CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração...

35
CLIPPING DE 22/11/2016 - Relator propõe contrapartidas aos Estados - Venda de combustíveis recua 8,8% em outubro - Fazenda reduz previsão de alta do PIB em 2017 de 1,6% para 1% - Financiamento desafia energia renovável - Pacote de Trump não altera, por ora, interesse de estrangeiros no Brasil - Petrobras pretende rever regras de PLR - MRV aposta em grandes projetos para crescer - Odebrecht quer que comitê dos Jogos retome Maracanã - IBP COMEMORA 59 ANOS DE OLHO NOS DESAFIOS DA NOVA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO NO BRASIL - SEMBCORP MARINE VENDE PARTICIPAÇÃO NOS ESTALEIROS COSCO - EMPRESAS DO FÓRUM CAPIXABA DESENVOLVEM 19 NOVOS PROJETOS PARA SETOR DE ÓLEO E GÁS - Complexo Eólico do Rio Grande do Sul opera com os maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina - Governo corta previsão de alta do PIB em 2017 para 1%

Transcript of CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração...

Page 1: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

CLIPPING DE 22/11/2016

- Relator propõe contrapartidas aos Estados

- Venda de combustíveis recua 8,8% em outubro

- Fazenda reduz previsão de alta do PIB em 2017 de 1,6%

para 1%

- Financiamento desafia energia renovável

- Pacote de Trump não altera, por ora, interesse de

estrangeiros no Brasil

- Petrobras pretende rever regras de PLR

- MRV aposta em grandes projetos para crescer

- Odebrecht quer que comitê dos Jogos retome Maracanã

- IBP COMEMORA 59 ANOS DE OLHO NOS DESAFIOS DA

NOVA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO NO BRASIL

- SEMBCORP MARINE VENDE PARTICIPAÇÃO NOS

ESTALEIROS COSCO

- EMPRESAS DO FÓRUM CAPIXABA DESENVOLVEM 19

NOVOS PROJETOS PARA SETOR DE ÓLEO E GÁS

- Complexo Eólico do Rio Grande do Sul opera com os

maiores aerogeradores do Brasil

- Uma boa oportunidade de integração energética da

América Latina

- Governo corta previsão de alta do PIB em 2017 para 1%

Page 2: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

- No Conselhão, empresários veem pouca chance de

retomada do crescimento em 2017

- Governo atua para tornar ambiente amigável à iniciativa

privada, diz Ilan

- Temer: reforma da Previdência vai para o Congresso em

dezembro

Fonte: Valor Econômico

22/11/2016

- Relator propõe contrapartidas aos Estados

Por Edna Simão e Fabio Graner

Relator do projeto de lei complementar que renegocia a dívida dos Estados

com a União, o senador Armando Monteiro (PTBPE) afirmou ao Valor que

incluirá uma série de contrapartidas para os Estados adotarem. O projeto

original previa algumas obrigações para os governos, mas os deputados

acabaram retirando do texto final que foi aprovado pela Câmara, restando

apenas a regra de os gastos totais não subirem acima da inflação pelo prazo

de dois anos, inspirada na PEC do teto de gastos.

Uma das medidas que ele vai colocar no relatório previsto para ser

apresentado nesta terça-feira na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) é a

redução de 10% no volume de gastos com cargos comissionados em 24

meses. Monteiro não vai proibir reajustes dos servidores, mas lembrou que os

entes estão submetidos aos limites impostos pelo teto de gastos o que

significa que aumento de despesa leva a corte em outras áreas.

1ª PARTE: 22/11/2016

Page 3: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

O relator deve definir regras claras para contabilização de gastos com pessoal,

vedando que despesas como indenizações e outros benefícios sejam retirados

da conta. Este é um dos principais problemas por trás da atual crise fiscal dos

Estados, já que muitos, sob a benção de seus tribunais estaduais de contas,

maquiaram a real situação desse item, excluindo alguns gastos da conta.

Quando enviou o projeto de renegociação, o governo queria uma série de

contrapartidas dos Estados, entre elas, o estabelecimento de regras claras

para contabilização da despesa com pessoal e com inativos. Mas acabou

sendo atropelado nas negociações da Câmara por pressão de parlamentares

ligados a alguns governadores.

Monteiro destacou que colocará permissão apenas para contratação de

pessoal para reposição em áreas prioritárias como Saúde, Educação e

Segurança pública.

O senador vai ainda instituir um comando para que os Estados elevem a

contribuição previdenciária e reduzam o déficit de seus regimes de Previdência.

Ele deve seguir a proposta dos próprios governadores de elevação de 11%

para 14% a contribuição dos servidores.

A inclusão de contrapartidas não foi pactuada com o governo, mas o relator

disse ter comunicado a lideranças da base sobre a inclusão delas na

renegociação. O problema é que alterações atrasam um pouco a tramitação do

projeto, já que, se forem aprovadas, forçam o retorno da matéria à Câmara.

Segundo ele, nesse caso, o governo terá que decidir se vai optar pela versão

minimalista dos deputados ou se vai apoiar a proposta dele, que, avalia,

ajudaria a solidificar o novo regime fiscal.

"O Senado não pode se destituir do papel de contribuir para que esse novo

regime fiscal que se estabelece no Brasil avance também para os entes

subnacionais, ou Estados. Não vai haver um novo regime fiscal no Brasil se

você estabelecer um conjunto de disciplinas e de regras de contenção de

gastos apenas em relação a União, que é o que em última instância o que a

PEC 241 [PEC do gasto] consagra", disse.

Monteiro aproveitou ainda para inserir em seu relatório uma medida para

melhorar o ambiente de negócios, ou seja, para estimular o uso de sistemas

compartilhados e impedir a duplicação de exigências e obrigações acessórias

dos contribuintes. "Se não dá para reduzir a carga tributária, vamos simplificar",

explicou.

O senador diz que essas medidas ajudam os próprios governadores, dando a

eles força política maior para enfrentar seus legislativos locais. Ele destacou

ainda que não acha razoável simplesmente referendar o projeto de

renegociação como aprovado pela Câmara. Além disso, lembra, os ajustes

Page 4: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

propostos por ele estão linha com o que o governo pretende exigir dos Estados

caso seja aprovado, por exemplo, uma ajuda financeira. "Estou firmemente

determinado a introduzir as contrapartidas".

O relator admitiu, no entanto, que há muitas pressões para que o projeto seja

aprovado sem alterações para possibilitar que os Estados, que não estão muito

endividados e foram pouco beneficiados pela renegociação das dívidas com a

União, possam começar a parcelar seus débitos junto com o Banco Nacional

de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ele lembrou que essa

renegociação só pode ser iniciada com a aprovação do projeto de lei

complementar.

VOLTAR

Fonte: Valor Econômico

22/11/2016

- Venda de combustíveis recua 8,8% em outubro

Por André Ramalho

Os indícios de recuperação econômica ainda passam longe do mercado de

combustíveis, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Em outubro, a retração no consumo se intensificou e as vendas caíram 8,8%,

ante igual período do ano passado, pior retração mensal desde janeiro deste

ano. No ano, o mercado acumula queda de 4,7%.

As vendas de diesel caíram 10,6%, em outubro, para 4,6 bilhões de litros,

enquanto no acumulado do ano a retração é de 5,1%. O consumo de etanol

hidratado recuou 31,5% no mês passado. No acumulado do ano até outubro, a

retração é de 16,6%.

