Clipping do Dia 02-06-2016

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02 DE JUNHO DE 2016 Quinta-feira CAMPANHA DOE SANGUE PELO ESPORTE MENOS DE METADE DAS EMPRESAS BRASILEIRAS ENTROU NA INDÚSTRIA 4.0, DIZ CNI INDÚSTRIA SINAIS DE QUE PODE INICIAR RECUPERAÇÃO PRESIDENTE DA FIEP LEVA SUGESTÕES AO NOVO MINISTRO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO PIB CAI MENOS QUE O ESPERADO NO 1.º TRIMESTRE E ELEVA O OTIMISMO PARANAENSE FIBRACEM BATEPRODUTO CHINÊS E CRESCE RÁPIDO NA CRISE ARTIGO: TERCEIRIZAÇÃO E RELAÇÕES TRABALHISTAS CEGONHEIROS REIVINDICAM REAJUSTE DO FRETE NA VOLKSWAGEN BNDES ATUARÁ NAS PRIVATIZAÇÕES E NOVAS CONCESSÕES GREAT PLACE TO WORK: COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE LIDERANÇA SÃO ARMAS PARA SOBREVIVER À CRISE INVESTIMENTOS CAEM 2,7% NO TRIMESTRE E TÊM SEQUÊNCIA NEGATIVA RECORDE ECONOMIA BRASILEIRA ENCOLHE 0,3% NO PRIMEIRO TRIMESTRE OCDE PEDE MEDIDAS URGENTES PARA REATIVAR CRESCIMENTO MUNDIAL ECONOMIA DO PARANÁ ENCOLHE 2,4% EM RELAÇÃO AO 1.º TRIMESTRE DE 2015 QUEDA DO PIB COLOCA BRASIL NA LANTERNA DA ECONOMIA INTERNACIONAL DESLIGAMENTO DE USINAS TÉRMICAS ALIVIA QUEDA DA INDÚSTRIA NO TRIMESTRE DESTAQUE POSITIVO NO PIB, BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL AFETA VIZINHOS MOTOS TÊM O PIOR MÊS DESDE OUTUBRO DE 2005 DOS CONSUMIDORES, 13% NÃO COMPRARIAM CARRO SEM CONECTIVIDADE GPS ESTÁ EM QUASE UM TERÇO DOS NACIONAIS TOYOTA PODE COMPRAR DUAS EMPRESAS DO GRUPO DO GOOGLE VOTORANTIM SA TEM LUCRO DE R$144 MI NO TRIMESTRE

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02 DE JUNHO DE 2016Quinta-feira

CAMPANHA DOE SANGUE PELO ESPORTE MENOS DE METADE DAS EMPRESAS BRASILEIRAS ENTROU NA INDÚSTRIA 4.0, DIZ

CNI INDÚSTRIA DÁ SINAIS DE QUE PODE INICIAR RECUPERAÇÃO PRESIDENTE DA FIEP LEVA SUGESTÕES AO NOVO MINISTRO DA INDÚSTRIA E

COMÉRCIO

PIB CAI MENOS QUE O ESPERADO NO 1.º TRIMESTRE E ELEVA O OTIMISMO

PARANAENSE FIBRACEM “BATE” PRODUTO CHINÊS E CRESCE RÁPIDO NA CRISE ARTIGO: TERCEIRIZAÇÃO E RELAÇÕES TRABALHISTAS CEGONHEIROS REIVINDICAM REAJUSTE DO FRETE NA VOLKSWAGEN BNDES ATUARÁ NAS PRIVATIZAÇÕES E NOVAS CONCESSÕES

GREAT PLACE TO WORK: COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE LIDERANÇA SÃO ARMAS PARA SOBREVIVER À CRISE

INVESTIMENTOS CAEM 2,7% NO TRIMESTRE E TÊM SEQUÊNCIA NEGATIVA RECORDE ECONOMIA BRASILEIRA ENCOLHE 0,3% NO PRIMEIRO TRIMESTRE OCDE PEDE MEDIDAS URGENTES PARA REATIVAR CRESCIMENTO MUNDIAL ECONOMIA DO PARANÁ ENCOLHE 2,4% EM RELAÇÃO AO 1.º TRIMESTRE DE 2015 QUEDA DO PIB COLOCA BRASIL NA LANTERNA DA ECONOMIA INTERNACIONAL DESLIGAMENTO DE USINAS TÉRMICAS ALIVIA QUEDA DA INDÚSTRIA NO 1º

TRIMESTRE DESTAQUE POSITIVO NO PIB, BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL AFETA VIZINHOS MOTOS TÊM O PIOR MÊS DESDE OUTUBRO DE 2005

DOS CONSUMIDORES, 13% NÃO COMPRARIAM CARRO SEM CONECTIVIDADE GPS ESTÁ EM QUASE UM TERÇO DOS NACIONAIS TOYOTA PODE COMPRAR DUAS EMPRESAS DO GRUPO DO GOOGLE VOTORANTIM SA TEM LUCRO DE R$144 MI NO 1º TRIMESTRE ENTREVISTA: INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA, MAIS CRÉDITO E MENOS

BUROCRACIA SÃO A CHAVE PARA AUMENTAR AS EXPORTAÇÕES, DIZ PRESIDENTE DA GE

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SENADO FARÁ SESSÃO PARA COMEMORAR SANÇÃO DA LEI QUE REGULAMENTA EMPRESAS JUNIORES

CAPACIDADE DE EXPANSÃO DO PIB BRASILEIRO RECUOU PARA 1% SOB O PT, INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO ENCOLHEU 10,5% BASE DE TEMER DEVE APROVAR MEGA-REAJUSTE COM IMPACTO DE R$ 58 BI EM UM ANO, NÚMERO DE PESSOAS COM EMPREGO FORMAL CAI 5% EM CURITIBA CHEFE DA OCDE DIZ QUE VAI INCORPORAR RESPOSTA DO BRASIL EM ANÁLISES

FUTURAS CHEFE DO BNDES FALA EM PRIVATIZAÇÃO, MAS NÃO COMO NOS ANOS 1990 SINDICATO REPUDIA RABELLO DE CASTRO NA PRESIDÊNCIA DO IBGE E NÃO

DESCARTA GREVE ROYALTIES DA MINERAÇÃO RENDERAM R$ 398 MILHÕES PARA OS COFRES

PÚBLICOS PRODUÇÃO SOBE EM 11 RAMOS DA INDÚSTRIA EM ABRIL ANTE MARÇO REPASSES DO TESOURO AO BNDES TÊM 'CONTROVÉRSIAS' E SERÃO ANALISADOS,

DIZ TCU MAIOR SIDERÚRGICA CHINESA DIZ QUE INVESTIGAÇÃO DOS EUA PREJUDICA

COMÉRCIO MUNDIAL DE AÇO COMITÊ DECIDE DESLIGAR TERMELÉTRICAS DO SUL, SUDESTE E CENTRO-OESTE JAGUAR QUER SER FORTE NO MERCADO DE UTILITÁRIOS VENDA DE VEÍCULOS NOVOS TEM LEVE ALTA EM MAIO SOBRE ABRIL INCERTEZA POLÍTICA NO BRASIL E FED AUMENTAM INSTABILIDADE NO CÂMBIO

Fonte: BACEN

Campanha Doe Sangue Pelo Esporte02/06/2016 – Fonte: Gazeta do PovoO SINDIMETAL/PR divulga e apoia a Campanha Doe Sangue pelo Esporte, lançada ontem (01-06-2016) no Hemepar.

CÂMBIO

EM 02/06/2016

Compra Venda

Dólar 3,600 3,601

Euro 4,016 4,018

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Participe da Campanha DOE SANGUE PELO ESPORTE de 1 a 30 de Junho, realizada pela Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude.

Contrapartida Social dos atletas da Lei de Incentivo ao Esporte de Curitiba, aberta a toda população.

Faça sua doação nos bancos de sangue credenciados: Hospital Nossa Senhora das Graças/Instituto Pasquini, Biobanco do HC/UFPR, Santa Casa de Curitiba, HEMEPAR e Hospital Erasto Gaetner.

Sua atitude vai salvar muitas vidas e no término desta campanha você ainda concorrerá a brindes esportivos e camisas autografadas por jogadores de grandes times do futebol paranaense Coxa, Atlético e Paraná Clube.

Os doadores que se engajarem na campanha devem preencher, no ato da doação, uma ficha na secretaria dos bancos de sangue que dará direito a concorrer ao sorteio.

Doe e mobilize seus amigos! Nossa corrente de solidariedade vai salvar muitas vidas!Informações SMELJ – Depto do Incentivo ao Esporte e Promoção Social: 3350-3758

Menos de metade das empresas brasileiras entrou na indústria 4.0, diz CNI02/06/2016 – Fonte: Gazeta do Povo

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O Brasil ainda tem um longo caminho até a implantação da indústria 4.0, a forma de produzir do futuro. Dados divulgados nesta semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) endossam números publicados recentemente por outras entidades sobre a adoção de tecnologias digitais buscando a manufatura avançada. Segundo a CNI, essa nova lógica de produção começou a ter um mínimo de avanço somente em menos da metade das empresas brasileiras.

A pesquisa englobou 2.225 empresas de todos os portes e foi feita entre 4 e 13 de janeiro de 2016.

De uma forma prática, implantar a indústria 4.0 significa ter integração digital nas diferentes etapas da cadeia de valor dos produtos industriais, desde o desenvolvimento até o uso, e envolve a criação de novos modelos de negócio, produtos e serviços a eles atrelados. Essas ações são fundamentais para garantir competitividade, já que tendem a reduzir custos e aumentar produtividade.

Pelos resultados do estudo da CNI, no entanto, só 48% das empresas industriais utilizam, no mínimo, uma das dez tecnologias digitais listadas na pesquisa, como automação digital sem sensores; prototipagem rápida ou impressão 3D; utilização de serviços em nuvem associados ao produto ou incorporação de serviços digitais nos produtos.

Para 66% das empresas, o custo de implantação é a principal barreira interna à adoção de tecnologias digitais. Mas há outros fatores. A pesquisa mostra, por exemplo, que a indústria brasileira ainda está se familiarizando com a digitalização e com os impactos que pode ter sobre a competitividade. O desconhecimento é significativamente maior entre as pequenas empresas (57%).

Na avaliação da CNI, é preciso aproximar especialistas e indústria para ampliar o conhecimento sobre os ganhos que o país pode ter com a mudança de patamar da indústria. Por outro lado, destaca, o governo pode contribuir para o aumento da digitalização no Brasil se promover a infraestrutura digital, investindo e estimulando a capacitação profissional e também a criação de linhas de financiamentos específicas.

DetalhamentoDe acordo com a CNI, a maior parte dos esforços feitos pela indústria no Brasil está na fase dos processos industriais: 73% das empresas que afirmaram usar ao menos uma tecnologia digital, fazem isso na etapa de processos. Outras 47% utilizam ferramentas digitais na etapa de desenvolvimento da cadeia produtiva e apenas 33% em novos produtos e novos negócios.

A pesquisa mostra também que a indústria brasileira, em um primeiro momento, otimiza processos para, só então buscar aplicações mais voltadas ao desenvolvimento, a produtos e novos modelos de negócios.

Segundo o gerente de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, considerando que a indústria brasileira precisa competir globalmente e que se encontra atrás nessa corrida, é preciso saltar etapas. Para ele, o esforço de digitalização precisa ser realizado simultaneamente, informou por meio de nota.

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A Confederação informou também que a digitalização é o primeiro passo para a indústria entrar nesse novo patamar tecnológico e que, em outros países onde esse processo está mais avançado, já houve aumento da produtividade e redução de custos de manutenção de equipamentos e do consumo de energia, além do aumento da eficiência do trabalho.

Melhores e pioresSetores que mais adotaram novas tecnologias: Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos: 61%Máquinas, aparelhos e materiais elétricos: 60%Coque, derivados do petróleo e biocombustíveis: 53%Máquinas e equipamentos: 53%Metalurgia: 51%Produtos de material plástico: 49%Produtos diversos: 49%Produtos têxteis: 47%Veículos automotores: 46%Químicos (exceto HPPC): 45%Setores que menos adotaram novas tecnologias: Outros equipamentos de transporte: 23%Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos: 25%Farmoquímicos e farmacêuticos: 27%Minerais não metálicos: 28%Vestuário e acessórios: 29%Calçados e suas partes: 29%

A 4ª Revolução IndustrialA Indústria 4.0 ganhou esse nome por representar uma nova mudança nos sistemas de produção. Relembre outras revoluções:

Indústria 1.0 (1784)As máquinas a vapor permitiram o desenvolvimento das primeiras grandes indústrias, como a têxtil.

Indústria 2.0 (1870)A energia elétrica levou à produção em massa, baseada em linhas de montagem. A mão-de-obra humana passou a se especializar em determinadas tarefas.

Indústria 3.0 (1969)Graças à robótica e informática, robôs e maquinários passaram a substituir parte da mão-de-obra humana em muitas das tarefas repetitivas. As fábricas se tornaram mais autônomas.

Indústria 4.0 (2011)Com o desenvolvimento da inteligência artificial, Internet das Coisas e armazenamento em nuvem, os softwares e algoritmos ganham força nas fábricas. As máquinas se tornam mais inteligentes e independentes. O papel dos humanos passa a ser de monitoria, supervisão, análise e criação.

Indústria dá sinais de que pode iniciar recuperação02/06/2016 – Fonte: Folha de S. Paulo

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Após um longo período de declínio, observamos os primeiros sinais de melhora na indústria. Os fundamentos e os dados correntes sugerem que a produção industrial pode começar a se recuperar a partir do segundo semestre.

Nos últimos anos, podemos destacar dois períodos distintos. Entre 2010 e 2013, a produção industrial ficou praticamente estável (alta média de 0,1%). A partir de 2013, houve forte redução da demanda interna, que resultou nas contrações do produto industrial nos dois últimos anos. Atualmente, ela encontra-se aproximadamente 18% abaixo da média de 2013.

Entretanto, segundo dados da Fundação Getulio Vargas, há sinais de que o nível de produção já esteja abaixo da demanda. De fato, a partir do fim de 2015, iniciou-se uma tendência de redução nos estoques, que tem se confirmado nos últimos meses.

Caso não haja nova redução na demanda –que tem se mantido estável nos últimos meses–, os estoques devem continuar se ajustando, dado o nível atual de produção.

Quando os estoques tiverem se ajustado, a produção deve aumentar, a fim de que se mantenha o nível desejado. Dessa forma, num primeiro momento, a recuperação da produção na indústria não requer aumento de demanda.

Evidentemente, para que uma eventual recuperação seja sustentável, é preciso que a demanda volte. Avaliamos que há sinais favoráveis para isso. Esforços de ajustes fiscais podem refletir positivamente na confiança do empresário, estimulando o investimento.

Adicionalmente, uma provável queda de juros no segundo semestre, possibilitada pela tendência de queda da inflação, pode corroborar esse movimento.

Esse processo parece já estar ocorrendo. Dados divulgados mostram reação incipiente na indústria. A confiança do setor, que costuma anteceder movimentos da produção, voltou a elevar-se.

Além disso, a proporção de setores industriais que apresentaram crescimento da produção (difusão setorial) passou de 30%, no quarto trimestre de 2015, para 52%, no primeiro trimestre deste ano. A difusão setorial também costuma anteceder a produção.

Em suma, tanto os fundamentos quanto os dados correntes sugerem uma leve melhora da indústria a partir do segundo semestre deste ano.

Cabe lembrar que o aumento esperado na produção industrial se dá a partir de níveis muito baixos, comparáveis aos de 2004. Para que se sustente, são importantes ajustes econômicos, especialmente do lado fiscal, para aumentar a previsibilidade e a confiança da economia. 

Presidente da Fiep leva sugestões ao novo ministro da Indústria e Comércio

02/06/2016 – Fonte: Agência Fiep

Edson Campagnolo se reuniu com Marcos Pereira e destacou especialmente a necessidade de políticas que incentivem cadeias produtivas com potencial exportador.

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O presidente da Federação das Indústrias do Paraná, Edson Campagnolo, reuniu-se nesta terça-feira (31), em Brasília, com o novo ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira.

