CNBB Regional Sul 4 Maria, Mãe da Igreja!...família realizada e abençoada por Deus. Que a Sagrada...

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Em maio, participe do 3º Encontro Interdiocesano dos Grupos de Reflexão Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XII - nº 128 – Maio de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 3 Diocese de Blumenau Jornal da Maria, Mãe da Igreja! No exemplo de Maria, cumprimos também nós a missão de construir a Igreja de Cristo Modelo dos evangelizadores

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Em maio, participe do 3º Encontro Interdiocesano dos Grupos de Reflexão

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XII - nº 128 – Maio de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 3

Diocese de BlumenauJornal da

Maria, Mãe da Igreja!

No exemplo de Maria, cumprimos também nós

a missão de construir a Igreja de Cristo

Modelo dos evangelizadores

www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2012 . Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “Rezai e continuai a rezar para não ficardes entorpecidos” (Padre Pio)

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No ano em que a Diocese celebra a Missão na Família, nos alegra partilhar a graça do VII Encontro Mundial das Famílias com o Papa, em Milão, Itália, de 30 de maio a 3 de junho. O encontro é mais um SIM da Igreja que, fi el à sua vocação, diz ao mundo que a Família é um dom e uma bênção para nos ajudar a viver em plenitude.

Jesus , assumindo nossa humanidade, quis nascer e viver em família. De onde vêm, a não ser da família e do ambiente de Nazaré, as palavras de Jesus, as imagens, a sua capacidade de narrar, imaginar,

comparar, pregar na vida e com a vida? Nazaré é uma lição de vida para a família.

A família não gera, apenas, a vida física, mas torna-se capaz de preservar sua intimidade, a história de cada um, a cultura, a confiança na vida e a esperança. E quando faz circular os dons recebidos, quando sabe articular o ritmo do trabalho e da festa, o afeto e a caridade, o compromisso e a gratuidade, é sinal de que Deus ali está.

A família é chamada a reconhecer os dons do Criador e um modo concreto para recordá-los é a oração

De modo particular, o domingo deve ser tempo de encontro, de descanso e partilha, entre o casal e dele com os fi lhos. É o Dia do Senhor, tempo de oração, da Eucaristia e da abertura à comunidade e à caridade. Que nossas famílias tenham menos dispersão e mais encontro para o diálogo e partilha à mesa. Menos pressa e mais contato humano. Menos coisas a fazer e mais presença dos pais, mais gratuidade nas relações, mais valores que defendam a vida, formando uma família realizada e abençoada por Deus. Que a Sagrada Família de Nazaré nos ensine a lição da oração, do trabalho e da vida na presença do Senhor.

A família: o trabalho e a festa

Arti

go

Maria e o diálogo ecumênicoO perfi l mariano da IgrejaO Conc í l i o Ecumên ico

Vaticano II, cujo cinquentenário celebraremos ofi cialmente a partir de outubro, tratou de assuntos relevantes da vida e da missão da Igreja em nossos tempos. E na Constituição Dogmática sobre a Igreja, Lumen Gentium (a Luz dos Povos), incluiu um capítulo sobre “A bem-aventurada Virgem Maria no Mistério de Cristo e da Igreja”. Neste mês de maio, dedicado à Mãe de Jesus, cabe recordar os importantes ensinamentos que, a respeito dela, o Concílio achou por bem evidenciar.

“Já Santo Ambrósio ensinava que a Mãe de Deus é o tipo da Igreja na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo. No mistério da Igreja – pois também a Igreja é com razão chamada mãe e virgem - a Bem-aventurada Virgem Maria ocupa um lugar eminente e singular como modelo de virgem e de mãe”. Assim aquele capítulo da Lumen Gentium, em seu número 63, expressa o lugar de Maria na Igreja.

Dessa forma, a atividade

evangelizadora, desde a época apostólica, tem uma forma, um modelo a ser seguido. A obediência de Maria, pelo Espírito Santo, ao Pai, seu serviço de caridade, o perfeito discipulado de Jesus, a sua presença esperançosa debaixo da cruz, a oração perseverante, a união de alma com seu filho e Senhor, constituem-se elementos vitais do nascimento e crescimento da Igreja entre nós e no mundo.

Que as práticas de piedade marianas que caracterizam o mês de maio, quais sejam, o Rosário, a ladainha, os belos e numerosos hinos marianos, as datas que lembram a Mãe de Jesus e nossa, a cerimônia da coroação de Nossa Senhora, entre outras, nos façam crescer no amor à Igreja. E, amando esta Igreja, corpo místico do seu divino fi lho, nossas obras que a edificam se aperfeiçoem, tanto em número quanto mais em qualidade. Pois disse o Mestre e Senhor: “A minha mãe e os meus irmãos são todos os que ouvem e praticam a Palavra de Deus” (Lc 8,21).

Edito

rial

Dom

Jos

é

“O trabalho é um direito fundamental e um dom indispensável, mas também o descanso festivo”

à hora das refeições. Reunir-se para louvar a Deus e dar graças pelo alimento é um gesto simples e profundo, expressão da gratidão a Deus que sustenta seus filhos, dando-lhes a graça do amor e do pão cotidiano.

A família é lugar de chegada e de partida, de paz e de sonho, de ternura e de responsabilidade. O trabalho é um direito fundamental e um dom indispensável, mas também o descanso festivo. O homem e a mulher valem mais do que o seu trabalho. São feitos para a comunhão e o encontro. O trabalho não pode tornar a casa deserta, mas a família deve viver os tempos de trabalho em sintonia com os tempos de festa.

“É evidente o quanto Maria é fundamental para o diálogo ecumênico, uma vez recuperada a sua dimensão bíblica”“A Igreja, grande família dos cristãos,

Corpo místico de Cristo, a família mesma de Maria”. As palavras de Paulo VI na festa da Assunção de 1964 são signifi cativas para compreender a refl exão mariana no diálogo ecumênico, mostrando quais e quantos têm sido os passos na direção da construção da unidade visível da Igreja à luz de uma renovada atenção no confronto com a fi gura de Maria.

A celebração do Concílio Vaticano II e o pontifi cado de Paulo VI abriram novo tempo no diálogo ecumênico, no qual a figura de Maria foi submetida a uma releitura, com a recuperação do patrimônio de tradições comuns do primeiro milênio, da Patrística à liturgia e das chamadas leituras apócrifas. Esse tempo foi enriquecido por estudos, diálogos e encontros sob o pontificado de João Paulo II.

Desse tempo, foi importante o trabalho do Grupo de Dombes, que levou à publicação do documento ‘Maria no projeto de Deus e na comunhão dos santos’ (1998), no qual fica evidente o quanto Maria é fundamental para o diálogo ecumênico, tendo em conta as tradições com relação a ela, difundidas entre os que crêem.

Nos primeiros anos do pontificado de Bento XVI, a reflexão ecumênica sobre Maria prosseguiu, tanto que estão se multiplicando as publicações, entre as quais, ‘Mariologia ecumênica’, do padre servita Giancarlo Bruni. Ele organizou o estudo em cinco partes: as abordagens confessionais sobre Maria, os diálogos ecumênicos ofi ciais, os encontros não ofi ciais (sobretudo o Grupo de Dombes), a contribuição do ecumenismo italiano e as possíveis perspectivas ecumênicas da refl exão sobre Maria.

No plano dos diálogos ecumênicos, assistiu-se a uma estagnação, que não esteve relacionada a um desinteresse, mas a uma necessária parada para compreender as diversas posições teológicas e identifi car o que já une os cristãos na veneração de Maria. A experiência fez compreender que é no culto que temos a mais profunda convergência, quando damos graças a Deus pela mãe do Senhor, que se faz uma conosco na vasta comunidade de amor e oração, a comunhão dos santos.

Riccardo Burigana, Professor, doutor e diretor do Centro de Estudos para

o Ecumenismo, na Itália

DioceseMaio de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Devo fazer somente a vontade de Deus e, se lhe agrado, o restante não conta”

(Padre Pio)

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ENCONTRO

Participe do Interdiocesano dos Grupos de Refl exãoEvento ocorre dia 20 de maio, abordando a justiça e a profecia, no campo e na cidade

A Diocese de Blumenau está com os preparativos finais para a participação no 3º Encontro In-terdiocesano dos Grupos de Re-fl exão, que acontece em conjun-to com a Diocese de Joinville. O evento será no dia 20 de maio, na Arena, em Jaraguá do Sul, e tem como objetivo elaborar a caminhada e fortalecer a missão dos Grupos de Família e Refle-xão e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs).

Em Blumenau, a Diocese es-pera a participação de pelo me-nos quatro mil pessoas. “Vamos todos demonstrar, com a nossa presença, que amamos as nos-sas famílias, que amamos a Igre-ja”, convida o bispo Dom José Negri.

O padre José Norbey, coorde-nador diocesano dos Grupos de Reflexão, pede que todos se or-ganizem para participar. “Este é um evento de muita importância para a nossa Diocese”, afi rma. O Encontro Interdiocesano dos Gru-pos de Refl exão e CEBs, aconte-ce a cada dois anos e reúne duas ou três dioceses por proximida-de. Em sua terceira edição, tem como tema, “Justiça e Profecia no campo e na cidade” e o lema

Há três anos em Blumenau, o diácono Carlos Ronaldo Evangelista da Silva, 40 anos, será ordenado presbítero pelo bispo Dom José Negri, às 15 horas do dia 10 de junho, na Catedral São Paulo Apóstolo. Seu lema de ordenação será: “Deixando imediatamente o barco e o pai, eles o seguiram” (Mt 4,22). Natural da cidade de Canindé (CE), celebrará uma de suas primeiras missas em Fortaleza, no dia 23 de junho.

