILEIRO LINHA DO TEMPO

18 de novembro de 2014 – a Portaria Normativa nº 3.010,

do MD, aprova a Doutrina Militar de Defesa Cibernética.

2 de janeiro de 2015 – o Cmt Ex, por meio da Portaria nº

001, cria o ComDCiber e a ENaDCiber, subordinados,

inicialmente, ao CDCiber, e ativa seus Núcleos, a contar

de 1º de janeiro de 2015.

13 de julho de 2015 – a Presidente da República, por meio

do Decreto nº 8.491, altera a Estrutura Regimental do

Comando do Exército e a subordinação do CDCiber,

definindo a sua competência.

SETOR CIBERNÉTICO BRASILEIRO LINHA DO TEMPO

7 de dezembro de 2015 – a Portaria Normativa nº 2.624/MD

aprova a Política Setorial de Defesa (PSD) e revoga a

Portaria Normativa nº 3.389/MD, de 21 de dezembro de

2012, que aprovou a Política Cibernética de Defesa.

7 de dezembro de 2015 – a Portaria Normativa nº 2.621/MD

aprova a Estratégia Setorial de Defesa (ESD).

8 de janeiro de 2016 – a Portaria nº 004, do EME, aprova a

Diretriz de Implantação do Projeto de Criação do

Comando de Defesa Cibernética.

SETOR CIBERNÉTICO BRASILEIRO LINHA DO TEMPO

3 de março de 2016 – a Portaria nº 061, do EME, aprova a

Diretriz para a Implantação do Comando de Defesa

Cibernética.

21 de março de 2016 – a Portaria nº 073, do EME, dá nova

redação a dispositivos da Diretriz de Implantação do

Comando de Defesa Cibernética.

15 de abril de 2016 – o Comando de Defesa Cibernética é

ativado.

SETOR CIBERNÉTICO BRASILEIRO LINHA DO TEMPO

DOCUMENTOS NORTEADORES

POLÍTICA NACIONAL DE DEFESA

Cibernético

Espacial Nuclear

SETORES ESTRATÉGICOS

Forças Armadas com Capacidade para atuar em Rede.

- Busca de Iniciativas Conjuntas: Forças Armadas, Academia e Empresas Brasileiras. - Utilidade Dual: militar-civil

Segurança contra Ataques Cibernéticos.

RESUMO ESTRATÉGICO

EM ELABORAÇÃO

DOCUMENTOS NORTEADORES

PROGRAMA DE DEFESA CIBERNÉTICA NA DEFESA NACIONAL

Portaria Nr 2.777/EMCFA/MD, de 27 OUT 14

APROVA A DIRETRIZ DE IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS

VISANDO À POTENCIALIZAÇÃO DA DEFESA CIBERNÉTICA NACIONAL

Comando de Defesa Cibernética

Escola Nacional de Defesa Cibernética

Sistema de Homologação e Certificação

Programa de Desenvolvimento Conjunto das Forças Armadas

Observatório de Defesa Cibernética

Apoio à P&D de Projetos de Def Ciber

PROGRAMA DE DEFESA CIBERNÉTICA NA DEFESA NACIONAL

Portaria Nr 2.777/EMCFA/MD, de 27 OUT 14

PORTARIA INTERMINISTERIAL MCTI–MD Nr 1424, de 31/12/14

PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO EM DEFESA

CIBERNÉTICA

COMANDO DE DEFESA CIBERNÉTICA

Planejar, orientar e controlar as atividades operacionais, de inteligência, doutrinárias, de ciência e tecnologia, e de capacitação no âmbito do Sistema Militar de Defesa Cibernética

Coordena e Integra

COMPETÊNCIAS DO COMANDO DE DEFESA CIBERNÉTICA

Executar as atividades operacionais e de inteligência no âmbito do Sistema Militar de Defesa Cibernetica

CENTRO DE DEFESA CIBERNÉTICA

Protege, Explora e Combate

ATIVIDADE OPERATIVA

EQUADOR ESPANHA EUA SUÉCIA FRANÇA

TUQUIA PARAGUAI ALEMANHA POTUGAL COLÔMBIA

SURINAME BOLÍVIA REINO UNIDO RÚSSIA ITÁLIA

ISRAEL MÉXICO CHILE ARGENTINA PERU

ÍNDIA AFRICA DO SUL UCRÂNIA SRILANKA CANADA

CHINA COREIA DO SUL HOLANDA

INTERCÂMBIO COM OUTROS PAÍSES

VISITAS RECEBIDAS

CERT-SE SUÉCIA EMPRESA RONIC (UK) COMITIVA DE PORTUGAL COMITIVA DO PERU COMITIVA DO CHILE COMITIVA DO PAKISTÃO COMITIVA DO REINO UNIDO COMITIVA DA ARGENTINA COMITIVA DA VENEZUELA COMITIVA DO EQUADOR COMITIVA DA ALEMANHA COMITIVA DA RÚSSIA COMITIVA DA FRANÇA

VISITAS REALIZADAS

VISITA AOS ÓRGÃOS DE DEF/ SEG CIBER DO EQUADOR) VISITA DO MINISTRO DEF CELSO AMORIM À SUÉCIA

SEMINÁRIO DE ESTRATÉGIA DE DEFESA CIBERNÉTICA PARA OS PAÍSES INSULARES DO CARIBE (WASHINGTON – DC, EUA)

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE CIBERDEFESA (QUITO-EQUADOR) CONFERÊNCIA RCA 2014, SÃO FRANCISCO (EUA) CONFERÊNCIA DE OPERAÇÕES DE INFORMAÇÕES – IO GLOBAL