Campagnolo colocou a entidade à disposição para contribuir na elaboração de políticas que possibilitem a recuperação da competitividade do setor industrial e a retomada do crescimento econômico. Destacou, ainda, a importância de medidas que estruturem e incentivem cadeias produtivas com potencial exportador, que têm condições de dar uma resposta mais rápida em um momento de crise interna.

“Viemos nos colocar à disposição do ministério para contribuir com soluções que possibilitem a retomada do crescimento”, disse Campagnolo.

“Consideramos essencial neste momento a adoção de políticas de incentivo à internacionalização. Temos várias cadeias produtivas com potencial exportador no Paraná, que podem dar uma resposta muito rápida para a recuperação da nossa economia”, acrescentou.

Além disso, Campagnolo também pediu atenção do ministério ao suporte a Arranjos Produtivos Locais (APLs), elementos importantes para o desenvolvimento regional.

O presidente da Fiep colocou a entidade à disposição para contribuir com subsídios ao ministério

Durante o encontro, o presidente da Fiep entregou ao ministro a Carta da Indústria Paranaense, documento em que a entidade se posiciona em relação ao momento político atual do país e cobra medidas que, além de possibilitarem a retomada da atividade econômica, garantam o desenvolvimento do Brasil em longo prazo. Pereira também recebeu um exemplar das “Propostas para Competitividade da Indústria Paranaense – Recomendações para Política Industrial”. A publicação foi elaborada em 2014, com a colaboração de lideranças de todo o Estado, apontando os principais problemas que precisam ser solucionados para destravar o crescimento do setor industrial.

Marcos Pereira agradeceu as colaborações apresentadas por Campagnolo, afirmou que as áreas técnicas do ministério coletarão mais subsídios junto à Fiep e mostrou interesse em fazer uma visita à Federação, no máximo até o início de julho. “Este

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ministério é casa do setor produtivo. Tenho como missão aqui ser um facilitador, ouvindo as demandas de todos os setores”, afirmou durante a reunião.

Pereira ressaltou ainda que muitas das medidas necessárias para melhorar o ambiente produtivo do país dependem de decisões de outros ministérios. E que a intenção do governo é agilizar a adoção de medidas infralegais, que não dependem de aprovação no Legislativo, mas que são adotadas a partir de normas ou portarias ministeriais.

PIB cai menos que o esperado no 1.º trimestre e eleva o otimismo02/06/2016 – Fonte: Gazeta do Povo

Um resultado da economia brasileira menos desastroso que o esperado deu maior alento às projeções para o encerramento da recessão vivida pelo país. Divulgados na quarta-feira (1º), os números nem de longe são dignos de comemoração: o Produto Interno Bruto (PIB), medida da renda gerada no país, encolheu 0,3% no primeiro trimestre.

Completaram-se cinco trimestres consecutivos de queda; pelos critérios da Fundação Getúlio Vargas, o ciclo de contração da produção nacional já dura dois anos – é o mais longo e intenso desde que o Plano Real derrubou a hiperinflação, em 1994.

Atrás da GréciaA queda de 5,4% no PIB brasileiro na comparação com o mesmo trimestre de 2015 colocou o país na lanterna do crescimento global. Segundo levantamento da consultoria Austin Rating, o Brasil está na última posição entre 31 países pesquisados.

Ficou atrás inclusive de economias que também enfrentam crises financeiras graves, como a Grécia (29º) e a Rússia (30º), com queda de 1,2%. A Venezuela, que ocupou a lanterna nos rankings anteriores, ainda não divulgou os resultados para o primeiro trimestre.

Analistas previam, contudo, um desempenho ainda pior. Expectativas de bancos e consultorias rondavam uma retração de 0,8% de janeiro a março; o índice de atividade econômica do Banco Central mostrou piora de 1,4%.

Além da surpresa favorável com o trimestre transcorrido, há mudanças no cenário presente capazes de atenuar os prognósticos sombrios para o restante do ano. A mais óbvia é o afastamento da presidente Dilma Rousseff, celebrado por empresários e investidores, e a substituição da desacreditada equipe econômica da administração petista.Permanece incerta, todavia, a viabilidade do programa de controle dos gastos públicos apresentado pelo governo Michel Temer, que nem sequer foi detalhado e formalizado. A própria sustentação política do novo governo é ameaçada pela Operação Lava Jato. Há, de todo modo, sinais ainda incipientes de arrefecimento do pessimismo geral. Um índice da FGV que sintetiza oito indicadores dos humores do mercado contabilizou em abril sua terceira melhora mensal consecutiva.

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Pessimismo em quedaA entidade, uma das poucas a acertar o resultado mais recente do PIB, já trabalha com a possibilidade de atenuar a projeção de queda de 3,8% do PIB neste ano.

Mas não são poucos os motivos para cautela. A produção e a renda mostram piora na indústria, nos serviços e na agropecuária; os investimentos em obras de infraestrutura e compra de equipamentos caíram pelo décimo trimestre seguido.

Pilar do crescimento econômico na década passada, o consumo das famílias encolheu 1,7% no início do ano, depois de uma retração de espantosos 5,2% em 2015.

“O consumo das famílias vai ser um dos últimos a reagir. Existe uma defasagem entre atividade econômica e o mercado de trabalho. Além disso, o crédito e a confiança precisam melhorar primeiro”, aponta Alessandra Ribeiro, economista da consultoria Tendências.

Resultado pode indicar estabilização O resultado do PIB no primeiro trimestre é menos ruim do que parece. A queda de 0,3% em relação ao quarto trimestre de 2015 é menos intensa do que sugeria a maioria dos indicadores antecedentes. Nessa comparação trimestral, o país está perto de ter sua economia estabilizada.

A hipótese mais otimista é que a pequena melhora nos níveis de confiança na economia, registrada desde o início do ano, combinada com a reação de alguns mercados (em especial as exportações), levará o PIB do segundo trimestre para uma variação perto de zero, talvez levemente negativa, seguida de estabilidade ou pequeno crescimento já no terceiro trimestre. O país poderia deixar o estado de depressão no quarto trimestre.

Isso significaria apenas a estabilização, não a reação da economia. Há ainda no ar muitas fragilidades, como o desemprego crescente, a inadimplência que começa a incomodar o setor bancário e a falta de força do novo governo. Elas seriam capazes de causar um repique de retração (resultados piores do que o esperado nos próximos meses) se não forem controladas.

Ainda existe um caminho longo para o país retomar a confiança que gera o crescimento econômico. Precisamos acreditar que a gestão nas contas públicas não trará mais inflação e que a trajetória de queda dos juros começará em breve e será sustentada.

Será crucial para isso que o governo apresente o que falta de suas intenções para a economia e aprove alguma mudança importante antes das eleições municipais. Será a senha para o investimento voltar.

Recessão recordeO Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolheu pelo quinto trimestre consecutivo, atingindo uma retração de 4,7% no acumulado em 12 meses. Veja os números:/p> Em %, com ajuste sazonal

Pela ótica da ofertaPor atividade econômica nos últimos dois anos (trimestre ante trimestre anterior)

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Em %, com ajuste sazonal

Pela ótica da demandaEm %, com ajuste sazonal

Fonte: IBGE. Infografia: Gazeta do Povo.

Paranaense Fibracem “bate” produto chinês e cresce rápido na crise02/06/2016 – Fonte: Gazeta do Povo

O número de acessos à banda larga já não cresce como antes e a tevê por assinatura está perdendo clientes. Mas o faturamento da paranaense Fibracem, que depende desses dois mercados, continua avançando a taxas de dois dígitos.

A empresa, que produz cabos ópticos e acessórios em Pinhais, na Grande Curitiba, precisou até contratar funcionários para dar conta da expansão – o quadro aumentou de 115 para 140 pessoas desde o início do ano. Segundo a diretora de marketing e qualidade, Carina Bitencourt, o desempenho não está ligado a nenhuma estratégia revolucionária, e sim às práticas cotidianas de inovação em processos e produtos e de austeridade nas finanças que a empresa manteve durante os anos de crescimento acelerado do mercado.

“Não houve uma ação específica para enfrentar a crise. O que acontece é que, nos últimos anos, nunca deixamos de investir em maquinário, qualificar mão de obra, combater desperdícios e produzir localmente mesmo quando o câmbio favorecia os produtos importados. E sempre com uma gestão muito cuidadosa na parte financeira”, diz Carina. “Foi uma expansão sem exageros, sem endividamento, com muito cuidado.”

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A solidez na área operacional e o caixa em ordem estão permitindo à Fibracem avançar sobre o mercado de concorrentes que ficaram pelo caminho. Enquanto o dólar esteve barato, muitos deles deixaram de produzir no Brasil para serem montadores ou revendedores de produtos chineses, que entravam no país com preços imbatíveis.

Quando a moeda norte-americana começou a subir com mais força, a partir do início de 2015, começou a quebradeira. E a Fibracem, que apostou em produção própria, ganhou espaço.

“Importar ficou muito mais caro de repente. Empresas que mal tinham capital de giro deixaram o mercado, e outras tiveram que se adaptar. Algumas das que montavam equipamentos com peças da China hoje compram nossos produtos”, conta a diretora.

Pequenos provedoresTambém conta a favor da Fibracem o fato de atuar num nicho que, por enquanto, foi menos afetado pela crise: os pequenos provedores de internet. “Essas empresas, que atuam principalmente em municípios menores, no interior, continuam investindo. Não tanto quanto antes, mas continuam”, diz Carina.

Enquanto isso, operadoras gigantes como Claro, Oi, Vivo e TIM, que dominam quase 90% do mercado nacional, pisam no freio. Segunda maior fabricante de fibras ópticas do país, a Furukawa, que tem fábrica em Curitiba, estima que o mercado brasileiro vai encolher quase 30% neste ano, segundo o jornal Valor Econômico.

Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da consultoria Teleco reforçam a tendência de estagnação. No fim de março, havia 18,95 milhões de acessos de tevê por assinatura no país, cerca de 4% menos que um ano antes, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da consultoria Teleco. A banda larga fixa cresceu 5% em um ano, para 25,77 milhões de acessos. No começo de 2015, no entanto, o avanço beirava os 8%.

ÚLTIMA MILHAO principal produto da Fibracem é a caixa de emenda óptica, equipamento instalado nos postes de distribuição que “divide” um cabo óptico em várias fibras, para serem encaminhadas aos prédios e residências da região. A Fibracem também produz racks (gabinetes) para centros de processamentos de dados. E, desde 2012, fabrica cabos ópticos e acessórios para a chamada “última milha” – são eles que levam internet, tevê digital e telefonia da rede principal, na rua, até o interior das residências.

Pai, mãe e filha dirigem a empresaA Fibracem foi fundada em 1993 por Luiz Carlos Bitencourt, um técnico de telecomunicações que deixou a fabricante de fibras ópticas Furukawa, de Curitiba, para abrir a própria empresa, aproveitando que gigantes como a antiga empregadora estavam terceirizando a produção de acessórios. É ele que coordena o desenvolvimento dos produtos da empresa, num laboratório que tem metas para registrar novas patentes a cada ano.

A área de marketing e qualidade é dirigida por Carina Bitencourt, filha de Luiz Carlos. E quem cuida das finanças é Ariane Figueiredo Bitencourt, mãe de Carina. Seu departamento só aprova uma venda após uma análise cuidadosa do contrato social e do histórico de crédito do comprador, o que reduz o risco de inadimplência. Clientes do setor público em geral são vetados; a principal exceção é a Copel Telecom, subsidiária da estatal de energia.

DOIS DÍGITOSNos últimos quatro anos, o faturamento da Fibracem mais que dobrou, chegando a R$ 32 milhões em 2015. No primeiro trimestre deste ano, as receitas somaram pouco mais de R$ 10 milhões, com um salto de 56% em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa para o ano todo é mais modesta: a empresa prevê uma expansão entre 18% e 22%.

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Artigo: Terceirização e relações trabalhistas 02/06/2016 – Fonte: Diário do Grande ABC

Processo considerado inevitável pela maioria dos especialistas neste tema, a terceirização é tendência que ocorrerá gradualmente no Brasil, porque a atual geração é mais empreendedora do que as anteriores. Apostam em gestão de negócios mais flexível para conseguir melhor qualidade de vida.

De fato, as empresas estão se adaptando a este novo formato nas relações de trabalho, mas ainda aguardam a aprovação do PL (Projeto de Lei) número 4330/2004 – que infelizmente encontra-se parado no Senado – e sua posterior regulamentação, autorizando também a terceirização da atividade-fim, para que haja maior segurança jurídica. Ao contrário do que muitos dizem, a terceirização certamente trará mais formalização e empregos.

Para os empregadores, a ausência de vínculo empregatício diminuirá o peso dos encargos sociais. Outra vantagem é contar com serviços especializados contratando mão de obra de acordo com a sua necessidade (por demanda), evitando ociosidade e tornando a empresa mais competitiva.

A principal vantagem para o empregado é a possibilidade de exercitar o seu lado empreendedor, prestando serviços para várias empresas. Poderá, com isso, superar as vantagens que teria se fosse empregado, fazendo seu próprio horário, trabalhando até no estilo home office e em horários alternativos.

Entretanto, é preciso compreender que ao passar de CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) para terceirizado, isto é, pessoa jurídica, o trabalhador deixará de ter direito ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), férias, 13º salário, horas extras e demais benefícios constantes da Convenção Coletiva de Trabalho, como vale-alimentação e vale-transporte.

A terceirização acontece a partir do momento em que a empresa possibilita passar parte do trabalho para um terceiro executar, por meio de uma PJ (Pessoa Jurídica) ou pessoa física (autônomo). Assim, o autônomo poderá ser terceirizado, mas por ser PF (Pessoa Física) haverá retenções que elevam o custo das empresas contratantes.

Precauções devem ser adotadas para não se caracterizar o vínculo de emprego, com a existência de subordinação, pessoalidade, frequência e remuneração.

Em meio a toda a situação conturbada que se criou em torno do projeto, estamos acompanhando os debates acalorados entre sindicatos patronais e de empregados e com a participação da própria sociedade. Se aprovada e regulamentada, a Lei da Terceirização provocará demanda bem maior de constituição de pessoas jurídicas, e a figura do autônomo tende a sucumbir.Elvira de Carvalho é consultora tributária do escritório King Contabilidade, em São Paulo.

Cegonheiros reivindicam reajuste do frete na Volkswagen02/06/2016 – Fonte: Diário do Grande ABC

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Cegonheiros que prestam serviço para a Volkswagen criticam o valor do frete pago pela companhia às transportadoras contratadas para distribuir os veículos fabricados pela montadora para as concessionárias. Segundo os profissionais, há defasagem de aproximadamente 25% na quantia repassada aos motoristas, resultado de três anos sem reajustes.

Além desse problema, a categoria convive com a incerteza em relação ao futuro, já que a multinacional planeja efetuar mudanças no sistema de distribuição. Atualmente, as entregas são destinadas a quatro grandes transportadoras, que repassam o frete a cerca de 3.600 prestadores de serviço, entre motoristas autônomos e pequenas e médias empresas.

Nos bastidores, comenta-se que a montadora pretende contratar apenas uma companhia, o que geraria em torno de 50 mil cortes de postos de trabalho diretos e indiretos no País. Apenas na região, são aproximadamente 5.000 fretistas.

Para pressionar a Volkswagen a recuar, parte da categoria optou, no dia 24, por paralisar as atividades por tempo indeterminado. Apesar da decisão, o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Cegonheiros, Jaime Ferreira dos Santos, afirmou que não induziu nenhum posicionamento.

“O sindicato não orientou ninguém a paralisar suas atividades, mas não pode obrigar os cegonheiros a trabalhar no prejuízo”. Hoje haverá uma reunião com os associados às 16h para esclarecimento dos fatos.

DIFICULDADESA possibilidade de a Volksvagen rescindir os atuais contratos gera temor entre os motoristas. É o caso de Ronaldo Aranha, 43 anos, que trabalha há 23 como cegonheiro. Ele disse não ter alternativa caso perca o trabalho. “O caminhão só transporta carro, não dá para levar madeira, ferro. Não tenho o que fazer.”

Jarbas Viana, 38, é ligado à categoria praticamente desde que nasceu, já que seu pai trabalha com isso há 55 anos. Ele diz que a defasagem no valor dificulta a situação em casa. Já Reginaldo Rossi, 48, trabalha desde 1991 na área e tem medo de perder os investimentos que fez, previstos para os próximos cinco anos. “A própria fábrica fez a gente investir em equipamentos.”