As vendas de gasolina continuam como o destaque positivo do ano, com alta

de 4,17% no mês passado e de 3,4% no acumulado entre janeiro e outubro.

Esse crescimento, contudo, não tem sido suficiente para compensar a redução

do etanol e sustentar o aumento das vendas entre veículos leves com motores

do Ciclo Otto (que consomem álcool, gasolina ou ambos). Em gasolina

Page 5: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

equivalente, as vendas dos dois combustíveis acumulam queda de 1,32% em

2016.

A retração do mercado afeta também o setor de aviação. O consumo de

querosene de aviação caiu 9,4% no mês passado, enquanto, no ano, a

retração é de 7,9%. Já o gás liquefeito de petróleo (GLP) caiu 0,63%, embora

em 2016 ainda acumule alta de 0,5%.

Os dados mostram que a redução nos preços dos combustíveis, anunciada

pela Petrobras na semana retrasada, começa a chegar ao consumidor final. O

impacto nas bombas, contudo, ainda se dá em patamares muito discretos.

Entre os dias 13 e 19 deste mês, o preço médio do litro do diesel caiu para os

níveis mais baixos desde janeiro deste ano (R$ 2,995), o que representa recuo

de 0,33% em relação à semana anterior, quando a estatal anunciou a redução

de 10,4% nos preços nas refinarias. O litro da gasolina caiu 0,16%, na semana

passada, ante a semana anterior, para R$ 3,675. Há duas semanas, houve

redução de 3,1% no preço do produto nas refinarias.

VOLTAR

Page 6: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

Fonte: Valor Econômico

22/11/2016

- Fazenda reduz previsão de alta do PIB em 2017 de 1,6% para 1%

Por Lucas Marchesini

O Ministério da Fazenda revisou para baixo

sua previsão de crescimento para o

Produto Interno Bruto (PIB) de 2017. Agora,

para o governo federal, a economia

brasileira deve avançar 1% no próximo ano.

A previsão anterior era de alta de 1,6% e

tinha sido divulgada em agosto deste ano.

Em 8 de novembro, o ministro Henrique

Meirelles antecipou ao Valor PRO, serviço

de info rmações em tempo real do Valor, a

mudança da projeção de 2017 para 1%.

Além do PIB do próximo ano, o governo

revisou a previsão de retração da economia neste ano de 3% para 3,5%. Já o

IPCA de 2016 deve ser de 6,8% ante projeção anterior de 7,2%, enquanto a

inflação de 2017 deve avançar 4,7%. A previsão anterior era de alta de 4,8%.

Assim como na última revisão, em agosto, a pasta não quis fazer previsões

sobre o impacto da mudança na projeção de PIB na receita do governo. De

acordo com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda,

Fabio Kanczuk, "se todo o mais for constante, de fato o crescimento do PIB

reduz a receita, mas há vários outros fatores se mexendo ao mesmo tempo:

inflação, câmbio, massa salarial".

Essa previsão só será feita, prosseguiu Kanczuk, no primeiro relatório de

avaliação das receitas e despesas do governo federal, que tem que ser

publicado até o fim do primeiro trimestre de 2017.

Questionado sobre como ficariam as receitas no Projeto de Lei Orçamentária

(Ploa) do próximo ano, atualmente em tramitação no Congresso, Kanczuk

respondeu que "o Congresso tem liberdade de alterar essa projeção de receita.

O evento mais provável é que Congresso não reduza a projeção de receita".

Para ele, entretanto, isso não ameaça o realismo fiscal do governo porque "o

realismo fiscal tem que ser medido em termos do nosso resultado, que tem de

ser R$ 139 bilhões de déficit". Ele reforçou a disposição do governo em cumprir

essa meta.

O secretário de Fabio Kanczuk:

sem previsões sobre impacto na

receita

Page 7: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

Kanczuk apontou como razão para a revisão do PIB uma percepção mais clara

sobre o endividamento das empresas diante da crise vivida pelo país. "O

spread bancário aumentou diante da recessão brasileira, o que é normal em

períodos de crise", disse. "O endividamento das empresas está mais claro,

puxando spread para cima e reduzindo PIB", acrescentou.

Outro fator que influenciou na nova análise da Fazenda foi a eleição de Donald

Trump para a presidência dos Estados Unidos. De acordo com o secretário de

Política Econômica, é esperada uma potencial redução do comércio exterior, o

que levaria a uma inflação maior e a um crescimento menor nos EUA.

Além disso, um aumento no investimento em infraestrutura nos EUA teria efeito

inflacionário e levaria a um aumento do PIB americano no curto prazo. Assim,

"o cenário de mais inflação e crescimento maior nos EUA leva a câmbio mais

depreciado no Brasil", apontou.

Kanczuk também foi questionado sobre medidas que estariam sendo

estudadas pelo Ministério da Fazenda para ajudar na recuperação da

economia. Ele respondeu que a pasta trabalha em medidas que melhorem a

produtividade das empresas. "Medidas contrárias ao fiscal não fazem sentido

como boa política econômica", disse. Isso porque, ele apontou, a Fazenda vê a

crise de confiança como o âmago da crise econômica. "A principal razão para o

PIB baixo foi queda na confiança", disse

O ministério está "trabalhando intensamente" em "medidas de aumento da

produtividade, sobretudo aquelas ligadas a tornar os procedimentos de

produção menos burocráticos", afirmou.

A nova previsão para o PIB do ano que vem coincide com a dos analistas do

mercado financeiro. De acordo com boletim Focus, divulgado ontem pelo

Banco Central, a projeção do mercado para a economia em 2017 foi revisada

de alta de 1,13% para crescimento de 1%. Para este ano, os analistas projetam

recuo de 3,4% no PIB. A projeção dos analistas para o IPCA de 2017 seguiu

em 4,93% e, para este ano, teve ligeiro recuo, de 6,84% para 6,8%.

VOLTAR

Page 8: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

Fonte: Valor Econômico

22/11/2016

- Financiamento desafia energia renovável

Por Camila Maia

As empresas de energia renovável enfrentarão um obstáculo significativo ao

desenvolvimento de seus projetos nos próximos anos: a dificuldade de

financiamento.

Esse será um dos maiores desafios ao setor de renováveis, que já vem sendo

pressionado pela falta de linhas de transmissão para escoamento da energia

gerada. Para o leilão de energia de reserva (LER) de dezembro, por exemplo,

ficaram de fora projetos localizados no Rio Grande do Norte (RN), Bahia (BA) e

Rio Grande do Sul (RS), uma vez que a capacidade instalada atual já atingiu os

limites de escoamento dos Estados.

A mudança do papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social (BNDES) deve ser combinada a um cenário de crédito restrito,

colocando ainda mais obstáculos a serem superados no segmento.

De acordo com a CELA Clean Energy Latin America, que presta assessoria

financeira e estratégica a empresas e investidores do segmento na América

Latina, os investimentos totais em geração de energia renovável devem somar

cerca de R$ 200 bilhões até 2025.

A projeção leva em conta estimativas preliminares do Plano Decenal de

Expansão de Energia (PDE) da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) de

2025, que estimam a necessidade de entrada de 38,1 gigawatts (GW) de

potência de fontes eólica, solar e biomassa até 2025.

Supondo a taxa média de 60% de alavancagem, eles precisariam de R$ 120

bilhões em financiamento. Isso representa cerca de R$ 22,2 bilhões em

investimentos por ano até 2025, sendo que R$ 13,3 bilhões serão financiados.

