CLIPPING - smastr16.blob.core.windows.net ·...
Transcript of CLIPPING - smastr16.blob.core.windows.net ·...
1
Grupo de Comunicação
CLIPPING 06 de maio 2019
2
Grupo de Comunicação
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 3
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 4
Vazamento de água no túnel Anhangabaú deixa trânsito lento na região .............................................. 4
Drones ajudam na preservação de áreas protegidas e no combate a crimes.......................................... 5
Pesquisa - Os mais amados de São Paulo ......................................................................................... 6
Conheça cinco lugares para visitar com a família ............................................................................... 7
Plataforma do Gás é lançada na Agrishow ........................................................................................ 8
Incêndio causado por obra da Sabesp no centro de SP deixa ferido grave ............................................. 9
Incêndio causado por obra da Sabesp deixa ferido grave após vazamento de gás em SP ...................... 10
Santos avalia como limpar o antigo lixão da Alemoa ........................................................................ 11
Segundo plano ............................................................................................................................ 13
Busca por uma alimentação saudável impulsiona produção de peixes ................................................ 15
Meio Ambiente vistoria e acompanha retirada dos aguapés ............................................................... 18
Inspeção veicular obrigatória reduziria poluição, mas foi suspensa .................................................... 20
URE Barueri aguarda emissão de alvará de construção para início das obras ....................................... 21
Continua em estado grave homem que teve 90% do corpo queimado em incêndio no centro ................ 22
Projeto recuperará área igual a 1,7 mil campos de futebol ................................................................ 23
Prefeito de Biritiba Mirim responderá por crime ambiental ................................................................ 24
Antes que seja tarde .................................................................................................................... 25
Paço irá comprar área para sobrevida de 6 anos a aterro ................................................................. 26
Furto de água aumenta 12% em um ano no Grande ABC ................................................................. 27
VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 29
Gasodutos: a conta não pode ficar para a população ........................................................................ 29
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 31
Alckmin prega volta às origens e Doria, renovação, em convenção do PSDB ....................................... 31
Como fazer compras, cozinhar e comer em um mundo que está aquecendo? ...................................... 33
Mônica Bergamo: Mais da metade dos alunos de universidades federais é de baixa renda, diz pesquisa . 37
Painel ........................................................................................................................................ 39
ESTADÃO ................................................................................................................................... 40
Coluna do Estadão: PMs poderão atuar no lugar de fiscais do Ibama .................................................. 40
Alckmin diz que tucanos devem fortalecer Social Democracia ............................................................ 41
De 500 mil a 1 milhão de espécies estão ameaçadas de extinção, diz relatório - Sustentabilidade - Estadão ................................................................................................................................................. 42
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 44
Edital de leilão de energia para Roraima inova ................................................................................ 44
Leilão inovador tenta levar energia para RR .................................................................................... 45
Promessa de gás novo para a competitividade da indústria ............................................................... 47
Transmissão tem rodada de venda de ativos ................................................................................... 49
Termomecanica vai expandir produção de alumínio ......................................................................... 50
Em 2019, Klabin investirá R$ 2 bi em ciclo de expansão ................................................................... 51
Como direcionar recursos para investimentos sustentáveis? ............................................................. 52
3
Grupo de Comunicação
ENTREVISTAS
4
Grupo de Comunicação
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Metro Jornal
Data: 06/05/2019
Vazamento de água no túnel Anhangabaú
deixa trânsito lento na região
O túnel Anhangabaú sofreu um vazamento de
água nesta segunda-feira (6). Equipes da
Sabesp foram acionadas para uma avaliação
do ocorrido e informaram em nota que não há
redes de água no local que possam estar
causando o problema.
Neste momento, não há nenhum funcionário
no ponto do incidente – nem da companhia,
nem da Prefeitura de São Paulo. Também não
há nenhum agente responsável pelo controle
do trânsito.
A faixa da direita, que é a de ônibus, no
sentido bairro, permanece interditada por
cones da CET. Devido ao bloqueio, há lentidão
para o motorista desde a avenida Tiradentes.
A água que escorre de um dos canos da
parede do túnel forma uma grande poça no
chão. Além do vazamento, há diversos sinais
de infiltração e buracos no local.
https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/0
5/06/vazamento-agua-tunel-anhangabau-
deixa-transito-lento-regiao.html
Voltar ao Sumário
5
Grupo de Comunicação
Veículo: Band Cidade 2ª edição ? Tv
Bandeirantes
Data: 03/05/2019
Drones ajudam na preservação de áreas
protegidas e no combate a crimes
Parque Estadual de Campos do Jordão,
Fundação Florestal, Pedra do Baú, Estação
Ecológica de Bananal, APA da Mantiqueira
Duração: 00:05:21
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
1E96A012E8D98CBA716E1200F0C34F55F931E
1023F8A90F2A4804467CD53017BF5F28C7609
AF4E4BBE1F89AF18DCD18D072C0C2BCB8576
3350095CAFD6B1D05D79E0F64DB4BD006461
BEA14017AF7E1A05C05E835753A7D5F4EEED
A69AC6FEADC8EB6979857D7188978DAF52ED
969F68
Voltar ao Sumário
6
Grupo de Comunicação
Veículo: Revista Veja SP
Data: 03/05/2019
Pesquisa - Os mais amados de São Paulo
Redação VEJA São Paulo
Pesquisa feita com leitores de VEJA SÃO
PAULO revela os endereços favoritos dos
paulistanos, entre restaurantes, baladas,
centros culturais, estádios, lojas...
Pelo segundo ano consecutivo, Vejinha
apresenta os preferidos dos paulistanos. Para
chegar aos nomes dos 25 eleitos dos
moradores da cidade — entre restaurantes,
salas de espetáculo, baladas, universidades,
estádios e lojas —, a revista encomendou uma
pesquisa à Inteligência Abril, que pertence ao
Grupo Abril, o mesmo que publica VEJA SÃO
PAULO.
Foram consultadas 920 pessoas, a maior parte
delas pertencente às classes A e B, para
definir os resultados de “Os Mais Amados de
São Paulo”. Na composição desse grupo, 53%
eram homens e 47%, mulheres. Os
questionários foram divulgados pelo site da
publicação no período de 25 de fevereiro a 10
de março. Como resultado, está destacado o
nome dos três preferidos de cada uma das
categorias. Há de endereços centenários aos
que surgiram apenas na última década.
Variam de centros culturais como o Museu de
Arte de São Paulo, o Masp, a parques como o
Ibirapuera, passando por estabelecimentos
como o supermercado Pão de Açúcar e a loja
de brinquedos Ri Happy. Em outras categorias,
o que se viu foram disputas acirradíssimas. No
caso da casa de shows mais querida, a vitória
foi por apenas quatro décimos entre a
primeira colocada, a Sala São Paulo, e a
segunda, o Credicard Hall. Nas páginas a
seguir, estão detalhados esses e outros
resultados de lugares que estão no coração
dos paulistanos.
Parque
Com administração concedida à iniciativa
privada e cujo contrato deve ser assinado em
dois meses segundo previsão do prefeito
Bruno Covas, o parque favorito dos
paulistanos foi inaugurado em 1954, por
ocasião do quarto centenário da capital. Com
projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer e
paisagismo de Otávio Augusto Teixeira Mendes
e Roberto Burle Marx, esparrama-se por 1,6
milhão de metros quadrados. Essa imensidão
verde costuma receber pelo menos 60 000
visitantes nos fins de semana, público
interessado em praticar esportes ou
simplesmente admirar a paisagem. Parque
Ibirapuera. Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n,
? 5574-5045.
1º Ibirapuera – 51,1%
2º Villa-Lobos – 13,6%
3º Água Branca – 5,9%
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22174783&e=577
Voltar ao Sumário
7
Grupo de Comunicação
Veículo: O Liberal online - Americana
Data: 03/05/2019
Conheça cinco lugares para visitar com a
família
Cidade de São Paulo conta com diversas
opções para aproveitar o fim de semana sem
precisar ir muito longe da região central
Quem quer se divertir com a família sem
gastar muito e também sem ir muito longe,
pode escolher uma das diversas opções da
imensa lista que a cidade de São Paulo
oferece. Para ajudar, confira abaixo cinco
dicas de passeios.
Jardim Botânico de São Paulo
Quem gosta de natureza e curte fazer um
piquenique, o Jardim Botânico é uma opção
perfeita. Graças ao cenário convidativo com
muito verde e belezas naturais, o local
encanta todo mundo. Quem quiser garantir
uma mesa, no entanto, é bom chegar cedo.
Parque da Água Branca
Ideal para toda a família, o Parque da Água
Branca também tem diferentes opções de
lazer com playgrounds e ambientes para
piqueniques. Quem for lá às terças, sábados e
domingos ainda pode saborear um café da
manhã orgânico, servido no quiosque perto da
Feira do Produtor.
Zoo de São Paulo
O Zoológico de São Paulo se tornou um dos
passeios mais procurados da cidade. O destino
reúne mais de 3 mil animais de diferentes
espécies nativas e de outras partes do mundo.
Dessa vez, o Zoo tem um novo atrativo: uma
girafinha recém-nascida. Filha do casal Mel e
Palito, a filhote, geralmente, aparece aos
visitantes pela manhã. Hora que mãe e filha
saem do recinto para tomar sol.
Pedra Grande
Localizada no Parque Estadual da Cantareira,
do alto da Pedra Grande os visitantes podem
apreciar a vista para a cidade. Para isso, é
preciso um pouco de fôlego para subir uma
trilha de uma hora e meia. Mas, sem dúvida, o
esforço vale a pena.
Ciclovia entre os parques Cândido
Portinari e Villa-Lobos
São 11 km de pura diversão. A ciclovia liga os
parques Cândido Portinari e o Villa-Lobos.
Além do trajeto ideal para curtir o visual, os
parques contam com playgrounds, espaço
para piquenique, quadras, campos de futebol
e aparelhos de ginástica. Lembrando que o
visitante pode levar sua própria bike ou alugar
uma no local.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22161474&e=577
Voltar ao Sumário
8
Grupo de Comunicação
Veículo: Portal Pebinha de Açúcar - Pará
Data: 03/05/2019
Coluna do Lima Rodrigues
Plataforma do Gás é lançada na Agrishow
Foi lançada na Arena do Conhecimento, na
Agrishow 2019 - 26ª Feira Internacional de
Tecnologia Agrícola em Ação, a Plataforma do
Gás no Agronegócio. A iniciativa é de um
conjunto de empresas e associações que
apresentaram as inúmeras possibilidades de
uso e os benefícios do biogás, do biometano e
do gás natural no agronegócio.
'Mostramos a sinergia entre agronegócio e as
diversas aplicações do gás', disse Walter
Fernando Piazza Júnior, presidente da
GasBrasiliano na região noroeste do Estado de
São Paulo. Segundo ele, o gás natural, já
usado em 80% do PIB industrial brasileiro,
ainda está distante em algumas regiões
industrializadas do interior. Porém, por meio
do uso do biometano, produzido pelo
agronegócio, o uso desse tipo de energia pode
expandir, sendo introduzido na malha
energética.
O gás natural, assim como o biometano, pode
ser usado em tratores, colheitadeiras,
caminhões e diversos processos do
agronegócio, como para secagem de grãos e
fornos, por exemplo. 'Será um avanço para
todos, pois a tecnologia já está consolidada,
não é algo novo', acrescenta Piazza Júnior. 'O
biometano tem um potencial muito grande no
interior paulista e, como diz o secretário de
Infraestrutura do Estado de São Paulo,
Glaucio Attorre Penna, é o pré-sal caipira a
ser explorado pelo próprio setor do
agronegócio', emenda.
Além de Piazza Júnior e Penna,
representantes da Citrosuco, New Holland e
Cocal participaram do evento, que é uma
iniciativa das associações Abegas (Associação
Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás
Canalizado), Abiogás (Associação Brasileira de
Biogás e de Biometano) e COGEN (Associação
da Indústria e Cogeração de Energia), das
empresas Citrosuco, Cocal, GasBrasiliano,
NewHolland, São Martinho e Tereos, e tem o
apoio da Secretaria de Infraestrutura e
Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles
afirma que o problema ambiental não está no
campo
O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,
participou durante a Agrishow 2019 - 26ª
Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em
Ação, de um evento promovido pelo LIDE
Ribeirão Preto, com o tema: 'Perspectivas do
Agronegócio Brasileiro', na Arena do
Conhecimento. O encontro, teve a participação
de autoridades, representantes do setor e
empresários.
Durante o debate, mediado pelo jornalista
William Waack, Salles afirmou que a primeira
fase da agenda de qualidade ambiental urbana
é fazer e deixar claro que o problema do país
no aspecto ambiental não está no campo, sim
nas cidades. 'Nas metrópoles, existem os
graves problemas do saneamento e do lixo. A
agenda de combate aos resíduos no mar já
estava pronta no Brasil antes de ser
apresentada no exterior. Precisamos saber se
defender, pois somos apenas três por cento da
emissão de gases de efeito estufa no mundo.
Estados Unidos e China, juntos, são mais de
40%', afirma.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22173680&e=577
Voltar ao Sumário
9
Grupo de Comunicação
Veículo1: Folha de S.Paulo
Veículo2: Agora São Paulo
Data: 03/05/2019
Incêndio causado por obra da Sabesp no
centro de SP deixa ferido grave
Empresa furou duto de gás por acidente ao
trocar rede de água; Juarez Alves teve 90%
do corpo queimado pelas chamas em seu
apartamento
Priscila Camazano, Dhiego Maia e Paulo
Gomes
Uma obra da Sabesp (Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São
Paulo) perfurou uma tubulação de gás natural
e causou incêndio em um apartamento no
centro de São Paulo, na madrugada desta
sexta (3).
Juarez Alves, 47, dormia quando as chamas
tomaram conta de seu apartamento, no
sétimo andar de um prédio na altura do
número 167 da rua Carmelitas, por volta das
3h.
Ele teve 90% do corpo queimado e foi levado
para o Hospital das Clínicas, onde se encontra
internado na UTI.
Uma segunda vítima, que também residia no
local, passou mal ao inalar uma grande
quantidade de gás. Não foi informado seu
estado de saúde.
A Sabesp confirmou que o incêndio foi
iniciado quando um grupo de funcionários da
companhia fazia a troca da rede de água na
rua Tabatinguera, próxima à rua Carmelitas,
na região do centro conhecida como Baixada
do Glicério.
“A obra acabou atingindo a rede de gás.
Imediatamente a equipe acionou a Comgás
para o fechamento [da tubulação]”, explicou a
empresa.
A Sabesp lamentou o acidente e disse ainda
que “vai colaborar com a apuração do caso
assim como na prestação de assistência às
vítimas”.
Equipes do Corpo de Bombeiros resgataram o
morador atingido pelo incêndio, apagaram o
fogo e fizeram o isolamento da rede de gás
afetada, que pertence à empresa Com gás.
Segundo a companhia de gás, as causas do
acidente estão sendo apuradas.
Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de
Bombeiros, a primeira suspeita é de que o gás
—que é mais leve que o ar e sobe com mais
facilidade— tenha invadido o apartamento e,
ali se acumulando, ao entrar em contato com
alguma faísca, tenha iniciado o incêndio.
O vazamento de gás também tomou conta da
rede de bueiros na região e forçou o
esvaziamento de outros prédios do entorno
devido a riscos de novas explosões.
Por causa do acidente, a Companhia de
Engenharia de Tráfego bloqueou a rua
Tabatinguera junto à praça Dr. João Mendes, e
a ma Frederico Alvarenga com a ma
Alexandria
No início da noite, foram liberadas duas das
três faixas da rua Tabatinguera. As mas das
Carmelitas e Frederico Alvarenga seguiam
interditadas.
A companhia proprietária da rede de gás
natural disse que mantém uma equipe no local
para restabelecer o funcionamento da
distribuição do produto aos imóveis afetados.
A Defesa Civil e a Cetesb (Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo)
também monitoram a ocorrência.
A Defesa Civil informou que dois apartamentos
foram atingidos pelas chamas e permanecem
interditados. Outros 30 apartamentos,
evacuados pela manhã em decorrência do
vazamento de gás, já tinham sido liberados à
noite.
A Sabesp informa ainda que atende os
moradores que tiveram que sair de casa com
uma tenda no Poupa tempo da Sé. Segundo a
companhia, foram distribuídos alimentos, e
parte dos desalojados foi encaminhada a
hotéis da região.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22187636&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22188454&e=577
Voltar ao Sumário
10
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal e Rádio Ipanema digital
Data: 04/05/2019
Incêndio causado por obra da Sabesp
deixa ferido grave após vazamento de gás
em SP
Priscila Camazano, Dhiego Maio e Paulo
Gomes, FOLHAPRESS
Uma obra da Sabesp (Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo)
perfurou uma tubulação de gás natural e
causou incêndio em um apartamento no
centro de São Paulo, na madrugada desta
sexta (3).
Juarez Alves, 47, dormia quando as chamas
tomaram conta de seu apartamento, no
sétimo andar de um prédio na altura do
número 167 da rua Carmelitas, por volta das
3h. Ele teve 90% do corpo queimado e foi
levado para o Hospital das Clínicas, onde se
encontra internado na UTI.
Uma segunda vítima, que também residia no
local, passou mal ao inalar uma grande
quantidade de gás. Não foi informado seu
estado de saúde.
A Sabesp confirmou que o incêndio foi
iniciado quando um grupo de funcionários da
companhia fazia a troca da rede de água na
rua Tabatinguera, próxima à rua Carmelitas,
na região do centro conhecida como Baixada
do Glicério. 'A obra acabou atingindo a rede de
gás. Imediatamente a equipe acionou a
Comgás para o fechamento [da tubulação]',
explicou a empresa.
