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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 06 de maio 2019

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 06 de maio 2019

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 3

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 4

Vazamento de água no túnel Anhangabaú deixa trânsito lento na região .............................................. 4

Drones ajudam na preservação de áreas protegidas e no combate a crimes.......................................... 5

Pesquisa - Os mais amados de São Paulo ......................................................................................... 6

Conheça cinco lugares para visitar com a família ............................................................................... 7

Plataforma do Gás é lançada na Agrishow ........................................................................................ 8

Incêndio causado por obra da Sabesp no centro de SP deixa ferido grave ............................................. 9

Incêndio causado por obra da Sabesp deixa ferido grave após vazamento de gás em SP ...................... 10

Santos avalia como limpar o antigo lixão da Alemoa ........................................................................ 11

Segundo plano ............................................................................................................................ 13

Busca por uma alimentação saudável impulsiona produção de peixes ................................................ 15

Meio Ambiente vistoria e acompanha retirada dos aguapés ............................................................... 18

Inspeção veicular obrigatória reduziria poluição, mas foi suspensa .................................................... 20

URE Barueri aguarda emissão de alvará de construção para início das obras ....................................... 21

Continua em estado grave homem que teve 90% do corpo queimado em incêndio no centro ................ 22

Projeto recuperará área igual a 1,7 mil campos de futebol ................................................................ 23

Prefeito de Biritiba Mirim responderá por crime ambiental ................................................................ 24

Antes que seja tarde .................................................................................................................... 25

Paço irá comprar área para sobrevida de 6 anos a aterro ................................................................. 26

Furto de água aumenta 12% em um ano no Grande ABC ................................................................. 27

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 29

Gasodutos: a conta não pode ficar para a população ........................................................................ 29

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 31

Alckmin prega volta às origens e Doria, renovação, em convenção do PSDB ....................................... 31

Como fazer compras, cozinhar e comer em um mundo que está aquecendo? ...................................... 33

Mônica Bergamo: Mais da metade dos alunos de universidades federais é de baixa renda, diz pesquisa . 37

Painel ........................................................................................................................................ 39

ESTADÃO ................................................................................................................................... 40

Coluna do Estadão: PMs poderão atuar no lugar de fiscais do Ibama .................................................. 40

Alckmin diz que tucanos devem fortalecer Social Democracia ............................................................ 41

De 500 mil a 1 milhão de espécies estão ameaçadas de extinção, diz relatório - Sustentabilidade - Estadão ................................................................................................................................................. 42

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 44

Edital de leilão de energia para Roraima inova ................................................................................ 44

Leilão inovador tenta levar energia para RR .................................................................................... 45

Promessa de gás novo para a competitividade da indústria ............................................................... 47

Transmissão tem rodada de venda de ativos ................................................................................... 49

Termomecanica vai expandir produção de alumínio ......................................................................... 50

Em 2019, Klabin investirá R$ 2 bi em ciclo de expansão ................................................................... 51

Como direcionar recursos para investimentos sustentáveis? ............................................................. 52

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Metro Jornal

Data: 06/05/2019

Vazamento de água no túnel Anhangabaú

deixa trânsito lento na região

O túnel Anhangabaú sofreu um vazamento de

água nesta segunda-feira (6). Equipes da

Sabesp foram acionadas para uma avaliação

do ocorrido e informaram em nota que não há

redes de água no local que possam estar

causando o problema.

Neste momento, não há nenhum funcionário

no ponto do incidente – nem da companhia,

nem da Prefeitura de São Paulo. Também não

há nenhum agente responsável pelo controle

do trânsito.

A faixa da direita, que é a de ônibus, no

sentido bairro, permanece interditada por

cones da CET. Devido ao bloqueio, há lentidão

para o motorista desde a avenida Tiradentes.

A água que escorre de um dos canos da

parede do túnel forma uma grande poça no

chão. Além do vazamento, há diversos sinais

de infiltração e buracos no local.

https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/0

5/06/vazamento-agua-tunel-anhangabau-

deixa-transito-lento-regiao.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: Band Cidade 2ª edição ? Tv

Bandeirantes

Data: 03/05/2019

Drones ajudam na preservação de áreas

protegidas e no combate a crimes

Parque Estadual de Campos do Jordão,

Fundação Florestal, Pedra do Baú, Estação

Ecológica de Bananal, APA da Mantiqueira

Duração: 00:05:21

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000

1E96A012E8D98CBA716E1200F0C34F55F931E

1023F8A90F2A4804467CD53017BF5F28C7609

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969F68

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Grupo de Comunicação

Veículo: Revista Veja SP

Data: 03/05/2019

Pesquisa - Os mais amados de São Paulo

Redação VEJA São Paulo

Pesquisa feita com leitores de VEJA SÃO

PAULO revela os endereços favoritos dos

paulistanos, entre restaurantes, baladas,

centros culturais, estádios, lojas...

Pelo segundo ano consecutivo, Vejinha

apresenta os preferidos dos paulistanos. Para

chegar aos nomes dos 25 eleitos dos

moradores da cidade — entre restaurantes,

salas de espetáculo, baladas, universidades,

estádios e lojas —, a revista encomendou uma

pesquisa à Inteligência Abril, que pertence ao

Grupo Abril, o mesmo que publica VEJA SÃO

PAULO.

Foram consultadas 920 pessoas, a maior parte

delas pertencente às classes A e B, para

definir os resultados de “Os Mais Amados de

São Paulo”. Na composição desse grupo, 53%

eram homens e 47%, mulheres. Os

questionários foram divulgados pelo site da

publicação no período de 25 de fevereiro a 10

de março. Como resultado, está destacado o

nome dos três preferidos de cada uma das

categorias. Há de endereços centenários aos

que surgiram apenas na última década.

Variam de centros culturais como o Museu de

Arte de São Paulo, o Masp, a parques como o

Ibirapuera, passando por estabelecimentos

como o supermercado Pão de Açúcar e a loja

de brinquedos Ri Happy. Em outras categorias,

o que se viu foram disputas acirradíssimas. No

caso da casa de shows mais querida, a vitória

foi por apenas quatro décimos entre a

primeira colocada, a Sala São Paulo, e a

segunda, o Credicard Hall. Nas páginas a

seguir, estão detalhados esses e outros

resultados de lugares que estão no coração

dos paulistanos.

Parque

Com administração concedida à iniciativa

privada e cujo contrato deve ser assinado em

dois meses segundo previsão do prefeito

Bruno Covas, o parque favorito dos

paulistanos foi inaugurado em 1954, por

ocasião do quarto centenário da capital. Com

projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer e

paisagismo de Otávio Augusto Teixeira Mendes

e Roberto Burle Marx, esparrama-se por 1,6

milhão de metros quadrados. Essa imensidão

verde costuma receber pelo menos 60 000

visitantes nos fins de semana, público

interessado em praticar esportes ou

simplesmente admirar a paisagem. Parque

Ibirapuera. Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n,

? 5574-5045.

1º Ibirapuera – 51,1%

2º Villa-Lobos – 13,6%

3º Água Branca – 5,9%

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22174783&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Liberal online - Americana

Data: 03/05/2019

Conheça cinco lugares para visitar com a

família

Cidade de São Paulo conta com diversas

opções para aproveitar o fim de semana sem

precisar ir muito longe da região central

Quem quer se divertir com a família sem

gastar muito e também sem ir muito longe,

pode escolher uma das diversas opções da

imensa lista que a cidade de São Paulo

oferece. Para ajudar, confira abaixo cinco

dicas de passeios.

Jardim Botânico de São Paulo

Quem gosta de natureza e curte fazer um

piquenique, o Jardim Botânico é uma opção

perfeita. Graças ao cenário convidativo com

muito verde e belezas naturais, o local

encanta todo mundo. Quem quiser garantir

uma mesa, no entanto, é bom chegar cedo.

Parque da Água Branca

Ideal para toda a família, o Parque da Água

Branca também tem diferentes opções de

lazer com playgrounds e ambientes para

piqueniques. Quem for lá às terças, sábados e

domingos ainda pode saborear um café da

manhã orgânico, servido no quiosque perto da

Feira do Produtor.

Zoo de São Paulo

O Zoológico de São Paulo se tornou um dos

passeios mais procurados da cidade. O destino

reúne mais de 3 mil animais de diferentes

espécies nativas e de outras partes do mundo.

Dessa vez, o Zoo tem um novo atrativo: uma

girafinha recém-nascida. Filha do casal Mel e

Palito, a filhote, geralmente, aparece aos

visitantes pela manhã. Hora que mãe e filha

saem do recinto para tomar sol.

Pedra Grande

Localizada no Parque Estadual da Cantareira,

do alto da Pedra Grande os visitantes podem

apreciar a vista para a cidade. Para isso, é

preciso um pouco de fôlego para subir uma

trilha de uma hora e meia. Mas, sem dúvida, o

esforço vale a pena.

Ciclovia entre os parques Cândido

Portinari e Villa-Lobos

São 11 km de pura diversão. A ciclovia liga os

parques Cândido Portinari e o Villa-Lobos.

Além do trajeto ideal para curtir o visual, os

parques contam com playgrounds, espaço

para piquenique, quadras, campos de futebol

e aparelhos de ginástica. Lembrando que o

visitante pode levar sua própria bike ou alugar

uma no local.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22161474&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal Pebinha de Açúcar - Pará

Data: 03/05/2019

Coluna do Lima Rodrigues

Plataforma do Gás é lançada na Agrishow

Foi lançada na Arena do Conhecimento, na

Agrishow 2019 - 26ª Feira Internacional de

Tecnologia Agrícola em Ação, a Plataforma do

Gás no Agronegócio. A iniciativa é de um

conjunto de empresas e associações que

apresentaram as inúmeras possibilidades de

uso e os benefícios do biogás, do biometano e

do gás natural no agronegócio.

'Mostramos a sinergia entre agronegócio e as

diversas aplicações do gás', disse Walter

Fernando Piazza Júnior, presidente da

GasBrasiliano na região noroeste do Estado de

São Paulo. Segundo ele, o gás natural, já

usado em 80% do PIB industrial brasileiro,

ainda está distante em algumas regiões

industrializadas do interior. Porém, por meio

do uso do biometano, produzido pelo

agronegócio, o uso desse tipo de energia pode

expandir, sendo introduzido na malha

energética.

O gás natural, assim como o biometano, pode

ser usado em tratores, colheitadeiras,

caminhões e diversos processos do

agronegócio, como para secagem de grãos e

fornos, por exemplo. 'Será um avanço para

todos, pois a tecnologia já está consolidada,

não é algo novo', acrescenta Piazza Júnior. 'O

biometano tem um potencial muito grande no

interior paulista e, como diz o secretário de

Infraestrutura do Estado de São Paulo,

Glaucio Attorre Penna, é o pré-sal caipira a

ser explorado pelo próprio setor do

agronegócio', emenda.

Além de Piazza Júnior e Penna,

representantes da Citrosuco, New Holland e

Cocal participaram do evento, que é uma

iniciativa das associações Abegas (Associação

Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás

Canalizado), Abiogás (Associação Brasileira de

Biogás e de Biometano) e COGEN (Associação

da Indústria e Cogeração de Energia), das

empresas Citrosuco, Cocal, GasBrasiliano,

NewHolland, São Martinho e Tereos, e tem o

apoio da Secretaria de Infraestrutura e

Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles

afirma que o problema ambiental não está no

campo

O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

participou durante a Agrishow 2019 - 26ª

Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em

Ação, de um evento promovido pelo LIDE

Ribeirão Preto, com o tema: 'Perspectivas do

Agronegócio Brasileiro', na Arena do

Conhecimento. O encontro, teve a participação

de autoridades, representantes do setor e

empresários.

Durante o debate, mediado pelo jornalista

William Waack, Salles afirmou que a primeira

fase da agenda de qualidade ambiental urbana

é fazer e deixar claro que o problema do país

no aspecto ambiental não está no campo, sim

nas cidades. 'Nas metrópoles, existem os

graves problemas do saneamento e do lixo. A

agenda de combate aos resíduos no mar já

estava pronta no Brasil antes de ser

apresentada no exterior. Precisamos saber se

defender, pois somos apenas três por cento da

emissão de gases de efeito estufa no mundo.

Estados Unidos e China, juntos, são mais de

40%', afirma.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22173680&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Folha de S.Paulo

Veículo2: Agora São Paulo

Data: 03/05/2019

Incêndio causado por obra da Sabesp no

centro de SP deixa ferido grave

Empresa furou duto de gás por acidente ao

trocar rede de água; Juarez Alves teve 90%

do corpo queimado pelas chamas em seu

apartamento

Priscila Camazano, Dhiego Maia e Paulo

Gomes

Uma obra da Sabesp (Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo) perfurou uma tubulação de gás natural

e causou incêndio em um apartamento no

centro de São Paulo, na madrugada desta

sexta (3).

Juarez Alves, 47, dormia quando as chamas

tomaram conta de seu apartamento, no

sétimo andar de um prédio na altura do

número 167 da rua Carmelitas, por volta das

3h.

Ele teve 90% do corpo queimado e foi levado

para o Hospital das Clínicas, onde se encontra

internado na UTI.

Uma segunda vítima, que também residia no

local, passou mal ao inalar uma grande

quantidade de gás. Não foi informado seu

estado de saúde.

A Sabesp confirmou que o incêndio foi

iniciado quando um grupo de funcionários da

companhia fazia a troca da rede de água na

rua Tabatinguera, próxima à rua Carmelitas,

na região do centro conhecida como Baixada

do Glicério.

“A obra acabou atingindo a rede de gás.

Imediatamente a equipe acionou a Comgás

para o fechamento [da tubulação]”, explicou a

empresa.

A Sabesp lamentou o acidente e disse ainda

que “vai colaborar com a apuração do caso

assim como na prestação de assistência às

vítimas”.

Equipes do Corpo de Bombeiros resgataram o

morador atingido pelo incêndio, apagaram o

fogo e fizeram o isolamento da rede de gás

afetada, que pertence à empresa Com gás.

Segundo a companhia de gás, as causas do

acidente estão sendo apuradas.

Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de

Bombeiros, a primeira suspeita é de que o gás

—que é mais leve que o ar e sobe com mais

facilidade— tenha invadido o apartamento e,

ali se acumulando, ao entrar em contato com

alguma faísca, tenha iniciado o incêndio.

O vazamento de gás também tomou conta da

rede de bueiros na região e forçou o

esvaziamento de outros prédios do entorno

devido a riscos de novas explosões.

Por causa do acidente, a Companhia de

Engenharia de Tráfego bloqueou a rua

Tabatinguera junto à praça Dr. João Mendes, e

a ma Frederico Alvarenga com a ma

Alexandria

No início da noite, foram liberadas duas das

três faixas da rua Tabatinguera. As mas das

Carmelitas e Frederico Alvarenga seguiam

interditadas.

A companhia proprietária da rede de gás

natural disse que mantém uma equipe no local

para restabelecer o funcionamento da

distribuição do produto aos imóveis afetados.

A Defesa Civil e a Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo)

também monitoram a ocorrência.

A Defesa Civil informou que dois apartamentos

foram atingidos pelas chamas e permanecem

interditados. Outros 30 apartamentos,

evacuados pela manhã em decorrência do

vazamento de gás, já tinham sido liberados à

noite.

A Sabesp informa ainda que atende os

moradores que tiveram que sair de casa com

uma tenda no Poupa tempo da Sé. Segundo a

companhia, foram distribuídos alimentos, e

parte dos desalojados foi encaminhada a

hotéis da região.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22187636&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22188454&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal e Rádio Ipanema digital

Data: 04/05/2019

Incêndio causado por obra da Sabesp

deixa ferido grave após vazamento de gás

em SP

Priscila Camazano, Dhiego Maio e Paulo

Gomes, FOLHAPRESS

Uma obra da Sabesp (Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São Paulo)

perfurou uma tubulação de gás natural e

causou incêndio em um apartamento no

centro de São Paulo, na madrugada desta

sexta (3).

Juarez Alves, 47, dormia quando as chamas

tomaram conta de seu apartamento, no

sétimo andar de um prédio na altura do

número 167 da rua Carmelitas, por volta das

3h. Ele teve 90% do corpo queimado e foi

levado para o Hospital das Clínicas, onde se

encontra internado na UTI.

Uma segunda vítima, que também residia no

local, passou mal ao inalar uma grande

quantidade de gás. Não foi informado seu

estado de saúde.

A Sabesp confirmou que o incêndio foi

iniciado quando um grupo de funcionários da

companhia fazia a troca da rede de água na

rua Tabatinguera, próxima à rua Carmelitas,

na região do centro conhecida como Baixada

do Glicério. 'A obra acabou atingindo a rede de

gás. Imediatamente a equipe acionou a

Comgás para o fechamento [da tubulação]',

explicou a empresa.

A Sabesp lamentou o acidente e disse ainda

que 'vai colaborar com a apuração do caso

assim como na prestação de assistência às

vítimas'.

Equipes do Corpo de Bombeiros resgataram o

morador atingido pelo incêndio, apagaram o

fogo e fizeram o isolamento da rede de gás

afetada, que pertence à empresa Comgás.

Segundo a companhia de gás, as causas do

acidente estão sendo apuradas.

Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de

Bombeiros, a primeira suspeita é de que o gás

-que é mais leve que o ar e sobe com mais

facilidade- tenha invadido o apartamento e, ali

se acumulando, ao entrar em contato com

alguma faísca, tenha iniciado o incêndio.

O vazamento de gás também tomou conta da

rede de bueiros na região e forçou o

esvaziamento de outros prédios do entorno

devido a riscos de novas explosões.

Por causa do acidente, a Companhia de

Engenharia de Tráfego bloqueou a rua

Tabatinguera junto à praça Dr. João Mendes, e

a rua Frederico Alvarenga com a rua

Alexandria.

No início da noite, foram liberadas duas das

três faixas da rua Tabatinguera. As ruas das

Carmelitas e Frederico Alvarenga seguiam

interditadas.

A companhia proprietária da rede de gás

natural disse que mantém uma equipe no local

para restabelecer o funcionamento da

distribuição do produto aos imóveis afetados.

A Defesa Civil e a Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo)

também monitoram a ocorrência.

A Defesa Civil informou que dois apartamentos

foram atingidos pelas chamas e permanecem

interditados. Outros 30 apartamentos,

evacuados pela manhã em decorrência do

vazamento de gás, já tinham sido liberados à

noite.

A Sabesp informa ainda que atende os

moradores que tiveram que sair de casa com

uma tenda no Poupatempo da Sé. Segundo a

companhia, foram distribuídos alimentos, e

parte dos desalojados foi encaminhada a

hotéis da região.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22193134&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna - Santos

Data: 04/05/2019

Santos avalia como limpar o antigo lixão

da Alemoa

Prefeitura abriu concorrência para se

realizarem estudos de descontaminação da

área

Eduardo Brandão

Dezesseis anos após ser desativado, o entorno

do lixão no Distrito Industrial da Alemoa, em

Santos, poderá, enfim, ser descontaminado. É

o que prevê edital aberto pela Prefeitura para

realização de levantamento que identifique os

contaminantes no solo do lugar.

O estudo também avaliará os riscos da

presença desses materiais, técnicas de

limpeza e gerenciamento das áreas infectadas

durante três décadas - entre 1972 e 2003 - de

descarte de resíduos sem tratamento.

A despoluição é aguardada desde 1999,

quando Poder Público, Cetesb e Ministério

Público do Estado (MPE) firmaram um Termo

de Ajustamento de Conduta (TAC) para esse

fim. Porém, sem sucesso.

Segundo a Secretaria de Gestão, os trabalhos

começarão em até 90 dias. É o prazo previsto

para o término da licitação, aberta no final de

abril. O estudo que indicará a melhor técnica

de descontaminação do solo tem conclusão

prevista em até seis meses. Não se informou o

custo estimado.

A pasta esclarece que o monitoramento da

área é uma rotina exigida pela Companhia

Ambiental do Estado (Cetesb) em lotes

com passivo ambiental. O último

levantamento técnico no local, que era um dos

mais antigos lixões paulistas, ocorreu em

2012.

A companhia explica que a investigação

detalhada da área faz parte do Plano de

Investigação e Remediação de locais que

receberam contaminantes.

Dados preliminares da Cetesb indicam que,

no local, há metano - gás incolor gerado por

acúmulo e decomposição de lixo.

Segundo a Cetesb, o estudo deve detalhar os

tipos de contaminantes no solo e indicar como

removê-los.

HISTÓRICO

Durante 31 anos, a área na Alemoa - um

manguezal com mais de 400 mil metros

quadrados (m2) - acumulou resíduos e

detritos contaminados. Uma parte foi

recuperada para abrigar um terminal portuário

de contêineres e granéis líquidos. Usou-se a

mesma tecnologia de despoluição de terrenos

que deram lugar a complexos esportivos para

a Olimpíada de Londres, em 2012.

Apesar de o antigo lixão ter sido desativado

em 2003, o local ainda serve de estação de

transbordo. Ali, se abastecem caminhões que

levam lixo ao Aterro Sanitário do Sítio das

Neves, na Área Continental.

Nas proximidades do lixão, fica a Vila dos

Criadores, formada por sucessivas invasões

desde a década de 1990 e ainda sem um

plano de congelamento ou de urbanização.

Estima-se que 5 mil pessoas morem ali.

Em nota, a Prefeitura diz apostar na

recuperação ambiental para dar uma

destinação ao lote. No entanto, ainda não

definiu como aproveitará o espaço.

Local para depósito de resíduos por 31 anos,

hoje serve como área de transbordo para o

Sítio das Neves

CRONOLOGIA

> > 1969 - Estudo indica a Alemoa como

solução para deposição do lixo de Santos.

> > 1972 - Início das atividades do Lixão da

Alemoa, em uma área de manguezal de 400

mil m2, então pertencente à União.

> > 1978 - Estudo da Cetesb aponta outros

locais para servirem de aterro, entre os quais

a Área Continental.

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Grupo de Comunicação

> > 1990 - Parte da área da Alemoa é

ocupada e se transforma no núcleo

habitacional Vila dos Criadores - ainda

existente. No mesmo ano, laudos da Cetesb

indicavam que o lixão já estava saturado.

> > 1992 - Um Termo de Ajustamento de

Conduta (TAC) foi firmado entre Ministério

Público, Cetesb e Prefeitura, prevendo a

desativação do lixão - porém, não foi

cumprido.

> > 1996 - Cetesb emite licença para

operação de aterro sanitário no Sítio das

Neves, na Área Continental.

> > 1998 - A coleta de lixo na Cidade passa à

iniciativa privada, em substituição à Prodesan.

> > 1999 - A 2a Vara da Fazenda Pública de

Santos determina a desativação do Lixão da

Alemoa, num prazo de dois anos, também não

cumprido.

> > 2000 - Em novo TAC, o fim das atividades

do lixão era previsto para setembro de 2002.

Outra vez, a data foi superada.

> > 2003 - Em 17 de janeiro, a Prefeitura

consegue desativar o lixão da Alemoa. Os

resíduos sólidos passam a ser levados para o

Aterro Sanitário do Sítio das Neves, na Área

Continental.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22185229&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Cruzeiro do Sul - Editorial

Data: 04/05/2019

Segundo plano

O descarte irregular de lixo é proibido no brasil

desde 1954, mas a lei nunca foi obedecida

A defesa do meio ambiente está presente em

todas as campanhas políticas e nas

plataformas de candidatos a qualquer cargo

eletivo, até para dar uma roupagem de

modernidade a quem a defende. Na prática,

em todas as instâncias de poder, com raras

exceções, as questões relacionadas ao meio

ambiente são deixadas em um segundo plano

para só reaparecerem na próxima campanha

eleitoral. A fiscalização de infrações nessa área

parece cada vez menos eficiente, com órgãos

especializados dependendo de denúncias para

sair da letargia e ir a campo verificar os

problemas.

Dias atrás, moradores do bairro do Porto,

município de Capela do Alto, denunciaram que

o Centro de Detenção Provisória (CDP)

daquela localidade, que abriga mais de 3.400

presos, mais de mil acima de sua capacidade,

estaria despejando esgoto sem tratamento no

rio Sarapuí. A unidade prisional, segundo a

Secretaria da Administração Penitenciária

(SAP), teria sistema próprio de tratamento de

esgoto operado por empresa terceirizada. Já a

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb), que já foi referência na sua

área de atuação, informa não ter recebido

qualquer denúncia ou reclamação sobre

despejo irregular de esgoto no rio Sarapuí e,

por esse motivo, não tem informações sobre o

fato.

Outra notícia relacionada à poluição dos rios

da região chega por meio da denúncia de um

vereador sorocabano sobre aquela causada

pelo despejo sem qualquer tratamento do

esgoto produzido pelos bairros Cidade Nova e

Pirapitingui, em Itu, no córrego Tapera

Grande, um dos afluentes do rio Pirajibu. É

uma quantidade imensa de esgoto in natura

gerado por uma população estimada em 50

mil pessoas. O córrego nasce atrás do Hospital

Pirapitingui, em Itu, onde recebe toda essa

carga de efluentes. Em seguida percorre uma

longa distância e atravessa o bairro Cajuru,

em Sorocaba. Desde o ano passado, todo o

esgoto produzido no bairro sorocabano passa

por tratamento, uma vez que o Saae

inaugurou uma estação de tratamento de

esgoto específica para aquele local, mas a

poluição continua, pois não houve

investimento semelhante no município vizinho.

O córrego poluído, além de todos os

inconvenientes e problemas ambientais que

apresenta, ainda é apontado como o grande

responsável pela infestação de pernilongos

naquela região da cidade.

Esses são dois exemplos recentes de como

problemas ambientais são tratados sem a

devida atenção pelas autoridades. Nos dois

casos, os responsáveis pela fiscalização

ambiental do Estado de São Paulo deveriam se

envolver diretamente, investigar as denúncias

e dar uma resposta rápida e convincente para

a sociedade. Mas nada se compara ao que

pode acontecer se for aprovado projeto que,

mais uma vez adia o fim dos lixões no Brasil,

uma novela que se arrasta há décadas e, pelo

jeito, está longe de terminar. O descarte

irregular de lixo é proibido no Brasil desde

1954, mas a lei nunca foi obedecida. O tema

foi retomado em 1981 com a criação da

Política Nacional do Meio Ambiente, mas mais

uma vez foi ignorado.

Somente em 2010, com a criação da Política

Nacional de Resíduos Sólidos, foi elaborada

uma legislação consistente e estabelecido um

prazo para o fim do descarte sem qualquer

critério do lixo urbano, responsável pelo

surgimento de milhares de lixões. Essa

legislação estabeleceu que os lixões deveriam

acabar em todos os municípios em 2014.

Cinco anos depois, segundo levantamento

realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo,

metade dos municípios brasileiros ainda tem

lixões. A recente marcha dos prefeitos a

Brasília apresentou, entre outras

reivindicações, que o prazo para o fim dos

lixões seja mais uma vez adiado, desta vez

para 2021. Não é possível aceitar que mais

uma vez o prazo seja prorrogado.

Como se sabe, boa parte dos problemas de

saúde da população é causada por deficiências

no saneamento básico. Os lixões, embora

pareçam uma solução barata para a disposição

final do lixo, se tornam uma espécie de

armadilha no longo prazo, pois expõem um

grande número de pessoas a ambientes

seriamente contaminados e potencialmente

propagadores de várias doenças. Um projeto

de lei para a prorrogação do prazo foi

apresentado na Câmara Federal e teve sua

tramitação em regime de urgência

urgentíssima aprovada. Será uma boa

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14

Grupo de Comunicação

oportunidade para que os eleitores

acompanhem o voto de seus representantes

em Brasília em um assunto que poderá afetar

a saúde da população e o meio ambiente

como um todo.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22184416&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário WebCargo News

Data: 04/05/2019

Busca por uma alimentação saudável

impulsiona produção de peixes

A criação de peixes é cheia de altos e baixos,

mas os produtores garantem que o mercado

está em crescimento e que um dos fatores é a

mudança para uma alimentação saudável,

colocando mais a proteína do peixe no prato

diário da população. Para este ano, o setor de

criadores de peixes já vislumbra um

crescimentos de 30% na produção de

pescados na região Noroeste de São Paulo. Só

no ano passado, a produção da região foi

responsável por 35 mil toneladas de pescado.

Em 2018, os piscicultores paulistas produziram

73 mil toneladas de peixes cultivados, sendo

que no Brasil a produção chegou a 722 mil

toneladas. Um dos peixes que mais

representam o crescimento do setor é a

tilápia, segundo o presidente da Associação de

Piscicultores em Águas Paulistas e da União

(Peixe SP), Emerson Esteves. "A

comercialização de tilápia representa hoje

90% do mercado de pescados", disse Esteves.

Na avaliação dele, porém, o setor estava um

pouco estagnado. "Com a crise econômica do

país, nos últimos dois anos, muitos pequenos

e médios produtores não conseguiram

estabilização no mercado. Mas agora já

sentimos uma reação".

Esteves comenta ainda que só a região de

Santa Fé do Sul - total de oito municípios que

são produtores de tilápia, em tanques redes

do reservatório de Ilha Solteira - movimenta

25 mil toneladas do peixe por mês, no Estado.

Com sabor suave, de fácil preparo e com boas

condições de manejo para o produtor, o filé de

tilápia é muito apreciado no Brasil. "Hoje, 50%

do que é consumido no país e até mesmo por

outros países, como os Estados Unidos, é

produzido na região de Santa Fé do Sul",

explica o presidente da Associação.

Os preços de mercado ainda não são ideais,

de acordo com Esteves. Ele explica que o

produtor precisa comprar o alevino juvenil

para fazer a engorda até atingir um peso de

aproximadamente 900 gramas e o preço por

quilo de tilápia é de aproximadamente R$

4,70. "Tem todo um custo com ração, com o

alevino e mão-de-obra, o que necessita de

bom planejamento para a produção", diz

Esteves.

José Antônio Molina é piscicultor há 23 anos,

com produção anual de 2,5 milhões de

alevinos, distribuída em nove tanques

escavados nos seis alqueires de sua

propriedade rural, em Mirassol. Ele garante:

"a produção é boa na região, não tenho o que

reclamar". Molina explica que produz os

alevinos - são os filhotes do peixe - e os

comercializa para produtores que vão fazer a

recria e engorda do peixe adulto.

São mais de 20 variedades na produção de

alevinos do piscicultor, como patinga,

tambaqui, pintado, pacu e tilápia. Um dos

alevinos mais procurados é a patinga, que

integra o chamado peixe redondo, segundo

Molina. O piscicultor explicou ainda que a

patinga é o cruzamento híbrido do pacu com a

pirapitinga da Amazônia. "Hoje a procura

maior é por peixes redondos e pela tilápia".

Com uma produção de 200 toneladas por ano,

o produtor Marcos Ruiz Neto comercializa

peixes das espécies pacu e patinga para

pesqueiros que têm como atividades a pesca

esportiva. Com 28 tanques instalados em 10

hectares de propriedade rural em Olímpia,

Marcos acredita que, apesar de algumas

dificuldades, o setor de pescados tem boas

perspectivas. "O peixe cada dia está de um

jeito. É preciso sempre muito cuidado".

O piscicultor explica que, para a sua criação,

adquire o alevino e, em três meses, este já

atinge o estágio juvenil, até chegar à fase de

engorda, período que demora de oito meses a

um ano. "De 200 gramas, o peixe atinge entre

1,5 kg a 2,2 kg, quando já está pronto para

entregarmos ao pesqueiro", disse Ruiz. Os

preços custam em média R$ 8,50 o quilo.

"Acredito que vencemos a crise financeira de

2015 e 2016, que se espalhou pelo Brasil",

disse o proprietário do Pesque e Pague

Estância Primavera, José Carlos Lombardi. No

pesqueiro que ele comanda em Rio Preto há

24 anos, a pesca esportiva ganhou a simpatia

da população, que também tem procurado

mais por pratos que levam o peixe.

José Carlos faz a recria e a engorda de peixes

redondos, como o pacu e o tambaqui, uma

média de 50 mil toneladas por ano. "Aqui a

pessoa paga uma taxa de R$ 29,90 para

pescar, com a opção de levar para casa, soltar

na represa ou então comer no nosso

restaurante", disse Lombardi.

Só neste ano, o proprietário do pesqueiro

registrou alta de 30% de frequentadores do

pesque e pague. No restaurante, a tilápia é o

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carro-chefe. "O filé de tilápia é muito

procurado por ser saboroso e um peixe sem

espinhos".

Anivaldo Savério Papa, proprietário do

Pesqueiro do Papa, localizado no distrito de

Engenheiro Schmitt, também registrou

procura maior tanto pela pesca quanto pelo

consumo de peixe no restaurante.

"Aqui nós temos o pesque e pague, onde a

pessoa pesca e todo peixe que for fisgado será

levado, e ainda o pesque e solta, quando a

pessoa só se interessa por pescar e solta o

peixe na represa", explicou. O atrativo do

pesqueiro também está no restaurante, o que

atrai muitas famílias, principalmente aos

domingos.

O hábito de se alimentar com a proteína do

peixe está em uma escala crescente, mas

muitos especialistas no setor de pescados

ainda acreditam que não é o ideal. O desafio é

aumentar a escala produtiva e de consumo da

população. A Organização Mundial da Saúde

(OMS) recomenda uma média de consumo de

12 quilos de peixe por ano por habitante

brasileiro. Mas os dados de 2013 da

Organização das Nações Unidas para

Alimentação e Agricultura (FAO) mostram que

o consumo médio de peixe é de 9,7 quilos por

ano no Brasil, menos da metade dos 19,7

quilos anuais do mundo.

Para o diretor da importadora Mar e Rio

Pescados, de Rio Preto, Júlio César Antônio, o

consumo de peixe já mudou muito desde o

início dos anos 2000, quando "o brasileiro

consumia em média, 2,6kg por ano de

pescados ou de crustáceos". Há 16 anos no

mercado, Júlio disse que começou produzindo

o filé de tilápia, que na época vinha do estado

de Santa Catarina. "Mas hoje o nosso principal

produto é o salmão, importado do Chile. São

850 toneladas por mês de salmão que chegam

na nossa empresa", afirma Júlio.

O crescimento do consumo de pescados,

segundo Júlio, é da ordem de 25% a 30%.

