Clipping 21-07-15.pdf

15
  Belém, 21 de julho de 2015 JORNAL O LIBERAL Caderno Poder

Transcript of Clipping 21-07-15.pdf

Page 1: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 1/15

 

Belém, 21 de julho de 2015

JORNAL O LIBERAL

Caderno Poder

Page 2: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 2/15

 

JORNAL AMAZÔNIA

Page 3: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 3/15

 PORTAL G1

Servidores da UFPA fazem protestono Hospital Betinna Ferro, em

BelémManifestação denuncia as demissões nos hospitais universitários.Ato também é contra o fim dos exames de endoscopia e ultrassonografia.Do G1 PA 

UFPA organiza protesto contra as demissões noHospital Universitário Bettina Ferro de Souza. (Foto: Divulgação/ Sindtifes-PA)

Técnicos- administrativos da Universidade Federal do Pará (UFPA) realizam na manhã desta

terça-feira (21) um protesto contra as demissões no Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza

(HUBFS), em Belém. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de

Ensino Superior no Estado do Pará (Sindtifes), a mobilização também é contra a suspensão dos

serviços de endoscopia, ultrassonografia e outros, que atingem diretamente a população do

entorno da UFPA, principal usuário dos serviços do hospital.

“A manifestação de hoje faz parte da luta do funcionalismo público. Esta semana é de

negociações com o governo federal e contra a privatização dos hospitais. É para denunciar a crise

no Betinna, o cancelamento dos exames e também as demissões no Hospital Barros Barreto”,

afirma Ângela Azevedo, coordenadora do sindicato. Segundo ela, exames como a endoscopia,

que atendiam cerca de 200 pessoas por mês, foram cancelados.

Os técnicos estão em greve desde o dia 28 de maio. Eles reivindicam o reajuste salarial linear de

27%; 30 horas de trabalho semanal, além se lutar contra a privatização dos hospitais

universitários. Na última negociação, o governo fez a proposta de reajuste de 23,1%, distribuídos

em quatro anos.

20/07/2015 17h45 - Atualizado em 20/07/2015 17h45

Page 4: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 4/15

População denuncia dificuldades no

atendimento em posto de saúde no

PAUsuários lamentam falta de médicos e remédios na unidade, em Marituba.Dentistas e nutricionistas não foram localizados no posto de saúde.Do G1 PA 

Usuários denunciam problemas no atendimento prestado à população na unidade de saúde Dr.

Gilson Rufino Gonçalves, em Marituba, na Região Metropolitana de Belém. Falta de médicos e

de remédios estão entre os principais problemas enfrentados por quem precisa de atendimento no

 posto de saúde. Dentistas e nutricionistas não foram localizados na unidade.

A Prefeitura de Marituba informou em nota que dentistas atuam na unidade nos turnos

intermediário e vespertino, mas não explicou a ausência do profissional durante uma visita da

equipe da TV Liberal à unidade nesta segunda-feira (20). A Prefeitura informou ainda que o

nutricionista está de férias e o atendimento será retomado em agosto.

Sobre o fornecimento de remédios, a Prefeitura garante que está normalizado, mas medicamentos

controlados só podem ser dispensados nos centros de atendimento psicossocial, por determinaçãodo Conselho Regional de Farmácia. A Prefeitura garantiu também que os casos de urgência são

atendidos no mesmo dia na unidade.

A dona de casa Jessica da Conceição lamentou a demora no atendimento do filho. "Meu filho tá

há três dias sem comer, está com a boca ferida. E agora tenho que esperar, se sobrer uma ficha

meu filho é atendido", reclama. Iolete Amorim chegou cedo à unidade, mas não conseguiu

atendimento odontológico. "Vieram dizer que não tem dentista, estão de férias e só voltam em

agosto", lamentou a dona de casa.

O aposentado Luis Francisco sofre de trombose na perna e conseguiu atendimento com um

médico da unidade, mas não conseguiu doses suficientes do remédio receitado. "Ficou faltando

Page 5: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 5/15

51 (pílulas). Eram 60 e só arranjei nove", conta o aposentado, sobre a medicação recebida na

farmácia da unidade.