A Sabesp lamentou o acidente e disse ainda
que 'vai colaborar com a apuração do caso
assim como na prestação de assistência às
vítimas'.
Equipes do Corpo de Bombeiros resgataram o
morador atingido pelo incêndio, apagaram o
fogo e fizeram o isolamento da rede de gás
afetada, que pertence à empresa Comgás.
Segundo a companhia de gás, as causas do
acidente estão sendo apuradas.
Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de
Bombeiros, a primeira suspeita é de que o gás
-que é mais leve que o ar e sobe com mais
facilidade- tenha invadido o apartamento e, ali
se acumulando, ao entrar em contato com
alguma faísca, tenha iniciado o incêndio.
O vazamento de gás também tomou conta da
rede de bueiros na região e forçou o
esvaziamento de outros prédios do entorno
devido a riscos de novas explosões.
Por causa do acidente, a Companhia de
Engenharia de Tráfego bloqueou a rua
Tabatinguera junto à praça Dr. João Mendes, e
a rua Frederico Alvarenga com a rua
Alexandria.
No início da noite, foram liberadas duas das
três faixas da rua Tabatinguera. As ruas das
Carmelitas e Frederico Alvarenga seguiam
interditadas.
A companhia proprietária da rede de gás
natural disse que mantém uma equipe no local
para restabelecer o funcionamento da
distribuição do produto aos imóveis afetados.
A Defesa Civil e a Cetesb (Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo)
também monitoram a ocorrência.
A Defesa Civil informou que dois apartamentos
foram atingidos pelas chamas e permanecem
interditados. Outros 30 apartamentos,
evacuados pela manhã em decorrência do
vazamento de gás, já tinham sido liberados à
noite.
A Sabesp informa ainda que atende os
moradores que tiveram que sair de casa com
uma tenda no Poupatempo da Sé. Segundo a
companhia, foram distribuídos alimentos, e
parte dos desalojados foi encaminhada a
hotéis da região.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22193134&e=577
Voltar ao Sumário
11
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna - Santos
Data: 04/05/2019
Santos avalia como limpar o antigo lixão
da Alemoa
Prefeitura abriu concorrência para se
realizarem estudos de descontaminação da
área
Eduardo Brandão
Dezesseis anos após ser desativado, o entorno
do lixão no Distrito Industrial da Alemoa, em
Santos, poderá, enfim, ser descontaminado. É
o que prevê edital aberto pela Prefeitura para
realização de levantamento que identifique os
contaminantes no solo do lugar.
O estudo também avaliará os riscos da
presença desses materiais, técnicas de
limpeza e gerenciamento das áreas infectadas
durante três décadas - entre 1972 e 2003 - de
descarte de resíduos sem tratamento.
A despoluição é aguardada desde 1999,
quando Poder Público, Cetesb e Ministério
Público do Estado (MPE) firmaram um Termo
de Ajustamento de Conduta (TAC) para esse
fim. Porém, sem sucesso.
Segundo a Secretaria de Gestão, os trabalhos
começarão em até 90 dias. É o prazo previsto
para o término da licitação, aberta no final de
abril. O estudo que indicará a melhor técnica
de descontaminação do solo tem conclusão
prevista em até seis meses. Não se informou o
custo estimado.
A pasta esclarece que o monitoramento da
área é uma rotina exigida pela Companhia
Ambiental do Estado (Cetesb) em lotes
com passivo ambiental. O último
levantamento técnico no local, que era um dos
mais antigos lixões paulistas, ocorreu em
2012.
A companhia explica que a investigação
detalhada da área faz parte do Plano de
Investigação e Remediação de locais que
receberam contaminantes.
Dados preliminares da Cetesb indicam que,
no local, há metano - gás incolor gerado por
acúmulo e decomposição de lixo.
Segundo a Cetesb, o estudo deve detalhar os
tipos de contaminantes no solo e indicar como
removê-los.
HISTÓRICO
Durante 31 anos, a área na Alemoa - um
manguezal com mais de 400 mil metros
quadrados (m2) - acumulou resíduos e
detritos contaminados. Uma parte foi
recuperada para abrigar um terminal portuário
de contêineres e granéis líquidos. Usou-se a
mesma tecnologia de despoluição de terrenos
que deram lugar a complexos esportivos para
a Olimpíada de Londres, em 2012.
Apesar de o antigo lixão ter sido desativado
em 2003, o local ainda serve de estação de
transbordo. Ali, se abastecem caminhões que
levam lixo ao Aterro Sanitário do Sítio das
Neves, na Área Continental.
Nas proximidades do lixão, fica a Vila dos
Criadores, formada por sucessivas invasões
desde a década de 1990 e ainda sem um
plano de congelamento ou de urbanização.
Estima-se que 5 mil pessoas morem ali.
Em nota, a Prefeitura diz apostar na
recuperação ambiental para dar uma
destinação ao lote. No entanto, ainda não
definiu como aproveitará o espaço.
Local para depósito de resíduos por 31 anos,
hoje serve como área de transbordo para o
Sítio das Neves
CRONOLOGIA
> > 1969 - Estudo indica a Alemoa como
solução para deposição do lixo de Santos.
> > 1972 - Início das atividades do Lixão da
Alemoa, em uma área de manguezal de 400
mil m2, então pertencente à União.
> > 1978 - Estudo da Cetesb aponta outros
locais para servirem de aterro, entre os quais
a Área Continental.
12
Grupo de Comunicação
> > 1990 - Parte da área da Alemoa é
ocupada e se transforma no núcleo
habitacional Vila dos Criadores - ainda
existente. No mesmo ano, laudos da Cetesb
indicavam que o lixão já estava saturado.
> > 1992 - Um Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) foi firmado entre Ministério
Público, Cetesb e Prefeitura, prevendo a
desativação do lixão - porém, não foi
cumprido.
> > 1996 - Cetesb emite licença para
operação de aterro sanitário no Sítio das
Neves, na Área Continental.
> > 1998 - A coleta de lixo na Cidade passa à
iniciativa privada, em substituição à Prodesan.
> > 1999 - A 2a Vara da Fazenda Pública de
Santos determina a desativação do Lixão da
Alemoa, num prazo de dois anos, também não
cumprido.
> > 2000 - Em novo TAC, o fim das atividades
do lixão era previsto para setembro de 2002.
Outra vez, a data foi superada.
> > 2003 - Em 17 de janeiro, a Prefeitura
consegue desativar o lixão da Alemoa. Os
resíduos sólidos passam a ser levados para o
Aterro Sanitário do Sítio das Neves, na Área
Continental.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22185229&e=577
Voltar ao Sumário
13
Grupo de Comunicação
Veículo: Cruzeiro do Sul - Editorial
Data: 04/05/2019
Segundo plano
O descarte irregular de lixo é proibido no brasil
desde 1954, mas a lei nunca foi obedecida
A defesa do meio ambiente está presente em
todas as campanhas políticas e nas
plataformas de candidatos a qualquer cargo
eletivo, até para dar uma roupagem de
modernidade a quem a defende. Na prática,
em todas as instâncias de poder, com raras
exceções, as questões relacionadas ao meio
ambiente são deixadas em um segundo plano
para só reaparecerem na próxima campanha
eleitoral. A fiscalização de infrações nessa área
parece cada vez menos eficiente, com órgãos
especializados dependendo de denúncias para
sair da letargia e ir a campo verificar os
problemas.
Dias atrás, moradores do bairro do Porto,
município de Capela do Alto, denunciaram que
o Centro de Detenção Provisória (CDP)
daquela localidade, que abriga mais de 3.400
presos, mais de mil acima de sua capacidade,
estaria despejando esgoto sem tratamento no
rio Sarapuí. A unidade prisional, segundo a
Secretaria da Administração Penitenciária
(SAP), teria sistema próprio de tratamento de
esgoto operado por empresa terceirizada. Já a
Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb), que já foi referência na sua
área de atuação, informa não ter recebido
qualquer denúncia ou reclamação sobre
despejo irregular de esgoto no rio Sarapuí e,
por esse motivo, não tem informações sobre o
fato.
Outra notícia relacionada à poluição dos rios
da região chega por meio da denúncia de um
vereador sorocabano sobre aquela causada
pelo despejo sem qualquer tratamento do
esgoto produzido pelos bairros Cidade Nova e
Pirapitingui, em Itu, no córrego Tapera
Grande, um dos afluentes do rio Pirajibu. É
uma quantidade imensa de esgoto in natura
gerado por uma população estimada em 50
mil pessoas. O córrego nasce atrás do Hospital
Pirapitingui, em Itu, onde recebe toda essa
carga de efluentes. Em seguida percorre uma
longa distância e atravessa o bairro Cajuru,
em Sorocaba. Desde o ano passado, todo o
esgoto produzido no bairro sorocabano passa
por tratamento, uma vez que o Saae
inaugurou uma estação de tratamento de
esgoto específica para aquele local, mas a
poluição continua, pois não houve
investimento semelhante no município vizinho.
O córrego poluído, além de todos os
inconvenientes e problemas ambientais que
apresenta, ainda é apontado como o grande
responsável pela infestação de pernilongos
naquela região da cidade.
Esses são dois exemplos recentes de como
problemas ambientais são tratados sem a
devida atenção pelas autoridades. Nos dois
casos, os responsáveis pela fiscalização
ambiental do Estado de São Paulo deveriam se
envolver diretamente, investigar as denúncias
e dar uma resposta rápida e convincente para
a sociedade. Mas nada se compara ao que
pode acontecer se for aprovado projeto que,
mais uma vez adia o fim dos lixões no Brasil,
uma novela que se arrasta há décadas e, pelo
jeito, está longe de terminar. O descarte
irregular de lixo é proibido no Brasil desde
1954, mas a lei nunca foi obedecida. O tema
foi retomado em 1981 com a criação da
Política Nacional do Meio Ambiente, mas mais
uma vez foi ignorado.
Somente em 2010, com a criação da Política
Nacional de Resíduos Sólidos, foi elaborada
uma legislação consistente e estabelecido um
prazo para o fim do descarte sem qualquer
critério do lixo urbano, responsável pelo
surgimento de milhares de lixões. Essa
legislação estabeleceu que os lixões deveriam
acabar em todos os municípios em 2014.
Cinco anos depois, segundo levantamento
realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo,
metade dos municípios brasileiros ainda tem
lixões. A recente marcha dos prefeitos a
Brasília apresentou, entre outras
reivindicações, que o prazo para o fim dos
lixões seja mais uma vez adiado, desta vez
para 2021. Não é possível aceitar que mais
uma vez o prazo seja prorrogado.
Como se sabe, boa parte dos problemas de
saúde da população é causada por deficiências
no saneamento básico. Os lixões, embora
pareçam uma solução barata para a disposição
final do lixo, se tornam uma espécie de
armadilha no longo prazo, pois expõem um
grande número de pessoas a ambientes
seriamente contaminados e potencialmente
propagadores de várias doenças. Um projeto
de lei para a prorrogação do prazo foi
apresentado na Câmara Federal e teve sua
tramitação em regime de urgência
urgentíssima aprovada. Será uma boa
14
Grupo de Comunicação
oportunidade para que os eleitores
acompanhem o voto de seus representantes
em Brasília em um assunto que poderá afetar
a saúde da população e o meio ambiente
como um todo.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22184416&e=577
Voltar ao Sumário
15
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário WebCargo News
Data: 04/05/2019
Busca por uma alimentação saudável
impulsiona produção de peixes
A criação de peixes é cheia de altos e baixos,
mas os produtores garantem que o mercado
está em crescimento e que um dos fatores é a
mudança para uma alimentação saudável,
colocando mais a proteína do peixe no prato
diário da população. Para este ano, o setor de
criadores de peixes já vislumbra um
crescimentos de 30% na produção de
pescados na região Noroeste de São Paulo. Só
no ano passado, a produção da região foi
responsável por 35 mil toneladas de pescado.
Em 2018, os piscicultores paulistas produziram
73 mil toneladas de peixes cultivados, sendo
que no Brasil a produção chegou a 722 mil
toneladas. Um dos peixes que mais
representam o crescimento do setor é a
tilápia, segundo o presidente da Associação de
Piscicultores em Águas Paulistas e da União
(Peixe SP), Emerson Esteves. "A
comercialização de tilápia representa hoje
90% do mercado de pescados", disse Esteves.
Na avaliação dele, porém, o setor estava um
pouco estagnado. "Com a crise econômica do
país, nos últimos dois anos, muitos pequenos
e médios produtores não conseguiram
estabilização no mercado. Mas agora já
sentimos uma reação".
Esteves comenta ainda que só a região de
Santa Fé do Sul - total de oito municípios que
são produtores de tilápia, em tanques redes
do reservatório de Ilha Solteira - movimenta
25 mil toneladas do peixe por mês, no Estado.
Com sabor suave, de fácil preparo e com boas
condições de manejo para o produtor, o filé de
tilápia é muito apreciado no Brasil. "Hoje, 50%
do que é consumido no país e até mesmo por
outros países, como os Estados Unidos, é
produzido na região de Santa Fé do Sul",
explica o presidente da Associação.
Os preços de mercado ainda não são ideais,
de acordo com Esteves. Ele explica que o
produtor precisa comprar o alevino juvenil
para fazer a engorda até atingir um peso de
aproximadamente 900 gramas e o preço por
quilo de tilápia é de aproximadamente R$
4,70. "Tem todo um custo com ração, com o
alevino e mão-de-obra, o que necessita de
bom planejamento para a produção", diz
Esteves.
José Antônio Molina é piscicultor há 23 anos,
com produção anual de 2,5 milhões de
alevinos, distribuída em nove tanques
escavados nos seis alqueires de sua
propriedade rural, em Mirassol. Ele garante:
"a produção é boa na região, não tenho o que
reclamar". Molina explica que produz os
alevinos - são os filhotes do peixe - e os
comercializa para produtores que vão fazer a
recria e engorda do peixe adulto.
São mais de 20 variedades na produção de
alevinos do piscicultor, como patinga,
tambaqui, pintado, pacu e tilápia. Um dos
alevinos mais procurados é a patinga, que
integra o chamado peixe redondo, segundo
Molina. O piscicultor explicou ainda que a
patinga é o cruzamento híbrido do pacu com a
pirapitinga da Amazônia. "Hoje a procura
maior é por peixes redondos e pela tilápia".
Com uma produção de 200 toneladas por ano,
o produtor Marcos Ruiz Neto comercializa
peixes das espécies pacu e patinga para
pesqueiros que têm como atividades a pesca
esportiva. Com 28 tanques instalados em 10
hectares de propriedade rural em Olímpia,
Marcos acredita que, apesar de algumas
dificuldades, o setor de pescados tem boas
perspectivas. "O peixe cada dia está de um
jeito. É preciso sempre muito cuidado".
O piscicultor explica que, para a sua criação,
adquire o alevino e, em três meses, este já
atinge o estágio juvenil, até chegar à fase de
engorda, período que demora de oito meses a
um ano. "De 200 gramas, o peixe atinge entre
1,5 kg a 2,2 kg, quando já está pronto para
entregarmos ao pesqueiro", disse Ruiz. Os
preços custam em média R$ 8,50 o quilo.
"Acredito que vencemos a crise financeira de
2015 e 2016, que se espalhou pelo Brasil",
disse o proprietário do Pesque e Pague
Estância Primavera, José Carlos Lombardi. No
pesqueiro que ele comanda em Rio Preto há
24 anos, a pesca esportiva ganhou a simpatia
da população, que também tem procurado
mais por pratos que levam o peixe.
José Carlos faz a recria e a engorda de peixes
redondos, como o pacu e o tambaqui, uma
média de 50 mil toneladas por ano. "Aqui a
pessoa paga uma taxa de R$ 29,90 para
pescar, com a opção de levar para casa, soltar
na represa ou então comer no nosso
restaurante", disse Lombardi.
Só neste ano, o proprietário do pesqueiro
registrou alta de 30% de frequentadores do
pesque e pague. No restaurante, a tilápia é o
16
Grupo de Comunicação
carro-chefe. "O filé de tilápia é muito
procurado por ser saboroso e um peixe sem
espinhos".
Anivaldo Savério Papa, proprietário do
Pesqueiro do Papa, localizado no distrito de
Engenheiro Schmitt, também registrou
procura maior tanto pela pesca quanto pelo
consumo de peixe no restaurante.
"Aqui nós temos o pesque e pague, onde a
pessoa pesca e todo peixe que for fisgado será
levado, e ainda o pesque e solta, quando a
pessoa só se interessa por pescar e solta o
peixe na represa", explicou. O atrativo do
pesqueiro também está no restaurante, o que
atrai muitas famílias, principalmente aos
domingos.
O hábito de se alimentar com a proteína do
peixe está em uma escala crescente, mas
muitos especialistas no setor de pescados
ainda acreditam que não é o ideal. O desafio é
aumentar a escala produtiva e de consumo da
população. A Organização Mundial da Saúde
(OMS) recomenda uma média de consumo de
12 quilos de peixe por ano por habitante
brasileiro. Mas os dados de 2013 da
Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura (FAO) mostram que
o consumo médio de peixe é de 9,7 quilos por
ano no Brasil, menos da metade dos 19,7
quilos anuais do mundo.
