CODIGO DE PONTUAÇÃO 2017 - 2020€¦ · D1 (em todos os aparelhos). c) Retornar ao aparelho...

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018) FÉDÉRATION INTERNATIONALE DE GYMNASTIQUE CODIGO DE PONTUAÇÃO 2017 - 2020 GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA

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FÉDÉRATION INTERNATIONALE DE GYMNASTIQUE

CODIGO DE PONTUAÇÃO

2017 - 2020

GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA

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REGRAS PARA OS PARTICIPANTES EM COMPETIÇÕES

SEÇÃO 1 – PROPÓSITO

PROPÓSITO

O principal propósito do Código de Pontuação é:

a) Proporcionar formas objetivas para avaliação dos exercícios de ginástica em todos os níveis

de competições, regional, nacional e internacional.

b) Padronizar o julgamento das quatro fases de competições oficiais da FIG:

Classificatória

Final por Equipes

Final Individual Geral, e Final por

Aparelhos

c) Assegurar a identificação da melhor ginasta em qualquer competição.

d) Orientar os treinadores e ginastas na composição dos exercícios de competição.

e) Proporcionar informações a respeito de outras fontes de informações técnicas e

regulamentos que os árbitros, treinadores e ginastas necessitam frequentemente para as

competições.

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SEÇÃO 2 – Regras para as ginastas

Direitos das ginastas

Generalidades

À ginasta é garantido o direito de:

a) Ter seu desempenho julgado de forma correta, justa e de acordo com as estipulações do Código de Pontuação.

b) Receber por escrito a avaliação da dificuldade do salto ou elemento novo apresentado, dentro de um tempo razoável antes do início da competição.

c) Ter sua nota publicamente exibida imediatamente após sua apresentação, ou de acordo com os regulamentos específicos que regem a competição.

d) Repetir todo o exercício (sem dedução) com aprovação do Júri Superior:

Se o exercício foi interrompido por razões fora de seu controle ou responsabilidade,

Se o protetor de mãos (grip) estiver significativamente rasgado causando uma queda ou interrupção. A ginasta deve mostrar imediatamente o protetor rasgado ao árbitro D1 antes de sair do pódio para receber permissão para repetir o exercício. Nota: A ginasta pode repetir o exercício completo ao final da rotação, ou se ela é a última ginasta na rotação, poderá repetir em um momento a critério do Júri Superior.

e) Sair brevemente da área de competição por motivos pessoais. Nota: A competição não deve ser atrasada por sua ausência.

f) Receber por meio de seu Chefe de Delegação o resultado correto, mostrando todas as notas que lhe foram atribuídas durante a competição.

Aparelhos

À ginasta é garantido o direito de:

a) Ter aparelhos e colchões idênticos nas áreas de treinamento, de aquecimento e no pódio de competição de acordo com as especificações e normas para as competições oficiais da FIG.

b) Colocar o trampolim para a entrada sobre o colchão de recepção suplementar de 10 cm (PA e TR).

c) Usar magnésio nas paralelas e fazer pequenas marcas na trave. d) Ter um treinador(a) vigiando (spotter) nas paralelas. e) Descansar ou recuperar por até 30 segundos após uma queda nas paralelas e 10 segundos

após uma queda na trave. f) Falar com seu treinador(a) durante o tempo disponível depois de uma queda do aparelho e

entre o primeiro e o segundo salto. g) Solicitar autorização para subir ambas as barras das paralelas se seus pés tocam o colchão.

Aquecimento

Na classificatória, Final Individual e Final por Equipes

Cada ginasta em competição (incluída a substituta de uma ginasta lesionada) tem o direito a um período de aquecimento no pódio, imediatamente antes da competição, em todos os aparelhos, de acordo com o Regulamento Técnico que rege a competição.

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o SA (equipe e grupos individuais) Final Individual e Final por Equipes – somente duas tentativas Classificatória para a Final por Aparelhos e Final por Aparelhos – máximo três tentativas

o TR, SO 30 seg. cada uma

NOTA:

o PA 50 seg. cada uma, incluída a preparação das barras

- Na Classificatória e na Final por Equipes o tempo de aquecimento completo pertence à equipe, exceto no Salto. A equipe deve prestar atenção ao tempo gasto para que a última ginasta tenha seu tempo de aquecimento.

- Nos grupos mistos o tempo de aquecimento pertence pessoalmente à ginasta. A ordem do aquecimento deve ser igual à ordem da competição.

o A finalização do período de aquecimento é indicada por um gongo. Se nesse momento a ginasta está sobre o aparelho, pode completar o elemento ou sequencia iniciada.

o Logo depois do período de aquecimento ou durante uma “pausa da competição” – enquanto os arbitros calculam a nota, o aparelho pode ser preparado (máx. 2 pessoas nas paralelas), mas não pode ser usado.

o O árbitro D1 dará um sinal visível (luz verde em competições oficiais FIG) para que a ginasta inicie seu exercício dentro dos 30 segundos depois do sinal.

Responsabilidades das ginastas

a) Conhecer o Código de Pontuação e comportar-se de acordo com o mesmo. b) Apresentar, ou fazer que seu treinador(a) apresente ao Presidente do Júri Superior, uma

solicitação por escrito por pelo menos 24 horas antes do treinamento de pódio para que se avalie a dificuldade de um elemento novo.

c) Aumentos de altura de 10 cm devem ser permitidos em competições para ginastas que tocam o colchão com os pés durante o exercício. Devem ser informado aos organizadores no momento da inscrição nominativa e verificados pelo Presidente ou um membro do Júri Superior durante o treinamento.

Deveres das ginastas

Generalidades

a) Apresentar de maneira apropriada (braço(s) acima) ao árbitro D1 no início do exercício e

cumprimentar o mesmo árbitro ao final de seu exercício. b) Iniciar o exercício dentro dos 30 segundos depois de acesa a luz verde ou sinal do árbitro

D1 (em todos os aparelhos). c) Retornar ao aparelho dentro dos 30 segundos depois de uma queda nas PA ou 10

segundos na TR (o tempo inicia quando a ginasta está sobre os seus pés após a queda). Nesse tempo a ginasta pode se recuperar, colocar magnésio, falar com seu treinador(a) e voltar a subir no aparelho.

d) Abandonar o pódio imediatamente após o término de seu exercício. e) Evitar modificar a altura de qualquer aparelho, a menos que tenha permissão. f) Evitar falar com árbitros em atividade durante a competição.

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g) Evitar atrasar a competição: ficar no pódio muito tempo, voltar ao pódio depois de terminar o seu exercício, e da mesma forma, evitar abusar de seus direitos ou infringir aqueles de qualquer outro participante.

h) Evitar qualquer outro comportamento indisciplinado ou abusivo, ou infringir aqueles de qualquer outro participante.

(ex.: marcar o tapete do solo com magnésio, danificar qualquer superfície ou parte dos aparelhos durante a preparação de seu exercício ou retirar as molas do trampolim, a ginasta corre/caminha por debaixo da BI para começar sua rotina).

i) Deixar o colchão suplementar na posição correspondente (para a aterrissagem) durante todo o exercício (PA e VI).

j) Usar um colchão adicional macio de 10 cm sobre o colchão básico de aterrissagem (20 cm) para as saídas em Salto, Paralelas e Trave.

k) Participar da respectiva Cerimonia de Entrega de Medalhas com a vestimenta de competição (collant/macacão) de acordo com o Protocolo FIG.

Vestuário de Competição

a) As ginastas devem usar um collant ou macacão (collant de uma peça que cobre a perna toda), que deve ter um design elegante. Elas também podem usar calça da mesma cor que o collant, por baixo ou por cima do collant.

b) O decote da frente e de trás do collant/macacão deve ser apropriado, quer dizer, não deve exceder o meio do esterno nem a linha inferior das escápulas. Os collants/macacões podem ter mangas ou não, as alças devem ter no mínimo 2 cm de largura.

c) A cava da perna do collant não pode ficar acima do osso do quadril (máximo). O comprimento da perna do collant não pode exceder a linha horizontal em torno da perna, delineada por não mais de 2 cm abaixo da base do glúteo.

d) É opcional o uso de sapatilhas de ginástica e meias. e) Devem usar o número dorsal (bib number) proporcionado pelo comitê organizador. Com a

aprovação de uma solicitação por escrito, a ginasta poderá retirar o número dorsal em casos especiais de giros sobre as costas na trave ou solo.

O número deverá ser mostrado ao Painel D no começo do exercício. f) Devem levar a identificação ou emblema nacional no collant/macacão de acordo com as

últimas Regras de Publicidade FIG. g) Devem levar só aqueles logotipos, propagandas e identificadores de patrocínio que estão

permitidos nas últimas Regras de Publicidade FIG. h) As ginastas de uma mesma Federação deverão levar collants/macacões idênticos na

Classificatória e Final por Equipes. Na Classificatória as ginastas individuais de uma mesma Federação (sem equipe) poderão usar collants/macacões diferentes.

i) Permite-se o uso de protetores de mãos, bandagens (faixas) no corpo e protetores de punhos, devem estar bem fixados e seguros e não pode prejudicar a estética da apresentação. As bandagens (faixas) devem ser de cor bege ou cor da pele quando for disponibilizado pelo fabricante.

j) Devem evitar o uso de joias (pulseiras ou colares) exceto brincos pequenos. k) Devem evitar o uso de protetores no quadril ou em outra parte do corpo.

Penalizações

a) As penalizações por infrações que se apresentam nas Seções 2 e 3 são consideradas faltas médias ou graves; - 0,30 por infrações de comportamento e - 0,50 por infrações relativas ao aparelho. A dedução é feita pelo Responsável do Jurado Superior na Nota Final quando

notificado pelo Painel D.

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b) Na Seção 8.3 se apresenta um resumo das penalizações. c) Em casos extremos, a ginasta ou treinador(a) pode ser expulso da área de competição,

além das penalizações especificadas.

Infrações relativas ao Comportamento Júri Superior com notificação do Painel D

Infração Penalização

Infrações de Vestimenta Almofadas de proteção incorreta ou

antiestética

Falta de emblema nacional e/ou local incorreto

Falta de número dorsal Vestimenta incorreta – collant, jóias

cor de bandagens (faixas)

0,30 Gin/Apar da Nota Final

(uma vez por sessão de competição)

Infrações as regras de Vestimenta que se aplicam à competição por Equipes Collants não idênticos (ginastas da

mesma equipe)

1,00 p Na Classificatória, Final por Equipes tomado 1x na fase de competição, do aparelho onde primeiro foi detectado

Permanência não autorizada sobre o pódio 0,30 da Nota Final

Retornar ao pódio depois do exercício Finalizado

0,30 da Nota Final

Outro comportamento indisciplinado ou abusivo incluindo quando a ginasta corre/caminha por debaixo da BI para realizar a entrada depois de apresentar-se ao Painel D

0,30 da Nota Final

Publicidade incorreta

0,30 da Nota Final no aparelho correspondente Quando o organismo responsável solicitar

Equipe Ginasta (Comp. Individual)

Ausência na Cerimônia de Premiação Anulação do resultado e pontuação final da equipe e individual

Infrações relativas ao Aparelho Júri Superior com notificação do Painel D

Infração Penalização

Uso incorreto de magnésio e/ou danificar os aparelhos

0,50 da Nota Final

Reacomodar ou retirar as molas do trampolim 0,50 da Nota Final

Modificar autorização

a altura dos aparelhos sem 0,50 da Nota Final

Juramento das ginastas (RT/FIG 7.12.2)

“Em nome de todas as ginastas, prometo que participaremos neste Campeonato do Mundo (ou qualquer outro evento oficial da FIG) respeitando e cumprindo as regras que regem, comprometendo- nos com um esporte sem doping e sem drogas, no verdadeiro espírito esportivo, para a gloria do esporte e honra das ginastas.”

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SEÇÃO 3 – Regras para os treinadores

Direitos dos treinadores

Ao treinador é garantido o direito de:

a) Ajudar a ginasta ou equipe sob sua responsabilidade na apresentação das solicitações por

escrito relacionadas como subir as paralelas e a avaliação de saltos ou elementos novos.

b) Assistir a ginasta ou equipe sob sua responsabilidade no pódio durante o período de

aquecimento em todos os aparelhos.

c) Ajudar a ginasta ou equipe a preparar o aparelho para a competição.

- Salto – preparar o protetor de trampolim

- Salto, paralelas e trave – preparar o trampolim e colocar o colchão suplementar de

aterrissagem

- Paralelas – regular e preparar as barras

d) Estar presente no pódio depois de acesa a luz verde para retirar o trampolim em

- Trave (depois abandonar o pódio imediatamente)

- Paralelas – treinador ou ginasta (depois abandonar o pódio imediatamente)

e) Estar presente nas paralelas durante todo o exercício da ginasta por razões de segurança –

pode ser o mesmo treinador(a) que retira o trampolim ou um diferente.

f) Assistir e assessorar a ginasta durante o tempo intermediário de uma queda em todos os

aparelhos e entre o primeiro e o segundo salto.

g) Ter a nota de sua ginasta publicamente exibida imediatamente após a apresentação, ou de

acordo com os regulamentos específicos que regem a competição.

h) Estar presente em todos os aparelhos para ajudar em caso de lesão ou defeito do aparelho.

i) Questionar ao Júri Superior com respeito à avaliação do conteúdo do exercício da ginasta

(Recurso) (ver RT 8.4)

j) Solicitar ao Júri Superior uma revisão das deduções de tempo e linha.

Responsabilidades dos Treinadores

a) Conhecer o Código de Pontuação e comporta-se de acordo com o mesmo.

b) Entregar a ordem da competição e toda outra informação que seja necessária, conforme se

estipula o Código de Pontuação e/ou o Regulamento Técnico FIG que rege a competição.

c) Evitar modificar a altura de qualquer aparelho ou adicionar, reacomodar ou retirar as

molas do trampolim (ver Seção 2.1.2 sobre as barras paralelas).

