Cruzeiro, 14 de Agosto de 2015 - Ano 1 - nº 25 - Circulação Cruzeiro e Região R$ 1,00

Av. Jorge Tibiriçá, 1099 (Rua 3) Cruzeiro-SP

N.A. ROCHALar e Construção

TEMPORADA DE CALDOS

CALÇADÃOCRUZEIRO /SP

IMPERDÍVEL

Mais de 1.500 cruzeirenses podem receber perdas do Plano Verão

Câmara recusa aumento na conta d’água

Ao contrário dos rumores, G.R.S., de 20 anos, não estava no volante do carro que causou acidente, matou dois jovens e deixou outras duas pessoas em estado grave na SP-58. A Polícia Civil está perto de concluir as investigações. Página 04

Ao menos 15 homens podem compor o bando acusado de vários furtos e assaltos na cidade. No sábado (08), policiais militares des-cobriram o barraco onde os bandidos estocavam eletroeletrônicos, jóias, roupas e pés de maconha. No momento da ação policial, não havia ninguém no local, mas a maioria do bando foi identificada. Página 04

Mais de 50 quilos de explosivos foram roubados da empresa CECAL– Indústria e Comércio, na região rural da Várzea Alegre. O bando abriu buraco numa parede com mais de 40 cm de espessura. A CECAL emprega explosivos na solda de alta tecnologia. Página 04

Depois de quatro anos fora dos gramados, o cruzeirense Breno surpreendeu no retorno ao São Paulo FC e garantiu a posição de titular. Página 06

Equipe do Batalhão de Engenharia do Exército fo-tografou e mapeou a Ferrovia The Minas And Rio (Cruzeiro-Minas) e testemunhou o estado de aban-dono. Página 08

Dinheiro na Poupança

Lista traz nomes e valores. Página 05

Por unanimidade, na sessão de segunda-feira (10), os vereadores derrubaram o projeto do prefeito Rafic Simão (PMDB) que previa aumento na conta d’água bem acima da inflação. Página 03

O metalúrgico Thia-go Batista (foto), de 26 anos, morreu na madrugada de sexta-feira (07) após a motocicleta que conduzia ter atrope-lado um animal não identificado na Rodo-via Nesralla Rubez (SP-58). Residente em Canas, Thiago trabalhava em Cru-zeiro. Página 04

Operário morre em acidente

Testemunhas derrubam versão de motorista na tragédia da SP-58

PM arrebenta covil de assaltantes

Retratos do abandono

Volta por cima

Cristiano Machado, o Gui, montando a égua My Girl, venceu a Prova de Três Tambores rea-lizada em Barra do Piraí (RJ), no sába-do (08). Página 06

Sem esbarrar

Bando arromba fábrica na Várzea

14 de Agosto de 2015• 2 O IMPACTO da Notícia

• Editor Responsável – Paulo Antônio de Carvalho• Comercial – Silvana Carvalho• Fotos – Daniella Cruz

EXPEDIENTEEmpresa Paulo Antônio de CarvalhoCNPJ 20.813.130/0001-50

Rua José Florindo Coelho, 409 - Cruzeiro | SP - Cep.- 7712620 - Telefone – (12) 3145-2709Realização: SENAR/SP e Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas

SINDICATO RURAL DE CRUZEIRO E LAVRINHAS

Rua José Abílio Ferreira 328, Cruzeiro /SP - CEP:12710-21Tel.: (12) 3144-1550 - E-mail: ruralcrz@uol.com.br

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Dr. Antônio ClaretO alto custo do alugueres no centro

Muita gente tem reclamado dos valores altos cobrados nos imóveis do centro da cidade, cul-pando os proprietários por issso. Alegam que a concentração de imóveis elimina a concorrência e torna o comércio refém dos proprietários, chegando a sugerir um aumento de IPTU para esses imóveis.

Não concordo com isso. O direito de propriedade é uma característica da democracia, considerada “sagrada” pelo ca-pitalismo. Se atentarmos contra a propriedade, a sociedade corre riscos.

Acredito que a culpa maior seja da administração pública e da câmra de vereadores. A primeira se recusa a colocar em discussão um plano diretor mais moderno e a segunda não está nem ai para essa discussão, mais preocupados com os holofotes, flashes, notícias para se auto promoverem visando às eleições do ano que vem.

Se tivéssemos um plano diretor moderno, poderíamos

descentralizar a localização de certos tipos de comércio, criando centros comerciais mais afasta-dos do centro, indo em direção às vilas. Se as secretarias e repartições ocupassem imóveis fora do centro, o exemplo poderia igualmente ser seguido. Ou seja, bastaria uma legislação mais moderna que retirasse do centro não só determinados tipos de comércio, mas que melhorasse o trânsito, proibindo-o em deter-minados locais no centro e em

determinados horários.Poderíamos aumentar o ta-

manho das quadras no centro, privilegiando o sentido São Pau-lo-Rio-Minas, possibilitandfo a construção de um shopping a céu aberto, fomentando o comércio, melhorando o estacionamento de veículos, normatizando carga e descarga, enfim racionalizando o centro, diminuindo o número de semáforos, e dando maior fluidez ao trânsito.

Poderíamos reservar uma área para o camelódromo (reti-rando os camelôs das calçadas), praça de alimentação (tirando os quiosques e carrinhos das calçadas e praças.

Poderíamos ter mais farmá-cias nos bairros, médicos, den-tistas, etc.

Dessa forma, descentrali-zando, acredito que o valor de aluguel no centro poderia baixar, sem que isso ofendesse o direito de propriedade.

Todos sairiam ganhando. A cidade ganharia. A população ganharia.

Caros leitores! A nossa Carta Magna, a Constituição da Repú-blica Federativa do Brasil, nos diz que sim, somos iguais perante a lei: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilida-de do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguin-tes...” (Artigo 5º). É isso mesmo! Mas, meus caros, esse princípio constitucional é mesmo vivencia-do em nossa sociedade? Penso que nem preciso responder...

Temos visto nos últimos anos e, mais precisamente nos últimos dias, uma tentativa hercúlea de algumas autoridades de fazer valer esse princípio. Mas... Ô tarefa difícil!!! Quando algum “co-rajoso” tenta colocar em prática o artigo 5º de nossa Constituição, logo começa a sofrer ataques irados com um único objetivo: sua desqualificação. Foi assim com o ex-presidente do Supre-mo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa, e tem sido da mesma forma, agora, com o Juiz Sérgio Moro.

Os “acima do bem e do mal” julgam absurdo o fato de serem investigados, indiciados, denun-ciados e, finalmente, transforma-dos em réus, e, nesta condição, terem que responder a processo judicial.

Mas, afinal, não somos todos iguais perante a lei? Por que, en-tão, foro privilegiado para alguns e não para outros? É bem provável que alguém venha dizer que o “foro privilegiado” tem previsão legal, afirmação que eu não refuto. No entanto,

Eduardo Ferreira de Castro.

Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de

Escola e Consultor Educacional.

Iguais perante a Lei?

questiono a coerência legal, pois entendo que este mecanismo presente no ordenamento jurídi-co brasileiro afronta o princípio da igualdade, consagrado na consti-tuição brasileira. Se nos guiamos pela lógica, não haverá dúvidas de que todos os cidadãos, inde-pendente da posição em que ocupam na sociedade, devem respeitar e seguir as leis de modo uniforme.

Não há como concordar que “autoridades” como o presidente da república, o vice- presidente, os membros do Congresso Na-cional, os ministros de estado, o Procurador- Geral da República e alguns outros “blindados”, cida-dãos que tanto quanto qualquer brasileiro deveriam ser exemplos de correção, devam ser tratados pela justiça de “maneira espe-cial” diante da afirmação de que dada a necessidade de proteção do exercício da função ou do mandato, este tratamento se justificaria.

Não podemos continuar viven-

do esta incoerência entre o texto legal e o cotidiano social, ainda mais, quando observamos o texto introdutório de nossa Cons-tituição: “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em As-sembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Demo-crático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualda-de e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem pre-conceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a so-lução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUI-ÇÃO DA REPÚBLICA FEDERA-TIVA DO BRASIL.” (texto introdu-tório da Constituição Brasileira de 1988). Precisamos exercer nossa cidadania, iniciando com atitudes de apoio presencial ou virtual, por meio das redes sociais, àqueles que têm demonstrado coragem para enfrentar os “privilegiados”, detentores do “poder” político ou econômico neste país.

Em uma sociedade fundada na harmonia e que pretenda assegurar a igualdade e a jus-tiça para todos os cidadãos não pode haver dois pesos e duas medidas, em hipótese alguma e sob pretexto algum!

Enfim, há quem fará suas as minhas palavras. Mas, haverá também quem me intitulará in-gênuo, romântico, utópico... Não importa! O que vale é que cada um possa pensar muito no que foi apresentado e que, então, possa tirar suas próprias conclusões.