Levando em conta a diretriz do governo de reduzir o papel do BNDES nesses

investimentos, o desafio dos empreendedores é enorme.

Para Eduardo Tobias, diretor da CELA, a visão apresentada no PCE preliminar

da EPE era muito otimista e refletia números que ainda não incorporavam a

queda na demanda por energia no país e nem que alguns projetos vencedores

de energias renováveis poderão não ser construídos.

"Este revés, tanto na demanda quanto na oferta, devese principalmente à

recessão da economia brasileira, ao reajuste das tarifas elétricas a partir de

2015 e à volatilidade cambial", disse Tobias.

Page 9: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

Mesmo considerando que a expansão da matriz de energia renovável seja de

75% da potência projetada pela EPE, os investimentos ainda seriam muito

elevados, da ordem de R$ 150 bilhões. Supondo alavancagem de 60%, seriam

R$ 90 bilhões em 9 anos, ainda um desafio muito grande.

O problema fica maior quando se consideram as mudanças nos financiamentos

"tradicionais" para o setor. Recentemente, o BNDES aumentou o limite de

alavancagem da fonte solar de 70% para 80% dos itens financiáveis, mas

manteve em 70% para outras fontes renováveis, como as eólicas.

Segundo cálculos da Cela, porém, o limite real de alavancagem em solar é

muito menor, devido a realidade do ritmo de desenvolvimento da cadeia de

produção do setor. Como há a exigência de fabricação local de células, o limite

chega a 57% no leilão de energia de reserva (LER) do início de dezembro. Se

a regra vigente for mantida, pode chegar a 0% para os vencedores dos leilões

de 2017, em função da exigência de fabricação local das células.

No caso das eólicas, os limites do BNDES foram mantidos em 70% dos itens

financiáveis, mas o banco começou a sinalizar recentemente para o setor sua

preferência por operações indiretas ou mistas, com a presença de agentes

repassadores, segundo a Cela.

Essa prática não altera diretamente o volume de capital alocado ao setor pelo

BNDES, mas traz um aumento significativo no custo de financiamento para os

empreendedores, diz a consultoria.

As debêntures de infraestrutura poderiam ser uma alternativa para ajudar na

expansão do setor, mas ainda estão muito longe disso.

Conforme a Anbima, desde a criação do instrumento, em 2011, até o início

deste mês, tinham sido emitidos R$ 16,7 bilhões em debêntures de

infraestrutura. Desse montante, no entanto, apenas R$ 3,9 bilhões tiveram

como destino o setor de energia, incluindo geração e transmissão.

O montante alocado em geração de energia renovável, excluindo grandes

hidrelétricas, é ainda menor. Foram dez emissões de complexos eólicos,

somando R$ 636,8 milhões, nenhuma de bioenergia ou solar e algumas

poucas de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

O próximo leilão de energia exclusivo para fontes renováveis está marcado

para 16 de dezembro, com a negociação de projetos das fontes solar e eólica.

VOLTAR

Page 10: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

Fonte: Valor Econômico

22/11/2016

- Pacote de Trump não altera, por ora, interesse de estrangeiros no Brasil

Por Victória Mantoan e Fernanda Pires

Os planos do presidente eleito nos Estados Unidos Donald Trump de investir

em torno de US$ 1 trilhão em infraestrutura no país em um modelo ainda não

detalhado não altera, a princípio, a decisão de empresas estrangeiras de

entrarem em projetos do setor no Brasil. Companhias como o mexicano Grupo

Aeroportuario del Pacifico (GAP) e a espanhola Acciona reforçam o interesse

no mercado brasileiro, mesmo com as sinalizações do futuro governo Trump.

O GAP, que estuda entrar no leilão dos quatro aeroportos federais em 2017,

disse ao Valor que analisa oportunidades na América Latina, não existindo

nada relacionado aos EUA por ora. Na mesma linha, André Clark Juliano,

presidente da Acciona no Brasil, braço regional do grupo espanhol, afirma que

o Brasil continuará sendo uma geografia estratégica onde a empresa não

deixará de avaliar projetos.

Eduardo Centola, sócio do banco Modal, que assessora vários clientes

estrangeiros, pondera que são cenários diferentes. "O interesse de alguns

grupos está inserido em projetos comerciais de longo prazo entre os países,

como entre China e Brasil", disse. O Modal é assessor financeiro da China

Communications Construction Company (CCCC), conglomerado chinês de

infraestrutura, equipamentos pesados e serviços de dragagem que tem como

meta atuar em concessões e projetos privados de infraestrutura de transportes.

Em tese, executivos e especialistas concordam que o capital é global e que o

investidor está sempre à procura do melhor investimento possível para alocar

seus recursos. Mesmo o presidente da Acciona ponderou, após reforçar o

interesse no Brasil, que na nova condição geopolítica mundial o país terá de "ir

além" para competir por capital de longo prazo em seus projetos. O que

significa colocar "o investidor de longo prazo no centro de sua estratégia de

estruturação de projetos de infraestrutura".

Há, porém, uma série de fatores que, colocados na balança, minimizam essa

concorrência direta entre um programa americano e brasileiro voltado para a

infraestrutura. O primeiro deles é a incerteza sobre o que virá dos Estados

Unidos, e se virá, após 20 de janeiro, quando Trump toma posse: não há um

modelo detalhado. Ainda não está claro, por exemplo, se o governo americano

vai estruturar um pacote que englobará aeroportos, se será voltado para

Page 11: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

rodovias, ou mesmo se o modelo será de concessões ou mais pautado em

obra pública.

Bruno Werneck, do escritório Mattos Filho, que também trabalha para

estrangeiros de olho no Brasil, diz que se trata de "um concorrente de peso

para o investidor estrangeiro que estamos tentando alcançar", mas pondera

que o que pode ajudar o Brasil é o fato de o país oferecer taxas de retorno

maiores.

Um executivo de uma grande empresa estrangeira que já está no Brasil falou,

sob condição de anonimato, que ainda não vê movimento no sentido de fuga

de interesse daqui para os EUA no grupo em que atua. Ele concorda que um

pacote robusto nos EUA pode desequilibrar um pouco o mercado. Mas "nada a

que, se estivermos atentos, não possamos reagir".

Especialistas também destacam a grande quantidade de capital estrangeiro em

busca de projetos. E é justamente aí, avaliam, que residem os verdadeiros

desafios do Brasil: colocar de pé concessões que ofereçam retorno condizente

com os riscos e que deem segurança jurídica. "Se a gente mantivesse o foco

em resolver para valer as dificuldades que temos aqui, seríamos um destino

bastante atrativo a despeito de outros países concorrendo", diz Werneck.

VOLTAR

Page 12: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

Fonte: Valor Econômico

22/11/2016

- Petrobras pretende rever regras de PLR

Por André Ramalho e Alessandra Saraiva

A Petrobras convocou os sindicatos para discutir, até o fim do ano, a revisão

das regras de distribuição de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A

intenção foi apresentada pela estatal na última semana e promete acirrar os

ânimos entre os petroleiros, que planejam intensificar as mobilizações contra o

comando da companhia, em protesto não só contra os rumos das negociações

salariais, como também contra o programa de venda de ativos da empresa.

Além de paralisações nas bases, os petroleiros prometem uma ofensiva

judicial. Ao menos cinco ações públicas já foram ajuizadas, na Justiça Federal,

para impedir a conclusão de negociações em andamento.

