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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 16/04/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Colheitas iniciais de café apontam quebra superior ao esperado, diz Cooxupé Thomson Reuters 16/04/2014 Roberto Samora Reuters - As primeiras colheitas na área de atuação da Cooxupé, a maior cooperativa de cafeicultores do mundo, mostram uma quebra superior aos 30 por cento apontados em um estudo recente do setor sobre a safra de café no sul de Minas Gerais. No entanto, os resultados iniciais, embora indiquem um problema ainda maior para os produtores, podem não espelhar o resultado final da safra 2014 afetada severamente pela seca e altas temperaturas do início do ano. A afirmação é de Carlos Paulino da Costa (foto: Valor / Ruy Baron), presidente da Cooxupé, com sede em Guaxupé, no sul de Minas, principal região produtora de café arábica do Brasil. O país é o maior produtor e exportador global da commodity, que atingiu máximas de mais de dois anos recentemente em Nova York por temores sobre a redução na oferta brasileira. "O que está deixando a gente alarmado é com relação à renda. Fizeram uma projeção que o grão iria ser menor (pela seca). Estão começando a colher, e está dando uma queda superior ao que se imaginava", disse Paulino da Costa, em entrevista à Reuters, na noite de terça-feira. Ele se referiu a uma pesquisa encomendada pelo Conselho Nacional do Café (CNC) à fundação de pesquisas Procafé, que apontou perdas de cerca de 30 por cento para o sul e oeste de Minas na comparação com o volume esperado pelo Ministério da Agricultura em seu primeiro levantamento, divulgado em janeiro, antes de o clima adverso afetar os cultivos. "Aparentemente, a quebra no Sul de Minas vai ser superior aos 30 por cento. Mas se me perguntar quanto será, eu não tenho condições de chutar", disse Paulino da Costa. O número de quebra apurado pela fundação, inclusive, foi muito semelhante a uma avaliação inicial feita em fevereiro pelo presidente da Cooxupé. "Mas, estatisticamente (considerando o restante da safra), não é correto afirmar que vai perder mais (com base apenas nos números iniciais)", disse Paulino da Costa, explicando que o café colhido agora é possivelmente aquele que sofreu mais os efeitos da seca e das altas temperaturas. O representante dos produtores disse que a cooperativa já recebeu café em suas unidades de Minas dos municípios de Carmo do Rio Claro, Alpinópolis e Alfenas. "Já entrou café, e houve uma quebra muito grande. Não convém falar os valores, não acredito que será neste nível (de quebra até o final)", comentou.

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CLIPPING – 16/04/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

Colheitas iniciais de café apontam quebra superior ao esperado, diz Cooxupé Thomson Reuters 16/04/2014 Roberto Samora Reuters - As primeiras colheitas na área de atuação da Cooxupé, a maior cooperativa de cafeicultores do mundo, mostram uma quebra superior aos 30 por cento apontados em um estudo recente do setor sobre a safra de café no sul de Minas Gerais. No entanto, os resultados iniciais, embora indiquem um problema ainda maior para os produtores, podem não espelhar o resultado final da safra 2014 afetada severamente pela seca e altas temperaturas do início do ano. A afirmação é de Carlos Paulino da Costa (foto: Valor / Ruy Baron), presidente da Cooxupé, com sede em Guaxupé, no sul de Minas, principal região produtora de café arábica do Brasil. O país é o maior produtor e exportador global da commodity, que atingiu máximas de mais de dois anos recentemente em Nova York por temores sobre a redução na oferta brasileira. "O que está deixando a gente alarmado é com relação à renda. Fizeram uma projeção que o grão iria ser menor (pela seca). Estão começando a colher, e está dando uma queda superior ao que se imaginava", disse Paulino da Costa, em entrevista à Reuters, na noite de terça-feira. Ele se referiu a uma pesquisa encomendada pelo Conselho Nacional do Café (CNC) à fundação de pesquisas Procafé, que apontou perdas de cerca de 30 por cento para o sul e oeste de Minas na comparação com o volume esperado pelo Ministério da Agricultura em seu primeiro levantamento, divulgado em janeiro, antes de o clima adverso afetar os cultivos. "Aparentemente, a quebra no Sul de Minas vai ser superior aos 30 por cento. Mas se me perguntar quanto será, eu não tenho condições de chutar", disse Paulino da Costa. O número de quebra apurado pela fundação, inclusive, foi muito semelhante a uma avaliação inicial feita em fevereiro pelo presidente da Cooxupé. "Mas, estatisticamente (considerando o restante da safra), não é correto afirmar que vai perder mais (com base apenas nos números iniciais)", disse Paulino da Costa, explicando que o café colhido agora é possivelmente aquele que sofreu mais os efeitos da seca e das altas temperaturas. O representante dos produtores disse que a cooperativa já recebeu café em suas unidades de Minas dos municípios de Carmo do Rio Claro, Alpinópolis e Alfenas. "Já entrou café, e houve uma quebra muito grande. Não convém falar os valores, não acredito que será neste nível (de quebra até o final)", comentou.