Para o diretor da importadora Mar e Rio
Pescados, de Rio Preto, Júlio César Antônio, o
consumo de peixe já mudou muito desde o
início dos anos 2000, quando "o brasileiro
consumia em média, 2,6kg por ano de
pescados ou de crustáceos". Há 16 anos no
mercado, Júlio disse que começou produzindo
o filé de tilápia, que na época vinha do estado
de Santa Catarina. "Mas hoje o nosso principal
produto é o salmão, importado do Chile. São
850 toneladas por mês de salmão que chegam
na nossa empresa", afirma Júlio.
O crescimento do consumo de pescados,
segundo Júlio, é da ordem de 25% a 30%.
"Em oito anos, o mercado só cresceu",
acrescenta ao lembrar que um dos fatores da
alta procura por peixes é de "uma população
jovem que está cada vez mais preocupada
com a alimentação saudável".
Com uma linha de mais de 300 produtos,
entre pescados e crustáceos, o diretor da Mar
e Rio Pescados explica que adquire o produto
pronto para fracionar e comercializar em mais
de 8 mil pontos de venda, distribuídos em oito
estados do Brasil. Depois do salmão, um dos
produtos que ganhou o paladar da população
foi o filé de tilápia. "São mais de 120
toneladas de tilápia comercializadas por mês,
sendo que também compramos de produtores
da região do Noroeste paulista", conclui.
Rios da região que são braços do Tietê estão
sofrendo com a mortandade de peixes. Em
Mendonça, centenas de animais foram
encontrados mortos no início da semana e ao
menos 80 toneladas de peixes mortos foram
encontradas em Sales, Adolfo e Ubarana no
início do mês de abril.
A principal suspeita é de que a proliferação de
algas tenha causado falta de oxigênio nas
águas. Por isso, a Cetesb recomenda evitar o
contato com a água e o consumo de peixes
pescados nestes pontos críticos.
Técnicos do escritório regional da Cetesb de
Rio Preto foram a Mendonça para coletar
amostra da água e fazer análise de
composição. O material será enviado para o
laboratório regional da autarquia em Marília.
A piscicultura está em alta no Brasil e o
mercado tem potencial, segundo a médica
veterinária do Escritório de Desenvolvimento
Rural (EDR) de Rio Preto, Hirla Gregório. A
qualidade da carne do peixe e a facilidade de
produzir o pescado em pouco tempo são
fatores importantes, que intensificaram o
setor.
Mas Hirla alerta que a atividade também é de
risco e precisa de muito planejamento. A
quantidade de ração utilizada na alimentação
do peixe e a qualidade da água fazem parte
dos cuidados que o produtor deve ter em
mente, como observa Hirla. "O ideal para se
criar um peixe é de 3% a 5% de oxigênio.
Menos do que isso, o peixe pode até morrer",
disse a veterinária.
Uma técnica que também colaborou com o
manejo da criação de peixes foi o surgimento
do tanque rede, uma espécie de gaiola para o
cultivo do pescado. A médica veterinária
lembra que o cultivo da tilápia é um dos mais
procurados na região Noroeste do Estado. "A
tilápia tem um giro alto, com uma média de
dois e meio ciclos de desova por ano, o que
dura em média de três a cinco meses, e
pronta para o abate com um peso a partir de
800 gramas".
A partir dos anos 2000, Hirla acredita que a
atividade de aquicultura ganhou status de
empresa. "O produtor buscou mais
conhecimento para a criação e se dedicou, por
17
Grupo de Comunicação
exemplo, a povoar represas com os peixes",
disse Hirla.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22184232&e=577
Voltar ao Sumário
18
Grupo de Comunicação
Veículo1: Prefeitura de Americana
Veículo2: O Liberal online – Americana
Veículo3: Buskaki News
Veículo4: Portal Novo Momento
Data: 03/05/2019
Meio Ambiente vistoria e acompanha
retirada dos aguapés
Secretário Odair Dias convocou reunião com
representantes da CPFL Eergia, membros da
comissão de meio ambiente da OAB e de
grupos ambientais
Dando sequência ao projeto de recuperação e
revitalização da Represa do Salto Grande, o
secretário de Meio Ambiente, Odair Dias,
organizou nesta sexta-feira (3) uma nova
reunião de trabalho e vistoria para
acompanhar a retirada das macrófitas
(aguapés) na sede da PCH (Pequena Central
Hidrelétrica de Americana), na região do Salto
Grande.
Acompanharam a reunião representantes da
CPFL Energia, membros da comissão de meio
ambiente da OAB, servidores da Secretaria de
Meio Ambiente e membros dos grupos
ambientais GPN10 e G6.
Diversos assuntos foram discutidos e os
participantes puderam esclarecer questões
sobre o trabalho feito pela CPFL com a
remoção das plantas da represa.
'Essas visitas periódicas permitem que todos
acompanhem o andamento do trabalho com
total transparência e, por meio das forças
conjuntas entre a Prefeitura, população,
Ministério Público e Cetesb, vimos hoje que é
notória a mudança da represa. Ainda está
longe do necessário, mas a situação nunca
esteve tão avançada. Vamos continuar
fiscalizando e cobrando posicionamento das
autoridades envolvidas, além da participação
da população, que é extremamente relevante
e necessária para a melhoria da represa',
disse o secretário de Meio Ambiente, Odair
Dias.
Atualmente, a CPFL retira cerca de 80
caminhões de macrófitas da represa por dia.
'Por mais que retiremos os aguapés, é preciso
manter uma quantidade mínima da planta,
para ter equilíbrio ambiental da água. Vamos
continuar com os trabalhos e em novembro
provavelmente será feita também a remoção
através do vertimento de uma das comportas,
que irá avançar o trabalho', disse o
engenheiro de meio ambiente da CPFL
Renováveis, Daniel Daibert.
A reunião também contou com as
participações do subsecretário da Unidade de
Fiscalização, Licenciamento Ambiental e
Projetos, Cícero Aparecido Moura de Jesus, do
servidor da Secretaria de Meio Ambiente,
Francisco Machado Barros, do especialista em
relações institucionais da empresa, Sebastião
Arcanjo, dos membros do grupo G6, Elnio
Bassio, Marcelo Mazoca e José Gerlino, dos
representantes da OAB, Gustavo Malufe e
Sandra Nascimento e dos consultores Sergio
Benassi e Jonas Tolocha.
A Secretaria de Meio Ambiente de Americana
irá realizar na próxima sexta-feira (10), às 9
horas, na Câmara Municipal, uma nova
reunião para discutir as melhorias da Represa
de Salto Grande. Mais informações e
confirmação de presença podem ser feitas
pelo telefone (19) 3471-7770.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22173816&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22169981&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22179900&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22171450&e=577
Voltar ao Sumário
19
Grupo de Comunicação
Veículo: Diadema News
Data: 03/05/2019
Funcionários da Sabesp fazem protesto
contra projeto que privatiza o setor
Nova medida provisória de aprovada, abriria o
mercado do setor de saneamento básico para
privatizações
Manifestantes temem que, se aprovada esta
MP, isso representaria a total desestruturação
do sistema de saneamento básico no Brasil
Da Redação
Centenas de trabalhadores da Sabesp
realizaram protesto nesta quinta-feira (2)
contra a Medida Provisória (MP) 868/18 -
antiga MP 844 -, que revisa o marco legal do
setor de saneamento básico abrindo espaço
para a atuação de empresas privadas. Os
manifestantes se reuniram na sede da estatal,
na região oeste da capital. De lá, eles saíram
em caminhada pelas ruas de Pinheiros até a
sede da Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo (Cetesb), para chamar a
atenção da população sobre os riscos da
aprovação da medida, segundo eles.
A proposta, em tramitação no Congresso
Nacional, é agora apoiada pela Presidência da
república. Na última quinta-feira (25), o
senador Tasso Jereissati (PSDB-CE)
apresentou seu relatório à comissão mista
destinada a apreciar a medida. Se aprovado, o
texto segue para votação na Câmara e do
Senado. O prazo final para que o Congresso
termine sua votação é 3 de junho.
Para os organizadores da manifestação, se
aprovada esta MP, isso representaria a total
desestruturação do sistema de saneamento
básico no Brasil. Uma das principais mudanças
é o fim ao 'subsídio cruzado', que permite que
recursos arrecadados com a cobrança de
tarifas de água e esgoto em áreas mais ricas
sejam investidos em municípios mais pobres.
A proposta também prevê que as cidades
poderão privatizar o serviço de água e escoto,
passando esta responsabilidade para
empresas privadas.
Desta forma, na opinião dos funcionários
manifestantes da Sabesp, as empresas
privadas ficarão com os serviços de
saneamento em municípios menores,
enquanto o poder público ficará responsável
pelos pequenos municípios, sem poder contar
com os recursos do subsídio cruzado. Isso
agravaria das disparidades na qualidade e na
cobertura dos serviços de água e esgoto em
todo o país. (Portal Rede Brasil Atual)
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22168959&e=577
Voltar ao Sumário
20
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal da USP
Data: 03/05/2019
Inspeção veicular obrigatória reduziria
poluição, mas foi suspensa
Caroline Aragaki
Especialista se preocupa com resolução do
governo de retirar lei ambiental sem discussão
ou análise prévia
Com a crise, a frota de veículos no País está
ficando mais velha. Segundo informações do
Sindipeças, a taxa de renovação da frota vem
caindo acentuadamente desde 2015. Embora
tenha ocorrido uma leve recuperação em
2018, ela ainda é pequena. E isso gera
implicações ambientais. O Jornal da USP no Ar
analisa esse impacto com o professor Pedro
Luiz Côrtes, professor livre-docente da Escola
de Comunicações e Artes (ECA) e que também
leciona no Programa de Pós-Graduação em
Ciência Ambiental do Instituto de Energia e
Ambiente (Procam) da USP. Ele é coordenador
da Rede Internacional de Estudos Sobre Meio
Ambiente e Sustentabilidade e participa do
Projeto Temático Fapesp 'Governança
Ambiental da MacroMetrópole Paulista face à
Variabilidade Climática'.
Entre 2010 a 2014, a taxa média de
renovação foi de 7,36% em relação ao ano
anterior. De 2015 a 2018, a taxa média de
renovação foi de apenas 1,68%, segundo o
Relatório da Frota Circulante do Sindipeças,
divulgado agora em maio. 'Ou seja, foi um
impacto significativo na crise. E como as
pessoas estão sem dinheiro e - em diversos
casos - até mesmo sem emprego, a troca de
um veículo mais antigo por um mais novo vai
sendo obviamente postergada', afirma o
professor.
Em São Paulo, há cerca de 12 milhões de
habitantes e aproximadamente 8 milhões de
veículos, uma frota que cresce independente
da crise. Apesar disso, dados da Cetesb
mostram que as emissões de poluentes,
embora continuem em patamares
inadequados, são menores do que nas
décadas de 70, 80 ou 90. Isso ocorre porque
parte dos veículos antigos foi substituída por
veículos mais novos, que são menos
poluentes. 'É fruto de uma política pública
extremamente exitosa, que foi o Proconve, um
programa que começou em 1986 e que vem
sobrevivendo a diversos governos', conta
Côrtes. Essa política determinou uma
renovação da frota no sentido de utilizar
tecnologias mais limpas, buscando aumentar a
eficiência dos motores.
No final de 2017, foi aprovada uma resolução
que determinava que a partir desse ano a
inspeção veicular seria obrigatória em todo o
País para o licenciamento de veículos. No
entanto, essa inspeção foi suspensa por tempo
indeterminado a partir de uma determinação
do Departamento Nacional de Trânsito
(Denatran). Entidades ambientalistas
protocolam, junto ao Ministério Público
Federal, uma representação que pede a volta
da inspeção veicular como uma medida de
garantia de melhora da qualidade do ar.
De acordo com o professor, há vários estudos
que relacionam fortemente episódios de
poluição com o número de internações,
principalmente de crianças, idosos e pessoas
que já têm doenças cardíacas ou respiratórias,
além de aumentar o risco de desenvolvimento
dessas patologias na medida em que se fica
mais exposto à poluição. 'Você tem um gasto
de saúde pública muito significativo e uma
perda de produtividade das pessoas, e isso
precisa ser considerado. Eu fico muito
preocupado com a resolução desse novo
governo. O fato de existir alguma norma ou lei
ambiental é suficiente para ela ser eliminada
sem qualquer tipo de discussão e análise
prévia', conclui Côrtes.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22171451&e=577
Voltar ao Sumário
21
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal de Barueri
Data: 03/05/2019
URE Barueri aguarda emissão de alvará
de construção para início das obras
As obras para a construção da Usina de
Resíduos Sólidos (URE) Barueri, na Aldeia de
Barueri, serão iniciadas no segundo semestre
deste ano, de acordo com a Foxx-Haztec,
responsável pelo projeto. O atraso para o
início da obra se deve ao processo de emissão
do alvará de construção, que já está em
análise final pela Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb).
A URE Barueri será a primeira unidade de
tratamento térmico de resíduos do Brasil, com
capacidade para tratar 825 toneladas de lixo
por dia e uma geração de 17MW. A instalação
será nas proximidades da Estação de
Tratamento de Esgotos de Barueri, ao lado da
Estação de Pré-Tratamento de Efluentes
Industriais da Attend Ambiental.
Segundo a Foxx-Haztex, o volume de energia
será suficiente para abastecer 80 mil
residências de Barueri. 'O município passará a
ser o primeiro do Brasil a adotar uma solução
que contribui para a construção do 'Ciclo
Positivo do Resíduo'', ou seja, que soluciona
passivos ambientais, transformando o lixo em
uma fonte de geração de energia renovável',
disse a empresa em nota.
Para a administração municipal, a URE trará
benefícios econômicos, além de ambientais e
energéticos. A solução representará à
prefeitura uma economia de pelo menos 20%
em relação ao que investe atualmente no
tratamento do lixo fora da cidade.
A unidade irá utilizar apenas os resíduos que
não forem aproveitados na coleta seletiva e
reciclagem. Além do município barueriense, o
empreendimento também receberá rejeitos de
outras cidades do Consórcio Intermunicipal da
Região Oeste Metropolitana (Cioeste).
A previsão é de que as obras sejam concluídas
em 2021.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22158585&e=577
Voltar ao Sumário
22
Grupo de Comunicação
Veículo: Rede Globo SPTV 2ª edição
Data: 03/05/2019
Continua em estado grave homem que
teve 90% do corpo queimado em incêndio
no centro
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22176394&e=577
Voltar ao Sumário
23
Grupo de Comunicação
Veículo1: Mogi News
Veículo2: Diário do Alto Tietê
Data: 05/05/2019
Projeto recuperará área igual a 1,7 mil
campos de futebol
Ação faz parte de um programa de
restauração de nascentes do Estado e deverá
atingir 1.240 hectares na região
Lílian Pereira
O Alto Tietê conta com 1.240 hectares de
terras cadastrados para restauração, segundo
informação divulgada ontem à reportagem
pela Secretaria de Estado de
Infraestrutura e Meio Ambiente de São
Paulo. Essa quantidade que deverá ser
recuperada é o equivalente a mais de 1,7 mil
campos de futebol. De 38 projetos
cadastrados na pasta para a realização das
ações, três estão disponíveis para atender a
região: Salesópolis I e Alto Tietê I, que devem
contemplar o município de Salesópolis,
atendendo, respectivamente, áreas de 11,1 e
44,85 hectares, e o projeto Mogi das Cruzes,
que atuará unicamente na cidade, em uma
área de disponibilidade de oito hectares.
As áreas cadastradas estão dentro do
Programa Nascentes, promovido pelo
governo do Estado de São Paulo, aliando
medidas para a preservação das nascentes de
rios, tanto no que diz respeito à conservação
dos recursos hídricos quanto à proteção da
biodiversidade. Para isso, o programa utiliza
áreas existentes em propriedades privadas,
declaradas no Cadastro Ambiental Rural.
(CAR). 'O objetivo é conservar os recursos
hídricos, restaurar áreas de mananciais
preservar a biodiversidade', esclareceu a
pasta. Vale ressaltar que o rio Tietê nasce em
Salesópolis.
Esses projetos de restauração ecológica estão
cadastrados no Sistema Informatizado de
Apoio à Restauração Ecológica (Sare),
uma das ferramentas do Programa Nascentes,
que disponibiliza online o georreferenciamento
com diagnóstico da área a ser restaurada.
'Trata-se de um avanço na precisão e
confiabilidade dos dados, além de ser uma
ferramenta útil para a geração do panorama
da restauração no Estado e para o
planejamento de ações futuras', explicou o
Estado.
Milhões de mudas
O programa foi implantado no ano de 2014, e
desde então, mais de 23 milhões de mudas
foram plantadas, sendo ao todo, 14.096
hectares em restauração, o equivalente a
19.742 campos de futebol, de acordo com a
Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente. 'Outra medida adotada é a
conversão de multas administrativas em
serviços ambientais como, restauração
ecológica e aumento da cobertura vegetal no
Estado. As ações são executadas pelos
empreendedores e acompanhadas pela
secretaria', informou.
Medida leva em consideração a conservação
dos recursos hídricos e a proteção da
biodiversidade das nascentes
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22202894&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22203825&e=577
Voltar ao Sumário
24
Grupo de Comunicação
Veículo: O Diário de Mogi
Data: 04/05/2019
Prefeito de Biritiba Mirim responderá por
crime ambiental
O delegado Francisco Del Poente, titular da
Delegacia do meio Ambiente, realizou uma
operação durante o dia de ontem, mobilizando
todo o seu efetivo policial e viaturas. Em
Biritiba Mirim, ele constatou irregularidade no
desassoreamento do Rio Tietê e abriu
inquérito para apurar os envolvidos no crime
ambiental. A autoridade apontou como autores
o prefeito da cidade, Walteer Hideki Tajiri
(PTB) e os funcionários David Pedro da Silva e
Adolfo José. 'O que havia lá é um absurdo. Na
blitz, dei tempo para que apresentassem a
documentação, mas isso não aconteceu. Eu já
até notifiquei o prefeito para prestar
declarações no inquérito. Os três realizaram
desassoreamento no curso de água do Rio
Tietê, o que é muito grave'. Apesar de ser
procurada pela reportagem de O Diário, a
assessoria da Prefeitura local, não deu
retorno.