Os usuários da unidade se depararam ainda com um aviso restringido o atendimento a

determinados tipos de roupas. "Não serão atendidas as pessoas que estiverem trajando: short

curto, camiseta, bermuda, saia curta, vestido curto, blusa tomara que caia", diz o aviso. APrefeitura de Marituba informou em nota que houve um equívoco e o avisa foi retirado, pois não

será negado atendimento para nenhum paciente, independente do traje que estiver usando.

PORTAL ORM

Criança com leucemia precisade doação de sanguePablo Silva, de 3 anos, faz tratamento no Ophir Loyola e precisa de doação deplaquetas

Por: Redação ORM News 

Foto: Arquivo Pessoal O pequeno Pablo Guilherme Aníbal Silva faz tratamento contra o câncer no hospital OphirLoyola. O menino precisa de doação de plaquetas e sangue.

Quem puder ajudar basta se dirigir ao Hemopa e fazer a doação em nome dele. Sãonecessários seis doadores para que uma bolsa de plaquetas seja destinada a Pablo.

O garoto sofre de leucemia, uma doença originada na medula óssea, onde as células dosangue são produzidas. A doença atinge os glóbulos brancos que passam a se reproduzirde forma descontrolada.

Pablo está internado no HOL, onde recebe tratamento. A leucemia foi descoberta emagosto de 2014.

Page 6: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 6/15

Como doar sangue

Os interessados podem ir à sede do Hemopa na Travessa Padre Eutíquio, 2109, e naEstação Hemopa Castanheira, no térreo da passarela Pórtico Metrópole, na rodovia BR-316.

Podem doar sangue pessoas com boa saúde, peso acima de 50 kg e na faixa etária de 16anos completos a 69 anos. Menor de 18 anos somente com autorização dos pais ouresponsáveis.

É necessário portar documento de identidade original e com foto. O homem pode doar acada dois meses, e a mulher a cada três meses.

DIÁRIO DO PARÁ E DIÁRIO ON LINE (DOL)

No corredor, idosa não recebe diagnósticoTerça-Feira, 21/07/2015, 06:37:35 - Atualizado em 21/07/2015, 06:37:35  Ver comentário(s) 

(Foto: Marcelo Lelis/Diário do Pará)

 A angustia dos familiares da paciente Lúcia Gomes, de 65 anos, internada no Pronto-

Socorro Municipal do Guamá, era grande diante da falta de um diagnóstico preciso do

caso dela. A idosa ficou durante toda a manhã deitada em uma maca no corredor do

hospital, mesmo com a suspeita de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Segundo a sobrinha da paciente, Léa Paes, de 30 anos, a tia estava internada desde o

último dia 9, no Hospital da Ordem Terceira, com suspeita de pneumonia e recebeu alta no

último sábado. No entanto, passou mal novamente ontem e foi levada pelos familiares ao

PSM do Guamá.

Page 7: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 7/15

No local, um técnico de enfermagem chegou a dizer para a acompanhante da idosa que

poderia ser um quadro de AVC. “Mas até agora, ela está só no soro. Estão vendo se ela

vai ficar aqui ou vai ser transferida”, disse. “Aqui, não tem leito, por isso ela está no

corredor e a gente ainda não sabe muita coisa porque não falam nada”, lamentou. 

 A sobrinha da paciente disse, também, que foi informada que a equipe do hospital iriacolocar uma sonda na paciente, mas não soube dizer para qual finalidade. “Se eles estão

fazendo isso, é porque pode ser AVC mesmo e não tem leito neste hospital. Até agora,

não tenho mais nenhuma informação. Não há exames e nem diagnóstico. A gente ainda

não sabe o que ela realmente tem”, reclamou. 

 A doméstica Márcia Cardoso, de 32 anos, que acompanhava outra paciente, descreveu a

situação dentro do hospital como calamitosa. “É muito comum as pessoas ficarem em pé,

sentadas ou na maca, tomando soro e medicação. O cheiro é horrível, é muito quente, tem

de trazer um abanador”. 