O comportamento humano é bastante curioso e instiga a imaginação das pessoas para tentar entender o modo como nós agimos. Nem sempre é fácil entender, mas é fundamental a compreensão das atitudes e reações humanas, pois auxilia e muito o entendimento do cotidia-no. As emoções são hoje motivo de estudos e de muita discussão no mundo corporativo a respeito do impacto que elas geram nos resultados organizacionais.

Atualmente, os diferenciais estão mais ligados às pessoas que têm a capacidade de admi-nistrar suas emoções e focar os resultados, mesmo com muita pressão. O grau de inteligência emocional é vital nesta análise. Aliada a esta capacidade “zen” de manter a calma, mesmo em momentos difíceis, está a visão estratégica de enxergar mais e melhor o cenário, sem espanto com as mudanças rápidas e irreversíveis do dia-a-dia atual. Para refletir melhor sobre o tema, apresentamos uma estória con-tada em Minas Gerais:

“Era uma vez dois compadres que viviam na zona rural de uma pequena cidade mineira. Os dois caipiras levavam uma vida tranquila. No fim de cada tarde, eles ficavam sentados à sombra de uma frondosa mangueira onde aproveitavam para contar

Em busca do ninhoJorge Luiz Conde

Jorge Luiz Conde é Professor U n i v e r s i t á r i o e C o n s u l t o r Organizacional

os causos.Certa vez, enquanto conver-

savam animadamente sobre as histórias de pescador, um fato incrível aconteceu:

Um elefante rosa passou voando.

Os dois, estupefatos, olhando para o céu sem entender nada, comentaram:

- Hê cumpadi, minha Nossa Senhora!

- Cumpadi, Qui coisa não?Passados os momentos de

tensão e dúvidas voltaram a conversa.

Não mais que de repente dois elefantes rosa passaram voando.

Os compadres rapidamente ficaram em pé, e exclamaram

em uníssono:- Cumpadi du céu!- Pois é cumpadi, cê viu?Ao findar os comentários

retornaram a saudável rotina de contar mentiras sobre os peixes monumentais que vivem nos rios da região.

Dois minutos após, três ele-fantes rosa passam voando. Sem entender bem o que acon-tecia, se levantaram, tiraram os chapéus, coçaram as cabeças, voltaram a colocar os chapéus, e olhando para a esquerda, apon-tando para o céu, sentenciaram:

- É , acho que o ninho é pra lá.”Nossos compadres mostra-

ram que atualmente tudo, mas absolutamente tudo pode acon-tecer. O “elefante rosa”, nada mais é do que a metáfora sobre os desafios que aparecem diaria-mente. Pode ter a forma do avan-ço tecnológico, das alterações causadas pela globalização, da competitividade selvagem do mercado de trabalho, etc. Não importa a forma ou maneira como você enxerga o paquiderme vo-ador. O fundamental é que você não fique igual a maioria das pessoas, somente admirando a estranha visão. Corra onde nin-guém correu. Veja o que ninguém viu. Aja como ninguém agiu. Vá buscar o ninho, que nada mais é do que a solução criativa para cada problema que surge.

Questione os ParadigmasMarcelo de Elias

Marcelo de Elias é palestrante, escritor e consultor especializado em comportamento, estratégia e gestão de pessoas.

Nem sempre a solução que foi boa para uma pessoa será também para outra.

Algumas situações, por mais semelhantes que possam pa-recer, diferenciam-se umas das outras em alguns aspectos, seja pela intensidade, pelas pessoas envolvidas, pelo tempo em que ocorreu, pelas causas e efeitos. Devemos ser criativos, inova-dores e capazes de enxergar possibilidades de mudanças e melhorias a cada momento.

Não é porque alguma forma de atuação foi positiva no passa-do que, necessariamente, deverá ser boa hoje em dia.

Lembro-me de uma breve parábola:

“Certa vez um padre, ao al-moçar na casa de uma de suas paroquianas, ficou intrigado com a maneira que lhe foi servido um prato. Uma travessa ostentava um suculento peixe, cuja cauda e cabeça eram cortadas e servidas em uma travessa à parte. Curio-so, o padre perguntou à mulher o motivo pelo qual o peixe era servido dessa forma. Ela disse que não sabia, mas alegou que era daquele jeito que sua mãe preparava o peixe e fora assim que aprendera. O importante era que ficava muito gostoso.

Como o padre conhecia a mãe da paroquiana resolveu investi-gar. Foi até a casa da senhora e fez a mesma pergunta. Ela deu a mesma resposta da filha. Disse que havia aprendido a muito tem-po com sua mãe aquela forma de fazer, e como sabia que ficava muito gostoso, era assim que cozinhava.

O padre, muito curioso, sa-bendo que a mãe dessa senhora

ainda era viva, continuou inves-tigando. Foi até a cidade onde residia a velhinha, um lugar muito distante no interior do estado. Parecia que o tempo não passou por lá e a modernidade nunca haveria de chegar. A senhora ainda cozinhava em um fogão de lenha, com algumas pequenas panelas de barro e de ferro. Che-gando lá, o religioso perguntou à ela por que cortava as extremida-des do peixe, servindo-as à parte. Ela respondeu:

- Padre, é muito simples. Se eu for cozinhar o peixe inteiro, ele não vai caber em minhas pa-nelas, por isso tenho que cortar as extremidades.”

Pensem comigo: Aquela se-nhora tinha um motivo real para cortar as extremidades do pei-xe e, para tanto, encontrou a solução mais adequada para a sua situação. Este já não era o caso das demais senhoras, que tinham panelas e fornos maiores

e mais modernos, não havendo nenhuma razão que justificasse tal procedimento

Eis um exemplo típico de não questionar o porquê das coisas. Agir sempre de uma certa forma, somente porque alguém também faz (ou fez) assim pode nos tolher a capacidade de encontrarmos as melhores soluções.

Devemos nos perguntar: Esta é a melhor solução para o pro-blema? Existem alternativas? Já inventaram algo mais moderno? Eu realmente sei as razões pelo qual se faz assim? Tais questionamentos despertam a criatividade e nos impulsionam à busca da inovação, quebrando paradigmas.

Não podemos perder as opor-tunidades de melhoria nos pro-cedimentos. Precisamos ser homens e mulheres de visão. É parecido com aquele caso do pescador que, ao fisgar peixes maiores de 20 centímetros, sem-pre os devolvia ao mar. Somente se o peixe fosse menor que essa medida guardava consigo. Mo-tivo: Alegava que sua frigideira tinha 20 centímetros, se o peixe fosse maior, não caberia. Essa situação, apesar de parecida com a estória anterior, consegue se ainda pior, pois o pescador deve ter perdido diversas opor-tunidades de experimentar novos peixes por causa desta limitação. E a limitação não é da frigideira, pois com criatividade pode-se preparar até uma baleia.

Busque novas formas de atuação, questione paradigmas, mude! Assim você será capaz de encontrar a solução que combine mais com sua realidade... e isso só você pode fazer.

O IMPACTO – HISTÓRIA A História do imponente Frigorífico

Cruzeiro (parte I – reedição)Paulo Antônio de Carvalho

Escrever sobre o Frigorífico Cruzeiro sempre esteve na mi-nha pauta de pesquisas e de reportagens. A coluna IMPACTO – HISTÓRIA, entre artigos ree-ditados e inéditos, procura focar Cruzeiro desde seu princípio. Nesse contexto, torna-se neces-sário detalhar algo grandioso dentro dessa história, a trajetória de uma empresa que se fez ca-paz de figurar no ranking de uma das maiores do País antes de se afogar na turbulência do jogo de interesses.

Tarefa delicada a de reunir dados, fatos e versões para compor o texto de uma das páginas marcantes da história da cidade. De 1913 ao início da década de 1970, a história é rica em detalhes. Foi de José de Castro, então prefeito em 1910, administrador de visão futurista, a decisão de desapropriar o terreno e de ofertá-lo ao alemão Henrique Elvir Moeller, o primeiro proprietário. De Theodoro Quar-tim Barbosa e Caio Paranaguá Muniz os investimentos em 1935 para tornar o frigorífico um dos maiores do Brasil. Do Grupo Fialdini, em 1963, as manipula-ções de empréstimos bancários, do benefício e da perseguição política até amarga fase de de-cadência.

No auge dos anos de 40 e 50, a empresa foi a maior comprado-ra de bois das fazendas do Vale do Paraíba, do centro do Estado e do Sul de Minas. A boiada, aos milhares, chegava todos os dias nos vagões ferroviários ou na frota própria de caminhões. Enquanto aguardavam vez na rampa da morte, os animais ocu-pavam vasta área de pastagem do Primeiro Retiro da Mantiqueira até Rufino de Almeida.