Seguindo na operação, Del Poente localizou e
apreendeu um container abandonado na
Estrada da Moralogia, o qual conforme o
delegado 'seria usado para a venda de lotes
de forma irregular'.
A equipe também esteve na empresa Mogi
Kart Diversões, na Rodovia Mogi-Bertioga,
pois o proprietário, cuja identidade não foi
divulgada, conforme a polícia, 'fazia lavagem
irregular de veículos e os resíduos de óleo e
outros efluentes eram carreados até curso de
água existente no fundo do terreno'.
No final da tarde, o delegado Francisco Del
Poente concluiu a blitz, atendendo ao
chamado do promotor de Justiça Leandro Lippi
Guimarães. do Ministério Público de Mogi. Ele
e os seus policiais prenderam em flagrante
Bruno Dellaquá da Silva, de 26 anos.
'Ele estava na área da empresa Caravelas, na
Vila São Francisco, com quatro máquinas
remexendo a terra em meio a lixos. O local já
está interditado e o estou autuando em
flagrante por crime ambiental. Assim que
concluir os autos, ele vai para a Cadeia'.
Essa última ação teve a participação do
promotor Leandro Lippi, do delegado Del
Poente, da Polícia Militar Ambiental e da
Cetesb.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22196550&e=577
Voltar ao Sumário
25
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna de Santos
Data: 06/05/2019
Antes que seja tarde Dos 86 mil votos que tive nas últimas eleições,
7,5 mil vieram da Baixada Santista. Sendo
assim, todos os problemas que afetam a
região entram, automaticamente, na lista de
preocupações do meu mandato e a questão da
cava instalada no estuário, entre Santos e
Cubatão, é hoje uma prioridade.
Sabendo que a população teme a possibilidade
de rompimento do depósito subaquático, que
armazena um alto teor de poluentes, consegui
reunir assinaturas, na Assembleia Legislativa,
para abrir uma Comissão Parlamentar de
Inquérito. Trata-se de uma CPI que vai apurar
a atuação da Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb) no que se
refere à emissão da licença para a construção
do equipamento no fundo do Canal de
Piaçaguera.
E por que essa investigação é necessária?
Órgãos ambientais dispõem de vários
instrumentos de comando e controle com a
finalidade de manter ou melhorar a qualidade
da água, que é, segundo a Constituição
Federal, um bem de domínio do Estado e de
uso público. No caso da cava, além de
estabelecer critérios e permitir a sua
instalação, também cabe à Cetesb avaliar os
riscos e determinar valores que orientem o
nível de substâncias contaminantes -
processadas e depositadas nesta área de
estocagem -, de modo a proteger a vida
humana e a natureza.
A licença, que envolve todas essas
responsabilidades, deveria ser renovada
periodicamente. No entanto, o documento está
prescrito há seis anos, o que para uma cratera
submersa que mede 25 metros de
profundidade por 400 metros de diâmetro
pode se tornar grande problema,
especialmente para as populações que fazem
uso desse recurso hídrico. Relatórios da
própria estatal demonstram que os índices de
contaminação da água, nos rios que formam a
Bacia de Cubatão, estão acima dos aceitáveis
e sem nenhuma sinalização que impeça a
navegação sobre a cava - pequenas
embarcações são vistas diariamente
transitando pelo local. Isso significa que
pessoas estão consumindo e vendendo
pescados expostos a produtos que podem
causar intoxicações agudas ou crônicas.
O passivo ambiental acumulado pela forma
ção desordenada dos polos industriais de
Santos e Cubatão e pela atividade portuária
exercida nos dois municípios - e em Guarujá -
evidencia a necessidade de agregar ao modelo
de negócios das empresas aspectos
relacionados à sustentabilidade e à gestão de
riscos. Entender e considerar os impactos que
a atividade econômica das organizações pode
causar na vida de quem mora, trabalha e
frequenta a região deve ser prioridade na
tomada de decisões.
Sabemos que muitas organizações da Baixada
Santista já praticam um tipo de
gerenciamento de resíduos voltado para a
redução da degradação ambiental e maior
atenção à preservação e manutenção da
biodiversidade e, para os deputados que
compõem a Comissão, não interessa frear o
desenvolvimento da região, restringir a
produção industrial ou diminuir a atividade
portuária. Ao contrário, o objetivo da CPI da
Cava é discutir o assunto com seriedade e
compromisso, com foco na qualidade de vida
da população atual e das próximas gerações,
de forma que palavras como cidadania, meio
ambiente e sustentabilidade não se tornem
desprovidas de sentido.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22247600&e=577
Voltar ao Sumário
26
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 06/05/2019
Paço irá comprar área para sobrevida de
6 anos a aterro
O governo do prefeito de Santo André, Paulo
Serra (PSDB), obteve autorização para compra
de área, já em tratativas, que tende a ampliar
a vida útil do aterro sanitário, no bairro Cidade
São Jorge, pelo período de seis anos. A
Câmara deu aval, recentemente, à abertura de
crédito adicional suplementar no valor de até
R$ 8,4 milhões para aquisição do imóvel
próximo ao local. O terreno a ser negociado
tem 25,2 mil metros quadrados e ficaria à
disposição - ao fim da operação financeira -
para recebimento de resíduos coletados.
Pelos cálculos de técnicos do Semasa (Serviço
Municipal de Saneamento Ambiental de Santo
André), o espaço atual do aterro está
novamente perto da capacidade limite. O
esgotamento se daria em pouco menos de um
ano - hoje são aterradas diariamente cerca de
620 toneladas de resíduos no local. O Paço
pretende sancionar a lei e publicar no Diário
Oficial nesta semana para, a partir dessa
formalização, encaminhar a aquisição do
terreno anexo, já declarado de utilidade
pública para fins de desapropriação e que
possui dívidas tributárias.
Paulo Serra pontuou que esse
encaminhamento 'é passo importante', que dá
um fôlego até 2025, mas que a gestão tucana
'já pensa nos próximos anos'. 'Temos
planejamento para 2035', frisou, ao adicionar
que o formato de aterro próprio de Santo
André, aprovado pela Cetesb (Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo) - as
demais cidades do Grande ABC depositam os
resíduos no aterro particular da Lara, em
Mauá - 'permite custo baixo e com serviço de
excelência'. 'Tudo isso está ligado diretamente
a esse modelo de área própria, é um dos mais
bem avaliados do Estado.' A ideia é começar
em agosto as intervenções para adequação às
exigências técnicas.
A autarquia municipal 'entrou com processo
judicial' visando a compra da área. Para
efetivar a transação, 'foi feito remanejamento
de rubricas do orçamento do Semasa para
aquisição dos terrenos'. 'Os valores serão
depositados em juízo, no total de R$ 7,8
milhões.
Isso foi feito para que possa ser dado
prosseguimento ao processo, e posteriormente
será discutido o abatimento dos valores
referentes às dívidas (de impostos)
existentes', sustentou o órgão.
Quanto ao abatimento dos débitos junto à
Prefeitura, o Semasa assinalou que convém
esclarecer que 'para que haja o levantamento
das quantias depositadas no processo pelo
proprietário deverá ser atendido o artigo 34 do
decreto lei (número) 3365, que impõe a
apresentação das certidões negativas de
débito'. 'Isto significa que o proprietário terá
que quitar as dívidas para levantar os valores',
emendou.
O Semasa relatou que avalia alternativas para
ampliar a vida útil do espaço, como a
compostagem de resíduos de feiras livres e da
Craisa, cujo projeto está em estudo; a
implementação de uma terceira cooperativa
de reciclagem, ampliando a triagem dos
materiais, permitindo que menos rejeitos
cheguem ao espaço. Além disso, a autarquia
conseguiu financiamento para instalação de
mais 20 estações de coleta.
NEGOCIAÇÃO. Com a compra, vida útil do
espaço vai para 2025
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22243025&e=577
Voltar ao Sumário
27
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 05/05/2019
Furto de água aumenta 12% em um ano
no Grande ABC
Os famosos 'gatos' feitos pela população para
burlar o consumo de água foram responsáveis
pelo desvio de aproximadamente 286 mil m³
do líquido em cinco das sete cidades - São
Caetano não sofreu com o problema e Mauá
não informou o valor. O montante poderia
abastecer 5.826 famílias com até quatro
pessoas, considerando o consumo de 3,3 m³
por pessoa a cada mês. Em um ano, o
aumento das fraudes foi de 12% - em 2017,
as ligações clandestinas registraram perda de
255 mil m³ de água.
Os dados foram informados pelo Semasa
(Serviço Municipal de Saneamento Ambiental
de Santo André) - responsável pelo controle
de água no município andreense -, e pela
Sabesp (Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo), que cuida
do abastecimento de São Bernardo, Diadema,
Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
De acordo com o Semasa, em Santo André, a
perda em litros de 2017 foi de 180.072 m³,
com 786 fraudes. Já no ano passado, embora
o volume de água furtado tenha sido menor,
com 161.403 m³, ocorreram 972 casos de
'gato'. Só no primeiro trimestre deste ano,
foram contabilizadas 198 irregularidades.
Já a Sabesp informou que em 2017 foi
desviado das quatro cidades atendidas volume
correspondente a 75.196 m³ de água em 384
fraudes. No ano passado, foram 124.270 m³
de água em 320 registros.
Os desvios são realizados por manipulação da
ligação por meio de violação de lacres e
cavaletes, irregularidades em hidrômetros e
ligações de água clandestinas que, em sua
maioria, geram vazamentos responsáveis por
intensificar a perda de água.
Professor da Universidade Metodista de São
Bernardo e consultor na área de saneamento e
resíduos sólidos, Carlos Henrique de Oliveira
ressalta que o aumento de furtos é de origem
econômica. 'Os altos índices de desemprego e
redução da renda, por exemplo, levam as
pessoas a buscar meios ilícitos de manter as
condições de vida. Isso não ocorre apenas
com a água, mas também com energia
elétrica. O mesmo fenômeno (de redução da
renda e do crescimento do desemprego)
aparece no aumento dos índices de
inadimplência de forma geral', explica.
Oliveira destaca que, embora o fator causador
desta situação seja o cenário econômico do
País, as empresas de saneamento 'precisam
investir no controle e monitoramento das
redes', assim como na análise dos dados de
consumo e de ocupação dos imóveis. 'Há
integração entre os cadastros de finanças
(cobrança de impostos) e os dos consumidores
de água. Com isso, é possível identificar
mudanças no perfil e no comportamento do
consumo dos imóveis com ligações de água e,
também, no planejamento dos serviços de
saneamento.'
O especialista acredita que, se houver
mudanças no perfil de consumo, o órgão de
saneamento pode fiscalizar in loco e verificar o
que está acontecendo. 'Isso tudo requer
investimentos em sistemas de controle e
monitoramento (sensores, medidores) por
setor da cidade. Essa setorização serve
também para reduzir os níveis de perdas por
vazamento', enfatizou.
O Saesa (Sistema de Água, Esgoto e
Saneamento Ambiental), de São Caetano,
destacou que não há casos relevantes de furto
de água no município, sendo que a perda se
dá, na maioria das vezes, em vazamentos,
mas em quantidade considerada baixa. A meta
da autarquia é a de reduzir os percentuais
atuais de aproximadamente 15% de perda
para 13%.
A Sama (Saneamento Básico do Município de
Mauá) não retornou aos questionamentos da
reportagem até o fechamento desta edição.
Autarquias ressaltam medidas de controle
Questionado sobre medidas para coibir os
'gatos', o Semasa (Serviço Municipal de
Saneamento Ambiental de Santo André)
informou que, de acordo com o Plano
Municipal de Saneamento Básico
(17.165/2019), a meta é reduzir o índice de
perdas para 25% até 2028. A autarquia
ressalta que as ações para evitar o desperdício
são contínuas e definidas pelo comitê de
combate às perdas.
O Semasa afirma ainda que, para as
tubulações, até 2020 há planejamento de
substituir 20 quilômetros de redes antigas, de
ferro, por outras mais modernas, de PVC -
plástico. Em nota, a autarquia disse que 'outra
ação importante é instalação de VRPs
(Válvulas Redutoras de Pressão) em pontos da
cidade onde a rede sofre mais com o aumento
28
Grupo de Comunicação
da pressão. Os equipamentos beneficiam tanto
as redes públicas quanto as instalações
internas dos imóveis'.
A Sabesp (Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo) informou
que trabalha com equipes de caça-fraudes,
que acompanham e vistoriam imóveis com o
objetivo de identificar ligações irregulares.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22206251&e=577
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
29
Grupo de Comunicação
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Correio Braziliense
Data: 06/05/2019
Gasodutos: a conta não pode ficar para a
população
Clauber Leite
Pesquisador em energia e consumo
sustentável do Instituto Brasileiro de Defesa
do Consumidor (Idec)
O gás natural barato para a indústria deve ser
um marco da atual gestão no Planalto. A
promessa do ministro da Economia, Paulo
Guedes, é de que o Brasil siga o exemplo da
revolução do shale gas dos Estados Unidos e
promova verdadeiro choque nos custos do
insumo. A ideia não passa necessariamente
pela exploração de reservas nacionais de gás
de xisto, mas pela implantação de reformas
estruturais no setor que garantam maior
competição em todas as etapas da cadeia
gasífera, com reduções expressivas nos custos
finais para os consumidores.
A proposta retoma as discussões do programa
Gás para Crescer e ecoa a promessa dos
grandes consumidores de que os ganhos da
energia competitiva serão divididos com toda
a sociedade: a Associação Brasileira de
Grandes Consumidores Industriais de Energia
e de Consumidores Livres (Abrace) afirma que
cada R$ 1 a menos no custo da energia para o
setor produtivo representa um aumento da
riqueza nacional de quase R$ 4 bilhões em 10
anos. Mais, preços competitivos de gás e
energia poderiam agregar 1% de crescimento
anual ao PIB e gerar 12 milhões de empregos
no mesmo período, conforme informações
publicadas pela imprensa.
Mas, como diziam nossas avós, quando a
esmola é demais, até o santo desconfia. Uma
das principais dúvidas com relação à revolução
brasileira do gás diz respeito aos custos dos
gasodutos necessários para transporte dos
volumes adicionais que se pretende adicionar
ao mercado. E aí mora o perigo: a perspectiva
é que essa conta seja coberta — adivinhe —
com recursos dos consumidores. A proposta
defendida em particular pela Associação
Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás
Canalizado que está contemplada em projeto
de lei que tramita no Congresso Nacional é
destinar 20% dos recursos do Fundo Social ao
chamado Brasduto.
Criada em 2010, a legislação relativa ao fundo
determina que parte dos royalties que a União
recebe das empresas que exploram as áreas
do pré-sal seja usada para programas nas
áreas de combate à pobreza, como educação,
cultura e saúde pública. Ou seja, agora,
propõe-se que parte dos recursos obtidos com
a renda de petróleo e gás que hoje são
carimbados para fins sociais seja destinada à
construção de infraestrutura de transporte de
gás.
Os defensores da modelagem alegam que não
se trata de subsídio, uma vez que os recursos
voltariam ao fundo à medida que os novos
gasodutos fossem enchidos. Mas não seria
esse um contrassenso diante da promessa de
liberalização do setor com consequente
atração de investidores privados para a
cadeia? Afinal, se os custos dos investimentos
nos gasodutos devem ser recuperados via
tarifas, não deveriam tais projetos atrair
investidores privados, como se verifica no
caso de linhas de transmissão?
Vale lembrar que essa possibilidade vai contra
o disposto na lei, que determina que a política
de investimentos dos recursos do Fundo Social
tem por objetivo buscar a rentabilidade, a
segurança e a liquidez de suas aplicações e
assegurar sua sustentabilidade econômica e
financeira para o cumprimento das finalidades.
Para tanto, recomenda que os investimentos e
aplicações do fundo sejam destinados
preferencialmente a ativos no exterior, com a
finalidade de mitigar a volatilidade de renda e
de preços na economia nacional.
Outro ponto que causa dúvidas é a garantia de
que as vantagens da energia competitiva para
o setor produtivo resultarão em ganhos para a
sociedade como um todo. Evidentemente que,
uma vez que alavanque o crescimento
econômico, o avanço industrial tem de ser
celebrado. Há dúvidas, no entanto,
principalmente se couber alguma
contrapartida do cidadão: como os resultados
prometidos seriam monitorados para
comprovar que efetivamente os benefícios em
termos de geração de emprego e renda, por
exemplo, foram atingidos? E, se isso não
acontecer, quem seria responsabilizado?
O enfrentamento de desafios no setor de gás
natural prometido pelo governo certamente
poderá promover benefícios importantes para
a economia nacional. Mas, por maiores que
sejam os ganhos futuros prometidos pelo
projeto, não podem se dar à custa de cortes
em recursos destinados a serviços públicos tão
castigados como saúde e educação.
