Cocatrel inaugura armazém, loja de insumos e central de ... · desses projetos, a central de...

Quando todosparticipamtudo se realiza

Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda.

Mala Direta Postal

Básica9912246476/2009-DR/MG

Cocatrel

CORREIOS

ANO XXVIII Nº 341 Julho/2014 TRÊS PONTAS-MG

Cocatrel inaugura armazém, loja de insumos e central de recebimento de café

TRÊS PONTAS

COQUEIRAL

Página 03

Gente da TerraGente da Terra

Um grupo de produto-res de leite de Coqueiral deci-diu se unir para realizar um tor-neio leiteiro na cidade. Além de ter sido um sucesso, através de confraternizações, pales-tras e visitas nas propriedades de cada um, puderam trocar ex-

periências, conhecimento e fa-zer com que o interesse de su-as famílias pela atividade rural crescesse ainda mais. Na foto, os participan-tes do grupo do 1º Torneio Lei-teiro Amigos do Peito de Co-queiral

A união faz a força

Página 12

Conselho de Administração:Antônio Miranda Pereira, Aureliano Chaves C. Figueiredo, Dino Romulo Scalione, ErnaneVilela Lima, Francisco Miranda de Figueiredo Filho, Jorge Luis Piedade Nogueira, LuizAntônio Vinhas Oliveira, Nivaldo Mello Tavares, Paulo Luis Rabelo.Conselho Fiscal:Juliano Miranda Piedade, Jonas Dell Orto Bonisson, Amauri Mesquita de Brito, Giovani Fer-reira Mesquita, Ricardo Antônio Barbosa Lima, Rogério dos Reis TeodoroAdministração: Rua Bento de Brito, 110 - Fone/Fax: (35) 3266-2277CEP: 37190-000 - Três Pontas - MGEdição: Árvore Assessoria de Comunicação Ltda. - Fone: (35) 3265-4416Editor e Jornalista Responsável: Marden da Veiga e Sousa MTb: 2830/MGReporter: Ana Luisa LeiteFotos: Marden, Ana Luisa, Arquivo CocatrelDiagramação/Impressão: Correio Trespontano / Telefax: (35) 3265-7922Tiragem: 5000 exemplaresRepresentantes: Agromídia: (11) 5092-3305 - Guerreiro Agro Marketing: (44) 3026-4457

Telefones Úteis:Administração: (035) 3266-2277 - Fax: 3266-2223 - Setor de Apoio e de Campo (AssistênciaTécnica): 3265-5175 - Setor de Fabricação (Laticínios): 3266-5094 - Laboratório de Análise deSolo: 3266-2323 - Setor de Fertilizantes: 3266-2285 - Departamento de Café (Armazém): 3265-6684 - Loja Três Pontas: 3266-2272 - Filial Carmo da Cachoeira: 3225-1369 - Armazém Carmoda Cachoeira: 3225-1194 - Filial Coqueiral: 3855-1119 - Filial Nepomuceno: 3861-3590 - ArmazémNepomuceno: 3861-3438 - Filial Santana da Vargem: 3858-1299 - Filial São Paulo: (11) 3326-9868 - Filial Santos: (13) 3219-1272 / (13) 219-2736.

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O "Informativo Cocatrel" é uma publicação mensal da Assessoria deComunicação Social da Cocatrel dirigida a seus associados.

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Quadro Social (em 30/07/2014)4.593 associados

Quadro de Pessoal (em 30/07/2014)440 colaboradores

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2 INFORMATIVO COCATREL JULHO/2014

Opinião

O tabagismo é uma do-ença crônica que causa gravesconseqüências para a saúdedas pessoas. As doenças car-diovasculares, como infarto domiocárdio e acidente vascularcerebral (AVC), as doençaspulmonares, entre elas o enfi-sema e o câncer estão entre osproblemas causados pelo ci-garro. Além dos prejuízos àsaúde, ele causa grande im-pacto econômico e social navida das pessoas.

Dados divulgados peloMinistério da Saúde informamque a parcela de brasileiroscom mais de 18 anos que fumaera de 11,3% em 2013, compredominância entre os ho-mens. A maioria das pessoasinicia o hábito de fumar antesdos 19 anos, com média de 15anos, representando uma pre-ocupação também entre as cri-anças.

O tabagismo passivo éa inalação por não-fumantes dafumaça da queima de deriva-dos do tabaco e segundo a Or-

A importância do ambiente 100% livre do tabacoganização Mundial da Saúde(OMS), torna-se mais graveem ambientes fechados. Oar poluído contém, emmédia, três vezes maisnicotina e monóxido decarbono e até cinqüen-ta vezes mais substân-cias cancerígenas doque a fumaça que en-tra pela boca do fuman-te depois de passarpelo filtro do cigarro.

Fumantes passi-vos também sofrem os efei-tos imediatos da poluição ta-bagística ambiental, tais como:irritação nos olhos, manifesta-ções nasais, tosse, cefaléia,aumento de problemas alérgi-cos, principalmente das viasrespiratórias e aumento dosproblemas cardíacos, comoelevação da pressão arterial eangina (dor no peito). Outrosefeitos a médio e longo prazosão a redução da capacidaderespiratória dos pulmões, au-mento do risco de ter ateros-clerose (obstrução das artéri-

as do corpo) e aumento de in-fecções respiratórias em crian-ças.

No Brasil, a legislaçãoque proíbe o fumo em locais fe-chados existe desde 1996. EmMinas Gerais, a Lei 3035/2009instituiu a Lei Antifumo no Es-tado, proibindo o consumo deprodutos derivados do tabacoem recintos coletivos fechados,

públicos ou privados.Os efeitos benéficos da

adoção de políticas de ambi-entes livres de tabaco podem

ser demonstrados em di-versos países, como a Ir-landa, Uruguai, Canadá,com grande apoio popu-lar, inclusive dos fuman-tes. Nestes países hou-ve melhora da qualidadedo ar nos ambientes, re-dução de hospitalizações e

dos atendimentos de emer-gência por eventos cardiocir-

culatórios.A implantação dos ambi-

entes fechados 100% livres dotabaco leva à redução do núme-ro de cigarros diariamente con-sumidos pelos fumantes, o quediminui a arrecadação das fu-mageiras, dificultando a sedu-ção de novas vítimas e a pro-moção das marcas da indústria.

Os trabalhadores do se-tor de hospitalidade - bares, ca-sas noturnas e restaurantes -representam um dos gruposmais expostos. O problema da

Por: Comissão executora do controledo tabagismo de Três Pontas - MG

Fonte: INCA, OPAS/OMS e Socieda-de Brasileira de Pneumologia.

exposição à fumaça ambientaldo tabaco dever ser abordadosob a perspectiva, nesse caso,também ocupacional, tal comoé retratado pela comunidade ci-entífica mundial.

Adotar medidas eficazespara promover a proteção à ex-posição requer a total elimina-ção do tabagismo em determi-nados espaços ou ambientespara se conseguir ambientes100% livres do tabaco. As inici-ativas diferentes da eliminaçãototal da fumaça do tabaco,como ventilação, filtragem do are o uso de áreas exclusivaspara fumar (com ou sem sepa-ração por sistemas de ventila-ção), têm repetidamente mos-trado sua ineficiência e há evi-dências conclusivas, científicasou não, que nenhum instrumen-to de engenharia consegue pro-teger contra a exposição à fu-maça do tabaco.