Representantes do Sindicato dos Petroleiros de Alagoas e Sergipe (Sindipetro

ALSE) contestam judicialmente operações já fechadas (como a venda da

Liquigás para o grupo Ultra) e negociações em andamento como as conversar

em torno das 104 concessões terrestres que compõem o Projeto Topázio; a

venda de campos em água rasas de Sergipe e Ceará; além da BR

Distribuidora.

Na semana passada, os petroleiros obtiveram uma primeira vitória, ao

conseguirem suspender a venda dos campos Baúna (Bacia de Santos) e

Tartaruga Verde (Bacia de Campos), para a australiana Karoon, por meio de

uma liminar concedida pela juíza da 1ª Vara Federal de Aracaju, Telma Maria

Santos Machado. A ação popular foi ajuizada por José Hunaldo Nunes Santos,

aposentado da Petrobras.

Assessora jurídica do Sindipetro ALSE, Raquel Sousa conta que a prioridade é

travar, na Justiça, negociações em curso, para impedir novos prejuízos à

estatal. "O que discutimos é a legalidade do desinvestimentos. A Petrobras

descumpre a lei [nº 13.303/2016], ao não vender seus ativos por meio de

licitação. Estamos preparando novas ações."

A Petrobras informou que vai recorrer da decisão e que a condução do

processo de venda "observou as etapas previstas na sistemática de

desinvestimento", com a garantia de "ampla competitividade entre os potenciais

interessados, como meio de assegurar o melhor negócio" para a petrolífera

estatal.

Esta não é a primeira vez que os petroleiros tentam barrar a venda de um ativo

na Justiça. No primeiro semestre, a Federação única dos Petroleiros (FUP)

Page 13: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

chegou a obter uma liminar suspendendo os efeitos da venda de 49% da

Gaspetro para a Mitsui, mas posteriormente a decisão caiu.

Em paralelo às ações na Justiça, os cinco sindicatos vinculados à Federação

Nacional dos Petroleiros (FNP) já se mobilizam em torno de uma paralisação

nacional no próximo dia 30, em meio às negociações salariais. A mais nova

pauta colocada na mesa pela empresa é a revisão do regramento do PLR.

Segundo sindicalistas, a Petrobras ainda não informou exatamente o que

pretende rediscutir, mas o Valor apurou que o ponto mais controverso do atual

acordo coletivo é a cláusula contratual que prevê a possibilidade de distribuição

de PLR mesmo em caso de prejuízo no balanço.

Pela regra atual, o montante de PLR a ser distribuído aos empregados é

calculado com base no resultado de seis indicadores corporativos, vinculados a

metas operacionais. Caso a empresa não tenha lucro, mas todas as metas

sejam alcançadas, o funcionário tem direito à participação, ainda que não de

forma integral.

Em 2014, por exemplo, mesmo tendo fechado o ano com prejuízo de R$ 26,6

bilhões, a Petrobras provisionou, no balanço, US$ 444 milhões (R$ 1,045

bilhão) a título de participação nos lucros.

Procurada, a Petrobras informou que o objetivo é "tratar dos novos indicadores

que comporão a metodologia para definição e pagamento da PLR", mas que o

assunto só será discutido após as negociações salariais.

VOLTAR

Page 14: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

Fonte: Valor Econômico

22/11/2016

- MRV aposta em grandes projetos para crescer

Por Chiara Quintão

A MRV Engenharia aposta no lançamento

de grandes projetos em capitais e regiões

metropolitanas para crescer em 2017. A

maior incorporadora brasileira não divulga o

Valor Geral de Vendas (VGV) projetado

para o próximo ano, mas o co- presidente

Rafael Menin conta que são estimados R$

4,3 bilhões em grandes empreendimentos o

correspondente a 26.500 unidades ,

distribuídos no prazo de três a cinco anos,

com início no fim de 2016. Todavia, o ritmo

de lançamentos dependerá das vendas.

Os investimentos previstos para esses projetos chegam a R$ 2,6 bilhões,

incluindo licenças, obras e despesas com marketing. Os projetos de grande

porte serão lançados, em fases, em São Paulo, nas regiões metropolitanas do

Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre, e enquadrados no

programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, nas faixas 1,5, 2 e 3. Em

Goiânia e na região metropolitana da capital, não será lançado um complexo,

mas quatro grandes projetos.

Os grandes empreendimentos têm de 3 mil a 7 mil unidades. Os primeiros

lançamentos dessas dimensões ocorrerão em São Paulo com total de mais de

7 mil unidades e em São Gonçalo (RJ) 3 mil unidades. A maior parte dos

projetos da MRV tem entre 300 e 400 apartamentos.

Ainda que reconheça que a demanda por imóveis direcionados para a baixa

renda também foi afetada pela economia, Menin diz que a restrição da oferta

foi superior. "No segmento, a oferta foi reduzida mais rapidamente do que a

demanda e, por isso, a MRV conseguiu manter as operações no mesmo

tamanho nos últimos três anos", diz o executivo.

A companhia pretendia já ter lançado mais produtos em capitais e cidades de

maior porte das regiões metropolitanas, segundo Menin, mas os prazos para a

obtenção de licenças foram superiores aos esperados. A MRV estimava

Menin, co-presidente, diz que são

estimados R$ 4,3 bi

nos empreendimentos

Page 15: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

crescer 10%, neste ano, em lançamentos e vendas, o que não foi possível

porque as licenças não saíram a tempo, e os bancos aumentaram o rigor para

a concessão de crédito para clientes. Em 2015, a MRV lançou R$ 4,7 bilhões e

vendeu R$ 5,49 bilhões. Foram vendidas 35,78 mil unidades.

"Não temos nenhum produto não lançado, em capitais, que já tenha licença e

registro de incorporação", conta o co-presidente. A expectativa é que, no

próximo ano, a expansão seja muito maior nas capitais do que no interior

A MRV reforçou a compra de terrenos em cidades de maior porte desde 2013.

Na primeira fase de crescimento após a abertura de capital, em 2007, o foco foi

crescer em municípios menores, na contramão das outras incorporadoras

listadas em bolsa. "A partir de 2013, a maioria das empresas optou por não

atuar mais no segmento econômico, a MRV passou a recuperar margem bruta,

gerar caixa, se desalavancar e a recompor o banco de terrenos nas capitais e

regiões metropolitanas", diz Menin.

Desde 2014, os desembolsos com terrenos ficaram próximos a R$ 700

milhões. As aquisições são feitas metade em dinheiro e metade por meio de

permuta. De janeiro a setembro, a companhia gastou mais de R$ 200 milhões

em terrenos. No fim do terceiro trimestre, o VGV potencial do banco de

terrenos somava R$ 39,6 bilhões.

VOLTAR

Fonte: Valor Econômico

22/11/2016

- Odebrecht quer que comitê dos Jogos retome Maracanã

Por Robson Sales

A concessionária do Maracanã, liderada pela construtora Odebrecht e a

americana AEG, tenta fazer com que o Comitê Rio 2016 reassuma o estádio

sob o argumento de que o complexo foi entregue após a Olimpíada ainda com

problemas.

Page 16: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

De acordo com a concessionária, há defeitos na cobertura do estádio, cadeiras

faltando, perda de equipamentos de segurança, além de contas públicas em

atraso de água, luz, telefone e gás, que somam mais de R$ 2 milhões. O

pedido da concessionária é que o Maracanã fique sob gestão do Comitê Rio

2016 até que todos as pendências sejam resolvidas.