Segundo ela, lençol e roupa de cama precisam ser levados de casa. “Aqui, não tem nadapara colocar na maca de quem está no corredor. É como dizem aí dentro: ‘é o beco da

morte’”, falou. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) foi   procurada, mas não se

manifestou até o fechamento desta edição.

(Diário do Pará)

Van que transportava pacientes pega fogo

em BelémTerça-Feira, 21/07/2015, 09:00:32 - Atualizado em 21/07/2015, 09:34:55  Ver comentário(s) 

(Foto: Reprodução @tonipaxeco)

Um veículo que transportava pacientes do município de Concórdia do Pará, nordeste

paraense, que realizam tratamento regular de saúde em Belém, pegou fogo na manhã

dessa terça-feira (21), na rua Manoel Barata com a travessa Rui Barbosa, bairro doReduto.

Page 8: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 8/15

De acordo com informações do Centro Integrado de Operações (Ciop), o incêndio causou

apenas danos materiais.

O fogo foi causado por uma pane no motor, por volta das 8h, mas foi apagado pelo próprio

condutor.

Incêndio deixou apenas danos materiais. Foto : Reprodução @tonipaxeco

 AGÊNCIA PARÁ DE NOTÍCIAS

Santa Casa investe na recertificação à IniciativaHospital Amigo da Criança

Referência em atendimento neonatal na região Norte, a SantaCasa investe na recertificação para garantir a manutenção dotitulo

Da RedaçãoAgência Pará de NotíciasAtualizado em 20/07/2015 12:05:00

Page 9: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 9/15

Desde 1998 a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará detém o título deHospital Amigo da Criança, concedido pelo Ministério da Saúde e pelo Fundo dasNações Unidas para a Infância e Adolescência (Unicef) aos estabelcimentos desaúde que mantém iniciativas de sensibilização ao aleitamento materno. Paraconquistar o título, a instituição deve cumprir 13 passos, ou metas, que o

credenciarão juto ao MS e serão acompanhados permanentemente para garantirque essas práticas sejam incorporadas às rotinas internas, tanto de colaboradorescomo de pacientes e usuários.

 A Santa Casa, referência em atendimento neonatal na região Norte, investe agorana recertificação, para garantir o titulo que ostenta há dezesseis anos. O processoé conduzido por técnicos do Ministério da Saúde, que visitarão a Maternidade paraconversar com profissionais e usuários. O objetivo é identificar o quanto os 13passos da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) estão incorporados àsrotinas dos servidores da Santa Casa e se as pacientes e acompanhantes foramimpactados com as orientações.

O processo de recertificação será iniciado em novembro deste ano, mas a direçãoda Santa Casa já trabalha para garantir a manutenção do título. Para sensibilizar opúblico-alvo, foi criada uma comissão interna que desenvolve uma extensaprogramação de educação continuada em favor da importância do aleitamentomaterno. "É uma honra para nós termos esse título, pois reforça a nossa missãode levantar a bandeira da saúde da mulher e da criança no Estado. Por isso temostodo interesse em mantê-lo ainda por muito tempo", ressalta Rosangela Monteiro,presidente da Fundação Santa Casa. A avaliação da implantação da política de aleitamento materno exclusivo envolve,prioritariamente, o atendimento humanizado. Uma das integrantes da comissãoIHAC da Santa Casa é a nutricionista Cynara Sousa, que também é coordenadora

do Banco de Leite Humano da instituição. Ela informa que no processo derecertificação a Maternidade presta contas das atividades e das capacitaçõesrealizadas, assim como de toda a rotina diária que é mantida em prol dessapolítica. “O trabalho é constante, mas estamos intensificando as rodas deconversas e cursos para reforçar e fortalecer o incentivo ao aleitamento materno.O destaque está na forma humanizada com que adotamos essa prática, fazendocom que a mãe se sinta o sujeito do atendimento, da política, juntamente com ocorpo funcional”, destaca a nutricionista.  A Fundação Santa Casa se tornou referência no atendimento oferecido peloSistema Único de Saúde (SUS) e hoje é considerado o maior centro deneonatologia do Brasil e da América Latina. Também desenvolve atividades nas

áreas de ensino, pesquisa e vigilância à saúde, além de programas prioritários,como os de Atendimento às Vítimas de Escalpelamento (Paives) e o de Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Sexual (Pro Paz).Conheça os 13 passos da Iniciativa Amigo da Criança:

Passo 1 - Ter uma Política de Aleitamento Materno, que seja rotineiramentetransmitida a toda equipe de cuidados de saúde.