O processo de matança, apontado como o mais moderno daquele tempo, permitia agilida-de entre o momento do abate e a distribuição. Após vencer a rampa ao terceiro andar do pré-dio central, o boi tombava com marretada na cabeça. A carretilha dos trilhos conduzia o animal ao início da linha de produção, onde um funcionário fazia a perfuração

no pescoço para a injeção de ar comprimido entre o couro e a car-ne. Com o boi inflamado, como um balão, o couro se soltava facilmente. Após, o animal seguia pelos trilhos para a ação dos ma-garefes. No térreo do prédio, no fim do processo, as partes esta-vam prontas para o resfriamento e distribuição ao mercado interno e de outros países.

A empresa foi uma das pri-meiras do País a empregar mu-lheres. Mais ainda, a ter creche e intervalo para que as mães deixassem a linha de produção para amamentar os bebês. Na década de 1940, foram implan-tados os consultórios médicos e dentários para todos os cerca de 700 funcionários e familiares. A empresa também custeava me-tade do custo dos medicamentos. Oferta de lazer e entretenimento não faltava. Campo de futebol e quadra de esportes. No futebol, o Frigorífico Atlético Clube (FAC) marcou época.

Para os encarregados, casas foram edificadas. Também havia hospedaria para os não residen-tes na cidade. Os diretores não viajavam de carro. Para eles, o privilégio de um campo de avia-ção. A água utilizada nas linhas de produção, captada no Rio do Lopes, passava por rigoroso processo de tratamento.

Uma empresa gigante para

seu tempo. Cerca de mil fun-cionários no auge da produção, dona das mais modernas es-truturas de produção, mercado aberto no País e na Europa durante cerca três décadas. Como poderia uma empresa desse porte despencar do topo à falência em poucos anos? A matéria básica, o boi, cada vez mais longe encarecia a produ-ção. Além desse fator, nas mãos dos Fialdinis, as manipulações dos empréstimos bancários, a cegueira da fiscalização e o protecionismo dos governos de Jânio Quadros e de João Gou-lart cessaram após a assunção dos mil i tares ao poder em 1964. Do guarda-sol político, o Frigorífico acabou no calor da perseguição.

Para pagar boa parte de dívi-das, o FC dependia da exporta-ção para a Alemanha de grande volume. Antes cega, a fiscaliza-ção impediu que a carne fosse embarcada, condenada a virar subproduto. Perto do fim do perí-odo de validade, o carregamento foi vendido a um frigorífico flumi-nense. Pouco depois, o mesmo frigorífico conseguiu mandá-la para a Europa. O momento, um dos marcantes a determinar a falência.

Na próxima edição, o surgi-mento e o crescimento do FC

14 de Agosto de 2015 • 3O IMPACTO da Notícia

ZÉ DO PULEIRO

► O projeto do prefeito Rafic Si-mão, prevendo reajuste na conta d’água, gerou duras críticas na sessão da Câmara, na segunda--feira. Apesar dos esforços dos interlocutores do prefeito e do SAAE, o projeto acabou rejei-tado por unanimidade. Charles Fernandes (PDT) e Carlinhos Stockar (PR) justificaram que a população não agüenta mais ou-vir falar em reajuste de impostos e tarifas públicas.

A proposta do prefeito Rafic Simão (PMDB) previa reajuste escolado por faixas de con-sumo, mas foi rejeitado pelos 10 vereadores na sessão de segunda-feira (10). Complexo no texto original, o projeto não previa índice único de aumento. De acordo com as avaliações dos vereadores, o porcentual poderia variar entre 20% a 50% de acor-do com o volume consumido.

“Esse não é o momento ideal para o reajuste de impostos ou de tarifas”, assegurou o vereador Carlinhos Stockar (PR). Na mes-ma tendência, o vereador Marco Aurélio Rocha (PR) classificou o projeto de Rafic Simão como ”abusivo num momento em que a cidade enfrenta grave crise econômica.

O vereador Antônio Carlos Marciano (PTB) não poupou

Vereadores rejeitam aumento na tarifa de água

críticas ao governo municipal. Segundo ele, a população não suporta mais reajustes no custo de vida. “A Prefeitura está co-brando a taxa de iluminação e a cidade está escura. Agora, o

prefeito quer aumentar a conta d’água”, disse o vereador.

Durante a sessão, enquan-to os vereadores debatiam a proposta, populares portavam cartazes repudiando o reajuste.

O prefeito de Cruzeiro, Rafic Zake Simão assinou decreto autorizando que Guardas Ci-vis Municipais possam autuar multas de trânsito na cidade. A intenção da Administração Municipal é aumentar o rigor na fiscalização, trazendo mais segurança e tranquilidade no trânsito do município. A medida foi tomada na semana passada, justamente quando o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou o poder das Guardas Municipais para aplicar multas sobre qual-quer tipo de infração de trânsito cometida nas cidades.

De acordo com o comandante da GCM de Cruzeiro, Fabio Eu-gênio Ezequiel Teixeira, o rigor na fiscalização do trânsito se faz necessário á medida em que o número de acidentes e veículos aumentam consideravelmente em Cruzeiro, atingindo atualmen-te, cerca de 40 mil veículos, o que corresponde a 1 carro para cada 2 pessoas.

“Nós queremos trazer mais segurança para toda nossa população. E no trânsito é ne-cessário um rigor ainda maior, devido principalmente ao grande número de veículos que existe na cidade atualmente. Dessa ma-neira vamos também moralizar e

organizar nosso trânsito”, disse.O comandante da Guarda

explicou ainda que boa parte do efetivo poderá atuar no trânsito da cidade assim que concluírem um curso que será ministrado neste mês de agosto. “Não serão todos os nossos homens que irão aplicar multas, mas boa parte da nossa guarda passará por esse treinamento. Alguns deles já fizeram o curso, então dessa maneira, estão aptos a aplicarem multas na cidade”, explicou.

Fábio Eugênio disse ainda que a atuação dos Guardas Municipais no trânsito deverá acontecer já em setembro, logo que for concluído o curso de especialização. “Nós pretende-mos começar a atuar logo em setembro, inclusive estamos con-feccionando os talões de multas com o brasão da guarda, para identificação de quem aplicou a penalidade”, finalizou.

Rafic oficializa poder de multa de trânsito para Guardas Municipais

(texto – Assessoria de Imprensa PMC)

A Forma Construtora, con-tratada pela Prefeitura, iniciou na segunda-feira (10) as obras de reforma do prédio do Teatro Capitólio. A Secretaria de Obras informou que o custo está orça-do em R$ 187 mil e o prazo de conclusão é de quatro meses. O Capitólio está fechado desde 2009. A diretora de Cultura, Ondina Guerra, disse esperar a inauguração para dezembro, du-rante as comemorações do Natal.

A recomposição do forro da chamada nave central é um dos maiores problemas do prédio. Mas, de acordo com o memorial descritivo, há a necessidade de reforma de banheiros, revisão hidráulica e elétrica, substituição de rodapés, de portas e pintura

Reforma do Capitólio deve durar até final do ano

interna e externa. O memorial elaborado pela Secretaria de Obras dá sequência às obras paralisadas há quatro anos.

“Não é só o retorno de uma obra, mas sim um momento his-tórico para cidade, já que muitos

moradores nos cobravam a rea-bertura do Teatro, realidade que depois dessa assinatura estará cada vez mais próxima”, disse o prefeito Rafic Simão (PMDB) durante a assinatura do contrato com a Forma Construtora.

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SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE

CRUZEIRO59 ANOS AO LADO DO TRABALHADOR, HISTÓRIA DE GRANDES CONQUISTAS.

► Elogiada a atuação da equipe de Arildo Lucas e Rodrigo Teófilo na organização das equipes de Cruzeiro nos Jogos Regionais. Ao contrário de outras cidades, Cruzeiro não importou atletas, optando pelos chamados “pratas da casa”. É a aposta no esporte de base. Se o trabalho não for interrompido, os resultados po-sitivos virão no futuro.

► Duas empresas fazem novos investimentos em Cruzeiro. A Da-núbio instala novos equipamentos visando a diversificação da linha de produção. Reconhecida no mercado nacional no segmento de derivados do leite, a empresa entrará também na produção de queijos parmesão, mussarela e outros. A alta tecnologia empregada torna a Danúbio uma re-ferência. Por seu lado, a rede Rosa-do reforma prédio no centro (Rua 5) para a instalação de supermercado. Entre Danúbio e Rosado, o número de novos postos de trabalho ainda não foi estimado.

► Causou surpresa na radiofonia local a demissão do repórter Lau-delino Augusto, da Rádio Manti-queira. Fontes asseguram que a medida teria sido por contenção de despesas. Sai Laudelino, retorna Sandro Felipe. Depois de ser liberado pela perícia do INSS, Sandro volta, mas não sabe se ficará.

► Durante a apresentação do plano de mídia da Câmara, o presidente Diego Miranda (PSDB) foi taxativo ao afirmar que “nada está ou será feito sem o conhecimento da popu-lação”. Canais via Internet, além da transmissão da Câmara, vão pos-sibilitar aos interessados o acom-panhamento de todas as ações, notadamente as financeiras. “Se o dinheiro vem do povo, ao mesmo povo devemos satisfações através da transparência”, disse Diego.