INFORMATIVO COCATREL 3JULHO/2014

CENTRO ADMINISTRATIVO: AV. RIO DAS VELHAS, 205 BAIRRO BEATRIZ - PABX: (34) 3242.3717 . www.tdimaquinas.com.br e-mail: [email protected] - ARAGUARÍ/MG

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No dia 18 de julho de 1961, a Coo-perativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel) entrava oficialmente em operação. Em 2014, 53 anos depois, a coope-rativa conta com um quadro de cerca de 4.560 (quatro mil quinhentos e sessenta) as-sociados ativos e 436 colaboradores, con-solidando-se como uma das maiores coo-perativas de cafeicultores do país. Outro ponto forte da Cocatrel é sua estrutura de armazenamento que, tem hoje, uma capacidade estática de 1,5 mi-lhão de sacas. A cooperativa está investin-

do na melhoria dos processos de recebi-mento e armazenagem do café. O objetivo é modernizar processos, facilitar o sistema de entrega do grão por parte dos produtores e reduzir a necessidade de mão de obra. Um desses projetos, a central de recebimento, localizada no complexo de Três Pontas, foi inaugurado no dia 25 de julho. A bênção de inauguração, cele-brada pelo padre Vânius, contou com a pre-sença dos deputados federais Carlos Mel-les e Antônio Carlos Arantes, do deputado estadual Mário Henrique Caixa, do prefeito de Três Pontas Paulo Luis Rabello, do pre-

sidente da Câmara de Três Pontas, Sérgio Eugênio Silva, além de autoridades e repre-sentantes ligados ao setor cafeeiro. De acordo com o presidente da Co-catrel, Francisco Miranda de Figueiredo Fi-lho, a unidade vai receber o produto a gra-nel e em bags. Antes a entrega do café era feita em sacas, o que gerava custos para os cafeicultores. A estrutura da central é de 3 mil metros quadrados e a capacidade de re-cebimento, de 1,5 milhão de sacas de 60 qui-los. "Para melhorar o sistema da cooperati-va estamos investindo na modernização dos armazéns e das centrais. Isto é funda-

mental para que o produto seja melhor acon-dicionado e ocorra redução dos custos para os cafeicultores, ampliando a competitivida-de do café". No dia 1º de agosto, a Cocatrel ina-ugurou a loja de insumos e um armazém em Coqueiral. Na presença do prefeito de Co-queiral Arnaldo Figueiredo, do prefeito de Três Pontas e conselheiro da Cocatrel, Pau-lo Luis Rabello, diretores, conselheiros, co-laboradores da cooperativa e demais convi-dados assistiram a bênção realizada pelo padre Benedito Aloísio Ferreira e o descer-ramento da placa de inauguração.

Inaugurações marcam os 53 anos da Cocatrel

Central de Recebimento de Três Pontas

Loja de Insumos e Armazém de Coqueiral


Pesquisadores da Universidade Fede-ral de Viçosa (UFV) criaram um produto ino-vador para a cafeicultura. Eles desenvolveramuma colhedora de café para regiões de mon-tanha com até 50% de inclinação e que pre-tende atender a 80% dos cafeicultores quepassam por essa dificuldade. Atualmente, osequipamentos convencionais disponíveis nomercado não atendem plantações com decli-vidade superior a 10% e a colheita precisa serrealizada manualmente.

A expectativa é que o produto estejadisponível para venda no máximo até 2015."A cafeicultura enfrenta uma fase crítica, umafalta de mão de obra absurda e queremos aten-der isso o mais rápido possível. Estamos de-pendendo apenas da receptividade das indús-trias em absorver a tecnologia", destacou oprofessor responsável pela pesquisa, MauriMartins Teixeira.

O trabalho foi desenvolvido no Labo-ratório de Mecanização Agrícola do Departa-mento de Engenharia Agrícola da UFV. Deacordo com o professor Mauri Martins Teixei-ra, a pesquisa contou com estudos do douto-rando da instituição, Marcos Vinícius Moraisde Oliveira, e do mestrando Gustavo Vieira Ve-loso. "Começamos o projeto há cerca de seisanos. Como a UFV está em uma região decafé de montanha, abraçamos a causa. A pes-quisa foi aprovada há quatro anos no Conse-lho Nacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico (CNPq) e demoramos aproxima-damente um ano e quatro meses para cons-truir a máquina", explicou.

Para Mauri, o equipamento apresentauma série de vantagens em relação aos queexistem atualmente no mercado. Uma delassão as rodas, que tem motor próprio, permi-

Preço do leiteO Informativo Cocatrel divulga o valor do pagamento do leite aos fornecedores

da cooperativa no mês subsequente. Esta decisão atende à Lei 12.669/2012 que exi-ge que as empresas de laticínios informem ao produtor, no mês anterior à entrega, opreço a ser pago pelo litro de leite.

O valor estabelecido se refere ao preço líquido mínimo, podendo ser acrescidode bonificações de acordo com outros fatores como volume e qualidade do produto.

Pagamento do leite para o mês de AGOSTO:R$ 0,84 (preço líquido mínimo)

Pesquisadores da UFV desenvolvemcolhedora de café para montanhas

Hoje os equipamentos não atendem plantações com declive superior a10%.Expectativa é que produto chegue ao mercado até 2015.

tindo que cada uma das peças dê uma voltacompleta. "Ao chegar no final de uma rua, porexemplo, ela gira as quatro rodas e deslocalateralmente. Com isso, aproveitamos melhora área da cafeicultura e o deslocamento setorna muito mais rápido, já que não precisa-mos perder tempo com manobras", contouMauri.

Ainda de acordo com o professor, a co-lhedora não atua apenas nas regiões de mon-tanhas, mas também nas planas. Além disso,ela não precisa de um operador no local. "Que-remos revolucionar a colheita do café. A co-lhedora é toda operada por controle remoto,ou seja, não precisa de um operador no equi-pamento. Ele consegue usá-la estando distan-te até um quilômetro do local", falou.

Segundo Mauri, não existe outro equi-pamento semelhante no mundo e, por isso,os pesquisadores pediram a patente. Agora,irão distribuir licença de fabricação. "Como apesquisa foi financiada com recurso público,ela não pode ficar nas mãos de apenas umaempresa. Por isso, a ideia não é vender a pa-tente, mas conceder licenças. Assim, as em-presas podem competir entre elas e abaixar opreço. Se apenas uma indústria ficasse como produto, os preços seriam muito altos", pon-derou.

De acordo com o professor, a colhe-dora vai chegar ao mercado custando entreR$ 400 mil e R$ 500 mil. "No laboratório fo-ram investidos cerca de R$ 250 mil. Para avenda, acreditamos que não vá ultrapassar osR$ 500 mil. Atualmente, as colhedoras queexistem no mercado custam entre R$ 450 eR$ 700 mil. Depende muito do fabricante", fi-nalizou.

Fonte: G1

Os maiores produtores de café do mun-do estão se transformando também em gran-des consumidores da bebida, à medida que arenda da população aumenta nesses países.Brasil, Vietnã e Colômbia, que respondem por60% da produção mundial, vêm registrando rá-pido crescimento do consumo doméstico.

No Brasil, as vendas internas de caféembalado devem somar 1,03 milhão de tone-ladas neste ano, fazendo com que o país su-pere os Estados Unidos nesse quesito pela pri-meira desde 1999, segundo a empresa de pes-quisa de mercado Euromonitor International.Globalmente, a demanda deve bater um recor-de neste ano, de acordo com o Departamentode Agricultura dos EUA (USDA). A Organiza-ção Internacional do Café (OIC) diz que o con-sumo está crescendo duas vezes mais rápidoem países exportadores do que em importado-res como EUA e Itália.

Os cafeicultores vêm enfrentando difi-culdades para acompanhar a crescente deman-da interna e externa, e isso contribuiu para aalta acumulada de aproximadamente 75% dospreços futuros em 2014, segundo analistas.Uma doença fúngica prejudicou a safra da Amé-rica Central, e uma grave seca está afetando aprodução no Brasil. Por conta disso, grandestorrefadoras como Starbucks e J.M. Smuckerelevaram os preços.

