Coaching: uma ferramenta vanguarda ou não? - Diane Reis, CPC

Coaching não é um termo novo. Já quais todos ouvem falar em coaching- provavelmente no mundo do trabalho ou num jantar de colegas. Alguns já poderiam até ter participar em algo que foi colocado na categoria de coaching: executive coaching, life coaching, coaching comercial, e a lista poder continuar. Mas como definir coaching? O que significa o termo coaching? È realmente uma ferramenta inovadora? São todas perguntas interessantes e no meu ponto de vista essencial para desvendar!

Em termos técnicos: Um Coach utiliza uma gama de competências e capacidades como Active Listening, Powerful Questioning, Acknowledging, Paraphrasing, Empowering, Accountability e a lista continuará, para um desenvolvimento pessoal que potencia a descoberta e o alinhamento de valores individuais com comportamentos congruentes para alavancar o potencial e talento em cada INDIVIDUO. Pronto, já está todo esclarecido. Dar importância e mérito no que há de bom em nos… e potencia o melhor para atingir metas extraordinárias. Sei que muitos já estão a pensar…é mesmo isso o que eu faço. Sou um coach: para a minha equipa; meus colegas, minha família…sou mesmo isso. Parece-vos muito simples, não é? Convido vós a pensar da última reunião de equipa… não pensavas nos emails acumulando na tua caixa (ao prior ainda a ver os emails no teu SMART phone ou iphone enquanto decorria a reunião)? Ou no encontro no café com os amigos e pensar nos likes quem tens no teu FB em vez dos ‘shining eyes’ que poderia ter rodear? Vamos ser sinceros, o tempo não chega para tudo… Encontramos nos num empate: o tempo passa a correr e os momentos de oportunidade a fugirem.

Agora imagina que acrescentamos o papel da empresa na mistura… alinhar os valores e comportamentos individuais com os valores organizacionais na orientação da

missão corporativo em direcção da visão global. UAU…esta a ver o mega desafio (que é atingível e os resultados surpreendentes) que se apresenta aos LEADERS das organizações em Corporate Portugal!

Corporate Portugal em si é um mistério. Cada empresa tem o seu próprio cultura corporativa que por vezes não corresponde aos ditas valores, missão e visão que esta definido no intranet e nos recursos humanos corporativos. Os comportamentos dos líderes por vezes não são congruente com os valores corporativos…e mudar não é fácil mas todo é possível. Imagina que o RH da empresa estabeleces como valor essencial criar parcerias ‘win-win’ mas será que na prática a área comercial procurar a fazer o melhor negócio em termos de valores monetários ou satisfação do cliente ? Qual a cultural aplicada nesta situação? Será sustentabilidade ou só o ´bottom line’ do spreadsheet? Esta é a realidade: quem transmite os valores da empresa, nesse momento, tem muito poder em criar confiança, ou não.

Lembro-me de um líder em Corporate Portugal, que prezas em dizer que no seu departamento o papel de RH termina no recrutamento. Depois o que orienta é uma cultura de 8 as 20, ferias sempre contactável, dar todo por todo para a vida profissional , etc… Pergunto eu, quantos e quantos fazem o mesmo? Porque não valorizam o trabalho dos RH ou procurem gerir e não engajar? Seja qual for a razão limitadora, se não há um comportamento congruente no ‘frontline’, como é que as empresas querem que as equipas atingiam MILESTONES surpreendentes in the field?

Na verdade a maioria dos líderes em Corporate Portugal tem conhecimento de vários coaching skills, mas a sua aplicação no dia-a-dia cai muito aquém. Se tivesse um cêntimo por cada vez que já ouvi: sei, sei…mas é o ‘como’ que me falta? Era

muito feliz…seja onde fosse! O essencial é a forma que se conjugar e se aplica as competências de coaching num momento de verdadeira confiança, partilha e escuta que cria sinergias, dinâmicas e Forward Moving acções. È o que torna o coaching na verdadeira ARTE desfrutado por grande líderes com Maestro Ben Zander ou Coach Mourinho e que somos todos capaz de atingir! We can! mas em Portugal acrescentava si queremos…(porque nos States partes do principio que todos querem the American Dream. )

Mas como? A forma de gerir e aplicar o coaching é um desafio para RH que só pode ser definida consoante a Corporate Culture e a medida que os líderes estão preparados para serem catalisadores de mudança começando por si mesmo. Será que visto a camisola da organização com a minha equipa e a da minha equipa perante a organização? Será que compro sempre, porque o prometido é divido? Tenho a confiança dos que me rodeiam? Sou capaz de ser instrumento de mudança,

catalisador de movimento, primeiro em mim? Como é que os resultados vão ser diferentes se continuo a fazer o mesmo?

A arte de coaching é mesmo essa: desenvolver a excelência em cada indivíduo que em torno desenvolverá excelência no próximo. Por isso, coaching deve ser vista como uma formação continua que desenvolver o como por em prática as competências de Active Listening, Empowering, Acknowleding, Responding, etc . Porque assim como uma maça podre no cesto tem o poder de apodrecer os outros, Um Coach na empresa tem o poder de empowering muitos Coaches- criando uma nova cultura corporativa.

Resta finalizar: o que é excelência? O Aristóteles diz que somos o que repetidamente fazemos. A EXCELÊNCIA, portanto, não é um feito, mas um hábito. Um hábito que no século 21 requer voar orientado por valores fixas e talentos carismáticos numa realidade em constante mudança...vanguarda e mais alem!