► O empresário Célio Car-neiro trabalha para levantar vôo como pré-candidato a prefeito em 2016. Ele tem mantido contato com dirigentes partidários para tentar convencê-los de seu projeto de governo.

► Outros dois nomes também passaram a figurar na lista dos prováveis prefeituráveis. O advogado e ex-vereador Vicente Aquino não esconde o desejo. Mais discreto, o ortodontista Eduardo Werneck também figura nas citações de bastidores.

► Aos poucos, a relação aumenta com a aproximação do fim do prazo para as filiações partidárias. Para prefeito ou vereador, quem disposto ao pleito de outubro de 2016, terá que assinar filiação par-tidária até início de outubro.

► A corrida de Marcos Paula e de Zezé em busca do fortalecimento do PRP é diária. Experientes na montagem de partidos, os dois ga-rantem que o PRP terá peso nas eleições de 2016, mas não revelam nomes pelo menos por enquanto.

A noite deste último sábado, foi de festa para Nelson Biondi. O empresário comemorou seus 80 anos ao lado de familiares e amigos. O evento teve como tema “Viva la vita”.

Nascido na cidade de Queluz--SP, Nelson aos quatro anos de idade, mudou-se com a família para Taubaté. Primogênito do casal Gino Biondi e Norma Fer-rari Biondi, desde muito cedo começou a trabalhar com seu pai na mercearia que a família tinha na cidade.

Mudou-se para Cruzeiro-SP em 1958, quando se casou com Maria Aparecida Biondi, juntos abriram a loja “Bazar Santo An-tonio”, que funcionou até 1966. Neste mesmo ano, juntamente com outros sócios participou da fundação da firma Cimil (Comér-cio e Indústria de Minérios), na qual trabalhou até 2013.

Nelson Biondi sempre foi um grande colaborador da cidade. Junto da esposa e dos filhos percorria as ruas dos bairros mais carentes da cidade, distri-buindo roupas e brinquedos na época do Natal. Sem alarde, de forma discreta faz isso até hoje, cumprindo seu objetivo.

Foi assim quando como presi-dente do Lions em 1973, saben-do das dificuldades dos mora-dores do bairro Pontilhão, onde não havia sequer uma escola, se empenhou e ali construiu a Es-cola Lions. Implantou na Escola a primeira horta comunitária da cidade. Também no Lions foram inúmeros bazares de Natal, cam-panhas de agasalho, de remédio, sempre procurando ajudar os mais necessitados. Nelson foi presidente do Lions por seis man-datos, além de ter ocupado todos

os cargos de diretoria do clube.No Asilo São Vicente de Pau-

lo, contribuiu de forma signifi-cativa por ocasião da reforma, cedendo o pedreiro e servente para que a obra pudesse ser realizada.

Como paroquiano da Imacu-lada Conceição sempre esteve à frente da festa da igreja traba-lhando para viabilizar as neces-sidades da Paróquia.

Foi membro do Sindicato Ru-ral de Cruzeiro, da Associação das Indústrias de Cruzeiro e conselheiro da CIESP.

Em outubro de 1991 recebeu da Associação Brasileira de Edu-cação, o título de Comendador.

Na Santa Casa foram mais de 30 anos de dedicação. No seu primeiro mandato criou a

Associação de Voluntárias da Santa Casa. Trabalhou incansa-velmente para manter a nossa Santa Casa em pé. Em nenhum momento se poupou no empenho para solucionar as dificuldades diárias do hospital. Homem for-te, dedicado, porém de atitudes discretas, com muita serenidade, jamais se deixou abater pelas di-ficuldades encontradas no cami-nho, recebendo sempre o apoio incondicional de sua esposa.

A verdadeira felicidade para Nelson Biondi é ajudar o próximo e dedicar-se a família. Nelson é pai de Maria Cristina, Cristina Maria e Nelson Júnior. Avô de Daniela, Fernanda, Vinícius, Renata, Bruna, Bianca e Bettina. E bisavô dos gêmeos Felipe e Lucca.

Nelson Biondi, aos 80 anos

Texto – Daniela Biondi – jornalista

14 de Agosto de 2015• 4 O IMPACTO da Notícia

POLÍCIA

Rua Eng. Antônio Penido, 845 - Centro | Cruzeiro /SP

Aparelhos eletroeletrônicos, jóias e pés de maconha foram encontrados durante ação da Polícia Militar no Village Cam-pestre, em Lavrinhas, no final da manhã de sábado (08). Ninguém foi preso. Todos os produtos, apontados como objetos de furto, estavam num barraco na Rua Quaresmeira, divisa com Cruzei-ro. O esconderijo foi descoberto através de informantes.

No momento em que che-garam, os policiais foram hos-tilizados. Escondidos, alguns moradores jogaram pedras e gritaram palavras ofensivas. Para os policiais, a ação teria sido mo-tivada por bandidos ou pessoas ligadas a eles na tentativa de intimidar a operação.

No quintal, havia 15 pés de maconha. Dentro do barraco, foram apreendidos aparelhos de

Bandidos estocavam em barraco produtos furtados em Cruzeiro

televisão, de computação, jóias, roupas e eletrodomésticos. Além de assaltos, o bando também está ligado ao tráfico de drogas. Um policial comentou que o grupo deve ser composto por 15 assaltantes. O caso é investigado pela Polícia Civil na tentativa de identificar os bandidos.

“Os produtos eram guardados nesse barraco para posterior ven-da ou troca por drogas”, comentou

um investigador. Os produtos recu-perados foram encaminhados para a Seccional de Polícia. Ao menos cinco vítimas reconheceram os equipamentos. A polícia identi-ficou a maioria dos implicados nos assaltos e deverá requerer a preventiva dos bandidos durante a elaboração do inquérito. Partici-param da ação o Sargento Amaral e os policiais Rodrigues, Bueno, Diniz, Rogério e Martins.

A Polícia Civil abriu investi-gação para tentar identificar o bando que roubou dinamites e cordel detonante na Cecal Indústria e Comércio, locali-zada na Várzea Alegre, zona rural de Cruzeiro. O caso foi registrado na madrugada de domingo (09). Os bandidos fugiram sem deixar pistas. Foi o primeiro registro de assalto na empresa desde que ela foi instalada no município há três anos.

A Polícia Militar informou que os bandidos acessaram o depósito de explosivos depois de abrir buraco na parede. “Apesar da estrutura da cons-

Bando arromba parede para roubar explosivos de fábrica em Cruzeiro

trução, de cerca de 40 cm, os bandidos conseguiram atraves-sar a parede”, disse um policial.

O primeiro levantamento aponta o roubo de 59 quilos de dinamites (34 bananas) e mais 400 metros de cordel detonante. Os bandidos tentaram ainda arrombar o cofre onde são es-tocados os detonadores, sem êxito. Após o arrombamento, a Cecal foi orientada a reforçar a segurança.

Fundada em junho de 1971, com matriz em Lorena, a Ce-cal fabrica peças especiais para os setores de siderurgia, de ferroligas e metalurgia de base. A empresa não produz

explosivos. Apenas emprega o material no processo de sol-dagem de peças em processo de alta tecnologia. Compõem a linha de produção peças fundidas em cobre de alta condutividade ou de ligas de bronze e chapas bimetálicas obtidas através de solda por explosão.

A unidade de Cruzeiro, na Várzea Alegre, fica localizada em área montanhosa, afas-tada de núcleos residenciais, por questões de segurança. Oficialmente, o número de fun-cionários não é conhecido. A empresa também não permite imagens das instalações.

O metalúrgico Thiago Batista (foto), de 26 anos, residente em Canas, morreu na madrugada de sexta--feira (07) após a motocicleta que pilotava atropelar um animal, na Rodovia SP-58, Cruzeiro – Cachoeira Paulista. Thiago trabalhava no primeiro turno da Maxion. O motoqueiro chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O corpo do operário foi sepultado em Cachoeira Paulista, onde reside a família.

A Polícia Rodoviária Estadual informou que o animal não foi identificado. O animal - provavelmente uma vaca ou cavalo – tenha sido retirado do local ou, mesmo ferido, conseguido voltar ao pasto. “Mesmo que o animal permanecesse no local, morto ou ferido, o dono não apareceria para evitar ter responder a processo”.