QualidadeSegundo o um professor de História da

Universidade da Califórnia, Steven C. Topik, pa-íses produtores estão fornecendo café de me-lhor qualidade para sua população. Para ele, apopulação desses países está ganhando o su-ficiente para pagar por isso. Segundo a pes-quisa, no Vietnã, maior produtor mundial de ro-busta, as vendas de cafés fresco e instantâneomais do que dobraram na última década.

Ao longo da última década, a produçãode café do Brasil cresceu 61%, mas as expor-

Renda maior faz consumo de cafécrescer em países produtores

tações aumentaram apenas 34%, com o res-tante indo para o mercado interno. Cinco anosatrás, a Minasul vendia cerca de 20% de seucafé para compradores brasileiros. Agora, ven-de entre 30% a 35% para o mercado local, dis-se o diretor comercial da cooperativa, MarcosMendes Reis.

Importadores de grãos brasileiros nosEstados Unidos dizem que estão pagando pre-ços mais altos devido à competição com com-pradores do Brasil. Toda vez que o mercadointerno tem escassez de grãos de qualidade,os grãos ficam mais caros, disse Christian Wol-thers, presidente da importadora Wolthers Dou-qué, de Fort Lauderdale, na Flórida, que com-pra grãos de produtores brasileiros.

Novo mercadoEmpresas como Starbucks e Nestlé es-

tão cortejando a classe média em ascensãonesses países. No mês passado, a Starbucksabriu sua primeira loja na Colômbia, onde dizque vai servir apenas grãos colombianos. Aempresa planeja abrir 50 lojas no país nos pró-ximos cinco anos. Segundo a Euromonitor, co-lombianos vão comprar um recorde de 72.500toneladas de café neste ano.

Por enquanto, a maior parte da deman-da de consumidores em países produtores ain-da é por grãos de qualidade inferior, o que limi-ta o impacto sobre os preços em países de-senvolvidos. Cafeterias também estão surgin-do em algumas cidades menores do Peru, ondecafeicultores cultivam grãos para a Starbuckse outras grandes torrefadoras. No último ano,o consumo de grãos na cafeteria Café Q'ulto,na cidade peruana de Tingo Maria, passou de11 para 80 quilos por mês, de acordo com seugerente, Julian Aucca Echarre. A Café Q'ultoutiliza grãos de uma cooperativa local que, se-gundo ele, fornece também para a Keurig Gre-en Mountain.

Fonte: Peabirus

A margem líquida (preço de vendamenos custos operacionais totais) do pro-dutor de café arábica foi negativa no se-gundo trimestre de 2014, nos municípiosem que todas as atividades do processoprodutivo são manuais. A avaliação fazparte do boletim "Ativos do Café", da Con-federação da Agricultura e Pecuária doBrasil (CNA). Conforme os especialistas,com a queda dos preços de venda do caféem junho, agravou-se o comportamentonegativo das margens. Manhumirim (MG)registrou a menor margem líquida no mêspassado, que foi negativa em R$ 126,23em cada saca de 60 kg, seguida de San-ta Rita do Sapucaí (MG), menos R$118,68 a saca, e Guaxupé, menos R$88,70 a saca.

O estudo mostra, ainda, que emAbatiá (PR), cujo processo produtivo é se-mimecanizado, a margem líquida negati-va foi menor: menos R$ 76,01 a saca. Nasregiões com agricultura mecanizada, amargem líquida foi positiva, alcançandomelhor resultado em Luís Eduardo Maga-lhães (BA), mais R$ 209,60 a saca, se-guida de Capelinha (MG), mais R$ 59,52a saca.

Produtor de café só tem margemlíquida em lavoura mecanizada

Preço de vendaCom a intensificação da colheita do

café, o preço médio de venda apresentou que-da média de 9,80% entre abril e junho, infor-ma a CNA. Manhumirim apresentou a maiordesvalorização entre os municípios analisados,21,10%, passando de R$ 417 a saca para R$329 a saca. Em Brejetuba (ES), o preço mé-dio, que era de R$ 350 a saca, teve reduçãode 18,90%. Em Santa Rita do Sapucaí (MG),a desvalorização foi de 11,63%.

Apenas em Abatiá (PR) houve au-mento nos preços de venda entre abril e ju-nho, de 0,75%. Com relação aos custos ope-racionais totais, o boletim mostra que houveaumento médio de 0,70% no segundo trimes-tre. Os insumos agrícolas foram os principaisresponsáveis pela alta, com destaque para oaumento nos custos do produtor com fertili-zantes (3,74%).

Os adubos representaram 22,48% dacomposição do custo operacional total no pe-ríodo. Os agrotóxicos também influenciaramna elevação dos custos operacionais totais.Na média, esses insumos participaram com10,09% na composição total dos custos, comaumento de 3,04%.

Fonte: Globo Rural

Brasil, Vietnã e Colômbia, que respondem por 60% da produção mundial, vêmregistrando rápido crescimento do consumo doméstico

INFORMATIVO COCATREL 5JULHO/2014

Esteve em visita a Três Pon-tas e à Cocatrel, o senador Antônio Au-reliano Sanches de Mendonça, filho do ex-vice presidente da República e ex governador de Minas Gerais Aureli-ano Chaves. Depois de assumir a va-ga de Clésio Andrade no senado, que renunciou por motivos de saúde, Antô-nio Aureliano em sua primeira visita ofi-

Palestra

No dia 31 de julho, aconteceu na Cocatel uma palestra com o consultor da RR Consultoria Rural, Régis Ricco Alves sobre o tema “Revigoramento de lavouras com poda alta, capação e adubação”. Na ocasião, os produtores que estavam presentes tiveram a oportunidade de aprender melhor e tirar dúvidas sobre este assunto.

Senador Antônio Aureliano Sanches faz sua primeira visita oficial a Três Pontas

cial, foi até à cooperativa e reuniu-se com os diretores e conselheiros. Ele ouviu de todos sobre o atual cenário da cafeicultura em nossa cidade e garantiu apoio incondicional ao setor. O senador disse ter uma estima enorme pelo povo de Três Pontas e prometeu re-presentar bem a cidade, os cafeicultores e o povo trespontano no senado.


Até agora já se colheram apro-ximadamente 2/3 da produção brasi-leira de café, e, no caso especificodos cafés arábicos, podemos consi-derar que a colheita já ultrapassou os60% das áreas de cultivo. Há relatosde produtores em fase final de varri-ção e outros que já terminaram todaa colheita.

No primeiro trimestre de 2014a cafeicultura brasileira de cafés ará-bicos foi afetada por um severo con-junto de anomalias climáticas, todascorrelacionadas entre si: severa esti-agem, altas temperaturas, menorumidade relativa do ar e excessivaradiação solar.

O retorno à normalidade hídri-ca deu-se apenas de Março a mea-dos de Abril, mas daí em diante aschuvas foram escassas e esparsasna maioria das regiões produtoras,retomando, em termos médios, a va-lores históricos absurdamente baixosde disponibilidade de água no solo eumidade do ar para a entrada do in-verno. Os valores, hoje, são típicosdo final de Agosto. Imagine "quandosetembro vier" neste ano de 2014!

Mesmo as lavouras irrigadasapresentam quebra de produção,com menores rendimentos (relaçãode frutos/ grãos de cafés), com per-das relatadas em até 15%. Por essarazão devemos considerar não so-mente a estiagem ocorrida nas prin-cipais áreas de cafeicultura dos ará-bicos brasileiros, mas também asextremas temperaturas observadasno mesmo período entre as demaisanomalias ambientais de 2014.

Já se tem uma amostragem re-presentativa dos cafés que foram co-lhidos e, na totalidade dos lotes, de-pendendo das condições das lavou-ras (região e microrregião, altitude,tipo de solo, idade da planta, face deexposição ao sol, condições fitossa-nitárias dos cafeeiros etc.), podemosobservar com maior ou menor inci-dência, os problemas seguintes: me-nor tamanhos dos grãos (favas), in-cidência de grãos leves (apesar dafava grande, a sua densidade é me-nor), alta incidência de café chochose mal granados e muitos frutos vazi-os (ausência ou insignificância degrão).