O Maracanã, local das cerimônias de abertura e encerramento da Olimpíada, e

o Maracanãzinho, que recebeu os jogos de vôlei, ficaram sob a

responsabilidade do Comitê Rio 2016 até o fim de outubro. No documento

enviado ao governo do Rio, a concessionária destaca trechos do contrato de

empréstimo do estádio que obriga os organizadores dos Jogos a devolver o

Maracanã só após os reparos.

Na avaliação da concessionária, o termo de uso "é expresso ao estabelecer

que o Rio 2016 deve continuar na posse do Complexo Maracanã até que tenha

concluído todas as obras de adequação para que ele retorne ao seu estado

original, mesmo depois do dia 30 de outubro de 2016".

No texto, a concessionária afirma que "um imenso número de assentos do

Complexo Maracanã simplesmente não foi recolocado, ou foram colocados de

maneira manifestamente equivocada, desrespeitando sua numeração e

mosaico. Ademais, para mais um exemplo, cabe destacar que não houve, ou

não foi devidamente demonstrada até a presente data, a recolocação completa

do mobiliário dos camarotes do estádio. Igualmente grave é que sequer foi

retirado o cabeamento e material colocado dentro do estádio pelo Rio 2016".

O Comitê Rio 2016 assume que há serviços incompletos, mas que não

impedem o uso do estádio. Na avaliação da entidade organizadora da

Olimpíada, são trabalhos pequenos de pintura, reorganização de mobiliários e

troca de luminárias. Afirma ainda que todos os problemas serão resolvidos até

31 de dezembro, como foi acordado em termo de uso do estádio.

O comitê informa também que o problema na cobertura apontado pela

Odebrecht foi provocado ainda na Copa do Mundo de 2014, e que precisou

fazer diversos reparos, que deveriam ser de responsabilidade da

concessionária, para a execução das cerimônias de abertura e encerramento

dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

A Odebrecht quer deixar o consórcio do Maracanã e vem pressionando o

governo estadual a encontrar uma alternativa para repassar a administração do

complexo esportivo. A concessionária já iniciou um processo de arbitragem

para se livrar do estádio e desenhou uma administração compartilhada com

clubes do Rio para reduzir os gastos com a arena enquanto a solução não é

definitiva.

Page 17: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

Um novo processo de licitação está sendo desenhado pela Fundação Getulio

Vargas (FGV), mas pode não ficar pronto em 2016.

VOLTAR

Fonte: Petronotícias

21/11/2016

- IBP COMEMORA 59 ANOS DE OLHO NOS DESAFIOS DA NOVA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO NO BRASIL

O IBP – Instituto Brasileiro do Petróleo –

está comemorando nesta segunda-feira

(21) o seu 59º aniversário. O instituto é

presidido atualmente pelo experiente

profissional Jorge Camargo que

comanda cerca de 1.500 colaboradores

em áreas técnicas, regulatórias e

institucionais, com o objetivo de promover

a cooperação entre os representantes de

toda a indústria de petróleo, gás e

biocombustíveis e seus públicos de

interesse, gerando e disseminando conhecimento e estimulando negócios para

o desenvolvimento do setor e do país. Representante das grandes operadoras

de petróleo, o IBP vem defendendo atualmente como uma de suas principais

bandeiras, a flexibilização das leis de conteúdo nacional, numa iniciativa que

cria muitas controvérsias ao mercado de fornecedores do país e se opõe às

Federações das Indústrias do Rio de Janeiro, São Paulo e da Abimaq. Um

2ª PARTE: 21/11/2016

Page 18: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

confronto de opiniões que será tranquilizado ou acirrado de acordo com a

decisão que o Ministério das Minas e Energia tomar ainda em dezembro. Até

lá, seguem as regras estabelecidas que são coordenadas pela ANP.

Jorge Camargo gravou e distribuiu um vídeo postado no Youtube dirigido aos

seus associados e à integrantes da indústria do petróleo dizendo o seguinte:

“ Hoje é o aniversário do IBP, que completa 59 anos. Uma história muito

bonita que se confunde com indústria de petróleo brasileira. Uma história

de que muito nos orgulhamos. Esse IBP, com tantos serviços prestados

à indústria do petróleo brasileira, e que deixa para nós hoje, que

carregamos a bandeira do IBP, um legado de credibilidade, de reputação,

e a nossa imensa reponsabilidade de carregar e levar a níveis ainda mais

altos. Então, eu quero hoje, dia do aniversário do IBP, agradecer a todos

vocês, sócios, pré-associados, colaboradores, profissionais, gente da

indústria, porque hoje também é o dia do aniversário do IBP e da indústria

do petróleo, por toda essa contribuição. E aproveitar esse dia de

comemoração pra gente conseguir energia para esta nova para esta nova

etapa, esta nova fase que a indústria do petróleo está vivendo e que vai

precisar mais do que nunca do IBP.” VOLTAR

Fonte: Petronotícias

21/11/2016

- SEMBCORP MARINE VENDE PARTICIPAÇÃO NOS ESTALEIROS COSCO

A Sembcorp Marine, de Singapura,

decidiu vender sua participação de

30% nos estaleiros do grupo

Cosco, na China, por US$ 156,5

milhões. A compradora será a

própria empresa chinesa, que

detém o resto do capital no grupo.

A entrada da Sembcorp no negócio

se deu em 2004, mas agora a

Page 19: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

companhia de Singapura afirma que o ativo não é mais parte da sua estratégia

e que o dinheiro da venda será utilizado para a aplicação no seu capital

operacional.

O grupo Cosco possui seis estaleiros no território chinês, onde atuam fazendo

reparos em navios, conversões de cascos e construção de unidades.

A Sembcorp, apesar da saída do negócio, continuará tendo uma participação

indireta, já que possui 4,98% do capital da Cosco Corporation, que por sua vez

detém 51% do capital do grupo Cosco Shipyard.

VOLTAR

Fonte: Petronotícias

21/11/2016

- EMPRESAS DO FÓRUM CAPIXABA DESENVOLVEM 19 NOVOS PROJETOS PARA SETOR DE ÓLEO E GÁS

Por Davi de Souza ([email protected])

Um grupo de empresas do Espírito

Santo está apostando no

desenvolvimento de tecnologias

para o setor de óleo e gás, com

foco em inovação. Atualmente,

existem 19 projetos, que estão

dentro do Fórum Capixaba de

Petróleo e Gás. Um dos produtos,

um tubo de injeção de vapor em

poço de petróleo, já está no

mercado e agora entrará em fase

de prospecção internacional. Segundo Ana Karla Vitório Macabu, gestora de

projetos do Sebrae/ES e que liderou uma missão de empresas capixabas no

Rio de Janeiro, o foco de atuação do fórum está no setor onshore, mas o grupo

está começando a receber as primeiras demandas no segmento offshore. Além

disso, outros novos projetos devem ter novidades ainda em 2016: ―Para esse

Page 20: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

ano, temos alguns projetos mais avançados para teste de campo e até

mesmo para inicializar a comercialização. Alguns deles são: um

centralizador de tubo, uma haste de bombeio e a bomba que entra na

unidade de bombeio. Temos ainda um trocador de calor que despertou o

interesse do Cenpes [Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da

Petrobrás]“, explicou Ana Karla.

Como as empresas do setor de óleo e gás estão enfrentando o atual momento

do mercado?

De uma forma geral, elas sentiram a redução das demandas do setor, mas

ainda há muitas outras demandas de operação. As empresas continuam

participando dos projetos e cadastros. Lógico que não tem como negar

que houve redução de quadros. Isso é um sentimento de todo o país, mas

as companhias estão buscando sair do Espírito Santo e procurando

alternativas. Não dá para ficar só no estado esperando a demanda vir,

porque o momento atual é bem complicado.