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d) Evitar atrasar a competição, atrapalhar a visão dos árbitros e da mesma forma, abusar ou

interferir com os direitos de qualquer outro participante.

e) Evitar falar com a ginasta ou ajudar de alguma outra maneira (sinais, gritos de alerta ou

similar) durante o exercício.

f) Evitar envolver-se em discussões com árbitros em atividade e/ou com outras pessoas fora

da área durante a competição (exceto: médico da equipe, chefe de delegação).

g) Evitar qualquer outro comportamento indisciplinado ou abusivo.

h) Comportar-se de forma justa e desportiva em todo momento durante a competição.

i) Participar de forma adequada nas cerimônias protocolares.

NOTA: Ver deduções por infrações e comportamento antidesportivo

Número de treinadores permitidos na área de competição

- Classificatória e Final por Equipes para:

- Equipes completas – 1 treinadora mulher e 1 treinador homem ou 2 treinadoras

mulheres; se houver somente 1 treinador pode ser homem.

- Países com ginastas individuais – 1 treinador (mulher ou homem)

- Final Individual e Finais por Aparelhos para:

- Cada ginasta – 1 treinador (mulher ou homem)

Penalizações por Comportamento do treinador

Presidente do Júri Superior (em consulta com o Júri Superior)

Sistema de cartões Para competições oficiais da FIG e competições

registradas

Comportamento do treinador sem impacto direto com o resultado/rendimento da ginasta/equipe

- Conduta antidesportiva (válido para todas as fases da competição)

1ra vez – cartão (advertência)

amarelo para o treinador

2da vez – cartão vermelho e expulsão do treinador da competição*

- Outro comportamento notoriamente indisciplinado e abusivo (válido para todas as fases da competição)

Cartão vermelho imediato e expulsão do treinador da competição*

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Comportamento do treinador com impacto direto com o resultado/rendimento da ginasta/equipe

- Conduta antidesportiva (válido para todas as fases da competição), ex.: atraso ou interrupção injustificados na competição, falar com árbitros em atividade durante a competição exceto com o árbitro D1 – somente se permitem os recursos – falar diretamente a ginasta, fazer sinais, gritar (animar) ou similar durante o exercício, etc.

1ra vez – 0,50 (da ginasta/equipe no aparelho) e cartão amarelo para o treinador (advertência)

1ra vez – 1,00 (da ginasta/equipe no aparelho) e cartão amarelo para o treinador (advertência) – se o treinador fala agressivamente com os árbitros em atividade.

2da vez – 1,00 (da ginasta/equipe no aparelho), cartão vermelho e expulsão do treinador da área de competição*

- Outro comportamento notoriamente indisciplinado e abusivo (válido para todas as fases da competição), ex.: presença incorreta das pessoas permitidas na área durante a competição, etc.

1,00 (da ginasta/equipe no aparelho), cartão vermelho imediato e expulsão do treinador da área da competição*

Nota: Se um dos treinadores da equipe é expulso da área de competição, é possível substituí-lo pelo outro treinador uma vez durante a competição completa (ex.: Classificação).

1ra contravenção = cartão amarelo

2da contravenção = cartão vermelho, neste momento o treinador é excluído das demais fases da competição.

* Se tiver somente um treinador, poderá permanecer na competição, mas não terá direito ao credenciamento no próximo Campeonato Mundial, Jogos Olímpicos.

Recursos (Inquiry) (TR 8.4)

(Procedimento detalhado para a solicitação de revisão de pontos de acordo com RT, Seção 1, Art. 8.4)

É permitido questionar a nota de Dificuldade, desde que sejam feitas verbalmente pelo treinador(a) ao árbitro D1 imediatamente após a publicação da sua nota ou, no máximo, antes que se mostre a nota da ginasta seguinte. Para a última ginasta da rotação, este limite é um minuto após a pontuação ser mostrada no placar. A pessoa designada para receber o recurso verbal tem de anotar a hora que foi feito e assim inicia o procedimento. Apenas os treinadores credenciados que estão na área de competição têm o direito de apresentar o recurso. Uma área próxima ao pódio será designada aos treinadores para observarem o exercício de suas ginastas. Recursos verbais tardios serão rejeitados. Uma federação nacional não pode reclamar contra uma ginasta de outra federação. Recursos para a nota de Execução não são permitidas. O recurso deve ser confirmado o mais rápido possível por escrito, mas dentro de 4 minutos o mais tardar após o recurso verbal e exige um acordo de pagamento de USD 300.-- para a primeira reclamação; USD 500.-- para a segunda reclamação e USD 1000.-- para a terceira reclamação. Se o recurso não for confirmado por escrito no prazo de 4 minutos, o procedimento torna-se obsoleto. Se o processo for correto e aceito, este montante será reembolsado. Caso contrário, a soma será transferida para a Fundação. Todo recurso deve ser examinado pelo Júri Superior e a decisão final (que não pode ser apelada) deve ser tomada o mais tardar:

- no final da rotação para as competições Classificatórias, Final Individual Geral e Final por Equipe

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- antes que a pontuação da ginasta seguinte seja mostrada para as Finais por Aparelho. Nos dias que se seguem a uma competição, uma análise de vídeo global é realizada pelos respectivos CTs (ou seus representantes designados pelo TCs), e no caso de erros, os árbitros responsáveis serão disciplinados em conformidade.

Juramento dos Treinadores

“Em nome de todos os treinadores e outros membros da comitiva, prometo que nos comprometeremos a garantir que o espírito de esportividade e ética seja plenamente aderido e confirmado de acordo com os princípios fundamentais do Olimpismo. Comprometemo-nos a educar os ginastas a aderir o fair-play e o desporto sem drogas, e a respeitar todas as regras da FIG que regem os Campeonatos Mundiais.”

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SEÇÃO 4 – Regras para o Comitê Técnico

Em competições oficiais da FIG e Jogos Olímpicos, os membros do Comitê Técnico Feminino FIG constituem o Júri Superior e atuam como Supervisoras do Aparelho em todos os diferentes aparelhos.

Presidente do CTF

A Presidente do Comitê Técnico Feminino ou sua representante é a Responsável pelo Júri Superior. Suas responsabilidades e as do Júri Superior incluem:

a) A Direção Técnica Geral da competição segundo se define no Regulamento Técnico. b) Convocar e dirigir todas as reuniões de Árbitros e sessões de instrução. c) Aplicar as disposições do Regulamento de Árbitros relativos à competição. d) Ocupar-se com as solicitações para avaliação de elementos novos, subir as barras das

paralelas, e outros assuntos que podem surgir. O Comitê Técnico Feminino normalmente toma estas decisões.

e) Assegurar-se de que se cumpra o cronograma publicado no Plano de Trabalho. f) Controlar o trabalho das Supervisoras do Aparelho e intervir caso necessário. Exceto em

caso de recurso (inquiry) e erros de tempo ou linha, geralmente não se permite uma mudança de nota depois de que a nota tenha sido mostrada no painel de notas.

g) Ocupar-se das solicitações de recurso (inquiry) como se indica no Regulamento Técnico da FIG (RT 8.4).

h) Em cooperação com os membros do Júri Superior, fazer advertências ou substituir qualquer pessoa relacionada com o julgamento cuja atuação se considere insatisfatória ou tenha violado seu juramento.

i) Conduzir uma análise de vídeo global (depois da competição) com o CT, para determinar erros no julgamento.

j) Supervisionar o controle das medidas dos aparelhos de acordo com as Normas de Aparelhos FIG.

k) Em circunstâncias incomuns ou especiais pode nominar um árbitro para a competição. l) Elaborar um informe para o Comitê Executivo da FIG, que deverá enviar a Secretaria Geral

da FIG, o mais rapidamente, mas não mais tarde que 30 dias depois do evento, contendo o seguinte:

- Comentários gerais com respeito à competição incluindo eventos especiais e conclusões para futuro.

- Análise detalhada do desempenho dos árbitros (dentro de 3 meses) incluindo propostas para

o reconhecimento das melhores árbitros

sanções contra árbitros que não cumpriram com as expectativas

- Lista detalhada de todas as intervenções

mudanças de notas antes e depois de sua publicação. - Análise técnica das notas dos árbitros D.

Membros do CTF

Durante cada fase da competição, os membros do Comitê Técnico Feminino ou seus representantes atuam como membros do Júri Superior e como Supervisora de cada aparelho.

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Suas responsabilidades incluem:

a) Participar na direção das reuniões de árbitros e sessões de instrução e guiar os árbitros para um trabalho correto em seus respectivos aparelhos.

b) Aplicar o controle “Regulamento de Árbitros” com imparcialidade, consistência e totalmente de acordo com os regulamentos e critérios válidos.

c) Registrar em anotação simbólica o conteúdo do exercício completo. d) Calcular as notas D e E (notas de controle) para a avaliação dos Painéis D, R e E. e) Controlar a avaliação total e a nota final de cada exercício. f) Assegurar-se de que a ginasta receba a nota correta para sua apresentação ou intervir

como se indica aqui. g) Controlar os aparelhos da área de treinamento, aquecimento e competição de acordo com

as Normas de Aparelhos FIG.

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SEÇÃO 5 – Regulamentos e Estrutura do Júri dos Aparelhos

Responsabilidades dos Árbitros

Todos os árbitros são independentes e totalmente responsáveis por suas notas.

Todos os membros do Júri do Aparelho têm responsabilidade de:

a) Ter um conhecimento profundo do: - do Regulamento Técnico FIG - do Código de Pontuação - do Regulamento dos Árbitros FIG - qualquer outra informação técnica necessária para o bom desempenho de suas

obrigações durante a competição b) Estar de posse do Brevet de Árbitros (Brevet) internacional válido para o ciclo atual c) Ter a Categoria necessária para o nível de competição em que participa. d) Ter um amplo conhecimento da ginástica contemporânea e entender a intenção, o

propósito, a interpretação e aplicação de cada regra. e) Assistir a todas as sessões de instrução e as reuniões de árbitros antes da respectiva

competição (o CTF/FIG decidirá sobre exceções extraordinárias que são inevitáveis). f) Aderir a qualquer instrução relacionada com a organização ou o julgamento dado pelas

autoridades que regem a competição (ex.: instruções para o sistema de pontuação). g) Assistir o treinamento de pódio (obrigatório para todos os árbitros). h) Estar bem preparado em todos os aparelhos. i) Ser capaz de cumprir com as diversas funções mecânicas que incluem:

- completar corretamente quaisquer folhas de pontuação requerida - usar todos os equipamentos de computação ou mecânico necessários - facilitar o bom funcionamento da competição e - comunicar-se eficazmente com outros árbitros

j) Estar bem preparado, descansado, atento e apresentar-se pontualmente pelo menos uma hora antes do começo da competição ou de acordo com as instruções do Plano de Trabalho.

k) Usar o uniforme de competição estabelecido pela FIG (traje azul escuro – saia ou calça, como indicada – e blusa branca) exceto em JO, onde o uniforme é fornecido pelo Comitê Organizador.

Durante as competições os árbitros devem:

a) Comporta-se em todo o momento de maneira profissional e dar exemplo de conduta ética imparcial.

b) Cumprir as funções que se especificam na Seção 5.4 c) Avaliar cada exercício com precisão, de maneira coerente, de forma rápida, objetiva e

justa, e em caso de dúvida, dar o benefício da dúvida à ginasta. d) Usar as folhas de símbolos e manter um registro de suas próprias notas. e) Permanecer no assento designado (exceto com o consentimento do árbitro D1) e evitar ter

contato ou conversação com ginastas, treinadores, chefes de delegação ou outros árbitros.

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As sanções por avaliação e comportamento inadequado de árbitros se aplicam de acordo com a versão em vigor do Regulamento de Árbitros e/ou Regulamento Técnico da FIG que se aplicam a competição.

Direito dos Árbitros

Em caso de uma intervenção da Supervisora do Aparelho, o árbitro tem direito a explicar sua nota e estar de acordo (ou não) em modificá-la.

Em caso de desacordo, o árbitro pode ser anulado pelo Júri Superior e deverá ser devidamente informado.

Em caso de que se tome uma ação arbitrária contra um árbitro, tem o direito a apresentar uma apelação ao:

a) Júri Superior, se a ação foi iniciada pela Supervisora do Aparelho ou

b) Júri de Apelação, se a ação foi iniciada pelo Júri Superior

Composição do Júri do Aparelho Júri

do Aparelho (Painel de Árbitros)

Nas competições oficiais da FIG, Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos, o Júri do Aparelho consiste no Painel D (Dificuldade), um Painel E (Execução) e um Painel R (Referência).

- Os árbitros D são sorteados e designados pelo Comité Técnico FIG de acordo com o Regulamento Técnico FIG em vigor.

- Os painéis E e as posições suplementarias são sorteadas sob a autoridade do CT de acordo com o Regulamento Técnico ou Regulamento de Árbitros que regem a competição.

- Os árbitros R são designados pela Comissão Presidencial da FIG.

Estrutura do Júri do Aparelho para os distintos tipos de competições

Árbitros de linha e tempo:

• Dois (2) árbitros de linha para solo • Um (1) árbitro de linha para salto • Um (1) cronometrista para solo • Um (1) cronometrista para paralelas • Dois (2) cronometristas para trave

Para outras competições internacionais, e para competições nacionais e locais, é possível fazer modificações nos Painéis de Árbitros.