Passo 2 – Capacitar toda a equipe de cuidados de saúde nas práticas necessáriaspara implementar esta Política.

Passo 3  –  Informar todas as gestantes sobre os benefícios e o manejo doaleitamento materno.

Page 10: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 10/15

Passo 4  – Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira meia horaapós o nascimento, conforme nova interpretação, e colocar os bebês em contatopele a pele com suas mães, imediatamente após o parto, por pelo menos umahora e orientar a mãe a identificar se o bebê mostra sinais que está querendo seramamentado, oferecendo ajuda se necessário;

Passo 5 – Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação mesmo sevierem a ser separadas dos filhos.

Passo 6 – Não oferecer a recém-nascidos bebida ou alimento que não seja o leitematerno, a não ser que haja indicação médica e/ou de nutricionista;

Passo 7  –  Praticar o alojamento conjunto, permitir que mães e recém-nascidospermaneçam juntos 24 (vinte e quatro) horas por dia;

Passo 8 – Incentivar o aleitamento materno sob livre demanda;

Passo 9 – Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a recém-nascidos e lactentes;

Passo 10  –  Promover a formação de grupos de apoio à amamentação eencaminhar as mães a esses grupos quando da alta da maternidade, conformenova interpretação, e encaminhar as mães a grupos ou outros serviços de apoio àamamentação, após a alta.

Passo 11 - Cumprir a Lei nº 11.265, de 3 de janeiro de 2006, e a Norma Brasileirade Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças na PrimeiraInfância (NBCAL);

Passo 12 - Garantir permanência da mãe ou do pai junto ao recém-nascido 24(vinte e quatro) horas por dia e livre acesso a ambos ou, na falta destes, aoresponsável legal, devendo o estabelecimento de saúde ter normas e rotinasescritas a respeito, que sejam rotineiramente transmitidas a toda equipe decuidados de saúde;

Passo 13 - Cumprir o critério global Cuidado Amigo da Mulher, que requer asseguintes práticas:a) garantir à mulher, durante o trabalho de parto, o parto e o pós-parto, um

acompanhante de sua livre escolha, que lhe ofereça apoio físico e/ou emocional;b) ofertar à mulher, durante o trabalho de parto, líquidos e alimentos leves;c) incentivar a mulher a andar e a se movimentar durante o trabalho de parto, sedesejar, e a adotar posições de sua escolha durante o parto, a não ser queexistam restrições médicas e isso seja explicado à mulher, adaptando ascondições para tal;d) garantir à mulher, ambiente tranquilo e acolhedor, com privacidade e iluminaçãosuave.e) disponibilizar métodos não farmacológicos de alívio da dor, tais como banheiraou chuveiro, massageadores ou massagens, bola de pilates, bola de trabalho departo, compressas quentes e frias, técnicas que devem ser informadas à mulher

durante o pré-natal;f) assegurar cuidados que reduzam procedimentos invasivos, tais como rupturas

Page 11: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 11/15

de membranas, episiotomias, aceleração ou indução do parto, partos instrumentaisou cesarianas, a menos que sejam necessários em virtude de complicações,sendo tal fato devidamente explicado à mulher; eg) caso seja da rotina do estabelecimento de saúde, autorizar a presença de doulacomunitária ou voluntária em apoio à mulher de forma contínua, se for da sua

vontade.Nilson CortinhasFundação Santa Casa de Misericórdia do Pará

Iniciativas solidárias mostram a forçado voluntariado

 

Estimuladas pelas brincadeiras, as crianças mostram toda aalegria própria da infância, mesmo em meio ao tratamentomédico.

