Coagulograma

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COAGULOGRAMA Enfª. Res. Hirla Vanessa Araújo PRONTO SOCORRO CARDIOLÓGICO DE PERNAMBUCO PROF° LUIZ TAVARES PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇAO EM CARDIOLOGIA MODALIDADE RESIDÊNCIA RECIFE – PE 2014

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Aula ministrada por R1 de Enfermagem do PROCAPE

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COAGULOGRAMAEnfª. Res. Hirla Vanessa Araújo

PRONTO SOCORRO CARDIOLÓGICO DE PERNAMBUCO PROF° LUIZ TAVARES

PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇAO EM CARDIOLOGIAMODALIDADE RESIDÊNCIA

RECIFE – PE2014

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Objetivos

• Descrever a importância do Coagulograma;

• Caracterizar os exames que fazem parte do

Coagulograma;

• Identificar os valores de referência de cada exame;

• Listar os principais diagnósticos de enfermagem.

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Situações em que os testes podem ser pedidos:

• Antes de intervenções cirúrgicas;

• Pacientes com hemorragias frequentes;

• Acompanhamento de terapias com anticoagulantes orais;

• Deficiências hepáticas (antes e depois da terapêutica com vitamina K);

• Acompanhamento de terapias com barbitúricos, diuréticos, digitálicos, vitamina k, anticoncepcionais, dentre outros.

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Coagulograma

•Testes para avaliar a coagulação:

▫Contagem de plaquetas;

▫Esfregaço de sangue periférico;

▫Teste da função plaquetária (TFP);

▫Tempo de sangramento;

▫Tempo de protrombina (TP) e Tempo de

tromboplastina.

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Contagem de plaquetas

• A partir do HC;

• Usada para avaliar a hemostasia primária;

• Valores de referência:

150.000 – 400.000/mm3 Valor Normal

40.000 – 50.000/mm3 Pode ocorrer hemorragia prolongada por cirurgia ou trauma

<20.000/mm3 Sangramento espontâneo da trombocitopenia isolado

5.000 – 10.000/mm3 Hemorragia grave

> 400.000/mm3 Produção de plaquetas aumentadas

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Contagem de plaquetas

•Os distúrbios plaquetários podem resultar de:▫Trombocitopenia:

▫Função anormal das plaquetas:

- Heparina; - Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD);

- Sepse; - Púrpura Trombocitopênica Trombótica (TTP).

- AIDS;

- Insuficiência renal;

- CEC;

- Fármacos.

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Contagem de plaquetas

• Trombocitose primária:

Desordem mieloproliferativa clonal;

Complicações trombóticas e/ou hemorrágicas;

Contagem consistentemente maior que

600.000mm3.

• Trombocitose reativa:

Condição autolimitada;

Desordem infecciosa ou inflamatória.

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Esfregaço de sangue periférico

• Pode revelar megatrombócitos, que podem estar

durante a destruição prematura das plaquetas;

• Valor de referência: 150.000 – 400.000/mm3.

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Teste da função plaquetária (TFP)

• Avalia as qualidades de adesão e agregação

das plaquetas. Por exemplo:

▫ Menorragia;

▫ Disfunção plaquetária induzida por fármacos;

▫ Gravidez de alto risco.

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Tempo de sangramento

• Avalia o tempo necessário para formar um

coágulo no local de uma lesão de vaso;

• Valores de referência conforme método: Método de Duke: 1 a 3 minutos;

Método de Ivy: 1 a 7 minutos;

Método do gabarito: 2 a 8 minutos;

Método do gabarito modificado: 2 a 10 minutos

O tempo de sangramento prolongado em clientes com contagem de plaquetas normal pode indicar perturbação da função das plaquetas.

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VIA INTRÍNSECASangue em contato com a

superfície lesada

XII XIIa

XI XIa

IX IXa X Xa

VIII

VIA EXTRÍNSECATrauma

VIIaX

II IIa

Va

Fibrinogênio

Fibrina

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Tempo de protrombina (TP) e Tempo de tromboplastina parcial (TTPA)

•Triagem para alterações de coagulação;

•O prolongamento de qualquer um desses

tempos indica a deficiência ou inibição

nos fatores de coagulação;

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Tempo de protrombina (TP) e Tempo de tromboplastina parcial (TTPA)

• TP: mede o tempo que um coágulo de fibrina leva para se formar em

uma amostra de plasma depois da adição de um reagente de

tromboplastina.

▫ É utilizado para identificar anormalidades nas vias extrínseca e comum;

Em segundos: 12 a 18 segundos

Em atividade de protrombina: >70%

INR: <1.2

• TTPA: mede o quão bem estão funcionando as sequencias de

coagulação nas vias intrínsecas e comum.

Em segundos: 25 a 34 segundos

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Avaliação dos resultados do TP e do TTPA

TP TTPA Interpretações clínicas

Prolongado Normal Deficiência do fator VII

Normal Prolongado Deficiência de um dos fatores: X, IX, VIII, XI ou XII

Prolongado Prolongado Problema hepático na formação de vários fatores ou deficiência de um dos fatores: V, X, II ou I

Normal Normal Indivíduo normal ou deficiência de coagulação plaquetária

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Diagnósticos de Enfermagem• Risco de volume hídrico deficiente relacionado com o sangramento;

• Risco de integridade cutânea prejudicada relacionado com a isquemia ou

sangramento;

• Potencial para volume hídrico excessivo relacionado com a reposição

excessiva de sangue/fator;

• Perfusão tissular ineficaz relacionada com os microtrombos;

• Ansiedade e medo do desconhecido e possível morte.

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Referências Bibliográficas

• Brunner & Suddarth, Tratado de enfermagem médico cirúrgica/ [editores]

Suzanne C. Smeltzer...[et al.]; [revisão técnica Isabel Cristina Fonseca da Cruz,

Ivone Evangelista Cabral; tradução Fernando Diniz Mundim, José Eduardo

Ferreira de Figueiredo]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 4v: 11th ed.

• Morton, Patricia Gonce, 1952-Fundamentos dos cuidados críticos em

enfermagem: uma abordagem holística/Patricia Gonce Morton, Dorrie K.

Fontaine; tradução: Maiza Ritomy Ide.-1. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2014.

• PORTO, Celmo Celeno. Semiologia Médica. 6.ed. Guanabara Koogan, 2009.

• <http://

www.fop.unicamp.br/ddo/patologia/downloads/db301_un2_Aspectos_Odontologi

cos_Disturbios_Hematologicos.pdf

> Acessado em 05 de maio de 2014, às 21:10.