Data: 06/05/2019
30
Grupo de Comunicação
https://www.canalenergia.com.br/clippings/53
098201/gasodutos-a-conta-nao-pode-ficar-
para-a-populacao
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
31
Grupo de Comunicação
FOLHA DE S. PAULO Alckmin prega volta às origens e Doria,
renovação, em convenção do PSDB
Carolina Linhares
Com o governador João Doria pregando
renovação e o ex-governador Geraldo Alckmin
defendendo a volta às origens e o combate a
modismos, o PSDB elegeu Marco Vinholi (PSDB),
34, novo presidente do partido em São Paulo.
Num momento em que os tucanos trocam a
direção e pensam o futuro da sigla, os líderes
defenderam o liberalismo e as políticas sociais,
mas deram peso diferente ao legado e à
juventude da sigla.
"O PSDB mais do que nunca, a partir de agora,
deverá ser o partido da juventude, dos jovens,
das novas ideias, daqueles que sabem respeitar
os cabelos brancos. Esses mesmos cabelos
brancos que vão abraçar os jovens e estimulá-
los", discursou o governador Doria na convenção
estadual do partido neste domingo (5).
Doria exaltou os jovens tucanos que assumem
protagonismo na condução do partido —todos
aliados do governador, que expande seu domínio
sobre o PSDB. Além de Vinholi, ex-deputado e
secretário estadual de Desenvolvimento Regional,
Fernando Alfredo assumiu o PSDB municipal,
Cauê Macris se reelegeu presidente da
Assembleia Legislativa, e Bruno Araújo (PE),
presente na convenção, já foi saudado por todos
como novo presidente nacional do PSDB. A
eleição para o cargo será no fim deste mês.
Em contraposição, Alckmin, que é o atual
presidente do PSDB, fez um discurso voltado às
origens do partido, relembrando sua fundação e
citando Mário Covas. "Nós devemos hoje voltar à
nossa história, aos nossos princípios, aos nossos
valores, à origem que fez o PSDB existir. Por que
criaríamos mais um partido? Já tem tantos. Para
manter o establishment? Para defender gente
rica?", questionou o ex-governador.
Alckmin também teceu críticas ao governo de Jair
Bolsonaro (PSL), de quem Doria se aproximou
desde a campanha. "A gente vê um clima de
ódio, é o PT ao inverso, o nós contra eles, a
intolerância", disse. O tucano defendeu o
estatuto do desarmamento e foi aplaudido:
"Quem mata bandido mata também gente que é
inocente".
Doria, por sua vez, condenou o populismo. "Para
os extremos, seja o da esquerda, seja o da
direita, nós não queremos populismos em
nenhuma das pontas. A nossa posição de centro
é a posição liberal, do trabalho que engrandece",
disse.
Doria e Alckmin travaram um embate em relação
à mudança de nome do PSDB, algo que o
governador aventou, mas que o ex-governador é
contra.
"Hoje nós vivemos modismos. Está em moda
mudar de nome, como se mudar de nome
tornasse um partido melhor ou pior. É acessório.
Nós temos é que fortalecer aquilo que fez a
origem do PSDB, que é a social-democracia",
afirmou.
Em entrevista à imprensa, Doria afirmou que a
pesquisa que encomendou sobre o partido, a ser
entregue em junho, é que vai dizer se a mudança
de nome é necessária. "Ninguém é obrigado a
concordar com tudo, quem vai emitir a opinião é
a pesquisa."
Aos jornalistas, Doria defendeu um "partido mais
digital e menos analógico, mais sintonizado com
a realidade e não apenas com o seu passado".
"Respeitar o passado, mas não ficar preso a ele",
completou.
Vinholi seguiu a linha do seu aliado ao pregar um
PSDB que "valoriza seu legado", mas "tem
coragem para olhar pra frente". Outro que falou
em coragem de olhar para frente foi Bruno
Araújo. "Nós vamos juntos, não inventar um
novo partido, nós somos o PSDB, mas nós vamos
nos inovar, olhar para frente e dizer o que deve
ser dito, mesmo que em alguns momentos não
tenhamos a maioria na sociedade", disse.
Os líderes tucanos também pregaram uma
reconexão com a sua militância, após a derrota
de Alckmin na eleição presidencial com menos de
5% dos votos —a pior marca do partido. "Todos
os partidos estão enfraquecidos, inclusive o
nosso. É momento de nós refletirmos se estamos
no rumo certo. As eleições são circunstanciais; a
história, os valores e os princípios são
permanentes", disse Alckmin.
O ex-governador bateu na tecla das políticas
sociais e de um Estado que proteja os mais
pobres. "Partido precisa ter menos palácio e mais
rua, estar mais perto do povo", disse, destoando
dos jovens líderes, inclusive Doria, que deram
mais peso ao livre mercado e à desestatização —
mas sem descartar a social-democracia.
Alckmin e o senador José Serra, também do
quadro histórico do partido, defenderam o
parlamentarismo numa convenção em que a
militância saudou Doria como o próximo
presidente do Brasil. O governador paulista
Data: 06/05/2019
32
Grupo de Comunicação
terminou seu discurso elogiando Ayrton Senna,
"que acelerou o Brasil" e, com a música símbolo
do piloto ao fundo, pregou "coragem para
acelerar".
Líderes tucanos destacaram Alckmin como
honesto num momento em que o ex-governador
teve os bens bloqueados pela Justiça numa ação
sobre repasses não declarados da Odebrecht
para sua campanha de 2014. "Não é justo ver
uma pessoa que se dedicou 14 anos ao governo
do estado, que sai com mesmo patrimônio que
entrou, ver suas contas bloqueadas pela Justiça",
disse o prefeito de São Paulo, Bruno Covas.
Em sua fala, Covas ainda afirmou que o principal
desafio dos novos dirigentes é manter a união do
PSDB. "Na aritmética tucana não tem divisão, só
adição", declarou, sendo seguido por outros
nomes, como Vinholi e Doria, na defesa de um
partido coeso e coletivo.
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/05/d
oria-prega-renovacao-e-alckmin-volta-as-
origens-em-convencao-do-psdb.shtml
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
33
Grupo de Comunicação
Como fazer compras, cozinhar e comer em
um mundo que está aquecendo?
O sistema alimentar do planeta é responsável por
cerca de um quarto dos gases causadores do
efeito estufa e do aquecimento global gerados a
cada ano. Isso inclui o plantio e colheita de todas
as plantas e a criação e processamento dos
animais e produtos animais que consumimos —
carne bovina, aves, peixe, leite, lentilhas, couve,
milho e mais—, assim como o processamento,
embalagem e transporte de alimentos a
mercados em todo o mundo.
Ou seja, se você come, você é parte do sistema.
Veja abaixo perguntas e respostas sobre comida
e mudança do clima.
Visão Geral
Como a comida contribui para o aquecimento
global?
Eis quatro das principais maneiras: 1) quando
florestas são desmatadas para abrir espaço a
fazendas e à criação de gado, grandes reservas
de carbono são liberadas na atmosfera, o que
aquece o planeta, 2) quando vacas, carneiros e
cabras digerem sua comida, eles arrotam
metano, outro poderoso gás causador do efeito
estufa, 3) estrume animal e arrozais também são
fontes de metano, 4) combustíveis fósseis são
usados para acionar maquinaria agrícola,
produzir fertilizantes e transportar alimentos pelo
planeta, e tudo isso gera emissões de poluentes.
Que alimentos têm o maior impacto?
Carne bovina e laticínios, especialmente de leite
de vaca, têm impacto desproporcional, com o
gado respondendo por cerca de 14,5% dos gases
causadores do efeito estufa emitidos a cada ano.
Isso equivale às emissões de todos os carros,
caminhões, aviões e navios do planeta
combinados hoje.
Os gados bovino e ovino têm o maior impacto
climático por grama de proteína gerada,
enquanto alimentos de base vegetal têm o menor
impacto. As carnes de porco e aves ficam entre
esses dois extremos.
Mudar minha dieta ajudaria em que medida?
Alguns estudos concluíram que as pessoas que
têm uma dieta com muita carne poderiam reduzir
seu impacto ambiental em um terço ou mais se
adotassem uma dieta vegetariana. Abandonar os
laticínios reduziria ainda mais as emissões.
Se você não quer ir tão longe, mesmo assim
existem maneiras de reduzir seu impacto
individual sobre o clima, como comer menos
carne e laticínios, e mais vegetais, ajudaria a
reduzir as emissões.
Tenha em mente que o consumo de comida
responde muitas vezes por apenas uma pequena
fração do impacto climático total da pessoa. É
preciso considerar também o uso de carros e de
transporte aéreo e o consumo de energia em
casa.
Mas eu sou só uma pessoa! Será que consigo
mudar alguma coisa?
É verdade que uma pessoa só tem impacto
minúsculo sobre o problema do clima mundial. O
problema exige ação em larga escala e mudanças
nas políticas públicas. E a comida nem é o fator
mais importante para o aquecimento global: a
maior parte dele é causada pela queima de
combustíveis fósseis para gerar eletricidade e
acionar transportes e indústrias.
Mas se muitas pessoas mudassem sua dieta de
forma coletiva, o peso de suas ações começaria a
se fazer sentir.
Cientistas alertaram que teremos de reduzir o
impacto da agricultura sobre o clima, no futuro
se quisermos controlar o aquecimento global,
especialmente porque a população do planeta
continua a crescer. Para que isso aconteça,
agricultores e pecuaristas precisam encontrar
maneiras de reduzir suas emissões e melhorar
muito a eficiência de sua produção.
Carne
Por que a carne tem tanto impacto sobre o
clima?
Muitas vezes é mais eficiente cultivar safras para
seres humanos do que cultivar safras para
alimentar animais e depois converter esses
animais em comida para os seres humanos. Um
estudo recente pela Organização de Agricultura e
Alimentos das Nações Unidas (FAO, na sigla em
inglês), concluiu que em média é necessário um
quilo de grãos para criar 330 gramas de carne.
Podemos defender a criação de vacas, galinhas e
porcos afirmando que eles comem muitas coisas
que humanos não comeriam, como grama e
resíduos de safras. E a carne pode ser rica em
nutrientes importantes, como as proteínas e o
ferro. Mas em termos gerais, é preciso mais
terra, mais energia e mais água para produzir um
quilo de proteína animal do que para produzir um
quilo de proteína vegetal.
Data: 06/05/2019
34
Grupo de Comunicação
A carne bovina e a carne ovina têm impacto
climático especialmente grande por outro motivo:
os estômagos das vacas e carneiros contêm
bactérias que os ajudam a digerir grama e outros
alimentos. Mas essas bactérias criam metano,
um poderoso gás causador do efeito estufa.
A maneira pela qual vacas são produzidas faz
diferença?
Sim. Nos Estados Unidos, boa parte do gado é
criada em pastos existentes, que não teriam
outro uso. Já no Brasil, um dos maiores
exportadores mundiais de carne bovina, milhões
de hectares de floresta tropical foram abertos por
meio de queimadas a fim de criar espaço para
mais produção de carne.
Como resultado, a carne bovina brasileira pode
ter impacto climático até 10 vezes mais forte que
a americana.
Os seres humanos deveriam deixar de vez de
comer carne?
Não necessariamente. Diversos especialistas
argumentam que um sistema alimentar
sustentável pode e deve incluir muita carne.
Afinal, é possível criar vacas e outros animais em
pastagens que não seriam apropriadas para a
plantação de alimentos para humanos, e os
bichos comeriam resíduos de safras que seriam
desperdiçados. Esses animais produzem estrume,
que que pode ser usado como fertilizante. E a
agricultura animal emprega cerca de 1,3 bilhão
de pessoas no mundo.
Isso posto, há milhões de pessoas em todo o
mundo que comem muito mais carne do que
seria necessário para uma dieta saudável, de
acordo com um estudo na revista médica The
Lancet. E se queremos alimentar uma população
cada vez maior sem agravar o aquecimento
global ou pressionar mais as florestas, um corte
desse consumo poderia fazer diferença.
Peixes e frutos do mar
Que tipo de frutos do mar devo comer?
Os peixes selvagens têm impacto relativamente
baixo sobre o clima, já que a principal fonte de
emissões nesse caso é o combustível queimado
pelos barcos de pesca. Uma análise recente
constatou que diversos peixes selvagens
populares — anchovas, sardinhas, arenques,
atuns, escamudos, bacalhaus, hadoques —em
média apresentam impacto climático mais baixo
que o da carne de frango ou de porco. Moluscos
como os mexilhões, ostras e vieiras também são
grandes escolhas em termos de baixas emissões.
Por outro lado, no caso dos camarões e ostras, o
impacto climático pode ser mais alto que o da
carne de frango ou de porco, porque recolhê-los
requer combustível adicional para os barcos de
pesca.
Há uma grande resalva quanto aos peixes
selvagens, porém: a essa altura, o mundo já está
pescando o máximo que pode —a maioria dos
pesqueiros está sendo explorada em seu limite
máximo sustentável. Portanto, não existe muito
espaço para que toda a população do planeta
amplie seu consumo de peixes selvagens.
Verifique em fontes científicas como o Seafood
Watch para determinar se os peixes que você
compra estão sendo pescados de modo
sustentável.
Frutos do mar de criação são uma boa ideia?
Se vamos comer mais frutos do mar nas
próximas décadas, a maior parte desse aumento
de consumo terá de vir da aquicultura (fazendas
de criação de peixes). Criar peixes para consumo
pode ser uma opção positiva em termos de
impacto climático, especialmente no que tange
aos moluscos, mas esse nem sempre é o caso.
Muito depende das práticas de aquicultura e da
geografia.
Qual é a melhor escolha que posso fazer quanto
aos frutos do mar?
Incorpore mais moluscos à sua dieta. Quando à
decisão entre peixes cultivados ou selvagens,
estes últimos podem ser uma boa opção em
termos de baixo impacto climático, mas é bom
verificar se um produto é certificado como
sustentável.
Laticínios
Que impacto o leite e o queijo têm sobre a
mudança do clima?
Diversos estudos constataram que o leite
tipicamente tem impacto inferior ao da carne de
frango, carne de porco e ovos, sobre o clima, por
grama de proteína produzida. Iogurte, queijo
caseiro e requeijão têm números semelhantes
aos do leite.
Mas muitos outros tipos de queijo, com o
cheddar e a mozarela, podem ter impacto
climático muito maior que da carne de frango e
porco, já que tipicamente 10 quilos de leite são
necessários para produzir um quilo de queijo.
Que forma de leite não lácteo é melhor?
O leite de amêndoas, o de aveia e o de soja
envolvem emissões mais baixas de poluentes que
Data: 06/05/2019
35
Grupo de Comunicação
o leite de vaca. Mas, como sempre, há ressalvas.
O cultivo de amêndoas requer muita água. O
leite de soja tende a ter baixo impacto, desde
que a soja seja produzida de forma sustentável.
Plantas
Você está dizendo que eu deveria me tornar
vegano?
Se você está disposto a experimentar, uma dieta
vegana tem o menor impacto climático.
Eu não gosto de comida vegana. O que devo
fazer?
Se você gosta de macarrão com molho de
tomate, homus ou torrada de abacate, isso
significa que gosta de algumas comidas veganas.
Há quem presuma que a dieta vegana inclui
“substitutos” para a carne, como o tofu, mas isso
não é verdade. Há muita proteína em feijões,
grãos e frutas secas. E à medida que mais e mais
pessoas se tornam veganas, as versões vegetais
de sorvetes, manteiga e até mesmo
hambúrgueres estão melhorando o tempo todo.
Não acho que eu consiga me tornar
completamente vegano. O que mais posso
tentar?
Outra abordagem seria comer menos carne e
laticínios e mais vegetais ricos em proteínas,
como feijões, legumes, frutas secas e grãos.
Você pode tentar uma dieta vegetariana: sem
carne bovina ou de frango e sem peixe, mas com
laticínios e ovos. A vantagem nesse caso seria
que as regras são simples e os fabricantes de
alimentos e restaurantes estão acostumados a
acomodar vegetarianos.
A dieta conhecida como “pescatarian”, que
acrescenta peixes a uma dieta vegetariana, pode
ser um bom compromisso e facilita incluir
proteína em suas refeições.
Para manter alguma carne em sua dieta, tente
reduzir o consumo a uma porção de carne
vermelha por semana, e substitua as demais
porções por carne de frango ou porco, peixes ou
proteínas vegetais.
Produtos orgânicos são mesmo melhores que
produtos convencionais?
Produtos orgânicos são cultivados sem
fertilizantes ou pesticidas sintéticos, mas isso não
significa que sejam necessariamente melhores do
ponto de vista do clima. Em alguns casos, podem
ser um pouco piores —fazendas orgânicas muitas
vezes requerem mais terra do que fazendas
convencionais, mas seu impacto pode variar de
lugar para lugar.
Preciso me preocupar em obter produtos locais e
sazonais?
Em geral, o que você come importa muito mais
do que a origem do que você come, porque o
transporte responde por apenas 6% do impacto
climático. Isso posto, há algumas coisas a
considerar.
Qualquer alimento que esteja na época onde
você vive costuma ser uma boa ideia.
As coisas se complicam quando o produto é
comprado fora de época. Frutas e legumes
transportados por avião podem ter um impacto
climático muito alto.
Consumo
O desperdício de comida é um problema em
termos de mudança do clima?
Sim. Segundo algumas estimativas, os
americanos jogam fora até 20% da comida que
compram. Isso significa que toda energia usada
na produção da comida é desperdiçada. Se você
compra mais comida do que come, seu impacto
climático será maior do que o necessário.
Como posso reduzir meu desperdício de
alimentos?