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Colheita – O presidente da Cooxupé afirmou que o volume colhido na área da cooperativa ainda é tão pequeno que não é possível falar em percentual colhido. Ele ressaltou, contudo, que a colheita está adiantada, também pelo efeito climático, que acelerou o ciclo dos cafezais. "Essa colheita que acontece agora, aconteceria em maio, adiantou mais de 15 dias", disse ele, confirmando informação de especialistas. "Quem está colhendo agora faz colheita manual, para colher com a máquina, precisa estar mais maduro no pé inteiro... Manualmente, em talhão pequeno, ele consegue ser seletivo, não colher o grão verde." As chuvas recentes que atingem as regiões produtoras, inclusive as da Cooxupé, não devem atrapalhar a colheita no momento, segundo Paulino da Costa, até porque o percentual da área com cafezais prontos é pequeno. A Somar Meteorologia aponta acumulados acima da média de abril para a região de Varginha, no sul de Minas, além de prever um final de abril chuvoso para as principais regiões cafeeiras do país. "Não atrapalha, pois poucas pessoas começaram. A chuva agora é positiva, pois repõe a umidade do solo. Para a safra deste ano, não vai adiantar mais, mas para o futuro (safras futuras), sim." Chuvas que se prolongam por muitos dias costumam afetar os trabalhos e prejudicar a qualidade do produto colhido. Coopercam realiza terceira edição do Circuito de Te cnologias Coopercam 16/04/2014

Foto: palestras nas edições anteriores do Circuito de Tecnologias Coopercam

Os desafios para o século XXI são muito claros: os produtores precisarão praticamente dobrar suas colheitas na mesma área. Para isso, a Cooperativa dos Cafeicultores de Campo Gerais e Campo do Meio (Coopercam) entende que a capacitação é uma questão de sobrevivência, pois o agricultor que não se tornar um empresário rural, e não souber administrar o negócio como um todo,

não resistirá por muito tempo. Por isso, o Circuito de Tecnologias Coopercam surgiu e tem o objetivo de difundir novos conhecimentos. A atividade do produtor está dividida em duas fases, dentro e fora da propriedade. Na primeira, é norteada pelo uso eficiente de tecnologias e, externamente, pelo preço praticado no mercado. Sabe-se que não se pode mudar as cotações de mercado, portanto, a vertente que a Coopercam busca é na propriedade, haja vista que a aquisição de conhecimento é fator decisivo nesse processo.

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A cooperativa aposta na importância da assistência técnica, um fator estratégico para o desenvolvimento da eficiência, da gestão do negócio, do aumento da produtividade e da renda. Assim, o projeto da Coopercam tem uma estrutura dividida em comunidades rurais, totalizando 16 etapas, que são desdobradas em dias de campo realizados com produtores rurais e no meio das lavouras. Na terceira edição do Circuito de Tecnologias, a Coopercam, juntamente com pesquisadores, irá ao encontro do produtor para desenvolver a sensibilidade de diagnóstico e sentir os gargalos que limitam suas atividades. “Tudo é feito de maneira muito clara e transparente, tendo em vista as possibilidades dos produtores fazerem perguntas diretas aos pesquisadores, que são parceiros palestrantes dos dias de campo, que são oriundos da Fundação Procafé, da Epamig e da Emater, todas empresas idôneas do seguimento”, destaca Tarcísio Rabelo (foto: arquivo CNC), presidente da cooperativa. De acordo com ele, é “uma grande satisfação” contar com essas entidades de pesquisas no projeto, haja vista que criaram melhorias e percorreram toda a história da cafeicultura ao longo dos anos, contribuindo para geração de renda e melhorias no contexto social. “Acima de tudo, trata-se de um sonho realizado, por isso aproveito para agradecer, em nome de toda a Coopercam, pelo comprometimento assíduo que tais instituições mantêm com a cafeicultura e suas áreas afins”, pontua. TEMAS PARA DEBATE Os assuntos que serão abordados pelos pesquisadores no 3º Circuito de Tecnologias Coopercam foram selecionados pelos cooperados, que constataram, em seu dia-a-dia, a necessidade de descarte de alguns talhões com baixa produtividade, de escolha de novas variedades de café e do controle de custos para ter informação confiáveis para a tomada de decisão. “Com base nessas ponderações, os associados definiram como temas para debate o custo de produção, a nutrição equilibrada, o controle de pragas e doenças, o manejo do mato, a produção de cafés de qualidade, o novo Código Florestal, a renovação do parque cafeeiro através de esqueletamento, entre outros”, enumera Rabelo. Para este ano, a cooperativa espera a participação de aproximadamente 750 produtores envolvidos nas 16 etapas do circuito. “O projeto é muito válido, pois os participantes nos procuram e afirmam que a troca de informações é muito rica, permite sanar dúvidas, despertar o espírito empreendedor e renovar energias para que possam inovar e agregar valor em seu negócio”, anota o presidente da Coopercam. Nessa linha, a cooperativa acredita que a extensão rural de qualidade é fundamental. “Quando vamos a campo, junto ao produtor, temos a oportunidade de levar informações de forma direta, prática e objetiva, criando um relacionamento perene entre pesquisa, extensão, produtor rural e Coopercam. Certamente o projeto agrega valor ao produtor, com resultados imediatos, proporcionando uma oportunidade de entender a gestão da propriedade e poder controlar o que é viável ou não”, conclui Rabelo.