"Em oito anos, o mercado só cresceu",

acrescenta ao lembrar que um dos fatores da

alta procura por peixes é de "uma população

jovem que está cada vez mais preocupada

com a alimentação saudável".

Com uma linha de mais de 300 produtos,

entre pescados e crustáceos, o diretor da Mar

e Rio Pescados explica que adquire o produto

pronto para fracionar e comercializar em mais

de 8 mil pontos de venda, distribuídos em oito

estados do Brasil. Depois do salmão, um dos

produtos que ganhou o paladar da população

foi o filé de tilápia. "São mais de 120

toneladas de tilápia comercializadas por mês,

sendo que também compramos de produtores

da região do Noroeste paulista", conclui.

Rios da região que são braços do Tietê estão

sofrendo com a mortandade de peixes. Em

Mendonça, centenas de animais foram

encontrados mortos no início da semana e ao

menos 80 toneladas de peixes mortos foram

encontradas em Sales, Adolfo e Ubarana no

início do mês de abril.

A principal suspeita é de que a proliferação de

algas tenha causado falta de oxigênio nas

águas. Por isso, a Cetesb recomenda evitar o

contato com a água e o consumo de peixes

pescados nestes pontos críticos.

Técnicos do escritório regional da Cetesb de

Rio Preto foram a Mendonça para coletar

amostra da água e fazer análise de

composição. O material será enviado para o

laboratório regional da autarquia em Marília.

A piscicultura está em alta no Brasil e o

mercado tem potencial, segundo a médica

veterinária do Escritório de Desenvolvimento

Rural (EDR) de Rio Preto, Hirla Gregório. A

qualidade da carne do peixe e a facilidade de

produzir o pescado em pouco tempo são

fatores importantes, que intensificaram o

setor.

Mas Hirla alerta que a atividade também é de

risco e precisa de muito planejamento. A

quantidade de ração utilizada na alimentação

do peixe e a qualidade da água fazem parte

dos cuidados que o produtor deve ter em

mente, como observa Hirla. "O ideal para se

criar um peixe é de 3% a 5% de oxigênio.

Menos do que isso, o peixe pode até morrer",

disse a veterinária.

Uma técnica que também colaborou com o

manejo da criação de peixes foi o surgimento

do tanque rede, uma espécie de gaiola para o

cultivo do pescado. A médica veterinária

lembra que o cultivo da tilápia é um dos mais

procurados na região Noroeste do Estado. "A

tilápia tem um giro alto, com uma média de

dois e meio ciclos de desova por ano, o que

dura em média de três a cinco meses, e

pronta para o abate com um peso a partir de

800 gramas".

A partir dos anos 2000, Hirla acredita que a

atividade de aquicultura ganhou status de

empresa. "O produtor buscou mais

conhecimento para a criação e se dedicou, por

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Grupo de Comunicação

exemplo, a povoar represas com os peixes",

disse Hirla.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22184232&e=577

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Veículo1: Prefeitura de Americana

Veículo2: O Liberal online – Americana

Veículo3: Buskaki News

Veículo4: Portal Novo Momento

Data: 03/05/2019

Meio Ambiente vistoria e acompanha

retirada dos aguapés

Secretário Odair Dias convocou reunião com

representantes da CPFL Eergia, membros da

comissão de meio ambiente da OAB e de

grupos ambientais

Dando sequência ao projeto de recuperação e

revitalização da Represa do Salto Grande, o

secretário de Meio Ambiente, Odair Dias,

organizou nesta sexta-feira (3) uma nova

reunião de trabalho e vistoria para

acompanhar a retirada das macrófitas

(aguapés) na sede da PCH (Pequena Central

Hidrelétrica de Americana), na região do Salto

Grande.

Acompanharam a reunião representantes da

CPFL Energia, membros da comissão de meio

ambiente da OAB, servidores da Secretaria de

Meio Ambiente e membros dos grupos

ambientais GPN10 e G6.

Diversos assuntos foram discutidos e os

participantes puderam esclarecer questões

sobre o trabalho feito pela CPFL com a

remoção das plantas da represa.

'Essas visitas periódicas permitem que todos

acompanhem o andamento do trabalho com

total transparência e, por meio das forças

conjuntas entre a Prefeitura, população,

Ministério Público e Cetesb, vimos hoje que é

notória a mudança da represa. Ainda está

longe do necessário, mas a situação nunca

esteve tão avançada. Vamos continuar

fiscalizando e cobrando posicionamento das

autoridades envolvidas, além da participação

da população, que é extremamente relevante

e necessária para a melhoria da represa',

disse o secretário de Meio Ambiente, Odair

Dias.

Atualmente, a CPFL retira cerca de 80

caminhões de macrófitas da represa por dia.

'Por mais que retiremos os aguapés, é preciso

manter uma quantidade mínima da planta,

para ter equilíbrio ambiental da água. Vamos

continuar com os trabalhos e em novembro

provavelmente será feita também a remoção

através do vertimento de uma das comportas,

que irá avançar o trabalho', disse o

engenheiro de meio ambiente da CPFL

Renováveis, Daniel Daibert.

A reunião também contou com as

participações do subsecretário da Unidade de

Fiscalização, Licenciamento Ambiental e

Projetos, Cícero Aparecido Moura de Jesus, do

servidor da Secretaria de Meio Ambiente,

Francisco Machado Barros, do especialista em

relações institucionais da empresa, Sebastião

Arcanjo, dos membros do grupo G6, Elnio

Bassio, Marcelo Mazoca e José Gerlino, dos

representantes da OAB, Gustavo Malufe e

Sandra Nascimento e dos consultores Sergio

Benassi e Jonas Tolocha.

A Secretaria de Meio Ambiente de Americana

irá realizar na próxima sexta-feira (10), às 9

horas, na Câmara Municipal, uma nova

reunião para discutir as melhorias da Represa

de Salto Grande. Mais informações e

confirmação de presença podem ser feitas

pelo telefone (19) 3471-7770.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22173816&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22169981&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22179900&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22171450&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diadema News

Data: 03/05/2019

Funcionários da Sabesp fazem protesto

contra projeto que privatiza o setor

Nova medida provisória de aprovada, abriria o

mercado do setor de saneamento básico para

privatizações

Manifestantes temem que, se aprovada esta

MP, isso representaria a total desestruturação

do sistema de saneamento básico no Brasil

Da Redação

Centenas de trabalhadores da Sabesp

realizaram protesto nesta quinta-feira (2)

contra a Medida Provisória (MP) 868/18 -

antiga MP 844 -, que revisa o marco legal do

setor de saneamento básico abrindo espaço

para a atuação de empresas privadas. Os

manifestantes se reuniram na sede da estatal,

na região oeste da capital. De lá, eles saíram

em caminhada pelas ruas de Pinheiros até a

sede da Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo (Cetesb), para chamar a

atenção da população sobre os riscos da

aprovação da medida, segundo eles.

A proposta, em tramitação no Congresso

Nacional, é agora apoiada pela Presidência da

república. Na última quinta-feira (25), o

senador Tasso Jereissati (PSDB-CE)

apresentou seu relatório à comissão mista

destinada a apreciar a medida. Se aprovado, o

texto segue para votação na Câmara e do

Senado. O prazo final para que o Congresso

termine sua votação é 3 de junho.

Para os organizadores da manifestação, se

aprovada esta MP, isso representaria a total

desestruturação do sistema de saneamento

básico no Brasil. Uma das principais mudanças

é o fim ao 'subsídio cruzado', que permite que

recursos arrecadados com a cobrança de

tarifas de água e esgoto em áreas mais ricas

sejam investidos em municípios mais pobres.

A proposta também prevê que as cidades

poderão privatizar o serviço de água e escoto,

passando esta responsabilidade para

empresas privadas.

Desta forma, na opinião dos funcionários

manifestantes da Sabesp, as empresas

privadas ficarão com os serviços de

saneamento em municípios menores,

enquanto o poder público ficará responsável

pelos pequenos municípios, sem poder contar

com os recursos do subsídio cruzado. Isso

agravaria das disparidades na qualidade e na

cobertura dos serviços de água e esgoto em

todo o país. (Portal Rede Brasil Atual)

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22168959&e=577

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Veículo: Jornal da USP

Data: 03/05/2019

Inspeção veicular obrigatória reduziria

poluição, mas foi suspensa

Caroline Aragaki

Especialista se preocupa com resolução do

governo de retirar lei ambiental sem discussão

ou análise prévia

Com a crise, a frota de veículos no País está

ficando mais velha. Segundo informações do

Sindipeças, a taxa de renovação da frota vem

caindo acentuadamente desde 2015. Embora

tenha ocorrido uma leve recuperação em

2018, ela ainda é pequena. E isso gera

implicações ambientais. O Jornal da USP no Ar

analisa esse impacto com o professor Pedro

Luiz Côrtes, professor livre-docente da Escola

de Comunicações e Artes (ECA) e que também

leciona no Programa de Pós-Graduação em

Ciência Ambiental do Instituto de Energia e

Ambiente (Procam) da USP. Ele é coordenador

da Rede Internacional de Estudos Sobre Meio

Ambiente e Sustentabilidade e participa do

Projeto Temático Fapesp 'Governança

Ambiental da MacroMetrópole Paulista face à

Variabilidade Climática'.

Entre 2010 a 2014, a taxa média de

renovação foi de 7,36% em relação ao ano

anterior. De 2015 a 2018, a taxa média de

renovação foi de apenas 1,68%, segundo o

Relatório da Frota Circulante do Sindipeças,

divulgado agora em maio. 'Ou seja, foi um

impacto significativo na crise. E como as

pessoas estão sem dinheiro e - em diversos

casos - até mesmo sem emprego, a troca de

um veículo mais antigo por um mais novo vai

sendo obviamente postergada', afirma o

professor.

Em São Paulo, há cerca de 12 milhões de

habitantes e aproximadamente 8 milhões de

veículos, uma frota que cresce independente

da crise. Apesar disso, dados da Cetesb

mostram que as emissões de poluentes,

embora continuem em patamares

inadequados, são menores do que nas

décadas de 70, 80 ou 90. Isso ocorre porque

parte dos veículos antigos foi substituída por

veículos mais novos, que são menos

poluentes. 'É fruto de uma política pública

extremamente exitosa, que foi o Proconve, um

programa que começou em 1986 e que vem

sobrevivendo a diversos governos', conta

Côrtes. Essa política determinou uma

renovação da frota no sentido de utilizar

tecnologias mais limpas, buscando aumentar a

eficiência dos motores.

No final de 2017, foi aprovada uma resolução

que determinava que a partir desse ano a

inspeção veicular seria obrigatória em todo o

País para o licenciamento de veículos. No

entanto, essa inspeção foi suspensa por tempo

indeterminado a partir de uma determinação

do Departamento Nacional de Trânsito

(Denatran). Entidades ambientalistas

protocolam, junto ao Ministério Público

Federal, uma representação que pede a volta

da inspeção veicular como uma medida de

garantia de melhora da qualidade do ar.

De acordo com o professor, há vários estudos

que relacionam fortemente episódios de

poluição com o número de internações,

principalmente de crianças, idosos e pessoas

que já têm doenças cardíacas ou respiratórias,

além de aumentar o risco de desenvolvimento

dessas patologias na medida em que se fica

mais exposto à poluição. 'Você tem um gasto

de saúde pública muito significativo e uma

perda de produtividade das pessoas, e isso

precisa ser considerado. Eu fico muito

preocupado com a resolução desse novo

governo. O fato de existir alguma norma ou lei

ambiental é suficiente para ela ser eliminada

sem qualquer tipo de discussão e análise

prévia', conclui Côrtes.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22171451&e=577

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Veículo: Jornal de Barueri

Data: 03/05/2019

URE Barueri aguarda emissão de alvará

de construção para início das obras

As obras para a construção da Usina de

Resíduos Sólidos (URE) Barueri, na Aldeia de

Barueri, serão iniciadas no segundo semestre

deste ano, de acordo com a Foxx-Haztec,

responsável pelo projeto. O atraso para o

início da obra se deve ao processo de emissão

do alvará de construção, que já está em

análise final pela Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb).

A URE Barueri será a primeira unidade de

tratamento térmico de resíduos do Brasil, com

capacidade para tratar 825 toneladas de lixo

por dia e uma geração de 17MW. A instalação

será nas proximidades da Estação de

Tratamento de Esgotos de Barueri, ao lado da

Estação de Pré-Tratamento de Efluentes

Industriais da Attend Ambiental.

Segundo a Foxx-Haztex, o volume de energia

será suficiente para abastecer 80 mil

residências de Barueri. 'O município passará a

ser o primeiro do Brasil a adotar uma solução

que contribui para a construção do 'Ciclo

Positivo do Resíduo'', ou seja, que soluciona

passivos ambientais, transformando o lixo em

uma fonte de geração de energia renovável',

disse a empresa em nota.

Para a administração municipal, a URE trará

benefícios econômicos, além de ambientais e

energéticos. A solução representará à

prefeitura uma economia de pelo menos 20%

em relação ao que investe atualmente no

tratamento do lixo fora da cidade.

A unidade irá utilizar apenas os resíduos que

não forem aproveitados na coleta seletiva e

reciclagem. Além do município barueriense, o

empreendimento também receberá rejeitos de

outras cidades do Consórcio Intermunicipal da

Região Oeste Metropolitana (Cioeste).

A previsão é de que as obras sejam concluídas

em 2021.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22158585&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rede Globo SPTV 2ª edição

Data: 03/05/2019

Continua em estado grave homem que

teve 90% do corpo queimado em incêndio

no centro

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22176394&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Mogi News

Veículo2: Diário do Alto Tietê

Data: 05/05/2019

Projeto recuperará área igual a 1,7 mil

campos de futebol

Ação faz parte de um programa de

restauração de nascentes do Estado e deverá

atingir 1.240 hectares na região

Lílian Pereira

O Alto Tietê conta com 1.240 hectares de

terras cadastrados para restauração, segundo

informação divulgada ontem à reportagem

pela Secretaria de Estado de

Infraestrutura e Meio Ambiente de São

Paulo. Essa quantidade que deverá ser

recuperada é o equivalente a mais de 1,7 mil

campos de futebol. De 38 projetos

cadastrados na pasta para a realização das

ações, três estão disponíveis para atender a

região: Salesópolis I e Alto Tietê I, que devem

contemplar o município de Salesópolis,

atendendo, respectivamente, áreas de 11,1 e

44,85 hectares, e o projeto Mogi das Cruzes,

que atuará unicamente na cidade, em uma

área de disponibilidade de oito hectares.

As áreas cadastradas estão dentro do

Programa Nascentes, promovido pelo

governo do Estado de São Paulo, aliando

medidas para a preservação das nascentes de

rios, tanto no que diz respeito à conservação

dos recursos hídricos quanto à proteção da

biodiversidade. Para isso, o programa utiliza

áreas existentes em propriedades privadas,

declaradas no Cadastro Ambiental Rural.

(CAR). 'O objetivo é conservar os recursos

hídricos, restaurar áreas de mananciais

preservar a biodiversidade', esclareceu a

pasta. Vale ressaltar que o rio Tietê nasce em

Salesópolis.

Esses projetos de restauração ecológica estão

cadastrados no Sistema Informatizado de

Apoio à Restauração Ecológica (Sare),

uma das ferramentas do Programa Nascentes,

que disponibiliza online o georreferenciamento

com diagnóstico da área a ser restaurada.

'Trata-se de um avanço na precisão e

confiabilidade dos dados, além de ser uma

ferramenta útil para a geração do panorama

da restauração no Estado e para o

planejamento de ações futuras', explicou o

Estado.

Milhões de mudas

O programa foi implantado no ano de 2014, e

desde então, mais de 23 milhões de mudas

foram plantadas, sendo ao todo, 14.096

hectares em restauração, o equivalente a

19.742 campos de futebol, de acordo com a

Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente. 'Outra medida adotada é a

conversão de multas administrativas em

serviços ambientais como, restauração

ecológica e aumento da cobertura vegetal no

Estado. As ações são executadas pelos

empreendedores e acompanhadas pela

secretaria', informou.

Medida leva em consideração a conservação

dos recursos hídricos e a proteção da

biodiversidade das nascentes

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22202894&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22203825&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Diário de Mogi

Data: 04/05/2019

Prefeito de Biritiba Mirim responderá por

crime ambiental

O delegado Francisco Del Poente, titular da

Delegacia do meio Ambiente, realizou uma

operação durante o dia de ontem, mobilizando

todo o seu efetivo policial e viaturas. Em

Biritiba Mirim, ele constatou irregularidade no

desassoreamento do Rio Tietê e abriu

inquérito para apurar os envolvidos no crime

ambiental. A autoridade apontou como autores

o prefeito da cidade, Walteer Hideki Tajiri

(PTB) e os funcionários David Pedro da Silva e

Adolfo José. 'O que havia lá é um absurdo. Na

blitz, dei tempo para que apresentassem a

documentação, mas isso não aconteceu. Eu já

até notifiquei o prefeito para prestar

declarações no inquérito. Os três realizaram

desassoreamento no curso de água do Rio

Tietê, o que é muito grave'. Apesar de ser

procurada pela reportagem de O Diário, a

assessoria da Prefeitura local, não deu

retorno.