Se você cozinha, comece planejando as
refeições. No final de semana, reserve 20
minutos para planejar três jantares para dias de
semana, para que você só compre o que vai
comer. Limpe e organize sua comida antes de
guardá-la para facilitar o uso. Preste atenção e
coma o alimento antes que estrague ou guarde-o
na geladeira para evitar desperdício.
Devo fazer compostagem?
Não é má ideia. Quando a comida é jogada no
aterro sanitário com o resto do lixo, ela começa a
se decompor e a lançar metano na atmosfera,
aquecendo o planeta.
Devo usar sacos de papel ou sacos plásticos?
Sacos de compras de papel parecem ser um
pouco piores que os de plástico, do ponto de
vista das emissões, ainda que os sacos plásticos
dos supermercados tipicamente não possam ser
reciclados e gerem resíduos que duram muito
mais.
Mas em geral, embalagens respondem por
apenas 5% das emissões relacionadas a
alimentos. O que você come importa mais para a
Data: 06/05/2019
36
Grupo de Comunicação
mudança do clima do que a embalagem em que
a comida vem.
De toda forma, reutilizar as sacolas que você
recebe é uma boa ideia —ou compre uma sacola
de tecido (desde que você a mantenha e a use
frequentemente). Outros recipientes plásticos
nas lojas, como garrafas de refrigerante ou
galões de leite, são mais difíceis de evitar, mas é
comum que possam ser reciclados.
Reciclar ajuda em alguma coisa?
Pode ajudar, ainda que não seja tão efetivo
quanto reduzir o desperdício. Reciclar alumínio,
plástico e papel pode reduzir o uso de energia e
restringir as emissões.
Por que não há rótulos na comida informando o
impacto climático dos diferentes produtos?
Alguns especialistas argumentam que deveria
haver rótulos climáticos na comida da mesma
forma que há informações sobre nutrição. Em
teoria, os rótulos poderiam ajudar os
consumidores a escolher produtos de baixo
impacto e dariam aos agricultores e produtores
mais incentivos para reduzir as emissões.
No entanto, um esquema de rotulação muito
detalhado provavelmente exigiria muito mais
fiscalização e cálculos de emissões, e requereria
algum esforço para ser implementado.
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0
5/como-fazer-compras-cozinhar-e-comer-em-
um-mundo-que-esta-aquecendo.shtml
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
37
Grupo de Comunicação
Mônica Bergamo: Mais da metade dos
alunos de universidades federais é de baixa
renda, diz pesquisa
Marcus Leoni/Folhapress
Uma pesquisa que está sendo finalizada pela
Andifes, a associação que reúne reitores das
universidades federais, mostrará que mais da
metade dos alunos das instituições são de baixa
renda, integrando famílias que ganham por mês
menos do que um salário mínimo per capita.
ESCALA 2
O trabalho será apresentado no dia 16 de maio —
na mesma data, a Andifes tem reunião marcada
com o ministro Abraham Weintraub, da
Educação.
OS PELADOS
Weintraub afirmou na semana passada que os
cortes de verbas em determinadas universidades
ocorriam porque elas promoviam “balbúrdias” e
permitiam “gente pelada” dentro do campus.
TABELA
A Andifes tentará reverter os cortes mostrando
que eles podem inviabilizar o funcionamento de
algumas universidades.
ABUSO
A corregedoria da Superintendência da Polícia
Federal de SP abriu uma sindicância para apurar
se houve conduta abusiva, assédio moral e abuso
da condição de policial pelo delegado da PF
Carlos Eduardo Pellegrini Magro.
EMPURRÃO
Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos
Civis Federais de SP (Sindpolf-SP), Magro, que já
participou de operações como a Satiagraha, em
2008, teria agredido fisicamente um escrivão na
delegacia de Jales (SP)
PAPO
De acordo com a denúncia do sindicato, o
escrivão conversava com um colega de trabalho
quando teria “sido arremessado violentamente”
por Magro, “que gritava impropérios contra” a
vítima. O delegado “não teria sequer tentado se
justificar ou desculpar-se”.
LÁGRIMA
Ainda segundo a denúncia, o superior teria
dirigido ao escrivão “palavras em evidente
violência psicológica contra o mesmo, chamando-
o de ‘bebê chorão’. O Sindpolf também acionou
o Ministério Público Federal e o Ministério Público
do Trabalho.
DISCIPLINA
Questionada, a PF diz que os fatos estão sendo
“apurados em procedimentos disciplinares”. O
delegado não falou com a coluna, como
solicitado.
TALHERES
A editora Conjur e o grupo Prerrogativas fizeram
um jantar em desagravo ao Supremo Tribunal
Federal, no restaurante A Figueira Rubaiyat, na
sexta (3), em SP. Estiveram lá o presidente do
STF, ministro Dias Toffoli, o advogado Ives
Gandra Martins, os ministros Luis Felipe
Salomão, do STJ, e Gilmar Mendes, do STF, o
presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, o
procurador Arnaldo Hossepian, o defensor
público-geral de SP, Davi Depiné, o jurista Lenio
Streck, o ministro do STJ Humberto Martins, o
presidente da Anoreg, Cláudio Marçal Freire, o
desembargador Fábio Prieto, os advogados
Alberto Toron e Marco Aurélio de Carvalho, o ex-
ministro do STF Nelson Jobim e o médico Raul
Cutait.
DEMANDA
Os secretários municipal e estadual de Cultura de
SP, Alê Youssef e Sérgio Sá Leitão
respectivamente, e a secretária municipal de
Cultura do Rio de Janeiro, Mariana Ribas, vão
solicitar ao ministro da Cidadania, Osmar Terra, o
aumento do teto de captação da Lei Rouanet,
que foi estabelecido em R$ 1 milhão.
ENCONTRO
Eles se reúnem em SP nesta segunda (6) para
debater as pautas que levarão ao ministro. A
ideia do encontro surgiu durante debate no
evento Rio2C, um dos maiores eventos dedicados
a discutir a produção de audiovisual no país,
realizado no Rio de Janeiro, em abril.
PIPOCA
O Supremo Tribunal Federal prepara uma sessão
para exibição de “A Juíza”, na quarta (8). O filme
traz a trajetória da juíza da Suprema Corte dos
EUA Ruth Bader Ginsburg. Ele foi um dos
documentários mais assistidos no mercado
americano em 2018.
VELHA GUARDA
O grupo Art Popular encarna a banda fictícia Os
Bambas em três apresentações que revisitam
clássicos do samba. Com direção artística do
Data: 06/05/2019
38
Grupo de Comunicação
jornalista Alexandre Matias, os shows serão nos
dias 20, 21 e 22 de junho, no Itaú Cultural.
CURTO-CIRCUITO
A 5ª edição do guia Michelin Rio de Janeiro & São
Paulo será lançada na segunda (6) no hotel
Unique.
As apresentações do Viagem Literária ocorrem de
segunda (6) até o dia 31 de maio.
Fábio Simonini ministra a aula de mitologia
grega. Às 17h, na Casa do Jasmin.
Rafael Véras de Freitas e Floriano Marques de
Azevedo Neto lançam o livro “Comentários à Lei
Nº 13.655/2018”. Na segunda (6), na Faculdade
de Direito da USP.
com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria
Azevedo
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/05/mais-da-metade-dos-alunos-de-
universidades-federais-sao-de-baixa-renda-diz-
pesquisa.shtml
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
39
Grupo de Comunicação
Painel
Ataque indireto de Bolsonaro a Santos Cruz
inflama ala do governo que quer reduzir poder
dos militares - Painel
Quem precisa de inimigo? Ao desautorizar
indiretamente em seu Twitter uma fala do
ministro Santos Cruz (Secretaria de Governo),
Jair Bolsonaro inflamou a ala que age para
reduzir o espaço dos militares em sua gestão. O
texto do presidente foi distribuído por
simpatizantes de Olavo de Carvalho que pedem a
demissão do general. A reação dos fardados veio
num lamento: “Não é construtivo para ninguém.
É tudo que a esquerda deseja, nossa desunião e
o desajuste de ideias”, resumiu um dos que
atuam no Planalto.
Premonição O estopim para a farpa lançada pelo
presidente contra o ministro foi uma entrevista
concedida por Santos Cruz à jornalista Vera
Magalhães há um mês. Na ocasião, ele fez um
chamado ao comedimento nas redes e disse que
seu uso deveria ser “disciplinado” para evitar
distorções do debate por extremistas.
Maçã envenenada O general mencionou na
entrevista uma “melhoria” da legislação, sem
falar em regulamentação, mas o uso da palavra
“disciplinado” foi pinçado por integrantes do
governo, provocando a reação de Bolsonaro.
Tiro certo Trecho da fala de Santos Cruz foi
distribuído em grupos de WhatsApp por
simpatizantes de Olavo de Carvalho na manhã
deste domingo (5). Depois, no início da tarde, a
resposta em que o presidente rechaçou qualquer
regulação de mídias foi anexada aos destinatários
para que não restasse dúvida sobre seu alvo.
Goleiro Santos Cruz atua em duas pontas
sensíveis do governo: a articulação política e a
publicidade. Há tempos sua atuação é
questionada por olavistas que veem nele um
entrave a manifestações mais incisivas de
Bolsonaro nas redes.
Jogada casada Mais recentemente, integrantes
da equipe econômica e outros técnicos
reclamaram da mão firme com que o general
segura a publicidade. Nas redes bolsonaristas, a
campanha “Carlos Bolsonaro ministro” foi
acoplada aos ataques a Santos Cruz.
Vai e racha Partidos de oposição se reúnem na
quarta (8), na sede do PSB, para debater a
reforma da Previdência e uma reação à política
educacional de Bolsonaro. O ministro Abraham
Weintraub (Educação), crítico do “viés ideológico”
nas salas de aula, deve manter o presidente da
Capes, Anderson Correia, no cargo.
Me ajuda… O governo e o presidente do Senado,
Davi Alcolumbre (DEM-AP), fazem os últimos
ajustes no pacote de medidas que vai formar o
chamado “novo pacto federativo” para mostrá-lo
a governadores em reunião na quarta (8).
…a te ajudar Hoje, o conjunto de medidas prevê
a apresentação de três projetos de lei
complementar que dariam mais recursos aos
estados. O socorro aos governadores virá
acompanhado de pedido de apoio explícito de
todos eles à reforma da Previdência.
Inseminação Com mudanças, as novas regras de
aposentadoria já teriam cerca de 270 votos na
Câmara. A equipe econômica crê que cada
governador conseguiria agregar de dois a três
votos a favor da medida. O pacote pró-estados
será apresentado pelo senador Flávio Bolsonaro
(PSL-RJ).
Dividir e conquistar Os projetos que compõem o
pacto preveem: 1) partilha de ao menos 20% da
cessão onerosa do pré-sal; 2) divisão do fundo
social das reservas para gastos com saúde e
educação; e 3) o chamado plano Mansueto, que
define novos critérios para os estados
conseguirem financiamento.
Preto no branco O TCU determinou que o
Ministério da Economia se manifeste oficialmente
sobre a decisão de submeter ao Congresso a
repactuação da cessão onerosa.
Com emoção O tucanato de SP adiou a eleição
da nova cúpula do PSDB Mulher no estado, num
gesto que deflagrou troca de ofensas e até furto
de urna de votação —devidamente recuperada
pela polícia.
Com emoção 2 O pano de fundo é o controle de
verbas destinadas às mulheres. Sem certeza de
que a chapa apoiada pela direção da sigla
venceria, jogaram a disputa para a frente.
TIROTEIO
O PSDB tem história para se orgulhar e seguir
em frente. Camuflagem é artifício que não serve
nem à velha nem à nova política
De Silvio Torres, tesoureiro do PSDB, sobre a
discussão imposta pela nova elite do partido em
torno da mudança de nome da legenda
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/05/06/ataque-indireto-de-bolsonaro-a-santos-cruz-inflama-ala-do-governo-que-quer-reduzir-poder-dos-militares/
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
40
Grupo de Comunicação
ESTADÃO Coluna do Estadão: PMs poderão atuar no
lugar de fiscais do Ibama
No embalo da militarização do Ministério do Meio
Ambiente, o Ibama estuda a possibilidade de
firmar convênios com os Estados para policiais
militares ambientais também atuarem em
operações da autarquia. A ideia é acionar os
batalhões quando não houver “braços”
suficientes na fiscalização. Hoje, os PMs
ambientais já podem aplicar multas, mas ficam
restritos a episódios localizados. Caso a parceria
se concretize, eles poderão trabalhar em
situações mais amplas, como, por exemplo, na
fiscalização contra o desmatamento na
Amazônia.
Tamo… O ministro Ricardo Salles emplacou
integrantes da PM em cargos de dirigentes do
Ibama e do ICMBio. O presidente Jair Bolsonaro,
que já foi multado em 2012, disse nesta semana,
que “vibrou” com as nomeações da Pasta.
… junto. “Eram pessoas que tiveram um passado
junto ao batalhão florestal ou similares, tiveram
ao lado de vocês”, afirmou Bolsonaro à plateia de
ruralistas.
Prós e contras. Em nota, o ministério disse que
os convênios “permitirão aumentar
significativamente o efetivo de fiscalização”.
Grupo de servidores, contudo, temem fragilizar o
processo de autuações.
No front. Já são quatro postulantes do PSL à
presidência da Comissão Especial da reforma dos
militares: Coronel Tadeu (SP), General Girão
(RN), Coronel Chrisóstomo (RO) e Léo Motta
(MG) – este último, o único que não veio das
Forças Armadas.
Já é… Alvo do ministro da Educação, Abraham
Weintraub, as pesquisas de ciências humanas já
recebem menos recursos e bolsas do que as de
ciências exatas e agrárias, segundo
levantamento do CNPq feito a pedido da Coluna.
…assim. Houve mais concessões de bolsas para
exatas do que para humanas no ano passado
(17,8 mil contra 8 mil). A proporção é a mesma
desde 2009, passando pelos governos PT e MDB.
Até o final de 2018, as bolsas de humanas
aumentaram em 25%, enquanto as de exatas,
em 67%.
Na mira. Weintraub será questionado sobre o
assunto em audiência pública no Senado nesta
terça-feira.
Queda… Para escolher o novo titular do TST,
Bolsonaro consultou o filho Flávio. Indicou o juiz
do TRT da 1ª. Região Evandro Valadão (RJ).
Preteriu Wilson Fernandes (SP), que integrava a
lista tríplice e tinha a simpatia de Sérgio Moro.
…de braço. No meio jurídico, a escolha foi vista
como indicação de que o ministro da Justiça,
tradicionalmente ouvido para indicações em
tribunais superiores, não falará mais alto que os
filhos do presidente.
Com a palavra. Moro não retornou os contatos.
CLICK. Marcel van Hattem e Bia Kicis
conversaram com o secretário da Previdência,
Rogério Marinho. Os dois estão entre os maiores
defensores da reforma no Congresso.
Foto: Reprodução/Twitter Bia Kicis.
Inovação. O STF julga nesta quarta-feira ação
sobre a proibição do Uber em Fortaleza. Em
manifestação, a PGR, Raquel Dodge, argumentou
em favor do aplicativo e disse que a lei municipal
viola os princípios da livre iniciativa e valores
sociais do trabalho.
Nova era. O diretor-geral da Polícia Federal,
Maurício Valeixo, enviou um ofício à
corregedoria-geral e à administração para
adequar os pronomes de tratamento utilizados ao
decreto do governo federal que proíbe “vossas
excelências”. Agora, é só senhor e senhora.
BOMBOU NAS REDES!
Secretario Especial da Previdência, Rogério
Marinho. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
Rogério Marinho, secretário especial de
Previdência e Trabalho: “A militância,
instrumento para manutenção de privilégios, é
mal informada sobre o atual sistema, injusto e
insustentável”, sobre fake news da Previdência.
Com reportagem de alberto bombig, juliana
braga e marianna holanda.
https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-
macedo/pos-brumadinho-portaria-torna-regras-
de-seguranca-do-trabalho-das-minas-mais-
rigidas/
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
41
Grupo de Comunicação
Alckmin diz que tucanos devem fortalecer
Social Democracia
Paula Reverbel, O Estado de S.Paulo
Convenção do PSDB 2019
Presidente nacional do PSDB e candidato tucano
derrotado nas eleições presidenciais do ano
passado, Geraldo Alckmin disse neste domingo se
opor a uma eventual mudança de nome do
partido, possibilidade estudada pelo atual
governador de São Paulo, João Doria. “Hoje nós
vivemos rodízios, hoje está na moda mudar de
nome, como se nome tornasse um partido
melhor ou pior, nos trouxesse alguma virtude,
ou, de outro lado, perdoasse algum erro”,
declarou, em seu discurso na convenção que
sagrou Marco Vinholi, aliado de Doria, como o
presidente do diretório paulista do PSDB.
“É acessório. Nós temos e que fortalecer aquilo
que fez a origem, o nascimento do PSDB, que é a
social-democracia. Democracia que começa
dentro de casa, que é saber ouvir e dialogar.
Hoje a gente vê no Brasil o clima de ódio. É o PT
de ponta-cabeça”, defendeu. O ex-governador
deixará a presidência do PSDB no final do mês,
quando deve ser sucedido pelo ex-deputado
Bruno Araújo (PE).
Em abril, Doria disse que encomendou uma
pesquisa para avaliar, entre outras coisas, a
possibilidade de uma mudança no nome. Na
convenção deste domingo, o governador voltou a
defender que o partido estude a mudança de
nome.