Operário morre em acidente na Cruzeiro - Cachoeira

Zé do Cordão

■ E agora, com vocês, Sandrinho DJ, a maior explosão do Funk na região.(Sandrinho) - Olá, meu povo. Vamos lá, poposudas. Vamos cantar para o Rafic animar!(José Edson) - “BIG SHOW, A PODEROSA, APRESENTA... O FUNK DO AMADO RAFIC!!!!”Afunda, afunda, afunda até o talo.Não tem problema não se a cidade vai pro ralo.(Sandrinho) - Para, para! A música tá errada, pô! Toca a última faixa.Sorria meu prefeito, nosso Rafic amado.Não fique triste não.O povo tá do seu lado.Rafic é fiel, vigoroso e destemido.Só ele faz pra esse povo oprimidoA Ana já se foi, que vá pro beleléu.Pensou que fosse esperta, aqui levou chapéu.Empina, empina, empina o poposão.Rebola, rebola, rebola até o chãoE viva o Rafic, o prefeito do povão.Ele pode até ser tonto,Mas é o gostosão.(Sandrinho) Corta, corta essa parte. Esse negócio de gostosão não pega bem, pô! Desliga o som. Acabou o show. Tchau. Fui.

■ A assessora de imprensa da Ana Karin mandou notícia. Ela recorreu ao Supremo Tribunal para tentar tomar a cadeira do Rafic Simão. Deixa disso, Ana Karin. Fica na sua! Pra que você quer voltar, pra atrapalhar tudo? Você não vê que a cidade cresce como nunca nas mãos do idolatrado Rafic? Mais indústrias, mais prédios. Nunca, em tempo algum, Cruzeiro viu tanto crescimento. E Ana Karin ainda quer voltar? Poupe-me, senhora. A cadeira é do Rafic. Ele conquistou com garra, determinação e fidelidade. Viva Rafic!!!

■ Percebam como nosso prefeito é preciso e objetivos em suas respostas. Perguntado sobre quantos assessores há na Prefeitura, Rafic respondeu na bucha, sem titubear, sem engasgar. São 120. Isso mesmo. São apenas 120. Por isso, não dá prá acreditar naqueles linguarudos que falam em 150. Como nosso amado prefeito não é mentiroso, o povo tem que acreditar. São 120.

■ E o prefeito foi mais longe em suas claras e incontestáveis explicações. Todos, com apenas algumas exceções, são técnicos devidamente preparados para a árdua tarefa de ajudar Cru-zeiro a crescer como nunca se viu. Apenas não são técnicos o procurador Augusto Vieira, o educador Joselito, a social Arlete Hadad, o engenheiro Mendonça e o ambientalista Madureira. Quantos aos demais, todos possuem currículos invejáveis. Posso assegurar, atestando as palavras do querido prefeito, que não há na região nenhum corpo técnico que possa se igualar ao da Prefeitura de Cruzeiro. Esse, sim, é um governo técnico, alta-mente qualificado

■ O estimado Rafic mandou para a Câmara projeto de reajuste da conta de água. Só porque o pro-jeto previa o pequeno aumento de 20% a 50%, os vereadores rejeitaram. Faltou inteligência aos vereadores para captar a mensagem estratégica do amado Rafic. Analisem comigo. Com a falta de chuvas, logo vai faltar água na cidade. Faltando água, o povo consumirá menos. Pois bem. Consumindo menos, o povo vai pagar menos pela água. Oras! Aí é que entra o raciocínio lógico. Aumentando o preço agora, o povo não iria sentir. Mas, e quando o abastecimento voltar ao normal, como fica? Até lá o povo já terá esquecido o aumento no preço. Observaram como o nosso idolatrado Rafic é bom de raciocínio? Pena é que os vereadores não entenderam e votaram contra.

■ Fiquem tranqüilos. Se faltar água, o SAAE já sabe o que fazer. Vai botar uma balsa no Paraíba e bombear água até a ETA do Pontilhão. O projeto é simples, porém futurista. Na ETA, a água do Paraíba será misturada à pura e cristalina vinda da Serra da Mantiqueira. Então,

as duas serão tratadas juntas antes de chegar às torneiras do povo. Percebam como esse projeto é futurista, ultramo-derno, coisa além do primeiro mundo. Até os ingleses, os americanos, os ale-mães e os japoneses virão a Cruzeiro para copiar a inovadora tecnologia. É o retumbante prefeito levando o nome de Cruzeiro a todos os quadrantes do planeta. O Rafic tá certo.

■ Já tão metendo o sarrafo no amado Rafic só porque a cidade con-tinua escura em vários pontos. Será que os críticos não perceberam que essa é uma questão de economia e de segurança pública. Vejam bem. Com as ruas escuras, o povo não sairá de casa à noite para gastar em lanchonetes e restaurantes. Assim, o povo vai economizar. Há outra vantagem de não sair à noite. Os bandidos não terão a quem assaltar. Dessa forma, todos estarão protegidos em casa. O Rafic tá certo. A cidade tem que continuar escura.

Testemunhas ouvidas du-rante a semana pela equipe de investigação do 3º DP, na Wa-shington Beleza, asseguraram que G.R.D.S.S., de 20 anos, não estava no volante do modelo Gol que causou o acidente na noite de primeiro de agosto (sábado), na Rodovia Nesralla Rubez, a SP-58. Duas pessoas que esta-vam no mesmo veículo morreram e outra continua internada na UTI da Santa Casa de Cruzeiro.

As versões derrubam os ru-mores de que G.R. teria provoca-do a tragédia e fugido. A hipótese foi levantada porque o jovem dei-xou o local do acidente. Mesmo ferido na cabeça, ele conseguiu caminhar pelo acostamento até ser socorrido por uma motorista que transitava a cerca de cem metros do acidente.

Nas redes sociais da Internet, a suposição contra G.R. ganhou

Testemunhas derrubam versão de motorista na tragédia da SP-58

Km. O carro poderia estar a mais de 120 km, segundo as estimati-vas baseadas no que restou dos veículos envolvidos.

A polícia apurou que quatro jovens – Tiago Gomes (22), Na-tália de Camargo Santos (21), Sandi Bueno (20) e G.R. (20) participaram de uma festa no Bairro Embauzinho, município de

lado, estava Natália e, no trasei-ro, G.R. e Sandi.

Na curva do Parque de Expo-sições, o gol atravessou a pista contrária e colidiu com o modelo Golf, também de Cruzeiro, onde estavam quatro pessoas. Tiago e Natália foram lançados fora do Gol e morreram no local. Sandi Bueno sofreu com ferimentos graves e G.R. ainda pode cami-nhar pelo acostamento até ser socorrido.

Dos passageiros do Golf, uma adolescente de 13 anos resultou com fraturas nas duas pernas, uma criança de dois anos e uma mulher de 30 sofreram escoria-ções. Todos foram liberados após atendimento no PS do hospital.

Na segunda-feira (10), pouco mais de uma semana depois do acidente, A.S.A, de 34 anos, motorista do Golf foi internado em estado grave na UTI e submetido a cirurgia na região do abdome. Até o encerramento desta edi-ção, na noite de quinta-feira (13), o estado de saúde de A.S.A ainda era avaliado como delicado.

Tiago Gomes Natália SantosSandi Bueno

repercussão. No entanto, na quarta-feira (12), o delegado Geraldo José da Silva Santos, do 3º DP, informou que teste-munhas descartam a hipótese. Em depoimento, G.R. garantiu que estava no banco de trás do Gol dirigido por Tiago Gomes, de 22 anos, dono veículo. Ago-ra, a investigação aguarda a recuperação Sandi Bueno, de 20 anos, internada na UTI da Santa Casa desde a noite do acidente. O depoimento dela é considerado essencial para desvendar o caso.

O ACIDENTEPara a investigação, o Gol

estava em velocidade bem acima do permitido no trecho de curva da SP-58, proximidades do Par-que de Exposições. No local, há placas indicando máxima de 60

Cachoeira Paulista. O acidente ocorreu minutos depois de os quatro deixarem o local da festa. Na saída, Tiago Gomes foi visto dirigindo o carro. No banco ao

Ação conjunta da Polícia Militar e da Guarda Municipal lo-calizou na manhã de quinta-feira (13) mais de 20 kg de maconha num terreno localizado na Trini-dad, região da Lagoa Dourada. A descoberta ocorreu durante a desocupação de área invadida. A droga estava enterrada no quintal de um dos barracos demolidos.

No comando da operação, o sargento Sávio informou que “geralmente os traficantes escon-dem drogas em terrenos fofos”. Enquanto equipe da Prefeitura trabalhava na demolição, os policiais vasculhavam os indícios nos terrenos. Numa das cavas, a maconha estava acondicionada em tabletes embrulhados em plásticos. Para a PM, a região da apreensão é conhecida como ponto de tráfico.

PM encontra maconha em terreno invadido na Lagoa Dourada

Trinidad era o nome de uma boate de prostituição do final da década de 1990. A casa noturna funcionou por pouco tempo e acabou fechada após a morte de um homem. Abandonado, o

terreno foi invadido por pessoas que diziam sem teto. No Poder Judiciário segue ação de rein-tegração de posse movida pelo dono do terreno, o empresário Zizinho Novaes.