CM e JO Painel de 9 árbitros

Internacionais por convite Painel de 4 árbitros (mín)

2 árbitros do Painel D 2 árbitros do Painel D

5 árbitros do Painel E 2 árbitros do Painel R

2/4 árbitros do Painel E

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Traduzido por Valéria Sato (Código de Pontuação Feminino 2017-2020) 14

Funções do Júri do Aparelho

Funções do Painel D

a) Os árbitros do Painel D registram o conteúdo completo do exercício em anotação simbólica, avaliam independentemente, sem parcialidade e depois, conjuntamente, determinam o conteúdo da Nota D.

Discussão é permitida. b) O árbitro D2 entra com a nota D no computador c) O conteúdo da nota D inclui:

- Valor de Dificuldade - Requisitos de Composição - Valor de Ligação, baseado nas regras especiais de cada aparelho

d) O Painel D no salto controla que se cumpra o tempo de aquecimento.

Funções do árbitro D1:

a) Servir como ligação entre o Júri do Aparelho e a Supervisora do Aparelho Se for necessário, a Supervisora do Aparelho fará a ligação com o Júri Superior

b) Coordenar o trabalho dos árbitros de linha e tempo, e das secretárias c) Assegurar o bom funcionamento do aparelho, incluído o controle de tempo de

aquecimento d) Acender a luz verde ou outro sinal visível para indicar a ginasta que deve começar o

exercício dentro de 30 segundos e) Assegurar-se de que as deduções neutras por falhas de tempo, linha e comportamento são

tomadas sobre a Nota Final antes que ela seja mostrada f) Assegurar-se de que se aplicam as seguintes deduções:

- falta de apresentação antes e depois do exercício - execução de um salto não válido “0” - ajuda durante: salto, exercício e saídas - exercício curto

Funções do Painel D depois da competição

Entregar um relatório escrito da competição como indicado pela Presidente do CTF com as seguintes informações:

• formulário detalhado das infrações, ambiguidades e decisões controvertidas, com o número e o nome da ginasta

• ter disponível suas anotações com símbolos durante as consultas e entregar as folhas com sua anotações em símbolos ao final da competição à Supervisora do Aparelho.

Funções do Painel E

Devem:

a) Observar os exercícios atentamente, avaliar as falhas e aplicar as correspondentes deduções corretamente, independentemente e sem consultar os outros árbitros.

b) Registrar as deduções por: • Falhas gerais • Falhas de Execução específicas do aparelho • Falhas no Artístico

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Traduzido por Valéria Sato (Código de Pontuação Feminino 2017-2020) 15

c) Completar as papeletas de notas, firmar de forma legível ou entrar suas deduções no computador

d) Estar preparado para providenciar um registro pessoal por escrito de sua avaliação de todos os exercícios (deduções de execução e Artística)

Funções do Painel R

Os árbitros de Referência para Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais foram introduzidos para contar com um sistema de correção automático e com uma economia de tempo em caso de problemas com notas de Execução. Há 2 (dois) Árbitros de Referência por júri. Os árbitros de Referência poderão ser utilizados em todas as competições oficiais da FIG (onde está disponível IRCOS).

Outras competições poderão usar árbitros de Referência, mas não é obrigatório.

Funções dos Árbitros de Tempo e Linha e das Secretárias

Funções dos Árbitros de Tempo e Linha

Os árbitros de tempo e linha são sorteados entre os árbitros com brevet para atuar como:

Árbitros de Linha para: • Determinar em SO e SA a saída das linhas de borda (área delimitada) e marcar a falta

levantando sua bandeira. • No SA, o árbitro de linha é responsável pela contagem dos saltos/tentativas executados no

aquecimento. • Informar ao árbitro D1 de todas as infrações ou deduções; assinar e entregar o informe

escrito correspondente.

Árbitros de Tempo para: • Cronometrar a duração do exercício (SO e TR) • Cronometrar a duração do tempo de queda (TR e PA). • Cronometrar o tempo entre a luz verde e o início do exercício • Controlar o tempo de aquecimento

(Em casos de descumprimento, notificação por escrito ao Painel D) • Fazer um sinal audível para a ginasta e o Painel D (TR) • Informar ao árbitro D1 de todas as infrações ou deduções; firmar e entregar o informe

escrito correspondente • Para as infrações de tempo quando não há registro direto no computador, o árbitro de

tempo deve anotar a quantidade de tempo exata que a ginasta excede do tempo limite • Na TR - Cronometrista 1 = controla o tempo sa série Cronometrista 2 = contrala o tempo entre a luz verde e o início da série, controla o

tempo de queda.

Funções das Secretárias As Secretárias devem conhecer o Código de Pontuação e ter conhecimentos informáticos; normalmente designados pelo Comitê Organizador. Sob a supervisão do árbitro D1, são responsáveis de que todas as entradas (procedimentos) nos computadores sejam feitas corretamente:

- ordem correta de entrada das equipes e ginastas - opera luz verde e vermelha

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- publica a Nota Final

Assentos do Júri do Aparelho Os árbitros devem estar sentados em um local e distância do aparelho que os permita uma visão sem obstáculos da apresentação completa, de tal forma que lhe permita cumprir com suas tarefas de avaliação.

- Os árbitros do Painel D devem estar em linha com o centro do aparelho - A cronometrista (s) senta do lado do Júri do Aparelho (qualquer lado) - Os árbitros de linha de SO sentam em esquinas opostas e controlam as duas linhas mais

próximas a cada uma delas - O árbitro de linha de SA senta na extremidade distante do lado da aterrissagem - Os lugares do Júri E e R serão em sentido horário ao redor do aparelho começando pela

esquerda do Painel D (ver diagramas)

SA

PA

TR

SO

Os assentos podem variar dependendo das condições disponíveis na área de competição.

Juramentos dos Árbitros (RT 7.12)

Nos Campeonatos Mundiais e outros eventos internacionais importantes, os jurados e árbitros se comprometem a respeitar os termos do Juramento dos Árbitros.

“Em nome de todos os árbitros e oficiais, eu prometo que neste Campeonato Mundial (ou qualquer outro evento oficial da FIG) exerceremos nossa função com completa imparcialidade, respeitando e cumprindo as regras que regem, no verdadeiro espírito esportivo.”

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS

SEÇÃO 6 – Determinação da Nota

Generalidades

As regras que regem a avaliação dos exercícios e determinação da Nota Final são idênticas para

todas as sessões da competição livre (Classificatória, Final por Equipes, Final Individual, Finais por

Aparelhos) exceto para Salto, onde se aplicam regras especiais na Classificatória e na Final do

Aparelho (Seção 10).

Cálculo da Nota Final

a) A Nota Final em cada aparelho se calcula utilizando as notas separadas, a nota D e a nota

E.

b) O Painel D estabelece a nota D, conteúdo do exercício; e o Painel E a nota E, a execução e

o artístico.

c) A Nota Final de um exercício é obtida somando a nota D e a nota E.

Se for necessário subtrai as deduções neutras (ver 5.4.1)

d) A Nota Individual (All-Around) é a soma das Notas Finais obtidas nos quatro aparelhos.

e) A pontuação da Equipe é calculada de acordo com o Regulamento Técnico atual que rege

a competição.

f) A classificação e participação na Final por Equipes, Final Individual e Final por Aparelhos,

ocorre de acordo com o Regulamento Técnico atual que rege a competição.

g) Em princípio, não se permite a repetição do exercício.

Cálculo da Nota Final

Exemplo:

Nota D + Nota E = Nota Final

Nota D

*Nota E As deduções de execução e artístico se somam e logo se subtrai de 10,00p.

A Nota E se calcula fazendo a média das 3 notas intermediárias de 5 notas (deduções)

Dificuldade (3C – 3D – 2E) + 3,10

Requisitos de Composição + 2,00 Valor de Ligação + 0,60

Nota D 5,70

Nota E* Execução

- 0,70

10,00

Artístico - 0,30 - 1,00 Nota E 9,00

Nota Final 14,70

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

Exercício curto

Pela execução e apresentação artística, a ginasta pode receber uma Nota E máxima de 10,00p.

Em caso de exercício curto, o Painel D fará a dedução neutra (penalização) correspondente sobre a Nota Final,

7 ou mais elementos - sem dedução

5-6 elementos - 4,00p.

3-4 elementos - 6,00p.

1-2 elementos - 8,00p.

Sem elementos - 10,00p. - Elementos sem valor de dificduldade (que não constam no código ou repetidos)não contam para exercício curto. - Na PA a regra de elemento raiz não é aplicada na analise de elementos para exercício curto. No SO - Elementos acrobaticos realizados depois na ultima linha acrobática não contam para VD mas contam para exercício curto. - Elementos de dança que estão com mesmo numro no código, contam para exercício curto desde que não sejam rpetidos.

Exemplo: SO

A ginasta cai e se lesiona depois de realizar 3 elementos.

(sem aterrissar com os pés primeiro)

Avaliação:

Nota D VD (A + C + A + 0 + 0 + E) + 1,00p RC #2 #3 + 1,00p

Nota D 2,00p

Máx. Nota E por Execução e Artístico pode ser 10,00p Dedução total (2 quedas, altura, amp., etc) - 4,10p

Nota E 5,90p

Nota Final 7,90p

Nota Final depois de aplicar a dedução neutra por Exercício curto 7,90p - 6,00p (exercício curto) = 1,90p

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SEÇÃO 7 – Regras para nota D

Nota D (Conteúdo) a) A Nota D em SA é o Valor de Dificuldade do salto na Tabela de Saltos b) A Nota D em Paralelas, Trave e Solo inclui as 8 dificuldades de maior valor, os requisitos

de composição e o valor de ligação.

Valor de Dificuldade (VD)

Os VDs são elementos da Tabela de Elementos do Código de Pontuação, a qual está aberta e pode ampliar-se segundo seja necessário.

a) Na PA, TR e SO contam um máximo de 8 VDs de maior valor incluindo a saída

b) O Painel D sempre reconhecerá o valor de dificuldade do elemento, exceto quando não cumprir com os requisitos técnicos do elemento.

Valor de Dificuldade

A = 0,10

B = 0,20

C = 0,30

D = 0,40

E = 0,50

F = 0,60

G = 0,70

H = 0,80

I = 0,90

Reconhecimento do VD dos elementos

a) Para atribuir VD para um elemento, deve ser realizado de acordo com a descrição da posição do corpo na Tabela de Elementos.

b) O mesmo elemento recebe Valor de Dificuldade uma única vez no exercício e em ordem cronológica.

c) Os elementos tipo twist são considerados elementos para frente

d) Reconhecimento de elementos iguais e diferentes - Elementos de dança diferentes no mesmo quadrado da Tabela de elementos

(mesmo número) recebem VD uma única vez no exercício e em ordem cronológica.

- A máxima quantidade de giros que se reconhece é o seguinte:

Giros no passé – máx. 4/1 giros (1440°) (portanto 5/1 giros em passé é considerado o mesmo elemento que 4/1)

Qualquer outra pirueta com diferente posição de perna – máx. 3/1 giros (1080°)

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

Salto longo/Salto afastado (straddle) desde um ou dois pés

(ex.: , ) – máx. 1 ½ giro (540°)

Saltos combinados desde dois/um pé (ex.: ) – máx. 1/1 giro (360°) e) Os elementos são considerados diferentes, quando aparecem com número diferente na

Tabela de Elementos. f) Os elementos são considerados iguais, quando aparecem com o mesmo número e

seguem os seguintes critérios:

Elementos em PA: - se realizam com ou sem mudança de tomada saltada - giro gigante para frente e para trás realizados com pernas separadas ou unidas,

com quadril flexionado ou estendido - giro de sola para frente e para trás com pernas separadas ou unidas

Elementos de Dança:

- impulsão (take-off) em um ou dois pés com a mesma posição de pernas Ex.: Salto gato (saída com 1 pé) e salto gato (saída com os 2 pés)

- realizados em posição transversal ou lateral (TR) Os saltos com impulsão nos dois pés (jumps) realizados em posição lateral

terão 1 VD maior que na posição transversal) Se o mesmo elemento se realiza em posição transversal e lateral, o VD é

considerado uma única vez e em ordem cronológica Os saltos com impulsão nos dois pés (jumps) iniciados em posição lateral e

finalizado na transversal, ou vice-versa, serão considerados elementos realizados em posição transversal (90° a mais não faz com que o elemento seja considerado diferente)

- aterrissagem com um ou dois pés (TR) - aterrissagem com um ou dois pés ou em posição prona (SO)

Elementos Acrobáticos: - aterrissagem sobre um ou dois pés

g) Os elementos são considerados diferentes, se aparecem com o mesmo número e seguem os seguintes critérios.

Elementos Acrobáticos: - Têm diferentes posições de corpo (grupada, carpada ou estendida) nos mortais - Têm diferentes graus de giro:

½,1/1, 1 ½ (180°, 360°, 540°), etc - O apoio é realizado sobre um ou ambos os braços ou livre (sem mãos) - A impulsão (take-off) é realizada com um ou ambos os pés

Elementos de Dança: - Os giros sobre uma perna realizada “para dentro” e “para fora” (en dedan e en

dehor) serão considerados diferentes se estiverem ligados diretamente. Atribui-se valor para ambos os elementos na ligação (excluindo giros em passé ou perna por baixo da horizontal)

Reconhecimento de elementos em ordem cronológica a) Em caso de elementos com falhas técnicas, será reconhecido como:

- outro elemento da Tabela de dificuldades ou - sem VD ou - um VD menor

b) Se um elemento é reconhecido como outro elemento (da Tabela de elementos) por não

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

cumprir com os requisitos técnicos e logo se realiza novamente com técnica correta, então os dois recebem VD.

- Exemplo: É realizado salto anel sem o requisito de arco, então se considera salto longo. Se o salto anel é realizado novamente com a técnica correta, será reconhecido como salto anel porque ambos os elementos estão na Tabela de elementos.

