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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 08/10/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

Procafé: problemas pelo efeito da estiagem sobre as floradas do café Fundação Procafé 08/10/2014 J.B. Matiello, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé A floração do cafezal é um momento muito esperado pelo cafeicultor, pois é o primeiro anúncio da safra vindoura. Neste ano, agora em setembro/outubro, teve início a florada nas lavouras, em algumas áreas onde já choveu, mas existiam e permanecem dúvidas sobre o volume, a abertura e o pegamento desta florada. O que se tem visto no campo já pode começar a aclarar estas dúvidas. Primeiro, havia o receio de que o estresse hídrico, mais cedo, de fevereiro até maio, poderia dificultar a indução floral, na fase inicial de formação das gemas. Pôde-se observar, sobre isso, que houve a indução normal, pois, agora, os ramos e as rosetas estão com grande número de botões florais, com boa uniformidade no amadurecimento das gemas, pelo próprio efeito da seca, de maio a setembro. Como as chuvas, na maioria das regiões, ainda foram em pequeno volume e mal distribuidas, existem variações no comportamento da florada. Em muitas áreas houve uma pequena florada, de ponteiro e mais nas lavouras novas. Em outras, com um pouco mais de chuvas, a florada foi maior, com cerca da metade dos botões abrindo, precisando de mais chuva para a abertura total. Neste ponto, surgem indagações e afirmações diversas, dos produtores e dos técnicos. Será que essas flores, por terem ocorrido em período de pouca chuva e pela persistência da seca, vão pegar? Ou seja, vão se transformar em frutos? A primeira resposta a esta indagação depende do que virá de chuva em seguida. Se dentro de pouco tempo as chuvas se normalizarem, a falta de chuvas no período da pós-abertura das flores não causará prejuízos, de certo modo até favorece, pela menor ocorrência de fungos, que atacam no momento da floração e na formação inicial dos chumbinhos. O estresse prejudicial à frutificação ocorre quando os frutos começam a crescer rapidamente e a formar as sementes, que acontece a partir de 60-80 dias pós-florada, aí que mora o perigo. A segunda resposta diz respeito às lavouras em áreas mais quentes e secas e que chegaram a secar ramos, sofrendo muita desfolha. Nestas, é claro, a floração vai ficar prejudicada pela morte de gemas e pelo menor pegamento da floração, pois as reservas que se acumulam nas folhas ficaram prejudicadas. Por último, existe, em campo, uma terceira situação, onde a florada ocorreu com pouca chuva, com 5-20 mm apenas. Aí já podem ser observados alguns problemas com a floração. Onde a água foi pouca, estão ocorrendo os botões chamados de grãos de arroz. Eles foram estimulados a crescer, pelo diferencial hídrico ocorrido, porem a pouca água não foi suficiente para o crescimento completo e para a abertura dos mesmos. Então estes botões ficam amarelecidos e acabam caindo, sem que se abram em flores. Nas condições com um pouco mais de água, as pétalas das flores ficam menores, algumas abrem parcialmente e outras abrem normalmente, com flores de pequeno tamanho. Nesta última condição, não se espera perdas. Em conclusão, pode-se dizer que, apesar de não conhecermos perfeitamente o processo de florescimento e o que está acontecendo na fisiologia, internamente, nos cafeeiros, voltando a ocorrer chuvas normais nesses próximos dias, as lavouras que produziram pouco em 2014 estão preparadas para dar uma boa safra em 2015. Aquelas que produziram bem em 2014 se encontram desfolhadas e tem poucas condições de florescimento e de pegamento da florada. De fato, a estiagem pode prejudicar a próxima safra de café. Quanto? Dependerá da retomada das chuvas e só mais a frente é que poderemos avaliar melhor.