Conforme os trabalhadores, a crise no setor está afetando o bairro Demarchi, onde a montadora está instalada, com o fechamento de comércios como oficinas e restaurantes.

A montadora foi procurada pelo Diário, mas não se manifestouBNDES atuará nas privatizações e novas concessões

02/06/2016 – Fonte: Gazeta do Povo

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira (1º) que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve atuar não só com aportes financeiros, mas também “usando melhor a experiência técnica” do banco em projetos de concessão e privatizações no País.

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Em discurso durante a cerimônia de posse da nova presidente do banco, Maria Silvia Bastos Marques, Meirelles disse que a instituição será “decisiva” em função do momento do país.

“O BNDES deve atuar de forma decisiva em algo que é crucial, que é o processo de concessões e a retomada das privatizações”, disse Meirelles. “O banco pode expandir bastante a sua maneira e estrutura de trabalho dentro do processo de concessões e privatização. Deve ser aberta ao BNDES a oportunidade de usar toda a sua capacidade técnica e know-how, visando a trabalhar também na estruturação desses projetos, no aconselhamento de todos os órgãos envolvidos, de maneira que o banco possa colaborar de forma substancial nos projetos-executivos”, complementou.

Segundo Meirelles a participação da instituição de fomento no segmento técnico permitirá o dimensionamento dos projetos e sua estruturação em todas as etapas, “de maneira que ele se viabilize”. “Isso é preciso para que tenhamos condições de ter processo de concessão que traga investimento de volta ao País, para que o Brasil possa aumentar a taxa de investimento no futuro, uma vez superada a crise atual. E temos certeza que será superada”, disse o ministro.

Papel do bancoO ministro da Fazenda destacou que Maria Silvia Bastos Marques assume a presidência do BNDES em um momento que o Brasil “sinaliza, discute, debate e vai em frente no que é um momento histórico de mudança de seu rumo econômico”. Segundo ele, o plano de ação traçado para o BNDES mostra o que deve ser o papel de um banco de desenvolvimento.

“Tem que atuar nas diversas áreas da economia, seja como financiador de grandes projetos, seja financiador de pequenos projetos, seja para viabilizar de fato o acesso a crédito de longo prazo que outras empresas não teriam, desde que sejam projetos viáveis, que vão gerar retorno para a sociedade, para seus acionistas”, afirmou Meirelles.

Retorno socialA nova presidente do BNDES, por sua vez, afirmou que o País vive “o momento de repensar a trajetória do País” e que cabe ao banco financiar projetos em que o retorno social seja maior do que o retorno privado.

“A sociedade questiona a alocação de recursos públicos escassos e a carga tributária, que não retorna em serviços públicos”, afirmou na cerimônia da sua posse. Para ela, a sociedade requisita transparência e controle. “Essa demanda é em relação aos gastos públicos em geral e aos BNDES. Teremos atenção permanente”, afirmou.

A executiva acrescentou que os recursos são escassos e as necessidades, ilimitadas, e por isso é preciso analisar o perfil de cada projeto. “Cabe ao BNDES financiar projetos cujos retornos sociais superem os privados, sem deixar de lado empresas sem fonte de longo prazo”.

Maria Silvia prometeu avaliar a pós-implementação de projetos para verificar o cumprimento de suas premissas. Segundo ela, serão levadas em consideração fontes privadas, como captações externas.

InfraestruturaEntre as prioridades da nova presidente estão os investimentos em projetos logísticos. “Vamos focar na infraestrutura. O País precisa qualificar a infraestrutura logística”, disse. A presidente do BNDES ressaltou que investimentos privados em estradas, portos e ferrovias são mandatórios. Para isso, disse, é imprescindível ter ambiente regulatório estável e agências reguladoras fortes. A presidente do banco também afirmou que o BNDES terá ainda mais foco em energias alternativas.

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Mobilidade e saneamento também mereceram atenção de Maria Silvia durante a cerimônia. “Precisamos trazer recursos privados para a infraestrutura urbana e social, especialmente mobilidade e saneamento.

Investir em saneamento é ferramenta de impacto social”. Segundo ela, foram iniciadas conversas com o governo do Rio para apoiar a concessão de saneamento. O governador em exercício, Francisco Dornelles, participou da cerimônia.

Maria Silvia disse ainda que o banco tem notória capacidade em desmobilização de ativos, como concessões, Parcerias Público-Privadas (PPP) e privatização.

Great Place to Work: comunicação e desenvolvimento de liderança são armas para sobreviver à crise

02/06/2016 – Fonte: Gazeta do Povo

A boa gestão de pessoas como ferramenta para driblar a crise foi o principal ponto apresentado pelos responsáveis pelos departamentos de recursos humanos de diversas empresas durante evento realizado pelo Great Place to Work (GPTW) na manhã desta quarta-feira (1º) em Curitiba.

Reunindo executivos de companhias como Electrolux, Gazin e Magazine Luiza, o encontro mostrou como essas marcas adotaram práticas para melhorar o ambiente de trabalho para contornar os impactos trazidos pelo mau momento da economia.

E um dos aspectos mais apontados pelos participantes do bate-papo foi a importância da comunicação interna para a criação do engajamento da equipe, principalmente após grandes reestruturações. “Às vezes, a companhia faz uma ação enorme e as pessoas não aderem por não saberem que aquilo existe ou não vê como agrega valor”, aponta a diretora executiva de Gestão de Pessoas do Magazine Luiza, Patrícia Pugas.

Segundo ela, as empresas precisam se preocupar em fazer com que a comunicação funcione e chegue de uma ponta a outra do processo e em ambos os sentidos. Para Patrícia, tão importante quanto saber conversar com seus funcionários, é ouvir suas necessidades.

Liderança que multiplicaOutro aspecto discutido no evento do GPTW foi o papel das lideranças como multiplicadores dos valores da empresa. A gerente de RH da paranaense Gazin, Sônia Rossi, destaca a capacitação desses profissionais como uma das soluções encontradas para motivá-los e fazer com que eles passem esse sentimento adiante para seus liderados.

Uma das medidas adotadas pela empresa nesse sentido foi a valorização da equipe ao selecionar novos líderes entre os próprios colaboradores. A partir de um sistema usado para avaliar o desempenho de cada funcionário, a companhia capacita e desenvolve aquele profissional para que ele passe a ocupar um cargo de liderança e de inspiração entre os demais.

O embaixador do GPTW no Paraná, Hilgo Gonçalves, ilustra essa importância dos gestores ao dizer que é preciso inverter a pirâmide de importância.

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“Se o cliente é o que há de mais importante para um negócio, o vendedor é a parte mais importante da empresa por conta da proximidade e que precisa de atenção e desenvolvimento”. Para ele, o presidente não deve ficar no topo, mas na base, sustentando todo o processo.

Gonçalves concluiu a atividade do GPTW dizendo que as companhias precisam ver que as pessoas são o que há de maior valor para uma empresa. “As empresas que olham para as pessoas trazem resultados como consequência”.

Investimentos caem 2,7% no trimestre e têm sequência negativa recorde02/06/2016 – Fonte: Gazeta do Povo

Com o cenário político conturbado e sem perspectiva para a retomada da atividade econômica, os investimentos pesaram sobre o resultado da economia no primeiro trimestre, mostram dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (1º).

Os investimentos recuaram 2,7% no primeiro trimestre frente aos três meses anteriores – o décimo trimestre consecutivo de queda nessa comparação, um recorde na série histórica da pesquisa do IBGE, iniciada em 1996.

Quando comparando aos três primeiros meses do ano passado, a baixa deste primeiro trimestre foi de 17,5%, o pior resultado para o primeiro trimestre na série histórica da pesquisa do IBGE.

Os investimentos são um dos componentes mais sensíveis ao ciclo econômico. Incertezas sobre o futuro (como câmbio, juros, inflação, demanda) levam empresários a adiar decisões de ampliar fábricas, comprar máquinas e modernizar.

Desta forma, o tombo foi comandando por uma combinação de menor importação e produção de bens de capitais (máquinas e equipamentos para setores como indústria e agropecuária), além da queda do setor de construção civil. Fora a iniciativa privada, o governo e estatais federais também tiveram um papel decisivo para a queda dos investimentos. Trata-se neste caso dos efeitos do ajuste fiscal e dos cortes no plano de negócios da Petrobras.

Os investimentos registram agora uma queda de 15,9% no acumulado de quatro trimestres (período de 12 meses).

Já a taxa de investimento foi de 16,9% do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre deste ano.

RetomadaUm dos fatores importantes para a retomada dos investimentos é a volta da confiança dos empresários. Em março, o Índice de Confiança da Indústria medido pela FGV atingiu o nível mais alto desde março de 2015, mas o cenário segue de incertezas. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem defendido nos últimos dias que as medidas de redução dos gastos públicos anunciadas pelo governo podem recuperar a confiança dos empresários e os investimentos.

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Segundo Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos, a mudança de governo pode contribuir para melhorar as perspectivas, já que no governo Dilma havia “dificuldade para governar e ausência de agenda econômica”.

Vale lembrar que o resultado do PIB do primeiro trimestre é anterior ao afastamento da presidente Dilma Rousseff, em 12 de maio deste ano.

“Mas a discussão é que, mesmo que isso ajude, o empresário para investir precisa primeiro renegociar dívidas e pagar as contas. Empresas estão passando por uma séria crise financeira. Há também muita ociosidade a ser preenchida”, disse a economista. Para ela, os investimentos podem voltar a crescer em algum momento no próximo ano, mas o quadro ainda seria de muitas incertezas.

“Se não houver sucesso do governo em trazer de volta a confiança, se houver boas intenções mas pouca medida concreta, se as pessoas começaram a questionar se o governo Temer vai até o final, podemos vamos ver outra pernada na economia”, disse.

Economia brasileira encolhe 0,3% no primeiro trimestre02/06/2016 – Fonte: Gazeta do Povo

A economia brasileira registrou queda de 0,3% no primeiro trimestre, na comparação com os três últimos meses do ano passado, anunciou o IBGE nesta quarta-feira (1°).

Este é o quinto resultado trimestral negativo seguido.

Em relação a igual período do ano passado, a queda foi de 5,4% — oitava queda consecutiva nesta comparação. Já o resultado acumulado em 12 meses registrou recuo de 4,7%. Este o pior resultado acumulado em quatro trimestres desde o início da série histórica em 1996. Em valores correntes, o PIB ficou em R$ 1,47 trilhão no primeiro trimestre.

O resultado frente ao trimestre anterior veio acima das expectativas dos analistas. As projeção do mercado financeiro era de retração de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país), segundo a mediana das projeções compiladas pela Bloomberg.

SetoresPela ótica da oferta, agropecuária, indústria e serviços tiveram recuo tanto na comparação com o trimestre imediatamente anterior quanto com relação ao mesmo período no ano passado. A atividade agropecuária registrou queda de 0,3% e 3,7%, a indústria recuou 1,2% e 7,3% e os serviços 0,2% e 3,7%, respectivamente.

Pela ótica da demanda, que corresponde a soma de tudo o que é gasto, houve recuo da Força Bruta de Capital Fixo (FCB), que indica o nível de investimentos, e do consumo das famílias nas duas comparações.

A FCB encolheu 2,7% em relação ao último trimestre do ano passado e 17,5% em um ano. Já o consumo das famílias caiu 1,7% na passagem de trimestre e 6,3% na passagem de um ano. O consumo do governo cresceu 1,1% em relação ao trimestre anterior, mas em relação a um ano, caiu 1,4%.

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O primeiro trimestre de 2016 apresentou taxa de investimento — que é a relação entre a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e o PIB — de 16,9%. Em igual período de 2015, a taxa tinha sido de 19,5%. Já a taxa de poupança foi de 14,3%, também inferior ao resultado registrado no primeiro trimestre de 2015, de 16,2%.

O setor externo teve contribuição positiva para o desempenho do PIB no primeiro trimestre, na comparação com o quarto trimestre. As exportações de bens e serviços tiveram expansão de 6,5%, enquanto as importações recuaram 5,6%.

Frente ao primeiro trimestre de 2015, as exportações tiveram alta de 13%, enquanto as importações registraram perda de 21,7%. Segundo o IBGE, os dois resultados foram influenciados plea desvalorização cambial de 37% e pelo desempenho da atividade econômica no período.

TomboNo quarto trimestre, o PIB do país recuou 1,3%. No ano passado, a atividade econômica registrou queda de 3,8%, a mais profunda recessão desde 1990. Para este ano, a expectativa é de um tombo de proporções semelhantes, 3,81%, de acordo com o mais recente boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central. Os analistas esperam alta de 0,55% em 2017, segundo o relatório.

No início do mês, o BC estimou que a economia encolheu 1,44% no primeiro trimestre, segundo o IBC-Br, considerado uma espécie de “PIB do BC”. O número surpreendeu analistas, que, na ocasião, projetavam queda de 1,32%. Embora antecipe o dado oficial, o indicador usa metodologia diferente da utilizada no PIB calculado pelo IBGE.

Ao registrar mais uma queda, a economia brasileira completa uma série de oito tombos seguidos. Segundo o Comitê da Datação de Ciclos Econômicos (Codace), da Fundação Getulio Vargas, a mais longa recessão já registrada no Brasil ocorreu entre o terceiro trimestre de 1989 e o primeiro trimestre de 1992, quando o PIB recuou por 11 trimestres consecutivos, acumulando baixa de 7,7%.

OCDE pede medidas urgentes para reativar crescimento mundial02/06/2016 – Fonte: Gazeta do Povo

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) anunciou que mantém a previsão de expansão da economia mundial em “decepcionantes” 3% e pediu a adoção de medidas urgentes para sair da “armadilha do crescimento frágil”. A OCDE prevê ainda para 2017 um crescimento “modesto” de 3,3%.

“O crescimento é fraco nas economias avançadas e desacelerou em muitas economias emergentes que haviam atuado como os motores da economia mundial depois da crise de 2008”, disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, ao apresentar em Paris o relatório trimestral da organização.

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Gurría pediu aos dirigentes políticos que “adotem urgentemente medidas globais que tornem possível (...) sair desta dinâmica de crescimento decepcionante e imprimir a nossas economias um estímulo que permita preservar o nível de vida de todos”.

A OCDE prevê que em 2016 o PIB mundial deve crescer 3%, sem variações na comparação com 2015. A média reflete uma desaceleração das economias desenvolvidas e da China, assim como a persistente recessão na Rússia e particularmente no Brasil, que sofre o pior retrocesso de sua economia em quase um século.

O crescimento do PIB dos Estados Unidos vai registrar desaceleração, atingindo a marca de 2,4% em 2015 e de 1,8% em 2016, antes de avançar a 2,2% em 2017. Na zona do euro, o resultado permanecerá estagnado este ano em 1,6% e em 2017 deve crescer apenas um décimo. O Japão passará de um crescimento modesto de 0,6% em 2015 a 0,7% em 2016, mas registrará nova desaceleração a 0,4% em 2017.

A OCDE, organização de 34 democracias com economias abertas, em sua maioria ricas, apela aos poderes públicos a “recorrer mais amplamente a medidas de política fiscal e a dar um novo impulso às reformas estruturais, para sair da armadilha do crescimento frágil”.

A desaceleração da China, que teve um forte impacto na demanda mundial, continuará. Depois de crescer 6,9% em 2015, seu resultado mais baixo em vinte e cinco anos, o PIB da segunda economia mundial crescerá 6,5% em 2016 e 6,2% em 2017.

Emergentes com destinos contrastantesAs perspectivas dos países emergentes são diferentes, “em função de suas políticas de estímulo, do impacto dos prelos baixos das commodities, dos avanços de suas reformas estruturais e de suas vulnerabilidades financeiras”, explica o relatório trimestral da OCDE.

“As políticas de estímulos estão ajudando a manter a demanda interna na China, mas o Brasil e a Rússia continuam confrontados a recessões profundas”, especifica.

A OCDE acredita que a Rússia segue uma trajetória ascendente, já que a contração de seu PIB passará de 3,7% em 2015 para 1,7% em 2016 e sairá do terreno negativo em 2017, com um crescimento de 0,5% em 2017.