- Exemplo TR: É realizado este giro e se considera como outro elemento do

Código porque não mantém a perna livre na horizontal desde o começo até o final do giro (360°). Logo se realiza corretamente uma 2da vez no exercício – então se atribui VD

c) Se um elemento é atribuído um VD menor por falta de requisito técnico e logo se realiza novamente no exercício, será considerado uma repetição e não se atribui VD.

- Exemplo PA: Giro gigante para trás com 1 ½ giro considerado com um VD menor (C) por não chegar a vertical antes do giro (balanço).

Logo se realiza uma 2da vez no exercício e completa 1 ½ giro na vertical, mas não se atribui o VD (D).

Saltos, elementos e ligações novas

Treinadores são encorajados a apresentar novos saltos e elementos que ainda não foram apresentados e/ou ainda não apareceram na Tabela de elementos.

a) Os novos elementos devem ser apresentados até a data e hora determinados no Plano de Trabalho.

b) A requisição de avaliação deve estar acompanhada obrigatoriamente por desenhos técnicos e um vídeo em um cartão de memória/pen drive.

c) Os valores atribuídos na competição são provisórios até a aprovação do Comite Técnico

da FIG

d) Novos elementos realizados em competições para qualificação olimpica necessita confirmação do valor provisório pelo presidente do Comite Técnico antes da avaliação na respectiva competição.

e) A avaliação do elemento na competição será comunicada o quanto antes, por escrito, a respectiva Federação e aos árbitros na Reunião de Arbitragem ou antes da respectiva competição.

f) A decisão tem a validade apenas para a respectiva competição

g) Novos elementos vão aprecer pela primeria vez na autalização do Código/Newsletter apenas depois dele ser realizado com sucesso pela ginasta e submetido e confirmado pelo respecivo Comite Técnico.

Para que um novo elemento/salto seja nomeado após uma ginasta, ele deve ser:

Realizado internacionalmente pela primeira vez em uma competição oficial do Grupo FIG 1, 2 ou 3 (com ou sem um oficial da FIG presente) ou em uma competição FIG Grupo 4 com um oficial FIG presente.

Valor C ou superior e executado para valor.

O valor de dificuldade e o nome só serão confirmados após uma análise do Comitê Técnico.

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

Se mais de uma ginasta na mesma competição realiza o mesmo novo elemento, o elemento será nomeado depois de todos os ginastas.

A Federação da ginasta tem a responsabilidade de enviar um vídeo do novo elemento proposto ao Presidente do Cimitê Técnico da FIG o quanto antes após a competição. Além disso, a o diretor da competição deve enviar o vídeo oficial, o vídeo original e o desenho enviado pelo técnico (se disponível), e todos os detalhes sobre a avaliação provisória dado na competição, ao Presidente do Comitê Técnico da FIG, o mais rápido possível.

Requisitos de Composição (RC) 2,00

Os requisitos de Composição estão descritas nas respectivas seções de cada Aparelho.

O máximo possível é 2,00p.

a) Só pode cumprir os RC com elementos da Tabela de elementos. b) Um elemento pode cumprir mais de um RC; porém, um elemento não pode ser repetido

para cumprir outro RC.

Valor de Ligação (VL)

O Valor de Ligação é conseguido por uma combinação única de elementos nas Paralelas, Trave e Solo.

a) Os elementos usados para VL não precisam estar entre os 8 VDs que contam. Todos os elementos devem ser da Tabela de Elementos.

b) Por Valor de Ligação nas PA, TR e SO se atribui: + 0,10 + 0,20 + 0,30 (possível)

c) As fórmulas para VL estão descritos nos respectivos aparelhos Parte 3: Seções 11, 12 e 13.

d) Os elementos desvalorizados podem ser usados para VL. e) Para que seja atribuída a ligação, deve ser realizada sem queda.

Ligações Diretas e Indiretas

Todas as ligações devem ser diretas; somente no Solo as ligações acrobáticas podem ser indiretas.

Ligações diretas são aquelas em que os elementos são realizados sem:

a) Pausa entre os elementos b) Passo extra entre os elementos c) Pé tocando a trave entre os elementos d) Perda de equilíbrio entre os elementos e) Extensão obvia de pernas/quadril no 1ro elemento antes da impulsão (take-off) para o 2do

elemento f) Balanço adicional de braços

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Ligações indiretas (só para séries acrobáticas no SO), são aquelas nos quais se realizam elementos acrobáticos com fase de voo e apoio de mãos (do grupo 3, ex.: rodante, flic-flac, etc. como elementos preparatórios) ligados diretamente entre mortais.

O reconhecimento de uma ligação direta ou indireta (SO) deve ser para o benefício da ginasta.

A ordem de sucessão dos elementos dentro de uma ligação pode ser escolhida livremente na TR, SO e PA (exceto que haja um requisito especial para o reconhecimento do VL).

Repetição de elementos para VL (BS na TR)

a) Os elementos não podem ser repetidos em outra ligação para VL. O reconhecimento é feito em ordem cronológica.

b) Os mesmos elementos nas PA, e elementos acrobáticos na TR e SO podem ser feitos 2x dentro de uma mesma ligação. Os elementos de dança não podem ser repetidos. Exemplos:

- PA – Tkatchev 2x ou Stalder com 1/1 giro 2x

- VI – Reversão para frente sem mãos 2x ou Flic-Flac com 1/1 giro 2x

- SU – Ligação direta ou indireta de 2x tempo e duplo mortal para trás carpado. c) Com ligação direta de 3 ou mais elementos, o 2do elemento pode ser usado como:

- A 1ra vez como o último elemento da primeira ligação e - A 2da vez como o 1ro elemento para começar uma nova ligação

Exemplos:

D + D + D D + D + D 0,10 + 0,10 VL 0,20 + 0,20

BS + 0,10 d) Com ligação direta de 3 ou mais elementos, o elemento repetido com voo nas PA, o

mortal na TR e SO deve estar ligado diretamente. O VL é atribuído para todas as ligações.

Exemplos: PA

D + D + X + D

0,10 + 0,20 + 0,10 VL total + 0,40

O elemento com voo pode ser usado:

• A 1ra vez como o 2do elemento da ligação • A 2da vez como a ligação de 2 elementos com voo iguais • A 3ra vez como o 1ro elemento para começar uma nova ligação

VI

C + C + X VL 0,10 + 0,10

BS + 0,10 VL total + 0,20 & BS + 0,10

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O mortal pode ser usado:

• A 1ra vez como o 2do elemento da ligação • A 2da vez como o 1ro elemento para começar uma nova ligação • A 3ra vez como ligação de 2 mortais iguais

SO C + X + C

0,10 + 0,10

VL total + 0,20

O mortal pode ser usado:

• A 1ra vez como ligação de 2 mortais iguais • A 2da vez como o 1ro elemento para começar uma nova ligação

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SEÇÃO 8 – Regras para nota E

Descrição da Nota E 10,00 (Desempenho)

Com perfeição na execução, combinação e apresentação artística, a ginasta pode obter uma nota de 10,00p.

A Nota E incluem as deduções por falta de:

- Execução - Apresentação Artística

Avaliação pelo Painel E

Os árbitros E julgam o exercício e determinam as deduções independentemente.

Cada rotina se avalia com referência ao que se espera de uma apresentação perfeita. Desconta-se tudo o que se desvia desta expectativa.

As deduções por erros de execução e artística se somam e logo se descontam de 10,00 pontos para determinar a Nota E.

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Seção 8.3 – Tabela geral de falhas e penalidades

Falhas Leve Média Grave

Muito grave

0,10 0,30 0,50 1,00 ou

mais

Por árbitros do Painel E e R

Falhas de Execução

- Braços ou pernas flexionadas Cd vez X X X

- Pernas ou joelhos afastados Cd vez

X X Largura dos ombros ou

mais

- Pernas cruzadas durante elementos com giros Cd vez X

- Altura insuficiente dos elementos (amplitude externa) Cd vez X X

Insuficiente - Exatidão da posição grupada ou carpada em mortal

simples

Cd vez

X

90° Ângulo do

quadril/ joelhos

X

>90° Ângulo do quadril/ joelhos

- Não manter a posição estendida do corpo (carpar muito cedo)

Cd vez X X

- Hesitação durante a execução de elementos e movimentos

Cd vez X

- Tentativa de realizar elemento, mas sem executá-lo (corrida vazia)

Cd vez

X

- Desvio da direção reta Cd vez X

Posição do corpo e/ou pernas nos elementos (não de dança) - Alinhamento corporal - Pés sem ponta/relaxados - Afastamento insuficiente (espacate) em elementos

acrobáticos (sem voo)

Cd vez Cd vez Cd vez

X X X

X

- Não cumprir os requisitos técnicos nos elementos de dança (Consultar a lista de erros nos elementos de dança na Seção 9)

Cd vez

X

X

X

- Precisão Cd vez X

- Realizar a saída (DMT) muito próxima ao aparelho (PA e TR)

Cd vez

X

Falhas na aterrissagem (todos os elementos, incluindo saída)

Se não houver queda, o máximo de deduções na aterrissagem não pode

exceder 0,80p.

- Pernas afastadas na chegada Cd vez X

- Movimentos adicionais de braços X

- Perda de equilíbrio Cd vez X X

- Passos extras, saltito Cd vez X

- Passo ou salto muito grande (guia – mais de 1 metro) Cd vez X

- Falha de postura do corpo Cd vez X X

- Agachamento profundo Cd vez X

- Apoiar 1 ou 2 mãos no colchão/aparelho Cd vez 1,00

- Queda com os joelhos ou quadril sobre o colchão Cd vez 1,00 - Queda no ou contra o aparelho Cd vez 1,00

- Não fazer a aterrissagem de um elemento com os pés primeiro

Cd vez

1,00

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

Seção 8.3 – Tabela geral de falhas e penalidades

Falhas Leve Média Grave Muito Grave 0,10 0,30 0,50 1,00 ou mais

Por árbitros do Painel D (D1 – D2)

- Executar ligação com queda PA, TR,

SO

Sem VL, Sem BS (TR)

- Aterrissagem de um elemento não se realiza com os pés primeiro ou na posição estabelecida

Cd vez Sem VD, VL, RC

Sem BS (TR)

- Impulsão (take-off) fora das linhas da borda (totalmente fora da área delimitada)

SO

Sem VD, VL, RC

- Não se apresentar ao Painel D antes e/ou depois do exercício

Gin/Apa

X

Da Nota Final

- Ajuda PA, TR,

SO Cd vez

1,00 da NF Sem VD, VL, RC

Sem BS (TR)

- Presença não autorizada de um observador (spotter) Gin/Apa X Da Nota Final

Por árbitros do Painel D (D1 – D2) com notificação ao Júri Superior, ou pelo JS Irregularidades no aparelho

- Não utilizar corretamente o protetor de trampolim nos saltos com entrada em rodante (ver 10.4.3)

Gin/Apa

SA não válido “0”

- Não utilizar o colchão suplementar (10 cm) Gin/Apa X

Da Nota Final

- Colocar o trampolim sobre superfície não permitida Gin/Apa X

- Uso de colchão suplementar não permitido (adicional)

Gin/Apa

X

- Mover o colchão suplementar durante o exercício ou movê-lo para o lado final não permitido da TR

Gin/Apa

X

Pelo responsável do Júri Superior da Nota Final Notificação do Painel D ao Júri Superior

- Mudar a medida dos aparelhos sem autorização Gin/Apa X

Da Nota Final

- Adicionar, reacomodar ou retirar as molas do trampolim

Gin/Apa

X

- Uso incorreto do magnésio e/ou danificar os Aparelhos

Gin/Apa

X

Pelo responsável do Júri Superior da Nota Final Notificação do Painel D ao Júri Superior

Comportamento da ginasta

- Almofadas de proteção incorretas ou antiestéticas Gin/Apa X

- Falta do emblema nacional e/ou em local incorreto Gin/Apa X Na Classificatória, Ind. Geral e Final por Equipe tirado 1x

no aparelho e fase da competição onde foi

primeiramente detectado.

Na Final por Aparelhos tomado da nota do aparelho

- Falta de número dorsal Gin/Apa X

- Traje incorreto – collant, jóias, cor das bandagens (faixas)

Gin/Apa

X

- Publicidade incorreta

Equipe Gin/Apa

X

Da Nota Final no aparelho correspondente.

Por solicitação do órgão responsável

- Comportamento antidesportivo Gin/Apa X Da Nota Final

- Permanência não autorizada sobre o pódio Gin/Apa X Da Nota Final

- Retornar ao pódio após o exercício finalizado Gin/Apa X Da Nota Final

- Falar com árbitros em atividade durante a Competição

Gin/Apa

X

Da Nota Final

- Ginasta da equipe compete em ordem de entrada errada

Equipe

1,00P. Na Classificatória e Final por Equipe – do total da equipe no aparelho correspondente

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

- Collants não idênticos (para ginastas da mesma equipe)

Equipe

1,00P. Na Classificatória e Final por Equipe – tomado uma vez no

aparelho e fase de competição onde foi detectado pela 1ª vez

- Não finalizar a competição devida estar ausente da área de competição

Desqualificação

- Atraso ou interrupção da competição sem justificativa

Desqualificação

Notificação escrita do Árbitro de Tempo ao Painel D - Exceder notoriamente o tempo de aquecimento

(depois de advertida) • Ginasta individual

Equi/Apa

Gin/Apa

X

X

Da Nota Final - Não iniciar dentro de 30 segundos depois da luz

verde acesa Gin/Apa

X

- Não iniciar em 60 segundos Gin/Apa

Perda do direito de iniciar o exercício

- Exceder tempo do exercício (TR, SO) Gin/Apa X

- Iniciar o exercício sem sinal ou com luz vermelha acesa

Gin/Apa

“0”

- Exceder o tempo limite de queda (mais de 60 segundos) (PA e TR)

Gin/Apa

Série terminada

- Exceder o tempo permitido de queda (PA e TR) Gin/Apa X

Responsável do Júri Superior (em consulta com o Júri Superior)

Sistema de cartões Para competições oficiais da FIG e registradas

Comportamento do treinador SEM impacto direto no resultado/rendimento da ginasta/equipe

- Conduta antidesportiva (válido para todas as fases de competição e treinamento)

1ª vez – cartão amarelo ao treinador (advertência) 2ª vez – cartão vermelho e expulsão do treinador da competição e/ou sala de treinamento

- Outro comportamento notoriamente indisciplinado e abusivo (válido para todas as fases de competição e treinamento)

Cartão vermelho imediato e expulsão do treinador da competição e/ou sala de treinamento

Comportamento do treinador COM impacto direto no resultado/rendimento da ginasta/equipe

- Conduta antidesportiva (válido para todas as fases da competição), ex.: atraso ou interrupção injustificado da competição, falar com árbitros em atividade durante a competição exceto com o árbitro D1 (somente se permite recursos), falar diretamente com a ginasta, fazer sinais, gritar (animar) ou similar durante a série, etc.