Desde que chegou a Blumenau, o diácono iniciou uma experiência de mútuo conhecimento com vistas à ordenação. Conviveu nos seminários de Florianópolis e Blumenau. Atualmente trabalha na Paróquia São José Operário. “Ali serei vigário paroquial, após a ordenação”, conta. Sua preparação para o sacramento da Ordem está sendo feita há alguns meses, com retiros junto ao clero, na vivência

pastoral junto às comunidades e no acompanhamento espiritual de casais catequistas. “Vivo este tempo com intenso desejo de ser considerado digno de tão grande ministério, pedindo ao Senhor que eu seja um presbítero segundo o seu Divino Coração”, complementa.

Em Blumenau, suas primeiras missas acontecerão nos dias 16 de junho (19 horas, na Paróquia Cristo Rei) e 17 de junho (10 horas, na Paróquia São José Operário). “Sou muito grato pela acolhida que sempre tive na Diocese de Blumenau, especialmente por Dom José, pelos padres, diáconos, lideranças e todo o povo de Deus. Desejo ser instrumento de comunhão e um padre dedicado ao serviço da evangelização, aonde for enviado em missão. Que Nossa Senhora de Lourdes me acompanhe e me guie nos passos de Jesus Sacerdote”.

Carlos Ronaldo Evangelista da Silva é formado em Filosofi a e Teologia em Belo Horizonte (MG) e sempre manifestou sua vontade de seguir a vocação para o sacerdócio. Filho de uma família católica ,foi ensinado a ser cristão desde a infância. “Meus pais deram o exemplo pela participação na Santa Missa diária, oração em família e catequese semanal”, explica.

O engajamento na liturgia iniciou logo após a Primeira Eucaristia, com a

participação no Grupo de Jovens. “Vivi minha adolescência e juventude com todas as luzes e sombras comuns ao ser humano. Tive a graça de contar com o acompanhamento de um pároco santo e muito empenhado na promoção vocacional. Assim, assumi meu compromisso com a comunidade”. Foi atuando na comunidade que o diácono pôde crescer e encontrar meios para discernir o chamado à vocação.

Diácono Carlos Ronaldo será ordenado em junho

Vocação

“Ide pelo mundo inteiro e anunciai a boa nova a toda criatura” (Mc 16,15).

No encontro os participantes poderão reavivar a fé e a espe-rança para que, unidos através dos grupos de família, possam contribuir para uma sociedade

cada vez melhor. O evento inicia às 8h30 e encerra às 17 horas, com a missa celebrada pelos bis-pos e padres das duas dioceses. Não haverá serviço de restauran-te no lugar, por isso, durante o horário de almoço, acontecerá a partilha.

“Deixando

imediatamente o

barco e o pai, eles

o seguiram”

(Mt 4,22)

“O maldito ‘eu’ o mantém apegado à Terra e o impede de voar para Jesus”(Padre Pio)

4 www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Joana D’ArcSANTO DO MÊS

Filha de campone-ses, nasceu n a c i d a d e de Lorena, França, em 1412. Cria-da em am-biente rural, aprendeu a p i e d a d e e o temor de Deus. Sua assinatura era uma cruz, pois era analfabeta. Aos treze anos, Deus a escolheu para experiências sobre-naturais. Apareciam-lhe o Arcanjo Miguel, as santas Catarina e Margarida, a fim de prepará-la para a missão divina.

A França era invadida por exércitos in-gleses, que queriam conquistar o trono da França e semeavam a ruína e destruição. Joana recebia mensagens angélicas exi-gindo que rechaçasse os usurpadores e reconquistasse a cidade de Orleans, a fi m de conseguir que Carlos VII fosse coroado como legítimo rei da França. Tinha 18 anos e esses ideais se tornavam claros e insis-tentes.

Conquistou a confi ança do rei, que reco-nheceu os sinais divinos em seus planos. Chefi ou militares e ofi ciais na batalha deci-siva contra os ingleses, mesmo sem nada conhecer de estratégia militar. Os soldados viam nela um ser angélico e a respeitavam. O Rei Carlos VII foi coroado e Joana, mes-mo desejando voltar para o campo, atendeu aos apelos para chefi ar o exército e recon-quistar Paris. Não teve o mesmo sucesso, foi ferida, presa e entregue às autoridades inglesas.

Humilhada e torturada, foi condenada como feiticeira e morta na fogueira, no dia 30 de maio de 1431, com 19 anos de idade, repetindo os nomes de Jesus e Maria. Anos mais tarde, o Papa Calisto III, atendendo ao pedido dos pais, anulou o processo de heresia e reconheceu as virtudes heroicas de Joana, incluindo os sinais de sua missão divina. Joana D’Arc foi proclamada mártir da pátria e da fé. A França proclamou fes-ta nacional o dia do seu martírio e a Igreja elevou-a às honras dos altares.

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CUBA

Em sua viagem ao México e Cuba, reali-zada em março, o Papa Bento XVI afi rma que não deixou de exortar a todos a crescerem na alegria de ser cristãos e pertencer à Igreja. “Exortei todos a confi ar na bondade de Deus que pode mudar a partir de dentro do cora-ção, as situações insuportáveis e obscuras, alentando igualmente a viver no empenho concreto de caminhar unidos para um futuro melhor”, adicionou, dizendo que, com esta vi-sita, quis abraçar ao continente inteiro, convi-dando a todos a viver juntos na esperança e no compromisso concreto de caminhar unidos para um futuro melhor.

Para Bento XVI uma das características desta visita foi a acolhida e sua estada em Cuba, “antes de tudo para sustentar a missão da Igreja Católica, empenhada em anunciar com alegria o Evangelho, apesar da pobreza de meios e as difi culdades ainda a serem su-peradas para que a religião possa desenvol-ver o próprio serviço espiritual e formativo no âmbito público da sociedade”.

O Santo Padre evidenciou as boas rela-ções existentes entre o Estado e a Santa Sé, encaminhadas “ao serviço da presença viva e construtiva da Igreja local”. “Também assegu-rei que o Papa leva no coração, as preocu-pações e as aspirações de todos os cubanos,

Os efeitos da visita de Bento XVI ao país

Alento aos corações de todos os cristãos e à sensibilização das autoridades e governo

especialmente, daqueles que sofrem pela li-mitação da liberdade”.

Padroeira

Um momento de grande intensidade espi-ritual foi a primeira Missa celebrada em terra cubana pelo quarto centenário do descobri-mento da imagem da Virgem da Caridade do Cobre, padroeira de Cuba. As milhares de pessoas que assistiram à missa foram, nas palavras de Bento XVI, sinal de uma Igreja que vem de situações não fáceis, mas com um testemunho vivaz de caridade e de pre-

sença ativa na vida do povo.“Aos católicos cubanos que, juntos a

toda população, esperam um futuro sempre melhor, dirigi o convite de dar um novo vi-gor à sua fé e a contribuir, com a coragem do perdão e da compreensão, a construção de uma sociedade aberta e renovada, onde exista sempre mais espaço para Deus, por-que quando Deus é descartado, o mundo se transforma em um lugar sem habitação para o homem”, disse o Papa.

Refl exos

Bento XVI manifestou seu apreço pelos passos dados pelas autoridades cubanas e destacou a necessidade de prosseguir por este caminho para a plena liberdade religio-sa. Uma das respostas à visita e à exortação do Pontífi ce foi a declaração do feriado, ainda que não defi nitivo, na Sexta-feira Santa deste ano, pelo governo cubano.

Um comunicado revelou que, momentos antes de sua partida, o presidente Raul Castro expressou ao Santo Padre a vontade de que a Sexta-feira Santa fosse celebrada, em caráter excepcional, em consideração à Sua Santidade.

Milhares de fiéis cubanos foram ouvir as palavras de fé e esperança de Bento XVI, em sua visita ao País, em março

Em consideração ao Papa, governo decreta feriado na Sexta-Feira Santa

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Catequese “Se quiser me encontrar, vá visitar Jesus Sacramentado; eu também estou sempre lá”

(Padre Pio)

5Maio de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

REFLEXÃOREFLEXÃO

Chamada a ser o Santuário da Vida e o lugar privilegiado para experimentar o amor, a família hoje vive as ameaças da sociedade infl uenciada pelo consumismo, relativismo, ateísmo, individua-lismo, utilitarismo, subjetivismo e hedonismo (cul-to ao prazer). O mundo hoje é plural, mas tam-bém fragmentado.

Tanto a família, quanto a catequese têm uma missão em comum: educar para o amor, trans-mitindo valores humanos e cristãos. Diante das ameaças do mundo capitalista, é preciso não per-der a esperança e abrir-se ao diálogo, revendo nossos métodos para educar os fi lhos.

O documento da conferência de Santo Do-mingo (cf. n. 214) apresenta a identidade e a mis-são da família através de quatro aspectos:

a) A missão da família é viver, crescer e aper-feiçoar-se como comunidade de pessoas chama-

Catequese eCatequese e

“À medida que a família cristã acolhe o Evangelho e amadurece na fé, torna-se comunidade evangelizadora” (João Paulo II)

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[+] DicasA Catequese

✗ Etimologicamente, significa “ fazer ecoar” . Um importante ministério da Igreja que nasce da Palavra.

✗ “ Processo de educação comunitária, permanente, progressiva, ordenada, orgânica e sistemática da fé” (CR 318).

✗ “ A missão catequética não se improvisa, nem fica ao sabor do imediatismo ou do gosto de uma pessoa” (DNC 319).