Da RedaçãoAgência Pará de NotíciasAtualizado em 19/07/2015 13:44:00

Toda semana os estudantes Ruber Sarmento, 20, Isadora Lourenço, 23, KahwanaPantoja, 21, e Bianca Caldas, 20, trocam as roupas habituais por um figurinoextravagante e colorido. Tudo para garantir a diversão das crianças internadas naala pediátrica do Hospital de Clínicas, em Belém. Com os rostos pintados e ocarcterístico nariz de palhaço, o grupo dá vida à Trupe dos Curativos, compostapela “Tupinha 220 Volts”, o “Trapo”, a “Oferecida” e a “Nuvem”. Durante as visitasvoluntárias, eles envolvem pais, crianças e até os funcionários em uma atmosferade alegria e bem estar, com as brincadeiras que fazem.

O grupo, criado há cerca de três meses, surgiu da vontade dos jovens em aliar os

ensinamentos do teatro a práticas lúdicas voltadas àqueles que mais necessitam.Isadora conta que a ideia ganhou força durante seu Trabalho de Conclusão de

Page 12: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 12/15

Curso. “Foi aí que chamei os meus amigos, que embarcaram na ideia juntocomigo. Mesmo em meio aos estudos e ao trabalho, eles tiram tempo para vir atéaqui trazer uma mensagem de alegria e otimismo para essas crianças. E a cadavinda, a gente volta pra casa melhor do que a gente era. Em troca das nossaspalhaçadas elas nos ensinam a ser melhores como pessoas”, comenta. 

Estimuladas pelas brincadeiras, as crianças mostram toda a alegria própria dainfância. Mesmo em meio ao tratamento ou à espera por algum procedimentocirúrgico, elas esbanjam disposição para entrar nos jogos criados pelo grupo. Apequena Estefani dos Santos, 8 anos, circulava pelo corredor nesta sexta-feira, 17,quando os palhaços surgiram no elevador do hospital. Numa reação espontânea, amenina fez a festa com a trupe ali mesmo e, depois, com o início dos jogos,interagiu com as outras crianças na ‘brinquedoteca’ da pediatria. 

 A pedagoga Vanise Cavalcante, que há quatro anos trabalha no Hospital deClínicas, fez questão de destacar os benefícios da atividade, não só para os

pequenos, mas para todos que frequentam o hospital. “Ajuda muito a amenizar oambiente, sobretudo para as crianças, porque existe um tempo de espera paracada tratamento. A presença do grupo remete a um ambiente mais característicodelas, mais lúdico. E no final eles acabam envolvendo a todos pelos corredores,mesmo os adultos que estão aqui no hospital”, observou. 

É o caso da psicóloga e professora universitária Eleci Silva, 55. Há quase doismeses, ela acompanha a recuperação do marido, Manoel Araújo, 54, que sesubmeteu a uma cirurgia de peito aberto após um infarto. Ao encontrar a trupe pelocorredor, a professora riu e cantou com eles. “Sou fã do trabalho deles desde aprimeira vez que os vi por aqui. É bom saber que existem jovens com essa

mentalidade, preocupados em fazer o bem. Sempre é uma alegria quandoencontro com eles por aqui, porque tudo fica mais leve, mesmo a nossa espera”,declarou a professora.

 Além da Trupe dos Curativos, outros grupos apoiam os serviços do Hospital deClínicas. Pelas manhãs, outro grupo de voluntários se dedica ao preparo eà distribuição diária de café da manhã àqueles que aguardam por consultas noambulatório. Para acolher os grupos, Vanise informa que um setor de voluntariadofoi criado. Através dele, os interessados podem apresentar projetos ou ainda fazerdoações de diversos materiais aos pacientes carentes, como brinquedos, roupas emateriais de higiene. “Para nós, eles são fundamentais”, ressalta a pedagoga. 

Doadores  Assim também é para o Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa).“Sem eles, não temos como abastecer todos os hospitais. Eles que dão vida atodas as nossas campanhas, assim como os nossos parceiros”, destaca a gerentede Captação de Doadores, Juciara Farias. Ela informa que e média de doaçõesdiárias no hemocentro varia de 200 a 250, o que corresponde a mais de cinco milbolsas coletadas por mês. Entretanto, o número ainda está abaixo do necessário,que seria em torno de 300 pessoas por dia.