1ª vez – 0,50 (da ginasta/equipe no aparelho) e cartão amarelo para o treinador (advertência) 1ª vez – 1,00 (da ginasta/equipe no aparelho) e cartão amarelo para o treinador (advertência) – se o treinador fala agressivamente com os árbitros ativos. 2ª vez – 1,00 (da ginasta/equipe no aparelho), cartão vermelho e expulsão do treinador da área da competição.

- Outro comportamento notoriamente indisciplinado e abusivo (válido para todas as fases da competição), ex.: presença incorreta das pessoas permitidas na área durante a competição e/ou preparação do aparelho, etc.

1,00 (ginasta/equipe no aparelho), cartão vermelho imediato e expulsão do treinador da área da competição*

Nota: Se um dos treinadores da equipe é expulso da área da competição, é possível substituí-lo pelo outro treinador uma vez durante toda a competição (ex: Classificatória). 1ª contravenção = cartão amarelo 2ª contravenção = cartão vermelho, e neste momento o treinador é expulso das demais fases da competição.

*se tiver somente um treinador, poderá permanecer na competição, mas não terá direito ao credenciamento no próximo Campeonato Mundial, Jogos Olímpicos.

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

SEÇÃO 9 – Diretivas Técnicas

Para reconhecimento do VD se requerem características técnicas específicas.

Todas as diretrizes com respeito ao ângulo em que se finalizam os elementos e posições do corpo são aproximadas, e têm a intenção de servir como orientação.

TODOS OS APARELHOS

Posições do corpo

Grupada

Ângulos de quadril e joelhos < (menor que) 90° nos mortais e elementos de dança

Carpada

Ângulos de quadril < 90° nos mortais e elementos de dança

Estendida

Alinhamento de todas as partes do corpo

Reconhecimento do elemento

a) Estendido - A maior parte do mortal deve ser realizada em posição estendida em:

• Mortais simples • Duplos mortais no SO e saída nas PA • Salto (mortais)

- Se NÃO mostrar a posição estendida será considerada posição carpada: • Elementos sem giro • Saltos sem giro em EL

Reconhecimento das posições do corpo em mortais simples e duplos sem giro no EL

Mortal carpado passa a ser grupado

Painel D Se no mortal carpado o ângulo dos joelhos é menor de 135° - considerar mortal grupado

Mortal grupado passa a ser estendido

Painel D Ângulo do quadril aberto (180°) - considerar mortal estendido

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Posição estendida passa a ser carpada

Painel D Carpa no quadril - considerar mortal carpado

Se aceita uma leve posição arredondada (fechada) no peito ou uma leve posição arqueada (sela) no corpo

Reconhecimento de mortais simples com pirueta

a) Os elementos com pirueta deverão completar exatamente ou se considerará outro elemento do Código. - Como entradas e saídas de PA e TR - Durante a série de TR e SO - Todas as chegadas no SA Nota: a colocação do pé da frente é decisiva para atribuir o valor de dificuldade

b) Para as rotações insuficientes* - 3/1 giros passam a ser 2 ½ giros - 2 ½ giros passam a ser 2/1 giros - 2/1 giros passam a ser 1 ½ giro - 1 ½ giros passam a ser 1/1 giro

*SO: Quando se realiza um mortal com pirueta diretamente ligado com outro mortal e no primeiro mortal a rotação não está completa exatamente (mas a ginastas foi capaz de continuar com o elemento seguinte), o primeiro elemento NÃO ABAIXA de valor.

Quedas nas chegadas

a) Com chegada dos pés primeiro - Se atribui o VD b) Sem chegada dos pés primeiro - Não se atribui o VD

TRAVE DE EQUILÍBRIO E SOLO

Se atribui VD aos giros sobre uma perna e aumentam da seguinte maneira • 180° na TR • 360° no SO • O giro deve ser completado exatamente ou será reconhecido como outro elemento do

Código. • A posição dos ombros e quadril é decisiva, senão será reconhecido como outro elemento

do Código.

Considerações para os giros: - Deverá ser realizado sobre a ponta dos pés. - Deverá manter uma forma estável e bem definida durante todo o giro. - A perna de apoio estendida ou flexionada (coreografia) não altera o valor da dificuldade. - Para os giros sobre uma perna que requer a perna livre em uma posição específica, a

posição deve ser mantida em todo o giro. - Se a perna livre não está na posição estabelecida – atribui-se outro elemento do Código.

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

a) Falta de giro sobre perna de apoio:

Exemplo:

- TR passa a ser

- SO passa a ser

Se atribui VD aos saltos com giros (jumps, leaps, hops) e aumentam em:

• 180° na TR e SO (elementos com afastamento ântero-posterior (Split), pernas separadas lateralmente (straddle) e anel)

• 360° no SO

Várias técnicas para os saltos com giro são permitidas (jump, leaps e hops); as posições carpadas, grupadas, com pernas afastadas lateralmente, podem ser feitas no início, no meio ou no final do giro (a menos que tenha um requisito especial para o elemento).

- Se faltar mais de 30° de giro, outro elemento do Código será reconhecido. A posição dos ombros e do quadril é decisivo.

Exemplo:

- TR/SO passa a ou (Se mostrar uma clara posição carpada com pernas separadas)

- SO passa a

- SO passa a ou (Se mostrar uma clara posição carpada com pernas separadas)

- TR passa a

- ¼ de giro adicional não torna o elemento diferente

Definições:

Saltos leaps - impulsão com 1 pé e chegada com o outro pé ou 2 pés

Saltos hops - impulsão com 1 pé e chegada com o mesmo pé ou 2 pés (não se requer afastamento de pernas 180°)

Saltos jumps - impulsão com 2 pés e chegada com 1 ou 2 pés

Nota: - Em jumps e leaps com afastamento, é necessário 180° de afastamento de pernas

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

REQUISITOS PARA AFASTAMENTO DE PERNAS (SPLIT)

Por falta de graus na separação de pernas em saltos (leaps, jumps) e giros

Insuficiente Split

> 0° - 20° dedução 0,10 > 20° - 45° dedução 0,30 > 45° (dança) considerar outro elemento do Código ou sem VD

REQUISITOS PARA ELEMENTOS DA DANÇA ESPECÍFICOS

Equilíbrio (4.102)

Exigência 180° de afastamento

Painel D

<180° de afastamento - Sem VD

Exemplo para os giros com posição específica de pernas

Exigência Perna livre F ou T na horizontal durante

todo o giro

Painel D

Perna livre abaixo da horizontal - Outro elemento do Código

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

Salto grupado com ou sem giro

Exigência

Ângulo do quadril < 90°

Joelhos acima da horizontal

Painel D

> 135° ângulo do quadril/joelhos - Sem ou outro VD

Painel E

Joelhos na horizontal - 0,10 (falha peq.)

Joelhos abaixo da horizontal - 0,30 (falha méd.)

Salto gato (wolf) com ou sem giro

Exigência

Ângulo do quadril < 90°

Perna estendida acima da horizontal

Painel D

> 135° ângulo do quadril – Sem ou outro VD

Painel E

Perna estendida na horizontal - 0,10 (falha peq.)

Perna estendida abaixo da horizontal - 0,30 (falha méd.)

Salto galope com ou sem giro (cat leap)

Exigência

Pernas alternadas

Joelhos acima da horizontal

Avaliar a posição do joelho mais baixo Painel D

> 135° ângulo do quadril – Sem ou outro VD

Falta de alternância – Salto grupado Painel E

Uma/ambas as pernas na horizontal - 0,10 (falha peq.)

Uma/ambas as pernas abaixo da horizontal - 0,30 (falha média)

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

Salto afastado carpado com ou sem giro

Exigência

Ambas as pernas acima da horizontal

Painel D

> 135° ângulo do quadril – Sem ou outro VD

Painel E

Posição incorreta das pernas (assimétrico) - 0,10 (falha peq.)

Pernas na horizontal - 0,10 (falha peq.)

Pernas abaixo da horizontal - 0,30 (falha média)

Salto anel (jump) (ring)

Exigência

Arco do tronco e cabeça para trás

180° de afastamento das pernas na diagonal

Pé de trás acima da cabeça

Painel D

Sem arco e cabeça para trás - Salto longo (jeté) ou sissone

Sem afastamento (Split) – Sem VD

Painel E

Arco insuficiente - 0,10 (falha peq.)

Pé de trás na altura da cabeça - 0,10 (falha peq.)

Pé de trás na altura dos ombros - 0,30 (falha méd.)

Salto ovelha (sheep jump)

Exigência

Arco do tronco e cabeça atrás com pés no topo da cabeça

Extensão do quadril

Painel D

Sem arco e cabeça atrás - Sem VD

Pés abaixo altura dos ombros - Sem VD

Painel E

Arco insuficiente - 0,10 (falha peq.)

Pés na altura da cabeça ou abaixo - 0,10 (falha peq.)

Insuficiente extensão do quadril - 0,10 (falha peq.)

Insuficiente flexão das pernas (< 90°) - 0,10 (falha peq.)

30

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

Yang Bo

Exigência Grande arqueamento do corpo, cabeça para

trás

Afastamento das pernas > 180° (over Split) e

perna da frente no mínimo na horizontal

Painel D

Sem arco e cabeça para trás - Salto longo (jeté) ou sissone

Perna da frente abaixo da horizontal - Salto Anel

Painel E

Arco insuficiente - 0,10 (falha peq.) Sem afastamento > 180°, mas ambas as pernas

na horizontal - 0,10 (falha peq.)

Salto Cortada (switch leap)

Salto Cortada com giro ( )

Exigência

Balanço da perna livre mín. 45°

Balanço com perna livre estendida

Painel E

Perna livre menos que 45° - 0,10 (falha peq.)

Perna livre flexionada - 0,10/0,30 (falha peq/méd)

Exigência

Balanço da perna livre mín. 45°

Balanço com perna livre estendida

Deve mostrar afastamento ântero-posterior

Painel D

Giro incompleto em passa a ou

Giro incompleto em passa a ou

Painel E

Perna livre < 45° - 0,10 (falha peq.)

Perna livre flexionada - 0,10/0,30 (falha peq/méd.)

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

Salto Longo Anel (com impulsão em 1 ou 2 pés)/Salto Cortada Anel (com ou sem giro)

Exigência

Arco do tronco e cabeça para trás

180° afastamento de pernas Perna da frente na horizontal e pé de trás no topo da cabeça

O giro deve ser executado depois da posição anel

Painel D

Sem arco e cabeça para trás - Salto longo (jeté)/cortada

Pé de trás abaixo dos ombros - Salto longo (jeté)/cortada

(válido a partir de 01/10/17)

Tempo incorreto do giro - Salto longo (jeté)/cortada com giro

Painel E

Arco insuficiente - 0,10 (falha peq.)

Perna da frente abaixo da horizontal - 0,10 (falha peq.)

Perna da frente abaixo da horizontal (aprox.. 45°) - 0,30 (falha média)

(válido a partir de 01/10/17)

Perna de trás na altura da cabeça - 0,10 (falha peq.)

Perna de trás na altura dos ombros - 0,30 (falha média)

A penalização cumulativa máxima para erros de posições corporais não pode ultrapassar 0,50.

As penalizações por posições corporais incluem:

Insuficiente afastamento de pernas

Pernas flexionadas

Sem ponta de pé

Pernas separadas

Deduções Específicas do elemento com respeito à forma do corpo (descritas em 9.3)

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PARALELAS ASSIMÉTRICAS

- Posição de parada de mãos é considerada quando todas as partes do corpo estão alinhadas na vertical.

Lançamento à parada de mãos (PM)

Painel D O elemento é completado:

Dentro de 10° da vertical - atribui-se o VD

> 10° - Sem VD

Painel E

> 30° - 45° - 0,10

> 45° - 0,30

Elementos circulares à PM sem giro e

Elementos de voo da BS à PM na BI

Painel D Se elemento é completado:

> 10° antes da vertical - sem VD

> 10° depois da vertical - 1 VD menor

Painel E

> 10° - 30° - 0,10

> 30° - 45° - 0,30

> 45° - 0,50

0,10

0,30

Sem VD

0,10

Sem VD 0,30

1 VD 0,50

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

Balanços – elementos com giro que:

Não atingem a parada de mãos

Não passam pela vertical

Continua o movimento depois do giro em direção oposta

Painel D Se o elemento é completado:

Dentro de 10° da vertical - atribui-se o VD (veja 9.4.4) > 10° antes da vertical - 1 VD menor do que o

elemento circular com giro à PM

Balanço com ½ giro (180°)

Painel E

> 10° - 30° - 0,10

> 30° - 45° - 0,30

> 45° - 0,50

Todas as partes do corpo devem alcançar a horizontal para receber o VD, de outra forma, não será atribuído o VD (balanço vazio).