14 de Agosto de 2015 • 5O IMPACTO da Notícia

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Em Audiência Pública realiza-da no dia 06/08 na Casa de Leis do município de Cruzeiro-SP, os sócios da empresa Optmizar Carlos Reimer e Fábio Gavazzi apresentaram o Projeto Apogeu, que pretende alavancar em Cru-zeiro e região uma alternativa concreta de desenvolvimento sustentável, tirando proveito da vantagem logística oferecida pela localização entre as maiores capitais do país (Rio de Janeiro e São Paulo).

Também participaram da apre-sentação representantes de empresas que já são parceiras do Projeto. Thiago Brito falou pela Genoa, empresa paulistana especializada em logística, e a Nest Negócios Estratégicos, localizada em Guaratinguetá-SP, foi representada por seu diretor presidente, Arus Ranieri, e pelo diretor de gestão ambiental, Má-rio Vieira dos Santos.

Estiveram presentes o pre-sidente da Câmara Municipal de Cruzeiro, Diego Miranda (PSDB), e o vereador Carlos Alberto Ribeiro (PR). A secretária de Cultura do município, Ondina Cipolli Guerra, também participou da Audiência.

Segundo a explanação de Carlos Reimer, a ideia do Projeto é trazer o que há de moderno e contemporâneo no mundo, reto-mando agora no Século XXI a vantagem logística que originou a cidade, como entroncamento ferroviário que ligava os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Como explicou Fábio Gavazzi,

Projeto apresentado em Audiência Pública pretende criar plataforma de

desenvolvimento logístico em Cruzeiro

trata-se de um plano a longo prazo, que projeta para daqui a 20, 30 anos, Cruzeiro como uma cidade com uma economia forte e uma vocação bem definida.

Entre as vantagens da região listadas no Projeto, estão a capacidade ferroviária, a carac-terística de pólo cultural, a pro-ximidade das maiores capitais, portos, aeroportos e centros industriais e de consumo do país e a disponibilidade de mão de obra qualificada.

O Projeto já conta com dez parceiros, entre os quais as empresas já citadas, a ABOL (Associação Brasileira de Ope-radores Logísticos, que reúne as maiores empresas do ramo) e também a Câmara e a Prefeitura de Cruzeiro.

Carlos Reimer enfatiza que não se trata de uma ideia aven-tureira, mas sim de um estudo baseado em dados concretos, tendo como referência outros projetos de desenvolvimento e cidades que cresceram com base

na logística, como Anápolis-GO, Uberlândia-MG e Sorocaba-SP.

As estimativas são de criação de uma área de 2 km2 que deve concentrar cerca de 50 empresas ligadas a logística e transportes, gerando entre 1.500 e 2.000 empregos diretos e cerca de três vezes essa quantidade em empregos indiretos. A previsão é de que sejam investidos entre R$ 0,4 e 0,5 bilhão, em sua maior parte da iniciativa privada, e que as receitas anuais geradas sejam de cerca de R$ 80 milhões.

Após a apresentação, os empresários presentes fizeram diversas contribuições e ques-tionamentos, e ao encerrar o encontro o vereador Diego Mi-randa marcou para o dia 20/08 (quinta-feira) às 19h uma nova Audiência Pública, dessa vez para discutir as leis municipais de incentivo à indústria e o que precisa ser atualizado nelas para propiciar o crescimento local.

Coord. de Comunicação Social da Câmara Municipal de Cruzeiro-SP

OPINIÃO (Paulo Antônio de Carvalho - jornalista profissional)

Na segunda-feira, os vere-adores rejeitaram o projeto do prefeito Rafic Simão (PMDB) que estabelecia reajuste na tarifa de água com base nas faixas de consumo. De acordo com as alegações que alicerçaram a decisão da Câmara, os índices propostos elevariam a conta entre 15 a 50 por cento. Entre um índice e outro, a média seria de 20 por cento. Com a rejeição, a tarifa continuará a mesma de 2014.

O momento exige bom senso. Da mesma forma que os 20 por cento são incompatíveis com a realidade atual, o zero por cento também tem o mesmo peso. Caberia à Prefeitura e à Câmara o encontro do meio termo. Não pode a Prefeitura tentar enfiar goela abaixo dos vereadores o peso do desgaste quer o reajuste causaria. Remendar o projeto durante a votação não é função da Câmara, pois não é de direito do vereador propor emendas prevendo mudanças nos índices.

Por isso, antes de projetos dessa envergadura serem en-caminhados ao plenário, quem propõe e quem decide devem en-contrar saída lógica. Da mesma forma como os índices propostos pesam no bolso do contribuinte, a manutenção dos valores do

Meio termo é o melhor remédio

ano passado pesa na estrutura financeira do SAAE.

A solução precisa ser técnica, jamais calcada em interesses políticos. É por essa razão que a tarifa de água em Cruzeiro beira á defasagem dos 40 por cento, índice que se arrasta há décadas. Esse é o reflexo negativo do uso do SAAE como instrumento polí-tico. Para constatar a defasagem, basta simples levantamento dos anos em que a tarifa deixou de ser reajustada, geralmente em véspera ou em anos eleitorais.

A realidade, sempre ocultada pela classe política, é que o SAAE é uma empresa doente, vítima do câncer político. Aos poucos, essa doença avança. Não vai longe o tempo de o SAAE tornar-se inviável dentro do ponto de vista econômico. Há apenas um remédio. O SAAE necessita ser encarado e administrado como empresa pública pres-tadora de serviços, não como instrumento político.

Perto de completar 40 anos de vida, apenas em um governo - no de Paulo Scamilla - o SAAE foi encarado como empresa. Em 1984, Scamilla implantou a hidrometria, tornou o consumo racional e estruturou a autarquia. Com jeito e cara de empresa, o SAAE avançou, porém por pouco

tempo. Logo, a questão da água voltaria a ser usada como palan-que eleitoral.

Apesar da aparente riqueza, o SAAE está empobrecendo a cada ano. Seu faturamento não é o suficiente para novos investimentos, tampouco para assegurar linhas de crédito fi-nanceiro para nova adutora, nova estação de água e muito longe das necessárias estações de esgoto. O reflexo de tudo isso, já sentido agora, será ainda mais evidente nos próximos anos. O atual sistema de abastecimento de água ainda mantém o mesmo volume de 1986. Outro dado grave. Dentro de pouco tempo, Cruzeiro será a única cidade da região sem tratamento de esgoto.

Ainda haveria tempo de evitar que o paciente SAAE seja remo-vido para a UTI? Sim, mas não com a visão política altamente corrosiva que se mantém ao longo de trinta anos. Ao prefeito a ser eleito em 2016, caberá a tarefa de tornar o SAAE uma empresa de fato, pondo fim à jogatina política.

O Rio Paraíba do Sul está passando pela pior seca da his-tória, em 60 anos de medições os reservatórios nunca estive-ram tão vazios. Um rio estraté-gico, que pode levar mais água para a cidade de São Paulo. Mas essa escassez é apenas um de seus problemas. Muita sujeira, poluição e margens devastadas, foram o que a equipe da Rede Globo encontro durante uma série especial de matérias sobre o Paraíba do Sul, veiculada pelo SPTV. Em uma das edições a cidade de Cruzeiro foi destaque, com a falta do tratamento de esgoto.

Algumas medidas estão sen-do tomadas pelo Governo de São Paulo para acabar com a falta d’água na capital. Uma delas é a retirada de água da represa de Jaguari, na cidade de Igaratá, que faz parte da bacia do Rio Paraíba, para encher o sistema Cantareira. Acontece que com a estação seca ela acaba secando tam-bém, por isso o baixo nível de água. Esta bacia é importante para os estados de Minas, Rio e parte de São Paulo, no Vale do Paraíba. A idéia agora é colocar a grande São Paulo nesse meio para dividir a água. Mas além da quantidade, a qualidade da água também deve ser levada

em consideração. Durante a matéria veiculada

pela Globo de São Paulo, a equi-pe do SPTV esteve em Cruzeiro e mostrou a realidade de uma cidade que não faz nenhum tratamento de esgoto, jogando todo ele no Rio Paraíba. Eles analisaram que para resolver só esse problema a cidade precisa mais do que tem em todo o seu orçamento, e aguarda verbas do Governo Federal. A repórter, Bruna Vieira, conversou com munícipes, que estavam pró-ximos do córrego da Barrinha, e reclamara do mau cheiro e a falta de cuidado com o meio ambiente da cidade.

A falta de tratamento de es-goto é um dos problemas que a população de Cruzeiro enfrenta há anos e um dos principais

desafios da gestão publica a ser resolvido. É inaceitável que uma cidade com cerca de 80 mil habitantes, que vem se de-senvolvendo ao longo dos anos, ainda não tenha uma estação de tratamento de esgoto.

Em 2013 foi protocolado pelo SAAE, na Secretaria de Sane-amento e Recursos Hídricos de São Paulo, um projeto para a construção da tão esperada ETE – Estação de Tratamento de Esgoto, mas segundo o nosso contato com o setor adminis-trativo da autarquia, nenhum parecer ainda foi enviado por parte da secretaria. Aguardamos o empenho de nossos gestores na luta pelo meio ambiente de Cruzeiro, proporcionando a população de modo geral mais saúde e qualidade de vida.