✗ “A finalidade definitiva da catequese é fazer com que alguém se ponha, não apenas em contato, mas em comunhão, em intimidade com Jesus Cristo” (CT 5).

O Catequista

✗ Aquele que assume um ministério em nome da comunidade.

✗ Um colaborador da Igreja mãe e mestra.✗ É porta-voz da comunidade✗ Educador instrutor da fé.✗ Mensageiro da Boa Nova.✗ Mistagogo.

A Igreja

✗ Catequese é ação da Igreja e projeto assumido pela comunidade.

✗ A catequese é obra de toda a Igreja e sua missão consiste em oferecer os fundamentos da fé e promover o amadurecimento integral na vida de cada cristão.

✗ A catequese é o coração da Igreja. É como o sangue nas veias. Ela é fundamental para a vida da comunidade cristã.

✗ O lugar da catequese é a comunidade eclesial.

A Família

✗ A catequese acompanha a nossa vida em todos os seus estágios.

✗ Os pais são os primeiros catequistas.✗ Na catequese, a família tem importância como:

Santuário da Vida, Berço da Vida, Igreja Doméstica, Célula da Sociedade.

✗ Para a família, a catequese tem importância como: testemunho dos pais através da participação na comunidade eclesial; vida de oração; compreender as fases e o processo de desenvolvimento da fé; diálogo e transparência; liberdade e responsabilidade.

✗ “É fundamental um trabalho integrado, de parceria, entre a catequese e as pastorais familiar, da criança, do menor e da juventude, entre outras” (DNC nº 298).Irmã Carmelita Tenfen, coordenadora diocesana de

catequese

das a testemunhar a unidade por toda a vida.b) Ser santuário e serva da vida, conservando

o direito à vida como a base de todos os direitos humanos. Nela deve-se transmitir e educar para os valores autenticamente humanos e cristãos.

c) Ser célula primeira e vital da sociedade. Por natureza e vocação, a família deve ser promotora do desenvolvimento, protagonista de uma nova cultura que valorize a família.

d) Ser ‘Igreja doméstica’ que acolhe, vive, ce-lebra e anuncia a Palavra de Deus. Lugar privile-giado para fazer catequese, aprofundando e dan-do razões para a fé, na vivência do discipulado de Jesus Cristo.

Linha pastoral para a família

A conferência de Santo Domingo propôs como uma das linhas pastorais para a família: “Fortalecer a vida da igreja e da sociedade a partir da família. Enriquecê-la a partir da cate-quese familiar, a oração no lar, a Eucaristia, a participação no Sacramento da reconciliação e o conhecimento da Palavra de Deus, para ser fermento na Igreja e na sociedade” (Santo Do-

famíliafamília

mingo, nº 225).A catequese precisa conhecer algumas

pistas de ação para ajudar a família a encon-trar a sua missão:

✗ Conhecer as diversas situações e a reali-dade de cada catequizando.

✗ Conscientizar as famílias para a participa-ção mais ativa na Igreja, como incentivo e teste-munho para os seus fi lhos que estão caminhan-do na catequese.

✗ Por meio de ações conjuntas com a Pasto-ral Familiar, oferecer esclarecimentos e possibili-dades de regularização às famílias em situações irregulares.

✗ Acolher a todos, sem distinção, indepen-dente de suas opções.

✗ Oferecer às famílias em difi culdade, apoio e orientação, no diálogo.

✗ Distinguir com perspicácia as famílias que procuram a Igreja não muito bem intencionadas, querendo dar um jeitinho para receber os sacra-mentos sem a devida preparação.

Catequese: processo de educação comunitária, permanente, progressiva, ordenada, orgânica e sistemática da fé

6 www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “Um dia você verá surgir o infalível triunfo da justiça divina sobre a injustiça humana”

(Padre Pio)

SEMANA DE ORAÇÃO

Você está convidado a participar conosco!

Em todo o Estado, assim como no nosso País, adiantam-se os pre-parativos para a celebração da Se-mana de Oração pela Unidade dos Cristãos, agendada para os dias 20 a 27 de maio. Sob o tema-lema “To-dos seremos transformados pela vitória de Nosso Senhor Jesus Cris-to” (1Cor 15,51-58), muitas igrejas e confi ssões religiosas se reunirão em oração, para reavivar o pedido de Jesus ao Pai: “Que todos sejam um” (Jo 17,21).

Em Santa Catarina, o Conselho de Igrejas para Estudo e Reflexão (CIER) anima e organiza o evento. Em carta dirigida às comunidades religiosas do Estado, o presidente e o vice-presidente do Conselho, res-pectivamente, pastor sinodal Inácio Lemke e bispo dom Oneres Marchio-ri fazem votos de que no espírito da busca pela unidade, realizemos com muita fé e dedicação esta Semana de Oração pela Unidade dos Cris-tãos.

Em Blumenau

Em reunião no dia 23 de março, o Núcleo Ecumênico de Blumenau, através da sua diretoria, tratou da ce-lebração de abertura da Semana da Unidade. Um roteiro de orações, can-tos e salmos está sendo preparado. A data e o local estão definidos: dia 16 de maio, quarta-feira, às 19h30, na Catedral São Paulo Apóstolo, no Centro de Blumenau.

A pregação está a cargo do pas-tor Carlos Kracke, recém-instalado na Comunidade Bom Pastor, pertencen-te à Igreja Evangélica Luterana do Brasil, com sede no Bairro Itoupava

Rumo ao Mutirão Ecumênico 2013

Uma equipe composta por autorida-des pastorais, com representantes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Distrito Federal e do Paraná, reuniu-se em Curi-tiba, no fi nal do mês de março, para dis-cutir a realização do Mutirão Ecumênico – Sulão VII. Na ocasião, fi cou determina-da a data do evento para os dias 18 a 20 de outubro de 2013, em Curitiba. A última edição foi em 2011, na cidade de São Le-opoldo (RS).

Com a temática “Juventude: tolerân-cia e solidariedade num mundo pluralis-ta”, o Sulão VII pretende fortalecer ações comuns, através da convivência e da celebração, incentivando a participação da juventude, além de construir espaços locais e regionais de encontro, visando envolver e angariar novos agentes ecu-mênicos.

Com o encontro também é possível celebrar, conviver, trocar experiências e aprofundar a compreensão do ecumenis-mo, animando os participantes a continu-ar a caminhada ecumênica dentro e fora do espaço eclesial.

Para a organização do evento no Paraná, agentes ecumênicos estão reunindo-se, desde 2011, ponderando as responsabilidades e implicações para a realização de um encontro de tamanhas proporções.

SulãoO evento tem este nome por ser um

encontro destinado a agentes do ecume-nismo de estados do sul do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Para-ná) com a participação, também, de São Paulo. O Mutirão é realizado a cada dois anos, alternando o anfi trião.

Norte. O pastor s inoda l B reno Carlos Wilrich ga-rantiu presença na celebração e o bispo dom José Negri, em virtude de compromissos assumidos an-teriormente, não estará presente, sendo represen-tado pelo padre João Bachmann, vigário geral da Diocese de Blu-menau.

Celebração

O dia a dia dos blumenauenses e moradores da região dos Vales tem a marca do ecumenismo na convi-vência respeitosa e tolerante entre

a s d i v e r s a s confissões re-l ig iosas . No transporte públ ico, nos ambientes de trabalho, nas escolas, nas comemora-ções de datas cívicas, nossos cidadãos estão lado a lado, in-dependente de suas convic-ções de fé.

Os historia-dores consta-tam a estreita

colaboração, notadamente entre lu-teranos e católicos, aqui presentes desde o início da colonização. Pa-rece notório que esta preciosa tradi-ção vai percorrendo cada tempo que

vivenciamos nesta terra. Reunir-se para celebrar esta for-

ça de coesão social da nossa gente é indiscutivelmente importante. Nes-sa santa congregação, louvamos Deus e Pai pela fraternidade prati-cada. Ao mesmo tempo, na místi-ca cristã, acreditamos na presença luminosa do Senhor e Salvador Je-sus: onde dois ou mais se reúnem no Seu nome e, por isso, deduzimos que seja Ele, através do seu Espíri-to, que aprofunda nossa união e nos faz caminhar na busca da unidade visível e plena.

Pois, o mundo crerá quando di-visar a unidade entre pessoas e grupos, mesmo se ainda incipientes nesse processo de verdadeira con-versão. “Para que o mundo creia” (Jo 17,21), acrescenta o apóstolo e evangelista João, logo após trans-mitir a oração de Jesus “Que todos sejam um”.

Esperamos você

As lideranças das Igrejas estão sendo convocadas para esta noite da unidade. Os ministros ordenados participarão com seus paramentos litúrgicos. Realizaremos uma coleta monetária, para que o trabalho pela unidade de nossas Igrejas possa prosseguir e se renovar. É indis-pensável que os fiéis das diversas Igrejas se sensibilizem da necessi-dade de participar. Afi nal, um corpo completo, inteiro, é feito de cabeça e membros. Assim é o “Corpo de Cris-to”, a sua Igreja. É o apóstolo Paulo quem nos declara a respeito da co-munidade eclesial: “Vós sois o corpo de Cristo” (Cf. 1Cor 12,12-27).

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(Padre Pio)

CELEBRAÇÃO

No ano em que é celebrada a família, foi desenvolvida, no dia 1º de abril, Do-mingo de Ramos, a 2ª edição da Jornada Diocesana da Juventude, com o tema “O jovem na Família”. O evento contou com a presença de 550 jovens, acolhidos e direcionados para uma diversidade de ofi -cinas e workshops na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau.