Elementos circulares com giros à PM e lançamento à PM com giro

0,10

0,30

0,50

Painel D Se o elemento é completado:

Dentro de 10° da vertical (ambos os lados) - atribui-se o VD

Painel E

> 10° - 30° - 0,10

> 30° - 45° - 0,30

> 45° - 0,50

Se o mesmo elemento é executado como um balanço e como um elemento circular com giro, será contabilizado apenas uma vez, por ordem cronológica.

0,10 0,30

0,50

1 VD

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REQUISITOS PARA ELEMENTOS DE PARALELAS ESPECÍFICOS:

Elementos “Adler” (5.501)

“Mortal Pak” (3.404)

Painel D É completado:

Dentro de 30° da vertical - atribui-se o VD

> 30° - 1 VD menor

Painel E

> 30° - 45° - 0,10

> 45° - 0,30

Painel E

> 30° - 45° - 0,10

> 45° - 0,30

Deduções de execução por falhas de postura devem ser feitas em adição as penalidades de amplitude do elemento.

0,10

0,30

1 VD

0,10

0,30

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

SESSÃO 10 – Salto

Generalidades

A ginasta deve executar um ou dois saltos da Tabela de Saltos (dependendo dos requisitos para

esta fase da competição).

A distância máxima da corrida é de 25 metros, medidos a partir da borda frontal da mesa de

salto até a parte interna do bloco (marcação) colocado ao final da pista de corrida.

- O salto inicia-se com uma corrida, abordagem e impulsão no trampolim com os dois pés,

tanto:

• Da posição de frente OU

• Da posição de costas

- Não se pode apresentar saltos com recepção lateral como saltos novos.

- Todos os saltos devem ser realizados com repulsão de ambas as mãos sobre a mesa de salto.

- A ginasta precisa usar corretamente o protetor de trampolim (“colar de segurança”) nos

saltos com entrada em rodante.

- O colchão para o apoio das mãos só pode ser utilizado para saltos Yurchenko dos grupos 1, 4

e 5.

- Todos os saltos estão identificados com um número.

- A ginasta é responsável pelo anuncio do número do salto pretendido antes do início de cada

salto (manual ou eletronicamente).

- Depois de acesa a luz verde ou após receber o sinal do árbitro D1, a ginasta executa seu 1°

salto e retorna ao final da pista de corrida para colocar o número do seu 2° salto.

- As fases do salto que se avaliam a partir da saída do trampolim são:

• Primeiro voo

• Repulsão • Segundo voo e aterrissagem

Aquecimento Qualificação, Individual Geral e Final por equipe = 2 tentativas de salto permitidas Qualificaçao para final por aparelho = máximo 3 tentativas Corrida Permitem-se corridas adicionais com dedução de – 1,00 ponto por corrida sem salto (se a ginasta

não tocou o trampolim ou o aparelho) da seguinte forma:

- Quando é solicitado 1 salto, se permite uma segunda corrida com dedução

• Não se permite uma terceira corrida

- Quando são solicitados 2 saltos, se permite uma terceira corrida com dedução

• Não se permite uma quarta corrida

O painel D faz a dedução da Nota Final do salto executado.

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

Grupos de saltos Os saltos se classificam nos seguintes grupos: Grupo 1 - Salto sem mortal (Reversão, Yamashita, Rodante) com ou sem giro no EL no 1° e/ou

2° voo.

Grupo 2 - Reversão para frente com ou sem 1/1 giro (360°) no 1° voo – mortal para frente ou trás com ou sem giro no EL no 2° voo.

Grupo 3 - Reversão com ¼ - ½ giro (90° - 180°) no 1º voo (Tsukahara) – mortal para trás com ou sem giro no EL no 2º voo.

Grupo 4 - Rodante (Yurchenko) com ou sem ¾ de giro (270°) no 1° voo – mortal para trás com ou sem giro no EL no 2° voo.

Grupo 5 - Rodante com ½ giro (180°) no 1° voo – mortal para frente ou trás com ou sem giro no EL no 2° voo.

Requisitos

- O número do salto que a ginasta pretende saltar deve ser anunciado (manual ou eletronicamente) antes da execução do mesmo.

- Na Classificatória, Final por Equipes e Final Individual Geral:

Deve ser executado um salto.

• Na Classificatória, a nota do 1° salto conta para o total da Equipe e/ou para o total do

Individual

• A ginasta que quer classificar para a Final por Aparelhos deverá realizar 2 saltos de acordo com as regras para a Final por Aparelhos, que se detalham a seguir

- Na Final por Aparelhos:

• A ginasta deve executar dois saltos e a Nota Final será a média deles

• Os dois saltos deverão ser de grupos diferentes

• Deverão ter o 2° voo diferente

Exemplos:

1. Se o primeiro salto é do Gr. 4 Rodante flic-flac mortal para trás estendido com 2 ½ giros (900°), as opções para o 2do voo poderiam ser:

Tsukahara estendido com 2/1 giros (720°), OU

Reversão para frente – 1/1 giro (360°) no 2do voo

2. Se o primeiro salto é do Gr. 2

Reversão para frente – mortal para frente grupado,

as opções para o 2do voo poderiam ser:

Rodante flic-flac – mortal para trás estendido, OU

Tsukahara carpado

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

Nota: Reversão para frente – duplo mortal para frente grupado: Se o 2do mortal não se completa porque a ginasta faz a recepção sobre os seus pés ou qualquer outra parte do corpo simultaneamente, então o salto será reconhecido como Reversão para frente – mortal para frente grupado.

Linhas do corredor

Como orientação para as deduções de direção, será demarcada um corredor sobre o colchão de aterrissagem. A ginasta deve fazer a aterrissagem e terminar em uma posição em pé estável dentro desta zona.

O árbitro D1 (com notificação escrita do árbitro de linha) fará a dedução sobre a Nota Final por tocar o colchão com qualquer parte do corpo fora das linhas do corredor da seguinte forma:

- Chegada ou passo fora com um pé/mão (parte do pé/mão) - 0,10 - Chegada ou passo fora com dois pés/mãos (parte dos pés/mãos) ou parte do corpo - 0,30

Deduções específicas do aparelho (Painel D)

Dedução da Nota Final do salto executado

- Distância da corrida maior que 25 metros - 0,50 - Corrida sem executar salto - 1,00 - Apoio (fase de repulsão) com uma mão só - 2,00

- Na Classificação para a Final por Aparelhos e na Final por Aparelhos:

Quando realiza somente um salto

Quando um dos dois saltos recebe “0” pontos (10.4.3)

Avaliação: Nota do salto realizado dividido por 2 = Nota Final (NF)

Quando os dois saltos não são de grupos diferentes ou não tem segundo voo diferente

Avaliação: [(NF do 1° salto) + (NF do 2° salto – 2,00)]/2 = Nota Final

Execução de saltos não válidos (0,00 pontos)*

O salto se realiza sem fase de apoio, ex: nenhuma mão toca a mesa do salto

Não usar o protetor de trampolim nos saltos com entrada em rodante

Ajuda durante o salto

Não chegar com os pés primeiro O salto é tão mal executado que não se pode reconhecer o salto previsto, ou a ginasta faz a

repulsão na mesa de salto com os pés

A ginasta realiza um salto não permitido (com as pernas em posição separadas lateralmente – straddled, elemento antes do trampolim não permitido, chegada na posição lateral intencional)

O primeiro salto se repete como segundo salto na Classificatória para a Final de Salto ou na Final de Salto *Nota: O painel D registra nota “0”

O painel E não avalia

O Painel D e a Supervisora do Aparelho farão automaticamente uma revisão com vídeo em todos os casos de salto não válidos – nota “0”.

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

Método de determinação da nota

Painel D:

Insere o valor do salto realizado e mostra ao Painel E o símbolo do salto reconhecido (se diferente do salto anunciado). A nota do primeiro salto deve ser mostrada antes da ginasta executar o seu segundo salto.

As deduções de Execução (Seção 8) deverão ser aplicadas, além das deduções específicas listadas abaixo.

Deduções específicas do aparelho (Painel E)

Falhas

Primeiro voo 0,10 0,30 0,50

- Falta de giro no EL durante a fase de voo:

• Gr. 1 com ½ (180°) giro < 45° < 90°

• Gr. 4 com ¾ (270°) giro < 45°

• Gr. 1 ou 2 com 1/1 giro (360°) < 45° < 90° > 90°

- Técnica pobre • Ângulo no quadril • Arco/Sela • Joelhos flexionados • Pernas ou joelhos separados

X X X X

X X X X

X

Repulsão 0,10 0,30 0,50

- Técnica pobre • Apoio alternado das mãos em saltos Gr. 1, 2 e 5 (não se

aplica ao mortal para frente estendido c/ giro EL) • Braços flexionados • Ângulo nos ombros • Não passar pela vertical • Giro no EL começado muito cedo (na mesa)

X

X

X X X X

X X

X

X

Segundo voo 0,10 0,30 0,50

- Excessivo snap (chicote) X X

- Altura X X X

- Exatidão do giro no EL (incluído Cuervo) X

- Posição do corpo • Exatidão na posição grupada/carpada no mortal • Exatidão na posição grupada/carpada no mortal com giro

no EL • Alinhamento do corpo no mortal estendido • Não manter o corpo estendido (carpar muito cedo) • Extensão insuficiente e/ou tarde (salto grupado/carpado)

X X

X

X X X

X X

- Joelhos flexionados X X X

- Pernas ou joelhos separados X X

- Falta de rotação do mortal • Sem queda • Com queda

X

X

- Distância (insuficiente) X X

- Desvio da direção reta X

- Dinamismo X X

Deduções da recepção (seção 8)

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SESSÃO 11 – Paralelas Assimétricas

Generalidades

A avaliação do exercício inicia com o impulso no trampolim ou colchão. Não são permitidos

suportes adicionais sob o trampolim (ex.: um trampolim extra)

a) Entradas

• Se o ginasta em sua primeira tentativa toca o trampolim, o aparelho, ou passa por

debaixo do mesmo:

Dedução - 1,00

Deve iniciar a série

Não recebe valor pela entrada • Permite-se uma 2da tentativa de entrada (com dedução) se a ginasta NÃO tocou o

trampolim, o aparelho, nem passou por debaixo do mesmo

Dedução - 1,00 • Não é permitida uma 3ra corrida

A ginasta não pode correr/caminhar por debaixo da BI para realizar a entrada (veja 2.4)

O painel D faz a dedução da Nota Final.

b) Tempo de Queda Para a interrupção do exercício devido uma queda do aparelho é permitido um período de tempo intermediário de 30 segundos. Se a ginasta exceder o tempo permitido para retomar o exercício será aplicada uma dedução neutra de – 0,30 por tempo excessivo, caso a ginasta continue seu exercício. • O tempo de queda inicia quando a ginasta está sobre os seus pés após a queda • O tempo decorrido durante a queda será exibido em segundos no painel de notas • Um sinal de aviso (gongo) será comunicado nos

10 segundos

20 segundos e novamente nos

30 segundos tempo limite - Se a ginasta não retoma o exercício dentro dos 60 segundos de tempo limite, o

exercício é considerado terminado.

Não é necessário apresentar-se para reiniciar o exercício depois de uma queda

Conteúdo e construção do exercício

São contabilizados para o VD os 8 elementos de maior dificuldade, incluindo a saída.

• Sem saída – 0,50 da Nota Final (Painel D)

• Somente 3 elementos em ordem cronológica provenientes da mesma raiz serão

contabilizados para VD, RC e VL.

- Exceto: kipes, giro gigante (F/T) e lançamentos à parada de mãos.

A raiz do elemento é determinada pela entrada e a direção de rotação (F ou T)

Exemplo 1:

B D E X (sem valor)

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Exemplo 2: D D D B B D

Exemplo 3: D B C X (sem valor)

• Entradas (ex.: ) e saídas (ex.: ) serão contadas no número de elementos da

mesma raiz.

• Elementos sem VD (devido à falha para alcançar os requisitos técnicos) não serão

contados no número de elementos da mesma raiz.

As partes de valor devem representar uma variedade das seguintes categorias de movimentos:

a) Giros e Gigantes e Balanços - Giro gigante para trás - Giro gigante para frente - Balanços e Giro livre - Stalders para frente/trás - Giro carpado para frente/trás

b) Voo - Voo da BS a BI (ou o inverso) - Voo com contra movimento (sobre a barra) - Saltos - Peixe (Hechts) - Mortais

Requisitos de Composição (RC) – Painel D 2,00p.

1. Elemento com voo da BS para a BI - recebe 0,50

2. Elemento com voo na mesma barra - recebe 0,50

3. Empunhaduras diferentes (não pode ser lançamento, entrada ou saída)

- recebe 0,50

4. Elemento sem voo com no mín. 360° de giro (não pode ser entrada) - recebe 0,50

Valor de Ligação (VL) – Painel D

O Valor de Ligação pode ser atribuído para ligações diretas. O VL será adicionado a Nota D.

Fórmula para as ligações diretas

0,10 0,20

D + D (ou mais)

D (voo na mesma barra ou BI para BS) + C ou mais (na BS e deve ser executado nesta ordem)

D + E (ambos os elementos com voo)

Nota: Os elementos C/D têm que ter voo ou mínimo de ½ giro (180°)

a) Um elemento pode ser realizado 2 vezes dentro da mesma ligação para VL, mas NÃO recebe VD a 2da vez.