Cruzeiro é destaque em matéria veiculada pela Rede Globo

Texto: Manoel Felipe

Uma listagem levantada por um advogado e disponível para pesquisa na Banca do Éwerson, na Praça 9 de Julho, aponta cerca de 1.500 cruzeirenses que ainda poderão ser ressarcidos das per-das da Caderneta de Poupança. Os valores resultam da manobra do governo federal, em 1989, quando da implantação do Plano Verão. Em vez de reajustar os ganhos em 42,72%, o governo aplicou índice de 20,36%.

A lista contendo os nomes de cruzeirenses é baseada nas infor-mações da extinta Nossa Caixa, incorporada pelo Banco do Brasil. Dentre os mais de 1.500 listados, há valores que ultrapassam os R$ 600 mil. A maioria varia entre R$

10 e R$ 100 mil. Há vários nomes de pessoas já falecidas, mas o di-reito é assegurado aos herdeiros.

De acordo com as informações do advogado responsável pela elaboração da listagem local, as ações deverão ser coletivas – gru-pos de no mínimo cinco pessoas – uma vez que o prazo para as ações individuais expiraram em dezembro de 2008. O prazo para as coletivas termina em janeiro de 2016. A pedido, o nome do advogado inteirado da questão não será divulgado. Ele justifica que a citação poderia induzir os interessados a lhe oferecer exclu-sividade nas ações. Todo advoga-do conhecer da matéria pode ser contratado pelos ex-poupadores.

Na Banca do Éwerson, além da listagem completa, os interes-sados poderão acessar valores e obter mais detalhes a respeito das ações.

O PLANOImplantado em 16 de janeiro

de 1989, no governo de José Sarney, o Plano Verão surgiu como mais uma das várias me-didas adotadas na tentativa de conter o avanço inflacionário. Na mesma data, a moeda brasileira mudou de Cruzado para Cruzado Novo. Os salários e preços foram congelados. Também houve al-teração no cálculo da Caderneta de Poupança com o fim da OTN (Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional).

Mais de 1.500 cruzeirenses ainda podem receber perdas na Poupança no Plano Verão

14 de Agosto de 2015• 6 O IMPACTO da Notícia

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O cruzeirense Cristiano Ma-chado, o Gui, fez sua "reintrée" na categoria profissional do circuito de 3 tambores, em Barra do Pirai - RJ, no último sábado. E não poderia ter sido melhor o rendimento do cavaleiro!

Montando a égua quarto de milha My Girl, Gui foi o primeiro colocado, fechando o circuito em 16''286, além der ter estabeleci-do o melhor tempo da pista na categoria.

Ao viajar para a cidade flumi-nense, o cruzeirense pretendia correr somente na categoria iniciante. Como se inscreveu na principal teve que abrir mão de realizar uma segunda prova, inclusive por impedimento da própria direção da competição. A intenção era apenas arriscar e aproveitar para ganhar experiên-cia, conforme revelou.

Recentemente, em Avaré-SP, participou do seu primeiro Campe-onato Nacional. Teve rendimento considerado muito bom para um amador sem qualquer experiên-

Gui Machado vence prova de tambores no Rio

cia de circuito oficial e presença de grande público, entretanto, tocou de leve no último tambor, derrubando-o. Continuou treinan-do com afinco e fazendo cursos, desenvolveu o equilíbrio e o resul-tado de Barra do Pirai mereceu ser comemorado entusiasticamente

pelos aficionados da modalidade, treinador, equipe do Rancho Tupã, familiares e amigos.

Cristiano Machado, de 37 anos, é empresário do setor de consultoria de informática, diretor da empresa Infinitysa e pratica a modalidade esportiva em 2014.

Após quatro anos fora dos gra-mados, o cruzeirense Breno vol-tou a atuar com a camisa do São Paulo FC na partida de domingo (09) contra o Corinthians. No ban-co de reservas há dois meses, o zagueiro entrou em campo aos 10 minutos do segundo tempo. Cro-nistas esportivos avaliaram como bom o desempenho do atleta no empate de 1 a 1. “Sempre achei que iria me reerguer”, afirmou Breno após o jogo. Na quarta--feira (12), na vitória do Tricolor (2x0) contra o Figueirense, Breno atuou como titular e voltou a ser elogiado.

Revelado nas equipes de base do Tricolor, Breno chegou a ser convocado para a seleção brasi-leira antes de trocar o São Paulo pelo Bayern de Monique. A última partida pelo clube alemão foi em abril de 2011. No ano seguinte, acusado de ter ateado fogo em sua própria casa, foi condenado a três anos e meio de prisão. Breno viu sua vida desmoronar. O futuro incerto pôs a carreira de jogador de futebol em risco.

Em dezembro de 2014, por bom comportamento, Breno foi liberado da prisão e logo retornou

Breno volta a jogar pelo São Paulo FC

ao Brasil para se reintegrar ao São Paulo. Foram oito meses de preparação até a volta oficial.

“Botei na minha cabeça que iria me dedicar a cada treino, a cada oportunidade que apare-cesse. Sempre pensei positivo, acreditando que daria a volta por

cima”, disse na entrevista após o clássico. “É uma emoção muito grande. Só eu, minha esposa e meus filhos sabemos o quanto foi difícil essa minha luta. Sempre achei que daria a volta por cima e me reerguer novamente. Está aí“, ressaltou Breno

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14 de Agosto de 2015 • 7O IMPACTO da Notícia

AGENDA DO SANNDRYNHO DJ■ 15/08- Cervejaria do Gordo - O Teatro Mágico (Lorena)■ 15/08 - Celeiro - Pagode Serta-nejo - Banda Dallas, Grupo Com-prazer (Resende)■ 15/08 - Aldeia Country Bar - Esquenta de Barretos - Giuliano Castro e André Vianna (Cruzeiro)■ 15/08 - Cenário - Banda Fly (Lorena)■ 16/08 - Educandário São Vi-

cente de Paulo - Pagode com churrasco - Roda de samba, Clayti-nho Bonfim, Tekate, Dj Anderson Soares (Cruzeiro)■ 22/08 - Quarto do Santo - Banda Pollo - 14 horas (Taubaté)■ 22/08 - Estação Penedo - Cone Crew, Mistura Carioca (Penedo)■ 06/9 - Big Show "A Poderosa" - Campo do Nacional - Vila Loyelo (Cruzeiro)

Por Wander Carvalho Bastos

WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas.

SP liderou ranking das exportações do agronegócio em junho

Cinco estados foram responsá-veis por cerca de 68% das expor-tações do agronegócio brasileiro em junho deste ano. Juntas, as vendas externas de São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais somaram US$ 6,16 bilhões. Os dados são do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (AgroStat).

Os quatro maiores exporta-dores alcançaram desempenho muito semelhante em termos de valor, já que cada um desses estados vendeu ao exterior entre US$ 1,5 bilhão (São Paulo) e US$ 1,22 bilhão (Rio Grande do Sul).

Na primeira posição, São Paulo foi responsável por embarques de US$ 1,5 bilhão em junho. O complexo sucroalcooleiro liderou as exportações do estado; o complexo soja ocupou a segunda posição nas exportações de SP; em seguida vieram os produtos florestais

Segundo maior exportador em valor, o Mato Grosso vendeu US$ 1,48 bilhão em junho para o mercado externo. O destaque foi o complexo soja; em segundo lugar, ficou o setor de carnes, US$ 120,52 milhões. O destaque foi a carne bovina, cujas vendas exter-nas atingiram US$ 102,98 milhões, seguida pela carne de frango, com US$ 15,28 milhões. Os embarques

de carne suína alcançaram US$ 1,12 milhão, e as demais carnes, miudezas e preparações, US$ 1,14 milhão. O setor de fibras e produtos têxteis ficou em terceiro lugar nas exportações de MT.

Em junho, o Paraná exportou US$ 1,31 bilhão em produtos do agronegócio. O complexo soja foi o principal setor exportador do estado. As carnes vieram em segundo lugar em valor exportado: US$ 257,29 milhões em junho. Deste total, quase 90% (US$ 231,40 milhões) foram de carne de frango. As vendas externas de carnes suína, peru e bovina al-cançaram, respectivamente, US$ 12,21 milhões, US$ 7,78 milhões e US$ 7,78 milhões. As demais carnes somaram US$ 1,94 milhão. Os produtos florestais foram o ter-ceiro principal setor exportador do agronegócio paranaense.

O Rio Grande do Sul foi res-ponsável por US$ 1,22 bilhão das exportações de junho. O complexo soja foi o principal setor. O setor de carnes ficou na segunda posição, com US$ 192,16 milhões, com destaque para a carne de frango, com embarques de US$ 120,81 milhões, seguida pela carne suína, com US$ 43,99 milhões, e carne bovina, com US$ 15,81 milhões. O estado exportou ainda US$ 5,27 milhões de carne de peru e US$ 5,82 milhões de demais carnes.