“Vamos fazer uma pesquisa. Ao invés de achar,
vamos pesquisar. E quem vai emitir a opinião
sobre o nome do partido vai ser a população”,
disse à imprensa. “Eu defendo que devemos
fazer a pesquisa”, concluiu. Segundo ele, o
levantamento também vai definir “posturas” do
partido.
Aliados
Além de Vinholi e de Bruno Araujo, diversos
aliados de Doria têm subido a posições
importantes do PSDB. O governador conta com o
apoio de Fernando Alfredo, que assumiu mês
passado como presidente do diretório paulistano;
Bruno Covas, prefeito de São Paulo e Cauê
Macris, presidente da Assembleia Legislativa do
Estado, entre outros.
Quando perguntado que espaço Alckmin, um dos
fundadores do PSDB, terá no na legenda a partir
do mês de junho, os aliados de Doria afirmam
que Alckmin e um membro partidário importante.
“Geraldo e um quadro fundamental para a
gente”, disse Vinholi ao Estado. O ex-governador
não terá, no entanto, nenhum cargo.
Planície
Ao lembrar que vai deixar a presidência do PSDB
no final do mês, Alckmin deu a entender que vai
estar menos envolvido com a política.
“Volto para a planície. Vou ser um militante igual
a todos vocês. Batendo forte no peito as crenças
que me fizeram 45 anos atrás, ingressar na vida
pública”, afirmou no discurso. “Mas não vamos
nos ver tanto, eu vou ter que me dedicar mais à
medicina e ao magistério”, completou.
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,alc
kmin-diz-que-tucanos-devem-fortalecer-social-
democracia,70002816881
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
42
Grupo de Comunicação
De 500 mil a 1 milhão de espécies estão ameaçadas de extinção, diz relatório -
Sustentabilidade - Estadão
SÃO PAULO - Com base em cerca de 15 mil
artigos científicos, a Plataforma
Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços
Ecossistêmicos (IPBES) divulgou que de 500 mil
a 1 milhão de espécies estão ameaçadas de
extinção no planeta. O levantamento integra o
Relatório de Avaliação Global do IPBES sobre
Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, que
será lançado nesta segunda-feira, 6, em Paris.
"É uma evidência agora irrefutável da queda de
biodiversidade do planeta", diz Eduardo
Brondizio, um dos coordenadores do relatório e
professor de Antropologia da Universidade de
Indiana. "A nível global, nossos impactos se
acumulam em escala sem precedentes."
O relatório foi elaborado por 145 especialistas de
50 países, além de contar com outros 310
colaboradores. "Pela primeira vez, a gente tem
uma fotografia do processo de mudança
ambiental do planeta", diz. "Estão descobrindo
que o planeta é pequeno, mas ainda tratando o
planeta como de recursos infinitos."
Segundo Brondizio, o impacto na biodiversidade
se deve a quatro fatores principais: uso da terra
e do mar, mudanças climáticas, poluição e
espécies invasoras. "Conseguimos dessa maneira
assegurar base sólida de evidências, que
confirmam algumas prerrogativas.".
O relatório também destaca que as áreas
manejadas, ocupadas ou de propriedade de
povos indígenas são as que apresentam a menor
perda de biodiversidade. "São regiões em que
encontramos 35% das áreas mais preservadas
do planeta", diz. "Ainda se tem a ideia que são
populações pequenas, que não têm diferença na
economia e na conservação geral. Mas é o
contrário: têm salvaguardado grande parte da
natureza para população."
Ele cita como exemplo o caso de alguns povos
amazônicos. "As populações indígenas mostram
habilidades para conservar a floresta, enquanto
tudo ao redor se transforma em monocultura ou
pastagem. Mas isso tem limite: estão se
formando ilhas de diversidade, e isso não é
sustentável", aponta. "Mesmo bem sucedidos em
conservar seus territórios, estão pressionados."
"O que a nossa análise mostra, tanto do passado
quanto dos possíveis cenários, é que nós
precisamos de mudanças significadas em
programas de governo", ressalta. "Esse declínio
da natureza está exarcebado."
O professor aponta que esse cenário é intenso
em regiões diversas, mas que a população mais
pobre está vulnerável. Ele cita, por exemplo,
Manaus e Belém. "Inundações têm virado quase
rotina, com impacto na saúde, na saúde
emocional, na economia."
Para Brondizio, o primeiro passo para mudar essa
situação é agir em "nível local", como no manejo
de bacias hidrográficas, no desenvolvimento do
saneamento básico e na limitação da emissão de
poluentes. "Tratando desses problemas, se trata
de problemas imediatamente importantes para
essas pessoas."
Ele aponta como exemplo positivo o manejo dos
lagos e rios na Amazônica, que é feito de
maneira colaborativo para pesca do pirarucu. "Os
locais e agências nacionais, como o Ibama e o
ICMBio, coordenam a distribuição de cotas de
pesca entra centenas de comunidades", comenta.
"Não adiante desenvolver uma governança
sustentável no meu lado, se o peixe vai de um
lado para outro."
Outro aspecto positivo é o aumento de
certificações de pesca e florestais, assim como da
produção de alimentos orgânicos a criação de
áreas protegidas. "É um avanço bastante
importante, mas que tem se mostrado não
suficiente."
Principais dados retirados do relatório do IPBES:
- Cerca de 25% das emissões de gases de efeito
estufa são causadas pelo desmatamento,
produção agrícola e fertilização;
Data: 06/05/2019
43
Grupo de Comunicação
- Cerca de 30% da produção agrícola global e
suprimento global de alimentos são fornecidos
por pequenas propriedades, usando 25% das
terras agrícolas;
- Estima-se que quase um terço da área florestal
global tenha sido perdido em comparação com os
níveis pré-industriais;
- Mais de 55% da área oceânica é coberta por
pesca industrial;
- Há uma redução projetada de 3 a 25% na
biomassa de peixes até o final do século;
- Aumento de 100% desde 1980 nas emissões de
gases de efeito estufa, elevando a temperatura
média global em pelo menos 0,7ºC;
- Houve um aumento de 10 vezes na poluição
por plásticos desde 1980;
- A taxa atual de extinção de espécies globais é
de dezenas a centenas de vezes maior do que a
média dos últimos 10 milhões de anos, e essa
taxa está crescendo;
- Cerca de 40% das espécies de anfíbios
ameaçadas de extinção, juntamente com 33% de
corais formadores de corais, tubarões e 33% de
mamíferos marinhos estão ameaçados de
extinção.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,de-500-mil-a-1-milhao-de-especies-estao-
ameacadas-de-extincao-diz-
relatorio,70002816983
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
44
Grupo de Comunicação
VALOR ECONÔMICO Edital de leilão de energia para Roraima
inova
Por Rodrigo Polito e Camila Maia | Do Rio e de
São Paulo
Com o agravamento da crise política na
Venezuela, que descumpre o contrato de
fornecimento de energia para Roraima, aumenta
a importância do primeiro leilão de energia do
governo Bolsonaro, que contratará novos
projetos para suprimento ao único Estado não
conectado ao Sistema Interligado Nacional.
Marcado para 31 de maio, o leilão servirá de
teste para inovações, como a contratação de
sistemas híbridos de geração (mescla de fontes
de energia) e a exigência de que projetos
vencedores encaminhem à Aneel em até 180 dias
a licença prévia dos empreendimentos, sob pena
de desclassificação.
https://www.valor.com.br/brasil/6239957/edital-
de-leilao-de-energia-para-roraima-inova
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
45
Grupo de Comunicação
Leilão inovador tenta levar energia para RR
Por Rodrigo Polito e Camila Maia | Do Rio e de
São Paulo
O agravamento da crise política na Venezuela,
que desde o início do ano vem descumprindo o
contrato de fornecimento de energia para
Roraima, aumenta a relevância do primeiro leilão
de energia do governo Bolsonaro, que contratará
novos projetos para suprimento ao Estado, o
único que não está conectado com o restante do
Brasil. O governo pretende repetir na área de
energia o sucesso obtido nos quatro leilões de
concessões de infraestrutura deste ano.
Entre março e abril, o Ministério da
Infraestrutura licitou 12 aeroportos, dez
terminais portuários e o tramo central da
Ferrovia Norte-Sul, garantindo aproximadamente
R$ 8 bilhões em arrecadação ao Tesouro, por
meio de outorgas, e R$ 7 bilhões em
investimentos no país.
Marcado para 31 de maio, o leilão para
atendimento a Boa Vista e localidades conectadas
de Roraima deve resultar em investimentos entre
R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão, estima a Thymos
Energia. A expectativa, segundo especialistas, é
que o leilão contrate cerca de 250 megawatts
(MW).
De acordo com a Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), estão cadastrados para o leilão
156 empreendimentos de diversas fontes,
somando em torno de 6 mil MW de capacidade
instalada.
"Estamos vendo uma movimentação muito
grande de muitos agentes. Da forma como o
edital foi concebido, ele tem atraído muita gente.
Vai haver bastante competição", afirma Thais
Prandini, diretora da Thymos.
Segundo especialistas, o leilão também servirá
de laboratório, trazendo inovações que poderão
ser adaptadas aos leilões de energia
convencionais que o governo fará ao longo deste
ano. Entre as inovações está a possibilidade de
contratação de sistemas híbridos de geração,
mesclando mais de uma fonte de energia ou
acrescentando, por exemplo, tecnologias de
armazenamento de energia, nos casos de
projetos a energia solar fotovoltaica, que não
geram energia à noite.
Outra inovação no edital é a exigência para que
os projetos vencedores encaminhem à Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no prazo de
até 180 dias a licença prévia do respectivo
empreendimento, sob pena de ser
desclassificado.
Para Rodrigo Calazans, especialista no setor
elétrico e sócio do escritório Siqueira Castro
Advogados, a medida favorece projetos de fontes
renováveis, cujo processo de licenciamento é
mais simples que em empreendimentos movidos
a combustíveis fósseis. "A geração de energia
limpa já é abraçada por uma série de normativos
que trazem uma celeridade maior para concessão
de licenças ambientais", afirma.
Ele também destaca que o leilão vai garantir
mais autonomia energética à Roraima,
historicamente refém do linhão de Guri, que
importa energia da Venezuela e de termelétricas
a óleo combustível e diesel. "Isso [o leilão] vai
trazer de forma indireta mais oportunidade de
emprego e de negócios", conta.
Segundo Sandoval Feitosa Neto, diretor da Aneel
e relator do processo de aprovação do edital do
leilão na autarquia, o certame possibilitará a
substituição do parque térmico de Roraima,
composto por máquinas obsoletas e ineficientes,
por usinas novas com tecnologia moderna.
Também cairá o volume de diesel transportado
por rios e estradas para abastecer as térmicas,
diminuindo a emissão de gases-estufa.
A viabilização de uma solução definitiva para
Roraima é uma das prioridades da agenda do
ministério de Minas e Energia. Além do leilão, a
pasta tem trabalhado para construir o linhão que
interligará Manaus a Boa Vista, conectando
Roraima com o restante do país. Devido à
perspectiva de construção da linha de
transmissão, o leilão de Roraima prevê prazo de
suprimento por térmicas de apenas sete anos.
Empreendimentos de fontes renováveis e gás
natural terão prazo de suprimento de 15 anos.
Entre os interessados em participar do leilão
estão cerca de 80 investidores, desde grandes
companhias brasileiras e estrangeiras, como a
Eneva e a Golar, especializadas em gás natural,
até empresas de menor porte, como a Brasil
BioFuels (BBF), criada em 2008 e que produz
biodiesel a partir de óleo de palma para geração
de energia. A BBF inaugurou este mês a
operação de uma termelétrica a biodiesel com
capacidade de 4,4 MW em Envira (AM).
Data: 06/05/2019
46
Grupo de Comunicação
"Estamos muito preocupados em aproveitar
essas oportunidades, que são únicas. É um
contrato que só vai ser revisto daqui a 15 anos,
se for", afirma Milton Steagall, presidente da
BBF.
A primeira fase do leilão será destinada às
soluções de suprimento para contratos por
potência, englobando qualquer fonte. O preço-
teto para esses contratos é de R$ 1.078 por
megawatt-hora (MWh). Em seguida ocorrerá a
contratação de suprimento de energia específica
para projetos de fontes renováveis, com preço-
teto de R$ 409/MWh.
https://www.valor.com.br/brasil/6239939/leilao-
inovador-tenta-levar-energia-para-rr
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
47
Grupo de Comunicação
Promessa de gás novo para a
competitividade da indústria
Desde que o ministro da Economia, Paulo
Guedes, prometeu um "choque de energia
barata" para reindustrializar o país, reduzindo em
até 50% o custo do gás natural como insumo,
formou-se grande expectativa no setor produtivo
em torno de eventuais medidas do governo para
quebrar o "monopólio" da Petrobras. A simples
iniciativa de colocar o assunto em pauta é muito
bem vinda, pois realmente necessária, mas
convém calibrar as expectativas.
Deve-se lembrar, antes de mais nada, o contexto
das discussões. Com o pré-sal, a oferta de gás
associado ao petróleo no Brasil deve saltar dos
atuais 65 milhões para 150 milhões de metros
cúbicos por dia, em um período de dez anos.
Guedes está convencido de que surge, assim,
uma chance de repetir-se por aqui o mesmo
ganho de competitividade vivido pela indústria
americana com o desenvolvimento do "shale
gas". Para dar vazão à oferta, é preciso criar
demanda - hoje inexistente por causa dos altos
preços no país. A indústria brasileira paga mais
de US$ 12 por milhão de BTU (unidade térmica
britânica e referência no setor), excluindo
impostos, na Ásia o custo fica em US$ 10 e US$
7 na Europa. Nos Estados Unidos, com o gás de
xisto, gira em torno de US$ 4.
Para criar demanda, é preciso rever o papel da
Petrobras. Ela produz 75% do gás no país, mas é
a única fornecedora relevante do mercado, já que
gigantes como Shell e Repsol, sócias da brasileira
na exploração do pré-sal, vendem suas parcelas
à própria estatal por dificuldades de acesso à
infraestrutura de dutos. A Petrobras detém ainda
fatia de 100% do tratamento, 95% da
comercialização e 60% no transporte de gás -
além de participação acionária em 19
concessionárias estaduais de gás canalizado.
O ex-presidente do Banco Central, Carlos
Langoni, professor da Fundação Getúlio Vargas e
incumbido pelo ministro de confeccionar um
plano para o gás, tratou de afastar o clima de
triunfo que começava a instalar-se. "Não é um
pacote", explicou. "É um processo de
desregulamentação, que acompanha o aumento
da oferta, sem canetadas e artificialismos. Eu
acredito no mercado".
O roteiro traçado por Langoni, com a ajuda de
especialistas como Marco Tavares e João Carlos
de Luca, passa pela assinatura de termos de
ajuste de conduta da Petrobras com a ANP e com
o Cade. A estatal declinaria da exclusividade no
uso de gasodutos de transporte, aceitaria um
novo sistema tarifário que viabilize o acesso de
terceiros e se comprometeria a vender 100% de
sua participação nas distribuidoras estaduais.
Paralelamente, a renovação antecipada das
concessões de distribuidoras e o socorro
financeiro para Estados endividados dariam ao
governo a possibilidade de exigir a harmonização
de normas e o fomento à figura do consumidor
livre.
São ações ousadas, com potencial para
transformar o mercado e despertar projetos
industriais adormecidos à espera de melhores
condições, principalmente dos preços da energia.
Onde o gás é matéria-prima, essa tração pode
ser ainda maior - setores como siderurgia,
petroquímica, alumínio e fertilizantes são bons
exemplos. Trata-se, em última instância, de não
usar as riquezas do pré-sal como mera
commodity de exportação, mas como motor para
um processo de reindustrialização.
Os otimistas quanto à concretização do plano
dirão que o presidente da Petrobras, Roberto
Castello Branco, um liberal alinhado com o
ministro da Economia, aceitará enxugar a
participação da estatal no mercado. Castello
Branco acredita que é ineficiente deixar a
empresa com o peso de um mamute e que ela
deveria se concentrar em sua especialidade:
exploração e produção. Nessa linha, um acordo
com o Cade serviria como álibi para enfrentar
resistências corporativas.
Em documento apresentado ao governo, a
Petrobras mostrou que até aceita falar em
abertura - mas para que mesmo trabalhar com
senso de urgência? Ela sugeriu um cronograma
de quatro anos e a criação de uma subsidiária
integral, o Gestor Independente do Mercado de
Gás (GIMG), uma espécie de ONS do setor. Ou
seja, até 2022, quer ter acesso a todos os
contratos e tarifas praticadas por seus
concorrentes, contrariando o espírito de
concorrência que se pretende imprimir.
Além disso, renunciar voluntariamente a posições
contratuais que lhe são vantajosas - essência do
compromisso no Cade - pode ser uma conduta
interpretada pelos acionistas minoritários como
Data: 06/05/2019
48
Grupo de Comunicação
lesiva aos interesses financeiros da Petrobras.
Como se vê, ainda sobram dúvidas e incertezas
sobre os efeitos do plano para uma redução
efetiva dos preços.
https://www.valor.com.br/opiniao/6239983/pro
messa-de-gas-novo-para-competitividade-da-
industria
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
49
Grupo de Comunicação
Transmissão tem rodada de venda de ativos
Por Camila Maia, Maria Luíza Filgueiras e Rodrigo
Polito | De São Paulo e do Rio
O mercado secundário de ativos de transmissão
de energia está movimentado, diante da falta de
leilões envolvendo novos projetos. São ao menos
três transações de venda total ou parcial em
curso, apurou o Valor, envolvendo ativos da
gestora Pátria, da indiana Sterlite Power e da ISA
Cteep. Em outra frente, a construtora de linhões
Tabocas busca um sócio investidor.