E como se dá a atuação do Fórum Capixaba de Petróleo e Gás?

O fórum capixaba vem do antigo Prominp [Programa de Mobilização da

Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural], que ficava dentro da

Petrobrás, mas com mudanças feitas há três anos atrás, houve uma

proposta para que o Prominp virasse um fórum, onde a gestão dele

passou a ser da Federação das Indústrias do governo do Estado do

Espírito Santo e da Petrobrás. Isso foi importante porque ele ganhou

outra dinâmica e tem muito mais participação empresarial. Hoje, o fórum

tem mais de 20 instituições parceiras. Há mais de seis anos a Petrobrás

está abrindo demandas na área de inovação, para o desenvolvimento de

bens e serviços. E a partir dessas demandas a gente está desenvolvendo

projetos.

Quantos projetos existem atualmente?

São 19 projetos sendo geridos pelo fórum e que estão sendo apoiados

pelas entidades que o compõe. Estas iniciativas estão em fases

diferentes. Temos pelo menos quatro que devem ser concluídos até o

final do ano. Um deles, aliás, já está concluído. Trata-se de um tubo de

injeção de vapor em poço de petróleo, feito pela Tecvix. Ela desenvolveu

o projeto, que já está no mercado. O produto, inclusive, já está em fase de

prospecção internacional.

E quais outros projetos estão em fase mais avançada?

Para esse ano, temos alguns mais avançados para teste de campo e até

mesmo para inicializar a comercialização. Alguns deles são: um

centralizador de tubo, uma haste de bombeio e a bomba que entra na

unidade de bombeio. Estes três produtos estão em fase mais avançada.

Temos ainda um trocador de calor que despertou o interesse do Cenpes.

A empresa que desenvolveu o centralizador também está produzindo a

máquina que vai fabricar este equipamento. Então, é muita pesquisa

Page 21: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

envolvida. As empresas do fórum buscam nos EUA, na China, na Noruega

e em outros países as melhores práticas para desenvolver um bom

produto a um preço que seja competitiva.

Como o fórum viabiliza o desenvolvimento destes produtos?

A atuação do fórum é importante porque as empresas que participam dele

tem assessoria da Petrobrás durante o desenvolvimento do produto.

Estas companhias são escolhidas pelo fórum e, depois, é assinado um

termo de cooperação com a Petrobrás, onde existe a questão de patente e

de desenvolvimento. Na parte técnica, as empresas do fórum conseguem

acessar os técnicos, o campo e tudo o que for necessário para

desenvolver o produto. Por fim, a companhia ainda consegue fazer o teste

no campo, na área da Petrobrás.

Qual o foco de atuação das empresas? Onshore ou offshore?

Todos esses produtos que citei são da linha onshore. A gente começou

por essa área para ganhar conhecimento no desenvolvimento

tecnológico. Nenhuma dessas empresas vinha da atividade de inovação.

Nós já temos projetos novos na área offshore, entre dois ou três. Já

estamos recebendo demandas. VOLTAR

Fonte: Tnpetróleo

21/11/2016

- Complexo Eólico do Rio Grande do Sul opera com os maiores aerogeradores do Brasil

Page 22: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

No Complexo Eólico de Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul, a Atlantic Energias Renováveis está finalizando a instalação de 69 aerogeradores que possuem a maior faixa de potência e dimensões do País.

Os equipamentos são do modelo AW 125/3000, com rotor de 125 metros de diâmetro, pás de 63 metros e 3 megawatts (MW) de potência, instalados acima de torres de concreto de 120 metros de altura.

A altura das torres eólicas influencia na geração de energia. ―O vento próximo à planície sofre interferências que diminuem sua qualidade. Com maior altura conseguimos melhorias consideráveis em termos de redução de intensidade de turbulência e captação de ventos com maiores velocidades originando o aumento da sua capacidade de produzir energia‖, explica o gerente de Obras da Atlantic, Armando Barros.

A Acciona Windpower Brasil instalou sua fábrica de torres de concreto no canteiro de obras do Complexo Eólico de Santa Vitória do Palmar e é responsável por sua produção e instalação. São 69 aerogeradores no total, que representam 207 MW de potência. ―Hoje temos 18 aerogeradores com a etapa de montagem finalizada em Santa Vitória do Palmar e, destes, oito estão em testes pré-operacionais‖, disse Armando, lembrando que torres com maiores alturas ajuda a ampliar o potencial eólico do Brasil.

Potência nas alturas

Equipe do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-Clima) revisou o último grande levantamento do potencial eólico brasileiro e descobriu que o Brasil pode ter até seis vezes mais capacidade de geração de energia a partir dos ventos em alturas superiores, em comparação ao estimado no Atlas do Potencial Eólico Brasileiro de 2001.

Page 23: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

Na época, a pesquisa fez a estimativa com o uso de torres com 50 metros de altura, diferentemente de hoje, quando já há torres acima de 100 metros.

Gigante dos ventos

O maior aerogerador do mundo está em funcionamento em Oesterild, na Dinamarca, no centro nacional de testes de grandes turbinas eólicas da companhia Vestas. A turbina tem 140 metros de altura, rotor de 164 metros de diâmetro, pás que medem 80 metros de comprimento e potência de 8 MW.

VOLTAR

Fonte: Tnpetróleo

21/11/2016

- Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina

As energias renováveis, como a solar, a eólica, a hidrelétrica e a proveniente de biomassa, como o etanol e outros biocombustíveis, representam uma oportunidade de integração energética dos países latino-americanos em razão da complementaridade de suas matrizes, hoje fortemente baseadas na produção de energia hidrelétrica.

Para atingir esse objetivo, contudo, será preciso superar barreiras para a produção de energia proveniente de recursos naturais em países da região, como a Argentina.

Organizado pela Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), a Universidad de la República (UDELAR) e a FAPESP, o simpósio, que ocorreu entre os dias 17 e 18 de novembro no campus da UDELAR, em Montevidéu, teve como objetivo fortalecer as colaborações atuais e estabelecer novas parcerias entre pesquisadores da América do Sul nas diversas áreas do conhecimento. Participaram do encontro pesquisadores e dirigentes de instituições do Uruguai, Brasil, Argentina, Chile e Paraguai.

―As energias renováveis representam uma oportunidade para a integração energética dos países latino-americanos porque podemos aproveitar as complementaridades dos nossos sistemas energéticos e importar regionalmente e exportar energia proveniente de fontes intermitentes‖, avaliou Guzowski.

―Mas, para isso, será preciso que países como a Argentina consigam se livrar de bloqueios tecnológicos que impossibilitam que tenham um desempenho comparável ao do Brasil e do Uruguai, por exemplo, em matéria de produção de energia renovável‖, apontou.

Page 24: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

De acordo com a pesquisadora, a matriz energética da maioria dos países latino-americanos está baseada em hidreletricidade e no uso de energias fósseis, principalmente gás.

Os países da região com maior participação das energias renováveis na geração de eletricidade, segundo dados apresentados por ela, são o México, seguido do Brasil e Uruguai.

Já a Argentina está muito longe de atingir esse objetivo, comparou Guzowski. ―A Argentina está muito abaixo da média de participação das energias renováveis na geração de eletricidade na América Latina e muito aquém do Brasil e do Uruguai‖, afirmou.