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b) Elementos de voo incluem elementos com voo visível: - Da BS para a BI (ou inverso) - Com voo com contra movimento sobre a barra (conter flight), salto, peixe (hechts) ou

mortal na mesma barra ou na outra barra - Executados como saída

Nota: As trocas de tomada saltadas com/sem giro 180°- 360° NÃO constituem voo.

c) Estas ligações diretas podem ser realizadas como: - Ligação com a entrada (Os elementos do Gr. 1 não são considerados elementos de

voo) Exemplo: D + D = 0,10

- Ligação dentro do exercício - Ligação com a saída

d) Se entre 2 elementos se realiza um balanço vazio ou um balanço intermediário, NÃO pode receber VL. - Balanço vazio = balanço para F/T sem executar um elemento da Tabela, antes que o

balanço retorne em sentindo contrário. Exceção: elementos tipo “Shaposhnikova” com/sem 1/1 giro (360°) e os elementos a seguir:

Nota: Se for realizado um kipe depois dos elementos tipo Shaposhnikova com/sem 1/1 giro – aplicar dedução por balanço vazio.

- Balanço intermediário = impulso das pernas no apoio facial e/ou balanços desnecessários, que são feitos para executar o elemento seguinte.

Deduções de Composição (Painel E)

Falhas 0,10 0,30 0,50

- Salto da BI para a BS (sem realizar elemento) X - Suspensão na BS, colocar os pés na BI e agarrar BI X

- Mais de 2 elementos iguais ligados diretamente com a saída X

Deduções Específicas do Aparelho

Falhas 0,10 0,30 0,50 ou mais

- Alinhamento corporal na PM e no lançamento à PM X X

- Ajustar a posição da empunhadura X

- Bater no aparelho com os pés 0,50

- Bater no colchão com os pés (queda) 1,00

- Elemento não característico (elementos com impulsão nos 2 pés ou coxas)

0,50

- Ritmo pobre nos elementos X

- Altura insuficiente nos elementos de voo X X

- Falta de rotação nos elementos de voo X

- Insuficiente extensão nos kipes X

- Balanço intermediário 0,50

- Balanço vazio 0,50

- Ângulo que se completa o elemento X X X

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Amplitude de: - Balanços para frente ou para trás abaixo da horizontal - Lançamento de pernas para trás (casts)

X X

X

- Excessiva flexão de quadril no “chute” das pernas (tap) (Saída) X X

NOTAS Quedas –

Elementos com voo

a) Com o agarre de ambas as mãos (suspensão ou apoio momentâneo) na barra, atribui-se o VD

b) Sem o agarre de ambas as mãos na barra, não atribuir o VD (o elemento poderá ser executado novamente para receber VD)

Saídas

a) Sem tentativa de realizar a saída (ex.: )

Avaliação:

- Sem VD – Contam-se somente 7 elementos (Painel D) - Sem saída – 0,50 (Painel D) - Queda – 1,00 ou aplicar deduções de aterrissagem se não há uma queda (Painel E) Se a ginasta retornar ao aparelho para executar a saída, aplicar dedução por queda (não deduzir por “Sem saída”)

b) Se a saída começou

Exemplo 1: com o início do mortal (Não chega com os pés primeiro) Avaliação:

- Sem VD – Contam-se somente 7 elementos (Painel D) - Queda – 1,00 (Painel E)

Entradas

a) Pode cumprir o RC 1 de voo da BS para a BI

b) O elemento executado como entrada poderá ser executado no exercício (ou vice-versa), mas recebe VD somente uma vez.

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SESSÃO 12 – Trave de Equilíbrio

ASPECTO ARTÍSTICO

Apresentação Artística

Uma apresentação artística é aquela em que a ginasta demonstra sua habilidade para

transformar seu exercício de trave de equilíbrio em uma composição bem estruturada, em uma

apresentação. Ao fazê-lo, a ginasta deve demonstrar criatividade, segurança na apresentação,

estilo pessoal e técnica perfeita.

Isto não é “o que” apresenta a ginasta, e sim “como” apresenta.

Composição e Coreografia

A composição do exercício de trave de equilíbrio baseia-se no vocabulário de movimentos da

ginasta, tanto ginástico como artístico, assim como a coreografia destes elementos em relação

ao aparelho, enquanto se estabelece um forte senso de ritmo e modulação cadenciada. É o

equilíbrio dos elementos de dificuldade com os componentes artísticos a fim de criar um fluxo

contínuo, um todo coeso.

O design, estrutura e composição do exercício incluem:

• Uma seleção rica e variada de elementos de diferentes grupos estruturais da tabela de elementos

• Mudanças de nível (acima e abaixo) • Mudanças de direção (frente, trás e lado) • Mudanças de ritmo e tempo • Movimentos e transições criativas ou originais.

Isto é “o que” apresenta a ginasta.

Ritmo e tempo

O ritmo e tempo (velocidade/cadência) devem ser variados, às vezes animado, às vezes lento,

mas predominantemente dinâmico e, sobretudo ininterrupto.

A transição entre os movimentos e elementos deve ser suave e fluída;

• sem paradas desnecessárias ou

• movimentos preparatórios prolongados antes do elementos.

O exercício não deve ser uma combinação de elementos desconectados.

Generalidades

A avaliação do exercício inicia com a saída o impulso no trampolim ou colchão. Não são

permitidos suportes adicionais sob o trampolim (ex: um trampolim extra).

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a) Entradas

- Se a ginasta em sua primeira tentativa toca o trampolim ou o aparelho

Dedução – 1,00

Deve começar a série

Não recebe valor pela entrada

Dedução por “Entrada fora da Tabela de Elementos”

- Permite-se uma 2ª tentativa de entrada (com dedução) se a ginasta não tocou o trampolim ou o aparelho.

Dedução – 1,00

- Não se permite uma 3ª tentativa

O Painel D fará a dedução da Nota Final

b) Tempo do exercício

A duração do exercício na trave de equilíbrio não deve exceder 1:30 minutos (90

segundos).

- O árbitro de tempo 1 (Assistente) inicia o tempo do exercício quando a ginasta deixa o trampolim ou colchão. E termina o tempo do exercício de trave quando a ginasta toca o colchão.

- Um sinal (gongo) será dado dez (10) segundos antes do tempo limite máximo e outra vez no tempo limite máximo (1:30), indicando que a série deve ser finalizada.

- Se a aterrisssagem da saída da ginasta coincide com o som do segundo sinal, não há dedução.

- Se a aterrisssagem da saída ocorre após o segundo sinal, dedução por exceder o tempo limite.

- A dedução por tempo excedido é feita se o exercício dura mais de 1:30 minutos (90 segundos).

• - 0,10

- Os elementos executados depois do tempo limite de 90 segundos serão

reconhecidos pelo Painel D e avaliados pelo Painel E.

- O respectivo árbitro de tempo informa por escrito as infrações de tempo aos árbitros do Painel D, que farão a dedução sobre a Nota Final.

c) Tempo de queda

Um tempo intermediário de 10 segundos é permitido na interrupção do exercício devida

a queda da ginasta do aparelho.

Se a ginasta excede o tempo permitido para retomar o exercício, mas continua, será

aplicada uma dedução neutra de – 0,30 por tempo excessivo.

- O Árbitro de tempo 2 inicia o tempo quando a ginasta está sobre seus pés depois da queda.

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- A duração da queda é cronometrada separada; não contará no tempo total do exercício.

- O período de queda termina quando a ginasta deixa o colchão para retornar a trave.

- Não é necessário apresentar-se para reiniciar o exercício depois de uma queda.

- Após a ginasta subir na trave para a retomada de tempo do exercício pelo Árbitro de tempo 1 reinicia com o primeiro movimento executado para continuar o exercício.

- O tempo decorrido durante a queda se mostrará em segundos no painel de notas (scoreboard).

- Um sinal de aviso (gongo) será dado nos • 10 segundos do tempo limite.

• Se a ginasta não reinicia o exercício dentro de 60 segundos após a queda, o exercício será considerado terminado.

Conteúdo do exercício

Para o VD se contam as 8 dificuldades mais altas, incluída a saída

• Sem saída - 0,50 da Nota Final (Painel D)

Dentro dos 8 elementos que contam deve haver um mínimo de: • 3 Dança • 3 Acro

e 2 elementos opcionais

Requisitos de Composição (RC) – Painel D 2,00

1. Uma ligação de no mínimo 2 elementos de dança diferentes, um deles salto jump ou leap com afastamento de 180° (ântero-posterior ou lateral) recebe 0,50

2. Giro (Gr. 3) recebe 0,50 3. Uma série acrobática, mínimo 2 elementos com voo* recebe 0,50

Um deve ser mortal (os elementos podem ser iguais) 4. Elementos acro em diferentes direções (F/L e T) recebe 0,50

*Elementos de voo com ou sem apoio de mãos. Nota:

- RC 1 - 4 devem ser realizados sobre a trave. - Rolamentos, parada de mãos e manutenções não poderão ser usados para cumprir RC.

Valor de Ligação (VL) e Bonificação por série (BS) – Painel D

a) O Valor de Ligação será dado para ligações diretas. b) O VL é acrescentado na Nota D. c) A Bonificação por série se obtém por ligação de 3 ou mais elementos.

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Fórmula para ligações diretas

ACROBÁTICO

0,10 0,20

2 elementos acro com voo, incluída entrada e saída (mín. F) Todos as ligações devem ser com rebote*

C + C B + E

C/D + D (ou mais) B + D (ambos para frente) B + F

Bonificação por Série (BS) de + 0,10 p.

Recebe também o VL para séries de dança/mistas e acrobáticas (*com rebote e sem rebote) desde B + B + C em qualquer ordem, incluído entradas e saídas (mín. C) ou mais.

Exemplo 1: B + B + C = + 0,10 bonificação por série D + B + C = + 0,10 bonificação por série

Exemplo 2: C + C + C = + 0,10 bonificação por série Total VE + BS = 0,30

VL+0,1 VL+0,1

Para receber BS:

• Pode ser usados elementos acro sem voo mín. B (exceto “manutenções”)

• O mesmo elemento acro (com ou sem voo) pode ser repetido dentro da mesma ligação.

*Os elementos com efeito rebote utilizam a elasticidade do aparelho e desenvolvem velocidade em uma direção.

• Chegada (sobre os 2 pés) do 1º elemento de voo com apoio de mãos seguido imediatamente do 2º elemento,

OU

• Chegada do 1º elemento (com ou sem apoio de mãos) sobre uma perna e apoio da perna livre com um rebote imediato das 2 pernas para o 2º elemento.

DANÇA E MISTO (só elementos acrobáticos com voo)

Excluindo saída

0,10 0,20

C + C ou mais (dança) A + C (giros) B + D (misto) D + A (mortal ao equilíbrio em 1 pé)

(nesta ordem e sem passo)

D + D ou mais

Nota: Os giros podem ser realizados sobre a mesma perna de apoio (se permite um breve demi- plié), ou com passo ao giro sobre a outra perna (NÃO se permite demi-plié sobre um ou ambos pés)

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Os seguintes elementos acrobáticos B – com apoio de mãos e voo

- Flic-flac com pernas juntas - Flic-Flac com pernas separadas - Gainer flic-flac - Rodante - Reversão para frente com voo

podem ser executados uma 2ª vez no exercício para receber VL e BS, mas não podem ser realizados uma 2ª vez para receber RC.

Deduções por Apresentação Artística e Composição (Painel E)

Falhas 0,10 0,30 0,50

Apresentação Artística - Apresentação artística insuficiente durante todo o exercício

incluindo: • Confiança (Segurança) • Estilo pessoal

X X

- Ritmo e tempo • Insuficiente variação de ritmo e tempo nos movimentos (sem

VD) • Apresentação do exercício inteiro como um exercício de

elementos e movimentos desconectados (falta de fluência)

X

X

Composição - Entrada sem VD

(Todas as entradas sem VD se reconhecem comumente como “A” exceto entrada cavalgada passando uma perna por cima da trave e senta (straddle over to sit) ou grupada)

- Uso insuficiente de todo o aparelho • Uso insuficiente de toda a extensão da trave • Falta de movimentos laterais (sem VD) • Falta de uma combinação de movimentos/elementos

próximos a trave, com uma parte do tronco (incluindo coxas, joelhos ou cabeça) tocando a trave (não é necessário que seja elemento)

X

X X X

- Insuficiente complexidade ou criatividade nos movimentos (Um movimento complexo e criativo é aquele que requer tempo de treinamento, coordenação e preparação prévia)

X

- Uso unilateral dos elementos • Mais de um ½ giro sobre os 2 pés com pernas estendidas

durante toda a rotina

X

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Deduções específicas do aparelho (Painel E)

Falhas 0,10 0,30 0,50

- Ritmo pobre nas ligações (com VD) Cd vez X

Preparação excessiva - Ajuste (passos e movimentos desnecessários) - Balanço excessivo de braços antes de elementos de dança - Pausa (aplicar os 2 segundos)

Cd vez X Cd vez X Cd vez X

Postura do corpo/Amplitude pobre durante o exercício (máximo alongamento nos movimentos corporais)

- Posição de cabeça, tronco, ombros e braços - Pés não estendidos/relaxados/voltados para dentro - Falta de trabalho em relevé - Insuficiente amplitude dos balanços e lançamentos de

Pernas

X X X X

- Apoio adicional de uma perna contra a superfície lateral da Trave

X

- Não cumprir com o requerimento técnico do elemento por uso de apoio adicional

X

- Segurar na trave para evitar uma queda X

- Movimentos adicionais para manter o equilíbrio X X X

*Saídas a) Se o mortal para a saída não começou (não foi iniciado a rotação) e ocorre uma queda

Exemplo 1: salto saindo da TR:

Avaliação: - Sem VD - contam somente 7 elementos (Painel D) - Sem saída – 0,50 (Painel D) - Queda – 1,00 ou aplicar deduções de aterrissagem se não teve queda (Painel E)

Se a ginasta retornar ao aparelho para executar a saída, aplicar dedução por queda (não deduzir por “Sem saída”)

b) Se o mortal da saída foi iniciado e logo ocorre uma queda:

Exemplo 2: começa o mortal, mas não finaliza com os pés primeiro Avaliação:

- Sem VD - contam somente 7 elementos (Painel D) - Queda – 1,00 (Painel E)

NOTAS

Quedas – Elementos acrobáticos e de dança Os elementos acrobáticos e de dança devem retornar com o pé ou tronco para que a dificuldade seja atribuída.

a) Com chegada de 1 ou 2 pés ou na posição estabelecida sobre a trave - atribui-se o VD b) Sem chegada de 1 ou 2 pés ou na posição estabelecida sobre a trave - não atribuir o VD

(o elemento pode ser executado outra vez para receber VD)

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Entradas

a) Somente um elemento acrobático deve preceder a entrada. b) Alguns elementos do grupo das entradas (rolamentos, parada de mãos e manutenções)

podem ser realizados no exercício (ou vice-versa), mas recebem VD uma única vez.