A perspectivas do Brasil não são nada boas: a economia que recuou 3,8% em 2015, se contrairá 4,3% neste ano e 1,7% em 2017. Essas previsões são piores do que em fevereiro, quando a OCDE estimava uma queda de 4% no PIB de 2016 e um crescimento nulo (0%) no ano que vem. O relatório afasta, assim, a perspectiva de uma reversão da crise sob o governo interino de Michel Temer.

As incertezas políticas pesam na recuperação de vários emergentes, segundo a OCDE. “A escalada de tensões políticas e geopolíticas em alguns emergentes, e especialmente em Brasil, Rússia, África do Sul e Turquia podem afetar a confiança dos investidores. E “um aumento maior que o esperado da taxa de juros nos Estados Unidos poderá provocar uma saída de capitais dos emergentes”, adverte a OCDE.

México e Chile, dois países latino-americanos membros da OCDE, terão um crescimento um pouco abaixo da média mundial. O México crescerá neste ano 2,6% -um décimo a mais que em 2015- e 3% em 2017. O crescimento do Chile se desacelerá de 2,1% em 2015 para 1,5% em 2016, mas terá uma forte recuperação em 2017, a 2,5%, segundo o relatório da OCDE.

Economia do Paraná encolhe 2,4% em relação ao 1.º trimestre de 201502/06/2016 – Fonte: Gazeta do Povo

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná recuou 2,4% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (1.º) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).

A retração econômica estadual no primeiro trimestre foi menor que a nacional. Na comparação do mesmo período, o PIB brasileiro teve queda de 5,4%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esta queda do PIB estadual é mais forte que a registrada no primeiro trimestre de 2015, quando o recuo foi de 0,8% em relação a 2014. Os dados do Ipardes mostram, ainda, que a economia do Paraná encolheu 2,8% no acumulado dos últimos 12 meses em relação aos 12 meses anteriores. Na mesma comparação, o PIB brasileiro registrou contração de 4,7%.

Apesar de ser parceiro do IBGE no cálculo do PIB, o Ipardes não calcula o desempenho do Paraná em relação ao trimestre imediatamente anterior – nesse indicador, a economia do Brasil teve queda de 0,3%.

Para o diretor-presidente do Ipardes, Julio Suzuki Júnior, esse resultado comprova que o estado foi afetado pela crise nacional. “Nenhum estado escapa da recessão. O resultado do Paraná mostra que a crise existe, mas é mais fraca no estado que no país”, diz. Segundo ele, isso ocorre porque o Paraná tem uma estrutura produtiva, principalmente no agronegócio, mais voltada ao mercado externo.

“A exportação é nossa válvula de escape da crise. A demanda doméstica está muito baixa, mas o setor produtivo no estado contorna isso pela demanda externa”, avalia Suzuki.

PERSPECTIVASJulio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes, avalia que no segundo semestre a economia paranaense já deve apresentar sinais de recuperação. “No segundo trimestre já devemos zerar esta queda, mas isso não significa um resultado anual positivo por conta do resultado no primeiro semestre”, afirma.

SetoresO setor industrial foi o que apesentou maior recuo na economia paranaense no início de 2016. A queda, fortemente influenciada pelo setor automotivo, foi de 6,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Em termos nacionais, o recuo atingiu 7,3%. “A gente vive um momento visível de desindustrialização no país e isso leva a reboque o Paraná”, afirma Suzuki.

No trimestre, até o setor agropecuário, que no ano passado evitou um tombo ainda maior da economia, teve variação negativa. A leve redução da safra de grãos, efeito do clima, fez com que a agropecuária paranaense registrasse uma queda de 0,3% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, entretanto, o setor cresceu 1,3%, em face de um recuo de 1% no Brasil.

O setor de serviços também registrou no Paraná um resultado melhor que no país. A queda foi de 3,7% em todo o Brasil, enquanto encolheu 1,2% no estado na mesma base de comparação. Suzuki explica que esse resultado decorre do fato de a taxa de desemprego ser menor no Paraná.

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“O poder aquisitivo no estado recuou menos que no Brasil, temos uma condição de consumo um pouco melhor, o que se reflete no setor de serviços, que depende quase que exclusivamente da demanda interna”, avalia.

Queda do PIB coloca Brasil na lanterna da economia internacional02/06/2016 – Fonte: Gazeta do Povo

A contração do PIB brasileiro de 0,3% nos primeiros três meses deste ano foi menor do que o previsto por economistas, mas o país permanece como um raro ponto negativo na economia mundial.

Em uma lista de 38 economias que já divulgaram seu resultado do PIB no primeiro trimestre (na comparação com os últimos três meses de 2015), apenas sete terminaram março em um patamar inferior ao de dezembro.

O recuo de 0,3% do Brasil só não foi pior que o de Hong Kong (-0,4%), Grécia (-0,5%), Ucrânia (-0,7%) e Hungria (-0,8%). As economias da Polônia e da Letônia também recuaram no primeiro trimestre – queda de 0,1% em ambos os casos.

PIB pelo mundoO desempenho brasileiro contrasta com o de Chile e México, os dois países latino-americanos que já divulgaram seus dados do primeiro trimestre e que aceleraram seu crescimento com a melhora – ainda que modesta – do preço internacional das commodities.

A economia chilena, maior produtora mundial de cobre, cresceu 1,3% de janeiro a março em relação ao último trimestre do ano passado, o melhor resultado entre os PIBs pesquisados. Já o México teve avanço de 0,8%, desempenho que também foi ajudado pelas vendas para os EUA, principal destino das suas exportações.

A Austrália, outra economia que sofre fortemente o impacto da flutuação dos preços internacionais das commodities, também teve um crescimento forte no primeiro trimestre: alta de 1,1%.

A economia chinesa, cuja demanda tem forte impacto nas cotações globais das matérias-primas, teve o mesmo crescimento australiano.

BricsNo caso dos demais Brics, a Rússia ainda não divulgou a comparação com o quarto trimestre de 2015. Em relação aos três primeiros meses do ano passado, houve recuo de 1,2%. A Índia, que não faz a comparação com o trimestre imediatamente anterior, cresceu 7,9% ante o primeiro trimestre de 2015, o melhor resultado entre as grandes economias globais.

A África do Sul ainda não divulgou o seu PIB do primeiro trimestre deste ano.

Desligamento de usinas térmicas alivia queda da indústria no 1º trimestre02/06/2016 – Fonte: Folha de S. Paulo

O desligamento das usinas termelétricas aliviou o tamanho da queda do PIB (Produto Interno Bruto) da indústria brasileira no primeiro trimestre deste ano, mostram dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira (1º).

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O PIB do setor recuou 1,2% no primeiro trimestre deste ano na comparação com os três últimos meses do ano passado, a quinta queda consecutiva. Essa baixa foi a menor, contudo, desde a estabilidade do fim de 2014.

Segundo a gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, Claudia Dionísio, o desligamento das usinas térmicas permitiu um crescimento de 1,9% na atividade de produção, distribuição de eletricidade, gás, água e esgoto.

"O desligamento das térmicas fez com que o custo para se produzir energia ficasse mais barato, já que que é uma geração mais cara", disse a gerente, após a divulgação do resultado do PIB do primeiro trimestre deste ano, no Rio.

O governo anunciou o desligamento de usinas térmicas a partir de 1º de março, num total de 2.000 megawatts (MW). Essa medida valia para usinas com custos de produção acima de R$ 420 megawatts-hora (MWh).

O desligamento das térmicas foi fruto, em boa medida, do declínio da atividade econômica, o que reduziu a demanda por energia. O governo já havia desligado outras térmicas no terceiro trimestre do ano passado.

NOVES FORAA indústria foi uma das principais surpresas do PIB do primeiro deste ano. Economistas ouvidos pelo Valor Data previam queda de 2,1% do setor neste primeiro trimestre. O IBGE divulgou, contudo, uma queda menor, de 1,2% frente ao quarto trimestre de 2015.

Apesar de ter registrado uma queda menos intensa, o resultado da indústria foi ruim no primeiro trimestre. Uma mostra disso é que a queda em relação ao mesmo trimestre do ano passado foi de 7,3%. É o pior início de ano da série histórica, iniciada em 2009 (-10,8%).

Nessa base de comparação, os destaques negativos vieram da indústria de transformação (-10,5%) e da indústria extrativa mineral (-9,6%). Esse último inclui as atividades de minério de ferro e de petróleo, ambos em declínio no primeiro trimestre.

Segundo Claudia Dionísio, o rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana (MG), ocorrida em novembro do ano passado, ainda afetou o resultado da indústria extrativa mineral no primeiro trimestre.

Já na indústria de transformação, o tombo foi influenciado pela menor atividade de setores como máquinas e equipamentos, indústria automotiva e equipamentos para transporte. São atividade que dependem do consumo e dos investimentos, que estão em queda.

Sozinha, a indústria é responsável por 23% do PIB brasileiro pelo lado da oferta, superando largamente pelo setor de serviços, que responde por 72% do PIB. O percentual restante (5,2%) era da agropecuária.

Destaque positivo no PIB, balança comercial do Brasil afeta vizinhos02/06/2016 – Fonte: G1

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Em meio a tantos números ruins, a balança comercial brasileira foi um dos poucos pontos positivos nos dados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano, divulgados nesta quarta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De janeiro a março, as exportações brasileiras cresceram 6,5%, enquanto as importações (que têm efeito negativo no PIB) caíram 5,6%.

Mas o que é bom para o Brasil tem impactos negativos para as exportações de outros países da América do Sul: nos quatro primeiros meses de 2016, as importações de produtos do continente pelo Brasil caíram 27,7%.

Segundo dados de abril do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o Brasil importou, até abril, US$ 5,6 bilhões em produtos dos países da América do Sul (cerca de 13% de todas as importações brasileiras), contra US$ 7,7 no mesmo período do ano passado.

O país que teve a maior queda no volume em dólares de produtos exportados para o Brasil foi a  Bolívia.

Nos primeiros quatro meses do ano, o Brasil importou US$ 541 milhões em itens bolivianos, uma soma 46% menor que a do mesmo período do ano passado, de US$ 1 bilhão. A representação do Brasil entre as exportações da Bolívia era de 27,5% em 2015, segundo o Itamaraty.

Já considerando dados fechados de 2015, a soma do valor total de produtos importados pelo Brasil de países da América do Sul caiu 27,8%, passando de US$ 29,8 bilhões em 2014 para US$ 21,5 bilhões.

O país que teve o maior recuo nas  exportações para o Brasil em 2015 foi aVenezuela, com diminuição de 42%. O impacto, no entanto, é reduzido pela participação pequena do Brasil entre as exportações venezuelanas, de apenas 1,8%, segundo informou o Itamaraty com base nos dados fornecidos pelos parceiros comerciais.

Em 2016, o recuo da importação de produtos venezuelanos pelo Brasil continua. O volume diminuiu 27,8% de janeiro a abril na comparação com o ano passado.

Já o país que contava com a maior participação do Brasil em suas exportações em 2015 era o Paraguai, com 31,6% do total de suas vendas externas voltadas para importadores

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brasileiros. As exportações paraguaias sofreram com a crise brasileira no ano passado, com queda de 26,9% no valor total de produtos vendidos para o Brasil.

Nos primeiros quatro meses de 2016, no entanto, o recuo foi bem menor: apenas 0,24% em relação ao mesmo período de 2015.

Veja abaixo como a crise internacional impactou os países vizinhos:

ARGENTINAOs números mais recentes:De janeiro a abril, as importações de produtos argentinos pelo Brasil somaram US$ 2,7 bilhões – uma queda de 25% em relação aos US$ 3,6 bilhões do mesmo período de 2015.

Destaque entre os principais produtos importados da Argentina pelo Brasil, os veículos automóveis com motor a diesel tiveram queda de 6,9% no valor das transações. Já a importação de automóveis para até 6 passageiros, que também têm um peso importante no total de produtos comprados do país, caiu 31,6%. A compra de trigos e misturas, também com peso relevante, recuou 36,7%.

Em 2015, o Brasil importou US$ 10,2 bilhões em produtos argentinos, uma queda de 27,2% em relação aos US$ 14,1 bilhões 2014.

Como era há 10 anos:Em 2006, as importações de produtos argentinos pelo Brasil cresceram 29% em relação ao ano anterior, para US$ 8 bilhões. A participação da Argentina nas importações brasileiras era de 8,8% (maior que a de 2015, de 6%).

BOLÍVIAOs números mais recentes:As importações de produtos bolivianos pelo Brasil somaram US$ 541 milhões de janeiro a abril deste ano. O montante representa queda de 46,2% rem relação ao total de US$ 1 bilhão do mesmo período do ano passado.

O resultado foi puxado pela queda de 46,6% das importações de gás natural, principal produto comprado da Bolívia pelo Brasil.

Em 2015, as importações de produtos da Bolívia pelo Brasil recuaram 34,3%, para US$ 2,5 bilhões no total do ano contra US$ 3,8 bilhões em 2014.

Como era há 10 anos:O Brasil comprou, em 2006, R$ 1,4 bilhão em produtos bolivianos, um forte crescimento em relação ao ano anterior, de 46,3%. A participação da Bolívia no total das importações brasileiras à época era de 1,59% (maior que a de 2015, de 1,46%).

CHILEOs números mais recentes:De janeiro a abril, as importações do Brasil de produtos do Chile somaram US$ 939 milhões, uma queda de 18,5% em relação ao US$ 1,15 bilhão no mesmo período de 2015.

O principal produto chileno importado pelo Brasil, o cobre, puxou o resultado negativo com queda de 32% nas vendas de cátodos de cobre refinado e de 21,7% de sulfetos. Outro produto com peso importante, o salmão, teve queda de 8,2% nas vendas.

A diminuição na importação de produtos do Chile pelo Brasil em 2015 foi de 15%, para US$ 3,4 bilhões, contra US$ 4 bilhões um ano antes.

Como era há 10 anos:Em 2006, o Chile tinha participação de 3,14% nas importações brasileiras (maior que a de 2015, de 1,8%). Naquele ano, o volume em compras de produtos chilenos somou US$

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2,8 bilhões, número que representou na ocasião uma alta expressiva em relação ao ano anterior, de 64%.

COLÔMBIAOs números mais recentes:De janeiro a abril, o Brasil importou US$ 259 milhões em produtos colombianos, uma queda de 44% em relação aos R$ 463 milhões do mesmo período do ano anterior.

Entre os principais produtos na tabela de importações do Brasil de itens da Colômbia está a hulha (tipo de carvão mineral), que apresentou uma queda de 38,1% nas compras durante os primeiros quatro meses de 2016.

As importações de produtos colombianos pelo Brasil caíram 30,6% em 2015, passando de US$ 1,7 bilhão em 2014 para US$ 1,1 bilhão.

Como era há 10 anosEm 2006, o Brasil importou US$ 247 milhões em produtos colombianos, um forte crescimento em relação a 2005, de 79%. Naquele ano, as compras de itens da Colômbia somaram 0,27% do total de importações do Brasil (menor que a de 2015, de 0,69%).

EQUADOROs números mais recentes:Nos primeiros quatro meses de 2016, o valor total de produtos importados do Equador pelo Brasil somou US$ 27 milhões, uma queda de 38,5% em relação aos R$ 44 milhões do mesmo período do ano anterior.

Entre os principais produtos do Equador importados pelo Brasil, a maior queda no período foi a compra de bombons, caramelos, confeitos e pastilhas, com recuo de 34%. A importação de chumbo refinado caiu 27% e também pesou no resultado final.

Em 2015, as importações de produtos do Equador pelo Brasil caíram 17,5% em relação ao ano anterior, de US$ 142 millhões em 2014 para US$ 117 milhões.

Como era há 10 anosEm 2006, a participação do Equador nas importações brasileiras era de 0,03%, próxima à de 2015, de 0,07%. Naquele ano, as importações de produtos equatorianos somaram US$ 30,3 milhões, uma queda de 66% em relação ao total do ano anterior.

PARAGUAIOs números mais recentes:As importações de produtos paraguaios do Brasil caíram apenas 0,24% entre janeiro e abril de 2016, de US$ 346,9 milhões para US$ 346,1 milhões na comparação anual.