Há de se observar que a quan-tidade de horas é menor para a se-cagem dos frutos nos terreiros e se-cadores, principalmente devido aosfrutos já virem mais desidratados daslavouras e com menor massa, indu-zindo erros na seca, muitas vezes al-cançando valores bem abaixo de11%. Há que se mencionar tambémque os cafés recém beneficiadosapresentam uma coloração opaca,

Perdas de 16 milhões de sacas de café arábicas

não sendo aquela verde usual queconhecemos. Alerte-se ainda que, emalguns casos, muitos grãos de penei-ra 17 e 18 estão ficando "enrugados"após a torra, devido à baixa densida-de, consequência da má granação.Isto é novo e alarmante para o mer-cado dos cafés torrados em grãos,necessários a algumas máquinas deespresso.

Dentro do raciocínio que seestá apresentando, podemos consi-derar, sendo conservadores e otimis-tas, que em Janeiro deste ano, o po-tencial produtivo da safra brasileira decafé para 2014, era de 54 milhões desacas, sendo 37 milhões de sacas decafés arábicos (sendo 5 milhões decafés irrigados e 32 milhões de ca-fés de sequeiro) e 17 milhões de sa-cas de conilons, apesar de que já fo-mos alertados por especialistas ca-pixabas do INCAPER que este valorera super-estimado, uma "ilusão deótica", ou uma miragem comparativaao desastre produtivo de 2013.

Lembrando que nos últimosdois anos os tratos culturais foram in-feriores, e que o ano de 2015 já seriade bienalidade baixa, poderíamosprojetar a safra de 2015 em 34 mi-lhões de sacas cafés arábicos (sen-do 5 milhões de sacas de cafés irri-gados e 29 milhões de sacas de ca-fés de sequeiro) e 16 milhões de sa-cas de conilon, totalizando 50 milhõesde sacas.

Devido aos relatos de váriosprodutores até a presente data, as di-minuições dos rendimentos são mai-ores que os projetados antes de ini-ciar a colheita, e, conforme os últimosnúmeros relatados pela COOXUPÉ,a perda de rendimentos na safra atu-al atinge o montante de 23%.

Existe uma decepção latente,pois conforme a colheita avança aperda de rendimento tende-se a seacentuar.

Também, os cafeeiros que já ti-

veram sua colheita efetuada demons-tram-se esquálidos e depauperados(desfolhados), onde se pode notar ni-tidamente que o crescimento vege-tativo está muito inferior a normalida-de, com grande quantidade de ramossecos. E, assim sendo, deveremoster nos próximos 60 dias um intensomovimento de podas (esqueletamen-to), indicativo adicional de menor sa-fra a ser colhida em 2015.

Foi observada em várias regi-ões a infestação de ferrugem tardia,e alguns agrônomos e pesquisado-res argumentam que os tratamentosfitossanitários sistêmicos não tiveramseu pleno efeito devido à baixa hidra-tação das plantas e a deficiência hí-drica dos solos.

Há de se ressaltar que atual-mente os solos das principais regi-ões produtoras estão com um enor-me déficit hídrico, e a grande preo-cupação é se as chuvas vindouras atésetembro/outubro serão capazes decorrigir esta deficiência.

Pesquisadores e agrônomostambém se preocupam como os ca-feeiros vão responder para a safra de2015, diante da complexidade do seumetabolismo, e como seus hormôni-os influenciarão a indução floral, a flo-rada e o vingamento das flores e opegamento dos frutos, dado ao con-junto de anomalias citadas anterior-mente.

E a última observação a se fa-zer é que, além do menor crescimen-

to vegetativo global do cafeeiro, osinternódios estão muito curtos, e, emhavendo o vingamento da florada emfrutos, os mesmos, por falta de espa-ço, poderão se expulsar mecanica-mente, ampliando a queda típica hor-mono/nutricional dos frutos, 4 a 6 se-manas após o vingamento floral.

Sabe-se o quanto é desagra-dável os relatos aqui citados, masesta é a realidade da cafeicultura dearábicos brasileiros neste momento.

Dado os relatos aqui apresen-tados, consequência de muitas con-versas com vários pesquisadores,agrônomos e produtores, e visitas adiversas regiões produtoras, a pers-pectiva de quebra para safra a ser co-lhida em 2015 varia de 30% a 40%.

Sendo assim, vamos a uma re-flexão sobre as colheitas de 2014 e2015 e fazer um exercício matemáti-co norteador das projeções para aspróximas safras de cafés arábicosbrasileiros.

Tomaremos como base para asafra de 2014 a perca de 23% anun-ciada pela Cooxupé (e pelo Prof.Rena, em artigo de Abril/14) , e paraa safra de 2015 o número menor deperca, 30% informado pelos especi-alistas.

Concluindo, infelizmente não éutopia, desde que não haja mais in-tempéries climáticas, projetar as per-das acumuladas no biênio de 2014 e2015 em 16,56 milhões de sacas, ex-clusivamente nos cafés arábicos,com uma estimativa de safra para2014 em 46,39 milhões ( 29,36 mi-lhões de arábicos e 17 milhões deconilon ) e para a safra de 2015 em41,05 ( 25,05 milhões de sacas deárabicos e 16 milhões de sacas deconilon).

Alerta-se que para colhermosas quantidades estimadas para a sa-fra de 2015, não poderemos enfren-tar qualquer adversidade climática, eque o déficit hídrico em setembro/ou-tubro retorne à normalidade, isto é,será absolutamente necessário queas chuvas deste final de Julho e deAgosto/Setembro sejam muito acimado normal.

Por Marco Antonio JacobFonte: Notícias Agrícolas

Segundo o Engenheiro Agrônomo Roberto Felicori, na região da Co-catrel a quebra estimada para 2014 é em torno de 44% em relação a2013. "Estamos enfrentando uma desfolha alta, problemas de doen-ças tardias e uma catação que o normal seria de 12 a 15% mas queestá passando de 30%, devido a má formação e má granação dosfrutos. A realidade para 2015 ainda não está definida, no entanto te-mos certeza que o potencial já está comprometido em pelo menos 15a 20%, se tudo correr bem de agora até a colheita".

7 INFORMATIVO COCATRELJULHO/2014

Calagem

O Balde Cheio é um programainovador de promoção de desenvolvi-mento integrado da produção de leiteem Minas Gerais. Leva novos concei-tos ao empresário rural, ao unir pes-quisa e extensão para aumentar a pro-dutividade e elevar o lucro nas fazen-das. Na prática, a iniciativa consistena adoção de técnicas de manejo depastagem de gado, controle zootécni-co e gestão de propriedade. O progra-ma, desenvolvido pela Faemg/Senar,beneficia principalmente pequenosprodutores com pouco acesso à as-sistência técnica e gerencial, numaparceria entre entidades ligadas aosetor rural e à atividade leiteira.

Com tecnologia idealizada pelopesquisador Artur Chinelato de Ca-margo, da Embrapa Pecuária Sudes-te, de São Carlos (SP), o Balde Cheiointroduz a tecnologia na rotina pecuá-ria, usando os recursos existentes napropriedade e quebrando o tabu deque o porte reduzido torna a produ-ção leiteira inviável. Também permitea transferência de tecnologia a técni-cos dos serviços de extensão rural deentidades públicas e privadas, trans-formados em multiplicadores em suasregiões. A metodologia compreendeainda a definição de uma unidade de-monstrativa. Trata-se de propriedadeque servirá de "sala de aula", por uniras características locais de geraçãodo modelo do município.

É importante salientar que nãoexiste receita de bolo, cada proprie-dade é tratada de forma individual,respeitando as características de cadauma (relevo, recursos hídricos, fertili-dade de solo, rebanho existente) e doprodutor (pessoal e financeira).