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Café arábica: ritmo de negócios aumenta na última s emana de setembro Cepea/Esalq USP 08/10/2014

As cotações do arábica seguiram em forte oscilação no correr de setembro, mas acumularam queda no mês. Na última semana de setembro, especificamente, preocupações quanto ao clima seco nas principais regiões produtoras do Brasil elevaram com força os preços da variedade nos mercados interno e externo, mas não o suficiente para recuperar as perdas ao longo do mês. Com isso, o ritmo de negócios esteve aquecido nesse período. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica

tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, oscilou entre R$ 406,62 e R$ 470,88/saca de 60 kg no correr de setembro e fechou com média de R$ 433,52/saca, baixa de 0,85% em relação à do mês anterior. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), a média de todos os contratos em setembro foi de 190,90 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 1,5% frente à de agosto. O dólar teve média de R$ 2,33 no mês, avanço de 2,64% frente à de junho. Com colheita 14/15 finalizada, setor se atenta à fl orada da safra 15/16 Com a colheita do arábica da safra 2014/15 finalizada em setembro, o setor já está atento às floradas da temporada 2015/16. A abertura de flores é um bom indicativo da qualidade e do volume a ser produzido na próxima safra. Regionalmente, até o final de setembro, floradas foram observadas nas principais regiões. A florada mais significativa foi observada no Cerrado mineiro. Essas flores abriram na segunda quinzena de agosto, mas, devido à forte seca nos dias que seguiram a abertura da florada, a maioria das flores caiu. Desde então, nenhuma outra florada foi observada na praça mineira. Isso porque, apesar de boa parte da região contar com irrigação, os pés também dependem da umidade do solo para o bom desenvolvimento vegetativo. Na Zona da Mata mineira e na Mogiana Paulista, colaboradores consultados pelo Cepea indicaram que a primeira florada, ocorrida em meados de setembro, foi pontual e boa parte das flores também abortou. Em Garça (SP) e no Noroeste do Paraná, agentes relataram que a primeira florada significativa ocorreu no final de setembro. As chuvas (no encerramento do mês) auxiliaram a abertura das primeiras flores em ambas as regiões. Um bom volume de chuvas é aguardado por produtores de

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todas as regiões, para recuperar o déficit hídrico das lavouras e também para o desenvolvimento e “pegamento” das floradas. Segundo a Fundação ProCafé, em algumas praças, como o Sul de Minas, o déficit hídrico chegava próximo a 160 mm em meados de setembro. Esse cenário ainda persistia até o final daquele mês, visto que o baixo volume de chuvas em setembro não amenizou o déficit. Agentes consultados pelo Cepea comentaram, inclusive, que parte dos prejuízos causados pela seca já é irreversível. A previsão, segundo a Somar Meteorologia, é de que o tempo seco permaneça por mais três semanas em outubro, aumentando a preocupação de produtores.

Brasil: preços do café robusta avançam pouco em set embro Cepea/Esalq USP 08/10/2014

Os preços do robusta oscilaram no físico brasileiro ao longo de setembro, mas acumularam avanço no mês. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima teve média de R$ 250,55/saca de 60 kg em setembro, alta de 0,85% em relação à de agosto. Para o tipo 7/8 bica corrida, a média foi de R$ 243,19/sc, elevação de 1,24% na mesma comparação – ambos a retirar no Espírito Santo. No mercado internacional, o contrato de robusta negociado na Bolsa de Londres (Euronext Liffe)

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com vencimento em novembro fechou a US$ 1,968/tonelada em 30 de setembro, queda de 3,2% na comparação com 29 de agosto. Exportação de robusta na parcial da safra 14/15 já supera à de jul-dez/13

As exportações brasileiras de café robusta da atual temporada 2014/15 vêm registrando resultados superiores aos observados na safra anterior. Nos primeiros dois meses da atual temporada (julho e agosto/14), foram exportadas 794,6 mil sacas de 60 kg de robusta, totalizando receita de US$ 95,2 milhões, segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). O volume e a receita já superam os registrados em todo o segundo semestre de 2013 (de julho a dezembro de 2013, primeira parte da safra 2013/14), quando 746,2 mil sacas de 60 kg foram embarcadas, gerando montante de US$ 91 milhões. Segundo agentes consultados pelo Cepea, o aumento nas exportações pode estar atrelado à maior produção nacional da variedade e ao menor preço doméstico. Dados divulgados em setembro pela Conab indicam que a safra 2014/15 nacional de robusta está estimada em 13,03 milhões de sacas. Quanto ao preço, na atual safra 2014/15 (julho e agosto/14), a média (FOB) está em US$ 119,76/saca, valor 8% inferior ao do mesmo período de 2013/14. Com isso, o robusta brasileiro está mais competitivo