Durante a Jornada, os jovens pude-ram entender um pouco mais sobre a diversidade de assuntos que envolvem

as relações familiares, através das ofi ci-nas sobre família e redes sociais; família e alcoolismo; família e afetividade; famí-lia e segunda união; família e vocação; família e crise matrimonial; família e consumismo e família e saúde. Na oca-sião duas bandas amimaram os jovens que puderam, também, desfrutar de um delicioso cachorro quente acompanha-do de refrigerante, servidos no local. O evento se encerrou com o momento de Adoração ao Santíssimo.

O ponto culminante aconteceu com a missa presidida pelo bispo Dom José, que aproximou os jovens da Igreja. O fato de eles poderem sentar no chão, nos degraus, ao redor do altar, os dei-xou em perfeita acolhida e tranquilida-de. A mensagem de carinho e atenção dedicada pelo bispo incentivou muitos jovens a doarem ainda mais sua vida por Cristo e sua missão. Todos os par-ticipantes receberam o Evangelho du-rante a missa, marcando a jornada com

a Palavra de Deus inserida na vida dos jovens.

Ao fi nal, Dom José anunciou a aber-tura oficial da Jornada Mundial da Ju-ventude Rio 2013. Com isso dá-se início aos trabalhos para a chegada da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora a Blu-menau, nos dias 16 a 19 de janeiro de 2013. Os dois símbolos estão visitando as dioceses brasileiras e fi carão um dia na Catedral e outro no Santuário de Na-vegantes.

Workshops marcam a 2º Jornada Diocesana da Juventude

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Evento reuniu diversos grupos em torno do tema “O jovem na família”, no Domingo de Ramos

Missa celebrada por Dom José marcou a segunda edição da Jornada Diocesana da Juventude

O Setor da Juventude de Blu-menau tem como objetivo reunir os jovens de diversos grupos em torno da celebração, convivência e estudo de temas, para propiciar a troca de informações e experi-ências. De acordo com o asses-sor, padre Roberto Carlos Cattoni, o Setor Juventude cresce, não só a partir da compreensão que os jovens têm do seu papel na Igre-ja e na sociedade, mas também, quando entendem que o setor oportuniza estes momentos co-muns, em torno de um tema e do nosso pastor Dom José. “Quando o jovem é protagonista de sua história, ele valoriza e faz aconte-cer”, enfatiza.

Setor da Juventude

[+] Agenda

✗ 10 de maio: dom José e padre Cattoni estarão em Florianópolis para reunião com bispos e padres, sobre a JMJ Rio 2013 e do evento Bote Fé, em Florianópolis

✗ 16 de junho: festa junina do Setor Juventude, às 19 horas, na Catedral

✗ 8 de julho: reunião preparatória, às 15 horas, na Catedral, com o padre Cattoni, Dom José, coordenadores dos grupos e dos movimentos juvenis

Especial8 9

Contexto histórico de uma surpreendente refl exão de fé e de vida

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Em Roma, na proximidade do Natal de 1987, a Igreja vivia com intensidade um Ano Maria-no, em preparação à comemo-ração do Grande Jubileu do Ano

2000. O Sínodo Mundial dos Bispos havia terminado, recentemente, em outubro e abordou o tema da identidade e da mis-são dos leigos na Igreja e no mundo.

Na proximidade da solenidade do Natal, todos os anos, em Roma, é costu-meiro o encontro do Papa com todos os cardeais, arcebispos, bispos, padres, reli-giosos e religiosas, funcionários da sede internacional da Igreja Católica, também chamada Cúria Romana. Nessa ocasião, o Papa ouve a saudação natalina que lhe é dirigida pelo Cardeal Decano, o mais idoso de Roma.

Em seguida, diante de tão seleta pla-teia, o Sucessor de Pedro faz um dis-curso alusivo à caminhada da Igreja, destacando acontecimentos e projetos evangelizadores que mais lhe estão no coração. Nesse contexto litúrgico-espiritu-al, o então Papa João Paulo II surpreen-deu seus ouvintes e a Igreja, ao assumir um tema novo a partir do Ano Mariano: evocou em profundidade o perfi l mariano da Igreja, contrapondo-o, complementar-mente, ao perfi l petrino ou apostólico.

Mais do que oportuno, é proveitoso para nossos leitores da Diocese de Blu-menau, neste mês de maio, dedicado à Mãe de Jesus, apresentarmos esse ver-dadeiro ensinamento do saudoso e santo papa polonês.

Discurso de João Paulo II

Inspiração conciliar

Agradeço ao Cardeal Decano as pa-lavras de bons votos, com as quais inter-pretou os sentimentos de cada um de vós neste tradicional e sempre caro encontro pré-natalino. Elas atraíram muito a nossa atenção sobre o particular significado de que a anual ocasião se reveste, com efeito, encontramos-nos na vigília do Natal do Ano Mariano.

Se todos os anos os nossos corações trepidam na espera daquele que nasce em Belém, do seio imaculado de Maria e nos desejamos, mutuamente, de viver adequa-damente este evento central da história, acolhendo em nós o Verbo Encarnado, nes-te Ano Mariano o nosso encontro se reveste de um caráter particular e dá uma marca específi ca à nossa refl exão natalina. O Ano Mariano, de fato, nos prepara para ir ao en-contro de Cristo, neste Advento do Terceiro Milênio, a reviver o mistério da sua encarna-

ção, seguindo Maria que nos precede neste caminho de fé. Ela foi a primeira ministra do Verbo.

Como membros da Cúria Romana, es-tamos conscientes de servir o Mistério da Encarnação, do qual toma início a Igreja como corpo. Em Maria, disse Santo Agos-tinho, “o unigênito Filho de Deus dignou-se assumir a natureza humana, para unir à sua cabeça imaculada a imaculada Igreja”.

Nasce de Maria o Cristo Cabeça, ao qual, desde aquele tempo, está indissolu-velmente unido à Igreja, seu corpo. Nasce o “Cristus Totus”, o Cristo Todo. E nós, que somos os servidores, os ministros deste místico corpo, nutridos cotidianamente com o corpo eucarístico de Jesus, manifestamos neste ano a alegria mais profunda pela pre-sença particular da Mãe de Deus no Misté-rio de Cristo e da Igreja, na qual sabemos que estamos profundamente inseridos.

Como bem sabemos, o Vatica-no II realizou uma grande síntese

entre a mariologia e a eclesiologia. O Ano Mariano segue a mesma sín-

tese e a inspiração conciliar para que a Igreja se renove em todos os lugares mediante a presença da Mãe de Deus que, como ensinavam os padres, é mo-

delo da Igreja. O Concilio deu uma interpreta-

ção luminosa desta presença da Virgem no plano divino da salva-

Graça divinaEste perfi l mariano é fundamental e caracterizante para

a Igreja, tanto quanto o perfi l apostólico e petrino, ao qual está profundamente unido. Também sobre este aspecto da Igreja, Maria precede o Povo de Deus peregrino.

Maria é aquela que, predestinada para ser a Mãe do Verbo, viveu continua e totalmente na esfera da graça divi-na, sob a sua infl uência vivifi cante. Foi espelho e transpa-rência da vida do próprio Deus. Imaculada, cheia de graça, preparada por Deus para a Encarnação do Verbo, se encon-trou sob a ação ininterrupta do Espírito Santo. Foi o “Sim” , o “Fiat” por excelência ao que a havia escolhido “antes da criação do mundo” (Ef 1,4). E o foi pela docilidade, na humil-dade, na correspondência aos mínimos acenos da justiça, tornada pela plena conformidade com a vontade de Deus. “Quem faz a vontade de Deus é minha mãe” (cf. Mt 3,35). A maternidade divina, privilégio único e sublime da sempre Virgem, deve ser vista nesta perspectiva, como coroamento da fi delidade de Maria pela Graça.

A dimensão mariana da Igreja emerge da semelhan-ça das tarefas em relação ao Cristo total. Nessa se aplica de modo particular a palavra de Je-sus como “aquele que cumpre a vontade de Deus é meu irmão, irmã, mãe” (cf. Mt 3,35). Também a Igreja, como Maria, vive na graça, na submissão ao Espírito Santo. À sua luz interpreta os sinais e as necessidades dos tempos e avança no caminho da fé, em plena docilidade à voz do Espírito.

Neste sentido, a dimensão mariana da Igreja antecede à petrina, embora lhe esteja muito estreitamente unida e com-plementar. Maria, a Imaculada, precede qualquer outra coisa e, obviamente, o próprio Pedro e os apóstolos. Não só porque Pedro e os apóstolos, vindos da massa do gênero humano que nasce sob o pecado, fazem parte da Igreja “santa que vem dos pecadores”, mas também porque o seu tríplice múnus não busca outra coisa senão formar a Igreja naquele ideal de santidade, que já está formado e fi gurado em Maria.

Como bem disse um teólogo contemporâneo, “Maria é rainha dos apóstolos, sem pretender para si os poderes dos apóstolos. Ela tem outra coisa e ainda mais” (H. U. von Bal-thasar). Revela-se, a partir deste ponto de vista, a presença de Maria no Cenáculo, onde ela assiste Pedro e os outros apóstolos, rezando com eles e por eles, na espera do Es-pírito Santo.

Este vínculo entre os dois perfi s da Igreja - o mariano e o petrino - é muito estreito, profundo e complementar, embora sendo o primeiro anterior tanto no desígnio de Deus quanto para cada vocação eclesial.