Seguindo na operação, Del Poente localizou e

apreendeu um container abandonado na

Estrada da Moralogia, o qual conforme o

delegado 'seria usado para a venda de lotes

de forma irregular'.

A equipe também esteve na empresa Mogi

Kart Diversões, na Rodovia Mogi-Bertioga,

pois o proprietário, cuja identidade não foi

divulgada, conforme a polícia, 'fazia lavagem

irregular de veículos e os resíduos de óleo e

outros efluentes eram carreados até curso de

água existente no fundo do terreno'.

No final da tarde, o delegado Francisco Del

Poente concluiu a blitz, atendendo ao

chamado do promotor de Justiça Leandro Lippi

Guimarães. do Ministério Público de Mogi. Ele

e os seus policiais prenderam em flagrante

Bruno Dellaquá da Silva, de 26 anos.

'Ele estava na área da empresa Caravelas, na

Vila São Francisco, com quatro máquinas

remexendo a terra em meio a lixos. O local já

está interditado e o estou autuando em

flagrante por crime ambiental. Assim que

concluir os autos, ele vai para a Cadeia'.

Essa última ação teve a participação do

promotor Leandro Lippi, do delegado Del

Poente, da Polícia Militar Ambiental e da

Cetesb.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22196550&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna de Santos

Data: 06/05/2019

Antes que seja tarde Dos 86 mil votos que tive nas últimas eleições,

7,5 mil vieram da Baixada Santista. Sendo

assim, todos os problemas que afetam a

região entram, automaticamente, na lista de

preocupações do meu mandato e a questão da

cava instalada no estuário, entre Santos e

Cubatão, é hoje uma prioridade.

Sabendo que a população teme a possibilidade

de rompimento do depósito subaquático, que

armazena um alto teor de poluentes, consegui

reunir assinaturas, na Assembleia Legislativa,

para abrir uma Comissão Parlamentar de

Inquérito. Trata-se de uma CPI que vai apurar

a atuação da Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb) no que se

refere à emissão da licença para a construção

do equipamento no fundo do Canal de

Piaçaguera.

E por que essa investigação é necessária?

Órgãos ambientais dispõem de vários

instrumentos de comando e controle com a

finalidade de manter ou melhorar a qualidade

da água, que é, segundo a Constituição

Federal, um bem de domínio do Estado e de

uso público. No caso da cava, além de

estabelecer critérios e permitir a sua

instalação, também cabe à Cetesb avaliar os

riscos e determinar valores que orientem o

nível de substâncias contaminantes -

processadas e depositadas nesta área de

estocagem -, de modo a proteger a vida

humana e a natureza.

A licença, que envolve todas essas

responsabilidades, deveria ser renovada

periodicamente. No entanto, o documento está

prescrito há seis anos, o que para uma cratera

submersa que mede 25 metros de

profundidade por 400 metros de diâmetro

pode se tornar grande problema,

especialmente para as populações que fazem

uso desse recurso hídrico. Relatórios da

própria estatal demonstram que os índices de

contaminação da água, nos rios que formam a

Bacia de Cubatão, estão acima dos aceitáveis

e sem nenhuma sinalização que impeça a

navegação sobre a cava - pequenas

embarcações são vistas diariamente

transitando pelo local. Isso significa que

pessoas estão consumindo e vendendo

pescados expostos a produtos que podem

causar intoxicações agudas ou crônicas.

O passivo ambiental acumulado pela forma

ção desordenada dos polos industriais de

Santos e Cubatão e pela atividade portuária

exercida nos dois municípios - e em Guarujá -

evidencia a necessidade de agregar ao modelo

de negócios das empresas aspectos

relacionados à sustentabilidade e à gestão de

riscos. Entender e considerar os impactos que

a atividade econômica das organizações pode

causar na vida de quem mora, trabalha e

frequenta a região deve ser prioridade na

tomada de decisões.

Sabemos que muitas organizações da Baixada

Santista já praticam um tipo de

gerenciamento de resíduos voltado para a

redução da degradação ambiental e maior

atenção à preservação e manutenção da

biodiversidade e, para os deputados que

compõem a Comissão, não interessa frear o

desenvolvimento da região, restringir a

produção industrial ou diminuir a atividade

portuária. Ao contrário, o objetivo da CPI da

Cava é discutir o assunto com seriedade e

compromisso, com foco na qualidade de vida

da população atual e das próximas gerações,

de forma que palavras como cidadania, meio

ambiente e sustentabilidade não se tornem

desprovidas de sentido.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22247600&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 06/05/2019

Paço irá comprar área para sobrevida de

6 anos a aterro

O governo do prefeito de Santo André, Paulo

Serra (PSDB), obteve autorização para compra

de área, já em tratativas, que tende a ampliar

a vida útil do aterro sanitário, no bairro Cidade

São Jorge, pelo período de seis anos. A

Câmara deu aval, recentemente, à abertura de

crédito adicional suplementar no valor de até

R$ 8,4 milhões para aquisição do imóvel

próximo ao local. O terreno a ser negociado

tem 25,2 mil metros quadrados e ficaria à

disposição - ao fim da operação financeira -

para recebimento de resíduos coletados.

Pelos cálculos de técnicos do Semasa (Serviço

Municipal de Saneamento Ambiental de Santo

André), o espaço atual do aterro está

novamente perto da capacidade limite. O

esgotamento se daria em pouco menos de um

ano - hoje são aterradas diariamente cerca de

620 toneladas de resíduos no local. O Paço

pretende sancionar a lei e publicar no Diário

Oficial nesta semana para, a partir dessa

formalização, encaminhar a aquisição do

terreno anexo, já declarado de utilidade

pública para fins de desapropriação e que

possui dívidas tributárias.

Paulo Serra pontuou que esse

encaminhamento 'é passo importante', que dá

um fôlego até 2025, mas que a gestão tucana

'já pensa nos próximos anos'. 'Temos

planejamento para 2035', frisou, ao adicionar

que o formato de aterro próprio de Santo

André, aprovado pela Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo) - as

demais cidades do Grande ABC depositam os

resíduos no aterro particular da Lara, em

Mauá - 'permite custo baixo e com serviço de

excelência'. 'Tudo isso está ligado diretamente

a esse modelo de área própria, é um dos mais

bem avaliados do Estado.' A ideia é começar

em agosto as intervenções para adequação às

exigências técnicas.

A autarquia municipal 'entrou com processo

judicial' visando a compra da área. Para

efetivar a transação, 'foi feito remanejamento

de rubricas do orçamento do Semasa para

aquisição dos terrenos'. 'Os valores serão

depositados em juízo, no total de R$ 7,8

milhões.

Isso foi feito para que possa ser dado

prosseguimento ao processo, e posteriormente

será discutido o abatimento dos valores

referentes às dívidas (de impostos)

existentes', sustentou o órgão.

Quanto ao abatimento dos débitos junto à

Prefeitura, o Semasa assinalou que convém

esclarecer que 'para que haja o levantamento

das quantias depositadas no processo pelo

proprietário deverá ser atendido o artigo 34 do

decreto lei (número) 3365, que impõe a

apresentação das certidões negativas de

débito'. 'Isto significa que o proprietário terá

que quitar as dívidas para levantar os valores',

emendou.

O Semasa relatou que avalia alternativas para

ampliar a vida útil do espaço, como a

compostagem de resíduos de feiras livres e da

Craisa, cujo projeto está em estudo; a

implementação de uma terceira cooperativa

de reciclagem, ampliando a triagem dos

materiais, permitindo que menos rejeitos

cheguem ao espaço. Além disso, a autarquia

conseguiu financiamento para instalação de

mais 20 estações de coleta.

NEGOCIAÇÃO. Com a compra, vida útil do

espaço vai para 2025

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22243025&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 05/05/2019

Furto de água aumenta 12% em um ano

no Grande ABC

Os famosos 'gatos' feitos pela população para

burlar o consumo de água foram responsáveis

pelo desvio de aproximadamente 286 mil m³

do líquido em cinco das sete cidades - São

Caetano não sofreu com o problema e Mauá

não informou o valor. O montante poderia

abastecer 5.826 famílias com até quatro

pessoas, considerando o consumo de 3,3 m³

por pessoa a cada mês. Em um ano, o

aumento das fraudes foi de 12% - em 2017,

as ligações clandestinas registraram perda de

255 mil m³ de água.

Os dados foram informados pelo Semasa

(Serviço Municipal de Saneamento Ambiental

de Santo André) - responsável pelo controle

de água no município andreense -, e pela

Sabesp (Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo), que cuida

do abastecimento de São Bernardo, Diadema,

Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

De acordo com o Semasa, em Santo André, a

perda em litros de 2017 foi de 180.072 m³,

com 786 fraudes. Já no ano passado, embora

o volume de água furtado tenha sido menor,

com 161.403 m³, ocorreram 972 casos de

'gato'. Só no primeiro trimestre deste ano,

foram contabilizadas 198 irregularidades.

Já a Sabesp informou que em 2017 foi

desviado das quatro cidades atendidas volume

correspondente a 75.196 m³ de água em 384

fraudes. No ano passado, foram 124.270 m³

de água em 320 registros.

Os desvios são realizados por manipulação da

ligação por meio de violação de lacres e

cavaletes, irregularidades em hidrômetros e

ligações de água clandestinas que, em sua

maioria, geram vazamentos responsáveis por

intensificar a perda de água.

Professor da Universidade Metodista de São

Bernardo e consultor na área de saneamento e

resíduos sólidos, Carlos Henrique de Oliveira

ressalta que o aumento de furtos é de origem

econômica. 'Os altos índices de desemprego e

redução da renda, por exemplo, levam as

pessoas a buscar meios ilícitos de manter as

condições de vida. Isso não ocorre apenas

com a água, mas também com energia

elétrica. O mesmo fenômeno (de redução da

renda e do crescimento do desemprego)

aparece no aumento dos índices de

inadimplência de forma geral', explica.

Oliveira destaca que, embora o fator causador

desta situação seja o cenário econômico do

País, as empresas de saneamento 'precisam

investir no controle e monitoramento das

redes', assim como na análise dos dados de

consumo e de ocupação dos imóveis. 'Há

integração entre os cadastros de finanças

(cobrança de impostos) e os dos consumidores

de água. Com isso, é possível identificar

mudanças no perfil e no comportamento do

consumo dos imóveis com ligações de água e,

também, no planejamento dos serviços de

saneamento.'

O especialista acredita que, se houver

mudanças no perfil de consumo, o órgão de

saneamento pode fiscalizar in loco e verificar o

que está acontecendo. 'Isso tudo requer

investimentos em sistemas de controle e

monitoramento (sensores, medidores) por

setor da cidade. Essa setorização serve

também para reduzir os níveis de perdas por

vazamento', enfatizou.

O Saesa (Sistema de Água, Esgoto e

Saneamento Ambiental), de São Caetano,

destacou que não há casos relevantes de furto

de água no município, sendo que a perda se

dá, na maioria das vezes, em vazamentos,

mas em quantidade considerada baixa. A meta

da autarquia é a de reduzir os percentuais

atuais de aproximadamente 15% de perda

para 13%.

A Sama (Saneamento Básico do Município de

Mauá) não retornou aos questionamentos da

reportagem até o fechamento desta edição.

Autarquias ressaltam medidas de controle

Questionado sobre medidas para coibir os

'gatos', o Semasa (Serviço Municipal de

Saneamento Ambiental de Santo André)

informou que, de acordo com o Plano

Municipal de Saneamento Básico

(17.165/2019), a meta é reduzir o índice de

perdas para 25% até 2028. A autarquia

ressalta que as ações para evitar o desperdício

são contínuas e definidas pelo comitê de

combate às perdas.

O Semasa afirma ainda que, para as

tubulações, até 2020 há planejamento de

substituir 20 quilômetros de redes antigas, de

ferro, por outras mais modernas, de PVC -

plástico. Em nota, a autarquia disse que 'outra

ação importante é instalação de VRPs

(Válvulas Redutoras de Pressão) em pontos da

cidade onde a rede sofre mais com o aumento

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28

Grupo de Comunicação

da pressão. Os equipamentos beneficiam tanto

as redes públicas quanto as instalações

internas dos imóveis'.

A Sabesp (Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo) informou

que trabalha com equipes de caça-fraudes,

que acompanham e vistoriam imóveis com o

objetivo de identificar ligações irregulares.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22206251&e=577

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Data: 06/05/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Correio Braziliense

Data: 06/05/2019

Gasodutos: a conta não pode ficar para a

população

Clauber Leite

Pesquisador em energia e consumo

sustentável do Instituto Brasileiro de Defesa

do Consumidor (Idec)

O gás natural barato para a indústria deve ser

um marco da atual gestão no Planalto. A

promessa do ministro da Economia, Paulo

Guedes, é de que o Brasil siga o exemplo da

revolução do shale gas dos Estados Unidos e

promova verdadeiro choque nos custos do

insumo. A ideia não passa necessariamente

pela exploração de reservas nacionais de gás

de xisto, mas pela implantação de reformas

estruturais no setor que garantam maior

competição em todas as etapas da cadeia

gasífera, com reduções expressivas nos custos

finais para os consumidores.

A proposta retoma as discussões do programa

Gás para Crescer e ecoa a promessa dos

grandes consumidores de que os ganhos da

energia competitiva serão divididos com toda

a sociedade: a Associação Brasileira de

Grandes Consumidores Industriais de Energia

e de Consumidores Livres (Abrace) afirma que

cada R$ 1 a menos no custo da energia para o

setor produtivo representa um aumento da

riqueza nacional de quase R$ 4 bilhões em 10

anos. Mais, preços competitivos de gás e

energia poderiam agregar 1% de crescimento

anual ao PIB e gerar 12 milhões de empregos

no mesmo período, conforme informações

publicadas pela imprensa.

Mas, como diziam nossas avós, quando a

esmola é demais, até o santo desconfia. Uma

das principais dúvidas com relação à revolução

brasileira do gás diz respeito aos custos dos

gasodutos necessários para transporte dos

volumes adicionais que se pretende adicionar

ao mercado. E aí mora o perigo: a perspectiva

é que essa conta seja coberta — adivinhe —

com recursos dos consumidores. A proposta

defendida em particular pela Associação

Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás

Canalizado que está contemplada em projeto

de lei que tramita no Congresso Nacional é

destinar 20% dos recursos do Fundo Social ao

chamado Brasduto.

Criada em 2010, a legislação relativa ao fundo

determina que parte dos royalties que a União

recebe das empresas que exploram as áreas

do pré-sal seja usada para programas nas

áreas de combate à pobreza, como educação,

cultura e saúde pública. Ou seja, agora,

propõe-se que parte dos recursos obtidos com

a renda de petróleo e gás que hoje são

carimbados para fins sociais seja destinada à

construção de infraestrutura de transporte de

gás.

Os defensores da modelagem alegam que não

se trata de subsídio, uma vez que os recursos

voltariam ao fundo à medida que os novos

gasodutos fossem enchidos. Mas não seria

esse um contrassenso diante da promessa de

liberalização do setor com consequente

atração de investidores privados para a

cadeia? Afinal, se os custos dos investimentos

nos gasodutos devem ser recuperados via

tarifas, não deveriam tais projetos atrair

investidores privados, como se verifica no

caso de linhas de transmissão?

Vale lembrar que essa possibilidade vai contra

o disposto na lei, que determina que a política

de investimentos dos recursos do Fundo Social

tem por objetivo buscar a rentabilidade, a

segurança e a liquidez de suas aplicações e

assegurar sua sustentabilidade econômica e

financeira para o cumprimento das finalidades.

Para tanto, recomenda que os investimentos e

aplicações do fundo sejam destinados

preferencialmente a ativos no exterior, com a

finalidade de mitigar a volatilidade de renda e

de preços na economia nacional.

Outro ponto que causa dúvidas é a garantia de

que as vantagens da energia competitiva para

o setor produtivo resultarão em ganhos para a

sociedade como um todo. Evidentemente que,

uma vez que alavanque o crescimento

econômico, o avanço industrial tem de ser

celebrado. Há dúvidas, no entanto,

principalmente se couber alguma

contrapartida do cidadão: como os resultados

prometidos seriam monitorados para

comprovar que efetivamente os benefícios em

termos de geração de emprego e renda, por

exemplo, foram atingidos? E, se isso não

acontecer, quem seria responsabilizado?

O enfrentamento de desafios no setor de gás

natural prometido pelo governo certamente

poderá promover benefícios importantes para

a economia nacional. Mas, por maiores que

sejam os ganhos futuros prometidos pelo

projeto, não podem se dar à custa de cortes

em recursos destinados a serviços públicos tão

castigados como saúde e educação.

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Data: 06/05/2019

31

Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO Alckmin prega volta às origens e Doria,

renovação, em convenção do PSDB

Carolina Linhares

Com o governador João Doria pregando

renovação e o ex-governador Geraldo Alckmin

defendendo a volta às origens e o combate a

modismos, o PSDB elegeu Marco Vinholi (PSDB),

34, novo presidente do partido em São Paulo.

Num momento em que os tucanos trocam a

direção e pensam o futuro da sigla, os líderes

defenderam o liberalismo e as políticas sociais,

mas deram peso diferente ao legado e à

juventude da sigla.