No período, a compra de trigo e suas misturas do Paraguai mais que triplicaram, e o item passou a ser 21,1% do total de importações brasileiras de produtos do país – contra 4,8% no mesmo período de 2015. Já entre as quedas das importações se destacam o recuo de 28,7% da soja e de 15,4% da carne bovina.

O valor total de importações do Paraguai em 2015 teve queda de 26,9% em relação a 2014, de US$ 1,2 bilhão para US$ 884 milhões.

Como era há 10 anosEm 2006, o Paraguai tinha participação de 0,32% no total de importações brasileiras (menor que a participação de 2015, de 0,52%). Naquele ano, o valor total de produtos paraguaios comprados pelo Brasil caiu 7,22% em relação ao ano anterior, para US$ 295 milhões.

PERUOs números mais recentes:

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Nos primeiros quatro meses de 2016, as importações de produtos do Peru caíram 34,3%, de US$ 413 milhões no mesmo período do ano anterior para US$ 271 milhões.

O cobre, um dos principais itens entre as importações brasileiras do Peru, teve queda de 41% no valor comprado no período. Outra retração importante foi da compra de fosfatos de cálcio, de 17,44%.

A soma das importações de produtos peruanos pelo Brasil em 2015 caiu 26,5%, de US$ 1,7 bilhão no ano anterior para US$ 1,2 bilhão.

Como era há 10 anosEm 2006, o Brasil importou US$ 788 milhões em produtos do Peru, um crescimento expressivo em relação ao ano anterior, de 71,6%.A participação do Peru entre as importações brasileiras era de 0,86%, acima da proporção de 0,73% registrada em 2015.

URUGUAIOs números mais recentes:As importações de produtos uruguaios pelo Brasil caíram de US$ 437 milhões nos primeiros quatro meses de 2015 para US$ 316 milhões neste ano, um recuo de 27,5%.

O resultado foi puxado pela queda de 34% na compra de malte e de 59,61% de itens de plástico. O resultado ficou negativo mesmo com o aumento expressivo da importação de trigo e misturas, que quase quintuplicou no período.

Em 2015, o valor total de importações de produtos do Uruguai caiu 36,5% na comparação com o ano anterior, de US$ 1,9 bilhão para US$ 1,2 bilhão.

Como era há 10 anosO valor total das importações do Uruguai em 2006 foi de US$ 618 milhões, um crescimento de 25,2% em relação a 2005. A proporção dos produtos uruguaios entre as importações brasileiras era de 0,68% - menos que em 2015, de 0,71%.

VENEZUELAOs números mais recentesNos primeiros quatro meses do ano, as importações de produtos da Venezuela pelo Brasil caíram 27,8%, de US$ 274 milhões no mesmo período de 2015 para US$ 197 milhões em 2016.

Entre os principais produtos venezuelanos importados pelo Brasil, as naftas para petroquímica tiveram queda de 33,7%. Outros recuos foram de 73% da compra de hulha (tipo de carvão mineral) e de 87,5% de coque de petróleo.

No total de 2015, as importações de produtos da Venezuela caíram 42% na comparação com o ano anterior, de US$ 1,17 bilhão para US$ 679 milhões.

Como era há 10 anosEm 2006, as importações de produtos venezuelanos pelo Brasil mais que dobrou em relação ao ano anterior. O país importou US$ 591 milhões em itens da Venezuela, uma alta de 131%.

Naquele ano, a participação da Venezuela entre as importações brasileiras era de 0,65%, pouco mais que os 0,4% de 2015.

Motos têm o pior mês desde outubro de 200502/06/2016 – Fonte: Automotive Business

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O setor de motos fechou maio com 86,5 mil unidades emplacadas. Foi o pior mês não só do ano, mas também o mais minguado desde outubro de 2005. O acumulado de 2016 teve 466,1 mil licenciamentos, volume 13,8% menor que nos mesmos cinco meses de 2015. Os números foram divulgados pela Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionários. 

A média diária de emplacamentos ficou próxima a 4,3 mil unidades, cerca de 500 motos a menos por dia do que as médias registradas nos quatro meses anteriores. A líder Honda teve 315,7 mil unidades emplacadas no acumulado do ano, 27,7% a menos que nos mesmos cinco meses de 2015. Vice-líder, a Yamaha teve 48,4 mil motos licenciadas neste ano e registrou queda pouco menor, de 25,6%.

Das marcas com tradição em alta cilindrada, a queda mais expressiva continua sendo da Harley-Davidson. A fabricante já havia encerrado 2015 com queda de quase 11% em relação ao ano anterior. E em 2016, as 1.674 unidades emplacadas até maio já resultam numa queda acentuada de 36,6% ante os mesmos meses do ano passado.

Dos consumidores, 13% não comprariam carro sem conectividade02/06/2016 – Fonte: Automotive Business

A conectividade é urgência da indústria, não uma tendência para o futuro. Ao menor é isso o que demonstra o estudo Connected Car: Automotive Value Chain Unbound, da McKinsey and Company e usado pela Nissan para traçar a estratégia para o infoentretenimento de seus modelos.

O levantamento aponta que 28% dos consumidores de carros novos priorizam a conectividade para tomar uma decisão de compra, superando fatores como eficiência energética, por exemplo.

A pesquisa mostrou ainda que 13% dos clientes deixariam de comprar um carro que não fosse conectado. O levantamento indica ainda que 20% trocariam de marca caso outra montadora oferecesse modelos com melhor conectividade, porcentual que cresce para 41% no caso de motoristas que gastam mais do que 20 horas por semana a bordo de seus automóveis.

A Nissan aponta que o estudo levou a empresa a fazer uma série de investimentos para garantir automóveis que possam ser pareados com smartphones. A tarefa é um desafio.

“Os carros novos têm ciclo de vida de seis anos antes de ganharem nova versão, mas um celular chega a ficar menos de dois anos no mercado”, indica Patrick Keenan, engenheiro da companhia envolvido no desenvolvimento de carros conectados.

GPS está em quase um terço dos nacionais02/06/2016 – Fonte: Automotive Business

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Até o fim de 2016, pelo menos 30% dos carros nacionais terão saído das linhas de montagem com alguma central multimídia equipada com navegador GPS. A informação é da NNG, especializada na produção de mapas de navegação e detentora da marca iGO. 

“Chegamos a esse número a partir de uma projeção concluída no último trimestre de 2015, mas ele pode crescer porque muitas atualizações da linha 2017 têm recebido equipamentos desse tipo”, afirma Fernando Goto, gerente-geral de vendas da NNG para a América Latina e Brasil. 

Segundo o executivo, a estimativa foi feita a partir de informações obtidas com montadoras, sistemistas e com a consultoria especializada IHS. “Do último trimestre de 2015 para os três primeiros meses deste ano nós triplicamos nossos resultados de vendas”, afirma Goto.

A empresa tem escritório no Brasil desde o início do ano e fornece seus mapas não só a carros vendidos no País, mas também para equipamentos encontrados no mercado de acessórios. De acordo com dados da empresa, a presença de centrais multimídia com GPS nos carros nacionais era de apenas 9% em 2013. Em 2014 esse número saltou para 23%. No ano de 2015 chegou a 29%, por isso Goto acredita que não será difícil superar os 30% até o fim de 2016.

Toyota pode comprar duas empresas do grupo do Google02/06/2016 – Fonte: Automotive Business

A Toyota negocia a compra de duas empresas da Alphabet, holding que, entre outras companhias, detém o controle do Google. O jornal japonês Nikkei aponta que a montadora teria interesse em adquirir a Boston Dynamics, com sede nos Estados Unidos, e a Schaft, fundada por um estudante da Universidade de Tóquio. As empresas atuam na área de robótica avançada.

A publicação afirma que o objetivo do negócio é fortalecer o Toyota Research Institute (TRI), criado no ano passado com investimento de US$ 1 bilhão da companhia. A iniciativa, focada em inteligência artificial e robótica, pretende ser uma incubadora para a área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) que atue em tecnologias que poderão ser usadas em carros autônomos ou até em novas soluções para casas. 

Procurada pela imprensa japonesa, a Toyota não quis comentar o assunto. “O TRI normalmente discute possíveis colaborações com parceiros que poderiam ajudar a criar carros melhores e impulsionar os nossos esforços de P&D. Não temos mais nenhum detalhe para divulgar sobre este assunto no momento”, apontou a empresa em comunicado. Caso se concretize, a compra será mais um movimento da Toyota para oferecer saltos tecnológicos em seus veículos. Além de criar o TRI, a montadora firmou recentemente parceria com o Uber.

Votorantim SA tem lucro de R$144 mi no 1º trimestre02/06/2016 – Fonte: CIMM

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O lucro do conglomerado Votorantim SA subiu no primeiro trimestre, conforme ganhos com a venda de ativos e resultados melhores na fabricante de celulose Fibria ajudaram a minimizar o impacto da recessão brasileira.

O lucro líquido do grupo somou 144 milhões de reais nos três primeiros meses do ano ante resultado positivo de 68 milhões no mesmo período de 2015. No quarto trimestre do ano passado, a Votorantim SA havia sofrido prejuízo de 219 milhões de reais.

A venda da Sirama, uma subsidiária ligada à unidade de cimento da Votorantim, e o lucro da Fibria contribuíram com quase 700 milhões de reais aos resultados do trimestre passado, que foram minimizados parcialmente pelo crescimento de despesas financeiras e um prejuízo operacional.

A recessão atingiu os negócios de aço e cimento e levou a provisões relacionadas ao fechamento temporário de operações de níquel.O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado recuou 40 por cento, para 845 milhões de reais no último trimestre. A receita líquida caiu 6 por cento sobre um ano antes, para 6,72 bilhões de reais de janeiro a março.

O grupo Votorantim SA encerrou o primeiro trimestre com uma relação dívida líquida sobre Ebitda de 2,87 vezes.

ENTREVISTA: Investimentos em infraestrutura, mais crédito e menos burocracia são a chave para aumentar as exportações, diz presidente da GE

02/06/2016 – Fonte: CNI

No comando do maior exportador de serviços do Brasil, a General Electric (GE), o engenheiro Gilberto Peralta explica que exportar é fundamental para a indústria brasileira, principalmente nesse momento de crise. No entanto, o que tem se observado é uma redução constante das vendas brasileiras, principalmente de manufaturas.

Nos últimos cinco anos, as exportações apresentaram sucessivas quedas, acumulando uma redução de 25% entre 2011 e 2015. E, no ano passado, registrou o pior cenário dos últimos dez anos, com retração de 21%.

Para ajudar a resolver esse problema, Gilberto Peralta aceitou o convite da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para presidir o Fórum da Competitividade das Exportações (FCE). O Fórum é um instrumento único para que grandes exportadoras, independente do setor ou origem do capital, possam levantar e propor políticas públicas para reduzir os entraves ao comércio exterior brasileiro.

No Brasil, a GE mantém operações nas áreas de óleo e gás, aviação, energia elétrica, transportes de carga, saneamento e saúde que representam 50% dos negócios da companhia na América Latina.

O mercado brasileiro é o terceiro da GE no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. Nessa entrevista para a Agência CNI de Notícias, Peralta fala do trabalho que será feito no Fórum, traça um diagnóstico dos obstáculos enfrentados pelos exportadores e apresenta soluções para o Brasil superar a crise. Acompanhe.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Qual será o trabalho do Fórum da Competitividade das Exportações?

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GILBERTO PERALTA – Vamos tentar descobrir, ou melhor, especificar, porque nós já sabemos, que atividades específicas temos que buscar e que políticas públicas vamos propor para ampliarmos as exportações. O que fizermos na exportação terá um impacto no Brasil inteiro.

A questão é: nós temos que exportar produtos do Brasil, mas temos diversos entraves como a carga tributária, falta de financiamento à exportação, infraestrutura no porto, falta de estradas adequadas ... Vamos analisar e apresentar uma pauta clara e direta do que precisa ser feito. AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – A GE é a maior exportadora de serviços do Brasil a partir de uma unidade totalmente industrial. O que o sr. encontra no seu dia a dia que afeta diretamente a sua competitividade?

GILBERTO PERALTA – O que eu vou falar não é novidade. É o custo da mão de obra, infraestrutura, mais especificamente de transporte. Posso dizer que muitas vezes o nosso problema não é tanto o imposto, mas a burocracia criada para esse imposto ser recolhido. Acrescente-se aos problemas conhecidos, as dificuldades no ambiente macro e microeconômico que vivemos nesse momento.  AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Por onde começamos?

GILBERTO PERALTA – São necessárias três ou quatro iniciativas primárias e três ou quatro iniciativas secundárias, que devem ser tocadas em paralelo. Burocracia, infraestrutura e crédito à exportação são o início. Mas tem um monte de outras coisas. Tem que ter educação, inovação, mão-de-obra.

O trabalhador coloca no bolso R$ 100, mas ele custa para a empresa mais de R$ 250. Tem que reduzir isso. Se quiserem melhorar o país, a própria CNI tem diversos documentos que apontam essa saída. Recentemente, apresentou a Agenda para o país sair da Crise 2016-2018.

Se fizerem tudo aquilo que está no documento, esquece o 2018, porque o Brasil sairá da crise já em 2017. É uma agenda extremamente complexa e tem quase tudo que é necessário para melhorar. AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – O senhor acredita ser possível reverter a crise no próximo ano?

GILBERTO PERALTA – Eu não sou economista, sou engenheiro. Mas a nossa crise é mais profunda. E envolve um componente político. Temos uma crise financeira aguda, um déficit da previdência que é uma bola de neve ladeira abaixo.

Como se para isso? É complicado. Primeiro, temos que focar na sustentabilidade fiscal. O que é isso? Cortar gastos. Ou subir imposto. Eu acho que a sociedade não vai aceitar subir impostos. 

Pelo conjunto da obra e pelas dificuldades a serem enfrentadas, eu acredito que só vamos sair da crise no final de 2017, início de 2018. Só vamos estabilizar o país em meados de 2019.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Num momento em que há pouco espaço fiscal, o que é possível fazer para estimular as exportações?

GILBERTO PERALTA – Eliminar a burocracia é primordial. Não adianta construir um porto maravilhoso do século XXII se uma instituição exige dez certificados, um órgão de saúde te exige dois certificados, outro departamento ambiental mais dois certificados e assim por diante.

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O exportador não consegue colocar a carga dentro do navio porque está mergulhado em exigências. Não adianta cortar o imposto a zero, mas criar uma burocracia imensa para fazer a declaração de imposto zero. Mas insisto que várias ações precisam ser tocadas em paralelo. AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Como investimento em infraestrutura?

GILBERTO PERALTA –  Isso. Vou te dar um exemplo. Nós produzimos equipamentos eólicos aqui no Brasil. Se você soubesse o sofrimento que é para a gente entregar uma pá de um gerador eólico produzida em São Paulo e vendida na Bahia e no Rio Grande do Norte... mesmo que a gente use o sistema marítimo, a cabotagem, é um entrave. As estradas não estão em bom estado, com viadutos baixos, com passarelas de pedestre que não deixam o caminhão passar com transformador, com torre eólica, com cargas pesadas.

As estradas estão em péssimo estado de conservação, que nos fazem perder a carga. Um país do tamanho continental que é o Brasil deveria ter uma malha ferroviária que atendesse parte disso. A Boeing produz 747, 767, 777, os aviões jumbos deles em Seatle, no estado de Washington, mas as asas são produzidas no Wichita, no Kansas, lá em baixo. Sobe de trem.

Tem um vagão, coloca dentro dele e sobe de trem. Anda 2, 3 mil quilômetros de trem. Não tem problema para montar o avião lá em Seatle com partes produzidas na Flórida, no Kansas, no Novo México e em vários outros lugares. Nós temos esse problema que precisa ser resolvido. AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Os problemas brasileiros são conhecidos. O que falta para resolvê-los?

GILBERTO PERALTA – Os problemas são bem conhecidos. São simples, não são difíceis. O que conserta o Brasil hoje? A reforma da previdência social, do sistema tributário, mexer na parte trabalhista. Agora é possível fazer isso? Não sei. A solução é simples, mas a implementação envolve tantos interesses que num sistema democrático se torna muito complicado.

É preciso investir pesado em construir ferrovias, melhorar os portos, as rodovias...e o Estado brasileiro não precisa estar presente. Nós temos que liberar os investimentos para o sistema financeiro internacional. Tem dinheiro sobrando no mundo, muito dinheiro, que não vem para o Brasil porque o nosso sistema é extremamente complexo.