Posições de manutenção

a) Para receber VD de parada de mãos (sem giros) e posições de manutenção devem ser mantidos por 2 segundos, quando for exigido na Tabela de Elementos. Se o elemento não se mantém por 2 segundos e não tiver outro elemento no Código, recebe 1 VD menor ou não recebe VD (o apoio invertido ou a posição de manutenção devem ser terminados).

b) Para RC, VL e BS, os elementos acrobáticos com “manutenção” (com voo) podem ser usados como último elemento em uma sequência acrobática ou ligação mista.

c) e recebem 1 VD menor se a parada de mãos não se mantém 2 segundos

• Se a ginasta executar o mesmo elemento outra vez no exercício e mantém a posição invertida 2 segundos - não atribuir VD

Onodi Tic Tac

- Só pode ser usado como último elemento para cumprir o RC da série acrobática e para VL - Pode ser usado em qualquer lugar para Bonificação por Série - Considera o mesmo elemento Onodi

Elementos específicos

- as mãos devem ser apoiadas na posição transversal

Mãos colocadas juntas em posição transversal - Correto

Se a mão da frente completa o giro - Aplicar dedução por precisão

Mãos na posição lateral – Aplicar dedução por precisão

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SESSÃO 13 – Solo

ASPECTO ARTÍSTICO

Apresentação Artística

Uma apresentação artística é aquela em que a ginasta demonstra sua habilidade para transformar seu exercício de solo em uma composição bem estruturada, em uma apresentação. Ao fazê-lo, a ginasta deve demonstrar criatividade, segurança na apresentação, estilo pessoal e técnica perfeita. O principal objetivo é criar e apresentar uma composição artística e ginástica única e bem equilibrada combinando os movimentos do corpo e a expressão da ginasta, em harmonia com o tema e o significado da música.

Composição e Coreografia

A composição do exercício de solo baseia-se no vocabulário de movimentos da ginasta, tanto ginástico como artístico, assim como a coreografia destes elementos e movimentos, quer dizer, o traçado dos movimentos do corpo, tanto ginástico quanto artístico, no espaço e tempo em relação com a área do exercício de solo e em harmonia com a música selecionada. A coreografia deve se desenvolver de tal forma que o movimento flua suavemente seguindo com contrastes de velocidade e intensidade. A coreografia criativa, quer dizer, a originalidade na composição dos elementos e movimentos, significa que o exercício tenha sido construído e se execute usando novas ideias, formas, interpretações e originalidade, evitando a cópia e a monotonia.

O design, estrutura e composição do exercício incluem:

• Uma seleção rica e variada de elementos de diferentes grupos estruturais da tabela de elementos

• Mudanças de nível (acima e abaixo) • Mudanças de direção (frente, trás, lateral e curvas) • Movimentos, ligações e transições para as linhas acrobáticas criativas ou originais

Isto é “o que” apresenta a ginasta.

Expressão

A expressão pode ser geralmente definida como a atitude e a gama de emoções que a ginasta

exibe tanto pelo seu rosto como pelo seu corpo. Isto inclui como a ginasta se apresenta e se

conecta com o árbitro e o público, assim como sua capacidade para controlar/manejar sua

expressão durante a execução dos movimentos mais difíceis e complexos. É também sua

habilidade para interpretar um papel ou um personagem durante a apresentação. Somado a

execução técnica deve ser considerada a harmonia artística e elegância feminina.

Isto não é “o que” apresenta a ginasta, e sim “como” apresenta.

Música

A música deve ser impecável, sem cortes abruptos, e deve contribuir com sentindo de unidade a

composição e apresentação geral do exercício. Deve ter fluidez, e um começo e final claros. A

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Traduzido por Valéria Sato (27/04/2017) Atualizado por Catarina Santos (30/04/2018)

música escolhida também deve contribuir e ressaltar as características únicas e o estilo da

ginasta. O caráter da música deve fornecer a ideia/tema orientando a composição.

• Deve fazer uma correlação direta entre os movimentos e a música.

O acompanhamento deve ser personalizado para a ginasta e deve contribuir para a

qualidade artística geral e a perfeição de sua apresentação.

Musicalidade

A musicalidade é a capacidade da ginasta de interpretar música e demonstrar não só o ritmo e

velocidade, mas o seu fluxo, sua forma, intensidade e paixão.

A música deve apoiar a apresentação e, através de seus movimentos, a ginasta deve transmitir o

tema da música para o público e árbitros.

Generalidades

a) Requisitos para o CD - O CD com a música de solo deverá ser entregue à administração da competição.

Cada CD será cronometrado, este tempo será aprovado pela administração e o chefe da delegação.

- No CD deve estar escrito o seguinte: • Nome da ginasta e as 3 letras maiúsculas do código do país que a FIG usa • Nome do compositor/a e título da música

- O acompanhamento musical com orquestra, piano ou outros instrumentos deve estar gravado.

• O começo da gravação pode ter um sinal ou tom. Mas não pode dizer o nome da ginasta.

• A voz humana pode ser usada como instrumento musical, mas sem palavra/s (significado). São exemplos de “voz humana” aceitáveis como instrumento: zumbir,

vocalizar sem palavras, assobiar, cantarolar. • Ausência de música ou música com letra (palavras) – 1,00

Nota: Dedução do Painel D na Nota Final Em caso de dúvida, a Federação/ginasta pode enviar a música ao CTF para a sua avaliação.

b) Tempo do exercício A avaliação do exercício inicia com o primeiro movimento da ginasta. A duração do

exercício de solo não pode exceder os 1:30 minutos (90 segundos).

- A assistente inicia o tempo quando a ginasta começa com o primeiro movimento

de seu exercício.

- A assistente finaliza o tempo quando a ginasta termina seu exercício com a última

posição. O exercício deverá terminar com a música.

- A dedução por tempo é feita se a duração for superior a 1:30 minutos (90

segundos).

- Os elementos que são executados depois dos 90 segundos de tempo limite serão

reconhecidos pelo Painel D e avaliados pelo Painel E.

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c) Linhas da borda Exceder a área do solo estabelecida (12x12m), quer dizer, tocar o solo com qualquer parte do corpo fora das linhas da borda, tem uma dedução.

- Um passo ou aterrissagem fora da linha com um pé ou mão - 0,10 - Passo(s) fora da linha com ambos os pés, ambas mãos ou parte do corpo, ou

aterrissagem com ambos os pés fora - 0,30

Os Árbitros de tempo e linha informam por escrito as infrações de tempo e linha,

respectivamente, ao Painel D que fará a dedução sobre a Nota Final.

Conteúdo do Exercício

Para o VD se contam as 8 dificuldades mais altas, incluída a saída

• Sem saída - 0,50 da Nota Final (Painel D)

Dentro dos 8 elementos que contam deve haver um mínimo de: • 3 Dança • 3 Acro

e 2 elementos opcionais

A saída é a última linha acrobática que conta (considerar o maior VD) Considera SEM saída se realiza somente uma linha acrobática

a) Linhas acrobáticas - O número máximo de linhas acrobáticas são 4. - Não contará para VD nenhuma dificuldade realizada em linhas acrobáticas

adicionais. - Não se reconhecerá o VD de nenhum elemento (acro) realizado depois da última

linha acrobática que conta. - Uma linha acrobática está composta com no mínimo 2 elementos de voo ligados

diretamente, um dos quais deve ser mortal • Será considerada linha acrobática mesmo se o mortal não tem chegada

com os pés primeiro

Requisitos de Composição (RC) – Painel D 2,00

1. Passagem de dança composta por dois saltos diferentes, leaps ou hops, ligados diretamente ou indiretamente (com passos de corrida, pequenos saltitos em uma perna, chassé, giros chainé), sendo um deles com afastamento 180° ântero-posterior/lateral, ou straddle - recebe 0,50

(O objetivo é criar um amplo e fluído caminho de movimentos.) • Não se permitem saltos iniciados com os dois pés (jumps) nem giro que sejam

estacionários. Permitem os giros chainé (½ giro sobre os dois pés) porque se

consideram passos de deslocamento.

• Os saltos leaps e hops com chegada sobre uma perna deverão ser realizados como 1°

elemento de uma passagem de dança.

2. Mortal com giro no EL (mín. 360°) - recebe 0,50 3. Duplo mortal - recebe 0,50 4. Mortal para trás e para frente (não pode ser reversão sem mãos) na mesma ou em outra

linha acrobática - recebe 0,50

Nota: Os RC 2, 3 e 4 deverão ser realizados dentro de linha acrobática.

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Valor de Ligação (VL) – Painel D

O Valor de Ligação pode ser atribuído para ligações indiretas (acrobáticos) e diretas (acrobáticos, mistos, giros)

O VL é acrescentado na Nota D.

Fórmula para ligações indiretas e diretas

ACROBÁTICO INDIRETO

0,10 0,20

B/C + D C + E D + D

A + A + D A + A + E

ACROBÁTICO DIRETO

A + D A + E

C + C C + D MISTO

mortal D + B dança mortal E + A dança

(deve ser realizado esta ordem)

LIGAÇÃO DE GIROS SOBRE UMA PERNA

D + B B + B (sem passo)

Nota: Os giros podem ser executados na mesma perna de apoio (é permitido um breve demi-plié na perna de apoio). OU Com passo o giro na outra perna (não é permitido demi- plié)

Ligações indiretas são aquelas os quais entre os mortais são realizados elementos acrobáticos com fase de voo e apoio das mãos diretamente ligadas (ex.: rodante, flic-flac. Etc como elementos preparatórios).

Nota: Os elementos acrobáticos para VL são somente os sem apoio de mãos.

Deduções por Apresentação Artística e Composição (Painel E)

Falhas 0,10 0,30 0,50

Apresentação Artística - Apresentação artística insuficiente durante todo o exercício

incluindo: • Falta de expressividade • Gesto ou expressão facial (mímica) inapropriada que não

corresponde com a música ou os movimentos • Não conectar-se (atrair) com o público

- Inabilidade para expressar o tema musical, desempenhar um papel ou personagem durante a rotina

- Apresentação do exercício inteiro como um exercício de elementos e movimentos desconectados

X X

X X

X

Composição - Seleção incorreta de movimentos para uma música específica

Exemplo: Música de “Tango” e movimentos de “Polka”

X

X

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- Insuficiente complexidade ou criatividade nos movimentos (Um movimento complexo e criativo é aquele que requer tempo de treinamento, coordenação e preparação prévia)

X

- Falta de movimento tocando o solo (incluindo mín. tronco ou coxas, ou joelho ou cabeça

X

Música e Musicalidade - Edição da música (ex.: sem começo, final ou acentos)

• Música sem estrutura

X

- Musicalidade • Falta de sincronia entre movimento e batida da música

durante uma parte do exercício • Falta de sincronização entre movimento e batida da

música no final do exercício • Música de fundo

(O exercício é conectado à música no começo e final)

X

X

X

Deduções específicas do aparelho (Painel E)

Falhas 0,10 0,30 0,50

Preparação excessiva - Pausa (aplicar os 2 segundos) - Ajuste (passos desnecessários) - Balanço excessivo de braços antes de elementos de dança

Cd vez X Cd vez X Cd vez X

Postura corporal/Amplitude pobre durante o exercício (máximo alongamento nos movimentos)

- Posição de cabeça, tronco, ombros e braços - Pés não estendidos/relaxados/voltados para dentro/planos - Insuficiente amplitude dos balanços e chutes de pernas

X X X

- Distribuição dos elementos • O exercício começa imediatamente com uma linha

acrobática • Linha acro posterior a uma linha acro anterior, feita

na mesma diagonal sem coreografia no meio (é permitida uma linha acro comprida)

• Mais de uma linha acro posterior • O exercício termina com elemento acrobático (sem

coreografia depois do último acro) • Falta de variedade da coreografia nas esquinas (uma

vez em todo o exercício)

X

Cd vez X

Cd vez X X

X

Linhas acrobáticas e Saídas

Exemplo 1:

Só uma linha acrobática

Avaliação: - Sem VD - contam no máximo 7 elementos (Painel D) - Sem saída – 0,50 (Painel D) - Aplicar deduções de aterrissagem (Painel E)

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Exemplo 2: a) OU b)

Só uma linha acrobática

Avaliação: - Sem VD - contam no máximo 7 elementos (Painel D) - Sem saída – 0,50 (Painel D) - Deduções de aterrissagem (Painel E)

Exemplo 3:

Duas linhas acrobáticas

Avaliação:

- É atribuída a saída (Painel D)

Exemplo 4: queda

A ginasta não faz a chegada com os pés primeiro na 2da linha acro:

Avaliação:

- Sem VD - contam no máximo 7 elementos (Painel D) - Queda – 1,00 (Painel E)

Exemplo 5: D + D + X (não completou)

Com repetição do mesmo elemento

Avaliação: - Sem VD - contam no máximo 7 elementos (Painel D) - Aplicar deduções de aterrissagem se necessário (Painel E)