"O PSDB mais do que nunca, a partir de agora,

deverá ser o partido da juventude, dos jovens,

das novas ideias, daqueles que sabem respeitar

os cabelos brancos. Esses mesmos cabelos

brancos que vão abraçar os jovens e estimulá-

los", discursou o governador Doria na convenção

estadual do partido neste domingo (5).

Doria exaltou os jovens tucanos que assumem

protagonismo na condução do partido —todos

aliados do governador, que expande seu domínio

sobre o PSDB. Além de Vinholi, ex-deputado e

secretário estadual de Desenvolvimento Regional,

Fernando Alfredo assumiu o PSDB municipal,

Cauê Macris se reelegeu presidente da

Assembleia Legislativa, e Bruno Araújo (PE),

presente na convenção, já foi saudado por todos

como novo presidente nacional do PSDB. A

eleição para o cargo será no fim deste mês.

Em contraposição, Alckmin, que é o atual

presidente do PSDB, fez um discurso voltado às

origens do partido, relembrando sua fundação e

citando Mário Covas. "Nós devemos hoje voltar à

nossa história, aos nossos princípios, aos nossos

valores, à origem que fez o PSDB existir. Por que

criaríamos mais um partido? Já tem tantos. Para

manter o establishment? Para defender gente

rica?", questionou o ex-governador.

Alckmin também teceu críticas ao governo de Jair

Bolsonaro (PSL), de quem Doria se aproximou

desde a campanha. "A gente vê um clima de

ódio, é o PT ao inverso, o nós contra eles, a

intolerância", disse. O tucano defendeu o

estatuto do desarmamento e foi aplaudido:

"Quem mata bandido mata também gente que é

inocente".

Doria, por sua vez, condenou o populismo. "Para

os extremos, seja o da esquerda, seja o da

direita, nós não queremos populismos em

nenhuma das pontas. A nossa posição de centro

é a posição liberal, do trabalho que engrandece",

disse.

Doria e Alckmin travaram um embate em relação

à mudança de nome do PSDB, algo que o

governador aventou, mas que o ex-governador é

contra.

"Hoje nós vivemos modismos. Está em moda

mudar de nome, como se mudar de nome

tornasse um partido melhor ou pior. É acessório.

Nós temos é que fortalecer aquilo que fez a

origem do PSDB, que é a social-democracia",

afirmou.

Em entrevista à imprensa, Doria afirmou que a

pesquisa que encomendou sobre o partido, a ser

entregue em junho, é que vai dizer se a mudança

de nome é necessária. "Ninguém é obrigado a

concordar com tudo, quem vai emitir a opinião é

a pesquisa."

Aos jornalistas, Doria defendeu um "partido mais

digital e menos analógico, mais sintonizado com

a realidade e não apenas com o seu passado".

"Respeitar o passado, mas não ficar preso a ele",

completou.

Vinholi seguiu a linha do seu aliado ao pregar um

PSDB que "valoriza seu legado", mas "tem

coragem para olhar pra frente". Outro que falou

em coragem de olhar para frente foi Bruno

Araújo. "Nós vamos juntos, não inventar um

novo partido, nós somos o PSDB, mas nós vamos

nos inovar, olhar para frente e dizer o que deve

ser dito, mesmo que em alguns momentos não

tenhamos a maioria na sociedade", disse.

Os líderes tucanos também pregaram uma

reconexão com a sua militância, após a derrota

de Alckmin na eleição presidencial com menos de

5% dos votos —a pior marca do partido. "Todos

os partidos estão enfraquecidos, inclusive o

nosso. É momento de nós refletirmos se estamos

no rumo certo. As eleições são circunstanciais; a

história, os valores e os princípios são

permanentes", disse Alckmin.

O ex-governador bateu na tecla das políticas

sociais e de um Estado que proteja os mais

pobres. "Partido precisa ter menos palácio e mais

rua, estar mais perto do povo", disse, destoando

dos jovens líderes, inclusive Doria, que deram

mais peso ao livre mercado e à desestatização —

mas sem descartar a social-democracia.

Alckmin e o senador José Serra, também do

quadro histórico do partido, defenderam o

parlamentarismo numa convenção em que a

militância saudou Doria como o próximo

presidente do Brasil. O governador paulista

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terminou seu discurso elogiando Ayrton Senna,

"que acelerou o Brasil" e, com a música símbolo

do piloto ao fundo, pregou "coragem para

acelerar".

Líderes tucanos destacaram Alckmin como

honesto num momento em que o ex-governador

teve os bens bloqueados pela Justiça numa ação

sobre repasses não declarados da Odebrecht

para sua campanha de 2014. "Não é justo ver

uma pessoa que se dedicou 14 anos ao governo

do estado, que sai com mesmo patrimônio que

entrou, ver suas contas bloqueadas pela Justiça",

disse o prefeito de São Paulo, Bruno Covas.

Em sua fala, Covas ainda afirmou que o principal

desafio dos novos dirigentes é manter a união do

PSDB. "Na aritmética tucana não tem divisão, só

adição", declarou, sendo seguido por outros

nomes, como Vinholi e Doria, na defesa de um

partido coeso e coletivo.

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/05/d

oria-prega-renovacao-e-alckmin-volta-as-

origens-em-convencao-do-psdb.shtml

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Como fazer compras, cozinhar e comer em

um mundo que está aquecendo?

O sistema alimentar do planeta é responsável por

cerca de um quarto dos gases causadores do

efeito estufa e do aquecimento global gerados a

cada ano. Isso inclui o plantio e colheita de todas

as plantas e a criação e processamento dos

animais e produtos animais que consumimos —

carne bovina, aves, peixe, leite, lentilhas, couve,

milho e mais—, assim como o processamento,

embalagem e transporte de alimentos a

mercados em todo o mundo.

Ou seja, se você come, você é parte do sistema.

Veja abaixo perguntas e respostas sobre comida

e mudança do clima.

Visão Geral

Como a comida contribui para o aquecimento

global?

Eis quatro das principais maneiras: 1) quando

florestas são desmatadas para abrir espaço a

fazendas e à criação de gado, grandes reservas

de carbono são liberadas na atmosfera, o que

aquece o planeta, 2) quando vacas, carneiros e

cabras digerem sua comida, eles arrotam

metano, outro poderoso gás causador do efeito

estufa, 3) estrume animal e arrozais também são

fontes de metano, 4) combustíveis fósseis são

usados para acionar maquinaria agrícola,

produzir fertilizantes e transportar alimentos pelo

planeta, e tudo isso gera emissões de poluentes.

Que alimentos têm o maior impacto?

Carne bovina e laticínios, especialmente de leite

de vaca, têm impacto desproporcional, com o

gado respondendo por cerca de 14,5% dos gases

causadores do efeito estufa emitidos a cada ano.

Isso equivale às emissões de todos os carros,

caminhões, aviões e navios do planeta

combinados hoje.

Os gados bovino e ovino têm o maior impacto

climático por grama de proteína gerada,

enquanto alimentos de base vegetal têm o menor

impacto. As carnes de porco e aves ficam entre

esses dois extremos.

Mudar minha dieta ajudaria em que medida?

Alguns estudos concluíram que as pessoas que

têm uma dieta com muita carne poderiam reduzir

seu impacto ambiental em um terço ou mais se

adotassem uma dieta vegetariana. Abandonar os

laticínios reduziria ainda mais as emissões.

Se você não quer ir tão longe, mesmo assim

existem maneiras de reduzir seu impacto

individual sobre o clima, como comer menos

carne e laticínios, e mais vegetais, ajudaria a

reduzir as emissões.

Tenha em mente que o consumo de comida

responde muitas vezes por apenas uma pequena

fração do impacto climático total da pessoa. É

preciso considerar também o uso de carros e de

transporte aéreo e o consumo de energia em

casa.

Mas eu sou só uma pessoa! Será que consigo

mudar alguma coisa?

É verdade que uma pessoa só tem impacto

minúsculo sobre o problema do clima mundial. O

problema exige ação em larga escala e mudanças

nas políticas públicas. E a comida nem é o fator

mais importante para o aquecimento global: a

maior parte dele é causada pela queima de

combustíveis fósseis para gerar eletricidade e

acionar transportes e indústrias.

Mas se muitas pessoas mudassem sua dieta de

forma coletiva, o peso de suas ações começaria a

se fazer sentir.

Cientistas alertaram que teremos de reduzir o

impacto da agricultura sobre o clima, no futuro

se quisermos controlar o aquecimento global,

especialmente porque a população do planeta

continua a crescer. Para que isso aconteça,

agricultores e pecuaristas precisam encontrar

maneiras de reduzir suas emissões e melhorar

muito a eficiência de sua produção.

Carne

Por que a carne tem tanto impacto sobre o

clima?

Muitas vezes é mais eficiente cultivar safras para

seres humanos do que cultivar safras para

alimentar animais e depois converter esses

animais em comida para os seres humanos. Um

estudo recente pela Organização de Agricultura e

Alimentos das Nações Unidas (FAO, na sigla em

inglês), concluiu que em média é necessário um

quilo de grãos para criar 330 gramas de carne.

Podemos defender a criação de vacas, galinhas e

porcos afirmando que eles comem muitas coisas

que humanos não comeriam, como grama e

resíduos de safras. E a carne pode ser rica em

nutrientes importantes, como as proteínas e o

ferro. Mas em termos gerais, é preciso mais

terra, mais energia e mais água para produzir um

quilo de proteína animal do que para produzir um

quilo de proteína vegetal.

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A carne bovina e a carne ovina têm impacto

climático especialmente grande por outro motivo:

os estômagos das vacas e carneiros contêm

bactérias que os ajudam a digerir grama e outros

alimentos. Mas essas bactérias criam metano,

um poderoso gás causador do efeito estufa.

A maneira pela qual vacas são produzidas faz

diferença?

Sim. Nos Estados Unidos, boa parte do gado é

criada em pastos existentes, que não teriam

outro uso. Já no Brasil, um dos maiores

exportadores mundiais de carne bovina, milhões

de hectares de floresta tropical foram abertos por

meio de queimadas a fim de criar espaço para

mais produção de carne.

Como resultado, a carne bovina brasileira pode

ter impacto climático até 10 vezes mais forte que

a americana.

Os seres humanos deveriam deixar de vez de

comer carne?

Não necessariamente. Diversos especialistas

argumentam que um sistema alimentar

sustentável pode e deve incluir muita carne.

Afinal, é possível criar vacas e outros animais em

pastagens que não seriam apropriadas para a

plantação de alimentos para humanos, e os

bichos comeriam resíduos de safras que seriam

desperdiçados. Esses animais produzem estrume,

que que pode ser usado como fertilizante. E a

agricultura animal emprega cerca de 1,3 bilhão

de pessoas no mundo.

Isso posto, há milhões de pessoas em todo o

mundo que comem muito mais carne do que

seria necessário para uma dieta saudável, de

acordo com um estudo na revista médica The

Lancet. E se queremos alimentar uma população

cada vez maior sem agravar o aquecimento

global ou pressionar mais as florestas, um corte

desse consumo poderia fazer diferença.

Peixes e frutos do mar

Que tipo de frutos do mar devo comer?

Os peixes selvagens têm impacto relativamente

baixo sobre o clima, já que a principal fonte de

emissões nesse caso é o combustível queimado

pelos barcos de pesca. Uma análise recente

constatou que diversos peixes selvagens

populares — anchovas, sardinhas, arenques,

atuns, escamudos, bacalhaus, hadoques —em

média apresentam impacto climático mais baixo

que o da carne de frango ou de porco. Moluscos

como os mexilhões, ostras e vieiras também são

grandes escolhas em termos de baixas emissões.

Por outro lado, no caso dos camarões e ostras, o

impacto climático pode ser mais alto que o da

carne de frango ou de porco, porque recolhê-los

requer combustível adicional para os barcos de

pesca.

Há uma grande resalva quanto aos peixes

selvagens, porém: a essa altura, o mundo já está

pescando o máximo que pode —a maioria dos

pesqueiros está sendo explorada em seu limite

máximo sustentável. Portanto, não existe muito

espaço para que toda a população do planeta

amplie seu consumo de peixes selvagens.

Verifique em fontes científicas como o Seafood

Watch para determinar se os peixes que você

compra estão sendo pescados de modo

sustentável.

Frutos do mar de criação são uma boa ideia?

Se vamos comer mais frutos do mar nas

próximas décadas, a maior parte desse aumento

de consumo terá de vir da aquicultura (fazendas

de criação de peixes). Criar peixes para consumo

pode ser uma opção positiva em termos de

impacto climático, especialmente no que tange

aos moluscos, mas esse nem sempre é o caso.

Muito depende das práticas de aquicultura e da

geografia.

Qual é a melhor escolha que posso fazer quanto

aos frutos do mar?

Incorpore mais moluscos à sua dieta. Quando à

decisão entre peixes cultivados ou selvagens,

estes últimos podem ser uma boa opção em

termos de baixo impacto climático, mas é bom

verificar se um produto é certificado como

sustentável.

Laticínios

Que impacto o leite e o queijo têm sobre a

mudança do clima?

Diversos estudos constataram que o leite

tipicamente tem impacto inferior ao da carne de

frango, carne de porco e ovos, sobre o clima, por

grama de proteína produzida. Iogurte, queijo

caseiro e requeijão têm números semelhantes

aos do leite.

Mas muitos outros tipos de queijo, com o

cheddar e a mozarela, podem ter impacto

climático muito maior que da carne de frango e

porco, já que tipicamente 10 quilos de leite são

necessários para produzir um quilo de queijo.

Que forma de leite não lácteo é melhor?

O leite de amêndoas, o de aveia e o de soja

envolvem emissões mais baixas de poluentes que

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o leite de vaca. Mas, como sempre, há ressalvas.

O cultivo de amêndoas requer muita água. O

leite de soja tende a ter baixo impacto, desde

que a soja seja produzida de forma sustentável.

Plantas

Você está dizendo que eu deveria me tornar

vegano?

Se você está disposto a experimentar, uma dieta

vegana tem o menor impacto climático.

Eu não gosto de comida vegana. O que devo

fazer?

Se você gosta de macarrão com molho de

tomate, homus ou torrada de abacate, isso

significa que gosta de algumas comidas veganas.

Há quem presuma que a dieta vegana inclui

“substitutos” para a carne, como o tofu, mas isso

não é verdade. Há muita proteína em feijões,

grãos e frutas secas. E à medida que mais e mais

pessoas se tornam veganas, as versões vegetais

de sorvetes, manteiga e até mesmo

hambúrgueres estão melhorando o tempo todo.

Não acho que eu consiga me tornar

completamente vegano. O que mais posso

tentar?

Outra abordagem seria comer menos carne e

laticínios e mais vegetais ricos em proteínas,

como feijões, legumes, frutas secas e grãos.

Você pode tentar uma dieta vegetariana: sem

carne bovina ou de frango e sem peixe, mas com

laticínios e ovos. A vantagem nesse caso seria

que as regras são simples e os fabricantes de

alimentos e restaurantes estão acostumados a

acomodar vegetarianos.

A dieta conhecida como “pescatarian”, que

acrescenta peixes a uma dieta vegetariana, pode

ser um bom compromisso e facilita incluir

proteína em suas refeições.

Para manter alguma carne em sua dieta, tente

reduzir o consumo a uma porção de carne

vermelha por semana, e substitua as demais

porções por carne de frango ou porco, peixes ou

proteínas vegetais.

Produtos orgânicos são mesmo melhores que

produtos convencionais?

Produtos orgânicos são cultivados sem

fertilizantes ou pesticidas sintéticos, mas isso não

significa que sejam necessariamente melhores do

ponto de vista do clima. Em alguns casos, podem

ser um pouco piores —fazendas orgânicas muitas

vezes requerem mais terra do que fazendas

convencionais, mas seu impacto pode variar de

lugar para lugar.

Preciso me preocupar em obter produtos locais e

sazonais?

Em geral, o que você come importa muito mais

do que a origem do que você come, porque o

transporte responde por apenas 6% do impacto

climático. Isso posto, há algumas coisas a

considerar.

Qualquer alimento que esteja na época onde

você vive costuma ser uma boa ideia.

As coisas se complicam quando o produto é

comprado fora de época. Frutas e legumes

transportados por avião podem ter um impacto

climático muito alto.

Consumo

O desperdício de comida é um problema em

termos de mudança do clima?

Sim. Segundo algumas estimativas, os

americanos jogam fora até 20% da comida que

compram. Isso significa que toda energia usada

na produção da comida é desperdiçada. Se você

compra mais comida do que come, seu impacto

climático será maior do que o necessário.

Como posso reduzir meu desperdício de

alimentos?

Se você cozinha, comece planejando as

refeições. No final de semana, reserve 20

minutos para planejar três jantares para dias de

semana, para que você só compre o que vai

comer. Limpe e organize sua comida antes de

guardá-la para facilitar o uso. Preste atenção e

coma o alimento antes que estrague ou guarde-o

na geladeira para evitar desperdício.

Devo fazer compostagem?

Não é má ideia. Quando a comida é jogada no

aterro sanitário com o resto do lixo, ela começa a

se decompor e a lançar metano na atmosfera,

aquecendo o planeta.

Devo usar sacos de papel ou sacos plásticos?

