Climatologia – aula 7

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Climatologia – Aula 7 Geologia - FINOM Márcio Santos professormarciosantos2.blogspot.com.br

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Aula de Climatologia para o 3.o Período de Geologia da FINOM. Conteúdo baseado em TORRES, Fillipe e MACHADO, Pedro. Climatologia. São Paulo : Cencage Learning, 2011.

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Climatologia – Aula 7Geologia - FINOM

Márcio Santos

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Imagem das Águas de Março

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Frentes

• São regiões de transição ou "zonas limite" entre massas de ar de propriedades ou características diferentes. Assim, as propriedades do ar passam gradativamente de uma massa para outra (mistura ou troca).

• No contato entre duas massas de ar de temperaturas

diferentes forma-se uma superfície de descontinuidade,

conhecida como superfície frontal.

• Essa descontinuidade é uma zona de transição, estreita e

inclinada, na qual os elementos meteorológicos variam mais

ou menos abruptamente.

• A linha ou zona de contato da superfície frontal com a

superfície do solo, ou qualquer outro plano horizontal, é

chamada de Frente.

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• Essas descontinuidades frontais podem ser classificadas, tendo-se como fundamentos o seu deslocamento e as mudanças de temperatura que elas causam, em frente fria, frente quente e frente estacionária.

• A massa de ar de menor temperatura, e

consequentemente, maior densidade,

permanece em contato com a superfície do

solo, fazendo com que a massa de ar de maior

temperatura e menor densidade se eleve

sobre a superfície frontal.

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Uma frente fria é uma descontinuidade frontal na qual uma massa de ar de menor temperatura desloca, da superfície do solo, uma massa de ar de maior temperatura.

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• Porque a frente fria é um cavado de pressão baixa, mudanças rápidas em pressão podem ser significantes em localizar a posição da frente. A pressão mais baixa geralmente ocorre assim que a frente passa sobre uma estação meteorológica.

• Se você vai de encontro àfrente de qualquer lado, a pressão atmosférica desce, e se você vem para fora da frente, a pressão atmosférica sobe.

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Frente quente é uma descontinuidade frontal na qual uma massa de ar de menor temperatura é substituída, de junto do solo, por uma massa de ar de maior temperatura.Em um mapa do tempo, a posição na superfície érepresentada por uma linha com triângulos ou "dentes" estendidos para o ar mais quente.

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• À medida que a frente se aproxima, o ar quente se concentra mais próximo da superfície, e nuvens médias Alto-estratos e Alto-cúmulos são formadas. O processo da chuva ou neve ocorre quando as nuvens Alto-estratos atingem sua maior densidade. A intensificação da precipitação pode ocorrer com a formação das nuvens nimbos-estratos.

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• Frente estacionária é toda descontinuidade frontal que apresenta pequeno ou nenhum deslocamento horizontal.

• Quando o ar polar não tem força para avançar mais para o norte, nem o ar quente tem energia suficiente para empurrar a massa polar para o sul (no caso do HS), formam-se as frentes estacionárias.

• Provocam chuvas continuadas sobre a área em que se localizam.

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Eventos Oscilação Sul El Niño e La Niña

• O ENOS, ou El Niño Oscilação Sul resulta da interação atmosfera-oceano associada ao aumento acentuado da temperatura da superfície do mar (TSM) e dos ventos alísios na região do Pacífico oeste, próximo àAustrália.

• O El Niño pode afetar o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, e afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.

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• Durante um evento El Niño, os ventos alísios convergentes em todo o Pacífico equatorial se enfraquecem. Isto, por sua vez diminui a corrente oceânica que atrai água de superfície para longe da costa ocidental da América do Sul e reduz o processo de ressurgência de frio, a água rica em nutrientes, a partir do mais profundo do oceano, levando ao achatamento da termoclina e permitindo que a água quente da superfície permaneça na parte oriental da bacia oceânica.

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• O La Niña é um fenômeno oceânico-atmosférico com características opostas ao EL Niño, e que caracteriza-se por um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical.

• Alguns dos impactos de La Niña tendem a ser opostos aos de El Niño, mas nem sempre uma região afetada pelo El Niño apresenta impactos significativos no tempo e clima devido àLa Niña

• Na verdade, ocorre um ciclo de aquecimento /resfriamento (respectivamente, “El Niño” e La-Niña”) da superfície do oceano Pacífico ao longo dos anos.

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