O Pátria contratou os bancos Itaú BBA e Bank of
America Merrill Lynch para vender sua empresa
de transmissão, a Argo. A Sterlite, que roubou a
cena nos leilões recentes, colocou seu primeiro
ativo operacional à venda, para reciclar capital e
tocar os demais projetos. Os investimentos do
Pátria e da Sterlite foram feitos em momentos
distintos. A gestora apostou em transmissão
assim que as regras ficaram mais atrativas, em
abril de 2016. Conseguiu arrematar um lote
atrativo, com 1.126 km, sem deságio em relação
à receita anual permitida (RAP) de R$ 405
milhões. Em outubro daquele ano, ganhou um
lote pequeno com deságio de 16,7% e receita de
R$ 39,4 milhões.
Foi a agressividade de investidores como a
Sterlite que tirou o Pátria das novas rodadas.
Desde então, a gestora, que apostava em ganhar
escala com a Argo, não teve sucesso em novos
leilões. Segundo uma fonte, como as taxas de
retorno dos ativos da Argo são atrativas, a
gestora espera ganhar por meio da competição
de potenciais compradores. O Pátria continua
interessado no setor e já está olhando aquisição
de ativos de geração de energia eólica, apurou o
Valor.
Para um potencial comprador, a Argo é
"interessante", mas ainda é necessário avaliar o
ativo para decidir se vale a pena investir na
oportunidade. Potenciais interessados com
condições de fazer uma oferta seriam a
canadense Brookfield, a brasileira Taesa e a
chinesa State Grid. "A avaliação da empresa está
em torno de R$ 6 bilhões, sendo metade 'equity'
e metade dívida. Não é um cheque para muitos
compradores", diz um executivo.
O ativo colocado à venda pela Sterlite é de
menor porte, o que pode ajudar a atrair mais
interessados. Segundo fontes, a companhia
mandatou o Banco ABC Brasil para venda do
projeto Arcoverde, arrematado em abril de 2017
com deságio de 25,87% ante a receita máxima,
garantindo o faturamento anual de R$ 24,6
milhões durante a concessão. Os investimentos
eram estimados em R$ 163,9 milhões.
Esse foi o primeiro leilão com a participação da
Sterlite no Brasil. Posteriormente, com deságios
que chegaram a 60%, a empresa dominou
certames e garantiu R$ 728,6 milhões em receita
anual. Os investimentos, contudo, são vultuosos,
da ordem de R$ 7,7 bilhões. Procurada, a Sterlite
diz que é uma empresa de desenvolvimento de
projetos. "Na Índia, temos como modelo de
negócio a transferência dos nossos ativos para a
IndiGrid (empresa de investimento em
infraestrutura) assim que os projetos são
finalizados. Para os ativos brasileiros,
exploraremos alternativas consistentes com
nosso modelo de negócios", diz em nota.
"Fundos de pensão e outros investidores com
horizonte de longo prazo têm interesse em
transmissão, por ser um dos mais estáveis
dentro do setor elétrico", diz Hiram Pagano, sócio
do escritório Mattos Filho Advogados. Ele ressalta
que há diferença na análise de risco de projetos
com obra concluída ou em andamento, que
impactam o preço final de avaliação.
Outra empresa sondando investidores é a ISA
Cteep. Segundo fontes, a transmissora avalia o
interesse em seus ativos, sendo um deles o
linhão que escoa a energia do complexo do rio
Madeira (RO) para o Sudeste, na qual tem 51%
de participação. "Ela é vendedora nesse projeto,
mas ainda não mandatou bancos", diz uma fonte.
O próximo leilão de transmissão de energia
acontecerá apenas em dezembro, o que deve
manter o mercado secundário aquecido. "Com o
leilão distante, quem está com apetite para
investir começa a olhar ativos para
consolidação", diz Mariana Saragoça, especialista
em infraestrutura do Stocche Forbes Advogados.
De olho no leilão e no interesse no segmento, a
construtora de linhões Tabocas contratou a XP
Investimentos como assessor financeiro - mas
ainda não definiu que percentual vai vender de
seu capital. Procuradas, a ISA Cteep disse que
não tem, no momento, nenhuma negociação de
venda de ativos e o Pátria não comentou.
https://www.valor.com.br/empresas/6239889/tr
ansmissao-tem-rodada-de-venda-de-ativos
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
50
Grupo de Comunicação
Termomecanica vai expandir produção de
alumínio
Por Ivan Ryngelblum | De São Paulo
Após registrar mais um ano positivo, com
crescimento de 37% da receita líquida em 2018,
a metalúrgica paulista Termomecanica,
referência no mercado de transformação de
cobre e suas ligas, vê no alumínio, no futuro, um
dos caminhos para continuar registrando forte
desempenho no futuro. E para garantir um bom
posicionamento no mercado, a empresa pretende
investir R$ 50 milhões neste ano e no próximo na
ampliação e consolidação de seu portfólio do
metal não ferroso.
Os recursos visam consolidar a segunda fase da
produção do metal, iniciada em 2016, na fábrica
de São Bernardo do Campo SP). O valor será
empregado na compra de equipamentos e na
adequação da infraestrutura para que a
companhia passe também a fundir lingotes de
alumínio, matéria-prima para tubos e vergalhões.
O objetivo da empresa é que esta nova fase
entre em operação no primeiro semestre de
2021.
O investimento busca fazer frente às mudanças
vistas no mercado interno, em que o cobre está
sendo substituído por alumínio, especialmente na
fabricação de equipamentos para o setor de
energia, por ser mais barato. Essa área está no
radar da Termomecânica, tendo em vista os
planos do governo federal de realizar novos
leilões de concessões. "Acreditamos que vai ter
muita demanda em transmissão", diz Regina
Venâncio, presidente da Termomecanica, em
entrevista ao Valor. "O Brasil é um país
continental e precisa de infraestrutura. Queremos
fazer parte desta demanda."
O alumínio representa apenas uma fração do
faturamento da empresa, diz a executiva, mas a
ideia é que ganhe mais espaço. Em 2018, a
produção somou 500 toneladas. Para 2019, a
expectativa é que atinja 800 toneladas,
alcançando 24 mil toneladas quando os novos
equipamentos entrarem em operação. "Com as
máquinas que temos, tivemos uma resposta
positiva do mercado [pelos produtos de
alumínio]", afirma a executiva. "Não estamos
sentindo dificuldades em entrar no setor. Temos
capacidade, conhecimento e pessoas que
conhecem o mercado."
Enquanto isso, a Termomecanica continua
consolidando sua posição no mercado de cobre e
ligas. Encerrou 2018 com lucro líquido
consolidado de R$ 149 milhões, aumento de
10,5% em relação a 2017, registrando bom
desempenho operacional, com receita líquida de
R$ 1,37 bilhão, avanço de 37%, e lucro
operacional de R$ 139,3 milhões, 10% de alta.
São os melhores resultados nominais, sem
correção da inflação, da base de dados do Valor
Data, que começa em 2011.
O desempenho foi beneficiado pelo crescimento
de 5,6% no volume total de vendas, que superou
76 mil toneladas. Apesar das dificuldades da
economia no ano passado, com greve dos
caminhoneiros e as incertezas provocadas pela
eleição presidencial, a Termomecanica conseguiu
expandir o volume de vendas em 4,3% no
mercado interno. A presidente do grupo atribuiu
o desempenho à boa capitalização da empresa e
à venda de produtos com maiores margens.
"Temos condições de oferecer maior prazo de
pagamento. Com o custo de financiamento caro
no país, nós pudemos oferecer crédito aos nossos
clientes a um custo menor e prazo de pagamento
mais estendido, que pode chegar a 180 dias ou
mais", afirma Regina.
As exportações também ajudaram no resultado.
Responsável por 20% da receita consolidada, a
venda ao exterior subiu 11% em 2018, com
crescimento dos embarques para os Estados
Unidos e países da América Latina, fazendo com
que a empresa não ficasse sujeita à economia
brasileira.
A fraca situação do país continua um impeditivo
para uma retomada expressiva das atividades.
Segundo Regina, a ocupação capacidade
instalada está em torno de 70% e, para subir,
aguarda sinais de melhora. "Há muita
expectativa ainda, as indústrias estão
aguardando algum movimento das reformas para
arriscar mais, para realmente investir", afirma
Regina. Enquanto isso, Termomecanica mantém
aposta no exterior, podendo ir além dos 20%. E
investirá para conquistar novos nichos de
mercado. "A empresa sempre investiu. Mesmo
em anos mais difíceis não parou, diz.
https://www.valor.com.br/empresas/6239867/te
rmomecanica-vai-expandir-producao-de-aluminio
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
51
Grupo de Comunicação
Em 2019, Klabin investirá R$ 2 bi em ciclo
de expansão
Por Stella Fontes | De São Paulo
Em 2019, a Klabin deverá destinar cerca de R$ 2
bilhões para seu novo ciclo de crescimento, que
consumirá um total de R$ 9,1 bilhões em
investimentos até 2023. Os desembolsos para o
projeto Puma 2, aprovado pelo conselho de
administração em abril, começam neste mês.
Com a expansão, a companhia adicionará pelo
menos 920 mil toneladas por ano de papéis
kraftliner a sua capacidade, integradas à
produção de celulose.
Para o diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira,
o desempenho alcançado no primeiro trimestre
demonstra que a companhia está em rota segura
e sustentável de resultados financeiros,
"estabelecendo as bases necessárias para mais
um importante ciclo de crescimento". A redução
da alavancagem para 3 vezes, pela relação entre
dívida líquida e Ebitda em 12 meses, é uma das
métricas observadas pela companhia. Para
analistas, embora houvesse expectativa de queda
mais acelerada no intervalo, o programa recente
de gestão de dívida resultou em um balanço
saudável e apto ao novo ciclo.
Em teleconferência, o executivo destacou que o
primeiro trimestre, em geral, evidencia a
flexibilidade dos negócios da Klabin -- e não foi
diferente entre janeiro e março deste ano.
"Empregamos mais papéis na nossa conversão e
privilegiamos a rentabilidade", disse. Por isso,
embora as vendas em volume de papéis e
embalagens tenham recuado no intervalo, reflexo
da economia mais devagar do que o esperado, as
receitas avançaram.
Ao mesmo tempo, a unidade Puma, de celulose,
manteve a forte capacidade de geração de caixa,
que dá fôlego para a companhia tocar em
princípio apenas com recursos próprios o plano
de expansão. Para o segundo trimestre, a
expectativa é a de que a estabilidade política
reduza as incertezas sobre a economia, o que
pode trazer alguma melhora para o mercado
doméstico. "Do lado de Klabin, observando que
teremos a parada geral de Monte Alegre no fim
de maio, o ritmo de resultado deve ser muito
parecido [com o primeiro trimestre]",
acrescentou Teixeira.
Sobre a aposta em kraftliner, que está no centro
do projeto de expansão em Ortigueira (PR), o
executivo explicou que esse tipo de papel tem se
comportado cada vez mais como uma solução
amigável no processo de evolução das
embalagens. "O kraftliner não só conta com
crescimento vigoroso em produtos como frutas,
que em grande parte ainda são transportadas a
granel no Brasil, mas também no mundo todo a
regulamentação fará com que o kraftliner seja o
grande vencedor nessa onda de embalagens
mais sustentáveis", disse.
O fato de haver outros investimentos anunciados
nesse segmento não preocupa a companhia. De
acordo com o diretor comercial de papéis da
Klabin, Flavio Deganutti, o crescimento estrutural
do kraftliner é grande e tanto o projeto de
expansão da companhia quanto os de outras
fabricantes serão bem recebidos pelo mercado.
"O mercado futuro é bastante pujante", afirmou.
O executivo observou ainda que poucos projetos
têm as mesmas características de produto como
a Klabin, como por exemplo o fato de ser 100%
eucalipto.
Diante do projeto, a companhia, que se
apresenta como consolidadora no mercado de
embalagens de papel, busca mais do que nunca a
consolidação, segundo o diretor-geral. "Com essa
capacidade, a Klabin vai buscar integrar parte
importante desse papel [na fabricação de
embalagens]. A integração, como mostrou o
resultado do primeiro trimestre, é de fato o
grande mote de flexibilidade dessa companhia",
disse.
Essa busca também está alinhada à demanda das
grandes marcas globais que atuam no Brasil. "A
Klabin busca essa consolidação para atender
melhor os grandes clientes que atuam aqui no
Brasil", disse, acrescentando que mais detalhes
sobre o tema entrariam no campo da estratégia e
não podem ser revelados. Questionado sobre o
prazo ou momento de uma potencial
consolidação, o executivo disse que não há nada
em curso, neste momento, que obrigue a
companhia a fazer algum comentário formal
sobre o tema. "O que há é a visão de
consolidação desse setor, que ainda é um dos
mais fragmentados do mundo", afirmou.
https://www.valor.com.br/empresas/6239883/e
m-2019-klabin-investira-r-2-bi-em-ciclo-de-
expansao
Voltar ao Sumário
Data: 06/05/2019
52
Grupo de Comunicação
Como direcionar recursos para
investimentos sustentáveis?
Por Consultório financeiro
Aplico meus recursos há muito tempo e possuo
uma carteira bem diversificada entre renda fixa e
variável. Como me preocupo cada vez mais com
questões ambientais e sociais, gostaria de saber
como fazer investimentos que levem essas
questões em consideração?
Marcelo Lara Nogueira, CFP, responde:
Sim, existem. E você não precisa ser um grande
investidor para fazer investimentos sustentáveis.
O mercado de investimentos que geram
resultados positivos para a sociedade vem
crescendo pois, cada vez mais, investidores
passam a questionar o uso final que é dado a seu
dinheiro. Antigamente, investidores com essa
preocupação deixavam de aplicar em empresas
"irresponsáveis" ou que sua atividade provocasse
danos ao meio ambiente. Hoje em dia existem
muitas outras alternativas.
O primeiro passo é definir se o investimento
pretendido é de renda fixa, emprestando dinheiro
com data para recebê-lo de volta, ou de renda
variável, na qual o investidor torna-se sócio da
companhia.
A lei 12.431 de 2011, a qual isentou o Imposto
de Renda (IR) sobre os rendimentos recebidos
por pessoas físicas que investissem em fundos de
debêntures de infraestrutura ou as comprassem
diretamente, ajudou a acelerar a criação do
mercado de capitais de renda fixa no Brasil.
Essas debêntures podem ser emitidas por
empresas que tenham projetos de infraestrutura.
Muitos desses projetos têm impacto social e
ambiental como energia renovável, saneamento
e transporte hidroviário ou ferroviário.
Esses fundos e debêntures estão disponíveis para
o público geral, incluindo o pequeno investidor, e
podem ser encontrados nas corretoras de
investimento e nos bancos. O objetivo do fundo
deve ser de investir em projetos que gerem
efeito socioambiental positivo para garantir que
sejam selecionadas debêntures que financiam
projetos sustentáveis.
O investidor deve atentar-se aos ativos que
compõem a carteira do fundo escolhido para
certificar-se que os projetos investidos tenham
efeito positivo para a sociedade.
No caso do meio ambiente, o investidor pode
comprar transações com selo de "títulos verdes"
ou "green bonds", como são conhecidos
internacionalmente, cujos recursos são utilizados
para trazer benefícios ao meio ambiente, como a
mitigação dos efeitos das mudanças climáticas,
entre outros.
Ainda sem emissões no mercado brasileiro,
também existem os "social bonds", que
promovem resultados sociais positivos.
Do lado da renda variável, a bolsa criou em 2005
o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE),
que mede a performance das empresas com base
na eficiência econômica, equilíbrio ambiental,
justiça social e governança corporativa. O índice
tem por objetivo auxiliar os investidores na
tomada de decisão de investimentos
responsáveis, que fazem a gestão de impactos
negativos ASG (Ambientais Sociais e de
Governança).
A carteira do ISE é atualmente composta por 30
empresas. Ademais, existe também o Índice
Carbono Eficiente (ICO2), composto por
empresas que adotam práticas transparentes
com relação a emissões de gases do efeito
estufa.
O investidor tem também a alternativa de aplicar
por meio de plataformas on-line que ligam
empresas menores a investidores tanto para
dívida como para renda variável, private equity e
crowd equity.
Vale lembrar que investimento com resultado
positivo para a sociedade não significa baixo
retorno e tampouco filantropia. Muitos defendem
que investir em empresas responsáveis
socialmente gera valor no longo prazo para seus
credores e acionistas, pois estão melhor
preparadas para enfrentar os riscos inerentes aos
seus negócios, bem como possuem uma relação
mais longeva com seus stakeholders, acessando
o bolso de investidores que, além de se
preocuparem em aplicar bem, buscam também
investir fazendo o bem.
Devido à diversidade de opções e complexidade
dos riscos envolvidos, é recomendável ao leitor
buscar a ajuda de um planejador financeiro
pessoal certificado e autorizado pela CVM a dar
consultoria sobre valores mobiliários, que irá
orientá-lo para que suas decisões de
investimento estejam alinhadas a seus planos de
vida e perfil pessoal.
Data: 06/05/2019
53
Grupo de Comunicação
Marcelo Lara Nogueira é planejador financeiro
pessoal e possui a certificação CFP (Certified
Financial Planner), concedida pela Planejar
(Associação Brasileira de Planejadores
Financeiros) E-mail:
https://www.valor.com.br/financas/6239703/co
mo-direcionar-recursos-para-investimentos-
sustentaveis
Voltar ao Sumário