Não existe segurança jurídica para que a pessoa invista e tenha certeza de que vai ter retorno do investimento dela, quando o governo senta e fica tentando controlar o ganho do capital, o investidor não vem. Se ele for eficiente, ele tem que ganhar o que for ganhar. Se for ineficiente, não vai ganhar nada. AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Qual o conselho que o senhor daria para os exportadores brasileiros?

GILBERTO PERALTA – Tem que estar estruturado para exportar. É o nosso caso. Nós temos uma operação de exportação no Brasil, é um mercado nicho que a gente descobriu aqui para fazer isso. Agora é uma operação de longo prazo. Nós não estamos exportando porque não conseguimos vender no mercado brasileiro. Nós estamos exportando porque descobrimos a vocação da exportação aqui no Brasil.

Quem se meter na exportação, porque acha que é a tábua de salvação, porque não consegue vender aqui dentro, tem um problema. Ele vai fazer um voo de galinha. Porque ele não vai ter qualidade, competitividade, toda a estrutura que precisa para suportar a exportação.

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E quando começarem a aparecer os primeiros problemas, ele vai parar de exportar. O exportador brasileiro tem que se preparar. Montar uma estrutura em que tenha inovação incorporada ao produto e qualidade para dar suporte ao cliente que recebe o produto dele. 

Senado fará sessão para comemorar sanção da lei que regulamenta empresas juniores

02/06/2016 – Fonte: Senado Notícias

Proposições legislativas PLS 437/2012

O Senado vai promover no dia 20 deste mês sessão especial para comemorar a aprovação da Lei das Empresas Juniores (Lei 13.267/2016). A homenagem foi solicitada pelo senador José Agripino (DEM-RN), autor do Projeto de Lei do Senado (PLS) 437/2012, que deu origem à lei.

O texto, que tramitou na Câmara dos Deputados como PL 8084/2014, regulamenta a criação e a organização das chamadas empresas juniores – empresas criadas por estudantes universitários no âmbito de suas faculdades para colocarem em prática o que aprendem em sala de aula.

Pela nova lei, para ser considerada empresa júnior, a organização terá que ser uma associação civil gerida e integrada por estudantes matriculados em cursos de graduação com o objetivo de promover o desenvolvimento acadêmico e profissional dos alunos. O trabalho deve ser voluntário e com fins não lucrativos. Os estudantes ainda podem oferecer consultoria a pequenas e microempresas que não têm condições de contratar esses serviços.

O horário da sessão especial ainda não foi divulgado.

Capacidade de expansão do PIB brasileiro recuou para 1%02/06/2016 – Fonte: Folha de S. Paulo

A severa contração dos investimentos nos últimos anos reduziu a capacidade de crescimento sustentável do Brasil para módicos 1%.

Essa medida é chamada por especialistas de PIB(Produto Interno Bruto) potencial e indica o ritmo no qual um país consegue se expandir sem gerar inflação por pressões de demanda superiores aos limites da oferta.

Para elevar essa capacidade de crescimento para 4%, a taxa de investimento brasileira deveria subir do baixo patamar de 16,9% do PIB para cerca de 28% do PIB.

Essas conclusões são de um relatório do banco Credit Suisse que analisou o comportamento das economias de mais de uma centena de países. Segundo a instituição, nações que conseguem um aumento sustentado de mais de 6 pontos percentuais de sua taxa de investimento elevam seu crescimento em dois pontos percentuais.

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O Brasil vai na direção contrária. Os investimentos entraram em queda há dez trimestres. Somado à derrocada mais recente do consumo das famílias, esse movimento gerou a recessão atual.

BURACO INTERNOSegundo cálculos do economista Fernando Montero, da corretora Tullet Prebon, a demanda interna subtraiu 10,2 pontos percentuais da economia no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2015.

Trata-se da pior contribuição do conjunto dos componentes da demanda doméstica –consumo das famílias, gastos do governo, investimentos e variação dos estoques– para o desempenho do PIB desde o segundo trimestre de 2010.

Esse resultado foi contrabalançado pelo setor externo que, com a expansão das exportações e recuo das importações, adicionou 4,8 pontos ao PIB. Sem isso, a recessão teria sido mais intensa.

REFORMAS NÃO BASTAMSegundo economistas, as reformas propostas até agora pelo governo interino de Michel Temer, se implementadas, terão um impacto positivo sobre o investimento ao melhorar a situação das contas públicas.

O relatório do Credit Suisse ressalta que a deterioração fiscal dos últimos anos influenciou a queda do investimentos ao aumentar a incerteza sobre a capacidade de solvência do governo, contribuindo para a depreciação cambial e seus efeitos colaterais.

Um deles, por exemplo, foi o aumento da dívida externa do setor privado.Mas economistas têm enfatizado que, embora importantes, essas medidas sozinhas não serão suficientes para elevar significativamente a taxa de investimentos e, portanto, o potencial de crescimento da economia.

Outros passos necessários seriam medidas para tornar o ambiente de negócios menos burocrático e para reduzir a carga tributária. A capacidade de gestão de investimentos pelo setor público seria outra frente importante.

Em relatório recente, o Banco Mundial elogiou políticas sociais que, como o Bolsa Família, têm objetivo claro, projeto baseado em evidências e avaliação constante. Mas afirmou que "há indícios" de que o PAC, por exemplo, tenha falhado nos dois últimos objetivos. 

Sob o PT, indústria de transformação encolheu 10,5%02/06/2016 – Fonte: Folha de S. Paulo A indústria de transformação – que inclui a produção de veículos, eletrodomésticos e máquinas– encolheu na era PT. É neste segmento que está a maior parte dos empregos do setor industrial.

Se o Senado confirmar o processo de impeachment de Dilma Rousseff, o primeiro trimestre de 2016 será o último sob integral administração petista desde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao poder, há 13 anos. Dilma foi afastada em 12 de maio, em meados do segundo trimestre.

Nos 13 anos e três meses em que o PT esteve no poder, o setor industrial teve o pior desempenho entre os componentes do PIB: cresceu 19%. Bem abaixo da agropecuária (45%) e dos serviços (41%). O PIB cresceu 36%.

Mas dentro da indústria, alguns foram piores do que outros. Ancorada principalmente na produção de minério de ferro, a indústria extrativa mineral cresceu 44%.

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Já a indústria de transformação encolheu 10,5%.Um longo período de valorização do dólar ajudou a deixar o produto "made in Brazil" mais caro do que o importado, aqui e no exterior.

Mas os custos domésticos também subiram devido à perda de eficiência da economia ocorrida nos últimos anos, já sob Dilma, afirma Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos.

"Mesmo com os aumentos dos salários em dólar, com os ganhos de produtividade, a indústria deu conta. A produção industrial passa a mergulhar no governo Dilma, quando a produtividade passa a cair", diz Zeina.

A produtividade aumenta, entre outros fatores, quando cresce o investimento. Sob os anos PT, o investimento cresceu 26%, após o pico no primeiro mandato de Dilma.

Economistas creditam a ruptura no investimento, que cai há 11 trimestres, à incerteza que a gestão da petista provocou no setor privado.

A política econômica de Dilma deixou para trás um período de reformas microeconômicas que incrementaram o crédito e a construção civil no primeiro mandato de Lula e ajudaram a turbinar o crescimento.

A interferência em setores, com a fixação de preços com o intuito de controlar a inflação, afugentou investidores. As concessões esbarraram na tentativa do governo de tabelar o retorno dos empresários. O investimento estancou e passou a cair, junto com a confiança do empresário.

Os dados do primeiro trimestre indicam que, pelo menos a indústria, começa a tatear o fundo do poço. Segundo Zeina, há indicativo de que o produtor nacional está substituindo importados no mercado doméstico.

A dúvida é se o recente equilíbrio da indústria poderá ser interrompido por uma nova desvalorização, ocasionada pela turbulência política, que poderia impedir a queda da taxa de juros e afetar o endividamento das firmas. 

Base de Temer deve aprovar mega-reajuste com impacto de R$ 58 bi02/06/2016 – Fonte: Folha de S. Paulo

Apesar da expectativa de fechar 2016 com um rombo de R$ 170 bilhões nas contas públicas, o governo interino de Michel Temer (PMDB) e sua base na Câmara dos Deputados preparam a aprovação de um mega-pacote de reajuste para o funcionalismo federal –Executivo, Judiciário e Legislativo, além do Ministério Público. O impacto será de ao menos R$ 58 bilhões até 2019.

Represados na gestão de Dilma Rousseff, os 13 projetos de lei que estabelecem reajuste e benefícios ao funcionalismo podem ser votados pelo plenário da Câmara dos Deputados ainda na noite desta quarta-feira (1), ou na madrugada de quinta (2).

Várias categorias são contempladas: Câmara, Senado, Advocacia-Geral da União, Defensoria Pública, agências reguladoras, diversos ministérios, Supremo Tribunal Federal e Justiça Federal e Forças Armadas, entre outros.

Apesar do cenário de profundo desequilíbrio orçamentário e da promessa de Temer e de Henrique Meirelles (Fazenda) de tentar aprovar medidas para deter o crescimento das despesas, como a criação de um teto para a elevação dos gastos públicos, o pacote da Câmara recebeu aval público do Planejamento nesta quarta.

Em nota, o ministério afirmou que os projetos "são resultado de negociações que duraram aproximadamente oito meses e terminaram na assinatura de 32 termos de acordo com as lideranças sindicais", e que para todos eles "já haviam sido assegurados, na Lei Orçamentária Anual de 2016, os recursos necessários".

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O Planejamento diz que o impacto para 2016 é de R$ 4,2 bilhões, o que não inclui projetos do Legislativo e Judiciário. Para esses, diz o Planejamento, também já há recursos previstos no Orçamento de 2016.

A base de Temer, formada principalmente por PMDB, PSDB, DEM e pelo chamado "centrão" (PP, PR, PTB, PSD, PRB e outras siglas nanicas), tem ampla maioria para aprovar os projetos. A tramitação dos textos em regime de urgência foi aprovada na noite de terça (31).

AGRADOO gabinete do líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), passou esta quarta lotado de lobistas de diversas categorias negociando os acertos finais para cada projeto.

Nos bastidores, o argumento é o de que o fortalecimento político de Temer com o funcionalismo, principalmente com suas cúpulas, compensa o desfalque bilionário nos cofres públicos.

"Isso para a maioria dos servidores não é nem a reposição da inflação. Esse pequeno reajuste já está no Orçamento da União, aprovado em dezembro", discursou o deputado Manato (SD-ES), reproduzindo fala comum aos defensores da proposta.

A oposição, capitaneada pelo PT, também tende a aprovar as medidas, devido à ligação do partido com o funcionalismo. O PT quer, inclusive, ampliar o rol de beneficiados.

Uma das poucas vozes contrárias aos projetos foi a do deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), que é da base de Temer, mas que seguidas vezes tem apontado o contraste entre a aprovação das medidas e o discurso feito pelo governo da necessidade de austeridade neste momento de crise.

Apesar de o pacote estar sendo discutido em globo, há possibilidade de alguns deles serem represados ou aprovados de forma parcial, a depender das negociações caso a caso. Os projetos têm que ser analisados ainda pelo Senado.

TETOEntre os projetos que podem ser votados pela Câmara está o da elevação do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que é o teto do funcionalismo, de R$ 33.763 para R$ 39.293, com efeito cascata em todo o Judiciário federal.

O impacto é de R$ 6,9 bilhões até 2019.

Há projetos para elevar também o salário do chefe do Ministério Público Federal, também com efeito cascata na categoria.

Para o funcionalismo da Câmara e do Senado, o reajuste é de mais de 20% em quatro anos, mas os projetos não trazem cálculo de impacto.

Alguns projetos que tratam de reajuste dos servidores do Executivo têm impacto de cerca de R$ 20 bilhões até 2019.

O projeto específico para a categoria do magistério federal, há elevação de gastos públicos em R$ 14,9 bilhões até 2019. Nas agências reguladoras, o custo extra é de R$ 913 milhões.

O projeto de lei de reajuste do soldo das Forças Armadas beneficia um total de 740 mil militares ativos e inativos, pensionistas e anistiados políticos. O impacto é de R$ 14 bilhões até 2019.

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Em um ano, número de pessoas com emprego formal cai 5% em Curitiba02/06/2016 – Fonte: Bem Paraná

A fila de três quarteirões que se formou na manhã de ontem na Rua Mateus Leme, no Centro Cívico, reunindo pessoas que buscavam uma das 350 vagas de emprego na nova unidade do supermercado Festval, é sintomática. Desde maio do ano passado, segundo dados do Ministério do Trabalho e da Previdência Social, o número de trabalhadores com emprego formal em Curitiba registrou uma redução de 5,08%.

As informações, que constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), revelam que em maio de 2015 a Capital contava com um total de 732.051 trabalhadores com carteira assinada (emprego formal). Em abril deste ano, o número de trabalhadores formais já havia caído para 694.889, o que significa que foram fechadas 37.162 vagas de trabalho n o período.

O aumento no número de desempregados, evidentemente, é reflexo da crise econômica e política no país. Outros dados mostram que no primeiro trimestre de 2015, a Capital tinha 96 mil pessoas desocupadas, passando para 168 mil no mesmo período de 2016.

Durante todo o ano de 2015, ainda segundo o Caged, Curitiba registrou saldo negativo de 31.839 empregos, reflexo das 371.021 demissões contra 339.182 admissões/contratações.

A retração se deu principalmente a partir de abril, quando foram fechadas 2.224 vagas de trabalho, e atingiu seu recorde em dezembro, quando o número de demissões chegou a 29.911 diante de 17.657 contratações, com saldo de -12.254 postos de emprego formal.

No começo de 2016, o quadro empregatício apresentou leve melhora, com saldo positivo de 318 empregos formais. A partir de fevereiro, porém, novas e sucessivas quedas, com -3.093 no segundo mês do ano e -2.105 em março. Já em abril, último mês com dados disponíveis, foram 24.189 admissões e 25.509 demissões, resultando no fechamento de 1.320 vagas.

No Paraná, redução foi de 3% no períodoEnquanto na Capital a redução na taxa de trabalhadores com emprego formal foi de 5,08%, no Paraná como um todo o quadro que se desenhou é um pouco “menos pior”. Os dados do Caged apontam que desde maio de 2015 o estado registrou queda de 3,87% no número de postos formais de trabalho.

Em maio de 2015, o Paraná contava com 2.752.361 trabalhadores com carteira assinada. Em abril último, já eram 2.645.765. A redução de 106.596 vagas formais é resultado de um total de 1.137.580 admissões e 1.244.176 demissões no período referido.

Assim como no caso da Capital, no Paraná essa redução no total de vagas de trabalho se deu a partir de abril de 2015, atingindo o ápice em dezembro, quando foram fechados 45.115 postos de trabalho. Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência Social, isso aconteceu por questões sazonais, como a entressafra

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agrícola, férias escolares, período de chuvas, término das festas no final do ano, que afetam quase todos os setores e subsetores da economia.

Em janeiro, o mercado de trabalho apresentou leve reação, com aumento de 1.074 no número de vagas de trabalho, com leve alta de 0,04%. A partir do mês seguinte, contudo, novas e consecutivas quedas, fazendo com que o estado registre em 2016 um saldo de -5.994 vagas de trabalho formal. Em 2015, um total de 77.143 trabalhadores paranaenses haviam ficado sem emprego.

Apenas em 1992, quando o Brasil vivia outra crise econômica, o Paraná teve resultado pior.

RápidaCuritiba entre as que mais demitiram

No último mês de abril, Curitiba foi uma das cidades brasileiras que registrou o saldo mais negativo de empregos, com saldo de 1.320 vagas fechadas na Capital. São Paulo é quem lidera o ranking do mês, com o fechamento de 10.761 postos de trabalho. O mês retrasado, inclusive, foi 13o consecutivo em que o país registrou mais demissões do que contratações, com o fechamento de 62,8 mil postos de trabalhos formais.

Chefe da OCDE diz que vai incorporar resposta do Brasil em análises futuras

02/06/2016 – Fonte: Bem Paraná

Depois de divulgar um relatório com previsões pessimistas para a economia brasileira, o secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), Angel Gurría, afirmou nesta quinta-feira (2) que o corpo técnico da entidade vai incorporar nas próximas análises as observações apresentadas pelo Brasil como resposta ao texto.