No caso da Fazenda Sapé, nomunicípio de Coqueiral, de proprieda-de do Eduardo Menezes, o sistemaBalde Cheio foi implantado há quasedois anos e demonstra resultados sur-preendentes: uma vaca média queproduzia cerca de 12 litros de leite pordia passou a produzir 23 litros, nomesmo período.

Segundo o veterinário AntônioCelso Pelaquim, o Tuca, técnico quepresta assistência nesta propriedade,o projeto iniciou-se em outubro de2012, com a divisão de dois hectaresde terra em piquetes. "Um piquetenada mais é que um cercado divididode acordo com o capim que você tem.Neste caso é o mombaça. O períodode crescimento deste capim varia en-tre 28 e 30 dias. Desta forma, dividi-mos um espaço de 2 hectares em 28piquetes de mais ou menos 715 m²cada um". Ele ainda explica que o ca-pim tropical, que é o caso da nossaregião, precisa de quatro condiçõesprimordiais para crescer: calor, diaslongos, água e adubo. "Como os pi-quetes são irrigados, água e adubo

Primeiro associado a se inscrever no programaBalde Cheio mostra a evolução de sua propriedade

não são problemas, mesmo no perío-do da seca. Porém, para "substituir" ocalor e os dias longos que não temosno inverno, é necessário acrescentaraveia e azévem para se conseguir umcapim verdinho como este aqui".

O investimento inicial que oEduardo fez para a implantação doprojeto foi de cerca de 2 mil reais. Se-gundo ele, valeu e ainda está valendoa pena cada centavo gasto. "A gran-de mudança e a vantagem que temoscom o programa Balde Cheio é a as-sistência técnica que passamos a terna nossa propriedade. Sem essa as-sistência não conseguimos chegar alugar nenhum. Havia alguns anos queeu tinha vontade de fazer parte desseprojeto, mas não tinha como. A partirda iniciativa da Cocatel de trazer o pro-grama para cá, consegui me inscre-ver. Fui o primeiro a dar o nome paraparticipar do programa e a levar o ne-gócio a sério. Hoje as pessoas pas-sam aqui pela estrada e ficam doidascom a estrutura que encontram".

O veterinário Tuca explica ain-da que o Programa Balde Cheio nadamais é do que uma assistência técni-ca mensal para a propagação e apli-cação de inovações e tecnologias nocampo. Ele, como técnico, participa detreinamento semestral na FAEMGpara aplicar nas propriedades as quaispresta esta assistência, as novidadesque aprende durante os cursos.

Os técnicos envolvidos com oprograma devem manter o compro-misso de visitar a propriedade, no mí-nimo, uma vez por mês, para o acom-panhamento das atividades combina-das e para a coleta de dados realiza-da pela família do produtor. Para tan-to, as principais técnicas utilizadassão:- Manejo Intensivo de pastagens tro-picais com irrigação;- Cana-de-açúcar + uréia- Aveia e azévem em sobressemea-dura- Estruturação do rebanho- Melhoria de conforto dos animais

O programa Balde Cheio,iniciativa da FAEMG e SindicatoRural, tem como finalidade aju-dar os produtores a conseguirmaior produtividade de leite, in-cluindo visitas de técnicos espe-cializados às propriedades dosparticipantes. Para incentivar aparticipação neste programa, aCocatrel assumiu o compromis-so de bancar 50% do custo paraseus cooperados. Aqueles inte-ressados em participar do progra-ma Balde Cheio devem entrar emcontato com Ademir, no Laticínioda Cocatrel - (35) 3266-5090.

- Controle de ecto e endoparasitas- Exames de brucelose e tuberculose- Controle financeiro (receita e despe-sa)- Controle zootécnico (parição, cober-tura e pesagem de leite)- Controle climático (chuva e tempe-ratura)- Qualidade de leite- Preservação Ambiental

Cocatrel incentivacooperados a

participarem doprograma

Balde Cheio

Entre os fatores que influ-enciam negativamente a pro-dutiv idade dos cafezaispode-se destacar: a carênciade cálcio e magnésio nos so-los, altos teores de alumínio(Al), níveis tóxicos de man-ganês, a alta acidez do solo(pH do solo baixo) e a baixacapacidade de troca de cáti-on (CTC). Além disso, tam-bém causa desequilíbrio denutrientes e perdas conside-ráveis no aproveitamento dosadubos a base de nitrogênio,fósforo e potássio, sendo acalagem, com o uso do calcário, que irá amenizar estes fatores negativos.

Para que o calcário seja eficiente, este dependerá do tipo e qua-lidade utilizados, da dose e modo de aplicação e também da época certa daaplicação na lavoura, que será calculada em cima de uma análise do solo.

Outra atenção que o produtor deve ter para se realizar uma cala-gem bem feita é a retirada da terra para fazer a análise do solo. Se não forretirada com cuidado, poderá comprometer a interpretação dos resultadosdesta análise. Caso sejam aplicadas doses acima do necessário, sem re-comendação técnica e sem a análise de solo, poderá causar grande danoao produtor, porque ocorrerá a elevação da saturação de base, ocasionan-do a indisponibilidade de alguns micronutrientes, como ferro, zinco e man-ganês, além do desequilíbrio na absorção de potássio. Caso sejam aplica-das doses abaixo do necessário, o calcário não irá fazer o efeito esperado.

A calagem é uma prática indispensável quando necessária aocultivo racional e favorece o desenvolvimento e a produção do cafeeiro.

Luiz Cláudio Miranda NogueiraEngº Agrônomo da Cocatrel

INFORMATIVO COCATREL 8 JULHO/2014

O desempenho das cooperativas foi - mais uma vez - destaque no anuário “Melhores & Maiores: as 1000 maiores empresas do Brasil”, que a revista Exa-me acaba de divulgar. A publicação es-pecial ranqueia os destaques de vários segmentos da economia, segundo seus resultados. O Sistema cooperativista foi contemplado em quatro ramos de ativi-dade econômica: Agropecuário, Crédi-to, Saúde e Transporte, comprovando ser, o modelo cooperativista, uma alter-nativa econômica, viável e sustentável. O periódico listou dezenas de cooperati-vas entre as organizações que tiveram o melhor desempenho em 2013.

São elas, as cooperativas, de Nor-te a Sul do país, as grandes responsá-veis por gerar renda e emprego a mi-lhões de brasileiros que, organizados em empreendimentos cooperativos, tra-balham conjuntamente para ganhar ma-is força, competitividade e espaço no mercado. Na região Sul, por exemplo, onde a prática cooperativista é mais anti-ga do país, as cooperativas que reúnem milhares de produtores familiares são re-ferência na produção de alimentos.

Em outras partes do Brasil, como nas regiões Norte e Nordeste, o movi-mento cooperativista tem mobilizado um número cada vez maior de pessoas e conta ainda com um espaço potencial

Cooperativas estão entre as MELHORES & MAIORES do paísPublicação da revista Exame apresenta ranking das empresas brasileiras, segundo seus resultados, e traz a comprovação de que o cooperativismo é uma alternativa de modelo econômico viável e sustentável

Prezado Francisco Miranda de Figueiredo Filho,

Foi com muita alegria que recebemos a edição especial da Revista Exame com as Melhores & Maiores: as 1000 maiores empresas do Brasil. Muito nos orgulhou ver que diversas cooperativas do Sistema OCB estavam neste ranking e, entre elas, a Cocatrel. São cooperativas de Norte a Sul do país responsáveis por gerar renda e emprego a milhões de brasileiros. Esse reconhecimento reforça que quando as pessoas se organizam em empreendimentos cooperativos, trabalhando de forma conjunta, ganham mais força, competitividade e espaço no mercado. Sabemos que as empresas ranqueadas foram avaliadas conforme critérios de excelência empresarial, desenvolvidos pelo ranking Melhores e Maiores. E, com isso, temos cada vez mais certeza que as nossas cooperativas podem competir em pé de igualdade com as grandes empresas brasileiras. Ne verdade, estamos um passo à frente de todas elas, pois trabalhamos pelo crescimento do quadro social, garantindo renda e qualidade de vida aos nossos cooperados.Por mais esta conquista, parabenizamos toda a família Cocatrel – você presidente, a Diretoria, os Conselhos, colaboradores e cooperados. Vocês têm, com certeza, um papel determinante para o futuro do nosso país.