Em tal luz vive e deve viver a Cúria Romana. Devemos viver todos nós. Certamente a Cúria se encontra direta-mente ligada ao perfi l petrino, a serviço do qual é destinada por fi sionomia, constituição e missão. A Cúria serve a Igre-ja como Corpo e está colocada, se pode dizer, no vértice. Oferece a sua colaboração ao Sucessor de Pedro nos seus

serviços a cada uma das igrejas locais. E, portanto, nesta atividade, isto é, aquilo que é mais necessário e indispen-sável é conservar e valorizar a dimensão mariana do seu serviço a Pedro.

Maria precede todos nós, porque servimos o Mistério do Verbo Encarnado, como precede a Igreja inteira pela qual vivemos. Que ela nos ajude a descobrir sempre melhor e a viver sempre mais autenticamente esta riqueza que para nós é vital, decisiva. Ela nos ajude a inserir-nos conscien-temente nesta simbiose entre a dimensão mariana e a apostólico-petrina, da qual a Igreja quotidianamente extrai orientação e sustento. A atenção a Maria e a seus exemplos traga um algo mais de amor, de ternura, de docilidade à voz do Espírito Santo, para que se enriqueça interiormente a de-dicação de cada um ao serviço do ministério de Pedro.

À luz da ideia-guia do Ano Mariano, que continua o ensi-namento do Vaticano II, ao apresentar Maria como guia do Povo de Deus peregrino no seu caminho de fé, gostaria de

ater-me a alguns fatos salientes do ano que termina: o sínodo dos Bispos, as numerosas beatifi cações

e canonizações e a visita do Patriarca ecu-mênico Dimitrios I de Constantinopla.

Sobretudo a sessão do Sínodo, a dois meses do término dos trabalhos, vemos mais claramente que, das in-tervenções e dos trabalhos dos pa-dres emergiu a imagem global da Igreja. Como ela vive, trabalha, reza, sofre, luta e segue Cristo. O Sínodo ofereceu efetivamente a imagem des-

te povo peregrino sobre a terra e, por-tanto, daquela porção do povo de Deus

que é o laicato, na característica da sua esfera específi ca.Nesta peregrinação é, ainda, sempre a Mãe

que precede os fi lhos no seu empenho de “procurar o reino de Deus tratando das coisas temporais e ordenando-as segundo Deus no espírito das bem-aventuranças”. Esta presença mariana na missão dos leigos, no caminho de fé, é a linha que defi ne lucidamente aquele grande evento.

À medida que aumenta a distância do Sínodo do pas-sado outubro, mais se constata o resultado positivo, não só por ter reafi rmado o ensinamento dos grandes documentos do Vaticano II, mas também pelo acento posto sobre a ecle-siologia de comunhão como contexto necessário para situar o desenvolvimento do laicato na Igreja para a salvação do mundo.

A tal conquista colaboraram eficazmente os próprios leigos. Seja porque cada um dos padres sinodais represen-tava a sua voz, seja porque homens e mulheres fizeram intervenções importantes, mediante a sua representação destacada e qualifi cada no Sínodo, falando nas assembleias plenárias e colaborando nos grupos. Resultou, assim, um quadro verdadeiramente universal das diversas realidades que constituem a verdadeira imagem de Igreja. Como para os Sínodos precedentes, será meu dever seguir as indica-ções emergidas naqueles inesquecíveis dias.

ção. Exatamente porque é instrumento privilegiado da encarnação do Verbo na natureza humana e da sua vinda em meio a nós, Maria está intimamen-te associada com a Igreja. Como já ensinava Santo Ambrósio, a Mãe de Deus é figura da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo.

Desenvolvendo este pensamen-to, escrevi na Encíclica Redemptoris Mater que a realidade da Encarnação

encontra quase um pro-longamento no mistério da Igreja corpo de Cristo. E não se pode pensar na mesma realidade da encarnação sem se referir a Maria, Mãe do Verbo Encarnado.

Maria unida a Cristo, Maria unida à Igreja. E a Igreja, unida a Maria, en-contra nela a imagem mais alta e per-feita da sua específi ca missão, que é, ao mesmo tempo, virginal e materna. Os padres e mestres da Igreja antiga

sublinharam este duplo aspecto. Tam-bém Santo Agostinho diz, maravilho-samente: “aqui está a específica pri-meira forma do fi lho do homem, o fi lho de Maria, o esposo da Igreja, que re-dimiu igualmente sua mãe, pois a fez para nós mãe e a conservou virgem”.

A Virgem Maria é arquétipo da

Igreja por causa da materni-dade divina e, como Maria, a Igreja

deve e quer ser mãe e virgem. A Igre-ja vive deste autêntico perfi l mariano, desta dimensão mariana que o Concí-lio, recorrendo às vozes da patrística e da teologia, oriental e ocidental, sinte-tizou: “contemplando a arcana santi-dade dela e imitando a sua caridade, cumprindo fi elmente a vontade do Pai,

por meio da palavra de Deus acolhi-da com fidelidade, a Igreja se torna também mãe, pois a pregação e o batismo geram para uma vida nova e imortal, os fi lhos, concebidos por obra do Espírito Santo e nascidos de Deus. Ela, portanto, é virgem porque guarda íntegra e pura a fé dada pelo Esposo, e pela imitação da Mãe do Senhor, com a força do Espírito Santo, conser-va virginalmente íntegra a fé, sólida a esperança, sincera a caridade”.

MÃE

www.dioceseblumenau.org.br Maio 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

Um roteiro para os grupos de refl exão

DESAFIO

“Os talentos de que fala o Evangelho são os cinco sentidos, a inteligência e a vontade. Quem tem mais talentos tem maior

dever de usá-los para o bem dos outros”(Padre Pio)

RESPOSTAS DO TESTE ANTERIOR

1 – Quem foi a mulher do Rei Acab?a) Martab) Miriãc) Jezabel

2 – Como se chamou o israelita que desobedeceu a Deus durante a batalha de Jericó?a) Acãb) Josuéc) Raab

3 – Abraão e Sara tinham que idades quando nasceu Isaac (respectivamente)?a) 80 e 100 anos

b) 90 e 100 anos c) 100 e 90 anos

4 – Qual era o parentesco entre Isaac e Rebeca?a) Primos b) Irmãos c) Não eram parentes

5 – Por quantas moedas José, fi lho de Jacó, foi vendido como escravo?a) 10 siclos de prata b) 20 siclos de prata c) 30 siclos de prata

6 – Qual era a cidade onde o Profeta Elias

ajudou uma viúva?a) Sidom b) Quiriate-Jearim c) Sarepta

7 – Qual Simão carregou a cruz por Jesus Cristo?a) Simão de Cirene b) Simão Pedro c) Simão, o irmão de Jesus

8 – Turim era:a) Uma cidade b) Uma pedra preciosa c) Um instrumento musical

9 – Que profeta

escreveu o penúltimo livro do Velho Testamento?a) Zacarias, fi lho de Jeoiada b) Zacarias, fi lho de Baraquias c) Zacarias, Rei de Israel

10 – Quantos quilos de perfume Nicodemos levou para ungir o corpo de Jesus, antes de sepultá-lo?a) 30 quilos b) 20 quilosc) 10 quilos

Veja se você consegue acertar as questões abaixo sobre os livros sagrados. Responda o teste bíblico e envie até o dia 20 de maio para o e-mail

[email protected] ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de Blumenau, aos cuida-dos do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro,

955 / Blumenau-SC / CEP 89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço. Se acertar to-das as questões você concorre a uma Bíblia.

No mês de abril, a leitora Nilce de Andrade Freitas Carvalho, moradora do Bairro Itoupava Norte, em Blu-menau, venceu o nosso desafi o bíblico e ganhou seu presente. Parabéns! Veja as respostas corretas.

Veja como estão seus conhecimentos bíblicosRenovamos o desafi o, quanto aos detalhes da Palavra de Deus escrita no Livro Sagrado

RECORDANDO

A Campanha da Fraternidade e o Ano Vocacional foram evidenciados pelo Jornal da Diocese de Blume-nau, em sua edição de março de 2003. Com o tema “Fraternidade e as Pessoas Idosas” e o lema “Vida, dignidade e esperança”, a Igreja no Brasil chamava a atenção para a ne-cessidade de ir ao encontro de uma crescente parcela da população na fase do envelhecimento.

Surpreendeu a informação de que mais de 15 milhões de brasilei-

ros, isto é, 8,6% da população, estava naquela faixa etária. E anunciava-se a previsão de que, em 2023, esse percentual atingirá 15% (cf. Texto Base da Campanha da Fraternidade de 1983). E ainda mais: “segundo o Instituto de Pesquisa Econô-mica Aplicada (Ipea),

o envelhecimento da população se coloca como um fenômeno mundial”, dizia o mesmo texto.

A matéria do Jornal de março de 2003 destacava a importância e a

urgência de valorizar-mos iniciativas pasto-rais, políticas públicas, atividades paroquiais e diocesanas que res-pondam a esse clamor de nossos idosos, das nossas famílias e da sociedade.

Não menos oportu-na e importante era a proposta da Conferen-cia Nacional dos Bispos

QUAL A RESPOSTA CERTA?