no cenário internacional, aumentando o interesse de alguns países pelo produto brasileiro. Além disso, o fato de o Vietnã, maior produtor mundial de robusta, só iniciar a colheita em outubro também favorece o desempenho brasileiro. A procura internacional pelo arábica também está maior nesta safra. Entre julho e agosto/14, foram exportadas 4,61 milhões de sacas da variedade, volume 15,7% superior ao do mesmo período de 2013, segundo o CeCafé. Quanto à receita, o avanço foi de expressivos 52,3% na mesma comparação, totalizando US$ 920 milhões nesta safra. Ainda considerando-se todos os cafés (verde, torrado e moído e solúvel), os embarques já superam as 6 milhões de sacas nos dois primeiros meses da temporada, volume 23,5% maior que o do mesmo período de 2013. Quanto à receita, os envios totalizaram mais de US$ 1,1 bilhão, o dobro na mesma comparação.

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Cepea: após alta de 8% em sete dias, preço do café arábica cai leve Cepea/Esalq USP 08/10/2014

Depois de registrar sete altas diárias consecutivas, o preço do café arábica recuou 0,3% no mercado brasileiro na terça-feira, 7, pressionado pela baixa no valor externo da variedade – agentes internacionais aproveitaram as recentes elevações para realizar lucros. Porém, em sete dias, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, teve alta de 8%, fechando a R$ 508,68/saca de 60 kg no dia 7.

O impulso veio da estimativa divulgada no final de setembro pela Organização Internacional de Café (OIC) indicando redução na safra do Brasil e também possíveis déficits globais nas temporadas 2014/15 e 2015/16. Além disso, a falta de chuva nas principais regiões produtoras brasileiras ainda preocupa agentes internacionais. Quanto ao mercado de robusta, no Espírito Santo, as cotações também vêm se mantendo em elevação neste início de outubro. Na terça-feira, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 265,62/saca de 60 kg, alta de 4,7% em relação à terça anterior. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br) BSCA leva associados para promoção e rodada de negó cios no Japão P1 / Ascom BSCA 08/10/2014

Paulo A. C. Kawasaki

Por mais um ano, a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) – associada ao Conselho Nacional do Café (CNC) – marcou presença na principal feira de cafés especiais do Japão, a SCAJ World Specialty Coffee Conference and Exhibition, que foi realizada pela Associação Japonesa de Cafés Especiais, em Tóquio, entre 24 e 26 de setembro. A participação da entidade já é consagrada no evento e, este ano, levou aproximadamente 20 associados para terem contato com os principais players do mercado nipônico, o segundo maior comprador dos cafés especiais do Brasil. Pelo vínculo criado através das ações da BSCA, os agentes do Japão aguardam esta ocasião para negociar os cafés da atual safra brasileira, pagando preços muito atrativos pelo produto. Em 2014, a BSCA participou como expositora e teve um estande com localização nobre no pavilhão (foto: divulgação BSCA), além de ter sido contemplada com a premiação de um dos mais belos espaços da feira. O ex-presidente da SCAJ e agente promocional BSCA no Japão, Hidetaka Hayashi, realizou uma sessão de cupping em uma das salas de seminário, a tradicional "Taste of the Harvest", com 45 lotes de associados e participação de 53 empresas japonesas, dividida em duas ações, no dia 25. A atividade foi repetida pelos associados da BSCA no estande, no dia 26. Esses trabalhos foram sucesso de público e despertaram grande interesse comercial nos compradores japoneses. O estande contou, ainda, com uma área de interação com o público visitante. No Japão, a particularidade é que a BSCA investiu em diversos métodos para realizar demonstrações de preparo, já que os rituais são apreciados pelos nipônicos. Foram utilizados 12 cafés de diferentes regiões e processos, com destaque para o French Press.