Atenciosamente

Márcio Lopes de FreitasPresidente

para expandir suas ações, inserindo os cooperados tanto econômica quan-to socialmente.

“O cooperativismo é assim, um modelo de negócios naturalmente de-mocrático, no qual todos têm papeis im-portantes, e o sucesso da gestão está justamente nisso: os associados são donos do negócio, tendo todos eles di-reito a voto, à voz ativa. Para impulsio-nar ainda mais o movimento e, logica-mente, o cooperado que faz dele um mecanismo alternativo visando maxi-mizar a sua renda, é também funda-mental investir na profissionalização da gestão”, comenta Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, organismo composto pela Organiza-ção das Cooperativas Brasileiras, Ser-viço Nacional de Aprendizagem do Co-operativismo e Confederação Nacio-nal das Cooperativas.

Reforçando a expressiva parti-cipação do Sistema Cooperativista na economia brasileira, em se tratando de cooperativas agropecuárias atual-mente 48% da produção agrícola naci-onal é trilhada por uma cooperativa, se-ja nas etapas como suprimento de insu-mos, produção, armazenagem, co-mercialização ou distribuição. Em rela-ção ao crédito, o segmento representa hoje o 6° maior conglomerado finance-

iro do país. Quanto ao Ramo Transporte, no

segmento de cargas, uma de suas prin-cipais cooperativas situa-se como 5ª maior operador logístico do país. Já o Ramo Saúde, composto por 852 coo-perativas distribuídas em todos os es-tados brasileiros, está presente em 83% dos municípios brasileiros. Os profissionais de saúde ligados a coo-perativas atendem hoje mais de 24 mi-lhões de pessoas, movimentando em 2013, R$ 36 bilhões de reais, o que re-presenta 32% do mercado privado de saúde.NÚMEROS – Segundo dados da OCB, 6.603 cooperativas estão regis-tradas em seu banco de dados, com re-ferência a 2012. Juntas, elas congre-gam mais de 11 milhões de associa-dos e geram 321 mil empregos diretos. Em todo País, cerca de 44 milhões de pessoas estão ligadas ao movimento cooperativista. Em relação aos dados mundiais, os últimos números da Ali-ança Cooperativa Internacional apon-tam para 1 bilhão de pessoas ligadas ao cooperativismo direta ou indireta-mente e 100 milhões empregos gera-dos por cooperativas e seus proces-sos.

COOPERATIVISMO – O cooperativis-mo é um movimento socioeconômico ca-paz de unir desenvolvimento econômi-co e bem-estar social. Seus referenciais fundamentais são: participação demo-crática, solidariedade, independência e autonomia.

É o sistema fundamentado na reu-nião de pessoas e não no capital. Visa às necessidades do grupo e não do lu-cro. Busca prosperidade conjunta e não individual. Estas diferenças fazem do co-operativismo a alternativa socioeconô-mica que leva ao sucesso com equilíbrio e justiça entre os participantes.PUBLICAÇÃO - As empresas ranquea-das foram avaliadas conforme critérios de excelência empresarial, desenvolvi-dos pelo ranking Melhores&Maiores: uma ponderação de resultados obtidos em crescimento das vendas, lucro, pa-trimônio, rentabilidade, capital circulan-te líquido, liquidez geral, endividamen-to, riqueza criada, número de emprega-dos, riqueza criada por empregado, con-trole acionário e EBITDA, abreviatura da expressão inglesa que significa lucro antes de descontar os juros, os impos-tos sobre o lucro, a depreciação e a amortização.

Fonte: OCB

Abaixo, segue carta recebida pela Cocatrel, em que o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas parabeniza a cooperativa pela sua colocação entre as 1000 maiores empresas do Brasil:


Boa Esperança, MG, 31 de julho de 2014

Caro Francisco Miranda de Figueiredo Filho,

Como cooperado da Cocatrel fiquei imensamente feliz em verna edição número 340, do jornal da Cooperativa, o convitepara bênção da loja e do armazém de coqueiral, realizada dia01 de agosto, bem como para a bênção já realizada em TrêsPontas. Isso demonstra, claramente que, com as bênçãos deDeus, nossa agricultura sempre caminha a passos largos. Ale-gro-me com a Cocatrel e deixo, de minha parte, uma bênçãoespecial para todos da diretoria e colaboradores.

Com estima, respeitosamentePadre Wagner Augusto Portugal

O pequeno Zeca entra em casa, apósa aula, batendo forte os seus pés no assoalhoda casa. Seu pai, que estava indo para o quin-tal para fazer alguns serviços na horta, ao veraquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acom-panha desconfiado. Antes que seu pai dissessealguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Jucanão deveria ter feito aquilo comigo.

Desejo tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples mascheio de sabedoria, escuta calmamente o fi-lho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dosmeus amigos. Não aceito. Gostaria que eleficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquantocaminha até um abrigo onde guardava umsaco cheio de carvão Levou o saco até o fun-do do quintal e o menino o acompanhou, ca-lado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mes-mo que ele pudesse fazer uma pergunta, opai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela ca-misa branquinha que está secando no varal éo seu amiguinho Juca e cada pedaço de car-vão é um mau pensamento seu, endereçado aele. Quero que você jogue todo o carvão dosaco na camisa, até o último pedaço. Depoiseu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brin-cadeira divertida e passou mãos à obra. Ovaral com a camisa estava longe do menino epoucos pedaços acertavam o alvo. Uma horase passou e o menino terminou a tarefa. Opai que espiava tudo de longe, se aproxima

O goji berryvem do sul da Ásia eaté pouco tempo eradesconhecido noBrasil. Porém, poucoa pouco, o alimentovem atraindo o inte-resse dos adeptos daalimentação saudá-vel. Não é para me-nos: esta superfrutaé rica em vitaminas, minerais, aminoá-cidos, ácidos graxos insaturados e,além de tudo isso, como as demais fru-tas vermelhas, é antioxidante. Sem con-tar que é pouco calórica, ajuda a darenergia e melhora o metabolismo.

Cada 100 gramas, ou uma xíca-ra de chá, da versão seca do goji berrycontém 2500 miligramas de vitamina C,quantidade 50 vezes maior que a deuma laranja. Além disso, a fruta tam-bém possui grande quantidade das vi-taminas B1, B2 e B6.

Graças às suas propriedades an-tioxidantes, a fruta atua como agentena prevenção de doenças cardiovascu-lares e inflamatórias, distúrbios da vi-são, do sistema neurológico e imunoló-gico, além de possuir propriedade anti-cancerígena e antienvelhecimento.

"Goji berry faz parte da alimen-tação dos povos asiáticos que a consi-deram uma planta medicinal, em fun-ção da sua composição riquíssima emantioxidantes", afirma a nutricionistaesportiva e ortomolecular Luciana Har-fenist.

Uma pesquisa publicada no Jour-

Goji Berry

nal of Alternative and ComplementaryMedicine, em 2008, comprovou que oconsumo regular da fruta asiática resul-ta no aumento no nível de energia, de-sempenho atlético, qualidade do sono,facilidade de despertar e a capacidadede se concentrar em atividades. Alémdisso, pode ajudar na redução da fadi-ga e do estresse.

"A fruta também fortifica e man-tém o sistema imune saudável, comba-te a inflamação e a artrite, reduz e mo-dula o colesterol, regula a pressão ar-terial, reduz os níveis de glicose no plas-ma. Além disso, acelera o metabolismoajudando na perda de peso e,assim,evitando a formação de celulite".