No dia anterior, o ministro interino José Serra (Relações Exteriores) havia classificado o relatório da entidade, divulgado em Paris, como especulativo e pouco sofisticado.

Em resposta ao texto, ele apresentou na quarta (1º) um documento de duas páginas com informações adicionais sobre o quadro econômico brasileiro que, segundo Serra, apontam para um cenário mais otimista.

"Recebemos com muito interesse os comentários e, claro, nossos especialistas e técnicos vão incorporar [as informações] para as futuras avaliações", afirmou Gurría.

O documento entregue por Serra destaca, por exemplo, projeções para a redução da inflação e, ao mesmo tempo, crescimento da agricultura e da demanda chinesa por produtos brasileiros.

"O relatório da OCDE não tem essa sofisticação de análise", afirmou Serra ao comentar o documento da entidade. Ele disse que a economia brasileira não vai

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"bombar", mas que o cenário é menos pessimista que o previsto pela entidade que reúne 35 países -a Letônia assinou a adesão ao bloco nesta quinta.

A mais recente análise da OCDE fala em "recessão profunda" até 2017 e prevê aumento do desemprego no país devido ao "cenário de alta incerteza política e de revelações correntes de corrupção que minam a confiança dos consumidores e investidores".

Para a OCDE, "divisões políticas profundas" minam a chance de o Brasil realizar reformas consideradas essenciais para retomar o crescimento. O relatório também prevê aumento do deficit público a curto prazo. Segundo o secretário-geral da OCDE, o Brasil é um país em permanentemente avaliação.

"Consideramos para fins das estatísticas, cifras e análises como um país da OCDE. As contribuições do país são bem vindas e vamos incorporar", disse Gurría, que já sinalizou o interesse de transformar o Brasil em membro do bloco.

Atualmente, o Brasil é parceiro da OCDE. Segundo Serra, lhe foi oferecida a possibilidade de acelerar o processo de adesão. Serra participa de encontro da OCDE em Paris, onde tem feito uma série de encontros bilaterais, para tratar especialmente de assuntos comerciais.

Chefe do BNDES fala em privatização, mas não como nos anos 199002/06/2016 – Fonte: Bem Paraná

Após receber o cargo de presidente do BNDES de Luciano Coutinho, que ocupou a posição por nove anos, a economista Maria Silvia Bastos Marques defendeu a retomada do papel do banco no fomento nas privatizações, além da ampliação de seu papel social.

Ela disse acreditar, contudo, que uma possível rodada de privatizações não teria as mesmas características da ocorrida nos anos 1990, com a venda à iniciativa privada de empresas industriais de grande porte, como Vale, CSN e Embraer.

A presidente não especificou o que poderia ser privatizado no país -decisão que caberia ao ministério do Planejamento-, mas afirmou que terá uma reunião sobre o assunto na próxima semana com Moreira Franco.

Ele é secretário-executivo do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), criado no governo federal para tratar de privatizações, concessões e parcerias público privadas. O clima durante a transmissão de cargo era de se falar abertamente em privatizações como uma das formas de se destravar o investimento no país, algo tratado como tabu pela administração da presidente afastada Dilma Rousseff.

Tanto Marques, que abordou o tema em seu discurso e também na entrevista coletiva que se seguiu, quanto o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, citaram a opção. A presidente lembrou do papel do banco de fomento na privatização dos anos 1990, mas ressaltou que o momento é outro e que não há mais empresas industriais de grande porte a serem privatizadas.

"Não vejo mais privatizações daquela escala [vista nos anos 1990]. Talvez tenha alguma coisa a nível estadual, mas realmente aquele ciclo de grandes empresas industriais estatais está esgotado", disse.

Há no mercado a expectativa de que o governo federal não privatize empresas como a Petrobras ou Eletrobras, mas que vendas ativos considerados pouco rentáveis ou deficitários. "O banco possui notória capacidade como gestor, executor e apoiador de processos de diversas formas de desmobilização de ativos, como concessões, parcerias publico privadas e privatizações", disse.

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INVESTIMENTO ESTRANGEIRO Marques defendeu também uma abertura maior da economia brasileira para investimentos estrangeiros, seja na compra de ativos estatais, seja na participação de grande grupos internacionais em rodadas de concessões.

Sua fala foi em resposta ao questionamento se havia no Brasil condição para se investir, por exemplo, em infraestrutura, setor em que ela disse haver oportunidade.

A presidente foi questionada se concessões no setor não poderiam ser dificultadas em função das maiores construtoras do país estarem envolvidas na Lava Jato. "É fundamental ter uma nova leva de concessões e parcerias público privadas e até de privatizações. Se tem empresas brasileiras dispostas ou não [a investir neste momento], eu acho que tudo depende.

Depende do projeto, das premissas. E acho que tem as empresas internacionais [dispostas] também. Não podemos esquecer disso. Temos que estar abertos ao capital estrangeiro, ao investimento estrangeiro, que é tão importante e que foi tão importante lá na privatização", disse.

Meirelles reforçou em seu discurso o papel do banco na nova forma de conduzir a economia do governo interino de Michel Temer. "O BNDES é também um banco que vai atuar de forma decisiva em algo que no momento é de crucial importância para o Brasil, que é exatamente o processo de concessões e retomada de privatizações. E nesse aspecto o banco pode expandir bastante a sua estrutura de trabalho dentro do processo de concessões e privatizações", disse.

Presente no evento, o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco elogiou a sinalização da nova equipe no que diz respeito à possibilidade de privatização de ativos estatais. Franco afirmou, contudo, que não está claro como o processo ocorrerá. "Fico muito feliz em ouvir a palavra privatização sendo pronunciada de forma tão enfática. Como exatamente isso ocorrerá, não está claro", disse.

PAPEL SOCIAL Maria Silvia afirmou também que o BNDES buscará financiar projetos que tenham retorno social superior ao "retorno privado". Ela destacou que dará especial atenção a projetos de saneamento e ambiente. Ela afirmou também que o banco irá financiar projetos que tenham papel social forte, mas que teriam dificuldade em conseguir financiamento de longo prazo no mercado privado.

DIRETORIA Marques anunciou nesta quarta-feira (1º) sua nova diretoria. A surpresa ficou a cargo da indicação de Marilene Ramos, que foi presidente do Ibama na administração de Dilma. Engenheira, Ramos ficará a cargo do setor de infraestrutura, embora a diretoria do banco não tenha cargos de áreas específicos.

A executiva afirmou que recebeu do presidente interino Michel Temer total autonomia para indicar seus diretores. Segundo ela, foi uma exigência pessoal. Ela disse que não há qualquer constrangimento em ter em sua equipe alguém que fez parte do governo afastado.

"Ele [Michel Temer] nem tá sabendo que indiquei a Marilene. Vai saber pelos jornais", disse. Também ocuparão a diretoria a economista Solange Paiva Vieira; o engenheiro Ricardo Ramos; a engenheira Eliane Lustosa; a economista Cláudia Prates; o engenheiro Claudio Mendes; o contabilista Ricardo Baldin; e o economista Vinicius Carrasco.

Sindicato repudia Rabello de Castro na presidência do IBGE e não descarta greve

02/06/2016 – Fonte: Paraná Online

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (ASSIBGE-SN) divulgou nesta quarta-feira, 1, nota de repúdio à escolha do

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economista Paulo Rabello de Castro para ocupar a presidência do órgão em substituição à atual presidente Wasmália Bivar.

Desde que Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência da República, em 2003, o IBGE tinha apenas técnicos e funcionários de carreira na liderança do órgão. Wasmália, que assumiu em 2011, foi antecedida por Eduardo Pereira Nunes, que esteve à frente do IBGE de 2003 a 2011.

Antes deles, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, o instituto foi presidido por Sérgio Besserman Vianna e Simon Schwartzman.

Em nota, a executiva nacional da ASSIBGE-SN critica as ligações de Rabello de Castro com o mercado financeiro. Os servidores se reúnem em assembleias a partir desta quinta-feira, 2, mas as discussões nos 32 núcleos do IBGE pelo País se prolongarão durante a próxima semana. O objetivo é debater o tipo de estratégia de resistência e mobilização que será adotada pelos trabalhadores, o que pode incluir greve e paralisações.

"A greve não está descartada, mas não está definida a priori, vai depender das assembleias", contou Dione de Oliveira, integrante da executiva nacional do sindicato.

O documento da ASSIBGE-SN lembra que Rabello de Castro é fundador da classificadora de riscos SR Rating, além da consultoria RC Consultores, empresa de previsão econômica e análises de mercado. "Consideramos um retrocesso a indicação de uma pessoa de fora dos quadros da instituição para ocupar sua presidência", declarou o sindicato dos servidores do IBGE.

Ainda não há previsão para a posse do economista, mas uma reunião de transição com a atual presidente foi marcada para 10 de junho. Wasmália declarou que o processo de substituição do comando na instituição foi "pouco protocolar". "Quando fui desligada (da Presidência), não estava esperando mais. Eu já havia sido confirmada no cargo", disse Wasmália a jornalistas.

A atual presidente soube que seria destituída do cargo através da imprensa. "Fiquei sabendo pela imprensa. Depois, Paulo Rabello de Castro (futuro presidente do IBGE) me ligou, e só mais tarde o ministro interino Dyogo Oliveira (do Planejamento, ao qual o IBGE é subordinado)", relatou.

Embora esteja atualmente em viagem de negócios à Holanda, o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que Rabello de Castro cancelou todas as palestras que estavam agendadas assim que soube que estava designado para o cargo no IBGE.

Rabello de Castro é próximo ao presidente interino Michel Temer e chegou a ter seu nome cogitado para assumir cargos nos ministérios do Planejamento e Fazenda.Na avaliação de Wasmália, a proximidade entre Temer e Rabello de Castro pode trazer uma vantagem para o IBGE, uma vez que o órgão atravessa dificuldades financeiras.

No entanto, ela pondera que os princípios da imparcialidade do trabalho do instituto devem ser respeitados.

"Nos já entendemos que o novo presidente do IBGE tem acesso direto ao presidente da República. Isso pode trazer vantagens. Ele pode levar as necessidades, pode representar uma tremenda vantagem institucional porque pode trazer recursos de que a casa tanto necessita", declarou Wasmália.

A presidente do órgão disse não acreditar que a indicação de alguém tão próximo a Temer e sem relação com o instituto configure uma interferência política no órgão.

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"O fato de eu estar me dispondo a me reunir com o (futuro) presidente do IBGE é porque não estou encarando como uma indicação política", disse ela.

Rabello é presidente do Instituto Atlântico, entidade de políticas públicas fundada em 1993, e coordena o Movimento Brasil Eficiente, que defende a simplificação da carga tributária e mais eficiência dos gastos públicos. Ele também integra o Comitê de Gestão do Lide - Grupo de Lideres Empresariais, além de ser membro do Conselho de Administração de grupos empresariais nacionais e internacionais.

Em entrevista concedida em maio ao Broadcast, Rabello de Castro defendeu a criação de uma "Nova Previdência", em que o contribuinte teria a opção de destinar a contribuição ao INSS para a composição de um fundo, do qual seria cotista, e que funcionaria nos moldes de uma previdência privada.

O Tesouro Nacional poderia sacar os recursos lá depositados, sob a condição de emitir Obrigações Sociais do Tesouro Nacional (OSTNs), uma espécie de título com remuneração equivalente à da poupança.

A ASSIBGE-SN questionou, em nota, as possíveis contribuições que "um empresário, aguerrido defensor do 'mercado' e da 'eficiência das despesas públicas'" daria ao IBGE. O sindicato defende a realização de eleições diretas para a presidência do órgão.

"A única saída para a crise do IBGE é ampliar a participação democrática da categoria nos rumos da instituição", argumenta a nota, lembrando os problemas financeiros e de falta de pessoal que levaram ao adiamento ou cancelamento de pesquisas que seriam conduzidas pelo instituto, como o Censo Agropecuário.

Royalties da mineração renderam r$ 398 milhões para os cofres públicos02/06/2016 – Fonte: Inda

A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) no Estado este ano está maior do que em 2015. No acumulado até maio, os royalties da mineração renderam R$ 398,8 milhões para os cofres públicos contra R$ 252,8 milhões nos mesmos meses do exercício anterior, um aumento de 57,7%. Os dados foram divulgados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). O aumento é na arrecadação da Cfem é exclusivamente atrelado ao pagamento dos débitos da Vale com municípios mineradores e não ao avanço da produção ou beneficiamento do minério de ferro, que responde por 90% do recolhimento dos royalties da mineração no Estado. Desde o começo deste ano, a companhia está pagando uma dívida antiga com municípios mineradores. A Vale não informa quanto já pagou de janeiro para cá, mas a dívida estava estimada inicialmente em cerca de R$ 1 bilhão (valor não reconhecido pela mineradora). A companhia só admitiu, conforme já divulgado, o débito de R$ 335 milhões com cidades de Minas Gerais e do Pará e previa quitar o montante até o fim do primeiro semestre. Do total, R$ 250 milhões são devidos a cidades mineiras. Com o resultado, Minas se manteve na primeira posição entre todos os estados arrecadadores da Cfem no País, com uma participação de praticamente a metade (52,7%) do total recolhido em todo o Brasil nos cinco primeiros meses deste ano (R$ 756,9 milhões). Em Minas, os royalties arrecadados só com o minério de ferro geraram o recolhimento de R$ 355,6 milhões entre janeiro e maio, o que representa 89,1% de toda a receita estadual com a contribuição e um aumento de 71,2% frente ao valor recolhido apenas com o insumo no mesmo intervalo de 2015 (R$ 207,7 milhões). No entanto, este crescimento é resultado do pagamento da dívida da Vale aos municípios mineradores.

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O pagamento dos royalties relativos à exploração de ouro no Estado também cresceu. Nos primeiros cinco meses do ano, a arrecadação da Cfem referente apenas ao metal precioso somou R$ 17,4 milhões, 14,4% mais do que o recolhido no mesmo período do exercício anterior (R$ 15,2 milhões). Em função do pagamento da dívida da Vale a municípios mineradores - entre eles Barão de Cocais, Belo Vale, Brumadinho, Nova Lima, Catas Altas, Congonhas, Itabira, Itabirito, Mariana, Ouro Preto, Rio Piracicaba e Santa Bárbara –, a arrecadação da Cfem nas principais cidades-sede da atividade mineradora também cresceu. A exceção foi, mais uma vez, Araxá, no Alto Paranaíba, onde a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) explora nióbio e se mantém líder mundial na produção do produto. A arrecadação da Cfem somou R$ 2,8 milhões de janeiro a maio deste ano contra R$ 4,4 milhões no mesmo período de 2015, queda de 36,4%. Além de Araxá, em Congonhas, no Campo das Vertentes, a receita com o recolhimento da Cfem também caiu, somando R$ 25,2 milhões entre janeiro e maio deste ano frente R$ 27,7 milhões nos mesmos meses do exercício anterior, queda de 9,1%, de acordo com os dados do DNPM. Com base nas informações do DNPM, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a arrecadação da Cfem alcançou R$ 12,5 milhões entre janeiro e maio deste ano sobre R$ 12,3milhões em iguais meses do exercício anterior, com alta de 1,6%. Em Nova Lima, também na RMBH, a receita gerada com o recolhimento dos royalties da mineração totalizou R$ 52,1 milhões nos primeiros cinco meses deste ano, 62,8% a mais que os R$ 32 milhões arrecadados no município nos mesmos meses de 2015. Na mesma comparação, Itabira (região Central) recolheu R$ 86,6 milhões contra R$ 24,8 milhões, um salto de 249,2%.

Produção sobe em 11 ramos da indústria em abril ante março02/06/2016 – Fonte: Paraná Online

A indústria registrou avanço na produção em 11 dos 24 ramos pesquisados na passagem de março para abril, segundo a Pesquisa Industrial Mensal divulgada nesta quinta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os setores, os principais impactos positivos foram os aumentos registrados por produtos alimentícios (4,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,0%).

O setor de alimentos apontou a segunda alta consecutiva, acumulando nesse período um crescimento de 10,9%. Já o de biocombustíveis conseguiu eliminar parte do recuo de 6,7% verificado em março.