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Cerrado Mineiro se prepara para a maior feira de ca fés especiais do mund Ascom Região do Cerrado Mineiro 16/04/2014

A Federação dos Cafeicultores do Cerrado promoveu, no dia 15, um encontro para todos os produtores, diretores e executivos de cooperativas e associações que estarão na Feira da SCAA, Associação Americana de Cafés Especiais, em Seattle, Estados Unidos.

O Consultor em Inteligência de Mercado, Caio Furtado, apresentou as oportunidades que podem ser encontradas, não apenas no evento como também na cidade de Seattle, considerada o centro difusor da cultura do café nos Estados Unidos. Logo em seguida, o Superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, apresentou a estratégia da Região na Feira SCAA, que contará com um Evento de Lançamento da Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro, um estande e também uma sessão de cupping (prova de cafés) para apresentar os cafés da região. Ao todo, cerca de 70 pessoas, entre produtores, executivos e representantes de cooperativas e associações, estarão em Seattle, número que comprova a força da Região do Cerrado Mineiro e de sua Marca. Café verde: estoque dos EUA cresce 132.307 sacas em março de 2014 Agência Safras 16/04/2014

Os estoques norte-americanos de café verde (em grão) cresceram 132.307 sacas de 60 quilos no mês de março na comparação com fevereiro, conforme relatório mensal da Green Coffee Association (GCA).

O total de café verde depositado nos armazéns credenciados pela GCA em 31 de março de 2014 chegava a 4.958.411 sacas, ante as 4.826.104 sacas em 28 de fevereiro 2014. Governo de Honduras planeja investir US$ 17,5 milhõ es em cafés especiais CaféPoint 16/04/2014

O governo de Honduras, através da Secretaria de Agricultura e Pecuária (SAG), planeja investir de maneira pública e privada um valor global de 341,9 milhões de lempiras (US$ 17,49 milhões) para a cadeia de cafés especiais.

O investimento e a melhora incluem o processamento de dejetos de café, a produção e o processamento de fertilizantes foliares orgânicos. Na Expo Copán 2014, autoridades do projeto Competitividade Rural (Comrural) disseram ter interesse de fazer investimentos a favor da cafeicultura nacional. A Comrural apoia 39 organizações de produtores de cafés especiais, onde se beneficiam 3.740 famílias com investimentos que geral cerca de 10.000 empregos diretos e indiretos anuais.

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Sob um esquema de alianças pública e privada, a Comrural forneceu 170,3 milhões de lempiras (US$ 8,71 milhões) em fundos públicos não reembolsáveis. Da mesma maneira, levantou recursos financeiros de aliados financeiros privados por 116,9 milhões de lempiras (US$ 5,98 milhões) e aportes dos produtores por 54,7 milhões de lempiras (US$ 2,79 milhões). Os fundos estão permitindo às organizações a diversificação e a potencialização de cafés diferenciados para exportação, o fortalecimento das capacidades técnicas e empresariais, melhores rendimentos à famílias, assim como o melhoramento da competitividade na produção, processamento e comercialização de cafés especiais. Os investimentos e melhoras incluem, entre outras coisas, o processamento de dejetos de café, produção e processamento de fertilizantes foliares orgânicos, construção de escritórios administrativos, áreas para capacitação e cantinas para funcionários. Além disso, apoiam-se a aquisição de secadores solares para café especial, aquisição e instalação de equipamento de beneficiamento úmido e secadores de café, fornos para pré-secagem, debulhadoras, aquisição de equipamento para torra de café orgânico, bodegas de armazenamento de café e assistência técnica aos produtores na fazenda. A reportagem é do http://www.latribuna.hn, adaptada pelo CaféPoint. Café orgânico: 95% da produção do Peru são exportad os CaféPoint 16/04/2014

A produção anual de café do Peru chega a quase 4,6 milhões de sacas de 60 quilos. Desse volume, somente 2% (92 mil sacas) é orgânico. No entanto, 95% desse produto – livre de pesticidas e fertilizantes artificiais – são exportados e apenas 5% são consumidos dentro do país.

O gerente geral da Orgäanika Perú Coffee, Rafael Blay Hidalgo, afirmou que não é possível que o melhor café do país seja vendido a outros países e não consumido lá. Segundo o Ministério da Produção, o consumo per capita de café no Peru é de apenas 650 gramas por ano, enquanto nos países como Colômbia e Brasil o consumo médio por pessoa é de 5,6 quilos por ano. Para Blay, o problema surge porque as pessoas desconhecem as propriedades das bebidas quentes. Para reverter essa situação, Orgäanika inaugurou sua primeira cafeteria no Parque Lambramani, onde somente se vende café orgânico nacional. Foram investidos US$ 150.000 no local. “Abriremos sete lojas mais em Lima até 2015, cada uma comprará duas sacas de café por mês”, disse Blay. A reportagem é do http://www.larepublica.pe, adaptada pelo CaféPoint.