1. Em que ano foi impressa a primeira Bíblia completa?

1555

2. De quantos livros se compõe o Antigo Testamento de uma Bíblia católica?

46

3. Como se chamam os livros do Antigo Testamento das Bíblias católicas que não se encontram nas Bíblicas judaicas e

protestantes? Deuterocanônicos

4. Como se denominam os escritos aparentados com os livros bíblicos mas que não foram reconhecidos como inspirados?

Apócrifos

5. Que qualifi cativo se dá aos escritos reconhecidos como inspirados por Deus e que servem como regra de fé?

Canônicos

pdns

npc

Aproveitamos o mês de maio, quando ocorre o En-contro Interdiocesano dos Grupos de Reflexão, para apresentar a obra do Frei Pascoal Fusinato. No livro “Rezar o Evangelho”, o au-tor procura ajudar o leitor, através do método da “leitu-ra orante”, a fazer da Pala-vra de Deus, um momento de encontro com o próprio Cristo que nos fala pela sua Palavra. O livro é prefaciado pelo bispo diocesano, Dom José Negri e foi lançado em janeiro deste ano.

DICA DE LEITURADICA DE LEITURA

do Brasil, para que 2003 fosse um Ano Vocacional. Sob o tema “Batismo, fonte de todas as vocações” e o lema “Avan-cem para águas mais profundas (Lc 5,4)”, projetava-se: “considerando a di-mensão vocacional da Igreja, isso sig-nifi ca estruturar o Serviço de Animação Vocacional em todas as dioceses e paróquias. Por meio dele será possível realizar na comunidade eclesial uma refl exão mais atenta sobre os valores essenciais da vida, cuja síntese deci-siva está na resposta que cada um é chamado a dar ao chamado de Deus, especialmente quando Ele pede a total doação de si mesmo e das pró-prias forças à causa do Reino” (NMI, 46).

Pessoas idosas e vocações

11Maio de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

Direção Geral:

Dom José Negri PIME

Diretor Geral:

Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:

Pe Almir Negherbon

Textos e edição:

New Age Comunicação(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:

Marli Rudnik (DRT 484) [email protected]

Fotografi as:

Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação

Revisão:

Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:

Jornal de Santa Catarina

Tiragem:

20 mil

Periodicidade:

Mensal

Distribuição gratuita

Correspondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro,

955 - Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-971

Blumenau/SC

www.diocesedeblumenau.org.br

Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail

[email protected] até o dia 12 de cada mês.

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

“Que Maria sempre enfeite sua alma com as flores e o perfume de novas virtudes e coloque a mão

materna sobre sua cabeça”(Padre Pio)

No início da década de 1970, alguns mo-radores das proximidades do local, onde hoje se encontra a Igreja Matriz Santo Antônio co-meçaram a sentir a necessidade de ter uma igreja que atendesse às necessidades religio-sas da população, crescente no Bairro Garcia desde então.

Por volta de 1974, esse anseio se tornou mais forte e o padre Sílvio Tron, pároco da Nossa Senhora da Glória, que já vinha ce-lebrando missas na Sociedade Recreativa e Desportiva Centenário e em algumas casas da região, autorizou que se procurasse um terreno para a construção de uma capela.

Foi constituída uma comissão para esta fi nalidade, composta pelos senhores Mansue-to Tontini, Hilberto Zendron e Angelina Hank. Inicialmente, foram procurados os blume-nauenses Lauro Bacca e Gerásimo Zendron, proprietários de duas áreas de terra confron-tantes com a Rua Antônio Zendron, logo des-cartadas em virtude de estarem numa região sujeita a inundações.

Por informações do paroquiano Valdemar Rudolf, a comissão soube que o imóvel onde se localizava o Cine Garcia estava à venda. A comissão, em entendimentos com João de Borba Neto, proprietário do imóvel, após difí-ceis negociações, acertou a compra, pagando a metade do valor à vista e a outra metade em 10 prestações mensais fi xas, avalizadas pe-los paroquianos Hilberto Zendron e Mansueto Tontini.

Comprado o imóvel, foi preciso providenciar a remoção de algumas famílias que residiam nos fundos do prédio e a limpeza da área, além da terraplanagem da área externa. Foram, ain-da, iniciadas as obras de restauração e adap-tação do prédio para a celebração de missas.

BLUMENAU

Como a comunidade contribuiu para que a Paróquia se tornasse uma das mais ativas da Diocese

Igreja Matriz Santo Antônio, do Garcia

Nesse trabalho de reorganização do espaço e adaptação para receber as funções sagradas da Igreja, mui-tas pessoas colaboraram, doando gratuitamente horas de seu traba-lho, possibilitando uma reforma sem grandes custos para a comunidade. Entre os beneméritos estão: Pedro Werner, Ambrósio Hank, Ervino dos Santos, Inácio Maffezzolli, Francisco de Andrade, Antídio Blasius, Antônio Lemfers, Júlio Klueger, Jorge Klue-ger, João Reitz, José Sartori e Max Schramm.

Em 1976, o salão do antigo Cine Garcia tornou-se pequeno para as celebrações. Foi, então, construído um galpão para a realização das festas do padroeiro da comunidade. Anos mais tarde, devido à necessi-dade de um espaço maior para abri-gar as instalações da comunidade, foi adquirido o terreno onde hoje está localizado o salão de festas.

Após essa aquisição, tratou-se de adquirir uma casa vizinha ao pos-to de gasolina, que serviu de residên-cia paroquial por muitos anos. Várias melhorias ocorreram mais tarde, du-rante a permanência do padre Irineu Lückmann. Entre elas, a construção de uma nova residência paroquial, a ampliação das salas de catequese, o calçamento do pátio, a construção da torre e a colocação dos sinos e a reforma da Igreja Matriz Santo Antô-nio. Atuaram como colaboradores, os padres Sílvio Tron, Lauro Nunes e Victor Vicenzi.

O primeiro pároco da comunida-de foi o padre Miguel Rossetto, que atuou entre 1976 e 1984.

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Antigo salão do Cine Garcia foi adaptado para abrigar a Igreja Matriz Santo

Antônio, no Garcia, inaugurada em 1974

[+] Participe!✗ Se você quer publicar o histórico de sua paróquia, capela ou comunidade nesta

página do Jornal da Diocese envie textos e fotos para nós. Estamos selecionando artigos para futuras edições. Os textos devem ser digitados, com no máximo 3.000 caracteres (incluindo espaços), na versão Word 2003. O artigo deve vir acompanhado de pelo menos uma foto, dando-se preferência a imagens antigas (da primeira construção da igreja), em formato jpg. Os materiais devem ser enviados por e-mail para o endereço [email protected].

12 www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

“Fique sempre e cada vez mais perto de nossa Mãe celeste, pois ela é o mar que deve ser atravessado para se atingir as

praias do esplendor eterno no reino do amanhecer”(Padre Pio)

SAÚDE

Movimentos

Pastoral promove jantar naturalFRANCISCANISMO

Em se meditando a vida de São Fran-cisco de Assis, com facilidade, percebe-se como ele venceu imensas dificulda-des e toda ordem. Havia um grupo que desejava levar a vida ao pé da letra do Evangelho: pobreza, obediência e casti-dade. Outro grupo desejava concessões e privilégios como existiam em algumas das ordens já constituídas. Francisco lu-tou com todas as forças, mas, sobretudo com orações a Deus. No fi m, deixou para que Ele resolvesse, da melhor maneira, todas as desavenças surgidas. Francisco se entregou à oração, à pregação, visto que para ele valia a prática, o exemplo.

Apesar de haver irmãos contra, al-guns meio nervosos, nunca se deixou abalar. Depositou os problemas nas mãos de Deus. Muitas vezes, na nossa vida, achamos que devemos resolver os problemas do mundo e mudar tudo. Cada um deve fazer a sua parte, mas devemos deixar que Deus nos auxilie e resolva muitas situações difíceis. É muito importante cultivarmos a fé e a oração.

Deus nunca nos manda uma carga mais pesada que as nossas forças, toda-via, devemos estar, sempre, de prontidão e rezar muito. Na medida em que nos-sa existência se transforma em oração, sentiremos a paz nos conduzir e a vida será leve, gostosa e bela. Precisamos de Fé, por isso, podemos sempre rezar: “Senhor, eu creio, mas aumentai a minha fé”. O franciscano vive feliz em Deus e imitando os passos de Francisco, o qual caminhava nos passos de Jesus.

As grandes pessoas, os santos, não fazem nada de extraordinário, mas, cons-troem todos os dias a Paz e Bem, entre os seres com os quais convivem. Seja-mos persistentes e humildes, pois, assim caminharemos no caminho – Jesus e estaremos na estrada de São Francisco. Tenhamos fé, amor e caridade, a fi m de sermos franciscanos autênticos e verda-deiros discípulos de Francisco. Temos o nosso lema franciscano: - Paz e Bem. Sejamos arautos de Francisco e fi éis se-guidores de Jesus.

Alfredo Scottini

Rua Amazonas, 3176 Garcia Blumenau SC Fone: (47) 3324 0013Rua Frederico Jensen, 4500 Itoupavazinha Blumenau SC Fone: ( 47) 3334 2100 Rua 2 de Setembro, 2515 Itoupava Norte Blumenau SC Fone: (47) 3041 1388

e-mail: [email protected]

Trêslojas

para melhor

atender

Alimentos saborosos e que ajudam a prevenir doenças foram servidos no evento, em Gaspar

Comer bem, sem culpa, saboreando cal-mamente os alimentos e tomando consciên-cia dos seus benefícios para a saúde. Com este objetivo a Pastoral da Saúde da Diocese reuniu cerca de 200 pessoas, no dia 14 de abril, em Gaspar, para o Jantar Natural. O evento ocorreu ao som da orquestra do Clu-be Musical São Pedro.

De acordo com o coordenador diocesano da Pastoral da Saúde, padre Ailton Rocha, foi uma noite muito especial, em que, à mesa, foi oferecido um cardápio alternativo, saudá-vel, sem gorduras e carnes. Os pratos foram, cuidadosamente, preparados, com legumes, saladas, grãos integrais e proteínas de soja. Os temperos convencionais, como sal, cal-dos industrializados e similares, foram subs-tituídos por opções naturais. Sucos naturais e sobremesa completaram o buffet.