Em julho, quando as pessoas costumam deixar a capital rumo ao interior paraaproveitar as férias escolares, é que a participação dos voluntários se torna aindamais essencial. Segundo Jaciara, o número de doações costuma cair em mais da

Page 13: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 13/15

metade durante o veraneio. “Isso acaba tendo um impacto muito grande no nossoestoque porque, em contrapartida, é quando observamos que existe um aumentono número das solicitações de bolsas (de sangue) por parte dos hospitais, devidoaos acidentes que acabam sendo frequentes durante o mês de julho nesseperíodo do ano”, afirma. 

 A advogada Grace Fagundes, de 42 anos, é uma das que fazem a sua parte.Desde que doou pela primeira vez, há dois anos, ela conta que sempre que podefaz questão de marcar presença no Hemocentro. “Só deixo de ir quando estouviajando a trabalho, e mesmo assim, quando chego faço questão de ir lá. Acreditoque esse tipo de atitude não tem dinheiro que pague. É tão simples e ao mesmotempo ajuda a salvar inúmeras vidas”, defende, acrescentando que, sempre quepossível, também procura levar os amigos para doar.

No ano passado, Grace chegou a levar um ônibus cheio até o Hemocentro. Tudoporque a advogada decidiu comemorar seu aniversário de um jeito diferente.

Como presente, pediu aos amigos e familiares que fossem até o Hemopa doarsangue. A ação deu certo e ganhou repercussão na mídia. Além da data marcada,que foi o dia do aniversário (10 de setembro), ao longo da semana outras pessoasforam aderindo à campanha. No total, Grace consegui 36 doadores de sanguee outros dois de medula óssea.

 A nutricionista Nilce Gomes, 52 anos, também tem muita história paracontar quando o assunto é doação de sangue. Portadora de um tipo sanguíneoraro, o A Negativo, há 24 anos ela ajuda a salvar vidas. Para doar, ela conta queteve que vencer seu pânico de agulhas. “Meu marido era doador e ele me ajudoubastante na época. Eu chorava e só consegui porque estava muito determinada”,

recorda. Hoje, tudo é diferente. “Não tem mais nada disso porque eu me dei contade como era simples e rápido. Eu até olho para a agulha”, orgulha-se.

Em julho do ano passado foram registrados 7.226 comparecimentos. Para quemvai curtir as férias no interior do Estado, a Fundação Hemopa informa que possuiunidades em Castanhal, Marabá, Santarém, Abaetetuba, Altamira, Tucuruí,Capanema e Redenção. Além disso, aos veranistas que optarem por pegar aestrada, Juciara lembra que ainda é possível fazer uma paradinha para colaborarcom o Hemocentro. "O Hemopa está literalmente no caminho das férias, com umaunidade instalada no térreo do Pórtico Metrópole, no KM 1 da BR-316”, destaca. 

Quem pode doar sangue - Candidatos com boa saúde; idade entre 16 anoscompletos e 69 anos, e peso acima de 50 kg. Menores de 18 anos podem doarsomente com autorização dos pais ou responsáveis legais. É necessário portardocumento de identidade original e com foto. Não precisa estar em jejum, aocontrário, recomenda-se uma boa alimentação antes da doação. O homem podedoar a cada dois meses e a mulher a cada três.

Serviços: A Fundação Hemopa fica na travessa Padre Eutíquio, 2109, e realizacoleta de segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos sábados, das 7h30às 16h. A Estação de Coleta Hemopa Castanheira fica no térreo da passarelaPórtico Metrópole, que dá acesso ao Castanheira Shopping, e funciona desegunda-feira a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos sábados, das 7h30 às 16h

Page 14: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 14/15

(sendo que este horário de funcionamento para os sábados será somente em julho). Mais informações pelo Alô Hemopa: 0800 280 8118. Já o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna fica na Travessa Alferes Costa, entreVisconde de Inhaúma e Marquês de Herval. As doações de roupas e outrosmateriais, como livros, brinquedos e produtos de higiene pessoal podem ser feitas

no próprio local, de segunda a sexta, das 8h às 17h. Da portaria, o doador deve sedirigir à sala do voluntariado. Mais informações sobre as doações e os projetosvoluntários pelo (91) 4005-2661. Amanda EngelkeSecretaria de Estado de Comunicação