Sacos de compras de papel parecem ser um

pouco piores que os de plástico, do ponto de

vista das emissões, ainda que os sacos plásticos

dos supermercados tipicamente não possam ser

reciclados e gerem resíduos que duram muito

mais.

Mas em geral, embalagens respondem por

apenas 5% das emissões relacionadas a

alimentos. O que você come importa mais para a

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mudança do clima do que a embalagem em que

a comida vem.

De toda forma, reutilizar as sacolas que você

recebe é uma boa ideia —ou compre uma sacola

de tecido (desde que você a mantenha e a use

frequentemente). Outros recipientes plásticos

nas lojas, como garrafas de refrigerante ou

galões de leite, são mais difíceis de evitar, mas é

comum que possam ser reciclados.

Reciclar ajuda em alguma coisa?

Pode ajudar, ainda que não seja tão efetivo

quanto reduzir o desperdício. Reciclar alumínio,

plástico e papel pode reduzir o uso de energia e

restringir as emissões.

Por que não há rótulos na comida informando o

impacto climático dos diferentes produtos?

Alguns especialistas argumentam que deveria

haver rótulos climáticos na comida da mesma

forma que há informações sobre nutrição. Em

teoria, os rótulos poderiam ajudar os

consumidores a escolher produtos de baixo

impacto e dariam aos agricultores e produtores

mais incentivos para reduzir as emissões.

No entanto, um esquema de rotulação muito

detalhado provavelmente exigiria muito mais

fiscalização e cálculos de emissões, e requereria

algum esforço para ser implementado.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

5/como-fazer-compras-cozinhar-e-comer-em-

um-mundo-que-esta-aquecendo.shtml

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Mônica Bergamo: Mais da metade dos

alunos de universidades federais é de baixa

renda, diz pesquisa

Marcus Leoni/Folhapress

Uma pesquisa que está sendo finalizada pela

Andifes, a associação que reúne reitores das

universidades federais, mostrará que mais da

metade dos alunos das instituições são de baixa

renda, integrando famílias que ganham por mês

menos do que um salário mínimo per capita.

ESCALA 2

O trabalho será apresentado no dia 16 de maio —

na mesma data, a Andifes tem reunião marcada

com o ministro Abraham Weintraub, da

Educação.

OS PELADOS

Weintraub afirmou na semana passada que os

cortes de verbas em determinadas universidades

ocorriam porque elas promoviam “balbúrdias” e

permitiam “gente pelada” dentro do campus.

TABELA

A Andifes tentará reverter os cortes mostrando

que eles podem inviabilizar o funcionamento de

algumas universidades.

ABUSO

A corregedoria da Superintendência da Polícia

Federal de SP abriu uma sindicância para apurar

se houve conduta abusiva, assédio moral e abuso

da condição de policial pelo delegado da PF

Carlos Eduardo Pellegrini Magro.

EMPURRÃO

Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos

Civis Federais de SP (Sindpolf-SP), Magro, que já

participou de operações como a Satiagraha, em

2008, teria agredido fisicamente um escrivão na

delegacia de Jales (SP)

PAPO

De acordo com a denúncia do sindicato, o

escrivão conversava com um colega de trabalho

quando teria “sido arremessado violentamente”

por Magro, “que gritava impropérios contra” a

vítima. O delegado “não teria sequer tentado se

justificar ou desculpar-se”.

LÁGRIMA

Ainda segundo a denúncia, o superior teria

dirigido ao escrivão “palavras em evidente

violência psicológica contra o mesmo, chamando-

o de ‘bebê chorão’. O Sindpolf também acionou

o Ministério Público Federal e o Ministério Público

do Trabalho.

DISCIPLINA

Questionada, a PF diz que os fatos estão sendo

“apurados em procedimentos disciplinares”. O

delegado não falou com a coluna, como

solicitado.

TALHERES

A editora Conjur e o grupo Prerrogativas fizeram

um jantar em desagravo ao Supremo Tribunal

Federal, no restaurante A Figueira Rubaiyat, na

sexta (3), em SP. Estiveram lá o presidente do

STF, ministro Dias Toffoli, o advogado Ives

Gandra Martins, os ministros Luis Felipe

Salomão, do STJ, e Gilmar Mendes, do STF, o

presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, o

procurador Arnaldo Hossepian, o defensor

público-geral de SP, Davi Depiné, o jurista Lenio

Streck, o ministro do STJ Humberto Martins, o

presidente da Anoreg, Cláudio Marçal Freire, o

desembargador Fábio Prieto, os advogados

Alberto Toron e Marco Aurélio de Carvalho, o ex-

ministro do STF Nelson Jobim e o médico Raul

Cutait.

DEMANDA

Os secretários municipal e estadual de Cultura de

SP, Alê Youssef e Sérgio Sá Leitão

respectivamente, e a secretária municipal de

Cultura do Rio de Janeiro, Mariana Ribas, vão

solicitar ao ministro da Cidadania, Osmar Terra, o

aumento do teto de captação da Lei Rouanet,

que foi estabelecido em R$ 1 milhão.

ENCONTRO

Eles se reúnem em SP nesta segunda (6) para

debater as pautas que levarão ao ministro. A

ideia do encontro surgiu durante debate no

evento Rio2C, um dos maiores eventos dedicados

a discutir a produção de audiovisual no país,

realizado no Rio de Janeiro, em abril.

PIPOCA

O Supremo Tribunal Federal prepara uma sessão

para exibição de “A Juíza”, na quarta (8). O filme

traz a trajetória da juíza da Suprema Corte dos

EUA Ruth Bader Ginsburg. Ele foi um dos

documentários mais assistidos no mercado

americano em 2018.

VELHA GUARDA

O grupo Art Popular encarna a banda fictícia Os

Bambas em três apresentações que revisitam

clássicos do samba. Com direção artística do

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jornalista Alexandre Matias, os shows serão nos

dias 20, 21 e 22 de junho, no Itaú Cultural.

CURTO-CIRCUITO

A 5ª edição do guia Michelin Rio de Janeiro & São

Paulo será lançada na segunda (6) no hotel

Unique.

As apresentações do Viagem Literária ocorrem de

segunda (6) até o dia 31 de maio.

Fábio Simonini ministra a aula de mitologia

grega. Às 17h, na Casa do Jasmin.

Rafael Véras de Freitas e Floriano Marques de

Azevedo Neto lançam o livro “Comentários à Lei

Nº 13.655/2018”. Na segunda (6), na Faculdade

de Direito da USP.

com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/05/mais-da-metade-dos-alunos-de-

universidades-federais-sao-de-baixa-renda-diz-

pesquisa.shtml

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Grupo de Comunicação

Painel

Ataque indireto de Bolsonaro a Santos Cruz

inflama ala do governo que quer reduzir poder

dos militares - Painel

Quem precisa de inimigo? Ao desautorizar

indiretamente em seu Twitter uma fala do

ministro Santos Cruz (Secretaria de Governo),

Jair Bolsonaro inflamou a ala que age para

reduzir o espaço dos militares em sua gestão. O

texto do presidente foi distribuído por

simpatizantes de Olavo de Carvalho que pedem a

demissão do general. A reação dos fardados veio

num lamento: “Não é construtivo para ninguém.

É tudo que a esquerda deseja, nossa desunião e

o desajuste de ideias”, resumiu um dos que

atuam no Planalto.

Premonição O estopim para a farpa lançada pelo

presidente contra o ministro foi uma entrevista

concedida por Santos Cruz à jornalista Vera

Magalhães há um mês. Na ocasião, ele fez um

chamado ao comedimento nas redes e disse que

seu uso deveria ser “disciplinado” para evitar

distorções do debate por extremistas.

Maçã envenenada O general mencionou na

entrevista uma “melhoria” da legislação, sem

falar em regulamentação, mas o uso da palavra

“disciplinado” foi pinçado por integrantes do

governo, provocando a reação de Bolsonaro.

Tiro certo Trecho da fala de Santos Cruz foi

distribuído em grupos de WhatsApp por

simpatizantes de Olavo de Carvalho na manhã

deste domingo (5). Depois, no início da tarde, a

resposta em que o presidente rechaçou qualquer

regulação de mídias foi anexada aos destinatários

para que não restasse dúvida sobre seu alvo.

Goleiro Santos Cruz atua em duas pontas

sensíveis do governo: a articulação política e a

publicidade. Há tempos sua atuação é

questionada por olavistas que veem nele um

entrave a manifestações mais incisivas de

Bolsonaro nas redes.

Jogada casada Mais recentemente, integrantes

da equipe econômica e outros técnicos

reclamaram da mão firme com que o general

segura a publicidade. Nas redes bolsonaristas, a

campanha “Carlos Bolsonaro ministro” foi

acoplada aos ataques a Santos Cruz.

Vai e racha Partidos de oposição se reúnem na

quarta (8), na sede do PSB, para debater a

reforma da Previdência e uma reação à política

educacional de Bolsonaro. O ministro Abraham

Weintraub (Educação), crítico do “viés ideológico”

nas salas de aula, deve manter o presidente da

Capes, Anderson Correia, no cargo.

Me ajuda… O governo e o presidente do Senado,

Davi Alcolumbre (DEM-AP), fazem os últimos

ajustes no pacote de medidas que vai formar o

chamado “novo pacto federativo” para mostrá-lo

a governadores em reunião na quarta (8).

…a te ajudar Hoje, o conjunto de medidas prevê

a apresentação de três projetos de lei

complementar que dariam mais recursos aos

estados. O socorro aos governadores virá

acompanhado de pedido de apoio explícito de

todos eles à reforma da Previdência.

Inseminação Com mudanças, as novas regras de

aposentadoria já teriam cerca de 270 votos na

Câmara. A equipe econômica crê que cada

governador conseguiria agregar de dois a três

votos a favor da medida. O pacote pró-estados

será apresentado pelo senador Flávio Bolsonaro

(PSL-RJ).

Dividir e conquistar Os projetos que compõem o

pacto preveem: 1) partilha de ao menos 20% da

cessão onerosa do pré-sal; 2) divisão do fundo

social das reservas para gastos com saúde e

educação; e 3) o chamado plano Mansueto, que

define novos critérios para os estados

conseguirem financiamento.

Preto no branco O TCU determinou que o

Ministério da Economia se manifeste oficialmente

sobre a decisão de submeter ao Congresso a

repactuação da cessão onerosa.

Com emoção O tucanato de SP adiou a eleição

da nova cúpula do PSDB Mulher no estado, num

gesto que deflagrou troca de ofensas e até furto

de urna de votação —devidamente recuperada

pela polícia.

Com emoção 2 O pano de fundo é o controle de

verbas destinadas às mulheres. Sem certeza de

que a chapa apoiada pela direção da sigla

venceria, jogaram a disputa para a frente.

TIROTEIO

O PSDB tem história para se orgulhar e seguir

em frente. Camuflagem é artifício que não serve

nem à velha nem à nova política

De Silvio Torres, tesoureiro do PSDB, sobre a

discussão imposta pela nova elite do partido em

torno da mudança de nome da legenda

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/05/06/ataque-indireto-de-bolsonaro-a-santos-cruz-inflama-ala-do-governo-que-quer-reduzir-poder-dos-militares/

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ESTADÃO Coluna do Estadão: PMs poderão atuar no

lugar de fiscais do Ibama

No embalo da militarização do Ministério do Meio

Ambiente, o Ibama estuda a possibilidade de

firmar convênios com os Estados para policiais

militares ambientais também atuarem em

operações da autarquia. A ideia é acionar os

batalhões quando não houver “braços”

suficientes na fiscalização. Hoje, os PMs

ambientais já podem aplicar multas, mas ficam

restritos a episódios localizados. Caso a parceria

se concretize, eles poderão trabalhar em

situações mais amplas, como, por exemplo, na

fiscalização contra o desmatamento na

Amazônia.

Tamo… O ministro Ricardo Salles emplacou

integrantes da PM em cargos de dirigentes do

Ibama e do ICMBio. O presidente Jair Bolsonaro,

que já foi multado em 2012, disse nesta semana,

que “vibrou” com as nomeações da Pasta.

… junto. “Eram pessoas que tiveram um passado

junto ao batalhão florestal ou similares, tiveram

ao lado de vocês”, afirmou Bolsonaro à plateia de

ruralistas.

Prós e contras. Em nota, o ministério disse que

os convênios “permitirão aumentar

significativamente o efetivo de fiscalização”.

Grupo de servidores, contudo, temem fragilizar o

processo de autuações.

No front. Já são quatro postulantes do PSL à

presidência da Comissão Especial da reforma dos

militares: Coronel Tadeu (SP), General Girão

(RN), Coronel Chrisóstomo (RO) e Léo Motta

(MG) – este último, o único que não veio das

Forças Armadas.

Já é… Alvo do ministro da Educação, Abraham

Weintraub, as pesquisas de ciências humanas já

recebem menos recursos e bolsas do que as de

ciências exatas e agrárias, segundo

levantamento do CNPq feito a pedido da Coluna.

…assim. Houve mais concessões de bolsas para

exatas do que para humanas no ano passado

(17,8 mil contra 8 mil). A proporção é a mesma

desde 2009, passando pelos governos PT e MDB.

Até o final de 2018, as bolsas de humanas

aumentaram em 25%, enquanto as de exatas,

em 67%.

Na mira. Weintraub será questionado sobre o

assunto em audiência pública no Senado nesta

terça-feira.

Queda… Para escolher o novo titular do TST,

Bolsonaro consultou o filho Flávio. Indicou o juiz

do TRT da 1ª. Região Evandro Valadão (RJ).

Preteriu Wilson Fernandes (SP), que integrava a

lista tríplice e tinha a simpatia de Sérgio Moro.

…de braço. No meio jurídico, a escolha foi vista

como indicação de que o ministro da Justiça,

tradicionalmente ouvido para indicações em

tribunais superiores, não falará mais alto que os

filhos do presidente.

Com a palavra. Moro não retornou os contatos.

CLICK. Marcel van Hattem e Bia Kicis

conversaram com o secretário da Previdência,

Rogério Marinho. Os dois estão entre os maiores

defensores da reforma no Congresso.

Foto: Reprodução/Twitter Bia Kicis.

Inovação. O STF julga nesta quarta-feira ação

sobre a proibição do Uber em Fortaleza. Em

manifestação, a PGR, Raquel Dodge, argumentou

em favor do aplicativo e disse que a lei municipal

viola os princípios da livre iniciativa e valores

sociais do trabalho.

Nova era. O diretor-geral da Polícia Federal,

Maurício Valeixo, enviou um ofício à

corregedoria-geral e à administração para

adequar os pronomes de tratamento utilizados ao

decreto do governo federal que proíbe “vossas

excelências”. Agora, é só senhor e senhora.

BOMBOU NAS REDES!

Secretario Especial da Previdência, Rogério

Marinho. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Rogério Marinho, secretário especial de

Previdência e Trabalho: “A militância,

instrumento para manutenção de privilégios, é

mal informada sobre o atual sistema, injusto e

insustentável”, sobre fake news da Previdência.

Com reportagem de alberto bombig, juliana

braga e marianna holanda.

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/pos-brumadinho-portaria-torna-regras-

de-seguranca-do-trabalho-das-minas-mais-

rigidas/

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Data: 06/05/2019

41

Grupo de Comunicação

Alckmin diz que tucanos devem fortalecer

Social Democracia

Paula Reverbel, O Estado de S.Paulo

Convenção do PSDB 2019

Presidente nacional do PSDB e candidato tucano

derrotado nas eleições presidenciais do ano

passado, Geraldo Alckmin disse neste domingo se

opor a uma eventual mudança de nome do

partido, possibilidade estudada pelo atual

governador de São Paulo, João Doria. “Hoje nós

vivemos rodízios, hoje está na moda mudar de

nome, como se nome tornasse um partido

melhor ou pior, nos trouxesse alguma virtude,

ou, de outro lado, perdoasse algum erro”,

declarou, em seu discurso na convenção que

sagrou Marco Vinholi, aliado de Doria, como o

presidente do diretório paulista do PSDB.

“É acessório. Nós temos e que fortalecer aquilo

que fez a origem, o nascimento do PSDB, que é a

social-democracia. Democracia que começa

dentro de casa, que é saber ouvir e dialogar.

Hoje a gente vê no Brasil o clima de ódio. É o PT

de ponta-cabeça”, defendeu. O ex-governador

deixará a presidência do PSDB no final do mês,

quando deve ser sucedido pelo ex-deputado

Bruno Araújo (PE).

Em abril, Doria disse que encomendou uma

pesquisa para avaliar, entre outras coisas, a

possibilidade de uma mudança no nome. Na

convenção deste domingo, o governador voltou a

defender que o partido estude a mudança de

nome.

“Vamos fazer uma pesquisa. Ao invés de achar,

vamos pesquisar. E quem vai emitir a opinião

sobre o nome do partido vai ser a população”,

disse à imprensa. “Eu defendo que devemos

fazer a pesquisa”, concluiu. Segundo ele, o

levantamento também vai definir “posturas” do

partido.

Aliados

Além de Vinholi e de Bruno Araujo, diversos

aliados de Doria têm subido a posições

importantes do PSDB. O governador conta com o

apoio de Fernando Alfredo, que assumiu mês

passado como presidente do diretório paulistano;

Bruno Covas, prefeito de São Paulo e Cauê

Macris, presidente da Assembleia Legislativa do

Estado, entre outros.