Na quinta posição do ranking de exportações dos estados, Minas Gerais participou com US$ 649,39 milhões. Em primeiro lugar ficou o café, em segundo, a soja, e por último ficaram as carnes, com o montante de US$ 79,37 milhões. O destaque foi da carne bovina, com US$ 36,85 milhões, seguido pela carne de frango, US$ 35,27 milhões, e pela carne de peru, US$ 4,99 milhões. A carne suína exportou US$ 1,39 milhão e as demais carnes, US$ 864,37 mil.

Fonte: Mapa, resumida e adaptada

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O marido chega em casa indig-nado e já vai contando para a esposa:— Encontrei aquele trouxa do segundo andar se gabando de ser o maior garanhão. Sabe o que ele me disse? Que já comeu todas as mulheres aqui do prédio, menos uma.E a esposa, prontamente, res-ponde:— Ah! Deve ser aquela nojenti-nha do sexto andar...

O filho já pensando no futuro conta para o pai:- Pai, quando eu crescer quero ser maquiador.O pai diz:- Maquiador você não vai ser, pois isso é profissão de gay.Durante um mês o filho então pensa muito e então diz para o pai:- Pai, quero ser cabeleireiro.- Não, filho, isso é profissão de gay.Seis meses depois ele novamente conta para o pai:- Pai, decidi que quero ser bailarino.- Não, meu filho, isso é profissão de gay.Moral: Eu agora estou com 30 anos, sou gay e não sei fazer merda nenhuma.

Dois políticos analisam uma proposta de nego-ciata em Brasília. São muito milhões em jogo. Um deles pergunta:— Quanto nos dariam por isso?— Num país sério, nos dariam uns quinze anos, eu acho.

A mulher vai a um curandeiro, com um grave problema de hemorroidas.— A senhora faz o seguinte — explica o curandeiro. — Pega um anel de ouro, esfrega numa lixa e passa o pozinho sobre as hemorroidas...— Mas isso vai me curar? — pergunta ela, cética.— Se vai curar eu não sei, mas seu fiofo vai ficar uma joia.

A representante do IBGE que fazia a contagem dos habitantes do interior e ao caipira, dono da casa:— Quantos filhos o senhor tem?— Quatorze moça, mas a patroa tá esperando mais um.— Quatorze? Admira-se a moça! Puxa, mas então a sua prole é grande, hein?E o caipira não sabendo o que é prole, responde:— Até que não é muito não, moça, mas tá sempre dura!

Histórias hilariantes de um chaveiro(histórias verídicas)

O Chaveiro é um profissional que, em boa parte dos casos, atua na intimidade das residên-cias, das empresas, em fim das pessoas que se lembram dele nos momentos de emergência. A responsabilidade da profissão é pesada e, acima de tudo, há regras a serem seguidas.

Não pode o Chaveiro, por exemplo, destrancar um veículo ou uma casa sem a certeza da propriedade. Caso contrário, corre o risco de ser processado. Dentro do contexto, o experien-te Chaveiro, dos mais requisi-tados, relata uma situação em que, tivesse sido levado pela presença de uma autoridade, certamente teria arrumado uma grande encrenca.

Certa noite, o Chaveiro foi chamado para destrancar a

porta de um apartamento no centro da cidade. Lá estavam o proprietário e Promotor de Justi-ça. A simples presença dos dois poderia assegurar ao Chaveiro total tranquilidade na execução do trabalho. Afinal, o dono do imóvel estava acompanhado de um homem da justiça.

Ao saber que o apartamento estava alugado, a experiência do Chaveiro o induziu a recusar o trabalho. Afinal, a locatária não estava presente e o dono do imóvel queria invadir o local ale-gando atraso no pagamento do aluguel. Mesmo nessa condição, mesmo na presença do dono e do promotor, o Chaveiro estava sob risco de cometer crime. Re-cusado o trabalho, o Chaveiro partiu para outro.

Na manhã do dia seguinte,

o Promotor de Justiça voltou a conversar com o Chaveiro, reconheceu o erro de sua parte e informou que o profissional poderia retornar ao apartamen-to, pois estava sob sua posse o mandato judicial. De volta ao local, o Chaveiro novamente teve que recusar abrir a porta antes que um Oficial de Justiça com-parecesse. Não bastava apenas o Promotor mostrar o documento.

Dias após o “arrombamento”, o Chaveiro ficou sabendo que a inquilina era filha de outro Promotor de Justiça, no Rio de Janeiro. Alívio por ter seguido as regras. Fosse lavado a des-cumprir as normas, influenciado por um Promotor, o Chaveiro se colocaria na mira do outro Promotor. Não custa seguir as regras de um bom profissional.

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14 de Agosto de 2015• 8 O IMPACTO da Notícia

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O REGE (Região Ecoparque Garganta do Embaú) programa para domingo (23), às 8 horas, mais um passeio pela trilha do Caminho do Ouro, na região do Grande Túnel, na Serra da Mantiqueira. O evento faz parte do projeto de pacotes turísticos e pedagógicos personalizados em que cada grupo pode escolher o seu de acordo com a disponi-bilidade.

Cada grupo de amigos deve ser composto de no mínimo quinze pessoas. Há pacotes para atletas, sedentários, idosos ou crianças. Todos os passeios são acompanhados por monitores. Estão inclusos nos pacotes com-pletos o transporte, a alimenta-ção, as camisetas e, obrigatoria-mente, o seguro e os monitores. Para a inscrição, o líder do grupo deve acessar contato pelo what 12 – 997390047 ou pelo email agendarege@gmail.com.

OPÇÕESA programação da REGE ofe-

rece, além das caminhadas ma-tinais, opções como a Trilha da Lua Cheia, passeios à noite, e o

Dia 23 tem aventura na trilha do Caminho do Ouro

Cross Jungle, aos domingos logo cedo, com práticas saudáveis de várias técnicas de bem estar.

A partir de setembro, a REGE oferecerá cursos de capacitação na área de Turismo Pedagógico de Aventura para a formação de monitores e certificação em primeiros socorros, condução de trilha, segurança e dinâmica com visitantes. Os cursos terão carga

de 8 horas, incluindo transporte, lanche, almoço, apostila e certi-ficado, ao custo de R$ 100,00. Alunos da ESC e da Facic con-tam com desconto de 50%.

Além dos cursos e das cami-nhas pelo Caminho do Ouro, a REGE também programa para setembro as aventuras do Mon-taumbike, com trilhas incríveis pelas matas da Mantiqueira.

Trilhos suspensos, túneis qua-se encobertos pelos arbustos, matagal, dormentes apodreci-dos, trechos invadidos. Esse é o retrato da maior parte dos 24 quilômetros do trecho paulista da Ferrovia The Minas And Rio, a Cruzeiro – Sul de Minas. No centro da cidade, o abandono da Estação Central e dos prédios anexos completa o quadro do descaso federal em relação a uma das ferrovias mais importan-tes da história brasileira.

Construída no início da déca-da de 1880, a The Minas And Rio foi preponderante como fator de integração social e econômica entre São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A localização tor-nou a ferrovia ponto estratégico durante a Revolução de 1932.

Por conta do interesse da indústria automobilística entre as décadas de 1970 e de 80, o próprio governo federal desesti-mulou o transporte ferroviário. No mapa das ferrovias desativadas,

a The Minas And Rio figura há mais de vinte anos. Apesar de algumas tentativas de implan-tação do Trem de Turismo (Cru-zeiro – Passa Quatro), a ferrovia deteriora com o passar do tempo.

Há trechos onde os trilhos estão suspensos ou encobertos

pelo deslizamento de encosta. Matagal e árvores invadem o leito e deixam até túneis escondidos, trilhos foram roubados, áreas invadidas e os dormentes estão corroídos. Segundo as estimati-vas mais otimistas, a recompor de todo o ramal, incluindo os prédios históricos, não custaria menos que R$ 15 milhões.

O levantamento fotográfico e o mapeamento da ferrovia, num trecho de 18 quilômetros, foram realizados por uma equipe do Batalhão de Engenharia do Exército, comandado por Luiz Roberto Cardoso Júnior e o diretor de Turismo da Prefeitura de Cruzeiro, Antônio Carlos Gon-çalves de Carvalho Júnior.

"Creio eu, que esta foi a mais detalhada expedição desde o fim do funcionamento dos trens. Os motivos são os de promover o turismo resgatando a historia e atrair investimentos melhorando a renda dos cidadãos", disse Antônio Júnior.

As marcas do tempo numa ferrovia abandonada

Arbustos quase fecham bocas de túneis

Queda de encosta deixa trrilhos suspensos

Militares e civis caminham pela ferroviaMatagal encobre maior parte do ramal

Tel.: (12) 3145-2709

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