Novo procedimento do Hospital Regional do Lestereduz tempo na UTI

O novo procedimento adotado pelo Hospital Regional do Lestevem alcançando resultados significativos na evolução do estadode saúde do paciente

Da RedaçãoAgência Pará de NotíciasAtualizado em 20/07/2015 16:08:00

Redução do tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), melhorplanejamento da assistência sistematizada ao paciente e refinamento da qualidadedo atendimento. Estes são alguns dos principais objetivos da visita clínica na UTI,novo procedimento adotado pelo Hospital Regional Público do Leste (HRPL), emParagominas, nordeste paraense, que vem alcançando resultados significativos naevolução do estado de saúde do paciente, a partir da visão global e abordagemholística da equipe multiprofissional, sobre cada caso.

Page 15: Clipping 21-07-15.pdf

7/18/2019 Clipping 21-07-15.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/clipping-21-07-15pdf 15/15

De janeiro a março deste ano, foi registrado um total de 358 internações nasclínicas e 80 na UTI, que dispõe de 20 dos 70 leitos disponíveis no hospital, ondehá oferta de assistência de média e alta complexidade para cerca de meio milhãode pessoas de onze municípios da Região do Capim. Segundo o diretortécnico, João Lucídio, a visita clínica feita nos leitos da UTI conta com a interação

de todos os profissionais em atendimento ao paciente.

“Durante o procedimento, o médico conduz a discussão, com relato clínico ediagnóstico, evolução e tratamentos feitos e propostos. A partir daí, os demaisprofissionais relatam objetivamente suas condutas, dando conhecimento coletivosobre o caso do paciente, que viabilizará informações gerais sobre estado dopaciente aos familiares e à direção do hospital”, explica o diretor, evidenciando aimportância do acolhimento profissional e humanizado.

O diretor de Enfermagem, Clóvis Guse, também pontua outros benefícios com avisita clínica na UTI, entre eles, a elaboração do plano terapêutico específico,

individualizado, único, além de convocar maior integração entre os profissionais efamiliares dos pacientes. “Com essa atuação viabilizamos a melhoria contínua daqualidade prestada ao paciente, com aprimoramento profissional, pois aabordagem amplia a visão do profissional frente às ações dos demais, direciona asações e melhora o desempenho do time” enumera. 

Segundo o diretor executivo, Adriano de Lima, a busca constante pela melhoria doatendimento faz parte das diretrizes do hospital, que prima pela qualidade eexcelência dos serviços prestados à comunidade. Segundo ele, no primeirotrimestre deste ano, foram efetivadas 438 internações, com 1.719 pacientes pordia nas clínicas e 671 pacientes por dia na UTI.

O HRPL tem atendimento regulado pelos municípios pactuados do 5° CentroRegional de Saúde (5° CRS), composto por Paragominas, Capitão Poço, DomEliseu, Garrafão do Norte, Ipixuna do Pará, Irituia, Mãe do Rio, Nova Esperança doPiriá, São Miguel do Guamá, Santa Maria e Ulianópolis.

O hospital dispõe de 70 leitos, dos quais 20 de UTI adulto e urgência eemergência. O atendimento consiste em clínica médica e cirúrgica, nasespecialidades de neurologia/ neurocirurgia, traumatologia/ ortopedia e suporte deanestesia. Oferece ainda consultas ambulatoriais em cardiologia, clínica cirúrgica,clínica médica, neurologia/ neurocirurgia, urologia/ oncologia e traumatologia/

ortopedia.

Os serviços têm suporte de apoio diagnóstico e terapêutico com análises clínicas,raios-x, tomografia, ultrassonografia, holter, eletroencefalograma,eletrocardiograma, ecocardiograma e Mapa, além de médicos, enfermeiros etécnicos de enfermagem, bem como a equipe multiprofissional com fisioterapeutas,nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos e farmacêuticos.

Serviço: O Hospital Regional do Público do Leste fica na Rua Adelaide Bernardes,s/n, no bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelos telefones(91) 3739-1046, 3739-1253 e 3739-1102.Vera RojasHospital Regional do Leste (Paragominas)