Já Harfenist lembra que a fruti-nha também combate o câncer de peleem função dos carotenóides e contémnutrientes importantes que produzemuma desintoxicação hepática.

A fruta pode ser achada in natu-ra, seca e em forma de cápsulas. Po-rém, há dois inconvenientes: ela não émuito fácil de ser encontrada ainda poraqui e seu preço é um pouco salgado.

Fonte:UOL

Carta

A Importância do perdãodo menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre por-que acertei muitos pedaços de carvão na ca-misa.

O pai olha para o menino, que ficasem entender a razão daquela brincadeira, ecarinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto,quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quartoe é colocado na frente de um grande espelhoonde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zecasó conseguia enxergar seus dentes e os olhi-nhos. O pai, então lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quasenão se sujou; mas, olhe só para você

O mal que desejamos aos outros écomo o que lhe aconteceu. Por mais que pos-samos atrapalhar a vida de alguém com nos-sos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuli-gem ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos, elesse transformam em palavras;

Cuidado com suas palavras, elas setransformam em ações;

Cuidado com suas ações, elas se trans-formam em hábitos;

Cuidado com seus hábitos, eles mol-dam o seu caráter;

Cuidado com seu caráter, ele contro-la o seu destino.

Esteve visitando a Cocatrel, o nosso cooperado Matias de Brito. Ele nostrouxe essa curiosa "penca de laranjas", contendo 11 frutas. colhida noSítio Dois Irmãos, em Três Pontas.

Cacho de Laranjas


A loja de laticínios da Cocatrel, em Três Pontas, vai passar a funcionar ao lado Loja Matriz. O local está passando por reforma e em breve será inaugurado. A loja terá mais espaço para melhor atender ao público e, por estar próxima ao trevo, passará atender também o público de fora, que terá fácil acesso ao local.

Loja de Laticínios


Para anunciar gratuitamente nes-ta coluna, basta entregar as informaçõespara Maísa, na Administração. Como setrata de uma prestação de serviço aos as-sociados, não publicaremos anúncios defirmas ou pessoas não vinculadas à CO-CATREL.

Oportunidades

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ses. Tratar com Miller (35) 9956-2227- Uma área de 36 hectares para reserva le-gal, localizada no município de Guapé-M.G. Trata-se de uma área com vastos re-cursos de água e rica vegetação. Propostasomente a vista. Fone (35)9199-7039- 8.34 hectares de terra. Terreno alto apro-priado para lavoura , com nascente deágua localizado estrada Três Pontas á Ne-pomuceno Km 26 próximo a Fazenda Po-treiro, futura estrada com asfalto que ligaTrês Pontas à Carmo da Cachoeira. Tratar35 9985 1730 com Alessandro- Moto Honda Tornado 250 CC , cor preta/amarela, ano 2007/2008, preço tabela. Tra-tar 35 9985 1730 com Alessandro- Mata burro de ferro de trilho ( 03 par-tes). Tratar com 35 3265 1222- 50 vacas leiteiras Girolanda, 30 paridas,20 solteiras. Tratar 35 8711 1035 com Ro-drigo- 15 alqueires de terra à 1.700 mts. da ci-dade com 3 alqueires de café, 15 cavalospadrão Luz, represa. Tratar 35 8813 5588- Tambor 200 lts. para transporte d'agua.Tratar 35 9812 4199- 1 alqueire de terra próximo á represa defurnas, cidade de Guaxupé. Área bem lo-calizada e com pés de café plantados. Con-tatos 35 9199 7039/9226 0246; 19 84410706- Moto CG Titã ano 2005 com partida elé-trica em ótimo estado de conservação,preço de ocasião. Tratar 35 8814 3397- 01 alqueire de terra com 6.000 pés decafé com ascesso à Represa de Furnas, ex-celente topografia e ótima localização. Tra-tar com Edmar, fone 35-9226-0246- Caminhonete F 1.000 ano 87 em bom es-tado. Tratar 35 8861 3353 ou 8859 0425- 20 alqueires nas margens da represa defurnas no munic. de Varginha a 7 Km doaeroporto. Tratar 35 9206 9524- Bezerros Nelore. Tratar com Beto 3599555519- Fusca ano 81, bom estado de conserva-ção; 2 conjuntos ordenhadeira completa;munho elétrico e 2 carroças. Contato tele-fone: 8861-3358/9934-7300/9807-9181- Recolhedora de café SELECTA - conser-vada. Vende-se arruador, enleirador e che-gador de sisco frontal marca VICON SPIN-NER - semi novo. Tratar fones 8829.20098861.0950- Mata de eucalipto para cortar, com 5 hec-tares e mais ou menos 20.000 (vinte mil)pés de vários diâmetros para lenha ou es-coras. Só vendo a vista, por avaliação ( notaco). Tratar 35 9979 2576- 1 colhedora de café lateral - Vital Noguei-ra c/ bandeja ano 2011 (novíssima) VN Su-prema. Tratar 35 9146 5577 / 35 38641312

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Índice de ChuvasDados comparativos (em mm³)

Fonte: Depto. de Assistência Técnica Cocatrel

Dados pluviométricos de Três Pontas Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2012 321 76,5 110 85 56 151 16 0 53,5 68 217 152,52013 529 197,4 159 32,4 70,6 23,6 12,2 2,8 70,2 95 156, 210,82014 30,6 48 101 141,4 27,4 8,8 38,0

Dados pluviométricos de Santana da Vargem Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2012 352,5 112,5 149 42,5 55,5 125 14 0 48,5 39,5 145 132,52013 596 200 190 57 79,5 19,5 14 2,5 73,5 102 235 1502014 25 45,5 112,5 132,5 12,5 5 50

Dados pluviométricos de Nepomuceno Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez2012 287 68 122 38 44 96,5 20 0 36 35,5 156 2062013 510 97 207 60,5 95 7 28 0 109 97 251 153,52014 78 175 110 64 2 5 55

Dados pluviométricos de Carmo da Cachoeira Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2012 238 59 130,5 43 51 139,5 7 0 25 60 157,5 2422013 554 158,5 167 59 56 14 37 0 59,5 79,5 250,5 122,52014 99 27,5 114 82,5 21 5 55

Dados pluviométricos de Coqueiral Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2012 357,5 87,5 90 87,5 45 85 27,5 0 50 50 172,5 1262013 447 180 145 92,5 85 25 30 7,5 82,5 95 240 177,52014 80 35 47,5 97,5 4,3 6,2 28,6

no telefone 3265 5567- Terreiro de café durante safra. Área de1.100m², todo cimentado, fácil acesso, loca-lizado perto da Fazenda floresta (municípiode Santana da Vargem), a 3km do asfalto,no km 10 da rodovia Três Pontas-Santana daVargem. Tratar no telefone: (35) 9914-2183- Uma casa na rua Ruth Correa Vilela,108,com 375 m2. Garagem para 2 carros, 4 quar-tos (sendo 2 suites), banheiro social, cozinha,4 salas, área de serviço, piscina, sauna, es-critório. Para mais informações tratar comMaura Miranda no telefone 9989-2386 ou3265-1979- Máquina TDI automotriz. Tratar com Antô-nio Alfredo 35 9971 5577- Pasto ou sítio no lugar denominado Bre-jão. Tratar 35 9144 4130 ou 9166 0097 con-tato no período da manhã

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Gente da TerraGente da Terra