A matriz energética do país é eminentemente fóssil e composta por gás natural (com 51% de participação) e 33% por gás que, como não produzem, precisam importar de outros países.

As energias renováveis têm uma participação de menos de 1% na potência instalada (a capacidade de geração de energia elétrica) do país, enquanto que o Brasil e o Uruguai, por exemplo, têm uma matriz energética muito mais diversificada, com expressiva participação de energia hidrelétrica, eólica e proveniente de biomassa.

―A Argentina depende quase que 80% de energia proveniente de fontes fósseis. Isso é resultado de bloqueios tecnológico e cultural de dependência de petróleo e gás para o abastecimento energético que precisam ser superados para conseguirmos promover a integração energética de países da América Latina‖, avaliou.

Na opinião da pesquisadora, algumas das vantagens da integração energética dos países latino-americanos por meio das energias renováveis seriam a geração de economia de escala (vantagens em temos de custos obtidos pela expansão) para atrair investimentos, além do aproveitamento das complementaridades entre os recursos renováveis dos países da região.

Outra vantagem seria a minimização do problema de intermitência no fornecimento de energia em países como a própria Argentina, avaliou.

A forte queda dos custos de geração elétrica por meio de tecnologias de produção de energias renováveis representa uma oportunidade para os países da região que, ao estimular a produção desse tipo de energia, poderiam diminuir sua dependência energética externa, assegurar o abastecimento energético e diversificar seu mix de geração de energia, hoje fortemente baseado em hidrelétricas, que são vulneráveis a fenômenos climáticos, ressaltou.

―Dispor de fontes de energia intermitentes que ajudem e complementem a geração de energia hidrelétrica e térmica é uma opção muito importante para os países latino-americanos‖, avaliou.

A palestra de Guzowski fez parte da programação de uma sessão sobre Energia realizada na FAPESP Week Montevideo. Também integraram a sessão Heitor Cantarella, pesquisador do Instituto Agronômico (IAC); Luís Augusto Cortez, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Natalia Raffaeli, professora da Universidad Nacional de La Plata, da Argentina;

Page 25: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

e Cláudia Laureo, professora da Universidad de La República (UDELAR). Cantarella abordou os progressos na quantificação das emissões e no entendimento dos processos que ocorrem em áreas cultivadas com cana-de-açúcar no Brasil. E Cortez apresentou algumas oportunidades na área de bioenergia no país.

VOLTAR

Fonte: Estadão

21/11/2016

- Governo corta previsão de alta do PIB em 2017 para 1%

Revisão foi anunciada pelo novo secretário de Política Econômica

do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk, e fica em linha com a

expectativa dos analistas

Eduardo Rodrigues, Idiana Tomazelli e Lorenna Rodrigues,

Foto: Estadão

Page 26: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

Estimativa anterior previa expansão de 1,6% da atividade econômica

O novo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio

Kanczuk, anunciou nesta segunda-feira, 21, que a previsão da equipe

econômica para o crescimento da economia brasileira em 2017 foi rebaixada

de 1,6% para 1%. Segundo Kanczuk, a alta dos spreads bancários - a margem

dos bancos nos empréstimos - para pessoas jurídicas levou a equipe

econômica a revisar para baixo a projeção. Até então sem revelar o novo

número, ele disse que a atualização na estimativa era pequena.

O anúncio acontece no mesmo dia da reunião do Conselho de

Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, onde os empresários

mostraram pessimismo com a recuperação da economia no ano que vem. Essa

é a terceira estimativa de crescimento para 2017 divulgada pela equipe

econômica do governo Michel Temer, que assumiu em maio. Quando

apresentou a nova versão do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO),

a projeção foi fixada em 1,2%. Em meados de agosto, às vésperas do envio do

Orçamento ao Congresso, a equipe econômica anunciou a elevação dessa

projeção para 1,6%, com o argumento de que o próprio mercado estava

melhorando suas avaliações.

"Os spreads no crédito às empresas estão subindo. O crédito está mais caro, e

esse é um indicador do risco que o setor bancário percebe nas empresas",

afirmou Kanczuk. "Crédito mais caro é um fenômeno natural de todos os

processos recessivos. A lucratividade das empresas é ligada à atividade

econômica e cai quando a economia cai. E como o lucro caiu, as empresas

estão relativamente mais endividadas", completou. Segundo Kanczuk,

o endividamento das empresas está se tornando mais claro e puxando os

spreads pra cima.

De acordo com o secretário, a revisão foi marginal. "O efeito é pequeno e

continuamos falando da recuperação da economia e da indústria. Vocês vão

Page 27: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

ver que estamos projetando o PIB um pouquinho menor", acrescentou. "A

confiança está voltando, mas esse retorno ficou pouco menor do que era

previsto", comentou.

Fim de 2016. Kanczuk detalhou que a projeção para o PIB do quarto trimestre

deste ano é "aproximadamente zero", enquanto o primeiro trimestre de 2017

deve apresentar um resultado positivo. Ele admitiu que os riscos econômicos

persistem, citando a questão do crédito às empresas, mas ponderou que o

balanço desses riscos está equilibrado, sem pender muito para baixo ou para

cima.

"Consideramos um balanço de riscos simétrico em torno de 1%. A economia

tanto pode crescer menos como crescer mais que isso. Essa é a melhor

projeção que podemos fazer nesse instante", argumentou. "Uma redução (de

previsão) de 1,6% para 1% é marginal, ainda é tremenda recuperação

econômica", completou.

VOLTAR

Fonte: Estadão

21/11/2016

- No Conselhão, empresários veem pouca chance de retomada do crescimento em 2017

Nomes importantes do empresariado indicam que o grande

desafio do governo é evitar a continuidade da recessão

O Estado de S.Paulo

Page 28: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

Foto: Beto Barata/Presidência

Para setor privado, melhora no cutro prazo é difícil

A saída da recessão em 2017 não é uma certeza entre os representantes do

setor privado que participam do Conselho de Desenvolvimento Econômico e

Social, o Conselhão. Nomes importantes do empresariado indicam que o

grande desafio do governo no próximo ano é impedir a continuidade da

recessão.

Abílio Diniz, um dos grandes acionistas do grupo alimentício BRF e sócio do

Carrefour não escondeu o pessimismo e descarta a retomada do crescimento

no curto prazo. "A previsão é muito ruim. Não podemos imaginar que vamos

chegar a 2017 com crescimento", disse o empresário durante a reunião no

Palácio do Planalto.

Apesar de ser investidor em duas grandes empresas ligadas ao varejo, Diniz

disse ser preciso haver investimento em infraestrutura com o argumento de que

não é mais possível "fazer crescimento" com base no consumo. O empresário

defende a realização de reformas estruturantes e, em especial, algo que

Page 29: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

proporcione o detravamento dos investimentos em infraestrutura e a

unificação das alíquotas do ICMS, para colocar um fim à guerra fiscal entre os

Estados.

Com muitas incertezas à frente, a presidente da Latam Brasil, Claudia Sender,

afirma que o debate econômico não deveria estar focado na velocidade da

retomada e sim na sustentabilidade desse movimento. Para a executiva, o

principal desafio em 2017 é colocar a recessão para trás. "Precisamos acabar

com este ciclo vicioso de pessimismo", afirmou, ao defender que medidas

impopulares devem ser tomadas de forma mais rápida.