(REINO UNIDO) CONFERÊNCIA BLACK HAT USA 2014, LAS VEGAS (EUA) DEFCON 2014 – HACKING CONFERENCE, SAN ANTONIO, NORFOLK E

HOMESTEAD – EUA

PARTICIPAÇÃO EM SEMINÁRIOS

FIRST TECHNICAL COLLOQUIUM – LACNIC 22 (CHILE) TERRORISM USE OF CYBERSPACE (TURQUIA) CYBER SECURITY (ALEMANHA) ENTENDIMENTO N° 14 CONFERÊNCIA CIBERNÉTICA (CHILE) PALESTRA MÉXICO “ THE MEXICAN SECURITY SUMMIT FOR

2014 – MEXSEC14” CANCÚN – MÉXICO CONFERÊNCIA DE OPERAÇÕES DE INFORMAÇÕES – EUA SEMINÁRIO SOBRE SEGURANÇA CIBERNÉTICA - SURINAME SEMINÁRIO UNASUL (ARGENTINA)

PARTICIPAÇÃO EM SEMINÁRIOS

Fomentar e disseminar as capacitações

necessárias à defesa cibernética, no

âmbito da Defesa Nacional, nos níveis de

sensibilização, conscientização, formação

e especialização.

Contribuir com as áreas de pesquisa,

desenvolvimento, operação e gestão da

Defesa Cibernética e para a melhoria da

qualificação da mão-de-obra nacional

para o Setor Cibernético.

ESCOLA NACIONAL DE DEFESA CIBERNÉTICA

Núcleo

QUANTA Computação e Informação Quânticas – IQUANTA Acompanhar o desenvolvimento nacional e internacional sobre o assunto

LAPAD Processamento de Alto Desempenho – LNCC Proporcionar o acesso ao processamento de alto desempenho à comunidade científica nacional

PROTO Protocolos Criptográficos Seguros – Universidade de Brasília Desenvolvimento de sistemas de criptografia por chave única

VIRTUS Técnicas Criptográficas Simétricas – Instituto Militar de Engenharia Criação de um sistema de criptoanálise nacional e de ferramentas para a proteção de sistemas móveis

ASTECA Técnicas Criptográficas Assimétricas – CASNAV Desenvolvimento de um produto de segurança corporativa

Rede Nacional em Segurança da informação e Criptografia

RENASIC

LABIN Inteligência de Redes – ITA Análise do tráfego de redes e proteção de pacotes sigilosos

LAPROJ Acompanhamento de Projetos – UFMG Acompanhamento de Projetos e Desenvolvimento de componente básico (hardware) do Sistema KeyBITS

LATIM Implementações Seguras – CTI Renato Archer Desenvolvimento de um sistema de gestão de identidades e um sistema de defesa contra ataques laterais

SALTAR Sistema de Análise de Link e Tráfego de Dados em Redes de Comunicações – Universidade de Brasília Detecção de anomalias no comportamento de redes de comunicações

LaSEC2 Laboratório de Segurança Eletrônica, de Comunicações e Cibernética – Parque Tecnológico de Itaipu Desenvolvimento de ferramentas para a segurança dos ativos de informação da Administração Pública Federal

Rede Nacional em Segurança da informação e Criptografia

RENASIC

SIMULADOR DE OPERAÇÕES CIBERNÉTICAS

COMPUTAÇÃO DE ALTO DESEMPENHO

Interações e articulações entre os meios acadêmico, empresarial e militar

Compartilhamento de informações

Capacitação Parcerias

P&D Desenvolvimento de soluções nacionais

Observatório

PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS BRASILEIRAS

PROGRAMA DE DEFESA CIBERNÉTICA NA DEFESA NACIONAL

CONTRIBUIÇÕES

Desenvolvimento tecnológico e preservação da soberania do País, no

Setor Cibernético

Criação de um aparato de defesa cibernética condizente com a estatura político-estratégica

brasileira

Geração e valoração de empregos diretos e indiretos no setor de

tecnologia

Cooperação com a Segurança Pública com aumento na capacidade

nacional de combate aos crimes cibernéticos nacionais ou

transnacionais

Elevação da autonomia e da capacitação tecnológica da indústria

nacional

Capacitar e aperfeiçoar recursos humanos.

Incrementar projetos conduzidos pelos institutos de pesquisa, buscando parcerias com empresas.

Aperfeiçoar a pesquisa científica com foco em soluções tecnológicas e inovadoras.

Realizar ações que contemplem a multidisciplinaridade e a dualidade de aplicações.

DESAFIOS

Capacitar e aperfeiçoar recursos humanos para realizar

ações cibernéticas eficientes, eficazes e efetivas, com

ampla atuação interagências e com foco na

sensibilização e conscientização da Sociedade Brasileira

para a importância da Segurança e Defesa Cibernéticas.

DESAFIOS

A SEGURANÇA E DEFESA DO ESPAÇO CIBERNÉTICO É MAIS EFICAZ QUANTO MAIOR FOR A COLABORAÇÃO E

O APOIO MÚTUO DE TODOS OS ENVOLVIDOS.

ATUAÇÃO COLABORATIVA PARCEIROS CIVIS E MILITARES

A SEGURANÇA CIBERNÉTICA TEM NOS RECURSOS HUMANOS O

SEU ELO MAIS IMPORTANTE

Major LUCIANO DE OLIVEIRA Chefe da Seção de Relações Institucionais do Comando de Defesa Cibernética

[email protected] (61) 3415-7216

MUITO OBRIGADO!