Quando perguntado que espaço Alckmin, um dos

fundadores do PSDB, terá no na legenda a partir

do mês de junho, os aliados de Doria afirmam

que Alckmin e um membro partidário importante.

“Geraldo e um quadro fundamental para a

gente”, disse Vinholi ao Estado. O ex-governador

não terá, no entanto, nenhum cargo.

Planície

Ao lembrar que vai deixar a presidência do PSDB

no final do mês, Alckmin deu a entender que vai

estar menos envolvido com a política.

“Volto para a planície. Vou ser um militante igual

a todos vocês. Batendo forte no peito as crenças

que me fizeram 45 anos atrás, ingressar na vida

pública”, afirmou no discurso. “Mas não vamos

nos ver tanto, eu vou ter que me dedicar mais à

medicina e ao magistério”, completou.

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,alc

kmin-diz-que-tucanos-devem-fortalecer-social-

democracia,70002816881

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Data: 06/05/2019

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Grupo de Comunicação

De 500 mil a 1 milhão de espécies estão ameaçadas de extinção, diz relatório -

Sustentabilidade - Estadão

SÃO PAULO - Com base em cerca de 15 mil

artigos científicos, a Plataforma

Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços

Ecossistêmicos (IPBES) divulgou que de 500 mil

a 1 milhão de espécies estão ameaçadas de

extinção no planeta. O levantamento integra o

Relatório de Avaliação Global do IPBES sobre

Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, que

será lançado nesta segunda-feira, 6, em Paris.

"É uma evidência agora irrefutável da queda de

biodiversidade do planeta", diz Eduardo

Brondizio, um dos coordenadores do relatório e

professor de Antropologia da Universidade de

Indiana. "A nível global, nossos impactos se

acumulam em escala sem precedentes."

O relatório foi elaborado por 145 especialistas de

50 países, além de contar com outros 310

colaboradores. "Pela primeira vez, a gente tem

uma fotografia do processo de mudança

ambiental do planeta", diz. "Estão descobrindo

que o planeta é pequeno, mas ainda tratando o

planeta como de recursos infinitos."

Segundo Brondizio, o impacto na biodiversidade

se deve a quatro fatores principais: uso da terra

e do mar, mudanças climáticas, poluição e

espécies invasoras. "Conseguimos dessa maneira

assegurar base sólida de evidências, que

confirmam algumas prerrogativas.".

O relatório também destaca que as áreas

manejadas, ocupadas ou de propriedade de

povos indígenas são as que apresentam a menor

perda de biodiversidade. "São regiões em que

encontramos 35% das áreas mais preservadas

do planeta", diz. "Ainda se tem a ideia que são

populações pequenas, que não têm diferença na

economia e na conservação geral. Mas é o

contrário: têm salvaguardado grande parte da

natureza para população."

Ele cita como exemplo o caso de alguns povos

amazônicos. "As populações indígenas mostram

habilidades para conservar a floresta, enquanto

tudo ao redor se transforma em monocultura ou

pastagem. Mas isso tem limite: estão se

formando ilhas de diversidade, e isso não é

sustentável", aponta. "Mesmo bem sucedidos em

conservar seus territórios, estão pressionados."

"O que a nossa análise mostra, tanto do passado

quanto dos possíveis cenários, é que nós

precisamos de mudanças significadas em

programas de governo", ressalta. "Esse declínio

da natureza está exarcebado."

O professor aponta que esse cenário é intenso

em regiões diversas, mas que a população mais

pobre está vulnerável. Ele cita, por exemplo,

Manaus e Belém. "Inundações têm virado quase

rotina, com impacto na saúde, na saúde

emocional, na economia."

Para Brondizio, o primeiro passo para mudar essa

situação é agir em "nível local", como no manejo

de bacias hidrográficas, no desenvolvimento do

saneamento básico e na limitação da emissão de

poluentes. "Tratando desses problemas, se trata

de problemas imediatamente importantes para

essas pessoas."

Ele aponta como exemplo positivo o manejo dos

lagos e rios na Amazônica, que é feito de

maneira colaborativo para pesca do pirarucu. "Os

locais e agências nacionais, como o Ibama e o

ICMBio, coordenam a distribuição de cotas de

pesca entra centenas de comunidades", comenta.

"Não adiante desenvolver uma governança

sustentável no meu lado, se o peixe vai de um

lado para outro."

Outro aspecto positivo é o aumento de

certificações de pesca e florestais, assim como da

produção de alimentos orgânicos a criação de

áreas protegidas. "É um avanço bastante

importante, mas que tem se mostrado não

suficiente."

Principais dados retirados do relatório do IPBES:

- Cerca de 25% das emissões de gases de efeito

estufa são causadas pelo desmatamento,

produção agrícola e fertilização;

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Grupo de Comunicação

- Cerca de 30% da produção agrícola global e

suprimento global de alimentos são fornecidos

por pequenas propriedades, usando 25% das

terras agrícolas;

- Estima-se que quase um terço da área florestal

global tenha sido perdido em comparação com os

níveis pré-industriais;

- Mais de 55% da área oceânica é coberta por

pesca industrial;

- Há uma redução projetada de 3 a 25% na

biomassa de peixes até o final do século;

- Aumento de 100% desde 1980 nas emissões de

gases de efeito estufa, elevando a temperatura

média global em pelo menos 0,7ºC;

- Houve um aumento de 10 vezes na poluição

por plásticos desde 1980;

- A taxa atual de extinção de espécies globais é

de dezenas a centenas de vezes maior do que a

média dos últimos 10 milhões de anos, e essa

taxa está crescendo;

- Cerca de 40% das espécies de anfíbios

ameaçadas de extinção, juntamente com 33% de

corais formadores de corais, tubarões e 33% de

mamíferos marinhos estão ameaçados de

extinção.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,de-500-mil-a-1-milhao-de-especies-estao-

ameacadas-de-extincao-diz-

relatorio,70002816983

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VALOR ECONÔMICO Edital de leilão de energia para Roraima

inova

Por Rodrigo Polito e Camila Maia | Do Rio e de

São Paulo

Com o agravamento da crise política na

Venezuela, que descumpre o contrato de

fornecimento de energia para Roraima, aumenta

a importância do primeiro leilão de energia do

governo Bolsonaro, que contratará novos

projetos para suprimento ao único Estado não

conectado ao Sistema Interligado Nacional.

Marcado para 31 de maio, o leilão servirá de

teste para inovações, como a contratação de

sistemas híbridos de geração (mescla de fontes

de energia) e a exigência de que projetos

vencedores encaminhem à Aneel em até 180 dias

a licença prévia dos empreendimentos, sob pena

de desclassificação.

https://www.valor.com.br/brasil/6239957/edital-

de-leilao-de-energia-para-roraima-inova

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Leilão inovador tenta levar energia para RR

Por Rodrigo Polito e Camila Maia | Do Rio e de

São Paulo

O agravamento da crise política na Venezuela,

que desde o início do ano vem descumprindo o

contrato de fornecimento de energia para

Roraima, aumenta a relevância do primeiro leilão

de energia do governo Bolsonaro, que contratará

novos projetos para suprimento ao Estado, o

único que não está conectado com o restante do

Brasil. O governo pretende repetir na área de

energia o sucesso obtido nos quatro leilões de

concessões de infraestrutura deste ano.

Entre março e abril, o Ministério da

Infraestrutura licitou 12 aeroportos, dez

terminais portuários e o tramo central da

Ferrovia Norte-Sul, garantindo aproximadamente

R$ 8 bilhões em arrecadação ao Tesouro, por

meio de outorgas, e R$ 7 bilhões em

investimentos no país.

Marcado para 31 de maio, o leilão para

atendimento a Boa Vista e localidades conectadas

de Roraima deve resultar em investimentos entre

R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão, estima a Thymos

Energia. A expectativa, segundo especialistas, é

que o leilão contrate cerca de 250 megawatts

(MW).

De acordo com a Empresa de Pesquisa

Energética (EPE), estão cadastrados para o leilão

156 empreendimentos de diversas fontes,

somando em torno de 6 mil MW de capacidade

instalada.

"Estamos vendo uma movimentação muito

grande de muitos agentes. Da forma como o

edital foi concebido, ele tem atraído muita gente.

Vai haver bastante competição", afirma Thais

Prandini, diretora da Thymos.

Segundo especialistas, o leilão também servirá

de laboratório, trazendo inovações que poderão

ser adaptadas aos leilões de energia

convencionais que o governo fará ao longo deste

ano. Entre as inovações está a possibilidade de

contratação de sistemas híbridos de geração,

mesclando mais de uma fonte de energia ou

acrescentando, por exemplo, tecnologias de

armazenamento de energia, nos casos de

projetos a energia solar fotovoltaica, que não

geram energia à noite.

Outra inovação no edital é a exigência para que

os projetos vencedores encaminhem à Agência

Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no prazo de

até 180 dias a licença prévia do respectivo

empreendimento, sob pena de ser

desclassificado.

Para Rodrigo Calazans, especialista no setor

elétrico e sócio do escritório Siqueira Castro

Advogados, a medida favorece projetos de fontes

renováveis, cujo processo de licenciamento é

mais simples que em empreendimentos movidos

a combustíveis fósseis. "A geração de energia

limpa já é abraçada por uma série de normativos

que trazem uma celeridade maior para concessão

de licenças ambientais", afirma.

Ele também destaca que o leilão vai garantir

mais autonomia energética à Roraima,

historicamente refém do linhão de Guri, que

importa energia da Venezuela e de termelétricas

a óleo combustível e diesel. "Isso [o leilão] vai

trazer de forma indireta mais oportunidade de

emprego e de negócios", conta.

Segundo Sandoval Feitosa Neto, diretor da Aneel

e relator do processo de aprovação do edital do

leilão na autarquia, o certame possibilitará a

substituição do parque térmico de Roraima,

composto por máquinas obsoletas e ineficientes,

por usinas novas com tecnologia moderna.

Também cairá o volume de diesel transportado

por rios e estradas para abastecer as térmicas,

diminuindo a emissão de gases-estufa.

A viabilização de uma solução definitiva para

Roraima é uma das prioridades da agenda do

ministério de Minas e Energia. Além do leilão, a

pasta tem trabalhado para construir o linhão que

interligará Manaus a Boa Vista, conectando

Roraima com o restante do país. Devido à

perspectiva de construção da linha de

transmissão, o leilão de Roraima prevê prazo de

suprimento por térmicas de apenas sete anos.

Empreendimentos de fontes renováveis e gás

natural terão prazo de suprimento de 15 anos.

Entre os interessados em participar do leilão

estão cerca de 80 investidores, desde grandes

companhias brasileiras e estrangeiras, como a

Eneva e a Golar, especializadas em gás natural,

até empresas de menor porte, como a Brasil

BioFuels (BBF), criada em 2008 e que produz

biodiesel a partir de óleo de palma para geração

de energia. A BBF inaugurou este mês a

operação de uma termelétrica a biodiesel com

capacidade de 4,4 MW em Envira (AM).

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Grupo de Comunicação

"Estamos muito preocupados em aproveitar

essas oportunidades, que são únicas. É um

contrato que só vai ser revisto daqui a 15 anos,

se for", afirma Milton Steagall, presidente da

BBF.

A primeira fase do leilão será destinada às

soluções de suprimento para contratos por

potência, englobando qualquer fonte. O preço-

teto para esses contratos é de R$ 1.078 por

megawatt-hora (MWh). Em seguida ocorrerá a

contratação de suprimento de energia específica

para projetos de fontes renováveis, com preço-

teto de R$ 409/MWh.

https://www.valor.com.br/brasil/6239939/leilao-

inovador-tenta-levar-energia-para-rr

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Data: 06/05/2019

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Grupo de Comunicação

Promessa de gás novo para a

competitividade da indústria

Desde que o ministro da Economia, Paulo

Guedes, prometeu um "choque de energia

barata" para reindustrializar o país, reduzindo em

até 50% o custo do gás natural como insumo,

formou-se grande expectativa no setor produtivo

em torno de eventuais medidas do governo para

quebrar o "monopólio" da Petrobras. A simples

iniciativa de colocar o assunto em pauta é muito

bem vinda, pois realmente necessária, mas

convém calibrar as expectativas.

Deve-se lembrar, antes de mais nada, o contexto

das discussões. Com o pré-sal, a oferta de gás

associado ao petróleo no Brasil deve saltar dos

atuais 65 milhões para 150 milhões de metros

cúbicos por dia, em um período de dez anos.

Guedes está convencido de que surge, assim,

uma chance de repetir-se por aqui o mesmo

ganho de competitividade vivido pela indústria

americana com o desenvolvimento do "shale

gas". Para dar vazão à oferta, é preciso criar

demanda - hoje inexistente por causa dos altos

preços no país. A indústria brasileira paga mais

de US$ 12 por milhão de BTU (unidade térmica

britânica e referência no setor), excluindo

impostos, na Ásia o custo fica em US$ 10 e US$

7 na Europa. Nos Estados Unidos, com o gás de

xisto, gira em torno de US$ 4.

Para criar demanda, é preciso rever o papel da

Petrobras. Ela produz 75% do gás no país, mas é

a única fornecedora relevante do mercado, já que

gigantes como Shell e Repsol, sócias da brasileira

na exploração do pré-sal, vendem suas parcelas

à própria estatal por dificuldades de acesso à

infraestrutura de dutos. A Petrobras detém ainda

fatia de 100% do tratamento, 95% da

comercialização e 60% no transporte de gás -

além de participação acionária em 19

concessionárias estaduais de gás canalizado.

O ex-presidente do Banco Central, Carlos

Langoni, professor da Fundação Getúlio Vargas e

incumbido pelo ministro de confeccionar um

plano para o gás, tratou de afastar o clima de

triunfo que começava a instalar-se. "Não é um

pacote", explicou. "É um processo de

desregulamentação, que acompanha o aumento

da oferta, sem canetadas e artificialismos. Eu

acredito no mercado".

O roteiro traçado por Langoni, com a ajuda de

especialistas como Marco Tavares e João Carlos

de Luca, passa pela assinatura de termos de

ajuste de conduta da Petrobras com a ANP e com

o Cade. A estatal declinaria da exclusividade no

uso de gasodutos de transporte, aceitaria um

novo sistema tarifário que viabilize o acesso de

terceiros e se comprometeria a vender 100% de

sua participação nas distribuidoras estaduais.

Paralelamente, a renovação antecipada das

concessões de distribuidoras e o socorro

financeiro para Estados endividados dariam ao

governo a possibilidade de exigir a harmonização

de normas e o fomento à figura do consumidor

livre.

São ações ousadas, com potencial para

transformar o mercado e despertar projetos

industriais adormecidos à espera de melhores

condições, principalmente dos preços da energia.

Onde o gás é matéria-prima, essa tração pode

ser ainda maior - setores como siderurgia,

petroquímica, alumínio e fertilizantes são bons

exemplos. Trata-se, em última instância, de não

usar as riquezas do pré-sal como mera

commodity de exportação, mas como motor para

um processo de reindustrialização.

Os otimistas quanto à concretização do plano

dirão que o presidente da Petrobras, Roberto

Castello Branco, um liberal alinhado com o

ministro da Economia, aceitará enxugar a

participação da estatal no mercado. Castello

Branco acredita que é ineficiente deixar a

empresa com o peso de um mamute e que ela

deveria se concentrar em sua especialidade:

exploração e produção. Nessa linha, um acordo

com o Cade serviria como álibi para enfrentar

resistências corporativas.

Em documento apresentado ao governo, a

Petrobras mostrou que até aceita falar em

abertura - mas para que mesmo trabalhar com

senso de urgência? Ela sugeriu um cronograma

de quatro anos e a criação de uma subsidiária

integral, o Gestor Independente do Mercado de

Gás (GIMG), uma espécie de ONS do setor. Ou

seja, até 2022, quer ter acesso a todos os

contratos e tarifas praticadas por seus

concorrentes, contrariando o espírito de

concorrência que se pretende imprimir.

Além disso, renunciar voluntariamente a posições

contratuais que lhe são vantajosas - essência do

compromisso no Cade - pode ser uma conduta

interpretada pelos acionistas minoritários como

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Data: 06/05/2019

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lesiva aos interesses financeiros da Petrobras.

Como se vê, ainda sobram dúvidas e incertezas

sobre os efeitos do plano para uma redução

efetiva dos preços.

https://www.valor.com.br/opiniao/6239983/pro

messa-de-gas-novo-para-competitividade-da-

industria

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Transmissão tem rodada de venda de ativos

Por Camila Maia, Maria Luíza Filgueiras e Rodrigo

Polito | De São Paulo e do Rio

O mercado secundário de ativos de transmissão

de energia está movimentado, diante da falta de

leilões envolvendo novos projetos. São ao menos

três transações de venda total ou parcial em

curso, apurou o Valor, envolvendo ativos da

gestora Pátria, da indiana Sterlite Power e da ISA

Cteep. Em outra frente, a construtora de linhões

Tabocas busca um sócio investidor.