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, ressalta que indicadores

recentes sinalizam que o pior está ficando para trás, já que o nível de confiança

reagiu recentemente. Mas o principal executivo do segundo maior banco

privado do País reconhece que o resultado da eleição nos Estados Unidos -

com Donald Trump eleito - influencia o cenário e reduz, por exemplo, o espaço

para o corte de juros no Brasil.

Para Trabucco, 2017 ainda será um ano de desafio para obter crescimento.

"Encontrar os motores do crescimento acho que é o grande desafio que

sociedade e governo têm para encontrar a retomada. Porque sem a retomada

através do investimento privado a gente não vai ter um ciclo de geração de

emprego", afirmou.

Reformas. Para acabar com as incertezas e recolocar a economia na trajetória

de crescimento, o receituário é sempre o mesmo: reformas. O presidente do

Itaú-Unibanco, Roberto Setubal, avaliou que o crescimento econômico acima

de 2% ao ano no Brasil só será possível se três reformas forem realizadas: a

trabalhista, a das regras de intermediação financeira e a política.

A mesma estratégia foi defendida pelo presidente da Federação das Indústrias

do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. "Em outubro, houve um sinal de

Page 30: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

retomada. Em novembro, freou. Mas as reformas estruturais do País previstas

para serem aprovadas em 2017 podem reverter este quadro", afirmou.

(Luisa Martins, Idiana Tomazelli, Lorenna Rodrigues, André Borges, Carla

Araújo e Igor Gadelha) VOLTAR

Fonte: Estadão

21/11/2016

- Governo atua para tornar ambiente amigável à iniciativa privada, diz Ilan

Presidente do Banco Central também defendeu a PEC do teto dos

gastos e a reforma da Previdência

Daniela Amorim e Mariana Durão,

Page 31: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

Foto: Dida Sampaio/Estadão

'O velho tripé econômico é imperativo', defendeu Ilan

RIO - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse hoje que o governo

brasileiro vem atuando para tornar o ambiente de negócios mais amigável à

iniciativa privada e defendeu as reformas em curso já propostas pela equipe do

presidente Michel Temer, como a aprovação da Proposta de Emenda

Constitucional (PEC) do teto dos gastos e a reforma da Previdência.

As afirmações foram feitas num discurso gravado em vídeo e exibido no

seminário "Reavaliação do Risco Brasil", promovido pela Fundação Getulio

Vargas e Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.

"As reformas são necessárias para garantir mais à frente a reversão da

tendência crescente da dívida pública", defendeu o presidente do BC na

gravação. "O teto dos gastos é primeiro passo. Essa medida precisa ser

acompanhada pela reforma dos gastos previdenciários", acrescentou. Segundo

Ilan, com a aprovação da PEC do Teto, atualmente em tramitação no Senado,

o Brasil voltará a fazer escolhas, ao invés de elas serem impostas pelas

circunstâncias.

Page 32: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

O presidente da autoridade monetária defendeu a importância de entender

como chegamos ao momento atual de crise, para que possamos sair dela.

Segundo ele, a crise atual é reflexo de fatores de natureza exógena, como o

regime de baixo crescimento das economias maduras, mas também de

medidas adotadas pelo então governo em reação ao choque externo.

"As medidas adotadas com propósito de serem anticíclicas tornaram-se

protecionistas. Essas políticas levaram a distorções de preços", avaliou ele.

O Banco Central seria parte da solução, porque fornece credibilidade aos

agentes econômicos. "O velho tripé econômico é imperativo", defendeu Ilan.

Ele diz que já foi possível observar uma melhorar na percepção de risco do

País e defendeu ainda a importância de uma condução da política monetária

visando a atingir a meta de inflação de 4,5% ao ano, lembrando que as

expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de

2017 já recuaram para patamar abaixo de 5%.

"Já hoje analistas preveem um ano de 2017 melhor do que o de 2016, e um

ano de 2018 melhor que o de 2017", disse.

VOLTAR

Fonte: O Globo

21/11/2016

- Temer: reforma da Previdência vai para o Congresso em dezembro

No Conselhão, presidente diz que governo substitui ‘ilusionismo

pela lucidez’

Page 33: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

POR EDUARDO BARRETTO E MARTHA BECK

Michel Temer - EVARISTO SA / AFP

BRASÍLIA - Na primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico

Social (CDES), Conselhão, após assumir a Presidência, o presidente Michel

Temer garantiu que sua proposta reforma da Previdência será enviada ao

Congresso no próximo mês. Ao abrir a reunião, nesta segunda-feira, disse que

a reforma é essencial para resolver o desajuste fiscal do Brasil. Ele

acrescentou que a proposta vai respeitar direitos adquiridos e será pautada

pelo princípio da equidade.

— O ajuste fiscal só ficará de pé com a reforma da Previdência, que

remeteremos ao Congresso no mês que vem, antes do fim do ano. Caso

contrário, em 2024, vamos ter que fechar as portas do Brasil para balanço. Mas

não proporemos uma reforma qualquer. Ela respeitará o direito adquirido e se

pautará pelo princípio da equidade.

O presidente pediu aos conselheiros apoio para transmitir à sociedade a

importância das medidas econômicas que precisam ser tomadas:

— Os senhores serão os agentes da governabilidade e produtores de ação

entre o governo e a sociedade.

Ele criticou a forma como o governo Dilma Rousseff geriu as contas públicas

nos últimos anos, gastando mais do que podia. Isso resultou na perda de

confiança no país, prejudicou a atividade econômica e aumentou o

desemprego, frisou. Por isso, a prioridade agora é aprovar a proposta de

Page 34: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241

emenda à Constituição (PEC) que fixa um teto para os gastos públicos e,

depois, as reformas da Previdência e Trabalhista.

— Nossa crise é de natureza fiscal. Por muito tempo, o governo gastou mais do

que podia e agora a realidade bate à porta.

Sem citar nomes, ele também classificou com ―ilusionismo‖ a forma como a ex-

presidente adminstrou os cofres da União.

— Substituímos o ilusionismo pela lucidez — declarou a 92 conselheiros. E

completou: — Não havia apenas um déficit fiscal. Havia também um certo

déficit de verdade. E não é possível continuar assim.

Temer destacou que o descuido com as contas públicas é pago pelo

trabalhador.

— O descuido com as contas públicas não é pago pelo governante. Este

descuido é pago pelo trabalhador, que sente os efeitos no bolso.

Michel Temer ressaltou que o número de mulheres no Conselhão dobrou.

Desde o governo interino, o peemedebista foi criticado por não ter mulheres no

ministério.

— A mulher exerce um papel relevantíssimo na sociedade. Não apenas o papel

de quase chefe da família, como mãe, mas produtora da riqueza nacional.

A empresária Luiza Trajano, dona da rede Magazine Luiza, começou a fala de

cinco minutos ressaltando que não tem partido e que é apaixonada pelo Brasil.

Próxima de Dilma Rousseff, Luiza Trajano já falou publicamente contra o

impeachment da petista e presidiu, em 2013, o Conselho Público Olímíco, após

indicação de Dilma.

Trajano pediu que o Conselhão cumpra datas e mantenha uma regularidade

nas reuniões, pediu simplificação do sistema tributário e ressaltou o grande

mercado consumidor brasileiro.

— Ninguém está ganhando com esse custo de burocracia - disse.

O Conselhão foi criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003. A

última reunião feita por Dilma foi em janeiro deste ano

VOLTAR

Page 35: CLIPPING DE - SINICON · maiores aerogeradores do Brasil - Uma boa oportunidade de integração energética da América Latina ... que é o que em última instância o que a PEC 241