A expectativa era grande para saber se, mesmo sem os ingredientes aos quais todos estão acostumados, a comida estaria boa. A melhor prova foi o buffet vazio ao fi nal do jan-tar, com os convidados bem servidos, mara-vilhados de como é possível comer bem sem abrir mão do bom paladar. “O mais impor-

tante é que todos saíram sem peso na cons-ciência, nem no estômago, pois a alimentação saudável proporciona saciedade, saúde e bem estar”, disse o padre Ailton.

Ao fi nal, os participantes levaram para casa o café da manhã saudável, na forma de um pão caseiro integral, colorido naturalmente com legumes.

Frutas, verduras, legumes, grãos e ingredientes integrais estavam no cardápio do jantar promovido pela Pastoral da Saúde

Vigília de oração pela vidaConclamados pela Conferência Nacional dos

Bispos do Brasil, milhares de fi éis se concentra-ram em frente ao Supremo Tribunal Federal (e em outros lugares pelo País), no dia 11 de abril, para a Vigília de Oração pela Vida. Mesmo que a mobilização não tenha conseguido sensibilizar os ministros, que aprovaram a lei autorizando o aborto de fetos anencéfalos (com má formação cerebral), fi cou o exemplo da Igreja, que segue o princípio de defender a vida, unida e lutando pelo direito sagrado e divino: “Para que todos tenham vida” (Jo 10,10).

Após a decisão do STF, que classificou a

legalização do aborto como uma “antecipação terapêutica do parto”, a CNBB emitiu nota lamen-tando o parecer, por considerar que tal prática é “descartar um ser humano frágil e indefeso”. De acordo com o documento, apenas o Congresso Nacional pode legislar, o que não é atribuição do STF. “Com esta decisão, a Suprema Corte pa-rece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional.”

Na nota, foram mencionados os princípios da inviolabilidade do direito à vida, da dignidade da pessoa humana e da promoção do bem de to-dos, sem qualquer forma de discriminação, como

reza o artigo 5° da Constituição Federal. No en-tanto, para a maioria dos ministros (oito favorá-veis e dois contrários) não há aborto no caso dos anencéfalos. Os magistrados entendem que não há vida em potencial, baseados na convicção que o feto anencéfalo é um natimorto biológico.

A entidade tem posição contrária a esse en-tendimento. “Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a elimina-ção de um ser humano inocente não aceita ex-ceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser des-cartados, nem ter seus direitos fundamentais vili-pendiados!”, afi rma o documento.

A comunidade católica, especial-mente os devotos de Nossa Senhora de Lourdes, está tendo a oportunida-de de demonstrar seu carinho e de-voção. Foi consagrada, no dia 25 de março, a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, nos jardins da Catedral São Paulo Apóstolo. De acordo com o padre João Bachmann, mentor da gruta, a data da bênção foi escolhi-da por dois motivos: ser a festa da Anunciação de Nossa Senhora e o aniversário da 16ª Aparição da Nos-sa Senhora de Lourdes, ocorrida em 1858.

O projeto da gruta é da arquiteta Mirian Reichert, que já realizou tra-balhos em outras igrejas da região. Esta fica no jardim da Catedral e é um importante espaço de devoção a Maria. Durante a bênção de inaugu-ração, foi realizado um canto litúrgi-co, composto especialmente para a ocasião. Através da música, foi rela-tada um pouco da história de Nossa Senhora de Lourdes e suas apari-ções.

A história

Nossa Senhora de Lourdes apa-receu, pela primeira vez, em 11 de fevereiro de 1858, para uma menina de 14 anos chamada Bernadete de Soubirous, na pequena cidade de Lourdes, no sul da França. Nos me-ses seguintes, foi vista novamente, por 18 vezes, pela mesma menina. As primeiras aparições eram silen-ciosas. Somente na 16ª vez, em 25

Paróquias13Maio de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“No juízo final daremos contas a Deus até de uma palavra inútil que tenhamos dito”

(Padre Pio)

GRUTA Talhas de Caná

Cerco de Jericó

Em clima de festa, a celebração para a bênção da gruta ocorreu no dia 25 de março, na Catedral

Um espaço de louvor a Lourdes

O Santíssimo Sacramento esteve presente à bênção da Gruta de N. Sra de Lourdes, ao lado da Catedral, para lembrar que Maria apresenta as preces, alegrias e dores de seus filhos a Jesus

de março, a Senhora reve-lou-se: “Eu sou a Imaculada Conceição”. Isto numa época em que a Igreja não louvava Maria como a Imaculada Mãe de Jesus, nem a população tinha acesso aos títulos ma-rianos da atualidade.

Para preparar a festa do padroeiro, que ocorre no dia 13 de maio, a Paró-quia São José Operário, da Itoupava Central, realiza a partir do dia 4 de maio, um período especial de novenas. A partir do terceiro dia (6 de maio), a comuni-dade se colocará em intensa oração e intercessão, quando acontece a 1ª Cam-panha das Talhas de Caná (inspirada no capítulo 2 do Evangelho de São João, que retrata as Bodas de Caná).

Ao todo serão seis noites de cele-brações eucarísticas, de oração, súplica, louvor e adoração. Cada uma terá uma intenção especial, sendo que o parti-cipante pode trazer um pedido, ou um agradecimento por escrito e depositar numa das seis talhas. Após a entrega, toda a assembleia faz uma oração e, ao fi nal, é despejado água sobre os pe-didos. São momentos fortes de unidade e oração, que envolvem as pessoas que desejam fazer uma profunda experiência de Deus, fortalecer a espiritualidade pes-soal, familiar e comunitária.

Na Catedral São Paulo Apóstolo, de 6 a 12 de maio, ocorre o Cerco de Jericó, neste ano baseado nas palavras de Paulo: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13). Missas e vigílias de oração ocorrem durante todos os dias, ao redor da muralha, derru-bada ao fi nal do período. O Cerco de Jericó reproduz a experiência de Josué, que após conduzir o povo hebreu rumo à Terra Prome-tida, deparou-se com a cidade de Jericó, uma fortaleza inexpugnável. Orientados por um anjo, Josué e o povo de Israel deram voltas em torno da cidade, por sete dias, até que, ao som da trombeta, todo o povo levantou um grande clamor e, pelo poder de Deus, as muralhas caíram.

Contagem regressiva para evento missionário

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

“Agradeça sempre ao Pai eterno por sua infinita misericórdia”

(Padre Pio)

CONGRESSO

As Pontifícias Obras Missionárias estão em contagem regressiva para a realização do 3º Congresso Missio-nário Nacional, que vai acontecer em Palmas (TO), entre os dias 12 e 15 de julho. A expectativa é de reunir 600 pessoas de todas as regiões do País, com o tema “Discipulado missionário: do Brasil para um mundo secularizado e pluricultural, à luz do Vaticano II” e o lema “Como o Pai me enviou, assim eu vos envio (Jo 20, 21)”.

Promovido pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) e demais forças missionárias da Igreja Católica no Bra-sil (CNBB, Conferência dos Religiosos do Brasil, Conselho Missionário Nacio-nal e Centro Cultural Missionário), o 3º Congresso Missionário Nacional tem

por objetivo preparar as lideranças mis-sionárias para o 4º Congresso America-no Missionário e o 9º Congresso Missioná-rio Latino-Americano, que ocorrem simulta-neamente em Mara-caibo, na Venezuela, em 2013.

Outra ref lexão central do evento bra-sileiro será o mundo secular e pluricultural em que vivemos e qual o papel da di-mensão missionária nessa nova realida-

de. Segundo o presidente da Socieda-de dos Catequetas Latino-americanos, irmão Israel José Nery, é preciso rever práticas, enquanto Igreja essencial-mente missionária. “Diante da realida-de do mundo em mudança é preciso,

Reze com seus fi lhosVocê reza com seus fi lhos? Com

que frequência? Por que motivo? Re-zar deve ser uma atividade cotidiana. Assim como se alimentar bem, dormir bem e respirar ar puro são essenciais para o desenvolvimento físico das crian-ças, a oração é fundamental para seu crescimento espiritual. Existem muitas maneiras de incentivar as crianças a re-zar:

1 - Fale de Deus de modo positivo. Comente sobre Jesus durante conver-sas do dia a dia. Por exemplo, pergunte se seu fi lho sabia que Jesus tinha papai e mamãe como ele. É mais fácil para a criança entender sobre Jesus do que so-bre Deus, que é muito abstrato.

2 - Comece de forma simples. Não force seus fi lhos a rezar um rosário intei-ro, ou a participar de uma Adoração do Santíssimo de uma hora. Dependendo da idade, reze com simplicidade. Come-ce com uma Ave-Maria toda a noite e vá aumentando, gradualmente.

3 - Use os cinco sentidos. Os cató-licos costumam rezar usando elementos como velas, água-benta, imagens e mú-sica. É importante trabalhar estes símbo-los concretos. Organizar diversas ativi-dades de acordo com a época do ano. Durante o Advento, acender uma vela à noite e colocar as crianças para dormir escutando suaves músicas natalinas. Na Quinta-feira Santa, lavar os pés uns dos outros, para lembrar o lava-pés.

4 - Torne a oração parte da rotina. As horas de comer e de dormir parecem ser as melhores para a família rezar uni-da. Isso faz com que a hora de dormir se torne naturalmente um momento de ora-ção quando as crianças crescerem.