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ATIVIDADES ADICIONAIS No primeiro dia do evento, o presidente da BSCA, Javier Faus Neto, com a presença de Hidetaka Hayashi, realizou nosso já tradicional seminário ao longo do evento. Em um dos auditórios da feira, foram passadas informações sobre a safra atual do Brasil, os cafés especiais nacionais e o processo de certificação e obtenção do selo BSCA. Por fim, vale destacar que, além das negociações comerciais, a SCAJ World Specialty Coffee Conference and Exhibition cumpre um objetivo de relacionamento que é essencial para o posicionamento dos cafés especiais brasileiros. Café: comercialização acelerou e atinge mais de 60% da safra 2014 no sul de MG Agência Safras 08/10/2014 Lessandro Carvalho

Com os preços mais altos no mercado internacional de café repercutindo no Brasil, os produtores aproveitaram as últimas semanas e venderam bastante café da safra 2014 e até fizeram muitos negócios futuros para 2015 nas principais regiões de comercialização. A estimativa é de que, no sul e cerrado de Minas Gerais, além de São Paulo, a comercialização da safra 2014 já chegue a 62% do total

produzido, indica fonte da área de comercialização de uma grande cooperativa que atua nas regiões citadas. "O mercado anda agitadíssimo e o produtor está aproveitando muito para negociar com esses preços", indica a fonte. Foram indicados preços no sul de Minas Gerais de R$ 510,00 para a bica corrida safra 2014 e fixação de negócios para setembro do ano que vem a R$ 580,00 a saca. A comercialização da safra 2014 no momento (62%) é considerada bem avançada em relação ao normal para o período. Normalmente, nessa época do ano, cerca de 45% a 50% da produção estaria negociada, apenas. Quanto à safra 2015, os números são ainda mais surpreendentes sobre o andamento da comercialização. Em torno de 16% da safra 2015 já foi envolvida em negócios em relação ao que a cooperativa consultada projeta receber. O produtor demonstra estar seguindo à risca a recomendação de aproveitar o momento bom na negociação do café para fazer uma boa média de preço na venda de sua safra. Procafé lança três cultivares de café no Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnolo gia 08/10/2014 Carolina Costa e Lucas Tadeu Ferreira

Asabranca, Beija Flor e Siriema AS1 são as três novas cultivares de café arábica da Fundação de Apoio a Tecnologia Cafeeira - Procafé a serem lançadas durante o 40º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras. O evento acontece entre os dias 28 a 31 de outubro na

cidade de Serra Negra (SP) e tem tema alusivo aos 40 anos de realização do Congresso: "40 anos de tecnologias, pro café ter melhorias". A Fundação Procafé é uma das instituições participantes do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Os registros das novas cultivares (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Registro Nacional de Cultivares - RNC) foi realizado no mês de junho de 2014 e estão disponíveis aos cafeicultores para plantio. Os materiais genéticos das novas cultivares reúnem boas características