O Pátria contratou os bancos Itaú BBA e Bank of

America Merrill Lynch para vender sua empresa

de transmissão, a Argo. A Sterlite, que roubou a

cena nos leilões recentes, colocou seu primeiro

ativo operacional à venda, para reciclar capital e

tocar os demais projetos. Os investimentos do

Pátria e da Sterlite foram feitos em momentos

distintos. A gestora apostou em transmissão

assim que as regras ficaram mais atrativas, em

abril de 2016. Conseguiu arrematar um lote

atrativo, com 1.126 km, sem deságio em relação

à receita anual permitida (RAP) de R$ 405

milhões. Em outubro daquele ano, ganhou um

lote pequeno com deságio de 16,7% e receita de

R$ 39,4 milhões.

Foi a agressividade de investidores como a

Sterlite que tirou o Pátria das novas rodadas.

Desde então, a gestora, que apostava em ganhar

escala com a Argo, não teve sucesso em novos

leilões. Segundo uma fonte, como as taxas de

retorno dos ativos da Argo são atrativas, a

gestora espera ganhar por meio da competição

de potenciais compradores. O Pátria continua

interessado no setor e já está olhando aquisição

de ativos de geração de energia eólica, apurou o

Valor.

Para um potencial comprador, a Argo é

"interessante", mas ainda é necessário avaliar o

ativo para decidir se vale a pena investir na

oportunidade. Potenciais interessados com

condições de fazer uma oferta seriam a

canadense Brookfield, a brasileira Taesa e a

chinesa State Grid. "A avaliação da empresa está

em torno de R$ 6 bilhões, sendo metade 'equity'

e metade dívida. Não é um cheque para muitos

compradores", diz um executivo.

O ativo colocado à venda pela Sterlite é de

menor porte, o que pode ajudar a atrair mais

interessados. Segundo fontes, a companhia

mandatou o Banco ABC Brasil para venda do

projeto Arcoverde, arrematado em abril de 2017

com deságio de 25,87% ante a receita máxima,

garantindo o faturamento anual de R$ 24,6

milhões durante a concessão. Os investimentos

eram estimados em R$ 163,9 milhões.

Esse foi o primeiro leilão com a participação da

Sterlite no Brasil. Posteriormente, com deságios

que chegaram a 60%, a empresa dominou

certames e garantiu R$ 728,6 milhões em receita

anual. Os investimentos, contudo, são vultuosos,

da ordem de R$ 7,7 bilhões. Procurada, a Sterlite

diz que é uma empresa de desenvolvimento de

projetos. "Na Índia, temos como modelo de

negócio a transferência dos nossos ativos para a

IndiGrid (empresa de investimento em

infraestrutura) assim que os projetos são

finalizados. Para os ativos brasileiros,

exploraremos alternativas consistentes com

nosso modelo de negócios", diz em nota.

"Fundos de pensão e outros investidores com

horizonte de longo prazo têm interesse em

transmissão, por ser um dos mais estáveis

dentro do setor elétrico", diz Hiram Pagano, sócio

do escritório Mattos Filho Advogados. Ele ressalta

que há diferença na análise de risco de projetos

com obra concluída ou em andamento, que

impactam o preço final de avaliação.

Outra empresa sondando investidores é a ISA

Cteep. Segundo fontes, a transmissora avalia o

interesse em seus ativos, sendo um deles o

linhão que escoa a energia do complexo do rio

Madeira (RO) para o Sudeste, na qual tem 51%

de participação. "Ela é vendedora nesse projeto,

mas ainda não mandatou bancos", diz uma fonte.

O próximo leilão de transmissão de energia

acontecerá apenas em dezembro, o que deve

manter o mercado secundário aquecido. "Com o

leilão distante, quem está com apetite para

investir começa a olhar ativos para

consolidação", diz Mariana Saragoça, especialista

em infraestrutura do Stocche Forbes Advogados.

De olho no leilão e no interesse no segmento, a

construtora de linhões Tabocas contratou a XP

Investimentos como assessor financeiro - mas

ainda não definiu que percentual vai vender de

seu capital. Procuradas, a ISA Cteep disse que

não tem, no momento, nenhuma negociação de

venda de ativos e o Pátria não comentou.

https://www.valor.com.br/empresas/6239889/tr

ansmissao-tem-rodada-de-venda-de-ativos

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Grupo de Comunicação

Termomecanica vai expandir produção de

alumínio

Por Ivan Ryngelblum | De São Paulo

Após registrar mais um ano positivo, com

crescimento de 37% da receita líquida em 2018,

a metalúrgica paulista Termomecanica,

referência no mercado de transformação de

cobre e suas ligas, vê no alumínio, no futuro, um

dos caminhos para continuar registrando forte

desempenho no futuro. E para garantir um bom

posicionamento no mercado, a empresa pretende

investir R$ 50 milhões neste ano e no próximo na

ampliação e consolidação de seu portfólio do

metal não ferroso.

Os recursos visam consolidar a segunda fase da

produção do metal, iniciada em 2016, na fábrica

de São Bernardo do Campo SP). O valor será

empregado na compra de equipamentos e na

adequação da infraestrutura para que a

companhia passe também a fundir lingotes de

alumínio, matéria-prima para tubos e vergalhões.

O objetivo da empresa é que esta nova fase

entre em operação no primeiro semestre de

2021.

O investimento busca fazer frente às mudanças

vistas no mercado interno, em que o cobre está

sendo substituído por alumínio, especialmente na

fabricação de equipamentos para o setor de

energia, por ser mais barato. Essa área está no

radar da Termomecânica, tendo em vista os

planos do governo federal de realizar novos

leilões de concessões. "Acreditamos que vai ter

muita demanda em transmissão", diz Regina

Venâncio, presidente da Termomecanica, em

entrevista ao Valor. "O Brasil é um país

continental e precisa de infraestrutura. Queremos

fazer parte desta demanda."

O alumínio representa apenas uma fração do

faturamento da empresa, diz a executiva, mas a

ideia é que ganhe mais espaço. Em 2018, a

produção somou 500 toneladas. Para 2019, a

expectativa é que atinja 800 toneladas,

alcançando 24 mil toneladas quando os novos

equipamentos entrarem em operação. "Com as

máquinas que temos, tivemos uma resposta

positiva do mercado [pelos produtos de

alumínio]", afirma a executiva. "Não estamos

sentindo dificuldades em entrar no setor. Temos

capacidade, conhecimento e pessoas que

conhecem o mercado."

Enquanto isso, a Termomecanica continua

consolidando sua posição no mercado de cobre e

ligas. Encerrou 2018 com lucro líquido

consolidado de R$ 149 milhões, aumento de

10,5% em relação a 2017, registrando bom

desempenho operacional, com receita líquida de

R$ 1,37 bilhão, avanço de 37%, e lucro

operacional de R$ 139,3 milhões, 10% de alta.

São os melhores resultados nominais, sem

correção da inflação, da base de dados do Valor

Data, que começa em 2011.

O desempenho foi beneficiado pelo crescimento

de 5,6% no volume total de vendas, que superou

76 mil toneladas. Apesar das dificuldades da

economia no ano passado, com greve dos

caminhoneiros e as incertezas provocadas pela

eleição presidencial, a Termomecanica conseguiu

expandir o volume de vendas em 4,3% no

mercado interno. A presidente do grupo atribuiu

o desempenho à boa capitalização da empresa e

à venda de produtos com maiores margens.

"Temos condições de oferecer maior prazo de

pagamento. Com o custo de financiamento caro

no país, nós pudemos oferecer crédito aos nossos

clientes a um custo menor e prazo de pagamento

mais estendido, que pode chegar a 180 dias ou

mais", afirma Regina.

As exportações também ajudaram no resultado.

Responsável por 20% da receita consolidada, a

venda ao exterior subiu 11% em 2018, com

crescimento dos embarques para os Estados

Unidos e países da América Latina, fazendo com

que a empresa não ficasse sujeita à economia

brasileira.

A fraca situação do país continua um impeditivo

para uma retomada expressiva das atividades.

Segundo Regina, a ocupação capacidade

instalada está em torno de 70% e, para subir,

aguarda sinais de melhora. "Há muita

expectativa ainda, as indústrias estão

aguardando algum movimento das reformas para

arriscar mais, para realmente investir", afirma

Regina. Enquanto isso, Termomecanica mantém

aposta no exterior, podendo ir além dos 20%. E

investirá para conquistar novos nichos de

mercado. "A empresa sempre investiu. Mesmo

em anos mais difíceis não parou, diz.

https://www.valor.com.br/empresas/6239867/te

rmomecanica-vai-expandir-producao-de-aluminio

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Data: 06/05/2019

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Grupo de Comunicação

Em 2019, Klabin investirá R$ 2 bi em ciclo

de expansão

Por Stella Fontes | De São Paulo

Em 2019, a Klabin deverá destinar cerca de R$ 2

bilhões para seu novo ciclo de crescimento, que

consumirá um total de R$ 9,1 bilhões em

investimentos até 2023. Os desembolsos para o

projeto Puma 2, aprovado pelo conselho de

administração em abril, começam neste mês.

Com a expansão, a companhia adicionará pelo

menos 920 mil toneladas por ano de papéis

kraftliner a sua capacidade, integradas à

produção de celulose.

Para o diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira,

o desempenho alcançado no primeiro trimestre

demonstra que a companhia está em rota segura

e sustentável de resultados financeiros,

"estabelecendo as bases necessárias para mais

um importante ciclo de crescimento". A redução

da alavancagem para 3 vezes, pela relação entre

dívida líquida e Ebitda em 12 meses, é uma das

métricas observadas pela companhia. Para

analistas, embora houvesse expectativa de queda

mais acelerada no intervalo, o programa recente

de gestão de dívida resultou em um balanço

saudável e apto ao novo ciclo.

Em teleconferência, o executivo destacou que o

primeiro trimestre, em geral, evidencia a

flexibilidade dos negócios da Klabin -- e não foi

diferente entre janeiro e março deste ano.

"Empregamos mais papéis na nossa conversão e

privilegiamos a rentabilidade", disse. Por isso,

embora as vendas em volume de papéis e

embalagens tenham recuado no intervalo, reflexo

da economia mais devagar do que o esperado, as

receitas avançaram.

Ao mesmo tempo, a unidade Puma, de celulose,

manteve a forte capacidade de geração de caixa,

que dá fôlego para a companhia tocar em

princípio apenas com recursos próprios o plano

de expansão. Para o segundo trimestre, a

expectativa é a de que a estabilidade política

reduza as incertezas sobre a economia, o que

pode trazer alguma melhora para o mercado

doméstico. "Do lado de Klabin, observando que

teremos a parada geral de Monte Alegre no fim

de maio, o ritmo de resultado deve ser muito

parecido [com o primeiro trimestre]",

acrescentou Teixeira.

Sobre a aposta em kraftliner, que está no centro

do projeto de expansão em Ortigueira (PR), o

executivo explicou que esse tipo de papel tem se

comportado cada vez mais como uma solução

amigável no processo de evolução das

embalagens. "O kraftliner não só conta com

crescimento vigoroso em produtos como frutas,

que em grande parte ainda são transportadas a

granel no Brasil, mas também no mundo todo a

regulamentação fará com que o kraftliner seja o

grande vencedor nessa onda de embalagens

mais sustentáveis", disse.

O fato de haver outros investimentos anunciados

nesse segmento não preocupa a companhia. De

acordo com o diretor comercial de papéis da

Klabin, Flavio Deganutti, o crescimento estrutural

do kraftliner é grande e tanto o projeto de

expansão da companhia quanto os de outras

fabricantes serão bem recebidos pelo mercado.

"O mercado futuro é bastante pujante", afirmou.

O executivo observou ainda que poucos projetos

têm as mesmas características de produto como

a Klabin, como por exemplo o fato de ser 100%

eucalipto.

Diante do projeto, a companhia, que se

apresenta como consolidadora no mercado de

embalagens de papel, busca mais do que nunca a

consolidação, segundo o diretor-geral. "Com essa

capacidade, a Klabin vai buscar integrar parte

importante desse papel [na fabricação de

embalagens]. A integração, como mostrou o

resultado do primeiro trimestre, é de fato o

grande mote de flexibilidade dessa companhia",

disse.

Essa busca também está alinhada à demanda das

grandes marcas globais que atuam no Brasil. "A

Klabin busca essa consolidação para atender

melhor os grandes clientes que atuam aqui no

Brasil", disse, acrescentando que mais detalhes

sobre o tema entrariam no campo da estratégia e

não podem ser revelados. Questionado sobre o

prazo ou momento de uma potencial

consolidação, o executivo disse que não há nada

em curso, neste momento, que obrigue a

companhia a fazer algum comentário formal

sobre o tema. "O que há é a visão de

consolidação desse setor, que ainda é um dos

mais fragmentados do mundo", afirmou.

https://www.valor.com.br/empresas/6239883/e

m-2019-klabin-investira-r-2-bi-em-ciclo-de-

expansao

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Data: 06/05/2019

52

Grupo de Comunicação

Como direcionar recursos para

investimentos sustentáveis?

Por Consultório financeiro

Aplico meus recursos há muito tempo e possuo

uma carteira bem diversificada entre renda fixa e

variável. Como me preocupo cada vez mais com

questões ambientais e sociais, gostaria de saber

como fazer investimentos que levem essas

questões em consideração?

Marcelo Lara Nogueira, CFP, responde:

Sim, existem. E você não precisa ser um grande

investidor para fazer investimentos sustentáveis.

O mercado de investimentos que geram

resultados positivos para a sociedade vem

crescendo pois, cada vez mais, investidores

passam a questionar o uso final que é dado a seu

dinheiro. Antigamente, investidores com essa

preocupação deixavam de aplicar em empresas

"irresponsáveis" ou que sua atividade provocasse

danos ao meio ambiente. Hoje em dia existem

muitas outras alternativas.

O primeiro passo é definir se o investimento

pretendido é de renda fixa, emprestando dinheiro

com data para recebê-lo de volta, ou de renda

variável, na qual o investidor torna-se sócio da

companhia.

A lei 12.431 de 2011, a qual isentou o Imposto

de Renda (IR) sobre os rendimentos recebidos

por pessoas físicas que investissem em fundos de

debêntures de infraestrutura ou as comprassem

diretamente, ajudou a acelerar a criação do

mercado de capitais de renda fixa no Brasil.

Essas debêntures podem ser emitidas por

empresas que tenham projetos de infraestrutura.

Muitos desses projetos têm impacto social e

ambiental como energia renovável, saneamento

e transporte hidroviário ou ferroviário.

Esses fundos e debêntures estão disponíveis para

o público geral, incluindo o pequeno investidor, e

podem ser encontrados nas corretoras de

investimento e nos bancos. O objetivo do fundo

deve ser de investir em projetos que gerem

efeito socioambiental positivo para garantir que

sejam selecionadas debêntures que financiam

projetos sustentáveis.

O investidor deve atentar-se aos ativos que

compõem a carteira do fundo escolhido para

certificar-se que os projetos investidos tenham

efeito positivo para a sociedade.

No caso do meio ambiente, o investidor pode

comprar transações com selo de "títulos verdes"

ou "green bonds", como são conhecidos

internacionalmente, cujos recursos são utilizados

para trazer benefícios ao meio ambiente, como a

mitigação dos efeitos das mudanças climáticas,

entre outros.

Ainda sem emissões no mercado brasileiro,

também existem os "social bonds", que

promovem resultados sociais positivos.

Do lado da renda variável, a bolsa criou em 2005

o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE),

que mede a performance das empresas com base

na eficiência econômica, equilíbrio ambiental,

justiça social e governança corporativa. O índice

tem por objetivo auxiliar os investidores na

tomada de decisão de investimentos

responsáveis, que fazem a gestão de impactos

negativos ASG (Ambientais Sociais e de

Governança).

A carteira do ISE é atualmente composta por 30

empresas. Ademais, existe também o Índice

Carbono Eficiente (ICO2), composto por

empresas que adotam práticas transparentes

com relação a emissões de gases do efeito

estufa.

O investidor tem também a alternativa de aplicar

por meio de plataformas on-line que ligam

empresas menores a investidores tanto para

dívida como para renda variável, private equity e

crowd equity.

Vale lembrar que investimento com resultado

positivo para a sociedade não significa baixo

retorno e tampouco filantropia. Muitos defendem

que investir em empresas responsáveis

socialmente gera valor no longo prazo para seus

credores e acionistas, pois estão melhor

preparadas para enfrentar os riscos inerentes aos

seus negócios, bem como possuem uma relação

mais longeva com seus stakeholders, acessando

o bolso de investidores que, além de se

preocuparem em aplicar bem, buscam também

investir fazendo o bem.

Devido à diversidade de opções e complexidade

dos riscos envolvidos, é recomendável ao leitor

buscar a ajuda de um planejador financeiro

pessoal certificado e autorizado pela CVM a dar

consultoria sobre valores mobiliários, que irá

orientá-lo para que suas decisões de

investimento estejam alinhadas a seus planos de

vida e perfil pessoal.

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Data: 06/05/2019

53

Grupo de Comunicação

Marcelo Lara Nogueira é planejador financeiro

pessoal e possui a certificação CFP (Certified

Financial Planner), concedida pela Planejar

(Associação Brasileira de Planejadores

Financeiros) E-mail:

[email protected]

https://www.valor.com.br/financas/6239703/co

mo-direcionar-recursos-para-investimentos-

sustentaveis

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