5 - Seja flexível. Ainda que você queira ensinar a seus fi lhos uma postura adequada à oração, lembre-se de que eles ainda estão aprendendo. É melhor que rezem sentados no sofá, ou deita-dos no chão, do que tentar mantê-los ajoelhados, criando resistência à oração, principalmente na adolescência. Esta fl e-xibilidade pode inclusive estimular a cria-tividade de seus fi lhos, para criar o seu jeito de rezar.

6 - Aproveite momentos especiais. Os pais devem incentivar orações es-pontâneas sempre que houver oportu-nidade. Que os pais comentem coisas como “que lindo dia! Obrigado Senhor!” quando estiverem passeando com as crianças e que rezem em momentos tris-tes, como ao visitar o túmulo de algum ente querido ou ao ver algum ferido na televisão. Isso ajuda as crianças a per-ceberem que Deus está sempre com elas.

Outra dica para ajudar seus fi lhos a rezar é usar a Oração dos Cinco Dedos:

O polegar é o dedo mais perto de você. Então comece suas orações re-zando pelas pessoas mais próximas: sua família, seus vizinhos, etc.

O indicador é o dedo que aponta, que indica. Reze por aqueles que di-recionam o seu caminho e o ajudam a superar momentos difíceis, como os pro-fessores e os médicos.

O dedo médio é o mais alto. Ele nos lembra de nossos líderes. Por isso, reze pelos governantes de nosso País, pelos diretores de nossas escolas e pe-los religiosos da sua paróquia. Eles tam-bém precisam da orientação de Deus.

O dedo anular é o mais fraco. As-sim, lembre-se de rezar pelos pobre, pelos doentes e aqueles que passam difi culdade.

O mindinho é o último e menor. É, assim, com humildade, que devemos nos colocar diante de Deus e dos outros. Conforme diz a Bíblia, o menor será o maior de todos. É o momento de, fi nal-mente, rezarmos por nós mesmos, agra-decendo e pedindo a ajuda de Deus.

(Autora: Julie McCarty, extraído da Revista Ave Maria)

Padre Alcimir José Pillotto

Sob o tema “Discipulado missionário”, o encontro ocorre em julho, em Palmas (TO)

sem dúvida, rever em profundidade o signifi cado de missão e de evangeliza-ção e, consequentemente, de discípulo missionário”.

O presidente da Comissão Episco-pal para a Animação Missionária e Co-operação Intereclesial da CNBB, dom

Sérgio Arthur Braschi, destaca a impor-tância do evento para a Igreja. “O Con-gresso se insere nas preocupações da Igreja como forma de transmissão da fé para as novas gerações de famílias e novas comunidades desse nosso mundo secular e pluricultural”.

Dom Sérgio Braschi, presidente da Comissão Episcopal para Animação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB

“O passado não conta mais para o Senhor. O que conta é o presente e estar atento e pronto para reparar o que foi feito”

(Padre Pio)Espaço da Família15

2012

Missão nas FamíliasEstamos vivenciando este ano de

2012 dedicado à família. Por isso a deci-são da equipe do Secretariado e do Con-selho Diocesano de Pastoral, juntamente com a Pastoral Familiar e todos os movi-mentos familiares, Família Diaconal e Co-ordenação Diocesana de Catequese, sob a coordenação do bispo dom José Negri, de realizarmos a Missão na Família em nossa Diocese.

O primeiro passo foi o encontro reali-zado, no dia 18 de março, no Salão Porta Aberta da Catedral, com a participação de 150 pessoas, representando as co-marcas de Navegantes, Gaspar, Blume-nau Sul, Blumenau Norte e Timbó. Tive-mos, ainda, a participação de alunos da Escola Diaconal São Lourenço, de diáco-nos e esposas e de sete sacerdotes.

No encontro foi apresentado o ques-tionário do levantamento que será feito nas paróquias e comunidades (leia mais, abaixo). A importância de realizar a Mis-são na Família, para conhecer a realida-de das famílias da Diocese foi destaque, assim como a formação sobre o Sacra-mento do Matrimônio. Trabalhos de grupo por comarcas ajudaram a aprofundar e debater o conteúdo e a proposta de ação

que poderão ser realizadas nos níveis diocesano, paroquial e comunitário.

Ficou estabelecido que cada paró-quia vai se organizar, reunindo suas lideranças, para estabelecer os pas-sos, a forma de realizar a Missão, ou a visitação nas famílias para preencher o questionário e reali-zar a pesquisa. A proposta é que ela seja concluída até junho.

Dom José, por sua vez, elaborou o livrinho “De casa em casa: carta para as fa-mílias”, que será distribuído pelos agentes para todas as famílias, nas visitas que serão feitas às casas, junta-mente com a oração pelas famílias. Dom José tam-bém vai celebrar missas em todas as paróquias, para tratar pessoalmente sobre o assunto Missão na Família com as comu-nidades.

Diácono João Francisco Zimmermann

Maio de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Fone: 3323 9564 - 9143 4451Rua Regente Feijó 1196 - Blumenau SC - E-mail [email protected]

As crianças têm direito a uma família normal

O presidente do Pontifício Con-selho para a Família, cardeal En-nio Antonelli, defendeu, numa con-ferência em Lisboa, o direito das crianças a um núcleo familiar “nor-mal” e rechaçou a equiparação do matrimônio entre homem e mulher com outras formas de convivência. O prelado disse, ainda, esperar um milhão de pessoas no encer-ramento do 7.º Encontro Mundial das Famílias, em junho, em Milão (Itália), com a presença do papa Bento XVI.

“A família normal está fundada sobre o matrimônio, é uma comu-nidade estável de vida e de per-tence recíproco. Enquanto outros modelos se situam na lógica do indivíduo que pertence apenas a si mesmo e mantém com os ou-tros só uma relação contratual de intercâmbio”, disse o cardeal. Para ele, é necessário não apenas olhar para os desejos dos adultos, mas para os direitos das crianças, já que desejos nem sempre são direitos, mas o bem objetivo das crianças é um direito.

O presidente do organismo da Santa Sé lembrou que, em nome da não discriminação, se reivindi-ca o direito dos homossexuais a contrair matrimônio, ou pelo me-nos a equiparar em tudo a sua relação ao matrimônio. Esta posi-ção, disse Dom Antonelli, esque-ce que a justiça não consiste em dar a todos as mesmas coisas, mas em dar a cada um o que lhe pertence e que é injusto tratar de modo igual, realidades diversas.

Pesquisa do perfi l das famíliasCom o objetivo de identificar o perfil

das famílias e melhorar o trabalho nas comunidades, está sendo realizada uma pesquisa na Diocese, fundamental para a evangelização neste Ano da Missão na Família. Cada paróquia é responsável pela coleta de dados de sua região, a partir de um questionário que busca identifi car,

entre outras questões, o tipo de união conjugal do casal, número de fi lhos, mem-bros da família que integram movimentos pastorais, situação dos sacramentos entre adultos, jovens e crianças, entre outras. As famílias estão convidadas a responder ao questionário, ou atuar, voluntariamente, para a realização da pesquisa onde mora.

As definições sobre este importante movimento diocesano ocorreram em um encontro

Diocese de Blumenauwww.diocesedeblumenau.org.brDiocese de Blumenau

CNBB Regional Sul 4

pág. 15Missão na Família defi ne ações para o ano na Diocese

(47) [email protected] www.tbjengenharia.com

CELEBRAÇÕES

Antes, durante e após a Semana Santa, a vivência da mais importante festa do Cristianismo

A Páscoa nas comunidades

O Salão Porta Aberta, da Catedral São Paulo Apóstolo, em Blu-menau, esteve lotado na noite de 3 de abril, para a cerimônia da Ceia Judaica, recordando a Última Ceia do Senhor com seus apóstolos. Diversos elementos dessa ceia passaram a fazer parte da celebração eucarística dos cristãos.

No dia 27 de março, a Paróquia Imaculada Con-ceição, no Bairro Vila Nova, em Blumenau, promo-veu o Mutirão de Confi ssões. Diversos sacerdotes vieram à Igreja Matriz para atender aos fi éis que desejavam vivenciar o espírito quaresmal através do Sacramento da Penitência.

A Sexta-feira Santa, na Catedral de Blumenau, além de aten-dimento de confi ssões e celebração da Morte de Jesus, teve a encenação da Paixão e a procissão do Senhor Morto. Uma mul-tidão acompanhou cada um desses momentos, ricos da espiritu-alidade do Tríduo Pascal.

Na Quarta-feira Santa, na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, Dom José Negri presidiu a Missa do Crisma, ce-lebração própria da Quinta-feira Santa de manhã que, por motivos práticos, realiza-se na véspera. Nessa missa, os sa-cerdotes renovam suas promessas diante do bispo e são aben-çoados os óleos do Batismo, dos Enfermos e do Crisma.

A cerimônia da Vigília Pascal, com a bênção do Fogo Novo, can-to do Exsultet, leituras bíblicas referentes à Páscoa, bênção da água, renovação das promessas batismais e Santa Missa, na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, foi presidida por dom José, concelebrada pelos padres da Catedral e vivamente participada pela comunidade.

A Comarca Blumenau Norte realizou sua Caminhada Pe-nitencial na comunidade da Igreja Matriz Santo Estêvão, no Bairro Salto do Norte, em Blumenau, na sexta-feira, 23 de março, às 5 horas da manhã. Presidido por Dom José, o evento teve a participação dos padres, diáconos e grande número de fi éis das paróquias da região.

Tocamos em festas de Igraja, Tocamos em festas de Igraja, Formaturas e RodeiosFormaturas e Rodeios