Tudo começou com uma conversa entre amigos. Certo dia, Gilvan comentou com Eduardo que seu maior sonho era fazer um torneio lei-teiro em sua cidade. Eduardo, então, comentou com Cássio sobre essa possibilidade. Cás-sio gostou da ideia e a contou para Francisco que a passou para frente... e foi assim que um simples sonho virou reali-dade. Foi assim que 14 pro-dutores de leite da cidade de Coqueiral decidiram se unir pa-ra realizar o primeiro torneio lei-teiro daquele município. E a história não ficou só nisso. Os laços que foram criados, a ami-zade e a cooperação mútua que surgiram dali viraram exemplo e, consequentemen-te, uma boa história para ser contada pelo Gente da Terra. O primeiro desafio do grupo foi encontrar apoio para a realização deste torneio. O Sindicato dos Produtores Rura-is de Coqueiral foi a primeira entidade a abraçar a causa e passou a ser o realizador ofici-al do evento. Respaldados pe-lo sindicato, o próximo passo era encontrar um lugar para re-alizá-lo. “Encontrei com o Fran-cisco na loja da Cocatrel e ele disse que queria fazer alguma coisa para reativar o parque de exposições da cidade. Acha-mos a ideia ótima e fomos che-car a viabilidade do local. Infe-lizmente vimos que para o pri-meiro torneio seria impossível porque seria necessário bas-tante investimento para deixar o parque da maneira que gos-taríamos e não teríamos tem-po hábil para isso. Daí, sugeri que fizéssemos em alguma propriedade e até disponibili-zei a minha”, explica Cássio. Apesar da ideia ser boa, a par-

te legal do concurso não per-mitia isso e foi daí que tiveram a ideia de realizá-lo com os ani-mais nas próprias fazendas dos participantes do grupo. A partir da primeira re-união decidiram visitar todas as propriedades, antes do dia em que seria realizado o torne-io. “Queríamos conhecer me-lhor a realidade da produção de leite no nosso município, o diferencial que cada um tinha em sua fazenda e com isso es-treitar os laços de amizade dos 14 participantes do grupo”. Passaram a encontrar todas as terças e quintas para uma confraternização entre as famí-lias e, esta solução encontra-da por eles foi tão boa, que agregou muitos outros valores além de apenas a realização do torneio. “A nossa intenção passou a ser a de incluir a famí-lia toda para que, principal-mente tendo nossos filhos en-volvidos neste processo, eles passassem a tomar gosto pela pecuária e quisessem tocar o negócio no futuro, evitando, as-sim, o êxodo rural que está ca-da vez maior”, conta Gilvam. E a ideia acabou dando resulta-do. Segundo eles, além das fa-mílias, que mal se conheciam anteriormente, se aproxima-rem bastante, puderam perce-ber um crescente interesse de todos para o aprimoramento da pecuária leiteira nas suas propriedades. No decorrer do tempo foram conseguindo bastante apoio e patrocínios importan-tes e assim, além da cerveji-nha e dos tira gostos, que são custeados pelo proprietário da vez, todos os encontros con-tam com uma palestra técnica sobre produção de leite. “Além da divulgação do torneio no município estamos conhecen-

do mais as propriedades e aprendendo uns com os ou-tros através desta troca de co-nhecimento que realizamos a cada confraternização. A uni-dade das famílias é muito im-portante”. Em cada encontro eles recebem cerca de 50 pes-soas. O sul de minas sem-pre foi tradicionalmente uma bacia leiteira. Apesar de, nos últimos anos, a produção de lei-te na região ter dado uma es-tagnada, é importante que ha-ja este resgate para termos uma diversificação de cultu-ras. “Na nossa região temos o café e o leite. Mas no momento de crise só o café não dá. Pre-cisamos ter uma renda mensal e a nossa alternativa encontra-da foi o leite. Um leite produzi-do com qualidade, com produ-tividade e gestão para que a gente possa ter a opção de so-nhar”, explica Rander. “Hoje o leite a pasto chega a uma mar-gem de 30% de lucro. Qual ou-tra atividade agrícola te dá um lucro desses? Só que conquis-tar isso é muito difícil. Por isso é importante o apoio da coope-rativa e do sindicato com pro-gramas como o “Balde Cheio” e o “Leite Legal”, porque eles visam a aplicação de tecnolo-gias que são viáveis para nos-sas propriedades e ainda dão suporte com uma assistência técnica mensal. O resultado é incrível”, conta Cássio que, há quase 2 anos faz parte do pro-grama Balde Cheio, subsidia-do pela Cocatrel. Toda essa batalha pe-la atividade na região não é em vão. Hoje temos dados de que o município de Coqueiral é o que mais fornece leite para a Cocatrel, cerca de 160 mil li-tros por mês. Além de tudo que já foi

dito, o grupo tem objetivos co-muns que individualmente não teriam como ser conquista-dos. “Almejamos uma central de compras de insumos para a atividade pecuária, deseja-mos conseguir, através do Sin-dicato em parceria com a Fa-emg/Senar, cursos para a nos-sa atividade, porque o produ-tor de leite precisa de mais es-clarecimentos. O café tem grandes cooperativas, com ex-celente equipes técnicas para prestação de serviços. No leite não possuímos isso ainda”. Outra vantagem encontrada por eles, enquanto grupo, foi a compra e venda conjuntas. “Nas propriedades aqui de co-queiral temos problemas com o gado que não produz mais. Ele gera gasto. Porém, nos unindo, conseguimos compra-dores de gado de corte que vêm aqui e buscam estes ani-mais. Reunimos uma carga, que tem que ser de no mínimo 18 animais e conseguimos vender a preços bem mais al-tos dos que os que encontra-mos por aqui. Não somos pro-dutores de gado de corte, mas é essencial termos este servi-ço”.O torneio: 1º Torneio Leitei-ro Amigos do Peito de Co-queiral O torneio leiteiro foi re-alizado com duas ordenhas, às 6h e às 18h do dia 06 de agosto de 2014. A pesagem foi realizada pela Emater e fiscali-zada pelos próprios produto-res. No total, foram 35 animais participantes, com média de 39.01 kilos/dia. A divulgação dos resultados aconteceu em uma festa para cerca de 360 convidados, dentre eles pro-dutores de café, milho e leite. Na ocasião foi homenageado o Sr. João Figueiredo.

Resultados por categoria:• Novilha Holandesa: - 1º lugar: Garça – Total das or-denhas: 45,52 – Proprietário: Rander Vitor de Faria- 2º lugar: Consuelo – Total: 34,48 – Proprietário: Leandro Figueiredo Vilela- 3º lugar: Shaquira – Total: 26,44 – Proprietário: Gilvam José de Lima• Novilha Girolanda: - 1º lugar: Amora – Total: 47,30 – Proprietário: Jaime Marques Junior- 2º lugar: Cachoeira – Total: 40,54 – Proprietário: Eduardo Menezes- 3º lugar: Princesa – Total: 36,08 – Proprietário: Celso Mendonça Junqueira• Vaca Girolanda: - 1º lugar: Noite da V. L. – Total: 57,02 – Proprietário: Jaime Marques Junior- 2º lugar: Lilica – Total: 52,10 – Proprietário: Leandro Figuei-redo Vilela- 3º lugar: Jane – Total: 49,66 – Proprietário: Rander Vitor de Faria• Vaca Holandesa: - 1º lugar: Leandra – Total: 56,02 – Proprietário: Leandro Figueiredo Vilela- 2º lugar: Uberlândia – Total: 51,66 – Proprietário: José Nei-fe Mendonça- 3ºLugar: Joelma – Total: 51,66 - Proprietário : Rander Vi-tor de Faria O grupo: Cássio Faria Rossi, Celso Mendonça Jun-queira, Daniel Teixeira de Fa-ria, Eduardo Menezes, Fran-cisco Barbosa Neto, Gilvan Jo-sé de Lima, Luan de Carvalho Nazareh, Jaime Marques Juni-or, José Alair Couto, José Nei-fe Miranda, José Alves Teixei-ra, Leandro Fiqueiredo Vilela, Rander Vitor de Lima Faria, Tarcisio Junqueira Figueiredo.

Unidos pela pecuária leiteira

Cocatrel inaugura armazém, loja de insumos e central de ... · desses projetos, a central de...

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