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vegetativas e produtivas e dão origem a plantas de porte baixo, boa produtividade, vigor e resistência à ferrugem. A Siriema é também resistente ao bicho mineiro. Fundação Procafé – Localizada em Varginha, cidade situada na região Sul do Estado de Minas Gerais, a Fundação realiza estudos e pesquisas cafeeiras nas áreas de produção, preparo e qualidade do café, biotecnologia, gerenciamento agrícola e diagnósticos. Atua, ainda, na divulgação de alertas fitossanitários e estudos socioeconômicos, entre outros. Nesse contexto, promove e apoia treinamentos de técnicos a cafeicultores, realiza periodicamente cursos e eventos técnico-científicos e de transferência de tecnologias, a exemplo do Congresso de Pesquisas Cafeeiras. O corpo técnico da entidade tem experiência de cerca de 40 anos em atividades de pesquisa e transferência de tecnologia. No contexto da produção, a Fundação desenvolve novas cultivares de café adaptadas aos diferentes estresses abióticos e bióticos, como tolerância à seca, ao ataque de pragas e à incidência de doenças. CONHEÇA AS NOVAS CULTIVARES Asabranca - Por ser tolerante à seca, a cultivar carrega o nome de uma ave do sertão. Asabranca possui boa tolerância ao nematoide M. exígua e sua resistência à ferrugem chega, até o momento, ao nível de imunidade. Os frutos são vermelhos escuros, quase vinho, e possuem maturação tardia. A cultivar é oriunda do material de Acauã, resultado do cruzamento entre Sarchimor 1668 e Mundo Novo, feito na década de 1980 no ex-IBC de Londrina (PR). Em seguida, outras seleções foram feitas nas Fazendas Experimentais de Caratinga e Varginha. Mais recentemente, o material foi selecionado no Cerrado Mineiro, em Coromandel, onde se destacaram as cultivares 65 e 66, que apresentam alta produtividade e maior uniformidade de maturação. Siriema AS 1 – A grande vantagem da Siriema AS 1 é a resistência múltipla aos dois principais problemas fitossanitários do cafeeiro: ferrugem e bicho mineiro. A cultivar apresenta alto nível de resistência, mesmo quando reproduzida por sementes. Outra vantagem é a alta precocidade de maturação, especialmente em regiões muito frias. Os frutos apresentam cor amarela e grãos dentro da normalidade quanto a chochos, chatos e conchas. A cultivar é oriunda do material de Siriema, cruzamento entre C. arabica (M. Novo) e C. racemosa, seguida de seleção e retro cruzamento com catimor, realizado na década de 1980 na Fazenda Experimental de Caratinga. A cultivar apresenta porte baixo e menor diâmetro de copa, o que facilita plantios mais adensados, compensando a menor produtividade por planta. Beija Flor – Apresenta bons níveis de produtividade e maior resistência à ferrugem, tendo, em relação às demais, maturação mais precoce dos frutos, de cor vermelha. Possui vigor e boa tolerância também a períodos de estresse hídrico. É oriunda de seleções dentro do material de Catucai Vermelho, híbrido natural entre o Icatu e o Catuai, que apareceu em S.J.V. Rio Preto (RJ), em 1984 e 1985. Depois disso, foi selecionado, em gerações sucessivas, na Fazenda Experimental de Varginha e em campos de diversas regiões cafeeiras. Abic: brasileiros preferem café passado no filtro d e papel Revista Globo Rural 08/10/2014 POR REDAÇÃO GLOBO RURAL Os brasileiros preferem o café passado no filtro de papel (foto: Missão Sommelier). É o que afirma a pesquisa feita pela Associação Brasileira da Industria do Café (Abic), realizada na internet com a participação espontânea de mais de 7 mil pessoas entre junho e setembro de 2014. A opção vencedora teve 45% dos votos, somando 3.220. Em segundo lugar ficou o coador de pano, com 1.750 apreciadores, ou seja, 25%. As máquinas de espresso tiveram 13%, com 982 votos. Na lanterna ficaram os cafés solúveis ou instantâneos, com apenas 6% e 457 votos.

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De acordo com a instituição, o filtro de papel mudou a forma de fazer café. Criado em 1908 pela dona Melitta Bentz, o processo estrai melhor o sabor do grão e chega a facilitar a distinção entre nuances de aroma e sabor da bebida, especialmente no caso de blends. E você, como prepara o seu? Coffee Quality Institute e World Coffee Research un em forças CaféPoint 08/10/2014 Reportagem: http://gcrmag.com / Tradução: Juliana Santin

O World Coffee Research (WCR) e o Coffee Quality Institute (CQI) anunciaram a sua união e o primeiro projeto da parceria será com a Agência para Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID) e com a Land O’Lakes International Development. O objetivo será pesquisar marcadores genéticos para identificar cientificamente a origem Iêmen, que poderia aumentar os mercados internacionais para esses cafés finos.

“A força do WCR combinada com a experiência do CQI sob o prestigioso Borlaug Institute fornecerá um centro de serviço para atividades de desenvolvimento do café”, disse o diretor executivo do WCR, Timothy Schilling. “Ao unir forças, somos capazes de realizar projetos completos e fornecer um serviço único à indústria que nunca existiu antes”. O WCR é especializado em pesquisas fundamentais, direcionadas por pesquisa e desenvolvimento, e pesquisas de mercado, e o CQO nas melhores na produção e processamento, análises sensoriais/classificação do café verde, e outras experiências técnicas. “O CQI está animado em ter essa relação formal com o WCR visando integrar totalmente e centralizar o centro global de desenvolvimento do café. Estamos entusiasmados em fazer parte dessa parceria sem precedentes para melhorar a qualidade ao redor do mundo”, disse o diretor executivo do CQI, David Roche. De acordo com o informado, as organizações continuarão trabalhando autonomamente. Os projetos futuros serão realizados em Ruanda e Burundi nos próximos meses.