O resultado de ambos em abril foi impulsionado pela antecipação da moagem da cana-de-açúcar, que beneficiou tanto a produção de açúcar quanto a de álcool.

"Houve melhora das condições climáticas, um clima mais seco na região Centro-Sul. Esses produtos têm comportamento mais positivo em relação não apenas a março mas também em relação a abril de 2015. Teve antecipação da safra de cana, ela começou a ser processada antes", justificou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

Os dois segmentos tiveram influência importante para explicar a ligeira alta de 0,1% na indústria em abril ante março, ressaltou Macedo. Mas outras contribuições positivas importantes foram das indústrias extrativas (1,3%), celulose, papel e

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produtos de papel (2,7%), máquinas e equipamentos (2,0%), bebidas (2,4%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (1,9%).

"Ainda há predomínio de atividades em queda. Entre as 24 atividades, 13 mostram resultado negativo", ponderou o pesquisador.

Dentre os treze ramos que reduziram a produção, os destaques foram veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,5%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,9%). As duas atividades vinham de avanços no mês anterior: 2,0% e 10,5%, respectivamente.

Outros impactos negativos relevantes foram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,6%), metalurgia (-2,5%), outros equipamentos de transporte (-5,5%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,1%), produtos de metal (-1,3%) e produtos do fumo (-11,9%).

Repasses do Tesouro ao BNDES têm 'controvérsias' e serão analisados, diz TCU

02/06/2016 – Fonte: Paraná Online

O Tribunal de Contas da União (TCU) vai analisar os repasses que foram feitos pelo Tesouro Nacional nos últimos anos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A comunicação foi feita nesta quarta-feira, 1, pelo ministro Raimundo Carreiro, que disse haver "controvérsias" nos repasses feitos ao banco de fomento.

A Secretaria de Macroavaliação Governamental (Semag) do tribunal ficou encarregada de fazer estudos e de acompanhar o "desenrolar dessa matéria no âmbito do Ministério da Fazenda, com vistas a assegurar a observância às normas de direito financeiro em vigor e a preservação do interesse público".

De 2008 a 2014, o Tesouro aportou R$ 440,8 bilhões em empréstimos no banco. Com juros, a dívida está em R$ 514 bilhões. "A questão envolve volume significativo de recursos, com possíveis impactos nas contas do governo federal", declarou Raimundo Carreiro.

"Há controvérsias sobre a legalidade dessas injeções de recursos do governo federal no banco e, também, sobre a devolução ora anunciada perante as disposições da Lei Complementar 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal."

Na semana passada, o governo anunciou que, para abater a dívida pública, pediu a antecipação de R$ 100 bilhões do BNDES ao Tesouro Nacional, por conta de empréstimos feitos ao longo dos últimos anos. Uma primeira parcela de R$ 40 bilhões, segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, será transferida nos próximos dias e as outras duas, de R$ 30 bilhões, nos dois anos seguintes.

Meirelles estimou, na ocasião, um reforço nos cofres públicos de R$ 7 bilhões com a medida, equivalente à diferença entre a taxa que o Tesouro paga para captar o recurso e a que o BNDES cobra nos empréstimos.

A nova presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, que assumiu oficialmente o cargo em cerimônia realizada nesta quarta-feira, 1, no Palácio do Planalto, disse que o pagamento de RS 100 bilhões do BNDES ao Tesouro já está na programação deste ano e que não deve prejudicar o financiamento às concessões de infraestrutura, porque esse programa deve ser suportado com recursos privados.

Maior siderúrgica chinesa diz que investigação dos EUA prejudica comércio mundial de aço

02/06/2016 – Fonte: R7

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A Hebei Iron & Steel Group, maior siderúrgica da China em produção, acusou os Estados Unidos de violação de regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e afirmou que o protecionismo norte-americano está prejudicando o comércio mundial de aço.

A Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos lançou na semana passada uma investigação sobre siderúrgicas chinesas acusadas pela United Steel Corp de roubarem segredos da companhia e conspirarem para fixação de preços.

"O comportamento protecionista assumido pelos EUA com base em acusações sem base feitas pela US Steel violou gravemente as regras da OMC, distorceu o comércio mundial de aço e prejudicou interesses essenciais das siderúrgicas chinesas e usuários de aço nos EUA", afirmou a Hebei Iron & Steel Group em comunicado divulgado nesta quinta-feira.

A siderúrgica chinesa afirmou que se opõe fortemente à investigação e pediu para os EUA compreenderem a motivação da queixa da US Steel, além de avaliarem as consequências geradas pelo protecionismo comercial, respeitarem fatos objetivos e serem cuidadosos ao tomarem medidas que reduzam o comércio.

A companhia afirmou que vai recorrer contra a investigação, mas não informou em que instância. A empresa também pediu ao governo da China para tomar medidas em linha com as regras da OMC para defender os interesses legais das siderúrgicas chinesas.

A US Steel encaminhou a queixa original há um mês, alegando que foi vítima de uma invasão em 2011 de seus sistemas de computadores, em um incidente que gerou acusações formais de autoridades federais dos EUA contra cinco oficiais militares da China em 2014.

Comitê decide desligar termelétricas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste02/06/2016 – Fonte: R7

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico decidiu nesta quarta-feira (1º) desligar as usinas termelétricas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste que estão acionadas pelo critério de suprimento energético.

Permanecerão ligadas apenas as usinas por ordem de mérito, ou seja, partindo daquelas de menor custo unitário (CVU) até que esteja atendida a necessidade de energia termelétrica. As usinas serão desligadas a partir de sábado (4).

Segundo o Ministério de Minas e Energia, a medida deverá refletir na redução da conta de luz dos consumidores, na revisão tarifária anual. No mês passado, o comitê já havia decidido desligar 12 usinas térmicas com custo variável unitário acima de R$ 150 por megawatt-hora (MWh). 

As termelétricas vêm sendo desligadas desde agosto do ano passado, por causa da melhora do nível dos reservatórios das hidrelétricas.

O acionamento das termelétricas é necessário para garantir o suprimento de energia do País, especialmente quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas está baixo, por causa da falta de chuvas. Mas, com o uso maior de térmicas, a energia fica mais cara, e o governo pode determinar o acionamento das bandeiras tarifárias vermelha ou amarela, que representam um custo a mais na conta dos consumidores de energia.

Desde abril, a bandeira tarifária acionada é a verde, ou seja, não está sendo cobrada uma taxa extra nas contas de luz.

Por causa do cenário hidrológico extremamente desfavorável nas regiões Norte e Nordeste, o comitê informou que poderá ser necessário manter o despacho térmico

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para garantir o suprimento energético nessas regiões. A quantidade de energia gerada por térmicas será definida em função da produção eólica na Região Nordeste e da evolução do armazenamento do reservatório da Hidrelétrica de Tucuruí.

O risco de déficit de energia nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste continua sendo zero, diz o comitê, que considerou significativa, em sua maior parte, a evolução das condições hidroenergéticas do Sistema Interligado Nacional no período úmido 2015/2016.

A previsão é que os níveis de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste, Sul e Norte cheguem, no fim deste mês, a 51,8%, 26,9%, 66,4% e 61,7%, respectivamente.

Jaguar quer ser forte no mercado de utilitários02/06/2016 – Fonte: The Wall Street Journal

Kevin Dause chegou perto dos seus 50 anos com um item importante na sua lista de coisas a fazer: vender sua minivan e comprar um carro esportivo de luxo.

Dause, que é diretor de uma consultoria de seguros em Schaumburg, no Estado americano de Illinois, foi a uma concessionária da Volvo, depois checou os preços de dois utilitários esportivos da Porsche e ainda navegou no site da Land Rover. Nenhuma das marcas tinha um carro que o atraísse, e a que tinha o pegou de surpresa.

“Não estava procurando por um Jaguar”, disse Dause numa entrevista ao The Wall Street Journal, logo depois de receber um Jaguar F-Pace verde. Ele pensou que teria

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que esperar quase cinco meses depois de encomendar o altamente esperado modelo “crossover” — como são chamados os automóveis que combinam características de carros de passeio e utilitários esportivos. Mas o veículo foi entregue cerca de um mês mais cedo.

A Jaguar, montadora britânica que pertence à indiana Tata Motors Ltd. , é bem conhecida por seus sedãs caros e luxuosos e seus conversíveis atraentes, mas não por carros velozes. Ela é uma das marcas de luxo que estão mergulhando na onda dos utilitários esportivos.

Essa transformação ocorre ao mesmo tempo em que a empresa reduz os preços de seus modelos, uma estratégia amplamente empregada por montadoras de carros de luxo tentando atrair uma gama maior de clientes enquanto os juros dos financiamentos estão baixos nos Estados Unidos e a demanda por carros alcança níveis nunca vistos.

Dede que comprou a Jaguar e a Land Rover da Ford Motor Co. por US$ 2,3 bilhões, em 2008, a Tata já gastou bilhões de dólares para tornar as duas marcas concorrentes mais à altura das montadoras de carro de luxo da Alemanha e do Japão.

No ano passado, a Land Rover foi a marca que mais cresceu nos EUA em meio a uma febre de demanda por veículos maiores. A Jaguar, por sua vez, também está se tornando mais relevante para um grupo maior de compradores.

Quando a Tata comprou a Jaguar, já havia 18 modelos crossover de luxo no mercado e apenas três marcas — Volvo, Porsche e Lexus, da Toyota Motor Corp. — tinham um desses modelos como campeão de vendas. Um utilitário crossover geralmente se baseia numa arquitetura de carro de passeio, como um sedã, mas é construído com proporções maiores e é mais alto.

Hoje, há 35 utilitários esportivos nesse segmento, cuja participação nas vendas totais de veículos leves dos EUA quase dobrou comparado com 2008, para 5,2%. Agora, oito marcas têm um crossover como seu campeão de vendas.

O diretor-superintendente da revendedora da Jaguar em Cleveland, Jeffrey Davis, que apresentou o modelo F-Pace a um grupo de potencial compradores na semana passada, disse que as concessionárias pediram aos donos da marca para produzir um utilitário capaz de concorrer com os modelos X5, da BMW AG , e Cayenne, da Porsche. Esses crossovers mudaram o perfil de marcas alemãs conhecidas por seus carros de passeio e ajudaram a despertar um interesse maior no segmento.

Outros revendedores dizem que a Jaguar precisa lançar um utilitário crossover numa faixa de preço mais alta.

“Esse é o coração do mercado”, diz Jack Weidinger, diretor-superintendente da concessionária da Jaguar em Great Neck, no Estado de Nova York, que vende carros da marca desde 1938. Em 2003, ele fez parte de um grupo de revendedores que pressionaram a Ford, então dona da Jaguar, a acompanhar as tendências do mercado e considerar a criação de um utilitário esportivo para ajudar a marca a sair do vermelho.

Na segunda-feira, a indiana Tata Motors divulgou que os lucros no seu quarto trimestre fiscal, encerrado em 31 de março, triplicaram devido aos resultados robustos de sua divisão Jaguar Land Rover. Uma razão foi o Jaguar XE, um novo sedã com carroceria de alumínio e preço competitivo com os modelos das marcas Cadillac, Lincoln e Lexus.

O modelo vem atraindo novos compradores para a marca, afirmam os concessionários. As ações da Tata, a maior montadora da Índia, subiram 12,4%

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terça-feira na bolsa de Nova York, para US$ 33,49, embora ontem tenham fechado com queda de 0,5%.

Na terça-feira, a Jaguar apresentou o F-Pace ao mercado brasileiro durante uma coletiva de imprensa em São Paulo. As primeiras entregas no Brasil estão previstas para setembro e o modelo mais básico vai custar R$ 309.300, segundo a assessoria da Jaguar Land Rover no país.

A divisão vai inaugurar uma fábrica em Itajaí, Santa Catarina, em 14 de junho, um investimento de R$ 750 milhões, mas os únicos modelos já confirmados para a produção são o Land Rover Evoque e o Land Rover Discovery Sport, segundo a assessoria.

Ontem, a Jaguar divulgou que seu tráfego de potenciais compradores nas concessionárias americanas registrou seu maior nível num único mês desde 2008 e que o F-Pace está esgotado até julho. Cerca de 9.500 pessoas passaram pelos showrooms da marca em maio, comparado com 3.800 no mesmo mês de 2015.

Venda de veículos novos tem leve alta em maio sobre abril02/06/2016 – Fonte: Jornal Extra/Globo

Os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil em maio subiram 2,8 por cento sobre abril, mas seguiram mostrando queda expressiva no comparativo anual, a 167,5 mil unidades, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela associação de concessionários, Fenabrave.

As vendas de maio sobre o mesmo mês do ano passado apresentaram queda de 21,2 por cento. Com o resultado do mês passado, o setor acumulou queda de 26,6 por cento nas vendas de janeiro a maio sobre o mesmo período do ano passado, a 811,8 mil veículos.

Por dia útil, as vendas de maio ficaram praticamente estáveis sobre abril, com comercialização de 7,98 mil unidades ante 8,14 mil no mês anterior. Um ano antes, a taxa de venda diária foi de 10,1 mil veículos.

Os licenciamentos de caminhões novos, uma indicação da saúde da economia, somaram 4.084 unidades em maio, queda de 2,55 por cento sobre abril e de 32,2 por cento ante maio do ano passado. No ano, o segmento acumula queda de 31,8 por cento.

O segmento de carros e comerciais leves encerrou o mês com liderança do grupo Fiat Chrysler, que apurou vendas de 28.258 veículos, ficando com fatia 17,43. A General Motors aparece colada, participação de 17,11 por cento e licenciamentos de 27.754 unidades em maio.

Volkswagen teve vendas de 21.292 veículos e participação de 13,13 por cento, Hyundai teve licenciamentos de 16.706 unidades e fatia de 10,3 por cento, enquanto Toyota fecha a lista das cinco maiores montadoras em maio com vendas de 14.559 veículos e participação de 8,98 por cento.

Incerteza política no Brasil e Fed aumentam instabilidade no câmbio02/06/2016 – Fonte: G1

A volatilidade pode voltar a crescer nos mercados de câmbio da América Latina após a alta do dólar no mês passado, com a crise política do Brasil ainda incomodando os investidores, segundo pesquisa da Reuters publicada nesta quinta-feira (2).

A pesquisa mensal com estrategistas de câmbio mostrou que as apostas continuaram alinhadas para alta do dólar nos próximos meses, com a mediana de 23 projeções indicando taxa de câmbio de 3,82 reais daqui a 12 meses.

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mais cotaçõesO dólar teve a maior alta em oito meses no mês passado, subindo 5 por cento para perto de 3,60 reais após um começo turbulento para o governo interino de Michel Temer.

A instabilidade política provocada pela Operação Lava-Jato continuou rondando Brasília mesmo após a presidente Dilma Rousseff ser afastada em 12 de maio. Dois ministros de Temer já caíram, e as principais medidas econômicas anunciadas ainda estão longe de aprovação pelo Congresso.

Doze estrategistas na pesquisa mencionaram risco de alta maior do que o esperado no Brasil particularmente devido as incertezas políticas.

"A cena política é bastante desafiadora, especialmente agora por causa das gravações envolvendo membros do PMDB", afirmaram analistas da consultoria GO Associados em comentários ao responder à pesquisa eletrônica.

O mercado de câmbio, no Brasil e no resto da América Latina, também deve ser afetado pela volatilidade internacional.

O peso mexicano se desvalorizou até mais que o real no mês passado, com queda de 7,5 por cento em relação ao dólar em meio às expectativas de aumento dos juros pelo Federal Reserve mais cedo que se imaginava.

"O impacto de um aumento dos juros pelo Fed é difícil de prever, com o aumento da aversão a risco e a busca pela segurança do dólar", disse o economista da corretora Alianza, em Bogotá, Felipe Campos.

Os investidores precisam prestar atenção em outros bancos centrais também. Segundo analistas do Societe Generale, a maior ameaça pode não vir do Fed, que tem tentado comunicar cada passo com muita cautela para não criar instabilidade.

"Nos últimos 18 meses, as maiores movimentações vieram de mudanças de política mal conduzidas pelos bancos centrais da Suíça, do Japão e da China", escreveram os analistas chefiados por Vincent Chaigneau em relatório.